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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TURMA PDE – 2014
Título: Histórias em Quadrinhos: uma proposta para a formação do aluno leitor
Autor: Fátima Arruda de Almeida
Disciplina/Área Língua Portuguesa/ Literatura e escola: concepções e práticas
Escola de Implementação do Projeto
Colégio Estadual São Judas Tadeu- EFM
Município Quinta do Sol/PR
Núcleo Regional de Educação Campo Mourão
Professor Orientador
Profª Dra. Mônica Luiza Socio Fernandes .
Instituição de Ensino Superior UNESPAR/Campo Mourão
Resumo O Material Didático será desenvolvido no Colégio Estadual São Judas Tadeu- EFM, município de Quinta do Sol, no ano de 2015, tendo como público alvo alunos do 8º ano do Ensino Fundamental. Sua finalidade é apresentar atividades para o desenvolvimento de uma prática pedagógica utilizando-se do método recepcional, decorrente da teoria da Estética da Recepção, visando contribuir para uma compreensão crítica da literatura por meio do gênero Histórias em Quadrinhos. Para a implementação propomos as seguintes atividades a partir das etapas do método recepcional: Determinação do horizonte de expectativas: questionamento sobre as Histórias em Quadrinhos e adaptações de histórias clássicas; questionário a fim de descobrir o gosto ou preferência dos alunos sobre gibis e do conhecimento de obras clássicas, tanto nas Histórias em Quadrinhos quanto na versão original. Atendimento do horizonte de expectativas: Leitura de várias histórias
em quadrinhos. Ruptura do horizonte de expectativas: Leitura dos livros “O pequeno príncipe”, em quadrinhos e “O pequeno príncipe”, versão original. Questionamento do horizonte de expectativas: Reflexão sobre as semelhanças e diferenças em relação ao livro “O pequeno príncipe” versão original e sua adaptação em quadrinhos. Ampliação do horizonte de expectativas: Trabalho com o filme “O pequeno príncipe” e as imagens do livro e produção de uma história em quadrinhos com um dos temas do livro: Amizade. Todo o material elaborado e os resultados obtidos serão organizados e apresentados posteriormente na forma de um artigo.
Palavras-chave Literatura; Histórias em quadrinhos; Método Recepcional
Formato do Material Didático Unidade Didática
Público 8º ano do Ensino Fundamental
FÁTIMA ARRUDA DE ALMEIDA
UNIDADE DIDÁTICA
HISTÓRIAS EM QUADRINHOS: UMA
PROPOSTA PARA A FORMAÇÃO DO ALUNO LEITOR
http://www.portugues.seed.pr.gov.br/modules/galeria/fotos.php?evento=3&start=20
CAMPO MOURÃO -2014
Este Material Didático é parte integrante das atividades do Programa
de Desenvolvimento Educacional – PDE/2014 e está direcionado aos alunos
do 8º ano do Ensino Fundamental para o trabalho em Língua Portuguesa,
serve também como subsídio pedagógico para professores desta disciplina.
É apresentado no formato de Unidade Didática, por ser “a elaboração que
desenvolve um tema aprofundando-o de forma teórica e metodológica”.
(PARANÁ, 2011, p.5). Portanto, o material está composto de uma parte
teórica e outra com as atividades que serão desenvolvidas.
Consideramos que é necessário, para um ensino de qualidade,
proporcionar aos alunos atividades que incentivem a prática da leitura. As
Histórias em Quadrinhos apresentam-se como uma tipologia textual
favorável para despertar o interesse e a capacidade criativa do aluno, por
tratar-se de um tipo de leitura agradável e rápida e, ainda contar com as
imagens para melhor compreensão do texto escrito.
Os quadrinhos também podem estimular a leitura de outros tipos de
literatura, levando o leitor a despertar a curiosidade e o senso crítico.
Optamos, neste Material Didático, por trabalhar, não apenas com as
Histórias em Quadrinhos disponíveis em gibis, jornais e revistas, mas
também com o tradicional clássico universal da Literatura O Pequeno
Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry que, recentemente, foi transformado
em História em Quadrinhos.
A metodologia utilizada para o desenvolvimento da prática pedagógica
é a do Método Recepcional elaborado por Bordini e Aguiar tendo como base
a Estética da Recepção.
Esperamos que as propostas e os textos presentes na unidade
contribuam para a melhoria da experiência de leitura dos alunos.
Fátima Arruda de Almeida
.
As Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa do Estado do Paraná
(2008) baseiam sua proposta do trabalho com a leitura literária na Estética
da Recepção, postulada por Hans Robert Jauss, estudioso alemão, pois a
mesma amplia as probabilidades de condições para a formação de bons
leitores.
De acordo com esta concepção, o texto está sempre aberto a várias
interpretações pelo leitor. Não existe apenas uma interpretação, pois o
leitor, com toda sua experiência, interage e dialoga com o texto. A Estética
da Recepção propõe que o leitor torne-se protagonista de sua interpretação
em relação ao texto, interagindo com o mesmo de modo significativo,
construindo novos sentidos, a partir de suas experiências com outras
leituras, ou de seu conhecimento de mundo.
As DCEs (2008) propõem, a partir da concepção postulada por Jauss
Na perspectiva da Estética da Recepção, “a obra é um cruzamento de
apreensões que se fizeram e se fazem dela nos vários contextos históricos
em que ocorreu e no que agora é estudada” (BORDINI e AGUIAR, 1993,
p.81). Leva-se, portanto, em consideração a historicidade da obra literária,
que o ensino da literatura seja pensado a partir dos pressupostos teóricos da Estética
da Recepção [...], visto que essa teoria busca formar um leitor capaz de sentir e de
expressar o que sentiu, com condições de reconhecer, nas aulas de literatura, um
envolvimento de subjetividades que se expressam pela tríade obra/autor/leitor, por
meio de uma interação que está presente na prática de leitura. A escola, portanto, deve
trabalhar a literatura em sua dimensão estética. Trata-se, de fato, da relação entre o
leitor e a obra, e nela a representação de mundo do autor que se confronta com a
representação de mundo do leitor, no ato ao mesmo tempo solitário e dialógico da
leitura. Aquele que lê amplia seu universo, mas amplia também o universo da obra a
partir da sua experiência cultural (DCEs, 2009, p.58).
pois a leitura de uma obra não deve limitar-se apenas à dimensão estética,
mas também à dimensão social em que o livro e o leitor estão inseridos.
Com isso, podemos inferir que a atividade do leitor é essencial para o
diálogo com o texto, sendo que não somente o texto tem sua importância,
mas também a relação de diálogo que se estabelece a partir do
conhecimento proveniente das experiências do leitor. Desse modo, o leitor
tem um papel ativo no processo literário, e a leitura é o resultado da
interação entre texto e leitor. Jauss afirma que
Jauss divide em sete teses sua Teoria da Recepção. A primeira tese
formulada por Jauss (1994) trata da relação dialógica, diz respeito ao
diálogo estabelecido entre a obra e o leitor. Zilberman (2009, p. 33)
refere-se a esta tese considerando que a relação dialógica entre o leitor e o
texto [...] “é o fato primordial da literatura, e não o rol elaborado e depois
de concluídos os eventos artísticos de um período”. Com isso
compreendemos que a historicidade coincide com a atualização da obra
literária a qual ocorre “no experimentar dinâmico da obra literária por parte
de seus leitores” (JAUSS, 1994, p. 24).
Em sua segunda tese, Jauss (1994) afirma que a memória literária, ou
seja, o saber prévio de leituras e aquisições culturais realizadas, ou
horizonte de expectativas, determina a recepção do texto. Para Jauss, a
nova obra “conduz o leitor a determinada postura emocional e, com tudo
A obra literária não é um objeto que exista por si só, oferecendo a cada
observador em cada época um mesmo aspecto. Não se trata de um monumento a
revelar monologicamente seu Ser atemporal. Ela é, antes, como uma partitura
voltada para a ressonância sempre renovada da leitura, libertando o texto da
matéria das palavras e conferindo-lhe existência atual (JAUSS, 1994, p. 25).
isso, antecipa um horizonte geral da compreensão” (1994, p. 28). Sendo
assim, a recepção se torna um fato social e histórico, pois as reações
individuais são parte de uma leitura ampla do grupo ao qual o homem, em sua
historicidade, está inserido e que torna sua leitura semelhante a de outros
homens que vivem a mesma época.
Jauss (1994) aborda o conceito de horizonte de expectativas
englobando o limite do que é visível e está sujeito a alterações e mudanças,
conforme as perspectivas do leitor. O horizonte de expectativas é
responsável pela primeira reação do leitor à obra, pois encontra- se na
consciência individual como um saber construído socialmente e de acordo
com o código de normas estéticas e ideológicas de uma época.
Na terceira tese, Jauss (1994) considera em sua teoria que o texto
pode satisfazer o horizonte de expectativas do leitor ou provocar o
estranhamento e o rompimento desse horizonte, em maior ou menor grau,
levando-o a uma nova percepção da realidade. A distância entre as
expectativas do leitor e sua realização é denominada por Jauss de
“distância estética” e determina “o caráter artístico de uma obra literária”
(JAUSS, 1994, p. 31). A quebra ou satisfação do horizonte de expectativas
é o que determina como a obra foi recebida pelo leitor.
Como há uma variação no decorrer do tempo com relação ao horizonte
de expectativas, para Jauss (1994) as grandes obras serão aquelas que
conseguirem provocar o leitor de todas as épocas, permitindo novas leituras
em cada momento histórico.
Na quarta tese, a proposta de Jauss (1994) é para que examinemos as
relações atuais do texto com a época de sua publicação, pois a partir da
releitura e do diálogo com a época primeira, a história da literatura
recupera a historicidade do texto literário. Esta recuperação é a marca da
historicidade do texto, pois há possibilidades de distintas interpretações
entre a recepção do passado e a atualização no presente.
As três últimas teses de Jauss (1994) oferecem “as linhas mestras
da metodologia explicitada” (ZILBERMANN, 2009, p. 33). A autora
esclarece estas teses que podem ser assim resumidas:
A quinta trata da história literária (diacronismo), baseada no critério
recepcional, como um processo que não ocorre linearmente, mas sim como
um conjunto aberto de possibilidades, já que novos sentidos podem ser
atribuídos a textos antigos (caracterizando uma constante reavaliação do
que é literário).
A sexta discorre sobre o aspecto sincrônico. A compreensão de
significação de um texto estaria na intersecção entre diacronia e sincronia,
de modo que só se compreende um texto quando se entende como ele
“funcionou” (como se deu a sucessão de recepções) quando foi produzido, ao
longo dos tempos, e na contemporaneidade.
A sétima diz respeito aos efeitos da literatura na vida prática de
seus receptores. Jauss pretende que a literatura seja pensada não apenas
em termos de seus efeitos estéticos, mas também a partir dos efeitos
éticos, sociais, psicológicos que possa suscitar.
O Método Recepcional, elaborado pelas professoras Bordini e Aguiar
(1993), baseado nos postulados teóricos da Estética da Recepção de Jauss,
é composto de cinco etapas: 1) Determinação do horizonte de expectativas:
nesta etapa é feito um levantamento das expectativas dos alunos como
interesses, valores, estilos, preferências de leitura. 2) Atendimento do
horizonte de expectativas: permite ao aluno o acesso e experiências com os
textos que satisfaçam suas necessidades. 3) Ruptura do horizonte de
expectativas: a proposta é a de abalar as certezas dos alunos, fazendo uma
ruptura no horizonte de expectativas, levando-os às diferentes
interpretações, discussões e reflexões. 4) Questionamento do horizonte de
expectativas: momento de discussão a partir das leituras realizadas. Cabe
ao professor fazer questionamentos sobre as leituras, solicitando que os
alunos estabeleçam comparações entre as segunda e terceira
etapas, reconhecendo a contribuição que lhes trouxeram essas leituras, que
tipo de linguagem foi utilizado e o reconhecimento do gênero textual. 5)
Ampliação do horizonte de expectativas: essa etapa corresponde a novas
leituras que possam ir ao encontro a uma nova determinação de expectativas
do leitor.
Assim, o Método Recepcional tem como objetivos:
É uma proposta voltada para efetivação de leituras compreensivas e
críticas, sendo o aluno – leitor sujeito da interpretação, tendo a
possibilidade de transformar seus horizontes de expectativas por meio de
questionamentos e reflexões acerca da construção de sentidos elaboradas a
partir do texto.
Efetuar leituras compreensivas e críticas; ser receptivo a novos textos e a
leituras de outrem; Questionar as leituras efetuadas em relação ao seu próprio
horizonte cultural e transformar os próprios horizontes de expectativas bem
como os do professor, da escola, da comunidade familiar e social (BORDINI e
AGUIAR, 1993, p. 86).
De acordo com Bordini e Aguiar, “as possibilidades de diálogo com a
obra dependem [...] do grau de identificação ou de distanciamento do leitor
em relação a ela, no que tange às convenções sociais e culturais a que está
vinculado e à consciência que delas possui” (1993, p.84). Portanto, é preciso
valorizar o papel do leitor, pois a concretização do prazer estético da
leitura ocorre na interação do leitor com o autor, estando entre eles o
texto.
Consideramos que o Método Recepcional no processo de condução do
trabalho com a leitura do texto literário traz possibilidades de uma prática
pedagógica significativa tendo em vista a ampliação do horizonte de
expectativas dos alunos.
7.3 Histórias em Quadrinhos aliadas ao Método Recepcional
O percurso histórico dos quadrinhos é bem antigo como afirmam
Iannone e Iannone (1994, p.10) “Estudiosos apontam as inscrições que
nossos antepassados deixaram nas cavernas, no período pré-histórico, como
[...] a relação entre literatura e leitor possui implicações tanto estéticas quanto
históricas. A implicação estética reside no fato de já a recepção primária de
uma obra pelo leitor encerrar uma avaliação de seu valor estético, pela
comparação com outras obras já lidas. A implicação histórica manifesta-se na
possibilidade de, numa cadeia de recepções, a compreensão dos primeiros
leitores ter continuidade e enriquecer-se de geração em geração, decidindo,
assim, o próprio significado histórico de uma obra e tornando visível sua
qualidade estética (JAUSS, 1994, p. 23).
a origem mais remota das histórias em quadrinhos”. No entanto, os mesmos
autores acrescentam que “as precursoras das histórias em quadrinhos
surgiram apenas no século passado.” (IANNONE e IANNONE, 1994, p.
27).
Em 1905 começaram a surgir outras Histórias em Quadrinhos
nacionais com o lançamento da revista O Tico-Tico. “Acredita-se que a
revista brasileira O Tico Tico tenha sido a primeira do mundo a apresentar
histórias em quadrinhos completas” (IANNONE E IANNONE, 1994, p. 48).
Nos Estados Unidos, na década de 40, foram feitas muitas campanhas
contra as HQs, imputando a elas a responsabilidade pela delinquência
juvenil, o que também ocorreu no Brasil (CHIAPPINI, 2000). No entanto,
devido às atuais perspectivas educacionais que sugerem novas formas de
ensinar utilizando diferentes ferramentas, as HQs vêm sendo consideradas
como “uma nova forma de manifestação cultural” (CHIAPINNI, 2000, p.
135).
As Histórias em Quadrinhos possuem uma linguagem própria, uma
mistura de imagem e texto. Para Ramos (2010)
As histórias em quadrinhos [...] passaram a ser utilizadas em sala de aula e
ganharam espaço em muitos livros didáticos. Até os exames vestibulares (a
Unicamp constantemente usa quadrinhos em suas questões) e o Enem (Exame
Nacional do Ensino Médio) se apropriaram do recurso (BARBOSA, 2012, p. 65-
66).
Consideramos que a leitura de Histórias em Quadrinhos, apoiada no
Método Recepcional, poderá contribuir significativamente para a ampliação
do horizonte de expectativas dos alunos, favorecendo novas possibilidades
de relação com a literatura, levando-os a buscarem textos mais complexos.
Ler quadrinhos é ler sua linguagem, tanto em seu aspecto verbal quanto visual
(ou não verbal). A expectativa é que a leitura – da obra e dos quadrinhos – ajude
a observar essa rica linguagem de um outro ponto de vista, mais crítico e
fundamentado (RAMOS, 2010, p. 14).
QUESTIONAMENTOS
1. Separar a turma em grupos de 4 ou 5 alunos. Propor as
seguintes questões:
2.Considerando a ilustração abaixo responder as questões.
Você lê gibis?
Lê histórias em quadrinhos em algum jornal ou revista?
Como são essas histórias?
Quem são as personagens de quadrinhos que você conhece?
Você tem alguma personagem favorita?
E as tirinhas apresentadas nos livros didáticos, chamam sua
atenção? Por quê?
Você já leu alguma história em quadrinhos adaptada de histórias
clássicas?
Leu algum clássico da literatura?
Cite algum ou alguns que você leu.
Fonte: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=32974
QUESTIONAR: - Vocês conhecem essa turma? De onde?
- Vocês sabem quem criou essas personagens?
- Que lugar está sendo representado nessa ilustração?
- O que essa turma está fazendo?
- Observando as expressões dos rostos das personagens, o que elas
demonstram?
- Por que uma das personagens está subindo pelo lado contrário do
escorregador?
LEITURA DE VÁRIAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
OBS: ORIENTAÇÃO PARA O PROFESSOR: NO BOX A SEGUIR ESTÃO
ALGUMAS CARACTERÍSTICAS COMUNS QUE PODERÃO SER
LEVANTADAS SOBRE HISTÓRIAS EM QUADRINHOS.
1. Levar para a sala diferentes gibis e/ou quadrinhos impressos em folhas
avulsas ou inseridos no suporte de texto original, isso porque quando se
fala no gênero história em quadrinhos (doravante HQs), ele não ocorre
necessariamente apenas no gibi, pode ocorrer em revistas, jornais,
dentre outros suportes. Os alunos estarão organizados em círculo para
melhor manusearem as histórias.
2. Depois de manusearem livremente os gibis e demais suportes, os alunos
(com auxílio do professor) levantarão características comuns nas HQs. O
professor anotará as informações no quadro.
3. Leitura e discussão do texto abaixo
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19085
a) Que texto é este?
b) Você conhece as personagens que aparecem nele?
c) Para que serve esse texto?
d) Quem são os leitores desse tipo de texto?
e) Você costuma ler textos como este?
f) Onde esses textos são encontrados?
g) Todos os textos como este são com os mesmos personagens?
h) Quais as palavras que representam barulho neste texto?
_Narrador, personagens, tempo, espaço e enredo;
_Quadrinhos alinhados na página sem necessariamente uma quantidade
específica;
_Balões para as falas ou pensamentos;
_Palavras que representam barulhos;
_Textos verbais curtos;
_Imagens a cada quadrinho;
_Títulos;
_Nomes dos autores.
i) O que você entendeu deste texto?
PARA IR UM POUCO MAIS ALÉM
4. Apresentação em Power Point:
Especificidades das Histórias em Quadrinhos: definição, história,
linguagem, recursos gráficos e visuais utilizados.
5. Observar a estrutura das Histórias em quadrinhos abaixo e
responder as questões propostas:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19085
OBS: É importante enfatizar que esta pequena história em quadrinho é
chamada de TIRINHA, porque possui 03 quadrinhos. (COSTA, 2008, p.
114).
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19085
Quais as personagens que participam da primeira história? E da
segunda?
Apresentam personagens principais?
Quantos quadrinhos compõem cada uma das narrativas?
Eles são divididos igualmente nas duas histórias?
A leitura dos quadrinhos é da direita para a esquerda ou pode-se ler
cada quadrinho na ordem que lhes interessar?
Existe alguma palavra que representa algum som? Se sim, qual (is)? O
que representam?
Quantos quadrinhos, nas duas histórias, contêm palavras? E quantos
não contêm?
Os quadrinhos que usam a palavra apresentam grandes textos? Por
que vocês acham que isso acontece?
Se nos quadrinhos tivesse apenas textos que se utilizam de palavras,
vocês acham que as HQs deixariam de ser assim chamadas? Por quê?
Aparece o nome do autor das HQs?
Qualquer pessoa pode ler esse tipo de história?
Há uma preferência de leitores para as HQs? Por quê?
Qual o assunto (enredo) das histórias?
Há uma preferência por um tipo de assunto?
Qual o local de aparecimento em geral, das HQs?
6. Significação dos tipos de balões e onomatopeias.
_Assistir ao vídeo “Onomatopeias” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=pyWQ0fHSJtc
7. Observar os tracejados dos balões nas figuras abaixo e
indicar o sentimento ou expressão que eles indicam:
Fonte:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=19085
8. Relacionar os sons com a grafia dos balões:
9. Leitura da tirinha.
http://www.monica.com.br/i-home.htm - Tira 162 disponível em:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=27990
2) Contar a história contida nessa tirinha.
3) Discussão a partir da questão: o que há nesse texto que nos permitiu
entender a sua mensagem?
4) Criar os balões com as falas dos personagens.
OBS: É importante lembrar aos alunos a necessidade de colocar
também a “fala” do narrador.
1. LEITURAS - O PEQUENO PRÍNCIPE
Organizar a turma em roda de conversa, e propor a leitura
do livro O Pequeno Príncipe, na versão em quadrinhos.
Apresentar o livro O Pequeno Príncipe, de autoria de
Antoine de Saint- Exupéry e ler para a turma uma síntese
do livro e a biografia do autor:
SÍNTESE DO LIVRO
O Pequeno Príncipe narra a história de um piloto perdido no deserto e um
menino vindo de um lugar distante. Juntos, eles compartilham diversas
experiências, como aprender com uma raposa, observar a dança de uma
serpente, cuidar de uma única rosa em um mundo de cabeça para baixo.
BIOGRAFIA DO AUTOR
Propor aos alunos a leitura do livro O Pequeno Príncipe de
Antoine de Saint-Exupéry.
2. QUESTÕES PARA SEREM RESPONDIDAS APÓS
AS LEITURAS:
1. Quem é o autor da obra O Pequeno Príncipe? Em que momento histórico a
obra foi elaborada? Você percebe a intencionalidade que perpassa o texto?
2. A quem o autor dedica seu livro O Pequeno Príncipe?
3. Onde se inicia a história? E o que acontece para que a personagem chegue
a esse lugar?
4. Qual foi o primeiro desenho criado pelo piloto dentro da história?
5. Identifique três dos habitantes visitados pelo Pequeno Príncipe na sua
viagem pelos asteróides. Conforme suas características indique a simbologia
de cada um deles. 6. No final do capítulo III o Pequeno Príncipe diz “Quando a gente anda
sempre para frente, não pode mesmo ir longe...”. Em sua opinião como
podemos interpretar essa mensagem?
Biografia do autor: Antoine-Jean-Baptiste-Marie-Roger Foscolombe de
Saint-Exupéry nasceu em Lyon em 29 de junho de 1900. O sonho de ser
mecânico o leva a se alistar e se tornar piloto em militar e 1922. Em 1926
tornou-se piloto de linha e passou a comandar a equipe de pilotos
pioneiros. Morreu numa missão de reconhecimento em 1944, mas os
restos de seu avião foram encontrados apenas em 2004. Seu corpo nunca
foi encontrado. Escreveu vários livros, mas a sua obra mais significativa é
O Pequeno Príncipe.
7. Uma personagem do livro é desprezado pela comunidade até aparecer em
elegantes roupas. Que personagem é essa? Caracterize-a.
8. O Pequeno Príncipe mora em um planeta com uma única companhia. Que
companhia é essa? Como você justificaria essa companhia?
9. Indique qual a importância que teve para o Pequeno Príncipe o diálogo
estabelecido com a raposa.
10. O que significava para a raposa "estar preso/cativo"?
11. De acordo com sua interpretação explique o sentido das palavras da
raposa: “Só se vê bem com o coração. O essencial é invisível para os olhos”.
12. Explique com suas palavras o segredo que a raposa transmitiu ao Pequeno
Príncipe.
13. Pense e responda: Na viagem que o Pequeno Príncipe fez pelos asteróides
e pela Terra, qual foi a personagem que lhe despertou mais interesse?
Justifique sua resposta.
14. Analise o conteúdo expresso no enunciado a seguir:
“Mas se tu me cativas, minha vida será como que cheia de sol. Conhecerei
um barulho de passos que será diferente dos outros. Os outros passos me
fazem entrar debaixo da terra, o teu me chamará para fora da toca, como
se fosse música” (EXUPÉRY 2000, p. 66).
15. O Pequeno Príncipe eternizou uma frase que acabou virando lema do
livro. Qual frase é essa?
Primeiro desenho em O Pequeno Príncipe
Fonte:
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=22876
Analisar cada uma das histórias: o texto em prosa e a
história em quadrinhos. Após a análise colocar em
comparação.
1. ANÁLISE COMPARATIVA
Diálogos Organização verbo-visual
Respeito às diferenças
Intertextualidade e símbolos
Ensinamentos éticos
Texto em
prosa
História
em
quadrinhos
Comparação entre as duas fases anteriores para que os alunos possam
refletir sobre as semelhanças e diferenças em relação ao livro O Pequeno
Príncipe versão original e sua adaptação em quadrinhos.
1. EXIBIÇÃO DO FILME O PEQUENO PRÍNCIPE 2. FICHA TÉCNICA DO FILME:
Direção Stanley Donen
Produção Stanley Donen
Roteiro Alan Jay Lerner
Baseado em Antoine de Saint
Exupéry (livro)
Elenco Richard Kiley
Steven Warner
Bob Fosse
Gene Wilder
Donna McKechnie
Joss Ackland
Victor Spinetti
Gênero Ficção científica
Musical
Música Angela Morley
Direção de
fotografia
Christopher Challis
Edição Peter Boita
George Hively
Distribuição Paramount Pictures
Lançamento 7 de novembro de 1974
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/The_Little_Prince_(filme)
3. INTERPRETAÇÃO DO FILME: O PEQUENO PRÍNCIPE
1) Trabalhando sobre o filme:
a) Onde acontece a história?
b) Se você fosse uma personagem, qual gostaria de ser?
Por quê?
c) Por que o Pequeno Príncipe estranhou o planeta Terra?
d) Em sua opinião, a serpente era amiga do Pequeno Príncipe? Justifique:
e) Escreva outro final para a história:
f) Em sua opinião, com que tipo de pessoa poderia comparar...
o piloto:
o Geógrafo:
o homem de negócios:
a rosa:
a raposa:
a serpente:
o rei:
O Pequeno Príncipe:
g) Escreva virtudes que você percebeu nestas personagens:
príncipe:
piloto:
raposa:
h) O final da história transmite que:
( ) o tempo, a distância e a ausência jamais farão esquecermos das pessoas
significativas em nossas vidas.
( ) as pessoas são significativas em nossas vidas somente quando estão
juntas conosco.
i) Escreva outras mensagens que o filme transmiti para a vida das pessoas:
4. ANÁLISE DAS IMAGENS EM O PEQUENO PRÍNCIPE
Roteiro 1. Quantas imagens compõem O Pequeno Príncipe?
2. O que mostra a ilustração que está na capa do livro?
3. Quais são os primeiros desenhos feitos pelo narrador aos seis anos
de idade?
4. Por que estes desenhos são chamados de “desenho número 1” e
“desenho número 2”?
5. Qual o significado de cada um destes dois desenhos?
6. Compare as duas imagens do Principezinho: a primeira está na capa do
livro e a segunda na página 11. Descreva as semelhanças e diferenças:
Fonte: http://classicosuniversais.com/2013/06/28/o-pequeno-principe/.
Fonte: http://classicosuniversais.com/2013/06/28/o-pequeno-principe/.
7. Quais as cores preponderantes nas imagens do livro?
8. Qual o significado da serpente e do deserto na imagem?
Fonte: http://classicosuniversais.com/2013/06/28/o-pequeno-principe/.
8. Observe a imagem a seguir na qual a raposa diz para o Principezinho:
“Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas.” O que ela
ensina ao principezinho?
Fonte: http://classicosuniversais.com/2013/06/28/o-pequeno-principe/.
9. Quem desenhou as imagens que constam do livro O Pequeno príncipe?
PRODUÇÃO DE HISTÓRIA EM QUADRINHOS
TEMÁTICA: A AMIZADE
AMORIM, Andressa, Silva. DIAS, Andréia Biasin O Pequeno Príncipe e o
direito: m diálogo inspirador. 2014. Disponível em:
http://jus.com.br/artigos/26399/o-pequeno-principe-e-o-
direito#ixzz3391CKu4c Acesso: 28 de maio de 2014
BARBOSA, Alexandre. Como usar as histórias em quadrinhos na sala de
aula. São Paulo: Contexto, 2012.
BORDINI, Maria da Glória, AGUIAR, Vera Teixeira. Literatura: A formação
do leitor: alternativas metodológicas. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
CHIAPPINI, Lígia (Coord.) Aprender e ensinar com textos não escolares.
São Paulo: Cortez, 2000.
COSTA, Sérgio Roberto. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte:
Autêntica, 2008.
EXUPÉRY, Antoine de Saint. O Pequeno Príncipe. Rio de Janeiro: Agir,
2001.
FONSECA, João José Saraiva. Metodologia da pesquisa científica. UECE –
UNIVERSIDADE Estadual do Ceará, 2002.
GERHARDT, Tatiana Engel, SILVEIRA, Denise Tolfo. (org.). Métodos de
pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.
IANNONE, Leila Rentroia. IANNONE, Roberto Antonio. Quadrinhos. São
Paulo: Moderna, 1994.
LIMA, Aline de Magalhães. O pequeno príncipe: a importância dos símbolos.
Unisa: São Paulo, 2010.
JAUS, Hans Robert. A história da literatura como provocação à teoria
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