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NOÇÕES BÁSICAS PERCURSO DE PESQUISA: projeto e dissertação 1 Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

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NOÇÕES BÁSICAS PERCURSO DE PESQUISA: projeto e dissertação

Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

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ALGUNS CONCEITOS BASE

Investigação/pesquisa, explicação e teoria

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Investigação e pesquisa científica 1 “... a investigação científica é a procura de

conhecimento, usando métodos reconhecidos de coleta, análise e interpretação de dados. O termo científico refere-se a um tipo de abordagem e não é sinônimo de ciência. Ciência é um corpo estabelecido de conhecimento, enquanto “científico” se refere à forma como o conhecimento é produzido.” (McMILLAN & SCHUMACHER, 2001, p. 9).

Há contudo autores que falam de ciência como o todo, conjunto de corpo estabilizado de saber e métodos de produção de saber com reconhecimento reconhecido por pares e instituições de produção de saber científico.

“... a pesquisa é um processo sistemático de coleta e análise lógica de de informação (dados) com algum propósito. (...). Métodos de pesquisa (por vezes designados metodologia) são formas de coletar

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Investigação e pesquisa científica 2 “... os passos típicos do método científico são (...) definir um

problema ... Formular uma hipótese a ser testada ... Coletar e analisar dados... Interpretar os resultados e formular conclusões sobre o problema.” (McMILLAN & SCHUMACHER, 2001, p. 9).

Há contudo autores que falam de ciência como o todo, conjunto de corpo estabilizado de saber e métodos de produção de saber com reconhecimento reconhecido por pares e instituições de produção de saber científico.

“... a pesquisa é um processo sistemático de coleta e análise lógica de de informação (dados) com algum propósito. (...). Métodos de pesquisa (por vezes designados metodologia) são formas de coletar e analisar dados” (McMILLAN & SCHUMACHER, 2001, p. 9). Refira-se que hoje muitos autores (em particular, mas não só, das ciências humanas e sociais), defendem que não existe um método científico estereotipado, mas sim vários métodos científicos com certas caraterísticas em comum.

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Explicação científica e teoria científica

“Uma explicação é sempre um proposição que reformula ou recria as observações de um fenômeno, num sistema de conceitos aceitáveis para um grupo de pessoas que partilham um critério de validação” (MATURANA & VARELA, 2002, p.34).

“Conjunto de construtos e proposições inter-relacionados que explicitam relações entre variáveis e visam explicar e prever fenômenos” (KERLINGER, 1986, citado por McMillan & Schumacher, 2001, p. 8).

Conjunto de construtos e proposições inter-relacionados que pretendem explicar e prever fatos, acontecimentos e fenômenos em domínios mais restritos ou alargados do mundo, do saber e do fazer.

A teoria deve: a) fornecer uma explicação singular das relações consideradas relevantes para um certo fenômeno(s); b) deve ser consistente com relações observadas e um campo de saber existente; c) a teoria deve ser vista como tentativa de explicação e deve fornecer possibilidades de verificação e revisão.

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PERCURSO GERAL DE PESQUISA 

Relação com projeto de pesquisa e dissertação

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Selecionar

problema geral

Revisão de

literatura

Expeditae, depois, expandida

Expandida

Selecionar problema de pesquisa específico,

questões de pesquisa ou hipóteses

Elaborar desenho de pesquisa e

metodologia

Coleta de

dados

Análise de dados de dados

Interpretar

resultados

Formular conclusões/generali

zação sobre o problema

Tabelas estatistic

as

Diagramas

interativos

(adaptado de McMILLAN & SCHUMACHER, 2001, p. 14).

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Obejtivosespecíficos

Problema

Revisão de literatura temática

Obejtivogeral

Tema

Questõesde pesquisa

RelevânciaExequibilidade

Justificativa e limites

Coleta de dados

Tratamento e análise de dadosConclusões

Procedimentos metodológicos

desenho amostragem

Técnicas de coleta

instrumentos

Validadeconfiabilidade

expedita

sintéticas e prospectivas

planejamento ou esboço

Indicações gerais

planejar

selecionar

PROJETO DE PESQUISA

DISSERTAÇÃO

01/05/13 FREITAS, M. (2013) MCP-MPPT

8

aprofundar

elaboração

executar

formular realizar

selecionar

rever

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FUNÇÕES GERAIS DA PESQUISA 

Tipos de pesquisa para alguns autores

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Vários autores distinguem entre diferentes tipos de pesquisa.

McMILLIAN & SCHUMACHER (2001) distinguem entre: a) básica; b) aplicada; c) avaliação.

FLICK (2013) distingue entre: a) básica; b) aplicada; c) de ação participativa; d) avaliação; e) monitoramento.

Efetivamente a primeira divisão é entre básica e aplicada. A aplicada pode ter ou não caráter participante/transformador (se, de alguma forma, inclui iniciativas que pretendem transformar a realidade) e pode, ainda, assumir caraterísticas específicas de avaliação.

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ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA1

Variantes e proposta base

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Aspetos gerais e comuns Refletir sobre sua vida profissional, problemas que

dela emergem, questões que o(a) preocupam,

questões que o motivam mais, necessidades de

instituição em que trabalha, etc

Conversar com pares, superiores, especialistas,

lideres comunitários, pessoas comuns, etc., sobre

possíveis temas de pesquisa e seu interesse potencial

Realizar algumas leituras de artigos de revista,

relatórios de pesquisa, relatórios profissionais, livros,

etc.

Pensar em temáticas/temas/assuntos/tópicos

Analisar motivações próprias e interesses

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Projeto de pesquisa 1 “… esquema de coleta, de mensuração e de

análise de dados…” “(...) Aconselha-se iniciar a elaboração do

projeto de pesquisa após elaboração do problema de pesquisa. (...)”

“... O ato de projetar significa antever e metodizar as etapas ou fases para a operacionalização de um trabalho dado.”

“... O documento do projeto deverá possuir uma certa flexibilidade, ou seja, adaptar-se às possíveis mudanças existentes no desenrolar do trabalho.”

(Barros e Lehfeld, 2012, p.37)Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

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Projeto de pesquisa 2“… não existe regra formalizada quanto à

relação dos itens que devem compor a espinha dorsal de um projeto…”

“ O importante será demonstrar claramente o problema enfocado para estudo, a metodologia, a apresentação das técnicas para coleta de dados, as formas de análise dos mesmo, o desenho da amostra do estudo,”

“ Dependendo da tipologia da pesquisa a ser desenvolvida e a metodologia adotada pelo pesquisador, o projeto poderá também apresentar diferenciações, enfocando um ou mias aspetos.”

Barros e Lehfeld (2012, p.38)Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

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ESTRUTURA PROPOSTA POR

Barros e Lehfeld (2012)

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ELEMENTOS DE PROJETO DE PESQUISA

1. Tema

2. Justificativa

3. Colocação doe problema(s)/definição de problema(s)

4. Objetivos da pesquisa

5. Caraterização do estudo

6. Definição de hipóteses de estudo (geral; secundárias)

7. Construção de categorias de análise

8. Aspectos metodológicos da investigação (amostragem; técnicas de coleta de dado;análise de dados)

9. Cronograma

10. Orçamento

11. Bibliografia

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ESTRUTURA PROPOSTA POR

Costa e Costa (2011)

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ESTRUTURA PROPOSTA POR

Mendonça, Rocha e Nunes (2008)

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ESTRUTURA PROPOSTA POR

Dalberio e Dalberio (2010)

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ESTRUTURA PROPOSTA POR

Flick (2013)

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ESTRUTURA MPPT

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A. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS

Folha de rosto, com Nome da Instituição, Título do Trabalho (ambos em caixa alta, ou seja, letras maiúsculas), Nome do Autor, Local e Data.

Página(s) com epigrafe/dedicatória/agradecimentos (opcional).

Resumo de 150 a 250 palavras, contendo síntese temática, problema, objetivo(s), grandes eixos referencial teóricos, opções metodológicas e expetativas de resultados (em espaço simples); colocar no alto da página a referência bibliográfica do projeto/pré-projeto, no formato justificado (ver modelo em anexo). Após o resumo colocar de 3 a 5 palavras-chave que estejam presentes no titulo ou no resumo.

Índice (contendo títulos e subtítulos e, eventualmente sub-subtítulos).

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B. ELEMENTOS TEXTUAIS

Introdução Escopo da pesquisa ou Temática o Tema e problema – o

que vou pesquisar ... Hipótese(s) ou pressupostos – assunções de partida... Objetivos da pesquisa – o que quero alcançar... Justificativa e motivação – por que realizar a pesquisa... Revisão teórica-temática... enquadramento teórico e

empírico da pesquisa... Metodologia, Aspectos ou Procedimentos metodológicos ou

Material e métodos ... como será realizada a pesquisa... Cronograma ... quando se concretizarão as várias fases ... Recursos ... meios necessários à realização da pesquisa ... Referências bibliográficas ... textos consultados para a

realização do trabalho. ...

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Introdução e Escopo da pesquisa

Introdução (breve contextualização pessoal e profissional/institucional e apresentação geral da estrutura do pré-projeto)

Escopo da pesquisa ou Temática ou Tema e problema – o que vou pesquisar ... (delimitação de tema, assunto e/ou tópico(s), inter-relações com outro(s) assunto(s) ou tema(s), problema e questões de pesquisa, análise de viabilidade lógico-teórica, acadêmico-técnica, política, financeira, etc. e limites do trabalho)

A formulação do problema é um processo seletivo e o problema corresponde a algo que não está ainda respondido, mas pode ter resposta. O problema pode mais específico, se confundindo com uma única questão de pesquisa ou, como normalmente, se verifica, mais amplo e subdivisível em várias questões de pesquisa (ou questões de partida). Problema e questões de pesquisa devem ter formato interrogativo. Elas devem estar relacionadas numa lógica (que vai do geral para o específico) similar à lógica da relação objetivo geral e objetivos específicos.

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Hipóteses (opcional) e objetivos Hipótese(s) ou pressupostos – assunções de partida... (tese que

se pretende negar ou comprovar, previsão e antecipação de resultados) (opcional, exceto em estudos quantitativos experimentais onde, em princípio, cabe formulação de hipótese).

Objetivos da pesquisa – o que quero alcançar... (objetivo(s) geral(ais) e específico(s) em direta relação com problema e questões de pesquisa)

A haver objetivo geral ele indica o que pretendemos, em geral, atingir com a pesquisa, ou seja, qual o tipo de resposta ao problema que queremos produzir. Isso, de certa forma, indicia o tipo de estudo que vai ser realizado. Os objetivos específicos correspondem a componentes, etapas, explicitações ou desdobramentos de atingimento do objetivo geral e estão diretamente relacionados com as questões de pesquisa, as quais, como já se referiu, são elas próprias desdobramentos ou explicitações do problema. Existem taxonomias de objetivos que deverão ser seguidas pondo fim a um certa “anarquia” na definição de objetivos.

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Justificativa e motivação...

Por que realizar a pesquisa... (relevância/importância acadêmica, empírico-teórica, e/ou social; eventual exiguidade de estudos sobre o tema; motivação pessoal; motivação ou solicitação institucional; etc.)

A justificativa pode ter uma natureza mais pessoal ou mais acadêmica ou mista. Se houver necessidade de fazer citações, elas devem ser feitas, embora, devido à natureza desta justificativa, elas devam ser restritas ao imprescindível. A motivação tem uma natureza mais pessoal (com ou sem uma componente institucional) e, como tal, mais subjetiva.

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Revisão teórica-temática... Enquadramento teórico e empírico de minha

pesquisa... (fundamentação teórica e resultados de provas acadêmicas e/ou artigos empíricos efetuados sobre o tema ou, de alguma forma, relacionados).

A Revisão Teórica-temática pode assumir (nomeadamente, na dissertação, como adiante se verá) designações como Revisão de Literatura, Enquadramento Teórico-temático, Estado de Arte, etc., tudo dependendo do tipo de pesquisa e tipo de revisão realizados. Em qualquer caso ela deve incluir: revisão de obras teóricas relacionadas ao tema; revisão de artigos empíricos publicados sobre o tópico ou tópicos muito relacionados; outros trabalhos académicos sancionados por banca (dissertações e teses), com devido cuidado de análise, apoiada pelo(a) superviosor(a), relativa à pertinência do trabalho em questão.

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Metodologia, Aspectos/Procedimentos metodológicos ou Material e métodos

Como será realizada a pesquisa... (identificação e breve justificação de: a) tipo de abordagem – quantitativa, qualitativa ou mista adotada; b) desenho de pesquisa; c) amostragem; d) técnicas de coleta de dados; e) se possível, apontamentos gerais referentes ao tratamento e análise de dados.

A questão metodológica é uma questão fundamental da pesquisa, verdadeira charneira que separa a abordagem científica do senso comum. Assim, ela deve ter um lugar de destaque, tanto no projeto quanto na dissertação e deverá ser feito um esforço para que, no projeto, a dimensão metodológica tenha já uma consistência mínima.

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Cronoigrama, recursos e referências bibliográficas

Cronograma ... quando se concretizarão as várias fases ... (diversas etapas da pesquisa e tempo de execução previsto para cada uma delas).

Recursos ... meios necessários à realização da pesquisa ... (referência a aspetos relacionados com recursos humanos e financeiros eventualmente necessários) (facultativo, só aplicável quando houver apoio de agência de fomento ou outra organização específica).

Referências bibliográficas ... textos consultados para a realização do trabalho. ... (livros e artigos consultados e citados).

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ESTRUTURA DA DISSERTAÇÃO DE MESTRADO

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A. ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS• Capa dura (obrigatória)

• Segunda capa (obrigatória)

• Folha de rosto (obrigatória)

• Anverso e Verso

• Errata (opcional)

• Folha de aprovação da banca (obrigatória)

• Página com epigrafe (opcional)

• Página de dedicatória (opcional

• Página de agradecimentos (opcional)

• Resumo

• Índice

• Lista de tabelas

• Lista de gráficos

• Lista de figuras

• Lista de abreviaturas

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Capa dura (obrigatória) Elemento obrigatório de proteção externa do

trabalho e onde se inserem as informações necessárias à sua cabal identificação, não numerada e não considerada na contagem de páginas), contendo: a) informações da instituição e curso (em caixa alta); b) titulo do trabalho com, de preferência, não mais que 15 palavras (em caixa alta); c) nome do autor (em caixa baixa); d) cidade, iniciais de estado (em caixa alta); e) ano caixa (em caixa baixa). Todo o conteúdo é centralizado, Times New Roman, 12 pt

Segunda capa (obrigatória) Elemento obrigatório que repete a informação da

capa em papel igual ao da restante impressão.

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Folha de rosto (obrigatória) Anverso, contendo: a) nome do autor (em caixa

baixa); b) titulo do trabalho com, de preferência, não mais que 15 palavras (em caixa alta); c) “Dissertação submetida ao Curso de Mestrado em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Socioambiental (MPPT) da Universidade do Estado de Santa Catarina como requisito exigido para a obtenção do título de Mestre. (...) Orientador: Prof. Doutor .... nome completo (...); Co-orientador (se for o caso): nome completo; d) cidade, iniciais de estado (em caixa alta); e) ano caixa (tudo em caixa baixa).

Times New Roman, 12 pt., centralizado, com exceção da alínea c) onde o texto é justificado com recuo esquerda 9 cm

Verso, contendo ficha catalográfica (solicitar na biblioteca com devida antecedência e, em caso de defesa em final de ano não esquecer de lembrar que deve ser referido o ano em que a defesa realmente ocorreu).

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Errata (opcional)Título “ERRATA”, Fonte 12, caixa alta,

negrito, centralizado.Folha de aprovação da banca (obrigatória)Página com epigrafe (opcional)Página de dedicatória (opcional)Página de agradecimentos (opcional)

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Resumo Com 250 a 350 palavras (não excedendo uma

página em conjunto com palavras chave), contendo síntese do tema, problema, objetivo, eixos/tópicos do referencial teórico, síntese de opções metodológicas, síntese de resultados e conclusões, em espaço simples, corpo 12 Times New Roman; colocar no alto da página a referência bibliográfica da dissertação, no formato justificado (ver modelo de citação de monografia no final). Após o resumo colocar de 3 a 5 palavras-chave que estejam presentes no titulo ou no resumo, separadas por (;) com um espaçamento após o corpo do resumo.

Abstract Resumo em inglês

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Índice(contendo títulos – 1. – subtítulos

– 1.1. – e, no máximo, sub-subtítulos – 1.1.1).

Lista de tabelasLista de gráficosLista de figurasLista de abreviaturas

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B. ELEMENTOS TEXTUAIS No que se refere aos elementos textuais existem vários

modelos que correspondem a: a) uma tentativa de padronização de um modelo típico de relatório de pesquisa com larga consensualidade em muitos países e universidades; b) certas “culturas” de pesquisa, características deste ou daquele domínio disciplinar e, eventualmente, deste ou daquele país/região; b) posturas de oposição epistemológica às correntes científicas mais tradicionais, que acabaram formalizando e cultivando diversas formas de relativismo metodológico.

Assim, far-se-á referência às alternativas principais que poderão ser adoptadas ressaltando-se, contudo, a necessidade de, em qualquer dos casos, respeitar certas normas que, segundo a generalidade dos autores mais destacados, distinguem o que pode reclamar-se de ser um relato de pesquisa científica (em qualquer domínio e/ou tendência) de outro tipo de textos que, embora possam ser válidos e úteis, não se podem reclamar de relatos de pesquisa científica.

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Modelo A (de maior lastro de aplicabilidade, mais comum e mais fácil)

Introdução Capítulo 1. Revisão teórica-temática, Revisão de

Literatura ou Estado de Arte Capítulo 2. Metodologia, Aspetos metodológicos,

Procedimentos metodológicos, Material e métodos, Percursos de pesquisa

Capítulo 3. Apresentação e análise de resultados Considerações finais ou Conclusões, implicações e

sugestões Referências bibliográficas

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Introdução Apresentação do tema e escopo do trabalho e

delimitação do seu âmbito; formulação do problema e das questões de pesquisa; formulação de hipóteses (no caso de estudos quantitativos ou mistos e casos especiais de estudos qualitativos); apresentação dos objetivos geral e específicos; breve explanação do suporte teórico; justificativa da importância lógico-teórica, acadêmico-técnica, empírica, cultural... da pesquisa; motivação; referência a eventuais limitações; breve descrição da organização geral do trabalho.

Em alguns modelos, a introdução inclui um breve apanhado das opções metodológicas. Se for esta a opção adoptada, deve cuidar-se para evitar repetições, uma vez que no resumo já são sinteticamente referidas as opções metodológicas e, mais adiante elas voltarão a ser apresentadas de forma mais desenvolvida.

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Capítulo 1. Revisão teórica-temática... enquadramento teórico e empírico da pesquisa...

A Revisão Teórica-temática pode assumir (nomeadamente, depois, na dissertação) designações como Revisão de Literatura, Enquadramento Teórico-temático, Estado de Arte, etc. (dependendo do tipo de pesquisa e tipo de revisão). Em qualquer caso, este capítulo deve incluir: a) revisão de obras teóricas relacionadas ao tema; b) revisão de artigos empíricos publicados sobre o tópico ou tópicos muito relacionados; c) outros trabalhos académicos sancionados por banca (dissertações e teses), com devido cuidado de análise, apoiada pelo(a) superviosor(a), relativa à qualidade do trabalho em questão. A revisão teórica-temática interliga duas fontes distintas, mas complementares, de literatura, a saber, livros de teoria e artigos empíricos/trabalhos académicos (que, aliás, por razões epistemológicas, se encontram indissociavelmente interligados). Este capítulo pode, ainda, incluir a localização espacial ou mesmo histórica da unidade de estudo/análise (a alternativa pode ser a sua inclusão no capítulo dos procedimentos metodológicos).

O capitulo deve ser dividido em seções e verbetes para tornar a apresentação e leitura mais organizada e compreensível.

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Capítulo 2. Metodologia, Aspetos metodológicos, Procedimentos metodológicos, Material e métodos, Percursos de pesquisa...

Em termos de esquema geral deverá apresentar e justificar, citando bibliografia relevante no âmbito da Metodologia Científica e de Pesquisa: a) tipo de abordagem – quantitativa, qualitativa ou mista; b) desenho de pesquisa (experimental ou não experimental - por exemplo, sondagem/survey - no âmbito do paradigma quantitativo; não interativa ou interativa - por exemplo, estudo de caso ou etnográfica, teoria fundamentada ou estudos críticos, etc. em casos de paradigma qualitativo; c) tipo de amostragem; d) técnicas de coleta de dados (observação, análise de documentos ou artefatos, aplicação de questionário ou entrevista de profundidade, etc.); e) descrição dos instrumentos (texto do questionário, roteiro de entrevista, grade de observação) com esquema de sua conceptualização e operacionalização; f) técnicas de análise de dados (eventual tratamento estatístico descritivo e, se for caso, inferencial, em estudos quantitativos ou mistos e, por exemplo, análise de conteúdo em situações de estudos qualitativos, com indicação de categorias criadas, etc.). O capítulo metodológico pode, ainda, incluir a localização espacial ou mesmo histórica da unidade de estudo/análise (em alternativa a sua inclusão na Revisão Teórica-temática). Abril 2014 FREITAS, M. (2014) MCP-MPPT

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A distinção entre estudo de caso e abordagem etnográfica, entre outras, oferece, muitas vezes, sérios problemas de distinção. A definição do que é um estudo de caso é mais simples, uma vez que ele se refere a um a realidade singular (pessoa, comunidade, situação, etc.) que é selecionada como unidade de análise e sujeita a várias técnicas de coleta de dados. A definição de abordagem etnográfica é mais polémica. Um desenho etnográfico, contudo, a ponta para uma imersão mais ou menos prolongada na realidade que se estuda e é um caso. Contudo, por vezes, a etnografia é, tão somente, uma imersão pontual na comunidade, uma de várias estratégias/métodos de coleta de dados a que se recorre no âmbito de um estudo de caso(e não, propriamente, um desenho de pesquisa).

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ELEMENTOS DE PROJETO DE PESQUISA1

1. INTRODUÇÃO (identificação pessoal e institucional, contextualização, estrutura geral do pré-projeto)

2. TEMA E PROBLEMA – em que domínio vou pesquisar e qual o problema ... (delimitação de tema, assunto ou tópico, inter-relações com outro assuntos ou temas, problema e questões de pesquisa, análise de viabilidade lógico teórica, acadêmico-técnica, política, financeira, etc.)

A formulação do problema é um processo seletivo e o problema corresponde a algo que não está ainda respondido, mas pode ter resposta. O problema pode muito específico, se confundindo com uma única questão de pesquisa ou mais amplo e subdivisível em várias questões de pesquisa. Problema e questões de pesquisa devem ter formato interrogativo.

3. HIPÓTESE(S) ou PRESSUPOSTOS – assunções de partida... (tese que se pretende negar ou comprovar, previsão e antecipação de resultados) (não obrigatório).

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ELEMENTOS DE PROJETO DE PESQUISA 2

3. OBJETIVOS da pesquisa... o que quero alcançar... (objetivos de acordo com questões de pesquisa; objetivo(s) geral(ais) e específico(s) )

A haver objetivo geral ele indica o que pretendemos atingir com a pesquisa, ou seja, qual o tipo de resposta ao problema que queremos produzir e, de certa forma, indicia o tipo de estudo que vai ser realizado. Os objetivos específicos correspondem a componentes ou etapas de atingimento do objetivo geral e, normalmente, estão diretamente relacionados com as questões de pesquisa. Existem taxonomias de objetivos que deverão ser seguidas pondo fim a um certa “anarquia” na definição de objetivos

4. JUSTIFICATIVA... por que realizar a pesquisa... (motivação pessoal, motivação ou solicitação institucional, relevância/importância acadêmica e/ou social, eventual exiguidade de estudos sobre o tema, etc.) 01/05/13

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ELEMENTOS DE PROJETO DE PESQUISA2

5. REVISÃO TEÓRICA-TEMÁTICA... enquadramento teórico e empírico de minha pesquisa ... (fundamentação teórica e resultados de artigos empíricos realizados sobre o tema).

6. ASPECTOS METODOLÓGICOS/MATERIAL E MÉTODOS ... como será realizada a pesquisa... (amostragem; técnicas de coleta de dados; análise de dados; eventual construção de categorias de análise)

7. CRONOGRAMA ... quando se concretizarão as várias fases ... (diversas etapas da pesquisa e tempo de execução previsto para cada uma delas).

8. RECURSOS ... meios necessários à realização da pesquisa ... (referência a aspetos relacionados com recursos humanos e financeiros eventualmente necessários)

9. BIBLIOGRAFIA ... (livros e artigos citados e/ou consultados). 01/05/13

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CRONOGRAMA

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