pósmicro - unesp: câmpus de são josé do rio preto ... · as diversas tendências na...
TRANSCRIPT
Jornal do Programa de Pós-Graduação em Microbiologia do IBILCE Ano 1 Volume 1 Número 2
Tema em Destaque: Intercâmbios e Estagios no Exterior
Editorial
UNIVERSIDAD ESTADUAL PAULISTA“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
Câmpus São José do Rio Preto
Estudar e Pesquisar na Alemanha – o país de perspectivas brilhantes!
Por: Silvia Bauer FernandesAssessora de Marketing DAAD
A Alemanha tem hoje cerca de 10% de estrangeiros entre os mais de 390 mil formandos por ano, dentre os quais estão os brasileiros. Esses alunos são atraídos por um sistema de educação de alta qualidade, por uma formação acadêmica e científica diferenciada e pelo fato da Alemanha ser um dos países que mais ofertam bolsas de estudo e pesquisa devido ao fortalecimento da cooperação científica internacional. Para facilitar o acesso à informação, o Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) está promovendo a 7ª Turnê de Universidades Alemãs. Com a participação de 20 universidades alemãs, as palestras e feiras acontecerão nos dias 21 a 26 de novembro na UNICAMP, no Goethe Institut em São Paulo, na UFPE e na UFC. Em São Paulo, a programação especial contará com o evento “Matchmaking: Doutorado na Alemanha”, no qual interessados em pesquisar no exterior poderão agendar reuniões individuais com professores e representantes das melhores universidades da Alemanha, por meio de cadastro prévio no site (www.daad.org.br).
Por: Prof. Dra. Paula Rahal
Laboratório de Estudos Genômicos IBILCE
Neste número decidimos focar nossa atenção na formidável possibilidade que tem todos os alunos e pesquisadores do IBILCE e do Brasil de viajar ao exterior. A opções de intercâmbio assim como as fontes de financiamento são múltiplas. São muitas as experiências bem sucedidas de aprendizado e parceria com universidades estrangeiras.
Um caso sobressaliente é o da pesquisadora brasileira Karine Fernanda dos Santos, natural de São José do Rio Preto, e que fez parte da Pós-graduação no IBILCE. Ela ganhou no ano de 2013 o prêmio de melhor tese de doutorado da Sociedade Alemã de Bioquímica e Biologia Molecular. O intercâmbio realizado durante três meses do mestrado foi financiado pelo Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD) e serviu como porta de entrada para a aluna no país. Foi neste momento que Karine estabeleceu contatos e estreitou relações com profissionais de sua área de atuação, pleiteando um doutorado na área de Cristalografia de Proteínas no Max Planck Institute na Alemanha onde passou os últimos 4 anos.
Um assunto que não devemos esquecer é que o Brasil também é fonte de inspiração para os estrangeiros, a vinda de alunos e pesquisadores forâneos também fortalece nossa capacidade instalada de pesquisa e produção de conhecimento.
PósMicroNewsLetter
Esta publicação obedece ao propósito de estimular o debate sobre os temas de interesse para o programa de pós-graduação em microbiologia e de refletir as diversas tendências na microbiologia. As opiniões e ideias expressadas pelos autores não necessariamente correspondem à filosofia do periódico.
Temas de Interesse
Brasil e meu futuro !!!
Por: Doutorando Guillermo Ladino Orjuela
Estágio nos Estados Unidos
Por: Doutoranda Lílian Hiromi Tomonari Yamasaki
Estágio na França
Por: Doutoranda Aline Teodoro
AIESEC, seu passaporte para o mundo!
Por: Gabriel Giglio. Presidente AIESEC
Estágio na America Latina
Por: Doutorando Tiago Casella
Intercâmbio de Rotary
Por: Graduanda Náthali M. Machado Lima
Ciência sem Fronteiras
Por: Graduando Rafael Rahal Guaragna Machado
Reportagem: Alunos chineses do IBILCE
Por: Graduanda Náthali M. Machado Lima
2
3
4
Brasil e meu futuro !!!
Por: Doutorando Guillermo Ladino [email protected]
O Brasil é reconhecido internacionalmente por várias razões e uma delas é fazer parte dos BRICS. Este bloco de países emergentes representa uma alternativa de crescimento para o mundo e o fato de o Brasil ser uma nação sul-americana enche de orgulho o continente. Pelas minhas atividades acadêmicas na Colômbia fiquei sabendo dos grandes avanços científicos e tecnológicos do Brasil e quis aprender e conhecer. A primeira coisa que fiz, quando fiquei com vontade de vir, foi um projeto de pesquisa, ele constituiu minha carta de apresentação. Era fundamental ter um plano de trabalho, uma questão para ser respondida, um objetivo a ser alcançado. Com ele tive a oportunidade de contatar a Prof. Dra. Eleni Gomes, a quem agradeço por ter acreditado na proposta. Por outro lado, considerava também que pela minha experiência, poderia fornecer, além dos resultados do projeto de pesquisa, uma contribuição a esta sociedade. Assim, fazer parte da comissão organizadora do V simpósio de Microbio-logia do IBILCE, fazer avaliações para o Congresso de Iniciação Científica da UNESP, construir um projeto de extensão coletivo com o Jornal PósMicro, o programa de
rádio e as atividades de ensino nas que estou envolvido, constituem novas experiências e parte da troca de conhecimentos. A expectativa é grande e não tenho dúvida do valioso aprendizado até agora alcançado. Sabia que iria aprender muito, teria contato com pesquisadores de nível mundial, minha família seria bilíngue, conheceria outra geografia, e é isso que está ocorrendo. Um ano e meio depois de ter chegado ao Brasil, já tive a oportunidade de conhecer pessoas muito interessantes e lugares paradisíacos. Posso dizer com certeza que estudar no exterior é uma opção de vida que contribui de maneira importante para
o crescimento pessoal e profissional, mas que precisa decisão e determinação. Ter a oportunidade de conhecer outra visão do mundo, outra realidade, outro cotidiano, fez-me pensar e ver minha realidade de um jeito diferente. É assim que o Brasil mudou meu futuro !!!.
Estágio nos Estados Unidos
Por: Doutoranda Lilian Hiromi Tomonari Y.
Atualmente, vivência no exterior é imprescindível no
currículo dos cientistas (incluindo os microbiologistas).
Isso porque a ciência é dinâmica e um bom cientista deve
sempre se manter atualizado aos avanços constantes da
área. Se uma nova tecnologia não esta disponível no Brasil,
é importante que os cientistas busquem esse conhecimento
no exterior. Por isso, eu e minha orientadora (Profa. Dra.
Paula Rahal) decidimos que o projeto do doutorado seria
em colaboração com parte realizado no exterior. Para
aqueles que buscam fazer um estágio no exterior, algumas
dicas baseadas na minha experiência. Fiquei um ano e meio
no CDC em Atlanta/EUA. Durante um ano com bolsa
Sanduíche CAPES e mais 6 meses com Reserva Técnica
FAPESP. O primeiro passo é estabelecer com os
orientadores do exterior e do país quais serão as atividades
desenvolvidas. Manter-se informado sobre os documentos e
os requerimentos para candidatura (no caso da bolsa
Sanduíche) também é essencial. E caso haja alguma
dúvida, sempre procure diretamente os canais da agência de
fomento. Com toda a burocracia, o intervalo entre a data de
entrada na documentação e da viagem deve ter pelo menos 6
meses. Se você planeja utilizar a Reserva da FAPESP, o
procedimento é mais simples, mas não exclui as etapas de
visto para entrada no exterior e na instituição do estágio. A
FAPESP também possui o programa BEPE, semelhante ao
Sanduíche da CAPES. E tanto trabalho vale a pena? É
lógico. Além de ter a chance de trabalhar em um ambiente
de alto padrão tecnológico, vivenciar uma cultura diferente,
rotinas e lugares diferentes não enriquecem apenas o
currículo. Recomendo a todos um período em estágio no
exterior! Bon voyage!
2
Estágio na França
Por: Doutoranda Aline Teodoro
Eu morei em Nantes, na região oeste da França, uma cidade
linda e com muita infra-estrutura. Sempre tive muita vontade
de morar fora, mas nunca tive condições financeiras de ir. A
minha maior dificuldade foi conseguir um co-orientador no
exterior. Ainda não somos bem vistos por eles, e infelizmente
dependemos muito do QI para conseguirmos ir até lá. E foi
assim que consegui ir para França, pela ajuda de um professor
que conhecia meu co-orientador francês. Quando surgiu essa
oportunidade, comecei a estudar a língua francesa, porém
faltavam seis meses para eu ir. Não dominar a língua foi muito
difícil, mas o inglês me salvou. Posso dizer que foi a melhor
experiência de vida que já vivi tanto no quesito pessoal e
profissional. Aprendi a valorizar muito mais meu ambiente de
trabalho e as facilidades que temos para as coisas
acontecerem de maneira mais sadia aqui no Brasil. Todos os
objetivos projetados para fazer meu trabalho na França foram
alcançados e com certeza isso contribuiu na obtenção de
melhores resultados na minha tese e em futuros artigos. Em
relação ao pedido de bolsa (CAPES/PDSE), não tive nenhum
problema no recebimento da verba e o dinheiro recebido deu
para arcar os meus custos. O ponto mais complicado é que o
p e d i d o é m u i t o
burocrático, mas desde
que você siga todos os
pré-requisitos tudo vai
fluindo naturalmente. A
minha dica é não deixem
d e i r , p o i s é u m a
oportunidade única e só
sua. Corra atrás dos seus
objet ivos, pois é só
agindo que vai realizá-
los!
AIESEC, seu passaporte para o mundo!
Por: Gabriel GiglioPresidente [email protected]
A AIESEC é a maior ONG gerida por jovens do
mundo e está fundamentada em valores como ativação de
liderança, busca pela excelência, demonstração de
integridade, vivência da diversidade global, promoção de
atitudes sustentáveis e participação ativa como agentes de
mudança na sociedade. É uma organização com mais de 60
anos desde a sua fundação (França, 1948) e hoje está
presente em mais de 113 países, inclusive no Brasil. A
AIESEC é uma plataforma que permite o desenvolvimento
humano através da promoção de oportunidades de
intercâmbios.
Membros e intercambistas da AIESEC adquirem
experiências pessoais e profissionais diferenciadas
capazes de impactar positivamente o seu meio. Dentro da
organização, as experiências consistem em trabalhos em
times e liderança de grupos em áreas como recursos
humanos, administração, finanças, recrutamento,
marketing e promoção dos programas de intercâmbio. Em
São José do Rio Preto as atividades da ONG começaram
em maio deste ano já são mais de 20 membros voluntários
desenvolvendo atividades. Os programas de intercâmbio
são disponibilizados em duas concepções: o programa
Cidadão Global, uma proposta de voluntariado
internacional de curta duração (6 a 12 semanas), abertos a
estudantes de todas as áreas de conhecimento dispostos a
cooperar em temáticas sociais, e o programa Talentos
Globais, a modalidade de intercâmbio profissional que
oferece oportunidades de aperfeiçoamento na área de
estudo ou formação em empresas ou universidades
parceiras da AIESEC. Para saber mais sobre a organização,
consulte (http://www.aiesec.org.br/ , e para informações )
sobre como participar da AIESEC em São José do Rio
Preto, acompanhe nossas atividades através da rede social
(facebook/aiesecriopreto). Gabriel M. Giglio – presidente
da organização AIESEC em São José do Rio Preto.
3
BETAficologia - unesp
LAB.Laboratórios de pesquisa
do programa de pós-graduaçãoem Microbiologia do IBILCE
Aberto processo de seleção para ingresso nocurso de mestrado e de doutorado em microbiologiano 1º semestre do ano letivo de 2014.
Período de inscrição: 11/11/2013 a 10/01/2014.
Programa de Pós-Graduaçãoem Microbiologia IBILCE/UNESP
Venha fazer parte da nossa equipe !!!
Ciência sem Fronteiras
Por: Graduando Rafael Rahal Guaragna [email protected]
Ciência sem Fronteiras é um programa que promove a consolidação,
expansão e internacionalização da ciência, tecnologia, inovação e
competitividade brasileira por meio do intercâmbio. A iniciativa
conjunta dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)
e do Ministério da Educação (MEC), prevê a utilização de até 101 mil
bolsas, em quatro anos, destinadas aos alunos da graduação e pós-
graduação para estágio no exterior. Tem como objetivos investir na
formação de pessoas qualificadas nas competências e habilidades
necessárias para o avanço da sociedade do conhecimento e aumentar
a presença de pesquisadores e estudantes em instituições de
excelência no exterior. Para mais informações, acesse o site:
http://www.cienciasemfronteiras.gov.br
Editora Chefe: Prof. Dra. Paula Rahal; Vicechefe: Guillermo Ladino Orjuela; Apoio: Tiago Casella; Mayra Mioto Mataruco; Mariana Nogueira Batista; Náthali Maria Machado de Lima, Rafael Rahal Guaragna Machado
Instituto de Biociências, Letras e Ciências Exatas IBILCE - UNESP - Câmpus de São José do Rio PretoRua Cristovão Colombo, 2265 - Jardim Nazareth - CEP 15054-000 - São José do Rio Preto Contato Fone - 17-3221.2379 - Fax - 17-3221.2390
Estágio na America Latina
Por: Doutorando Tiago Casella
Quando falei que ia pra Argentina realizar um estágio, me disseram “Por que não vai pros EUA? É bem melhor!”. Minha resposta foi “Porque o cara que preciso está em Buenos Aires!” Há muito preconceito, mas devemos ir ao local que nos trará melhores avanços (científicos e pessoais). O mês que passei em Buenos Aires foi totalmente patrocinado pela Pró-reitoria de Pós-graduação da UNESP, que cobriu os gastos com passagens aéreas, estadia e alimentação. O mesmo auxílio ainda pode ser utilizado para viagens a Congressos Nacional e Internacional, ademais daquele concedido pelo Programa de Pós-graduação (PROAP). Outro auxílio pouco comentado, mas que se faz de grande utilidade para estudantes e profissionais de São José do Rio Preto, é aquele concedido pela FAPERP... Auxílio financeiro há, basta saber onde/qual solicitar!
Intercâmbio de Rotary
Por: Náthali M. Machado LimaGraduanda em Ciência Biológicas – 4º anoDiretora de DQA do Rotaract Club SJRP Boa Vista
O Programa de Intercâmbio de Novas Gerações do Rotary é
destinado a jovens de 18 a 25 anos, que tenham interesse em
aprender sobre outra cultura e em ser “embaixadores da paz”,
representando o Brasil em outro país. Tem duração de 3 a 8
semanas, podendo se estender a 3 meses. Para participar basta
procurar um Rotary e demonstrar interesse. Por ano cada distrito
(região) recebe vagas para determinados países, demonstrado o
interesse estas vagas podem ser preenchidas. Não há necessidade
de participar de Rotaract ou Rotary, entretanto, para que seja feito
um ótimo treinamento a participação nas reuniões é interessante.
Se você deseja conhecer pessoas, se divertir e entrar em contato
com a maior família do mundo, venha conhecer este programa.
Reportagem: Alunos chineses no IBILCE
Por: Náthali M. Machado [email protected]
A Chenzi Zheng, a e o estudam Português Dong Zhe Han Wang Huina China, no , o curso tem Instituto de Comunicação de HeBeiduração de 4 anos, e o 3º ano é feito no Brasil. Aqui eles acompanham o curso de Letras junto aos alunos regulares e fazem aulas de português para e s t r a n g e i r o s . N ã o sentiram diferença em relação às aulas por já terem aula com brasileiros na China, mas sentiram na relação professor-aluno. “Na China, para falar com um professor ficamos em pé, não podemos abandonar a aula antes do termino e os professores não agradecem aos alunos por irem à aula, como fazem aqui”. Ademais, disseram ter sido muito bem recepcionados no Brasil, nos caracterizando como carinhosos, simpáticos e amáveis.
4
DEPOIMENTOS
e-mail: - Facebook: https://www.facebook.com/[email protected]://www.ibilce.unesp.br/#!/pos-graduacao/programas-de-pos-graduacao/microbiologia/jornal-posmicro
EQUIPE RESPONSÁVEL
PATROCINIOSCiclo de Palestras
«Articulação Ensino-Pesquisa-Extensão»
BIOINFORMÁTICA
Ciência multidisciplinar que liga elementos biológicos e informáticos.
Ministrada pela DoutorandaLilian Hiromi Tomonari Yamasaki
14:00h no dia 13 de Dezembro de 2013Auditório do
Laboratório de Estudos Genômicos IBILCE
Novadata
PósMicro apoiao novembro Azul