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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV. PJ.07 000.99 001813/00 181 00 Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da superfície da camada, mediante emprego de carro-tanque distribuidor de água. Esta operação é exigida sempre que o teor de umidade estiver abaixo do limite inferior do intervalo de umidade admitido para a compactação. O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus e liso-vibratório. A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte, sendo vetada a correção de depressões por adição de material. A sub-base estabilizada granulometricamente não deve ser submetida à ação do tráfego. A extensão máxima a ser executada deve ser aquela para a qual pode ser efetuado de imediato o espalhamento do material da camada seguinte, de forma que a sub-base já liberada não fique exposta à ação de intempéries que possam prejudicar sua qualidade. 12.4.4.5. PRESERVAÇÃO AMBIENTAL As cópias das licenças ambientais para as jazidas de material, o cadastramento no DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e nos demais órgãos municipais, estaduais e federais que se fizerem necessárias para o adequado funcionamento da jazida deverão ser entregues a FISCALIZAÇÃO. Só serão aprovadas, para fins de cadastro, as jazidas adequadamente licenciadas para seu funcionamento, bem como aptas para exploração de material com volume aproveitável superior a 50% do previsto em projeto. 12.4.4.6. CONTROLE DOS SERVIÇOS a) Controle dos insumos Os materiais utilizados na execução da sub-base devem ser rotineiramente examinados mediante a execução dos seguintes procedimentos: Ensaios de caracterização do material espalhado na pista, em locais escolhidos aleatoriamente pela FISCALIZAÇÃO; Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129/94, com energia do Método B, ou maior que esta para o material coletado, em locais escolhidos aleatoriamente pela FISCALIZAÇÃO; Ensaios de Índice de Suporte Califórnia (ISC) e Expansão, pelo método DNER- ME 049/94, com a energia da compactação, para o material coletado na pista, em locais escolhidos aleatoriamente pela FISCALIZAÇÃO, onde foram retiradas amostras para o ensaio de compactação; Devem ser coletadas pelo menos 5 amostras, para execução do controle dos insumos. b) Controle de execução

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CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

PJ.07 000.99

001813/00 181 00

Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da superfície da camada, mediante emprego de carro-tanque distribuidor de água. Esta operação é exigida sempre que o teor de umidade estiver abaixo do limite inferior do intervalo de umidade admitido para a compactação.

O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus e liso-vibratório. A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte, sendo vetada a correção de depressões por adição de material.

A sub-base estabilizada granulometricamente não deve ser submetida à ação do tráfego. A extensão máxima a ser executada deve ser aquela para a qual pode ser efetuado de imediato o espalhamento do material da camada seguinte, de forma que a sub-base já liberada não fique exposta à ação de intempéries que possam prejudicar sua qualidade.

12.4.4.5. PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

As cópias das licenças ambientais para as jazidas de material, o cadastramento no DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e nos demais órgãos municipais, estaduais e federais que se fizerem necessárias para o adequado funcionamento da jazida deverão ser entregues a FISCALIZAÇÃO.

Só serão aprovadas, para fins de cadastro, as jazidas adequadamente licenciadas para seu funcionamento, bem como aptas para exploração de material com volume aproveitável superior a 50% do previsto em projeto.

12.4.4.6. CONTROLE DOS SERVIÇOS

a) Controle dos insumos

Os materiais utilizados na execução da sub-base devem ser rotineiramente examinados mediante a execução dos seguintes procedimentos:

Ensaios de caracterização do material espalhado na pista, em locais escolhidos aleatoriamente pela FISCALIZAÇÃO;

Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129/94, com energia do Método B, ou maior que esta para o material coletado, em locais escolhidos aleatoriamente pela FISCALIZAÇÃO;

Ensaios de Índice de Suporte Califórnia (ISC) e Expansão, pelo método DNER-ME 049/94, com a energia da compactação, para o material coletado na pista, em locais escolhidos aleatoriamente pela FISCALIZAÇÃO, onde foram retiradas amostras para o ensaio de compactação;

Devem ser coletadas pelo menos 5 amostras, para execução do controle dos insumos.

b) Controle de execução

CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

PJ.07 000.99

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O controle da execução da sub-base deve ser exercido mediante a coleta de amostras, ensaios e determinações feitas de maneira aleatória indicada pela FISCALIZAÇÃO. Devem ser efetuados as seguintes determinações e ensaios:

Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação, por jornada de trabalho, em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052/94 ou DNER-ME 088/94). A tolerância admitida para a umidade higroscópica deve ser de ± 2% em relação à umidade ótima;

Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, determinada pelos métodos DNER-ME 092/94 ou DNER-ME 036/94, em locais escolhidos aleatoriamente. Devem ser feitas, pelo menos, cinco determinações para o cálculo de grau de compactação (GC);

Os cálculos de grau de compactação devem ser realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca “in situ” obtida na pista. Não devem ser aceitos valores de grau de compactação inferiores a 100% em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no laboratório.

c) Controle geométrico

Após a execução da sub-base, deve-se proceder ao controle geométrico, mediante a relocação e o nivelamento do eixo e das bordas, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

± 10 cm, quanto à largura da plataforma;

Até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;

± 10%, quanto à espessura da camada indicada no projeto.

12.4.4.7. MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A sub-base deve ser medida em metros cúbicos, considerando o volume efetivamente executado. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra, materiais, transporte, equipamentos e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço unitário.

No cálculo dos volumes da sub-base devem ser consideradas as larguras e espessuras médias da camada obtidas no controle geométrico.

Nenhuma medição deve ser processada sem o relatório de controle da qualidade em anexo, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado.

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12.4.5. PAVIMENTAÇÃO – BASE COM SOLO ESTABILIZADO SEM MISTURA

12.4.5.1. OBJETIVO

A presente especificação fixa as condições para a execução e controle de base utilizando solo estabilizado sem mistura. Essa estabilização pode ser definida por um processo de melhoria da capacidade resistente de materiais “in natura” ou mistura de materiais, mediante emprego de energia de compactação adequada, de forma a se obter um produto final com propriedades adequadas de estabilidade e durabilidade.

A estrutura da base pode ser definida por camada de pavimentação destinada a resistir aos esforços verticais oriundos dos veículos, distribuídos adequadamente à camada subjacente, executada sobre a sub-base, devidamente regularizada e compactada.

12.4.5.2. MATERIAIS

Os materiais utilizados para a execução das camadas granulares deverão ser obtidos em jazidas de cascalho ou seixo rolado. A localização das jazidas deverá ser informada a FISCALIZAÇÃO e os ensaios de seu material entregues antes do inicio de sua exploração e fornecimento.

Quando submetidos aos ensaios de caracterização DNER-ME 080/94, DNER-ME 082/94 e DNER-ME 122/94, os materiais devem apresentar as seguintes características:

Devem possuir composição granulométrica satisfazendo a uma das faixas da Tabela 1 abaixo:

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Tabela 1 – Granulometria da base

A fração que passa na peneira n° 40 deve apresentar LL≤25%, e IP≤6%; quando esses limites forem ultrapassados, o equivalente de areia deve ser maior que 30%;

A fração retida na peneira n° 10 no ensaio de granulometria deve ser constituída de partículas duras, isentas de fragmentos moles, material orgânico ou outras substâncias prejudiciais;

A porcentagem que passa na peneira n°200 deve ser inferior a 2/3 da porcentagem que passa na peneira n° 40;

A abrasão Los Angeles deverá ser inferior a 50% para pedregulhos;

Índice de Suporte Califórnia – ISC ≥ 60% e Expansão ≤ 0,5%, determinados através dos ensaios:

o Ensaio de Compactação - DNER-ME 129/94, na energia do Proctor Modificado;

o Ensaio de Índice de Suporte Califórnia - DNER-ME 049/94, com a energia do ensaio de compactação.

12.4.5.3. EQUIPAMENTOS

São indicados os seguintes equipamentos para a execução da base:

Motoniveladora pesada, com escarificador;

Carro tanque distribuidor de água;

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Rolos compactadores autopropulsados tipos pé-de-carneiro, liso-vibratórios e pneumáticos;

Grade de discos;

Tratores de pneus;

Pá-carregadeira;

Caminhões basculantes para transporte do material;

Arados de disco;

Sapos mecânicos ou rolos vibratórios portáteis.

12.4.5.4. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

Não deve ser permitida a execução dos serviços em dias de chuva, sendo responsabilidade da CONTRATADA a proteção dos serviços e materiais contra a ação destrutiva das águas pluviais, do tráfego e de outros agentes que possam danificá-los.

A execução da base compreende as operações de mistura, umedecimento ou secagem dos materiais na pista, espalhamento, compactação e acabamento. Serão realizadas na pista devidamente preparada, na largura desejada, nas quantidades que permitam, após a compactação, atingir a espessura projetada.

O material espalhado deve receber adequada conformação, de forma que a camada apresente espessura constante. Para realizar o espalhamento o material distribuído será homogeneizado mediante ação combinada de grade de discos e motoniveladora. No decorrer desta etapa, devem ser removidos materiais estranhos ou fragmentos de tamanho excessivo.

Na correção e homogeneização da umidade a variação do teor de umidade admitido para o material para início da compactação será de -2% até +1% da umidade ótima de compactação. Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mínimo especificado, deve-se proceder ao umedecimento da camada com caminhão-tanque distribuidor de água, seguindo-se a homogeneização pela atuação de grade de discos e motoniveladora. Se o teor de umidade de campo exceder ao limite superior especificado, deve-se aerar o material mediante ação conjunta da grade de discos e da motoniveladora, para que o material atinja o intervalo da umidade especificada.

A compactação deve evoluir longitudinalmente, devendo prosseguir das duas bordas para o centro, em percursos equidistantes do eixo do pátio. Os percursos ou passadas do equipamento utilizado devem distar entre si de forma tal que, em cada percurso, seja coberta metade da faixa coberta no percurso anterior.

Nas partes adjacentes ao início e ao fim da base em construção, a compactação deve ser executada transversalmente ao eixo. Nas partes inacessíveis aos rolos compactadores, a compactação deve ser executada com rolos vibratórios portáteis ou sapos mecânicos.

Durante a compactação, se necessário, pode ser promovido o umedecimento da superfície da camada, mediante emprego de carro-tanque distribuidor de água. Esta operação é exigida sempre que o teor de umidade estiver abaixo do limite inferior do intervalo de umidade admitido para a compactação.

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O acabamento deve ser executado pela ação conjunta de motoniveladora e de rolos de pneus e liso-vibratório. A motoniveladora deve atuar, quando necessário, exclusivamente em operação de corte, sendo vetada a correção de depressões por adição de material.

A base estabilizada granulometricamente não deve ser submetida à ação do tráfego, devendo ser imprimada imediatamente após a sua liberação pelos controles de execução, de forma que a base já liberada não fique exposta à ação de intempéries que possam prejudicar sua qualidade.

12.4.5.5. PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

As cópias das licenças ambientais para as jazidas de material, o cadastramento no DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral) e nos demais órgãos municipais, estaduais e federais que se fizerem necessárias para o adequado funcionamento da jazida deverão ser entregues a FISCALIZAÇÃO.

Só serão aprovadas, para fins de cadastro, as jazidas adequadamente licenciadas para seu funcionamento, bem como aptas para exploração de material com volume aproveitável superior a 50% do previsto em projeto.

12.4.5.6. CONTROLE DOS SERVIÇOS

a) Controle dos insumos

Os materiais utilizados na execução da base devem ser rotineiramente examinados mediante a execução dos seguintes procedimentos:

Ensaios de caracterização do material espalhado na pista, em locais escolhidos aleatoriamente pela FISCALIZAÇÃO;

Ensaios de compactação pelo método DNER-ME 129/94, com energia do Método C, ou maior que esta para o material coletado, em locais escolhidos aleatoriamente pela FISCALIZAÇÃO;

Ensaios de Índice de Suporte Califórnia (ISC) e Expansão, pelo método DNER-ME 049/94, com energia de compactação, para o material coletado na pista, em locais escolhidos aleatoriamente pela FISCALIZAÇÃO, onde foram retiradas amostras para o ensaio de compactação;

Devem ser coletadas pelo menos 5 amostras, para execução do controle dos insumos.

b) Controle de execução

O controle da execução da base deve ser exercido mediante a coleta de amostras, ensaios e determinações feitas de maneira aleatória indicada pela FISCALIZAÇÃO. Devem ser efetuados as seguintes determinações e ensaios:

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Ensaio de umidade higroscópica do material, imediatamente antes da compactação, por jornada de trabalho, em locais escolhidos aleatoriamente (método DNER-ME 052/94 ou DNER-ME 088/94). A tolerância admitida para a umidade higroscópica deve ser de ± 2% em relação à umidade ótima;

Ensaio de massa específica aparente seca “in situ”, determinada pelos métodos DNER-ME 092/94 ou DNER-ME 036/94, em locais escolhidos aleatoriamente. Devem ser feitas, pelo menos, cinco determinações para o cálculo de grau de compactação (GC);

Os cálculos de grau de compactação devem ser realizados utilizando-se os valores da massa específica aparente seca máxima obtida no laboratório e da massa específica aparente seca in situ obtida na pista. Não devem ser aceitos valores de grau de compactação inferiores a 100% em relação à massa específica aparente seca máxima, obtida no laboratório.

c) Controle geométrico

Após a execução da base, deve-se proceder ao controle geométrico, mediante a relocação e o nivelamento do eixo e das bordas, permitindo-se as seguintes tolerâncias:

± 10 cm, quanto à largura da plataforma;

Até 20%, em excesso, para a flecha de abaulamento, não se tolerando falta;

± 10%, quanto à espessura da camada indicada no projeto.

12.4.5.7. MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A base deve ser medida em metros cúbicos, considerando o volume efetivamente executado. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra, materiais, transporte, equipamentos e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço unitário.

No cálculo dos volumes da base devem ser consideradas as larguras e espessuras médias da camada obtidas no controle geométrico.

Nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado.

12.4.6. PAVIMENTAÇÃO – IMPRIMAÇÃO

12.4.6.1. OBJETIVO

CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

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A presente especificação fixa as condições para a execução e controle de imprimação, que consiste na aplicação de camada de material asfáltico sobre a superfície da base concluída, antes da execução de um revestimento asfáltico qualquer, objetivando conferir coesão superficial, impermeabilização e permitir condições de aderência entre esta e o revestimento a ser executado.

12.4.6.2. MATERIAIS

O material a ser utilizado para a pintura de ligação deve ser o asfalto diluído de ruptura média tipo CM-30 ou CM-70.

A mistura não deve ser estocada e nem distribuída em dias de chuva ou quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10°C. A taxa de aplicação será da ordem de 0,8 a 1,6 l/m², conforme o tipo e a textura da base e do ligante asfáltico escolhido.

Todo carregamento de ligante que chegar a obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara: de sua procedência, do tipo e quantidade de seu conteúdo e a distancia de transporte entre a refinaria e o local de entrega.

12.4.6.3. EQUIPAMENTOS

Para a limpeza das superfícies que receberão a imprimação deverão ser usadas, preferencialmente, as vassouras rotativas mecanizadas. Entretanto, nessas áreas, poderá ser utilizada varrição manual vigorosa ou jato de ar comprimido.

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do ligante asfáltico em quantidade uniforme.

Os carros distribuidores do ligante asfáltico, especialmente construídos para este fim, devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros com precisão de 1°C, instalados em locais de fácil observação. Deverão contar com espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.

O depósito de ligante asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. Deve ter uma capacidade que permita armazenar a quantidade de ligante asfáltico a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.

12.4.6.4. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

Após a verificação da conformidade geométrica da base esta deve ser limpa, isenta de poeira ou fragmentos, através de varrição ou jato de ar comprimido. Antes da aplicação do ligante a pista pode ser levemente umedecida.

Aplica-se, a seguir, o ligante asfáltico adequado na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade recomendada e de maneira uniforme. A temperatura da aplicação do ligante asfáltico deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para

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espalhamento. A viscosidade recomendada para o espalhamento para asfaltos diluídos deve estar entre 20 a 60 segundos “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004/94).

A tolerância admitida para a taxa de aplicação do ligante asfáltico será de ±0,2 l/m2.

Deve-se tentar imprimar a área dos serviços inteira em um mesmo turno de trabalho e deixá-la, sempre que possível fechada ao tráfego. O tempo de exposição da base imprimada ao tráfego deve ser condicionado ao comportamento da mesma, não devendo ultrapassar 30 dias.

A fim de evitar a superposição ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, devem ser colocadas faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o início e o término da aplicação do ligante asfáltico estejam sobre essas faixas, as quais devem ser retiradas a seguir. Qualquer falha na aplicação do ligante asfáltico deve ser imediatamente corrigida.

12.4.6.5. PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

No decorrer da execução dos serviços de imprimação deverão ser observados cuidados visando à preservação do meio-ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto na aplicação do ligante betuminoso.

Na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos próximos a cursos d’água. Na desmobilização desta atividade remover os depósitos de ligante e efetuar a limpeza do local, recompondo as áreas afetadas pelas atividades de construção.

12.4.6.6. CONTROLE DOS SERVIÇOS

a) Controle de qualidade

Os asfaltos diluídos devem ser submetidos aos seguintes ensaios:

Para cada carregamento:

o Ensaio de viscosidade cinemática a 60 °C (ABNT NBR 14756:2001).

Para cada 100 t:

o Ensaio de viscosidade “Saybolt-Furol” (DNERME 004/94) a diferentes temperaturas para o estabelecimento da relação viscosidade x temperatura;

o Ensaio do ponto de fulgor e combustão (vaso aberto TAG) (ABNT NBR 5765:2004);

o Ensaio de destilação para os asfaltos diluídos (DNER-ME 012/94), para verificação da quantidade de solvente.

b) Controle da temperatura

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A temperatura do ligante asfáltico deve ser medida no caminhão distribuidor imediatamente antes de qualquer aplicação, a fim de verificar se satisfaz ao intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura.

c) Controle da quantidade

O controle da quantidade do ligante asfáltico aplicado deve ser feito aleatoriamente, mediante a colocação de bandejas, de peso e área conhecidos, na pista onde está sendo feita a aplicação. Por intermédio de pesagens, após a passagem do carro distribuidor, é obtida a quantidade de ligante asfáltico aplicado (taxa de aplicação - T).

Para trechos de imprimação com área de no máximo 4.000 m2, devem ser feitas 5 determinações de T, no mínimo, para controle.

12.4.6.7. MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A imprimação deve ser medida em metros quadrados, considerando a área efetivamente executada. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra, materiais (exceto emulsão asfáltica), transporte do ligante dos tanques de estocagem até a pista, armazenamento e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço unitário.

A quantidade de asfalto diluído a ser medida é obtida pela média aritmética dos valores medidos na pista, em toneladas.

O transporte da ligante asfáltico efetivamente aplicado deve ser medido com base na distância entre o fornecedor e o canteiro de serviço.

Nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado.

O pagamento será efetuado pelos serviços executados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, sendo efetuado de acordo com o preço unitário pactuado no orçamento.

12.4.7. PAVIMENTAÇÃO – PINTURA DE LIGAÇÃO

12.4.7.1. OBJETIVO

A presente especificação fixa as condições para a execução e controle de pintura de ligação, que consiste na aplicação de material asfáltico sobre o revestimento antigo ou entre as camadas de um pavimento, antes da execução de uma nova camada betuminosa. Visa propiciar a aderência entre o novo revestimento e a camada adjacentes.

12.4.7.2. MATERIAIS

O material a ser utilizado para a pintura de ligação deve ser a emulsão asfáltica de ruptura rápida tipo RR-1C.

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Antes da aplicação, a emulsão deve ser diluída em água na proporção de 1:1 por ocasião da utilização, devendo a água estar isenta de teores de sais ácidos, álcalis, matérias orgânicas ou outras substancias nocivas. A taxa recomendada de ligante asfáltico residual é de 0,3 l/m² a 0,4 l/m².

A mistura não deve ser estocada e nem distribuída em dias de chuva ou quando a temperatura ambiente estiver abaixo de 10°C. A taxa de aplicação de emulsão diluída é da ordem de 0,8 l/m² a 1,0 l/m².

Todo carregamento de ligante que chegar a obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara: de sua procedência, do tipo e quantidade de seu conteúdo e a distancia de transporte entre a refinaria e o local de entrega.

12.4.7.3. EQUIPAMENTOS

Para a limpeza das superfícies que receberão a pintura deverão ser usadas, preferencialmente, as vassouras rotativas mecanizadas. Entretanto, nessas áreas, poderá ser utilizada varrição manual vigorosa ou jato de ar comprimido.

A distribuição do ligante deve ser feita por carros equipados com bomba reguladora de pressão e sistema completo de aquecimento, que permitam a aplicação do ligante asfáltico em quantidade uniforme.

Os carros distribuidores do ligante asfáltico, especialmente construídos para este fim, devem ser providos de dispositivos de aquecimento, dispondo de tacômetro, calibradores e termômetros com precisão de 1°C, instalados em locais de fácil observação. Deverão contar com espargidor manual para tratamento de pequenas superfícies e correções localizadas. As barras de distribuição devem ser do tipo de circulação plena, com dispositivo de ajustamentos verticais e larguras variáveis de espalhamento uniforme do ligante.

O depósito de ligante asfáltico, quando necessário, deve ser equipado com dispositivo que permita o aquecimento adequado e uniforme do conteúdo do recipiente. O depósito deve ter uma capacidade que permita armazenar a quantidade de ligante asfáltico a ser aplicado em, pelo menos, um dia de trabalho.

12.4.7.4. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

Aplica-se o ligante asfáltico adequado na temperatura compatível com o seu tipo, na quantidade recomendada e de maneira uniforme. Sua temperatura da aplicação deve ser fixada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura x viscosidade, escolhendo-se a temperatura que proporcione a melhor viscosidade para espalhamento. A viscosidade recomendada para o espalhamento da emulsão deve estar entre 20 a 100 segundos “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004/94).

Após aplicação do ligante deve ser esperado o escoamento da água e evaporação em decorrência da ruptura.

A tolerância admitida para a taxa de aplicação “T” do ligante asfáltico diluído com água é de ±0,2 l/m².

A fim de evitar a superposição ou excesso, nos pontos inicial e final das aplicações, devem ser colocadas faixas de papel transversalmente na pista, de modo que o início e o término

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da aplicação do ligante asfáltico estejam sobre essas faixas, as quais devem ser retiradas a seguir. Qualquer falha na aplicação do ligante asfáltico deve ser imediatamente corrigida.

A pintura de ligação só será aplicada sobre a imprimação quando essa não estiver em condições de promover a aderência entre a base e o revestimento a ser executado, a critério da FISCALIZAÇÃO, que liberará a aplicação do RR-1C se for necessário, de acordo com o item 1.5.7.4 desse TR.

12.4.7.5. PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

No decorrer da execução dos serviços de pintura deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, tanto na estocagem de materiais quanto na aplicação do ligante betuminoso.

Na estocagem do material betuminoso deve ser evitada a instalação de depósitos próximos a cursos d’água. Na desmobilização desta atividade remover os depósitos de ligante e efetuar a limpeza do local, recompondo as áreas afetadas pelas atividades de construção.

12.4.7.6. CONTROLE DOS SERVIÇOS

a) Controle de qualidade

As emulsões asfálticas devem ser submetidas aos seguintes ensaios para cada carregamento que chegar a obra:

Viscosidade “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004/94) a 50ºC;

Viscosidade “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004/94) a várias temperaturas para o estabelecimento da relação viscosidade x temperatura;

Resíduo por evaporação (ABNT NBR14376/2007);

Peneiramento (DNER-ME 005/95);

Carga da partícula (DNER-ME 002/98);

Sedimentação para emulsões, para cada 100 t (DNER- ME 006/00).

b) Controle da temperatura

A temperatura do ligante asfáltico deve ser medida no caminhão distribuidor imediatamente antes de qualquer aplicação, a fim de verificar se satisfaz ao intervalo de temperatura definido pela relação viscosidade x temperatura.

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c) Controle da quantidade

O controle da quantidade do ligante asfáltico aplicado deve ser feito aleatoriamente, mediante a colocação de bandejas, de peso e área conhecidos, na pista onde está sendo feita a aplicação. Por intermédio de pesagens, após a passagem do carro distribuidor, é obtida a quantidade de ligante asfáltico aplicado (taxa de aplicação - T).

Para trechos de pintura de ligação com área de no máximo 4.000 m2, devem ser feitas 5 determinações de T, no mínimo, para controle.

12.4.7.7. MEDIÇÃO E PAGAMENTO

A pintura de ligação deve ser medida em metros quadrados, considerando a área efetivamente executada. Não devem ser motivos de medição em separado: mão-de-obra, materiais (exceto emulsão asfáltica), transporte do ligante dos tanques de estocagem até a pista, armazenamento e encargos, devendo os mesmos ser incluídos na composição do preço unitário.

A quantidade de ligante asfáltico a ser medida é obtida pela média aritmética dos valores medidos na pista, em toneladas. Deve ser descontada a água adicionada ao ligante na medição do material.

O transporte da ligante asfáltico efetivamente aplicado deve ser medido com base na distância entre o fornecedor e o canteiro de serviço.

Nenhuma medição deve ser processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado.

O pagamento será efetuado pelos serviços executados e aprovados pela FISCALIZAÇÃO, sendo efetuado de acordo com o preço unitário pactuado no orçamento.

12.4.8. PAVIMENTAÇÃO – CAUQ (CONCRETO ASFÁLTICO USINADO A QUENTE)

12.4.8.1. OBJETIVO

Esta especificação fixa as condições para a execução e controle de qualidade da camada de pavimento flexível nos pátios e via de acesso, objetivando propiciar nova superfície de rolamento para aeronaves com aderência e conforto, utilizando concreto asfáltico usinado a quente (CAUQ).

12.4.8.2. MATERIAIS

Os materiais constituintes do concreto asfáltico são: agregado graúdo, agregado miúdo, material de enchimento filler e ligante asfáltico, os quais devem satisfazer às Normas pertinentes, e ao especificado no presente TR.

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a) Ligante asfáltico

Podem ser empregados como ligante os cimentos asfálticos CAP 30/45, CAP 50/70 ou CAP 85/100.

Todo o carregamento de cimento asfáltico que chegar à obra deve apresentar certificado do fabricante/distribuidor com os resultados dos ensaios de caracterização exigidos pela especificação. Devem ser correspondentes à data de fabricação ou ao dia de carregamento para transporte com destino ao canteiro de serviço, se o período entre os dois eventos ultrapassar de 10 (dez) dias. Deve trazer também indicação clara da sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de obra.

O concreto asfáltico somente deve ser fabricado, transportado e aplicado quando a temperatura ambiente for superior a 10ºC.

b) Agregado Graúdo

Podem ser utilizados como agregado graúdo pedra britada ou outro material indicado pela CONTRATADA, desde que previamente aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Deve apresentar boa adesividade, fragmentos sãos, duráveis e estar isento de torrões de argila e substâncias nocivas.

O material também deve atender aos seguintes requisitos:

Valor máximo para o desgaste pelo método Los Angeles de 50% (DNIT 031/2006 – ME);

Perda inferior a 12% em cinco ciclos no ensaio de durabilidade com sulfato de sódio (DNER-ME 089/94);

Durabilidade, perda inferior a 12% (DNER – ME 086);

Índice de forma superior a 0,5 (método DNER-ME 086/94). Alternativamente ao método a porcentagem de grãos de forma defeituosa pode ser determinada pela expressão:

푙 + 푔 > 6푒

Sendo: g a abertura das peneiras entre as quais fica retido o grão e a porcentagem não deve ultrapassar 20%.

c) Agregado Miúdo

O agregado miúdo pode ser areia, pó-de-pedra ou mistura de ambos. Suas partículas individuais devem ser resistentes, estando livres de torrões de argila e de substâncias

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nocivas. Deve apresentar equivalente de areia igual ou superior a 55% (DNER-ME 054/97), perdas no ensaio de durabilidade em cinco ciclos, com solução de sulfato, inferior a 15% (método DNER-ME 086/94).

d) Filler (material de enchimento)

Deve ser constituído de materiais minerais finamente divididos, inertes em relação aos demais componentes da mistura e não plásticos, tais como Cimento Portland, cal extinta, pó calcário e similar, desde que atendam a seguinte granulometria (método DNER-EM 367/97) indicada na Tabela 4.2. Quando da aplicação, o material deve estar seco e isento de grumos.

Tabela 2 – Granulometria

e) Melhorador de adesividade

Não havendo boa adesividade entre o ligante asfáltico e os agregados graúdos ou miúdos (DNER-ME 078 e DNER-ME 079), pode ser empregado um melhorador de adesividade na quantidade a ser determinada em trecho experimental (máximo 0,5% em peso).

A determinação da adesividade do ligante com o melhorador de adesividade é definida pelos seguintes ensaios:

Métodos DNER-ME 078 e DNER 079, após submeter o ligante asfáltico contendo o dope ao ensaio RTFOT (ASTM – D 2872) ou ao ensaio ECA (ASTM D-1754);

Método de ensaio para determinar a resistência de misturas asfálticas compactadas à degradação produzida pela umidade (AASHTO 283). Neste caso a razão da resistência à tração por compressão diametral estática antes e após a imersão deve ser superior a 0,7 (DNER-ME 138).

f) Composição da mistura

A faixa granulométrica a ser empregada deverá ser selecionada em função da utilização prevista para o CAUQ e da espessura a ser executada. Ressalta-se que o diâmetro máximo da faixa deve ser inferior a 2/3 da espessura da camada.

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A escolha do traço deverá se limitar as faixas B ou C descritas da Tabela 4.3, extraída da norma DNIT 031/2006 – ES, conforme transcrito abaixo.

Tabela 3 – Granulometrias das misturas destinadas à camada de capa (percentagens passando, em peso).

As porcentagens de ligante se referem à mistura de agregados, considerada como 100%. Para todos os tipos a fração retida entre duas peneiras consecutivas não deve ser inferior a 4% do total. A metade da fração que passa na peneira nº 200 deve ser constituída de filler.

Os vazios do agregado mineral (%VAM) deverão atender aos valores mínimos apresentados a seguir, definidos a partir do diâmetro máximo do agregado empregado:

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Tabela 4 – Porcentagem de vazios

g) Requisitos da Mistura

A estabilidade e características correlatas da mistura asfáltica deverão ser determinadas pelo Método Marshall (DNER-ME 043) e satisfazer aos requisitos indicados na Tabela a seguir:

Tabela 5 – Método de Marshall – características

Características Método de ensaio

Camada de

rolamento Porcentagem de vazios,

% DNER-ME

043 5,0

Relação betume/vazios DNER-ME 043 75 a 82

Estabilidade mínima (kgf) (75 golpes)

DNER-ME 043 800

Resistencia a tração por compressão diametral

estática a 25°C, mínima MPa

DNER-ME 138 0,65

O traço da mistura deve ser submetido, com a necessária antecedência, à apreciação da FISCALIZAÇÃO. Para tanto, deverá conter todos os elementos necessários, tais como: granulometria, densidades reais, cálculo das características dos corpos de prova, curva destes valores, entre outros.

12.4.8.3. EQUIPAMENTOS

Os equipamentos elétricos devem possuir eficiência no consumo de energia, preferencialmente, certificados pelo PROCEL, bem como ser revisados sistematicamente de forma a evitar que seu funcionamento ocorra potencializando as agressões ao meio ambiente e à saúde dos trabalhadores.

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Por meio de manutenções nos equipamentos, possíveis vazamentos de combustíveis, ruídos acima dos limites aceitáveis, emissão de GEEs (gases de efeito estufa) e particulados podem ser minimizados.

a) Equipamento para espalhamento e acabamento

O equipamento para espalhamento e acabamento deverá ser constituído de vibroacabadores automotrizes, capazes de espalhar e conformar a mistura no alinhamento, cotas e abaulamento requeridos. As acabadoras deverão estar equipadas com parafusos sem fim, para colocar a mistura exatamente nas faixas, e possuir dispositivos rápidos e eficientes de direção, além de marchas para frente e para trás. As acabadoras deverão ser equipadas com alisadores e dispositivos para aquecimento dos mesmos, à temperatura requerida, para colocação da mistura sem irregularidades, bem como controle eletrônico para garantia da qualidade da superfície.

b) Equipamento de Compressão

Deverá ser constituído por rolo pneumático e rolo metálico liso, tipo tandem, ou outro equipamento aprovado pela FISCALIZAÇÃO. Os rolos compressores tipo tandem devem ter uma massa de 8 a 12 toneladas. Os rolos pneumáticos autopropulsores devem ser dotados de pneus que permitam a calibragem de 0,25 MPa a 0,84 MPa (35 a 120 psi).

O equipamento em operação deverá ser suficiente para comprimir a mistura à densidade requerida, enquanto esta se encontrar em condições de trabalhabilidade.

c) Veículos de Transporte da Mistura

Os caminhões tipo basculante, para o transporte do concreto asfáltico, deverão ter caçambas metálicas robustas, limpas e lisas, ligeiramente lubrificadas com água e sabão, óleo cru fino, óleo parafínico, ou solução de cal, de modo a evitar a aderência da mistura às chapas. A utilização de produtos susceptíveis de dissolver o ligante betuminoso (óleo diesel, gasolina) não será permitida. Caso o transporte seja efetuado a longas distâncias deve-se cobrir a caçamba com lona, de modo a preservar a temperatura da massa.

d) Depósitos de Material Asfáltico

Os depósitos para o ligante asfáltico devem ser capazes de aquecer o material às temperaturas fixadas nesta especificação. O aquecimento deve ser feito por meio de serpentinas a vapor, eletricidade, ou outros meios, de modo a não haver contato de chamas com o interior do depósito. Deverá ser instalado um sistema de recirculação, desembaraçada e contínua, do depósito ao misturador durante todo o período de operação. Todas as tubulações e acessórios devem ser dotados de isolamento, a fim de evitar perdas de calor. A capacidade dos depósitos deverá ser suficiente para, no mínimo, três dias de serviço.

e) Silos de Agregados

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Devem ter capacidade total de, no mínimo, três vezes a capacidade do misturador e serem divididos em compartimentos dispostos de modo a separar e estocar, adequadamente, as frações apropriadas do agregado. Cada compartimento deverá possuir dispositivos adequados de descarga. Haverá um silo adequado para o filler, conjugado com dispositivos para a sua dosagem.

f) Usinas

Devem estar equipadas com uma unidade classificadora de agregados após o secador, e dispor de misturador tipo PUG-MILL com duplo eixo conjugado, provido de palhetas reversíveis e removíveis, ou outro tipo capaz de produzir uma mistura uniforme. Deve ainda o misturador possuir dispositivo para controlar o ciclo completo de mistura. Um termômetro com proteção metálica e escala de 90ºC a 210ºC (precisão de ± 1º C), deve ser fixado na linha de alimentação do asfalto, em local adequado, próximo à descarga do misturador. A usina deve ser equipada, além disso, com um termômetro de mercúrio, com escala em dial, pirômetro elétrico, ou outros instrumentos termoelétricos aprovados, colocados na descarga do secador para registrar a temperatura dos agregados, com precisão de ± 5º C.

12.4.8.4. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

Antes do início da execução, deve-se limpar a pista com o intuito de eliminar todas as partículas de pó, lamelas, material solto e tudo que possa prejudicar a boa ligação da pista a revestir. Dependendo da natureza e do estado da superfície, devem ser usadas vassouras manuais ou mecânicas, ou jatos de ar comprimido, de forma isolada ou conjunta, para propiciar a melhor limpeza possível à superfície.

Sendo decorridos mais de sete dias entre a execução da imprimação e a do revestimento, ou no caso de ter havido trânsito sobre a superfície imprimada, ou, ainda ter sido a imprimação recoberta com areia ou pó-de-pedra, deve ser feita uma pintura de ligação.

A temperatura do cimento asfáltico empregado na mistura deve ser determinada para cada tipo de ligante, em função da relação temperatura-viscosidade. A temperatura conveniente é aquela na qual o cimento asfáltico apresenta uma viscosidade situada dentro da faixa de 75 a 150 SSF, “Saybolt-Furol” (DNER-ME 004), indicando-se, preferencialmente, a viscosidade de 75 a 95 SSF. A temperatura do ligante não deve ser inferior a 107°C nem exceder a 177°C.

Os agregados deverão ser aquecidos a temperaturas de 10ºC a 15ºC acima de temperatura do ligante asfáltico.

A produção do concreto asfáltico deverá ser efetuada em usinas apropriadas, conforme anteriormente especificado.

O concreto asfáltico produzido deverá ser transportado da usina ao ponto de aplicação nos veículos basculantes antes especificados.

Quando necessário, para que a mistura seja colocada na pista à temperatura especificada, cada carregamento deverá ser coberto por lona ou outro material aceitável, de tamanho suficiente para proteger a mistura.

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Todo carregamento de ligante betuminoso que chegar à obra deverá apresentar certificado de análise, além de trazer indicação clara de sua procedência, do tipo e quantidade do seu conteúdo e distância de transporte entre a refinaria e o canteiro de serviço.

As misturas de concreto asfáltico deverão ser distribuídas somente quando a temperatura ambiente se encontrar acima de 10ºC, e sem chuva ou iminência desta.

A distribuição do concreto asfáltico deverá ser feita por máquinas acabadoras, conforme já especificado.

Caso ocorram irregularidades na superfície da camada, estas deverão ser sanadas pela adição manual de concreto asfáltico, sendo esse espalhamento efetuado por meio de ancinhos e rodos metálicos.

Imediatamente após a distribuição do concreto asfáltico, tem início a rolagem. Como norma geral, a temperatura deverá ser fixada experimentalmente para cada caso, sendo o valor recomendável para a compressão aquele que o cimento asfáltico apresente uma viscosidade Saybolt-Furol, de 140 ± 15 segundos.

Caso sejam empregados rolos de pneus de pressão variável, inicia-se a rolagem com baixa pressão, a qual deverá ser aumentada à medida que a mistura for sendo comprimida e, consequentemente, suportando pressões mais elevadas.

A compressão deverá ser iniciada pelas bordas, longitudinalmente, continuando em direção ao eixo da pista. Cada passada do rolo deverá ser recoberta, na seguinte, de pelo menos a metade da largura anteriormente rolada. Em qualquer caso, a operação de rolagem perdurará até o momento em que seja atingida a compactação especificada.

Durante a rolagem não deverão ser permitidas mudanças de direção, inversões bruscas de marcha, nem estacionamento do equipamento sobre o revestimento que acabou de ser rolado. As rodas do rolo deverão ser umedecidas adequadamente de modo a evitar a aderência da mistura.

O tráfego de veículos sobre um revestimento recém-construído somente deverá ser autorizado após o completo resfriamento, salvo orientação contrária da FISCALIZAÇÃO.

No pátio de manobras a cota acabada deverá ser a mesma da via de acesso existente no local. Já para o pátio de movimentação de cargas a cota final deverá ser a mesma indicada no desenho PJ.07/105.01/001838/00.

12.4.8.5. PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

No decorrer da execução dos serviços de CAUQ deverão ser observados cuidados visando a preservação do meio-ambiente, envolvendo a produção de asfalto e aplicação de agregados, tanto na estocagem quanto na operação da usina misturadora.

Na obtenção de agregados deverá ser evitada a localização da pedreira e das instalações de britagem em área de preservação ambiental, bem como deverão ser impedidas as queimadas como forma de desmatamento.

Caso seja necessário o desmate, este deverá ser precedido de Autorização oriunda do órgão ambiental competente subsidiada pelo projeto de desmate contendo as especificações eventualmente exigidas.

A brita e a areia somente poderão ser aceitas após apresentação da licença ambiental de operação da respectiva jazida (pedreira/areal), cuja cópia será arquivada junto ao Livro de Ocorrências da obra.

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001813/00 201 00

A pedreira deverá ser adequadamente explorada de modo a minimizar os danos inevitáveis durante a exploração e possibilitar a recuperação ambiental após a retirada de todos os materiais e equipamentos.

Junto às instalações de britagem devem ser construídas bacias de sedimentação para retenção do pó de pedra eventualmente produzido em excesso ou por lavagem de brita, evitando o seu carreamento para cursos d’água.

No caso de fornecimento de materiais por terceiros, deverá ser exigida toda a documentação atestando a regularidade das instalações pedreira/areal/usina, assim como sua operação, junto ao órgão ambiental competente.

Na execução dos caminhos de serviço devem ser seguidas as recomendações constantes da DNIT 105/2009 – ES.

Os depósitos de ligantes betuminosos devem ser instalados em locais afastados de cursos d’água.

Deverá ser impedido o refugo de materiais já utilizados na faixa de pouso e áreas adjacentes, ou qualquer outro lugar causador de prejuízo ambiental.

As áreas afetadas pelas operações de construção/execução devem ser recuperadas mediante a remoção da usina e dos depósitos e limpeza do canteiro de obras.

As operações em usinas asfálticas a quente englobam:

Estocagem, dosagem, peneiramento e transporte de agregados frios;

Transporte, peneiramento, estocagem e pesagem de agregados quentes;

Transporte e estocagem de filler;

Transporte, estocagem e aquecimento de óleo combustível e cimento asfáltico.

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Tabela 6 – Agentes e fontes poluidoras

I - Emissão de partículas

A principal fonte é o secador rotativo.

Outras fontes são: peneiramento, transferência e manuseio de agregados balança, pilhas de estocagem e tráfego de veículos e vias de acesso.

II – Emissão de gases

Combustão de óleo: óxido de enxofre, óxido de nitrogênio, monóxido de carbono e hidrocarbonetos.

Misturador de asfalto: hidrocarbonetos.

Aquecimento de Cimento Asfáltico: hidrocarbonetos.

Tanques de estocagem de óleo combustível e de cimento asfáltico: hidrocarbonetos.

III - Emissões Fugitivas As principais fontes são pilhas de estocagem ao ar livre, carregamentos de silos frios, vias de tráfego, área de peneiramento, pesagem e mistura.

OBS: Emissões Fugitivas São quaisquer lançamentos ao ambiente, sem passar primeiro por alguma chaminé ou duto projetados para corrigir ou controlar o seu fluxo.

As usinas de asfalto a quente deverão ser impedidas de se instalarem a uma distância inferior a 200 metros de residências, hospitais, clínicas, centros de reabilitação, escolas, asilos, orfanatos, creches, clubes esportivos, parques de diversões e outras construções comunitárias. À distância acima referida é medida a partir da base da chaminé.

As áreas para as instalações industriais deverão ser definidas previamente, de maneira tal que se consiga o mínimo de agressão ao meio-ambiente.

A Contratada deverá ser responsável pela obtenção da licença de instalação/operação para a usina de asfalto, bem como mantê-la em condições de funcionamento dentro do prescrito nestas especificações.

Para operação da usina misturadora deverão ser instalados sistemas de controle de poluição do ar constituídos por ciclone e filtro de mangas ou de equipamentos que atendam aos padrões estabelecidos nas legislações vigentes.

Junto com o projeto para obtenção de licença, deverão ser apresentados também os resultados de medições em chaminés, que comprovem que a capacidade do equipamento de controle proposto atende aos padrões estabelecidos por órgãos governamentais.

Os silos de estocagem de agregados frios deverão ser dotados de proteções laterais e cobertura, para evitar a dispersão das emissões fugitivas durante a operação de carregamento. A correia transportadora de agregados frios deve ser enclausurada.

A alimentação do secador deverá ser feita sem emissão visível para a atmosfera. Enquanto a usina estiver em operação, a pressão no secador rotativo deve se manter negativa, para que sejam evitadas emissões de partículas na entrada e saída do mesmo.

O misturador, os silos de agregados quentes e as peneiras classificatórias do sistema de exaustão deverão ser dotados de conexão ao sistema de controle de poluição do ar, para evitar emissões de vapores e partículas para a atmosfera.

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001813/00 203 00

Os silos de estocagem de filler deverão ser dotados de sistema próprio de filtragem à seco e deve-se fechar os silos de estocagem de massa asfáltica.

Deverão ser adotados os procedimentos operacionais que evitem a emissão de partículas provenientes dos sistemas de limpeza dos filtros de mangas e de reciclagem do pó retido nas mangas.

Sempre que possível, o óleo combustível deverá ser substituído por outra fonte de energia menos poluidora (gás ou eletricidade) e o local deverá ser protegido por barreiras vegetais. Os sistemas de controle de poluição do ar deverão ser acionados antes dos equipamentos de processo e as chaminés deverão ser dotadas de instalações adequadas para realização de medições.

As vias de acesso internas deverão ser mantidas limpas, de tal modo que as emissões provenientes do tráfego de veículos não ultrapassem 20% de opacidade.

12.4.8.6. CONTROLE DOS SERVIÇOS

Deverão ser executados os controles tecnológicos e geométricos nos pavimentos executados, conforme descrito nos subitens a seguir.

a) Controle Tecnológico

Todos os materiais deverão ser examinados em laboratório, obedecendo a metodologia indicada pelas normas do DNIT e ABNT, satisfazendo as especificações em vigor.

Fazem parte do controle tecnológico os controles de qualidade do cimento asfáltico, de qualidade dos agregados, da quantidade de ligante na mistura, da graduação da mistura de agregados, de temperatura e de qualidade da mistura, e controle de compressão.

i. Controle de Qualidade do Cimento Asfáltico

Para controle de qualidade do cimento asfáltico deverão constar:

01 (um) ensaio de penetração a 25ºC (DNER-ME 003/94), para todo carregamento que chegar à obra;

01 (um) ensaio de ponto de fulgor, para todo carregamento que chegar à obra (DNER-ME 148/94);

01 (um) índice de susceptibilidade térmica, para cada 100 toneladas, determinado pelos ensaios DNER-ME 003/94 e ABNT NBR 6560;

01 (um) ensaio de espuma, para todo carregamento que chegar à obra;

01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94), para todo carregamento que chegar à obra;

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001813/00 204 00

01 (um) ensaio de viscosidade Saybolt-Furol (DNER-ME 004/94), a diferentes temperaturas para o estabelecimento da curva viscosidade x temperatura, para cada 100 toneladas;

01 (um) ensaio de espuma para todo carregamento que chegar à obra;

01 (um) ensaio de efeito de calor e do ar (película delgada), para todo o carregamento que chegar à obra.

Para cada conjunto de vinte carregamentos, será coletada uma amostra do cimento asfáltico utilizado para a execução de ensaios completos, previstos no Regulamento Técnico nº 03/2005 da Agência Nacional de Petróleo, apresentado na Tabela 4.7:

Tabela 7 – Classificação por Penetração

Ensaio Unid. Métodos de

ensaio Tipos de CAP

ABNT ASTM 30/45 50/70 85/100 150/200

Penetração (100g, 5s, 25ºC) 0,1mm NBR

6576 D 5 30 a 45 50 a 70 85 a 100

150 a 200

Ponto de amolecimento, Mínimo ºC NBR

6560 D 36 52 46 43 37

Ductilidade a 25ºC. Mínimo cm NBR

6293 D 113 60 60 100 100

Efeito do calor e do ar (ECA) a 163ºC por 5H

Porcentagem

da penetração

original, mín.

% NBR 6576 D 5 60 55 55 50

Variação de massa,

máximo. % - - 0,5

Índice de suscetibilidade térmica - (1) - (-1,5) a (+0,7)

Ponto de fulgor, mínimo ºC NBR 11341 D 92 235

Solubilidade em tricloroetileno, mínima

% massa MB 166 D 2042 99,5

Viscosidade Saybolt-Furol:

s NBR 14950 E 102

192 141 110 80

A 135ºC, mínimo 90 50 43 36

A 150ºC, mínimo

40-150 30-150 15-60 15-60 A 177ºC, mínimo

O produto não deve produzir espuma quando aquecido a 175ºC.

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001813/00 205 00

Esta tabela se aplica, exclusivamente, aos tipos de CAP produzidos pela ASFOR e RLAM.

(1) Índice de suscetibilidade = (500) (LOG PEN) + (20) (tºC) - 1951 (2) Índice de suscetibilidade = 120 - (50) (LOG PEN) + (tºC)

ii. Controle de Qualidade dos Agregados

Para controle de qualidade dos agregados deverão constar:

02 (dois) ensaios de granulometria do agregado, de cada silo quente, por jornada de oito horas de trabalho (DNER-ME 083/94);

01 (um) ensaio de desgaste Los Angeles, por mês, ou quando houver variação da natureza do material (DNER-ME 035/94);

01 (um) ensaio de índice de forma, para cada 900m3 (DNER-ME 086/94);

01 (um) ensaio de equivalente de areia do agregado miúdo, por jornada de oito horas de trabalho (DNER-ME 054/94);

01 (um) ensaio de granulometria do material de enchimento (filler), por jornada de oito horas de trabalho (DNER-ME 083/94).

iii. Controle da Quantidade de Ligante na Mistura

Deverão ser efetuadas duas extrações de betume de amostras coletadas na usina, por jornada de trabalho, sendo as mesmas retiradas dos caminhões para verificação e liberação da massa asfáltica à obra. A percentagem do ligante poderá variar, no máximo, ± 0,3% da fixada.

Deverão ser efetuadas duas extrações de betume de amostras coletadas na pista (DNER-ME 053/94), depois da passagem da acabadora, por jornada de trabalho. A percentagem do ligante poderá variar, no máximo, ± 0,3% da fixada.

iv. Controle da Graduação da Mistura de Agregados

Deverá ser executado o ensaio de granulometria (DNER-ME 083/94) da mistura dos agregados resultantes das extrações citadas no item anterior. A curva granulométrica deverá manter-se contínua e obedecer às tolerâncias que se seguem:

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Tabela 8 – Ensaio de granulometria

Peneiras Porcentagem passando em Peso

Número Abertura (mm)

3/8”- 1 1/2” 9,5 - 38 ± 7

40 - 4 0,42 - 4,8 ± 5

80 - 200 0,18 - 0,074 ± 2

Essas tolerâncias se relacionam com a curva granulométrica de dosagem a qual é fixada com base nas faixas especificadas anteriormente.

v. Controle de Temperatura

Deverão ser efetuadas, no mínimo, quatro medidas de temperatura por dia, de cada um dos materiais abaixo discriminados:

Do agregado, no silo quente da usina;

Do ligante, na usina;

Da mistura betuminosa, na saída do misturador da usina;

Da mistura, no momento do espalhamento e início da rolagem da pista.

Em cada caminhão, antes da descarga, deverá ser feita, pelo menos, uma leitura da temperatura.

As temperaturas deverão apresentar valores de ± 5ºC das temperaturas especificadas após os ensaios de viscosidade e das definidas no traço da mistura.

vi. Controle de Qualidade da Mistura

Para essa verificação, deverão ser realizados dois ensaios Marshall (DNER-ME 043) com três corpos de prova retirados após a passagem da acabadora e antes da compressão, por cada jornada de oito horas de trabalho.

Os valores de estabilidade e da fluência deverão satisfazer ao especificado.

O número dos ensaios de controle da usinagem do concreto betuminoso por jornada de trabalho deverá ser definido em função do risco de rejeição de um serviço de boa qualidade a ser assumido pela CONTRATADA, sendo o número mínimo de ensaios ou determinações por jornada de oito horas de trabalho é de cinco.

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001813/00 207 00

vii. Controle de Compressão

Devem ser efetuadas medidas de temperatura durante o espalhamento da massa imediatamente antes de iniciada a compactação. Estas temperaturas devem ser as indicadas, com uma tolerância de ± 5°C.

O controle do grau de compactação - GC da mistura asfáltica deve ser feito, medindo-se a densidade aparente de corpos-de-prova extraídos da mistura espalhada e compactada na pista, por meio de brocas rotativas e comparando-se os valores obtidos com os resultados da densidade aparente de projeto da mistura.

Devem ser realizadas determinações em locais escolhidos, aleatoriamente, durante a jornada de trabalho, não sendo permitidos GC inferiores a 97% ou superiores a 101%, em relação à massa específica aparente do projeto da mistura (conforme item 7.5, alínea "a").

Deverá ser realizada uma determinação a cada 1.000 m² de pista no mínimo, ou por jornada de oito horas de trabalho, não sendo permitidas densidades inferiores a 97% da densidade do projeto.

b) Controle Geométrico

i. Controle de Espessura

A espessura deverá ser medida pelo nivelamento do eixo e das bordas, antes e depois do espalhamento e compressão da mistura. Admite-se a variação de ± 5% em relação às espessuras de projeto.

ii. Controle de Alinhamentos

A verificação do eixo e bordas deverá ser feita durante os trabalhos de locação e nivelamento nas diversas seções correspondentes às estacas da locação, podendo, também, ser verificada através da trena.

Os desvios verificados não deverão exceder ± 5,0 (cinco) centímetros.

iii. Controle de Acabamento da Superfície

Durante a execução deverá ser feito em cada estaca da locação o controle de acabamento da superfície do revestimento, com o auxílio de duas réguas, uma de 3,0 metros e outra de 1,2 metros, colocadas em ângulo reto e paralelamente ao eixo da pista, respectivamente. A variação da superfície, entre dois pontos quaisquer de contato, não deve exceder a 5,0 (cinco) milímetros, quando verificada com qualquer das réguas.

12.4.8.7. MEDIÇÃO E PAGAMENTO

CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

PJ.07 000.99

001813/00 208 00

O concreto asfáltico será medido em toneladas de mistura efetivamente aplicada na pista. Não serão motivos de medição: mão-de-obra, materiais (exceto cimento asfáltico), transporte da mistura da usina à pista e encargos quando estiverem incluídos na composição do preço unitário;

A quantidade de cimento asfáltico aplicada é obtida pela média aritmética dos valores medidos na usina, em toneladas;

O transporte do cimento asfáltico efetivamente aplicado será medido com base na distância entre o distribuidor e o canteiro de serviço;

Nenhuma medição será processada se a ela não estiver anexado um relatório de controle da qualidade contendo os resultados dos ensaios e determinações devidamente interpretados, caracterizando a qualidade do serviço executado.

12.4.9. DRENAGEM – MEIO-FIO COM E SEM SARJETA

12.4.9.1. OBJETIVO

A presente especificação fixa as condições para a execução da drenagem superficial dos pátios e via de acesso utilizando o dispositivo meio-fio de concreto, com e sem sarjeta, moldados in loco ou pré-moldados.

Os meios-fios podem ser definidos como dispositivos limitadores com as funções de proteger o bordo da pista dos efeitos da erosão causada pelo escoamento das águas precipitadas sobre a plataforma que, decorrentes da declividade transversal, e interceptar este fluxo, conduzindo os deflúvios para os pontos previamente escolhidos para lançamento.

12.4.9.2. MATERIAIS

a) Concreto de cimento

O concreto deverá ser dosado racional e experimentalmente para uma resistência característica à compressão mínima (fck) aos 28 dias de 15 MPa. O concreto utilizado deverá ser preparado de acordo com o prescrito na norma NBR 6118/03, além de atender ao que dispõe a norma DNER-ES 330/97.

b) Concreto asfáltico

As guias e os meios-fios também poderão ser feitos com concreto asfáltico, utilizando-se, neste caso, equipamento adequado para aplicação do material por extrusão e com a forma previamente definida, de acordo com a seção transversal conveniente. O processo executivo para implantação deste dispositivo é similar ao utilizado para os dispositivos de concreto de cimento, quando forem empregadas as fôrmas deslizantes e betoneira automotriz ou quando o abastecimento de material for realizado com caminhão betoneira.

CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

PJ.07 000.99

001813/00 209 00

12.4.9.3. EQUIPAMENTOS

Recomendam-se, como mínimo, os seguintes equipamentos:

Caminhão basculante;

Caminhão de carroceria fixa;

Betoneira ou caminhão betoneira;

Motoniveladora;

Pá-carregadeira;

Rolo compactador metálico;

Retroescavadeira ou valetadeira;

Máquina automotriz para execução de perfis pré-moldados de concreto de cimento ou asfáltico por extrusão.

12.4.9.4. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

Poderão ser moldados “in loco” ou pré-moldados. Se forem empregados os primeiros com emprego de fôrmas convencionais, as seguintes etapas devem ser observadas:

Escavação da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicadas no projeto;

Execução de base de brita para regularização do terreno e apoio dos meios-fios;

Instalação de formas de madeira segundo a seção transversal do meio-fio, espaçadas de 3,0 (três) metros. Nas extensões de curvas esse espaçamento será reduzido para permitir melhor concordância, adotando-se uma junta a cada 1,0 (um) metro. A concretagem envolverá um Plano Executivo, prevendo o lançamento do concreto em lances alternados;

Instalação das fôrmas laterais e das partes anterior e posterior do dispositivo;

Lançamento e vibração do concreto. Para as faces dos dispositivos próximas a horizontal ou trabalháveis sem uso de forma, será feito o espalhamento e acabamento do concreto mediante o emprego de ferramentas manuais, em especial de uma régua que apoiada nas duas formas-guias adjacentes permitirá a conformação da face à seção pretendida;

Constatação do início do processo de cura do concreto e retirada das guias e formas dos segmentos concretados;

Execução dos segmentos intermediários. Nestes segmentos o processo é o mesmo. O apoio da régua de desempenho ocorrerá no próprio concreto;

Execução de juntas de dilatação, a intervalos de 12,0 (doze) metros, preenchidas com argamassa asfáltica.

CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

PJ.07 000.99

001813/00 210 00

Opcionalmente, poderão ser adotados outros procedimentos executivos, tais como Meios-fios pré-moldados de concreto, para os quais devem ser observadas as orientações construtivas:

Escavação da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicado no projeto;

Execução de base de brita para regularização do terreno e apoio dos meios-fios;

Instalação e assentamento dos meios-fios pré-moldados, de forma compatível com o projeto-tipo considerado;

Rejuntamento com argamassa cimento-areia, traço 1:3, em massa.

Os meios-fios ou guias deverão ser pré-moldados em fôrmas metálicas ou de madeira revestida que conduza a igual acabamento, sendo submetidos a adensamento por vibração. As peças deverão ter no máximo 1,0 (um) metro, devendo esta dimensão ser reduzida para segmentos em curva.

Para a alternativa de meios-fios com fôrma deslizante, que se refere se ao emprego de fôrmas metálicas deslizantes, acopladas a máquinas automotrizes, adequadas à execução de concreto por extrusão as seguintes etapas construtivas serão adotadas:

Escavação da porção anexa ao bordo do pavimento, obedecendo aos alinhamentos, cotas e dimensões indicadas no projeto;

Execução da base de brita para regularização do terreno e apoio dos meios-fios;

Lançamento do concreto e moldagem, por extrusão;

Interrupção da concretagem dos dispositivos; e execução de juntas de dilatação a intervalos de 12,0 (doze) metros, preenchidas com asfalto.

Para garantir maior resistência dos meios-fios a impactos laterais, quando estes não forem contidos por canteiros ou passeios, serão aplicadas escoras de concreto magro, em forma de “bolas” espaçadas de 3,0 (três) metros. Em qualquer dos casos o processo alternativo, eventualmente utilizado, será adequado às particularidades de cada obra.

12.4.9.5. PRESERVAÇÃO AMBIENTAL

Durante a execução dos dispositivos de drenagem deverão ser preservadas as condições ambientais, exigindo-se, entre outros os seguintes procedimentos:

Todo o material excedente de escavação ou sobras deverá ser removido das proximidades dos dispositivos;

O material excedente removido será transportado para local pré-definido em conjunto com a Fiscalização cuidando-se ainda para que este material não seja conduzido para os cursos d'água de modo a não causar assoreamento;

CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

PJ.07 000.99

001813/00 211 00

Nos pontos de deságue dos dispositivos deverão ser executadas obras de proteção de modo a não promover a erosão das vertentes ou assoreamento de cursos d'água;

Durante o desenvolvimento das obras deverá ser evitado o tráfego desnecessário de equipamentos ou veículos por terrenos naturais de modo a evitar a sua desfiguração.

12.4.9.6. CONTROLE DOS SERVIÇOS

a) Controle de insumos

O controle tecnológico do concreto empregado será realizado de acordo com as normas NBR 12654/92, NBR 12655/96 e DNER-ES 330/97. O ensaio de consistência do concreto será feito de acordo com a NBR NM 67/98 ou a NBR NM 68/98, sempre que ocorrer alteração no teor de umidade dos agregados, na execução da primeira amassada do dia, após o reinicio dos trabalhos desde que tenha ocorrido interrupção por mais de duas horas, em cada vez que forem moldados corpos-de-prova, e na troca de operadores.

b) Controle de execução

Deverá ser estabelecido, previamente, o plano de retirada dos corpos-de-prova de concreto, das amostras de aço, cimento, agregados e demais materiais, de forma a satisfazer às especificações respectivas.

O concreto ciclópico, quando utilizado, deverá ser submetido ao controle fixado pelos procedimentos da norma DNER-ES 330/97.

c) Controle geométrico

O controle geométrico da execução das obras será feito através de levantamentos topográficos, auxiliados por gabaritos para execução das canalizações e acessórios. Os elementos geométricos característicos serão estabelecidos em projeto com os quais será feito o acompanhamento da execução. As dimensões das seções transversais avaliadas não devem diferir das indicadas no projeto de mais de 1%, em pontos isolados. Todas as medidas de espessuras efetuadas devem situar-se no intervalo de ± 10% em relação à espessura de projeto.

d) Controle de acabamento

Será feito o controle qualitativo dos dispositivos, de forma visual, avaliando-se as características de acabamento das obras executadas, acrescentando-se outros processos de controle, para garantir que não ocorra prejuízo à operação hidráulica da canalização. Da mesma forma será feito o acompanhamento das camadas de embasamento dos dispositivos, acabamento das obras e enchimento das valas.

CÓDIGO DO DOCUMENTO FOLHA REV.

PJ.07 000.99

001813/00 212 00

12.4.9.7. MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços de meio-fio devem ser medidos pelo comprimento, determinado em metros, acompanhando as declividades executadas, incluindo fornecimento e colocação de materiais, mão-de-obra e encargos, equipamentos, ferramentas e eventuais necessários à execução.

No caso de utilização de dispositivos pontuais acessórios, como caixas coletoras ou de passagem, as obras serão medidas por unidade, de acordo com as especificações respectivas.

12.4.10. SINALIZAÇÃO – PINTURA DE FAIXAS NO PÁTIO

12.4.10.1. OBJETIVO

A presente especificação fixa as condições para a execução da sinalização horizontal dos pátios e via de acesso utilizando pintura de faixas e marcações.

Deve ser observada a norma DNIT 100/2009 – ES e todas as normas da ABNT pertinentes à execução dos serviços.

12.4.10.2. MATERIAIS

A tinta a ser empregada deve ser do tipo Acrílica, com vida útil provável de 02 (dois) anos, com retrorrefletividade, de cor amarela, devendo atender as normas pertinentes a tintas para pintura (NBR 15402).

As faixas deverão ter espessura de 0,5 milimetros, sendo aplicada manualmente ou mecanicamente, e com esferas de vidro tipo I-B (“Premix”).

A retrorefletorização inicial mínima recomendada, em milicandelas por lux por metro quadrado deve ser de 150 mcd.m-2lx-2.

A cor amarela da tinta deverá respeitar o código de cores MUNSELL 10 YR 7,5/12 e suas tolerâncias. A tinta deverá ter características que permitam a obtenção de um filme uniforme quando aplicado por pulverização.

Sua aparência não deverá apresentar defeitos tais como névoa, manchas, rachaduras e outras irregularidades visíveis, com brilho adequado. O filme seco da tinta não deverá apresentar ondulações, rachaduras, manchas e outras irregularidades, que prejudiquem sua aparência.

A tinta deve garantir boa aderência ao pavimento, ser resistente à ação de combustíveis, lubrificantes, luz e intempéries.

12.4.10.3. EQUIPAMENTOS

A aplicação da sinalização horizontal poderá ser manual ou mecânica. Para o primeiro procedimento os equipamentos recomendados são compressor de ar com tanques

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PJ.07 000.99

001813/00 213 00

pressurizados para as tintas, mexedores manuais, tanques para solventes e pistolas manuais a ar comprimido.

Para o processo mecanizado o equipamento recomendado será:

Tanques pressurizados para tinta e solvente;

Equipamento autopropelido com compressor de ar;

Mexedores manuais;

Reservatório e semeador para as microesferas de vidro;

Válvulas reguladoras de ar;

Sequenciador automático;

Pistolas;

Discos delimitadores de faixas, balizadores e miras óticas.

12.4.10.4. DESCRIÇÃO DOS SERVIÇOS

A fase de execução engloba as fases de limpeza do pavimento, pré-marcação e pintura. A limpeza deve ser executada de modo a eliminar qualquer tipo de material que possa prejudicar a aderência da tinta.

A pré-marcação consiste no alinhamento dos pontos locados, através dos quais será traçada a faixa de sinalização no pavimento. Após essa marcação a pintura deverá ser aplicada.

As microesferas “Premix” devem ser adicionadas a tinta quando da sua aplicação, na proporção determinada pelo fabricante. Pode ser adicionado solvente compatível com a tinta, na proporção máxima de 5% em volume, para ajustar a viscosidade.

12.4.10.5. CONTROLE DOS SERVIÇOS

e) Controle de insumos

Os materiais devem ser previamente analisados e acompanhados de relatório de ensaio do respectivo lote de fabricação, emitido pelo fabricante. Caso não exista o laudo, um relatório de ensaio deve ser emitido por laboratório idôneo.

Além dos ensaios devem ser observadas as informações contidas nas etiquetas das embalagens, para verificar o tipo de material, quantidade, data de fabricação, prazo de validade, cor e tratamento das microesferas, se houver.

f) Controle de execução

A aplicação dos materiais só deve ser executada nas seguintes condições:

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PJ.07 000.99

001813/00 214 00

Superfície demarcada limpa, seca e isenta de detritos;

Pré-marcação de acordo com o projeto e perfeitamente reta;

Com tempo bom, sem vento excessivo, sem neblina ou chuva, e com a umidade relativa do ar máxima em 90%;

Quando a temperatura do pavimento estiver entre 5°C e 40°C.

Quanto a qualidade da aplicação da tinta devem ser observados: a homogeneização da tinta, consumo de materiais, espessura do material aplicado, linearidade das faixas, atendimento ao projeto, tempo de secagem e liberação do tráfego, retrorreflexão total das linhas pintadas.

g) Controle geométrico

O controle geométrico da execução deve observar a linearidade, largura e comprimento das faixas pintadas, bem como sua adequação ao projeto. O desvio de linearidade admitido será de 0,01 metros em 10 metros.

h) Controle de acabamento

Deve avaliar principalmente a linearidade das faixas e a qualidade da pintura (cor, retrorreflexão, brilho e tonalidade), através de inspeção visual.

12.4.10.6. MEDIÇÃO E PAGAMENTO

Os serviços serão medidos por área de pintura efetivamente aplicada, ou seja, a multiplicação da largura pelo comprimento das faixas.

13. LIMPEZA E VERIFICAÇÃO FINAL

A obra deverá ser entregue em perfeito estado de limpeza e conservação, apresentando funcionamento ideal para todas as instalações, equipamentos e aparelhos pertinentes à mesma e com todas as ligações nas redes de serviços públicos definitivas, se for o caso;

Retirar todos os equipamentos e/ou materiais de propriedade do Construtor, remanescentes na obra;

Fazer criteriosa limpeza de todas as áreas afetadas pela obra, de forma a permitir o uso imediato de todas as partes do prédio, seus equipamentos e instalações, em especial remover manchas de tintas em vidros, esquadrias e pisos;

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PJ.07 000.99

001813/00 215 00

Lavar pisos com sabão em pó, diluído em água ou sabão próprio do fabricante aplicado com pano;

Remoção total de pó;

Remoção de restos de argamassa em pisos, azulejos etc.;

Remoção de excesso de rejuntamento em pisos e azulejos ou revestimentos.

Limpeza de bancadas, louças, metais, porta, ferragens etc.;

Limpeza de outras áreas não descritas acima, que impeçam o uso imediato do prédio;

As demais superfícies serão limpas com água e sabão ou material especificado pelo fabricante;

Todo o entulho, andaimes, lixo e terra excedente, deverão ser removidos da obra, devendo ser retiradas as instalações do canteiro e eventuais ocupantes;

Os materiais de entulhos deverão ser depositados em bota-fora adequado, devidamente licenciado pela Prefeitura Municipal e órgão ambiental competente;

14. NOTAS FISCAIS, MANUAIS E TERMOS DE GARANTIA DE EQUIPAMENTOS

Por ocasião do recebimento provisório da obra deverão ser entregues à FISCALIZAÇÃO, devidamente documentadas através de carta, as Notas Fiscais e os respectivos Manuais de Instrução e termos de garantia de todos os equipamentos constantes no contrato.