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Plano Mestre de Evangelismo Guia de Estudos por R. J. Fish ROBERT E. COLEMAN

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P l a n o M e s t r ed e E v a n g e l i s m o

Guia de Estudospor R. J. Fish

R o b e R t e . C o l e m a n

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Introdução

Lição 1. O Mestre e seu planoLição 2. SeleçãoLição 3. AssociaçãoLição 4. ConsagraçãoLição 5. TransmissãoLição 6. DemonstraçãoLição 7. DelegaçãoLição 8. SupervisãoLição 9. ReproduçãoLição 10. O Mestre e o plano traçado por você - passo umLição 11. O Mestre e o plano traçado por você – passo doisLição 12. O Mestre e o plano traçado por você – passo três Lição 13. O Mestre e o plano traçado por você - passo quatro

Respostas aos processos de aprendizado

Í n d i c e

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Um dos pontos críticos enfrentados pelos cristãos evangé-licos no mundo de hoje está ligado a uma estratégia espe-cial de evangelismo. O objetivo básico deste Guia de estudo é ajudar você a descobrir a estratégia evangelística de Jesus como estabelecida no Novo Testamento e como interpretada no livro, Plano mestre de evangelismo de Robert E. Coleman. Os alvos principais do Guia de estudo são os seguintes:

1. Encorajar a exploração dos Evangelhos em busca do sistema usado por Jesus.

2. Fazer uma revisão do significado e valores dos princí-pios estabelecidos por ele.

3. Levar a um compromisso mais profundo com o plano de Jesus.

4. Levar à prática de sua estratégia na nossa vida.

Duas ou três sugestões podem ser feitas sobre como usar o Guia de estudo com maior eficácia. Primeiro, você deve es-tudá-lo com o lápis na mão, pois ele contém espaço para escrever. Segundo, tenha um Novo Testamento à mão para pronta referência. Terceiro, será essencial seguir o material

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no Plano mestre de evangelismo e você deve ter então o livro a seu lado enquanto estuda.

O Guia de estudo é composto de treze lições. Cada lição tem o mesmo tipo de esboço. Em primeiro lugar haverá um breve sumário do conteúdo do capítulo ou seção particular do Plano Mestre que deve ser estudado. Esta seção irá esta-belecer a idéia central do capítulo e chamará atenção para os alvos básicos de aprendizado do capítulo. Segue-se uma seção chamada de Processos de Aprendizado que conterá perguntas e levará a pessoa a pesquisar o conteúdo princi-pal de um capítulo. Um único capítulo deve ser estudado de cada vez e, se possível, a lição inteira deve ser completada de uma só vez. Respostas às perguntas, quando necessário, serão encontradas no final do livro.

Esta seção é seguida de sugestões para discussão e ativi-dades em grupo. Quando grupos estudam o guia, será inte-ressante se cada membro responder às perguntas nos Pro-cessos de Aprendizado antes da reunião do grupo.

O objetivo final do estudo é a prática do Plano Mestre na vida do leitor. Por esta razão, cada lição irá sugerir alguns alvos e procedimentos que irão encorajar a aplicação pessoal da estratégia de Jesus. No final de cada capítulo acha-se uma curta seção que oferece idéias para pesquisas posteriores de material apropriado para esse capítulo.

O nível de aprendizado que você pode alcançar mediante o estudo deste livro irá depender em grande parte do fato de você seguir os procedimentos na medida em que aparecem no mesmo. Este pequeno volume está sendo publicado com espírito de oração para que sua vida seja abençoada rica-mente pelo seu conteúdo e para que ele o ajude a descobrir e praticar o plano do Mestre em sua própria vida.

Roy J. Fish

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Sente-se que na igreja de hoje parece estar havendo um re-novado interesse em obedecer à Grande Comissão de nosso Senhor. Acompanhando este interesse, grande atenção está sendo concedida a métodos evangelísticos novos e criativos. Ligado ao interesse renovado e à criatividade nos métodos, surge porém um imperativo com relação a outro ponto que é ainda mais vital. Este imperativo diz respeito à estratégia, e mais particularmente ao reestudo da estratégia evangelís-tica básica do próprio Jesus.

Jesus movimentou-se sobre a terra com uma estratégia de-liberada de evangelismo; este é um fato que não pode ser con-testado e sobre o qual não paira a menor dúvida. ele manteve claramente diante de si a idéia de que viera “para buscar e salvar o perdido” (Lc 19:10), tendo organizado sua vida me-diante este objetivo. Tudo o que Jesus disse ou fez era para ele parte da estratégia divina do evangelismo. Mas o concei-to que a igreja de hoje jamais deve olvidar é que enquanto executava o seu plano, ele também estava estabelecendo um método de evangelismo para a sua igreja em todas as épocas.

Assim sendo, não compete à igreja inventar uma nova es-tratégia. Nossa tarefa é redescobrir a dele e praticá-la. Existe

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O Mestre e seu plano

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bastante evidência de que o fato de seguir as tradições pas-sadas e a conformidade à cultura religiosa atual tem impe-dido muitas igrejas de apreender seu conceito de estratégia. Quando temos a felicidade de vislumbrá-lo, ele se mostra tão diferente que as suas implicações são nada menos do que revolucionárias. Mas para que gozemos das maiores bênçãos em nossos esforços de evangelização, devemos aproximar-nos ao máximo do plano do Mestre. Isto deve ser feito, mesmo que tenhamos de pôr de lado algumas ativida-des religiosas desnecessárias e de alterar algumas estruturas organizacionais sagradas.

Processos de aPrendizado

1. Durante aproximadamente sessenta segundos, examine o índice do Plano mestre de evangelismo. Abaixo se encontram os títulos dos capítulos fora de ordem. Depois de ter estu-dado a ordem correta, veja se pode ordená-los. Verifique o índice e compare com a ordem estabelecida por você.

( ) Supervisão( ) Delegação( ) Seleção( ) Associação ( ) Consagração( ) Reprodução( ) Transmissão( ) Demonstração

2. Na página 9, o autor fala das “atividades evangelísticos da igreja”. Escreva abaixo a sua definição de evangelismo.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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3. Quando o dr. Coleman emprega a palavra estratégia, qual dos três termos abaixo é mais semelhante ao dele? Coloque um sinal na frente do mesmo.

ObjetivosMétodos

Princípios

4. O melhor livro publicado sobre evangelismo é________________________________________________________________________________________________________.

5. Responda às seguintes perguntas verdadeiras ou falsas, escrevendo V ou F no espaço em branco que corresponde à pergunta.

a) Jesus fez uma distinção clara entre as missões na sua terra e em terra estranha. ( )

b) Os oito passos ou princípios de orientação de Jesus para treinar os homens aparecem, invariavelmente, numa seqüência deliberadamente planejada. ( )

c) Método e estratégia no evangelismo são essencialmen-te a mesma coisa. ( )

discussão em gruPo e atividade

A discussão em grupo irá focalizar cerca de quatro assuntos intimamente ligados. Devem ser discutidos na ordem em que aqui se encontram.

1. Discuta os objetivos primários de uma igreja segundo Jesus. Observe a Grande Comissão encontrada em Ma-teus 28:19; João 20:21, e Atos 1:8..

2. Observe de maneira objetiva a sua igreja ou grupo cris-tão e compare os alvos de sua igreja ou grupo aos dele.

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3. Pergunte então: A organização e atividade de nossa igreja ou grupo foram realmente estabelecidas para al-cançar os objetivos básicos de Jesus?

4. Que mudanças poderiam ser feitas a fim de que sua igreja ou grupo se aproxime mais dos objetivos de nos-so Senhor?

alvos a serem alcançados

No início deste estudo, faça uma auto-análise com respeito ao que realizou no passado no que se refere à evangelização:

1. Falo a outros sobre Cristo com a finalidade de ganhá--los para ele freqüentemente algumas vezes raramente nunca.

2. Tento ajudar os crentes a se tornarem mais amadureci-dos em sua vida cristã frequentemente algumas vezes raramente nunca.

3. Pergunte a si mesmo: Tenho uma estratégia de evange-lismo para a minha própria vida? Caso negativo, estou disposto a tornar-me parte da dele?

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Ao observar o plano do Mestre, não podemos deixar de nos surpreender com a sua simplicidade. ele é melhor descrito com a frase “Concentração Sobre Uns Poucos”. O início foi bastante discreto, tendo Jesus chamado simplesmente al-guns homens para segui-lo. As qualificações exteriores do pequeno grupo fazem escassa impressão. eles eram bastante comuns, na melhor das hipóteses, mas podiam ser ensina-dos. E foi neste pequeno grupo que Jesus concentrou o seu ministério terreno.

Não se deve pensar de modo algum que Jesus negligen-ciou completamente a multidão com o propósito de ministrar apenas a uns poucos. A visão das multidões estava sempre diante dele e o evangelho registra com freqüência referên-cias ao seu ministério às massas. Mas Jesus tinha sabedoria suficiente para ver que antes de as multidões poderem ser ajudadas permanentemente, precisariam de mais cuidados pessoais do que ele sozinho poderia dar. A sua verdadeira esperança de ministrar a eles estava em treinar um pequeno grupo que poderia mais tarde orientar as multidões a respei-to das coisas de Deus.

O padrão de Jesus deve ensinar-nos que o primeiro de-ver de um líder espiritual é construir um fundamento so-

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Seleção

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bre o qual um ministério evangelístico possa ser edificado. Tal fundamento irá exigir concentração de esforço sobre o tempo e talentos de alguns poucos. Apesar de os resulta-dos evidentes de tal plano serem provavelmente mais len-tos, não sendo talvez notados pela maioria, o bem realiza-do e o número de pessoas alcançado serão no final bastante maiores.

Processos de aPrendizado

1. Das três respostas a cada uma das perguntas feitas abaixo, faça um círculo naquela que for correta.

a) A maioria dos discípulos procedia da Galiléia. O único que parece ter sido da Judéia foi: Tomé, Judas, Pedro.

b) O número total de seguidores dedicados de Jesus por ocasião de sua morte era de cerca de: 100, 500, 10.000.

c) Dentro do seleto grupo apostólico, três parecem ter go-zado de um relacionamento mais especial com o Mes-tre. Um deles era: André, Mateus, João.

2. Complete as sentenças abaixo com as palavras corretas nos espaços em branco. Use o texto para encontrá-las.

a) O interesse de Jesus não era com___________ para atin-gir as multidões, mas com___________ a quem as mul-tidões seguiriam.

b) O objetivo inicial do plano de Jesus foi___________ e depois que ele retornasse ao Pai.

c) Os homens chamados por Jesus são descritos pelo autor como sendo___________, ___________ , ___________ e tendo todos os ___________ do ambiente em que vi-viam.

d) Não se pode transformar o___________ a menos que ___________ ___________ que compõem o mundo se-

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jam ___________ e ___________ pode ser transformado senão quando moldado nas mãos do Mestre.

3. Responda às seguintes perguntas verdadeiras ou falsas escrevendo V ou F nos espaços em branco à frente da per-gunta.

a) Ao conceder tanto tempo aos doze, Jesus demonstrou desinteresse pelas massas. ( )

b) O chamado de Jesus para que os doze o seguissem teve um impacto imediato sobre a vida religiosa da época. ( )

c) A palavra que melhor descreve os princípios básicos de Jesus em seu ministério àqueles que pretendia usar é “concentração”. ( )

discussão em gruPo e atividade

1. Leia a passagem em 2Timóteo 2:2. Discuta a sua seme-lhança com o princípio empregado por Jesus. Desenhe um diagrama para ilustrar o princípio.

Paulo --> Timóteo -> Homens Fiéis --> Outros

2. Na página 30 o dr. Coleman afirma que se alguém tives-se de “medir a eficácia do seu evangelismo pelo número de convertidos, Jesus sem dúvida não seria colocado entre os evangelistas de massa mais produtivos da igreja”. Se isto for verdade, em que sentido podemos considerar Jesus um grande evangelista? Depois da discussão, leia a seção, “A Sua Estratégia”, páginas 31-33.

3. Discuta as possíveis objeções ao princípio de concentração em poucas pessoas.

4. Discuta a sentença: “Numa época em que as facilidades de uma rápida comunicação do evangelho se acham à disposi-

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ção da igreja como nunca antes, estamos na verdade conse-guindo menos em ganhar o mundo para Deus do que antes da invenção da carruagem sem cavalos”.

alvos a serem alcançados

1. Faça uma lista das possíveis oportunidades de associação que você poderia ter com um cristão novo ou imaturo. Al-gumas já se acham prontas, por exemplo, um professor da escola dominical com seus alunos; ou se você é um diácono, presbítero ou despenseiro, talvez seja responsável por certos membros. Outras oportunidades precisarão ser planejadas.

2. Peça a Deus que o leve a, pelo menos, uma pessoa com quem possa trabalhar e levar a uma vida de discipulado.

3. Determine quais os requisitos que você desejaria que a pessoa tivesse.

4. Faça uma lista de algumas das coisas que você gostaria de ver realizadas na vida dessa pessoa.

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A essência do programa de treinamento de Jesus era sim-plesmente manter os discípulos junto dele. A fim de treinar homens para conquistar o mundo ele apenas os atraía para junto de si. eles aprenderam primeiro pela associação com ele. Jesus sabia que na sua presença os seus seguidores po-deriam aprender o que realmente precisavam saber. Não de-veria ser surpresa então que à medida que o ministério de Jesus entrou em seu segundo e terceiro ano, ele concedeu cada vez mais tempo aos doze. Quase tudo que foi regis-trado dos atos de Jesus, foi feito na presença de pelo menos alguns de seus discípulos. ele estava edificando homens me-diante sua associação com eles.

A igreja de hoje tem sido lenta em apropriar-se deste prin-cípio. Os esforços feitos por cristãos amadurecidos no senti-do de acompanhar o crescimento dos crentes têm falhado no aspecto da atenção pessoal necessitada pelos cristãos imatu-ros. Como resultado de métodos negligentes de acompanha-mento, cerca de 50% dos que passam a freqüentar as igrejas locais se torram inativos. Tem sido feita uma tentativa de produzir discípulos na base de uma linha de montagem e os resultados têm sido desastrosos. É preciso encontrar um sistema pelo qual todo novo cristão possa ser tomado sob

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Associação

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as asas de um crente amadurecido e encorajado a manter-se ali até que tenha crescido ao ponto de poder orientar outros. Treinar pessoas para este ministério de acompanhamento é o imperativo corrente enfrentado por toda igreja que ainda não posui um tal programa.

Processos de aPrendizado

1. Para ilustrar o ponto de associação dos discípulos com Jesus, os capítulos oito e nove de Lucas mostram pelo me-nos doze experiências em que os discípulos estavam com ele. Em pelo menos oito delas eles tiveram oportunidade de observar Jesus enquanto trabalhava. Cite as mesmas.________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________ ________________________________________________________________________________________________________

2. Preencha os espaços em branco com as respostas certas.

a) A essência do programa de treinamento de Jesus era ___________.

b) Conhecimento era obtido pela___________ antes de ser compreendido pela ___________.

c) Três outros exemplos de acompanhamento, além dos doze, foram___________, ___________ , e ___________.

3. Faça um círculo na resposta correta nas seguintes perguntas.

a) Durante o segundo e terceiro ano de seu ministério, Jesus deu (mais) (menos) tempo aos doze.

b) Aproximadamente (1/5) (1/3) (1/2) das pessoas que se unem a uma igreja local acabam por afastar-se.

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c) As dez aparições de Jesus após a sua ressurreição foram para (incrédulos, a fim de que cressem) (os discípulos e líderes judeus) (somente os discípulos).

discussão em gruPo e atividade

1. Obtenha a cifra que representa o número total de mem-bros de sua igreja ou grupo. Discuta depois o seguinte:

a) Quantos dos membros frequentam o estudo bíblico ou a escola dominical?

b) Que porcentagem é fiel aos serviços de adoração? c) Quantos comparecem às reuniões de oração?d) Quantos se acham envolvidos em qualquer tipo de mi-

nistério cristão?e) Se as pequenas porcentagens impressionam você, dis-

cuta a pergunta: Por que tão poucos?

2. Suponha que você seja membro de uma igreja ou organi-zação cristã que não possui pessoas capazes e dedicadas a levar outros à maturidade. O que deveria fazer?

alvos a serem alcançados

1. Depois de ter escolhido uma pessoa com quem trabalhar, em que data fará o contacto inicial com essa pessoa?

2. Com quanta freqüência tentará estar com essa pessoa?

3. Qual será o seu primeiro passo no ministério a essa pes-soa?

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A primeira exigência feita por Jesus a seus seguidores foi a de que quisessem lhe obedecer. Sem dúvida alguns deles eram homens brilhantes, mas o brilho não foi uma das es-tipulações do Senhor. A única coisa em que o Senhor insis-tiu foi lealdade a ele. Jesus continuou a insistir nisto, mes-mo quando a lealdade tornou-se cada vez mais difícil. ele sempre reivindicou o direito de estabelecer as condições e termos para os seus discípulos. Mas o fato de os discípulos verem nele o espírito de obediência sobre o qual insistia, de-safiou-os a permanecer com ele.

Jesus sabia que o conhecimento mais profundo vem atra-vés da obediência. ele percebeu que o conhecimento da ver-dade sobre ele viria oportunamente, bastando que os discí-pulos estivessem dispostos a obedecer. Não pode ser líder aquele que não se sujeita primeiro a ser seguidor. ele sabia que o desenvolvimento do caráter e propósito só viriam através da obediência. Esta a razão pela qual se dispunha a aturar pacientemente muitas das falhas humanas deles en-quanto estivessem prontos a lhe obedecer.

Existe uma necessidade urgente na igreja de hoje no sentido de um novo compromisso em relação à soberania de Cristo. A ênfase sobre a obediência a qualquer custo deve caracteri-

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Consagração

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zar de novo a mensagem revolucionária da igreja. O povo de Deus – pregadores e leigos – deve pôr de lado a sua compla-cência para com os mandamentos de Cristo. Trata-se de uma situação que precisa ser remediada. Pode ser que as igrejas tenham de dar início a um programa de evangelismo eficaz mediante alguns membros dedicados que atraiam para si al-gumas pessoas e instilem nesse grupo o significado real da obediência a Cristo. Tal atitude será pelo menos um começo.

Processos de aPrendizado

1. Em Lucas 9:57-62, três, homens se aproximaram de Jesus como possíveis seguidores. Descreva em suas próprias pala-vras a resposta de Jesus a cada um deles. Depois verifique as páginas 54, 55.

a) ________________________________________________ _________________________________________________b) ________________________________________________ _________________________________________________c) ________________________________________________ _________________________________________________

2. a) Qual a sua definiçao para “discípulo”?____________________________________________________________________________________________

b) Qual a definição do dr. Coleman para essa palavra?____________________________________________________________________________________________

3. Qual a prova básica do amor real por Cristo?____________________________________________________________________________________________

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4. “Devemos lembrar também que Jesus estava preparando homens para liderarem a sua igreja na conquista, e ninguém pode jamais ser um ___________ até que tenha aprendido primeiro a ___________ um líder.

5. Três condições específicas para o discipulado são mencio-nadas no evangelho de João. Faça uma lista delas pesquisan-do o versículo bíblico.

a) João 8:31 b) João 13:35 c) João 15:8

6. Jesus deve ser Senhor em todas as áreas da vida do cristão. Algumas dessas áreas estão citadas abaixo. Combine-as com a passagem bíblica.

______ Bens A. Salmos 19:14______ Tempo B. Mateus 6:19-21______ Palavras C. Colossenses 3:18-21______ Vida Mental D. Efésios 5:15,16______ Vida Familiar E. Filipenses 4:8

discussão em gruPo e atividade

l. Discuta o significado da palavra consagração. Procure de-pois lembrar-se do maior número de vezes em que o Novo Testamento dá exemplos de consagração.

2. Pense um pouco nos seus conhecidos cristãos e veja se pode encontrar em alguns deles exemplo de consagração.

3. Na página 63 do texto, o autor cita várias passagens que refletem a dedicação de Jesus à vontade de Deus.

João 4:34; João 5:30; João 15:10; Lucas 22:42. Discuta o que elas significavam para Jesus.

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4. Como a soberania de Cristo na vida da pessoa está relacio-nada com o testemunho?

5. Se existe uma grande indiferença a Cristo entre seus co-nhecidos cristãos, o que você pode fazer para modificar esta situação?

6. Distribua entre os presentes cinco limpadores de cachim-bo para cada um. Peça a seguir a cada pessoa que pense na sua vida cristã. Peça a cada um que torça e molde os cinco limpadores no formato que considere como sendo a melhor descrição da sua vida cristã. Gaste cinco minutos nisso. Peça depois a cada participante que partilhe com os demais o sig-nificado da forma que deu aos limpadores.

alvos a serem alcançados

1. O que Jesus espera de mim como discípulo?

2. As três passagens citadas abaixo representam mandamen-tos de Jesus a seus seguidores. Leia as mesmas e veja como você se enquadra na tabela que se segue.

João 5:39 Lucas 18:1 Mateus 4:19

obedeço a esses mandamentos:consistentemente

a maior parte do tempo algumas vezes

raramentenunca

3. Verifique com relação à sua pessoa.Poucas vezes dou testemunho de Cristo a outros porque:

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( ) Tenho medo de ofender alguém.( ) Tenho medo que a pessoa se recuse a aceitar Cristo.( ) Minha vida cristã não é consistente. ( ) Não penso que essa tarefa seja minha. ( ) Tenho medo de que me façam perguntas que não sai-

ba responder.( ) Não estou bem certo de que outras pessoas precisem

de Cristo.( ) Não estou certo de que eu mesmo tenha uma relação

vital e real com Cristo.

4. Se sentir necessidade disso, faça uma pausa neste ponto e tome tempo para fazer uma oração de dedicação a Deus relativa aos mandamentos acima. Talvez esta oração reflita os seus sentimentos:

Ó Deus, confesso que não tenho sido obediente aos mandamen-tos de Cristo como deveria. Neste momento rededico minha vida ao Senhor, confiando que irá operar em minha vida a fim de que persevere no estudo da sua Palavra, em minha vida de ora-ção e em partilhar as Boas Novas de Jesus com outros. Amém.

5. Descreva abaixo os seus planos para futuras provisões de estudo bíblico pessoal e oração.____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

6. Se você conhece alguns cristãos que parecem desinteres-sados no que se refere à obediência a Cristo, eis aqui alguns meios de ajudá-los.

a) Resolva orar por eles. “Vou orar pelos seguintes cris-tãos a fim de que cresçam em sua dedicação a Cristo”.

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b) Procure aproximar-se mais deles, tomando a seguinte decisão: “Vou procurar fazer mais amizade com as se-guintes pessoas e procurar fazer com que tenham uma vida cristã mais profunda”.

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Os discípulos não podiam deixar de ficar impressionados com o fato de que a vida de Jesus consistia em dar-se. ele re-fletiu a suprema demonstração do amor ao dar literalmente a sua vida. eles eram constantemente lembrados de que ele amava um mundo perdido. Jesus tanto compreendia como procurava transmitir a eles o fato de ter sido separado para o fim evangelístico de dar a sua vida para a redenção do mun-do. Mediante a demonstração de Jesus, os discípulos apren-deram o que significava a verdadeira consagração. O fato de terem aprendido a dar-se de si mesmos viria a ser um fator pelo qual as multidões seriam convencidas da realidade do Evangelho.

Os doze, porém, jamais poderiam ter manifestado esta espécie de amor sem que Jesus lhes tivesse transmitido a sua própria vida. Isto ele fez quando enviou o Espírito San-to para habitar neles. Ao dar o Espírito Santo a seus segui-dores, Jesus estava também equipando-os para o ministério evangelístico. ele repetiu com freqüência a idéia de que o evangelismo não era um empreendimento humano .mas uma obra do Espírito Santo. Suas últimas horas com os doze foram gastas em assegurá-los de que o Espírito Santo seria o equipamento ideal para a sua tarefa evangelística. O Pente-

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Transmissão

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costes tornou-se assim uma necessidade absoluta antes que seus seguidores pudessem viver, amar e servir no ministério do evangelismo.

O mesmo acontece hoje. Os seguidores de Jesus precisam ter a sua vida mediante a habitação interior do Espírito, caso a sua obra deva ser realizada na igreja e através dela. So-mente assim seremos adequadamente motivados. Somente então possuíremos o poder para torná-lO conhecido. So-mente então iremos demonstrar o espírito de auto-sacrifício necessário ao evangelismo eficaz.

Processos de aPrendizado

1. Obedecer é mais do que guardar as leis. Obedecer é _________________________________________________________.

2. A renovação constante da consagração de Jesus a Deus se expressava em _____________________________________.

3. O propósito primário para o qual Jesus se santificou foi ______________________________________________________.

4. Jesus era Deus em______________; mas o Espírito era Deus em ____________________________________________.

5. Este é um estudo comparativo de Jesus com os doze. Ha-via coisas apreciadas pelos discípulos que Jesus rejeitou. Por outro lado, havia coisas das quais eles procuraram escapar e que ele aceitou. Abaixo estão sete-palavras. Nas duas co-lunas faça uma lista das coisas apreciadas pelos discípulos e aquelas que Jesus aceitou voluntariamente.

satisfação física - pobreza - humilhaçãoprestígio - morte - aclamação popular - tristeza

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Discípulos Jesus ______________ _____________ ______________ _____________ ______________ _____________

6. Faça uma lista de cinco coisas mencionadas pelo autor que Jesus deu a seus seguidores:

discussão em gruPo e atividade

l . Discuta o significado da palavra santificação como encon-trada em João 17:18,19. Depois verifique as páginas 72,73 no texto.

2. Se o seu grupo for bastante grande, divida-o em três me-nores. Dê-lhes as seguintes tarefas:

a) O primeiro grupo deve descrever a obra do Espírito Santo ao levar o cristão a assemelhar-se mais a Cristo.

b) O segundo grupo deverá descrever a obra do Espírito Santo e a necessidade do mesmo a fim de realizar uma evangelização eficaz.

c) O terceiro grupo deve descrever as condições para o enchimento com o Espírito Santo.

3. Que área de sua vida precisa ser modificada ou fortalecida com base no estudo de hoje?

alvos a serem alcançados

1. Aproxime-se a sós de Deus e faça uma lista de todo pe-cado ou fracasso de que tenha conhecimento. Escreva-os, um por um, até que tudo o que o Espírito Santo lhe tenha mostrado estar errado em sua vida tenha sido incluído. Leia 1João 1:9 em sua Bíblia. Confesse os pecados a Deus, escre-vendo 1João 1:9 sobre a página e destruindo-a.

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2. Fazendo um retrospecto de sua vida, se descobrir qual-quer área que não tenha sido entregue a Cristo, ceda agora essa área a ele.

3. A seguir faça a oração abaixo:

Pai Amado,Confesso que têm existido áreas em minha vida que não en-treguei ao Senhor, e como resultado pequei contra o Senhor. Agradeço-lhe por conceder-me o perdão completo e neste mo-mento quero entregar-lhe cada parte de minha vida, completa-mente. Pela fé, reivindico agora a plenitude do Espírito Santo e agradeço ao Senhor por tomar as rédeas de minha vida e por’ encher-me com ele. Amém.

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Fazia parte da estratégia deliberada de Jesus demonstrar a espécie de vida que ele queria que seu povo tivesse. Assim sendo, os doze observaram nele a vida que deveriam viver e ensinar. Tudo a respeito dele era uma demonstração para os mesmos e para nós. ele permitiu propositadamente que O vissem conversando com o Pai em oração. eles viram o que tal coisa fazia para ele e desejaram conhecer mais a res-peito do poder da oração em suas próprias vidas. Ficaram grandemente impressionados com o seu domínio e uso das Escrituras do Velho Testamento. De particular importância é o fato de terem observado enquanto ele atraía as pessoas a si mesmo. Aprenderam enquanto observavam, a sua prá-tica exatamente aquilo que ele queria que aprendessem. As aulas estavam sempre em andamento enquanto o Mestre, de maneira natural, fazia com que situação após situação se transformasse numa oportunidade de aprendizado.

Os líderes espirituais devem imitar o plano de Jesus hoje. A fim de realizarem isto, devemos estar dispostos a demons-trar com nossa vida aquilo que queremos que outros apren-dam. A fim de realizar isto, precisamos ficar na companhia daqueles que queremos liderar. Devemos orar com eles,

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Demonstração

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ajudá-los em seus estudos das Escrituras, e levá-los conos-co ao tentarmos ganhar outros para Cristo. Só poderemos transmitir a outrem o caminho da vida na medida em que eles o observarem em nós. Este é o método do Mestre e sua execução é uma necessidade caso outros devam ser adequa-damente treinados para realizar o seu trabalho.

Processos de aPrendizado

l. Apesar de a vida de Jesus ter sido uma demonstração constante de como viver, nosso autor destaca três áreas de demonstração mediante as quais queria ensinar os doze. Elas eram ______________, ______________, _____________. 2. Quantas vezes os evangelhos chamam atenção para a prá-tica da oração por parte de Jesus? ______________________.

3. “Ao todo existem pelo menos ___________ referências ao Antigo Testamento em seus diálogos com os discípulos nos quatro evangelhos, para não dizer nada sobre as mais do que ___________ alusões a ele ao falar com outras pessoas.”

4. O exemplo de Jesus é uma indicação para os seguidores de que devem conhecer as Escrituras. Segundo os versículos seguintes, como as Escrituras podem ser úteis à nossa vida hoje?

a) 1Pedro 2:2b) Salmos 119:105c) João 15:7

5. Que lições você pode aprender da vida de oração de Jesus?

a) Mateus 14:23b) Marcos 1:35 c) Lucas 6:12

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discussão em gruPo e atividade

1. Compare a atitude de Jesus com relação às Escrituras com a declaração de Paulo em 2Timóteo 3:16,17.

2. Discuta as implicações de: 1Corintios 11:1; Filipenses 3:17; 2Timóteo 1:13, e Filipenses 4:9.

3. Dramatização é a representação não ensaiada, dramática, de uma situação de conflito humano, por duas ou mais pes-soas para ser analisada pelo grupo. Empregando o processo de dramatização, escolha três membros do grupo para re-presentar o seguinte:

O Problema. Este é um cristão novo que quer crescer no Senhor. ele está achando dificuldade em orar. Não sabe como estudar a Bíblia e na sua primeira tentativa de ganhar alguém para Cristo falhou miseravelmente.

Uma das pessoas deve representar o fracasso nessas três áreas. Uma outra, representando um amigo perdido, preci-sará representar o fracasso em ganhar alguém para Cristo. E uma terceira, representando um cristão amadurecido, de-monstrará como o fato de ter alguém para ensinar nessas áreas pode ser de inestimável ajuda.

alvos a serem alcançados

1. Se você estiver trabalhando com alguém, decida de que maneira irá ajudar essa pessoa a aprender as seguintes coi-sas:

a) Como orarb) Como estudar eficazmente a Bíbliac) Como partilhar as Boas Novas com outros d) Como vencer a tentaçãoe) O que fazer quando se comete pecado

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2. Deste período de tempo gasto no estudo bíblico e na ora-ção cada semana cerca de:

- menos do que 1/2 hora- 1/2 a 1 hora- 1 a 2 horas- 2 a 3 horas- mais do que 3 horas

3. Você tem um sistema de memorização das Escrituras? Caso negativo, comece a decorar pelo menos um versículo por semana.

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Durante o primeiro ano do ministério de Jesus, os discípulos fizeram pouco mais do que observar o que ele fazia. Apesar de terem sido encarregados de certos deveres, no início as tarefas que lhes couberam foram praticamente servis. Mas isto fazia parte do método do Mestre. Em primeiro lugar ele encaminhou-os a um relacionamento vital com Deus; depois mostrou-lhes como trabalhava, e somente então partilhou com eles a extensão de suas responsabilidades. Mas sempre trabalhava com eles com os olhos voltados para a época em que se encarregariam do seu ministério.

Finalmente, depois de mais de um ano de treinamento, Jesus compreendeu que estavam prontos para realizar o tra-balho evangelístico por si mesmos; teve porém o cuidado de dar-lhes instruções completas antes de partirem. As instru-ções têm grande significado, desde que nelas Jesus explicou claramente o que vinha ensinando implicitamente desde o início. É de especial importância notar que Jesus lhes disse para concentrarem o seu trabalho nos indivíduos mais pro-metedores que pudessem continuar a obra depois que eles se fossem. ele os enviou, dois a dois, em sua missão, assegu-rando-lhes que deviam esperar dificuldades.

Envolvimento na obra evangelística é um imperativo ab-soluto para cada verdadeiro seguidor de Jesus. Tarefas de-vem ser dadas para aqueles a quem estamos treinando. Estas devem ser de natureza prática a princípio, mas sempre

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Delegação

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dadas com vistas a preparar essas pessoas para um envolvi-mento direto no ministério redentor do Senhor.

Processos de aPrendizado

1. Antes de dizer aos discípulos que deveriam evangelizar o mundo, o método de Jesus incluía ______________ na sua __________________ mostrando-lhes como ele mesmo ______________________.

2. Por um período de aproximadamente ___________, os discípulos fizeram pouco mais do que observar o trabalho de Jesus.

3. Qual a explicação do autor quanto à razão pela qual Jesus disse aos doze: “Não tomeis rumo aos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos; mas, de preferên cia, procurai as ovelhas perdidas da casa de Israel” (Mt 10:5,6)?

4. Como o autor interpreta a instrução de Jesus: “E em qual-quer cidade ou povoado em que entrardes, indagai quem neles é digno; e aí ficai até vos retirardes” (Mt 10:11)?

5. Qual a indicação que existe de que os testemunhos dos doze em sua primeira missão tiveram certa eficácia?

6. Com o texto e o Novo Testamento a seu lado, combine o seguinte:

_______ Lucas 24:44-47 A. “Fazei discípulos”_______ João 20:19-24 B. “Tomé não estava com eles”_______ Mateus 28:19 C. Promessa do Espírito Santo_______ Atos 1:8 D. “Apascenta as minhas ovelhas”_______ João 21:15-17 E. “De todas as nações”_______ Marcos 16:15 F. “Se pregasse arrependimento”

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discussão em gruPo e atividade

1. Discuta este parágrafo:

Os discípulos cristãos são homens enviados - enviados para o mesmo trabalho de evangelização do mundo para o qual o Senhor foi enviado, e pelo qual deu a sua vida. O evangelismo não é um acessório opcional para a nossa vida, mas sim o núcleo de tudo o que fomos chamados para ser e fazer. É a missão da igreja que dá significado a tudo o mais que é empreendido em nome de Cristo. Com este propósito claramente em foco, tudo o que é feito e dito tem o glorioso cumprimento do propósito redentor de Deus - instituições educativas, programas sociais, hospitais, reuniões da igreja de qualquer tipo - tudo o que é feito em nome de Cristo tem sua justificativa no cumprimento desta missão.

2. Discuta as palavras de Jesus em Mateus 10:34-38.

“Não penseis que vim trazer paz à Terra; não vim trazer paz, mas espada. Pois vim causar divisão entre o homem e seu pai; entre a filha e sua mãe e entre a nora e sua sogra. Assim os inimigos do homem serão os da sua própria casa. Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim, não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim, não é digno de mim; e quem não toma a sua cruz e vem após mim, não é digno de mim”.

Veja agora os comentários do dr. Coleman nas páginas 97,8.

3. Discuta o significado da interpretação do autor sobre Ma-teus 10:5,6.; pois tem relação com os esforços iniciais de al-guém que você possa estar treinando como testemunha.

4. Veja as advertências de Jesus quanto às dificuldades que os doze poderiam experimentar. Considere as mesmas à luz das passagens: 1Pedro 2:21; Filipenses 1:29; e 2Timóteo 3:12.

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alvos a serem alcançados

1. Faça uma lista de tarefas que você poderia atribuir a um cristão novo com quem esteja trabalhando.

2. Se você tem trabalhado com um cristão no testemunho pessoal, deixe que ele comece a responsabilizas-se pelas par-tes mais simples da conversa com um não-cristão.

3. Faça a si mesmo a pergunta: “Estou disposto a testemu-nhar a favor de Jesus, mesmo que isso signifique rejeição por causa de Cristo?”

4. Se algo parece estar impedindo que você dê testemunho, verifique a lista abaixo. Seja honesto e enfrente a verdade. Confie em Deus para que lhe dê a força necessária para ven-cer.

________ Falsas prioridades________ Preguiça________ Medo________ Preconceito contra o evangelismo________ Pecados da carne

Acima de tudo, fique à disposição de Deus.

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Apesar de ter confiado aos doze alguma responsabilidade evangelística, Jesus não os considerava ainda como um pro-duto acabado, pronto para a graduação. Mesmo nas poucas obras que faziam em seu ministério redentor, precisavam de supervisão. Assim sendo, Jesus estabeleceu a norma de ouvir os relatórios dos discípulos, a fim de compartilhar com eles dos benefícios de sua experiência, acerca de dificuldades que pudessem ter encontrado ou vitórias que pudessem ter alcan-çado. E, na verdade, este não é um incidente isolado. Através de sua presença constante no meio deles, Jesus estava obser-vando permanentemente os doze. Em todo o seu ministério com eles, as experiências dos discípulos, quer representassem sucesso ou fracasso, constituíam matéria-prima nas mãos de Jesus, tanto no sentido de ensinar como de aplicação. ele esta-va sempre alerta às ações e reações deles, mantendo em men-te o fato de que a sua supervisão era mais um passo a fim de equipá-los para o ministério. Quando finalmente deixou-os para voltar ao Pai, ele prometeu-lhes que o Espírito Santo vi-ria a fim de continuar a supervisão do seu trabalho.

Ao preparar obreiros para o ministério evangelístico hoje, não podemos presumir que simplesmente mostrar o cami-

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Supervisão

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nho às pessoas irá resultar na realização do trabalho. Tam-bém não podemos pensar que a execução de uma tarefa com êxito reflete disposição por parte da pessoa sendo treinada para trabalhar por conta própria. Enquanto os discípulos não atingirem a maturidade, será necessária supervisão.

Processos de aPrendizado

1. Compare o relatório dos doze com o dos setenta. 2. Qual a reação de Jesus ao relatório dos setenta?

3. Cite uma ocasião em que Jesus fez uso do fracasso por parte dos doze para trazer à luz uma verdade que necessita-vam conhecer.

4. O autor usa três palavras para descrever o plano de ensino de Jesus. São elas ___________, ___________ e ___________.

discussão em gruPo e atividade

1. O autor faz uso do termo conquista do mundo duas vezes neste capítulo. Qual o significado disto na sua opinião?

2. Discuta este parágrafo:

Quando chegaremos a aprender a lição ministrada por Cristo, que nos ensina a não ficarmos satisfeitos meramente com os primeiros frutos daqueles que são enviados a dar testemunho? Os discípulos precisam ser conduzidos à ma-turidade espiritual. Não pode haver substituto para a vitória total, e o nosso campo é o mundo. Não temos sido convoca-dos para sustentar o forte, e, sim, para assaltar as alturas. É debaixo dessa luz que o passo final, na estratégia de evange-lização, traçada por Jesus, pode ser compreendido.

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3. Alguém com quem você esteve trabalhando foi rejeitado.Isso pode acontecer de várias formas. Discuta como você

pode encoraja-lo quando ele encontrar o seguinte:

a) Ao apresentar-se, a pessoa fechou a porta em sua cara.b) Ao partilhar as Boas Novas, alguém perguntou com

sinceridade: “Mas como você sabe que isso é realmen-te verdade?”

c) “Não creio que Deus exista.”d) “A experiência do cristão não é apenas psicológica?”

4. Esta reunião deve ser uma sessão de relatório. Pergunte e responda as seguintes questões.

a) Quem você encontrou esta semana que precisa de ajuda?b) O que fez a respeito?c) Pense em três pessoas – família, amigos, companheiros

de trabalho, inválidos, etc. – a quem você irá mostrar interesse cristão nesta semana. Você tomará alguns mi-nutos para estar com eles ou realizará algum ato pla-nejado de bondade para com eles. Registre o ato, seja ele feito por telefone, em pessoa, ou por carta. Escreva o que aconteceu.

alvos a serem atingidos

1. Planeje uma apresentação de relatório depois de ter envia-do seu amigo para fazer qualquer trabalho cristão.

2. Faça uma lista de dificuldades desencorajadoras que um cristão novo possa encontrar e esteja preparado para ajudá--lo nesse sentido.

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O objetivo final de Jesus para os seus discípulos era de que sua vida fosse reproduzida neles e através deles na vida de outros. O fato de o grupo de homens que ele liderava ser pequeno não fazia diferença. Se fossem adequadamente treinados, iriam produzir vidas semelhantes às deles. Vi-das como essas produziriam a mesma espécie de fruto até que Jesus pudesse visualizar o mundo inteiro ouvindo a sua mensagem. A vitória final viria mediante o seu testemunho fiel a respeito dele. O Evangelho de Jesus seria de conquista, à medida que eles reproduzissem e ensinassem seus discí-pulos a reproduzirem. A reprodução era o desejo do Senhor para os doze, mas a multiplicação era o objetivo final.

Hoje, como então, o teste de um programa evangelísti-co não é o número de pessoas que estão sendo alcançadas pela primeira vez, a fim de que tomem suas decisões. O teste real é este: Os que estão sendo alcançados estão alcançando outros? Nosso fruto está produzindo fruto? Estamos apenas fazendo convertidos – ou estamos formando líderes que por sua vez irão formar outros líderes?

A primeira igreja com a sua incorporação do plano de ganhar e desenvolver homens para reproduzir-se, provou a viabilidade do método de Jesus; mas os séculos seguintes

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Reprodução

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testemunharam o abandono do mesmo a favor do recruta-mento em massa. A necessidade do momento é uma volta à espécie de evangelismo que tem como ponto principal ho-mens atraindo autros homens para Cristo e edificando aque-les que conquistaram, transformando-os em discípulos que podem ganhar e edificar outros.

Processos de aPrendizado

1. Responda as seguintes questões verdadeiras ou falsas.

a) A reprodução é o objetivo final do evangelismo.b) O recrutamento em massa pela igreja parece ter opera-

do em detrimento do movimento cristão.c) O princípio de Jesus no evangelismo jamais foi recap-

turado pela igreja de maneira positiva a partir do quar-to século.

d) O único mandamento real em Mateus 28:19,20 foi o de fazer discípulos.

2. Mateus 9:36-38 descreve uma experiência de Jesus ao ver vastas multidões de pessoas. Descreva a sua reação a isso.

O que ele encorajou os discípulos a orarem?

3. Qual a avaliação final da contribuição que está sendo feita pela nossa vida e pelo nosso testemunho, no cumprimento do propósito redentor de Deus? 4. O teste de qualquer trabalho de evangelização não é _______________________ e, sim, _______________________.

5. Semelhantemente, os critérios sobre os quais uma igreja local deve medir o seu sucesso não são ___________ nem ___________, pelo contrário, ___________________________.

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6. O evangelismo não é feito por meio de ___________ , mas antes por meio de ___________.

7. O novo evangelismo de que precisamos não inclui melho-res ___________ , e, sim, melhores ___________.

discussão em gruPo e atividade

1. O dr. Coleman fala em Jesus “prevendo o dia em que o evangelho da salvação em seu nome seria proclamado con-viventemente a toda criatura”. Discuta as possibilidades disto acontecer em nossa geração.

2. Estude cuidadosamente João 15:1-16. Note quantas vezes a palavra fruto é usada nessas passagens. Discuta o signifi-cado de Jesus para esse, termo. Veja a seguir a página 121. Note o versículo 16 onde Jesus fala sobre o fruto que perma-nece. Qual o significado disto?

3. Discuta o parágrafo da página 125:

O que realmente conta, na perpetuação final de nosso tra-balho, é a fidelidade com que os convertidos sob nosso mi-nistério estão saindo e preparando líderes dentre os seus con-vertidos, è não apenas mais seguidores. Nossa preocupação principal não é se conquistaremos ou não a nossa geração para Cristo. Mas deve ser aquilo que estamos fazendo, em nossa atual geração, para atingir a próxima. Nosso trabalho jamais terminará enquanto não estivermos certos de sua continuação, nas vidas daqueles que foram redimidos pelo evangelho.

4. Discuta o que você faria para ganhar as seguintes pessoas:

a) O seu vizinho é um homem que gostaria de ver todas as igrejas destruídas. ele é muito franco em sua hostilidade aos cristãos e acredita que sejam danosos à sociedade. O seu

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ódio às vezes se manifesta claramente. O que poderia ser feito para ganhá-lo para Cristo, se é que existe uma possibi-lidade? ‘Você acredita sinceramente que ele pode ser salvo? Leia Atos 8:3, 9:1-6.

b) O seu vizinho é um homem extremamente religioso.Ele ora, ajuda os pobres, e faz o possível para a família se-

guir nos seus passos; todavia, jamais conheceu pessoalmen-te a Cristo. Qual deve ser a sua atitude para com ele? O que você faria para ganhar esse homem para Cristo? Acredita que ele possa tornar-se cristão? Leia Atos 10.

alvos a serem alcançados

1. Você tem estado trabalhando com uma pessoa, tentando fazer com que ela se torne uma testemunha. Enquanto ela ajuda você, procure fazer com que lidere a maior parte da conversa até que finalmente faça tudo sozinha, chegando mesmo ao ponto de pedir ao ouvinte que aceite a Cristo. Se a pessoa com quem trabalha não chegou a esse ponto, conti-nue com ela até que alcance o mesmo.

A pessoa com quem tenho estado trabalhando é:_______ capaz de fazer uma introdução satisfatória e apresentar Cristo no decorrer da conversa._______ capaz de apresentar o evangelho inteligentemen-te, mas não está pronta para pedir que o ouvinte tome uma decisão._______ capaz de apresentar o evangelho e levar o ouvin-te a tomar uma decisão.

2. O seu alvo não é apenas ajudar a pessoa com quem esteve trabalhando a levar alguém a Cristo, você também tem pro-curado fazer com que ela seja capaz de auxiliar esse indiví-duo a alcançar a maturidade espiritual. Verifique se a pessoa com quem esteve trabalhando entendeu isso.

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Existe uma velha história, imaginada por alguém, que fala de Jesus voltando ao céu onde encontrou o anjo Gabriel logo depois de ali chegar. Gabriel estava tremendamente interes-sado no que o Senhor estivera fazendo na terra. Jesus res-pondeu, explicando que enquanto na terra morrera numa cruz para salvar os homens dos pecados deles; tinha tam-bém sido ressuscitado pelo poder de Deus. ele voltara agora ao céu a fim de tomar o seu lugar à destra de Deus para interceder por aqueles a quem viera salvar. Jesus concluiu dizendo que era seu desejo que todos os homens em toda a parte ouvissem a mensagem do que fizera por eles. Gabriel perguntou: “E qual o seu plano para isso? “Nosso Senhor respondeu. “Deixei a mensagem nas mãos de cerca de doze homens. Estou confiando neles para que a espalhem por toda parte.” Algo surpreso, Gabriel exclamou: “Doze ho-mens! E se falharem?” Ao que se diz foram estas as palavras de Jesus: “Não tenho outro plano.”

Sem levar em conta o aspecto imaginário da mesma, o foco da história é verdadeiro. Jesus deixou realmente a ta-refa de evangelização nas mãos de um pequeno grupo de pessoas. Mas elas treinaram tão eficazmente a outras para prestar um testemunho eficaz que logo grandes números de

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O Mestre e o plano traçadopor você - passo um

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discípulos treinados estavam partilhando a verdade sobre Jesus em toda Jerusalém, Judéia, Samaria, Galiléia, e final-mente até os confins da terra.

O plano dele, girando em torno de discípulos treinados que ganhem e treinem outros para ganhar e treinar, jamais mudou.

Processos de aPrendizado

1. Enquanto trabalha com alguém, cite aqui algumas das oportunidades que você poderia ter de treinar essa pessoa para tornar-se um discípulo.

2. Ao trabalhar com uma pessoa ou pequeno grupo, quais al-gumas das atividades possíveis quando estiverem reunidos?

3. Quais algumas das tarefas que você poderia dar a uma pessoa que você está ajudando a tornar-se um discípulo?

a) Primeiras tarefas?b) Tarefas a serem dadas à medida que a pessoa amadu-

rece no Senhor.

4. Em que ocasião você explicaria a sua estratégia a uma pes-soa com quem esteja trabalhando?

atividade em gruPo e discussão

1. Faça desta uma sessão de relatório. Discuta: Quem encon-trei nesta semana que precisa de ajuda? O que fiz para aju-dar alguém nesta semana? Qual a reação?

2. Discuta: “É muito melhor dedicar um ano, mais ou me-nos, a um homem ou dois, que aprendam o que significa conquistar pecadores para Cristo, do que passar uma vida inteira com uma congregação, conseguindo apenas fazer

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arrastar-se o programa.” Peça ao grupo para concordar ou discordar. Quais as implicações desta afirmativa? O que está incluído na frase “conquistar para Cristo”?

3. Na página 142, o dr. Coleman fala de algumas pessoas que julgam muito elevados os padrões do discipulado e se desviam pelo caminho. Pense em alguns que fizeram exa tamente isso no Novo Testamento. Veja Atos 1:25; 1Timó-teo 4:10; 2Timóteo 1:15; 1Timóteo 1:19,20. Qual seria a sua reação se alguns com quem esteja trabalhando se mostrem difíceis de aprender, pouco dispostos a pagar o preço e se desviem pelo caminho?

4. No seu período de oração, com o grupo, ore a favor de cada uma das pessoas do grupo pelo nome.

realização Pessoal

1. Escreva um testemunho pessoal sobre como tornar-se cris-tão em aproximadamente 150-200 palavras. O esboço deve-ria ser o seguinte: Primeiro, como era a sua vida sem Cristo. Segundo, como você se tornou cristão. Terceiro, como tem sido a sua vida desde que recebeu a Cristo. Evite palavras teológicas difíceis e clichês que não têm significado para a maioria dos não-cristãos. Focalize o que Cristo significa para você e está fazendo por você hoje. Memorize.

2. Você é professor da escola dominical. Cada um dos mem-bros de sua classe é cristão e comparece com certa regulari-dade. Você prepara cuidadosamente as lições, visita os au-sentes, e ocasionalmente planeja uma festa ou um passeio para a classe. Até agora nada de significativo ocorreu na vida dos alunos. Como você pretende prosseguir com o Pla-no Mestre? Leia novamente os títulos dos capítulos. Prossiga com base no conteúdo dos títulos dos capítulos.

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3. Você faz parte do ministério volante de sua igreja. Uma criança que viaja no seu ônibus faz uma profissão de fé. O que você deve fazer com relação ao seu ministério de acom-panhamento?

4. Quais as principais lições que você aprendeu nos nove capítulos precedentes? Como começou a pô-las em prática? Quais os seus planos para o futuro?

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Vi recentemente uma das demonstrações mais poderosas da importância da multiplicação espiritual de que posso lem-brar-me. Foi pedido a dois homens que ficassem de pé à frente de um auditório lotado. Ambos representavam pasto-res que ganham pessoas para Cristo mediante o testemunho pessoal. Um dos dois (talvez a testemunha mais agressiva) representava o pastor que conquista muitas pessoas para Cristo pessoalmente, mas que fica tão ocupado nisso que nunca tem tempo para treinar outros nessa tarefa. O outro (talvez menos dinâmico no seu evangelismo pessoal) toma tempo para treinar aqueles que ele ganha a fim de que con-quistem outros. Ele avança ainda mais, treinando-os para que treinem aqueles que ganharam.

A demonstração começou quando cada um dos dois ho-mens trouxe para a frente outra pessoa que representava alguém que tivesse ganho para Cristo, escolhida dentre a congregação.

O primeiro pastor continuou fazendo isso, levando-os um em um, até que depois de dez idas ele tinha mais dez pessoas em sua companhia na frente, representando aqueles que conquistara para Cristo. O segundo pastor, que estava treinando os que ganhara, foi para a congregação juntamen-

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O Mestre e o plano traçadopor você - passo dois

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te com aquele que conquistara e treinara, e cada um deles trouxe outro.Isto perfazia quatro. Os quatro ganhos para Cristo e treinados, trouxeram mais um cada um, comple-tando oito. Aquele homem e os que treinara fizeram apenas cinco viagens para dentro da congregação, mas trinta e duas pessoas estavam ali com ele depois de cinco viagens em contraste com as dez pessoas que acompanhavam o outro. Se esse pastor e os que treinara fizessem dez viagens, 1.024 pessoas estariam com ele! A diferença é aquela que existe entre a adição e a multiplicação. É mais importante treinar um ganhador de almas do que ganhar uma alma. A igreja deve voltar ao princípio da multiplicação se quisermos fazer o impacto sobre este mundo perdido que nosso Senhor dese-jaria que fizéssemos.

Processos de aPrendizado

1. Vários conceitos estão incluídos no crescimento espiritual que leva à maturidade. Alguns deles se encontram nos ver-sículos abaixo. Leia o versículo e veja se pode determinar qual o aspecto particular de crescimento contido nele.

1- João 5:13; Efésios 4:14; Efésios 4:13; Mateus 4:19; Mateus 28:19

2. Este é para os que gostam de aritmética. Suponhamos que você fosse o único cristão do mundo. Nos seis meses que se seguem você ganha uma pessoa e a treina para ganhar e treinar outros. No final de seis meses há dois cristãos, ambos habilitados a ganhar e treinar. Cada um de vocês ganha e treina outra pessoa nos próximos seis meses e há então qua-tro. Cada um ganha e treina outro nos seis meses seguintes e ficam oito. Seguindo este processo, quantas pessoas seriam ganhas para Cristo num período de dezesseis anos? Não de-sanime, vá até o fim.

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discussão em gruPo e atividade

1. Verifique o número de pessoas que foram acrescentadas à sua igreja mediante uma profissão de fé no ano passado. Depois veja qual o número total de membros na sua igreja. Divida o número total de membros acrscentados por profis-são de fé pelo total de membros. O quociente (número que representa a resposta) determina quantos membros foram necessários para ganhar urna pessoa para Cristo e para obter uma confissão declarada dele na sua igreja no ano pasado.

2. Calcule agora quantas pessoas seriam ganhas para Cristo se cada um dos membros atraísse uma pessoa no próximo ano. Qual seria o número aproximado de membros no final do ano? Se cada um deles ganhasse alguém durante o ano seguinte, quantos seriam ganhos?

3. Leve alguns jornais velhos para a reunião do grupo. Pense por um minuto em alguém que esteja afastado de Deus e que você desejaria ver reconciliado com Deus. Concentre-se naquilo que acredita serem as necessidades básicas dessa pessoa. Quais as ansiedades dele ou dela, suas depressões, suas tensões? Coloque-se no lugar dessa pessoa. Tome al-guns minutos para recortar do jornal todo título, todo anún-cio, toda fotografia e tudo que possa lembrá-lo do amigo que está afastado de Deus. Ponha de lado o restante do jornal e fazendo uso dos materiais que recortou, descreva seu amigo em dois minutos para o restante do grupo.

realização Pessoal

1. Leia Efésios 4:11,12 uma tradução moderna do Novo Tes-tamento. Paulo torna claro que a evangelização deve fazer parte da vida de cada membro da igreja de Cristo.

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Escreva a seguir sua opinião sincera sobre o fato de ser chamado para tomar parte no ministério de evangelismo. ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Quer seus sentimentos sejam positivos ou negativos, ten-te explicar por que se sente assim.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Faça uma lista das razões porque é dificil trabalhar com outros a fim de edificá-los na fé. Como essas dificuldades podem ser melhor superadas? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Se você tentou ganhar pessoas para Cristo e elas declina-ram o seu convite para recebê-lo, quais as razões apresenta-das? Escreva uma análise do seu testemunho, incluindo os pontos fortes e os fracos.________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Visitei recentemente uma das igrejas que cresciam mais ra-pidamente nos Estados Unidos. Jamais fiquei tão impressio-nado com qualquer outra congregação como com aquela, pela combinação de alcance evangelístico e profundidade espiritual aparente. A evolução do programa de evangelis-mo nes sa igreja é interessante. Cronologicamente, ele co-meçou quando o pastor pregou à congregação que cada um deles deveria dar testemunho. Isto não produziu qualquer testemunha. A seguir ele deu aulas ou cursos de estudo. O mesmo resultado – nenhuma testemunha. O pastor come-çou então a levar com ele um homem enquanto dava teste-munho de Cristo. Esse homem observou o seu trabalho du-rante algumas semanas, enquanto o pastor levava pessoas a Cristo. O homem logo aprendeu e passou a testemunhar ele mesmo. Começou levando uma pessoa em sua companhia enquanto o pastor levava outra, e em breve eram quatro. A medida que as pessoas eram ganhas, também recebiam treinamento para atrair outras. Os quatro se transformaram em oito, os oito em dezesseis, até que agora existem aproxi-madamente quinhentas pessoas naquela igreja que podem inteligentemente compartilhar a sua fé com outros. Não é

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O Mestre e o plano traçadopor você - passo três

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de admirar que os membros dela tivessem levado a Cristo mais de mil pessoas no ano passado! eles aprenderam o se-gredo da multiplicação. Estão seguindo o plano de evange-lismo do Mestre.

Processos de aPrendizado

1. O Novo Testamento chama nossa atenção para várias ma-neiras em que os crentes podem ser acompanhados. Abaixo se encontram quatro versículos das Escrituras. Cite o méto-do particular de acompanhamento sugerido pelo versículo.

a) Atos 15:36 b) Filipenses 1:9 c) 1Tessalonicenses 3:1,2 d) Gálatas 6:11

2. Nada é mais vital no ministério de acompanhamento do que a oração. Note o conteúdo de duas das orações de Pau-lo a favor dos crentes registradas em Efésios. Cite os pedi-dos particulares feitos por ele a favor dos mesmos.

a) Efésios 1:15-20b) Efésios 3:14-19

discussão em gruPo e atividade

1. Discuta: Que alvos de longo alcance existem na estrutura organizacional de nossa igreja que irão ajudar-nos a incor-porar os princípios do Plano Mestre? Que alvos a curto pra-zo devemos ter para este ano?

2. A tempestade cerebral é um método de resolver proble-mas em que os membros do grupo sugerem rapidamente to-das as possíveis soluções em que podem pensar. Não podem ser feitas críticas. A avaliação das idéias é feita mais tarde.

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Use o método de “tempestade cerebral” com a cláusula “variedade e desembaraço numa abordagem nova e ousada”.

3. Um dos títulos no último capítulo é: “Os Métodos Podem Variar”. Discuta vários métodos que possam ser emprega-dos seja por um indivíduo ou por um pequeno grupo.

4. Se você fizer parte de um ministério para alcançar uma clínica de convalescentes ou uma casa de detenção, discuta as maneiras possíveis de levar à maturidade os que se deci-direm a aceitar Cristo.

realização Pessoal

1. Se estiver trabalhando com uma pessoa, faça sugestões à mesma com relação a alguns indivíduos com quem ela pode começar a compartilhar a sua fé. Alguns desses seriam

2. Estas são, algumas sugestões sobre “Como ter um perío-do silencioso”, e voçê deve partilhá-las com quem estiver trabalhando.

a) Escolha uma hora certa. Veja qual o melhor horário para você.

b) Escolha um lugar certo. Um lugar longe de barulho e interrupções é o melhor. Fique a sós com Deus.

c) Tenha um plano definido em mente.Em primeiro lugar faça uma lista dos pedidos de oração.

Depois passe algum tempo estudando a Bíblia.

3. Sem dúvida, a esta altura, você já sentiu a resistência do inimigo em seus esforços para ganhar e ajudar pessoas a amadurecerem. Aqueles com quem está trabalhando tam-bém passam por essa experiência. Satanás irá tentar a você e a eles neste sentido. “Qual o seu propósito em levar alguém a viver a vida cristã? Você não é digno disso. Não está nem

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mesmo certo da sua própria salvação.” Aprenda a fazer uso da Palavra de Deus para enfrentar esses ataques. Enfrente os golpes com 1João 5:11-13.

A seguir, ele pode sussurrar a você: “Está certo que é cris-tão, mas olhe os pontos em que fracassou desde que se tor-nou cristão.” Responda a esta tentação com 1João 1:9.

Terceiro, ele lhe dirá que apesar de ser cristão você é mui-to fraco para resistir às tentações. Nesta ocasião lembre-se de 1Coríntios 10:13.

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A população do mundo está crescendo numa proporção in-crível. A cada segundo a população mundial aumenta de duas pessoas. Isto significa que haverá mais 200 mil pessoas em nosso mundo amanhã, segundo os cálculos das Nações Unidas. Em uma única geração, se a tendência continuar, o número de pessoas irá exceder de sete bilhões.

Enquanto o aumento de população se faz com a veloci-dade de um foguete, a proporção em que essas pessoas es-tão sendo alcançadas com o evangelho procede virtualmen-te ao passo de um carro de boi. A porcentagem de cristãos evangélicos no mundo vem diminuindo a cada década. Um famoso evangelista exclamou: “Não estamos ganhando o mundo para Cristo - estamos perdendo o mundo para Cris-to.” Só existe uma esperança em contrário: A volta da igreja ao Plano Mestre de evangelismo.

Qual o plano de sua vida, a única vida que o Senhor lhe confiou? Você a está investindo num ministério que dá prio-ridade ao trabalho pessoal? Você tem um homem ou um pequeno grupo com quem e através de quem está multipli-cando a si mesmo? Não existem atalhos viáveis na evange-lização do mundo. Devemos seguir o plano dele, mesmo ao preço de não obtermos relatórios estatísticos positivos no

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O Mestre e o plano traçadopor você - passo quatro

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presente. Mas com os olhos postos no futuro e com uma vi-são do nome dele proclamado a cada criatura, dedique-se de novo a Jesus, a fim de realizar o trabalho dele à maneira dele.

Processos de aPrendizado

1. O Novo Testamento descreve os cristãos novos e imaturos em termos de ____________________________________________________________________________________________.

2. O que o termo acima sugere no que se refere à necessida-de de acompanhamento? Verifique os versículos seguintes e cite algumas das necessidades dos cristãos novos ou ima-turos.

1) Efésios 4:42) 1Tessalonicenses 2:7,11 3) 1Pedro 2:2

3. Paulo e Barnabé passaram aproximadamente cinco meses na cidade de Tessalônica em sua segunda viagem missio-nária. Descreva esta igreja com base em 1Tessalonicenses 1. Como poderia esta espécie de igreja nascer de um ministério tão breve?

4. Temos trabalhado no sentido de levar os crentes à maturi-dade espiritual. Abaixo estão versículos que sugerem algu-mas das marcas de um cristão amadurecido. Cite as mesmas.

1) 2Coríntios 72) 1Tessalonicenses 5:18 3) 2Coríntios 9:74) 1João 3:16, 17 5) Efésios 6:18 6) Hebreus 5:14

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discussão em gruPo e atividade

1. Que grupos pequenos existem na sua igreja que possam pôr em prática os princípios do Plano Mestre? Faça uma lista dos mesmos no quadro-negro.

2. Com os livros abertos nas páginas 139,40, faça com que cada um cite em forma de esboço os pontos considerados essenciais para os indivíduos usarem ao fazer discípulos. Discuta os resultados.

3. Discuta livremente as dificuldades que encontrou ao dar testemunho e como elas podem ser aliviadas. Termine com uma oração uns pelos outros.

realização Pessoal

1. Se você teve recentemente o privilégio de levar alguém a Cristo, descreva abaixo em algum detalhe os seus planos para ajudar essa pessoa a alcançar a maturidade espiritual.

2. Descreva brevemente os seus planos para uma estratégia permanente de evangelização para a sua própria vida.

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(Os números das páginas se referem ao Plano Mestre de Evan-gelismo).

lição 13. Princípios4. Registros dos Evangelhos 5.a) F b) F c) F

lição 2l. a) Judas b) 500 c) João

2. a) p. 19 b) p. 19 c) p. 21

Respostas aos processosde aprendizado

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d) p. 22,3. a) F b) F c) V

lição 32. a) p. 39 b) p. 40 c) p. 48

3. a) mais b) 1/2 c) os discípulos

lição 42. b) p. 53, 4; João 14:21 4. p. 64-6. B, D. A, E, C

lição 51. p. 61,2. p. 63,4; p. 63,4. p. 73-5. p. 62,63-6. p. 61

lição 61. p. 80-89; p. 81-3. p. 83

lição 71. p. 82; p. 83; p. 85 4. p. 85,6; p. 90-6. F, B, A, C

lição 81. p. 95; p. 95; p. 96;. p. 100

lição 91. a) F

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b) V c) V d) V 3. p. 124; p. 124,5. p. 125,6. p. 128; p. 129

lição 101. p. 118; p. 118. a) p. 121 b) p. 121-4. p. 124

lição 111. segurança estabilidade doutrinária semelhança a Cristo ganhar outros fazer discípulos

lição 121. a) contacto pessoal b) oração c) enviar outra pessoa d) cartas

lição 131. Bebês2. a) proteção contra as falsas doutrinas b) amor e interessec) alimento, o leite da Palavra

3. a) viver pela féb) dar graças em tudo c) contribuir com alegria d) compaixão pelos semelhantes e) orar sem cessarf) discernimento

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