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SEGUE O E-ffikPLÕ'• DÓT BONS —SERÁS UM DELLES. —: O JfJÇ O ~TICO ANNO XVIII - SEMANÁRIO /, daj CREANÇAS /4 RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 10 DE OUTUBRO DE 1923 JL roupa ao Cartola. N. 940 PUBLICA-5E AS QUARTAS FEIRAS *~~r~~'-T-|^^^y^^^^^^^^^^^^^^MMgM^M^m|^taMMMM_______^__^^^^^^^.___^^^^^^^_^^_____-__^^^^^^^^-._-_ ^H ^^F /\ ^^H_".-¦¦¦.'¦.¦ ^|____¦ ¦ ¦ ^_H ¦ T' :.?VL'^ _^^^^^^B'.^.^LLí_. f'i.'£____^ii-Í^_i^É-_i_SP._--í________) -B—1 __r 1* t^B ¦_¦ _______________ J - .. *^^^^^^___ H 1 _____¦ _____P*^^^_______, _________________ - ¦". "-•¦?-.'¦L.,-*^____L * _r _L '^____l . ____¦ *"" r^ / /,, y* ""-sj—- "***^ l__»£-—«** * 1 CARRAPICHO Olá! Boa tarde! Está pregando um remendo novo numa calça velha, não é verdade? CARTOLA Não, meu amigo. Ao contrario. Estou collocando uma calça nova num remendo velho. i__ERO AVI 11 sn. 30O.k_qticq-ticq PUBLICA OS

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Page 1: O JfJÇ O ~TICO

SEGUE O E-ffikPLÕ'• DÓTBONS —SERÁS UM DELLES.

—:

O JfJÇ O ~TICO

ANNO XVIII- SEMANÁRIO /,daj CREANÇAS /4

RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 10 DE OUTUBRO DE 1923

JL roupa ao Cartola.N. 940

PUBLICA-5E ASQUARTAS FEIRAS

*~~r~~'-T-|^^^y^^^^^^^^^^^^^^MMgM^M^m| ^taMMMM_______^__^^^^^^^.___^^^^^^^_^^_____-__^^^^^^^^-._-_

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CARRAPICHO — Olá! Boa tarde! Está pregando um remendo novo numa calça velha, não é verdade?CARTOLA — Não, meu amigo. Ao contrario. Estou collocando uma calça nova num remendo velho.

i__ERO AVI 11 sn. 30O.k_ qticq-ticq PUBLICA OS

Page 2: O JfJÇ O ~TICO

rVÁu VVm JL

ariazinha estava encantada com a linda boneca que sua

madrinha trouxe do Japão.

K Mariazinha tinha razão de estar assim contente,

porque "Chrysanthemo Azul"— era o nome da boneca

andava, falava, fechava e abria os olhos e tinha um "kimo-

no" de seda côr do céo, talhado no ultimo modelo das costurei-

ras do Japão."Chysanthemo Azul" dormia na almofada de velludo

verde que ficava no chão, ao lado da pianola, no salão de vi-

sitas; vigiada pelo angorá de Marcello, seu irmão mais

velho.

Era noite, o salão estava ás escuras, Marcello foi ^ b

buscar seu livro de contos que estava em cima da pia-

boneca, pisou na almofada verde. "Chrysanthemo Azul" ficou

o>

tho[ Jt reduzida a cacos de '-biscuit" Mariazinha chorou muito, mas já se

VSA ] consolou de perder a linda boneca japoneza porque papae lhe promet-

teu outra,- quando chegar o Natal.

tm-.

Page 3: O JfJÇ O ~TICO

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Page 4: O JfJÇ O ~TICO

¦SHSzsznsn o TICO-TICO sssasHSSsasHsasssasEsasssHsssasHSHSESSSSSEi-io — OUTUBRO — 1923 sssHSHSísig

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lotense" obtido na pessoa do cidadão JoséF. Pereira da Silva

José Fernandes Pereira da Silva attestaque soffrendo de uma bronchite seguida detosse pertinaz que me impedia muitas vezes otrabalho, fiz uso do maravilhoso Peitoral deAngico Pelotense, preparado pelo illustre phar-maceutico Dr. Domingos da Silva Pinto, fi-cando completamente curado com uso de ai-guns vidros. Por ser verdade firmo o presen-te. — Pelotas, 6 de Abril de 1920. — JoséFernandes Pereira da Silva.

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Page 5: O JfJÇ O ~TICO

O TJCO T̂ICO

ANNO XVIII RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, io DE OUTUBRO DE 1923 N. 940

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DEZOITO

Meus netinhos :

ANNOS J.

*• » •/ ae""T rrV

1905

DATA de amanhã, que nós aqui decasa vamos commetnorar na alegre e

feliz intimidade dos que se sentemtranquillos por terem cumprido um

Jever, é de uma alta significação

para vocês. Foi a 11 de Outubro1905 que circulou pela primeira

vez O Tico-Tico, que foi o primeirojornal exclusivamente dedicado ás creanças que seeditou no Brasil.

Dezoito annos, pois, completa ama-nhã O Tico-Tico de jornada incansa-vel, toda ella visando um só ideal: —o de recrear e educar os pequeninoscom os seus contos, as suas historias'Ilustradas, onde sempre a acção ca-ridosa dos bons recebe a recompen-sa da virtude» e o feito reprovável dosmáos soffre o castigo merecido dosjuizes vigilantes.

São dezoito annos de trabalhos emprol das creanças, do bem estar e daeducação do mundo infantil, da pre-oecupação de juntar sempre nas paginas de leitura oútil ao agradável, a lenda á lição proveitosa de moral.

Dezoito annos de trabalhos bem empregados ! —affirma o Vovô. Nem podia ser de outro modo.

Toda a acção em beneficio da creança é em be-neficio da pátria e. da humanidade. A luz que se pro-jecta hoje na intelligencia em flor dos meus netinhosirradiará a ma nh ã,«os cidadãos e mque vocês se trans-formarão, em clari-dades fortes d epharoes, conduzindoo Brasil — PátriaAdorada — aosmaiores commetti-mentos de paz e de•gloria!

Quantos contosd'0 Tico-Tico não

*>ooooooooooooooooooooooooooo

^l'(_r_A

^*^T"^'

Ao entrar no seu 19o anno

de existência, O Tico-Tico

saúda os seus gentis leitores,

de cujo favor tem vivido, e

orgulha-se da popularidade e

estima incontestáveis de que

gosa entre elles. .

1923

s

serviram já para modificar o caracter de milharesde creanças que ós leram ? Quantas noções educa-tivas disseminadas nas paginas do nosso querido

jornal não tiveram já applicação na vidados seus primeiros leitores-creanças dehontem, homens de hoje?

E' confortador para vocês saberemisso. E para os que trabalham na feiturad'0 Tico-Tico ainda mais grato.

'A cada annò que passa, mais alentorecebem aquelles que guiam O Tico-Ticona sua jornada 1 O acolhimento das

creanças de todo o Brasil e do estran-

geiro é o incentivo perenne para queO Tico-Tico prosiga na tarefa em-

prehendida. Vocês, que hoje lêem este

jornal com a preoecupação do mara-vilhoso e do agradável que se en-

contram nas vinte paginas de que ellese compõe, só mais tarde, na idademadura, poderão fazer juizo justo do V

elevado programma de um jornal decreanças. O Tico-Tico tem mantido oseu programma de educar, recreando.

No seu vôo de dezoito anno.» tem O Tico-Tico levado á imaginação das crean-

ças de todos os recantos do Brasil, pelos contos e notas

do seu texto, os subsídios indispensáveis para a forma-

ção de um caracter são e de uma intelligencia culta. Bem-

ditos sejam esses annos consumidos para o bem de meus

netinhos! Que elles se prolonguem sempre para O Tico-

Tico, que é cheio de affecto por vocês e procura cumprir

a louvável missão educadora que tem patenteado desdeseus primeiros nu-meros. Terminandoestas palavras quedirijo hoje aosmeus netinhos, euos convido a darum viva a'O Tico-Tico pela sua glo-riosa e humanita-ria missão no mim-do infantil. VivaO Tico-Tico lmr^r VÕVô

3 000000000000000000000000000.

.«fl tB £7*50

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Page 6: O JfJÇ O ~TICO

inszfíHírssE o TI CO -TI C O s™53i-S-L5252_í__s_n_S-^^ 10 — OUTUBRO — 1923 shssshszsz.

O TrDCQTDCQNASCIMENTOS

Está íin festas o lar do Sr. Álvaro Pnheiro e de sua esposa, D. Arminda Valle Pi-nheiro, por motivo do nascimento de seu filhinho Alexandre,occorrido no dia 2 do correnfe mez. '

— Foi registrada com o norma de Wanda a interessantemenina que, desde o dia 2Ç> do mez findo, é motivo de viva

-*~---\ alegria no lar do Sr. Dr. Gastão Alves de Me-\ ~t neztes e de sua esposa,

D. Corina Castro de Me-nezes.

•— Nasceu no dia i docorrente o gorducho Leonidas, filhinho do Sr.Amando Vieira e de suaesposa D. Nair Mello Vi--ira.

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(\ \ J»o o o ° I ] IXr

QJi íl\wmno

ANNIVERSARIOS

Graciema, encantadora filhinha do Dr.Renato Campos, faz annos hoje.

Tambem festeja hoj«e a passagemdo seu sexto anniv'ersario natalicio o in-tellígente Eduardo, filhinho do Dr.Eduardo Soares de Almeida.

A i* do corrente recebeu muitoscumprimentos pela passagem do seu na-talicio o nosso presado amiguinho Fer-nando Albano, residente em Olaria.

Completa amanhã o seu quinto an-n-wrsario natalicio a graciosa Irmã, nos-sa querida amiguinha, filha do Sr. ca-pitão Antenor de. Castro Padua.

Festejou hontem a data de seu3 natalicio o gorducho Renato, filhinho do9 Sr. André Renato do Amaral.3aa33o333íl333

E M IeEIUO...Em Itanhandú

Quanto dão pela belleza de Cecília?pelos olhos de Geraldina? pela sympathia -,da Mica? pelo porte da Amélia? pela de- i[licadeza de Cututa? pela sinceridade deIsaura? pelas covinhas de Rosinha? pelotamanhinho de Emilia? pela elegância daMathilde? pelos cabellos de Cecema? pela

"O Tico-Tico" faz annosamanhã. Faz annos amanhãa nossa infância. Entre as re-

£ cordações d a q u e 11 e tempo,cada um de nós, creança nocomeço do século, guarda amemória de alguma destaspaginas... certa historia lin-da... - um boneco... o retra-to de uma menina que é, hoje,a mamãe de outra menina...O bom Deus fixou a mesmaidade ingênua n'"0 Tico-Tico". "O Tico-Tico" é sem-pre pequeno, como o Chiqui-nho, o Jujuba, o Borboleta...Aos dezoito annos, a gente jáanda com os olhos nas estrel-Ias e tem pensamentos exqui-sitos... Elle, não. Continuasimples, natural, alegre, sem

!| outra idéa da vida além da!; que lhe deram, ao nascer: a* vida para "O Tico-Tico" é

uma loja de brinquedos...

'jvvvvvvvvjvvvuvvv'jvv<jvsjvv'

3 bondade de Zázá? pelo riso de M. J. Monteiro? pela paixão3 de Camelia? pela alegria da Ruth?

Leilão das alumttas da Escola Affonso Penna — 5o Anno

Quanto d2o pela gordura de Yolan-da? pelo rctrahimento de Graciema? peloslindos cabellos de Cinyra? pela bella den-

tadura de Sebas-liana ? pela graça

de Flora? pelo modointeressante de Nehy?pelomodo de falar de Helve-cia? pelos -vestidos curtos

U V de Dulce? pelas faces ro-«adas de Consuelo? pelosorriso de Helena? pelaboquinha de Dagmar?pela voz de Maria C. ?

33

fHoTÚ

pelo desembaraço de Olinda? pela graça deOdette? pela vergonha de Lydner? pela delica-deza de Aracy? pela distracção de Antonietta?

pela tagarellicc de Maria Magdalena? pelo andar de Ma-nolita? pela linda bocca de Beatriz? pela camaradagem de Is-menia? e finalmente quanto dão pelo leiloeiro? — S. T. U. A.NA BE RL I N D A . . .

Estão na berlinda os banhistas de Copa-cabana: Quanto dão pelosestudos da Zoraida Cavai-cante? pelo sorriso do DádáAndrade? pelo penteado daHilda Borges? pela bengalado Ache? pela graça daRuth Fonseca? pela sympa-thia do Roberto Meira?pelo encanto da Lygía Cas-tro? pela delicadeza do Sérgio Darcy? pelaelegância da Doquinha Eima? pelo talen-to musical do Sylvio Viterbo? pela sim-plicidade da Zelia Ferreira? pela intelli-g*encia do Babão? pela seriedade da OdilaFerreira? pelo americanismo do DarkeMattos? pelo signal da Alice Nunes? pelaoriginalidade do Appius Fabrizzi? pelosolhos da Palmyra Castro? pelo athletismodo Moacyr Costa? pelo andar da Ma-tfoilde Oliveira? pelos olhos do PaschoalLigori? pelos cabellos da Alice Marcon-des? .pelo chie do Carlos Ramos? pelogosto da Nair Tedim? pela simplicidadedo Jorge Mattos? e afinal quanto dãopela perspicácia de um apaixonado?Estão na berlinda os alumnos do 5° anno

da "Escola Sarmiento"Elza S., por s«er a mais bella; Wilda

F., por ser a mais sympathica; RildaF., por ser a mais dada; Alba P., por sera mais meiga; Nylza H., por ser a maisactiva; Laura R., por ser a mais nemsei; Eleonora X., por ser a mais queri-da; Dolaricie V., por ser a mais espiri-tuosa; Maria da Graça, por ser a maisengraçada; Maria Mattos, por ser a maiscalma; Maria Eugenia, por ser a maiselegante; Heloísa R., por ser a mais que-

rida; Gelta O., por sier a mais gorda; Lucrecia O., por sera mais risonha; Maria Silva, por ser a mais alta; Felix F.,por ser o mais meigo; Lttcilio de S., por ser o mais sín-

cerojeLucianode S-, por ser o mais alto.NO JARDIM...

Colhi no meu jardim um ramo de fio-res para ser offerecido á senhorita Dódó.

Helena, por ser umavioleta; Sylvia por serum cravo de defunto;Noemia, por ser um amorperfeito; Branca, um bo-nito copo de leite; Izaura,uma viçosa rosa de Pe-tropolis; Maria, umjrando myosotis e Otti-lia uma flor de abóbora

ÀI.VARO MoRIÍYRA

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Page 7: O JfJÇ O ~TICO

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Oô Bovóoé do OaétQllo"pj&h

~772>aclajri.<z ch ÇanUas*HISTORIAS VARIADAS — 24o SERÃO

pKjTj Arolina e Pulcheria souberam queuma poDre mulher que morava numaaldeia próxima estava prestes a dará luz uma creança; imaginaram fa-zer ellas próprias o enxoval da cre-anca. César e o creado do trigo en-carregaram-se de fornecer as cesti-nhas que deviam conter o linho des-

tinado á creança; e, ainda, César, ajudado pelomarceneiro, quiz fazer um grande armário paraa mulher.

A Sra. de Clemire approvou todos esses pro-jectos. Reuniu-se todo o linho fino da casa, en-tregando-o á Carolina e á Pulcheria, que, imme-diatamente, puzeram mãos á obra. César, Augus-to e Morei, sob a direcção do marceneiro traba-lharam no armário.

Quando tudo estava prompto, obreiros e obrei-ras pediram permissão para levar, em pessoa, ospresentes á pobre mulher.

— Consinto, disse a Sra. de Clemire, mas sa-beis que ha meia légua d'aqui á casa da pobremulher ?

Eu ccllocarei meu armário na "charrette",se a mamãe permittir.De muito boa vontade — respondeu a Sra.de Clemire.

Ah! mamãe, permitti levarmos nosso enrxoval nos animaes.

Pois está feito — respondeu a Sra. deClemire; e eu, que levarei também um pouco dedinheiro, acompanhar-vos-ei a pé e partiremosjuntos amanhã, depois do almoço.

Essa combinação aguçou a alegria das cre-ancas. Todos pensaram então como devia ser agra-davel poder juntar ao prazer da pratica de umaboa acção o de andar de "charrette" e a cavallo!

Carolina, Pulcheria, César e Agostinho pas-saram o resto da tarde em agitação. Os campone-zes que deviam fornecer os animaes e a "charrette"receberam, pelo menos, vinte recados.Carolina e Pulcheria arrumaram o.enxoval em duas cesti-n h a s ; dividiram-n'o,Pois, em duas partes,afim de que a obra deunia não se confundissecom a da outra. Nemse esqueceram as meni-uas de enfeitar de fi-tas todas as peças doenxoval. Nas cestinhashavia tantas fitas comoroupinhas.

No dia seguinte to-das as creanças acorda-

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ram muito cedo e aguardaram com impaciência ahora de sahir do quarto. As "toilettes" não dura-ram muito tempo. Almoçaram com mais pressado que era habito fazerem, desceram para a cha-cara onde já se encontravam os cavallos e a "char-rctte" com quatro bois atrelados.

Carolina e Pulcheria montaram nos animaeslevando cada uma o seu precioso trabalho. Ti-nham como conduetora uma joven camponeza queseguia ao lado dellas. César subiu para a "char-

rette" e sentou-se sobre o armário com Agostinhoe Morei. Jamais triumphador se vira com ar mais [decidido e satisfeito.

A Sra. de Clemire, a quem o abbade davao braço, collocou-se entre as duas filhas, para po-der conversar, e partiram.

Apezar do desejo que todos experimentavampara chegar á casa da senhora que ia receber asdádivas, o caminho não pareceu muito longo: aalegria franca tornava as palestras animadas. Can-taram, gritaram com tanto mais liberdade quantoa isso eram levados pela própria Sra.- de Clemire,a quem não incommodava a alegria innocente dainfância. Ouviam-se os viajantes antes mesmo deos ver; as gargalhadas, os gritos e os cantos an-nunciavam, ao longe, sua approximação; mais deuma vez, no trajecto, attrahiram a attenção das jo-vens que fiavam á sombra das arvores e dos pas-tores que guardavam os rebanhos.

O ruido não cessou senão quando avistarama cabana da pobre mulher. A alegria, no emtanto,redobrara, mas mudara de caracter: uma doceemoção substituiu o alarido; quando chegaram áporta da casa, as creanças estavam tao silenciosas.como estiveram palradoras momentos antes.

Desceram todos; dois homens seguraram oarmário e, seguidos de César e Morei, foram os

primeiros a entrar nacabana. Carolina e Pul-cheria tomaram as cesti-nhas e, com o coração abater, foram offerecel-asá boa mulher. A Sra. deClemire fez offerta dodinheiro e prometteu vol-tar a vel-a quando esti-vesse acamada.

A pobre mulher de-monstrou tanta alegria egratidão, que commoveu,ao mesmo tempo que en-

cantou, a senhora de Clemire e seus fi-lhos.

{Continua no próximo numero)SB5tSr^5ZEÍSZSZSZS1153H5Z52SHSa?HSdSa!SS3252S2SI15ZSZ:[

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Page 8: O JfJÇ O ~TICO

Ô TICO-fICó £0 «^ OUTUBRO p- 1923

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4 SRNANDA morava com seus paes á margem de larga e florida estrada,num magnífico palacete onde nada faltava para tornar encantadora a vidanaquelle recanto de píttoresco arrabalde.

O jardim do palacete era um paraíso de rosas e floresv variadas. Opomar, bem cuidado, mostrava aos visitantes do palacete onde Fernandaresidia filas rigorosamente alinhadas de arvores fructíferas. A granja era umencanto: galllnhas, patos, perus, porcos, todos os animaes domésticos, num

alarido que lhes é próprio, davam á linda vlvenda um cunho de bucolismo que seduzia.No campo, que se estendia a perder de vista, bois, cavallos, cabras e carneiros pas-

tavam.Em tfio maravilhosa vivenda tudo seria felicidade se os paes ide Fernanda não se des-

gostassem diariamente com os desmandos da menina, tão encantadora no physico como des-atinada em tudo que fazia.

Fernanda, illudindo sempre a vigilância de seus carinhosos paes, diri-gia-se para o jardim e, minutos depois, não havia roseira que não estivessedesgalhada nem gramado que não mostrasse a marca destruidora dos pésda desassisada menina.

No pomar, no campo, era a mesma coisa: a menina arrancava os frtt-ctos verdes das arvores, apedrejava as gallinhas, perseguia os pintainhos,jogava areia nos olhos dos bois e dos cavallos, não parava, emfim, um instan-

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Page 9: O JfJÇ O ~TICO

10 — OUTUBRO — 1923 O TICO-TICO

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te de commetter as mais reprováveis tropelias. Severas reprehensões,carinhosos conselhos, rigorosos castigos — nada disso conseguia trans-formar a condueta des traidora de Fernanda.

Parecia impossível que dentro de cabecinha tão loura, onde luziamdois olhitos vivos e expressivos de um azul que lembrava o mar, houvesseum cérebro que engendrasse tantos ardis.

Fernanda, porém, teve o castigo de tão lamentável procedimento..Um dia que seus pães attendiam a uma visita que fora ao pala-

cete, Fernanda, illudin do-lhes a vigilância, correu para o jardim. Edeu inicio á sanha destruidpra das roseiras e dos jasmineiros. Quebrava ramos,colhia flores para espedaçal-as e atiral-as ao chão logo em seguida num frenesifunesto.

Foi neste momento que a menina começou a receber o castigo merecido de

tão prejudicial modo de proceder.Um enxame de abelhas surgiu, zumbindo, e cahiu-lhe sobre a cabecinha loura, ás fer-

roadas. Fernanda, longe que estava de casa, gritou e correu, curtindo dores atrozes. Na

mesma ocçasião surge-lhe á frente um cão policial de grande talhe, 'que Fernanda sempre

maltratava com pontapés, a ladrar furiosamente, em Ímpetos de vingança.

Fernanda, allucinada, louca de dor e de pavor, corre para o campo, perseguida celas

abelhas e pelo cão furioso.Uma cerca de madeira próximo pareceu-lhe a salvação. A menina subiu á

cerca para se defender do cão. Logo, .porém, se achou frente a frente com-umboi, que se dirigia para ella, mugindo, raivoso, como a pedir-lhe contas dos máostratos e das pedradas com que a menina, dias antes, o havia affligido. Felizmen-te, nessa ocçasião chegaram os creados e os pães de Fernanda, attrahidos pelosgritos da menina, e levaram-n'a para casa, onde esteve tres dias de cama, com orostinho empipocado peías ferroadas das abelhas e o coraçãozinho a bater ligeiroem conseqüência dos sustos que tomara.

A vingança dos animaes serviu, no emtanto, para corrigir Fernanda nosseus desmandos. Obtendo alta do medico, Fernanda pediu permissão aos pãespara visitar o jar.Jim, o pomar e o campo. E em cada um desses lo- /'^s\tf\í

gares, de mãozinhas postas, pediu perdão ás roseiras, ás arvores, aosanimaes do campo e aos pintainhos por todas as perseguições e máostratos que lhes havia infligido. Fernanda hoje, como toda a meni-na de bom coração, trata os animaes com carinho e doçura.

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Page 10: O JfJÇ O ~TICO

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Disde muito pequeno que eu canso...- IJá no berço, coiu ura dia de vida,Eu dansava -vuna valsa serenaE uma polka também sacudida, (âansa)

Quasi todo gttry pequenino,Quando chora é porque quer mammar,

¦ iPois eu não; só chorava e 'inda choroQuando quero ura maxixe... dansar. (daiisa)

Ao sahir do meu berço sósinhb,Como os outros, não fui gatinhando;Agarrado nos moveis -da easa,Eu sahi do meu berço... dansando. (dansa)

Quando, emfim, já de pé, me agüentava,E a andar, sem temor, comecei,Os meus passos primeiros na vidaForam passos... de dansa que eu dei. (dansa).-

E diepois, quando fui -fará a escolaAs lições do "A" "B" "C" estudar,tLá deixei a cartilha de lado,E com a mestra larguei a dansar. (dansa).

Num exame que fiz no fim do anno,Consegui ter a nota maior;ÍPois dansei a ftirlana tão liem, (dansa)Que encantei meu lexaminador.

Quando eu danso, não paro um minuto;Canso uns 30 pianistas ou mais...Certa vez, um pra mim tocou tantoQue acabou desunhado o rapaz í*

Danso tudo: a quadrilha, os tanoeiros,Tangos, polkas e mais varsoviana, .O minueto, o torrado, o maxixe,Taranlivlla, mazurka e pavana.

Danso o samba do norfc, miudinho,Danso o coco prairfro, chorão |Danso o catêretê dc S. PauloE outras dansas do nosso sertão.

Danso a jota do povo hespanhol,Mais a giga ruidosa do inglez;Danso o shimmáe do norte da AmericaE a ciranda do bom portuguez.

Rig-times c mais cake-walksSei dansar com a maior píríeição;Fox-trots e schottischs dengososJá dansei de causar sensação.

Vou, assim, me inscrever num conct:r;jPra dansar, "sem parar uma vez",Não apenas dois dias, que é pouco,Porém 32 dias num nfvz.

Desde já os convido, aos senhores,Pra assistirem á prova da dansa.Hão de ver como eu sei resistir,Brasileiro da jremina não cansa. (Sae dansando)

Recife—VIII—19--3.

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Eustorgio Wanderley.

OA RESPOSTA ALBERTO

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Alberto encontrou Gustavo,que carregava tim cestinho.iSe adivinharei o qtÍJ levotio cesto, dou-te um cacho 1—propoz Gustavo. Se dás umcacho, só podem ser uvas 1—respondeu Alberto.

— Estás enganado, sãoameixas 1 — disse Gustavo.No dia sV-guinte encontra-ram-se de novo: — Não éscapaz die saber o que levo nocesto. E' vermelho por fora,branco 110 meio, amarello...

...por dentro. Ora, respon-efju Alberto, são ovos I —Estás enganado, são laranjas 1contestou Gustavo. Você é urabobo incapaz de adivinhar acoisa maís simples possivel 1Alberto não respondeu.

No outro dia, novo encon-tro e nova pergunta: — QueKvo no cisto hoje, Albcr-to? —• Muita falta de cor-tezia para os amigos 1 respon-deu Alberto, ciando uma li-ção ao indelicado Gustavo.

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-í-O+o-rO*. 10 OUTUBRO 1923>•.o*o*K>-.<>*K>*.<^^ O TICO-TICO **o-k>*k>*

íRAS IL DE AMANHÃ! O BRASIL DE AMANHÃ £

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OS NOSSOSAMIQUINH

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DA VIDA

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DESENHO PARA COLORIR

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Depois de colorido a lápis de côr ou aqua-rella, deve o desenho acima ser enviado á nossa redacção. Publicaremos osnomes dos autores dos melhores trabalhos que recebermos. Na semana finda, recebemos muitos desenhos coloridos, dos quaesdestacámos os dos seguintes leitores:

Maria de Vasconcellos, Altair Bastos Brandão, Maria Appareeida Pinto, Affonso Aguiar, Delza 1 creira de Souza,Danilo Peres.rello da Câmara, Galileu Campos, Jacyr Câmara, Peregrino do Nascimento, Laury Tesch Furtado, José Almei-da Soares, Ruy Maia, Ctelia de Souza Lobo, Paulo «Luiz da Silva, Elza Vianna Fricdemann, Sadí de Toledo Cerne, MurilíoAranha, Mario de Mattos, Mario Willmers doy, Marcolino Westin. Frederico Augusto Gomes da Silva, Rubens Taboquine, Be-nedicto Jorge Horo, João Miranda Santos, Zelia Mattos, Ignez Ponce, Michel Calixto Amin, Ldiam Reis do Couto, ManoRodrigues Cavoleiro e Em:lia Gitahy de Alencastro.

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¦o LIKICA ME.DIOA **»""¦ J* ¦*—«F. P. (S. Paulo) — Pela manhã e ao anoitecer, tome

uma pastilha de Ncurodóse. Depois de cada refeição prin-cipal, tome a granulos de Yohimbina Houdé. Faça por sema-na 3 injecções intra-musculjjresRobin. No caso de reappa-recerem as perturbações du-rante o somno, use, ao dei-tar-se, uma colherinha (dasde chá) do Valerianato deAmmonio Picrlot.

C. P. O. (Rio) — Em'gargarejos, use: chlorhydra-to de cocaina 30 centigrs.,borax 10 grs., chlorato depotássio 10 grs., mellite derosas 60 grs., decocto detanchagem 1000 grs. Paracombater a tosse, use, de 3em 3 horas, uma colher (dasde sopa) do Peitoral Ma-rinho.

DELIA (Therezopolis)—Use Hemogenol Dausse, —duas pastilhas, depois de cadarefeição principal. E, duran-te os cinco ou seis dias queprecedem a época esperada,tome, pela manhã e á noi-te, uma cápsula de Apioscli-ne Oudin.

G. R. (Nictheroy) —Dê á creança StaphylosiaDoycn — tres colherinhas,(das de chá) por dia. Exter-namonte, faça applicação deGlycina, cm compressas.

LEITORA CONSTAN-

empregando o Nucleatol mente preparada 20 grs.,II

TE (Barbacena) — Empregue os Óvulos de thygenol opta-do, — um óvulo, de 2 em 2 dias, á noite, ao deitar-se.Em lavagens! diárias apiplique: tintura do iodo recente-

E' tão bom ser amado... E como é bom amar.Como é doa; a caricia que a epiderme transmite á

outra epiderme e que balbucia muda ao ouvido da alma.Como é bom o amor de uma creança apertada ao nosso

peito, que nos beija, sem querer mais que um biscoito...Como é bom dar um conselho, certos de qu; seremos

escutados por tua ouvido attento que rege dois olhinhosimmoveis.

Tudo na vida são os dois extremos quo se tocam.O velho sábio estende a mão nbdosa sobre • a cabeci-

nha loira de tima vida em botão, e diz-lhe uma historia: ," Era um principe mau que governava um reino e eraodiado por seu povo. "

Od'ado por que?Porque era mau. Só os bons são amados.

E o pequenino loiro medita e prefere ser bom,muito bom.

Ha dezoito annos "O Tico-Tico" exerce a funeção dovelho sábio. Chama a si a meninada travessa e conta-lhenmia historia. E' uma historia risonha qtr: termina entreconselhos. E o velho sábio, enxugando tuna lagrima quelhe treme ao canto de oim olho, murmura, cheio desinceridade:

— Deixae vir a mim os pequeninos.

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J. Carlos.

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tannino 80 grs., glycerina neu-tra 300 grs., — uma colher,

"'W para um litro d'agua morna,posto no irrigador. Interna-mente use: arrhenal 50 cen-tigrs., lacto-phosphato de cal-cio 15 grs., glycerina 30grs., xarope de proto-iodure-to de ferro 300 grs., — umacolher, depois de cada refei-ção principal.ISMAEL (Uberaba) —

Antes das refeições, tome Al-calinóse, — o : conteúdo damedida que acompanha o re-médio, dissolvendo o pó erameio copo d'agua fria. De-pois das refeições, use, comoreconstituinte, o Dvnamogenol.

INNAH (Therezopolis) Y— Havendo o excesso allu- Y

f§ dido use 03 Comprimidos de vGlândula Mamgjária, du La- Yboratorio Paulista de Biolo-gia, um pela manhã e ou-tro á noite, durante a phase,até obter effeito apreciável,Passada a crise, use o Pa-nheitiol, — uma colher, emmeio copo d'água fria, an-tes de cada refeição prin-cipal.

Dr. Durval de Britoooooooooooooooo^ooooooooooooo 13 0000000000000000000000000000

Page 15: O JfJÇ O ~TICO

¦525HSH5ESZ O TI CO-TI C O S2SiS252zTi^S5S5SSSi5alS2^^S?Sí5íSdSÍSiSi-2 10 — OUTUBRO — 1923 SH5Z5H5S5HI

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yw,v-^.v^.-w-.-.^s.-^-.-.-.-JV^rtíw.

Deve-se a fundação d'0Tico-Tico aos esforços conjtt-gados do saudoso CardosoJúnior, poeta e jornalista, eLuiz Bartholomeu, então di-rector d'0 Malho e hojedeputado federal

Um foi o cérebro que oideou, outro foi o braço queexecutou. Um deu-lhe o co-ração, outro a vontade ¦¦

Coração e vontade — eisa base em que assenta o se

AMIGUINHAS E AMIGUINHOS — Destemodesto cantinho tenho o máximo prazer de vos saudarpelo anniversario desta nossa revista, e ainda maiso dever de vos agradecer as mil e uma provas queme haveis dado, da vossa attenção e do vosso carinho,que não são mais que a vossa bondade em acção.

E, olhando para o passado, parao presente e para o futuro, gritemosenthusiasticamente:

— Viva "O Tico-Tico"!JACK CARPENTER (Rio)—

Pécca logo pela base a sua idéa desubstituir as Aveitturas do Chiqui-nho, na capa desta revista infantil,pela publicação de retratos de ar tis-tas de cinema. Imagine que temosna nossa empreza uma revista espe-cialista no gênero, cujas capas — sãoas mais bellas trichromias, represen-tando preciosamente magníficos re-tratos desses artistas...

Não será preciso dizer mais. O famiguinho deve comprehender que o jj gredo da existência desta re-Chiquinho tem direitos adquiridos e jj vjsta infantil, cujo suecesso éque o Para todos... ahi está para ? 0 corollario dessas duas gransatisfazer maravilhosamente a sedede retratos dos artistas da tela.

ROBERTO MEDEIROS (Fio-rianòpolis) — Para matricula na Es-cola de Aviação exigem-se certifica-dos de todos os exames de prepara-torios, excepto latim. Além disso haum exame pratico jde mechanica.

— Horóscopo de 17 de Agosto:O homem será franco, altivo, domi-nador liberal. Terá ambição do podere de glorias. Viverá cercado de bajuladores, que otrahirão em oceasiões próprias. Será rico sem grandeesforço e terá para esposa uma parenta ou amiga deinfância. Gosará de saúde e terá algumas contrarieda-des motivadas por alguma inconstância de seu coração.

BENOITON (S. Paulo) — Dempsey já seempenhou em seisgrandes partidas debox, a saber: comJess Williard, em 3

tn de Julho de 1919;g com Bill Miske, emfj 3 de Setembro deÕ 1920; com Bill Bren3 nan, em 12 de No

¦j-bn.it

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des premissas.Coraçao-força, para se im-

pôr ao moral; vontade-força,para triumphar da indifferen-ça do meio.

E será sempre assim O Ti-co-Ticol

OSWALDO MARIS (Bello Horisonte) — Tan-tas perguntas atrapalham, e, feitas as contas, redu-zem-se a nada. O aproveitável é só isto: i° — Nãopense em seguir a carreira de theatro. Além de muitoprecária o amiguinho só daria um péssimo actor.Faça-se lavrador. Ser-lhe-á mais prõveitosocem todos

os sentidos. A si e á sua pátria.2o — A sua letra revela um espiritoinquieto, imponderado, cheio de con-tradicções. E' colérico, mas temaccessos de grande ternura. Cultivamuito os instinetos, apezar de tam-bem ser capaz de sonhar acordado...Se casar, terá uma vida tormentosaprovocada pelas suas leviandades eincongruências. Seu coração é bon-doso, mas só isso não chega para osalvar.

ANATOLIO (Rio Grande) -A lenda de Circe? Mas quem foique lh'a pediu? Isso traz água no...focinho! Imagine que Ulysses des-embarcou na ilha em que a celebrefeiticeira habitava, e ella, para o re-ter junto a si, fez com que os com-panheiros do heroe bebessem um licorencantado que os transformou em...porcos 1

i

J. Ruis

mesmo, — __

S vembro doq anno; com J. Car-Q pentier, em 4 de Ju-3 lho de 1921; com T.}j Gibbons, em 15 deíj Julho de 1922, e comg Firpo, finalmente,Q em 14 de Sctembnfl de 1923. De todas9 essas grandes provas

saliiu vencedor.

Vi ¦!— t t" tr- * ~r--ii—S Jm Ib ~i\ In |X^i

Veja lá, pois, que querdizer o tal amigo com a citação quefez. Se o amigo não é o próprioUlysses, foi muito mal classificado...

BERTINE (Rio) — A mulhernascida a n de Setembro será timi-da, casta, uns bonitos olhos, feiçõesregulares e rosto oval. Será boa mãede familia, piedosa, dedicada e com-

passiva. Casará cedo, será rica e terá mais filhas quefilhos, as quaes serão de belleza rara.

DULCE (Rio) — A' sua carta eloqüente desentido e bem escripta, respondo sem hesitar: Se éamor e não apenas — gratidão — o que sente poresse joven, não lhe dê cuidado a familia delle. Siga

o seu destino, desdeque tem certeza deque é — como diz— profundamenteamada e tem confi-anca nas qualidadesmoraes de quemassim a ama.

A opposição dafamilia se converte-rá em estima, des-de que o casamentose realise e hajaum pouco de habi-lidade por parte docasal, tendo sempreem vista que —não é com vinagreque se apanhammoscas...

^•SESHl^EnJíniS^^ 14 SlffiSHiSEEK^^

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íooooo 10 OUTUBRO 1923 000000000000000000*000 o TICO-TICO ooooo.

XCII

AS GRANDES VICTORIAS DOESCOTISMO

Tclegrammas de Genebra, dos ul-timos dias de Setembro, trazem a no-ticia de haver a Assembléa da Ligadas Nações convidado os paizes queo compõem a incluírem na sua le-gislação medidas que facultem asviagens intcrnacionacs de escoteiros.

E* o maior attestado do valor dessa ad-miravel organização que devemos ao gênioincoafundivel de Baden Powell. Esse ho-mem assentou em bases de uma tal sim-Phciaade a nova escola da pedagogia, queteve a fortuna de a ver, apenas 15 annosdepois dc creada, tão bem acceita por todosos paizes, por todas as raças, que recelyeuo tácito e unanime apoio do mais alto Tri-bunal Internacional jamais rcalisado sobrea face da Terra.

AS INSTALLAÇÕES PRINCIPAESDE UM ACAMPAMENTO

A PRIVADA

Uma das installações mais importantes porser uma das que mais reflecte sobre a sa-mdade do acampamento, é a privada. Porisso mesmo deve haver o maior cuidado nasua construcção, na escolha do local ,e naSua hygiene.

Ao installar um campo, uma das primei-ras preoecupações deve ser a construcçãoda privada. Ao escolher o local deve-seattender a que elle fque sufficientemienteafastado do acampamento (cerca de se-tenta metros c o bastante, sempre a £0-tavento, isto é, do lado opposto ao vento,do contrario o mau cheiro viria sobre ocampo; e num logar oceulto por matto ouarvores, de sorte que os visitantes não aPercebam.

Uma privada para uni acampamento pe-queno pôde ser preparada da seguinte ma-rieira: cava-se uma fossa de nove decime-tros de comprmento, por tres de largura etres de profundidade, mas cava-se bem, desorte que as paredes e as margens fiquemregulares; antes de cavar retira-se cuida-dosamente a camada superior da terra con-y?rvando-lhe o capim (C), afim de ser re-Posta no logar quando fechada a fossa; aterra proveniente da exeavação é em-Pilhada junto, num dos extremos (T). Oconj«ncto é.cercado por uma tapagem delona ou qualquer tecido que não seja trans-Parente, armado com bastões de escoteirosou pedaços dc pau apanhados no matto.Essa tapagem, escondendo bem a fossa,deixa, no emtanto, uma entrada, como mos-tra o desenho. Na falta de lona, a tapa-Ecm pôde ser feita de ramos e folhagens,mas isso exigirá muito tempo; é preferi-vel terem a lona.

dar, que pôde ser uma pequena caixa demadeira ou um buraco coberto com pedrasou paus, de sorte que proteja o papel contrao sereno e a chuva. Essa caixa poderáestar no chão ou pendurada num dos bas-toes dentro da privada.

Cada vez que a fossa for utilizada nãoha necessidade dio entupil-a de terra, devem

tigios das escavações feitas. Não havendoesse cuidado a terra -ficará pellada no logaronde existiram as fossas.

No numero LVIII da nossa secção(O Tico-Tico de 7 de Fevereiro p. p.) tra-támos de uma fossa ligeira, mu simplesburaco circular indispensável mesmo noscurtos bivaques das tropas ou patrulhas.

pôr apenas uma pequena camada. Para esse Por encerrar alguns conselhos úteis, nada(fim terão uma pá, feita grosseiramente da perderemos em repetir um trecho daquellacasca de alguma arvore ou de uma ma-deira que se preste.

As privadas devem ser bem construídase bem ouidadas. Devem ser desinfectadascom creolina ou outro desinfectante, dequando em vez. O instruetor terá o cui-dado de fazer pelo menos tres inspecçõesao dia.

Se o acampamento for numeroso, con-

Vão longe os tempos emque a palmatória do velhomestre e o sobrecenho carre-gado do pae davam-se asmãos para instruir e educara creança.

A palmatória, seviciando,conseguia a cultura falsa, quese desvanecia cedo. A rapidezda disciplina paternal suffo-cava os menores surtos devontade, de caracter próprio.

Os modernos preceitos deeducação e cultura são menosseveros e mais proveitosos.

O Tico-Tico, felizmente, osadopta na clarividente missãoque se impoz de recrear e aomesmo tempo educar.

Carlos Manhães..

stroc-sc uma privada grande, com varasfossas, em tudo semelhantes a essa, dis-postas lado a lado, paralelamente, e afãs-tadas uma da outra de cerca de 1 metro.Cada fossa tora o seu monticulo de terrae a sua pá. Entre ellas convém que sejamdispostas anteparas de lona ou folhagem.A tapagem externa, envolvendo todas asfossas, deverá naturalmente ser muitomaior do que a necessária para a privadade uma fossa única.

Qualquer espécie de assento é conde-mnado por anti-higienico.

Quando suspenderem o acampamento, osescoteiros, que não devem deixar signal desua passagem, entopem as fossas e collo-

secção. Acompanhávamos a vida da nossapatrulha à'0 Tico-Tico, que realisava a sua2* excursão, i1) O chefe explicava aosseus seis escoteiros como deviam utilisar afossa que haviam preparado. Dois delles,Oswaldo e Raul, que vinham contendo oriso, em um certo momento espoucaram. Ochefe, fechando a cara, reprchemlcu-os:

— E' tolo esse riso de Osvvaldo e Raul,não tem a menor razão de ser. Esse as-sumpto sobre que estamos falando é im- .portantissimo e nisso não ha nenhum ridi- .culo. Nada faz mais mal a uma creança .do que se conter quando tiver vontade deir á privada. Parte do que devia natural-mente ser expellido, é reabsorvido pelo or-ganismo, causando verdadeiro envenena-mento, que provoca quasi sempre dores decabeça, mal estar, pallidez e aborrecimento,sem contar com as conseqüências futuras,representadas por um mau funecionamentode intestinos e males conseqüentes. Ondequer que esteja, num passeio, na escola, acreança não deve nunca conter-se, mas ar-ramjar sempre um meio de desembaraçar-se.Ora, os escoteiros, que têm como um de-ver zelar pela sua saúde, e é para forta-lecel-a que procuram a vida livre e sadiado campo, teriam «essa acção annullada se secontivessem. Não hão de fazer as suasnecessidades em qualquer logar; no chão,era um péssimo exemplo para os homensdo campo, por ser dessa maneira que setransmittem as vermlnoses que dizimam ou.'inutilizam grande porcentagem das nossaspopulações ruraes; além disso seria contratodos os hábitos e regras escoteiras deixarsujo o logar onde acamparam. Como vêemé assumpto serio e não sei em que Raul eOswaldo acharam motivo para riso

Os dois escoteiros, sob o olhar reprehen-dedor do chefe, ficaram sérios e encalis-trados, sentindo que realmente tinham feitoum papel de bobos, -rindo sem razão.

E nós commentaramos e repetimos ocommentario: Se algum dos nossos leito-res, numa má comprehcnsão das coisas,achou o assumpto ridículo, fez o papel deOswaldo e de Raul.

FOSSA PARA DETRITOS

De uma importância pouco menor do quea privada é a fossa de detritos, onde sãorecolhidos os restos de comida, toda asorte de resíduos, o lixo, emfim, do acam-pamento. Sendo o asseio, a hygiene, um

conveniênciacam sobre cilas cuidadosamente aquella pri-

Devem ter sempre papel especial (de toi- mera camada de terra arrancada com ca-h'tte) e um reccptaculo (P) para o guar- pim. Isso apagará cm pouco tempo os ves-'OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOC 1;"í OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

(J) A patrulha d'"0 Tico-Tico" con-tinúa a trabalhar e apparecerá breve-mente. Suspendemol-a porde exposição.

Page 17: O JfJÇ O ~TICO

TICO-TICO o<xx>o<x><x>oooo<><x><><X><><><> iflimpor-

BOOOOOo

S ponto primordial, é fácil avaliar atancia dessa fossa.

A Como o maior numero de detritos éA originário da cosinha, é natural que aX fossa seia preparada próxima a esta. a

OUTUBRO — 1923 OOOOOl

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01cerca dc dez .passos e sempre a so tá vento.E' um buraco quadrado de 6 decimetrosde lado e outro tanto de profundidade,mas essas dimensões, é lógico, poderão va-riar conforme o acampamento é mais oumenos numeroso.

v Como para a privada, deve haver o cui-A dado de retirar com o capim, a camada su-

Sperfieial da terra, para que quando se vá

entupir a fossa se possa disfarçar o logarO onde existiu a abertura.0 A fossa, além de ser conservada muito0 cuidadosamente, desinfectando-a, ou quei-

S mando dentro delia, de quando em vez, umasbrasas, o que é o mais poderoso desinfe-

A ctante, deverá ser coberta com folhagens,A para evitar as moscas. Além disso póde-seO dc tempos a tempos, pôr ,'peq_e_ias .cama-

das d1.' lerra.para cobrir o lixo.Não se deve encher desnecessariamente

a fossa, e, por isso, tudo que puder serqueimado deve-o ser e de preferencia den-tro da prepria fossa. Mas ti_?nbem podemter um logar especial de incineração dolixo do acampamento.

Quando se vae fechar definitivamente afossa, convém deixar a terra um pouqui-nho alta no logar, porque o entulho, aba-tendo, deixaria na superfície, depois deum ou dois dias, uma concavidade, o queseria um vestígio de haver alguém aliacampado. Quando a tropa acampar porpatrullias, cada uma fará a sua pequenafossa, guardando, comtudo, esses mesmoscuidados.

CORRESPONDÊNCIARecebemos do nosso querido Jaboty-ctê,

cujas cartas sempre espirituosas os nossoscamaradinhas já se acostumaram a apre-ciar, as seguintes linhas quc muito agra-decênios:

" Rio, 27-9-23.Meu camarada Viclho Lobo.

Ianc-coèma! (bom dia)

¦Foi preciso o auxilio do Tapir Assú, que dado em 1919 por ofíiciaes da nossa Ma-passava todo afobado de volta do Fia- rinha de Guerra, com excellente organi-,mengo, para eu me poder dc novo apru- sação, com modelares officinas de carpin- ,mar! Ainda, uma Tez. bravos! E continua, teiros, ferreiros, serralheiros, mecânicos,continua... pois aqui não precisámos dos electricistas e instrucção de horta e jardi-Pelles-Vermclhas!... E vivam os nossos, nagem, creou novo alento., graças ao exem-caboclos! Erembc! Erembê!

Do fundo do coraçãoJaboti-êtê."

Us escriptos do nosso Jaboti-êtê sãosempre entremeados de certas expressões emtupy, que era a lingua gerar das tribus bra-sileiras, não passando as dema's de dia-lectos. E' interessante e aconselhamos aoscamaradinhas que guardem essas expres-soes para as usarem, dando um cunhomais pittoresco ás suas danas, encontrose scenas de acampamento.

C. R. Cruzeiro do Sul (São Paulo) —Foram rcmettdos os números pedidos. Acolleeção completa só com a secção de es-cotismo não a temos; entretanto promette-mos, para não muito longe, a publicação deum pequeno .guia escoteiro, onde algumasserão aproveitadas.»

João Fclpudo (Joinville) — Responde-mos ás suas perguntas: 1* e 211, sobre fun-dação de um grupo e organisação admi-nistrativa veja " O Oico-Tico " de 1 de Fe-vereiro de 1922 e os de 25 de Junho e 15de Agosto do anno corrente; 3*, o melhor

Conheci, em S. Paulo, nosmeus tempos de estudante,ttm rapas de dezoito annos,que ainda lia O Tico-Tico.Bsta revista faz ojnanliã de-coito annos. __.' a mesma ida-de daqttclle rapaz, quando euo conheci. Uma coisa lem-brou-me q, outra. __. eu fiqueia mc.ditar'] sobre, o extraordj-nario encanto d'0 Tico-Tico,a mágica fascinação que exer-ce sobre as pequenas almas, a,ponto de só abandonal-as, ásvezes, no limiar da maiorida-de...

Garcia Macii._..

livro é o " Scouting for-Boys", de BadenPowell, ou as suas traducções: " E'clai-reurs" (francez), de Pierre Bouvet e " Ma-nual do Escoteiro" (portuguez), de Hcr-mano Neves; 4", não é Associação Brasi-leira de Escotismo e sim Associação Bra-sileira de Escoteiros, sede: rua Onze deAgosto 41, São Paulo; 5*. Q Manual é umguia e será completado pelo Regulamentoda Associação, á qual o seu grupo se filiar.

NOTICIÁRIOO ESCOTISMO NO TARA

pio dos escoteiros catholicos.., E por todoo Estado se nota um enthusiasmo intensoque se manifesta pelos raids epor_ actosmeritorios, realisados pelos: jovens escotei-ros paraenses. ¦/¦¦A noticia que abaixo transcrevemos, da" A Folha do Nor,.e", tVaz-nos a boanova da fundação de mais tres grupos:" Escoteiros cathoHcos — A utilitária

.Associação de Escoteiros Catholicos doPará, fundada sob as mais anmadorasperspectivas, e que teve animador e francoacolhimento de nossa sociedade, vae dis-tende«lo o effeito de siua acção pelo inter-ior do Estado, graças aos seus nobres finsc dedicação de seus dirigentes.

Assim é que, devido aos esforços dopadre José Maria do Lago, Vigário da Sé,esta p a r o c li i a foi augmentada com maistres grupos, sendo um em Iguarapé-assú,com sede na Escola D. Macedo Costa;outro no rio Guamá, com sede na escolaD. Bosco, e o terceiro, tambem no Guamá,com sede na Escola Santa Thereza. Es-tas escolas são mantidas pela parochia daSé. E' instruetor destes grupos o Sr. Ray-mundo da Silva Monteiro.

Dez escoteiros do grupo da Escola'D. Macedo Costa realizaram, cm commi- 'moração do anniversario da a d h e s ã o do 'Pará á Independência, um raid, pela 'matta, até Belém, em marcha de escoteiro.

A' chegada, os valorosos rapazes foramreo;bidos festivamente.

O Presidente da Associação, Dr, JoséAugusto de Pinho, convida todos os d re-ctores-p re s ide n t e s dc grupos, directo-res-technicos e auxilia res, para umareunião, em seu palacete, á rua Dr. Assis,hoje, ás 8 horas da noite."

ESCOTEIROS . AXDANTKS Dl-'. JÍATAX,

Os heróicos escoteiros andantes do Rio, Grande do Norte, que realisaram o per-

curso Natal-São Paulo, estiveram nova-mente entre nós, de regresfo ao seu Estadonatal. Foi magnífica a recepção que tive-ram cm São Paulo, onde uma tropa de4.000 escoteiros formou em sua honra, euma multidão dc nada menos de 15.000pessoas assistiu á chegada dos decididosexploradores. A A. B. E. concedeu lhesuma medalha de mérito, semelhantementeao que haviam aqui feito a A. E. C. B. ca C. C. E.

Passaram em São Paulo cerca de 20dias, que foram poucos para os festejos,recepções, visitas e excursões.

VoHaram encantados de São Paulo,onde tiveram opportunMade de admirarquão intenso é o movimento escoteiro.

— No Rio foram recebidos pela Con-federação de Escoteiros do Mar, ficando,por offcrccimcnto do Sr. Ministro da Ma-rinha, alojados no Batalhão Naval.

No dia 27, os Escoteiros do Mar fize-ram-Ihes uma singela mas expressiva ma-nifestação no recinto daquella praça dcguerra, em presença do Commandante, Im-mediato e officiaes do Batalhão, c ondetiveram os bravos escoteiros andantes op-portunidade de assistir a duas fitas clne-

ram apresentadas

Nesse grando Estado do extremo norte,depois da organisação da Associação de Es-

Aprcsento-tc os meus sinceros parabéns coteiros Catholicos do Pará, o movimentopelas tuas palavras sobre o Indianismo, um revive com grande animação. Nada menosdos meus cavallos de batalha. Folguei im- de oito grupos catholicos foram organisa- |^Y_jrraphicasV onde

"fomensamente quando li o que escreveste e dos. -O Instituto "Lauro Sodré", uma ad-foi tal a minha satisfação quc, querendo mira vel escola profissional, que; honra osignifical-a com uns passos de raposa (fox- Estado, com matricula para perto de 200trot), me desequilibrei c caiu de costas, o alumnos, reiniciou a instrucção escoteiraquc — como sabes — é a peor das posi- que já adaptara lia alguns annos atraz. Oções para um jaboti. "1* Grupo de Escoteiros dc Bclem", fun-

varias scenas dos escoteiros de São Joãoda Barra, na sua vida de mar.

Os cinco valentes escoteiros regressarama Natal a I de Outubro pelo

"Itaqucra".

Vhxho Lono[ C^OOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO 1fi 000000<><><>«<X>0<><><><>0<>0<><>00000<>

Page 18: O JfJÇ O ~TICO

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R ^1 /T\ /¦< ¦ > /ir* /7T\ /F^w uTrJ ãwÁ/V* /fv\ IrT^l/T5* Í1I! "ft,/'^ /TT\ /'&*

R-ESULTADO DO CONCURSO N. 1848Solução enifla da carta enigmática:"Estimado Abatjourzinho.

Recebi o teu bllheiteE fiquei muito contentePor ver que não és cacete.:Passeio aqui na cidadeCom o Chiquinho no Jardim.-Tiro um retrato e o envio«A-o teu mano Benjamim. *

SoiiK-inniHt,,*. — Nelson Dale da Sil-va, Arnaldo Brandão, Yara de Lacerda,•José de A. Guilarducei", José Francis-eo de Souza, Tara Philipplna Ribeiro,«Jesus Marco Diaz, Domingos Pedro Pio-íes, Mario Gonçalves Pereira, Lúcia da"-onceição, Galileu Campos. Laury Teschfurtado. Murillo Maciel Burle, OndinaAlves de Souza Neves da Rocha, Lour-aes Barreto, Welltngiton Sanabto, Ernes-jo Silvai Mario Silva, Paulo Silva, Let-Y Rimes de Souza Lobo, Maria JoséAbreu e Lima, Alberto Cerqueira, Syl-«Io Fonseca Pires. Eloah Coelho de«anta Rosa, João Souto Soares, LydiaRomeiro Peret, Jorge O" Grady de Pai-va. Antonia Alves Dias, Alceu da Silva,oadi de Toledo Cirne, Nice Cerqueira,Eduardo de Carvalho, Célia N. Leaes,Jorge Soares da Cunha, Walter Diogo*Je Almeida Campos, Jandyra Dorothéa«os Santos, Jamila Felippe, Adalberto«ae Moraes Lopes, Nino Hollender, Pli-nio Berto, Maria José Mendonça Soares,•Nicola Pepe, Francisco Paulillo, Theo-

eibia Fortes, Francisca E. Malheiros,Ovidio Oswaldo Pandolfi, Odeltta Perel-ra Cabral da Hora, Sylvio d» MelloLeitão, Rubens Cintra Gomes de Sou-za, Maria Aimée Ribeiro Pitta, PauloPires de Carvalho Albuquerque, Carlos

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FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAE DO CONCURSO:

NICOLA PEPE,1* Prêmio'

Xavier Vasconcellos Rosa, Carolina Dnl-ce da Fonseca, Léo Daltro Santos, Cie-milda Vieira Braz, Emilia Gitahy deAlencastro, Benedicto Carlos Brunlnl, . _„ „„„„„ j„ „j„j.Ottilio Lefte, Luiz Couto, João Paes! * I2 annos de edade « residente * ™aRoberto Vianna Rodrigues, Olavito de Conselheiro Brotero n. Q3, em BarraQueiroz Guimarães, Hugo F. Nietzsch, , -t , , , «* «. ,Diogo Narciso Coelho da Costa. Anto- Funda, Estaoíu de S. Paulo.

/V BOM -TAS COS-TANDO?

PERFUMARIA LOPES--r_-PrR- ZERSZm. %." - RioPó de Arroz L-1SVPY é ° melhor e não é ornais caro

-SS^HSESZSZSESESZns^KSr^^ 17 5r^5Z5Z5ESZ5Z5r^E5HSE5E5u?5Z5r^

Page 19: O JfJÇ O ~TICO

|5_S_S_SZSS oa" Premio:

TICO-TICO 5iSttSiSttSeS25dSZS2S2SttSlS2S?S2SÍS2Sl 10 a- OUTUBRO — 1923 SZSSSZSSSÍ*

DURVAL LIMA

d« 9 anno- de edade c morador á ruaVasco Alves n. 18, em Porto Alegre, Es«tado do Rio Grande do Sul.

RESULTADO DO CONCURSO N. 18E0Kr.piwl.i certas»

1» — Nelson2* — JacaréS» — Jaboticahal_• — Veio — Veia5" — Camelia — Amélia.-SoIuctonlKtnat — José Moraes Guima-

rães, Djanira Vieira da Silva, Frederi-oo Augusto Gomes da Silva, Oacar Lei-te d« Almeida, Clymene da Moraes oCastro, Yêdda de Gouvêa Dollabella,Nair Mendes de Freitas, Maria de Lour-des Silva, Plinio Ortlz da Silva, Pas-choal Isoldl, Maria Killlnger, Dirco daCastro, Guilherme Monteiro, Maria deLourdes Pequeno, Antônio Gomes daCruz, Roberto da Silva, Judith VillasBoas de Almeida, Alda Gonçalves Ber-ti, Anna Barone, Abdias Pimenta Fer-reira, Cid de Mello, José Lello dos San-tos, Daniel dos Santos Jacintho, Hellode Souza Amero, Yara de Lacerda, Ce.leste Carvalho Teimo do Couto Telxei-ra, Maria Esther de Macedo, Nice Cer-queira, Arthur B. Dias, José Alberto

TODA A CREANÇA SERÁ' FORTE.CORADA E GORDA

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depois dos 4 mezes.Os mingaus de FE-CULOSE são um

poderoso alimento para as creanças epara as mães que amammentam.

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Oswaldo do Ouro Troto, Antônio dosSantos Nogueira. Nelza dos Santos, Ade. |lia Noblat dos Santos, Danilo Piazza,Ayrton 1'into Ribeiro, Virgínia de Oli-veira, Etelvina Pereira Lima Almir M.Vianna, Dawiran Martins do Araújo,Dalva, Moniz Freire, Helena de Gouvêa,Eduardo Mossi, Alexandre Brandão, Er- Ihesto Silva, Mario >_ilva, Paulo Silva.Carlos Lessa Guimarães Filho, Edy P.Maciel Monteiro, Lakmé Ferreira Netto,Thales Gonzaga Barros, Liz MonteiroSoares, Narbal Assumipçâo. Mario Rodri-

'iSiSÍSiSíSiSSS^SiSlSiSiSiSdSiSBSSSSS^SíSÍSalSiSlSZSSSiSÍ 18 5£reHSZ_Z5__Hl_2_í_1__í_íi--Ere-25^

Page 20: O JfJÇ O ~TICO

S^S^SZSHSH 10 — OUTUBRO '-^'1923 S3251_SíS_^SHSSSS5__i__^3_^S___r__l O TI CO-TICO £2?__Sr_ei

Kues Pereira, Carlos Itizzo. Affonso d3Vergueiro Lobo, iLyra Moreira. HugoPedro Naninl. Esperança Fucs, MarinaNogueira, Zaly Câmara, José Alves Mi-randa. Armando Amorim de Magalhães,Plínio Berto, Amélia Bezerra, Joào B.Mottinha, Carolina Dulce, da Fonseca.

FOI PREMIADO O SOLUCIONISTAi

BRUNEHILDB MOLITERNOde 8 annos de edade e residente á rua 19de Fevereiro n. 70, nesta capital.

CONCURSOS ATRAZADOS184S — Ernesto Corrêa, Dulce BloyPassos, Domingos do Canto Guimarães,Esther Fortuna, Lakmé Forralra Net*tp. Aurlstella Mendes, Carolina Dulce daFonseca, Hello de Andrade Amado, Nar-°al Assumpção, Alexandre Brandão, Ly-ra Moreira, Amélia Noblat do» Santos,t-elia R. Ribeiro, Maria da LourdesMenna Barreto, Zaly Câmara, DawlranMartins de Araújo, Amélia BeBerra, JoséBenedicto Barbosa e Dalva MonizFreire.1841 — José Boffa, Déa Navegantes,Olympio Bahia, Dalca Eloy Passos, Da-

Wiran Martins de Araújo e Maria deLourdea Menna Barreto.

183» —1 Carlinhos Guimarães, Zeny

Mafra Peixoto. Adauto Pinheiro • Au-rtstella Mendesv

CONCURSO N. 1858

SAIA O» LlilTORES DESTA CAPITAL * DOS tâ"TADOS FROXIMOS

Perguntas t

X* — Qual a flor que diz qu» a paren-ta está aqui?

(3 syllabas)Fernando Motta

>* —. Qual a cidade da Pernambuco que• arvoro fnictifera?

(4 syllabas)Zelia Mattos

3* —. Qual • cldado italiana que, se lheaocrescentarmoa om til, fica frueta apr»-ciada?

(2 syllabas)Paulo Belisario de Souza Corimbaba

4* —- Qual o mar da Ásia qua temnome de «ma côr?

(3 syllabas)Hélio C. C. Faria

5* — Qual o nome de mulher qu» lidoi» avessas 4 o mesmo nome?

(2 syllabas)Jorge Chalx

Eis organisado o novo concurso, comcinco perguntas fáceis, As soluçõe» de-vem ser enviadas a esta redacção, acom-panhadas das declarações de edade e re-sidencia, assignatura do próprio punho doconcorrente e ainda do vale que vae pu-blicado a seguir e tem o numero 1858,

Para esta concurso, que será encerradono dia 28 do corrente, daremos como pre-mio, por sorte, um livro illustrado de his-torias infantis.

WLEPAf^oCOflüíP/0

fiun_R_o l8s8

CONCURSO N. 1859

PARA OS LEITORES DESTA CAPITAL 9 DOS ESTADOS

cSAdHUra concurso mais fácil do que comer pão com mantega!Como é do -conhecimento de wcês, o Cartola não sabe escrever. Quando elle quer dizer alguma cousa por escripto

faz umas garatujas num papel e mostra. Foi o que' elle fez com o» desenho* acima. Quis dizer uma cousa e embata-lhou os desenhos. Recortando esses mesmos desenhos e collocando-os cm ordem direita você» vão decifrar o que o Car-Ma quiz dizer. ...

As soluções devem ser enviadas a esta redação acompanhadas das declarações de edade e residência, assignatura doPróprio punho do concorrente e ainda do vale que vae publicado a seguir e tem o numero 1859.

Para este concurso, que será encerrado1 no dia 25 de Novembro vindouro, daremos como prêmios de 1° e 2* loga-rss, por sorte, doi» ricos livros de historias infantis.

^JJf\hícone ufc/Of^/^^J

1.859

AVISO.

Pfidiinos aos caras polucionistas parafadlitar o nosso trabalho de selecção decorrespondência, escrever sempre por fôrado enveloppe onde enviarem suas soluçõeso palavra CONCURSO. Melhor será tero endereço: Redacção d'"O Tico-Tico"~~ Rua do Ouvidor, 164 — RioM

DE GRAÇA!TOPAS A5 CRÇflDÇflS IDTELLIQÇMTeS

PO BRASIL DeVEn L€R:1

- Communicamos aos amiguinhos que continuamos a enviar figu-

rinhas e outros brindes do glorioso "XAROPE DAS CREANÇAS",

de L. QUEIROZ, o soberano remédio contra coqueluche, catarrhos,

bronchites, tosses, etc.

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quaes as pharmacias da sua localidade que ainda náo vendem o

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a sahir em Dezembro deste anno. Será a mais útil {e interessante publicação no gênero, contendo o seu Ktexto, de cerca de 400 paginas, todos os assumptos j_sociaes, econômicos, políticos e scientificos nacio- {0naes e extrangeiros, bem como variada collaboração Kde curiosidades, versos, aneedotas e minucioso ka- |_

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Page 21: O JfJÇ O ~TICO

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Agosto de 1917— limos. Srs.Viuva Silveira& Filho —Rio de Janei-ro — Amigose Srs. — Ve-nho por meiodesta agrade-oer-vos acuraque o vossoefficaz ELI-XIR DE NO-GUEIRA, doPharmaceuticoChimico Joãoda Silva Sil-veira, cperouem um mei

na minha filhinha Amelln, de doisannos de rdnde, a qual Tinha umpadecimento de eoceirns e tumo-res em todo o corpinho.

Vendo pelos jornaes as curasprodigiosas que o vosso ELIXIRDE NOGUEIRA tem feito, com-prel um vidro e vi logo em pou-cos dias o resultado desejado ehoje dou graças a Deus, por verminha filhinha radicalmente cura-da d'este mal. Aconselho a todamâe que tiver seus filhos no es-tado em que tive a minha a usarO ELIXIR DE NOGUEIRA comoum grande purificador do sangue,para adultos e creangas. Junto"remetto a photographia de minhafilhinha Amélia de Carvalho Bran-co, podendo publical-a. — De VV.Att. Cra. Obda. Jadlth de Carva-lho, residente â rua do Pilar n. 77.

" J A S P "

Os Srs. M. Gon-çalves & Cia., dis-tribuidores e , deposi-tarios da Fabrica Tin-tol, tiveram a gentile-za de remcttèr a OTico - Tico algumasamostras de "Jasp",o novo e magnífico,produeto que acabade lançar no merca-do aquella conhecidafabrica."

Jasp" é um pre-parado excellentepara lavar cm casacom facilidade e pres-teza todo e qualquertecido lavavel. Na sua.preparação são empre-g1 a d a s substanciaschimicas em tal modoifinas que, sem deixarnenhum vestígio desabão que possa ama-"Jasp" lava sem es-.rellecer o tecido,

fretar e limpa sem estragar.E' um artigo, pois, indispensável ás do

nas de casa.

-Ilustração BrasileiraREVISTA MENSAL ILLUSTRADA,COLLABORADA PELOS MELHORESESCRIPTORES E ARTISTAS NA-CIONAES E EXTRANGEIROS.

Os primeiros habitantes da ilha de San-ta Catharina vieram dos Açores.

Qual bilhete, qualnada .

P'ra que quero eudinheiro se possuo oElixir de Inhame,medicamento de ef-ifeito seguro queDepura — Fortalece—Engorda 1 A saudeacima de tudo. Quecambista 1

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Page 22: O JfJÇ O ~TICO

.A mais caridosaS3

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wI A directora de um collegio de meninas tinha, um dia, concitado as alum-

nas á pratica do bem, ao soccorro aos pequeninos, ás creanças pobres dodistricto onde ficava a esccíla. Cada uma das meninas devia soccorrer, na me-dida de suas posses, os desgraçadinhos que não tinham pão nem roupas. To-das as meninas prometteram attender a tão justo appello da distincta directorada escola. »

Dias depois, a directora chamou de novo as alumnas e perguntou-lhes oque já haviam feito em beneficio das creanças pobres. — Eu fiz esta colcha!— disse uma. — Eu teci estas meias! — respondeu a outra. — Eu dei todo odinheiro que possuia para os pobresinhos! — disse ainda outra.

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— E você, Magdalena? — perguntou a directora a uma menina que aindanão havia respondido. Magdalena, ruborisando-se, confusa, respondeu: — El» nadafiz, porque não tinha fazenda, não tinha lã, nem dinheiro para compral-as! —Não foi tua, pois, a culpa! — respondeu-lhe, carinhosamente, a directora. Mas asoutras alumnas, no recreio, não deixaram de lançar sobre Magdalena olhares des-denhosos e de pronunciarem as palavras: egoísta, avarento, etc.

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No dia seguinte, a direotora, indo visitar um hospital, viuMagdalena junto do leito de uma senhora enferma cam umacreança no collo. Falando a uma enfermeira, soube a directoraque Magdalena, havia mais de um mez, vinha diariamente trazersua merenda para aquella enferma e o filhinho. No dia imme-diato, em aula, a directora louvou a bella acção de Magdalenae todas as collegas vieram abraçal-a, desculpando-se de teremsido injustas para com ella.

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Page 23: O JfJÇ O ~TICO

YJA"A WWY& WL V> V&YV3Y& ^ v> Y>\>\Y*vyv^W - \3 wxjqwl \x<v WOAXfcfo

Carrapicho apostou com o Cartola que era capaz de dansar ioo horas semdescanso; Cartola fez então annunciar a funcção da dansa, num grande cartaz. Antes, porém, combinou oom o Borboleta dar uma lição na prosa do Carra-

picho. Assim, tomaram uma chapa de ferro e deixaram-n'a esquentar, ao sol.

oS<se•a

aoA$O

JS

Na hora de começar a funcção, o Cartola foi buscar a chapa e levou-a para osalão onde Carrapicho se ia exhibir.

Quando o pae de Jujuba deu o primeiro passo em cima da chapa, queimoua sola dos pés e não dansou mais. Cartola e Borboleta vão pagar a molecagem.