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    UNIP INTERATIVAProjeto Integrado MultidisciplinarCursos Superiores de Tecnologia

    PIM II PROJETO MULTIDISCIPLINAR:

    Benefcios da Virtualizao.

    SO PAULO SANTO ANDR

    2013

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    UNIP INTERATIVAProjeto Integrado MultidisciplinarCursos Superiores de Tecnologia

    PIM II PROJETO MULTIDISCIPLINAR:Benefcios da Virtualizao.

    Nome: Clayton R. da S. Pereira

    RA: 1019966Curso: Gesto em TI 4 Semestre

    SO PAULO SANTO ANDR

    2013

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    AGRADECIMENTOS

    Agradeo a minha famlia, em especial

    minha esposa pela pacincia e peladedicao dispensada.

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    A mente que se abre a uma nova idiajamais voltar ao seu tamanho original.

    (Einstein)

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    RESUMO

    Um dos maiores problemas das empresas atualmente o gerenciamento

    de suas informaes. Na maioria das vezes para cada novo projeto aprovado nas

    empresas, surge necessidade de adicionar um novo servidor fsico que

    geralmente no utilizam sua capacidade total de processamento e ainda

    necessitam de uma redundncia, ou seja, outro servidor idntico com a mesma

    subutilizao.

    A tecnologia de virtualizao pode ajudar as empresas a reduzirem onmero de servidores fsicos e consequentemente custos com licena, hardware,

    software e energia aumentando sua competitividade diante ao mercado.

    O Documento a seguir tem a finalidade de mostrar como a virtualizao

    trouxe ganhos significativos para as empresas que adotarem esta tecnologia.

    Palavras chaves: Virtualizao, Reduo de Custos, Desenvolvimento

    Sustentvel.

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    ABSTRACT

    A major problem for businesses today is managing their information. Most

    of the time for each new project approved in enterprises, the need arises to add a

    new physical server generally does not use its full capacity of processing and still

    require redundancy, ie, another identical server with the same underutilization.

    Virtualization technology can help companies reduce the number of

    physical servers and hence license costs, hardware, software and energy boosting

    their competitiveness on the market.

    The document below is intended to show how virtualization has brought

    significant gains for companies that adopt this technology.

    Keywords: Virtualization, Cost Reduction, Sustainable Development.

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    SUMRIO

    INTRODUO .......................................................................................................... 11

    1. DESENVOLVIMENTO E SUSTENTABILIDADE ................................................. 12

    1.1.Sustentabilidade ............................................................................................. 13

    2. VIRTUALIZAO.................................................................................................. 14

    2.1.Conceito e Definies ..................................................................................... 14

    2.2.Vantagens........................................................................................................ 15

    2.3.Desvantagens...................................................................................................16

    2.4.Hitria da Virtualizao.....................................................................................17

    2.4.1. Virtualizao na Plataforma x86 .......................................................... 18

    2.4.2. Surgimento do VMWare.........................................................................19

    2.4.3. Surgimento do Hyper-V ....................................................................... 202.4.4. Intel e AMD .......................................................................................... 21

    2.5.Tipos de Virtualizao..................................................................................... 22

    2.5.1. Virtualizao de Servidores ................................................................. 22

    2.5.2. Virtualizao de Aplicativos ................................................................. 23

    2.5.3. Virtualizao de Desktops ................................................................... 26

    3. CASE UNILEVER.................................................................................................. 28

    3.1.Migrao ......................................................................................................... 29

    3.2.Vantagens Competitivas ................................................................................. 29

    3.3.Prximos Desafios .......................................................................................... 30

    4. CASE CAIXA SEGUROS...................................................................................... 31

    4.1.Migrao ......................................................................................................... 31

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    4.2.Reduo de Custos ........................................................................................ 33

    4.3.Alta Disponibilidade ........................................................................................ 34

    4.4.Facilidade de Gerenciamento ......................................................................... 34

    CONCLUSO ........................................................................................................... 35

    REFERNCIAS ......................................................................................................... 36

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    INTRODUO

    A virtualizao uma das tendncias mais evidente da tecnologia da

    informao nos dias de hoje. Isto no por acaso. Enquanto inmeras

    tecnologias se abrigam debaixo do guarda-chuva da virtualizao, todas elas

    esto mudando o mundo de TI de diferentes maneiras. Trs reas importantes a

    serem focadas so: virtualizao de servidores, a de desktop e a de aplicaes.

    Cada tecnologia, seja ela virtual ou no, deve ser efetivamente

    gerenciada e controlada com segurana. Neste cenrio existe uma infinidade deempresas que inevitavelmente precisa da tecnologia da informao para

    desempenhar suas atividades. A virtualizao pode dar s empresas economia

    em parceria com o desenvolvimento sustentvel.

    Neste documento veremos ainda dois cases de como a implantao da

    tecnologia de virtualizao nas empresas Univen e Caixa Seguros impactaram

    positivamente e gerou contribuies para o desenvolvimento sustentvel. A

    primeira do ramo de petrleo e gs que conseguiu reduzir em 60% os gastos com

    custos de energia. A segunda do ramo bancrio, que alinhou-se as metas de

    reduo das emisses de CO2 por meio da consolidao de seus servidores com

    a tecnologia a virtualizao.

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    1. DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL

    Segundo a ONU, sustentabilidade " o atendimento das necessidades das

    geraes atuais, sem comprometer a possibilidade de satisfao das

    necessidades das geraes futuras". Porm, na atualidade, esse conceito muito

    mais amplo, atrelando aspectos sociais, econmicos, ambientais.

    O tema desenvolvimento sustentvel vem sendo amplamente discutido h

    um bom tempo, porm somente em 1992 no encontro Eco-Rio 92 houve atitudes

    concretas e um documento chamado Agenda 21 foi escrito. A Agenda 21 um

    documento que estabeleceu a importncia de cada pas a se comprometer arefletir global e localmente sobre a forma pela qual governos, empresas,

    organizaes no governamentais e todos os setores da sociedade poderiam

    cooperar no estudo de solues para os problemas socioambientais. Cada pas

    desenvolve a sua Agenda 21 e no Brasil as discusses so coordenadas pela

    Comisso de Polticas de Desenvolvimento Sustentvel e da Agenda 21 Nacional

    (CPDS).

    A Agenda 21 se mostrou um importante instrumento para a transformaoda sociedade industrial, rumo a um novo paradigma, que exige a reinterpretao

    do conceito de progresso, contemplando maior harmonia e equilbrio entre o

    todo e as partes, promovendo no s a quantidade, mas tambm a qualidade

    da forma com que se feita o desenvolvimento. Foi partir dessa Agenda que

    tornou-se vivel a criao de novas formas para se repensar o planejamento do

    desenvolvimento como o TI verde.

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    1.1. Sustentabilidade

    justamente reduzir o desperdcio, aumentar a eficincia de

    processos, de fenmenos e aparelhos que as boas prticas da Tecnologia

    da informao verde vm buscando.

    A TI Verde um conjunto de prticas para tornar mais sustentvel emenos prejudicial o nosso uso da computao, diminuindo custos,

    diminuindo a degradao ambiental, colaborando com o desenvolvimento

    das novas tecnologias e, o mais importante, promovendo um futuro

    sustentvel.

    Este conceito tem por essncia se preocupar com o avano da

    tecnologia e seus impactos no meio ambiente a mdio e longo prazo,

    buscando maneiras de diminuir esses impactos usando os recursos que a

    tecnologia oferece ou buscando inovaes nessa rea.

    Assim o projeto para a disponibilizao da informao em forma de

    servidores, workstations e aplicativos virtualizados se apoiaram no conceito

    da TI verde ajudando na sua proposta de desenvolvimento sustentvel.

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    2. VIRTUALIZAO

    2.1. Conceito e Definio

    A virtualizao consiste na emulao de ambientes isolados, capazes

    de rodar diferentes sistemas operacionais dentro de uma mesma mquina,

    aproveitando ao mximo a capacidade do hardware, que muitas vezes fica

    ociosa em determinados perodos do dia, da semana ou do ms. Esse

    aproveitamento maior devido possibilidade de fornecer ambientes de

    execuo independentes a diferentes usurios em um mesmo equipamento

    fsico, concomitantemente.

    Alm disso, esse procedimento diminui o poder dos sistemas

    operacionais, que, muitas vezes, restringem o uso do hardware, quanto

    utilizao de software. Isso acontece porque softwares normalmente s

    rodam sobre o sistema operacional para o qual foram projetados para rodar.

    Diferentes sistemas operando em uma mesma mquina aumentam a gama

    de softwares que podem ser utilizados sobre o mesmo hardware.

    Essa tcnica, muito empregada em servidores, ainda tem como

    vantagem oferecer uma camada de abstrao dos verdadeiros recursos de

    uma mquina, provendo um hardware virtual para cada sistema, tornando-se

    tambm uma excelente alternativa para migrao de sistemas.

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    2.2. Vantagens

    Entre as desvantagens pode-se destacar as seguintes:

    - Segurana: Usando mquinas virtuais, pode ser definido qual o

    melhor ambiente para executar cada servio, com diferentes requerimentos de

    segurana, ferramentas diferentes e o sistema operacional mais adequado

    para cada servio. Alm disso, cada mquina virtual isolada das demais.

    Usando uma mquina virtual para cada servio, a vulnerabilidade de um

    servio no prejudica os demais.

    - Confiana e disponibilidade: A falha de um software no prejudica os

    demais servios.

    - Custo: A reduo de custos possvel de ser alcanada com a

    consolidao de pequenos servidores em outros mais poderosos. Essa

    reduo pode variar de 29% a 64%; Balanceamento de carga: Toda a

    mquina virtual est encapsulada no VMM. Sendo assim fcil trocar a

    mquina virtual de plataforma, a fim de aumentar o seu desempenho; Suporte

    a aplicaes legadas: Quando uma empresa decide migrar para um novo

    Sistema Operacional, possvel manter o sistema operacional antigo sendo

    executado em uma mquina virtual, o que reduz os custos com a migrao.

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    2.3. Desvantagens

    Entre as desvantagens pode-se destacar as seguintes:

    - Segurana: As mquinas virtuais so menos seguras que as mquinas

    fsicas, pois se o sistema operacional hospedeiro tiver qualquer instabilidade ou

    vulnerabilidade, todas as mquinas virtuais hospedadas na mquina estarovulnerveis tambm, visto que a virtual machine software estando tambm

    sujeito a falhas;

    - Gerenciamento: todo e qualquer ambiente virtual precisa ser

    monitorado, configurado e salvo. justamente a que esto os maiores

    investimentos na rea de virtualizao. Apesar ser a plataforma mais fcil de

    uso, a VMWare ainda apresenta falhas que comprometem a segurana;

    - Desempenho: Atualmente no existem mtodos que meam o

    desempenho de ambientes virtualizados. No se sabe tambm quantas

    mquinas virtuais podem ser executadas por processador, sem que isso

    comprometa a qualidade do servio.

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    2.4. Histria da Virtualizao

    O conceito de virtualizao vem sendo discutido desde a dcada de

    1950, embora se tornasse de fato uma tendncia com o uso na plataforma

    x86, na dcada de 1980. No inicio da dcada de 1960, a IBM introduziu o

    conceito de Time Sharing (tempo compartilhado), que foi a direo inicialpara a virtualizao. Hoje muitas pessoas associam o termo Time Sharing

    com mainframes, mas possivelmente a virtualizao na plataforma x86 foi

    introduzida mesmo conceito, mas sobre o nome de computao On-

    Demand. Em 1964, a IBM introduziu o IBM System/360, que tinha

    capacidade limitada de virtualizao e foi arquitetada pelo legendrio Gene

    Amdahl. Mais tarde em 1964, o CP-40 foi lanado e houve a primeira

    meno de mquinas virtuais e memria virtual.

    Em 1965, o System/360 Modelo 67 foi desenvolvido, juntamente com o

    TSS (Time Sharing System). Este foi seguido em 1967 por outro lanamento

    do CP-40 e CMS, que colocou em produo um sistema suportando 14

    mquinas virtuais, cada uma com 256kb de memria virtual. Uma nova

    iterao do CP-40 chamada CP-67 Verso 1 foi lanada em 1968. Esta

    possua uma capacidade e estabilidade superior em relao ao antecessor.

    O CP-67 Verso 2 em 1969 ganhou um novo agendador e suporte a PL/I(linguagem de programao desenvolvida pela IBM).

    Em 1970 a verso 3 do CP-67 tinha suporte a reserva de

    armazenamento que garantia melhor performance e adio de instruo

    SLT. Finalmente em 1971, a verso 3.1 do CP-67 foi liberada com melhorias

    no desempenho de I/O.

    Em 1972, o System/370 Advanced Function foi liberado e possua umnovo hardware de relocao de endereos e suporte a quatro novos

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    sistemas operacionais: VM/370, DOS/VS, OS/VS1 e OS/VS2. A introduo

    do VM/370 Release 2 em 1974 continha a primeira iterao do microcdigo

    VMA (Virtual machine Assist). Neste mesmo ano, Gerald J. Popek e Robert

    P. Goldberg criaram um conjunto de requerimentos formais para

    arquiteturas, intitulado Formal Requirements for Virtualizable Third

    Generation Architectures.

    Durante o perodo de 1974 a 1987, no houve avanos nesta rea.

    Mas com o avano da internet houve grande necessidade pelo suporte

    TCP/IP. Em 1987, a VM TCP/IP tambm conhecida como FAL tornou o

    TCP/IP disponvel para mquinas virtuais. Durante as dcadas de 1980 a

    1990, a necessidade de virtualizao foi abandonada devido ao fato do

    crescimento da plataforma x86, com o uso de minicomputadores e de baixo-

    custo. Ao invs de compartilhar recursos de forma centralizada, baseada no

    modelo de mainframes, as organizaes passaram a adotar os sistemas

    distribudos de baixo custo.

    2.4.1. A virtualizao na plataforma x86A grande adoo do Linux e Windows como sistemas

    operacionais emergentes em servidores estabilizou a plataforma x86

    como um novo padro da indstria. Entretanto, a crescente demanda e

    o forte crescimento de servidores x86 e ambientes desktop

    apresentaram um novo conjunto de infraestrutura de TI e desafios

    operacionais para este cenrio 2. Em 1988, uma pequena companhia

    chamada Connectix Corporation foi fundada e provia solues parasistemas da Apple Macintosh (MAC). A Connectix comeou a tornar-se

    conhecida por suas solues inovadoras para resolver problemas que

    a Apple no podia ou no queria resolver. A experincia com a

    plataforma MAC e PC levou a Connectix a criar um produto chamado

    Connectix Virtual PC 1.0 para MAC. O Virtual PC 1.0 foi uma

    verdadeira faanha de programao que incorporou um mecanismo de

    traduo de binrios para traduzir instrues de um processador Intel

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    x86 virtual para um processador PowerPc fsico utilizado no MAC. Este

    exemplo de emulao levou a Connectix tecnologia da virtualizao.

    2.4.2. Surgimento do VMware

    Em 1998, uma empresa chamada VMware foi fundada por

    Diane Greene e seu marido, Dr. Mendel Rosenblum junto com dois

    estudantes da Universidade de Stanford e um colega de trabalho de

    Berkley. Em outubro de 1998, estes fundadores patentearam uma nova

    tecnologia de virtualizao baseadas em pesquisas conduzidas na

    universidade de Stanford.

    A VMware introduziu a plataforma VMware Virtual Plataform

    em 8 de fevereiro de 1999. Este produto considerado por muitos

    como sendo o primeiro produto comercial para virtualizao na

    plataforma x86. Mais tarde, este produto tornou-se o VMwareWorkstation.

    Em 2000, a VMware lanou sua primeira plataforma de

    virtualizao para servidores, o VMware GSX Server 1.0. Este produto

    era instalado sobre sistemas operacionais Windows ou Linux. No ano

    seguinte, com o lanamento do VMware ESX Server 1.0, houve uma

    melhoria significativa, pois este era instalado diretamente no bare-metal

    e provia maior estabilidade e alta-performance por possuir um nativo

    hypervisor, tambm conhecido como Virtual machine Monitor (VMM).

    De 2002 at os dias atuais, o VMware continuou a liberar verses de

    atualizaes de ambos os produtos: GSX Server (ultimamente

    chamado de VMware Server) e a plataforma ESX (mais tarde tornando

    ESXi), adicionando novas capacidades e aumento de performance.

    Em janeiro de 2004, a VMware foi adquirida pela EMC

    Corporation, embora continuasse atuando como uma subsidiaria

    independente, sendo ainda dirigida pela CEO Diane Greene.

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    2.4.3. Surgimento do Hyper-V

    A Connectix criou um relacionamento com a Microsoft que

    consistia na incluso de pacotes do sistema operacional Microsoft com

    o Connectix Virtual PC para produtos Mac. E mais tarde, eles

    providenciaram a tecnologia de emulao PocketPC embutida na

    aplicao Visual StudioNET da Microsoft. No comeo de 2003, ela

    entrou no campo da virtualizao de servidores x86 com sua verso

    release candidate do Connectix Virtual Server. Entretanto, o

    Connectix Virtual Server nunca entrou no mercado, porque a Microsoft

    adquiriu os direitos de propriedade intelectual do Virtual PC para Mac e

    Windows como tambm do Connectix Virtual Server.

    O plano de virtualizao da Microsoft focava-se no suporte aaplicaes legadas, consolidao de servidores e automao de

    desenvolvimento de softwares e ambientes de teste. Eles liberaram

    seus primeiros produtos de virtualizao, o Microsoft PC 2004, no dia

    02 de dezembro de 2003. Devido a necessidade de aprimoramento de

    segurana, o projeto acabou tendo atrasos e em meados de 2004 foi

    liberadas duas verses: o Microsoft Virtual Server 2005 Standard e a

    Enterprise Edition.

    Com a tecnologia de hypervisor como VMware ESX e Xen

    comeou a dominar a plataforma de virtualizao de servidores, a

    Microsoft passou a focar em algo mais competitivo do que o Microsoft

    Virtual Server. Com o desenvolvimento do Longhorn ou Windows

    Server 2008, a companhia iniciou o desenvolvimento da sua prpria

    tecnologia de hypervisor, originalmente chamada Viridian e depois

    chamada Hyper-V.

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    2.4.4. Intel e AMD

    Fabricantes de chips como Intel e AMD continuaram a

    introduzir novas tecnologias para prover melhor suporte para

    virtualizao na camada de hardware. Estas tecnologias incluem

    processadores multincleos, tecnologia de virtualizao Intel

    (originalmente conhecida como Vanderpool e Silvervale), e AMD-

    V/SVM (originalmente conhecida como Pacifica). Estas tecnologias de

    virtualizao no nvel de hardware permitiram plataformas de

    virtualizao tornarem-se mais eficientes. As tecnologias Intel-VT e

    AMD-V interceptaram estas instrues e passaram a controlar o

    hypervisor para no haver a necessidade de uma camada de software

    complexa podendo ocasionar problemas de desempenho. As

    instrues de virtualizao adicionadas nos processadores AMD e Intel

    tm ajudado a criar novas plataformas de virtualizao desde que

    tecnologias adicionais tm removido uma das barreiras de entrar no

    mercado da virtualizao.

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    2.5. TIPOS DE VIRTUALIZAO

    Os trs tipos mais comuns so a virtualizao de servidores, a de

    aplicaes e a de desktop.

    2.5.1. Virtualizao de Servidores

    Conhecidos como hypervisor, so sem dvida o mais usado

    entre os trs, tem como lder do mercado a soluo ESX (Vsphere) da

    Vmware, porm grandes concorrentes de ponta como XenServer (Citrix

    System) e Hiper-V (Microsoft). O hypervisor um sistema operacional

    funcional, ou seja, ele substitui integralmente aquele padro de

    instalao dos sistemas operacionais convencionais, como Windows

    Server, Linux, Novell e etc.

    Figura 1 Virtualizao de Servidor:http://www.tiespecialistas.com.br/2013/03/

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    tipos-de-virtualizacao/

    Conforme podemos ver no desenho da soluo da Vmware, h

    uma camada de virtualizao substituindo o sistema operacional

    tradicional, que proporciona, atravs de sua tecnologia, criar mltiplas

    mquinas virtuais, totalmente independente de seus recursos.

    Quando utilizado uma soluo de hypervisor, seu

    aproveitamento de recursos do hardware sai dos 20% para 80 ou 90%.

    Isso acontece pois o hypervisor tem por essncia esta funo, de

    prover todos os recursos e gerenciar seu funcionamento, provendotambm outras solues, como quebra da incompatibilidade de

    recursos no mesmo servidor, pois possvel criar N servidores virtuais

    em um nico hardware.

    2.5.2. Virtualizao de Aplicativos

    Prtica pioneira da Citrix System, com solues para esta

    demanda deste 1996 com o Citrix (Winframe) Metaframe. Com o

    passar dos anos foi apresentado grandes melhorias, como acesso

    WEB, acesso seguro e legado, e grandes concorrentes foram

    ganhando Mercado.

    Em meados dos anos 90 a empresa americana Citrix System

    desenvolveu e apresentou ao mercado seu produto inovador, um

    produto capaz de virtualizar aplicaes, seja ela qual for, com aapenas a premissa de a mesma ser uma aplicao multiusurio.

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    Figura 2 Virtualizao de Aplicativos:http://www.tiespecialistas.com.br/2013/03/

    tipos-de-virtualizacao/

    Basicamente, virtualizao de aplicaes a possibilidade de acessar,

    utilizar e ser produtivo as aplicaes de forma remota, sem a

    necessidade da instalao da mesma na mquina na qual pode estarusando. Primeiramente, este acesso era feito apenas em LAN ou

    atravs de VPN, sendo obrigado a configurao de um cliente, como se

    fosse um daqueles discadores antigos de internet via ADSL Modem,

    mas com o surgimento do mundo Web, hoje possvel o acesso via

    internet, de forma simples, fcil e segura, com possibilidades at de

    acessos mobile atravs de smartphones e tablets.

    Seu funcionamento bastante simples, hoje em um ambiente

    tradicional corporativo, a arquitetura tcnica dos aplicativos

    descentralizada, ou seja, cada mquina tem seu arsenalde aplicativos

    instalados localmente, como podemos ver na imagem abaixo:

    http://www.tiespecialistas.com.br/2013/03/http://www.tiespecialistas.com.br/2013/03/
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    Figura 3 Virtualizao de Aplicativos1:http://www.tiespecialistas.com.br/2013/03/

    tipos-de-virtualizacao/

    J no ambiente virtualizado esta arquitetura diferente. criado

    servidores onde sero centralizados todos os aplicativos do ambiente,a partir de sua tecnologia estes aplicativos so entregues, seja em LAN

    ou WAN de forma segura e performtica, veja na imagem abaixo:

    Figura 4 Virtualizao de Aplicativos2:http://www.tiespecialistas.com.br/2013/03/

    http://www.tiespecialistas.com.br/2013/03/http://www.tiespecialistas.com.br/2013/03/http://www.tiespecialistas.com.br/2013/03/http://www.tiespecialistas.com.br/2013/03/
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    tipos-de-virtualizacao/

    Todo o processamento realizado nos servidores onde foraminstalados os aplicativos, desta forma o acesso rpido e bastante

    seguro, tornando bastante possvel o acesso de devices destintos,

    como por exemplo, o acesso de aplicativos de legado Miicrososoft,

    como Office, Dynamics e etc, em dispositivos com Android, IOS, Linux

    e ThinClient.

    Alm do Citrix XenApp (antigo metaframe) existem outros fabricantes

    com esta soluo, como Tarantela, Go-Global e Windows Server, com

    features de publicao de aplicativos, porm o Citrix neste quisito

    lder e contm o produto mais estvel e performtico.

    2.5.3. Virtualizao de Desktops

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    O caula do mundo de virtualizao, porm o grande inovador e

    de tima aceitao. Produtos como Citrix XenDesktop e Vmware View

    alm de melhorar o dia-a-dia do TI, trz mobilidade, flexibilidade e

    produtividade para o negcio.

    Com aceitao das solues de virtualizao de servidores e

    aplicativos, surgiu a necessidade de ampliar este conceito, e

    juntamente com a demanda do mercado de TI e a velocidade das

    reas de negcios, surgiu a virtualizao de desktops.

    Seu conceito baseado no funcionamento da virtualizao de

    aplicativos, porm sua centralizao realizada em um hypervisor e

    seu dado centralizado so desktops, ou seja, em um ambiente com

    desktops virtuais, o Windows Professional (por exemplo) no fica mais

    instalado localmente, mas sim, instalados na soluo de hypervisor e

    distribuido, atravs de diretrizes, por um broker centralizador.

    Figura 5 Virtualizao de Desktop:

    http://www.tiespecialistas.com.br/2013/03/

    tipos-de-virtualizacao/

    http://www.tiespecialistas.com.br/2013/03/http://www.tiespecialistas.com.br/2013/03/
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    A entrega dos desktops para o usurio pode ser via MAC Address

    de sua estao, sendo ela um desktop convencional, um notebook,

    thinclient ou at mesmo um desktop sem uso de HD (o boot pode ser

    realizado via PXE) ou via web, que possibilidade acesso de desktop

    virtual via internet, sem a necessidade de VPN ou clients especficos

    de acesso externo.

    Hoje, empresas como engenharias, construtoras, call center e

    empresas que necessitam de acesso importantes de profissionais

    estratgicos, utilizam fielmente solues de virtualizao de desktop.

    Podemos ter o exemplo de uma construtora que contm um time de

    engenheiro em obras fora de sua sede, com apenas um container, um

    link (banda larga ou 3G) j trabalham como se estivessem localmente

    no escritrio, e podem at usar ThinClient como seu desktop,

    economizando energia e alguns caso geradores.

    Foi esta soluo que tornou possvel e bem acessvel o conceito

    BYOD Bring Your Own Devive, onde a empresa no dita que tipo de

    device o usurio ter, ele pode por exemplo trazer seu notebook outablet pessoal, e atravs do Citrix XenDesktop, por exemplo, o desktop

    que ele trabalhar ser entregue de forma virtual, ou por exemplo,

    possvel trabalho 100% produtivo via home office.

    Hoje o lder neste seguimente, seguindo o exemplo da

    virtualizao de aplicativos, a Citrix System, por conta de seu

    pioneirismo e assembly de seu protocolo (ICA-TCP), mas a Vmware

    est logo atrs com o Vmware View (PC-over-IP).

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    3. CASE UNIVEN

    Sediada na cidade de Itupeva, no interior de So Paulo, a Univen Petrleo

    atua no mercado desde o final da dcada de 90. A empresa produz e comercializaderivados de petrleo para diversas finalidades e atende diferentes segmentos de

    mercado. Seu scio majoritrio era o grupo Vibrapar, dono de outras empresas

    que atuam no comrcio varejista, transporte e logstica de combustveis.

    Geralmente a empresa que se prope a testar a virtualizao inicia pelos

    sistemas que geram menos impacto aos negcios para depois ganhar maturidade

    e estender a tecnologia para as aplicaes de misso crtica.

    A virtualizao um processo atravs do qual as empresas teroinvariavelmente de passar, pois estimula a reduo de custos. As empresas hoje

    buscam competitividade e um diferencial de mercado. Assim, ter um data-center

    com menos espao, menos consumo de energia e ar-condicionado, significa um

    ganho considervel na reduo de horas paradas e economia no consumo de

    energia.

    Na Refinaria, porm, esse processo foi invertido, comeando pelos

    servidores que rodam ERP, banco de dados e sistema que emite nota fiscal

    eletrnica. Era necessrio implementar o novo ambiente de TI, em curto espao

    de tempo. Isso obrigou a empresa a adotar esse modelo para processamento das

    solues que so o corao da operao e que no podem parar. O projeto

    iniciou com a virtualizao do sistema de gesto empresarial (ERP) da SAP e

    hoje todas as aplicaes que suportam os negcios da empresa esto rodando

    em servidores virtuais. A iniciativa, segundo a companhia, trouxe benefcios. Isso

    pode ser medido pelos na reduo de 60% dos gastos com energia, aluguel de

    espao fsico e melhor gerenciamento do parque, que agora funciona com

    administrao centralizada.

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    3.1. Migrao

    Tudo comeou, quando em 2007, houve uma ciso no grupo e a refinaria

    tornou-se independente. Segundo o gerente de tecnologia, Digenes

    Gianini Novaes, toda a TI estava na empresa scia e assim, a Univen

    precisava cconstruir um novo ambiente e escolheu a virtualizao com a

    soluo da VMware. O projeto comeou a ser implementado em janeiro de

    2010 e em junho, o ambiente j estava pronto, funcionando com 20

    servidores virtuais e quatro fsicos. A migrao do ERP da SAP para a

    nova estrutura foi dividida em duas etapas, para no paralisar algumas

    aplicaes crticas, como a emisso da Nota Fiscal Eletrnica (NF-e). Amudana foi feita em um final de semana e na segundafeira o ERP

    amanheceu rodando em novo ambiente, sem interromper as operaes da

    refinaria. Como em todo projeto existem os riscos, no foi diferente para a

    Univen, mas a necessidade de execuo era imediata. Hoje, os quatro

    ambientes (produo, desenvolvimento, qualidade e solution manager) do

    SAP rodam em plataforma virtual. Alm do ERP, os servidores virtuais

    esto processando o banco de dados Oracle e o sistema pw.SATI, daSonda Procwork, que gerencia toda a parte fiscal.

    3.2. Vantagens competitivas

    Antes da implementao da virtualizao, a Univen utilizava 15 servidores

    para processar suas transaes de negcios em um ambiente que era

    100% Microsoft. Quando partiu para o modelo de virtualizao, o nmerode mquinas fsicas caiu para quatro. De acordo com o gerente de TI, a

    reduo da quantidade de servidores fsicos significar uma economia

    anual de aproximadamente 150 mil reais. Esse valor o ganho que a

    companhia ter por no precisar investir no mesmo volume de mquinas

    mais modernas. O executivo observa que, a cada trs anos, os

    equipamentos precisam ser substitudos, alm dos custos com a renovao

    dos contratos de licenas de software, que caram de 15 para quatro

    servidores. Alm dessa economia, Novaes avalia que a gesto do

    ambiente centralizado tambm se torna menos onerosa. O quadro

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    funcional foi reduzido para a manuteno do ambiente. Existe

    uma maior flexibilidade e agilidade na hora de fazer mudanas, diz o

    executivo de TI da Univen. Os negcios ganharam com a virtualizao,

    segundo Novaes. A disponibilidade dos sistemas hoje de 100% em razo

    de a empresa ter mais agilidade para fazer a troca das solues. Os

    gestores passaram a ter acesso s aplicaes em qualquer lugar e com

    segurana, garante o executivo. O tempo de manuteno dos sistemas

    tambm caiu. Antes, era necessrio fazer paradas de dois a trs dias por

    semana. Agora, esse perodo reduziu para entre duas e trs horas.

    3.3. Prximos desafios

    Aps conseguir resultados to animadores, a Univen Petrleo j se prepara

    para implementar a segunda fase do projeto, que englobar a virtualizao

    das 150 estaes de trabalho, que sero substitudas por mquinas thin

    clients. Essa etapa est prevista para comear em breve com um piloto

    para virtualizao de 20 desktops, quando sero implementadas licenas

    do VMware View nas mquinas magras. Segundo o gerente de TI, o plano

    ter 100% das estaes nesse modelo para economizar com a compra de

    licenas de software. Apesar de a virtualizao semear caminhos para

    cloud computing, a Univen Petrleo ainda no tem planos para adotar esse

    modelo. O gerente de TI acha que a petroqumica ainda no tem estrutura

    para ter uma rede privada na nuvem. Esse um projeto futuro.

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    4. CASE CAIXA Seguros

    Uma das maiores seguradoras do Brasil, a CAIXA Seguros definiu ao longo

    dos ltimos dois anos metas de reduo das emisses de CO2 geradas a partir

    de suas atividades. A rea de TI encontrou um importante elemento capaz de

    contribuir com a consolidao da poltica socioambiental do grupo, a soluo de

    virtualizao da Microsoft. Alm de diminuir o consumo de energia, depois de j

    consolidar 30% de seu parque de servidores, o Hyper-V tambm assegurou

    reduo de custos, alta disponibilidade e infraestrutura flexvel para a CAIXA

    Seguros.

    Quinta maior seguradora do Brasil, a CAIXA Seguros uma instituio

    privada com forte atuao nos setores de seguros, previdncia, consrcios e

    capitalizao.

    Dentre as metas estabelecidas recentemente pelo grupo est a reduo

    das emisses de CO2 geradas a partir de suas atividades. O objetivo est

    intrinsecamente alinhado com a misso da CAIXA Seguros, que oferecer

    proteo no presente e qualidade de vida no futuro para todos seus stakeholders.

    Na rea especfica de TI, a virtualizao passou a ser estudada como uma das

    tecnologias que mais poderiam contribuir com a poltica socioambiental do grupo.

    4.1. Migrao

    Durante um perodo de um ano e meio, a contar do incio de 2008, a CAIXA

    Seguros realizou testes e provas de conceito usando a tecnologia de virtualizao

    da VMware em um ambiente restrito, com servidores de desenvolvimento e

    homologao. De acordo com Rafael Riccardi, gerente de engenharia de

    infraestruturas tecnolgicas da CAIXA Seguros, o objetivo era avaliar a tecnologia

    de virtualizao com aplicaes que no fossem de misso crtica, para ento

    expandi-la para os demais servidores da organizao.

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    Ao final dos testes, a CAIXA Seguros verificou que a tecnologia da

    virtualizao seria de grande ajuda para reduzir o consumo de energia e o espao

    fsico ocupado por seus servidores. A empresa mantm seus equipamentos em

    um datacenter terceirizado com quem mantm um contrato de custos baseado,

    entre outros, na rea alocada para seus servidores. Portanto, adotar a

    virtualizao tambm seria um meio de consolidar mais servidores em menos

    equipamentos fsicos e, consequentemente, ocupar menos espao no datacenter.

    "O benefcio da virtualizao duplo: o uso mais eficiente de energia, de acordo

    com as metas ambientais definidas pela CAIXA Seguros, e a reduo de custos

    com o datacenter e o licenciamento", destaca Riccardi.

    Para colocar a estratgia da virtualizao em prtica em maior escala, a

    CAIXA Seguros fez em agosto de 2009 uma prova de conceito com trs grandes

    empresas fornecedoras de solues de virtualizao: a Microsoft, a Citrix e a

    VMware. Depois de avaliar em detalhes quesitos como caractersticas

    tecnolgicas, custos de licenciamento, facilidade de gerenciamento e servios de

    suporte, a empresa optou pelo Microsoft Windows Server 2008 Datacenter com a

    soluo integrada de virtualizao Hyper-V.

    De acordo com Riccardi, alm da flexibilidade de trabalhar de forma

    integrada e estvel com vrios sistemas operacionais nas mquinas virtuais, o

    Microsoft Hyper-V assegura um processo de um nico passo para transpor

    equipamentos fsicos para virtuais. Isso se traduz em simplicidade e rapidez na

    migrao P2V (Physical-to-Virtual).

    At maro de 2010, a CAIXA Seguros j havia virtualizado em apenas seis

    mquinas fsicas 120 servidores com funes diversas, desde impresso e

    armazenamento de arquivos at servios Web e aplicaes gerais. Os demais

    servidores sero virtualizados progressivamente, medida que os servidores

    virtuais forem se estabilizando.

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    4.2. Reduo de Custos

    Alm de contribuir para que a CAIXA Seguros se alinhe s metas de

    reduo das emisses de CO2 por meio da consolidao de servidores, oWindows Server 2008 Datacenter com Hyper-V permite criar um nmero ilimitado

    de instncias virtuais do sistema operacional sem que seja necessrio adquirir

    licenas adicionais. "O modelo de licenciamento da Microsoft simples e nos

    permitiu economizar at 60% em custos com licenas em relao s solues de

    virtualizao concorrentes", afirma Riccardi.

    Licenciamento parte, outro elemento tambm vai contribuir para a

    reduo de custos. Com virtualizao, a CAIXA Seguros j consolidou cerca de

    30% de seu parque de servidores no datacenter. Como as tarifas cobradas pela

    alocao no datacenter so baseadas tambm no espao ocupado pelos

    equipamentos, a tendncia que elas caiam na mesma proporo da taxa de

    consolidao.

    4.3. Alta Disponibilidade

    Ao usar mquinas virtuais, a CAIXA Seguros ganhou automaticamente

    um esquema de contingncia que permite restaurar servidores com eficincia e

    rapidez no caso de falhas. Alm disso, a empresa tem agora a capacidade de

    expandir e multiplicar seus ambientes virtuais de acordo com a demanda. Por

    exemplo, em poca de fechamento fiscal ou quando a instituio precisa emitir

    informes de rendimento, possvel implantar rapidamente novos servidores

    virtuais dedicados e, ao final do perodo, realocar o recurso de hardware a outrastarefas. A virtualizao viabilizada pelo Hyper-V foi uma forma rpida e eficiente

    de garantir alta disponibilidade e uso eficiente dos recursos de TI.

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    4.4. Facilidade de Gerenciamento

    Como j havia investido em algumas licenas de VMware na fase de

    testes e prova de conceito, a CAIXA Seguros ainda utiliza essa tecnologia emalgumas situaes isoladas. Porm, o gerenciamento desse ambiente misto foi

    facilitado pela soluo da Microsoft que permite controlar ambientes virtualizados

    heterogneos a partir de um nico console.

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    CONCLUSO

    A virtualizao de mquinas uma tendncia que aumenta a cada ano

    assim como a computao em nuvem, apesar de ainda ser cara para usurios

    comuns, uma vantagem para empresas.

    A virtualizao alm de trazer benefcios como reduo de significativa de

    custos com energia, equipamentos, licenas e espao fsico ela garante a

    continuidade do negcio com segurana e estabilidade apesar de existir algumas

    desvantagens; mas como este documento nos mostra as vantagens so muito

    significativas.

    Assim, seja servindo como um ambiente de testes para desenvolvimento

    de novos aplicativos ou para ambientes de misses criticas a tecnologia de

    virtualizao uma realidade que veio para ficar e melhor, alinhada com o

    desenvolvimento sustentvel.

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    REFERNCIAS

    UNIP, Apostila. GESTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO: Princpios de

    Sistemas de Informao, Organizao de Computadores, Desenvolvimento

    Sustentvel. 4 Semestre, So Paulo - SP - 2013.

    MICROSOFT. Casos de Sucessos - CAIXA Seguros se alinha s metas de

    reduo de emisso CO2 usando Microsoft Hyper-V. Disponvel em: Acesso em: 05 Junho

    2013.

    INIVERSIDADE FEDERAL RJ. Virtualizao - VMWare e Xen. Disponvel em: Acesso em: 05 Junho 2013.

    PROJETOS E TI. Histria da Virtualizao. Disponvel em: Acesso em: 05 Jun 2013.

    TI E ESPECIALISTAS DESENVOLVENDO IDIAS. Tipos de Virtualizao. em: . Acesso em: 05 Junho 2013.

    http://projetoseti.com.br/sistemas-de-informacao/redes-e-infraestrutura/historia-da-virtualizacao/http://projetoseti.com.br/sistemas-de-informacao/redes-e-infraestrutura/historia-da-virtualizacao/http://projetoseti.com.br/sistemas-de-informacao/redes-e-infraestrutura/historia-da-virtualizacao/http://projetoseti.com.br/sistemas-de-informacao/redes-e-infraestrutura/historia-da-virtualizacao/