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Anno XV Maranhão:—Sabbado 8 de Novembro de 1856. JV. 256. ASS1GNATURAS . Para a capital, t Poraono 19$()fl0 í l'or NQuiutitro 7.-5IHHI ' Por iriiii.i-.irn 4$UUU > niHJCAI t ASBIGNATURAS \ Pura fora. *> Por iiiinii i'$iiii'ir I Pòr *i;ui..airi' Ht*lillll § I >'<«' lnim-r.tr.> <|$ n() O Publicador-Maranhense, folhaolíicial e diária, é propriedadedeI. José Ferreira. As assignaluras sflo pagas adiantadas: abrcm-sc cm qualquer dia, e flnalisüo m março, junho, setembro c dezembro. Subscrcvc-sc na sua typ., rua do Sol n, 20 PARTE OFFICIAL. GOVERNO DA PROVÍNCIA- Illm. e Exm. Sr.—No dia dous do cor- rente tendo de proceder-se as eleições de e- leitores nesta freguezia, apresentaião-se os tres partidos políticos, do que V. Exc. mio ignora, e sem o mínimo diterio picante e ai- teração no socego publico, concorrerão livre- mente a urna, tendo tomado parte todo o cor- po de eleitores e supplente.', e neste sentida concluio-se hoje a terceira chamada dos ei.la- duos qualificados, e assaz saptisfoito por ta > feliz resultado em uma freguezia onde se es- perava grande alteração me apresso em le- val-o ao conhecimento de V. Exc Deos guarde a V. Exc Sululelegacia de policia da freguezia de S. Vicente Ferrer de Cajapió 4 de novembro de 1850.—Illm. Exm. Sr. commendador Antônio Cândido da Cruz Machado, presidente da província.—José Ma- ciei Aranha, subdelegado de policia. Thesouraria de Fazenda. Expediente do dia 25 de outubro de 1856. Ao collector do Itapucurú-mirim.—Or- denando,de conformidade com a resolução to- muda em sessão da junta, que d'ora em di- ante, nas copias dos lançamentos que organi- sar para a cobrança dos impostos sobre lo- jas , deverá declarar quaes os fundos que servirem de base á fixação das respectivas ta- xás, segundo dispõe o regulamento de Io de junho de 1844. —A' presidência —Devolvo o incluso oíTi- cio de V. Exc.de 13 do corrente, sob n. 881, que servio de acompanhar as folhas e relação de mostra de 3 f companhia de pedestres, afim de que V. Exc. se sirva raandal-as veri- ficar pela autoridade policial do lugar, confor- me reclama a contadoria na sua informação do dia 23, no 722, fundada em exigência da contadoria geral da guerra, de 29 de abril de 1856. —Ao collector da cidade de Viana.—Decla- rando, de conformidade com a resolução to- mada em sessão da junta, que forão approva- dos os lançamentos que organisou para cobran- ça dos impostos sobre lojas e taxas dos escra- xos, no exercicio de 1856—1857- —Ao collector da villa de S. Bento.—De- clarando, de conformidade com a resolução tomada em sessão da junta, que foi approva- do o lançamento que organisou para cobran- ça dos impostos sobre lojas, barcos do inte- rior e taxados escravos, no exercicio de lò56 —1857. Dia 27.—Ao encarregado do armazém sito no rio das Bicas—Ordenando, de confor- miclade com o officio da presidência de 21 do corrente, sob n. 906, que forneça ao capitão José Valente Cordeiro oito arrobas de polvo- ra grossa, conforme os pedidos. —Ao delegado interino do director geral das terras publicas.—Remetto a Vmc. a co- pia da relação das pessoas que derão ao re- gistro suas terras na freguezia de N S. do Nazareth da villa do Mearim, depois de pas- sado o primeiro prazo; e que por isso estão incursas na multa, a qual também, por copia, acompanhou o ollicio da presidência de 24 do corrente, sob n. 112. ¦—Ao presidente e mais directores da caixa filial do banco do Biazil.—Nos termos dn or- dem do thesouro nacional do 2 de janeiro ul- timo, sob n. 1, remetto a Vmc. dous maços, contendo 174 notas do govorno, de 50!» reis, da 2. * estampa, papel encarnado, na impor- timcia de 8:70U$lK)(l que, na conformidade da mesma ordem, forão substituídas n'esta the- souraria por notas d*essa caixa íiilial, durante a semana decorrida do 20 a 2o d'oste mez. —Ao inspector da obra do Dique—Etn v-.r- tude de requisição feita por V. S. no final «le seu ollicio, n. 17H, de li) de julho p. p. parti- cipó a V. S., que por oceasiâo do se liquida- rem as contas do commendador Domingos da Silva Porto relativas a cantaria vinda de Lis- boa, por conta de dez contos de reis, que para esse fim havia recebido, procedeo esta thesou- raria de aceprdo com a informação da conta- doria de 5 de agosto ultimo, 4G9,que também se acha de harmonia com as contas que acom- panharam ossupramenciònàdo ollicio de V. ir*'. Do descobrimento dn America antes de Cristóvão Colombo. ( Por Mr. Lcouzan-Le-duc.) O descobrimento da America he um fac- to tão prodigioso que naturalmente presta-se á legenda. Uma espécie de mistério o cerca, e muito se pasará ainda antes que se possa as- signar-lhe o lugar que deve oecupar nas rea- lidados da historia. Christoyão Colombo tem sido o ponto de mi- ra das mais diversas opiniões. Uns o tem co- roado com uma auroohi pliantastica, outros lhe tem disputado até a iniciativa de suas con- quistas. Esta ultima supposição daria eviden* temente um vivo ataque em sua gloria, se pas- sasse algum dia ao estado de facto demonstra- do. Provar que Christovão Colombo tirara de outro foco, que não a sua intelligencia, a luz que o dirigio em sua derrota, seria sem duvida obscurecer o prestigio que se liga ao seu gênio; pois que seria então dessa fiiculda- de de segunda vista que tão universalmente lhe tem sido attribuida 1 Colombo não appa- receria mais qne como o executor e não como o creador de umaidea; elle teria aproveitado de uma confidencia, não teria resolvido um problema. Não perderia mesmo sua cora- gem, sublime coragem, muito de seu valor '] O homem que se com admiração marchar corajosamente,apoiando-se sobre a sciencia,pa- ra um alvo que nenhum outro tem attingido, deixa de excitara admiração quando se sabe que esse alvo lhe fora marcado por predeces- sores mais felizes, e que estes o conduziram de alguma sorte pela mão. Estas conseqüências terríveis tem des- concertado a muitos sábios a quem o engodo de aprofundar o mystevio do descobrimento da America seduzia. Os Suecos e os Dina- marquezes afrontaram-nas com audácia. Ain- da que a gloria de Colombo devesse perecer ahi, elles tem continuado suas investigações com uma tenacidade infatigavel. Innumeraveis dissertações, memórias , grossos volumes tem surgido desse trabalho fecundo; procuraremos resumir imparcialrnen- te a substancia desses escriptos. Escutemos primeiramente a Holmberg, um dos mais profundos eruditos da Suécia moderna. " Desde a infância todos temos ouvido attribuir exclusivamente a Ghristovão Colom- bo o descobrimento do novo inundo. Sua, gloria tem ailrontado os preconceitos o tem. triumphado diisdiilicuklnde.se dos obstáculos que so tem levantado contra.uma empreza. que nenhum povo, que nenhum tempo poderia amesquinliiir; mas esse descobrimento não ha seu; a honra delle pertence somente aos habi- tantes no norte. " Sabe-se com certeza que pelos fins do século quinze, provavelmente em 1477, '.(.~ lombo visitara a Islândia, enviado pêlos Iu" glezes, cujo gênio industrial tinha desde m' tão lixado sun attenção sobre as riens* pcs^iT rias dessa ilha. Sem duvida nenhuma ello ahi achou descendentes daquelles que ti- nham descoberto a America. Ahi colheu huò relações escHptas do me qno modo,e ituorma- çòes oraes sojbre esse grande paiz situado ao Oeste, a que chamavam a grande Vinlondiá. Vinjand tfcjj Goda. A historia falia com effeito de uma expedição tentada na Ameri- ca cento e trinta annos antes da chegada do Colombo á Islândia. O genovez cia bastau- te prudente para não revelar esses dados a. quem quer fosse, o que diminue talvez a suu grandeza. " Assim a aneedota tão conhecida do ovo volta-se contra elle próprio, e não será uni*, vingança do céo que o paiz que elle pretendia, ter descoberto, tenha sido chamado não pelo seu nome, mas pelo de outro explorador quo não havia feito mais que seguir o bulco dei- xado por seu navio 1 " Pondo de parte a Christovão Colombo, gostamos dessa rude franqueza; mas lie ella. sullicienteniente justificada 1 Em definitiva a asserçâodo sábio scandinavo não repbu3a senão sobre uma conjectura E se os Islatí- dozes nada disseram da America a. ChrisfcovSo Colombo? Se Christovão Colombo não falida na Islândia com nenhum dos filhos daquelles que tinham visitado o grande paiz do Cesto cento e trinta annos antes ? Ile permittido suscitar taes duvidas. Nes- te caso a gloria de Christovão Colombo per- rnanece inteira, mas então, e isso forma a se- gunda parte da thesc de Holmberg, então n- vaes levantam-se em face delle, serão para- disputar-lhe essa gloria, ao menos para recla- mar uma parte delia, He com effeito fora do toda a contestação que muito tempo antes do enviado de Hespanha, os habitantes do norto tinham descoberto a America, Questão capital, cujo caracter serio e emi- nente interesse importa fazer sobresahir. Os amigos habitantes do norte dis ti n- guiam-se pelo seu gênio enipreliendedor. Met- tidos em seus navios com forma de dragão, to- dos os annos, depois do sacrifício da primave- ra, lançavam-se sobre a vasta, estrada dos na- vios. Conquistadores e piratas, levavam a to- da parte conisigo o roubo e o incêndio; resga- tayain os vencidos e muitas vezes fundavam colônias nos lugares em quo tinham plantado a lança do combate. He assim que o meio dia. da Europa conserva ainda hoje em vários lu- gares os traços vivos de sua antiga, oecupação. As expedições dos septentrionaes nas regiões do Oeste começaram pelo meiado do século IX. Desde o anno de 801, um Viking sueco chamado Gardar Svafarspn, descobre a Islan- dia, que mais tarde fora povoada pelos Norue- ganos expulsos da pátria pelo reinado tyran- nico de Harald Harfazer. Da Islândia, os Noruega nos avança rim logo ate á Groenlândia, que íbi colouisuda em

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Page 1: niHJCAI - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1856_00256.pdf · Cajapió 4 de novembro 1850.—Illm. Exm. Sr. commendador Antônio Cândido da Cruz Machado, presidente

Anno XV Maranhão:—Sabbado 8 de Novembro de 1856. JV. 256.ASS1GNATURAS

.Para a capital, tPoraono 19$()fl0 íl'or NQuiutitro 7.-5IHHI 'Por iriiii.i-.irn 4$UUU > niHJCAI

t ASBIGNATURAS

\ Pura fora.*> Por iiiinii i'$iiii'irI Pòr *i;ui..airi' Ht*lillll

§ I >'<«' lnim-r.tr.> <|$ n()

O Publicador-Maranhense, folhaolíicial e diária, é propriedadedeI. José Ferreira.As assignaluras sflo pagas adiantadas: abrcm-sc cm qualquer dia, e flnalisüo m março, junho, setembro c dezembro. Subscrcvc-sc na sua typ., rua do Sol n, 20

PARTE OFFICIAL.GOVERNO DA PROVÍNCIA-

Illm. e Exm. Sr.—No dia dous do cor-rente tendo de proceder-se as eleições de e-leitores nesta freguezia, apresentaião-se ostres partidos políticos, do que V. Exc. jã mioignora, e sem o mínimo diterio picante e ai-teração no socego publico, concorrerão livre-mente a urna, tendo tomado parte todo o cor-po de eleitores e supplente.', e neste sentidaconcluio-se hoje a terceira chamada dos ei.la-duos qualificados, e assaz saptisfoito por ta >feliz resultado em uma freguezia onde se es-perava grande alteração me apresso em le-val-o ao conhecimento de V. Exc

Deos guarde a V. Exc Sululelegacia depolicia da freguezia de S. Vicente Ferrer deCajapió 4 de novembro de 1850.—Illm. Exm.Sr. commendador Antônio Cândido da CruzMachado, presidente da província.—José Ma-ciei Aranha, subdelegado de policia.

Thesouraria de Fazenda.Expediente do dia 25 de outubro de

1856.Ao collector do Itapucurú-mirim.—Or-

denando,de conformidade com a resolução to-muda em sessão da junta, que d'ora em di-ante, nas copias dos lançamentos que organi-sar para a cobrança dos impostos sobre lo-jas , deverá declarar quaes os fundos queservirem de base á fixação das respectivas ta-xás, segundo dispõe o regulamento de Io dejunho de 1844.

—A' presidência —Devolvo o incluso oíTi-cio de V. Exc.de 13 do corrente, sob n. 881,que servio de acompanhar as folhas e relaçãode mostra de 3 f companhia de pedestres,afim de que V. Exc. se sirva raandal-as veri-ficar pela autoridade policial do lugar, confor-me reclama a contadoria na sua informaçãodo dia 23, no 722, fundada em exigência dacontadoria geral da guerra, de 29 de abril de1856.

—Ao collector da cidade de Viana.—Decla-rando, de conformidade com a resolução to-mada em sessão da junta, que forão approva-dos os lançamentos que organisou para cobran-ça dos impostos sobre lojas e taxas dos escra-xos, no exercicio de 1856—1857-

—Ao collector da villa de S. Bento.—De-clarando, de conformidade com a resoluçãotomada em sessão da junta, que foi approva-do o lançamento que organisou para cobran-ça dos impostos sobre lojas, barcos do inte-rior e taxados escravos, no exercicio de lò56—1857.

Dia 27.—Ao encarregado do armazémsito no rio das Bicas—Ordenando, de confor-miclade com o officio da presidência de 21 docorrente, sob n. 906, que forneça ao capitãoJosé Valente Cordeiro oito arrobas de polvo-ra grossa, conforme os pedidos.—Ao delegado interino do director geraldas terras publicas.—Remetto a Vmc. a co-pia da relação das pessoas que derão ao re-gistro suas terras na freguezia de N S. doNazareth da villa do Mearim, depois de pas-sado o primeiro prazo; e que por isso estãoincursas na multa, a qual também, por copia,acompanhou o ollicio da presidência de 24 docorrente, sob n. 112.

¦—Ao presidente e mais directores da caixafilial do banco do Biazil.—Nos termos dn or-dem do thesouro nacional do 2 de janeiro ul-timo, sob n. 1, remetto a Vmc. dous maços,contendo 174 notas do govorno, de 50!» reis,da 2. * estampa, papel encarnado, na impor-timcia de 8:70U$lK)(l que, na conformidade damesma ordem, forão substituídas n'esta the-souraria por notas d*essa caixa íiilial, durantea semana decorrida do 20 a 2o d'oste mez.

—Ao inspector da obra do Dique—Etn v-.r-tude de requisição feita por V. S. no final «leseu ollicio, n. 17H, de li) de julho p. p. parti-cipó a V. S., que por oceasiâo do se liquida-rem as contas do commendador Domingos daSilva Porto relativas a cantaria vinda de Lis-boa, por conta de dez contos de reis, que paraesse fim havia recebido, procedeo esta thesou-raria de aceprdo com a informação da conta-doria de 5 de agosto ultimo, 4G9,que tambémse acha de harmonia com as contas que acom-panharam ossupramenciònàdo ollicio de V. ir*'.

Do descobrimento dn America antes deCristóvão Colombo.

( Por Mr. Lcouzan-Le-duc.)O descobrimento da America he um fac-

to tão prodigioso que naturalmente presta-seá legenda. Uma espécie de mistério o cerca, emuito se pasará ainda antes que se possa as-signar-lhe o lugar que deve oecupar nas rea-lidados da historia.

Christoyão Colombo tem sido o ponto de mi-ra das mais diversas opiniões. Uns o tem co-roado com uma auroohi pliantastica, outroslhe tem disputado até a iniciativa de suas con-quistas. Esta ultima supposição daria eviden*temente um vivo ataque em sua gloria, se pas-sasse algum dia ao estado de facto demonstra-do.

Provar que Christovão Colombo tirarade outro foco, que não a sua intelligencia, aluz que o dirigio em sua derrota, seria semduvida obscurecer o prestigio que se liga aoseu gênio; pois que seria então dessa fiiculda-de de segunda vista que tão universalmentelhe tem sido attribuida 1 Colombo não appa-receria mais qne como o executor e não comoo creador de umaidea; elle teria aproveitadode uma confidencia, não teria resolvido umproblema. Não perderia mesmo sua cora-gem, sublime coragem, muito de seu valor ']O homem que se vê com admiração marcharcorajosamente,apoiando-se sobre a sciencia,pa-ra um alvo que nenhum outro tem attingido,deixa de excitara admiração quando se sabeque esse alvo lhe fora marcado por predeces-sores mais felizes, e que estes o conduziramde alguma sorte pela mão.

Estas conseqüências terríveis tem des-concertado a muitos sábios a quem o engodode aprofundar o mystevio do descobrimentoda America seduzia. Os Suecos e os Dina-marquezes afrontaram-nas com audácia. Ain-da que a gloria de Colombo devesse perecerahi, elles tem continuado suas investigaçõescom uma tenacidade infatigavel.

Innumeraveis dissertações, memórias ,grossos volumes tem surgido desse trabalhofecundo; procuraremos resumir imparcialrnen-te a substancia desses escriptos.

Escutemos primeiramente a Holmberg,um dos mais profundos eruditos da Suéciamoderna.

" Desde a infância todos temos ouvidoattribuir exclusivamente a Ghristovão Colom-bo o descobrimento do novo inundo. Sua,gloria tem ailrontado os preconceitos o tem.triumphado diisdiilicuklnde.se dos obstáculosque so tem levantado contra.uma empreza.que nenhum povo, que nenhum tempo poderiaamesquinliiir; mas esse descobrimento não haseu; a honra delle pertence somente aos habi-tantes no norte.

" Sabe-se com certeza que pelos fins doséculo quinze, provavelmente em 1477, '.(.~lombo visitara a Islândia, enviado pêlos Iu"glezes, cujo gênio industrial tinha desde m'tão lixado sun attenção sobre as riens* pcs^iTrias dessa ilha. Sem duvida nenhuma elloahi achou descendentes daquelles que já ti-nham descoberto a America. Ahi colheu huòrelações escHptas do me qno modo,e ituorma-çòes oraes sojbre esse grande paiz situado aoOeste, a que chamavam a grande Vinlondiá.Vinjand tfcjj Goda. A historia falia comeffeito de uma expedição tentada na Ameri-ca cento e trinta annos antes da chegada doColombo á Islândia. O genovez cia bastau-te prudente para não revelar esses dados a.quem quer fosse, o que diminue talvez a suugrandeza." Assim a aneedota tão conhecida do ovovolta-se contra elle próprio, e não será uni*,vingança do céo que o paiz que elle pretendia,ter descoberto, tenha sido chamado não peloseu nome, mas pelo de outro explorador quonão havia feito mais que seguir o bulco dei-xado por seu navio 1 "

Pondo de parte a Christovão Colombo,gostamos dessa rude franqueza; mas lie ella.sullicienteniente justificada 1 Em definitivaa asserçâodo sábio scandinavo não repbu3asenão sobre uma conjectura E se os Islatí-dozes nada disseram da America a. ChrisfcovSoColombo? Se Christovão Colombo não falidana Islândia com nenhum dos filhos daquellesque tinham visitado o grande paiz do Cestocento e trinta annos antes ?

Ile permittido suscitar taes duvidas. Nes-te caso a gloria de Christovão Colombo per-rnanece inteira, mas então, e isso forma a se-gunda parte da thesc de Holmberg, então n-vaes levantam-se em face delle, serão para-disputar-lhe essa gloria, ao menos para recla-mar uma parte delia, He com effeito fora dotoda a contestação que muito tempo antes doenviado de Hespanha, os habitantes do nortotinham já descoberto a America,

Questão capital, cujo caracter serio e emi-nente interesse importa fazer sobresahir.

Os amigos habitantes do norte dis ti n-guiam-se pelo seu gênio enipreliendedor. Met-tidos em seus navios com forma de dragão, to-dos os annos, depois do sacrifício da primave-ra, lançavam-se sobre a vasta, estrada dos na-vios. Conquistadores e piratas, levavam a to-da parte conisigo o roubo e o incêndio; resga-tayain os vencidos e muitas vezes fundavamcolônias nos lugares em quo tinham plantadoa lança do combate. He assim que o meio dia.da Europa conserva ainda hoje em vários lu-gares os traços vivos de sua antiga, oecupação.As expedições dos septentrionaes nas regiõesdo Oeste começaram pelo meiado do séculoIX. Desde o anno de 801, um Viking suecochamado Gardar Svafarspn, descobre a Islan-dia, que mais tarde fora povoada pelos Norue-ganos expulsos da pátria pelo reinado tyran-nico de Harald Harfazer.

Da Islândia, os Noruega nos avança rimlogo ate á Groenlândia, que íbi colouisuda em

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s PUBLIC ADOR MARANHENSE.

$85 por Erik Rode, sou compatriota. E-ttoErik fora obrigado a emigrar pura subtrahir-

cito capital. Um h¦fie tt uma condeinnnc ltoineinvalente, lleijulf l.ardsson, Hgod-se uo seu des-1ino, e com elle por um pouco mais tarde, seufilho Bjarne, aventureiro famoso e infatigavelnavegador.

Ora, ein 086, em quanto este ultimo di-rigia-.se para a nova morada de seu pni/,, foiunpcUido pelo vento do norte á vista do umaterra, cujo solo pareceu-lho demasiadamente.plano para será Groenlândia. «Sua equipagomque nao tinha lenha nem iigua, insistiu toda-•via em desembarcar ahi, nine Bjarne résistio•o deixando a bombordo aterra assignaludacontinuou sua jornada e chegou ao seu de.sti-no no fim de uma semana e meia.

•E*?sa terra que Bjarne tinha visto era acosta da Anigriea «lo Norte. 0 rumor de taldescobrimento espalhou-se logo na Noruegae suas colônias, censurando todos em termos

•amargos a pouca curiosidade do ousado na-ve-gador.

Inflãramado por essas narrações, Leif, fi-lho de Erik-Ilótle, formou o projecto de corn-•plôtar o descobrimento do pai, «3 fez-se de ve-k para esse üm no anno 1001.

A primeira regiü j que se lhe oíTerecen ávista, foi Terra-Nova, a mesma provavelmen-te que Bjarne tinha avistado. Leif chamou-aJldldand, paiz das rochas. Depois elle che-.gou a uma praia plana e coberta de arvores,ecujo solo estava coberto de uma areia fina; ei-•Ie a chamou Mnrhlaivl, isto he, paiz de nave-.gaçâo. Ue a Nova Eseossia de fcije. E>ahi de-pois de dous dias de navegação, iinpellido porum vento nordeste, Leif chegou á ilha actualde Nantuket onde vio eom admiração a relvahuthedueida de um orvalho de mel,•phenoiíie-confirmado depois por todas as relações dosVi.ijante.s.'-Leif

mio parou em tâo bello caminho.'Dirigindo-se para o meio dia, chegou a umaliha que chamou Slromsõ (ilha da torrente) e-o edráito que lhe banhava as bordas Stroihsf-jord (estreito da torrente). Dobrou depois um•cabo, verosi-uihnente o Seaconnel-Point, de-pois vol tu u para o Oe.>te, onde o refloxo re-ípentini da màrõ deixou seu navio sobre a a-¦Teia. Então Leif, .t, juntando-se a sua gente, o¦puxou ate a urn rio que sabia «le um grandelago, sem duvida o Tawnton-Coliarnet que lan--ça-se como he sabido, em Mount-Hope-Bay.Nas margens desse rio os viajantes construi-ram uma grande casa e bem assim varias bar-raças de madeira, e tendo reconhecido que opaiz era rico em salmões-, em milho e uvas sei-vagens, espécie de grossas b.igas vinasas, re- \•aolveram passar ahi o inverno.

Na primavera de 1001, Leif voltou comsua gente a Groenlândia onde o suecesso de

'sua vingem lhe valeu um magnífico acolhi--mento e o sobrenome de Feliz. Den Lycklige.•Qiiauto ao paiz que descobrira e ein quem--vemara, designaram-no pelo nome de Boa .Vinlandia, Vilaiid det (ioda, nome certamente ibem escolhido, porque a parte da America aque elle se applica, isto he, o Massachussct,lie ainda hoje considerada como o paraizo do'novo mundo. Tal he tambem a idea que delia•dão as—sagas—-: "O inverno, dizem ellas•passa-se ahi sem gelo e a hèíva não murcha'de sorte que os animaes tem pastagens éter-namente verdes."

t Uma espécie de observação astronômicafeita por Leif durante a sua estada em Vin-landia sobre o nascer e pôr do sol; na épocado solsticio de inverno, poderia servir, emíal-ta de outros documentos históricos, para fixara região da America, «em que se eífectuou aprimeira colonisação.

Com eííeito, segundo Leif, o sol nascia emVinlandia, na época acima mencionada âs se-te horas e meia da inauhãa, e punha-se ás•quatro e meia da tarde.

Ora, não he precisamente isso o que temlugar 40' 24' lü" de latitude norte, por conse-guinte debaixo da latitude mesmo de Massa-ehussets 1

Fm anno depois da volta de Leif, um seu

irmão clinmndoThorviihl quiz tentar a mei?-ma fortunn, o transportou-se tuinbom a Vin-landia, onde achou ainda em pO as barracasque os companheiros de Leif ahi haviam dei-xndo. Elle esteve ausente perto de dons nn-nos, iliininto os quaes explorou as costas me-ridioniicnda Vinhindia, da parte de New-Jer-fiey, Detnvnse e jMui-ylaml. Todos essus re-giôes eram deslmliitmlns, nenhum vestígio denulo .humana ahi apparecia, a nfto serem umailha. unia cÔhstrucçáó «le madeira que pare-cia destinada a servindo granja.

Impellido pura o norte por um vento fa-moso, Tliorivald Im tou contra um cubo, semduvida o cabo Code, o ahi .perdeu um navio.Esse navio tirado da água foi lixado na rochano cume do cubo em niemoiia do ncontoci-mento, e o próprio cabo foi chamado líolna-set ou Kjalarnes (cabo da quilha).

Tendo chegado junto do lugar actual-mente chamado Gui-nel Point, o irmão deLeif cuidava em estabelecer-se abi, quandode repente vio-se atacado pelos uaturaes dopaiz, que em grande numero se precipitaramde suas barcas de peles ou knjuks .-obre ellee seus companheiros. O combate foi sangtri-nolento e Tnorvald nelle morreu, ordenandoque seu corpo fosse enterrado na ponta do cn-bo, e que nos quatro lados da sepultura eeplantasse uma cruz, pois era cbristão.

Foi isso o qne levou os habitantes domor-te a denominarem esse cabo, Kornaset^caboda cruz), hoje, como já dissemos, Gurnet-Point, ou, como o chamam ainda, Point-Al-derson. Os companheiros de Tfeor-vald vol-taram para a Groenlândia, mas a raça de lio- \de não estava extinota.

Como se a America tivesse tocado empatrimônio a. essa família] sürgiò delia umquarto filho, que, u exemplo dos precedentes,emprehendeu explorar suas bordas; todaviaesta empreza não foi bem suecedida. Thors-,tein voltou ,para Groenlândia e Ia morreu. •Estava reservado á sua viuva, a bella Gudrid,continuar a obra e leval-a a bom fim.

O que até o presente temos dito das pe-regrinaçòes dos islandezes nas-costas arneriunas, he -fundado sobre as sagas históricas,principalmente sobre as sugas dos reis (Ksu*'nigasagor), escriptas no século dozepor tínor

i e Stürlesòn, jarcl de Noruega e lagman daIslândia. Não he possivel achar-se fontesmais authentioas; todos os sábios do norte oo reconhecem. Entre este-i últimos, já citamos Holmberg; citaremos ainda Rafn, se. 'predecessor e seu mestre, llalü publicou de- ibaixo do titulo—" Ahtiquitutos aniericaiice,sive scriptores septentrionales rerbrn ante:Oolumbianaràm in America, " — o resumocompleto de iodas as relações contidas nasantigas sagas, animes e obras geograpliicas.do norte sobre as viagens do descobrimento, jeinprehendidas pelos antigos scandinavos na 'America, durante os séculos X, Xí, XII, Xllíe XIV; obra colossal, da qual os sábios de to-da a nação tem 'lnrgatheiite aproveitado, eque na especialidade que trata contem cer-tumente a ultima palavra da seiencia. Cita-1remos para justiiiciir esta aflirmação, nnalyse ique delia deu o biilletim da .Sociedade Iteal;dos Antiquados do Norte. '

Voltemos a viuva de Thorstein, a bella jGudrid.

Pouco depois, da morte'de seu primeiro ;marido, ella casou com o irlandês. Thorlinn jKarlsefne, mercador rico e vikmg famoso.Foi com elle que concebeu o projecto do co-;loinnisar seriamente ás "regiões da America •'já descobertas-

Apresentam-se aqui duas sagas, cujas ,particularidades diííeram entre si sem duvida, 'más cujo fundo, bem que muitas vezes poetisado, he absolutamente idêntico. Iiolníbor-teve o cuidado de extraliir deltas os íactos *interessantes para a historia; por isso não po-

'demos leseolher melhor guia.A instigação de 'Gudrid,

pois, Thorfinn !Karlsefne fez-se de vela no armo de 1007 pa-

!ra a Vinlandia, levando com sigo tudo o (pieera necessário para lã fundar uma colou....

Ello tinha tros nnvios, nos qnnes iam 1G0 ho-nieiis, Gudrid e algumas mulheres niuis. ()ponto do partida foi, como sempre, a Gioen*htndin. ,

Depois de alguns dins de navegação,Thorfinn avistou o Labrador, que em atten-ção a natureza de seu solo, «'II- chamou Grau-de--."ílellohui(l, Slom-Jltllohuul, para diatin-gui-lo de Terra-Nova, (pie foi clnimada porelle Pequena, Ileliolnnd, Lill<t-Jf,lfdui,d. \hi-l)i dentro de dous dias-clii-gou a MarklntuHdesembarcou íüima ilheta apartada ao sul,un-de matou uni urso, 0 quo o fez ditr-líio o no-me de Bjorno (ilha do ur«so). He o cabo Sa-ble «le hoje Continuando sua nuuidia, Th. -.--fmn achou-se no dia seguinte junto d.- u npromontoi-io, no cume do qua- lhe appntieeu•una quilha de navio. .Tá vimos que essa «.mi-lha tinha sido transpoiladapaiaa-hi por Tho-rald. O esposode Gudrid respeitou estalem-branca, mas chamou a praia da iiha que ellecoroava Fardarslatmdir, isto C, p aia mara*-vilhosa, sem duvida por causa da alvura ex-traordinaria das vagas que banham seus-ro-chedos. Depois 'Continuou «até Stronso.

Ahi nove homens des de sua comitiva m-pararam-so delle para i vm fazer descobri-mentos poy sua própria couta, porem não o -•taram mais. Creu-se que um vento contra*-rio os impcllira para a Islândia e que lft fo-ram reduzidos a escravidão. Thorlinn cot-quelles de seus companheiros que lho resta-vam, continuaram sua dei rota ato ALunt-IJo-pe-Baij.

Foi nesse lugar que a colônia resolveulixar-se. Ella dispersou-se por mn espaçoassriz vasto, cortou algumas arvores para coiis-truir habitaç(ies*; e pneurou a vida na caçae na pesca. Pouco tempo depois transportou*se para outro sitio, porem sem apatítar-semuito. Então vio-se exposta aos ataques dosIndígenas Que povos eram esses ?' II 11-berg crê que eram Esquhnaos. Com eílciio,a descripção que delles fazem as saga nâoperinitte outra conjectura. Esse corpo dei-gado, esses cíibellos pretos, esse rosto iníbr-me, esses costumes selvagens; esses buracos«te rochedos por morada, essas barcas de [M-les movidas por um s'ô remo, todos esses m*. -mies correspondem evidentemente á idõn o..o

s Esquimaos actuaes da'Gi-ocn!andia no;* flãole sua raça; seriam os Esquimaos os abo. t-genes da, America 1

Os dous primeiros invernos passaram-separa a colônia islançleza sem aventura ndfca-vel. Na iirimavera de 1000 os naturaes vic-ram visital-a em grande numero, miis «kstavezsua visita era pacifica. Elles queriam ile*gociar. Oííereceram pelles pelas quaes eu-ram-lhes pedaços de panno encarnado comque immediatumerite se ataviaram. Outro gc-nero que singiflannente-npreciavani era o le"-

e. Todas as .vaçòaa que a gente de Tborír. ntinha levado comsigo nao poderamb;istar |.;a-í'.-i seus pedidos,consiiieiavani esse leite comoum remédio poderoso.

Um dia, quando estavam occupndos cnfazer essas trocas, um touro preso no ou r lde Thorfinn tendo quebrado a corda preòipi-tou*-se de repente com furor no meio delle-;os Esquimaos espantados procuraram refugiono recinto da colônia; mas não tendo poVlidppenetrar ahi, salvaram-se em tumulto p;ii-asins barcas. Talvez que os Scandinavos nãose ti cessem desgota.lo desse novo meio de in-timidaç.ão que acabava de lhes ser revel-.id<\A saga que conta este 'facto acerescenta quenão se coinprehendendo as partes reciproca-íiieote, seu commercio fazia-se por meio dosignaes, os Esquimaos depunham aos pés deThor-íiiin as mercadorias que tinham trazido,o recebiam enl troca todos os objectos que es-te se dignava de dar-lhes.

( Continua,)

Edilaes.~-DE ordem de s. exc. o sr. presidente da pro*

vincia lica aberto por o^puço de sessenta dias coutados

Page 3: niHJCAI - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1856_00256.pdf · Cajapió 4 de novembro 1850.—Illm. Exm. Sr. commendador Antônio Cândido da Cruz Machado, presidente

PUBLICADOR MARAMHBNSB.desta data o concurso paro o provimonto do cadeira doprimeira» leltras du freguo/,ia do S. Juuí do Poria, lagopor jubilaeão do respectivo professor. Ui opposilorosdoverào donttm do indicado tompo aprosentar-t»o hahi-lílmloi na forma do rognlamento de 2 de fovoroiro do1S55, alim do sor matcadoodia dooxumo —-«Vecrota-ria da pro.idonoia da província do Maranhão 2., dooutubro do .8óli —Luiz Anlonio Vieira da Silva, ^crolurio da ptovincia.

—Do ordem do sr. inspector tia thesoinaria de fn-zc-mla ifesta provincia se faz público, que pela ordemcircular do thesouro nacional de 20 do agosto ultimosob n. 18, foi prorogado, por maia quatro mezes,..» prn-so do oito mezes, que, dc conformidade com a ordemdo mesmo thesouro .le 2 do janeiro do corrente nnno,havia sido marcado por esta thesouraria em edital do12 de junho p. p. para substituição das notas do 50«$rs. da ±" estampa, papel encarnado, lindando por tan-to oni 11 de junho do 18Õ7 o novo praso, e dessa (latao .i diante se procoderu uo desconto de 10 por 0(0 men-ealimmte, na forma da. lei do ti dé outubro de 1835.

?Secretaria da thesou raria de fazenda do Mata-nhào 14 do outubro de lüòÜ.—José Francisco Car-miro Junqueira, servindo de ollicial-maiur.

De oonformidado com o regulamento de 14 de ja-neiro de 18o 1 para execução do $ 10 do artigo 11 dulei n. 026 de 17 do setembro de 1851 e ordem do Sr.inspector da thesouraria do fazenda desta província aofaz publico para conhecimento dus interessados, quese até o dia 20 do novembro próximo vindouro nàoreclamarem o qutfllioa fôr á bom, acerca dos objectosabaixo declarados, que forão recolhidos aos cofres pu-blicos serão clica vohdidos om leilão perauio o juizodos feitos da fazoudu: a saber.

Objectos entrados na thosouraria cm.22 dc outu-bro de 181Ü:—Um cordão de ouro com um crucifixocum 0 oitavas o 12 grãos por 2à§000 rs.; 1 dito de di-to com um coração do tilagraua com 2 oitavas o 48grãos por lu$000 rs.; 1 dito de dito com 3 oitavas e00 grãos por 15|000 rs.j l par de rosetas com 30grãos por 2f>000 rs.; 2_còlheres de prata com 2!)^ita-vas por tí;-.000 rs.; 1 dita de dita de chá com 3 oitavase 48 grãos por 1"$SU00 rs.; 2 anéis de pedra com aro deouro por iUipÜÜO t-a.; 1 par do pulceiras de cabello porlíjiÜÜU rs.

Estes objectos forão entrados polo curador JoãoGomes Claro, pertencentes a herança do ClaudinaThereza de Lemos,

Objectos entrados na thesouraria em 23 do no-vombrú du 1850;—1 vuba de coutas de ouro com 0oitavas por lcjijjiOOO rs.; 1 coroa o um resplandor doprata com 7 oitavas e 30 grãos por 1 §200 rs.

Estes objectos forão entrados pelo curador JoãoAntônio da Costa, pertencentes a herança da pretaíurra Isabel.

Objectos entrados na thesoutaria em 12 de de-zorabro de 18Ó0:—1 colher d'assucar de prata,2 cordasdita, 1 resplaudor dita, 1 cruz dita, 1 agulha de enliaidita, 1 aro de caixa de rape dita, com 22 oitavas por3$ 520 rs.

Estes objectos foraõ entrados pelo curador JoãoGomea Claro, pertencentes a herança de FrauciscoCoelho Gonçalves.

Objocto entrado na. thesouraria em 14 dc dezem-bro de 1860:—1 par do esporas dc prata com 78 oita-vas por 12$480 rs.

Este Óbjecto foi entrado pelo curador OlogarioJosé da Cunha, pertencente a herança de Antônio Do-mingiies de Azevedo.

Objectos entrados na Ihesouraria em 12 de mar-ço de Í8õÍ:—1 volta do contas de ouro com 205 con-tas pesando 7 oitavas e 50 grãos, 2 contas tle dito a-vulsas com 12 grãos, 1 par de rosetas do dito com 1oitava o 38 grãos, 1 anel do dito com 30 grãos, por19$200 reis; 1 colher do prata com 3 oitavas e 30graus por 480 rs.

Estee objectos foifôo entrados pelo curador Jo8éRodrigues da Cunha, pertencentes a herança da preta•forra Anua Rosa.

—De ordom do Sr. inspector da thesouraria do fa-zenda desta provincia se faz publico que no dia 1/t üocorrente se hade arrematar, perante a mesma thesou-raria, e por quem maiores vantagens ollerecer á fazen-da, os objetos abaixo declarados, qne por conta do go-verno forão comprados para o estabelecimento de bos-pitaes, destinados uo tratamento das pessoas que fos*sem accoimitottidas do cholera; a saber, 8/j larras demadeira, em bom estado, 23A lenções de panno de ai-g dão americano, em horn o -tado 207 camisolas de ditopara homem etn bem estado, 129 ditas de dito paramulher, em bom estado, 68 cobertores de chita, embom eslado, 10 cobertores do lã, etn bom estado, 97colxões do brim, cheios, em bom estado, 10 ditos dedito. ditos, em máo estado, 70 troveceiros de dito, ombom estado, 25 dilos do dilo om máo estado.

Os objectos aohão-so recolhidos nos armazéns doartigos bellicos onde podom ser vistos.

«Secretaria da tlicsouroria do Maranhão 6 de liovotnbro do 1856.

José Francisco Carneiro Junqueira,Servindo do uüiciul-maior.

—Do ordem do Sr. administrador do correio destaprovincia faço publico, quo etn virtude do decreto o.787 do15 do maio do 1851 ,o regulamento ã elle anuo*xo,lica designado o diu 20 do corrente mor pata se pro-ceder à abertura das cartas atrasadas lauto aolladaacomo de portes, existente* noita ndminisiraçíio disdojulho do dilo anno, aló o lim do junho do 1NÍ>.., paraverilicar-8o so dentro dulflís cxistoin valores, liiulo» oudocumentos quão» quer que ú alguém possa iulurcssur;sondo a liniil queimadas as que afio contiverem os ob*jactos moiK.ionados. listo pioíof-so soiti «dTectuudo e:npresença de doi» Srs. negociantes dosta praça, para oquo serão previa mento convidados. Administraçãodos correios da provincia do Maranhão 7 de novembrode 18J0.

O ajntlnnso contador,Raimundo Clementina da Silrn Lisboa,

Estatística da cidade.MORTALIDADE.

Cada veres sepultados no cemitério du S.Caza da Aitzcricordia.

NOVEMBRO.7—Eduvigcs, escrava do Francisco Marques Rodri-

gues, 40 utinos, Maranhão, lebres.—Maria Clara do Caiies, 00 aunus, Maranhão, in-

Anulação.—Francisco, filho do capitão Joaquim Antônio Pi-

• res, 3 mezes, Maranhão, spasmo.

Cemitério dos Passos, v—N. 813—Irmã, D. Maria Joaqüina M-arques,Ba-

hia, 28 annos, moléstia interior.

PMTi MlEllllIAL.Praça, 7 dc novembro «le lS5«ti.

DIllECTOltES DA CAIXA FILIAL.Manoel Pereira. Guimarães Caldas.Antônio Xavier da Silva Leite

Alfândega.Gêneros despachados por importação.

Grelhas de ferro 72, barras dc dito 135, feixos dedito 30, queijos 1 caixa, chitas 4 ditas, cortes de fazen-das de algodão para vestidos 1 dita. clui 4 ditas, quei-jos londrinos 0 ditas, madapolão 2 fardos, panno de ai-godào 1 dito, aço 19 conhetes, prczuutps 1 barrica,conservas em vidros 5 ditas, livros impressos 1 cm-brulho.

Gêneros despachados por exportação.Para Lisboa no patucho Liberdade, gomma 200

encapados, tapioca 53 barricas, reatillo 12 pipas.Para Liverppool na galera Sharuu, algodão ma-

quina 105 saccas, dito bom 120 ditas.Rendimento de 3 a C de novembroll.'452t|929Idem do dia 3:400$i80

Í4:8õ3$3õ9Collectoria geral.

Rendimento de o a 6 de novembrol.091$378Idem do dia í.79$320

1:270$698Divida activa.

Rendimento de 3 a 6 de novembro 30$584Idem do dia 10*740

324Collectoria provincial.

Rendimento de 3 a 0 de novembro 5:55U.$083Idem do dia 7 _- , Ti

6;33ü$046

NAVIOS A' CARGA.Galera ingleza Sharon para LiverpoolPatacho Santa Cruz para Pernambuco.Patacho portuguez Liberdaae para Lisboa.Brigue escuoa Gracioza para o Para.

NAVIOS A' DESCARGA.

Barca inpleza Princesa Vie toria,Brigue Arcelina,Hitttu nacional Acaraciu

mimmmri\\m%

Roubos.N.esies tiltntitii, dum teni havido difl"«—

rentes roubou de tabuu&o, «i.» cima. do ebáodo Sr. André «le Uaslto Ha», o «le outros»lugares; pur isso pn-vinv-se tios quo niio (i-«litros d» comprar ohjuctos por menus «lo«pio o seu valor, que não continuem, s.ob pu-na de lhe virem o ficar coros.

Vai-»e prevenir u puiicia, fornecendo-lho umu nelu das madeiras quo tem faltado,e furem faltando, o verificado o roubndor, u»o s.u conipuuhoiro oumprador; obrign se apagar lutlií quuiitu houver faliudo, e seiú pu-niijo eotn as penai, d*. h»j,

"" ' ¦¦!¦— M LI. II I II-, ... || || _,?Sapatos de borracha fina.

Achn-sea venda no armiizcm do Manoel Nina, l,mão>w C", um novo sortiiiiento chegado últinianiente,

Granja e Acarncú.Segue neste-, dias o hiate—Aci«raa.— recebo carga opassageiros, a tratar cum ,iu;v Frátioléoò Arteiro;

Trinchantes.No armnzem de José Francisco Arteiro ha pnra ven-tler optiinos trinchantes, oolheres grandes para tirarsopa, o exeelloutes canivetes para aparar pebas. Ven-de -se barato pura fechar contas.

Prezuntos, paios,e chouriçosHora quiílquer cana particular—venda

Joaquim Alvas de Pinho—*utn barril com Oauriitneuio actíno, mndo: 1 l|2 arroba doprezuuto, i!0 binas d.; chouriçoo, e 2 dúzia*du paios—aíiaiiça-so a qualidade, o o com-modo preço;

*—"" ¦"»*-' -'" —- '- " ¦¦"— •'-¦-. ¦ ¦»¦ 1.1 ¦¦..!¦ eu M ¦¦¦i»i»a»4

Batatas baratas.Quem nao «piereríi dar LisüUU reis por

uma eanar-tia de balatus do Lsi^btin, vindasoutu duas urrubis, nu putacho Liberdudel !Quem a» quizer folie com Joaquim Al voa doPinho, elle indicará quem oh vende.

Está-se acabandoO genuino vinho do—Duque— o Feitoria fino daí

colheita de 183!: apenas restão algumas caixas, quose vendem a I8s'>0'j reis cada uma, com 1 dúzia dugarrafas, no éscriptorio dii rua dò Giz n. 20.

"" *""* '¦-——-' .11—¦-!¦—¦ I ,.—I.l| I É| ..,,,_.,.«

—MAiNOLL Liptíd de Caalro tS»L Irmãoestão authorisudos pura vender umu escrav*de nação, que terá de" idade 41» e tantos oti»nos, muito própria parn serviço de cuza püíser morigcfadu e não ter vícios.

Quem pretendida pode dirig>r-se nos an. -nunciantos uu uo sr. Luiz Pauliuo tlumea ide Loureiro Sequeira.

—O bello cqfé com leite, todos os dias da 95 e meia h>>ras «Ia moulolu nie na 9 e tncli ihoras, nu nona MÃllANllÈiVSÈ, rui atio Sol'

Tuthbem hti bollos doces secco9, e d acalda cm frascos, e cumpoteirns, continua áhaver b«>ii8 petiscos, «cc.ellenles o Unos vi -ntJos, como especial vinho de llhene.

RecebeUi-^e enoumendas parn juntard s;o tãobem essignur-seexierna, inlernornentt i.

Carrinhos e cavullos, para alluguel. n nrua do Sob. trota-se no Helel tnaranhcnst i.

rL U V et A

INfa fabrica de charutcis confronte a©theatro ha pura Vender os seguintes chutu-tos da Bahia du bem couhecidu fabrica òmBastos iV Comp.

Quem fumar saberá—Bojonetfis impa*,riaes—Lanceiros finoat-Senfidoroa—Ge.om>«nos—Melindres-— c llegalia.

Ha para vender eXcelleiites Mimos Bfa>ranhens«'8 e outras mtiitap qualuladCN de cha--utos fubriundus com muito bem fumo d®Bahia a de Havana.

Page 4: niHJCAI - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1856_00256.pdf · Cajapió 4 de novembro 1850.—Illm. Exm. Sr. commendador Antônio Cândido da Cruz Machado, presidente

•« PUBLICADO» MARANHENSE.

Capitania do porto.He ordem do Sr. chefo do divisão o capitão do

porto, faz-se publico, qoo o odillicio deita capitaniaper cisa ser rotoll.ado o inbi.i.oir parte do aeu inadoi*ramento, por isso as pessoas quo se quiseram incarre-gar desso serviço, podem dirigir-se a osta repartiçãoafim de quo examinando-o, apresento a sua proposta.¦C-pilaaia-do porto do Maraulião h de novembro do

Severiano fMuncs.__ i. tenonto ajudanto.

—0 capitSo Antnnio Jacintho Coai^oTcãbeça deatia mulher Ü. luzitana Maria Riboiro faz publico quo¦alie vai propor conira o cazal do tenente Uaimundo 0-•tiofre de Goveta, a competente acçôo.civil, parahaver•do mesmo cazal a qaaolia de2:100gOüO rs. edo pre-mio do doii por cento ao moz da referida quantia, a con-tar do I. de fevereiro do 1839: assim como parada->7er do meamo.-total,.de quarenta e sois vacas com asprodocçôos dosde o anno doí838 alé o do. recebi mentoquo o mesmo cazal he devedor ao do aonunciautoo compreferencia .real a outro qualquer delicio por pertence*rena a orphàos e serem provenientes do ligitima, e doa-¦çoeos quo ficarão em poder daex-totora da mulher doanouociante: em conseqüência do que aviza eo respei-«avel publico para que nào contratem e nem comprem•bens algtina do cazal do devedor em quanto se nâo ulti-mar _. accão que vai propor,- o que faz por meio destee de imprensa para evictar lodo o prejuízo do publicoem qualquer contracto ou compra que corn o casal dodevedor lizerein por serem esses era direito nullos. Fa-wodd de Santa Anna U de novembro de 1856.

A ntonio.Jacintho Gomes.

—0 abaixo assignado perdeu os meios bi-lhetes ns. 2543 e 2549 da lotei ia que tem de ex-tra/ur-se iw dia 7 do corrente;. por isso provinoao òr. thesoureiro que, se forem dos premia-dos, não pagar souto a elle. Alanuúulo á dewvembro de 1856.• José Pereira Pinto.

— O abaixo assipnado, tendo de proceder ao in-venlario dos bons qoe licarào por fallecimento de sencunhado o Dr. Joaquim José Gonçalves Ribeiro co-¦mo testameateiro e tenedor do casal convida a todasas pessoas que se julgarem credores do mesmo «euconhado a apreseotarom suas contas oo praso detrtn-4a dias para que possa ter lugar a descripção das di-•vidas Maranhão.18 de oulubro de 185ü.-.4/i/0.mo Marcellino Wunes Gonçedces.

—Os abaixo assignados dissolverão amigavelmente asociedade q*e tinhão em ama quitanda cita oa ruabrande desta cidade, cuja girava sob a lirma de Morei-ra & C. «, licaodo acargo do et-sooio João Correia«le Mello, todo o activo e passivo d'aquella oxtineta lir-ma, pelo qoo roga a todas as possoas que se.julgaremeous credores lhe apresentem suas contas ooVa-o de•.mio dias, contados desta data, ao dilo Mello, na pada-í? i?J°a Ade,Sa?lai0ní- Maranhâ0 28 -« oouibrojelSofc--Aii/ww

Moreira Dias.-Joaõ€orreia de

-Joze Pereira Pinto, fü,z 8cienltí e||como «ócio qu8 foi da hoje extinta firma dermto $• Carvalho, nada deve a pessoa algu-ma e se acha por isso desonerado de qual-quer respansabelidade. HMaranhão lü de setembro de I.B56.

Bellas—Artes.-Foornier Rodorf. & C.° vendem por 2000, trez«oolleote. v,sta3 da cidade do Maranhão, tiradas do

—Fournier Rordorf & (_mpreto para serviço doméstico. * preotsão alugar mo

—J)Iü eseriptorio da rua do Uiz „. !>_ hade pra.» dourada, cuja qua,ldadl) „„ afieao de .nu, l.ndoa goMo^preto8 diminu,Ç08

"-0 CÔNSUL d^^7^~~que,„,d,a.5d„fu,uro me* de „„íelíô»s 10 horas da manhãa, na rua Formoza ndera lugar a venda e arretnataçào em |0i|âôlos bens inventariados e arrecadados peloconsolado de Portugal nesta provincia doMaranhão pertencemos ao faliecido botica-no Antônio Joaquim Simões, iubdito portu-guez. r u

adereço de ummm.Os ourives francozes aa rua Grande avizâo á

qoollas possoas a quem tinhão assegurado.quo o lin-do adereço de brilhantes de gosto modemissimo, poloqual um oegocianto desta praça, ja ofTorocon a qunn-Ua do um conto o quinhentos mil reis, devia fazorparto das sortes do Kiosko da felicidade no Tivoly;não podo hir como tinha dilo: por isso continuo aexistir a venda na soa loja,o estão desportos a vende-lop»r preço mtnor.-MaranhAo 8 de nnvemhro do 185(5

__ Cirm-dot e /Jcla/bníuine.--- O abaixo assignado agradeço cordialmente a todas aa pessoas que o honrarão com suas vezitas duran-to singra ve enformidade pelo que lhes será eiornamen-

I IZa Bh qU° Se ôd'o«rest._bal0cido ira pcssoalmen•te agradecer-lhos. Maranhão 7 de novembio do I8òí.__

Alexandre José de Mmcida,

— O Furiel Mathias (hVeZra Cruz único emearreçadodas compras de palaciodecla-ra qué nada deve das mesmacompras.Cortes de easeiniras á 4$ÜUÜ-No e.cr.ptor.o de ...tomo Perreira «amos Sobrinho na rua do Trnpicho. Nomes-uio oscriptorio .em ex^plL .«_« .Rahifi «Uímo e*C(!*l<ntes charutos dunanio a Síf .00 rs. a coixa.

M TINTA BRANCA DE Zlf. CO,___i_S2Z^^^

*~0 abaixo assign-uio conhecido ne«ta ei-r_e_;:rG""n",à's da *•-** «*«xiz._Bua reMdeDcia 4a ™»<• *•*¦•___ _ .« _"f

"• . ''ara ° r"fi d8 Sa'"d'l>

TI o' dcfrül,te Ue üm 8t>^a«o p.ntadoue nnmrello. r nw''^ntonm José P^rajlq Siha Guhmr(7€f}

re87em0trmte°d0 C°lebra(,° no **!* ^ Santa The-oe Jesus (Jrago da capella do mesmo asylio em con-2'2 l?*"",'-**" 9»« rcidel ia To pr"dio prov.nca! da rua formosa desta cidade: foi a «nes-

rtfaão °"7 ° réíTd0 flSy'° Co" 8Ü« bailas,waranüdo J.8 de novembro de 1856,

_ O AlmoxBrife do asvlo,.^ Francisco Joaqnim Pinto Barreto.

DroTÍLTfl T.PrÍme0t° ?eor^^"s^e^u_;dafrac rdnU8f \a"88 es,a ^^'ia aactorizada a conn I ta .nr T08* P8ra*S0rem emP<^d°« "a colônia

roVailr h_t° P P°r ,ÍS0 *' pe980?S quo ie <lUÍ2e''"«2nl\lT í°

comPflreoe'' ^ mesma direcioria,alim de se estipularem as condições.

naé^mt CO'°',ÍS8C40 d°límnUo' iow-O amanuense,

«osê Neponoceno Frazâo.

citbI!;N1)EM'SE d°Í8 Prel08 id0808« P™Prios~para

mm icioél i s. Éz.Sablmdo 8 de Noveml. ro tle 1856.

Terceira Representação.Novos e extraordinários trabalhos pela companhiaRecreante, sob a direcção de Mossieors

TO©»® ® MWA1-E<>Logo qoe os senhores professores d'orcliestra fina-hsaretn uma escolhida o hiteressoole .ymphonia. dar*se-ha principio aos variados trabalhos iotitSos

«_ 1IIIB1I0I

Mr. Deveaux, tom prapnrado para e.ta noitonl.pumas horas do perfeita d.strarçào. no d.llieult„8n deionvolvimonto do lindas o novas sortes do P/iusicaMágica-* Pirstidigitacão-, „„ qonos 0Q f. ^vistas nesta capilal esperando poder con, oi Tf««r a expectação publica; ,o0d0 dividido o dileUmonto, pela moooira seguinte: erU*

Primeira parte,i — \ roda inigmatira.2-0 chape,» incoinprohonsivel.3—0 cluipoleiro improvisado,a—A pomba encantada.•»—O mjstorioso tonei.

Segunda parte.Esta parto será preenchida polo celebro nrti,tn Pfir.nambocano, no dilliüiiltoso oxorcicio do :

PIO D?AROHA_L.Cujo trabalho será terminado pelo interessante

Vôo Aerio.Terceira parte.

Continuação do gabinete pbysico.Í-—A carta feiticeira.2—0 lindo cofre do cristal.3-Uma surpresa agradável,a—-De nada, muita cousa.5—0 papai Coelho.

Quarta parte.Terminará _• «Peoiacnlo paio lindo e agradável-.tAbbü A üülb—dooomioadü :

STYHÍAIO.Cuja exacuçüo SPré desempenhada pola joven Flumi-nenso Joseph.na Rohort o o PoInaJbucano.

Com esto divertimento Mossiurs Rohort e Da-Iwi'

eSPnri,° T;reC°r ,odo ° a™"*i*"enio eprotec*O» Io pobhco Maranhense, na coótiouação do lIsrabal os; poIsde.ua parle farão todo o possível p 1

Principiará as horas do ooslumo.

Domingo 9 dc novemliro.Variasgirandolas de refulgentesh^^, P 0Tnleolh.Ua o apropriada «yadoaia exeaaLa I".l. Eda marcai do bravo 5 • de infanteris, aor.unriarl ».barlur. d„ Tivoly, «,_*,« ™.d.«d""^u™

paraíso, terão desta vez, alem do diferentes e bem «Tbinados jogos do recreio, nai inretofess,„tltil„rBaile de mascaras.

As commodidades o o optimo regulamento nnohoje ,em a Galeria Ue Flori, .«egüran, ™!«á°

sexo, o mesmo aos cavalheiros gosar o baile á sua vou-utLlt

me8m0 '^P0.^16 «>•- náosantes, ditosósdisfLuctam a sua mooidade, dan.audoom um campoespaçoso, e em perfeita liberdade. P

ü.na infinidade de objectos d« bom gosto, defan-mUPZ "A' " "?a ""'"a Mmi""-"™ « •"•'**-uo-Aiosh da/ehadade, aondo lambem se acha.A eme.posiçao um iiquissiaio o «nagnilico

Adereço do brilhantes

nrafa8l^derni8Sim0, Pe'° (l°al 0fn oegoríanle destamureis cujo adereço bade sor dado em prêmio a umdos concorrentes ao Tivoly,^* sorte dLgt»

r_3«.„i ?§Ur .'Se qUe no ^««Wi* haverá um serviçoregular de pettscos e rofrescos para as pessoas qoe sh di-goarem honra-lo com a sua presença, assim como ha-vera uma nova e interessante exposição na Cairia op-Depoisseguir-se-ha om hrilhantissimo

Fogo de artificiotodo composto de peças ricas o inteiramente novos ma-nufactaradas pelo celebre e ja acreditado artista Loiros,que empenhou a sua palavra de hábil pyret.chnicoom fazer uma obra digna do illüstr,do pnhlico ma*

...8e_.a..quem e3t0 f°8° ó ollerecido o dedicado.INDl^TRlT"^cÉL^RE"cmmC^^^

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A ¦"¦**** w» __. ___.J_.___U.-acaba do checar porção desta, a^oa para cabello,ao qual da admirável brilho e flexibilidade;—tombemo preserva da queda, e tem. a apreciável virtude deextinguir completamente a caspa ela cabeça. Ven-de-se por preço módico no eseriptorio da rua do Gizn. üb.«¥"* _~4 I

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