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Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
2 Escola de São João – Externato (ETI)
Índice Prefácio…………………………………………………………………………………………………………………2 Introdução…………………………………………………………………………………………………………3-4 Caracterização da escola: - Recursos físicos……………………………………………………………………………………………………5 - Recursos materiais………………………………………………………………………………………………6 - Recursos humanos……………………………………………………………………………………………6-8 - Organização escolar…………………………………………………………………………………………….9 - Horário lectivo de funcionamento escolar…………………………………………………………10 - Acompanhamento dos alunos nos intervalos……………………………………………………10 Princípios orientadores para o Pré-escolar……………………………………………11-13 Organização curricular no 1º ciclo: - Acção educativa……………………………………………………………………………………………14-17 - Áreas curriculares não disciplinares…………………………………………………………….17-24 - Áreas de enriquecimento curricular…………………………………………………………….25-27 - Áreas curriculares disciplinares……………………………………………………………………27-39 Apoios e complementos educativos: - Apoio educativo e especializado………………………………………………………………….40-41 - Apoio pedagógico acrescido…………………………………………………………………………41-42 Desenvolvimento de projectos curriculares: - Programa: “Preparando o meu futuro”…………………………………………………………… 43 - Plano Regional de Leitura…………………………………………………………………………….43-44 - Construindo o Êxito na Matemática………………………………………………………………….44 - Plano TIC………………………………………………………………………………………………………44-45 Domínios de Intervenção: - Educar para os valores…………………………………………………………………………………46-47 - Educar para a cidadania…………………………………………………………………………………….47 - Formação……………………………………………………………………………………………………………48 - O que esperamos?...........................................................................49-50 Avaliação: - Dos alunos……………………………………………………………………………………………………51-52 - Do Projecto Curricular de Escola………………………………………………………………………53 Bibliografia…………………………………………………………………………………………………………54 Anexos…………………………………………………………………………………………………………………55
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
3 Escola de São João – Externato (ETI)
PREFÁCIO
”O Externato está preparado para dar resposta adequada às
necessidades dos seus Alunos de modo a conseguir não só Crianças felizes, mas pessoas que amem a Vida com uma formação para os Valores humano-cristãos de modo a que se sintam bem:
CONSIGO MESMAS,
COM OS OUTROS,
COM A NATUREZA E
COM DEUS.”1
1 In Ideário da Escola
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4 Escola de São João – Externato (ETI)
INTRODUÇÃO
A Escola é um lugar de aprendizagem e convivência social que deve
oferecer, a quem a ela acede, não apenas um espaço físico e um espaço
organizacional, mas também, e sobretudo, um espaço relacional, de
convivência, cooperação e de resolução de conflitos.
Consideramos ser, portanto, urgente uma escola actual e actuante onde a
organização e gestão da comunidade escolar tem papel fulcral na criação de
condições de aprendizagens significativas para os alunos.
Pretendemos, assim, com a elaboração deste Projecto, sensibilizar toda a
comunidade escolar para uma compreensão e participação mais consciente na
Sociedade, questionando comportamentos, atitudes e valores.
Com o objectivo de contribuir para o sucesso educativo, este projecto tenta
optimizar soluções para combater os problemas identificados no Projecto
educativo e, simultaneamente, apresentar um conjunto de directrizes inseridas
numa filosofia de articulação de saberes e competências entre todos os
intervenientes de acção educativa.
Trata-se de um documento aberto ao enriquecimento com o envolvimento
de toda a comunidade educativa, logo passível de serem introduzidas alterações
propostas pelos diferentes membros da comunidade escolar na sequência de
candidaturas a projectos ou reformulações de regras de funcionamento do
sistema educativo.
É necessariamente o documento norteador da acção, estando-lhe
subjacente a ideia de (re)construção em permanência, em função da avaliação a
que será sujeito periodicamente.
A Escola de S. João – Externato é uma escola pertencente às Irmãs
Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias, que seguem o carisma de Mary
Jane Wilson, sua fundadora.
É uma escola Católica tendo por base uma filosofia e um projecto
educativo consentâneo com a visão da Igreja sobre a Educação e a transmissão
dos valores da Vida. Tem como objectivo formar nas crianças uma consciência
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5 Escola de São João – Externato (ETI)
dinâmica da racionalidade que une a fé, a cultura e a Vida (In: Fórum da
Escola Católica).
O P.C.E. intitula-se Escola – Espaço de Relação. É nossa intenção dar
continuidade a este tema neste ano lectivo, uma vez que, na avaliação final
realizada no ano transacto constatámos que, apesar do trabalho realizado ter
sido profícuo, ainda existe necessidade de desenvolver as relações interpessoais
entre os alunos e entre a Escola/Família. Pretende-se, também criar a
possibilidade de os alunos expressarem o que pensam, o que sentem e o que
querem da escola, de forma adequada e, simultaneamente, constituir um ponto
de partida para a construção de um clima de diálogo, onde cada um e todos se
sintam bem e se desenvolvam harmoniosamente.
Nesta perspectiva, este projecto traduz as opções pedagógicas,
prioridades, planos, contributos e critérios, estabelecidos de acordo com a
realidade envolvente, pretendendo ser uma orientação para um melhor
funcionamento da nossa escola.
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6 Escola de São João – Externato (ETI)
CARACTERIZAÇÃO DA ESCOLA
Recursos Físicos O Externato de São João fica situado na margem direita da Ribeira com o
mesmo nome. É contígua à Capela Primitiva de São João com o código
0.19.03.007 e o alvará n.º 1404.
Este edifício é composto por:
- 4 salas de aula (uma das quais está equipada para funcionar como sala
de Informática);
- 1 sala de Biblioteca;
- 2 salas onde funciona a turma do Pré – Escolar;
- 1 sala de Educação Musical e Dramática;
- 1 sala de apoio/atendimento;
- 1 secretaria;
- 1 sala de professores;
- 1 cantina;
- 1 copa de apoio às refeições;
- 1 arrecadação (para material de Educação Física);
- Instalações sanitárias;
- 1 pátio coberto onde as crianças brincam;
- 1 parque infantil;
- 1 campo de jogos/desporto.
Todas as salas apresentam espaços amplos, bem arejados e com boa
luminosidade natural.
Como anexo e atravessando a rua, existe um Parque Infantil e um campo.
Paralelo à Capela de S. João existe um edifício onde vive a Comunidade
das Irmãs Franciscanas de Nossa Senhora das Vitórias e pelas quais é gerido o
Externato.
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7 Escola de São João – Externato (ETI)
Recursos Materiais
A Escola dispõe de bons materiais didácticos (desportivos, musicais,
lúdico-pedagógicos) e tecnológicos suficientes para desenvolver um trabalho de
qualidade, que contribui para o êxito da aprendizagem dos alunos.
Equipamento existente: fotocopiadora, retroprojector, sistema se som,
televisor, projector de slides, vídeo, DVD, cassetes, máquina fotográfica,
máquina de filmar, termómetro de parede, computadores, quadros interactivos,
material didáctico de apoio à Matemática (geoplanos, geoformas, tangram,
material cuisenaire, blocos lógicos,...), Língua Portuguesa, Estudo do Meio e
Expressões.
Na biblioteca existe grande variedade de livros adequados às crianças e
aos docentes.
A copa encontra-se devidamente equipada com tudo o que é necessário
ao apoio das refeições.
Recursos Humanos
•••• Pessoal Docente:
- 1 Professor do Ensino Básico requisitado;
- 6 Professores do Ensino Básico contratados;
- 1 Professor do Ensino Básico pertencente ao quadro de escola;
- 1 Professor do Ensino Básico de Educação e Expressão Musical (indicado
pelo G.C.E.A.);
- 1 Professor do Ensino Básico de Educação Físico – Motora (indicado pelo
G.C.D.E.);
- 1 Educadora de Infância requisitada;
- 1 Educadora de Infância contratada;
- 1 Irmã subdirectora pertencente à Congregação;
- 1 Irmã directora pertencente à Congregação;
- 1 Professora de Educação Especial requisitada (indicada pelo
D.R.E.E.R.).
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8 Escola de São João – Externato (ETI)
• Pessoal Não Docente:
- 1 auxiliar de educação;
- 5 auxiliares de acção educativa;
•••• Pessoal Discente:
Nota1: A lista nominal de alunos e respectivos contactos encontram-se em anexo, item 1. Nota2: os Horários do pessoal docente, não docente e discente
encontram-se em anexo, item 2.
• Encarregados de Educação:
As crianças desta escola pertencem a níveis sociais diversificados,
havendo aquelas que vivem em meios familiares bem estruturados e estáveis e
outras que não têm esse alicerce.
Nas famílias desestruturadas as problemáticas que se destacam são as
carências económicas (originadas pelo desemprego), famílias monoparentais e a
separação dos pais. Verifica-se que esta última problemática tem tido um
carácter crescente e é a que afecta mais as crianças no seu dia-a-dia e no seu
desenvolvimento sócio-emocional.
Os pais/Encarregados de Educação das crianças da nossa escola têm-se
revelado pouco participativos, embora exista ainda uma parcela que demonstra 2 Para além destes alunos, estão outros inscritos para observação.
N.º de Alunos N.º de Turmas Alunos N.E.E.2
Pré 25 1 3
1º Ano 24 1 1
2º Ano 25 1 3
3º Ano 23 1 0
4º Ano 26 1 5
Total 123 5 12
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9 Escola de São João – Externato (ETI)
alguma proximidade à escola. Pretende-se que esta realidade venha a alterar-se
de forma positiva durante o presente ano lectivo, através de acções de
formação, reuniões periódicas, festas e atendimento aos Encarregados de
Educação.
Tendo em conta os factores anteriormente referidos verifica-se que os
alunos e, por sua vez, toda a comunidade escolar são directamente afectados
pela pouca participação/colaboração dos encarregados de educação na vida
escolar.
O atendimento individual dos Pais e Encarregados de Educação destina-se
à informação e esclarecimento destes sobre os seus Educandos.
O atendimento acima referido terá uma periodicidade semanal, sendo o
dia e a hora estipulados por cada professor titular de turma, podendo também
os professores do enriquecimento curricular marcar o seu próprio atendimento
com os encarregados de educação. Durante esse atendimento, não devem estar
presentes os alunos nem outros Encarregados de Educação. O atendimento
realizar-se-á fora das horas lectivas. Em cada ano lectivo, o dia e hora para
atendimento dos encarregados de Educação será por eles divulgado, através da
caderneta escolar, assim como as datas e horas das reuniões gerais de pais.
• Entidades:
Na sua acção educativa a escola recebe e pede a colaboração de diversas
entidades:
- Secretaria Regional de Educação;
- Direcção Regional de Educação;
- Direcção Regional de Educação Especial e Reabilitação;
- Câmara Municipal do Funchal;
- Junta de Freguesia de São Pedro;
- Centro de Saúde;
- Segurança Social;
- Igreja Paroquial;
- P.S.P. Escola Segura;
- Bombeiros;
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10 Escola de São João – Externato (ETI)
- Universidade da Madeira.
Em cada ano lectivo, são programadas actividades que serão mais
frutíferas aquando do apoio destes agentes.
Organização Escolar
A Portaria nº 110/ 2002, de 22 de Junho fixou o novo regime dos
Estabelecimentos públicos do 1º ciclo e Pré-escolar da R.A.M, em regime a
Tempo Inteiro, referindo que “Nas ETI’s, a Direcção é assegurada por um
docente do quadro, eleito em Conselho Escolar, e o respectivo mandato tem a
duração de 4 anos. É da competência do Director, para além das competências
previstas na legislação em vigor, a gestão de pessoal e de recursos físicos e
materiais, estabelecidos os critérios e as orientações pelo Conselho Escolar”
(artigo 12º, alínea 1 e 2).
Porém, sendo este estabelecimento particular e cooperativo, os órgãos de
direcção, administração e gestão da escola, são compostos pela Directora e
Subdirectora eleitas pela Congregação, com o aval da Secretaria Regional da
Educação.
O P. E. E., o presente projecto e o regulamento interno (conjunto de
orientações, de direitos e deveres tendentes ao bom funcionamento da escola e
a promover atitudes e comportamentos desejáveis) foram analisados e
aprovados em conselho escolar.
Este reúne ordinariamente uma vez por mês e extraordinariamente
sempre que se justifique.
As actividades curriculares decorrem de manhã e as de enriquecimento à
tarde.
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11 Escola de São João – Externato (ETI)
Horário lectivo de funcionamento escolar
No Pré-Escolar e no 1.º Ciclo do Ensino Básico, o horário das aulas
compreende o período que decorre entre as 8h e as 18h, com a interrupção
para almoço que incide entre as 12 e as 14 horas e 30 minutos (a primeira hora
para o pré-escolar e a segunda para o 1º ciclo).
Em conformidade com a legislação em vigor, os alunos dispõem de 30
minutos de intervalo, quer no turno da manhã, quer no turno da tarde.
Quadro 1. Horário lectivo de funcionamento escolar
Acompanhamento dos alunos nos intervalos
O acompanhamento dos alunos nos intervalos compete ao pessoal
auxiliar, sempre que não estejam em cumprimento de outras funções, assim
como aos docentes escalonados segundo uma tabela (anexo, item 3).
Cumpre-se assim o estipulado na circular n.º 82/92, da Direcção Geral do
Ensino Básico e Secundário (D.G.E.B.S.)
1ºCiclo Pré
Manhã
Entrada 8h 8h
Lanche 10h às 10h30m 9h.45m às 10h15m
Almoço 13h 12h
Tarde
Entrada 14h.30m 14h
Lanche 16h às 16h30m 15h45m às 16h15m
Saída 18h 18h
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12 Escola de São João – Externato (ETI)
PRINCÍPIOS ORIENTADORES PARA O PRÉ-ESCOLAR
A Lei-Quadro da Educação Pré-escolar define que o pré-escolar
corresponde à 1ª etapa da educação básica no processo de educação ao longo
da vida e que esta complementa a acção educativa da família. Tem como
primordial objectivo o desenvolvimento equilibrado da criança preparando-a
para uma adequada inserção na sociedade.
Na Lei-Quadro da Educação pré-escolar foram definidos os seguintes
objectivos gerais, através dos quais as educadoras regem a sua acção
educativa:
a) Promover o desenvolvimento pessoal e social da criança com base em
experiências de vida democrática numa perspectiva de educação para a
cidadania;
b) Fomentar a inserção da criança em grupos sociais diversos, no respeito
pela pluralidade das culturas, favorecendo uma progressiva consciência
como membro da sociedade;
c) Contribuir para a igualdade de oportunidades no acesso à escola e para
o sucesso da aprendizagem;
d) Estimular o desenvolvimento global da criança no respeito pelas suas
características individuais, incutindo comportamentos que favoreçam
aprendizagens significativas e diferenciadas;
e) Desenvolver a expressão e a comunicação através de linguagens
múltiplas como meios de relação, de informação, de sensibilização
estética e de compreensão do mundo;
f) Despertar a curiosidade e o pensamento crítico;
g) Proporcionar à criança ocasiões de bem-estar e de segurança,
nomeadamente no âmbito da saúde individual e colectiva;
h) Proceder à despistagem de inadaptações, deficiências ou precocidades e
promover a melhor orientação e encaminhamento da criança;
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13 Escola de São João – Externato (ETI)
i) Incentivar a participação das famílias no processo educativo e
estabelecer relações de efectiva colaboração com a comunidade.
Toda a acção educativa organiza-se segundo as Orientações Curriculares
para a Educação de Infância e o Ensino Pré-Escolar, tendo em conta as suas
diferentes áreas de conteúdo:
-Área de Formação Pessoal e Social
-Área da Expressão e Comunicação
- Domínio da Expressão Motora
- Domínio da Expressão Dramática
- Domínio da Expressão Plástica
- Domínio da Expressão Musical
- Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à escrita
- Domínio do Conhecimento Lógico-matemático
- Área do Conhecimento do Mundo
Para além das actividades realizadas no âmbito das diferentes áreas,
acima apresentadas, as crianças beneficiam, também, de actividades de
Enriquecimento Curricular, nomeadamente:
Expressão Musical e Artística
No Pré-escolar a educação musical gira em torno de cinco eixos
essenciais: escutar, cantar, dançar, tocar e criar. Assim, tendo em atenção
estes cinco pontos fulcrais, desenvolvem-se actividades nesta área adequadas
ao grupo de crianças a que se destinam. A educação musical é planificada e
desenvolvida pela professora responsável pela Expressão Musical nesta escola
(indicada pelo G.C.E.A.).
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14 Escola de São João – Externato (ETI)
Expressão Físico – Motora
Tendo em conta o desenvolvimento de cada criança a educação física
proporciona ocasiões de exercício da motricidade global e também da
motricidade fina com o propósito de que todos aprendam a utilizar e a dominar
o seu corpo. Esta área é planificada e desenvolvida pelo professor de Educação
Física (indicado pelo G.C.E.A.).
Inglês
Esta actividade pretende despertar o interesse pela língua estrangeira,
tendo em vista o gosto e a motivação para o seu desenvolvimento e
aprendizagem. Esta área está a cargo do professor de Inglês desta escola.
Tendo em conta que o pré-escolar antecede o ensino básico, todas as
nossas actividades são desenvolvidas numa perspectiva de articulação com o
programa desse nível de ensino.
É ainda de salientar que o Pré-Escolar participa em todos os projectos
definidos pela Escola, assim como em outros que surgem e que são pertinentes
ao desenvolvimento das crianças.
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Organização Curricular no 1º Ciclo
Nota: Neste tipo de relações entre disciplinas, há uma valorização de um grupo de disciplinas que se inter-relacionam.
Acção Educativa
Competências Gerais Acções a desenvolver
Mobilizar saberes culturais,
científicos e tecnológicos para
compreender a realidade e para
abordar situações e problemas
do quotidiano.
• Abordar os conteúdos da área do saber com base
em situações e problemas;
• Rentabilizar as questões emergentes do quotidiano
e da vida do aluno;
• Organizar o ensino com base me materiais e
recursos diversificados, dando atenção a situações
do quotidiano;
• Organizar o ensino prevendo a experimentação de
técnicas, instrumentos e formas de trabalho
diversificados;
Programa Escolar
Currículo Nacional – Competências
Língua
Portuguesa
Matemática
Estudo do
Meio
Áreas Curriculares não Disciplinares
Áreas de Expressão
Expressão Físico-Motora
Área de Projecto
Estudo Acompanhado
Formação Cívica
Expressão Artística / Musical
Educação Moral Religião e Católica
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16 Escola de São João – Externato (ETI)
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora
dela, actividades dirigidas à observação e ao
questionamento da realidade e à integração de
saberes;
• Organizar actividades cooperativas de
aprendizagem, orientadas para a integração e troca
de saberes;
• Desenvolver actividades integradoras de diferentes
saberes, nomeadamente a realização de projectos.
Usar adequadamente linguagens
das diferentes áreas do saber
cultural, científico e tecnológico
para se expressar.
• Organizar o ensino prevendo a utilização de
linguagens de comunicação diversificada;
• Organizar o ensino com base em materiais e
recursos em que são utilizadas linguagens
específicas;
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora
dela, actividades diferenciadas de comunicação e de
expressão;
• Rentabilizar os meios de comunicação social e o
meio envolvente;
• Rentabilizar as potencialidades das tecnologias de
informação e de comunicação no uso adequado de
diferentes linguagens;
• Apoiar o aluno na escolha de linguagens que
melhor se adeqúem aos objectivos visados, em
articulação com os seus interesses;
• Desenvolver a realização de projectos que
impliquem o uso de diferentes linguagens.
Adoptar estratégias adequadas à
resolução de problemas e à
tomada de decisões.
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora
dela, actividades que permitam ao aluno fazer
escolhas, confrontar pontos de vista e resolver
problemas;
• Organizar o ensino prevendo a utilização de fontes
de informação diversas e das tecnologias da
informação e comunicação para o desenvolvimento
de estratégias de resolução de problemas;
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora
dela, actividades de simulação e jogos de papéis
que permitam a percepção de diferentes pontos de
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
17 Escola de São João – Externato (ETI)
vista;
• Promover a realização de projectos que envolvam
a resolução de problemas e a tomada de decisões.
Realizar actividades de forma
autónoma, responsável e criativa.
• Organizar o ensino prevendo a realização de
actividades por iniciativa do aluno;
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora
dela, actividades dirigidas à experimentação de
situações pelo aluno e à expressão da sua
criatividade;
• Organizar actividades cooperativas de
aprendizagem rentabilizadoras da autonomia,
responsabilização e criatividade de cada aluno;
• Organizar o ensino com base em materiais e
recursos diversificados que favoreçam a autonomia
e a criatividade do aluno;
• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas
de organização da sua aprendizagem e na
construção da sua autonomia para aprender;
• Criar na escola espaços e tempos para intervenção
livre do aluno;
• Valorizar, na avaliação da aprendizagem do aluno,
a produção d e trabalhos livres e concebidos pelo
próprio.
Cooperar com outros em tarefas e
projectos comuns.
• Organizar o ensino prevendo e orientando a
execução de actividades individuais, a pares, em
grupos e colectivas;
• Promover intencionalmente, na sala de aula e fora
dela, actividades dirigidas para o trabalho
cooperativo, desde a sua concepção à sua
avaliação e comunicação aos outros;
• Propiciar situações de aprendizagem conducentes
à promoção da auto-estima e da autoconfiança;
• Fomentar actividades cooperativas de
aprendizagem com explicitação de papéis e
responsabilidades;
• Organizar o ensino com base em materiais e
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18 Escola de São João – Externato (ETI)
recursos diversificados adequados a formas de
trabalho cooperativo;
• Apoiar o aluno na descoberta das diversas formas
de organização da sua aprendizagem em
interacção com outros;
• Desenvolver a realização cooperativa de projectos.
Relacionar harmoniosamente o
corpo como espaço, numa
perspectiva pessoal e interpessoal
promotora da saúde e da
qualidade de vida.
• Organizar o ensino prevendo a realização de
actividades em que é necessário estabelecer
regras e critérios de actuação;
• Organizar o ensino prevendo a realização de jogos
diversificados de modo a promover o
desenvolvimento harmonioso do corpo em relação
ao espaço e ao tempo;
• Promover intencionalmente na sala de aula e fora
dela, actividades dirigidas à apropriação de hábitos
de vida saudáveis e à responsabilização face à sua
própria segurança e à dos outros;
• Organizar actividades diversificadas que
promovam o desenvolvimento psicomotor
implicado no desempenho de diferentes tarefas;
• Organizar actividades cooperativas de
aprendizagem e projectos conducentes à tomada
de consciência de si, dos outros e do meio;
• Organizar o ensino com base em materiais e
recursos diversificados.
Áreas Curriculares não Disciplinares
As áreas curriculares não disciplinares permitem a integração de saberes e
a sua aplicação na resolução de problemas concretos, atravessando todas as
áreas de aprendizagem propostas pelo currículo, numa perspectiva de formação
ao longo da vida, com participação activa dos alunos tendo o professor como
orientador e mediador.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
19 Escola de São João – Externato (ETI)
Educação Moral e Religiosa Católica
A Educação Moral e Religiosa Católica procura orientar os alunos para
o Único e Verdadeiro Absoluto, para a iluminação cristã dos convencimentos
adquiridos, para a observação do que se passa na sociedade e para acções e
atitudes concretas que ajudem o mundo a tornar-se mais justo e mais humano.
Área de Projecto
A Área de Projecto tem o objectivo central de envolver os alunos na
concepção, realização e avaliação de projectos, permitindo-lhes articular
saberes de diversas áreas curriculares em torno de problemas, temas de
pesquisa ou de intervenção, de acordo com as necessidades e os interesses dos
alunos.
Sendo um espaço de realização de projectos significativos, a Área de
Projecto tem como:
Finalidades:
• Proporcionar a aquisição de atitudes autónomas, visando a formação
de cidadãos civicamente responsáveis e democraticamente
intervenientes na vida comunitária;
• Fomentar o gosto por uma constante actualização de conhecimentos.
Pressupostos
• Melhorar o nível de vida cultural das crianças e do meio;
• Motivar para o desenvolvimento da criatividade e do saber;
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
20 Escola de São João – Externato (ETI)
• Participar em múltiplas situações que desenvolvam o convívio e a
partilha de experiências entre gerações;
• Desenvolver o sentido de observação e análise criativa;
• Promover a aprendizagem de regras básicas para a vida em sociedade;
• Preparar a criança para a sua realidade futura;
• Incutir responsabilidade em todos os seus actos;
• Alertar para os perigos que possam surgir;
• Conhecer e aplicar conhecimentos tecnológicos;
• Criar hábitos de boas maneiras;
• Motivar para o sucesso escolar;
• Implementar intercâmbio com outras comunidades educativas;
• Proporcionar em liberdade de consciência a aquisição de noções de
cooperação entre a escola/família/meio;
• Sensibilizar os encarregados de educação e a comunidade para uma
participação mais activa na vida escolar.
Princípios Orientadores:
• As temáticas devem estar centradas em preocupações sentidas pelos
alunos;
• O trabalho de projecto deve ser concebido numa lógica de integração
curricular;
• A ligação entre a área de projecto e as disciplinas deve ser natural;
• O trabalho deve privilegiar o desenvolvimento da autonomia/
criatividade e iniciativa dos alunos;
• Deve haver colaboração entre todos os actores envolvidos nos
diferentes tipos de iniciativas;
• As metodologias de pesquisa devem ser diversificadas;
• Para cada projecto deve ser definida a concepção, a execução e a
avaliação.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
21 Escola de São João – Externato (ETI)
Avaliação da Área de Projecto
A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa
que viabiliza a recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas,
sustentam a tomada de decisões adequadas, com vista à promoção da
qualidade das aprendizagens.
A avaliação desta área deverá ser descritiva, conduzindo também à
atribuição de uma menção qualitativa (não satisfaz, satisfaz, satisfaz bem,
satisfaz muito bem e satisfaz plenamente), e utilizar elementos provenientes
das diversas disciplinas e áreas curriculares.
O Estudo Acompanhado
Nesta área pretende-se essencialmente desenvolver hábitos de estudo
que possam contribuir para um melhor desempenho e organização na vida
escolar e profissional futura dos discentes. Assim, algumas das estratégias a pôr
em prática serão, fundamentalmente, para desenvolver e acompanhar a
criança.
É da responsabilidade de cada um dos professores do Estudo
Acompanhado o desenvolvimento da sua acção de acordo com as necessidades
gerais de cada turma e das dificuldades pessoais de cada aluno.
Neste nível de ensino não basta aprender uma técnica é necessário criar
oportunidades para a sua utilização, certificar que ela está a ser utilizada e
ajudar a ultrapassar dificuldades. Nas salas de aula, para o desenvolvimento
das competências e dos objectivos definidos para o Estudo Acompanhado,
devem existir materiais diversificados (prontuários, gramáticas, roteiros, listas
telefónicas, ficheiros auto correctivos, enciclopédias, computadores, …). A
diversidade de materiais, bem como a reorganização da sala poderão imprimir
uma nova dinâmica no Estudo Acompanhado.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
22 Escola de São João – Externato (ETI)
Finalidades / Competências Essenciais:
• Ajudar o aluno na identificação e análise de estratégias de estudo em
função das suas características individuais;
• Estimular no aluno a capacidade de reconhecer as suas motivações e
interesses e de concretizá-las em actividades;
• Incentivar o gosto pela Organização Pessoal;
• Desenvolver o ensino prático de Técnicas de Estudo;
• Pôr em prática a igualdade no acesso ao Saber;
• Incentivar o prazer de saber pela Autonomia no Estudo;
• Ajudar, de forma construtiva, o Sucesso Pessoal e Educativo;
• Organizar/gerir o tempo de estudo;
• Organizar o ambiente de estudo;
• Organizar o caderno diário;
• Treinar a atenção/concentração;
• Treinar a memória;
• Treinar o raciocínio;
• Desenvolver e aperfeiçoar técnicas de estudo funcionais;
• Gostar de redigir;
• Gostar de ler.
Pressupostos:
• Desenvolvimento de actividades de planificação do tempo de estudo,
competências de leitura e de escrita, resolução de problemas, domínio
de técnicas específicas, elaboração de apontamentos, preparação para
os testes…
• Actividades destinadas a desenvolverem outras estratégias de
aprendizagem;
• Promoção junto dos alunos, da capacidade de definir objectivos
pessoais de aprendizagem, levando-o a um melhor conhecimento de si
próprio;
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
23 Escola de São João – Externato (ETI)
• Desenvolvimento de estratégias de estudo que possibilitem a aquisição
de um conjunto de ferramentas de aprendizagem;
• Adequação das práticas às necessidades dos alunos de forma a superar
dificuldades de aprendizagem ou possibilitar actividades de
enriquecimento.
Princípios Orientadores:
• Atender às reais necessidades dos alunos;
• Proporcionar o desenvolvimento de capacidades que favoreçam a
autonomia na realização de aprendizagens;
• Desenvolver competências de relacionamento interpessoal e de grupo;
• Proporcionar acompanhamento em todas as áreas curriculares;
• As metodologias utilizadas devem ser diversificadas, nomeadamente:
� Resolução de alguns trabalhos suplementares;
� Elaboração de sínteses e organização de trabalhos;
� Utilização das tecnologias de informação e de comunicação;
� Consulta de dicionários, software educativo e/ou artigos de
interesse.
Avaliação do Estudo Acompanhado
A avaliação desta área deve ser essencialmente descritiva, no final de cada
período lectivo, tendo como referência a evolução do aluno a partir da situação
diagnosticada e utilizando elementos provenientes das diversas áreas
curriculares. Trata-se de um processo que envolve a auto e hetero-avaliação, de
acordo com os instrumentos concebidos em cada turma e em diálogo com os
alunos.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
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A Formação Cívica
A Área de Formação Cívica, na educação para a cidadania, é uma área
transversal em todas
as restantes áreas curriculares, com ênfase especial na Disciplina de Educação
Moral e Religiosa
Católica.
Pretende-se que os alunos reconheçam a necessidade da existência de
normas e regras de vivências comunitárias, começando desde logo nos
ambientes que lhes são mais queridos: a casa e a escola. É nossa intenção
desenvolver nos alunos o valor da Justiça, do Amor, da Partilha, bem como o
respeito pelos outros, pela Natureza e o que eles representam, sendo estes
pontos fulcrais para a boa formação cívica dos cidadãos.
É importante também e, possivelmente, antes de tudo o que foi anteriormente
mencionado, estimular o respeito e o conhecimento da sua própria pessoa,
enquanto ser vivo e ser humano, feito à imagem e semelhança de Deus, templo
do Espírito Santo.
Finalidades:
• Desenvolver competências necessárias ao exercício da cidadania;
• Promover valores de tolerância, solidariedade e respeito pelos outros;
• Respeitar a diversidade cultural, religiosa ou outra;
• Estimular a participação activa dos alunos na escola e na sociedade;
• Proporcionar aos alunos momentos de reflexão sobre a vida da escola e
os princípios democráticos que regem o seu funcionamento;
• Cooperar com os outros de forma interessada, activa e responsável;
• Desenvolver hábitos de vida saudáveis;
• Aprender a ser responsável, alargando, gradativamente, esse exercer
da responsabilidade desde o universo de si mesmo até ao universo da
turma e, finalmente, da Escola;
• Conhecer e perceber a diversidade do mundo;
• Respeitar a diversidade, aprendendo a projectar-se no outro.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
25 Escola de São João – Externato (ETI)
Pressupostos:
• Todos os momentos são propícios à reflexão sobre a educação para a
cidadania, nas aulas e fora delas, na participação da organização da
vida escolar, nos estudos, nas actividades desportivas, nos tempos
livres, no convívio e nas regras que o orientam;
• A cidadania exerce-se na participação, cooperação, tomada de decisão
e expressão da opinião com liberdade e responsabilidade;
• Nesta área devem ser promovidas situações de aprendizagem que
integrem dimensões da vida individual e colectiva, bem como
conhecimentos fundamentais para compreender a sociedade e as suas
instituições;
• Aquisição de competências, individualmente e em grupo, para a
construção de um projecto de vida saudável nas vertentes física,
psíquica e social.
Princípios Orientadores:
• Esta componente curricular não é de exclusiva responsabilidade de
uma área, mas de todas, visto abarcar todos os saberes e situações
vividas.
Avaliação da Formação Cívica
A avaliação é também descritiva, baseada na auto-reflexão, no
conhecimento que o aluno tem de si próprio e da sua evolução. Esta reflexão é
orientada pelo professor.
Cabe pois, a cada professor, inserir estas três áreas nos seus Planos de
Trabalho e da forma que considerarem mais benéfica para o sucesso, promoção
de aprendizagens significativas e o desenvolvimento dos seus alunos.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
26 Escola de São João – Externato (ETI)
Áreas de Enriquecimento Curricular
A escola oferece aos alunos um conjunto de actividades de
enriquecimento do currículo para além do tempo lectivo, que visam desenvolver
competências e contribuir para a construção da identidade pessoal e social.
De acordo com os recursos humanos e materiais, a nossa escola
desenvolve as seguintes áreas, com frequência de carácter facultativo:
Actividades Competências a Desenvolver
- Realizar experiências diversas, utilizando
materiais diferentes;
- Desenvolver a imaginação e a criatividade.
Expressão Musical e Dramática
- Desenvolver as capacidades musicais de
cada criança a nível de voz, audição e
expressão;
- Adquirir e produzir ritmos;
- Saber ouvir;
- Expressar-se através da música.
- Conhecer e manusear o computador;
- Aprender e descobrir através das novas
tecnologias;
- Manusear correctamente as ferramentas do
computador.
Biblioteca
- Despertar o gosto pelos livros;
- Descobrir a importância dos livros;
- Saber consultar livros;
- Conhecer uma biblioteca;
- Saber estar numa biblioteca.
Informática
Expressão Plástica
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
27 Escola de São João – Externato (ETI)
Cada uma das actividades de Enriquecimento Curricular, leccionadas na
nossa escola, tem um projecto próprio, onde o(s) professor(es) responsável(eis)
pela actividade, delimita(m) objectivos e competências.
No entanto, existem experiências de aprendizagem que podem ser
comuns a todas as actividades, se os professores assim o entenderem:
• Prática de investigação (elaboração de projectos de pesquisa);
• Produção e realização de exposições e/ou espectáculos;
- Despertar e motivar para a aprendizagem
do Inglês;
- Ouvir, falar, ler e escrever em Inglês.
Estudo
- Adquirir métodos de estudo;
- Desenvolver e aprofundar competências de
leitura e escrita;
-Desenvolver a capacidade de
atenção/concentração e memorização.
Educação Física
- Desenvolver a coordenação, flexibilidade,
destreza e força;
- Realizar movimentos;
- Adquirir regras desportivas;
- Cumprir regras de jogo e de socialização.
- Aprender a cumprir regras;
- Saber estar com os outros;
- Desenvolver bons hábitos de alimentação. Formação Cívica
Inglês
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
28 Escola de São João – Externato (ETI)
• Participação em eventos que proporcionem o desenvolvimento de
actividades individuais e em grupo, através de trabalho interdisciplinar;
• Utilização de tecnologias de informação e comunicação;
• Criação de oportunidades de trabalho com diferentes materiais;
• Desenvolvimento com outras áreas disciplinares, permitindo
transferência de saberes;
• Contacto com diferentes tipos de culturas;
• Conhecimento do património artístico nacional;
• Promoção dos intercâmbios entre a escola e outras instituições;
• Desenvolvimento da criatividade e da capacidade de expressão e
comunicação.
Os horários das actividades de enriquecimento são estipulados no início do
ano lectivo e procuram articular da melhor forma a rentabilizar o espaço
disponível na escola.
ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES
Língua Portuguesa
A língua materna é um importante factor de identidade nacional e cultural. COMPREENSÃO ORAL
Competências Específicas Níveis de Desempenho 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
Alargamento da compreensão a discursos em diferentes variedades do Português, assim como, do Português padrão. Capacidade de extrair e reter a informação essencial de discursos em diferentes variedades do Português, assim como, no Português padrão.
Saber escutar discursos de pequena extensão (exposições informativas curtas, diálogos sobre assuntos bem delimitados, instruções para a acção).
x x x X
Saber escutar produções do património literário oral (lengalengas, adivinhas, trava-línguas, quadras, contos).
x x x X
Distinguir e reter o essencial do que foi/é ouvido.
x x x X
Reconhecer os objectivos comunicativos do interlocutor através das formas linguísticas utilizadas por este e de indícios não linguísticos (postura,
x x x
x
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
29 Escola de São João – Externato (ETI)
Familiaridade com o vocabulário e as estruturas gramaticais de variedade do Português e conhecimento de chaves linguísticas e não linguísticas para a identificação de objectivos comunicativos.
expressão facial, gestos,...). Descobrir, pelo contexto, o significado de palavras ainda desconhecidas, alargando assim, o vocabulário passivo.
x x x X
Reconhecer estruturas sintácticas com o grau de complexidade compatível com o nível de desenvolvimento linguístico atingido na fase etária em questão.
x x x X
EXPRESSÃO ORAL
Competências Específicas Níveis de Desempenho 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
Alargamento da expressão oral em Português padrão. Capacidade de se exprimir de forma confiante, clara e audível, com adequação ao contexto e ao objectivo comunicativo. Conhecimento de vocabulário variado e de estruturas sintácticas de complexidade gradual.
Falar de forma clara e audível. x x x X No contexto da sala de aula, interagir verbalmente de uma forma confiante.
x x x X
No contexto da sala de aula, participar construtivamente na discussão em grupo.
x x x X
Usar as formas de tratamento adequadas ao contexto escolar. x x x
x
Formular pedidos, dar ordens e informações, tendo em conta a situação e o interlocutor.
x x x X
Narrar situações vividas e imaginadas. x x x X
Descrever cenas e objectos observados.
x x x X
Usar vocabulário diversificado. x x x X Utilizar estruturas sintácticas de subordinação com maior frequência e diversidade do que à entrada na escola.
x x x x
LEITURA
Competências Específicas Níveis de Desempenho 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
Aprendizagem dos mecanismos básicos de extracção de significado do material escrito. Capacidade para decifrar de forma automática cadeias grafemáticas, para localizar informação em material escrito e para apreender o significado global de um pequeno texto. Conhecimento de estratégias básicas para a decifração automática de cadeias grafemáticas e para a extracção de informação de material escrito.
Reconhecer globalmente palavras. x x x X
Antecipar palavras pelo contexto e pela forma gráfica.
x x x X
Discriminar com rapidez características gráficas fonologicamente relevantes.
x x x X
Fazer uma leitura sussurrada. x x x X
Apreender o significado global do texto. x x x X
Identificar as ideias principais do texto.
x x x X
Estabelecer a sequência dos acontecimentos principais. x x x X
Identificar a sequência cronológica das acções a realizar para executar uma determinada actividade.
x x x X
Localizar no texto a informação a partir de capas, gravuras, títulos e primeiras linhas.
x x x X
Antecipar informação a partir de capas, gravuras, títulos e primeiras linhas.
x x x X
Tomar a iniciativa de ler. x x x X
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
30 Escola de São João – Externato (ETI)
Ler silenciosamente. x x x X Ler, na versão integral, pequenas narrativas e poemas.
x x X
EXPRESSÃO ESCRITA
Competências Específicas Níveis de Desempenho 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
Domínio das técnicas instrumentais da escrita. Capacidade para produzir textos escritos com variados objectivos comunicativos. Conhecimento de técnicas básicas de organização textual.
Escrever legivelmente, gerindo correctamente o espaço da página.
x x x X
Dominar as técnicas básicas para utilizar o teclado de um computador.
X
Escrever com correcção ortográfica as palavras do vocabulário do Português fundamental.
x x x X
Saber usar os principais sinais de pontuação. x x x X
Dominar o uso das letras maiúsculas.
x x x X
Assinalar a mudança de parágrafo. x x X
Utilizar a escrita como substituto do oral para redigir recados e cartas a familiares e a amigos.
x x x X
Utilizar a escrita para se apresentar a outros. x x x X
Escrever histórias, fabulações e relatos de experiências pessoais.
x X
Legendar gravuras, associando-as a textos. x x x X
Redigir registos de observação. x x X Elaborar enunciados completos como respostas curtas a perguntas.
x x X
Organizar o texto em parágrafos. x x X Usar frases complexas para exprimir sequências e relações.
x x X
Respeitar as regras elementares de concordância.
x x x X
CONHECIMENTO EXPLÍCITO
Competências Específicas Níveis de Desempenho 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
Desenvolvimento da consciência linguística com objectivos instrumentais. Capacidade de usar o conhecimento da língua como instrumento na aprendizagem da leitura e da escrita Conhecimento de paradigmas flexionais e de regras gramaticais básicas.
Explicitar algumas regras elementares de ortografia e as regras básicas de pontuação.
x x x X
Distinguir sílabas tónicas e átonas e identificar os elementos que as constituem.
x X
Inferir o significado de palavras desconhecidas a partir da sua estrutura interna.
x X
Usar, instrumentalmente, dicionários e enciclopédias infantis.
x X
Estabelecer relações semânticas de semelhança e de oposição entre palavras.
x X
Identificar as classes principais de palavras. x X
Reconhecer funções sintácticas centrais.
x X
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Identificar tipos de frases. x x X Conhecer paradigmas de flexão nominal, adjectival e verbal.
x X
Matemática
A matemática constitui um património cultural da humanidade e um modo de pensar. A sua apropriação é um direito de todos.
NÚMEROS E CÁLCULOS
Ao longo do Ensino Básico 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
A compreensão global dos números e das operações e a sua utilização de maneira flexível para fazer julgamentos matemáticos e desenvolver estratégias úteis de manipulação dos números e das operações.
x x x X
O reconhecimento e a utilização de diferentes formas de representação dos elementos dos conjuntos numéricos, assim como das propriedades das operações nesses conjuntos.
x x x X
A aptidão para efectuar cálculo mentalmente com os algoritmos de papel e lápis, ou usando a calculadora, bem como para decidir qual dos métodos é apropriado à situação.
x x x X
A sensibilidade para a ordem de grandeza de números, assim como a aptidão para estimar valores aproximados de resultados de operações e decidir a razoabilidade de resultados obtidos por qualquer processo de cálculo ou por estimação.
x x x X
A predisposição para procurar e explorar padrões numéricos em situações matemáticas e não matemáticas e o gosto por investigar relações numéricas, nomeadamente, em problemas envolvendo divisores e múltiplos de números ou implicando processos organizados de contagem.
x x x x
A aptidão para dar sentido a problemas numéricos e para reconhecer as operações que são necessárias à sua resolução, assim como para explicar os métodos e o raciocínio que foram usados.
x x x X
1º Ciclo 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
A compreensão do sistema de numeração de posição e do modo como este se relaciona com os algoritmos da adição e da subtracção.
x x x X
A compreensão do sistema de numeração de posição e do modo como este se relaciona com os algoritmos da multiplicação e da divisão.
x X
O reconhecimento de números inteiros e de formas diferentes de os representar e relacionar. x x x X
O reconhecimento de números decimais e de formas diferentes de os representar e relacionar.
x X
A aptidão para usar as propriedades das operações em situações concretas, em especial quando aquelas facilitam a realização de cálculos.
x x x x
Geometria
Ao longo do Ensino Básico 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
A aptidão para realizar construções geométricas para reconhecer e analisar propriedades de figuras geométricas, nomeadamente, recorrendo a materiais manipuláveis e a software geométrico.
x x x X
A aptidão para utilizar a visualização espacial na análise de situações e na resolução de problemas em geometria e outras áreas da matemática.
x x x X
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
32 Escola de São João – Externato (ETI)
A compreensão de conceitos como os de comprimento, área, volume, amplitude e a aptidão para utilizar conhecimentos sobre estes conceitos na resolução de problemas.
x X
A aptidão para efectuar medições em situações diversas e fazer estimativas, bem como a compreensão do sistema métrico. x X
A predisposição para procurar e explorar padrões geométricos e o gosto por investigar propriedades e relações geométricas. x x X
A aptidão para formular argumentos válidos recorrendo à visualização e ao raciocínio espacial, explicitando-o. x x X
A sensibilização para apreciar a geometria no mundo real, o reconhecimento e a utilização de ideias geométricas em diversas situações, nomeadamente na comunicação.
x x x X
1º Ciclo 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
O reconhecimento de formas geométricas simples, bem como a aptidão para descrever figuras geométricas e para completar e inventar padrões.
x x x X
A aptidão para realizar construções geométricas simples, assim como para identificar propriedades de figuras geométricas.
x x x X
A compreensão do processo de medição e a aptidão para fazer medições e estimativas em situações diversas do quotidiano utilizando instrumentos apropriados.
x X
Estatística e Probabilidade
Ao longo do Ensino Básico 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
A predisposição para recolher e organizar dados relativos a uma situação ou a um fenómeno e para os representar de modos adequados, nomeadamente, através de tabelas e gráficos e utilizando as novas tecnologias.
X
A aptidão para ler e interpretar tabelas e gráficos à luz das situações a que dizem respeito e para comunicar os resultados das interpretações feitas.
X
A tendência para dar resposta a problemas com base na análise de dados recolhidos e de experiências planeadas para o efeito.
x X
A aptidão para realizar investigações que recorram a dados de natureza quantitativa, envolvendo a recolha e análise de dados e a elaboração de conclusões.
x X
A aptidão para usar processos organizados na abordagem de problemas combinatórios simples. x X
A sensibilidade para distinguir fenómenos aleatórios e fenómenos deterministas e para interpretar situações concretas de acordo com essa distinção.
x X
O sentido crítico face ao modo como a informação é apresentada. x X
Álgebra e funções
Ao longo do Ensino Básico 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
A predisposição para procurar padrões e regularidades e para formular generalizações em situações diversas, nomeadamente em contextos numéricos e geométricos.
x x X
A aptidão para analisar as relações numéricas de uma situação, explicitá-las em linguagem corrente e representá-las através de diferentes processos, incluindo o uso de símbolos.
x x X
A aptidão para interpretar e construir tabelas de valores, gráficos, X
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33 Escola de São João – Externato (ETI)
regras verbais e outros processos que traduzem a relação entre variáveis, assim como para passar de umas formas de representação para outras, recorrendo ou não a instrumentos tecnológicos. A aptidão para concretizar, em casos particulares, relações entre variáveis e fórmulas e para procurar soluções de equações simples. X
A sensibilidade para entender e usar as noções de correspondência e de transformação em situações concretas diversas. x x x X
Estudo do Meio
No 1º ciclo, o professor deve proporcionar aos alunos oportunidades de se desenvolverem aprendizagens significativas, que lhes permitam desenvolver capacidades
instrumentais cada vez mais poderosas, para compreender, explicar e actuar sobre o Meio, de modo consciente e criativo.
A localização no Espaço e no Tempo
Ao longo do Ensino Básico 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA
Reconhecimento e identificação de elementos espacio-temporais que se referem a acontecimentos, factos, marcas da história pessoal e familiar, da história local e nacional;
x x X
Reconhecimento e utilização dos elementos que permitem situar-se no lugar onde se vive, nomeadamente através da leitura de mapas, utilizando a legenda, para comparar a localização, configuração, dimensão e limites de diferentes espaços na superfície terrestre (Portugal, Europa, Mundo);
x x X
Reconhecimento e utilização no quotidiano de unidades de referência temporal;
x x x x
Utilização de plantas e elaboração de maquetas (escola, casa, bairro, localidades), com identificação dos espaços e das respectivas funções;
x x X
Localização relativa dos elementos naturais e humanos da paisagem, utilizando a posição do observador como elemento de referência, bem como os rumos da rosa-dos-ventos (N.S.E.O);
x X
Utilização de alguns processos de orientação como forma de se localizar e deslocar a terra.
x X
Conhecimento do Ambiente Natural e Social
Ao longo do Ensino Básico 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA
Utilização de vestígios de outras épocas como fontes de informação para construir o passado, compreendê-lo e organizar o presente;
x X
Reconhecimento de aglomerados populacionais (aldeias, vilas e cidades) e identificação das cidades do seu distrito em diferentes documentos cartográficos (fotografia, plantas, mapas e fotografias aéreas);
x X
Reconhecimento de representações diversas da terra, utilizando imagens de satélite, fotografias aéreas, globos e mapas;
X
Compreensão das razões da existência de dia e noite e da sua relação com o movimento de rotação da terra;
X
Caracterização das estações do ano, utilizando diversos indicadores resultantes da observação directa e indirecta;
x x x X
Reconhecimento da existência de diferentes astros e de que a terra faz parte do sistema solar;
x X
Análise de evidências na explicação científica da forma da terra e das fases da lua;
X
Observação directa dos aspectos naturais e humanos do meio e realização de actividades práticas e trabalho de campo no meio envolvente da escola;
x x x X
Reconhecimento de semelhanças e diferenças entre lugares tendo em conta as diversas formas de ocupação e uso da superfície terrestre;
x X
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34 Escola de São João – Externato (ETI)
Reconhecimento da existência de semelhanças e diferenças entre seres vivos, entre rochas e entre solos e da necessidade da sua classificação;
x x X
Explicação de alguns fenómenos com base nas propriedades dos materiais.
x x x X
Reconhecimento da importância da ciência e da tecnologia na observação de fenómenos.
x x x X
O Dinamismo das Inter-Relações entre o Natural e o Social
Ao longo do Ensino Básico 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA
Resolução de situações que envolvam deslocações, localizações e distâncias em espaços familiares e, por associação e comparação, situar-se relativamente a espaços mais longínquos;
x x x X
Compreensão do modo como os movimentos de pessoas, bens, serviços e ideias entre diferentes territórios têm implicações importantes para as áreas de partida e de chegada;
x X
Reconhecimento da utilização dos recursos nas diversas actividades humanas e como os desequilíbrios podem levar ao seu esgotamento, à extinção das espécies e à destruição do ambiente;
x X
Participação na discussão sobre a importância de procurar soluções individuais e colectivas visando a qualidade de vida;
x X
Compreensão dos modos de actuação humana face às características físicas do território;
x X
Reconhecimento das actividades humanas – primária, secundária e terciárias – como fontes de recursos para satisfação das necessidades básicas do ser humano e para a melhoria da sua qualidade de vida, recorrendo à observação directa e indirecta de vários tipos de actividades económicas;
x X
Conhecimento da existência de objectos tecnológicos, relacionando-os com a sua utilização em casa e em actividades económicas;
x x x X
Reconhecimento da importância da evolução tecnológica e implicações da sua utilização na evolução da sociedade;
x x x x
Realização de actividades experimentais simples para identificação de algumas propriedades dos materiais, relacionando-os com as suas aplicações;
x x x X
Realização de registos e de medições simples utilizando instrumentos e unidades adequados;
x x x X
Compreensão da intervenção humana actual em comparação com épocas históricas diferentes;
x X
Observação da multiplicidade de formas, características e transformações que ocorrem nos seres vivos e nos materiais;
x x x X
Identificação de relações entre as características físicas e químicas do meio e as características e comportamentos dos seres vivos;
x x x X
Identificação dos processos vitais comuns a seres vivos dependentes do funcionamento de sistemas orgânicos;
x x x X
Conhecimento das modificações que se vão operando com crescimento e envelhecimento, relacionando-as com os principais estádios do ciclo de vida humana;
x x x X
Reconhecimento de que a sobrevivência e o bem-estar humano dependem de hábitos individuais de alimentação equilibrada, de higiene, de actividade física e de regras de segurança e de preservação.
x x x X
Competências específicas – 1º Ciclo 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA
Reconhecer e valorizar as características do seu grupo de pertença (normas de convivência, relações entre membros, costumes, valores, língua, credo, religião...) e respeitar e valorizar outros povos e outras culturas, repudiando qualquer tipo de discriminação;
x x x X
Participar em actividades de grupo, adoptando um comportamento construtivo, responsável e solidário, valorizando os contributos de cada um, respeitando os princípios básicos do funcionamento democrático;
x x x X
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35 Escola de São João – Externato (ETI)
Exprimir, fundamentar e discutir ideias sobre fenómenos e problemas do meio físico e social com vista a uma aprendizagem cooperativa e solidária;
x x x X
Utilizar formas variadas de comunicação escrita, oral e gráfica, aplicando técnicas elementares de pesquisa, organização e tratamento de dados;
x x x X
Participar em actividades lúdicas de investigação e descoberta, utilizando processos científicos na realização de actividades experimentais;
x x x X
Identificar os principais elementos do meio físico e natural, analisando e compreendendo as suas características mais relevantes e o modo como interagem;
x x x X
Reconhecer as mudanças e transformações no homem e na sociedade e através desse conhecimento interpretar e compreender diferentes momentos históricos;
x X
Analisar criticamente algumas manifestações de intervenção humana no meio e adoptar um comportamento de defesa e conservação do património cultural próximo e de recuperação do equilíbrio ecológico;
x x x X
Preservar a saúde e segurança do seu corpo de acordo com as suas potencialidades e limitações e respeitar e aceitar as diferenças individuais (idade, sexo, raça, cor, personalidade);
x x x X
Conceber e construir instrumentos simples, utilizando o conhecimento das propriedades elementares de alguns materiais, substâncias e objectos;
x X
Identificar alguns objectos e recursos tecnológicos, reconhecendo a sua importância na satisfação de determinadas necessidades humanas e ser favorável ao seu desenvolvimento.
x x x X
História
A presença da História no currículo do Ensino Básico encontra a sua justificação maior, no sentido em que é através dela que o aluno constrói uma visão global e organizada de uma
sociedade complexa, plural e em permanente mudança.
Competências Gerais Em História 1º Ciclo 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA
Identifica e relaciona as principais características do meio físico e do meio social;
x x x X
Integra as noções de espaço e de tempo em torno de situações concretas do passado próximo; x x x X
Identifica alguns elementos relativos à História e Geografia de Portugal;
x X
Aplica, na abordagem da realidade física e social, técnicas elementares de pesquisa, utilizando técnicas simples de comunicação;
x x X
Reconhece e valoriza expressões do património histórico e cultural próximo;
x X
Manifesta respeito por outros povos e culturas; x x X
Competências Específicas Em História – 1º Ciclo Tratamento de informação/utilização de fontes 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA
Utiliza alguns processos simples de conhecimento da realidade envolvente: observar, inquirir, descrever, formular questões e problemas, avançar respostas, confirmar;
x x x X
Distingue fontes de informação com diferentes linguagens: orais, escrita, iconográfica, gráficas, monumentais;
x x x X
Interpretar fontes diversas em torno dos conceitos essenciais para a compreensão social histórica; x X
Utiliza meios informáticos no tratamento de informação. X
Compreensão Histórica
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Temporalidade 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA
Localiza acontecimentos da história pessoal e familiar; x x x X
Localiza acontecimentos da história local e nacional; x X
Utiliza vestígios de outras épocas como fonte de informação para reconstruir o passado;
x X
Reconhece e utiliza no quotidiano unidades de referência temporal.
x x x X
Especialidade Resolve situações que envolvam deslocações, localizações, distâncias em espaços familiares;
x x x X
Situa-se relativamente a espaços mais longínquos, relacionando-os através do estabelecimento de ligações de vária ordem. x x X
Contextualização Caracteriza modos de organização do meio físico e social; x x x X Identifica as marcas e alterações na natureza provocadas pela actividade humana; x x x X
Compara os modos de vida da população com os de épocas históricas diferentes.
x X
Comunicação em História Ordena e descreve acontecimentos da história local ou nacional, fazendo o uso correcto da expressão escrita; x X
Descreve e narra oralmente e participa em pequenos debates, sobre acontecimentos da história local ou nacional;
x X
Analisa e produz materiais iconográficos (gravuras, fotografias) e, ainda, plantas, frisos cronológicos simples e pequenas genealogias;
x X
Relaciona situações históricas sob a forma plástica, dramática ou outras.
x X
Geografia
A Geografia é, não só, um meio poderoso para promover a educação dos indivíduos, como
também dá um contributo fundamental para a Educação para a Cidadania, nomeadamente no âmbito da Educação Ambiental e da Educação para o Desenvolvimento.
Competências Gerais em Geografia Ao longo do Ensino Básico 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA
O desenvolvimento da aptidão para pensar geograficamente, isto é, integrar num contexto espacial os vários elementos do lugar, região, Mundo;
x x x X
A curiosidade por descobrir e conhecer territórios e paisagens diversas valorizando a sua diversidade como uma riqueza natural e cultural que é preciso preservar;
x x x X
A compreensão de conceitos geográficos para descrever a localização, a distribuição e a inter-relação entre espaços;
O desenvolvimento de processos de pesquisa, organização, análise, tratamento, apresentação e comunicação da informação, relativa a problemas geográficos;
x x X
A utilização correcta do vocabulário geográfico para explicar os padrões de distribuição dos fenómenos geográficos, as suas alterações e inter-relações;
x x X
A utilização correcta das técnicas gráficas e cartográficas de representação espacial para compreender e explicar a distribuição dos fenómenos geográficos;
x X
A análise de problemas concretos do mundo para reflectir sobre possíveis soluções;
x x x X
O reconhecimento da diferenciação entre os espaços geográficos como resultado de uma interacção entre o Homem e o Ambiente; x x x X
O reconhecimento da desigual repartição dos recursos pela população x x x X
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37 Escola de São João – Externato (ETI)
mundial e a solidariedade com os que sofrem de escassez desses recursos; A consciencialização dos problemas provocados pela intervenção do Homem no ambiente e a predisposição favorável para a sua conservação e defesa e a participação em acções que conduzam a um desenvolvimento sustentável;
x x x X
A predisposição para estar informado geograficamente e ter uma atitude crítica face à informação veiculada pelos mass media;
x X
A reflexão sobre a sua experiência individual e a sua percepção da realidade para compreender a relatividade do conhecimento geográfico do mundo real;
x X
A relativização da importância do lugar onde vive o indivíduo em relação ao Mundo, para desenvolver a consciência de cidadão do Mundo.
X
Competências Gerais – 1º Ciclo
Localização 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
Comparar representações diversas da terra, utilizando imagens de satélite, fotografia aérea, globos e mapas.
X
Ler mapas, utilizando a legenda para comparar a localização, configuração, dimensão e limites de diferentes espaços na superfície terrestre (Portugal, Península Ibérica, Continentes e Oceanos).
X
Localizar o lugar onde vive, outros lugares, Portugal, Continentes e Oceanos, completando mapas.
x X
Descrever a localização relativa dos elementos naturais e humanos da paisagem, utilizando a posição de observador com o elemento de referência.
x X
Localizar os elementos físicos e humanos da paisagem, utilizando os rumos da rosa-dos-ventos.
x X
O conhecimento dos lugares e regiões Utilizar o vocabulário geográfico em descrições escritas e orais de lugares e regiões.
x x X
Formular questões geográficas simples, para conhecer e compreender o lugar onde vive.
x x X
Recolher informação sobre o território português, europeu e mundial, com recursos à televisão, filmes, CD-ROM, Internet, enciclopédias, livros e fotografias.
x X
Utilizar formas variadas de comunicação escrita, oral e gráfica para apresentar a informação geográfica recolhida.
x X
Reconhecer os aspectos naturais e humanos do meio, com recurso à observação directa e actividades práticas no meio envolvente à escola.
x x x X
Entender semelhanças e diferenças entre lugares, observando, diversas formas de ocupação e uso da superfície terrestre.
x x x X
Entender como as pessoas podem actuar face às características do território, utilizando histórias reais ou imaginárias, relatos orais, fotografias, filmes, entrevistas com familiares ou elementos da comunidade.
x x x X
Entender o modo como os movimentos das pessoas, bens, serviços e ideias entre diferentes territórios têm implicações importantes.
x X
Expressar opiniões sobre características positivas e negativas do meio, sugerindo acções concretas e viáveis que contribuam para melhorar e tornar mais atractivo o mundo onde vivemos.
x x x X
Desenvolver o sentido de pertença e responsabilidade em relação à área de residência, participando em visitas de estudo ao meio local ou contactando entidades públicas e associativas a nível local.
x x x X
Ciências Físicas e Naturais
A Ciência transformou não só o ambiente natural, mas também o modo como pensamos
sobre nós próprios e sobre o mundo que habitamos.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
38 Escola de São João – Externato (ETI)
1º Ciclo 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
Observação da multiplicidade de formas, características e transformações que ocorrem nos seres vivos e nos materiais.
x x x X
Identificação de relações entre as características físicas e químicas do meio e as características e comportamentos dos seres vivos.
x x x X
Realização de registos e de medições simples, utilizando instrumentos e unidades adequadas.
x x X
Reconhecimento de existência de semelhanças e diferenças entre seres vivos, entre rochas e entre solos e da necessidade da sua classificação.
x x X
Explicação de alguns fenómenos com base nas propriedades dos materiais.
x x x X
Conhecimento das modificações que se vão operando com o crescimento e envelhecimento relacionando-as com os principais estádios do ciclo de vida humana;
x x X
Identificação dos processos vitais comuns a seres vivos dependentes do funcionamento de sistema orgânicos;
x X
Reconhecimento de que a sobrevivência e o bem-estar humano dependem de hábitos individuais de alimentação equilibrada, de higiene e de actividade física, e de regras de segurança e de prevenção;
x x x X
Realização de actividades experimentais simples sobre electricidade e magnetismo;
x X
Discussão sobre a importância de procurar soluções individuais e colectivas visando a qualidade de vida. x x x X
Educação Artística
A vivência artística permite participar em desafios colectivos e pessoais que contribuem
para a construção da identidade pessoal e social.
Competências especificas ao longo do Ensino Básico Apropriação das linguagens elementares das artes 1º A 2ºA 3ºA 4ºA
Adquirir conceitos; x x x X
Identificar conceitos em obras artísticas; x x x X
Aplicar os conhecimentos em novas situações; x x x X
Descodificar diferentes linguagens e códigos das artes; x x x X
Identificar técnicas e instrumentos e ser capaz de os aplicar com correcção e oportunidade;
x x x X
Compreender o fenómeno artístico numa perspectiva científica; X
Mobilizar todos os sentidos na percepção do mundo envolvente. x x x X
Aplicar adequadamente vocabulário específico. x x x X
Desenvolvimento da capacidade de expressão e comunicação
Aplicar as linguagens e códigos de comunicação de ontem e de hoje;
x x x X
Interagir com os outros sem perder a individualidade e a autenticidade;
x x x X
Ser capaz de se pronunciar criticamente em relação à sua produção a à dos outros;
x x x X
Relacionar-se emotivamente com a obra de arte, manifestando preferências para além dos aspectos técnicos e conceptuais;
x x x X
Desenvolver a maturidade na utilização das diferentes técnicas artísticas;
x x x X
Utilizar as tecnologias de informação e de comunicação na prática artística;
X
Intervir em iniciativas para a defesa do ambiente, do x x x X
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
39 Escola de São João – Externato (ETI)
património cultural e do consumidor no sentido da melhoria da qualidade de vida; Participar activamente no processo de produção artística; x x x X
Compreender os estereótipos como elementos facilitadores, mas também empobrecedores da comunicação; X
Ter em conta a opinião dos outros, quando justificada, numa atitude de construção e de consensos como forma de aprendizagem em comum;
x x x X
Cumprir normas democraticamente estabelecidas para o trabalho de grupo, gerir materiais e equipamentos colectivos, partilhar espaços de trabalho e ser capaz de avaliar esses procedimentos.
x
x
x
X
Valorizar a expressão espontânea; x x x X
Procurar soluções originais, diversificadas, alternativas para os problemas;
x X
Seleccionar informação em função do problema; x X
Escolher técnicas e instrumentos com intenção expressiva; x x x X
Inventar símbolos/códigos para representar o material artístico; x x X
Participar em momentos de improvisação no processo de criação artística.
x x x X
Música
COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS DE INTERPRETAÇÃO E COMUNICAÇÃO
Ao longo do Ensino Básico 1ºA 2ºA 3ºA 4ºA
Cantar sozinho e em grupo, com precisão técnico-artística, peças de diferentes géneros estilos e tipologias musicais;
x x x X
Tocar sozinho e em grupo pelo menos um instrumento musical utilizando técnicas instrumentais e interpretativas diferenciadas de acordo com a topologia musical;
x X
Preparar, apresentar e dirigir apenas peças e/ou espectáculos musicais de âmbitos diferenciados;
X
Participar, como intérprete autor e produtor em recitais e concertos com diferentes pressupostos comunicacionais e estéticos e para públicos diferenciados;
x x x X
Partilhar, com os pares, as músicas do seu quotidiano; x x x X
Investigar e avalia diferentes tipos de interpretações, utilizando vocabulário apropriado.
X
1ºCiclo 1º A 2º A 3º A 4º A
Cantar as suas músicas e as dos outros, utilizando diversas técnicas vocais simples;
x x x X
Tocar as músicas e as dos outros, utilizando instrumentos acústicos, convencionais e não convencionais;
X
Apresentar publicamente peças musicais utilizando instrumentos e técnicas interpretativas simples;
x x X
Explorar diferentes códigos e convenções musicais na música gravada e ao vivo;
x X
Responder a conceitos, códigos e convenções musicais na música gravada e ao vivo.
x X
Seleccionar e organiza diferentes tipos de materiais sonoros para expressar determinadas ideias, sentimentos e atmosferas, utilizando estruturas e recursos técnico-artísticos elementares, partindo da sua experiência e imaginação;
x X
Explorar ideias sonoras e musicais partindo de determinados estímulos e temáticas;
x X
Registar em suportes áudio as criações realizadas, para avaliação e aperfeiçoamento;
x X
Inventar, cria e regista pequenas composições e acompanhamento simples com aumento progressivo de segurança, imaginação;
X
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
40 Escola de São João – Externato (ETI)
Manipular conceitos, códigos, convenções e símbolos utilizando instrumentos acústicos e electrónicos, a voz e as tecnologias de informação e comunicação (TIC) para criação de pequenas peças musicais, partindo de determinadas formas e estruturas de organização sonora e musical.
X
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
41 Escola de São João – Externato (ETI)
APOIOS E COMPLEMENTOS EDUCATIVOS
Apoio Educativo Especializado
O apoio educativo especializado, ao abrigo do Dec. Lei 3/2008, de 7 de
Janeiro, visa promover a igualdade de oportunidades, valorizar a educação e
promover a melhoria da qualidade de ensino, cuja tónica incide numa escola
democrática e inclusiva, orientada para o sucesso de todos os alunos.
O Apoio Especializado procura responder às N.E.E.’s dos alunos com
limitações significativas ao nível da actividade e da participação num, ou vários
domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e estruturais, resultando
em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da
mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação
social.
O Apoio Especializado pode implicar a adaptação de estratégias, recursos,
conteúdos, processos, procedimentos e instrumentos bem como adaptação de
tecnologias de apoio.
Os alunos apoiados pela Educação Especial serão abrangidos pelas alíneas
a) (apoio pedagógico personalizado) e b) (adequações curriculares individuais).
Assim sendo, e de acordo mútuo entre o professor titular de turma e a
professora da Educação Especial, o apoio poderá ser dado dentro e/ou fora da
sala de aula. Neste contexto, o professor do Ensino Regular deverá ser apoiado,
beneficiando de orientação na elaboração de planos, bem como de ajuda no
aspecto de recursos materiais, para poder melhor lidar com os alunos que
apresentem dificuldades.
No artigo 5.º do Decreto Lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro encontra-se
explicitado os procedimentos de referenciação e de avaliação de alunos com
NEE. Explicita que a referenciação é feita mediante o preenchimento de um
documento próprio e entregue ao órgão de gestão que depois solicita ao Serviço
de Educação Especial uma avaliação diagnóstica.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
42 Escola de São João – Externato (ETI)
É preenchido um relatório técnico-pedagógico com os resultados das
avaliações efectuadas ao (s) aluno (s).
Na alínea e) do mesmo artigo salienta que nos casos em que não se
considere estar perante uma situação de NEE de carácter permanente, os
Serviços de Educação Especial devem encaminhar os alunos para os apoios
disponibilizados pela escola.
Após a avaliação é elaborado um Programa Educativo Individual que fixa e
fundamenta as respostas educativas e respectivas formas de avaliação.
O Programa Educativo Individual (PEI) integra o processo individual do
aluno, o relatório técnico-pedagógico do aluno, avaliações, relatórios médicos e
psicológicos, entre outros.
Segundo o artigo 10º do Decreto-lei n.º 3/2008 de 7 de Janeiro, a
elaboração do PEI é feito conjuntamente com a docente da turma e a docente
da Educação Especial, sendo o primeiro, o coordenador deste Programa.
Apoio Pedagógico Acrescido
O Apoio Pedagógico Acrescido consiste no apoio lectivo suplementar
individualizado ou em pequenos grupos; tem carácter temporário e funciona em
conformidade com as áreas curriculares.
Este apoio será prestado a alunos que manifestem dificuldades de
aprendizagem que coloquem em causa a aquisição das competências definidas
por área disciplinar do seu ano escolar.
Assim, sempre que os professores titulares de turma verifiquem que o(s)
aluno(s) apresentem dificuldades que possam colocar em risco o
desenvolvimento das competências definidas para o ano de escolaridade que
frequentam, deverão propor a medida de apoio que considerem mais adequada
para superar a situação.
Compete aos mesmos organizar o grupo de alunos aos quais será
prestado esse apoio, tendo em conta as limitações apresentadas.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
43 Escola de São João – Externato (ETI)
O plano de apoio pedagógico deverá ser trabalhado conjuntamente pelo
professor da área curricular e o do Apoio Pedagógico Acrescido, sendo dado a
conhecer aos encarregados de educação.
Objectivos Gerais
� Desenvolver as potencialidades físicas e intelectuais dos alunos;
� Desenvolver as possibilidades de comunicação oral e escrita;
� Preparar os alunos para uma adequada formação profissional e
integração na vida activa;
� Contribuir para a igualdade de oportunidades de acesso e sucesso
escolar;
� Promover relações sócio-afectivas positivas;
� Proporcionar um ensino mais individualizado;
� Integrar os alunos na comunidade escolar.
Aos professores do Apoio Educativo são-lhes, ainda, atribuídas as funções de…
� Planificar currículos ou programas, devidamente adaptados às
características de cada aluno, assim como, formas de avaliação
adequadas às suas dificuldades específicas;
� Interagir cooperativamente com a professora do ensino curricular;
� Reconhecer as dificuldades de aprendizagem dos alunos e tentar
colmatá-las;
� Ajudar na aquisição de estabilidade emocional;
� Recuperar e integrar de forma sócio-educativa, os alunos com
necessidades educativas específicas;
� Descobrir os diferentes estilos de aprendizagem;
� Reduzir as limitações comportamentais e cognitivas sentidas pelo
aluno;
� Apoiar a inserção familiar, escolar e social das crianças com
dificuldades específicas.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
44 Escola de São João – Externato (ETI)
Desenvolvimento de Projectos Curriculares
No seguimento do ano transacto, a nossa Escola dará continuidade aos
projectos dinamizados pela Direcção Regional de Educação e Universidade da
Madeira, que abaixo se mencionam, podendo estes ser desenvolvidos nas Áreas
Curriculares ou nas de Enriquecimento Curricular.
Programa – “Preparando o meu Futuro”
O programa de desenvolvimento para a carreira promovido pela
Divisão de Apoio Psicológico e de Orientação Escolar e Profissional tem como
finalidade desenvolver nas crianças do 1º ciclo competências pessoais,
familiares e profissionais, de forma a que, desde cedo, possam compreender
melhor a si próprias e a escola como veículo importante para a preparação do
futuro e o mundo do trabalho.
Este programa pretende fomentar nas crianças a aquisição de atitudes e
desenvolvimento de aptidões que ajudá-las-ão a ser responsáveis e membros
produtivos da nossa comunidade ou de qualquer parte do mundo onde
escolherão viver no futuro.
Plano Regional de Leitura – P.R.L.
O Plano Regional de Leitura promovido pela Secretaria Regional de
Educação pretende dar respostas aos fracos níveis de literacia dos alunos e tem
como objectivo desenvolver competências nos domínios da leitura e da escrita
promovendo a criação de hábitos de leitura desde cedo, apostando em práticas
pedagógicas que estimulem o prazer de ler.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
45 Escola de São João – Externato (ETI)
O P.R.L. oferece aos dinamizadores listagem de livros e autores
adequados a cada nível de ensino, dando prioridade a obras assinadas por
autores madeirenses.
Construindo o Êxito na Matemática – C.E.M.
O Projecto C.E.M. – Construindo o Êxito em Matemática – é a designação
do programa de formação contínua para docentes do 1º ciclo do Ensino Básico
apoiado pela Direcção Regional de Educação e pelo Departamento de
Matemática e Engenharias da Universidade da Madeira.
As linhas orientadoras visam uma formação que vá ao encontro das
necessidades dos professores envolvidos nos 4º anos, com o intuito de
promover o sucesso na aprendizagem da Matemática e responder aos desafios
colocados pela Reorganização Curricular que aponta para o desenvolvimento de
competências nesta área.
Entre as competências definidas pelo Ministério da Educação e que devem
ser desenvolvidas nos alunos, estão: o pensamento matemático, o raciocínio, a
representação, a simbologia, o formalismo e a comunicação.
Acrescente-se ainda, que este programa inclui a deslocação da equipa de
investigação às respectivas escolas.
Plano TIC
O referido Plano pretende:
Fornecer todo o apoio necessário à aquisição de ferramentas necessárias e
fundamentais à utilização das TIC no processo de ensino aprendizagem;
Consciencializar o corpo docente para a necessidade da mudança como
ponto-chave para o desenvolvimento de práticas fundamentais e
direccionadas para o uso das TIC, afim de proporcionar uma evolução e
contribuir para o domínio de competências nesta área;
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
46 Escola de São João – Externato (ETI)
Promover a articulação entre o Projecto Educativo de Escola e o Plano
Anual de Escola, envolvendo para tal toda a comunidade educativa e
proporcionar a transversalidade das TIC;
Dinamizar a utilização dos meios tecnológicos existentes, criando para tal,
uma estrutura dinamizadora e de apoio às actividades relacionadas com
as TIC, tirando desta forma partido dos recursos que esta escola
apresenta e rentabilizá-los ao máximo.
Além destes projectos, realizam-se também os mini projectos que estão
definidos no Plano Anual de Escola. Acrescente-se que todos estes projectos
estão em concordância com o Plano TIC.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
47 Escola de São João – Externato (ETI)
Domínios de Intervenção
“Se pudesse educar as crianças e elevar o espírito religioso, começando pelas
famílias com a graça de Deus, havia de melhorar o espírito de fé e de amor a
Deus.” – Irmã Wilson.
Para a nossa escola, a educação é um processo dinâmico que visa a
realização, nas diversas dimensões e aspectos da pessoa, na sua tríplice relação
com Deus, consigo mesmo e com o outro.
Segundo as linhas gerais do Projecto Educativo da Escola pretendemos educar
os alunos nas diversas vertentes:
Educar para os valores
Finalidades:
• Desenvolver projectos de acção que respeitem a vocação pessoal de
cada um, tendo em conta a sua situação concreta e a história pessoal,
familiar e social;
• Educar para os valores: verdade, justiça, fé, paz, amor, partilha,
felicidade, união, perdão, serviço...
• Dar a conhecer a vida e obra da Irmã Wilson;
• Conduzir o aluno a ser o protagonista da sua própria educação;
• Caminhar na fé;
• Conhecer em Jesus o melhor amigo;
• Desenvolver todas as potencialidades da criança a nível físico
expressivo, intelectual, criativo, afectivo e moral;
• Promover o auto conhecimento, a auto-estima e a formação da sua
personalidade;
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
48 Escola de São João – Externato (ETI)
• Desenvolver a capacidade de raciocínio e a sua aplicação na resolução
de problemas que surgem na vida;
• Educar para a sociedade, vivendo a solidariedade, a justiça, respeito
mútuo e a responsabilidade;
• Diversificar estratégias para combater o insucesso escolar;
• Planificar e avaliar as actividades;
• Promover o sucesso escolar, usando metodologias actualizadas;
• Incentivar a participação da comunidade envolvente no processo
ensino/aprendizagem;
• Incutir o espírito de sociabilidade;
• Promover situações de aproximação dos encarregados de educação à
escola;
• Incentivar os alunos a aplicarem os valores assimilados em qualquer
situação do quotidiano;
Educar para a cidadania
Sendo a criança um ser social, a sua formação deve ter em vista a vida
em comum, numa comunidade onde todos interagem dentro de um espaço de
liberdade, tolerância e respeito mútuo.
De acordo com a reorganização curricular do ensino básico e as
orientações curriculares para a educação pré-escolar, a educação para a
cidadania constitui uma componente transversal do currículo em todas as
etapas, visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos.
Deste modo, a escola contemplará esta área de formação, através da
concretização de diversas actividades, tais como as que passamos a apresentar:
- preparação de festas;
- organização de exposições;
- organização de concursos;
- realização de peças de teatro;
- participação em festas, cortejos.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
49 Escola de São João – Externato (ETI)
Formação
� Corpo Docente:
O sucesso das estratégias utilizadas pelos professores depende não só dos
recursos materiais de que dispõem, como também dos conhecimentos
científicos, tecnológicos e pedagógicos que possuem. Cabe ao professor investir
na actualização dos seus conhecimentos e à escola cabe o dever de facultar ao
seu corpo docente, oportunidades de formação e actualização.
Assim, no âmbito da formação do pessoal docente prevê-se:
- Continuação da Formação na Área das Novas Tecnologias de Informação
e Comunicação (TIC);
- Dinamização de sessões de formação/informação sobre temáticas do
interesse dos professores, designadamente: gestão curricular, pedagogia
diferenciada na sala de aula e inclusão de alunos com NEE;
- Metodologia de Projecto;
- Facilitação da frequência de acções de formação/informação,
dinamizadas fora do contexto escolar.
� Corpo Não Docente:
No âmbito da formação do pessoal não docente, prevê-se a dinamização de
sessões de formação/informação.
� Encarregados de Educação:
O papel dos pais/encarregados de educação é fundamental no
acompanhamento escolar do seu educando, incutindo-lhes princípios
primordiais, como o empenho, a participação activa, o respeito por si, pelos
outros e pelas normas e valores da escola e da sociedade.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
50 Escola de São João – Externato (ETI)
Para atingir este objectivo os pais devem conhecer o sistema de ensino em
que os filhos são educados, cabendo à escola facultar formação/informação
neste domínio. Ao mesmo tempo, compete à escola fomentar a participação dos
pais no dia-a-dia escolar dos seus filhos, mantendo-os informados sobre o
processo de ensino/aprendizagem e os progressos que se vão registando.
O que esperamos?
Com o projecto, Escola – Espaço de Relação, pretendemos constituir um
instrumento de concretização e de gestão de autonomia, desenvolvendo o
cruzamento de perspectivas e posições diversas (professores, alunos, pais,
agentes da comunidade, outros educadores, …) proporcionando assim, a
existência de diálogo dentro da escola, e desta com a comunidade,
enriquecendo, a cultura e os saberes escolares com a dimensão social.
No que respeita aos alunos, esperamos que estes desenvolvam atitudes
menos agressivas e mais serenas, pautadas pelo respeito mútuo e
comportamento assertivo por forma a melhorar a aprendizagem e o bom
relacionamento interpessoal. Esperamos também, que estes melhorem os seus
hábitos de trabalho, de estudo e de organização, facultando-lhes, para isso, os
meios adequados para adquirirem uma formação humana e científica que os
torne capazes de colaborar na construção de uma sociedade em que seja
possível a Paz, a Cooperação e a Solidariedade entre todos, aumentando assim,
a sua autonomia, auto-estima e respeito mútuo.
Em relação aos docentes, pretendemos uma maior cooperação entre todos,
através da partilha de conhecimentos, materiais, metodologias actualizadas e
na diversificação das práticas educativas.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
51 Escola de São João – Externato (ETI)
No que concerne ao pessoal não docente, aspiramos um aumento do
intercâmbio de informação sobre os alunos, uma melhoria dos conhecimentos
de pedagogia e um maior espírito de cooperação.
No que se refere aos pais/encarregados de educação gostaríamos que
estes investissem na sua formação social e pessoal e nas relações entre eles e a
comunidade escolar. É importante também, que os pais/encarregados de
educação respeitem e cooperem com o trabalho dos docentes, reduzindo assim,
algumas atitudes menos correctas no espaço escolar.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
52 Escola de São João – Externato (ETI)
Avaliação Dos Alunos
A reorganização curricular consagrada no Decreto-Lei nº6/2001 está
associada a vários princípios, designadamente, o da consistência entre currículo
e avaliação. A RAM adaptou este decreto criando o DLR nº26/2001/M e também
o Despacho Normativo 30/2001 redigindo o Despacho nº93/2001 – Princípios
Orientadores das Aprendizagens do Ensino Básico.
O Despacho Normativo nº 1 de 5 de Janeiro de 2005, estabelece os
princípios e os procedimentos a observar na avaliação das aprendizagens e
competências dos alunos. Estes princípios encontram-se no Regulamento
Interno da Escola.
A avaliação envolve interpretação, reflexão, informação e decisão sobre os
processos de ensino e aprendizagem, tendo como principal função ajudar a
promover ou melhorar a formação dos alunos.
Segundo o Decreto-Lei nº 6/2001 de 18 de Janeiro, no artigo 13, a
avaliação das aprendizagens compreende as modalidades de avaliação
diagnostica, de avaliação formativa e de avaliação sumativa.
Avaliação Diagnóstica, onde o professor irá arranjar estratégias de
diferenciação consoante o ritmo de aprendizagem de cada aluno para que deste
modo os alunos possam integrar no seu grupo de trabalho.
Avaliação Formativa, contínua e sistemática onde serão utilizados vários
instrumentos de avaliação e existirá uma regulação do Estudo Acompanhado.
Avaliação Sumativa, que consiste na avaliação por parte do professor das
competências adquiridas pelos alunos, nos seus atributos. Esta avaliação será
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
53 Escola de São João – Externato (ETI)
feita no final de cada período e consiste no balanço ou juízo globalizante das
aprendizagens das crianças.
No 1º Ciclo do Ensino Básico a avaliação sumativa apresenta-se em forma
de registo e termina com uma síntese global descritiva que incide sobre as
diferentes áreas curriculares e de enriquecimento (em anexo, item 5). É de
referir que este registo foi homologado pela DRE.
Critérios de avaliação
A avaliação deverá ter sempre um carácter criterioso e nunca normativo,
pois o que está em causa é a formação integral de crianças. O mais importante
é discutir e definir os critérios entre as duas partes envolvidas, para que os
alunos conheçam os caminhos que devem percorrer.
Todo o trabalho de avaliação deve ser apoiado por Instrumentos e Meios
de Avaliação, para que seja fundamentado e coerente. Como instrumentos de
registo existem as grelhas ou tabelas (individuais ou de grupo); planos de
recuperação; ficha de avaliação trimestral; …
Constituem ainda meios de avaliação os trabalhos individuais, os trabalhos
de grupo, as entrevistas, consultas, pesquisas, investigações, debates e
discussões, trabalhos de projecto, apresentação e organização dos cadernos
diários e dossiers, auto e hetero-avaliação, visitas de estudo, …
O professor orientará todo o processo, proporcionando um bom clima, de
modo a favorecer o sucesso escolar: através da diversificação de métodos e
conteúdos, atendendo às diversas dificuldades individuais dos seus alunos,
estabelecendo afinidades e comunicando sempre que necessário com os
Encarregados de Educação, com o objectivo de obter a sua colaboração activa.
Há dois critérios de avaliação excepcionais, aplicados em casos de alunos
que apresentem muitas dificuldades de aprendizagem, que são:
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
54 Escola de São João – Externato (ETI)
• Nível de progresso realizado num determinado período e numa
determinada área ou conteúdo (mesmo não atingindo os objectivos essenciais
do ano que se encontra);
• Idade cronológica do aluno (no caso de ser superior à idade normal
de frequência do 1º ciclo).
Todos os critérios de avaliação das áreas curriculares e não curriculares
podem ser consultados em anexo, item 4
Do Projecto Curricular de Escola
Durante o mês de Fevereiro e no final do ano lectivo, caberá ao Conselho
Escolar a avaliação do P.C.E. Para facilitar esta avaliação sugerimos alguns
parâmetros a contemplar:
• Receptividade do projecto;
• Coerência/sentido do projecto;
• Articulação entre intenções individuais e o projecto comum;
• Rentabilização dos recursos de equipa; • Consequências na melhoria da educação oferecida aos alunos;
• Consequências na formação dos agentes educativos;
• Como está a ser conseguida a mudança;
• Conhecimentos/saberes adquiridos e transmitidos.
No início de cada ano lectivo o projecto será reestruturado por uma
comissão a nomear em Conselho Escolar.
Projecto Curricular de Escola – 2009/2010
55 Escola de São João – Externato (ETI)
BIBLIOGRAFIA
� CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS F. DE N. S. DAS VITÓRIAS. Ideário das
Escolas. XI Capítulo Geral (Apelação 2002);
� DEPARTAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA, Organização Curricular e
Programas Ensino Básico – 1ºciclo, 2º edição, Editorial do Ministério
da Educação, 1998;
� FIGUEIREDO, Manuel A. R., Estudo Acompanhado – Como
Operacionalizar: Uma Perspectiva, Colecção REC, Bola de Neve,
Dezembro de 2001;
� LEITE, Carlinda e outros, Projectos Curriculares de Escola e de
Turma, Lisboa. Asa Editores, S.A. 2001;
� MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Currículo Nacional do Ensino Básico –
Competências Essenciais. Lisboa. Editorial do Ministério da Educação.
(2001);
� MORGADO, José, A Relação Pedagógica – Diferenciação e Inclusão,
Ensinar e Aprender, Editorial Presença, Lisboa 1997;
� PIRES, Lídia, Práticas Pedagógicas – Reorganização Curricular do
Ensino Básico – 1º ciclo, Edições Nova Gaia, 2002;
� SECRETARIADO NACIONAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ, Competências
essenciais e metodologia da EMRC na Educação Básica, Colecção
Ser Mais, 2003.
� SECRETARIADO NACIONAL DA EDUCAÇÃO CRISTÃ, Fórum da Escola
Católica.