plano de atenção ao idoso

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Dra Mar Dra Mar í í lia Cristina Prado lia Cristina Prado Louvison Louvison Médica Sanitarista e Epidemiologista Doutoranda em Saúde Pública da FSP/USP Coordenadora Estadual da Área Técnica de Saúde da Pessoa Idosa da SES/SP [email protected] [email protected] [email protected] A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA DO ESTADO DE SÃO PAULO: PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIAS A Pol A Pol í í tica de Aten tica de Aten ç ç ão ão à à Sa Sa ú ú de da Pessoa Idosa no SUS de da Pessoa Idosa no SUS 2008 2008

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Mostra os cuidado que devemos ter com o idoso

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Page 1: Plano de atenção ao idoso

Dra MarDra Maríília Cristina Prado lia Cristina Prado LouvisonLouvisonMédica Sanitarista e Epidemiologista

Doutoranda em Saúde Pública da FSP/USPCoordenadora Estadual da Área Técnica de Saúde da

Pessoa Idosa da SES/[email protected]

[email protected]@saude.sp.gov.br

A POLÍTICA DE ATENÇÃO À SAÚDE DA PESSOA IDOSA DO ESTADO DE

SÃO PAULO: PLANEJAMENTO E ESTRATÉGIAS

A PolA Políítica de Atentica de Atençção ão àà SaSaúúde da Pessoa Idosa no SUSde da Pessoa Idosa no SUS20082008

Page 2: Plano de atenção ao idoso

Envelhecimento Populacional• Transição demográfica: queda da

natalidade e queda da mortalidade• Transição epidemiológica: queda da

mortalidade por doenças infecciosas • Transição de saúde: transição da

atenção à saúde

Fonte: Frenk

Page 3: Plano de atenção ao idoso

Escopo para a prevenção das DCNT -uma abordagem de curso de vida

Idade

Des

envo

lvim

ento

Des

envo

lvim

ento

de D

NT

de D

NT

VidaFetal

Vida adultaAdolescênciaInfância

•SSE•nutrição•doenças•crescimento

linear•obesidade

•obesidade•falta de suporte

familiar•dieta, álcool,•tabagismo•potencial SE

Fatores de riscoestabelecidos do adulto(comportamental/biológico)

•SSE•Estado

nutricionalmaterno

• obesidade,•Crescimento

fetal

AccumulateAccumulated riskd riskRisco

acumulado Faix

aFa

ixa

de

de r

isco

risco

indi

vidu

alin

divi

dual

Page 4: Plano de atenção ao idoso

CAPITAL DE SAÚDE

Conceito econômico trazido para a saúde que foi

associado a um conceito sociológico

(Curso de Vida)

O que ocorre ao final da vida está associado a tudo

o que se fez antes

O QUE FOI INVESTIDO

O QUE FOI RETIRADO

•O valor do amanhã – Eduardo Gianetti•Grossman, 1972

Page 5: Plano de atenção ao idoso

Envelhecimento e Envelhecimento e Demanda de serviDemanda de serviççosos

Mortalidade Observada e curvas hipotéticas de sobrevivência e incapacidade,mulheres, EUA, 1980

100

Morbidade

Incapacidade

Mortalidade

Sobrevida

0100 Idade

Fonte: Aplicaciones de la epidemiologia al estudio de los ancianos. Informe de un GrupoCientífico de la OMS sobre La Epidemiologia del Envejecimento. Série Informes Técnicos 1984

Page 6: Plano de atenção ao idoso

Condições crônicas e suas conseqüências para a saúde

das pessoas idosas

capacidade funcionaldependência

demanda de cuidadosinstitucionalizaçãoqualidade de vida

Page 7: Plano de atenção ao idoso

Estudo SABE

Saúde, bem-estar e envelhecimento

Estudo SABE

Saúde, bem-estar e envelhecimento

www.fsp.usp.br/sabeInvestigadores principais:

Prof. Dr. Ruy LaurentiProfa Dra Maria Lúcia Lebrão

Faculdade de Saúde Pública/USPProfa Yeda Duarte – EE/USP

Page 8: Plano de atenção ao idoso

Doenças crônicas referidas pelos idosos

Doenças crônicas %Hipertensão 53,3

Artrite/reumatismo/artrose 31,7

Problema cardíaco 19,5Diabetes 18,0

Osteoporose 14,2Doença crônica do pulmão 12,2

Embolia/derrame 7,2Câncer 3,3

Estudo SABE, 2000

Page 9: Plano de atenção ao idoso

DESIGUALDADESINIQUIDADES

ACESSO

POLÍTICASPÚBLICAS

“Direitos iguais quando a diferença inferioriza e direito de ser diferente quando a igualdade descaracteriza”

Boaventura Santos

EQUIDADE

Iniquidade considerada como uma desigualdade injusta(Whitehead, 1992)

INTEGRALIDADE

Page 10: Plano de atenção ao idoso

PRINCÍPIOS DAS POLÍTICAS DE SAÚDE DAS PESSOAS IDOSAS

• Atenção integral à saúde do idoso• Envelhecimento ativo• Manutenção e recuperação da capacidade

funcional da população idosa• Cultura de respeito e solidariedade• Modelo de atenção em Rede: cuidados e

cuidadores• Multisetorial e multiprofissional• Modalidades assistenciais ambulatoriais e

domiciliares : Desospitalização• Idoso como centro do cuidado

Page 11: Plano de atenção ao idoso

Envelhecimento Ativo

Envelhecimento ativo é o processo de otimização das oportunidades de saúde, participação e segurança, com o objetivo de melhorar a qualidade de vida àmedida que as pessoas ficam mais velhas.

Page 12: Plano de atenção ao idoso

http://www.who.int/ageing

População Idosa é um valor intrínseco da sociedadeEquidade

Autonomia e controle pessoal Heterogeneidade

Acessibilidade Cultura de inclusão

Informação, Educação, Comunicação e TreinamentoSistema de Gestão da Assistência de Saúde

O Ambiente físico

Page 13: Plano de atenção ao idoso

CUIDADOS INTEGRADOSLINHAS GUIAS

REDES

Page 14: Plano de atenção ao idoso

Grandes Síndromes: Problemas mais comuns Grandes Síndromes: Problemas mais comuns • Imobilidade

• Instabilidade postural

• Incontinência

• Insuficiência cognitiva

• Iatrogenia

• Insuficiência familiar

• Imobilidade

• Instabilidade postural

• Incontinência

• Insuficiência cognitiva

• Iatrogenia

• Insuficiência familiar

FRAG

ILID

ADE

VULN

ERAB

ILID

ADE

FONTE: Guimarães RM. Sinais e Sintomas em Geriatria, 2004 Towards Age-friendly Primary Health Care

Page 15: Plano de atenção ao idoso

REDES ESTADUAIS DE ATENREDES ESTADUAIS DE ATENÇÇÃO ÃO ÀÀSASAÚÚDE DO IDOSO DE DO IDOSO

PORTARIA N.º 702, DE 12 DE ABRIL DE 2002PORTARIA MS/SAS 249, DE 12 DE ABRIL DE 2002

Atenção Básica•Hospitais Gerais•CRASI -Centro de Referência em Atenção à Saúde do Idoso:•Leitos geriátricos•Modelos assistenciais de desospitalização de idosos:

Ambulatório Geriátrico Leito Dia GeriátricoAssistência Domiciliar

PORTARIA MS/GM 738, DE 12 DE ABRIL DE 2002PORTARIA GM N° 2.529, DE 19 DE OUTUBRO DE 2006 Institui a Internação Domiciliar no âmbito do SUS.

Page 16: Plano de atenção ao idoso

Estratégias Operacionais

Organização da atençãoQualificação do cuidado

Vigilância à saúde

Page 17: Plano de atenção ao idoso

ESTRATÉGIA DE IMPLANTAÇÃO• 72% cadastrados SIAB 2006 - MS• 17,5% cadastrados SIAB 2007 – MS• Entrega direto para os municípios acima de

quinhentos mil habitantes (exceto Campinas e São José dos Campos – não tinham população SIAB 2006)

• Avaliação da implantação e de necessidades : Fóruns e Relatórios Regionais

• Utilizar como instrumento de implantação da política

• Atuação junto aos Colegiados de Gestão Regional

Page 18: Plano de atenção ao idoso

CADERNETAS DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA POR DRS

DRS CADERN. DRS MARÍLIA 15.548

DRS GRANDE SÃO PAULO 16.974 DRS PIRACICABA 6.805

DRS ARAÇATUBA 10.355DRS PRESIDENTE

PRUDENTE 8.862

DRS ARARAQUARA 4.126 DRS REGISTRO 3.777

DRS BAIXADA SANTISTA 10.703

DRS RIBEIRÃO PRETO 3.912

DRS BARRETOS3.512

DRS DE SÃO JOÃO DA BOA VISTA 8.859

DRS BAURU 8.774DRS SÃO JOSÉ DO

RIO PRETO 9.680

DRS CAMPINAS 10.594 DRS SOROCABA 8.938

DRS FRANCA 3.154 DRS TAUBATÉ 13.508

Page 19: Plano de atenção ao idoso

CADERNETAS DE SAÚDE DA PESSOA IDOSA POR DRS

MUNICÍPIO DE GUARULHOS 3.636

MUNICÍPIO DE OSASCO 519

MUNICÍPIO DE SANTO ANDRÉ 2.018

MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO 2.790

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO 45.972

MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO PRETO 3.171

MUNICÍPIO DE SOROCABA 515

Page 20: Plano de atenção ao idoso

Diagnóstico Situacional por DRS• Definição de fluxos de encaminhamento para as

referências• Verificar cadastro dos centros de referência já

credenciados e possíveis credenciamentos• Produção dos serviços ambulatoriais geriátricos

– verificar consulta de geriatria• Produção de serviços de atenção domiciliar e

leitos dia – verificar atendimentos de internação domiciliar e hospital dia

• Perfil de internação de idosos por serviço• Indicadores SIA SIH• Pacto: Taxa de internação por fratura de fêmur e

inspeção nas ILPIs

Page 21: Plano de atenção ao idoso

Centros de Referência da Atenção à Saúde do Idoso Credenciados MS

Escola Paulista de Medicina - Hosp.São PauloFundação Faculdade de Medicina HCIrmandade da Santa Casa de São PauloSanta Casa de Misericórdia de São CarlosHospital Guilherme ÁlvaroAssociação Hospitalar de BauruFAMEMA Faculdade de Medicina de MaríliaIrm.Santa Casa de Mis de LimeiraHospital Regional Vale do RibeiraSanta Teresa de Ribeirão Preto (estadual)

Centros de Referência do Idoso Estaduais MSPAmbulatórios Geriátricos /Centros de Convivência/CEFOR

CRI LesteCRI Norte

Ref Amb Gestão Municipal - URSI

Page 22: Plano de atenção ao idoso

SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO

PLANO ESTADUAL DE SAÚDEQUADRIÊNIO 2008-2011

PLANOS OPERATIVOS ANUAIS

Page 23: Plano de atenção ao idoso

Índice de Envelhecimento, Municípios do Estado de São Paulo, 2005.

Page 24: Plano de atenção ao idoso
Page 25: Plano de atenção ao idoso

Eixo 6 Eixo 6 –– Desenvolvimento de serviDesenvolvimento de serviçços e aos e açções ões de sade saúúde para segmentos da populade para segmentos da populaçção mais ão mais

vulnervulnerááveis aos riscos de doenveis aos riscos de doençça ou com a ou com necessidades especnecessidades especííficasficas

GTAE Grupo TGTAE Grupo Téécnico de Acnico de Açções Estratões EstratéégicasgicasCoordenadora: Sonia BarrosCoordenadora: Sonia Barros

Diretriz Estratégica 8: Garantir a atenção integral à saúde da pessoa

idosaCOESID – Coordenação Estadual da Área

Técnica de Saúde da Pessoa IdosaGerente : Marília Louvison

[email protected]

Page 26: Plano de atenção ao idoso

Objetivo 26: Promover o envelhecimento Promover o envelhecimento ativoativo e saudável com qualidade de vida

Objetivo 27: Organizar a rede de atenOrganizar a rede de atenççãoão e estimular estratégias de gestão do cuidado

no sentido de manter e recuperar a autonomia da pessoa idosa

Objetivo 28: Capacitar profissionais de saúde da rede do SUS na atenção à saúde

da pessoa idosa.

Page 27: Plano de atenção ao idoso

Objetivo 26: Promover o envelhecimento ativo e saudável

com qualidade de vida

• Ação Estratégica: INTERSETORIALIDADE• Desenvolver ações intersetoriais de

promoção do envelhecimento ativo nos Departamentos Regionais de Saúde

• Atuar em conjunto com o Grupo Técnico da Política Estadual do Idoso do Estado de São Paulo coordenado pelo SEADS – Secretaria Estadual de Assistência e Desenvolvimento Social e do Conselho Estadual do Idoso

Page 28: Plano de atenção ao idoso

Objetivo 26: Promover o envelhecimento ativo e saudável com

qualidade de vida• Linhas de atuação: • 1. Rede de cuidadores: Curso de Multiplicadores para

Formação de Cuidadores de idosos em parceria com os CEFORs.

• 2. Instituições de Longa Permanência de Idosos –Política com inspeção em 100% e avaliação de qualidade conjunta.

• 3. Construção do Indicador de Qualidade de Vida do Idoso.

• 4. Implantação da Estratégia cidades “ amigas do idoso”

• 5. Ampliar cobertura vacinal contra influenza

Page 29: Plano de atenção ao idoso

Objetivo 27: Organizar a rede de atenção e estimular estratégias de gestão do cuidado no sentido de

manter e recuperar a autonomia da pessoa idosa

• Ações Estratégicas: REDES DE ATENÇÃO• Implantação e qualificação das Ações de Atenção

Básica à Saúde do Idoso em todos os Municípios• Implantação de Ações de Atenção Domiciliar• Implantação de Centros de Referencia de Atenção à

Saúde da Pessoa Idosa em todos os Departamentos Regionais de saúde do Estado

• Implantação de leitos especializados para idosos • Construir Redes Integradas de Atenção à Saúde da

Pessoa Idosa e estimular estratégias de gestão do cuidado, com estabelecimento de protocolos e programação por linhas de cuidado

• Ampliar o acesso aos insumos aos portadores de patologia mais prevalentes

Page 30: Plano de atenção ao idoso

Objetivo 27: Organizar a rede de atenção e estimular estratégias de gestão do cuidado no sentido de

manter e recuperar a autonomia da pessoa idosa

• Linhas de atuação:1. Implantar o Colegiado de Articuladores de Saúde da

Pessoa Idosa2. Implantar a Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa3. Elaborar Linhas Guias para a Saúde da Pessoa Idosa4. Estimular a organização de CRASIs em todas as DRSs5. Implantar Rede de Atenção Integrada à Saúde da

Pessoa Idosa com CRI/ambulatório especializado, Centro dia/leito dia/HD e PAD/PID articulados com atenção básica e internação hospitalar.

Page 31: Plano de atenção ao idoso

Objetivo 28: Capacitar profissionais de saúde da rede do SUS na atenção à

saúde da pessoa idosa.

• Ações estratégicas: CAPACITAÇÃO– Produção de conhecimento– Ampliação da rede de profissionais

sensibilizados, treinados e especializados.– Inserção na capacitação do PSF, questões

referentes ao atendimento de idosos.– Capacitação de Equipes de serviços de

urgência e de emergência e especializados– Acolhimento e Humanização

Page 32: Plano de atenção ao idoso

Objetivo 28: Capacitar profissionais de saúde da rede do SUS na atenção à

saúde da pessoa idosa.

• Linhas de atuação:1. Implantação de Observatório Estadual e Regionais

de Saúde da Pessoa Idosa: diagnóstico situacional, integração e possibilidades de parcerias e intervenções

2. Realização de estudos de Linhas de base3. Implantação de Programa de Educação

Permanente em Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa com a realização de Cursos Básicos de Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa para multiplicadores.

4. Realização de Encontros de Envelhecimento e Saúde da Pessoa Idosa

Page 33: Plano de atenção ao idoso

1.Seja ativo como um filhote. Desperte sua curiosidade. Seja lúdico, brinque.

2.Alimente-se como um macaco. Coma frutas e vegetais em abundância. Nada de “fastfood”

3.Descanse como um gato. Durma bem. Aprenda como descansar a mente.

4.Tenha a disciplina de um camelo. Não desista da viagem da vida no meio do caminho. Seja disciplinado na alimentação e na prática de atividades físicas

5. Tenha a autonomia de um pássaro. Viva em grupo mas preserve a capacidade de escolher, decidir o que quer ou não.

www.renatomaia.com.br - Decida você – Renato Maia

APRENDA COM OS ANIMAIS:

Page 34: Plano de atenção ao idoso

6. Seja alegre como um golfinho. Bom humor faz bem. Ria de si mesmo, ria sempre que puder.

7. Seja fiel como um cão. Mantenha fidelidade aos seus sonhos. Seja fiel às demandas sociais, aos amigos e àqueles que ama.

8. Tenha os músculos de um leão. Faça atividades físicas, mantenha-se ativo, exercite-se.

9. Não seja uma preguiça. Não deixe o desânimo tomar conta de sua vida.

10. Não seja coruja. Fuja da escuridão. Ilumine sua vida. Participe, faça-se necessário.

SEJA FELIZ! ENVELHEÇA BEM! E AJUDE OS OUTROS A ENVELHECER BEM TAMBÉM!!

APRENDA COM OS ANIMAIS:

Page 35: Plano de atenção ao idoso