org&o dedicadoaos interesses clo commeroio. jliavotxx-a e...

4
-¦':¦.'>.-; ¦•".—r~- ., ..... ,_„—.... ^ ^ *T-L\ -¦" A";.V.' ' ¦ u £GÉ9r * -*¦¥£¦* ""' RIO JANfiÍftÓ,--ANNO U. ~ N. 100 :f ASSIGNATÜRAS CÔRTB M MITHBSOBT POS 'ÀKKO ...................................20X000 POB N0VB MEZKS. ......... 18SQ0O POB SBIS MEZES......................-ioonon ros T*KS MBZB37J000 ——— Todas as assignaturas são pagas adiantadas. O assignante n6o tem direito ás folhas anteriores ao dia da sua inscripção. J^Ê\tm\HSj^- Amm^^^WÊm* TERÇA-FEIRA 13 DE ABRIL DE 1875 ASSIGNATDRAS PBOYINOIi,» POB ANNO POB SBIS MEZBS.... ,..„„ 14Í000 TodM asassiffnaturaB são pagas adiantadas. O asBigaail* Toda» »» &««f Jatdareit0 âs^as anteriores ao dia, da sua inscripção. Org&o dedicado aos interesses cLo Commeroio. JLiavoTxx-a e PEOPEIEDADE I>B GK3TVEES DE OUVEEBA «& O. Inciixstria. LIBERDADE PLEHA BE ENUNOIAÇÃO DO PENSAMENTO OOM DO SEU AUTOR. RESPONSABILIDADE REAL I 'EíPEOTITl| COMPLETA 2V3SXJ,T,JÊ*.^JLill>A.I>*2: .|i>-liüTA DÒ'S I>,^H,TTII>OS. POLÍTICOS I OFPERTA GRATUITA DAS SUAS OOLUMNAS A TODAS AS INTELLIGEH0IA8 EM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA. '.#:r,': QUE QÜIZEREM OOLLABORi* TELEGMMMAS AGENCIA HAVAS-REUTER POLÍTICOS Madrid, 12 de Abril A agitação causada pela3 medidas reac- cionarias do governo acerca do ensino pu- hlico, augmenta de dia em dia e a opposi- çfio aos novos decretos toma proporções que fazem receiar que este incidente crêe sérias dilficuldades ao governo do rei D. Affonso. CCMIAIERCIAES Kcw-lork.lO de Abril O mercado de café esteve hoje calmo, mantendo-se os preços sem alteração. Café do Rio «fair cargoes», a 17 cents. por libra. Café do Rio «good cargoes»,an 3/4 cents. por libra. Algodão «middling uppland», a 16 5/8 cents. por libra. Receberam-se hoje do interior, em todos os portos dos Estados-Unidos, 5,000 fardos de algodSo. Preço do ouro 115. Cambio sobre Londres 4,86. Marselha, IO de Abril Cotou-se o café do Rio afirst ordinary», a94frs. por 50 kilos. Havre, f O de Abril O deposito de café aqui consta actual- mente de 171,000 saecas. Pernambuco, 18 de Abril Cambio sobre Londres, bancário 26 1/2 d Bahia, 12 de Abril Nada se fez no mercado de cambio. Santos, 1S de Abril Preço do café superior, boje 6$ a 6$200 por 10 kilos. Chegarem hontem interior 3,500 sac- eds de café. No mercado de café as transacções foram Tegulares e os preços bem sustentados. Venderam-se hoje 3,000 saecas. _ SECGAO (1II1ÀL Rio, 12 de Abril Cotações officiaes DA. JUNTA. DOS CORRETORES Cambio.—Sobre Londres a 90 d/v. 26 58 d. por 1$ particular. O presidente, J. P. M s- Meirelles. O secretario. Alfredo Burros. NO ANCORADOURO DA. DESCARGA Galera ingleza «South America», Londres: gêneros para os trapiches Ferreira, Freitas, Da- mião e paia despacho sobre água. Barca franceza «Soundary», Marseille.- telhas despachadas e tljollos. Polaca austríaca «Yole», Marseille : telhas para despacho e vinhos para o trapiche Freitas ou Saúde. Barca franceza «Jules Dufoure», Marseille.- to- lhas e tijolos despachados e vinhos para o tra pi- che Portas Brigue francezolmmaculé Conception»,Marseille: vinhos paia o trapiche Portas e Freitas e telhas despachadas. Lugar russo «Urho», Tarragona : vinhos para despacho. Hiate americano «Hannat F. Baker», New-York: gêneros para o Alfândega, madeira, kerozene para despacho e para o trapiche (Lazareto) fogo de artificio para despacho. Barca ingleza «Modesta». New-York : madeira e kerozene. Brigue allemão «Adolpho», Hamburgo: phos- phoros para despacho sob^e água, cimento e para a Alfândega outras mercadorias. Vapor inglez «Humboldt», Londres : gêneros para a Alfândega e para o trapiche Lazareto. Vapor francez «Henri IV»,Havre : gêneros para a Alfândega e Maxwell. Lugar americano «Ruth Robinson», New-York, madeira despachada, kerosene para o trapiche Lazareto e paia despacho. Brigue allemão «Argo», Hamburgo : carvão des- pachado. Vapor francez «Ville de Santos», Havre : gene- ros para a Alfândega e para o trapiche Maxwell. Vapor francez «Gironde», Havre : gêneros para a Alfândega. Vapor inglez «Copernicus», Londres : gêneros para a Alfândega. Vapor inglez «Laplace», Liverpool .• gêneros para a Alfândega. Brigue dinamarquez aGreve Fries», Barcelona : vinhos para despacho sobre água. NO ANOORADOURO DA PRAIA DO PEDCE Patacho hespanhol «Amalia», Gualeguay : carne secca. Patacho portuguez «Sapho»,da Conceição: idem. Patacho nacional «Lauriano», Buenos Ayres: dem. Patacho hespanhol «Maria Eliza», Buenos-Ay- res : idem. Barca hespanhola « José Amell », de Buenos- Ayres: idem. Briguo nacional «Setta», Paysandú : idem. Barca nacional « Conceição » , Montevidéo : idem. Brigue portuguez «Novo Paquete», de Monte- vidéo: idem. Patacho nacional «Fortuna», Paysandii : idem. Patacho argentino a Annita » , Montevidéo: idem. Brigue oriental «Três Marias», Montevidéo: idem. Barca nacional «Santa Maria». Buenos Ayi es: idem Patacho allemão «Ventas», Rosário: idem. Patacho oriental a Pepa Larravide» . Mon- tevidéo : idem. Barca nacional «Claudia», Buenos Ayres: idem. Sumaca hespanhola «Caraquena», de Montevi- déo: idem. Barca nacional «Favorita». Payandii: idem. Brigua hespanhol a Loreto » , Montevidéo : idem. 1'atacho hespanhol «Carmen», Montevidéo : idem. Patacho portuguez «Silva I», Paysandú. : idem. Brigue hespanhol « Príncipe », Montevidéo : idem, íiENKaOS A ORANBL DESPACHADOS Valores exportados de Abril no dia 13 Montevidéo No vap. ing. Copernicus, Miguel Avellar : (ouro) 74:676^000. Embarques de café NOS DIAS 9 E 10 J. Bradshaw & C. (E. U.) Alexandre Wagner (Dito) E. Johnston & C. (Dito) C. P. & Watter (Dito) Diversos (Difterentes portos) saecas. 6,496 1,027 610 279 639 9,051 Desde o dia Io 78,54S MOVIMENTO DO PORTO SAHIDAS NO DIA 12 Realizaram-se pequenas transacções e?-1 cambio sobre Londres a 26 1/2 d. bancário e 26 5/8 d. particular. O Banco Allemão reilizou algumas trans- acções a 26 5/8 d. No mercado de fundos houve menos acti- vidade; porém os preços conservaram-se flr- mes. Pequenos lotes de apólices geraes de '6°/,, foram vendidos de 1:040# a 1:043$ cada uma, a dinheiro. Em soberanos nada constou que mereça mensao especial. Em acçOes venderam-se: 50 do Banco do Brazil a238g e 100 a 238#500 por acç&o.a di- nheiro, e um pequeno lote das da Compa- nhia de Seguros Fidelidade a 18$ por acçao. Em fretamentos nada se fez. As vendas realizadas em café foram menog quo regulares. Barca ingleza «Engelbert», Cardiff: trilhos Gamboa) Lugar nacional «Arinos», Villa de Santa Cruz: elhas, tijolos e ladrilhos (Prainha). Patacho italiano a Porto Rico» , Londres : ei- mêntd Mjolos e ferro para o trapiche Mauá. íleza «Kredenck», uverpool: carvão Rlízabeth». Suansea carvão Liverpool Cardiff Antuérpia; carvão Laplace (inglez), para Santos, hoje. as 9 horas. Sorata (inglez), para Liverpool e escalas, logo que chegue. Ibéria (inglez), para o Pacifico, logo que chegue. San Martim (francez) para o Rio da Prata, br*- viment».¦'¦ Ville de Santos (francez), para o Havro. por Pernambuco e Bahia, brevemente. Presidente (nacional), para Itapemirim e es- calas, no dia 15, ás 8 horas. Santa Maria ( nacional ), para Santos, no dia 15 ás 10 horas. Ceiies (nacional), para S. João da Barra, no d'a 17. ás 2 horas.¦ Galuléo (inglez), para o Rio da Prata, logo que chegue._ Gerente (nacional), para S. João da Barra, no dia 16 ás 4 horas. m ASSEMBLÉA GERAL LEfífSLATíl 1.258:8038487 167:7598213 Rendas publicas AI.FANDKGA Rendimento do dia 1 a 10 ªdo dia 12 ... Somma 1.42&65207OO HKCEBKDORIA Rendimento do dia 1 a 10 . 227:874$215 ªdo dia 12....2o:418$bl0 Somma 253:292|825 Rendimento do dia ªdo dia Somma. MESA PROVINCIAL 10. 1 a 12.. 87:555g319 11:5478268 "99:1028587 Blovimcnto da 12 do aguardente corrente TRAPICHE DA ORDEM V Existiam em 10.. N&o houve entrada hontem. Pipas Bar. fiahirám hontem: Para consumo... 62 3 Tara a província. 5 1 Pipas Barr. 4,122 87 ein Garr 60 Galera lI>_ (Enxadas). Barca ingleza « .' (Ilha das Enxadas). Barca russa « Amphitrite » vão (Ilha das Enxadas). Galera ingleza «Vermont», (Ilha das Enxadas). Galera americana «Laurence» carvão (Ilha das Enxadas).. Galera americana «Friedlander», (arribada) parte ou todo o carregamento (Ilha das Enxadas)- Brigue allemão «Delphim».Lisboa: sal (Prainha) Barca sueca «Brage». Lisboa : sal (Saúde). Galera americana «Prússia», Liverpool: carvão (Ilha das Enxadas). Galera norueguense «Hiram», New-Castle : car- vão ecoke (Gamboa). Barca ingleza «Guinding Star», Cardilt: tnlnos e barras de ferro ('Gambôaj. Patacho americano «Alberto», Pensacola : ma- deira filha do Cajii em NitherohyJ. Patacho suewaünou. Hartlepool: carvão fGain- Barca ingleza «Alabama», Greenock: carvão (Gamboa). „..,.„ Galera ingleza «Lezzie Finnel», Shield: carvãe para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia Formoza). Lugar inglez «Christina», Liverpool: carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Idem). Barca sueca «Johan», New-Castle : carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Idem), Barca ingleza «Lehamann», Cardifl carvão (Ilha das Enxadas), ' £Mera ingleza «Margante», Cardiff: carvão (IBarc'a insleza tfohn», Liverpool: caryão (Idem). isarca íugie^d . ~aVflliiir P. Cardiff.* carvão Galera ingleza «^vuimi », wu,u (Idem). Barca (Idem). Patacho sueco Galera ingleza «George A. Hott», Greenock: carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia ror- "^Galera ingleza «Plantagenet». Liverpool : car- vão (ilha das^Enxadas). Lugar americano «Benjamin Courtneya, lii uns- wick : madeira (Saúde). Barca franceza «Bertha», Havre : cimento e ia- nammaveis (Saúde) Barca allemã «Hugo k. Ott», New-Casüe : cai- vio (Nitherohy). Barca ingleza «Gnffln»,. New-Castle (Imbetiba). Barca portugueza aAdamastor» em frenie ao Becco das Canoas. Barca ingleza «Faery Belle», Cadix : sal (em frente ao Becco das Canoas). Galera ingleza «Eliza Shaw», Londres : carvão (por, arribada) ; estn navio acha-se em concerto, não descarrega. Lugar portuguez «Mentor II». a janna tello fsal (Saúda). noruuguense «Hera», Cardilí: «Emblem», Cardiil: carvão carvão carvão Porto: (Sal) do Ca: 67 Existência. 4.055 83 ^ PELA Café Fumo... Toucinho Queijos .. Inversos, Gêneros entrados ESTRADA DB FERRO D. PEDRO II NO DIA 12 237,965 kilogs. 5,305» 13,059» 420» 16,056» por\cabotagem no dia 12 Agoardente : 18 pipas.- Assucar :: 3,464 Baccos. - Carne secca : lSto.755 Lilos.- Couros ¦: 30.- Farinha : 1,841 ^ccos^-Ja carandá : 5 dúzias.- Lenha : 3,000 achas -Madeira : 442 du/ias.— Milho: 1,600 sac COH.-Café : 255,060 kilogrnmmas. PEDIRAM arqueaçao Patacho nacional «Josephina», Tuyú. Patacho nurueguense «Rask», Leith. Barca portugueza «Acfiva». Porto. Patacho argentino «Bahia Rlanca», Ayres._ Brigue nacional aRio Douro», luyu. PEDIRAM VISITA Barca italiana « Adele Paslorine » , Escuna ingleza « Esperance », Gênova. Brigue allemão «Argo». Hamburgo, Buenos Gênova Barcelona Polaca hesp. Virgines, 230 tons., m. Augustin Brunet; equip. 13: em lastro de pedra. Pensacola—Barca ing. City of Ottotva, 898 tons., m. W. G. Dunn ; equip. 19 : em lastro de pedra. Rio da Prata—Vap. ing. Copernicus, 965 tons., comm. J. Petrie equip. 9 : c. vários gêneros ; passags. os inglezes Williain Malcot e sua mulher e mais 5 em transito. Rio de S João—Hiate União dos Três Mor- ros, 40 tons., m. Francisco José Pascoal, equip. 5: em lastro de arêa. Itajahy—Brig. Siqueira, 198 tons., m. Ja- cintho Ignacio do Canto, equip. 10: em lastro de terra. TJba.tuba por Caraguatatuha—Yap. Pirahy, 109 tons., comm. Antônio Rodrigues da Cunha, equip. 16: c. vários gêneros; passags. : Cypriano Moura dos Santos. Aupusto Antônio Pereira Dias. Joaquim M, Lima, Carlos Urbano de Oliveira, Au- gusto César de Oliveira Costa, Dr. Ja- nuario José da Silva, Vito Alves Pinto Brandão, D. Izabel Maria Bran dão, frei Manoel de Santa Izabel Brandão. Campos.—Pat. Silva I, 183tons.. m. Ante- nio Rodrigues dos Santos Louro, equip. 8: c. vários gêneros. entradas no dia 12 Havre e Bordeaux—22 ds. (18 dias do ul- timo) vap. franc. San Mnrtim.1,112 tons., comm. A. Guig-an, equip. 39 : c. vários gêneros a Martin Pottey & C , passags., .os francezes Dr. Alexandre Bousquete 1 filho, Charles Janperat, Clara Stossel, Josephine Stossel; os italianosFerdinand Giraghi, Carolina Ciopani ei irmã, 213 emigrantes francezes,italianos e suissos, e mais 78 passageiros em transito. Canavieiras 18 ds., pat. Luzilano, 211 tons., m. José Fernandes Vianna . equip. 8 : c. madeira e cocos a Manoel Francisco da Silva Novaes ; passags.: a mulher, uma sobrinha e 1 filho do me-- tre; João Antunes de Souza Guimarães, e 1 escravo a entregar. Montevidéo e escalas— 7 ds. e 18 hs. (20 hs. de Santos) paq. a vap. Ce>vantes, comm. Jorge Gonçalves, passags. : os Srs. deputados Conde de Porto-Alegre e 1 escravo. Dr. Luiz da Silva Flores, Dr. Florencio Carlos de Abreu e Silva, e 1 criado, conselheiro Francisco Carlos de Araújo Brusque ; Barão de São José, José Thompson: capitão Hermenegildo Gomes de Castro Mello e sua mu- lher, D. Maria Thomazia de Moraes, D. Maria L. de Moraes , D. Thereza Maria de Moraes, Manoel de Moraes, D. Claudina Maria de Almeida e l criada. José Bento, D. Maria de Araújo, alferes José da Costa Mayrinck, 1 cadete, 10 praças, 7 presos, 1 voluntário, 4 recru- tas*e 2 ex-praças ; o americano Walter R. van Deusen ; os inglezes James A . Bradsha-w, W. Henry Pimberton, Al- berto Cerff; os francezes Leopoldino José Fiandin ; os portuguezes Antônio Varella, Custodio Gomes dos Santos, João Tellos, José Ferreira Júnior, M. Joaquim Alves e 1 escravo a entregar. Mucury—lOds.pat. Christina, 124tons.,m. João Fernandes, equip. 8: c. v.irios ge- neros a Faria Cunha & C. ; passags. Francisco Fernandes de Jesus, Ricardo Augusto Lopes e 2 escravos a entregar. Rio de S. João —1 d. hiate Gargoâ, 44 tons., m. Manoel Moreira, equip. 5: c. mantimentos a Domingos Antônio de Góes Pacheco ; passag. : Antônio Joa- quim Vieira Peixoto. Santos 17 hs.. paq. a vap. Paulista, 426 tons., comm. capitão-tenente Pereira da Cunha, equip. 37 : c. vários gêneros á Companhia de Navegação Paulista ; pas- sags. : conselheiro Martim Francisco Ri- beiro de Andrada, conselheiro Affonso Celso Assis Figueiredo, Dr. Euclides Francisco de Moura, sua mulher, 4 filhos e 1 criada ; tenente Horacio Vieira de Souza , JSvaristo Alves de Faria, frei João do Coração de Maria Neves, Francisco de Paula Paiva Baracho , Manoel Alves Ferreira da Silva, Luiz Vieira de Castro , João dos Santos Gaia, Dr. Guilherme Travassos, José Au- gasto Palestino, Cunha Barboza, José Tristão' .do? Santos Carlos Monteiro de Barros e 1 escravo: Jl.uís Matheus May- lasjçv, ei criado; José Felippe da Costa, José" Magalhães Mendonça. Antônio Samr paio Coélbo, José Júlio de Barros, sua íóulher e 1 criada, Cláudio de Mello, sua mulher e 3 filhos; 27 praças; os portu- guezes Bruno Manoel de Siqueira. João de Souza Dias, José Joaquim de Olivei- ra, Manoel Ferreira; o francp? Jean Canton ; os heBpanhóes Benito Trancozo, Ramon Mera y Pereira, Manoel Çilvino ; o allemão Richard Richers ; or italianos Antônio Muzio, Vincenzo Poiré, Luigi Curto, Domenico Constando, Biagio Constando, Domenico Lupé, Giuseppe Vital Antônio, José Vital, BíãgIO Vital, Biagi.0 Gaizaneílo, Domenico Ferreira, Fernando Battuiicci,' Carmine Mitidieri, LorenzO FofròiU, Manno Pascpãl, Longo Francisco. Campos—2 ds., hiate Leal Primeiro, 111 tons, m. Manoel José Lourenço, equip. 8: c. madeira a Jeronymo Moreira da Rocha Brito; passag.: 1 escravo a eu- Senado 10." SESSÃO EM 12 DE ABRIL DE 1875 Presidência do Sr. Visconde de Jaguary A's 11 horas da manhã fez-se a chamada, e acharam-se presentes 29 Srs. senadores. O Sr. 1.* secretario deu conta do se- guinte EXPEDIENTE Representação da Câmara Municipal da Therezina, para que sejam conferidos aos deputados do seguinte quatriennio poderes para retocar a Constituição.na parte relativa ao regimen eleitoral.—A' commissão de constituição. Tendo comparecido mais Srs. senadores em numero legal, o Sr. presidenta abrio a sessão. Leram-se as actas de 9 e 10 do corrente, e, não havendo quem sobre ellas fizesse observações, foram dadas por approvadas. Foi lido, apoiado e mandado a imprimir o projecto do Sr. Figueira de Mello, offere- cido na sessão de 5 do corrente, sobre o regimento de custas judieiaes. DIA ÍMPORTAÇÁO i>rt di- jErofc»r*>*»<?A«« em descarga dia 13 ATRACADAS A' ALFÂNDEGA Barca franceza «Franciscopolis». Havre versos gêneros. k TRAPíPHES Barca alie** «Johann Fri^nck». Hamburgo . IIÉBISIPAntuerpia- (Por"i táffitgTezga «Oceán Express». Londres: (Pedra .do S^diversos gêneros e objectos para o City imnrovement Compaay despachados. R^arca oortugueza «Activa» Porto ; (Saúde) di- wsos g^erof. e genero8 da tabeliã 7 paradespa- *ítóÍ™ «B« «Leander». Liverpool : (Portas} diverlos gêneros inflammaveis para despacho. Gal^á portugueza «Joaqnina,. Lisboa: /baude* dJ&rsbíj gêneros e outras mercadorias para des- PaBrrgu.ebi^S'«Neuva Mario.Ua», Bordeaux; /SaudèVaiversõâgeneros. Baréà" ingleza «Esprieeíe»» ^«F??1!!6; ^a.z.ar.^^ •Brigue allemão «Iconia». Triestre: (Vapor) fari- "^aw^franceza «Tijuca», Liverpool s ferreira) diversos gêneros. EXPORTAÇÃO embarcações despachadas i»o dia 13 de Abril Montevidéo—Pat. hèsp. Maria Eliza, de 152 tons., eonsigs. Sanchez Romaguera Hijos &C.: manifestou 1,4*0 barricas d.i farinha de trigo. Barc. hesp. Samboyn?ia, de 2o0 tons., consig. José Romaguera: aeguo com a mesma carga com que entrou. Porto Alegre Pat. nac. Echo, de 220 tons , eonsigs. Reis Brandão & C.: ma- nifestou vários gêneros. . Paranackjí—Brig. hesp. Monjuich, de 209 tons., consig. José Romaguera; segue em lastro. gAÍÍIA—Brig. ali. Orpheus, de 355 tpns,, consig. o capitão : segue em lastro. Despachos de exportação no dia 18 de Abril HavreNo vap. franc. Ville de Santos, Fio- rita & Távolara. 443 saecas de café no valor de 13:263g420; A. Lehericy & C, 1 -321 dita» de dito no valor de39:550#740; A Leuba &C:, 1^30 ditas de dito, no valor de 5l:796g200. ESTAD0S-ÜNID0S-Nabarcaa»er.pr^5n>- tKers J Bradshaw & C, o,do8 saecas de «afé no valor de 190:65^920 r.-tu—No bng. nor\ie.Ed7va d, E SSe#SS» ^ 4^fén° valor de 78:143g400r:' n»Mranee Lisboa a ordem—No brig. ing. ^ ^«à Schwind M. Kinnéll & C, 1,250 ai„_ de dito no valor de'37:425$000. No vâp. franc. Orénoqúe, A. G: Gúima- rães 3 caixas de doce no valorde 127$200. Rio da Prata—No vap. ing. Copernicus, A. M. Siqueira & Irmãos: 100 volumes de fumo no valor de 3:4960500. tregar. —1 d. , hiate Barão de S. Gonç&lo, 137 tons. m. João Baptista dos Santos, equip. 9 : c. café a Conpanhia Espirito- Santo e Campos. ²2ds., pat. Estrella do Norte, 122 tons , m. Antônio Gomes da Siha Avintes, equip. 8 : c. café a Companhia Espirito Santo e Campos. ²4 da., pat. Vinte e Oito de Outubro, 122 tons., m. Bernardino Gomes da Silva, equip. 8: c. café a Companhia Espirito Santo e Campos. ²2ds.,hiate Gentil Cabo-Friense,43tons., m-Gua^terFrancisco dos Santos, equip. 5: c. vários gêneros a Carvalho & Pinto. ²8 hs., pat. Subtil, S0 tpns., m José Fer- reira, equip. 7:- e, mantimentos a José Joaquim Peixoto, passag.: o hespanhol José Tome. ²1 d., pat. Activo, 104 tons., m. Domin- gos Ribeiro Guimarães, equip. 8: c. mim- timentos a José Joaquim Peixoto ; pas- sag.: Fernando Arens. do Rio da Prata, até 14 Ripparchus (inglez) corrente. OmÉXQOfíK (francez) do Rio da Prata até 15 do corrente. Colômbia (italiano), do Rio da Prata até do Gottacaz (nacional), de Santos, hoje. Sorata (inglez), do Pacifico, por Montevidéo, até o dia 18 do corrente. Iheria (inglez), de Liverpool o escalas, até 15 do cprieiite. J&alliléo (nglez) de Liverpool, por Lisboa e Ba- hia. até 13 do corrente..' yapores a sahür 'lu||}$2):' pa"a §Quthanintqn e esca- -T-depX, Lisboa e Ias, logo que chegue Oréxoqub (francez), para Dakar. no dia 16 às 3 horas. ColomíUa (italiano), para logo qu« chegue. Bu. Gibraltar e escalas ORDEM DO Ia parte Entra em 2.a discussão o parecer da mesa n. 603, de 1874, sobre uma cláusula no con- trato da empreza do Diário do Rio de Ja- nei-o, com a emenda do Sr. F. Octaviano. O Sr. Cândido Mendes.—Justificando a sub-emenda que em seguida publicamos, diz que espera informações do Sr. presi- dente do conselho, para ficar sabendo si o orçamento supporta mais 150 % do que custa a publicação das discussões do Se- nado, em vista dalresposta que á pergunta da mesa d«u a empreza do Diário do Rio de Janeiro, tratando-se do preço da pu- blicação pelo systema creado pela emenda em discussão. Manda á mesa a seguinte sub-emenda: « Em lugar de—noticia a»aZi/ríci,diga-Re —resenha analytica.—S. R— Menu es de Al- meida.¦ Foi lida, apoiada e posta em discussão com o parecer. O Sr. Silveira Lobo.—Declara que o es- tudo que fez do assumpto confirmou-lhe a sua primeira intuição. Votará pelo p-.recer da mesa, mas sem alteração ai- guma. Si o nobre senador pelo Rio de Janeiro apresentasse uma idéa que desse mais ex- pansão á publicidade dos debates, o orador auxilial-o-hia com o seu voto ; mas aemen- da do nobre senador é restrictiva dessa publicidade, e não deixará que o povo veja como desempenha o seu mandato o repre'- sentante. Trata-se de enxertar uma inova- ção de origem franceza,.de vantagem con- testavel: pede licença para qualifical-a de quinquilharia franceza. não quer dizer que tal publicação, fei- ta sob as vistas do groverno, estropie e des- nature os discursos da opposição; posto mesmo isto de parte, basta a desidia para trazer péssimos resultados. O facto de ser possivel truncar um discurso pôde causar damno terrível. Desfarte intromette-se o arbitrio na reproducção do que dizem os senadores, e é isto o* que o orador não quer. No entanto acredita que não estava na intenção do nobre senador pela província do Riô de Janeiro coaretar a influencia do Senado; si fosse esse o intuito, quasi que assegura que lhe daria o seu voto. Um grande inconveniente resalta á pri- meira vista da innovação que se pretende pôr em pratica : esses discursos publicados em resenha não importam responsabilidade dos oradores pelo que se lhes attribuir. Ainda ha poucos dias o Sr. senador pela Bahia, tendo de servir-se na discussão de uma opinião do Sr. presidente do conselho, teve de perguntar-lhe ppla authenticidade do extracto do seu discurso. Quanto á presteza da publicação, apro- veita á população da corte, que aliás me- rece muita attenção. E essa é a vantagem da innovação. Mas para que possa apro- veitar também á população do interior, fora preciso que se fizessem reformas no nosso serviço postal. Entretanto, pelo inte- rior lê-se mais, e, longe do bulicio da corte, avalia-S''. melhor o papel dos repre- sentantes da ntção. O único reparo que tem de fazer ao pa- recer da mesa é a seleceão feita de uma empreza para a publicação das discussões do senado. Quanto ao mais votará por elle. Um Sr. Senador.— V. Ex. ainda não co- hjiece ò que quer á emenda : qs discursos sáhem integralmente. Si têm de ser publicados integralmente, continqa q orador, no mesmo jornal em que sàhe o extracto.tollitur questio. Entretanto tem lavrado o seu protesto, e o lavrará sempre contra tudo quanto contrariar os dogmas fundamentaes do sya- tema representativo. O Sr. Visconde do Rio Branco (presi- dente do conselho) diz que os extractos que actualmente publicam as folhas diárias da corte, sem nenhuma subvenção, são em geral bem feitos e servem para*encaminb,»- as díscuss#eE|. Si essa vantagem é incontestável, o que' se trata agora é de ter esse mesmo serviço por conta do Senado, de modo a poderem os Srs. senadores contar com o extracto official, fiscalisal-o e corrigil-o. Além da noticia analytica dando conta da ses- sâo da véspera, distribuir-se-hão pelos assignantea'ern folhas avulsas os anuais com os discursos sua integra. E' evidente que a publicidade dás discus- sõjs ganha com o novo systema. 0 que pesa no espirito do orador é o augmento de despezas. Cumpre estudaj-o. Convida, pois, ornotjre senador pelq Rio de Janeiro a redigir a sua emenda de mòdQ a deixar á mesa liberdade para contratar todo o tra- balho; mas caso a despeza cresça além do que se devia esperar, possa a mesa con- tratar o serviço nas mesmas condições do anno passado. O Sr. F. Octaviano açode, tratando-se de despezas, ás prescripções do Sr. presi- dente do conselho, e npsse sentido redige e manda á mesa a seguinte sub-emenda : « Caso pareça á mesa excessiva a despeza com a publicação dos debates - segundo a emenda em discussão, fica ella autorizada a renovar o contrato com o Dik io com as mesmas condições do contrato anterior.— F. Octaviano. » Foi lida, apoiada e posta em discussão conjuntamente coma emenda. 0 Sr. Silveira da Moita pediq a .pala-" vra para retract'ar-se da ópposiçãQ que fez á emenda do nobre senador pelo Rio de Janeiro. Aspira á maior publicidade das discussões, porque aspira a que se torne éffectiva a responsabijitjade do parlamento. O Sr. Silvelra Lobo.—E a que se habi- lite o povo a ir estudando o modo de refor- mar instituições que lhe são damnosas/ O orador louva o nobre Sr. presidente do conselho, porque sempre aiie se falia em j?conomi&,;S. Ex. ^pç§4p a%.Ua, a " ' "(¦ 0 ??.. SiLvÉiRÀ; Lobo.— entretanto passou a lei dn conscripção, apezar de anti- §gonomica.. Q Qradqi? djz que a yeia econpmica eo- meça agora. Entretantp n^o apha que pa publicação do§ Çl(?bavçs s'ç deva exaggéyar essa eco- E* verdade que a empreza do Diário veio metter medo ao Senado, dizendo, quando consultada pela mesa, que não po dia ainda dar um orçamento, mas que como minimo pedia um acerescimo de 8 a 9:000#000. A despeza com os redactores incumbidos do novo serviço não pôde importar no mesmo que com os tachygraphos. Três re- dactores a 600$, ou pouco mais, dão uri acerescimo de 2:000$ de despeza ; o resto do serviço não pôde subir a mais do que esta quantia. O orador entende que a mesa poderá contratar com o Diário do Rio o novo sys- tema de publicação, comtanto qu^ elle não exceda de 6:000$í)00. Continua, pois, a votar pela emenda do nobre senador pelo Rio de Janeiro. Reconhece que a publicação pelo syst -mu actual é muito defeituosa. "Como se ha de, pois, matar a idéa da innovação por amor á economia? Porque foi o "nobre senador pelo Maranhão tocar na tecla do Sr presi- dente do conselho, que stá afinada para a economia?., A sub-emenda fará com que a mesa ponha de parte a innovação; à innovação traz van- tagens; vota pela emenda, e não pela sub- emenda. O Sr. Cândido Mendes votara também contra a subemenda. porque esta levará o Senado ao sjstema antigo, quasi geral- ralmente condemnado. O nobre presidente do conselho achou excessiva a despeza como a orçou a em- preza do Diarto do Rio; mas isto não im- portava a sub-emenda do nobre senador pelo Rio de Janeiro, que vem matara idéa do novo systema. A ter de continuar o antigo, o orador en- tende que é preferível a opinião do nobre senador pplo Espirito-Santo : nada de des- peza com a publicação dos debates. Acha. porém , que a innovação é preferível n tudo, e apezar de acompanhar o nobre presidente do conselho no seu zelo pelo? cofres públicos, pede ao nobre senador pelo Rio de Janeiro que retire á sua sub- emenda.": Proporá um adiamento da questão por 48 horas, afim de que se chegue a algum accordo, de modo a obter-se o novo sys- tema da publicação pelo menor preço pos- «ivel. Manda á mesa o seguinte requerimento de adiamento : « Proponho o adiamento desta discussão por 48 horas. S. R.—Mendes de Al- meida. » Foi lido, apoiado e posto em discussão. O Sr. Zacharias não sabe como. passando o adiamento, se fará a luz na questão. que a empreza do Diário do Rio juntou in- formações acerca do acerescimo de despeza, que não podem variar em 48 horas. O adia- mento, pois, demorará a discussão, sem solver o embaraço. Decorridas as 48 horas, a questão estará no mesmo estado. Não pôde deixar de louvar o temor de despeza com que está o nobre Sr. presidente do conselho. Mas S. Ex. achou optima a innovação. Que despeza é essa que tanto o amedronta ? A empreza não conhecia tal- vez o alcance da emenda do nobre senador p^lo Rio de Janeiro. O que se quer é que agora appareen, além dos annaes, um resumo emumafolria que o contrate com a mesa do Senado ; de modo que os oradores possam pedir as no- tas para corrigil-as, cousá que hoje se não pôde fazer com os extractos mais ou menos exactos que officiosamente se publicam. A publicidade hoje é nenhuma: o pro- prio Sr. senador por Minas, que tanto a deseja, não tem publicado os seus dis- cursos. O Sr. Silveira Lobo. E V. Ex. que com os seus discursos não publicados pdde até carregar uma carrocinha ? O orador não acha razão no nobre sena- dor por Minas 'quando entende que a inno- vação vem mutilar a discussão. O Sr. Silveira Lobo. —Foi V. Ex. quem fallou no escalpello. O orador quer a innovação ; contrate-a a mesa, expli -ando á empre*za o que se exige delia, e marque-se um máximo pelo qual se faça o contrato. Vota, pois, pela emenda, e não pela sub- emenda. Posto a votos o requerimento de adia- mento, foi approvado. 2a parte da ordem do dia Proseguio a discussão do projecto de res- posta á falia do throno. O Sr. Visconde de Nitherohy, depois de pedir licença para expor a sua opinião sem que o interrompam com apartes, pois isso é apenas uma justa reciprocidade, porque a todos ouvio sem interromper a ninguém, trata da questão financeira. Reputa-a improficua, desde que é feita sem base. Entretanto dirá que entende que nâo ha essa mingua de meio circulante, que o nobre Sr. presidente do conselho receiou. Esta questão, em sua opinião, foi agi- tada e decidida quando se decretou a sue- cessiva retirada do papel-moeda.' O Sr. Zacharias.—Apoiado; este é o sys- tema; agora se querem outro, é diffe- rente. Antigamente, prosegue o orador, até 51 ou 52, havia ouro : veio a emissão de papel e papel inconversivel, e exclqioq ouro dos canaes da circulação, O Sr. Zacharias.—Apoiado. Depois de algumas ponderaçOes mais, diz o orador que a emissão do papel-moeda, feita pelo thesouro, aggravaria a crise. Entende também que o remedio da diminuição do imposto ó insufflciente. Sempre que si lança um imposto novo ou se augmenta um existente, o com- mercio aproveita-se disso par» bir o preço dos gener-g que servia para do lazer su- -. ,, - .-„ , mas esse preço, uma vez eiev»a;^ nunca mais desce, em- bora diminua o imposto explicar o aiigmento. VJ i^jjJÇf o\ ão. &om,merciQ, com a baixa do cambio, durante á guerra, levantom o preço da sua assignatura è nunca mais o dimi- nuia, embora o cambio subisse depois. Hoje, embora se diminuam os impostos, pouco aproveitará com isso a nossa primeira fonte de renda. A lavoura ha mister de remedio enérgico para salvar-se; não lhe basta que 03 im- postos diminuam. O remediq, a fundação de estabeleci- mentos de credito, real", é tão simples e claro em theoria, quanto difficil na pratioa. No entanto tem sido por toda a parte em- pregado. Não sab.e pqr que em absoluto o nobre senador pela Bahia repellio o único meio de levantar a nossa lavoura. Que a cousa seja difficil em si, não põe o orador em duvida; que o seu abuso possa trazer grandes desastres, também é evi- dente; entretanto, proceda-se com crite- rio e faça-se alguma cousa. Passa em seguida a examinar o movi-* mento dos bancos de credito, r«al na Eu- rqpa^ e os çerYiços que podem prestar no B^raziL_ O orador avalia em mais de um bilhão a divida que pesa sobre á lavoura do paiz. Nem falia sem dados. Teve oecasiâo de ve- rificar que a divida da lavoura da co- marca de Cantagallo era de 30,000:000$000 Quem diz comarca de Cantagallo diz a comarca mais rica da província do Rio de Janeiro e quem diz proVmcia do Rio de Janeiro, diz a provincia maisTÍoa do Impe- rio. Mesmq assim, com estes dados, a di- S. Ex. não tem razão. O orador apenas ventilou nma questão jurídica. A simples leitnra que fez da integra da lei de Pombal deu-lhe a opinião de que ella não era apli- cavei entre nós; pois as disposições da nossa constituição e códigos não podem admittfr a existência das disposições ob- soletas da lei do poderoso ministro. Mas disto a dizer que o estrangeiro é da - mnoso e prejudicial ao paiz ; que não* res peita as nossas leis ,• não possa ser d<}por- tado, vai grande distancia. O que é verdade é que esses estrangeiros conspiravam aqui contra a ordem pubLica, e por.isso foram deportados. O orador defende o Sr. presidente do conselho da accusaçâo de ser inimigo-da igreja, porque é maçon. Essa accusaçSlo cahe por terra, desde que se considere que\ em tempo algum, isso se disse ou receiou, quando os ministros de Estado mais nota-- veis que temos tido, os próprios regentes do Império, foram maçons. Esses nunca foram chamados perseguidores da religião. quando aliás o fervor dos partidos políticos podia dar aso a essa perseguição. Porque e como havia o governo de provo- Gar o conflicto ? Em seguida o orador examina e historia os acontecimentos,e diz que diante delles o papel do governo foi passivo, dictado pela prudência e pelo espirito de conciliação. Afinal nio tinha remedio sinão reprimir o escândalo e a invasão. O conselho de Estado auxiliou-o ; o Su- premo Tribunal de Justiça cumprio o seu dever com inteireza e isenção. Por que razão se faz uma syneope no papel do Con- selho de Estado.e outra no papel do Supre- mo Tribunal de Justiça, para deixar em evidencia o nobre Sr.* presidente do con- selho ? Voltando a tratar peculiarmente da re- pnlsão dos jesuítas, diz o orador que elles foram intrigar á Roma, fazer com que o papa retirasse a carta, que devia restabele cer a concórdia. Que além disso machina- ram perturbar a ordem publica, e a per- turbaram. Que conseguintemente era uma necessidade indeclinável pôr fora esses per- niciosos agentes. O orador termina o seu discurso defen- dendo o Sr. ministro da justiça das aceu- sacõ3s,que lhe foram feitas pelo Sr. senador pelo Ceará, taes como nomeação de mais um juiz de direito na capital de Matfco Grosso, factoquea lei de 1871 expressamente autoriza adeciaão mandando tomair assento nas Relações ; os juizes de direito em sub- stituiçâo aos desembargadores, <le con- formidade com o regulamento; decisão declarando avulso um juiz de direito, que aliás foi quem renunciou á sua comarca ; abuso do direito de graça, sempre arnpa- rado com o voto do Conselho de Estado ; não execução da pena de açoites em. um réo que, pêlo abandono do senhor, não podia 8ofÍrêl-a, conforme o decidio um ac- cordão Relação da Corte; demora de provimento dos lugares de presidente das Relações do Rio e de S. Paulo, que aliás estão*perfeitamente suppridos com as pre- sidenciaB interinas que em nada se parecem com a do nobre senador a quem o orador responde. O Sr. Figueira de Mello. Isto é xin- gamento 1 O Orador.—O nobre senador, quando presidente da Relação, deu lugar a scenas queescandalisaram o foro do Rio de Janeiro. O Sr. Figueira de Mello.—E' falso .' O orador.—V. Ex. não é capaz de apre- sentar um documento de que foi regular o seu proceder. Em continuajão defende ainda o Sr. ministro da justiça das aceusações que o mesmo Sr. senador lhe fez acerca de ven- cimentos de desembargadores antes de entrarem em exercício. ácerca do regula- mento de custas e do regulamento das Re- láções. Passa afinal a defender o Sr. ministro do Iuperio de uma accusaçâo que lhe fez o mesmo Sr. senador, relativamente ao pa- gamento da congrua do arcebispado ao vigário geral, e declara que o nobre se- nador invocou lei que não existe em favor da sua opinião. O nobre Sr ministro não fez mais do que seguir a pratica con- stante. A discussão ficou adiada pela hora. O Sr. presidente deu para ordem do dia 13 a mesma designada, menos o pa- racer da mesa n. 603 de 1874. Levantou-se a sessão ás 3 horas e 50 mi- nutos da tarde. Ade meio commissão «;-» nomia. vida da lavoura brazileira não pódd impor- tar em menos do que disse.1' Ora, os credores hão de receber as letras hypothecarias com açpdamento^ pois hoje vêmas suas doidas mal parada», E-ntende que a lavqura ponj eaç.it%«va juro de 6 % e 3 de amortização ficará muito satisfeita. új v'.0 SiGí Querer menos de 6 % é querer o impôs- sivèl. Eissq meaçop n^o pôde ser estabele- cido sináo em relação aquelles que tenham elementos seus de credito. , . , •• j. Acredita que esse $ o remédio; heróico para à eriss lavoura, afim de/que para ella surja hov» 0>9«a. de. ¦nrgsuQrjí»48t ~4pqz aquest p finanpeira.,'pajapu, q ora- dor : a' tratar qa expulsãq dos je.sqitas; a ^o.bpe senador pela Bahia cbaW.Qtt-Q P>es- 8qalmente para essa discussão, pai» inyqçQU a opinião do orador na matéria. Câmara dos Srs. Deputados sessIo de 12 de abril db 1875 Presidência do Sr. conselheiro Corrêa A's 11 horas e 55 minutos da manhã, ha- vendo numero legal, abre-se a sessão. Lida e approvada a acta da sessão ante- cedente, o Sr. Io secretario o seguiute expediente Um officio do Ministério da Marinha re- mettendo o requerimento informado do 2o tenente honorário da armada José Rolan, pedindo para passar a 2.* tenente de come missão. A' commissão- de marinha e guerra. Outro do Ministério do Império remetten- do representações da Assembléa Provincial dae Alagoas, das Câmaras Municipaes de Couripe, Paulo Affonso e Atalaia, da refe^-. rida provincia, e da Independência. da provincia da Parahyba, a favor da eleição de dous gráos. A' commissão » Um requerimento de i> " . especial lina de MoraeaJR> . -• 'furiana soldo'1''-—umeiro. pedindo o ^o Sfu finado marido.—A de marinha e guerra. Vai a imprimir o projecto que concede privilegio a Cyriaco Antônio dos Santos, para fabricar no Império phosphoros de segurança. E' approvado o parecer da commissão de policia, concedendo um anno de licença, com vencimento^, ao porteiro do salão da Câmara dos Deputados, Carlos Domingos de Seuza Caldas. O Sr. Ângelo do Amaral manda á mesa uma representação da Câmara Municipal de Tefifó a favor da eleição de dous,gráos, a qual, é remettida á commissão especial. ordem do dia 1.» parte Continua a discussão do art. 9.° do pro- jecto da reforma eleitoral. O Sr. Ignacio Martins.—Não é mais com esperança de obter gdo |governó res- posta que a "opposição toma a palavra. Está assentado o plano de não discutir. O nobre autor do projecto contenta-se com a -votação. E' em desempenho do seu dever que continuará a mostrar as incon- veniencias do projecto em discussão, que f-ontrasta oom a discussão de outros pro-i jectos que têm sido discutidos, como o daxreforma da guarda nacional, queb no- bre ministro da justiça e outros dignos membros da maioria *eram solícitos em defender, assim como as emendas ao or- çamento que voltou do Senado, sendo sem duvida o projecto em üscussão mais im- portante do que aquelles; entretanto, nesta discussão, quando'algum membro da maioria, s,et levanta, ou é para censurar ou para ussr da rolha. O nobre ^ministro do. Império uma vez fallou coagido sobre um dos artigos. Na discussão do 8o pedia-se ar azão da ex- cluaão doa senadores. S. Ex. calou-se..O governo quer unicamente votos. Na discussão da reforma da guarda na- çional q nobre ministro da justiça sin.io conseguio ço:nvenqen,conseguio firmar mais em nosso ânimo o respeito devido ao seu talento e à delicadeza de que sempre usa oom oa seus .adversários, Depois de ter \ estabelecido.. excepções e incompatibilidades, passou o projecto a dis- posições penaes, o que mostra a pouca confiança que .o autor nelle tem. vUzein qué têm em YÍata gaçantjiç a liberdade, e. cqmeçaça a. goajgjr co,m. penas o cidadão vo tante? ' NingR&a. PÓd§ SÇ? obr**- Na sua provincia tem-se dado casos de abstenção compíeta, e entretanto a Camsra dos Srs. Deputados mandou proceder a nova eleição na parochia onde isso se deu. "Não sabe em que se fundou para isso a commissão.,. No § 1.- do projecto são impostas multas de 5$ a 10$ aos cidadãos que não se apre- sentarem no prazo marcado para receber os títulos de qualificação. Não é daquelles que pensam que a quan- tia pouco influe.,, Deixa a theoria de direito, mas nao pOd" ser indifferente á quantia que, para os nossos sertões, onde custa muito a ganhar dinheiro, é excessiva. Além disso éinerhcaz e além de inefficaz é uma injustiça, ama iniqüidade. Os princípios de direito foram posterga- dos nestas comminações, que são impostas sem ser ouvido o condemnado. A lei nem admitte o legitimo impedi- mento, como a falta de saúde. Não é possivel que a junta se reuna todos os dias durante 3 mezes; seria preciso que os seus membros vivessem disso. Não comprehende porque o nobre autor do projecto não consente procurador. Tudo isto dará lugar a vinganças pes- soaes de ódios de partidos, qae cumpria evitar. Temos o voto obrigado nas eleições de juizes de paz e câmaras municipaes; mas haverá em todo o Império um cidadão que tenha pago essas multas ? Esta experiência devia ter convencido o nobre ministro do Império da ineficácia da sua lei ; nunca foram cobradas essas mui tas. porque, ou o cidadão pertence ao par- tido adversário, e neste caso a mesa esti- mará que elle não compareça, oii pertence á parcialidade da mesa, e esta não lhe impõe a multa, e si a impõe é ella quem a paga. Não assim com os títulos de qualificação, porque a maioria pdde fazer pagar aos seus adversários. No paragrapho 2." são multados em 50$ a 100$ os cidadãos que, sendo chamados por esta lei a concorrer para-a form-ição das juntas paroehiaes, deixarem de compa- rec^r ou escusarem-se a esse serviço sem justa e attendivel causa ; bem a«sim os qu" se ausentarem depois do encetados os tra- balhos. Neste paragrapho se declara sem justa causa—no 1" não ha excusa. Ora, o juiz de paz é o competente para organizar as juntas; mas, si não faz a con- vocação, fica a parochia sem qualificação. r aquelles que deviam concorrer para <dla pagam multa sem culpa alguma. A multa de 250$ a 500$ imposta ás juntas paroehiaes repartidamente não tem propor- ção, porque si a reunião não tiver lugar por culpa de alguns membros, é ella com- tudo applicada a todos. Ha uma disposição neste projecto que ê absurda,qual a quêmanda guardar em cofre os títulos de qualificação, cofre que tem_3 chaves. Ora, os membros das juntas são 5, e 3 não são divisiveis por 5. A garantia de liberdade do voto deve começar pela liberdade de votar ou de não votar. houve tempo em que se prendia para voluntários ; aqui é o mesmo caso. O projecto comprehende nas multas os cidadãos votantes, as juntas paroeniaes. ms câmaras municipaes, os juizes de direito, as assembléas paroehiaes, todas as auto- ridades emfim. O projecto torna o magistrado incom- pativel para a eleição no seu districto ; mas dá-lhe parte acti no pleito eleitoral. Quizera o contrario para que as decisões da magistratura nunca podassem ser, nem de longe, suspeitas aos interessados. O magistrado fica não com o direito de applicar petla em questões eleitoraes, como fica em grande dependência do go- verno, porque o ministro também tem o direito de multar o juiz de direito. E' imposta a multa de 100$ a 200$ ao pr^sidentedajuntamunicipal, |uenão com- muniear o seu impedimento com a neces- saria antecedência. Qual é o prazo desta antecedência? O presidente, da provincia pôde multar o juiz de direito, e como juiz supremo. Os que querem,como nós,a independência completa da magistratura, não podem dei- xar passar em silencio semelhantes dispo- sições. No paragrapho 6 não encontra o verbo dn oração. O Sr. ministro do Irnperio, não contente de tornar o magistrado depen- dente do presidente da província, quiztam- bem intervir. O paragrapho 7 é uma verdadeira rede, com que o governo pretende apanhar tudo quanto fôr adversário, não havendo outro recurso sinão a sua vontade. Está certo que o governo está de plano assp.ntado; mas cumpre o seu dever perante a opinião publica. O Sr. Corrêa de Oliveira (ministro do Império). Sem nenhuma esperança d'- que o nobre deputado lhe faça justiça, vai responder a censuras, que não. merece, e á asseveração de faotas, que o nobre depu- tado logo. reconhece, que nâo se deram. Quando a opposição, assim systematica, se encaminha sempre a magoar a pessoa de um ministro, a câmara comprelvnde que esse. ministro deverá usar- muitas vcz-"s do direito do silencio. Nunca usará de represália, e troará sem- pre ao nobre deputado oom/codo 0 respeifco que lhe deve, %e e^lfi toda a òccasião em que., por ^de paóiencia, pudesse figurar "^i uma das scenas a que parece que ó pro- vocado. Fique cer!o o nobre deputado que ás suas arguições tão constantes ha de responder com o respeito que lhe deve, que deve á câmara e a si mesmo. O nobre de- putado entende que o gov:-rno abandonou a discussão do projecto, o que em outros projectos não aconteceu. E' o primeiro a acceitar os elogios devidos ao nobre ministro da justiça, e a todos os que têm apresentado projectos de lei e que os têm defendido. Mas, a câmara deve no- tar que nenhum projecto foi tão discutido como este, e si á maioria não tem respon- dido a todos os discursos da opposição. é porque a discussão não se encaminha a es- clarecer a matéria, mas a procrastinar a discussão. {Reclamnçõ-s) Empenha a lealdade dos que reclamam para que digam si a discussão não tem cor- rido larga. No art. 7*, que trata das íncompatibili- dades, todas as opiniões, erão a favor, ou ampliando Não havia razão para debate. Não havia necessidade de discutir matéria em que todos estavam de accordo. No art. 8 a a tendência geral era a mesma e, desde que não era atacada a disposição do projecto, não tinha necessidade de o defender. Podia limitar-se a votar sym- bolicamente. Eis aqui como são as censuras do nobre deputado; aprecie a câmara si tem mzâo : Admira a contradicção do nobre depu- tado. O art. em discussão tem disposições pe- naes obrigatórias. A disposição é irreali- savel para o nobre deputado, de sorte que temos o simul esse et, non esse. 0 titulo de qualificação dado ao votante tem por fim a verificação da identidade da pessoa, evitando os phosphoros. 0 recurso que o nobre deputado não vio, está estabelecido no art. 11. Si é inútil, então toda a nossa administração de justiça o é O projecto não admitte procurador para dar lugar á verificação da identidade da pessoa. Difficilmente se comprehenderá que a punição de uma falta qualquer seja um attentâdo contra a independência do poder j udiciario. O mesmo acontece a res- peito de todas as outras autoridades que são chamadas a dar informações sobre o pleito eleitoral. A antecedência a que se referift o, n.ohre, deputado.deve ser regulada p.e|o. témpOJ»- A questão capital e preliminar .que esta arte suscita é a do voto obrigatório. Entendem uns que o voto é voluntário, que a abstenção delle não está sujnitaa penalidade alg*uma. Entendem outros que é obrigatório e que a emissão sujeita a uma penalidade.y. ^ O direito de voto é um diroito político, cujo exercício tem por fim o governo da sociedade. No systema representativo o ei- dadão que exerce esse direito não o faz em seu beneficio, mas também por amor da communhiio de que é membro; assegu- rando a felicidade de toda à sociedade, teça o direito de exigir o comparecimento acti- vo de cada um. Debaixo destaredacção, pois, odireitq de voto é também um dever, todos podem, e devem votar, todos devem concorrer para o bem commura, e «ria até observado que a sociedade, reconhecendo ^a existência de um direito que assegura a felicidade geral, admittisse implicitamente .o dhv?ÍÍ0 de ab- stençSo, que frustraria o fim desejado-' Prosegue fazendo considerações nesíí sentida. Fica a discussão adiada pela hora. 2." parte Entra em discussão a receita geral do Império e diaposiçõ-is geraes. O Sr. Pereira, dos Santos, como repre- sentante de uma provincia, cuja riqueza consiste na agricultura, chama a atte <ção da câmara e do governo para o estado da lavoura, que precisa não de estradas de ferro, mas de um conjuneto de auxílios di- rectos e indirectos que a salvem. Observa que o ramal por Sipueahv, faria com quo ps produetos se encaminhassem a Santos, cidade de 8,000 habitantes, que não pôde dar consumo a seus produetos. com taes auxílios so poderá em sua op>*- uião contar com o futuro.. O Sr. Visconde do Rio Buanco (p esi- dente do conselh»), comquanto tenha neces- sidadede economisar o tempo, não quizèra que o nobre deputado pelo município neu- tro attribuisse a outro motivo, si não fl- zesse algumas observações cm resposta ao seu discurso.- Não é favoravol o desenvolvimento da divida iluotuânte, entende que não deve, não pôde ptssar de certos limites, porquà e exigivei em prazo miis ou nwnos curto. A que temos que não excede a 20,000.-000ft ainda mesmo com a emissão até 8 000 contos de bilhetes, não offerece inconvehi- encias antes vantagens para o publico. A consolidação traz. para o Estudo um v divid* permanente. A Inglaterra que dispõe da recursos mui- to superiores aos do Brazil precisa sem- pre ter alugma divida fluetaanto, e o anno i^.ssado tiuha cerca dn cinco milhões ester- liiios.' \ Sobre o melhoramento do meio circulan- te não podo haver diverrrencia.sinão quan- do passamos-do fim aos meios. J4J O projecto em discussão tem isso. em VISta.j ííçg Não desconheceu o facto de ter havido uma diminuição de cerca de 10.000:000jjt no meio circulante, cuja quantidade actual- mento não se animaria a sustentar que é -uíHeiente, considerada no seu todo. para a massa geral das transacções ordinárias' Alguns esperam que a deficiência absoluta" ou relativa sujasupprida pela importação de rnetaes preciosos. Os bancos de emissão parece-lhe que Bão as instituições que podem supprir suas fal- ta?,- quando se dão, alargando ou restrin- gindo a emissão. Pede dispenso de entrar na questão de crear taes bancos entre, nós; não ha neces- sidade deantieipar opiniões. Temos dous assumptos urgentes a re- forma_eleitoral e o orçamento, qU'e noí, tomarão toda a sessão extraordinária e ' boa parte da ordinária, Houve erro do apreciação em panegirista dos empréstimos. Sabe quotodas as n içõee, cujo estado t] nauceiro não e oritico, tem o livro da divida aberto para oceorrer a despezas extraor dinanas, e principalmente a 'melhora mentos produetivos. O Brazil, paiz nqvo~ nao pode deixar de recorrer, para as neces- sidades do seu progresso, aos capitães es- tryigeiros, e assim o tem sempre enten- -Üdo a Assembléa Geral.' ..-Tinha, portanto, razão o supp$r , , ¦ - . , - --.- Para dizer que o nobre deputado exigarava a sua guando pedia sem attencão .. - - - censura, que ieohassemos o livro ,a natureza das despezas! \ssim pensando, esta de accordo com Gla- dstone ; o governo da Grã-Bretanha tam- bem contrahe empréstimos. ' E' escusado insistir a respeito do ultimo empréstimo, com o qual, é fora de duvida que não soffreu, nem a dignidade do verno, nem. o credito do Brazil, mollogro da primeira proposta. Esse facto prova q\xà o governo Indo procurou acautelar os inter Estada, e por outro estavam de boa go- coin o> por um ess-^s do que os proponentes e si nao o ree ti fie a raro é porque entenderam que, nascircumstan-- cias do mercado de Londres, não lhe aaha- vam bom êxito e não queriam fica*- maL para com o governo do Brazil.* ' Este empréstimo é de certo o mais van- tíijpaa que temos negociado. Nao o diz em louvor do ministro da fazenda, do minis- teno. mas como um facto real, qUe é de- Vido ao nome de que goza o Brazil. Não tem razão o nobre deputado n-A 8ua ..•omparação A Allemauha, q„e -ultima* mtíiite contrahio um empréstimo mais vantajoso, é uma nação poderosa, e hoje de grandes meios financeiros. A comparação eom a Nova Zelândia também não procede Em empréstimos 6 preciso attender muito ãs circumstancias em que são negociados o da Nova Zelândia é considerado inglez' Qrsi. si a Rússia, a Franca o outras nações não têm podido contrahir empréstimos mais vantajosos.e a Alle-manha pôde contrahir tão vantajoso oomo o Brazil, segue-se' quo todas aquellas nações estão abaixo da Nova Z-landia: seria a lógica do nobre deputado Ja ve quo o facto quereferio, explica-se por ciroumstancias especiaos e. sobretudo" porque e empréstimo inglez. para posses! *ão ingleza.1 Notou o nobre deputado que o governo negasse autorização a um banco territorial no Maranhão. O governo o fez para tíao. se adiantar a medidas geraes, que têm á& ser adoptadas pelo Corpo Legislativo Uma das necessidades palpitantes para-a administração, são estatísticas, com as quaes a despeza não será improduetiva O Sr. Duque EETRà.&A Teixeira- Apoiado. Não retira o juizo que ennunciou a res- peito do &v, ínspactor da Alfândega ; íuIm que, si o numero dos vigias fói diminuído no httoral desta cidade, outros vi~ias foram creados no littoral de Nitherohv° ¦ Quanto á mudança das horas do èxpe- proce- com os hábitos do coih- mercio e consultando os interesses deste- Julga que o nobre deputado reformará o seu juízo, que parece ser demasiado prevê- nid-J contra o br. inspector da Alfândega. Sr. Duque-Estrada Teixeira louva è agradece o zelo incansável e fejento supe-- nor com que o nobre presidente do conse-- lho se houve na resposta eom que acaba de.- honral-o....¦ ;; -f. Não foi certamente falta de capacidade e illustração de S. Ex. o motivo da riòiencia d derou. diente na Alfândega" o Sr, inspector proce- dou de harmonia com os habitna HrT™™' lUBUf- le suas respostas; mas como pon- apezar de suas habilitações, de sèii poderoso engenho, ha dirneuldades creadaa por erros do seu gabinete, que tornam im possível resposta satisfactoria ás' B }nap, não cessario para ge. aprasentar- substi^-' §ãMmm?Êmmm dep lie- co. deputado, consta de <ado a exercer a sua s,gherania. *" 1 .. casos em que a abstenção é uma de i monstraeão de opposição. sobre a ánnüllação. <" . . - ^^00W^^mm que o. - . -: i0u, e nihguem qüe fosse consultado a tal respeito deixaria de proceder como procedeu. O Sr. Cunha Figueiredo sente divergir da opinião de correligionários pqliticos, ainda mesmo em pontos de doutrina. ções que lhefrz,——"«* «•*> argui- Percorrerá rapidamente os argumentos 1UQ,, e. espera mostrar á câmara 'que S Ex «»<-» sabip a0 circulo a que se limitara, ê .tói mais procedente do que anterior— mentem"M Tratando da consolidação da divida fltf- ctuante limitou-se a considerações geraes no intuito de estabelecer uma verdade que todos reconhecemos, a conveniência,"a* ine- vitabilidade de uma certa somma em todos os orçamentos. Mas uma cousa é reconhv cer este facto, outra é a existência da dí~ vida fluetuante. como recurso normal Estabeleceu que a divida ficará na mn*- mo.pé. Nota ainda uma vez que,, á Yjs^ <ja ea. I % ¦r..(- •;í i I m Á ^¦uite

Upload: others

Post on 25-Jul-2020

2 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Org&o dedicadoaos interesses cLo Commeroio. JLiavoTxx-a e ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00100.pdf · -¦':¦.'>.-; ¦•".—r~-., .....*t-l\ -¦" a";.v.' ' ¦ u £gÉ9r

-¦':¦.'>.-; ¦•".—r~- ., ..... ,_„—.... ^ ^*T-L \ -¦" A";.V.' '

¦ u £GÉ9r *-*¦¥£¦*

""' RIO D» JANfiÍftÓ,--ANNO U. ~ N. 100 :fASSIGNATÜRAS

CÔRTB M MITHBSOBT

POS 'ÀKKO ................................... 20X000POB N0VB MEZKS. ......... 18SQ0OPOB SBIS MEZES...................... -ioononros T*KS MBZB3 7J000

———Todas as assignaturas são pagas adiantadas. O assignanten6o tem direito ás folhas anteriores ao diada sua inscripção.

J^Ê\tm\ HSj^-Amm^^^WÊm*

TERÇA-FEIRA 13 DE ABRIL DE 1875ASSIGNATDRAS

PBOYINOIi,»

POB ANNOPOB SBIS MEZBS....

,..„„ 14Í000

TodM asassiffnaturaB são pagas adiantadas. O asBigaail*Toda» »» &««f

Jatdareit0 âs^as anteriores ao dia,da sua inscripção.

Org&o dedicado aos interesses cLo Commeroio. JLiavoTxx-a ePEOPEIEDADE I>B GK3TVEES DE OUVEEBA «& O.

Inciixstria.

LIBERDADE PLEHA BE ENUNOIAÇÃO DO PENSAMENTO OOMDO SEU AUTOR.

RESPONSABILIDADE REAL I 'EíPEOTITl| COMPLETA 2V3SXJ,T,JÊ*.^JLill>A.I>*2: .|i>-liüTA DÒ'S I>,^H,TTII>OS. POLÍTICOS I OFPERTA GRATUITA DAS SUAS OOLUMNAS A TODAS AS INTELLIGEH0IA8

EM ASSUMPTOS DE UTILIDADE PUBLICA.

'.#:r,':

QUE QÜIZEREM OOLLABORi*

TELEGMMMASAGENCIA HAVAS-REUTER

POLÍTICOSMadrid, 12 de Abril

A agitação causada pela3 medidas reac-cionarias do governo acerca do ensino pu-hlico, augmenta de dia em dia e a opposi-çfio aos novos decretos toma proporçõesque fazem receiar que este incidente crêesérias dilficuldades ao governo do rei D.Affonso.

CCMIAIERCIAESKcw-lork.lO de Abril

O mercado de café esteve hoje calmo,mantendo-se os preços sem alteração.

Café do Rio «fair cargoes», a 17 cents.por libra.

Café do Rio «good cargoes»,an 3/4 cents.por libra.

Algodão «middling uppland», a 16 5/8cents. por libra.

Receberam-se hoje do interior, em todosos portos dos Estados-Unidos, 5,000 fardosde algodSo.

Preço do ouro 115.Cambio sobre Londres 4,86.

Marselha, IO de AbrilCotou-se o café do Rio afirst ordinary»,

a94frs. por 50 kilos.

Havre, f O de AbrilO deposito de café aqui consta actual-

mente de 171,000 saecas.

Pernambuco, 18 de AbrilCambio sobre Londres, bancário 26 1/2 d

Bahia, 12 de AbrilNada se fez no mercado de cambio.

Santos, 1S de AbrilPreço do café superior, boje 6$ a 6$200

por 10 kilos.Chegarem hontem dó interior 3,500 sac-

eds de café.No mercado de café as transacções foram

Tegulares e os preços bem sustentados.Venderam-se hoje 3,000 saecas.

_ SECGAO (1II1ÀLRio, 12 de Abril

Cotações officiaes

DA. JUNTA. DOS CORRETORES

Cambio.—Sobre Londres a 90 d/v. 26

58 d. por 1$ particular.O presidente, J. P. M s- Meirelles.O secretario. Alfredo dé Burros.

NO ANCORADOURO DA. DESCARGAGalera ingleza «South America», Londres:

gêneros para os trapiches Ferreira, Freitas, Da-mião e paia despacho sobre água.Barca franceza «Soundary», Marseille.- telhasdespachadas e tljollos.Polaca austríaca «Yole», Marseille : telhas paradespacho e vinhos para o trapiche Freitas ou

Saúde.Barca franceza «Jules Dufoure», Marseille.- to-

lhas e tijolos despachados e vinhos para o tra pi-che PortasBrigue francezolmmaculé Conception»,Marseille:

vinhos paia o trapiche Portas e Freitas e telhasdespachadas.

Lugar russo «Urho», Tarragona : vinhos paradespacho.Hiate americano «Hannat F. Baker», New-York:

gêneros para o Alfândega, madeira, kerozenepara despacho e para o trapiche (Lazareto) fogode artificio para despacho.

Barca ingleza «Modesta». New-York : madeirae kerozene.

Brigue allemão «Adolpho», Hamburgo: phos-phoros para despacho sob^e água, cimento e paraa Alfândega outras mercadorias.

Vapor inglez «Humboldt», Londres : gênerospara a Alfândega e para o trapiche Lazareto.

Vapor francez «Henri IV»,Havre : gêneros paraa Alfândega e Maxwell.

Lugar americano «Ruth Robinson», New-York,madeira despachada, kerosene para o trapicheLazareto e paia despacho.

Brigue allemão «Argo», Hamburgo : carvão des-pachado.

Vapor francez «Ville de Santos», Havre : gene-ros para a Alfândega e para o trapiche Maxwell.Vapor francez «Gironde», Havre : gêneros para

a Alfândega.Vapor inglez «Copernicus», Londres : gêneros

para a Alfândega.Vapor inglez «Laplace», Liverpool .• gêneros

para a Alfândega.Brigue dinamarquez aGreve Fries», Barcelona :

vinhos para despacho sobre água.

NO ANOORADOURO DA PRAIA DO PEDCE

Patacho hespanhol «Amalia», Gualeguay :carne secca.

Patacho portuguez «Sapho»,da Conceição: idem.Patacho nacional «Lauriano», Buenos Ayres:

dem.Patacho hespanhol «Maria Eliza», Buenos-Ay-

res : idem.Barca hespanhola « José Amell », de Buenos-

Ayres: idem.Briguo nacional «Setta», Paysandú : idem.Barca nacional « Conceição » , Montevidéo :

idem.Brigue portuguez «Novo Paquete», de Monte-

vidéo: idem.Patacho nacional «Fortuna», Paysandii : idem.Patacho argentino a Annita » , Montevidéo:

idem.Brigue oriental «Três Marias», Montevidéo:

idem.Barca nacional «Santa Maria». Buenos Ayi es:

idemPatacho allemão «Ventas», Rosário: idem.Patacho oriental a Pepa Larravide» . Mon-

tevidéo : idem.Barca nacional «Claudia», Buenos Ayres:

idem.Sumaca hespanhola «Caraquena», de Montevi-

déo: idem.Barca nacional «Favorita». Payandii: idem.Brigua hespanhol a Loreto » , Montevidéo :

idem.1'atacho hespanhol «Carmen», Montevidéo :

idem.Patacho portuguez «Silva I», Paysandú. : idem.Brigue hespanhol « Príncipe », Montevidéo :

idem,

íiENKaOS A ORANBL JÁ DESPACHADOS

Valores exportadosde Abril

no dia 13

Montevidéo — No vap. ing. Copernicus,Miguel Avellar : (ouro) 74:676^000.

Embarques de caféNOS DIAS 9 E 10

J. Bradshaw & C. (E. U.)Alexandre Wagner (Dito)E. Johnston & C. (Dito)C. P. & Watter (Dito)Diversos (Difterentes portos)

saecas.6,4961,027

610279639

9,051Desde o dia Io 78,54S

MOVIMENTO DO PORTOSAHIDAS NO DIA 12

Realizaram-se pequenas transacções e?-1cambio sobre Londres a 26 1/2 d. bancárioe 26 5/8 d. particular.

O Banco Allemão reilizou algumas trans-acções a 26 5/8 d.

No mercado de fundos houve menos acti-

vidade; porém os preços conservaram-se flr-

mes. Pequenos lotes de apólices geraes de'6°/,, foram vendidos de 1:040# a 1:043$ cadauma, a dinheiro.

Em soberanos nada constou que mereça

mensao especial.Em acçOes venderam-se: 50 do Banco do

Brazil a238g e 100 a 238#500 por acç&o.a di-

nheiro, e um pequeno lote das da Compa-

nhia de Seguros Fidelidade a 18$ por acçao.

Em fretamentos nada se fez.

As vendas realizadas em café foram menog

quo regulares.

Barca ingleza «Engelbert», Cardiff: trilhosGamboa)

Lugar nacional «Arinos», Villa de Santa Cruz:elhas, tijolos e ladrilhos (Prainha).

Patacho italiano a Porto Rico» , Londres : ei-mêntd Mjolos e ferro para o trapiche Mauá.

íleza «Kredenck», uverpool: carvão

Rlízabeth». Suansea • carvão

Liverpool

Cardiff

Antuérpia;

carvão

Laplace (inglez), para Santos, hoje. as 9 horas.Sorata (inglez), para Liverpool e escalas, logo

que chegue.Ibéria (inglez), para o Pacifico, logo que chegue.San Martim (francez) para o Rio da Prata, br*-viment». ¦'¦

Ville de Santos (francez), para o Havro. porPernambuco e Bahia, brevemente.

Presidente (nacional), para Itapemirim e es-calas, no dia 15, ás 8 horas.

Santa Maria ( nacional ), para Santos, no dia15 ás 10 horas.

Ceiies (nacional), para S. João da Barra, no d'a17. ás 2 horas. ¦

Galuléo (inglez), para o Rio da Prata, logo quechegue. _

Gerente (nacional), para S. João da Barra, nodia 16 ás 4 horas.

m

ASSEMBLÉA GERAL LEfífSLATíl

1.258:8038487167:7598213

Rendas publicasAI.FANDKGA

Rendimento do dia 1 a 10do dia 12 ...

Somma 1.42&65207OOHKCEBKDORIA

Rendimento do dia 1 a 10 . 227:874$215do dia 12.... 2o:418$bl0

Somma 253:292|825

Rendimento do diado dia

Somma.

MESA PROVINCIAL

10.1 a12..

87:555g31911:5478268"99:1028587

Blovimcnto da12 do

aguardentecorrente

TRAPICHE DA ORDEMV

Existiam em 10..N&o houve entrada

hontem.Pipas Bar.

fiahirám hontem:Para consumo... 62 3Tara a província. 5 1

Pipas Barr.4,122 87

ein

Garr60

Galera lI>_(Enxadas).

Barca ingleza « .'(Ilha das Enxadas).

Barca russa « Amphitrite »vão (Ilha das Enxadas).

Galera ingleza «Vermont»,(Ilha das Enxadas).

Galera americana «Laurence»carvão (Ilha das Enxadas). .

Galera americana «Friedlander», (arribada)parte ou todo o carregamento (Ilha das Enxadas)-

Brigue allemão «Delphim».Lisboa: sal (Prainha)Barca sueca «Brage». Lisboa : sal (Saúde).Galera americana «Prússia», Liverpool: carvão

(Ilha das Enxadas).Galera norueguense «Hiram», New-Castle : car-

vão ecoke (Gamboa).Barca ingleza «Guinding Star», Cardilt: tnlnos

e barras de ferro ('Gambôaj.Patacho americano «Alberto», Pensacola : ma-

deira filha do Cajii em NitherohyJ.Patacho suewaünou. Hartlepool: carvão fGain-

Barca ingleza «Alabama», Greenock: carvão(Gamboa).

„..,.„Galera ingleza «Lezzie Finnel», Shield: carvãe

para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia Formoza).Lugar inglez «Christina», Liverpool: carvão

para o Gaz do Rio de Janeiro (Idem).Barca sueca «Johan», New-Castle : carvão para

o Gaz do Rio de Janeiro (Idem),Barca ingleza «Lehamann», Cardifl carvão

(Ilha das Enxadas),' £Mera ingleza «Margante», Cardiff: carvão

(IBarc'a insleza tfohn», Liverpool: caryão (Idem).isarca íugie^d . ~aVflliiir P. Cardiff.* carvãoGalera ingleza «^vuimi », wu,u

(Idem).Barca

(Idem).Patacho sueco

Galera ingleza «George A. Hott», Greenock:carvão para o Gaz do Rio de Janeiro (Praia ror-"^Galera

ingleza «Plantagenet». Liverpool : car-vão (ilha das^Enxadas).

Lugar americano «Benjamin Courtneya, lii uns-wick : madeira (Saúde).

Barca franceza «Bertha», Havre : cimento e ia-nammaveis (Saúde)

Barca allemã «Hugo k. Ott», New-Casüe : cai-vio (Nitherohy).

Barca ingleza «Gnffln»,. New-Castle(Imbetiba).

Barca portugueza aAdamastor»em frenie ao Becco das Canoas.

Barca ingleza «Faery Belle», Cadix : sal (emfrente ao Becco das Canoas).

Galera ingleza «Eliza Shaw», Londres : carvão(por, arribada) ; estn navio acha-se em concerto,não descarrega.

Lugar portuguez «Mentor II». a jannatello fsal (Saúda).

noruuguense «Hera», Cardilí:

«Emblem», Cardiil:

carvão

carvão

carvão

Porto: (Sal)

do Ca:

67

Existência. 4.055 83 ^

PELA

CaféFumo...ToucinhoQueijos ..Inversos,

Gêneros entradosESTRADA DB FERRO D. PEDRO II

NO DIA 12

237,965 kilogs.5,305 »

13,059 »420 »

16,056 »

por\cabotagem no dia 12

Agoardente : 18 pipas.- Assucar :: 3,464

Baccos. - Carne secca : lSto.755 Lilos.-

Couros ¦: 30.- Farinha : 1,841 ^ccos^-Ja

carandá : 5 dúzias.- Lenha : 3,000 achas-Madeira : 442 du/ias.— Milho: 1,600 sac

COH.-Café : 255,060 kilogrnmmas.

PEDIRAM arqueaçao

Patacho nacional «Josephina», Tuyú.Patacho nurueguense «Rask», Leith.Barca portugueza «Acfiva». Porto.Patacho argentino «Bahia Rlanca»,

Ayres. _Brigue nacional aRio Douro», luyu.

PEDIRAM VISITA

Barca italiana « Adele Paslorine » ,Escuna ingleza « Esperance », Gênova.Brigue allemão «Argo». Hamburgo,

Buenos

Gênova

Barcelona — Polaca hesp. Virgines, 230tons., m. Augustin Brunet; equip. 13:em lastro de pedra.

Pensacola—Barca ing. City of Ottotva, 898tons., m. W. G. Dunn ; equip. 19 : emlastro de pedra.

Rio da Prata—Vap. ing. Copernicus, 965tons., comm. J. Petrie equip. 9 : c. váriosgêneros ; passags. os inglezes WilliainMalcot e sua mulher e mais 5 em transito.

Rio de S João—Hiate União dos Três Mor-ros, 40 tons., m. Francisco José Pascoal,equip. 5: em lastro de arêa.

Itajahy—Brig. Siqueira, 198 tons., m. Ja-cintho Ignacio do Canto, equip. 10: emlastro de terra.

TJba.tuba por Caraguatatuha—Yap. Pirahy,109 tons., comm. Antônio Rodriguesda Cunha, equip. 16: c. vários gêneros;passags. : Cypriano Moura dos Santos.Aupusto Antônio Pereira Dias. JoaquimM, Lima, Carlos Urbano de Oliveira, Au-gusto César de Oliveira Costa, Dr. Ja-nuario José da Silva, Vito Alves PintoBrandão, D. Izabel Maria Bran dão, freiManoel de Santa Izabel Brandão.

Campos.—Pat. Silva I, 183tons.. m. Ante-nio Rodrigues dos Santos Louro, equip.8: c. vários gêneros.

entradas no dia 12

Havre e Bordeaux—22 ds. (18 dias do ul-timo) vap. franc. San Mnrtim.1,112 tons.,comm. A. Guig-an, equip. 39 : c. váriosgêneros a Martin Pottey & C , passags.,.os francezes Dr. Alexandre Bousquete 1filho, Charles Janperat, Clara Stossel,Josephine Stossel; os italianosFerdinandGiraghi, Carolina Ciopani ei irmã, 213emigrantes francezes,italianos e suissos,e mais 78 passageiros em transito.

Canavieiras — 18 ds., pat. Luzilano, 211tons., m. José Fernandes Vianna .equip. 8 : c. madeira e cocos a ManoelFrancisco da Silva Novaes ; passags.: amulher, uma sobrinha e 1 filho do me--tre; João Antunes de Souza Guimarães,e 1 escravo a entregar.

Montevidéo e escalas— 7 ds. e 18 hs. (20hs. de Santos) paq. a vap. Ce>vantes,comm. Jorge Gonçalves, passags. : osSrs. deputados Conde de Porto-Alegree 1 escravo. Dr. Luiz da Silva Flores,Dr. Florencio Carlos de Abreu e Silva,e 1 criado, conselheiro Francisco Carlosde Araújo Brusque ; Barão de São José,José Thompson: capitão HermenegildoGomes de Castro Mello e sua mu-lher, D. Maria Thomazia de Moraes,D. Maria L. de Moraes , D. TherezaMaria de Moraes, Manoel de Moraes, D.Claudina Maria de Almeida e l criada.José Bento, D. Maria de Araújo, alferesJosé da Costa Mayrinck, 1 cadete, 10praças, 7 presos, 1 voluntário, 4 recru-tas*e 2 ex-praças ; o americano WalterR. van Deusen ; os inglezes James A .Bradsha-w, W. Henry Pimberton, Al-berto Cerff; os francezes LeopoldinoJosé Fiandin ; os portuguezes AntônioVarella, Custodio Gomes dos Santos,João Tellos, José Ferreira Júnior, M.Joaquim Alves e 1 escravo a entregar.

Mucury—lOds.pat. Christina, 124tons.,m.João Fernandes, equip. 8: c. v.irios ge-neros a Faria Cunha & C. ; passags.Francisco Fernandes de Jesus, RicardoAugusto Lopes e 2 escravos a entregar.

Rio de S. João —1 d. hiate Gargoâ, 44tons., m. Manoel Moreira, equip. 5: c.mantimentos a Domingos Antônio deGóes Pacheco ; passag. : Antônio Joa-quim Vieira Peixoto.

Santos — 17 hs.. paq. a vap. Paulista, 426tons., comm. capitão-tenente Pereira daCunha, equip. 37 : c. vários gêneros áCompanhia de Navegação Paulista ; pas-sags. : conselheiro Martim Francisco Ri-beiro de Andrada, conselheiro AffonsoCelso dé Assis Figueiredo, Dr. EuclidesFrancisco de Moura, sua mulher, 4 filhose 1 criada ; tenente Horacio Vieirade Souza , JSvaristo Alves de Faria,frei João do Coração de Maria Neves,Francisco de Paula Paiva Baracho ,Manoel Alves Ferreira da Silva, LuizVieira de Castro , João dos SantosGaia, Dr. Guilherme Travassos, José Au-gasto Palestino, Cunha Barboza, JoséTristão' .do? Santos Carlos Monteiro deBarros e 1 escravo: Jl.uís Matheus May-lasjçv, ei criado; José Felippe da Costa,José" Magalhães Mendonça. Antônio Samrpaio Coélbo, José Júlio de Barros, suaíóulher e 1 criada, Cláudio de Mello, suamulher e 3 filhos; 27 praças; os portu-guezes Bruno Manoel de Siqueira. Joãode Souza Dias, José Joaquim de Olivei-ra, Manoel Ferreira; o francp? JeanCanton ; os heBpanhóes Benito Trancozo,Ramon Mera y Pereira, Manoel Çilvino ;o allemão Richard Richers ; or italianosAntônio Muzio, Vincenzo Poiré, LuigiCurto, Domenico Constando, BiagioConstando, Domenico Lupé, GiuseppeVital Antônio, José Vital, BíãgIO Vital,Biagi.0 Gaizaneílo, Domenico Ferreira,Fernando Battuiicci,' Carmine Mitidieri,LorenzO FofròiU, Manno Pascpãl, LongoFrancisco.

Campos—2 ds., hiate Leal Primeiro, 111tons, m. Manoel José Lourenço, equip.8: c. madeira a Jeronymo Moreira daRocha Brito; passag.: 1 escravo a eu-

Senado

10." SESSÃO EM 12 DE ABRIL DE 1875

Presidência do Sr. Visconde de Jaguary

A's 11 horas da manhã fez-se a chamada,e acharam-se presentes 29 Srs. senadores.

O Sr. 1.* secretario deu conta do se-guinte

EXPEDIENTERepresentação da Câmara Municipal da

Therezina, para que sejam conferidos aosdeputados do seguinte quatriennio poderespara retocar a Constituição.na parte relativaao regimen eleitoral.—A' commissão deconstituição.

Tendo comparecido mais Srs. senadoresem numero legal, o Sr. presidenta abrio asessão.

Leram-se as actas de 9 e 10 do corrente,e, não havendo quem sobre ellas fizesseobservações, foram dadas por approvadas.

Foi lido, apoiado e mandado a imprimiro projecto do Sr. Figueira de Mello, offere-cido na sessão de 5 do corrente, sobre oregimento de custas judieiaes.

DIA

ÍMPORTAÇÁOi>rt

di-

jErofc»r*>*»<?A«« em descargadia 13

ATRACADAS A' ALFÂNDEGA

Barca franceza «Franciscopolis». Havreversos gêneros.

k TRAPíPHES

Barca alie** «Johann Fri^nck». Hamburgo .

IIÉBISIPAntuerpia- (Por"itáffitgTezga «Oceán Express». Londres: (Pedra.do S^diversos gêneros e objectos para o Cityimnrovement Compaay despachados.

R^arca oortugueza «Activa» Porto ; (Saúde) di-

wsos g^erof. e genero8 da tabeliã 7 paradespa-*ítóÍ™

«B« «Leander». Liverpool : (Portas}diverlos gêneros inflammaveis para despacho.

Gal^á portugueza «Joaqnina,. Lisboa: /baude*dJ&rsbíj gêneros e outras mercadorias para des-

PaBrrgu.ebi^S'«Neuva Mario.Ua», Bordeaux;/SaudèVaiversõâgeneros.

Baréà" ingleza «Esprieeíe»» ^«F??1!!6; ^a.z.ar.^^•Brigue allemão «Iconia». Triestre: (Vapor) fari-

"^aw^franceza «Tijuca», Liverpool s ferreira)

diversos gêneros.

EXPORTAÇÃOembarcações despachadas i»o

dia 13 de Abril

Montevidéo—Pat. hèsp. Maria Eliza, de152 tons., eonsigs. Sanchez RomagueraHijos &C.: manifestou 1,4*0 barricas d.ifarinha de trigo.

Barc. hesp. Samboyn?ia, de 2o0 tons.,consig. José Romaguera: aeguo com amesma carga com que entrou.

Porto Alegre — Pat. nac. Echo, de 220tons , eonsigs. Reis Brandão & C.: ma-nifestou vários gêneros.

.

Paranackjí—Brig. hesp. Monjuich, de 209tons., consig. José Romaguera; segueem lastro.

gAÍÍIA—Brig. ali. Orpheus, de 355 tpns,,consig. o capitão : segue em lastro.

Despachos de exportaçãono dia 18 de Abril

Havre No vap. franc. Ville de Santos, Fio-rita & Távolara. 443 saecas de café novalor de 13:263g420; A. Lehericy & C,1 -321 dita» de dito no valor de39:550#740;A Leuba &C:, 1^30 ditas de dito, novalor de 5l:796g200.

ESTAD0S-ÜNID0S-Nabarcaa»er.pr^5n>-tKers J Bradshaw & C, o,do8 saecas de«afé no valor de 190:65^920

r. -tu—No bng. nor\ie.Ed7va d, ESSe#SS» ^ 4^fén°valor de 78:143g400r :' n»Mranee

Lisboa a ordem—No brig. ing. ^ ^«àSchwind M. Kinnéll & C, 1,250 ai„_de dito no valor de'37:425$000.

— No vâp. franc. Orénoqúe, A. G: Gúima-rães 3 caixas de doce no valorde 127$200.

Rio da Prata—No vap. ing. Copernicus,A. M. Siqueira & Irmãos: 100 volumesde fumo no valor de 3:4960500.

tregar.—1 d. , hiate Barão de S. Gonç&lo, 137

tons. m. João Baptista dos Santos,equip. 9 : c. café a Conpanhia Espirito-Santo e Campos.

2ds., pat. Estrella do Norte, 122 tons ,m. Antônio Gomes da Siha Avintes,equip. 8 : c. café a Companhia EspiritoSanto e Campos.

4 da., pat. Vinte e Oito de Outubro, 122tons., m. Bernardino Gomes da Silva,equip. 8: c. café a Companhia Espirito

Santo e Campos.2ds.,hiate Gentil Cabo-Friense,43tons.,

m-Gua^terFrancisco dos Santos, equip. 5:c. vários gêneros a Carvalho & Pinto.

8 hs., pat. Subtil, S0 tpns., m José Fer-reira, equip. 7:- e, mantimentos a JoséJoaquim Peixoto, passag.: o hespanholJosé Tome.

1 d., pat. Activo, 104 tons., m. Domin-gos Ribeiro Guimarães, equip. 8: c. mim-timentos a José Joaquim Peixoto ; pas-sag.: Fernando Arens.

do Rio da Prata, até 14Ripparchus (inglez)corrente.

OmÉXQOfíK (francez) do Rio da Prata até 15 docorrente.

Colômbia (italiano), do Rio da Prata até l§ do

Gottacaz (nacional), de Santos, hoje.• Sorata (inglez), do Pacifico, por Montevidéo,até o dia 18 do corrente.

Iheria (inglez), de Liverpool o escalas, até 15 docprieiite.J&alliléo (nglez) de Liverpool, por Lisboa e Ba-

hia. até 13 do corrente..'

yapores a sahür

• 'lu||}$2):' pa"a §Quthanintqn e esca--T-depX, Lisboa eIas, logo que chegue

Oréxoqub (francez), paraDakar. no dia 16 às 3 horas.

ColomíUa (italiano), paralogo qu« chegue.

Bu.

Gibraltar e escalas

ORDEM DOIa parte

Entra em 2.a discussão o parecer da mesan. 603, de 1874, sobre uma cláusula no con-trato da empreza do Diário do Rio de Ja-nei-o, com a emenda do Sr. F. Octaviano.

O Sr. Cândido Mendes.—Justificando asub-emenda que em seguida publicamos,diz que espera informações do Sr. presi-dente do conselho, para ficar sabendo sio orçamento supporta mais 150 % do quejá custa a publicação das discussões do Se-nado, em vista dalresposta que á perguntada mesa d«u a empreza do Diário do Riode Janeiro, tratando-se do preço da pu-blicação pelo systema creado pela emendaem discussão.

Manda á mesa a seguinte sub-emenda:« Em lugar de—noticia a»aZi/ríci,diga-Re

—resenha analytica.—S. R— Menu es de Al-meida. • ¦

Foi lida, apoiada e posta em discussãocom o parecer.

O Sr. Silveira Lobo.—Declara que o es-tudo que fez do assumpto confirmou-lhea sua primeira intuição. Votará pelop-.recer da mesa, mas sem alteração ai-guma.

Si o nobre senador pelo Rio de Janeiroapresentasse uma idéa que desse mais ex-pansão á publicidade dos debates, o oradorauxilial-o-hia com o seu voto ; mas aemen-da do nobre senador é restrictiva dessapublicidade, e não deixará que o povo vejacomo desempenha o seu mandato o repre'-sentante. Trata-se de enxertar uma inova-ção de origem franceza,.de vantagem con-testavel: pede licença para qualifical-a dequinquilharia franceza.

Já não quer dizer que tal publicação, fei-ta sob as vistas do groverno, estropie e des-nature os discursos da opposição; postomesmo isto de parte, basta a desidia paratrazer péssimos resultados. O facto de serpossivel truncar um discurso pôde causardamno terrível. Desfarte intromette-se oarbitrio na reproducção do que dizem ossenadores, e é isto o* que o orador nãoquer.

No entanto acredita que não estava naintenção do nobre senador pela provínciado Riô de Janeiro coaretar a influencia doSenado; si fosse esse o intuito, quasi queassegura que lhe daria o seu voto.

Um grande inconveniente resalta á pri-meira vista da innovação que se pretendepôr em pratica : esses discursos publicadosem resenha não importam responsabilidadedos oradores pelo que se lhes attribuir.

Ainda ha poucos dias o Sr. senador pelaBahia, tendo de servir-se na discussão deuma opinião do Sr. presidente do conselho,teve de perguntar-lhe ppla authenticidadedo extracto do seu discurso.

Quanto á presteza da publicação, só apro-veita á população da corte, que aliás me-rece muita attenção. E essa é a só vantagemda innovação. Mas para que possa apro-veitar também á população do interior,fora preciso que se fizessem reformas nonosso serviço postal. Entretanto, pelo inte-rior lê-se mais, e, longe do bulicio dacorte, avalia-S''. melhor o papel dos repre-sentantes da ntção.

O único reparo que tem de fazer ao pa-recer da mesa é a seleceão feita de umaempreza para a publicação das discussõesdo senado. Quanto ao mais votará por elle.

Um Sr. Senador.— V. Ex. ainda não co-hjiece ò que quer á emenda : qs discursossáhem integralmente.

Si têm de ser publicados integralmente,continqa q orador, no mesmo jornal emque sàhe o extracto.tollitur questio.

Entretanto tem lavrado o seu protesto,e o lavrará sempre contra tudo quantocontrariar os dogmas fundamentaes do sya-tema representativo.

O Sr. Visconde do Rio Branco (presi-dente do conselho) diz que os extractos queactualmente publicam as folhas diárias dacorte, sem nenhuma subvenção, são em

geral bem feitos e servem para*encaminb,»-as díscuss#eE|.

Si essa vantagem é incontestável, o que'se trata agora é de ter esse mesmo serviçopor conta do Senado, de modo a poderemos Srs. senadores contar com o extractoofficial, fiscalisal-o e corrigil-o. Além danoticia analytica dando conta da ses-sâo da véspera, distribuir-se-hão pelosassignantea'ern folhas avulsas os anuaiscom os discursos há sua integra.

E' evidente que a publicidade dás discus-sõjs ganha com o novo systema. 0 quepesa no espirito do orador é o augmentode despezas. Cumpre estudaj-o. Convida,pois, ornotjre senador pelq Rio de Janeiroa redigir a sua emenda de mòdQ a deixar ámesa liberdade para contratar todo o tra-balho; mas caso a despeza cresça além doque se devia esperar, possa a mesa con-tratar o serviço nas mesmas condições doanno passado.

O Sr. F. Octaviano açode, tratando-sede despezas, ás prescripções do Sr. presi-dente do conselho, e npsse sentido redigee manda á mesa a seguinte sub-emenda :

« Caso pareça á mesa excessiva a despezacom a publicação dos debates - segundo aemenda em discussão, fica ella autorizadaa renovar o contrato com o Dik io com asmesmas condições do contrato anterior.—F. Octaviano. »

Foi lida, apoiada e posta em discussãoconjuntamente coma emenda.

0 Sr. Silveira da Moita pediq a .pala-"vra para retract'ar-se da ópposiçãQ que fezá emenda do nobre senador pelo Rio deJaneiro. Aspira á maior publicidade dasdiscussões, porque aspira a que se torneéffectiva a responsabijitjade do parlamento.

O Sr. Silvelra Lobo.—E a que se habi-lite o povo a ir estudando o modo de refor-mar instituições que lhe são damnosas/

O orador louva o nobre Sr. presidente doconselho, porque sempre aiie se falia emj?conomi&,;S. Ex. ^pç§4p a%.Ua,

a " ' "(¦

0 ??.. SiLvÉiRÀ; Lobo.— Nó entretantopassou a lei dn conscripção, apezar de anti-§gonomica..

Q Qradqi? djz que a yeia econpmica eo-meça agora.

Entretantp n^o apha que pa publicaçãodo§ Çl(?bavçs s'ç deva exaggéyar essa eco-

E* verdade que a empreza do Diárioveio metter medo ao Senado, dizendo,quando consultada pela mesa, que não podia ainda dar um orçamento, mas quecomo minimo pedia um acerescimo de8 a 9:000#000.

A despeza com os redactores incumbidosdo novo serviço não pôde importar nomesmo que com os tachygraphos. Três re-dactores a 600$, ou pouco mais, dão uriacerescimo de 2:000$ de despeza ; o restodo serviço não pôde subir a mais do queesta quantia.

O orador entende que a mesa poderácontratar com o Diário do Rio o novo sys-tema de publicação, comtanto qu^ elle nãoexceda de 6:000$í)00.

Continua, pois, a votar pela emenda donobre senador pelo Rio de Janeiro.

Reconhece que a publicação pelo syst -muactual é muito defeituosa.

"Como se ha de,

pois, matar a idéa da innovação só por amorá economia? Porque foi o

"nobre senador

pelo Maranhão tocar na tecla do Sr presi-dente do conselho, que stá afinada paraa economia? .,

A sub-emenda fará com que a mesa ponhade parte a innovação; à innovação traz van-tagens; vota pela emenda, e não pela sub-emenda.

O Sr. Cândido Mendes votara tambémcontra a subemenda. porque esta levará oSenado ao sjstema antigo, quasi geral-ralmente condemnado.

O nobre presidente do conselho achouexcessiva a despeza como a orçou a em-preza do Diarto do Rio; mas isto não im-portava a sub-emenda do nobre senadorpelo Rio de Janeiro, que vem matara idéado novo systema.

A ter de continuar o antigo, o orador en-tende que é preferível a opinião do nobresenador pplo Espirito-Santo : nada de des-peza com a publicação dos debates. Acha.porém , que a innovação é preferível ntudo, e apezar de acompanhar o nobrepresidente do conselho no seu zelo pelo?cofres públicos, pede ao nobre senadorpelo Rio de Janeiro que retire á sua sub-emenda. ":

Proporá um adiamento da questão por48 horas, afim de que se chegue a algumaccordo, de modo a obter-se o novo sys-tema da publicação pelo menor preço pos-«ivel.

Manda á mesa o seguinte requerimentode adiamento :

« Proponho o adiamento desta discussãopor 48 horas. — S. R.—Mendes de Al-meida. »

Foi lido, apoiado e posto em discussão.O Sr. Zacharias não sabe como. passando

o adiamento, se fará a luz na questão. Vêque a empreza do Diário do Rio juntou in-formações acerca do acerescimo de despeza,que não podem variar em 48 horas. O adia-mento, pois, demorará a discussão, semsolver o embaraço. Decorridas as 48 horas,a questão estará no mesmo estado.

Não pôde deixar de louvar o temor dedespeza com que está o nobre Sr. presidentedo conselho. Mas S. Ex. achou optima ainnovação. Que despeza é essa que tanto oamedronta ? A empreza não conhecia tal-vez o alcance da emenda do nobre senadorp^lo Rio de Janeiro.

O que se quer é que agora appareen,além dos annaes, um resumo emumafolriaque o contrate com a mesa do Senado ; demodo que os oradores possam pedir as no-tas para corrigil-as, cousá que hoje se nãopôde fazer com os extractos mais ou menosexactos que officiosamente se publicam.

A publicidade hoje é nenhuma: o pro-prio Sr. senador por Minas, que tanto adeseja, não tem publicado os seus dis-cursos.

O Sr. Silveira Lobo. — E V. Ex. quecom os seus discursos não publicados pddeaté carregar uma carrocinha ?

O orador não acha razão no nobre sena-dor por Minas 'quando entende que a inno-vação vem mutilar a discussão.

O Sr. Silveira Lobo. —Foi V. Ex. quemfallou no escalpello.

O orador quer a innovação ; contrate-a amesa, expli -ando á empre*za o que se exigedelia, e marque-se um máximo pelo qualse faça o contrato.

Vota, pois, pela emenda, e não pela sub-emenda.

Posto a votos o requerimento de adia-mento, foi approvado.

2a parte da ordem do diaProseguio a discussão do projecto de res-

posta á falia do throno.O Sr. Visconde de Nitherohy, depois de

pedir licença para expor a sua opinião semque o interrompam com apartes, pois isso éapenas uma justa reciprocidade, porque atodos ouvio sem interromper a ninguém,trata da questão financeira.

Reputa-a improficua, desde que é feitasem base.

Entretanto dirá que entende que nâo haessa mingua de meio circulante, que onobre Sr. presidente do conselho receiou.Esta questão, em sua opinião, já foi agi-tada e decidida quando se decretou a sue-cessiva retirada do papel-moeda.'

O Sr. Zacharias.—Apoiado; este é o sys-tema; agora se querem outro, é diffe-rente.

Antigamente, prosegue o orador, até 51ou 52, havia ouro : veio a emissão de papele papel inconversivel, e exclqioq ourodos canaes da circulação,

O Sr. Zacharias.—Apoiado.Depois de algumas ponderaçOes mais,

diz o orador que a emissão do papel-moeda,feita pelo thesouro, aggravaria a crise.

Entende também que só o remedio dadiminuição do imposto ó insufflciente.

Sempre que si lança um imposto novoou se augmenta um já existente, o com-mercio aproveita-se disso par»bir o preço dos gener-g

que servia para

do

lazer su--. ,, - .-„ , mas esse preço,uma vez eiev»a;^ nunca mais desce, em-bora diminua o imposto

explicar o aiigmento.VJ i^jjJÇf o\ ão. &om,merciQ, com a baixa do

cambio, durante á guerra, levantom o preçoda sua assignatura è nunca mais o dimi-nuia, embora o cambio subisse depois.

Hoje, embora se diminuam os impostos,pouco aproveitará com isso a nossa primeirafonte de renda.

A lavoura ha mister de remedio enérgicopara salvar-se; não lhe basta que 03 im-postos diminuam.

O remediq, a fundação de estabeleci-mentos de credito, real", é tão simples eclaro em theoria, quanto difficil na pratioa.No entanto tem sido por toda a parte em-pregado. Não sab.e pqr que em absoluto onobre senador pela Bahia repellio o únicomeio de levantar a nossa lavoura.

Que a cousa seja difficil em si, não põe oorador em duvida; que o seu abuso possatrazer grandes desastres, também é evi-dente; entretanto, proceda-se com crite-rio e faça-se alguma cousa.

Passa em seguida a examinar o movi-*mento dos bancos de credito, r«al na Eu-rqpa^ e os çerYiços que podem prestar noB^raziL _

O orador avalia em mais de um bilhãoa divida que pesa sobre á lavoura do paiz.Nem falia sem dados. Teve oecasiâo de ve-rificar que a divida só da lavoura da co-marca de Cantagallo era de 30,000:000$000Quem diz comarca de Cantagallo diz acomarca mais rica da província do Rio deJaneiro e quem diz proVmcia do Rio deJaneiro, diz a provincia maisTÍoa do Impe-rio. Mesmq assim, com estes dados, a di-

S. Ex. não tem razão. O orador apenasventilou nma questão jurídica. A simplesleitnra que fez da integra da lei de Pombaldeu-lhe a opinião de que ella não era apli-cavei entre nós; pois as disposições danossa constituição e códigos não podemadmittfr a existência das disposições ob-soletas da lei do poderoso ministro.

Mas disto a dizer que o estrangeiro é da -mnoso e prejudicial ao paiz ; que não* respeita as nossas leis ,• não possa ser d<}por-tado, vai grande distancia.

O que é verdade é que esses estrangeirosconspiravam aqui contra a ordem pubLica,e por.isso foram deportados.

O orador defende o Sr. presidente doconselho da accusaçâo de ser inimigo-daigreja, porque é maçon. Essa accusaçSlocahe por terra, desde que se considere que\em tempo algum, isso se disse ou receiou,quando os ministros de Estado mais nota--veis que temos tido, os próprios regentesdo Império, foram maçons. Esses nuncaforam chamados perseguidores da religião.quando aliás o fervor dos partidos políticospodia dar aso a essa perseguição.

Porque e como havia o governo de provo-Gar o conflicto ?

Em seguida o orador examina e historiaos acontecimentos,e diz que diante delles opapel do governo foi passivo, dictado pelaprudência e pelo espirito de conciliação.Afinal nio tinha remedio sinão reprimir oescândalo e a invasão.

O conselho de Estado auxiliou-o ; o Su-premo Tribunal de Justiça cumprio o seudever com inteireza e isenção. Por querazão se faz uma syneope no papel do Con-selho de Estado.e outra no papel do Supre-mo Tribunal de Justiça, para só deixar emevidencia o nobre Sr.* presidente do con-selho ?

Voltando a tratar peculiarmente da re-pnlsão dos jesuítas, diz o orador que ellesforam intrigar á Roma, fazer com que opapa retirasse a carta, que devia restabelecer a concórdia. Que além disso machina-ram perturbar a ordem publica, e a per-turbaram. Que conseguintemente era umanecessidade indeclinável pôr fora esses per-niciosos agentes.

O orador termina o seu discurso defen-dendo o Sr. ministro da justiça das aceu-sacõ3s,que lhe foram feitas pelo Sr. senadorpelo Ceará, taes como nomeação de maisum juiz de direito na capital de MatfcoGrosso, factoquea lei de 1871 expressamenteautoriza adeciaão mandando tomair assentonas Relações ; os juizes de direito em sub-stituiçâo aos desembargadores, <le con-formidade com o regulamento; decisãodeclarando avulso um juiz de direito, quealiás foi quem renunciou á sua comarca ;abuso do direito de graça, sempre arnpa-rado com o voto do Conselho de Estado ;não execução da pena de açoites em. umréo que, pêlo abandono do senhor, já nãopodia 8ofÍrêl-a, conforme o decidio um ac-cordão d» Relação da Corte; demora deprovimento dos lugares de presidente dasRelações do Rio e de S. Paulo, que aliásestão*perfeitamente suppridos com as pre-sidenciaB interinas que em nada se parecemcom a do nobre senador a quem o oradorresponde.

O Sr. Figueira de Mello. — Isto é xin-gamento 1

O Orador.—O nobre senador, quandopresidente da Relação, deu lugar a scenasqueescandalisaram o foro do Rio de Janeiro.

O Sr. Figueira de Mello.—E' falso .'O orador.—V. Ex. não é capaz de apre-

sentar um documento de que foi regular oseu proceder.

Em continuajão defende ainda o Sr.ministro da justiça das aceusações que omesmo Sr. senador lhe fez acerca de ven-cimentos de desembargadores antes deentrarem em exercício. ácerca do regula-mento de custas e do regulamento das Re-láções.

Passa afinal a defender o Sr. ministro doIuperio de uma accusaçâo que lhe fez omesmo Sr. senador, relativamente ao pa-gamento da congrua do arcebispado aovigário geral, e declara que o nobre se-nador invocou lei que não existe em favorda sua opinião. O nobre Sr ministro nãofez mais do que seguir a pratica con-stante.

A discussão ficou adiada pela hora.O Sr. presidente deu para ordem do dia

13 a mesma já designada, menos o pa-racer da mesa n. 603 de 1874.

Levantou-se a sessão ás 3 horas e 50 mi-nutos da tarde.

Ademeio

commissão

«;-»nomia.

vida da lavoura brazileira não pódd impor-tar em menos do que disse.1 '

Ora, os credores hão de receber as letrashypothecarias com açpdamento^ pois hojevêmas suas doidas mal parada»,

E-ntende que a lavqura ponj eaç.it%«va *¦juro de 6 % e 3 de amortização ficará muitosatisfeita. új v'.0 SiGí

Querer menos de 6 % é querer o impôs-sivèl. Eissq meaçop n^o pôde ser estabele-cido sináo em relação aquelles que tenhamelementos seus de credito. , . , •• j.

Acredita que esse $ o remédio; heróicopara à eriss dá lavoura, afim de/que paraella surja hov» 0>9«a. de. ¦nrgsuQrjí»48t~4pqz

aquest p finanpeira.,'pajapu, q ora-dor : a' tratar qa expulsãq dos je.sqitas; a^o.bpe senador pela Bahia cbaW.Qtt-Q P>es-8qalmente para essa discussão, pai» inyqçQUa opinião do orador na matéria.

Câmara dos Srs. Deputados

sessIo de 12 de abril db 1875

Presidência do Sr. conselheiro Corrêa

A's 11 horas e 55 minutos da manhã, ha-vendo numero legal, abre-se a sessão.

Lida e approvada a acta da sessão ante-cedente, o Sr. Io secretario lê o seguiute

expedienteUm officio do Ministério da Marinha re-

mettendo o requerimento informado do 2otenente honorário da armada José Rolan,pedindo para passar a 2.* tenente de comemissão. — A' commissão- de marinha eguerra.

Outro do Ministério do Império remetten-do representações da Assembléa Provincialdae Alagoas, das Câmaras Municipaes deCouripe, Paulo Affonso e Atalaia, da refe^-.rida provincia, e da Independência. daprovincia da Parahyba, a favor da eleiçãode dous gráos. — A' commissão »

Um requerimento de i> " . especial

lina de MoraeaJR> . -• 'furianasoldo'1''- —umeiro. pedindo o

^o Sfu finado marido.—Ade marinha e guerra.

Vai a imprimir o projecto que concedeprivilegio a Cyriaco Antônio dos Santos,para fabricar no Império phosphoros desegurança.

E' approvado o parecer da commissão depolicia, concedendo um anno de licença,com vencimento^, ao porteiro do salão daCâmara dos Deputados, Carlos Domingosde Seuza Caldas.

O Sr. Ângelo do Amaral manda á mesauma representação da Câmara Municipal deTefifó a favor da eleição de dous,gráos, aqual, é remettida á commissão especial.

ordem do dia1.» parte

Continua a discussão do art. 9.° do pro-jecto da reforma eleitoral.

O Sr. Ignacio Martins.—Não é maiscom esperança de obter gdo |governó res-posta que a

"opposição toma a palavra.

Está assentado o plano de não discutir.O nobre autor do projecto contenta-se coma -votação. E' só em desempenho do seudever que continuará a mostrar as incon-veniencias do projecto em discussão, quef-ontrasta oom a discussão de outros pro-ijectos que têm sido discutidos, como odaxreforma da guarda nacional, queb no-bre ministro da justiça e outros dignosmembros da maioria

*eram solícitos em

defender, assim como as emendas ao or-çamento que voltou do Senado, sendo semduvida o projecto em üscussão mais im-portante do que aquelles; entretanto,nesta discussão, quando'algum membro damaioria, s,et levanta, ou é para censurar oupara ussr da rolha.

O nobre ^ministro do. Império só umavez fallou coagido sobre um dos artigos.Na discussão do 8o pedia-se ar azão da ex-cluaão doa senadores. S. Ex. calou-se..Ogoverno quer unicamente votos.

Na discussão da reforma da guarda na-çional q nobre ministro da justiça sin.ioconseguio ço:nvenqen,conseguio firmar maisem nosso ânimo o respeito devido ao seutalento e à delicadeza de que sempre usaoom oa seus .adversários,

Depois de ter \ estabelecido.. excepções eincompatibilidades, passou o projecto a dis-posições penaes, o que mostra a poucaconfiança que .o autor nelle tem. vUzeinqué têm em YÍata gaçantjiç a liberdade, e.cqmeçaça a. goajgjr co,m. penas o cidadão votante?'

NingR&a. PÓd§ SÇ? obr**-

Na sua provincia tem-se dado casos deabstenção compíeta, e entretanto a Camsrados Srs. Deputados mandou proceder anova eleição na parochia onde isso se deu.

"Não sabe em que se fundou para isso acommissão. ,.

No § 1.- do projecto são impostas multasde 5$ a 10$ aos cidadãos que não se apre-sentarem no prazo marcado para receber ostítulos de qualificação.

Não é daquelles que pensam que a quan-tia pouco influe. ,,

Deixa a theoria de direito, mas nao pOd"ser indifferente á quantia que, para osnossos sertões, onde custa muito a ganhardinheiro, é excessiva. Além disso éinerhcaze além de inefficaz é uma injustiça, amainiqüidade.

Os princípios de direito foram posterga-dos nestas comminações, que são impostassem ser ouvido o condemnado.

A lei nem admitte o legitimo impedi-mento, como a falta de saúde.

Não é possivel que a junta se reuna todosos dias durante 3 mezes; seria preciso queos seus membros vivessem disso.

Não comprehende porque o nobre autordo projecto não consente procurador.

Tudo isto dará lugar a vinganças pes-soaes de ódios de partidos, qae cumpriaevitar.

Temos o voto obrigado nas eleições dejuizes de paz e câmaras municipaes; mashaverá em todo o Império um cidadãoque tenha pago essas multas ?

Esta experiência devia ter convencido onobre ministro do Império da ineficácia dasua lei ; nunca foram cobradas essas muitas. porque, ou o cidadão pertence ao par-tido adversário, e neste caso a mesa esti-mará que elle não compareça, oii pertenceá parcialidade da mesa, e esta não lheimpõe a multa, e si a impõe é ella quem apaga.

Não assim com os títulos de qualificação,porque a maioria pdde fazer pagar aos seusadversários.

No paragrapho 2." são multados em 50$a 100$ os cidadãos que, sendo chamadospor esta lei a concorrer para-a form-içãodas juntas paroehiaes, deixarem de compa-rec^r ou escusarem-se a esse serviço semjusta e attendivel causa ; bem a«sim os qu"se ausentarem depois do encetados os tra-balhos.

Neste paragrapho se declara sem justacausa—no 1" não ha excusa.

Ora, o juiz de paz é o competente paraorganizar as juntas; mas, si não faz a con-vocação, fica a parochia sem qualificação.r aquelles que deviam concorrer para <dlapagam multa sem culpa alguma.

A multa de 250$ a 500$ imposta ás juntasparoehiaes repartidamente não tem propor-ção, porque si a reunião não tiver lugarpor culpa de alguns membros, é ella com-tudo applicada a todos.

Ha uma disposição neste projecto que êabsurda,qual a quêmanda guardar em cofreos títulos de qualificação, cofre que tem_3chaves. Ora, os membros das juntas são 5,e 3 não são divisiveis por 5.

A garantia de liberdade do voto devecomeçar pela liberdade de votar ou de nãovotar.

Já houve tempo em que se prendia paravoluntários ; aqui é o mesmo caso.

O projecto comprehende nas multas oscidadãos votantes, as juntas paroeniaes. mscâmaras municipaes, os juizes de direito,as assembléas paroehiaes, todas as auto-ridades emfim.

O projecto torna o magistrado incom-pativel para a eleição no seu districto ; masdá-lhe parte acti vá no pleito eleitoral.

Quizera o contrario para que as decisõesda magistratura nunca podassem ser,nem de longe, suspeitas aos interessados.

O magistrado fica não só com o direitode applicar petla em questões eleitoraes,como fica em grande dependência do go-verno, porque o ministro também tem odireito de multar o juiz de direito.

E' imposta a multa de 100$ a 200$ aopr^sidentedajuntamunicipal, |uenão com-muniear o seu impedimento com a neces-saria antecedência. Qual é o prazo destaantecedência?

O presidente, da provincia pôde multar ojuiz de direito, e como juiz supremo.

Os que querem,como nós,a independênciacompleta da magistratura, não podem dei-xar passar em silencio semelhantes dispo-sições.

No paragrapho 6 não encontra o verbodn oração. O Sr. ministro do Irnperio, nãocontente de tornar o magistrado depen-dente do presidente da província, quiztam-bem intervir.

O paragrapho 7 é uma verdadeira rede,com que o governo pretende apanhar tudoquanto fôr adversário, não havendo outrorecurso sinão a sua vontade.

Está certo que o governo está de planoassp.ntado; mas cumpre o seu dever perantea opinião publica.

O Sr. Corrêa de Oliveira (ministro doImpério). — Sem nenhuma esperança d'-que o nobre deputado lhe faça justiça, vairesponder a censuras, que não. merece, e áasseveração de faotas, que o nobre depu-tado logo. reconhece, que nâo se deram.

Quando a opposição, assim systematica,se encaminha sempre a magoar a pessoade um ministro, a câmara comprelvndeque esse. ministro deverá usar- muitas vcz-"sdo direito do silencio.

Nunca usará de represália, e troará sem-pre ao nobre deputado oom/codo 0 respeifcoque lhe deve, %e e^lfi toda a òccasião emque., por t» ^de paóiencia, pudesse figurar"^i

uma das scenas a que parece que ó pro-vocado. Fique cer!o o nobre deputado dé

que ás suas arguições tão constantes ha deresponder com o respeito que lhe deve, quedeve á câmara e a si mesmo. O nobre de-

putado entende que o gov:-rno abandonoua discussão do projecto, o que em outrosprojectos não aconteceu.

E' o primeiro a acceitar os elogios devidosao nobre ministro da justiça, e a todos osque têm apresentado projectos de lei e queos têm defendido. Mas, a câmara deve no-tar que nenhum projecto foi tão discutidocomo este, e si á maioria não tem respon-dido a todos os discursos da opposição. éporque a discussão não se encaminha a es-clarecer a matéria, mas a procrastinar adiscussão. {Reclamnçõ-s)

Empenha a lealdade dos que reclamampara que digam si a discussão não tem cor-rido larga.

No art. 7*, que trata das íncompatibili-dades, todas as opiniões, erão a favor, ouampliando Não havia razão para debate.Não havia necessidade de discutir matériaem que todos estavam de accordo.

No art. 8 a a tendência geral era a mesmae, desde que não era atacada a disposiçãodo projecto, não tinha necessidade de odefender. Podia limitar-se a votar sym-bolicamente.

Eis aqui como são as censuras do nobredeputado; aprecie a câmara si tem mzâo :

Admira a contradicção do nobre depu-tado.

O art. em discussão tem disposições pe-naes obrigatórias. A disposição é irreali-savel para o nobre deputado, de sorte quetemos o simul esse et, non esse.

0 titulo de qualificação dado ao votantetem por fim a verificação da identidade dapessoa, evitando os phosphoros.

0 recurso que o nobre deputado não vio,está estabelecido no art. 11. Si é inútil,então toda a nossa administração de justiçao é O projecto não admitte procuradorpara dar lugar á verificação da identidadeda pessoa. Difficilmente se comprehenderáque a punição de uma falta qualquer sejaum attentâdo contra a independência dopoder j udiciario. O mesmo acontece a res-peito de todas as outras autoridades quesão chamadas a dar informações sobre opleito eleitoral.

A antecedência a que se referift o, n.ohre,deputado.deve ser regulada p.e|o. témpOJ»-

A questão capital e preliminar .que estaarte suscita é a do voto obrigatório.

Entendem uns que o voto é voluntário,que a abstenção delle não está sujnitaa

penalidade alg*uma. Entendem outros queé obrigatório e que a emissão sujeita auma penalidade. y. ^

O direito de voto é um diroito político,cujo exercício tem por fim o governo dasociedade. No systema representativo o ei-dadão que exerce esse direito não o faz sóem seu beneficio, mas também por amor dacommunhiio de que é membro; assegu-rando a felicidade de toda à sociedade, teçao direito de exigir o comparecimento acti-vo de cada um.

Debaixo destaredacção, pois, odireitq devoto é também um dever, todos podem, edevem votar, todos devem concorrer parao bem commura, e «ria até observado quea sociedade, reconhecendo ^a existência deum direito que assegura a felicidade geral,admittisse implicitamente .o dhv?ÍÍ0 de ab-stençSo, que frustraria o fim desejado-'

Prosegue fazendo considerações nesíísentida.

Fica a discussão adiada pela hora.2." parte

Entra em discussão a receita geral doImpério e diaposiçõ-is geraes.

O Sr. Pereira, dos Santos, como repre-sentante de uma provincia, cuja riquezaconsiste na agricultura, chama a atte <çãoda câmara e do governo para o estado dalavoura, que precisa não só de estradas deferro, mas de um conjuneto de auxílios di-rectos e indirectos que a salvem.

Observa que o ramal por Sipueahv, fariacom quo ps produetos se encaminhassem aSantos, cidade de 8,000 habitantes, quenão pôde dar consumo a seus produetos.Só com taes auxílios so poderá em sua op>*-uião contar com o futuro. .O Sr. Visconde do Rio Buanco (p esi-dente do conselh»), comquanto tenha neces-sidadede economisar o tempo, não quizèra

que o nobre deputado pelo município neu-tro attribuisse a outro motivo, si não fl-zesse algumas observações cm resposta aoseu discurso.-Não é favoravol o desenvolvimento dadivida iluotuânte, entende que não deve,não pôde ptssar de certos limites, porquàe exigivei em prazo miis ou nwnos curto.

A que temos que não excede a 20,000.-000ftainda mesmo com a emissão até 8 000contos de bilhetes, não offerece inconvehi-encias antes vantagens para o publico. Aconsolidação traz. para o Estudo um v divid*permanente.

A Inglaterra que dispõe da recursos mui-to superiores aos do Brazil precisa sem-pre ter alugma divida fluetaanto, e o annoi^.ssado tiuha cerca dn cinco milhões ester-liiios. ' \

Sobre o melhoramento do meio circulan-te não podo haver diverrrencia.sinão quan-do passamos-do fim aos meios. J4J '¦O projecto em discussão tem isso. emVISta. j ííçgNão desconheceu o facto de ter havido

uma diminuição de cerca de 10.000:000jjt nomeio circulante, cuja quantidade actual-mento não se animaria a sustentar que é-uíHeiente, considerada no seu todo. paraa massa geral das transacções ordinárias'Alguns esperam que a deficiência absoluta"ou relativa sujasupprida pela importaçãode rnetaes preciosos.

Os bancos de emissão parece-lhe que Bãoas instituições que podem supprir suas fal-ta?,- quando se dão, alargando ou restrin-gindo a emissão.

Pede dispenso de entrar na questão decrear taes bancos entre, nós; não ha neces-sidade deantieipar opiniões.Temos dous assumptos urgentes • a re-forma_eleitoral e o orçamento, qU'e noí,tomarão toda a sessão extraordinária e

'boa parte da ordinária, jü

Houve erro do apreciação empanegirista dos empréstimos.

Sabe quotodas as n içõee, cujo estado t]nauceiro não e oritico, tem o livro da dividaaberto para oceorrer a despezas extraordinanas, e principalmente a 'melhoramentos produetivos. O Brazil, paiz nqvo~nao pode deixar de recorrer, para as neces-sidades do seu progresso, aos capitães es-tryigeiros, e assim o tem sempre enten--Üdo a Assembléa Geral. '..-Tinha, portanto, razão

o supp$r

, , ¦ - . , - --.- Para dizer que onobre deputado exigarava a suaguando pediasem attencão

.. - - - censura,que ieohassemos o livro

,a natureza das despezas!\ssim pensando, esta de accordo com Gla-dstone ; o governo da Grã-Bretanha tam-bem contrahe empréstimos. 'E' escusado insistir a respeito do ultimoempréstimo, com o qual, é fora de duvida

que não soffreu, nem a dignidade doverno, nem. o credito do Brazil,mollogro da primeira proposta.Esse facto prova q\xà o governoIndo procurou acautelar os interEstada, e por outroestavam de boa fé

go-coin o>

por umess-^s do

que os proponentese si nao o ree ti fie a raroé porque entenderam que, nascircumstan--cias do mercado de Londres, não lhe aaha-vam bom êxito e não queriam fica*- maLpara com o governo do Brazil. *

'Este empréstimo é de certo o mais van-tíijpaa que temos negociado. Nao o diz emlouvor do ministro da fazenda, do minis-teno. mas como um facto real, qUe é de-Vido ao nome de que goza o Brazil.Não tem razão o nobre deputado n-A 8ua..•omparação A Allemauha, q„e

-ultima*mtíiite contrahio um empréstimo maisvantajoso, é uma nação poderosa, e hoje degrandes meios financeiros. A comparaçãoeom a Nova Zelândia também não procedeEm empréstimos 6 preciso attender muitoãs circumstancias em que são negociados •o da Nova Zelândia é considerado inglez'

Qrsi. si a Rússia, a Franca o outras naçõesnão têm podido contrahir empréstimos maisvantajosos.e só a Alle-manha pôde contrahirtão vantajoso oomo o Brazil, segue-se' quotodas aquellas nações estão abaixo da NovaZ-landia: seria a lógica do nobre deputado

Ja ve quo o facto quereferio, explica-sepor ciroumstancias especiaos e. sobretudo"porque e empréstimo inglez. para posses!*ão ingleza. 1

Notou o nobre deputado que o governonegasse autorização a um banco territorialno Maranhão. O governo o fez para tíao.se adiantar a medidas geraes, que têm á&ser adoptadas pelo Corpo Legislativo

Uma das necessidades palpitantes para-aadministração, são estatísticas, com asquaes a despeza não será improduetiva

O Sr. Duque EETRà.&A Teixeira- —Apoiado.

Não retira o juizo que ennunciou a res-peito do &v, ínspactor da Alfândega ; íuImque, si o numero dos vigias fói diminuídono httoral desta cidade, outros vi~iasforam creados no littoral de Nitherohv° ¦

Quanto á mudança das horas do èxpe-proce-com os hábitos do coih-mercio e consultando os interesses deste-Julga que o nobre deputado reformará oseu juízo, que parece ser demasiado prevê-nid-J contra o br. inspector da Alfândega.

Sr. Duque-Estrada Teixeira louva èagradece o zelo incansável e fejento supe--nor com que o nobre presidente do conse--lho se houve na resposta eom que acaba de.-honral-o. ...¦ ;; -f.Não foi certamente falta de capacidadee illustração de S. Ex. o motivo dariòiencia d

derou.

diente na Alfândega" o Sr, inspector proce-dou de harmonia com os habitna HrT™™'

lUBUf-le suas respostas; mas como pon-apezar de suas habilitações, de sèiipoderoso engenho, ha dirneuldades creadaapor erros do seu gabinete, que tornam impossível resposta satisfactoria ás' B

}nap,não

cessario para ge. aprasentar- substi^-'§ãMmm?Êmmm dep

lie-co.

deputado,consta de

<ado a exercer asua s,gherania.B» *"1 .. casos em que a abstenção é uma de

i monstraeão de opposição.

sobre a ánnüllação. <" . .- ^^00W^^mm que o.- . -: i0u, e nihguem qüe fosse consultado

a tal respeito • deixaria de proceder como

procedeu.O Sr. Cunha Figueiredo sente divergir

da opinião de correligionários pqliticos,ainda mesmo em pontos de doutrina.

ções que lhefrz, ——"«* «•*> argui-Percorrerá rapidamente os argumentos

1UQ,, e. espera mostrar á câmara 'que S Ex«»<-» sabip a0 circulo a que se limitara, ê.tói mais procedente do que anterior—

mentem "MTratando da consolidação da divida fltf-

ctuante limitou-se a considerações geraesno intuito de estabelecer uma verdade quetodos reconhecemos, a conveniência,"a* ine-vitabilidade de uma certa somma em todosos orçamentos. Mas uma cousa é reconhvcer este facto, outra é a existência da dí~vida fluetuante. como recurso normal

Estabeleceu que a divida ficará na mn*-mo.pé.Nota ainda uma vez que,, á Yjs^ <ja ea.

I%¦r..(-•;íi

I

m

Á^¦uite

Page 2: Org&o dedicadoaos interesses cLo Commeroio. JLiavoTxx-a e ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00100.pdf · -¦':¦.'>.-; ¦•".—r~-., .....*t-l\ -¦" a";.v.' ' ¦ u £gÉ9r

w.O GLOBO. — rtlo do Janeiro, Térça-féira lg de Abrilde ÍSLmmW

cassez de capitães, da constante e largaexigência que o commercio e a industriafazem do capital, dá-se a mais alta incon-veniencia em apresenta-se o Thesouro cha-mando a si os capitães.

Entre as chamadas do Thesouro e a in-dustria privada não ha hesitação possível.

Temos, pois, que, á vista das despezasem orçamento, teremos de ver o governolançando mão de capitães da praça e man-ter a divida fluctuante.

Acerca do meio circulante, o nobrepresidente do conselho como que illudioâ questão. O ponto capital é o seguinte :ha ou não insuficiência do meio circulante;tem ou não tem o governo idéas para re-medir.r o mal?

Estabeleceu que ha insuficiência e disseque o nobre presidente do conselho desço-nhecera o facto da diminuição do meiocirculante na proporção de 12.000:000$,quando assegurava que não sabia de ondepartia esta asseveração de diminuição domeio circulante, porque não estava presono Thesouro.

S. Ex. procurou rectificar esta proposi-ção, dizendo que a não tinha emittido.

Reconheceu ou não a insufficiencia domeio circulante ? O problema ó este, mas adimcuídade está na natureza do mesmomeio circulante.

O orador prosegue,fazendo extensas con-sideraçõés financeiras, procurando mostrarque o nobre presidente do conselho aindanão satisfez ás suas indagações, e promet-tendo' na 3.» discussão entrar largamente,e de animo folgado, nestas questões, apro-fundando-as, como lhe cumpre, em atten-"ção

ao estado dos negócios públicos.A discussão fica encerrada.A ordem do dia 13 é a seguinte.:1* parte.— Votação do art. 9o da receita

geral do Império.Continuação da 2a discussão da reforma

eleitoral.2a'parte.— Continuação da 2a discussão

da receita geral do Império, e disposiçõesgeraes.

LeVantou-se a sessão ás 5 horas da tarde.

«O Sr. ministro da justiça.—Perdoe-meo nobre deputado. Os bispos não forammandados processar por especulações dedoutrina que não se traduziam em factos,e sobretudo em violências para o cidadão

que não tinham effeitos externos, ou não

perturbavam a ordem estabelecida na socie-dade secular. Os bispos de Pernambuco edo Pará foram processados, porque provi_do o recurso á coroa, interposto na fôrmada lei, não só se negaram ao cumprimentoda sentença expedida, como organizarama resistência para que o acto do poder exe-cutivo deixasse de ter execução.

« Nem um outro bispo de qualquer dio-cese procedeu desta maneira : e pois comelles o governo não tem, nem podia terconflicto -algum. »

INTERIORPelo vapor Paulista, entrado hontem de

Santos, fomos obsnquiados com algumas

noticias da provincia de S. Paulo, chegando

as ultimas datas até 11.S. Paulo, datas até 11. Os estatutos do

Instituto dos Advogados, creado naquella

cidade, pendiam da approvação do governo

provincial.O acto do câmara municipal, conce-

dendo ao Sr. major Benedicto da Silva a

posse de parte do Campo da Luz, suscitara

vivos reclamos da população, que eram sus-

tentados pela Província de S. Paulo.

Annunciava-se, para os princípios de

Maio, uma publicação mensal de uma seria

de livrinhos, destinados a proporcionar aos

viajantes de nossas estradas do ferro um

passatempo agradável durante a viagem.Receberam a collação de gráo de dou-

tores pela Faculdade os Srs.: Júlio César

de Moraes Carneiro e Braulio Augusto

Machado_OSr. Dr. Cândido Barata continuava

nas suas preleceões sobre hygiene, na Es-

cola Propagadora da Instruccão Popular.

Fallecèra em Campinas o Sr. Miguel Ju-

lio, negociante francez alli residente.Falleceu na cidade de S. João do Rio

Claro o pintor Antônio Januário de Qua-dros, victima de eólica, que se denomina

eólica doS pintores.Lê-se no Diário de Santos de 10 :« Correio de Santos.— Communicão-nos :« O serviço do correio vai pessimamente,

e até já sê tem ido á.agencia, ás 3 1/2da tarde, encontrando-se a porta fechada.

« O pessoal escasso, a impossibilidadede acudir ao expediente, de envolta comalgum descuido, são óbices que sobrema-neira contrariam a praça, aliás digna demais attenção da parte" dos poderes pu-blicos.

« Não pedem-se providencias, por quenem a justiça do allegado pela AssociaçãoCommercial

"mereceu deferimento. »

Rio de Janeiro. — Fallecèra ei;!

Campos, no dia 5 do corrente, o Sr. Dr.Ma-

noel José da Costa Bastos.Lê-se no Provinciano da Parahyba do

Sul, do dia 10 do corrente :« Desastre entorte —No dia 6* do correu-

> te, vindo um trabalhador da estrada deferro, de nome Manoel Cambra, condu-zindo um trolly, carregado de terra, ao che-gar aponte doLava-pés, falseou-lhe a varaconi que governava o trolly, que precipi-tou-se da ponte abaixo, quebrando-lhe ascostelas e produzindo graves ferimentos.Conduzido á Pharmacia Normal,e medicadopeio Sr. Dr. Santos, unico medico que aisso se prestara, veio a íállecer no dia se-guinte, em conseqüência de uma fortecommoção cerebral, que se desenvolvera,logo depois da queda. »

NOTICIAS DO SULentrado hontem do Rio

tivemos as seguintesPelo Cervanées,

Grande, com escalasnoticias :

Porto Alegre.— Datas até 3 do corrente.Fallecèra a Exma. Sra. D. Luiza

Monteiro, irmã dos Srs. Cláudio Monteiroe Estacio José Monteiro.

O Jornal do Commercio.de Porto Ale-

gre levantou queixas sobre o recrutamento

que se fazia na capital e na provincia.Lê-se no Merc xntil -.

« Di Uruguayna.— Vimos uma carta es-cripta de Uruguayana, de 3 do corrente, aqual diz o seguinte :

« Desde Setembro, que ne3ta fronteiratransita uma grande praga de gafanhotos,que, onde têm pousado, assolam o qua en-contrata, tudo deixando por torra: e alemde todos estes atrazos muito se falia emguerra com as republicas visinhas, e estáserá a peior- de todas as pragas. Parto dapopulação já se prepara para pòr-se em re-tirada. »

- Datas até 7 do corrente.o processo Gutierres a ser

Rio-Grande.Continuava

objecto da attenção da sautoridades e da cu-riosidade publica, que, anciosa, esperava oseu desenlace.

Todas as mais noticias são de interesseocal

Citamos textualmente as expressões doesclarecido Sr. ministro da justiça, cujoanhelopor ver terminado este infausto con-flicto, levou-o quiçá além daprudençia ereservas inherentes ao seu elevadíssimocargo. Consinta S. Ex. que lhe digamoshaver-nos soado mal a seguinte proposição:« os bispos não foram mandados processarpor especulações de doutrina que não se ta'duziam em factos » ; ora, e^sas especulaçõesde doutrina são nada menos do que astheorias concernentes ao beneplácito, so-

lemnemente prescripto pelo articro 102, § 1-1da Constituição Politica, que investe o Im-

perador da faculdade, de « conceder ou ne-

gar beneplácito aos decretos dos conciliose letras apostólicas, e quaesquer outras cons-tituicções ecclesiasticas, que se não oppu-zerem á Constituição, precedendo appro-vaçáo da Assembléa Gera], si contiveremdisposição geral. i

Este preceito constitucional recebeu a

devida saneção no art. 81 do Código Cri-

minai, quando comminou a pena de pri-são, por três a nove mezes, a todo o brazi-

leiro « que recorrer á autoridade estran-

geira, residente dentro ou fora do Império,

sem legitima licença, para impetração de

graças espirituaes, distineções, ou privile-

gios na hierarchia ecclesiastica, ou — paraautorização de qualquer acto religioso. »

A' vista da interpretação dada, em nome

do governo, pelo Sr. conselheiro Duarte de

Azevedo, estamos cada vez mais convictosde quo ao mesmo governo cabe toda a res-

ponsabilidade da luta em que empe-

nhou-se.Si diverso tivesse sido o seu procedi-

mento, si, como reiteradas vezes havemosdito, velasse solicito sobre a arca sagrada

de. nossas livres instituições, não se lem-

brariam os bispos de publicar letras após-

tolicas, sem o beneplácito imperial, e muito

menos de ostentarem, em suas pastoraes e

mandamentos,o mais solerune desprezo poressa prescripeão do nosso direito constitu-

cional.Rendemos constante homenagem á mo-

deração da quasi totalidade do nosso epis-

copado, e louvamos sinceramente o retra-

himento do Sr. bispo do Rio de Janeiro,

que, depois de haver ateado o incêndio,

reconheceu que o illudiam falsas infor-rnações, e inspirando-se nos livros santos,

reconheceu que nenhum dezar havia em

mudar de condueta, sapientis est mutare

consilium.Repetimos que grande foi o nosso júbilo,

lendo a publica e solemne manifestação de

apreço que o procedimento dos nossos di-

gnos prelados mereceu da parte do governoimperial ; insistimos, porém, em reclamarmedidas garantidoras do futuro, que nos

premunara contra novas emergências, e

possam dar cabal solução ao conflicto.Não nostranquillisaram tão pouco as pa-

lavras do Sr. presidente do conselho de mi-tros, proferidas perante o Senado em ses-são de 7 do corrente, quando, respondendoa uma interpeliacão do Sr. Zacharias,acerca das negociações entaboladas peloSr. Visconde c"Araguaya, declarou a queo governo, apezar das injustiças de quetem sido victima, ainda não deixou de pro-curar esclarecer a Santa Sé, ainda não

perdeu a esperança de que ella, perfeita-mente informada, sabendo que o governoimperial nao persegue a religião catholica,

fará quanto estiver ao seu alcance para quea parte do clero brazileiro desobediente ás

Íe;s do Império volte ao verdadeiro cami-

nho o estabeleça as cousas como estavam

antes, com o qutí desaparecerão' as causas

transitórias, que perturbam a boa harmo-

nia que sempre reinou. »

Destas autorizadas palavras do Sr. Vis-conde do Rio Branco, collige-üe que o seudesideratum, e, portanto, o do gabinete quedirige, é o regresso ao statu quo ante bel-

htm, sem attender si semelhante retrocessotorna-se possível em presença das gravis-simas modificações, determinadas peloSyllabus e o concilio do Vaticano.

Fiel ao seu syst.-ma de meias medidas,acaba o gabinete de 7 de Março de aconse-lhar á clemência imperial a commutaçãoda pena de quatro annos de prisão comtrabalho, a que fòra condemnado o Sr. co-nego Camello de Andrade, em um anno dedesterro para fora da diocese de Pernam-buco, da qual era governador poi- delega-

ção do Sr. bispo D. Frei Vital.Nunca regateamos censuras contra a in-

justiça de semelhante condemnação, bemcomo sobre a que está immineute ao Sr. co-nego Castilho, governador do bispado doPará, e si não acompanhamos os que tro-vejam impropérios contra o poder judicia-

1

torturaram os derradeiros dias do fállecidoarcebispo-lhe não vedassem, de-piçèstar aaconflicto episcopal, suscitado em dous re->motos pontos da sua jurisdicção, aquellaattenção e desprevenido juizo que outrora,sellavam todok os seus actos. -,-, „<• |.

Quer-nos parecer queaacephalia daigre-

j a brazileira é summamente prejudicial emtodos os sentidos, ainda mesmo para,o bomêxito do plano conciliatório que o governotem concebido, no qual funda tíodiaonge}-ras esperanças.

Temerários seriamos si pretendêssemosindigitar á coroa a escolha do sacerdote a

quem melhor ornaria o pallio archiepisco-pai. Sabemos quão difficil é tal escolha,maxime nos tempos angustiados, em quevivemos ; mas, por outro lado, entendemos

que a ninguém.será defe3Q..tr.a.?er.á Uça-áâ.imprensa o quilate do mérito de algunsecclesiasticos, cujos nomes são repetidasvezes citados Qm-.pab.licas. cqnfabjjiaçgea-

O Sr. D. Antônio de Macedo Costa, porantonomasia o Dupan\oup brazileiro., reúne

grande numero de .suffragiosdqs que lheapreciam a vasta erudição sagrada e profa-na, e a esmerada fôrma com. quei discute.asmais abstrusas proposições. Infelizmente,

porém, veda a apresentação do seu nomea obstinação com que resistio e continuaa resistir a quaesquer termos de eoncordiaentre o espiritual e o temporal, do qúeacaba de dar testemunho na i sua ultimacarta pastoral, publicando o jubileu nadiocese do Pará. As amarguras dà prisãoexacerbaram (si era. possível) a cólera doprelado paraense, que dir-se-hia embeberde fel a sua penna todas as vezes qua, serefere ao governo e ás conquistas da mo-rderna civilisação. A maçonaria co.ntinúa.aser.o temível pesadello que rouba o :socegode S. Ex. Revma. em sua solidão da Ilhadas Cobras. -.,.,. >

Outro prelado repetidas vezes lembradocomo digno de sentar-se na cadeira archie-

piscopal da Bahia é o Sr. D. Pedro Mariade Lacerda, que tão fruetuosamente imitaa seu venerando mestre e amigo o Sr„ D.Antônio Ferreira Viçozo, Conde da Concei-ção e bispo de Mariana. Em sua visita pa3-toral tem reveladoS. Ex. Revma., virtudesverdadeiramente apostólicas,, e-a sua pala-vra simples e despretenoiosa é avidamenteouvida e acatada pelas populações, felicita-das pela presença do bondadoso preladofluminense.

De coração applaudiriamos a eleição doSr. D. Pedro de Lacerda para arcebispo m'e-tropolitano, si não receiassemos que a re-cordação do passado conflicto do mesmo

prelado com a maçonaria, por oceasião-dasuspensão do Sr. padre Almeida Martins,e as acerbas expressões empregadas outrora

por S. Ex. Revma , tanto em seus manda-mentos, como na tribuna evangélica, nãolhe trouxessem dissabores e represaliasdn-citadas pelos que ainda não estão de todocapacitados da sua sincera conversão ásidéas de paz e de harmonia entre o sacer-docio e o Império.

Cita-se por ultimo o nome do Sr. D. Fr.Luiz da Conceição Saraiva, actual bispodo Maranhão, e, cumpre confessal-o, é elle

quem maiores sympathias inspira A greiliberal, e ainda áquelles que acreditam na

possibilidade de estreita alliançaentre osdous poderes.

Mereceu S. Ex. Revma. a honra de incor-ver nas iras ultramontanas, unicamente

por haver, com prudente reserva,..aguar-dado ainleiligencia que o governo impe-rial pretendia dar á bulla—Qiiamquamãolores— a qual deu publicidade logo quevio prevalecer a theeria que acaba de pre-conisarern pleno parlamento o. Sr. ministroda justiça. ¦: ""¦¦

Sobre o modo por que tem administradoa diocese de S. Luiz do Maranhão, illus-trada pelos Nazareths, Marcos e' Silveiras,

perguntai a quem quer que tenha visitadoessa diocese, e ficai certos de que sem dis-tincçâo de partido, nacionalidade ou aindade religião, citar-vos-ha as monumentaesobras que com exíguos recursos levantou,ou ainda está levantando, o Sr. D'. Fr. Luizde Saraiva. Fallar^vos-ha do pequeno Seminario das Mercês, inaugurado a 3 de Fe-Tereiro de 1S63, onde recebem instruccãoreligiosa crescido numero de adolescentrs,

quasi todos pertencentes a famílias pobrese honestas ; do Recolhimento de.. N. SI daAnnunciação e Remédios, fundação do jesuita Malagrida, tão iniquamente condem-nado por instigações do Marquez de Pom-bal, e da modesta instituição iniciada e tão

generosamente auxiliada por S.Ex.Revma.,sob o titulo de Sociedade ecclesiastica. desoccorros ás famílias dos militares que par-tiram para a guerra do Paraguay e ahiforam mutilados.

Si osrelevantissimos serviços do carido-so prelado maranhense, si a sua provadis-sima moderação, forem partos para a suaelevação ao solio archiepiscopàl e metro-

politano do Brazil, ao passo que felicita-mos a primogênita de Cabral pela venturade que irá gozar, e pela honra que lheresultará da escolha de um seu natural,apresentaremos os nossos sentimento^ ádiocese do Maranhão,que,pela segunda vezem nossos dias, se verá privada de um bis-

po que tão bem cgmprehend.ouL a sublimi-dade do seu ministério. ' *"•

tro, juiz de direito da comarca de Piratiny,reassumio, a 11 daquelle mez, o exercíciode seu cargo, por ter sido absolvido pela Re-laçãb no processo de responsabilidade.

De Santa Catharina, em datas de 11,17e 19 do próximo passado, remettendo umexemplarvimprésso da allocução que elleleuperantea Assembléa ProvinciaLno actode sua abertura, a 25 daquelle mez, e com-municando "haver concedido ao bacharelJeronymo Martins de Almeida, juiz de dí-reito da comarca de Lages, 3 mezes de li-cença, com ordenado, para tratar de suasaúde, e ao bacharel Ernesto Augusto Pe-reira, juiz de direito da comarca de N. S.da Graça de S. Francisco, 2 mezes para omesmo*fim.

Do Espirito Santo, em datas de 12 e 22dd.proxicao.passado, remettendo certidãode exercício do juiz de direito da comarcade Santa Cruz, bacharel Antônio Luiz Fer-reira Tinoco, nos termos do decreto n. 4,302dá23 dé Dezembro de 1868, art 10, e com-municando' que o bacharel'Anacleto Josédos Santos, juiz municipal dos termos deBenevente eCruarapary,-entrou no gozo detrês mezes de licença, para tratar de suasaúde.

Cinco officios do presidente da provínciade-Minas-Geraes, em datas de 20, 23 e 29da próximo passado e 2 do corrente, com-municando que concedeu a Antônio Fer-reira;de Oafetilhõ, promotor publico dáeo-marca deritajubá, três mezés de licença, eque o juiz

"de-direito da de Jaguary, Eduardo

José de-Moura, assumio o exercício deseucargo, no 1.° daquelle mez, renunciando oresto da licença-. - •- -. ~" '

Communica^nais o mesmo presidente quéo bacharel Zeferino de Almeida Pinto, jüiade direito da comarca do Prata, entrou, a 2'jdo próximo passado, no gozo da licença quelhe foi concedida ; queo juiz de direito dacomarca de Itajubá, bacharel Adolpho Au-gustoOlinto, entrou iúrgozo da licença detrês mezes,-que lhe concedeu o governoimperial;- que o bacharel Manoel da SilvaMafra, da Leopoldina, entrou no gozo dalicença de um mez; e igualmente que óba-charel Silverio Gonzaga 'de Carvalho Arnó-rim;- foi nomeado promotor publico dá co-marca de Leopoldina. •' - ¦ • ¦¦¦¦¦¦'¦' ••>••-

exposiçõesWoram -.-xpostas as revistas ns. 8.662 pelo

Sr. Barão de Montserrate; 8,661 pelo Sr.Veiga; 8,664 pelo Sr. Simões; 8.643 e 2,197pelo Sr„Albuquerque; 8,663 e 2.200 peloSr. Pereirajàon teiro; 8,667.pelo Sr. Valde-taro;8,6Q6 pelo Sr. Villares ; 8,669 peloSr. Messias de Leão; 2,191 pelo Sr. Coito.

,..:.,,- JULGAMENTO

Revista crime. N. 2,192. Corte. Recor-rente Constancio Cassau. Recorrida ajus-tiça. Foi negada a revista unanimemente.

DISTRIBUIÇÕES

Revista crime. N. 2,204, Bagó. R. GasparAlves de Oliveira. R. a justiça. Ao Sr. Ma-riani.

Revista civil. N. 8, 670. Maranhão. RR.José Fernantes Lima & C. R. a Companhiade Seguros Garantia do Porto, por seuagente Custodio Gonçalves Belchior. AoSr. Coito.

N. 8,671. Nitherôhy. RR. Belmiro Anto-nio Rodrigues e outros. R. o curador dasheranças jacentes. Ao Sr.JPereira Monteiro.

. N. 8",672. Montes Claros. R. Maria, parda,por seu curador. R. Maria Ferreira do Ro-sario. Ao Sr. Veiga.

N. 8,673. Villa do Cachoeiro. R. Franciscode Souza Monteiro. R. Manoel Antônio Ca-rias. Ao Sr. Barão de Montserrate.

N. 8,674. Pernambuco. RR. FranciscoAntônio Soares e outros. R^ Vicente Fer-reira Padilha Culumbi. Ao br. Mariani.'

N. 8,675: Corto. RR. Felippe e s.tus filhos,por. seu' curador. R. João Luiz de VargasDantas. Ao Sr. Simões.

Passagens. 8,632, 2,197 ao Sr. CostaPinto ;8,652, 2.202 ao Sr. Mariani; 8,661,8,6:35, 2,201 ao Sr. Barão de Montserrate :8,664, 8.650,' 8,652, ao Sr. Messias deLeão; 2,$0O. 8,669.2,199, 8.640ao Sr. Veiga:8,667, 8,655 ao Sr.' Albuquerque ; 8,6668,654 ao Sr. Vaídetaro ; 8,669, 8653 ao Sr.Villares ; $,632', 2,191

'ao Sr.' Pereira Mon-

teiro. ...,-Causas iiòm dial8,618 aó Sr. Albuquerque:

8,619 ao Sr. Barão .le Montserrate ; 8.613 aoSr. Messias de Leão, 8,616 ao Sr. Villares ;8,627 áo Sr. Simões.

" P.

1638. Morte do Duque de Rohajj, um dosmaiores capitães do seu século.

1794: Morte de Chamfort, membro daAcademia Françeza, autor da Joven índia-na, do Mercador de Smyma, e de umatragédia intitulada Mustapha.

1801. Morte de Rivarol, espirituoso escri-ptor, celebre' paios seus bons ditos, o maisnotável dos quaes é talvez este: Só è novoo que está esquecido.

1810. Sitio ' de Lerida, pelo • marechal

Suchet; a praça capitulou depois de ummez de assedio ^guerra de Hespanha).

Corpo Legislativo . — Chegaramhontem do Rio Grande do Sul os Srs. de-

putados Conde de Porto Alegre, conse-fheiro Francisco Carlos de Araújo Brusquee Drs.Luiz da Silva Flores e Florencio Carlosde Abreu e Silvai" ! !C*f,-< !

Praça do Commercio.— Hontemao meio dia, no salão quo provisoriamenteserve dè Praça do C nnmercio, reunio-se aAssociação Commercial do Rio de Janeiroem assembléa geral, s_qb. a.j)residençia.dpExm. Sr. Visconde de Tocantins.

Achando-se reunido numero legal, foiaberta a sessão, e lendo-se a acta da ultimaassembléa geral, foi ella approvada, depoisde algumas observações cto Ex. Sr." Viscondede S, S^lY^01" de Mattosinhos e CUirãq.

Indo pròceder-se á leitura do relatório,foi essa dispensada, por assim ter reque-rido o Sr. Cibrão, e ser apoiado pela as-sembléa.

O Sr. Ramalho Ortigãq, tomando' a pala-vra pela ordem, fundamentou um reque-rimento, propondo qúe a assembléa no-measse uma commisssão de seu seio, aíimdeestudar o projecto de estatutos que a di-rectoriatinha feito distribuir com o relato-rio, o apresentar o seu parecer, quando esseprojecto tivesse de entrar em uiscussão.

Entrando em discussão essa proposta, oSr. Cibrão offereceu o seguinte addita-me.ntò : que a commissão fosse composta de3 membros, e acclamados pela assembléa.

O Srr Goulart pretendia que a commis-são fosse de 9, é o Sr. Duarte, sustentandoque fosse de 3, queria que fosse eleita porescrutínio secreto.

Encerrada a discussão, venceu-se que senomeasse a commissão para o fim propostopelo- Sr. Ortigâo,—que fosse composta detrês membros, acclamados pela assembléa.

E sendo delegado ao mesmo S . Cibrãoque indicasse os nomes de três associados,para serem submèttidos á acclamação daassembléá,p'or elle foram indigitados os Sts.Militão Máximo de Souza Júnior, RamalhoOrtigâo e Dr. Honorio Augusto Ribeiro. ;

VeaHcando-se qüe' o Dr. Honorio não eraassociado, o Sr. Cibrão propôz que fosseacclamado para terceiro membro o Dr.Thomaz Alves Júnior.

A assembléa acclamou, pois, os Srs. Mi-litão Máximo de Souza Júnior, RamalhoOrtigâo e Dr. Thomaz Alves Júnior paramembros da commissão proposta pelo Sr.Ramilho Ortigâo.

Procedendo-se á eleição da commissãode contas, foram eleitos os Srs. Barão de S.Francisco. João José Duarte e FranciscoIgnacio de Araújo Ferraz.

Nada mais havendo a tratar-se, levan-tou-se a sessão as 2 horas da tarde.

Juízo da ProvedoriaESCRIVÃO O SR. DUQUE ESTRADA

Requerimento para pro og>'ção de prazo deinventario.. S. Manoel Garcia de Mello. F.Francisco .Silveira Goulart de Mello. Con-cedidos 60 dias.

Notifieições. N. João Raphael Leite Pa-checo, nos autos de Maria José de Jesus.—N. Faustino Ferreira de Oliveira Guima-rães. N. Nicoláo da Gama Moret. N Dr.José Joaquim Oliveira da Silva. Ao Dr. pro-curador dos feitos.

N. Abel Corrêa da Câmara. Julgado cum-prido o testamento. —N. José Gomes daSilva. Junte-se quitação do Dr. curador ge-ral.—N. Maria Augusta da Conceição. Defe-rido o requerimento do Dr. procurador dosfeitos.—N Alexandre Josó Maria da Fon-seca. PãSse-se mandado de intimação aotestamenteiro— N. Caetano Augusto Rodri-gues. Julgado o calculo por sentença.

N. Josó Maria dos Reis.: N. Francisco An-tonio Pereira. N. Miguel Joaquim Vieirade Lima. Ao Dr procurador fiscal.—N. Ma-noel Joaquim de Castro'. Intime-se os inte-ressados. — N. Júlio Armando de Castro,Approvádosbsavaliadores, prosiga a causa.—N. Cláudio Gomes Ribeiro de Avellar.Deferido o requefimrnto do Dr: promotorfiscal.

Inventários. F. Clemente Mazete. Julgadopor sentença o calculo.— F. Julia Foleo.Ao Dr. promotor riscai.—F. Francisca An-tonia Machado. Dê-se vista ao inventari-ante. . ;',

Contas de testamentaria. T. GuilhermeBraid. Deferido o requerimento do l>r. pro-curador dos feitos, quanto ao seqüestro.—T. Francisco da Silveira Nunes. Julgadaa conta.

Praça. J. Narcizo Francisco da Costa eSilva. F. Manoel Gonçalves Gomes. Inde-ferida a prtiçüo do arrematante.

REGISTRO DIAlilO

~Zl10™L_Disposições conciliatórias do

governoO A-ECEBISPADO DA BAHIA.

Acompanhamos com vivo interesse as

discussões do nosso parlamento na parterelativa ao conflicto episcopal, à fortiorielevado á categoria de questão religiosa.

Tomamos nota de todas as declarações mi-

nisteriaes, e por ellas regularemos as

considerações que tivermos de exhibir no

gora da imprensa jornalística."Cblligimos dessas declarações- que as

idéas de paz e concórdia ganham cada dia

maior predomínio. As palavras do Sr. mi-

nistro da justiça, a que alludimos no nosso

precedente artigo, guiando-nos por um

resumo dado pelasfolhasdiarias, acham-se

confirmadas na publicação integral do seu

discurso, proferido em sessão da Câmara

dos Deputados de 30 de Março ultimo.

«'Ha nó Brazil, senhores (disse S. Ex.)

doz,a biep08» e com dous aPenas ° governoteve de se achar em luta.

«'Este facto,que demonstra a sem razão

dos bispos das duas dioceses de Pernam-

buco e do Pará, no conflicto que crearam e

que fiãp foi açceitopelos pastores das outras

dipeeses,' mostra' por sua vez que a oppor-

túnidadbde levaria luta aos seus extremos

USa está reconhecida."<t ÒSr. JoSO Mendes: —Prova somente

qué o governo não 'mandou

processar os

outros bispos: todos publicaram o breve.

Y\i , HiwrVf--!* '¦¦¦ -p'p' >: pp.

'¦^3ÍP:ÍIM1Í;:1rio, meramente passivo neste conflicto,sempre esperamos que o poder moderador,usando das attribuições conferidas peloart. 101 § 8 da Constituição, agraciasseabsolutamente o venerando sacerdote, cujounico delicto fora o de. obedecer a seu su-

perior \úevtiroh.\co,quenãó lhe conferira po-deres para levantar os interâiclos e assuspensões.

Haveria grande equidade em delir a no-doa de rebeldia que macula o caracter in-tegerrimo do respeitável ancião quejámaispensou em revoltar-se contra as auto rida-des constituídas. Obrigal-o a deixar seuslares na tarde da existência, e procuraralgures o pão da caridade, não é por certoconsentaneo com os princípios de justiçaque em subido gráo caraeterisam o bellis-simo coração do nosso magnânimo mo-narcha.

E' ainda para o mesmo augusto persona-gem queappellamos, rogando-lhe faça ces-sar a viuvez que afflige a archidiocese daBahia,cujo prelado oecupa tão preeminentelugar na hierarchia da igreja brazileira.

Longos mezes se têm escoada depoisque o archanjo da morte arrebatou dos bra-ços de seus amados diocesanos ó virtuosis-símo Sr. D. Manoel Joaquim da Silveira,Conde de S. Salvador e arcebispo métropo-litáno dò Brazil. Semelhante acontecimen*to, infausto em qualquer epocha, muitomais se tornou na lastimosa quadra queatravessamos-; visto como a prestigiosa vozdo "metropolita seria ouvida com o devidoacatamenfopor^todos os sufFraganeos, e.disso teríamos colhido •inpon/testáveis pro-vas si os acerbos goffrjmentos^hysiçbs que

10 DE ABRIÍ.PE 1875.Supremo Tríbuna&de JustiçaExpediente. Avisos do Ministério daJiis-

tiça, um communicaudo, o fálíeciméntodo juiz de direito de Nazareth poutro que.tendo sido aposentado o conselheiro Chi-chorro, convinha que se indicasse no go-verno o desembargador mais antigo parapreencher aquella vaga ; outro, pedindo alista dos 16 juizes dè direito mais antigos,para escolher dous, que preencham as va-gas de dous desembargadores.

ÍJin outro, remettendo a lista dos juizesde direito que deixaram de perceber gra-tificação de'tíxercjç_io no anno de. 1874 En-viando também as certidões de exercíciodos juizes de direito das comarcas de S.João, de Caconde e Jacobina.

Officios dos presidentes das províncias :Do Pará, eommunicando que o Dr. Joa-

quim Tavares da Costa Miranda assumio ajurisdicção da comarca de Breves ; que odesembargador da Relação de gelem, Sebas-tião José da Silva Braga, tendo acabado sualicença, não entrou ainda em exercício, pordoente; que o Dr. Jorge Augusto de BritoInglez, juiz munici pai e de orphãos do termode Miianá, assumio a jurisdicção na comarcada Cafchoeira, por impedimento do proprie-tario; que o bacharel Theotohío Raymundode Brito,fendo reassumido,no diaõde Marçopassado, o exerçjçio de seu cargo;- renrin-ciando o resto da licença, passou: a exercera jurisdicção de juiz de direito da comarcado Marajó—Mandou-se averbar todas estascommunicaçõés. "- ¦' "¦"¦ ¦ '¦

De S, Pedro do Rio. Grande doSul,,emdatas de 8, iG, 19 e 27 de Março, commu-ninando :. . ¦ '• ¦; v

Que concedeu três mezes dé Íitfença!pàira'tratar de sua saúde ao desembargádoT daRelação de Porto Alegre, Julib'Gé3árBer'en-guer de Bittencourt. >«¦•-•¦i •- ¦ ¦¦ <y.it-rr.

Que o Dr. Augusto Cesaf dê^çd^ir^s/juiz dé direito1 da>comarca -da ©rufe Arte,passou, no dia 4 daquelle mez, a jurisdicçãoao seu 1." substituto, por doente, reássürmindo-a logo no dia Uido mesmo híezíypbFter cessado o seu incommodtfc .

* < -¦ — '•¦

Que o Dr.Abilio Álvaro'Martins e Cas-'

Ephemerida histórica do Bra-zil.—Dia 13 de Abril. — Em 1831 o ex-Imperador D. Pedro I deixa para sempre oBrazil, subindo do porto do Rio de Janeiropara a Europa.

Rt-colhido á náo ingleza W^rspite, aoromper do dia 7 de Abril, o ex-Imperadorsentio grandí"- consolação, sabendo, horas?depois, que seu augusto filho, o Sr. D'.Pedro II tinha sido geral e enthusiasti-caments reconhecido Imperador do Brazil.

No dia 8, D. Pedro I escreveu aos sena-dores e deputados reunidos uma carta,declarando que por decreto do dia 6 deAbril, que lhes transinittia, nomeara tutordé seus- nlHos ao muito probo, honrado epit iotioo'-cidadão, 6 seu ver.dadeiro a.nigo¦josé Bonifácio de And rada e Sirva.

Erte decreto evidentemente anti-datado,porque D. Pedro-1 não se resolvera a abdi-ear sinão ás três horas da madrugada dodia 7, foi;'inspirado pelo amor e pelos cui-dados anéiosos do ex-Imperador e pai, quedeixava no Brazil alvoroçado seus quatrofilhos , todos ainda menores • Q Sr. D.Pedro'II;éJ'as Sras. prinéezás D .Tanuaria(actual Condessa d'Aquila). DÍ Paula (fallé-cida na cida.ie do Rio de Janeiro a 16 deJaneiro de 1833, com dez annos incomple-tos) e D.Francisca (actual princeza de. Join-villé). ' ;'

¦ Os senadores e deputados, reunidos semnumero legal, deliberáriun que a carfa e odecreto relativos ao tutor ' sé guardassempara serem presentes á \sse.mbiéa Geralregularmente installadá.

Da náq Warspite ainda D. Pedro I seexpandib'alegremente, observando o mo-vi'mento'do^pbvo, que, em multidão, r'ce-bia enthusiásticumente o. Sr. D. PedroII, levado Ao dia 9 de Abril á Capellá ím-perial para assistir a solemn-i 'Te-Déum

pela sua elevação ao throno. •No dia 10, D! Pedro I passou-se com sua

augusta esposa õ b Duque de Leuchtem-be.rg, papa a fragata ingleza Volage, e àprinceza D. Maria IJ çóm q Duque e Eju-quóza de lioulé para.a cdryeta fráhçéza La,Séiné, qaé^tinham de l«val-os para a Eíí-ropa ; '' "' ,' '

. .Nos diáé"l'l é 12,escrevia o ex-Imperador

breve» s cõmmovidos bilhetes de despe-dida à'seus augustos íilhqs, é mandou pu-blicar saudoso adeus a seus amigos.

No dià 13 dè Abril, emfim, a' Vòlagé, e LaSèfhè abtírám süàs azas'brancas, e embrètfé passáVãóaléoi 4a.D$rFaj.%'"4?!^PPíl"'recerão na vastidão do oceano;' -!i"

EphemeridU historie;» uuíver-sai. — Dia1 13 de Abril. — 1436. A cidadedè;FarÍ£'yol$ç ap':'dqminio dè^Çárlo^VIL.rei de França.JÍ ' - """ ^ ¦¦¦'•'• —.- t>J>à'>~P*

1517. O Egypto cahe.em poder dòs-otto-[manos, ricremado de Selimiri. "1553'. Morte de'Joanna'á' Douda, rainha;de GàstalhV.ifilha dè izabel de Castélláe deiFernandd, e niãi deGárlogV:1"'' *'-- •'''-•' rr598.d Edfto rde rNaniés,'. concedido' poriHenriqdm^W', rréi de Fiíançà^quô^dávaáõ*s[protestantes ò livre exercício ctò séú' cnl^o.-"

Instituto «ios Bacliareis esuLet-trás. —Sessão em 6 de Abril de 1S75.—Presidência do Sr. bacharel- A. do Bom Sue-cesso.

A's 7 horas da tarde, presentes os Srs.bacharéis Anastácio do Bom Successo, Gar-cez Palha, Moreira Pinto, Henrique jde No-ronha, Rego Cezar, Aleixo e OhildericoPederneiras, abre-se a sessão.

Comparecem depois de aberta a sessãoos Srs. Paranhos Pederneiras e Salles deMacedo: ¦'• ¦ '¦

Lê-se e sem discussão approva-se a actada sessão anterior.

O expediente consta do officio do secre-tario do Lycèo Litterario Portuguez.

Achando-se presente o Sr. bacharel An-tonio Pedro de Souza e Almeida, é rece-bido com as formalidades-do estylo, sendoentão saudado pelo Sr. presidente.

Na l.a parte, da ordem do dia o Sr. Mo-reira Pinto apresenta uma. these. que. de-pois de algumas observações do Sr. Para-nhos Pederneiras e Moreira Pinto, não éaceeita.

Passando-se á 2,a parte da ordem do dia,oecupam a attenção do Instituto os SrsMoreira Pinto e Paranhos Pederneiras; o Iocom um trabalho sobre a educação da mu-lher, o 2.° com uma traducção de um traba-lho relativo á instruccão publica.

Na 3,a parte discute o thema relativo áinstruccão o Sr. Moreira Pinto.

Levanta-se a sessão ás 9. 1/2 horas danoite.

O vapor »ísaiio Diniz.—Os agentesda empreza Progresso Marítimo do Portoreceberam, dos agentes em Pernambuco,telesramma avisando a chegada alli dovapor Júlio Diniz no dia 9, e sabida paraeste,portò,pela Bahia, no dia 10 do corrente.

Associação Promotora da Ins-truecão de meninos.—No dia il docorrente reuniram-se os Srs. conselheiroCorrêa, Adolpho Lisboa, Visconde de SrSalvador de Mattozinhos, commendadorColin, Drs. Alencar Lima e Freitas Ju-nior, faltando com causa os demais mem-.brus da'directoria.

Não pôde haver sessão por falta de. nu-mero, entretanto o Sr. presidente com-inunica que autorizara a despeza de 32$.feita com a mudança de escola do Pedre-gulho da rua de S° Luiz Gonzaga para adrt Santo Antônio, em S. Christovão.

Foram inscripto.s como sócios eífectivosos Srs.: Barão de Cabo Frio e Carlos Gui-lherme Gross.

O Sr. presidente pede aos directores pre-sentes que envidem esforços para conse-guir-se nugoientar o numero de sócios.

O Sr. Visconde de S. Salvador de Mattozinhos declara que se compromc-tte. a apre-sentar uma lista de 40 sócios.

O- Sr. presidente convoca a directoriapara uma reunião no dia 18 do correnteao meio dia.

Escolas d<? fníraeção primaria.—Termina hoje a exposição do edifieio, ul-timamente construído á. praça do Duquede Caxias, que se destina para escolas pu-blicas da freguezia de Nossa Senhora daGloria.

O edifício estará aberto das 8 horas .iamanhã até ás 6 da tarde.

Testamentos. — Faileceu ante-hon-tem, ás 3 horas da tarde, nas Larangeira*(Mundo Novo) rua Moutinho n. 1, D: AnnaMaria da Silva, catholica, apoptolica, ro-mana, nascida e baptizada na freguezia d--Santa Rita, viuva de Domingos Josó daSilva, dejeujo consorciohouveuma filha denome Marianna, casada com João IgnacioMartins Maia, já fallecida, tendo deixado

; um filho de nome João Antônio Martins' Maia.

Declarou ignorar os nomes de seus pais.mas que sempre considerou D. Maria Ro-idrigues da Silva como sua mãi ; que s^! achava ha muito tempo separada de seu| marido, e- quando elle falleceu não entrouina posse de bens alguns; que, abandonadajpor seu marido, seguio a carreira de artistaidramatica, achando sempre apoio no Sr;Josó Luiz de Azevedo ; que por fragilidadeinumana teve os seguintes filhos : João Luiz'de Azevedo Carvalho, Luiza de Azevedo e^Luiz Gonçalves de Azevedo, tendo fállecidoo primeiro, deixando uma filha de nomeHortencia. . .

Instituio herdeiro de seus bens a seuneto .tpão, e dos remanescentes os outrosseus.filhos, e no caso de sobreviverem aseu herdeiro, s^rão então herdeiros univer-saes.

Nomeou seus testamenteiros, em Io lugara. João Ferreira das Neves, em 2* a seu filhoJoão Luiz de Azevedo Carvalho, e em 3?, aJaeintho Hellar; sendo á vontade dosmesmos feito seu enterro,sem pompa,cele-brando-se 25 missas por sua alma, 25 pelade seu marido, 25 pela de suas filhas Ma-riahna e Luiza.

Este testamento foi feito em 25 de Agostode 1874, apresentado por Evaristo de SouzaCaldasj e aberto hontem, ao meio dia,-nasala dos despachos, pelo Dr. juiz da pro-vedoria. _'' '' ..,.,.,

'.l^.Falleceu no dia 10 do corrente, ás 11horas da noite, na rua Nova do Livramenton. 8Q, José Cqrrèa Madurn, caí,hqlicQ, após-tqlicQ, romano, nascido e baptizado na fre-guezia de Nossa Senhora da Conceição, daIlha. Terceira, filho legitimo dê JoãoCorrêa Maduro e de D. Rosaria Cândida,já fallecida, casado com D. Maria José, decujo consórcio não houve, filhos. ¦ \-

iíomeou seus testamenteiros, em Io lq-gar a sua mulher, em 2°, a Antônio Dutra".reira, e em 3o. a José da Costa Nunes,sendo o seu*funeral feito á voptade 4e-suá,mujhet. ' P ''-Institüiò herdeira dqsrremanésce.iites da

terça parte dos seus bens a súa mulher, e,caso sburpai não seja vivo", será então her-jdeiuamniversal..

--.< ?toJ ^.;.«v !;£ .>.<-: -,. - M^rcauo prazo da-lei. para conta do-¦f.e.svtementovfeito em 20 de Março do correntejítio,;apresentado pelo 2-;testamenteiP'õ e

laberto' ante-hontem-, ás 7?. 1/2 :hora&~dá% Mã^Hhã, pelo Dr.juiz da provedoria, em^sua*firfsiclenciei temporária,, á rua.do, Desembai-igaábr üziàro ii*-"33."-

Paula, Domingos Josó de Pinho Rezende,catholico, apostólico, romano, casado çomD. Joanna Eugenia Soares de Rezende, decujo consórcio não houve filhos.

Instituio herdeira de seus bens * ?uamulher, a quem nomeia suá testamenteira,com a condição de fazer seu funeral, con-forme o costume da freguezia.

Este testamento foi feito em Portugal, emSetembro de 1865, apresentado por Anto-nio Jcsé Paes, e aberto ante-hontem, ás 2horas da tarde, peloDr. juiz da provedoria,em sua residência, á rua de S. Pedro da ei-dade nova n. 60.

Collegio Abilio.—Sob o titula Com-municado, publicamos hoje a relação dosalumnos premiados, bem como os discursose poesias que. foram recitados eom tantoapplauso pelos professores e alumnos, riaoceasião da distribuição de prêmios, decuja festa, cheia das mais gratas recorda-ç5es, hontem nós oecupámos.

Retificando a noticia que então demos,diremos que involuntariamente omittimoso dueto de rabeca tocado pelo alumno Luizde Castro e Arruda com o professor Car=valho, uma peça de quatro mãos executadaao piano pelos alumnos Saboia e Belmarveaphantásia dã opera Beatriz de Tenda, porDuvernoy, que foi tocada pelo alumno Bel-,mar, sendo todos muito applaudídos:

I,ycôo de Artes e Officios. —Abrem-se hoje ás aulas de desenho geome-tricô, de àrchitectura e de machinas".

Fallecimentos. — Por telegrammarecebido hontem, tivemos a triste noticiade ter fállecido em Pariz a Exma. Sra. doSr. veador José Machado Coelho de Castro,;presidente do Banco do Brazil. Compar-filhando o pezar que esta noticia causa áfamilia e amigos c> Sr.veador José Ma-chado, lhe damos os nossos sinceros pe-zames.

Sociedade Tíova Arcadia de Cu-nha.—Fomos obsequiados com os esta-tutos da nova sociedade

" litteraria NovaArcaüa de Cunha (provincia de S. Pa^o)que tem por fim diffuhdir' á instruccão eeducação pelos povos daquelle munici-pio, já por meio de conferências, já pormeio de escolas nocturnas^ já por meio debibliothecas", facilitando a" leitura de jor-naes. Não podemos deixar de felicitar osautores dessa feliz idéa, e fazemos ardentesvotos para que seja ella realidade, e cheiade esperançoso futuro.

Representação do eommercio.—Ao Exm. Sr. conselheiro João Alfredo,ministro do Império, dirigiram alguns né-gociantes desta praça uma representaçãosobre a ultima postura publicada pelaIllma. Câmara Municipal, prohibindo apa-rada ou estação de carros nas ruas e praçasem que houver vias-fe.- eas. e mandandoque o transito se não possa fazer em di-reccão inversa.

Sobre a prohibiçâo do transito em direc-ção inversa á dos carros da linha férreaestão de accôrdo ós signatários da rèpre-sentação. porque é de bom senso a medidanão assim sobre a prohibiçâo da paradados vehiculos que fazem o transporte demercadorias para os estabelecimentos com-mórciaes.

Parece-nos que a representação do com-mercio neste ponto deve merecera attençãodo illustre Sr. ministro du Império, por-quanto o pensamento da postura ó muitodifferente, mandando somente que se nãofaça ponto de parada ou espera sobre lu-gares onde houver trilhos, não podendojamais ampliar-se essa prohibiçâo áquellesvehiculos que estão parados a descarregarou a-carregar mercadorias, — porque nãoé dessa parada que falia a postura, e sim' daparada á espera de serviço—estação.

Contratos coiaméi-ciaex. — Du-rante a. semana finda .ficaram archivadosno Tribunal do Commercio os dos Srrs. :

Antônio Candido.de Oliveira Torres,João Leindecker e o commanditario Joa-quimPintq.de Faria e Silva, para com-mercio de commissões e conta própria, como caoitidde 70:000$000. sendo do comman-ditario 40:000^000, sob a firma de OliveiraTorres & C. .

José Lourenço Ferreira de Mattos Guedes,João José Fernandes e um commanditariopara o commercio de seccos e. molhados,fazendas, ferragens, gêneros do paiz. e etc,com o capital de 50:000$, sendo do com-manditario 46:000$,. sob a firma de MattosGuedes, Fernandes & C.

Francisco José da Costa Oliveira, Fran-cisco Ignacio dos Santos e o commandita-rio Felix Plácido dos Santos, para o com-mercio dé molhados, com-o capital de40:000$, sendo metade do commanditario,sob á firma de Oliveira, Fantos & C.

Manoel Ignacio do Souza Brazil e JoséPereira de Mattos, para negocio de molha-dos por atacado, com o capital de 30:000$,

•«i- ,E'álle<ieu.*aiité-hc|ntem-, ás 5' horas<íã! „_ ,jmanhãjjno hospital de S. Francisco':dè^ C &; Lopes^da Gosta &'G.

ob a firma de Souza, Mattos & C.Anselmo Ferreira dos Santos Macieira e

Antônio Francisco Pereira Martins, para ocommercio de seccos e molhados, louça, fer-ragens, objectos de armarinho, etc, com ocapital de 30:000$, sob a firma de. Macieira&C

Lázaro Antônio de Sá Pereira Contirihoe Antônio José Pinto Brandão, para o com-mercio de objectos de armarinho, modase miudezas, com o capital de 28:000$, soba firma de Pereira Coitinho & Brandão.

Martinho Pereira da Silva e o comman-ditario João Evangelista da Silva Gomas,para o commercio de fazendas, molhados,e gêneros do paiz, com o capital de 15:000$,fornecido pelo commanditario, sob afirmadeM. Pereira da Silva & Cl

José de' Freitas Guimarães, AntônioPinto dos Santos Teixeira e um comman-ditario, pára o commercio de molhados eo mais que convier, eom o capital de20:000$, sendo metade do commanditario,sob a firma de Guimarães, Teixeira & C

Francisco Bueno de Miranda e IgnacioTerras Leite Sobrinho, para o commerciode fizendas c outros gêneros, com o ca-pitai de 22.000$, sob afirma de FranciscoBueno de Miranda & C.

Luiz da Silva Soares, e José de Souza Pe-reiia Guimarães para negocio de seccos emolhados, com o capital de 20 5'23$065,sob a firma de Soares'& Guimarães. ..'

José de Araújo Coutinhó e DomingosAlves de Sá, para o commercio de fazendase roupas feitas, com o capital de 20:000$,sob a firma de Josó de Araújo Coutinhó&C,

Antônio da Costa Borlido, Antônio An-dré da Silva e Emiardio Silveira MirandaOliveira, pára negocio de seccos e molha-e consignações, com o capital de 18:000$,sob a firma <íe Borlido. Silva & Emigdio.

João Duarte de Macedo e Antônio.MouraTeixeira da Motta, .paru o commercio demachinas de costura e artigos çonceriien-tes, com o capital de 15:000$, sob á firmado J. Ü. Macedo & C.

Antônio José Martins e o corhmandita-rio Thoraaz'Freitas de Sá, para o commer-cio de fazendas e objectos de armarinho,com o capital de 12:000$. sendo do com-manditario 10:000$, sob a firma de AntônioJosó -Martins.

Manoel Antônio Nogueira, Miguel JosóVacani-e O commanditario João Rabello daSilva -Braga, para o commercio de gênerosnacionaes e estrangeiros, coui o capital de12:609$547, fornecido pelo commanditario,sob a firma de Nogueira & Vacani.

José Dias Soares Gosta e o commandi-tario José dos Santos Soares'Sotto-Major,para negocio de fazendas, objectos de ar-marinho e roupas feitas, com o capital de10:000$, fornecido pelo commanditario, soba firma de Soares Costa & C.

José Luiz da Silva Coelho e José A ntoniode Souza, para um estabelecimento dehotel, com o capital de 6:143$, sob a firmade José Luiz da Silya Coelho & C.

Gedéori Paul Boiteux e Frederico Sat-tamini, para o.commercio de perfumadase officina de barbeiro com o capital de5:270$430 sob, a firma de Boiteux & Satta.-.mini. 1 , . •¦>.

José Francisco Heitqr e Aniceto José deAlmeida, para Q eammercio de. charutos eo mais qúe.convier,eom.o capital de 4:000$,sob a-firma de Heitor & Almeida. - '

Leopoldo Bello Pinheiro Barboza e ocommanditario Guilherme Frederico deMiranda- Monteiro de Barros., para o com-mercio de qrq estabelecimento de phar-macia, com o capital de 3:000$^ sendo me-tade do commanditario, soba firma de Lso-poídoBello. .«¦.s>V*i!-iu .. ti -. -:- -rí-'-! -i- \:

Beclarações de contratos, —r Afirma de G. Garcia Seahra & C. prorogouo seu contrato por mais 3 annos, elevando0 capital a 50:000$, e admittio para SQcíqa Antônio Ribeiro Seabra,

Da firma Galvão,- Pires &s C. retirou-se osócio Josó I}u,arte Galvão, continuando a^oeiedadeeom- outros sócios, sob;a- firinade Mattos, Pires & C., cedendo o soçiò-qúèse retira seus direitbs a'r:rosé Ahtçhío de_Mattos. r , ... r..,„.-.. .-..^,....-:i.r.--: ., ~P'lpP"~'

Da firma Domitzer &i. Qritü r.etirou,-se osócío .José Antônio Soares Pereira, contirinuándo.com os ouiro», sobia mesma firma.

JDíssoluçao de sociedades com-imerciaes.— Foram dissolvidas as qué'commerciaram sob as firmas de Teixeira•de Carvalho; Gonçalves & Santos; Gu-teares & BauíinQ,; Ribeiro 6? -Nunes; Ma-p,oel José Santarém & C.,- Nicoláo Irmão

Reabilitação. — O Sr. Josó ManaJeronymo de ^Miranda, sócio da extmetafirma de Miranda Barros & C, obtevehohtehi do Tribunal do Commercio a suarehabilitação como commerciante.

«lury da Corte.—Compareceram hon-tem .31 jurados, hoje deve haver numeropara instãllar-se a sessão,

Ficaram dispensados os Srs-. FranciscoAntônio Alves de Brito, João José de SouzaSilva Rios é Jorge Guilherme Schester.

Continuam a ser multados os Srs. Fran-cisco de Almeida Cardozo Filho, AugustoJosé Freire Durval, Francisco SilveiraCosta, Francisco Halton, Honorio LuizVieira Souto, Ignacio Pimentel, José Joa-quim da Silva Ribeiro, Dr. João A?01130Lima Nosrue.ira, Thomaz Jçsó da Silva, Fe-liciáno jo.àé-' de Almeida, Joaquim Josó.Novaes da Silva Magalhães Júnior e Ma-riano Baptista Pereira.

Hoje serão apregoados os réos autoras etestemunhas nos seguintes processos pm-parados para julgamento.

Réos presos.—Autora a justiça; réo LúcioJosé de Souza, prisão-, dé 21 de Novembrode I874j pronuncia de ÍO de Fevereiro- dé1875 no artigo 201 do Código Criminal;offensas phy&icas-leves.¦ ¦¦ -"-' - "'- '"':'

Autora a justiça; réo Clemente Marquesda Rosa, prisão âe24de Novembro de 1874,pronuncia de 27 de Fevereiro do correnteanno, -na Ia-parte do art 19 da lei ri. 2,033dè 20 de Setembro de 1871; por homicídioinvoluntário.

• ,--

'¦•'•'-• '""'¦"'

Autora a justiça; réo.o galé.Matheos,prisão, de \1 de Dezembro de ,1874, pro-nuneiade lide Março corrente, no árt. 193do Código Criminal, por homicídio.

Autora a justiça ; tóo Luiz Alves doCouto, prisão dé 12 de Dezembro;de 1874,pronuncia de 3 de Fevereiro . de, 1875, rioárt. 205 do Código .Criminal; offensas ,phy-sicas graves. . - -: ¦

Autora a justiça; réo Antônio FernandesReis Júnior, prisão de 12 de Dezembro de1874, pronuncia de 3 d**-Fevereiro, dè 1875,no rrt. 12 da lei n. 2,033 de 20 de Setem,-bro de 1871, por'homicitiio in.vpluritaria.

Autora a justiça; réó. Felix dos. SantosRodrigues, prisão de 4 de Janeiro, pronun-ciade 17.de Fevereiro do. corrente anno, noart 201. do Código Criminal; offensas phy-sicas leves. 'f ;' ' ' ¦ .

Autora a justiça ; réò Antônio F eranditi.prisão de 8 de Janeiro, pronuncia do 1° deMarco corrente.' na 2a parte do art. 266do Código Criminal, por damno.

Autora a.justiça; réo No.rberto, escravo,prisão de7dè Fevereiro do corrente anno,pronuncia de 16 de Novembro de 1874, na1.» parte do art. 19 da lei n. 2,033 de 20 deSetembro do 1871, por homicídio- involun-tario. ' - - •

Réos afiançados. Autores Alvares & Aze-vedo ; réos Clemente José Marques e ou-tro, pronunciados no art. 169 do-CodigoCriminal,!» hypothcso; perjúrio.

Autora a justiça; réo José RodriguesConde, pronuncia de 14 dè Dezembro de1874 no art. 201 do Código Criminal, poroffensas physicas leves.

Autora a justiça; réo Manoel AntônioPinto, pronuncia" de 19 de Fevereiro docorrente anno no art. 201 do Código Crimi-nal, por offensas physicas leves.

Hoje será julgado o réo Lúcio José deSouza, e si houver tempo Clemente Mar-quês da Rosa.

Furto—Hontem, ás 10 horas da manhã,ao sahir da Alfândega o trabalhador Anto-nio José Pinto, foi detido pelo vigia José Ma-ria Barboza, que desconfiara do volume umtanto descommunal de umadas.pernas._domesmo Pinto. Verificada a orifrem do sin-guiar engurgitamento, reconheceu-se que erauma porção dé pontas de Pariz e outrospregos que aquelle alli trazia.. ,

Confessando ter furtado os pregos no ar-mazem n. 9, foi Pinto dalli á presença doSr. 2" delegado, que mandou lavrar o com-patente termo e fez recolher o delinqüenteao xadrez da policia.

. Foçruista quente. — Felix AVatis-kns, foguista do transporte Purús, ¦ foipreso, hontem de madrugada, por estarem luta com o dono e o caixeiro do bote-quim da!ruã da Uruguayana n. 54. Declaraque Felix lhe arrombara a porta e a gavetado balcão e lhe roubara 9 libras sterlinas.F"elix quando foi preso estava armado deuma tranca, e com ella resistio á prisão eferio um guarda urbano. !

Proezas de um j?alé.— Hontr-m. ás9 horas da manhã, o galé Bento Congo, queestá na Casa de Correcção cumprindo sen-tenea, ferio gravemente o menor João Be-nedícto de Almeida, empregado na offiéinade encadernação.

Consta que*depois disso tivera em menteprocurar o director para as.sassinal-o.

Despertara-lhe a ferocidade o entenderque o serviço do asseio do estabelecimento,para que -tora detalhado, era um castigo, ejulgou-se com direito a reagir por essemodo bárbaro e brutal.

O Sr. desembargador chefe de policia,logo que teve conhecimento do facto, de-terminou ao Sr .1° delegado que para allise. dirigisse e desse ás' convenientes pr^vi-dencias. - ¦ •• "-.

DIappa architéèíúral.— Pelo illús-trado engenheiro João da Rocha Fragoso,fomos obsequiados com um exemplar doMappa architectural da cidade, do Rio deJaneiro,, trabalho organizado pelo mesmoengenheiro, gravado por H. J. Aranha eimpresso por Paulo Robinr

E' um trabalho monumental, que revelaassídua e inte'lli!?ènté Hpplicacão da partedo autor, e capricho e esmero da parte dosencarregados de lithographal-o.

. Agradecemos a preciosa ofFerta.Desabamento. — Ante hontem, ao

meio-dia, na ladeira do Monte Alegre, emSanta Theroza, desabou, ,no lugar era queestão cavando para collocar os trilhos daCompanhia Ferro Garril de Santa Thereza,um pouco do morro, e cahio sobre algunstrabalhadores, ficando ferido Antônio Bár-bqza, qqe foi re.m,etti.do para.a Misericórdiapelo inspector'do quarteirão,' e MsfnóelJoaquim, que foi tirado, debaixo da teria jámorto, .sendj em seguida rémèttido pára.onecrotério.

O Dr. 3* delegado e seu escrivão com-pareceram ünmediatamente no lugar, etomaram esclarecimentos, promovendo odesentulho da terra desabada.

Desastre.- A* 1 1/2- hora da tarde dehontem o menor de nome Augusto José deMello,'estando caiando a cozinha do 3.°andar da casa da rua Theophilo Ottoriiri'. 49, pertencente á Jaeintho de AvellarBarboza, cahio da. escada sobre uma porçãode garrafas e copos que se achavam namesma cozinha, e ficou gravemente feridono braço direito, por ter golpeado algumasveias.

Foi pensado na pharmacia de AütòtiioLuiz da Costa, á rua dos Ourives n. 119,sendo depois transportado.para a Miséri-cordia.

32 an-19.annos ; Anna Augusta de Jesus, oo au-nos. solteiros,portüguezes; CârlJbhanson,23 annos, solteiro, sueco ; H. F. Hansen, 23ahnosv soltéirdy dinamarquez; NicoláoThomazini, 43 annos, solteiro; Pedro For-jàna, 27 àrinos; Jeronymo Piccione, 30 an-nos, casados, italianos; Louis Jordan,.34annos, casado, francez ; Thomas Hplburn,29 annos. casado, inglez.—Febre amareila.

Roberto Manoel, 55 anpos, solteiro^afri-cano; Maria Thereza da Conceição, 25annos, solteira, brazileira ; Sabmo dosSantos,- 27 annos, solteiro, maranhense ;Luiz Rodrigues Pereira; 36 annos, solteiro;Constanea, preta liberta. 40 annos, sol-teira, fluminenses. — Tuberculós pulmo-nares. .

Domingos Lopes de Farias, casado, nes-panhol —Catarrho pulmonar.

José Barboza, 40 annos, solteiro, portu-guez.—Hepatite.

Luiz, filho de Luiz Cornelio dos Santos,3 annos, fluminense.—Abcesso do flgado.

Zozimo Rodrigues da Silva, 57 annos, ca-sado, fluminense.—Congestão do flgado.

José Corrêa Maduro. 50 annos, casado,portuguez.—Lesão do coração. '¦ ,-'-,:s'

Marcellino Teixeira, 15 annos, solteiro,Bortuaue».—Splenite;: sasEsraac» .. _ ,

Paulo José Tavares, 38 annos, solteiro,rio-grandense do norte,—InsufBciencia mi-

Rita Maria dã Conceição, 50'anrioà, sol-teira, fluminense.— Scorbuto---- -—¦

Minervina, ingênua, filha de Rita,.,! l/-danno, fluminense.—Convulsões: >, i :•

Maria, filha dé Theoãora, Maria da Con-ceição, 10 mèíésf,* flümirierise. — Pleuro-pneumonia^

Augusta, filha de Marciana Maria Au-gústa,l. anno.—Enterite.

Uni feto, filho de Innpcenciá.' Sepultaram-sé 2 'escravos,

leçidó.' 1-de" marasmo e 1 dòpulmonares. „ ^.

tendo fal-tuberculós

H,.P. Pinto.&Com.p.—á rua Setede Setembro..n. 65 e Quitanda, esquina dadeS. Pedro, garantem o prêmio por inteirodos bilhetes das loterias legaes .v;--. ;.¦>•;..<£

. .Está á;ve_nda a loteria 557* .daGôrte/ >"N. B. Na loteria 216a da província-, que

hontem se, extrahio. garantiram áB sortesde 20:000$ e 2:000$, nos bilhetes inteirosns.,2,,007 e 714. ,.?s -,;í.

COMMUMCMtóCollegio Abilio :«'?.-'

Prêmios especiaes de excellen-cia por applicação, procedi-

mento e. progressoménçSes; honrosas

- Alcides Catão da Rocha Medrado.Auerusto da Gloria Ferreira Alves.Álvaro Dias da Rocha.Alberto de Oliveira Braga Gross.Alfredo Bernardes da SilvaAffonso Marques Escobar.Antônio dos Santos Neves.Augusto Cavalcante de- Mello.'Arthur Maugerr-- yn ;Arthur Fernandes de Barros.Braz de Oliveira Arr.uda. ,Carlos Coelho de Oliveira. : :*'"'Carino da Gama do Souza.-.Franco.Eduardo Corroa Barreiros.Ernesto Torres Còtrim.Ernesto Machado da Silva.Francisco Cordeiro Feio.Francisco José Diogo. 'Francisco Izi d oro Barboza Lage.Francisco Januário Monteiro de Castro.Früctüoso de Souza Quintanilha.Henrique Marinho de Castro.Hermano de Vasconcellos de Bittencourt.Joaquim Abilio.-Joaquim Dias da Rocha.João dá Silva Nunes.João Thomaz dé Mello Alves.José Francisco de Paula Novaes.José Maxwell TáylOr.- ...João Braz de Oliveira Arruda.José de Sousa Breves..íulio da Costa Braga.. '•Luiz da Silva Nunes.Luiz Augusto dè. Carvalho Mello.Luiz de Castro.Luiz Maxwell de Souza Bastos.Manoel Buarque de Macedo.Pedro Cordeiro de Araújo Feio.Pedro Ferreira de Novaes Camargo.Raul d'Ávila Pompeiá.Rodolpho Clemente- Pereira. . •; '*:••Zeferino de Faria.Sérgio Teixeira de Macedo Werneck.

Alão viver. — Àssignarám termo debem viver no Io distrieto do SacramentoAntônio Francisco Dias ..hespanhol, e Felixde Campos, brazileiro, por serem vagabrin-dos e ratoneiros.

NECROLÓGIOEnterramèntos.^Sepultam-se hoje:No cemitério de S. João Baptista, ás 10

horas da manhã, o Sr. Antônio FerreiraValente, sahindo ò entérrtfdái^á daPe-dreira da Candelária n.106.

No cemitério'de S Francisco Xavier, ás11 horas, a mnoeentô Maximiana, filha doSr. Antônio Barbqzá Filho, sahindo da ruaVelha de S. DiògO ri.'57.

Blissas:—Cêlébfãm-se hòjer"Na matriz do Sacramento, às 8 horas

por alma da Sra. D. Marianna de Bruce'Cirne, convidando para O a<jto. o esposo dafinada.

Na matriz de Sarita Rita, ás 8 horas, poralma da Sra. D. Rosa de A raujo Carvalho,convidando o Sr..José Alves de Carvalho,

Na matriz de S. José, ás 8 1/2 horns; poralma do Sr. Manoel Corrêa da Rosa. con-vidando a Sociedade União e Beneficência.

Na igreja -da Cruz dos Militares,- ás 7 1/2horas, por alma 4o Sr, Livinio.de BastesVarella, convidando os Srs. capitão^tenenteCarlos daSilveira Bastos Varella e phar-maceutico F. Hermelino-Ribeiro;:

Na igreja do Bom.Jesus, ás 8 Í/2 horas:,por;alma da Sra, D. Rachel Maria de JesusMattos Vieira, convidando a Sociedade Dis-eripçãoi;-. ...-.-; ': .-- -1 ¦¦¦¦ *riÚíP

Na matriz de S, Jo5o BaptisU ;de Ni-therohy, ás 8 horas, por alma da Sra. D.Rosa de Araujp Carvalho, convidando oSr. José Alves de Carvalhos ''¦':--"-'

.> i<

PRÊMIOS DE EXCELLÉNCIA' : MEDALHAS DE PRATA

' ' ' ¦

Arthur Mauger.Alberto, de Oliveira Braga Gross.Affonso Marques Escobar.Alcides Catão da Rocha Medrado.Ernesto Machado da Silva."Ernesto Torres Cotrirn. ¦¦¦¦¦¦ ¦Hermano de Vasconcellos Bittencourt.HOttorio Bicalho Hungria.João Braz de Olivdra Arruda'.

''João da Silva Nunes. ¦ >n ,-,Joaquim Abílio.Joaquim Dias da Rocha.João Thomaz de Mello Alves.Raul de Ávila Pompeia.Zeferino de Faria!

- i

MEDALHAS DE OURO

Arthur Fernandes de Barros.Francisco Cordeiro de Araújo Feio.Pedro Cordeiro de Araújo Feio.

Falíieiuientos.—Sepulcaràm-se uobdifferentes cemitérios desta1 capital, rio diálhdo^éorrénté':"'-^**..-¦''.-P.'^tp<: à ;!'-,• Catlótá; Jo^qniria; Fatellà^dá1 Silveira, 72aípnoà} Solteira', fluminerise.—rVõriáick.

Joãoi^^'darSiiyál Aráujd,.40 ^nrifjsV solteiro,portuguez —Septecerrii.ã;'Vr"'• '¦'¦'-• b'-s wi'«*®&dS^0^fgm «Pinhn- ^ézèridè;1' &ahnps^cásádoy^portóg^ézj -Aritoniri Teria-mor, 40 anuosi;'i'etísàd'ó,\itáliàrm'{-ii'eán»rd.'1Ja;cdriibMetroriè,20!aiinQs, sàüaãrb^ita4títtno VOwéh-iD^e^^àT^jinos^ easa<io'*iin-glez ; JoséMartins, 30\aflLnos:;;Mar),oel JoséEsjjindofâ, 27 annp^, casados ; \Bernardo"grancfáçb SüSres, Vianna, 24 annosrVicto-Wno-Râpiozo:,;:t2^anrios;;-;Á;:n.'togttÍQ>5Gam

SI EU SOUBESSE PINTAROS . DOUS AMIGOS E A PINTURA

Mas tu sabes pintar?« Eu não conheço

« Nada como a pintura:—em tela humilde,« Branca, lisa, uniforme, chã, singela.« Queres vêr a tormehta? — Opintor chega:

Primeiro quadroObumbra oscéos„sii^pfinde,os mares em serras.Topéta os mastros na mansão das nuvens,D.iapaxa, o. raio, .deBarvoca-iatOiáo;.(->-¦*. ».«,r. , ;¦E arremessa bóiantes spbre.as praias„ .'.Qs_cadaveres dos náufragos 1...

. i ...v « Tu tremes?« Olha" agora o sorriso da bonança: »

Segundo quadroDpsfaz a cerração, alisa os mares,Aplaina a encosta', ressuscita os náufragos,Repara a náo, .e aproando á terra,Guia ao porto almejado um passo adiante l•••¦•—- Si en-soubesse pintar 1..."*-: • « Eseuta mais :« Queres ver a innocencia?—O -pintor chegar »

Terceiro quadroEmpareda um caudal entre dous serros,Ergue embaixo no valle uma cabana,Assenta ao limiar em desalinho;Se revendo no filho, qüe amam'éntá",Mfii fagueira, que o vê sugar-lhe o seio.Fitando por instineto o flr-manaenfb;Mais além — valle abaixo — derramadoUm rebanho divaga —dorme a séstaO menino pastor —por cama arelva,

Travesseiro o seu cão !Ah! si eu soubesse...

Si eu soubesse pintar !.... . ,«. Escuta ainda -, >. 1*1 r í

« Queres vêr a saudade ?—O pintor chega: ^:,K.,.t,.,: Quarto quadro -.v-çntV/i.I

Em sombria alameda — solitária.Solta a madeixá — sem alinho as vestes,Olhos pisados-— pallidez romântica.Linda em sua tristeza qual não vio-tseu-Diyaga;uma donzella, pansativa, .. ^Scismando em seu querido, horas inteiras :Mais além,.ella asseiita em alto ei"rath>,,Sobre a mãç^pousaa face lacnimo'saw'i'E agitando .alvo lenço- r- fita ao ^onga -Uma vela de barca aventureira".Que se perde na extrema cio horizonte.Levando seu amaijite -f'Céòsf áuem sabe?Para nunca, j amais, talvez...

Que penar* "-^*í ¥f3Ç

Si eu soubesse pintarl ...« Escuta mais:

« Querei ver, a firmeza ?-^0 pintor .chega :»,Quinta qyadr.o

Cerca o terreno^— mede as sepulturas;Planta goivos, suspirpa e .saudades,Esconde o sol honçcasõ — pousa um mochoBem triste n'um cypresteve-dentreas muitasigúe áUi assenta- variadas lousasí'* ? n <zn 61\Deita quasi a expirar u-ni éãó'"sQbré'umâ;f *tjue resariá'fnscHpçgorq'uè''á;&í'rèpqüsáni^i.^fm^i^f^^^^ííS^h'',

*.¦¦<! ki«í «^'iwt-^-^Ahlíse en-BOÚbeà^.^

« Escütá àinr^ai,í"•-çvQueres vAr^-sim;, aquelL^á. <&efa]| de balde

t. are •:<;jrrfr\ir,^. ^,ifI fitô*íífe«-«ál"K» Oi. ítoòl.-.rríStXirjír.ííVí! *

1 Ke*£fci'i

ivi 'sis qAáaiMr.uom¦'tr.rzsi ^.^r^r^-rí J*s*éei3f^?í5

a.%¦AW-

í«:V xéáJ^ií a.n;ííesíl

!áiíj

Sexto quadro.trEnòréspá-lhe ó' cabelíó ^fifM a^roriíé;ArquêA a spbranefi%a:^aip.riga. osvCiüosRbquetíra qs élh.Qã llief éntre^brindo as p^ípebras:

; -;'!i'f ', ii-«!*Vli;..sr*VMiT .MSíníví" o5íWi;{«'acr3hí't

y!z-r:.-i;i~:.ti : U.oqi*-?iri ,&]:,-:..•{-.Ta s%f>ò PS.ph

m .--•_ —. \

J '%

Page 3: Org&o dedicadoaos interesses cLo Commeroio. JLiavoTxx-a e ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00100.pdf · -¦':¦.'>.-; ¦•".—r~-., .....*t-l\ -¦" a";.v.' ' ¦ u £gÉ9r

;S»>t" O <3-X^O^O — gtio gg ^anoiyo.T.,^M ^ftrfl&^^2L?^^l.^i>>r^ ae *8y& 3

Aquilma o nariz — rosa-lhe as facesDescerra os lábios, que entre-mostram pérolasCvsnêa-lhe o pescoço — encurva os braçosAlarga o peito —-lhe.entumece os seios*Estreita-lhe, a quebrar quasi. a cintura,-Ederxa em flocos a subtil roupagemDesçrevenao parábola graciosa£rÍ.'IílOÍI!.éndo no cli5° — "bèíjar-lhe as plantas !(E ficas de joelhos horas inteirasContemplando x> painel!) "-'?>•'-.'¦'.',*.'•.;-.'..•!¦'-; '¦—

Ah!; si eu soubesse— Si eu soubesse pintar!.-,.

« Escuta mais:a Queres vêr a inconstante ?—0 pintor chega : »

,,-. Sétimo quadro, .,

Só no alto das torres volta a9 grimpas"No sentido dos ventos: —na alamedaOs colihçis, que pairam sobre-as flores,SSo preíudiofc das «cenas' dè inconstânciaDe uni grupo de donzellas, rodeadaElla apngà do trohoo aquelle homè.Que beijou tantas vozes! —nem remrso"Nem lembrança do crime 1 além um poucoSenta um triste no sitio, Onde soiaMolleinente dormir em seu regáço,Applicando o ouvido a ver si apalpaO rumor de seus passos...,.— mns.debalde ;No remate do quadro — elle prostradoDe joelho ante seus pés — e ella voltadaDe face e coraçsío ao seu amante...

Basta, amigo, não mais: basta, não possoContemplar esta scena: foi-destfarteQue humilhei-me a seus pés, e que a peijuraTão cruel-de meus braçcs se fugira,Que é loucura esperar mais vel-a um dia !Inda bem que eu não sei pintar !.., (Meu Deus .'Si eu soubesse pintar estava perdido 1!

POESIA RECITADA POR OCCA3IÃO DA DISTRI-ISU1ÇAODOS PRÊMIOS, NO COI.LEOIO ABII.IG,A li DE ABRIL DE 1875 por JAMES E HE-

. WITT.: 1 . j

Hail wê the festival ! -with joy and glee

Let soi:g and;merry instrument uniteTo tell in languageall Their own, how we"Would echo forth aloft our glad delight!Loudlletthebrazen trumpet now resoúnd !HigHibe'the nota from out the shrielung tinte !The sweet tone from the vioiiu rèbòund !Nor let the swee.test instrument be muteThe humra voice ! —let us exultand shout!And help to swell aloft the merry rout!

II, .For-novTthe div arrives vvhen' merit crirwreriKeceives the wreath oflaurel at our hands !f hus—aslong ages back on clussic ground.Withih thecirele charmed of Grecian lands.'When lhe Olinipián vlctor" gaiiúíd V e wieâlK.Anilfn.m Jji&proud heighl viewed th« lowly «^ai-tli;Ali othei vworldly honors saw benentb,Unbredled was his joy and loud his mirth !Po we todav — let uae-xnlt and shout 1And help to awell aloft. the merry rout;

IIINorcould in classic Gfréce a brighter bandThan here is met to grace onr collego foast.Unite to plaee the priv.é in victoCs harid.And add to it a -splciuíour hot lhe least.The sagesfrom thehiddon worltl of thoughtThe ueauties wlth their sóft and Winnmte wiles.TÒcTÍil4Rood liave'tlieirrichestlfe!i'sur#lnv)íiíj;hr:And for the litfcle ones Itave nought mit sniilos 1So hail the festival ! exult and shout IAnd help to swdl aloft the morry rout!

IV •

And thus. in strangeir tonguq v>c.{.>'..->(. i ri x-How wisast (liought throughout tlis woold appearsAli closely'linked —and'.ti.s a noble.aimTo leap the barrier atongue üpr.e.arsTo feeí the iellowship and love completeWhielí to the outmost in the woqld dotH reach.Hòw heart to heart doth vet responsíve beat 1So — even though it be in foreignspeech ;Hail wethe festival ! e^tiilt and shout!And help to sweir aloft the merry rout

These are the scone* wkich make a country greatTSlor could ambition rlnd a nobler mued !«A nowledgeis pcrwi r» and from a lovr estat-To loftiest heights the future, race tuThese are tli ¦ nieans-; the meaçs to opeAnd with prospt-rity the countryAbilio College bo our pnde

ad—ie way,

fill !todn.y !

; tysuchinstitutionsgrãceBRAZIL \So hail its festival ! exult and shout !And help to swoll aloft the merry rout!

DISCURSO PtlOFERIDO NA DISTRIBUIÇÃO DOSPRÊMIOS DO CÓL.LBGIO ADIUO PELO EX-

ALUMNO DO MESMO, HONDRIO BICaLHO

HUNGRIA.

Srnhores.—Ao subir hoje á e*tn tribuna,meu espirito perturba-se, as idéas l.orhu-lbam-me na mente .e sinta-mie, como queprostrado ante a grande tarefa que tomei«obre mim desempenhar. . .

Véiiho lazor-vos uma pequena lalla, pe-dindo-voa de ante mão que me desculpeisa impropriedadeda* palavras o a rudeza uoestvlo, ])0is não aspiro subir até Demos-thene.s on Cicero. . . .

Desde os mais remotos tempos da anti--puidade. representada principalmente pe-los Gregos e Romanos, que, tanto estoscomo aquelle.- , procuraram sempre fazersobresabir o mérito, dando ao soldado nocampo de batalha, no lutador, mo ncrohatü.ao athleta nos cítcos. aos pootas e historia-dores a cada qual um prêmio alcançado

pelas'forcas physicas e habilidade de nus e

pela Intêlligtmcia de outros ; a festa quora presenciaes, senhores, é uma pinturaanimada, uma imagem viva do que se ro-

presentava nas planícies da Olympia, ouíios circos de Roma. mais aumptuosa, po-rém, por isso que nella o moral sobrepujaò nhysico, ü razão' á força bruta.

\ viís, senhor, é que o Brazil deve tudoa VÓS o protectore o amigo daintancia

Sr. Dr. Abilio. \

prescindivel no estado econômico em quese encontra o paiz.

Até aqui tinhamos por nós as conjectu-ras. Hoje temos os dados pfficiaes. ' r1

E elles não podem ser nem mais des-animadores, nem xa&v^eloqv.entes.~ \

Qualquer demora na adopção das medi-das convenientes para.facilitar arí trabalhoob meios de produzir pôde ser fatal ao fu-turo do paiz.

O decrescimento das rendas publicas éjá um Indicio dacrise futura, e o:Sr. pre-sidente do Conselho, que occupa hoje na

jpolitica do paiz uma posição vantajosa-mente excepcional, deslustraria a sua car-reira, si, por covardia moral, recuassediante da exigência da opinião que o acon-selha e impelia a dar-um passo definitivonesta importante questão. -

Estamos certos de que,sem distincção deípartidos, o nobre Sr. presidente do Con-

jselho encontrará o apoio de que carece parailevar ao cabo os projectos solicitados pela[opinião, tendo a certeza de que pôde, comoiThiers, como Leon Say, como PouyerQuertier, legar aos seus successores um:estado prospero, rico e animado.

Nenhuma casa commercial fechará as;suas portas, nenhuma fabrica despedirá osseus operários, nenhuma lavoura ficará de-serta, si, y,omo esperamos, in3pirando-sena Suprema necessidade da hora presente,o Sr.

"Visconde do Rio Branco tiver a cora-

gem.de iniciar com.o mesmo arrojo e a mes-ma abnegação de um Robert Peel, o sys-tema financeiro, que mais de aceordo semanifesta com as condições econômicasdo paiz, que são temerosas.

Neste assumpto, confessamos a nossa

preoecupação, temos sobre tudo em vista alavoura do paiz.

Porque a agricultura é a basn da ri-

queza publica e a. fonte donde jorram osmananciae.s que vão ahasteeer « desalterartodas ns outras actlvidades produetoras.

Sem producção. não ha commercio, nemindustrias, nem navegação, nem rendas,nem força, publica, nem segurança e defesa

para o nosso te..-itorio, nem meios de sus-tentar .a honra do nosso credito e do nossonome.

E' por ella que conseguimos ter cami-nhos de. ferro, pontes e estradas communs,

palácios fi choupanas, força naval.a forçaterrestre, soberania e governo.

Negar, pois, á produceão o alimento de

que ella carece, fora concorrer para o sui-cidio nacional.

Ora o alimento de que a terra carece paraproduzir é dar origem a todas as varias,actividades de que se compõe, a vida pu-blica.

E' preciso aue o paiz não seja embargadono seu progresso.

E o meio unico;de impedir a catastrophe,é fazer com que o credito da communidadesocial seja proporcional ao capital jior ellaaccumulado.

E' reconhecido por todos que uma gran-de parte do capital disponível tendeu, porvarias causas, a constituir-se em capitalfixo, sob a forma de muitas emprezas e es-

peculações importantes, embora de cara-cter reproduetivo lento e procrastinaão.

A* essa operação, cuja legitimidade senão pôde contestar, chama-se em lingua-

gem financeira—um saque sobre o futuro.Mas. não se segue dahi nem que o ca-

pitai esteja perdido nem que elle sejaliqui-davel com vantagem para a sociedade.

As estradas de ferro,as linhas de commu-nicaç&o urbana, o arrasamento de morros,a conquista de nova área sobre o mar para:i capital do Império,os ramaes convergen-tes á estrada de Pedro II, o melhoramentodos portos, as docas, as escolas publicas,etc, etc, são todos esses elementos de pro-gresso que hão de produzir bons fruetosno futuro e o capital invertido nessas obrasde grande custo, embora subtrahido á cir-culação, vai a seu turno fecundar novoscapitães produetivos, que exigem maiorabundância do instrumento para as per-mutações, isto é, de numerário para prósperarem «enriquecerem tanto ao paiz comoaos particulares que os empenharam.

Os meios de estabelecer a proporcionali-dado do credito com o capital accumuladué accelerar a circulação, ou augmentar amoeda circulante:

isso.,.e seu guia; a vos,

Tive a felicidade de ser vosso compa-nheir-i ou antes de estar sob vossa tutelladurante três annos. fallo. pois, çoiiseiencio-samente guiado pela gratidão devida aosbenefícios que d<; vós recebi, e nao pela li-aonja.

li debalde que. todos essesfé niiP tiram aos pais os filhonadoras promessas, para depois preeioi-

>m-um iibvíiuo insondavel de mise-desconhecendo a moralidade;

que levantam- -esstw-c*»

procurando assim cal -aro deve ser a gloria

homens sems, i-om enga-

gOsS

cerparai.que nevosso coração :

temido devossos ami-

vem»>nto* de

o avaientopara es.ai-

está em seu seio ; ha depois a iheredulid&tte:dos. que duvidam sempre do bem, e nünçaacreditam na prosperidade ; ha ainda a ti-íüideZTdos que não farzem sinão o que jáoutros fizeram com bom suecesso; e ha tam-bem a inveja dos que não sabem conseguiro.bem, mas que não querem que ninguémo"adquira. E, além de tudo isso, mais ai-guma cousa ha que fôrma em roda do em-prehendedor uma atmosphera de indiffe-rentismo; e desanimo, de descrença e em-baraços.

Pof isso mesmo, porque os obstáculos sãograndes e as difficuldades immensas, devemps governos, que amam a prosperidade dopaiz que administram, conceder todo oapoio e toda a possível coadjuvação aosgênios emprehendedoresque procuram coo-perar para o progresso material da terraque os vio naãcer : assim como deVem es-tendera mão ão&r homens" aptos a fazeremprogredir, entre nós, as sciencias o aju-dal-os a preencher a missão providencial,que Deus lhes concedera.

Só assim se darei ao Brazil essa honrosadiistincçãò dos paizes cultos, ese consegui-rão grandes e Dons resultados para suareal prosperidade.

O plano apresentado pelo illustrado Sr.Hartt para o levantamento da carta geolo-gico do Império é uma idéa, que todo bia-zileiro deve louvar e agradecer ao dignoprofessor como um va.liosissimo serviço,que deseja prestar ao pãiz.

Por experiência conhecemos que dentreos muitos embaraços com que luta o bra-zileiro. que tenta explorar algum dos nos-sos produetos minéraes. está a maior dif-ficoldade ria falta de noção da sciéncia,que estuda os elementos do solo e mostraos phenomenos que cada um apresenta.

"

E cousa estranha, que apenas ouzamosdizer.'nunca tivemos Uo paiz um geólogodedicado a demonstrar á mocidade, cora. apratica da sciéncia, que, da phrase bíblica,não se deve inferir que a terra foi ora suaorigem como hoje existe, isto é còm assuas cochas e argillas taes e quaes as co-nhecemos; por quanto é evidente qun nãopodem ter sido formados, da mesma ma-neirã^ terrenos que apresentam caracterestão differentes.

NSo se veja em nossas palavras censura,sinão lamento.

Sabemos, que a culpa não é dessa pleiadede distinetos talentos, de que se compõe anobre classe dos engenheiros brazileiros,onde se encontra brilhantes illusíraçõesaptas a dirigir qualquer commettimen-to. que necessite de luzes profissionaes: edisso temos mui frisante exemplo.

Dizia-se, no começo das çonstrucções djnossas primeiras vias férreas, que — semengenheiros inglezes — não as faríamos!No entretanto, o contrario se tem visto : ehoje são as melhores e mais econômica-mente construídas.

Está, portanto, em outra parte a causade não termos ainda conhecimento do mododa formação deste globo que habitamos,em cuja crôsta sol Ia jazem enterrados o-<collossaes thesouros, ate então occiiltos aohomem pelas treva- que o facho das ob*er-vações geológicas vio dissipar.."Parece,

porém, que *m breve terá a nossaintelligente mocidfi ie dous uuü;:u.= proles-sores habilitados nis distinetos engenhei-ros, quo têm de acompanhar o illustradoSr. Hartt. - .

Nem devemos duvidar da realização daplano do distineto geólogo,

Os governos esclarecidos o bem intencip-nados devem conhecer que grandes resnl-tados nó podem ser alcançados por homenssuperiores, e esses homens devem >er pro-curados, alentados e jamais abandonado* :e assim cremos, pr- ccd--rá o Governo Im-penal.

Parece, pois, cer^o termos ó illustrado'professor americano como preciptordásciéncia, que, na phrase de um distinet"profissional ó — Ia mère d^ fontes les sei-ences, commo Ia tei-re. dont -11-' dit l'his-toirr, est celle de rhumanité—. e por cujoestudo tem sido desenterradas todas as ri-quezas, que. *m tão notável proporção,têm tuxiliado a humanidade nas suas ne-cessidades.

E suppomos que ninguém ignora hojequanto a geologia com as sciencias quelhe são annexas, têm contribuído para acivilisação e o progresso deste século, queinaug-urára a érada industria, para a qualé o ferro o elemento mais poderoso, comoo carvão de pedra é agente maravilhoso.

Muito, pois, lucrará o Brazil. trndo—como diz o Sr. Hartt — filhos habilitados atomar conta dos' tiabalhos da expio ação deseu pais.

Com effeito : fornecendo a exploraçãogeológica exacta descripção de nossos mi-neraes, fará, sem duvida, desenvolver-sedesejo ou gosto pela extracção das riquezas,que possuímos, a* quaes desenterradasdarão em seguida grande desenvolvimenton muitas industrias, crenndo a extractiva.

Verdade é que dizem certos espíritos queO Brazil '-leve ser unicamente agricultor !

Sem verificação dos tempos em que vive-mos, e sem participação do estudo são taesvuzes emittidas; e os que assim pensamtornam-se irreflectidamente adversárias doprogresso, formando contra a sua pátriaurna barreira que estorva a livre marcha,que requer o século presente.

O Brazil pôde, e deve ser. ao mesmotempo agricultor e industrial e para issoestá dado já o primeiro passo, que maiscusta.

Uma das principaes producções de nossaagricultura—o algidão—ja é, como sabe-se. empregado em grande parte em bonstecidos nas fabricas nacionae*, cujos arte-factos são apreciados e tendem a toda a per-feição.

•È assim muitos outros produetos ngri-colas temos que são sólidos fundamentos

nhBCimehto dosselémelatos", queráwiclnstrianacional podem fornecer os produetos mi-neraes. E pena é qué não tenhamos progre-dido neste ponto por falta de a rtidõés pro-fissionaes para instruir-nos em umtamode conhecimentos humanos, que na phrasedo distineto profissional—Mr. Huguenet—é—Ia clef de voüte de l'edifice scientifique.

Felizmente, para nós, deseja o illustreSr. Hartt encher esta sensível lacuna,apezar de conhecer as privações de toda asorte por que passa o geólogo quando vai,armado com seu martello, interrogar aterra até os seus extremos limites.

Assás perigosa, sabemol-o, mas nobre ea missão, que vai satisfazer.

Si para a sciéncia são maravilhosos osbenefícios que tem de colher o illustreprofessor, não menos portentosos serãoelles para o Brazil; e não somente com re-lação aseu progresso" material.

Em prol do espirito humano, disse uminsigne escriptòf, reverte sempre a :cqn-

quista que se realiza sobre a natureza.De facto, esse. vasto e magnífico scenano

é uma escola onde a intelligeneia. sem cs-sarnem eançar, de continuo se enriquece.

Fazemos, pois, votos para que seja quan-to antes executado o ;plano do illustradogeólogo. E estamos certos de que o hon-rado Sr. conselheiro Ministro da Agricul-tura assim resolverá. Das - vantagens a co-lher-se não se pôde, em boa consciência,duvidar,' ainda quando seadmitta que oBrazil deva ser somente agricultor.

A' própria agricultura muito aproveitaa exploração geológica; pois, como sabe-se,o primeiro cuidado do lavrador intelligen-te, antes de propôr-se a qualquer generòde plantação, é conhecer a natureza dosterrenos cultivaveis.

E' certo que, para o geólogo, o verda-deiro' solo, único qúe elle estuda de limamaneira especial, é o formado por substan-cias' mais simples e mais virgens, do quea terra vegetal que as cobre, formandoum outro solo, que,,na phrase de Leymeri;é uu sur sol imporhm—do qual o geólogodeve fazer ábstracção.

Assim hão é. porém, pára o agricultor aquem é útil e agradável, pelas vantagensque colhe e pelo bellò da vegetação de que.está ornado. .... .

Todavia, a exploração geológica, invés-tigando a estruetura ao paiz, classifica edetermina as qualidades dos terrenos éseusaccidentes süperficiaes; com o que fáciltorna-se ao cultivador a escolha, dentre agrande variedade, desolos araycis, da terraapropriada á planta, que

"pretenda S"meia'r.E além disso á carta geológica acompanhauma circumstanciada descripção dos re-cursos agrícolas do paiz.

De suinma utilidade é, portanto, a ex-ploração geológica: e não somente ap.ro-veitam ao agricultor como a outr?(s cláss-s',as' investigações scientificas, principal-mente, realizadas pôr um geólogo instruídocomo o illustre Sr. Hartt.

Interesse-se, pois, To Governo Imperialpor tão importante ' melhoramento. q<J<-bem acertado andará; porque é elle"auxi-lio a*sá- poderoso para desenvolve:' a in-dustria nacional, e, sobretudo, porqueeduc;:-nos em uma sciéncia, na qual si-n-tiir.os falta do aptidões profissionaes.

E é um dos mais nobres encarirns de uragoverno, que, por d"ver'inalie.n*>vel femde promover o bem—estffrda soei dade—ajeducacão -.Io cidadão.

Quanto mais variada fôr ella entre nó-,tanto maior será o desenvolvimento da in-dusfxià. priacipaTmènt" se lhe fôr c meedi-da alguma p-obeçãó governamental.",

Co.iio é -sabido". e--a eopiosa 'fonte ' de

trabalho, da vVIrí e da prosperida.le dospovos, ha tido. incremento, em todos os

paizes, por valiosas concessões feitas pórcidadãos patriotas'; áfreht de s'i ü governo.. Já t'vemos .tan.bem dessrs homens.

A' memorix do assignuiado ministroMarqu.-z de. Pombal devmosa maio" gra-ri-^ão; porque, d^rit^; os- rclev^üt.*^-se"-vicos qiiò prestou ao Brazil, desenvolveu aindustria, fomentando o estabelecimentode muitas fabricas.

Mais um ou outro protector tem tido aindustria nacional na direcção do governodo paiz. E de presente occupa uma daspastas o distineto brazileiro que expedioo seguinte avizo:

« Ministério dos Negócios da Guerra.—Rio de Janeiro, em 8 de Novembro de 1812.

« Convindo animar a industria nacional,sempre que, ella possui f •rne.ct-r objectos ne-cessarios ao uzo do exercito, sendo ellas deboa qualidade e com as condições indispen-saveis, ir ande Vm. comprar fazenda dealgodão manufacturado nas fabricas dopaiz para se promptificarera born«es-e parao fornecimento d<- toalhas e lençóes doshospitups e enfermarias, etc.

o Deus guarde a Vm — João José de OU-veir • Junqueira. »

As^-im. a industria nacional pôde aindamuito confiar em uma das duas provi-lencias de grande valor, que tem de dar-lhe

Os bancos de circulação preenchem essa i P:lJ*a a industria nacional.1 Do reino mineral serão em grande cópia

,.T„ TToda a duvida estaria na escolhacm que n. emissão bancaria do-

tal-os erias o vie.iosé debalde-,- digo-,lumnias infames, .aos pes um nome que deve ser a crlona detodos os brazileiros nobres.

Pedro I libertou o Urazil do jugo dos

portuguezes, vó*. .senhor, libertastos a in-

fancia do jugo da femla. substituindo a e

outros castigos bárbaros, por um amor s-m

aiinites que cm va de fazer-vosvossos discípulos, toinam-no

reconhecidos.São jovens, senhor, mas sabem reconlie

os .sacrifícios que por elles fazei.» : re-bem cm seus rostos, senhor, e

lies se reflectem os «entimriem quando estais alegrr

,. . ¦:. ;Q quando vos vêm tristeNo mundo, senhor, todos lutam com í?1-

ffumà difficuldade: o pobre lutap»-n viverjo rico para guardar a nquc/.apara escondei-a, o criminosovar-se â pena: mas aquela que com nvus

difficuldades luta, senhor, c JsjeertoM)

director do um collegio, esse pai de nu-

mèrosos filhos a quem deve tratar com so' entrega-lhe o filho dize:.-

é seii; fãçadelle um ho-director desmerece desse

a educação dos discipu-:i" confiança nvlleí

licitude; inn paido-lhe: Tome-o.mem; ahi ou onome, e desprezatos ou então justificaSositada. c então .não sabe distinguir-o

do discípulo, tratando a um o outioio-úal solicitude; vós, senhor, sois o

modelo destes últimos, e oxalá que Deusconceda longos annos ue vida. e faça

que Bejais imitado por todos para

prosperidade e honra do Brazil.Tenho terminado. •Oflen-cido p>.r occasiSo da festa.d., dis-

tnbuicão de prêmios do Collegio Abiho ao

seu caro director c ainuro Dr AbiUo Ucsar

Borges pelo seu ex -discípulo

HONORIO BiCALHO HuNORIA.

i\ de Abril de 18*75. .,..-

filhocom

voscom

missãoda basvesse fundar-se.

Fundal-a sobre o ouro (como pretende oSr. Zacharias) é uma utopia. Fora paraisso necessário que a exportação do paizestivesse 50 0/t.pnlo menos acima da impor-tação.

Qual outro capital equivalente noareslia?Aquelle que representando apenas o cre-

dito do Estado, está hoje acima do par onão encontra rival ou concurrente nomer-cado íinauceiro, dentro efóra do paiz — aapólice de 6 "/» da divida publica. Adopteo governo, como é seu dever, as cautelasnecessárias na fiV-alizacão dessa emissão.

Tire da operação o máximo proveitopara o Estado ;

Imponha, si quizer, o pagamento de me-nor juro pelas apólices depositadas em ga-rantia da emissão;

Lance um imposto sobre os BaneoB emis-sores p.ejo uso que se lhes confere dessaatttibiiiçao eobs.rána ;

Appüque o produetc apurado por todas

essas vantagens ao resgate gradual d» suadivida fiuctuante :

F verá o governo como a seiva focun-dantedo credito irá reanimar todas as acti-

vidades esmorecidas c eomo"G"pai'2 inteiro,bendizendo a sabedoria f. o patriotismo do

Governo Imperial, se lançará com ardor ao

trabalho e á produceão, certo de que vai

conquistar a 'riqueza a asses-urar a sua

orca ->a gloria

¦ ii i in——'¦¦""""-*'-' ¦¦¦¦¦mm m« ¦ '¦rr> ""'

questão flnaneelrno a

ísegurar

Com a mesma autoridade com que o br.

senador Zacharias declara quí O meio cir-

cu\tmteÁpe>*bu*d«. nós dizemos que elle

escasseia^ ' "¦ . ' •

E'uma questão de facto c não de dou-

trina- [{¦ ; -..i \ it! 'i,!" 11-

,K a circumstancia de achar-se b. Hx.,

nesta questão, -émj unidade,, bastaria para

condemuaras:.sua3:opiniõe*x ,^rFosse,- porém, p meio circulante sxiffí-

ciente e a questão permaneceria a mesma,

desde que, segundo o reconhecem todos,,

faltam-ios os interú^diariós essenciaes

para. se netivar a circulava*

Sómeivte os:banco8.de circulado podem!

Mephistopheles.

A oarta geologí""»» © » prospe-ridade do.patz

Em nenhuih ponto desse globo incan-descente. que uma vontade superior lança-ra no espaço para:tornar-se, por obediênciaás leis na

'irradiação e por certos effeitosda naturezú,—o que hoje chamamos, terra,foi tão pródigo o Creador como nestetorrãoda Santa Cruz,'

Seu fértil o ub^rrimo solo. coberto, aquide bastas tlprestas, alli, tapisado de verde-

jantes campinas & cortado por magestososrios, fal-o, realmente,, digno do nome deparaíso terréal, que lhe dá - rt notável es-criptor Sebastião da

"Rocha Pitta

Unanimemente, confessada, por. naeio-jjaes a earrangeirost, éja immensa riqueza^que no seu 6wb*sló existe em interessan-tès produetoi- )è? .';: ,' eT de tempo remoto, varias sortes detrabalhos, dignos de consulta-se, hão-mencionado

"çs numerosos ¦ elementos da

riqueza:mineraiogica-do BrazilNo'entrefcanío gazem,-ainda hoje, todas

essas preciosidades desconhecidas e menos-prezadas com mui profunda perda dos ver-dbdeiros interesses; do paiz i .*ySi um od ."outro caracter'eft.rgico p*o-

ciifà 4utnr contra, o geral ínercin, e tirardas eiiW-u»U*s desta magnífico, solo os ?eusrecônditos thesoujròs, a luta que tem a sus-tentar é dolorosa e. àiíflciJL. I ;

Ha em primeiro lugar-a ignorância dos

prestar p soryiço que, so dese; ,¦ e,que,é.iw! |p W? «^m que toda a riqueza da ^ra

os elementos d>;sde que sequeira que pmnossa utilidade sirvam os ricos drpositnsque. o Creador collocára em nosso solo.

De um ou outro já nos feriamos utilisadocom applicação á industria, apezar deignorarmos as sciencias respectivas, simais desenvolvida e protegida fosse a ini-ciativa individual.

Como é sabido, o incremento das indus-trias, em todos os paizes, é devido ao im-pulso assás poderoso de doas providenciasde grande valor, — a protecção do governoe o espirito de associação— animando edando força maior e melhor dirigida .ástentativas* de quem mais corajoso e espe-rançoso ha frito ou principiado algumacousa debaixo de bons auspícios.

Entre nós. porém, é ainda mui timidaa interveução de tão efficáz, elemento doprogresso material. ,

Todavia, o desenvolvimento da industriano pniz não tem sido tolhido somente pormingua, do auxilio do que tanto precisa ainiciativa particular : mais difficult-. !o hasido, força é confessar, por falta dessa enucaçSo profissional que as industrias .sup-põem existir.

Do ensino da escola se tem curado comlouvável attenção; e assás habilitados es-!tamos a preparar candidatos à matricula denossas acaffemias, assim como a fazer ho-mi ns de lettras.

Não e. porém, só isto que se deve ter emvista. O paiz tem necessidade do ensinoprofissional das artes: e officios, que çoncor-rem para realização desses melhoramentosmateriaes, que são uma grande satisfaçãopara o progresso de um povo; assim cou.onecessita do estudo das sciencias que, ra-zendo revelações a que não podem chegaras lettras, fecundam prodigiosas fontes deriqueza , prosperidade e cultura. E muiparticularmente deve ter em.vista a exi-gencia que as riquezas natoraes fazem deaptidões profissionaes, sem as quaes dúbiose tardos continuarão a ser os nossos passosna estrada do progresso.

C.omprehende-se, por exemplo, quantonos tem sido prejudicial desconhecermosproduetos mirieraes, que possuímos, tãoimportantes que, sendo utilisados. dariamá industria nacional desenvolvimento;multiplicando os capitães associa-los tãovantajosamente como não o fará o'simplesjuro."

Exemplificando o qúe acabamos de dizer,citamos as seguintes palavras de Mr. Ro-berto Hunt (director d<->s archivos minera-lógico--;de Londres) sobre produetos brazi-leiros levndos á exposição internacionalde 1802:

« As terras e areia« betUminosas de íían-taCathariua, Ceará e Bahia podem olhar-secomo equivalentes das do Der=etshire. De-veriam ser cuidadosamente examinadas.

Pi-la distilação das piçarras de Dorsèt-shire se produzem largamente naphta eseus-derivativos. 0 processo torna-se cousatão simples, esão tão' ut"is ps produetos,que faz isso uma industriabem digna dé sercultivada, e que poderia, com toda a proba-,bilidadè.di bom resultado, chamar a-attençàodos'capitalistas. »''*-'•' , ;- *

Foram,, ha doze annos, eseriptas ás refe-ridas palavras,- qjie so lêm no gi-osso volu-me publtcado (em portuguez) a'íespeií.ó doBrazil naquella exposição: e, entretanto,jazem ainda abandonados,como muitos ou-tro.s, aquell^s thesouros, sem devida porque decconhecida é de muitos ii opiniãodo iilústre mjnsralogista, ou antes a exis-teiicia no pniz

"do taes pi-ofiucj;os, djjas-van-

tagenssão ignoradasl ¦'E', portanto,, incontrastavel dizermos

que immen8o'damnò causa á pros|icridad-!d,o paiz não terem ainda os seus filhps cq-

"" O governo é a emigração ""-' XX

""

O esbanjamento dos*dmheiros públicos eo desprestigio da nossa colonisação peranteos ,pòvos emigratorios, não sao, infeliz-mente, os únicos -males provenientes doòdesacertos praticados pelo governo nest ¦matéria. -tf

Existe um terceiro mal, ainda mais graveqúe aquelles dous. E' o indifFerentiámo dopóvò a este respeito. ''

O povo não está. longe de descrer dos

?reconisados , benefícios da emigração

rincipiá a pensar que é utopia procurarpr'omovel-a: .^, |

Chegando á esta conclusão, o povo émuito lógico. Os thuriferarios do governolhe dizem todos os dias que o que o me«iaogoverno está fi zendo nesta matéria nãopodia ser mais acertado e efficaz. Si éexacto o que dizem, a própria emigraçãoé!üpcivã; porque as tentativas feitas pelogoverno, com o pretexto de promovel-a.Sempre tem ' trazido calamidades para opaiz. """"

'\'O'raciocínio é'justo:" Acceitás as pre-

missas, não ha fugir á conclusão.Aquellas, porém, são falsas, e esta, por-

tanto, não é sustentável.A emig-ação é benéfica. As suas van-

tagens acham-se plet.amente demonstrada?pelo exemplo dos Estados-Unidos, da Aus-tralia e, aqui ás nossas portas, da Repu-blica Argentina. Observador menos perspi-caz não pôde ter deixado de notar os pro-gressos leitos por esta Confederação, desdeque a emigração principiou a afâuir paraas suas piagasí Mesmo aqui no Brazil aemigração portugueza é exemplo frisantedos benericios provenientes desta fonte.

A emigração é útil; procurar promo-vel-a não é utopia :xsão unicamente os er-ros do governo qúe deitam tudo a pt-rder.

(Continua.),

daA.o Exta. ¦ Sr. MinistroAgrricultara

Chamamos a átténçãô dos altos poderesdo Estado 4 esjiéçialmente* do Exm. Sr. con-selheiro Costa Pereira., p.ira"'à seguintecarta, qué foi escriptapor alguém, da Bahia,auin empregado dás colônias Moniz e Theo-doro, hoje do Estado, documento impor-tantissimn.' qué deve. merecer á considè-ração do Governo Imperial:

Esta carta, cujo auipgrapho, se.rá pro-duzido em juiz o, si fôr necessário, é dotheor seguinte :

« Sauiie, etc.« Tenho ri cbido soas cartas. Não tenho

lhe escripto 'por assim julga, conveniente.« Soube qui"; V" •

fez mal« Trate de si. Breve, muito breve, lhe

escreverei sobre o assumpto. _.« Os colonoss da Moniz HAO DE 1"R

PARA O RIO BRANCO; o D... que se vápreparando para iss< ; diga-lhe que o ne-iroeio ae¦irrmjar,

S.rbre otado. »

Adeus

encarregou ha de se

nais brevemente verão o resul-

que p].letc...'.".

Ho.

; bem ,o Si\ Ministro da Agriculturan!'l"vra« r1. avalie de quanto se au-

Pefestasgmentarla o valor, qu e ncerram, si fossempor vi-ntura escripta -i por algum confi-deite de alguma alta autoridade, e si esteconfidente tive.i-se vir-do a esta corte emmissão sec et i e especial.

Por alguns colonos victimas¦¦> - .- -;. jQ inipiigo dos arranjos.

Proíoii;F«

íiasntovvo de

ila Estrada-». Paulo.

de

desenvolvimento.Sabemos que a cargo da pasta em que.

presta relevantes serviços o Sr. conselheiroJunqueira não está o assumpto de que tra-tamos ; comtudo muito pôde fazer paraque tenhamos quanto antes este. melhora-mento, que já pos-u"m paizes mais atra-zados do que o Brazil

A província, em que S. Ex. nasceu e di-gnamente representa é. ama da- qu« encer-ra em seu solo uv--is riquezas natpr.aes ain-da hoje abandonadas, mus já reconhecidas.

Appellamos. pois. para S. Ex., conven-cidos» de que a execução do plano do illus-trado prpiessor é, sem contestação, auxilioassás valioso para o..progresso material dopaiz;, assim como nos fará dar mais umpauso para o progresso íntell-ctuaí, fazendoalguns brazileiros úteis á pátria, com* geo-"logos instruídos.

Ast>às intellisrente, por natureza-, é » nos-sa mocidade para que isso não se- realis .

A historia àttesta que Miller sorpren-deu os segredos >ia geologia na própria pe-dreira onde trabalhava como operário.

Ainda a carta" geológica é de súinma uti-lidado, porque cohtriljuirá, Cwm certeza,para resolução d-, uma importante questão,a que esta ligado o futuro do paiz,— a in-troducção d« braços laboriosos, — para oque emprega louváveis esforços o GovernoImperial. Sabe-se que desde a mais remotaantigüidade, a lavra das minas sempre of-fere.cêra vantagens para o deseavolvinieiitorápido e duradouro das colônias.. . _._

Ora, a exploração geológica do Brazil.descrevendo a colossal riqueza, que, einproduetos minéraes. encerra o seu solo,fvráindubitavtlmei.te dediearmo-nos áin-dustria extractiva, a qual s-rá incentivoassás poderoso pa^a a emigração espo:ta-nea, uhica que não desacreditará o paiz,

E coniprebendt -so qu-ilo prestigio qüeas minas devem exercer sobre o espiritodos emigrantes.

Simonin, réferindo-se â historia riátuTalde Plínio, cita que e-te escriptor lembramuitos vezes:- «q'une loi du senat avait pro-hibt les exploitations metalliques dans Iapénjnsule italieune. »

E diz: «íl esfc proqable que le séhat avaiten vue de proyoquer, par Ia création d'en-treprisos lointaines, une vaste emigfationeu Hespagne, ,en.Sardaigne, en G.rece.. tou-tes provinces réçeinmont cónqujáés à 1'ê-poque ou Ia lqi fut pfomiilguéc: i'

E, com reterenena ainda á influenciadas minas sobre os emigrantes, acerescentao.supracitado escriptor: « La culture sopr-terraine du sol est non mpins jndispensa-ble que 11 cultiire d.e Ia surface á 1'établis-sement des colonies. Des exemples con'temporains, -Ia Californie, 1'Australie, leprouvent.»

Mesmo ontre nós temos o exemplo d;isterras diamantina-;, que attrnhivam tantapopulação as localidades dos descobri-mentos! •

E tal poder não tem somente as minasauriferas e das gemmas. que nem semprefazem duradouro o desenvolvimento dolocal.

Ha o exemplo assás recente das fontes depetróleo na Pensylvania, onde, escreve oSr. B Bevoil.— « Cidades, aldêas e póvoa-ções elegante azáfamad e e especuladoreslevantaram se nas mais sil vesfres paragens,e o valor material flaqtrélle st^lo cresceu emproporções de-^mésuradas.

Uma" fazenda, entre outras que se cha-mava — Corry — tornou-se uma cidade dé15,000 habitantes. E além da Corry conta-se Gilcity Petrole-city e outras. E Q ter-ritorio'que valia apenas 15 dollars ã geira.já o preço subira a 80,000 dollárs I'»

Este produeto mineral, que tão prodi-giosamente tarnára um deserto povoadocomo um dos maiores centros conunèreia^.8dinquelles Estados, , xiste talvez nO Brazil,como"existem veiificiidas ,

' importantesjazidas dos" betumes fosseis malta s às-phaltò, que asciençia reconhece congêneresdo pefroleu,—esse': ripp" urodu to da Pen^sy!v-.,nia. *"r --r, '-".-' _V_ Como cie iosos pouca c usa somos paraisso ajuizar. Ainda assim julgamos nãoestar longe de aí-e^to, attenta a opiniãode distinetos profissionaes, que reconhe-cem idêntica a formação geológica das düàsAméricas.:: ¦;

"" • .' <*E. conforme a expressão do ilrústrado

Sr. Hartt: Aí duas Américas são geologi-çamente irmãs. • < '¦ •''

AssiQ', í-'Pis? é teumo.dft oass:-ii--gn de p^.-lavras a actos no"assumpto da exploraçãogeológica do Brazil. fiSS : í)r

Não ha remédio sinão seguir a supremalei da- mceiihica racional (não ha acçãosem re.icção) edoV„lver intactos os epithetos,mentira, imputação baixa e infame, sem tero verniz da coragem não lhe fazem subir osangue ao rosto, heróicos epithetos que osarreéiros atiram_ á praça publica, e o SrPimenta Bueno, voluntariamente guardacomsigo para argamassar aS petécas quearremessa aos homens de bem, cujo vultose l!ie antolha á vista, na espinhosa estradado dever, da dignidade e da honra.

No Jornal do Commercio de hoje aindaostenta o Sr. Pimenta Bueno o raro tra-quejo, na linguagem dos convicios, pondoem relevo o seu desnreso a opinião publica.

Munido do cacete, que cing^. em vez deglorioso sab e de Çnruzú, que ainda três-anda a seu nobre sangue inutilmente d>rra-mado n-rasta pela cauda um pelludo cãodefili ultimamente comprado, e que dá pelonome de -quimquim-vvntem.—

Para honra minha, toda a iJlustrada de-putaeão de S. Paulo deve conhecer o ani-mal feroz de que se serve o Sr. PimentaBueno, para realizar o seu eynico projectode difamação, conbinado nos escuros covisonde, sr raeredeja. a honra e a dignidadehumana. .

Os Srs Vergueiros, Gaviões, conselheiroSaldanha Marinho, Dr. Salvador de Men-donça e outros, inclusive o Sr. ministro daagricultura, que foi presidente de S...Paulo,devera coahecer o terror que infuivde odente venenoso deste b ulo sçientifico quese vende á calvmnia, para matar a fome aque a Providencia Divina o condemnou,como edificante exemplo aquelles que .de-g adam.FÂa o defensor fiel do Sr. PimentaBueno !... .- ,

E'.assim que responde á incontestávelapreciação feita sobre o trabalho que lhetora.confiado pelo governo !... '

È' assun que. .suppõe justificar-se daenorme despeza qué faz, tem feito q com-tinúa a fazer sem prestar conta á TRV.sou-¦•ária de S. Paulo !..,

Damonstrr-i que o Sr. Pimenta Buenoapresentou apenas ao governo 38 kilome-tros, serviço, imcompleto, despendendo atéMarço 242g000!...

Qúe cada kilometro de exploração custaao Thesouro 6:300$, desprezando -<s f ne-ções

Posso appellar para os illustrados Srs.Drs. Buarque de T\ acedo, José Eabanek daCâmara,e finalmente para a opinião de todosos homrns sensatos que. tém acompanhadoest questão, h que fui provocado pel.iBa^ão ca-Acuto deCurvzú, e. aquém convidoaleivos sseguintes dòciimentos extrahidosdo Thesoiiíõ Nacional e da Tliesouraria deFazenda de S. Paulo. Com armas taes oSr. Pimenta Búenq não se apresenta emcampo.

Seguem-se os documentos.Luiz M. de Albuquerque Gal vão.

Certifico, em virtude do despacho retro,.que pei.o pheie d» commissão de estudospara o prohmcramen.0 da estrada de ferrodesta província á de Maitto-Grosso, foi re-;cebida ;nesta" Thesouraria em differentesdatas, pára despezas da mesma commissão,a quantia ç|e-ISSiOOQfjl, sendo 113 OOOjg peloexerçiçióde. 1813,4 1874, e 76:000$ pelo cor-irpnte'.'exercício'..*E pára constar se passou apresente que eu.Antônio José Soares, pri-.meiroescripturario, escrevi. Cohfadoria daThesourkna de Fazenda da província de3. Paulo', 8'cie'Março dé 1815.—O contadorJoaquim Cândido de Azevedo fyfarQues.

r~ Boa de Paysandú

Lemos com muito "interesse õ artigo as-

signado Z, acerca desta rua, e agradecemosao collega sua generosa cooperação.

Era exacto, até bem pouco tempo, o seucálculo acerca da profundidade da lagoapútrida, que lhe orna a entrada, como ummonumento" da incúria municipal. Po-deria medir com efíeito meio metro notempo seeco e mais de metro por oceasiãodas chuvas. Uma circumstancia, porém,que acaba de'dar-se, veio, infelizmente, ai-tesar esse calculo e tornar ainda mais teme-rosa essa ratoeira armada alli ao incautoviandante. Partio-se a grade de ferro queexistia no fundo da lagoa, e conseguinte-mente abrio-se alli um abysmo profundo,insondavel 1

Tmngine o leitor um pobre filho do po-vo', desses que não podem penetrar nasconferências populares da Gloria, e que pa-ra alegrar um pouco o espirito não tem ásua disposição os,vinhos finos e delicadosque nos mandam ò Dúuro, o Rheno, o

"Ve-

suvio e as" risonhas campinas da França, enem se repotrêa nas formosas chácaras dosnossos arrabaldes, um pabre filho do povo,digo, que' em uma bella noite, por bebarde mais o seu confortável paraty, venhadistraindo e cambaleando a procurar oseu modesto quartinho de estalagem, eque aconteça despenhar-se por aquellasprofundezas*... O que será desse pobrecoitado?

"Vai decididamente para o outro

mundo, e bem diflicil será ainda encon-trar-se-lhe o cadáver, si este se tiver -m-tranhado pelas lubricas e lodosas- galeriasem coramiinicação com a lagoa municipal.

A Illma. Câmara obriga-nos a ter juntoaos andaimes das casas em construcção,sob-pena de custosas multas, uma lanternatoda noite para prevenir qualquer inci-dente; entretanto naquelle horrível preci-picio não ha o menor signal para os incau-tos e distrahidos. O perigo, entretanto, éahi mil vezes maior !

Diz ainda o collega que os auxiliares dogoverno não o ajudam, antes o compromrt-tem. E' um a pura verdade, e a prova é essamesma lagoa.

Para fácil escoamento da valia, que corroao lado da rua, mandou o governo que sefizesse uma galeria subterrânea por onde aságuas se sumissem. Vieram os engenheirosfazer a obra, mas o resultado foi, não o"scoamento fácil das aguns que o governoteve em vistas, mas a aggkmieração e es-tngnação uellas com todas as suas niásconseqüências. Si não é possível fazercOúsa melhor, convém ao menos repor ascousas no seu antigo estado ; as águas quése escoem pelas sargetas, e vão por essemodo procurando suave e naturalmente ocaminho da praia, deixando de apodreceralli com grande prejuízo da salubridadepublica e da segurança individual.

Para mais dobradas maguas temos aindao despraz-r de denunciar a existência deum vasto terreno, baldio, sem cerca, logoá entrada da rua, á direita, que estão agoraaterrando com imundiciaí: de todo gênero,animaes mortos'já corruptos e toda sorUde matéria orgânica em decomposição, quealli exhala o mais horroroso perfume, comosi já não bastasse o espectaçulo repu-gnante daquella sentina de todos os dos-pejos da vizinhança e o ihcatro das maisrevoltantes scenas de immonilidadc .'

E tudo isto se passa no coração do for-moso bairro do Cattete, sem a menor in-tervenção da autoridade, que só alli se fazsentir para cobrar pesados impostos !

E'que por certo não mora por alli algumvereador!

X.—ínffWTT"

Tyg)ographia NacionalVoltando á tribuna para proseguir em

suas oro fundas e patrióticas consideraçõessobre'o orçamento d:i fazenda, o illustradoe eloqüente deputado Sr. Dr. Duque EstradaTeixeia fallon ainda sobro a TypographiaNacion ;l,ccmo um dos exemplos de, comoo Governo administra seus estabeleci me-1-tos e observou que o melhor argumento paraprova'- o pé em que se acha aquelle íístnbe-lecimento bastava notar-se que as suas im-pressões são mais caras que. as de indus-tria particular, quando esta so acha oneradacom despezas muito maiores, como impôs-tos, Hlugin 1 de casa. etc. Nota 8. Ex. queos factos por ¦ Ue ¦: p ia imprensa denun-ciados requeriam um inqu-rito rigoroso eque acreditava que o Sr. Ministro da Fa-zenda o ordenaria.

Deus o permitia, Deus il lamine o Go-verno e o léVii a ouvir os patrióticos'cOrise-Ihos do digno deputado fluminense !

A Iguns lypogro,phos,

& üsostft coin o má|

Impellido pela educação, venho hojeagradecer ao distineto official, que com-mandou hontem (13 do corrente) i força daCâmara dos Srs! Deputados ; embora

"pro-

cedesse, como é de costume. Parece que meentendes ? O conhecido da rua dos Ouri-ves ! !!

A chuva.

J.CN,

Certifico que pelo Thesouro foram pagos,nos. exercícios de (1S73—1874), mil oitocentos setenta e três a setenta e quatro e(1874—lS75),mil oitocentos setenta e quatroá setenta ç cinco, as seguintes despezas,relativas-á Commissão de estudos para oprolongamento, da estrada, .de ferro daProvíncia dé S.

"Paulo á de Màtío-Gròsso •No primeiro.—Com ajudas de custo, novecontos e quatrocentos mil rs. (9:400$); cominstrumentos, objectos ás éscríptQrio. eoutras

'despezas, :novo côft-tos trezen-tostrinta e oito mi| e oito centos rs., (9:338$800)e com consignações a engenheiros que.recebem venoimênto-- na., provinaia . d".S. Paulo, onze contos trinta e tr.es mil qui-nhentos e quarenta rs. tll;033gõ40 'rá.), naimportância total de vjn.to "nove "contos

se^I tecento^i getento è ^0uS raji trezentos jje

Cjürtrerila rs. (29:'772$340), e no segundo,com ajudas de custo, quatro contos e oito-entos mil rs. (4..800$~; com instrumentos,objectos. de e.scriptório é outras despezas,um conto trezentos cinpóonta

"e nove mil

e quatrocentos.rs. (I:9õ9$400.rs.); e comconsignações a engenheiros que recebempela província, cinco contos novecentos etreze mil "trezentos e vinte rs. (5:913$320 rs)na importância tolal de doze cqntos setentaedòús mil setéeentose yinte'rs.(l:a:072$1-20)iimportando em ambos os: exérciciosyemquarenta e ume ontos oitoeéntós quarenta e.citíco mü-'e sessenta rs. (4l!845$0d6)::Ger--ti fico mais que pela Thesóurarià de S; Paulofoi paguem mil oitoèentos setenta e tfes asetenta e quatro (1873—1874), como constado balanço$e. Maio;de mil oitocentos'se-tentia e quatro a quantia de^trezentostrinta é um -mil quatroceittos e-vinte rs;(33.1$420i de, transporte .de éngenh^irosibagagens.e ahimaesoparai-ós trabalhos' daiCommissão: Eparii,constai onde çonviçrieu,;seguhdo;, escripturario Antônio ;JbãoMen,B?e{^.c!e ,MacedaQ: passai .aipresénte:Eu„ MJA. Galvão o fiz espréven é subscrevina;Ia Contadoria daíDirectoria-Geral dáContabilidade do Thesouroivem 16 de Marçode!l875;»filf, Â> &a\vãq. ík> \\A. ít#

i-tii 'Ai ia¦ S uíj - 'yj= ¦ 10t»i

O hotel r\i«óla

Tornou o velho Nicolii á effectividáde doserviço; é o mesmo homem que conhece-mos ha perto de quarenta annos. Quemfôr pela primeira vez ao seu estabeleci,mento, e o vir servindo aos freguezes e di-rigindo os mais empregados, não acreditaque elle tenha a idade que realmente tom.

O movimento da cozinha bem mostra\m'. 6 dirigido por hábil mestre, por quemoutr'ora exerceu a arte em grandes casas.O asseio e. a regularidade do serviço é omelhor possivel.

Precisa da protecção da mocidade, por-que os seus conhecidos antigos poucos•jxistem. Nos somos um dos poucos queexistam ainda, e que quasi nada podemosfr.zer aovelh, Nicóla, companheiro do in-signe Braz, cozinheiros escolhidos parairem a Nápoles e servir, na viagem, a S. M.a Imperatriz.

i Diremos uo entanto que o hotel está per-f' itamente servido e offerece os meJhorc.°çommodos aos fregu zes, até pela sua lo-çalidade. Poucos have.ão com melhor co-zinha.

Um comp inheiro da-viagem d Nápoles.

A emigrarão' © ógovcrmio

Ant-s de respondermos ás novas aceusações do Sr. Íílr,idio de Mello, seja-no-;permittido voltar ao ponto iniciar destaquestão de que, por falta de tempo dispo-nível, não tratámos tão dcpress-i como qui-zeramòs.

Negámos ao Sr. Elpidio de M-llo, que adespeza f«ita cora a rtmigráoã Iníleza em1872 e'1873 fosse de 519:000$'. tiòtüo avan-çára S, S., contradisse-nos sem jirovns, di-zendo apenas que bebia' as suasiníbrrna-ções em fontes publicas o notórias.

As fontes mais publicas e notórias queconhecemos em matéria de dados orftoiaessão, em primeiro lugar o Diário Official, emsegundo os relatórios dos respectivos ministe.rios. Deom-nos, portanto, ao enfado-nho trabalho d-' com pulsai todo ó exiie-diento do Ministério da Agricultura, pu-blicado no Diário Official e os algarismosque vamos citar são tirados dessa fonte.

. O Sr. Elpidio de Mello-havia calcuh,j0em 150:000$ ns passagens dos e.^(„rar7tesde Inglaterra para este porto. Contestadoé como para fazei^iibs obséquio fedúziòessa^quantia a 129;250£000 eauzio

^Exaniiuemo? a ^u.e, % paR,ou a SQme.lhante respeitu.. v

Qav|so de Yo de Julho de 1872 nos dizque o ministério da Agricultura declarara,ao cônsul brazileiro em' Liverpool, haverrecebido a tabeliã dos preços por quejús-tája a passagem de emigrantes a bordo dosvapores da Companhia do Pacífico; e o dé6 Setembro, louva,os esforços empregadospelo .referido cônsul para* alcançar a re-ducçãò,qué obtivera nos preços estipulados.

; Em ViVtude,. pois, desse contrato^, foramos emigrantes inglezes transportados pelosvapores da'linha do Pacifico," á qual; forampagas as seguintes quantias :' :. -Por A viso de 11 de Janeiro

de 1813.,-..'...:-.....-..29 dito..,.

4 Fevereiro20 (Mto....

-< 17 Abril.;.

Não pudemos extrahir a quantia exactadespendida com as passagens.-deste.ppi*t.Paos das províncias a que se destinaram essesemigrantes e vice-versa, porquanto não seachavam descriminadas todas as quantias;porém em 30 de Abril pagou-se a NortonMegaw & Youle a quantia de 2:500$ pelapassagem de 312 emigrantes deste porto,aodeAntonina: o custo.de cada uma destaspassagens foi pois de 8j>0l2.réis.

. Em 6 de Maio solicitou-se pagamento aosmesmos Norton, Megaw & Youle, de729^720 pelas passagens de 100 emigrantesdeste porto para o de Paranaguá; p custode cada uma destas foi.portanto de 7^.297.

Tomaremos para base de nosso calculo opreço de 8jj; para cada individno.

1,'500 emigrantes enviados ás provínciasa 8$, 12:000g0Õ0. Na deficiência rixv.dadqspara conhecer onumero dos que voltaram áCorte, seremos extremamente generosos:concedemos ao Sr. Elpidio de Meilo queregressaram todos, todos: teremos outros12:0Ò0g para o regresso, o que elevará estádespeza a 24:000^000.

O resto 4C :000$ ficará para as despezas desustento feito p da Agencia. Não nos da-remos ao trabalho de refutar esta verba :o Sr. conselheiro Galvão que é seu intimoamigo que Íh'o agradeça, e a Agencia quelhe forneça esclarecimentos menos com-promettedon s.

Nos seus cálculos contemplou o Sr. El-pidio de Mello a repatriação de algunsindivíduos em 50-.000j?000!

Examinemos : em 8 do Maio mandou oMíoístèrip da Agricultura pagar a J. M.Carrérè".agente da companhia de New-York,a quantia de. 3:600$ por transporte doemigrantes do porto desta ao daquellacidade.

Em 21 de Junho ;oliciiou o pagamentodi- mais 300g á mesma Companhia pordespeza de itru il origem.

Temos portanto a verba de 50:000g derapatriacão reduzida a 3:900#000.

O.Sr. Elpidio de Mello orçou a despezarealizada em Cananéa em 80:000$ : já de-monstrámos com a própria assignatura doSr. Elpidio do Mello que havia recebido22:0003, não para despezas dos eolonosinglezes, mas todas ás da colônia

Figura no calculo do Sr. Elpidio deMello a quantia de 139:000$ despendida emParaná. Não temos dados por onde possa-mos conhecer o quanto attingiõ aquelladespeza, que r.ão duvidámos que fosse ex-cessiva, tendo sido os emigrantes, que paraalli foram encaminhados, ^acompanhadospelo coronel americano C. B. Cenci, que osconservou em Bariguy quasi Uma 'éter-

nidade.No artigo de 1:° de Abril fez o Sr. Elpi-

dio de Mello menção de novas verbas dedespezas : em primeiro lugar 16:G07$05v5,importância de fornecimentos rcmettidosda corte para Cananéa.

Verificámos que em 29 de Janeiro de 1873mandou o governo pagar a Victorino Fiúza4:713$S33 de gêneros fornecidos á Agenciae pura a coioniade Cananéa, e em 28 de Fe-vereiro quatro contas a diversos de gana-ros fornecidos para a .. olonia do Cananéa,na importância de 1:888^038 : as cinco con-tas, pois, incluindo mesmo os objectos paraa agencia,: importam em 6:602)51571, e nãoem 16:()01í!056.

Nestes fornecimentos para as colôniaspor intermédio da V gencia damos ao Sr.Elpidio de Mello o direiro de julgar exor-bitante o preço de seus custos : r o fazemospor quanto foi :^té necessário que a secre-iaria observasse que os preços eram le-sivos, pelo que em data de IS de Outubrode 1872 foi expedido aviso ao Sr. AgenteOfficial du Colonisação — « respondendoque não podia ser aeceita a conta apresen-ta.la pelo fornecedor do medicamentos ul-timamente enviados para a colônia deCananéa, e ordenando que no caso de. rela-ctancia do mesmo procedesse a um arbitra-mento dos preços. »

O Sr. conselheiro Galvão que agradeça aS. S. a recordação destas tristes cousas.

O Sr. Elpidio de Mello, consignou comodespeza eifectuada pelo commissario dogoverno, o Sr. •apitão-tine.nte Leitão daCunha, 16:130^150. (Aqui houve erro typo-graphico, a quantia que S. S. quiz citar erade lG:130g750).

Que culpa tomos nós que o Sr. Elpidiode Mello ou o seu accessor, comojá disse-mos, náo entenda portuguez ?

O que diz o Diário Official, Sr. Elpidiode Mello, no resumo do aviso de 13 deMarço, dirigido ao Ministério da F^^mláé o seguinte :

« Solicitapdr, para ?.v-;l^E]i, do capitão-tezientePedro UitS;0 (i;, Cunha a quantiade lt>:ld0S750 3frldo da flU0 lho foi (mtre.gue para • .espezas com os serviços da colo-:'"*• ue Cananéa,devendo cm tempo oppor-tuno prestar contas da que despendeu. »

Isto é o que diz o Diário Official. e nãoque houvesse elle, despendido oa 10:130g7õ0.S. S. pódr pedir o dinheiro ao tico-tico.

Não podemos precisar a.quantia despen-dida pelo Sr. capitâo-tenente Leitão daCunha ; S. S. recebeu do Thesouro 10:000$:posteriosmente foram-lhe remettidos, porintermédio da agencia, 25;000»ji, conformeconsta do Diário Official -, t;»tal 35:00.0$ :entrou para o Thesouro com 16:130^750, osaldo é pois de 1S:SG7;'Í250, do qual sabe-mos que deixou cm po ler do súccessor doSr. Elpidio de. Mello, grande parte para asdespezas ordinárias da colônia.

Acceitaremos, porém, como despendi-dos os lS;S69£259.k

Recapitulando : temos o seguinte resul-tado:Passagem da EuropaIdem para as províncias e vi-ce-versa

RepatriaçãoFornecimentos enviados da' corteDescendido pelo commissa-

rio Leitão da Cunha...Despendido em Cananéa

Sr. ElpidioIdem em Paraná pelo

f 'htiCl

lo

Sr

62:4008000

24:000í!0003:900j!000

6:-602$000

18:869^000

22:000^000

139:000^000

276:771^000'

Fazendo todas as concessões ao Sr. El-pidio de Mello, temos os seus 519:000$reduzidos a 270:77! £000.

Os algarismos não mentem. Sr. Elpidiode Mello ; a sua lógica é fria, mas inaba-lavei. ¦

Estes são os dados pfficiaes que nos uii-nistrou o Diário Ofificial, a fonte mais pu-blica e notória que conhecemos. S. R.,porém, que nos

"contradisse declarando

beber as suas informações-cm fontes publi-cas, dignar-se-ha de esclarecer-nos. citandoquaes as fontes officiaes milagrosas que S.S. conhece e que lhe dão outros resul tad.uaque não os que mencionámos.

Aqui seja-nos permittido um reparo.O Sr. conselheiro Galvão que com tanto

açodamentoacudio á imprensa, taxando deacervo de inexactidõss ns verdade* que ha-viamos asseverado sobre a funesta super-interdencia do coronel americano C. B.Cenci na colônia do Porto Real, quandoapenas mencionámos uma insignificantepnrcelln dos grandiosos fitos daquellesu-perintendente, do sua plena confiança, con-serva-se mudo e quedo auto o amontoadode algarismos falsos citados pelos encosta-dos e empregados da Agencia Official deColonis: ção?

. Chefe de uma repartição, pormitte S. Ex.que empregados delia e encostados, a t>1\Ji'atirem a publico d.idos fá^os, ^.'zendo-osbebidos cm d cument;^ offlc*lhoSt querendoassim impnmir-jne3 „ fc,mho da verdadedtí

,1.'^ í?° 'Vistante-o estão ?

A S. £iic,f- en^o a nós, competia o empe-^llõ de C0'Yuindir detractòros que tentaramlepri.Vnir o governo, increpündo-lhe faltastios negócios públicos, cuja gestão estáconfiada á immediata ge.reneia.de S. Ex.:consérvou-se, porém, em religioso silencioaté que, impellidos pela discussão, analy-sámos o sublime pensamento qüépredomi-nava na superintendência do coronel ame-ricano C. B. Cenci.

Proceda, porém, o Sr. conselheiro Galvãocomo melhor entender: por nossa parte,não reeuáremos um passo da linha de proceder que entendemos dever seguir.

Temos de, ocupar-nos com os novo=;artigos da firma social da agencia, este,porém, já vai longo, addjamos, pois. parao seguinte.

12 de Abril de 1875.JOPINSER.

»»)>

1,199» 2,233 aí7,6» 861 :::» 553,17,6» 1,393,17,6

A praga universal

Em todas ás regiões" é* entregas* pessoaade todas as oecupações e profissões, preyapleeém as enfermidades pulmonares, por*tanto, o grande e adihiravél réinedio con-tra ellas e que produz a sua completa ani-quilação é o Peitoral de Anacahuitk o qualas deve perseguir, e em seu devido tempo'-as perseguirá indefectivelmente até nosmais remotos confins do mundo. f.

O soldado nos acampamentos, o mineironas minas de ouro, o colono nas fronteiras,o lavrador, o viajante por ihar e por terra,e especialmente todas ás pessoas sujeitas a-padecerem de tosse, cohstipações, resfriá-;mentos e catarrhos, bronchités. asthma e"outras affecções hão menos" áffiictivás dágarganta e dos órgãos da' respiração', éque tão facilmente se desenvolvéin é'"'pro-pagam nos lugares huiniclos, a :;in-clerhen-cia da atmosphera; acharão com a maisgratasatisfação, rio Peitoiol de Anacahuita,um remédio irresistível e absoluto, para ocompleto subjugamento de tão perigosasenfermidades. Compre se cm tempo, poisé bom estar-se prevenido.

Como garantia contra as falsiflcaçõ: s»observe-se bem que os nomes de ZarãmanSf Kemp venham estampados em lettrastransparentes no papel do livrinhó queserve de envoltório á cada garrafa. Acha-seá venda em todas as boticas e drogarias.

"N. 4-14

Cs'íhuü Sütrroroso

O publico de Rio de Janeiro conhece oancíoso aguarda a palavra da autoridade,com relação ao horroroso crime praticado árua da Üruguayana.

O canibalismo atirou á face da sociedadobrazileira o cadáver de uma nobre victima;e o direito penal, que não é desconhecido-entre nós espera, das autoridades, o se-gredo do crime,para fazer a applicação daspenas de homicídio.

A repressão do crime é a garantia dasociedade.

A lei.

Locomotora

Diz o Sr. Telha de vidro que é mentira oque. escrevi hontem por esta folha, o par-tirem três carros de manhã para a rua doRosário em quanto parte um para a rua dosPescadores, snppondo-me desinteressadoprocurador do publico e dizendo qneácon-tece o contrario, partindo três carros paraesta rua em quanto parte um para aquella.Saiba o Sr. Telha de vidro que quem men-tio não foi o desinteressado procurado>\ foio próprio publico, foi um passageiro quoposta se todos os dias, das7 da manhã :i'tó7 1/2, ha esquina da rua de S.' Lóureheo,lendo nos bonds que passam o constante— rua do Rosário; pôde ser que estes bondasigam para a rua dos Pescadores, não du-vido, mas neste caso o Sr. TèlK<\ de vidroponha escriptos.

Agradecimento ^A abaixo assighada, não podendo deixar

passar desapercebido o tratamento feitopelo Illm. Sr Dr. Franklin, da terrívelenfermidade de que bem poucas pessoasescapam, que c a moléstia do ütero, depoisde ter recorrido a diversos Sirs. doutores,resolveu procurar est' iilnstre. doutor en-tire os mais susceptíveis de com paixão ; oelle, com todo carinho o amor, gratuita-mente, a salvou, quando já se, achava ásportas da morte, que é a fatal sentença detodas as que padecem desta enfermidade ;íius a Providencia Divina, apresentando ápaciento este anjo salvador, nãd podia elladeixar passar esta acção sublime àèãapèr-cebida, patenteando a sua gratidão, e ptv-lindo desculpa, si por ventura offtíDue asuscoptibilida.de. do seu salvador,.

Ludovica Luiza da Conceição. »Rio, 11 de Abril dQ 1^75. '

tEjSfr.íiijHMSir» íartjieViíMCARNE VSUDH ¦ ,-<iy

Boletim12 quartos. 2.a qualidade,.. :\16 » 3." »14 4,a n

Continue é da que lhes serve.

EniTAF"llkJJi IA.\}A

Editou de praça ei955i c» prazo <Setã> i&ias

O Dr. .Tjão Cesario dos Santos, juiz sub-stituto da Ia Vara Commercial desta Corte,etc—Faço saber aos que o presente edital,com o prazo de, dez dias virem, que o por-teiro dos auditórios ha de trazer a publicopregão de venda e arrematação, em praçalo dia 13 do próximo futuro mez ds Abril,'

á 1 hora da tarde, ás portas da casa.das.au-liencias deste juizo.á rua do Lavradio n. L3,os bens seguintes: 1 commoda de vinha-fico com pés 4$, 1 marqueza dç vinhatico<:om barras do pinho 3$, 1 colchão de ca.-pim 500 réis, 2 esteiras velhas 120 réis. 1nachinade Singer 20^,1 cadeira de balun-

co 3,^, 2 leucóes 600 réis, 2 toalhas 240 réi.s,! mezas de pinho, faltando em uma.dellas

um pé 3)?, Í talha sem pescoço 200 réis, 1barril para agua 120 réis, l regâdor 120 réis,1/2 banheira de folha 1$, 1

"espelho velho

500 réis, 7 cadeiras, sendo 3 defeituosas 7$;5 cortes de casimira TfjõOO.l bahú velho 1$,

1 lote d retalhos 10') réis,7 garrafas vasias280 réis, 1 bule sem tampa 200 réis, 1 ma-•:liinn. de Barros para café 500 réis, 4 regues-100 róis, 2 ferros para alfaiates 1$, 1 Iam-•)"ão para kerosene 30:j róis, 2 colchões ve-Ihos 240 réis, 1 jarro e bacia COO réis. 1i-.hesoura para alõiiate lg; 7 facas e 7 gar-fos ordinários 1$,1 medida para alfaiate 240»réis, 2 moringas de barro 200 réis, 1 ratoc.i--ra de ferro 100 réis, 1 lote de botões "500réis; 1 vassoura 100 réis, importando tudoom 58j!G60, cujos bens foram nonhorados"avliguel do Espirito-Santo Viíla Real, porLayus Chevalier & C. E quem os pretenderarrematar compareça lio lugar, dia e hoi-aacima designado;,,

*è poderão examinal-ós

no deposito geral, onde se acham. E paraconstar se, passou o presente, e máis!doús.de igual teor,que serão publicados e afixii-.ios no lugar do costume pelo porteiralos.auditórios, que,, de assim o ter cumpri-

do, passará a competente, certidão.Rio de Jan"iro, 18 de Março de 1875.-r-Êu

ioão de. Costa Leile o subscrevi. —João Ce-sario dos Santos. ,

m ti-

O prtíbLoteria

mfento dos pre.mios da 10.tt loto-ria, a t)craoticio do tiospital de S. João Ba-¦'l'*5^ ^e ^^a"-?r9ííy.» principia quarta feira'*'*Jo corrente no escrintorio do thèsdu-pton**'eiro á rua de S. Pedro n. 31 canto da daQuitanda. ' -,

Thesouraria das Loterias dá Província,12 de Abril de 1875.— Joaquim José dox°s'irio- . ¦./'¦il'..'.; >'Vm

Banco Predial

Total. £ 6,241,12.6

Temos pois a; imaginaria somma de150:000$, reduzida aos seus verdadeirostermos de £6.241.12,6 que em mòedá cor-rente'; ao camliip.de 24 d. (o cambio re-guloü.;;26) :tíá-nos. desprezadas ' fraecões,62:410ÍÍÒ00n ^ QjL êp9Í ¦¦ ¦ "

; NSo.-.ha mais argumento dratioae, éiáverdade inflexível;dos algarismos [ ¦•

. O Sr. Elpidio de Mello em seus cálculosmencionou a quantia de70:000g

"paratrans-

pone da Côrée ás províncias e vice-versa,'è estada naJbospe4aria dé emigrantes. í

Prolosiuraffiaeato <la estrada íleferro «le S. l*siulo

O major Malagueta & descendenteDa tribü illustre e nobre dós petecas,Onde não ha exemplo de carecas,..E' só de cabelíuãos esta gente !...

Foi sempre tido como triste ente,Onde. vai deixa vêr logo as munhecas,E .por isso tem medo das rabecasQue tocam-lhe no ouvido docemente.

Eis o honesto truão de pataratag+or-,Que zomba o ri do publico senratn

A. directoria a"4«r> Basseo Predialtioiividsi atos Sr«. accionistas:t coiaipariceei* á sessão orrtina-í-ü-.j, que se 2*s.»a3izará uo «lia *ZiÍiín eorrente,á '3 Saorsi. da tarde, uoedifíftio do in^ssno Banco,àrnada Quitanda, u. 9S, paraps flnsilesi^uados eio art. S6 dos esta-tuíos.

Outrosêsn se deelara «|ue rjfe'iioje sííé siiij5ie!Jvi data ficam sus-pensas as transferencias «3asacções (art. SO dos e»tatu>os).

Rio de asneiro , a*á «le At»rá(de ÍS^S.— O gerente, DR. CAS*'TRO LíV.5*ES. (.

Sempre em oceultas miséras mamatas.

Si o Governo soubesse-lhe das ditas,"Veria que o major até no matto ; ¦-

Tem orelhas cie couro e quatro patas.0 h-ra-xicoIQ-hi-taãó.

Oesoito «le «iulno- LAVRADIO

Sessão econômica hoje, 13 do corrente..—Costa Braga, secretario.

S. B. riesoito dfí •lulhoSessão dó conselho hoje, 13 do corrente.

—O secretario, Cost% B aga. .

COMPANHIA F&RRO-CARRIL.FLUSUNENSE

No" eseríjptorlò da còfnp;iuhia,á rna das. Flores n. 3, e na ruado '"Viscondei "áo'-Río*';Brafoeo-''iit'..oTÍVVií-Eideni-se series de Ht% pas-sagens nos carros para quaes-quer'pontos «ias lãnnas* por S$,ae onde resulta o abatimento tle$'% ens fàvór.docòtó^rãdor.

Rio" de Janeiro f t ile AbrH de:f'8>?5. — O Superintendente, a-ix,B..de.gout^^;*í.::.:;. pjp&s^¦tm

.. . ........wíii-i^.. .»

JMWj t^- «9| rt. «o DO 35W ..^:- xj- iC^íU»

Sã?n»0 Í-Of -\f-y.

m \

Page 4: Org&o dedicadoaos interesses cLo Commeroio. JLiavoTxx-a e ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1875_00100.pdf · -¦':¦.'>.-; ¦•".—r~-., .....*t-l\ -¦" a";.v.' ' ¦ u £gÉ9r

48»

O <3H_0130 -í- 3F*Io cl© Janeiro» rror»oa-foir-* ±3 <io A-*>r-Íl ct« 1875 ____

>1*.2

;i'

1R'

BUÍinisterio da Agricultura, Commercio e Obras Publicas

DIRKCTORIA DAS OBRAS PUBLICAS

Propostas para a construcção do prolonga-mento da Estrada de Ferro da Bahia

Pelo presente se faz publico que a Directo-ria das Obras Publicas do Ministério daAgricultura, recebe propostas até o dia 15de Maio do corrente anno, para construcçSo das obras de preparação do leito, es-tações e offlcinas e fornecimento do materiallixo e rodante, destinados ao prolonga-mento da estrada de ferro da Bahia, desdeAlagoinhas até a Casa Nova, á margem doRio S. Francisco, sob as seguintes coudi-çSea: x;

As propostas comprehenderão separa-damente:

1.» As obras de preparação do leito, as-senta mento da via permanente, construc-ções de estações e officinas e collocação dalinha telegrâphica.

2.° O fornecimento do material fixo erondante.

II.

As obras de preparação do leito, assenta-mento da via permanente, construcção deestações e officinas e collocação da linhatelegrâphica, constarão do seguinte :

1.° Serviços preliminares, taes como re-ctiticação êlocação do projecto definitivo,abertura de caminhos, etc.

2.° Movimento de terras, para uma largu-ra de4m,6 de plata-fórma; inclusive aber-tura de vallas e trabalhos nas estações.

3.° Construc«ão da alvenaria das pontese pontilhõea e dos boeiros.

4." Preparação da calçada de lastro, for-necimento de' dormentes e assentamentodos carris inclusive, desvios e linhas deserviço. .

5 " Construcção de edifícios para esta-ções de Ia, 2" e'31 classes, e para officinas,depósitos de carros e casas para guar-das, etc.

IIIO material fixo e rodante constará do

seguinte:l.o Trilhos de ferro de Ia qualidade,

talas de junccão,parafusos, porcas e gram-pos, agulhas

"ou chaves de desvios, girado-

res.' tanques alimentadores e apparelhoshvdráulicos para estes.

2.° Pontes e pontilhões de ferro comple-

3'.° Postes de ferro para o telegrapho,isoladores e apparelhos.

4 o Locomotivas, carros das tres classesde passageiros e wagões de carga, lastro,soccorro, freios, etc.

IV

As propostas terão por base os estudosdefinitivos para a bitola de um metro, con-tratados pelo Governo e executados peloengenheiro Antônio Maria de Oliveira Bu-lhões. . ,

Esses estudos poderão ser examinadosaté o dia 15 de Maio próximo, na Di-rectoria das Obras Publicas deste Minis-terio • onde serão igualmente distribuídosexemplares contendo o máximo das uni-dades de preços.

VAs obras serão executadas por series de

preços; servindo de base os indicados nosestudos acima mencionados.

VIOs trabalhos poderão ser contratados

por seccõas de 20 a 100 kilometros ou paratoda a extensão da estrada.

Não serão recebidas propostas para ex-tensão menor de 20 kilometros.

VIIO" conti-tos serão acompanhados de

especificações ícahiere des charges) fome-'da?

pelo Governo, para cada natureza de

Banco NacionalA di rectoria deste banco, de

conformidade com Art. 4.° dosEstatutos convida os Srs* accio-nàstus a realisarem duas presta-ções (6.a e tf.") de 5 °/° do valornominal das acções, ou fOgOOOpor accão, a primeira até 15de Abril e a segunda até 15 deJunho próximo futuro.

Rio de Janeiro 31 de Março de1875.-0 presdiente do banco,J. I.. V. CANSANS© DE SI-roíMisu

*&>& #% tfiiiiii' ufitinAJR O W IWã U JN AJ UPíriflUiUlI ^^ ®»^^ m "*mw? __a_i__H -mmw mmmmm mi ^mmmw

h u m t a II II1 *

_*

Srs.aosrem

AVISO

passageiros que segui-viagem para a Europa

COMPANHIA BONDS MAHITIMOS A VAPOR

Escriptorio e embarque trapiche Mauá

Encarrega-se do embarque de bagagenspara todos os paquetes, recebendo-se sem-pre no trapiche Mauá, ás horas compe-___V__;g

Para não haver extravio de bagagem nosportos nara onde se destinam os Srs. pas-sageiros, a Companhia Bonds Marítimosincumbe-se gratuitamente, não só do des-pacho na Alfândega, como também de nu-merar e marcar com as competentes eti-quetas todos os volumes da bagagem. Preçoda bagagem completa de um passageiro ea passagem do mesmo para bordo, na ves-pera ou no dia de viagem, 1*500. .

Havendo um contrato com a ImperialCompanhia Estrada de Ferro de Petropolis,as excellentes e bem conhecidas barcas avapor desta companhia farão o serviço debota-fóra, recebendo os Srs. passageiros eas pessoas que os acompanharem na ponteMauá, ás horas em que fôr annunciado.-A. M. Coral. •)

DEmm m LISTA

O pa,c[xiete a vapor»

SANTA

PERIÓDICO ILLUSTRADO BRAZILEIROWBmM PUBLICA-SE MENSALMENTE W^w.

Tem maior numero de leitores no Brazil do qiie qual^Tier outro perio-dico. O numero cLe seus assignantes só é menor cio que o de umafolka diáriado Rio de «Janeiro.

PREÇO I5U000 POR ANNO

__» " '

lAB Acommandante Luiz da Silva Cunha, sahirápara o porto acima no dia 15 do corrente,ás 10 horas da manhã.

Recebe carga pelo trapiche MAUÁ nosdias 10, 12; 13 e 14, pára o que trata-secom Daniel.

Passagens e encommendas, sendo estasrecebidas até o dia 14, ás 3 horas da tarde.no escriptorio da companhia,

107 RÜA PRIMEIRO DE MARCO 107

ANNUNCIOS

13.Oç m JAMES, agente

RUA PRIMEIRO Dgeral; j

E MARÇO;:.-<

13

de executar, ou decitrabalho que se tenha -material tíxo e rodante que deva ser íor-necido, e que terão por base as memorescondições de execução e a melhor quaii-dade ãa matéria prima.

VIIIAs propostas, além das reducções que

indicarem sobre cada uma das unidades depreços, deverão fixar os prazos para co-meço e conclusão das obras, e para o for-necimento do material.

IXOs proponentes deverão provar que se

acham quites com a fazenda nacional eem condições de contratar.

XCada proponente deverá apresentar co-

nhecimento de um deposito de 20:000$ emtítulos da divida publica ou em dinheiro,feito no Thesouro nacional. No caso de re-tirada da sua proposta, depois destaacceita, ou de recusa da assignatura docontrato, depois deste ajustado, perderáo mesmo proponente o deposito em bene-ficio dos cofres públicos

O deposito, sendo feito em dinheiro, veiserá o juro de 6 °j0eAè a celebração c. ontrato ou a sua restituição.

XIAb propostas para construcção de obras,

ou para fornecimento do material, depoisde preferidas, poderão ser subdivididasou reunidas, conforme parecer mais con-venirmte ao Governo, e de aecôrdo com ofproponentes; em todo o caso, porém, cfpagamentos annuaes resultantes de todc:os contratos não poderão exceder de trcmil contos de réis.

Poderão todavia as mesmas propostascomorehender obras ou fornecimentos, queexcedam desta quantia; comtanto que oexcedente seja pago, sem novo ônus parao Thesouro, com as consignações dosjannosBeguintes ou com outras, si o Poder Legislativo assim determinar.

XII.Celebrado qualquer contrato de obras

ou fornecimento, fará o contratante umdeposito, que. não excederá de 10 por 1,000do respectivo valor, para garantia da suaexecução, além da deducção não superior a10%,'retidos em cada pagamento, comofiança da conservação das obras ou da res-ponsabilidade do material, durante o pe-riodo que no mesmo contrato fôr estípu-ado.

XIII.As obras e todo o material serão insptíc-

cioíiados por uma commissão do Governo,composta de um engenheiro em chefe edos ajudantes que forem necessários ; osquaes terão, quanto á execução dos pro-jactos approvados e acceitos, as mesmas at-tribuicões e poderes conferidos aos enge-nheiros da estrada de ferro D. Pedro ILalém dos que constarem das instrucçõe-especiaes que ao memo Governo parecerconveniente expedir.

XIV

Ao engenheiro A. M. de Oliveira Bu-lhões caberá, na formado seu contrato paraob estudos do prolongamento da estrada deferro da Bahia (art. 21 do decreto n. 5.097de 28 de Setembro de 1872), a preferencia

Sara a construcção das obras, em igualdade

e condições, em concurrencia com os de-mais proponentes. .

Directoria das Obras Publicas do Minis-terço da Agricultura, eio 13 de Fevereirode 1875.— M- Buarque de Macedo.

Ministério da Agricultura, Com-mercio e Obras Publicas

DIRECTORIA DAS OBRAS PUBLICAS

Pela presente se faz publico que foi pro-rogado, até o dia 15 de Maio próximo, qprazo para a recepção de propostas desti-nadas á construcção das obras e forneci-mento de material fixo e rodante do proelongamente da estrada de ferro da Bahia.

Directoria das Obras Publicas, 10 deAbril de 1875. — M. Buarque de Macedo.

Conselho de Compras da Inten-dencia da Guerra

ASSIGNATURA DE CONTRATOS

De ordem superior convida-se aos se-nhores negociantes abaixo mencionados, acomparecerem nesta repartição, até o dia14 do corrente mez, afim da assignarem orespectivo contrato, para o fornecimento dediversos artigos, que lhes foram acceitosem sessão de 19 de Março ultimo, na fôrmado regulamento em vigor.

A saber.'Oliveira & Azevedo.Manoel Joaquim Pimenta Vellozo.A. F. da Silva Porto & C.Franklin Alvares.Luciano Augusto Lopes & C.Manoel Pinto Torres Neves.Mathias José Pimenta.L. P- de Castro Brito & C.Firmino de Azevedo Alves & C.Costa Real& Pinto.Francisco Soares de Castro.ltaymundo Nunes & Azurar.J. Gaulmin.Emílio José Fernandes Guimarães.Antônio Dias Ribeiro.Sala das Sessões do Conselho de Com-

em 12 de Abril de 1875.-0 2° official,D. Brçiz de Souza da Silveira, servindo desecretario ,4o Conselho.

COMPRA-SE o Jornal do Commercio do

dia 12 de Maio de 1870, na rua da Al-fandega n. 87, sobrado: paga-se bem.

PRECISA-SE de um perfeito enfermeiro

para uma fazenda de Serra acima, trata-sena rua Municipal n. 8.

ENDE-SE o magnífico pre-«lio da rua de £». Carlos n.

4fl ; pôde ser visto á qualquerhora e trata-se na Rua Direitan. 6S placa.

Tosse, as ConstipaçÕes, a Bronchitese inflammação dos pulmões

curadas radicalmente^¦^fFlpfPsP COM O

mton* PEITORAL DE AMCAHOITA

pras.

O Grande Remédio Mexicano, que tem si-do chimicamente analysado e recommenda-do pelo Froto Medicato Imperial de Ber-lim, como possuidor da mais alta excellen-cia e effieacia, no curativo da tisica e detodas as moléstias da garganta peito e pul-mões.

O ADVOGADO

BE ALMEIDAMANOEL FÜEQÍUM

Riil« IM1M

§MÉÊÊÊÈÊÊÊÊÊlÊÊ.

continua com seu escriptorio á Ruada Candelária n. 31. Incumbe-se de liquidações para as provínciasdo Rio e S. Paulo.

ODR. TEIXEIRA DE MELLOMEDICO

com 15 annos de exercício da prorls-são, reside á rua dos Voluntários daPat-ia (Botafogo) n. B, corrrspon-dente ao n. 35.

ESPECIALIDADESMoléstias de

senhoras e

REAL _ül IPANHL4DE

Paquetes a Vapor de Sou-irmton

O PAQUETE A VAPOR

i M *%80 Übei é Hesperado de Southampton ató o

corrente, sahirá paradia 17 do

crianças, desyphiliticas.

vt Chamados em sua residência a*. qualquer hora, e consultas das 11 dai«> manhã ás 2 da tarde

| Rua de S. Bento n. 48 (placa)(SOBRADO)

DE CHEGAR NOVAMENTE

EAU DECOLOGNEVÉRITABLE

JOHAMH MARIA FARINAo mais antigo distillador, estabelecidodesde 1709, premiado com as medalhas nas

de Londres de 18ol e 1S62;

l JÜ

depois de pouca demora.e mais informa-Para fretes, passagens

ções, trata-se na agencia,

6 RÜA PRIMEIRO DE MARÇO 6Thomas Hollocorabe,

AGENTE.

exposiçõesPorto de 1865 e Pari?: de 18b >¦

Fornecedor de Guilherme I. ImperadordaAllemanha; Alexandre II, Imperador daRússia; Victoria. Rainha de Inglaterra;D. Luiz I, Rei de Portugal; Frederico Gui-ibjsrme, Príncipe Imperial da Allemanha,etc.

DEPOSITO ESPECIAL.

em casa de E. & H. Laemmert, rua doOuvidor n. 66,

O preço dos frascos varia deI#, l$«iíO, »g, SgSOO até 4$, con-forme o tamanho dos frascos.

O redactor do «Novo Mundo» acnba de publicar de novo todos os nume-ros, pertencentes aos quatro volumes passados deste jornal illustrado.

Estas colleccões completas formam uma linda bibliotheca, ou antes uma impor-tante encyclopedia de todos os acontecimentos nos últimos cinco annos, quer da poli-tica, das artes, da sciencia e da agricultura.

O « Novo Mundo » está no quinto anno da sua publicação. Desde o seu primeironumero até esta data sempre tem apparecido com toda a pontualidade, e as entregasdos exemplares aos assignantes têm-se effectuado com excepcional regularidade.Durante cinco annos nenhuma falta nem demora tem havido. Este facto estabeleceinquestionavelmente seu caracter de seriedade e estabilidade, provando-o ser digno daproteccão e da confiança do povo brazileiro.

A partir do primeiro numero, o a Novo Mundo» almeja um progresso constantee continuo ; cada numero qíie sahè desenvolve mais o seu caracter e estylo, e revelamaiores riquezas e maior perfeição nas suas finas e bellissimas gravuras, até que comtoda a justiça e razão elle occupa hoje um lugar entre as primeiras folhas illustradasds mundo.

*

Nas suas columnas editoriaes são discutidas, cândida e imparcialmente, e emestylo essencialmente independente, todas as questões sociaes, moraes, religiosas epolíticas do dia, com referencia esnecial ao seu aspecto sobre o Brazil.

As invenções, descobertas e melhoramentos que affectam o commercio, as artesindustriaes e a agricultura, são revistadas clara e intelligentemente. Sua secçãonoticiosa apresenta um epitome geral da historia do mundo e dos povos.

üma variedade de artigos instruetivos. emanados das mais hábeis pennas, sobreas Bciencias, artes e litteratura, completam a parte litteraria do a Novo Mundo »tornando-o um periódico absolutamente indispensável a todas as famílias intelligentes,a todos os fazendeiros e capitalistas, a toda? as profissões, a todos os estudantes, e, emsumma, a todos os leitores sensatos è peusativos.

Todos que olêm reconhecem seu valor e concordam que, comòtvpo do jornalismoillustrado, passa muito além de tudo que jamais se tem encetado na lingua nacional.

Transcrevemos em seguida algumas dentre as muitas noticias lisongeiras, que osredactores de diversas folhas do Brazil têm publicado espontaneamente sobre esteperiódico.

«Novo Mundo.—Ainda uma vez obsequiou-nos a redacção deste periódico como n. 53 de 22 de Fevereiro. Prendendo-se aos interesses dos Estados-Unidos e aos doBrazil, seus artigos edictoriaes versam sobre os problemas sociaes e políticos de ambasas nações : 0 Militarismo despovoando o Br.-.zil, Infeliz Parahyba, algumas conside-rações sobre a estacionariedade do commercio entre nós, e O Progresso de S. P mio,são os mais suceulentos. As ultimas paginas são preenchidas por alguns estudos litte-rarios, historia natural, modas, e uma interessante noticia sobre os trucks dos carrosamericanos, acompanhada de curiosos desenhos, que os representem com fidelidade.Entre as gravuras, vê-se na primeira pagina a do conselheiro Antônio Perei a Re-bouças, seguida de notas ligeiras sobre a sua vida parlamentar ; a do senador AndrewJohnson, suecessor de Lincoln na presidência dos Estsdos-Unidos, com a competentebyographia; a òe Aphonso XII. rei de Hespanha;—O Mez de Março, devido ao lápisinimitável de Gavarni, e, além de outras, diversos figurinos de gosto. »

Do Rezendense.

a Reci-bemcH o n. SO do « Novo Mundo. » — Soberba e bella publicaçãomensal, que tão grande acceitação tem tido em nosso paiz, pelo interesse de seus bemelaborados artigos, pela profusão de suas delicadas gravuras, que nos prende a atten-cão em admiração á arte, tendo ainda as paginas em que se encontram lindas estampaspara as modas, de perfeita execução ; e, além de tudo, é um jornal que faz honrar onome brazileiro no estrangeiro, tratando largamente com a imparcialidade que dis-tingue o seu exímio redactor e proprietário, o Sr. Dr José Carlos Rodrigues, de todosos negócios do Brazil e prestando-lhe os seus relevantes serviços.

Todos que amam as artes e lettras devem auxiliar o Novo Mundo, porque é apublicação ulustrada mais barata que se acha hoje. »

(Da Aurora, Silveiras.)

«Todo o seu texto éreeommendavel. Applaudimos a nobre coragem comque se julga ahi do deplorável estado a que tem reduzido a sociedade brazileira a des-arrazoada timidez do visconde do Rio Branco, e a incorrigivel ambição da cúria ro-mana, que transportaram para o Brazil :is scenas do banditismo da Hespanha, daSicilia e da Calábria; applaudimos os patrióticos artigos sobre o desgraçado estado denossas industrias printíipaes e do nosso commercio, e aconselhamos a todos os bonsbrazileiros a que os leiam; certos de que a linguagem do Novo Mundo nem traz ababa da adulação, nem a injuria do despeito. Imparcial e justa, moderada e séria, ellacorrige e illustra, doutrina e edifica. »(Do Mequetrefe.)

«Como se vépela simples nomenclatura dos artigos, este numero é um dosmais variados e interessantes dessa preciosa collecção que nenhum brazileiro, amantedo cultivo do seu espirito, deve deixar de possuir.

«Em sua carreira, o illustrado e infatigavel compatriota que, com tanta honra parasi e para o nosso paiz, fundou no estrangeiro a mais notável revista que existe escriptaem lingua pátria, tom ido captando a admiração pelo seu esforço e a sympathia semprecrescente pelo êxito da sua gloriosa empreza

«Saudamol-o ainda uma vez com effusão e mais no interessa da cultura social dqposso povo do que no seu próprio, desejamos-lhe progressivo augmento np, numero,, jáimportante, dos srus subseriptqres.»"• " ¦ (Do Globo.)

« Aos periódicos allcmães francezes, italianos e, hespanhóes, que já sepublicam nesta cidade, temos agora de acerescentar uma publicação mensal illustradada lingua portugueza, o Novo Mundo. Suas columnas revelam uma variedade denatureza original que indica estarem seus collaboradores possuídos de uma idéa e fimserio, não contando simplesmente as noticias da hora, porém, discutindo a política eo progresso do paiz. As revistas de livros são moras genuínas de criticismo, e em tudocumpre-nos pronunciar o Novo Mundo uma empreza muito rsspeitavel ao par daepocha e redigida com grande capacidade. »

Do Nation,. jornal lítterario publicado em Nova-Tforle.)

« Como este, são todos os números, a pé >na, o lápis, o buril e a lytographiaconfundem seus bem suecedidos esforços, para tornar o Novo Mundo uma dasmais primorosas publicações, que conhecemos.

« Além do mais, traz" sempre algumas paginas de annuncios de tudo quanto ha demais moderno e útil, <>m machinas e inventos, nas fabricas da industriosa Americado Norte. »

(Do Constitucional de Campinas.)

« Por este correio recebemos um esplendido numero do Novo-Mundo, jornal illustrado, publicado em Nova-York na lingua portugueza. Tantonas suas gravuras, como no papel sobre o qual está impresso, este jornal é muitosuperior ao Landon Graphic e ao Iltustrated London News. e, si fosse publicado eminglez, tão excellente é o texto que brevemente alcançaria uma circulação em todaparte do mundo. »

(Traduzido do Weckly Standard, jornal inglez, publicado em Buenos-Ayres.)

AGDA MINERAL DE OREZZA•. . . „. . ,;.. :- :¦-. ..-..u:i. -,(Corsega) ferruginoso-acidu-

lada, gazosá e carbônica. PelaAcademia de Medicina de Peri:-;.foi provado o seguinte: «A águade Orezza contem ao minimum12 centgs. de sal ferruginosoem cada litro. Nenhuma águaferrugino8a pôde lhe ser com-parada, contém mesmo mais

ácido carbônico que a água de Vichy.» Curarapidamente a chlofose, anemia, gastral-gias, diarrhéas chronicas, gonorrhéas efraquezas qua seguem ao parto, etc , etc.

A' L'Elégance Parisienrie91 RUA DO OUVIDOR 91

(ANTIGO 99)

PHOWRMm76 Rua Sete de Setembro 76

(esquina da de Gonçalves Dias)

5UOO0 A DÚZIA ,M. Garcia, ex-socio de Christiano Júnior

& Pacheco, previne aos seus amigos e aopublico que tem aberto o seu estabeleci-mento, nas.melhores condições desejáveis^onde espera continuar a merecer a confiançaque até hoje lhe têm dispensado. Tambémse encarrega de tirar retratos a fallecidosem suas residências, vistas, panoramas, etc.

PARA FAZENDEIROS, AGRICULTORESSahio á luz, em casa dos editores E. &

H. Laemmert, a segunda parte da impor-tante publicação intitulada:

ir

« No seu gênero não tem competidora, realisando com a máxima pon-tualidade tudo quanto em começo promettera aos seus leitores... E' a primeira no seugênero em toda a America e uma das primeiras em toda a imprensa do novo e velhomundo.. Fazemos votos pela prosperidade de uma empreza que tantos serviços temjá prestado ao Brasil nos quatro annos de sua existência. »

(Do Globo, Rio de Janeiro.)

« Cumpre-nos confessar que, apreciando no seu devido valor a parteillustrada da folha, julgamos ainda mais importante a sua parte litteraria, porque aredacção do Novo Mundo é mantida com raro tino, grande intelligencia e con-summado interesse por todas as cousas brazileiras. »

(©o Rio-Qmnéense.)

HISTORIA

«O «Novo Mundo» continua a merecer o conceito favorável que toda a imprensadelle tem feito, e é hoje considerado um jornal necessário, não só por suas lindasgravuras e bem lançados ortigos, como pela seccão especial destinada ás senhoras,e que traz bellis*imos figurinos e artigos sobre modas. »

(Da Regeneração, Desterro.)

« Esta folha, de que é proprietário e redactor um distineto patrício nosso,deve ser assignada por todos que amam as lettras, tão instruetiva e amena é a sualeitura — não só para homens, como para senhoras. No fim de cada anno dá ella umbello volume.»

(Da Voz do Pâvo, do Natal.)

« Cada vez torna-se mais interessante pelas primorosas e ncaB gravurasde que é ornado e magníficos artigos de interesse geral... A nitidez da impressão ecorrecção de seus luminosos artigos são uma recommendação a todos os amantes daslettras. *

( Do Independente, Campos, Rio de Janeiro, Setembro 10 de 18T3.)1

« Não cessa -emos de recommendar ao publico este instructiTO jornal,que cada dia mais interessante se torna, não só pelas gravuras como também peloBartigos de interesse geral. »

(Do Popular, de Arêaa.)

« Os leitores nelle encontrarão sempre conhecimentos práticos sobrea lavoura e que podem ser apresentados em nosso paiz com muita vantagem.»

(Do Correio de Cantagallo. Maio 3, de 1874.)

« Tem adquirido grande reputaeíio pela variedade, bom senso e amenidadede seus artigos, e pelo primoroso acabado da suas gravuras. »

(Da Reforma.)

Os seus escriptos recommendam-se pela lua instruetiva que espalham.(Do Artista, Rio Grande do Sul, Abril, 15, 1874.)

« Recommendar este jornal, não é pedir um favor, é fazer um favor aquelleque o assitrnarem. »

(Do Independente, Campos.)

« Nobenéfica. »

período da sua existência... tem exercido sem duvida influencia

(Do Jornal do Commercio.)

tfALIMENTARES E DE GOZO NO BRASILcontendo generalidades sobre a agricu.lturabrazileira, a cultura, uso e composição chi-mica de cada uma dellas, pelo

DR. THE0D0R0 PECXOLTparte segunda, preço lj^OOO

comprehendendo as matérias seguintes:—Abacateiro, vbieiro Abóbora,. Abricoteiro,Acelga, Afiou, Agrião, Aipo., Alcaehofra,Alface, Alho, Almacegueira. Ambuzeiro.Amexeira, Amoreira, Anauaz, Araçazeiro,Araruta, Araticum, Arroz, Azedinha, Azei-tona. da terra»

A' vista da grande escassez de obrasscientificas instruetixas acerca da agricul-tura no Brazil, poderá sem duvida contarcom favorável acolhimento a presente pu-blicação do distineto botânico e pharma-ceutico, que offerece aos Srs. fazendeiros elavradores preciosos dados, baseados naexperiência e longos annos de aturado es-tudo, de que o leitor não deixará de tirarbenéficos e lucrativos resultados.

Nao podendo esta obra ser publicadapelo plano primeiramente projectadò, oseditores offerecem aos Srs. assignantes,restituir-lhes o preço que pagaram por suaassignatura, descontando-se o custo dosdous volumes já publicados com3g000.

Conteúdo do 1* volume : Ao Brazil, geo-logia, hydrographia, climas, solo, agricul-tura em geral, campos, matto virgem, sub-stancias nutritivas em geral, hortaliças;adubos, bebidas e vocabulários; preço»2jj000.

E. & H. LAEH1IERT©O ítixa cio Ouvidor O6

« E' uma folha essencialmente:brazileira. »

CASA 13 PJ C0MMI3SOBS

E CONSIGNAÇÕES

ESCRIPTORIO DE OBTENÇÃO

E VENDA DE PRIVILÉGIOS

IV.os 83 e 85 Wall St.NEW-YORK

ESTADOS-UNIDOS DA AMERICA

T». O. BOX IST.o 4160

Encarrega-se de qualquer encommenda de gêneros norte-americanos; Machi-,»- JTinstrumentos de agricultura e horticultura e para todo o offi-

cio ou tSbaSo ; locomotivas, carros e wagons para esteadas de ferro e

trilhos urbanos; artigos para toda a qualidade de vehiculos ; arreios, couros,Síadõa(ferragens, etc-Incumoe-se de tirar e negociar Privilégios^

fecebteonsignoTões de café e mais produetos do Brazg.-.Todas as ordens sao execu-

tadfs com promptídão e a preços mais vantajosos do que em outra qualquer casa.

(Do Paiz, Maranhão.)

13 RUA PRIMEIRO DE MARCO 13O. C. JA]VÜES_ agente geral.

E. & H. LAEMMERT(EDECTORES)

Publicado e á venda ejn sua casa a in-teressante

BIOGRAPHIADE

GUILHERME . -;Imperador da Aliem nha

Rei da Prússia, etc.desde o seu nascimento até os nossas díaapelo major Maximiliano Emerich,., 2 vols.elegantemente impressos e adornados de uramagnífico retrato do Imperados-. Preço 3*t.O produeto é destinado Dava beneficio dosinválidos, viuvas e orpháos allemáes.

Tem sido acolhida por todos com sum mointeresse a biographi^ do monarcha a quemcoube representa^ um papel tâo eminentena actualida^e,. Experimentando já em.tenra idado os revezes da fortuna na epocha.da oppyessao estrangeira de sua pátria, o.autor pinta com cores vivas os suecessos-.das guerras da Hbertaçio da Allemanha do-jugo napoleonico e a p*arte que nisso tomou:o cavalheiresco joven príncipe. Passando-á relação dos faetos ulteriores mais impor-tantes com as suas mudanças politieas. _revolução de Julho, morte de FredericoGuilherme III, as revoluções de 1848< cam-panhas do sul da Alleaianha, na Dina-marca e finalmente a guerra franco-allemidesde o começo ate a entrada triumphalem Pariz , o leitor recebe a impressão quetem diante de si a imagem de um vultohistórico a cujo nome se ligará o de uma.nova éra.

E. & H. LAEMMERT66 RUA SD0 OUVIDOR 66

BB-ofji informações, catalo„~.. „_ .ú as -a correspondente no Rio de Janeiroos illustrados e^preços correntes

dirijam-se ao meu

Freitas Sd Riedy96 rVUA "DÁ-

Pari*. 1S9S. — MEDALHAS RE ESâ^ê^r~J^^À^Z^'

O melhor vinlio tônico a quina, cacao e Malaga, é o

UISÍIMEANPha-maeeutieo, «O, rue de Bsmbntesu, Paris.

Os médicos de todos os£^;^^XA^JSíSc%SS^l^^^:i^A.» **. **. ou

paizesque o ^^gg^^SS^tjimi ?ãtoWu££ÍtàA&£ Emgneoã', VÃrttaa"." as CorespallidasChílenío-m . as Aifeiçôes nerv MM.»-«~« Q0"n__itei

i Gente idos» ás Crianças; suas qualidades estuiulahtem.'^^^^S£fíSffi^ÍSS^&

""£» «PARABOR DAS KOUÇAS VJTAES

eminentemente ionicas «j^1»1"'*;.?. "L. HÔDitaux, YAbeille médicale,le Gourrier medioal (ver o not

ÍKSÍ SSSS&S SSdSSeS vinho of'JEAN BOüRGEAüD., ^oSmeSeiito d este gênero que esteve premiado nas exposiçoes Franoezas

iJSn.UMi, e produetos análogos, muitas tezes vendidos, pelu verdade*, e legitimo.

VUSHO »E JEAUí BOUBKEAUD

1)131*0 SITO GERAL.

PHAEMACIA S. CARLOS30 Rua do Visconde do Rio Branco 30

2640 íilfiOOlilOÔO

74= Una da TJmgnayana 74,

, :. Esta casa vendeu e garanto, na extracçâo de hontem, 0B números acimae mcontestavelmente a Felicidade! Esta casa continua "

bilhetes das loterias legaes, mediante 10 •/.. a vender e a garantir

216° Lista geral dos prêmios da 10" loteria concedida em beneficio do hospital de .S.João Baptista de Nitherohy; extrahida em 12 de Abril de 1875.

NDMEROS DOS PREMI03 DE 20:000* ATÉ 1:000*000,1 ISTXJ1VEJBKOS 13OS PBEMIOB -DIS SOSOOO¦ JJwtw>W*i»w*i

2007.1888.3379.714.

2640.43(50.

20:000j?000,;10:000g000i

4:000*000 i2:000*000.11:000*000;1:000*000

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 800*000

2242.2652.3748.4658.

1883.2148.3115.3376.4006.

800*000!800*000;800*0001800*000í]

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 200*000

200*000 | 4651""" .. 200*000 | 5163

. 200*000|5623200*000 15681•"" 200*000

15762

200*000200*000:200*000;200*000!200*000

456559

2629

139174356Ü83

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 100*000

rai 19/12 i 1359 l 2005122911 27311 38231 4512

913, 1266 | 2003 | 2087126921 32831.434814882

NÚMEROS DOS PRÊMIOS DE 40*000

52455267;

895 1538 1944924 1577 2088925 1684 22141070 1771 22451355 1787 23701432 1850 2505

252025832593272927612771

291029182977309832243236

324034513488350335113694

396840704207423042874299

440644754869502850:385387

5390!5680,5696; i588959325987

369

1118192730323942454651536668697475828586879092949798

1Ó24

111415

122 267 3"/5 50023 6S 80 931 71 81 1034 72 84 1638 74 87 1844 84 90 2246 86 93 2553 92 94 2955 94 95 3057 96 97 3762 99 403 3867 307 4569 10 8'4678 13 15 5380 22 17 5687 24 18 5790 25 28 6299 28 36 63200 31 41 65

32 44 6816 34 46 7317 35 51 8430 38 53 8532 41 55 9133 44 58 9436 45 60 60145 51 68 546 55 71 1347 57 74 1452 59 75 1754 61 80 2157 64 81 22

. 59 69 96 2460 74 " 99 26

6293234404246555661677778828486879798

70156131519202223343539<íl5051

S^rYisi^íS-r.r í£3»--_

759 87371 7572 9076 90180 784 2190 3293 3394 3497 4499 45801 4S

495963

10 6814 7016 7222 7324 7425 7531 7634 7836 9038 9350 9852 100054 456 657 959 XI60 1368 1872 221

1030 1140 1275 1385 1484 160533 44 79 87 85 636 45 87 88 95 li37 46 88 91 1502 1841 47 93 95 12 2144 50 94 96 14 2749 53 95 99 20 2856 59 98 1400 23 3263 62 1306 24 3868 68 25 4372 69 17 26 4473 72 18 12 27 4574 78 21 18 29 4775 80 26 21 36 4979 86 28 28 40 5182 98 29 30 41 5487 1200 37 35 43 5689 39 37 48 6294 10 44 44 52 6596 17 47 46 62 6697 18 50 49 64 67

1100 20 51 52 75 682. 21 56 53 79 7011 27 57 54 80 ?213 29 65 55 81 7314 31 66 56 82 7519 49 67 63 87 7920 53 69 64 90 8521 60 70 65 95 8723 61 71 66 96 8924 62 77 67 97 9227 65 79 70 98 9334 68 81 71 .99 9636 69 82 81 160Ò 1?01

"¦¦-¦¦'¦¦¦¦'-¦¦---———-'-»¦•- ,-¦¦!¦¦ ii -"¦ --- - -———T—i ———-——-=———

1706 1853 1972 20=k 2208 2340. 2443 2552 2683 2801 2940 3066 320313 55 7ô 84 17 51 46 54 89 4| 41 68 415 - 57 80 89 30 52 49 62 93 10 46 71 717 59 81 91 31 61 51 64 97 11 50 72 1218 60 82 96 32 62 ! 53 69 2703 14 57 77 2220 61 85 2104 41 67 55 71 16 58 82 3024 64 86 44 77 56 72 12 18 59 83 3225 65 87 51 78 57 74 14 22 63 96 4127 68 88 14 58 80 CO 76 15 25 68 3101 4330 74 91 19 73 81 68 85 22 28 78 4433 75 92 20 78 85 69 88 27 29 79 4741 76 96 22 81 92 77 . §0 35 37 " 80 10 §851 85 2004 23 83 93 79 91 fg 33 87 19 5953 91 26 84 95, 82 2601 42 46 ' 89 20, 6\55 94 34 86 97 84 T: 45 47 90 21 6q65 95 11 35 87 2400 i 85, . ij 49 91 |3 6768 96 12 38 90 9Q 17 §6 Q2 99 31 7174 1901 13 42 93 97 18 57 63 3004 33 7375 14 45 95 98 25 581 <« £» 7476 15 53 25 14 25ÕÕ 31 64 69 13 47 7886 20 57 98 16 34 65 72 16 51 7988 12 29 63 U301 21 41 66 . 741 24 54 §190 19 40 68 22 43 6,7 87f 26, 5o 8591 20 45 72 2$ 14 44 68 89 . 27 59 86

1801 24 46 80 I 12 26 ! 19 46 73 96 28 60 8726 48 83 ! 16 30 22 48 75 29')3 40 62 88

18 28 55 84 18 32 24 55 76 41 66 9032 . 34 62 86 19 33 25 56 81 49 71 9134 51 64' 87 : 30 34 27 61 ,85 11 .52 76 9537 55 68 91 '3i 35 33 64 87 14 59, 79 96,38 57-76 97 : 34 36 35 75 88 16 62, 86 9942 65 78 98 35' 38 42 76 89 23 63! 95 339346 66L &0 2214 .v36 ::39:: 46 ;.79/ -92 30 64'3201 7

I 48 691 81 " 38 421 5Í 81 94 3f §5 13

3314 3454 358615 62 9416 64 9519 66 9620 67 360026 69 634 " 70 1135 75 1541 82 1650 86 1870 89. 2Q71 9,3' 2373 3505 2q.77 10. 3,Q78 12 m8.1 14 , 4386 16 4387 " 17 4592 18 4699 19 51

3406 27 522a ee31 58

14 36 6116 38 6319 41 6428 42 6529 Si 6730 . 58 68.32 65 7043 68 7544 69 7645 .,78: -, 7,750 82 82

36858788sy909195

37025J

!11

19

24262829.30

374251545759,66788586%em.93

37969899

380357101113

1519262"s3333383940424-3.465051525559;6367717573- 8V

38838493

390471016192124m4345515359

. 677076.• S787980949799

4001. 71213

^2ftâa

402632364147485152545859636476

.788488.97

4100- 136

. 89lf212527

. 2829• 3342

i p54

415556576471757778798284

. 859U92969799

4201836•24

252934.43444952.5.4as60,

66

4267767982838890$96.97

4307141517222627.29m36383942m535758' 59

778495

43974403

49

1820212aiA27-31333638434448505254555758€»'667476

. 84

i909192

4494959Q99

450234101314152122232526m353743

,52)55/5657

I 58:6163m81

-82•' 87-.92.1

4594 4711 483597 16 • 3ó

4602 19 394 24 438-26 44

10, 31 4512 34 5716 35 5917 36 6228 39 6434 43 6835; 44 «; 7139 47 7747. 48 7955 . 49, 8359j 53 8560 67 -8663 73 9066 77 9168 79 I &L71 9:3 49011$ 4800 1077 -4 i 1481 15821 11 - 1884 15 2291 mmsa - 3194 34 36.95 -28 3793-29 40

4701 - 32 - 43^33. ! é?: %¦ ti

4952 50S853! 69' 55! 7059 7262 7870 .82741 8475 8576 . 9177! 9282) ! 9387! 948$ 9S97! 98

5001T 9J:4Í510V

m n. m

¦ 22• 23 25

261 26g! 2733* mmm40, 31<t3!5l4549, 465056M

475A57;

6^1 64

5167 528869 9175 9476 9584 9785 9886 9990 530191 294 498: 1099 14.

5200 212' 25,

2611 2915 3518 3621 3722 3825 47j28 4841 5243 5347 64•60 66;74 6875 69¦ 71

82

; 78 83:,. 79>lr 8S:

81 8985 9186 94

53975402

3111215161730333435/3fi37394243454S4853556880»83: 841

55031

6|; 8|

14,1518.

5519•2734394243464951

i 5658596668' 72'7477.90*9196

56025

¦ 69

101113202426

I 27:30a\83

56384144485051545661

: 6567697584'85

8693.'94'

9815700.

. 2111315162á27-,303132343ã3843

5745 586746 70576169778081

,8287S7

5804516

i 18'19 \- 16,

18

b

3132>3334404144495l!52.•5760,616366

717273798587,xJl929798

590028

20,25-33m37; 3944i:' 58-

ííi 64a•¦

m ¦« 74{. 79..

899S

Typ, do GLOBO, "ia doa Ourives H. 51.KW*»"*-"

¦¦ • - -^x.v^¦:-*„,..»;Sí,T ./ IX. :: .r:

». —•;/.üw:,.

¦;?V). /

: ¦¦¦..'-'. /.;: ,-; ..':''¦¦¦¦.,./~ ;r- '

j