morar sozinho

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  • www.princexml.comPrince - Personal EditionThis document was created with Prince, a great way of getting web content onto paper.

  • APRESENTAO

    PESSOA IDOSA QUE MORASOZINHA:CONQUISTA OU PROBLEMA?

    Os dados das pesquisas demonstram que o brasileiro es-t vivendo mais e com mais sade e vigor. Segundo o In-stituto Brasileiro de Geografia e Estatstica (IBGE), a ex-pectativa de vida do brasileiro de 74,6 anos. Cada vezmais gente mora sozinha e isso tambm acontece com osidosos brasileiros.

    H um mito de que morar sozinho seja sinnimo desolido e abandono. Isso no verdade. conquista, sinal de liberdade, de escolha e, na maioria das situ-aes, o exerccio da autonomia e privacidade daspessoas idosas.

    O nmero de pessoas idosas que moram sozinhas noBrasil atesta a conquista. Ele triplicou nos ltimos anos,passando de 1,1 milho em 1992 para 3,7 milhes em2012. um aumento bastante expressivo e que tem cha-mado a ateno da sociedade, da famlia e, ainda muitotimidamente, do Estado. De cada 100 pessoas idosas quemoram sozinhas, 65 so mulheres. H muitos idosos quetm filhos ou outros parentes que moram na mesma cid-ade mas optaram por morar sozinhos para garantirem asua liberdade e independncia, bem como a sua privacid-ade. , portanto, uma opo, um estilo de vida.

  • Junto do direito e da escolha de morar sozinha, h a ne-cessidade de a pessoa idosa ficar atenta aos desafiosque isso traz sua vida e saber avaliar quando as possib-ilidades no mais permitirem que ela continue a morarsozinha.

    Neste Guia Morar Sozinho damos algumas sugestes erecomendaes que consideramos importantes parapessoas idosas que moram sozinhas e desejam continuara exercer o direito de assim permanecerem.

    IDOSOS VIVENDO SOZINHOSParcela de idosos que moram sozinhos triplica em 20

    anos

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  • Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domiclios (PNAD), do IBGE.

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  • O IDOSO E O DIREITO DEMORAR SOZINHOProla Melissa Vianna Braga

    Ainda hoje, muita gente pensa que existe limite para o ex-erccio da capacidade civil, da autonomia de vontade.

    No Brasil, a capacidade civil comea aos 18 anos comple-tos e no termina em idade alguma. O que determinaessa capacidade a lucidez, ou seja, uma pessoa podeser lcida aos 95 anos enquanto outra pode ser consid-erada incapaz aos 30 anos. A incapacidade no umaconsequncia do envelhecimento.

    No existe limite de idade para morar sozinho, ou melhor,para viver sozinho. A escolha deve ser do idoso e de nin-gum mais. Mesmo que a deciso traga desconforto paraos familiares e amigos, a deciso deve ser respeitada. Oimportante fornecer subsdios para que o idoso faauma escolha consciente, levando em conta sua liberdade,sua sade, seu conforto e, principalmente, suaautonomia.

    Viver s representa, para os idosos, uma forma inovadorae bem sucedida de envelhecimento e pode ser uma situ-ao temporria do ciclo de vida, mas pode tambm refle-tir uma opo pessoal, um exerccio de vontade. Na ver-dade, a proximidade fsica ou geogrfica nem semprepode ser traduzida como uma maior frequncia de con-tato ou afetividade.

  • Porm, o que acontece muitas vezes que a famlia con-ta com os rendimentos do idoso para se sustentar e, porisso, vai morar com ele ou o leva para perto. Nas duas at-itudes, preciso se preocupar com a vida e o espaofsico do idoso, pois todos esses elementos constituem asua memria de vida e no devem ser descartados oudesqualificados.

    Enfim, o mais importante garantir o direito de escolhada pessoa idosa. Ela deve ser motivada e orientada a de-cidir sobre a sua vida, sua moradia, seus amigos e seusbens. A famlia no deve expropriar o idoso de suas de-cises, mesmo que seja sob o argumento de proteg-lo.

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  • CASA SEGURAAdriana Romeiro de Almeida Prado

    Nossa casa nosso porto seguro. Por isso, quando en-velhecemos, precisamos garantir condies adequadas essa etapa da nossa vida. Veja abaixo as principais re-comendaes para se ter uma casa segura:

    ENTRADA

    Iluminao sob a porta.

    Olho mgico (at a altura de 1,20 m), parapermitir a identificao de quem est querendoentrar.

    Capacho emborrachado ou bem fixado nocho.

    ESCADAS E CORRIMES

    Instalao de corrimes nos dois lados das es-cadas, dos degraus, das rampas e corredores.

    Para permitir uma boa pega e segurana, ocorrimo deve ter formato arredondado, di-metro entre 3 cm e 4,5 cm e estar localizado auma distncia de 4 cm da parede e a uma al-tura entre 70 e 90 cm (medidos do cho at aparte superior do corrimo).

    Sinalizao com fita adesiva de cor diferentedo piso na beirada de degraus de escadas e,principalmente, de degraus isolados.

  • ILUMINAO

    Boa iluminao em locais de circulao, corre-dores, escadas, degraus, banheiros e cozinha.

    Acesso janela, para dosar o sol e o vento egarantir conforto trmico e acstico.

    Instalao de interruptores de luz de fcil al-cance, para facilitar a iluminao de trajetos ereduzir riscos de queda.

    BANHEIRO

    Vo da porta do banheiro com 80 cm de lar-gura, para permitir a passagem de cadeira derodas.

    Piso antiderrapante.

    Boxe do chuveiro com espao para o idosobanhar-se sentado em uma cadeira e a in-stalao de barras de apoio para possibilitar obanho em p.

    Instalao de barras na bacia sanitria, paraapoio ao se sentar e ao se levantar.

    Torneiras monocomando em forma dealavanca, para facilitar o controle da temper-atura da gua

    COZINHA

    Armrios ou prateleiras para objetos de usofrequente com altura entre 80 e 120 cm (me-didos a partir do cho).

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  • Fogo e pia prximos da geladeira, para facilit-ar o uso no dia a dia.

    Foco de luz sobre a pia, para melhor manu-seio dos alimentos.

    Balco ou mesa com cadeira, para elaboraodas refeies e apoio para panelas pesadasou quentes.

    SALA E DORMITRIO

    Poltrona com apoio de cabea e braos, paradescanso e para facilitar os movimentos ao le-vantar e sentar.

    Mesinha de cabeceira com abajur, relgio, lan-terna e espao para copo dgua.

    Altura da cama suficiente para que o idoso,sentado, apoie os ps no cho.

    Caminho para o banheiro sempre iluminado,para evitar quedas no trajeto.

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  • ZELANDO PELASEGURANA

    Alm de ter a sua casa segura, importante seguir algu-mas recomendaes para minimizar riscos com a suasegurana:

    AO ENTRAR E SAIR DE CASA

    Sempre trancar portas e janelas quando forsair e mant-las fechadas e trancadas quandoestiver em casa, mesmo de dia.

  • Estar atento ao entrar e sair de sua residncia.Muitos delinquentes abordam suas vtimasnessa hora porque esto distradas.

    Caso perca a chave de casa, no arrisque,troque as fechaduras.

    AO RECEBER VISITANTES

    Jamais abra a porta sem ter certeza de quembate.

    Nunca aceite servios que no pediu, aindaque sejam de graa e quem os oferecer sejamuito gentil e simptico.

    Cuidado com empregados eventuais, que po-dem praticar delitos ou obter informaes erepass-las para delinquentes.

    Se mora em condomnio, ajude no controle deacesso, evitando trazer pessoas estranhaspara o seu interior.

    Ainda que more em condomnio, sempre veri-fique quem bate sua porta antes de abr-la,principalmente quando no houve aviso daportaria.

    CONTATOS

    Procure manter contato regular com vizinhosem quem tenha confiana, estabelecendo comeles uma rede de ajuda e de proteorecproca.

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  • Se mora s com outra pessoa idosa, es-tabelea com ela uma parceria para a segur-ana de ambos.

    Tenha uma extenso do telefone no seuquarto ou um celular, caso precise chamar apolcia pelo fone 190, se a sua residncia forinvadida.

    Deixe disposio do sndico telefones decontato.

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  • TELEASSISTNCIA

    Teleassistncia um servio j utilizado por milhares depessoas em mais de 19 pases no mundo, e a razo muito simples: com ele, o idoso garante a sua inde-pendncia sem abrir mo da sade, bem-estar e segur-ana. poder ficar sozinho, no conforto de casa e,mesmo assim, estar muito bem acompanhado.

    A Telehelp a empresa pioneira na oferta desse serviono Brasil, com mais de 6 anos de mercado e mais de 6mil clientes em todo o Pas.

    O servio exclusivo da Telehelp funciona por meio de umaparelho instalado na residncia, acompanhado de umboto de emergncia pessoal, sem fio e prova dgua,em forma de colar ou pulseira. Caso ocorra uma quedaou emergncia, basta acionar qualquer um dos botes,que enviar um sinal Central de Atendimento 24h daTelehelp. Essa central, formada por atendentes capacita-dos, entrar em contato com o cliente e as pessoas escol-hidas como contatos de emergncia para acompanhar oatendimento ao cliente.

  • Para mais segurana, a Telehelp ainda oferece osseguintes servios adicionais:

    PARA DENTRO DE CASA

    Boto FixoEquipamento adicional para ser instalado em reas derisco dentro de casa, funciona da mesma maneira que oboto pessoal.

    Detector de Fogo e FumaaPequenos descuidos domsticos podem gerar grandesproblemas. Fcil e rpido de instalar, esse sensor no

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  • precisa de cabos e compatvel com o painel daTelehelp.

    Orientao Mdica TelefnicaAs primeiras orientaes logo aps um acidentedomstico ou um mal-estar so fundamentais para que oocorrido no tome propores descabidas. Atravs desseservio, voc poder contar com o aconselhamentomdico por telefone, durante 24 horas por dia, todos osdias do ano.

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  • Atendimento Emergencial DomiciliarUm servio exclusivo para situaes de urgncia ouemergncia, para atender o cliente pessoalmente em suaresidncia com profissionais treinados juntamente comambulncia preparada para qualquer tipo de resgate.

    Ligao Diria ou SemanalAtravs desse servio, as atendentes da Central deAtendimento 24h fazem uma ligao telefnica diria ousemanal em dias e horrios pr-determinados, para veri-ficao das condies de sade do cliente.

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  • PARA FORA DE CASA:

    Telehelp-IDUma pulseira ou colar de identificao com o telefone daCentral de Atendimento 24h e o seu nome gravados.Em caso de emergncia, quando voc no puder falar porsi mesmo, a Telehelp falar por voc.

    Celular TelehelpUm aparelho muito fcil de usar com teclas grandes, u-dio amplificado e boto de emergncia conectado 24 hor-as Central de Atendimento da Telehelp. Alm disso,se precisar, a TeleHelp poder rastrear e passar a local-izao do cliente para pessoas pr-determinadas.

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  • AUTOCUIDADO EENVELHECIMENTOYeda Aparecida Duarte

    Envelhecer a melhor coisa que pode nos acontecer,pois somente envelhecem as pessoas que passam por to-das as fases da vida. Nenhum de ns gostaria de termin-ar a sua vida em idades mais precoces e no desfrutar

  • cada fase com suas peculiaridades. No entanto, vidasmais longas precisam de planejamento e cuidado.

    A presena de doenas (especialmente as crnicas) e aexistncia de hbitos de vida considerados inadequados(como tabagismo, alcoolismo, sedentarismo, obesidade)constituem os grandes viles para a sade das pessoasidosas, pois aceleram o processo de envelhecimento.Assim, a adoo de hbitos de vida mais saudveis con-stitui a nossa primeira ao de autocuidado.

    HIGIENE CORPORALTomar banho todos os dias, em especial para as pessoasidosas, mais um hbito cultural que uma necessidade. Afrequncia do banho depende de suas necessidades.Pessoas com importante ressecamento de pele, muito en-fraquecidas ou que, por problemas de sade, cansam-semuito facilmente podem tomar banho somente algumasvezes na semana, sem problemas.

    Cuidados devem ser tomados no banho de chuveiro:

    Coloque tapete antiderrapante no interior do boxe e es-teja certo que o piso do banheiro est seco, para pre-venir escorreges e quedas;

    No aplique leo de banho na pele durante o banho,para evitar que o piso fique escorregadio;

    Confira e ajuste a temperatura da gua com o dorso damo ou do brao antes de iniciar o banho;

    Feche portas e janelas para evitar correntes de ar.

    HIDRATAO DA PELE APS O BANHO

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  • A aplicao de cremes, emolientes e loes nesse mo-mento ajudam a segurar a gua na pele, hidratando-a e,consequentemente, aumentando a sua proteo. Pelamesma razo, os leos de banho no devem ser adicion-ados gua antes de 15-20 minutos de imerso. Evitarqualquer produto que diminua a umidade da pele (os quecontm lcool). Talco e maisena tambm no devem serutilizados: o primeiro porque absorve o leo da pele,ressecando-a, e porque pode ser inalado (indo para ospulmes); e a segunda porque facilita a ocorrncia deinfeces.

    CUIDADOS COM OS PSInicialmente devem ser cuidadosamente inspecionados(temperatura, estado da pele, sensibilidade, circulao,presena de deformidades joanetes, calosidades etc., presena de micoses). Seque-os cuidadosamente,sem esfregar, especialmente as regies entre os dedos,para evitar a contaminao por fungos (micoses). Procureexercit-los para estimular a circulao e prevenir atrofiasmusculares.

    CUIDADOS COM AS ROUPASColoque suas roupas em locais de fcil acesso. Utilize,sempre que possvel, roupas de tecidos macios, antialr-gicos e, preferencialmente, que no amassem. Se voctiver limitaes nas articulaes das mos, troque oszperes por elsticos e os botes por velcro. Fechamen-tos frontais de roupas e peas ntimas facilitam a maior in-dependncia na realizao dessa atividade. Use meiaslimpas e folgadas (sem furos ou remendadas com costur-as duras) para manter os ps aquecidos e com sensaode conforto.

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  • CALADOSUtilize calados bem adaptados a seus ps, de fcilcolocao, confeccionados com material macio e quepossuam solados antiderrapantes. Chinelos (principal-mente os de dedo) devem ser evitados, pois facilitam aocorrncia de quedas. Sapatos fechados e sem cadaroso os mais recomendados. J existem no mercadocaladeiras longas, que nos ajudam a calar sapatos semajuda.

    HIGIENE ORAL (DA BOCA)deve ser realizada ao acordar, aps as refeies e antesde dormir. Isso vale tanto para dentes naturais quantopara dentaduras e pontes. Escove os dentes naturais commovimentos firmes, tanto na arcada superior como na in-ferior, com o intuito de limpar os dentes e massagear agengiva. Lngua e mucosa oral tambm devem ser higien-izadas. Existem no mercado instrumentos prprios paralimpar a lngua; na sua ausncia pode ser utilizada a pr-pria escova de dentes: faa movimentos suaves em umnico sentido (de dentro da boca para fora), para evitar a

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  • vontade de vomitar. Aps a escovao, a boca deve serenxaguada com gua limpa, desprezando-a em seguida.Repita quantas vezes forem necessrias, at que osdentes, a lngua e a mucosa da boca estejam limpos.

    COTONETESA diminuio da acuidade auditiva (audio) tambmpode ocorrer por acmulo de cerume (cera), que pode serevitado pela higienizao adequada da orelha. Cotonetespodem empurrar o tampo de cera ainda mais para den-tro da orelha, e, por essa razo, no devem ser utilizados.Palitos ou grampos tambm no devem ser usados pelorisco de perfurao do tmpano.

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  • POR QUE IMPORTANTEPREVENIR QUEDAS

    Dados estatsticos mostram que 30% das pessoas idosascaem pelo menos uma vez por ano. E 70% dessas que-das ocorrem no ambiente domiciliar. Mais de dois terosdaqueles que tm uma queda cairo novamente nos seismeses subsequentes.

    A frequncia de quedas maior em mulheres e o risco defraturas decorrentes de quedas aumenta com a idade.Segundo estudos, 40% das quedas em mulheres commais de 75 anos e 28% das quedas em homens podemresultar em fraturas.

    As quedas podem ter efeitos devastadores num indivduo,sendo a principal causa de morte acidental (associada adeclnio funcional e institucionalizao). Elas ainda podemter um custo muito oneroso para a pessoa idosa, suafamlia e para o sistema de sade. muito importanteprevenir a ocorrncia de quedas.

    Alm dos itens mencionados anteriormente, importanteatentar para os seguintes pontos, para prevenir quedas:

    Pratique exerccios fsicos com regularidade, de modoa melhorar a sua forma fsica, fortalecendo os ossos emsculos.

    Faa uma alimentao equilibrada, prevenindo princip-almente a osteoporose.

    Seja cuidadoso na dosagem dos medicamentos. No beba lcool em excesso.

  • Use sapatos ou sandlias bem ajustados, com solasantiderrapantes (de preferncia com ranhuras ouventosas).

    No use camisas de noite ou roupes compridos. Se precisar de culos, no deixe de us-los. Use bengala, se o seu mdico concordar. Esteja atento a movimentos inesperados de animais,

    crianas e bicicletas.

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  • MOBILIDADE SEGURAEM VIAS PBLICASAna Cristina Satiro

    Vias pblicas So todos os espaos pblicos, queacolhem variadas atividades da sociedade. Compreen-dem a calada, a rua, os acostamentos e estacionamen-tos, rotatrias, ilhas, canteiros centrais ou no e similares.Deve ser garantido o direito de ir e vir das pessoas pelosespaos pblicos com segurana a partir de algumasorientaes:

    Acessibilidade As vias pblicas devem possibilitar oseu uso por todas as pessoas com piso estvel e nive-lado. Escadas e rampas de garagem no fazem parte dascaladas, mas sim do lote e dentro dele que devem es-tar. As caladas so importantes para o encontro entre aspessoas e a interao entre elas, sendo interessante queacomodem o maior numero possvel de pedestres.

    Segurana Inclui a eliminao ou correta disposio deelementos ou equipamentos geradores de riscos ou ob-stculos, como placas, lixeiras suspensas, orelhes,postes ou qualquer outro elemento que possa compro-meter o trnsito seguro das pessoas nas caladas.

    Rotas acessveis As caladas devem garantir o deslo-camento de qualquer pessoa independentemente de suaidade, limitaes fsicas ou perceptivas, possibilitando ofluxo contnuo dos pedestres de forma clara e perceptvelpara todos.

  • Fcil utilizao Todas as atividades que acontecemnas vias pblicas devem garantir a sua correta sinaliza-o para todas as pessoas, como a visual, que deve serclara, com tamanho adequado para a completavisualizao.

    Aspectos estticos e harmnicos As caladas devempreservar espaos de encontros entre as pessoas. Oselementos que compem a calada devem estar organiz-ados no espao para garantir conforto visual ao pedestre.As caladas devem preferencialmente ser arborizadas,para aumentar a permeabilidade do solo, o som-breamento e o aumento da qualidade ambiental, comaumento do conforto para o pedestre.

    Diversidade de uso Uma calada eficiente possibilita oseu uso por todas as pessoas e, ao mesmo tempo,favorece a circulao de veculos com segurana. Qu-alquer situao diferente exige ateno e que garantam ouso seguro.

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  • Antonio Valentim, 77 anos Cliente Telehelp

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  • ESTIMULE SUA MEMRIA EMANTENHA-SE ATIVORita Amaral

    O que podemos fazer no dia a dia para estimular amemria e nos manter ativos?

    PROCURE ATIVIDADES ATRATIVAS

    Devemos procurar atividades que venham ao encontro donosso desejo, faam sentido e nos deem prazer. Osestudos dizem que ler faz bem para a memria, mas, senunca tivemos o hbito ou gosto de ler livros, podemos lernotcias ou pequenas crnicas, ou procurar outras ativid-ades, como assistir a um filme com legenda, fazer palav-ras cruzadas, atividades manuais ou jogos. Explorealternativas.

    Pergunte-se: o que tenho vontade de fazer ou aprender?

    PROMOVA ENCONTROS

    Realizar uma pequena reunio com amigos pode ser umaao que estimula a memria? Sim! Significa fazer a listade convidados, planejar o que ser servido, fazer as com-pras, arrumar a casa e programar alguma ajuda sehouver necessidade. Organize seu tempo para quandoreceber seus amigos voc estar descansado para apro-veitar a reunio.

    AVENTURE-SE!

  • Explore o seu bairro, a sua cidade, descobrindo as novid-ades que voc desconhece e que podem ser teis paraampliar o seu crculo de amigos e lugares para visitar.

    H quanto tempo voc no vai a um museu, a uma ex-posio? Atividades como essas so estimulantes damemria.

    Faa planos para uma viagem, ou um passeio, mesmoque seja perto de casa. Faa um curso que ficou esque-cido, um antigo desejo do passado. Novos desafios soestimulantes para a memria e a autoestima.

    ARRUME E RELEMBRE

    Que tal arrumar suas fotos, coloc-las em um lbum?Quantas lembranas surgem! Por que no escrever sobreelas? Pode ser mo ou no computador. So atividadesprazerosas, motivadoras e estimulam a memria!

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  • DICAS PARA SE ORGANIZAR

    TELEFONES

    Faa uma lista de telefones importantes ecoloque em lugar visvel.

    Mantenha caderno e lpis ao lado do tele-fone e na sua bolsa, para anotar recadose lembretes.

    Ligue para sua casa e deixe recados nasua secretria eletrnica para se lembrarde tarefas e compromissos.

    Combine com amigos ou familiares de secomunicarem diariamente, via telefone oucelular, de forma rpida, s para secumprimentarem, no intuito de se certifi-carem que esto bem.

  • CALENDRIO

    Tenha um calendrio com nmerosgrandes em lugar visvel, para consulta.

    Marque no calendrio suas atividades,aniversrios, viagens e outroscompromissos.

    Use agenda sempre e anote seus com-promissos de maneira organizada.

    SEGURANA

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  • Coloque avisos para se lembrar detrancar portas, fechar janelas, desligar ofogo e apagar as luzes.

    Estabelea na sua casa um lugar paraguardar seus pertences, como bolsa,chaves, culos, e coloque-os sempre nomesmo lugar, de preferncia perto daporta principal.

    LEMBRETES

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  • Mantenha vista lembretes sobre coisasa fazer: telefonemas a dar, contas apagar, consultas mdicas, datas import-antes. Onde? Por exemplo, na porta dageladeira, criado-mudo, espelho do ban-heiro, ou crie um mural para isso.

    Use alarmes (em despertadores ou celu-lares) para se lembrar de uma atividadeou compromisso fora ou dentro de casa:podem ser teis para tomar um medica-mento ou desligar o forno.

    TAREFAS

    Siga uma rotina diria ou semanal detarefas obrigatrias, pois ela ajuda a lem-brar as atividades do dia a dia.

    Crie uma organizao para seus com-promissos: contas pagas e a pagar,seguro-sade, carto de crdito. Coloque

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  • os boletos ou comprovantes em pastasde cores diferentes com etiquetas.

    Para lembrar de realizar uma tarefa, faapequenas mudanas no meio ambienteque sirvam como lembrete: roupas paralevar no tintureiro na porta de sada; colo-car o relgio no pulso direito; trocar a ali-ana de dedo.

    Faa lista de tarefas antes de sair decasa. A lista de supermercado j auxilia amemorizao dos itens necessrios.

    OBJETOS PESSOAIS

    Prenda objetos de uso pessoal no prprio corpo:presos em correntinhas; chaves, nos cintos, culospendurados no pescoo.

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  • ANIMAIS DE ESTIMAO:UMA TIMA COMPANHIA

    Izabel Alterio, 59 anos Cliente Telehelp

    Os animais de estimao podem ser um boa companhiapara as pessoas idosas que moram sozinhas. Eles po-dem integrar o espao de moradia, ser includos na rotinadiria dos seus moradores e prover um dia mais

  • agradvel, alm de dar pessoa idosa a atividadeprazerosa de cuidar de um ser vivo.

    Estudos comprovam que nveis de solido e ansiedadeso mais baixos em pessoas que possuem animais decompanhia. Por meio dessa companhia, podemos desen-volver a capacidade de amar, de ser afetuoso, de dar ereceber carinho.

    Alguns motivos para se ter animais de estimao:

    Eles so uma tima companhia e do amorincondicional.

    Eles podem promover interao social, conforto e re-duzir o estresse.

    Eles estimulam o proprietrio a estabelecer uma rotina(cuidados, passeios, alimentao etc.).

    Podem ser alvio para situaes tensas. A presena de animais faz a pessoa ter o que fazer. Eles so companhia constante. A presena do animal faz a pessoa ter o que fazer.

    Escolher um animal de estimao uma deciso import-ante e envolve bastante responsabilidade. Adotado, com-prado ou ganhado, no importa: voc ser o dono dessemelhor amigo por muito tempo, inclusive durante frias eferiados prolongados.

    A escolha do animal depende de vrios fatores, como, porexemplo:

    A espcie e o tamanho do animal (cachorro, gato,peixe, pssaro etc.).

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  • O espao fsico que a casa oferece para receber oanimal.

    A expectativa de vida do animal (quantos anos ele viveem mdia?).

    Os cuidados que o animal precisa rotineiramente(tosas, consultas ao veterinrio, aplicao de vacinas edemais cuidados, passeios dirios).

    Custo financeiro: quanto e quais so as despesas men-sais com o seu pet?

    Converse com um veterinrio antes de adquirir um animalde estimao.

    A pessoa idosa precisa ter muita ateno com um animalem sua casa e evitar que o seu pet possa trazer perigo eprovocar quedas. No deixe que seu animal se trans-forme em armadilha para a sua segurana.

    No esquea que o animal de estimao um animal eno pode substituir as relaes humanas. Bicho tudo debom, mas gente tambm uma excelente companhiapara ns, os humanos.

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  • EMPODERAMENTOTECNOLGICOGisnelli Bataglia Mincache

    Uma nova maneira de ler, ver e ouvir a informao, deadquirir produtos e servios, de comunicar e interagir comfamiliares, amigos e com a sociedade o que decorre demais visvel do avano tecnolgico Compreender eacompanhar todo esse avano da tecnologia uma tarefanecessria para todos.

    Quando pensamos em tecnologias, j no nos limitamosmais a simples computadores. Atualmente encontramosvrios equipamentos tecnolgicos que devem ser escol-hidos por seu usurio final, nesse caso, a pessoa idosa.

    Para os idosos, usar um computador vai muito alm deum simples clicar, tem a ver com o domnio das aesque envolvem as tecnologias, empoderar-se.

  • Domingos Campanella, 62 anos Cliente Telehelp

    E essas atividades so as mais diversas possveis:

    Jogos gratuitos oferecidos em sites, que iro propor-cionar um conhecimento natural do teclado e do mousede maneira prazerosa.

    Cadastro em algum provedor gratuito de e-mail, paratroca de mensagens com amigos.

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  • Acesso ao YouTube e outros sites similares, para aces-sar vdeos engraados, edificantes, nostlgicos, dentreoutros.

    Acesso a redes sociais, para uso de forma descon-trada dos tantos verbos de ao ofertados e topresentes no nosso cotidiano: postar, compartilhar,curtir, comentar.

    Navegar nos aparelhos tablets, que apresentam umatecnologia fcil e acessvel ao toque, o touch.

    Aprender a utilizar os tantos aplicativos (apps) que es-to disponveis para aparelhos celulares smartphones.

    O processo de informatizao , antes de mais nada, umnovo modo de pensar e refletir a realidade da informao,que pode mudar a viso de mundo e das coisas a que seestava habituado.

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  • REDE DE SUPORTE SOCIALMarisa Accioly R. C. Domingues

    Na velhice, as relaes sociais so fundamentais para amanuteno dos sentimentos de bem-estar subjetivo edas habilidades sociais. Redes de suporte social soaquelas que se compem pelos conjuntos de pessoasque mantm entre si laos tpicos das relaes de dar ereceber.

    Podemos classificar as redes de suporte social do idosoem dois grupos: a rede de apoio formal e a rede informal.

    REDE DE APOIO FORMAL

    Profissionais da rea social ou de sade. Cuidado domiciliar. Centros de convivncia. Instituies de longa permanncia.

    REDE APOIO INFORMAL

    Familiares. Amigos. Vizinhos.

    As redes sociais na velhice so importantes porque:

    Asseguram ao idoso os sentimentos de ser e pertencer. Reduzem o isolamento.

  • Auxiliam na manuteno da sade, uma vez que oslaos sociais estimulam e reforam o senso do signific-ado da vida, ou seja, um porqu para viver.

    A ajuda dada ou recebida aumenta o sentido de con-trole pessoal e contribui para o bem-estar psicolgico.

    muito importante que as pessoas idosas mantenhamseus relacionamentos sociais e, ainda, que conquistemnovos relacionamentos de amizade, companheirismo ecoleguismo.

    O apoio social leva o indivduo a acreditar que querido,amado, estimado, e que faz parte de uma rede social comcompromissos mtuos.

    Dessa maneira, o apoio social pode aumentar a sensaode controle sobre sua prpria vida e, assim, ter im-plicaes positivas sobre a sade.

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  • AT QUANDOMORAR SOZINHO?

    At quando uma pessoa idosa pode morar sozinha? Noexiste uma resposta objetiva e conclusiva. H vriosfatores que determinam o momento em que a pessoaidosa deve procurar uma pessoa para morar consigo ouento mudar para a casa de um parente ou mesmo uma

  • instituio que possa receb-la. Damos a seguir algunspontos importantes a se levar em conta para tomar essadeciso:

    Piora ou ocorrncia de uma doena crnica que neces-site da ajuda constante e rotineira de uma pessoa.

    Acidentes ou problemas recentes, como quedas, emer-gncias de sade e pequenos acidentes de carro.

    Dificuldades no desempenho de atividades do dia a dia,como vestir-se, tomar banho e cozinhar.

    Diminuio das atividades sociais, incluindo passeioscom amigos, visitas a vizinhos ou participao emeventos religiosos e outras atividades de grupo.

    Muitos dias sem sair de casa, talvez por consequnciada dificuldade de dirigir ou do medo de utilizar o trans-porte pblico.

    Sinais de falta de controle das contas bancrias, esque-cimentos frequentes que comprometam a sua segur-ana e dos vizinhos.

    Sinais de falta de memria pela cozinha, tais como apresena de produtos perecveis que j venceram hbastante tempo.

    Uma casa que j foi bem cuidada apresenta sinais dedesorganizao, insegurana, sujeira e abandono.

    Plantas e animais de estimao abandonados.

    Esses so apenas alguns sinais e no determinantes damudana. Entretanto, o mais importante que a situaoseja acompanhada e que se estabelea uma conversafranca e transparente com a pessoa idosa. Nem sempre a

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  • famlia trata desse assunto com tranquilidade e, muitasvezes, o que prevalece uma falta de respeito pessoaidosa em nome da sua segurana e proteo. uma de-ciso muito importante e que precisa ser discutida commuita tranquilidade e escuta.

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  • REFERNCIAS

    Cartilha de Segurana para Pessoas Idosas. Secretariade Estado da Segurana Pblica do Governo doParan e Polcia Militar do Paran. Disponvel em ht-tp://pt.slideshare.net/servixpres-tadoradeservicos/cartilha-de-segurana-para-idosos. Acesso em: 05 jun.2014.

    Nmero de Idosos que Moram Sozinhos Triplica em 20Anos. Por Cludia Collucci. Folha de So Paulo,Equilbrio e Sade, 25 dez. 2013. Disponvelemhttp://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/12/1389765-numero-de-idosos-que-moram-sozinhos-triplica-em-20- -anos.shtml. Acesso em: 05 jun. 2014.

    Veja Sinais que Indicam Quando um Idoso No DeveMais Morar Sozinho. Por Jane E. Brody, do New YorkTimes. UOL, Mulher, Comportamento, 31 dez. 2012.Disponvel emhttp://mulher.uol.com.br/comportamento/noticias/redacao/2012/12/31/ como-saber-quando-um-idoso-nao-deve-mais-morar-sozinho.htm. Acesso em:05 jun. 2014.

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    ISBN: 9788582451823

    Organizao: Marlia Viana BerzinsProjeto grfico e diagramao: RG Designers

    Reviso: Regina de A. Pimentel

    Edio digital: julho 2014

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