mt ^je-^rm^ i -f-tt-^ • ¦4wphi p Ü *- ¦ ¦- t...

8
. « E' UM l_________lv__L''!#<''' ' ;>_So-i**: ¦¦* i^Mftdi, -tv, •-*"',<-,H__^ÜMi Pm\m\\^MK%S&'i,và\^7m-X.^m {*?&£.:&«-. :_j-ii.'¦".;.-< à'.-¦ i ¦<Vf f *^B _u__ __ãsiii^^SÍiPir*A; __ ¦ffiffi*-vu^Ê^Ê::¦^¦Bft.MiHr m\m\\WÊÊm^L\^ilw^mmíÊLmém\\ ___iÉÍ&Í' ,'3flBfl_M_i ¦*WÍÍl*§..__Íi_l MB m\mt _ Bfy.tJ ^JE-^rM^_i -F-tt-^ ¦4wPHI_P Ü__*-_¦__ ¦- t" Bí1b1PÉÉIIIíÍpí#_I Kll^l^^^^J^I?iill?ilM ¦> I HSwJii^w* *' I BsIMi^^plírllJ__r_K E I æ^^Bf*THÊ_^^^ÍÍÉ_B B:!^m^^-!__________________: ____ ___inl^F'^ *****-fr*ffi^ * _l ____!'___j_ii**^> ,BÍmI%I''''iS 9 æIflBÍÉ'fitÍ__Í_N æQ¦â____jy_Pii PWm$R['M +Bfl IH|w: ¦ I ,B________lvl 31 BBI_H_I »«^*"^»e __l>-!¦.__!____^^^___^B^S_^^K^*'__r'_l ^¦-*-' m\v:'^'W.K9 :_:l-___ B.A_fl__í*'>-JÉi*lBflH<i-BllP<MN_L' ___H M_T>Wf.^^H___L:-**I^_L?P1__!__¦¦»¦'¦^B _.V-j--;' _E»* -^Ba _____3_Pr!|B_t- S' fi rwin*^^^^^^ *i*_.i__iií_____-w^Mig ^^^^^^^BHITT i TTriTnnMMllMiTnnii^^^^^^V;?.^__I^ttiiÉ__Í L_____I________________________________________________________________^kH> __BflfmII^S-MBB BÉMK ^<%Js B BÜB _bJ_*?_______^I___B BÜBB&9 ¦ m®&m lEU Pf_1 +H) Pllfl lílisdíl wi Isl IMI BHil i \\\\\m m\\\W -i>-.' ^m\\\\\\\\\\\\\\\mr& ^B*l______i BmB^BB *\\\\\\\\\\\\u*m\m\\\m^ ¦CT»___'Sí!Í__ÍÉiM __fl B^^^Í^*^^^^H____^:P^ifô^^Í^IB ' H^_______9______r*'?.J_____J________^ %f *fiBl^y^ym^i__.^E_ll »-§a^?áaÍÉa^^^M %B^ir^BlRjiytiMáflj iJlwRH B^_4_^'^ÍI ^>lll_i_l ^B__B_Mtf^^BBMj^MT_^^ÍÍH^^r^^M^lrT^^™MÉMMBm\\\\W CRIME MONSTRUOSO a invasão da Abyssinia! EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAGINAS NUMERO AVULSO: 100 RÉIS ¦Qmfhtiâ JLTCHa ò H6TTA LIHÀ 1 NUM. 140 :: Rio Janeiro, Sabbado, 5 de Outubro de 1935. ANNOI "NÓS OS BRASILEIROS, NÃO PODEMOS DEIXAR DE APOIAR OS ABYSSINIOS!" diz em vibrante entrevista a A MANHA, o commaudinte Roberto Sisson COMO 0 SECRETARIO DA A.N. L. ENCARA 0 COMÍCIO DE HOJE, NO THEATRO JOÃO CAETANO Mussolini conclama o povo Italiano á chacina IL POPOLO ITALIANO O PI A LA GUERRA! MENTRE L* "AUGUSTOS" PARTE COL SUO CARICO DI CARNE DA CANNONE,1UVORATORIITAUAN1RESIDEN- TI IN BRASILE LANCIANOILLORO GRIDO Dl PROTESTA CONTRO L'AWENTÜRA DI MUSSOLINI!—— ¦^ EDUTfi intorminftblll nell« Li Socleta delle Nasionl, Cpml- ^¦^ tato. dei Cinque, Comitato yj dei Tre: a Glnevra ed a Pa- rigi, ritalla dl Mussolini trasci iiiva In lungo, a bella .pes- ta, : le diâcnssionl dlplomatlche per Ia ioluzion© dei . conflltto uaio-etiopico, mentre cinicamen- te tntçnslcava 1 suoi preparatlve mllltarl, guadagnava tempo, ln. ai tesa dei momento proplzio per mombare suirAblsslnia. 11 mo- mérito ê vénuto: ia staglone delle pioggle é finita nel território dei, Negus, c^rne da cannone, «(iate- riáir« rlfornlmentl sono sbarca- ti; gll operai mllltaritml hanno «perto le strade profretttte ei} i general! hanno dato allf truppe 11 segnaie déll'attacco, ubbidendç airaíteso ordln» dei Duce. Li guerra é comlnclata1 ' II cannone tuoiia nel contlnen- africano, tenebroso prelúdio dl una ntlova contlagrazione eu- ropea e mondiale, mentre cen- tinala dl mlgllala dl lndlvidui portano ancora vivo, per e per gll altri, neile membra mutllate, GUERRA DE RAPINA (PI «t fím> Ifatil 'I V TáfoC ? ,_______¦__!_____! fl BBBB B ____!_r^^^^k_ Ur7^t^Jr^C^^ÊL\mm\ *l iv' \ ^r^S^/yw^mXm^^sX ) >. / **3»íIITI Hlllll ¦ æ'^^^l\\\\\^mWiLl£fie,^Hmmmrl «* mmm«mS^^^^^^^^m\\m\\\\mWmi nellt carnl solçate da cicatrici, 11 rlcordo delia grande carneflclna dei 1914-18. íid 6 suintaiia fascista, snU' ltalla dl Mussolini, che pesera Ia rèsponsabilttã. tremenda dl àver gettato Tuntanlta nel baratro dl una nuova guerra. MuSsollni, che aveva, finora, solo il prima- to nefando dl aver plegato una nazlone dl quarantacinqde.mlHo» nl dt abltanti ad una tlrannla negatrlce di tutte le migliorl conquiste dl un popolo clvile, pássera, ora, alia storia come il criminoso provocatore dl una nuova guerra mondiale. Si„ per- ché, con Ia intefferenza' dl in- tergssl dei mondo capitalista odl- erno, non é conceplblle una guerra lòcalizzata in un sol pun- to e llmltata a Uue soll conten- denti. Ala abblamo detto che questa tremenda responsabilità, cadrà suiritalla dl Mussolini, non sul popolo italiano. Invano Ia stampa fascista e quella foraggiata ali' Bstero, tenta di presentarcl il po- polo Italiano come un bloçco atretto, ln questo momento tra- glco per Tltalia, lntorno ai fas- cismo. "Questa atessa stampa, peró. non ha dato notlzlá delio sclopero degll zolfatari dl Calta- nlsetta per lmpedire Ia partenza dei rlchlamati, » delle manifes- tazlonl contro ]a guerra che ebbero luogo a Parma ed á U* vorno. Questa 3tessa stampa non ha dato nptlzlà dei rlftuto dei I mtlltl fasclsti di Slena dl partlre per 1'AbIsslnia; nulla cl ha detto delia dlmostrazlone avvenuta a Massa Carrara, delle mogll e dei- ie madri dei soldatl Invlatl ln África, dl fronte allasede dei fas- cio locale, delle numerose dl- mpstrazionl popolarl contro Ia guerra in província dlPalermo * deirucclslonç dei segretarlo dei Conlinu'» na ?' pagina O GRANDE comido anti* guerreiro de hoje, ás horas, ao Theatro Joio Caetano, esti empolgando a oplnllo publica. Saben- do qua nelle ao feri ouvir, ontro outros oradores, o comte. Rober to sisson. secreUrlo da AlUança Nacional Libertadora, quisemos ouvir a opinião do conhecido "leader" ellianclsu sobre a no- ctMldade o o alcance da citada asaemblca popular. Encontrámol-o, hontem, em •ua residência, no Edifício Ur- ca, tendo o comte. 8lseon, com •ua franqueza ceraetcrlsttcs, at- tendido promptamento a nosso denjo: —• Qual a finalidade primeira da reunlllo do amanha? . ²Claro, quo antes de mal* nada, protestar contra a guerra Imperialista que 6 fascismo, guerreiro e sanguinário, move •o povo abysslnto. O Partido Socialista do Brasil convocou o comício, E ndo, na- cionaes libertadores, que con- tlnuamco Integrados na A.N.U, ¦d podemos ter uma oplnl&o a respeito apolal-o! K, facen- do-o, concitamos a todos aquel- les que apoiam a 'Allianza, quer collectlvamente, aos paTtldos, aasoclaçOss o ayndlcatos, a to- doa os nossos.núcleos dlstrlctaos OU profisslonaes, quer Indlvl- dualmente. aos nossos milhares de adherenten súnipathieantes a apoiar tal manifestação, a ei- Ia comparecendo èm massa. Aliás, tal attitude deve ser to,- mada ante qualquer outra ma- •íli-fea^iW-S?' anMrfuarreira, anti-*; Imperialista ou anti-lntegrallsta quo popularmente promova •a<I-t nó' Brasil.' IDENTIDADE DE SITÜAÇÜO ²Encontra na .guerra do fas- olsmo italiano contra a A.yssi- nia, razOes especiaes para qje os brasileiros apoiem os negros? ²Evidentemente. Nós, braal- leiros, não podemos deixar de estar ao lado dos abyaslnloe nes- se transe. Somçs um povo em grande parto negro ou mestiço. Somos um povo seml-colonial, opprlmldo pelo imperialismo, co- mo a Abyssinia. Hoje, os fascistas, dlzendo-so, como brancos, superiores aos ne- gros, assaltam o império afrlca- no, assassinam mulheres -e orlan- caa com as armaa mortíferas de "c!vilI?ados,», naturalmente abençoadas peloa seus sacerdo- tea .. Amanha, tentarão os Itn- periallstas contra a nossa inde- pendência. Ja nos dizem lncapa- nu de nos governarmos. E é tan- A Frente Popular Pela Liberdade convida o povo DA C. O. da Frente Po- pular pçla Liberdade, pedem- nos a publicação do seguin- te: "Coiivldam-se todos os sympathisantes e adherentes da P. P. L. para assistir o comido contra a "Guerà e o Fascismo" que o Partido Socialista do Brasil realiza rií, hoje, no the« tro João Caeta- no. Defendendo às mais am- pias liberdades democráticas, a F. P. L. apoia é prestlRls. a iniciativa do Partido Sócia- lista fazendo-se repr-Monter offlelalmente, A Comm*ssão de Organi- saçüo." to mala para temor «asa ottuacio quanto, aqui dentro, oa bandidos Imperialistas j& armara a sua vanguarda os integralista* capangas do imperialismo. OS NEGROS Oo nossos negros nflo n*oo onvergonham: foram ellea, aqui, _^:*-í*. ipUMP •- kjjB fl i ¦¦" iA'J m ¦:-¦¦¦ rilWM::#i_wl____ B^'-__B : :________B Comandante Roberto Sisson iguaes ou superloers, aos bran- cos. O Brasil, como os Estadps Unidos, foi construído pelo bra- OP negro escravo. A elle, ao rou- bndo e opprlmldo, devemoa quasi tudo que temos. Como coneor- .dar, portanto, oom o dito do san- guinarlo * "integralista" *Mussoíli ni? DESMASCARANDO 08 SIG- MOIDES ²E que noa diz sobre a "neu- tralidade" dos integralistas neosa guerra? ²Essa guerra serve para, mais uma vçz, desmascarar o*< capangas do imperialismo no Brasil. Eis a doutrina que pre- tende liderar o Brasil: solidários com Mussolini. os seus chefes a querem arrolar entre os aaquea- dores da Abyssinia numerosos milicianos seus, afim de trei- nal-os para o massacre, em ai- lianca com oa invasores impe- rlalistas do amanha, oo glorioso* negros o mestiços brasileiros gente "inferior" «orno os ethto- pas... E' daaoo quilato a "neu- tralidade" do Plínio o seu* te- nentes... uma pergunta: onde ficaram a familia, o deus o a pa- tria doa abysatnios. E\ assim, um dever com- parecer ao comício do hoje... —- Um dever imposto pala noaaa consciência naeionai, anti- imperialista, antl-fasctsta * an- tl-guerrelra. Porque hojo i t Abyssinia. Amanha serA o Bra- stl. Mas nós, oe nacionaes liber- tadores, nio permlttlremos oue assim se}», por isso, transmitia ao Povo este appello: Todos ao Joâo Caetano! Todos contra à guerra do rapina do fascl*nno italiano! Todoa contra o inte» graltsmo, cúmplice do Muasoli- nl e dos imperialistas! Empregando car- ros de assalto e aeroplanos Addis a*a«A, i.— (Vmtui Press> Batytegaado «arroa do voaslta e ecr«eU«o«, «a 11«11 a a o i reiniciaram aa madnigada *fe hoje »** avaa«« éeatta a Etülofla, a mmtd+ut*, «mqiiaate «ae eea- teaaa de mllhárr* tr ethlopes ae r-itavaai ««òecatraade ' *m tt** foatoa aaataate «faeta- doa eatre si. atlas lhaa af. t*Tt****m restateaelo. ¦' Teade- «ecàpado Susto Ri- _f__.*?"*,w,<* Pfaaoi' «atava -Irlglaia-se tara Malrfthla, m». tse A4«a Akauia, a aertf s- te, ensasata «a aet**laaM veavam aekra esta «Idade a del_sv«M eahlr aaaa kawaa*. Malrakla aatá sltaada a fclleasatvoa atras daa llaaa» ethloyes. Ae aseanf» twi«, afala aeraptaana o mala rarron ir aasalto fora ot «oaeeatradna aa sal, aa aector de Afaah, am euj» lado owaatf assa «raa- de «arte da Bxe-relto atkl«»e Se eatav« -reaaiõda tara ai». freatar aai ••(tejada ataqae ao Meate Meualia Ali. 5 DE OUTUBRO êÊÈÊÈÈÊÈM$( .PIl^B^lflEglg,:.É ..> .... *1BB *^ís^s35Ks|s^sssalB :^É^^^^^Ü^I^Í1«I^^fl M^p§^fl^^^«l««|fl WISbbIPmôiééIMbfl BS!S8*HÍ____i_e_sB _E__t*iS^!w^<'^gsg5tSH!gM^B I +I __________________NB^lÉ^^^^H I BB Vi" jflI M mm\\W^UmmW:\.Í:-Mm%\mmm K-¦ V '* ~Á\mH I \ ÆI __B*^____! Commandante Sarme nto de Beires HONRA-ME "A MANHi", pedindo-me algumas palavra., sobre a data histórica para a Republica Portugueza, que hoje se commemora. Se bem que tendo-me acolhido a proverlnal hospitaltda- de do Povo Brasileiro para trabalhar e me restabelecer, è eom desyaneclmento que acedo á solicitação do grande dhrin mt?* 1ut(no, olhos postos no Ideal ao, qual vôlei desde sempre a mi- nha vida e pelo qual combati durante os últimos sete annos. 5 de Outubro de 19101 Lembro ainda as horas que a ei- .dade do Porto viveu, ao scr conhecido o triunipho da re- voluçâo. - Formando' a infra-estruetnra. das forcas republicanas animado de idealismo inconsciente, ungido no misticismo Liberdade, da Justiça, Democracia, o povo trabalhador estava, ideologia imprecisa ainda, sinceridade fremente de aspirações. 25 annos decorreram! Mudaram os tempos. Novas con- eepções de orgânica politica surgiram. Mas a data da proclamação da República eni Portugal perdurara na historia como padrão da victoria qnc, em 191 Oi rorooii o arranco para a frente, das classes opprimidas. Ao saudar, mercê do amável convite de A MANIÍX, os portuguezes do Brasil, cujos corações vibram de enterneci- mento e saudade, no dia de hoje, eu communqo o anseio una- nime de Libertação e Victoria! SARMENTO DE BEIRES. MARTINELLIE 0 CONDE PEREIRA CARNEIRO GANHARAM 2 Mil CONTOS COM A CHACINA DE 1914 Os discursos pronunciados, hontem, pelos srs. Eduardo Ribeiro e Frederico Trotta, na Câmara Municipal, condemnando a guerra! O .vereador Frederico Trotta requereu, hontem, na Ca- mara Municipal, a Inser- i;ão na acta, de um voto de formal condemnaçllo ft guerra* Justificando o requerimento, fez uma demorada àpreclacRo das causas determinantes dos conflietós internaclonaes, accen- tuando que as massas ope- rarlas e populares süo as saeri- ficadas pelas guerras. ,— A guerra começa o sr, ÍTederloo Trotta é o maior erro da humanidade, frueto do Imperialismo. B mais adeante: Lançarmos a nossa maldl- Cão sobre esse crime collectlvo A um direito que nos assiste, sem quebra de neutralidade. O orador refere-se á barbaria que caracterlsa a luta armada entre os povos, as manobras lm- periallstas que a provocam e ae- cresoenta: ²Surfre a guerra c«m todos os seus horrores a conseqüências a li fumaça belltoa sane pela bocca doft canhões acompanhei- d.o os clangores das fanfarras que corcltam as hostes para *. peleja provocada pelo Imperia- llsmo. HYPpCtllSIA E F&KOSIDADE O sr. Frederico Trota prose- gue: ²_ esse instlnoto natural e profundo que es imperialistas es- citam, lisongèlam, . exasperam. Roanlmam tudo quanto se acre- ditava extlncto no homem clvlll- sado: a hypoorlsla e a feroot- dade. Condemnamos, formalmente, a Kuerra.¦ . Todo o mundo ou quasi todo mundo se diz pacifista. A dlffe- tança # que nOs, nos declaramos pacifistas, slmpllsmente, com pa- lavras sem duzlesta, sem art-ia- mentos: nuas e cruas, emquanto que grande numero ae diz pa- ctflsta, se confessa inimigo da guerra, empregando ameaças, phrases espectaculosamente íero- zes. Os grandes homens de Es- tado nao,formulam votos de pai* sem a enes misturarem 'slnlstíos louvores is virtudes guccrèlras, simulacros de glorias, obtidos nos prelios, nas carnificinas, re- correndo a phrases sediças de tradições e colonização. Os tem- pos estfio sombrios, B' possivel que a borrasca se desencandele e no seu turbilhão se sacrifiquem os humildes que não querem a guerra, que nfio lucrarfio com a guerra mas, que serão obrigados a fazer a guerra, apesar de tudo. (Coaclue na 7* pag.) "Vamos concretizar a repulsa do povo contra o crime fascista"! diz a "A Manhã", o dr. Pedro da Cunha, presidente do Partido Socialista do Brasil 0 COMÍCIO DESTÃ~TARDE SERA' UMÁ~~ÒEMONSTRAÇãO FRANCAMENTE POPULAR—. fl A- ''-H-ífl ¦ B ¦ 'ff^m mW '_____¦_¦I \m ¦ < ' A3ÉÉsF fl \\\\\\\\\Wj£ __-____-'"''' mm» Bl^^B JOHN BUI..L ÍUCSOS. O iogo periaoso é delle. En esnero os Os oradores do co- micio de hoje O comicio de hoje, no Thca- tro João Caetano, promovido pelo Partido Socialista do Bra- sil, terá inicio As 17 horas, es- tando inscriptos para falar, en- tre outros, os seguintes orado- res: comnmniiante Alcântara (lomes, capitão Frederico. Reis Perdigão, Cordeiro de Mello. Amondio Sobral Tavares Bas- tos e Álvaro Palmeira. COMO todos sabem, quem promove o comicio de hqje, no João Caetano, é o Partido Socialista do Brasil. Por isso mesmo, achámos interessante ouvir a opinião do dr. Pedro da Cunha, presidente dessa or- ganização partidária, sobre as rauões que determinaram a convocação da grandfi assem- bléa popular anti-guerreira. Fomos encontrar o conheci- do medico e leader socialista, em seu consultório, á rua do Hosario. 129. Exposto o fim da nossa visi- ta, o dr. Pedro da Cunha, sa- criticando alguns minutos seu trabalho, attendeu-nos com solicitude: ²Qual a finalidade da re- união desta tarde? ²Concretizar a repulsa po- puinr contra a guerra itaio- cthiope. Essa guerra é crimi- nosa e uma conseqüência di- recta do regimen implantado na Itália, que, no interesse de sua própria estabilidade, pro- cura sacrificar milhões de vi- das numa aventura de rapi- na. ²Considera como absoluta- mente necessária essa mani- festação do povo do Rio? ²Evidentemente. Não o nosso povo, mas lodo o mun- do deve se erguer em protesto contra esse crime, O Brasil tem nessa guerra uma prova do extremo de barbaria, de re- 'rogradação a que conduz o fascismo. Sirva essa prova a nosso povo, ameaçado de um regimen semelhante a esse, que além de ter reduzido á mais negra miséria os italinnos, ain- 'if quer matal-os nos milhares na África. UM NOVO 1914 ²Acha que a nresente guer- ra se restringirá somente i Abyssinia? ²Não, em minha opini?o ella é apenas o rastilho unia nova conflagração mun- dial, como em 1914, ²E, nesse caso, o que acon- tecerá? . ²Creio que essa confia- gração marcará o fim da actual civilização e o rainr de uraa neva organização social, com fundamentos inteiramente di- versos. Para isso, entretanto, seriam sacrificados milhões de vidas. Dahi o nosso dever de lutar contra a guerra. CUMPRIMENTO DE UM PRO- GR AM MA Falará, hoje, no comi- cio? —- Nao. Um companheiro será o porta-voz do meu parti- do na reunião. Esta é; aliás, o cumprimento de um dos poo- tos do programma do Parti- do Democrático Socialista do Brasil._ A manifestação, toda** via, não é somente nossa. E' de todas as organizações que lutam, de facto, contra o fas- cismo e as guerras de conquis- ta. de todos que, nesta emer- gencia, se collocam ao lado dos negros, ameaçados pelos sa- queadores fascista1:. MARCONI ²Uma pergunta, doutor. Que pensa da attitude de .Marconi? ²Reconheço nelle as qua- li dades de um gênio. Mas acho oue é de admirar, e mesmo de ¦anientar, que a paixão politica o tivesse transformado no arau- to da peor, dn mais pernicio- •-.a das dictaduras o fascis- mo regimen de banditismo, de rapina, de imrnoralidade, de violência dsshumana s abo- nunaVál. Capitão Frederico Trattu A CS. U. B. CON- VIDA OS TRABA- LHADORES Da Confederação Syndtcal Unitária do Brasil, pedem- nos a publicação: "No momento em que n fascismo sanguinário se atira, sobre a Abyssinia, amea- çando o mundo de uma, nov.i carnificina, a Confederação Syndlcal Unitária do Brasil, interpretando o sentimento antl-g-uerreiio da massa tra- balhadora, apoia a concen- tração ds hoje-, contra a guerra e o fascismo, promo- vida pelo Partido Socialista do Brasil. São os trabalhadores «s maiores victimas desses ter- riveis flagellos. São elles que suecumbem nas trincheiras emquanto os Mussolini «. cam lonse d03 matadouros humanos. Todos os trabalhadores do Districto Federal devem comparecer em masaa ao co- micio de hoje, para demons- trarenn, cOncratamente, a sua repulsa contra, a guerra * contra o fascismo. ABAIXO A GUERRA» ABAIXO O FASCISMO» O DIEECTORIÒ.* k *^^ak, í. i '"^AÁv^r'^, .^j^i^-ft.1.- - _'--' -¦¦¦-_.-¦. ^.: j, .

Upload: trinhduong

Post on 30-Jan-2018

214 views

Category:

Documents


1 download

TRANSCRIPT

. «

E' UMl_________lv__L''!#<''' • ' ;>_So-i**: ¦¦* i^Mftdi, -tv, •- *"',<-,H__^ÜMi

m\m\\^MK%S&'i,và\^7m-X.^m {*?&£.:&«-. :_j-ii.'¦".;.-< à'.-¦ i ¦<Vf f *^B _u____ãsiii^^SÍiPir*A; __ ¦ffiffi*-vu^Ê^Ê::¦^¦Bft.MiHr

m\m\\WÊÊm^L\^ilw^mmíÊLmém\\ ___iÉÍ&Í' ,'3flBfl_M_i ¦*WÍÍl*§..__Íi_l MB m\mt _Bfy.tJ ^JE-^rM^_i -F-tt-^ • ¦4wPHI_P Ü__*-_¦__ ¦- t"Bí1b1PÉÉIIIíÍpí#_I Kll^l^^^^J^I?iill?ilM ¦> IHSwJii^w* *' I BsIMi^^plírl lJ__r_K E I

^^Bf*THÊ_^^^ÍÍÉ_B B:!^m^^-!________________ __:____ ___inl^F'^ *****-fr*ffi^ * _l ____! '___j_ii**^>

BÍmI%I''''iS 9Ifl BÍÉ'fitÍ__Í_N¦â____jy_Pii

Wm$R['MBfl IH|w: ¦ I

B________lvl 31

BBI _H_I »«^*"^»e__l>-!¦.__! ____^^^___^B^S_^^K^*'__r'_l

^¦-*-' _¦ m\v:'^'W. K9 :_:l-___B.A_fl __í*'>-JÉi*lBfl H<i-BllP<MN_L' ___HM_T>Wf.^^H ___L:-**I^_L?P1__! __¦¦»¦'¦^B _.V-j--;' _E»* -^Ba

_____3 _Pr!| B_t- S' fi

rw in*^^^^^^ *i*_.i__iií_____-w^Mig^^^^^^^BHIT T i TTriTnnMMllMiTnnii^^^^^^ V;?.^__I^ttiiÉ__Í

L_____I________________________________________________________________^kH>

__ BflfmII^S-M BB BÉM K ^<%JsB BÜB _bJ_*?_______^I___B BÜB B&9 ¦ m®&mlEU Pf_1 H) Pllfllílisdíl wi Isl IMI BHil i\\\\\m m\\\W -i>-.' ^m\\\\\\\\\\\\\\\mr&

^B*l______i BmB^B B

*\\\\\\\\\\\\u*m\m\\\m^

¦CT »___'Sí!Í__ÍÉiM __fl B^^^Í^*^^^^H____^:P^ifô^^Í^I B' H^_______9______r*'?.J_____J________^f *fiB l^y^ym^i__.^E_ll »-§a^?áaÍÉa^^^M

B^ir^Bl RjiytiMáflj iJlwRH B^_4_^'^ÍI ^>lll_i_l

^B __B_Mtf^^B BMj^M T_^^ÍÍH^^r^^M^lrT^^™MÉMMB m\\\\W

CRIME MONSTRUOSOa invasão da Abyssinia!

EDIÇÃO DE HOJE: 8 PAGINAS NUMERO AVULSO: 100 RÉIS

¦QmfhtiâJLTCHa ò H6TTA LIHÀ • 1

NUM. 140 :: Rio d» Janeiro, Sabbado, 5 de Outubro de 1935. ANNOI"NÓS OS BRASILEIROS, NÃOPODEMOS DEIXAR DEAPOIAR OS ABYSSINIOS!"diz em vibrante entrevista a A MANHA, o commaudinte Roberto SissonCOMO 0 SECRETARIO DA A.N. L. ENCARA 0 COMÍCIO DE

HOJE, NO THEATRO JOÃO CAETANO

Mussolini conclama o povo Italiano á chacina

IL POPOLO ITALIANOO PI A LA GUERRA!

MENTRE L* "AUGUSTOS" PARTE COL SUO CARICO DICARNE DA CANNONE,1UVORATORIITAUAN1RESIDEN-TI IN BRASILE LANCIANOILLORO GRIDO Dl PROTESTA— CONTRO L'AWENTÜRA DI MUSSOLINI!——

¦^ EDUTfi intorminftblll nell«Li Socleta delle Nasionl, Cpml-^¦^ tato. dei Cinque, Comitatoyj dei Tre: a Glnevra ed a Pa-

rigi, ritalla dl Mussolinitrasci iiiva In lungo, a bella .pes-ta, : le diâcnssionl dlplomatlcheper Ia ioluzion© dei . confllttouaio-etiopico, mentre cinicamen-te tntçnslcava 1 suoi preparatlvemllltarl, guadagnava tempo, ln.ai tesa dei momento proplzio permombare suirAblsslnia. 11 mo-mérito ê vénuto: ia staglone dellepioggle é finita nel território dei,

Negus, c^rne da cannone, «(iate-riáir« rlfornlmentl sono sbarca-ti; gll operai mllltaritml hanno«perto le strade profretttte ei} igeneral! hanno dato allf truppe11 segnaie déll'attacco, ubbidendçairaíteso ordln» dei Duce. Liguerra é comlnclata1' II cannone tuoiia nel contlnen-té africano, tenebroso prelúdiodl una ntlova contlagrazione eu-ropea e mondiale, mentre cen-tinala dl mlgllala dl lndlviduiportano ancora vivo, per sé e pergll altri, neile membra mutllate,

GUERRA DE RAPINA(PI

«t fím> Ifatil 'IV TáfoC

,____ ___¦__!_____!fl BB BB B

____! _r ^^ ^^k_

r7^t^Jr^C^^ÊL\mm\ *l iv '\ ^r^S^/yw^mXm^^sX ) >. /

**3»í IITI Hlllll ¦ '^^^l\\\\\^mWiLl£fie,^Hmmmrl -« «* mmm«mS^^^^^^^^m\\m\\\\mWmi

nellt carnl solçate da cicatrici, 11rlcordo delia grande carneflclnadei 1914-18.

íid 6 suintaiia fascista, snU'ltalla dl Mussolini, che pesera Iarèsponsabilttã. tremenda dl àvergettato Tuntanlta nel baratro dluna nuova guerra. MuSsollni,che aveva, finora, solo il prima-to nefando dl aver plegato unanazlone dl quarantacinqde.mlHo»nl dt abltanti ad una tlrannlanegatrlce di tutte le migliorlconquiste dl un popolo clvile,pássera, ora, alia storia come ilcriminoso provocatore dl unanuova guerra mondiale. Si„ per-ché, con Ia intefferenza' dl in-tergssl dei mondo capitalista odl-erno, non é conceplblle unaguerra lòcalizzata in un sol pun-to e llmltata a Uue soll conten-denti.

Ala abblamo detto che questatremenda responsabilità, cadràsuiritalla dl Mussolini, non sulpopolo italiano. Invano Ia stampafascista e quella foraggiata ali'Bstero, tenta di presentarcl il po-polo Italiano come un bloçcoatretto, ln questo momento tra-glco per Tltalia, lntorno ai fas-cismo. "Questa atessa stampa,peró. non ha dato notlzlá deliosclopero degll zolfatari dl Calta-nlsetta per lmpedire Ia partenzadei rlchlamati, » delle manifes-tazlonl contro ]a guerra cheebbero luogo a Parma ed á U*vorno. Questa 3tessa stampa nonha dato nptlzlà dei rlftuto dei Imtlltl fasclsti di Slena dl partlreper 1'AbIsslnia; nulla cl ha dettodelia dlmostrazlone avvenuta aMassa Carrara, delle mogll e dei-ie madri dei soldatl Invlatl lnÁfrica, dl fronte allasede dei fas-cio locale, — delle numerose dl-mpstrazionl popolarl contro Iaguerra in província dlPalermo *deirucclslonç dei segretarlo dei

Conlinu'» na ?' pagina

O

GRANDE comido anti*guerreiro de hoje, ás líhoras, ao Theatro JoioCaetano, esti empolgandoa oplnllo publica. Saben-

do qua nelle ao feri ouvir, ontrooutros oradores, o comte. Roberto sisson. secreUrlo da AlUançaNacional Libertadora, quisemosouvir a opinião do conhecido"leader" ellianclsu sobre a no-ctMldade o o alcance da citadaasaemblca popular.

Encontrámol-o, hontem, em•ua residência, no Edifício Ur-ca, tendo o comte. 8lseon, com•ua franqueza ceraetcrlsttcs, at-tendido promptamento a nossodenjo:

—• Qual a finalidade primeirada reunlllo do amanha? .

Claro, quo antes de mal*nada, protestar contra a guerraImperialista que 6 fascismo,guerreiro e sanguinário, move•o povo abysslnto.

O Partido Socialista do Brasilconvocou o comício, E ndo, na-cionaes libertadores, que con-tlnuamco Integrados na A.N.U,¦d podemos ter uma oplnl&o arespeito — apolal-o! K, facen-do-o, concitamos a todos aquel-les que apoiam a 'Allianza, quercollectlvamente, aos paTtldos,aasoclaçOss o ayndlcatos, a to-doa os nossos.núcleos dlstrlctaosOU profisslonaes, quer Indlvl-dualmente. aos nossos milharesde adherenten • súnipathieantesa apoiar tal manifestação, a ei-Ia comparecendo èm massa.Aliás, tal attitude deve ser to,-mada ante qualquer outra ma-•íli-fea^iW-S?' anMrfuarreira, anti-*;Imperialista ou anti-lntegrallstaquo popularmente aè promova•a<I-t nó' Brasil.'

IDENTIDADE DE SITÜAÇÜOEncontra na .guerra do fas-

olsmo italiano contra a A.yssi-nia, razOes especiaes para qjeos brasileiros apoiem os negros?Evidentemente. Nós, braal-leiros, não podemos deixar deestar ao lado dos abyaslnloe nes-se transe. Somçs um povo emgrande parto negro ou mestiço.Somos um povo seml-colonial,opprlmldo pelo imperialismo, co-mo a Abyssinia.

Hoje, os fascistas, dlzendo-so,como brancos, superiores aos ne-gros, assaltam o império afrlca-no, assassinam mulheres -e orlan-caa com as armaa mortíferas de"c!vilI?ados,», naturalmenteabençoadas peloa seus sacerdo-tea .. Amanha, tentarão os Itn-periallstas contra a nossa inde-pendência. Ja nos dizem lncapa-nu de nos governarmos. E é tan-

A Frente PopularPela Liberdade

convida o povoDA C. O. da Frente Po-

pular pçla Liberdade, pedem-nos a publicação do seguin-te:"Coiivldam-se todos ossympathisantes e adherentesda P. P. L. para assistir ocomido contra a "Guerà eo Fascismo" que o PartidoSocialista do Brasil realiza rií,hoje, no the« tro João Caeta-no. Defendendo às mais am-pias liberdades democráticas,a F. P. L. apoia é prestlRls.a iniciativa do Partido Sócia-lista fazendo-se repr-Monterofflelalmente,

A Comm*ssão de Organi-saçüo."

to mala para temor «asa ottuacioquanto, aqui dentro, oa bandidosImperialistas j& armara a suavanguarda — os integralista* —capangas do imperialismo.

OS NEGROS— Oo nossos negros nflo n*oo

onvergonham: foram ellea, aqui,

_^:*-í*.

ipUMP•- kjjB fl i

¦¦" iA'J m ¦:-¦¦¦

rilWM::#i_wl ____

B^'-__B : :________B

Comandante Roberto Sissoniguaes ou superloers, aos bran-cos. O Brasil, como os EstadpsUnidos, foi construído pelo bra-OP negro escravo. A elle, ao rou-bndo e opprlmldo, devemoa quasitudo que temos. Como coneor-

.dar, portanto, oom o dito do san-guinarlo * "integralista" *Mussoílini?

DESMASCARANDO 08 SIG-MOIDES

E que noa diz sobre a "neu-tralidade" dos integralistas neosaguerra?Essa guerra serve para,mais uma vçz, desmascarar o*<capangas do imperialismo noBrasil. Eis a doutrina que pre-tende liderar o Brasil: solidárioscom Mussolini. os seus chefes aquerem arrolar entre os aaquea-dores da Abyssinia numerososmilicianos seus, afim de trei-nal-os para o massacre, em ai-

lianca com oa invasores impe-rlalistas do amanha, oo glorioso*negros o mestiços brasileiros —gente "inferior" «orno os ethto-pas... E' daaoo quilato a "neu-tralidade" do Plínio o seu* te-nentes... uma pergunta: ondeficaram a familia, o deus o a pa-tria doa abysatnios.

— E\ assim, um dever com-parecer ao comício do hoje...—- Um dever imposto palanoaaa consciência naeionai, anti-imperialista, antl-fasctsta * an-tl-guerrelra. Porque hojo i tAbyssinia. Amanha serA o Bra-stl. Mas nós, oe nacionaes liber-tadores, nio permlttlremos oueassim se}», por isso, transmitiaao Povo este appello: Todos aoJoâo Caetano! Todos contra àguerra do rapina do fascl*nnoitaliano! Todoa contra o inte»graltsmo, cúmplice do Muasoli-nl e dos imperialistas!

Empregando car-ros de assalto e

aeroplanosAddis a*a«A, i.— (VmtuiPress> — Batytegaado «arroa

do voaslta e ecr«eU«o«, «a11«11 a a o i reiniciaram aamadnigada *fe hoje • »**avaa«« éeatta a Etülofla,a mmtd+ut*, «mqiiaate «ae eea-teaaa de mllhárr* tr ethlopesae r-itavaai ««òecatraade ' *mtt** foatoa aaataate «faeta-doa eatre si. atlas dé lhaa af.t*Tt****m restateaelo.¦' Teade- «ecàpado • Susto Ri-_f__.*?"*,w,<* Pfaaoi' «atava-Irlglaia-se tara Malrfthla, m».tse A4«a • Akauia, a aertf s-te, ensasata «a aet**laaMveavam aekra esta «Idade adel_sv«M eahlr aaaa kawaa*.

Malrakla aatá sltaada a 9»fclleasatvoa atras daa llaaa»ethloyes.

Ae aseanf» twi«, afalaaeraptaana o mala rarron iraasalto fora ot «oaeeatradna aasal, aa aector de Afaah, ameuj» lado owaatf assa «raa-de «arte da Bxe-relto atkl«»eSe eatav« -reaaiõda tara ai».freatar aai ••(tejada ataqaeao Meate Meualia Ali.

5 DE OUTUBROêÊÈÊÈÈÊÈM$(.PIl^B^lflEglg,:.É ..> .... *1B B*^ís^s35Ks|s^sssalB:^É^^^^^Ü^I^Í1«I^^ flM^p§^fl^^^«l««| flWISbbIPmôiééIMb flBS!S8*HÍ____i_e_sB _E__t*iS^!w^<'^gsg5tSH!gM ^B

I I__________________NB^lÉ^^^^HI BB Vi" jfl IM mm\\W^UmmW:\.Í:-Mm%\m mmK-¦ V '* ~Á\m H

I \ I__B*^____!

Commandante Sarme nto de Beires

HONRA-ME

"A MANHi", pedindo-me algumas palavra.,sobre a data histórica para a Republica Portugueza,que hoje se commemora.Se bem que tendo-me acolhido a proverlnal hospitaltda-

de do Povo Brasileiro para trabalhar e me restabelecer, è eomdesyaneclmento que acedo á solicitação do grande dhrin mt?*1ut(no, olhos postos no Ideal ao, qual vôlei desde sempre a mi-nha vida e pelo qual combati durante os últimos sete annos.5 de Outubro de 19101 Lembro ainda as horas que a ei-

.dade do Porto viveu, ao scr conhecido o triunipho da re-voluçâo.- Formando' a infra-estruetnra. das forcas republicanas

animado de idealismo inconsciente, ungido no misticismo dâLiberdade, da Justiça, dà Democracia, o povo trabalhador láestava, ideologia imprecisa ainda, sinceridade fremente deaspirações.25 annos decorreram! Mudaram os tempos. Novas con-eepções de orgânica politica surgiram.Mas a data da proclamação da República eni Portugal

perdurara na historia como padrão da victoria qnc, em 191 Oirorooii o arranco para a frente, das classes opprimidas.Ao saudar, mercê do amável convite de A MANIÍX, os

portuguezes do Brasil, cujos corações vibram de enterneci-mento e saudade, no dia de hoje, eu communqo o anseio una-nime de Libertação e Victoria!

SARMENTO DE BEIRES.

MARTINELLIE 0 CONDE PEREIRA CARNEIROGANHARAM 2 Mil CONTOS COM A CHACINA DE 1914Os discursos pronunciados, hontem, pelos srs. Eduardo Ribeiro eFrederico Trotta, na Câmara Municipal, condemnando a guerra!

O

.vereador Frederico Trottarequereu, hontem, na Ca-mara Municipal, a Inser-i;ão na acta, de um votode formal condemnaçllo ftguerra*

Justificando o requerimento,fez uma demorada àpreclacRodas causas determinantes dosconflietós internaclonaes, accen-tuando que sõ as massas ope-rarlas e populares süo as saeri-ficadas pelas guerras.

,— A guerra — começa o sr,ÍTederloo Trotta — é o maiorerro da humanidade, frueto doImperialismo.

B mais adeante:— Lançarmos a nossa maldl-Cão sobre esse crime collectlvo Aum direito que nos assiste, semquebra de neutralidade.

O orador refere-se á barbariaque caracterlsa a luta armadaentre os povos, as manobras lm-

periallstas que a provocam e ae-cresoenta:Surfre a guerra c«m todosos seus horrores a conseqüênciasa li fumaça belltoa sane pelabocca doft canhões acompanhei-d.o os clangores das fanfarras

que corcltam as hostes para *.peleja provocada pelo Imperia-llsmo.HYPpCtllSIA E F&KOSIDADE

O sr. Frederico Trota prose-gue: _ esse instlnoto natural eprofundo que es imperialistas es-citam, lisongèlam, . exasperam.Roanlmam tudo quanto se acre-ditava extlncto no homem clvlll-sado: a hypoorlsla e a feroot-dade.

Condemnamos, formalmente, aKuerra. ¦ .Todo o mundo ou quasi todomundo se diz pacifista. A dlffe-

tança # que nOs, nos declaramospacifistas, slmpllsmente, com pa-lavras sem duzlesta, sem art-ia-mentos: nuas e cruas, emquantoque grande numero ae diz pa-ctflsta, se confessa inimigo daguerra, empregando ameaças,phrases espectaculosamente íero-zes. Os grandes homens de Es-tado nao,formulam votos de pai*sem a enes misturarem 'slnlstíoslouvores is virtudes guccrèlras,simulacros de glorias, obtidosnos prelios, nas carnificinas, re-correndo a phrases sediças detradições e colonização. Os tem-pos estfio sombrios, B' possivelque a borrasca se desencandele eno seu turbilhão se sacrifiquemos humildes que não querem aguerra, que nfio lucrarfio com aguerra mas, que serão obrigadosa fazer a guerra, apesar de tudo.

(Coaclue na 7* pag.)"Vamos concretizar a repulsado povo contra o crime fascista"!

diz a "A Manhã", o dr. Pedro da Cunha, presidente do Partido Socialista do Brasil0 COMÍCIO DESTÃ~TARDE SERA' UMÁ~~ÒEMONSTRAÇãO

FRANCAMENTE POPULAR— .

fl A- ''-H-ífl¦ B ¦ 'ff^m

mW '_____¦_¦ I

\m ¦ < ' A3ÉÉsF fl

\\\\\\\\\Wj£__-____-'"'''

mm» Bl^^B

JOHN BUI..LÍUCSOS.

O iogo periaoso é delle. En esnero os

Os oradores do co-micio de hoje

O comicio de hoje, no Thca-tro João Caetano, promovidopelo Partido Socialista do Bra-sil, terá inicio As 17 horas, es-tando inscriptos para falar, en-tre outros, os seguintes orado-res: comnmniiante Alcântara(lomes, capitão Frederico. ReisPerdigão, Cordeiro de Mello.Amondio Sobral Tavares Bas-tos e Álvaro Palmeira.

COMO

todos sabem, quempromove o comicio dehqje, no João Caetano,é o Partido Socialistado Brasil. Por isso

mesmo, achámos interessanteouvir a opinião do dr. Pedroda Cunha, presidente dessa or-ganização partidária, sobre asrauões que determinaram aconvocação da grandfi assem-bléa popular anti-guerreira.

Fomos encontrar o conheci-do medico e leader socialista,em seu consultório, á rua doHosario. 129.

Exposto o fim da nossa visi-ta, o dr. Pedro da Cunha, sa-criticando alguns minutos déseu trabalho, attendeu-nos comsolicitude:

Qual a finalidade da re-união desta tarde?

Concretizar a repulsa po-puinr contra a guerra itaio-cthiope. Essa guerra é crimi-

nosa e uma conseqüência di-recta do regimen implantadona Itália, que, no interesse desua própria estabilidade, pro-cura sacrificar milhões de vi-das numa aventura de rapi-na.

Considera como absoluta-mente necessária essa mani-festação do povo do Rio?

Evidentemente. Não sóo nosso povo, mas lodo o mun-do deve se erguer em protestocontra esse crime, O Brasiltem nessa guerra uma provado extremo de barbaria, de re-'rogradação a que conduz ofascismo. Sirva essa prova anosso povo, ameaçado de umregimen semelhante a esse, quealém de ter reduzido á maisnegra miséria os italinnos, ain-'if quer matal-os nos milharesna África.

UM NOVO 1914Acha que a nresente guer-

ra se restringirá somente iAbyssinia?

Não, em minha opini?oella é apenas o rastilho dèunia nova conflagração mun-dial, como em 1914,

E, nesse caso, o que acon-tecerá? .

Creio que essa confia-gração marcará o fim da actualcivilização e o rainr de uraaneva organização social, comfundamentos inteiramente di-versos. Para isso, entretanto,seriam sacrificados milhões devidas. Dahi o nosso dever delutar contra a guerra.CUMPRIMENTO DE UM PRO-

GR AM MA

— Falará, hoje, no comi-cio?—- Nao. Um companheiro

será o porta-voz do meu parti-do na reunião. Esta é; aliás, ocumprimento de um dos poo-

tos do programma do Parti-do Democrático Socialista doBrasil._ A manifestação, toda**via, não é somente nossa. E'de todas as organizações quelutam, de facto, contra o fas-cismo e as guerras de conquis-ta. de todos que, nesta emer-gencia, se collocam ao lado dosnegros, ameaçados pelos sa-queadores fascista1:.

MARCONIUma pergunta, doutor.

Que pensa da attitude de.Marconi?Reconheço nelle as qua-li dades de um gênio. Mas acho

oue é de admirar, e mesmo de¦anientar, que a paixão politicao tivesse transformado no arau-to da peor, dn mais pernicio-•-.a das dictaduras — o fascis-mo — regimen de banditismo,de rapina, de imrnoralidade, deviolência dsshumana s abo-nunaVál.

Capitão Frederico Trattu

A CS. U. B. CON-VIDA OS TRABA-

LHADORESDa Confederação SyndtcalUnitária do Brasil, pedem-nos a publicação:"No momento em que nfascismo sanguinário se atira,sobre a Abyssinia, amea-

çando o mundo de uma, nov.icarnificina, a ConfederaçãoSyndlcal Unitária do Brasil,interpretando o sentimentoantl-g-uerreiio da massa tra-balhadora, apoia a concen-tração ds hoje-, contra aguerra e o fascismo, promo-vida pelo Partido Socialistado Brasil.

São os trabalhadores «smaiores victimas desses ter-riveis flagellos. São elles quesuecumbem nas trincheirasemquanto os Mussolini «.cam lonse d03 matadouroshumanos.Todos os trabalhadores doDistricto Federal devemcomparecer em masaa ao co-micio de hoje, para demons-trarenn, cOncratamente, a suarepulsa contra, a guerra *contra o fascismo.ABAIXO A GUERRA»ABAIXO O FASCISMO»

O DIEECTORIÒ.*

k*^^ak, í. i'"^AÁv^r'^,

.^j^i^-ft.1.- - _'--' -¦¦¦-_.-¦. ^.: j, .

*<mnâ Sibhido, 5 dl Outubro da I193»

A' MARGEMDAGUERRA

A bltgut do faicitmo— "civilizador" —

DEMITTIDOo director da secretaria do SenadoO que se passou hontem, na sessão secreta

Quando o ir. Medeiros Nettoannunclou a ordem do dia, hon-tem, no Ronndo, o sr. Cosia Hcgomandou à Mesa um requerimentomslgnndo por s. ex., e mais se-le senadores, pedindo que a mu-lerln que constituía a mesma foi-se feita cm sessão secreta.

Esse requerimento foi approva-do contra os votos dos srs. Alcan-tara Machado, Moraes Barros,Waldemar Falcuo, Cunha Mello tllllieiro Junqueira.

Q senado preferia discutir cmsessão secreta a Indicação qurpropunha a demissão do dire-dor dc sua Sccretrala, autor deum desfalque de 60:O00$...

Na sessão secreta, o assumptofoi lnrgn e calorosamente debati*do, tendo os srs. Cutfha Mello,Thomax Lobo e outros, defendi-do com veliemcncia a indicação.Esta foi combatida pelos srs. Fia-vio Ouimnrôes, Pacheco de Olivei-ra, Ncro Machado e outros.

Os debates ncaloraram-se porvezes, tendo havido trocas dtapartes enérgicos.

Surgiram duas emendas: umado sr. Alcântara, propondo que oSenado enviasse o processo ao Ju-dlciarlo, para que, depois de sepronunciar, decidisse o Senado, de-mlttindo ou nao o funecionarioculpado.

Essa emenda foi definida porum collega do senador paulista:medo a responsabilidade. E 6 ad-mlsslvel que a tenha apresenta*do um professor de direito, ta-hido como é que o Senado temP.lcna autonomia na organizaçãoda tVa Secretaria.

A outra emenda propunha aconcessão da aposentadoria ao sr.João Pedro.

Nada demonstra mm o ca->actcr de despudorada rapinada guerra do duce contra aAbiisslnta, do que as incohc-rendas t contradições que3e notam a cada passo nos et-criptos « discursos dos fascls-tas, principalmente nos deMussoltnt. Para elles, ora aguerra i uma "guerra clvlll-sadora", ora i movida pelo«direito" que tem a Itália aum "logar ao sol". Ora, aguerra fazia parte, ha multotempo, dos planos do duce,que se preparava para ella,contava com ella e estavamesmo Impaciente com a suademora: ora, a guerra foiuma "surpreza* parn Mussotl-nt, que ficou muito esnantadocom a aagressfío da Ethiopia eque, sobretudo, mais esnanta-do ficon com a moblltzacãcparcial decretada pelo Ne-gus... denols da mobilizaçãogeral de tado o pnvo Italianaem condições de bater-se, de-cretada muitos dias antes netopronrlo duce e ' annunclada,com retumbaneta e alarido, pe-.Io mundo inteiro, e depois dainvasão de sua pátria pelos"camisas-pretas".

Se a intenção da Itália fas-cisla ê "fíhdlizar" a Abnssl-nia (a seguir trataremos desseponto) como se explica que «?'-lá inclua no seu nlano "ctvl-lizador" reivindicações damais mira e rcaulntada rapl-nanem? Em nrimelrn lanar, osabcxlns muito naturalmentepoderiam perguntar ao duce:

Por que nós e nân os se-nenaie.zcs. o.s marroquinos, asfrihvs selvaaens do "htnter-land" africana? Por aue essapret^-ncia. histamente pornós'> O vosso Exercito de Sol-ncç~'n nno rncnnfroir em todoo nlrthn terrestre outro paiz a"r'>iWsar"?¦ E poderia perguntar ainda:

São. por acato, esses auennnrenaos os melhorei me-i'iodos d" "eivilracão"? F.' ma-tondn. destruindo, sacrificou-dn vidas innncentes, ane "ei-niiizvs" o* nniw» barbarasone lhes mosfrnes n? delíriosdst vossa "civilização"? Civi-

LMrtjfJfWlí pensamos tios'"^ éinstruir, educar, elevar o nivel

* de cultura do nntm pela dif-fusão da sciencia. das artes, daliterafvra, nela lianidacão doanalohahetismo. pelo aperfeí-coamenio da technica, pelaformarão de homens cavazesde dirinfr a massa, de oriental-a, esclarecel-a. Pensávamosqve era o livro o instrumentocivilizador poi** exceVencla.Vêm, entretanto, vocês e nosprovam o co»fvarii isto (, onea civilização è. uma coisa mui-to diversa do mie snnpnnha-mos. Que civilizar ê maiar,trucidar, bombardear cidadesabertas, assassinar mulheres ecrianças, snnuenr, roubar, pi-lhar. destruir. E que o melhorinstrumento de civilização nãoè o livro, mas a esnada. Prive?de bihifofhecas, metralhado-ras. Essa ê a vossa civilização.Passem bem com ella".

Mas os ahexins não têm tem-po para discutir eom o duceesses graves assnmntos. Os ex-ercltns fascistas iâ estão inva-dindo, talando, denedrnndo asua pátria. Seus irmãos iâ es-tão morrendo na trincheirn.despedaçados pelas bombasmortíferas dns aviões do fas-cismo "civilizador". Nos ros-tos de suas mães e de suas mu-lheres fâ se estampam os si-gnaes das doPes inconsola-peis.

A opinião mundial, porém,está solidaria com elles. De fo-da parte se levantam protestose mais protestos contra a des-pndnrndo ranina do tvrannode Viltn Torlom'a. O clamorde tndiannc^n t taminhn mieo desnata in não dfstramela alíngua com a facilidade, do r>n

. finamente e. iâ aaqneia "expli-cações" e "btstif''cativas" paroa sua aft<tnde crimonnsa e co-varde. Com o raho pn'rc aspernas, o sèn orn-v» official, n

.. "Giornnle rPItnlfa" o órgão dnviovncarõi contra o nova itn-liano. niie'lra-se. Inmnrienfn. denne "a campanha ove se estáfazendo rovfra a llalia emIodos o.t pni-es. rtftde entravara sua aerrín" e anvella naraque se esctiem as "razões" doioho carniceiro.

E' oue "a blnmie" da "guer-ra ctvVi-ndnra" lá nõn penamnis. A lnnlcr'erra a Franca,todas as arandes potências im$eria'istas one vieram ao ban-quete da pnrtilha do mundo an-tes da Itália nsoram-na denta-siado para ane ella ainda possoconvencer alqnemSARGENT1 ALBUQUERQUE.

Vão voRar aos seusluares os %ncciona-

rios da SecretariaO sr. secretario fíeial do Inte-

rinr e Segur-mr-n resolve que vol-tem, dentro dc 4f? horas, sob a«penas da lei. aos seus logáres ef-fertivos, tnilos os funeclnnario*.que «e arhnm á disposição deptllrns diretorias ou secretarias.'¦:i do Gabinete tio Prefeito, des-!e nee nãn esteiam occupnndo

loí-rirer, em eommissãd, parn qut-íi"i'\i'-i sido regularmente no-meados.

LIBERDADE A GENY GLEIZER0 CONGRESSO JUVENIL PROMOVE PARA 0 DIA 0, NO THEATROJOAO CAETANO, OM COMÍCIO EM DEFESA DA JOVEN MARTYRNovas commissões populares trazem a "A Manhã" os seus protestos

Porca defesa4

' Geny Olelztr continua Jogada d'A MANHA uma numerosa

num cárcere da cadela publica comnjlssOo de operáriosi do Mol-de Sao Paulo; soffrendo as maio-

" '" " "

m torturas physlcas e moraes.A polida política do sr. Arman

Finalmente, foi approvada a In-dlcação por 20 votos contra osdos srs. Jones Rocha, Nero Ma-cedo, Mario Caiado, VcspucianoMartins, JoSo Villos Boas, Anto-nio Jorge, Flavio Guimarães ePacheco de Oliveira. (?).

As requisições defunecionarios

O. sr. secretario geral do Inte-rlnr c Segurança resolveu deter-minar que dora avante nenhumfunecionario seja requisitado dcuma secretaria para outra, semrequisição assignada pelo secre-tario e despacho do prefeito, comaudiência da Secretaria fie ondeprovier. ,

A seródla e desastrada"defesa" da SociedadeAnongma Frigorífico An-glo, hontem publicada, crè-ou para a companhia brí-tannica, uma situação em-baraçosa, análoga a de cer-tos criminosos primários,que, colhidos nas malhasde uma inquirição hábil-mente conduzida tornam'se réos confessos, atravésdas allegações com queprocuram exculpar-se. Mas,nem stquer pode a com-panhla britanntca alie-gar que essa inhabilidadeprovém da falta de ttroct'nio... Ella é a falcatruel-ra de Buenos Aires, queembarcava documentos se-cretos e compromettedo-res, como "corned-beef".E' a Inspiradora dos revi-des sanguinolentos — se-gundo a versão da mocl-dade universitária da Ar-gentlna — que "arma bra-ços homicidas para defesade monopólios odiosos".E* a delapidadora do the-souro fluminense, que pa-gava 75:0008000 ao Estadodo Rio e deste recebia, emisenções, 850:000$000, an-nualmentc. E' a proveu-tuaria das taxas de 500 e400 réíls por boi, quandoas emnrezas nacionaes pa-gam de 43000 a 8$000. F

ia mercadora de carnes pu-trefactas, que se exime dasinspecções e exames sani-tarios, com a arma vllisst-ma da peita e do suborno.E' a bomba de sucção dosangue e da vida da pe-cuaria brasileira, das ener-glas do criador que, no"htnterland", desampara-dó, mas sempre enérgico eprompto a recomeçar a ru-de peleja do dia a dia, ela-bora a riqueza do Brasil',que os Insaciáveis parast-tas britannicos sugam avi-damente.

Que candidez è, pois, es-sa, que rupor virglnal é es-se, com que a matrona dafraude, subitamente des-pertada da sua -disnlicen-cia de velha matreira e"escalada", compõe umaphgsionomia vtrgrnal, pa-ra verter a sua furtiva la-prima", de pudor offendi-do?

Ora. a Anglo...A Anqlo a attrlbnir ve-

nalldade â Imprensa... AAnglo a declarar que a Ca-mara Municipal se ven-deu... A Anglo a reduzirlodo o clamor de cincograndes Estados da Fede-ração, a simples grita dedespeitados...

Porca defesa, a da An-glo.

do Salles ainda nao se saciou Mmartyrizar brutalmente a peque-na rumena, que continua arbitra-rumem» aegregada da sociedadee do selo de sua família, aguar-dando a consummaçüo do crimeque contra «Ha pretende perpe-trar o ar. Leitão de Barros, man*communado com o insensível VI-cente Bao, • oa demaia compo-sentea da camarilha dominante,a (rente da qual esta o conhecidoArmando Marlbondo, que, paraInfelicidade da terra bandeiran-te, governa os destinos do seupovo.

A liberdade d* Geny Qlaizerconstituo, neste momento, umadas maiores preoccupaçOea, dopovo brasileiro, que protesta comtodos os recursos de que dispõee por todos os meios ao aeu a.-cance, contra a inqualificável ln-Justiça de que esta. sendo vlctl-ma a pobre menina, que velu daRumanla com sua família, pro-curar hospitalidade.entre as nos-sas famílias.

De toda parte do Brasil, le-vantam-se as camadas popularea,numa ao voz de,protesto, contraa attitude da policia, e de soll-darledade & pequena victima daselvagerla dos homens que estãocom o poder nas mãos.

Damos publicidade, a seguir,aos protestos que noa foram en-vlados hontem:COMMISSÕES OPERÁRIAS EM

SOUSA REDACÇÃODurante o dia de hontem, re-

cebemos a visita de varias com-missões representando dlversissyndlcatos e sociedades de traba-lhadores, desta capital, que iqulvieram trazer o seu protesto,contra a prisão e ameaça de ex-pulsão da pequena Geny Glei-zer.

A' noite, esteve na redacção

nho Inglez, que velu, em nomede todos os trabalhadores destaempreza, protestar energlcamen-te contra as violências de queesti sendo victima Geny Gleizor,e exigir a sua liberdade immo-d lata.

lambem, da Fabrica Mavilis,

tar-te, porque reconheço quo esuma proletária consciente. Mas,approxlma-se o dia tm que oproletariado «ibera vingar-senão só da tua desdita como dosdemais companheiro* martyrl-zados.

Elles conspurcaram o tou corpo, mas não mancharam a tuaconsciência. Eli» vivará «terna-mcnt« «lomtlgo,

OS FERROVIÁRIOSSUAS REIVINDICAÇÕES E OS PROBLEMAS DO POVO

m*^Èmt^^mM m\\\\ y*-**j)y ^SU ^KhHI ^^liefl m\\r

** m*

¦' mi " ¦;

Uma entrevista de Durval Pereira ammmmm.

/'.A Manha em torno desses assumptos

^mmmm^' — - W í^^^Mí^è^ÊÊÊê\W^^^M\^mmamWiÈk s "Wv Vv-*, ^^^^^^v^^^m^^mmMm\\\\\\m^^S' ''*'*wmmw'"^'*%v.' '¦¦*&¦* <*- *v*i-*"'. ^^^m^^^Ê^mmmmmmmmWMM'..iHár^^^M.BHI

j^SIPI " *'s* '*v %"° -- *!? '-WÊ- * * «& 'I^BKwj^MmW. ^JM\ mm\- . . Mina lUii

il ¦¦ lÜi -«L - ^^m^fy"': -ss^übI I: Êm BÉH BJhÜB BP^^*^^J^^ffíii'íliiid^^^'^^*fcTB ^B'¦MM \\WswZr •" -ííí-^^aS nofiMiil ¦ ¦

aWfmWWMÊÊÈ Wmm m IM§^mmÊm\\\m^^mi^aãWÁWÊÊ m <WI&fM B

'^k\m a\\\\^^Êm*

w* pn^^aaa^|B^naa^nBBa]B^B*(iaBB HHHI i«wai HiâaiBi nto]

Victima^ daT "Lei»i\ jii"a**"-."I ,*í«#<'*'íL*de Segurança : t '"•"

O fenvo iarto DurvaiPereira, hontem f atando á A MANHAA MANHA tem publicado

uma série de quatorze arti-gos do ferroviário Durval Pe-reira sobre o Congresso a rea-lizar-so, ainda este mez, emVictoria. Estes artigos des-peitaram no seio da massaferroviária o mais vivo inte-

.'resse, porque nelles as reivtn-dicáçõcs Imrnedlatag dós tra-"' balhadores foram debatidas'¦ de modo concreto ao lado dasquestões nacionaes do sectorda industria dos transportespor estradas «le ferro e dosproblemas verdadeiramentepopulares. Achando-se Dur-vol Pereira, actuulmcnte, nes-ta capital consideramos op-portuno ouvil-o, num Inque-

rito rápido, ainda sobre tão pai-pitantes assumptos. Assim é

que formulamos as pergun*tas a que Durval Pereira, queé delegado dos ferroviáriosde Cruzeiro ao referido Con-gresso, nos respondeu nos

termos abaixo:Que nos diz sobre esse 3"

Congresso'?Elle è o desenvolvimento'na-

tural do esforço do.i ferroviáriosdo Brasil para solucionar os maiscomplexos problemas que interea-snm de ha muito a nossa nume-rosa classe.

Como deve estar lembrado, onosso 1° Congresso teve logar emSão Paulo e o segundo en PortoAlegre. Km ambos exa..unamosas questões du maior relevânciapara os ferroviários. Neste 3°, emVictoria, essas questões soffrc-râo nove exame, imposto pelo ag-grávamòntp geral da situação e^o-nomica do paiz.

ÀUGMENTO DE SALÁRIOSE CAIXAS DE APO-

SEXTADOMAque problemas são es-

filtra na direcçüo das Caixas, atra- I B., como central syndical, devevis dn seus agentes, pela desho- ser a coordenadora de todos osncstidi.de de algumas juntas ad-mimstraiivas, pela i irregularidadena arrecadação de sua receita,etc.

AS COOPERATIVAS DE CON-SUMO

— Outro problema importante,ê o das Cooperativas de Consu-mo, que devem ser dirigidas pelospróprios ferroviários, afim de queellas cooperem, de facto, para oallivio da economia domes', ica damassa ferroviária e não sejam, co-mo a .da li. de Ferro fcul de Minas!por exemplo, que tem nas mãos dogoverno mineiro, segundo ummembro de sua dlrectoria, nadamenos de 1.200:000?!

A tMDADE SYNDICAtifTSrniOVIARlA

Outro problema importántissi-mo é o da unidade syndical cev-roviaria, que resulte na fienteunlca lerro.iaria, afim de queterminem as brigas estéreis, quesu sutisiuzeiii as ^dmlrilstt;i«jijusferroviárias e tantos males têmcausado á oasse. >ía faustaexistem., vários syndlcatos; r.alieupuldina dois, na üul Ue Ali-

«nus, dois, o mesmo em outras ws-trauus. A unidade syndical ê umanecessidade que os "leaderes"ferroviários devem com.orehen-der.

Ha ainda outras questOes damaior íni!Jo«-tancíu,r.cumo: » duspenalidaues, como multas; a dti-piicidàüe de penalidades, o pre-enchimento dus vagas verifuiHUspor morte, aposentadoria ou de-missa o, com a conseqüente pro-mo«;^o merecida; — o caso dosaprend.zes gratuitos da beopol-daia, que ê revoltante, etc.O FERROVIÁRIO «NU &KIO DO

PROLETARIADO DOBRASIL

Eses?

Muitos. Aliás, já fir-aljyl.•ida A MANHÃ, os mais impor-lanles. «Não tenho a pre cn:.„.i ucimpor minhas õpiniOes, ali éxpres-sns. Apenas a:)rcscniei suggcs-toes, as mesmas que defendereino Congresso.

Os principaes problemas são.unturalmenlc; 1", n atigitiéiito immcdiiito de salários, porque oclislo tia vida sobe cm toda nparte e os salários màntím-se osmesmos: '1' — n que'.«lãb das Cai- ^e °';isse 1-'olu tódõs os txas dc Pensões a Aposeiiliuloria I dores nncionrie':dos Ferroviários, ameaçadas em — E é isso ° aue pretende asua economia e, cnh«t-quen.cincn- I CònfedÜi-açuo .Syndical Ünitlvalc. em sua finalidailo social, pela ! <-° Brasil ?:obiçú do imperialismo, que se iu- ' — Perfeitamente. A O. S. í.\

Que nos diz da posiçã.o dosferroviários dentro do proibiu-riado do Brasil ?

As ferrovias, pela suu Im-portante fúnoçüo de distribuído-ras de riquezas", estão na dep...i-dencia dessas mesmas fontoi, oque qitèr dizer que o proletária-do ferroviário deve tor os iii.il:--

syndlcatos proletários do paiz.EM LTJTÁ PELAS LIBERDA-

DES PUBLICASO Terceiro Congresso vae

restringir sua acção apenas ásreivindicações dos ferroviários ?E' claro que os ferroviários,como fracção do povo, nâo >•(>-dem ficar indifferentes aos pro-blemas que, neste momento, af-fectam o povo, como, por exern-pio, o estrangulamento Ias li-berdades publicas ameaçadas pe-lo fascismo, aqui chamado Inte-gralismo. O fascismo se ca.acte-rlza pelo arbítrio de um hõ ho-mem que se propõe a pensar eagir pela conectividade, comoWltler, por exemplo. Assim, sóelle tem liberdade. As do ou-tros, as liberdades em geral, des-appurecam. Ora, entre ellas ostàa liberdade syndical, o direito degreve, que é a única anua dotrabalhador. Logo, os ferrovia-rios estão no dever de combaterenergicamente o fascismo noBrasil, sendo elle, como é, a po-licia de choque do capitai Inier-nacional que explora nosso paiz

O FERROVIÁRIO E' DU*BAMSNTE EXPLO-

RABOConhece, naturalmente, a si-

função do ferroviário no Bru-sil*?

Pelo menos a do trabalha-dor das grandes ferrovias, masnão será no decurso dr uma sim-pies palestra que poderei traçaro quadro da vida do ferroviáriobrasileiro. Direi, apenas, que osfet roviários das grandes empre-zas imperialistas, como a I.ecpol-dina e a. ?ão Paulo llaihvay, tèmump situação péssima. Na S. P.li., além da exploração dos sala-rios, os im:lezcs procuram jogarõ trabalhador nacional contra oestrangeiro, para enfraquecer acapacidade dc luta do proletária-do da (.'omparibla.

Em Sâo Paulo, onde o imporia-lismo levantou sua melhor bas-tillía, é surda a luta entre os ca-pitaes inglezcs e htrtpriéanós D.-.ra

Vão ter afinais julga-dos Pedro Coelho eLafayette Moura

Está marcado para segunda-feira, 7 do corrente, o julga-mento final de Pedro CoelhoCarneiro e Lafayette Moura,presos e processados pela po-licia politica, a 1° de agosto ul-timo.

A "Associação Jurídica doBrasil", que vem patrocinan-do a defesa dos referidos ope-rarios, faz, por nosso interme-dio, um convite amplo a todosos advogados, juristas, intelle-ctuaes,, organizações cultu-raes, jurídicas, syndicatos, etc,e o povo trabalhador em ge-ral para assistirem a esse jul-gamento, que se realizará noEdifício da Corte Suprema, nojuizo da 2» Vara Federal.

Geny GleizeralSm da mensagem que nos en-viaram, assignada pelas esposase noivas que ali trabalham, rece-bemos a visita de uma commls-suo de operários, que vierampessoalmente deixar o seu pro-testo e repulsa, contra a crlmlno-sa attitude da policia política deSão Paulo, prendendo, espancan-do e pretendendo expulsar GenyGleizer.•GRANDE MANIFESTAÇÃO NO

THEATRO JOAO CAETANO'" Diu<yom^:nlisyo1,U^fea8izadorá',do 1" Congresso Nacional ua Ju-vemude uo ürasil, puuem-uos:••ÓUWVlTJB Aü tfUVO — De-ante Ua imunneiue injustiça quepaira sobre a menor Oeiiy Uiei-zer, nossa vulorosa companheirade luta. victima. ue vioiunciad asmais torpes du policia fascistade Ariiiunuo bailes e Vicentexiáo — tal é a deportação aessajoven — com o fito único de tuzer com que us selvageiuas im-niorues e uojmiius cummettiduscontra ella nuo veima.ni ficai-pa.enies ix^ts óiíius uo i«u,o brasileiro. o Congresso da Ju.entuue do Brasil promoverá umagrande manifestação Ue protestoem prol Ua sua liberdade, noxiieatro Joao Caetano, no dia 9uesto, us l«,l|a horas.

Appeiiumos pura todos em ge-ral, especialmente pura au 0.0a-iiiiaçóes syndicaes, cultufaes, es

I portnas, eniiim, pura' louas asussociaçóes democráticas, para,em pio.esto, comparecerem nessa grande manifes.açiio, «íue éuma provo, ae que a nossa c.v»lizaçao ainda estu de pé e a baruaria fascista, deverá contar comella para esmagar touas asameaças contra as nossas traaiçófcd ue iiueruade.

üi' prec»«so que o povo dignodo Biasil compareça a essa tiiainfestação üe protesto porqueussim o exigem os ío«os ue civi-lizáçuo de nossa páti.a, que tu-mos o dever sagrado ue resoei-tar.

Deverão falar nessa grandereunião vereadores deputadospiofesspres de nossas escolas,representantes de numerosau or-ganizações democruticas, de us-soeiações syndicaes, cul.uraes,esportivas e representantes dediversas organizações fémini-nas.

Todos, pois, em protesto, uni-do3 peln libertação de Gony;

(a) A Com. Org. do 1*> Congda Juv. do Brasil."O PRO*ESTO DA ACCÃO SYN

DICAL TÊXTILBILHUTE A GENY — Geny,

os teus companheiros têxteis nã««te abandonam, como também

A Associação dosMensalistas do Hos-

pitai Psychiatricotem nova dlrectoria

Em sessão solenne, realizada a28 de setembro ultimo, foi em-possada a nova directoria da As-soclação dos Mensalistas do Hos-pitai Psychiatrico, para. o pre-sente exercício, estando as.dmconstituída :

Presidente, Adelziro Ferreirada Costa; vice-presidente, Nestorde Araújo Castro: l!> secretario,Avelino Joaquim da Silva; 2" he-cretario, Otton Domlngues dett&m W&8V**°> ^^^^odÕ^;:Tab,álhadores no"Sra'

Geny, recebe em teu ¦ cárcereo grito de protesto dos texteU,elles saberão honrar o seu passado de lutas e exigirão da ca-marilha policial a tua Hborda-de e Justiça pelo hediondo crime praticado contra a tua pèssOa, menina martyp proletária!27-— 9—936 — (a) O representante da AcçSo Syndical Têxtil."AS ESPOSAS li AS NOIVASQUE .TRABALHAM. NA. PA-

BRICA MAVILIS TAMBÉMfc,„w,;„ ;,PROTESTAMRecebemos um longo e ener-eioo protesto contra a inoml-navel violência da pollcla-politi-ca paulista, no caso da .prisão eexpulsão da jovem Geny Glei-zer, assignado' pelas esposas enoivas que trabalham na Fabrl-ca Mavilis. Publicamos a seguiras respectivas asslgnaturas: —Alvlna Corrêa Rego, Joahna Ri-beiro, Odette Cardoso, Maria A-lamina, Maria Augusta, Manoe-Ia Reis, Percllla Silva, JoannaGarcia, Almerinda -Maria Concei-.ção, Encarnação das Dores Ala-mina, Antonia Gomes, JosephaNunes, Laura de Oliveira, Dag-mar Siqueira, Amalla Siqueira,Lúcia dos Santos, Anna AlonsoPere.ra, Alzira Matheus Silvo,Dirce VillasbOas, Delmira Rei-moso, Deolinda Alves, MariaPinto do Rego, Flavia Victori-na, Maria Izabel de Souza, Mar-tha Bandlche, Stella Teixeira deSouza, Maria Thereza de Lour-des, Orzltalina de Menezes, Mer-cedes Maria Mello, DejaniraGonzaga, Maria JDesappareddaGonçalo, Leontina Garcia, Do-rallee Geronymo, Celeste Barbo-sa, Al!ce Ferreira, Helena Mar-tes, Germanla de Almeida Costa,Mazllea da 'Silva, Anna Nunes eOlga Ferreira.

QUEREM A CABEÇA DEGENX

o monopólio do transporte e prin-estreitos lagos ^ de solidari.odadti;! cipaltncnte das estradas de forroA linha Mayrinli 3anins é uma

pas-.ilii»..

Schneiner; 2<> thesoureíro, Rlcar-do Ignaclo; lo procurador, f*>ho-vah da Silva Campos; 2» pro-curador, Jost? de Oliveira dessa.

Conselho Fiscal —Leopoldo rioNascimento Lima, BernardinoRodrigues e Álvaro Albuquerque.

ferroviário é que agüenta as con-seqüências do choque...

Esse assumpto será debati-do pelos congressistas?

Claro, que sim Não só a po-sição das csjrhdiis dr ferro fren-to ao imperialismo que a3 suga,«¦mo os golpes armados, nosquaes os ferroviários, têm papel(lóiiisivo, serão objecto de estu-do. Esses golpes armados são to-dos forjados pela finança interna-cional, que manda pregar peln ra-dio e peln imprensa as campanhasnor um "bem" qualquer...

Do Terceiro Congresso devemsair soluções conerelas; «Vada delorneiòs literários, de competi-c,ões pessones, de bntc-boccn cs-ti-iil. dç vivas e palmas. O mo-mento é de summa gravidade c épreciso que os delegados ao Con-gresso se compenetrem disso emarchem para lá com o franci

sil não te abandonarão. Os teusfeitos, lutando Junto com tetisirmãos proletários, os teus as-crificios jamais ficarão esque-cidosl

Geny, tu; menina e, martyr,ultr?.i:ida pela camarilha policiai do Estado de S. fauln, recorda a joven .loanna d'Arc,quando tinha de comparecer deante do tribunal do Santo Officio, no século XV, neste salãofúnebre, onde todas as victimaiiMnh.im o destino dei morte, variando apenas o sysfetnà dematar como sejam fogueiras, ro-da* etc!

Geny, tu differes bastante d:Joanna d'Are! Blla, coitada, vi-ctima de sua inconsciencia, dei-xouse levar por superstições,cor.duzindo-se por fal-o pátriotismo! Joanna d'Arc, deante doseus carrascos, entre elles, omais fero», o bispo de BauvaHPedro de Cachon, ella, quas.sempre de joelhos, com la^rimas nos olhos, om tom piedi 1ronuva aos seus juizes que con-sentissem o uso de vestes mas-

OUTRO ROMEIROEM SCENA

O sr. Romeiro Netto eslava Ini-oripto, «juarta-íelra, para falar aosmembros do departamento uni*versltarlo da sociedade Brasilel-.•a de Crlminologia sobro a suaestrea na advocacia.

Sendo, como c, boje, um dos"Icaders" do nosso loro criminal,a curiosidade em conhecer*lhe osprecalcos da Iniciação «ra das mais¦egitiraas.

Por Isso, a sala encheu-se deestudantes e Jovens bacharéis, ávi-dos todos de lha ouvir a senhapara os trlumphos proíisslonaescada dia mais difflccls.

O sr. Romeiro, cotralanto, "deu•» bolo", como diria <> sr. Loy, na-quelle esplendido linguajar dasau'de, aue ISo bem soube ada-ptar ao Jury.

Houve quem suspeitasse dc quoera pouco caso. Outios imagina*ram que fosse esquecimento. Ain-da houve quem admitisse • hypo-these de um compromisso íunc-cional premente ou de um locciu-modo súbito de sau'de.

Mg* nao foi nada disso.Os que tivessem ido, no dia se*

guinfe, ao Tribunal do Jury, te-riam comprehendido a ausênciado victorioso causídico, na vés-

Ipera,

á tribuna Improvisada peloprofessor Roberto Lyra, para anl-mar as vocações criminalística?suspeitadas nos nossos estudantes

<de direito.E' que estreava, ali, no pret«5-

rio popular, outro Romeiro, oJorge, aquclle rapazinho espertoque a gente ha tanto tempo jáencontrava nos cartórios do Sal-les e do Meyer, com o seu proje-cto petulante de bigode a quererdistai car a sua pouca edade e os»eus olhos bonitos, dc poeta, quenão se sabe por que antes dodestino se enfeiticam agora pelamonotonia dos autos e pela feal-dade dos processos.

Irmão mais moço, a trilhar amesma via que Já fora do pae e doavO, o Jorge foi sempre a meninados olhos do sr. Romeiro Net-to. p

Quem o visse, nos Jurys fratei*.nos, preoecupado pela sorte dosconstituintes communs, embeveci-do /pola seduecão dos seus surtosoratórios, a segurar os livros daque elle precisasse, a advertir

| com os olhos e com is mãos quan-to a necessidade de altear ou di.ininuir a voz para-maior effcitodos discursos, comprchenderiaque no dia em que os papeis seinvertessem, o sr. Romeiro gran-de haveria de ficar mais afobadouo que o próprio pequeno.E asim foi, realmente.

Elle, o estreante, o pequeno, nãorevelou o minimo embaraço. Só-brio na exposição, feliz nos ar-gumentos, prompto nos apartesengenhoso na trama a que subor-dinou a apresentação dos assum-ptos, parecia um profissional en-ranecido no mister, como se nun-ca houvesse feito outra coisa emtoda a sua vida.

Quem afobou, quem estava decabellos desgrenhados e de olhei-ras enormes, a rasgar o lenço, asuar por todos os poros, a esta-lar a cadeira de tantos solavan-cos, foi o irmão...E a quem o visse assim, ou, de-pois, satisfeito, a abaixar a cabe-

ça e a rir sósinho, alheio a tudomais que se passasse na sala to-das .as vezes que o menino semostrava senhor dos menoresdetalhes da incumbência, compre-l-endena facilmente o que lhe fô-ra a véspera, treinando-o, enco«rajando-o, advertindo-o, esclare-cendo-o, nos preparativos inti.mos daquella batalha que ali seapresentava agora tão fácil e tãosimples.Foi pena, pois, que os estudan-

tes do departamento universita-rio da Sociedade Brasileira de Cri-mnologia tivessem teito ao sr.Romeiro Netto o que elle lhes fez.Porque, por multo eloqüenteque elle tivesse sido, se compare-cesse o reunião de quarta-feira,nunca daria aos outros uma im-pressão, mais viva, mais flagrantee, sobretudo, mais sincera, dnsemoções da sua estréa, do que per-manecendo, como permaneceu ali,a beber, uma a uma, as palavrasdo irmão, como se ellas lhe pas-sassem invisivelmentc á bocea pe-ios fluidos mysteriosos do cora-çao.

E os jovens criminalistas alndireceberiam do espectaculo uma li.çao, que eu assignalo, porque seilambem quanta parte teve nellao sr Romeiro Netto.E' que Jorge Romeiro soube es-perar, soube retardar com rarlssl-mo critério o momento da sua an-

Num muro, em frente ao ce-miteilodo Caju', e próximo aoArsenal de Marinha, alguns o-perarios daquella repartição dogoverno, num protesto justo pe-Io seqüestro da menor GenyGleizor, pelos esbirros da policlpaulista, escreveram, ha dias emleltras berrantes: "QueremosGeny Gleyser."

Hontem, som surpresa, essesmesmos funce onarios verifica-ram que elementos fascistas a-dulteraram aquella legenda, e,cynicamente, numa demonstra-«ao de baixos sentimentos, es-creveram: "Queremos a cabeçade Geny Gleizer."

Indignados, alguns funeciona-nos daquelle Arsenal, reuniram-se em commissão e vieram pro-testar pela "A MANHA", contraessa attitude de nenhuma hu-manidade dos fascistas, bastan-do isso para demonstrar o iiis-tncio sanguinário que os domi-r.i,OS ALÜMNOS DO COLLEGIOSU..NCU ü TRABALHO, DEPETRÓPOLIS, PROTESTAM

CONTRA A PRISÃO DEGEXÍ

PETROLOIS, 3 (Pelo telepho-ne) — os aluirmos do CollegioSciencia e Trabalho, desta cida-de, antigo Collegio São Francís-co de Assis, protestam solenne-mente contra a prisão da mar-t.vr .ovem Geny Gleizer, extre-mamente penallsados com a sor-te dessa pobre menina cruel-mente sacrificada por sentirgrande amor por seus seme-Ihantes. (aa) — Nid a Lordief-l.y, Hehninis Saltes, Sinder Dlt-ton, Jo.se B. de Freitas Cardoso,Abèlar Cunha Rodrigues, Arv daSilva Leal, Paulo Bastos, PedroBastos. Eudes Ditton, LourlvalHélio Fernandes, Anatollo Fran-Ramos. Luiz Carlos Teixeira

lesis.cncia contra esse esíado dccoisas e ao voltar, realizem emsuas ferrovias o que ficar re-i..lvi(lo.Peço transmittir, pela A MA-prova disso. Pela S P. R. pas- NHÃ, o meu mais vivo enthüsias-sa toda a mercadoria immirtadn I nm pelo prolctariailti cai)i<*i*»l)'icm exportada para o grande Esta- ! ''ue certamente a-olherá' os coti-do, e o capital americano quer fn- gressisins po mais franco rimbiên-zer coiuorrenda an inglez... O j te de cordialidade proletária.

eulinás, afim de evitar ser violiMitada.

Geny, apesar dos horrores, dos 1 Va,ente» Francisco Pinho, Or-, ,,„,„.„ desmando? praticados pela com I lando Soares de Oliveira, Cyrilla

i-oposito (le fíírmar um bloco de I)anl,ia Jeso.itica, naquellà épo | Rodr:gues, Leonldas LorJdiefky,-'0.1, olU, Joanna, cc .seguiu von };N*cè'Lórdiefky, Leoeadía Mariacer a su3 virtude, levar.do o =pu I aa Conceição e Mouro Ditton.corpo virrjem ao holórnuslo. notablado da .norte! E tu, Geny,cohdemnada, pelos sycavios, iif"opudeste vencer os escribas dehoje, pois um dia tu aoparocerúscom o teu corpo mánchido policorrutiçKp da policia do Arn-ando Salles o Cia.

Geny, não precisarei concl-

PFQPESS6RA DE PIANOJoanna Motta Lima, diploma-

da pelo Instituto Nacional deMusica. Lições de piano, theo-ria e solfejo, na caso do alumno,em qualquer bairro. Teleplione:28-S042,

paiçâo.E itá formado ha mais de um an-m». »a mais de um anno ronda,enamorado curioso, afflicto, se-duzido, ás portas da cldádella! Nâoas transpoz, porém, senão quando

?™JÍ í-ue poderla • deveriairanspol-as.Isso é virtude que não só faliecea muitos jovens do seu tope, co-mo também a muitos marmanjOes-quem a edade ainda não ser-viu nem para dar a clássica e fa-«unia hçao de experiência

_ Orgulhe-se, portanto, o caçula«les Romeiros do triumpho excel-lente que obteve.Mereceu-o.

lí.EnS'-^—er somtn***' «tantas'lualidadeF, que mostrou possuir,uma, que nâo é tão brilhante comeas outras, mas que nem por issose tuz menos ne-essaria, nâo seesqueça de, ao chegar, a casa, comos ouvldí s ainda cheios dos lou-vores que lhe tiverem sido ditos,oeljar a mão do João... *LE'0 «ONDON.

flm#iHi«aiai.TíTr-r-Tri :-LT-"i~iWW

«erentei COSTA PBIIBIUA

EXPEDIENTERedacçflo, Adulntaimcto •

OfflolnaaiRCA BtiKNOS AlltKS. 111

Bnd. teleeraphlroí A MANHA. — Telepkoaciti =.

DíreoçSo , 0 0 0 , ,' «S-STOQRedaccSia . . * 83-5058

Admlníatrnçao „ , , 83-0831Assignaturas:

1 anno ,H mec-M-i

«WJOOí?8&S000

Venda avulsa iiVo Rio e Nlrtbersy, IOO pi!»Aos domingo* „ . „ 200 rél»No Interior . .Dominga . . „

Toda a correspondência «o-ore a matéria referente a ad-mlnlstraçao deve ser «aviadaa Gerencia.

20-f rèlx300 rei»

Sabbado, 5 de Outubro de 1935 3

0 CYNISMO FASCISTAE' dn doer o cviilsmo fascista

ua Invi -slldtt contin n Abysslnln,felu iirliiii-ii',1 ves no inundovlu-kc um chefe do sovurno per-8IIrilur, cm publico o Investidod» nnan fiincQflfs offloliics,quem pertõnola um pula cslran-iwlru, cuja Koherunla n Indepcn-denelii ello próprio looonlioc ,visto que i*oiii cwic palü mantinharelaqOcs diplomáticas o com osseus representantes ne sentava ocollaborava na Sociedade dasNaçCes,

itciUiiii.nl>', quando Mussollnlbarrou paia os rainlsas-pretusdo Itnmtt — a quem pertença nAbyssinia? — e a sua milíciarosptfndeu — A nol! A nol! — OffiícláiVío constituiu-se mais doqu» nunca um Inimigo do mim-do, dó sua pas;, de sua morallda»de Internacional.

O fascismo diz-se um regimenquo presa acima de tudo os va-lores -esplrltmies, E' um regi-men espiritualista, a que n Sun-to Pndro dH. o apoio de sua soll-darledndc. Mas este regimenque se lilnsoiiu de idealista, por-que para elle o espirito e quegoverna o universo e Inspira hsnccCes humanas, funda-se nu.mais negra das opprossOes, negaiodas os liberdades democràtl-(¦as e so fala. de aviões, canhOes

metralhadoras. O regimen doespirito torna-se, deste modo, oreg-Imtn da guerra do rapina,que adora a força bruta e a- vlo-lenda mais sinistra.

Que espirito e este que inspl-rp, o fascismo? Na ordem polltl-va Interna, a. dlctadura mais ab-jpeta. Nenhuma liberdade depensamento de critica. Depoisdo fascismo, o movimento llte-rorlo, sclentlfico, na Itália, »s-tnnoou. Depois do fascismo, aItália nio mais produziu obras'de valor em qualquer domínioda actlvldade Intellectual. As ln-telllrencios livres fugiram. Asque nSo puderam .fugir, foramredusldas ao silencio. As quevinda talam, como a de- Marconi,

para causar nojo • piedade,tal o accento 4e servilismo quea* desflrtlü».

O fascismo construiu osrtasobras publicas, «stradas, -usinasnydro-etectricas. Mas quem lu-crou com isso?.O povo? De ne-amam modo. Os salário* Itália-noa são os moto baixos dasgraadwi BaqOssi suropeas. O fas-ulsmo fea * "Carta: d» -Traba-lho*. a famosa "Corte. &• Tra-uslho", «liHM-ft. Km seta Car-.a é vm doeumsato Mm appll-jação íssJ. nio passou o> umlíluft bo «u» podia asrvlr aoproletariado.

(l<:»|ii*i<lsl para a A MANHA)

Este encontra-se juntrldo AnrKuiiiwiíillo syndlcal fasclta quepermllte ao governo, alllado ssustentado pe**is proprietáriosdn», meios d» , idueçao, dispordu vida das trnualhadnrss lislla-nos para melhor se manter nopode.- o ameaçar os capitalista*quando estes nilo lhe queremdar dinheiro.

P.cKlmcn do cri» ou* morre, donleo de rlclno, regimen u quemum dia se ha de perguntar —que fizeste do Matteot! A telmobilização quo precedeu a In-vasilo da Abyssinia nCo provoumais que o seu caracter de.po-tico.

Veja-He o contraste. N'a ln-glaterra, quo alias possuo ns si-tuaeiín da Abyssinia um dos pon-tos oardeaes do seu Império, vo-sas e Jornaes levantam-se paradiscutir, para porguntar, pqt«pedir esclarecimentos, levan-tain-so ate a favor da Italta.

Nesta, porím, sobre o quoMussollnl quer o decide, ha tre-y.e annos quo ninguém pode ar-tlculnr palavra. A imprensa 6feita numa repartição official.As tribunos sô ouvem a voz dosfascistas. A opinião publicamorreu;

Pois suo estes methodos queo "Duce" quer Introduzir tam-bem na vida Internacional. Ocynlsmo frio e calculado comquo o fascismo preparou a luva-suo da Abyssinia, o despudordos communlcados com que prl-metro negou mas depois justlfi-cou o bombardeio aéreo da po-pulaçüo civil de cidades dessr-mádas contra aviões, a desfaça-tez de- se considerar «ggredldo.tudo indica « demonstra que ofascismo . representa para omundl, paria os trabalhadores, oreino da força, da violência, dabrutalidade..

O fascismo ê uma ameaqa ásnações e aos homens qu» amamas liberdades. O fascismo # oterror de um partido, é « escra-vizacão das consciências, é •mystlcismo da ferocidade polltl-ca e guerreira.

Por mais incrível que pareça,nos mandamentos aos soldados,enviados para a África, que osJornaes Italianos publicaram, oultimo delles promette aos com-batentes, como a maior recom-pensa que lhes poderia ser da-da, que na fumaça das expio-soes a figura do Duce lhes ha-veria de apparecer, gloriosa •trlumphante!

E dizer-se que Marconi finge•creditar nisso!

HER>|GS WMA

501.DE ABATIMENTOPARA OS ESTUDANTESOs jovens pernambucanos vão realizar umagrande passeata, apezar da prohibiçâo da policia

Healizou-se,. hontem, as 14 lio--¦-;,*, nu. Casa do-E»tudantes, umatas mais concorridas reunlõosda.- Uoinnilssfio' Orgahlsa"dorte dacampanha, dos 60 "l".

Além dos representantes dasEscolas superiores e secundarias,estiveram presentes diversas se-nhoritas.SOL1DAH1SANDO-SE COM A

MOOIOADE GAÚCHAA Commissão Organlsadora en-

vlou o seguinte communicado áinocldade gaúcha:

Solidarlstando-sie com o movi-mento da juventude gaúcha, emnome dos estudantes cariocas, aCommlssiio Organlsadora enviouo seguinte communicado:"Conhecedores- do grande lm-pulso que a campanha dos 60 "1°tem tomado em Porto Alegre efelizes por sabermos que a nossainiciativa tem repercutido favo-ravelmente em todo pais, de-monstrando grau de necessidadeem que se encontra a classe es-tudsntlna em geral, vimos, pormelo desat, solidarizar-nos comos collegas da Ç. O. local, hy-mothecando nossa Inteira solida-i-Iedade em todo o decorrer dacampanha.

Sabedores, outrosim, de que seprepara um movimento eneabe-cado por alguns estudantes daFederação dos Estudantes Uni-versitarlos, qne pretende dividira. classe estudantil, no momento,«m que mais ella precisa -de.unlílô, nôs appellamos para. to-,dos os componentes da P. E. U..para que se integrem' Incondlclo-'nalráente na campanha, dos 60 °|Vsobk' orientação da coramlssttoorganlsadora local, afim de con-seguir-a unidade de vista e deacyao • necessária 4 victorla deno.iã campanha.

Appellamos, tambem, para to-dos oa moços estudantes de For-to Alegre, para que se matite-nham vigilantes contra todas aa

Homenagem a umheroe popular

si. PAUTjO. 6 (Do correspon-dente) — Pelo telephone — Pre-param-se para o próximo dia 7annlversarlo da derrota vergo-nliõsa doa integralistas no Largoda Sé. o anno findo, commuvon-tes homenagens a raemoria deíbeeio Pinto de Oliveira, o bravoestudante assassinado pelas cos-tas, nesse local, pelos bandidosdo Sigma.

Décio Pinto de Oliveira, quefoi um dedicado defensor dosideaes da Juventude, tombou nointerior do "Café Brasil", abati-do,- covardemente, durante a re-írega que marcou praticamente* o Inicio da agonia do intogralis-mo em Suo Paulo.

A

guerra- de rapina íascls-ta contra a Abyssiniau-in contra si a opiniãopopular dc todo o. Bra-sil, Essu repulsa Uns po*

pulações brasileiras contra a car-Hiiiciiui quo Mussollnl prepara eque não ameaça upenas u África,i*jas constituo um perigo seriopara todo o mundo, se expressapor formas varias. Vma deltas éa poesia popular. Num U.os jor-naes de canções do povo, encon-liamos e citamos aqui, comoexemplo, alguns versos que suty-i-tsain a aventura niussollíiesende forma bastante expressiva. Amusa das rnns, depois de dizei1qup "o Mussollnl, lá tln terrn doVesuvio". (|(icr fazer u guerra,tiecrescenta :"Mus a Abyssinia,Que tem negros cm jejum,Vue almoçai', um a um,Os solrihdòs-mncarrfio '"

IS, a scftiiii*, com" cerro cohlíc-cimenio histórico :"O Meni-lirk.Doutra vez, pintou o sele,!'(*/ da Ilnlin nin spnííiielll,(".'ostòso dc macarrão,Pois, esse Xpgusliciroiou o BOriltioriI'', pnpou ns hcrsagliorlíVni tomate "n pnrmczão"

Sem çoínihcntiiiio...

tentativas tra.hldoras de dividir-nos no momento da luta, • que «0,Serve '''para enfráqúecer-nos «impedir que ven-çampspela- presisao directa das massas jovens.

Aos collegas gaúchos os estu-dantes cariocas apoiam inteira-mente e convidam a cerrar, cadavez mais, fileiras era torno dacampanha dos 60 »|».

Tudo pela campanha dos60 °|0!".O PIC-NIC DH DOMINGO PRO-

XIMOAugmenta, dia a dia, a venda

de convites para o grande pie-nlc que a Commissão Organlsa-dora fará realizar depois de ama-nha, na ilha de Faqueta. A em-baixada da Associação Universl-tarla da Bahia, ora nesta capital,comparecerá, incorporada, a es-sa festa, nilo sô para dar maisuma prova do seu apoio & cam-punha, como tambem para ter aopportunidade de uni contadomais intimo com a mocldade es-tudantil carioca.

Por qutro lado, nos meios aca-demlcos e gymnaslanos, sobretu-do entre'as moças, o plc-nic vemdespertando um interesse poucocommum, como prova a crescen-te venda de convites,

A Commlssiio Organlsadora,para satisfazer aos innumerospedidos, que tem recebido, porparte das alumnas das Escolas:Normal, Paulo de,Frontin, Ama-jò Cavaloanti, etc.-, resolveu dis-trtbulr .gratuitamente, 300 con-'vites. Convém notar que os con-vltes destinados a esse fim nuotrazem o carimbo da CommissãoOrganlsadora, de modo que, nSopoderão ser transmlttldos de mo-ças para rapazes.

Conforme temos noticiado, osconvites custam apenas 2)000,dando direito bola e a bebidas.

Alem disso, a Cantareira, at-tendendo ás solicitações da Com-missão Organlsadora, resolveuconceder CO °|° de abatimento nopreço das passagens. Assim sen-do, os estudantes qué tiverem osseus convites carimbados pelaCantareira, quando da Ida, me-diante a apresentação desses car-toes carimbados, não pagarãopassagem de volta, ficando con-sequentemente, a despeza de idae volta por 600 réis.

Além disso, a Commissão vemdispendendo grandes esforços pa-ra conseguir transportes gratul-tos, esperando solucionar essaquestão, amanhã, com a. Canta-relra. Por outro lado, a Commis-são Organlsadora espera que aColombo e a Bhering, seguindo oexemplo da Antarctica, forneçamgratuitamente, os comestíveisque estiverem ao seu alcan-ce. Para tratar desses asstttn-ptos, já foram designadas variascommissOes.

A Commissão Organlsadora fa-rã uma distribuição de livros aosvencedores dos parcos de nata-ção, peteca, etc, a serem dispu-tados durante o pic-nlc.

Os candidatos Inscrever-se-ãona hora da disputa, no local dopic-nlc.

Os estudantes que receberamconvites para vender, deverãoprestar contas dos mesmos, hoje-entre ás 14 o ás 17 horas. Aquel-les que ainda desejarem adquirirconvites, hoje, poderão procu-ral-os na redacção da A 51ANHÃ(das 10 ás 20 horas) e na Casado Estudante (até ns IS horas).

Todos os estudantes deverãocomparecer ao ponto das barcasás 8,30 horas.

VMA ADHESAO VALIOSAlliir.tnte a visita que fez a A

MANHÃ, ií Escola de Sam-ba "Estação Primeira", de Alan-gucirii, dedicou um de seusinteressantes números á Com-missão Organlsadora da campa-nha dos 50 °|°. Além disso, omi'onvirs.1 com os promotores domovimento estudantil, que. tam-.bem se encontravam nesta reda-cção, os membros da citada Es-cola de Samba demonstraram asua syiíiinithiã pola campanha, *>prqfnetieram tomar parto no pie-nic (Io domingo próximo, cm Pa-íiuettí. .1'ara í-j?ao fim, i\ Còtümls*?são Orfrailisàdora distribuiu con-\ltes entre ps samblslns.

Além dessa Baòola do Sanibn,ruit' constituirá n ninlnr suecessoií.- festa, fár-se-ii i-nvir tuna ex-cêlleiilc "jar.x-band". especial-isienln i-onírni.-lada nela ('mninis-hvkO Oru'UiiÍsatÍora

0 PROTESTO DO BRASIL0s brasileiros que escapámos ao con-

•ágio do "ufanismo", graças á influencia deprofessores vindos da geração da propagan-da republicana e das lutas pela abolição, nãonos libertámos desde logo, entretanto, da-quella outra affirmaçao ingênua de que oBrasil era o campeão do Direito e da Justiça— assim com maiúscula, no gosto dos nos-sos "cidadãos do mundo", filhos espirituaesdo boníssimo velho Hugo. E se não atinámosainda mais cedo com a realidade, é porque aaffirmaçao, falsa embora quando applicadaao Estado brasileiro, sujeito ao dominio im-perialista, encerra uma verdade indiscutívelse consideramos não o Brasil official, e simo Brasil popular, o verdadeiro Brasil, que ascamorras dominantes opprimem, sujeitam,escravisam, mas não representam. Porque onosso povo — e as grandes massas numa-nas nisso nada differem — tem um profun-do senso de justiça, não calando deante dainiqüidade, não se conformando com a nega-ção do direito.

Muitas vezes a situação de dependênciapermittíu que as iniciativas officiaes coinci-dissem com a índole brasileira. Sabemos quea carnificina de 1914 foi preparada como estásendo a nova conflagração. Palavras de paz,actos de guerra... Como cortina de fumaçaa proteger os febricitantes arranjos da mor-te, as potências reuniram-se em Haya. E aodelegado do Brasil, na "conferência da paz",coube defender a igualdade de direitos, pro-clamando-se, theoricamente, a soberaniairrestrida das pequenas nações. Éramos ounão campeões do Direito e da Justiça?

Já em 1910, quando Portugal, precisa=mente no dia de hoje, deitava abaixo, tardeembora, o regimen caduco e a sua azarentadymnastia, a Câmara brasileira apressára-sea reconhecer a nova Republica, sob o funda-mento de que só nos competia dizer-nos sei-entes da resolução dos portuguezes, únicosjuizes na escolha do seu próprio governo.Assim pensava a nação, como pensa aindahoje, embora os donos do poder, obedecendoá intimação dos imperialistas, insistam atéhoje em negar reconhecimento ao regimenadoptado ha dezoito annos pelo povo russo,mesmo depois que todas as grandes poten=cias o reconheceram.

Com a invasão da Bélgica, o Brasil vi»brou de indignação. E os poderes públicos,em coincidência muito grata aos "amigos ecredores" de Londres, testemunharam suaenérgica repulsa aquelle attentado ao direi-to das gentes. Continuámos sendo campeõesda justiça. Não houve geito do Brasil officialprotestar, entretanto, quando, aqui mais per-to, o governo brutal de mister tioover desem-barcou fusileiros em Nicarágua, numa inter=venção ostensiva. Nós, do povo, solidárioscom o movimento libertador chefiado porSandino, ficámos todo o tempo falando sózi-nhos. Officialmente, era uma vez o campeo=nato. E a leaderança das pequenas nações,

no congresso pan-americano, cabia então áArgentina... •

0 Japão atirou-se insolitamente contraa Mandchuria, invadiu o norte da China, bom*bardeou Changai, arrazou Chapei, matandovelhos, mulheres e creanças, hostilizando ei-dades abertas, insensível á sorte de indefe-sas populações civis. A* leitura dos jornaes,ante o especlaculo horripilante que o cine-ma nos offerecia ao vivo, levantávamos nos-sos protestos. Mas o governo, moita.

Agora está em cheque um povo modes-to, encurralado pela cupidez de tantos impe-rialismos, impedido por isso mesmo de pro-gredir, vegetando na sua vida de apparenteautonomia, sob a condição de fornecer ma-teria prima aos senhores da Europa e dellescomprar o que fabricam, permittindo-lhes ocontrole da única estrada de ferro, a expio-ração de riquezas naturaes, a guarda do lagoTsana, chave das irrigações no Egypto..." Abissinia a noi!" — grita a fúria sanguina-ria do aventureiro. E o latrocínio em grandeescala, premeditado, annunciado com o maiorcynismo, vae se concretizando no inicio daexecução. Para roubar o que a outros per-tence, a aviação de bombardeio dizima po-pulações sem abrigo. E' possível que o gover-no brasileiro lance um protesto. Conforme oparecer dos Montagu, dos Lovat, dos OttoNièmeyer, que vasculham os livros de nossaesçripta, e ditam-nos leis, em schemas cum=pridos á risca. Já a "nossa" carne conge=lada não abastecerá as tropas de Mussolini,porque o Frigorífico Anglo recebeu de Lon=dres ordens nesse sentido... 0 café compra-do pelo governo de Roma embarcará, se nãovier, impedindo-o um telegramma de LazardBrothers para Murray, Simonsen & Cia., queatravés do Instituto Paulista e dos commis-sarios de Santos controlam o commercio ex-portador

O povo brasileiro, com ou sem o gover-no, está demonstrando por toda parte e portodos os meios a sua revolta deante da inso-lencia com que a megalomania fascista amea-ça o mundo e aggride uma nação pacifica,pretwiôe^^ que*aos mais fortes é licito dominar os "povosinferiores". Hoje á noite, no Theatro JoãoCaetano, por convocação do Partido Sócia»lista do Brasil, as massas populares do Riode Janeiro erguerão o primeiro protesto for-mal da America do Sul contra a sanha do ban-ditismo fascista.

Continuem no silencio da covardia ouda cumplicidade "neutral" os poderes gover-namentaes. 0 Brasil, pelo seu povo, não as-sistirá impassível a tão miserável crime.Emquanto nação e Estado têm a separai-oso fosso da usurpação pela impostura politi-ca, será assim. Depois, victoriosa a democra-cia, governo e povo se confundirão. E o Bra-silr em seu conjuneto, merecerá o titulo —já um tanto sovadinho... — de campeão dodireito e da justiça.

PEDRO MOTTA LIMA.

EXPLICANDO AO JWO0 "plano" Simonsen, o contracto da "Itabira" e a•icravizição do Brasil á finança internacional (4)

Nflii * vcrilailo quo poHsamoifaclinioniv*- transformar »« oro-iiiio. estrangeiros mini oonerlnnos *m mil réis pois troca fl*»proiluclOM nmicniiiH c liititoiiatiprimas, conforme nus nisoRiirnniCoberto rSllUOIlHOll o ceil (WrlblliiiiiiKt-iibiiiiito.lHrri! Ik4o é "••'•. i>surlo levar cm eonla min u nnstailiii|i|i"i viiiiiudi*. o nosso «lmplc« desejo do r«allznr n opvr.i.i;ilo, mas solirotudo, u capncl-iludi' iioijiiliiitlva do inorcado In-icrniiclniinl. Vejamos, por exenei,ln, o caso do cn fo. .V snfra mun.illul ile enfô om 31-35 foi ile...30.TT&.000 rt'cc;i,'. das iiiuiesir,.'.'iiti.iuiii «io pròctdrncln bra"llelrn e lll. íifir,.mui <l<> otltniln|iroce<lenciaj. Vorlflca-sé, portanto, qua a contrlbuli-iio <1msilcinals palzes produdorci mio opequena, Nas lavouras onfocl-rus ilesos pnlxps •— Colombl.l.Amerlci Central. Javo. Konln.Miiilanascnr. lírltlirf-n — tini ei-dn Invertidos vultoiios caplta[es.Nilo scrú. poi». com uni drerolndo covornn brasileiro nuo ijtl-limentaremos nowi CNpcrlnc.noom dotrlmento desses patxès,Simonsen parto do calculo simpllsiil. — para nilo dizermos matrelrn — ilp nuo a nossa exportao/io do café põdcrA ser ant;montada «om nuo iienliiiin nl>s-táculo so opponb.a a uma Inicia-IIva nesf-o sonlldo!

oll. oom offcltn, liutm* no papel:"aiiitinonlaroniiis nossa exporta»*fio do tiinluH tonclndns", Pra»llcainonte, porím, cila ií Içrcnil.»knvol, o, iiiint.i quo n tente, somsiiiiiiiiiiiiii-ii',i< dosvATiInjoso pnr.inós, iiiiis, niosinn iresolvendo"— no in.,iiu.|ii,i —, nnHNiis nociMi-sldudos iuiiIh Immodliitits, nas os.o.ravUni'1'i mnls ulmlu — pira ufuiiiro — aos niiiriKitiiM da liiiniKin Intornnolonitl, o quo.oitosqiioroiii o verno salvam, doqinlquor «ello, ns sous 01'Odltok :w>Dlúsll, A sltuai-do ilo mundo,dia a dia, se figurava, Queira ounilo queira o sr. Getulío Vargas,o Hrnsii, hoje ou uninnliíl, tor.1do siiuponiioi- o serviço do smt<llvliiu externo, Ao metimo tomnn, o declínio do «ou oomnier-elo o.*: terior torna ri innts nr.uustlosa ainda a sua sltuni.-no oani-blul. SI. liojo, us c.iinblnos o«-rnssolmn nü nosso mercado, dlf-fiouItando as trnnsfercnelns pn-ra o estrangeiro dos Juros e dlvldcndos fabulosos das empresin» Imperialistas, ariinnnfl miastorno qimsl que dosapparòcido,As perspectivas, desse pontii <l»vlsla, sflo «s iiifiis dèsanlmn-jo-rns para ns larápios explorado-ros do Brasil. ,\ unhido, portán-to, e obrigar o Brasil a uma "II-quldncfio forçada" dos cotigelidos estrangeiros, p-ia boca astuclosa do Itohertq Simonsen, oiImperialistas db.cm

Quaes os pajzes que mais mwj sllèlro: "Pnffa'7uhs dividas parauomhosoo com Iroballio. Isto c.tiabnllia do graça paru nôs atéquo lo considerámos quites".I-Usn i4 a essência, w^ <•• n fun-do. e^n. e a finalidade do "piano*' Simonsen, plano snlvad-ir.realmente; m.-is <in« interessesdos Imperialistas o n.ín dos ,ion-?os. Ornçan n ello, caso viiifra«-so, os ImperlnllRtns lerlnm o *<<n

guerra nar-n-malüi* .'o

compram café? Os instados l'nldos. a França, a Itália, a AIU-manha. A Krnni.-n o n Itajln t.<-tão fn^omlo grandoR íilantittõcscm suas colônias afrloanas. «•miilliis dessas lavouras J:t cònir-<:ariiin a produzir. Os smerieanos tC-rn grandes capitães nasplantar.fles da America Contraie da Colômbia, min lhos pohvlu-do, portanto, arruinal-as da no!-to para o «Ila. Alf m disso, si costiido pacifico, onde o consumo .",maior, tom preferencia pelos oufís suaves, os "nillds" colnmhlu-nos, com o.s ou.ios ainda não po-demos rUMlizar. Quanto ti Aliemanha, Jii nos comprou, no an-no passado, um grande "slocl;",preparando-se, naturalmente, pata a eventualidade dc unia gue"-ra. sondo quf parle desse "sloel;"ella o revendeu aos pulue* vlzl-nhos, fazendo contra nos umverdadeiro "dümplng", ¦ Ausmentar as vendas de cofê para aAllomnnba significa, por isso.fazer o "duinplng" do prodüctòoontra nós mesmos.

C que acontece com o cafC-acontece com os demais articto-..O algüdüo, por exemplo. A quon:peitemos vondr-l-n om quantida-do maior do quo a exportadaiiclualrnente? Só á Alloiimulia.Nfio nos esqueço mos, porém; d<?que a. AUcmanlia nos engãzopoticom seu "conto do vigário" do?marcos compensadores, descon-gelando seus créditos graças aum "truc" que classificaria mosde hábil e lntelligenlo. se hS/tmerecesse, como 6 o oaí-o, o qua--liflcntlvo de aladroado.

Theoricamente, o "plano" Si-rnpnsen é exeqüível. Xão é dlffi

Marconi desrespeitou a Constituição BrasileiraA Constituição Brasileira, em

seu artigo 113, alinea numero 9,prohibe a propaganda de guer-ra. A lei chamada da "seguran-ça nacional", mais conhecida pe-lo verdadeiro , titulo de LeiMonstro, entre os absurdos detantos dispositivos inconstitucio-naes, Inclue um que foi appro-vado como concessão ü minoriaparlamentar, quando esta bom-bardeava o projecto com emen-dás num sentido mais concordecom a lei magna. Esse dlsposi-tivo estabalece a pena de doisannos para quem fizer propa-ganda de guerra.

Marconi, vindo ao Rio a con-vi-te de uma empresa de radio,fundada com capital italiano,"aproveitou o ensejo" para fa-zer a propaganda do fascismo e

da guerra nas terras livres e pa-çifistas da America. Missão dnalta Importância para o governode Roma, tudo foi combinado desorte que o sábio escravo do Du.ce se encontrasse deste lado doAtlântico, em companhia do re-crutador Sorrentino, e custodia-do pelo vice-presidente do Parti,do Fascista, Marpicatl, na horomesma em que as hostes de ca-misas negras invadiriam o terri-torio da Abyssinia.

Recebido por entre protestosda opinião nacional, Marconi «-palpou o terreno, apresentou-sea principio apenas como o in-ventor do sem fio, mas logo to-mou pé e desandou na propa-ganda. guerreira, .lá mostrámoshontem o que ello disse, entreos fascistas residentes em Silo

Paulo. Elle, Marpicatl, Serren-tino, Cantalupo e os soldados deMussollnl que se arregimentamdentro de nossas fronteiras, ves-tindo ora a., camisa verde docontrabando '

Integralista, ora acamisa preta, que é a verdadel-ra uniformização dos bandos li-bertlcldas de São Paulo, prega-ram a devastação do ultimo im-iPpriò negro, berraram gritos deextermínio — "Abyssinia anoll" — injuriaram a mais nãopoder a grande raça africana,attingindo ossim a muitos ml-lhões d© brasileiros que a ellapertencem oom orgulho.

As autoridades paulistas ne-nhuma providencia, tom.aram.As federa os ainda menos. O mi-nistro do Exterior é um velhoadvogado de empresas que gi-

ram oom capital da Igreja, re-cebendo ordens de Roma. O mi-nistro do Interior é um daqtiel-les cidadãos hybrldos, prevale-eendo-se da dupla nacionalída-de, ora Ítalo, ora brasileiro, con-forme as conveniências... OSenado, que tem como filncçãozelar pelo respeito á carta poli-tica do paiz, é mais surdo emais mudo do que a Surds-Mu-da dos "acçidentes naturaes davida". ..

Que quer o povo?Os bandos fascistas não con-

tlnuam ú. solta, apezar da alie-gação de que a I.el Monstro seriacontra "os extremtsmos da. di-relta e da esquerda?" Marconi,Mnrpicnti e seu rancho desros-peitaram nossa Constituição e

O MELHOR PEDAÇO...fa-O chamado '¦meio literário" do Rio c menos um

cto do que uma idéa, e uma idéa que ninguém faz.Cidade esparramada, sem centro visivel, a capital do

Brasil não junta os seus homens dc letras — separa-os. Ha,desse gênero, homens em todos o.s bairros. A's vezes, ei-les se encontram, por aceaso, um com1-um, com dois, comtres; na Academia, ás quintas-feiras; em outros dias. naredacção tle um jornal, numa repartição publica, numenterro. Quando o encontro é de quatro, em geral sáebriga.

Já existiu aqui a Sociedade dos Homens dc Letras.Infelizmente, leve mais de quatro sócios; acabou.a tiro,antes de tentar qualquer utilidade diversa-

Os escriptores nacionaes, como escriptores. ninguémos considera exercendo uma profissão. São os 'muioresabandonados". Médicos, bacharéis, engenhei ros, phar-maceuticos, dentistas, bancários, commerciarios, opera-rios, fiinccipnarios, civis e militares, a fama de que

''tam-bem" escrevem, logo os prejudica. Ficam suspeitos, parasempre, se não tomam jnizo... Poeta, por exemplo, é tunapalavra de misericórdia ou de censura;

Ah! seu poeta!,..Sc você não foy.se poeta!,..

Com isso. dito com pena ou com raiva, em ares deconselho òu de soccorro. as pessoas

"sensatas"' lamentama pobreza de uns, ou ensinam aos outros o que tfc.vení fá-zer para ganhar dinheiro.,.

As pessoas "sensatas" pensam que formam o "pu-blico", mas não formam, do geito que pensam, lia váriospúblicos no "publico"; espécie de filtragem, dynamisà-ções...

Ha o grande publico, de inslineto, ignorante de -pie-conceitos, — a turba anonyma, ultra sympátliicã. lia opublico "entre", com a cabeça nas cabeças alheias, quenão gosta emquanto não sabe se pôde gostar, o publico deopiniões emprestadas... Ha o pequeno publico, a quemnada, além delle, interessa... Ha, ainda, o publico "unisó", o que Rivarol apontou como o único impedimento dagloria intima de muitas celebridades... E ba. ale, em-búra pouca gente acredite, o publico que compra livros,lè o.s livros que compra e admira os autores!

Esse é que deve crescer e se multiplicar... ívsse è quedá aos "maiores abandonados" a sensação tia vida... Temum pedaço dc Iodos. E, de todos, é o melhor pedaço...

ÁLVARO mREYRA.

nauquo

abastecimento <i<>tido nela osoravlzioãoBrasil.

Devemos desmascarar,' Impla-caveliuenm essa manobra <!<-,'nossos opnrossoi-es. ..luntnmçntocom o eontrocío ila "Itabira", o"plano" SJníonsen ó „ mais kiVi-*.e ameaça quo pesa. «ctnalmen-to. sobro n nosso paiz. Elle c^tt].vale n onllooar o monopólio <lonosso eoihmerelo exteriorinãim dos Impcrinllstael oesses mesmos Simonsenbanqueiros quo repi-osènl/sm fl•.'.eram com o i-.if,-. ícreaoiln <vum rmtitulo do Cqfé. ompresti¦no,< pnrn a "df*f<?sit-da lavoura".etc) querem rázoí', agora fõ\rtoda a iT.rmrívÃo n.\c<òNAU Toda a nossa ocnnòmlo <¦?-ria posta, assim, sob o controloillreçto, linniedlato, An.soi.T-TO, dos Iniperinllstns o «eiwagentes! .Vão ^ mais n tilmplesmonopólio ilo um iirodiiito nuodesejaiu ossos abutres: K' O MO-.vocoi.in da K\'i*í;On..u*.*\odo \os**-*fi paiz i;\i si:r rov.•TCNCTO! K' A' RECOLOXIZA-PAfi PO RRASrii QUE RtTiTJSARPtlíAM!

fliicrrn do morto; portanto,aos Süinoiisen o á oafila do avon-tiirolrns nuo estil batendo calvano. seu "pluno" esernvizndor denoseii pátria!

A III oslá uma coisa queuiiigucin sabia ainda:que o IíiscIsiiki <'<msll-puvn...-"* Vols »¦ estadia dc- Má r-

coul :no Brófiji;,sci*viii, ao. menos,pára isso;

Noticiando as "homenagenscxcciK-Ioiiaes" quo o famigerado"Inventor" está recebendo omSão Paulo, disse, hoiiiom, o cor-respondente do "nauseabundo"na grande capital:"Durante a empolgante cou-centração do sooieiludes, asso-cliiçõos e elementos da coluniaitaliana no llicntro Municipal,o acadêmico Aituro Miirpiculii.num arroubo dc eloqüência ode pntluisiasino patriótico, que-rendo roniiirovnr, rom uni gesto,as suas alTlrmueões dc que Mar-roni era mn fascista convencidoe dos mais entliusinstns, appro-xlmou-se do sábio italiano e lheabriu llirclrameiito - o paleioi.mostrando a camisa preta que omesmo trazia, symbolo do fas-cismo adoptado poi* Mussolinidesde a marcha gloriosa sobreRoma;

"O scuador Marconi, que. emvirtude du brusca mudança detemperatura, já so sentira bis-inntc rcsfrlndo, durante a via-sem do lllo a esta capital, sen-tiu-sc um tanto |K-or, chegandon-jficnr nphonlco.

"Regressando ao Esplanada,Marconi não niuls snliiu dosseiis aposentos particulares..."

Mais ' que a eonstipução, noem iunto, o que entristece a çen-te v ver a exploração jnoiwnsi-ria do "ííenlo" em que ú tãoprodig'0 o fascismo... .

Coijio so já não bastasse oí>'Aiiiuin/lo empulliodo. da Vil-l orla lei' sujeitam agora, o volun-(nrló ii.° 1 d» marciiu, sobre aAbyssinia a esses tristes nume-i'os dc feira.

r: ni fim, o que é do gosto...

0 Ministério do Tra-balho e o Syndicato

ÍJnitivo

üm communicado daColligação

passam, hoje, no "ÀiiíjusUis",multo frescos.....

Na guerra de. há quarenta an-nos, quando a^Vbyssinlá derro-tou a ltaüa em sua primeira in-vestidjj, os chauvlnlstas Italianosde Siio Paulo asitaram-se, na-quella famosa questão do "pro-tocollo". lias nesse tempo a leibrasileira teve de ser respeita-da, porque estava no governoum soldado . amigo do povo, opresidente anti-injperiallsta quoresponderfl á intimidação Ingle-za com a celebre apostrophe: —"À bala!"

Vae uma grande differençaentre o sr. Getulío Vargas, o doalmoço do Country Club, e omarechal Floriano...

Senão, o Brasil nfio seria des-respeitado assim, a frio e semconseqüências.

MARCHADENTRO DE POUCOS

DIASUM SEMANÁRIO

DE 400 REISRedacção:Francisco MangabeiraCaio Prado Júnior,Di Cavalcanti,Rubem BragaNewton FreitasCarlos Lacerda

Da Collisaoão dos Ferroviáriosda Central do Brasil, pedem-nòs

a publicação do seguinte:"Aos Ferroviários da Centraldo Brasil — A Collignçâo dosFerroviários da Central do Bro-sil, vem dia a dia desmascaran-do todas as manobras do Mlnis-terio do Trabalho no caso do.Syndicato tlhltJvÒ.

Evidente se torna reconhecerque em face da insensibilidademoral existente, e.ste desmasca-ráménto neiilium resultado temtrazido de proveitoso aos forró-viários. Estes, porém, põem asua dignidade e o seu brio aei-ma de qualquer transigência queembora beneficiando-os redundona sua humilhação e no seu aba-timento em face da consciência,proletária dos demais trabalha-dores do paiz.

Até o presente, nada se temfeito, na Colligação, que n5o es-teja, de accordo com os reeln-mos pelo cumprimento das leisque possam beneficiar os ferro-viários. Claro está que os ma-nes dos poderosos só se compra-zem, com os processos daquellesa que faltam qualquer pareella.de dignidade e de brio e que ofasem com bajularão e sérvilis-mo. . _

Hoje vamos denunciar maisuma manobra, que jvern sendourdida por um alto fuhtíelonariodaquelle ministério. I^ste senhor,que se chama Clodoveú de Oli-veira, e cujo estado moral sepode- avaliar com o exemplo ¦ daeua retirada em S. Paulo de umvagão da Central, carregado porestar completamente bêbado; es-ta senhor, procura no circulo dosbmocratas syndicaes do typo deChrisostomo de Oliveira e de ou-tros cavalheiros da Federação doTiabalho, forjar uma frente uni-ca em torno de Santos Souza, pa-ra defendel-o daquillo que ellesdenominam de luta de agiotas eextremistas.

E' preciso que estes tristes es-pecimens que infelizmente vivemno meio proletário, se capacitemque estes agiotas e estes "extre-mistas" ascendem sô nesta capi-tal a vários milhares de ferro-viários conscientes e altivos. SSoestes, os elementos que SantosSouza ameaça de denunciar apolicia, só porque, assignaramlistas pediram suspensão dos des-contos das mensalidades em fo-lnas de pagamento.

Uma frente única forjada, porsemelhante pessoa e com taeselementos, só pôde se abysmarna própria podridão de suas for-maçCes moraes, tal' o despreso,o nojo, a indlfferença mesmoque pelos mesmos sentem todosos trabalhadores que temperama sua. vida, na luta e no saeri-fleio. — (a.) A direcção da Col-ligação dos Ferroviários da Cen-trai do Brasil."

Clark Gable naAmerica do Sul

PANAMÁ', 4 (ü. P.) - O fa-mosiV actòr cinçniatographico,''larl; Gable partiu para o Chile,cm avião da Pau agra

Ile Santiago continuará viagempara Buenos Aires, devendo re-grcssnr nos Estados Unidos pelacosia oriental da .America doSul. com escala pelo ilio de Ja-neirò

lik.

fc^ffolsV Sabbado, 6 de Cutul ro de I03S

¦".•

v

carnieri assignou contracto até Dezembro0 CONCURSO NÁUTICO DO BOTAFOGO

:'¦¦''"•

Essa competição será realizada amanhã..-¦¦ jv^-ivil'?: W:> ;<jüii' "' in is^isj s^l<T'lis^siy^^s^s^^^f^^l^^s^^ sBKf^^MU. floÉI flUB¦MÉlBf* ?i> '¦MtâMMW*MmmM\&MMm^ MmSfmm^^^HmÊMMVmMvm\iMMtW\àii

MMMMM^M^MMm- wMB^mMmmWMM^tMMM^MMmlÊMmMmMMT^9Mm\^í*^ -. MmmMw^. Mzjh à maKté''kMMMMWmMWB*mMmWmmlMIwi '•-¦ iE5?-Wfcí*- * mmuSMf^. ^ ¦wt*W 1<M BSa-^M^sW^l ¦kWT**«'1( Bt^«.>?lE»!!i**-*^^MK^7;igg:.;-~. RP^Hllf<Lu.. J£*-;»«»«. •-sMs¥l*Ia.'f«s^sMs1s^s^MtsMs^sTs?SsM!Mt<kMsj*MHlwkVisMSMfc.f^^ÉwgjllKi^l*f-IKMaln>'MgsV.; .«»?^slsWOgl.^Hg'£- ;HaBMWK. i

MVrw^T^sItaÍ «^ H ¦IwWlíTOI^mMMMvmmMWm'ím&m?MMMT^WrMWtxm^F^mí' \ A 1*1 mim^lWTtWÊmm^17\?^i- * - * ^WMWÊMWm^l^^ÊÊãÊmMmÊ^mm

9 kv« k\IIIÍBhI^B Kfw^ 11fc,BR Mi#mHBBs^W^PísI^SMB1^^¦BR*^m^-^-:^MàmÊBkW '^m 1 BiIH1 ¦Bf mVbI &

CAMPEONATOCARIOA M A D

CAO R

D EE S

OS MATCHES DESTA TARDE

O Club de Regatas Botnfogovae realizar, amanhã, com o Ini-cio marcado pura ns 9 e melahoras, um Interessante concursointerno,*de natação, com trêsmagníficas provas, abertas nosfiliados da nossa entidade espe-clallzflda.

O próximo concurso do saiu-ter spoi-t t-erá o patrocínio daLiga Carioca de Natação, queassumira, assim, o controlo te-chnlco da competição.

Dentre as provas Intimas,uma sc sobrnsae pela sua lm-portancia. E' de SOO metros,nado de peito, onde lntervirfioJúlio Hevelanse, Oscar Zunlgae Armnndo Faro, trea optlmosestylistas.

O resultado será estabelecidocomo ."record" carioca, vistoque pela primeira vez £ dispu-tado, oífielalmente, no Rio deJaneiro, aquella prova. E tudofaz crer que o tempo do vence-dor ser.t melhor que o "record"sul-americano, nue se encontraem poder do nadador argentinoF.. Brochou, desde 31 de marçode 1933.

Para as provas lnter-clubs,em que Intervlrõo Fluminense,Tljuca, Flomengo, Gragoatíi eBotafogo, vão ser realizadas,sexta-feira, fi. noite, a3 respectl-vas eliminatórias.

O programma ficou assim or-ganlzado:

1* Prova — Infantis — Q.cl-tsse — 50 metros, nado livre.

2* Prova — Moças — Q.classe — 100 metros, nado livre.

3» Prova — ol-Imens — Prln-cipiantes — 200 metros, nadolivre.

4" Prova.*— Homens — Prln- nlors — 10<clpliintes .—•- 200 metros, nado costas,de pel to. 6' Prova

5". ,Prova — Homens — Ju- classe — 60

Nugeuses, que vão tomar parte na competição de amanhãmetros, nado do , 7" Prova — Homens — Q.

classe — 500 metros, nado de- Homens — Q. peito,metros, nado livre. I S* Prova —• Moças — Estre-

antes — 100 metros, nado livre.9* Prova — Homens — Prln-

cipiantes — 100 metros, nado.livre.

Federação Aquática do Rio de Janeiro¦'¦ ¦ »¦"¦ ¦¦¦¦.ii.*».— , .-m ¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦ V

A terceira competição de inverno de natação, amanhã - A representação do Boqueirão

Centro SportivoTupynambá •

omenagem "A Manhã'Á ¦dírectorin do Centro Spor-

tivo, Túplnàmbfi, fará realizar,nm.inhfi, uma bella festa, emhomenagem «1 "A MANHA".-

O Jazz Madureira cbmplefarfto brilhantismo, com o seu novorepertovlo.

Nu turdo de amanhã, a Fede-ração Aquática do nio te janel-ro, levara, a effelto, na Sjisi-ln.. doC. It. Guanabara, a sua ultimacompetição de janeiro.

Piedade Coutinho, a nud.vlorunumero um do Brasil, Míils umavez defendera o seu cluü, e pof-slvelmente mnseguirk cobril-o denovas glorias.

O Icarahy, desta feitu, apre-sentara uma numerosa e tc--npreparada representação, capuzde derrotar o actual "lõadec"' tiaaquática.

Abulxo íamos a representaçãodo Boqueirão, que, cuidadosa-mente treinada, espera venoeralgumas provas.

lo pareô — Homen-i — yutil-quer classe — 100 metros, nanodo peito — Neopollo de Andra»de e Rober*. tvnrl Sehnowt',3.

30 i,....j — Homens — Qual-quer classe — 200 metros — na-do de peito — José Lincoln deMattos e Igncsll Penha Man*nho,

50 pareô — Homens — Qual-quer classe — 100 metros — Ma-do de.costas -r- Armando .Rcvotze Noedg de' Andrade Muniu."....70 paréo" — .Homens—, Qual-,quer classe — 400 metros •- Nu-

*do livre — Robert Karl Suhiio-wels e João Cavalcanti do Mlran-da.

80 pareô — Meninas — SO me-tros, — Nado livre — Piuilinollnriotto Ibeas.

90 pareô — Mosquitos — 60metros —- Nado livre ~- VVal-.er,Ferreira.

lio pareô — Meninos de 1» ca-

jiht]'3h bhM ":mwm m£mmk0WtwBm Wt^íMm^^ímM^^mX BPS mWÊw^wm^mm^mÊf^ÊÊmM^Êk mMm «Ift •¦¦ M \-!Mm4W'f^MMW^^^^\m^Mmmm4\^MMM^Ê^^Mm ¦»m Mil i;mÊtm^^mmmMMMmmM!^M MàWÊ

¦VJwdsV v^ Mm m^sttMw^mMmmmmwük Mm. m. -^f-x %MM ¦¦k^BIm ¦Bssüii >m$?^Kmw&8®KM!mi iyMÊÉuÊm&tm m$m\i^mdMàÉ«mWMW*^i^'"^mWm wMÊ lEll::âl ül¦•:-.:>:»*y^rSafcjBaKj BfflEja*^^^1 ^y^-ê&:xvjfjr^y^*-»» m\>. '-Mm MM-^MfíB^*^^ ^%-ysMm*MM^^^^^^^WMmmUt^ÊMmMWÊM^^^Ss^Sf ^SrfMwm tB BM:^:-B*gS*lwSst:^:-Tsl

BiSSisB WSí^WÈS&ÊBm '* '^s mfl&F "MT *™- ^L â WÊli Ht :^r t» \KWajmÊfm^l^^ãM^^^mk mW.. W mh: \mW®Êm'^ÊmÈ m

Piedade Coutinho entre, destacadas nadadoras, queamericano

tomaram parte no ultimo sul-

tegorla — 50 metros — Nado ii-vre — Nelson Orlando.

140 parco — Principiantes —100 metros — Nado livre í.au-ro Pires de Sá, Pedro Castro

Monte e Juanito Rodrigues I.o-pez.

15" pareô — 100 metros —Na-

do de peito — Virgílio Pires deNelson Carvalho Ladeira e Igne-

SS, João Eugênio Evangelista,sil Penha Marinho (A.).

16° pareô — Principiantes —100 metros — Nado de. costas —Noedg de Andrade Muniz e Car-ios Eugênio Flores.

CAMPEONATODA LIGA CARIOCA DE FQQT-BALLA EXCEPCIONAL RODADA DE AMANHÃ

iÉ«iíisiííl'í:-:;.':í-':í.¦v'':-::í' ''í:í!::í'ííSÍ::í-:ííí::5S;Sí

IIIH:|:^/.::::V::^::â::--:;:*.:Í::*:-;^:::Í:::::.':^:::-:':::V:-;';::::^

L.i - .""JMarcial, half-direito

tricolordn

A Liga Carioca de Foot-ballfará realizar, amanhã, mais umaexcepcional rodada, em prose-guimento ao seu campeonato;

Essa rodada promette uni des-enrolar marcante dadas as pos-

sibllidndes dOs teams qüe ,'ão in-tervlr nas pugnas, como Americae Flamengo, Fluminense e Por-tugueza, Modesto' .e Boiusucces-sp.. •. .. .-•. - ' ¦ ¦' O'America defenderá <,> í>eü ti-tuio de invicto^ com.o forte.qu»'**dro do Flamengo. • '

Ambos acham-se c0r.\enlonte-mente preparados'para a luta,quer em conjuneto, quer em te-chnlca,.;' ' . .i.':; :.-. ,OS QUADROS

. aSÍÉÍRICA^'Waiiçr''—.VViíaí )Ctichlmbo — Po.s3.Uo -r ÒgFerreira — Lindo -— AlamedeCárolla —' Piacido e «..rlancti- •

nho. ' ¦¦'•'.• FLAMENGO ' —- ..Üei-mano —-

Carlos Alves —- Marin —• P.arbo-sa-'— OÜó, — Áliènujb — Sá. —

• Caldeira; — :Àlfréd.o —- Caniieri—.;Jarbas.-.;-.•,..¦'...¦-../. ..¦

AUTOKI»AÜES DESI-GNADAS

Juveuls — Campo -to AmericaF. C. — À's 14 horas: '

Juiz — Roberto Porto.. Chronometrlsta — (Para osdois jogos — Nlcolau dl Tòniasò.

Juizes ' de linha — (Para osdois jogos) — Humberto Tho-mé —¦ Francisco L. Azevedo —José Cardoso Júnior — Alvaro'Affonso.

Profisslonaes — A's 15.30 ho-ras.. Juiz — Lippe P. Peixoto,

Representante—Adolpho Sher-mann. '¦''•¦,

OS Ol-TROS JOGOSMODESTO x BOMSUCCESSO

O Bomsuccesso deverá conse-gulr mais uma victoria, levando-so em conta a sua brilhanteacluação de domingo, em quevenceu o Flamengo e a fraca ex-hiblçâo do seu adversário fren-te ao Fluminense.

AUTORIDADES ESCALADASJuvenis — Campo do Bomsuo-

cesso F. C. — A's 14 horas.Juiz — Francisco D'Ângelo.Chronometrista — (Para os

dois jogos) — Armando S. Vian-na.

Juizes de linha — (Para 03dois jogos) — Hernani Leal —H/oracio de Oliveira — Anthe-nor Corrl?a e José S. Vlanna.

Profisslonaes — A's 15.30 ho-ras.

«, NKSS;

mmÈSÈÈÊÊÊm^i

í1* ^ <tl^« '* NV^^^Í^K\^i

mm • ' •|%; « >

- -;

do Ame-Possato, médiorica

Juiz — Guilherme Gomas.1 Representante — Edgard P.Vlanna.

FLUMINENSE x A. A. POR-TUGUEZA — A Pórtügüeza, queainda, não conseguiu uniformizar

A assembUa gera! doCavanellas F. C.

[¦í)a secretaria do grêmio ocl-ma recebemos a seguinte notaofflcial:

De otvlem do sr. Presidentesão conv'dados todos os soolosquites a reunirem-se, no dio 10do corrente, em Assembléa G?.-

| ral Extraordinária, em sua sé.icsocial, á rua Antunes Garcia, 5Sampaio, afim de tratar da se-guinte ordem do dia.

A) Eleição de cargo vago, E)approvaçâo da reforma dos Ks-tatutos, C) interesses geraes. '¦ A 1" convocação seiá ás !íi)horsis e 3(1 minutos e em 2" con-"ocação, com qualquer numoro,ás- 'Jl horas.

Torneio Jíivenil daFederação Metro-

politanaGs prelses de amanhã

Em proseguimento ao Tor-neio Juvenil a F. M. D. fará••enVzar, amanhã,- os seguintesjogos:

Dí-X CASTTTiliO X MADV-REIRA

Inicio: ás 9.30 horas.Juiz: José Peixoto.

BANGU'X BOTAFOGOInicio: ás 9.30 horaa.Juiz: Manoel Christino.VASCO DA GAAIA X SÃO

CHR1STOVÂOInicio: ás 9.30 horas.Juiz: Edmundo Martins Go-

mos.MAVILLIS X CONFIANÇAInicio: ás 9.30 horas.Juiz: Arthttr M. Lopes,

o seu quadro, está, no emlanto,disposta a vender enro a suaderrota ao formidável toam doFluminense.

AUTORIDADES QUEAUTUARÃO

Juvenis — Campo do Flumi-nense F. C. — A's 14 horas,

Juiz — Antônio T. Siqueira.Chronometri.sta — (Para os

dois jogos) — Oswaldo Novaes.Juízos de linha — (Pára os

dois Jogos) — Milton Schdidt —Eücíydes Tristão—'Vicente Gen-til — Pedro G. Gonçalves.

Profisslonaes — A's 15.30 lio-ras.

,.)uiz — .1. Motla Souza.Representante — Oscar Cárre-

gal.

10* Prova — Infantis — Q.classe — 100 metros, nado livre.

Nas provas inter-clubs estãoinscriptos os seguintes .nadado-rea:Homens — Principiantes —¦ 200

metros, nado livreBotafogo — José Duarte Ma-

cedo e Mario Noiva; Flamengo— Eduardo Laplnn Netto, E-vandro Duarte Ferreira e Eu-gênio Mauro: Fluminense —Alberto Mlblelli de Carvalho,Jorge A, Vasconcellos, Arlindode Souza Gomes e Reserva —Raymundo Pessoa; Gragoatü —Ruy Passos de Oliveira.Homens — Juniors —.100 me*

tros, nado ile costasFlamengo — José Roberto

Haddoclc Lobo, Júlio LourençoJustiniani e Marcilio Bartjosa:Fluminense — Mario Sam natoFerraz, Adriano Moreira Cardo-so, Jancyr Martins e Reservo —Joaquim M. Leal Ferreira;Gragoatá — Eric Marques, Ar-thur Borring e Alfredo Aguiar.Infuntis — Q. classe — 100 me-

iros nado - livreBotafogo — Hello Brandão

Salazar Pessoa; Fluminense —Carlos Borges, João BorgesNetto e Taulo Míhlelli de Car-vnltiój Gragoatá — Ruy Nunesde Aguiar e Hugo Ribeiro Sil-va; Tijuca — Maurício «Tose deCarvalho e Sylvlo José Ludolf.

As eliminatórias foram reali-zadas, hontem, fis 21 horas, napiscina do C. R. Botafogo.

Aos sócios dos filiados a L.C. N. será franqueado o in-gresso na sede do rllslincto clubda estrella solitária.

Na tardo do hojo prosegulrá ocampeonato curloea de amo«lorencom a reàlisaç&O de tros encontros fadados a suecesso.

O embate, cue será travado emCampos Salles, 6 o <'.ue se apre-oenta como o melhor da tarde. O»dois tcnms estilo cm for nu e ttvictoria serft disputada palmo apuliuo, dada a exccllento colloca-«-.Vo que obtenta na Taça Efflclencia. O departamento technico duLiga Carioca escalou as seguinte.-)autoridades:

MODESTO P. C. X BOMSUC-CESSO — Campo do BomsuccessoF. C„ as 4 horas da tarde.

Juiz — D.'ulnia Cunha.Chronometrlsta — . Augusto

Reis.Juisis.de linha — Aupuso Pe-

relrn — Ivo Rosa — O^.aclHoMadeira — Nelson Pinto.

Representante — José CaploaMagno.

AMERICA F. C. X C. R- 1X1FLAMENGO — Campo do Amo-rica. P. C., As 4 horas da tarde.

Juiz — Floravnnto D'Angclo.Chronometrlsta — Américo II.

Vioira.Juizes de linha — Antônio Mo-

ia::es — Henrique Vieira — Jo-tfi-Molrèlles — Mario Silva.

Representante — Aloyslo Af-fonseca.

FLUMINENSE F. C. X A. A.PORTUGUEZA — Campo doFluminense F. C-. ás 4 horas datarde.

Juiz — Newton Caldas.' Chronometrlsta — Kleber deCarvalho.

Juizes de linha — Ocirema O.Leal — Otto E. Menezes *- Ro-borto Silva — "Waldemar *al 'o.

Representante — Aristop.«sncsdos S.ntos.

0 próximo torneio deesgrima para

noviços

'^«ÉíH

/Acham-se abertas, até amanhã,

as inscrlpções para as provas denoviços da Federação Carioca deEsgrima.

Essas provas serão realizadasna sala de armas do Botafogo F.C, ás' 20 horas, nos seguintesdi.i3:

Terça-feira, S de outubro —Prova de florete.

Sexta-feira, 11 de outubro -—Prova de _espada.

Terça-feira, 15 de outubro —Prova de sabre.

Ivan, do Fluminense

Camneonato colle-gial de foot-ball

As partidas de hoje, i— tarde

Em disputa do campeonatocollegial de football, na tarde dehoje, serão disputados dos inte-ressantes préllos. O local esco-lhldo para esses cotoJ,og é ocampo do Botafogo. As pugnaimarcadas são as seguintes:

1"> jogo — Prltaneu- Militar aInstituto Juruema.

2o jogo — Collegio Pedro II 12S de Setembro.

0 Athletismo noFluminense

AVISO AOS ATHLETASESTREANTES E NOVÍSSIMOS

Estando marcada para ama-nhã, ás 10,30 horas, a photogra-phia das equipes de estreantes enovíssimos, vencedoras dos cam-peonatos promovidos pela L. C.A., que vae figurar na galeriadeste anno,' o departamento te-chnico do Fluminense F. C. pe-de, por nosso intermédio, o com-parecimento de todos 03 seusathletas, que participaram dos

mesmos, no club e áquella hora.

GRILLO ESTFRENTE

R EA ESTA NOITE,GEO OMORI

FALA OMORI — GRILLO E' MAIS DISPOSTO — ANTES DOS PRIMEI-ROS DEZ MINUTOS — UM GRANDE PROGRAMMA .

programma para ainauguração da pis-

cina do Vera CruzTorno publico que o sr. pro-

sidento da Liga Carioca de Na-tação approvou, nesta data, oprogramma do Concurso Inau-gtiral da piscina do GymnasioVera. Cruz, aue será realizadoem 27 do corrente, ás 9,30 ho-ra9.

PROGRAMMA¦ 1" prova, — Homens — Prln-cipiantes —-• 200 metros, nado li-vre.

2" prova — Moças— Q. classe— 100 metros, nado.de peito.

3* prova, i—.Meninos até 15 an-nos incompletos — 100 metros,nado livre.

4& prova — Moças — Q. cias-se — 100 metros, nado livre.

5» prova ¦— Homens,— Qual-quer classe — 100 metros, nadode costas. ¦ '

<!¦• prova — Meninas até 14annos incompletos — 50 metros,nado livre.

7* prova — Moças — Q. cias-so — 100 metros, nado de cos-tas.

Homens — Q.metros, nado de

Será, hoje, a estría do f-.tmosocampeão port-iguez ds jiu-"rsu,Grlllo, o homem nue venceu oex-campeão múndiai Mv.il..1.

Este choque c'» liròyocádíi r«smaiores controvérsias. Frente a

ma estatura'do que-eu, temosquasi Idêntica extensão de bre-ços, é o que basta...

— Não tem, então, a mínimaduvida de seu triumpho?—'Nenhuma,' sinto-me em

Será mais um incentivo panGrlllo na sua estrêa.

MYAKI X ARAKE KIOTOA semi-flnal desta noite, tam*

bem de jiu-jitsu, promette agra-

S* prova —classe — 300peito.

9a prova —-.'mas — 100vre.

IO» prova -

Mocas — Novis-metros, nado li-

Homens — Q.classe— 200 metros, nado livre.

Itt^fl Bv^i^l 1^-^fl s^sV

- '.:'::-:::V'-. :'':'&,-'.".,.v'.*::;::-x*.,V>^::V.-:::::'nr.:.-::: ;y-''-s\''¦••• v<,y-,-m'-','& ^r '

::-sí:':-.:;::feí;í':i?;Si^^^¦•:::*:;"v:v'v'-.::v;:.':V::'.v.-'':::'-'^:.'":v''::-:,:-;-;::" ':"\-y'4'y-"-r'^

..... . .... ,.\. ,\. \.....\ .vAsv.w.v.w.v.v.v.v.v.v.v.v.v.*.v.v.v.v.v,v. -' "¦'¦'¦'¦¦'•'•'¦'''•¦'¦¦•¦'¦¦'¦'¦"¦•¦'¦'¦'¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦•¦¦¦, ¦ ¦*¦ :: ViMJyjiB

Caniieri nião jogarácontra o AmericaFigurará na reserva

Grillo treinando com Kid Abyssiniaum homem daqual será aOmori po.iierâ(i-lllo rru!,c •:*..

classe de Otiliò,ve-»>.-. ¦n-:ia c.ue

oppór? Sendoi í orte «¦ muito

Oarrieri, o exceilente ataean-te paranaense, que já defendeuas cOres do Vasco do Rio, e Pa-lestra- de S. Paulo, chegou pel.manhã de hontem.

Carnieri assegurou contractopor trer. mezes. Isto é, atê de-zembro .de 1935. Receberá o or-denniiò mensal de sêtcceiítos milreis.Niio jogár.í amanhã, afim de [não tirar a harmonia' do con-!junto, fora reserva da meia es- \querda ou de extrer.ia esquerda

0 campeonato daSub-li?a CariocaA Sub-Liga Carioca, cm pro-s.-guimvnto do campeonato fnríi

realizar amanhã, os ".màtchs"abaixo:S C AMERICA X ANCHIEIA

Campo, do Lins e Vr.iser,nt-rl-lo?.

TI.7UCA X SltRAN A. C.Campo, do Rio Côrhprl-i iDIíOnORO X'MAP.ACANÃCampo, da Estrada Nazc.rnh

mais pesado uma vez que pesa9.0 kilos. essa »Hi*.'.'t'i-nj,á não se-ri o bflsta t:e pàía íi encon*ros-. definir?

Quem melhor do que . Omoripoderia falar sobre estes do spontos de vista? O reportei nâoencontrou ninguém; resolveu,portanto, indagar com o propiioadversário de Grillo, sobre í.uaspossibilidades, considerando asquestões acima.'

Encontramos o conhecidomestre de jiu-jitsu, inslructorda Associação Chr.stã de Moços,num movimentado treino comYano. Aproveitamos um ligeiroinlervallo para abo-.dai-o e pol-oao par do nosso objoctlvo.

— O publico sportivo destalinda cidade, jft teve sobejasprovas de meus amplos conheci-mentos technicos. Basta dizerque sou invicto em j:u-jitsu, dis-se Omori em resposta íi primei-r« questão. E quanto a diffe-renr;a dn força o .peso, em outrosport que niio fosse jiu-jitsu, es-sa de. proporção, influiria decist-vãmente — em geral — para omais favorecido pliyslc-ment'*.Grillo é ma!s ou menos da mes-

condig3es excepcionaes. Quersaber de'uma coisa, disse Omoriem tom confidencial: antes desoar o gong para o segundoround e o "celebre" Grillo de-sístirã!

GRILLO E' CATHEGORICOGrillo apurou'« sua fôrma es-

ta semana, treinando com umverdadeiro mestre de jiu-jitsujaponez. Grillo realizou algunsensaios que enthusiasmaram osassistentes. O campeão portu-guez possuo uma espantosa <igi-lid-nde, desvencilha-se dos gol-pes mais dlífcels e em defe-za appllca os golpes mais effi-cientes. E' admirável a sua va-rieda'de de recursos.

Em conversa com o repor-ter p vencedor de Halcu foi ca-thegorico:

Quando entro no tablado épara vencer e vencer o maisbreve possível! Não creio queOmori passe dos dez minutosiniciãès...

EM nÒMENAGEM A' POLO-NIA PORTUGUEZA

Transcorrendo, hoje, as bodasde prata da proclámnção da Re-publico rortugueza, a EmpréziiPugilistlca Bras'leira, declicaríio espoctoculo desta noite d colo- 1 zadasnia portugueza desta capital, da V.

dar plenamente. Myakl Jft.,«nosso conhecido e demonstroupossuir grandes qualidades'. :B'authentico faixa negra, sendoconsequentemente profunda co-nhècedor dos segredos do <Sxcel-lente meio de. defeza nipptonico.O seu compatriota, Arake Kiotoespera apresentar como Greden-ciai, um amplo triumphtb.ANTÔNIO MESQUIIV X RO-

DRIQUES UM-\Frente a frente na. segunda

batalha de profissionais, estarãodois valentes e combativos pugi-listas. Antônio Mesquita, o que-rido marujo do "São Paulo'"tentara inflingir em Rodrigues-Lima o segundo revez, pois co-mo profissional e boxeur luso s<5>perdeu uma única vez e po?pontos, antn Geraldo Santos.

SINGAU:LLl X PINGAFOGO

O primeiro combate de profissionaes da noitada mlxta de jiu-lltsji e box, pelas credonciaesque apresentam os contendores,deve agradei-, ou melhor, deveenthusiasmar os assistentes, pois;Piníía. Fn-.-o frente ao è£péi-ien-te argentino, serfi submettido a• ! 1 verdadeira prova do fogo."" nio r>rol'mínar, serão real1.-

duas lutas de amadoresB. P.

Esta tarde, em prose

Sabbado, 5 de Outubro de 1935 DrnflhHA*

f FDE

ROI noir fez forfait no handicapFUNDO NA REUNIÃO DE AMANHA

A corrida desta tarde na GáveaMnls uma sabbatlna efíeetua-

ra, esta tuide, o Joekey ClubBrusllelro, em seu elegante Hlp-podromo du Gaveu.

seis provas constituem o pro-grnmiuu e, multo emboru, sejurias mesmas dcstlnudus aos uni-niuoa das turmas mais fiaetu,deverão asrradnr plenamente, pe»lo equilíbrio Ue forças dos seusdlsputantes.

Prêmio "Apples Sauce"Mollero, no ultimo Hublm.lo,

com monos quatro kllos, ílorio-tou Marquita, da qual recebia 7kllos.

Esta vantugem ocha-se ugora,reduzida u menos de metade, Js-to 6, u tros k!lo3 somente.

I_ como o cavullo tonhti detrò-taco a e.uu, com muito osfoi'(;o,por iiifiu pescoço, z mais certo,que, desta 1'ellu, u filha üe Édenao desforre üaquelle revê».

Kniroiuntó, u ttmboi pr-iíeil-mus o cavullo tí"".1 Sei>., qii. Irã,agora, multo leve.

Ilu menus Ue um mez, quatidudesceu pura essu turma, •> pen»sionista de N.sjjpr P. Gomes,suppui tando OU kllos, co.is.gumum bom íK'gundo logar, *n íifeit-te da malurla de seus adversa-rios do hoje.

Lí.imjuiIuS nessa performance etio sou poso desta tarde, é qued Indicamos paru vencedor.

Marquita que, como dissemos,poileru nimbem, vencer, ¦*¦ a nus-tia preterida para a dupla.

Prêmio "Kaíete"A mutua performance tio ca-

íallo Canto Kcal diz, bem, dosseus uii.ir.^. progressos.

U filho de Rondou, no ultimodomingo, perdeu multo escassa-mente, para .ràpuitainhò.

Apesar dessa pou corrida, Can-ío Kcal batxuu de tunna, com 58kilos.

A única objecção, que so pOdcfazer ia suas aptidões, neste pre-mio, reside tão somente nessepeso.

sie o pensionista de AnthenoiFreitas fracassar mais uma vez,Xiró e a purelha Vusari-Xluh,üão oa mais Indicados para subs-tltuü-o.

Achamos, mesmo, que essajunta .ae correr com destacadachance (!e vlctorla e a ella entro-gamos u incumbência de dofen-der nossos prognósticos.

Jae.alul.ia, que venceu na tur-mu de baixo, e Oratiil Mar-iieivi:om collócudò nu turma, com-pletam o campo desta prova.

Prêmio "LiÀerüno"Cio, uma égua muito ligeira,

devera correr excel.entemeinenus 1.400 metros do prêmio aci-ma. . ...

.".luilo prejudicada na provaom que Tutu! sahlu da-linha;a filha de Tolgus não .poude pro-duzir melhor performance, nessaoccasíão.

Entretanto, Cio terá de empre-gar-se muito, para conter, no fi-nal, a arreinetUda de Guarani,que baixou de turma e em_'com-nanhla menos camarada, não an-dou. la.eitdo feia figura.

Diableja 6 outra grande adver-sariu. A puplllá da blusa estrel-lada obteve dois bons segundoslogares, em suas duas ultimasapresentações.

Em ultima analyso, escolhemos3 chapa Guarani-Diableja-Clo.

Prêmio "Kruppe"No prêmio ganlio por Jaçatu-

ba, no ultimo sabbado, Phqraô,píuilüzlu uma esplendida carrei-ra, sceundahdo-ó a um corpo.

Livre desse filho de Fanfarra,nio ser'! de estranhar que o tri-umpho, desta vez, pertença aocompanheiro de Ógáríta.

lirccle, Piracicaba e Lentejou-Ia perflluni-se, como os mais se»rios Inimigos do representante dablusa laranja.

Pharaú-Piracicaba-Ercole nãoê uma formula ruim.

Prêmio "Mouresco""Recebendo um kilo de Xere-

caias, Negro, no ultimo sabbado,foi derrotado pelo filho de Bota-üumeiro.

Por força desse triumpho, Xe-remias foi sobrecarregada em 6kilos, sobrecarga essa que dhni-nue um tanto a sua chance.

Negro, favorecido,- agora, emcinco kilos; Libertino, deposita-rio de multas esperanças dosseus responsáveis, mas fracassouem seu ultimo compromisso, eTaladro, bem collosado, nestacarreira, formam com Xeremlas,. quartetto mais em evidencia,aa 6" prova.

Negro, Libertino e Xeremias.etenderão, nessa ordem, os nos-9os j.rognostlcos.

Prêmio "Fingidor"Com 5S kilos, Pebete, ao escol-

/ar Chimborazo, produziu umadestacada performance, derro-íando entre outros Zirtaeb,

Chouannerle o Apple Sauce.Ksnas três éguas, poi», acham»

su excluída» pelo filho d« HuntLaw.

Vamos encontrar uma dasmala serias Inimiga» de Pebete.na irluiideza Llttlc One.

A filha de Tlnamon, vem devencer uma prova com tal faol-lidade, que nfio deverft extranlutimulto a mudança de companhia

Outro adversário temível e oToby, que andou figurando comdestaque em turmas mais ai-tas. .

Dos demais, s6 nos atirada Ga-lope que ja venceu uma provamulto semelhante.

Pebete, Toby e Llttle One silo,os nossos palpites.

Programmas para hojecom chaves e cotações

1* Carreira — Prêmio APPLESAUCE — 1.600 metros —3:000?000.

Kilos1—1 Mollelro, O. Serra . . 622 — 2 Boheralo, M. Telles . õfi3— Mouresco, H. Soares . Cl4 — 4 Marquita, S. Bezerra 55

(5 São Sepé, A. Brito . 496--| ..

<6 Commodoro, J. Mor-gado ...... GS

2* Carreira — P.-emlo KATE»TE - 1.600 metros -—....3:000?000.

KilosCanto Real, A. Freitas 68Jaçatubn, O. Coutinho 54Xiró, \V. Cunha ... 62Grand Marnler, W.Andrade ....... 5SVasarI, P. Cunha ... 5-1" Xlali, G. Costa ... 54

3" Carreira — Prêmio LIBER-TINO — 1.400 metros — . . .3:000?000.

Kllos1 ¦— 1 Cllo, R. Freitas . . 52

(2 Diableja, S. Batista 532-1

(3 Ma'am Cross, O. Serra 63

NOSSOS PALPITESSAO SEPE' - MARQUITA - M01LEIR0XIAH - CANTO REAL - XIK0'GUARANI — DIABLEJA - CL0PHARA0» - PIRACICABA - ERC0LENEGRO - LIBERTINO - XEREMIASPEBETE — TC3Y - LITTLE ONE

Fetival ini ntil |^A|S y jyj^ RODADA0 torneio eliminatório|IWi " ¦ ~ W ,Wi " " W *" " i# **

*J??££ZpO CAMPEONATO DA CIDADEVASCO E BOTAFOGOtO PRINCIPAL ENCONTRpMello

0 meeting de amanhãSerá disputado em "walk-over"

o Clássico 'Criação Nacional"

(4 Guarani, L. Beniles . SR3-|

(6 Legalista, A. Brito . 52

(6 Seu Joüosinho, W.( Cunha 48

4-|(7 Westbourne Rose, A.( Rosa 48

4" Carreira — Prêmio KRUP-PE — 1.400 metros — 3:000$000— Betting.

Kilos(1 Pharaô, I. Souza . . 60

1-1(2 Lagave, O. Serra . . 50

(3 Traçajfi, P. Splezel . 4S2-1

(4 Lentcjotlln, A. Brito . 50

(6 Piracicaba, J. Mes-( quita ........ 62

3--I6 Krupffe, A. állva". .*'62(7 Salvador, N|G i ..¦¦.¦: •¦¦ «53

(S Ercole, C. Gomez . . 584—19 Yonlta. S. Bezerra . 57

(10 Oalarlm, A. Dias . 485a Carreira — Prêmio MOU-

RRSCO — 1.600 metros —3:000?000 — Betting.

Kllos1 — 1 Negro. R. Freitas . . 52

(2 Xeremias, W. Andra-( de

2-|(3 Ritual, W Cunha . .

3-!(4 Libertino, A. Silva

(5 Arquero, N|C . . ¦ .

4-1(G Taladro, O Maria

Tacy sahlrfi a pista pela sextavez, afim de disputar sAzinhu oclássico "Criação Nacional".

A superioridade da filha deTocaio, ê tão flagrante sobre osseus coetancos, que x Invicta nfioencontrou um adversatio que ti-viêae a cornarem de enírentui-aAtravez de quatro apresentados*;Tacy conquistou o rltulo de"crack" da sua geração.

Np. quinta opportunidadc cor»reu em "wallc-over" o clássico"Paulo César", e, agora, mulauma vez dará um pequeno pas-seio na prova clássica de ama-nhã.

O único interesse, pois, no pre-mio principal de domingo residotão somente na apresentação oopublico da Invicta e extraordlua»ria potranca.

Em compensação, o proicrnm-ma dispõe de uma prova que de-verá agradar plenamente. Ilcfe-rimo-nos ao handicap de :'u'i(io,no qual reapparecerü em publico

"crack" Luminar.O filho de Macon e Luminosa,

pagará, por.m, um tributo 0o XI-tulo que se ufana de ostentar, lríiá cancha na qualidade de **top-welght" e que peso alto ! Ape-nas 63 kllos, dando quatorze aAlgarve e a Assis Brasil, doze aLe Rol Noir e onze a Capuã.

Se o filho de Luminosa vencer,terá cumprido unia notável per--ormance.

O programma completo, comas montarias prováveis, é o se-guinte :

1* carreira — Prêmio "CriaçãoNacional'.' — K 800 foetros 4- tfi,12:000$,- 50 ó^.-v, »__ u._*.-Í

Ks.Tacy, ü. Costa hVl" Xury, n|c 554

2» carreira — Prêmio "Sunri-se" — 1.600 metros - 4:000?:

Ks.l-l Cambuy, G. Costa .. 653

8" curreira — Prêmio "Mosso-rú" — 'J.ÜOO metros — 5:000*:

Ks.1 Luminar, G. Costa .. .. G.'l•i Capuá, W. Andrade .. .. 5'.

Algarve, J. Mesquita .. 4ÍILe Rol Noir, n|e 51

ã Assis Brasil, A. ilosa .. 40

Dois forfaits paraamanhã

A* secretaria da Commissãode Corridas foram apresentadas,hontem, as declarações de for»fait dos seguintes animnes: —"Ptnyer", inscripto no Prcmio"Tanquary", e "Le Uni Noir".alistado no Prêmio "Mossorò".da reunião de (lomin|ío.

Ambos t£m rcgeitndo a ração

Concurso de Palpites daA. CD.

TAÇA SIVLCTARISOfíereciila pela Empresa

Aguns SiiluturisI—Carlos Gonçalves 142-2—Nestor Costa Pe-

relra 133-3—Isac Moutlnho 140-4—Corrêa Locks . 127-5-=—Oscar Daniel de

Deus ...... 12S6—Avelino Dias . 1247—Carlos Carvalho 116-8—João A. Cnm pos 115—9—I.ugcnio de 011-

veira 114—10—A. Cardoso Ma-

chado

de

-231

•2on-205-202

—197-19419.1181

O Departamento Infantil doSão Chrlutovúo fará realizar,amanhã, pela manhã, o íe.i(lvnl«portlvo transferido do mos ul-tlmo, cujo produeto reverteráem beneficio do gymnasto da-quello sromlo.

A festa será Iniciada ás 8 ho-ras, e obedecerá ao seguinte pro-K ram ma :

Torneio elimluutorlo Ue foot-bali com as seguintes provas:

1", Guarani' " Par.to; 2', Fia- xmenculnho x .Mariano: 3», SãoChristovao x; Vencedor da 1*; 4*,Vcnçedoro3 das 2» e 3* provas.

Prova de honra — São Chrls-tovüo _ S. C. Oirão, de Nicthe-roy.

O torneio terá como patrono, Io tenente Luiz Pereira de Souza, Ie a provu do honra, o sr, Jos. \Monteiro de Rezende. j

Nos intervnllos haverá ainda Itros prova».' de athletlsmo, sendo, Iuma corrida razu para meninas, |cm 25 metros, corrida raza para ;meninos, em 50 metro3 e corri- Ida de estafeta». i

BOTAFOGO E FLAMENGOvencerão os jogos de amanhãPHARISEU, 0 TORCEDOR NUMERO UM

EM PALESTRA C0MN0SC0

•? No -tndlo do Silo Januário. \C. R. Vasco da Gama váo en-frentar o seu perigoso rival, o

101-

Í69

ICC

(2 Oht, P. Spiegel ..I !

(3 Dialogita, A. Brito

55

53

TAÇA "O GLOBO",, Offereclda pelo vespertinoid i

'¦¦¦¦¦¦ "O Globo"-.-

1—Carlos Gonçalves ... 1772—Isac Moutlnho .... 1703—Nestor Costa Pereira 1594—Avelino Dias ir>S5—-Carlos de Oirvnlho . 157B—Corrêa Lóçks 1577—João A. Campos . . 14G8—A. Cardoso Machado 145

Os trabalhos de hontem,na Gávea

0 grandioso baile deanniversariG do G. A.

CentralNos confortáveis salies do

grêmio dos ferroviários, na Pr:i-'.•a do Engenho Novo, no pro.vi-mo dia 12 do corrente, será r—alizado um magestosn baileeommomoratlvo no S" annlver-sario de sua fundação e em ho-menagem no illtit-tro presidont<\3r. Adolpho Viclor Paullno eexmn. família.

-Por certo esta solrôo dansan-te constituirá um ruidoso acon-teclrnento, visto que, para Isso.uma commissão de Associado?,lendo á frente sua Incansáveldirectoria, não tem poupado es-forços. Estão sendo convidadasvarias organizações sporllvas.autoridades, imprensa e pessoasBmttas do quadro noclnl doclub. Os associados poderão en-contrai* convites para pessoasdp sim reli ções com o sr. St-cretario Geral, Bernardlno deMello. Os sócios terão ingresso Imediante a apresentação dacarteira social acompanharia do :ca-tíio annual ou recibo n° 10.Para a noite do dia 12 de Outu-bro. para aue seja coroada deêxito, foram cmitractadas duas.lazzs de renomes, tendo as Mn-sas in'cio ás 21 horas, terminan-do ás 4 horas de domingo,

0 37° am«versano do% t:È. Cristóvão.

A directoria do sympathicíiclub da aurora preta, coirimemp-rara, com grandes festejos, npassngem do 37" annlversnrio dofundação, do centro de sportsaquáticos, da Ponta do Caju.

*»WMBr

(7 La Ortioarla, S. Ba-( tista 56

6o Carreira — Prêmio FINGIDOR — l.r.nn metros — . . .3:000í000 — Betting''

Kilos(1 Pebete, A. Rosa ... 57

1-|(2 Zirtaeb, G. Costa . . 04

(3:'Llttle One, H. Herrera 532— I • -.-'.•¦ ,.'-¦-

58(4.Toby, I. Souza . -.

3-1(5 Galope, A. Dias 52

(6 Chouanerie, S. Batista 50

(7 Apple-Sauce,'O. Serra 504— |8 Lumine, A.'Silva . . 5R

(9 oPefs Orb, P. Costa . .56

Os forfaits de hojeNão serão apresentados, para

disputaras provas em que foramalistados, ria reunião de hoje, osanirnaes Arquero, Salvador e To-nlta.

As respectivas declarações deforfaits desses parelhelros já fo-ram entregues á Secretaria daCommissão de Corridas.

Arquero teve hemorrhagla eSalvador tem regeitado a ração.

Á hora de inicio da re=união de hoje

A reunião de hoje, no Hippo»dromo Brasileiro, terá inicio As14.50 horas, com a realização doprêmio "Apple Sauce".

PEDRO BRASIL. 0 INVICTO CATCHERNACIONAL ENFRENTA LA iXWCHA

0(UE SEBÂ'A LUTA FINAL DE AMANHA

(4 Natal, I. Souza 553 | Na manhã de hontem exerci-

(.5 Onerva, W. Andrade .. 531 taram-se, na pista de areia do'—- Hlppodromo Brasileiro, os se-

CO Miss Ba, S. Batista .. 53' RUinfos anirnaes:YPIRANGA (G. Costa), 700

metros em 46"..o os últimos 310metros em 22".

VENE7.IANO (P. Cunha) —300 metros em 21".

KATETE (W. Cunha), 700

- (7 Torpedo, L. Bcnites ,. 553* carteira - Prêmio "Mune-

quinho" — 1.B0Ü metros — rs.i":WI0í:

Ks1—1 Sylplio, li Sou2a .. .. 55J—2 LTtu" J. Mesquitu .. .. 5ft2—3 iipi, L. Gonzalez .. .. 554—4 Dolerita, s. Butista .. 53

(5 Flageolet, A. Freitas 555 ;¦ (6 Lanceta, \V. Cunha ,. 53

4" carreira.— Prêmio "Aprom-pto" — 1.600 metros — rs¦1:000?:

Ks.1—1 Harpagão, E. Gusso .. 5H2—2 Irapuasinho, 1, Souza 503-3 Zarda, A. Bosa .. .. 50

4—4 Sauhype, J. Mesqui-ta 55

(5 Mineral, O. Cout.nho 51!b I

(0 Cnrticr, A.' Brito .. ., 485" carreira — fremio "Tuiifiuã-

ry" — 1.600 metros - 4:000? -Betting:

Ks.(1 Stayer, n|c. ., .. .. 58

1 I(2 Katete, W. Cunha ...51

(3 Arapogy, J. Mesqui-ta 57

(4 Cossaco, djc 52

(5 Oswaldo Aranha, A.Rosa ., ., „

VG Astro, S. Batista ,. ..

7 Ypiranga, G. Costa4 !

55

51

51

54(" Yáyá, L. Gonzalez ..6" carreira — Prêmio "Inter

view" - 1.600 metros - 4:000?- Betting:

Ks.1—1 MÚricJN J. Meiquita .. 56

(2 Boyal Star, R. Ba-tisla

Pedro Brasil, o invicto calcbcbrasileiro, terá amanhã ¦ maisuma p:*o\-a dura ni tsua brilhar,-te carrçlia, ao enfrentar o ma-srnifico lutador que .'» WladeckBalas., o pitoresco Cuearacha.¦Q match apresenta-se com et-racteristio-F serisaclònaes, poisserá sem limite de tempo e põefrente a frente dois homens va-lentes p b»m preparados.

Brasil, que vem de fnzer umabella e accldentnda liH-i eomP.ussell. ao qual resistiu gnlhar-tlarnonte. encontrará em Balnsüum adversário pericoso nue po-•;1ern ser um seri' entrave n sua¦carreira.

Iinlas- vem faaendo ultima-anent ¦ uma virada còlossfll. Oorlcinnl Cucnrricha não tem per-dido uma !=f> luta dns que teinfeito nestas ultimas semana'num i^o-1 derrareiros onéonír.oswiiwuiti brilhante emnatè com-.1 technico Conde Nov.-im.

O pjttpresen lithnnnn estáVJO.ÍS, i»m fTt-iinrte forma e do per-to tudo ii-:'i f.i7.er f1 'a derrotaro entcher nacionai.

Nesta luta não podc-ríi haverempate, pois é a íinish. Um dei-les terá que tombar vencidoNeste factor reside um dos at-tractivos do embate que, esta-mos certos, chamará ao sWdiumBrasil numerosos fans do sportde .Tim Londos.

AS DEMAIS LUTAS

O programma. que foi bemorganizado, offerece ainda tre-combates muito interessantesXa semi-finnl veremos JackFlUssoII. o irritante covv-boy con-Ira Zicoff, o violento russo. Oembole deve ser aeeitlentndo.pois ambos lançam mão rora amaior semcerlmonia de fouls otrues desleaes.

Na segunda luta da noite doamanhã, veremos o conde Kni-olKowinn, o mais brilhante de to-

I dos os lutadores p.un jít pisnrnnij em nossos ring". Nowlná enfreri-| t.irá o alli-mão Koch, que se dis-| tin','i>e por *.*.ma grande aggressi-í vidade.

(3 Yambi, A. Rosa ,. ..

(4 Favorito, H. Herre-ra

(5 Seu Cabral, Ó. Couti-nho

(¦" Manequinho, L. Gon-zalez , .. .. 51

4 i(" Vcncziano, G. Costa 527* carreira — Prêmio 'Meqtiiti-

há" - 1.500 metros - 1:000? -Betting:

Ks1-1 RI Tigre, il. Ftcitas .. 51

I• metros em 4fi"3|5.

IRAPUASINHO fl. de Souza),700 metros em 48"2|5.

TORPEDO (li Benites) cSTAYER (A. Brito), em pare-lha. 540 metros em 36".

MURiCY CT. Mesquita), 700metros em 46".

LA. ORTIOARIA (S. Batista)340 metros om 22".

CLO (Tt. Freilns). 540 metrosem 36" e os últimos 340 metrosem 23"2|5.

ROYAL STAR (S. Batista).540 metros em 35 e os derradei-ros 34(1 metros em 23".

NEGRO (R. Freitas) — 540metros em 34"4|5 e os 340 me-tros finaes em 2?"3!5.

UTU' i.T. Mesquita), 340 me-tros om 34".

EPI (E. Cunha), 340 metro»»em 23".

NAVY (T. de Souza) e APPLESAUCE (O. Serra); em pàrclhá,700 moIroR em 45".

ALGARVE (.T. Mescuita), —1.000 metros em 67-'-'8|5i

ASTRO (S. Batista,' 340 me-tros cm 22"4|5.

SAUHYPE (C. Morgado) —700 metros em 44" e oa últimos340 .metros em 22" em parellincom ARAPOGY (J. Mesquita).

MANEQUINHO CF. Cunha),460 metros em 29"3 5.

CHIMBORAZO (,T. Mesquita)e ERCOLE Oad), juntos, COOmetros em 39*'.

Acham=se suspensosSuspensos pela Commissão do

Corridas, não poderão tomarparte na reunião de hoje os se-guintes joekeys e aprendizes:

Júlio Can-ales, Ricardo Sepul-veda, Braulio Crui, .Tose Santos.Oswaldo Ullôa, João Piotto eAntônio Henrique^.

Cem excèpçãò dos dois ulti-mos. os tlenviis também nHo poI derãn intervir no meeting de

| nmanhã.

| L. Gonzfllez chegou dsSão Paulo

Precedente, hontem, de SãoPaulo, chegou, ú. nossa cidade, olocltey official do Stud PnulaMachado, na Mofica, Luiz Gon-zalez,

Esse brldão veiu com a incutohencin de montar vários atii-nines tiaquellt stud, no "me»ít-Ing" de amanhã.

(2 Ponta. A. Ho»,a2 I

(3 Navy, 1. Souza

(i Chimborazo, F. Cunlia 513 I

(5 Aríete, P. Costa

(ti I.orraiiie, G. (íosta ..

51

534 II * I1 (7 Kid, J. Mesquita .. 61»

$* tmé de AlbuquerqueCfiüisa A-ndrcrfo^ica

">ff('<'(,'ôts vehereiis e níio vene»rra-- dns oraãos seximes do lio-mem. Pprturhnções fiiiiCMMweslu scMialiiinde maseiillnii Dia-u-onslM-o cati-nl c irntum-nto dn

lRrp_-.er.e-fr em maço| (UA 7 Sr.TKMliHO. 207 — Dr

* Quem vae aos campos de fodt-bali não pôde delxur de conhecerPharlseu. E', sem favor algum,um dos mala Intransigentes do"assoclatton".

Sozinho torce como dez. Ph irl-seu, hontem, tarde, estava numaroda de sportmen, quando fomossurprehendel-o, Inquerldo a nosdizer algo sobre os prlncip.tes

. embates de • amanhã. Pharl..u,depois'do tomar ares de tecbnl-Co, desse-noa :

¦ — Çomo"botafoguense que sou,palpito pela vlctorla de meuclub. Essa lenda que o Vasco êforte, vao acabar. O "glorioso''vencerá, . vencerá bem. A con-tagem será de 3x1. Os goals se-rão de obra de Russinho, Leoul-das e Carvalho Leite, Isto *, otrio fulminante vae deixar o Reytonto. Quero que A MANHÃ, quee o meu jornal predllecto, publl-que o meu palpito sobre o encon-tro Amerlea e Flamengo.-Durau-te multo tempo, fui torcedor Iosrubros-negros, deixei de ser seuadepto por questões'particulares,mas como uma vez flamengosempre flamengo, não posso dei-xar de sentir certa sympathla pe-Ias cores preta e encarnada.Desta vez, o Amerlea vae, e vaacom casca e tudo — Flamengo,3x0. Alfredlnho vae ser o escorerE dizendo isso, o Pharlseu con-titiuou o seu discurso.

Alberto, arnueiro do "Glo-rioso"

Club de RegatasGuanabara

Festa mensalNo próximo dia 19 do corréh-

to, nos magníficos saIScs do C.R. Guanabara, terá logar o bai-le. mensal que a directoria oCfe-roce aos seus associados e exmasfamílias.

Aji danças que serão animadaspor excellente orchestra, serãoiniciadas ás 22 horas e se pro-longarão at. ás 3 da madruga-da.

:i: O ingresso dos srs.,sócios óar-se-á mediante, apresentação do¦prltulo' 'social c*o'''-riéz' cófrohtév

ÍÍ1ÃRÍÃ ALVESLivros collei-iaes e acadêmicos

RUA DO OUVIDOR. 166

ENTRE OS -—IPEQÜENOSCLUBS

OS JOGOS DE DOMINGO NA DIVISÃO INTERMEDIÁRIAO jogo Spor.ing Club de Brasil e Poriugal-Brãsil será no Mavillis

1 ás 0 horas

Amanhã, no campo do Mavil.isterá logar um embate, que estadespertando enorme interesse.

Numa pugna, fadada a suecos-so, vão se defrontar as turmasdo Sporting Club do Brasil e doPortugul-Brasil.

As duas turmas estão prepa-radas e contam com o concursode òptimós elementos.

Em summa, è um jogo todotechnico, ao par do eii.thusiâsino,por parte dos pinyers litigantesOxalá, que,o jogo de retürnn, se:ja Idêntico ao do turno, qWntoá technica, pois, a parto discipli-nar não toi das melhores.

Conseguirá o grêmio da rua deSaiu'Amia. abater a turma sport-liiguense, neste jogo '! E' o muciremos assistir nu tarde do dia6 vindouro.

A Federação Metropolitana,em proseguimento ao eiimpeoiinrto da Divisão intermediária, farárealizar no próximo domingo, osseguintes Jogos :

ZOÜá NO K T 13S. O. ÜMAO x SANTÍSSIMO

A. O.Primeiros quadros — A's 15.15

horas.Representante — Do Sportivo

Campo Grande.Juiz — Armando Borges RI-

beiro.Segundos quadros — A's 13.30

horas.Juiz — Antônio Vieira Bezer-

ra.ZONA SUL

SPORTING CLUB x PORTU-GAl.-IJR.iSIL

No campo do Mavillis.Representante — Uo Jnpoe-

ma ' F. C.

Primeiros quadros — A's In.15horas.

Juiz — Victor Flores.Seguidos quadros — A's 13.30

horas.Juiz — Francisco das Chagas

Reis.W.Y.ÃO EXCEliSlOR x RIViK

, R. O.No campo do Viaç;ão Excslslor

F. C. Local: rua José do Fatro-cinio.

Representante—Do S. C. BoaVista.

Primeiros quadros — A's 15.15horas.

Juiz — Carlos de Souza Car-valho.COMIANÇA x JARDIM . C.

Representante — üo S. C. Cocota.

Primeiros quadros — A's 15.15horas.

Juiz — Alcides Saneh?sSegundos quadros — A's 1.5.30

horas.Juiz — Benedicto T. Parrei-

ras.

RESOLUÇÕES DA ASSEM.I1U2'A DO .MALAFAIA

Na assembléa geral, levada aeffeito ante-hontem, foi resol-vido :

a) — Approvar a acta da as-sembl.a anterior.b) — Eieger, para os cargos

vagos, os -seguinlea sócios :

ívüí- :•;:¦:-¦; ¦¦&- ¦ ---si--.: :?>#. ¦;¦ ** **»:-: -:¦¦-:':¦-¦¦>.:¦::: ¦,-::.:»-, •-•.,¦•- -:¦:..--..:»ti ;¦

Curiol, um dos "cracks"dos pequenos clubs

Vice-presidente—Hóráciò Faus-tino Garcia.

1° Thesoureiro — Djalhia de'lloura.

2o Thesoureiro — Mario JoséSanfAnna.

1" Secretario — Juvencio Al-ves.

2o Secretario — Nelson Go-mes.

Director de Sports — Joaquimde Almeida.

Vicé-Director de Sports— -Josôda Silva.

c) — Eliminar todos os sócioscom três mezes de mensalidadesatrazádas.

d) — Autorizar o presitlentedo club a encaminhar a legi-ila-i;Tto dp club junto á policia, dan-do-lhe plenos poderès para agirem beneficio do club.

f) — Abrir os créditos neces-sarios para o referido fim.

JUVK.NIL S. C; VICTOIÜÁA direcçãb sportivá Oo S. C.

Viet.ria pode o pontual compa-recimenío dos amadores abaixoem S'.'; sfide, ás 11 e meia ho-ras. atíin de seguirem, incorpò-

rados, para o campo do Alvacel-li, onde enfrentarão os 11 Estu-dantes.

Nilo — Gilson e Bigode —Luiz, Álvaro e Porquihhò — pi-pi, Erico, Loló, Flavio o Galle-S°» '.-'."».

Reservas t* Alberto e Otho-niel.

O ALVORADA .PERDEUO Alvorada soffreu inespera-

do revez, que, em grande parte,se deve á negligencia; do arquei-ro Arlindo. O team.estava assimorganizado:" '' :-.'-¦-.-.. i-

Arlindo I — Waldemar iip eBahiano (cap.) — Moacyr, Ma-no o Cascão — Yallo, Cego, Ivó;Caraça, Duduca, Dral e João.

O MALAPA1A CONVOCA

Tendo o Malafala-F. C.-de to-mar parte no festival sportivo doMassaroquelra F. C, jogando naprova de honra, contra o üuer-reiro F. C, no campo da A.Sportlva Nova America, a diree-ção sportlva pede, por nosso in-termedio, o pontual compareci-mento na sede, ás 14.30 hora.,de todos os amadores abaixo es-calados:

1» team — Otto — Quarenta eJosé — Juvencio, Miranda e Ca-bral — Gomes, Moura, Oswaldo,Silva e Wladimir.

Reservas — Arlstão Çarlindo eAnthenor,

O S. C. PORTCGAL-BRASILCHAMA SEUS PLAXERS

Para o jogo de domingo, nocampo do Mavilis F. Co Por-tugal-Brasii apresentará o seufortíssimo esquadrão reforçadode dois bons elementos, que são .Nono, o optimo half, que penen-ceu ao Engenho de Dentro, e oveloz atacante Juvenal, do Fé emDeus F. C., que disputou o cam-peonato da Batalha.

Será este o team do S C.Portugal-Brasll, para enfrentaro Sporting Club do Brasil, no

%» ____B_^_R_S_?í

Sá Pinto, capitão do teambanguenst

Botafogo, em partida de garndes proporções, na tarde deamanha.Como é sabido, no ultimo cho-que não houve vencidos nemvencedores.Vão agora novamente terça-armas, o que está despertandodesunido lnteros-e. altendendoao valor dos disputantos.O Vasco da Gama estl se pre-parando com afinco, para pro-porcionar aos seus admiradoresum jogo á altura do snU iu<-torenome. JDo seu quadro fazem parteelementos como Rey, Itália Zar-zur, Luiz Carvalho e outros .vi-

Wn.t0 "0 Botafogo vêem oscracks do quilate do Leonidas!Russinho, Carvalho Leite ..'«T,No eampo„.^a.rua;F.rrer.7ra-.

rahy, sendo esse encontro tam-in^.Qílns,?san,ent0 operado, pe-io \alor dos combatente»

SerSo dois encontros nos m'u*e«f,7lri'' n tec"nfca aluada á vò'n!tade do vencer.

OS JOGOS

K0An%S5Vanuar,° "^

To - Zf^eP: °; -Cam-. OS TEAAÍS

• °.s quadros surgirão no gra-mado assim organizados-o Ç. R: VASCO DA GAMA —Rey - oswaldo e Itália -o»-carino _ Zar?UI, e Gringo Z,~K±7rTl'a0 - C <*r%toivuko e Luna.

BOTAFOGO F C — M>,„.*Albino e Nari^-TÁ.»Martin, e Canal! - Álvaro -ÍLeonidaa _. C. Leite A^%^SX

nho e Patesko «uss*.-

Slau t%%~±^? -Dlrilnho. Julinho «

AtÜ^RAHTA' C— YustrlckT,Ba,h_ano e Cazuza — Babv ~íAdonilho e Béthuel - chtgà. 2eSM0irne-«7oROmUa,d0 ~ *!?&

0 C. A. Central crêauma secção de publi-

cidadeO' sr. presidente _0 O _Central em reunião de dlrWtoi

d™^uMKí_,-CreBr Um« s^ae Publicidade. para _irectoProrla,SeCGao fo1 indicado Õ°S.forçado sportman ferroviário »sr. Pedro Teixeira da Moúaque estava no cargo de |"^Scretario *.:-.¦

CaTúP:° d° "¦""'.•«'•¦C.. üto no

Ar^M^Tr 0svr!íU° e Carlos-

Jr?o& B'Unsa' Pedro- Juw"a'e Cachanga.

gues.3erVaS "" A"relI° ¦'• RoárS'

•OOMINGÜEIRA NO OCEANO. F. C,

Iniciando o programma .. fe3tas do corrente mez, 6 club alv.'-anil abrirá, amanhã, os seus 6a-toes, para mais uma éxcellents.domingueira dansante, que ter*,inicio ás 20 horas e se prolon-gará até ás 24 horas.Desnecessário seria dizer qu».a "Tuna Carioca"' concorrerft

mais uma vez para o brilhatitis-mo e enthuslasmo das dansas.

A entrada dos senhores sócio»-se fará mediante a apresentaçã'-da carteira social e recibo n. 10do corrente mez.Traje de passeio.

jConcurso d'"A Manhã"!|

DOS PEQUENOS CLUBS: '¦{

| QUAL A TORCEDORA MAIS POPULAR?

QUAI- O MELHOR JOGADOR? . ,,,,,„,„

o o o o O O 0 >

_!_

*imm iibbado, S dt Outubro de I93S

A UNIÃO DAS ESCOLAS DE SAMBAINTENSIFICA OSA REALIZAÇÃO

PREPARATIVOS PARADA GRANDE FESTA"A APOTHEOSE DO SAMBA" =

t* DE CJNCHAJ-JCARMEN SANTOSjá se photosnphou 5.743 veies

Programmas pira hojt:NO CENTRO

palácio — "Coita JJIva".OHON — "BarRo elifano".II K\ — "Itotüiiiilni".

Gente do Samba JVletrlbuem dauu e localidade*

eee umIa ctosee, em cada dia,woeao oea logradouro* inuvlmen*ptdoe...

,. .Tudo por tudo.,.• a •

Aeeun, num accordo geral de«rede* • atila», • gue nio é ex-irftiUi* m tuba> fácil doa Jornaca,>4 eetâo "Igcallaadoa" no valeu-ilario humano o dia da civaiiçn.• «Ua <lea vtiho*, o dia dou opeftjtto, 9 dia «lo mturiuiiu*, o diate mullter...

Acima denee sociólogo» ile II-•ooja íacll, o flirlstlaulsnu» uniaaelgnalado oe grandes «Uns ilaItumaoklade aoffredoru • «lo-

guerem saber o dia doe artl«-IM ? Perguntem a Sunta Ceeillu.«juarrai eaber o dia da creançti'.'Perguntem ao próprio Evangc-Uio — "Slnlte parvulos"...* «

O «Ua daa Escola* de Samba...Nio 6 um dia, é o anno lntcl-

ro. O ctulsUanlRmo deu um dia4 gloria, de oada alma. O sem-IM, porém, concedeu o divino ca-leodàtio todo mez de lnaenso e.caatteoe. de bellezu e liarmouln,ae graças e perfume» — GENTEdo Morro.

a . *

SeUae puxar o encantador lo-ttx-comoiiun. O anno lutelroprlorlflea a prluceza do Samba.

K «Ue proclamou o luccnso daHoiuha vida...

E' o Samba, na sua loucuraavasamladora, em que os euplrl-UM e as cores desvairam e oa rf-res surgem, Inoplnada mente,reaea como á vida !

» •Samba! — marca a passagem

4t) todas as energia» da vida e% carne.

ENFIADO.

MORRO ESAMBAA Estação Primeira, da Mangueira, emvvisita a "A Manhã" — "Morenas faceiras..." — Agenorde Oliveira (Cartola) e a soa "bossa" — Um "desacato" authentico — Confiança e bom humor

Gente do morro... — A formidável festa de hoje e o suecesso que se espera

União das Escolasde Samba

Mola "official

A Directoria da União dasEscolas de Samba resolveu,por motlvoa de força maior,transferir provisoriamente, asede social da rua do lavra-dio, 74. para a rua Jos6 Hy-glno n. 135, (sede do Hansea-tica F. O. para onde deveser dirigida toda a correspon-denota até a installaqao da eé-de definitiva, o que se darádentro em breve, em um pre-dio amplo, com todos os re-qulsttos de conforto, requerl-dos para a realização do am-

: plc progtaTnrha de defesa epropaganda da. sublime musi-,ca pátria — O Samba a quepropoz esla directoria.

Para felicidade de um In-teréamblo mala Intimo entreos dlrectorea e representantesdas Escolas com a presiden-cia da União, a directoria seserve do amável offerecimen-tp dos bravos chronistas car-navalescos de A MANHA, pa-ra onde podem ser tambemremettldos quaesquer offlciosou oommunlcaçõee.

Rio, 3 de outubro de 1935.A DIRECTORIA

A vlilta nos foro, ha dlus, pro-metllda. O morro dn Mangueira,pela sua gento boa quo «o arre-rlmt-iiiu na EstaçUo Primeira,viria a A MANHA.

a promessa nos fora felia porPedro Johi; dos Santos (Pnllietn),Agenor do Oliveira (Cnslola) e.Manoel José da Conceição.

E esperamos, cantando, deu-tro de nos meBinos, aquella sam#ba "pra lá de bom"- de .AssisValente:"Nflo lio ,i

Nem. pode baverComo Mangueira nfio h»O samba vem" de lá . .E a letra tambem, • ¦ *Morena faceiraSô Mangueira tem..."

o primeiro sigxálManoel José da Conceição, o bo- .

mem que "topa qualquer para-.-da", foi o primeiro a-chegar. Lmal poz o pé em nossa redacçao, •foi affirmando:.. — "O morro voe descer. O mor- :ro, ou, melhor, a Estação Pri--melra, da Mangueira, vem ahl,para cumprir o prómettldo. Kuma divida de consideração quoa nossa gento vem saldar".

E Manoel José da Conceiçãochegou-se á saccada onde so de-morou alguns Instantes. De rc-pente ,num grito de satisfação,exclamou: „— "Vem ahl a nossa gente .

A «HORA H"Do facto, Instantes depois, a

turma boa fazia a sua entradasolomno em nossa casa. E pas-samos uma revista:

Cartola e o seu inseparávelviolão; Pedro Palheta, ClementeMarinho, e muitos outros "maio-raea" da Mangueira.

MOHHNAS FACEIRAS..."E confirmando o samba de As-

sis Valente, as "morenas facel-ras" tambem vieram. Lydia Ma-ria da Conaelçüo, Deollnda Con-eelção e multas outras pastorascujos nomes nfio conseguimosapanhar.AGENOR UE OLIVEIRA (CAR-

TOLA) K A SUA «BOSSA»

Cartola, essa figura Inconfun-dlvol do Samba do Morro, viu-selogo cercado do attenções pelaturma cá de casa. E "bacharelque é, nilo desmereceu o sou "dl-ploma", não so fazendo de rogadopara expandir a sua "bossa".

O PRIMEIRO SAMBAFormou-se, pois, a roda e o "As

lagrimas quo digam", de Cartolae Jzaltlno Custodio Dias, foi ou-vido:As lagrimas que me rolam sobre

o rostoSilo miserrlmos desgostosQue na vida converte.Por ti amar tenho choradoVivo tão- abandonado - • • •-'E você.sempre a. sorrir...rr,~ ¦¦¦¦ H :¦ •" '.¦ -'Vou com as faces molhadasMais a ninguém direi nadaCom medoA dor 6 mais agradável assimResidindo dentro em mimEm silencio e em segredo.

IIIVou curtindo a dor sosinho,Por pedregoso caminhoIndltoso...

Wflsdo que Ingressou na clne-mfttognvphla — era menina ainda—• Cnrmen Santw l»«ra oficioude publicidade, tirou nada menosdo 5,743 nitratos, om urvhlvadn».na firas» Vox Filma, oocunandoí.8 «ibuiiH, km.ii multidão de po«Piitem a sua rusao de ser. A masca*ra de Ourmen Santos é rica de ox-prêmio, as mula wrlndna e tortanbella», n&o havendo sentimentosou estado de alma que se nüo ro-fllota nitidamente na sua physlo-nomla. Nò decorrer, das filma-gens cila surprehende o directoroom a série Interminável de suasexpressões, o quo, pura. cfflclenclnds publicidade devem ser fixadas

.e dahl a multiplicação desmestirada de seus retratos.

A população «Io ttlo ciiie VMWa partir do negunda-relra.H docorrente no Alliumbra /'l-vivo ados meus amores" verificara quenfto ha ex«B»*ro no quo vimos ue

noticiar. Catmcn Hanlos dovomatado ao seu exilo nu tela a cá-oneii extraordinário predicado « n

sua absoluta pholographla unidaa notável senso f*«h«*lo„?- J*1"}Jtoslnlia da historia que Ponjfettlesoreveu e Huniberto Mouro, odirector.sem par. no Biusll fixouno celluloldc quo esta sendo an-oloatmcnle esperado 6 "ma o1»;"prima. Essa uma cxcellcncla do«['•avclla de meus amores' quepossue ainda multas outras.

"A nossa »*-••••ain.-iiii do anol*

— "Assim amum

ia^a^a^ai^^áí-^-^J^r^^l^Wiíff

O grapo da Escola de Samba "Estação Primeira", em nossa redcaçâo

N&o quero mais amar nlnguev),NEo fui feliz'E o destino nfio qulzO meu primeiro amor.,,Morreu como a florAinda em botfio...Deixando espinhosQue dilaceram o msu coraçlt-,A's vezes dou gargalhadasAo relembrar do passadoNunca pensei em amorNão rimei nem fui amado.Se julgas que estou mentindoDe Jurar sou capazFoi um sonho que passou13'nada mais...Semente de amorSei que souDesde naseençaMas sem ter vida e fulgor,A minha' sentença...Tentei pela vez primeiraEsse sonho decifrar.Foi ,beijo que nascau o morrtuSem- se pagar ou dar.

E O SAMBA CONTINVA

E uns apúá ourtos ,os sambasda..Mansyjeíra-íowim,.s,en,4.o c%»(-:tádQs.''E" cada quhl.'.:.:-."mas. oa-da qual" ou ^pralá de pra-la VlSaí «ÍJESACATÓ» AUTHENTICO

A noite=dansante de hojeem favor do Abrigo

Seara dos PobresA dlreçção do Abrigo "Seara

Aos Pobres", sito a praça Ma-rechal Deodoro n. 402, antigocampo de São Chrlstovao, orga-nb.ou, para hoje, uma grandiosanoite dansante. nos salões doAmerica Foot-ball Club.

Dado os fins a que se destinao aeu produeto, e a actlvJdadedos promotores desta festividadei 4*> se esperar grande suecesso.

Magnífica jazz-bánd lmpulslo-nar.1 as dansas, das 22 as 4 ho-ras.

Meus olhos sempre firmes para a

Procurando a casa deliaMirando o seu lar saudoso.

OUTRO SAMBAMas a gento boa nfio ficou ahl.

B outro samba cantou, o "Nao fuifeliz...", tambem de Cartola, deparceria com Carlos Moreira deCastro:

E a demonstração que a Man-gueira fez em nossa redacção,deslumbrando a nôs todos, foimesmo um "desacato". Com issoa gente do morro mostrou toda asua confiança naquelles que tra-balham deslnteressadamente pelasua causa. Confiança e bom hu-mor.

E quando, apus executar o seuserra ultimo numero, a Estação Pri-,

* meira retlrou-se. Houve como queum vácuo em nossa redacçfio, va-euo em o qual a saudade se foipostar.OUVINDO PEDHO JOSÉ' DOS

SANTOS (PAIilIETA)Pedro osé dos SantoB, sam-

Mata authentico da Mangueira,

estando no momento presenteoom o seu "pessoal", em visita

A MANHA e os seus redacto-res; "Graveto" e "Enfiado", nfiodeixou de dar mais uma vez assuas Impressões sobre a sua "Es-cola Estação Primeira". Foramas seguintes:

A nossa "Academia" estáaotualmentc, com 750' "alumnos ealumnaa". E' um orgulho extra-ordinário de possuirmos tal nu-mero. Aos sabbados e domingosdamos sempre aula.

Esse curso tormlna geralmen-te, no ultimo dia do anno, afimde que a turma faça tremularnossa bandeira — gloria de umpovo — nos folguedos do Clda-dtlo-Momo com o máximo bri-lhantismo.

A DIRECTORIA ÁCTÚAUQuanto á administração da Es-

cola, assim nos falou:"Francisco Honorato Nas-

otmento (Barra-Mansa), pmi-dente; Pedro'.José .dos Santos(Palheta), vice-presidente; .. Je-

'.renilas dè -Castro,: . thésourelro;Clemente ' Marinho;"¦¦"secretario;Manoel José da Conceiçfip, re-presentante. ¦ ¦

PASTORASE sobre as pastoras?"Temos um corpo de pasto-

ras enorme. Todas as flores doMorro sSo feitas do Samba pa-ra o Samba.

As directoras das referidas fio-res do cêo, sfio as seguintes: Deo-Unda da Conceição, Lydla Mariada Conceição, Kaymunda de Cas-tro, .Toanna Ferreira e Oscarinado Nascimento. i

COMPOSITORESPrpseguindo, o entrevistado

nos diz: Angenor de Oliveira (Car-

tola), Júlio de Castro, Carlos

Monteiro e Gradlm sao, Innega-velmente, de grande expressãono nosso morro, principalmenteCartola, que é sobejamente co-nhecldo por toda a cidade nmr.i-vllhosa, pela sua' clássica conce-pçílo artística. Silo os nossoscompositores.

ALEXANDRE SILVA MATTOSE', TAMBEM, TIM DOS GHA.VDF.S

BALUARTESContinuando o nosso visitante,

assim elle se expressou:Felizmente, em nossa Escola

reina muito enthuslasmo. Alt to-dos representam um só, comtudofaço questão, que você digatambem que está Alexandre Sil-va Mattos. Um esforçado, um tra-balhador.

Continua o entrevistado:homenagem ao sr. Llndolpho

A nossa festa de hoje, é emCollor, ex-mlnlstro do Trabalhoe ao dr. Ribas. Aproveitandoessa data, 6 nosso conjuneto in-fnrttll prestará também urna.eXTçepclorial 'homenà"getrí -aos''vossoscompanheiros' "Graveto" -e ,'ES:•ftaUô"."¦-¦ ;- ¦ '"' ¦— ''''-¦• -'

E assim terminou o nosso vl-sltante, com um sorriso nos la-tios •—• marcando bondade e slh-ceridado — um espelho authentl-co da Mangueira.

MANOEL DA SILVA MATTOSAproveitando tambem a ocea-

sliio, Manoel da Silva Mattos, umdos dlrectores de canto, que mui-to tem feito em .prol da vlctorlada Escola do Samba Estação Pri-meira, nos disse algo sobre a suaEscola. E lios disse o seguinte:

O objectlvo principal do nos-so trabalho, ém face da conBa-gração da Escola, é procurar co-operar para a vlctorla do Samba.

E terminou assim o nosso en-trevlstado.

VIKTOll DE KOWA RF.APPA.KKCEIIV KM "TENTAÇÃO

A L'fa tambem cuida do gêneropolicial como o provam pelllcula»felWs exclusivamente pura osapreciadores de especiaculos desra. natureza. Mas procura sem-pre, nesse terreno, argumentosque fujam por completo no "stan-dard" de situações por demaissurradas ao ponto'de permlttlremao "ían" mettldó a dectotlve des-cobrir o "mysterJo" desde a scenaInicial. Em '•Tentação" ou o "OKoubo do Collar". a acção se dosenvolve num desafio .constantens faculdades dõducllvás do espectador e nilo lhe faltam: am.blencla bem cuidada, númerosvariados da musica e boa dosiíde humor; elementos estes quetornam um fílrii agradável aopaladar mais exigente.

UMA NOITE NO RITZ... 0O>IPATRÍCIA KIíLIS, IMAOlMflMI

Quem pode querer mala? Umnnoite no cabaret mais "fuzarcii"de Nova York. com a formosaPatrícia Ellls! Isso. meus arnl-gos, 6 o que vio ter com a co-media "Uma noite no RItr,", Huoa Warner — essa Warner!... —vao apresentar a partir do 2afeira, no império. Trata-se deuma comedia que descreve a vida dynamlca de um trepldahtoagente do publicidade, dessraque pensam quo não Importa averdade, quando se sabe contermulto bem uma mentira. \"Pensamos que os diplomasnos abririam o mundo... Quotudo nos seria facll...""Rumo da Vida", o film domomento, com os maiores astrosjovens do momento, dia 14 noOdeon.

Juventude. Gente moça queaprende a conhecer da vida so osô aqüillo que lhe indicam co-mo essencial para ver o. conhe-cer! Universitários, estudiososqtio se encerram em recintosgrandiosos, entre livros e ptilpl-los. ouvindo as llcções dos maio-res. sondando clássicos, su.opor-tando coníerenclstas, eatabele-cendo confrontos e sonhandocom uma carreira, um diploma« NOIVA DE KRANKENSTEIN»

Com este assombroso, a Unlver-versai demonstra ser a marcamáxima da clnematographia. 31l:is, pasa a rouparla usada porKarloff nesta sua. nova caracter!-saçüo no papel de monstro, cujahorrível ' maquillagem levahoras de cada dia para (?er feita cé tão pesada que Karloff perdeudurante:a-ílfmagém- sflF-líteí-: -&Òaeu.peso. A altura do monstro gi-gante é de 7 pés e melo,.; Suacelebre "noiva» é a eximia e bel-llssima Anna de Cleves, qma daquellas esposas do barba azul inglez, Henrique VIH. ao fim davida deste volúvel e criminoso. Oelenco de "A NOIVA DE PRAN-ICTNSTEIN" e completado porColln CHve. E. E. Cllve, ValerieHobSOn, ' Elisa Lanchester, Er-nest Thosslnger e outros.WIIJJAM POWELIí, O HOMEMMEIiHOR VESTIDO DE HOL.IilIVOOD, BEIJA JEAN 11AH-IiOW PEIiA PRIMEIRA VEZ...NO CINEMA, EM "TENTAÇÃO

DÓS OUTROS"WILLIAM POWELL, esse galS

elegantíssimo (varl&s autoridades

na meteria o declaram o homemmais eletanto do cinema da ia-llfornla, o quoé importanlls-simo!) nunca opparecera no ladoda creatura que é o seu constam.»"fllrt", na vida real de Hollywood.loan Hurlow. Mas a Metro doei-dlu Juntai-os num film. P«ia quoos "fuiiH" vissem, através um cel-lulolde, a reproducçfio de umIdylllo que Hollywood vff, Olaria-monte, ensaiando os paesos paraa casa de qualquer Julss de caso-rios.. .Assim, pela primeira voz,JEAN IIARLOW e WILLIAMPOWELIi nppnrecem Juntos om"TBNTAPAO DOS OUTROS"(Reckfess), o romance•"fe*•rle'•que a Metro voe estrear Jo bo-gunda-íelra no Palácio ©'quo corre como o film mnls completo doJenn, a "Platlnum blonde" Irre-slstlvel.ROMANCE. MUSICA. ALEC.R1 V

"PRIMAVERA EM PARIS"Vejam "PRIMAVERA KM PA-

RIS" os que sentirem a neces.<i-dado do um tônico de musica, doromance, do gargalhada e ale-grla. E quem não precisa dc umtônico desse gênero?

A grande figura do palco lyricoamericano. Mnris Ellis, e TullloCarmlnnttl cujo nome esta liga-d> a tantas paginas glorlofis docinema, sao as personalidadesenvolvidas nessa historia alegrede um quarteto amoroso que nüoqueria, ú viva força, entregar ospontos a Cupldo.ELI>A EUA MEDICA E SE JUI-CAVA 1MMUNE DO AMOR.MAS APAIXONOU-SE PERDI-DAMENTE POR UM CLIENTEUM HOMEM QUE ELLA PKO-PRIA PERSUADIRA A AMAR

UMA SUA APAIXONADAInteressantíssimo, lnvulgar;

suggestlvo, o romance de "CO-RAÇÕES EM DU12LLO" (TlioFlame Wliltin), que a Metro-Goldwln-Mayer vao estrear segunda-felra próxima, depois deamanhã, no GLORIA. Temos ainuma trama esorlpta e dirigidapor Edxriund (íouldlng, AnnaHarding, a finíssima "estrella"de tantos fllms subtis,-compondoa figura de uma joven medicaque se dedica a, psychiatrltt.PRUIEIRO FRANK BOR/íAGE

E DEPOIS CAPRAContrariando a noticia ptibli-

cada hontem, podemos agora no-tlficar aos camaradas-fans, que ofilm dirigido por Frank Borzage."HOMENS DE AMANHû (NoGrchtor Clory), serú. exhlbido nocinema Rex.antes da pelllcula deEmnk.Ca.pra,-<'BroadwayP.ill (AVíctõría'Selfíi.Tvi.a),-,'i.s'tõ é,' no dia21 do corrente.

MUSIC/

Na Escola de Sam-ba Paz e Amor

A isMmblia geral ex-frterdinaria de hoje

O presidente da Escola deSamba Pas e Amor pede, pornosso intermédio, o compare-cimento Ile todo o corpo so-oíàl, hoje, sabbado, as 20 ho-ras, afim dè ser realizadauma, grande assembléa geralextraordinária, para tratar deassumptos importantes.

GALDINO FERNANDES,presidente da Escola de Samba "Paz e Amor",concedeu-nos uma interessante entrevistafnmn foi fundada a Escola - 0 primeiro carnaval - Um conjuneto de 300 pessoas — As homenagens, no dia 13, aos nossos^^Sm&m^^W^**^- Canali, presidente da União das Escolas de Samba-

RECITAL MACEDO COSTAHoje, ás 21 horas, no Instituto

Nacional de Musica, o recital deplano da senhorlta Leonor deMacedo Costa, 1.» prêmio do Tn-xtiiuto.

Para sua festa de arte a senho-rlta Macedo Costa organisou oseguinte programma:

li». PARTE — Mosart — Ro-roanza. Reethoven — Sonata Op.110.

2.» PARTE — Chopin — Pari-tasla Op. 49. Chopin — Preludio.Brahms — Variações sobre umtlieina de Paganinl.

3.» PARTE — Faure — 6.» No-cturno (primeira audiçüó). Bar-roso Netto — Minha Terra. L;Pernandez — Pyrilampos. Was-ner-Brassin — Encantamento doFogo. Llszt — Polonnise (comcadência de Busonl).

.tl.HA.MBIlArola".

lll.OIIIA —tneiil".

HIIU.tlIWAVua mulheres".

IlUfElllo — "Oli, Marlslla:''.i,A,riiW,.P.4l..il'K — "Nnn uxni

da iiuirti-",IMIIISIU.SSN — "MIsslHnlpI1 -

-»,ái o luar dos pampan".PATIIF.' —• "O bandido do ca-

vulto brunco" o "Ohnrllo <!han".Mi:Tit«M'Oi,n — "fabocln bo-

nlta" o "A volta d« ClianUii1, omágico".

1IIIS — "O guia do cxprcKíio"o "O herdo da 1'flllela Moninda".

IDEAI, —¦ "Canino do Paris".KI.ltOH.4DO — "Liado brilVúVLA III OS tiOMNS — "A KTnriilo

g-uerra" e ''Tempos do esiudnii-to".

TABAIUN — "Mulheres vicio-sas".

IMIUS — "Mundos Intlmon";"A boa fada" e "O sélvairem dopnlü maravtlboMú".

NOS BAIRROSritmou — ".Mundos íntimos";".Matar ou morrer" «• "On citval-

lflrus muncurndon".«km dk s\' — "Os mísera-

vcln" (l.*),i.Ar.i — "O inferno nos efun".oi iaiia.vv — "Casados por

despeito". ¦*»¦BATUTA — "Sorvetelro cnnia-

rada".LlOXTKVAlIlO — "Kra uma

vez dois valentes".IIIO IIIIA.NCO — "Quando o

dlnbo atlqn".tvriMiií — "numba".HADDOlK-l.ouo — -Kstudan-

tes"; "J!oinain.'o»sanBrento" * "Oselvagem do prnz maravilhoso".

VI-ll.O — "Comprando b.lru-lho".

AVENIDA — "Caslno de Pa-ris".

1'OPILAR — "Campeões da fu-zarcu".

HltAslI. — "Cadetes do ar".A.UEIIICA — "A mnseotA Uo

reBlmento".TIJUCA — "Pneus do foiro".«aiialaxa — "Imitação da

vida".S.UART — "Tudo pôde nconte-

cer".Vll.1,.1 ÍSAUMI, — "O Conde

do Monte Chrlsto".APOI.I.O — "Kra uma vez dois

valentes".IIKI.IO.S — "Cadetes do ar".K\('i:i.si(ii( — "i.anivlros da

inilla".VOI.V'1'IIRAM.l — "Abafando ¦

banca".% ACIONAI, — "Estudantes" •"lioi-e Adellnal.«UANA1IARA — "Comprando

barulho". ,ATLÂNTICO — "Noites ca-

rlocas".AMERICANO — "A pequena

mais rica do inundo",IPANEMA — "iioberta".VAIlIE'1'K' — "Escândalos da

Broadwny"; "Vamos ü. America"e "O selvagem do paiz maravl-lhoso".

Jll MI.VU.NSr: — "No mundodas mulheres".

S. CIIIIISTOV.IO — "Aecusada,levonle-so".'

KEA1. — "A farra dos deu-aos".

liuisox — "Abafando a ban-ca".

MODELO — "O licroe da poli-cia montada".

MASCOTTE — "Sob o luar dospampus"; "A vida começa aos 40annos" o "Os cuvalléirbs masca-\nulos".

ENGENHO DE DENTRO — 'Amascotte do regimento".

Í>IEDAI)E — "O plmplnelu es-carlate.". . . .

MADrilKIltA — "ZÚZÚ*".DENTO IIIIIIOIHO -v-, -Fu*llel-

i-Oií-da fuzarba". "~" .-.I.U.V — "Farra dos deuses"..amiia — "Ahl veffi*>T5S na-

vaes".IH.lJA FI.Oll — "A barreira"..lOM.ll. — "Charles Chan em

Paris".'VIUTOIIIA — (Buoku') —

"Viuva alegre".MODRKXO — "Canção de Ms-

boa".PALÁCIO VICTOR1A — "A ba-

talha" o "Jlorrer ou matar".PARAÍSO — "Uma noite en-.

cantadora".ramos — "Tornamos a vi-

ver".ORIENTE — "Quando o diabo

atica".PENilA*— "Musica no ar".POPULAR — "Estudantes";

"Uma noite de amor" e "inlml-gos leaes".

De THEATRO

Club C. F. Caprichososde Ricardo

O FESTIVAL HO DIA 1»A directoria do Club Carnava-

lesco familiar Caprichosos deKioardo, oreanlzou um grandiosofestival dansante, para sabbado.1» do corrente, em favor da sunpastora, Anna Corrêa, nos sa-lues da Banda Lusitana, á. -uaAcro n. 19.

As dansas desta festa, i^ue pro-mettem alcanear suecesso, serãojmpulsloradas pelas excellentosjazübands "Turunas de Botafo-«•o'* • "Independentes de Nilo-polis".

A MANHÃ agradece o convitequo lhe foi enviado.

Na Roda do SambaA ESCOLA DE SAMBA PAZtf AMOR" PARA', HOJE. UM

"MONSTRO" SAMBAMais vraa formidável festa, no

'barroc: ¦!¦ da Escola de Sum-ja, "Pai e Amor", será realiza-Ia, hoje.

Gflldlno Fernandes e os de-muls dlrectores da Esçolá,-tudofizeram para que o referido"S?.mba" tenha mais um cunhoexcepcional, para as paginas doCidadão Momo.

B.\hl, porque se espera, parnhoje. na "Academia" da Paz oAmor, um «uccesso como pou-co».

: ;}:¦; '*':- ;;y ¦;. :.a :' §p )'/: ¦ /%iÍJ\S5;;%yWÊ^M §

Fernandes, p.

das Escolas de Samba e aos vos-sou amigos "Craveio" e "Enfia.»do"..COMO 9E FUNDOU A ESCOLA

DE SAMBA PAZ E AMORProsegue o visitante:,

A nossa fundagão, nasceu deum grupo de sujos, que saiu noanno de 1931. A nossa sede, poressa ocoasiao, achava-se intalla-da na rua Pinto Telles numero124, em Jacarepagua. Em 1932,foi feito o nosso primeiro carna-vál. •A PRIMEIRA JUNTA GOVER-

TIVAContinua o entrevistado:

Após o' nosso primeiro ear-

naval, fo! eleita a primeira jun-ta governativa, com a seguinteconstltulçfto:

Presidente — Galdino Fernan-des; thesóureiro — Mercedes Fer-nandes; director de bateria —Miguel Silva; director de harmo-nla — Joaquim Custodio dos San-tos. lmm»dlatamente mudamosde sede, para ú. rua Ollvia Piresnumero 10 (Bento Ribeiro).

O CARNAVAL DE 10»»Prosegue o entrevistado:— Nós sahlmos com o carnaval

no anno de 1933, com o enredo,"-'Cunha a galinha".DIRECTORIA DE 1084

Continua o nosso entrevistado:

Dando descanso aostamborins...

A ESCOLA DE SAMBA "DEI-XA MALHAR" VAE DAR UMAFESTA DO "OUTRO MUNDO".

AMANHAA Escola de Sc.mba "Deixa

Malhar", uma das escolas queinuivo tPm feito polo soorgui-mento do Samba, fará realizai;amanhã, um formidável baile,no pnlecete da prafia EngenhoNovo.

Essa festa promette um des-enrolar marcante parn. as pagi-nas do Cidadão Momo.

Antônio Martins Júnior e Car-los Bastos, e os demais dlrecto-res, tudo estão fazendo para quea referida festa trnha um cunhoexcepcional,

Uma jazz de . nomeada com-pletarú, o'brilhantismo.

residente da Escq Ia de Samba, Amor"

A Escrila tio Samba ''az e Amorlõcaíisada em Bento Ribeiro, •'sem duvida, unia das Escolas quemuito leiu feito em próldo Sam-ba esse samba, que emprestao seu deslumbramento ao carna-vai.

Por Isso nicp ii°. *' necessário,que niÒstrassen '* aos nossos lei-tores, r> valor • e>:pressfio destaEscola. E im: . tiitwnenlo, nos

sentimos satisfeitos de receber-mos a visita tio sr. Galdino Fer-nandes, presidente da Escola Paze Amor.

Após bs cumprimentos, Galdinosincero e gentil, como é, assimnos falou:

— A nossa visita, E para com-munlcar que a nossa Escola re-SÒlveii prestar no dia 13, ao sr.João Canali, presidente da Unllo

A voz do morroSurgirá dentro em breve

em nossa cidade — cidademaravilhosa— o jornal "AVoz do Morro", feito do Sam-ba para o Samba, dirigido pe-lo authentico sambista Ale-xandre da Silva Mattos, umdos elementos que muito temfeito em prol rio desenvolvi-mento do Samba.

Serão tambem companhei-ros de dlreçção os nossoscompanheiros Graveto e En-fiado.

0 B. C. De LínguaNão Se Vence dá o

toque de reunirDevendo o B. C. De Lin-

guu Não se Vence fazer a suareabertura no principio desiemez. o sen presidente pítle fltodos os associados puracomparecerem A sede d.i ruaGarolina Machado, afim óeregularizarem as suas situa-ções.

Escola de SambaUnidos de Tuyuty

Assembléa geral ex-traordinarla no dia 8

do correnteO presidente da Escola, de

Samba "Unidos tle Tnyu-ty", tle Tury-Assú, eonvooa,por nosso intermédio, to-tios os seus associados e atl-miradores, para se reuniremem assembléa sreral e extra-ordinária, no dia S do cor-rente, íís 10 horas.

A nossa directoria deste an-no foi a seguinte:'.

Presidente — Galdino Fernan-des; vice-presidente — Maria déLourdes; secretario — Antenordos Santos; 2.° secretario — An-toiilo Pará i.« thosourelro — Ma-noel da Costa.; 2» thesóureiro '—Mercedes Fernandes; procurador— Nestor dos Santos; 2o procura-dor — Alclno de Freitas.

SAMBASProsegue o visitante:Os nossos maiores sambas

são os seguintes: 'TRISTEZA

(De Wnldnmir Ribeiro)Sinto em meu cpràçüo]>e uma joven que eu s*-'«.iQueme fez IngratidãoMas não faz malQue Deus a de olharMais tardeElla se arrependera.

EU TEJíEO UMA IMPRESSÃOEu tenho uma ImpressãoEsta (• o meu destinoDe eahlr em teus braçosInteiramenteZomba mulher.De meu padeceiA Deus eu peco a morteChega de tanto soffrer.

(Oe CilUlinn FernnndeK)AINDA -VXO NOTASTES O SIEI!

DESPHE7.0Ainda não notastes o meu tles-

pre^oVae 0 mulher,Não te quero maisNem sei amarPor que fostes me enganarAgora fica sabendoO que estou te dizendoPôde chorar.

(Oe Miguel da Silva)Elt CHORO

Eu choroO que eu digo não merece 1íCoração nobre e puroA padecerPor uma mulherO que eu hei tle fazerJá que o destinoAssim, pois, quer.

BANDEIRAContinua o visitante:— A nossa bandeira é azul pa-

vão e cor de ouro. Eoi escolhidolior pastoras. São as seguintes:Théreza Fernandes, Manoela daSilva, Mercedes Fernandes, Di-nair da Silva, ilalvina Araújo,Sebastiana Coleta, Othelia deSouza e Cravla Costa.

Terminou assim, o nosso visl-tante, despedindo-se com nm risono canto da bocea.

Programmas para hoje:RIVAI, — Pela Companhia de

Comédias Dulclna Odilon: "Ale-grla de amar".

RECREIO — Pela Companhldde Revistas de Luiz Igleslas: "Nahora H"; festival,

PHENIX — (Cosa do Caboclo)— Pela Companhia' Regional deDuque: "Sonho de 'Caboclo".

JOÃO CAETANO — Pela Com-panhia do Theatro Escola: "Cl-clohe".

Cambio do diaO mercado abriu estável, com

sacadores a 83$500 e 17(050 e di-nheiro a 82S500 e 161860.

No decurso das operações omercado firmou ainda mais, sen-do o fechamento com sacadoresa 81J000 e 16(500.

O escudo era vendido a $760 ea peseta a 2(360.

O Banco do Brasil vendia a li-bra a 58(126 e o dollar a 11(830.

Comprava a libra a 90 dias, a50(920 e, fi, vista, a 57(320, o dol-lar a 90 dias, a 11(550 e, á vista,a 11(630.

PAGAMENTOS NAPREFEITURA

Serão pagas hoje, na Prettltu-ra, as seguintes folhas: professo-res primários (ensino elementar)de letras A. (l,« livro, 2." livro •S.» livro). Médicos, dentistas, lns-peetores de alumnos de escolasprimarias, enfermeiras fescolares,professores fiscaes de ensino par-tlcular, professores tiuxillares d»Superintendência do Educaçãomusical e artística. Todos de en-sido elementar.

Directoria Geral de Assistência(excepto os contractados), livros110 e 118; Directoria Geral deLimpeza Publica e Partícula i-,livros 115, 116 e 117.

Movimento do portoENTRADAS DE HONTEM

De E. Aires esc. "Camamu*".De N. York esc. "EasternDe N. Orleans esc. "Jaboátfto".De Baltimore esc. "Argentl-

no".De Rosário esc. "Iguassu"", ,

SAHIDAS DE HONTEMPara Amarração esc. "Chuy"..Para P. do Pacifico "La Pas",Para B. Aires eso. "Herácles".Para B. Aires esc- "Bastem

Prince".Para S. Francisco esc. "Lagti-

na".Para Belém esc. "Rodrlgus*

Alves".Para Cabedello «bc, . "Araram

quara". ¦Para P. do Pacifico «West,

Camargo".Para Hamburgo esc. "Espana^

PAGAMENTOSNO THESOURO

Na pagadorla do Thesouro Na-cional será» pagas, hoje, as se-prulntes folhas do quinto diaútil: '

Ministério da Agricultura —Departamento Nacional da Pro-ducção Animal, Instituto de Blo-logla Animal, Serviço de Pomen-to e Defesa Sanitária Animal,Inspectorla dos Productos deOrigem Animal, Serviço do Fo-mento da Produoção Mineral, La-boratorio Central da ProducrjàoMineral:

Ministério da Educação e Sau-de Publica — Directoria Nacio-1nal de Saúde e Assistência Medi-ra Social.

Ministério da Fazenda — iron-tepio do Exterior.

PrevisSes do TempoPrevisões do tempo, elabora-

das pelo Departamento de Aero-náutica Civil, validas até ás 18horas de hoje:

Máxima — 24,9.Jlinima — 1S.T.Distrieto Federal — Tempo

ameaçador, passando n instável;chuvas. Temperatura instável,em declínio á noit.-. Ligeira as-censão de dia. A'entos de Sul,com rajadas bas'.ante frescas.

Estado do Rio — A mesma,salvo È. Leste, onde serã amea-rador, coin chuvas. Temperatura-— A mesma, salvo á Leste,será instável

VAPORES ESPERADO!N. York esc. "Eastern Prln-ce" ,P. do Sul "Carl Hoepcke" .B. Aires esc.- "Augustus" .Antonlna esc. *M. Veiga" .'Laguna esc. "Miranda" . .Antonlna esc. "Santa Catha-rlna"

S. Francisco esc. "Paraná" .Manáos esc. "Affonso Pen-na"

B. Aires esc. "Alslna" . ..N. York esc. "Argentino" .Southampton esc. "Arlanza"R. Prata "H. Brigade" . . .

VAPORES A SAH1RBelém esc. "Itapagê" . . •Gênova esc. -"Augustus" . ,Marselha esc. "Alslna" . .Paranaguá e Antonlna "Potl"Antonina esc. "Tutoya" . ,B. Aires esc. "Argentino" .Barra S. Matheus "Ipanema"Antonlna esc. "Curltyba". ,B. Aires esc. "Olympier" . ,B. Aires esc. "Arlanza" . .Londres eBC "H. Brigada" .Antonlna esc. "Aratàhy" . ,Caravellas esc. "Arary* , ,P. Alegre esc. "Piauhy" . .

CLINICA DODR. J0SUE' DE CASTRO

Com cursos de especializaçãona America do Norte • na Ar-gentina — Doenças dr Nutrição

Diabetes — Obesidade — M;i-gresu, — Estômago — Intestino

Figado — F.lns — Medida ioMetabolismo basal . Edifício Ks-nits. Assembléa — 98 — 6." aa*.Tel. 22-5ÕS6 — 2.«s, *.•» • «.*•„

cinde lde 17 horas em dianU — í.*2, 6>le sabbados d» 14 is li horM «•

s&ííImí.*, 5 dfi Outubro de I83& »<"4htfA

0 assalto imperialista á AbyssiniaComo feras furiosas os fascistas, munidos de armas poderosas, massacram velhos,

mulheres e creanças, bombardeando cidades inteiramente abertas!

Apezar disso, o povo elhiopico, como uni só homem, luta bravamente contra os bandidosMOBILIZADOS ÜM MILHÃO

~"~"~ ' '" " vROMA 4 (ü. P'> — UmB

deserlpçiío da chuva ailon e

fato"que >* forflw , aíren8.

Italianas lançaram sobre as"idades

de Aduá e Adlgrat an.

parece hoje cm um iclato çí-liclal recebido do> fl"»'« fgeneraes das troras da ltella

ju. África Oriental.Embora nilo se mcnclo*

nem vietima» pemoaes, disseo bastante paro que se saiba

que s esquadrilha aérea Ita-liana deu logar a considera-vels prejuízos, com o bom-bardelo das referidas cidades,Incluindo-se o do Palácio lm-serial de Aduá.

A imprensa recebeu Ins*Irucçõcs para nâo publicar aooticla. O relato official dizo seguinte;"AS.MAUA, « de outubro —Na aolte passada, no aérodro*mo de Asmara, o comman-jante Galcazzo Clano, da de*eima-quinta esquadrilha debombardeio, que foi official*mente chamada "Esquadrilha

do Desespero", reuniu os teushomens."O commandante Ciano an*auociou que pela manha aesquadrilha faria o primeiro-*iu bellico sobre Aduá aAdigrat.

Nas primeiras horas da ma-.Tiliâ a esquadrilha partiu emperfeita formação dc- vôo e ai*tjtiçeu Aduá, onde bandos deitthiopes armados e de gruposde defesa local, iniciaram ofogo ora fuzis, mclralliado*iras « baterias anti-aéreas.

"A esquadrilha de Ciano-respondeu immedlatamente aotiroteio. Descobriu-se que ocentro principal de onde par-Üam os tiros era o PalácioImperial. A esquadrilha dei*sou cahir diversas bombas so*bre o palácio. A seguir a es-quadrilha proseguiu rumo aAdigrat, onde o resto da car-ga explosiva foi expedido,principalmente sobre os gru-pos armados e as fortifica-ções, que tinham aberto umacorrente continua de tiroscontra os aviões."A's dez horas da manhãtoda a esquadrilha, tendo com-pletado sua missão, voltou ábase de Asmara sem novosincidentes.

Outra mensagem official dcAsmara noticia que s 14* es-quadrilha de aviões de bom-bardeio, chamada "Testa diLeonc", incluindo o sub-te-sente Vittorio e seu irmãoBruno Mussolini, filhos doDuce, recebeu ordens para«travessar a fronteira.

A esquadrilha partiu estamanhã, sob o conluiando domajor Tessere e voltou ao ae*rodromo de Asmara, depois deconcluir sua missão dc "mo-do brilhante". •

UM OPERÁRIO DA'JGHT COLHIDO

POR IM AUTOO auto n. 4.178, dirigido pelo

«motorista Antônio Augusto Fer-relra, hontem pela manhã, co-lheu, na rua Salvador Corrêa, ooperário da Light, Vicente Cor-delro, de 85 annos, morador hladeira do Ascurra s|n, causan-do-lhe graves ferimentos pelocorpo.

DE SOLDADOSMOOADISCIO, capital da So-

malllandla ltsllana, 4 (U.P.) —l>/,ento — Foi annunclado queo Ncgus mobilizou mais um ml-Ihflo de toldados.180 BAIXA» NUMA ESCARA*

MUÇALONDRES, 4 (U.P.) — In-

forma o corretpondente do"Daily TeloffraphM em Addlsábaba, que acabam de chegar ácapital ethlope noticias de que,em escaramuça travada na pro-vinda de Osadon, na "zona fron*telra com * Somália Italiana,registraram-se 180 baixas, flftln-do feridos uns poucos Italianos.

ADUA SEIIA' SAQUEADAKOMA. 4 (U.P.) — Persotia*

lidado do governo Informou queas tropas que tomaram a offenslva da Brlthrea, avançam ago*ra sobre Adua, cuia captura cesperada a qualquer momento.

OS BANDOS FASCISTAS CA-PATURARAM ADIGRAT

ROMA, 4 (U.P.) — Urgente— Noticla-se officlalmente quea cidade de Adigrat, em terrl'.o-rio abexlm, foi capturada pelastropas Italianas.

O SDR. SANT-EY BALDWINFALOU

BOURNEOUTH, Hamp?hlre,Inglaterra, 4 (U.P.) — Falan*do perante o comido monstro,com que foi encerrado o con*gresso annual do partido conser-vador, declarou o primeiro ml-nistro Stanley Baldwln, a pro-poslto das relações da Inglater-ra com a Europa:

"Não podemos — n&o apenasdo ponto de vista nacional, masdo ponto de vista do Império —recuear-nos a desempenhar aa parto que nos cabe no conti-nente, em que a mtto de Deusnos collocou.

O chefe do governo salientou,a seguir, que a Inglaterra agiuem toda a questão "unlcam«-ntcna qualidade de membro da LI*ga das Nações, pugnando pelocumprimento das obrigações as-sumidas de accordo com os ter*mos do Convento". -

Accrescentou o sr. Baldwlnque dissídio entre « Itália e aLiga foi falsamente representa-do em muitos paizes como umaquerela entre os governos deRoma e Londres."Nunca existiu e espero quejamais extetirá uma inimizadenacional entre o meu paiz e aItália, concluiu o primeiro ml-nistro brltannlco.

ULTIMA HORASPORTIVA

PARIS. 4 (U. P.) - Logo apóstua chegada da Inglaterra, o cu-'pitão Anthony Éden, ministrobrltannlco sem pasta, passou aconferenciar com o priuieiro-ml-nistro Plerre Lavai.

Segundo so diz, o representantebrltannlco informou ao elide dogoverno francez que a GrS-Bre*tanhs proporá á Sociedade dasNações a applicação das teguln-es saneções:

1) — Recusa de ««ditos á Ita-lia;

3) — suspensão do embargo àexportação de armas para a Ethlo-r<'a;

8) — recusa por parte dos mem-bros de Liga das Nações de com*prarem mercadorias italianas..N MIL STHIOPES DETEEM O

AVANÇO DAS HORDASFASCISTAS

LONDRES, 4 (ü. P.) - O cor-respondente da "Exchange Tele-graph", em Addis Abeba, infor*nu que se trava neste momento,um combate nas cercanias doMonmoussall, onde 60.000 ethlo*pes estão detendo o avanço ita-liano na direccão da estrada deferro Üjlboutl-Addis Abeba.

Na luta travada em Agami aAdigrat os ethiopes levaram van*tagera «.Vivido á escuridão danoite e ao conhecimento do ter-reno, acossando continuamente oiitalianos e fazendo surtidas con-tra o núcleo principal do Exer*cito.

Ot italianos continuam o avan-co, que está sendo levado a effei-to com o máximo cuidado.

MASSACRADORES DE MUUIE-RES E CRIANÇAS!

GENEBRA. 4 (U. V.) - O te-legramuiu do governo da Ethlo-pia á Liga das Nações aceusa aItália dc brutal aggressio, commassacre de mulheres e de crean-cas.

E acerescenta que a nação ita*liana "começou hoje a realizar os-tcnsivamcnle as ameaças aberta-mente proclamadas de conquistara Ethiopia desarmada.", dccla-rundo que o tclcgnimina da Ita-lis á Liga, na quinta-feira, con-fessa a responsabilidade 'Italianana aggressão.

BOMBARDEIO FASCISTA PBCIDA1I3S ABERTAS

ADDIS ABEBA, 4 (UP) —-Ur-gente — Os italianos esta manhã,deixaram cahir bombis em Mairl*bla, aue se acha aquém do limitedc trinta kilometros da fronteira,onde as tropas ethiopes ainda cs*tão sendo mantidas, afim de re-jistirem ao avanço dos Itália-no, segundo communicados offi-ciacs aqui recebidos.

wa pagamento dos rOfâ COIÍI 0 13152110 !impostos o corrector

desapareceuA vietima apresentou

queixa 4 policiaO lo delegado auxiliar, dr. Do*

mocrlto do Almeida, foi procure-do, hontem, por d. Elvlra Satri*paio, residente fi, rua OctavloCorrêa, 68, que apresentou «incl*xa contra Manoel Antônio VSlhtl-ro do Rego, que eo diz corretorde lrnmovels.

D. Elvlra «? proprietária doprédio n. 39 da rua do Senado,e, desejando vendel-o, Incumbiua Manoel de tal serviço, peloqual, pagaria a commissao de 3por cento.

Para facilidades de venda du*na Elvlra entregou-lhe a quan*tia de 2:0001000. qua serviriampara desembaraçar o lmmoveldos Impostos em atrazo.

Succede, porém que Manoel, deposse do dinheiro, desappareceu

Resolveu, então, d. Elvlra pro-cural-o, encontrando-o. Internei-lado, declarou-lhe ter gasto o dl*nhelro e perdido os papelt -efe-rentes ao prédio.

O delegado resolveu Instaurarinquérito para apurar o facto.

OS ARTISTAS THEATRAES EXIGEM A DE-MISSÃO DO FASCISTA RENATO VIANNA

ESSÊNCIAS PIRA PERFUMESUZINAS ORASSE — FRANCE

Essências naruraee dlrectamente doa Usinaa de Grasse(Franca) « da Sulssa ao Consumidor, em vidre* desde IO

granimos, «embalagem original.RUA SENHOR DOS PASSOS, M

Entre a rua doe And radas • Uruguajrant.TELEPHOKB 23-5367 RIO DE JANEIRO

ALUCINADA PELO CIÚME!

i Basket-ballO» JOGOS NOCTUBNOS D»

HONTEM . .

Reallzaram-se hontem á noitealgumas partidas de basketball.

Os resultados foram os se-guintes:

S. CHRISTOVÃO X BOTAFO-QO — Transferido pare, hoje.

TIJTJCA X MACKENZIE —Venceu TIjuca nos primeirosteams pelo score de 24x19 e nossegundos quadros por 27x17

GRAJAHU* X , BOQUEIRÃO— Venceu Grajahu' nos primei-ros teams por 24x17 e nos se-gundos por 14x18.

O Álbum dasPatriotasé tirado da PATRIOTAS Hist orla do

nosso Brasil

Tel. 2 4-2111

QUANDO 0 BONDETAZIA k CURVA

Hontem, pela manhS, corriapela rua Marquei de São Vlcen-te, um bonde de Gávea, cheio «le"plngentes". Numa curva, sãoatirados ao solo um passageiro e« eonduetor do mesmo, receben-«mí ambos ferimentos.

O pasageiro 6 o tecelüo ManoelMansão, branco, com 43 annos decdade, residente & rua Marquezde São Vicente n. 49, que teveíractura do craneo, sendo Inter-nado no Hospita • t'»sUH

ÃTísoA rifa, constante de um re-

fogio e de um radio, feita pe-5o sr. Alcebiades Martins, dapensão

"Minas e Rio", que se bo do poste de iiluminaçSo n. 6devia extrahir hoje, pela Lote-1 e carregava o no momento doiria Federal, fica transferida i ser P^so.

para o dia 6 de novembro fu-1 A policia autoou-o em flagran-

Furtava os canos dechumbo dos postes de

0 Dia do PortugalRepublicano

A sessão-magsa de hojeno "Centro Republica-no, o "Grêmio Dr. Âf-

tonto Gosta"Transcorre hoje o 25» annlver-

aarlo da Implantação do regi-men republicano em Portugal.Data que deveria ser altamentefestiva para o nobre povo por-tuguez, infelizmente sua com-memoarção hoje não passara, douma cruel Ironia, se attende-r-mos ao reglmen ora Inoperanteem Portugal.

Todavia, mesmo sob a nefastadlctadura fascista de Salazar «Carmona, ainda haverá um pou-co de alegria nos corações lust-tanos, para homenagear os Jdea-listas republicanos que em 1910sonharam dar &>.velha, nação eu-ropéa a. organização que seu po-vo reclamava.

AS COMMEMORAOÕE8 DEHOJE

Hoje A noite, na sede do Gre-mio Republicano Portuguez eCentro Republicano Portue;uozDr. Affonso Costa, será realiza-da uma sessão magna, onde «•!farão ouvir, entre outros, o Jor-nalista sr. Alberto de Carvalhoe o deputado João Neves daFontoura, bem como o dr. Sar-mento Plmentel, official do exer-cito portuguez.

A grande solemnidade conta-rô com a presença do dr. JoséAugusto Prestes e do aviadorSarmento de Beires, ora exiladoentre nõs.NOS CLUBS E ASSOCIAÇÕES

Nos demais clubs e associa-ções da colônia portugueza tam-bem será commemowada a glo-riosa data lusitana.

¦* O clume deu causa, hontem, vantou-se e dirigiu-se para opela manhã, no bairro de Copa- | interior da casacabana, a uma tentativa de sul-cldlo. Contemos o facto.

Com o commerclante HenriqueMarques, de cor branca, com 35annos de idade, residente A ruaCopacabana numero 604, é cana-da, ha já alguns annos, a

nManoel Leopoldino de Souza,

conhecido larapio, solteiro, de40 annos e residente na Penha,passava, hontem á tarde, pelaAvenida Francisco B1 c a 1 h o,quando, em frente ao posto doCorpo de Bombeiros, foi presopor investigadores e apresenta-do ao commissarlo de dia & dele-gacla do 12» districto.

Já ha dias vinha desappare-cendo canos de chumbo dos pos-tes de illuminação daquella ave-nida, e sendo postos investigado-res para descobrir o autor dotaee furtos, elles. hontem, pude-ram pilhal-o om flagrante.

Manoel Jõ, despojara o chum

£ AJmeMCarttoiotCia

|A água "federal"!considerada deUtilidade Publica

poren-

I

As dezenas de milhares de clientes que,Intermédio da água mineral "FED.ERAL",contraiam lenitivos para os seus males de FIGA-DO. RINS, INTESTINOS, ÁCIDO ÜRICO e DIA-BETES — podem attestar que a empreza de água"FEDERAL" —- com um serviço de engarrafa-mento sob os mais modernos machinismos e or-ganisada commercialmente para bem servir jf suadistineta freguezia —¦ pôde adquirir a pre|ifenciado publico.

A empreza de água "FEDERAL" — apezardo seu produeto ser fiscalisado quasi aue diária-mente pela Saúde Publica — nunca até esta datarecebeu uma intimacão ou reclamação referenteao seu produeto; ainda é a única água mineral miefoi considerada pela Municipalidade de "UTILI-DADE PUBLICA".

Peçam, portanto, sempre água "FEDERAL"em toàas as boas casas e pelo phor.e 25-1290,

á rua ALICE LARAN-Visitem a FonteJEIRAS. — RIO.

Kliim MtmBtt^'S>'^MWBSBgSasSB33SS!^SSSE!S^S3CSS3^3SS'

Por causa da guerraitalo-aJjyssiuica

O mecânico Luiz Gonzalez.com 28 annos, residente á ruaMéxico n. 1Z3. e o barbeiro An-tonlo Ignaclo de Jesus, de 40 an-nos, morador fl. rua Occidentaln. 149, foram protagonistas «leuma scena de sangue, hontem,num café da Lapa. Motivou essrbriga a guerra da IMiia «'outraa Abyssinia. Emquanto um doscontendores atacava violenta-mente o "Duce", que pretendelevar a cabo a rapina, para "et-vilizar" a Abyssinia, o outro pro-curava defender os "camisaspretas". Como nSo chegassem aum accordo. e os ânimos se íos-eem exaltando, os dois termina-ram se engalfinhando. Da luta,resultou sahir Ignacio de Jesuscom um olho avariado, eitiquan'-to Gonzalez ficou estendido nochão, cpntbrccriRo'-r.p •• ¦• -. -Uo-se em sangue, pois fora vi-ctima de uma nu i

Ambcs foram medicados naAssistência, tendo a policia <lo6° districto tomado conheci-mento do facto.

0 BODE SALTOUDOS TRIIHOS

Hontem pela manhã, o bondon. 2SG. llnlia "S. Francisco Xn-vier", dirigido pelo motorneirorerjulflmeiito n. 3.SC8. RorrerioFernandes Dia?, quando pns.--.ivapela avenida 28 dc Setomhro,r-upsí próximo íl rua .Tor:?e Ru

i dge, descarrilou, Indo aicnncnrum poste do Telegrapho, derru

I banclo-o.! Na o.uída, o po'»te foi attlhgirt o portão do Instituto João Ai-

freõo. pondo-o abpixo.

nbora Cidalia Baptista Marques,branca, brasileira, de 26 annose de oecupação domestica.

A vida do casal foi sempre re-«ativamente feliz, toldada leve-mente, apenas, quando em vez,por incidentes sem maior impor-tancla, dado o caracter, ciumen-to da senhora Cidalia.

VMA DENUNCIA IRnEVE-RENTE

Ha dias, porém, alguém disse ad. Cidalia Baptista que o seu es-poso alimentava amores illlcitoscom outra mulher.

Já um tanto ciumenta, mais setornou d. Cidalia ao ouvir a tor-turante revelação. É passou, des-de então, a "vigiar o esposo e aprovocal-o com scenas dramatl-cas, ameaçadoras. Henrique Mar-quês, no emtanto, não deu maioraUenção aos arrebatamentos daesposa, esperando que tudo logose diluísse com o tempo e com arectidSo de sua condueta' dentrodo lar.

DOLOROSA SURPRESAHontem, cedo, dona Cidalia le-

Seu esposo, sem suppor o queandava, latente, no cérebro da es-posa, deixou-se ficar no leito pormais algum tempo. Em poucosminutos, porém, chegaram aosseus ouvidos lancinantes gritosde soecorro.

Dirigindo-se para os fundos dacasa, Henrique foi deparar coma esposa feito uma fogueira hu-mana.

A joven senhora tinha embe-bldo as vestes em álcool «, de-pois, lhes ateara fogo.

Com um cobertor poude «Ueacudlr a deaventurada creatura,conseguindo, não a custa degrande sacrifício, abafaram-lheas labaredas.

QUEIMADOS, MARIDO E MU-LHES

Uma ambulância do Posto deCopacabana prestou soecorros aocasal. Cidalia, que recebeu quei-maduras gravíssimas de 1., 2.»e 3.° grãos, foi internada no Hoa-pitai de Prompto Soecorro, de-pois de convenientemente pensa-da naquelle posto. .. -.,, ,_

Henrique Marques foi medicadode queimaduras' de il.» e' t.° gráosna mão esquerda, retirando-se aseguir para sua residência.

A policia do 2.o districto tevescienc.ia do facto.

O movimento contra a perma-nencla do fascista Renato Vlan-na, na dlroeçdo do Theatro Rs-cola,' esta empolgando toda aclasse prejudicada com a actua-Ctlo deste aventureiro em ma ho-ra collocado t frente daquellaImportante Iniciativa.

Contra o sr. Renato Vlannaexistem documentos, devidamenteauthentlcados por perícia legal,que, comprovam a sua deshones-tldade, falsificando documentose sonegando ordenados de artls-tas. A sua permanência no car-go de director do Thoatro EscolanSo se Justifica nem se explica.Sobretudo depois da sua lncon-sequente attltude lançando In-sultos a toda a classe theatral.Quanto a esta, Já vimos a auaattlude Justa c dcsassomtiradn,expuliandcfo da Ceia dos Alta-tas.

Resta, agora, o governo mu*nlclpal demlttll-o emquanto an-tes, pois é Isto o que os artistasreclamam • fora disto, tudo maisé desplstamento.

Os artistas de theatro, «terna-mente, desamparados, 14 estãocansados de promessas, O que ei-les exigem agora, é factos con*cretos, ê a demissão de um «le-mento repellldo. pela classe.CONTINUA O MOVIMENTO CON-

TRA O INTRUIO ¦.Depois de tomarem as medidas

Sue dependiam de sua própria

ellberaçSo, como seja a expul-sto do sr. Renato Vlanna da Ca*sa dos Artistas, a classe «sta ago*ra exigindo a demlssfio do dire-ctor do Theatro Escola. E nessesentido lnlclou-se um grande mo*vimento apoiado pelas sympa-thlas populares.

Hontem, os artistas, em nu-mero superior a duzentos, estive-ram no Cattete, onde foram re-cebldos pelo presidente da Repu-bllca. O sr. Gctullo Vargas, de-pois de lhes ouvir a narrativa dosfactos, prometeu providenciar arespeito. Ante a Insistência dosprejudicados, asseverou, então,que o sr. Renato Vlanna so per-maneceria na dlreccSo do Thea-tro Escola até o dia 26 do cor-rente, quando termina o contra-eto respectivo.

Os artistas deixaram o Cattt-te o em desfile rumaram para aCâmara Municipal, onde foramattendldos peloa vereadores.UM «•MBETINO» NA CÂMARA

MUNICIPALQuando os artistas chegaram

As galerias, a sessão estava ter-minada. O sr. Jansen Muller pe-diu prorogaçao sendo attendldo.O sr. Henrique Maggioll pediuverificação de votação, dandologar a que surgisse um incl-dente entre, o primeiro dos ve-readores • o eeu collega MouraNobre.

O sr. Jansen Muller continuouna tribuna, dizendo que a causados arltstas era justa e por Issomerecia o apoio da casa.

Seguiram-se com a palavra ossrs. Heitor Beltrão, HenriqueMaggioll,' Tito Llvio, AzevedoSantos, Florlano de Góes e Albe-rico de Moraes. Todos acharamjusto o que desejam os artistas,mas, com excepção, dos sra. Hei-tor Beltrão e Tito Llvlo, não sereferiram ao ponto capital da

JUNTOS PELA PRIMEIRA VEZ!

A "p 1 a 11 n u v1 o n d «n c"debonair* Pt

.'«.'II, Don JuanJe ttchnlca se-

aura

man.ÂHARLOWWIU.IAM

e/in/t

PRAJWCHOI TONE

«^»í^ir^:':,i;

21^1 li,

•*-»í .™'V\ «R»'-. 'tr\ },'¦' ''-v^SyBb

V*-V^\tr-'«^í' *¦'¦ ^ ^''P^MtMÊmMwmE^.ht\\ \ih'' -v/.-' >" >>¦...;¦WRÊmmwtíÃ

t \fè\ »•' IJrW&kà

^Ê flVb,'! ^| WmS

Mmm^Êkm^^MmVtPwààm^m9m1^*m\\

POWELL

PHTPÇPPOUTROS «BH»^^

MAY ROBSON

ís^Sk S EG. F EI RA Süpj

PALÁCIOo fizesse por espirito do opposição. atacou o director do TT.ca-tro Escola, dizendo que os artls-tas não estavam ali para rece-ber* mais promessas. Queriam,disse, factos.

O sr. Tito Llvlo começou dlzen-do que a sua voz j& se havia le-vantado contra o que vem oc-correndo no Theatro Es,cola.Agora, accrescentou, estava ávontade para emprestar o seuapoio aos artistas.

FALA O ACTOR RESTIER JU-NIOR

O sr. Alberico de Moraes pe-dlndo o levantamento da sessão,solicitou que a Câmara consen-tlsse os artistas se dirigirem aosvereadores dali, onde se encon-travam. Acceita essa suggcstão,os vereadores se conservaramnas bancadas.

Das galerias falou, então, oactor Restier Júnior, em nomedos seus collegas. Disse que es-tes haviam procurado a Câmara•ativ t,ayuai un i -»vo na»iuiu uiu\.u.uuv «a •wii-iiuit*.

questão que é a demissão do ar. I Municipal na certeza de que en-Heitor Beltrão, embora somente contrariam apoio para a causa

QUER FICAR RICO?Se ambiciona o goso material do ouro, vã & rua da Quitan-

da, 112, que é o Bancq.de Londres. Mas a sua riqueza supre-ma, que é a saúde, esta na rua Jorge Rudge, n. 112 — HER-VANARIO -MINEIRO.

112 RUA JORGE RUDGE 112

CONCLUSÕES11 popolo italiano

que estão defendendo. Areentuououe o sr. Renato Vlanna não.po-dia continuar no cargo, por Issoque não possue Idoneidade mo-ral.

Estas ultlmns pnlavras foramruidosamente applaudtdns.

Em seguida, o sr. Glielsa Bos-coll, advogado da Ca3a dos Ar-tlstas, referiu-se A visita ao pre»sldente da Republica, dcclaran-do quo o sr. Cetullo Variras ha-via promettldo que o sr. RenatoVlanna, no dia 2G deste mez serádcmitlldo. Referiu-se depois aofacto de existirem no Ministériodo Trabalho, documentos falsifi-cados pelo director do TheatroEscola.

Por ultimo o sr. Jansen Mui-ler falou em nome da Câmara,assegurando a sua solidariedadeaos artistas.

Ds manifestantes se retiraramcom exclamaçOes de enthuslas-mo, gritando:— Fora com o falsário!

O falsário como se sabe é o di-rector do Theatro Escola.UMA COMMISSAO DF. AUTISTAS

NA PREFEITURAOs artistas estiveram tambsm

na Prefeitura, pedindo ao sr. Pe-dro' Ernesto, cassar o contractode Renato Vlanna.

Os artistas foram attendldospelo dr. Sylvlo Mala Ferreira,chefe do gabinete' do Píofolto,que prometteu Eclentiflcàr co sr.Pedro Ernesto o desejo da classetheatral.

A' sahida os artistas fizeramuma mnaifestnção de «ympathiaao governador da cidade, emfrente ao Palácio Tiradentes.

D A 1 PAGINAlotto di indipendenza delle Na- reclutore volontari per ia sua

odia ia guerra!fascio di Corleone. La stampafascista ha tacluto Ia notizia deiconflltto di Acquasanta, negliAbruzzl, nel quale 1 soldati sisono rifiutatl di sparare sullafoila che protestava control'avventura in África, manifesta-zione repressa solo con 1'inter-vento degll sgherrl in camlclanera, che uccidevano due tra icontadlni manlfestanti. Ancora: 1giornali dei Duce, o quelli cheegll foraggiia all'Estero, non ciparlano delia folia di Milano chegetta pietro contro le finestredelia caserma di S. Vittore, inappoggio ai soldati che manifes-tano contro 1'ordlne di partire eche, In piena galleria, impedisceai fasclstl dl inscenare una dellesollte pagllcclate patrlottiche. Ecosa ci dice questa stampa deicontadlni di Cremona, che mani-festano contro Ia guerra ai cantodl "Bandiera Rossa" ? Naturai-mente, tutti questl eplsodl — 11cul elenco potrebbe continuare —sono taciuti, perché sono Ia pro-va che 11 Duce mente quandodlce di avere con se, nella suaavventura di rapina, il popoloitaliano.

E 1 soldati ? I rudi figll dei po--"'. italiano, costrettl a vestireIa divisa militare, nutrono glistessl odl contro Ia guerra e con-t£? 11 Duce.

Ecco qual'ê Ia loro canzone dlguerra :"Sergentl e marescialliSono tutti pappagalli.AgH ufficiall,iNol faremo 1 fünerallSe cl mandano In Abissinia,Noi non vi pianterem ia giostraDiremo agli abissinlCho non «5 quella casa no3tra".

E' ia canzone dl un reggimentodi artiglieri, divenuta ormai po-polare, e che cl rlcorda i noti..«.-..neUi contro "il general Ca-dorna".

LAVORATOR1 1TALJANI RE-S1DENT1 IN BRAS1LE, ditelequeste cose ai brasiliani onosti.Dite lorcsche Mussolini non hadi-ritto di pariare in nome di tuttaItália. Kicordate ai vostri com-pagni di lavoro brasiliani clieilpopolo italiano non é mai statofavorevole alie guerre Imperia-liste; che nel 1SUC, Crispi, 11reazionario presidente dei minls-tri dell'ei)oca, cadde sotto l'on-data dl Indignazione dei popoloitaliano contrario a quella awen-tura africana; che nel llíll, ailoscoppio delia guerra di Libia, lostesso Mussolini, che allora es-primeva veramente il sentimentodei popolo, scriveva nell'orgr.node suo partilo:"Tra noi sqcialisti e i nazlona-listi c'é questa diversitâ: cheessi vogliono una Itália vr.-ta,noi vogiiamo un'ltalia coita, li-bera e rieca."

OsbI é lui, 11 traditore, chevuole "un'Itália vasta". E peringrandire Ia Nazione, rlpele ilgesto dei suoi nemicl dei 1911.Noi, flgli dei popolo italiano, noiche que] popolo non abbiamotradito, rimaniamo fèdeli alie suetradizioni di lotta contro le guer-rn iniperialiote. Con quel popolo,cho ha dato un Garibaldi nelle

zioni, gridiamo il nostro ódiocontro Ia guerra tendente a so£-focare Tlnuipendenza dell'Abtsst-nia. "Non vogiiamo unMtalia vas-ta, vogiiamo un'ltalia coita,libere e rlcca".

Un'Italia vasta non interessa ailavoratorl italiani. Non ê veroche il problem delia sovrapo-polazione italiana si ris oi-ve con le conquiste colouiali. Lodlmostra il fatto che In Erit.-c-a,dopo tanti anni di conquista virlsiedono solo tre mila italiani, inSomália mille e quarantamlla inLíbia, compresl, per6, ,in quest-ultima colônia, Ia truppa uloecupazione e gli impiegati.L'Abissinia, come 1'Eritrea, IaSomália e Ia Libia, non g colôniadi pooolamento: tanto per Ia na-tuie dei suo território, quantoper il suo clima micidiale per glieuropei. L'Abissinia é per gliabissinl, non é per b«í italiani, iiproblema demográfico in Itáliaeslste, ma non si risolve con Iaviolazione delHndlpendenza dlun altro popolo. Esso si riso«verasolo transformando 11 sistema aiproduzione e distribuzione deiiericchezze, metténdò In valore íerisorse latentl dei suo.o Italianoche, In tanta parte d'ltalia,appartiene ancora ad una criceudl feudatarl che lo laaclano inabbandonu.'

E Mussolini non ba diritto dlpariare di civillzzazione, quandosi sa che, nel meridionale d ÍÜ-l«a, li 70 % delia popolazione éanalfabeta e vive in tuguri difango, abbandonata ad unosíruttamento esoso da parte dlun gruppo di laíifodisti.

Mussolinl noa ha diritto dlpar.ure ul schiavltú dei popoloabissino, quando egll ha tuito aipopolo italiano in dodicl anni d)dittatura tutte quelle conquisteche di9tinguono appunto un popolo clvlle da un popolo arretra-to: liberta dl stampa, di pensiéro,di orgaiüzcazionc, di voto, idtt-tuendo ferocl tribunal! che dis-tribuiscono secoii e secoli digalera a quei lavoratorl cheosano chieaenj mígliori condi-zioni ai vita.

A Mussolini, che dice dl volerportare ai popolo abissino condi-zioni uuiane, civili e di benessere,ricordiamo che le stesse promes-se egii ha Hpetutamento fatto áilavoratorl italiani. Ala a quesrepromesse di Mussolini rispoudo-no le statlstiche dei salari deglioperai, dei contadinl e degli un-piegaü-salari ridotU ad un iivelloinferlore a quello di ante (jiiírra.llispondonu ie nuove e numsro-ietasse escoiíitate dal fisco fascista,che soffocano • 1'esistenza Ienepiceole industrie e- dei piceolocommercio. Rispondono íe cifredei debitl de;io Stato che denun-ciano ia somma enorme di 154miliardi. di llre, — e ciú di fron-te alie prospettive delle spesepazzesche per sostenere Ia guer-ra giã miziata. Ma di questo nonne avete bisogno Ia dimostraziò-ne voi, lavoratOri italiani imml-grati, che avete varcato lVceánòper sfuggire c. quel regime di op-pressione e dl fame.

LÁVOiíATÒRl ITALIANIIMM1GUATI !

Mussolini ha mandato 1 suoiagenti In Brasile, alio scopo di

uns, quer outros explorados, to-dos victimas das ambições e doegoísmo do Imperialismo oppres-sor.

O orador refere-se á paz uni-versai e diz:— Ella virá com a organizaçãoracional do trabalho, quando oproletariado de todos os paizesse unir e formar um proletária-do universal.

A União dos trabalhadores seráa paz do mundo.

O EXEMPLO DE 1914O sr. Eduardo Ribeiro, repre-

sentante classista, oecupa a tri-buna dizendo nue ar.tes da vota-ção do requerimento contra aguerra, precisa dizer algünins pa-lavras em nome dos trabalhado-res. Diz que atê então julga"que a poltiica dominante na Ita-lia tivesse retrogradado somenteno gesto symbollco. No en-tanto estava convencido, agorade que, também retrogradou nossentimentos, para o tempo dabarbaria em que a vida dos hu-mildes vale menos do que a me-nor necessidade doa fortes e dospotentados".

O sr. Eduardo Ribeiro conti-nua:

"A minha palavra ê uin pro-testo, em nome dos trabalhado-;res, contra a guerra. B falo, srpresidente, com a experiência dohomem que cruzou todos os ma-res bloqueados do mundo, em1914, para beneficio de mela du-zla de potentados e felizes e pa-ra a desgraça econômica e moraldo Brasil Falo com os olhos noscompanheiros, marítimos humll-des, sacrificados nos torpedea-mentos, .sacrificados nos bombarrdeios, para que as taras de cham-pairne fossem sorvidas em bene-fido de mela dúzia do homensque exploravam o commercio naganância de satisfazer aos belll-gerantes. Falo com os olhos nocommandante Saturnino, prislo-nelro de um submarino, de quematé hoje não se tem noticias.Emquanto a sua família está namiséria, os palácios de Martinel-II se elevam com a exploração,nâo sô dos combatentes, mastambém dos marítimos que via-

j __ .lavam para o exterior, receben-sfuggire aila inesorablle resa'dei do osetu magro salário com uma

porcentagem do 40 °|° em papel.Falo, sr. presidente, porque seie a Imprensa do Brasil publica-va, em letras garrafaes após anuerra, — que o "onde PereiraCarneiro e MarttneM! te-lam ga-nho 200 mil contos na guerra, pa-ra a exploração dos belllgeran-tes. emquanto nfis marítimos, ti-vemos por prêmio a diminuiçãodos nossos salários e r. necessi-dade de uma greve oue levou ohumilde orador á cadela porqueprotestamos contra a fome e rmiséria, revoltando-se contra ali-mentação deficiente que nos eradada a bordo.

Falo em nome dos foguistas emarinheiros que pereceram notorpedeamento do "Macau" e do"Lapa", obrigando suas filhas áprostituição e suas mulheres ímendicância nas mas, emquanto03 armadores e aventureiros deultima hora, banqueteavani-se,em seus palacetes edificados ;custa de suas victimas, na Ave-nida Oswaldo Cruz e em outrosiogares de errando luxo.OS MARITI At OS NAO SE DET-

XAHAO EXPLORAR"Desafio, senhor pre?ldente,

a quem quer quo seja apontar, noBrasil, um marítimo que não te-nha trazido da guerra a dcsillu-são, o desespero e a miséria.

Mais ainda, protesto contra ofacto de não ter sido o dinheiro/ganho na guerra aproveitndo ,»mfavor dos marítimos ou do povobrasileiro'; Navio novo aUrum foicomprado. Foram construídos,sim, arranh.i-ceus, bungalows lu-xuosos e cuinpUioso!3 palácios,comprando-se automóveis e sus-tentando-se amantes.

guerra di rapina. L""Augustus",parte oggi col suo carico di car-ne da cunnone, reuiutata fia uol.Sono cento e quattro i "voionta-ri" messl insieme a S. Paulo."11 Fanfulla" ne ha pubblicato 1nomi e le fotogratle: ma inquell'e.enco non appare nessuiinome e nessun cefto dei flgli diMatarazzo o di Crespi o di queipatriotl ai cento per cento cheben conosciamo. Rio de Janeiroaumenterà. il carico dell'"Augus-tua" di pochl illusi o dlsperail:ma quelli che fanno ogni glornospudoratamente professione dlfede fascista, írequentatori degliatnbientt delfambasciata, li rive-drete nelle vie e nei caffé delia"Cidade Maravilhosa" a segulre11 movimento delle bandierinesulle c a r t e geograflche deli'Abissinia, dalla quale, si manten-gono ad una prudente distanzu.

Non é questa Ia migliore di-mostraz.one che Ia guerra éprovocata dai riechi ed é allmen-tata col sacrifici, col sangue, conia vita dei poverl V

Posslamo noi essere per quês-ta guerra V No I No 1 No 1

LAVOllAXOKI ITALIANI1MMIUKAT11

Nón lasciatevi turlupinare dal-le promesse e dalle blandlzie deivari Sorrentino e degli agentideil'ambasciata italiana.

La guerra contro 1'Aülssinia éIa pia brutale guerra dl rapina edlssanguerà 1'ltaila, già atrematadi forze,

Manlfestiano tutto il nostroódio contro questa odiosa awen-tura fascista 1 ,

11 nostro nemico, il nemico deipopolo italiano non éin Abissinia 111 nostro nemico é in Itália, liquella minoranza di oppressoripadrona delio Stato, che tentaopi diversivo delia guerra, di

conti alia quale sara ehlamata daun popolo ànèlantè,' per millesegni, alia liberta, alia pace, aliagiustlzia soclale.

ABASSO LA GUERRA DlMUSSOLINI I

VIVA L'1NDIPENDENZADELJVABISSlNlA E DI TUTTI 1POPOt.1 OPPRESSI !

VIVA L'ITAL1A , LIBERATADAL FASCISMO I

PATRÒNATI ITALIANIDELLE VITTÍME DEL

FASCISMO-

Martínelli e o condePereira Carneiro ga-nbaram 2 mil contos

com a chacinade 1914

SO* OS TRABALHADORES FA-RXO A PAZ MUXD1AL

— E quando nos horrores daguerra, os combatentes indaga-rem: "Que me fizeram aquelleaque procuro matar? Ciue fiz euíiquellfs quo me querem assss-sinar? —' Terão com 3 resposta avoz da consciência proletária quelhes decifrará o enigma: quer

A navegação continuou, porém,na mesma situação de miséria,vendendo-se quantos navios ve-lhos existiam, restando, apenas,uma catacumba fluetuanto quenos salvamos, na voz do sr. ai-mirante Protogenes Guimarães,compensando a defficiencia dematerial pela nossa coragem epela dedicação.

Nenhum armador, slquer, tevea lealdade — para com o Brasile para com os marítimos — deempregar 10 "|« que fossem do ca-pitai ganho em beneficio de suasfrotas; de maneira a melhorara. miséria' e o desamparo dos tra-balhadores.

Hoje, tenho a satisfação de di-zer que os marítimos do Brasilque representavam, naquellemomento, um touro esquartejadosão hoje um touro conscienteda sua força, uma corporaçãoque não se deixará mais expio-rar. o orador quo está na trlbu-na Irá, se preciso fõr, & praçapublica, Irá reclamar dos mari-timos, a hombridade do só con-sentir em enriquecer os poten-tados e os exploradores, no casode receberem salário em ourosem se prestar á trafica nela quesoffreram em 1914.

Sinto-me satisfeito em decla-rar que falam pela minha voztrezentos e trinta mil homens fe-derodos, isto é, os marítimos quetenho, nos últimos annoo repre-sentado. Embora ás vezes en-earcerado, tenho sempre sahidovlctonoso porque defendo umaclasse consciente do seu valor,uma classe que ainda ha-de de-flnir o futuro do Brasil, num mo-vimento honesto e puro pelo en-grandecimento da pátria e nãonum movimento de mystifleação.

A classe dos marítimos, porcujos Interesses combato, ha-desentir que este é um protestonatural e sincero porque o seurepresentante sabe ter sido oproveito dos marinheiros, única eexclusivamente, depois da guer-ra, o desmantelo da administra-ção,MUSSOLINI, O SAtTEADORS

O orador accentua a explora-ção do Lloyd pelos magnatas dafinança, por oceasião da guerrade 1614 e diz quo naquella épocaemquanto os marítimos tinhamsalários miseráveis em Paris, ochampagne era derramado ponIndivíduos aue de 500$000 passa-ram a ganhar 60 e 80 contos pordia!

ApOs outras eonslderapões, osr Eduardo Ribeiro passa a pro-testar contra o saque na Abyssi-nia. Ataca fortemente o saltea-dor fascista que pretende escra-visar o povo ethloplco, e diz quese a guerra de saque triumphar,outros povos ficarão em porlgo.E pergunta:

— Amanhã não se vlrarfio osImperialistas para o nosso nor-deste, para o Brasil? E nôs, com-pletamonte desarmados como so-mos, não teremos um Negus, coma bravura necessária para dizer:"Não recuaremos emquanto nãodesapparecer o ultimo negro, cultimo representante da raça:

E' por isso, sr. presidente, que,em nome dos maritlmos, de030.000 homens, — falam estespela. minha boceo. — sem contaros terrestres, protesto contra es-sa guerra, que ê uma guerra doconquista; é o massacre de umahumanidade, pela deficiência áearmàmentos,'( mas a grandeza dacausa talvez faça Cos defensoresda Abyssinia os vencedores!).

Apoiado o discurso do sr. Edu-ardo Ribeiro, falaram ainda ossrs. Tito Livio e Azevedo Santos;

Em favor da rapina fascista,falou o sr. Jansen Muller qu<?,entre outras sandices, declarouquo a Itália vae civilizar a. Abys-sinia,

O requerimento do sr. Freis*rico Trotta íoi RpproYadj*"

GREVE GERAL A' MEIA - NOITE!O protesto do proletariado contra a intervenção federal em Santa Fé

'¦••> •• •__ — l J-. ¦.¦!*„

DiTCMnc AiDvc a niníiil Pr.^ - A Junta de Defeia da Autonomia da província de Santa Fé decretou a greve geral a miaar-se a meia-noite, como «gnw uc H««-BUENOS AIRLB, 4 (United PreM) - «M*UM « w> '

,,, ^ j, ordem ,mbort e]drtMIl ^ ,„,„, lympathJco, á intervenção, os quaes rei*m c«nt«

\lám^il±^ ,w w2c?padopel,±múCeda*oqoalpWneSá n. poder até que tenha chegado oh»ram ~J-"*£»EÍ£SELE

JtthTplítaSS. 1 ord«»^»tó. EmR^ochefcdeíoüci. fez om appell. á população par. «ue ella

velmente partirá desta capital, para Santa Fé, na segunda on na terça-feira. _____r-— »¦!.- .',"" r' ,•'¦

•-• C

A BAHIA CASTIGARA*A INSOLH.NCIA DOS INTEGRALISTAS!LEMBRArfl» AS LUTAS GLORIOSAS DO POVO BAHIANO CONTRA 0JWPERIA-IJSMO, DESDE A GREVE DE 1909, DIRIGIDA PELO PADRE ARAÚJO, ATE O

FAMOSO «QUÊuMA-BONDE" DE OUTUBRO DE 30 —-—-

«mmWe^kmmmmmWÊÊSmWgff .yy, ãfíBsBwjfc^^Kijy^iBiiSi ^l^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^i^Ffa^L^sBí^gi^BPIll^^^

rl||Íl HéM I

*&>.: •¦ :4;&*•'¦ ;»r^«B|^^S «&$$«*« H^^^^ü MÍÍ1f.W$8KSkÍIÍÉhm%-^^^^:ü&^^kmmWMWmm WWí, i > ..<^ IBBSII ilBS^fS

^j, i-àriuiMi*iu»»i--«--«««i-'''»»»aiS»WsM»^ "™ mmii""h-'"— ¦

O Congresso da Ju-ventude vae reunir-

se, hoje

I EDIÇÃO DE HOJE: I PAGINASI l l.l ISSI l.l " ¦'

NUMERO AVULSO: 100 RilSm}

^fetf^^&^»rjH^ J__L_J_| __p^

1 • OmiCCÂfr DE PEDRO MOTTA LIM»- .. *»..-...,..,¦¦ ,^%„, iif i ii i T i ui ii r —A jTJ

O povo bahiono, em Má autt-lmperialista con tra a Circular

a "concentração Integralista".•arcada para amanha, na Bahia,í um desafio lançado ao povotrabalhador de todo O Norte, e,por Isso mesmo, tem contra si,unanime, a opinlfto publica da-uuelle glorioso Estado.

Todos conhecemos as tradl*(;oes de luta da "heroina dosaelos titanicos". Todos nos Um-b ramos das combativas grevesde'seus ferroviários, sendo <iue ade 27 durou 35 dias • paralysouPV completo, de ponta a ponta,o trafesro da "Est Brêaillen". To-dos nos lembramos da ultimagreve desses mesmos trabalhado-res. denodados campeSes da lutaantl-imperlallsta, no norte dopaiz. Todos nos lembramos dainesquecível figura do padre Al-fredo Araújo, vigário de Alagol-nhas, fervoroso revolucionáriodemocrata nacionalista e dlrl-gente da primeira greve antl-lmperlalista, dessa estrada, em1909. Todos nos lembramos damemorável greve da industria dofumo, em 1925. E da greve ge-ral de 1925. pela Jornada de 8horas. B da ultima greve dosmarítimos, admirável de unidadee firmeza. B da greve da "LinhaCircular", no anno passado. E,sobretudo, do famoso QUEIMA-BONDES, de outubro de 1980.89 BONDES QUEIMADOS! 30

MU, CONTOS DE PREJUÍZOS!Torpemente explorada pelos

magnatas norte-americanos da••Linha Circular", que fa» partedo grupo da "Bond and Share",(Empresas Blectricas "Brasllel-ras"), a população bahiana re-solveu, um dia, nao mais consen-tlr que o abuso se perpetuasse.Como a Light, aqui, a "Linha Cir-cular", na Bahia, tinha — comoainda tem — o monopólio dostransportes urbanos. Prevalecen-do-se dessa situação — tal quala Light entre n6s •—• fornece aopovo de São Salvador um pessl-mo e deplorável serviço. Arró*gantes, os Mac-Crlmon da capitalbahiana a nenhuma reclamaçãoou queixa attendlam. Cansada deeppellar para o governo e vendoque seus appellos resullavam lnu-tela — tal qual acontece eomnoa-co e a Light ~ a população ba-Mana deliberou fazer justiça porsuas próprias mfios e castigar,«Ha mesma, a Insolencla • a au-liada dos rloaçoa estrangeiros,«eus oppressores. E levantou-se.tm massa, contra elles!

Poi uma jornada de luta lnol-vldavel! Todo o povo velu para arua, sem que as tropas do gover-no, mobltlsadas, a principio, con-rra elle, mas que, depois, comelle confraternlsaram, lograssemcontel-o. Dos cento e poucosbondes da companhia, 99 foramderrubados e QUEIMADOS! A sê-ile da empreza e suas offlclnasforam Invadidas e arrebentadas!calculando-se os prejuízos totaesem cerca de 80 mil contos! Toma-iàos de pânico, os directóres nãotiveram outro remédio senão re-fuglar-se, pallldos de medo, noconsulado dos Estados Unidos,elles que, ainda na véspera,cheios de arrogância, tratavamo publico e os trabalhadores queexploravam com, a maior grosse-ria o a maior brutalidade! Dignoiic nota ê o facto de que nessaGREVE ANTT-1MPBRIALISTA,a maior, como a das populapOesda Noroeste dc 69o Paulo, contraas Emprezas Eleotrleas America-nas, que já. se fez no Brasil parti-clpou TODA A POPULAÇÃO DB3. SALVADOR, tendo a frenteos próprios operários da compa-nhla e officlaes .Inferiores e sol-fiados do Exercito e da Força Pu-bllca que confraternisaram como povo, comprehendendo a justl-ça de sua causa e a razão de suarevolta. Tão fundo ficou no co-ração do povo bahlano o odlocontra a "Circular" que na gre-ve do anno passado o gerente daempreza passou um mão quartoile hora: preso pelos grevistas elevado em cuecas para o 3yndi-cato, ahl ficou como refém aténue as reivindicações dos traba-Ihadores foram attendldas...IXTEGRALI9MO. BRIOATJA DE

CHOQUE DE IMPERIALISMOHa na Bahia um profundo odlo

popular contra os americanos da'•Circular'-, os francezes da "EsteBrasileiro" e os allemães da In-dustria do fumo.

E 6 por isso mesmo que os ele-mentos reacclonarlos do Brasil, aserviço e a soldo dos Imperlalls-tas, se esforçam por transformara ahia puma reserva da contra-revolução, Intensi"lcando, ali apropaganda integralista.

Os Integralistas são a tropa dechoquo da dominaçSo Imperia-lista ro Brasil.

Ell>s estão sempre ao lado dosItnperiaüstas, contra o povo. Nairreve dos maritimos bahlanos —como em todas as greves — des-i>mp6nharam um papel activo,auxiliando a policla-polltica nasua obra de espionagem e pro-

voaçSo. Apesar de suas declara- I diariamente das mais torpes e In-cúes "nacionalistas", alias vagas I fames Injurias a gloriosa, raça• ia 'Ja !-•» —st* __ *A.V.nn. 4*1. «intwnn m\ ab Unnnlnnnllutaie àbstráctas, não se conhece deiles um «6 acto, um sd gesto deluta contra a exploração Impe-rlallsta. Pelo contrario, quando opoVç sahe A rua para lutar con-tra o Imperialismo, elles se eollo-cam ao lado da policia dos op-pressores, sob o pretexto de "de-tender a ordem", a ordem dos lm-perlalistas. do» escravlsadores denossa pátria! Dezenas de lutado-res sinceros pela nossa liberta-ção nacional — como Cantu', emPetrópolis — succumblram a sa-nha dos "camlsas-verdes" d* PU-nio Salgado.OS INTEGRALISTAS CONTRA AABYSSINIA B A RAÇA NEGRA

E nfto é so. Os integralistas, naguerra de saque da Itália faseis

negra, e os "nacionalistas" si-gmoides, filhos de um pais cujapopulação, em grande parte 6 ne-gra e mestiça - COISA DB QUENOS NOS ORGULHAMOS - batempalmas a esses Insultos, applau-dlndo a "guerra clvlllsadnra" dos'mercenários brancos de Mussoll-nl contra "a negrada do Negus",como elles dizem!

LUTA PELA DEMOCRACIA!Por Isso tudo, o heróico povo

bahlano não pôde, nem deve con-sentir que se consumma Impune*mente a affrohta qüe Plínio Tom-bola lhe prepara. Mas, cuidadocom as explorações! A luta con-tra Plínio e seus bandos assala-rlados 6 a luta das massas popu-lares çóntra todas as formas de

Do Congresso da Juventu-d» do Brasil, pedem-no» apublicação do seguinte;

"Devera rtunir-s*. hoje, aComrnlssão Organisadora dole congresso da Juventude doBrasil, para tratar, ontre ou-tros assumptos, da grandemanifestação d» protesto con-tra a prisão ds nossa compa-nhelra Geny Gleizer.

Pedimos a todos o» ropre-sentantes de núcleos, do or-ganlzaíOe» «dlureute*, de so-cledades syndicies, culturas»• sportlvas, do organizaçõesfemininas, e, emflm, tos ro-presentantes d» todas as or*ganlzaçOea de ?araote- demo-cratlco, que, vêem, na prisãode Geny Gleizer, o maior st*tentado contra a honra h adignidade de um povo çon.vciente dè seus direitas, quecompareçam, hoje, as 20.80horas, & sede das OpposlçOesCdntgadas, & Avenida KioBranco, 163, em cima da Ca-sa Carvalho. — (a) A Com-missBo Organizadora".

NUMERO 140 n| Rio ds jantjw, SiPjtjo, 5 dt Outubro dt IM6 m ANNO I¦¦'¦^¦¦¦¦SsissSSsSsaMMs^StSl^MSMSHWMSWM^»».».»»^^ I II m.mmmm. ¦» ' '¦'

¦¦¦ ' ' ' « ¦¦¦ ¦Tssssss^lsSlâsSSsBssSssssssswsssM — ——.

20annos e 26dias encarcerado!Manso de Paiva foi posto em liberdade

Dois outros liberados — A reunião do Conselho Penitenciário — Entrega das cader-netas de livramento — Luma, o homem domar, que ficou 9 annos, 6 mezes e 16

dias na cadeia, cumprindo uma pena de 16 annos—

K"°« B.TbvMlnlae.taô ao exploração ou oppressão, apreído* da Ita.Ua fasllstal Ôl ilen- sentem-ie sob o rotulo integra-

Usdo faseism? nal ano cobfem Mista ou outro qualquer. Nada d.

fazer o jogo de Juraoy, que sefinge de "amigo do povo bahla-no", quando não passa de um Ins-trumento de Getulio para opprl-mil-o, nem tampouco das velhasraposas da politicagem, que sobà capa de um falso liberalismoincitam o povo a nada faser con-.tra os slgmoldes, "em nome dos

Srlnolplos democráticos". Isto 4,

a democracia cuja Implantaçãono nosso pais os "camlsas-ver-des" juraram Impedir.

. Guerra 4e morte a todos osInimigos, declarados ou ocoultos,da democracia — tal deve ser apalavra de ordem do povo ba-hlano.

O GOVERNOé o responsável immediato pelasdesgraças que o jogo oceasionaTodos os homens de bem, as esposas, as mães, as irmãs, as li-lhas, que sentem nos próprios lares as tragédias resultantesdessa chaga social, devem congregar-se e lutar até vencer

O dia de hontem, foi um dia dofestas para três condemnadosque cumpriam pena na Casa d«CçrrecçSo. Manso de Paiva, au-tor do crime que mais «modo-nou o Brasil, na aua vida políti-ca — o assassinato d* PinheiroMachado, — depois de cumprir20 annos « 28 dias da pena de2.1 annos a alguns meses, a «uafOra condemnado, deixou, hon-tem, & tarde, o presidio, em vir-tude da sentença do presidentedo Tribunal do Jury, que, do ac-côrdo com o parecer unanime doConselho Penitenciário, lh« con-cedeu livramento condicional.

José Cavalcanti de Albuquer-que Lama, outro detento que es-tava ha 9 annos, 6 mezes o lfdias, recolhido ao cárcere, naCasa de Correccao, foi, também,beneficiado com a liberdade con-dlclonal. /

Ainda houve um terceiro con-demnado, que obteve hontem, oseu livramento condicional: íplEmílio Scovlne, que áe encontra-va encarcerado ha 4 annos e 2mezes.

Manso de Paiva, pelas circum-stanclas de 4ue se revestiu o seucrime, era a figura central paraquem convergia a attenq&o dotodos. A cerimonia da expedlc-ção de sua carteira d* liberado,levou, na tarde de hontem, aopresjdlo da rua frei Caneca,grande numero de curiosos e, es-peclalmente, de representantesda imprensa.

KEUJilRAAl-BE QS MEHIJHOSDQ CONSELHO MüNllEX.

CIÀRIO

mmmmammyMtvvimr/sxxu^m »•"•*:«:¦¦ wssensstfiwS-s-ír:• SSHIÍSf^S^ISXBSimsS^^S3imSStS&^B¦mmmwW£MBJ&S£$^£8MwBÊMi

I Biai Bi

— mmWiWBLmmWXSitâ<:<-M^^ LMLs^hH|Pv> - - ¦• o"OI IHEI Kml... . .":.. /li: .'li^ZTJSmuf

119 WÉ

^^1 HilHiHils.wiB BI IÉCmsIvXIKvMMH ¦

à:i::': vV- VVJÍS^MB O&W SjjM ¦K||j<A^|^g WÊÊk]fg-Xv--:-:».. ¦¦¦¦-¦¦ \u:x.: l l i ¦»"—»^»»'»"^»'°»i^^"^~,~-*" mmmmmmmmm

Por que nio attende o governoao clamor gera) cpntra o regi-men da batota? Por que não zelapela moralização dos costumes,impedindo a existência de focosde todos os vicios, como, são des-de os mafuãs perdidos nas esta-«Ses do subúrbio ate as mais lu-xuosas espeluncas?

Antes de tudo, porque só umgoverno popular, emancipado^ datutela dos magnatas estrangeirose dc seus agentes nacionaes, cui-dará realmente de defender os in-teresses das massas cm que seapoiará, melhorando-lhes as con-dições de vida, 'proporcionando-lhes instrucção, velando pela suaeducação moral. Governo da mi-roria de exploradores, sem apoionas camadas populares, ãs quaesse impõe ainda á custa de metho-dos sanguinários, o que ahi estánào liga A desgraça dos lares at-tingidos pela peste verde. Não im-porta aos gozadores que o pannosymbolico das mesas da tavola-gem se estenda como o sudarioda honra de toda uma população.O verde do baccarat, o verde dosjogos de azar, o verde da Tom-bola da Cruz Vermelha, é o sym-belo desta época de misérias. Co-bre a ruína dos que resvalam dojogo para o álcool, do álcool pa-r.i a orgia, e desse Ultimo degrãoparn a pratica de todos os cri-mes. E cobre ainda, na mesmacôr, ar tropas dc choque da re-acção, a reserva de primeira li-nha das milicias de agentes depolicia-politica. E'posa aa jogati-na e do integralismo! Eis o querecordará, no futuro, como slgnacsmarcantes da decadência, o verdSoque identifica a hora de corrupçãoe de violência.

Além das razões de ordem ge-ral, ha as particulares. A da con-nivencia dos dirigentes políticoscom o$ reis da roleta, financiado-res de grupos eleitoraes da nossaTammany Hall. A da intimidadedos mais graduados figurões do

Kals&> sH

Sr. Linneu de Paula Ma-ehado

Aggredido no Largoda Carioca

r-or ter sido aggredido por umdesaffecto, no largo da Carioca,foi soecorrido pela Assistência, ocommerclarlo, Antônio Carlos deMagalhães Sarlo. branco, soltei-ro, brasileiro, com 27 annos dcedade, p residente d rua São Pe-dro n. 254, sobrado.

governo federal com os "gangs-ters" dos caslnos. Mario Brant,"financista", cabo eleitoral emMinas, vive nas boas graças dosministros e tem entrada francano Cattete. Anthenor MayrinckVeiga está ligado por motivos deotdem não apenas sentimental amuitos proceres, um dos quaes, osr. Oswaldo Aranha, embora dis-tante, nüo lhe recusa proteçção econselhos, através do escriptoriode sua propaganda. pessoal, diri-gido pelo sr. Valentim Bouças.Se teve prestigio para aquelle ne-gçcio dos aviões em plena luta mi-litar de 1932,'salvando-se da fal-lencia a custa do pelio dos avia-dores nacionaes, que nüo conse-guirá Mayrink Veiga para conti-iniar na "industria" da roleta? Osdemais são quasi todos da mesmaforça: os Segretos, insinuantes,geitosos, amarrando muita gentecom fios dc ouro, dnquelles queservem á embalagem dos artigospara presente; Linneu de PaulaMachado, espertíssimo homem denegócios, o primeiro que foi vero "bluff" de certos regenerado-res, ainda em novembro de HO,distinguindo com admirável sen-so as inclinações de três ou qun-tro influentes, para arrostal-os asdelicias de sua fazenda em SãoPaulo, antes que lhe pedissem con-tas das attitudcs de apoio ao sr.Washington Luis...

Com o resto, é ,i "micharia"das p/opinas. Pequenas gorgetas

pagas «os que devem cegar, ãpassugem de umas tantas portasfartamente llluminadas, quandosaem em caravanas ferozes, aperseguir os pequenos banqueiros,que ou nâo dão nada, ou, emboradando, são escalados para bodesexpiatórios das trombeteadascampanhas moralizadoras.

Eis porque muito terá que lu-tar o povo, sobretudo, as mulhe-res, ss esposas, as irmãs e asfilhas, que sentem dentro de suascasas a tragédia ilo vicio, quan-do os chefes não resistem ás se-ducções espalhadas por todos osbairros, sob a revoltante prote-cção do governo. Por isso, os ho-mens refractarios á paixão do jo-go devem redobrar de esforçosaté vencer pela grita, a attltude'de Ungida indifferença do gover-no, que. disfarça uma cumplici-dade cada vez mais evidente comos batoteiros. E assim preserva-rão seus filhos, seus irmãos,seus amigos, da degradação a

3ua estão sujeitos. Evitarão os

esastres commerciaes que nãoaffectam somente aos jogadores,mas a todos quantos com ellestrabalham ou negociam, seus so-cios, seus empregados, seus forne-cedores, seus credores, em mui-tos casos,' a própria freguezia.

Contra o jogo, todos os ho-mens de bem devem congregar-se. E se o obstáculo para ven-cer essa chaga social é o gover-no, mais outra razão para quelutemos contra a camorra que nosdomina, até á constituição de umgoverno popular que attenda aosgrandes interesses das massas edo Brasil.

De accordo com a toi, os mem-bros do Conselho Penitenciário,devem se reunir para fazer a en-.rega da carteira de livramentocondicional ao sentenciado quef6r beneficiado com esta medida.Assim, é que se reuniu, hontem,a tarde, o Conselho Penitencia-rio do Distrlcto Federai, pois de-veriam ser expedidas as carteirasaos três liberados acima referi-dos, que,, seriam, em seguida,postos em liberdade, para queprocurassem o destino que tlves-sem em vista.

Manto de Paiva, no acto da assignatura do compromisso de respeitar, todas as •ondiçSmda sentença qae lhe deu liberdade condi domai

ocea-samente todas as exigências, ali,estipuladas.

Recebida resposta affJrmatlva,de cada um, era elle chamado aasslgnar o termo de compromts-so.

,A ENTREGA DAS CADER*' METAS

Depois de todos os liberadoshaverem prestado o compromis-so sojenne de respeitar em todas linha as disposições da senten-ça, o presidente do Conselho, dr.Lemos Britto, dirigiu-lhes a pela-vra numa breve allocução, conci-tando-os a procurar viver hones-tamente de agora em deante, evi-landa sempre as más companhias,nâo Trequentsndo casas de jogosde qualquer natureza, abstendo-se

A reunião realizou-se numa cie bebidas alcoólicas, etc, e pro-das dependências da Cosa de curando sempre viver de trabalhoCasa deCorrecqâo, destinada especial-mente a isto. Estavam presen-tes todos os membros do Con-sêiho, com excepçuo apenas dopromotor Roberto Lyra, que, nâocompareceu por motivo de forçamaior.

Tomaram assento na mesa dostrabalhos, que era presidida pelodr. Lemos. Britto, os seguintesmembros do Conselho: MiguelSalles, Heitor Carrilho, AlolsloNeiva, Armando Costa, MachadoGuimarães Filho, Sylvlo * deAbreu e major Nunes Filho.

Aberta a sessão, o presidentefes vir á presença do Conselhoos três liberados,, em presençados quaes. leu a carta de solturae o teor da sentença do juiz, In-terrogando-os, se estavam no flr.me propósito de cumprir rlgoro

tinu'a, hoje, como naquella épo-ca, um pais mal governado, ondeos homens públicos pouco se' pre-oscupom em procurar acertar, selimitando apenss a levar para afrente os erros que vêem de trai.»

Concluiu o seu discurso, o pre-sidente dó Conselho, fazendo umappello em seu nome e no de seuscollegas aos liberados para quehonrassem o compromisso que pa-ra com elles haviam assumi-do. .

?inda a oração do dr. Lemos

NA "GRUTA DOS5J

Num bar existente na AvenidaMem de Sü, e denominado "Cru-ta dos Frades", na madrugadadc hontem surgiu serio confli-«to entre freqüentadores, sahin-do ferido, a faca, o sargento daArmada Sebastião de Souza Mu-nlz, pardo, de 28 annos, solteiro,brasileiro e residente á AvenidaMem de Sú. «-

O aggressor foi o IndivíduoAlberto Raymundo Pessoa que,apôs a scena sangrenta, pro-curou fugir, sendo, porém, presopor um guarda do. Policie MUI-tar.

X victima medicou-se na As-slstoncla.

UM ESTUDANTEATROPELADO NA

RUAURUGUAYANAO estudante, Luís Phelippe,

branco, com 13 annos de edade,residente a rua DesembargadorJsidro n. 13, casa 1, ao passar,hontem, pela rua Uruguayana;esquina de Sete de Setembro, foiatropelado por um auto, soffren-do contusões do braço direito.

Soecorrido pela Assistência,apôs medicar-se, retlrou-se.

Cahlu do fcende fra-cturando o braçoVictima de uma queda de bon-

de, foi medicado na Assistência,o dr. Américo Caparlca, com 46annos de edade, casado e resl-dento ft rua Paulo ue Frontinn. 103.

A victima, que soffreu fractu-ra do huraero direito, retirou-se,ap6.i medicada.

O accldente se verificou a mes-ma rua de sua. residência

honesto, com dignidade, como homens de bem. Dirigindo-se par-ticulaemente a Manso de Paiva,disse o dr. Lemos Britto que ei-lt- devia evitar o mais possível aspaixões políticas — causa princi-pai da sua desgraça — lembran-do-lhe que a vida de um homemnunca resolve os graves problè-mas políticos e sociaes que ator-menta a humanidade. Lembrou aManso fie Paiva que elle tem umtemperamento impulsivo, muitoagitado, e que por isso nunca sedeve envolver em lutas politieas.Frizou, nas entrelinhas do seu dis-curso, que o assassinato de Pi-nheiro Machado (Sm nada melho-rou a situação do Brasil, que con-

A FITA DO PADREARAME

Anda sonhando com ag=gressões extremistas, o

solerte parodio deBomsuccesso

O commlssarlo Djaima Braga,do 20° Distrlcto Policial, estavacochilando, embalado pelo frio-zinho gostoso .que a chuva tra-zla.

De repente, porém, .lerantan-do a batina, com horror & lama,o vigário de Bomsuccesso en-trou pela delegacia a dentro.

Sou o padre Aramis, querofalar ao commlssarlo.

O commlssarlo Djaima abriuos olhos, concertou o jaquetão edispõz-se a ouvir o homonymodo celebre mosqueteiro. Osolerte vigário gostou da atten-ção e foi dizendo:

"Seu" commlssarlo, os ex-tremistas ameaçaram a matriz!

O commlssarlo communlcou-se, «ntão, com a Delegacia deOrdem Política e Social, na pre-.'¦•nça do robusto Aramis, trans-mlttlndo o theor da queixa.

Levantando outra vez a bati-ne, satisfeito pela recepção boaque tivera na delegacia, o viga-rio rumou lépido para a ma-tri3...

José Cavalcanti de Albu-querque Luma, o "homemdo mar", que ficou 9 an-

nos e meio no cárcereBritto. foi feita a entrega das res-pectivas carteiras pelo directorda Casa de Correcção, major Nu-nes Filho, que felicitou nesta oc-caslão os liberados, abraçando-osde um a um.

LUMA RECEBEU SUA CARTELRA DAS MÃOS DO NE-

TINHO DO MAJORNUNES

O sentenciado José Cavalcantide Albuquerque Luma, ba cercade três snnos que estava cum-prindo a pena nos serviços exter-nos da Casa de Correcção.

Freqüentando assiduamente aresidência do major Nunes Filho,sempre brincava com as creançõs,tendo se tomado de grande offei-çao por ura dos netinhos do dire-ctor da Casa de Correcção, quetinha com elle verdadeiro agar-rarnento.

Tanto assim, que a creança nãolião de ir elle para a sala do Con-

deixou • detesto sem natalho.

A* hon ds tar entregue a «ar-telra de Numa, o major Nanas Fi-lho pediu ao pnaldaaM permissãopara que a liberado a recebes»»dá» mias da sta aetlnho, aa qwrfoi attcBdido.

•AVsUDMDOBtftR...Poucos minutos antes da aeri-

monia Aa estraga daa eadarne-tas, falamos a José Cavalcanta deAlbuquerque Luma. Ella, tomaManso da Paiva a o «atro, Ube-rado, estava possuído da grandeemoção. Declarou-nos qua umafatalidade ido destino • levara ' acommetter um crime, o que mui-tou na sua çondemnaeão, a 16 aa-nos de prisão. Era marítimo. Mes-tre de convez do Lloyd Brasilei-ro, tendo vivido quasi toda a suavida no mar. antes de ir para ocárcere. Tinha immenta saudadeda vida marítima. Mas, , agora, es-tava satisfeito, porque iria mataresta saudade. Está eom empre-go arranjado no Lloyd a dentrode poucos dias se entregara âsua vida de antigamente, So tra-balho que tanto o fascina, á pre.fissão que sempre amou...

ONDE ESTA' MORANDOMANSO DE PAIVA

Manso de Paiva foi residir ntmorro de São Carlos, numero IS,casa de um parente seu. Ali fi-cará provisoriamente, até resolve»em definitivo sobre a profissãoque vae abraçar. Tem alguma eco-nomia e não receia enfrentar svida.

O DIRECTOR NAO QUER...O major Nunes Filho, por ocea

slão da solennldade da entrega daicadernetas dos liberados, dirigiu apalavra a Manso de Paiva, pedia-do_ entre outras coisas, que elleevitasse de falar aos jornaes, por-que, não raro, os jornalistas "nftointerpretam bem o pensamentodo entrevistado", o que podetrazer conseqüências inconvenien-tes"...

— E* sempre psrigoso falar aum repórter. — adverte o 'dire-ctor da Casa de Correcção a Mau-so de Paiva.

Em virtude disso, Manso tomouum* verdadeiro pavor da repor-tagem. Quando os repórteres pro-curaram entrevistal-o, pedir ape-nas as suas impressões sobre anova vida que pretende levar, níchouve geito do homem falar..Acabou fugindo da reportagem pe-Ios fundos da residência partica-lar do major Nunes Filho... .

Foi "pungueado"A's autoridades da D.O.I., foi

ho'ntem quelxar-se de ter sidovictima de um "pungulsta" emum bonde de "Praqa .Mauá". osr. Humberto Marquezonl.

O "pungulsta", com uma au-dacia incrível, surrípiou-lhe acarteira, a qual continha, alémde um cheque do Banco de Cre-dito Geral, ume 'cautela

da Casa Gontbier, uma carteira pro-fissior.al e um vale para calcadoda Cas* Polar,

;:£-,'í;vvV;,

«-«"ipafeá