neoplasia cervical intra-epitelial e cÂncer cervical
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Sade da Mulher INEOPLASIA CERVICAL INTRA-EPITELIAL E CNCER CERVICAL
Prof Enf Luciene Barbosa 2012
Anatomia do tero e Cervix
Epidemiologia
Terceira neoplasia mais comum 500.000 casos /ano Neoplasia genital mais frequente na mulher brasileira
Causa mais comum de morte por cncer Caribe, frica, Alguns pases da Amrica do Sul
Fatores de Risco
HPV Imunodeficincia (HIV transplantados) Nmero de parceiros sexuais Idade do primeiro intercurso Contracepo Fatores relacionados ao homem
Histologia normal do colo do teroPoro exposta ou ectocervice: revestido por epitlio escamoso estatificado no queratinizado e formado por 3 camadas: Camada basal (regenerao do epitlio importante atividade mittica) Camada espinhosa (atividade mittica moderada) Camada superficial (diferenciao celular mxima queratinizao celular)
O que ?
O cncer uma doena desenvolvida pelo crescimento anormal e agressivo das clulas presentes no colo do tero;
Cont.
Atinge a regio do colo do tero podendo apresentar crescimento invasivo e agressivo localmente, quando no diagnosticado e tratado em fase inicial, para a bexiga, reto e parede plvica.
HISTOPATOLOGIA DO COLO UTERINO
Um tumor maligno originado no epitlio cervical uterino e confinado a ele, representando um contnuo de mudanas histolgicas que vo desde NIC 1 bem diferenciada (originariamente, displasia leve)
Cont.
A displasia/ carcinoma in situ grave, CIN 3. A leso origina-se na juno celular escamocolunar na zona de transformao do canal endocervical, com uma tendncia varivel de desenvolver carcinoma epidermide invasivo.
Cont.
Com uma tendncia que potencializada pela infeco concomitante do papilomavirus humano (HPV)
Histologia anormal do colo uterinoLeses precursoras (NIC)
Neoplasia intraepitelial cervical grau 1 Neoplasia intraepitelial cervical grau 2 Neoplasia intraepitelial cervical grau 3
Tipos HistolgicosCarcinoma de clulas escamosas
Adenocarcinoma Carcinomas mistos Tumores mesenquimatosos Tumores metastticos Linfomas Melanomas Tumor carcinide
Diagnstico clnico
Fases iniciais: normalmente assintomticos Fases de invaso franca: perda sangunea espontnea ou induzida + corrimento ftido aquoso
Cont.
Disria Incontinncia urinria Enterorragia Dor lombar Edema de MMII
Exame ginecolgico
Inspeo Toque vaginal Toque retal
O que posso visualizar?
Cervix normal
Cervix normal
Cervix normal
Mtodos de diagnstico e estadiamento
Exame ginecolgico Papanicolau Colposcopia + Bipsia Cistoscopia ( estdio > II)
Modalidades de tratamentos
Clnico Cirrgico
PropagaoInvaso direta: contiguidade (tero vagina paramtrios - bexiga - reto) Invaso indireta: vasos linfticos ou sanguneos
Linftica: mais comum Hematognica: menos comum (ossos, fgado, pulmo)
Fatores Prognsticos
Estdio Tamanho Invaso estromal Invaso linfovascular Margens positivas Linfonodo Positivo Paramtrio infiltrado Anemia
Sistema mais usado para acompanhar a evoluo da Doena - FIGO
Outras formas de tratamento
Radioterapia Quimioradioterapia Quimioterapia paliativa
Radioterapia
Tratamento isolado
Ps cirrgico ( adjuvante)
Combinado quimioterapia
QuimioterapiaCombinada com Radioterapia Estdios Ib a IVaObjetivos
Sensibilizar as clulas tumorais com radioterapia combinada a drogas radiosensibilizantes Erradicar doena microscpica
Quimioterapia paliativaObjetivo: Promover melhor qualidade de vida Indicaes: Funo renal normal Perspectiva de sobrevida relativa
Efeitos da Quimioterapia
Etiopatogenia
Anos 70: Herpevrus Anos 80: HPV (papilomavirushumano)
o nico tumor slido que demonstrou origem viral em basicamente todos os casos (93%), em todos os lugares do mundo.
Consideraes sobre o HPV
Alta prevalncia 5 a 20% das mulheres sexualmente ativas apresentam testes moleculares positivos
Formas de apresentao: Latente: diagnstico molecular Subclnica: diag. Por exames Clnica: leso visvel macroscopicamente
Cont.
NIC I : Baixo risco (leses benignas) NIC II ou III : Alto risco (leses malignas)
NIC I 60% regresso espontnea 30% persistncia da leso 10% evoluo para NIC II 1% progresso para Ca invasor
Vacinas
As vacinas estimulam a resposta imune do hospedeiro Consistem de vrus recombinante ou peptdeos derivados das oncoprotenas E6 e E7 e estimulam os linf. T humoral e citotxico. Estudo duplo-cego com 2392 mulheres que receberam vacina HPV-16. A incidncia de HPV16 no grupo vacinado (3,8%)
Conduta de Enfermagem da Deteco Precoce da Doena
Obrigada!!!!