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MÓDULO 3
Práticas do PFMEA (Planejamento do Processo), aplicando-as em situações
práticas
Ligação entre os FMEA’s
2
� O DFMEA não é um documento que existe sozinho. Por exemplo: a saída do DFMEApode ser usada como uma entrada para o subseqüente processo dedesenvolvimento do produto.
Diagrama de bloco, Diagrama P, etc.
DFMEA
Verificação do projeto,Plano e reporte (DVP&R),
PFMEA, etc.
Objetivos do PFMEA
� Ajudar na análise de um novo processo;
� Identificar modos de falhas dos processos, e seusefeitos sobre o cliente;
� Identificar variáveis de processo, nas quais serãofocalizados vários controles;
� Identificar características especiais;
� Estabelecer prioridades para ação;
� Documentar o raciocínio das mudanças de processo.
Momento para a elaboração do PFMEA
� O FMEA de Processo deve:
�Ser iniciado antes ou durante o estágio de execução;
�Priorizar a construção do ferramental;
�Levar em consideração toda operação de manufatura, desde componentesindividuais, até a montagem.
� Os FMEA’s (Projeto e Processo) devem ser elaborados, simultaneamente aodesenvolvimento do Projeto/Processo.
Data limite para conclusão do
FMEAde Processo
Início da execuçãodos desenhos
Início dos trabalhosde FMEA de Projeto
Liberação para iníciode produçãoLiberação para construção
do ferramental
Data limite para conclusão do FMEA
de Projeto e início do FMEA de Processo
Aplicações do PFMEA
O FMEA de Processo aplica-se a:
� Novos processos;
� Processos existentes, mas que estão passando por aperfeiçoamentos;
� Processos existentes, mas que estão sendo realizados com nova tecnologia ou em novo ambiente.
Fluxograma do processo
É um método gráfico simplificado, para visualizar o processo como um todo. Pode ser usado nos seguintes casos:
� Análise das fontes de variação;
� Ênfase no impacto das fontes de variação do processo;
� Análise sistêmica do processo;
� Ajuda na focalização do processo;
� Visualização da interdependência de cada parte do processo.
Operação ou máquina
Transporte
Armazenamento
Espera
Inspeção
Operação com Inspeção
PFMEA passo a passo
PASSOS DO PROCESSO, FUNÇÃO
NPR= SEV x OCO x DET
MODO DE FALHA
CAUSAS (OCO) EFEITOS (SEV)
CONTROLE PREVENTIVO
CONTROLE DETECTIVO
AÇÕES RECOMENDADASPARA
REDUÇÃO DO NPR
Formulário do PFMEA
Pode-se adicionar colunas (exemplo: separar item, função e requisitos). Pode variar de produto para produto, empresa e complexidade do projeto (a empresa estabelece o formulário mais adequado).
FMEA Nr. ___________________
Número da peça: _____________________ Responsável pelo projeto: ____________________________________ Página __________ de ____________
Descrição: ______________________ Data FMEA (original): ________________________________________ Emitente _____________________
Sistema/Subsistema/Seção: ________ Data FMEA (revisâo): ________________________________________ Data emissão ___________________
Participantes do grupo: __________________________________________________________
Ações tomadas
FunçãoData
efetiva
Responsabilidade pela ação
recomendada & Data da conclusão
Modo de Falha Potencial e Análise de Efeitos (FMEA de Processo)
Plano de Verificação de
Detecção
Detec
N P R
Ações Preventivas
Recomendadas
ItemCausa(s) Potencial
Mecanismo(s) de Falha
ocor r
Plano de Verificação de
Prevenção
Modo de falha Potencial
Efeito Potencial da Falha
severid
c l ass
Resultado das ações
S e v
O c o r
D e t
N
P
R
PFMEA - Exemplo
Processo completo da fabricação do sistema de limpeza do pára-brisa
Processo de fabricação do sistema de injeção de água
Processo de fabricação do sistema de
movimentação
Instalação do sistema no veículo
Injeção do rotor
Usinagem do diâmetro externo do rotor Instalador
Operador
Injetora
Ambiente
Processo de fabricação da palheta
Processo de fabricação do motor elétrico
Processo de fabricação da bomba d’água
Processo de fabricação do reservatório de
água
Processo de fabricação do brucutu
Processo completo de fabricação da haste da palheta
Processo de
montagem
Processo de
fabricação do rotor
Processo de
fabricação da carcaça
Processo de
fabricação do motor elétrico
Processo de
fabricação da junta de
vedação
Passo do processo, função e requisitos no PFMEA
� É uma descrição concisa, clara e simples do processo,
ou da operação em análise.
� O passo do processo deve indicar a operação a ser analisada.
� As operações de reparo e retrabalho, também deveriam ser incluídas.
� A Função deve estar no formato: Verbo no infinitivo + Substantivo.
� Liste os requisitos de cada função do passo do processo, ou operação que está sendo analisada.
Modo potencial de falha no PFMEA
� É a descrição de não-conformidades, em numa dada operação, ou no não-atendimento a requisitos do processo, ou objetivos do projeto.
� Considera todos os tipos de falhas possíveis (inclusive aquelas que acontecem devidoa condições ambientais ou de uso).
Para auxiliar na determinação dos modos de falha, as seguintes questões podem serlevantadas:
�Como é a função não realizada?
�Como é a função realizada apenas parcialmente?
�Como é a função realizada apenas de vez em quando?
�Como é a função realizada degradadamente?
�Como é a função realizada exageradamente?
Modo potencial de falha - Exemplo
Torque no parafuso muito baixo
Torque no parafuso muito alto
Parafusos com torque dinâmico dentro do
especificado
Parafuso não totalmente assentado
Parafusos totalmente assentados
Uso de parafusos errados (diâmetro maior)
Roscas especificadas
Menos do que 4 parafusos4 parafusosOperação 20:Fixar o banco no trilho, usando um
torquímetro
Modo potencial de falhaRequisitoPasso do processo / função
PFMEA – Análise de falha
(Processo de fabricação da bomba d’água).
Fabricação da bomba d’água inadequada à
função, conforme indicado
Ajustador: inserir o programa errado de
trabalho
Operador: iniciar o processo de injeção com a máquina
fria
Ambiente: ambiente para o processo de injeção muito
úmido
Operador: não verificar o desgaste da ferramenta
Operador: executar as correções erradas no
processo
Injetora: transferir pouco zamak liquido, para o interior do molde
Montar os componentes de forma inadequada
Fabricação do rotor, inadequada à
função, conforme indicado
Fabricação da carcaça, inadequada à função, conforme indicado
Fabricação do motor elétrico,
inadequada àfunção, conforme
indicado
Fabricação da junta de vedação, inadequada à
função, conforme indicado
Usinar o diâmetro externo do rotor com diâmetro fora de 20,0mm
Injetar o rotor fora
das dimensões do desenho
Efeito de Falha no PFMEA
� É a descrição das conseqüências da falha, sob o ponto de vista do que cliente podesofrer.
� Um único modo de falha pode originar vários efeitos.
DescriçãoCliente
Usuário final
Operação subseqüente
Desempenho do produtoou sistema
Desempenho de operaçõesou processos
Questões para determinar o efeito potencialO modo potencial de falha previne, fisicamente, a parada do processo, ou a causar danos
potenciais ao equipamento ou operador?
�Não permite a montagem da operação X?
�Não permite montar nas instalações do cliente?
�Não se conecta às instalações do cliente?
�Não pode furar na operação X?
�Causa excessivo desgaste da ferramenta na operação X?
�Danos ao equipamento na operação X?
�Risco ao operador nas instalações do cliente?
Questões para determinar o efeito potencial
O que aconteceria se um efeitofosse detectado, antes dechegar ao usuário final?
� Parada de linha
� Parada de fornecimento
� 100% de produtos sucateados
� Redução na linha de produção
� Adição de funcionários paramanter a taxa de produçãorequerida
Qual é o impacto potencial ao usuário final?
� Ruído� Odor desagradável� Maior esforço� Operação intermitente� Vazamento de água� Aspereza� Não permite ajuste� Dificuldade para controlar� Aparência degradada
Custo das falhas internas Custo das falhas externas
Ambos representam custos da não conformidade (Crosby e ISO 9001)
Exemplos de efeitos de falhas
Usuário final
•Ruído
•Segurança
•Inoperância
•Instabilidade
•Aparência degradada
•Operação atípica
•Violação das regulamentações governamentais
Operação subseqüente
•Danifica o aparelho
•Superaquecimento
•Perda de material
•Rejeição
•Parada do motor
•Deformação do componente
•Perigo ao operador
Exemplos de efeitos de falhas
Usuário final: perda do assento devido àperda gradual do parafuso e ruído.
Manufatura e montagem: retrabalho e seleção adicional devido à porção
afetada.
Torque no parafuso muito baixo
Usuário final: perda do assento devido àfratura do parafuso e ruído. Manufatura e montagem: retrabalho e seleção adicional
devido à porção afetada.
Torque no parafuso muito alto
Parafusos com torque dinâmico
dentro do especificado
Usuário final: perda do assento e ruído. Manufatura e montagem: seleção e retrabalho adicional devido à porção
afetada.
Parafuso não totalmente assentado
Parafusos totalmente assentados
Manufatura e montagem: não permite a instalação do parafuso na estação
Uso de parafusos errados (maior)
Roscas especificadas
Usuário final: perda do assento e ruído. Manufatura e montagem: parada de
embarque e retrabalho e seleção adicional devido à porção afetada.
Menos do que 4 parafusos
4 parafusos
EfeitosModo potencial de falhaRequisito
Severidade no PFMEA
� Estimativa da gravidade dos efeitos de falha associados a:
�Insatisfação do cliente, Custo para a empresa, Performance da empresa, Imagem da empresa, Riscos de segurança pessoal do usuário, Desobediência às regulamentações governamentais.
� Existe um índice de severidade, que somente se aplica para os efeitos.
� A severidade é estimada numa escala, que vai de 1 a 10.
� Não é recomendado modificar o critério para valores de 9 e 10. Modos de falhas com 1 não deveriam ser analisados prioritariamente.
10
1
Índice de severidade no PFMEA
1
Efeito Critério: Severidade do efeito - Cliente Classif.
Falha em atender aos requisitos de
segurança e legais.
Modo de falha potencial afeta a segurança na operação do veículo e/ou envolve não-conformidade com a legislação governamental, sem aviso prévio.
10
Modo de falha potencial afeta a segurança na operação do veículo e/ou envolve não-conformidade com a legislação governamental, com aviso prévio.
9
Perda ou degradação da função primária
Perda da função primária (veículo inoperante, mas não afeta a operação segura do veículo).
8
Degradação da função primária (veículo operante, mas com nível de desempenho reduzido)
7
Perda ou degradação da
função secundária
Perda da função secundária (veículo operante, mas funções de conforto/ conveniência inoperantes).
6
Degradação da função secundária (veículo operante, mas funções de conforto/ conveniência com níveis reduzidos de desempenho).
5
Aborrecimento (prejuízo)
Acabamento ou Barulho, veículo operante, item não conforme é observado pela maioria dos clientes (mais de 75%).
4
Acabamento ou Barulho, veículo operante, item não conforme é observado por 50% dos clientes.
3
Acabamento ou Barulho, veículo operante, item não conforme é observado por determinados clientes (menos de 25%).
2
Nenhum Sem efeito notado.
Índice de severidade do PFMEA
Rank Efeito Critério: Severidade do Efeito no Processo (efeito na manufatura e montagem)
10 Falha em atender aos requisitos de
segurança e/ou regulamentar
Pode colocar em perigo o operador (montagem ou máquina), sem aviso.
9 Pode colocar em perigo o operador (montagem ou máquina), com aviso.
8 Interrupção maior 100% dos produtos podem ser sucatados. Parada de linha ou de embarque.
7 Interrupção significativa
Uma porção da produção pode ser sucateada. Desvio do processo primário incluindo a redução da velocidade da linha ou adicional de mão de obra.
6
Interrupção moderada
100% da produção pode ser retrabalhada, fora da linha, e serem aceitas.
5 Uma porção da produção pode ser retrabalhada, fora da linha e ser aceita
4 100% da produção pode ser retrabalhada, na estação, antes de seu processamento.
3 Uma porção da produção pode ser retrabalhada, na estação, antes de seu processamento.
2 Interrupção menor Pequeno inconveniente no processo, operação ou no operador
1 Sem efeito Sem efeito percebido
Classificação no PFMEA
� Esta coluna pode ser usada para delinear os modos de falhase as causas associadas prioritárias.
� Como resultado das análises, pode-se usar esta informaçãopara identificar características especiais.
� Os requisitos específicos do cliente podem identificar ossímbolos de características especiais do produto ou processoe seu uso.
� Quando uma característica especial for identificada com umaseveridade 9 e 10 no PFMEA, o engenheiro responsável peloprojeto deveria ser notificado desde que isto possa afetar osdocumentos de engenharia.
Causa potencial no PMEA
� É a razão pela qual um modo de falha ocorre.
� Um modo de falha pode ter várias causas distintas.
� Deve-se considerar que as peças e materiais vindos deoperações anteriores estão corretos.
� Deve-se considerar as variações de entrada.
� Exemplos de falhas potenciais:
�Variação da máquina ou do processo
�Quebra de ferramentas
�Vibração no sistema
�Excesso de temperatura
�Velocidade inadequada
�Pressão insuficiente
Ocorrência no PFMEA
• A classificação da ocorrência deve variar em uma escala de 1 (um) a 10 (dez).
� O índice é estimado em função da taxa de falhas possíveis, se o processoestiver sob controle.
10
1
Índice de ocorrência no PFMEA
Probabilidade de falha
Critério de causa de ocorrência (incidentes por item/veículos)
Índice
Muito alta ≥ 100 em 1000 - ≥ 1 em 10 10
Alta
50 em 1000 - 1 em 20 9
20 em 1000 - 1 em 50 8
10 em 1000 - 1 em 100 7
Moderada 2 em 1000 - 1 em 500 6
0,5 em 1000 - 1 em 2.000 5
0,1 em 1000 - 1 em 10.000 4
Baixa 0,01 em 1000 - 1 em 100.000 3
≤ 0,001 em 1000 - 1 em 1.000.000 2
Muito baixa Falha é eliminada através de controles preventivos
1
Controles existentes no PFMEA
� São descrições dos controles, já implantados numprocesso, que devem impedir ou detectar a ocorrência deuma falha, podendo ser controles preventivos e controlesdetectivos.
� Exemplos de controle:
�Dispositivos de segurança
�Dispositivo de inspeção: passa/não-passa, calibre
�Troca/afiação de ferramenta
�Auditorias
�Inspeções
Tipos de controle existentes
PREVENÇÃO: Previne as causas/mecanismosde falhas e as ocorrências do modo de falha, ou reduz
sua taxa de ocorrência.
DETECÇÃO: Detecta as causas/mecanismos defalhas ou o modo de falha, conduzindo a uma ação
corretiva.
�A abordagem preferencial é o controle preventivo, sempre que possível.
�Há vários métodos estatísticos (exemplo: CEP), usando amostragem para avaliar a estabilidade e detecção das condições de fora de controle. Estes não deveriam ser considerados como controles preventivos eficazes.
Exemplo de causas e controlesRequisito Modo de falha Causa Controle preventivo Controle de detecção
Parafusos totalmente assentados
Parafuso não totalmente assentado
A porca não fica perpendicular àsuperfície de trabalho, pelo operador
Treinamento do operador
Sensor de angulo incluído na porca, para detectar a rosca cruzada, não permitindo que a peça se mova até que o valor de fixação seja atingido.
Parafusos com torque dinâmico dentro do especificado
Torque no parafuso muito alto
O ajuste de torque émuito alto executado por pessoal não autorizado
Painel com controle por senha (somente o pessoal de setup tem acesso)
Validação do torque incluída no procedimento de setup, para validar o ajuste antes da produção.
O ajuste de torque émuito alto, executado pelo pessoal de setup
Treinamento do pessoal de setupAjuste adicionado ao procedimento de setup
Torque no parafuso muito baixo
O ajuste de torque ébaixo, executado por pessoal não autorizado
Painel com controle por senha (somente o pessoal de setup tem acesso)
Validação do torque incluída no procedimento de setup, para validar o ajuste antes da produção.
O ajuste de torque ébaixo, executado pelo pessoal de setup
Treinamento do pessoal de setupAjuste adicionado ao procedimento de setup
Detecção no PFMEA
�É a capacidade, dos controles existentes, identificarem uma deficiência em potencialdo processo, antes da liberação das peças.
�A verificação da qualidade não é provável de detectar a existência de um problemaisolado e não deveria influenciar no índice de detecção.
�O valor 1, na escala de 1 a 10, é reservado para a prevenção da falha com soluçãocomprovada.
10
1
Detecção quase impossível:
Detecção quase certa:
Índice de detecção no PFMEAOportunidade de detecção Critério: probabilidade de detecção pelo controle de processo Índi
ceProbabilidade de
detecção
Sem oportunidade de detecção Não há controle de processo, não se pode detectar ou não é analisado. 10 Quase impossível
Não passível de detecção, em qualquer estágio
Modo de falha e/ou erro (causa) não é facilmente detectado (exemplo: auditorias aleatórias).
9 Muito remota
Detecção do problema, após o processamento
A detecção do modo de falha, após o processamento, pelo operador, através de meios visuais, táteis ou auditivos.
8 Remota
Detecção do problema, na fonte
A detecção do modo de falha, na estação, pelo operador, através de meios visuais, táteis ou auditivos ou, após o processamento, através do uso de dispositivos (passa-não passa, chave de verificação de torque manual, etc).
7 Multo baixa
Detecção do problema, após o processamento
A detecção do modo de falha, após o processamento, pelo operador, através do uso de dispositivos de medição por variáveis ou, na estação, através do uso de dispositivos (passa-não passa, chave de verificação de torque manual, etc).
6 Baixa
Detecção do problema, na fonte
A detecção do modo de falha ou erro (causa), na estação, pelo operador, através do uso de dispositivos de medição por variáveis ou, por controles automáticos, na estação, que detectarão a peça não conforme e notificarão o operador (luz, buzina, etc). O dispositivo é executado no setup e na verificação da primeira peça (somente para causas de setup).
5 Moderada
Detecção do problema, após o processamento
A detecção do modo de falha, após o processamento, pelos controles automáticos, que detectarão a peça não conforme, bloqueando a peça, para prevenir o processamento posterior.
4 Moderadamente alta
Detecção do problema, na fonte
A detecção do modo de falha, na estação, pelos controles automáticos, que detectarão a peça não conforme, bloqueando a peça na estação, para prevenir o processamento posterior.
3 Alta
Detecção do erro e/ou prevenção do problema
A detecção do erro (causa), na estação, por controles automáticos, que detectarão o erro e prevenirão que a peça discrepante seja feita.
2 Muito alta
Detecção não aplicável, prevenção do erro
Prevenção do erro (causa), como o resultado de projetos de fixadores, máquina ou peça. As peças discrepantes não podem ser feitas por causa de itens a prova de erro, feitos através de projetos do produto ou processo.
1 Quase certo
Número de prioridade de risco (NPR) no PFMEA
� É o produto dos índices de Severidade, Ocorrência e Detecção.
� Para o cálculo, utiliza-se o maior índice de severidade, o índice deocorrência e o menor índice de detecção.
� É um parâmetro para estabelecer ordens de prioridade.
� Em geral, independentemente do NPR resultante, atenção especial deve serdedicada quando a severidade é elevada.
NPR Índice de Severidade
Índice de Ocorrência
Índice de DetecçãoX X=
Número de prioridade de risco (NPR)
� O uso de uma nota de corte de NPR, NÃO é recomendação prática para a determinaçãoda necessidade de ações.
� Aplicando a nota de corte, assume-se que o NPR é uma medição de relativo risco (nãoé freqüente) e que as melhorias contínuas não são requeridas (são).
� Se uma nota de corte de 100 for escolhida, veja o que poderia ocorrer (“B” seriaescolhido).
� Classificação no PFMEA:
�Características críticas ou de segurança: ∇∇∇∇
�Características significativas: s
Item Severidade Ocorrência Detecção NPR
A 9 2 5 90
B 7 4 4 112
Ações recomendadas no PFMEA
Índice alto de Severidade
� Só uma alteração de projeto ou processo, pode fazer uma redução na severidade (eliminar o modo de falha).
� Uma alteração, no produto ou processo em si, não implica na redução da severidade.
� Para a máxima eficácia e eficiência desta abordagem, a alteração do produto ou processo deveria ser sempre implementada, no início do desenvolvimento do processo.
� Por exemplo: tecnologia do processo necessita ser iniciada, antes do desenvolvimento do processo, se a severidade necessitar ser reduzida.
Ações recomendadas no PFMEA
Índice alto de Ocorrência
� Revisão do processo
� Revisão do projeto
� Remover ou controlar, uma ou mais das causas do modo de falha
Índice alto de Detecção
� Resultados do processo de DOE, ou outro ensaio, se aplicável
� Modificação do fluxograma de processo, do plano de fábrica, das instruções de trabalho oudo plano de manutenção preventiva
� Revisão do equipamento, dos fixadores ou das especificações de alguma máquina
� Dispositivos de detecção, ou sensoriais, novos ou modificados
Ações recomendadas no PFMEA
� Priorizar a eliminação do modo de falha e, depois, das causas.
� Priorizar itens classificados como de segurança/críticos e característicassignificativas em potencial.
� Antes de cada ação, deve-se calcular o novo NPR e a relaçãocusto/benefício.
�Severidade: Modo de falha�Ocorrência: Causa
�Detecção: Efeito
Ações recomendadas Causa Modo de Falha
1º2º
Follow up das ações
Pode ser realizado de diversas maneiras, como:
� Classificar as características, do FMEA de Processo;
� Descrever ações recomendadas, para o FMEA de Processo;
� Imaginar que as ações recomendadas foram de fato tomadas, e estimar novos índicesde severidade, ocorrência e detecção.
FMEA de Sistema
� A maior diferença entre o FMEA, no nível de sistema, para os outros tipos é o foco nasfunções e relações, que são únicas nos FMEA’s de Sistemas como um todo (isto é,não existe em níveis mais baixos).
� O FMEA de Sistema inclui os modos de falha, associados com interfaces e cominterações, e considera, também, as falhas de um único ponto, que é o foco prioritáriodo FMEA de produto.
Sistema:Painelveículo
1 - Painel
4 - Estruturametálica
2.1 Cluster
1.1 Revestimento
3 - Climatização
2 - Sistemaelétrico
eletrônico 2.n......
2.2 Central elétrica
3.1 Caixa de climatização
4.1 Reforços de estruturação do painel
4.2 Suportes da cabina bruta
4.n .....
FMEA de Sistema - Exemplo
CarroCarro
Carroceria (S 1)Carroceria (S 1)
Motor (S 2)Motor (S 2)
S 3S 3
Porta (S 1.1)Porta (S 1.1)
S 1.2S 1.2
S 2.1S 2.1
S 2.2S 2.2
S 2.3S 2.3
S 3.5S 3.5
� Descrição do produto de acordo com um sistema.
� Elementos individuais do sistema: S.S.
Elementos de Sistemas - Exemplo
Veículo
Carroceria
Sistema de limpeza do pára-brisa
Sistema do Espelho Retrovisor
Sistema ...
Sistema de injeção de água
Sistema de movimentação
Palheta
Motor elétrico
Bomba d’água
Reservatório de água
Brucutu
Haste da palheta
Porta
Estrutura de Sistema
S: (Superior) S: Elementos de sistemas (Inferior)
FMEA de Sistema
Painel
Chicotes...
...
Painel...
Climatização...
Central Elétrica
...
Cluster
Agregar os componentes decomando elétrico
...
Permitir acesso ergonômico.
...
Sist. elétricoeletrônico
Informação e gerenciamentodo veículo
Distribuir a ventilação,adequadamente.
Agregar os instrumentos elâmpadas de advertência
ANANÁÁLISE FUNCIONALLISE FUNCIONAL
FMEA de Sistema
Painel
Chicotes...
...
Painel...
Climatização...
Central Elétrica
...
Cluster
Agregar os componentes decomando elétrico.
...
Permitir acesso ergonômico.
Sist. elétrico / eletrônicoInformação e
gerenciamento do veículo.
Agregar os instrumentos elâmpadas de advertência.
Não permitir acessoergonômico.
...
Não permitir acessoergonômico.
Gerar ruído.
Posicionamento inadequado.
Difícil Interpretação de sinaisLuminosos.
Falta de espaço para fixações(módulos eletrônicos).
Falta de espaço para fixações(central elétrica).
NÃO FUNÇÕES
Árvore de falhas
Painel:Não permitir acesso
ergonômico
[Painel]Não permitir acesso
ergonômico aos componentesdo painel
³1
[Cluster]Posicionamento
inadequado[Sist. el./eletr.]Difícil interpretação de
sinais luminosos
[Central elétrica]Falta de espaço parafixação dos módulos
eletrônicos[Climatização]Não permitir acesso
ergonômico aos componentes
do painel
[Estrutura metálica]Não permitir acesso
ergonômico aos componentesdo painel
[Sist. elétricoeletrônico]
Não permitir acessoergonômico aos componentes
do painel
Efeito Defeito Causa
³1
[Chicotes]Comprimentoinadequado
Fim do Módulo 3