o facebook na pastoral. revista catequistas#84
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O Facebook na pastoral. As redes sociais têm mudado a forma de interagir das pessoas. Primeiro estranhou-se, depois entranhou- se. Primeiro foi uma moda, depois uma revolução. As redes sociais são ferramentas de comunicação e a educação/evangelização realiza-se, basicamente, através da comunicação. É um ambiente informal em que qualquer indivíduo se sente à vontade para comunicar, partilhar e interagir.TRANSCRIPT
A porta da Fédossier
#84
APPS PARA A CATEQUESEO FacebOOkna pastOral
50 ANOS DO CONCÍLIOsacrOsanctUM cOncIlIUM:UMa reVOlUÇÃO sIlencIOsa II parte
Dezembro 2012 | Ano 9 | Mensal | Portugal. 1,20€ a revista para uma catequese actualcatequistas
CATEQUISTAS DEZ. 2012 33
APPS PARA A CATEQUESE
O Facebook na pastoral
BENTO OLIVEIRA [email protected]
As redes sociais têm mudado a forma de
interagir das pes- soas. Primeiro estranhou-se, depois entra-nhou-se. Pri-meiro foi uma moda, depois
uma revolução.
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Se consultarmos o www.socialbakers.com, no Facebook somos cerca de 4 640 080 utilizadores em Portugal, com uma implementação de 43.22% da população portuguesa; no
mundo há mil milhões de utilizadores, o que representa, aproxima-damente, 10% de implementação. Portugal ocupa o 39º lugar quanto a países que utilizam o Facebook.Hoje falamos em Web 2.0, conhecimento 2.0, educação 2.0, pasto-ral 2.0. Mas o que quer isso dizer, na realidade? Podemos dizer que esta denominação de 2.0 (Darcy DiNucci, 1999) se caracteriza pela capacidade de partilhar informação e colaboração entre os usuá-rios; interacção entre as pessoas; a criação conjunta de conteúdos. Desenvolve atitudes de altruísmo (potenciar, criar e parti-lhar conhecimento, tornando-o acessível a todos), colaboração ( pessoas que, juntamente com outras, constroem e elaboram o conhecimento) e respeito (partilhar significa que o criador põe à disposição dos outros o seu trabalho, merecendo grande respeito, através da citação das fontes). A Web 2.0 desenvolve competências (Juan José de Haro, 2011): a capa-cidade de gerir o próprio conhecimento; o espírito criativo ( capacidade
de inovação); o pensamento crítico (para resolver problemas, planifi-car projectos, investigações e sua conclusão).
As redes sociais são ferramentas de comunicação e a educação/evangelização realiza-se, basicamente, atra-vés da comunicação. É um ambiente informal em que qualquer indivíduo se sente à vontade para comunicar, partilhar e interagir.
Como utilizar o Facebook na actividade pastoral?Não iremos focar neste artigo a utiliza-ção individual do Facebook.
Página Fãs: os perfis são para as pessoas e a fan page para organizações, empresas,
etc... Uma página de fãs na pastoral deve ser utilizada com uma finalidade institucional:
paróquias, dioceses, associações, irmandades, etc...
Os párocos devem ter perfis ou uma página de fãs, mas nunca fazer da página da paróquia
a sua. Numa fan page podemos instalar aplicativos, informações institucionais, catálogos de produtos, vídeos, fotos, sorteios, etc...
Porque criar uma Fan Page? � Limite de seguidores: os perfis individuais têm um limite de 5000
seguidores. As páginas de fãs não têm limite.
APPS PARA A CATEQUESE
... se sente à vontade para
comunicar, partilhar
e interagir.
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� Utilização: a actualização da página é semelhante a um perfil. � Promoção: através de uma página de fãs pode-se promover o
que se desejar. � Personalização: através de aplicações podemos criar formulá-
rios, receber newsletter, publicidade; etc. � recursos: com uma página de fãs podem-se fazer upload de
imagens, fotos ou vídeos sem limite. � Grupos: podemos criar 3 tipos de grupos:
� Aberto - Qualquer pessoa pode ver o grupo, os seus mem-bros e o que estes publicam;
� Fechado - Qualquer pessoa pode ver o grupo e os seus membros. Apenas os membros vêem publicações;
� secreto - Apenas membros vêem o grupo, os seus membros e o que estes publicam.
O Facebook permite criar grupos com pessoas seleccionadas para a troca privada de informações: fotos; post’s; novidades; partilha de documentos; informações por e-mail.Quando o membro de um grupo posta algo no espaço privado, todos os que integram o grupo recebem a notificação sobre o post [é pos-sível modificar as notificações]. Cabe ao catequista, ao coordenador da pastoral, ao dinamizador do grupo criar um grupo e adicionar os membros do grupo. Os grupos do Facebook poderão servir como um prolongamento das sessões e como um espaço de preparação para as sessões seguintes. Tudo depende da forma como o dinamizarmos. As potencialidades são imensas. Só é necessário usar a criatividade.
... criar um grupo e adicionar os membros do grupo.
Só é necessário usar a criatividade.