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    NormaPortuguesa

    NPEN 1991-1-12009

    Eurocdigo 1 Aces em estruturasParte 1-1: Aces geraisPesos volmicos, pesos prprios, sobrecargas em edifcios

    Eurocode 1 Actions sur les structuresPartie 1-1: Actions gnralesPoids volumiques, poids propres, charges dexploitation des btiments

    Eurocode 1 Actions on structuresPart 1-1: General actionsDensities, self-weight, imposed loads for buildings

    ICS91.010.30; 93.010

    DESCRITORESEstruturas; materiais de construo; clculos matemticos; pesos;sobrecarga; edifcios; pontes; densidade: densidade relativa;

    eurocdigo

    CORRESPONDNCIAVerso portuguesa da EN 1991-1-1:2002 + AC:2009

    HOMOLOGAOTermo de Homologao n. 517/2009, de 2009-12-29

    ELABORAOCT 115 (LNEC)

    EDIODezembro de 2009

    CDIGO DE PREOXEC012

    IPQ reproduo proibida

    Rua Antnio Gio, 22829-513 CAPARICA PORTUGAL

    Tel. + 351-212 948 100 Fax + 351-212 948 101E-mail: [email protected] Internet: www.ipq.pt

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    Prembulo nacional Norma Europeia EN 1991-1-1:2002 foi dado estatuto de Norma Portuguesa em 2002-08-13 (Termo deAdopo n 1485/2002, de 2002-08-13).

    A presente Norma a verso portuguesa da EN 1991-1-1:2002 + AC:2009, a qual faz parte de um conjunto

    de normas integrantes do Eurocdigo 1: Aces em estruturas.Esta Norma constitui a Parte 1-1 do Eurocdigo 1 quantificando os valores dos pesos volmicos, pesosprprios e sobrecargas em edifcios. Nas restantes Partes do mesmo Eurocdigo so tratadas outras acesque interessam ao projecto de estruturas. As aces geotcnicas e a aco ssmica so tratadas nosEurocdigos 7 e 8, respectivamente.

    A aplicao desta Norma em Portugal deve obedecer s disposies constantes do respectivo AnexoNacional NA, que dela faz parte integrante. Neste Anexo so nomeadamente concretizadas as prescriesexplicitamente deixadas em aberto no corpo do Eurocdigo para escolha nacional, denominadas ParmetrosDeterminados a nvel Nacional (NDP).

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    NORMA EUROPEIA EN 1991-1-1

    EUROPISCHE NORM Abril 2002

    NORME EUROPENNE + AC

    EUROPEAN STANDARD Maro 2009

    CEN

    Comit Europeu de NormalizaoEuropisches Komitee fr NormungComit Europen de Normalisation

    European Committee for Standardization

    Secretariado Central: Avenue Marnix 17, B-1000 Bruxelas

    2002 CEN Direitos de reproduo reservados aos membros do CEN

    Ref. n. EN 1991-1-1:2002 + AC:2009 Pt

    ICS: 91.010.30 Substitui a ENV 1991-2-1:1995

    Verso portuguesa

    Eurocdigo 1 Aces em estruturasParte 1-1: Aces gerais

    Pesos volmicos, pesos prprios, sobrecargas em edifcios

    Eurocode 1 Einwirkungenauf TragwerkeTeil 1-1: WichtenEigengewicht und Nutzlastenim Hochbau

    Eurocode 1 Actions sur lesstructuresPartie 1-1: Actions gnralesPoids volumiques, poidspropres, charges dexploitationdes btiments

    Eurocode 1 Actions onstructuresPart 1-1: General actionsDensities, self-weight, imposedloads for buildings

    A presente Norma a verso portuguesa da Norma Europeia EN 1991-1-1:2002 + AC:2009 e tem o mesmoestatuto que as verses oficiais. A traduo da responsabilidade do Instituto Portugus da Qualidade.

    Esta Norma Europeia e a sua Errata foram ratificadas pelo CEN em 2001-11-30 e 2009-03-18,respectivamente.Os membros do CEN so obrigados a submeter-se ao Regulamento Interno do CEN/CENELEC que defineas condies de adopo desta Norma Europeia, como norma nacional, sem qualquer modificao.Podem ser obtidas listas actualizadas e referncias bibliogrficas relativas s normas nacionaiscorrespondentes junto do Secretariado Central ou de qualquer dos membros do CEN.A presente Norma Europeia existe nas trs verses oficiais (alemo, francs e ingls). Uma verso noutralngua, obtida pela traduo, sob responsabilidade de um membro do CEN, para a sua lngua nacional, enotificada ao Secretariado Central, tem o mesmo estatuto que as verses oficiais.Os membros do CEN so os organismos nacionais de normalizao dos seguintes pases: Alemanha,ustria, Blgica, Dinamarca, Espanha, Finlndia, Frana, Grcia, Irlanda, Islndia, Itlia, Luxemburgo,Malta, Noruega, Pases Baixos, Portugal, Reino Unido, Repblica Checa, Sucia e Sua.

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    Sumrio Pgina

    Prembulo Nacional ................................................................................................................................ 2Prembulo ................................................................................................................................................ 6Antecedentes do programa dos Eurocdigos ............................................................................................. 6Estatuto e campo de aplicao dos Eurocdigos ....................................................................................... 7Normas nacionais de implementao dos Eurocdigos ............................................................................. 8Ligaes entre os Eurocdigos e as especificaes tcnicas harmonizadas (EN e ETA) relativasaos produtos ............................................................................................................................................... 8Informaes adicionais especficas da EN 1991-1-1 ................................................................................. 8Anexo Nacional da EN 1991-1-1 .............................................................................................................. 81 Generalidades........................................................................................................................................ 101.1 Objectivo e campo de aplicao .......................................................................................................... 101.2 Referncias normativas ........................................................................................................................ 101.3 Distino entre Princpios e Regras de Aplicao ............................................................................... 111.4 Termos e definies ............................................................................................................................. 111.5 Smbolos .............................................................................................................................................. 122 Classificao das aces ....................................................................................................................... 132.1 Peso prprio ......................................................................................................................................... 132.2 Sobrecargas .......................................................................................................................................... 133 Situaes de projecto ............................................................................................................................ 143.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 143.2 Aces permanentes ............................................................................................................................ 143.3 Sobrecargas .......................................................................................................................................... 143.3.1 Generalidades ................................................................................................................................... 143.3.2 Disposies complementares para edifcios ..................................................................................... 154 Pesos volmicos dos materiais de construo e dos materiais armazenados .................................. 154.1 Generalidades ...................................................................................................................................... 155 Peso prprio das construes ............................................................................................................... 155.1 Representao das aces .................................................................................................................... 155.2 Valores caractersticos dos pesos prprios .......................................................................................... 165.2.1 Generalidades ................................................................................................................................... 165.2.2 Disposies complementares para edifcios ..................................................................................... 16

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    5.2.3 Disposies complementares especficas para pontes ....................................................................... 176 Sobrecargas em edifcios ....................................................................................................................... 176.1 Representao das aces ..................................................................................................................... 176.2 Disposies de carga ............................................................................................................................ 186.2.1 Pavimentos, vigas e coberturas ......................................................................................................... 186.2.2 Pilares e paredes ................................................................................................................................ 186.3 Valores caractersticos das sobrecargas................................................................................................ 186.3.1 Zonas residenciais, sociais, comerciais e administrativas ................................................................. 186.3.2 Zonas de armazenamento e de actividades industriais ...................................................................... 216.3.3 Garagens e zonas de circulao de veculos (excluindo pontes) ....................................................... 256.3.4 Coberturas ......................................................................................................................................... 266.4 Cargas horizontais em guarda-corpos e paredes divisrias com funes de guarda ............................ 28Anexo A (informativo) Quadros dos valores nominais dos pesos volmicos dos materiais deconstruo e dos valores nominais dos pesos volmicos e dos ngulos de talude naturalde materiais armazenados ....................................................................................................................... 30Anexo B (informativo) Barreiras de segurana e guarda-corpos em parques deestacionamento de veculos ...................................................................................................................... 41Bibliografia ............................................................................................................................................... 42Anexo Nacional NA ................................................................................................................................. 43Introduo ................................................................................................................................................. 43NA.1 Objectivo e campo de aplicao.................................................................................................. 43NA.2 Parmetros Determinados a nvel Nacional (NDP) .................................................................. 43NA.2.1 Generalidades ............................................................................................................................. 43NA.2.2 Princpios e Regras de Aplicao sem prescries a nvel nacional ........................................... 43NA.2.3 Princpios e Regras de Aplicao com prescries a nvel nacional .......................................... 44NA.3 Utilizao dos Anexos informativos ........................................................................................... 46NA.4 Informaes complementares ..................................................................................................... 46NA.4.1 Objectivo .................................................................................................................................... 46NA.4.2 Informaes gerais ...................................................................................................................... 46NA.4.3 Informaes especficas .............................................................................................................. 47NA.5 Correspondncia entre as normas europeias referidas na presente Norma eas normas nacionais ................................................................................................................................. 47

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    PrembuloA presente Norma foi elaborada pelo Comit Tcnico CEN/TC 250 "Structural Eurocodes", cujosecretariado assegurado pela BSI.

    A esta Norma Europeia deve ser atribudo o estatuto de Norma Nacional, seja por publicao de um textoidntico, seja por adopo, o mais tardar em Outubro de 2002, e as normas nacionais divergentes devem seranuladas o mais tardar em Maro de 2010.

    O CEN/TC 250 responsvel por todos os Eurocdigos Estruturais.

    A presente Norma substitui a ENV 1991-2-1:1995.

    Os Anexos A e B so informativos.De acordo com o Regulamento Interno do CEN/CENELEC, a presente Norma Europeia deve serimplementada pelos organismos nacionais de normalizao dos seguintes pases: Alemanha, ustria,Blgica, Dinamarca, Espanha, Finlndia, Frana, Grcia, Irlanda, Islndia, Itlia, Luxemburgo, Malta,Noruega, Pases Baixos, Portugal, Reino Unido, Repblica Checa, Sucia e Sua.

    Antecedentes do programa dos Eurocdigos

    Em 1975, a Comisso da Comunidade Europeia optou por um programa de aco na rea da construo,baseado no artigo 95 do Tratado. O objectivo do programa era a eliminao de entraves tcnicos aocomrcio e a harmonizao das especificaes tcnicas.

    No mbito deste programa de aco, a Comisso tomou a iniciativa de elaborar um conjunto de regrastcnicas harmonizadas para o projecto de obras de construo, as quais, numa primeira fase, serviriam comoalternativa para as regras nacionais em vigor nos Estados-Membros e que, posteriormente, as substituiriam.

    Durante quinze anos, a Comisso, com a ajuda de uma Comisso Directiva com representantes dos Estados-Membros, orientou o desenvolvimento do programa dos Eurocdigos, que conduziu primeira gerao deregulamentos europeus na dcada de 80.

    Em 1989, a Comisso e os Estados-Membros da UE e da EFTA decidiram, com base num acordo 1) entre aComisso e o CEN, transferir, atravs de uma srie de mandatos, a preparao e a publicao dosEurocdigos para o CEN, tendo em vista conferir-lhes no futuro a categoria de Norma Europeia (EN). Tal,liga, de facto, os Eurocdigos s disposies de todas as directivas do Conselho e/ou decises da Comissoem matria de normas europeias (por exemplo, a Directiva 89/106/CEE do Conselho relativa a produtos de

    construo DPC e as Directivas 93/37/CEE, 92/50/CEE e 89/440/CEE do Conselho relativas a obraspblicas e servios, assim como as Directivas da EFTA equivalentes destinadas instituio do mercadointerno).

    O programa relativo aos Eurocdigos Estruturais inclui as seguintes normas, cada uma das quais ,geralmente, constituda por diversas Partes:

    EN 1990 Eurocdigo: Bases para o projecto de estruturas

    EN 1991 Eurocdigo 1: Aces em estruturas

    EN 1992 Eurocdigo 2: Projecto de estruturas de beto

    EN 1993 Eurocdigo 3: Projecto de estruturas de ao

    EN 1994 Eurocdigo 4: Projecto de estruturas mistas ao-beto

    1)Acordo entre a Comisso das Comunidades Europeias e o Comit Europeu de Normalizao (CEN) relativo ao trabalho sobre

    os Eurocdigos para o projecto de edifcios e de outras obras de engenharia civil (BC/CEN/03/89).

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    EN 1995 Eurocdigo 5: Projecto de estruturas de madeiraEN 1996 Eurocdigo 6: Projecto de estruturas de alvenaria

    EN 1997 Eurocdigo 7: Projecto geotcnico

    EN 1998 Eurocdigo 8: Projecto de estruturas para resistncia aos sismos

    EN 1999 Eurocdigo 9: Projecto de estruturas de alumnio

    Os Eurocdigos reconhecem a responsabilidade das autoridades regulamentadoras de cada Estado-Membro esalvaguardaram o seu direito de estabelecer os valores relacionados com questes de regulamentao dasegurana, a nvel nacional, nos casos em que estas continuem a variar de Estado para Estado.

    Estatuto e campo de aplicao dos Eurocdigos

    Os Estados-Membros da UE e da EFTA reconhecem que os Eurocdigos servem de documentos dereferncia para os seguintes efeitos:

    como meio de comprovar a conformidade dos edifcios e de outras obras de engenharia civil com asexigncias essenciais da Directiva 89/106/CEE do Conselho, particularmente a Exigncia Essencial n. 1 Resistncia mecnica e estabilidade e a Exigncia Essencial n. 2 Segurana contra incndios;

    como base para a especificao de contratos de trabalhos de construo e de servios de engenharia a elesassociados;

    como base para a elaborao de especificaes tcnicas harmonizadas para os produtos de construo (EN

    e ETA).Os Eurocdigos, dado que dizem respeito s obras de construo, tm uma relao directa com osdocumentos interpretativos 2) referidos no artigo 12 da DPC, embora sejam de natureza diferente da dasnormas harmonizadas relativas aos produtos 3). Por conseguinte, os aspectos tcnicos decorrentes dosEurocdigos devem ser considerados de forma adequada pelos Comits Tcnicos do CEN e/ou pelos Gruposde Trabalho da EOTA envolvidos na elaborao das normas relativas aos produtos, tendo em vista aobteno de uma compatibilidade total destas especificaes tcnicas com os Eurocdigos.

    Os Eurocdigos fornecem regras comuns de clculo estrutural para a aplicao corrente no projecto deestruturas e dos seus componentes, de natureza quer tradicional quer inovadora. Elementos construtivos oucondies de clculo no usuais no so especificamente includos, devendo o projectista, nestes casos,assegurar o apoio especializado necessrio.

    2) De acordo com o n. 3 do artigo 3 da DPC, as exigncias essenciais (EE) traduzir-se-o em documentos interpretativos que

    estabelecem as ligaes necessrias entre as exigncias essenciais e os mandatos para a elaborao de normas europeias

    (EN) harmonizadas e guias de aprovao tcnica europeia (ETAG), e das prprias aprovaes tcnicas europeias (ETA).3) De acordo com o artigo 12 da DPC, os documentos interpretativos devem:

    a) concretizar as exigncias essenciais harmonizando a terminologia e as bases tcnicas e indicando, sempre que

    necessrio, classes ou nveis para cada exigncia;

    b) indicar mtodos de correlao entre essas classes ou nveis de exigncias e as especificaes tcnicas, por exemplo,

    mtodos de clculo e de ensaio, regras tcnicas de concepo de projectos, etc.;c) servir de referncia para o estabelecimento de normas europeias harmonizadas e de guias de aprovao tcnica

    europeia.

    Os Eurocdigos, de facto, desempenham um papel semelhante na rea da EE 1 e de uma parte da EE 2.

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    Normas nacionais de implementao dos Eurocdigos

    As normas nacionais de implementao dos Eurocdigos incluiro o texto completo do Eurocdigo(incluindo anexos), conforme publicado pelo CEN, o qual poder ser precedido de uma pgina de ttulo e deum prembulo nacionais, e ser tambm seguido de um Anexo Nacional.

    O Anexo Nacional s poder conter informaes sobre os parmetros deixados em aberto no Eurocdigopara escolha nacional, designados por Parmetros Determinados a nvel Nacional, a utilizar no projecto deedifcios e de outras obras de engenharia civil no pas em questo, nomeadamente:

    valores e/ou classes, nos casos em que so apresentadas alternativas no Eurocdigo;

    valores para serem utilizados nos casos em que apenas um smbolo apresentado no Eurocdigo;

    dados especficos do pas (geogrficos, climticos, etc.), por exemplo, mapa de zonamento da neve;

    o procedimento a utilizar nos casos em que sejam apresentados procedimentos alternativos no Eurocdigo.

    Poder ainda conter:

    decises sobre a aplicao dos anexos informativos;

    informaes complementares no contraditrias para auxlio do utilizador na aplicao do Eurocdigo.

    Ligaes entre os Eurocdigos e as especificaes tcnicas harmonizadas (EN e ETA) relativas aosprodutos

    necessria uma consistncia entre as especificaes tcnicas harmonizadas relativas aos produtos deconstruo e as regras tcnicas relativas s obras 4). Alm disso, todas as informaes que acompanham amarcao CE dos produtos de construo que fazem referncia aos Eurocdigos devem indicar, claramente,quais os Parmetros Determinados a nvel Nacional que foram tidos em conta.

    Informaes adicionais especficas da EN 1991-1-1

    A presente Norma define aces e apresenta linhas de orientao para o projecto estrutural de edifcios e deoutras obras de engenharia civil, no que se refere a:

    pesos volmicos dos materiais de construo e dos materiais armazenados;

    peso prprio dos elementos de construo;

    sobrecargas em edifcios.A presente Norma destina-se a donos de obra, projectistas, construtores e autoridades competentes.

    A presente Norma destina-se a ser utilizada para o projecto de estruturas, em conjunto com a EN 1990, asoutras Partes da EN 1991 e as EN 1992 a EN 1999.

    Anexo Nacional da EN 1991-1-1

    Esta Norma estabelece procedimentos alternativos e valores, recomenda classes e inclui notas indicandoonde podero ter de ser feitas opes nacionais. Por este motivo, a Norma Nacional de implementao daEN 1991-1-1 dever ter um Anexo Nacional que contenha todos os Parmetros Determinados a nvelNacional para o projecto de edifcios e de outras obras de engenharia civil a serem construdos no pas a quediz respeito.

    4) Ver n. 3 do artigo 3 e artigo 12 da DPC, e tambm 4.2, 4.3.1, 4.3.2 e 5.2 do Documento Interpretativo n. 1.

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    A opo nacional permitida na EN 1991-1-1 em:

    2.2(3)

    5.2.3(1) a 5.2.3(5)

    6.3.1.1(1)P (Quadro 6.1)

    6.3.1.2(1)P (Quadro 6.2)

    6.3.1.2(10) e (11)

    6.3.2.2(1)P (Quadro 6.4)

    6.3.3.2(1) (Quadro 6.8)

    6.3.4.2(1) (Quadro 6.10)

    6.4(1) (Quadro 6.12)

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    1 Generalidades

    1.1 Objectivo e campo de aplicao

    (1) A presente Norma define aces e apresenta linhas de orientao para o projecto estrutural de edifcios ede outras obras de engenharia civil, incluindo alguns aspectos geotcnicos, sendo abordados os seguintesassuntos:

    pesos volmicos dos materiais de construo e dos materiais armazenados;

    peso prprio das construes;

    sobrecargas em edifcios.

    (2) A seco 4 e o Anexo A apresentam valores nominais para os pesos volmicos de certos materiais deconstruo, materiais para pontes e materiais armazenados. Alm disso, para alguns materiais tambmindicado o ngulo de talude natural.

    (3) Na seco 5 so apresentados mtodos para avaliao dos valores caractersticos do peso prprio dasconstrues.

    (4) Na seco 6 so apresentados os valores caractersticos das sobrecargas em pavimentos e coberturas, deacordo com a categoria de utilizao, nas seguintes zonas dos edifcios:

    zonas residenciais, sociais, comerciais e administrativas;

    zonas de estacionamento e de circulao de veculos;

    zonas de armazenamento e de actividades industriais;

    coberturas;

    zonas de aterragem de helicpteros.

    (5) As cargas nas zonas de circulao indicadas na seco 6 referem-se a veculos com um peso brutomximo de 160 kN. O projecto das zonas de circulao de veculos pesados com um peso bruto superior a160 kN tem de ser acordado com as autoridades competentes. Informaes adicionais podero ser obtidas naEN 1991-2.

    (6) Para as guardas ou paredes com funo de guardas, indicam-se, na seco 6, as foras horizontais aconsiderar. O Anexo B fornece orientaes adicionais relativamente s guardas de segurana em parques de

    estacionamento.

    NOTA: As foras devidas ao impacto de veculos so especificadas na EN 1991-1-7 e na EN 1991-2.

    (7) Para as situaes de projecto e para os efeitos das aces dos produtos armazenados em silos ereservatrios, ver a EN 1991-4.

    1.2 Referncias normativas

    A presente Norma inclui, por referncia, datada ou no, disposies relativas a outras normas. Estasreferncias normativas so citadas nos lugares apropriados do texto e as normas so listadas a seguir. Parareferncias datadas, as emendas ou revises subsequentes de qualquer destas normas s se aplicam presenteNorma se nela incorporadas por emenda ou reviso. Para as referncias no datadas, aplica-se a ltimaedio da norma referida (incluindo as emendas).

    NOTA 1: Os Eurocdigos foram publicados como Pr-Normas Europeias. As seguintes Normas Europeias, que esto publicadas ou em

    fase de preparao, so citadas em seces normativas:

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    EN 1990) Eurocode Basis of structural design

    EN 1991-1-7 Eurocode 1 Actions on structures Part 1-7: General actions Accidental actions

    EN 1991-2 Eurocode 1 Actions on structures Part 2: Traffic loads on bridges

    EN 1991-3 Eurocode 1 Actions on structures Part 3: Actions induced by cranes and machinery

    EN 1991-4 Eurocode 1 Actions on structures Part 4: Silos and tanks

    NOTA 2: Os Eurocdigos foram publicados como Pr-Normas Europeias. As seguintes Normas Europeias, que esto publicadas ou em

    fase de preparao, so citadas em Notas nas seces normativas:

    EN 1991-1-3) Eurocode 1 Actions on structures Part 1-3: General actions Snow loads

    EN 1991-1-4 Eurocode 1 Actions on structures Part 1-4: General actions Wind actions

    EN 1991-1-6 Eurocode 1 Actions on structures Part 1-6: General actions Actions duringexecution

    1.3 Distino entre Princpios e Regras de Aplicao

    (1) Dependendo da natureza de cada seco, faz-se, na presente Norma, distino entre Princpios e Regrasde Aplicao.

    (2) Os Princpios englobam:

    declaraes e definies de carcter geral para as quais no so permitidas alternativas;

    requisitos e modelos analticos para os quais no se permite alternativa, a no ser que tal sejaexpressamente especificado.

    (3) Os Princpios so referenciados por um nmero entre parnteses seguido da letra P.

    (4) As Regras de Aplicao so regras generalizadamente aceites que so conformes aos Princpios e quesatisfazem os seus requisitos.

    (5) Permite-se a adopo de regras de projecto alternativas, diferentes das Regras de Aplicao indicadas napresente Norma para as obras, desde que se demonstre que tais regras alternativas esto de acordo com osPrincpios correspondentes e que so, no mnimo, equivalentes no que respeita segurana, utilizao e durabilidade da estrutura, s que seriam expectveis com a utilizao dos Eurocdigos.

    NOTA: Se uma regra de projecto alternativa substituir uma Regra de Aplicao, no possvel reivindicar que o projecto da resultanteesteja totalmente de acordo com a EN 1991-1-1, embora o projecto respeite os Princpios da EN 1991-1-1. Quando se utiliza a

    EN 1991-1-1 a respeito de uma propriedade indicada num Anexo Z de uma norma de produto ou num guia de aprovao tcnica

    europeia, a utilizao de uma regra de projecto alternativa poder no ser aceite para a marcao CE.

    (6) Na presente Norma, as Regras de Aplicao so identificadas por um nmero entre parnteses, como, porexemplo, neste pargrafo.

    1.4 Termos e definies

    Para os fins desta Norma, utilizam-se os termos e definies indicados nas ISO 2394, ISO 3898 e ISO 8930,e tambm os termos e definies seguintes. Alm disso, para os fins desta Norma considera-se a lista bsicade termos e definies constante de 1.5 da EN 1990.

    )No Anexo Nacional NA so indicadas as normas portuguesas equivalentes (nota nacional).

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    1.4.1 peso volmico aparenteO peso volmico aparente o peso por unidade de volume de um material, incluindo uma distribuionormal de micro-vazios, vazios e poros.

    NOTA: No uso corrente, este termo frequentemente abreviado, na lngua inglesa, para density (que , em rigor, massa por unidade

    de volume).

    1.4.2 ngulo de talude naturalO ngulo de talude natural o ngulo que a inclinao natural dos lados de um amontoado de material soltofaz com a horizontal.

    1.4.3 peso bruto de um veculo

    O peso bruto de um veculo inclui o peso prprio do veculo e a carga mxima que lhe permitidotransportar.

    1.4.4 elementos estruturaisOs elementos estruturais incluem a estrutura principal e as estruturas de apoio. Para as pontes, os elementosestruturais incluem vigas principais, lajes estruturais e elementos de suporte, tais como tirantes.

    1.4.5 elementos no estruturaisOs elementos no estruturais englobam os elementos de acabamento e elementos complementares eacessrios aplicados estrutura, incluindo, por exemplo, os revestimentos rodovirios e os guarda-corposno estruturais. Incluem tambm as redes de servios e equipamentos fixados permanentemente estruturaou nela embebidos.

    1.4.6 divisriasParedes no resistentes.

    1.4.7 divisrias amovveisAs divisrias amovveis so as que podem ser deslocadas, acrescentadas, removidas ou reconstrudas noutrolocal.

    1.5 Smbolos

    (1) Para os fins da presente Norma utilizam-se os seguintes smbolos.

    NOTA: As notaes utilizadas baseiam-se na ISO 3898:1997.

    (2) Em 1.6 da EN 1990 apresenta-se uma lista bsica de smbolos, sendo as notaes apresentadas a seguirespecficas da presente Norma.

    Letras maisculas latinas

    A rea carregada

    A0 rea de referncia

    Qk valor caracterstico de uma carga concentrada varivel

    Letras minsculas latinasgk valor caracterstico do peso por unidade de rea ou do peso por unidade de comprimento

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    n nmero de pisosqk valor caracterstico de uma carga uniformemente distribuda sobre uma linha ou superfcie

    Letras minsculas gregas

    A coeficiente de reduo

    n coeficiente de reduo

    peso volmico aparente

    coeficiente de amplificao dinmica

    0 coeficiente relativo ao valor de combinao de uma aco varivel (ver o Quadro A1.1 da EN 1990) ngulo de talude natural (graus)

    2 Classificao das aces

    2.1 Peso prprio

    (1) O peso prprio das construes dever ser classificado como uma aco permanente fixa (ver a EN 1990,1.5.3 e 4.1.1).

    (2) Nos casos em que o peso prprio possa variar no tempo, devero ter-se em considerao os seus valores

    caractersticos superior e inferior (ver a EN 1990, 4.1.2). Nos casos em que seja livre (por exemplo, para asdivisrias amovveis, ver 6.3.1.2(8)), dever ser tratado como uma sobrecarga adicional.

    NOTA: Tal aplica-se, em particular, quando as aces "permanentes" possam ser favorveis.

    (3)P As cargas devidas ao balastro devem ser consideradas como aces permanentes, devendo as possveisredistribuies do balastro ser tidas em conta no projecto (ver 5.2.2(1) e 5.2.2(2)).

    (4)P Os pesos de terras sobre as coberturas e terraos devem ser considerados como aces permanentes.

    (5) Relativamente a 2.1(3)P e 2.1(4)P, o projecto dever considerar as variaes no teor de gua e a variaode espessura resultantes de uma eventual acumulao no controlada durante o tempo de vida til de projectoda estrutura.

    NOTA: Para informaes pormenorizadas sobre os impulsos de terras, ver a EN 1997.

    2.2 Sobrecargas

    (1)P As sobrecargas devem ser classificadas como aces variveis livres, salvo especificao em contrrionesta Norma (ver a EN 1990, 1.5.3 e 4.1.1).

    NOTA: Para as sobrecargas em pontes, ver a EN 1991-2.

    (2) Quando se considera a situao de projecto acidental em que o choque provocado por veculos ou asaces acidentais provocadas por mquinas possam ser relevantes, estas aces devero ser consideradas deacordo com a EN 1991-1-7.

    (3) As sobrecargas devero ser tidas em conta como aces quase-estticas (ver a EN 1990, 1.5.3.13). Osmodelos de carga podero incluir os efeitos dinmicos se no houver risco de ressonncia ou de outraresposta dinmica significativa da estrutura (ver as EN 1992 a EN 1999). Caso se possam prever efeitos de

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    ressonncia provocados por movimentos rtmicos sincronizados de pessoas, incluindo dana ou saltos, omodelo de carga dever ser definido para uma anlise dinmica especfica.

    NOTA: O procedimento a utilizar poder ser indicado no Anexo Nacional.

    (4) Quando se consideram empilhadores e helicpteros, devero ter-se em conta as cargas adicionais devidass massas e s foras de inrcia provocadas por efeito das vibraes. Estes efeitos so tidos em conta pormeio de um coeficiente de amplificao dinmica aplicado aos valores das cargas estticas, conformeindicado na expresso (6.3).

    (5)P As aces que provocam uma acelerao significativa da estrutura ou dos elementos estruturais devemser classificadas como aces dinmicas e tratadas atravs de uma anlise dinmica adequada.

    3 Situaes de projecto

    3.1 Generalidades

    (1)P As aces permanentes e as sobrecargas relevantes devem ser determinadas para cada situao deprojecto identificada de acordo com 3.2 da EN 1990.

    3.2 Aces permanentes

    (1) O peso prprio total dos elementos estruturais e no estruturais dever ser tido em conta nas combinaes

    de aces como uma aco independente.NOTA: Ver a EN 1990, Quadro A1.2(B), Nota 3.

    (2) Para as reas em que se pretende remover ou acrescentar elementos estruturais ou no estruturais, oscorrespondentes casos de carga crticos devero ser tidos em conta no projecto.

    (3) O peso prprio de novos revestimentos e/ou condutas de distribuio que se prev serem acrescentadosaps a execuo, dever ser tido em conta nas situaes de projecto (ver 5.2).

    (4)P O nvel da gua deve ser tido em conta nas situaes de projecto relevantes.

    NOTA: Ver a EN 1997.

    (5) A origem e o teor de gua dos materiais a granel devero ser tomados em considerao nas situaes deprojecto de edifcios utilizados para armazenamento.

    NOTA: Os valores dos pesos volmicos indicados no Anexo A referem-se a materiais no estado seco.

    3.3 Sobrecargas

    3.3.1 Generalidades

    (1)P Para as reas submetidas a diferentes categorias de cargas, o projecto deve considerar o caso de cargamais crtico.

    (2)P Nas situaes de projecto em que as sobrecargas actuam simultaneamente com outras aces variveis(por exemplo, provocadas pelo vento, pela neve, por gruas ou por mquinas), as sobrecargas totais includasno caso de carga devem ser consideradas como aces independentes.

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    (3) Nos casos em que as variaes de cargas ou os efeitos de vibraes possam provocar fadiga, dever serestabelecido um modelo de aces de fadiga.

    (4) Para as estruturas muito sensveis s vibraes, devero ser considerados modelos dinmicos desobrecargas sempre que for relevante. O correspondente procedimento de clculo est indicado em 5.1.3 daEN 1990.

    3.3.2 Disposies complementares para edifcios

    (1) Nas coberturas (em particular em coberturas da categoria H), no necessrio aplicar as sobrecargassimultaneamente com a aco da neve e/ou com a aco do vento.

    (2)P Quando se considera a sobrecarga como uma aco acompanhante, de acordo com a EN 1990, deve ser

    aplicado apenas um dos dois coeficientes (EN 1990, Quadro A1.1) e n (6.3.1.2(11)).(3) Para as aces dinmicas provocadas por mquinas, ver a EN 1991-3.

    (4) As sobrecargas a considerar para a verificao dos estados limites de utilizao devero ser especificadasde acordo com as condies de servio e os requisitos relativos ao desempenho da estrutura.

    4 Pesos volmicos dos materiais de construo e dos materiais armazenados

    4.1 Generalidades

    (1) Os valores caractersticos dos pesos volmicos dos materiais de construo e dos materiais armazenados

    devero ser especificados. Devero utilizar-se os valores mdios como valores caractersticos. No entanto,dever tambm ter-se em conta o estipulado em 4.1(2) e 4.1(3).

    NOTA: No Anexo A indicam-se os valores mdios dos pesos volmicos e dos ngulos de talude natural de materiais armazenados.

    Quando se indica uma gama de valores, pressupe-se que o valor mdio muito dependente da origem do material, e poder ser

    escolhido, caso a caso, para cada projecto.

    (2) Para os materiais que no estejam abrangidos pelos quadros do Anexo A (por exemplo, materiais novos einovadores), o valor caracterstico do peso volmico dever ser determinado segundo 4.1.2 da EN 1990 eacordado, caso a caso, para cada projecto.

    (3) Quando se utilizam materiais com uma disperso significativa de pesos volmicos, por exemplo, devido sua origem, teor de gua, etc., os correspondentes valores caractersticos devero ser escolhidos de acordo

    com 4.1.2 da EN 1990.(4) Se for efectuada uma avaliao directa fivel dos pesos volmicos, podero ser utilizados os valoresassim obtidos.

    NOTA: Poder ser utilizado o Anexo D da EN 1990.

    5 Peso prprio das construes

    5.1 Representao das aces

    (1) Na maioria dos casos, o peso prprio das construes dever ser representado por um nico valor

    caracterstico e ser calculado com base nas dimenses nominais e nos valores caractersticos dos pesosvolmicos correspondentes.

    (2) O peso prprio das construes diz respeito estrutura e aos elementos no estruturais, incluindo osequipamentos fixos, e, tambm, o peso das terras e do balastro.

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    (3) Os elementos no estruturais incluem:

    revestimentos de coberturas;

    acabamentos de superfcie e recobrimentos;

    divisrias e materiais de revestimento;

    corrimos, guardas de segurana, guarda-corpos e lancis;

    revestimentos de paredes;

    tectos falsos;

    isolamento trmico;equipamentos de pontes;

    equipamentos fixos (ver 5.1(4)).

    NOTA: Para informaes sobre mquinas fixas, ver a EN 1991-3. Para outros equipamentos industriais (por exemplo, cofres), dever

    consultar-se o produtor.

    (4) Os equipamentos fixos incluem:

    equipamentos para elevadores e escadas rolantes;

    equipamentos de aquecimento, ventilao e ar condicionado;

    equipamentos elctricos;

    condutas sem o respectivo contedo;

    redes e condutas de cabos.

    (5)P As cargas devidas a divisrias amovveis devem ser consideradas como sobrecargas (ver 5.2.2(2)P e6.3.1.2(8)).

    5.2 Valores caractersticos dos pesos prprios

    5.2.1 Generalidades

    (1)P A determinao dos valores caractersticos dos pesos prprios, das dimenses e dos pesos volmicos,deve ser efectuada de acordo com 4.1.2 da EN 1990.

    (2) As dimenses nominais devero ser as indicadas nas peas desenhadas.

    5.2.2 Disposies complementares para edifcios

    (1) Para os elementos manufacturados como, por exemplo, sistemas de revestimento de pisos, de fachadas ede tectos, elevadores e outros equipamentos dos edifcios, as necessrias informaes podero ser obtidas doprodutor.

    (2)P Para determinar o efeito do peso prprio devido s divisrias amovveis, deve utilizar-se uma cargaequivalente uniformemente distribuda que deve ser adicionada sobrecarga (ver 6.3.1.2(8)).

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    5.2.3 Disposies complementares especficas para pontes(1) Os valores caractersticos superior e inferior dos pesos volmicos dos elementos no estruturais, como obalastro nas pontes ferrovirias, ou os enchimentos sobre estruturas enterradas como galerias, devero sertidos em conta caso se preveja que o material consolide, que fique saturado ou que as suas propriedadessejam alteradas de outro modo durante a utilizao.

    NOTA: Podero ser indicados valores adequados no Anexo Nacional.

    (2) A espessura nominal do balastro em pontes ferrovirias dever ser especificada. Para determinar os valorescaractersticos superior e inferior da espessura do balastro dever ser considerado um desvio de 30 % emrelao espessura nominal.

    NOTA: Poder ser indicado um valor adequado no Anexo Nacional.

    (3) Para determinar os valores caractersticos superior e inferior do peso prprio da impermeabilizao, doacabamento de superfcie e de outros revestimentos de pontes, em que a variabilidade da espessura poderser elevada, dever ter-se em conta um desvio da espessura total em relao ao valor nominal ou a outrosvalores especificados. Salvo indicao em contrrio, este desvio dever ser considerado igual a 20 %, se novalor nominal estiver includo um revestimento ps-execuo, e a + 40 % e 20 % se esse revestimento noestiver includo.

    NOTA: Podero ser apresentadas especificaes adequadas no Anexo Nacional.

    (4) Para o peso prprio de cabos, tubagens e condutas de servio, devero ser tidos em conta os valorescaractersticos superior e inferior. Salvo indicao em contrrio, dever ser considerado um desvio de 20 %em relao ao valor mdio do peso prprio.

    NOTA: Podero ser apresentadas especificaes adequadas no Anexo Nacional. Ver tambm a EN 1990, 4.1.2(4).

    (5) Para o peso prprio de outros elementos no estruturais como, por exemplo:

    corrimos, guardas de segurana, guarda-corpos, lancis e outros equipamentos de pontes;

    juntas/cavilhas;

    cofragens perdidas;

    os valores caractersticos devero ser considerados iguais aos valores nominais, a no ser que sejaespecificado de outro modo.

    NOTA: Podero ser apresentadas especificaes adequadas no Anexo Nacional. Dependendo do projecto, poder ser considerada uma

    margem para ter em conta o enchimento dos vazios com gua.

    6 Sobrecargas em edifcios

    6.1 Representao das aces

    (1) As sobrecargas em edifcios so as que resultam da sua ocupao. Os valores indicados nesta secoincluem:

    utilizao normal por pessoas;

    mobilirio e objectos mveis (por exemplo, divisrias amovveis, artigos armazenados);

    veculos;

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    eventos raros previsveis, como concentraes de pessoas ou de mobilirio, ou a movimentao ou oempilhamento de objectos que poder verificar-se durante um rearranjo ou redecorao.

    (2) As sobrecargas especificadas nesta seco so modeladas por cargas lineares ou superficiaisuniformemente distribudas, por cargas concentradas ou por combinaes destas cargas.

    (3) Para a determinao das sobrecargas, as reas dos pavimentos e das coberturas dos edifcios devero serclassificadas em categorias em funo da sua utilizao.

    (4) O equipamento pesado (por exemplo, em cozinhas colectivas, salas de radiologia, salas de caldeiras, etc.)no est includo nas cargas indicadas nesta seco. Tais cargas devero ser acordadas entre o dono de obrae/ou as autoridades competentes.

    6.2 Disposies de carga

    6.2.1 Pavimentos, vigas e coberturas

    (1)P Para o projecto de uma estrutura de um pavimento de piso ou de cobertura, a sobrecarga deve ser tidaem conta como uma aco livre aplicada na zona mais desfavorvel da rea de influncia dos efeitos daaco considerados.

    (2) Nos casos em que as cargas noutros pisos sejam relevantes, poder admitir-se que esto uniformementedistribudas (aces fixas).

    (3)P Para assegurar uma resistncia local mnima da estrutura do pavimento, deve ser efectuada uma

    verificao separada com uma carga concentrada que, salvo indicao em contrrio, no deve ser combinadacom as cargas uniformemente distribudas ou outras aces variveis.

    (4) As sobrecargas de uma dada categoria podero ser reduzidas, em funo das reas suportadas peloelemento em causa, por um coeficiente de reduo A de acordo com 6.3.1.2(10).

    6.2.2 Pilares e paredes

    (1) Para o projecto de pilares ou paredes, as sobrecargas devero ser localizadas em todas as situaesdesfavorveis.

    NOTA: O Anexo Nacional poder indicar outras regras simplificadas. A fora axial mxima poder ser calculada admitindo que as

    sobrecargas no pavimento de cada piso esto uniformemente distribudas.

    (2) Nos casos em que as sobrecargas de vrios pisos actuem sobre pilares e paredes, as sobrecargas totaispodero ser reduzidas por um coeficiente n de acordo com 6.3.1.2(11) e 3.3.1(2)P.

    6.3 Valores caractersticos das sobrecargas

    6.3.1 Zonas residenciais, sociais, comerciais e administrativas

    6.3.1.1 Categorias

    (1)P As zonas dos edifcios residenciais, sociais, comerciais e administrativos devem ser divididas emcategorias, de acordo com as suas utilizaes especficas, indicadas no Quadro 6.1.

    (2)P Independentemente desta classificao das zonas, devem considerar-se os efeitos dinmicos quando se

    preveja que a ocupao provoque efeitos dinmicos significativos (ver 2.2(3) e 2.2(5)P).

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    Quadro 6.1 Categorias de utilizao

    Categoria Utilizao especfica Exemplos

    A Actividades domsticas eresidenciais

    Salas em edifcios de habitao; quartos eenfermarias de hospitais; quartos de hotis,cozinhas e lavabos.

    B Escritrios

    C

    Locais de reunio (comexcepo das utilizaescorrespondentes s categoriasA, B e D) 1)

    C1: Zonas com mesas, etc.; por exemplo, emescolas, cafs, restaurantes, sales de jantar, salas

    de leitura, recepes.C2: Zonas com assentos fixos; por exemplo, emigrejas, teatros ou cinemas, salas de conferncias,salas de aulas, salas de reunio, salas de espera.

    C3: Zonas sem obstculos para a movimentaode pessoas; por exemplo, em museus, salas deexposio, etc. e em acessos de edifcios pblicose administrativos, hotis, hospitais, e em trios deentrada de estaes de comboio.

    C4: Zonas em que so possveis actividades

    fsicas; por exemplo, sales de dana, ginsios,palcos.

    C5: Zonas de possvel acolhimento de multides;por exemplo, edifcios para eventos pblicos, taiscomo salas de concertos, salas para actividadesdesportivas incluindo bancadas, terraos e zonasde acesso; plataformas ferrovirias.

    D Actividades comerciaisD1: Zonas de lojas em geral.D2: Zonas de grandes armazns.

    1)Chama-se a ateno para 6.3.1.1(2), em particular para C4 e C5. Ver a EN 1990 quando for necessrio considerar efeitos dinmicos.Para a Categoria E, ver o Quadro 6.3.

    NOTA 1: Dependendo das utilizaes previstas, as zonas que seriam normalmente classificadas como C2, C3 e C4 podero

    ser classificadas como C5 por deciso do dono de obra e/ou do Anexo Nacional.

    NOTA 2: O Anexo Nacional poder estabelecer subcategorias para A, B, C1 a C5, D1 e D2.

    NOTA 3: Ver 6.3.2 para zonas de armazenamento ou de actividades industriais.

    6.3.1.2 Valores das aces

    (1)P Para efeitos de projecto, s categorias das zonas carregadas estabelecidas no Quadro 6.1 devemcorresponder valores caractersticos qk (carga uniformemente distribuda) e Qk (carga concentrada).NOTA: Os valores de qk e Qk esto indicados no Quadro 6.2. Nos casos em que este quadro apresenta uma gama de valores, o valor

    a adoptar poder ser definido no Anexo Nacional. Esto sublinhados os valores recomendados para aplicao separada de q k e Qk;

    qk destina-se determinao de efeitos globais e Qk de efeitos locais. O Anexo Nacional poder definir condies de utilizaodiferentes das deste Quadro.

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    Quadro 6.2 Sobrecargas em pavimentos, varandas e escadas de edifcios

    Categorias de zonas carregadas

    qk

    [kN/m2]

    Qk

    [kN]

    Categoria A

    - Pavimentos

    - Escadas

    - Varandas

    Categoria B

    Categoria C- C1

    - C2

    - C3

    - C4

    - C5

    Categoria D

    - D1

    - D2

    1,5 a 2,0

    2,0 a 4,0

    2,5 a 4,0

    2,0 a 3,0

    2,0 a 3,0

    3,0 a 4,0

    3,0 a 5,0

    4,5 a 5,0

    5,0 a 7,5

    4,0 a 5,0

    4,0 a 5,0

    2,0 a 3,0

    2,0 a 4,0

    2,0 a 3,0

    1,5 a 4,5

    3,0 a 4,0

    2,5 a 7,0 (4,0)

    4,0 a 7,0

    3,5 a 7,0

    3,5 a 4,5

    3,5 a 7,0 (4,0)

    3,5 a 7,0

    (2) Sempre que se justifique, devero ser considerados no projecto valores de qk e Qk superiores (porexemplo, para as escadas e varandas, dependendo da ocupao e das dimenses).

    (3) Para verificaes locais, dever considerar-se uma carga concentrada Qk actuando isoladamente.

    (4) Para cargas concentradas provocadas por prateleiras de armazenamento ou por equipamento de elevao,Qk dever ser determinado caso a caso (ver 6.3.2).

    (5)P Deve considerar-se que a carga concentrada actua em qualquer ponto do pavimento, da varanda ou dasescadas, sobre uma zona com forma apropriada utilizao e ao tipo de pavimento.

    NOTA: Em geral, poder admitir-se que a carga concentrada actua num quadrado com 50 mm de lado. Ver tambm 6.3.4.2(4).

    (6)P As cargas verticais nos pavimentos devidas ao trfego de empilhadores devem ser tidas em conta deacordo com 6.3.2.3.

    (7)P Os pavimentos com vrias categorias de utilizao devem ser calculados para a categoria que conduzaaos efeitos mais desfavorveis no elemento em considerao (por exemplo, esforos ou deformaes).

    (8) Desde que um pavimento possua uma constituio que permita uma distribuio eficaz de cargas, o pesoprprio das divisrias amovveis poder ser considerado como uma carga uniformemente distribuda qk quedever ser adicionada s sobrecargas dos pavimentos indicadas no Quadro 6.2. Essa carga uniformementedistribuda depende do peso prprio das divisrias, tomando os seguintes valores:

    para divisrias amovveis com um peso prprio 1,0 kN/m de comprimento de parede: qk = 0,5 kN/m2;

    para divisrias amovveis com um peso prprio > 1,0 kN/m e 2,0 kN/m de comprimento de parede:qk = 0,8 kN/m2;

    para divisrias amovveis com um peso prprio > 2,0 kN/m e 3,0 kN/m de comprimento de parede:qk =1,2 kN/m

    2.

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    (9) As divisrias mais pesadas devero ser consideradas no projecto tendo em conta:

    as localizaes e direces das divisrias;

    o tipo de estrutura dos pavimentos.

    (10) De acordo com 6.2.1(4), poder ser aplicado um coeficiente de reduo A aos valores qk dassobrecargas para pavimentos (ver o Quadro 6.2 e as seces (8) e (9)) e para coberturas acessveis daCategoria I (ver o Quadro 6.9).

    NOTA 1: O valor recomendado para o coeficiente de reduo Apara as categorias A a D calculado como se indica:

    0A 0

    5= + 1,0

    7

    A

    A

    (6.1)

    com a restrio para as categorias C e D: A0,6

    em que:

    0 coeficiente que consta do Quadro A1.1 do Anexo A1 da EN 1990;

    A0 = 10,0 m2;

    A rea carregada.

    NOTA 2: O Anexo Nacional poder indicar um mtodo alternativo.

    (11) De acordo com 6.2.2(2), e desde que a zona seja classificada segundo o Quadro 6.1 nas categorias A aD, as sobrecargas totais provocadas por vrios pisos em pilares e paredes podero ser multiplicadas pelo

    coeficiente de reduo n.

    NOTA 1: Os valores recomendados para nesto indicados a seguir:

    0n

    2 ( 2)n

    n

    + =

    (6.2)

    em que:

    n nmero de pisos (> 2) acima dos elementos estruturais carregados, com sobrecargas da mesma categoria;

    0 coeficiente que consta do Quadro A1.1 do Anexo A1 da EN 1990.

    NOTA 2: O Anexo Nacional poder indicar um mtodo alternativo.

    6.3.2 Zonas de armazenamento e de actividades industriais

    6.3.2.1 Categorias

    (1)P As zonas de armazenamento e de actividades industriais devem ser classificadas em duas categorias, deacordo com o Quadro 6.3.

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    Quadro 6.3 Categorias de armazenamento e de actividades industriais

    Categoria Utilizao especfica Exemplo

    E1Locais susceptveis deacumulao de mercadorias,incluindo zonas de acesso

    Zonas de armazenamento, incluindo livros eoutros documentos

    E2 Actividades industriais

    6.3.2.2 Valores das aces

    (1)P Para efeitos de projecto, s zonas carregadas, com as categorias estabelecidas no Quadro 6.3, devemcorresponder valores caractersticos qk (carga uniformemente distribuda) e Qk (carga concentrada).

    NOTA: Os valores recomendados para qk e Qk esto indicados no Quadro 6.4. Tais valores podero ser alterados, se necessrio, em

    funo da utilizao para um determinado projecto ou pelo Anexo Nacional; qk destina-se determinao de efeitos globais e Qk de

    efeitos locais (ver o Quadro 6.3 e o Anexo A). O Anexo Nacional poder definir condies de utilizao diferentes das do Quadro 6.4.

    Quadro6.4 Sobrecargas em pavimentos devidas a armazenamentoCategorias de zonas carregadas

    qk

    [kN/m2]

    Qk

    [kN]

    Categoria E1 7,5 7,0

    (2)P O valor caracterstico da sobrecarga deve ser o valor mximo, tendo em conta, se necessrio, efeitosdinmicos. A disposio de carga deve ser definida de modo a produzir as condies mais desfavorveisadmitidas para a utilizao.

    NOTA: Na EN 1991-1-6 so fornecidas orientaes para situaes de projecto transitrias, devidas instalao ou reinstalao de

    mquinas, de unidades de produo, etc.

    (3) Os valores caractersticos de cargas verticais em zonas de armazenamento devero ser determinadostendo em conta o peso volmico e os valores de clculo mximos das alturas de empilhamento. Quando omaterial armazenado exerce foras horizontais nas paredes, etc., tais foras devero ser determinadas de

    acordo com a EN 1991-4.NOTA: Ver o Anexo A para pesos volmicos.

    (4) Os eventuais efeitos do enchimento e do esvaziamento devero ser tidos em considerao.

    (5) As cargas nas zonas de armazenamento de livros e de outros documentos devero ser determinadas emfuno da rea carregada e da altura das estantes, utilizando valores adequados dos pesos volmicos.

    (6) As cargas em zonas de actividade industrial devero ser avaliadas considerando a utilizao prevista e oequipamento a instalar. Nos casos de instalao de gruas, mquinas mveis, etc., os efeitos na estruturadevero ser determinados de acordo com a EN 1991-3.

    (7) As aces devidas a empilhadores e a veculos de transporte devero ser consideradas como cargas

    concentradas actuando em conjunto com as sobrecargas distribudas apropriadas, indicadas nos Quadros 6.2,6.4 e 6.8.

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    6.3.2.3 Aces provocadas por empilhadores(1) Os empilhadores devero ser classificados em 6 classes, FL 1 a FL 6, dependendo da tara, das dimensese das cargas de elevao (ver o Quadro 6.5).

    Quadro 6.5 Dimenses dos empilhadores de acordo com as classes FL

    Classe doempilhador

    Tara Carga deelevao

    Distnciaentre rodas

    Larguratotal

    Comprimentototal

    [kN] [kN] a [m] b [m] l [m]

    FL 1FL 2

    FL 3

    FL 4

    FL 5

    FL 6

    2131

    44

    60

    90

    110

    1015

    25

    40

    60

    80

    0,850,95

    1,00

    1,20

    1,50

    1,80

    1,001,10

    1,20

    1,40

    1,90

    2,30

    2,603,00

    3,30

    4,00

    4,60

    5,10

    (2) A carga vertical esttica por eixo de um empilhador, Qk, depende das classes do empilhador, FL1 a FL6,

    dever ser a definida no Quadro 6.6.

    Quadro6.6 Cargas por eixo dos empilhadores

    Classe doempilhador

    Carga por eixoQk [kN]

    FL 1

    FL 2

    FL 3

    FL 4

    FL 5

    FL 6

    26

    40

    63

    90

    140

    170

    (3) A carga vertical esttica por eixo, Qk, dever ser afectada pelo coeficiente dinmico utilizando aexpresso (6.3):

    Qk,dyn = Qk (6.3)

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    em que:

    Qk,dyn valor caracterstico da aco dinmica;

    coeficiente de amplificao dinmica;

    Qk valor caracterstico da aco esttica.

    (4) O coeficiente dinmico para empilhadores tem em conta os efeitos de inrcia provocados pelaacelerao e desacelerao da carga de elevao e dever ser tomado como:

    = 1,40 para rodas pneumticas,

    = 2,00 para rodas macias.

    (5) Para os empilhadores cuja tara seja superior a 110 kN, as cargas a adoptar devero ser obtidas por umaanlise mais rigorosa.

    (6) As cargas verticais por eixo, Qk e Qk,dyn, de um empilhador devero ser aplicadas de acordo com a Figura6.1).

    Figura 6.1 Dimenses dos empilhadores

    (7) As cargas horizontais devidas acelerao ou desacelerao dos empilhadores podero ser consideradasiguais a 30 % das cargas verticais por eixo, Qk.

    NOTA: No necessrio aplicar coeficientes dinmicos.

    )As reas carregadas so quadrados com 0,2 m de lado (nota nacional).

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    6.3.2.4 Aces provocadas por veculos de transporte(1) As aces provocadas por veculos de transporte que se movimentam nos pavimentos, livremente ouguiados por carris, devero ser determinadas por um modelo de cargas por roda.

    (2) Os valores estticos das cargas verticais por roda devero ser decompostos em termos de cargaspermanentes e de servio, e devero utilizar-se os seus espectros para definir coeficientes de combinao ecargas de fadiga.

    (3) As cargas verticais e horizontais por roda devero ser determinadas caso a caso.

    (4) As disposies de carga, incluindo as dimenses relevantes para o projecto, devero ser determinadascaso a caso.

    NOTA: Quando se justifique, podero utilizar-se modelos de carga adequados, de acordo com a EN 1991-2.

    6.3.2.5 Aces provocadas por dispositivos especiais de manuteno

    (1) As cargas devidas aos dispositivos especiais de manuteno devero ser modeladas como indicado paraos veculos de transporte (ver 6.3.2.4).

    (2) As disposies de carga, incluindo as dimenses relevantes para o projecto, devero ser determinadascaso a caso.

    6.3.3 Garagens e zonas de circulao de veculos (excluindo pontes)

    6.3.3.1 Categorias(1)P As zonas de circulao e de estacionamento em edifcios devem ser classificadas em duas categorias deacordo com a sua acessibilidade para veculos, conforme indicado no Quadro 6.7.

    Quadro6.7 Zonas de circulao e de estacionamento em edifcios

    Categoria Utilizao especfica Exemplos

    FLocais de circulao e de estacionamento paraveculos ligeiros ( 30 kN de peso bruto e 8lugares, no incluindo o do condutor)

    Garagens; zonas deestacionamento; zonas deestacionamento em altura

    G

    Locais de circulao e de estacionamento paraveculos mdios (> 30 kN, 160 kN de pesobruto, em 2 eixos)

    Vias de acesso; zonas decarga e descarga; zonasacessveis a veculos debombeiros

    ( 160 kN de peso bruto)

    NOTA 1: O acesso a zonas projectadas de acordo com a categoria F dever ser limitado por meios fsicos fixados

    estrutura.

    NOTA 2: Nas zonas projectadas de acordo com as categorias F e G devero ser afixados sinais de aviso adequados.

    6.3.3.2 Valores das aces

    (1) O modelo de carga a utilizar dever ser o de um nico eixo com uma carga Qk, com dimenses de acordocom a Figura 6.2, e de uma carga uniformemente distribuda qk. Os valores caractersticos para qk e Qk estoindicados no Quadro 6.8.

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    NOTA: qk destina-se determinao de efeitos globais e Qkde efeitos locais. O Anexo Nacional poder definir condies de utilizaodiferentes das deste quadro.

    NOTA: O lado a dos quadrados de 100 mm no caso da Categoria F e de 200 mm no caso da Categoria G (ver o Quadro 6.8).

    Figura 6.2 rea carregada por eixo

    Quadro 6.8 Sobrecargas em estacionamentos e zonas de circulao de veculos

    Categoriaqk

    [kN/m2]

    Qk

    [kN]

    Categoria F

    Peso bruto do veculo 30 kN

    Categoria G30 kN < peso bruto do veculo 160 kN

    qk

    5,0

    Qk

    Qk

    NOTA 1: Para a Categoria F, qkpoder ser escolhido na gama 1,5 kN/m2 a 2,5 kN/m2 e Qk na gama 10 kN a 20 kN.

    NOTA 2: Para a Categoria G, Qkpoder ser escolhido na gama 40 kN a 90 kN.

    NOTA 3: Nos casos em que nas Notas 1 e 2 se indica uma gama de valores, o valor a adoptar poder ser definido no

    Anexo Nacional.

    Os valores recomendados esto sublinhados.

    (2) A carga por eixo dever ser aplicada em duas superfcies quadradas com 100 mm de lado para aCategoria F e 200 mm de lado para a Categoria G, nas posies que produzam os efeitos mais desfavorveis.

    6.3.4 Coberturas

    6.3.4.1 Categorias

    (1)P As coberturas devem ser classificadas em trs categorias de acordo com a sua acessibilidade, conformeindicado no Quadro 6.9.

    a

    a

    a

    a

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    Quadro6.9 Categorias de coberturas

    Categoria Utilizao especfica

    HCoberturas no acessveis, excepto para operaes de manuteno ereparao correntes

    ICoberturas acessveis com utilizaes definidas nas Categorias A aG

    KCoberturas acessveis para utilizaes especiais, tais comoaterragem de helicpteros

    (2) As sobrecargas para as coberturas da Categoria H devero ser as indicadas no Quadro 6.10. Assobrecargas para as coberturas da Categoria I esto indicadas nos Quadros 6.2, 6.4 e 6.8, de acordo com autilizao especfica.

    (3) As cargas para as coberturas da Categoria K, que dispem de zonas para aterragem de helicpteros,devero ser as correspondentes s classes de helicpteros HC (ver o Quadro 6.11).

    6.3.4.2 Valores das aces

    (1) Para as coberturas da Categoria H, os valores caractersticos mnimos Qk e qk que devero ser utilizadosso indicados no Quadro 6.10, e referem-se rea em projeco horizontal da cobertura em causa.

    Quadro 6.10 Sobrecargas em coberturas da Categoria H

    Coberturaqk

    [kN/m2]

    Qk

    [kN]

    Categoria H qk Qk

    NOTA 1: Para a Categoria H, qkpoder ser escolhido na gama 0,0 kN/m 2 a 1,0 kN/m2 e Qk na gama 0,9 kNa 1,5 kN. Quando se indica uma gama de valores, os valores a adoptar podero ser definidos no Anexo Nacional.

    Os valores recomendados so: qk = 0,4 kN/m2, Qk = 1,0 kN.

    NOTA 2: qkpoder ser alterado pelo Anexo Nacional, em funo da inclinao da cobertura.NOTA 3: Poder admitir-se que qk actua sobre uma rea A, a qual poder ser definida no Anexo Nacional. O valorrecomendado para A 10 m2, numa gama entre zero e a rea total da cobertura.

    NOTA 4: Ver tambm 3.3.2(1).

    (2) Os valores mnimos indicados no Quadro 6.10 no tm em conta as acumulaes no controladas demateriais de construo que podero ocorrer durante as operaes de manuteno.

    NOTA: Ver tambm a EN 1991-1-6: Aces durante a execuo.

    (3)P Para as coberturas, devem ser efectuadas verificaes separadas para a carga concentrada Qk e para acarga uniformemente distribuda qk, actuando de forma independente.

    (4) As coberturas que no disponham de chapas de revestimento devero ser calculadas para resistirem a

    1,5 kN actuando num quadrado com 50 mm de lado. Os elementos de revestimento de cobertura perfiladosou assentes de forma descontnua devero ser calculados de forma a que a carga concentrada Qk actue sobrea rea eficaz proporcionada pelo sistema de distribuio das cargas.

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    (5) Para as coberturas da Categoria K, as aces devidas a helicpteros nas zonas de aterragem devero serdeterminadas de acordo com o Quadro 6.11, e utilizando os coeficientes dinmicos indicados em 6.3.4.2(6) ena expresso (6.3).

    Quadro 6.11 Sobrecargas devidas a helicpteros em coberturas da Categoria K

    Classe dehelicptero

    Carga de descolagem dohelicptero

    Q

    Valor caracterstico dacarga de descolagem

    Qk

    Dimenso darea carregada

    (m m)

    HC1

    HC2

    Q 20 kN

    20 kN < Q 60 kN

    Qk = 20 kN

    Qk = 60 kN

    0,2 0,2

    0,3 0,3

    (6) O coeficiente dinmico a aplicar carga de descolagem Qk, para ter em conta os efeitos de impacto,poder ser tomado igual a 1,40.

    (7) Dever admitir-se que as escadas e os passadios de acesso sejam carregados de acordo com o Quadro6.10 para uma inclinao da cobertura < 20. Para os passadios que faam parte de uma via de evacuao,qk dever ser considerado de acordo com o Quadro 6.2. Para os passadios de servio, dever considerar-separa Qk um valor caracterstico mnimo de 1,5 kN.

    (8) No clculo dos elementos de apoio e de cobertura de alapes de acesso (que no sejam envidraados),

    dos apoios de tectos e estruturas semelhantes, devero utilizar-se as seguintes cargas:a)sem acesso: nenhuma sobrecarga;

    b)com acesso: 0,25 kN/m2 distribudos em toda a superfcie ou na superfcie apoiada, e uma cargaconcentrada de 0,9 kN colocada de forma a produzir tenses mximas no elemento considerado.

    6.4 Cargas horizontais em guarda-corpos e paredes divisrias com funes de guarda

    (1) Em guarda-corpos e paredes divisrias com funes de guarda, dever considerar-se a actuao de umacarga linear uniformemente distribuda, actuando horizontalmente a uma altura no superior a 1,20 m, cujosvalores caractersticos, qk, so indicados no Quadro 6.12.

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    Quadro6.12 Cargas horizontais em paredes divisrias e guarda-corpos

    Zonas carregadasqk

    [kN/m]

    Categoria A

    Categorias B e C1

    Categorias C2 a C4 e D

    Categoria C5

    Categoria ECategoria F

    Categoria G

    qk

    qk

    qk

    qk

    qk

    ver o Anexo B

    ver o Anexo B

    NOTA 1: Para as Categorias A, B e C1, qk poder ser escolhido na gama 0,2 kN/m a1,0 (0,5)kN/m.

    NOTA 2: Para as Categorias C2 a C4 e D, q k poder ser escolhido na gama 0,8 kN/m a1,0 kN/m.

    NOTA 3: Para a Categoria C5, qkpoder ser escolhido na gama 3,0 kN/m a 5,0 kN/m.NOTA 4: Para a Categoria E, qkpoder ser escolhido na gama 0,8 kN/m a 2,0 kN/m. Para aszonas da Categoria E, as cargas horizontais dependem da ocupao. Assim, o valor de qk

    considerado como um valor mnimo, e dever ser definido em funo da ocupao especfica.NOTA 5: Nos casos em que seja indicada uma gama de valores nas Notas 1, 2, 3 e 4, o valor aadoptar poder ser definido no Anexo Nacional. O valor recomendado est sublinhado.

    NOTA 6: O Anexo Nacional poder prescrever cargas pontuais adicionais Qk e/ouespecificaes relativas ao impacto de corpos, rgidos ou deformveis, para verificao analtica

    ou experimental.

    NOTA: Os valores de qk indicados no Quadro 6.12 podero ser definidos no Anexo Nacional. Esto sublinhados os valores

    recomendados.

    (2) Para as zonas onde possa ocorrer sobrelotao significativa associada a eventos pblicos, por exemplo,estdios desportivos, bancadas, palcos, salas de reunio ou salas de conferncias, a carga linear

    uniformemente distribuda dever ser considerada de acordo com a Categoria C5.

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    Anexo A(informativo)

    Quadros dos valores nominais dos pesos volmicos dos materiais de construo edos valores nominais dos pesos volmicos e dos ngulos de talude natural de

    materiais armazenados

    QuadroA.1 Materiais de construo - Beto e argamassa

    Materiais

    Peso volmico

    [kN/m3]

    beto(ver a EN 206)

    leve

    classe de massa volmica LC 1,0

    classe de massa volmica LC 1,2

    classe de massa volmica LC 1,4classe de massa volmica LC 1,6

    classe de massa volmica LC 1,8

    classe de massa volmica LC 2,0

    normal

    pesado

    argamassa

    de cimento

    de gessobastarda

    de cal

    9,0 a 10,0 1)2)

    10,0 a 12,0 1)2)

    12,0 a 14,01)2)

    14,0 a 16,0 1)2)

    16,0 a 18,0 1)2)

    18,0 a 20,0 1)2)

    24,0 1)2)

    > 1)2)

    19,0 a 23,0

    12,0 a 18,018,0 a 20,0

    12,0 a 18,0

    1)Aumentar de 1 kN/m3para percentagem normal de ao em beto armado e pr-esforado.2)

    Aumentar de 1 kN/m3para beto fresco.

    NOTA: Ver a seco 4.

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    QuadroA.2 Materiais de construo - Alvenaria

    Materiais

    Peso volmico

    [kN/m3]

    unidades de alvenaria

    tijolos cermicos

    blocos slico-calcreos

    blocos de beto de agregados (correntes ou leves)

    blocos de beto celular autoclavado

    blocos de pedra artificial

    blocos de vidro furados

    terracota

    pedras naturais (ver a EN 771-6)

    granito, sienito, prfiro

    basalto, diorito, gabro

    taquilito

    lava basltica

    grauvaque, arenito

    calcrio denso

    outro calcrio

    tufo vulcnico

    gnaisse

    ardsia

    ver a EN 771-1

    ver a EN 771-2

    ver a EN 771-3

    ver a EN 771-4

    ver a EN 771-5

    ver a EN 1051

    21,0

    27,0 a 30,0

    27,0 a 31,0

    26,0

    24,0

    21,0 a 27,0

    20,0 a 29,0

    20,0

    20,0

    30,0

    28,0

    NOTA: Ver a seco 4.

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    QuadroA.3 Materiais de construo - Madeira

    MateriaisPeso volmico

    [kN/m3]

    madeira macia (ver a EN 338 para as classes de resistncia)classe de resistncia C14classe de resistncia C16classe de resistncia C18classe de resistncia C22classe de resistncia C24

    classe de resistncia C27classe de resistncia C30classe de resistncia C35classe de resistncia C40classe de resistncia D30classe de resistncia D35classe de resistncia D40classe de resistncia D50classe de resistncia D60classe de resistncia D70madeira lamelada colada (ver a EN 1194 para as classes deresistncia)

    lamelada colada homognea GL24hlamelada colada homognea GL28hlamelada colada homognea GL32hlamelada colada homognea GL36hlamelada colada combinada GL24clamelada colada combinada GL28clamelada colada combinada GL32clamelada colada combinada GL36ccontraplacadode resinosasde btulade painis lamelados (laminboard e blockboard)aglomerado de partculasde partculas de madeira ligadas por resinas sintticasde partculas de madeira ligadas por cimentode partculas de madeira longas e orientadas (OSB) e produtossimilares (flake board, wafer board)aglomerado de fibrasduro (hardboard), corrente e temperadode mdia densidade (MDF)brando (softboard)

    3,53,73,84,14,2

    4,54,64,85,06,46,77,07,88,410,8

    3,74,04,24,43,53,74,04,2

    5,07,04,5

    7,0 a 8,012,0

    7,0

    10,08,04,0

    NOTA: Ver a seco 4.

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    QuadroA.4 Materiais de construo - Metais

    Materiais

    Peso volmico

    [kN/m3]

    metais

    alumnio

    lato

    bronze

    cobre

    ferro fundido

    ferro forjado

    chumbo

    ao

    zinco

    27,0

    83,0 a 85,0

    83,0 a 85,087,0 a 89,0

    71,0 a 72,5

    76,0

    112,0 a 114,0

    77,0 a 78,5

    71,0 a 72,0

    QuadroA.5 Materiais de construo - Outros materiais

    Materiais

    Peso volmico

    [kN/m3]

    outros materiais

    vidro partido

    vidro em chapas

    plsticosplaca de acrlico

    poliestireno expandido, grnulos

    espuma de vidro

    22,0

    25,0

    12,0

    0,3

    1,4

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    QuadroA.6 Materiais para pontes

    MateriaisPeso volmico

    [kN/m3]

    pavimentos de pontes rodoviriasmastique betuminoso e beto betuminosomastique asflticoasfalto cilindrado a quentemateriais de enchimento para pontesareia (seca)

    balastro, cascalho (solto)enrocamentoescria britadaenrocamento arrumado (gabies)argila molepavimentos de pontes ferroviriascamada de proteco de betobalastro normal (por exemplo, granito, gnaisse, etc.)balastro basltico

    24,0 a 25,018,0 a 22,0

    23,0

    15,0 a 16,0 1)

    15,0 a 16,01)

    18,5 a 19,513,5 a 14,5 1)20,5 a 21,518,5 a 19,5

    25,020,026

    Componentes para vias frreas

    Peso por unidade decomprimento de via 2) 3)

    gk[kN/m]

    em vias com balastro2 carris UIC 60travessa de beto pr-esforado com meios de fixaotravessas biblocotravessas de madeira com meios de fixaoem vias sem balastro2 carris UIC 60 com meios de fixao2 carris UIC 60 com meios de fixao, vigas de apoioe contra-carril

    1,24,8-

    1,9

    1,7

    4,91) Indicado noutros quadros como materiais armazenados.2)

    Exclui o peso do balastro.3) Supe um afastamento de 600 mm entre travessas.

    NOTA 1: Os valores relativos via frrea aplicam-se tambm fora das pontes ferrovirias.

    NOTA 2: Ver a seco 4.

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    QuadroA.7 Materiais armazenados utilizados na construo

    MateriaisPeso volmico

    [kN/m3]

    ngulode talude natural

    []agregados (ver a EN 206)levesnormaispesadosbrita e areia, a granelareiaescria de alto-fornofragmentosgrnulosexpandida e modaareia de tijolo, tijolo britado, tijolos partidosvermiculiteexpandida, agregado para betoem brutobentonitesoltavibradacimento

    a granelem sacoscinzas volantesvidro, em chapasgesso modocinza de linhitecalcalcrio, pmagnesite modaplsticospolietileno, poliestireno em grnulospolicloreto de vinilo, p

    resina de polisterresinas para colagua doce

    9,0 a 20,0 1)20,0 a 30,0

    > 30,015,0 a 20,014,0 a 19,0

    17,012,09,015,0

    1,06,0 a 9,0

    8,011,0

    16,015,010,0 a 14,0

    25,015,015,013,013,012,0

    6,45,9

    11,813,010,0

    3030303530

    40303535

    --

    40-

    28-25-

    252025

    25 a 27-

    3040

    --

    1) Ver o Quadro A.1 para as classes de massa volmica do beto leve.

    NOTA: Ver a seco 4.

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    QuadroA.8 Produtos armazenados - Produtos agrcolas

    ProdutosPeso volmico

    [kN/m3]

    ngulo de taludenatural[]

    estrumesestrume (mnimo 60 % de slidos)estrume (com palha seca)estrume seco de galinhaexcreta (mximo 20 % de slidos)fertilizantes artificiaisNPK, granuladoescria bsica modafosfatos, granuladossulfato de potssioureiaforragem, verde, empilhada soltacereais em gro ( 14 % de teor de gua salvo outra indicao)em geralcevadacereais para fabricao de cerveja (hmidos)sementes de plantas forrageirasmilho a granelmilho em sacosaveiacolzacenteiotrigo a graneltrigo em sacoserva em cubosfenoenfardadofardos redondoscouros e peleslpulomaltefarinha

    modacubosturfaseca, solta, vibradaseca, comprimida em fardoshmidaforragem ensiladapalhaa granel (seca)enfardadatabaco em fardosla granel

    enfardada

    7,89,36,9

    10,8

    8,0 a 12,013,7

    10,0 a 16,012,0 a 16,0

    7,0 a 8,03,5 a 4,5

    7,87,08,83,47,45,05,06,47,07,87,57,8

    1,0 a 3,06,0 a 7,08,0 a 9,01,0 a 2,04,0 a 6,0

    7,07,0

    1,05,09,5

    5,0 a 10,0

    0,71,5

    3,5 a 5,0

    3,0

    7,0 a 13,0

    -4545-

    2535302824-

    3030-

    3030-

    30253030-

    40

    ---

    2520

    4540

    35---

    ---

    -

    -NOTA: Ver a seco 4.

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    QuadroA.9 Produtos armazenados - Produtos alimentares

    ProdutosPeso volmico

    [kN/m3]

    ngulode talude natural

    []

    ovos, acondicionadosfarinhaa granelensacadafrutamas

    - soltas- em caixascerejasperasframboesas, em tabuleirosmorangos, em tabuleirostomatesacarsolto, empilhadodenso e ensacadovegetais, verdescouves

    alfacevegetais, legumesgros- em geral- sojaervilhasvegetais, tubrculosem geralbeterrabacenourascebolasnabosbatatasa granelem caixasbeterraba sacarinaseca e cortadaem brutopedaos hmidos

    4,0 a 5,0

    6,05,0

    8,36,57,85,92,01,26,8

    7,5 a 10,016,0

    4,0

    5,0

    8,17,47,8

    8,87,47,877

    7,64,4

    2,97,610,0

    -

    25-

    30------

    35

    -

    -

    3530-

    -40353535

    35-

    35--

    NOTA: Ver a seco 4.

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    QuadroA.10 Produtos armazenados - Lquidos

    ProdutosPeso volmico

    [kN/m3]

    bebidascervejaleitegua docevinholeos naturaisleo de rcinoglicerol (glicerina)leo de linhaaazeitelquidos e cidos orgnicoslcooltercido clordrico (40 % em peso)lcool desnaturadocido ntrico (91 % em peso)cido sulfrico (30 % em peso)

    cido sulfrico (87 % em peso)terebintina, aguarrshidrocarbonetosanilinabenzeno (benzol)alcatro de hulhacreosotonaftaparafina (querosene)benzinapetrleo brutogasleo

    fuelpesadoslubrificantesgasolinags lquido- butano- propanooutros lquidosmercriozarcoalvaiade, em leolama, mais de 50 % em volume de gua

    10,010,010,010,0

    9,312,39,28,8

    7,87,411,87,814,713,7

    17,78,3

    9,88,8

    10,8 a 12,810,87,88,36,9

    9,8 a 12,88,3

    7,8 a 9,812,38,87,4

    5,75,0

    1335938

    10,8

    NOTA: Ver a seco 4.

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    QuadroA.11 Produtos armazenados - Combustveis slidos

    ProdutosPeso volmico

    [kN/m3]

    ngulode talude natural

    []

    carvo vegetalcom arsem arcarvobriquetes em blocos, a granelbriquetes em blocos, empilhados

    briquetes ovaiscarvo, bruto da minacarvo, em tanques de lavagemp de carvocoquemistos da minadesperdcios de lavagem em minasoutros tipos de carvolenhalenhitebriquetes, a granelbriquetes, empilhados

    hmidasecapcoque de baixa temperaturaturfapreta, seca, bem compactadapreta, seca, a granel e solta

    415

    813

    8,310127

    4,0 a 6,512,313,78,35,4

    7,812,8

    9,87,84,99,8

    6 a 93 a 6

    --

    35-

    3035-

    2535 a 45

    3535

    30 a 3545

    30-

    30 a 4035

    25 a 4040

    -45

    NOTA: Ver a seco 4.

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    QuadroA.12 Produtos armazenados - Industriais e diversos

    ProdutosPeso volmico

    [kN/m3]

    ngulode talude natural

    []

    livros e documentos

    em geral

    densamente armazenados

    prateleiras e armrios para arquivo

    vesturio e tecidos, empacotados

    gelo em blocos

    cabedal, empilhado

    papel

    em rolos

    empilhado

    borracha

    sal-gema

    sal

    serradura

    seca, ensacada

    seca, solta

    hmida, solta

    alcatro, betume

    6,0

    8,5

    6,0

    11,0

    8,5

    10,0

    15,0

    11,0

    10,0 a 17,0

    22,0

    12,0

    3,0

    2,5

    5,0

    14,0

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    -

    45

    40

    -

    45

    45

    -

    NOTA: Ver a seco 4.

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    Anexo B(informativo)

    Barreiras de segurana e guarda-corpos em parques de estacionamento deveculos

    B(1)As barreiras de segurana e os guarda-corpos em parques de estacionamento de veculos devero serprojectados para resistir s foras horizontais indicadas em B(2).

    B(2) O valor caracterstico da fora horizontal F (em kN), uniformemente distribuda em qualquercomprimento de 1,5 m de barreira e normal a esta, para representar o choque de um veculo, obtido por:

    F= 0,5mv2 / (c + b)

    em que:

    m massa bruta do veculo (em kg);

    v componente da velocidade do veculo, normal guarda (em m/s);

    c deformao do veculo (em mm);

    b deformao da barreira (em mm).

    B(3) Nos casos em que o parque de estacionamento tenha sido projectado considerando que a massa brutados veculos que o utilizam no excede 2500 kg, adoptam-se os seguintes valores para determinar F:

    m = 1500 kg;

    v = 4,5 m/s;

    c = 100 mm, a no ser que existam valores mais fiveis.

    Para uma guarda rgida, relativamente qual b poder ser tomado como zero, o valor caracterstico da foraFadequado para veculos at 2500 kg de massa bruta considerado igual a 150 kN.

    B(4) Nos casos em que o parque de estacionamento tenha sido projectado para veculos com massa brutasuperior a 2500 kg, utilizam-se os seguintes valores para determinar o valor caracterstico da fora F:

    m = massa do veculo considerado no projecto do parque de estacionamento (em kg);v = 4,5 m/s;

    c = 100 mm, a no ser que existam valores mais fiveis.

    B(5) Poder considerar-se que a fora determinada como indicado em B(3) ou B(4) actua altura do pra-choques. No caso de parques de estacionamento destinados a veculos cuja massa bruta no excede 2500 kg,esta altura poder ser considerada igual a 375 mm acima do nvel do pavimento.

    B(6) As barreiras nas rampas de acesso dos parques de estacionamento devem resistir a metade da foradeterminada como indicado em B(3) ou B(4), actuando a uma altura de 610 mm acima do piso da rampa.

    B(7) Em frente aos extremos de rampas descendentes e em alinhamento recto, com mais de 20 m de

    comprimento, a barreira tem de resistir ao dobro da fora determinada como indicado em B(3), actuando auma altura de 610 mm acima do piso da rampa.

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    Anexo Nacional NA

    IntroduoO presente Anexo Nacional foi elaborado no mbito da actividade da Comisso Tcnica Portuguesa deNormalizao CT 115 Eurocdigos Estruturais, cuja coordenao assegurada pelo Laboratrio Nacionalde Engenharia Civil (LNEC) na sua qualidade de Organismo de Normalizao Sectorial (ONS) no domniodos Eurocdigos Estruturais.

    A incluso de um Anexo Nacional na NP EN 1991-1-1:2009 decorre do disposto no Prembulo desta Norma.

    NA.1 Objectivo e campo de aplicaoEste Anexo Nacional estabelece as condies para a implementao, em Portugal, da NP EN1991-1-1:2009 Eurocdigo 1 Aces em estruturas Parte 1-1: Aces gerais Pesos volmicos, pesos prprios,sobrecargas em edifcios, as quais se referem aos seguintes aspectos:

    a) Parmetros Determinados a nvel Nacional (NDP);

    b) utilizao dos Anexos informativos;

    c) informaes complementares no contraditrias.

    NA.2 Parmetros Determinados a nvel Nacional (NDP)

    NA.2.1 Generalidades

    Os Parmetros Determinados a nvel Nacional (NDP) relativos aos Princpios e s Regras de Aplicao ondeso permitidas opes nacionais so estabelecidos no Prembulo da presente Norma.

    Nas seces NA.2.2 e NA.2.3 referem-se, respectivamente, os Princpios e as Regras de Aplicao semprescries a nvel nacional e com prescries a nvel nacional. As prescries a nvel nacional, indicadas naseco NA.2.3, so referenciadas do mesmo modo que no corpo da Norma mas precedidas de NA .

    NA.2.2 Princpios e Regras de Aplicao sem prescries a nvel nacional

    Relativamente a:

    2.2(3)

    5.2.3(1) a 5.2.3(5)

    6.3.1.1(1)P (Quadro 6.1)

    6.3.2.2(1)P (Quadro 6.4)

    prescinde-se de introduzir prescries a nvel nacional, devendo adoptar-se as correspondentes prescriesconstantes desta Norma e, se tal for o caso, os procedimentos ou os valores a recomendados.

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    NA.2.3 Princpios e Regras de Aplicao com prescries a nvel nacional

    a) NA6.3.1.2(1)P (Quadro 6.2)

    Deve adoptar-se o Quadro NA6.2 em vez do Quadro 6.2.

    QuadroNA6.2 Sobrecargas em pavimentos, varandas e escadas de edifciosCategorias de

    zonas carregadas

    qk[kN/m2]

    Qk

    [kN]

    Pavimentos

    Categoria A 2,0 2,0

    Categoria B 3,0 4,0

    Categoria C

    C1

    C2

    C3

    C4

    C5

    3,0

    4,0

    5,0

    5,0

    6,0

    4,0

    4,0

    4,0

    7,0

    4,5

    Categoria D

    D1

    D2

    4,0

    5,0

    4,0

    6,0

    Varandas Ver a Nota 1 Ver a Nota 3

    Escadas Ver a Nota 2 Ver a Nota 3

    NOTA 1: Deve adoptar-se uma sobrecarga uniformemente distribuda idntica do pavimento adjacente,

    com um mnimo de 5,0 kN/m2 numa faixa de 1 m de largura adjacente ao parapeito.

    NOTA 2: Deve adoptar-se uma sobrecarga uniformemente distribuda idntica do pavimento adjacente,

    com um mnimo de 3,0 kN/m2.

    NOTA 3:Deve adoptar-se uma sobrecarga concentrada idntica do pavimento adjacente.

    b) NA6.3.1.2(10)

    Os valores do coeficiente de reduo A a adoptar no clculo de pavimentos das categorias A a D devem serobtidos pela expresso:

    0A 0 A

    5com 0,65 1,0

    7= +

    A

    A

    em que:

    0 coeficiente que consta do Quadro A1.1 da NP EN 1990:2009;

    A0 = 10,0 m2;

    A rea carregada suportada pelo elemento em causa (em m2), no podendo englobar reas situadas empisos diferentes.

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    c) NA6.3.1.2(11)Na determinao dos esforos actuantes em seces de pilares, paredes resistentes e fundaes, suportando nandares acima da seco em causa, com sobrecargas da mesma categoria, o valor caracterstico da sobrecargauniforme total correspondente ao conjunto desses andares pode ser multiplicado por um coeficiente dereduo n (ver 6.2.2(2)).

    Esta reduo s aplicvel para as categorias de utilizao A a D (ver o Quadro 6.1) e quando a sobrecarga a aco varivel de base da combinao (ver 3.3.2(2)P), no podendo usar-se este coeficiente em simultneocom os coeficientes . Ao nvel dos diferentes pisos, os valores do produto qk A no devem sersignificativamente diferentes. O coeficiente n no pode ser utilizado em simultneo com o coeficiente A.

    O valor de n dever corresponder ao que se obteria considerando que a sobrecarga actua com o seu valor

    caracterstico qk em 2 dos n andares, e com o seu valor reduzido 0qk nos restantes (n-2) andares, isto :

    0n

    2 ( 2)+ =

    n

    n

    em que:

    n nmero de pisos (n > 2) acima da seco do elemento de suporte considerado, com sobrecarga damesma categoria;

    0 coeficiente que consta do Quadro A1.1 da NP EN 1990:2009.

    d) NA6.3.3.2(1) (Quadro 6.8)

    Deve adoptar-se o Quadro NA6.8 em vez do Quadro 6.8.

    QuadroNA6.8Sobrecargas em estacionamentos e zonas de circulao de veculos

    Categoriaqk

    [kN/m2]Qk

    [kN]

    Categoria FPeso bruto do veculo 30 kN

    Categoria G30 kN < peso bruto do veculo 160 kN

    2,5

    5,0

    15

    75

    NOTA:As cargas qk e Qk no devem ser aplicadas simultaneamente.

    e) NA6.3.4.2(1) (Quadro 6.10)

    Deve adoptar-se o Quadro NA6.10 em vez do Quadro 6.10.

    QuadroNA6.10 Sobrecargas em coberturas da Categoria H

    Coberturaqk

    [kN/m2]Qk

    [kN]

    Categoria H 0,4 1,0

    NOTA: A sobrecarga uniformemente distribuda qk pode actuar em toda ou em parte da

    rea da cobertura.

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    f) NA6.4(1) (Quadro 6.12)

    Deve adoptar-se o Quadro NA6.12 em vez do Quadro 6.12.

    QuadroNA6.12 Cargas horizontaisem paredes divisrias e em parapeitos e guarda-corpos

    Zonas carregadasqk

    [kN/m]

    Categoria A

    Categorias B e C1

    Categorias C2 a C4 e D

    Categoria C5

    Categoria E

    Categoria F

    Categoria G

    0,5

    0,7

    1,0

    3,0

    2,0

    ver a Nota

    ver a Nota

    NOTA: No caso de cargas horizontais provocadas por veculos em

    barreiras de segurana, os valores de qk devem ser estabelecidos

    caso a caso, podendo tomar-se como base para a sua quantificao

    a metodologia indicada no Anexo B.

    NA.3 Utilizao dos Anexos informativosEm Portugal,