¦ makanmÍo.memoria.bn.br/pdf/720089/per720089_1842_00021.pdf · aiummaiaaj(awigmf^^ anno i. '.( ....

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' aiUmMaiaaj(awigmf^^ Anno I. '.( . ¦ ¦.-..• . Quinta-feira 22 de Setembro de 1842. 2L MAKANIIAO. TVP.DE í. J.FEKKEIKA, UUA DO SOL N. 33» ADVERTÊNCIA. O PUBLICADOll MAItANHBNSr., próprio- Jade do 1. J. Purroira, so publica as Clniirüiu o Siib- bmlos lo cuila somoilh, o para ello subsurovo-so n'csta Typogrttpliia; o preço .Ia Buaigiiiitiiriiiioiie 121(100 rs.iior.miio, 7*1100 rs, por semestre , o 4S0OO rs. por trimestre, ptigÒB mliimtmlos; lollma- vulsa ailOrs. —Osaiiiiiiucios e avisos dos srs. as- si-iiaiites piiblicffo-se gmtis, o paru rinem uno thr 60 rs. por ciulii linha: aos osflifíiinn.tos por nino, lio permioiilo piígarein m*im asiigitamras por in- mestres de :!$(l()0.-r^o'djis as corresponi ieiicros, ar- tiuÔB e coiiimniiiciidos-dev.em ser dingidou ao pro- jnieturio do joriiur.ein cartas, francos de porte. PARTIDAS DOS COUltUlUS. Para o ithpucürfi-mirim» liosario. Caxias Ignara Pusliis Dons e Piauliy. 1 o 15 do cada mez. Pura o lealQ. S B.oriiurdo. em 15 década mez. Para a Piirímliilia Tiitpin e algumas partcB do Ceará em oi ? de cada me/. FRETU8 Para Lislm ÀigoilSo ar. 5110 Arroz200 Couros um 200 VaqnòliiN HO Oonm ali). 400 Porto 500 250 240 80 500 Inglaterra 400 Hcspnnha. 500 PHASliiá UA LUA 0 Novn n 4, ás 7 horas e 13 inin. (In tar. (| Çresç. h 11,6-1 liora e 5 min. dn ur. Q Clioitt ti ü>, íi» 3 liorns e 41 min.do lur. ® Mini?, n 27 ás O lior. e 13 min. da tar. DIAS O A SEMANA. 19 Seg. S .Iiiiiuiirio. ü<> Ter<{.;.3. Eiisimpiio—And. da Uelaijtio. •dl Ojuiri. S. Mallieus. 22 Uuint. S. Miiuricio. 2:i Se\ta S. I.iim 24 Sali. S. Geraldo;— Aud.da Uclaçffo. 'lom. S. Kirmiiio. C A AI U I O S. Londres 264p.l$nom, Portugal . . HO F.rniiçii 3150 por franco Rio de Janeiro 5 p c. d. Prêmio de letras por mez 1 4u2por e. Compra venda. Pesos Bra/.ileiro8,!)8 a 100 Mexicanos . DliaSW. Il<is|ianlioes. !)lJ a 101 Cobre a I por c. uu disc. Moeda de Ouro dn 0$400 - 16$2Ü0 a lfilfdOl) 1 òi,,; de 4*000 - 8S800 a 0*000 Onça* llespanliolas20*200 a «DftgW Uítas Mexicaims28$o(ü a mm> Soberanos . ¦ H§700 a btfüü» líiniiiiMB^mrT"'iiifP—»P PAUTE OFFICIAL RIO DE JANE?StO. MINISTÉRIO DA FAZENDA. ._ LÜm. e Exm. Snr—O impôs- lo de 20 por cento no consumo tTAgounleiite e mais líquidos es- íierituníos de (pie trata o § 14 iirt. 4. z da ley Provincial n. s &0 «le 27 «le Julho de 1838 naõ pode subsistir sem ofleiisa das Rendas Geraes , e em con seqüência lié necessário qne V. Exc sem perda de tempo ex pessa ás ordens necessárias para cessar a puíi arrecadação , assim como praticou respeito ao imposto sobre Vinhos e Cerye- jas em virtude do ttteo Avi/,o de Kl de Março ultimo. Deus Guarde a V. Exc. Pal/icio do ltio de Janeiro 2 de Agosto de ) 842-i-Visconde dc Abrantcs.- -Snr Presidente da Provincia cio Maranhão JH,,V.ggs, ¦ MAKANMÍO. GOVERNO DA-PROVÍNCIA- —Passo as mãos dc V. Exc. á divisão, que fez a Câmara Mu- nicipal da Villa do Brejo da Freguesia de $. Bernardo ali criada pela Lei Provincial n. ° 121, afim de que V. Exc. se digne dar-me o seu parecer a respeito cpinbinando-a com a que propor n este jGoverno; em oi- iicio de 19 de Outubro do an- no próximo passado. Deus Guur- cie a V. Exc.' Palácio doGo- veí-írò' do Maranhão 19 Agosto de 1842 —Illm. e Exm. Sr. Dom Marcos Antônio de Souza, Bis- po Diocesano,— Venancio José JJsboa.. Tenho presente o seu Omcio spb iv. ° 47 datado de 18 do corrente, e em resposta decln- ro a Vmc., que he mister exi- o-ii- «Io Delegado de Policia do Tei-nip «le Caxias huma infor- mneão circunstanciada do nu- mero dos prezos ali existentes, quaes seos crimes, ha que tem- po e*tâo detidos, e por onde tem sido supridos dos necessn- rios alimentos, e quando a Ca- inara Municipal tenha feito cs- % írüésfezâj sem lhe pertencer, que remetta a competente con ta clara, e por elle authentica- da, afim de se mandar satisfa- ser. Outro sim he indispensa- vel fixar-se uma quantia para esta despeza, no entanto tenho nesta data expedido novamente ordem a») inspector do Thesou- ro para que o Collector diiquel- Ia Cidade va pagando as folhas, que lhe forem apresentadas pe- lo Delegado, á razão de 160 rs. por cada prezo, até (pie se pos- sa fixar a quantia referida. \)v- us Guarde' a Vmc. Palaonf do Governei' do Mliranhão 19 de Agosto de 1842.— Venancio Ja- Lisboa.—Snr. Dez. Chefe de Policia. v" ,'¦' —Accuzo a recepção do seu Of- fu-iode .28 de Julho próximo íihdo.e cm resposta tenho a- iliser-lhe que foi sem duvida engano o augmento que se fez no seu nome na occazião de es- pedir-se o Titulo de Subdele- gado (Pessa Villa, em consequen- cia do que o mandei inutilizar, e incluso achará Vmc. outro com o seu verdadeiro nome, es- perantlo este Governo que «piau- to antes entre no exercício das respectivas íuncções.Deus Guar'" «le a Vaie, Palácio do Govcrm) do Maranhão 19 de Agosto de 1812.— Venancio José JJsboa.- -Snr. Antônio José de Castro, Subdelegado do Brejo. —Accuzo recebido o seo Oííicio datado de 10 do corrente , sob numero .168 accoinpanliiíiido a relação dos gêneros comprados por esse arsenal no mez de Ju- lho próximo passado, e não po- dendo desde deixar de notar a exorbitância dos preços em relação aos correntes do meti' cado, ordeno que Vine„<me mau- «le relações.separadas dojpifc per- tence á guerra, e á marinha, de- ciarando os gêneros (pie tive- rem sido arrematados em hasta publica , com as solemnidades da Lei, e os que tiverem sido co- prados a retalho , sem taes for- iiíaíidades. Deus Guatidi^i Vmc. Palácio do^Governp do Mara- nhã«» 20 etn Agosto;de 1842.- Venancio' José Lisboa.'— Senr. inspector do Arsenal. —Em resposta ao Oíficio d«^sa Câmara o>í20 «le Julho ultimo, ísobjuituero 40 , teilho a diser- lhe' (pie brevemente se furão no- vás nomeaçoens de Suppltüites de Delegado, e Subdelegado | dtssc termo, visto ter recaindo a escolha anterior em pessoas, ou que havião íallcculo, ou mu- dado de domicilio, circunstanci- as, «pie não podiuõ estar no mo- mento ao alcance do Desem- bargador Chefe «le Policia, que os propoz, e então será f«'ih*a Vmc. a competente participa- ção; quanto |iorein ao Cidadão José Antônio de Lima, nmnea r~t . ¦ ¦ (IO O K O ,.,. ,. Suppiente «Io Subdele- gado dessa Freguesia, não opôs- so con-iderar como Portuguez, huma ves que elle em 1828 ser- vio «le Vereador da Câmara, e dc Juiz de facto, segundo me informa o mesmo Dezembarga- dor Chefe de Policia. Deus Guarde a Vmcs. Palácio do Go- verno do Maranhão 20 de. A- oesto de 1812.— Venancio José JJsbaa—Sw*. Presidente e Ve- riadores da Câmara Municipal do Brejo tos deste estcllionnto, e interessar o publico no descobrimento,' -e captura dc um homem taõ no- eivo á Sociedade em geral, c cuja punição ella deve allaincn- te reclamar. Deus Guarde a V. S. Thczouraria do Pará 30 de A»'ost«) de 1842.—Ulm. Sr. íns? pector da Thesouraiia da Pro- vincia «Io Maranhão.—Inspector Francisco Emijgdio Soares dn Câmara.—Co\ú irnie.— Francis- co José Cezar do Amaral. —Illm. Scnr Tendo chegado ao meo conhecimento por in- tormaçiíes e documentos ipiiiis- trado por alguns Negociantes «lesta Cidade', «pie (íiiin indivi- duo, (pie se fez aqui conhecer debaixo do nome de—João Hen- riquC de Mattos— e que ultima- mente regressara deste Porto ein 20 Julho próximo pas- sado no Vapor S. Salvador, se apresentara em Maranhão, e Pernambuco munido de Let.tr.as desta Thesouraria sobre o The- souro Publico Nacional procu- raníio instantemente rebatel-as na Praça por intervenção dos Negociantes Antônio Pinto Fer- reira Viana, de Maranhão, e Jo- aquim Baptista Moreira, de Per- nambuco, aos quaes entregara cartas de recoinmcndacaõ nes- ses interesses dos Negociantes desta Francisco Gaudencio da Costa & C.a Vicente Rodri- írues, e Dr. Joaõ Lourenço Pa- es de Souza, cujas assignaturas habilmente simulara: apresso- me em declarar a V. S. que siniilhant.es letras são falsas, e hum artificio fraudulento de qüe se servio o referido J.oaõ Hen- ques de Mattos para se enriijue- cer á custa dos cofres Públicos, ou da fortuna dos particulares, pois qtie nenhum saque tem et- tfcfuado esta Thczouraria sobre o Thesouro Publico Nacional. Espero pois-que V. S. se em- penhará ein dar toda a pubhci- dade a esta noticia, afim de pre- venir-se a continuação dos cílei- COR RESPON DENC1 AS. Senr. Redactor do Publicador ílhirankcnsc. -yTendo np|inreeido no Correio Miuánheuse de sabba«lo 17 do eorrenle uma exposição acinte- mente ndullerada do furto oceor- rido a meu respeito , no dia II, janto á igreja «ia , por orca- sião da» eleições primaiilis; eu» aliono da minha reputação «pio se pretende manchar ,^ figuran (|„_s«--i»ie como um {|filenirio de rui , npie«so-me , para desmin- ,i-|., , a publicar a reprcsi-nia- çâo junta «pie enderecei ao Exm. Snr. Presidente da Provincia , qiiei.\and()-me dos ultrajes e vio- Inicias de (pie fui "bjecto . D«l- Ia se «p«e en fui o Jgmlido* e «pie mal |rude resistir á tur- ba-mulia que me ucomaiclteu » « (jjii! ti minha casaca foi rasga- dayintiiio (.le pro|)osilo pelo snr, Ãonio yo é de tíetnos, serviu- <fo esse/inr-iilto cm mo de siotial pura <»« outros. Eslou perfeita- mente informado alem disso quo o snr. pmi7./"p<'s o que disse ao Siir. C|% de Policia fora «pie o snr. «pinos não me es* pancara, sim, mas somente me rasgara a casaca , No enlrelan- to esse neto fui uma violência, sendo o snr. pmos rumplice d& todrts as mai/, não s«í pelo pru- liciir , senão lambem por que me ciugio pelo corpo.; tolhemlo-nie (jue me «lelfendesse . Quanto ao soco, e a expr«!Ssãoi de afiMlha, que se me ahilim^ creio «pie a dignidade do meu. «ai- racter e procedimento são «» me- llior desmentido de set.oi Ihanie iuipiit^ção, pjijstenílii sitio m- pi-K ui)i cidadão h(|(iest(> e peci- fico , (pie niiv.cn Hiiibé con ba« ler seiiãq cjoUiCn oi lui»iiÍ«i.o.s pUr biicca ^ sob u buiideiru legal,

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  • ' aiUmMaiaaj(awigmf^^

    Anno I.'.(

    . ¦ ¦.-..• .

    Quinta-feira 22 de Setembro de 1842.Nü 2L

    MAKANIIAO. TVP.DE í. J.FEKKEIKA, UUA DO SOL N. 33»

    ADVERTÊNCIA.

    O PUBLICADOll MAItANHBNSr., próprio-Jade do 1. J. Purroira, so publica as Clniirüiu o Siib-

    bmlos lo cuila somoilh, o para ello subsurovo-son'csta Typogrttpliia; o preço .Ia Buaigiiiitiiriiiioiie121(100 rs.iior.miio, 7*1100 rs, por semestre ,

    o

    4S0OO rs. por trimestre, ptigÒB mliimtmlos; lollma-

    vulsa ailOrs. —Osaiiiiiiucios e avisos dos srs. as-

    si-iiaiites piiblicffo-se gmtis, o paru rinem uno thr

    60 rs. por ciulii linha: aos osflifíiinn.tos por nino,

    lio permioiilo piígarein m*im asiigitamras por in-

    mestres de :!$(l()0.-r^o'djis as corresponi ieiicros, ar-

    tiuÔB e coiiimniiiciidos-dev.em ser dingidou ao pro-

    jnieturio do joriiur.ein cartas, francos de porte.

    PARTIDAS DOS COUltUlUS.

    Para o ithpucürfi-mirim» liosario. Caxias IgnaraPusliis Dons e Piauliy. 1 o 15 do cada mez.

    Pura o lealQ. S B.oriiurdo. em 15 década mez.Para a Piirímliilia Tiitpin e algumas partcB do

    Ceará em oi ? de cada me/. FRETU8

    Para LislmÀigoilSo ar. 5110Arroz 200Couros um 200VaqnòliiN HOOonm ali). 400

    Porto50025024080

    500

    Inglaterra400

    Hcspnnha.500

    PHASliiá UA LUA

    0 Novn n 4, ás 7 horas e 13 inin. (In tar.(| Çresç. h 11,6-1 liora e 5 min. dn ur.Q Clioitt ti ü>, íi» 3 liorns e 41 min.do lur.® Mini?, n 27 ás O lior. e 13 min. da tar.

    DIAS O A SEMANA.

    19 Seg. S .Iiiiiuiirio.ü Ter

  • aaMHB«8WÉBB5Bg^WÉSg msamsm

    «cm que jamais me manchassecom indignidades só próprias da-'4]uelles que tendo mandado em-

    pregar contra mim bn.taesVio-Jencias , d«q>ois me insultão e ca-iíiniiiiiaõ n'uma gazeta . Por vadocia curiosidade de observar as«Ja Sé, e persuadido de que co-ino não tinha de votar «li não•corria o menor risco , monnen-te por ser o supp. um cidadfmpacifico , que nunca entrou em•cutros combates , senão 'nos da-dos en» prol da lei contra n re-ifceldia, como na ultima guerracivil que assolou esta província,trwnquillo e socegado dirigiu-separa a cnthmlral ; mas quando;atravessava o largo dito de J«.ãodo Vale , místico u um dos In-dos da mesma igreja , pura entrar pela porta da «ncristia , a-vançou-se contra o supp. Atilo-nio José de Lemos, juiz «le pazdo 2. c districto desta Capital,acompanhado de outros muitos,« porulo-se-lhe diante , intimou-Jhe (pie não entrasse na igreja;e por que o supp. insistisse , fá-amido ver que nenhum direitohavia de lhe impedirem a en-liada , a intimação lhe foi repe-tido no meio de iirinietisá vo*aeaiia, e cingindo-o e tolhendo»

    n o dito Lemos pelo corpo ,rns-gou-lhe mui de propósito a ca-saca, começando então todos aespanca-lo, fazendo igual tentaii-va contra o cidadão Antônio C.de A. Coutinho,que acodiu emdeflezado supp.. O supp. resistiu por álgun) tempo , mas as-soberbado pelo numero, ficou as'saz

    maltratado , com o rostomacerado e ensangüentado. Entre os que mais se distinguiruõnas vias de faeto contra o supp.foi um mulato ou cafuz , por nlcunha o Chico Guerra,lambem ,parochiano da Conceição , «juecom outros muitos da mesma fie

    guesia tinham ido para a Sé ,no que parece , de propósito pa-ra fazerem perturbações e vio-lencias. Ewta acena indigna,R\m. Senr. foi presenciada pe-Ias patrulhas postadas nos can-tos das dillerentes ruas que de-sembocam no pequeno ílarg«rmencionado, sem (pie uma sóacodisse a livrar o Supp. E o;nrms é que vindo o Chefe dePolicia no momento em que eile se desembaraçava das mão»dos seu» assassinos, nada fez.E consta que prendendo ao supra mencionado Antônio Joséde Lemos, pouco depois resul-V(íu-se a &olta-lo ! Oca se ellesó poderia ser preso, por serencontrado a coinmelter algumdeliçto, em conformidade do art.131 do Código do Processo Criminai, como depois foi solto semmais processo ou informação ju-dicial, a despeito do § G. ° art.74 do referido Cpdigp'!

    Eis aqui, Exm. Senr., o queo Supp. linha em vista pôr «liante dos «dlios de V. Exc; fietos escandalosos, e inautliio-,praticados (limite de uma ioinicusa multidão', que consta terem-*e repetido com outros, e quetodavia ficaram sem repressãoaiguVnn. E como pelos artigoscitados compete contra os seusuuetores procedimento oflicial,e de mais élles tendessem visivelmente a coaretar a liberda-de do voto, pníhibindo o mgres-so na igreja a quantos se naai^Drdos insultos, que me tem sido

    • dirigidos, no periodico-^^^nião"S^tranhense-—é um^imnindor,rogo-lhe o obséquio de inserirno seu periódico a certidão que

    Certifico que revendo os au-tos de que ias menção a peíi-ção supra, d'elles ali. 2:3 e v.consta o pedido do teor seguiu-te—Julgamento de Sentença—Tomando conhecimento do cri-me de injuria, cujo julgamen-to filial me compete , visto osajitos, d'elles se mostra que o^sniiinüdaiiíe superior dasN(sUi-aruas Níteionaes se queixa de*"Jwsé "TVtafhias de

    *~$»uza, iih-

    pressor do Periódico—OpiniãoMaranhense.-— pelas injurias q'lhe for ao irrogadas em íun ar-tigo do nuinero três do dito Peri-oilico, junto a folhas cinco (pietem por titulo—A publica for-ma do

    "TiWoiiel ^rRgmado — noqual lhe chamão Iri^orrilbas, omais tonto ^íraçetista do Mara-nhão e^i^tector do

    'àssjissiiio"^ilvino, o que visto, e comose prova pelo documento a fo-lhas quatro que o"*reo é pro-prietario da">I^)ographiiiv4@ajis-titucional, onde se imprimio o nu-mero tws d'aquelle Periódico, e

    tos das testemunhas de folhasquinze c a tolhas desenove ver-so foi destribuido por mais dequinze pessoas, julgo o roo in-curso nas penas do artigo da-sentos e trinta e sete paragra-pho terceiro do Código .Crim*-nal, e o condenno em quatro^zes deVízào, e em multacorrespondente á metade dotempo, gráo médio das penasfulminadas pelo citado artigo«?nas custas.—O Escrivão passe,mandado de prizão, e lance onome do reu no rol dos culpa-dos—Maranhão três de Setem^bro de mil oitocentos e nua-rente e dous—^aueisco delVIel*Io

    'Ooutinlio de Yiliiena—E lo-go se seguia a Pronuncia doteor seguinte—Pronuncia—Jul-go procedente a queixa dadapelo Commandante Superior dasGuardas Nacionaes^^rottan-sen^Peqúra contra^osÇMathi-as de ^uuza, impressor do Pe-riodico—Opinião Maranhense—rpelas ealumnias escriptas cmo numero três d'este Periódico,junto a folhas cinco, no artigoque tem por titulo—A publicaforma doX^eronel mamado, oqual foi destribuido por mai#de quinse pessoas, como depo-em as^testemunhas a folhas quin-se, a folhas desenove verso, opor tanto incurso nas penas dosartigos duzentos trinta e (im, odusentos trinta e dous do Co-digo Criminal, e obrigado a pri •são e livremetito. O Escrivãoantes da remessa dos autos, [ias-se mandado de prizão contra oreu na conformidade do artigoduzentos oitenta e nove do Re-gulamento numero cento e viu-te de trinta e íim de Janeirodeste anno—Maranhão três deSetembro de mil oitocentos oquarenta e dous.—í^incisco"(1^"Mejlo "^tíutinho de Yilhena.—•Nadíf inais se continha^ em di-•ta Sentença , e Pronuncia , asquaes na conformidade do despa-cho inserto no requerimento re-tro as lis transcrever na presen-te certidão que vai na verdadesem couza alguma que duvidafaça ou possa faser, não haven-do digos, emendas, borroes nementrelinhas, e ás mesmas Sen-teuça e Pronuncia me reporto,.Maraulião deseceis de Setembrode mil oitocentos quarenta e do-us, e eu Raimundo Marcos Bel-Io, Escrivão o sobscrevi e assi-gnei.

    C. e C. poR.Escrivam.^Raimundo Mteçcos J3

  • IfíffíHrf}W*Blg 3Cremos depois conta tios ex-cessos do dia.

    No dia 10 á noute houve emJS. Anna grande reunião da gen-te dos Juiisens-Paços, a qualfiayia sido convocada pelo pro-\ocador aviso que se segue.—

    ( Segue-se o aviso e a procla-mação que julgamos desneces-sario publicar).

    A' vista desse aviso e procla-inação que lhe serve como de cõ-mciitario; á vista dos discursosincitadores e anarchicos que fo-iao proferidos na reunião.' á vis-ta dos ameaças do " Caboclo

    "

    c provocaçííes do "Correio" an-

    tei-iormente feitas, não é paraadmirar que uma turba, electri-sada pela comesaina e bebidas,estivesse disposta a fazei* iiisül-tos e a commetter excessos, eu-

    ja responsabilidade deve pesarsobre os authores de taes reu-l.ip.es; e forjadores de taes pro-çlamações e discursos.

    Essa noite, pois, na passea-ta que fizeraõ pelas ruas estesconquistadores de mezas, ao sa-íiirem da reunião, insultarão aalguns cidadãos pacificos emfrente de suas casas, como aosnr. Manoel Duarte Godinho, aquem quebrarão as vidraças, eao snr. Feliciano Antônio Pi-lihciro em cujas portas derãofortes pancadas, tudo isto aosom de desentoados—Morras—Taes íbraõ os prelúdios dos ex-cessos e abusos commettidos nodia 11.

    IVa manhã desse dia achavaõ-se as portas principaes e late-raes de cathedral tomadas portrês grupos de semelhante gen-te, quasi todos elles de jaqueta,c parochianos da Conceição, os«piaes insultavão e repellião oscidadãos honestos do nosso la-do que se dirigião ao templo.As vias de factos íbraõ em pre-gadas contra alguns destes, co-mo os snrs. José Maria da Sil-\a Porto, e tenente coronel Jo-ao Joaquim Belfort Sabino. Es-te ultimo, pessoa muito de bem,membro de uma família das ma-is distinetas do Maranhão, e che-fe de urna repartição fiscal; obravo, em summa, que se cubriude gloria na pacificação da co-marca de Pastos-Bons, e a quemse deve em grande parte essapacificação;

    "foi indigi.amente

    maltratado por mais de urna du-zia daquelles indivíduos, em pre-sença, pode-se dizer, do chefeçle policia, que acudio ao tu mui-to, e nunca tratou de mandardissolver os grupos que exer-çiao taes violências, corno erado seu dever!

    Assim foi vedado o ingressoa grande numero de cidadãosoetivos que eraõ repellidos comvozerias de fora, fora, ou em-purrados, e se retiravão paranaõ ser espancados. Com tu-do, apezar destes infames ma-iiejos, conseguirão introduzir-sei\ò templo a todo o risco unscento e tantos do nosso lado, eahi se conservarão a maior par-%e delles quasi até ao momentoem que se devia fazer o sorte-amento dos 16 que deviaõ ele-

    §er a meza. Nesta occaziaõ en-

    tra povo reforço da Conceição,tendo á sua frente o snr. Izido-roJansen Pereira, commnndan-te superior da guarda nacional,e pertencente elle mesmo a estaultima freguezia: redobraõ-se asvozerias e o tumulto. Entaõ co-meçaraõ a ser expulsos pela gen-talha da freguezia extranha, aosempurrões, e num a hum, os ei-dadnos pacíficos da parochia quehaviaõ penetrado no templo pa-ra tomar parte nas eleições, semque lhes valesse as reclamaçõesque faziaõ alguns delles ao che-fe de policia—que evitasse estasviolências, fazendo sahir a gen-te da Conceição que as pratica-va. A senha que davaõ os che-fes da pandilha para taes expul-sões, era esta:—O snr. fulano es-tá encommodado; queira retirar-se para naõ soílrer algum ihsul-to do povo.—Seguia-se logo aexecução: o paciente era rodea-do, empurrado, e posto fora. Osque eraõ assim expulsos soflViaõnovos insultos dos grupos queguardavaõ as portas. Em bre-ve ficou o templo taõ somenteentregue aos Jansens-uaços, eaos seus servos humillissiinos.

    Depois «lestas acenas levlicia, que assistiu ás eleições desde o «eu começo! Aos que lhe

    pedião que fizesse sahir a gente da Conceição, eor»sta-nos «pierespondia S. S.—Que a cadaum éra licito ver—: como si es-se.s turbulentos viessem ahi pa-ra ver, e não para perturbar«.acto, e expellir os legítimos votantes e elegiveis da pa.ocl.ia! ^o*

    que lh« pcrgi.r.tavr.o si estavão, garantidas as suas pessoas—Que

    tanto como n delle—: resposta(pie a ninguém sapt.sfazia, á vista dos excessos que se eslavaocoinmettendo. A outros em fim—(pie quem não queria ser insaltado não vinha i.lli—; comose não fosse de sua rustricta obrigação garantir ao cidadão aliberdade do voto, cohibindo osabusos!

    Ao passo que estas escanda-losas violências erão exercidasna Sé onde não havia uma pe-(p.ena guarda sequer para obs-tár ao menos ás «pie erão feitasua entrada, era para vêr o a-purato de tropa que ia por ou-trás partes «Ia Cidade! Doisfortes corpo» de guarda forãocOllbcados por ordem do chefele policia , um no largo do Car-mo, outro no de S. Jõaõ, e pos-fades nos cantos das rua* sen-linellas que tomavão as benga-Ias e chi.peos de sol a quantospassavaõ na «lir«*cçaõ de qualquer das matrizes. Estas disposições foraõ observadas por 3dias. A isto taõ somente se limitarão as providencias !

    Mãa'--por*tfé TVlariani! Qual foio uso que fez V. S. da authoridade de que se achava rev.s-tido, e da força que tinha á suadisposição, para cohib.r os es-ctmdalosos abusos que tiveraõ lu-

    gar, no dia 11 de Setembro, naseleições da freguezia da Sé!!....

    Organisada a commissão ebi-tora pela foram que havemos di-cto, elegeu esta nnra mezanosos s„rs.— Vut'inio>*-nsen do i\»

    ça. >Mua.*do de FceitHS, *oaõJoaquim

    "hisboo , e fenciseodas Chagas framboa.—Ü« dousultimou sã.» guarda'» da nlfat.de-

  • ^^wpp

    »

    desapontamento nos semblantes

    tPesses poucos «pie se ..chavão

    poentes; conhecia-se que era

    esses dous órgãos da fncçSo cou-

    ira os cidadãos tniiis bonecoso respeitáveis do nosso partidoè contra a honra das suas faliu-

    lias, tudo nos fazia receiar quehouvesse algum tumulto apesar

    da vigilância das autoridades

    policiaes; porém, felizmente, es-

    ses desordeiros, cujo caract«'iis-tico é a covurdiu, não quizè-rão ser testemunhas da sua der

    rota; e d'essé modo, façamos-llmsessa justiça, concorrerão

    paia quetiidj se coniluisse em

    p„z e socego. Temos paru sen

    lir que a imprudência do snr.

    João Helloit Subind; (lesse ctiti-

    kii a que elle fosse desíeitentlo;

    posto «pie tal acontecimento não

    tivesselogar na ílgreja; mas ío-

    ra e longe d'òjla. Sabemos por

    pessoas fidedignas, que forão

    testemiitiliiis oculares, que c-u

    camiuhaildo-se -aquelle snr. pa-rao pmta du Siiclnistiu, no

    lar-

    go de João «Io Valle, «proxi-

    marão-se d'«die uns poucos de

    indivíduos e lhe perguntarão o

    que tinha elle de fazer ua Se

    pois nao era esta a sua fiegue-

    sia, e que respond mio «» snr.

    Siibino (pie não «lava satisfaçõesá canalha, replicaiãn-lhe os queorodeiavão que se retirnsse pa-ra a sua freguesia e que não

    quizesse alli campar de valen-

    tão. Dicto isto, o snr. Sabinofez-se passagem por entr-eelles, empregando meios viulcn

    tos. que forão r-pellidos por u.iii

    «lelle* com um soco; aconteceu

    G„imnr5,s , que «lá ™ eleitores, e lio

    / , i-i brilhante es-

    ,H'cta«'ulo com o prigozo eq.ii-

    librio l'in'.mi(hil entre fogo Ar-

    tiíicial executado «rõm todo o

    valor e entrepidez pelo o artis-

    ta Americano.1'rincipiurá as 8 horas e utn

    < p i arto.

    (£=»o Tab«"Uião Joaquim Bap

    li-tti da Cunha mudou a siii

    ¦tros. doas pe"« ' , !Ulll.s ,|a8 í ...,u KtAme. (le Biuros « V«S-

    • VTnMã Marmhe^e, escuto

    ¦^.-.SâSS-"-!" Si- !r..i.l.».i« a O.HÍ.™ para- ¦«

    policia, e .i , ...D-.iosiran, a1 i «a m riodieos da ooposico", " ca/.as «io ..«i»»» -'¦" "

    SÍ TU p;,,!;!... autj, da, : ,.,., Felipe de Barras c Vos*

    ã$K e,« co„Síq«o;.,eia óe («os ^^. fllisti.,.« I.S en.

    .|tl»-juiliioria., de priM .1, -H?»"-

    «!'- ^ | «nora Eelisberlo J'^é

    Correia,liou n , . ,..,CT?Í« l.n.,.ÍMad..s pelo* receio, que ponteiras as

    «lo tfr. ^«J

    da Ml-

    "" ¦ - ••»•¦'¦ •' !5"'1"- '.jvinia dt. casa aonde je evia n

    colleetoria. O mesmo avisa «pio

    o seu escriptorio estará abeiti

    desde as seis horas da niimhãa

    athe á noite, e «pie a toda a

    „ra esíà proúipto para «piabpter

    expeíliente do seu « mVii».Joaquim Baptistà da tunua.

    7l ciocii. se atríboiá u redae^ao da O-

    jivi ' (Vl..irp..to|a tl'e/e«ii-

    Apollo: E'certoqu'esòseTecet)er,M..:W8 na Opera a Centrei, «..ti, I /

    lislas, isto «X, menos de ínetade do mi-., perdiatldo O papel «te Li. ITMg

    mero dos •ví-ítar.tes, que^obeni a 750. ,íVfiuo José dos Beís, e o de Prín'-

    •Consta-nos que no Ro/.ano , d onde j.i !\i.,.i,.^.. ^..viliü liara ceio

    da l.= «(iialiiladc com

    largo, e bnlnis de cilçado siirü-ti.» para miillier. t beirado tudo

    til-timn amente de Lisbiia; e igunl-mente a c llccção d.s Diários dasC«>ites «le 1'íolooal, encailerna-

    I,mero »>'= «"»"»•" i -\--y

    •Consta-nos que no Ro/.ano , ü ond „voltou o í-ò'1% Cliefe de policia , fez-se n

    apuração das listas encerradas m urnaconlesliida , ficando tudo o mais em bòa

    paz. Disem-nos que èisa freguezia dá 8

    elc&ivès, e f> a de S, Miguel, que lhe li-

    ca visinha , e (pie em ambas vencerá o

    partido dominante , como já venceu em

    i.itic,.. José dos lieis, e ode fi incipe Mndamo Emilia («ara cujoefeito súbita vestida de liomeih

    dos. e Códigos do comercio por-tngiiez» em bioxui».fj3?V« tule-se o ratacho bray.ilei-io B«íu Lembrança, forrado de

    efeito snhiiá vestida «le Homem. | ç«.bre, e bimleado

    ^pté^|Êni seguida teVà b.gnr a Asse,,-

    ! Estaleiro de João I «.Ih

    ção «ío1 Balão Aereosta.icu, «pie õ petender «br,ja-se no seu pro*

    ^ elevara «lesde a caixa do Tl.e- pnetano Antunio Marques de

    »tro até ás varandas, levando Oliveira.

    IrilIÜMlo^- m, lilPftESiSO NA TYFOGfiAWlIA UE l i. IXIUIEUIA, RUA DO SOL N) 33.