o mapa das uniÕes

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52 ANO 09 | Nº 52 | SET/OUT | 13 www.maisdestaque.com.br Veja com exclusividade uma ilustração de Jesus Cristo semelhante a um cartaz do polêmico novo filme do Superman ESPECIAL

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Veja qual foi o desempenho das Uniões Brasileiras da IASD no primeiro semestre deste ano e conheça os presidentes liderados pelo pastor Erton Kolher, da Divisão sul-Americana

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52nºANO 09 | Nº 52 | SET/OUT | 13

www.maisdestaque.com.br

Veja com exclusividade uma ilustração de Jesus Cristo semelhante a um cartaz do polêmico novo filme do Superman

ESPECIAL

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WAXGREEN

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WAXGREEN

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ELO BRINDES

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ELO BRINDES

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6 REVISTA MAIS DESTAQUE

índice

EVIDÊNCIAS

A vida parece ser mais prática hoje do que nos tempos bíblicos. Descubra como as pessoas viviam na época de Jesus, inclusive as crianças. Meninas e meninos desenvolviam diferentes atividades

ESTILO

Saiba como se vestir adequadamente para ir ao trabalho todos os dias. Demonstre delicadeza, inteligência e elegância em peças simples, confortáveis e estilosas

106 98

Você sabia que a Igreja Adventista do Sétimo Dia tem mais de 17,5 milhões de membros em todo o mundo? Para manter a harmonia em suas ideologias, a denominação se divide em níveis administrativos que ajudam no desenvolvimento de suas atividades mundiais e as Uniões brasileiras têm importante papel nessa empreitada. Conheça-as

56CAPA A UNIÃO FAZ A FORÇA

EDUCAÇÃORecentemente o IPAE passou por mudanças estratégicas a fim de enriquecer a formação acadêmica e espiritual de seus alunos

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Diretor Executivo: Marcelo Inácio, Mtb 55.665/SP [email protected] | Diretor Comercial: Rafael Sampaio [email protected] | Editor de Conteúdo: Vanessa Moraes [email protected] | Direção de arte e Capa: Rogério Viola Junior [email protected] | Colaboradores: Emanuelle Sales, Emanuelle Prette, Jefferson Andrade, Fábio Bergamo, Ricardo Vargas, Caroline Carnieto, Elmar Borges, Luigi Braga, Edison Choque e Comunicação APLAC, APS, APSo, ARJ e ULB.

FALE COM A MAIS DESTAQUE (11) 3852-6404 | site: www.maisdestaque.com.br | e-mail: [email protected] twitter: @maisdestaque | facebook.com/maisdestaque

A Revista Mais Destaque é uma publicação da Seven Editora. “Os textos e opiniões dos autores subscritores dos artigos publicados nesta edição, não refletem necessariamente a opiniões dos editores, sendo de integral responsabilidade dos autores eventuais violações de direito de terceiros.”

Tiragem: 15.000 exemplares

Av. Ipiranga, 1208 - 12º andar - Centro - São Paulo

Cep: 01040-000

SeçõesEDITORIALENTREVISTA APSARJEVANGELISMOAPSO

LOUVAIULBAPLACEMPRESARIAL FIQUE POR DENTROFE

CONTA CORRENTEHINOSINFANTILEVIDÊNCIASACONTECEU COMIGOREFLEXÃO

74 PERFILOdailson Fonseca fala sobre como foi escrever 365 meditações

SEU DIREITOAssédio moral é crime e pode render indenizações para a vítima

FIQUE POR DENTRO Escola Sabatina completa 160 anosde existência. Conheça a trajetória

SAÚDEAlimentos embutidos podem não ser uma boa pedida na hora do lanche

34 PROFISSÃOProfissionais de Mídias Digitais estão sendo requisitados no mercado

ESPECIALParalelo entre Jesus e Superman é uma estratégia dos estúdios da Warner Bros para atingir o público cristão. Veja quais são os argumentos de marketing usados pelos produtores do filme “O Homem de Aço”

38 PÉ NA ESTRADAConheça as belezas do Caribe e suas praias exuberantes

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7REVISTA MAIS DESTAQUE

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Quantas vezes você já procurou um objeto dentro de casa e não conseguiu encontrar? Quando não precisa, ele aparece. Quando precisa, some. Parece até ser uma brincadeira. Essa situação é bem comum em nossa vida cotidiana. Mas esse pequeno acontecimento está relacionado à falta de organi-zação. Se você sempre deposita um objeto no mesmo lugar, a probabilidade de não encontrá-lo é quase zero. Caso contrá-rio, você irá para uma “caça ao tesouro”.

Ser organizado é uma peça-chave para que tudo esteja sempre em harmonia. Isso não se aplica apenas às nossas pessoalidades, mas também à Igreja Adventista. É isso mes-mo. Imagine como seria terrível se essa denominação, que é única no mundo inteiro, não fosse organizada? A matéria de capa desta edição vai mostrar a você, caro leitor, como é a es-trutura da Igreja Adventista. Muitas pessoas ouvem falar de União, Divisão, Associação, mas não fazem ideia do que isso significa na escala hierárquica da Igreja, que tem motivos de sobra para ser chamada de Organização. Você vai entender também qual é o principal papel das Uniões e conferir o cres-cimento delas durante o primeiro semestre de 2013.

Organização e viagem são dois elementos que combinam bastante, afinal, aventurar-se pelo mundo sem planejar os passeios confere certo risco. É por isso que na seção Pé na Estrada você vai conhecer mais sobre as ilhas do Caribe. Lá existem variados tipos de comida. Lembre-se apenas de evi-tar os alimentos embutidos. Entenda mais sobre esse assun-to na seção Saúde. Para quem prefere trocar o valor gasto nas viagens para investir na carreira profissional, vale a pena ler Profissão. Descubra o que a área de Mídias Digitais pode te oferecer. E é claro que para se envolver no mercado de traba-lho é preciso ter boa aparência. Na seção Estilo você vai sa-ber que roupa usar para trabalhar. E por falar em roupa, a se-ção Especial traz à tona o polêmico filme “Homem de Aço” e explica o verdadeiro significado do “S” no traje do Superman, uma estratégia para atingir o público cristão. E os assuntos não param por aí, por isso, aproveite a leitura.

Que Deus enriqueça de bênçãos a sua vida. Até a próxima!

Marcelo InácioDiretor [email protected]

DIV

ULG

AçÃ

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Caça ao tesouro

editorial

8 REVISTA MAIS DESTAQUE

Ao ler a matéria “A quem você dedica a primeira hora do dia?” foi possível notar relatos de pessoas que realmente têm bons frutos da comunhão com Deus. Posso dizer que a grande motivação de buscar a Deus é realmente ter a certeza de que as bênçãos já estão nos esperando.

Thiago Prado, gerente de TI

Achei muito boa a reportagem “Mãos em Obras”, que fala sobre as funções do arquiteto e urbanista. Pre-tendo, no próximo ano, ingressar na faculdade de Ar-quitetura e Urbanismo do Unasp e essa matéria me incentivou mais ainda a querer me profissionalizar nessa área.

Luciana Reis, professora de música e artes

Sobre o artigo a respeito do leite, publicado na edição 51, penso que a tentativa de substituí-lo apenas por produtos vegetais tornaria bem mais dispendiosa a alimentação das pessoas, principalmente as que têm crianças, pois exigiria uma quantidade maior e mais variada de produtos vegetais, os quais custariam bem mais caro do que o leite.

Tercio Sarli, pastor e escritor

Sou amante da música e achei muito interessante o que o pastor Társis Iraídes escreveu na última edi-ção da Mais Destaque. O texto “Amantes do Belo” me mostrou que Deus também é amante da música e a tem em sua essência. A música mexe muito conosco e nos transmite sensações diferentes. Gosto disso.

Mariana Albuquerque, tradutora

Participe da Revista Mais Destaque: Envie-nos seu comentário, sugestão ou crítica via email ou Twitter: [email protected] twitter.com/maisdestaque

Destaque-se

ANO 09 | Nº 51 | JUL/AGO | 13

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entrevista

RESPONSAbILIDADE FINANCEIRA

RObERT LEmON

Dízimos e ofertas têm destinos diferentes, mas contribuem para a expansão do Evangelho

“A ‘Esperança para as Grandes Cidades’ é e será um grande destaque ao longo dos próximos anos”

Texto e tradução: Vanessa Moraes

recursos para sermos capazes de fazer isso. Um dos maiores desafios, para nós, é manter o foco na missão de alcançar o mundo para que não nos tornemos uma Igreja local, lidando apenas com nossa própria região. Nenhum de nós irá para o céu até que todos saibam que ele existe e possam ir conosco. Para isso, temos que espalhar as boas-novas de salvação. Manter a Igreja unificada, provavelmen-te, é o maior desafio do nosso trabalho.

Quais atividades fazem parte da sua rotina na CG?

Meu trabalho envolve uma variedade de coisas, entre elas, supervisionar as atividades da tesouraria da Conferência Geral, bem como o trabalho realizado com suas divisões e instituições. Temos um vice-tesoureiro e cinco tesoureiros associados, além da equipe de contabi-lidade e outras pessoas que trabalham na tesouraria. Cada um dos tesoureiros associados marca presença em vários conselhos institucionais, já que o tesou-reiro não pode participar de todas as reuniões. Com o uso do e-mail, que nos permite interagir com diversas organi-zações e grupos com os quais trabalha-mos, o tempo gasto em viagens diminuiu bastante, se compararmos com alguns anos atrás. Mesmo assim, nosso trabalho ainda exige um número considerável de viagens. E assim nossa rotina se molda dia a dia.

Como a Conferência avalia os projetos “A Grande Esperança” e “Esperança para as Grandes Cidades”?

A Igreja está envolvida em uma série de projetos sociais em todo o mundo. O projeto “A Grande Esperança” tem sido uma bênção enorme, pois os membros da Igreja têm comprado os livros e os distribuem para milhões de pessoas. Só a eternidade vai contar a história com-pleta dessa campanha, mas já estamos

Nascido na República Democrá-tica do Congo, no continente africano, Robert Lemon é te-soureiro da sede mundial da

Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). Em 1995 ele foi convidado para traba-lhar na Conferência Geral (CG) como te-soureiro adjunto, sob a responsabilidade de cuidar das finanças dos missionários. Entre 1998 e 2005, atuou como vice-te-soureiro, responsável pelo orçamento e outras atividades da CG, e desde então, atua como tesoureiro-chefe.

Lemon possui mestrado em adminis-tração de empresas pela Universidade Andrews (Estados Unidos) e é formado em administração pela Universidade Ad-ventista de Washington. Serve a Igreja há mais de 40 anos e trabalhou também

nas divisões africana e norte-americana. Antes de servir na CG, prestou serviços em hospitais, auditoria, ensino superior, entre outros.

O tesoureiro visitou a Divisão Sul- Americana dezenas de vezes ao longo dos anos, mas em 2013 veio ao Brasil conhecer a Editora Media Centers e al-gumas instituições da IASD, como esco-las. É casado com Sherry, com quem tem dois filhos e três netos.

Como tesoureiro da Conferência Ge-ral, quais são os maiores desafios?

A Igreja tem sido abençoada pela uni-dade de propósito e missão. Nossa es-trutura financeira e organizacional tem dado ênfase para alcançarmos o mundo inteiro com o Evangelho e partilharmos

10 REVISTA MAIS DESTAQUEIMAGENS: ARQUIVO PESSOAL

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UNASP

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As ofertas podem ser direcionadas para qualquer projeto, mas o dízimo é usado para o sustento do ministério e de suas relacionadas funções”

entrevista

14 REVISTA MAIS DESTAQUE

ouvindo histórias impressionantes de pessoas que conhe-ceram a verdade por meio deste canal. A “Esperança para as Grandes Cidades” é e será um grande destaque ao longo dos próximos anos. O lançamento da ênfase desta campanha foi realizado em maio deste ano na cidade de Nova York, com re-presentantes de todas as divisões envolvidas. Com a maioria da população morando nas cidades grandes, o trabalho é mais difícil, mas é preciso alcançar essas pessoas para Cristo, a fim de finalizar nossa missão aqui na Terra.

De que forma os dízimos são administrados pelo seu departamento na CG?

Os dízimos são tratados de forma diferente em relação às ofertas porque eles têm restrições quando à utilização. As ofertas podem ser direcionadas para qualquer projeto, mas o dízimo é usado para o sustento do ministério e de suas rela-cionadas funções. Em nossos registros contábeis, rastreamos o que é dízimo, separamos e trabalhamos para nos certificar que eles serão usados de forma consistente e com base nos estudos da Bíblia e nos escritos de Ellen White.

Como é a divisão dos dízimos em termos percentuais?A grande maioria dos dízimos vai para a Conferência ou

Missão para apoiar os pastores locais. Um percentual é envia-do para a União e Divisão para apoiar suas funções. Os per-centuais encaminhados para esses níveis variam de Divisão para Divisão. Qualquer membro pode contatar sua Divisão, no caso do Brasil, a Sul-Americana, para saber os detalhes sobre a utilização dos dízimos nesta área. Por exemplo, a Divisão Norte-Americana recebe recursos que são utilizados para apoiar o trabalho da Conferência Geral e para ajudar com as atividades em outras partes do mundo, onde há necessidade de apoio extra.

Você lida com finanças e cálculos minuciosos. O que mais te motiva neste trabalho?

O privilégio de fazer parte da grande obra de preparar pessoas para o encontro com o Senhor Deus. Costumo me maravilhar sobre a bondade de Cristo, que permitiu a nós, seres humanos pecadores, ajudar no trabalho de comparti-lhar as boas novas quando Ele poderia ter usado os anjos não caídos para isso.

E o que mais te inspira?É inspirador ver a fidelidade dos filhos de Deus para apoiar

Sua obra com os dízimos e as ofertas. Vê-los colocando Deus em primeiro lugar, não apenas nas palavras, mas também em suas finanças... Estamos sempre estudando a melhor forma de atingir as partes ainda não alcançadas do mundo. Traba-lhamos com o orçamento para o ano seguinte, mas também estudamos pedidos especiais para projetos em todo o planeta. Nossa ênfase especial neste momento está na área da Janela 10/40, que tem metade da população do mundo, mas muito poucos cristãos. É um grande desafio quando não temos mem-bros “no chão” para difundir o Evangelho e temos que fazê-lo principalmente por meio do rádio e da televisão.

Deixe uma mensagem para os leitores da MD:O Senhor tem abençoado a cada um de nós com tempo e

dinheiro. Teremos que explicar como esses recursos foram usados. Não estamos sendo bons mordomos se apenas apoiar-mos o Seu trabalho com o dízimo fiel e as ofertas, mas também devemos usar o tempo com sabedoria para compartilhar a boa notícia. Não posso imaginar como seria ver o Senhor voltar e ouvir meu vizinho perguntar por que nunca contei-lhe sobre o amor de Jesus. Que façamos tudo o que pudermos para pre-parar um povo para encontrar o Senhor.

IMAGENS: ARQUIVO PESSOAL

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SG TERRA

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especial

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PORQUEDE AÇO?Laços históricos revelam que a figura messiânica doSuperman quebra os princípios básicos do propósito deCristo durante sua vida terrena. Mesmo assim, os estúdios da Warner Bros não medem esforços para alcançar o público cristão com o novo filme do herói

Por Rogério Viola Junior

IMAGENS: DIVULGAÇÃO

O dia tão esperado enfim chegou para os cidadãos de Jerusalém. Com a guerra declarada, os seguidores do messias militante começaram a confrontar o exérci-to romano. Após abater praticamente todos os ini-

migos e quebrar todo o Império Romano com os seus poderes, Jesus foi homenageado pelo povo judeu e, em seguida, o He-rói saiu voando em grande estilo para se encontrar com o Pai. Bem, isso definitivamente não aconteceu, mas é um episódio que muitas pessoas almejavam ver naquela época. Neste ano, a indústria cinematográfica deu vida novamente a esse cenário irreal, com o seu famoso messias estereotipado, o Superman.

Com o título “O Homem de Aço”, o novo filme é uma pro-dução dos estúdios da Warner Bros. Só no primeiro final de semana de estreia, o longa dominou as bilheterias dos Estados Unidos faturando mais de 113 milhões de dólares e se tornou a maior abertura do mês de junho. A estreia no Brasil ocorreu no dia 12 de julho e atraiu muitos fãs. Seis anos depois do filme “Superman: O Retorno”, Henry Cavill assume o posto do herói sob a produção de Christopher Nolan, roteiro de David Goyer e direção de Zack Snyder. Após uma coletiva de imprensa em Los Angeles, semanas antes da estreia do filme nos cinemas norte-americanos, Snyder assumiu que criou o personagem com o intuito de resgatar paralelos com a vida de Cristo. “A re-lação entre Jesus e Superman não foi inventada por nós. Existe desde a criação do personagem. Mas é uma dessas coisas que desapareceram nas últimas décadas. Eu achei que deveríamos voltar a falar desse personagem e sua relevância para o mo-mento”, explica o diretor.

Superman é um símbolo de entretenimento na cultura

norte-americana, criado na década de 1930 pelos cartunistas Joe Shuster e Jerry Siegel, sendo esse último de origem judaica. O personagem, portanto, recebeu em suas primeiras histórias algumas referências messiânicas explícitas. Para o jornalista Michelson Borges, Superman é claramente uma paródia de Je-sus Cristo. Mestre em Teologia, Borges examina e escreve em seu blog (www.criacionismo.com.br) sobre o universo das his-tórias em quadrinhos (HQs) e seus super-heróis, do ponto de vista teológico. Em nota, ele revela detalhes sobre o paralelo entre Cristo e o herói. “Ele vem de fora da Terra, é adotado por uma família humana, inicia seu ‘ministério’ em favor da huma-nidade já na vida adulta, morre numa história em quadrinhos que vendeu milhões e, posteriormente, é ressuscitado. Nesse novo filme de Zack Snyder, o personagem se aproxima ainda mais da história sagrada”, ressalta.

Laços contraditórios

Por mais que o Superman incorpore Jesus Cristo em seu novo filme, a crítica concorda que “O Homem de Aço” é o longa que mais teve pancadaria e destruição na história cinemato-gráfica do herói. Além disso, o perfil mais evidente do perso-nagem messiânico é de um líder militante. “Mais do que uma paródia de Jesus, Superman encarna os ideais de força e con-quista que caracterizam a nação norte-americana, com todo o seu senso de missão e messianidade. Superman adota um uniforme bandeiroso azul e vermelho e luta à frente do exérci-to americano”, comenta Borges. Em paralelo, tal liderança era aguardada por muitas pessoas no primeiro século.

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17REVISTA MAIS DESTAQUE

Na história do povo judeu, é revelado que nos dias de Jesus existia um grupo de guerrilheiros palestinos denominados ze-lotes, que lutavam contra a dominação romana e a libertação política de Israel. Criada por Judas, o galileu, essa seita recu-sava-se a pagar tributo aos romanos, com base no fato de isto ser uma violação ao princípio de que Deus era o único rei de Israel. Rebelaram-se contra os romanos, mas foram dispersos, tornando-se um grupo de foras-da-lei. Barrabás, que foi liber-to no lugar de Cristo, também era um militante dos zelotes, inclusive foi preso após cometer homicídio em uma rebelião. Muitos acreditavam que a vinda do Messias (Jesus) estava li-gada à sua liderança como militar e à vitória sobre Roma.

Em “O Homem de Aço”, a opressão kryptoniana toma o pa-pel de Roma nos dias de Jesus, uma vez que o herói se entrega para os alienígenas a fim de salvar a humanidade, exatamen-te como Cristo fez. Entretanto, Borges ainda comenta que a entrega do herói não revela o verdadeiro sacrifício de Cristo. “No caso de Jesus, Ele Se entrega mesmo à morte. No caso do Superman, a entrega é apenas uma estratégia. No fim, ele vai usar a força para derrotar seus inimigos, exatamente como faz a mais poderosa nação deste planeta”.

Para o sociólogo Marcos de Lima, talvez o uso da força seja mais atrativo para a sociedade pela necessidade que ela tem de vencer. “Erroneamente aprendemos que ganhar é fruto de uma competição e não uma colaboração. Vivemos na borda entre Cristo e Nietzsche, um que morre para vencer e outro que mata para vencer”, afirma Lima. “Diferentemente de Jesus Cristo, Superman não leva as pessoas a Deus nem à mudança de vida. À semelhança do messias estereotipado que os judeus do primeiro século aguardavam, o herói apenas livra os seres humanos da opressão dos invasores poderosos (os kryptonia-nos remanescentes)”, complementa Borges.

No livro de Mateus, capítulo 21, é apresentada a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, montado em um jumento. Apenas alguns dias antes de Sua morte, muitas pessoas acla-maram Sua chegada. Alguns se alegraram na esperança de que Cristo derrotaria o poder de Roma e estabeleceria o reino de Deus em Jerusalém. Em sua jornada terrena, pode-se ver que o propósito da vinda de Cristo não teve ligação nenhuma com a guerra ansiada pelo povo judeu, ou seja, o Filho de Deus não veio para ser um líder militante. “Jesus era Deus encarnado e não usou seus poderes em benefício próprio. Venceu pela for-ça do amor, não dos punhos. E a missão dEle foi a de reconci-liar a humanidade com o Pai. Finalmente, Ele entregou a vida para nos salvar. Do ponto de vista secular, Ele foi derrotado. Mas, na realidade, o que Ele fez na cruz representou a maior de todas as vitórias”, esclarece o jornalista.

Mesmo com o plano de salvação, muitos seguidores de Jesus ficaram decepcionados com o fato de Ele não ser o tão almejado líder militar e alguns se manifestaram abertamente contra Ele. Percebe-se que o povo estava mais inclinado à guer-ra do que à vinda do Messias como o Rei da paz. Lima explica que tal expectativa é suprida no imaginário atual das pessoas através de super-heróis como o Superman. “A sociedade não vive apenas de materiais, ela vive do imaginário. Como somos seres em constante conflito, em permanente guerra, não é ab-

EVIDÊNCIAS Existem pelo menos quatro evidências que deixam claro que o Superman é Jesus Cristo em “O Homem de Aço”. Veja:

Aos 33 anos o herói enfrenta um dilema: sacrificar-se para salvar a humanidade das mãos do inimigo. Jesus foi crucificado na mesma idade.

1Em uma cena na igreja católica, Clark aparece ao lado de um vitral com uma imagem de Cristo usando manto vermelho, no fundo.

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Ao se entregar, o personagem é escoltado por um grupo de policiais e é levado algemado.

3Superman flutua no espaço com os braços abertos, formando a imagem de um crucifixo.

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Coincidência? À esquerda, cartaz de divulgação do filme “O Homem de Aço”, à direita, uma ilustração divulgada de Jesus sobre as águas

IMAGENS: DIVULGAÇÃO

surdo admitir que a tendência desses ‘seres’(super-heróis) imaginários são agentes belicosos, seja uma correspondência do nosso estado ou inconsciente coletivo”, revela o sociólogo. O messias estereotipado surge com todas as características e gostos humanos, que preenchem as necessidades básicas não apresentadas por Jesus. Consequentemente, o foco não é Deus e sim o homem, que sente a necessidade de distorcer a ima-gem de Cristo para criar um ser que, para ele, é mais eficaz, um homem de aço.

Definido como um messias militante, um símbolo que supre nossas mais variadas necessidades e fantasias, uma aversão do propósito de Cristo para com a humanidade, o Superman veste o “uniforme” tão almejado pelos judeus do primeiro século. Para os zelotes, a única esperança para li-vrálos da opressão de seus inimigos era a guerra, na revolta e no sangue por meio de suas espadas, que só seria possível se um líder com o mesmo pensamento tomasse a frente. Je-sus não veio para ser esse líder e mesmo com sua mensagem de paz, amor, e compaixão pelo próximo, o povo permaneceu com suas ideias, colocando Barrabás no papel de um possível líder. “Se os judeus mais radicais pudessem encontrar uma liderança forte, talvez se aventurassem em uma luta contra Roma, como de fato aconteceu anos após a época de Cristo”, comenta Marcos de Lima. A maior resistência dos zelotes, que ocorreu em Massada (fortaleza hebraica), tornou-se um gran-de holocausto, quando os rebeldes se suicidaram horas antes da invasão das legiões romanas, no ano 70 d.C.

O marketing do “S”

Em “O Homem de Aço”, Superman surge como a única es-perança do planeta Terra. O “S” estampado do traje do herói, que até então significava a palavra Superman, passou a ter um novo sentido no longa, revelado pelo pai do protagonista como “S de Esperança”. Tal ideologia está sendo o principal meio usado pela Warner Bros para alcançar o público cristão. Ela está investindo pesado nesse objetivo. Ou seja, agora é possível entender melhor e mais claramente a relação do fil-me com Jesus Cristo. E foi totalmente proposital. A intenção é comparar Superman com Jesus e usar isso como referência.

Com 2,2 bilhões de integrantes, os cristãos são o maior grupo religioso do mundo, à frente de 1,6 bilhão de muçul-manos, um bilhão de hinduístas e 500 milhões de budistas, segundo um estudo publicado em dezembro de 2012 pelo Fó-rum Pew de Religião e Vida Pública. Não é à toa que esse dado interessou a Warner. Segundo a CNN, a equipe de marketing da franquia convidou um teólogo para escrever um sermão fazendo a ligação entre o filme e a vida de Jesus Cristo. O texto de nove páginas recebeu o título “Jesus: O Super-Herói Ori-ginal” e tem como objetivo pedir para que os líderes cristãos mostrem o trailer do filme em suas igrejas, pregando sobre a vida de Jesus e de sua missão usando o filme como referência. Além disso, a equipe de marketing fez algo ainda mais inu-sitado: convidou líderes das igrejas nos Estados Unidos para assistir sessões gratuitas do longa.

Logo que o material foi divulgado, a proposta da franquia

gerou muita polêmica no meio cristão. Comentários como “Je-sus Cristo é incomparável”, “Jesus foi único”, “Isto é Blasfêmia” “Simplesmente ridículo”, somam boa parte das críticas dos in-ternautas. Por outro lado, é evidente um grupo que apoia a ideia. Para Michelson Borges, a Warner está se aproveitando da fé cristã para promover seu filme. “O que a Warner Bros fez foi pura jogada de marketing. É uma pena que algumas igrejas tenham caído ingenuamente nessa ‘armadilha’. Não dá para usar um substituto como parábola. Superman não aponta para Jesus, ele compete com o Salvador, desvia o foco do Herói sofredor que se doa para salvar. Não vejo vantagem alguma em as igrejas aderirem a essas estratégias que só atendem aos interesses da indústria cinematográfica”, ressalta.

Por curiosidade, o jornal do vaticano “L’Osservatore Ro-mano” publicou recentemente as crenças religiosas de muitos personagens das histórias em quadrinhos. As informações foram obtidas por intermédio de um longo artigo intitulado “O Hulk é católico de verdade?” O jornal concluiu sua análise do texto afirmando que independente da religião, o mundo de hoje necessita de “heróis positivos, impávidos e justos, que saibam se posicionar na eterna luta entre o bem e o mal. Se por trás disso houver motivações religiosas, muito melhor”. Borges acredita que o mundo merece esse tipo de herói, mas não super-heróis deuses, que acabam ocupando o lugar de Deus no imaginário popular. “O que o mundo precisa é de homens e mulheres que imitem Jesus Cristo e reproduzam na vida os ideais e os princípios que Ele ensinou”, ressalta o jornalista. Lima lembra que tudo isso está relacionado com outros fatores. “Processo educacional, processo civilizatório e decisões pessoais é que definirão o tipo de herói que vamos aplaudir e imitar”, salienta o sociólogo.

O Rei da paz

Jesus não veio a este mundo para usar seus punhos e po-der a fim de alimentar guerras. Isso não revela o seu caráter. Quando a figura do Superman é idolatrada, escolhe-se um mi-litante, escolhe-se Barrabás. O papel e propósito de Cristo era levar a mensagem de paz e esperança para todos ao seu redor e se entregar para sanar seus pecados. “E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum ou-tro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que seja-mos salvos” (Atos 4.12).

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saúde

Processo de produção de alimentos embutidos desagrada os olhos e engana o paladar. Apesar de tornar as refeições mais práticas, o consumo desses produtos prejudica a saúde

20 REVISTA MAIS DESTAQUE

ATENÇÃO

Por Ricardo Vargas

Processo de produção de alimentos embutidos desagrada aos olhos e engana o paladar. Apesar de tornar as refeições mais práticas, o consumo desses produtos prejudica a saúde

O PERIgO ESTá NA mESA

Preparar um lanche com os embutidos é prático, rápi-do e saboroso. Esses alimentos têm sido ingeridos em todas as refeições do dia, inclusive nos lanches reali-zados no intervalo das refeições. Várias são as opções

encontradas nas prateleiras dos supermercados, como ham-búrguer, salsicha, mortadela, patês, nuggets, entre outros.

De acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE), o consumo de embutidos aumentou de 1,8% para 2,2% de 2008 para 2009 (dados mais recentes). Além disso, esses alimentos podem conter componentes dis-tintos como carnes bovinas, suínas e de aves. A abundância de produtos e marcas é imensa e cheia de sabor. Mas quais são os riscos de consumi-los? Quais são os ingredientes presentes na composição deles?

Hambúrguer

O hambúrguer, seja bovino, de peru ou de qualquer outro animal, não é produzido a partir de carnes nobres. Sua com-posição tem carne mecanicamente separada, ou seja, são as aparas que ficam aderidas aos ossos e cartilagens do animal, depois que as partes nobres são retiradas. Geralmente, elas são acompanhadas por muita gordura, elemento importante para dar liga à massa, permitindo que o produto não esfarele no momento em que for frito.

Nos Estados Unidos, uma legislação proíbe que o hambúr-guer contenha carne de mais de cem animais. No Brasil não existe nenhuma proibição desse tipo.

IMAGENS: CANSTOCKPHOTO

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21REVISTA MAIS DESTAQUE

Para conservar esse alimento, utiliza-se grande quantida-de de nitrito ou nitrato, substâncias altamente cancerígenas que sobrecarregam o fígado, órgão importante que realiza o processo de metabolização.

A gordura presente nesse produto é saturada e rica em co-lesterol, por ser de origem animal. Toda vez que alguém conso-me gordura saturada, está oferecendo ao organismo a matéria prima para produzir colesterol do tipo LDL. Esse colesterol, quando elevado, aumenta o risco para a formação das placas de ateroma (degenerescência da túnica interna das artérias).

Cor e sabor

Mortadela, salame e presunto também são problemas. To-dos eles são feitos com carne mecanicamente separada, rica em gordura saturada e colesterol. Para sua conservação, tam-bém são utilizadas grandes quantidades de nitrito e nitrato, gerando os mesmos riscos citados anteriormente.

Esses produtos, em sua grande maioria, possuem colora-ção rosa avermelhada e por isso podem conter um corante chamado carmim de cochonilha. O corante é extraído do in-seto Cochonilha (nome científico: Dactylopius coccus), origi-nário do México. Na indústria alimentícia, esse corante é utili-zado em larga escala e pode ser encontrado nos ingredientes descritos na embalagem do produto como corante natural carmim de cochonilha, carmim (ou apenas cochonilha), C.I. 75470 ou E120. (O assunto do corante será tratado em outra

ocasião, mas é importante saber que ele potencializa os pro-blemas respiratórios, portanto, fique atento).

Os patês dos mais variados sabores também escondem muitas surpresas. A maioria contém o corante carmim de co-chonilha, são ricos em gordura saturada e colesterol, possuem alta concentração de nitrito e nitrato e muito glutamato mo-nossódico (tipo de sal que realça o sabor). Ele é obtido a partir da fermentação de melaço de cana, açúcar de beterraba ou do amido da tapioca ou de cereais e estimula receptores específi-

Nos Estados Unidos, uma legislação proíbe que o hambúrguer contenha carne de mais de cem animais. No brasil não existe nenhuma proibição desse tipo

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saúde

IMAGENS: DIVULGAÇÃO22 REVISTA MAIS DESTAQUE

VOCÊ SAbE COmO A SALSIChA É PRODUZIDA?Ela é o principal ingrediente dos cachorros-quentes. A salsicha, seja suína, bovina, de frango ou peru, é produzida por máquinas e tem como principal elemento a mistura de restos de animais. Veja como é a produção desse produto:

1. Carne IndustrialO ingrediente principal da salsicha é a carne industrial, feita de sobras e aparas dos cortes nobres e de partes pouco valorizadas dos animais, como as vísceras. Na primeira fase, as peças congeladas são cortadas por máquinas automáticas.

2. 55% = carne / 45% = aditivosApós serem retalhadas, as carnes passam pelo cutter (transformam-se em farelo homogêneo). Depois, mistura-se amido de milho, sal, temperos e conservantes para dar coloração rosada. Apenas 55% da mistura é carne e 45% são aditivos.

3. EmbutimentoQuando a pasta sai do cutter, o embutimento começa. A mistura é usada para encher tripas, que podem ser naturais, como intestino de carneiro, ou artificiais, como plástico ou celulose. Após serem preenchidas, as tripas são torcidas ou amarradas.

cos na língua, produzindo um gosto essencial conhecido pelo nome de umami (saboroso ou delicioso, em japonês). O uma-mi corresponde ao quinto gosto básico. Os outros quatro são o doce, salgado, amargo e azedo.

O consumo dessa substância se tornou motivo de estudo para pesquisadores devido aos efeitos colaterais. Pesquisas têm relacionado tal ingestão com doenças degenerativas ce-rebrais, como Alzheimer e Parkinson. Outras condições de saúde, como hiperatividade em crianças, asma, cefaleia (dor de cabeça), câncer, obesidade e vício na substância são pro-blemas relacionados ao consumo do glutamato monossódico.

Esses produtos, em sua grande maioria, possuem coloração rosa avermelhada e por isso podem conter um corante chamado carmim de cochonilha

Composição

Muitos embutidos, como salsicha, nuggets e afins, são pro-duzidos a partir da mistura de carnes de diversas espécies de animais e de partes diferentes da carcaça, incluindo a carne mecanicamente separada, miúdos e vísceras comestíveis, como estômago, coração, língua, rins, miolos, fígado, tendões e pele. Muitos produtos descrevem no rótulo, em letras miú-das, que o produto é feito à base de carne de aves, indicando a presença de carne de outros animais.

Lendo o rótulo desses produtos encontramos uma lista de aproximadamente 40 ingredientes. Cerca de 56% deles é à base de milho. Esses embutidos ainda possuem muito con-servante, corante, realçador de sabor, condimentos, gordura saturada e colesterol.

O sal tem uma grande correlação com o desenvolvimento da hipertensão, que pode ser responsável pelo aumento do volume sanguíneo (já que o sal retém água dentro do vaso) ou por favorecer o aumento de peso, pois melhora o sabor do alimento e estimula um consumo maior, gerando a obesidade.

Preste atenção em tudo o que você come e lembre-se de que sua saúde é sempre mais importante. Uma dica é ler o ró-tulo dos alimentos antes de comprá-los e ter a curiosidade de descobrir o que cada produto descrito no rótulo pode influen-ciar na sua vida e na vida de sua família.

Fonte: mundoestranho.com.br

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Depois de cozidas, o produto é resfriado com água gelada por 20 minutos, o que mata os micro-organismos que sobreviveram à estufa e desprende a tripa do plástico. A salsicha ainda mantém sua forma e cria uma fina camada que a sustenta.

Depois, a salsicha passa pelo processo de tingimento para melhorar seu aspecto. Ela é mergulhada em um tanque com um corante natural (urucum), durante dois minutos. A cor avermelhada ou rosada surge devido ao banho de ácido fosfórico.

Enfim, as salsichas são embaladas a vácuo para garantir maior tempo de conservação. Entretanto, antes do consumo, é recomendável fervê-las para matar micro-organismos que possam ter resistido ao cozimento e resfriamento.

Após serem fechadas, as salsichas ficam meia hora em uma estufa a 80 ºC. Quando o interior do produto chega a 70ºC, um termômetro regulador avisa que é momento de interromper o cozimento.

4. Cozimento

5. Resfriamento

6. Tingimento

7. Fervimento

Veja nos textos a seguir o que a escritora Ellen White aconselha, à luz de Cristo, sobre o consumo de carne:

A ESCOLhA

É SUA! “Deus está procurando levar-nos de volta, passo a passo, a Seu desígnio original - que o homem subsista com os produtos naturais da terra. Entre os que estão aguardando a vinda do Senhor, deve a alimentação cárnea ser finalmente abandonada; a carne deixará de fazer parte de seu regime alimentar” (Conselhos Sobre Saúde, p. 450).

“Há os que devem estar atentos para o perigo de comer carne, pois ainda estão ingerindo a carne de animais, arriscando assim a saúde física, mental e espiritual. Muitos que agora estão apenas meio convertidos no tocante à questão de comer carne, se afastarão do povo de Deus para não mais andar com eles” (Eventos Finais, p. 82).

“Manteiga e carne são estimulantes. Isto danifica o estômago e perverte o gosto. Os nervos sensitivos do cérebro são entorpecidos, e o apetite animal fortalecido às custas das faculdades morais e intelectuais” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, p. 48).

Fonte: mundoestranho.com.br

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IMAGENS: APS

aps

26 REVISTA MAIS DESTAQUE

INFORME PUBLICITÁRIO

Por Danúbia França

PRINCíPIO DE FIDELIDADEPara ser fiel a Deus em todas as áreas da vida, o cristão precisa desenvolver a Mordomia Cristã

Em uma rápida visita à Associação Paulista Sul (APS), sede administrativa da Igreja Adventista para a re-gião Sul de São Paulo, o líder mundial de Mordomia Cristã da denominação, pastor Erika Puni, falou so-

bre o trabalho, os princípios e a nova frente de atuação do ministério de Mordomia em universidades. Acompanhe a en-trevista a seguir:

Pastor, em sua percepção, qual é a definição para o termo Mordomia Cristã?

Para mim, Mordomia Cristã é uma resposta total a Deus. É um compromisso integral, para a vida toda. É uma entrega

inteira a Deus, o que inclui minha adoração, liderança, rela-cionamento, posses e dinheiro. É tudo de mim em resposta a tudo de Deus.

Quais são as suas atribuições enquanto líder mundial de Mordomia Cristã?

Sou responsável por promover a Mordomia Cristã ao redor do mundo. Ao fazer isso, uma das áreas que foco é a capacita-ção dos líderes das Divisões, Uniões e, por vezes, Associações locais. O objetivo é ajudá-los a entenderem como fazer melhor o trabalho no contexto em que vivem. Promover a Mordomia Cristã de forma integral significa trazer pessoas e mantê-las

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27REVISTA MAIS DESTAQUE

conectadas a Cristo. Envolvidas em um relacionamento com Ele, serão fiéis em todas as áreas, incluindo a financeira, na devolução dos dízimos e doação de ofertas.

No Brasil, o senhor propôs inserir uma disciplina espe-cífica sobre Mordomia na grade curricular dos cursos de teologia, mudança que já foi votada e aceita. Conte mais sobre essa proposta.

A pessoa que exerce a principal influência sobre a educa-ção espiritual de nossos membros é o pastor. Por isso, o depar-tamento de Mordomia Cristã da Conferência Geral reconheceu que se os líderes precisam de um ministério efetivo no cam-po, eles não podem chegar lá para então receberem orienta-ção em Mordomia. Precisamos ser proativos. Visitamos três universidades e seminários onde falamos com professores e estudantes, com o objetivo de prover-lhes ferramentas para que possam desempenhar essa área do ministério de forma efetiva. Em um futuro próximo, a Mordomia Cristã fará parte do curso ou será uma matéria única do currículo, de maneira que nossos obreiros e pastores tenham instruções em evange-lismo, estudos bíblicos e também conhecimento para aplicar a Mordomia no campo de trabalho.

Esse modelo já existe em outras universidades adventis-tas do mundo?

Há poucas instituições que ensinam sobre Mordomia Cris-tã em nível de mestrado. A Andrews University (Universida-de de Andrews) e a Universidade Adventista da África, entre outras instituições, fazem isso. Nós queremos encorajá-los a continuar esse trabalho. Porém, creio que precisamos come-çar esse estímulo no programa de graduação. Os teólogos de-vem receber o treinamento primário, na faculdade, e depois optar pela especialização.

Como é a aceitação dos princípios adventistas de Mordo-mia Cristã em outros países?

“Promover a Mordomia Cristã de forma integral significa trazer pessoa e mantê-las conectadasa Cristo. Envolvidas em um relacionamento com Ele, serão fiéis em todas as áreas, incluindo a financeira, na devolução dos dízimose doação de ofertas”

Na história de Jó, descritana Bíblia, ele não foi poupado do sofrimento e perdeu a família e toda a riqueza que possuía. Não temos que fazer tudo corretamente com o objetivo de receber recompensa, mas sim porque amamos a Deus

Pela experiência que adquiri nos últimos oito anos, perce-bo que as pessoas respondem positivamente porque reconhe-cem que o nosso comprometimento em dar é um reflexo do que somos por dentro. É uma manifestação do nosso relacio-namento com Jesus. As pessoas estão recebendo essa aborda-gem de forma integral, isto é, aceitam a devolução do dízimo como um ato de adoração e a oferta como um ato de gratidão.

Existe alguma região que aceita os princípios de Mordo-mia mais facilmente?

Eu ainda não encontrei um lugar que apresente resistência à mensagem de Mordomia. Estou feliz em dizer que a Divi-são Sul-Americana tem trabalhado com precisão na questão espiritual e tem feito isso com a apresentação de seminários para instruir os membros. Existem outras partes da África que também estão respondendo da mesma maneira. A Ásia é ou-tro continente que está firmando essa abordagem integral de Mordomia como algo relacionado à espiritualidade e transfor-mação, um relacionamento com Jesus. Eu louvo a Deus pela receptividade das igrejas diante disso.

A teologia da prosperidade é uma realidade somente bra-sileira ou também é possível enxergar esse conceito em outros locais ao redor do mundo?

A principal questão é identificar qual é a nossa visão e en-tendimento sobre a conhecida “teologia da prosperidade”. Tal teoria prega que você deve fazer algo para obter a bênção de Deus ou dar uma oferta para que Ele o torne rico. A Igreja Ad-ventista não usa essa abordagem porque reconhecemos que, como discípulos de Cristo, mesmo que sejamos fiéis nos dízi-mos e ofertas, ainda poderemos adoecer ou sofrer. Isso por-que vivemos em um mundo pecaminoso. Jó não foi poupado do sofrimento e perdeu a família e toda a riqueza que possuía. Não temos que fazer tudo corretamente com o objetivo de re-ceber recompensa, mas sim porque amamos a Deus e quere-mos adorá-Lo. A mídia é responsável pela divulgação dessa teologia que é existente na América do Sul, do Norte, na África e Ásia. A Igreja precisa ser muito cuidadosa na maneira como mostra esse assunto na Mordomia Cristã.

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Em 1934 abriu-se uma nova página na história da Educação Adventista do Brasil. Na União Sudeste Brasileira (USeB) surgiu o projeto de um novo colé-gio, concebido a partir de ideais e fundamentado nos

princípios cristãos e éticos.O desejo e a ansiedade da rápida execução fez a USeB, até

então União Este Brasileira (UEB), eleger o primeiro diretor da escola, pastor Jhon Hardt, em 1938. Na ocasião, nem mes-mo o espaço físico havia sido adquirido para a construção da nova instituição.

Após a eleição, Hardt dedicou tempo para procurar e com-prar um terreno para o colégio, localizado a 80 km da cidade do Rio de Janeiro e a 24 km do centro de Petrópolis, no vale da Serra do Mar. Com 846 metros de altitude e 35 hectares, o lugar escolhido era considerado o dono de um dos melhores climas do país.

A pedra fundamental do primeiro edifício foi lançada em 21 de maio de 1939. O local serviu de abrigo aos alunos e mais tarde tornou-se o residencial feminino, funcionando desta forma até o ano de 2001.

Inicialmente, o Instituto Petropolitano Adventista de Ensi-no (IPAE) recebeu o nome de Instituto Educacional e Agrícola de Petrópolis (IEAP). Quando o seminário teológico foi cria-

do, o colégio passou a ser conhecido por Instituto Teológico Adventista (ITA).

O casal João Bork e Rosa Bork foram os primeiros profes-sores da instituição. Em 1939 chegaram os primeiros alunos, entre eles, Arnoldo Aniehs, José Luduvice, Antônio Matheus, Emília Tersch, Fanny Slegmiller e Leontino Ramalho. Ao final de 1941, sob a direção do pastor W. J. Brown, as obras dos residenciais masculino e feminino foram concluídas.

Em 1950, o curso ginasial foi oficializado pelo professor Waldemar Groechel e, em seguida, o curso teológico foi ex-tinto. Tal decisão apontou uma mudança no nome do colégio, que passou a ser conhecido como Instituto Petropolitano de Ensino (IPE) e mais tarde passou a ser o IPAE.

Contribuição profissional

Nesses 74 anos de existência, o colégio tem se tornado refe-rência de ensino, pois contribui para a formação de profissio-nais e grandes líderes de empresas, organizações, instituições e igrejas. A instituição apresenta uma proposta diferenciada voltada não somente para a formação intelectual de seus alu-nos, mas também para a educação social, moral e espiritual.

O engenheiro elétrico Antônio Vieira Neto é gerente da

educação

28 REVISTA MAIS DESTAQUE

UMA HISTóRIA DE CONQUISTAS

IMAGENS: ARQUIVO IPAE

Por Redação MD

Com 74 anos de existência, IPAE já passou por mudanças que contribuíram para a formação acadêmica de milhares de alunos

Page 29: O MAPA DAS UNIÕES

A instituição apresenta uma proposta diferenciada voltada não somente para a formação intelectual de seus alunos, mas também para a educação social, moral e espiritual

Divisão de Engenharia de Transmissão na Eletrobrás e ex- aluno do IPAE. Para ele, a contribuição do colégio para sua formação profissional vai além do aspecto intelectual. “Aqui eu tive motivação e oportunidade para desenvolver diversas habilidades, como as musicais, falar em público e trabalhar em equipe. O amadurecimento emocional e a superação da timidez que este lugar me proporcionou, com certeza fizeram muita diferença no meu preparo pessoal e profissional. Posso afirmar que realmente tive um desenvolvimento completo, acima de tudo o espiritual”, conta.

Euler Bahia, atual reitor do Centro Universitário Adventis-ta de São Paulo (Unasp), já dedicou 42 anos à educação adven-tista. Sua carreira docente foi iniciada no IPAE em 1974, como professor de matemática e ciências. De acordo com Bahia, os anos que viveu no colégio foram preciosos, pois descobriu o mundo do ensino, da aprendizagem e das relações com o uni-verso estudantil. “Foram naqueles anos que pude ver modela-da uma compreensão progressiva, mais abrangente e concreta do extraordinário campo de atuação que um docente tem diante de seus alunos. Naquele período decidi também servir a Deus como missionário na área da educação adventista. Desta forma, é impossível deixar de realçar a importância do IPAE para minha vida pessoal e profissional”, comenta o reitor.

Entre 1976 e 1980, o pastor Montano de Barros estudou no IPAE. Atualmente, ele é presidente da Associação Rio de Janeiro (ARJ) e diz que sempre sonhou em ser pastor. No colégio, essa vontade aumentou cada vez mais. “O IPAE me ajudou a desenvolver talentos para a liderança e a pregação. Essa instituição se tornou a minha segunda casa e família, por meio de professores e outros servidores que mantinham um relacionamento muito próximo comigo e me ajudaram muito. Agradeço a Deus pela existência dessa escola em minha vida”.

Atividades musicais

A música sempre ocupou um lugar de destaque na institui-ção. Com a orquestra sinfônica jovem, banda, coral jovem, co-ral de sinos, de libras e um conservatório musical que oferece mais de 15 cursos, o IPAE já marcou a vida de muitos alunos que hoje trabalham profissionalmente com a música dentro da Igreja Adventista.

O maestro Silmar Correia fez o ensino médio no IPAE e atualmente é um dos destaques musicais da Igreja. Durante o tempo de estudante, ele aproveitava as semanas de oração, programas humorísticos, festas, apresentações e saídas dos corais. “Apesar de ter interesse por música desde criança, foi o tempo que passei no IPAE que solidificou o desejo de ser um músico. As oportunidades de tocar na igreja, nas apresen-tações, ensaios dos corais, recitais e aulas do conservatório despertaram em mim o gosto pela composição. Eu não seria o mesmo sem o IPAE”, narra.

O produtor e compositor Ricardo Martins é outro expoente da música adventista no Brasil e também é ex-aluno do IPAE. Hoje ele é o pianista do quarteto Arautos do Rei e produtor da gravadora Novo Tempo. Na época em que foi matriculado na instituição, Martins estava vivendo um momento de escolhas, como a maioria dos adolescentes. “O colégio foi essencial para que eu pudesse tomar as decisões certas por intermédio dos cultos, do ambiente familiar, do carinho de muitos professores e amizades formadas. Esses momentos ficarão gravados para sempre em minha mente. Foi no IPAE que desenvolvi meus dons. Eu cantava em coral, participava de quartetos, tocava na igreja, nas programações festivas da escola e, sem dúvidas, quando saí de lá, já estava decidido que queria fazer música para o resto da vida. Creio que se eu não tivesse passado por

29REVISTA MAIS DESTAQUE

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educação

30 REVISTA MAIS DESTAQUE

esse lugar, hoje não estaria nos Arautos do Rei. Essa escola teve uma grande parcela de participação na minha vida pro-fissional”, relata o músico.

Mudanças

O ano de 2013 está sendo marcado por grandes mudanças no IPAE, como por exemplo, a direção. A instituição recebeu o novo diretor geral, professor Jefferson Andrade, que até 2012 dirigiu a educação básica do Unasp campus São Paulo. Recebeu também o novo diretor financeiro, professor Edson Gasquez, que trabalhou nos últimos cinco anos como tesourei-ro no Hospital Adventista Silvestre (HAS), no Rio de Janeiro. O pastor Cristian Haese é o novo diretor de desenvolvimento estudantil, com experiência acumulada em internatos como o Instituto Adventista Cruzeiro do Sul, em Taquara, Rio Grande do Sul, e na Faculdade Adventista de Minas Gerais (Fadminas), em Lavras. O pastor Adolfino Aquino atuou na Associação Mineira Leste (AML) e hoje é o atual pastor e capelão do IPAE.

Além dos diretores, a equipe administrativa foi ampliada e o colégio agora conta também com uma diretora acadêmica, a professora Leslie Guimarães, responsável pela equipe peda-gógica do IPAE. Antes, ela atuou como coordenadora do depar-tamento de educação da Associação Rio Fluminense (ARF).

Outra novidade no colégio vem da área acadêmica. Em 2013 foi iniciada uma consultoria para professores e alunos do ensino médio. O serviço é oferecido pela WilVest, empresa que disponibiliza uma ferramenta chamada dudow (um programa voltado para processos seletivos das universidades, princi-

palmente o Enem. O dudow otimiza o trabalho do professor e potencializa o preparo dos alunos).

Estrutura

O IPAE chega aos seus 74 anos de existência com uma estrutura adequada para atender alunos em regime interno e externo. Conta com salas de aula, residenciais, igreja, res-taurante, piscinas, saunas, academia, sala de jogos, ginásio, quadras poliesportivas e uma equipe especializada que acom-panha os alunos 24 horas por dia.

Segundo o diretor Jefferson Andrade, o colégio é uma boa opção para pais e alunos que buscam um ambiente voltado para atender alunos residentes de ensino fundamental (6º ao 9º ano) e ensino médio. “O IPAE recebe alunos de diversas regiões do Brasil e do mundo. Os pais que hoje procuram o nosso colégio estão preocupados em manter os filhos em uma instituição que ofereça um programa específico nas áreas acadêmicas, sociais e espirituais para a faixa-etária de 11 a 17 anos”, enfatiza. Andrade acrescenta que o aspecto espiri-tual também é um dos fatores que levam os pais a buscarem o IPAE para os filhos.

No colégio, os alunos participam diariamente de cultos ma-tutinos e vespertinos, além de terem aulas de ensino religioso. Nos finais de semana existe sempre uma programação espiri-tual especial, pensada e preparada para jovens e adolescentes.

O IPAE oferece condições de lazer e programas sociais que contribuem para o fortalecimento das amizades formadas dentro do colégio.

IMAGENS: ARQUIVO IPAE

A música sempre ocupou um lugar de destaque na instituição, que oferece mais de 15 cursos

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INTA

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34 REVISTA MAIS DESTAQUE

profissão

NA TRAbALhO

NUVEm

Internet não é mais o futuro. Em todos os aspectos da vida coti-diana somos confron-

tados e usamos as Tecnolo-gias de Informação e Comu-nicação, as chamadas TIC. Somos seres cíbridos, ou seja, vivemos off-line e on-line ao mesmo tempo, sem-pre conectados. Vivemos, portanto, na era da cultura digital, o que mudou vários aspectos da sociedade.

Talvez, o maior desses aspectos seja o profissio-nal. Profissões ligadas à in-ternet surgiram quase que espontaneamente, dada a percepção das diversas possibilidades que o mun-

do dos negócios entendeu neste novo cenário. Com o advento da internet 3.0, agora totalmente interativa e colaboracionista, abriu-se um grande leque de oportu-nidades na área.

Como na indústria au-tomobilística (tida por muitos como a indústria completa), a internet traz diversas oportunidades em todas as áreas de atuação. Desde criadores de conte-údo, analistas, blogueiros, designers, desenvolvedo-res até profissionais de marketing especializados, há espaço para todo tipo de profissional qualificado no mundo digital.

IMAGENS: CANSTOCKPHOTO

Por Fábio Bergamo, professor de Marketing e Estratégia na Faculdade Adventista da Bahia (IAENE)

Mídias digitais é a área mais promissorade 2013 e tornou-se um importante canal de marketing, comunicação e vendas

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PRINCIPAIS PROFISSõES NA INTERNET:

Diversas são as posições dentro da área de marketing. São elas:

São pessoas que realizam trabalhos mais técnicos de construção das ferramentas digitais. Veja:

E-commerce: Especialista que cuida do planejamento e das atividades comerciais dos sites que realizam comércio eletrônico.

Analista WEb: Cuida da análise de dados relacionados ao site, mídia social, entre outros. Sua principal tarefa é a construção de relatórios e a geração de insights a partir dos dados relatados. Seu trabalho pode variar desde o mais estratégico até o operacional dentro de ferramentas específicas, como o e-mail marketing.

Especialista em SEm (Search Engine marketing) e SEO (Search Engine Optmization): Responsável pelo aumento de audiência do site e pelo posicionamento do mesmo nos mecanismos de busca.

Desenvolvedor de Aplicativos: Com o crescimento do mercado mobile, impulsionado pelos tablets e smartphones, a busca por esse profissional aumentou significativamente. Sua responsabilidade é construir aplicativos para essas plataformas e também pode desenvolver aplicativos para mídias sociais.

Coordenador de marketing Digital: É o responsável por toda a estratégia digital de uma organização. Desde o planejamento até o controle das ações e táticas digitais.

Esse profissionais são responsáveis pela construção de um bom conteúdo na navegação. Conheça-os:

Arquiteto da Informação: Organizador do site. Projeta uma página ou portal de forma que a usabilidade e a navegação sejam fáceis para o internauta. Geralmente reporta-se ao Coordenador de Marketing Digital.

Desenvolvedor WEb: É o “engenheiro” dos portais e sites. Responsável pela construção e manutenção dos sites e seus sistemas através de programação e banco de dados. Criador de soluções, em busca dos objetivos funcionais de marketing digital. É um dos profissionais mais requisitados no mercado.

Webdesigner: Responsável pela estética e desenho do site. O seu desafio é unir usabilidade com um design ideal, sempre levando em consideração o bom gosto, que é um grande diferencial. Deve ser conhecedor de diversas linguagens, como CSS e JavaScript. Também pode ser encarregado do design de email marketing e de banners publicitários. Tem sido muito requisitado.

Editor de Conteúdo: Escreve ou produz material para um portal, site corporativo ou mídia social, como jornalista, marketeiro ou publicitário. É antenado e conhece muitobem o perfil de seu público-alvo.

blogueiro: Cuida de um blog próprio, sustentado por receitas de publicidade, ou corporativo. Escreve com facilidade a linguagem da internet.

gerente de mídias Sociais: Responsável pela comunicação da organização dentro das mídias sociais a partir de um posicionamento adotado pelo planejamento de marketing digital. Cuida da imagem da instituição nas comunidades virtuais.

mARkETINg DIgITAL CONTEúDO DIgITAL TÉCNICOS DIgITAIS

35REVISTA MAIS DESTAQUE

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profissão

36 REVISTA MAIS DESTAQUE

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho é amplo para quem deseja ingressar nessa área. A falta de profissionais capacitados é evidente e os salários são relativamente mais altos do que a média do mercado. Até pouco tempo atrás, esses profissionais faziam parte de grupos genéricos de trabalho, atuando dentro de agências de publicidade, consultorias em marketing e em al-gumas poucas empresas. Hoje, em qualquer área de atuação, ter um departamento de web é essencial.

Quando fala-se de empresas que têm estrutura própria, a maioria dos departamentos de web é ligada à área de marke-ting, o que vejo como básico. Só assim é possível conseguir alinhamento com a comunicação global da organização e rapidez nas ações, algo essencial no mundo digital. Mesmo assim, ainda há uma grande quantidade de empresas que ter-ceirizam esse trabalho, o que dá oportunidades para muitas assessorias nessa área. Veja algumas empresas que contratam “profissionais digitais”:

- Agências de Comunicação e Publicidade;- Editoras (para suporte digital de periódicos etc);- Agências especializadas em Mídia Digital;- Escolas e universidades;- Empresas de comércio eletrônico;- Empresas em que o produto é vendido ao consumidor

final (como alimentos, bens de consumo, entre outros);- Prestadores de serviços;- Contact Centers.

Falta formação específica

“Nuvem” é um termo que designa o cenário da internet, presente em todos os lugares. É a possibilidade de acessar arquivos e executar tarefas diferentes usando apenas a in-ternet, ou seja, você não precisa instalar aplicativos em seu computador, pois pode acessar diferentes serviços on-line para realizar suas atividades, já que os dados não ficam arma-zenados em uma máquina específica e sim em uma rede. Esse é o novo campo de trabalho. Tão novo, que a formação ainda é bem precária no que diz respeito a especificidades dos temas.

Os cursos superiores de graduação são praticamente ine-

xistentes. Para a área técnica há alguns cursos, como o de Tecnólogo em Sistemas de Internet, voltados mais ao desen-volvimento. Tanto para webdesigner quanto para as áreas de conteúdo, as formações têm passado pela Comunicação Social, aproveitando o trabalho de jornalistas e publicitários. Na área de marketing digital, as formações em administração e marketing também têm sido requisitadas.

Para as posições mais seniores, há a formação lato sensu, que contempla os cursos de MBA e especialização. Diversas instituições têm oferecido cursos na área de Marketing Digital e de Conteúdo Digital.

Como toda área nova, ligada de alguma forma à tecnologia, muitos profissionais têm ingressado no mercado mesmo sen-do autodidatas. Principalmente na área técnica (desenvolve-dores e designers), pela falta de cursos especializados, muitos profissionais não têm formação específica. Muitos possuem cursos livres, promovidos por empresas desenvolvedoras ou de formação técnica, como o Senai e o Senac, além de cursos de extensão promovidos por instituições universitárias.

Quem deseja trabalhar na área de mídias digitais deve gostar muito de cultura digital. Não deve somente passear em sites e mídias sociais (o que a grande maioria dos usuários faz), mas precisa entender como essa geração usa as ferramen-tas disponíveis. É imprescindível lembrar, mais uma vez, a im-portância de ser antenado, ler bastante e estar sempre atento aos movimentos da internet, que multiplicou sua rapidez de aparecimento e desaparecimento. E, acima de tudo, trabalhe com a relevância. Os usuários querem conteúdos relevantes, caso contrário, a sua “nuvem” estará fadada a se dissipar.

Na Igreja

O profissional de mídias digitais pode contribuir com a Igreja. Os órgãos administrativos da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD), por exemplo, como Uniões, Associações e Missões, alimentam sites com notícias sobre suas ações e cres-cimento da denominação em determinadas regiões do país. Existe espaço para blogueiros, webdesigners, coordenador de Marketing Digital, enfim, todas as áreas da profissão podem ser usadas a favor da Igreja, para divulgar projetos, lidar com a mídia e promover ações.

O mercado de trabalho é amplo para quem deseja ingressar nessa área. A falta de profissionais capacitados é evidente e os salários são relativamente mais altos do que a média do mercado

IMAGENS: CANSTOCKPHOTO

Page 37: O MAPA DAS UNIÕES

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Page 38: O MAPA DAS UNIÕES

pé na estrada

IMAGENS: STOCK.XCHNG

Mar do Caribe reúne ilhas e arquipélagos donos de uma beleza rica em paisagensPor Vanessa Moraes

BELEzAS PARADISíACAS

Praia de Kenepa - Curação, WillemstadSinônimo de férias, descanso, tranquilida-de e água-de-coco. Ao contrário do que muitos pensam, o Caribe não é um país, e sim uma região formada por diversas

ilhas e arquipélagos. O nome vem do mar que forma todo o conjunto de ilhas caribenhas e ba-nha seus países e territórios, o Mar do Caribe, conhecido também como Mar das Caraíbas, das Antilhas ou Índias Ocidentais.

O Caribe está situado na América Central. Seu clima tropical reúne águas quentes, ricas em corais, praias de águas transparentes e belas paisagens. Um lugar turístico bastante conhecido é a Ilha de São Bartolomeu, chamada também de Saint-Barts, por pertencer à França. O local pos-sui belas praias com águas de cor azul-turquesa e areia branca. A Ilha Anguila, próxima a San Juan, Porto Rico, também está ligada ao turismo e conta com praias selvagens e poucos habitantes. Outra ilha conhecida é a da Tartaruga. Há 170 quilômetros de Caracas, capital da Venezuela, o lugar recebeu esse nome por causa da larga faixa de terra no formato de uma tartaruga flutuante. Barbados é outro ponto turístico que chama a atenção devido às areias cor-de-rosa. No interior da ilha, é possível percorrer as florestas e visitar antigas fazendas de cana-de-açúcar e fábricas de rum.

A publicitária Dianny Aguilar visitou o Mar do Caribe no final de abril do ano passado. Os dez dias de passeio com a mãe e a irmã renderam boas lembranças. “Todos os lugares são lindos e bem diferentes. Tem muita coisa para fazer, prin-cipalmente aproveitar o mar caribenho”, relata a jovem. Dianny conta que passeou por Aruba, que tem um estilo americano, nadou com golfinhos em Curaçao (esse país é uma ilha independente, bem como Aruba) e em San Blás dormiu em uma rede em toca de índio.

O que mais impressionou a publicitária foi a

Um lugar turístico bastante conhecido é a Ilha de São

Bartolomeu, chamada também de Saint-Barts, por pertencer à França. O local

possui belas praias com águas de cor azul-turquesa

e areia branca

38 REVISTA MAIS DESTAQUE

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40 REVISTA MAIS DESTAQUEIMAGENS: ARQUIVO PESSOAL

Dianny aproveita para conhecer golfinhos em Curaçao

A publicitária visitou o arquipélago de San Blás, Panamá, que reúne ilhas exuberantes

Da direita para a esquerda: Dianny, sua mãe Neuza e a irmã Clarice

pé na estrada

capital de Curaçao, Willemstad. Segundo Dianny, a cidade é charmosa, com casas coloridas ao estilo holandês. Na margem, há muitos restaurantes que ajudam a avistar navios chegando e saindo do por-to. Com a visita mensal de centenas de turistas, a maioria das pessoas locais se comunica em duas ou três línguas diferentes.

Para Dianny, a fama do Caribe não se faz para menos. “O mar é lindo, a água é quente e os lugares são bem preparados para os turistas. Não é à toa que

existem ótimos preços de passagem aérea. Sei que ainda tenho muito para conhecer, pois só estive em três ilhas, mas acredito que todas devem ser mara-vilhosas e com atrações diferentes”, compartilha.

Em termos de custos, viajar para o Caribe não é tão barato, mas existem pacotes que ajudam a economizar. Para quem pretende conhecer os locais, Dianny deixa uma dica. “Nade com os golfinhos, compre um snorkel e uma câmera Go Pro, vale muito a pena fazer mergulho em qualquer praia e poder registrar isso”, finaliza.

Barbados é outro ponto turístico que chama a atenção devido às

areias cor-de-rosa. No interior da ilha, é possível percorrer as florestas e visitar antigas fazendas de cana-de-açúcar e

fábricas de rum

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42 REVISTA MAIS DESTAQUE

Por Dina Karla

CENTENAS DE PESSOAS SÃO bATIZADAS NO RIOMais de cinco mil expectadores participaram do maior evento de evangelismo adventista no estado do Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, mais de cin-co mil pessoas participaram do maior evento de evange-lismo da Igreja Adventista

do Sétimo Dia (IASD) no estado, o “Ba-tismo dos 300”, ocorrido no dia 6 de ju-lho no Instituto Petropolitano Adven-tista de Ensino (IPAE), em Petrópolis.

Segundo o coordenador do progra-ma, pastor Marcelo Cássio de Oliveira, o evento foi abençoado. “Por mais de um ano, homens e mulheres do progra-ma de evangelismo ‘Valentes do Rei’ se prepararam por meio de diversos treinamentos para falar do amor de Jesus aos cariocas de variadas classes sociais. O resultado foi o batismo de centenas de pessoas, que aceitaram a Jesus em público”, destacou Oliveira.

“É bonito ver o resultado do traba-lho desse grupo de 140 pessoas que participam do projeto ‘Valentes do Rei’. Elas foram treinadas e aceitaram o desafio de testemunhar para cente-nas de indivíduos. Acompanhamos de perto o fruto do trabalho missionário por intermédio do batismo de dezenas de pessoas com histórias diferentes. A sede administrativa da Igreja Adven-tista do Rio está feliz em ver o cum-primento da missão”, destaca o pastor

Montano de Barros, líder da IASD para a região carioca.

Diversos testemunhos marcaram a programação, como a história de Edson Silva e sua filha Aline. Ambos aceitaram a Jesus no mesmo dia. Para o pai, foi um momento muito emocio-nante. “Estou voltando para a Igreja. É um dia muito especial, principalmente por poder me batizar juntamente com minha filha”, emociona-se.

Dona Margarida Brobato conhe-ceu Jesus por intermédio da TV Novo Tempo. Ela sentiu que deveria ter uma nova vida e ao conversar com uma amiga que participa do projeto “Valen-te do Rei”, conheceu a Igreja Adventista e aceitou seguir os passos de Deus. No decorrer da programação, os Valentes do Rei foram investidos como evange-listas leigos e receberam bótons para formalizar a missão. O líder de evan-gelismo da IASD para a região Sudeste do Brasil, pastor Raimundo Gonçalves, observa que o evento é resultado do trabalho realizado por irmãos leigos da denominação. Os Valentes do Rei já se preparam para participar da escola de evangelismo 2013 que acontecerá no mês de novembro e estará aberta para novos integrantes.

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IMAGENS: DIVULGAÇÃO

“...homens e mulheres do programa de evangelismo ‘Valentes do Rei’ se prepararam por

meio de diversos treinamentos para falar do amor de Jesus aos cariocas de variadas classes sociais”

Emoção. Esse foi o sentimento de quem entregou a vida a Jesus no “Batismo dos 300”, resultado do projeto “Valentes do Rei”

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evangelismo

Concentrações em centros urbanos crescem rapidamente, por isso a urgência de introduzir novos métodos para o cumprimento da missão nas cidades

Rafael Rossi é pastor e diretor de Comunicação da DSA

IMAGENS: ARTE SEVEN/ CANSTOCKPHOTO

PONTES PARA ALmAS ALCANçAR

É preciso traçar metas para evangelizar cidades e se envolver com a sociedade para cumprir a missão que Deus nos deixou

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Os grandes centros concentram pessoas desorientadas,

algemadas, em profundas crises existenciais, profissionais,

emocionais e espirituais

45REVISTA MAIS DESTAQUE

A Igreja do século 21 não pode esquivar-se da respon-sabilidade de cumprir a missão nos grandes centros urbanos. Na Bíblia, encontramos textos que solidifi-cam essa ideia: “No bem-estar dos justos exulta a ci-

dade... pela bênção que os retos suscitam, a cidade se exalta...” (Provérbios 11: 10 e 11).

“E percorria Jesus todas as cidades e aldeias, ensinando nas sinagogas deles, e pregando o evangelho do reino, e curan-do todas as enfermidades e moléstias entre o povo. E, vendo as multidões, teve grande compaixão delas, porque andavam cansadas e desgarradas, como ovelhas que não têm pastor. Então, disse aos seus discípulos: A seara é realmente grande, mas poucos os ceifeiros. Rogai, pois, ao Senhor da seara, que mande ceifeiros para a sua seara” (Mateus 9:35-38).

Encontramos a mesma base em textos de Ellen White: “O Senhor me apresentou a obra que tem que ser feita em nos-sas cidades. Os crentes aí devem trabalhar para Deus nas vi-zinhanças de sua casa. Devem fazê-lo quieta e humildemente, levando consigo, aonde quer que forem, a atmosfera do Céu. Se perderem de vista o próprio eu, apontando sempre para Cristo, será sentido o poder de sua influência” (Testemunhos Seletos, v. 3, p.346).

Concentrações em centros urbanos crescem rapidamente, o que implica, na Igreja, a urgência de introduzir novas meto-dologias contextualizadas para cumprir a missão nas cidades.

Os grandes centros concentram pessoas desorientadas, algemadas, em profundas crises existenciais, profissionais, emocionais e espirituais e ainda pessoas que enfrentam situa-ções difíceis como separação, divórcio, abandono e morte.

Nesse contexto de vida, a Igreja deve ter bem claro que es-piritualidade e missão andam juntas. Não podemos correr o risco de ensinar uma espiritualidade que não é missionária.

Se odiarmos a cidade, consequentemente, não teremos interesse algum em redimi-la. Se desejamos ver o evangelho do reino propagado, devemos ver a cidade como nosso prin-cipal (mas não único) campo missionário, pois é aí que vivem milhares de pessoas. Basicamente, isso implica em algumas mudanças no contexto da Igreja para se tornar um centro de influência na comunidade onde está inserida.

A Igreja precisa de uma espiritualidade voltada para fora dela. Não existe possibilidade de transformação do povo de uma cidade quando se utiliza uma espiritualidade que está sempre voltada para dentro da própria Igreja.

O povo de Deus é chamado para identificar-se com as pes-soas da cidade. É uma contradição proclamar que o evangelho pode transformar vidas se não estamos dispostos a demons-trar às pessoas o amor que Deus pode colocar dentro de nós.

A Igreja Adventista necessita de uma nova aproximação pastoral para desenvolver as prioridades e missão de Deus. Estas refletem um momento específico, é uma resposta ao seu próprio contexto.

Se a Igreja deseja ser relevante para o bem da cidade, ela deve ser uma comunidade de adoração totalmente envolvida com as preocupações de sua vizinhança, treinando homens e mulheres para exercitarem o seu sacerdócio no mundo.

Pontes para influenciar

Veja algumas pontes que podem ser usadas para influen-ciar pessoas:

Ponte da sensibilidade: o mundo urbano, com seus mui-tos problemas, vai minando nosso espírito de sensibilidade a ponto de paralisar nossas ações. O ciclo que destrói nossa sensibilidade é a impotência diante dos grandes problemas das pessoas; a indiferença, como se nada tivesse de fato a ver comigo; e a insensibilidade que significa a morte da missão.

Um professor de um seminário teológico deu início à sua classe de oratória de um modo incomum. Ele escalou seus alu-nos para preparar um sermão sobre a história do bom sama-ritano. Um por um, eles deveriam ir de sala em sala e pregar amor e compaixão pelos outros. Só havia um pequeno interva-lo entre as aulas, o que forçava os candidatos a pregadores a se apressarem para cumprir o horário. Cada um deles precisava caminhar ao longo de um corredor e passar por um mendigo que fora deliberadamente colocado lá pelo professor.

O que aconteceu foi uma lição poderosa! O número de can-didatos a pregadores que parou para ajudar esse homem foi extremamente baixo, especialmente aqueles que estavam sob

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46 REVISTA MAIS DESTAQUEIMAGENS: CANSTOCKPHOTO

A Igreja deve participar ativamente e se envolver com a cidade. Ela não deve participar nas questões contrárias aos valores do reino de Deus

a pressão do tempo. Apressando-se para pregar o sermão so-bre o bom samaritano, quase todos passaram direto pelo men-digo que representava o coração da parábola.

Ponte da influência: a Igreja tem uma responsabilidade com os líderes religiosos de outras denominações. Isso não é ecumenismo, é evangelismo. Ellen White fala da importância dessa aproximação dos pastores adventistas junto a outros líderes religiosos: “Nossos pastores devem procurar aproxi-mar-se dos pastores de outras denominações. Orai por estes homens e com eles, por quem Cristo está fazendo intercessão. Pesa sobre eles solene responsabilidade. Como mensageiros de Cristo, cumpre-nos manifestar profundo e fervoroso inte-resse nestes pastores do rebanho” (Evangelismo, p. 562).

Ponte da sociedade: nossas estruturas devem estar a ser-viço da Igreja e da comunidade. Nossas Igrejas podem e de-vem ser centros de vida que lutam contra o alcoolismo, drogas, analfabetismo, terceira idade, adolescentes grávidas, portado-res de necessidades específicas, entre outros.

A maneira como tratamos nossos recursos e estruturas fí-sicas demonstra o que entendemos por missão. Se falarmos de templos, a cidade é maior que a igreja. Temos congregações bem localizadas e que possuem condições de abrirem mais vezes durante a semana para prestarem culto a Deus em ou-tros horários também e não somente aos sábados, domingos e

quartas-feiras. A missão é propriedade de Deus, que é operada por meio da Igreja.

Ponte do treinamento urbano: formar um povo capaz e preparado para a realidade urbana. A maioria dos treinamen-tos que a Igreja não pode visar é a si própria. Seu sistema edu-cacional deve ser uma capacitação técnica para a missão. Ela deve ensinar e capacitar para a missão na cidade.

Somos capazes de gastar seis meses ensinando sobre evan-gelização e, ao final do curso, não ter nenhum projeto prático de evangelização urbana. O ensino da Igreja deve capacitar o povo a ser eficaz na tarefa missionária. Corremos o risco de ser uma Igreja que ensina, mas não forma. Que tem classes, mas não prepara.

Ponte da participação ativa: a Igreja deve participar ati-vamente e se envolver com a cidade. Ela não deve participar nas questões contrárias aos valores do reino de Deus. Pode-mos e devemos promover ações concretas que irão repercutir e demonstrar os valores do cristianismo, como, por exemplo, envolver a Igreja na vida dos bairros, participar do comitê dos moradores, lutar pela melhoria e dignidade do bairro, partici-par dos projetos da cidade contra pobreza, luta por habitação, educação e saúde.

Com isso, a sociedade verá a Igreja com outros olhos e a missão será pregada com maior intensidade.

evangelismo

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Poderosa e sagrada, a música foi criadapara louvar o Criador e todos os pensamentos gerados por ela devemser inspirados no reino de Deus

O QUE É

múSICA?

louvai

48 REVISTA MAIS DESTAQUEILUSTRAÇÃO: ARTE SEVEN

Lúcifer não criou a música e ela não teria nenhum sentido e importância para ele se não fosse parte da natureza divina e humana

Társis Iraídes é pastor e Conselheiro Espiritual da Escola Bíblica da Rede Novo Tempo de Comunicação

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uantas vezes você já passou pela experiência de escu-tar lindas canções e ver lágrimas verterem? A música é a linguagem da alma. Existem sentimentos e pensa-mentos que só a música é capaz de despertar. Chama-

mos de música os sons e ritmos organizados em ideias ao longo do tempo, mas cada música possui uma linguagem específica, o que deveria torná-la única. Digo isso porque a padronização dos estilos musicais nem sempre é benéfica à própria música, por isso, como pressuposição, deveríamos procurar fazer de tudo um pouco, dentro dos limites de nossa fé em Cristo. É grande o desafio da inovação, de um “Cântico Novo”. A música do homem é um assunto tão vasto quanto o estudo de sua própria mente e não podemos limitar sua compreensão a essas poucas linhas ou a artigos, nem reduzir sua grandeza ou menosprezar o seu valor e importância. Vamos analisar alguns conceitos fundamentais da música cristã. Veja:

1 - Música é o meio mais eficiente escolhido por Deus para a condução dos nossos louvores até Ele. “É através da música que os nossos louvores se erguem Àquele que é a personificação da pureza e harmonia” (Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 334 e 335).

2 - É estética, a forma, o conduto e um recurso divino a fim de despertar nosso interesse e atenção. “… a música deve ter seu lugar em nossos cultos. Isto acrescentará o interesse nos mesmos” (Evangelismo, p. 150).

3 - Sentimentos e emoções expressos por meio de sons. “A mãe... não tem..., como o músico, de exprimir em melodia um belo sentimento” (A Ciência do Bom Viver, p. 378 e 379).

4 - É decoração e arte. “A música é excelente. As belas e graves notas do órgão... não podem deixar de impressionar a mente com profundo respeito e reverência” (O Grande Conflito, p. 566).

5 - É um maravilhoso dom. “De todos os dons que Deus tem dado ao homem, nenhum é mais nobre… É com a língua que convencemos e persuadimos; com ela elevamos uma oração e oferecemos louvor a Deus…” (E Recebereis Poder, Meditação Matinal 1999, p. 216).

Outro dia vi um grande músico brasileiro em um programa de TV. O apresentador pediu que ele tocasse alguns de seus sucessos, e um dos músicos do programa o interrompeu para pedir sua música predileta. Ele cantou a letra de cabeça e com muito prazer. Enquanto o compositor dizia à produção que aquela música não deveria ter sido pedida, o baixista respondeu

prontamente: “É que essa é sua obra mais perfeita. Ocorreu aqui uma simbiose entre música e poesia”. Simbiose significa que há uma inter-relação obrigatória entre os organismos envolvidos. Como já vimos, louvor não é música, mas quando falamos da “música divina”, pressupõe-se que existe uma relação íntima e obrigatória entre um elemento e outro.

A música não possui um fim em si mesma, não é o louvor e muito menos possui caráter intercessor. Também não é uma penitência para a salvação, apesar de muitos a considerarem assim inconscientemente. Ela deve conduzir, revestir e dar beleza aos nossos louvores.

Origem

A música é de origem celestial, possui muito poder e é sagrada. Por quê? Porque foi feita para louvar ao Senhor. A harmonia, pensamentos e sentimentos gerados por ela devem ser inspirados pelo céu. Quando cantamos com emoção e razão estamos prestando um grande auxílio aos cultos na casa de Deus, por isso, a música também é um instrumento espiritual. Esse instrumento, quando inundado pelo amor de Deus, não pode ser sobrepujado nem igualado e é certo que esse tipo de música é superior a qualquer outra em seus efeitos espirituais e à palavra falada em qualquer de suas formas. (Veja Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 334 e 335; Jó 38:4-7 e Ezequiel 28:12-13).

Existe uma mente superior que controla todos os elementos sonoros no universo. Outro aspecto muito importante é que não existe música sem um meio de propagação, muito menos sem o ser humano. Atentemos para as estruturas musicais que Cristo colocou em nós: a mente, o ouvido, os pulmões, os braços e os dedos, as pernas, entre outros. O ser humano nasceu para a música e vice-versa. Nesse sentido, ela é plenamente humana e existe por causa das pessoas e não o contrário.

Lúcifer não criou a música e ela não teria nenhum sentido e importância para ele se não fosse parte da natureza divina e humana. Cristo é o grande músico do universo, o maior e mais excelente, criador de todas as artes. É por isso que o inimigo abomina nossas músicas de adoração e nossas ofertas de louvor. Compete aos demônios impedir nossa adoração e desviá-la de quem realmente possui o merecimento de recebê-la: Cristo, “o Cordeiro que foi morto” (Apocalipse 5:12).

A música deve fazer bem à nossa alma, pois representa o amor e bondade divinos. “O amor de Cristo no coração é reve-

49REVISTA MAIS DESTAQUE

Q

Compete aos demônios impedir nossa adoração e desviá-la de quem realmente possui o merecimento de recebê-la: Cristo, “o Cordeiro que foi morto” (Apocalipse 5:12)

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louvai

50 REVISTA MAIS DESTAQUEILUSTRAÇÃO: ARTE SEVEN

Utilizar cantores simplesmente para atrair o público é um grande prejuízo para o evangelho

REPROVADO

lado pela expressão de louvor” (Exaltai-o, Meditação Matinal, p. 85). Não falo simplesmente de prazer musical, mas de um bem físico, mental e espiritual. Toda produção humana é humana em sua essência: “Do homem são as preparações do coração…” (Provérbios 16:1). A música e a pregação são ações humanas, apesar de serem motivadas e movidas pelo poder e influência do Espírito Santo.

Propósito

Particularmente, gosto muito de marketing porque creio ter tudo a ver com o que faço. Outro dia estava em uma pizzaria e fiquei pensando em como criar um slogan para gravar deter-minada marca na mente das pessoas. A mídia faz isso todos os dias. Vende mentiras e dissemina a morte em lentos venenos. O maior desafio e mais nobre propósito da música religiosa é gravar a verdade na mente das pessoas e ainda tem outro papel: conduzir adoradores ao grande doador da vida preparando-os para a eternidade.

Nos textos a seguir veremos que a música, além de ser um ministério, tem grande poder. “Há poder no ministério do cântico” (Conselhos aos Professores, Pais e Estudantes, p. 547). “A melodia do canto, derramando-se dos corações num tom de voz claro e distinto, representa um dos instrumentos divinos na conversão de almas” (Testemunhos Seletos, vol. 2, p. 195). “O ato de cantar é tanto uma adoração a Deus como o ato de pregar” (Mensagens Escolhidas, vol. 3, p. 333).

Muitas igrejas estão com a adoração destruída por falta de compreensão dessas verdades. As pessoas que mais pretendem falar de louvor e adoração não possuem o verdadeiro espírito do louvor. Mateus 21:16 diz: “... Pela boca dos meninos e das criancinhas de peito tiraste o perfeito louvor?” Qual é o signi-ficado desse verso? As crianças de peito são puras. Dependem totalmente da mãe para viver e estão constantemente grudadas em seu corpo. Esse é o sentido do louvor. O que vemos por aí é exatamente o contrário: pessoas amargas, birrentas, incom-preensíveis e controladoras representando um falso deus e

um falso evangelho. Não podemos ficar inventando conceitos sobre o ministério da música simplesmente por não saber o que fazer com ele. Todos nós possuímos obrigações impostas por Deus para exercer nesse santo ministério, e isso não deve ser negligenciado. Nossos conceitos devem ser fundamentados na palavra da verdade e não em modismos, pensamentos pessoais ou emoções.

Santidade X Prazer

O prazer estético que a música e outros vários elementos do culto, inclusive a pregação, causam no ser humano não de-vem ser confundidos com o poder de Deus. Não existe poder no prazer estético, contudo, por meio de músicas sublimes e envolventes, podemos encontrar com o Senhor do nosso culto e assim ter uma experiência real e verdadeira com Ele. Mais do que qualquer povo, os adventistas devem usar a música com propósito. Utilizar cantores simplesmente para atrair o público é um grande prejuízo para o evangelho. Devemos desenvolver o ministério da ministração do louvor. Satanás está tentando dizer que a falsa adoração está na música a fim de desviar-nos da verdade da falsa adoração. Ele não quer que sigamos can-tando verdades eternas.

Problemas musicais

A raiz dos problemas musicais do homem está dentro dele mesmo. É notório que o mercado da música tem criado forma-tos específicos para as pessoas, chegando até mesmo a criar e impor necessidades inexistentes. Esses formatos estão intima-mente relacionados às necessidades do ser humano. Geralmen-te, as pessoas imaginam que essas coisas saem da cabeça dos compositores ou das intenções das grandes gravadoras. Existe, porém, outra realidade. O compositor, empresário ou qualquer pessoa que tenha o mínimo de percepção, sabe que as músicas que mais fazem sucesso são as que conseguem refletir o inte-rior das pessoas. Uma música é relevante quando descreve as realidades da vida. Essa é uma arma poderosa tanto para o bem quanto para o mal. É por isso que Ellen White diz: “Uniram-se num inspirado cântico de sublime eloquência e grato louvor” (História da Redenção, p. 125).

O medo é uma poderosa ferramenta nas mãos de Satanás. “Mas, quanto aos tímidos… a sua parte será no lago que arde com fogo e enxofre; o que é a segunda morte” (Apocalipse 21:8). Muitos querem promover o céu por meio do medo. O medo do juízo, da glória fulminante divina. Não estou falando de prepotência nem irreverência, mas de uma santa ousadia. Na cruz, Cristo escancara as portas da nossa relação com ele. É “confiadamente” que devemos entrar em sua presença, diz Paulo. Não existe privilégio tão sublime e santo do que este. Sa-tanás é derrotado com as nossas canções de louvor, então, por que ele quer a nossa música sagrada? Por que ele quer nosso mais confiante louvor? “A alma pode ascender para mais perto do céu nas asas do louvor... Cheguemos, pois, com reverente alegria a nosso Criador, com ‘ações de graças e voz de melodia’ (Isaías 51:3)” (Caminho a Cristo, p. 103 e 104).

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ULB INFORME PUBLICITÁRIO

52 REVISTA MAIS DESTAQUEIMAGENS: DIVULGAÇÃO/ HERON SANTANA

Por Redação MD

bAhIA E SERgIPE PLANEjAm EVANgELIZAÇÃO PARA 2014 Líderes reforçam comprometimento com projetos para IASD

A realização de batismos durante o Concílio de Líderes e Diretores dos departamentos da Igreja Adventista para Bahia e Sergipe pontuou a prioridade missio-nária dos departamentos da Igreja Adventista para

Bahia e Sergipe, que definiu o planejamento eclesiástico para 2014. O evento, ocorrido em Lauro de Freitas, Bahia, nos dias 12 a 15 de agosto, reuniu representantes de 180 mil fiéis ad-ventistas e enfatizou a unidade de esforços para a expansão evangelística da Igreja nesse território.

Uma das principais definições foi a proposta de mobiliza-ção do “Impacto Esperança” para o próximo ano. A campanha consiste na distribuição gratuita e em massa de livros missio-nários, de casa em casa. Para 2014, o livro será ”A Única Espe-rança”, do pastor Alejandro Bullón. Bahia e Sergipe vão entre-gar o livro em cerca de dois milhões de residências. “Temos o compromisso de envolver a Igreja para visitar essas famílias e entregar o livro”, disse o pastor Geovani Queiroz, presidente da Igreja Adventista para Bahia e Sergipe.

Um momento emocionante foi o batismo de Carlos, que conheceu a mensagem ao receber o livro “A Grande Esperan-ça”, no ano passado. Ele estava vivendo uma experiência de degradação pessoal e familiar quando leu o livro missionário. Decidiu mudar e começou a reintegrar a família. O seu batis-mo foi ministrado pelo pastor Erton Köhler, presidente da Igreja Adventista para a América do Sul, que assistia ao evento e foi surpreendido com o pedido.

Juventude e conhecimento

Outra proposta para 2014 é a Missão Calebe. Esse ano, cer-ca de seis mil jovens se envolveram na campanha que inspira a juventude a trocar as férias por serviços assistenciais e evan-gelísticos. A previsão, para o próximo ano, é de que oito mil pessoas participem. “Estamos animados com a forma que a ju-ventude está respondendo a esse desafio”, disse o pastor Her-bert Cleber, líder do Ministério Jovem para Bahia e Sergipe.

Representantes de 180 mil membros adventistas participaram do evento

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53REVISTA MAIS DESTAQUE

Por Heron Santana

CAmPANhA LEVARá DOIS mILhõES DE LIVROS PARA bAhIA E SERgIPEObra apresenta a atuação divina como solução dos problemas

Em 2014, cerca de dois milhões de livros serão distri-buídos, gratuitamente, nos estados da Bahia e Sergi-pe. A ação, definida no dia 13 de agosto, fará parte da mobilização nacional conhecida como “Impacto

Esperança”, que tem estimulado o hábito de leitura dos bra-sileiros. Para 2014, o livro será “A Única Esperança”, do escri-tor e conferencista Alejandro Bullón. Por meio dos dramas e conflitos existenciais de várias pessoas, o autor apresenta a atuação divina na solução de problemas humanos.

Após ler “A Única Esperança”, o pastor Geovani Queiroz, presidente da Igreja Adventista para Bahia e Sergipe, iniciou uma campanha pela internet para que todos os fiéis leiam a publicação antes de iniciar a mobilização para a entrega do livro missionário. “Fiquei emocionado com o relato de pessoas que sentiram a mão de Deus dirigindo suas vidas, ao mesmo tempo em que, em cada história, é possível conhecer um pou-co mais das doutrinas bíblicas defendidas pelos adventistas”, disse. Para Queiroz, a leitura em massa do livro permitirá que fiéis baianos e sergipanos tenham ainda mais vontade de par-ticipar da campanha, que poderá, por meio da leitura, mudar a vida de muitas pessoas.

Posteriormente, os fiéis se mobilizarão para a aquisição e entrega dos livros nos lares desses dois estados. Nesta região vivem 16 milhões de pessoas, em mais de 500 municípios.

O anúncio ocorreu uma semana depois da divulgação de uma pesquisa, realizada com mais de 2,5 mil alunos de escolas particulares de Salvador, revelando que 51% dos estudantes têm o hábito de ler diariamente, sendo destaque em todo o país, o que contraria o senso comum de que crianças e ado-lescentes já não gostam de ler ou perderam o gosto por essa atividade devido à concorrência da tecnologia.

Para oferecer subsídios e conhecimento sobre evangeli-zação, a Igreja vai lançar, no dia 11 de outubro, a plataforma de conhecimento on-line “Saber Digital”, que oferecerá cursos para as diversas áreas da Igreja. As aulas serão disponibiliza-das por meio de vídeos curtos e outros materiais de estudo. A participação é livre e gratuita. “Com essa ferramenta, teremos a oportunidade de integrar a Igreja por meio de aulas gratuitas que servirão para um melhor serviço de todos os ministérios voluntários”, afirmou Heron Santana, diretor de Comunicação da União Leste Brasileira (ULB).

Entrando em seu segundo ano de funcionamento em 2014, a campanha “Santuários de Esperança”, que estimula o plantio de mil igrejas em cinco anos, já conta com mais de 200 ter-

renos adquiridos. O projeto terá a mobilização de iniciativas para fortalecer as novas comunidades de fiéis que estão sur-gindo. Um desses projetos será a promoção de “Mil Clubes de Esperança”. A ideia é viabilizar a criação de clubes de desbra-vadores em cada uma das igrejas construídas pela campanha, projeto que colaborará para o crescimento dos adolescentes.

Os participantes demonstraram satisfação com as ideias apresentadas. “Esse encontro foi marcado pela inspiração”, disse o pastor Geovan Melros, líder do Ministério Jovem em Sergipe. Ao final do evento, o pastor Geovani Queiroz ressaltou o compromisso da Igreja com os ideais do ritual do santuário conforme descrito na Bíblia e com o movimento da Igreja em favor da evangelização da Bahia e de Sergipe.

Pastor geovani Queiroz apresenta o livro “A única Esperança”. Obra fará parte da campanha “Impacto Esperança” de 2014

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A UNIÃO FAZ A FORÇA

Por Luigi Braga, advogado e diretor jurídico da DSA, e Vanessa Moraes

capa

Fazer discípulos de todas as nações, co-municar o evangelho eterno, convidar pessoas para aceitarem a Jesus como sal-vador pessoal, instruí-las para servi-Lo e

prepará-las para a Sua breve volta. Essa é a mis-são da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). Com mais de 17,5 milhões de membros em todo o mundo, como essa denominação pode ser úni-ca em ideologias e legalidades? A explicação é simples: organização. Desde a sua fundação nos Estados Unidos, em 1863, a IASD busca manter-se organizada para não entrar em desarmonia. No Brasil, as Uniões são parte dessa estrutura e assumem um papel importante. Elas estão, praticamente, no meio da escala hierárquica. São sedes da Igreja responsáveis por manter o pro-pósito e a qualidade dos projetos desenvolvidos pelos adventistas.

É importante entender a missão e o propósi-to da organização adventista para que a estrutu-ra da Igreja nunca perca sua destinação original. Veja como a IASD é organizada:

Organização Adventista possui estrutura capaz de atuar em todo o mundo por meio de vários níveis de liderança, como as Uniões

ILUSTRAÇÃO: ARTE SEVEN | DHIEGO ARLINSONN

jesus

Associação geral

Divisão

Associação/ missão

Igreja

membros

jesus

União

56 REVISTA MAIS DESTAQUE

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O ponto de partida dessa estrutura é Jesus. Para a Igreja, todas as iniciativas têm origem no testemunho dEle.

A Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia compõe a parte mais alta da estrutura da Igreja, depois de Jesus. É res-ponsável pela unidade mundial da denominação e algumas de suas funções são gerir e defender os propósitos do testemunho de Jesus no mundo. É isso mesmo! O campo de trabalho para quem serve a Deus na Associação Geral é o mundo. A partir de então é possível imaginar os diversos desafios enfrentados por esses servidores.

As atividades realizadas na Associação Geral são muitas. Livros seriam ocupados com a quantidade de ações realizadas nessa sede todos os anos. Ainda assim, é possível destacar dois pontos importantes para entender melhor o funcionamento dessa grande estrutura. Em primeiro lugar está o número de comissões realizadas diariamente nessa sede. São grupos de cristãos com diversas especialidades que, em oração, estudam variados temas que envolvem a vida da Igreja, como a adoção de novas descobertas bíblicas para o enriquecimento da fé, mé-todos para pregar o Evangelho em países em que isso é crime, entre outros. O segundo é o mais importante ponto de unidade da Igreja: a Conferência Geral. Este é um evento em que se re-únem líderes adventistas do mundo todo, em um único lugar, para votarem os rumos da denominação. Os momentos que esse encontro proporciona são recomendáveis para qualquer adventista, pois além de ter a oportunidade de acompanhar a discussão de vários temas desafiadores, pode ouvir milhares de adventistas, cada um em seu idioma, louvarem a Deus com o hino “Breve Virá” (número 134 do Hinário Adventista).

Para que a Associação Geral possa atuar de forma mais efe-tiva no mundo inteiro, foram instalados escritórios em vários continentes. Esses escritórios recebem o nome de Divisões e somam 13 em todo o mundo. No caso da América do Sul, oito países fazem parte da Divisão Sul-Americana, que tem o pastor Erton Köhler como presidente e sede em Brasília. São eles: Bra-sil, Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Peru, Bolívia e Equador. As outras nações, como Colômbia, Venezuela, Suriname, Guiana e Guiana Francesa compõem outra Divisão, a Interamericana.

As Divisões são unidades de representação da Associação Geral. A principal responsabilidade delas é fazer com que os estudos e decisões que acontecem nas comissões, e principal-mente na Conferência Geral, sejam observados pelo restante da estrutura. Tudo com o foco em manter a missão e a unidade da Igreja. Além disso, as Divisões também são responsáveis por realizar projetos gerais em todo o seu território, seja na área teológica ou técnica. O livro missionário é um bom exemplo desses projetos gerais.

Para facilitar ainda mais a administração, as Divisões se repartem em Uniões. São as sedes regionais da estrutura da Igreja. Podem ser responsáveis por um país inteiro ou por um ou mais estados, quando o país for muito grande, como é o caso do Brasil e dos Estados Unidos. Desde a área técnica até a área teológica, os departamentos da União precisam manter o foco da Igreja no seu objetivo maior que é a pregação do Evangelho,

e por isso precisam manter qualidade e excelência à luz das decisões e estudos realizados no âmbito da Associação Geral. Só na Divisão Sul-Americana existem 16 Uniões, das quais oito fazem parte do Brasil.

As Uniões são divididas em Associação ou Missão local. Quando essa sede não pode se manter sozinha, ou seja, depen-de da ajuda financeira da Associação Geral, recebe o nome de Missão. Quando suas receitas são suficientes para desenvolver as atividades sem precisar de recursos da Associação Geral, são chamadas de Associação. As duas são sedes locais da Igreja. Elas respondem pelo contato direto com o membro que se reúne nos templos.

A igreja local ou templo é onde os membros se encontram para adorar a Deus. São unidades da Igreja (organização) e o destino final dos projetos de toda a estrutura. Nos templos, não são realizados apenas os cultos de adoração, mas são atendidas também as necessidades espirituais de cada membro ou pessoa interessada na denominação.

Já que os membros compõem os templos, eles são o alvo de várias atividades da Igreja, que precisa deles para executar os projetos de evangelismo. Eles também colaboram para a missão da Igreja, a fim de trazer pessoas aos pés de Cristo e guiá-las no caminho da salvação.

Toda a estrutura da Igreja é administrada por homens e mulheres com as mais diversas formações. Os pastores respon-

Pastor Erton Köhler, presidente da Divisão Sul-Americana

57REVISTA MAIS DESTAQUE

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capa

60 REVISTA MAIS DESTAQUE

O mAPA DAS UNIõES: ESTATíSTICAS 2013Conheça todas as Uniões que fazem parte da Divisão Sul-Americana e veja o crescimento delas durante o primeiro semestre deste ano:

Presidente: Domingos SousaLocalização: Artur Nogueira, São Paulo

Presidente: Leonino SantiagoLocalização: Ananindeua, Pará

Presidente: Gilmar ZahnLocalização: Manaus, Amazonas

Campos: Associação: 7 /Missão: 0 Igrejas: 1.046 Grupos: 430Pastores (com credencial ou licença ministerial): 525Distritos: 351/ Membros: 224.991

Campos: Associação: 3 /Missão: 2Igrejas: 1.365 Grupos: 1.203Pastores (com credencial ou licença ministerial): 281Distritos: 224/ Membros: 214.292

Campos: Associação: 4 /Missão: 0 Igrejas: 801 Grupos: 631Pastores (com credencial ou licença ministerial): 207Distritos: 160Membros: 134.769

Bastismos:

5.681

Bastismos:

15.892

Bastismos:

9.134

UCb - União Central brasileira

UNb - União Norte brasileira

UNob - União Noroeste brasileira Presidente: Maurício LimaNiterói, Rio de Janeiro

Campos: Associação: 8 /Missão: 1 Igrejas: 1.141 Grupos: 1.058Pastores (com credencial ou licença ministerial): 413Distritos: 295/ Membros: 174.715

Bastismos:

5.463

USeb - União Sudeste brasileira

INFOGRAFIA: ROGÉRIO VIOLA JUNIOR | FOTOS: DHIEGO ARLINSONN

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61REVISTA MAIS DESTAQUE

O mAPA DAS UNIõES: ESTATíSTICAS 2013Presidente: Geovani QueirozLocalização: Lauro de Freitas, Bahia

Campos: Associação: 3 /Missão: 2 Igrejas: 857 Grupos: 1.335Pastores (com credencial ou licença ministerial): 290Distritos: 216/ Membros: 179.775

Bastismos:

7.597

ULb - União Leste brasileira

Presidente: Marlinton LopesLocalização: Curitiba, Paraná

Campos: Associação: 7/Missão: 2 Igrejas: 958 Grupos: 1.055Pastores (com credencial ou licença ministerial): 495Distritos: 314/ Membros: 179.601

Bastismos:

8.092

USb - União Sul brasileiraPresidente: Moisés Moacir Localização: Jaboatão dos Guararapes, Pernambuco

Campos: Associação: 3 /Missão: 2 Igrejas: 798 Grupos: 1.238Pastores (com credencial ou licença ministerial): 243Distritos: 200/ Membros: 188.065

Bastismos:

10.399

UNeb - União Nordeste brasileira

Presidente: Hélder SilvaLocalização:Brasília, Distrito Federal

Campos: Associação: 4 /Missão: 1 Igrejas: 582 Grupos: 702Pastores (com credencial ou licença ministerial): 292Distritos: 209Membros: 105.408

Bastismos:

2.504

UCOb - União Centro-Oeste brasileira

1.401.616 Membros

2.746 Pastores

15.200Igrejas e grupos

49 Campos

(associações e missões)

1.969Distritos

Batismos

64.762

TOTAL gERAL:

Fonte: Secretaria da Divisão Sul-Americana

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62 REVISTA MAIS DESTAQUEILUSTRAÇÃO: ARTE SEVEN

dem pela parte mais complexa e importante: manter o foco na missão de pregar o Evangelho em todo o mundo. Estes, por sua vez, são assessorados por técnicos que visam facilitar e otimizar o cumprimento da missão.

Finalmente, a estrutura da Igreja chega à sua última parte que, de fato, é a primeira: Jesus. Haverá um tempo em que essa estrutura atual não mais será possível, segundo a profecia. Quando isso acontecer, é esperado que toda a missão da Igreja tenha sido cumprida, para que, enfim, os filhos de Deus possam descansar nos braços de Jesus, nas Mansões Celestiais.

Responsabilidades

Toda sede adventista possui um presidente. Nas Uniões brasileiras não é diferente. Esse cargo traz uma série de res-ponsabilidades e desafios. Para o pastor Leonino Santiago, presidente da União Norte Brasileira (UNB), essa função re-presenta agir como um “pastor geral”. “O papel do presidente de União é apoiar, sugerir, acompanhar e avaliar. O Senhor Deus ama a Sua Igreja. Ela é o ‘corpo de Cristo’ e não deve ser desorganizada, por isso existem funções administrativas como esse cargo”, explica ele.

O presidente da União Centro-Oeste Brasileira (UCOB), pas-tor Helder Roger, conta que um dia sentiu o chamado de Deus para ser pastor e esse é seu primeiro dever no ministério. “Ser presidente é uma grande responsabilidade e um grande privi-légio, pois posso servir e influenciar uma região onde vivem em torno de 14 milhões de habitantes e 105 mil adventistas que se reúnem em 1,2 mil congregações. É um trabalho de paixão e persistência”.

Ao redor do mundo, mais de 100 Uniões administram regio-nalmente a Igreja Adventista. No Brasil, a União Leste Brasileira (ULB) é a mais nova. As atividades dessa sede foram iniciadas em janeiro de 2013. O presidente, pastor Geovani Queiroz, diz que o território é composto por 180 mil adventistas e a responsabilidade em cuidar desse “rebanho” é intensa. “Mas é uma constante oportunidade de servir. Penso que como em qualquer lugar, aqui temos um enorme desafio, que é manter as pessoas perto de Jesus através da comunhão”, esclarece ele.

“Ser presidente é estar presidente. Nossa função é tem-porária. O que recebemos de Deus, de fato, foi o ministério. Ao dedicar parte de minha vida à administração, sinto uma intensa necessidade de depender mais do Dono dele. Diaria-mente dependo de orientações sobre como Ele quer que Sua Igreja seja administrada. Trabalhar para Deus é um dos maiores privilégios concedidos por Ele ao ser humano”, expõe o pastor Marlinton Lopes, presidente da União Sudeste Brasileira (USB).

Segundo o pastor Gilmar Zahn, que dirige a União Noroeste Brasileira (UNoB), presidir uma sede desse porte é um desafio gratificante. “Primeiro por se tratar de uma Igreja oriunda de

um movimento profético cujo corpo doutrinário está funda-mentado na Bíblia e nos escritos proféticos de Ellen White. Você fala e responde em nome da Igreja, mas o primeiro responsável por ela não é você e sim Aquele que a instituiu: Deus. Isso nos tranquiliza e nos anima no serviço”, relata.

Moisés Moacir é pastor e presidente da União Nordeste Brasileira (UNeB). De acordo com ele, sua função pode ser relacionada com um pastor que cuida de um grande distrito. “Na igreja, a figura do pastor está presente em todos os níveis. Por essa razão, o líder da União, que é a soma das forças das igrejas, distritos, Associações/Missões e instituições, tem um rebanho maior para pastorear e liderar. Mas continua sendo pastor de pessoas”, defende. Pensamento semelhante tem o pastor Maurício Lima, que dirige a União Sudeste Brasileira (USeB). O seu tempo é dividido entre as atividades da sede, que são muitas, e as pessoais.

O presidente da União Central Brasileira (UCB), pastor Domingos Sousa, conta que se sente pequeno e incapaz para realizar sua função, pois é um trabalho muito grande ser líder de União. No entanto, ele gosta de buscar em Deus a força para vencer cada desafio. “Somos mais de 220 mil membros só em São Paulo. Mas eu me sinto privilegiado por ser um líder da Igreja, de uma parte do corpo de Cristo. Eu preciso ser mais dependente de Deus e ter mais tempo com Ele para ser orien-tado diante de tantas responsabilidades”.

Ser presidente, seja de Missão, Associação, União ou Divisão não é fácil. Mas é por meio dessa estrutura que a Igreja Adven-tista consegue caminhar harmonicamente em todo o planeta.

Para conhecer mais sobre o funcionamento da organização adventista, acesse o site www.adventistas.org.

Toda sede adventista possui um presidente. Nas Uniões brasileiras não é diferente. Esse cargo traz uma série de responsabilidades e desafios

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Por Liane Prestes

UNIDOS POR UmA CAUSATrabalho em conjunto entre pequeno grupo, Calebes e membros soma esforços para reformar casa em Samambaia do Sul

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osenilde Pereira mora com dez filhos em uma pequena casa em Samambaia do Sul, Distrito Federal. Apesar de es-tar escondida entre as outras casas, a pequena residência não passou despercebida para a vizinhança nos últimos

meses. Isso porque a frente da casa virou um verdadeiro can-teiro de obras.

Em uma ação conjunta do pequeno grupo que as filhas da Josenilde frequentam, Missão Calebe e os membros da igreja de Samambaia do Sul, a residência teve as paredes rebocadas e pintadas. A casa também ganhou pisos e um portão mais re-forçado. Todo o material foi doado e a mão de obra veio do esforço em conjunto.

O vizinho da família, José Silva, acompanhou de seu portão o trabalho do grupo. Surpreso com a iniciativa e participação dos voluntários, elogiou a ação. “Parabéns por esses jovens es-tarem ajudando as pessoas da nossa comunidade. Dificilmente outros se ofereceriam para ajudar como eles estão fazendo”.

Entretanto, outros vizinhos de Josenilde também são be-neficiados com os projetos da Igreja Adventista. Coordena-das por Mara de Jesus e a jovem Beatriz Litig, toda sexta-feira aproximadamente 50 crianças da comunidade se reúnem no

pequeno grupo. No início, a maioria dos membros eram adul-tos, que permaneciam na sala enquanto as poucas crianças se juntavam em um cômodo menor. Com o tempo, foi necessário trocar de posição porque os pequenos se tornaram um núme-ro grande. Hoje, o pequeno grupo tem dois dias de reunião. Uma parte da casa precisou ser reformada para acomodar me-lhor os integrantes do grupo.

O resultado desse trabalho é percebido também do por-tão para fora. Mara explica que as atividades realizadas com as crianças têm modificado o comportamento também dos mo-radores da comunidade.

Perto da casa onde são realizadas as reuniões do pequeno grupo havia um ponto de encontro para uso de bebidas alcoó-licas e fumo. “Com o tempo, essas pessoas pararam e passaram a nos respeitar, por causa do trabalho social que a gente faz com as crianças”, relata Mara.

A coordenadora conta que muitas crianças participam das reuniões, mas não têm o que comer em casa. Lá elas recebem o lanche servido depois das atividades. “Todo o trabalho vale a pena quando podemos ensinar e dar um futuro melhor para as crianças e as famílias da nossa comunidade”, alegra-se.

J

67REVISTA MAIS DESTAQUE

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Por Eber Pola

APSo promove Evangelismo metropolitano em hortolândiaCidade é considerada a terceira do estado de São Paulo com o maior número de adventistas, composta por oito mil membros

O crescimento da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) é resultado do envolvimento dos líderes e membros de igrejas na pregação da palavra de Deus. A última investida foi a realização do Evangelismo

Metropolitano na cidade de Hortolândia, em São Paulo, que movimentou 36 igrejas da região. Obreiros bíblicos, pastores e a liderança da Associação Paulista Sudoeste (APSo) realiza-ram noites de evangelismo nos templos.

A última semana de evangelismo aconteceu no ginásio Victor Savala, com as pregações do pastor Alejandro Bullón. Durante cinco noites, dezenas de pessoas foram batizadas e outras que estavam afastadas de Deus contaram histórias de como decidiram voltar para os braços do Pai.

Para o pastor Bullón, não existe evangelismo sem a par-ticipação do membro da Igreja. “Buscar amigos para Cristo é um instrumento que Deus nos deixou para crescermos na ex-periência espiritual. Na hora do apelo deu para perceber que as pessoas estavam preparadas para aceitarem o Senhor Jesus Cristo”, destaca.

Vidas transformadas

Quando tinha 12 anos de idade, Rafael Soares abandonou a Igreja. O seu rebatismo, aos 25, juntamente com a esposa Ana, o fez acreditar que Deus sempre esteve ao seu lado. “Eu sem-pre tive uma certeza comigo, de que Deus iria me chamar no-vamente, mas não sabia quando. Estou muito feliz, pois senti realmente a necessidade de Jesus na minha vida”, revela.

Antes de entrar no tanque batismal, Jucélia Bispo, 32, reve-lou que conheceu a mensagem por meio de amigos da igreja. “Percebi que o mundo em que eu vivia não era o caminho ver-dadeiro. Só no caminho do Senhor eu tenho segurança”, diz.

Cerca de 90 pessoas foram batizadas na ocasião. Segundo o pastor Aurelino Ferreira, presidente da APSo, o evangelismo na região trouxe enriquecimento para quem compartilhou a fé com os amigos. “A próxima investida vai ser na cidade de Piracicaba, no estado de São Paulo, no mês de outubro, com os evangelistas Luís Gonçalves, Emílio Abdala e Ari Celso Cidral”, ressalta Ferreira.

Segundo o pastor Cidral, evangelista na região sudoeste, até o final do ano serão 23 pontos de evangelismo. Nas cru-zadas evangelísticas já foram batizadas 1,1 mil pessoas. “O evangelismo é o sangue da Igreja Adventista. Nós, da Paulista Sudoeste, queremos fazer com que o sangue corra no meio da Igreja para que ela tenha vida, e vida eterna em Cristo Jesus”, almeja o pastor.

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68 REVISTA MAIS DESTAQUEIMAGENS: APSo

Jucélia Bispo conheceu a Igreja através de amigos. Para não perder a chance de ser salva por Jesus, aceitou-O como seu Salvador pessoal

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empresarial

PONTO DE EQUILíbRIOIndicador contábil é útil para auxiliar na administração da empresa

No dicionário, uma das definições da palavra equilí-brio é proporção, harmonia. Esse é um desafio no mundo em que vivemos: conseguir encontrar har-monia em todas as áreas da vida. Como equilibrar

a vida pessoal, familiar, espiritual, profissional e social? Todos querem atingir o sucesso, ser vitoriosos, realizados, alcançar objetivos, mas se não houver equilíbrio, a pessoa nunca estará plenamente satisfeita.

Com facilidade podemos ver, hoje, pessoas bem sucedidas financeiramente, mas infelizes. Muitas têm um lar destruído, a saúde já não está muito bem ou a vida espiritual enfrenta dificuldades. Muitas vezes, somos pressionados a priorizar determinadas áreas e acabamos deixando outras de lado. Isso, na verdade, é normal. Para mudar esse cenário é preciso ter domínio próprio, saber separar as coisas e ficar fora do rede-moinho dos problemas que surgem para, com maior clareza, resolver aquilo que, de fato, é prioridade. O sucesso está em manter o equilíbrio e alcançar os resultados em todas as áreas da vida.

Dentro do ambiente empresarial ocorre o mesmo desafio. Por conta da rotina, necessidades, urgências ou fatores exter-nos, as empresas acabam deixando de lado as análises geren-ciais que oferecem medidas de direção importantes para a avaliação das decisões a serem tomadas. Uma delas é o ponto de equilíbrio, ferramenta gerencial contábil que proporciona simulações variadas na busca de informações que suportem decisões. Está subdividido em três áreas:

• Ponto de Equilíbrio Contábil: ponto em que a soma das margens de contribuição é suficiente para cobrir todos os cus-tos e despesas fixas. O lucro contábil é zero.

• Ponto de Equilíbrio Econômico: além dos custos e des-pesas fixas, deve cobrir também o custo de oportunidade (re-muneração do capital).

• Ponto de Equilíbrio Financeiro: exclui as despesas que não representam desembolso, ou seja, depreciação, amortiza-ção, exaustão, entre outras.

O ponto de equilíbrio deve ser acompanhado periodica-mente. O seu valor deve ser cuidadosamente calculado a cada três meses, no máximo. Significa o faturamento mínimo que

As empresas acabam deixando de lado as análises gerenciais que ofere-cem medidas de direção importantes

Douglas Perez Barros é contador da Perez Barros [email protected]

70 REVISTA MAIS DESTAQUE

a empresa deve atingir para que não tenha prejuízo. Ao mes-mo tempo, também significa que não está conquistando lucro neste ponto.

É muito comum encontrarmos empresários que afirmam saber o que significa Ponto de Equilíbrio. Alguns realmente sabem, mas outros, literalmente, não fazem a menor ideia. Se soubessem o quão importante é o conhecimento desse indi-cador para a sobrevivência de um empreendimento, jamais se permitiriam desconhecê-lo.

O Ponto de Equilíbrio é um dos indicadores contábeis que informa ao executivo o volume necessário de vendas, no perí-odo considerado, para cobrir todas as despesas, fixas e variá-veis, incluindo o custo da mercadoria vendida ou do serviço prestado. É o mínimo que se deve alcançar com receitas para que não amargue com prejuízo.

Muitas micro e pequenas empresas não conseguem com-pletar um ano de vida porque têm completo desconhecimento do ramo de atividades a que se propuseram. Na maioria dos casos, a falência é dada pelo completo descontrole adminis-trativo. Esse aspecto é tão grave, que, às vezes, o executivo se ilude pensando que está obtendo lucros em suas operações, quando, na verdade, acaba fechando as portas sem saber o motivo. Por incrível que pareça, alguns empresários acredi-tam que se as receitas forem iguais às despesas fixas (aluguel do imóvel, salário dos funcionários, condomínio, combustível, material de expediente, pró-labore etc) estarão pelo menos “tocando o negócio ou empatando”. A falência é uma questão de tempo.

IMAGENS: CANSTOCKPHOTO

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perfil

ESCOLHIDO PARA COmUNICAR

Atual diretor de comunicação da UCB, Odailson Fonseca fala sobre a carreira profissional e a experiência de escrever 365 meditações para um devocional

IMAGENS: ARQUIVO PESSOAL

Ao falar sobre sua infância, Odailson Fonseca conta que a música sempre o manteve envolvido nas atividades da igreja

Siloé Almeida é consultor e jornalistawww.consulsiloe.com

Formado em teologia pelo Centro Univer-sitário Adventista de São Paulo (Unasp), campus Engenheiro Coelho, em 1998, e publicidade e propaganda pela Universi-

dade Federal do Paraná (UFPR), em 2003, Odail-son Almeida Fonseca, 38, é natural de Cuiabá, Mato Grosso. Já foi professor de religião, pastor auxiliar para jovens e pastor distrital em Curitiba, até 2001. Atuou como diretor de Comunicação e Jovens na Associação Sul-Riograndense (ASR) até 2004, ano em que foi nomeado para ser diretor dos mesmos departamentos na União Nordeste Brasileira (UNB). Em 2008 recebeu o convite para dirigir a TV Novo Tempo para a América do Sul e tornou-se apresentador do programa Anjos da Es-perança. Este ano ele deixou o cargo para assumir a direção do departamento de Comunicação da União Central Brasileira (UCB).

Fonseca atribui o sucesso profissional à cria-ção que teve. Seu pai, Otávio Fonseca, é pastor aposentado e serviu à Igreja Adventista por 40 anos. Sua mãe foi professora de piano e nos últi-mos 20 anos dedicou-se ao Ministério da Mulher, onde lançou o projeto missionário de ênfase mun-dial “B=B”, constituído pela distribuição de bíblias como motivação missionária para que as mulheres levassem outras ao batismo. “Meus pais me ensi-naram tudo o que norteia o trabalho à Igreja Ad-ventista. Hoje, ambos estão aposentados, felizes e realizados, ‘na melhor fase da vida’, que, segundo eles, é quando podem curtir os filhos e netos, além de trabalhar mais do que nunca no serviço volun-tário, na pregação da volta de Jesus”, afirma.

Família e educação

Casado com a pedagoga Ellen Fonseca, com quem tem uma filha de quatro anos, Thalissa, Fonseca diz ser feliz e agradecido a Deus pela fa-mília que tem. A admiração pela esposa não deixa de ser demonstrada sempre que possível. “Minha eterna melhor amiga tem um ministério acima de qualquer outro: acompanhar meus ideais sem su-focar os seus, abdicando de muitas oportunidades profissionais para se dedicar na educação de nos-sa filha. É uma heroína servindo-me de escudo e armadura em todas as batalhas que enfrentei até aqui”, declara o pastor.

Ao falar sobre sua infância, Odailson Fonseca conta que a música sempre o manteve envolvido nas atividades da igreja. “Acredito que isso tenha sido a grande estratégia divina”, relata. Seu perí-odo estudantil permitiu que frequentasse o Colé-

Entrevista: Siloé Almeida | Texto: Vanessa Moraes

Page 75: O MAPA DAS UNIÕES

gio Adventista do Rio de Janeiro (CARJ), onde participou da gravação de um dos primeiros LPs infantis, com o título “Não há outro igual a você”. “Em minha formação, passei por cinco colégios adventistas. Nunca fui de sentar na primei-ra fileira da classe, mas também não estava entre os piores da escola. Tenho certeza de algo que meus professores não deixariam de falar a meu respeito: eu sempre falei muito. A comunicação acabava sempre sendo minha porta para a vida. Se eu me sentia vivo, tinha que falar sobre tudo. Gra-ças a Deus tive bons educadores que souberam me ajudar a potencializar o que era realmente comunicação em relação àquilo que era ruído. Hoje, reconheço o quanto devo à edu-cação adventista o desenvolvimento da minha vida”, revela.

Experiência agradável

Devido ao dom da comunicação, Fonseca foi convidado para escrever um devocional voltado ao público juvenil de 2013, que recebeu o título “Volta ao Mundo em 365 dias”. O desafio deste projeto foi aceito há aproximadamente sete anos, mas o volume de trabalho na TV Novo Tempo combi-nado com a correria do dia a dia, fez com que as 365 medi-tações fossem escritas nos últimos seis meses antes do pra-zo final para publicação. “Beirou o surreal. Precisei fazer da madrugada minha grande companheira e contar com a paciência de um grupo incrível de editoração lá na Casa Pu-blicadora Brasileira (CPB). Mas, se você me perguntar se eu repetiria a dose, respondo na hora: ‘é pra já’, pois, escrever me obrigou a registrar muitos de meus pensamentos jun-to ao teclado de um computador e sistematizar a escrita. Quando recebo o abraço de um juvenil ou jovem que diz ‘pastor, estou viajando todos os dias com você’, isso não tem preço. Faz valer cada esforço. Sem contar que me surpreen-do ao ver a quantidade de ‘juvenis de cabelos brancos’ que também têm rejuvenescido na leitura deste devocional”, narra entusiasmado.

Para quem almeja fazer parte do mundo da comunica-ção, Odailson Fonseca deixa uma dica fundamental e que foi imprescindível para que sua carreira fosse bem-sucedi-da. “Aqueles que desejam transmitir a mensagem que vem do Céu precisa viver com o Deus da Comunicação. É somen-te em contato direto com o Comunicador do Universo que o profissionalismo será tão eficaz quanto a humildade que se faz necessária. Somente enquanto nos sentirmos ‘meios’ seremos legitimamente abençoados pelo Verbo. Aquele que se sente um ‘fim’ em si mesmo está fadado ao fracasso espiritual, profissional e eterno”, finaliza.

A comunicação acabava sempre sendo minha porta para a vida. Se eu me sentia vivo, tinha que falar sobre tudo.

(...) Hoje, reconheço o quanto devo à educação adventista o desenvolvimento da minha vida”

75REVISTA MAIS DESTAQUE

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76 REVISTA MAIS DESTAQUE

fique por dentro

IMAGENS: ARQUIVO PESSOAL

Primeiras lições foram produzidas por Tiago White, em 1852, mas somente no ano seguinte a primeira Escola regular foi estabelecida

ESCOLA SABATINA COMPLETA 160 ANOS DE EXISTÊNCIA

Estabelecer relacionamentos de amizade, testemunhar para al-cançar a comunidade, desenvol-ver fé e comunhão por meio do

estudo da Bíblia e dar ênfase na missão mundial. Esses são os quatro objetivos básicos da Escola Sabatina, um dos pro-gramas da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD). Aos sábados pela manhã, antes do Culto Divino, os membros se reúnem na igreja para recapitular a li-ção, estudada diariamente durante os últimos sete dias. A lição possui formato trimestral e traz um assunto diferente a cada semana, relacionado ao tema geral do respectivo período.

O principal objetivo da Escola Sa-

batina é a conquista de almas, é fazer discípulos para Cristo. Esse trabalho começou em 1852, quando Tiago White escreveu as primeiras lições, uma série de 19 para crianças e jovens, publicadas na revista mensal Youth’s Instructor. No início, a Escola Sabatina possuía apenas duas categorias: adultos e crianças. Os professores davam bastante ênfase à memorização dos versos bíblicos.

A primeira Escola Sabatina regular foi estabelecida em 1853 por Tiago Whi-te, em Rochester, Nova York, nos Estados Unidos. A segunda ocorreu em 1854, por John Byington e a terceira, um ano de-pois, por M. G. Kellogg, ambas em Battle Creek, Michigan, nos Estados Unidos.

Tiago White publicouna revista The Youth’s Instructor (O Instrutor Jovem) as primeiras quatro lições da Escola Sabatina

Em Buck’s Bridge, Nova York,organizou-se outra EscolaSabatina, dessa vez por John Byington.

Em Battle Creek organizou-sea terceira Escola Sabatina por M. G. Kellogg.

Organização daIgreja Adventistado Sétimo Dia.

Adelia Patten começou apublicar lições orientadasàs crianças.

G. H. Bell preparou e publicou lições de maneira separada: uma série de histórias do Antigo Testamentopara as crianças e uma de Daniel para os Jovens. Elas foram reunidas em oito séries anuaisdiferentes e mais tarde publicadas como pequenos livros.

Organizou-se oDepartamento daEscola Sabatina,com a formação daprimeira Associaçãodas Escolas Sabatinaspara todo o estado da Califórnia.

Publicada uma revistatrimestral chamadaSabbath School Worker(O Obreiro da EscolaSabatina), com instruçõese ideias para professores elíderes desse departamento.

Formação da primeiraAssociação de EscolaSabatina fora daAmérica do Norte, na Suíça, e posteriormentena Inglaterra (1886).

Foi estabelecida, em Battle Creek, a primeira divisão para crianças, denominada The Bird’s Nest(Ninho de Pássaro).

Foram organizadasas primeiras filiaisda Escola Sabatina.

Organizada a AssociaçãoGeral da Escola Sabatina em Battle Creek,Michigan.

A primeira lição da Escola Sabatina para adultos foipublicada por Urias Smith.

1852 1853 1869

1877 1885

1883187918781854

1863

1855

DESENVOLVImENTO hISTóRICO DA ESCOLA SAbATINA

Por Edison Choque, pastor e líder de Escola Sabatinada Divisão Sul-Americana (DSA)

Page 77: O MAPA DAS UNIÕES

77REVISTA MAIS DESTAQUE

A Associação Geralsolicitou as ofertas das Escolas Sabatinaspara estabelecer a primeira estação missionária na África.

Jorge Ri el dirigiu a primeiraEscola Sabatina organizada na América do Sul (Crespo, Entre Rios, Argentina).

A Associação Internacionalchegou a ser o Departamentoda Escola Sabatina da Associação Geral. W. A. Spicerfoi nomeado como diretor eFlora Plummercomo secretária.

Foi estabelecida a primeira oferta do Décimo Terceiro Sábado.

Francisco H. Westphalorganizou a primeiraEscola Sabatina do Brasil com 30 membros.

Início da publicaçãodas lições trimestraisda Escola Sabatinados adultos e suas traduções para odinamarquês, sueco,francês e alemão.

Publicada a primeiralição da Escola Sabatinaem português.

O primeiro InformativoMissionário Trimestral começou a circular em tamanho de bolso.

Foi publicada a lição da Escola Sabatina para os primários e juvenis.

Conseguiu-se 12 mildólares americanos paraa construção do barcomissionário Pitcairn.

A Associação de Escolas Sabatinas destinou as ofertas para o avançomissionário na MissãoSul-Americana.

A divisão das criançasThe Bird’s Nest (Ninho de Pássaro) chegou a ser chamada de kindergartendivision (jardim da infância).

Mudança do nome da Associação Geral da Escola Sabatina para Associação Internacional da Escola Sabatina.

1887 1894 1901

191218951889 190818901886

“A Escola Sabatina deve ser um dos maiores instrumentos, e o mais eficaz, em levar almas a Cristo” (CSES, p. 10) Continua na próxima página...

Em 1863, Adelia Patten escreveu uma série de lições da Escola Sabatina adaptadas para crianças. Adelia morava com Ellen e Tiago White e cuidava das crianças quando o casal viajava. No mesmo ano apareceram as primeiras lições para adultos, publicadas na Review and Herald e foram escritas por Uriah Smith, um dos pioneiros adventistas.

Havia pouca organização até que G. H. Bell, professor pio-neiro em Battle Creek, tornou-se editor da revista Youth’s Instructor, em 1869. Ele introduziu duas séries de lições, uma para crianças e outra para jovens, e publicou um plano de organização com uma equipe de líderes e relatórios regulares de chamada. Mais tarde, introduziu artigos para professores e diretores. Após demonstrar sucesso em Battle Creek, via-jou para outros lugares para organizar Escolas Sabatinas e aconselhar líderes.

Organização

A organização desse ministério teve início em 1877, com a formação da primeira Associação da Escola Sabatina da Cali-fórnia, seguida por outra similar em Michigan, no mesmo ano. Em março do ano seguinte foi organizada a Associação Geral da Escola Sabatina. Na primeira reunião anual da organização, em outubro de 1878, oito associações relataram a existência de 177 escolas sabatinas, com quase seis mil membros. No mesmo ano foi formada a primeira divisão para crianças me-nores, chamada de “Ninho de Pássaro”, que em 1886 passou a ser conhecida como jardim da infância.

Em 1879 foram organizadas as primeiras Escolas Saba-tinas filiais. Seis anos depois, a primeira oferta missionária foi recolhida em Oakland, Califórnia, para ser enviada para a Missão da Austrália. A primeira oferta missionária em nível mundial somou mais de 10,6 mil dólares e beneficiou a Missão da África, em 1887. Após dois anos, o primeiro informativo das

missões foi impresso. A partir de 1890, o jardim da infância foi dividido em dois grupos. O segundo foi chamado de primários.

Na sessão da Conferência Geral, realizada em 1901, a As-sociação Internacional da Escola Sabatina (ex-Associação da Escola Sabatina) foi reorganizada em Departamento de Escola Sabatina da Associação Geral. Sendo assim, as associações estaduais foram abolidas. W. A. Spicer foi o primeiro diretor do departamento e L. Flora Plummer, a secretária.

Em 1901, quase 50 anos após as primeiras lições da Escola Sabatina serem impressas, havia 2.675 Escolas, com 59.732 membros. As ofertas somaram quase 22 mil reais para as missões. Nesse período, quatro divisões estavam em funcio-namento: adulto, juvenil, primários e jardim da infância. No mesmo ano, a Escola Sabatina tinha cinco objetivos. São eles: todos os adventistas do sétimo dia deveriam participar da Escola Sabatina semanalmente; todos os membros deveriam estudar a lição diariamente; todos os membros deveriam es-tar presentes pontualmente e dentro do templo; professores deveriam fazer um trabalho pessoal em favor de cada aluno, e cada membro deveria doar ofertas liberais para auxiliar as missões mundiais.

Os investimentos na Escola Sabatina começaram em 1925, mas entre 1911 e 1921, os professores das crianças começa-ram a receber capacitação. Nesse período houve introdução do décimo terceiro sábado, início da oferta especial de projetos e premiação para bom atendimento e estudo diário da lição. Essa última prática foi interrompida em 1945. Nessa época, 180 mil cartões de honra e 13 mil prêmios foram entregues.

No final de 1937 existiam 13.305 Escolas Sabatinas e 554.408 membros, que renderam quase 1,7 milhão de dólares para as missões. Já em 1952, na comemoração do centenário das primeiras lições, havia quase 18 mil Escolas e mais de um milhão de membros. As ofertas arrecadadas somaram cinco milhões de dólares.

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Flora Plummer escolhida como diretora doDepartamento da EscolaSabatina da Associação Geral.

Flora Plummer publicou o livro “The Soul-WinningSabbath School” (A Escola Sabatina Ganhadora deAlmas) e em 1934, o livro “The Seol-WinningTeacher” (O ProfessorGanhador de Almas).

Informado o batismo de 3,5 mil pessoas comoproduto da ênfase em seganhar almas por meio daEscola Sabatina.

Começou a publicação da lição daEscola Sabatina para os adolescentes, com o título “Conexõesda Pedra Angular”.

O Departamento daEscola Sabatina daDivisão Sul-Americanainiciou a publicaçãode uma série derevistas para treinar osprofessores e líderes, como título “Enriquecendo aEscola Sabatina”.

O Congresso da Associação Geral dissolveu o Departamento dos Ministérios da Igreja e restabeleceu o Departamento da Escola Sabatina, em combinação com o Ministério Pessoal.

Impresso o “Counsels onSabbath School Work”(Conselhos Sobre aEscola Sabatina).

Calvin Smith estabeleceu as Unidades de Ação da Escola Sabatina, dando ênfase ao testemunho.

Implementaçãodo conteúdocurricularchamado Elo daGraça na EscolaSabatina paracrianças.

Celebração dos 160 anos da Escola Sabatina.

Foi publicado o primeiroManual da EscolaSabatina.

O Departamento de Ministério Pessoal da Divisão Sul-Americana implementou o Ciclo de Discipulado para os recém- batizados na Escola Sabatina.

Votado pela Comissão Diretivada Divisão Sul-Americana o documento Rearmando aImportância da Escola Sabatina.O pastor Jonathan Kuntaraf

foi escolhido como Diretor do Departamento da Escola Sabatina e do Ministério Pessoal da Associação Geral.

Foi incorporado o Ciclode Aprendizagem naLição do Professor daEscola Sabatina, paramelhorar o processo deensino-aprendizagemnas Unidades.

A Divisão Sul-Americanainiciou o Projeto de“Integração de PequenosGrupos e as Unidades da Escola Sabatina”.

1913 1928

2013

2011

2005

2007 2012

1982 2003

1995

1938 19902000

1956

Em 1956, o primeiro manual da Escola Sabatina foi publi-cado. Os anos 50 também viram nascer as primeiras Escolas Bíblicas de Férias.

A lição dos adolescentes surgiu apenas em 1962. No final dessa década foram feitos planos para revisar o formato de estudo do programa em todas as categorias. A lição dos adul-tos, mais tarde, aumentou de tamanho, dedicando uma página exclusiva para cada dia de estudo. Na capa, quatro imagens coloridas foram adicionadas para tornar a lição trimestral mais atraente. Começou a ser produzida a lição do professor adulto, em forma de folhas soltas, incluindo uma página de explicações e ajuda.

A primeira grande reorganização do programa, desde 1901, teve lugar na sessão da Conferência Geral de 1985. Naquela época, a Escola Sabatina se tornou uma parte do Departamento dos Ministérios da Igreja.

Em 1992 foi possível ver o significativo crescimento. Exis-tiam quase 72 mil Escolas com mais de 8,7 mil membros. As ofertas, nessa época, somaram 43,5 milhões de dólares para as missões mundiais. No mesmo ano, as Escolas operavam em 204 dos 233 países reconhecidos pelas Nações Unidas, ou seja, 29 não participavam desse departamento. As lições eram ensinadas em 687 idiomas, sendo que em 1964, as Escolas funcionavam em apenas 189 países, em 523 línguas.

Em 1990, as classes de Escola Sabatina passaram a se chamar Unidades de Ação. Elas foram integradas com o Mi-nistério pessoal, com ênfase no estudo regular da Bíblia, em um esforço para envolver e aderir o total de membros na missão para o crescimento integral, com companheirismo e nutrição espiritual.

A Divisão Sul-Americana (DSA) adotou quatro ênfases para o quinquênio 2010-2015, como:

1 - Discipulado: Cada professor deve trabalhar com o discipulado e implementar o ciclo em cada Escola Sabatina;

2 - Integração: Integrar os Pequenos Grupos e as Unidades de Ação e, desta forma, concentrar todos os esforços possíveis em uma mesma direção;

3 - Missão: Trabalhar internamente com o Dia do Amigo e a Classe Bíblica e externamente com as filiais de Escola Sabatina e as duplas missionárias;

4 - Estudo Diário: Leitura diária da Bíblia e da lição da Escola Sabatina com o projeto Maná, que tem dois objetivos: assinatura da lição e estudo diário.

A melhor forma de celebrar esses 160 anos é renovar o compromisso com os ideais da Escola Sabatina para o enri-quecimento espiritual de cada indivíduo.

Hoje, a Escola Sabatina é dividida em grupos etários.Saiba quais são eles:

• Até os 3 anos: Rol do Berço

• De 4 a 6 anos: Jardim da Infância

• De 7 a 9 anos: Primários

• De 10 a 13 anos: Juvenis

• De 14 a 17 anos: Adolescentes

• Acima de 18 anos: Jovens e Adultos (de acordo com a preferência da linguagem)

DIVISõES

DESENVOLVImENTO hISTóRICO DA ESCOLA SAbATINA

IMAGENS: ARQUIVO PESSOAL

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IMAGENS: RAFAEL SAMPAIO

Entre os dias 1º e 13 de julho deste ano, a África do Sul recebeu mais de três jovens, representantes de 93 pa-íses, na terceira edição do Congresso Mundial de Jo-vens Adventistas, intitulado “Jesus in the city” (Jesus

na cidade) promovido pelo departamento de Jovens da Asso-ciação Geral, um dos órgãos administrativos da Igreja Adven-tista. Nos cinco primeiros dias do encontro, os participantes realizaram projetos comunitários e reuniões evangelísticas e participaram de workshops com os temas missão, comunida-de e discipulado. Do dia 8 ao 13, analisaram o trabalho reali-zado nos dias anteriores e discutiram o desenvolvimento da comunidade global por meio de pequenos grupos, incluindo a adoração a Deus.

No penúltimo dia do evento, 12, o renomado cirurgião cerebral, doutor Ben Carson, falou ao público e usou o verso “Se Deus é por nós, quem será contra nós?”, de Romanos 8:31 para pedir que os jovens exerçam sua força de vontade e se comprometam com Deus firmemente. “Deus deu a cada um de nós algo que é extremamente especial. É chamado de força de vontade. Você não tem que ceder”, disse durante uma de suas apresentações. Carson deu três palestras durante todo o evento e foi um dos apresentadores principais do “Impacto África do Sul”, que distribuiu 20 mil livros “O Grande Conflito” em Pretória. “Essa distribuição foi uma oportunidade única de ver os jovens de nossa Igreja mundial envolvidos na missão”,

relatou o pastor Areli Barbosa, líder sul-americano dos jovens adventistas do sétimo dia.

O pastor Ted Wilson, presidente mundial da Igreja Adven-tista, ministrou um sermão durante a programação e enfatizou para os jovens a importância de levar a missão da Igreja avan-te. “Nós amamos vocês e estamos contando com vocês para o futuro. (...) Cause impacto em sua cidade, em seu país... impac-temos o mundo para Jesus Cristo!”, pregou ele.

Para o pastor Gilbert Cangy, líder jovem da Igreja Adventis-ta e organizador do evento, a programação cumpriu o seu ob-jetivo, como por exemplo, restaurar a missão de Cristo como prioridade na vida da juventude. “Nós realmente acolhemos a diversidade neste evento. (...) Havia um lugar nesta conferên-cia para todos”, afirmou.

No sábado, 13, cerca de 30 mil expectadores comparece-ram ao estádio Lucas Masterpieces para acompanhar a progra-mação. Almir Marroni, pastor e vice-presidente sul-americano da Igreja Adventista, também esteve do evento e destacou o que chamou a sua atenção. “O ponto alto do congresso foi o conteúdo das mensagens e a qualidade dos apresentadores, que conduziram momentos de muita inspiração e fortaleci-mento espiritual”.

Para Barbosa, o evento foi fundamental. “Esse encontro de culturas faz com que a Igreja compreenda a importância da unidade e a fortalece para apressar a volta de Jesus”.

Evento reuniu representantes de 93 países em julho de 2013

áfrica do Sul recebe jovens adventistas

Por Vanessa Moraes

em congresso mundial promovido pela IASD

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TOTAL GOSTEL

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Eles chegaram enfileirados e bem antes do horário marcado para o início da programação. Tamanha pontualidade e ex-

pectativa quanto à apresentação pode ser conferida em cima do palco, em um festival de música promovido pela Igre-ja Adventista na região central de Minas Gerais. Os protagonistas dessa história são dez presidiários que integram o Co-ral de Detentos da Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, na região me-tropolitana de Belo Horizonte. Seguros e com a letra das músicas na ponta da lín-gua, eles encantaram o público com can-ções que falavam de superação, aprendi-zado e transformação.

A música também faz esquecer a saudade daqueles que por anos foram privados da oportunidade de estarem perto de suas famílias. “Há três anos fui transferido de Santa Catarina para Belo Horizonte, e desde então nunca mais vi meus familiares. Mas depois que conheci a Cristo, na prisão, Ele me ajuda a aguen-tar e esperar com paciência”, conta emo-cionado Jorge Antônio, condenado por homicídio, assalto a mão armada e porte ilegal de armas, entre outros crimes. “Eu me arrependo muito das atitudes erra-das do passado e espero escrever uma nova história quando sair da prisão”, promete ele.

Descobertas

Antônio e os demais colegas fazem parte de um projeto de ressocialização criado para apontar um novo caminho após o cárcere privado. Os detentos se apresentam em entidades religiosas, educativas, culturais e governamentais. A Igreja Adventista é uma das institui-ções religiosas que aposta na reinserção dessas pessoas ao convívio social. Além de levar apoio espiritual, a Igreja tam-

bém presta atendimento médico dentro da unidade prisional. A partir da chega-da dos missionários, muitos detentos entraram em contato com as preciosas lições bíblicas. Mas bem antes disso, o ex-empresário Reginaldo Hermelino, preso por extorsão, descobriu sozinho que o sábado era um dia especial. “Antes de o pastor adventista realizar os cultos no pavilhão sete, outras igrejas manti-nham atividades evangelísticas no pavi-

lhão oito. Assim passei a estudar a Bíblia com eles. Mas um dia li que o sábado é um dia sagrado, que deve ser reveren-ciado de forma especial e, a partir daí, sozinho, passei a estudar mais sobre o assunto. Há um ano guardo o sábado da forma como julgo que deve ser, ou seja, entro em jejum e consagração e não lavo mais minhas roupas nesse dia”, explica Hermelino, que aguarda ansioso a auto-rização da Igreja Adventista para visitar também o pavilhão do qual ele faz parte.

Carlos Barbosa, diretor-adjunto do presídio, explica os benefícios do pro-jeto de ressocialização e a importância da participação da Igreja nessa luta pela mudança e busca da dignidade humana. “Tentamos reconstruir esses cidadãos, para que ao invés de voltarem para a cri-minalidade, optem por ações que valori-zem eles mesmos e o próximo”, explica o diretor.

Após ingressarem no projeto e se-rem apoiados pela igreja, os presidiários aprendem a passar uma borracha no passado e a escrever uma nova história ao lado do Deus da segunda chance.

Detentos participam de programa de ressocialização

Coral de presidiários se apresenta em festival de música cristã em minas gerais

Por Luzia Paula

IMAGENS: PORTAL ASN

No repertório do coral, músicas que falaram de gratidão, transformação e perdão

Público prestigiou o festival e se impressio-nou com as histórias de vida dos detentos

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IMAGENS: DIVULGAÇÃO

No sábado, 3 de agosto, a Seven Editora, empresa que publica a revista Mais Destaque (MD), viajou para Niterói, Rio de Janeiro, para comemorar a edição especial Mais Destaque Rio. Com cinco

mil exemplares impressos, a revista trouxe reportagens e matérias fundamentadas nos princípios bíblicos e infor-mações sobre os últimos acontecimentos dos órgãos ad-ministrativos da Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) no estado do Rio de Janeiro.

Pela manhã, o culto divino contou com a participação do consultor e jornalista Siloé Almeida, que pregou sobre o Salmo 46 e II Crônicas 32: 7 e 8. O sermão recebeu o título “Não coloque limites na Palavra de Deus”.

O professor Jefferson Andrade, diretor do Instituto Pe-tropolitano Adventista de Ensino (IPAE), também marcou presença na programação e fez uma oração intercessória em favor dos membros e da revista.

Durante o programa jovem, no período da tarde, Siloé Almeida ministrou a palestra “Comunicação: A ciência e os meios a serviço do Evangelho” e ficou satisfeito com a reação do público. “Eles viram que a revista MD cresceu muito e, assim, chega cada vez mais perto dos leitores. Uma iniciativa foi o lançamento da MD regional e a outra são os programas que a revista realiza nas igrejas. Muitos já a co-nhecem e outros querem saber como podem fazer para que suas igrejas também recebam a revista”, relata o jornalista.

“Quero parabenizar a equipe da Mais Destaque pelo excelente serviço oferecido, pelo trabalho realizado e por essa programação especial. Parabenizo também pela ini-ciativa de privilegiar os projetos e acontecimentos do Rio de Janeiro por meio dessa edição especial”, comenta Jeffer-son Andrade, que participou da seção Entrevista da edição.

O diretor comercial da Seven Editora, Rafael Sampaio, diz que Deus planeja cada ação de sua equipe. “Acredito que como seguimos um grande Deus, Ele coloca em nossas mãos grandes projetos para honrar e divulgar Seu nome. A MD Rio nasceu com esse objetivo: levar adiante a mensa-gem do evangelho através de suas páginas”, conta.

Marcelo Inácio, diretor executivo da revista, ficou feliz pela edição especial. Para ele, a publicação é um presente por toda a credibilidade que a marca Mais Destaque con-quistou durante quase dez anos de ministério. “Somos gratos a Deus por conduzir nossas vidas e fazer da equipe da Seven Editora instrumentos para abreviar a Sua volta”, conclui o diretor.

Durante comemoração, jornalista Siloé Almeida ministrou sermão

Revista mais Destaque lança edição

Por Vanessa Moraes

especial para o estado do Rio de janeiro

Da esquerda para a direita: Rafael Sampaio, Jefferson Andrade, Siloé Almeida e pastor Samuel Krüger. Líderes comemoram lançamento

Capa da edição especial traz uma matéria sobre a Igreja Adventista pro-jetada há 15 anos pelo ícone da arquitetura brasileira, Oscar Niemeyer

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ARQUITETO

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86 REVISTA MAIS DESTAQUE IMAGENS: MARCELO INÁCIO

Revista contribuirá com os planos de expansão da IASD na região

ULb comemora lançamento da revistamais Destaque Leste para bahia e Sergipe

Por Vanessa Moraes

No dia 15 de agosto, a União Leste Brasileira (ULB) co-memorou o lançamento da revista Mais Destaque Leste,

publicada pela Seven Editora. O evento ocorreu no hotel Bahia Plaza Resort, em Lauro de Freitas, Bahia, e contou com a presença do pastor Erton Köhler, presi-dente da Igreja Adventista para a região sul-americana, pastor Udolcy Zukowski, líder sul-americano de desbravadores e aventureiros e toda a liderança da ULB. Com uma tiragem de cinco mil exem-plares, a MD Leste tem a intenção de informar sobre tudo o que acontece nos órgãos administrativos da Igreja Adven-tista da Bahia e de Sergipe.

O lançamento da revista aconteceu juntamente com o programa de plane-jamento de todos os departamentos da ULB para o próximo ano. O encontro enfatizou a unidade de esforços para ex-pandir a missão evangelística da Igreja nesse território e a MD Leste é um dos projetos que deve seguir adiante nos planos, contribuindo para esse cres-cimento. “A liderança da Igreja para a Bahia e Sergipe entendeu nessa parceria uma forma de ampliar a comunicação com os membros. Temos os canais ofi-ciais, que atendem a Igreja, e agora, com essa revista, estamos felizes por poder auxiliar também na promoção de cam-

panhas evangelizadoras para esses dois estados”, diz Heron Santana, diretor de comunicação da ULB.

Durante a programação, o pastor Geovani Queiroz, presidente da União Leste, entrevistou o diretor comercial da revista, Rafael Sampaio, que falou sobre o ministério e a trajetória de quase dez anos da Mais Destaque.

De acordo com Marcelo Inácio, dire-tor executivo da Seven Editora, o lança-mento não será esquecido tão cedo, já que ocorreu no dia do seu aniversário, dando-lhe um presente em dobro. “Sen-ti uma emoção muito grande quando o

pastor Queiroz fez a oração de dedica-ção ao trabalho e desenvolvimento da revista MD Leste”, conta.

Para Sampaio, a publicação da revis-ta regional é resultado do comprome-timento de uma equipe dedicada com-binada com a consolidação do respeito e credibilidade de uma marca. “Afinal, quando colocamos Deus em primeiro lugar não devemos esperar menos. A missão de cumprir o ‘IDE’, mencionado em Mateus 28:19, está no papel e na tin-ta das páginas dessa revista. ‘A Palavra que importa’ chegou aos baianos e sergi-panos de forma arretada”, brinca.

Da esquerda para a direita: pastores Ivo Vasconcelos, Geovani Queiroz e Cícero Gama

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FE APOIARÁ PROJETO QUE BENEFICIAESTUDANTES DE TEOLOgIA

fe

88 REVISTA MAIS DESTAQUEIMAGENS: CANSTOCKPHOTO

Por Vanessa Moraes

Associação Poder distribui bolsas de estudo para auxiliar alunos de instituições adventistas

A Federação dos Empreendedores Adventistas do Brasil (FE) é um movimento voluntário que nas-ceu com o objetivo de utilizar talentos, vocações e recursos de empreendedores adventistas no cum-

primento da pregação do evangelho, missão estabelecida por Cristo e compartilhada pela Igreja Adventista do Séti-mo Dia (IASD). Para fazer valer essas intenções, a FE apoia projetos que colaboram com a expansão da mensagem de Deus, e a partir desta edição você descobrirá quais são e como participar, aqui na seção FE.

Um dos principais trabalhos que a FE apoiará é a As-sociação Poder, fundada em 2008, cujo slogan é “Mudando uma vida, podemos mudar muitas”. Trata-se de uma asso-ciação não governamental, de motivação assistencial e sem fins lucrativos, regularizada junto ao governo brasileiro, com sede em Atibaia, São Paulo. Seu objetivo é ajudar estu-dantes que cursam a partir do segundo ano de teologia em uma das instituições adventistas do Brasil e que colportem nas férias. “Os alunos de teologia têm sido alvo de nossa atenção por vários motivos. Primeiro porque pretendemos ajudar na formação de bons pastores e auxiliar na pregação da mensagem de Jesus em todos os cantos do país. Em se-gundo lugar, os estudantes de teologia têm uma carga gran-de de estudos, o que os impede de ter um trabalho extra, ex-ceto a colportagem durante as férias”, explica o empresário Peter Goldschmidt, presidente da Poder.

A associação já distribuiu mais de 100 bolsas de estudos e ajudou na formação de mais de 60 pastores. Atualmente auxilia alunos em três instituições de ensino, como a Facul-dade Adventista da Bahia (IAENE), Centro Universitário Ad-ventista de São Paulo (Unasp) campus Engenheiro Coelho e Faculdade Adventista da Amazônia (FAAMA). As bolsas

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FE APOIARÁ PROJETO QUE BENEFICIAESTUDANTES DE TEOLOgIA

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variam de 250 a 600 reais por mês para cada aluno. O benefí-cio tem tempo determinado e é oferecido até que o estudante recupere o fôlego financeiro.

A ajuda se restringe ao pagamento de mensalidades do curso junto à instituição e não inclui pagamento de aluguel ou despesas adversas, justamente para que não haja má utili-zação dos recursos. O benefício é semestral e sua continuação depende da avaliação dos membros associados em uma de suas duas reuniões anuais. Professores e diretores das insti-tuições auxiliam na escolha dos candidatos com base na voca-ção, comportamento, consagração e méritos acadêmicos.

“Nós acreditamos que formando um bom pastor estare-mos ajudando a mudar o curso de muitas vidas. Em primei-ro lugar, a vida do próprio pastor e de sua família. Depois, a de milhares de pessoas que serão alcançadas pelo trabalho evangelístico desses importantes missionários. Também acre-ditamos que somente no céu saberemos o real alcance desse ministério e quantas almas foram levadas a Jesus por esse tra-balho”, afirma Goldschmidt.

O atual estudante Maurício Oliveira (nome fictício para preservar a fonte) foi contemplado com o benefício e está feliz com a ajuda. “Sou muito grato pela Associação Poder. Agora estou conseguindo arrumar a minha vida financeira. Para um jovem que por duas vezes saiu da universidade devendo mais de cinco mil reais, foi uma vitória terminar mais um semestre sem dever nem um único real. Agradeço a Deus em primeiro lugar, e à Poder, por fazer parte da minha história estudantil”, relata o aluno.

No projeto, a participação da FE prevê dar assistência à associação, que precisa de recursos para atender a grande de-manda de pedidos de bolsa.

Para saber mais sobre a FE, acesse o site www.feadventis-tas.com.br. Para conhecer mais sobre o trabalho da Associação Poder, acesse www.poder.org.br.

A associação já distribuiu mais de

100 bolsas de estudos e ajudou na formação

de mais de 60 pastores. Atualmente auxilia

alunos em três instituições de ensino

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Pais e filhos devem se reunir para discutir finanças e estabelecer metas

Junte dinheiroem famíliaParece muito fácil falar: “gaste

menos do que ganha e você enriquecerá”, não é mesmo? Se fosse apenas pelo lado dos

números, então seria realmente mui-to fácil. Mas, como sabemos, ter hábi-tos financeiros saudáveis, na prática, é mais difícil do que parece.

Alguns estudos publicados recen-temente mostram que buscar ajuda com seus pares pode surtir um grande efeito nesta seara.

Já pensou em formar um grupo para juntar dinheiro? Existem os gru-pos de férias, de leitura, para perder peso, enfim, existem grupos para to-dos os gostos.

conta corrente

Antonio Tostes é diretor geral da Rede Novo Tempo de Comunicação

Assim que os filhos passam a ter consciência sobre o valor do dinheiro que gastam, devem participar dos diálogos familiares sobre finanças

IMAGENS: CANSTOCKPHOTO

No mesmo processo dos Alcoóli-cos Anônimos (AA), a realização de objetivos em grupo provou ser eficaz em levar pessoas a modificarem seu comportamento. Agora os pesquisa-dores estão aplicando este conceito com mais frequência em questões re-lacionadas ao dinheiro.

Em um estudo de 2010, realiza-do por pesquisadores americanos e chilenos, uma turma controlada de empresários começou a se reunir re-gularmente para definir objetivos se-manais de poupança, discutir metas e confessar erros. Ao longo de um ano, a média da turma foi uma economia mensal de 11% de sua renda – os membros desse grupo conseguiram guardar duas vezes mais dinheiro do que outra turma controlada que não promovia reuniões.

Agora, seria possível adotar esse modelo de “terapia em grupo” dentro do lar, com a própria família? Ou seja, buscar o próprio suporte em casa para ter atitudes mais positivas em relação ao dinheiro? O que acha de começar a pensar nesse assunto?

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Uma grande parte dos problemas financeiros das famílias seria facilmente resolvida se elas adotassem a prática de administrar as finanças em conjunto

Alguns planejadores financeiros até recomendam algumas dicas para que a “terapia em grupo”, na família, dê certo. Veja algumas:

TERAPIA FAmILIAR

Envolver toda a família no projeto: não deixe ninguém de fora. Chame todo mundo para sentar e descobrir quem tem objetivos. As metas são comuns ou não? Se cada membro tem seu objetivo, deve unir-se ao grupo para concretizá-lo.

Estabelecer metas realistas: não é tão simples dizer: “quero uma Ferrari no final do ano”. Se não é possível, isso deve ser entendido claramente. A família precisa fazer algumas contas. Pais e filhos devem se reunir para que, juntos, vejam de onde vem o dinheiro, descubram até quanto podem gastar e quais metas são realistas. Aí já entra em destaque aquela palavrinha tão conhecida: o orçamento. Ele deve ser feito com todos da casa, para que conheçam a renda familiar e saibam como será aplicada.

Todos os participantes devem ter metas: lembre-se de que a meta principal é ter estabili-dade financeira. Somente assim é possível ter qualidade de vida e bem-estar. O importante é juntar dinheiro para que isso aconteça. Sendo assim, todos devem ter uma meta. Não importa se ela é comum aos outros membros da família ou traçada por uma só pessoa, o importante é que seja estabelecida quando todos estiverem reunidos. Veja alguns exemplos de metas: A – Familiares: trocar de carro no fim do ano, fazer uma viagem internacional ou reformar a casa. Metas de economia: usar o ônibus e o metrô duas vezes por semana para chegar ao trabalho.B – Particulares: fazer um curso de inglês ou estudar um instrumento musical. Metas de eco-nomia: usar a bicicleta para ir ao cursinho e não gastar mais que “X” reais por dia com lanche na escola. As metas que envolvem despesas extras ou investimento devem ter preço e constar no plane-jamento e orçamento, bem como a formação da reserva.

Fazer reuniões regulares: as reuniões servirão para avaliar o andamento de cada membro da família e seus erros e acertos. Não faça uma reunião no início do ano e outra apenas no final, pois assim, vocês nunca conseguirão alcançar os objetivos e metas. É preciso, a cada mês, saber se o plano dará certo. Quando falamos em “reunião”, propomos o diálogo sobre assuntos financeiros entre a família. Discutimos planejamen-to, orçamento, compras, investi-mentos, entre outras questões.

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O que acontece em geral nas famílias é que existe um ou mais provedores. Na maioria das vezes são os pais, que es-tão empenhados em dar conforto e construir um patrimônio. Provedor é aquele que leva dinheiro para dentro de casa. Nas famílias brasileiras, é comum que o controle financeiro esteja na mão do chamado “arrimo de família”, isto é, o pai. Ele é, nor-malmente, o principal provedor. Porém, quero levá-lo a uma reflexão, principalmente se você é pai ou mãe.

Gastar é tão importante quanto ganhar. Se dentro de casa

temos muitos “gastadores”, ou “consumidores” da renda da fa-mília, não seria bom envolvê-los na gestão financeira? Seria interessante fazê-los participar desse processo, não ganhando dinheiro, pois se os filhos não trabalham, não podem somar renda extra, mas podem dar sua contribuição controlando os gastos com responsabilidade.

Uma grande parte dos problemas financeiros das famí-lias seria facilmente resolvida se elas adotassem a prática de administrar as finanças em conjunto. Poderiam formar uma

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TV NOVO TEMPO | SKY CANAL 14DOMINGO, ÀS 18H30REPRISES: SEGUNDA ÀS 23H, QUARTA ÀS 20H, QUINTA ÀS 8H E SEXTA ÀS 10H www.novotempo.com/saldoextra

equipe de trabalho ou fazer uma “tera-pia financeira em grupo”.

Esses diálogos serão essenciais e darão suporte para descobrir quem não alcançou a meta estabelecida, rever er-ros, valorizar quem conseguiu alcançar os objetivos traçados e, claro, comemo-rar, celebrar as ações. Não devem existir brigas, discussões ou acusações quando o assunto é finanças. O correto é dar conselhos e promover a ajuda mútua. O objetivo maior é o bem-estar da família. Todos saem ganhando e conseguem agir melhor quando sabem que compartilha-rão erros, acertos e, no fim de tudo, re-compensas de metas e objetivos.

Assim que os filhos passam a ter consciência sobre o valor do dinheiro que gastam, por menores que sejam as despesas (como o lanche da escola), de-vem participar dos diálogos familiares sobre finanças.

Essas dicas, junto às reuniões em grupo, servem tanto para juntar dinhei-ro quanto para pagar dívidas. Os mem-bros da família podem fazer isso ao es-tabelecer metas e planos. Os filhos, por

exemplo, podem diminuir a quantidade de vezes que saem com colegas para lanchar fora no fim de semana, alugar menos DVDs etc. Assim, eles dão sua parcela de contribuição no processo de recuperação das finanças familiares.

Se as metas não estão ligadas ao pa-gamento de despesas, mas a planos futu-ros de recreação, como férias ou investi-mento patrimonial, a pergunta pode ser: “mas quanto devemos, como família, guardar por mês para conseguir reali-zar nossas metas?” Bem, isso depende de quais objetivos vocês estabeleceram. Uma resposta mais clara e simples é que a família deve guardar o que é possível em seu orçamento, mesmo que seja pou-co. Se fizerem planos de juntar um valor que lhes tragam sacrifícios em demasia, vocês podem não conseguir, e mais, po-dem se frustrar e desanimar no meio do caminho. O importante é manter a disci-plina e começar a juntar dinheiro. O me-lhor é guardar pouco, mas habituar-se a fazer isso sempre.

O segredo é manter a regularidade, não a quantidade. Esse cuidado de sepa-

rar sempre uma fatia de sua receita para alcançar metas e objetivos se tornará um hábito tão consolidado que você sen-tirá falta se não o fizer.

“Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu traba-lho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante. Também, se dois dormirem juntos, eles se aquentarão; mas um só, como se aquentará? E, se alguém preva-lecer contra um, os dois lhe resistirão; e o cordão de três dobras não se quebra tão depressa” (Eclesiastes 4:9-12).

Esse cuidado de separar sempre uma fatia de sua receita para alcançar metas e objetivos se tornará um hábito tão consolidado que você sentirá falta se não o fizer

conta corrente

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hinos

Nascido na Pensilvânia, Estados Unidos, Alfred Henry Ackley, autor da letra e música do deslumbrante hino “Ele Vive”, era pastor e gran-

de evangelista. Certa ocasião, ele estava rea-lizando uma série de pregações. Entre os que estavam frequentando as reuniões, havia um jovem judeu que demonstrava bastante inte-resse nos temas apresentados. Uma noite ele resolveu permanecer no salão após o térmi-no da reunião, pois queria explicações para algumas dúvidas que tinha. Ackley o aten-deu cortesmente e o jovem fez-lhe a seguin-te pergunta: “Por que o senhor acha que eu

devo adorar um judeu morto?” Então Ackley enfaticamente respondeu: “Jesus Cristo está vivo! Eu lhe afirmo que Ele não está morto, está vivo aqui e agora. Ele está vivo hoje. Eu posso provar isso pela minha própria expe-riência e pelo testemunho de milhares de outras pessoas”.

Por causa da pergunta feita pelo jovem judeu, ao chegar em casa, Ackley releu o tex-to de Mateus 28:6: “Ele não está aqui, ressus-citou”. Então sentou-se ao piano e facilmente veio-lhe na cabeça as palavras e a música com que compôs este belo hino. Dessa épo-ca em diante, essa canção tornou-se um dos cânticos favoritos nas congregações evangé-licas de todo o mundo.

Quão importante é que nós também te-nhamos o senso do Jesus vivo, o Jesus que intercede por nós, o Jesus que prometeu: “Eis que estarei convosco todos os dias, até a consumação dos séculos” (Mateus 28:20).

Com essa grande verdade em mente, can-temos com entusiasmo e alegria este empol-gante hino.

1ª EstrofeEu sirvo a Cristo amado, que há muito ressurgiu. Eu sei que está presente, eu sei que me remiu. Amor infindo eu sinto, por onde quer que eu vá, E no momento extremo, bem perto está.

CoroJesus, Jesus me livra de pecar; Comigo está, comigo vai, não tenho mais pesar. Jesus, Jesus quer dar-me a salvação, E quer viver, reinar em mim, e em meu coração.

2ª EstrofeEm tudo que me cerca, só vejo Seu amor; Se em lutas eu fraquejo, renova-me o vigor. Bem sei que O tenho à frente, bem sei que me conduz Até a Sua volta, em glória e luz. (Coro)

3ª EstrofeAlegra-te, ó crente, cantando com fervor Eternas aleluias a Cristo, Rei, Senhor. Auxílio dos que buscam, refúgio dos que creem, É sempre nossa fonte de todo o bem. (Coro)

ELE VIVE“Ele não está aqui, porque já ressuscitou, como havia dito. Vinde, vede o lugar onde o Senhor jazia” (Mateus 28:6).

Ackley sentou-se ao piano e facilmente

veio-lhe na cabeça as palavras e a música

com que compôs este belo hino

Quão importante é que nós também tenhamos o senso do Jesus vivo, o Jesus que intercede por nós

Pr. Tercio Sarli, autor do livro “Posso Crer no Amanhã”[email protected]

94 REVISTA MAIS DESTAQUE

ReflexãoEm Daniel 6:20 encontramos a expressão “o Deus vivo”. Em outras partes das Escrituras lemos essa mesma declaração. Mesmo assim, costumamos esquecê-la! Sabemos que “o Deus vivo” realmente existe, mas, em nossa vida, não O demonstramos. Aprendamos a confiar nEle em nossos momentos bons e nos momentos mais sombrios. E jamais percamos de vista que Ele ainda é e sempre será O DEUS VIVO – George Mueller.

IMAGENS: CANSTOCKPHOTO

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George Müller nasceu em 1805 na Inglaterra e se tor-nou um grande homem de Deus. Ele falava de Jesus para milhares de pessoas e se preocupava com as crianças órfãs. Para ajudá-las, criou vários orfanatos

e, durante sua vida, cuidou de mais de dez mil órfãos. Ele tam-bém fundou 117 escolas que educaram mais de 120 mil alu-nos, muitos deles também não tinham pai nem mãe.

Quando estava pensando em criar o primeiro orfanato, Müller decidiu que dependeria somente de Deus para ajudar as crianças. Ele não queria auxílio da sociedade ou do governo nem doações de pessoas bondosas. Ele desejava que apenas Deus cuidasse de tudo.

Müller passava muito tempo orando. Ele confiava em Deus e contava todas as coisas para Ele. Jesus era o seu melhor ami-go. Ele falava sobre tudo o que o orfanato precisava, como di-nheiro, comida, roupa e aluguel, e sabia que Deus cuidaria de tudo. Ele acreditava nas promessas que lia na Bíblia Sagrada: “Ele clamará a mim, e eu lhe darei resposta” (Salmos 91:15). “Então vocês clamarão a mim, virão orar a mim, e eu os ouvi-rei” (Jeremias 29:12).

Deus sempre respondeu as orações desse servo fiel. Geor-ge Müller anotava em um caderno todas as vezes em que pedia algo e Deus respondia. Sabe quantas vezes Deus respondeu suas orações? 50 mil!

Certa vez, quando as crianças do orfanato se assentaram para tomar o café da manhã, não havia pão nem leite. Müller disse que todos deveriam orar juntos, pedindo que Deus en-viasse alguma comida. Todos oraram. Em seguida, ouviram alguém bater à porta. Müller foi atender. Era o padeiro da ci-dade. Ele trazia um cesto bem grande de pães.

- Bom dia – disse o padeiro. – Estes pães assaram demais e as pessoas não vão querer comprá-los assim. Então eu resolvi trazer para vocês.

- Oh! Muito obrigado! – disse George Müller.

Ele pegou o cesto e distribuiu os pães. Mas, antes de come-rem, as crianças agradeceram a Deus. Porém, enquanto ainda comiam, ouviram outra pessoa bater à porta. Quando Müller atendeu, era o leiteiro da cidade.

- Bom dia – saudou o leiteiro. – Minha carroça quebrou aqui na frente e não consigo mais andar para entregar esses litros de leite. O sol está esquentando e pode estragá-los. Para que isso não aconteça, quero dá-los ao orfanato.

Maravilhado com a rápida resposta de Deus, George Müller respondeu prontamente:

- Muito obrigado!As crianças beberam o leite gostoso e fresquinho que o

leiteiro trouxe. Agora o café da manhã estava completo. Tudo foi providenciado pelo bondoso Deus: pão quentinho e leite fresco. Que delícia!

As crianças se ajoelharam e agradeceram a Deus. Isso aconteceu muitas vezes no orfanato de George Müller. Em cer-tas ocasiões, eles tinham apenas o café da manhã e não sabiam o que comeriam no almoço. Então Müller recorria ao único canal de socorro que tinha: a oração. Deus respondeu todas as vezes. Ele tocava pessoas que iam ao orfanato sem saber a situação das crianças e ofereciam a ajuda necessária.

“Enquanto Deus não responder, eu não paro de orar”, di-zia Müller. Deus sempre respondeu. Não quer você também ter um relacionamento de confiança total nesse maravilhoso Deus, que nunca desampara Seus filhos?

LEITE E PÃO Por Bárbara Kopitar

ILUSTRAÇÃO: MADALENA TSENG

Essa e outras histórias você encontra no site:

www.tiahelenita.com.br

96 REVISTA MAIS DESTAQUE

infantil

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98 REVISTA MAIS DESTAQUE

estilo

Imagem desucesso

Sabe aquele ditado: “A boca fala do que o coração está cheio”? Senti-me na liberdade de parafraseá-lo: “A rou-pa fala do que o coração está cheio”.

A vestimenta diz muito sobre nossa perso-nalidade, gostos e princípios. Muitas vezes somos vítimas do preconceito porque pas-samos uma imagem negativa e errada sobre quem somos.

Profissionalismo combina muito bem com elegância e modernidade. Primeiro é importante não exagerar ao se vestir. Não pareça luxuosa demais, isso pode passar a impressão de que você é esnobe. Como toda empresa conta com uma hierarquia, não é conveniente que o empregado se mostre superior ao chefe nem mesmo no padrão de vestimenta, mas também não é bom parecer inferior à média dos outros funcionários. O segredo é não ser oito nem 80. Nada de ex-tremos ou exageros!

Evite tecidos muito grossos, roupas de couro, veludo e jeans, para não parecer ine-ficientes e sem dinamismo. O segredo é pre-ferir peças mais clássicas e conservadoras. Prefira vestidos e saias na altura dos joelhos no lugar de calças. Os calçados não devem ser altos demais, mas sim de salto médio ou baixo. As sapatilhas estão na moda e com-binam com quase tudo, pode apostar nelas também. Nunca deixe a alça do sutiã à mos-tra e evite roupas muito apertadas, curtas, transparentes e com decotes profundos. Na maioria das vezes, esse estilo gera uma impressão negativa. Lembre-se de que uma imagem fala mais que mil palavras.

Por Emanuelle Sales, criadora do blog Bonita Adventista Foto: Cleiton Tibúrcio / Produção de fotografia: Emanuelle

Prette, criadora do blog Noivando Casando AmandoCabelo e maquiagem: Magnolia Noivas

Aproveite o clima da estação para usar peças que realcem a beleza das flores. Combine o look com uma sapatilha confortável e uma bolsa que transmita alegria em cores.

IMAGENS: CLEITON TIBúRCIO

Roupas apertadas, nem pensar! Prefira uma peça mais acon-chegante, que não marque o corpo e que seja na altura do joelho. O salto alto deve ser deixado de lado. Invista em sapatilhas, elas estão em alta e são uma ótima opção.

Saiba como escolher a roupa certa para ir ao trabalho

As estampas compõem a moda primavera-verão deste ano. Elas têm o poder de impactar e trazer muito estilo, por isso, aposte nas saias longas e combine com peças alegres, que “conver-sem” com a estampa.

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seu direito

Assédio moral no ambiente de trabalho

é crime e pode comprometer a

saúde física e psicológica

das vítimas

CALE A bOCA E

São muitas as condutas que podem ser enquadra-das como assédio moral, mas nem sempre será fácil prová-las

Ricardo Abrusio é advogado Tributário e [email protected]

100 REVISTA MAIS DESTAQUE100 REVISTA MAIS DESTAQUEIMAGENS: CANSTOCKPHOTO

TRAbALhE!

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À luz da legislação brasileira, muitas pessoas confun-dem assédio moral com assédio sexual. Ambos os comportamentos têm conotações bem distintas. O assédio moral no ambiente de trabalho, segundo a

estudiosa francesa Marie-France Hirigoyen, é qualquer condu-ta, seja por meio de gestos, palavras ou atitudes, que por sua repetição atente contra a dignidade ou integridade psíquica ou física de uma pessoa, ameaçando o seu emprego ou degra-dando o ambiente de trabalho. Já o assédio sexual traduz-se em qualquer conduta que atente contra a liberdade sexual de uma pessoa, por meio de ameaça de emprego, ainda que de maneira indireta ou presumida.

Nas duas formas de assédio temos o dano moral, que é resultado da violação de um direito da personalidade do ser humano, causado pela conduta reprovável do agente que o pratica, produzindo na vítima uma sensação de impotência e causando-lhe “dor da alma”, fenômeno explicado normalmen-te como indignação e humilhação.

O assédio moral é passível de classificação. Alguns estudio-sos o enumeraram em três modalidades:

1 - Vertical: Acontece quando o assédio moral é praticado entre pessoas de níveis diferentes na hierarquia da empresa, ou seja, quando há uma relação categórica entre agente cau-sador e vítima. Quando praticado pelo superior hierárquico denomina-se assédio moral vertical descendente. Quando praticado pelo inferior, com o intuito de assediar o seu supe-rior, denomina-se assédio moral vertical ascendente.

2 - Horizontal: Quando o assédio moral é praticado entre pessoas que não têm relação de hierarquia entre si.

3 - Misto: Para esta modalidade é necessário haver três pessoas envolvidas: o assediador vertical, o horizontal e a ví-tima. Essa situação se sustenta em menor tempo, mas é mais densa, pois a pressão exercida sobre o assediado é muito gran-de, causando-lhe indignação e humilhação.

Caracterização

Não é tão simples caracterizar, isto é, provar o assédio mo-ral, pois muitas vezes ele é praticado de forma dissimulada com o intuito de destruir a autoestima e desestabilizar a víti-ma. É bastante comum esse tipo de assédio ser praticado por meio de brincadeiras conhecidas muitas vezes como “de mau gosto”. Elas versam sobre alguma característica pessoal da vítima, sob forma de insinuações humilhantes, bem compre-endidas pelas outras pessoas do ambiente de trabalho. Quem sofre com isso não tem como se defender, pois teme uma situ-ação ainda mais constrangedora.

Segundo o conceito do jurista Cláudio Menezes, a exte-riorização do assédio moral ocorre através de humilhações públicas e privadas, amedrontamento, ironia, sarcasmos, coações públicas, difamações, exposição ao ridículo, tarefas degradantes, sugestão para pedido de demissão, controle do tempo no banheiro, acusação de erros imaginários, agressões verbais, instruções confusas, olhares de ódio, imposição de horários injustificados, isolamento de local de trabalho, a não entrega de material necessário para desempenho do cargo e supressão de função.

De acordo com as características acima, são muitas as con-dutas que podem ser enquadradas como assédio moral, mas nem sempre será fácil prová-las.

Como o assunto ainda é muito recente na legislação bra-sileira, é necessário aguardar mais algum tempo até que os diversos tribunais do país possam colecionar um conjunto de julgados que irão compor a jurisprudência sobre o assunto.

DE OLhO NA LEIPara exemplificar, veja, de maneira breve, um julgamento feito pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) 3ª Região:

3ª Turma – Recurso Ordinário (RO) 01761-2005-092-03-00/3 de 09/08/2006:

“A exposição da empregada a situações constrangedoras, humilhantes em contexto de rigorosa pressão para o alcance de me-tas atinentes à venda de produtos e serviços bancários, por parte de superior hierárquico, constitui ofensa a direito fundamental con-cernente à dignidade da pessoa. Tal conduta denota ainda abuso do exercício do poder diretivo do empregador (CLT, art. 2º, caput) ensejador de dano à honra e à integridade psíquica da empregada (CF/88, art. 5º, inci-sos V e X; Cód. Civil, arts. 11 e seguintes), uma vez tipificada a figura do assédio moral, pelo que é cabível o direito à correspondente in-denização reparatória”.

101REVISTA MAIS DESTAQUE

Não é tão simples provar o assédio moral, pois muitas vezes ele é praticado de forma dissimulada com o intuito de destruir a autoestima e desestabilizar a vítima

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seu direito

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Deve-se sempre notar que a pressão psicológica que a ví-tima sofre tem como objetivo final a demissão da pessoa, pois a partir de um determinado ponto, ela pode não mais supor-tar as humilhações e finalmente pede as contas, de forma que haja diminuição nos custos da empresa para o empregador.

A pressão psicológica, humilhação e desestabilização emo-cional levam o empregado assediado a uma reação-limite que culmina no simples pedido de demissão ou mesmo em um ato de insubordinação ao superior ou má conduta aos colegas de trabalho, os quais irão ensejar a sua dispensa por justa causa, coroando, assim, o objetivo premeditado do assediante.

Outra modalidade de assédio moral se dá quando há uma busca pelo aumento da produtividade da empresa pelo escuso meio da pressão psicológica, ação muito comum em bancos que agem de forma intensa sobre gerentes, em busca das me-tas preestabelecidas que são fixadas e aumentadas mês a mês, sendo não raro, intangíveis, as quais vêm associadas à cons-tante repreensão e às ameaças de demissão. Nesse quadro, o assediado é mantido a um grau de tensão e estresse muito grandes e dedica-se ao trabalho mais do que sua capacidade permite, ao ponto de, ao estar exausto física e emocionalmen-te, com a autoestima baixa, desiste da função.

O assédio pode ser encarado como um trauma. A humilhação repetitiva e de longa duração que a vítima sofre interfere em sua vida de modo direto, comprometendosua identidade

Efeitos

O assédio pode ser encarado como um trauma. A humilha-ção repetitiva e de longa duração que a vítima sofre interfere em sua vida de modo direto, comprometendo sua identida-de, dignidade, relações afetivas e sociais, ocasionando graves danos à saúde mental e física. Isso pode evoluir para incapa-cidade laborativa, desemprego ou mesmo causar morte, cons-tituindo um risco invisível, porém concreto, nas relações e condições de trabalho.

A vítima de assédio moral pode passar a sofrer de doen-ças psicossomáticas, como distúrbios alimentares e do sono, aumento da pressão arterial, depressão, ansiedade, crise de pânico, cansaço, insegurança e pode chegar à morte, inclusive por suicídio.

O assediado pode ter endurecimento ou esfriamento das relações no ambiente de trabalho, dificuldade de enfrentar agressões ou interagir em equipe, falta de confiança em si, al-teração da capacidade de concentração e memorização, che-gando até mesmo a pedir demissão, uma vez que sua autoes-tima já está desgastada.

Solução legal

O assédio praticado pelo empregador, por seus prepostos ou funcionários, pode dar nascimento à pretensão de resolu-ção do contrato pelo empregado, mas por culpa do emprega-dor, chamada juridicamente de Rescisão Indireta do Contrato de Trabalho. O processo acontece por causa de descumpri-mento de deveres legais e contratuais formulados no artigo 483 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que prescre-ve o rigor excessivo ou exigência de serviços além das forças do trabalhador.

Quando o assédio moral for praticado por um empregado da empresa, esta pode aplicar punições disciplinares, inclusi-ve sua dispensa por justa causa em função da ação ilícita pres-crita no artigo 482 da CLT.

Responsabilidade do empregador

No Brasil, o sistema do direito positivo trouxe previsão de responsabilidade civil objetiva do empregador pelos atos dos seus prepostos, independentemente da possibilidade de res-ponsabilização direta do assediador.

O empregador que incentiva, consente ou é omisso quanto à prática do assédio moral ou dá origem ao problema com sua própria atividade ou ainda cria condições para que ele aconte-ça, responde pelos danos causados, conforme prescrevem os artigos 932, III e 933 do Código Civil.

O trabalhador que sofre assédio moral terá direito a inde-nização por danos materiais e morais. Quem paga as contas é o empregador, independente de culpa. Não importa se houve desatenção, falta de vigilância do chefe ou equivocada escolha ou nomeação do preposto. A indenização é uma tentativa de reparar o assédio que a vítima sofreu em seu local de trabalho, já que essa ação denota crime e é punida como tal.

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A VIDA NOS DIAS DE CRISTO

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evidências

Quando diz-se que o filho de Deus se fez homem, não foi de um modo generalizado e impessoal

Rodrigo Silva é doutor em Teologia Bíblica

Meninos de seis anos aprendiam algum ofíciocom o pai, enquanto a mãe ensinava as atividades domésticas às meninas

PARTE 1

IMAGENS: CANSTOCKPHOTO

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A doutrina da encarnação do filho de Deus é um dos mais antigos e tradicionais ensinamentos do cristia-nismo. Deus se tornou humano em Cristo Jesus. Mas há algo que precisamos entender. Quando diz-se que

o filho de Deus se fez homem, não foi de um modo generaliza-do e impessoal. Ele se fez homem em uma identidade e etnia específicas. Tornou-se judeu, morador da Galileia e viveu num determinado tempo e lugar, experimentando as vicissitudes do ambiente que o cercava. Alguns, no entanto, ignoram esse importante fator ao estudarem a trajetória de Jesus e acabam transformando-o em um ser atemporal ou pior ainda, em um personagem mitológico sem nenhum contato com a realidade.

Em outras vezes, cometem-se erros de anacronismo, isto é, transporta-se artificialmente para o ambiente da Galileia do primeiro século, uma enxurrada de conceitos e culturas pró-prias de outro tempo e que não tem nada a ver com o contexto em que Jesus viveu. Alguns quadros, por exemplo, exibem pin-turas que retratam Jesus, cujo teor artístico não corresponde aos estilos e padrões do tempo de Cristo. Esse tipo de erro se prolonga até hoje em muitas reconstruções artísticas, cinema-tográficas e até literárias.

Nascimento de crianças

Vamos conhecer um pouco sobre a vida diária dos tempos de Jesus e descobrir aquilo que moldou o contorno de Sua bio-grafia, a começar, pelo nascimento das crianças. Geralmente, o bebê nascia em casa com a ajuda de uma parteira. O pai, pelos costumes da época, não participava do parto. Este era um tra-balho em que só as mulheres tomavam parte. O homem ficava do lado de fora e só podia entrar em casa depois que fosse autorizado pelas mulheres. Porém, assim que a criança nascia ele recebia um mensageiro (dependendo de onde estivesse) que lhe informava se era menino ou menina. O recém-nascido tinha o seu umbigo imediatamente cortado e lavado. A seguir, a própria criança era lavada com água e delicadamente esfre-gada com sal e óleo. Após esse procedimento, o bebê era en-volto em faixas, geralmente de linho. Foi por essa razão que Lucas 2:7 menciona que Maria enfaixou o menino Jesus, que em seguida foi visitado pelos pastores que estavam no campo. As faixas eram tiras de aproximadamente dez centímetros de largura e enrolavam todo o corpo da criança, incluindo braços e pernas. Só a cabeça ficava parcialmente de fora. Eles literal-mente empacotavam o recém-nascido como se fosse um em-brulho ou uma pequena múmia. Essa era uma maneira de pro-teger o corpo do bebê contra o frio da madrugada ou contra a picada de algum inseto e ainda ajudava na hora de transportá- lo juntamente com a mãe, talvez no lombo de um animal.

Depois de tudo isso, o pai, ou em alguns casos a mãe, dava nome ao filho, embora, ao que tudo indica, nos tempos do novo testamento, o mais comum, no caso de meninos, era es-perar até o oitavo dia para então escolher o nome. Jesus, que teve o nome revelado antes mesmo do nascimento, seria uma exceção à regra.

É importante mencionar um costume adicional em relação à escolha do nome de uma criança. É que no mundo ocidental,

107REVISTA MAIS DESTAQUE

No mundo ocidental, o nome de um bebê é escolhido por motivos

mais convencionais que qualitativos

o nome de um bebê é escolhido por motivos mais convencio-nais que qualitativos. Por exemplo: nasce uma criança e os pais resolvem dar a ela o nome de um dos avós ou o nome de um famoso artista de TV. Também tem o caso de que o nome escolhido simplesmente seja um que a mãe achou bonito e re-solveu dar ao filho. Porém, no Oriente Médio daqueles dias, o costume era bem diferente. O principal motivo para a escolha do nome de uma criança era o significado. Parte dessa tradição sobrevive até hoje. Eu já vivi algumas situações curiosas em Israel e no Egito. Ao encontrar, por exemplo, um beduíno no deserto do Saara, ele sempre perguntava como eu me chama-va, e ao dizer o meu nome, ele automaticamente rebatia: “Qual é o significado?” É que para eles, desde os tempos bíblicos, e em alguns casos até hoje, o significado de um nome tem algo a ver com o caráter ou com a história de vida daquela pessoa. Por isso, às vezes a Bíblia traz a história da mudança de um nome acompanhada pela mudança de um comportamento.

A Bíblia afirma que aquela criança especial de Maria de-veria se chamar Jesus, e agora você entende que é porque ela salvaria o povo dos pecados deles (Mateus 1:21). O nome de Jesus ou Yeshua (hebraico antigo) é literalmente: “O Senhor salva”. Que conveniente, não?!

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evidências

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Primeiros anos

Como seriam os dias da mulher imediatamente após ter dado à luz uma criança? De acordo com antigas fontes, nes-se meio tempo, ela ficava em um processo de purificação, que seria equivalente ao antigo resguardo. Esse período seria con-tado desde o parto até o quadragésimo dia após o nascimento do bebê. No caso de nascer uma menina, o período de purifi-cação seria ainda maior, oitenta dias a partir do nascimento da criança. Depois, um sacrifício era enviado ao templo para marcar o fim desse período. As mães costumavam amamentar os filhos por longos meses, às vezes até por dois ou três anos. No oitavo dia após o nascimento, o menino era levado para ser circuncidado por um rabino especialmente treinado para esse ofício. Jesus Cristo, segundo os evangelhos, também passou por esse procedimento.

Embora uma criança fosse muito amada por sua família, não significa que era adulada. Antigos textos rabínicos dão a entender que a educação naqueles dias era do tipo enérgico, que muitos dizem ultrapassado em nosso tempo. Não se te-mia, por exemplo, usar a vara para disciplinar uma criança.

Durante os primeiros quatro anos de vida, a criança ficava praticamente 24 horas ao lado da mãe, que a mantinha consi-go até o momento de realizar os deveres domésticos. Depois disso, a situação mudava de acordo com o sexo. As meninas continuavam com a mãe por algum tempo para aprender as tarefas domésticas, mas os rapazes passavam a ser cuidados pelo pai, que lhes ensinava uma profissão.

Sinagoga

Naqueles tempos, o ensino estava diretamente ligado ao sistema das sinagogas, que, segundo o que indicam as anti-gas fontes textuais, surgiram possivelmente durante o final do cativeiro babilônico, quando os judeus foram privados do ser-viço no templo, que, evidentemente, estava destruído desde que Nabucodonosor invadiu o lugar, deportando dali todos os habitantes para as terras da Babilônia.

Para preservar a sua tradição e fé, os judeus do cativeiro começaram a se reunir em pequenos grupos de oração e leitu-ra da Sagrada Escritura. Quando finalmente retornaram para Jerusalém, após o final do cativeiro, mantiveram o costume de se reunir nesses locais, e as sinagogas se multiplicaram em toda a região. A sinagoga realmente foi uma importante etapa, não apenas na adoração, mas nos modelos de educação judai-ca durante todo o período do cativeiro e também posterior a ele, período este que alcançou até os dias de Cristo.

Em praticamente toda a comunidade judaica, tanto em Israel quanto no estrangeiro, havia uma pequena escola de ensino para servir aos filhos dos judeus. Nesse ponto existe uma disputa entre os especialistas quanto ao percentual da população de Israel que tinha acesso à educação. Para alguns, a maioria dos judeus (contrariando o que comumente se vê nos povos) era letrada. Para outros, os indícios apontam ape-nas para uma minoria de judeus que realmente sabia ler ou escrever. O assunto ainda é controverso. De qualquer forma,

IMAGENS: CANSTOCKPHOTO

Para quem estudava, a entrada em uma sala de aula se dava bem cedo, com cinco ou seis anos. Após essa idade, o pai já não tinha obrigações legais para cumprir com o filho

Jesus certamente não estava entre aqueles privilegiados de Israel com acesso à escola dos rabinos.

Para quem estudava, a entrada em uma sala de aula se dava bem cedo, com cinco ou seis anos. Após essa idade, o pai já não tinha obrigações legais para cumprir com o filho e ele ti-nha, a partir de então, que aprender a se arranjar sozinho. Isso não significa que a criança era jogada na rua. Ele continuava na casa dos pais, mas a partir dessa idade, se quisesse comer, teria que trabalhar no campo como todos os seus irmãos e ir-mãs. Então era iniciado no ofício de seu pai, que lhe ensinava como trazer o sustento para a família e ajudar também nos proventos do lar.

Como eram as escolas nos tempos de Jesus? Todos tinham condições financeiras para fazer um curso superior? As crian-ças tinham tempo para brincar e praticar esportes? Como fun-cionava a prática de mestre e discípulo? Descubra todas essas respostas na próxima edição da Mais Destaque, aqui na seção Evidências. Até lá!

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aconteceu comigo

aime Jorge nasceu em Cuba, em 1970, e começou a estu-dar violino com apenas cinco anos. Quando ainda era bem pequeno, ganhou um concurso na escola. Passou para a segunda etapa, que envolvia a cidade, depois competiu em

nível de estado e finalmente em nível nacional. Na última fase, os juízes do concurso garantiram que ele poderia ganhar na-quela noite e que sua apresentação era digna do primeiro lugar. Mas, para que Jorge recebesse o prêmio, teria de renunciar sua fé em Deus. “Eu só tinha nove anos, mas meus pais eram muito fiéis em orar comigo, fazer o culto familiar todos os dias e ir à

igreja. Eles me ensinaram que é melhor obedecer a Deus que aos homens. A minha resposta aos juízes, portanto, foi que eu não iria fazer isso”, conta o músico.

Dois meses depois, um dos juízes foi à casa da família de Jorge em nome do governo de Cuba e ofereceu uma bolsa de estudos no conservatório de música de Moscou, na Rússia. “Você só tem que fazer uma coisa: abandonar a sua fé em Deus e assinar este documento confirmando que você renunciou suas crenças religiosas”, afirmou o juiz. “Eu disse que ele estava perdendo tempo porque, se essa era a condição, já sabia a minha

110 REVISTA MAIS DESTAQUEIMAGENS: ARQUIVO PESSOAL

“EU NÃO QUERIATOCAR VIOLINO”

Por Caroline Carnieto

Após receber um sinal claro de Deus quanto ao seu futuro, Jaime Jorge se dispôs a fazer a vontade divina e comprovou que a união entre música e fidelidade rompe qualquer fronteira

J

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resposta”, retrucou. O juiz, muito bravo, explicou que, de fato, o governo cubano estava perdendo tempo, porque ele nunca seria um bom violinista.

Cuba era liderada por Fidel Castro, líder do regime ditatorial cubano baseado no comunismo. Três meses após o concurso, com dez anos, a família de Jorge conseguiu sair do país com a roupa que tinha no corpo e por um milagre imigraram para os Estados Unidos. Lá, Jorge chegou com poucos pertences e o amor por seu violino. Teve a oportunidade de ter aulas com o famoso violinista Cyrus Forough, um aluno do também violinis-ta russo-ucraniano David Oistrakh, um dos mais consagrados do século 20.

Médico ou violinista?

A mãe de Jaime Jorge queria que ele se tornasse um violinis-ta. Porém, o jovem sonhava em ser médico missionário. “Para mim, jogar futebol era muito melhor que estudar violino. E ela me forçava a estudar todos os dias, uma, duas, três horas. Se queria brincar, tinha que estudar primeiro”, relembra.

Quando entrou na universidade, em 1988, Jorge iniciou cur-sos na área médica a fim de se preparar para frequentar aulas. Em 1992, ele foi aceito na Faculdade de Medicina de Illinois, Estados Unidos, mas no segundo ano aconteceu algo inusitado. “Eu não queria tocar violino como ministério. Só como hobby. Eu sabia como é a vida de um músico cristão”, explica Jorge. Mesmo assim, ele sentia algo no coração e orava: “Deus, o Se-nhor quer que eu toque violino por toda a minha vida?” Depois de orar, ele fechava os ouvidos e não pensava mais nisso. Assim o fez muitas vezes, até que um dia chegou da universidade com uma tristeza diferente. “Senhor, eu quero fazer a Sua vontade. Se quer que eu seja um ministro da música, que assim seja. E se o Senhor quer que eu seja um médico missionário, também fico contente com o Seu plano para minha vida. Só lhe peço um sinal”, suplicou.

O pedido foi bem claro. “Se alguém me ligar para dizer que eu deveria tocar música o tempo todo, então, saberei com certeza que o ministério da música é a Sua vontade para mim”, orou ele a Deus. Após terminar a prece, foi almoçar. De repente, o telefone tocou. Era um amigo pastor. Na ligação ele dizia: “Jai-me, eu te ligo porque tenho pensando em você. Deus dá a todos os Seus filhos talentos para que sejam usados. E Deus te deu o talento da música. Mas você não o está usando porque quer ser um médico. Por que faz isso se o seu chamado é a música?”. Sem palavras, Jorge só teve forças para dizer ao amigo que precisava desligar e que retornaria a ligação mais tarde.

Mesmo com o primeiro sinal, o músico insistiu mais uma vez, pedindo uma segunda revelação. Naquela mesma tarde, recebeu outra ligação curiosa. “Então eu fiquei tranquilo, con-tente e permiti que, daquele momento em diante, Ele me usasse, abrisse as portas e provesse as minhas necessidades”.

“Eu só tinha nove anos, mas meus pais eram muito fiéis em orar comigo, fazer o culto familiar todos os dias e ir à igreja”

“Senhor, eu quero fazer a Sua vontade. Se quer que eu seja um ministro da música, que assim seja. E se o Senhor quer que eu seja um médico missionário, também fico contente com o Seu plano para minha vida”

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A partir de então, o violinista se dedicou inteiramente ao estudo do instrumento. Quando se sentiu pronto, começou a viajar o mundo levando a música consigo, considerada por ele como uma linguagem universal. “Muitas vezes, as pessoas vêm falar comigo depois dos concertos e perguntam se eu não gosta-ria de voltar atrás e seguir a carreira médica. Sempre respondo que estou fazendo a vontade de Deus, e quando nós fazemos a vontade dEle, nossos problemas são resolvidos”.

O mundo como palco

Com o passar dos anos, o jovem ficou conhecido e foi cha-mado para tocar em lugares importantes como o Carnegie Hall, em Nova York; Kremlin (sede do governo russo), na Rússia; Casa de Escritores, em Moscou; Lincoln Center, em Nova York; Catedral de Cristal, na Califórnia; e outras salas como Symphony Hall, em Chicago.

Jorge já teve a oportunidade de tocar para o rei Olavo V, que governou a Noruega entre 1957 e 1991, e vários presidentes, mas para ele essa não é a parte mais importante. “Eu toco para

Deus. Ter a oportunidade de dar concertos e compartilhar a música instrumental que nos aproxima dEle com pessoas de diferentes culturas e níveis econômicos é mais importante que qualquer outra coisa para mim”, declara.

O músico é um grande incentivador de instrumentos. “Mui-tas pessoas têm o dom de cantar, e eu não tenho absolutamente nada contra isso, mas os talentos musicais não servem apenas para cantar. Meu desejo é que, em cada lugar que toco, nasça em algum jovem, em algum menino ou menina a paixão por es-tudar algum instrumento”, revela. De acordo com Jorge, quando alguém canta em português ou em espanhol e vai à Alemanha, Rússia ou China, as pessoas não vão entender. “Mas meu vio-lino, por exemplo, fala todas as línguas do mundo porque é universal”, explica.

Durante todos esses anos de música, Jaime Jorge gravou 14 CDs e três DVDs. Em 2012, o violinista celebrou 25 anos de ministério. Atualmente, faz mais de 200 concertos por ano e tem o mundo como “palco de esperança”, onde toca sobre as boas novas da volta de Jesus. O Brasil é hoje um de seus principais roteiros, onde passa pelo menos 10 semanas por ano.

Ao ponderar sobre tantas bênçãos que recebeu nesses anos, ele considera a fidelidade dos pais. “Acho que pelo fato de a minha família ser fiel a Deus, recebemos um número muito maior de bênçãos”, destaca.

Em 2012, o violinista celebrou 25 anos de ministério. Atualmente, faz mais de 200 concertos por ano e tem o mundo como“palco de esperança”

aconteceu comigo

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Para receber o violinista Jaime Jorge em sua igreja aqui no Brasil, envie um email para:

[email protected]

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SONhO DE CRIANÇA

Eu cresci sonhando com a África. Na verdade, a maio-ria das crianças que cresce participando da Escola Sabatina, em algum momento, sonha com esse con-tinente, dado o número de testemunhos relatados

nas cartas missionárias, ou seja, nos relatos sobre o avanço da Igreja em todo o mundo.

Claro que para uma criança, uma história envolvendo le-ões, selva, tribos e aventuras sempre chama mais a atenção. E lá estava eu, um garotinho que sonhava em conhecer o conti-nente dos elefantes, das savanas e dos missionários.

Por vezes, em meio às histórias de missionários em terras longínquas, sonhava com o dia em que me tornaria um missio-nário e pregaria para as tribos. Eu pensava: “Um dia irão es-crever uma carta missionária sobre minhas aventuras”. Lem-brei dessas histórias enquanto olhava pela janela do avião e tirava as últimas fotos do continente africano, que ficava para trás. Era o fim da viagem. Em meio aos sorrisos e lágrimas, percebi que havia realizado um sonho de criança.

Tive a oportunidade de visitar a África em julho deste ano. O local foi escolhido cinco anos atrás, em Taipei, Taiwan, quan-do o então líder de jovens da Conferência Geral, Baraka Mu-ganda, anunciou a África do Sul como próximo destino para o Congresso Mundial de Jovens Adventistas, entre os dias 1º e 13, na cidade de Pretória.

Não posso dizer que a África é exatamente como sonhei na infância. Vi leões, elefantes, jacarés, mas também me deparei com grandes cidades, boas estradas, muita tecnologia e pro-gresso. O que mais gostei na viagem, o que mais encheu o meu coração de felicidade foi ver, através dos relatórios e testemu-nhos, jovens de 90 países em ação, cada um com o seu método, jeito e forma, mas todos focados em falar de sua fé.

Não importa a nação, os jovens adventistas do mundo in-teiro testemunham sobre o amor de Jesus. Seja por meio de ações sociais ou projetos missionários, é bonito ver que Deus tem filhos fiéis em todas as partes do planeta. Desde a época de Abel, Deus tem jovens que fazem o certo e que têm nEle a prioridade da vida.

Pela janela do avião eu vi a última ponta de terra da África.

Não preciso atravessar o Atlântico para ser um missionário. Se cada um fizer o seu melhor de onde está, a mensagem será pregada

Elmar Borges é pastor e líder de Jovens da União Sul Brasileira (USB)

reflexão

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Não é necessário ir para longe. Você pode realizar o seu sonho aqui e agora quando perceber que as pessoas precisam de você

Horas depois, vi outras terras. Era o Brasil. Talvez eu nunca realize completamente o sonho de criança, de ser um missio-nário nas longínquas terras da África. Mas entendi algo impor-tante: não preciso ir longe para ser fiel. Não preciso atravessar o Atlântico para ser um missionário. Se cada um fizer o seu melhor de onde está, a mensagem será pregada.

Claro, se tiver oportunidade, posso ser um missionário em outro país. Mas porque esperar se ao meu redor existe um campo missionário que precisa ser conquistado? Estou aqui e é neste lugar que vou trabalhar para Deus. Aqui é meu campo missionário. Aqui é minha África.

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