revista polo sul 11ª edição

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D ESTINOS S USTENTABILIDADE A UTOMÓVEIS D ECORAÇÃO

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Revista sobre polo, cavalos, artigos de luxo, destinos, gastronomia, automobilismo e muito mais.

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Destinos • sustentabiliDaDe • automóveis • Decoração

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Gisele Bündchené a estrela da chanel

Les BeigesA Chanel escolheu para estrelar a campanha de sua nova

linha de beleza a übermodel brasileira Gisele Bündchen. São os novos pós compactos Les Beiges, que começam a ser comercializados como pré-order nos Estados Unidos e no e--commerce oficial da maison francesa. Com o visual fresh, natural e saudável – que já se tornou sua marca registrada –, a top apresenta o novo produto disponível em sete tons que servem para todos os tipos de pele, iluminando e protegendo com fator 15 contra a ação dos raios UV e combatendo os ra-dicais livres. A matéria-prima é produzida com rosas brancas e flores de algodão. A textura leve do pó permite usá-lo sozinho ou combinado com um make-up mais elaborado, juntamen-te com corretivos, bases e outros produtos. Os pós Le Beiges chegam ao mercado europeu e norte-americano em agosto e ainda não há previsão de comercialização no Brasil. Pela internet custam 57 dólares, sem impostos e frete.

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VeuVe clicquot:the champaGneof the season

há 240 anos, a BeBida mais coBiçada domundo mantém sua reputação iliBada

Quem nunca degustou uma Veuve Cli-cquot não sabe o que é beber cham-

panhe. Fundada em Reims, na França, em 1772 por Philippe Clicquot-Muiron, a ca-sa Veuve Clicquot Ponsardin é o berço da bebida mais charmosa do planeta. Com seu distinto rótulo amarelo, Veuve Clicquot foi desde sempre o champanhe escolhi-do pela nobreza e pelos paladares mais exigentes. Hoje, 241 anos depois de sua fundação, mantém sua insuperável qua-lidade e faz parte do grupo Louis Vuitton Moët Hennessy (LVMH) de artigos de lu-xo desde 1987.

A marca francesa Veuve Clicquot com certeza ilustra o velho ditado de que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Nicole-Barbe Ponsardin casou-se com François Clicquot, herdei-ro de Philippe Clicquot-Muiron, em junho de 1798. Tragicamente, François morreu de tifo, sete anos depois, deixando-a viúva aos 27 anos e no comando da companhia. Nicole então decidiu concentrar o foco dos

negócios inteiramente na produção da be-bida. Mulher de visão empreendedora, a viúva Clicquot praticamente ‘reinventou’ o champanhe e fez a companhia prosperar em pouco tempo.

Com a ajuda de seu mestre de adega, Antoine de Müller, Nicole criou o riddling rack (inclinação gradual das garrafas até a vertical), que permitia a eliminação de restos de levedura e sedimentos do vinho num processo de purificação da bebida. Em 1810, ano em que foi feito o primeiro champanhe millesimé, ou seja, de uma única safra, a Maison Clicquot passou a denominar-se Veuve Clicquot-Ponsardin. Surgia assim a marca Veuve Clicquot. A partir da produção de seu primeiro cham-panhe vintage, Comet Cuvée, inicia-se o processo de exportação. Disputadas a pe-so de ouro, as garrafas foram vendidas pe-lo equivalente a US$ 100 cada uma. De-dicada e exigente, Nicole se tornou uma das primeiras mulheres de negócio dos tempos modernos. A viúva apresentou seu

champanhe em todas as cortes da Europa, primando sempre pela alta qualidade da bebida. No Brasil, em 1816, o imperador Dom Pedro II recebeu a primeira remessa feita por encomenda.

Madame Clicquot morreu em 29 de ju-lho de 1866, deixando uma reconhecida marca de champanhe que vendia 750 mil garrafas anualmente e um legado no seg-mento da bebida, para o deleite de seus apreciadores. Veuve Clicquot é, hoje, íco-ne do consumo de luxo para os paladares mais exigentes do mundo e se transformou em um mito de qualidade. O Veuve Clic-quot é um dos produtos mais desejados e luxuosos do mundo, e para atingir esse pa-tamar, além da excepcional qualidade do líquido de suas garrafas, conta com outro fator inimitável: seu famoso rótulo amarelo. O produto abusa das formas e consegue inovar, fortalecendo sua marca com o de-sign das embalagens e acessórios, algu-mas vezes assinados por famosos desig-ners do mundo inteiro.

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PS índice

Polo GaúchoSergio Figueiredo Bertolucci

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MaseratiO carro mais rápido do mundo chega ao Brasil

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Casa CorA 22ª edição da mostra no RS apresentou 42 ambientes diferentes criados por 62 profissionais de arquitetura, design e paisagismo

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Serra GaúchaFlora e fauna exuberantes

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AmazôniaO pulmão verde do planeta

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66

Aberto de São PauloEquipe Itanhangá Pine vence principal torneio nacional

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Edição 11 - Agosto de 2013

Diretor ExecutivoRamiro Beck Miller

Produção EditorialRevista Polo Sul

Colaboradores30 JardasCachico Martins BastosCarlos Alberto Martins BastosCarlos SchwabFernando Caco SchuchJoão Antônio MenezesJosé Mariano BeckLuiz Paulo Martins BastosMarco Antônio DielMaria Luiza Amodeu DaielloMário AndreuzzaRoberto Borges FortesSantiago AndreuzzaSérgio Mano FigueiredoAssociação Brasileira de Criadores de Cavalo Crioulo - ABCCCFederação Gaúcha de Golfe - FRGGFederação Gaúcha de Hipismo - FGEEFederação Gaúcha de Polo - FGP

ConteúdoRevista Polo Sul

Produção de conteúdoOVNI ComunicaçãoTextos: Léa Aragón Reg. Prof. 3918

Projeto GráficoRevista Polo Sul

Diagramação3C arte design | Carlos Tiburskiwww.3cartedesign.com.br

[email protected](51) 8142-6153

Assessoria JurídicaEduardo Di Giorgio Beck

RevisãoFlávio Dotti Cesa

CapaJogador: Sergio FigueiredoFoto: Melito Cerezo

ImpressãoGráfica Trindade

Revista Polo SulRua Carlos Von Koseritz, 1353/202Porto Alegre/RSwww.revistapolosul.com.br

Adriano Alves

Flávio Castilho - Itapitocai - RS

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PS editorial

Valorizando o Rio Grande do Sul, seu estado de origem, a revista Polo Sul mostra suas belezas naturais, seus costumes e tradições. Iniciamos com a Serra gaúcha, um manancial turísti-co que nada fica devendo ao resto do Brasil e confere ares europeus a es-te país tropical. Seja inverno, quando muitas vezes as cidades e campos se embelezam com a neve, seja verão, quando os mais diversos esportes têm cenários de beleza ímpar, esta região apresenta uma diversidade inesgotá-vel, que será mostrada em outras edi-ções da Polo Sul.

Outro tema que a revista pretende trazer com mais frequência é a susten-tabilidade, mostrando ideias e locais onde a preservação da Terra é o foco principal. Nesta edição, a pujança da Amazônia está presente, como o pul-mão verde do planeta, concentrando a maior quantidade de água doce do mundo, responsável pelo sustento da vida em geral. Imagens deslumbran-tes mostram apenas uma parte de sua riqueza natural a ser preservada.

Para tornar ainda mais agradável a sua leitura, buscamos ainda conteú-dos recheados de sugestões e curio-sidades. Saiba de onde vem a histó-ria dos canivetes suíços, um sonho de consumo que já dura perto de 150 anos. Conheça os lançamentos e as disponibilidades em diversas áreas, como automóveis, jatos, iates, deco-ração, joias, hotéis, grifes, além de pro-dutos como os melhores charutos e bebidas do mundo. Divirta-se e boa leitura!

Foto: Melito C

erezo

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Rolex17

Os experientes navegadores que partici-pam em agosto da Rolex Fastnet Race,

na Inglaterra, dispõem do acessório perfeito na batalha pela vitória. Trata-se do cronógra-fo oficial da prova, novo Rolex Yacht-Master II, um relógio que combina as inovações tecnológicas da Rolex com a tradição de precisão na medida do tempo durante as 608 milhas náuticas do percurso, que con-torna o Reino Unido até Plymouth Harbour.

O Yacht-Master II é equipado com ca-libre 4161, um movimento de cronógra-fo mecânico de corda automática inteira-

mente desenvolvida e fabricada pela Rolex para regata. Resultado de mais de 35 mil horas de desenvolvimento, o Yacht-Master II introduz uma nova contagem regressi-va com uma única patenteada de memó-ria, feita por mecanismos tão pequenos e sofisticados que só a nova tecnologia de ponta consegue.

Embora tecnicamente complexo, o dispositivo é muito simples de usar: a contagem é programada no painel de co-mando rotativo Anel, uma interface inova-dora entre a moldura e o movimento de-

senvolvido pela Rolex. O cronógrafo está disponível pela primeira vez em aço 904L, equipado com uma inserção de moldura Cerachrom em cerâmica azuis.

A pulseira Oyster é produto de uma al-quimia perfeita entre forma e função, es-tética e tecnologia, projetado para ser ro-busto e confortável. É equipado com um fecho dobrável Oysterlock, que impede a abertura acidental, e o link extensão con-forto Easylink, também exclusivo da Rolex e que permite conforto adicional em qual-quer circunstância.

modelo paraesportes náuticos

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Florença

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luxo, arte econforto no

acomodações de luxo, arte e linho da toscana criam uma atmosfera de

sonho na panorâmica florença

Il Salviatino é um hotel de luxo locali-zado em uma vila renascentista per-

feitamente restaurada em Florença, na Itália. Está situado numa colina a 3 quilô-metros de Fiesole, povoado da Toscana, que atrai turistas pela beleza da paisa-gem ao redor e por sua riqueza histórica e cultural. O hotel brinda seus hóspedes com vistas panorâmicas sobre o centro histórico da cidade, seu jardim paradisí-aco e a majestosa Catedral de Florença (Duomo di Firenze), em estilo rebusca-do gótico de cores claras cujo exterior é impactante sob qualquer ângulo que seja observado. O Il Salviatino recebeu o Andrew Harper Hideaway do Ano, em 2011, e a premiação do Trip Advisor Tra-velers ‘Choice.

Seus extensos jardins incluem estu-fa, parque privado e jardins de grande beleza paisagística. Cada um dos seus 45 quartos e suítes tem um design indivi-dual que congrega o suntuoso e o con-

fortável na medida certa. A decoração inclui obras de arte originais, e o design de cada aposento é original, respeitan-do as muitas particularidades da vila e seus jardins. Tudo mantém uma perfeita mistura elegante de artesanato local e as mais modernas tecnologias. A roupa-ria é feita de autêntico linho da Toscana, produzida manualmente, e a decoração inclui os melhores couros nos comple-mentos, transformando as instalações em locais de alta sofisticação para pro-porcionar uma experiência única.

Cada quarto dispõe de máquinas de café Nespresso, controles de luz sem fio e TVs de plasma. Il Salviatino oferece um spa exclusivo escondido nos seus jardins. É um centro de bem--estar com extenso rol de tratamentos exclusivos do consagrado cosmetolo-gista florentino Doutor Vranjes. Os hós-pedes podem desfrutar de espaço e técnica para relaxar e renovar as ener-

gias, com a garantia de atendimento especializado e de produtos exclusi-vos. O hotel também abriga a melhor piscina em Florença.

Para quem viaja a trabalho ou lazer é importante planejar com antecedência o tipo de acomodação que deseja, pa-ra poder desfrutar de todo o bom gos-to e diversidade disponíveis. Florença é uma das cidades italianas mais requin-tadas e as opções são múltiplas em arte e cultura, com vários museus e galerias, como a Arte Moderna, no Palazzo Pitti. Vários festivais e mostras também ocor-rem em diferentes partes da cidade, co-mo a Bienal Internacional do Patrimônio Cultural e Paisagem, A Arte Italiana dos Anos Trinta e o Festival da Trufa Bran-ca. Restaurantes diversos, lanchonetes e cadeias de fast food estão espalhadas por ruas e esquinas de Florença, com um completo cardápio de sabores da gastronomia e vinicultura italianas.

Florençail salViatino

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O Bombardier Global 6000 viaja a 907km/h por mais de 11 mil qui-

lômetros sem escalas, com muito lu-xo, conforto e exclusividade. Pode tam-bém ser configurado internamente para transportar de 8 a 19 passageiros. Este que é o mais novo business jet da catego-ria de jatos de ultralongo alcance foi ide-alizado para substituir o Global Express XRS. Sua maior inovação em compara-ção com o antecessor é o avançadíssimo Global Vision flight deck, com aviônicos Pro Line Fusion, da Rockwell Collins, que contam com quatro displays de 15 pole-gadas de alta resolução, primorosamen-te dispostos em um painel em T, e está equipado com sistemas modernos de alta tecnologia.

Ele foi a principal estrela da Labace 2012 – Latin America Business Aviation Conference and Exibition – e retorna à sua posição de destaque na edição de 2013. O evento ocorre de 15 a 18 de agos-to no Aeroporto de Congonhas em São Paulo e se constitui na maior mostra de aviação da América Latina e a segun-da maior do mundo. Além do novo Glo-bal 6000, a Bombardier traz também um Challenger 300, um Learjet 45 XR e um Learjet 60XR.

Equipado com duas turbinas Rolls Royce Deutschland BR710A2-20, full tank, dois tripulantes e quatro passa-geiros, o Global 6000 pode voar de No-va York a Tóquio ou Londres ou sair de San Diego para qualquer lugar em voo

direto. A bordo os passageiros contam com sistema miltimídia completo, com monitores de LCD com DVD player, Blu--Ray, decks para players digitais, telefone e rede Wireless de internet. Seu valor de mercado está avaliado em 55 milhões de dólares, sem imposto e sem frete.

O jato foi propositadamente construí-do para satisfazer os desejos dos viajan-tes de negócios mais sofisticados e exi-gentes do planeta. Pronto para partir com um aviso prévio de apenas 30 minutos, ele está apto a voar para qualquer destino no mundo, conduzindo líderes mundiais e suas equipes, que também desfrutam de ampla cozinha, área de descanso da tripulação, confortável e luxuosa cabine principal e camarote privado.

o aVião que Vai denoVa York a tóquio sem escalas

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ele Viaja a 907km/h por mais de 11 mil quilômetros non-stop com luxo, conforto e exclusiVidade

Bombardier

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Projetada pelos designers suecos Erik Nyberg e Gustav Ström, a daybed Wave

é um local especial para relaxar, suspenso por uma cama funda elíptica e sombreada por um dossel em forma de onda, propor-cionando o máximo de conforto. A peça é fabricada pela Royal Botânica, empresa belga de mobiliários luxuosos com design inovador, que utilizou apenas os melho-res materiais na sua composição. É uma obra de arte que combina funcionalidade, beleza e elegância, o móvel favorito para mergulhar em uma onda de bem-estar. A Wave é uma peça de mobiliário para ex-

daYBed WaVe tem desiGn inoVador e reúne rede, espreGuiçadeira e Guarda-sol em um só local para merGulhar em uma onda de Bem-estar

DesignoBjeto de desejopara qualquer mortal

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terior que poderia ter uma categoria pró-pria, já que é uma combinação de rede, espreguiçadeira e guarda-sol. Um objeto de desejo para qualquer mortal.

Publicações da categoria das france-sas Le Figaro Madame, Marie Claire Mai-son, Commaissances des Arts e das lon-drinas Architetural Design e Made in De-sign escolheram a Wave como a melhor e mais bela daybed do momento. Ela tam-bém venceu o Prêmio de Design de Inte-riores. Sua fabricação utiliza aço inoxidá-vel polido e dois tipos de tecido perfurado, um no parassol e outro no assento acol-

choado. As cores disponíveis são branco, cappuccino, preto ou turquesa. Sua cons-trução é resistente o suficiente para supor-tar o peso das pessoas e para resistir às intempéries climáticas. Apesar do tecido do parassol ser semitransparente, conta com propriedades que bloqueiam 86% dos raios solares.

A daybed Wave pode balançar suave-mente ou ficar estática, para obter a máxi-ma serenidade. Também é possível girar a base em 90 graus para melhor se proteger do sol ou voltar-se para outras paisagens, possuindo capacidade de articulação de

360°. A sensação de estar flutuando é ga-rantida pela fixação da base articulada em um único ponto, que pode ser o chão do jardim ou da praia ou de um terraço ou varanda. Vem com encosto de cabeça e confortável e saco de cobertura, medindo 12 x 9,5 x 8 pés. Por sua grandeza, estará fazendo paradas estratégicas em torno de eventos do setor em várias cidades, como Los Angeles, Nova York e Miami. Sua pri-meira parada na turnê é uma temporada no International Polo Club Palm Beach, na Flórida, e a segunda é uma aparição no Academy Awards em Los Angeles.

Design

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serGio fiGueiredo Bertolucci

Polo Gaúcho

PS polo gaúcho

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Foto: Melito Cerezo

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PS polo gaúcho

Integrante da quarta geração de uma família de jogadores de polo, Sergio Fi-

gueiredo Bertolucci se considera um pro-fissional do esporte. Além de ter-se trans-formado em um dos melhores, ele é for-mado em Educação Física e trabalha co-mo treinador, jogando pelo Buena Vista Polo. Com um clã dedicado ao esporte, chegou a formar um “time de Sergios”, para disputar com outra equipe também composta por familiares. Como especia-lista e campeão em campos de polo de

todo o Brasil, Bertolucci fala para a revista Polo Sul, sobre sua experiência, as quali-dades do esporte e os benefícios que ele traz como atividade física que exige mui-to do jogador.

Polo Sul – O que significa o polo pa-ra você?

Sergio Figueiredo Bertolucci – O po-lo é um esporte diferenciado devido ao conjunto cavalo/cavaleiro, que desperta o interesse das pessoas pela beleza, pela

Sergio Figueiredo Bertolucci Aprendendo a jogar

Com os filhos

Melito Cerezo

30 Jardas

Arquivo pessoal

Laura Penter

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disputa pela velocidade e precisão nos mo vimentos. Duas equipes de quatro joga-dores se enfrentam em um campo imen-so (275m x180m) onde o objetivo é fazer mais gols, assim como no futebol. Porém, o jogador está em cima de um cavalo de 1m60cm que atinge uma velocidade de até 60km/h e tem que acertar numa bola um pouco maior que uma bola de base-ball. Toda essa complexidade exige do jo-gador uma boa equitação, muito treino e inteligência. Um jogador, além da prática, tem que ter muito conhecimento da regra para saber como explorar cada jogada, deve ter um grande repertório de jogadas em sua mente, saber improvisar e, princi-palmente, antecipar o que vai acontecer pela leitura da jogada.

PS – Como e quando você começou a jogar?

SFB – Venho de uma família que já es-tá na quarta geração jogando polo em se-quência: meu bisavô jogava, meu avô – in-tegrante da primeira equipe campeã bra-sileira –, meu pai e tios, e agora eu, meu irmão e primos. Por isso, não foi difícil pe-gar gosto pelo esporte e começar. Che-gamos a fazer um jogo em família com os dois times no campo da frente de casa. Um time dos Sergios, pois somos quatro: Sergio Figueiredo (avô), Sergio Figueire-do Jr. (tio), Sergio Figueiredo Neto (primo) e eu, Sergio Figueiredo Bertolucci. A ou-tra equipe com os três tios: Mauro, Plínio e André Figueiredo, e meu irmão Nelson Bertolucci. Com 3 anos, em 1981, ganhei meu primeiro cavalo. Nessa época mora-va no Rio de Janeiro e, até meus 16 anos, montava, taqueava e jogava sempre. Che-guei a morar durante alguns anos no sítio da família, o Itaguaí Polo. Nesse período consegui desenvolver bastante meu de-sempenho no polo, pois praticava todos os dias. Com a mudança para Porto Alegre fiquei um período de dez anos sem jogar. Foi muito difícil, nunca imaginei minha vi-da longe desse esporte. Até que um gran-de amigo do meu pai, José Mariano Beck,

começou a me convidar para frequentar os jogos no Arumbeva Polo Clube. Desde então voltei a jogar e não parei mais. Hoje jogo pelo Buena Vista Polo, do amigo Paulo Goulart, clube que me dá todo o suporte e apoio. Comandado pelos irmãos Goulart, tenho total confiança e tranquilidade para simplesmente jogar.

PS – Quais os principais valores para ser um bom jogador de polo?

SFB – Depende muito de aonde cada um quer chegar. Poderia apontar vários aspectos, mas acredito que para ser um bom jogador, principalmente, deve–se ter uma boa equitação, o que muitas vezes fica em segundo plano, e muito taqueio – ou seja, treinar sozinho para aperfeiço-ar os movimentos de todas as tacadas –, treino prático (jogo), conhecimento da regra, preparação física, pois o jogador é muito exigido fisicamente, e buscar aprender sempre, se atualizar, não parar no tempo e achar que sabe tudo. O polo é um esporte que evolui, e se você não acompanha essa evolução com certeza não vai crescer.

PS – Como foi sua experiência jogan-do polo em São Paulo?

SFB – Jogar em São Paulo é estar no melhor centro de polo do Brasil. Melhores campos, cavalos, torneios e jogadores. É um aprendizado constante. Toda vez que posso estar lá, sei que vou aprender mais e mais. Sinto–me renovado e atualizado sempre que jogo ou assisto a uma parti-da em São Paulo. O profissionalismo, as táticas de cada jogo e a quantidade de jo-gadores de alto handicap são incompará-veis com qualquer outra região do Brasil.

PS – Como é ser um profissional do esporte?

SFB – Não sou exatamente um profis-sional de polo, sou profissional do esporte, formado em Educação Física e trabalho co-mo treinador. Acredito que para viver exclu-sivamente do polo no Rio Grande do Sul é

muito difícil. Está melhorando e espero que daqui a alguns anos possa ver profissionais que vivam somente do polo aqui do Sul.

PS – Qual o preparo físico que um jo-gador de polo precisa ter?

SFB – Como preparador físico e joga-dor, posso dizer que a parte física é tão importante quanto a técnica. As pessoas acham que quem corre e faz força é o ca-valo, mas não se dão conta que o jogador é que comanda um animal de 400 ou 500 quilos e que nem sempre estamos monta-dos em um supercavalo. O cavalo também tem que ter uma preparação para aguen-tar o jogo, mas usamos um e, às vezes, até dois por chukker, enquanto o jogador vai do início ao fim da partida. Para que não perca o rendimento o jogador deve fazer uma preparação específica para que, du-rante toda a partida, tenha a mesma con-dição, além de prevenir lesões, já que esse esporte é muito bruto, envolve muita ve-locidade, força, resistência e equilíbrio. O polo de alto nível se decide muitas vezes por um gol de diferença, e quem estiver mais bem preparado fisicamente até o fim, com certeza, renderá mais para seu time.

PS – Quais são os benefícios do polo?SFB – Como qualquer esporte, o polo é

uma atividade física, e sabemos que qual-quer atividade física bem executada traz benefícios ao praticante. Porém, é preciso estar preparado para essa atividade, pois, como disse anteriormente, exige muito do jogador. Um alto nível de adrenalina é des-carregado devido à velocidade e à bruta-lidade do esporte. Além disso, a sensação de realização e contato com o animal, após cada partida, é uma combinação de boas energias que renovam qualquer um. É pre-ciso disciplina e paciência para treinar e evoluir devagar, pois ninguém fica melhor de um dia para o outro. Por fim, responsa-bilidade é essencial, uma vez que neste es-porte um acidente por imprudência pode ser muito perigoso, sem falar no respeito aos companheiros e adversários.

Melito C

erezo

Melito C

erezo

Time Itaquaí Time Corinthians

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PS polo gaúcho

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Foto: Melito Cerezo

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Acessórios e moda prêt-à-porter apre-sentados nas passarelas em Milão pe-

la Gucci usam e abusam de animal prints. Frida Giannini, diretora de criação da gri-fe, preparou looks exclusivos para o visual da coleção de outono. A novidade entre as bolsas é a Lady Buckle Bag, de corpo bem-estruturado e linhas femininas, que pretende se tornar a queridinha entre as mulheres fashionistas de todo o mundo. O modelo mais extravagante foi revesti-do com uma sofisticada estampa de on-

ça, mas há também variações em couro de bezerro, nas cores preto e verde oliva.

Externamente, a assinatura Gucci foi marcada no fecho dourado em forma de fivela, que evoca os elementos da linha equestre da grife, e também na tradicio-nal tag de identificação em couro, um pin-gente que realça ainda mais o charme e o inconfundível estilo da marca. Produzidas na Itália, as Gucci Lady Bauckle Bags são forradas internamente com couro macio e contam com dois compartimentos in-

ternos, além de um bolso flat, que organi-za os pertences com facilidade. O amplo espaço interno pode ser preenchido com todos os itens essenciais que as mulheres modernas costumam carregar, como iPad, smartphones e nécessaire para retoque de make up. As novas Gucci podem ser ad-quiridas diretamente nas boutiques Gucci na Europa e nos Estados Unidos, além do Gucci Luxury Digital Flagship, o e-commer-ce oficial da grife. Os preços variam acima de 2.350 dólares, mais impostos e frete.

Buckle Bag

Gucci se entreGa ao animal print

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PS automóveis

o carro mais rápido do mundo cheGa ao BrasilnoVo maserati quattroporte Gts atinGe 307 km/h e está disponíVel para quem tiVer r$ 950 mil para inVestir

Maserati

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Maserati

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A Via Italia, representante oficial da Maserati no Brail, começou a en-

tregar as primeiras unidades em maio deste ano pela bagatela de R$ 950 mil. A expectativa é chegar a 25 ou 30 em-placamentos até dezembro, afirma Fran-cisco Longo, presidente da importadora. Com dois ou três modelos que chegarão em 2015, a Maserati deve atingir vendas expressivas no país. A marca deve ga-nhar uma loja exclusiva em São Paulo, mas ainda divide espaço com a Ferra-ri em uma concessionária na zona sul da cidade.

Fabricado em Turim, na Itália, o Quat-troporte traz detalhes feitos à mão, como os revestimentos de couro Alcantara e os acabamentos em fibra de carbono, além de vários gadgets tecnológicos e

de entretenimento. Ele é o sedan mais rápido do mundo e pode atingir até atin-ge 307 km/h. Com tração traseira e no-vo motor V8 biturbo a gasolina, tem 530 cv e 72,4 kgfm de torque. O carro acele-ra de zero a 100km/h em 4s7 e de zero a 200 km/h em 14,7s. Ao frear aos 100 km/h, ele precisa de apenas 34 metros de pista para parar totalmente.

O Maserati Quattorporte comemo-ra 50 anos de lançamento em 2013 e é equipado com transmissão de oito velo-cidades, consumindo 20% menos com-bustível que seu antecessor – seu tanque armazena 80 litros de gasolina. No seu interior o modelo possui tela sensível ao toque, pedais ajustáveis, câmera de ré e som com 25 alto-falantes da marca Bowers& Wilkins com 1.280 watts – este

último item equipará todos os modelos para o mercado brasileiro.

A versão que chega ao Brasil conta ainda com volante em couro, teto solar elétrico e pedais esportivos. A cabine é forrada em dois tons, tem detalhes de madeira e tela sensível ao toque no centro do painel. O mais rápido automó-vel em velocidade final da categoria no mundo mede 5,3 m de comprimento e está 50 quilos mais leve que o de sua geração anterior. Mesmo assim, pesa 1.900 quilos. Com distância entre-eixos de 3,3 metros e 2,1 metros de largura, o carro chama a atenção por sua gra-de imponente. As lanternas de LED são alongadas e ligadas por um friso cro-mado que leva o nome da marca no porta-malas.

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A origem do termo canivete suíço (swiss army knife) provavelmente veio de al-

gum soldado norte-americano ao final da Segunda Guerra Mundial. É possível que tenha surgido pela dificuldade de pronun-ciar seu nome verdadeiro: “offiziersmes-ser”. Atualmente, “canivete suíço” é uma marca registrada de propriedade da Vic-torinox e de sua subsidiária Wenger, ad-quirida pela primeira em 2005. A inven-ção do canivete suíço ocorreu em Ibach Schwyz, na Suíça, em 1891, e sua carac-terística principal é a soma de várias utili-dades, além das lâminas.

A Victorinox tem 125 anos de atividades e sua história é baseada na perseverança. Em 1884, o empresário Karl Elsener abriu uma empresa de cutelaria que, em pouco mais de um século, havia de se convertido em nome internacional. O espírito pionei-ro do fundador, seus valores e honestida-de acompanham a empresa até os dias atuais. A Victorinox é uma empresa fami-liar, que vem se mantendo independen-te. Apenas 10% das ações são da família fundadora, Elsener, os outros 90% são de propriedade da Victorinox. Este modelo de negócio assegura a permanência da em-presa e garante a conservação em longo prazo dos postos de trabalho.

Karl Elsener tomou a iniciativa de fundar a Associação de Cuteleiros Suíços, ao des-cobrir que os canivetes fornecidos ao exér-cito suíço eram fabricados na Alemanha. Em outubro de 1891, finalizou o primeiro

lote do produto, mesmo com a concorrên-cia acirrada de firmas alemãs. Sua persis-tência permitiu a produção de ferramentas de multifunções e surgiram os canivetes do Estudante, do Fazendeiro e do Cadete. The-odore Wenger entrou no mercado ao ad-quirir outra cutelaria que concorrente. Em 1896, Elsener conseguiu colocar as lâminas em ambos os lados do cabo usando um mecanismo de mola especial, permitindo que o canivete utilizasse a mesma fonte para mantê-los no lugar, uma inovação na época. Outros recursos foram sendo acres-centados, resultando no projeto do “Cani-vete para Oficiais”, que seria responsável pelo sucesso e fortuna de Elsener.

O produto possuía seis ferramentas com apenas duas molas: lâmina, punção, abridor de latas, chave de fenda, lâmina pequena e saca-rolhas. O nome Victorinox teve origem na junção de Victoria, nome da mãe do fundador, com a palavra inox, que veio com a criação do aço em 1921 e sua consequente utilização na fabricação de canivetes. Hoje, o Canivete de Oficiais existe em mais de cem diferentes combi-nações, sendo o mais notório o modelo SwissChamp, com 33 diferentes funções. Após os atentados terroristas de 11 de se-tembro de 2001, nos Estados Unidos, a di-ficuldade de carregar canivetes em aviões iniciou uma crise na Victorinox e, principal-mente, para a Wenger. Mas a Victorinox conseguiu inovar produzindo outros itens e se mantém firme no mercado.

marca se mantém hámais de um século

Victorinoxsua história se confunde com a da empresa Victorinox, que conserVa o domínio do mercado até hoje

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os melhores charutosdo planeta

Charutos

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Os melhores charutos do mundo vêm de Cuba, República Dominicana, Nicarágua e Honduras, nessa ordem. Pois durante seis meses, cinco membros do comitê de degustação da revista francesa Amateur de Cigare, especializada no produto, experimen-

taram 700 charutos disponíveis no mercado. Com isso, foi possível elaborar a primeira classificação dos 130 melhores. E, por fim, as três melhores marcas por país. O ranking da fumaça foi publicado pela revista em junho deste ano e os vencedores são os seguintes:

CubaCohiba Behike 52

Partagas Lusitanas

Romeo y Julieta Churchills reserve

República DominicanaDavidoff blend robusto

Arturo Fuente opus e robust

Zino Platinum series crown emperor

NicaráguaTatuage Cojonu

Rocky 15th aniversary corona gorda

Padrom 1926 nº 2

HondurasRocky Patel vintage 1990

Flor de Selva robusto

Zino Classic nº 1 tubos

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PS destinos

mosaico de cenários naserra Gaúcha

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SerraGaúchaflora e fauna exuBerantes compõem a paisaGem onde ViVe um poVo acolhedor moldado pela cultura de seus antepassados

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Entre os encantos da Serra gaúcha es-tá o mosaico de cenários diversifica-

dos. A paisagem exuberante, a cultura e a determinação do povo, herdadas da colonização italiana e alemã, fazem com que o visitante se sinta acolhido e maravi-lhado com todas as atrações produzidas tanto pela natureza como pelo homem. A rica gastronomia reforça a sensação de estar no paraíso. Tudo surpreende e envolve. O profissionalismo e a criativi-dade fazem desta região do Brasil um pedacinho da Europa, mantendo as tra-dições e a cultura das diversas genealo-gias que ali se estabeleceram no decorrer dos séculos. Quem já conhece ou quem chega pela primeira vez tem sempre al-go a descobrir ou usufruir neste pedaço de solo gaúcho.

A natureza construiu ali um dos mais belos patrimônios turísticos do país. São morros, colinas, vales e rios que se cons-tituem em um ambiente com inúmeras possibilidades de diversão, cultura, hos-pitalidade, mesa farta, vinhos e chocolates da melhor qualidade, roteiros fantásticos e atrativos inesquecíveis. Pois encravada no nordeste do Rio Grande do Sul, entre a serra e o mar, está uma infraestrutura tu-rística qualificada, em processo constan-te de inovação.

Para se entregar às delícias da região basta optar por um ou muitos roteiros e encantos. As inúmeras agroindústrias que se encontram no meio rural são verdadei-ras joias de produção cultural e artesanal, cada vez mais qualificadas. A vitivinicultura produz com qualidade alguns dos melho-res e mais conceituados vinhos brasileiros. Para quem busca esporte e aventura ra-dical, o polo do Rio das Antas oferece di-versidade e adrenalina.

Uma visita obrigatória é aos municípios que produzem uva e vinho. Eles são ricos em tradição, cultura e natureza. Os cami-nhos rurais levam ao cotidiano das tradi-ções italianas, onde o grande senhor é o vinho, fruto do trabalho e da determinação dos descendentes de imigrantes alemães e italianos. Tudo isso leva a uma das expe-riências mais fascinantes, que é acompa-nhar a elaboração dos vinhos e degustar o seu resultado nas cantinas. São 83 op-ções, entre pequenas vinícolas familiares e empresas tradicionais da região.

Mas esta é só uma parte de tudo que há por ver e desfrutar. Antes de apreciar um bom vinho, é bom se preparar para co-nhecer trilhas e águas, mágicos pa sseio por cidades e campos que resumem a tra-dição e a cultura do povo gaúcho. No ca-minho, nada melhor que uma parada num dos diversos pontos de venda de calçados, marca forte da região.

No entanto, para o visitante as emo-ções parecem não ter fim. Nos altos da Serra, o frio extremo é capaz de despertar Empresas tradicionais oferecem restaurantes

Região abriga as maiores vinícolas gaúchas

Vinhedos são comuns na paisagem serrana

PS destinos

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sensações inusitadas num país tropical, como o Brasil. A araucária, os profundos e fantásticos cânions de basalto, as corren-tezas de águas claras e os campos ondula-dos formam um dos mais incríveis cenários a serem vistos cobertos de neve. Por outro lado, o cultivo da videira está presente em muitos municípios, nos quais, a cada esta-ção, o visitante se surpreende com a pai-sagem que se apresenta em tons e cores inesperados e multicoloridos, como uma

colcha de retalhos bordada pela natureza. Na Serra gaúcha a natureza oferece ain-

da as condições ideais para quem quer en-frentar desafios e superar seus limites pesso-ais, se aventurar e acabar com o estresse. Os menos radicais podem desfrutar também de ambientes naturais diferenciados, peculiari-dades históricas e aspectos culturais mar-cantes a serem conhecidos. Há condições ideais para exploração e passeios, que bus-cam a integração com a natureza.

Além disso, a região é conhecida como uma das melhores em conceitos e prerro-gativas de hospitalidade em suas inúme-ras dimensões. Com uma infraestrutura turística qualificada, a hospitalidade atin-giu alto grau de certificação e diversidade. Desde a simples pousada até hotéis clas-sificados entre os melhores do país. Para consultas e reservas é só acessar o servi-ço receptivo de agências e operadoras de Turismo, concierges de hotéis e pousadas,

Opções de passeios incluem roteiro de trem No verão, as hortênsias estão em toda parte

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além dos centros de atendimentos ao turista. A região mantém parcerias em suas ações com diversas instituições da área e convênios nacionais e internacionais, constituindo-se como aporte e geração de conhecimento, inovação e tecnologia vi-sando a programar a oferta turística. A disponibilidade média é de 6 mil leitos, que somam conforto aos sabores da terra.

Atrações localizadasOs Campos de Cima da Serra ficam no nordeste gaúcho,

na parte mais alta do Rio Grande do Sul. A leste localizam-se os cânions dos Aparados da Serra e ao norte a Serra catari-nense. No inverno, com temperaturas abaixo de zero, lagos e pequenas quedas d’água amanhecem congeladas e a paisa-gem fica toca coberta pela geada. A região também oferece locais para pesca esportiva de trutas, atividades de rapel, pas-seio de bote, travessias de cânions, trilhas de quadriciclos e ji-pes, além de belos passeios por cachoeiras de águas cristali-nas. Na gastronomia, o destaque são as comidas campeiras preparadas com pinhão, charque, abóbora, mandioca, o típico churrasco e sobremesas de origem portuguesa, como o doce de gila, fruta típica da região.

Na Região das Hortênsias, que foi cuidadosamente colo-nizada por alemães e italianos, surge um cenário encantador em meio à natureza de uma paisagem europeia. As cidades são cheias de detalhes na arquitetura, nas ruas floridas, no comércio de artesanato, roupas de lã e couro, objetos de de-coração, vinhos, queijos e os famosos chocolates. Na gastro-nomia, o privilégio da culinária alemã e Italiana cercado de qualidade e atendimento atencioso.

Suas mais famosas cidades são Gramado e Canela. Grama-do lembra, em vários aspectos, um cenário suíço ou alemão. Seu ponto forte é o padrão arquitetônico com muita influência da colonização. Suas ruas têm muitas lojas e restaurantes que convidam o turista a passear a pé pelo centro. Além do rico comércio e serviço de qualidade, oferece muitos outros atra-tivos turísticos interessantes. Canela oferece boa estrutura de comércio e serviço sem deixar de ser pacata e tranquila. Reúne também belezas naturais exuberantes, como as dos parques do Caracol e da Ferradura. Alguns de seus eventos tradicionais são bem conhecidos mundialmente, como Sonho de Natal, Na-tal Luz, Chocofest, Festival Internacional de Cinema de Grama-do e Festival Internacional de Teatro de Bonecos de Canela.

A Rota das Araucárias está repleta de história, cultura e tradição, onde se destacam o chimarrão, churrasco, gastro-nomia típica e rodeios de laço. É marcada por belezas natu-rais incomparáveis, como quedas d’água, lagos e rios. Muitas etnias formaram essa região: italianos, poloneses, alemães e indígenas. Na Região Uva e Vinho, um dos ricos patrimônios é a paisagem. São morros, colinas, vales e rios que oferecem ambiente com inúmeras opções, atividades e possibilidades de visitação. Com sorte, entre os meses de junho a agosto pode nevar, para a alegria dos espectadores. Mas a cada estação o visitante se surpreende com tons e cores que merecem ser apreciados. Na gastronomia, a prerrogativa é da culinária ale-mã e Italiana, cercada de qualidade e atendimento atencioso.

Rico em atrativos turísticos variados, o Vale do Paranhana oferece diversas lojas de calçados e confecções em couro. O visitante também pode degustar vinhos produzidos artesanal-mente nas pequenas cantinas familiares genuinamente italia-nas. Para quem gosta de adrenalina, há estrutura completa para a prática segura de esportes de aventura. As festas regio-nais têm tradição que atravessa fronteiras, como Oktoberfest, Expocampo, Kuchenfest e Festival do Chopp, entre outras. Na gastronomia, pode-se degustar a típica e deliciosa culinária dos imigrantes alemães.

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Modalidadesesportivas

Um dos maiores atrativos da Serra gaúcha é o esporte, cujas diversas mo-dalidades podem ser praticadas na água, no ar e na terra. Na água, a escolha é conduzir a embarcação ou ser conduzido pela correnteza que, em quedas ou tur-bulências, prepara muitas surpresas no percurso. Quem busca esta modalidade encontra um fluxo espetacular de emo-

ções na prática do rafting e ducking, em meio a cenários de rara beleza.

O vento no rosto, o horizonte à frente, lado a lado com os pássaros, e a emoção de desvendar a paisagem lá do alto são a graça dos esportes aéreos. Durante o voo percebe-se melhor o significado da pala-vra liberdade. Aos adeptos do voo livre, o polo de Aventura Rio das Antas oferece ventos favoráveis o ano todo, magníficos pontos de decolagem, visão estonteante do relevo da região, com direito ao famo-

so pôr do sol das baixas latitudes, exclu-sividade do Rio Grande do Sul.

Na terra o encanto é ouvir o canto dos pássaros, ver formas exóticas em plantas e rochas, respirar de maneira profunda e tranquila. Uma jornada a pé ou sobre ro-das, pelos caminhos da natureza, acelera os sentidos, enobrece os sentimentos. Aqui a aventura oferece várias modalidades, co-mo o passeio de jipe, de bicicleta ou a ca-valo, além de rapel, canionismo, tirolesa, pêndulo, escaladas ou trilhas fascinantes.

PS destinos

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O iate de luxo Regina utilizado em Skyfall, o mais recente filme de

James Bond, está à venda pela baga-tela de 14,2 milhões de dólares (cerca de R$ 22 milhões). A embarcação le-vou para a telona a magia relacionada ao lendário 007, o agente secreto mais famoso do mundo. Duas áreas foram usadas pelos atores no filme. O salão foi transformado em um quarto e um dos banheiros foi o cenário para a fil-

magem de uma cena de amor no chu-veiro. O Regina é um elegante veleiro de 56 metros de comprimento e viga de 9,50m, com seis suítes, que podem abrigar passageiros. Sua tripulação é composta de sete pessoas.

Duas mesas de jantar estão locali-zadas na frente e atrás do barco, e nas três principais cabines há Wi Fi, TV por satélite e DVD. O iate foi fabricado em 2010 e seu motor tem potência de duas

vezes 440 para desenvolver uma veloci-dade de 11 pés náuticos. Os passagei-ros podem desfrutar de equipamentos de jetski, waterski, wakeboard e caia-que para praticar esporte. Seu home-port é Bodrum na riviera turca. Tudo para dar um ar de romantismo ao am-biente durante um cruzeiro. Quem qui-ser alugar pode pagar 129 mil dólares (R$ 260 mil) por semana. Então, alguém se habilita?

que tal passear no iatede james Bond?

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Amazônia50

PS sustentabilidade

amazônia,o pulmão Verdedo planeta

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Amazônia51

Foto: Raul Val

Se hoje os países lutam por petróleo, não está longe o dia em que a água será devidamente reconhecida como o bem mais precioso da

humanidade. A água é o elemento fundamental para a existência da vida na Terra. Todos os seres vivos dependem dela para sobreviver e para ga-rantir a permanência da espécie, pois a água sustenta a vida. Personali-dades mundiais debatem constantemente os avanços do modelo de de-senvolvimento sustentável na Amazônia. O conceito de sustentabilidade toma conta de todas as discussões. Ao sair dos discursos políticos, o ter-mo começa a tomar lugar em projetos desenvolvidos principalmente em regiões detentoras de floresta, como é o caso da Amazônia. Promover a sustentabilidade é promover a exploração de áreas ou o uso de recursos naturais de forma a não prejudicar o equilíbrio entre o meio ambiente e as comunidades humanas e toda a biosfera que dele dependem para existir.

é nela que se concentra a maior quantidade de áGuadoce do mundo, responsáVelpelo sustento da Vida em Geral

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PS sustentabilidade

Especialistas afirmam que, em rela-ção à Amazônia, mesmo em atividades humanas altamente impactantes como a mineração, extração vegetal e agricultu-ra, é possível promover desenvolvimento com sustentabilidade gerando renda para os habitantes sem que seja necessário o desmatamento. Dessa forma, projetos em-presariais que atendam aos parâmetros de sustentabilidade começaram a multi-plicar-se por vários lugares antes degrada-dos, numa preocupação ecológica cada vez maior de salvar a Amazônia, acredi-tando que, dessa forma, também se esta-ria ajudando no combate ao aquecimento global, que tem nas queimadas uma de suas causas.

Uma das opções que têm sido apre-sentadas é a comercialização de créditos de carbono, em que países ricos compram créditos gerados pela manutenção da flo-resta em pé, levando em consideração a quantidade de carbono que uma deter-minada área de floresta produziria. A ren-da obtida com a venda desses créditos é empregada em atividades que promovam o desenvolvimento sustentável da região.

Dentro desse conceito, a água é, pro-vavelmente, o único recurso natural que tem a ver com todos os aspectos da ci-vilização, desde o desenvolvimento agrí-cola e industrial aos valores culturais na sociedade. É um recurso natural essen-cial, seja como componente bioquímico de seres vivos, seja como meio de vida de várias espécies vegetais e animais, ou elemento representativo de valores sociais e culturais, até mesmo como fator de pro-dução de vários bens de consumo final e intermediário.

Na Amazônia, uma única árvore pode conter mais de duas mil espécies raras de animais. Além disso, florestas tropicais como essa são essenciais para manter o equilíbrio do dióxido de carbono na atmos-fera. No entanto, a derrubada descontrola-da de árvores para venda da madeira e o crescimento da agricultura e pecuária es-tão destruindo sua rica biodiversidade. Al-gumas medidas se fazem necessárias pa-ra alcançar o desenvolvimento sustentável: utilização da energia de forma mais eficaz com desenvolvimento de fontes de reno-váveis, como vento e energia solar, pro-

moção da educação ambiental aos agri-cultores e, principalmente, eliminação da pobreza, com projetos eficazes para utili-zação de recursos da floresta pelos ribei-rinhos e comunidades indígenas de forma sustentável.

A Amazônia é um ecossistema com-plexo e frágil, necessita de leis severas de proteção ambiental e projetos factíveis de sustentabilidade. Na região, a imensidão do verde engana, pois o solo é quimica-mente pobre. Quando a mata é converti-da em monocultura ou em pastagem, há um irreversível impacto ambiental. Como consequência, logo a produtividade de-cai e os agricultores e pecuaristas aban-donam a área para queimar outras qua-dras, num círculo infinito e cada vez mais voraz. Promover a sustentabilidade, por-tanto, já não é mais um simples discur-so, mas uma necessidade cada vez mais imperiosa de manter a Amazônia para as gerações futuras. É preciso garantir que o mais fantástico ecossistema da Terra continuará a prover recursos e bem-estar econômico e social para as comunidades que nele vivem.

Cleide Carvalho/O Estado de S. Paulo

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sonY terá computadorde pulso em 2020

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PS tecnologia

Os smartphones surgiram da neces-sidade constante de estar conecta-

do ao mundo. Agora é a vez de avançar no mercado de computadores, e a Sony acena com a possibilidade de lançar um computador sempre ao alcance das mãos onde quer que se esteja. Um equipamen-to eletrônico de pulso é o novo conceito por trás do Nextep desenhado por Hiromi Kiriki para Sony, que está reservado para os consumidores em 2020.

Algumas das principais características deste computador de pulso são uma tela táctil OLED flexível, projetor holográfico e painéis de pull-out extra. As fotos que mos-tram a ideia conceitual insinuam uma co-nectividade 3G, permitindo dados sem fio e, possivelmente, chamada de voz. Exis-te ainda uma câmera que o usuário pode usar, basta apontar e disparar com o seu pulso. Será possível ainda retirar os tecla-dos adicionais do dispositivo e dos recur-sos e conectá-los a seus sites ou a suas redes sociais preferidas. O computers Nex-tep traz uma nova revolução tecnológica para o planeta. Seu formato é de uma pul-seira capaz de suportar diversos aplicati-vos. Entre eles a tela holográfica, teclado retrátil, que combina com as qualidades de um PC high end, e telefone celular.

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O Motion Pro II, equipado como Low--Mass Motion System, é um dos

simuladores de corrida mais avança-dos e realistas disponíveis no merca-do atual. O usuário pode sentir todas as sensações de uma verdadeira corri-da, seja em circuitos de rally ou pistas ovais e circuitos de Fórmula 1, em ve-ículos atuais ou vintage. As sensações são tão próximas da realidade que se

podem sentir as imperfeições do pi-so, efeitos da troca de marchas e fre-nagens fortes.

O equipamento conta com sistema de som de 5.1 canais, 505W de potência e subwoofer embutido. O kit base possui apenas um monitor, mas pode ser con-figurado para até três, em full HD de 46 polegadas. O volante tem paddle shifters e pedaleira completa, com freio, acelera-

dor e embreagem, tudo de série. Há ain-da a possibilidade de adicionar câmbio manual ou sequencial. Sua estrutura po-de ser produzida em aço ou fibra de car-bono e o equipamento terá configuração de preferência do cliente, pois não está atrelado a nenhum software. Este brin-quedinho está acessível para quem esti-ver disposto a investir 45 mil dólares, sem impostos e fretes.

simuladorleVa Você aosonho de correr

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Para acompanhar as notícias do esporte acesse:

• Facebook (Fanpage oficial da entidade) www.facebook.com/FRSGOLF

• Twitter twitter.com/frsgolf

• Site Oficial www.frgg.com.br/

• Newsletter Assine o informativo eletrônico no site da entidade.

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PSgolfe

O Gramado Golf Club recebeu, entre os dias 3 e 4 de agosto, o seu tradicional

Aberto de Golfe, 9ª etapa do Tour Gaúcho por Categorias 2013. As condições climá-ticas foram as mais variadas, oscilando entre a típica neblina do inverno na Ser-ra, tardes ensolaradas de céu azul e muita chuva no fim do dia. O atleta de Santana do Livramento, Sandro Gonçalves, revelado pelo projeto social Novos Talentos, liderou o torneio de ponta a ponta, sagrando-se bicampeão desta etapa. Entre as damas, a local player, Adriana Kunz, jogando em casa, venceu com folga o 42º Aberto da Cidade de Gramado.

O jovem Matheus Balestrin sagrou-se campeão do World Masters of Junior Golf Tournament, disputado no TPC Las Vegas, no fim de julho. Organizado pelos profis-sionais do PGA – uma das siglas da Asso-ciação Brasileira dos Profissionais do Gol-fe–, este é o principal torneio de jovens do golfe mundial, com a participação de 352 atletas de vários países, entre 5 e 18 anos.

A Federação está com dois projetos aprovados pelo Ministério do Esporte e em fase de captação (até dezembro de 2013). Empresas tributadas pelo lucro real podem apoiar com o equivalente a 1% do Imposto de Renda devido. A Federa-ção Riograndense de Golfe possui alguns canais de comunicação com os atletas e parceiros do esporte.

Apenas quando a verba for arrecada-da os projetos poderão ser executados. Em contrapartida, o logo das empresas apoiadoras será incluído ao lado do selo da lei de incentivo e da marca governa-mental “Brasil” em todo material de divul-gação dos projetos, como peças publici-tárias, uniformes, troféus, backdrop, placas de campo, banners, cartazes, certificados, convites, fôlderes e outros.

O primeiro projeto (nº 58701.003077/ 2011-85) abrange os torneios do Tour Gaúcho por categorias e o segundo (nº 58701.003080/2011-7) beneficia o progra-ma Novos Talentos, que promove a inte-gração social de jovens carentes por meio do esporte.

aBerto deGramado

Balestrin está entre os melhores juvenis do Brasil

Pai e filho em campo: Luis Fernando Velasco e Gabriel

Os campeões Adriana e Sandro no buraco 9

Ruy Reinert, presidente do Caxias Golf Club, e Norton Fernandes, ex-presidente da FRGG, em 2011, quando a entidade aprovou, captou e executou seu primeiro projeto na Lei de Incentivo Federal

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PS hipismo

amazonasVão para a pistaem aGosto, cerca de cem conjuntos disputaram o campeonato Gaúcho na sociedade hípica porto-aleGrense

Amazona Cristina RodriguezMarques Brambilla

Amazona Laura Tigre

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A Sociedade Hípica Porto-Alegrense sediou, de 14 a 18 de agosto, o Campeo-nato Gaúcho de Amazonas, com a participação de aproximadamente cem

conjuntos cavalo-amazona vindos de Passo Fundo, Alegrete, Santa Maria, Novo Hamburgo, São Leopoldo, Viamão e Porto Alegre. O evento é realizado anual-mente e atrai a atenção de um grande público interessado no esporte.

Todos os percursos sairam da prancheta do cavaleiro major Leandro Balen, que definiu que a pista de grama está reservada para as categorias de 1,20m e 1,30m. As de 1m e 1,10m ficam nas pistas de areia. Utilizando as duas pistas de salto, o pro-grama do evento foi muito bem organizado para respeitar o bem-estar dos cavalos.

Esta disputa já foi vencida por amazonas de renome, como Cristina Rodriguez Marques Brambilla, Ariane Ermel e Anna Paulo Noronha. As vencedoras de 2013 serão proclamadas no final do domingo (18), pela atual presidente, Maria Luisa Amodeo Daiello. Ela é a primeira amazona a presidir a Sociedade Hípica Porto--Alegrense, um clube onde o cavalo é rei.

Fotos de Olga Weinheber

Amazona Julia Daiello

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Buena VistaPS polo buena vista

temporada empolGante na

seGunda copaem torneio Bem orGanizado, com horários precisos e atletas comprometidos, Boa arBitraGem e reGras Bem oBserVadas, seis partidas renderem 74 Gols, com média de 12,3 Gols por partida

A temporada de verão 2012/2013 foi mui-to agitada no Buena Vista Polo. Depois

da participação de equipes e atletas em todas as categorias na I Copa Confidence, totalizando mais de 40 cavalos, o torneio ocorreu em dois clubes, com um belo es-petáculo logístico. Com isso, o Buena Vista Polo realizou a II Copa Buena Vista Polo, que ocorreu entre 13 e 16 de dezembro e reuniu quatro equipes equilibradas, com atletas do clube e convidados. O torneio foi muito bem organizado, com horários pre-cisos e comprometimento dos atletas para o início pontual dos jogos, boa arbitragem

e regras bem observadas. Foi um torneio com seis partidas e 74 gols, perfazendo 12,3 gols de média por partida, sem inci-dentes. Como já é tradição no Buena Vista Polo, a festa de encerramento foi marcada pelo típico assado gaúcho, que culminou com a cerimônia de premiação e contou com a reunião das famílias e dos amigos do polo para um momento cultural.

Participaram as equipes Buena Vis-ta Celeste, com Daniel Gonçalves, Jorge Araújo, Jorge Moreira, Paulo Goulart, Thaís Kreimer e Alexandre Herculano; a Buena Vista White, integrada por Ingrid Araújo,

Guilherme Peres, Rafael Goulart e Ricardo Goulart, e ainda a Buena Vista Ocean, for-mada por Everson Baptista, Eduardo Ver-du, Marcelo Zago e Mano Figueiredo; além da Buena Vista Coral, que teve Maurício Mauad, Charles Mendes, Alexandre Schi-lela e Luiz Amâncio.

Os grupos se enfrentaram em três roda-das, com duas partidas de quatro tempos, em turno único, e o título foi para a equipe que somou mais pontos. Na primeira ro-dada, se enfrentaram Buena Vista Coral e Buena Vista White. Passada a tensão do jogo de abertura, BV Ocean e BV Celeste

Fotos de Thaís Kreimer

De pé (esquerda para a direira): Alexandre Schilela, Marcelo Zago, Guilherme Peres, Ingrid Nogueira Araújo, Eduardo Verdu, Paulo Goulart, Everson Baptista, Rafael Goulart, Ricardo Goulart.Agachados (esquerda para a direita): Luiz Amâncio, Mano Figueiredo, Jorge Araújo, Charles Mendes, Maurício Mauad, Jorge Moreira

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Luiz Amâncio e Jorge Moreira

se enfrentaram praticando um polo mais aberto e com poucas faltas. Do lado Celes-te, Paulo Goulart comandava uma equipe que lançava mão dos ataques rápidos de Daniel Gonçalves, sempre apoiado por Jor-ge Araújo, e contando com a experiência de Jorge Moreira na marcação. Do lado Ocean, as forças eram equilibradas pela condução de Mano Figueiredo, que tinha os entrosados Everson Baptista e Eduardo Verdu, e o sempre bem-montado Marcelo Zago à disposição para ataques surpre-sa. A pequena vantagem no placar aufe-rida por Ocean se mostraria valiosa na se-quência das partidas.

A primeira partida da segunda roda-da teve jogadas rápidas e fortes disputas entre Ricardo Goulart e Mano Figueiredo.

BV White impôs o placar sobre BV Oce-an, o que inflamou de vez o torneio, impe-dindo que Ocean disparasse na liderança. A equipe Celeste, que dessa vez contou com Thaís Kreimer e Alexandre Hercula-no, impôs-se sobre BV Coral, obtendo um resultado relevante em favor dos azuis, o que provocou maior disputa, pois até então somente o saldo de gols desempatava as equipes. Esse equilíbrio daria um tempero especial à rodada final.

As equipes White e Celeste assumiram ambas uma postura ofensiva, e jogaram um polo marcado, aproveitando suas nu-ances táticas da melhor forma possível. A disputa foi tal que as equipes empataram, o que pavimentou a via para o próximo jogo, que seria o final do torneio. BV Ocean e BV

Coral se enfrentaram numa disputa acirra-da, onde as incursões de Mano Figueire-do, lastradas pelo bom posicionamento de Everson Baptista, Eduardo Verdu e Marcelo Zago, eram sempre respondidas à altura, especialmente pelo inspirado Luiz Amân-cio, que contava com passes precisos de Charles Mendes e o apoio incondicional de Maurício Mauad e Alexandre Schilela. Após um golaço feito por Luís Amâncio, o BV Coral teve a chance de dar o bote, cujo não aproveitamento abriu margem para o empate. BV Ocean impôs sua força sobre a equipe Coral e venceu a partida por ape-nas um gol de diferença, como resultado final da Copa Buena Vista, com BV Oce-an sagrando-se campeã, numa tarde ines-quecível de polo em Porto Alegre.

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Ingrid Nogueira e Everson Baptista

PS polo buena vista

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PS polo sp

aBerto do estado de são pauloequipe itanhanGá pine Vence principal torneio nacional

final entre itanhanGá pine e são josé polo audi foi cheia de emoção e teVe uma sensacional Virada

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Fotos: Melito Cerezo

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PS polo sp

A 83ª edição do Aberto do Estado de São Paulo, torneio mais tradicional do país,

ocorreu de 12 e 23 de junho. Sete equipes de até 26 gols de handicap participaram, com a presença de importantes nomes do polo nacional e internacional, como os bra-sileiros Olavo Novaes, Aluísio Villela, Willian Rodrigues e LP Bastos, além dos argenti-nos Ignácio Novillo Astrada, Santiago Toc-calino, Paco de Narvaez, Nicolas Espain, Martin Espain e Agustin Garcia Grossi. Na primeira fase as equipes se dividiram em dois grupos e classificaram-se para as se-mifinais as duas mais bem colocadas de cada chave. As vagas do grupo A ficaram com Guabi Polo e Itanhangá RP Sports, enquanto no grupo B seguiram São José Polo Audi e Itanhangá Pine.

SemifinaisGuabi Polo e Itanhangá Pine jogaram

por uma vaga na decisão do Aberto. Ita-nhangá começou arrasadora e na meta-de da partida vencia por 6 a 2. Guabi, que contava com o argentino Santiago Tocca-lino, reagiu e empatou no quarto chukker. O placar ficou equilibrado até a última par-cial, quando Garcia Grossi (também co-nhecido pela alcunha “Flaco”) anotou dois penais e Itanhangá abriu 10 a 7. Toccalino ainda marcou duas vezes, mas a vaga fi-cou mesmo com Itanhangá Pine, 10 a 9.

Na segunda partida, São José Polo enfrentou Itanhangá RP Sports, que tinha Rodrigo Pinheiro e Nando Pelosini, cam-peões da competição em 2012 com a equi-pe Itanhangá Nescafé Duo. A partida foi truncada e com placar baixo, pois, apesar das muitas faltas, diversas cobranças fo-ram desperdiçadas (11 no total). São José abriu 6 a 3 no quarto chukker e manteve a vantagem até a última parcial, em 8 a 5. Itanhangá RP Sports reagiu e marcou com Rodrigo Pinheiro e Olavo Novaes, mas não conseguiu o empate e São José foi para a final vencendo por 8 a 7.

Decisão Devido à chuva que caiu pela manhã,

o público presente foi pequeno, mas quem compareceu viu um jogo de altos e baixos dos dois times. “Flaco” Garcia Grossi teve grande atuação e foi decisivo nas cobran-ças de falta. Ao final do segundo chukker, Pine abriu 4 a 2, sendo todos os gols da equipe por penalidades. Contando com ótimo desempenho de Willian Rodrigues, São José reagiu e virou para 7 a 5.

Após o intervalo a vantagem foi amplia-da para 9 a 5, até que Itanhangá começou a reação. “Flaco” marcou e a equipe en-trou no sexto chukker em desvantagem de apenas um gol, 12 a 11. Nico Espain anotou mais duas vezes e Pine virou pa-ra 13 a 12, restando apenas dois minutos.

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Willian sofreu e bateu uma falta, empatando o jogo a 1m04 do término. Entretanto, São José cometeu falta no campo de de-fesa (em lance que gerou reclamações com a arbitragem) e “Flaco” anotou seu 13º gol, garantindo o título para Itanhangá Pine. Placar final: 14 a 13.

Os polistas argentinos destacaram a experiência em jogar no Brasil: “Aqui, como na Argentina, os patrões (dos times) têm 4, 5 gols de handicap e o jogo fica quatro contra quatro, rápido”, disse Nicolas Espain. “Flaco” Garcia Grossi disse que “o jogo foi travado. É mais bonito ver gols de jogadas, mas quando é falta também é uma chance”. Único brasileiro na formação, Norber-to Pinheiro não escondeu a emoção após a conquista: “A ver-dade é que trabalhamos o ano todo para ganhar o 26 gols”. A égua Glória, de propriedade de Norberto Pinheiro e montada por “Flaco”, recebeu o prêmio de melhor animal da decisão. O argentino também foi nomeado melhor jogador.

ResultadoITANHANGÁ PINE 14 x 13 SÃO JOSÉ POLO

Fonte: 30 Jardas

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Foto: Marília Lobo

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Casa Cora 22ª edição da mostra no rs apresentou 42 amBientes diferentes

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Casa Cor75

Fotos de Eduardo Liotti

criados por 62 profissionais de arquitetura, desiGn e paisaGismo

casa cor2013 reVela conceitos que transformam

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Com o tema Um Olhar Muda Tudo, 62 profissionais de arquitetura, design e

paisagismo criaram 42 ambientes para a 22ª edição da mostra Casa Cor 2013 no Rio Grande do Sul, que ocorreu de 7 de junho a 4 de agosto em Porto Alegre. Por meio do conceito, que reforça as múltiplas possibilidades de interpretação, os espa-

ços apresentaram soluções de decoração e revelaram as tendências do mercado no momento.

Criar experiências que inspiram, emocionam e revelam novidades da ar-quitetura e decoração foi um dos princi-pais objetivos da Casa Cor 2013. Segun-do o diretor do evento, Valdecir Santos,

a exposição trouxe uma proposta total-mente diferente para este ano, com am-bientes mais amplos, uma característi-ca nacional da Casa Cor. “Esta é uma das novidades da edição, que mante-ve o mesmo tamanho da anterior, mas com espaços maiores e com um olhar ainda mais criterioso sobre os acaba-

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mentos. É uma espécie de butique da arquitetura e design, com ambientes e profissionais altamente selecionados e qualificados”, destaca. Novos materiais, novos produtos e novos conceitos são algumas das características presentes no projeto, valorizando as produções e culminando em um verdadeiro espetá-

culo da arquitetura e decoração.O espaço escolhido foi um terreno de

11 mil metros quadrados com duas man-sões neoclássicas da década de 1940. Nele, cada detalhe era perceptível em to-dos os ambientes. Transparência e trans-lucidez são alguns dos recursos utiliza-dos, distribuindo a luz do sol e das lumi-

nárias, orientando os percursos e dando sentido a eles. O visitante era surpreendi-do logo na entrada por um volume flutu-ante, ondulante e translúcido, cuja rela-ção com a luz era o desdobramento da marca Casa Cor. O projeto foi desenvol-vido pelo escritório de Arquitetura Mau-ro Defferrari.

Ambiente Cristina Piccoli, de Rogerio Link Figueira

Estar de Inverno de Laura Pasquali e Nathalia Tweedie

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The Black Box, de Dallagnol R. Junior

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Jardim do Living, de Fernando Thunm

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A Casa é Sua, de Luiz Sentinger

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