polo sul

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H IPISMO D ESTINOS A UTOMÓVEIS M ODA

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Revista de equitação.

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  • H i p i s m o D e s t i n o s A u t o m v e i s m o D A

  • 8Rolex GMT MasTeR IIo RelGIo de queM vIaja lonGas dIsTncIasO primeiro relgio GMT-Master da Rolex foi lanado em 1955 para atender aos pedidos de pilotos internacionais. Seu su-cessor, o GMT-Master II, lanado em 2005, tem provado ser ainda mais valioso para profissionais que realizam viagens de lon-ga distncia. O modelo possui uma luneta giratria graduada 24 horas e um ponteiro suplementar que marca um dia inteiro e permite a viajantes que percorrem o mun-do consultar at trs fusos horrios dife-rentes, dois simultaneamente.

    O Oyster Perpetual GMT- Master, em-bora tenha sido criado essencialmente para profissionais, tem uma incompar-vel combinao de funcionalidade e est-tica que atrai tambm quem viaja regular-mente. Alm de apreciarem a possibilidade de consultar diferentes fusos horrios, os viajantes admiram a robustez e a versati-lidade do GMT Master II.

    Alm dos ponteiros convencionais de hora, minutos e segundos, o GMT Master II possui um ponteiro adicional em forma de flecha que faz a volta no mostrador em um dia, alm de uma luneta giratria bi-direcional com graduao tambm de 24 horas. A luneta acompanha o viajante atra-vs do tempo e, por isso, a Rolex desen-volveu um novo sistema de rotao dota-do de mola com geometria original, que permite o deslocamento nos dois sentidos com preciso, conforto e segurana, elimi-nando riscos de imprecises e movimen-tos acidentais.

    A pulseira Oyster, em ouro amarelo de 18 quilates, tem a alquimia perfeita entre forma e funo, esttica e tecnologia. Apre-sentada no final da dcada de 1930, a pul-seira metlica com trs fileiras de elos lar-gos e planos particularmente resistente e confortvel. A coroa Twinlock um sistema patenteado de tripla impermeabilidade, es-pecialmente destinada a relgios de mer-gulho. Desenvolvida pela Rolex, ela resiste presso de 300 metros de profundidade em alguns modelos da marca.

  • Os raros barris utilizados na produo de Johnnie Walker Blue Label so se-lecionados manualmente entre as maio-res reservas de whisky do mundo, onde somente um em cada 10 mil tem carter suficiente para compor esse blend. Inspi-rado por uma tradio ininterrupta de 190 anos na arte de blending, Jim Beveridge, o atual Master Blender de Johnnie Walker, seleciona os mais raros whiskies dos qua-tro cantos da Esccia, envelhecidos per-feio, para produzir o Blue Label, o pice dos whiskies da House of Walker.

    Criado em homenagem ao John Walker & Sons Old Highland Whisky, um whisky poderoso que revolucionou a ca-tegoria, Johnnie Walker Blue Label um blend complexo e suavemente defumado, com camadas de mel e frutas, culminando em um final sedoso e interminvel.

    Os whiskies Blue Label so seleciona-dos pela sua individualidade. Apreciar Jo-hnnie Walker Blue Label proporciona uma experincia intensa, rica e profunda. Para melhor degust-lo, os especialistas acon-selham que seja acompanhado de um co-po de gua gelada. Johnnie Walker Blue Label revela um toque aveludado, seguido de uma exploso de sabores defumados, com camadas profundas de frutas doces, culminando em um final longo e intermi-nvel. Combinar sabores uma arte, por isso, diferentemente dos demais whiskies da famlia Johnnie Walker, o Blue Label no definido pela idade, mas pela com-binao perfeita dos mais raros maltes e gros, envelhecidos perfeio em bar-ris de carvalho.

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    Blue laBel johnnIe WalkeRo pIce dos WhIskIes da casa de WalkeR

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    O lendrio Royal County of Berkshire um smbolo de distino e qualidade e seu estilo de vida reflete a elegncia e a qualidade inglesas. A Berkshire, como fi-cou carinhosamente conhecido, um dos principais clubes de polo britnicos, com uma tradio de polo e de eventos sociais emocionantes. Desde que foi fundada em 1985 pelo empresrio da msica e polista fantico Bryan Morrison, a Berkshire atrai uma rara combinao de melhores joga-dores do mundo deste prestigiado espor-te e pessoas que simplesmente amam a atmosfera e arredores deste clube exclu-sivo. A Berkshire um excelente local para eventos e hospitalidade privados e corporativos.

    A famlia de Morrison continua proprie-tria da associao, que possui 270 hec-tares de paisagem deslumbrante, englo-bando seis arremessos de polo de classe

    mundial. O clube est localizado no tra-dicional Royal Pavilion, onde est a are-na, extensa rea de estbulos, duas es-colas de polo, tnis e crquete, catering excepcional e hospitalidade. Caracters-ticas que atraem no s jogadores como no jogadores.

    A insgnia do Polo Clube identifica sua moderna linha de indumentria, preferida em todo o mundo por aqueles que apre-ciam a alta moda masculina. Agora ela pode alcanar o pblico brasileiro, pois a Polo Club Royal County of Berkshire con-fiou empresa Polo Royal Club Brasil a representao exclusiva de seus produtos no Brasil. A sede brasileira fica em Curiti-ba (PR). Trata-se de uma importadora e distribuidora das colees Royal County of Berkshire, garantindo a qualidade de gesto em cada uma de suas etapas: a introduo das ltimas tendncias das co-

    lees europeias, o controle de qualidade da mercadoria e o cumprimento absoluto da entrega.

    Seu departamento comercial d aten-o exclusiva a cada cliente e oferece r-pido assessoramento profissional. Alm de permitir uma relao preo/produto mais competitiva, linha de produtos adaptada ao consumidor brasileiro, compromisso de antecipar as ltimas colees europeias, cumprimento rigoroso de prazos e repo-sio assegurada da mercadoria. O p-blico-alvo so os praticantes de polo ou pessoas que vivem ou aspiram esse esti-lo de vida, sejam de classe mdia ou alta, e que prezam o prestgio, a elegncia e o refinamento deste esporte equestre. No Rio Grande do Sul, o revendedor da Polo Royal Brasil Club a Sports Representa-es, que fica no bairro Higienpolis, em Porto Alegre.

    Royal counTyof BeRkshIRe polo cluBcluBe de polo MaIs seleTo da InGlaTeRRa Rene aManTes desTe aRIsTocRTIco espoRTe, que uM dos seToRes MaIs pResTIGIados do ReIno unIdo

  • Polo Royal Brasil ClubRepresentante exclusivo para o Brasil

    Avenida Visconde de Guarapuava, 1530 - CentroCep: 80060-060 - Curitiba/PR - Brasil

    Telefone: 41 3088 3232E-mail: [email protected]

    Representante para o Rio Grande do SulSports Representaes LTDA.

    Avenida Plnio Brasil Milano, 1115/01 - HigienpolisCep: 90520-002 - Porto Alegre/RS - Brasil

    Telefone/fax: 51 3061 6428 e 51 3061 6328 E-mail: [email protected]

    Site: www.rcbpoloclub.com

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    PS ndice

    Polo SPTermina a temporada paulista de polo

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    Bora BoraUm paraso no Pacfico Sul

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    Polo VeuveO glamour do polo mundial

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    The Best JumpBrasil ouro na copa das naes

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    Wright,o mais avanado Rolls Royce chega ao Brasil

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    ModaSexys e jungles na moda biqunis

    Casa ecolgicarepensa hbitos da vida moderna

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    Maravilhas do Mundo A Muralha da China uma das sete maravilhas do mundo

  • Edio 12 - Dezembro de 2013

    EditorRamiro Beck Miller

    Produo EditorialRevista Polo Sul

    Colaboradores30 JardasCachico Martins BastosCarlos Alberto Martins BastosCarlos SchwabFernando Caco SchuchJoo Antnio MenezesJos Mariano BeckLuiz Paulo Martins BastosMarco Antnio DielMaria Luiza Amodeu DaielloMrio AndreuzzaRoberto Borges FortesSantiago AndreuzzaSrgio Mano FigueiredoAssociao Brasileira de Criadores de Cavalo Crioulo - ABCCCFederao Gacha de Golfe - FRGGFederao Gacha de Hipismo - FGEEFederao Gacha de Polo - FGP

    ContedoRevista Polo Sul

    Produo de contedoOVNI ComunicaoTextos: La Aragn Reg. Prof. [email protected]

    Projeto GrficoRevista Polo Sul

    Diagramao3C arte design | Carlos Tiburskiwww.3cartedesign.com.br

    [email protected](51) 8142-6153

    Assessoria JurdicaEduardo Di Giorgio Beck

    RevisoFlvio Dotti Cesa

    ImpressoGrfica Trindade

    Revista Polo SulRua Carlos Von Koseritz, 1353/202Porto Alegre/RS www.revistapolosul.com.br

  • Ceni Adriano Alves

  • O mundo moderno, cheio de tenses e atividades constantes, exige que as pessoas encontrem formas de relaxar o corpo e a mente para enfrentar o estres-se e a rotina dirios. A massagem pode ser uma boa sada para essas situaes e oferece tcnicas variadas e objetivos di-versos para resolver o problema de forma saudvel e efetiva. As massagens no atu-am apenas no fsico, ajudam na renovao e no relaxamento da mente. Seus efeitos positivos tambm se fazem sentir duran-te a gravidez, nos bebs e, especialmente, em quem pratica esportes.

    O sentido do tato uma forma de co-municao intensa, e tocar um ato ins-tintivo no ser humano. Quando ocorre um machucado, o primeiro gesto tocar o lo-cal buscando aliviar a dor. Fisiologicamen-te, massagear o local dolorido melhora a circulao, alm de aquecer a rea afetada e produzir o alvio natural da dor.

    Existem vrios tipos de massagem, com as mais variadas finalidades. Des-de o relaxamento puro e simples at a

    estimulao muscular e da sexualidade e a correo postural. A maioria delas tem como premissa promover sade e pode ser aplicada nas mais diversas reas da medicina, tais como em problemas on-colgicos, respiratrios, digestivos e de reumatologia. Nesses casos, deve ser aplicada por profissionais de fisioterapia ou que tenham feito curso especfico em tcnicas de ayurvdica, shiatsu, tuin, re-fexologia ou rolfing.

    A fisioterapia utiliza massagem como instrumento diagnstico e teraputico, e os profissionais sabem que o toque, se-ja ele profundo ou sutil, proporciona efei-tos locais e gerais no organismo humano, tanto fsicos como psicolgicos. Mas rece-ber uma massagem relaxante no preci-sa ser necessariamente ser numa clnica ou pelas mos de um profissional. Se no fim de um dia difcil de trabalho houver necessidade de aliviar as tenses, pode--se recorrer a leigos, que tenham sensibi-lidade e apliquem a massagem com cui-dado e ateno.

    Em casos de massagens relaxantes, devem-se estimular os msculos do om-bro (trapzio) para liberar as toxinas. As massagens relaxantes e teraputicas pro-vocam efeitos calmantes fsicos e men-tais, por responderem ao toque humano e aumentarem potencialmente a energia vital. Os benefcios so mltiplos e varia-dos. Entre as vantagens, alm do relaxa-mento do corpo e da mente, esto a ativa-o dos sistemas circulatrio e linftico, a eliminao das toxinas e o alvio das dores musculares e nas articulaes. Tambm acalmam a presso nas costas e pescoo, provocada por uma postura inadequada ou por fraqueza muscular, e contribuem para um sono tranquilo e reparador.

    Mas mesmo assim h contraindica-es que precisam ser observadas. No se deve aplicar massagens onde exista infeco cutnea, problemas de pele ou imediatamente depois de uma interven-o cirrgica ou vacina e no primeiro dia do ciclo menstrual. E, claro, quando hou-ver problemas graves de coluna.

    coMBaTeR o esTResse

    MassaGens auxIlIaM nos MaIs dIveRsos casos e seus efeITos posITIvos TaMBM ocoRReM duRanTe a GRavIdez, nos BeBs e, especIalMenTe, eM queM pRaTIca espoRTes

    RelaxaR ajuda a

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    PS social best jumpFotos de Ivan Andrade

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    PS social best jump

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    A Cia. Martima lanou em novembro sua Coleo Alto Vero 2014, dando continuidade proposta j apresentada na coleo de vero. A marca traz novas peas inspiradas em mistura multicultural de viajantes ciganos, com forte toque tni-co. Nos prints carro-chefe da tempora-da a pitada de jungle mania reforada pelas estampas de bichos misturadas a grafismos tnicos. Para esta estao mais quente do ano, a Cia Martima se inspirou em pessoas que circulam pelo mundo in-teiro em busca de aventuras, mas tambm procuram por conforto, privacidade e con-tato com a natureza.

    Ainda no clima multicultural, a marca continua apostando forte nas padrona-gens tie-dye, que foram febre nas passa-relas de vero para 2014, e promete bom-bar ainda mais no street style. O trend tro-pical, que chega representado nas folhas e

    flores supercoloridas, tambm ganha des-taque. Na modelagem, os tomara que caia ganham fora, tanto nos tops quanto nos mais, e chegam acompanhados de cal-cinhas com lacinhos ainda menores.

    Para brindar s novas peas, a etiqueta recebeu convidados para um coquetel na loja do Shopping JK Iguatemi, com a pre-sena muitas celebridades. Mas em outu-bro a grife havia participado da Semana de Moda em Lisboa, Portugal, pela sexta vez. De acordo com Benny Rosset, diretor criati-vo da marca, o mercado portugus mui-to importante e significativo para ns. Esta-mos h mais de 20 anos nesta operao.

    Na passarela, predominam estampas de cobras, onas e leopardos, cores vi-brantes, bordados de placas de metal la-queadas e cafts vaporosos, trazendo o clima sensual que os dias mais quentes do ano pedem. Biqunis e mais, como o

    usado por Ana Beatriz Barros, ganharam ousados recortes e detalhes de tiras. Pa-ra reforar ainda mais esse estilo sexy e chique que compe a essncia da grife, os looks foram arrematados por luxuosos acessrios dourados, como as pulseiras com longas franjas, que balanavam gra-ciosamente na medida em que as mode-los percorriam a passarela.

    A Cia.Martima uma empresa brasi-leira fundada em 1990, que atua no seg-mento de beachwear. a maior empresa do setor na Amrica Latina e se destaca no setor por se pautar, desde o incio, na criao de um conceito de moda praia e no apenas em produzir biqunis. So teci-dos e aviamentos da mais alta tecnologia, alm de estampas exclusivas. Em funo disso, a empresa conquistou espao co-mo a maior lanadora de tendncia nesse disputado segmento.

    sexys e junGlesna Moda BIqunIs coleo alTo veRo 2014 da cIa. MaRTIMa se InspIRa na MIsTuRa sensual e MulTIculTuRal, coM foRTe Toque TnIco, e aposTa no conTaTo coM a naTuReza, seM fuGIR do confoRTo

    PS moda

    Fotos: Divulgao

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    PS moda

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    PS turismo

    chaRMe RsTIcoda aRquITeTuRa conTeMpoRnea BeIRa-MaRa pousada la aMIsTad uM ResoRT de chaRMe e MaR quenTe no noRTe do uRuGuaI. suas casas de fRenTe paRa o MaR foRaM conceBIdas seGundo as RecoMendaes da aRquITeTuRa veRde

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    Fotos: Braescher

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    PS turismo

    A pousada La Amistad, fica na Playa de La Viuda, com casas integradas s dunas, sem mu-ros ou ruas que interrompam a caminhada at o mar. O lugar bonito e tranquilo e, a p, se chega em dez minutos ao povoado prximo, onde h bares, mercado e comrcio bem variado e sortido. Ideal para experimentar o charme rstico da arquitetura contempornea em integra-o refinada com as dunas de Punta del Diablo, em Punta Del Este, no Uruguai.

    As acomodaes so completas e proporcionam o mximo conforto em qualquer poca, em harmonia com os recursos naturais do local. O ambiente tranquilo, com TV de tela plana, transmisso a cabo e DVD, acessrios de praia, lareira, churrasqueira particular e geladeira. To-das as casas possuem cozinha completa, estacionamento e sutes com varanda que propor-cionam vista panormica do mar.

    O La Amistad oferece caf da manh dirio, que inclui caf, leite, ch, panquecas, geleia e queijo. Cadeiras de praia tambm esto disponveis e instalaes para reunies podem ser uti-lizadas. O La Amistad tambm oferece estacionamento privativo.

    Contatostelefone (Uruguai): 598 4477 2347 | e-mail: [email protected]

  • Fotos: Divulgao

  • PS bora bora

    BoRa BoRa,uM paRaso no pacfIco sul

    consIdeRada a Ilha MaIs RoMnTIca dapolInsIa fRancesa, BoRa BoRa aTRaI TaMBMpoR suas pRaIas de aReIa BRanca e MaR azul esveRdeado, To calMo que paRece uMa laGoa. a Ilha RepleTa de hoTIs eResoRTs luxuosos, coM BanGalsque adenTRaM pela Gua

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  • Fotos: Divulgao

  • Bora Bora fica a uma hora de voo do Taiti, na Polinsia Francesa, no Ocea-no Pacfico. A ilha, situada a cerca de 230 km a noroeste de Papeete, capital do Taiti, est rodeada por uma laguna em forma de arco, delimitada por um recife de coral de onde sobressaem algumas pequenas ilhotas, os motus, o que deixa as guas quase paradas formando uma linda lagoa azul. No interior deste arco erguem-se dois picos, o Monte Pahia e o Monte Otemanu, este ltimo com 727 metros de altitude, o ponto mais alto da ilha, reminiscncias de um vulco, hoje extinto. O nome original da ilha em taitiano pode ser traduzido co-mo nascida em primeiro.

    Alm das praias de areia branca e do mar azul esverdeado, to calmo que pare-ce uma lagoa, a ilha atrai turistas por seus hotis e resorts luxuosos, com bangals que adentram pela gua. Foi em Bora Bo-ra que surgiram primeiros over-the-water bungalows, ou seja, bangals privados, muito romnticos, que oferecem vistas ex-clusivas da laguna e dos picos e propor-cionam acesso fcil gua. O conforto e o luxo convivem com praias de areia mui-to branca e um mar com uma infinidade de tons de azul.

    Piquenique na gua e cruzeiros ao pr do sol so algumas opes de passeio. Mas, por ser considerada a ilha mais ro-mntica da regio, destino tradicional pa-ra lua de mel h mais de 40 anos. Em terra firme, possvel conhecer toda a ilha utili-zando qualquer meio de transporte (carro, bicicleta, moto) ou mesmo a p. H ape-nas uma estrada asfaltada - bem cuidada e sem buracos - que circunda um total de 32 quilmetros.

    A principal atrao de Bora Bora sua laguna de guas calmas e cristalinas, que permite desfrutar de diversas atividades nuticas, tais como a prtica do snorkel ou esportes relacionados com velas. Mas se a inteno for apenas ficar ao sol, a maio-ria dos hotis oferece barcos entre a ilha e os motus. Todos eles so desabitados e possuem praias desertas. Outra opo ir de barco a Vaitap, principal vila de Bora Bora e endereo do porto mais importante.

    Para quem quiser passeios mais para dentro da mata, recomendvel alugar um carro com trao nas quatro rodas para vencer as trilhas. Existem tambm excur-ses, como passeios pelos montes para apreciar a vista e visitar as antigas fortifi-caes da Segunda Guerra Mundial. Ali, possvel ver a herana que os americanos deixaram durante a guerra. Sob o pretexto de proteger a Polinsia - territrio francs - dos soldados japoneses, os americanos colocaram canhes e construram bunkers na ilha. Os japoneses em guerra nunca vie-ram. Mas vm muito agora, como turistas, e os canhes servem para eles tirarem fo-tos. J os bunkers servem para proteger

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  • os polinsios quando a regio atingida por ciclones, como aconteceu no final da dcada passada, quando hotis e casas foram destrudos.

    Alm do perigo dos ciclones, que os nativos dizem que ocorrem a cada sete ou oito anos, os habitantes de Bora Bora afir-mam ainda que a ilha est desaparecen-do. Desde sua origem, por uma erupo vulcnica h mais de 4 milhes de anos, a ilha est afundando e submergir com-pletamente em alguns milhes de anos.

    As 118 ilhas e atis que compem a Polinsia Francesa ocupam uma rea que equivale metade do tamanho do Brasil. Incluindo gua e terra, so mais de 4 mi-lhes de quilmetros quadrados no meio do Pacfico Sul. Chamada pelos habitan-tes locais de Tahiti et ses iles (Taiti e suas ilhas), a Polinsia fica literalmente longe de tudo e no meio do nada. Um paraso muito exclusivo. O pas mais prximo a Nova Zelndia, que fica a 4 mil quilme-tros a sudeste.

    A Polinsia formada por cinco arqui-plagos: ilhas da Sociedade, Marquesas, onde morreu o pintor Paul Gauguin, Aus-trais, Mangarevas e Tuamotu. Entre os ar-quiplagos, o mais famoso e frequentado o da Sociedade, onde se encontra a maior ilha da regio, o Taiti, porta de entrada de todos os turistas que visitam a regio, alm das ilhas de Bora Bora e Moorea. Como a regio resultado de erupes vulcnicas, h muitas ilhas montanhosas, com picos que superam os 1.200 metros de altitude, com vasta vegetao tropical, plantaes de anans e coco, praias de areia muito branca e o mar em tons de azul, que de-pendem da profundidade da gua e dos corais no fundo.

  • PS bora bora

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    PS polo veuve clicquot

    los anGeles ReceBe oGlaMouR do polo MundIalaclaMado coMo uM dos evenTos dIuRnos MaIs eleGanTes do ano, o veuve clIcquoT polo classIc MosTRou Todo o esTIlo paRa esTe TIpo de ocasIo. o evenTo aTRaIu ceRca de 6 MIl convIdados, IncluIndo celeBRIdades e adepTos do polo de Todo o Mundo

    O renomado jogador de polo argentino Nacho Figueras ao lado da estilista Rachel Zoe

    Fotos: Divulgao

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    PS polo veuve clicquot

    A quarta edio do Veuve Clicquot Po-lo Classic ocorreu em outubro no Will Rogers State Historic Park, em Pacific Pa-lisades, em Los Angeles (EUA). A inovao foi o Picnic Clicquot VIP, uma nova experi-ncia em que o convidado desfruta de um almoo gourmet, regado a champanhe, com assento reservado no local sombre-ado que fica no extremo sul do campo. A parceria da Veuve Clicquot com uma das butiques mais famosas da moda, Neiman Marcus Beverly Hills, proporcionou aos fre-quentadores do polo e sippers de cham-panhe visitas antes do evento para colher sugestes alinhadas para se destacar no look durante o acontecimento. Manequins mostravam modelos inspirados nas mais modernas tendncias para ficar altura do glamour e da elegncia do evento, alm de incluir dicas sobre estilo e etiqueta.

    Aclamado como um dos eventos diur-nos mais elegantes do ano, os convidados do Veuve Clicquot Polo Classic puderam mostrar todo o estilo para este tipo de oca-

    sio. Mulheres usavam chapus extrava-gantes e modelos adequados ao vero, assim como os homens tambm surpre-enderam pela elegncia no estilo polo. O evento atraiu cerca de 6 mil convidados, incluindo celebridades e adeptos do po-lo de todo o mundo, e teve sua organiza-o feita pelo renomado jogador de polo argentino Nacho Figueras e sua mulher Delfina Blaquier, ao lado do estilista Ra-chel Zoe e o marido Rodger Berman, e pela presidente da Veuve Clicquot no Es-tados Unidos, Vanessa Kay.

    O champanhe comeou a ser servido s 11 horas da manh, enquanto cada um escolhia seu guia para o jogo na dispu-ta do ttulo entre as equipes Nespresso, Figueras e Black Watch. Uma tenda em cores ricas exibia flores exticas e dan-arinas do ventre tradicional, entre outros entretenimentos. Os ingressos foram ad-quiridos online e beneficiaram o parque, que um anfitrio histrico. Os VIPs coo-peraram com um dos jogos mais famosos

    da histria, comparvel ao jogo de polo pico de 1922, na quente Nova Delhi, na ndia, que contou com mais de 150 mil espectadores.

    Embora o esporte tenha feito histria em todo o mundo, suas razes em Los An-geles so especialmente instigantes. A ci-dade possuiu 22 campos de polo em seu auge, mas o Will Rogers Polo Club ago-ra considerado o ltimo clube do munic-pio. Na sua histria consta a presena do famoso Angelenos Walt Disney, Spencer Tracy, Clark Gable e Douglas Fairbanks. A parceria com Nacho Fugueras tem o ob-jetivo de trazer de volta os bons tempos.

    A equipe Black Watch, capitaneada por Nacho Figueras, venceu o jogo por 8 a 7 em partida bastante equilibrada. Pela pri-meira vez em Los Angeles, Nacho Figueras jogou ao lado do filho de 13 anos, Hilario, Bem Soleimani e Santiago Von Wernich. Eles competiram contra os jogadores Rico Mansur, Bash Kazi, Carlos Mansur e Cle-mente Zavaleta.

    Manequins mostravam modelos inspirados nas mais modernas tendncias criadas pela estilista Rachel Zoe

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    MaGRelas de GRIfeo TRanspoRTe eM duas Rodas, que Ganhou o apelIdo caRInhoso de MaGRela, uMa feBRe que veM ToMando conTa do planeTa. os Modelos e esTIlos so os MaIs vaRIados, enTRando aT na lInha de faBRIcanTes do seToR auToMoTIvo e de GRIfes faMosas

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    Veculo de transporte em duas rodas, que ganhou o apelido carinhoso de magrela, a bicicleta vai cativando cada vez mais pessoas. No trnsito, especial-mente das grandes cidades, os ciclistas tentam conquistar espao. O uso dirio da bicicleta uma mudana no estilo de vida e chega agora com fora total ao Brasil, principalmente por meio de gente que via-ja ou que mora fora do pas. O motivo a constatao das vantagens deste meio de transporte. Decididos a usar menos o carro e adaptar suas atividades dirias ao trans-porte de duas rodas, os brasileiros tm ho-je inmeras opes de modelos e estilos.

    As mais sofisticadas tm acabamento fino, resistente, feito com material nobre, mais leve, o que permite obter maior de-sempenho com menor esforo. Tudo de-pende do modelo e do material nele usado. o caso da inusitada bicicleta de pape-lo, que funciona como um jogo de armar. Outra ideia curiosa traz as peas da bike dispostas em cartelas, como aeromodelos. J o artista Jimmy Kuehnle transformou a bicicleta numa escultura. Criou um modelo

    transparente, exceto pelas rodas, corrente e pedal, e saiu fazendo performances pe-las ruas de San Antonio, no Texas (EUA). O modelo inusitado foi feito a partir de cha-pas de vidro prova de bala e represen-ta uma dualidade, na definio do artista.

    De outro lado, esto bicicletas exclusi-vas, que atendem s necessidades de um pblico especfico e podem ser customi-zadas de acordo com o gosto do fregus. Na maior feira de bikes da Amrica Latina, que ocorreu no incio de novembro no Pa-vilho de Exposies do Anhembi, em So Paulo, os fabricantes mostraram algumas novidades para aumentar a segurana de quem pedala e apresentaram ideias cria-tivas e inusitadas. Por exemplo, um equi-pamento, que parece uma simples luz tra-seira, um aliado do ciclista que costuma disputar espao com os carros no trnsito das grandes cidades. Ele emite raios laser no cho, criando uma espcie de ciclofai-xa virtual que ajuda a orientar os motoris-tas a manter distncia segura do ciclista.

    Modelos exticos parte, a sofisticao parece ser uma tendncia no mercado de

    bicicletas. Empresas famosas do setor au-tomotivo tm colocado a tradio de suas marcas prova na fabricao de veculos de duas rodas. Dirigir uma Ferrari no significa necessariamente emitir gases do efeito es-tufa. A escuderia italiana associou-se fabri-cante de bicicletas Colnago, que criou mode-los exclusivos com a marca dos cavalinhos, sempre em edies limitadas. A empresa alem PG Bikes criou bicicletas eltricas de altssima tecnologia. Mas a tcnica tambm pode ser usada de forma inversa e tornar o transporte alternativo muito mais barato.

    J a BMW fez sua estreia no mercado com modelos eltricos em 2009 e, neste ano, lanou um novo modelo da Cruise. Apenas mil unidades foram produzidas pa-ra o mercado alemo. Ela pesa 24 quilos, motor de 250 W e freio a disco. Com a propulso a pedal, a bicicleta chega a 25 quilmetros por hora, mas vai a 85 km/h com o motor em funcionamento. O mode-lo criado pela fabricante sua BMC para a Lamborghini no tem motor, mas prome-te eficincia nas pistas. A marca dos car-ros de luxo liberou apenas 50 unidades da

    bicicletas por ocasio dos seus 50 anos, todos produzidos sob encomenda. Afinal, nesses casos, andar de bicicleta pode ser uma questo de estilo.

    A marca dinamarquesa Velorbis, con-siderada a Rolls Royce das bicicletas, tem os faris ligados por um dnamo alimenta-do pela energia criada no movimento dos pedais, sistema de cmbio embutido para impedir a desregulagem das marchas no sobe e desce das ladeiras e bagageiro com capacidade de 15 quilos. As bicicletas As-ton Martin tm componentes de Frmula 1 e acabamentos de grife. A fabricante tem

    uma verso dobrvel que pode ser perso-nalizada em mais de um milho de com-binaes, considerando cores, quadros e acessrios. No caso do cobiado modelo italiano da Rizoma, apenas 41 unidades saram da fbrica na Europa.

    Entre as mais sofisticadas magrelas es-to a Brooklin Cruiser, importada dos Es-tados Unidos, feita com acabamento em couro e sistema de marcha que no se desregula. A Brompton inglesa, dobrvel e pode ser personalizada. A Urbana Korat produzida artesanalmente no Brasil, com sistema de cmbio embutido na roda tra-

    seira, que permite a mudana de marcha sem pedalar. A Sense Mini um modelo eltrico e dobrvel, com bateria de ltio.

    At mesmo a famosa grife italiana Guc-ci entrou no mercado das bikes. Lanou dois modelos com design de Frida Gian-nini, fabricados pela Bianchi. Ambos com esttica cosmopolita, um deles branco em tubos hidroformatados e voltado es-sencialmente para a velocidade. O outro ainda mais exclusivo. Tem quadro de carbono preto fosco com detalhes verde e vermelho. No selim e manoplas uma es-tampa que remete a diamante.

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    O vero exige a reposio constante de lquidos para manter o corpo hidrata-do, mas isso no significa que se possa matar a sede com refrigerantes com ou sem acar, ou mesmo bebidas alcoli-cas, que podem prejudicar a sade. Para se refrescar de verdade e garantir muita sade, nada melhor que gua, principal-mente a de coco, e sucos naturais. Os su-cos, alm de refrescarem, hidratam e for-necem muitos nutrientes ao organismo, mas precisam ser feitos com frutas frescas.

    Embora as crianas adorem e d bem menos trabalho, nada de usar sucos arti-ficiais de pozinho, porque eles so ricos em calorias e contm conservantes e co-rantes, que podem causar alergias, gastri-te e at conter substncias cancergenas. O consumo desse tipo de produto acaba causando um grande esforo do corpo pa-

    ra purificar e limpar todas essas substn-cias malficas.

    Como se no bastasse, o consumo ex-cessivo dessas bebidas coloridas e doces, mesmo sendo dietticas, por terem um sa-bor acentuado, acaba deseducando o pa-ladar por habitu-lo a aceitar apenas esse tipo de gosto. Segundo os especialistas, isso faz com que a alimentao base de frutas, verduras e legumes fiquem sem graa e sem gosto.

    Quando 100% naturais, os sucos so boas fontes de fibras alimentares, princi-palmente se no forem coados ou peneira-dos. A utilizao integral dos componentes das frutas pode garantir o acesso a mine-rais e vitaminas. Mas se seu dia a dia cor-rido esbarrar na dificuldade em preparar sucos com frutas, o supermercado oferece boas alternativas, como sucos concentra-

    dos, sucos em caixinhas longa vida e as polpas congeladas.

    importante ficar atento porque, de-pendendo de como so feitos, os sucos podem ser bem calricos. At mesmo fru-tas exigem controle no seu consumo, pois so ricas em frutose, uma substncia clas-sificada como acar tambm. A soluo no ado-los ou, se o desejo for irresis-tvel, substituir o acar refinado por mel, acar orgnico, mascavo ou adoante mesmo, mas sempre com moderao.

    Beber gua ou sucos de frutas 30 minu-tos antes das refeies uma tima opo, pois isso ajuda na absoro dos nutrien-tes que se ingere. Alm disso, importante que os sucos naturais sejam consumidos em at 30 minutos depois de serem pre-parados para no perderem suas proprie-dades nutritivas.

    sucos de fRuTaso paRceIRos do veRo

  • Algumas frutas trazem benefcios especiais.Veja alguns exemplos: Abacaxi: digestivo, alm de diurtico e antitrmico.

    Tambm acalma a garganta e ajuda a curar laringites.

    Aa: um antioxidante natural, facilita a eliminao de radicais livres, devido ao seu alto teor de vitaminas E e C.

    Acerola: ajuda a combater a debilidade, a fadiga do organismo, a perda do apetite e tambm as gripes e infeces pulmonares.

    Goiaba: contm ferro, tanino, vitamina A e muita vitamina C. Esta fruta promove o metabolismo das protenas e ajuda a prevenir a acidez e fermentao dos carboidratos durante a digesto.

    Laranja: fortalece as defesas naturais do corpo por ser rica em vitamina C. Ajuda a combater resfriados, gripes, febres e possui efeito anti-hemorrgico.

    Limo: rico em vitaminas A, B1 e C e sais minerais, por isso ajuda a curar gripes e resfriados.

    Ma: auxilia na tonificao do organismo. Contm substncias que protegem o fgado e facilitam a digesto.

    Mamo: estimula e tonifica o organismo. timo para a digesto e contm substncias antibactericidas, capazes de evitar infeces intestinais causadas por parasitas. Tambm protege as mucosas dos intestinos.

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    PS automveis

    WRaITh,

  • o novo Modelo de luxo da faBRIcanTe foI lanado eM GeneBRa,na sua, no IncIo de 2013 e, aT o fInal do ano, esTaR no BRasIl coM Toda sua poTncIa e TecnoloGIa

    o MaIs avanado Rolls Royce cheGa ao BRasIl

  • O mais potente e tecnologicamente avanado Rolls-Royce da histria, o Wraith, deve chegar o Brasil antes de 2014. Este um momento de grande expectativa, especialmente para os amantes do confor-to ousado da marca. A ordem da empresa aos designers, engenheiros e artesos ao determinar a criao deste novo autom-vel era que eles pegassem o que existe de melhor e tornassem em algo ainda melhor. Se no existir ainda, projetem, disseram. Da surgiu um carro que ultrapassa todos os limites de tudo que j existiu em po-tncia, estilo e qualidade no mundo auto-

    mobilstico. A Rolls-Royce confirmou que trabalha tambm uma verso conversvel do Wraith, que ser o prximo lanamen-to da empresa, mas no deve ser posto venda antes de 2015.

    O interior convidativo do carro j surpre-ende ao abrir as portas. Ele foi esboado para isolar o mundo exterior. Cada deta-lhe foi cuidadosamente projetado, com o que h de melhor em qualidade de cou-ro, tapetes de l macia e todo o conforto e beleza possveis. Logo na primeira olha-da j se pode identificar o velocmetro e o medidor de energia que do ao Wraith

    agilidade, velocidade e potncia refinada. O espaoso interior de quatro lugares

    foi construdo mo por artesos e tc-nicos qualificados. Os revestimentos da cabine so em madeira de lei. O verniz delicadamente curvado no contorno das duas portas e cada pea orientada a 55 para que as imagens de espelho sejam aperfeioadas e permitam uma viso com-pleta e ampla desde o centro do carro. A tubulao embutida no painel do assento aumenta a sensao adequada para um veculo do desempenho do Wraith.

    Guarda-chuvas esto includos nos

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    quadros das portas e quem desejar adi-cionar mais glamour, tem disposio 1.340 lmpadas de fibra ptica para criar o seu prprio cu cheio de estrelas. A si-lhueta fastback impressionante e trans-pira elegncia e poder. As linhas aerodi-nmicas e a traseira ampla reforam as condies de dinamismo atltico, o que ainda mais acentuado pelos ombros pro-eminentes dos bancos. Portas sem mol-dura acrescentam um toque elegante e permitem entrar e sair do carro sem ne-nhum esforo. O design atraente pode ser melhorado pela combinao exclusiva de

    pintura em dois tons, que adicionam defi-nio e possibilitam mais oportunidades para personalizar o carro ao gosto pesso-al de cada um.

    O Wraith equipado com motor V12 de oito velocidades, capaz de gerar 624 cavalos de potncia. O veculo vai de ze-ro a 100km/hora em 4,6 segundo e atinge velocidade mxima de 250km por hora. Tem injeo direta, twin-turbo, 6.6 litros, quatro vlvulas por cilindro, transmisso automtica de oito velocidades. Mas nada disso prejudica o conforto. A suspenso a ar controlada eletronicamente passa a

    sensao de se estar passeando em um tapete mgico.

    O Satellite Aided Transmission usa da-dos de GPS para indicar o caminho e es-colhe automaticamente o equipamento certo em velocidade de transmisso de energia, sem problemas ou mudanas de velocidade desnecessrias. Dotado de hotspot sem fio, mesmo em movimento, permite ouvir msica e manejar os equi-pamentos com um simples toque de dedo ou com o som da voz. Para maior como-didade, ainda possvel gravar e enviar notas de udio.

  • Atualizar o sistema tecnolgico do carro-chefe da Tesla, o Model S, foi uma deciso anunciada em ou-tubro na Alemanha, mas que s vai funcionar mesmo em 2014, segundo o CEO Elon Musk. O painel do autom-vel ter um monitor de 17 polegadas

    sensvel ao toque, com um navega-dor web. Nada de botes convencio-nais, s touch.

    Assim, a partir do final do ano que vem, os clientes sero capazes de aces-sar a internet diretamente do carro pelo Google Chrome, com uma plataforma

    totalmente compatvel com o Android que atualmente roda uma verso do Linux e que pode suportar o sistema modificado com aplicativos iOS. Ou seja, ser mais fcil para os desenvol-vedores nas aplicaes especficas do Tesla ou portar apps Android j exis-

    PS tecnologia

    o Tesla Model s TeR eM seu console uM MonIToR de 17 poleGadas sensvel ao Toque. Mas a eMpResa, que anuncIou a novIdade eM ouTuBRo na aleManha, avIsou que s eM 2014 seR possvel coMeaR a acessaR a InTeRneT no caRRo

    caRRos TeRo paInel eMTouch scReen

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    tentes para rodar no sistema de sof-tware do carro. Assim, Tesla Model S ter a maior interface touch screen que qualquer outro automvel existente no mercado.

    O sistema no s oferecer uma co-nexo online e acesso ao sistema de na-

    vegao do veculo como vai substituir muitos dos parmetros analgicos do carro. A empresa espera que os novos aplicativos sejam integrados tambm a smartphones, para maior comodida-de do motorista quando ele quiser ati-var comandos a distncia. Com a tela,

    o condutor e passageiro podero aces-sar e controlar o ar-condicionado, para--brisas, vidros eltricos, travamento de portas, abertura do tanque de combus-tvel, controle de GPS, ajuda no estacio-namento e controle de ar dos pneus e muito mais.

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    At h pouco tempo, viajar para as estrelas era algo que as pessoas comuns s conseguiam fazer dormin-do para sonhar e, assim mesmo, se ti-verem um sono muito tranquilo e feliz. Pois alcanar a fronteira do vazio espa-cial, permanecendo em meio ausn-cia de gravidade por alguns minutos, j comea a se tornar realidade, com os olhos bem abertos. Apostando na atrati-vidade do turismo espacial nos Estados Unidos, uma empresa prope transpor-tar passageiros em um balo inflado com hlio at 30 quilmetros de altitude para admirar a curvatura da Terra na escuri-do do espao, com a luminosidade das estrelas e o vu final da atmosfera que envolve o planeta.

    Mas no ser algo como flutuar por a, em gravidade zero. Significa estar den-tro de uma cpsula high-tech pressuri-zada, com capacidade para oito pesso-as e enormes janelas, impulsionada por avio foguete chamado SpaceShipT. Tu-do isso faz parte do charme da viagem. O passageiro pode se sentar l em cima, beber alguma coisa e assistir ao espet-culo extraordinrio da Terra ali embaixo,

    passeIo espacIalaposTando eM uM novo RaMo do TuRIsMo, duas eMpResas noRTe-aMeRIcanas pRopeM TRanspoRTaR passaGeIRos a alTITudes que peRMITeM adMIRaR a cuRvaTuRa da TeRRa na escuRIdo do espao, coM a luMInosIdade das esTRelas e o vu fInal da aTMosfeRa que envolve o planeTa

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    como se estivesse participando de um filme de fico cientfica, como Jornada nas Estrelas, por exemplo. como Jane Poynter, a presidente da Paragon Space Development, uma das empresas que pretendem tornar isso possvel, afirmou ao Discovery News. Na verdade, algo bem tranquilo, disse a empresria.

    A Paragon Space Development clas-sifica a viagem ao espao como aces-svel. Claro, no to acessvel assim. O turismo espacial, emocionante e ines-quecvel, custa caro. Uma passagem pode sair por cerca de US$ 100 mil por pessoa. Isso est simplesmente fora do alcance para um terrqueo comum. muito dinheiro, mas uma pechincha em comparao com as passagens da ou-tra concorrente no mercado espacial, a Virgin Galactic, que chegam a US$ 250 mil, embora se trate de uma nave que promete ir bem mais longe. Apesar dis-so, j existem candidatos.

    Taber MacCallum, CEO e cofundador da Paragon, cuja viagem est agendada para 2016, diz que o objetivo do projeto trazer o espao para as massas. Ele afirma que a vista l de cima ser alta o suficiente para ver a curvatura da Ter-ra com sua fina atmosfera azul contra a escurido do espao. Claro, tem gen-te que pode argumentar que isso no realmente o espao, mas pode ser o suficiente para alguns. Difcil mesmo imaginar o proletariado fazendo fila pa-ra pagar o equivalente a R$ 160 mil ou mais (conforme a cotao do dlar) para fazer este passeio de balo. Mas a mera existncia de um pouco de concorrncia na indstria de turismo espacial certa-mente ser algo bom para movimentar a economia mundial.

    O novo projeto da Paragon se chama World View. Ele vai transportar passa-geiros em um enorme balo, semelhan-te ao que Felix Baumgartner usou para seu histrico salto estratosfrico no ano passado. O paraquedista saltou de uma cpsula presa a um balo a 38,6 quilme-tros de altura. A queda livre durou qua-tro minutos e 20 segundos. Depois dis-so, ele abriu o paraquedas e pousou em

    segurana no Centro Areo de Roswell, nos Estados Unidos. Seu salto marca a primeira queda livre supersnica e sem veculo motorizado da histria.

    A autoridade americana de aviao civil, a Federal Aviation Administration, decidiu considerar a cpsula World View como um veculo espacial, como indi-cou uma carta da agncia publicada pe-la empresa. Tecnicamente, o espao co-mea a partir dos 100 quilmetros, uma altitude a partir da qual um voo aerodi-nmico no possvel, levando-se em conta a ausncia de atmosfera. A Virgin Galactic prev transportar passageiros para voos a esta altitude suborbital e j vendeu cerca de 650 passagens, cujo preo unitrio fica em torno de US$ 200 mil e US$ 250 mil (corresponde em m-dia entre R$ 437 mil e R$ 546 mil).

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    PS aparados da serra

    cnIons e TRIlhascoMBInaM cenRIos cIneMaToGRfIcos coM fRIo InTenso

    doIs paRques nacIonaIs no sul do BRasIl, adMInIsTRados pelo InsTITuTo chIco Mendes, concenTRaM o MaIoR conjunTo de cnIons do Relevo BRasIleIRo e TaMBM as TeMpeRaTuRas MaIs BaIxas do pas TRopIcal

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    O maior conjunto de cnions do relevo brasileiro e tambm as temperaturas mais baixas do pas tropical esto localiza-dos na fronteira entre o Rio Grande do Sul e Santa Catarina e guarda atraes singu-lares. Em cidades como Cambar do Sul, a 180km de Porto Alegre, comum que o frio se aproxime de 0C ainda no outono, em junho. Os meses de inverno no desa-pontam quem gosta de enfrentar tempera-turas abaixo de 0, em paisagens brancas cobertas de geada e neve. As longas cami-nhadas nas trilhas dos cnions aquecem o corpo, tanto quanto o chimarro, a bebida quente e mais tradicional dos gachos.

    Os dois parques nacionais localizados na regio so administrados pelo Institu-to Chico Mendes e concentram os princi-pais pontos tursticos mais famosos, que j foram cenrios de filmes e minissries de sucesso. No Parque Nacional de Apa-rados da Serra est o cnion mais famoso, o de Itaimbezinho em tupi-guarani, ita

    significa pedra e aimb, cortante. Seus paredes chegam a 720 metros de altura. Suas rochas cheias de fendas so trilhas fceis para qualquer idade ou mesmo pou-co preparo fsico e atraem muitos amantes da natureza e de esportes radicais.

    No Parque Nacional da Serra Geral, os contornos ondulantes do cnion da For-taleza deslumbram os turistas com nimo para uma subida ngreme. A beleza com-pensa. So vales profundos, como se fos-sem montanhas com a garganta aberta, numa extenso gigante de 9,5km. Como no Itaimbezinho, a mata verde se agar-ra s rochas e as araucrias parecem se equilibrar na beira dos precipcios. Quem vai pela primeira vez aproveita melhor o passeio se contar com um guia, podendo espichar as trilhas at a cachoeira do Ti-gre Preto e a Pedra do Segredo.

    Demarcados h dcadas, ambos os parques continuam com infraestrutura pre-cria, com guaritas que se limitam a regis-

    trar o nmero de visitantes. H sanitrios e bebedouros na sede em Aparados da Ser-ra, mas nem mesmo isso na Serra Geral. A hospedagem confortvel em hotis e pousadas com lareira e outros acessrios, como lenis trmicos e banheiras de hi-dromassagem. Cambar do Sul tem desde opes para mochileiros e cabanas rsti-cas de madeira at hospedagens de luxo. No lado catarinense, algumas pousadas de Praia Grande oferecem o privilgio da viso das montanhas j nos quartos, jar-dins e varandas.

    Desde o caf da manh, com doces e salgados mltiplos, as refeies tm comi-da farta, com receitas que resgatam o pi-nho dos antigos indgenas que povoaram a rea e o feijo com abbora dos seus sucessores, os tropeiros. A truta, peixe de guas geladas, substitui a carne bovina em vrias ocasies. Diante do calor da lareira de bares e restaurantes, sopas, fondues e vinhos ganham apelo extra.

    Os cnions com centenas de metros de profundidade nasceram da ao do vulca-nismo, cerca de 150 milhes de anos atrs. Sucessivos derrames de magma, resfria-mentos e solidificaes do basalto dese-nharam um espetculo da natureza que provoca reaes distintas nos que se apro-ximam. H quem grite palavres e quem

    chore discretamente. S o medo de cair controla a vontade de sair pulando. O pri-meiro dos dois parques nacionais surgiu no governo de Juscelino Kubitschek, em 1959, e sua demarcao como rea de preservao ambiental interrompeu o des-matamento da floresta nativa de arauc-rias, misturada Mata Atlntica.

    Majestosa na vida adulta, com 30 me-tros de altura, a araucria ou pinheiro do Paran produz as pinhas, cuja semente, o pinho, uma iguaria local para o con-sumo humano e, nas matas, serve de ali-mento para urubus, gralhas, quatis e ca-pivaras. Ainda em 1938, um dos primeiros corajosos a sobrevoar o abismo dos c-

    Paulo Vet

  • nions foi padre Rambo, nome com que fi-cou conhecido o pesquisador pioneiro na luta pela criao do parque.

    A trilha radical do rio do Boi dura o dia inteiro, so cerca de 10km entre as pe-dras, assim como so necessrias manh e tarde para as caminhadas que levam aos cnions Churriado e Malacara, am-bos com partida no Parque da Serra Ge-ral. Atividades mais tranquilas, de um turno s, incluem as cavalgadas pelas coxilhas das propriedades rurais e ainda o circuito das guas, privilegiado com recantos de beleza intensa, como o Lajeado das Mar-garidas e as cachoeiras do Tio Frana e dos Venncios.

    No inverno, o frio extremo obriga o uso de vestimentas exclusivas como o pala de l, um tipo de sobretudo longo, sem man-gas, com abertura nica para o pescoo e liberdade total de movimentos. Junto aos cnions, de maio a agosto a visibili-dade melhora, sobretudo pela manh. Mas quem planeja a viagem para o vero apro-veita melhor as trilhas nos rios e os banhos de cachoeira.

    A grande estrela da regio o Itaimbe-zinho, pela beleza e pela fama. Suas pare-des medem 5,8km de extenso, 720 me-tros de profundidade e 600 metros de lar-gura. Neste cnion podem ser feitas trs trilhas: duas na parte alta, onde fica a sede do Parque Nacional de Aparados da Ser-ra, em Cambar do Sul, e uma na parte de baixo, no interior do Cnion Itaimbezi-nho, com entrada pelo municpio de Praia Grande (SC).

    Na parte alta, duas trilhas permitem contemplar os principais atrativos do Itaim-bezinho e do Parque Nacional de Apara-dos da Serra: a Trilha do Vrtice e a Trilha do Cotovelo. Essas so as trilhas mais visi-tadas do parque e oferecem caminhadas curtas e de nvel fcil. J na parte de baixo, uma trilha incrvel aguarda os turistas mais aventureiros. Trata-se da Trilha do Rio do Boi, uma caminhada longa e que exige mais esforo fsico. Esta trilha a chance de o visitante desbravar o interior do Itaim-bezinho de uma forma mais intensa e com forte contato com a natureza.

    O acesso feito em estrada pedre-gosa que sai de Cambar do Sul, distan-te 18km. Os ingressos variam de R$ 6,50 (por pessoa) para turistas brasileiros e R$ 13,00 para estrangeiros. Crianas com at 7 anos no pagam. A infraestrutura com-posta por centro de visitantes com expo-sio, auditrio, banheiros pblicos, ban-cos para refeio (no centro de visitantes e na Trilha do Cotovelo), Centro de Infor-maes Tursticas e estacionamento. proibido acampar, acender fogueira e le-var animais de estimao. Os telefones de contatos so 54 3251.1277 # 3504.5289 # 3251.1262 e o e-mail: [email protected].

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    PS aparados da serra

    Trilha do Rio do Boi, interior do Cnion Itaimbezinho

    Wilson AndrViso rea do Parque Nacional de Aparados da Serra

    Cnion Fortaleza no Parque Nacional da Serra Geral, em Cambar do Sul/RS

    Daiana Silva

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    PSartigo

    Em maro de 1991 recebi um telefone-ma de meu amigo e companheiro de polo, o uruguaio Rodolfo Curbelo, me con-vidando para jogar o Mundialazo de Polo, organizado pela Federao Internacional de Polo (FIP), com a colaborao da As-sociao Argentina de Polo na cidade de Buenos Aires. Este torneio tem como prin-cipal objetivo a confraternizao entre po-listas argentinos e estrangeiros, razo pela qual s podem participar equipes que se-jam formadas por dois jogadores argenti-nos e dois jogadores estrangeiros.

    A nossa equipe seria formada por Felix Crespo e o total de gols de nossa equipe, que se chamaria de Las Praderas Z, seria de 17 gols. Antes de me decidir se aceita-ria ou no resolvi saber a opinio dos ami-gos Jorge Bastos e Sergio Tellechea. Jor-ge considerou o convite imperdvel, seu irmo e querido amigo Cabeto Bastos j havia participado do mesmo evento e vi-veu momentos inesquecveis. Sergio Tel-lechea, com a honestidade que lhe pe-culiar, afirmou: Vais jogar polo entre os melhores jogadores do mundo e a cancha 1 de Palermo o Maracan do Polo. S depois de jogares este torneio que po-ders afirmar que um dia tu jogaste polo.

    Esta foi uma tima oportunidade para comemorar meus 40 anos jogando polo com os melhores do mundo (o ms do torneio, que era abril, coincidia com o dia do meu aniversrio: 23). Viajei com Regi-na, minha esposa, a Buenos Aires, a ca-pital mundial do polo, cheio de expectati-va e alegria. Para nossa felicidade fomos sorteados na chave que jogaria somente em Palermo, na cancha 1 (La Victria) e na cancha 2 do Campo Argentino de Polo, o mesmo palco onde se joga o Campeo-nato Aberto de Palermo, um luxo!

    Este patrimnio nacional, na verso da Associao Argentina de Polo, fica entre as avenidas Del Libertador e Dorrego, prxi-mo ao Parque Tres de Febrero e em frente ao Hipdromo Argentino. A apenas 10 mi-nutos de automvel do centro da cidade de Buenos Aires est o Campo Argentino de Polo, um jardim de traado meticuloso

    com tradio centenria e prestgio inter-nacional. Nesse osis verde esto as duas de Palermo, clebres entre os jogadores e aficionados de todo o mundo. Tem-se co-mo referncia de que no ano de 1908, o ministro da Guerra, General Rafael Aguirre, aprovou o programa para o Campeonato de Polo ser organizado pela Escola de Ca-valaria. Em virtude das chuvas o certame foi transferido para o Hurlingan Club, mas ficou registrado que o polo foi praticado nos campos de Palermo desde o princ-pio do sculo passado. Esse campo fre-quentado pelos maiores craques mundiais do esporte. L h sempre a presena de Adolfo Cambiasso, e agora, com orgulho, temos tambm a presena do nosso cra-que brasileiro Rodrigo Andrade.

    Mas, no Mundialazzo de 1991, nossa equipe Las Praderas Z tinha um cenrio privilegiado para participar. O Torneio con-tou com a participao de 11 equipes di-vididas em trs zonas: A,B e C. As zonas B e C jogariam suas partidas em Pilar, na belssima sede da Associao Argentina de Polo, localizada a 30km de Buenos Ai-res e as semifinais em Palermo. Mas no foi nada fcil enfrentar as feras em campo. Nossa primeira participao com uma vi-tria sobre a equipe Las Emas. Entre seus integrantes estava um brasileiro, o paulista Neto Junqueira Meirelles, que jogou com o mesmo handicap que eu. Minha estreia na Cancha La Victria passou rpido de-mais. Embora eu tenha saboreado cada lance, cada tacada e cada gol.

    Aps essa vitria continuamos o ca-lendrio dos jogos at nos defrontarmos

    com a equipe de Los Indios Centauros, j nas semifinais do torneio na modalidade aberto. Logo no primeiro minuto de jogo pude sentir na pele o que jogar contra os Heguy. So adversrios muito fortes, e um jogador de 10 gols de handicap (Pepe Heguy) faz uma diferena imensa. qua-se impossvel querer e conseguir marc--lo, e a bola parece estar sempre grudada no seu taco.

    Perdemos essa semifinal contra os campees do Torneio Mundialazzo os Heguy j tinham ganhado trs vezes es-te torneio em edies anteriores , mas adquirimos experincia e ensinamentos. A outra semifinal de que participamos foi contra a equipe Amaber San Cristobal, in-tegrada pelo chileno Gabriel Donoso. Nes-sa partida, ele esteve soberbo e no tive-mos sorte com a cobrana de penalidades (60 jardas) a nosso favor. Perdemos sete excelentes oportunidades de gols. Todas as penalidades cobradas a nosso favor no foram convertidas em gol. Essa falta de sorte foi sentida ao final, pois perdemos por apenas dois gols de diferena (8 x 6) .

    Para completar a festa dos jogos, o fo-tgrafo contratado pela FIP foi o famoso Snoopy, que fez vrias fotos e filmou todos os jogos. Por fim, o que valeu foi que nossa equipe fez uma boa campanha num dos grandes torneios argentinos e que quase chegamos final. Valeu toda a emoo, que ficar para sempre guardada em nos-sa memria, e os grandes momentos vivi-dos nos gramados do Campo Argentino de Polo (a Catedral) de Palermo, ou, como diz Sergio Tellechea, o Maracan do Polo.

    o MaRacan do polopor Fernando Caco Schuch

  • Por equipe 30jardas.com.br

    De um lado estava a equipe Alegra, sur-presa da competio aps vencer El-lerstina e conseguir vaga na deciso pela primeira vez em torneios da Trplice Coroa Argentina. Do outro, La Dolfina, com um ce-nrio bastante diferente: o time que conta com Adolfo Cambiaso buscava encerrar a temporada vencendo as trs principais competies do pas, vindo das conquis-tas em Tortugas e Hurlingham.

    Apesar do favoritismo de uma das equi-pes, Alegra e La Dolfina fizeram grande in-cio de jogo. Depois de abrir vantagem de 5 a 1 na metade do segundo chukker, La Dolfina no conseguiu segurar sua adver-sria, que reagiu e chegou ao intervalo de jogo com o placar empatado em 8 a 8. At aquele momento, Polito Pieres havia feito todos os gols de Alegra, sendo ao menos trs deles em boas jogadas individuais.

    O timo desempenho de Pieres mu-dou a estratgia de La Dolfina, que aper-tou mais a marcao no jogador. A altera-o fez efeito e, aps dois tempos equili-brados e de poucos gols, La Dolfina abriu vantagem de dois tentos ao final do sexto chukker (11 a 9). Logo no incio da parcial seguinte, Polito teve a chance de diminuir

    a diferena no placar, mas desperdiou uma cobrana de trinta jardas. La Dolfina se aproveitou do erro e, em gols de Cam-biaso e do uruguaio Pelon Stirling, chegou parcial final vencendo por 13 a 10.

    No primeiro lance do ltimo chukker, Pablo MacDonough aproveitou erro de Lu-cas Monteverde na sada e aumentou ain-da mais a vantagem de La Dolfina. Sem muitas alternativas, Alegra se lanou com-pletamente ao ataque e sofreu outro gol, dessa vez de Cambiaso, que chegava ao nono na partida. Hilrio Ulloa ainda teve tempo de descontar para a equipe de Fred Mannix, mas MacDonough colocou nme-ros finais no resultado. Vitria de La Dol-fina por 16 a 11 e ttulo do Aberto de Pa-lermo de 2013.

    Com a conquista, La Dolfina se juntou a um seleto grupo de equipes que con-quistaram os trs principais torneios do polo argentino em uma mesma tempora-da. Alm de La Dolfina em 2013, esto as formaes de Coronel Surez (1972, 1974, 1975 e 1977), Ellerstina (1994 e 2010), San-ta Ana (1973) e La Aguada (2003).

    PremiaoDurante a premiao da 120 edio

    do Campeonato Aberto Argentino de Polo, Polito Pieres, com 42 gols em Palermo, re-cebeu o trofu de artilheiro geral da com-petio e foi eleito o MVP da partida. Adolfo Cambiaso levou os prmios de melhor jo-gador montado da final e melhor jogador montado da competio, alm do trfeu de melhor jogador do campeonato e de me-lhor animal pelo cavalo Chocolate, jogado por ele e de propriedade de Valiente Polo.

    Final - 120 Aberto de Palermo - LA DOLFINA 16 x 11 ALEGRA - 2x1,

    5x3, 6x6, 8x8, 10x9, 11x9, 13x10 e 16x11La Dolfina: Adolfo Cambiaso 10 (9 gols),

    Pelon Striling 9 (2 gols), Pablo MacDonough 10 (5 gols) e Se-bastian Merlos 9 (0 gol).

    Alegra: Polito Pieres 8 (9 gols), Hilrio Ulloa 9 (2 gols), Lucas Monteverde 9 (0 gol) e Fred Mannix 8 (0 gol).

    Campanha La Dolfina no 120 Aberto de Palermo

    La Dolfina 15 x 09 MagualLa Dolfina 15 x 10 Las MonjitasLa Dolfina 20 x 13 La NatividadLa Dolfina 16 x 11 Alegra (final)

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    la dolfInacaMpe eM paleRMo

    PS 30 jardas

    Fotos: Melito Cerezo

  • TeRMIna a TeMpoRadapaulIsTa de polo

    Colaborador equipe 30jardas.com.br

    Encerrando a Trplice Coroa Brasileira, sete equipes participaram do torneio de 22 gols de handicap, entre os dias 20 e 31 de agosto. As formaes se dividiram em dois grupos, classificando-se s semifinais as lderes e vice-lderes de cada chave. Aps as fases decisivas, Guabi Polo garan-tiu vaga na final. Embalada pelo ttulo do Campeonato Brasileiro 18 gols semanas antes, a equipe de Alexandre e Henrique Junqueira queria aproveitar o bom desem-penho no ano, que tambm rendeu o ttulo da Copa Vogue, em abril. A outra finalista foi So Jos Polo, que buscava seu stimo ttulo da competio e trazia na formao Rodrigo Andrade, vindo de timo desem-penho em competies inglesas.

    Na deciso do Aberto, Guabi e So Jos fizeram partida emocionante. Guabi abriu 5 a 1 no placar, com Henrique Junquei-ra marcando quatro vezes, mas no con-seguiu administrar a vantagem adquirida nos primeiros tempos. Gustavo GG Gar-cia, Rodrigo Andrade e Jos Eduardo Kalil anotaram gols e So Jos alcanou o em-pate por 9 a 9 no quarto chukker. Ento, at o trmino da partida, So Jos abriu liderana no placar e manteve a vantagem. Rodrigo mostrou sua habilidade em belos gols e ajudou sua equipe a vencer o jogo e o torneio: So Jos 14 x 13 Guabi.

    Rodrigo Andrade foi eleito o melhor jo-gador da deciso, e a gua F, montada por ele, e de propriedade de Jos Eduardo Kalil, recebeu a capa de melhor animal da final. Feliz com a conquista, Rodrigo, em entrevista ao site 30jardas.com.br, comen-tou a maratona de campeonatos que en-frenta na temporada: Tem hora que um pouco cansativo viajar tanto, voc quer fi-car em casa, com a famlia. Mas sei que um trabalho que tenho para alguns anos. Tenho que pensar: que bom, vai comear

    cheGou ao fInal MaIs uMa TeMpoRada no helveTIa polo counTRy cluB, eM IndaIaTuBa, so paulo. o calendRIo de alTo handIcap eM 2013 TeRMInou coM o aBeRTo do helveTIa, Mas, depoIs dele, as coMpeTIes de BaIxo e MdIo TaMBM dIsTRIBuRaM Taas

    Fotos: BUZZ

    PS polo sp

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  • PS polo sp

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    mais uma temporada.Gustavo GG Garcia elogiou os adver-

    srios: Foi um jogo muito duro. Guabi forte e ao longo do ano ganhou bastan-te. uma equipe que marca muito. Dis-putado desde 2002, o Aberto do Helvetia tem a equipe So Jos Polo como maior campe, com sete ttulos aps a edio de 2013. Invernada venceu duas vezes, en-quanto Tigres, Sapezal e Santa Helena le-varam o trofu uma vez cada.

    Final do Aberto HelvetiaSO JOS POLO 14 x 13 GUABI POLO 1x4, 2x5, 5x7, 9x9, 12x10 e 14x13.So Jos Polo: Gustavo Garcia 4 (5 gols

    na final), Eduardo Parisi 1 (0 gol), Rodrigo Andrade 8 (4 gols) e Jos Eduardo Kalil 5 (5 gols).

    Guabi Polo: Guiga Lins 5 (2 gols), Gustavo Toledo 5 (2 gols), Alexandre Junqueira 6 (1 gol) e Henrique Junqueira 6 (8 gols).

    Baixo e mdio handicapSe o Aberto do Helvetia encerrou as

    maiores competies, diversos torneios de baixo e mdio handicap ainda movimen-taram o polo em Indaiatuba.As equipes 3 Colinas e Hpica Polo Uk conquistaram a Copa HPCC nas edies de 6 e 14 gols, res-pectivamente. Na verso 10 gols de handi-cap, o ttulo ficou com Carapua, que ain-da venceu a Copa Helvetia Village 14 gols.

  • PS the best jump 2013

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    colaboradores Rosngela Garcia e Paulo Fontoura

    Em sua 45 edio, o The Best Jump 2013, que desta vez recebeu a denomi-nao de CSIO 4* - W, teve a participao de mais de 15 mil pessoas entre compe-tidores, familiares e pblico, de mais de duas dezenas de pases, nos cinco dias de provas, de 2 a 6 de outubro, na Socie-dade Hpica Porto-Alegrense. Para a pr-xima edio est previsto o retorno dos competidores europeus, que se somaro aos canadenses, norte-americanos, mexi-canos, venezuelanos e de outros pases da Amrica Latina. A premiao total do con-curso foi de mais de meio milho de reais.

    A equipe brasileira, composta por Jos Roberto Reynoso Fernandez Filho, Cesar

    Almeida, Adir Dias de Abreu Junior e o es-treante Yuri Mansur Gueiros, foi a vence-dora da Copa das Naes, Prmio Gerdau, do CSIO 4* - W The Best Jump 2013. Em segundo lugar ficou a equipe da Venezue-la e na terceira colocao houve empate entre Estados Unidos e Argentina.

    O The Best Jump 2013 teve amazonas como destaque em cinco provas. A cata-rinense Mariana Cassettari derrotou o ca-valeiro argentino Matias Albarracin no de-sempate do Prmio Ipiranga. A paulista Manuela Mendes Gonalves Motta foi a vencedora do Prmio Mitsubishi Motors e a paranaense Giovanna de Fins Sobania venceu o Prmio IBM. As amazonas tam-bm dominaram a prova Bradesco Priva-te Bank ao conquistarem as seis primei-ras colocaes. A vencedora foi a parana-

    ense Jessica Carvalho de S, a segunda foi Manuela Mendes Gonalves Motta e a terceira a argentina Florencia Cacabello.

    Dois argentinos venceram os dois prin-cipais prmios de competies do CSIO 4* - W The Best Jump. Depois de Matias Albarracin ter vencido o Prmio Bradesco Private Bank, seu compatriota Martin Do-pazo venceu o Prmio Todeschini. Os pr-mios foram entregues pelo presidente da Federao Gacha de Esportes Equestres e do Comit Executivo do The Best Jump, Joo Mazzaferro; o representante do Minis-trio dos Esportes, Paulo Vieira, e o geren-te de Marketing da Todeschini, Felix Polo.

    O penltimo dia das competies do CSIO 4* - W The Best Jump 2013 foi mar-cado pelas belas disputas e decises no detalhe. A prova mais importante foi o Mini

    BRasIl ouRona copa das naes equIpe BRasIleIRa fIcou eM pRIMeIRo luGaR, venezuela eM seGundo e esTados unIdos e aRGenTIna eMpaTados eM TeRceIRo

    Ivan Andrade

    Ivan Andrade

  • Ivan Andrade

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    PS the best jump 2013

    GP Prmio Brasken, que teve como ven-cedor o brasileiro Flavio Grillo Arajo. O tambm brasileiro Bartolomeu Bueno de Miranda Neto foi o ltimo a entrar na pista e perdeu por dois centsimos. O terceiro lugar ficou com o argentino Ezequiel da Ponte. O Prmio Concepa teve pdio inter-nacional, com o primeiro lugar para Juan Alvarez Del Castillo, do Mxico, o segundo para o argentino Martin Dopazo e o tercei-ro para o brasileiro Fabio Leivas.

    Victor Consortti Evangelista venceu, no desempate, o Prmio Zaffari para cavalos novos de sete a oito anos. O segundo lugar

    coube a Bartolomeu Bueno de Miranda Ne-to e, em terceiro lugar, ficou Andr Oliveira Campos Freire. O paulista Cesar Almeida, de 51 anos, foi o vencedor do Grande Prmio Internacional Bradesco Private Bank Cidade de Porto Alegre. Com a vitria, Almeida se torna tricampeo (2003, 2005 e 2013), igua-lando o feito do argentino Nestor Francisco Lambre (1976, 1977 e 1990). A segunda co-locada foi a norte-americana Meagan Nusz, enquanto o tambm brasileiro Eric Zorzetto ficou na terceira posio.

    Os prmios foram entregues pelo minis-tro do Esporte, Aldo Rebelo; pelo secretrio

    estadual do Esporte e do Lazer, Kalil Sehbe; pelo prefeito em exerccio, Sebastio Me-lo; pelo presidente de Honra do The Best Jump, Jorge Gerdau Johannpeter; pelo pre-sidente da Confederao Brasileira de Hi-pismo, Luiz Roberto Giugni, e pela diretora--executiva do Bradesco, Denise Pavarina. O Grande Prmio Internacional Bradesco Private Bank Cidade de Porto Alegre uma prova Word Cup Qualifier, que integra uma srie de quatro que sero realizadas at o final do ano e que qualificar dois represen-tantes sul-americanos para a Copa Mun-dial de Hipismo 2014, em Lyon, na Frana.

    Chamou a ateno do pblico e aficio-nados de esportes equestres o de-sembarque em Porto Alegre de 12 cavalos vindos diretamente de Miami para parti-cipar do The Best Jump. Os 12 cavalos internacionais, dos quais quatro vieram dos Estados Unidos, quatro do Canad e quatro da Venezuela para competir no The Best Jump, desembarcaram no dia 29 de setembro no Terminal de Cargas do Aeroporto Salgado Filho. Os animais

    vieram em voo fretado. O primeiro cava-lo a pisar em solo gacho foi Cyraneiki, seguido por Bonanza, sendo que viaja-ram juntos no mesmo continer. Ao de-sembarcarem, foram colocados em baias montadas dentro da rea do Salgado Fi-lho, junto ao posto da Receita Federal. L permaneceram por cerca de uma hora, recebendo gua mineral, para que no estranhassem a gua clorificada local, e foram examinados por tcnicos do Mi-

    nistrio da Agricultura. Os 38 volumes de bagagens que vieram no voo foram ins-pecionados pela Receita Federal e leva-ram mais tempo para a liberao. Do Sal-gado Filho, os cavalos foram encaminha-dos Sociedade Hpica Porto-Alegrense, que fica no extremo sul da capital. Vieram no voo os cavalos: Cyraneiki, Caballito, Amigo, Zara Leandra, G&C Flash, Zafira, Dynamo, Bonanza Van Paemel, Makavoy, Utan, Bobby e Chalacorada.

    cavalos InTeRnacIonaIs cheGaM de avIo

    Socialite Equestre

  • cavalos InTeRnacIonaIs cheGaM de avIo

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    PS the best jump 2013Socialite Equestre

    Socialite Equestre

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    PS sustentabilidade

    Apesar de toda a nova tecnologia, no so muitas as pessoas que j tm o privilgio de viver em uma moradia am-biental. A vida em sociedade, histricos de convivncia e muitos outros fatores ainda no permitem fazer as coisas do zero ou do jeito que se quer. Mas se no d para morar em uma casa ecolgica ideal, al-gumas mudanas simples e criativas po-dem reduzir o impacto ambiental de uma construo tradicional. importante ve-rificar que mesmo que sua moradia no seja ecolgica e j est construda, ainda assim preciso conserv-la para que du-re o maior tempo possvel. S isso j um uma ao positiva e evita o consumo de novos recursos. Seria uma irresponsabili-dade demolir uma casa tradicional con-

    servada para construir outra ecolgica no mesmo local, o que poderia anular as pos-sveis vantagens.

    Um projeto de casa ecolgica incorpo-ra design inteligente, tecnologias verdes, tcnicas construtivas e materiais que di-minuem significativamente o impacto am-biental causado pelas construes tradi-cionais e melhora a qualidade de vida co-tidiana. Deve ser levado em conta na con-cepo da proposta dados como quem vai viver ali, quanto tempo de vida til ter e se, depois desse tempo, ela poder servir para outros propsitos ou no.

    O conceito de moradia ecolgica re-lativo e est em constante evoluo. Num futuro prximo ou mais distante, poder existir uma nova noo de conscincia

    ecolgica e tcnicas mais elaboradas que permitam construir com uma viso mais ambiental do que as atuais. Hoje, a casa ecolgica parecida com uma casa tra-dicional, porm com diferenas significa-tivas para o meio ambiente. Normalmente se fala em casas, mas apartamentos, es-critrios, prdios comerciais e industriais podem ser ecolgicos tambm.

    Entre as caractersticas de uma mora-dia inserida nos conceitos ecolgicos h inmeras facetas a considerar. Preservar a topografia do terreno, por exemplo, para que a movimentao de terra no cause impacto no solo. A camada superior, que frtil, no deve ser deslocada para tra-zer tona camadas inferiores e nem sem-pre adequadas quele ambiente. O relevo

    casaecolGIcaRepensa hBITosda vIda ModeRna

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    natural tem que ser poupado, sem esque-cer-se de permitir a infiltrao da gua da chuva na terra. Mesmo em terrenos com alta ocupao possvel deixar alguma rea de infiltrao. Basta evitar a pavimen-tao e o calamento que no sejam es-tritamente necessrios.

    A casa ecolgica econmica, por is-so a ventilao e iluminao naturais pre-cisam ser favorecidas, pois isso gera eco-nomia com lmpadas e ventiladores. J o material de construo deve ser buscado em solues locais. A madeira costuma ser importante na casa ecolgica, desde que te-nha procedncia certificada. Os materiais de demolio so bem-vindos, pois incorporam o conceito de reciclagem construo civil.

    O isolamento trmico deve ser eficiente

    para se adaptar temperatura e evitar gas-tos com ar condicionado ou calefao. No Brasil, o sol contribui, em quase todas as regies, para o aquecimento da gua do-mstica. A energia solar gratuita, por isso, o investimento inicial recuperado com o tempo com a economia de energia paga. A gua da chuva que cai no telhado po-de ser captada e usada para economizar gua tratada, alm da adaptao de uma estao de tratamento de guas residuais, que pode captar gua quase limpa para o ambiente ou para o sistema de esgotos.

    Uma das caractersticas mais marcan-tes da casa ecolgica ter muito verde, levando-se em conta que vegetais remo-vem gs carbnico do ar e reduzem o efei-to estufa. Por isso, o paisagismo da casa

    ecolgica deve estar voltado para a inte-grao dela ao ambiente, sem se impor sobre ele. O que for colocado no ambien-te interior deve priorizar materiais de bai-xo impacto e com tcnicas que reduzem o processamento. Fibras naturais como vime e algodo so comuns nesse tipo de decorao. Esses e muitos outros fatores contribuem para um sistema construtivo rpido, desmontvel e que gere poucos re-sduos. Alm de trazer um adequado ques-tionamento quanto aos paradigmas da vi-da contempornea, hbitos de consumo e o impacto causado pelas escolhas que se faz diariamente, para que levem a uma melhor qualidade de vida para o planeta e para seus habitantes. Uma moradia to sustentvel, quanto quem a habita.

  • PS maravilhas do mundo

    MuRalhada chInauMa das seTe novas MaRavIlhas do Mundo desde 2007 ToRnou-se o sMBolo da chIna na dcada de 1980. consIdeRada paTRIMnIo MundIal da unesco e se consTITuI eM uM dos ponTos de TuRIsMo culTuRal MaIs vIsITados do oRIenTe

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    A Grande Muralha da China consi-derada uma das Sete Novas Mara-vilhas do Mundo, depois de uma vota-o mundial feita em 2007. Embora algu-mas pessoas afirmem que ela a nica construo possvel de ser visualizada da Lua, isso no foi comprovado. Desde a dcada de 1980 foi transformada no smbolo da China e considerada Pa-trimnio Mundial da Unesco. um dos pontos de turismo cultural mais visita-dos do Oriente.

    A Muralha foi construda durante a poca imperial da histria da China com a finalidade militar de proteger o pa-s contra a invaso dos povos do Norte. Sua construo comeou por volta do ano 220 a.C., terminando apenas no s-culo 15, durante a Dinastia Ming. Dinas-tia corresponde a um perodo em que prncipes, reis e rainhas pertencentes a uma mesma famlia real permanecem no poder. A transmisso feita de forma hereditria (de pai para filho). Uma mes-ma famlia permanece, muitas vezes, du-rante sculos no trono de uma nao.

    A Grande Muralha foi posta prova diversas vezes. Em 1211, Gngis Khan (1162-1227) venceu os chineses que se defendiam na rea leste da construo. Mas ela salvou a China em 1482, quan-do os mongis ficaram presos contra as fortificaes. Sua construo envolveu centenas de milhares de trabalhadores, soldados e camponeses e aproveitou ou-tras muralhas antigas e estruturas mili-

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    tares em formato de torres. Possui cerca de 7 mil quilmetros de extenso e con-siderada a maior do mundo. Seu formato no uniforme, pois composta de tor-res de vigilncia, fortes e portas. As torres serviam como depsito de mantimentos, abrigo para at 50 militares e base para ob-servao de movimentos inimigos. A dis-tncia entre elas variava, mas seguia um critrio: cada torre tinha que visualizar os sinais emitidos pela vizinha.

    A comunicao entre as torres era feita com sinais de fumaa preta. No auge de utilizao da muralha, o combustvel mais usado era esterco misturado com palha. Na falta desse material, os soldados im-provisavam com bandeirinhas pretas ou brancas. As torres eram ligadas por pas-sarelas de 6 metros de largura, grandes o suficiente para permitir a rpida movi-mentao das tropas em caso de ataques dos inimigos. A defesa contra os invaso-res tambm era feita a partir desse local privilegiado.

    Em decorrncia das invases sofridas, a China foi dividida em reinos feudais inde-pendentes no perodo compreendido en-tre os sculos 3 e 4. Neste tipo de reino, o rei desempenhava a funo de chefe religioso e aos nobres cabia a responsa-bilidade de defender o territrio contra as invases estrangeiras. Quem iniciou sua edificao foi o Imperador Qin durante a Dinastia Qin, para defender seu reino con-tra a pilhagem de tribos nmades, mas sua construo prosseguiu ao longo de sucessivas dinastias.

    O trecho que hoje visitado por turistas faz parte da ento Rota da Seda, que foi construda durante a Dinastia Ming. Ao lon-go dos sculos, a Muralha foi guarnecida por exrcitos com o objetivo de alertar ao primeiro sinal de invaso, e tambm como primeira linha de defesa. Alm de ampliar a barreira, a dinastia Ming (1368-1644) criou tijolos resistentes, feitos de barro aquecido a 1 150 C. Saindo dos fornos, que ficavam a at 80 quilmetros do muro, eles eram levados em carroas. A argamassa era fei-ta com barro e farinha de arroz

    Diferentemente do que costuma ser di-vulgado, seu propsito no era tanto deter a invaso dos manchus e das tribos n-mades do norte, mas impedi-los de rou-bar propriedades e fugir do pas. Depois da formao da Dinastia Qing, a Muralha j no tinha utilidade, pois a China pas-sou a ser governada pelos mesmos povos contra os quais ela havia sido construda. Tornou-se ento uma fonte de materiais de construo para os vilarejos vizinhos, contribuindo para sua deteriorao e des-truio. Aps trs sculos de abandono, os comunistas chineses restauraram trs sees da muralha como atrao para os turistas, incluindo a parte prxima de Pe-quim, capital de China.

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    PS adega

    As grandes bandeiras do luxuoso hotel vienense Palais Coburg so o vinho e a gastronomia. Sua adega possui mais de 60 mil garrafas, de 5.500 rtulos diferentes, e est avaliada em 25 milhes de euros. A coleo recebeu o Grand Award, ttu-lo mximo da Wine Espectator em 2007, e 20 pontos, dos 20 possveis da Swiss WeinWisser, duas das mais respeitadas revistas especializadas.

    Uma das raridades o Rdesheimer Apostelwein, da Ratskeller in Bremen, de 1727, tachado pelo britnico mestre em vi-nhos Michael Broadbent como o mais an-

    tigo vinho ainda bebvel. Outros destaques so um Chteau Lafite-Rothschild, de 1865, um Sassicaia, de 1968, e um Barbeito Ter-rantez 45 Madeira, de 1795. Parte do prest-gio que o restaurante recebe sempre pre-sente nas listas dos melhores restaurantes da cidade vem justamente da bem-ela-borada coleo de vinhos de que dispe.

    Alm de um bar de coquetis e um res-taurante no jardim, onde os hspedes po-dem tomar caf da manh ou fazer refei-es ao longo dia, o hotel abriga ainda o Silvio Nickol Gourmet Restaurant, nova em-preitada do chef que j foi agraciado com

    duas estrelas Michelin. O restaurante, aber-to em 2011, funde a culinria francesa e aus-traca para formar cardpio criativo com re-ceitas contemporneas. Na mesa do chef possvel acompanhar por uma televiso o prato sendo preparado na cozinha.

    O Palais Coburg um luxuoso hotel cin-co estrelas, situado no corao de Viena. Est equipado com todo o conforto mo-derno nas suas 35 sutes, de 55 metros quadrados, e oferece todos os servios de praxe em um hotel de cinco estrelas. O ho-tel possui ainda vrios locais de eventos que oferecem diversos ambientes.

    a adeGa do hoTel palaIs coBuRG, uM dos MaIs luxuosos de vIena, na usTRIa, esT coMposTa poR MaIs de 60 MIl GaRRafas, de 5.500 RTulos dIfeRenTes. sua caRTa de vInhos uMa das MaIs elaBoRadas do Mundo

    hoTel eM vIenaTeM a adeGa MaIsBeM avalIada do Mundo