os desafios da escola pÚblica paranaense na … · ... dalton trevisan: “-uma vela para dario”...
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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE
II
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA – PDE -
2014
Título: Leitura e Produção textual a partir de Contos
Autor: Simone Fogaça Gasoli
Disciplina/Área (Ingresso PDE):
Língua Portuguesa
Escola de Implementação do Projeto
e sua localização
Colégio Estadual Nóbrega da Cunha –
Ensino Fundamental
Município da escola: Bandeirantes
Núcleo Regional de Educação Cornélio Procópio
Professor Orientador Lívia Maria Turra Bassetto
Instituição de Ensino Superior Universidade Estadual Do Norte Do Paraná
- UENP
Resumo A escolha pela estudo e proposta de trabalho nasceu da necessidade de superar as dificuldades de muitos alunos do Ensino Fundamental que chegam ao 7º ano sem o domínio da leitura e da escrita. O objetivo é trabalhar o gênero conto, abrindo espaço à leitura e produção de textos, e propor atividades que promovam não somente a leitura em sala de aula, mas situações em que o aluno possa ser também objeto de interação, desenvolvendo-lhes habilidades de expressão e argumentação orais com a utilização do gênero conto como recurso pedagógico. Para tanto, serão utilizados livros, textos, vídeos, dramatizações para a produção de textos orais e escritos, por meio de sequências didáticas, as quais oferecem possibilidades para o professor detectar e solucionar os problemas encontrados e auxiliar os alunos a conhecer, interagir e produzir contos, permitindo-lhe o domínio da comunicação de maneira mais adequada, em que as atividades propostas façam sentido de fato para o aluno. Acredita-se que os contos, por serem curtos, tornam-se interessantes e podem contribuir para a formação de leitores, já que é preciso tornar a leitura desafiadora e interessante.
Palavras-chave Contos; Ensino; Aprendizagem; Leitura; Escrita.
Formato do Material Didático Unidade didática
Público Alvo Alunos do 7º ano
1. SEQUÊNCIA DIDÁTICA
A sequência didática é organizada por uma sequência de módulos de ensino, que possui como objetivo maior o desenvolvimento da capacidade comunicativa dos alunos envolvidos no processo ensino-aprendizagem, visa criar contextos de produções reais e desenvolver atividades múltiplas e variadas. (ROJO, 2002).
1.1 APRESENTAÇÃO
A produção desse trabalho foi desenvolvida para os alunos do 7º
ano do Ensino Fundamental do Colégio Nóbrega da Cunha, no município de
Bandeirantes, estado do Paraná.
A escolha do tema surgiu da necessidade de superar as dificuldades
na disciplina de Língua Portuguesa, que muitos alunos apresentam quando chegam
a essa fase escolar. Muitos deles chegam sem domínio da leitura e da escrita e não
conseguem entender e interpretar o que leem.
A metodologia utilizada e as ações que serão desenvolvidas no
projeto de intervenção referem-se a um trabalho com sequência didática (SD) com
gênero conto. A opção pela SD se deu, por ser a mesma utilizada como processo de
aprendizagem, organizada por módulos de ensino e que possibilita a interação dos
alunos envolvidos em determinada situação de comunicação, auxiliando-os a
conhecer, a interagir e a produzir o gênero estudado, e oportuniza perceber os
elementos recorrentes e os divergentes do padrão.
Uma sequência didática é organizada pelos seguintes
procedimentos:
(a) Definição da situação de comunicação [ou seja, estabelecer, para os alunos envolvidos no estudo, o contexto de produção, o(s) gêneros(s) que será(ão) abordado(s), as etapas que serão percorridas para a efetivação do trabalho e os possíveis leitores dos textos]; (b) Produção escrita inicial (que tem por objetivo conhecer o potencial de escrita dos alunos, que demonstrarão o que já sabem sobre o gênero abordado); (c) Módulos de ensino, que se desenvolvem a partir de três princípios: (i) trabalhar problemas de níveis diferentes: (ii) variar as atividades e exercícios;
(iii) capitalizar as aquisições; d) produção final (partindo das várias situações de comunicação estudadas ao longo dos módulos, esse é o momento em que os alunos produzem o texto(s) no(s) gêneros(s) discursivo(s) estudado(s) durante o processo) [Dolz, Noverraz e Schhneuwly 2004[2001], p. 95-128] apud ROJO; MOURA, 2002).
Assim, acreditamos que essa metodologia irá direcionar os trabalhos
do professor e as atividades propostas através do gênero conto, que serão
desenvolvidas pelos alunos, em que as práticas sociais envolvem as mais diferentes
situações de comunicação, que podem ir desde uma conversa informal até uma
situação de absoluta formalidade.
Portanto, do ponto de vista pedagógico, trabalhar esse gênero
textual, ou seja, trabalhar o conto em sala de aula poderá contribuir para a formação
de um leitor mais crítico, pois a escolha desse gênero privilegia cada momento
histórico-cultural, formas expressivas, visando recuperar algumas formas
fundamentais de prática de linguagem, assim como o discurso em sala de aula. Com
isso, o conto favorece a interação em sala de aula e várias possibilidades de leitura
por serem textos curtos e um gênero muito cultivado, que pode se tornar
interessante para o aluno.
1.2 MATERIAL DIDÁTICO
O presente material didático tem a finalidade de trabalhar a leitura, a
escrita e a oralidade através de contos, levando o aluno a desenvolver a capacidade
de dar respostas a cada nova situação, construindo novas estratégias.
Em princípio, foi feita a seleção criteriosa dos livros, que, após
analisados segundo os elementos norteadores da sequência didática, servirão de
suporte temático para produções textuais no gênero já anunciado. Os conteúdos
foram selecionados por material elaborado através dos livros de contos dos autores
selecionados como os de Sylvia Orthof: “- O bisavô e a Dentadura”; Hans Christian
Andersen: “- A pequena vendedora de fósforo”; Dalton Trevisan: “-Uma vela para
Dario” e do autor Pedro Bandeira: “-O fantástico mistério de Feiurinha” e uma
variedade de textos escritos, vídeos disponibilizados na internet para que o aluno
consiga, de fato, ler e compreender o que está lendo e a reescrever sua própria
história.
A avaliação proposta para os alunos no Projeto de Intervenção
Pedagógica será por meio da participação efetiva de cada um nas atividades como a
oralidade, a leitura e a escrita durante a realização do projeto.
1.3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS
Dentre os cumprimentos de exigências do PDE, será realizado um
projeto de intervenção pedagógica no Colégio Estadual Nóbrega da Cunha, para o
7º ano do Ensino Fundamental, no município de Bandeirantes-PR. As ações que
serão desenvolvidas no projeto de intervenção referem-se a um trabalho com
sequência didática, com gênero conto.
Os trabalhos serão realizados da seguinte forma:
Apresentação da proposta a ser trabalhada;
Avaliação do conhecimento prévio do aluno sobre o gênero;
Apresentação e circulação dos livros que serão trabalhados;
Organização dos grupos;
Leitura silenciosa e oral dos contos;
Conceito do gênero conto: conflito, clímax, desenlace/desfecho,
número reduzido de personagens e espaço físico;
Apresentação de vídeos dos próprios contos ou sobre a
temática;
Apresentação de outro gênero como intertextualidade temática.
Abordagem dos elementos da narrativa e questões gramaticais
relevantes para a leitura, a escrita e a oralidade;
Produção textual: escrita de um novo final ou de um conto;
Reescrita a partir da reestruturação;
Dramatização.
UNIDADE DIDÁTICA
1. O QUE É UM CONTO?
O conto é a narração de um fato inusitado, ou seja uma narrativa
breve menor do que um romance, de caráter literário, contos populares ou
folclóricos. Pode ser definido como uma “forma narrativa, em prosa, escrita de forma
concisa e breve, que apresenta unidade dramática, cuja ação concentra-se em único
ponto de interesse”. Possui número reduzido de personagens e todos participam da
ação, envolta em apenas um foco temático. (SOARES, 2006, p. 46).
O conto tem suas origens socioculturais e pragmáticas. Segundo
Gotlib (2008) primeiro veio a criação do conto oral, depois o seu registro escrito.
Assim, “ o narrador assumiu esta função: de contador – criador de contos”, daí, “o
seu caráter literário”. (GOTLIB, 2008, p.13).
Ainda, para Gotlib (2008) o conto pode ser definido da seguinte
maneira:
É uma arte solitária na comunicação, e é, pois, outro sinal, tal como o romance, de uma solidão e isolamento crescentes do indivíduo numa sociedade competitiva. Você só pode ter a experiência de leitura de um conto mediante condições mínimas de privacidade que são as da vida da classe média (GOTLIB apud GORDIMER, s. d; s. p.).
Araujo (2014) aponta algumas características que ajudam na
identificação ou na produção de um conto. Segundo a autora, o conto:
É uma narrativa linear e curta, tanto em extensão quanto no tempo em que se passa.
A linguagem é simples e direta, não se utiliza de muitas figuras de linguagem ou de expressões com pluralidade de sentidos.
Todas as ações se encaminham diretamente para o desfecho.
Envolve poucas personagens, e as que existem se movimentam em torno de uma única ação.
As ações se passam em um só espaço, constituem um só eixo temático e um só conflito.
A habilidade com as palavras é muito importante, principalmente para se utilizar de alusões ou sugestões, frequentemente presentes nesse tipo de texto. (ARAUJO, 2014).
Mas, essas características não podem servir de regras, pois, para
essa autora, devido aos diversos tipos de contos – como contos populares, contos
satíricos, contos de fadas, entre tantos outros tipos que existem –, os autores
imprimem novas características quando produzem outro conto. (ARAUJO, 2014).
Assim, para Bassetto (2013) o conto tem como objetivo
“proporcionar uma impressão única no leitor”, e resume-se em quatro elementos que
o caracterizam que são “uma ação”; “um lugar”; “um tempo” e “um tom”.
Para tanto, é preciso considerar o objetivo pretendido do gênero e
levar para a sala de aula textos que impressionam, não esgotando assim toda
produção existente, mas trabalhar a prática da leitura e da escrita, explorando a
oralidade como prática social.
Portanto, do ponto de vista pedagógico, trabalhar esse gênero
textual, ou seja, trabalhar o conto em sala de aula poderá contribuir para a formação
de um leitor mais crítico, pois a escolha desse gênero privilegia cada momento
histórico-cultural, cada época, formas expressivas, visando recuperar algumas
formas fundamentais de prática de linguagem assim como o discurso em sala de
aula. Com isso, favorece a interação em sala de aula e várias possibilidades de
leitura por serem textos interessantes para o aluno.
Professor: nesse momento faz-se necessário
buscar os conhecimentos prévios dos alunos. Para
facilitar a interação, os alunos serão organizados
em círculos e, logo depois, alguns
questionamentos, oralmente, com relação as suas
experiências e preferências a respeito do gênero
conto e em seguida a investigação do que os
discentes já sabem sobre o conto.
Atividade oral:
1) Vocês gostam de ler que tipos de textos? 2) Vocês apresentam alguma dificuldade para ler e compreender algum texto? 3) Na sua infância, você teve oportunidade de ouvir ou ler algum conto? 4) O que sentia ao ouvir ou ler essas histórias? 5) Quais contos foram mais marcantes em sua vida? 6) Os alunos deverão realizar pesquisa em livros sobre o conto.
RECAPITULANDO
Conto é uma narrativa linear e curta, tanto em
extensão quanto no tempo em que se
passa.
Alunos: Vamos testar seus conhecimentos!
www.google.com.br www.google.com.br
Professor: Após essa contextualização, distribui-se alguns
livros que trazem o conto literário, bem como textos impressos,
para que os alunos tenham contatos e leiam. Será
proporcionado aos alunos mais possibilidades de expressão
oral com intuito de relembrar os contos que conhecem.
Alunos: chegou a hora de vocês conhecerem os livros que iremos trabalhar!
www.google.com.br www.google.com.br MÓDULO I - ELEMENTOS DA ESTRUTURA DO CONTO
A personagem é o elemento da narrativa que participa da ação. É
caracterizada quando participa efetivamente do enredo, falando ou agindo. Na
narração existem vários tipos de personagens:
O protagonista: o personagem principal da história,
Co-protagonista: personagem que auxilia o protagonista
Antagonista: é o personagem que representa um obstáculo ou
uma ameaça no que o protagonista deseja conquistar;
Oponente: auxilia o antagonista na missão de se opor ao
protagonista;
Coadjuvante: personagem secundário que auxilia no
desenvolvimento da história;
Figurante: desenvolve o papel ilustrativo, não tem nenhuma
relação com o enredo e com os personagens, são usados apenas para compor o
cenário.
Tempo – os fatos de um enredo estão ligados ao tempo. O tempo
das histórias varia em um tempo curto e outras, em um período mais longo. O
tempo pode ser classificado em cronológico ou psicológico. O tempo é cronológico
quando os fatos do enredo são apresentados na ordem em que ocorrem, podendo
ser medido em horas, dias, semanas. Já o tempo psicológico é voltado para os
elementos de ordem sentimental dos personagens, revelado pelas emoções, pela
imaginação e pelas lembranças do passado.
Espaço – é o lugar onde as ações ocorrem e onde as personagens
se movimentam. A indicação do espaço pode ocorrer no começo, no meio ou no fim
da narrativa. Às vezes, o espaço não é definido ou não pode ser identificado. Outras
vezes, a descrição do lugar está ligada ao estado de espírito das personagens: de
felicidade, de tristeza, de alegria, de medo, etc.
Narrador – Existem os seguintes tipos de narrador: (a) o narrador-
personagem, que é aquele que participa efetivamente do enredo, podendo ser uma
personagem principal ou secundária. Nesse caso, a narrativa é em 1ª pessoa. (b) o
narrador-observador, o que observa do lado de fora da história e registra os fatos,
contando as ações das personagens e o que elas dizem. A narrativa é em 3ª
pessoa. Há também (c) o narrador onisciente que, mesmo não participando da
história, conhece tudo sobre a vida dos personagens, sobre seus destinos, ideias
como se fossem os próprios personagens. (Texto adaptado: AZEVEDO, Dirce
Guedes de. Palavra & criação: língua portuguesa. São Paulo: FTD, 1996).
Após o reconhecimento do gênero conto e das diversas leituras
realizadas, os alunos serão motivados a produzirem um conto individual, ou seja,
terão que fazer uma versão atual da história “A Pequena Vendedora de Fósforo”.
Professor: Agora é hora dos alunos começarem a produzir textos...
MÓDULO II – TIPOLOGIA DE TEXTOS Atividade 1 - Narrativa
Para apresentar aos alunos a tipologia narrativa de texto aos alunos, iniciaremos o trabalho com a exibição do vídeo: Disponível em: <http://cirandamaterna.blogspot.com.br/.
Um conto emocionante: A pequena vendedora de fósforos
Debate após o vídeo: 1) O que você assistiu e ouviu é uma história? Por quê?
2) Você conhecem esse vídeo? Qual história se refere esse vídeo? ______________________________________________________________________________________________________________________________________ 3) Qual é o sentimento de vocês após assistirem esse vídeo? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ 4) Quais os problemas sociais que estão sendo mostrados nessa história? ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________ ___________________________________________________________________
5) Em que época do ano aconteceu a história? _____________________________________________________________________________________________________________________________________ 6) Como era a menina ? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7) O que iria acontecer com a menina se ela voltasse para casa sem ter vendido os fósforos? _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 7) Em que local se passou a história? _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 9) A personagem não tem nome. Que nome você daria a ela? Por quê? _______________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ Atividade 2 – Leitura
A Pequena Vendedora de Fósforos (Hans Christian Andersen)
Fazia um frio terrível; caía a neve e estava quase escuro; a noite
descia: a última noite do ano. Em meio ao frio e à escuridão uma pobre menininha,
de pés no chão e cabeça descoberta, caminhava pelas ruas. Quando saiu de casa
trazia chinelos; mas de nada adiantavam, eram chinelos tão grandes para seus
pequenos pézinhos, eram os antigos chinelos de sua mãe. A menininha os perdera
quando escorregara na estrada, onde duas carruagens passaram terrivelmente
depressa, sacolejando. Um dos chinelos não mais foi encontrado, e um menino se
apoderara do outro e fugira correndo. Depois disso a menininha caminhou de pés
nus - já vermelhos e roxos de frio. Dentro de um velho avental carregava alguns
fósforos, e um feixinho deles na mão. Ninguém lhe comprara nenhum naquele dia, e
ela não ganhara sequer um níquel. Tremendo de frio e fome, lá ia quase de rastos a
Professor: Após os alunos analisarem sobre a
tipologia, entregaremos o texto abaixo para
leitura e questionamentos.
pobre menina, verdadeira imagem da miséria! Os flocos de neve lhe cobriam os
longos cabelos, que lhe caíam sobre o pescoço em lindos cachos; mas agora ela
não pensava nisso. Luzes brilhavam em todas as janelas, e enchia o ar um delicioso
cheiro de ganso assado, pois era véspera de Ano-Novo. Sim: nisso ela pensava!
Numa esquina formada por duas casas, uma das quais avançava mais que a outra,
a menininha ficou sentada; levantara os pés, mas sentia um frio ainda maior.
Não ousava voltar para casa sem vender sequer um fósforo e, portanto sem levar
um único tostão. O pai naturalmente a espancaria e, além disso, em casa fazia frio,
pois nada tinham como abrigo, exceto um telhado onde o vento as sobiava através
das frinchas maiores, tapadas com palha e trapos.
Suas mãozinhas estavam duras de frio. Ah! bem que um fósforo lhe
faria bem, se ela pudesse tirar só um do embrulho, iscá-lo na parede e aquecer as
mãos à sua luz! Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se. Era uma
cálida chama luminosa; parecia uma vela pequenina quando ela o abrigou na mão
em concha... Que luz maravilhosa! Com aquela chama acesa a menininha
imaginava que estava sentada diante de um grande fogão polido, com lustrosa base
de cobre, assim como a coifa. Como o fogo ardia! Como era confortável! Mas a
pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e ficaram-lhe na mão apenas os
restos do fósforo queimado. Riscou um segundo fósforo. Ele ardeu, e quando a sua
luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze, e a
menininha pôde enxergar a sala do outro lado. Na mesa se estendia uma toalha
branca como a neve e sobre ela havia um brilhante serviço de jantar. O ganso
assado fumegava maravilhosamente, recheado de maçãs e ameixas pretas. Ainda
mais maravilhoso era ver o ganso saltar da travessa e sair bamboleando em sua
direção, com a faca e o garfo espetados no peito! Então o fósforo se apagou,
deixando à sua frente apenas a parede áspera, úmida e fria. Acendeu outro fósforo,
e se viu sentada debaixo de uma linda árvore de Natal. Era maior e mais enfeitada
do que a árvore que tinha visto pela porta de vidro do rico negociante. Milhares de
velas ardiam nos verdes ramos, e cartões coloridos, iguais aos que se vêem nas
papelarias, estavam voltados para ela. A menininha espichou a mão para os cartões,
mas nisso o fósforo apagou-se. As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via
como se fossem estrelas no céu: uma delas caiu, formando um longo rastilho de
fogo. "Alguém está morrendo", pensou a menininha, pois sua vovozinha, a única
pessoa que amara e que agora estava morta, lhe dissera que quando uma estrela
cala, uma alma subia para Deus. Ela riscou outro fósforo na parede; ele se acendeu
e, à sua luz, a avozinha da menina apareceu clara e luminosa, muito linda e terna. -
Vovó! - exclamou a criança. - Oh! leva-me contigo! Sei que desaparecerás quando o
fósforo se apagar! Dissipar-te-ás, como as cálidas chamas do fogo, a comida
fumegante e a grande e maravilhosa árvore de Natal! E rapidamente acendeu todo o
feixe de fósforos, pois queria reter diante da vista sua querida vovó. E os fósforos
brilhavam com tanto fulgor que iluminavam mais que a luz do dia. Sua avó nunca lhe
parecera grande e tão bela. Tornou a menininha nos braços, e ambas voaram em
luminosidade e alegria acima da terra, subindo cada vez mais alto para onde não
havia frio nem fome nem preocupações - subindo para Deus. Mas na esquina das
duas casas, encostada na parede, ficou sentada a pobre menininha de rosadas
faces e boca sorridente, que a morte enregelara na derradeira noite do ano velho. O
sol do novo ano se levantou sobre um pequeno cadáver. A criança lá ficou,
paralisada, um feixe inteiro de fósforos queimados. - Queria aquecer-se - diziam os
passantes. Porém, ninguém imaginava como era belo o que estavam vendo, nem a
glória para onde ela se fora com a avó e a felicidade que sentia no dia do Ano Novo.
(http://www.qdivertido.com.br/).
Em seguida, os alunos responderão as seguintes questões:
Atividade 3 – Escrita 1) Por que o texto é uma narrativa? __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2) Onde acontecem os fatos narrados? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3) Em que época do ano aconteceu os fatos narrados? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
4) Como a história começa? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
5) Em que momento as complicações começam na vida da personagem? Por quê? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
6) Qual é o clímax (momento culminante, o de maior tensão) da história ? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
7) Como você imagina a vida dessa menina? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
8) Por que será que ninguém comprava os fósforos? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
9) O que você pensa sobre a atitude dessas pessoas? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 10) Observe os trechos retirados do conto lido: a) “Riscou um segundo fósforo”. “A menina espichou a mão”. Em que tempo estão os verbos? ( ) presente ( ) passado ( ) futuro b) “Riscou um segundo fósforo. Ele ardeu e quando a sua luz caiu em cheio na parede ela se tornou transparente como um véu de gaze e a menininha pôde enxergar a sala do outro lado.” As palavras sublinhadas se referem ( ) a menina ( ) o fósforo ( ) a parede c) “As luzes do Natal subiam mais altas. Ela as via como se fossem estrelas no céu. Uma delas caiu, formando um longo rastilho de fogo”.
As palavras sublinhadas se referem ( ) a uma estrela ( ) as luzes de natal ( ) a menina d) O gênero dessa história é : ( ) propaganda ( ) notícia ( ) poema ( ) conto
11. Ilustre a parte da história “A pequena vendedora de fósforo”, que você mais gostou. Imagine as roupas, as personagens, os lugares e coloquem todo o detalhe que conseguirem.
1. Levar os alunos à sala de informática para proporcionar a leitura
de diferentes contos. Pedir para pesquisar no Google “Contos de Fada”, onde vão
rever alguns contos que já conhecem e descobrir outros, assim como seus autores.
Determinar um tempo para a leitura.
- Após apresentação da pesquisa dos autores, passar no quadro os
elementos que constituem a estrutura organizacional dos contos de fadas.
- Título.
- Personagem principal e outros que fazem parte da história, sendo
apresentado geralmente no primeiro ou segundo parágrafo, podendo ser uma
princesa, uma fada, um rei, uma bruxa, uma rainha, um dragão, etc.
- Definição do lugar onde a história acontece (geralmente floresta ou
castelo), porém sem localização geográfica (num lugar muito distante daqui).
- Indefinição temporal (era uma vez, certo dia).
- A complicação ou o problema, que coloca as personagens da
história em perigo.
Professor: chegou o momento da leitura em outros ambientes. Levar os alunos no laboratório de informática!!!
- Após o problema, ocorrem as ações que desencadeiam para o
desfecho da história, com a eliminação do mal.
- Após explicação, identificar os elementos que constituem a
estrutura do texto “A vendedora de fósforos” de Hans Christian Andersen.
2) Sabendo que no discurso direto, a fala da personagem aparece exatamente como
foi dita. Usamos dois-pontos e travessão para preceder a fala e se a personagem
fizer pergunta usamos no final da fala o ponto de interrogação e o indireto é o
narrador que reproduz a fala do personagem.
Veja o exemplo:
...No dia seguinte, no café da manhã, Nanda perguntou:
- Aonde é que você foi ontem?
a) Pesquise exemplos de discurso direto no texto “A vendedora de
fósforos”, e copie-o em seu caderno.
b) Agora, passe esse discurso direto para o discurso indireto.
Importante para o aluno saber!!!!! não se usa vírgula entre sujeito e verbo ou entre verbo e complemento.
Professor: Tendo em vista que o objetivo final desta sequência é a produção de um conto pelos alunos, é bom que se treine o discurso direto e indireto para facilitar a produção escrita.
Usa-se vírgula para:
- Separar elementos de uma mesma função;
- Separar o aposto ou termo de valor explicativo;
- Separar vocativo;
- Separar local e data.
MÓDULO III - AMPLIANDO CONHECIMENTOS SOBRE O GÊNERO CONTO
No contexto de produção envolver alguns dos aspectos sobre o gênero no geral (e
não sobre o texto em específico lido), como:
a) Quem escreve (em geral) esse gênero discursivo? De que lugar social escreve?
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___________________________________________________________________
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b) Onde circula esse gênero? Em que esfera? Em que suporte?
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___________________________________________________________________
__________________________________________________________________
c) Com que propósito foi escrito?
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__________________________________________________________________
Professor: Propor algumas questões para estudo do
contexto, interpretação e estilo para que os alunos ampliem,
compreendam e adquiram um melhor conhecimento sobre o
gênero conto .
d) Para quem?
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___________________________________________________________________
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e) Quando? Em que momento histórico?
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f) Como?
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__________________________________________________________________
g) Com base em que informações?
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___________________________________________________________________
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h) Que importância as pessoas dão para esse gênero?
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2. Observe:
“Tirou um: trec! O fósforo lançou faíscas, acendeu-se. A expressão “trec” reproduz o
som do fósforo sendo riscados.
O que é esse som do fósforo sendo riscado reproduzido pela palavra “trec”?
Onomatopeias são palavras ou expressões que imitam
aproximadamente sons e ruídos produzidos por sinos, campainhas, instrumentos
musicais, armas de fogo, vozes de animais, movimentos, etc.
1. Pesquise exemplos de onomatopeias em contos e HQs, recorte
e cole em seu caderno, identificando-as.
Para estimular a leitura e conhecer o conto (estrutura e elementos) entregaremos
aos alunos o texto “Uma vela para Dario” de Dalton Trevisan para leitura individual.
Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que
dobra a esquina, diminui o passo até parar, encosta-se a uma parede. Por ela
escorrega, senta-se na calçada, ainda úmida de chuva. Descansa na pedra o
cachimbo.
Dois ou três passantes à sua volta indagam se não está bem. Dario
abre a boca, move os lábios, não se ouve resposta. O senhor gordo, de branco, diz
que deve sofrer de ataque.
Nesse momento, após os questionamentos, o professor deverá explicar o conceito de onomatopeias.
Alunos vamos aos trabalhos!
Ele reclina-se mais um pouco, estendido na calçada, e o cachimbo
apagou. O rapaz de bigode pede aos outros se afastem e o deixem respirar. Abre-
lhe o paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe tiram os sapatos, Dario
rouqueja feio, bolhas de espuma surgem no canto da boca. Cada pessoa que chega
ergue-se na ponta dos pés, não o pode ver. Os moradores da rua conversam de
uma porta a outra, as crianças de pijama acodem à janela. O senhor gordo repete
que Dario sentou-se na calçada, soprando a fumaça do cachimbo, encostava o
guarda-chuva na parede. Mas não se vê guarda-chuva ou cachimbo a seu lado.
A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo. Um
grupo o arrasta para o táxi da esquina. Já no carro a metade do corpo, protesta o
motorista: quem pagará a corrida? Concordam chamar a ambulância. Dario
conduzido de volta e recostado à parede - não tem os sapatos nem o alfinete de
pérola na gravata. (www.releituras.com/daltontrevisan_dario.asp).
Atividade 1 - Narrativa
Em seguida, os alunos vão discutir o texto em pequenos grupos, a partir das
questões abaixo, que apontam para elementos e estratégias da narrativa.
1) De que se trata o texto de Dalton Trevisan?
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2) O que o título do texto nos sugere?
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3) Quem é o protagonista (personagem principal) da história?
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4) Descreva esse personagem a partir das informações do texto.
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5) Onde ocorre os fatos do texto narrador?
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6) Quando ocorrem?
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7) O que representa a vela na história?
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8) Quando tem início, o conflito da narrativa?
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9) Que tipo de narrador temos nesse conto?
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10) Como a história termina?
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2. Os parágrafos abaixo retirados do texto Uma vela para Dario, se encontram fora
da ordem lógica em que aconteceram o conto. Leia atentamente os parágrafos e
ordene-os obedecendo à sequência em que de fato ocorreram:
( ) Dario rouqueja feio, bolhas de espuma surgem no canto da boca.
( ) Não consegue fechar olho nem a boca, onde a espuma sumiu.
( ) Dario levou duas horas para morrer, ninguém acreditava que estivesse no fim.
( ) Não carregam Dario além da esquina, a farmácia no fim do quarteirão e, além do
mais, muito peso.
( ) Um menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do
cadáver.
( ) Dario vem apressado, guarda-chuva no braço esquerdo. Assim que dobra a
esquina, diminui o passo até parar, encosta-se a uma parede.
( ) O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo – os bolsos vazios.
( ) A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo.
( ) Um terceiro sugere-lhe examinem os papeis...
( ) A última boca repete - Ele morreu, ele morreu.
3. Em textos narrativos como o conto Uma vela para Dario, há também elementos da
descrição, quer dizer, a caracterização física ou psicológica de um lugar, objeto ou
personagem. No conto lido, é possível perceber algumas características físicas do
protagonista Dario, bem como objetos pessoais que ele portava. É interessante
notar que o autor apresenta esses elementos paulatinamente ao longo do texto,
fazendo com que o leitor, descubra, aos poucos, o vestuário de Dario, seu porte
físico, bem como seus pertences pessoais. Muitas vezes, o leitor reconhece um
objeto pessoal de Dario pela sua falta, como no trecho... - não tem os sapatos nem o
alfinete de pérola na gravata. Esse modo de escrever, entretanto, revela ao leitor
mais do que descrições da personagem, mostra também um pouco sobre o estilo do
autor ao tratar de temas graves da humanidade como o desprezo ou a indiferença.
Assinale a alternativa que está de acordo com as ideias apresentadas no enunciado
acima:
a) O modo como o autor escreve se assemelha ao estilo encontrado em um texto
jornalístico, não se percebendo no conto qualquer opinião do autor a respeito do fato
narrado.
b) Para que o conto pudesse ser mais bem interpretado, o autor deveria ter, logo no
primeiro parágrafo, registrado todas as características físicas do protagonista.
c) A linguagem empregada pelo autor vai direto ao ponto, pois em uma só oração
consegue, ao mesmo tempo, apresentar características do protagonista e mostrar
fragilidades de carácter do ser humano.
d) O conto não leva em conta a importância do leitor, pois faz com que este tome
pleno conhecimento do que ocorre na história aos poucos, muitas vezes sugerindo
mais do que efetivamente informando.
4. No conto de Dalton Trevisan, embora não se identifique o uso de expressões
exageradas ou de carga sentimental, percebe-se certo tom de denúncia de alguns
comportamentos questionáveis do ser humano.
Observe os trechos abaixo, retirado do conto, e deduza qual(is) comportamento(s) o
autor do texto reprova em cada um deles:
a) “Mas não se vê guarda-chuva ou cachimbo a seu lado”.
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b) “Já no carro a metade do corpo, protesta o motorista: quem pagará a corrida?
Concordam chamar a ambulância?.“
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c) “Várias pessoas tropeçam no corpo de Dario, pisoteado dezessete vezes”.
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Leitura Complementar: Considere o texto abaixo: um trecho retirado do conto Uma
vela para Dario com uma reflexão da psicóloga Maria Laurinda Ribeiro de Souza, a
partir de uma noticia de jornal para responder as questões 5 e 6.
Trecho retirado do conto Uma vela
para Dario:
“Apenas um homem morto e a multidão se
espalha.”
Reflexão da socióloga Maria
Laurinda Ribeiro de Souza,
baseado em uma notícia de jornal.
Notícia: “Mulher é assaltada duas vezes na
mesma semana”
J.P. foi assaltada duas vezes na mesma
semana, quando estava voltando do trabalho
e se dirigindo para casa, no bairro de Vila
Matinha, por volta das 8h da noite. Ela conta:
“Fazia só uma semana que eu havia sido
roubada. Por isso eu não tinha nada, estava
só com o boletim de ocorrência do assalto
anterior dentro da bolsa. Só que eles não me
deixava explicar”. Quando viram o boletim, os
bandidos ameaçaram matá-la. “escapei,
apontando outra vitima para eles.” (Fonte:
Jornal Folha de S. Paulo, 30 abr.200.
Adaptado.)
Reflexão:
Que a violência aterrorize e que diante de
uma cena assim todos pareçam dizer: “já que
não é comigo não vou me meter”, que a
solidariedade desapareça por um risco de se
expor a própria vida, a isso já nos
acostumamos! Mas, que seja necessário para
nos salvarmos, delatar outra vitima é
extremamente inquietante. (SOUZA, Maria
Laurinda Ribeiro de. A banalização da
violência: efeitos sobre os psiquismo.
Disponível em <http:/www2.uol,com.br/
percurso/main/pcs25/abanalizacaodaviolencia.
htm>. Adaptado. Acesso em 16 mai. 2011
apud Fundação Bradesco. Oficinas de
Códigos de Linguagem Ensino Fundamental-
presencial/EAD. Setor de educação de jovens
e adultos.
5. Em que medida o trecho do conto se aproxima do que a socióloga Maria Laurinda
afirma sobre o comportamento humano em relação à violência?
6. No quadro “características do conto”, que se encontra no item leitura
complementar, aparece as seguintes informações:
• Trecho fictício. Fruto da imaginação do autor, não precisa corresponder a
realidade.
• Tem como princípios finalidades: seduzir o leitor, compartilhar com ele
acontecimentos, sentimentos e ideias, como também levá-los à reflexão sobre
comportamentos e atitudes humanas.
Comparando-se a características e a finalidade, acima destacadas, de um conto, e a
notícia Mulher é assaltada duas vezes na mesma semana, podemos afirmar que a
notícia não é um texto literário. Aponte, pelo menos, duas diferenças básicas entre o
conto, um texto literário, e a noticia, um texto informativo.
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7. Cada palavra e/ou expressão que o autor seleciona para seu texto tem sempre
uma intenção e revelam significados, muitas vezes, que vão além do sentido literal.
Observe o trecho abaixo, retirado do conto Uma vela para Dario:
“É largado na porta de uma peixaria. Enxame de moscas lhe
cobre o rosto,...”
Explique o que o fato de o autor haver escolhido uma “peixaria” revela sobre o modo como o moribundo foi tratado pelas pessoas.
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8. No trecho Ocupado o café próximo pelas pessoas que apreciam o incidente
e, agora, comendo e bebendo, gozam as delícias da noite, o verbo apreciam foi
usado em tom de ironia.
A ironia é um recurso expressivo da linguagem em que uma palavra é empregada
em sentido oposto ao que tem usualmente, para provocar crítica ou humor. Leia este
exemplo: A mãe diz ao filho que lhe entrega um boletim escolar com 7 notas
vermelhas, de um total de 10 disciplinas: - Muito bonito, hein, José! A manifestação
da mãe foi irônica, pois não há nada de bonito em tirar tantas notas vermelhas. A
mãe usa uma expressão positiva para caracterizar o que, de fato, é um problema.
Volte ao trecho do conto em destaque e explique em que consiste a ironia no uso do verbo apreciam.
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9. “Registra-se correria de uns duzentos curiosos, que, a essa hora, ocupam toda a
rua e as calçadas: é a policia”. A expressão “duzentos curiosos” foi usada no sentido
figurado, ou seja, não significa que havia realmente duzentas pessoas perto de
Dario.
O exagero no número de pessoas que se aproximam de Dario revela algo sobre o comportamento delas, que é:
a) A compaixão
b) O amor ao próximo
c) À curiosidade mórbida
d) O luto
e) A revolta
10. No conto, as orações “A última boca repete – Ele morreu, ele morreu.” “A gente
começa a se dispersar” estão organizadas no parágrafo dentro de uma sequência
lógica, para demonstrar que:
a) Os moradores que estavam à janela poderiam voltar aos seus afazeres.
b) Os frequentadores do café precisavam ir a outro evento.
c) As pessoas perderam o interesse em Dario tão logo viram que ele havia morrido.
d) O lugar em que estava Dario precisava ser liberado para a aproximação da polícia.
e) A humanidade respeita o sofrimento alheio, portanto deixa Dario sozinho.
11. O título do conto Uma vela para Dario relaciona-se ao final da história: “Um
menino de cor e descalço vem com uma vela, que acende ao lado do cadáver.”
a) A atitude do menino estabelece uma relação de oposição ou de validação do
padrão de comportamento das pessoas que surrupiaram os objetos pessoais de
Dario e até o pisotearam? Por quê?
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b) O fato de Dario receber a solidariedade de uma criança descalça é uma atitude
inesperada. Levante hipóteses: qual seria a intenção dessa escolha do autor?
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c) Há outro momento da história em que se reconhece um gesto caridoso em
relação a Dario, ainda que ineficaz. Nesse trecho o autor usa um adjetivo para
qualificar positivamente a pessoa que pratica o ato de solidariedade. Qual é esse
trecho?
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12. A palavra “vela” tem vários significados. Dentre os sentido literais, “vela” pode
ser uma peça de cera com um pavio central em toda a extensão e cuja chama serve
para iluminar. No sentido conotativo ou figurado, dependendo do contexto cultural, a
vela pode ser considerada um objeto simbólico, normalmente associado à ideia de
iluminação espiritual. Levando em conta essas reflexões e a situação precária que
Dario enfrenta antes e depois de sua morte, que sentido a vela, que se “apaga as
primeiras gotas da chuva”, adquire no conto Uma vela para Dario?
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13. Se as pessoas estivessem realmente preocupadas com o bem-estar de Dario
quais medidas concretas elas deveriam ou poderiam ter tomado para salvá-lo?
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14. O modo como o autor Dalton Trevisan expõe as ideias em seus contos é
reconhecido por ele mesmo como objetivo, telegráfico, “enxuto” e conciso. É esse
jeito de escrever que confere à sua obra uma característica marcante de seu estilo
literário que é o uso da ironia para retratar as falhas morais humanas. Essa concisão
na maneira de redigir pode ser evidenciada no conto Uma vela para Dario. Observe
a oração abaixo:
Não carregam Dario além da esquina; a farmácia no fim do quarteirão e, além do mais, muito peso.
Se a essa oração fossem adicionados verbo, substantivo e termos relacionais,
palavras que fazem a ligação entre as ideias, como conjunções (que, ainda que,
mas etc.) e preposições (a, até, antes, para etc.) ela poderia até informar com mais
clareza o leitor, mas, por outro lado, ficaria mais extensa e descaracterizaria o estilo
de escrever do autor.
A oração, reescrita, poderia ficar, por exemplo, dessa maneira:
Não carregam Dario além da esquina, ainda que a farmácia ficasse no fim do quarteirão; além do mais, Dario era muito peso (ou era pesado para ser carregado)
Você é capaz de reescrever a oração abaixo, retirada do conto, inserindo as
conjunções mas e pois e o verbo estão? Lembre-se de que esse exercício tem o
objetivo de ajudá-lo a perceber as escolhas que o autor faz para transmitir suas
ideias e não desvalorizar o modo de escrever dele. Vamos tentar?
O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-lo os bolsos vazios.
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MÓDULO IV – PESQUISA, LEITURA E PRODUÇÃO
Em grupos os alunos serão levados para a sala de informática para
fazerem as pesquisas sobre a biografia dos dois autores dos contos estudados:
Hans Christian Anderson e Dalton Trevisan e para proporcionar a leitura de
diferentes contos. Pedir para digitar no Google “Contos” onde vão rever alguns
contos que já conhecem e descobrir outros. Determinar um tempo para leitura. Em
seguida, o momento de propor, aos alunos, algumas atividades que os façam olhar
para o contexto de produção e para a função social dos contos já lidos (ou
estudados).
Questões Texto 1 Texto 2
A pequena vendedora de
fósforos
Uma Vela para Dario
Qual o conteúdo temático de
cada um deles?
Quando foram publicados
esses contos?
Em qual suporte de veiculação
eles se encontram?
O que predomina a tipologia de
cada conto? Narrativo ou
descritivo
Quais os personagens de cada
conto
Em que lugar acontece o
enredo
HORA DE PESQUISAR!!!
O professor neste momento prepara a sala de
informática para receber os alunos.
Vamos recordar os contos vistos, tentando completar a cruzadinha:
a) Descansa na pedra ____________________.
b) A menina vendia ______________________.
c) Autor do conto “A Pequena Vendedora de fósforo” _______________________.
d) O autor da história “Uma Vela para Dario” ______________________________.
e) O menino de que vem com a vela ____________________________________.
f) Brilhavam em todas as janelas _______________________________________.
g) Objeto usado nos pés pela menina ___________________________________.
h) Estação do ano que acontece o conto “A pequena vendedora de Fósforo”
i) O barulho feito pelo fósforo que a menina acendia para se aquecer __________.
j) A característica física do rapaz que pede aos outros que se afastem e o deixem
respirar ______________________.
k) Pessoa que vinha apressado guarda-chuva no braço esquerdo _____________.
l) Mas a pequenina chama se apagou, o fogão desapareceu, e os restos dos
fósforos _________________ficaram-lhe na mão apenas.
m) Esta história se passou na ________________de Ano Novo,
Alunos: Agora é hora de recordar!!!
C A C H I M B O
F O S F O R O
H A N S
T R E V I S A N
C O R
L U Z E S
C H I N E L O S
I N V E R N O
T R E C
B I G O D E
D A R I O
Q U E I M A D O
V È S P E R A
MÓDULO V – LEITURA, INTERPRETAÇÃO E REESCRITA
O BISAVÔ E A DENTADURA
Eu ouvi esta história de uma amiga, que disse que isso aconteceu, de
verdade, em Montes Claros, Minas Gerais.
Para contar a história, é preciso imaginar uma velha fazenda antiga. Dentro
da fazenda, uma vetusta (socorro, que palavrão!) mesa colonial, muito comprida, de
Professor: Neste momento você selecionará o texto do conto: “O bisavô e a dentadura” e entregará uma cópia impressa para cada aluno, para que os mesmos desenvolvam as atividades propostas a seguir:
jacarandá, naturalmente. Em volta da mesa, uma família mineira. Por cima da mesa,
tudo que mineiro tem direito para um bom almoço: tutu, carne de porco, linguiça,
feijão tropeiro, torresminho, couve cortada bem fina... e eu nem posso descrever
mais, porque já estou com excesso de peso, só de pensar: hum, que delícia!
A família era enorme e comia reunida, em volta da toalha bordada, pai, mãe,
avó, filhos, netos, sobrinhos, afilhados, a comadre que ficou viúva, a solteirona que
era irmã da avó da Mariquinha... e o bisavô Arquimedes. O bisavô Arquimedes
usava dentadura.
Naturalmente, cada integrante tinha à sua frente o seu saboroso prato de tutu,
couve, torresmo, feijão tropeiro, carninha de porco, linguiça, etc. e tal. E todos
mastigavam e repetiam porque a fartura, ali, em Montes Claros, naquele tempo, era
um espanto, de tanta. E cada um evidentemente, tinha o seu copo. Pois os copos e
o bisavô Arquimedes, diariamente, sofriam a seguinte brincadeira:
— Toninho, ocê vai beber deste copo aí, na sua frente? Olha que o bisavô
deixou a dentadura dele de molho, bem no seu copo, Toninho, a noite passada!
— Num foi no meu, não: foi no copo da Maroca! O bisavô deixou a dentadura
dentro do copo da Maroquinha!
— Ó gente, num brinca assim que eu fico com nojo, uai!
O velho bisavô Arquimedes ouvia, sorria, mostrando a dentadura.
Quando chegava o doce de leite, o queijinho, a goiabada, e uma tal de
sobremesa que tem o nome de "mineiro-de-botas", que tem queijo derretido,
banana, canela, cravo, sei lá que mais gostosuras, o pessoal comia, comia. E depois
de comer tanto doce, a sede vinha forte, e a chateação começava, ou recomeçava,
ou não terminava:
— Tia Santinha, não beba do copo da dentadura do bisavô, cuidado! Tenho
certeza que a dentadura ficou no seu copo, de molho, a noite inteira!
O bisavô ouvia e ia mastigando, o olhinho malicioso, nem te ligo para a
brincadeira, comendo a goiabadinha, o "mineiro-de-botas", o doce de leite, o
queijinho... e mexendo a dentadura pra lá e pra cá, pois a gengiva era velha e a
dentadura já estava sem apoio. Mas o bisavô tinha senso de humor... e falava
pouco. O pessoal cochichava que ele era mais surdo do que uma porta. Bestagem,
porque se existe coisa que não é surda, é porta: mesmo fechada, deixa passar cada
coisa...
Um dia de repente, o bisavô apareceu sem a dentadura. E como todos
perguntaram a ele o que tinha havido, o velho Arquimedes sorriu, um sorriso
banguela, dizendo:
— Ocês tavam perturbando demais, todos com nojo dela, resolvi não usar, uai!
Aí, a família ficou sem jeito, jurando que não iria falar mais da dentadura, que
tudo fora brincadeira, que todos adoravam o velho Arquimedes, que ele
desculpasse.
— Tá desculpado, num tem importância. Eu já tava me aborrecendo com a
história, mas tão desculpados. Mas até que tô achando bom ficar banguela: vou
comer tutu e sopa... e doce de leite mole, ora!
A família insistiu, pediu perdão, mas o bisavô botou fim à conversa dizendo:
— Ocês num insistam. Resolvi e tá resolvido. O dia que eu deixar de resolver,
boto a dentadura outra vez!
E passaram-se vários dias. Ninguém mais fazia a brincadeira do copo. De vez
em quando, o bisavô lembrava:
— Tô sentindo falta...
— Da dentadura, bisavô?
— Não, da traquinagem de ocês... ninguém tá com nojo de beber a água do
copo, né?
— Ora, o senhor não deve levar a mal, foi molecagem, a gente não faz mais,
pode usar a dentadura, bisavô.
Um dia, de repente,, o bisavô voltou a usar a dentadura. Todos na mesa se
cutucaram e começaram a rir, muito disfarçado, quando bebiam água, pensando...
sem dizer, pois haviam prometido.
Depois da sobremesa, boca pedindo água, depois de tanto doce caseiro, o
velho Arquimedes disse:
— Ocês tão bebendo tanta água, sem nojo...
— Bisavô, era brincadeira!
— Eu também fiz uma brincadeira: durante todo esse tempo que fiquei
banguela, minha dentadura ficou de molho, dentro do filtro!
(<www.educacional.com.br/.../Lingua%20Portuguesa2862009104236.doc>).
Gênero Conto: Discurso direto e Discurso Indireto
Discurso é a prática das pessoas de construir textos. Podem ser
orais ou escritos. Podemos dividi-lo em três tipos de texto: o discurso direto, o
discurso indireto e o discurso indireto livre, mas pode vir juntos em um único texto,
isso vai depender de quem o produziu.
No discurso direto as personagens ganham voz. Normalmente
ocorre em diálogos, reproduzem-se fielmente as falas das personagens e verbos
como dizer, falar, perguntar, entre outros, servem para dar vida as falas das
personagens. No inicio da frase são muito comuns usar travessões, dois pontos,
aspas e exclamações para reproduzir as falas. Exemplo: __ Tia Santinha, não beba
do copo da dentadura do bisavô, cuidado! Tenho certeza de que a dentadura ficou
no seu copo, de molho a noite inteira!
No Discurso Indireto: O narrador conta a história e reproduz fala, e
reações das personagens. É escrito normalmente em terceira pessoa. Nesse caso, o
narrador usa suas próprias palavras para reproduzir aquilo que foi dito pela
personagem.
Exemplo: “Aí, a família ficou sem jeito, jurando que não iria falar
mais da dentadura”...
Discurso Indireto Livre: A terceira pessoa é quem escreve o texto e o
narrador conta a história, mas as personagens têm voz própria, de acordo com a
necessidade do autor de fazê-lo. Sendo assim é uma mistura dos outros dois tipos
de discurso e as duas vozes se fundem.
Professor: tendo em vista que o objetivo final desta
sequência é a produção de um conto pelos alunos, é
bom que se treine o discurso direto e indireto para
facilitar a produção escrita.
Atividades: Escrita
1. O texto apresenta características específicas, texto curto, com poucas
personagens, uma única trama, tempo e espaço reduzido. Então, podemos
considerar que este conto pertence ao gênero:
( ) Carta ( ) reportagem
( ) Conto ( ) poema
2. A partir das informações dadas sobre o gênero conto, defina com suas próprias
palavras, como esse gênero se organiza. Observe o conto “O Bisavô e a Dentadura”
para perceber como os personagens, o enredo, o tempo e o espaço se constroem
neste gênero.
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3. Qual o autor do texto?
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4. Você conhece outras contas desse autor? Quais?
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5. Explique, com suas palavras, por que este texto é considerado Conto?
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6. O texto do gênero conto, no decorrer de sua narrativa, sempre está ligado a
alguma temática do cotidiano. Identifique qual é o assunto desse conto.
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7. Observando a estrutura textual do conto aponte:
a) Título: ___________________________________________________________
b) Quantos parágrafos compõem o conto? ________________________________
c) O narrador participa ou não da história? Retire um trecho do texto, para
comprovar sua resposta.
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d) Escreva o nome das personagens.
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e) Quando os personagens representam a fala no texto, há sinais de pontuação que
marcam essas falas, como travessão, dois pontos etc.. chamamos de discurso
direto; e quando o narrador reproduz a fala de um personagem chamamos discurso
indireto, então que tipo de discurso possui esse Conto? Retire um trecho do texto
que comprove sua resposta.
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Relembrando que Discurso direto as personagens ganham voz e Discurso Indireto o narrador conta a história e reproduz fala, e
reações das personagens.
8. Listar as palavras desconhecidas no texto e procurar no dicionário.
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9. Segundo o texto, a história do bisavô é real ou imaginária? Retire do texto um
trecho que comprove sua resposta.
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10. Qual era a brincadeira que a família fazia sempre com o bisavô Arquimedes?
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11. Depois de muita brincadeira o bisavô Arquimedes tomou uma atitude. O que ele
fez?
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12. Na sua opinião, o bisavô realmente fez o que está dito no texto ou ele mentiu
para poder dar o troco em seus familiares? O que levou você a pensar assim?
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13. A linguagem deste texto é
( ) Formal ( ) coloquial
MÓDULO VI - ATIVIDADES DE ANÁLISE LINGUÍSTICA
1. Diante da figura, leia o trecho abaixo e observe as palavras destacadas:
____________
Fonte: www.google.com.br
A família era enorme e comia reunida, em volta da toalha bordada:
pai, mãe, avó, avô, filhos, netos, sobrinhos, afilhados, a comadre que ficou viúva, a
solteirona que era irmã da avó da Mariquinha ... e o bisavô Arquimedes.
a) As palavras destacadas no texto acima indicam que os fatos ocorrem no presente
ou no passado?
2. Procure no dicionário das palavras grifadas e (re)escreva-as escolhendo o
significado mais adequado:
a) “Naturalmente, cada integrante tinha a sua frente, o seu saboroso prato de tutu,
couve, torresmo, feijão tropeiro, carninha de porco, linguiça, etc. e tal”
b) “E todos mastigavam e repetiam porque a fartura ali, em Montes Carlos, naquele
tempo, era um espanto, de tanta.
Professor: Agora é hora de trabalhar os conceitos dos pronomes e a seguir desenvolver algumas atividades referente ao texto “O bisavô e a Dentadura”.
Fonte: www.google.com.br
Pronome: é a palavra que substitui e determina o nome. Pode ser
substantivo ou adjetivo.
Pronome substantivo: Servem para representar os nomes dos seres
e determinar as pessoas do discurso, que são:
1ª pessoa............a que fala
2ª pessoa............com quem se fala
3ª pessoa............de quem se fala
Pronomes Pessoais
Número Pessoa Retos Oblíquos
Átonos (usados sem preposição)
Átonos (usados com preposição)
Singular 1ª Eu Me mim, comigo
2ª Tu te ti, contigo
3ª Ele/ela o, a, lhe, se si, ela, ele, consigo
Plural 1ª Nós nos nós, conosco
2ª Vós vos vós, convosco
3ª Eles/elas os, as, lhes, se si, eles, elas, consigo
FONTE: CEREJA, William Roberto; Magalhães, Thereza Cochar. Português: Linguagens. Vol. 2:
ensino médio. 5. ed. São Paulo: Atual, 2005 apud autora.
Alunos: Vocês sabiam que os pronomes tem a finalidade de indicar a pessoa do discurso ou situar no tempo e espaço sem utilizar o seu nome? Agora é hora de conhecermos os pronomes!!!
O Pronome adjetivo: acompanha o substantivo.
Os pronomes de tratamento tem a função de pronome pessoal e
serve para designar as pessoas do discurso.
Pronomes possessivos - Indicam posse. Estabelece relação da
pessoa do discurso com algo que lhe pertence.
Singular Plural
1ª pessoa meu(s), minha(s) nosso(s), nossa(s)
2ª pessoa teu(s), tua(s) vosso(s), vossa(s)
3ª pessoa seu(s), sua(s) dele(s), dela(s)
FONTE: CEREJA, William Roberto; Magalhães, Thereza Cochar. Português: Linguagens. Vol. 2: ensino médio. 5. ed. São Paulo: Atual, 2005 apud autora.
Pronomes demonstrativos – Indicam a posição de um ser ou objeto
em relação às pessoas do discurso.
1ª pessoa este(s), esta(s), isto. Se refere a algo que está perto da
pessoa que fala.
2ª pessoa esse(s), essa(s), isso, se refere a algo que esta perto da
pessoa que ouve.
3ª pessoa aquele(s), aquela(s), aquilo, se refere a algo distante de
ambos.
Ex. Estes livros e essas apostilas devem ser guardadas naquela
estante.
Estes - perto de quem fala
essas - perto de quem ouve
naquela - distante de ambos
Pronomes indefinidos – São imprecisos, vagos. Se referem à 3ª
pessoa do discurso. Podem ser variáveis (se flexionando em gênero e número) ou
invariáveis.
São formas variáveis: algum(s), alguma(s), nenhum(s),nenhuma(s),
todo(s), toda(s), muito(s), muita(s), pouco(s), pouca(s), tanto(s), tanta(s), certo(s),
certa(s), vário(s), vária(s), outro(s), outra(s), certo(s), certa(s), quanto(s), quanta(s),
tal, tais, qual, quais, qualquer, quaisquer.
São formas invariáveis: quem, alguém, ninguém, outrem, cada, algo,
tudo, nada.
Ex. Algumas pessoas estudam diariamente. Ninguém estuda
diariamente.
Pronomes interrogativos – São empregados para formular perguntas
diretas ou indiretas. Podem ser variáveis ou invariáveis.
Variáveis: qual, quais, quanto(s), quanta(s).
Invariáveis: que, onde, quem...
Ex. Quantos de vocês estudam diariamente? Quem de vocês estuda
diariamente?
Pronomes relativos – São os que relacionam uma oração a um
substantivo que representa. Também se classificam em variáveis e invariáveis.
Variáveis: o(a) qual, os(as) quais, quanto(s), quanta(s), cujo(s),
cuja(s).
Invariáveis: que, quem, onde.
Ex. Conseguiu o emprego que tanto queria.
(Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/pronomes/)
Professor: Vamos trabalhar um pouco de gramática, pois é importante saber que tradicionalmente, ela é conceituada como um conjunto de regras para o bem falar e escrever, pois é comum, em situações informais, fazermos uso da expressão agente e que também a língua varia e muda depende da região!
1. Leia o trecho “O bisavô e a dentadura”, observe o uso dessa expressão:
- Ora, o senhor não deve levar a mal, foi molecagem a gente não faz mais, pode
usar a dentadura, bisavô.
Agora reescreva esse trecho utilizando a linguagem formal antes, porém, informe
qual dos pronomes pessoais abaixo pode substituir a expressão a gente
( ) eles ( ) nós ( ) vocês
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2. Continue com as frases a seguir, utilizando a linguagem formal:
a) A gente tem essa coisa de ir até o fim.
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b) No próximo mês, a gente vai viajar para Monte Carlos, Minas Gerais.
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3. Complete as frases com os pronomes:
______ também fiz uma brincadeira: durante todo esse tempo que fiquei banguela,
minha dentadura ficou de molho, dentro do filtro!
O pessoal cochilava que _____ era mais surdo do que uma porta.
- Ó gente, num brinca assim que ___ fico cum nojo, uai!
4. Escreva os pronomes encontrados no texto.
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___________________________________________________________________
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7. Releia a seguir um trecho do diálogo do texto:
— Toninho, (...) o bisavô deixou a dentadura dele de molho bem no seu copo,
Toninho, na noite passada!
— Num foi no meu, não: foi no copo da Maroca! O bisavô deixou a dentadura dentro
do copo da Maroquinha!
a) Assinale a(s) alternativa(s) correta(s):
( ) As palavras destacadas no trecho acima estão se referindo a um
substantivo, dando a ideia de posse.
( ) As palavras destacadas no trecho acima estão se referindo a um
substantivo, atribuindo-lhe uma qualidade.
( ) As palavras em destaque indicam a quem pertence o copo.
b) As frases abaixo foram apresentadas sem os pronomes. Complete-as, utilizando
os pronomes apresentados no quadro a seguir.
Meu minha seu teu
— Bisavô Arquimedes, eu bebi suco no .............. copo!
— Hoje é aniversário do .............................. bisavô.
— Meu bisavô pegou .......................... bolsa emprestada.
— Bisavô Arquimedes colocou a dentadura no ................... copo.
Atividades1 - Análise do gênero discursivo Conto
1. No conto “O bisavô e a dentadura”
a) Quais são as personagens envolvidas na história?
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b) Onde aconteceram os fatos narrados?
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1 SANTOS, Lúcia Franco dos. Professora PDE: Unidade Didática. Disponível em:
<http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/>. Acesso em 22 de out. 2014.
Alunos: Agora é hora de analisar o gênero discursivo “Conto”
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c) Há no conto expressão que indica quando se passa a ação. Qual é essa
expressão?
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d) Levante hipóteses: Qual é o tempo de duração dos fatos relatados no conto?
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2) O conto pode ter tanto narrador-observador quanto narrador-personagem. Que
tipo de narrador o conto ―O bisavô e a dentadura‖ apresenta? Justifique sua
resposta:
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3) No conto, as características dos personagens são apresentadas com maior
profundidade, por receberem um tratamento que lhes confere características
psicológicas mais complexas.
a) Quais são as características que aproxima o bisavô do restante da família?
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b) Que características psicológicas do bisavô são exploradas no conto?
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4) Nos gêneros narrativos, a sequência de fatos que mantêm entre si uma relação
de causa e efeito constitui o enredo. Um dos mais importantes elementos que
compõem o enredo é o conflito. Identifique o conflito o conto “O bisavô e a
dentadura”:
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5) O enredo do conto tradicional estrutura-se com base nas seguintes partes:
introdução, complicação, clímax e desfecho. Identifique nesse conto o clímax, isto é,
o momento de maior tensão.
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6) No desfecho do conto geralmente ocorre a solução do conflito ou uma revelação
para a personagem. A revelação acontece quando um fato ou uma situação muda o
modo de pensar ou agir da personagem, levando-a romper com determinados
valores, a questionar seu modo de vida, etc. No desfecho do conto lido ocorre a
solução do conflito, uma revelação ou ambos?
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7) Observe a linguagem do conto lido:
a) Que tipo de variedade linguística foi empregada?
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b) Que tempo verbal predomina no conto lido?
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8) Geralmente os contos se relacionam com alguma temática presente em nosso
cotidiano. Assinale a alternativa correta:
a) O conto ―O bisavô e a dentadura de Sylvia Orthof, relaciona-se com:
( ) casamento ( ) família ( ) profissão
b) Conforme sua organização trata-se de um conto de:
( ) humor ( ) fantástico ( ) mistério e terror
9) Você conhece seus bisavós? Tem algum contato com eles?
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10) Você sabia que existe o Estatuto do Idoso? Vamos discutir sobre ele.
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MÓDULO VII – LEITURA DA OBRA DE PEDRO BANDEIRA: O FANTÁSTICO
MISTÉRIO DE FEIURINHA
1. Distribuir um exemplar do livro para cada aluno, e para motivar a
leitura, escrever o nome do livro na lousa, ler o nome do livro e realizar a leitura da
Professor: Chegou o momento da leitura da obra de Pedro Bandeira “O Fantástico mistério da Feiurinha”. Hora importante para motivar os alunos.
biografia do autor (que consta no final do livro). Fazer explanações sobre o que é um
texto dramático.
Iniciar a leitura dramatizada na sala de aula, dando oportunidade
para todos os alunos que desejarem participar. Em seguida, fazer a roda de leitura,
para debate e compreensão da obra.
a) Quem seria Feiurinha e qual o seu mistério?
Atividades: Compreensão: “O Fantástico Mistério de Feiurinha”
1. Complete o quadro de acordo com as informações do livro “O fantástico Mistério
de Feiurinha”.
Autor
Ilustrador
Editora
Edição
2. Escreva o nome de cada uma das princesas e cite uma característica observada
durante a leitura.
3. Por que Caio, o lacaio, foi enviado para procurar um escritor?
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4. Por que todas as princesas dos contos de fadas sentem ameaçados seus dias de
“e viveram felizes para sempre”?
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5. Todas as princesas saem à procura da história de Feiurinha, mas somente uma
pessoas conhece. Quem é esta pessoa e como ela conhece a história de Feiurinha?
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6. O que o escritor Pedro Bandeira fez para que a história da Princesa Feiurinha não
fosse mais esquecida?
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7. Reconte a história de Feiurinha em poucas linhas.
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8. Em que o texto teatral difere das outras narrativas que você já leu? Cite algumas
características do mesmo.
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9. Faça um levantamento de todos os contos de fadas e personagens com os quais
o livro dialoga e registre.
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Este também é o momento de motivar os alunos, mas antes da
exibição, informar aos alunos o nome do filme e a duração. Checar o vídeo para
conhecê-lo e ver a qualidade das imagens e do som.
Professor: Chegou a hora de chamar a atenção dos alunos para assistirem o filme baseado na obra literária de Pedro Bandeira. “Xuxa em, o mistério de Feiurinha”.
Fonte: http://www.google.com.br/
Atividade oral
a) Após os alunos assistirem o filme, realizar questionamentos a respeito da obra.
(reconstrução oral da história)
a) Que história é contada?
b) Como a história é contada?
c) Quem seria Feiurinha e qual o seu mistério?
d) O que lhe chamou a atenção visualmente?
e) O que destacaria nos diálogos e na música?
Atividade escrita
a) Diferencia as características das princesas do filme com as características das
princesas que você conheceu por meio das leituras dos contos de fadas.
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Alunos: Vamos refletir um
pouquinho!!!
b) Entre a obra literária, o conto tradicional e o filme, qual foi mais compreensível
diante de suas expectativas, o filme ou a leitura do livro?
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c) Na obra e no filme, a única princesa que não se casou foi Chapeuzinho. Imagine
que ela tenha se casado e escreva uma história bem legal. Você poderá incluir
novos fatos e personagens a história usando a criatividade. (Para esta atividade,
distribuir para cada aluno uma folha separada)
d) No filme “Xuxa em o mistério de Feiurinha”, ocorrem conflitos como nos contos
tradicionais e contemporâneos, identifique-os e comente.
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e) Feiurinha é um apelido da personagem que aparece no conto contemporâneo e
no filme, pode-se associar com “Bulling” como no conto tradicional “a Cinderela”?
Comente.__________________________________________________________
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d) Que fato marca o conflito tanto no filme, como na obra e que preocupava as
personagens do conto de fadas contemporâneo? Identifique-o e anote sua resposta.
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e) Reflita: O filme “Xuxa em, o mistério de Feiurinha” tem final feliz como nos contos
de fadas tradicionais? Relate.
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MODULO VIII – SINOPSE DO FILME “XUXA EM O MISTÉRIO DE FEIURINHA”
1. Para esta atividade os alunos receberão uma Ficha Técnica que irá auxiliá-los na pesquisa e deverão responder os seguintes questionamentos:
a) Montagem: b) Produtor: c) Baseado na obra de: d) Produção Executiva: e) Produtor Associado: f) Direção de Arte: g) Edição de Som e Mixagem: h) Figurino: i) Maquiagem: j) Produção de Elenco: k) Som: l) Música:
2. Cada aluno receberá uma ficha de análise do filme, a qual deverá ser analisada e respondida.
Professor: Levar os alunos ao laboratório de informática para pesquisar na internet sobre a sinopse do filme: “XUXA EM, O MISTÉRIO DE FEIURINHA” e realizar as atividades propostas.
Ficha de análise do filme
Título do filme:_______________________________________________________
1-Quem dirigiu o filme?________________________________________________
2-Quando e onde foi lançado? __________________________________________
3-Quem são os personagens principais do filme? ___________________________
4-Dentro da história do filme, quem é o protagonista e por quem esse papel foi
representado? ______________________________________________________
5- Você assistiu ao filme e ouviu a leitura do livro, qual deles você achou mais
interessante? Por quê? _______________________________________________
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6- Que cena do filme é a sua preferida? Explique.
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7- Você se Identificou com algum personagem? Qual e por quê?
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8 - Você gostou ou não do filme? Explique por quê? ________________________
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9- O filme tem duração de 78 minutos. Isto é equivalente a quantas horas?
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10- Com suas palavras, escreva o enredo resumidamente?
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11- Ilustre seu texto com sua cena preferida da historia.
MÓDULO IX - PRODUÇÃO DE TEXTO: CONTO RENOVADO
Atividades de produção de textos
1. Você já conhece alguns contos, escreva um texto renovado.
Você poderá utilizar toda a sua criatividade e conhecimento sobre o assunto e
produzir um texto bem legal.
O professor deverá passar por todos os grupos para ajudá-los a
reestruturar os textos. Após, o grupo irá escolher um dos três contos (de cada grupo)
produzidos para transformá-lo em texto teatral. Essa atividade deverá ser explicada
e acompanhada pelo professor em todos os grupos.
Alunos: Agora é hora de vocês criarem um novo conto. Mãos a obra!!!
Professor: Agora pedir para todos os alunos se organizarem em grupos de três. Chegou a hora da leitura dos contos produzidos por eles!!!
MÓDULO X: ORGANIZAÇÃO, ENSAIO E APRESENTAÇÃO DAS PEÇAS
TEATRAIS.
Para essa tarefa os alunos irão escolher os textos que irão
apresentar. O professor deverá organizá-los de maneira que nenhum dos alunos
fiquem sem participar. (Aqueles que não quiserem participar das cenas poderão
ajudar na organização do cenário e do figurino). Uma boa alternativa para os alunos
mais tímidos é o teatro de fantoches. Depois de distribuídos todos os personagens e
suas falas, realizar os ensaios, e o professor será o mediador em todos os ensaios.
MÓDULO XI – CIRCULAÇÃO: APRESENTAÇÃO DAS PEÇAS TEATRAIS PARA
OS ALUNOS DA ESCOLA
Esta atividade será realizada no salão nobre da escola para todos os
alunos da escola.
Professor está na hora de colher os resultados das produções dos alunos e mediar os ensaios para o teatro.
Professor: Comunicar com antecedência à direção da escola para a apresentação das peças teatrais, solicitando o espaço a ser utilizado e os recursos disponíveis.
FICHA DE AUTOAVALIAÇÃO
Aluno (a): ___________________________________________________________
Atividades ( ) Sim ( ) Em parte ( ) Não
Participou dos questionamentos orais de investigação sobre
o gênero contos?
Fez a leitura silenciosa, entendeu com clareza o texto,
respondeu às questões orais e escritas do conto “O Bisavô e
a Dentadura”?
Participou das atividades orais e escritas; contexto de
produção, estrutura conto, compreensão, interpretação e
análise linguística do texto: “A pequena vendedora de
fósforo”?
Produziu em conjunto com seu colega de equipe o resumo
do conto “A pequena vendedora de fósforo"?
Assistiu ao filme e participou dos comentários a respeito do
mesmo?
Desenvolveu sua produção textual e apresentou à classe?
Ficou claro para você o que é gênero conto?
O método utilizado pelo professor facilitou a sua
aprendizagem?
A implementação desse projeto ajudou a despertar em você
mais interesse pela leitura?
REFERÊNCIAS
ARAUJO, Ana Paula de. Conto. Disponível em <http://www.infoescola.com/>. Acesso em 22 de julho de 2014.
AZEVEDO, Dirce Guedes de. Palavra & criação: língua portuguesa. São Paulo: FTD, 1996. BASSETTO, Lívia Maria Turra. Literatura no ensino médio: Crônica e conto. 2013. Artigo apresentado na Pós-graduação em Literatura. CEREJA, William Roberto; MAGALHÃES, Thereza Cochar. Português: Linguagens. Vol. 2: Ensino Médio. 5 ed. São Paulo: Atual, 2005 apud autora. DOLZ, Joaquim; NOVERRAZ, Michele; SCHNEUWLY, Bernard. Sequências didáticas para o oral e a escrita: apresentação de um procedimento. In: SCHNEUWLY, Bernard; DOLZ, Joaquim (Org.). Gêneros orais e escritos na escola. Trad. Rozane Rojo; Glaís Sales Cordeiro. Campinas: Mercado das Letras, 2001. GOTLIB, Nádia Battella. Teoria do Conto. 11 ed. São Paulo: Ática, 2008. ROJO, Roxane Helena R.; MOURA, Eduardo. (Orgs). Multiletramentos na escola. São Paulo: Parábola Editorial, 2002 SANTOS, Lúcia Franco dos. Professora PDE: Unidade Didática. Disponível em: <http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br/>. Acesso em 22 de out. 2014.
SOUZA, Maria Laurinda Ribeiro de. A banalização da violência: efeitos sobre o psiquismo. Disponível em <http:/www2.uol,com.br/ percurso/main/pcs25/abanalizacaodaviolencia. htm>. Adaptado. Acesso em 16 mai. 2011 apud FUNDAÇÃO BRADESCO. Oficinas de Códigos de Linguagem Ensino Fundamental-presencial/EAD. Setor de educação de jovens e adultos. Sites: <http://cirandamaterna.blogspot.com.br>. Acesso em 12 de nov. 2014. <http:/www.fabulasecontos.com.br>. Acesso em 03 de dez. 2014. <www.educacional.com.br/.../Lingua%20Portuguesa2862009104236.doc>. Acesso em 24 de jul. 2014. <www.google.com.br>. Acesso em 22 de jun. 2014. <http://www.infoescola.com/portugues/pronomes/>. Acesso em 13 de set. 2014. <http://www.letraslivres.no.comunidades.net/> Acesso em 22 de jul. 2014.
<http://pt.wikihow.com/>. Acesso em 10 de set. 2014. <http://qdivertido.com.br/)>. Acesso em 18 de nov. 2014. <www.releituras.com/daltontrevisan_dario.asp)>. Acesso em 27 de out. 2014.