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-:A~-.' ¦.' v-S-V*l A ;''£?' ¦ t1 ^^^^R •¦" ¦".; **í.-i-' --- - -^afe ¦.'..¦¦ sMffiMsgíí*i^rVT-"'l''/"'?>!^i-"'-' ¦ Bb%8éBbÉ »;!*.': -, - . ' 1; AAA^AAA'' fÊÊmmSm *. ' Sabbado £0 de Maio <Ie 1876 Xil-O:- :<d:® ¦•¦•' ¦ áí Stiieij^c;, Aiin'w S'. "**¦» 13 Q *30NDIÇÕFf'.í> ASSTGKATÜEA ¦ídsífB b mCTisa-j*í «W* iSTKC". ¦'oíi 'tíai.*; .'i- ¦fs.ss' •"> &**• >1"Ç ¦ * •-» æí '•- !•.-•¦ W"SÍÍ**'.í-,fl. i7;7". , , - íi .;;.( .«.*•-: .-.'t-rS.'-'--¦ íPoilallo»"»*asj**»* oa dia* 10S000 5S000 , /mj|m|[M»3i^SSSSSTSaS*B**S**jS***jljj**jM*********M "~:..^"j--.^-.- ' ^^ Y--ijii_mfBüBCT^fa**^-J*>1|*W^a^sS^^^^^sfe^-^jrttfffSS Rffifrtw CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA províncias Por aniío. ., . >'- Por seis mezes. - Por tres mezes .. :. * » *•• * •y*,W '. 248000: 61000 originaes sia ^abliiaitos Bãe isris râsl»*tíi«3. *#¦ Org&o dos interesses tio Gominercio, da, r ^ vieira e da InAxistria VJÍácÇ»^ 0 MM)..* ?ro; orna associação inqnymft. I 80MPTJTA NÊUTRALIDiDl NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS. OíMnas e Reàscsão—• Raa dos Ourives n. 51. ELF : \j i -A «MAS AG? BNGÍÀ HAVAS-REUTER *T7 i.isboa, 18 de Maio "ÈntroíTdos portos da America do Sul. em de- ínnda ãe Southamptun o vapor inglez Leibnitz. Londres, SS deHaio Mercado café firme porém calmo Gafa da rtahia, fair floating cargoes. 59 a 61 frs. por 50 ki:ogrammas. Café do »io, good channel floating cargoes 71 sh G d. a 73 sh. por 112 libras. Café de Santos uood average floating cargoes 73 a 74 sh. poi 112 libras. °'o empréstimo brazileiro de 1S75, 90. °[o empréstimo argentino dn 187L 43. ü °|o empréstimo uruguayo de 1S71. 20 1*2. Ovç-irpooS, 18 de SS^Sí» Assucar clayed mascavado 19 sh. 6 d por 112 libras. Piassava do Para, 40. Amsterdam, 18 de Blrxltc Cafó de Java good ordinary 52 1[2 c. por libra. ."Sa-mSjurgí©, 18 de SlaSo Mercado de cafó muito firme e preços com ten- dencia para a alta. Aíitneirpía, 18 de "Hat» Cafó de Santos good ordinary 45 li2c. por libra. Partas, 18 de "Waiís 5 ojo titulos rente fiançaise 105 1*1. HsrfíH-e» 18defiHaSo Cafó do Rio ordinary 90'frs. por 50 kilogram-' Dito de Santos ordinary 95 a 90 frs. por 50 ki- logramnias. Sí-w-forlí, 18 de Mas» Marcado de cafó apathico. Café de Santos good cargoes 17 1*1 a 1/ H- cents por libra.,_-..<> , 17 afe d.) Kio, çood cargoes floating, 17 ii~ a n 3|4 Seul? por libra.11,1,1 Cafó do t*i", fair cargoes floating, 17 a J7 i\t cents por libra. P'-eço d" ouro. 11? 3|4 Cambio sobre Londres. 4.87 1*2. F eriaanabneo, 19 de Sai"'" \8 d. Cambio sobre Londies. bancário 25 Dito dito particular 25 3[4 d. # SCítSata, 19 ."Sua ffifato CimVio sobrefLondres, bancário, 25 5[8 d. Siauitos, 19 de gffaío Mercado de eat*'" paralysado em conseqüência d is pretençõ.:s dos vendedores. Preço do café superior õfjbOO por 10 kilogram- mas, nominal.. Entram hoje do interior, 1.400 saccas de café. •-) 7 Rio, 19 de Maio. Cotações officiaes DA JUNTA. DOS COHRETORES Metaes —Soberanos 9#460. Pelo presidente, Arthur S. H. Hiichings. Pelo secretario. Mrancisco de Paula Ro- drigues Leitão Júnior. ' Foram pequenas es transações rendi gadas em cambio sobre Londres a 25 5/8 d ™pel bancário e a 25 7/8 d. papel par- ticular. Em fundos venderam-se pequenos lotes de ,.policeS geraes de 6 7.» 1.04*8000 e 1 0-i'*"$000 tdinheiro. Uai lo*6 das do Empréstimo Nacional de 186S foi vei^iA* a 1*045», a dinheiro. Venderam-se cerca de 10,000 soberanos a 9^460 e 9g480, a din.h«»«> Em acções venderam-se «!5 da companhia de seguros Previdente a 6g.OO a u. Nada constou etn fretamentos. 1 Não houve vendas de café. 'nheiro de duvida que no outono próximo, os de- mocratas terão o ganho de causa neste Estado, que assim acaba'de dizer que o paiz está farto de corrupção. ²Os artigos do impeachment contra o ex-ministro Belknap foram no dia 3 formal- mente submettidos á consideração da ca- mara dos representantes, que os adoptou unanimemente. Em seguida foram no- meados os sete managers incumbidos de levar por diante o processo, e mandou-se ao senado um mensageiro para informal-o de que o acto de aceusação lhe seria offl- cialmentô apresentado tão depressa elle •*e contituisse em tribunal. Effectivamente no dia 5 o Chief-Justice Waite, do tribunal supremo dos Estados- Unidos compareceu no senado e sentando- se junto do presidente recebeu o seguinte juramento dos senadores, que respondiam á chamada em grupos de seis : * Jurai solemnemente que em todas as cousas concernentes ao processo de im- peachment de "W. W. Belknap, ex-ministro da guerra, fareis justiça imparcial em con- formidade com a Constituiãão e com as leis. » Retirando-se o Chisf- Justice, communi- cou-se á câmara dos representantes que o senado estava preparado para receber oa managers do processo. O senado marcou o dia 17 do corrente para a abertura da discussão, e mandou intimar o ex-ministro para esse dia. Sup- põe-se que elle se fará representar por um procurador, e que pedirá dilação para pre- parar a sua defeza, e acredita-se que tal concessão lhe será feita. Posteriormente darei conta do resultado de tão importante causa. ²A. T. Stewart, o maior negociante de Ne-w York, e um dos homens mais rios do mundo, acaba de fallecer na idade de 74 annos, quando uma robusta velhice pa recia vatieinar-lhe longa dura. A Bua probidade commercial tornava-o geralmente estimado, e para quem os dous imponentes edifícios levantados no Broadway, um na esquina de Chambers- Street, o outro oecupando todo o quartei- rão encerrado entre a grande rua, a Q íarta Avenida e as ruas 9 a e 10.» com os seus seis andares e 2.000 empregados, é facii formar idéa do que pôde a sua grande iniciativa, economia, e espirito industrial. Era possuidor de um sem numero de ri- cas propriedades, palácios, fabricas, etc O grande edifício do Broadway occupado pelo Metropolitan Hotel, tamanho que aloja dentro de uma sexta parte um grande thea- tro, pertencia-lhe. O seu palácio de mar- more branco na 5.*1 Avenida, onde falleceu, é um specimen de riqueza e bom gosto. E'já considerada como um* das melhores gaíb^i*"8 de pintura do mundo, possuídas por particulares, a desse palácio. A cidade toda commoveu-se com a nova do seu falleeimento: o funeral-foi ante- hontem: por oito dias muitos edifícios con- servaram. as suas bandeiras a meio páo, como signai do luto, que era m&is ou me- nos compartido por toda a população, pois A. T. Stewart, como todo3 os millionarios deste paiz, era um homem que empregava parte de seus immensos haveres, em obras de publica utilidade e actos de benefi- cencia. Dos tres grandes millionarios de New York, Astor, Stewart e Vundubil, apenas resta este ultimo. O dia 14 de Abril, o dia de hontem, foi o anniversario do assassinato de Lin- coln. Ne9se dia o Sr. Hoar, na câmara dos representantes, propoz que o speaker assis- tiase á inauguração qu°. da estatua do mar fcyr patriota se effactuou em Lincoln Park.. e assim se decidio. —Hontem pelas 10 horas da manhã fun- deou no porto desta cidade a nossa corveta Nidherohy, chegada do Brazil pira tomar parte na^s fasías do centenário desta Repu- blica. —E"S Philadelphia proseguem activa- mente os triu aUj-0S P8ra 8 ^ertlira da Ex- « as differentes Cullen Bryant, para receberem Sua Magès- tade e mostrar-lhe quanto tem de digno de vêr-se a grande cidade. Trata-se de dar ao Imperador vários bailes, concertos, recepções, etc. Do tudo estou disposto a mandar minuciosa carta aos leitores do Globo ; mas, em vista da de- mora do Hevelius, ou antes, da pressa in- opinada do Nellie Mdrtin, poda ser... por via da Europa. A' ultima hora.—Apenas tenho tempo de noticiar que SS. MM. Imperiaes e sua co- mitiva aqui chegaram hoje, á 1 hora da tarde, sendo recebidas com as demons- trações publicas de que dei noticia. Além dos altos funecionarios dos Es- tados-Unidos, foram a bordo em mais dois vapores o Sr. ministro do Brazil conse- lheiro Carvalho Borges, o cônsul geral in- terino do Brazil, os commÍ3sarios do Itn- perio em Philadelphia Drs. Nicoláu Mo- reira, Saldanha da Gama e Paes Leme. Com o Sr. ministro foi tambem o Sr. Torreão de Barros, secretario da legação. Toda a viagem foi boa. O Sr. Souza Fontes disse que S. M. a Im- peratriz tinha tido melhoras em sua saúde, e achmva-se muito bem disposta Troam as fortalezas da bahia, o povo afflue para ver o Imperador.Não tenho agora tempo de noticiar-lhe mais. Fal-o-hei em pouco tempo por via da Europa. Mala do Rio da Prata O paquete allemão Salier trouxe nos da- tas dessa procedência que chegam a 13 do< corrente. A imprensa argentina oecupava-se ainda com a mensagem presidencial. Ao congresso dirigio o Sr. Zachmann, ha pouco chegado da Europa, uma pro- posta para a introducção de 10,000 colonos ailemães, no prazo de seis annos. Diz a Libertad q--e os Srs. Estanisláo Reta & C. descobriram nas proximidades da provincia de Mendoza uma mina de ferro e outra de carvão de pedra, que asse- guram serem riquíssimas. O presidenta da republica recebera um telegramma do Anil, communicando que se acha estabelecida a communicacão tele- graphica até Olavarria. lecendiou-se entre Quenqnen Salado e Bahia Branca a goleta argentina Socieâad, 3ue levava um importante carregamento de mercadorias de Buenos-Ayres para a Patagônia. Salvou-se a tripolação. Ignora-se qual fôíse a origem do incêndio que oceasionou perdas consideráveis. No Estado Oriental nenhum facto se dera digno de especial menção. O cultivo üq café (Do St ar and Herald de Panamá) / Correspondência para o «Ç«Iobo» Scmmabio.—Máo presagio eleitoral para os repu- iVicanos.—Belknap.—Morte do milionário A. T. Stewart. AbrahÜo Lincoln. A corveta Xicthcroí) no porto de New-York. R"ii!adel- phia.—A' p-oxima chegada de Sua Magestade o Smperad r do Brazil : preparativos : o gover- no, o povo, a imprensa, o commercio.—Por via da' Europa. New-York, 15 de Abrix de 1876.— Quando mal se esperava aqui a sahida do NelUe Martin para o Brazil antes da che- gada do Hevelius, eis que se torna cousa - certa que aquelle paquete segue hoje. Ob attribulações de correspondentes! Como dar satisfatório desempenho a tão seria tarefa com semelhantes inBtabilidades de correio? No entanto o que é dado fazer em duashoras, vae o correspondente do Globo fazer, para não faltar ao desempenho de aua tarefa. Mas está visto que todo o -uteresi-e'- desta carta está falseado, pois todo se resumia em dar detilhada noticia da chefe"*'1» do I°*>Perador a este Paiz\ A3 edições que acabam de se realizar no Ccnnecticat, respondendo^ vietnria ultima dos republicanos nas do New Ham- osbire são par» «s^8 de muito máo ngouro. Os democratas ganharam alli uma victoria -plendida, reelegendo o governador, cuj-, üo expirava,* o Sr. Ingasoll por uma Ln-Oidade mais de 7J00 votos e por um* maioria de 3,000 sufiagio» sobre os seu, competidores reunidos. Nas duas" câmaras da legislatura a maioria é igualmente de- jnocratica. A victoria doa republicanos em New Hampshire foi alcançada pelos manejos dos hábeis que aprovaitaram a absolvição de Babcock e molharam a vél*v emquanto pa- recia haver bom vento. Mas depois yenfi- cou-se que tal absolvição era novo escan- dalo, e a opinião que em nenhum paiz é tâo sensível á ftíiçâo das cousas publicas e á moralidade da administração, voltou-se para os demoí*-i"&tas. O .negocio Belkr?*P veio «Humiar com luz funerea essa mesquinha victoria dos com partidários do ministro concu?slonar10' etudo faz crer aquelles que reputam sigT1" fleatiras estas elõiçõHB doConnecticut.que «campanha presidencial offerece agora me- Ihor face ao partido dVopposiçfio. E' fora e arnroEr lavrador desconhece quasi todos os instru- mentos aratorios, e sd sabe manejar a pá, a enchada e o machado. Não deve, portanto, causar admiração que elle prefira apreciar na sua maça o otium cum ãignitate de outras eras. ¦ Para essa pobre creatura não ha um dos me- lhoramentos modernos que habilitam o homem a cultivar e*n grande escala, e tirar da terra, não lucros ephemeros, mas van- tagens que lhe proporcionem o conforto e os maiores regalos da vida. E ainda mais não se desenvolvem emprezas ou incentivos que despertem o ardor do homem ocioso e desenvolvem o trabalho, que é a fonte de to«ias as regalias da vida. O paiz é fértil e o clima suave para os misteres da agricultura; mas o que lhe falta é quem o desperte do lethargo em que jaz mergulhado,e estimule os brios do sgri- cultor, que desconhece completamente os instrumentos que suavisam o improbo tra- balho do arroteamento dos campos. WÈ... ¦ --¦''^":"*7 posição Internacional, commissões começam a dispor os produetos da seus respectivos paizes. Quanto ao Brazil lia a mais fundada es- per&nça de que fará bom papel, e tal é o desejo sincero do povo norte-americano. A próxima chegada de Sua Magestade o Imperador, que é esperado agora a to*o o momento, é a ordem do dia: não se falbi em New-York em outra cousa. A cidade- império prepara-se para recebei o com ma- xima curiosidade e sympathia. Sabendo-se que o Sr. D. Pedro II não desejava ser acolhido com ruidosas manifes- tações de paradas e apreatos militares, fica- ram goradas muitas festas que iam em bom andamento ; mas ainda assim o governo de "Washington decidio que dous vasos da marinha de guerra doB Estados- Unidos fossem esperar o seberano da nação amiga fora da barra, e juntoB com os fortes do porto dessem-lhe uma salva. Resolveu mais que os ministros do Estado, da ma- rinha e da (zuerra fossem a bordo do Heve- lius comprimental-o por parte do presi- dente da Republica, e lhe offerecessem um vapor de guerra para desembarcar. O desemb&rque deve effectuar-se, não no Broadway, ínas na rua 24*, donde S. Ma- pestade se dirigirá immediatamente para o Hotel da Quinta Avenida, onde o Sr. m1'- nistro do Brazil, conselheiro Carvalho Bor- ges tomou vinte compartimentos pára hospedagem do augusto viajante durante oa dia*? que pretende demorar-se em New-Tfork. Mas a população", qüe não de mão fácil mente ao sen quinhão de festa, é provável qúe ache em tempo o caminho do ponto do desembarque, e saudar o illustre vi- uitante. A imprensa unanime assim o aconselha, e raro se terá visto em paiz algum tamanha somma.de finezas e obséquios, dispensados por ella a outro personagem, como ha pessoa do Sr. D. Pedro II tem o Brazil recebido.' *• Os negociantes que mais peculiarmente se acham relacionados com o commercio para o Brazil, promoveram variaB reuniões, e •'-mearam uma commissãò de 50 pessoas notáveis em í°ãw a^&sses, sob a presi- dencia do poeta e pwS^» >§£• Wa» Todos aquelles que apreciam «estabe- bida hilária sem entoxicar» folgarão em saber que em todos os districtos do Isthino reina o maior enthusiasmo pelo cultivo do café. Em Penonome muitas ssoas estabe- leceram plantações em la a escala. Entre ellas os irmãos Carlos, hespanhóes por nas- Cimento, mas qn« ba muitos annos residem -no Isthmo, onde são muito conhecidos. Esses cavalheiros emprehendedores pu- zeram-se á testa do emprehendimento, e têm sido imitados opr outros cavalheiros. Nas proximidades de Guachapali, cen tro capitólio do actual governo, planta- ram-se milhares de pés, que dão frueto. E' sabido que, durante alguns annos as montanhas ao longo da cordilheira Capira produziram tambem café,.que não era in- ferior ao de Costa Rica ; eque na secção Sora das águas do rio Chafne, o que afli nasceu foi da melhor qualidade. E' crença geral que as terra9 montanho- sas são preferíveis para este produeto ; mas «lo-umas pessoas, que têm provado essa bebida, são d? opinião que o cheiro do cafó que ijasce nas margens dos rios ou nas planícies é mais agradável, e que ests qua- lidade de café tem grande extracç&o no mercado. O povo desses lugares não Uz uso do café que se vende nos botequins, e sd a elle recorre qusndo ha falta desse gênero no mercado. O plano adoptado e que se tem provado ser mais efficaz é plantar renovos ao lado dos pés de cafeeiro. Como os pós de bananeiras crescem de pressa, e dão sombra, servem para proteger o cafeeiro contra os ardores do sol, dando-: lhe uma temperatura branda como a que reina nas montanhas. Deste modo a planta medra viçosamente. As despezas com o custeio, são de pequena monta. As terras que ficam próximas dos lugares onde o café prospera melhor, pertencem ao governo, e podem ser aproveitadas por todos. O seu cultivo tem sido até hoje limitado aos lavradores pobres e sem ambições, eu- jas necessidades são poucas, e contentam- se com o que a natureza escassamente lhes offerece. Mas, órã, qüe komêns abastados e em- prehôndedõres tomarem a si essa empreza, é inevitável que, si forem bem suçcedídos- no seu étnprehendimênto, grande impulso terá esta industria que póie libertar o con- £ummo do paiz de um supprimentó^estran- geiro, e talvez collocar este artigo entre os nossos produetos exportáveis. Existe uma lei do Estado, segundo nos informam, concedendo vários privilégios aoproduetor de certa quantidade de cs fé- ou ao plantador de certo numero de pés. Antes de concluirmos, seja-hòs licito accrescenW quea ágricuiiüra deste paiz astá muito áquem da civilisação do século. Não se conhecem os processos para tornar o cultivo do solo proveitoso e útil j as machinas hão apresentam nenhum melho- ramento ; o systema praticado pelos pri- miti vos selvagens no tempo da deecolierta do Isthmo é o que ainda prevalece, com &s inglezes na Goyaona A ADMINISTRAÇÃO INGLEZA E O MOVIMENTO COMMUNALNOBORDELAIS.POKD BRISSAUD, PROFBSSOR DE HISTORIA NO LYCEO CARLOS MAGNO. (Do Journal des Débats) O livro que o Sr. Brissaud acaba de pu- blicar sobre o domínio inglez na Goyanna, na idsde média, e no tempo da guerra dos Cem annos, é menos uma historia, uma narração dos acontecimentos de que esta provincia foi então theatro, do que uma analyse e um quadro de sua organisação administrativa, da3 instituições que a re- giam e do movimento communal qua fez ^as cidades deste littoral e principalments de Bordeaux, cidades livres e florescentiss. Este estudo tem um duplo fim * de um lado a administração centra! que era exer- cida pelos funecionarios estrangeiros : do outro os poderes locaeB cujas divisões, at- tribuições e caracteres determinam os li- mites e seguem o desenvolvimento, nesta cidade de Bordeaux, que nos offerece uma imagem saliente e como o typo de que fo- ram as municipalidades submettida-s á co- rôa ingleza. Esta segunda parte é, para bem dizer, quasi todo o livro. O Sr. Brissaud quiz penetrar na vida intima da Goyanna e de sua capital; daste meehanismo tão sábio e tão complexo, elle descreve-nos as alçadas e mede o gráo de liberdade de que gosavam as províncias inglezas quando ain- da a França se achava curvada ao pesado despotismo da realeza. D'ahi muita apre- ciação, muito paralello ini-tructivo e a ex- plicação de longo apego que a cidade bor- dalesa e o território, até onde estendia-se sua acção, guardaram, até o ultimo dia, a príncipes cuja politica hábil e tolerante soube respeitar suas franquias e proteger seus interesses. E' com effeito pelo interesse e não pelos sentimentos que se formou entre os reis da Inglaterra e seus subditos de Goyanna, esta fiel e duradoura cordialidade. Foi de parte a parte, uma troca de serviços, prin- cipalmente durante a guerra dos Cam Annos. Esta guerra, que tão cruelmente esmu- gava a nossa França, foi para o Bordelais uma época de potência e de fortuna. Os inglezes tinham grande necessidade deste rico paiz, quartel-general e centro de provisão dos seus exércitos. Bordeaux apro- veiava-se disto para augmentar sua inde- pendência e assegurar ao seu commercio um tratado privilegiado. Tudo o que os usos e oa erros econômicos acreditados então, permittiam a um giverno de prohi- bicões e de regulamentos abusivos, com vista de defender e favorecer uma indus- iria, Bordeaux obteve ne**sa épGca. Desde o desfecho da guerra, nós temos aprova disto. O captai de Buch tinha sido autorisado a levantar uma taxa sobre as mercadorias trazidas ou que transitem no district-i que elle commandava; mas a Or- denaçSo Regia tivera o cuidado de declarar que as mercadorias de Bordeaux seriam isentas de taxa. Do mesmo modo havia, desde o XIII século, uma tolerância que dispensava de todo direito o vinho que os burguezes bordalenses colhiam de s aaa vi- nhas: em 13*75, á esta immunidade o rei acerescenta o monopólio de venda na çi- dade: d'ora em diante os taverneiros poderão vender desse vinho, e, o que ca- racterisa bem a época, esta prohibição eBtendeu-se ás fazendas dos burguezes que tomaram o partido do rei de França. La Rochelle fazia em Bordeaux uma activa concurrencia : lançava em seu mercado os vinhos da França, mais baratos, ora ahi ainda o poder intervém: o accesso do porto ó fechado ás mercadorias de La Rochelle. Um dos traços curiosos desta historia commercial de Bordeaux é sua rivalidade ,com Londres. 03 privilégios das duas ci- dades se contrariavam. Ricardo II, tendo admittido em franquia, os tonneis borda- leses em todos os portos da Inglaterra, a cidade de Londres pretendia, I?or. sua pa.rte, em virtude de seus direitos çg**Qm*i*aae*> fixar nma taxa sobre ag r»>— Goyan^íi,' .^7 minadas Saint-Emilien, Libourne, Ca-8 lon, Saint-Macaire e muitos outros, satel- lites da grande municipalidade, unidas a ella por laços federativos e recebendo de seus magistrados a senha. A communa de Bordeaux teve uma for - tuna muito differente dessas communas celebres cuja historia traçou Agostinho Thierry. Ella não teve, á principio, as heróicas sublevaçÕe8 nem as peripécias dramáticas das cidades do Norte, Laon, Soissons, Beauvais, Reims. Nascida em uma terra alodial, .onde a organisação romana havia deixado sua pro- funda marca, prospera em pouco tempo e, acostumada áo exercício das liberdades cuja tradição perdia-se na noite dos tem- pos, ella se elevou lenta, pacificamente, sem obstáculo, ajudada e orno que impei- lida pelas circumstancias, mas hábil em se aproveitar dellas. E que brilhante contraste com as cida- des submetidas ao rei francez ! Estas, des- pojadaa de suas franquias, apenas guar- dando a sombra dellas, eram acabrunha- das de taxas e de impostos. Bordeaux, entretanto, lançava os seus impostos e .administrava-se a si mesmo, e sua independência crescia cada' vez maia«¦ No XT século era uma republica auto- noma, sendo governada por seu maire electivo, por seus jurados, por seu conse- lho, por seus mandatários tão sábios, tão poderosos, tão respeitados dentro e fora do paiz., O povo intervinha até na direcção dos negocias: reunido como em um forum.no adro de Saint-André , decidia as mais gra" ves questões. O reinado dos inglezes devia em breve desapparecer e com elle as garantias secu- lares. Em 1451, Carlos VII entrou na ci- dade, estavam acabados a potência muni- cjpal e os privilégios commerciaes dos bordaleseB. :<.** Apenas podemos dar um ligeiro esboço dodivro do Sr. Brissaud; lemos com muifgj proveito e interesse ; é um estudo sérió^tr? sábio, alimentado ds factos bebidos nas* mais autorisadas origens; é a historia con- siderada por um lado que os antigos his- toriadores deixavam ha sombra ; attentos aos lances theatraes e as moveis decora- ções do grande drama, elles não penetra- vam nos escondrijos; seus olhares para- vam na superfície, nessaB mortalhas mo- vediças que alternativamente os séculos que vão correndo lançam sobre os corpos das nações. E' dever da sciencia levantar hoje essps mortalhas e descobrir no do passado os traços deste lento e continuo trabalho dos elementos sociaes, instituições, leis e cos- tumes.causa eterna das revoluções políticas /que, preparadas con* muita antecedência brilhando subitamente, nS""' ,«¦.,„;" parecem ser a multidão Drenos e8Pir:tos senão um caí^cho de alguns homens ou da fortuna. Berard Varagnac. -.ucedencias de A questão era delicada para o rei: elle não podia satisfizer a uma das suaa duas boas cidades Bem ferir os privilégios da outra.-,-¦*-.''..¦.' O Sr. Brissaud expOe minuciosamente este singular conflicto : cousa notável! é em favor de Bordeaux que o rei faz pender a balança. Por ahi vê-se como esses sobe- rànosíCÒnsideraváín" b paiz de. além mar, cujos produetos elles estimavam em tão subido%ráo, de onde retiravam tão bellas rendas, dos quaes recebiam tão bons ser- viços, e que mais tarde, no tempo dos,re- vezes tornou-se a ultima muralha e o ul- timo lar do domínio inglez no solo d^Aqui- tania. / A cidade de Bordeaux chegara assim ao cumnlõ'de sua potência; -ella hão cessará de creBcer, de; enriquecer-se, de firmar suas. liberdades^ de estender sua influencia; No fim da guerra dos Cem Annos, ella offerece um bello espectaculo, cercada de Republica franceza (QARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE) (Conclusão) Emquanto aqui se cuida dos preparati- vos destas festas pacificas da industria, nuvem carregada e ameaçadora se fôrma no Oriente, annunciando cada vez mais próxima a borrasca. Ninguém, tanto na Aliemanha, como na Inglaterra e na Italia, desconhece quão grave é a situação. Evidentemente, as conferências que tive- ram lugar entre o general Rodisoh e os chefes da insurreição da Herzegovina, não foram corô"das de. resultado algum. Em todas ss respostas que ao general deram os insurgentes, transpira invencível des- confiança nas promessas da Turquia. « Não voltaremos aos nossos lares, repetiram-lhe muitas vezes, senão quando a Rússia e a Inglaterra nos derem garantias efficazej de que se hão de executar as reformas tur- cas. » « NÓ3, não acreditamos em promes- sas de turcos » e outras semelhantes. Na Declaração que redigiram e entrega- ram por escripto ao general Rodisck, para ser transmittida ás grandes potências, lê- se esta muito justa observação : «A.s flnan- ças da Turquia se acham em estado tal que as tropas ottomanas e os funeciona- rios turcos, não recebem mais seus venci- mentos. Receiamos, portanto, que as som- mas que se destinam ás populações christãs da Herzegovina e daTurquia, sejam desvia- das de seu legitimo destino pelos empre- gados turcos, o.que nos exporá simples- mente a morrermos de fome. Pedimos, por conseguinte, que estas quantias sejim entregues á uma commissãò de europeus que tenha por missão superintender direc- tamente o emprego dellas. » Nos Balkans tem a insurreição tomado serias propõrçõ s Q governador da Bqs.nia reclama reforços. Bandos insurgentes, surgindo a ç&da canto, çaiga-.efàem,-~ maiçyçs desordens. Nas'*-1'-"1" "B guerra naoio-~'- -iaèas P^B*-*» a v - -^.aí ostensivamente. Desfarte a Bosnia e a Croácia turca ligam-se aos insurgentes da Herzegovina. Impossível é desconhecer a influencia estrangeira no levantamento da Bosnia. E' de receiar que o governo ottomano, diante do perigo imminente que o ameaça, procure auxilio no fanatismo religioso das populações asiáticas. . A linguagem da imprensa russa ó sobre- modo inquietadora. Ella, qüe outr'ora con- demnava energicamente a insurreição lhe píòmettè agora a protecção do gabinete de S. Petersburgo para defendel-a contra a pressão de' qualquer outra potência, O Golos que, não ha ainda muitas semanas. solemUementè declarava aos Slavos Sui que não podiam contar com o .apoio d* Rússia, agora' se pronuncia-em favor da se- guinte solução I...-¦'"- Retirada das tropas ,turcas aléin de uma certa linha de demarcação ; nomea- ção de umacommisBão encarregada de for- mular reformas cuja execução seja -oonifta- da, quanto a Bosnia, á'Serbia, e quanto' á Herzegovina, ad Montenegro. extraordinariamente . com um projecto de desmembramento. Claro está que o parti- do slavophilo esforça-se por destruir a in- fluencia da Áustria, obrigando-a a aban- donar o papel de pretectora meio-adminis- tradora que. n*estes últimos tempos ássu- mio em relação á Turquia. Tudo isto não passa, é certo, de tenden- cias de um partido e de artigos de jornaes. mas que traduzem symptomas bem palpa- veis das fffifficuldades da situação. Muito pouco tranquilloa estão os espi- ritos em Londres, como se pôde julgar pelo seguinte artigo do Speètactor : « Nada inculca que a nuvem que se for- mou no Oriente tenda a dessipar-se. Con- tinuám as folhas officiaes a afflrmar que as potências imperiaes viyem em santa h&r- monias; quando deveriam antes dizer que a Áustria vigia os passos.da Rússia e que a Aliemanha espreita o que faz uma e outra. a A insurreição propaga-se em lugar de decrescer, em volta e dentro da Horzego- vina, e a Serbia. somente não declara a guerra, por não ter meio de arranjar um pouco de dinheiro. « A Áustria annunciou qne si a Servia o fiz?.r, ella ocejupará a Bosnia, e em S. Pe- tersburgo secretamente se trabalha para saber o que se deverá fazer no caso de d&r- se uma tal eventualidade. «t O czar e o partido que se apresenta como allemão. desejam conservar a paz, indo o czar até ao ponto de, segundo dizem, decla- rar que abdicará o interesse da Rússia exigir que se faça a guerra. « O czarovitch, por sua banda, bem como o partido tubso, propriamente dito, susten- tam- que se deve permittir que os estados slavos livremente se batam contra a Tur- quia, que tem sido hereditariamente sua oppressora. « Chegou a correr em Vienna, na quarta- feira passada a noticia de que o partido da guerra tinha prevalecido,, o que bastou para determinar súbita baixa nos fundos russos, que desceram 6 "/o Mas foi prematuro o re» bate.» Est1* palavra—prematuro—com que fina- liza o trecho citado, muito que pensar. O "Spetacior parece assim inculcar que o acontecimento que elle receia não tardará a verificar-se O perigo com effeito, apenas está adiado; . Muito se notou nos círculos políticos que a rainha da Inglaterra tomasse súbita- mente a resolução de voltar para Londres no dia 22, quando era sua tenção passar parte do estio na Aliemanha. Fallava-se em uma entrevista que ella deveria ter em Baden com o Imperador Guilherme, mas eis que de repente os jornaes annunciam que o imperador Guilherme acha-se en- fermo o que por isso não irá á Baden. Por outro lado notou-se em Berlim que foi depois de freqüentes colloquios entre o Sr. de Bismark e o enviado especial da Rússia, que o imperador, que a elles não assistia ficou repentinamente doente. Então a rainha mandou annuneiar em Berlim que ella iria a Coburgo, q quô *"** curtava extraordinariament~> "*¦ V * .-B B-_ a vagem do augusto enfermo, T»—-- ¦ ¦. s . ..—contmenti, aggrava- se a moi»****-"„., .,_ . .^ui& , o medico prohibe ao impe- rador de sahir do quarto, de sorte que não irá a Coburgo como não ia a Baden e não se avistará com a rainha Victoria I O czar vai a Ems, passando, segundo se diz, por Berlim. Estará ainda então doente o imperador Guilherme ? Julga-se que não, —de onde se tiram muitas conseqüências. A rainha da Inglaterra não foi á A lie- manha senão para sondar o .terreno ; ella queria saber si, em caso de cenflicto nas margens do Bosphoro, a Inglaterra pode- ria contar, senão com a alliança, ao menos com a neutralidade e sympathia da Rússia. Hoje ella está informada. Quando se abrir a suecessão do homem enfermo, a Rússia e a Prússia estarão de mãos dadas para im- pedir qne a Inglaterra tenha voto no ca- pitulo, e a Áustria apenas colherá miga- lhas que a Prússia lhe fará pagar caro ar- rancando-lhe suas províncias allemãs. Taes são aB terriveis occurréncias que se preparam e que não parece longe de se realizarem. Pelo menos assim pensam os mais autorisados jornaes da Aliemanha. A Gazeta da Aliemanha do Norte, por exem- pio, se exprime desta fôrma: « Em nosso ultimo artigo ao findar-se o anno, dissemos que o horizonte político de 1876 não parecia tão des&nnuviado como ao despontar o anno de 1875. « Apenas ternos percorrido um terço do anno de 1876 è vemos nossa observação confirmada pelos acontecimentos, posto que as cousas não tenham chegado ainda ás suas ultimas conseqüências. E' na ver- dade impossível desconhecer quevsi a se- dição, que tem por theatro a península dos Balkans, não tem tomado maior incremen- to, não deixa todavia de persistir sempre, com aquella dose exaltação explosiva que, em regra geral, ó inherente ás com- piicações que flagellam essa região. «t Mas a questão ainda pendente que se movei no. sudoeste da Europa não é o único ponto escuro que annuvia o horizonte po- litico, principalmente o da Aliemanha que, em face das complicações orientaes deve-se preoecupar somente do interesse geral da paz européa. «Temos na Prússia e na Aliemanha grande numero de questões importantes, e ao mes- mo tempo complicadas e difficeis que cum- pre resolver, sendo preciso que nos resig- nemoB oi^ 4 conquistar penosamente o terreno que por vontade cu di*-** * , - 7 -- - 7 falta de com.prehengskq tentarn B- Vk»Pb-7? disputar-nos, ou á l-i.-, á custa do zelo e actividade, poucas ou quasi nenhumas alterações. O cidades, $ua$ afilAadaS)Aa?BiQ eram deno- das dificuldades naturaes inherentes a todas as grandes obras-? Queremos fallar dos grandes problemas legislativos que têm oecupar a attenção do parlamento prus- siano na sua próxima sessão, e da qj^stão dos caminhos de ferro do Império,-Jiue accordou todas aa tendências, assim como todos os instinetos párticulariatas. «E* preciso tambem assignalar a agi<;ação ultrámontana e à agitação socialista, que eeguramenta vão tudo arriscar na próxima campanha eleitoral, para fazer prevalecer candidaturas cuj o êxito cempronKtteriam o tão necessário accordo do Reichstag com o governo do Império.- ' «Assim, pois, paraqualquer lado que vol- vamos as viBtas. não é possivel descobrir um céo claro e límpido. Não é: nosso in- tento ago ar o prazer qúè reina actualmente durante as festas Paschoa, pòr meio dest«i linguagem dissonante * è nem juíga- mos qüe nossas palavras produzam, em contrario, áo nosso intento, impressão no- eiva. Nossp único fim expor as cousas taes quaes as percebemos e como convém que ág Baibávtõdò - o :hom em: de bom. sensoV què hão quer cerrar os olhos á realidade ». Comtudo, está bem visto que ainda se não deve dár por perdida toda a esperança. Si o Sultão consente que se nomêe uma commissãò européa para fiscalisar a appli- cação das reformaa promettidas; si o go- verno da Porta fôr bastante forte para re- primir os excessos selvagens dós bandos musulmanos fanatisados contra os rayás; si se arranjar o dinheiro necessário para fazsr as obras e prover de pão os insurgen- tes desarmados; si se puderem, realizar todas estas condiçõas, o doente pegar;* de novo no somno, racostado sobre o traves- seirp que lhe terão preparado aa grandes potências" da Europa, alcançando assim algum tempo de repouso, alguma trógoa. Mas esta suprema esperança é de difficil realisação. Preciso se torna prever a hora da crise. vimos que para a Inglaterra, assim como para a Rússia e para a Áustria, como que é facto consummado a partilha dos despojos. A Italia tambem cobiça o sau pedaço. Ella sustenta que o Tyrolj o Tren- tino e uma parte da costa da Dalmacia lhe pertencem e são o complemento de sua unidade. Si a Rússia e a Áustria partilha- rem entre si os destroços do império otto- mano, a Italia unir-se-ha á Áustria para obter em troca a cessão das tres províncias. O certo é que em Roma se acompanha com anciedade as peripécias da questão do Oriente, e reina grande actividade nas re- partições da guerra, tanto em Roma, como em Barlim, como em S. Petersburgo, como em Londres, como em Vienna, como final- mente em Pariz. Nunca se filiou tanto em paz, mas tam- bem nunca se pensou tanto em guerra I A Áustria' se envolveu um tanto levia- namente nesta balburdia. Agora ó que com- prehende, mas bastante tarde, que a Al- lamanha somente o que quiz foi d-jixar que ella desse primeiro a mtrtellada que deve determinar a definitiva demolição do edi- ficio turco na Europa. Não ha duvida de que a Áustria receberá seu quinhão nos despojos, mas sob condi- ção de entregar Constantinopla á Rússia, e de consentir que a Aliemanha se complete á custa do próprio Império Austríaco. Sue- ceda o que sueceder, o golpe 6stá dado, e, quer se consiga quer não, a pacificação de Herzevovina, não está distante a hora psy- chologica que a Rússia e a Allemenha pre- viram.;.jfc, Esta imprudência, çoínmettida pela A- tria, póde-lhe ser tanto maia fu***' *, , * ™™ *u _esta quan- ÍQ o certo que para o '. .: so."império austro- GUngaro esta » -*v °,,.: terminar o compromisso Lad8 do qual existe. Depois que S8 conclúio ess8 compromisso os negócios da Áustria se modificaram es- pantòsamente,. e Pesth se acha hoje em estado da usar em Vienna de linguagem muito differente da que lhe era p?rmittida logo depois da derrota de Maggiors. Nin- guem pôde prever o que resultará das ne- gociaçõas entaboladas entre os ministros de Vienna e os de Pesth. Ha muito que a Hungria aspira á sua independência absoluta. As populações húngaras não querem depender da Áustria senão por um simples laço individual con- cernente á pessoa do soberano, e na occa- sião em que rebentar a grande questão do Oriente, ella terá de contar com a Hungria tanto como com a Prusssia e a Italia. Vede quão delicadas e difficeis' são as complicações desta laboriosa questão que ha tanto tempo traz suspensa a Europa. A bancarrota da Turquia fará com que mais depressa desabe atormenta A insurreição não quiz tratar com o barão de Rodisch ; declara-se concluído o armistício e se- gundo as respostas dos chefes insurgentes ao referido barão de Rodisch, a insurreição, graças á impotência da Turquia, ndde-se prolongar até forçar as potências da Eu- ropa a intervirem. Nada ha no mundo mais curioso do que a conservação que travaram os chefes in- surgentes com o barão de RodÍ3ch.Foi,sem tirar nem pôr, uma verdadeira scena bi- blica. Passou se ella em Sultonina, sendo con- vocados os chefes insurgentes para confe- rsneiarem com o barão, que é governador ca Dalmacia e que foi para aquelle rim en- viado pela Au-tria. «r O barão: Etn minha opinião, não de- vpís perder as vantagens que conse- gUÍ8t68. O Sr. Socica: Exigimos que os turcos noB restituam um terço do solo de que noa desapropriaram por meio da violência. Foi, na verdade, esta violência que promoveu a insurreição. Exigido.**, mais que nos 'san- tem por espaço de tres annos do pai*" _ mento dos impostos, O barão :-Aa pot^^ Mo~de faz3r em vosso bene^J^ ^ quanto julgarem OD1^iCuno; não tendes, porém, o direito de exigir cousa alguma e de resistirdes á púcificação. Deponde primeiro as armas e depois podereís apresentar as vossas recla- mações. ^. O Sr; Socica : Não.podemos nem que- remos -voltar aos nossos lares, sem que. a Áustria e a Rússia nos tenham dado ga- rantias efficazes.: 7 [ : ^- O barão:—Isto ó impossível emquanto não ti verdes deposto as armas e voltado aos vossos laras: -7 * O Sr. Socicttí-T-Nã"- temos mais casas e '..ttà-iiS-- 7V- não as terémp-^çemquantq nol-as não tive- rem. reconstruído. O barão :—Vossas habitações serão recon- struidas comtanto que regresseis pára lá. Tod^s á uma: —Não voltaremos emquanto tudo não estiver reposto no seu antigo estado e sejam executadas todas as con- dições. , \7.'.;.-; O Sr. Socica :—Queremes que. se nos ga- rantanão aópque concerne ás nossas casas como ao resto.. " O barão:—A Áustria' e a Rússia não iniçianv-pòr meu intermédio negociação alguma cómyoscõ. Por mais attenção què queiram dispensar vos, não podem tratar comvoBCo. Rendei-yós e formulai depois ás vossas reclamações, visto què as potências não ¦i - '.'¦ Esta linguagem é muito séria é digna da i vòs auxiliarão em quanto eBtiverdés em Este : projecto dé:;''paciflca«**5o parecé-sé maior attenção armas. OJSr. Socica i—Bem pouco pedimos, nÓ3 que nada absolutamente temos, -r O barão:—Bem o sei,. mas;fallo do que «5 possivel e não do impossível. ., , '. O Sr. Malencia:—Queremos que se noa; conceda liberdade igual á de todos os outros christãos..¦_-.-..:• Q barão:—Trabalha-se neste sentido^ mas é isso cousa impossível emquanto es- ti verdes em armas. O Sr. Socica:—E* preciso tornar bam claro que reclamamos tanto para toda a Herzegovina como para a Bosnia inteira, c devolução de nossos direitos postergados. O barão:—Si aqui vim foi para cumprir a vontade do meu soberano e accedar ao vosso convite; exijo pois que tenhaes a prudência necessária. Sei perfeitamente que quereis ver resolvida esta que8tão.,7 Todos:—Sim, queremos. Mas os nossoa direitos; os nosaos direitos! O barão:—Necessitais de paz. Todos :—Preferimos morrer á voltar para o jugo dos turcos, sem direitos nem pro- tecção. Um chefe insurgente:— Tantas vezes se nos têm outorgado direitos sem quo Jamais tenha resultado cousa alguma des- sas concessõesf O barão:—De hoje em diante eete facto não se reproduzirá, porque as potências se encarregarão de fazer com que sejam sérias as concessões, assim como fielmente cumpridas as promessas. Confiai. Todos:—Confiamos, mas não noa tur- C08. O Sr. Bogdan Zimon^é :— Conferi-nos vós os direitos que reclamamos, pois não depositamos a minima confiança nos tur- cos que Cem vezes nos têm traindo. O barão : Poderíamos gastar um mez desta fôrma, padre Bogdan, sem nada adiantarmos. Cada um de nós conhece isto perfeitamente; hoja porém ha empenho em realizar as reformas necessárias. Acredito que S. A. o Principe de Mon- tenegro vos deve ter dado estes mesmos conselhos. O Sr. Socica :—Indicamos memorán- , dum que a V. Ex. enviamos tudo quanto reclamamos. O barão:— Reuni e conduzi todas as vossas famílias para vossos lares, é ficai certos de que as Potências dispensarão em vosso fa^or r7 seúa bons officioB. " Toõ>-b:_ ^iuito reconhecidos estamos úb potências. O barão -.— Não se vos ha de trahir : não sereis mais opprimídos. O Sr. Toma Tomasevic :— Nada temos e nada queremos. Todos :—Foi a oppressão turca quo nos arrastou á insurreição. Lembrai-vos dos actos de-oppressão e de barbaria commet- tidos pelos turcos. O barão: Nada disso suecederá: nomear- se-hão agentes encarregados de fiscali- sar a condueta dos Turcos e dennncial-a ás potências. .0: Sr. Socica -.—Nenhum de nó3 está dis- posto á voltar para nossos domicílios em quanto a Áustria e a Rússia não nos tiverem garantido viveres por um anno, trigo para semear, gado e o mais que é neceHBario em uma habitação. Exigimos mais que nas seis praças onde existe tropa de guarnição, se estabeleçam seis representantes da Rus- sia. Emfim, que as tropaa turcas evacuem o território. Somente, então, obedecere- mos. O baião : Si quizerdes, bem podeis vol- tar para vossas casas, porque não soffre- reis com isso o menor máo trato. O Sr. Socica:—Não reclamamos dos tur- cos senão restrictamente o mtnimum do que tínhamos a reclamar, e si a Europa não quer reconhecer o direito que nos assiste nestas reclamaçõ-rs, bem pôde nos fazer: perecer todos afogados no mar. O Sr. Mnlencia: Que se nós restitúa o que nos pertence, eia tudo quanta pedi- m08.¦-.,_¦ ¦;'; ,-¦ O barão: Mas, o que;reclamai7j dos tur- cos ? Vários des chefes insurgentes : Re- clamamos que se nos restitúa o que sé' nos tomou, depois do que,, estamos promptos a dar di«-so um terço aos turcos sorrisos. O barão: Elles apossaram-se de muita è nada restituem. Mas as pptencias.toma- rara á palavra e trabalham, em vosao favor; pelo que vos aconselho, em bem da vossa própria causa, que vos conserveis poi*, al» gum tempo sooegados.. O Sr. T. Tomasevie: -M«s, tu m^o meu Senhor, não .teriag a precisa coragem para ir agora a Qako si tivesse de tratar com algum» àga e entretanto sois bèm co- nneci^-j na Europa inteira.. O barão:—Não digi nada., Mas estou em território àustriaco,e daqui trabalho pelo futuro da vossa causa. O Sr. Socica: Reivindicamos e espe- ramo* conseguir a realisação dos noBSos direitos. Todos temos no direito, nos nossos di- reitoB. O Sr. Socica: —Rogamos instantemente a Sua Magestade que te não esqueça igual- mente do futuro de nossas mulheres, de nossos filhos e de nossos velhos! ! Né3te ponto o Sr. barão de Rodiéch Tea- pondòu por um simples signai de cabeça e despediò-se dos chefee insurgentes èx- tendendo -lhe a mão para apertarem: Todos : Queremos voltar» mas nSo para um território em què domina a violência.: queremos viver èm território livre, tal como por exemplo o da AuBtria ou da Ame- fica, más não em território turco.' O Sr. Socica: Pedimos a V. Exc. qué, faça conhecidas do vosso Imperador as nossas necessidades e que lhe solúsite ga- : rantias para .nós.' O barão: Não posso negar que até -hoje a Porta tem deixado da cumprir o que vos tem promettido, mas as potências inaúgu- rarao para vós uma nova éra, de aòrte qUe se não forem realisadas as reformas, ella* a. isso obrigarão a Torquiaf 7 Todos : ExcellentissimoSeubor^o coi-- fiamos- nisso.. s. Creio que este dicumeütodá situáçílo } uma idéa mais exacta do que tudo quanto/ :.-'¦¦' -•' .:;'-'- '-,* ¦ r"- '77 ¦A-AAA ÜM 7 '7 A'- ÁV 88 ÇU-aesse çscrover a tal ^respeito» e PO| ------ - "*.- <~\!-'''L'~í'-l-\ - .1 '¦-'.'¦"' - '.- wMsêM ^"íSairtrtisíIt -.*-'•»¦'-''-."¦..-¦-*--¦¦.¦'-.-¦".,¦"¦.¦.".¦'.-.«¦-¦>..¦--,...,:¦>^^Htíiaí''-**'-7¦ « íiSi*Í""ffi^'""'-'

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CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

províncias

Por aniío. ., . >'-

Por seis mezes. -

Por tres mezes ..

:. * » *•• * •y*,W '. 248000:

61000

Oí originaes sia ^abliiaitos Bãe isris râsl»*tíi«3.

*#¦

Org&o dos interesses tio Gominercio, da, r ^ vieira e da InAxistria VJÍácÇ»^

0 MM)..* ?ro; orna associação inqnymft. I 80MPTJTA NÊUTRALIDiDl NA LUTA DOS PARTIDOS POLÍTICOS. OíMnas e Reàscsão—• Raa dos Ourives n. 51.

ELF: \j i -A «MASAG?BNGÍÀ HAVAS-REUTER

*T7 i.isboa, 18 de Maio"ÈntroíTdos

portos da America do Sul. em de-ínnda ãe Southamptun o vapor inglez Leibnitz.

Londres, SS deHaioMercado d» café firme porém calmoGafa da rtahia, fair floating cargoes. 59 a 61 frs.

por 50 ki:ogrammas.Café do »io, good channel floating cargoes 71

sh G d. a 73 sh. por 112 libras.Café de Santos uood average floating cargoes

73 a 74 sh. poi 112 libras.°'o empréstimo brazileiro de 1S75, 90.°[o empréstimo argentino dn 187L 43.

ü °|o empréstimo uruguayo de 1S71. 20 1*2.

Ovç-irpooS, 18 de SS^Sí»

Assucar clayed mascavado 19 sh. 6 d por 112libras.

Piassava do Para, 40.

Amsterdam, 18 de Blrxltc

Cafó de Java good ordinary 52 1[2 c. por libra.

."Sa-mSjurgí©, 18 de SlaSoMercado de cafó muito firme e preços com ten-

dencia para a alta.

Aíitneirpía, 18 de "Hat»

Cafó de Santos good ordinary 45 li2c. por libra.

Partas, 18 de "Waiís

5 ojo titulos rente fiançaise 105 1*1.

HsrfíH-e» 18defiHaSo

Cafó do Rio ordinary 90'frs. por 50 kilogram-'

Dito de Santos ordinary 95 a 90 frs. por 50 ki-logramnias.

Sí-w-forlí, 18 de Mas»Marcado de cafó apathico.Café de Santos good cargoes 17 1*1 a 1/ H-

cents por libra. ,_-..<> , 17afe d.) Kio, çood cargoes floating, 17 ii~ a n

3|4 Seul? por libra. 11,1,1Cafó do t*i", fair cargoes floating, 17 a J7 i\t

cents por libra.P'-eço d" ouro. 11? 3|4Cambio sobre Londres. 4.87 1*2.

F eriaanabneo, 19 de Sai"'"

\8 d.Cambio sobre Londies. bancário 25Dito dito particular 25 3[4 d.

#

SCítSata, 19 ."Sua ffifato

CimVio sobrefLondres, bancário, 25 5[8 d.

Siauitos, 19 de gffaío

Mercado de eat*'" paralysado em conseqüênciad is pretençõ.:s dos vendedores.

Preço do café superior õfjbOO por 10 kilogram-mas, nominal. .

Entram hoje do interior, 1.400 saccas de café.

•-)

7

Rio, 19 de Maio.

Cotações officiaes• DA JUNTA. DOS COHRETORES

Metaes —Soberanos 9#460.

Pelo presidente, Arthur S. H. Hiichings.

Pelo secretario. Mrancisco de Paula Ro-

drigues Leitão Júnior.

' Foram pequenas es transações rendi

gadas em cambio sobre Londres a 25 5/8

d ™pel bancário e a 25 7/8 d. papel par-

ticular.Em fundos venderam-se pequenos lotes

de ,.policeS geraes de 6 7.» 1.04*8000 e

1 0-i'*"$000 tdinheiro.

Uai lo*6 das do Empréstimo Nacional de

186S foi vei^iA* a 1*045», a dinheiro.

Venderam-se cerca de 10,000 soberanos a

9^460 e 9g480, a din.h«»«>Em acções venderam-se «!5 da companhia

de seguros Previdente a 6g.OO a u.

Nada constou etn fretamentos.1 Não houve vendas de café.

'nheiro

de duvida que no outono próximo, os de-mocratas terão o ganho de causa nesteEstado, que assim acaba'de dizer que o paizestá farto de corrupção.

Os artigos do impeachment contra oex-ministro Belknap foram no dia 3 formal-mente submettidos á consideração da ca-mara dos representantes, que os adoptouunanimemente. Em seguida foram no-meados os sete managers incumbidos delevar por diante o processo, e mandou-seao senado um mensageiro para informal-ode que o acto de aceusação lhe seria offl-cialmentô apresentado tão depressa elle•*e contituisse em tribunal.

Effectivamente no dia 5 o Chief-JusticeWaite, do tribunal supremo dos Estados-Unidos compareceu no senado e sentando-se junto do presidente recebeu o seguintejuramento dos senadores, que respondiamá chamada em grupos de seis :

* Jurai solemnemente que em todas ascousas concernentes ao processo de im-peachment de "W.

W. Belknap, ex-ministroda guerra, fareis justiça imparcial em con-formidade com a Constituiãão e com asleis. »

Retirando-se o Chisf- Justice, communi-cou-se á câmara dos representantes que osenado estava preparado para receber oamanagers do processo.

O senado marcou o dia 17 do correntepara a abertura da discussão, e mandouintimar o ex-ministro para esse dia. Sup-põe-se que elle se fará representar por umprocurador, e que pedirá dilação para pre-parar a sua defeza, e acredita-se que talconcessão lhe será feita. Posteriormentedarei conta do resultado de tão importantecausa.

A. T. Stewart, o maior negociante deNe-w York, e um dos homens mais riosdo mundo, acaba de fallecer na idade de74 annos, quando uma robusta velhice parecia vatieinar-lhe longa dura.

A Bua probidade commercial tornava-o

geralmente estimado, e para quem vê osdous imponentes edifícios levantados noBroadway, um na esquina de Chambers-Street, o outro oecupando todo o quartei-rão encerrado entre a grande rua, a Q íartaAvenida e as ruas 9 a e 10.» com os seusseis andares e 2.000 empregados, é faciiformar idéa do que pôde a sua grandeiniciativa, economia, e espirito industrial.

Era possuidor de um sem numero de ri-cas propriedades, palácios, fabricas, etcO grande edifício do Broadway occupado

pelo Metropolitan Hotel, tamanho que alojadentro de uma sexta parte um grande thea-tro, pertencia-lhe. O seu palácio de mar-more branco na 5.*1 Avenida, onde falleceu,é um specimen de riqueza e bom gosto.E'já considerada como um* das melhores

gaíb^i*"8 de pintura do mundo, possuídaspor particulares, a desse palácio.

A cidade toda commoveu-se com a nova

do seu falleeimento: o funeral-foi ante-

hontem: por oito dias muitos edifícios con-

servaram. as suas bandeiras a meio páo,como signai do luto, que era m&is ou me-nos compartido por toda a população, poisA. T. Stewart, como todo3 os millionariosdeste paiz, era um homem que empregava

parte de seus immensos haveres, em obrasde publica utilidade e actos de benefi-cencia.

Dos tres grandes millionarios de NewYork, Astor, Stewart e Vundubil, apenasresta este ultimo.

— O dia 14 de Abril, o dia de hontem,foi o anniversario do assassinato de Lin-coln. Ne9se dia o Sr. Hoar, na câmara dosrepresentantes, propoz que o speaker assis-tiase á inauguração qu°. da estatua do marfcyr patriota se effactuou em Lincoln Park..e assim se decidio.

—Hontem pelas 10 horas da manhã fun-deou no porto desta cidade a nossa corvetaNidherohy, chegada do Brazil pira tomar

parte na^s fasías do centenário desta Repu-blica.

—E"S Philadelphia proseguem activa-

mente os triu aUj-0S P8ra 8 ^ertlira da Ex-« as differentes

Cullen Bryant, para receberem Sua Magès-tade e mostrar-lhe quanto tem de digno devêr-se a grande cidade.

Trata-se de dar ao Imperador váriosbailes, concertos, recepções, etc. Do tudoestou disposto a mandar minuciosa cartaaos leitores do Globo ; mas, em vista da de-mora do Hevelius, ou antes, da pressa in-opinada do Nellie Mdrtin, só poda ser... porvia da Europa.

A' ultima hora.—Apenas tenho tempo denoticiar que SS. MM. Imperiaes e sua co-mitiva aqui chegaram hoje, á 1 hora datarde, sendo recebidas com as demons-trações publicas de que dei noticia.

Além dos altos funecionarios dos Es-tados-Unidos, foram a bordo em mais doisvapores o Sr. ministro do Brazil conse-lheiro Carvalho Borges, o cônsul geral in-terino do Brazil, os commÍ3sarios do Itn-

perio em Philadelphia Drs. Nicoláu Mo-reira, Saldanha da Gama e Paes Leme. Como Sr. ministro foi tambem o Sr. Torreãode Barros, secretario da legação.

Toda a viagem foi boa.O Sr. Souza Fontes disse que S. M. a Im-

peratriz tinha tido melhoras em sua saúde,e achmva-se muito bem disposta

Troam as fortalezas da bahia, o povoafflue para ver o Imperador.Não tenho agoratempo de noticiar-lhe mais. Fal-o-hei em

pouco tempo por via da Europa.

Mala do Rio da PrataO paquete allemão Salier trouxe nos da-

tas dessa procedência que chegam a 13 do<corrente.

A imprensa argentina oecupava-se aindacom a mensagem presidencial.

Ao congresso dirigio o Sr. Zachmann,ha pouco chegado da Europa, uma pro-posta para a introducção de 10,000 colonosailemães, no prazo de seis annos.

Diz a Libertad q--e os Srs. EstanisláoReta & C. descobriram nas proximidadesda provincia de Mendoza uma mina deferro e outra de carvão de pedra, que asse-

guram serem riquíssimas.O presidenta da republica recebera um

telegramma do Anil, communicando quese acha estabelecida a communicacão tele-graphica até Olavarria.

lecendiou-se entre Quenqnen Salado eBahia Branca a goleta argentina Socieâad,3ue levava um importante carregamentode mercadorias de Buenos-Ayres para aPatagônia.

Salvou-se a tripolação. Ignora-se qualfôíse a origem do incêndio que oceasionouperdas consideráveis.

No Estado Oriental nenhum facto se deradigno de especial menção.

O cultivo üq café

(Do St ar and Herald de Panamá)

/

Correspondência para o «Ç«Iobo»

Scmmabio.—Máo presagio eleitoral para os repu-iVicanos.—Belknap.—Morte do milionário A.T. Stewart. — AbrahÜo Lincoln. — A corvetaXicthcroí) no porto de New-York. — R"ii!adel-phia.—A' p-oxima chegada de Sua Magestade oSmperad r do Brazil : preparativos : o gover-no, o povo, a imprensa, o commercio.—Por viada' Europa.

New-York, 15 de Abrix de 1876.—

Quando mal se esperava aqui a sahida do

NelUe Martin para o Brazil antes da che-

gada do Hevelius, eis que se torna cousa

- certa que aquelle paquete segue hoje. Ob

attribulações de correspondentes! Como

dar satisfatório desempenho a tão seria

tarefa com semelhantes inBtabilidades de

correio? No entanto o que é dado fazer em

duashoras, vae o correspondente do Globo

fazer, para não faltar ao desempenho de

aua tarefa. Mas já está visto que todo o-uteresi-e'- desta carta está falseado, pois

todo se resumia em dar detilhada noticia

da chefe"*'1» do I°*>Perador a este Paiz\

A3 edições que acabam de se realizar

no Ccnnecticat, respondendo^ vietnria

ultima dos republicanos nas do New Ham-

osbire são par» «s^8 de muito máo ngouro.

Os democratas ganharam alli uma victoria

-plendida, reelegendo o governador, cuj-,

üo expirava,* o Sr. Ingasoll por uma

Ln-Oidade mais de 7J00 votos e por um*

maioria de 3,000 sufiagio» sobre os seu,

competidores reunidos. Nas duas" câmaras

da legislatura a maioria é igualmente de-

jnocratica.A victoria doa republicanos em New

Hampshire foi alcançada pelos manejos dos

hábeis que aprovaitaram a absolvição de

Babcock e molharam a vél*v emquanto pa-

recia haver bom vento. Mas depois yenfi-cou-se que tal absolvição era novo escan-

dalo, e a opinião que em nenhum paiz é

tâo sensível á ftíiçâo das cousas publicas e

á moralidade da administração, voltou-se

para os demoí*-i"&tas.O .negocio Belkr?*P veio «Humiar com

luz funerea essa mesquinha victoria dos

com partidários do ministro concu?slonar10'etudo faz crer aquelles que reputam sigT1"fleatiras estas elõiçõHB doConnecticut.que«campanha presidencial offerece agora me-Ihor face ao partido dVopposiçfio. E' fora

e arnroEr

lavrador desconhece quasi todos os instru-mentos aratorios, e sd sabe manejar a pá,a enchada e o machado.

Não deve, portanto, causar admiraçãoque elle prefira apreciar na sua maça ootium cum ãignitate de outras eras. ¦ Paraessa pobre creatura não ha um só dos me-lhoramentos modernos que habilitam ohomem a cultivar e*n grande escala, e tirarda terra, não lucros ephemeros, mas van-tagens que lhe proporcionem o conforto eos maiores regalos da vida. E ainda maisnão se desenvolvem emprezas ou incentivos

que despertem o ardor do homem ociosoe desenvolvem o trabalho, que é a fonte deto«ias as regalias da vida.

O paiz é fértil e o clima suave para osmisteres da agricultura; mas o que lhefalta é quem o desperte do lethargo em quejaz mergulhado,e estimule os brios do sgri-cultor, que desconhece completamente osinstrumentos que suavisam o improbo tra-balho do arroteamento dos campos.

WÈ... ¦

--¦''^":"*7

posição Internacional,commissões começam a disporos produetos da seus respectivos paizes.

Quanto ao Brazil lia a mais fundada es-

per&nça de que fará bom papel, e tal é o

desejo sincero do povo norte-americano.— A próxima chegada de Sua Magestade

o Imperador, que é esperado agora a to*oo momento, é a ordem do dia: não se falbiem New-York em outra cousa. A cidade-império prepara-se para recebei o com ma-xima curiosidade e sympathia. •

Sabendo-se que o Sr. D. Pedro II nãodesejava ser acolhido com ruidosas manifes-tações de paradas e apreatos militares, fica-ram goradas muitas festas que já iamem bom andamento ; mas ainda assim o

governo de "Washington decidio que dous

vasos da marinha de guerra doB Estados-

Unidos fossem esperar o seberano da nação

amiga fora da barra, e juntoB com os fortes

do porto dessem-lhe uma salva. Resolveumais que os ministros do Estado, da ma-

rinha e da (zuerra fossem a bordo do Heve-

lius comprimental-o por parte do presi-dente da Republica, e lhe offerecessem um

vapor de guerra para desembarcar.O desemb&rque deve effectuar-se, não no

Broadway, ínas na rua 24*, donde S. Ma-

pestade se dirigirá immediatamente para o

Hotel da Quinta Avenida, onde o Sr. m1'-nistro do Brazil, conselheiro Carvalho Bor-

ges tomou já vinte compartimentos párahospedagem do augusto viajante duranteoa dia*? que pretende demorar-se em

New-Tfork.Mas a população", qüe não dá de mão fácil •

mente ao sen quinhão de festa, é provável

qúe ache em tempo o caminho do pontodo desembarque, e vá saudar o illustre vi-

uitante.A imprensa unanime assim o aconselha,

e raro se terá visto em paiz algum tamanhasomma.de finezas e obséquios, dispensados

por ella a outro personagem, como ha

pessoa do Sr. D. Pedro II tem o Brazilrecebido. ' *•

Os negociantes que mais peculiarmentese acham relacionados com o commercio

para o Brazil, promoveram variaB reuniões,

e •'-mearam uma commissãò de 50 pessoas

notáveis em í°ãw a^&sses, sob a presi-

dencia do poeta e pwS^» >§£• Wa»

Todos aquelles que apreciam «estabe-bida hilária sem entoxicar» folgarão emsaber que em todos os districtos do Isthinoreina o maior enthusiasmo pelo cultivo docafé.

Em Penonome muitas ssoas já estabe-leceram plantações em la a escala. Entreellas os irmãos Carlos, hespanhóes por nas-Cimento, mas qn« ba muitos annos residem-no Isthmo, onde são muito conhecidos.

Esses cavalheiros emprehendedores pu-zeram-se á testa do emprehendimento, etêm sido imitados opr outros cavalheiros.

Nas proximidades de Guachapali, centro capitólio do actual governo, planta-ram-se milhares de pés, que já dão frueto.

E' sabido que, durante alguns annos asmontanhas ao longo da cordilheira Capiraproduziram tambem café,.que não era in-ferior ao de Costa Rica ; eque na secçãoSora das águas do rio Chafne, o que aflinasceu foi da melhor qualidade.

E' crença geral que as terra9 montanho-sas são preferíveis para este produeto ; mas«lo-umas

pessoas, que têm provado essabebida, são d? opinião que o cheiro do cafóque ijasce nas margens dos rios ou nas

planícies é mais agradável, e que ests qua-lidade de café tem grande extracç&o nomercado.

O povo desses lugares não Uz uso docafé que se vende nos botequins, e sd a ellerecorre qusndo ha falta desse gênero nomercado. O plano adoptado e que se temprovado ser mais efficaz é plantar renovosao lado dos pés de cafeeiro.

Como os pós de bananeiras crescem depressa, e dão sombra, servem para protegero cafeeiro contra os ardores do sol, dando-:lhe uma temperatura branda como a quereina nas montanhas.

Deste modo a planta medra viçosamente.As despezas com o custeio, são de pequenamonta.

As terras que ficam próximas dos lugaresonde o café prospera melhor, pertencem aogoverno, e podem ser aproveitadas portodos.

O seu cultivo tem sido até hoje limitadoaos lavradores pobres e sem ambições, eu-jas necessidades são poucas, e contentam-se com o que a natureza escassamente lhesofferece.

Mas, órã, qüe komêns abastados e em-prehôndedõres tomarem a si essa empreza,é inevitável que, si forem bem suçcedídos-no seu étnprehendimênto, grande impulsoterá esta industria que póie libertar o con-£ummo do paiz de um supprimentó^estran-geiro, e talvez collocar este artigo entre osnossos produetos exportáveis.

Existe uma lei do Estado, segundo nosinformam, concedendo vários privilégiosaoproduetor de certa quantidade de cs fé-ou ao plantador de certo numero de pés.

Antes de concluirmos, seja-hòs licitoaccrescenW quea ágricuiiüra deste paizastá muito áquem da civilisação do século.Não se conhecem os processos para tornaro cultivo do solo proveitoso e útil j asmachinas hão apresentam nenhum melho-ramento ; o systema praticado pelos pri-miti vos selvagens no tempo da deecoliertado Isthmo é o que ainda prevalece, com

&s inglezes na Goyaona

A ADMINISTRAÇÃO INGLEZA E O MOVIMENTOCOMMUNALNOBORDELAIS.POKD BRISSAUD,PROFBSSOR DE HISTORIA NO LYCEO CARLOSMAGNO.

(Do Journal des Débats)

O livro que o Sr. Brissaud acaba de pu-blicar sobre o domínio inglez na Goyanna,na idsde média, e no tempo da guerra dosCem annos, é menos uma historia, umanarração dos acontecimentos de que esta

provincia foi então theatro, do que umaanalyse e um quadro de sua organisaçãoadministrativa, da3 instituições que a re-

giam e do movimento communal qua fez^as cidades deste littoral e principalmentsde Bordeaux, cidades livres e florescentiss.

Este estudo tem um duplo fim * de umlado a administração centra! que era exer-cida pelos funecionarios estrangeiros : dooutro os poderes locaeB cujas divisões, at-tribuições e caracteres determinam os li-mites e seguem o desenvolvimento, nestacidade de Bordeaux, que nos offerece umaimagem saliente e como o typo de que fo-ram as municipalidades submettida-s á co-rôa ingleza. Esta segunda parte é, para bemdizer, quasi todo o livro. O Sr. Brissaud

quiz penetrar na vida intima da Goyanna ede sua capital; daste meehanismo já tãosábio e tão complexo, elle descreve-nos asalçadas e mede o gráo de liberdade de quegosavam as províncias inglezas quando ain-da a França se achava curvada ao pesadodespotismo da realeza. D'ahi muita apre-ciação, muito paralello ini-tructivo e a ex-plicação de longo apego que a cidade bor-dalesa e o território, até onde estendia-sesua acção, guardaram, até o ultimo dia, apríncipes cuja politica hábil e tolerantesoube respeitar suas franquias e protegerseus interesses.

E' com effeito pelo interesse e não pelossentimentos que se formou entre os reis daInglaterra e seus subditos de Goyanna,esta fiel e duradoura cordialidade. Foi departe a parte, uma troca de serviços, prin-cipalmente durante a guerra dos CamAnnos.

Esta guerra, que tão cruelmente esmu-gava a nossa França, foi para o Bordelaisuma época de potência e de fortuna.

Os inglezes tinham grande necessidadedeste rico paiz, quartel-general e centro deprovisão dos seus exércitos. Bordeaux apro-veiava-se disto para augmentar sua inde-pendência e assegurar ao seu commercioum tratado privilegiado. Tudo o que osusos e oa erros econômicos acreditadosentão, permittiam a um giverno de prohi-bicões e de regulamentos abusivos, comvista de defender e favorecer uma indus-iria, Bordeaux obteve ne**sa épGca.

Desde o desfecho da guerra, nós temosaprova disto. O captai de Buch tinha sidoautorisado a levantar uma taxa sobre asmercadorias trazidas ou que transitem nodistrict-i que elle commandava; mas a Or-denaçSo Regia tivera o cuidado de declarar

que as mercadorias de Bordeaux seriamisentas de taxa. Do mesmo modo havia,desde o XIII século, uma tolerância quedispensava de todo direito o vinho que osburguezes bordalenses colhiam de s aaa vi-nhas: em 13*75, á esta immunidade o reiacerescenta o monopólio de venda na çi-dade: d'ora em diante os taverneiros sópoderão vender desse vinho, e, o que ca-racterisa bem a época, esta prohibiçãoeBtendeu-se ás fazendas dos burguezes quetomaram o partido do rei de França. LaRochelle fazia em Bordeaux uma activaconcurrencia : lançava em seu mercado osvinhos da França, mais baratos, ora ahiainda o poder intervém: o accesso do portoó fechado ás mercadorias de La Rochelle.

Um dos traços curiosos desta historiacommercial de Bordeaux é sua rivalidade,com Londres. 03 privilégios das duas ci-dades se contrariavam. Ricardo II, tendoadmittido em franquia, os tonneis borda-leses em todos os portos da Inglaterra, acidade de Londres pretendia, I?or. sua pa.rte,em virtude de seus direitos çg**Qm*i*aae*>fixar nma taxa sobre ag r»>—Goyan^íi,' .^7

minadas Saint-Emilien, Libourne, Ca-8lon, Saint-Macaire e muitos outros, satel-lites da grande municipalidade, unidasa ella por laços federativos e recebendo deseus magistrados a senha.

A communa de Bordeaux teve uma for -tuna muito differente dessas communascelebres cuja historia traçou AgostinhoThierry.

Ella não teve, á principio, as heróicassublevaçÕe8 nem as peripécias dramáticasdas cidades do Norte, Laon, Soissons,Beauvais, Reims.

Nascida em uma terra alodial, .onde aorganisação romana havia deixado sua pro-funda marca, prospera em pouco tempo e,acostumada áo exercício das liberdadescuja tradição perdia-se na noite dos tem-

pos, ella se elevou lenta, pacificamente,sem obstáculo, ajudada e orno que impei-lida pelas circumstancias, mas hábil emse aproveitar dellas.

E que brilhante contraste com as cida-des submetidas ao rei francez ! Estas, des-pojadaa de suas franquias, apenas guar-dando a sombra dellas, eram acabrunha-das de taxas e de impostos.

Bordeaux, entretanto, lançava os seusimpostos e .administrava-se a si mesmo, esua independência crescia cada' vez maia«¦

No XT século era uma republica auto-noma, sendo governada por seu maireelectivo, por seus jurados, por seu conse-lho, por seus mandatários tão sábios, tãopoderosos, tão respeitados dentro e forado paiz. ,

O povo já intervinha até na direcção dosnegocias: reunido como em um forum.noadro de Saint-André , decidia as mais gra"ves questões.

O reinado dos inglezes devia em brevedesapparecer e com elle as garantias secu-lares. Em 1451, Carlos VII entrou na ci-dade, estavam acabados a potência muni-cjpal e os privilégios commerciaes dosbordaleseB. :< .**

Apenas podemos dar um ligeiro esboçododivro do Sr. Brissaud; lemos com muifgjproveito e interesse ; é um estudo sérió^tr?sábio, alimentado ds factos bebidos nas*mais autorisadas origens; é a historia con-siderada por um lado que os antigos his-toriadores deixavam ha sombra ; attentosaos lances theatraes e as moveis decora-ções do grande drama, elles não penetra-vam nos escondrijos; seus olhares para-vam na superfície, nessaB mortalhas mo-vediças que alternativamente os séculosque vão correndo lançam sobre os corposdas nações.

E' dever da sciencia levantar hoje esspsmortalhas e descobrir no pó do passado ostraços deste lento e continuo trabalho doselementos sociaes, instituições, leis e cos-tumes.causa eterna das revoluções políticas/que, preparadas con* muita antecedênciabrilhando subitamente, nS" "'

,«¦.,„; " parecem sera multidão Drenos e8Pir:tos senão umcaí^cho de alguns homens ou da fortuna.

Berard Varagnac.

-.ucedencias de

A questão era delicada para o rei: ellenão podia satisfizer a uma das suaa duasboas cidades Bem ferir os privilégios daoutra.- ,-¦*-.''..¦.'

O Sr. Brissaud expOe minuciosamenteeste singular conflicto : cousa notável! éem favor de Bordeaux que o rei faz pendera balança. Por ahi vê-se como esses sobe-rànosíCÒnsideraváín" b paiz de. além mar,cujos produetos elles estimavam em tãosubido%ráo, de onde retiravam tão bellasrendas, dos quaes recebiam tão bons ser-viços, e que mais tarde, no tempo dos,re-vezes tornou-se a ultima muralha e o ul-timo lar do domínio inglez no solo d^Aqui-tania. /

A cidade de Bordeaux chegara assim aocumnlõ'de sua potência; -ella hão cessaráde creBcer, de; enriquecer-se, de firmar suas.liberdades^ de estender sua influencia;

No fim da guerra dos Cem Annos, ellaofferece um bello espectaculo, cercada de

Republica franceza(QARTA DO NOSSO CORRESPONDENTE)

(Conclusão)

Emquanto aqui se cuida dos preparati-vos destas festas pacificas da industria,nuvem carregada e ameaçadora se fôrmano Oriente, annunciando cada vez maispróxima a borrasca. Ninguém, tanto naAliemanha, como na Inglaterra e na Italia,desconhece quão grave é a situação.

Evidentemente, as conferências que tive-ram lugar entre o general Rodisoh e oschefes da insurreição da Herzegovina, nãoforam corô"das de. resultado algum. Emtodas ss respostas que ao general deramos insurgentes, transpira invencível des-confiança nas promessas da Turquia. « Nãovoltaremos aos nossos lares, repetiram-lhemuitas vezes, senão quando a Rússia e aInglaterra nos derem garantias efficazejde que se hão de executar as reformas tur-cas. » « NÓ3, não acreditamos em promes-sas de turcos » e outras semelhantes.

Na Declaração que redigiram e entrega-ram por escripto ao general Rodisck, paraser transmittida ás grandes potências, lê-se esta muito justa observação : «A.s flnan-ças da Turquia se acham em estado talque as tropas ottomanas e os funeciona-rios turcos, não recebem mais seus venci-mentos. Receiamos, portanto, que as som-mas que se destinam ás populações christãsda Herzegovina e daTurquia, sejam desvia-das de seu legitimo destino pelos empre-gados turcos, o.que nos exporá simples-mente a morrermos de fome. Pedimos,por conseguinte, que estas quantias sejimentregues á uma commissãò de europeusque tenha por missão superintender direc-tamente o emprego dellas. »

Nos Balkans tem a insurreição tomadoserias propõrçõ s Q governador da Bqs.niareclama reforços. Bandos dé insurgentes,surgindo a ç&da canto, çaiga-.efàem,-~maiçyçs desordens. Nas'*-1'-"1 " "B

guerra naoio-~'- -iaèas P^B*-*» av - -^.aí ostensivamente. Desfartea Bosnia e a Croácia turca ligam-se aosinsurgentes da Herzegovina. Impossível édesconhecer a influencia estrangeira nolevantamento da Bosnia. E' de receiar queo governo ottomano, diante do perigoimminente que o ameaça, procure auxiliono fanatismo religioso das populaçõesasiáticas.

. A linguagem da imprensa russa ó sobre-modo inquietadora. Ella, qüe outr'ora con-demnava energicamente a insurreição lhepíòmettè agora a protecção do gabinete deS. Petersburgo para defendel-a contra apressão de' qualquer outra potência, OGolos que, não ha ainda muitas semanas.solemUementè declarava aos Slavos dò Suique não podiam contar com o .apoio d*Rússia, agora' se pronuncia-em favor da se-guinte solução ...-¦'"-

— Retirada das tropas ,turcas aléin deuma certa linha de demarcação ; nomea-ção de umacommisBão encarregada de for-mular reformas cuja execução seja -oonifta-da, quanto a Bosnia, á'Serbia, e quanto' áHerzegovina, ad Montenegro.

extraordinariamente . com um projecto dedesmembramento. Claro está que o parti-do slavophilo esforça-se por destruir a in-fluencia da Áustria, obrigando-a a aban-donar o papel de pretectora meio-adminis-tradora que. n*estes últimos tempos ássu-mio em relação á Turquia.

Tudo isto não passa, é certo, de tenden-cias de um partido e de artigos de jornaes.mas que traduzem symptomas bem palpa-veis das fffifficuldades da situação.

Muito pouco tranquilloa estão os espi-ritos em Londres, como se pôde julgar peloseguinte artigo do Speètactor :

« Nada inculca que a nuvem que se for-mou no Oriente tenda a dessipar-se. Con-tinuám as folhas officiaes a afflrmar queas potências imperiaes viyem em santa h&r-monias; quando deveriam antes dizer que aÁustria vigia os passos.da Rússia e que aAliemanha espreita o que faz uma e outra.

a A insurreição propaga-se em lugar dedecrescer, em volta e dentro da Horzego-vina, e a Serbia. somente não declara aguerra, por não ter meio de arranjar umpouco de dinheiro.

« A Áustria já annunciou qne si a Serviao fiz?.r, ella ocejupará a Bosnia, e em S. Pe-tersburgo secretamente se trabalha parasaber o que se deverá fazer no caso de d&r-se uma tal eventualidade.

«t O czar e o partido que se apresenta comoallemão. desejam conservar a paz, indo oczar até ao ponto de, segundo dizem, decla-rar que abdicará bí o interesse da Rússiaexigir que se faça a guerra.

« O czarovitch, por sua banda, bem comoo partido tubso, propriamente dito, susten-tam- que se deve permittir que os estadosslavos livremente se batam contra a Tur-quia, que tem sido hereditariamente suaoppressora.

« Chegou a correr em Vienna, na quarta-feira passada a noticia de que o partido daguerra tinha prevalecido,, o que bastou paradeterminar súbita baixa nos fundos russos,que desceram 6 "/o Mas foi prematuro o re»bate.»

Est1* palavra—prematuro—com que fina-liza o trecho citado, dá muito que pensar.O "Spetacior

parece assim inculcar que oacontecimento que elle receia não tardaráa verificar-se O perigo com effeito, apenasestá adiado;

. Muito se notou nos círculos políticosque a rainha da Inglaterra tomasse súbita-mente a resolução de voltar para Londresno dia 22, quando era sua tenção passarparte do estio na Aliemanha. Fallava-seem uma entrevista que ella deveria ter emBaden com o Imperador Guilherme, maseis que de repente os jornaes annunciamque o imperador Guilherme acha-se en-fermo o que por isso não irá á Baden. Poroutro lado notou-se em Berlim que foidepois de freqüentes colloquios entre o Sr.de Bismark e o enviado especial da Rússia,que o imperador, que a elles não assistiaficou repentinamente doente.

Então a rainha mandou annuneiar emBerlim que ella iria a Coburgo, q quô *"**curtava extraordinariament~> "*¦ V

* "í.- -_ a vagem doaugusto enfermo, T»—-- ¦ ¦. s

. .. —contmenti, aggrava-se a moi»****-" „. , .,_ ..^ui& , o medico prohibe ao impe-rador de sahir do quarto, de sorte que nãoirá a Coburgo como já não ia a Baden enão se avistará com a rainha Victoria I

O czar vai a Ems, passando, segundo sediz, por Berlim. Estará ainda então doenteo imperador Guilherme ? Julga-se que não,—de onde se tiram muitas conseqüências.

A rainha da Inglaterra não foi á A lie-manha senão para sondar o .terreno ; ellaqueria saber si, em caso de cenflicto nasmargens do Bosphoro, a Inglaterra pode-ria contar, senão com a alliança, ao menoscom a neutralidade e sympathia da Rússia.

Hoje ella está informada. Quando se abrira suecessão do homem enfermo, a Rússia ea Prússia estarão de mãos dadas para im-

pedir qne a Inglaterra tenha voto no ca-pitulo, e a Áustria apenas colherá miga-lhas que a Prússia lhe fará pagar caro ar-rancando-lhe suas províncias allemãs.

Taes são aB terriveis occurréncias quese preparam e que não parece longe de serealizarem. Pelo menos assim pensam osmais autorisados jornaes da Aliemanha.A Gazeta da Aliemanha do Norte, por exem-pio, se exprime desta fôrma:

« Em nosso ultimo artigo ao findar-seo anno, dissemos que o horizonte políticode 1876 não parecia tão des&nnuviado comoao despontar o anno de 1875.

« Apenas ternos percorrido um terço doanno de 1876 è já vemos nossa observaçãoconfirmada pelos acontecimentos, postoque as cousas não tenham chegado aindaás suas ultimas conseqüências. E' na ver-dade impossível desconhecer quevsi a se-dição, que tem por theatro a península dosBalkans, não tem tomado maior incremen-to, não deixa todavia de persistir sempre,com aquella dose d» exaltação explosivaque, em regra geral, ó inherente ás com-piicações que flagellam essa região.

«t Mas a questão ainda pendente que semovei no. sudoeste da Europa não é o únicoponto escuro que annuvia o horizonte po-litico, principalmente o da Aliemanha que,em face das complicações orientaes deve-sepreoecupar somente do interesse geral dapaz européa.

«Temos na Prússia e na Aliemanha grandenumero de questões importantes, e ao mes-mo tempo complicadas e difficeis que cum-

pre resolver, sendo preciso que nos resig-nemoB oi^ 4 conquistar penosamente oterreno que por má vontade cu di*-** *

, - 7 -- - 7 falta decom.prehengskq tentarn -

Vk»Pb- 7? disputar-nos, ou á

l-i.-, á custa do zelo e actividade,

poucas ou quasi nenhumas alterações. O cidades, $ua$ afilAadaS)Aa?BiQ eram deno-

das dificuldades naturaes inherentes atodas as grandes obras-? Queremos fallardos grandes problemas legislativos que têmdê oecupar a attenção do parlamento prus-siano na sua próxima sessão, e da qj^stãodos caminhos de ferro do Império,-Jiue jáaccordou todas aa tendências, assim comotodos os instinetos párticulariatas.

«E* preciso tambem assignalar a agi<;açãoultrámontana e à agitação socialista, queeeguramenta vão tudo arriscar na próximacampanha eleitoral, para fazer prevalecercandidaturas cuj o êxito cempronKtteriamo tão necessário accordo do Reichstag como governo do Império. - '

«Assim, pois, paraqualquer lado que vol-vamos as viBtas. não é possivel descobrirum céo claro e límpido. Não é: nosso in-tento ago ar o prazer qúè reina actualmentedurante as festas dá Paschoa, pòr meiodest«i linguagem dissonante * è nem juíga-mos qüe nossas palavras produzam, emcontrario, áo nosso intento, impressão no-eiva. Nossp único fim .é expor as cousastaes quaes as percebemos e como convémque ág Baibávtõdò - o :hom em: de bom. sensoVquè hão quer cerrar os olhos á realidade ».

Comtudo, está bem visto que ainda senão deve dár por perdida toda a esperança.

Si o Sultão consente que se nomêe umacommissãò européa para fiscalisar a appli-cação das reformaa promettidas; si o go-verno da Porta fôr bastante forte para re-primir os excessos selvagens dós bandosmusulmanos fanatisados contra os rayás;si se arranjar o dinheiro necessário parafazsr as obras e prover de pão os insurgen-tes desarmados; si se puderem, realizartodas estas condiçõas, o doente pegar;* denovo no somno, racostado sobre o traves-seirp que lhe terão preparado aa grandespotências" da Europa, alcançando assimalgum tempo de repouso, alguma trógoa.Mas esta suprema esperança é de difficilrealisação. Preciso se torna prever a horada crise.

Já vimos que para a Inglaterra, assimcomo para a Rússia e para a Áustria, como

que é já facto consummado a partilha dosdespojos. A Italia tambem cobiça o sau

pedaço. Ella sustenta que o Tyrolj o Tren-tino e uma parte da costa da Dalmacia lhepertencem e são o complemento de suaunidade. Si a Rússia e a Áustria partilha-rem entre si os destroços do império otto-mano, a Italia unir-se-ha á Áustria paraobter em troca a cessão das tres províncias.O certo é que em Roma se acompanha comanciedade as peripécias da questão doOriente, e reina grande actividade nas re-partições da guerra, tanto em Roma, comoem Barlim, como em S. Petersburgo, comoem Londres, como em Vienna, como final-mente em Pariz.

Nunca se filiou tanto em paz, mas tam-bem nunca se pensou tanto em guerra I

A Áustria' se envolveu um tanto levia-namente nesta balburdia. Agora ó que com-prehende, mas já bastante tarde, que a Al-lamanha somente o que quiz foi d-jixar queella desse primeiro a mtrtellada que devedeterminar a definitiva demolição do edi-ficio turco na Europa.

Não ha duvida de que a Áustria receberáseu quinhão nos despojos, mas sob condi-ção de entregar Constantinopla á Rússia, ede consentir que a Aliemanha se completeá custa do próprio Império Austríaco. Sue-ceda o que sueceder, o golpe 6stá dado, e,quer se consiga quer não, a pacificação deHerzevovina, não está distante a hora psy-chologica que a Rússia e a Allemenha pre-viram. ;.jfc,

Esta imprudência, çoínmettida pela A-tria, póde-lhe ser tanto maia fu***' *,, *

™™ *u _esta quan-ÍQ o certo que para o '..: so." império austro-

GUngaro esta » -*v°, ,.: terminar o compromissoLad8 do qual existe.

Depois que S8 conclúio ess8 compromissoos negócios da Áustria se modificaram es-pantòsamente,. e Pesth se acha hoje emestado da usar em Vienna de linguagemmuito differente da que lhe era p?rmittidalogo depois da derrota de Maggiors. Nin-guem pôde prever o que resultará das ne-gociaçõas entaboladas entre os ministrosde Vienna e os de Pesth.

Ha muito que a Hungria aspira á suaindependência absoluta. As populaçõeshúngaras não querem depender da Áustriasenão por um simples laço individual con-cernente á pessoa do soberano, e na occa-sião em que rebentar a grande questão doOriente, ella terá de contar com a Hungriatanto como com a Prusssia e a Italia.

Vede quão delicadas e difficeis' são ascomplicações desta laboriosa questão queha tanto tempo traz suspensa a Europa. Abancarrota da Turquia fará com que maisdepressa desabe atormenta A insurreiçãonão quiz tratar com o barão de Rodisch ;declara-se concluído o armistício e se-gundo as respostas dos chefes insurgentesao referido barão de Rodisch, a insurreição,graças á impotência da Turquia, ndde-seprolongar até forçar as potências da Eu-ropa a intervirem.

Nada ha no mundo mais curioso do quea conservação que travaram os chefes in-surgentes com o barão de RodÍ3ch.Foi,semtirar nem pôr, uma verdadeira scena bi-blica.

Passou se ella em Sultonina, sendo con-vocados os chefes insurgentes para confe-rsneiarem com o barão, que é governadorca Dalmacia e que foi para aquelle rim en-viado pela Au-tria.

«r O barão: Etn minha opinião, não de-vpís perder as vantagens que já conse-

gUÍ8t68.O Sr. Socica: — Exigimos que os turcos

noB restituam um terço do solo de que noadesapropriaram por meio da violência. Foi,na verdade, esta violência que promoveua insurreição. Exigido.**, mais que nos 'san-

tem por espaço de tres annos do pai*" _mento dos impostos,

O barão :-Aa pot^^ Mo~de faz3rem vosso bene^J^ ^ quanto julgaremOD1^iCuno; não tendes, porém, o direito

de exigir cousa alguma e de resistirdes á

púcificação. Deponde primeiro as armas edepois podereís apresentar as vossas recla-mações. ^.

O Sr; Socica : — Não.podemos nem que-remos -voltar aos nossos lares, sem que. aÁustria e a Rússia nos tenham dado ga-rantias efficazes. : 7 [ : ^-

O barão:—Isto ó impossível emquantonão ti verdes deposto as armas e voltado aosvossos laras: "í -7

* O Sr. Socicttí-T-Nã"- temos mais casas e'. .ttà-iiS- '¦ - 7V-

não as terémp-^çemquantq nol-as não tive-rem. reconstruído.

O barão :—Vossas habitações serão recon-struidas comtanto que regresseis pára lá.

Tod^s á uma: —Não voltaremos emquantotudo não estiver reposto no seu antigoestado e sejam executadas todas as con-dições. , \7 .'.;.-;

O Sr. Socica :—Queremes que. se nos ga-rantanão aópque concerne ás nossas casascomo ao resto.. "

O barão:—A Áustria' e a Rússia nãoiniçianv-pòr meu intermédio negociaçãoalguma cómyoscõ. Por mais attenção quèqueiram dispensar vos, não podem tratarcomvoBCo.

Rendei-yós e formulai depois ás vossasreclamações, visto què as potências não

¦i - '.'¦

Esta linguagem é muito séria é digna da i vòs auxiliarão em quanto eBtiverdés emEste : projecto dé:;''paciflca«**5o parecé-sé maior attenção armas.

OJSr. Socica i—Bem pouco pedimos, nÓ3que nada absolutamente temos, -r

O barão:—Bem o sei,. mas;fallo do que «5possivel e não do impossível. ., , '.

O Sr. Malencia:—Queremos que se noa;conceda liberdade igual á de todos os outroschristãos. .¦_-.-..:•

Q barão:—Trabalha-se neste sentido^mas é isso cousa impossível emquanto es-ti verdes em armas.

O Sr. Socica:—E* preciso tornar bamclaro que reclamamos tanto para toda aHerzegovina como para a Bosnia inteira, cdevolução de nossos direitos postergados.

O barão:—Si aqui vim foi para cumprira vontade do meu soberano e accedar aovosso convite; exijo pois que tenhaes aprudência necessária. Sei perfeitamenteque quereis ver resolvida esta que8tão.,7

Todos:—Sim, queremos. Mas os nossoadireitos; os nosaos direitos!

O barão:—Necessitais de paz.Todos :—Preferimos morrer á voltar para

o jugo dos turcos, sem direitos nem pro-tecção.

Um chefe insurgente:— Tantas vezes jáse nos têm outorgado direitos sem quoJamais tenha resultado cousa alguma des-sas concessões f

O barão:—De hoje em diante eete factonão se reproduzirá, porque as potênciasse encarregarão de fazer com que sejamsérias as concessões, assim como fielmentecumpridas as promessas. Confiai.

Todos:—Confiamos, mas não noa tur-C08.

O Sr. Bogdan Zimon^é :— Conferi-nosvós os direitos que reclamamos, pois nãodepositamos a minima confiança nos tur-cos que Cem vezes já nos têm traindo.

O barão : — Poderíamos gastar um mezdesta fôrma, padre Bogdan, sem nadaadiantarmos. Cada um de nós conhece istoperfeitamente; hoja porém ha empenho emrealizar as reformas necessárias.

Acredito que S. A. o Principe de Mon-tenegro já vos deve ter dado estes mesmosconselhos.

O Sr. Socica :—Indicamos nó memorán- ,dum que a V. Ex. enviamos tudo quantoreclamamos.

O barão:— Reuni e conduzi todas asvossas famílias para vossos lares, é ficaicertos de que as Potências dispensarão emvosso fa^or r7 seúa bons officioB.

"

Toõ>-b:_ ^iuito reconhecidos estamos úbpotências.

O barão -.— Não se vos ha de trahir : nãosereis mais opprimídos.

O Sr. Toma Tomasevic :— Nada temos enada queremos.

Todos :—Foi a oppressão turca quo nosarrastou á insurreição. Lembrai-vos dosactos de-oppressão e de barbaria commet-tidos pelos turcos.

O barão: Nada disso suecederá: nomear-se-hão agentes encarregados de fiscali-sar a condueta dos Turcos e dennncial-a áspotências.

.0: Sr. Socica -.—Nenhum de nó3 está dis-posto á voltar para nossos domicílios emquanto a Áustria e a Rússia não nos tiveremgarantido viveres por um anno, trigo parasemear, gado e o mais que é neceHBarioem uma habitação. Exigimos mais que nasseis praças onde existe tropa de guarnição,se estabeleçam seis representantes da Rus-sia. Emfim, que as tropaa turcas evacuemo território. Somente, então, obedecere-mos.

O baião : Si quizerdes, bem podeis vol-tar para vossas casas, porque não soffre-reis com isso o menor máo trato.

O Sr. Socica:—Não reclamamos dos tur-cos senão restrictamente o mtnimum doque tínhamos a reclamar, e si a Europa nãoquer reconhecer o direito que nos assistenestas reclamaçõ-rs, bem pôde nos fazer:perecer todos afogados no mar.

O Sr. Mnlencia: Que se nós restitúa oque nos pertence, eia tudo quanta pedi-m08. ¦-.,_¦ ¦;'; ,-¦

O barão: Mas, o que;reclamai7j dos tur-cos ? Vários des chefes insurgentes : Re-clamamos que se nos restitúa o que sé' nostomou, depois do que,, estamos promptosa dar di«-so um terço aos turcos sorrisos.

O barão: Elles apossaram-se de muita ènada restituem. Mas as pptencias.toma-rara á palavra e trabalham, em vosao favor;pelo que vos aconselho, em bem da vossaprópria causa, que vos conserveis poi*, al»gum tempo sooegados..

O Sr. T. Tomasevie: -M«s, tu m^omeu Senhor, não .teriag a precisa coragempara ir agora a Qako si tivesse de tratarcom algum» àga e entretanto sois bèm co-nneci^-j na Europa inteira..

O barão:—Não digi nada. ,Mas estou em território àustriaco,e daqui

trabalho pelo futuro da vossa causa.O Sr. Socica: — Reivindicamos e espe-

ramo* conseguir a realisação dos noBSosdireitos.

Todos temos fé no direito, nos nossos di-reitoB.

O Sr. Socica: —Rogamos instantementea Sua Magestade que te não esqueça igual-mente do futuro de nossas mulheres, denossos filhos e de nossos velhos!! Né3te ponto o Sr. barão de Rodiéch Tea-pondòu por um simples signai de cabeça edespediò-se dos chefee insurgentes èx-tendendo -lhe a mão para apertarem:

Todos : Queremos voltar» mas nSo paraum território em què domina a violência.:queremos viver èm território livre, talcomo por exemplo o da AuBtria ou da Ame-fica, más não em território turco.'

O Sr. Socica: Pedimos a V. Exc. qué,faça conhecidas do vosso Imperador asnossas necessidades e que lhe solúsite ga- :rantias para .nós. '

O barão: Não posso negar que até -hojea Porta tem deixado da cumprir o que vostem promettido, mas as potências inaúgu-rarao para vós uma nova éra, de aòrte qUese não forem realisadas as reformas, ella*a. isso obrigarão a Torquiaf 7

Todos : ExcellentissimoSeubor^o coi--fiamos- nisso. . s.Creio que este dicumeütodá dá situáçílo }uma idéa mais exacta do que tudo quanto/

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mais extenso que seja, não hesitei em?o-lo remetter.

E* de origem Croata o barão de RodiBch,que presentemente representa tão impor-tante papel na crise oriental. Ganhou pos-tos, até o de general que hoje tem, assimcomo todas as suas condecorações, servindoâ Áustria. Durante a guerra da Itália, to*Inou parte nas batalhas de Solferino e deCustozza, o que lhe fez ganhar as Gran-Cruzes de Maria Thereza e da Águia Branca

^da Rússia. Por oceasião da insurreição daDalmacia do Sul, em 1869, o ministério que-fia derrocar- os direitos e privilégios dessepaiz, mas nada conseguio nem pela. força,bem por estratagemas.

Nestas circumstancias, o imperador daÁustria substitui o o governador daDalma-Cia, que era detestado pela população, pelogeneral Rodisch que conseguio captar a

-confiança dos insurgentes, e negociar comelles um tratado, em virtude do qual apa"ziguou-oa, -assegurando-lhes porém queconservariam seus antigos direitos. O mi-nisterio cahio, e o general adquirio por essefacto immensa popularidade. Nomeado lugar-tenente do imperador na Dalmacia, aelle se devem grandes melhoramentos quealli introduzio na administração austríacaEm suas relações com o Montanegro o general Rodisch soube ganhar a confiança eSt estima do principe Nicoláo.

Foi sua popularidade entre as populaçõesslavas que o designou á escolha do impe-rador d'Austria para entábolar negociaçõesCom os chefes da insurreição slava.

Sabemos que elle não alcançou senãojneia victoria. A narração tão pittoresca eoriental que acabo de transcrever, indica

quão funda ó a ferida que corróe o cora-

ção dos insurgentes. «Não temos fé», dizemelles, e não queremos depor as armas sempromessa formal de intervenção por partedas potências européas. Ora, a intervençãoé a abertura da suecessão,—é a guerra.

Qúe papel representará a França ne3taconflagração geral ? Que pedaço lhe cabe-yá da herança ? Que posição assumirá ?

Antes de tudo cumpre que tenha a sua

acção livre e para ísbo é preciso não de3-aflar previamente aa desconfianças nem daAllemanha nem da Itália. O clericalismo

prepára-se para nesta emergência dar um

grande assalto contra o gabinete francez.

A França ó a ultima, esperança do Vati-cano.

Por isso, oa jesuítas empregam todo oesforço pára não perderem este ultimoapoio. A politica clerical dos tre3 últimosannos tornou a França suspeita.

Admiram na Europa a presteza com quea França se ergueu do abatimento em quea prostrou a guerra; maravilham-se diato,mas este admirável esforço, dando a conhe-cer a todos a exhuberancia dos recursosda França, excita contra ella muita cobiça.O clericalismo conseguio fazer com que a

t9meBsem e a odiassem povos que antes aamavam e lhe estendiam os braços. Pormim mesmo tive oceasião de verificar naItália a má impressão que contra ella seformou por causa da oecupação de Roma.

A lei sobre o ensino superior desaere-

ditou a França perante o estrangeiro, enecessário se torna, hoje mais do que nunca

que ella prove que não quer tornar-se a

cidadella do jeBuitismo.Acaba de ser apresentado um projecto

para supprimir-se a verba relativa ás des-

pezas com a embaixada franceza junto aoSanto Padre.o que importa a retirada dessaembaixada.

A adopção desse projecto será um dosactos mais políticos e proveitosos para aFrança. Todas as potências, á excepção detrês, têm apenas um representante emRoma, e acham-se bem com isso.Si a Fran-

ça quer recuperar aeu antigo lugar no con-ceito daB grandes nações da Europa, ó pre-ciso que não se deixe comprometter juntoás outras potências pelo partido nltramon-íanoX^—

nuaram apossuirps mesmos titulos. Nos Whoquaíb nome deste reino precediãodadocumentos escriptos, estes dous reiB e ~ "

Post-scriptum.—Relendo esta carta nas-ceu em meu espirito um escrúpulo—receioter sido um tanto pessimista de mais. âsnoticias transmittidas esta manhã pelo te-legrapho são menos ameaçadoras. Assig-nala-se um artigo do jornal de S. Peter-sburgo que tem importância real, porquesem negar o perigo permanente, ssseguranovamente que as potências européas estãoanimadas de disposições pacificas.

Henrique n, na primeira parte de seureinado, tomavam o titulo de Rex Anglioeet Rex Anglorum (rei da Inglaterra e reidos inglezes) com outros titulos inferiores.A inscripção de um dos lados do brazãode Henrique II diziam assim: EenricusDei gratia Rex Anglorum (Henrique, porgraça de Deus, fei dos inglezes) e do outrolado: Henricus Dux Normanornm et Aqui-tanorum et Comes Andegavorum (Henriqueduque doa Normandos e doa Aquitanios econde" des Anjou). -^ ; .-,,,..-.,

Após a conquista da Irlanda em 1171,Henrique intitulou-se nos documentos es-criptos : Henricus dei gratia Rex Anglta.âominus Hibernia (Henrique, pela graça deDeus rei da Inglaterra e senhor da Irlanda)não alterou, porém, seu brazão,

Ricardo I seguio o exemplo de seu pai,tanto no que diz respeito ao brazão, comonos documentos escriptos.

João escreveu em seu brazão : JoannesDux Normania, Comes Andegavice (João,duque de Normandia e de Aquitania econde de Anjou.

Henrique III fez a principio o mesmo,mas depois de 1259, quando abandonousuas pretençõss á Normandia, modificou seubrazão, em cujas faces lia-se esta inscrip-ção : Henricus Dei gratia Rex Anglia, Do-minus Hibernia Dux Aquitanios ( Henrique,pela graça de Deus Rei da Inglaterra, Se-nhor da Irlanda, Duque de Aquitania.)

Eduardo I, Eduardo II e por algum tem-po Eduardo III nada modificaram ; quando,porém, eate ultimo começou a manifestaras suas pretensões á coroa de França, jun-tou um titulo francez a seus precedentestitulos efoi esta a inscripção de seu brasão:Eãuarãus Dei Gratia., Rex Francia et Angliaet ãominus Hibernia (Eduardo,pela graça deDeus rei de França e de Inglaterra e Se-nhor de Irlanda.) Cumpre notar-se que aFrança precedia a Inglaterra ; nos docu-mentos escriptos, porém, dava-se o con-trario e Eduardo III tomava o titulo deEduardus Dei gratia Rex Anglice et Franciaet àomiius Hibernia (Eduardo, pela graçade Deus rei de Inglaterra e da França e Se-nhor da Irlanda.) Este. titulo da rei deFrança, uma vez adoptado, foi conservadopor todos oa soberanos que se succeder.imató 1801. Nesta época foi abandonado áscaladas.

Ricardo II e Henrique IV não fizerammodificação alguma nos titulos reaes.

A uma alteração feita no grande brazãopor Henrique V, foi a transposição dnFrança e da Inglaterra na inscripção queficou assim concebida : Henricus Dei gra-tia Rex Anglice et Francia et Dominv.s Hiber-nice (Henrique,rei de Inglaterra e de Françae senhor da Irlanda).

Mas depois do tratado de Troyes em 1420intitulou-se (em inglez) Henrique, pela gra-ça de Deus, rei da Inglaten a, herdeiro eregente da AF'ança e senhor da Irlanda.

Henrique VI, o único monarcha de Iu-glaterra, que só de nome foi rei de Friinça,fez uma curiosa mudança na inscripção deseu brazão : Henricus Dei Graivi, Franco-rum et Anglia Rex (Henrique, por graça deDeus rei da França e da Inglaterra.

Eduardo IV tornou a tomar o antigo ti-tulo Rex Anglice et Branda etãominus Hi-ber?iies. que se eonservou ató ao reinado deHenrique VIII.

Em 1521 as palavras lidei defensor (Ds-fensor da Fé) foram acereseentadas aoB ti-tuloa dos soberanos inglezes em virtudede um?, concessão do papa e dizia assim obrazSo de Henrique VIII: Henricus VIIIAnglice et Francia rex, Fidei Dr fensor etDominus Hibernia (Henrique VIII rei deInglaterra e da França, Defensor da Fé, eSenhor de Irlanda). Este acerescimo pareceter sido feito sem que o autorizasse o par-lamento. Em 1541 o parlamento irlandezpromulgou uma lei em virtude da qual orei da Inglaterra, seus herdeiros e successo-res seriam reis de Inglaterra ainda queHenrique VIII declarasse que semelhantelei não era por forma alguma necessária,porque dispunha elle do direito de mudarseu titulo a seu bel prazer. Entretanto,jul-gou conveniente obter a saneção do parla-mento inglez Pa*a aquella modificação,porque, comquanto tivesse elle em 1541feito uma proclamáção de"parando que seutitulo era: Henrique, por graça áe Deus,

j rei de Inglaterra, de França e de Irlani"',

Inglaterra. Eatti;.mesmo soberano fez umasegunda preclamaçâo pela qual ordenouque as novas moedas trariam a seguinteinscripção : Ja. D. G. Mag, BritsF. etH.Rex: uma moeda precedente tinha o sò-guinte cunho: Jac. D. G. Ang: Seo. Fran.et Hib. Rex:

A inscripção do brazão de Carlos I foa mesma que a de seu pai ató 1640 ; nestépoca construio-8e um outro brazão coma legenda • Carolus dei gratia Magna Bri-tannia Francia et Hibernia Rex Fidei de-fensor (Carlos, pela graça de Deus, rei daGrã-Bretanha, França e Irlanda edefen-sor da Fé). Carlos II adherio a este titulocom o acerescimo de um etc no fim do ti-tulo, cuja significação é difficillimo adi"vmhar.

Depois da revolução, o nome da Es-cosBia foi por algum tempo completamenteomittido no grande brazão. Eisaqui comoisso se deu: '"-' ''-'"•i "

Depois que Guilherme e Maria foramdeclarados rei e rainha de Inglaterra, eantes da reunião dos Estados éseossezes,um brazão foi fabricado, e de conformi-dade eom os factos, á inscripção dessebrazão foi assim concebida: Güillemnus IIIet Maria II Dei Grã-. Ang. Fra. et Hib. Rex.et Regina Fiáei ãefensores. etc.

Logo depois Guilherme e Maria foramchamados ao throno da Escossití, mas nãoae fez. novo brazão ató-á morte da rainha

Nest?, éreca a inscripção foi modificada:Guillelmus III 9. Gr. Mag. Br Fm. etHib.- Rex Fiáei áe fensor^- Guilherme inti-tulava-se Rei de*-Inglaterra/ Escossia,França e Irlanda, e assim fez a rainhaAnna, si bem que seu brazão fosBeo mesmo

que o de seu predecessor até á união le-gislativa de Inglaterra com a Escossiaem 1707. • -

Não se deram novas modifícaçõss até áUnião com a Irlanda em 1801.

Nostn época o nome da França foi omit-tido nos titulos reaeB.

Desde que em 1558 perdera Calais, a In-glaterra não teve mais possessão alguma naFrança e o titulo pretencioso de rei de Fran-ça conservado pelo soberano, não sd erainútil, como ainda embaraço nas negocia-ções com a França. > >

Foi nesta época que adoptou-se a denomin^çâo de Reíno-União ãa Grã-Bretanha e Irlanãa. ;-- :-¦--.-.

(Do Journal des Debats)

A. peqnena RepraMfiea. Salvador

((DO STAB ANB HERALD DO PANAMÁ')

Gòhzales é interessado, pof ser própria-tario de uma mina de prata, recebe a pro-teceão das leis, e goza de certas immuni-dades taes como a isenção'dos mineiros daconscripção militar.

TJm italiano muito distineto, que ulti-mamente visitou esta Republica escreveuaõ Parvenir of Nicarágua um artigo emlinguagem enthusiastica sobre tudo quan-to vira nas cidades de S. Miguel e S.' Sal-vador, e sobre as estradas entre esses doualugares.

Da feira de S. Miguel falia elle em ter-mos arrebatadores ; do immenso concursoda povo que alli se agglomera ; dos volu-mea de mercadorias ; da quantidade depelles, cacáo7, assucar, queijos, favas, grãos,das diversas qualidades de cunhas em pra-ta e ouro,* e da gritaria que acompanhaaquelle activo e proveitoso commercio:

Descreve em termos favoráveis o estadodas duas melhores estradas da capital, eaffirma que o condado circumjacet estáplantado com muito gosto e perfeição.

"

Por toda parte o lavrador vive feliz efrugalmente, possuindo habitições con-fortaveis, nas quaes abundam os recursosque tornam a vida um manancial de feli-cidades.

¦ « Não maravilha, termina elle assim asua descripçâo, que o paiz seja rico e fio-rescenta. O espirito de melhoramentosimpregnou-se em todas as classes da so-ciedade, e si a Republica Salvador conti-nuar a ser tão assisadamente governada,virá a oecupar um dos primeiros lugaresnos mercados da Europa, e na estima domundo,- e será um modelo para os outrosEstados da raça hispano-americana. »

EEEE^ass:

Eis os trechos mais salientes do referido defensor ãa fé e chefc Suvremo ãa igreja deInglaterra bem como da de Irlanda, em 1543promulgando uma lei ratificando aquellaproclamáção.

artigo:« Ainda não volveram a seus laresgos in-

gurgentes da Bosnia e da Herzcgovina. Aspromessas feitas pelas autoridaues turcasnão foram ainda postas em pratica, e alémde que' faltam os meios materiaes paraapressar a realisação dellas, isto m^smonão seria ainda considerado pelos chefesinsurgentes como uma garantia sufficientepara o futuro. , ,._ ,

« Tudo isto crea uma situação diíncil e¦por menÒB qúese estej a inclinado ao pessi-zuismojou que se tenha interesse em teste-munhal-o, o asBümpto presta-se admira-velmente. .,, ,

a Pará bem aquilatar da situação e dasconseqüências a que poda ella dar iugar,um só instante não perdemos de vista aflrme resolução em* que estão as potênciasde não se deixar arrastar por incidentesquaesquer que sejam, da politica de paz ede pacificação, que entretanto não significao abandono completo de todas as quastõisespinhosas, porém a paciente investigaçãodos meios próprios para resolvel-aB de ummodo pacifico, com satisfação de legitimasaspiracSes, assim como de reclamaçõesfundoaas, mas tambem sem offensa do su-premo interesse da manutenção da paz.

a Tambem se diz que o Czar aproveitar-se-ha da sua viagem á EneB para fazar umadeclaração solemne em favor da paz. »

Isto ó sempre alguma coisa, mas que não

me priva de continuar bastante incréduloe muito ancioso. ,0 meu post-scriptum não

teve o poder de curar-me do meu peasi-jnismo.

A

Títulos dos soberanos inglezes

üm jornal inglez, The Academy, publvcou lütimar^'.7 x?j histórico dos titulosadoptadps u . >ò\iquÍBta pelos sobera-

nos da. GrE-Brêíanha.. E' um documento

histórico interessante que passa em revista

summaria e sob um. ponto de vista restri-

cto a. história inteira da Inglaterra.

Remontando-se. á conquista depara-se

com ogr.ând.e brazão de Guilherme I, no

qual ae lê duas inacripções, formando cada

ama um hexametto latpo. De um lado lê-

ae: Hoe.Normanorum Willelmum nósce pd-írowttí» (reconhece por aqui a Guilherme

como defensor aos Normandos) e no rever-

00: Hoe Anglis regem signo fatearis eun-

dem (por eBte signo confessa-o tambem

como rei dos Anglosj.O brazSo de Guilherme II dizia asaim:

yniUltM* J>ei gratia Mea Anglorum

I CGui-Mime, rei dos Anglos pela graça de

paus) de um lado e do outro: Willelmus

J)ei gratia dvo Normanorwn (Guilherme,; iduque doB Normandos pela graça de Deu»),

1 QMiquer que..«Mge_o^direito de Gui-

ihetie II ao primeiro destes titulos, ne

Sum lhe cabia ao segundo, excepto o

. „TT„nt.n»l á suCceseSo de seuconti-

No reinado de Eduardo VI não houvemodificação alguma, mas no primeiro annodo reinado de Maria passou uma lei annul-lando os actos dos parlamentos de Henri-que VIII que abrogavam a autoridade doPapa na Inglaterra e entre outros o esta-tuto relativo ao titulo de rei. A inscripçãodo brazão de Maria era antes de seu casa-manto: Maria D. G Anglice et Francia etHibernia Regina, ejus nomtnis prima FideiDefensor ,'Maria, per graça de Deus, rainhade Inglaterra, França e Irlanda, primeiradeste titulo e defensora da Fé).

Depois de seu casamento o titulo do Ma-ria foi: Philippus et Maria D. G Rex etRegina Ang lia , Hispanarum, Francia,utriusque Sicilia. Jerusalém et Hibernia,Fidei Defensores (Philippe e Maria, porgraça de Deus, rei e raiuha de Inglaterra,HespánhaB, França, das Duas Sicilias, deJerusalém, e de Irlanda e defensores daFé) e do outro lado do brazão : ArchiãucesÁustria áucesBurgundia/Meãiolàmet Bra-bantia, comitês Haspurgi, Flandriei et Ti-rolis (ArchiduqueB d'Austria, duques deBorgonha, de Milão e Brabante, condesHapsbourg, Flandres e Tyrol).

Uüia lei promulgada no primeiro annodo reinado de Izabel confere-lhe o titulode Elizabeth Dei gratia Anglia Francia etgibtmia Regina Fiáei Defensor (Izabel,por graCâ de Deus Rainha de Inglaterra,França e Irlanu5.- o Defensora da Fó;.

Jacques I, após sua tíSaltação ao thronode Inglaterra, desejava ardentemente unircompletamente os dous paizes dos quaesera rei; o parlamento, porém, não era desua opinião e rejeitou a proposta de umaunião legislativa entre a Inglaterra e a Ea-cossia. Jacques I tomou a cousa a peito,fez o que podia, e em Outubro de 1604 fezuma proclamáção na qual declarava quetomava o titulo de rei da Grã-Bretanha,França e Irlanda e defensor da fé, ete.Vendo, porém, que esta expressão Grã-Bretanha era uma innováção que não forasanecionada pelo parlamento, ordenou,como em reserva, que estas disposiçõesnão teriam applicação aos aptos públicosaté segunda ordem.

. Por conseguinte a inscripção do grandebrazão ficou sendo ; Jacobus, dei gratia.,Anglia, Scottia, Francia et Hibernia Rex,

Fidei Defensor, (Jacques, por graça de Deos,

rei de Inglaterra, Escossia, França e Ir

E' sempre agradável para nós empu-nharmos a penna afim de elogiar a marchade qualquer dos estados que nos ficampróximos, tsnto pela sua ptosperidadocomo pelos seus progressos.

Sabemos que o que a respeito delles dis-Bermos, servirá para dar pleno conheci-mento dos seus recursos e augmentar ocredito que já tiverem, ou estabeleeer paraellea uma reputação que porventura nãopossuírem. <

E' esta uma das missõss que nos temesimposto, e folgamos de pnrenchel-a quandose nos offerece opportunidade para o fazer,referindo-nos stríetamenta aos faeío3 semadornar a nossa narração com cores falsasou fictícias. ¦...:•

De todos os estados comprehendidos naAmerica Central, nenhum merece tantaattenção como a pequena republica Salva-dor. Si ainda ella se nãó ergueu a umaaltura colossal, é isso devido á politica quepor muitos annos alli dominou.

A administração do general Gonzalesdistingue-se por mais de uma emprezaprópria do século, e pela qual as communi-dades e os povos oecupam um lugar dehonra entre as naçõss de primeira ordem.

Pequena nos seus limites geographicosdiminuta no numero da sua população, éella uma das mais prolíficas fontes que sa-tisfàzem a muitas das necessidades, ou pelom°nos a um dos luxos da vida.

Ella envia navios carregados de anil,assucar, café, fumo, arroz, e diversos bal-samos para os mercados da Califórnia e daEuropa. Exporta tambem matte, trigo,cacáo, favas, etc, e nos armazéns e habi-tações dessa cidade encontram-se muitosdestes e outros artigos, produetos do povoindustrioBO da pequena republica.

Na ultima Exposição do Chile (e cabedizer aqui, abrindo um parenthesis, gloriaao Chile por acompanhar tão avantajada-mente os paizes mais civilisados), os pro-duetos da pequena republica foram recom-mendados em termos os maia lisongeirospelos commissarios e pela imprensa, ani-mande-ae assim aos agricultores para da-rem nova vida e maior impulso a outrosproduetos agriculturaes.

Industriar o governo ó um ineio de darmaior impulso ao cultivador.

Concederam-se recompensas pela expor-tação do café, e decretaram-se sommas dothesouro publico em favor das classes me-nos abastadas neste ramo dí industria.

Para maior prosperidade no ramo daindustria relativa ao fumo, o governo com-mÍ8sionou ao cidadão D.Pedro Çollazo paraescolher o terreno e introduzir o melhormodo de competir com o que ha de melhora este respeito na ilha de Cuba.

As experiências de D. Collazo forambfim suecedidas; e um melhor cultivo dafolha garante-nos um verdadeiro triumpho.

Suas estradas merecem os maiores des-velos, e as que atravessam a republica emdiferentes sentidos acham-se na melhorordem. Algumas são ainda de primitivaconstrucção, mas convencidas somo estãoas respectivas autoridades da impossibili-dade de ter se um bom commercio semboas estradas, ellas empregarão todos osesforços psra as tornar transitavejs emtodas as estações do anno.

As feiras de Salvador apresentam umaimponente feição do commercio do paiz ; ea ellas concorrem compradores e vendado-res de todas as partes da costa e ató da Eu-ropa e dos Estados-Unidos. Alli se vèmmercadorias de todas as espécies, e alli ovendedor de anil faz transacções com omercador de fazendas e de outros ob-jectos, . xx.

A industria das minas do departamentode S. Miguel é especialmente mencionadanos termos mais favoráveis ,no Diário Of-ficial. Este jornal, no seu ,n...271, afflrmaque, com uma nova empreza que se vaicrear, a industria de minas está destinadaa ser a o primeiro elemento da riqueza dopaiz. »

| As. de Lomo Larga, Corozal e Diviziáerojá são famosas e notáveis pala sua riqueza;e os metaes extrahidos dellas formarão bre-vemente um vasto capital.

O mesmo jornal acerescenta que : «quan-do os recursos augmentarem com um sys-,tema mechanico mais perfeito, a immigra-

ção as procurará, e os progressos desse ramo ]

SSiniditerio da A&ricnlãuraPor portaria de 18 do corrente foi con-

cedida a exoneração que pedio o agrimen-sor Anfionio Raphael de Almeida da com-missão em qne se achava na provincia daBahia.

j Por outra de igual data foi exonerado aseu pedido, o V tenente Arnaldo José PintoSarqueira do lugar de ajudante do directorda colônia Porto-Real.

Por portaria de 19 do corrente mandou-se vigorar, para a orgsnisação do psssoale direcção technica dos trabalhos do p?o-longamento da estrada de ferro do Recifeao 3. Francisco, as instrucções de 26 deFevereiro ultimo, expedidas para idênticoserviço na estrada de ferro da Bahia.

Por portaria da mesma data foi nomeadoo bacharel José Ewbank da Câmara parao lugnr da engenheiro em chefe das obrasdo prolongamento da referida estrada dePernambuco.

Acto de phÇlaiitropiaTendo o Sr. Dr. chefe de policia da pro-vincia do Ceará requisitado a remessa do

ção da casa real e a extensão e as condições 'do patrimônio raa".

« Daremos h"ojc alguns pormenores daslaia que não publicamos na integra. A do-

escravo Domiciano* pertencente ao Sr. J tação da familia real é fixada em 9.500,000Luiz Ribeiro da Cunlu Sobrinho, para serlibertado pelo fundo de emancipação da-quella provincia, concedeu a directoria daCompanhia Brazileira de Navegação a va-por, no intuito de associar- se a tão meri-toria obra, uma passagem gratuita ao li»bertando á bordo do paquete Bihia, quesegue hoje para os portos do norte.

PernambucoChegam a 11 do corrente as datas dessa

província.Grassava com bastante intensidade em

Caruaru uma febre, que por uns era de-nominada amarella e por cutros perni-ciosa.

Falleceu na capital no dia 10 o nego-ciante portuguez João Carlos Bastos deOliveira.

£. Panik»

Ao Arêínse de 17 do corrente, constavaqueo presidente pretendia fazer uma ex-çursão ás cidades do norte da provincia.

St é loueo vá para o nospieioVeio ao nosso escriptorio um cavalheiro

queixar-se que hontem á noite fora atro-pellado na rua do Ouvidor por um indivi-duo que não conhece, o qual exigia-lhe opagamento de uma divida que com elle nãocontrahira, mesmo porque ha poucos diasapenas se acha n6stã corte. Como não sa-tisfizesse asupposta divida, foi insultado equasi aggredido pelo dito individuo, que,segundo informaram-lhe, é um louco quepor alii vaga.

Convém que o Sr. Dr. chefe ds policia dêsuas providencias, afim de ser garantida asegurança individual, fazendo retirar dasruas da cidade o louco a que se refere onosso informante.

Aecummiação de exereieioA' 11 do corrente, o ministério da justi-

ça, dirigiu o seguinte avião á presidênciade S. Paulo :IIlm.eExm. Sr.—Com os officios ns 60

e 65 de 31 de Março e 6 de Abril últimostransmittio Y. Ex. cópia dos que lha diri-giram o juüzde direito da 2a vara e o subs-tituto da Ia, dando as razões de haver esteexercido a juriadicção plena no impedi-mento do effectivo, não obstante achar-sefunceionando o primeiro daquelles juizes.Em resposta deparo que, sendo taxativaa disposição do decreto n. 5,233 de 24 deMarço dè 1873, não pôde o juiz de direitode comarca especial deixar de accumularao exercicio da própria vara o da que lhetocar por substituição, aindrr quando sejachamado para o julgamento de aigum feitona relação, pois neste cano mantém a ju-risdicção da Ia instância, nos termos doaviso n. 24 de 20 de Julho de 1874, com re-ferencia ao art. 78 do decreto n. 5,618 de2 de Maio de 1874.

Réos nãffi agracãadosZeferino José Pinheiro, condemnado, em

19 de Fevereiro de 1870, á pena de 12 an-nos de prisão cem trabalho, em virtude dedecisã > do jury do termo de Caeté, na pro-vincia de Minas-Geraes, por crime de ho-rriicidio, commettido em 5 de Fevereiro de1868.'

Paschoal, condemnado em 29 de Marçode 1870, .i pen-v de galés perpétuas, emvirtude da decisão do jury do termo de Cu-nha, na provincia de S. Paulo, por crimesde homicídios, commettidos durante o an-no de 1869.

Henrique José de Souza, condemnado em15 de Agosto de 1872 á pena de galés per-petuas, pelo juiz de direito da comarca deSolimões, na provincia do Amazonas, porcrimes de homicídios, commettidos èm No-vembro de 1871.

Adão, que foi escravo de Manoel Lu-cas Annez, condemnado em 19 de Agostode 1869 á pena de galés perpétuas, pelojuiz de direito da comarca da Cruz Alta, naprovíncia do Rio Grande do Sul, por cri'me de homicídio, commettido em 26 deSetembro de 1868.

Uma procissãoDo Diário ão Maranhão de 25 do passa-do, copiamos a seguinte noticia, que não

precisa de commentarios.Digam os competentes se isso faz partedo rito da religião do Calvário e chamem

herage a quem repelle essas farças cho-carreiras, cemo indignas da doutrina doDivino Mestre:

« Teve iugar no domingo á tarde a po-pular prociásão de S. Bsnedicfco.

a Abstraindo da idéa religiosa, é estaprocissão, a que antes chamaríamos pas-seata, uma cousa vistosa e assás curiosa dese observar.

• « Centos de crianças de todas as cores,de todns as idades,

"umas ao collo outras

andundo, e trajadas a capricho de cadaum, cobertas ds fitas e dourados, todasempoadas, incluindo os pretos, que ficamextraordinariamente caricatos; são estesos anjos fornecidos pela devoção de uns,CGstums de outros, vaidade e ostentaçãodo muitos.

« Acompanham, conduzem pela mão, oulevam ao collo estas creança?, outras tan-tas mulheres que fazem ostentação de si,attrahindo a attenção dos homens*!eaibran-do-se todos de tudo, manoa que naquelle&cto vai o próprio Deus ua Hóstia Consa-grada, como nos ensina a nossa religião.

: « São estas mulheres, crianças e homens,sem ordem, misturados, confundidos unscom os outros, que constituem o corpo daprocissão ou primeira parte delia.

« Seguem após esta turba-multa o andordo santo seguindo de muita gente quepor promessa leva velas accesas; depois, opalio e a tropa, constituindo todos a se-gunda parta.

« A terceira, que deveria ser exemplo,pois se compõe na quasi totalidade, degante que põe gravata, saboreavam os seuscharutos, na maior tranquilliclade, em con-soante áquelia misturada de que se compõetoda a procissão.

« Se oa inimigos da religião do Cruci-ficado quizessetn desprestigial-a não acha-riam meio mais efBcaz do que promoveractos como este de que nos oecupamos.

« Como eatholico, não podemos eximir-nos de lastimar que o sagrado seja todosos dias profanado, pei» fôrma que vemos,com actos em que não se guarda o respeitonem aa conveniências devidas; actos quecada vez mais nos mostram a sua ineficácia,pois em vez de concorrerem a robustacer scrença religiosa, tendem a aniquilal-a.

« A. procissão recolheu-se sem que cho-vesse, apezar de estar a tarde indicandomáu tempo.

« O poyo que andou nas ruas por talmotivo foi em quantidade muito grande. »

Qne isaãil l

pesetasvÈm 1S68 era de 11.462,500pesetasEsta differença para menos ó natural, por-quò as despezas de um principe solteiroe de uma princeza viuva sem filhos devemser inferiores ás da rainha Isabel, com seusnumerosos filho3 e esooso. Demais, à si-tuação do thesouro hespanhol, hoje é in-comparavelmente peior do que antes darevolução gaditana. Todavia, o thesouropaga agora os ordenados das classes pas-aivas da casa real.

« As obrigações' geraes do estado impor-tam, comprehendida a já citada dotação dacasa real. (9.500 ;000pesetás) em 231.577:803peaetiB, assim distribuídas: corpos cole-gisladores 1.054,076; divida publica172.573.052; encargos de justiça 3.208.473;classes passivas 45.242,202.

« As dotações da presidência do conse-lho de ministros e dos diversos ministériossão estas: presidência 1,104:'X76 pesetas ;ministério dos estrangeiros 3.359:788 ; jus-tiça e eceleaiasticos 53.3S9:812 ; guerra125.207:130; marinha 32.693-725: gover-nação 24 996:459; fomento 48.863:350; fa-zenda 133,262:224. Como se vê,o orçamentodo ministério da guerra é quasi igual aoda fazenda, e reunido ao da marinha ómuito superior á somma empregada nasforças dé terra é mar á que é destinada áimportante pasta das finanças. Contristanaturalmente aoa hespanho*es vêr assimapplicada ao departamento da guerra umagrande parte da receita publica. E' porémmoda europóa, permittam-nos o termo,conservar grandes exércitos...- para asse-gurar a paz. '¦ •¦ ¦

« Casualmente, por uma coincidênciaapreciável para o assumpto, vemos agoranas Mhas francezas lamentar igual despro-porção ruinosanos orçamentos da republicatranspirenaica. No orçamento geral dásdespez&s previstas em França para o exer-cicio de 1877, ó destinada ao ministério daguerra a somma de 536 milhões de francos.A.s despezas geraes são calculadas em 2 mil668 milhões, aBsim distribuídos: 1201 mi-lhões para a divida publica e dotações; 252milhões para as despezas da rigie, percep-ção e exploração dos impostos; 20 milhõespara reembolsos e restituições etc; 536milhões para o ministério da guerra; 186milhões para o ministério da marinha ecolônias; 473 milhões pára os outros ser-viços ministeriaea.

Assim, em França, de uma parte: guer-ra e marinha e juntas, 722 milhõss; de ou-tra parte: justiça e cultos, negócios estran-geiros, interior, fazenda, Argélia, inatruc-ção publica e bellas-artes, agricultura ecommercio, obras publicas, 473 milhõas. E'uma triste comparação : dous ministériosabsorvam pela sua parte quasi que o dobroda todos os outros.

Estas tristes comparações, tristes porque03 milhões arrancados ao cont ibninte, aotrabalhador, á""áctividadé próduetivá dospovos, são appiieados a dua3 províncias dagovernaçâo, que absorvem e não produ-z<rm, estas tristes comparações, repetimos,podem ser feitas, com conhecimento pro-prio, por quasi todas as nações européas.

Para sermos justos, devemos dizar, po-rém, que em Hespanha, em comparaçãodos orçamentos da guerra e marinha fran-cezes não têm tanta razão de queixa comoa republica franceza. O leitor já o poderáter verificado pelos algarismos que respec-ti vãmente attribuimos, acima, aos douspaizes. Para esia melhor fortuna da Hís-panha concormu muito a terminação daguerra civil, que permittio uma conside-ravel reducção do exercito activo. Extra-ofdcialmenre, porque o diz simplesmenteura periódico de Madrid, sabemos que oministério da guerra operou unicamentena arma ds cavallaria, uma economia de11 milhõe-; aproximadamente.

A 8 cifras das economias nas outras armas,ignoramol-as.

Com referencia á de cavalleria aceres-cantaremos que foi reduzida a 570 homense 418 cavallos a força de cada regimento.

Dd que levamos dito Eão queremos de-dufcir que seja, em geral, Latisfactoria asituação financeira dos nossos visiuhos.Bjm longe disso, dig.im-n'o entre outrascou«ás" a sua divida publica.

«Síury da corteAinda hontem nãa pôde constituir-se o

jury por falta de numero legal de jurados,não obstante ter se feito já dous sorteioB,além do primitivo da convocação. . . ,

O primeiro sorteio da convocação foi de48 jurados; o segando de 37 e o terceiro de30. Ao todo tem sido sorteados 115 jurados.

Entretanto, o numero máximo dos pre-sentes foi hontem da 25 !

O Sr. presidente recorreu a quarto sor-teio. fazendo extrahir 23 cediüas, e estasdesignaram os Srs.:

Antônio José Pontes, Antônio José deSampaio, Dr. Antônio Ângelo Pedroso, An-tonio José Rodrigues Sobrinho, AntônioJobó do Nascimento. Augusto Baptista daFonseca;' Feli ppa José Pereira Leal" Sobri-nho,João Augusto Pereira Faro Gorgolino,Joaquim Antônio Rabello, Joaquim JoséGonçalves Ferreira, Joaquim Jeronymo daCosta Machado. José Maria de Carvalho,José Ferreira Bastos, Joaé Lòurenço deCarvalho, Lauriano José Martins PinheiroJúnior, Luiz Joaquim da Mesquita, Leo-poldino José Barbosa, Luiz da Silva,Manoel de Noronha de Andrade Silva, Ma.-noel Joaquim do Nascimento Silva, Dr.Saturnino Soares de Meirelles, Pedro Tor-qúato Xavier de Brito,5Zofarino MárcondèBde Andrade. •

Ficaram multados em 20$ todos os Srs.que faltaram sam mandar escusa.

Continuaram hoje'os trabalhos prepa-ratorios.

Tastamen to

Soberanas reinantes e data dstascensãn ao farono

ReqraerlnientosForam despachados :Pelo ministério da justiça:Vicente Vargas de Andrade o Custodio

Diogo de Faria. — Não tem lugar, á vistado disposto no art. 43 do regulamento daEscola Polytechnica.

Sociedade de Soccorros Mútuos Protec-tora dos Artistas Sapateiros e ProfissõesCorrelativas.—Regularise a petição e e^ta-tutos na forma da lei.

Pelo ministério da justiça:Silverio Martins da Cunha, alferes da

guarda nacional na provincia do Ceará,pedindo sar aggregado a um dos corpos damesma guarda nesta corte. — Satisfaça asprescripções legaes.

Bacharel João de Miranda Ribeiro So-brinho, juiz municipal do termo do RioGranda, pedindo reconducção.— Ao pre3i-dente do Rio Grande do Sul para informar.

Pelo ministério da marinha :Luiz Gaston Savigne.— Iüforme o Sr.

inspector do arsenal da corte.José Luiz Frazão.—Requeira pelos ca-

naes competentes.D. Maria da Fontoura Ferraz.— A? con-

tadoria.Pelo ministério da agricultura:Maria Guilhermina Tieira Guimarães.—

Dirija-se á receb6doria do Rio de Janeiro.João Figueira de Ornellaa.— Será to-

mado opportunamente em consideração.Cláudio Guigon.— Indeferido.Achylle Levy.— Indeferido.

gJAntonio Pinto Ferreira Morado.— Idem

Club Gymnastiço FrancezDá hoje esta sociedade b seu baile tri-

mensal, que promette ser concorrido..Os divertimentos que offerece aos seus

convidados e o bom gosto que reinam nossaráos do club, tornam-os realmente agra-daveis.

Noticia telegrapnicaO paquete Rio Grande, sahio Contem de

Santos para este porto. - ¦ ~ síSsfeí.

Estados-Unidos

As noticias da Confederação Americana,de que foi "portador õ Nellie Martin, en-contrarão os nossos leitores na carta donosso talentoso correspondente, que emoutra séçção publicamos.

Suspeita de um crime

Segundo o exame a que procedeu o Dr.Thomaz Coelho, medico da policia, no ca-?daver de Henriqueta Maria da Conceição,que, conforme hontem hotieiámos,;fôra*en-contrado em um quarto da rua do Senado,evidencia-se ter sido élla assassinada á ca-cétãdas. X

i As suspeitas. recahem em um preto quemorava no mesmo commodo da assassinarda, e que não tem sido encontrado.

A policia continua em averiguações

O tribunal do jury da Hnute* Saoneacaba le julgar um processo de infantici-dio da maior importância.

A aceusada, Isabel Drumond, com 23annos de idade, era religiosa e dirigia emConschaton uma escola de crianças. Á 3 deDezembro do anno passado, sentindo-seatacada por violentas eólicas, mandou umad^s crianças da escola chamar outra freira,sua companheira, e subio para o seu quar-to. Tendo augmentado as dores, mandouchamar o Dr. Corne, medico em Villerse-xal e o cura de Courchaton. Este ultimochegou pela volta das 9 horas e encontroua aceusada sentada na cama com a mão es-querda apoiada sobre o travesseiro e com-primmdo o ventre com a direita. O curasahio do quarto e alguns instantes depoisIsabel deu á luz. O Dr. Corne chegou pelavolta das 10 horas e meia e depois de umrápido exame, concebeu suspeitas, queguardou psra ei. U.m outro medico, o Dr.Mirandot, que fora igualmente chamado,quiz saber onde Isabel puzera o filho quedera á luz. A aceusada voltando a cabeçapara o lado da parede, indicou o lugaroadeo collocára. Affastou-se a cama dapa-rede e o corpo da criança cahio ao cháo,não dando mais signal algum de vida.

A 5 de Dezembro procedeu-^se á autopriae reconheceu-se que a criança nascera emtempo competente, bem constituída, quevivera depois do parto e tfnha largamenterespirado. Depois de repetidas negações,Isabel acabou por confessar que vira acriança agitar-se, mas que como haviamuito tempo concebera o prejecto de sedesembaraçar da criança, lhe apertara acabeça com uma das mãos, afim de a impe-dir de gritar, e com a outra lhe dera repe-tidas pancadas; depois enibrplhára-a emum lenço de seda e tinha-a apertado violen-tamentê d-} encontro á taboa que sustentava o enxergão.

Isabel Drumond, em religião soror The-resia, compareceu perante o tribunal dojury, aceusado de ter voluntariamentedado a mprte ao filho recém-nascido.

Os debates tiveram lugar á porta fe-chada. O jury pronunciou um veredictoafirmativo com admissão de circumstrm-cias attemiantss. A aceusada foi condem-hadaal5annos de trabalhcsfo-çados

Ao Ouvir pronunciara sua condemnnção,os soluços que. durante toda a svudiencia,suffocavam a mãi culpada, transformaram-se em gritos e desesperos.

E* fora de duvida que o crime desta mu-lher.é abominável; mas quaes não devems§r os remorsos do miserável que, depoisde a ter seduzido, a abandonou, deixan-do-a só,sem arrimo nem conselho, em pre-sença de uma situação que a educaçãoparticular da pobre moça, o passado", omeio em que vivia e em que fora educada,lhe -/deviam representar Bem sahida pos-siveld-

Devemo-nos .espantar que soror The-resia, ameaçada de sé tornar objecto de umescândalo inaudito, se deixasse desvairarã ponto, de se tornar criminosa ? E não nosserá permittido dizer que o homem que,tendo sido seu amante e vendo-a grávida,a não tomou definitivamente debaixo dasua proteccão, deviater previsto que a en-tregava fatalmente e sem remissão ás ex-tremas - resoluções de um espirito perfcur-bado, e é moralmente cúmplice- do crimefinais:. „v. . "- - ¦-'- :-¦ y

Capa da fioueura pela ssaorpiaünaLê-se no Paris eãical: .«Hi muito ten o que o Sr. de Voisin

trata da loucura lo ctilorydrato de cuor-priina, a é conven nta assignalar que elletem obtido bons resultados com este trata-mento.

«Quasi todas as variedades tíe loucurasão melhorad-is pelo tratamento da mor-phina.e muito poucas existem que não te-nham sido curadas. Porém, na que se temtirado oi mais satisfnctorios resultados éna loucura Upemaniaca, com alludnações.

Lendo-ae a? observações puhiieadas peloSr. de Voisin, poder-se-hia dizsr que ochlorydrato de morphina é um especificocontra as allucinações.

«t O leitor achará talvez que é prolon-gado o tratamento; mas far-lhe-hemosobservar não obstante que se trata ordina-riamente de affecções incuráveis e que otratamento pela morphina merece ser to-mado em séria consideração, tanto poresta propriedade especifica, quanto pelafacilidade com que é administrado debaixo-•ia forma de injeceão subeutanea.

Ainda havemoa.de voltar ao tratamentode outras espécies de loucura pelo metho-do de injec:;ões subeutaneas de morphina,fazendo, porém notar aqui que ó princi-palmente na lipemania com allücinaçõtsque a morphina dá os melhorer. resultados.O medico só deve empregar as doses fortespor um modo progressivo. Lendo-sa as ob-íervaçSes do Dr. Voisin vê-sa que o trata-mento é muito longo. Deve comecar-sepor alguns milligrammas de morphina ;augmentar-se lenta e gradualmente a doseaté que ae demonstra ama sensível melhorano estado mental; em seguida se diminuiraté chegar a dose de alguns milligrammase só cessar com otratMnento quando aes-apparecerem totalmente os symptomns.

« Na maior parte dos casos em que osjnfermos offerecem uma grande resiatanciaáacção,aindaque physiologicada morphina,-e pôde verificar uma grande alteracio do"ístfido geral; n3stes casos o Sr. Voisinpratica a transfusão do sangue para me-lhorar o estado do individuo. D pois distoo tratamento pela morohina obra com maiseificaçia,

« Em certas circumstancias se observauma intolerância completa para o medica-mento, qus se traduz par vômitos frequen-tes, inapetencia, debilidade, enfraqueci-mento. Q Sr. Voiain considera esta intole-tanoia como uma indicação de que aenfermidade tem uma fôrma congestiva enestes c??os faz preceier a »cç5.o da mor-phina por um tratamento anti-congestivo.Se fosse possivel diagnosticar de antemão

Falleceu hontem. ás 5 horas da rxanhS,Manoel José de Carvalho, natural de Por-tugal, baptisado na freguezia de S. Miguelde Borba de Godim, bispado do Porto, filholegitimo de José Antônio de Carv lho e deD. Jacintha de Carvalho, já fallecidos, sol-teiro e sem filhos.

Nomeou testamenteiros em Io lugar aManoel dos Santos Romano, em 2" a JoséFrancisco Gomes Landim e em 3* a José daFonseca Rangol Júnior, á vontade dosquaes será feito seu enterro e suffragiospor sua alma. . '

Iaetituio herdeiro de seus bens ao 1.°testamenteiro, passando por 3ua morte ásua mulher, e na falta desta, a seus filhosManoel. Francisco e Alfredo.

Deixou ao 2." testamenteiro 800g000; aterça de seus bens a D. Franeisca dos San-tos Romana, filha do Io testamenteiro.

Celebrar-se-hão 50 missas por sua alma,50 pelaa da seus pais e irmãos.

Declarou possuir uma caderneta da CaixaEconômica, uma letra e algumas dividas»,como consta de seus livros.

Marcou o prazo de 1 anno para conta dotestamento feito em 22 de Novembro de1870, apresentado pelo 1' testamenteiro eaberto pelo Dr. juiz da provedoria.

Nova maeiiina

Não pôde passar de3anercebidri do paiz alouvável actividade que ultimamente satam desenvolvido para aperfeiçoamento einvenção de apparelhos destinados a bene-ficiar o café.

Esta produeto do nosso solo, base darenda publica a da riqueza nacional, bemmerece os cuidados que ultimamente lhevão sendo dispensados, poitr que, como sesabe, do aperfeiçoamento na manipulaçãodo café, depende o augmento da prospen-dade geral e particular.

Entre cs modernos apparelhos inventa-dos com essa applicação, vem agora con-quistar, o que pareça, lugar proeminente amachina denominada Brazileira, invençãodo Sr. Bernardino Corrêa de Mattos e cuiarxppriencia foita em Vassouras em um cir-cuio.de lavradores instruídos,e muito com-petentes, foi coroada do mais pleno êxito.

Entre 03 signatários que attesfcarain aexcelleacia do novo machinismo, figuramnomes respeitáveis que ea impõem á cousi-deração pela pratica e pela sciencia da Puaprofissão. Taes são entre outros os dosSrs. Dr. Christovão Corrêa e Castro e vis-conde da Parahyba.

Pela noí=a p n-te felicitamos ao inventorda Brazileira e desejamos-lhe toda a. prós-peridade de que ó digno pelo grande ser-viço que acaba de prestar á lavoura.-

Pedro II, imperador do Brazil, 7 de Abrilde 1831. X---.V

Guilherme, duque de Brunswick, 20 deAbril de 1831.

Gontier, ?princip8 da Schwarzburg Son-derahause, 19 de Agosto de 1835.

Victoria, rainha da Grã-Bretanha, 20 deJulho de 1837.

Frederico Francisco II, grão-duque deMecklemburg Schwerin, 7 de Marco de1842.

Ernesto n, duque de Saxe-Coburgo-Gotha, 29 de Janeiro da 1844.

Jorge V, principe de "Waldeck, 15 deMaio de 1845.

Pio IX, papa, 16 de Julho da 1845.Luiz III, grão duque de Hesse, 16 de

Junho de 18í8.Francisco José I. imperador da Áustria

2 de Dezembro de 1848.Guilherme III. rei dos Paizas-Baixo»

17 de Março de 1849.Victor Manoel, 2o rei da Itália, 23 de

Março de 1849.! Leopoldo, principe de Lippe-Datmol, 1de Janeiro de 1851.

] Frederico, grão-duque da Bidê, 24 deAbril de 1852.: Pedro, grão-duque de Oldenburg, 27 deFevereiro de 1853.

Carlos Alexandre, grão-duque de Saxa-"Waimaf, 8 de Julho de 1853.Ernesto, duque de Saxe-Altanbura- 3 da

Agosto da 1853. b'Alexandre II. imperador da Ru3sia 2

de Março de 1855Carlos III, príncipe de Mônaco, 20 deJunho de 18^6.' João II, principe de Liechtenstein. Pd*

Novembro de 1858. ¦ . ' 1- ae¦ Hmrique XXII, principe P.eusB 8 deNovembro de 18o8.Frederico Guilherme, grão-duque dí IV' e.ckl"bu-g-Strelitz, 6 áe Setembro de 1860*Adolpho", príncipe de Schuemburg-Lip'».

21 de Novercbro de 1860.Guilherme I, rei da Prússia, 2 de Janeiro

de 1861.Abdul-Aziz, grão-sultão, 25 de Junho

de 1861.LuizI. rei de Portugal, 11 de novembro

de 1861.Jorge I, rei do3 Gragos 5 de Junho de

1863.Christiano IX, rei da Dinamarca, 15 de

Novembro de 1863.Luiz II, rei da Baviera, 10 da Marco de

1864.Carlos I. rei de "Wurtemb^rg, 25 de Ju-

nho de 1864.Laopyldo II, rei dos belgas, 10 de De-

2embro de .1865, Jorge II, duque de Saxe-1 íeaningrer, 20 da Setembro d?. 1866: Hen-iique XIV, principe Reuss, II de Julho de.1.367; Joríje, principe de Schwirzburg Ru«òolstedt, 29 de Novembro de 1869: Gui-lherme I, imperador allemão, 18 de Ja-i airodel87I; Frederico, duque de Anh: li;,2Í de Maio de 1871; Oscar II. rei da Suécia,13 de Setembro ds 1872 ; Alberto, rei. dafcivxonia, 29 de Outubro de 1873.

Proj ee tasAnte-hontem, ás 10 horas da noite, umindivíduo que se achava na janella da caaa

n. 49 da rua da Conceição, atirava sebreos transeuntes garrafas e outros projectis,e ameaçava dar uma facada em quem selh3 approximasse.

Não pôie ser preso eate valentão, queevadio-se pelos fundo3 da casa, logo quevio o rondante;

Bt^nenomeuoLê-se no Correio de Aréts, do Rio Gritcde

cio Norte :«No dia 4 de Março, uma prcti ãc nome

Franeisca, escrava do primeiro juiz de p.";zdo Apodi, Luiz Bazilio de Oliveira Pinto,io lugar denominado—Enganho Novo—ceu á luz om vez de uma criança.um pedaçodje car no, figurando lombo, com quatroraios semelhantes aos de um polvo, e quepareciam representar os duas pernas e oalous braços.

« Em saguirla á exhibição desse aborto.,teve a pariiurierita os seios enturaecidoa,feereção de leite, e todo1» oa corollnrios deum parto regular. Durou a gestação os 9mezes do costume, e, duranta o pe-iodo dodasenvolvimento do embryão, sentia ellaperfeitamente os movimentos do feto; quin-za dias, porém, antes de nascer, cessaramtodos esses movimentos, o que fez logo sus-putar estar morta a presumida criança,como de facto estava. »

'Diüx-ao publico do munacional

eaa

© monitor a slav&ry »Fomos obsequiados com a communicacão

de um telegramma de Lisboa, dando nôti-cia de haver chegado a esse porto o mo-nitor Javary.

PublicaçõesTamos á vista varies trabalhos typogra-

phicos, e lyfchographicos relativos á Expo-HÍeão Nacional e devidos aos préloa doInstituto Artistico.do Sr. H. Fleiuss.Como producções artísticas recommen-

dam-se esses trabalhos pela nitidez comqua estão feitos, distinguindo se entre ellesos dous mappíi3, um colorido e outro gra-phico, os quaes acompanham a excellenteobra do Sr. conselheiro Homem de Mello,o nos quaes vêm figurados todos os pontoscuiminautes do nosso systema orogra-phico.

Reiativamenta a esta mesma obra deve-mos também fazer menção especial domappa executado nas officinas acreditadasdo fr. R insburgo, já bem conhecido portrabalhos idênticos.

ParáA.s filhas que dessa provincia nos trouxe

o Nellie ilartin alcançam o 3 do corrente.As niticias que trazem já as havíamostranscripto das folhas da Pernambuco.

Finanças paraguay as.

Lê-se no Telegrapho Marítimo de 13 destemez :

o estado congestivo do cérebro, seria iatouma contra-indicação á administração dosopiaceo3. »

« O Paris Medicai do Dr. Fort, da cujapublicação traduzimos este artigo, trans-creve quinze observações t°ndentea a de-monstrar a eficácia dá morphina na lou-cura. Sentimos que sejam ellas tão exten-sas que não possamos transcrevel-as. »

O orçamento de HespannaLê-se no Commercio do Porto: .« A8 folhas de Madrid, vindas peló.ulti-

mo correio, publicam'as íeis de fazendaapresentadas sabbado ao. congresso peloSr. Salaverria, das quaes as três mais im-

** r^«*M „„„„^.,~.. «— _._.-0 , portantesr já antecipamos o seu conheci-afim de descobrir p autor desse assasBi- mento x aos nossos leitores no. numero denato. hontem.'Ás leis de fazenda são emhume.ro

de sete,_ e têm por fim: declarar leis do

Dados curiosos

O numero de línguas falladas é de 2,094.O termo médio da vida humana é de trintae três annos. Uma quarta parte do gênerohumano morre antas dos sete annos. Demil indivíduos só um quando muito cou-segue chegar á longevidade de cem annose de cem um só aos oitenta. A terra temmil milho as de habitantes. Destes morremannualmente cerca de 33,333,333; todos osdias 91,824 ; de hora em hora 7,789; e 60 acada minuto.

Os casados vivem sempre mais que ossolteiros. Os homens altos vivem mais doqué os baixos. As mulheres têm em geralmais probabilidades de viver até aos cin-coenta do que osí homens ; poucas porémchegam além dessa idade. O numero decasamentos está na relação de 60 %•

« A bardo do Douro, que está ae quaren-tena, acha-se o Sr. D. Canudo Barreiro,que foi enviado á Inglaterra pelo governodo Paraguay, com o fim de contratar oestabelecimento de um banco em Assumpçãa, que em troca de todas as entradas comque conta esse governo, se encarregará aomesmo tempo de pagar a divida interna eexterna que pesa sobre esse povo.« Parece que a viaprem do negociadorparaguayo não foi infruetifera, pois vemcom elle um representante de uma casamgieza, que, segundo a<s8gura-se, tomaraa S5U cargo a fundação do banco e demaisobrigações mencionadas.

« Logo que a quarentena termine, o Sr.Barreiro seguirá com o cavalheiro inglez,que o acompanha, para Assumpeão. ».-

Festa do Senbor do Bonfim

Além disso o rei I de riqueza serão ainda mais.notáveis. »L •*« „«ntnal á suoceseSo de seu irmão I landa e defensor da Fé).

- • ' -— —*'-»jacçues l possuía um brazSo para a Escos- Esta industria, na qual o presidentemai^teiho. Henrique I e EsteY&P

Nq dia .25 ceiebrar-sé-ha com grandepompa á festividade do Senhor doBomAm,na igreja po mesmo Senhor, npx praia^de.S. ChVristovãp.' x, . V „;v , _'....'..

A devoçãq e o fervor "religioso com qué

todos os annos ésolemnisada aquella festa,tornam-a uma das mais pomposas da ça-pitai.

reino todas as¦ medidss da caracter legisla-tivo, expedidas.pelo ministério da fazenda,desde 20 de Setembro de 1873; decretar osorçamentos- do; anno"econômico• dé 1876^1877; regulara divida do tuesourq; régu-íârVa do Estado;"approvãr as contas defi-nitivas do Estado do anno de 1865-1866:approvãr os créditos extraordinários e ossupplémehtares de credito, decretados des-de 20 de Setembro de 1873, e fixar á dota-

Deposito de prataO thesouro de Washington'recebeu de

S. Francisco 14 toneladas de prata amoe-dada, prefazendo um total de perto de600,000 dollars em antecipação,' de épocafixada para o reparo da circulação da prata.A impressão da papel-moeda de pequenovalor cessou desde meiados de Fevereiro ;o total em caixa é dé cerca de dous mi-lhões de dollars e sara pago até esgotar-sedentro de algumas semanas. A moeda deprata accumnláda ho thesouro sobe a dozemilhões dé~dollars. - X.

Entrou-sè em negociações com os pro^prietario8 das minas da Nevada, afim dése obter novas provisões de prata.

Estrada de Ferro de D. Pedro IIGêneros entrados por está entrada no diá

18 do corrente: café, 218,131 kilogrammas;fumo, 24,015 ditos: toucinho, 19,825 ditos,queijos, 1,537 ditos; diversos,20,822 ditos;

Legação chdena

A 10 do corrente partio de Valparaizo,com destino a Baenos-Ayres, onde. vai per-manecer no caracter de representante darepublica do Chile o illustre escriptor chi-leno Dr. Diego Barros Arana.

Corveta «Vital de Oliveira»

Noticia a Liberdad, de Buenos-Ayres,qua este vaso da nossa armada seguio via.gem no dia 20 do passado de Valparaizopara S. Francisco da Califórnia.

Communicam-noB o seguinte]:« A ultima prelecção do Sr. "Ladisláu

Netto, na cadeira da botânica do. curso doMuseu Nacional, teve por assurnpto o nas-cimento das plantas que para -cg-ite 6m sentilisam de vários modos de espalhar, suasmementos pur paragens ás vezes as mais re-motas, sondo seus principaes auxiliares :(>s ventos, aa águas, oa animaes e o pro-prio homem. Segundo as experiências deDarwin sobre, a conservação da proprie-riade germinativa das plantas na água sal-g>ida, espécies ha que se conservaram até137 dias, e que aceresceudo a isso a inter-yenção das correntes orreinicas, sa deveimaginar quão poderoso factor é o mar n&migração dos veg«taes.

« Da força destas correntes são prova, osdous enormes fruetos da lodoicea presentesao auditório, e que sendo a principio co-nhecidos com o nome de cocos ão í»«r,por selhes ignorar aorigom, soube-se depois queVram oriundos das ilhas Sechellas dondá omar os levava á costa de Malabar, em utnpercurso, portanto, mais ou menos igual adistancra que vai desta cidadã á Serra Leoana costi africana. As plantas, porém, comocreaturas previdentes não expellem o filhodo seio materno sem a provisão necessáriaá sua primeira manutenção.

« O embryão por isso, além de agaza-ihado no perisperma, á envolvido na fe-cuia ou na albumina que o ha de nutrirB.tó que munido de raizes busque na terra'f irto alimento, exactamente como o em-bryão das aves que tem no ovo ao mesmotampo slimento e abrigo.

« A planta de que apresentou exemplos bailas estampaa muraea, ó o feijão cujaevolução de germinação. fsz o auditórioacompanhar ató ao momento em que osdouseotyiedones.verdadeiros álforgas de fecula.»já vazios e inúteis abandonam a plantadesenvolvida. .

« Esta alimentação do embryãn vegetal3*ts doto da sun p"rimair& idude. da que a-dfrtureza o proveu, nós lh'o roubamos, no,crfe. no trigo, no feijão, no arroztodos os vegetaes de cujas semente-nutrimos.« Dq modo que o Sic vos non vabis do

poeta, parece qua mais aoplicacão teriapera com os vegetaes do qua para os sni-maeaa que se refario seu autor.

« Em seguida á algumas explicaçõos re-lativas á germinação d.:,a monocotylêdone3,descreveu o nascimento das plantas infe'i-i'>res, fazendo ver as n-aalogias qua haentre o ovulp destes vegetaes e o dos ani-oaaes. Em um, como nos outros, é, a prin-cipio, o mssmo corpo protopl;ismaticr> emque se vêm fundir celiulas vibratsis (an-.thürozoides é sparmatozoarios" qae lhe dãouma espécie de túnica ; depois vem a sag-mentação; depois o; primeiro esboço

"doludividuo que ha de ser aqui Alga"; allianiínál, desda o mais imperfeito ató aó pro-prio homem.

« A theoria evolutiva que se liga tão in-timamente s esta fãctõ primordial, no aeuentender, não pôde deixar de ser acceitapelos naturalistas mais consciecciosos emais sensatos.

« Diz que tam tomado por norma soceor-rer-se a deaucção lógica dos factos de ore-ferencia aos arroubos da imaginação re-caiando sempre o exagero das primeiras im-pressões, mas que reconhece o que ha deverdade nes^atheoria que nenhum ineonve!rtífín IT ?%nPBa&* leis sociaes, pareceu-¦^ «» .oCOntrari° í*™*0 de accordo coma sa razão e perfeita justiça ; e, finali-ral,tao ingente, .auxilio da theoria evolu-üiva, com referencia ao homem 'oivüisàdoa apphcada á sua individualidade, não tem.por base o desenvolvimento das f rcSohysicas, mas unicamente o das faculdadesmorae. e intallectuaes. O düectoda naS?eza, o escolhido da creação nSo é o íomíníque sa assemelhado tigre pela forSíbrot?oua rapozapela astucia vil'e damninha'e o que alha uma ?w*»tm„ .-^..""ÍM-Sft"»

e ejn58 nos

Passageiros

Seguem hojepára os "portos do norte novapor nacional Bahia, os seguintes passa-

geiros:PÁai : JóséLuiz daMotta:1 AraeniòMèn-"des Pereira. - -MahaiíhXo: Manoel Martins,. Antônio,». de Menezes.

• i Cbaba.': Dr. Antônio" F. de Figueira déSaboya, alferes Antônio. P. de Barros e1 escravo.PBRNA.Mnuco: Padre Thomaz Antôniode M. Castro, João Theotonio S. PenteadoGermano Olympio Corre*, Domingos Lo-pes Vidal e Luiz F. de AndradeMaceió • Alferes Cândido Frahklin doBapia: Anselmo Lima Guedes, alferesJosé Eugênio .Cavalcante, capitão José M.de Sant*Annã-M-ítt'os,' Erméiihdá M Báça-taelcriada, Januário A. de Castro, oapi,tão Anacleto de S. Carvalho e AutoniòAugusto^ ,.,xx x

U i»br, cor.çío lUSrpCS.TSUSta-eelevados preceitos da scienciasaçTío, é ao contrario que

mais.o da civili-

perdoa «s torpêza8"d;q^rQueeaP^w„aanatural fatalmente. ^^4^.Zl ?reat«a <IW Ba phriié dV Bíbiiaiconcebe a dor e produz d iuiqui-lade f

Finanças da provincia doMaranhãoDo relatório dò inspector da thesouraria

pSSÍ d°a M*raaV. apresentado

... 1874 a 1875

> Dir oalanço definitivo vê-se que a receitaSW-oíiSí b21|43^759, e a d.rsp^za, aHdl.3.9#54l, e tendo av lei n, 1,090 orca-«Qi oan^ce*ta P^S °.•¦ézercieio supra hxiaai.áaog, a arrecadada foi inferior á vó-~

Paralei

Ã.A'-y XX-'XX-X-:,~rXX;:<,xxrX' ;X X ¦ ¦ \X . ¦¦ -¦-.-..Í^XXXX,-: ¦:¦ ' - X ¦ <X.X.- -X4"XXX'V,xxl,, -V-X:V , XXXX .. ¦'. : -X-X-X,¦'.'•". -rr-xv.v- v- ¦'.:"- r ¦ ¦".-.. xx.- ¦ V. ¦ -;.X'-v.x- ::;i~i />- ^fi.-.-z ¦¦"--;- v^í - -¦";.- v^ :x:"xV. x : >.-.'-- -,ax xv '

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ftio dk© Janeiro, Sabbado &Q déMaik)--de

tada 209.856$24í, como fica den.onatrs.dono balanço annexo A.

A despeza autorisada foi a seguinte:Pela lei n, 1,090...'.-.."...'..". 975:706$066Créditos abertos pelo governo 9:035jjp96Ditos transportados -.- 38:851^834

l,023:593j?696

A despeza effoctunda foi de 831:319g521-Comparadas estas duas parcellas, vêr-se-

ha que se despendeu p?.r«. jnenos a pom made 192:214gl55, em diversas verbas comoSe deinon_._ra no ahnexo B.

Comparando-se. porém, a r1°speza effec-tuada 83l:379j54Í, cr>m a receita arreci-dada 621:433g759. apparece um deflcit quefoi solvido por meio de emissão de apoli-ces na conformidade da lei n. 1,110 de. 12 deAgosto do anno passado.

Receita

Classificada por impostos..Saldo de exercício anterior.Emissão de apólices

re-

Àccidentes e delictosi Foi hontem recolhido á Misericórdia,mettido pelo subdelegado do 2 districtode Sant*Anna. um indivíduo, cujo nome seignora, por'ter sido accommettido de umataque quando desembarcava do trem quevinha de Maxambomba, ás 9 horas danoite,' na estação da côrte,-da eBtrada deferro de Pedro II. '¦' '

621:433075999j?952

213:S00g00O

835:lÍ3g711

Antônio José da Silva foi saborear hon-ten. r.ox'"^'-.. drçpolicisÚTriis!ihguiçtt8 quesubtrahira do armazém n. 8 do largo de S.Francisco de Paula.

Hsnrique Lopes, foi ante-hontem, as 6horaB da tarde, encontrado ferido á rua des. José; H "

Sonoó interrogado disse que havido sidoferido por capoeiras.

Foi recolhido á Misericórdia.

A arrecadação dos impostos foi effec-tuada deste modo :Pola secção de arrecadação.Thesouraria.Juizo dos feitosCollectorias

425:624^32068:061 JJ183

5:77.JJ624121:970jJ623

Ordinária.

Despez

Saldo que oasaon para oexer-cicio de 1875 a 1876

CompQ.-s. este saldo das acellas :Em mo^daEm poder dos collectores —Em letraEm deposito

621:133$750

831:3798541

3.954jJ no

835:333$7iliguintes par-

.. 2 014S938

.. I:d90|p5748g000

Í475

3:9548170

No mesmo dia, foi apresentado ao Sr.Dr.3o delegado, o inglez Jorge João Morph, queem estado de embriaguez travou grandedesordem com um carroceiro na praçaD. Pedro II, e offsndeu phyâicamente aCamiiio Joaquim da Silva Veiga.

Hilário Jorge de Jesu., por embriaguezfoi apresentado ao subdelegado da fregué-zia de Sant*Anná, a quem se reme .teu umpedaço da corrente de metal amarello per-tencenteao mesmo.

Foram encontrados eni ahr.ndono, juntoá igreja de SanfAnna, 1 mesa com 2 gave-tas em máo es>tado, 1 cadeira com assento,de madeira, 3 colhóres de metal, 1 garfo,alguns recibos e a quantia de 120.rs. -

Eites objectos foram remettidosao sub-delegado da mesma freguezia.

IP.eo «?© B2e_©-d5a

Tres montanhezes acab«^ de c-x*cu._ruma das mais perigosas ascençSes ao ob-servatorio do Pico do Meio-dia, onde o cora-joso general Nftnsouty trabalha sem desCímço, apezar d, s vertoa e tempestades,de verão e do inverno, ha mais do dousannoB.

Os tres pastores emprehej. .ierp.m subiro Gripp até ao cimo. A altura da neve,cahida' recentemente, era consiríeríivel.e,porían.0, os obstáculos duplicavam. Alémdipso, os viKJantes ir.m muito cnrrega-lcs.Pernoutaram em Tramezaigoes. em umacnbana que serve de deposito pari ob . nrovisionamentos do elbergue e d-, observa-torio e tornaram a partir _o dia seguinte.A neve estava molle, e os viajantes en-terravam-se nelia muit_8ve.es até ao ven-tre, custando-lhes cada passo um esforço.

Extenuados de fadiga, chegaram á ulti-ma das estância., que precede a :i00 ou300 metros o albergue. Havia uma ma .?aquasi vertical de neve, que no estado deabatimento em qne os montanhezes seachavam, difficilmente podiam transporProcuraram então uma buzina, anterior-mente oceulta por elle3 naquelles para-gens, tiveram a fortuna de a encontrar etocaram-a.

Oa habitantes do albergue ouviram osEons de alarma. Baylac. o observador ePedro, o criado dc general N.n.outy, metteram-t. logo á neve. precipitando-se emsoccorro daquelles que o chamavam. En-contraraio-oB e con!jeguir..m leyal-OB pareo alberg-- pelupasssigeru qua, quando d' a-ciam, tinham sulcado aa n.v. _oin oo s.uscorpos.

Ante-hontem pelas 9 horas da manhãMaurício Carlos da Motta Cavalcanti, emcompleto estado de embriguez tentou apo-derar ae de uma capoeira de gallinhas.

Apoarecendo um rondante ülou o gatunoe levou o para a policia.

No mesmo dia, na casa n. 11 do becco doFisco grande desordem travaram JoannaManada Conceição e Maria Eufrasia, daqual resultou ficar áqiiella com o rostoferido.

As desordeiras foram presas.O delegado de semana tomou conheci-

mento do facto.

_?e$xe_. «Sos rios de S. PauloSob o titulo « Peixes da no sos rios »

publica a Província de 3. Paulo a .eguint--noticia :

a Communicou-nos o infatigavel invea-tigador, Sr.Dr. Carlos Rat!., a seguinte >enumeração dos peixes que se encontram .nos rios Tietê, Sorocaba, Parí;n-p?.ne_oa, •Tatuby. Capiviry e outros tributários doTietê e Paraná:

« Peixe, de couro: — -Jaúpeva», côramarella; come outros peixes; tem até 7palmos de comprimento, «J:ú», o pretotem 8 palmos de comprimento; o piatado,de pintas grandes e cabeça comprida 5palmos. «Suruvi», tem pintas miúdas, ó tmuito bravo; tem 5 a 6 palmoB. a.Iurupoc ;ca», tem o queixo inferior mais comorido,,cô1- avermelhada, 3 pnlmos. «Ptaeururú» '

preto, grosso, 3 palmos. «Mandy», amarei-lo, tem um ferrão nas costas, que fere pe-rigonamsnte «Bagre», peixe fino. bom de.comer ; morde; 1 1/2 palmos. «Sebastião»,branco, bom de comer ; 11/2palmos.

« Peixes de kscamas :—«Tacaburé» tementinaa; 2 palmos. «Alambary»", branco:1/2 palmo. «Dourado», de côr amarella;bom de cot pr; 5 a 6 palmos. «P.r=<carju-va», vermelho; muito bom d? cot.«i;«Paracsjunvira», bom d^ comer vermf-lho; 3 paimos «Tabamna», b.-r.: c- 0v..ma cauda vermelho ; tem de 11/2 a 2 pai-mos. «Piaba-mirim», amarello; 2 paiiüos.« Piaba-assú », tem a cabeç". arqueada,côr vermelha ; 3 a 3 1/3 palmos, apiab?.».preta pintada; 1 1^2 palmes. «Ferreira»,XEJiiãa de vermelho; 1 paliiio. <»Tanchir,a»,riscada; 1t2 p.lmc. aPacuva-nsPÚ», temduas c.rreiras de dentes, eôr vermelha ebranca. «Pacupeva» órma arredondada;1 p .lmo. aPira ihíD. peixe perigoso devo-rador de todo o vivente que pôde alçaiçir;6 pollegadíB . «Cuvimbati-hyo , branco,bom de comer ; 4 palmos. « Cunmbu-tahy-mirim », bom de comer; 2 1[2 pai-mo.. « Curimbatahyra », não é bom decomer ; 1 palmo. « feuairú » tem catingaforte ; 1 palmo. « Tarapitinga », preto ; 2

Íalmos; « Cambiú », vermelho am*rellado ;

t2 palmo ; « Tatuvira », preta ; 3 pnlmo?,« Tnir.-i », preta; 1 1(2 p.lmoa «Torta-linho », branco e amarello; 1 palmo. «Si£-canga » ou « cachorro », côr branes,; temdentes como cachorro.

« Peixes de escudos.— «Cascudo » pin-tado, 3 a 4 palmos. « Cascudo » preto, temcompridos espinho* nu. cistas. « Esp^dü »,tem espinhos dos lados, 1 palmo. « Cascu •do » pintado amurell". 2 1/2 palmos. « Pi-tirantan », tem olh.s vermelho^., j_dí(palmo.

« E, além destes, o Pimmbaya, peixe uo-bra; tem tres palmo., ( Muraenna o'¦ .K.veolho'B.ou Enguia-assü ). Na Europa é pratoapreciado; aqui não se come este peixe.»

eett""*' tam asam attà ^MnsigigS-aaa-ajB

AVISOS IMPORTANTESE_'_íjai___açã.o.— Avisamos aos nossos

leitores que srgunda-feira, 22, principiaráuma liquidação de fazendas e modas, quefoz um d..s* primeiros estabelecimentosdesta cidade.

Pagadiorta do tlicso-iiro —Pagam-Be hoje ns contas dos seguinteB senhores:

Os ministérios da guerra, fazenda e aj?ri-cultura, J Gr. de Azevedo, J. A. F. "Villas

Boas & Comp., J. Gaulmín, o administra-dor du typographia nacional, BernardinoJosé Fe-reim, Antônio Moreira, Pedro Al-ves d. Castro; Joi>é Joaquim Marques Gui-naarãps. André Gonçalves do Oliveira,Abr'íu Baltar & Comp,'Eduardo Laemmert,Soares & Niemeyer. Paula Dantas & Comp.,Augusto Cobere. C. Giiles, Manoel Rodri-gues Forr-ira, Manoel R.drigues Vieira,Manoel José Pinto, Manoel Marinho daSilva Carneiro & Comp., Manoel Martins& C .-mp., Antônio da Rocha Ferreira, JoSoÇuntellas, Mathiaa Hummel, B-irnardinoJo?é Affonso, Bastos & Neves, Pinto Quei-roz & Ccmp., Antônio Gonçslves Gomes,Mariu Emilia Moraes Ramos, J"só Mareei-Hão B'11h, Antônio Corrêa Seara, S. Mi-guel. Rocha & Leni, Bernardo AugustoNascentes de Azambuj -, JoãG FranciscoCJDejo, Lucrecio Augusto Manques Ribei-ro, Luiz Lopes Cooper & Comp , compa-nüia União e Industria, Fred, Krussmann,Norto^ Mega-w & Youle, José Faria Lou-reiro l oimbra, Morris & Comp. Viuva Ro-loft', C; sta Silve. & Affonso, Bibiano Joséda Silva, José Gonçalves Torres, João Soa-res N.iva, Antônio Teixeira de Carvalho eceugruas dos parochos das freguézias ; edepois das horas do expediente, a féria dosoperários das capatazias.

Execução ãe stnténça. Exequente Anto-nio de Oliveira Leite Leal. Executado JoãoCarlos Leopoldo Garcez Palha.— F?}?$i%bida a appellacSO em àmbós os effeitos.

Notificação. Ã A- Fernandes AdTiano &LobSo. E.- José Bento Rodrigues Pereirar—Recebida a appelkição em ambos osófféitos. '- . ^

Acções summarias. A A. H. FerreiraFrança & C. R. José Maria Pereira deAraújo.—Foi este condemnado a pagar aosA A. a quantia por elles pedida, juros ecustas. *' A: Antônio Ferreira de Sá. R. JoaquimAlvea Rodrigues Júnior. — Rejeitada a ex-capçâo, sigam-se os termos:

) Liqutãações'.. Supplicán.e Joaquim An-tonio Teixeira Machado.—Foi o supplicantenomeado liquidante.' Supplicante Ülysses Petrocine, sobrevi-yente da flrtna ülysses Brandi'.—-Digam osinteressados sobre a petição dos liquidan-tes.1 Execução. Exequente. Manoel JoaquimTavares de Almeida. Executado Jo8Ó_ An'tonio Dias Baleeiro. — Diga o supplicadoVasques no praso da uma audiência: -

Fallencias. Justificante José Antônio dosSantos Cortiço e outros. Justificada.

Companhia Macahé e Campos—Foi decla-rada aberta a fallencia desta companhia, emandou-se ségiiir os maiB termOB do Co-digo Criminal. ~

Recursos crimes. Recorrente. O juizo.Recorridos. Oliveira Monteiro &C—Cum-pra-Be o AccórdSo, que néigou provimentoao recurso, convoquem-se os credores pararesolver sobre a concordata proposta pelosfallidos, ou para celebrar contracto deunião.

Recorrente o juizo.' Reccorrido JoSoEvangelista Marcondes do Amaral.—Cum-pra-se o Accórdão, e convóquem-se os cre-dores para resolver sobre a concordata econtracto de união.

PELO CARTÓRIO DO SR. LEITE"¦VV 11 . - »

Acções ordinária*.—A. João Manoel Al-ves de Barros. R. Libania Rosa Domin-gues.—Foi deferido o requerimento do eu-rador.

A. Serafim Pereira da Cruz. R. LibaniaRosa Domingues.—O mesmo despacho.'

A. Antônio José de Moraei.'. R LibaniaRosa Domingues.—O inesmo despacho.'

AA. Vicente Alves do Soccorro & C.R. Alexandre Vargne.—Intime-se á partea appellação interposta.

AA; Jacomo Nicoláo Vicansio & Fi-lho. R Joté Maria Souza Trina.—Exinbama competente certidão do pagamento doimposto. -

Dez dias. A- Francisco Ignacio Alberto.R. Luiz õandy.—Despresádã a excepção,prosiga-se nos termos da causa.

A. Antônio Pinto Ferreira MarcondesR. Bento Josè Bastos Júnior.—Intime-se áparte a appellação

A. Francisco Freire de Oliveira. R. An-tonio Joaquim Ferreira de Oliveira.—Re-cabida a contestação, pro.ig.i.

A. Bento Gonçalves de*Mello Guimarães.R João Martins dos Santos.—Cumpra-se oaccórdão.

Execuções Exequente Mano-el Moutinhode Avellar Carvalho. Executado João DiasGonçalves. — Diga o exequente sobre apetição.

Exequente Emilio Jcsé Gondolo. Exe-cutado Antônio Rossini. —Julgado ^>ors-ntença o tormo.

Exequente Miguel Ferreira Guimarães.Executado Antônio José de Souza Gui-rxiEiães.—Diga o exequente sobre a petiçãoapresentada pelo executado. •

Exequente Chaves & Faria. ExecutadoJosé Custodio da Fonseca.—Julgada a con-li-são, prosiga-s . nos termos da causa.

Vistoria. Supplicante Antônio Augustodos Sant03. Supplicado Francisco RebelloAlves.— Julgou se por entença á vistoriapara que surta seus legaes eff.itos. -1 *

Acçao súmmaria. Autores Lecoq 4c C.Róo Antônio Thomaz de Oliveira.— To-me-se por termo a declaração.

Precatória. -Supplicante O Banco doBrazil. Supplicado" José Gonçalves de Mo-:ae3.—Cumprida a precatória, msndou-sedevolver ao juizo deprecante. . . '.

Fallencta. Failido José Antônio Rodri-gues Passos —• Prosiga-se nos termos.

TBIBÜIÂESq_í _§zo e-.pect.-l <Í£_ _l a Va?a Com-

x_.ercial da Côr ts.

Presidência do Sr, conselheiro Dr. Theòdoro Ma-chado F. Pereira da Silva

AUDIÊNCIA DE SEXTA FEIRA 19 DE MAIODE 1816

F; F. Pedro Chaves & Ferreira.—Digamos curadores flscaes sobre as allegaçõesdefl. -..'«...

PELO CARTÓRIO DO SR. PBRREIRA ttSTO

Des dias.—A. o Banco Commercial. R?Joaqui m AlveB' de' Sá ? '-GóndèmnàcTq 'ò réóá revelia a pagar òpeídidò.íüroEi^Tjustas.

A.'José Francisco: Braga Méllò Júnior.RR. Joáquini da CoBta"-Guimarães Júniore Luiz Eugênio de Lemos.

Tendo aggravo oi.' róo, o juizo respon-deu aò aggravo com estás palavras. Q "árt-652 do Reg; n. "737 sustenta' o' despãcHoproferido por esta juizo.

Acçao súmmaria'.—AvA. Marques, Mourae Silva..R. Antônio José de Oliveira Cám-po8.—Digam osA.A. sobre a excépçSò nòprazo legal. " ! • " '¦¦¦'¦'• ":* ¦"-.jEmbargos—Embargantes Miguel dos

Santos Lima & C Embargado Manoel Mar-quês da Cruz.—Foi indefferida a petiçãopor nSo estar conforme o direito e autos.

I Exequente Div Francisco*'Teixeira de'Magalhães" Exacútádcfe Luiz Eugênio de

Lemos e Jéan Conteillési^—Mahdod-se pro-ceder a exame nds livros.

Fallencias—Supplicante Antônio GomesSimões. Supplicados Paiva & Montebello.—Mandou-se camprir"daccórdão ; julgou-seinprocedente a justificação da"abertura deíallencia e- m»ndoü'-se òfnciar ao juiz depaz para serem levantados os sellos, a cujaoppoeição se tinha procedidoT

Extcução.—Exequente Domingos Vieirade Almeida. Executado Joaquim José Fer-nandes.—Mandou-se officiar ao presidentedo tribunal ds commercio solicitando asuspensão do corrector Joaqui xi José Fer-nandes até que preencha a fiança na fôrmada lei. - '-" ' '- ' '*-.'' '

Fallencia.— Supplicante Veiga & Souzae outros. Dito Francisco Garcia de Freitas.— Despachados os embargos, ficou susten-tada a sentença proferida; -«.->.¦.-»>..¦¦¦?&. <t>

A' 1 hom foi aberta a r.udiene.ia, presen-te* os S.í' corij-ulheiro presi-ieate, seus ea-cri^ãos, soiicitadores e partes.

PubliCrttam-se >s 8-guintea despachos esentenças.

PELO CARTOKIO DO SR. ALMEIDA TORRES

Acções ordinárias —A. Francisco AlvesM..ch«d^. R a Companhia Fidelidade. F. 'recebi'!a a appellação em ambos os effeit03

A. Francisco Rodrigues Ferreira RRCaetano do Valle & C —Recebida a contes-tação, mandou seguir "S termos da causa.

Dez dias. A. Manoel Antônio da Silva.R. Jopó Ferreira Campos.—Condemnado oréo a pagar a importância de sua obriga-ção, juros e custas.

A. Manoel Ribeiro de Azevedo. R. JoséAntônio da Silva Pereira.—D -ferida a cota.

A. Antônio José Pereira Cibrã". R JoãoEiidio de Carvalho.—Rejeitados os embar-gos, foi o réo embargante condemnado ap-.gr-r f o A o pedido conforme a sua obri-gacão e aa custas dos autos.

Ã. José Guedes de Figueiredo. R. JoséGomes de And ade.—Foi rejeitada a ex-cepção por ser evidentemente protellato-ria.—Prosiga a causa seus termos.

AA. Chav.íi Fonseca & C. R. José Joa-quim Pacheco.—Foi condemnado o réo.

Reconhtcimento.—AA. Xavier Leite &C R Antônio Florindo de ^ouza —Cum-pr.-8ü o accórdão qu3 não conheceu doaggravo, pr. seguindo a caus.i seus termos

Excussão de penhor.—AA F. Dupon-liélle&C. R. Loiz Brisson.-Recebidos

os embargos, fique assignada a dilaçãoprobatória.

B/3«8i3RTi .fãs/f.

JUÍZO ESPECIAL DA 2» VARA

PRESIDÊNCIA DO SH. DU. ANTÔNIO CARNEIRODE CAMPOS

Audiência de 19 ds Maio ãe 1876

Ao meio-dia foi aberta a audiência, pre-sentes o Sr. Dr. juii do commercio, seusescrivães, soiicitadores e psrtes, foram pu-blicados os seguintes despachos e eenten-ças, pelo cartório do Sr. Abreu:

Acções ordinárias. A. D Thereza Roaa deOliveira PasROS. R Thiago Manoel Rodri-gues Sobrinho — Manuou-se renovar a in-staocia, porque a causa esteve parada maisde 6 mezea.

A. Vicente Peluzo. R. Braz Brandi, tes-timenteiro e inventariante dos bens do fi-nado Vicente Brandi, e tutor da menorfilha do mesmo e o Dr. curador in litem.—Recebida a contestação, ficou em prova.

Dez dias. A. Miguel Maria Ferreira Or-nol_a8. R. José Maria de Carvalho Ayres.—Sustentou-se o despacho proferido, e dequa se apgr;-.vou.

Justificação de ausência. JurtificaoteManoel P_rei'-:i, represantndopor seus pre-curadores. J. St.-.nlt-y Dnrb íure.—Da; oisde jurament.do o cur.'. icr.do ausfttt... siríom-.rá conhecimento co p<: t;.ão t. 26.

Execuções — Exequentes Vi«-.n_ &Carneiro. Ex-cut-.-lo. o cônsul 1- P.-r-tugal e o eu.ad r geral da. herauçae, oDr. procurador doa feit-M di fazenda.^ representante iU, et-polio dé Manoel José d«Cunba Benz^ville.—Ju.gou-*e o lai-ça-mento por sentença. Exequente JoSio Joséda Costa, inventariante dc Francisco Dc-mitigues da Costa e outros. -R .csòidcs osembargos por sua matéria, prosiga-se nostermos competentes. Exequente José Joa-ouim de Abreu. Executados José RibeiroÁlvc. e João Simões de Mello. — Foram re-jeitados os embargos por sua matéria, man-dando proseguir.

Liquidação.—Supplicante Luiz José Ar-ruda. Supplicados D. Escolastica Gomesde Camargo, viuva do coronel Antônio Ma-riano de Camargo e outros.—Msndou-aeiitimar os procuradores dos interessadostíi.ra em 48 boras dizer sobre as allegaçõeoda oetiçã. retro.

Fallencia.—Fsllido Domingos José Soa-res de Lima (desapparecido). Curador fiscalGaspar de Andrade Ba.tos.—Fica elevada» mais cincoenta mil réis (50#) a gratifica-ção de fl. 22 para o lançamento da escrip-turação atresada.

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Rendimento dò»

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^KÍüTres «.xííortaíi"-- n© düa IO

Pernambuco—Vap. nac. Bahia, Bastos,Souza & C (papel) 18:000^000 ; V. P. SáPassos & C. (dito) 11:2008000.

Mackto'—Pelo mfszr.ó v.por, J. A Alvesne Carvalho & C,

Ceaba'—Pelo mesmo(papel) 7:000g000.

TriS-unal da Relação ãs. Corte

SESSÃO ORDINÁRIA EM 19 DE MAIO DE 1876

Presidência ão Sr. conselheiroFreitas Travassos

A's 10 horas foi aberta a sessão, presen-tes os Srs. conselheiro presidente, MattosoCâmara, Almeida, B*ptis__t Lisboa, SayâoLobato, procurador da coroa. GonçalvesCampos, Magalhães Caatro, Azevedo^ Pai-va Teixeira, Mariani, Gouvêa, AndradePinto e Norberto dos Santoá.

Lida a acta antecedente, foi approvada.Conheceu-se dos seguintesAggravos. — Aggravo-de instrumento n.

17. (í)a cidade -de Campos) AggrAVanteLourenço G-omea da Silvu. Afrgravk-^.o Ma-ncel José Pinto e Silva. Relator o Sr. Ma-galhã.3 Castro, e adjuntos-sorteados osSrs. Câmara e Campos. —Negaram provi-mento, contra o voto do relator. - •

Aggravo de petição commereial n. 148.(Da corte.) Aggravânto Dr. João Lopes deAraújo. Ãggravados Lenoir & Filhos. Re-lator o Sr. Paiva Teixeira, e adjuntos sor-teedos os Srs. Almeida e Mariani. — Nega-ram provimento. -.

Aggravo de petição eivei n. 149. (De Ni-íhercy.) Aggravante José Luiz Miguel For-tes. A^gravado Luiz Martins Ferreira Bar-bo-a. Relator o Sr. Mariuni, e adjuntos sor-teados os Srs. Gouvês. e Gonçalves Campos— Nsgaram provimento.

Aggravo commercial n. 150. (Da corte.)Aggravante Antônio Joaquim Gomes. Ag-gravado Ovidio & Corrêa. Relator o Sr.Gouvêa e adjunto, os Srs. Paiva Teixeira eCampos.—Negaram provimento;

Aggravo cível ». 151. (Da corte.) Aggra-vssnte D. Thereza Rosa ae Oliveira Passos.Aggravado Henrique Jacob Dantas. Re-lator o Sr. desembargador N. dos Santos.Sorteados os Srs. Almeida e Mariani.—Nãoconhiesram do aggravo por não ser casoàelle.

N. 152. Petição. (Da corte.) AggravantesLeocudio José dé Souza Castro de Mirandae Luiza Amalia Ferreira. Aí/gravada D;Maria Joanna Motta Paranhos e outros.Rel&tor o Sr. Andrade Pinto. Sorteados osSra. Lisboa e V. Teixeira.—Deram provi-mento para mandar que o juiz reforme odesoacho qui'receba a approvaçãopor nãoser caso deste recurso-. - -

N. 154 Aggravo de petição. (Da corte.)Aggravantes Antônio Ferreira Leal e suamulher. Ãggravados Manoel Borges daCosta e sua irec-ã. Relator o Sr. Câmara.Sorteados os Srs. Andrade Pinto e PaivaTeixeira.—Negaram provimento

Habeas-corpus fi. 46 (Do Val^» q..)—lm-pefcrante Luiz José Pereira da Silva, a fa-vnr do pacienta José Ignacio Coelho daSilva.—Lidas as informações que o tribu-nal exigio da policia de Valença, foi conce-dída a noltura pelo voto de Minerva.

Recurso crime n. 281 (De Magé.) — Re-corrente o juizo. Recorrido Luiz Joaquimda Costa. Relator o Sr. Câmara, adjunetosos Srs. Andrade Pinto e Azevedo. — Nega-ram provimento.

Dito n. 235 — Recorrente ò juizo. Recor-rido. Cantusria & Moura. Relator o Sr.Gouvêa e adjuntos os Srs. B.ptista Lisboae Azevedo ( vot..ção secreta.)

Appellaçõ"S eiveis. N. 775. Corte. Appel-lanta o juizo. Appellado Luiz Antônio daCosta Souza. — D.sprezaram o. embargoscontra o voto do Sr. desembargador P. Tei-xeira.

N.746. Rio Bonito Appellante o juizo.Appeilcido Man.-el Gonçalves Lc-itã... —Ccnfirmársm . nentenç^ cnnt. ? o voto doSr. dosprobxrgs^cr âJmeida, que a refor-

N 836. .Cach-sei-s. dr- It-í-pfmirhn AdpkI-larfte cj.jiio. (_pi-p;l&.':asD. Üí-.na Cândidadt S J..sé e aufcroVr-^ó-iS-rí-iá' -a a sen-tençii. ".ot-tra o voto d- Sr desembargadorM->.r:?ir_i.

Distribuição áe aggravos. N. 155. Petição.(Da üòrte.) Aggravante João José dc._ San-t.í3. AKKinvado Bebfistião F«r-:and3s deAndrade.—Aoôr desembargador Almeida.

N. Iõ6. Commercial de Nictheroy. Ag-grayaate Manoel Amarante Vieira daCunha.Aggravado, Jcão José de Carvalho.— _o Sr. desembargador Lisboa.

N. 157. Petição. (Da côrte.j Aggravante.Henrique da Silva tíouza Liberal e outros.Aggravado o Juiz do Com mareio da 2avsr» da corte.—Ao Sr. desembargador M.Castro.

N. 153. Commercial. (Da corte.) Aggra-v&nte Felippe Nery de Carvalho. Aggra-vado Antônio Rodrigues de Sá. — Ao Sr.desembargador G. Campos.

N. 159. Petição. (Da. corte.) AggravanteDoming03 J.sé dos P&asos. Aggravado.Antônio Francisco Nogueira Júnior. — AoSr. desembargador T. B^stor-.

Passagens Aos Srs. desembargadores Al-meida, 963, 501.— Lisboa, 638.'880.— M.Castro, 678 802.—G. Campos 328.— Aze-vedo, 889.—Mariani. 674, 317.—Gouvêa,857, 276, 316, 965.—N. dos Santos, 548,619, 954. 759 9.8.— Andrade Pinto, 301,695, 8^5, 871, 323.

Sepultaram-se mais õ" escravos tendofallecido :' 2; de -tuberculos pulmonares^ -1de myèlite. 1 ão pnéuiáíonia casiosaeí dehepato-eriterite-ch.roniçaí

No numero dos 30. cadáveres sepultadoBnos cemitérios públicos èstãp incluidí.814;de pessoas indigentes, cujos enterros se fl-'zeram^gratis.''-*?^--^' -"-. '--" vm.-••?... -¦ -

Santa Casa de lEizerleordlia.—O movimento deste-esÊabeiaeiDianto¦ B».xi-fermaviss annexas foi o seguiniie':^ ¦ •" ? -.«

DIA 18

NACIONAES

, Üiòríi "'iSscvavuji

Ha3c- Fesa. <susc. Pem. i'olr.1'Éâstíám 422 201 35 22 680

Entraram... 9 ^3 3 17Sahiram^.-..- '-4 3 1>- 1^- 9Falleeen 1 1 ¦ ¦*¦ ¦'¦¦¦- 2Existem. -.... 426 200 37 23 686

ESTRANGEIROSxr<03 ¦¦¦.''-¦-:'if 'ptl-fE- ¦ - -¦ ¦"**;¦'•

X.ivrsí ~.

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ííase-. Fará. Hasí. Feca. TotalExistiam 464

"67' 60 16' 607

Entraram... 24 6 1 32Sahirárrí.«.-.. 12 I" 14palleceram.. 6Bxistâm..... 470 72 61 16 616

Observações.— Moléstias dos fallecidos :febie amarella 2, ulcera gangrenosa. 1, -as-cite 1, enterite 1, infecção purulenta 1,nephrite intersticial 1 e

"marasmo senil 1.

S3eíe©F©8©@rãa.—Na Im^ôri-íd Obser-v&torio Âswonomiec ázeram-ísa üo dia 19as «eguintes obse^èçoéâ;? "

Hotas Th.. Cent. i'.i. &a,kr. Sai-, a O. Psychr. aa A

7—M. 21,0 69,80 759,356 15,7610—M. 20,0 68,00 760,537 14,001--T. 19.4 66 92 759^40 14,784—T. 19,2 66,56 760,537 14,3a

Durante todo o dia, céo, serras, montese horizonte encoberto por nimbu3.e strácto-cumulus. Soprou NO., aragem fraca ás 7horas-da manhã, SE. fresco ás 10. e á 1e ás 4 da tarde: Chuva de 1,5 miliimetrosaté esta hora. *

mmimikES

(papel) 50:000^000.vapor, os mesmos.

_?,

SAHIDAÍ- NO DIA 19

X ! Íà\ÈyJ(SíT!í»»arca«'õeP!i dèspaéliadíA-í

»o dia 4 9

Rio da Pbata por Santos—Vap. ali. Rio993 tons., conBigs. Ed Johnston & C. ;se.gue com parte da carga com.que entrou.

PahanaguA—Sum. hesp. Manoel, 110 tons.,consigs. Miranda Azevedo & C.; c. va-rios gêneros.

Despachos «Se exportação suodia 19

Havee—Nh barca franc. Mineiro, A. Leuba& C, 100 couros salgados, no valor de750g000.

?—N* barca frsnc. Fransciscopolis, A. Leu-ba & C. 1.200 couros «algados, no aalorde 9.0n0g000 s 5,000 chifres,, no valo^de400$'100.

Estados-Unidos — No pat. amer. FrancêsJane, J. M. Wright & C, 1,204 sacc.s decafé, no valor de 88.720J5Í640.

Pernambuco—Barce.port. Nora Sympathia,J. M. Miranda Leone, 190 sacas de caféno valor de «.1100400.

Brembn—-Vap. ali. Sólier,Lr.ckewann & C ,143 sac-aa de café nò -valor de 4:598g880.

., .^*-i*c3J ¦" ¦ -'.-y -.' • .^.j * . -J^vf

Süics Island.— Pat. ing. Century, 184tons., m. John Romeril, equip. 8 : emlaetro de pedra.

Mbtw-York — Barc. ing. Rialto, á52 tons.,m. J. Linden. equip 10 : c. café ; pas-sag. a mulher do mestre.

Baltimorb.— Pat. americ. Elverton, 286tons., m. R. R- Barclay, equip, 8 : ccafé.

—Pat. americ. AHce, 317 tons., m. N. P.Dulton, equip. 6 : c. café. .^

Victoria—Sum. Áurea. 96 tons., m. Josédos Arcos, equip- 9: c. vários gêneros.

Paranaguá e Antonina—Hiate Improviso,95 tons., m. Bernardino Antônio de Si-queira, equip. 6: c. vários gêneros.

Ii-iPBMERiM—Brig. John, 318 tons., m.Joaquim Theouorico Júlio Cezar, equip.11: C. vanos gêneros.

Ilha de Maio—Poi. ital. Unione, 221 tons.,m. A. Penco, equip. 7 :: em lastro, de

pedra.ENTADAS NO DIA 19

Liverpool—50 ds., pat. aliem. Henny. 240tons., m.- J. Brane, equip. 7 : c. arroz aCamera v& Gomes.

Nbw-Yorj_ e escalas—31 dè. (3 do ultimoBani-), vap. ing. Nellie Martin, 1,186ton?., m. C. Jackeon. equip 30 c. variesgêneros a Edu.ard Jolinfeto n & C.> passags. tenente Francisco,Antonio de Ma-cedo. sua mulher, 1 filho e 1 criado ; osamericanou Catharina Laboup e 1 filho,J. W. Wiiíion, Jqsrph Brown; os hespa-nhóes José Ferrer y Ferrer, Julian Paulay Anorga. Ricardo Vera y Munoz, Fran-cisco Alonso Rodrigues, Genara Gonçal-•ves Meneder-,^08-'%e]g»s Francisco Lei-brech- de Lehse e 2 filhos ; os ports.Manoel Joaquim Rego, Augusto Agra,

mÈMêÊ

Vasco Pereira Machado, o franc, EdmondBroc, e o ilal. Cerri Giovanni.

Rio »a Prata-3 1/2 da., vap. ali. Salier,1,867 tons , comm. J. Hes/.e, equip. 100:c. vários gêneros a Lackaiaun Sc C ;passags. i a allemã Maximiliana Séh-lapps; o portuguez Bernabé Ponse Hi-dalgo, e mais IS em transito.

Laguna—14 ds.. pat. Gentil Lagunens*.117 tons., m. Antônio Thomaz de Oli-veira, equip. 7 c. milho : a Carregai &Bastos.

14 ds., pat. Wanzeller, 100 tons., m.Luiz de Jesus Corrêa, equip. 8: c aguar-dente e generoB: a José da Rocha eSouza.8 ds., pat. Cabral I, 118 tons., m. Pedro

de Alcântara Oliveira, equip. 9, c. váriosgêneros: a JoSo Monteiro Cabral

Paranaguá'—8 ds., pat. Roberto, 144 tons.,m. Francisco Pereira, equip. 8nc. ma-deira: a Mendes & Garcia.

CAUSAS COM DIA

Appellações eiveis. 329. 850. 548 — Ap-pellações commerciaes, 447, 871. 875.—AppeiiaçSen crimes. 295.

Levantou-se a sessão ás 2 horas da tarde'aa_a_g_BB-fl-i

EST ATI ST S Ci

Vapores esperados

atéParí. (nacional) dos portos do Norte,20 do corrente.

Rio Grande fnacional) de Montevideo eescalas, hoje.

Douro (inglez) do Rio da Prata, até 20do corrente.

Camões (nacional) dos portos do Sul,amanhã. - .

America (nacional) de Santos, depois deamanhã.

Vapores st sahir

Salier (allemão,) para Bremen e escalas,amanhã, ás 10 horas... '

Bahia (nacional) para os portos do Norte,hoje, ás 10 boras. ..

S. José (nacional) para Santos, hoje, ás10 horas.

Calderon (nacional) para os portos doSul, no dia 25, ao meio dia...

Rio (r.llemfio) para o Rio da Prata, porSantos, hoje^ás 8 horas.

Imbetiba (nacional) pára Macshe, hoje,ás 4 horas. .í DouRo (inglez) para Southampton, no dia24, ás 8 horas.

©t-itos. —Sepultaram-se nos differèn-tes cemitérios públicos desta capital, nodia 18 do corrente, as Beguintes pgssoaslivres:

F/anciaea, filha de Emilia Ferreira daSilva. 17 mezes, fluminen_e.—Coqueluche.

Ponçi&n-., livre, 48 annos, cesado, afri-cano.—Ascite, ........

José Joaquim de Abreu. 36 annos, sol-teiro, portuguez ; Leopoldina da SilvaBrum, 22 annoB, casada, Joaquim Pintoda Fonseca, 75 annoa, viuvo, fluminenses,—Tuberculos pulmonares.

Maria Leopoldina, filha de ConstantinoHermam Schlobach, 7 aunos, mineira.—Tétano espontâneo.

Coronel Agostinho Maria Piquet, 54 an-nos, solteiro, fluminense.—Febre typhoide.

Orestea Schutel, filho de João StanlioSchutel, 6 annos, - catharinenBe; CamilloPinto Botelho,46 annos, casado. Maria Fer.reira déJesps, 22 annos,."Bernardo Can-ceri Flores, 14 atínòs, Manoel Tayares, 20annoa, Luiz Pereira Barbosa, 31 ahnò-, JoãoFernandes .Bancas, 23 annos, solteiros,Maria. José, .30 jànnoB, viuva, Manoel daSj 1*»,- 27 ahhbsV;'portuguezes;'Bônto'Gon-,çaíveB Gil. 1^ annps, solteiro, hespanhol.—-Febre-amarella- ' .-* ¦"•

Robs» Moreira de Soua?;, 31 annos, casada,o-nezo,—Febre puerperal. .-.-.-

Agottinho Ferreiva, 46 anncB, solteiro,portuguez.— Nephrite interBticial.

Ricardo, livre, '57 annos^solteiro, mo-

çambique.—Ulcera'gangfénosa.¦ Theodosio Gomes Pereira, 21 annos,fluminense.—Nerviose cerebro-spinai.

Agostinho Cosme Bejane, 30 annoB, sol-teira, fluminense —Infecção purulenta.

Theresa das Neves Souza, g8 annos, sol-teiro, fluminense.:—Enterite.

Epifania, ingênua", .filha de Souza, 3annos.—Varíola confluente.

Um feto, fiího de. Manoel AlveB de Mei-relles.

S. João úo Principe

Podíamos deixar passar sem reparo umpequeno artigo inserido no Globo de hon-tem sob a assignatura de Um interessado,acerca da futura organisacão e procedi-mento do consslho municipal, se o autordo mesmo tiveasa declinado o seu nome.ou se todos, como nós, soubessem da ver-dade acerca dos factos denunciados poraquelle par«sita, verdadeira ave de rapina,qua po:- negseão a. trabalha, e na falta derecurso, honest.s para viv--r procura lo-gral-òs por meio de politica, na qu_l pormais'de uma vez tem conseguido aolveri.èus"debito3 mediante quantia certa empcg._ do voto que põe & yieço e:a oceasiãoincerta ; e que hoje por desnecessário, ecerto de verdadeira derrota nas próximaseleições — oroeura pretexto qua nossa alle-gar.' qunndo fôri-tu verificados or recursosimpotentes quo inculcuu pbrnnte os questereditem roder tirar vantagens eleitoraesdeste munic;pio com o pessoal daquellejaez.i N>> intuito, pois, de restabelecer a vor-dade sobre esse .ssumpio. apressamo-nose.in signsfiCsr que o articulista süi'generisfalta á verdade quando ciíz ::« que o- eon-selho municipal vai, .ser eleito com prete-rição de três yéreaaof.8 de" nun.éro, e defdguns supplentes da parcialidade adversacotr. snperior votação %"dí3q'-ièlie= ».

: Ostras vereadores í?« numero qoe deixa-ran.' ofe sar juramentados são tod: 3 da pnr-cialidr.-!:: ds que so hade compor aquellecOnselhol e -ão elles o . Sr« : D'- C-uz, vsl-í.-jorPc-üiíiCü e o padre Peres, os quaes nãoprestarão o respectivo jura men t >: o 1" por;-er jui-/. d« paz a-. frt*gueau: de 8. José ãoBom Jardim., o 2° por não querer exerceroicatgõ^o 3' e ultimo por ser parocho,etc, etc::, o" íiual_u63.ta quanto aos sup-l.ilentes da párcíàli iade opposta que dei-:caram de prestar juramento, foram só eunicamente os que por impedimento legalnão lhes foi licito fazei o'.'¦ E porque hoje vem o articulista á im-prensa invertendo os factos, faltando- áverdade, e manifestando receio pelo queívindr., tem de acontecer . '

E' o que vamos esboçar em breve rela-torio.

-v ...m. ; :.: -

D.as tres freguezia. deste, municipio—duas—as de S. José do Bom-Jardim ePassa-Tres,—nas quae. os respectivos cou-íalhos parochiaes foram eomcpostos n-.i\ suamaioria de liberaes—fez-se—a Qualificaçãodas mesmas, á contento de gre^r.is» e tro.a-nos, e não consta que naja reclam.ção al-gum:;, quer dos conser-vr.dores, como dosliberaes, e se um ou outro nome foi olvi-dado,éisso devido ánegligencia do. insule-tores de quarteirão que deixar.-.m de en-viar a tempo os noj.es dos mesmo... Entre-tanto que na fregunzia desta villa, na qual—aquelle conselho f.i exclusivamente com-posto de conservadores, e do qual fez parteo delegado de policia,—deram-se abusoa eescândalos que fóra do municipio difficil-mente serão acreditados. -^

Este conselho excluio, com manifesta in-justiça,;cerca de 300 e tantos votantes li-berae8, já qualificados, que foram snbsfci-tuidos por outros tantos phosforos da par-cialidade do mesme. «o,.;selho, -procurandoeste e aquella autoridade incutir no ani-mo de todos que assim procederam porordem do governo, quando é publico e no-torio que este até ha recommendadp, todajuaties o imparcialidade, nas..respectivasqualificações, eoo_o bem o confessa o arti-culiéta ao artigv que respondemos. E por-que j-f-turalmente o conselho munieip.lha d.e reformar estes abusos, excluindo osvhosfros para admittir os que injusta-mente foram esbulhados de seus direitospoliti cos,. o articulista que prevê este actoáe rigorosa justiça, —sangrando-se, previa-mente em saúde,* — revela aimprecedenciade suas firguiçSes ' -,- . ¦

Te ido assim fielmente exposto a verdadeprovocamos o articulista., que decline oscornas dos vereadores e supplentes da par-ciais dade da. sua politica a quem a Câmaradeixou de juramentar?

Outro officio, Sr. articulista. O honradoSr. presidente da' provincia está devida-n ente de tudo bem informado,e sefôrmisterlevará o oceorrido ao conhecimento doExm. Sr. ministro do Império, que justi-cei'o. como é, quer que seus subordinadossó f.çam o que fôr de direito e não violema lei. como fez aquelle conselho parochial,que a despeito da presença nelle do respec-tivo delegado de policia, com o maior J '3-¦caro commetteu as faltas que viemos ..te¦indicar; faltas estas que esperamos sejam|reps.Tadas, conforme já dissemos, pelo con-'selho

municipal.Do exposto vê-se que neste municipio,

n^s freguézias de S. José do Bom Jardim ePassa Ti es, lberaes e conservadores cum-prirt m a lei, e as ordens do governo ; en-Itretanto que na desta villa, os indivíduosjque cooipuzeram o conselho parõchial não.só violáram-na, como deixaram de cumpriraa ordens deste ; e ainda mai8 afirmaram,que tinham commettido estes abusos porvirtude de expressa insinuação do mesmoIgovern^; ò que duvidamos. - -;

Si, perém, tiveram ordens reservadas4iessa sentido — ainda assim — o referidodelegado e mais membros do conselhoparcchial, andaram mal aconselhados dan-do à publicidade ordena confidençiaes dessa,natureza, as qüaes —se existem —? présü-mimos antes que partissem dos mandõesda provincia, intitulados amigos do minis-terio, do que do mesmo governo., Temos assim demonstrado a verdade, eaconselhamos ao articulista que dei?6 apolitica de parte, e trate de curar=sé désuas pituitas, sob pena de ser desmentidohoje como sempre,

j S. João do Principe, 17 de Maio de 1876,

f '0'dèsWfer;essaão.'ín

As notas falsas; Temeroso dos destinos do nosso cliente,a quem chama devmoço infeliz, acha o Sr.Tittts ser ó mesmo' digno de üm patrocíniomais-reflectido-e. illustrado^; ,_* ^%<.-; _.i Puzesse o Sr. Tttus abaixo desse trecho aindicação do'-~sèu~ escriptorio, er-estaria- aeata hora arranjado*o seu negocio. Até lá,porém; até'que sè annuncie o aceeite áprebènda para a qual tem costas, coosintao anonymo que lhe digamos- que o modo.por que esta causa tem sido debatida, sódous homens têm por ora que vêr com ella:o; cliente eo seu advogado.

O que havemos escripto tem sido lidopelo publico, e tanto basta, maB sorpren-de-nos que,-entendendo-o Sr. Titus queenterramos esta caus_, sinta, não obstante,a o indeclinável necessidade » de vir,á im-prensa com tantos e tão estirados ,artig03!

Escreve esse senhor que poderia «dizerque a súa penna jamais se. .vendeu em lai-lãoj nunca esposou causa que não. fosseü-ado direito ó a- da justiça; hünca entoouhymnos a governos que representassemidéas políticas cbritrariasás suas! ».C.J.-4

Retrucamos qúe, nãó^séndo dado ^ pés-soa alguma conhecer as idéas .políticas dosanonymõs e as virtudes de euas pennas,-nsda lfie poderemos dizer a tal respeito,.eque,

"portanto, mandáá dignidade que tira.

a mascara com que cobrio-lhe o rosto acasa Mello Franco, para que e só; então:doclürã se o treeho allude á nossa pessoa,-e saibamos se é um homem quem nol'oatira ou quern-ó. Mas «empre nos quer pa-recer que, embera obscuro e nada em nossopaiz, alenta-nos o orgulho que nenhumconcidadão expoz ainda mais brava e clara-mente a sua idéa politica, e isto sem oscálculos do ganho, e também sem os estre-mecimentes nervosos do medo qua o es-tomago ou as parvas ambições incutem.

Outrosim não vêm ao caBO folhetins(juaeB e de quem quer que sejam. Os fo-ihetins fazem-se com idéa», com o senti-mento e com certa ourivesaria que nãoadmittem dizer como, por exemplo, o Sr.Titus « que arrebiques litterarios ialuramcousa qualquer; » chorar' ainda como omesmo escriptor ¦ os destinos do infelizmoço que a fatalidade deparou-nos násmãos » e menos que alguém se esforce parafazer rolar uma lagrima. Ohl pedrat ..-.:.

Nas lettras, ha espécies defesas, mesmoaos ousados. O folhetim é assim, e nãotendo descido por emquanto á nobiliariados armazéns, expello de si esses lingui-ções feitos com lugares communs. saturadoselles sim, da pimenta da insolencia ano-nyma, a mais forte sempre, mas tambéma mais bariita.

Veja por exemplo o Sr. Titus : quiz mos-trar imaginação e só encontrou noa vaziosdo ssu cérebro isto: borhnletas ethereas!E' que a policia e a casa Mello Franco nãotêm dinheiro bastante para fazer de qual-quer um folhetinista.

A questão, porém, não é esta; não setrata da nossa pessoa, da nessa ignorância,dos nossos vicios e menos do folhetins. Oque veio á tela é isto : bem ou mal proce-deu a policia não dando busCviuacaea MelloFranco ?

Outra quKKíão: porque étnnro o Sr. Titvs com a sóbuscK se. desse ?

Tereeira questão : quando o chefe da cnsaMello Franco, dirigin -oso á polie.ia, nc-eiisou a achada de.notas falsas, as pre-sumpçõ.s não eram iguaes, tanto cc-ntrauma como contra outra casa ?--- - -. . --

Quarta questão : êra « é a casa Abrantesraonús respeitável do que a casa MelloFranco ? .

Quintí-. questão : d*onde sahirá o di-nheiro falno ? D;, casa denunciada ou dacasa denunciante ? Não era isto que á poli-cia incumbia açlar.r?!.. <,,...v «¦ -.-.tO**¦_>» .

Aclarou? Não .aclarou, e tanto é assimque hoje vê-se o Sr. Titus a hombros com& tarefa de defender o Sr., chefe de policiae de encostar-se á burra da casa MelloFranc;;, e de gritar todas as manhãs pelosjornaes Suspendam 1 Parem! Aqui não semette a m&o ! a casa do cidadão é in-violável I

E <iepoi. disto e quando toma fôlego,pergunta nos o Pr. Titus meio suarento,mas ancho de todo: Oh lá,.o que é melhor,molhar a penna no thesouro nacional, ou notinteiro da moeda falsa l

Ora éboa! Como. havemos nós de saber,se aconteceu ter o Sr. chefe de policia feitoa treva em vez da luz !

Continuaremos, oh! sim! Continua-remos.

Febksira be Menezes.

que exalta-seidéa üe que. a

fraca ãa sCommereioAos Bancos de créditos, à Praça do Com-

mercio e especialmente & todos ps senhoresnegociantes. ..;..-. . . . . .-..

Gustavo Jqppert e o ex-negociante dêfarinha de trigo Carlos B<'.ettaej.<;..._...._ ¦•

Quem e Gustavo Joppert ?Será o asaumpt.» do meu primeiro

artigo.V. S.

fSove íft.raEços «le contianadosf.3vj-iri.v.-._í.... "

José Vícencio,fiiho d Juan Vicencio. dePuebla, depois de haver soffrido incalcula-veis tormentos pelo 6spaço de 9 annos, foiradicnlmente curado dê uma escrofulamaligna dentro de poucos mezes, com esseElixir precioso da vida, e antídoto irrasis-tivel do veneno do sangue, a Salsaparrilhade Bristol. A moléstia que havia princi-piado da junta do calcanhar, chegou ásubir até aos olhos. 0<s meíicòs todos di-ziam que era uma temeridade o supoor.-seque houvesse remedio algum capaz de salvaro doente,. E com tudo. esse horrível caso deescrofula heredita.-ia, suecumbio ante ogrande Especifico Vegetal. A carta do paido joven ao Dr. Bristol, ó um dos docu-mentos mais notáveis qus jamais s_ chegouá publicar E -esta não é m&is do que umaúnica prova enu-e as milhares dellas queacreditam que nenhuma moléstia externae maligna, quer exista na pelle, qiier nasglândulas, na carne ou nos musculoB, podaresistir as salutiferas e maravilhosas vir-tudeB desta preparação incomparavel e vi-vificadora Acha-se á venda em toda a pc.rfcedo mundo, em todas as principaes botic._e loja3 de drogas.-- . ^ M. 3l?4.í

poix-

¦031-.

::ATTE_«Ç40-v-:!

Antônio Angasto" Teixeira,commereiante e .estabelecido á.rua d« Bragaaça n. ( ©, tóeelissraqne não <á eüeo-Antoni.. Aiagus-toTei-seira—«ase pelo Sr.ji|iS-.coin-méreiâl da S._ vias. a ffaâ 4.©Ea;iem-mado a pÉagar taisa titmló de dãv&da,segundo se lê _niü~:« Círofeí» ».jjd-.bputém '(18) na parte em. quê dá:os extraetosdas decisões dostrt-E-unaes e juízos.

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Assoelv ção ¦ C5©jms_.ereial áoSfcío de «Janeiro- v

' Srs. redaCtèéisr— Sirvam-se yy. SS. de-

clarar, recíafi^ahdo su.. -noticia de hontem,que as emãutíjis propostiãs pela commisfcãoespecial, nSp/ifòrani submettidas á dis'»cussão da assemblea geral.''fer- '

;

âo publScò sensato

Orátio vultús animi est.

A voz da razão faz-me levar ao conhe-cimento do publico, afim de tomar em cçn-aideração mui. séria e convenientementeaquelles que merecem ser julg-dos como appello da razão; pois que. eu única-mente provo o meu comportamento comos dous mui distinetos Srs.Icommandant^sque aqui exerceram es_8 cargo, que feliz-mente conhecem perfeitamente como tenhosido victima no Asylo de Invalido! ds Pa-tria; porém tudo isto tenho sunportadn.visto hoje ter familia, e que, para evitar,eom antecedência, pedi transferencia aogoverno, e que por testemunho, para inter-vir a meu favor, procurei o Ex-o. Sr. sena-dor Octaviano, que felizmente ò encontraino Senado (tudo isto foi no anno passado)afim. de. quanto - antes., ser., eu,. transferidodeste.lugat j para a província da Bshia.donde aou natural, e que até a_pre.enfcedata, estando o meu valho ;paL proatr?sdosobre uma cama ha 12 annos,. não me foipossível obter. Assim, pois, senhores, estavirtuosa esposa, que. me foi confiada porDeus na capital do Império, onde presen-temente me acho estacionado, honra-memuito; e não querendo eu dar gostos aosmeus.; inimigos gratuitos, nem desgostosáos ineos amigos políticos, e com espe-çialidade aos amigos fiei».do Estado, § es__,tes mesmos por serem em excesso bondo-zos, creou tantas víboras para morderemo mesmo governo, como a todos aquellesque sempre -foram -firmes, e que sempresouberam ser fieis a todos os governos queservem bem áo Beií paiz, têm sido mordi-dos pelas mesmas víboras. A verdade é, se-nhores, que o mesmo governo foi victimapor muitas yezebjL como., o ;publico sensatohgm 8abèj. e que naquella época eu soubesempre-defendêl-o, pois nãotiveiümecrà-gem de offende-lo; hoje, como entendemquo ãquellègabinete (o de 7 déMarço} está'

Gorado pb&èr,"m:e fa.emuinatguerra/illi-^itada^par^^ssim atirarem-mê deste es^-'t*belecimento'p'ara;fóra,-

como fez, pois, ogoverno seijsató e-justiceiro com aquelllesque acima çito,que hão olham a qualidades,mas sim * relevantes,serviços prestados; ei8hüvlí, senKòfeB^abudese apreciam as ver-dãdeiras qualidades" de uni.' cidadão hon-rádó e virtuoso, que desembainhòu sua és-pada, d»ndo ao mesmo, tempo. voluntárioSicomo o-uhiVerso bem sábà, èm defesa dapátria,

"cujas yirtudeB são jústiflçadáa por

iodo o paiz é homens eminentes e cie ca-?íàçterea -síiíüdos ' ,= í .

; Ã.qnellôs' % qu§Ü_" õ" gòvethd dèu:" còn-ceito e ob galardoou, felizmente bem osconhéçoj õ hoje são falsos ao governo,porém d isto; -Hão "' dóú "; cávácó^ porque,são homens inutilisados; mas como sempreacrediteiJno governo e em nada mais;assim mesmo, senhores, tenho sido

Jho" Asylo de "EavalictoB 'da

Patria, Binfioj victima das victimas, felizmente tenho afelicidade de appéllàr também para toda asociedade diplomática, pois que felizmentetodos me conhecem e sabem qual é o mouicomportamento por todos os lugares poronde tenho andado. Quero que façam-me ajustiça que eu merecer, mas hoje ando tãoperseguido neste lugar e acompanhado demil desgostos, ..pois se fosse solteiro nãome importaria;- mas,, eu' sendo casado,vendo a minha estimada esposa grávida,nas mesmas condições do anno passado,cada v :zamo&n^ndo^B% atttes prefiro, men-digar o pão, do que

-continuar; poiB co-nheço .qu*. .uma boa retirada,faz uma boa.chegada em minha iBasa-patern*.-: i .- ' is

i Conhecendo perfeitamente que úma an-dorinha bó não faz verão e Be continuarvou cavar aí ruina da minha tão prezada- evirtuosa, esposa^ pois .felizment«j èon,heçoque vale. mais o pobre no leu, idoi quei orico no àlheio,fallo com esta franqueza,poisacho-me.ía\íitpife.rido. yiato ser ..o desabafoque tenho, sándò preto, e nisso mesmotendo orgulho, em o, .ser,, poia é umacòr que'dá para tudo, logo qúC saibamplantar o futuro, porque estou vendo per-feitamente qpe alguns inyejósos destemundo 'querem

poder mais: do que; Dfeua,que não querem ver as cores viver,vendo a minha prezada senhora já ter tidoum grande aborto, adquirido de paixões.

| Pois está conhecido que sou tão subor-dinado, que quando quiz tomar este- hon-ràdo. estado. abraçado~pèla;Divindade V:_tsociedade, fui logo áo Paço de S. Christovãopedir licença ao meu soberano, monarcha,visto o lugar e a classe a^qúe tenho á hon-ra de pertencer, sendo.acolhido pelo meB-mo.Sendõeu preto na côr, nãp ,é defeito,porque cada qual é como Deus ò fézilogqquesou virtuõBO nas minhas acções, comoprovo com os actos praticados por toda, áparte

"por onde tenho andado, resta-medizer que os bons liberaes não maltratamcores nenhumas, antes abraçam a todas asclasses -existentesno mundo,--pois deverão-conhecer que todos são feitos .pelo Pode-roso Deus: porém senhores.dotaJo cela Di-vina Providancii. *ou brigador dizer^queos bens liberaes aão os perfeitos . patriotas,e' oe bons patriotas conservam a ordem, eos bons amigos da ordem garantem o, Es-tado, e o mesmo Estado garante a liber-.dade do paiz. Como.querem-escravisar umpaiz livre e independente, hoje tenho ahonra de dizer que em nome dos bonsbrasileiros, que presam se em ner patriotase justiceiros conhecem que o abaixo assi.gnado, foi victima pelos seus patriçioB,: eaiversos comprovicianos e companheirosd'armas, bem entendido; senhores,- algunsdestes qüe Bão ingratos para o. governo,querezidem no Á.zylo dos Inválidos da Patria,aquelles que mão são deis ao governo, im-perial, não sabendo estes ingratos .patriotasqua o Brazil não póde.ser >nuaca-> .Brazil ¦sem as .folhas., que dirige, o que, ópreto e bom torna se apreciável e m-*tiinado por- todos, como, por exemplo, jOcafé e o fumo, que são.aa riquezas do.;Eartado,visto ser quem circula.a nação.EmfimSrs. tudo isto é promovido porque «m sol-teiro.o homem é um e casado : é outro,, jáassim em minha casa não. quero senão re-lações de amigos sensatos que sejam .fieisaos seus deveras; porém, graças á DivinaProvidencia, tenhoeu muito qua contaç,éBtando esi no Azylo de Invalidei; hoje, jase fezijudas, não se olhando, para o .passadodos voluntários da patria l ! no sabbado dáAlleluia.na frente do meu respeitável com.mandante o Sr. João Maria. Ferreira daAssumpção, com o devido respeito : queo deveriam ter, em serem- commandadoapor

"tão distineto chefe deste estabeleci-mento, assim mesmo não fizeram caso,tanto que foi apresentado coni as in-signias de official e condecorações de obreis,menoscabando ;aaBÍ:n do. official patrióticocom o dístico de — principe d'Euruba — ecom a physionomia do alferes Galvão, paraser queimado !

Vejam, pois, senhores, se todos estes fac-tos _ão de caso pensado,ou não? Comquantoseja crime falíar-se a verdade, o certo éque todos estes factos foram dados, e osaggressores não foram punidos, antes fo-ram de novamente acolhidos ; provado e^+ique o ofFendido em vez de receber jhstica,é ainda prejudicado. Tudo isto fui dissi-mulando visto o meu estado, e como co-nheceram que eu não dava ..fé da cilaiia queme armavam para eu ser provocado, pre-veniram-se elles de maneira, a mais con-veniente, e aproveitaram; o ensejo paratodos me aceusarem !'

Eis ahi, senhores, da fórm •. que se re-compensa quem defende incansavelmenteo seu direito,.eo paiz,. insinuando-se. tudoisto de. caso pensado a certos individuoB,para insultarem-me em oceasião oppor-tuna.

Visto eu não ler sangue de barata poissou preto e como elle não tem direito Comoos outros, quando, o Juramento da Consti-tuição ó igual para todos, foram todoa de-pôr contra o abaixo assignado, comtudo,resta-me o prazer que, hão de levar umaqueda tão redonda, como as que tenhovisto, muitos outros terem gratuitamente,principalmente os bahianos, não pelos flu-minense., mas por alguns. ._ -.. . ..-., <

Todas as praças de prét fazem-me jus-tiça de longos annos, tanto que, na ocea-sião de queimarem o dito judas não deixa-ra_Q,visto ser eu um official dedicado ao go-verno e ser .tão contrariado porque não tema pelle alva. Como de facto não o deixar&mqueimar. Porém o que fez o offendido? Nãofez caso. Continuou como primitivamente,no seu sério,em sua residência,: tocando seuviolão. E' que elle ponsaya em aua fami-lia e em seu futuro brilhante. Veja todo ouniverso quanto soffrem.no Brazü.aquellesque têm a çôr_preta; por issq é raro ver-seum homem daquella ,fiÔR_superar ás;mit!difficuldades que. se apresentam anta. elle,se procura galgar posição na sociedade.

A primogênita de Ca*bral, a Bahia, é aúnica daa cidades do Brazil aonde, qualquerque seja a côr, todos podem desessombra-damente conquistar um nome. E' por eBsarazão que ellsjçem sido o .njnho.de taptaj.águias, o bèrçude tantos heròés, taesconipob Exms. Srs. Visconde do Rio Branco,zíacharias, Fernandes, da Cunha, Nabuco,Junqueira,. Barão de Cotegipe e tantos ou-tros vultos' eminentes qúe têm seus .npine.seacriptos nos corações. dos .brazileiros, eque jamais serão esquecidos. J y,

'..

Pouco i.i,porta,. Srs., ,a( pobresa de minha linguagem; cumpro um. dever declinando esses nomes, dignos de. dirigir,oedestinos da terra.de Santa Cruz. .

Bem sei que nem o chefe da nação^nem os estadistas são culpados dessas injustiças; devemos pedir ao Ceou longose venturosos annos de vida á familia im-perial do Brazil. Senhores l-todo mal é doscontrários, que querem mudar o que oEterno.faz. Ainda mesmo senhores! tandoeu.uma. vida. completamente isolada,como todos-bem vêm e sabem, porém,-tudo. isto estão todos • vendo qúe, ó porque=existe da parte do muito-digno comman--dante o.Sr.JoBé Maria Ferreira de* às-aumpção, muito respeito, -e também ao-mesmo, tempo, está conhecida- a justiçaque teve o abaixo assignado, tendo scien-cia de. que a virtude é superior á in-veja;- deixei, tirar-mais um direito sa-gr,aio que por.lei me competia, pois quecontra a força não ha resistência,tpoc or-dem de quem, au não sei 1 de todos que-.residiam neisto estabelecimento, ter* mofei-lia fornecida pela casa, e se o abaixo as-signado a quiz possuir, teve de comprar asua especialmente; porqua se dão e.tssdesprezos todos eu não sei,, será. porqueestimam o perfeito amigo do p&iz ou nãoestimam, porque elle defende bem a mo-,narchia-brazileira;-estas—razões ^irovo-atodo tempo com a actualidade, torna-semais acerba á:,iaveja cj>ntra.mim; e aindamais pela oocazião de algumas Vezes fazeroa meus rudes escriptos. e Tassigiãar-me^i.também pela popularidade' que me cerca..Bem verdade é, senhpres, que, se de tudo'a possuidor o.abaixo assignado é adquiridopelos seus. nobres; sentimentos e caracterhonrado para toda soeiedaâe;:o>i'nniver80bem o sabe. que. até a presente data con-tií-uou a ser .victima o atacado, súa flm.devo, verem .perdido,;asãimj com estaBexprésBõseLtão ásperas, a':m&lfcratarem;ohonrado governo do gabinete passado, o"|f de Março! 1 !-:Si immerecidamente o-aceu-8am,'mereeidamente eu défèndo-o, dizendocertos- indivíduos, nSo íestandd ná' mi-nha' dignidade, mencionannomes por ia o-mes, senão em oceasião mais opportuna deelinarei, porém, que neasa oceasião dese-járaque os próprios autoroEudessas horri-veis accusaçOes,: tomassem de per-si a cara-

Suça, e ae declarassem; dizendo pòr.-fim queofficial feito pelo. decreto? sd». Junqueira

pergunto eu? Que o.-honrado,.lÈJin-Brlconselheiro e muito Idigno' senador Jun-queira^logo que_áe.cretQ_t ésteàiãtinctoBSra. officiaes, se não é tanto quanto outroqualquer.^poie qiielfoimjiito i tLSto,;pois foiapprovado pelas leis;; dà .paiz*, 'e afflrmadopelo monarcha, chbfe do Estado,e pdr todoaosseus fieis'vassallok. TE chègám^á disettudo isto em altas vozes e em bom somcomõise-estivessém em umà anarchia semper respeitada'-iiei"dò Estadj»dürêéuls-imepto militar! Tampem sou obrigado-ad.èer .ao respeitável publici_7que não %éonças mais ferozes do que o povo humanopor sertaójfaliãò 'êiiringátivbf 3". Ü..": '.'

?0UzBft©n1i9 m neste inundo a »ada aspi-.

^o: desejo uáf^mlfit|_M?mlr' tío enfèr»ínadoe tão peraeguidov —^%| Eis ahi o motivo de haver constante*mente desordena', e ferimentos gravesnaquelle estabelecimento, _ bois senhores,òccupam-senaaiaí-ieíom.a vida alheia e dado governo do que com as suas próprias,afim de serem bs:inaísr .provocados. Mas,senhores, vejam até onde haviam de che-garasicpnsasíl O juijagjíoi}P^M^Í?M.dade minha dollòeado^.no ipia 4.4 de, Abril,do còrrenifB-anno, que quembalii-- ão m-tado-maior era o Sr. capitão Barbosa. Quotal 1 Como quem dia, 4s«em elles brigar;ao nxenos elle se vinga do ódio que temantigo do dijio abaixo ^signa^o^-sob™-nju_|íque«,a*p.ár esgripo,?qtt^e%ScÇ mtíftf^dimo e respeitável ájudantfe-general, oExm. Sr. visconde -d.e Sapta.Thereza, aquina corte, no anno de 1865, de um certoqommandaote mío companhia, tendo aomesmo tempo pedido heençaio dito su|>-plicante, sendo cedida e lhe sendo depoisdeatadata em diante (nesta.yida>, toã^aaihfelicídádès adquiridas _nvolun^riame_|-te, só pelo simples facto de,pugn«r pelo dí-rèito demeu epbordinadOj que naquelladata o^companíiaram da cidade dos Len-çóeB á Diamantina, na provincia dà Bahia,ató onde foi determinada a sua retirada dacampanha.. Sabidbífest-Í ftuepifto foi^íCqim! rcovarde, nem usurpador do sangue húma-no. felizmente a.guna\ dos meus coipjp^?.-nheiros ainda exiBtém què tudo sabem domotivo da minha retirada da campanhafL

• Não foi razão bastante para "eu

deixar efenovamente preBtar-me á data dos conflic-toa mui serioSidadps na'dita cidade :deoÈençóes, como doú tamibem" por teatému-nhas oa muitos distinetos.Exma. Srs. com-mandantes superiores de Santa Izabel, deParaguassú e. da cidade,,de Leng^es. ^

j Emflm.áenhores^cdmóitòdos-qs.ifiaB es"-tou sendo perseguido.até está data, comotodos vêm, porque ínais'1 grande ó o poderãe Deus, elle soffreu por nó3 todos parasíer reconhecido- somo Deu8;;J.&-i.oomo.;'j5ãvida militar aoffre-se, e cala-se, e quandose falia, ou faz-se alguma répresentacãçL'

depois de se ter soffrido1' müitbr /' equando o governo . sensato, .eütando^.malinformado e que por este fim me dis->pensa do serviço, como justiceiro queé. Porém, conhecendo depois as minhasrazõeo .-'depois de bem verificadas e bemconsideradas as contrariedades çpmque eualli luiava{ éter havido outros, quètem tidoãli naquelle estabelecimento,:e:queijáifó&ijam-dispensados» emrasãoda sua habitualmá condueta, e ae acharem de novo incluídosnaquelle estabelecimento; não'qüêrõrdi!_%f-com - estas. simples, palavras , que..-mera«mente symbolij-9,0 ampr^a patriaHda ]&&£¦dadee de todos áquelléa que são sensatos,que em vista das inj ustiças e das oontra-riedades dadas ah . commigo, es^^u, certoque.p governo sensato,. nSo.pogárá mal áquem tão bem tem servido ao pãiz, è assimmesmo me ntrevo.a.fazer com toda mode-^ração, e porque me acho coberto de ra7Sc.,h sendo, que o honrado governo sensatode novo não queira dar-me úm outro lugar,em que eu:,não seja -tão

.ç^tr^r^d^q^lttoalli estive; então,' féfiectirei bèm, que asciencia é o principio brilhante dos homensna vida. e nadainjãl^injporta; antesáppèlaç-r.ei para Deus, e elle mè há dé valer, aait.de olhar para o meu futuropaterna hri*lhante.

Com tal destreza appello ao inversoQue inveja o próprio AlcasteO Bom concerta^vós .e^ilestéNão affirmo lettr aã que não sej am íailnhas.

.0 {Scillet-Y&itas.)Rio de Janeiro, 17 de Maio de 1876.Ca.ndidod-_ Fonbhc-^G^lyXo, alferes ho-

norario do exercito. ¦ '- !-"'"

PEÇLARAÇÕEICompanhia de Segoros P^rseve-

! rança, de Ci^or ^"*;vEsta eompasatila esía5»e_eceii a

sua agencia a fua de S. Jeséia. IO, sol» os csi.tíaalos de Gouvê.í.ilei-dlonça & SLopes, onde faz comvantagens toda a qualidade déseguros ã risco HSías. ãtians., á ruacõ.e S. José n.. tOv,. . „¦,.-..,_ „„ ^ .

....... ... 1 »

limperial Associação Typogra-pinica Fluminense

t

De ordem do Sr. presidente, convidoaos Srs. associados. . assim como aosparentes, amigos e coílégas do nossofinado consooio Clemente Çollin paraassistirem á mis.a do s.timo dia, que esta

associação manda celebrar por alma domesmo finado, segunda-feira, 22 do cor-rente, ás,8 horas, na igreja deS. Franciscode Paula, ni... tú múí íiíía *tíf?wt

, Rio.18 dé Maio de 1876.—O 1* secretario,Honorio Souto.* .+ ..«. .^ ^ xn

estrada de ferro da -Leopoldina

Do dia 22 do corrente em diante esta es-trada recebe na agencia da Corte, cargaspara o Recreio e estações intermediárias deh. Izabel, Providencia,,. S • Luiz, Volta*Grande, Pântano, S. José e Porto Novo do(funha.

I Rio de Janeiro, 20 de M^ip de ,IÇ76.-r-Ü^Cistello, secretario da Companhia.

S. Brasileira de Beneficência

Hoje ha sessão de conselho, ás 6 horasda tarde.—O 1.* secretario, <?. Bragtt^.^n ,..

.. i>. ;.1 - ft ' ' l| I í í .*,'.*. í 4-Policiada corta f |,}-f •

Pela secretaria da policia da corto Be faz" '

publico ps.ra conhecimento de quem eon-vier. que. se acha detida. a escrava .Emi-lia, de Antônio dá Silva Moreira afiníÜeser reclamada.—Secretaria da policia dacorte, 10 de Maio de-1876;—F. J. ie Lima.

í ,,!_—¦ ¦ ¦ --- . —¦ - ¦_»...¦ ¦ ¦¦-. mm ¦«..¦pi 1 > .11 ,(¦'. 1-1-»

¦ FrégUezia de Santa mVkéU - - -' '

A juntà^pâfòchi»-' 'da fregüSáSf da Sanic.

Rita, desta oôrte, faz publico a quem inte-ressar que no interior da igreja matriz seacha affixado o edital para os preliminaresdo sorteio,para.o exercito e.armada, e. ahitem de-sè.reunir no dia Io de Junho proxi-mo futuro, conforme e para os fina què declara o referido edital.;

"Junta do alistamento militar:dà:fréOTefc

zia de Santa Rita, em 15 da Maio.de 1876.—O Bacrecario, Joã» de Castro Walher.

Policia da corte .4 ^Pela secretaria da policia dà corte, faz-se

publico para conhecimento de-quem-con- "vier, que se acham detidos na casa de de-tenção os escravos seguintes; João Anto-nio Alves, de D. ÁgUéda.de JeBUs; Mique-lina, de José Capote, afim de serem recla-mados.

í Secretaria de policia da corte, em 19 deMaio de 1816. ".

Companhia Estrada deFerroda'Leopoldina

Os Srs. acèiòkistas-sto convidados arealiaar no escriptorio da companhia áru»do Rozario n. 33 a 14» entrada de suasácçõeef á razão de'10 •/. Oü 20| por acçãodo dia 20 a 31 do eorrente mez. Rio dè Ja-ueiro, 5 de Maio de 1876. — Tkemittoele*Petrocochino, director the«òuíèiro. (.

Policia da corte.: Pela seoríStãrla Ôá pc&ití^da&teke fiuwM

pufelipo, pa,ra ^cpnkeeimento de quem eon-vier, que se^cham detidos-.naoasa de "Be-

feÚçSj.08 ^sçravoa 8èsrui4ès: Manoel, deEduardo de Faria ;-.Theoio_nid^ào;espoliodo finado Dr. Felieiano José Vidiffal deMedeiros,afim dôãerèmreclamados..^^P|,?*írÍVfda3 policia, d*,c£r|$__: lè deMaio de J876. _ f, Jt fo Limar™

âo commercial do Rio deJaneff^'1-^^^

. Tendo sido addiadas os traba-.cada para bome, convido os Srs.

EaHEWwsbrRiodeJauclro, IS de Halo detS«i-f, .

prChidéntéTda Tocantins,

Foliela da CortePela secretaria de Policia da Corte, âtó-^

publico, para conhocimento de quem ook-per, què se; aefia ^recolhiclo nji cáígft <1©dt tenção, Thomaz, pretbJ*môçftmiMqí|e,escravo de Fuão yarella, afim de'«fièrreclamado, ,.-,.!}. } ¦ .. ¦ m ««v

Secretaria da PoHcia da eôrtòl, em 6 ãoMaio de 1S76,—í". J. de Lima,

Ij^___^_à-£-fcvV.Á'y'.-'.-^ '"¦¦¦¦"""¦"'- ¦-' -¦¦'

"•" :y.y.v-: --:' ¦--"¦' '•' - ..." rf-y :~-'y. -". . .-:'m. -"A-M-.-hLr' c i,"., f^Ü^ll^li^lfe- - •''¦"¦&-••/.- ¦> '¦ ..tpíí- y mWfê?!mmm\

Page 4: æ .'i- ¦fs.ss' íi .;;.( .«.*•- Org&o dos interesses tio ...memoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00139.pdf · -:A~-.' ¦.' v-S-V*l A ;''£?' ¦ t1 ^^^^R •¦" ¦".; **í.-i-

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J&.JtiuMd MARÍTIMAS

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11IÜTSCH1LLOYDDE

LEILÕES

M. I PINTOFAZ

LEILÃO

liiflli^BiBiiluMlSiONlemia de Medieisa da- fum(IODURETO DE FERRO e MANGANEZ) appmadu pela

A ineffteácia tão freqüente das pilulas de iodureto de ferro provém de que não entra nellasmanganez, corpo que sempre se acha unido ao ferro no organismo, como provao os traba-lhos dos mais distinctos chvmicoB. .'•£-- .A J ¦- .AAs pilulas de iodureto de ferro e manganez de Burin du Buisson, approvadas pela Aea-demia de medicina satisfazem estas condições, e é este o motivo pelo qual os seus effeitossão maravilhosos, seguros e ínfalliveis em to«i'*8 as affecções lymphaticas, escrofülosas,rachiticas e tuberculosas, nos^mía*rtesr«s glândulas, irregularidades da mens»truacào, a nos accidentes de sij-sbilis cou-sUtucional.

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gahirá, no dia 21 do cor-rèp,tç,,ás 10 horas da ma-ühá, para

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Este preço inelue vinho para mesa. i

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vinho »• Jwtar, o preço ó de £ 9 1/2.

Aeha-ae nm medico a bordo que presta«gratuitamente os seus serviços aos Sr».

passageiros.Para earga, trata-se com o corretor I.

Voigt, á rua da Alfândega n. 1, e para

passageiros e mais informaçSeB, com os

•gentes ¦*

T ifl.fikftmann &> Om

67 RUA DE S. PEDRO 67

existentes na casa nobre

I ei fio mmm 63HOJE

sabbado 2 0 do correnteA'S 4 HORAS DA TARDE

Os Sra pretendentes queiram ler o ree-pectivo catalogo, que vem no Jornal ãoCommercio de hoje, precedido do respectivoannuncio.

Ho1e é sabido oue o pbosphoro e a cal são as bases essendaes de «qualquer produeto destt»nado á reconstituir o organismo e a cicatrizar os tuberculos dos pulmões. TA. A '0

Comtudo deve so notar que, para que estas preparações produzem.o effeito deseiadg^ene-eessaricTque sejão absolutamente puras, condígaoque nenhuma casa pode realizar melhor.do^Os^nSTmedicos e os doentes que quizerem comparar o nosso xarope eom os demaisconhecidos até hoje nos darão certamente a preferencia, sendo a sua efhcacia superior á detodos os outros, no curativo das affeições pulmonares. . ,

mie «dma a tosse, faz desapparecer os suores nocturnos, cura steonchite, os eatarrhospulmonares, a tisica, o corta a febre lenta que destroe as forças do doente.

Para ficar certo de conseguir os nossos produetos legítimos e verdadeiros, e mister dirigir-seás casas abaixo designadas, as quaês se compromettéráo por «escrito em nâo vender, nem sequerter noa «eus armazems generos falsificados: Ddpomchbllb b O; Bbrkimi b Ç'»; A. Soabbs, DiaiiTcíí- SmvA Viarna b O»; J.-F- Silva Monteiro b C-»; Alvbs Visou b Serzedello; VisisutjauPa O». Ub Airzoaio sa Silva Hbmsez b «Oi* • J. Ubbxb.

PILLTTâS M H03^^A MARAVILHA 1Í0S TEMPOS MODERNOS

Estas famosas e incomparaveis Pilulas purificam 0'SANGTTE, obram suavementemas com efficacia, Bobre O FIGAÈO E O ESTÔMAGO, dando tom, energia e vigor aestes grandes mananciaes da vida. Ellas curam as doenças próprias do sexo femininoem todas as idades, ao passo que reduzido a pó, este medicamento constitue um reme-dio.-.summamente apropriado para as crianças. O emigrado, o militar e o marinheiroeconhécem em todos os climas o valor das Pilulas Holloway. .

UNGUENTO DE HOLL WAY

ANNUNCIOS

CIHPANHIA^EI NAVEGAÇÃO PAULISTA

SANTOSSi- José, a 3* de corrente, ás 10 horas

da manh».

QSanta Maria, a 25 do corrente, ás 10

horas da manhã.

& Amerlea, a 30 do corrente, ás 10 ho-ras da manhS.

Recebem carga todos os dias pelo trapi-«the da companhia.

Para mais informações, no escriptoriodo mesmo trapiche, entrada pelo

BECCO DÒ CLETO.

tGUSTO Máximo da Vei-ga» com estabelecimento

de pbarmaeia e laboratório deproduetos cbimicos na rua dosOurives n. 31, placa, faz scientede «ue, do 1* de Janeiro do cor-rente anoo, deu interesse no seuestabelecimento ao seu empre-grado Antônio Duarte CerdeiraPinto.

I» l PASTLHASDO D». CABANES

Nenhum produeto francez obteve maiorsuccesBO nos jornaes de medicina de Parizque o xarope e as pastilhas do Dr. Cabanes,no tratamento das doenças do peito. Al-guns frascos do xarope e caixas de pasti-lhas bastam para calmar e curar as afiec-ções mais antigas, especialmente as consti-paçôes âesprczaâas, bronchites, eatarrhos re-centes ou chronicos, asthma,tojse convulsa eobstinada e tisica. Facilita a expectoração,favorece as funeções respiratórias e pro-p0-*ciona um Bocego precioso durante anoite favorecendo o somno. Os Drs. Tro-masau, SigI», Nélaton, Veipeau e Ricord,empregam-no todos os dias sempre comexcellentes resultados.

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tachoB para assucar, fundidos ou de ferrobatido, rodas d'agua e mais accessoriospertencentes á agricultura. Vende-se nasofficina» de Luiz Lopes, Cooper & C, sitasà rua da Boa Vista n. 1, antiga da Saúden.-226, onde também reesbem encommen-das para construcção de machinas, navioe lanchas a vapor, fundições, caldeiras,etc, etc.

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Para frete»,. passagens e mais informa-

çOes, tra*a-«« com os

CONSIQNATARIOS

38 Ria 4ô General Câmara 38in

Soeiétê Générale de Trans-ports Maritimes à

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-3$s i

O PAQUBTE A VAPOR FRANCEZ

B§ÉÍcommandante RAZOOLS, esperado doRio da Prata até ao dia 26 do corrente,

sahirá, depois da indispensável demora,

: í^ TTfei'. HARSELHA^GÊNOVA

ATTENÇÃTendo-se desencaminhado a apólice de

n. 11,553 de seguro de vida do banco uniãoda cidade do Porto, reipo de Portugal, feitopelo fallecido Domingos GonçalveB Bouçassobre a vida de sua filha D. Emilia RozaBouças, residente nesta cidade, si algumapessoa se julgar com direito á mesmaapólice, reclame por espaço de 30 dias acontar de hoje perante a direcçio do mesmobanco, findo eBte prazo se julgará livre ede8emharaçada a dita apólice. — Rio deraneiro, 4 de M >io de 1876.

i DE ,

Doliarina e FerroCONTRA A OPILAÇÃO

PREPARADOS PELO

DR. THEODORO PECKOLTA applicaçâo vantajosa, feita pelo povo,

do leite da Gamelleira e Jaracathiá fez-mecom que procurasse extrahir dessas sub-stancias a parte activa, aflm de que a suaadministração não tivesse os inconvenien-tes da digestão de uma grande quantidadede substancia nimiamente desagradável, eem grande parte inerte.

Extrahi uma substancia crystalizavel,que appellidei—DOLIARINA—, que con-stitue oa pós já conceituados pelo publico eque especialmente recommendo aos Srs.fazendeiros. •... %<

As mais rigorosas experiências, feitasdurante muitos annos provam a efficaciados póa de DOLIARINA (sendo legitimo).

No commercio appareceu uma preparaçãocom o mesmo nome, que não é preparadapor mim, e, na analyse a que procedemoscom esta imitação, observámos que nãocontém nem vestígios de doliarina, a parte,activa que encontrei no leite da Gamelleirae Jaracathiá. Além desta fraude,abusando da boa fé do povo.faliam também outroa ingre-dientes próprios á composição.Para evitar estas fasiflcaçôes,eada directorio que aeompanbao vidro deve ser assifpnado pelopróprio punbo do autor. Nosmesmos vidros se encontram os nomes dapreparação e do autor; por isso não têmletreiros de papel.

Único deposito na drogaria de T- PE-CKOLT, rua da Quitanda a. 193, placa157. '

ESCRAYOS FUGIDOS

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41

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NÁPOLESBARCELONA

Par» fretes, passagens e mais informa-

çèes, tratiHse «tom oíconsignatario»

4§KmMMyj34 Rm áa Alfândega 34

No dia 10 de Maio corrente, fugiram dáfazenda do Monte-Alegre, propriedade daExma. Sra. D. Anna Helena Monteiro deCastro, sita próximo ã Mathias Barbosa,dous escravos, pertencentes á mesma se-nhora, com os nomes e signaes seguintes:Geraldo, crioulo, preto, alto, tem um signalde ferida no peito de um dos pés e outrode chumbo nu braço esquerdo, e Satyro,crioulo, preto, de estatura regular, olhosvívcb, bons dentes e nariz chato; quemtrouxer estes escravos á sua senhora, rece-berá a gratificação de 200|000.¦ No dia 5 de Maio corrente, fugio da fa-zenda da Chácara, próximo á Mathias Bar-bosa, o escravo Eléuterio, pertencente aFrancisco Pedro Monteiro da Silva, com ossignaes seguintes: pardo,- altura mais queregular, mnaouloso, pós e mãos grandes,0^os muito vivos, e tem nm ou outro ca-bello bra2c0» de idade de 45 annos presu-miveis; quem trouxer eBte escravo a seusenhor, receberá

i *<UV) UO luuuo \a%? iu «auuvoiyj.oo«u.~

quem trouxer eBte escravo a seureceberá a jr&tificaçSo dj» ?0pj|000.

A PB mEste lindo e pequeno romance vende-se

ná livraria de Seraphim José Alves.

16 Largo do Paço 16r^jmüà<2Ò: 300 ]ifcís.

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oâSB •Mna mafn solapei, àproveitancht 9ts&tam ?tir-urTriT*". e*?c= j^rqnra sm ticèr eoa-

éa aicatrao, o qnal, stò am juntesaanfmi mriTi ayswio tp?9-£-?.'$èz és

actíres.• 1—Wt Ae -H&y&m {$&&!&<&& i«

Gs§9i) fem* per eonsaçâends loàm os vast->tagasa da acaa éa cisa srS •>• «-amaria, sass tss-m ImjemammixBtM. 9a»U âtàas feBe «sa

me, ms&<*t ss <3sç?í\£ae*í CtSSé © Eait-i* ssi^ uas JE^sfessüas

1 mum m fi ^s^fi í-m mjm»

ffiim remédio infallivel paia as moléstias das PERNAS E DO'PEITO,. PARA-A ASFERIDAS antigas e chagas, untando-se abundantemente com o Unguento a partemolesta^ Este TJnguento cura a dôr de GARGANTA, diphteria, bronchites, tosse, cons-tipações e asthma. Este balsamo é especialmente efficaz para as inchaçíSes glandulosas,gota e RHEUMATISMO. Além disto, todas as affecções cutâneas cedem ao poder cudrativo deste remédio, com tanto que se tomem simultaneamente as Pilulas Holloway8uppuriflcar o sangue.

i PREGADCÍO COSTRA AS IIIDÍOSASFALSIFICAÇÕES FEITAS

5>^.

estèm 4b gí® »*•* «mg» #9» gs* -%%»%

vm ge^s- fmatgrmimVmL Suas ftsaã ssâ»g•istr8« %o*dé0 4'<sSs svmím, • ama «ArawK-rsmvmji U taom», bteãHtét ét !MM|«teK

i q---íu q m&&.%i tãe iâasafra«iavii4»yBaMSh.S

JtBtâisxs muitas timmvm mato «a aMMvB-;seirt«ri, aee eam «ie rnSÊtÊam» kMMhttM««Útàsm, ísat-así-feeau fâ

mVm^tmm im** wftlÉy|ll

^j)jy<!mâ(j es pgo?@ 1

etrTiTwxiBfrtliInaaBcte ecjeflMi.tg

PÍLULAS E UNGUENTO DEHOLLOWAY

Os DroguistaB J. F. Henry, Curran & C, de Nova York, manipulam e vendemsob o nome de «Hollo*way & C,» e Jj^^^^k com a supposta marca de patente—assim—umas falsas pilulas, que mui-rag^p^^ra tos negociantes, sem escrúpulonem consciência, obtendo-as dos ditos %v||||J£jlr Droguistas por mui ínfimos preços,tratam de vender ao publico, como se ^Ü^ggyv foram as minhas verdadeiras Pilulase Unguento, quando aliás aquellas suas composições nenhuma efficacia e valor tem

Rogo, pois, muito encarecidamente a todas as pessoas, residentes no Império do.Brazil, a cujas mãos este meu aviso possa chegar, e principalmenta ás mães de fami-lia e outras senhoras, que se dignem prestar-me todo o auxilio que lhes seja possivel,para que façam publica a fraude usada em Nova York, prevenindo todos os seusamigos, para não serem enganados comprando aquellas composições debaixo dotitulo de a Pilulas e Unguento de Holloway », que levem algum rotulo de Nova York.

Antes de effectuar a compra deve examinar-se com muita attenção o Rotulo onLetreiro.contido noa Frascos ou caixas, certiâcando-se cada pessoa se elles tem aseguinte declaração, 533, Oxford «treet, London, porque a não a conterem estámanifesta uma descarada falsificação.

Cada frasco ou Vidro das Pilulas e Unguento levam o sello do Thesouro Inglez,com as palavras « Holloway-s Pills and Omtment », London, nelles gravadas. Norotulo está declarada a direcção, 533, Oxford Street, London, local em que unica-mente se fabricam.

Roga-se ás pessoas que forem enganadas pelos vendedores das falsas Pilulas edo falso Unguento, que me communiquem as particularidades, afim de que eu im-mediatamente possa perseguir os falsificadores, retribuindo liberalmente as pessoasque me descobrirem a falsificação, pelo seu trabalho e incommodo, comprometten-

güetteHiff*

SirLIKOftPlRMBTAS

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SILVA VIANNA «fc C.

Proguistas (da casa impekial — 24 Rua de S. Pedro 24.

PASTILHAS PEITORAESDE SUCCO 0E ALFACE e L0ÜR0 CEREJA

^v, OBIBAVIiT ©Cr*, mmmmrmMmmwtUmmm «asa PABI8.Todas as peatUbas peitoraes, boje de grande reputação, conteem oplo e por eonseguiate

Ao IrntantosVOs de Alface e de Louro-Cereja não contem ópio, sao ao mesmo tempo mate cal-mantes oue todas as outras e não exercem acção alguma irritante nas crianças nem nos adultos,^Gurio ranHamente a «ooqueluche. a tone, os defluxos, o catarrho pulmonar, as irritações depeito, a telta da respiração, e aliviam a asthma e as rouquidoes,

Para ficar certo de eoawgulr oa nossos produetos legítimos e verdadeiros, • mister dirigir-sefcs casas abaixo designadas, as qiiaSa so compromettérão por escrito em não vendar, nem sequerlar nos seus armazems generos falsificados V Dotòncheiab s O!?; Bhrbuu e Oi»; A. Soabks, Diaíb C»* Su.va Vianna kC'«;J -F. SavA iloNTHiBO b O*: Alves Visira. s Sirxbbjbwo; VisbúLima b CHi; Lou: Aktokio pa 8u.v& SSkíjidbs a O»; 3. Urhbs;.

í&sv**pmvmi9<-ttBK3!}s&*m

APPROVADO PELA ACADEMIA DE M1CICIÜA DE PARIS.A Academia de Medicina de Paris be om doe corpos sábios o mais avãro de recommen»

facões e tanto be que jà ha alguns annos que nenhum medicamento novo reoebeo a sua appro»vação.

Devera logo serem accolbidas com toda a benevolência, pelos Senhores médicos, aa prepe»rações que merecerão tal distineção, e cremos prestar-lhes um verdadeiro serviço, extrahindocí seguinte do Boletim da Academia :

- A Academia julga que o protoxalato de temo apresentado pelo doutor Girard 6 desti»nado a prestar os maiores serviços à therapeutica, posto «"me tem a propriedade de não darD^7.ão de ventre, e sendo quasi insulto, é tomado oom gosto pelos doentes; cura radicalmenteem dóséí de 10 à 20 centigrammas diárias, a chlorose, a anemia, o hystoriaao e todae as aífei»ções que teem por origem a pobreza de oangtio.

Além do que acabamos de dizer he elle um regenerados Usroioo o rápido das Iotqm perdiadas nos convalescentes, ou nas debilidades de compleiçãOi

íiã. ÜM^Um IrnSLílLHUmDissoluvel e a todos os medicamento*.

VELINHA8 E SUPPQSITORIQS| fSS^?'A-*A.?. &ê\

^^H^MxnaiCT£^^^

#4^ Ai**EY-..Vav%^A B

n*6£iS^ Qí.ráirucíiAfia JS^B a

Este novo modo de trazer o remédio em contacto com as muquosas urethraleso vaginales he reconhecido pelas celebridades me<iicas como sendo o que se temfeito de melhor até hoje. Veros annaes de Dermathologia e Syphiliograpbia (4 annon* 1) a these defendida pelo Doctor DDF0UR perante a faculdade de medicina de Paris(Julho de 1873), a broxnra do Doctor JARDiq, ete., etc.

Doença alguma do canal da uretra, recente ou inveterada resiste ao emprego dasVEfclWHAS-RETOíAEi.} bem como os StTPPOSlTORI^jS-l&B^vSfAIipara as doenças das mulheres, e para as affecções cio ânus, assim como o contastamnumerosos ensaios feitos no hospital do meio-dia, e nas clinicas especiaes.

. Paris, 28, rue Taitbout, REYHíAIi, pharmaceutico.Deposito so Rio-de-Janeiro, T. DDPOKCHELLE e £*, 103, ma de Sâo-Pedra.

ARÕPETONICODe

eeis e vagarosas, -fl/'-«-sangue, escroíulas f-

O prospecto con>e professores da F* -saúde por-exceD/-»-.,habitão 03-paize~- -i>

do-me a não divulgar ob seus nomes.Assignado

Londres, 15 de Março de 1875.Thomas Holloway.

A*, typograpliia do c G-LOIBO » in-cumbe-se d.e «q^nalq^Taer* obra tjrpo-grapliica, garantindo nitidez prom-ptidão e preços muito razoáveis.

51 Em dos OurivesS IR 0 RIDE UABftRR ESWDfvDENTJTlí) N

falsinoaçftes. —a este dtntifHato

seus dentes, este»«BpMgado

Delabarre, ExigirEIIGIVE

axpHoativa6KRGIVES

EMPREZA DE MÜMNGASJ±& j^ISHDOJBÍII^H^lS

AA' Alugam-sô carroças de molas especiaes para o transporte de pianos, trastes,e todos os objectos de casas de familia, por preços mais baratos do que em qualquerontra casa.:'-.- -

59 Praça da; Constituição 59(ANTIGO LARGO DO ROCIO)

KDUMYS-EDWARDRemédio contra as moléstias consumptivas, taes como a phthysica, a

anemia, a scrophulose, a dyspepsia, a chlorose, a diabetis, etc. etc.Este salutar e precioso agente therapeutico, que por um novo processo,

a que se lhe associou a cevada e o lupulo, e que sob a denominação deCerveja de leite, acabamos de receber do próprio inventor e propagador doKoümys, ( de quem Bomos os únicos depositários) acha-se á verida em nossacasa á rua de S. José nV59.~

O Koumts-Edward, assim preparado, sobre ser de um valor muitoagradável é menos susceptível de augmentar a fermentação pelo calor,estourando as garrafas, e por conseguinte maia fácil de conducção e con-servaçao.

£5Q í?XL£i cLe S. José 159

IMIDI iWIiliDA

5,000 BILHETES COM 812 PREMiOSSORTE GRANDE

Os bilhetes para a segunda das cinco loterias concedidas por LEI PROVINCIALN. 1,568 DE 28 DE JUNHO ULTIMO, para construcção de casas, para instrucçãoprimaria, acham-se á venda na rua da Alfândega n. 63 (sobrado)

PLANO DA LOTERIA10 prêmios de 2:0003..... 20:000$OOÒ20 ditos de 1:000$ 20:000í!00030 ditos de 500g *15*.000g00060 ditos de 200)?. 12:000j?000

680 ditos de 100$. 68:000g000

1 prêmio de 100:000$0001 dito de 50:000$0001 dito de 25:000g000

ditos de 10:000$.., 40:000$000ditos de 5:000$ 25 000$000

GUERiS0N DES DENTS GARIEESCura de* dentes eariaâot. — Trettmtnto do Doutor Delabarre.

Pela CIMENTO DE 6UTTA-PERCHA, Mm aa tenhas oi deites cariados a aiPai» LISOS CHLOBOPHENICO.fr-3osa^í*r<Htairtft»taB««aei,toM BMiaTieleotaídowaio «iwtaa.Pala MISTURA DC9SICATIVA. fiunae parar a «sdria ds* éeate* antes de «m «hosibar.

MeU «nplieftthr» eavíada fraooo. — PARIS, ésoostto esatral, 4, ne MoBtmtrtn.' Km Rio-ée-Jcmevro, -— - - - ¦

PREÇO DE CADA BILHETE INTEIRO DIVIDiDO EM DÉCIMOS

Ç3 RTJA. J3A. ALFANDEG-A 63

M\ \D \ m OLEO D. FHJ A1 )(¦)... U VC/VLIl M ) .

w GRIMAULTe Câ9 pharmaceutigos eu PARISSubstituo admiravelmente o óleo de figado de bacalháo, e tem sobre erte as segomíea

grandes vantagems : 1* Em doses iguaes contem mais iodo : V Seu sabor be summamenteíasi»adavel: 3* Todo o mundo e sobre tudo as crianças o tomao sem a menor repagnancia.

è; um dos mais poderosos agentes conhecidos para modificar ob tem^rameatos lympha.»ticos e curar rapidamente todas aa moléstias que tirao sua erigem dos vidos do sangue, comoo rachitismo, pallidea, etc,,.. A sua efficacia be extraordinária nos cuidados tão delicadosque exigem a saúde das criamos, e sua acção curativa é prodigiosa nas moléstias d»

. peito e da pelle, nos enfartes «das gludnlM.Para ficar certo de conseguir os nossos produetos legítimos e verdadeiros, • mister dttrigir-oe

as casas abaixo designadas, as quaSa ae oompromettérão por escrito em não vender, nem saqueiternos mvut ánnazema g«narnn falsülcadoa • Düpohohblus sO»; Bananas O*; A. Soaxxs, Dia»s Of»; 8n.va Viairm. b &*; J.-P. Silva Mohtkieo m O; Abvm Vaana s Saãnus^VlIoa ad»; Lbu Ajrrosio ba Savà HBnss a O; J. UasESk

TJ REMÉDIO BE ÀYERv PARA

FEBRES INTERMITTENTES, SEZÕES, FEBRES PERNICIOSASe âoáas as febres s outras ssaolestias que

geral£Ment« são causadas pelos miasmasa as infecções que «ernsmasHa dos lugares

insalubres, impuros e pantanososEste admirável REMÉDIO descoberto e preparado pelo Dr. Ayer,

dos Estados-Unidos, offerece uma cura prompta e segura nos casosde f-âSures iatermittentes, sezões e as outras moles*tias quesSo causadas pela infocção miaamatica e p9lo ar ínfeetado dos luga-rés immundos e insalubres.

Nas sezões, sobre tudo. não ha noticia de ter fslhado uma vezsequer, dos milhares de casos em que tem sido empregado.

Além das sezões e das febres desta classe, ha uma variedadede moléstias que provém da mesma causa, taes comoEUHEU15ATI339® Sntermiftente ou pergo<£3eo, r<ÍE2-

VB4LS1AS, EMHE&ES DF CA.B8ECA., {MOLÉSTIASilO FÍGADO E SACO e outras âiffcrentes

enfermidades de typno interioi&ttonte,isto é. qae voBtatsa perioâSearatente ou

cozkb ãnterva&los.

XAROPE LENITIV0 PEITORAL H. FL0NReoontBMBdado ba mais ia mei* geealo pelo» mais colobroo doatores de todo» os países, coeqo

sendo am «specífico boUtoí coBtr» es COIÍSTIPAÇÕES, tottet nervosos, tosses conmlsos, ea-tftarros agudos ou chronicos, «te.

O (esto agradaTol do XAROPE FLOR a a «na aeçSo adoeissaota em todos as inritaçfSes do peitolhe valeram a soa reputação ani-fenal a lha assenram para sempre o sen alto valor therapoutico.

Paris, 28, rne Taitbout, REYRAL, pharmaceutico medico • C", saecessores.Deposito ne Rio-de-Janeiro, T. DDPORCHELLE a O, IM, ma do Sâo-Pedro.

m%tímMmm±mm*)CJ***m)*mWmmWmí*rtUm fr V.J4&

BBSWSBíaE** •SP'.

il

© Resaiedío de Ayer, expulsando do systç-raa o venenomiasm&tico, cura todas ellas com a mesma promptidao e certeza,possuindo ainda a vantagem de n&o prejudicar a saúde g»*ral, eonioacontece com o emprego do sulfato dt guma, o qual, também, jamaisobra eom a energia e infallibüidade que são característicos do

jfl&eraaedlio de Ayer

HamilhRres de pessoas qae soffrem do FÍGADO sem terem en-contrado um remédio adequado. Freqüentemente este mai provémde causas que o ÜLemedEo de Ayer combate prompíamenfce,restabelecendo em seguida a saúde coip uma rapidez que tem sidobem adtnir&vsl.

0 REMÉDIO DE ÂYERm; preparado pelo Dr. J. C. Ayer jÇ C.

chimicos práticos e analyticos¦j'-. Lotveli. Estados-Unidos

AeSia-ae a yesajlaguas prinçapaes tooticas e «.rogarfiasDeposito gerai para ofBrazü

m 13, RÜA PRIMEIRO DE MARÇO.-RIO DE JANEIRO

g!Ii

XAROPE i VINHO DE DUSART&Q LACTO-PHOSPKATO de càl

Èxiàs pr apurações «So as únicas que serviram aos medica*- dtos ^©."-pifíi^c» >íe Pni-i-?->ara vrooar ms propriedades reconatituentea, anti-anemicos 4 diQ&ttivàmdo Lacto-phosphato de Cal.

1

K; lm: li; Am. ;Bit CíríaiiçaJs pallldaa;v ¦ S4.acMtlcOs ;àu Raparigas que se desenvolvem;xá Muiherâs delicadas;v A-ra&s-, para favorecer a abundan-

ci» e a riqueza do leite;y--. llon-valescentea ;. aos '«Teíiics debilitaduM».

í.ü:sjlx-!T,

C O N V Ê M ;nas Moléstias do peitar* ;nas Digestões laboriosa*;na Inapetenclci ;«nn todas as moleati&ís qui> ãa m&m-

festão por Bjmmagrecímení:u <«Perda d« foz^ças ;aa» Praotnras, para a remamUí-aiç?doa ossos; '?

aa Cücatrizaç&o das flíavid^s" : *•Kfs,- -.'. ,'**í'f"

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%&*súgr~ —* —-H-I— ii ¦¦¦ " ~' ~ "~

so^j ws ¦*£-%? m JL !'JL^B 8 Jf I '¦

m GANNABIS INDIfiA..\M.»v^.»...alllH| w Bll| a —¦ li ..in. ii nu ^"*^

•** ^~m m. A.

1^#

DE QUINA e DE FERROGRIMAULT e Gto, pharmaceuticos em PARIS.

Esta nova combinação reúne sob um pequeno volume, da forma agradável e dé gosto deu-cioso, a quina, tônico por excellencia, e o ferro, um dòs principaes elementos do sangue.

As moléstias contra ; <*»<aes o Xarope e o Vinho tonico-regenerador se teem mostrado muitoIficazes sSo: aamenorru a, falta demenstruação, dores da estômago, fastio, digestões dif&»brancas, menstruações diífíceis, lymphatismo, empobrecimento do

:>. -gos produzidos pelas moléstias syphiliticjas.*. ¦iimerosos certificados do muitos membros da Academia de Medicinanade, que attestão qüe este precioso medicamento é o conservador dae o reronstituinta da economia animal, indispensável ás pessoas .que*• tes, como preservativo das epidemias,

A influencia que tem os princípios resmosos do pisa-heiro marítimo sobre o pulmão em todos oe gráos datisica, he tão maravilhosa, que a medida que desenvolve-se a sua accSo, vé-se por assim dizer o doentevoltar ávida, ; -.

Nosao xarope fabricado com a sei-ra do pinheiro,recolhida logo ao sahir da arvore, contêm os princípiosresinosos com toda a sua energia e pureza; seu effeitoé pois immediato e seguro contra os defluxos, cs.-

^^_^ tarrlie pulmonar, ronqnidões, XISiCA e emgerai conuík.'Jtouaa asmoléstias dopeito, qualquar que seja o seu estado. - .**Para ficar certo de conseguir os nossos, pròduotos legítimos e verdadeiros, e mister dirigir-se

ás casas abaixo designadas, as quaês se compromettérão por escrito em não vender, nem sequerter nos seus armazems generos falsificados: Ddponchelle x O; Berrini x <5»; A. Soakbs, Diasb Ci«: Suva Vianha e C-»; J.-F. SmvA MoKTBmo ¦ O; Alves Vhsira b Serzéseiío; Vieiba

resp-fí-Ó al:'.v

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SiviAÜLT ê Q\ pharmaceuticos em PABi¦s ecpefcjlMjos er^pregaítos aie hoje -jpâfa aliviar èa oathraa a <i»« <-¦ ¦ ,w. % , ,'.*& fem íivdos por base htbstakoiís Voxicis ^e dL?5^S,*J£™££^U ^s ^^.to Jrio summamente perniciosas á ta^^el^fiST0 n° ^^^

; sü-ivíes do principio activo do eanhame de^Ben^U «m ^.tl^i:m.Wm&. que apenas se respira al^aftima^rffi^n^^ no810f' cígam»•.-,-. menor 6%pr&i em uma ^SSmVm^^&^^^J^^ ^fe*i*••ssixs cig.-r.vs aU contem principio tóSco^alguSASio^rSAtótiS ^;t&QSlvo' ^r~. :rio,,*ie se possa a<xmsellb^«im'coaaanra córitra nevi^«estw agarrou o ume», r.. ^,-v^ite o er, ggçaj contra MSSS«SS^dttf^S S^^

.-¦tOHIÍ' M ã.lvV* 2Í-SÜHHI-5 s Qã; J. ÚfiHBX.

E$PECTACUL0S

fiS mriêm^a *^,

BS Bb ift^Bw W^bS «v HKt t?*£Í S^-^ ^^3

Wh^fc^S IR\ HB ^tSSni ^'ra "^^3 ¦<« flB H

II* m.mm\M.m), *pBaarHa»e«ra*i©©, DOUTOR EM SCIENCIAS.Todos os ferruglnosos conhecidos até hoje, produzem grandes irritações e prisão de ventre,

fa^ aeja. porque o estômago nio pôde supportal-os ou então que necessitão do sueco gástricopara assimilar-se ao organismo. O que hoje recommendamos ao pubUco é um liquido quenao tem gosto nem sabor de ferro, não ennegrece os dentes, e como se assimila imme-Ã ltine,i5í* 5*^ P™'102 nenhum dos máos effeitos que acabamos de citar.o pnosphato de ferro de Leras cura rapidamente e com certeza as cores paixidas, cbxoboses,e dbbilidades, regulariza a mbnstedação e aluda vigorosamente as convalescenças diífíceis;em uma palavra é o panacéa certo de todas as- moléstias que tem por origem a pobrezaao sangue, e o remédio mais enérgico para reaaimar as forcas debilitadas pelas fati-

gas ou pelos ardores do clima. W*J~-* ¦ • ¦ ¦ ^^

iüHBiviesiTAES ao matico::

GPMSIJLÍ^ÊEt iWffliWiMIMilW^iii!A injecçao de Matico, remédio essencialmente anodino e conhecido, cara rapidamente as

blennprrbagias re«ceates, antigas ecJu-ocic&s, sem dores, sem possibilidade alguma deaccidentes, e sem oceasionar estreitamento de nenhum gênero, posto que não exerce acçãoalguma corrosiva. -

A«» Cápsulas de Matioo differem completamente de todas as outras'empregadas até hoje:«tf cápsulas do commercio contem a copahiba liquida e causão enjôo, arrotos evômitos, porquedissolvem-se no estômago; as nossas ao contrario cobertas com uma capa de glúten (principionutritivo do trigo) só se dissolvem nos intestinos, e poam o remédio immediatamente em contactocom as vias urinarias. "' '-':"".*'' ••?-" "' .-j-j -", , -:..-,." ^.-.w.-.-.

A Injeceâ.© e as «Cápsulas constituem reunidas uma medicação enérgica o incSensívam qual não resiste blónnorrhágía alguma, -¦;,.,; :,:•;--.

Para ficar certo de conseguir os nossos produetos logitímos e verdadeiros, e mister dirigir-seis casas abaixo designadas, as quaSs se compromettérão por escrito em não vender, nem sequerter nos seus armazems generos falsificados: Dcponcicbixs e O ; Ba-Rí-rm b O; A.Soaubs, Diass Oi»* Sn,VA Viamha e CM»; J.-F. Silva Monteirog Çj»; Alves Vibiba b Sbkzsdewo: Vizib>Viu s OjLtoe Ahtob» DAStoVA Mbkdbz e O»; JÍTUrtsi*:-» U A-

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nraiu !ajjj THEATRDR.O II

AMANHÃDomingo 21 de Maio de 187-6

G RAND E N O V IDA D E

OâRTAS m ÉITiERO.', ¦iix^priiiTeTO.-^^vo^x^a.^A aa ---litêscxõ

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A zarzuela em 1 acto intitulada...

no Rio de

Cujo principal papel estáA cargo da applaudida artista Sra. Garcia acomoanhando-a:em sua exectiçSo os Srs. Villaraal, Galvan, Gemer e Gcnzale?.ii^^^^^M^w^ÈM0myi^^ii-"- Preços ob dp costume. -

Principiará ás|8 noras.Mü . --^

Typ. dò GLOBO, rua dos Ourives n. 51.

¦•-.¦-;¦. "¦-¦:.-.i*<i -¦- =

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