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TasAlyser – Sistema de Análise de Ruídos 06.01.2014 ROTAS Sistema de Análise de Ruídos Manual e Introdução

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TasAlyser – Sistema de Análise de Ruídos 06.01.2014

ROTAS

Sistema de Análise de Ruídos

Manual e Introdução

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06.01.2014 138 pages 06.01.2014

© 2009 Discom Industrial Inc.– Sistemas de Medição e Testes

Cidade de Neustadt 10-12, 37073 Gotinga, Alemanha

Telefone: +(49) 551 548 33 10

Fax: +(49) 551 548 33 43

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TasAlyser – Sistema de Análise de Ruídos 06.01.2014

ROTAS

Sistema de Análise de Ruídos

Índice do Conteúdo

Introdução................................................................................................................... 6

Sobre este Manual .................................................................................................... 6

Componentes do Sistema de Análise........................................................................ 9

O Computador de Medição .................................................................................... 10

A TAS Box............................................................................................................. 12

Conceitos e Fundamentos ........................................................................................ 16

Termos Importantes................................................................................................ 16

Valores Limites ...................................................................................................... 23

Teoria da Análise de Ruídos................................................................................... 27

O Progama do TasAlyser......................................................................................... 38

O Diretório do Projeto ............................................................................................ 38

Visão do Alto.......................................................................................................... 39

Operação das Janelas.............................................................................................. 44

Conexão da Bancada de Testes .............................................................................. 50

Controle Manual..................................................................................................... 51

Direitos dos Usuários e Níveis de Autorização ...................................................... 56

Administração de Parâmetros através das TasForms .......................................... 58

A Base de Dados do Sistema Geral ........................................................................ 58

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06.01.2014 138 pages 06.01.2014

Medidas de Segurança e Manutenção ....................................................................60

Criação e Exclusão de um Tipo..............................................................................62

Funções Gerais do Formulário ...............................................................................68

Configurações dos Testes .......................................................................................72

Configuração dos Limites.......................................................................................73

Parametrização dos Valores Medidos.....................................................................76

Aprendizado de Parâmetros....................................................................................81

Reaprendizado com Martelo de Forja (Marreta) ....................................................82

Configurações dos limites, Valores de Medição e Parâmetros de Aprendizado combinados.............................................................................................................83

Outras Funções do TasAlyser..................................................................................84

Configuração, Favoritos e Janelas ..........................................................................84

Gravação e Reprodução de Áudio Wave................................................................87

Configuração da TAS Box .....................................................................................96

Arquivo de Registros ............................................................................................100

Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro ........................................................102

Monitoração de Sinais de Áudio e Nível do Sinal................................................102

Calibragem ...........................................................................................................103

O uso da Função Calibragem................................................................................104

Funções Estendidas ..............................................................................................108

Uso do Filtro.........................................................................................................111

Arquivos e Apresentação de Resultados...............................................................117

Arquivamento no TasAlyser.................................................................................117

O Programa ‘Apresentação’ .................................................................................120

Suporte da Discom..................................................................................................123

Transmissão de Arquivos .....................................................................................123

Quando o TasAlyser não Funciona ......................................................................124

Ruídos Estranhos ..................................................................................................126

Resultados Indesejados de Testes.........................................................................126

Apêndice A: Rotas Móvel.......................................................................................128

Configuração do Hardware...................................................................................128

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TasAlyser – Sistema de Análise de Ruídos 06.01.2014

O Projeto do TasAlyser Móvel............................................................................. 131

Medições ao Dirigir .............................................................................................. 133

Armazenagem de Resultados ............................................................................... 134

Diagrama de Blocos ............................................................................................. 135

Apêndice B: Processamento de Sinais .................................................................. 136

RMS (Valor Quadrático Médio ou Valor Eficaz), Crista e Curtose..................... 136

Média Exponencial ............................................................................................... 137

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Sobre este Manual Introdução

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Introdução

Sobre este Manual Este manual descreve o Rotas - Sistema de Análise de Ruídos - focando o programa de medição e a base de dados dos parâmetros. O objetivo é possibilitar aos seus usuários e analistas de ruídos a operação do sistema em situações cotidianas e lidar com as tarefas que ocorrem, tipicamente.

O sistema de análise consiste de vários componentes (veja a próxima seção). Cada um destes componentes é bastante eficiente e oferece numerosas possibilidades para uma grande diversidade de aplicações e tarefas. Entretanto, este manual pode servir somente como uma introdução e não irá cobrir todos os detalhes – esta tarefa é reservada aos manuais especializados sobre componentes individuais.

Este manual contempla situações típicas para aplicação da análise de ruídos, testes de rotina de conjuntos (ex. caixa de câmbio) e uma bancada de testes de final de linha. Na bancada de testes, tipos diferentes de conjuntos (como caixas de câmbio com relações diferentes de engrenagens) são testados. A análise de ruídos ajuda a encontrar conjuntos ruidosos e assim ajuda a identificar tipos diferentes de defeitos. Uma das principais tarefas do operador é cuidar dos valores limites, o que significa traçar a linha entre “Bom” (O.K.) e ‘Ruim” (não O.K.)..

O sistema Rotas pode também ser usado para medição móvel de ruídos como test drives ou testes de operação contínua de conjuntos individuais em bancadas de testes. Em princípio, o teste de rotina e a medição móvel são muito semelhantes. Onde as diferenças entre os testes móveis e testes de operação contínuas são particularmente importantes, estes serão abordados em capítulos específicos deste manual.

Visão Geral do Conteúdo Incialmente, você provavelmente não terá tempo para ler o manual inteiro. Muitos aspectos se tornarão claros quando você tiver ganhado alguma experiência na operação do sistema de análise de ruídos ou quando tiver problemas específicos. As seguintes visões gerais oferecem uma breve descrição do conteúdo de cada capítulo deste manual. Se você tiver de iniciar imediatamente, você terá indicações de quais capítulos deverão ser lidos primeiro.

Introdução

O restante deste capítulo dará uma visão geral do sistema e seus componentes. Além disto, ele explica o computador de medição e suas

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Introdução Sobre este Manual

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conexões com o ambiente. Este capítulo não é longo, mas ajudará você a obter orientações e, portanto, você deve lê-lo primeiro.

Conceitos e Fundamentos

Neste capítulo, alguns termos básicos serão apresentados primeiro. Então, você obterá informações sobre “como” os limites de avaliação são produzidos. Estes tópicos são importantes para a compreensão de como o sistema de análise de ruídos funciona e, por isto, é essencial que você os leia. Adicionalmente, o capítulo descreve o procedimento da análise rotacional síncrona e a identificação dos erros de produção baseados no padrão de ruídos. Se você estiver apenas iniciando com a análise de ruídos, você pode pular a “parte teórica” no primeiro momento, mas ela certamente o ajudará a ter uma compreensão mais profunda das interconexões.

O Programa TasAlyser

Os elementos de controle mais importantes, monitores e janelas do programa de medição do “TasAlyser” são apresentados neste capítulo. Navegue nele, observe os cabeçalhos e ilustrações, e verifique se há alguma coisa que você precisa saber imediatamente.

A Base de Dados dos Parâmetros do Tasforms (Formulários do TAS)

Este capítulo ensina você a operar a base de dados dos parâmetros. Você verá como criar novos tipos de conjuntos e como controlar os tipos existentes e seus limites. As operações avançadas da base de dados dos parâmetros, por exemplo, a criação de procedimentos de medição e perfis de acionamento, são descritos detalhadamente em um manual separado sobre a base de dados dos parâmetros.

Valores limites do Programa de Medição

Este pequeno capítulo descreve como aprender como os valores limites funcionam e como você supervisiona este processo usando o programa de medição. Este capítulo é tão importante quanto o anterior, se você deseja estabelecer os limites.

Mais Funções do TasAlyser

Neste capítulo, descreveremos algumas outras funções do programa TasAlyser que são ocasionalmente necessárias na operação normal como, por exemplo, a gravação e a reprodução dos dados de áudio wave. Procure aqui ou no índice, se você estiver procurando por algo específico.

Monitoramento e Calibragem de Sinais

Esta seção explica a funcionalidade da calibragem, que é integrada ao programa TasAlyser.

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Sobre este Manual Introdução

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O Arquivo de Dados de Medição e a Avaliação com o Marvis

Aqui você pode ver o que acontece com os dados de medição após eles terem sido armazenados no disco. Além disto, você pode obter uma breve introdução ao programa de avaliação Marvis (anteriormente chamado de “Apresentação”). Por favor, veja o manual detalhado do Marvis, se você trabalha frequentemtne com o programa de avaliação.

Suporte da Discom

A Discom certamente ajudará você com qualquer problema relativo à análise de ruídos; não somente com a operação, mas também com a análise do fenômeno do ruído. Este capítulo descreve como você pode nos fornecer as informações que precisamos para ajudar você da forma mais eficiente possível.

Apêndice: Rotas Móvel

Este capítulo lida com o uso do programa de medição e a TAS Box para medições móveis como, por exemplo, ao dirigir um veículo, e descreve o projeto de medição "Móvel".

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Introdução Componentes do Sistema de Análise

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Componentes do Sistema de Análise Este manual descreve o sistema de análises de ruídos Rotas e seus componentes principais. Estes componentes são:

• O programa de medição “TasAlyser”: O TasAlyser é executado em um PC conectado ao coletor de dados da “TAS Box”: O programa TasAlyser opera em tempo real, gera valores medidos e variáveis, compara estes com os valores limites, os avalia adequadamente e armazena os resultados em um arquivo de dados de medição.

• A Base de Dados dos Parâmetros da “Tasforms”: A interface do usuário da base de dados da TasForms é usada para administrar os dados dos projetos dos usuários e tipos para que o programa TasAlyser possa calcular a posição da ordem e as relações das engrenagens. Além disto, a base de dados dos parâmetros estabelece qual procedimento de medição deverá ser aplicado e quais valores medidos deverão ser gerados. Finalmente, a base de dados dos parâmetros contém as configurações para a geração de valores limites.

• Base de Dados de Resultados: O TasAlyser armazena os resultados e dados de cada medição em um arquivo, o arquivo de dados de medição. Um programa auxiliar, o Coletor, classifica estes arquivos em uma base de dados central. Esta base de dados serve como base para análises estatísticas para estabelecer valores limites e também para responder questões sobre as características dos conjuntos individuais que foram, em alguns casos, medidos há algum tempo atrás.

• A ferramenta de estatísticas Web.Pal: Esta ferramenta baseada na Intranet usa a base de dados de resultados disponíveis para fazer estatísticas de produção e erros. Na análise da distribuição e a série cronológica dos valores medidos, o Web.Pal também oferece uma função de alerta antecipado que reconhece possíveis falhas, antes que haja uma falha real na bancada de testes.

• O programa de avaliação Marvis: As informações armazenadas nos arquivos e na base de dados de medição podem ser visualizados e avaliados com o uso do Marvis. O programa também possibilita a geração automática de relatórios, análises estatísticas e também análises detalhadas do fenômeno do ruído.

Além destes componentes principais, há outros elementos como o Coletor mencionado acima. Estes programas auxiliares também são explicados neste manual.

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O Computador de Medição Introdução

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O programa TasAlyser é executado no computador de medição conectado à banca de testes. Ambos, a administração dos parâmetros da TasForms e a base de dados de valores medidos podem ser instalados independentemente um do outro e, opcionalmente, no computador de medição ou outro computador (servidor). Se vários computadores de medição (linhas) são usados em paralelo, então a instalação em um servidor é preferível, desde que todas as bancadas de testes possam ser administradas por uma base de dados de parâmetros e os resultados possam ser armazenados em uma base de dados de valores medidos compartilhada.

Os programas de avaliação (Web.Pal, Marvis) acessam os dados através da rede. Portanto, ambos podem ser executados localmente no computador de medição ou no servidor, e também em outra estação de trabalho que possa acessar a base de dados. Como no TasForms, a interface do usuário da base de dados de parâmetros pode ser executada em um outro computador conectado à rede.

“Primeiros Passos” Geralmente, há ícones na área de trabalho do computador de medição para iniciar o programa de medição, a adminstração dos parâmetros e a avaliação:

TasAlyser TasForms Marvis

Normalmente, a reinicialização do Windows irá inicializar o programa de medição automaticamente. Além dos três ícones mostrados acima, que representam as ferramentas principais do computador de medição, poderá haver também links para outros programas e pastas úteis.

O Computador de Medição O computador de medição é um PC Windows que é equipado com o hardware TAS para coleta de dados. A TAS Box é um projeto modular e é equipada de acordo com os requisitos do teste. Mais detalhes sobre a TAS Box podem ser encontrados na seção abaixo, a TAS Box.

A TAS Box é conectada ao computador de medição via USB. Se o hardware do TAS estiver integrado ao computador de medição, o cabo USB pode ser alcançado do lado de fora. Com os sistemas móveis a TAS Box é executada em uma unidade separada do equipamento. Para aplicações mais exigentes, várias unidades de TAS Box podem ser usadas em um computador.

O programa TasAlyser grava dados do sensor como ruídoz, velocidadez rotacionais, (se necessário), o torque, a temperatura, etc. na TAS Box. Para executar o teste, o TasAlyser também necessita de informações sobre o ciclo

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Introdução O Computador de Medição

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do testes, especialmente o tipo e o número serial do conjunto ou a etapa do teste atual (sistema de marchas). Estas informações são transmitidas ao computador de medição pelo computador de controle da bancada de testes. Por outro lado, o controle da bancada de testes pode requisitar os resultados da avaliação e também mais informações, como relatórios de erros.

Geralmente, o computador de medição é conectado ao servidor via rede. Os arquivos de dados de medição são enviados para este servidor para classificação dentro da base de dados.

A ilustração mostra o computador de medição no seu ambiente:

Bancada de testes

Caixa de Câmbio

Comunicação

Sinal do ruído Servidor

Rede

ComputadorTAS-Box

Velocidade rotacional (RPM)

Bancada de testes

Bancada de testes

Caixa de CâmbioCaixa de Câmbio

Comunicação

Sinal do ruído ServidorServidor

Rede

ComputadorTAS-Box

ComputadorComputadorTAS-BoxTAS-Box

Velocidade rotacional (RPM)

A conexão da rede ao servidor é opcional e só pode ficar disponível intermitentemente. Entretanto, uma conexão de rede permanente abre a possibilidade de manutenção remota do computador de medição.

No caso de um sistema móvel, não há a bancada de testes. A comunicação ocorre entre o programa de medição e o motorista. Se desejar, o servidor pode ser conectado antes e depois das medições móveis.

Comunicação com a Bancada de Testes A comunicação com a bancada de testes pode ser feita de muitas maneiras diferentes como, por exemplo, uma linha serial tradicional ou protocolos de rede, como o Profibus ou UDP. Na maioria dos casos, o programa TasAlyser e o software da bancada de testes se comunicam através de um protocolo orientado por comando com instruções em texto simples. A janela do programa TasAlyser permite ao usuário monitorar a comunicação.

O volume da comunicação depende das necessidades da tarefa e também dos recursos da bancada de testes. Geralmente, no início de um ciclo de testes, a bancada de testes transmite o tipo do conjunto e o número serial e, durante o teste, o nome da próxima etapa do teste (Ex. engrenagem ao testar caixa de câmbio) e, ao final, a informação de que o ciclo de testes foi concluído. Então, a bancada de testes consulta o resultado da avaliação.

A bancada de testes também pode consultar os dados intermediários, relatórios detalhados de erros e até os valores medidos. Você pode encontrar

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A TAS Box Introdução

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mais detalhes sobre o protocolo de comunicação em outra seção deste manual.

A TAS Box O hardware de coleta de dados especiais do Sistema TAS consiste de módulos individuais que são instalados dentro de um quadro de 5¼ de polegadas (o mesmo tamanho de um drive de DVD, por exemplo). Esta TAS Box pode comportar 8 módulos, nos quais dois destes espaços são necessários para o módulo de conexão USB e o Módulo de Alimentação Elétrica que alimenta as outras placas. Os outros seis espaços podem ser ocupados de acordo com a necessidade e requisitos.

Os módulos seguintes estão disponíveis:

• Módulo de conexão USB. Como já foi mencionadao, cada TAS Box têm de conter um destes módulos.

• Módulo de Alimentação Elétrica: alimenta as outras placas com tensão estável e é também necessário 1 x por Box.

• Módulo Conversor de A/D: Este módulo possui dos canais de entrada com a velocidade máxima de escaneamento de 100 KHz e resolução de 32 bit. Fonte de alimentação ICP (Circuito Integrado Piezoelétrico) para os sensores onde podem ser ligados acelerômetros, microfones, etc. Também é possível capturar velocidades rotacionais ou sinais de tensão DC (corrente contínua) como, por exemplo, o torque. A tensão máxima de entrada para os sinais é de ±30V; diferentes faixas de sensibilidade e níveis de amplificação podem ser selecionados.

• Módulo de Velocidade Rotacional do TIS (Sensor da Entrada da Transmissão): Este módulo é otimizado para capturar e pré-processar os sinais do sensor de velocidade e permite frequências de pulsos de até 10 MHz. O módulo do TIS (Sensor da Entrada da Transmissão) pode capturar quatro velocidades rotacionais simultaneamente.

• Módulo Conversor de D/A: Além da capacidade de ouvir os sinais do sensor usando a placa de som do PC (uma função integrada ao TasAlyser), os sinais também podem ser emitidos através do módulo conversor de D/A.

• Módulo vazio: As placas não usadas são preenchidas com módulos vazios.

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Introdução A TAS Box

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A montagem da TAS Box depende dos requisitos do projeto: por exemplo, com uma placa do TIS (Sensor da Entrada da Transmissão) e 5 placas A/D, 4 velocidades rotacionais e mais 10 sinais do sensor podem ser capturados.

A ilustração abaixo mostra a frente e a traseira de uma TAS Box que não é integrada ao computador de medição, como a instalada, por exemplo, em um sistema móvel (veja o Apêndice A: Rotas Móvel). Quatro dos oito módulos da TAS Box podem ser acessados pela frente e outros quatro por trás. Eles são enumerados da seguinte maneira:

Frente Traseira

O módulo de conexão USB está localizado na parte frontal superior esquerda, com o módulo de alimentação abaixo. O módulo de alimentação tem uma entrada para uma fonte de alimentação adicional (veja abaixo) e também o botão RESTAURAR (RESET). Um módulo D/A pode ser visto acima à direita (Slot 1) e um módulo do TIS na parte superior direita (slot 2). Os módulos USB e de alimentação elétrica estão sempre na frente da Tas Box, nestes dois slots.

Na traseira da Tas Box mostrada acima, você vê quatro placas de A/D. Dependendo do projeto, as placas podem ser usadas nos slots de 1 a 6. Para detalhes, veja o capítulo Configuração da TAS Box, na página 96.

O módulo conversor de A/D e o módulo do TIS são projetados para um consumo de energia extremamente baixo. Isto permite que uma TAS Box com até quatro módulos de A/D e módulos do TIS possam ser alimentados somente através de uma conexão USB. Entretando, você pode usar uma fonte de alimentação ICP para um máximo de somente 5 canais de A/D quando você usa a alimentação via USB. Isto é suficiente para um sistema móvel com três módulos conversores de A/D e um TIS (cinco microfones ou sensores de ruído de estrutura). Ele pode ser alimentado eletricamente via USB somente e não requer nenhuma fonte de alimentação adicional.

1

2

3 4

5 6

USB

Pwr

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A TAS Box Introdução

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Se a TAS Box contiver mais módulos ou mais sensores ela tem de ser alimentada com tensão ICP e então o módulo de alimentação tem de ser conectado a uma fonte de 12 Volts.

Quando a TAS Box integra o computador de medição, então você só poderá ver quatro módulos na frente (semelhante à ilustração acima). Os conectores dos módulos da traseira são ligados aos conectores na traseira do computador.

Quando você usa um computador de medição completo, você normalmente não terá nada a fazer com a TAS Box diretamente, uma vez que as configurações são controladas pelo software do TasAlyser. Com um sistema móvel, a situação é semelhante. Você terá somente a TAS Box como uma unidade separada. Tudo que você tem de fazer é conectar os cabos necessários à TAS Box.

Conexões frequentes da TAS Box Como já foi mencionado acima, a conexão da TAS Box depende da situação atual do teste e pode variar muito entre os diferentes projetos. Entretanto, você encontra algumas conexões padrão que são iguais para a maioria dos projetos.

A TAS Box Internamente

Quando uma TAS Box integra um PC, você pode conectar os sinais necessários na traseira do PC, como os outros conectores (monitor, teclado, etc.). Como consequência, você tem de usar os slots da traseira da TAS Box. Uma vez que você precisa de pelo menos um ruído e um sinal de velocidade para a análise dos ruídos, isto requer uma placa TAD96 no slot 3. Caso você queira usar sinais digitais de velocidade, você tem a placa do TIS no slot 4. Outras TAD96 podem ser eventualmente encontradas nos slots 5 e 6.

Tas Box Externamente

Se você usa a Tas Box externamente, você conectará a TAD96 e uma possível placa do TIS nos dois slots frontais porque então todas as conexões estarão do mesmo lado da caixa (Box). Algumas vezes, você encontra uma Tas Box "pequena" que tem conexões somente na frente. Para ambas as situações você conecta a placa TAD96 no slot 1, uma outra TAD96 ou Placa TIS no slot 2. O sistema móvel é uma exceção a esta regra. ElA também usa conectores na traseira, porque você não tem a possibilidade de conectar 6 sinais (4 microfones, 1 sensor de ruído da estrutura, 1 sinal de velocidade) somente na dianteira. Se você conectá-las na traseira, você terá todos os sinais do sensor na traseira e somente a porta USB e a fonte de alimentação na frente.

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Introdução A TAS Box

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Sistema Móvel “Plus”

Em casos especiais, você tem sistemas móveis com uma Tas Box que é equipada como uma caixa interna. Isto significa, TAD96 no slot 3, uma placa TIS no slot 4 e duas outras placas TAD96 nos slotes 5 e 6. A razão para esta conexão é que você quer que o sistema externo seja compatível com os sistemas internos da bancada de testes. Esta caixa pode, se necessário, ser conectada a um PC da bancada de testes e substitua temporariamente a caixa interna (em caso de defeito) sem a necessidade de alterar nada na configuração do progarma de medição.

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Termos Importantes Conceitos e Fundamentos

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Conceitos e Fundamentos

Termos Importantes Quando você trabalha com o sistema de análise de ruídos, você se deparará com alguns termos repetidas vezes. Estes termos são resumidamente definidos abaixo.

Conjunto de Dados

Um conjunto de dados é uma coleção de vários entradas na base de dados. Para cada conjunto de dados, o sistema tem as chamadas ‘chaves’ que os identificam. Cada chave completa se refere a um, e somente um, conjunto de dados. Isto significa que você não encontrará dois conjuntos de dados diferentes associados a uma só chave.

(Conjunto) Tipo e Tipo de Base

O sistema de análise de ruídos é projetado para lidar com vários tipos diferentes de conjuntos como, por exemplo, tipos diversos de engrenagens que diferem em suas relações ou tipos diversos de motores, que diferem em seus componentes adicionais.

Nem todas as diferenças entre os tipos são relevantes para a análise de ruídos. Se um fabricante tem dois tipos idênticos com nomes diferentes porque eles foram projetados para intergrar veículos diferentes, isto geralmente não é uma diferença para a análise de ruídos. Diferenças relevantes são quando as frequências rotacionais diferem ou quando fontes adicionais de ruído estão presentes. Porque é desejável o menor número de conjuntos de dados possível para ajustar os parâmetros para estes tipos, os tipos que não diferem sob os aspectos da análise de ruídos encontram seus parâmetros no mesmo conjunto de dados.

Para ser mais exato, os tipos são os nomes que a bancada de testes envia para o programa de medição para diferentes objetos de análise (ex. caixa de câmbio). Para cada nome do tipo, há um tipo de base que se refere ao conjunto de dados. Em outras palavras, o tipo da base é a chave do conjunto de dados (veja acima). Normalmente, o tipo da base tem mais de um nome para o tipo identificado pela bancada de testes.

Família ou Modelo

Algumas vezes, você tem uma situação em que você deseja testar conjuntos na bancada de testes que não diferem somente pelas relações da transmissão. Uma dessas diferenças é que as caixas de câmbio têm, algumas vezes, 5 e 6 variantes de velocidade. Esta diferença é coberta pelo conceito de famílias ou modelos.

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Conceitos e Fundamentos Termos Importantes

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Cada tipo de conjunto pertence a uma família definida desde o início. Isto dá ao programa de medição a oportunidade de notar as diferenças entre as diferentes famílias. Uma caixa de câmbio de 6 marchas tem parâmetros para a sexta marcha enquanto uma transmissão de 5 velocidades não terá nenhum.

Se você desejar, poderá ter até objetos completamente diferentes em uma base de dados. Então, eles pertecem a famílias diferentes. A consequência é que você terá de tomar um cuidado especial quando fizer as configurações. Quanto mais os diferentes objetos diferem entre si, maior a probabilidade de inserção dados inúteis na base de dados.

Bancada de Testes, Grupo de Bancadas de Testes

A ideia de ter o menor número de conjuntos de dados possível também tem efeito sobre as bancadas de testes. Cada grupo de bancadas de testes representa um conjunto de dados que pode ser usado para diferentes bancadas de testes. Isto tem o mesmo efeito dos tipos e dos tipos de base: Cada bancada de testes de um grupo de bancadas de testes usa o mesmo conjunto de dados.

Etapa do Teste

Um teste completo, um ciclo de testes, consiste de uma sequência de seções. Uma possível seção no teste da caixa de câmbio é, por exemplo, a “3ª marcha, aumentando a velocidade rotacional”. Estas seções são chamadas Etapas do Teste. Em cada etapa do teste todos os valores medidos e definidos são registrados e avaliados. Cada etapa do teste tem os seus próprios limites. Também, para uma variedade de outras configurações, há um conjunto de dados para cada etapa do teste.

Quando são encontrados erros, a mensagem do erro contém as informações geradas durante cada etapa do teste na qual o erro aconteceu. Os resultados também são classificados nos arquivos de armazenamento de dados de medição de acordo com a etapa do teste.

Local, Rotor e Fonte da Ordem

O sistema de análise de ruídos tenta especificar uma fonte de ruído da forma mais exata possível. Para isto o usuário ao teste é “separado em partes” para a análise. Estas partes de uma caixa de câmbio, por exemplo, aparecem como “Localizações” no sistema. A maioria dos usuários a teste tem partes giratórias como eixos e também outras partes que geram ruídos como malhas de engrenagens. No mundo do Rotas, um eixo é um Rotor e uma malha de engrenagens é uma fonte de ordem. O temo “fonte da ordem” mostra que esta parte produz uma frequência característica (a ordem da base) que deve aparecer no espectro. Por outro lado, a frequência característica de um “rotor” é a sua velocidade rotacional: Tudo o que gira com a mesma velocidade rotacional pertence ao mesmo rotor.

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Termos Importantes Conceitos e Fundamentos

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O sistema Rotas de análise de ruídos pode ser usado para testar uma grande variedade de conjuntos. O número e as características das fontes de ordens e rotores nestes conjuntos é tão diferente quanto os próprios conjuntos. Algumas vezes, uma parte é um rotor e uma fonte de ordem ao mesmo tempo. Por exemplo, se você testar uma única engrenagem.

Canais: Síncronos e “Mistos”

Uma etapa central da análise de ruídos é a análise rotacional síncrona (para detalhes, veja a seção iniciada na página 27). O processamento rotacional síncrono permite separar a contribuição do ruído dos diferentes rotores. Os valores medidos aqui obtidos são mostrados como valores síncronos (ex. Espectro síncrono), abreviado como Sinc. Todavia, uma vez que os ruídos em um conjunto não são todos necessariamente conectados a um rotor, nenhum valor medido síncrono do rotor é gerado, o que é conhecido como valor medido misto (ex. espectro misto), porque ele é baseado em uma mistura de todas as fontes de ruído.

Dependendo do seu tipo, um erro de produção é encontrado em ambos, mais em síncrono ou mais em misto. Por exemplo, uma fenda de uma engrenagem é encontrada nos valores síncronos medidos do rotor correspondente, e um rolamento ruidoso, por outro lado, mais em misto.

Como opção, pode haver também outro tipo de canal de processamento, uma frequência fixa ou um canal fixo. Isto não se refere à velocidade de um rotor, mas usa uma taxa de amostragem fixa. Os canais fixos são usados, por exemplo, na análise de ruídos de fundo (como os ruídos da troca de marchas nas caixas de câmbios).

Mais uma vez, para deixar isto bem claro: todos os canais de processamento – canais síncronos, canal misto, canal fixo – são cópias processadas de um sinal do sensor. Se o sistema de análise de ruídos estiver equipado com vários sensores, então cada sensor terá o seu próprio conjunto de canais síncronos, seu próprio canal misto e, se necessário, seu própiro canal fixo.

Instrumentos

O programa de medição calcula (em cada etapa do teste, veja acima) uma ampla faixa de valores medidos e curvas muito diferentes. Para organizá-los, usamos o termo instrumento: cada tipo de variável medida é formada por um instrumento correspondente. Por exemplo, há o instrumento “espectro da ordem”, o instrumento da ferramenta “RMS” ou instrumento da "Crista” (usado para a detecção de fendas; veja Crista & Co na página 29). Muitos instrumentos têm parâmetros que especificam um cálculo desejado em detalhes. Você encontra instrumentos na base de dados dos parâmetros, no monitor de resultados do programa TasAlyser e, obviamente, nos arquivos de resultados de medição. Os instrumentos são divididos em duas categorias principais: valores únicos e curvas. Como o nome diz, o resultado de um

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Conceitos e Fundamentos Termos Importantes

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instrumento de valor único consiste de um único número. Então, por exemplo, o instrument Crista pode produzir “3.49” com resultado. Valores únicos são muito fáceis de compreender: o valor limite também tem somente um número que permite que os resultados sejam mostrados em uma tabela. Além disto, valores únicos podem ser facilmente avaliados estatisticamente (gerando distribuições e séries cronológicas). Entretanto, instrumentos de curva produzem uma curva como resultado. Por exemplo, os Espectros ou trilhas de níveis durante a velocidade rotacional (“Rastreamento da Ordem”). Os limites para estes instrumentos são curvas também. A visualização é mais complicada para estes resultados e as avaliações estatísticas são mais difíceis.

Valores de medição e parâmetros do instrumento

Um valor de medição é um tipo especial de análise que um instrumento específico faz em um canal específico para umo local específica (veja Instrumentos e Canais: Síncronos e “Mistos” na página 18). Geralmente, depende da etapa do teste, se um tipo específico de análise é possível ou não. Algumas localizações são inúteis em algumas etapas do teste (se um conjunto de engrenagens planetárias estiver travado, por exemplo, não faz sentido tentar fazer uma análise dos ruídos da sua malha de engrenagens). A maioria dos instrumentos pode fazer mais de uma análise simultaneamente. Neste caso, estes tipos diferentes de análises são identificados pelo parâmetro do instrumento. Dependendo do instrumento, os valores da medição podem ser “valores únicos”, “curvas” como espectro e trilhas, ou arrays de curvas (“espectogramas”).

Limites e Códigos de Erros

O uso real da análise de ruídos se torna claro quando diferentes valores medidos são avaliados. O sistema Rotas faz isto comparando cada valor medido individual (valor único ou curva) a um limite individual. Se o valor da medição falhar nesse limite1, então um erro é anunciado e o conjunto do teste é declarado “n.OK”. (“não está O.K.”). (Valor medido = o limite é somente “O.K.”).

O sistema Rotas não usa graus escolares ou resultados como “quase n.O.K.”. Da mesma forma, um conjunto é bom e pode ser usado (vendido), ou não é bom e tem de ser reparado.

Para aplicações especiais, a classificação em várias categorias é possível. Entretanto, isto significa um esforço de parametrização significativamente maior para o usuário (isto é, para você) e deve ser usado somente quando 1 Dependendo do tipo de análise, isto pode significar "Limite excedido"" (a maioria dos limites são avaliados dessa maneira), ou pode significar "Limite não atingido" (ex. para a verificação do sinal de um sensor).

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Termos Importantes Conceitos e Fundamentos

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houver razões realmente válidas para tal. Na nossa experiência, descobrimos que um conjunto é bom ou ruim.

Na base de dados dos parâmetros, um código de erro e as configurações de limites são designados para cada valor medido. (Diferentes valores medidos podem, obviamente, usar o mesmo código de erro, se ele indicar o mesmo defeito. Para cada código de erro, há uma mensagem de erro correspondente. Se um valor de medição falha no seu limite, você recebe uma mensagem na janela de saída do TasAlyser que consiste do código de erro, a mensagem do erro e outros detalhes (tais como a etapa do teste, o instrumento e o local que causou aquele erro). Normalmente, você precisa de poucos códigos de erro – somente os que você deseja ter como textos de mensagens diferentes.

Adicionalmente, os códigos de erro podem ser transmitidos para a bancada de testes e então serem armazenados em uma mídia de dados no conjunto. Neste caso, você provavelmente irá querer configurar mais códigos de erros. Você pode encontrar mais códigos de erros no capítulo que trata da base de dados dos parâmetros.

Váriavel de Referência (variável de comando) e Acionadores

Uma variável de referência ou variável de comando é um valor medido que é usado para controlar a medição ou como referência. Uma váriavel de referência típica é a velocidade rotacional e para cada aplicação de análise de ruídos, pelo menos uma velocidade rotacional é necessária. É possível que o seu conjunto tenha várias velocidades rotacionais independentes. Outra variável de referência comum é o torque. O tempo também é uma variável de referência, mas é uma referência especial: Ela existe sempre. Você não precisa de um sensor especial para ele.

Um ciclo típico de teste consiste de uma sequência de rampas de variáveis de referência. Por exemplo, a velocidade rotacional é aumentada constantemente de um valor inicial de 1000 RPM a 4000 RPM, que então retorna a 1000 RPM. Dessa maneira, duas rampas (uma ascendente e um descendente) são executadas. Para a análise de ruídos isto resulta em duas etapas do teste (veja acima).

Para especificar uma faixa de medição dentro de uma rampa (por exemplo, de 1500 a 3500 RPM) e para registrar valores com referência à velocidade dentro desta faixa de medição, o programa de medição tem um módulo de acionamento. As suas configurações de Acionamento são especificadas na base de dados dos parâmetros. No programa de medição, eles são usados para controlar as medições (iniciar/parar) e como referência para curvas de rastreamento (trilhas). Um acionamento pode se referir a diferentes variáveis de referência dependendo da etapa do teste (por exemplo, se você desejar usar o torque como referência para iniciar/parar a medição em uma etapa do teste, e a velocidade em outra etapa do teste).

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Conceitos e Fundamentos Termos Importantes

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O Ciclo do Teste Um ciclo do teste típico para um conjunto em um teste de rotina é o seguinte:

1. O conjunto é fixado à bancada de testes. A bancada de testes transmite o tipo do conjunto e o número serial para o TasAlyser e, imediatamente após, o TasAlyser carrega o parâmetro e os limites que estão atualmente válidos para este tipo. Esta etapa é chamada de Inserção. Este é o início do ciclo do teste.

2. A bancada de testes transmite o nome da primeira etapa do teste ao TasAlyser. O TasAlyser começa a monitorar a velocidade rotacional (ou outra variável de referência conforme especificada na parametrização).

3. A velocidade rotacional (ou outra variável de referência) atinge o valor inicial especificado nas configurações de acionamento. Daí em diante, os valores medidos serão capturados. Este momento é chamado de início da medição.

4. Quando a variável de referência atinge o valor alvo definido, o acionamento determina o término da medição. A captura do valor da medição é completada neste momento e o os resultados desta etapa do teste são avaliados e exibidos.

5. A bancada de testes transmite o nome da próxima etapa do teste. Repita a etapa 2.

6. Ao final do ciclo do teste, a bancada de testes transmite a instrução de "Remover" ao TasAlyser. Neste momento, o resultado final do teste é avaliado e pode então ser consultado pela bancada de testes. O tasAlyser armazena todos os dados de medição em um arquivo de armazenamento que pode ser enviado mais tarde para a base de dados de resultados, se necessário.

O diagrama seguinte ilustra um típico ciclco de teste para uma caixa de câmbio: a velocidade rotacional é aumentada (“drive”) e diminuída (“coast”) nas rampas. Os intervalos das análises dentro das rampas são especificados pelas configurações do acionamento. A duração destes intervalos (em segundos) depende da inclinação das rampas.

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Termos Importantes Conceitos e Fundamentos

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A sequência das etapas do teste é aleatória, pelo menos com relação ao TasAlyser. Uma etapa do teste também pode ser repetida (imediatamente ou mais tarde), e todos os resultados e mensagens de erros da primeira medição2 são descartadas e as novas medições são registradas. Você não tem de usar todas as etapas do teste que estão contidas na base de dados em um ciclo de teste3.

Se a bancada de testes anunciar uma nova etapa de teste (etapa 5) antes do término da medição da etapa anterior do teste ter sido concluída (etapa 4), então os resultados desta etapa do teste serão descartados e serão considerados como não tendo sido medidos.

Além das medições regulares das etapas do teste, outras medições podem ser feitas, porém não estão relacionadas às etapas normais do teste. Um exemplo é um ruído de troca de marcha que ocorre tipicamente durante a transição entre as etapas do teste. Outro exemplo é do teste das relações de marchas com a qual o TasAlyser testa a relação de marchas corretas de uma caixa de marcha de duas velocidades rotacionais. O teste de relação de marchas é iniciado e terminado pela bancada de testes com comandos separados.

O ciclo do teste pode também ser controlado manualmente, o que é necessário quando você usa um sistema móvel. O TasAlyser tem um janela de controle correspondente para este propósito (veja o capítulo seguinte).

Também é possível cancelar o cíclo do teste, através do comando da bancada de testes ou manualmente. Neste caso, nenhum resultado da avaliação será gerado, todos os valores medidos serão descartados e nenhum dado de resultado é produzido.

2 É possível gerar a média ou o máximo das medições repetidas. 3 Todavia, é possível configurar o TasAlyser para que um erro seja reportado, caso uma das etapas essenciais do test não tenham sido medidas, ou se os valores da medição tiverem sido perdidos.

RPM/ Velocidade

Tempo

Intervalo de

RPM-Rampa controlada pela Bancada de testes

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Conceitos e Fundamentos Valores Limites

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Valores Limites Como já descrito na seção anterior, o teste de ruídos usa valores limites para separar as unidades boas e ruins. Cada valor medido tem um valor limite (ou curva limite) que pode ser influenciado individualmente.

Os comentários seguintes se referem aos limites máximos, isto é, aos valores limites que, quando excedidos, resultam em uma avaliação n.O.K. Este é, de longe, o caso mais comum e predominante. Entretanto, os princípios básicos são os mesmos para os valores medidos, que são testados em comparação com um limite mais baixo, ou um desvio do valor alvo.

Como os Limites são Gerados Cada valor limite é gerado pelos valores aprendidos em combinação com valores de referência fixos.

Neste caso, “Aprender” significa fazer um cálculo da média e do desvio padrão (variação) do valor medido – veja também a seção seguinte "Como os Limites são Aprendidos". Usando um desvio médio e um padrão, o limite aprendido é calculado da seguinte maneira:

Valor limit = Valor Base (“Offset”) + Média + Fator × Desvio Padrão

Os números do Offset e do Fator são estabelecidos na base de dados dos parâmetros. Exemplo: Uma média de 77,5 e um desvio padrão de 2,8 com um offset geral = 5 e fator = 3 resulta em:

Valor limit = 5 + 77,5 + 3 × 2,8 = 90,9

Adicionalmente, o Offset e o Fator da base de dados dos parâmetros contêm também as barreiras mais baixas e mais altas para cada valor limite. O valor limite real não poderá estar fora destes limites. No exemplo acima, se um limite mais baixo de 95 e um limite mais alto de 110 são inseridos na base de dados dos parâmetros, então o valor limite usado é 95 e não apenas 90,9.

O diagrama abaixo ilustra a geração do valor limite:

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Valores Limites Conceitos e Fundamentos

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Estatísticas de Medição Cálculo do valor limite:

Offset + Média + n *Desvio padrão

limite por padrões da base de dados de parâmetros

Valor médio

Desvio padrão

Valor limite

Offset

+ Valor médio

+3x desvio padrão

Limites

Estatísticas de Medição Cálculo do valor limite:

Offset + Média + n *Desvio padrão

limite por padrões da base de dados de parâmetros

Valor médio

Desvio padrão

Valor limite

Offset

+ Valor médio

+3x desvio padrão

Limites

Valor médio

Desvio padrão

Valor médio

Desvio padrão

Valor limite

Offset

+ Valor médio

+3x desvio padrão

Limites

Se o limite inferior e o superior são iguais na base de dados dos parâmetros, então o aprendizado é completamente saturado (overdriven). o valor limite será sempre usado como o valor limite (fixo).

A descrição acima se refere a um valor único. Para espectro e curvas, cada ponto da curva é aprendido separadamente. (Isto significa: o desvio médio e padrão são calculados para cada ponto). O offset e o fator são valores que são válidos para a curva inteira. Os limites, inferior e superior, novamente são curvas que são definidas na base de dados como polígonos. Eles são conhecidos como polígonos mínimo e máximo. É fato que aqui também, se o polígono mínimo = polígono máximo (também possível em seções), e então os polígonos determinam uma curva limite fixa nesta faixa.

”Hats” em limites Espectrais

O sistema Rotas de análise ruídos tem uma função extra para as curvas dos limites espectrais: o chamado hats. Ele pode ser especificado na base de dados para frequências características (ordem, veja também Frequência, Ordem, Harmônicos na página 30ff.) de fontes de ordem separa valores únicos (como “ordem de encaixe dos dentes da engrenagem A”) são gerados, avaliados e aprendidos. Os limites destes valores únicos também podem ser configurados como valores fixos (por meio do limite mínimo = limite máximo), embora o resto do espectro seja aprendido normalmente.

Os limites destes valores espectrais únicos são inseridos (de outra forma) na curva do limite aprendido, que então mostra estes "hats" nas posições correspondentes.

A razão para estes “hats” é que o comportamento das fontes de ordem (relativas ao desvio padrão) é diferente do resto do espectro. Esta é a razão pela qual você deseja especificar limites independentes para suas frequências no espectro. Algumas vezes, você quer somente desativar a avaliação nestas posições (por exemplo, quando a frequência de uma fonte de ordem aparece

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Conceitos e Fundamentos Valores Limites

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Aprendizado básico Aprendizado adicional Limites fixados

Caixa de câmbio medida (após reiniciar o aprendizado)

no espectro de um eixo ao qual ele não pertence). Porque as posições destas frequência no espectro dependem do tipo do conjunto (com engrenagens no número de dentes), não é possíevl simplesmente integrar os “hats” nos polígonos mínimo e máximo. Ao inves disto, o TasAlyses assume a tarefa de calcular as frequências corretas e posicionar os “hats” de forma correspondente, dependendo do tipo do conjunto e da fonte da ordem.

Na base de dados dos parâmetros, os “hats” aparecem como valores únicos do “valor espectral” do instrumento.

Como os Limites são Aprendidos Para calcular o desvio médio e o padrão, que correspondem aos limites aprendidos, um número de medições são necessárias. O que o TasAlyser faz, se o primeiro conjunto de um tipo estiver aguardando para ser testado?

O aprendizado é dividido em duas etapas: Aprendizado básico e aprendizado adicional. O aprendizado básico involve um pequeno número de conjuntos (5 a 20), enquanto o aprendizado adicional é um número muito maior (ex. 200). Ambos os números são estabelecidos na base de dados dos parâmetros como mostra a figura à direita.

Durante o aprendizado básico os conjuntos são avaliados usando o limite superior da base de dados dos parâmetros. Se um dos primeiros conjuntos testado é muito ruidoso, então ele já será identificado como estando n.O.K.

Ao final do aprendizado básico, os desvios, médio e padrão, são calculados a partir das medições destes primeiros conjuntos e o primeiro limite aprendido é gerado. A etapa de aprendizado adicional começa com o próximo conjunto.

Cada conjunto subsequente é testado em comparação com o limite aprendido nesse momento. Se o resultado for “n.O.K.”, então o conjunto é separado dos outros. Entretando, se o resultado for O.K., então os dados desta caixa de câmbio contribuem com o todo e um novo limite é gerado.

À medida que o número de caixas de câmbios testadas aumenta com cada caixa de câmbio adicionlal, os desvios, médio e padrão, se tornam mais estáveis. Uma vez que o número máximo de conjuntos tenha sido atingido, o

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Valores Limites Conceitos e Fundamentos

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aprendizado para e os limites permanecem onde eles estão. Se você quiser, poderá ter um aprendizado independente inserindo o valor “-1” como número máximo de conjuntos.

A Constante de Tempo

Adicionalmente ao número para o aprendizado básico e o número total de aprendizado, você encontra um terceiro número na base de dados. Esta é a constante de tempo exponencial.

O meio de aprendizado não é, estritamente falando, calculado uniformemente sobre todas as medições aprendidas. Em contraste, as medições mais recentes têm maior ponderação do que as medições mais antigas.

A razão para isto é que ao testar medições mais recentes, há um limite aprendido muito melhor disponível do que os das medições anteriores. E, porque os primeiros conjuntos durante o aprendizado básico foram testados somente em comparação com os limites máximos, é possível que estes não estejam O.K. quando testados em comparação com os limites atuais – portanto, pode haver a necessidade de dimimuir a influência destas primeiras medições.

A quantidade da ponderação é determinada usando a constante de tempo. Quanto maior for a constante de tempo, quando comparada com o alvo aprendido, mais uniforme será a ponderação de todas as medições. Pequenas constantes de tempo afetam mais fortemente as medições recentes.

Suponha que você tenha um alvo aprendido de 200. Com uma constante de tempo de também 200 a ponderação da primeira medição comparada à última é somente de cerca de 37%. Com uma constante de tempo de 100 a ponderação da primeira medição é de cerca de 14%, com uma constante de tempo de 500, entretanto, 67%.

Você pode reiniciar o aprendizado a qualquer hora, completamente ou seletivamente, somente para valores limites individuais. Você encontrará mais informações no capítulo sobre Aprendizado de Parâmetros na página 81ff.

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Conceitos e Fundamentos Teoria da Análise de Ruídos

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Teoria da Análise de Ruídos Esta seção descreve a “base científica” para a análise de ruídos rotacionalmente síncronos. Portanto, é menos relevante para a operação do TasAlyser ou para a configurar os limites pela primeira vez. Todavia, se você desejar compreender o que as variáveis individuais medidas significam e como você pode deduzir as causas destes números, então você deve ler.

Análise Rotacional Síncrona A detecção do erro exato da análise de ruídos no Rotas é baseada essencialmente na análise rotacionalmente síncrona dos ruídos. Isto torna possível extrair as contribuições do ruído de diferentes eixos interno do conjunto e dos rotores de um sinal do sensor.

A base de dados dos parâmetros contém dados de construção para todos os tipos de conjunto. Dando a velocidade do eixo de entrada, o TasAlyser é capaz de calcular a velocidade rotacional de cada engrenagem da caixa de câmbio do conjunto ou rotor porque ele sabe as relações da transmissão interna.

A partir da frequência rotacional relativa de um rotor pode-se então cacular quanto tempo uma revolução completa levará com a atual velocidade rotacional do eixo de entrada. Para rotores diferentes girando em velocidades diferentes, o tempo de uma revolução é também diferente. O TasAlyser corta uma cópia do sinal total para cada rotor em seções, que cobre exatamente um revolução destes rotor simultaneamente.

Finalmente, após calcular a média de várias revoluções de um rotor, um sinal de tempo síncrono rotacionalmente é obtido, no qual os componentes do ruído, que não é síncrono com este rotor (e, portanto, vem de outros rotores), são suprimidos.

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Teoria da Análise de Ruídos Conceitos e Fundamentos

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O diagrama abaixo ilustra graficamente os princípios da análise rotacionalmente síncrona:

Canais Síncronos e Mistos

Após a etapa da análise rotacionalmente síncrona há várias versões paralelas do sinal do sensor. Em cada caso, estes são síncronos com um rotor e são mais analizados em paralelo e independentemente. Estas vertentes de processamento são conhecidas como canais síncronos.

Nem todos os ruídos de um conjnto são necessariamente síncronos com um rotor na construção (um exemplo é o ruído dos rolamentos). Porque estes ruídos não são síncronos com um rotor, eles são suprimidos em todos os canais síncronos. Para evitar que estes ruídos escapem da análise, há outro canal de processamento, que é conhecido como canal misto. Embora o sinal de entrada seja também cortado em blocos para este canal que contém uma ou várias revoluções de um eixo de referência, ele contém todos os componentes de ruído porque o cálculo da média destes blocos é omitida.

Opcionalmente, outro canal de processamento está disponível, uma frequência fixada ou canal fixo. Isto não se refere às revoluções de um rotor, mas tem uma taxa de escaneamento fixa. Os canais fixos são usados, por exemplo, para analisar ruídos de fundo (como os ruídos de troca de marchas nas caixas de câmbios). Mais uma vez, para deixar isto bem claro: todos os

Eixo de Entrada Eixo Intermediário Eixo de Saída

Eixo de Entrada

Eixo Intermediário

Eixo de Saída

Ruído Total (“Mix”)

Tempo de uma rotação

(por eixo)

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Conceitos e Fundamentos Teoria da Análise de Ruídos

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canais de processamento – canais síncronos, canal misto, canal fixo – são cópias processadas de um sinal do sensor. Se o sistema de análise de ruídos estiver equipado com vários sensores, então cada sensor terá o seu próprio conjunto de canais síncronos, seu próprio canal misto e, se necessário, seu própiro canal fixo.

Crista & Co A análise do tempo do intervalo é a primeira etapa após o cálculo de um canal síncrono (ou misto). Nesta etapa, diferentes parâmetros são obtidos do sinal de uma revolução. O mais importante destes parâmetros são o RMS (Valor Quadrático Médio ou Valor Eficaz), Pico e Crista.

O valor do RMS (Valor Quadrático Médio ou Valor Eficaz) correponde à energia total do sinal - ou, o volume4. Um valor alto do RMS significa que o conjunto está ruidoso. Se o valor do RMS de um canal síncrono for alto, então o ruído vem deste rotor. Um valor mais alto do RMS do canal misto sugere um conjunto ruidoso de forma geral ou uma causa além dos rotores. Os valores típicos do RMS estão entre 1 e 10, dependendo do tipo e do tamanho do conjunto, da velocidade rotacional e outros fatores.

Ocasionalmente, o valor do RMS (Valor Quadrático Médio ou Valor Eficaz) é também convertido em uma escala logarítmica de dB, fazendo com que ela seja diretamente comparável com os níveis que aparecem no espectro. Este valor é conhecido como volume master. (você pode encontrar mais detalhes no Apêndice B: Processamento de Sinais na página 136ff.).

O valor do Pico é simplemente o valor mais alto que ocorre, isto é, o pico do sinal. Um único ruído alto de pancada durante a medição produz um alto Valor de Pico. Adicionalmente, um alto valor de pico resultará, se houver um “tique” claramente audível durante cada revolução de um rotor. O pico do sinal simplesmente aparecerá mais de uma vez.

Por isto, o valor do pico pode indicar um dano (por exemplo, indentação) de um rotor como um dente defeituoso em uma engrenagem. A altura do sinal do pico, todavia, também depende dos ruídos de fundo: um conjunto mais ruidoso ou rotor (= valor mais alto do RMS, veja acima) geralmente produzirá valores de pico mais altos. Por outro lado, a altura do pico do sinal não tem necessariamente que aumentar com o aumento da velocidade rotacional. Como um todo, a adequação do valor do pico para a detecção de uma fenda é limitado.

4 Tecnicamente falando, o volume e a energia total são coisas completamente diferentes

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Teoria da Análise de Ruídos Conceitos e Fundamentos

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O valor da Crista é muito mais confiável. Ele é calculado (para cada revolução) como uma relação do valor do pico para um valor médio, isto é Pico/RMS (Valor Quadrático Médio ou Valor Eficaz):

Peak

RMS

Crest

Peak = Pico

Crest = Crista

RMS = Root Mean Square =

Valor Quadrático Médio ou Valor

Eficaz

O valor da Crista indica a força com que o pico do sinal aparece sobre o ruído de fundo. Um alto valor da Crista é, portanto, uma indicação muito clara de um “tique” do que um alto valor de pico. Os valores típicos de Crista então entre 4 e 8, dependendo do tipo do conjunto.

O valor da Crista é calculado separadamente para cada rotor (canal síncrono). Um alto valor de Crista em um canal síncrono indica uma fenda em uma das fontes de ordem (engrenagem) neste rotor.

A curtose é relacionada ao valor da Crista. Ela aumenta, se o sinal contiver muitos picos. Em termos de ruído, esta correspnde a um “estalo”. Rolamentos de agulhas defeituosos, por exemplo, podem causar um ruído do tipo estalo.

Frequência, Ordem, Harmônicos Para cada revolução, um espectro é calculado a partir do sinal de tempo (rotacionalmente síncrono) de cada canal síncrono. (Ocasionalmente, você verá o termo “FFT” (Fast Fourier Transform) = Transformada rápida de Fourier As frequências características de diferentes fontes de ordem podem ser encontradas em um espectro. Se o espectro se desviar do padrão (aprendido), é possível deduzir os defeitos muito diferentes do tipo de desvio.

Se um sinal de tempo é processado diretamente na análise espectral, você pode ter um espectro da frequência. Se, por exemplo, um componente

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Conceitos e Fundamentos Teoria da Análise de Ruídos

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distintivo com 160 oscilações por segundo ocorre no sinal do tempo, então aparece uma linha no espectro da frequência a 160 Hz.

Se, entretando, a análise espectral for usada no sinal de tempo rotacionalmente síncrono, então múltiplos da frequência de revolução são obtidos ao invés de frequências com a unidade Hz. Se, por exemplo, um componente distintivo com 16 oscilações por revolução ocorre no sinal do tempo, então aparece uma linha a 16 Hz, o que significa 16 vezes a frequência rotacional ou a 16a ordem. Por esta razão, o espectro do sinal de tempo rotacionalmente síncrono é conhecido como o espectro da ordem.

Se o ruído de uma engrenagem com 16 dentes é analisada, então 16 pequenos “cliques” serão ouvidos em cada revolução quando os dentes da engrenagem se encaixarem com engrenagem. Estes 16 cliques produzem uma linha no espectro na 16a ordem. Esta linha é independente da frequência rotacional (velocidade rotacional). Não faz diferença se a engrenagem gira a 10 ou 20 revoluções por segundo. Os 16 “cliques” por revolução sempre permanecem e, portanto, a 16a ordem. Esta é a diferença da frequência no espectro de frequências: com 10 revoluções por segundo os 16 “cliques” geram uma frequência de 160 Hz, com 20 revoluções por segundo, entretanto, 320 Hz.

Este exemplo demonstra a vantagem do espectro da ordem comparado com o espectro da frequência. O espectro da ordem independe do número de revoluções. Você pode designar os componentes espectrais simplesmente para as fontes (como a 16a ordem para 16 dentes de uma engrenagem).

Os sistemas de análise de ruídos simples produzem um espectro da ordem gerando um espectro da frequência e então dividindo o eixo da frequência pela velocidade rotacional:

Todavia, a análise rotacionalmente síncrona do sinal do tempo no sistema Rotas produz um espectro da ordem com uma resolução muito mais fina e pode calcular um espectro para cada rotor. O resultado da análise da ordem “simples”, todavia, pode ser comparado com o canal “misto” do sistema Rotas (veja "Canais Síncronos e Mistos” acima).

dividir pela velocidade rotacional (RPM)

Espectro da frequência

Espectro da ordem

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Teoria da Análise de Ruídos Conceitos e Fundamentos

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Harmônicos

Como descrito no exemplo, as fontes dos ruídos dominantes são, particularmente, engates, isto é, o ruído que ocorre quando os dentes da engrenagem se engatam. Semelhante a uma corda de guitarra, o encaixe não produz um tom puro (sinusoidal) com somente uma frequência, mas, como um instrumento musical, consiste de raiz e harmônicos.

A frequência básica ou ordem base (ex. 16a ordem) em particular é encontrada no espectro com suas múltiplas (32a, 48a, 64a ordem, etc.). No contexto da análise de ruídos do Rotas, podemos chamar de ordem base o “primeiro harmônico” ou “H1”, a dupla ordem base “segundo harmônico" e/or "H2", etc.

Os harmônicos podem ser claramente reconhecidos no espectro de uma engrenagem típica. Mesmo que H1 seja mais alto do que H2, ou H4, ou não, é ainda claramente reconhecível, dependendo da geometria e da superfície de uma engrenagem em particular. Isto significa que nenhum padrão (com relação aos valores limites) pode ser estabelecido para os modelos de harmônicos, enquanto as circunstâncias do projeto têm de atuar como uma diretriz.

Além das ordens dos encaixes e harmônicos, geralmente, também aparecem bandas laterais (adjacentes). Bandas laterais altas pode se referir à excentricidade ou ovalidade (veja “Modelos Típicos de Ruídos” abaixo).

O “Valor Espectral" do instrumento Com um todo, o espectro mostra as características gerais de um ruído. Adicionalmente, as posições individuais no espectro, particularmente no espectro da ordem, tem um significado especial e fornecem informações importantes sobre o componente a ser testado. Estas posições incluem os harmônicos e suas bandas laterais, que já foram discutidas, mas outras posições podem também ser significativas dependendo do conjunto.

A ferramenta “valor espectral” fornece um valor único, que corresponde ao valor do espectro em uma determinada posição – e portanto, por exemplo, a altura do primeiro harmônico como um valor único.

Na realidade, as posições no espectro da ordem, que corresponde às partes da ordem de encaixe (ex. ordem de encaixe da metade da engrenagem) são algumas vezes evidentes. Rebolos danificados ou desgastados na fabricação da engrenagem podem literalmente “esmerilhar” estas peculiaridades na engrenagem. Estes são chamados erros de passo ou afastamento circular.

Comparado com o espectro em geral, o valor espectral tem a vantagem de permitir que você especifique o limite separada e independentemente (veja ”Hats” em limites Espectrais na página 24) e também como códigos de erros

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Conceitos e Fundamentos Teoria da Análise de Ruídos

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independentes. Além disto, valores únicos podem ser mais facilmente avaliados estatisticamente.

Adicionalmemte, o instrumento "valor espectral" não é limitado somente a extrair uma ordem individual do espectro. Ele pode também determinar o valor máximo de uma banda de ordem, ou a energia total de uma banda da ordem.

Trilhas dos Valores de Medição Todas as variáveis medidas observadas até agora têm uma coisa em comum: durante o tempo dos testes (por exemplo, sobre a rampa de velocidade rotacional) os valores são maximizados, minimizados ou são os valores médios (dependendo da parametrização) e fornecem um resultado final, por exemplo, um espectro. O que, geralmente, é ignorado aqui é o curso da variável medida sobre a velocidade rotacional, tempo ou torque. Frequentemente, as irregularidades não aparecem durante o tempo total do teste, mas somnete em velocidades rotacionais específicas ou sob condições específicas de torque. Então, ele desaparece, se somente um valor final é gerado sobre o tempo total do teste.

Para preencher esta lacuna, existem diferentes instrumentos de “rastreamento” para o Pico, RMS, Crista, Curtose, valor espectral e espectro. Estes instrumentos são usados para registrar o curso do valor medido relativo ao seu sinal de referência como uma curva, permitindo a sua avaliação. O curso do valor espectral comparado com a variável de referência, por exemplo, é mostra com a “trilha da ordem”.

Quando os cursos do espectro são registrados em comparação à variável de referência, o resultado é chamado de espectrograma. Com relação ao volume de dados, os espectogramas são representações mais “significativas”, mas eles mostram uma imagem bastante exata do comportamento do ruído durante o teste.

Instrumentos Secundários Estes valores medidos abordados até agora têm sido determinados diretamente através de médias, minimização, maximização ou registro durante o tempo do teste. O valor espectral é a única exceção aqui, porque este pode ser determinado somente quando o espetro correspondente tiver sido completado.

Os instrumentos cujos resultados são baseados no processamento dos resultados de outras ferramentas são conhecidos como instrumentos secundários. Além do valor espectral, há outros instrumentos secundários que podem ser determinados somente depois que um outro valor medido tenha sido calculado. A curva de intervalo e o polígono da curva pertencem a esta categoria.

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Teoria da Análise de Ruídos Conceitos e Fundamentos

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Ambos os instrumentos secundários necessitam de uma curva de rastreamento como dado de entrada. Baseado nesta curva, o intervalo da curva calcula um valor único para a seção especificada da curva (máxima, mínima, média). Aplicando o intervalo da curva na curva de rastreamento, você tem a opção de dividir a trilha inteira em seções que mostram um comportamento característico de ruído e calcular um valor único para cada seção que reflita esta característica. A vantagem disto é que você pode também avaliar as características da trilha estatisticamente (como também para todos os valores únicos).

A curva do polígono é usada para comparar a curva com um polígono e então gerar um valor característico. Em um caso simples, o mínimo ou o máximo podem ser determinadom dentro do intervalo de validade do polígono (similar ao intervalo da curva). A novidade é que você pode calcular também a área entre o polígono e a curva. Este tipo de avaliação é feita, por exemplo, na análise das curvas que representam a força da mundança de marcha comparada ao deslocamento. O valor medido, que é produzido aqui, caracteriza o trabalho de troca de marcha.

Na parametrização, a geração dos valores limites e a avaliação, os instrumentos secundários não diferem dos outros intrumentos. A única coisa importante é que para usar um instrumento secundário (como o intervalo de curvas), o instrumento da fonte (a trilha do valor medido) tem de estar disponível também.

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Conceitos e Fundamentos Teoria da Análise de Ruídos

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Etapas da Análise Um procedimento operacional grosseiro de análise de ruídos já emergiu dessas observações anteriores: a análise rotacionalmente síncrona e a separação dos canais síncronos, o cálculo da Crista & Co, a análise espectral, instrumentos secundários, etc.

O seguinte diagrama de fluxo mostra as etapas típicas da análise de ruídos:

Obviamente, outras etapas da análise podem, ocorrer, dependendo do seu conjunto ou projeto. Este diagrama pode servir como orientação e também como esclarecimento das três fontes importantes das variáveis das medidas avaliáveis. valores únicos do sinal de tempo, espectro da ordem maximizado e trilhas das ordem na rampa de medição.

umdrehungs - synchrone

Analyse

Zeitsignal - Mittel Zeitsignal - Mittel -

Spektrums - berechnung

spektrales Mittel

Maximierte Spektren

Berechnung von Crest , , ...

Avaliação (comparação com o valor limite

Aufspaltung der Rotoren

Ordnungspegel - Verläufe

TAS - Box (S

Drehzahl - bestimmung

umdrehungs -

Analysis

Análise rotacional síncrona

Zeitsignal - Zeitsignal - Mittel Média do sinal do tempo -

Spektrums - berechnung

Cálculo do espectro

spektrales Mittel Média espectral

Maximierte Spektren

Espectro Maximizado

Berechnung von Crest , RMS

Cálculo da Crista , RMS ...

Ordnungspegel - Verläufe

Trilha da ordem

TAS - Box (Sensores)

Drehzahl - Determinação da velocidade rotacional

Média do sinal do tempo

Fragmentação do Rotor

Média do sinal do tempo

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Teoria da Análise de Ruídos Conceitos e Fundamentos

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Modelos Típicos de Ruídos Cada tipo de conjunto tem ruídos característicos e modelos de ruídos. Por esta razão, não é possível escrever uma lista geral do tipo “Se você ouvir isto ou ver aquilo no TasAlyser, então o conjunto tem este ou aquele defeito”.

Esta seção descreve somente alguns problemas típicos que podem ocorrem com as engrenagens. Ela serve mais como um ilustração de como os resultados das medições de teste do TasAlyser podem ser interpretadas.

A tabela abaixo mostra alguns defeitos comuns na produção nas engrenagens e também o sinal do ruído (qualitativo) e o espectro resultante da ordem (também qualitativo). São dadas explicações na próxima página.

Engrenagem Boa

Sinal de tempo distribuído uniformemente, clara ordem dos encaixes

Fenda (defeito)

ou similar Alto Valor da Crista “crista” (todas as ordens mais altas) no espectro

Superfície Ruim

ex. valor aumentado do RMS (Valor Quadrático Médio ou Valor Eficaz), ordens adicionais (“ordens fantasma”)

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Conceitos e Fundamentos Teoria da Análise de Ruídos

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Excentricidade, angularidade A modulação do sinal de tempo; bandas laterais da ordem de encaixe no

espectro

Com uma boaa engrenagem você verá principalmente as ordens de engate H1, H2, H3, etc. no espectro do rotor síncrono (“canal síncrono”).

Fendas em dentes individuais se expressam principalmente no sinal do tempo e são registradas no valor da Crista. No espectro, você possivelmente verá uma “crista” em todas as ordem inteiras, mas somente para fendas muito acentuadas.

Defeitos na superfície como, por exemplo, ondas ou erros de passos ou afastamentos circulares se expressam pelas linhas espectrais adicionais. Estas são conhecidas com "ordens fantasma", porque a engrenagem com este número de dentes não existe realmente.

A ovalidade ou excentricidade leva a uma modulação do ruído do encaixe e isto, por sua vez, leva a bandas laterais aumentadas próximas das ordens de encaixe. Para detectar “hats” nas bandas laterais adicionais são usadas nas curvas de limite espectral (veja ”Hats” em limites Espectrais na página 24).

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O Diretório do Projeto O Progama do TasAlyser

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O Progama do TasAlyser O programa do TasAlyser, conhecido simplesmente com TasAlyser ou programa de medição, processa os sinais do sensor, calcula os valores acústicos medidos a partir destes sinais e os avaliam em comparação com os limites. O TasAlyser, portanto, faz a análise de ruídos real.

Dependendo do projeto de medição e as necessidade do cliente, o TasAlyser é configurável individualmente com relação aos componentes de análise do projeto e a disposição das janelas. Este capítulo apresenta um projeto típido de medição com monitores, janelas e funções de controle que ocorrem mais frequentemente.

O Diretório do Projeto O programa do TasAlyser abre um projeto de mediçao da mesma forma que você abriria um documento do Word no programa Microsoft Word. Como no Windows, o programa TasAlyser é geralmente instalado na pasta: C:\Program Files (x86)\Discom

5. Sem um projeto de medição, entretanto, o TasAlyser é somente uma casca vazia.

Diferente do Word, um projeto não é, entretanto, contido em um arquivo somente (e você não pode produzir um novo projeto como simplesmente um novo documento do Word. Ao contrário, o número total dos arquivos pertence ao projeto, que estão todos contidos em um diretório comum do projeto. O diretório do projeto é geralmente um sub-diretório C:\Discom\Measurement\…, como C:\Discom\Measurement\MultiRot\MyProject. O diretório do projeto contém um conjunto de subpastas e geralmente é também um link para inciar o TasAlyser com este projeto de medição.

O conteúdo exato do diretório do projeto será discutido mais tarde no capítulo “

Outras Funções do TasAlyser”. Subpastas individuais são discutidas nos capítulos seguintes sobre a base de dados dos parâmetros e dos aprendizados. Para o momento, é importante saber somente que existem estas coisas como projetos e que eles podem ser bem diferentes uns dos outros. Se você não souber onde o diretório do projeto de medição está armazenado, você pode localizá-lo usando a instrução do Diretório do Projeto no menu de Arquivos do programa TasAlyser.

5 O caminho exato para a instalação pode ser determinado através da variável do ambiente: %DiscomSoftwareRoot%.

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O Progama do TasAlyser Visão do Alto

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Visão do Alto A ilustração da página seguinte mostra uma visão “típica" da tela da página inteira do programa de medição. Você pode ver um número de diferentes janelas e monitores. Você pode arranjar, abrir ou fechar estas janelas (e outras não mostradas) de acordo com as preferências e necessidades individuais. Não há um padrão fixo com relação à disposição da tela.

Você pode até criar diferentes disposições de tela, armazená-las como arranjos de janelas favoritas e simplesmente alternar entre as diferentes visualizações. (Mais informações são dadas nos capítulo (“

Outras Funções do TasAlyser”).

Agora, para as janelas reais:

Menu principal e "Barra de Ferramentas"

Exibição dos Resultados

Exibição do instrumento (ex. velocidade rotacional)

Janela de Mosáicos

Janela de Ancoragem (Dock)

“Escopo” (espectro da ordem)

Janela de Relatórios

Etapa do teste

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Visão do Alto O Progama do TasAlyser

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Como é usual com os programs do Windows, a barra de menus é encontrada no topo da janela principal. Ela contém instruções gerais para o programa de medição, e também a barra de ferramentas com botões para abrir importantes instruções do menu diretamente. As instruções individuais do menu são discutidas nas seções seguintes.

Abaixo da barra de menus e da barra de ferramentas, a figura mostra a janela que é muito típica do TasAlyses, a chamada Escopo. Como no gráfico, o nome é baseado em um osciloscópio. Os escopos são usados para exibir todos os tipos de curvas de medição (como, por exemplo, o espectro da ordem ou trilhas). Os escopos também podem exibir os espectogramas. Para mais informações sobre a operação dos escopos veja a seção “Escopos” na página 46.

À direita da tela capturada, ao lado do escopo, está uma janela em mosáico aberta. Esta janela exibe os resultados dos valores únicos medidos. Cada campo corresponde a um valor medido, e a cor indica a distância do valor medido para o seu limite. Se um valor medido exceder o seu limite, o campo correspondente fica vermelho. Usando o botão Configurações na parte superior direita, você pode configurar a exibição, por exemplo, você pode restringir o número de valores medidos a serem exibidos.

A janela em mosáico aparece também em uma outra variante, a janela de valores medidos. Aqui, os valores medidos são especificados nas linhas de uma tabela, a partir da qual você pode ler diretamente os valores medidos, limites, etc. As violações de limite são também marcadas aqui em vermelho.

A janela de relatórios é encontrada abaixo das janelas de escopo e mosáico, e exibem o resultado total do teste (até o momento) e também quaisquer erros que possam ter sido encontrados. Para mais informações sobre a janela de relatórios, leia a seção “Operação das Janelas” abaixo.

No topo à direita, você pode ver a exibição dos resultados, também conhecida com “Luz de Tráfego”. Ela mostra os resultados da avaliação de todas as etapas do teste de uma só vez: Verde = OK, amarela – está sendo testado, vermelho = erro, cinza = ainda não foi testado.

Abaixo da “luz de tráfego” há três instrumentos de exibição. Estes instrumentos mostram os valores das variáveis de referência, isto é, a velocidade rotacional, o torque, etc. Estes instrumentos podem exibir outros valores também, como o volume master atual de um sensor (“Altura”). Você pode encontrar informações sobre os instrumentos de exibição na seção “Instrumentos de Exibição” na página 48.

Ciclo do teste, Central de Comando Na tela capturada na parte inferior direita, abaixo dos instrumentos de exibição, você pode ver a exibição da etapa do teste. (a janela geralmente

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O Progama do TasAlyser Visão do Alto

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tem o título de “Central de Comando”). A seção “O Ciclo do Teste” da página 21 descreve como um ciclo de teste é dividido em várias etapas do teste. A janela da central de comando exibe que tipo de conjunto está sendo testado e a etapa do teste em que está sendo testado no momento.

A janela da central de comando (Command Center) tem uma outra representação visual além da mostrada acima (veja abaixo) na qual todas as etapas do teste desejado são exibidade em uma lista:

O formato de exibição pode ser alterado usando o botão pequeno com o símbolo Ø no canto superior direito.

Na sua grande variante, a janela da central de comando pode também ser usada para emitir comandos para o programa de medição (“Operação manual”), e daí o nome “central de comando”.

No menu sob “Instrução do Tipo/Teste”, você primeiramente seleciona o tipo do conjunto a ser testado e pressiona “Inserir” Depois você seleciona a etapa do teste na lista. Para iniciar a medição, você pressiona Medição e para terminar a medição, você pressiona Medição novamente.

Enquanto o controle da bancada de testes está enviando comandos, você pode fazer isto manualmente ao mesmo tempo. Isto significa que você pode completar ciclos de testes incompletos, por exemplo, durante a manutenção ou inicialização, ou suplementar comandos da bancada de testes que estiverem faltando. Durante as execuções de testes normais, é melhor desativar esta opção. Desative o botão Manual na janela da central de comando e reverta para a sua pequena variante (botão Ø).

Janelas de Ancoragem Além das várias janelas de exibição (entre as quais as mais importantes foram especificadas na seção anterior) há algumas janelas de ancoragem. Estas não são usadas para exibir valores medidos ou resultadods, mas para a operação do programa de medição.

A Saída e o Controle de Medição das janelas de ancoragem podem ser encontrada do lado esquerdo da borda do botão da janela principal do programa:

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Visão do Alto O Progama do TasAlyser

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As janelas de ancoragem são normalmente ocultadas, exceto por uma aba. Para exibir a janela de ancoragem, mova o mouse para a aba e aguarde, ou clique na aba. Se uma janela de ancoragem for exibida, você encontrará os elementos de controle no canto superior direito: Através destes elementos, você pode controlar o comportamento da janela de ancoragem. Particularmente, usando o “pino” (símbolo médio) você pode “definir claramente” a janela de ancoragem para evitar que ela seja automaticamente ocultada quando você clicar fora dela.

Saída

As mensagens e relatórios de status aparecem na janela de ancoragem de Saída. A janela de saída é dividida em várias seções (pelas abas correspondentes na parte inferior da borda da janela). Em Comunicação você pode ver, por exemplo, o registro dos comandos de controle, que estão sendo trocados entre a bancada de testes e o programa de medição.

Controle da Sequência de Medição

Esta janela contém alguns botões grandes com os quais o ciclo do teste pode ser controlado. Estes botões grandes são usados, se o progrma de medição for usado em uma medição móvel (ex. ao dirigir um veículo) ou ser excecutado em um computador com tela sensível ao toque.

Configuração do Sistema

O programa de medição é composto de um grande número de módulos individuais de software. A maioria destes módulos funciona no plano de fundo, e, normalmente, você não precisa se incomodar com eles. Se, entretanto, por alguma razão, você precisar deles, então a janela de configuração permite o acesso a cada módulo individual do software.

Favoritos

Os módulos mais importantes do software estão contidos na

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O Progama do TasAlyser Visão do Alto

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janela de favoritos. Aqui, por exemplo, você encontrará o módulo do escopo do espectro da ordem, a janela de relatórios ou o gravador de arquivos wave. Se você tiver fechado a janela “Escopo”, por exemplo, e então quiser abri-la novamente, simplesmente clique em favoritos e dê um clique duplo no nome correspondente.

Você pode adicionar qualquer módulo de configuração do sistema aos favoritos. Você pode encontrar mais informações sobre a organização dos favoritos e sobre o uso da configuração do sistema no capítulo “Funções Adicionais do TasAlyser”.

Se você tiver fechado corretamente uma das janelas de ancoragem (não apenas ocultado), e então você quiser reabri-la, você pode fazer isto usando o menu de Visualização do programa de medição. As janelas de ancoragem são listadas no submenu da Janela de Ferramentas.

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Operação das Janelas O Progama do TasAlyser

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A Barra de Status A barra de status está localizada na parte inferior da borda da janela principal do programa. Do lado direito, você pode ver diferentes informações:

Tipo Atual Tipo de base, veja página

Número Serial

Etapa do Teste

Status da medição

Informações adicionais

Operação manual ativada

O status da medição é indicado por um símbolo: Se a engrenagem tiver uma marca Discom, então uma medição está atualmente ativa.

Se aparecer MAN ao lado do último campo, então o controle manual está ativado, isto é, você pode controlar a sequência de testes através do menu e das instruções do teclado. Se este campo estiver vazio, então o controle manual está desativado. (Nós recomendamos desativar o controle manual para operações de testes normais - Ativação do Controle Manual na página 52).

A exibição de NUM no canto direito das Janelas padrão é exibido nas Janelas padrão para mostrar que o teclado numérico está ativado.

No início do ciclo de testes, quando o programa de medição carrega os dados do tipo do conjunto atual, uma barra de progresso aparece à esquerda do tipo do campo atual. Assim, você pode dizer que a bancada de testes acabou de iniciar um novo ciclo de testes.

Após o ciclo de testes ter sido completado, as exibições relativas às etapas do teste e o símbolo do status da medição desaparecem. Todavia, as informações sobre o tipo e o número serial permanecem para que você possa ver qual conjunto foi testado por último.

Operação das Janelas

Janela de Relatórios A janela de relatórios mostra os resultados totais dos testes (até o momento) e também quaisquer mensagens relativas aos erros encontrados.

O ciclo de testes atuais é especificado na primeira linha. A ordem sequencial das entradas é: nome da bancada de testes, tipo do conjunto, Tipo de base entre parênteses (o Tipo de base é mostrado somente, se ele diferir do tipo em si mesmo (número serial e o carimbo de horário (aparelho usado para imprimir a data e a hora em objetos). Este carimbo de data/horário é o horário inicial do ciclo do teste, a menos que a bancada de testes transmita outra coisa.

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O Progama do TasAlyser Operação das Janelas

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O resultado do teste (até o momento) é dado em destaque sob o cabeçalho.

Este é seguido por uma lista das etapas do teste medido e, se necessário, quaisquer mensagens de erro que tenham ocorrido. (A exibição das etapas do teste na qual o erro ocorreu é opcional – veja abaixo).

Uma mensagem de erro contém o seguinte: Primeiro, o código do erro e o texto associado, como definido na base de dados dos parâmetros; segundo, o valor medido e o valor limite associado cuja violação causou a mensagem de erro; terceiro, a média aprendida para este valor medido entre parênteses. Isto fornece uma evidência adicional para a avaliação da natureza do “valor discrepante”.

Adicionalmente, uma referência da posição é dada. O significado desta posição depende da natureza do valor medido: As posições no espectro de ordem são ordens, posições na curvas de rastreamento são variáveis de referência (como velocidade, etc). Finalmente, a caracterização exata do valor medido é dada com as informações sobre o rotor, sensor, etc.

Dando um clique duplo na janela você abre os diálogos opcionais:

Aqui, você pode selecionar se todas as etapas do teste medido devem ser exibidas, ou somente aquelas com mensagens de erro. Você também pode especificar se o sensor é para ser dado nas mensagens de erro. (se você usar somente um sensor, você não pode não precisar desta informação).

As mensagens de erro são normalmente agrupadas de acordo com a etapa do teste. Se você ativar Classificação Principal por Prioridade do Erro, as mensagens são classificadas de acordo com a importância (como definida na base de dados dos parâmetros). A estapa do teste se torna então parte da mensagem de erro.

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Operação das Janelas O Progama do TasAlyser

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A janela de relatórios pode armazenar os relatórios dos testes em separado em arquivos de texto. Os relatórios de erros estão também contidos nos arquivos e podem ser consultadas com o programa de apresentação e a base de dados de resultados. Então, armazenar os relatórios em arquivos de textos separados é apenas uma opção adicional, que pode ser ativada e configurada na caixa de diálogo opcional.

A “Luz de Tráfego” A “janela da luz de tráfego” mostra os paineis para cada etapa do teste. Cada painel mostra o resultado da etapa correspondente do teste com a sua cor: cinza = ainda não avaliado, verder – OK, vermelho = defeito encontrado. Dependendo das configurações do projeto, outras cores de resultado podem aparecer. O campo da etapa do teste atual mostra uma cor amarela.

Escopos A janela de escopos pode exibir uma ou mais curvas ou espectogramas. No programa de medição a janela de escopos mostrará principalmente o espectro de ordem e as trilhas. Entretanto, ela pode ser também encontrada em vários outros locais, como o controle de calibragem ou no ajuste do detector de velocidade rotacional.

As curvas podem ser distribuídas dentro dos escopos em várias superfícies (“Paineis”). À direita de cada painel, você verá uma legenda com as designações das curvas naquele painel.

Use a barra de rolagem na parte inferior e role para a esquerda para configurar os eixos x e y, zooom ou acesso a outras áreas:

Espectro da Ordem

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O Progama do TasAlyser Operação das Janelas

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Use a barra de rolagem atual para ajustar o corta-corrente exibido como sempre. Os botões + e – são usados para aplicar + e - zoom. O botão O escala este eixo automaticamente de forma que todas as curvas são completamente visíveis. O botão à esquerda (sob o eixo y) troca o eixo de forma que ele começa com 0 (enquanto mantém as atuais configurações do zoom).

Porque o eixo y de todos os paineis são acoplados, há somente uma barra de rolagem de y. Se o escopo exibe um espectograma, há também uma barra de rolagem de z do lado esquerdo.

Na parte inferior direita da janela do escopo há um grupo de botões de controle. Estes botões têm as seguintes funções:

Escalonamento automático de ambos os eixos

“Imagem Imóvel”

Oculta e exibe a legenda

Ferramenta de monitoramento de dados

Armazena as atuais configurações da escala

Restaura as configurações da escala

Abre a caixa de diálogo das configurações do escopo

Abre a diálogo para as cores das curvas

Você pode trocar as cores das curvas e a distribuição deles nos paineis na caixa de diálogo das cores das curvas (botão inferior direito). (Pressione o botão Salvar da barra de ferramentas na janela principal do programa para salvar estas trocas.

Um clique com o botão direito do mouse em um painel abre o menu de contexto para este painel, um clique com o botão direito do mouse abre o menu de contexto com funções para todo o escopo. Isto permite a você, entre outras coisas, exportar as curvas dos escopos – como um diagrama ou como uma série de dados em formato Excel. Um clique duplo na legenda abre a janela com as informações sobre os valores daquela curva em particular.

Escopos mostrando dados contínuos (ex. o espectro da ordem) podem ser sobrepostom com um ponteiro em forma de cruz para exibir os valores. Isto pode ser feito movendo-se o mouse dentro do painel com o botão esquerdo do mouse pressionado.

Algumas funções adicionais dos escopos são discutidas no capítulo “Funções Adicionais do TasAlyser”.

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Operação das Janelas O Progama do TasAlyser

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Instrumentos de Exibição Uma janela de instrumentos de exibição exibe um parâmetro de controle, ex. a velocidade rotacional atual. A tarefa deste instrumento é executar esta exibição de uma forma graficamente agradável.

Diferente das janelas normais, as janelas de instrumentos não têm a barra de títulos. Isto poupa espaço na tela. Para trocar uma janela de instrumento você tem de arrastá-la, com o botão esquerdo do mouse pressionado, para qualquer lugar dentro dela.

Na janela de instrumentos você tem acesso a duas faixas de configuração: uma para configurar a aparência do instrumento e a outra para produzir o valor (por exemplo, a captura da velocidade rotacional). Para acessar a caixa de diálogo de configuração para a produção do valor, dê um clique duplo em algum lugar dentro da janela de instrumentos com o botão esquerdo do mouse. Você pode encontrar mais detalhes sobre a captura de variáveis de referência no capítulo “

Outras Funções do TasAlyser”.

Um clique duplo na janela de instrumentos abre a caixa de diálogo para configuração da aparência:

Esta janela (caixa de diálogo) também não tem uma barra de títulos. Ela sempre aparece imediatamente abaixo do instrumento ao qual ela pertence e pode ser movida para um posisão preferida simplesmente arrastando-a.

Selecione a aparência gráfica dos instrumentos (barras, como mostrada aqui, mão, monitor digital ...) e o esquema de cores.

Além da representação gráfica do valor (como a mão ou a barra), cada instrumento também pode exibir o nome da variável de controle, o seu valor numérico atual e a unidade. Estas opções são ativadas nas caixas de seleção correspondentes.

Você tem de definir uma faixa de escala para o gráfico. No gráfico acima, a barra varia de 0 a 5000 (neste caso Rev). Para valores fora da faixa da escala, a exibição do gráfico para na escala máxima apropriada para leitura.

Qualquer forma de exibição do instrumento também pode exibir ainda um outro marcador de qualquer valor e um limite superior (máximo). Porque os gráficos não

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O Progama do TasAlyser Operação das Janelas

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possuem uma escala, marcadores e limites são úteis para enfatizar os valores específicos. No gráfico acima, por exemplo, nem o marcador nem o limite estão ativos. Finalmente, você pode especificar o formato da exibição numérica do valor (antes e depois do ponto decimal).

Use o botão X para fechar a janela do instrumento desde que a própria janela de instrumento não tenha um cabeçalho com o seu próprio botão de fechamento. OK confirma as suas configurações e somente fecha a caixa de diálogo de configuração.

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Conexão da Bancada de Testes O Progama do TasAlyser

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Conexão da Bancada de Testes No ambiente da bancada de testes, o TasAlyser é controlado pelas instruções do controle da bancada de testes (veja “O Computador de Medição” e “Comunicação com a Bancada de Testes” na página 10ff.). Na maioria dos casos, os computadores de medição e a bancada de testes serão conectados por uma linha serial clássica, embora a conexão por rede, usando os protocolos adequados (UDP, TCP/IP), é também possível. O computador de medição pode ser equipado com uma placa com interface profibus ou mesmo se comunicar com a bancada de testes usando uma interface de bits paralelos de "baixo nível”.

A vantagem da comunicação baseada nas instruções é que, por um lado, ela pode ser monitorada e facilmente compreendida, e, por outro lado, ela é relativamente simples para ampliar o conjunto de instruções. Com a comunicação baseada em bit, é preciso ter sempre em mente que bit representa o quê. Adicionar mais instruções é bastante difícil devido à falta de bits.

Todos os tipos de conexões da bancada de testes são traduzidos dentro do TasAlyser para protocolos de comandos uniformes. Esta tarefa é feita por um módulo decodificador que pode ser equipado com suplementos, “plugins”, para implementar instruções adicionais. A comunicação com a bancada de testes é registrada na janela de Saída, seção Comunicação, (veja “Janelas de Ancoragem” na página 41).

As configurações da interface podem ser acessadas na configuração do sistema (veja “Configuração do Sistema na página 42). Aqui, você pode ver um diagrama-árvore de todos os módulos do programa de medição. Abra a seção Encadeamento Principal e nela o nódulo Central de Controle (ou Central de Comando). Aqui, você encontrará um ou mais módulos de interface, por exemplo, um módulo designado Interface Serial. Abra a caixa de diálogo de configuração dando um clique duplo no ícone na árvore de configuração do sistema.

Se a comunicação estiver funcionando normalmente, você poderá observar as etapas do teste durante um ciclo de teste, o tipo do conjunto que está sendo carregado, as etapas do teste que está sendo ativado, etc. na janela da central de comando. Nota: Aqui, na

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central de comando, você poderá desativar o controle da bancada de testes! (neste caso, o botão superior à esquerda é vermelho).

Se você tiver fechado a janela da central de comando, você poderá reabri-la dando um clique duplo na entrada da central de comando na árvore do sistema (Você já encontrou esta entrada com super módulo nos módulos da interface). Adicionalmente, você poderá, geralmente, encontrar a central de comando em favoritos.

Você poderá ler mais sobre a janela da central de comando em “Controle da Sequência de Medição” na página 42.

Controle Manual Se o sistema TAS estiver integrado a uma bancada de testes, a sequência de testes é controlada normalmente pela bancada de testes, que transmite as instruções para o programa de medição (como, "O próximo tipo de conjunto é...” a próxima etapa do teste é ...”). O curso desta comunicação pode ser observado na janela de saída na seção Comunicação (veja a seção “Janelas de Ancoragem: Saída” na página 41).

Entretanto, se o TasAlyser for usado no contexto de medição móvel, a sequência do teste tem de ser controlada manualmente. Adicionalmente, pode ser necessário controlar também o programa de medição manualmente durante a inicialização da bancada de testes para propósitos de manutenção. As instruções para os controles básicos (veja também “O Ciclo do Teste” na página 21) são:

• Publicação do tipo do conjunto e, ao mesmo tempo, iniciar um novo ciclo de testes

• Inserir uma etapa de teste

• Iniciar e terminar a medição

• Terminar (ou cancelar) o ciclo de testes.

Adicionalmente, o número serial e outras informações suplementares podem ser inseridas.

As instruções de controle podem ser dadas por meio do menu de comandos, controles e atalhos, como descrito a seguir. Todos os procedimentos são equivalentes e podem ser misturados (por exemplo, iniciar o ciclo de testes no menu de instruções, selecionando a etapa do teste na janela da "central de controle" e iniciar a medição através da tecla F7 do teclado).

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Controle Manual O Progama do TasAlyser

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Ativação do Controle Manual Geralmente, o controle manual tem de ser ativado primeiro (normalmente ele deve ser desativado para evitar operações inadvertidamente incorretas durante a operação do teste automático)

O controle manual pode ser ativado de duas maneiras:

• ativando o comando Controle Manual no menu de Projetos.

• pressionando o botão manual na Central de Comando (veja oposto).

Se o controle manual estiver ativado, então você verá o símbolo MAN do próximo ao último campo na barra de status do TasAlyser (na borda inferior da janela principal, do lado direito. Veja a ilustração na página 40).

Central de Comando Se o controle manual estiver ativado, então você poderá controlar a sequência de testes diretamente através da janela da Central de Comando. Primeiro selecione o tipo do conjunto a ser testado na lista de seleção sob “Instrução do Tipo/Teste”, e pressione Pronto. Depois selecione a etapa do teste na lista. Para iniciar a medição, você pressiona Medição e para terminar a medição, pressione este botão novamente. Então selecione uma outra etapa do teste. Ao final do ciclo de testes, desative o botão Pronto.

Assegure-se de ter desativado a Medição, antes de selecionar a próxima etapa do teste. Se você não fizer isto, então a medição da etapa do teste anterior é considerada como cancelada e todos os valores medidos serão rejeitados. (Este é um método diferente do usado para cancelar uma medição falha, ex. ao dirigir um veículo, para repeti-la quase que imediatamente após).

Janela de Ancoragem para Controle da Sequência de Testes

Como já descrito na página 42, a janela de ancoragem da Sequência de Testes contém botões grandes para abrir as instruções de controles básicos mencionados acima. A janela foi projetada para operação em computadores com tela sensível ao toque, mais é possível acessar as mesmas funções do menu e nas instruções do teclado descritas abaixo. As teclas de comando são também dadas nos botões da janela de ancoragem como informações adicionais.

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O Progama do TasAlyser Controle Manual

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Comandos do Menu Os comandos usados para controlar a sequência de testes estão contidos no menu de Projetos. Aqui, você encontrará instruções para configurar os números seriais e para cancelar o ciclo de testes, como também os comandos que você pode fazer na janela da Central de Comando.

Algumas instruções de controle são ocultadas para manter um arranjo mais simples do menu. Para exibir as instruções, deixe o cursor ficar por um momento sobre o título do menu (“Projeto”) ou clique no símbolo suspenso (dropdown) na parte inferior do menu.

Algumas instruções de controle estão disponíveis também nos botões da Barra de Ferramentas (localizada imediatamente abaixo da barra de menus).

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Controle Manual O Progama do TasAlyser

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Operação do Teclado A tabela abaixo fornece uma visão geral dos comandos de controle com o uso do teclado. Para alguns comandos é possível usar mais de uma tecla:

Tecla Função

F2 Insere ou altera o número serial e as informações suplementares.

F3 Cancela a medição da etapa atual do teste e renicia imediatamente.

F4 Termina a medição, insere a próxima etapa do teste na lista e inicia a medição.

F5 Ctrl+I

Inicia a sequência de testes (uma janela irá aparecer na qual o tipo do conjunto poderá ser selecionado)

F6 Seleciona a etapa do teste em uma lista. A etapa do teste pode ser inserida usando o teclado ou selecionando as taclas de direção ↑/↓.

F7 Barra de Espaço

Iniciar/Terminar a medição. (Somente quando uma etapa do teste é inserida e somente uma vez por etapa do teste)

Alt+F7 Cancela a Medição.

F8 / Ctrl+R Termina a sequência de testes (regular).

F9 / Alt+Ctrl+R Cancela a sequência de testes

PgUp key↑ Seleciona a etapa anterior do teste na lista.

PgDn key↓ Seleciona a próxima etapa do teste na lista

Detalhes sobre as teclas F3, F4, PgUp e PgDn

Primariamente, estas teclas de comando terminam a medição da etapa atual do teste.

F3, entre as teclas mencionadas é a única que cancela a etapa atual do teste (porque ela deve ser repetida). Depois disso, a etapa atual do teste é reinserida e a medição é reiniciada imediatamente.

As outras três instruções resultam no término normal da medição na etapa atual do teste. Então, igualmente, as etapas do teste anterior e a próxima da lista são inseridas. Qual será a etapa anterior ou próxima etapa do teste, dependerá da sequência das fases do teste na lista. A sequência pode ser lida na janela da central de comando ou na caixa de seleção, que pode ser aberta

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O Progama do TasAlyser Controle Manual

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pressionando-se a tecla F6. É especificada nas tabelas da base de dados dos parâmetros e pode ser alterada, se desejado.

A tecla F4 inicia a próxima medição imediatamente após a inserção da etapa do teste. F4 é usada no ciclo de testes para permitir a medição rápida das etapas dos testes que se seguem um ao outro sem perda de tempo (veja o “Apêndice A: ” na página 133).

As duas teclas Page Up/Page Down terminam a medição da etapa atual do teste e move para a próxima e/ou a etapa anterior, sem inciar a medição. Elas são usadas, caso a medição da etapa do próximo teste não deva ser feita imediatamente após o término da etapa do teste anterior.

Note que durante a operação do teclado, a janela da sequência de testes (“Ciclo do teste, Central de Comando da página 40) na sua forma ampliada não deve ter “Inserir Foco” porque a janela capta as digitações no teclado. Para evitar isto, clique em uma outra janela (ex. Escopo) ou diminua o tamanho da tela da central de comandos:

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Direitos dos Usuários e Níveis de Autorização O Progama do TasAlyser

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Direitos dos Usuários e Níveis de Autorização O programa TasAlyser reconhece três níveis de autorização: Usuário normal, usuário avançado e administrador.

O usuário normal tem opções operacionais muito restritas. Ele/ela pode abrir e fechar as janelas de exibição, mas não tem acesso à configuração do sistema ou à caixa de diálogo de configurações. Alterações da posição da janela ou configurações não são salvas, mesmo quando o botão Salvar da barra de ferramentas é pressionado.

Você deve deixar o programa rodar no nível de usuário normal nas operações normais da bancada de testes para evitar alterações inadvertidas da configuração.

O usuário avançado pode acessar a configuração do sistema e a maioria das caixas de diálogo de configuração. Por exemplo, o usuário avançado pode ativar a função de calibragem (veja, “O uso da Função Calibragem" na página 104) ou alterar as configurações de comunicação no controle da bancada de testes. Todavia, algumas configurações básicas, como a parametrização dos canais A/D na TAS Box não são acessíveis ao usuário avançado.

O Administrador tem total acesso a todas as configurações e funções do TasAlyser. O usuário que tiver instalado o TasAlyser, terá automaticamente o nível de administrador.

Para alterar on níveis de autorização, acesse o comando Direitos dos Usuários no menu de Projetos do TasAlyser. Os níveis de autorização são marcados nas caixas de seleção:

Simplesmente, marque o nível apropriado. Os usuários avançados e o administrador terão de inserir suas senhas, enquanto os usuários normais não precisam de senha. Se você não desejar alterar os níveis de autorização, então você não precisará inserir a sua senha (mesmo que você permaneça no nível de administrador ou usuário avançado).

O nível atual da autorização é "Administrador"

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O Progama do TasAlyser Direitos dos Usuários e Níveis de Autorização

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A senha padrão de fábrica do administrador e usuários avançados é discom.

As outras senhas são inseridas usando textos no arquivo Application.sea sob os títulos UserLevelPassword1 para o usuário avançado e UserLevelPassword2 para o administrador, como mostrado abaixo:

UserLevelPassword1: e12345

UserLevelPassword2: a54321

Você encontrará o arquivo Application.sea no diretório do projeto, na pasta Aplicativo (para ser aberto pelo Editor Bloco de Notas, por exemplo).

Por favor, entre em contato conosco, caso precise de ajuda para configurar ou alterar senhas.

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A Base de Dados do Sistema Geral Administração de Parâmetros através das TasForms

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Administração de Parâmetros através das TasForms

O sistema Rotas usa uma administração de parâmetros suportados pela base de dados. Sem a base de dados, o Sistema Rotas não pode funcionar. Particularmente, a administração do valor limite acontece na base de dados (veja a seção “Como os Limites são Gerados” na página 23). Portanto, é importante estar familiarizado com os conceitos básicos da adminitração dos parâmetros.

Este capítulo mostra com novos tipos de conjuntos são criados, como os já existentes são administrados e também como estabelecer os valores limites. As funões avançadas do TasForms, como a criação de instruções de medição e perfís de acionamento, são descritas em detalhes no manual da base de dados dos parâmetros.

A Base de Dados do Sistema Geral

Base de Dados e Interface dos Usuários A base de dados dos parâmetros é uma base de dados do Acess e consiste de um único arquivo (ending .mdb) que contém as tabelas dos parâmetros. Para configurar os parâmetros, você não pode abrir a base de dados diretamente (o que é possível através do Acess), mas usa interface do usuário.

Este capítulo descreve a interface dos usuários do “TasForms” – que é também a base de dados do Access. O TasForms contém somente as formas, mas nenhum dado (parâmetros); ao iniciar ele se conecta à base de dados dos parâmetros (um “projeto”). Depois disso, os parâmetros do projeto poderão ser editados.

Cache dos Parâmetros Durante o teste, o programa de medição não acessa a base de dados dos parâmetros diretamente, mas usa os dados do cache dos parâmetros. Este cache de parâmetros consiste de vários arquivos em seu próprio diretório. Ele pode ser apagado a qualquer momento (se, sob certas circunstâncias, ele tiver de ser apagado), uma vez que ele pode ser restaurado a partir da base de dados.

Dependendo do conceito de administração dos parâmetros, os arquivos do cache podem ser criados a partir da base de dados dos parâmetros, de duas maneiras. Com o metodo comum 1 os dados do cache dos parâmetro são produzidos perifericamente pelo TasAlyser on computador de testes. Se a bancada de testes inciar um novo teste, o programa de medição verifica a base de dados dos parâmetros para ver se os dados foram alterados para o

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Administração de Parâmetros através das TasForms A Base de Dados do Sistema Geral

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tipo solicitado. Se o caso for este, então o cache dos parâmetros é atualizado para este tipo (em alguns instantes). Se não for o caso, então os dados existentes são usados e o programa de medição entra em modo de prontidão para testes.

O método 2 usa um computador central (servidor) para admininstrar os dados. A base de dados dos parâmetros é armazenada fisicamente nele e é lida por um programa auxiliar que cria os dados do cache dos parâmetros e os distribui via rede para todas as bancadas de teste. Os programas do TasAlyser nos computadores de medição nunca acessam a base de dados diretamente neste caso.

Inicialização do TasForms Um ícone, simbolizado por um “D” amarelo, é colocado na área de trabalho para inicializar o TasForms:

Além da área de trabalho, este ícone pode ser encontrado em uma pasta da área de trabalho com o nome "Rotas para Especialistas”. Um clique duplo no ícone abre a administração dos parâmetros com a tela de inicialização mostrada à direita.

No cabeçalho da janela principal, você pode ver o caminho do local do arquivo da base de dados dos parâmetros que está sendo acessado no momento. A janela menor consiste quase que exclusivamente de botões que abrem outras janelas para o processamento dos dados. Acima do botão “Sair” com o qual você fecha o programa, é dado o número da versão. Se você precisar de algum suporte relativo à administração dos parâmetros, você precisará nos informar a versão do programa. Isto evita enganos de

Caminho do Projeto

Número da Versão

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Medidas de Segurança e Manutenção Administração de Parâmetros através das TasForms

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entendimentos, se houver versões mais recentes com funcionalidades modificadas.

Com a caixa de seleção “Exibir Configurações Avançadas” você pode ampliar a lista de botões de seleção. Porque estas configurações pressopõem conhecimentos avançados, elas não serão discutidas em detalhes neste estágio inicial.

Medidas de Segurança e Manutenção

Backup da Base de Dados Se você alterar as entradas na base de dados e cometer um engano, então muitas entradas podem se tornar inutilizáveis. A restauração destas entradas é geralmente tediosa, ou até impossível, e você desejaria ter um botão “Desfazer” para retornar ao estado original. Embora não haja um botão específico para esta função, a função “desfazer” existe.

Quando a administração dos parâmetros é inicializada, a primeira ação é produzir um backup dos arquivos de dados atuais. Modificações indesejáveis, entretanto, podem sempre ser retomadas pela restauração dos arquivos da base de dados salvos anteriormente.

Se não tiverem sido feitas modificações, a seguinte mensagem irá aparecer quando você tentar fechar o programa:

Responder com o "Não” assegura que o último backup (feito na inicialização da administração dos parâmetros) seja restaurado e o arquivo da base de dados atual seja rejeitado. “Sim” retém as atuais configurações modificadas. O botão “Cancel” cancela a operação e retorna você à administração dos parâmetros. Além disto, um modo de exibição em tela cheia é cancelado enquanto o modo de exibição normal é ativado.

Por favor, tenha cuidado: Quaisquer modificações nas formas da administração dos parâmetros têm efeito imediato, o que significa que elas são registradas no arquivo da base de dados imediatamente. Se o programa de medição solicitar os dados atuais da base de dados enquanto estes estiverem sendo modificados, então é possível que estes dados inconsistentes sejam copiados para os arquivos do cache.

Quando a mensagem de confirmação acima é respondida com um “Sim”, então o formulário à direita abre. Aqui, você poderá inserir comentários sobre

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Administração de Parâmetros através das TasForms Medidas de Segurança e Manutenção

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as modificações feitas. Você também pode acessar este formulário clicando no botão “Comentário”. Entretanto, você não poderá inserir um comentário, mas somente ver os comentários relativos às últimas modificações.

Arquivos da Base de Dados e Backups Os arquivos da base de dados encontrados no diretório do projeto (use as instruções do menu Arquivo – Diretório do Projeto do programa do TasAlyser para abrir o diretório) na pasta ParamDb. Um diretório de backup é criado automaticamente nesta pasta, na qual são armazenadas as versões mais antigas da base de dados. Para cada número de versão, pode haver um arquivo da base de dados (como mostra o formulário acima).

Você pode restaurar uma versão mais antiga simplesmente retirando o arquivo correspondente da pasta de backups e apagando o número da versão do nome do arquivo. (Obviamente, você tem de, primeiramente, renomear, excluir ou mover a base de dados atual). Se você substituir o arquivo da base de dados manualmente, você deverá excluir o conteúdo do arquivo do cache, que pode ser encontrado no diretório do projeto em Locals\CacheData.

Desfragmentação da Base de Dados Se você tiver feito muitas modificaçãoes na base de dados (particularmente, se muitas entradas tiverem sido apagadas, é recomendado que você desfragmente a base de dados. Quando você apaga dados, o arquivo da base de dados fica fragmentado. Isto pode ser explicado em termos práticos: Vamos supor que o arquivo da base de dados contenha registros de dados de 1 a 5. Se você apagar os registros de dados 3 e 4, o registro 5 não se move automaticamente para o fim do registros de dado 2. O espaço ocupado anteriormente pelos registros de dados 3 e 4 permanecerão vagos e o arquivo da base de dados não é reduzido em seu tamanho porque ele contém estas áreas não utilizadas. O Access pode decidir se, ou não, estas áreas não utilizadas serão utilizadas para outros propósitos.

Um arquivo da base de dados fragumantado ocupa mais espaço no disco rígido do que o necessário e o acesso aos dados é mais lento. Portanto, é recomendado fazer a desfragmentação após você ter excluído muitos registros de dados. O botão apropriado é encontrado na seção Configurações Avançadas no formulário de inicialização.

Se você desejar enviar o arquivo da base de dados por e-mail, por exemplo, para o suporte da Discom, então você deverá também, primeiramente, desfragmentar a base de dados. Então, você pode comprimir o arquivo da base de dados (ex. com o "7Zip" que já está instalado em cada computador de medição e enviar o resultado.

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Criação e Exclusão de um Tipo Administração de Parâmetros através das TasForms

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Criação e Exclusão de um Tipo Um Novo Tipo ou um Novo tipo de Base?

Uma tarefa frequente associada à parametrização do sistema de análise de ruídos é a criação de um novo tipo. Como já foi sugerido no capítulo (Conjunto) Tipo e Tipo de Base na página 16, pequenas modificações da carcaça da caixa de câmbio podem fazer com que a bancada de testes transmita um novo tipo de identificação. Uma caixa de câmbio completamente nova para uma nova plataforma de um veículo também é comum na realidade.

A razão para um novo tipo não é importante: a primeira questão a perguntar é se, ou não, um novo tipo de base é necessário para o novo tipo. Do ponto de vista do sistema de medição, um novo tipo de base é necessário, se entre os tipos de bases existentes, nenhuma usa exatamente as mesmas fontes de ordens com as mesmas ordens de base (números de dentes). Se o novo tipo é idêntico a um tipo existente com relação ao número de dentes, então, geralmente, somente um nome do novo tipo para este tipo de base é necessário. Em casos excepcionais, pode ser que você deseje criar um novo tipo de base, embora o novo tipo tenha o mesmo número de dentes de um tipo de base existente. Este será o caso quando você esperar que um novo tipo tenha diferenças acústicas importantes para o tipo da base existente.

Também, é possível converter um tipo, que era somente um nome até então, em um tipo de base própria, mais tarde.

Nomes

Os nomes dos tipos, tipos de base (e também de todos os objetos da base de dados designáveis) podem conter letras e números e também hífens, grifos e pontos finais. Espaços e colunas não são permitidos; letras minúsculas e maiúsculas são diferenciadas.

Criação de um Novo Tipo de Base Primeiramente, vamos supor que um novo tipo difira no número de dentes de todos os tipos de bases existentes. Isto significa que você precisa criar um novo tipo de base. A função apropriada é acessada usando o botão superior do formulário de inicialização: Adição de Novos Tipos de Base.

Isto abre o formulário mostrado abaixo:

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Administração de Parâmetros através das TasForms Criação e Exclusão de um Tipo

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No campo de inserção de “Novo Tipo de Base”, você pode inserir um nome para o tipo da base. Neste exemplo, os tipos de bases são todos designados com nomes como 60XX.

O novo tipo de base receberá agora o nome 0815.

Como não é uma boa ideia iniciar com um registro de dado completamente vazio para um novo tipo de base, você será forçado a selecionar um tipo de base existente como fonte para cópia. Os dados dele serão então adotados para o novo tipo de base. Você deve selecionar um tipo de base que seja o mais semelhante possível do novo tipo de base para este processo. Quanto mais semelhantes forem os dois tipos, menos o novo tipo de base precisará ser adaptado depois.

Depois que você tiver escolhido um tipo de base existente e selecionado ele na lista, então clique no botão Adicionar. O novo tipo de base será criado e os dados do tipo da base existente serão copiados. O programa envia a mensagem “Concluído”, quando a ação de copiar tiver sido concluída. Após a mensagem ter sido confirmada com OK, a janela de mensagem e o formulário de inserção para o novo tipo de base irá fechar.

Porque o tipo da base isoladamente não é suficiente para tornar os dados acessíveis ao programa de medição, o nome to tipo é também criado para o tipo da base ao mesmo tempo (isto é, para o tipo de base 0815, um tipo 0815 também existirá imediatamente e será designado para o tipo da base. Uma vez que é possível que o nome do tipo da base exista como um nome do tipo de um outro tipo de base, esta ação pode falhar. Neste caso, o tipo da base terá sido criado, mas não estará acessível através de um nome do tipo naquele momento. Particularmente, o programa de medição não pode acessar este tipo de base. O problema é resolvido quando um novo tipo é criado e designado para este tipo de base.

Neste contexto, há duas circunstâncias sob as quais um novo tipo de base não pode ser criado. Igualmente, o programa recusa quando o botão Adicionar é pressionado sem a seleção prévia de um tipo de base existente na lista; ou quando o novo tipo de base já existe. Em cada caso, uma mensagem de erro é dada e fica claro o que precisa ser feito. Não haverá mensagem, se nenhum tipo de base for inserido. Entretanto, neste caso, o programa não fará nada.

Por favor, note que o formulário mostrado acima não é usado somente pelo programa para criar um novo tipo de base, mas também quando novos

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Criação e Exclusão de um Tipo Administração de Parâmetros através das TasForms

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objetos precisam ser adicionados. O comportamento e a operação são então similares aos descritos acima.

Se você criar outros objetos, pode ser útil alterar a opção “Copiar todos os dados associados” para “Copiar somente as informações básicas”. Se você alterar esta opção, somente as informações realmente básicas serão copiadas da fonte de cópia, mas não, por exeemplo, os valores de medição associados. Por padrão, a opção "Copiar tudo" é a selecionada. Então todos os dados associados à fonte de cópia serão também copiados.

Criação de um Novo Tipo Se um tipo de base existente puder ser usado para o novo tipo, então você precisará somente designar o novo tipo para este tipo de base. A função apropriada pode ser acessada usando o botão Adicionar Novo Tipo no formulário de inicialização da administração dos parâmetros. Clicar no botão, abre o seguinte formulário:

O campo de inserção e seleção do lado esquerdo se assemelhan ao formulário para a criação de um novo tipo de base. Adicionalmente, há uma lista do lado direito que mostra os tipos existentes com o tipo da base designada entre parênteses.

O procedimento para criação de um novo tipo é muito simples agora: Insira um novo tipo no campo de inserção, selecione o tipo da base na lista (os tipos já designados são listados entre parênteses depois do tipo da base), e pressione o botão Adicionar Tipo. Se a ação for bem sucedida, o novo tipo aparecerá na lista dos tipos existentes. Além disto, o novo tipo é suplementado na lista de seleção entre parênteses, antes do tipo da base.

Esta ação pode falhar, se o nome do Novo Tipo já existir. O programa então indicará isto através de uma mensagem de erro apropriada.

Exluindo Tipos e Tipos de Bases Ocasionalmente, conjuntos são designados para produção, mas não são construídos da forma planejada. Se os tipos já tiverem sido criados para estes conjuntos, você poderá excluí-los. A função apropriada pode ser executada

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Administração de Parâmetros através das TasForms Criação e Exclusão de um Tipo

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usando o botão Apagar no formulário de inicialização da administração dos parâmetros. Pressione este botão para abrir o formulário:

Com a ajuda da lista de seleção, selecione um tipo (não um tipo de base!). Clicando em Apagar, você remove este tipo da base de dados dos parâmetros e, obviamente, este tipo não mais será reconhecido, especialmente pelo programa de medição.

Se o tipo a ser apagado é o último e único tipo que está designado para um tipo de base específico, então a seguinte mensagem irá aparecer:

Se esta mensagem for confirmada com OK, então o tipo e o seu tipo de base serão ambos apagados. Quaisquer configurações que tiverem sido feitas para este tipo de base serão perdidas (limites, número de dentes, etc.). Se a mensagem for cancelada pressionado-se o botão Cancelar, então nada será alterado. Ambos, o tipo e o tipo de base permanecem na base de dados.

Este comportamento faz sentido uma vez que, geralmente, não se deseja ter parâmetros na base de dados que não possam ser acessados pelo programa de medição. Entretanto, como descrito acima, isto pode ocorrer quando um tipo de base for criado. Para evitar estes tipos de base “inacessíveis”, primeiramente você tem de criar um nome para o tipo (veja Criação de um Novo Tipo), e depois você poderá apagá-lo com o formulário "Apagar Tipo".

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Criação e Exclusão de um Tipo Administração de Parâmetros através das TasForms

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Alteração do Número de Dentes Uma das primeiras coisas a serem feitas após a criação de um novo tipo de base é a modificação do número de dentes, uma vez que o tipo de base, geralmente, tem, pelo menos algumas, outros números de dentes. A função apropriada é acessada clicando-se no botão Dados da Construção no formulário de inicialização da administração dos parâmetros. Isto abrirá uma variante do seguinte formulário:

As fontes das ordens especificadas na coluna “Marcha” dependem do respectivo projeto, como também as colunas “R”, “1”, “2”, etc. para as engrenagens físicas da caixa de câmbio.

Na coluna “Tipo (Tipo de Base)” você tem de selecionar um ou mais tipos de base para exibir os dados de construção correspondentes.

No formulário acima, somente a coluna com o número de dentes é habilitada para inserções. As frequências relativas das engrenagens para cada marcha são exibidas nos campos em verde para informações. As frequências são dadas com referência uma velocidade de “cálculo” 1. Esta velocidade de cálculo de 1 frequentemente corresponde à velocidade da entrada ou saída da caixa de câmbio. Na caixa de câmbio da imagem de tela capturada mostrada acima, as frequências relativas são dadas com referência à velocidade de entrada da caixa de câmbio.

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Administração de Parâmetros através das TasForms Criação e Exclusão de um Tipo

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Além das frequências relativas, a relação geral da transmissão para cada marcha é também calculada na maioria dos casos. Na imagem da tela capturada (acima), você não pode ver esta entrada. A relação geral é uma peça relativamente útil de informação porque é fácil encontrar a relação da transmissão na bancada de teste através da medição, por exemplo. Geralmente, ela também é exibida nas listas de construção. Se a relação das engrenagens calculada pela administração dos parâmetros não corresponder à relação das engrenagens na bancada de testes ou nas listas de construção, então as configurações deverão ser verificadas. Igualmente, o tipo errado foi selecionado ou o número de dentes foi inserido incorretamente (ex. Roda Motriz e Roda Acionada tem sido confudidas). A experiência mostra que as relações de marchas devem corresponder exatamente aos padrões de construção.

Se você quiser verificar as relações de marchas parciais, você pode alternar a visualização selecionando “Exibir Frequência Invertida” do lado superior esquerdo. Isto exibe a relação de marchas da caixa de velocidade a partir da velocidade de referência até a respectiva parte.

Finalmente, você pode selecionar Exibir Ordem da Base. O monitor então exibe o produto do número de dentes e a frequência relativa das diferentes partes. Este valor é interessante para a análise da ordem. Se você tiver um espectro que é escaneado com fator relativo 1 com relação à velocidade rotacional de referência, então o valor exibido é a posição no espectro no qual a partipação do ruído da roda em questão deveria aparecer. (Mais detalhes sobre as posições no espectro serão dados mais tarde).

Finalmente, você pode alterar a base de cálculo (o “1") com a “base” da caixa de combinação. Se você selecionar algo nesta caixa, todas as visualizações explicadas acima mudarão temporariamente sua base de cálculo para a base selecionada. (A base selecionada para efeito de cálculo é então o “1” no sistema). Isto é útil se, por exemplo, você quiser exibir as ordens da base com referência à velocidade de saída.

Após esta explicação das diferentes opções de visualização, retornamos à tarefa de modificar o número de dentes. Tão logo o número de dentes tenha sido modificado e o campo de inserção apropriado tenha sido fechado, a administração dos parâmetros recalculará as frequências relativas das rodas. Dependendo da complexidade da caixa de câmbio e/ou da performance do computador, isto poderá levar algum tempo. Se muitos números de dentes precisarem ser modificados (possivelmente para tipos diferentes também) e o cálculo imediato retardar drasticamente o processo de inserção, então é possível desativar temporariamente o cálculo das frequências marcando a caixa de seleção Suprimir Cálculo. Postergado, porém não abandonado. Porque as frequências têm de ser calculadas pelo programa, este cálculo é

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Funções Gerais do Formulário Administração de Parâmetros através das TasForms

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feito tão logo a caixa de seleção seja novamente desativada ou o formulário seja fechado.

Funções Gerais do Formulário

Organização dos Dados em Listas Todos os que fazem o trabalho de manutenção de dados sabem que é melhor ter o menor número de registros de dados possível para manter. Isto significa, em geral: o maior número de registros de dados possível com maior validade de sobreposição e o menor número possível de registros de dados classificados altamente especializados. Nós já encontramos um meio de atingir este objetivo agregando tipos aos tipos de base e bancadas de testes aos grupos de bancadas de testes. Se você observar este procedimento do ponto de vista da base de dados, isto significa que você introduz um “tipo de base” de chave intermediária e um “grupo de bancadas de testes” cujo "Tipo” e Bancada de Testes chaves possam então ser designados a eles.

A mesma ideia está por trás das três listas importantes usadas na parametrização: a lista de reamostragem de parâmetros, a lista de avaliação de parâmetros e a lista de parâmetros de acionamento. Aqui, a ideia é aplicar o maior número possível de parâmetros iguais para todas as bancadas de testes para todos os tipos. Portanto, você cria uma lista de parâmetros e os designa para os tipos individuais por bancada de testes conforme a necessidade.

Você acessa o formulário para estas configurações clicando no botão Configurar Teste na base de dados dos parâmetros. Isto abrirá o seguinte formulário:

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Administração de Parâmetros através das TasForms Funções Gerais do Formulário

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Muitos formulários de administração de parâmetros parecem semelhantes aos mostrados acima, mas exibem dados diferentes. Você verá no capítulo seguinte, como operar os controles destes formulários.

Área de Controle e Área de Dados Todos os formulários desenvolvidos de acordo com o esquema acima são divididos em duas áreas: no topo há a área de controle, onde você pode alterar a exibição na área de dados. À direita da área de controle está uma linha de seis botões cujas funções serão descritas mais tarde. À esquerda destes estão os campos de seleção de chaves com as quais você pode fazer a seleção a partir das diferentes opções de configuração. Os campos de chaves correspondentes na área de dados têm um fundo cinza e não podem ser editados. Os campos na área de dados que têm um fundo amarelo contêm dados que podem ser alterados. O tamanho do formulário é variável, isto é, os campos da área de dados, em particular, ajustam seus tamanhos de acordo com o tamanho do formulário de maneira que o espaço disponível seja mais bem aproveitado.

No caso, você pode ter somente uma entrada selecionada nos campos de seleção de chaves, a coluna de chaves correspondente é completamente ocultada para ganhar um espaço adicional.

Tipos de Base e Grupos de Bancadas de Testes Como já foi descrito em detalhes, somente um registro de dados existe para todas as bancadas de testes em um grupo de bancadas de testes, e/ou todos os

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Funções Gerais do Formulário Administração de Parâmetros através das TasForms

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tipos pertencentes a um tipo de base. Entretanto, uma vez que a seleção é feita geralmente de acordo com o tipo, e/ou bancada de testes, o compo de seleção chaves da área de controle contém outras entradas diferentes das dos campos correspondentes na área de dados. Enquanto nos campos de seleção de chaves, o tipo e a bancada de testes podem ser selecionados (tipo de base e/ou grupo de bancadas de testes são dados entre colchetes), na área de dados o tipo da base e/ou o grupo de bancadas de testes são dados e também todos os tipos e/ou bancadas de testes (entre parênteses). Quando um tipo específico é selecionado, então os outros tipos para o qual o registro de dados é também válido, podem ser sempre vistos na área de dados.

Operação dos Campos de Seleções de Chaves Com a ajuda dos campos de seleções de chaves, você pode fazer a seleção de várias maneiras. O efeito da caixa de seleção Todos os Tipos é claro: . uma marca de seleção aqui, desativa todas as outras possibilidades do campo de seleção de chaves correspondente e a área de dadso exibe todos os registros de dados sem restrição para aquele campo de chaves.

Se somente as entradas individuais são requeridas, então nenhuma seleção é marcada em “todos os tipos”. Subsequentemente, uma ou mais entradas na lista podem ser marcadas (várias ao mesmo tempo pressionando-se a tecla Ctrl ou Shift, como no Windows) ou com a ajuda do campo de entradas e do botão “*”. No exemplo acima, o botão asterisco foi usado para marcar todas as entradas na lista que correspondem ao formato “C633.6.35*”. Para especificar o formato, os símbolos substitutos usuais, “*” e “?”, podem ser usados. Para o MS Access Profi: O botão asterisco ativa a função “Like” (SQL).

Válida para todos os botões de configuração das listas de seleção: Se o resultado esperado não ocorrer com o primeiro clique, então pressione o botão novamente. Em nenhuma circunstância, que não estiver clara, o MS Access precisa de um segunto acionador.

Alterando as Entradas de uma Coluna Inteira Frequentemente, opta-se por alterar todas as entradas de uma coluna de uma só vez. Esta função é disponível no campo à direita, cuja função é bastante simples: Você insere algo, clica no botão direcional (seta) e a coluna correspondnete da seleção atual é preenchida com este valor.

Se a coluna contiver um valor numérico, uma função auxiliar oferece a opção de alteração de valores, relativamente. Isto significa que a coluna não

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Administração de Parâmetros através das TasForms Funções Gerais do Formulário

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está preenchida com um valor fixo, mas calculada com o valor existente. Se você quiser fazer isto, insira a operação aritmética que você deseja executar no campo de entrada. As seguintes opções estão disponíveis: +X (adicionar valor X), -X (subtrair o valor X), *X (multiplicar valor por X). Se você quiser subtrair um valor usando “-X”, então o programa fará uma consulta para especificar mais exatamente qual é a ação a ser executada porque o sinal ‘menos’ pode significar igualmente o operador aritmético ou um operador prefixado.

Classificação da Visualização Nem sempre é suficiente restringir a exibição a apenas dados específicos. Algumas vezes você também irá quereer ver os dados classificados. Para fazer isto, você pode usar uma função do MA Access: Clique com o botão direito do mouse em qualquer campo da coluna a ser classificada. Além de outras funções disponíveis do Access, as entradas podem ser classificadas em ordem ascendente ou descendente. Esta função é disponível para todas as colunas, sejam colunas de chaves ou colunas de dados.

Copiar, Imprimir e Comparar Há seis botões do lado direito da área de controle que foram resumidamente mencionados acima. Com a ajuda deles, algumas funções úteis podem ser iniciadas como copiar, imprimir e comparar dados.

O botão P é usado para imprimir a seleção atual (em formato paisagem). As letras dos botões são análogas às teclas de uma calculadora de bolso, isto é, as funções dos botões M e R são óbvias: Com M a seleção é memorizada e com R restaurada (pressione duas vezes, se necessário).

Com muitos formulários, um outro formulário é aberto, se o botão M for presssionado. Este formulário também pode ser aberto separadamente usando o botão F (seleção do campo). Aqui, você pode selecionar diferentes campos de colunas, por exemplo, para copiar. Somente os dados das colunas selecionadas são então copiados.

Com o botão <- a ação de copiar é finalmente feita da seguinte maneira: Os dados correspondentes à seleção memorizada (usando o botão M) são lidos e inseridos na seleção atual (se possível).

A função de comparação, que é iniciada com o botão D (diferença) é operada de maneira similar. Ela compara os dados memorizados aos dados da seleção atual e mostra as diferenças. Com grandes conjuntos de dados e baixa capacidade de processamento do computador, deve-se usar isto com cuidado, uma vez que a consulta que precisa ser executada é bastante complicada.

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Configurações dos Testes Administração de Parâmetros através das TasForms

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Para mostrar que a área de dados não representa os dados da seleção atual, a área de controle tem a cor do seu fundo modificada para marrom. Neste modo, todas as diferenças encontradas entre as seleções são exibidas.

Pressionar o botão D novamente, altera a cor para roxo. As letras dos botões M e D também mudam para roxo para indicar que somente os registros de dados estão sendo indicados neste momento e que estão presentes em ambas as seleções e têm entradas diferentes.

Um outro clique no botão D muda a cor de fundo e do botão M para rosa. Neste modo a área de dados exibe todos os registros de dados que estão na seleção memorizada, mas não a seleção atual.

Finalmente, a situação inversa (todos os registros de dados que estão na seleção atual, mas não na seleção memorizada) é obtida com um outro clique no botão D. Aqui, o código de cores é um fundo turquesa e a letra D. Um outro clique em D? Sem problema, nós iniciamos novamente com o marrom ...

Configurações dos Testes Já vimos rapidamente o formulário para Editar Configuração de Testes acessada através do botão Configurar Teste no formulário de inicialização da administração dos parâmetros. Aqui, você pode ver que os parâmetros dos testes para um tipo de base não são configurados diretamente, mas que você seleciona uma lista separada para cada uma das quatro áreas diferentes.

Quatro Listas de Parâmetros de Teste A lista de parâmetros de reamostragem especifica, particularmente, que as locações ou rotores (veja acima) devem ser reamostrados e com quais sensores. Para processamento posterior, o sistema recebe blocos de dados (Espectro esp.) somente para aquelas combinações de locação/sensores que estão parametrizados nesta lista. O conteúdo exato dos blocos de dados (comprimento, número de revoluções por bloco, etc.) também é especificado aqui. As alterações nesta lista raramente são necessárias, mas se forem necessárias, recomendamos que você consulte a Discom. Se várias famílias de caixas de câmbios são parametrizadas na base de dados, então, como regra, há uma lista separada de parâmetros de reamostragem para cada família.

A lista de parâmetros de acionamento especifica, em particular, com qual grau de precisão as medições específicas são feitas e, frequentemente, também dentro de qual área (veja a explicação acima sobre o termo “variável de comando”). Porque o programa de medição frequentemente inicia e para as principais medições por si mesmo sobre a velocidade, estas velocidades rotacionais também são encontradas nesta lista. Várias listas são necessárias

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Administração de Parâmetros através das TasForms Configuração dos Limites

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aqui, se diferentes bancadas de testes ou tipos diferentes devem ser testados em diferentes faixas de velocidades rotacionais.

A lista de parâmetros de avaliação especifica quais valores medidos (veja a explicação acima) deverão ser medidos. Como as entradas são modificadas, discutiremos mais tarde. Se várias famílias de caixas de câmbio estão parametrizadas na base de dados, então cada família tem a sua própria lista de parâmetros de avaliação.

Finalmente, a lista de procedimentos de aprendizado especifica as condições gerais do quadro sob o qual os valores medidos são aprendidos (veja a seção "Como os Limites são Gerados" na página 23.

Comentário: Devido aos posteriores desenvolvimentos do software e por razões específicas do projeto, pode ser que a lista de parâmetros de avaliação ou a lista de procedimentos de aprendizado não estejam no formulário de configuração dos testes. Se a lista dos parâmetros de avaliação não estiver disponível, as configurações correspondentes podem ser feitas para limites de valor único e para os limites da curva. Se a lista de procedimentos de aprendizado não estiver disponível, esta estará sendo integrada aos parâmetros de aprendizado.

Finalmente, a lista completa de parâmetros de aprendizado pode ser integrada aos formulários para limites de valor único e para limites da curva. Isto pode ser útil quando a bancada de testes e o grupo de bancadas de testes forem idênticos.

Configuração dos Limites Como já foi discutido na seção "Como os Limites são Gerados" na página 23, os valores limites são gerados pela combinação dos dados aprendidos e dos padrões fixos. Portanto, na base de dados dos parâmetros a configuração direta dos limites não está disponível, mas somente as regras para gerá-los.

Limites para Valores Únicos Os limites para valores únicos podem ser ajustados usando o formulário abaixo, podem ser abertos pressionando-se o botão Limitar Valor Único no formulário de incialização da administração de parâmetros. Este formulário, além do formulário de parametrização das curvas de limites (veja acima), é o formulário que contém a maioria dos campos de seleção de chaves na área de controle.

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Configuração dos Limites Administração de Parâmetros através das TasForms

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Se a avaliação deve ser feita ou não, ou quais limites devem ser válidos para o aprendizado (veja acima), aqui são parametrizados os dados (campos amarelos). Se os limites máximos e mínimos forem configurados como iguais, então o aprendizado será desligado, para todos os fins e intenções.

Curvas de Limites

O formulário para curvas de limites é muito parecido com o formulário para limites de valores únicos. A única diferença é que nenhum valor individual para delimitação do aprendizado pode ser insirida aqui, mas somente uma

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Administração de Parâmetros através das TasForms Configuração dos Limites

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transversal poligonal. Para modificar ou criar polígonos, você tem de, primeiramente, selecionar o instrumento para o que o polígono seja válido no campo apropriado para seleção de chaves (por causa das diferentes unidades no eixo x dos diferentes instrumentos). Isto ativa o botão Polígonos, localizado no canto inferior esquerdo do formulário. Clicar no botão abre o formulário de administração dos polígonos. Semelhantes às listas mencionadas acima, os polígonos também são parâmetros, independente do tipo e da bancada, que somente têm significado para um teste quando são usados no formulário das curvas de limites.

Definição dos Polígonos

O formulário abaixo mostra, como exemplo, as configurações para o polígono “StdMaxSpectrum“. Este é definido para o instrumento de avaliação do espectro.

As configurações devem ser lidas da seguinte maneira. Em cada caso, uma linha com valores de X e Y que estão interligados. A sequência depende dos valores de X (o menor valor de X está sempre no topo). O polígono é criado no programa de medição pela conexão linear das bases registradas de acordo com esta sequência. No exemplo acima, um linha horizontal é definida como um polígono que tem o valor 130 entre os valores 0 e 10000 de X (inclusivamente).

Para esclarecer o que significa conexão linear, modificamos o polígono acima como se segue (valores X/Y são notados em pares): (0/55), (10/65), (10000/65). Este polígono começa com X = 0 e Y = 55, sobe para X = 10 para Y = 65 e então

55

65

0 10

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Parametrização dos Valores Medidos Administração de Parâmetros através das TasForms

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continua horizontalmente.

Aqui, devemos enfatizar que, porque o polígono é classificado de acordo com os valores de X, não pode haver duas entradas para o mesmo valor de X no polígono. Para parametrizar uma “etapa” (ex. para a esquerda de 100 o valor é 50, para a direita o valor é 70) a inserção dos valores de X têm de ser ligeiramente diferentes (no exemplo dado, este pode ser atingido pelos pontos de entrada (100/50) e (100.01/70).

Na definição do polígono nem a unidade e nem a relação entre os valores de X e Y são conhecidos inicialmente. O fato de os polígonos serem interligados a um instrumento restringe um pouco as possibilidades. Entretanto, um polígono, que é considerado para definir uma curva de rastreamento, ex. trilha da Crista, pode ter valores de X de referência, ex. a velocidade rotacional, o tempo e o torque dependendo de qual variável de referência é parametrizada.

Também pode haver referências diferentes dos polígonos para avaliações do espectro. A primeira diferença significativa é que esta referência pode ser uma frequência fixa (valores de X em Hz) ou um espectro da ordem (valores de X em ordem). Porque um espectro de ordem tem sempre uma referência implícita para a velocidade rotacional, ele pode ser especificado na definição do polígono como o local (os valores da ordem do polígono são então relativos à velocidade rotacional daquelo local).

Parametrização dos Valores Medidos O sistema de análise pode calcular uma multiplicidade de valores medidos padrão. Estes já foram apresentados na seção “Teoria da Análise de Ruídos” na página 27ff. A Discom pode incluir o cálculo de outras variáveis medidas, se necessário. Os erros mais comuns que ocorrem nas caixas de câmbios, motores ou durante o teste de engrenagens, já podem ser encontrados com os procedimentos padrão.

Na base de dados dos parâmetros, não somente os limites dos valores medidos são estabelecidos, com descrito acima, mas também quais valores deverão ser medidos.

Se você é inexperiente com a análise de ruídos, a Discom já fez uma pré-parametrização dos valores medidos. A configuração dos valores medidos é uma função avançada e, portanto, pode ser omitida nesta seção (e o resto do capítulo até a página 81) na primeira leitura.

Valores da Medição Geral O formulário abaixo possibilita especificar os parâmetros gerais dos valores medidos. Ele pode ser acessado marcando-se a caixa de seleção de

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Administração de Parâmetros através das TasForms Parametrização dos Valores Medidos

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Configuração Avançada no formulário de inicialização e então clicando-se no botão Configurar Valores da Medição.

Como já foi dito acima, esta é uma lista extensiva dos tipos e da bancada de testes. Diferentes listas podem ser criadas e usadas para diversos tipos ou bancadas de testes.

Com esta lista, os seguintes parâmetros são configurados para diferentes valores de medição: código de errro (para avaliação negativa), se o valor medido deve ser medido no momento, ou não (permitindo que valores medidos possam ser deselecionados sem a necessidade de apagá-los), e se o valor medido deve ser armazenado nos dados dos resultados, ou não (não armazenar é útil para resultados puramente intermediários, que são usados somente para calcular um outro valor medido). Dois parâmetros adicionais são colocados nas colunas Offset e StdDev, que influenciam consideravelmente a criação de limites aprendidos.

Já dissemos acima que os limites calculados a partir do desvio médio e padrão são sempre estabelecidos dentro da faixa entre a delimitação mínima e máxima. A fórmula de cálculo dos limites é a seguinte:

Média + Offset + StdDevFactor * desvio padrão.

Os desvios médio e padrão são “valores empíricos” criados a partir de muitas medições, Offset e StdDevFactor são os os parâmetros estabelecidos na lista de parâmetros de avaliação. Em termos práticos, a função destes parâmetros é a seguinte: Com o offset você pode trocar um limite aprendido. Se o valor do limite calculado é muito próximo dos valores medidos e os resultados da avaliação estiverem incorretos n.O.K. (não OK), então o valor do offset poderá ser modificado para sair da faixa crítica com os limites

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Parametrização dos Valores Medidos Administração de Parâmetros através das TasForms

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calculados. Entretanto, com stdDev, ele pode ser especificado para até o ponto em que a flutuação dos valores medidos esteja sendo considerada no cálculo dos limites. Se um valor alto é inserido aqui, então o limite calculado se mantém distante dos valores medidos, se estes flutuarem muito e, portanto, uma avaliação n.O.K pode ser evitada com a flutuação dentro da faixa de tolerância.

Alterações destas configurações devem ser feitas com cuidado porque elas são, em princípio, válidas para muitos tipos e bancadas de testes. A alteração de um destes parâmetros, irá alterá-lo para todos os tipos e bancadas de testes sempre que a lista correspondente for usada!

Adição de Valores Medidos O formulário de parâmetros de Avaliação é o primeito formulário que vemos com o botão Adicionar Seleção à esquerda da seleção da chave. A função do botão é óbvia: adicionar entradas à lista dos valores medidos. Esta é uma função poderosa e, portanto, deve ser usada somente após uma cuidadosa deliberação. Se clicado inadivertidamente, a base de dados pode ser rapidamente preenchida inesperadamente com numerosas entradas falsas.

Para adicionar entradas, você tem de, primeiramente, especificar, usando os campos de seleção de chaves, quais chaves da lista não emergiram ainda. Recomendamos que os iniciantes desmarquem todas as caixas de seleção dos campos de seleção de chaves que ativam a lista inteira (ex. "todas as etapas do teste”). Então, movendo da esquerda para direita, escolha na lista somente as entradas desejadas. Recomendamos ainda que, no máximo, você ative somente a totalidade de uma das listas com a ajuda da marca da seleção. Seleções múltiplas em outras listas devem ser evitadas, se possível. A razão para esta recomendação é: Se você não prestar atenção, a base de dados será preenchida com entradas falsas!

Porque isto pode acontecer tão rapidamente, é mostrado no seguinte exemplo: Um novo valor medido para o instrumento de valor espectral, o parâmetro H5 dever ser adicionado. Este valor medido deve ser ativado para todos os sensores (S1 e S2), e também as locações GearwheelIn, GearwheelOut e ReverseIdler em todas as etapas dos testes correspondentes. Qualquer um que deseje uma configuração rápida pode selecionar “Todas as etapas do teste”, instrumento: valor espectral, “todos os canais”; “todos os sinais”, localização: GearwheelIn, GearwheelOut e ReverseIdler, parâmetro: H5, rapidamente clica em "Adicionar Seleção" e recebe o produto vetorial das chaves selecionadas. Em detalhe, isto leva às seguintes entradas falsas:

• Entradas indesejadas para o “sensor” da chave. Porque para alguns valores medidos a velocidade rotacional ou o torque é lógico com sensor, estas entradas estão presentes na lista de seleção de chaves para o sensor. Os sensores mais frequentemente usados, entretanto, são tipicamente os

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Administração de Parâmetros através das TasForms Parametrização dos Valores Medidos

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sensores de ruído. Portanto, se ambos (= todos) os sensores de ruído devem ser exibidos, então “todos sensores” será a seleção preferida. Todavia, com a adição, isto significa que as entradas são feitas para todos os sensores, mesmo aqueles como a velocidade rotacional ou torque, que, neste contexto, são inúteis.

• Entradas indesejadas para a “locação" da chave, dependem da etapa do teste. A razão para isto é a seguinte: Em uma caixa de câmbio normal, GearwheelIn e GearwheelOut são as duas engrenagens da caixa de câmbio que correspondem à marcha atual. Estas estão interligadas e rodam sob carga. A engrenagem intermediária reversa (louca) gira entre elas para reverter a rotação na marcha ré. Entretanto, esta engrenagem somente gira sob carga em marcha ré e, portanto, não faz sentido, sob circunstâncias normais, parametrizá-la para a medição de outras marchas.

Apagar Valores Medidos É possível apagar entradas na lista de valores medidos que não são necessárias, talvez o resultado de um clique rápido demais em “Adicionar Seleção”. Se você olhar o formulário cuidadosamente, poderá ver um triângulo localizado na primeira coluna da área de dados (mesmo à esquerda do nome da lista). Isto é conhecido como o “marcador de registro de dados”. Ele marca o registro de dados no formulário que é selecionado para edição. Na primeira coluna, é possível marcar mais de uma entrada para processamento (como no Windows, com a tecla shift); a coluna do marcador de registros de dados é então colocado abaixo). Pressionar a tecla Del do teclado instrui a administração dos parâmetros para remover os dados marcados. Após a confirmação de um comando as entradas marcadas desaparecem completamente da base de dados.

Interação entre a Lista de Parâmetros de Avaliação e Configurações dos Valores Limites

Para evitar ter de adicionar valores medidos em mais de um local, a administração dos parâmetros pressupõe que cada valor medido deve ser também avaliado. Consequentemente, ao adicionar valores medidos à lista de parâmetros de avaliação, as entradas correspondentes são feitas também nas configurações dos valores limites. Isto acontece relativamente rápido. Quando os valores medidos são excluídos, as entradas reduntantes são também apagadas nas configurações dos valores limites. Todavia, porque a exclusão é uma função mais inconveniente para os sistemas de bases de dados, esta é mais demorada do que a adição. Se você precisar excluir valores medidos, então você precisa ter um pouco de paciência aqui (dependendo do tamanho da base de dados e da performance do computador que executa a tarefa).

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Parametrização dos Valores Medidos Administração de Parâmetros através das TasForms

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Uma consequência deste alinhamento das diferentes tabelas é que é possível que a lista de valores limites contenha entradas que não são medidas. Exemplo: Existem duas listas de parâmetros de avaliação, “Lista 1” e “Lista 2” Na lista 1, por exemplo, uma variável medida, “H5”, que é usada, mas está ausente na lista 2, usa uma variável medida “H5_SB”, que, entretanto, está ausente na lista 1. Ambas as listas estão em uso para pelo menos 1 tipo/bancada de testes. Independente de qual lista é usada para o tipo/bancada de testes, ambas as entradas são encontradas na lista de valores limites.

Esta situação é justifica da seguinte maneira: Vamos supor que a lista 1 esteja em uso para um tipo/bancada de testes e esteja bem estabelecida com relação aos limites. Para uma medição de teste, nós agora gostaríamos de usar e limitar uma outra lista de parâmetros de avaliação. Depois que a medição do teste tenha sido pré-formada, os limites antigos devem ser válidos novamente. A única maneira da administração dos parâmetros fazer isto é retendo ambas as entradas com as configurações dos valores limites, independente de qual das duas listas está em uso no momento.

Criação de um Novo Valor Medido Agora que está esclarecido como novos valores medidos são adicionados a uma lista de parâmetros de avaliação, explicaremos como novos valores medidos são inteiramente definidos. Para este propósito e para esclarecimento, selecione o valor espectral (e somente este) na lista de seleção das chaves para o instrumento. Isto solta o botão Valores Medidos na parte inferior esquerda do formulário. Clicar no botão abre o seguinte formulário:

A sintaxe exata para a entrada da definição não será descrita aqui. Para definir um novo valor medido, é melhor você se orientar pelas definições que já existem.

Como nos outros formulários, você pode inserir entradas nos campos na linha inferior para uma coluna inteira. Neste formulário, a linha inferior tem uma outra função: Se você desejar inserir uma nova definição, você a insere nesta linha e clica no botão Adicionar para adicioná-la á lista de definições de medição. Note que o programa insiste para que todos os campos sejam

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Administração de Parâmetros através das TasForms Aprendizado de Parâmetros

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preenchidos antes de você adicionar a linha. Se ele permitir a você prosseguir mais rapidamente, você pode, temporariamente, inserir primeiro os valores e alterar a entrada mais tarde, por exemplo, modificando a coluna inteira. Somente o nome da medição deve estar correto desde o início.

Somente após um valor medido (para ser mais exato, o parâmetro de um valor medido) ter sido inserido aqui, ele pode então ser adicionado e usado na lista de parâmetros de avaliação.

Para cada instrumento (ex. Crista, espectro, trilha da ordem, etc.) existem outros, basicamente formulários similares para a definição de novos parâmetros. Quais tarefas especias precisam ser estabelecidas em cada caso, depende da função do instrumento.

Aprendizado de Parâmetros Como mencionado anteriormente no capítulo sobre as configurações de ajuste de testes, a lista para especificar o procedimento do aprendizado pode ser integrada à lista dos parâmetros de aprendizado. Neste caso, o procedimento do aprendizado não pode ser somente estabelecido para grupo de bancada de testes e tipo de base, mas deve ser muito mais detalhado. A lista dos parâmetros de aprendizado retém uma entrada para cada inserção na lista de parâmetros de avaliação para cada tipo de base e cada bancada de testes (não um grupo de bancadas de testes!). Isto faz com que esta lista seja a que tem mais entradas na base de dados.

O formulário para esta lista tem a aparência abaixo:

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Reaprendizado com Martelo de Forja (Marreta) Administração de Parâmetros através das TasForms

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Algumas vezes, acontece de dados inúteis terem sido aprendidos para uma bancada de testes ou um tipo (algumas vezes, até mesmo parcialmente). Para consertar os resultantes limites inúteis, é útil reiniciar o processo de aprendizado para as entradas correspondentes na base de dados, em resumo, “reaprender” o valor medido. Neste caso, o programa de medição tem de “esquecer” os dados aprendidos (significando o valor médio e o desvio padrão) e reiniciar “do começo”. É necessário para este processo ter os resultados desejados que o computador de medição e o computador no qual a administração dos parâmetros estiver sendo executada estejam síncronos com relação aos seus de horários (fusos horários são respeitados). O horário, quando o processo de reaprendizado tenha sido inicializado pela última vez é exibido no formulário, na coluna “Horário de Ativação” ao lado do botão “Reaprender”. Esta é a informação que o programa de medição obtém da base de dados.

Além do valor médio e do desvio padrão, o programa de medição insere nos arquivos de aprendizado o horário inicial do processo e aprendizado (efetivamente). Em comparação com o horário de ativação da base de dados, o programa de medição sabe exatamente se o aprendizado foi reiniciado ou não.

Reaprendizado com Martelo de Forja (Marreta) Algumas vezes, não é suficiente iniciar um reaprendizado a partir da base de dados (ex. quando os próprios arquivos de aprendizado estejam corrompidos). Uma outra razão pode ser que as configurações básicas com a execução de testes, intervalos de velocidades, ajustes de torque, etc. tenham sido alterados e você tenha de “apagar” tudo. Neste caso, é frequentemente mais eficiente remover os arquivos de aprendizado do que iniciar o reaprendizado a partir da base de dados.

O programa de medição de uma bancada de testes retém os seus próprios arquivos de aprendizados. Para cada tipo de base, existe um arquivo de aprendizado contendo os valores médios e os valores dos desvios padrão. Você encontra estes arquivos em uma subpasta da pasta do projeto no computador de medição.

Para reaprender todos os limites para um tipo de conjunto, você pode excluir estes arquivos de armazenamento de aprendizados. A maneira de fazer isto é a seguinte:

1. Use a instrução do menu Arquivo – Diretório do Projeto no programa TasAlyser para abrir o diretório do projeto com o Windows Explorer.

2. Fechar o programa TasAlyser

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Administração de Parâmetros através das TasForms Configurações dos limites, Valores de Medição e Parâmetros de Aprendizado combinados

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3. Entre no subarquivo Locals\LearnData no diretório do projeto.

4. Exclua o arquivo de aprendizado do tipo do conjunto em questão (ou todos os arquivos de aprendizado para reaprender todos os tipos).

5. Reinicie o TasAlyser.

Começando com o próximo conjunto o TasAlyser aprenderá os novos limites.

Configurações dos limites, Valores de Medição e Parâmetros de Aprendizado combinados

Como foi mencionado anteriormente, acontece que a lista de parâmetros de avaliação e/ou a lista dos parâmetros de aprendizado são integradas em uma lista de curvas de limites e valores limites. Neste caso, o formulário dos valores limites tem a seguinte aparência:

Como descrito para a lista dos parâmetros de avaliação, agora você pode encontrar neste formulário os botões “Adicionar Combinações” e “Medições”. Eles funcionam da mesma maneira descrita acima. Da mesma maneira, o controle de aprendizado funciona como foi descrito para a lista de parâmetros de aprendizagem.

Porque a quantidade de dados mostrada na figura acima requer uma tela panorâmica para ser exibida adequadamente, você pode ocultar parcialmente alguns dados para ter uma melhor visão geral. Isto está sendo feito com os dois botões marcados com um retângulo vermelho. Se necessário, com estes botões você poderá ocultar as configurações dos limites (então você poderá ver somente os parâmetros de aprendizado) ou parâmetros de aprendizado

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Configuração, Favoritos e Janelas Administração de Parâmetros através das TasForms

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(então você poderá ver somente as configurações dos limites). Você raramente precisará de ambas as configurações ao mesmo tempo.

Quando você abre a lista das configurações dos limites com os parâmetros de aprendizado integrados, os parâmetros de aprendizado são ocultados por padrão, porque o reaprendizado não é tão frequentemente necessário como a alteração dos limites. Então, você encontrará um dos botões no canto inferior esquerdo para "exibir" os parâmetros de aprendizado.

Outras Funções do TasAlyser

Vários funções do programa TasAlyser que são requeridas ocasionalmente em operações normais, são descritas neste capítulo.

Configuração, Favoritos e Janelas Ambas janelas de ancoragem foram apresentadas resumidamente no capítulo “O Progama do TasAlyser” na página 38. Nesta seção, iremos ver as funções e as aplicações mais profundamente.

Como já sugerimos em várias ocasiões, o programa TasAlyser consiste de um grande número de módulos individuais de software que fazem diferentes tarefas no processo de medição. Dependendo das funções necessárias para um projeto de medição específico, os módulos requeridos são combinados para uma configuração. Alguns módulos como, por exemplo, a central de controle ou o controle de aprendizado estão sempre presentes. Outros módulos estão presentes dependendo dos requerimentos – e, portanto, pode haver, por exemplo, vários módulos de velocidade rotacional, nivelador do canal do sensor ou outros.

Todos os módulos juntos formam a configuração do sistema e são representados com uma árvore na janela apropriada. Os nodos básicos da

árvore são Fonte, Processamento e Avaliação (em alguns projetos também o Thread Principal). Na Fonte você encontrará, entre outras coisas, os módulos de controle da TAS Box, para a gravação e reprodução de arquivos Wave e para a reorganização rotacionalmente síncrona dos sinais. No Processamento as cadeias de processamento descritas na seção as “Etapas da Análise” (página 35), são calculadas para todos os sensores e rotores. Na Avaliação você encontrará os módulos para exibição,

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Administração de Parâmetros através das TasForms Configuração, Favoritos e Janelas

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avaliação, comunicação da bancada de testes, etc.

A operação da configuração do sistema é muito simples: Você abre a janela de ancoragem (ex. clicando na aba), abre os nodos da árvore (clicando em + caixas) e localiza o módulo desejado. Um clique duplo no nome do módulo ou no ícone abre a caixa de diálogo de controle do módulo (se houver um) ou a janela de exibição correspondente. Alguns módulos possuem funções auxiliares. Um clique com o botão direito do mouse sobre o módulo do sistema abrirá um menu de contexto no qual as funções auxiliares aparecerão, se disponíveis.

Obviamente, há módulos que você precisará mais frequentemente e outros que você raramente usará. Porque pode ser bastante cansativo localizar um módulo específico na árvore de configuração, você poderá configurar os favoritos, que são simplesmente os módulos que você usará mais frequentemente. Você pode adicionar aos favoritos qualquer módulo a partir da configuração do sistema selecionando o módulo e pressionando o botão

na barra de ferramentas sobre a árvore do sistema (ou acionando o comando apropriado a partir do menu de contexto do módulo (clique com o botão direito do mouse).

Na janela de ancoragem, a lista dos módulos que você tiver selecionado como favoritos é acessada em Favoritos. Usando os botões da barra de ferramentas no topo da janela de favoritos, você poderá reclassificar a lista e também remover módulos:

Para outras ações, a operação é a mesma da configuração do sistema. você dá um clique duplo sobre um módulo para abir a sua janela e um clique com o botão direito do mouse para abrir o menu de contexto.

Disposição da Janela (layout) O TasAlyser pode exibir um grande número de valores de medição e curvas, de velocidades rotacionais a sinais de tempo dos sensores, ordem e espectro da frequência fixada até tabelas de resultados e avaliações. Isto leva a uma multiplicidade quase incontrolável de janelas.

Algumas vezes, é difícil encontrar uma janela específica outra vez. Primeiramente, você pode abrir novamente o comando para abrir a janela (geralmente com um clique duplo sobre a entrada nos favoritos). A janela em questão é então trazida para o primeiro plano.

Além disto, você pode abrir o menu Janela do TasAlyser. Aqui, todas as janelas (escopos, janela de tabelas, etc.) são automaticamente listadas. A seleção de uma entrada nesse menu traz a janela para o primeiro plano.

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Configuração, Favoritos e Janelas Administração de Parâmetros através das TasForms

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Porém, as janelas de controle (por exemplo, a central de controle) e também as ferramentas de exibição das variáveis de referência não aparecem neste menu.

As janelas de ancoragem, Favoritos, Configuração do Sistema e Saída também não aparecem no menu Janela. Estas são encontradas no submenu Barra de Ferramentas e Janelas de Ancoragem do menu de Visualização.

Fixação das Posições das Janelas

Após você ter trabalhado por algum tempo com o TasAlyser, você mesmo terá arranjado uma tela de visualização preferida. Salve esta visualização clicando no botão Salvar na barra de ferramentas. Então, vá ao menu Visualização e habilite a função Fixar Posição da Janela.

Se esta função estiver ativada, você poderá abrir, fechar ou trocar as janelas enquanto o programa estiver rodando, mas quando você terminar e reiniciar o TasAlyser, todas as janelas aparecerão novamente na mesma posição que estavam quando você pressionou o botão Salvar.

Se você pressionar o botão Salvar novamente, então a visualização da tela atual será fixada e restaurada quando o programa for reinicializado.

Nota: Se o nível de autorização atual estiver configurado como usuário normal (veja “Direitos dos Usuários e Níveis de Autorização” na página 56, então nenhuma alteração das posições das janelas será salva (nem mesmo quando o botão Salvar for presssionado!).

Posições das Janelas Favoritas

Você pode também salvar várias visualização das telas preferidas e alternar entre elas – por exemplo, uma visualiação de operação de teste normal e uma para investigação de ruídos especiais em operação manual. A função apropriada é também encontrada no menu de Visualização como Posição das Janelas Favoritas.

Todos os favoritos que tiverem sido criados até então são listados na janela de controle correspondente – esta é pelo menos uma para visualização da tela atual. Selecione uma entrada da lista e pressione o botão Trocar para trocar a visualização da tela. (também, você pode dar um clique duplo na entrada da lista).

Para criar um novo favorito, faça o seguinte: posicione todas as janelas desejadas, abra os favoritos das posições da janela, insira um nome para o novo favorito sob Administração e pressione Criar Novo. Para excluir um favorito existente, selecione-o na lista e pressione Excluir. (você não pode excluir o favorito ativo atual; você tem, primeiramente, de mudar para outro favorito).

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Administração de Parâmetros através das TasForms Gravação e Reprodução de Áudio Wave

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Se você abrir a janela de controle, o favorito ativo atual será sempre selecionado automaticamente. Se você rearranjar as janelas e pressionar o botão Salvar, esta visualização alterada é salva e o favorito atual é também alterado.

Impressão

A maioria das janelas do TasAlyser, particularmente as janelas de escopos e relatórios com mensagens de erro, podem ser impressas. Primeiro, traga a janela em questão para frente (ex. clicando na barra de títulos). Então entre no menu Arquivos (como no Windows) e selecione Imprimir. Usando o comando do menu Visualizar Impressão, você poderá ter uma pré-visualização do resultado da impressão primeiro.

Gravação e Reprodução de Áudio Wave O TasAlyser pode gravar ciclos completos de testes ou concatenar cortes como Arquivos Wave. Comandos de controle, como a seleção de etapas do teste, são incorporados ao arquivo Wave, para que mais tarde, durante a reprodução com o TasAlyser, não somente o sinal do ruído seja reproduzido, mas o ciclo do teste completo seja repetido. Os módulos de gravação (Gravador) e reprodução (Player) são encontrados em favoritos (ou em Fonte na configuração do sistema):

(Gravação de Áudio Wave)

(Reprodução de Áudio Wave)

Gravador de Áudio Wave O gravador de Wave grava o sinal completo atual de todos os sensores e canais em um arquivo de formato Wave. Adicionalmente, as informãções relativas aos canais, como os dados de calibragem, são arquivadas nos dados do cabeçalho (metadados) para que, quando lidos pelo player de Wave, o sinal atual seja restaurado exatamente igual ao originalmente enviado pela TAS Box. Leia a seção “Audacity” (software livre de edição digital de áudio) para maiores informações sobre arquivos Wave.

O gravador de Wave pode produzir uma gravação para cada medição, para cada última medição de uma série, somente para medições n.O.K (não OK), ou somente para medições atual/próxima. Porém, os ciclos de testes que tenham sido cancelados ou nos quais nenhuma medição tenha sido feita, não serão gravados ou as gravações serão apagadas automaticamente.

Abra a caixa de diálogo do gravador de Wave para configuração:

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Gravação e Reprodução de Áudio Wave Administração de Parâmetros através das TasForms

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Pressione o botão Rec para iniciar a gravação dos arquivos Wave. Abaixo, no modo de gravação, você pode especificar que nem todas as medições deverão ser mantidas, mas somente as medições n.O.K., ou somente cada última medição da série como amostra. (você pode combinar ambas as opções). Se você pressionar novamente botão Rec durante a gravação, e isto interromperá a gravação imediatamente.

Se você marcar a caixa de seleção Gravar a Próxima Medição, somente o ciclo de testes subsequente será gravado. Se você marcar a caixa de seleção durante o ciclo de testes atual, somente o restante do ciclo de testes será gravado. A alternativa para a marcação da caixa de seleção na caixa de diálogo é abrir o menu de contexto do módulo sob favoritos (clique duplo) e ativar a função Gravar a Próxima Medição (gráfico oposto).

Além disto, você pode ativar diferentes Opções de Gravação.

• Ative Iniciar na Primeira Etapa do Teste, se os seus ciclos de testes tiverem um tempo de processamento longo antes da análise dos ruídos atual. Do contrário, a gravação iniciará quando a bancada de testes sinalizar o início do ciclo de testes (com Inserir; veja “O Ciclo do Teste” na página 21).

• A opção “Somente Durante a Medição” é recomendado, se houver uma longa pausa entre as rampas. Separar Arquivos para Etapas de Testes é usada, se rampas individuais e/ou etapas de testes forem muito longas, isto é, a gravação do ciclo de testes completo resultar em um arquivo longo e incontrolável.

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Administração de Parâmetros através das TasForms Gravação e Reprodução de Áudio Wave

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• A opção Escalonar Dados para +/-1 tem de ser usada, se você quiser examinar os dados produzidos mais tarde usando o programa Audacity (veja a próxima seção).

• Como na opção Iniciar na Primeira Etapa de Testes, você pode ativar a opão Gravação Retardada ... para suprimir a gravação de partes sem interesse no início de um ciclo de testes.

Dependendo da situação, combinações diferentes de opções são apropriadas. Iniciar na Primeira Etapa de Testes e Manter somente os n.O.K. As Medições são as opções usuais para as séries de medições normais. Para medições com um sistema móvel em um veículo na estrada, é usual ativar Somente Durante a Medição e Separar Arquivos para as Etapas do Teste, e ativar a opção Etapas do Teste para a construção do nome do arquivo.

Na caixa de diálogo abaixo dos arquivos, selecione o diretório no qual os arquivos Wave deverão ser armazenados, e também os elementos para a construção do nome do arquivo. Se a opção Gerar Arquivos de Descrição estiver ativada, um arquivo com o mesmo nome em formato Asam Atf é produzido para cada arquivo-Wave que descreve o conteúdo do arquivo Wave. Isto possibilita que os dados (incluindo a descrição do canal, etc.) sejam importados para programas compatíveis como o Asam (Associação para padronização de sistemas de automação e medição).

Abaixo das opções para construção do nome do arquivo, você pode inserir um tempo máximo de gravação. Este tempo é restrito pelo tamanho máximo do arquivo wave no Windows (1GB). Isto pode parecer muito, mas você tem de lembrar que o gravador de Wave armazena dados não processados (e não MP3); com uma taxa de escaneamento de 100 KHz que equivale a aproximadamente 400 MB por canal por segundo!

Tamanho Máximo do Diretório

Finalmente, você pode especificar um tamanho máximo para o diretório. O gravador de Wave assegura que os arquivos Wave correspondentes ao modelo do nome atualmente em uso não excedam o total de gigabytes indicados. Se necessário, o gravador de Wave excluirá os arquivos mais antigos, se o diretório se tornar grande demais. Ao lado do campo de entradas dos gigabytes está a duração aproximada da gravação (horas, minutos, segundos) que corresponde ao tamanho fixado para o diretório. Para este cálculo, o gravador de Wave também considera o número de canais dos sensores e leva a taxa de escaneamento em consideração.

Se você habilitar a opção Subdiretório para medições n.ok e der um nome a este subdiretório, todas as medições n.ok serão armazenadas neste diretório. O tamanho máximo do diretório é verificado para esta pasta separadamente, o que significa que o subdiretório não pode ser maior do que

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Gravação e Reprodução de Áudio Wave Administração de Parâmetros através das TasForms

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o especificado. O superdiretório, entretanto, pode chegar ao dobro do tamanho (uma vez para subpasta, uma vez para a pasta em si).

Por favor, note que: O gravador de Wave soma somente os tamanhos daqueles arquivos que correspondem ao modelo do nome atual. Se outros arquivos estiverem presentes no diretório alvo, que não são arquivos Wave nem arquivos Wave sem um carimbo de data/horário (embora o uso do carimbro de data/horário no nome do arquivo atual tenha sido ativado), então estes arquivos não serão considerados!

Além disto, o tamanho máximo do diretório em cada caso não é verificado antes do término da gravação. Entretanto, durante a gravação, a soma de todos os arquivos pode exceder o tamanho máximo. Somente quando a gravação termina, os arquivos antigos são excluídos até que o volume total seja menor do que a delimitação.

Adicionalmente, note que no Windows, não há somente uma restrição para o tamanho máximo de um arquivo (resultando em um tempo máximo de gravação de cada gravação), mas também um máximo do número permitido de arquivos em um diretório. Se você criar um diretório muito grande, no qual muitas gravações pequenas sejam armazenadas, então pode ser que você atinja o limite máximo.

Player de Áudio Wave O player de Wave complementa o gravador de Wave: ele reproduz os arquivos Wave gravados e, ao mesmo tempo, reproduz (se ativado) os eventos de ciclos de testes gravados uma troca de uma etapa do teste.

No topo da janela do player de Wave (veja a figura abaixo) você pode selecionar um arquivo para reprodução. O botão Player direciona você diretamente para o monitor de áudio (veja “Monitoração de Áudio” na página 103) porque você pode também ouvir os ruídos através dos alto-falantes durante a reprodução do arquivo Wave, exatamente igual à medição real. O Arquivo de Informações (File Info.) abre uma janela na qual algumas características básicas do arquivo são dadas, como a duração.

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Administração de Parâmetros através das TasForms Gravação e Reprodução de Áudio Wave

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Os canais que são encontrados no arquivo Wave são listados no centro da janela. Esta lista corresponde àquela anexada ao TAS Box na gravação. É possível mudar as IDs dos sinais e as unidade na lista (por edição direta dos campos da tabela). Isto não é necessário para a reprodução de gravações normais, mas é usado, por exemplo, se você desejar reproduzir uma gravação em um outro projeto do TasAlyser que esteja parametrizada por outros sensores.

A parte inferior da janela contém os controles de reprodução. Estes correspondem aos de um típico player de áudio. O botão para “etapa única”, “retornar” e “avançar estarão disponíveis somente, se você pressionar “Pausar/Parar”.

O ajuste do knob (botão giratório) ao lado do OK direciona você para a caixa de diálogo para ativação da reprodução dos ciclos de testes:

No topo da janela, você poderá usar o controle deslizante para ajustar a velocidade da reprodução. Na posição média “1: 1” a gravação é reproduzida em velocidade normal. Mova o controle para a direita para diminuir a velocidade da reprodução (até 25% da velocidade normal) e para a esquerda para aumentar a velocidade (até 4 vezes a velocidade normal). Se você mover o controle totalmente para a esquerda (“máx.”, então a potência de processamento total do computador é usada para calcular os dados o mais rapidamente possível. (se você ativar a monitoração do áudio e ao mesmo tempo a reprodução do arquivo Wave, então a reprodução será ajustada automaticamente para a velocidade normal).

Na parte inferior da caixa de diálogo, você poderá controlar o procedimento automático, isto é, a reprodução do ciclo de testes. Aqui, você pode iniciar e parar a reprodução. Também, você pode selecionar se o tipo do conjunto com o seu número serial, como está armazenado no arquivo Wave, deve ser usado, ou (marcando as caixas de seleção e alterando os valores) um outro tipo ou um outro número serial deverá ser aplicado.

Nesta lista, você pode especificar se diferentes tipos de eventos de ciclos de testes devem ser reproduzidos ou não. Normalmente, você não necessita “Iniciar/Parar a Medição”, por exemplo, para ser reproduzida porque a medição é controlada pela variável de referência na reprodução de um arquivo Wave também (c.f. “O Ciclo do Teste" na página 21).Para o resto do

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Gravação e Reprodução de Áudio Wave Administração de Parâmetros através das TasForms

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programa de medição, a reprodução de arquivos Wave não pode ser diferenciada da medição real – mesmo que a reprodução seja feita em “velocidade máxima”. Para evitar que a reprodução "enlatada” influencie o limite aprendido ou seja arquivada como novas medições, e então adicionada à base de dados de resultados, estas funções são normalmente suprimidas artificialmente durante a reprodução de arquivos Wave. Entretanto, algumas vezes você pode querer obter um arquivo armazenado ou limites de aprendizado. Por esta razão, você pode reativar estas funções desativadas.

Audacity O programa Audacity é um programa de processamento de áudio gratuito. Ele é instalado como padrão nos computadores de medição do TAS e pode ser baixado no link http://www.audacity.de.

O Audacity pode abrir e processar arquivos Wave de múltiplos canais que tenham sido criados pelo TasAlyser. Você pode ver as trilhas dos sinais de todos os canais, ouvir canais individuais e, se necessário, também modificar o sinal (filtrar). Porém, o Audacity não é capaz de avaliar o canal e as informações relativas aos ciclos dos testes que o TasAlyser tenha armazenado adicionalmente em arquivos Wave. Estas informações são ignoradas. Se você modificar e depois armazenar um arquivo Wave com o Audacity, então estas informações serão perdidas, infelizmente.

Os arquivos Wave criados pelo TasAlyser têm o número de canais correspondentes ao número de sensores conectados e ativados. Os dados armazenados com números de pontos flutuantes de 32 Bits (“IEEE float”). O Windows Media Player, por exemplo, não pode fazer nada com estes dados (embora o padrão Wave seja compatível com estes arquivos). O Audacity pode abrir estes arquivos, mas somente, se os valores dos pontos flutuantes forem escalonados dentro da faixa[-1, +1]. Esta é a razão para a opção do gravador de Wave correspondente.

Há outros programas de áudio que também podem abrir os arquivos Wave do TasAlyser como, por exemplo, o Audition, um produto comercial da Adobe. Este programa também pode copiar valores gerais dos pontos flutuantes. Se você usar o Audition ou um programa similar, você deverá desativar a opção +/-1 porque então você poderá ler os valores reais dos sinais (de aproximadamente 0,05 g) diretamente no gráfico do sinal de áudio.

Se a sua TAS Box contiver um módulo de velocidade rotacional do TIS, então os seus dados serão gravados em formato bruto no arquivo Wave como dois canais. Estes dados contêm informações relativas à velocidade rotacional com codificação binária e não podem, portanto, serem analizados com programas de processamento de áudio.

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Administração de Parâmetros através das TasForms Gravação e Reprodução de Áudio Wave

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TasWavEditor O programa TasWavEditor não é um editor de dados de ruídos em si (como o Audacity), mas para meta informações que o TasAlyser também armazena em arquivos Wave.

Na pasta “Rotas para Especialistas” na área de trabalho, você pode encontrar um ícone para abrir o programa TasWavEditor. Uma outra maneira de iniciar este programa é clicar com o botão direito do mouse no Windows Explorer sobre um arquivo Wave e selecionar Abrir com ... no menu de contexto. Se você estiver fazendo isto pela primeira vez, você terá de procurar pelo arquivo TasWavEditor.exe na pasta c:\Program Files (x86)\Discom\bin. O Windows memoriza esta opção e a exibe automaticamente na próxima vez que você usar o comando Abrir com ... para abrir o arquivo wave.

Na seção principal do TasWavEditor (veja a figura abaixo), você verá a exibição dos sinais de tempo de todos os canais dos sensores (os canais de velocidade do TIS contêm dados binários e são omitidos aqui). As janelas de ancoragem à esquerda contêm as informações relativas ao ciclo de testes que foram armazenados em arquivos wave (como tipo, número serial, etc.), as informações do canal e a lista dos “pontos iniciais de reprodução” (a execução dos testes armazenados).

O TasWavEditor usa a janela de escopos para exibir os sinais dos sensores. Você já conhece a janela de escopos do programa de medição (veja o capítulo Escopos na página 46). Com os botões de controle na extremidade das barras de rolamento, você pode transformar a seção atual e o zoom em sinal desta maneira (o eixo x exibe o tempo).

Se você aplicar o zoom em uma pequena seção de tempo, você verá duas curvas para cada sensor: a visualização atual e uma curva da visão geral que é usada quando você usa a barra de rolamento x.

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Gravação e Reprodução de Áudio Wave Administração de Parâmetros através das TasForms

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Pontos iniciais de reprodução, os eventos da execução dos testes em sinais de tempo.

Por favor, note que: Se um arquivo wave tiver sido gravado com a opção somente durante a medição ativada no programa de medição, então você não verá um sinal de tempo contínuo, mas verá as seções concatenadas do tempo de medição. (Então o eixo x se refere ao tempo nos dados disponíveis, não o tempo de execução do teste!).

Você pode selecionar diferentes opções de escalonamento para o eixo y (na área correspondente da barra de multi-funções):

Relativo significa que todos os sinais são escalonados para as sua própria escala máxima. Este é o mesmo escalonamento que você vê no Audacity.

Absoluto exibe as unidades originais para cada sinal. Isto significa que os sinais dos ruídos da estrutura serão exibidos em g ou m/s², sinais de torque serão exibidos em Nm, e os sinais de velocidade, geralmente, em Volts.

Tensão A/D mostra os valores originais dos sensores em Volts. Com esta configuração, você pode controlar as configurações de ganho, se necessário.

Se você carregar um arquivo wave no TasWavEditor, que não tenha sido gravado pelo TasAlyser, este arquivo não conterá informações adicionais. Você pode converter este arquivo wave em um “arquivo wave do TasAlyser” adicionando os dados ausentes manualmente. Insira as informações relativas

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Administração de Parâmetros através das TasForms Gravação e Reprodução de Áudio Wave

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ao tipo, número serial, etc. e marque a caixa de seleção Conjunto de Dados da Discom. Isto insere uma marca que permite ao TasAlyser identificar os seus próprios arquivos wave. O próximo procedimento é corrigir as descrições dos canais.

Selecione o canal desejado na seção Canal, clique em Editar Propriedades do Canal e insira as entrada apropriadas para cada canal (tipo do sinal, fator de calibragem, unidade, etc.). A ID do Sinal tem de corresponder à ID do sinal definido na base de dados dos parâmetros do projeto onde você desejar usar o arquivo wave. Para os canais de velocidade do TIS, você tem de especificar duas IDs para os dois sub-canais.

O TasWavEditor também permite a exclusão dos canais do arquivo wave ou adicionar novos canais duplicando um canal existente. Se você executar esta operação, você deverá, primeiramente,

salvar o arquivo antes de fazer outras alterações.

Os pontos de inicialização da reprodução não são editáveis através da barra de multi-funções da janela de ancoragem com a lista dos pontos iniciais da reprodução. Dê um clique duplo na entrada do ponto inicial da reprodução para edição (ex. para corrigir a sua posição no tempo). Com os botões da barra de ferramentas, você também pode adicionar pontos inciais de reprodução ou excluir alguns.

A barra de multi-funções Ação contém os botões Exportar e Importar. Estes botões permitem exportar informações adicionais (descrição do canal, pontos inicias de reprodução, etc.) para um arquivo wave separado. Este arquivo de exportação não contém dados do sensor, mas somente informações adicionais. Mais tarde, você poderá importar estas configurações e adicioná-las a um outro arquivo wave.

Finalmente, o TasWavEditor permite a você ouvir o sinal. Na seção Reprodução de Áudio da barra de multi-funções, Básicos seleciona os canais que você deseja reproduzir nos dois canais da sua placa de som estéreo e um ponto inicial para a reprodução. Somente os pontos iniciais da reprodução podem ser usados como pontos iniciais.

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Configuração da TAS Box Administração de Parâmetros através das TasForms

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Configuração da TAS Box Geralmente, a TAS Box já terá sido configurada na configuração inicial e por isto você não precisará alterar nada aqui. Algumas vezes, entretanto, você talvez queira alterar a configuração do sensor. Por exemplo, com o sistema móvel você algumas vezes desejará fazer medições usando menos de 4 microfones dos possíveis.

O acesso à TAS Box pode ser encontrado no topo da configuração do sistema na seção Fonte. Expanda a entrada do TAS e dê um clique duplo em TAS Box 1. (É tecnicamente possível conectar mais de uma TAS Box a um computador de medição para realizar aplicações com um grande número de sensores). Então, você encontrará todas as TAS Box existentes lista aqui).

Observe que uma sequência de testes (um tipo) tem de ser carregada de maneira que você possa configurar os sensores, uma vez que os nomes dos sensores e suas características são armazenadas na base de dados dos parâmetros. (Pressione a tecla F5 para carregar manualmente um tipo, antes de abrir a caixa de diálogo de configurações do TAS).

A caixa de diálogo de configurações da TAS Box tem várias seções:

Quais sensores são plugados em quais portas da TAS Box é espeficado na primeira seção de Configurações dos Canais A/D (Analógico/Digital).

Identificação dos Canais Para fazer as configurações nesta caixa de diálogo para o canal direito, você precisa saber qual conector da TAS Box é designado por “A3.1”, por exemplo.

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Administração de Parâmetros através das TasForms Configuração da TAS Box

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Este primeiro número identifica o módulo na TAS Box, o segundo número identifica o canal. Os módulos são numerados da seguinte maneira:

Sob as configurações dos canais A/D, somente aparecem os módulos do transdutor A/D (nenhum quadro de velocidade rotacional, transdutor de D/A ou similar). Cada módulo do transdutor de A/D tem dois canais:

A porta BNC à esquerda do canal 1, à direita do canal 2. (Para ajudar você a identificar os canais estes tem os números 1 e/ou 2 abaixo dos soquetes, não visíveis na fotografia).

Na caixa de diálogo de configurações do TAS, o nome “A3.1” signfica simplesmente “módulo 3, porta 1”, isto é, a porta da esquerda do módulo do lado superior esquerdo superior da traseira do módulo. (“A” no “A3.1” significa “TAS Box A”). Somente se você usar mais de uma TAS Box, você poderá ver “B” e “C”).

Designação dos Sensores Na caixa de diálogo de configurações do TAS da página anterior, você especifica qual sensor está conectado a qual porta. Selecione apenas o sensor apropriado na linha correspondente na caixa de seleção da Fonte. Você também deverá marcar a caixa de seleção Ativar, se você desejar usar o sensor. Vice Versa, no caso dos microfones do sistema móvel, isto significa que você tem de selecionar somente aqueles canais de microfone onde você

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2

3 4

5 6

USB

Pwr

1

2

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Configuração da TAS Box Administração de Parâmetros através das TasForms

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realmente deseja conectar um microfone. Na aplicação móvel, os sinais de um único microfome são calculados para um sinal comum. Se você incluir um microfone desconectado neste cálculo (deixando a opção Ativar habilitada), você irá obter “ruído branco” calculado para o sinal comum.

Como você pode ver no gráfico, as portas da TAS Box não têm de ser usadas em sequência; você pode alocá-las como desejar. Se você quiser conectar um sensor a um outro conector, simplesmente copie as configurações apropriadas para uma outra linha da interface de configurações do canal A/D. Outras configurações (em outras locações do TasAlyser) não são necessárias.

Verifique e certifique-se de ter selecionado ICP para o acelerômetro e os microfones apropriados na coluna de Acoplamento antes de ligar a fonte de alimentação elétrica. Se o acoplamento for somente no AC, você não receberá um sinal funcional do sensor (como se o ruído fosse extremamente baixo).

Insira uma faixa de sensibilidade adequada na coluna Faixa. Durante o ciclo de testes, abra o monitor de sinais (veja “Monitoração de Sinais de Áudio e Nível do Sinal” na página 102), para que você possa verificar os nível da gravação e otimizar esta faixa, se necessário.

Propriedades da Velocidade Rotacional Há uma seção separada na caixa de diálogo de configurações para configurar o módulo de velocidade rotacional do TIS:

Na coluna Fonte do Sinal você pode designar os codificadores de velocidade rotacional para os canais de entrada do TIS. Para taxas de pulso muito altas o uso de um divisor de pulsos pode ser necessário. Nas colunas Led A e Led B você pode determinar que dois LEDs do quadro do TIS para exibam a recepção dos pulsos da velocidade rotacional para um dos canais.

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Administração de Parâmetros através das TasForms Configuração da TAS Box

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Estes canais do quadro do TIS somente podem ser ativados (Ativar) em pares. Se você usar somente um par de canais, simplesmente deixe a Fonte do outro canal vazia (veja o gráfico).

Mais Configurações Na seção Configurações do Clock da Base, você pode ajustar a taxa de amostragem da base. A TAS Box dispõe de várias taxas de escaneamento da base de até um máximo de 100 KHz.

Em Comandos Especiais você encontrará, entre outras coias, o botão Zerar TAS (Reiniciar). Isto é o mesmo que pressionar o botão Zerar, no módulo de alimentação elétrica da TAS Box. Todavia, se o TAS for integrado ao computador de medição, você provavelmente não terá este botão para pressionar. A função da caixa de diálogo permite a você executar este comando. (Depois você deve fechar o TasAlyser e reiniciá-lo).

Os números das versões dos componentes integrados à TAS Box são exibidos nas Versões do Firmware. Em casos raros, a Discom pode solicitar esta informação, se existirem atualizações disponíveis para o Firmware.

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Arquivo de Registros Administração de Parâmetros através das TasForms

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Arquivo de Registros O TasAlyser grava todos os textos que aparecem nas diferentes seções da janela de saída em um arquivo de registros (c.f. “Saída” na página 42).Se ocorrer qualquer problema com o TasAlyser, pode ser útil para a Discom ver este arquivo de registros porque ele registra os ciclos dos testes. (Veja também “Suporte da Discom” na página 123).

Entre no menu Arquivo e abra a instrução do Arquivo de Registros para entrar em configurações:

Os arquivos de registros são, geralmente, armazenados no subdiretório da pasta Application. Algumas vezes, existe uma pasta separada de arquivos de registros no diretório local que é usada como Diretório de Aplicativos. Na caixa de diálogo, você pode ler os nomes e locais dos registros atuais. (Você pode então usar a instrução do menu Arquivo – Diretório do Projeto para abrir o navegador do Windows para o diretório do projeto e então encontrar o arquivo de registros na pasta correspondente).

Antes de tudo, há o registro atual (no exemplo acima “Output_Log.txt”), que é atualizado até que exceda o seu tamanho máximo (100 KB). O arquivo é então renomeado para “Output_Log-bak.txt” e um novo “Output_Log.txt” é iniciado. Se este também exceder o tamanho máximo, o anterior “Output_Log-bak.txt” será excluído e um novo “Output_Log-bak.txt” será criado. Portanto, você tem sempre o registro atual e o anterior.

Se você marcar a caixa de seleção de controle Manter Todos os Arquivos de Registros Antigos, então os arquivos de registros, se eles excederem o tamanho máximo, serão renomeados e conterão um carimbo de data/horário

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Administração de Parâmetros através das TasForms Arquivo de Registros

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e os registros mais antigos serão mantidos. Tenha em mente que isto significa que os arquivos se acumularão no arquivo Application

(Aplicativo) que você terá de excluir manualmente.

Entretanto, normalmente a predefinição de 100 KB é suficiente para coletar informações por um período de tempo suficientemente longo de maneira que as consultas relativas aos problemas de ciclo de testes poderão ser esclarecidas.

Recomendamos que você consulte primeiramente a Discom, antes de alterar a configuração de quaisquer outras opções.

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Monitoração de Sinais de Áudio e Nível do Sinal Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro

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Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro

Monitoração de Sinais de Áudio e Nível do Sinal O TasAlyser pode reproduzir os sinais do sensor coletados pela TAS Box na placa de som do computador de medição. Isto permite a você ouvir, por exemplo, o sinal do ruído da estrutura diretamente (através dos alto-falantes ou fones de ouvido).

A monitoração de áudio é acoplada ao indicador de nível da gravação, onde você poderá ver se os sinais do sensor estão, possivelmente, supermodulados ou muito fracos.

O monitor de áudio é encontrado em favoritos através do ícone oposto. Um clique duplo no ícone abrirá o monitor.

A caixa de diálogo do monitor de sinais exibe todos os sinais analógicos do sensor (mas não, por exemplo, os sinais da gravação da velocidade rotacional do TIS). (Nota: A lista é preenchida somente quando o ciclo de teste começa).

As barras coloridas de cada linha mostram a amplitude da modulação. Da melhor maneira, as barras dos sinais mais altos não devem penetrar além da área amarela (aproximadamente 70% = -3 dB).

Um clique duplo nas barras coloridas altera a tela para exibir os valores reais da medição (ex. “36 de 50g”).

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Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro Calibragem

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Monitoração de Áudio Para ouvir o sinal de um sensor, marque a caixa de seleção Monitoração de Áudio Ativa. (Não se esqueça de que você também precisará de um alto-falante ou de um fone de ouvido, se você desejar ouvir algo).

Nas colunas, esquerda e direita, você poderá selecionar quais os sensores que você deseja ouvir no canal estéreo, esquerdo e/ou direito da placa de som. Você pode também ajustar o mesmo sinal para esquerda e direita (como audição mono). Se você marcar a caixa de seleção Acoplamento de Canais, então o monitor de áudio assegará que você ouvirá somente um sensor com ambos os ouvidos.

Você pode fortalecer (ou enfraquecer) a saída do sinal da placa de som usando o controle deslizante de amplificação da saída. (O pequeno botão 0dB no centro retorna a amplificação a “zero”). Marcando a caixa de seleção Auto-Amplificação você permite que o monitor de áudio amplifique o sinal dependendo do seu nível, isto é, sinais fracos são fortalecidos enquanto os sinais fortes são enfraquecidos. Entretanto, tenha em mente que você pode ter uma impressão errada dos resultados, isto é, a impressão de que os sinais têm sempre a mesma altura (Volume).

Você deve ativar somente a monitoração de áudio e manter a caixa de diálogo do monitor aberta quando você realmente estiver usando a função, porque a representação das amplitudes e a saída do sinal usam os recursos do sistema, que não mais estarão disponíveis para a análise dos ruídos reais.

Calibragem A maior parte do processamento de sinais do programa de medição é feita digitalmente. Porém, antes da digitalização há o sensor (acelerômetro, microfone, ...), um possível amplificador e também o processamento dos sinais analógicos na TAS Box. Ao final desta cadeia de processamentos há a tensão (em volts), que é convertida pelo transdutor de A/D da TAS Box para um valor digital. Mas, qual valor medido original – qual aceleração, pressão sonora, torque ... – correspondem à tensão de 1 V A/D? Esta conversão é feita usando-se o fator de calibragem.

O fator de calibragem informa qual tensão de A/D vem da cadeia de processamento analógico quando, na entrada, um sinal específico (aceleração específica, pressão sonora, etc.) é dado. Por exemplo, 0,25 V/Pa significa que uma pressão sonora de 1 Pascal produz 0.25 V de tensão A/D.

A função de calibragem do TasAlyser é usada para determinar os fatores de calibragem para todos os sensores.

A cadeia de processamento analógico, por natureza, é sujeita a flutuações e tolerâncias, mesmo quando estas são muito pequenas nos componentes

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O uso da Função Calibragem Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro

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usados no sistema TAS. Portanto, é aconselhável verificar a calibragem ocasionalmente. Esta verificação é feita também com a ajuda da função de calibragem.

Fonte de Calibragem Um sinal de calibragem conhecido é necessário para a calibragem – da mesma forma que acontece quando você calibra um conjunto de balanças e precisa de um peso exato conhecido, o quilograma padrão. O sinal da calibragem se torna disponível através de uma fonte de calibragem. Este é um dispositivo que emite um sinal de oscilação exatamente definida (para acelerômetros), um apito (para microfones) ou algo similar.

As fontes de calibragem podem ser fornecidas por fabricantes especializados. As características da fonte de calibragem (como, “o sinal tem uma pressão sonora de 0,15 Pa com 1000 Hz”) são encontradas na documentação da fonte de calibragem (e, frequentemente, no próprio equipamento).

O uso da Função Calibragem

Preparação para Calibragem Primeiramente, você tem de ativar o processamento de sinais no programa de medição. Este estará ativo somente durante o ciclo de testes e, portanto, você terá de iniciar um ciclo; e porque você normalmente não pode calibrar durante um ciclo de testes regular, você terá de iniciar o ciclo de testes manualmente (com uma bancada de testes desativada).

Você começa ativando o controle manual (veja a página 52) e então inicia um ciclo de testes (ex. pressionando a tecla F5 do teclado).

Agora, abra o controle de calibragem. Normalmente, você encontra o ícone do módulo do calibrador em favoritos. Dê um clique duplo no ícone para iniciar o controle da calibragem.

Todos os canais dos sensores são listados na janela de controle de calibragem:

Nota: se você abrir o controle de calibragem antes de iniciar o ciclo de testes a lista permanecerá vazia. A lista dos canais aparece somente após o ciclo de

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Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro O uso da Função Calibragem

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testes ter sido iniciado. Adicionalmente: muitas instalações para análise de ruídos requerem somente um único sensor de ruídos na estrutura (carcaça). Neste caso, a lista conterá somente um linha.

Falaremos do conteúdo exato da lista mais tarde. Primeiramente, o lado prático das coisas: selecione um canal (como no gráfico) e pressione o botão Info do Canal (informações do canal, no canto superior direito). Uma segunda janela Informações do Canal irá abrir e você poderá ver as propriedades do canal que estiver sendo gravado no momento por este sensor:

À esquerda, a janela exibe as propriedades do sinal e, à direita, o sinal do tempo e o espetro.

Calibragem As funções de controle de calibragem são quase que totalmente automáticas. Siga os passos abaixo:

1. Pressione o botão Iniciar Calibragem no controle de calibragem. Agora, o módulo de calibragem “observa” todos os canais do sensor procurando por um sinal aplicável do calibrador.

2. Ative a fonte de calibragem e mova a fonte para o sensor (ou o sensor para a fonte). Com o calibrador de ruídos da estrutura, geralmente, é suficiente pressionar o calibrador perpendicularmente contra o sensor BKS03. Com a calibragem do microfone, a fonte de calibragem é invertida no microfone.

3. Observe a lista do canal no controle de calibragem e a tabela de propriedades do sinal. O controle de calibragem deve encontrar o sinal em alguns segundos, destacar o sensor correspondente na lista do canal e exibir o sinal na janela de informações do canal.

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O uso da Função Calibragem Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro

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Na coluna do Canal aparece a tarja verde na linha do sensor que você está pressionando contra a fonte de calibragem. A coluna Valor mostra o valor medido atual e a coluna Amplitude Relativa mostra as barras de controle de nível. O sinal e o especctro aparecem na janela Info do Canal e as linhas amarelas e vermelhas deverão se tornar verde:

Na janela do espectro a banda de frequência na qual o sinal de calibragem foi encontrado é destacado com a tarja verde. A banda de frequência com o próximo maior nível é destaca em vermelho (veja o gráfico).

4. Assegure-se de que há um bom contato entre a fonte de calibragem e o sensor para que as linhas coloridas da tabela de propriedades do sinal se tornarão verdes. Mantenha isto por alguns segundos.

Se todas as linhas das propriedades do sinal não estiverem verdes, veja quais propriedades o controle de calibragem considera inadequadas. Tente melhorar o sinal ou a conexão entre o sinal de calibragem e o sensor.

5. Quando o sinal de calibragem tiver se mantido estável por algum tempo, uma marca de seleção marcada aparecerá na linha do canal do sensor correspondente e um símbolo verde na coluna Nome.

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Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro O uso da Função Calibragem

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Na janela de informações do canal, o novo fator de calibragem será então exibido na linha do Fator de Calibragem (Nova/Antiga). A linha seguinte mostra a mudança do novo fator em relação ao fator antigo (como fator e em dB):

6. Agora, você pode pressionar a fonte de calibragem diretamente no próximo sensor. O controle de calibragem selecionará automaticamente o próximo canal do sensor – continue com o ponto 3.

7. Quando você tiver calibrado todos os sensores que desejar, você pode aceitar os novos fatores de calibragem. Somente os fatores das linhas que tiverem com a marca de seleção verde (veja o gráfico sob o ponto 5) serão aceitos. Você não precisa calibrar todos os sensores

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Funções Estendidas Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro

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e não tem de aceitar todos os fatores de calibragem medidos recentemente. Para aceitar os novos fatores de calibragem, pressione o botão Aplicar Valores Selecionados na janela de controle de calibragem. Se você não quiser aceitar estes valores, simplesmente feche a janela de controle de calibragem (clicando no X no canto superior direito).

Se o novo fator de calibragem estiver diferente do valor antigo e a diferença for maior do que o fator predefinido, então nenhuma a marca de seleção verde aparecerá na linha correspondente no controle de calibragem e o símbolo da coluna Nome estará vermelho e não verde:

Verifique se você fez a calibragem corretamente e repita o procedimento, se necessário (pressionando Iniciar Calibragem novamente). Quando você tiver a certeza de que o novo fator de calibragem deve ser aplicado (ex. porque você trocou os sensores), então você tem de colocar a marca de seleção antes da linha manualmente para que o novo fator de calibragem seja também aceito quando você pressionar Aplicar Valores Selecionados novamente.

Inserir o Fator de Calibragem Manualmente Você também pode inserir o fator de calibragem no controle de calibragem manualmente. Selecione a linha e clique no valor da coluna Fator/Offset. Agora, você pode inserir o valor numérico manualmente. Quando você tiver confirmado a inserção da entrada, uma marca de seleção verde para aceitação do valor irá aparecer antes da linha.

Funções Estendidas

Configuração das Fontes de Calibragem Para poder calibrar o sensor, você tem de fazer com que o controle de calibragem receba as informações relativas às propriedades do sinal de

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Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro Funções Estendidas

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calibragem. Isto é feito criando-se uma definição para a fonte de calibragem e então designando-se a correta definição da fonte para cada canal do sensor.

Se você tiver apenas um tipo de sensor, como os sensores de ruído da estrutura, então você precisa apenas criar uma definição para fonte, mesmo que você tenha vários canais.

A alocação das fontes de calibragem para os canais ocorre no controle de calibragem da coluna Fonte:

Clique na linha correspondente na tabela abaixo do título Fonte. O campo da tabela se tornará uma lista de seleção que você pode expandir para selecionar a definição da fonte desejada.

Para ver os detalhes da definição da fonte ou inserir uma nova definição, pressione o botão Definição da Fonte do controle de calibragem, que possibilitará que você acesse a caixa de diálogo para definição das fontes.

Na lista de Fontes de Calibragem, selecione a definição correspondente. Para inserir uma nova definição, insira um novo nome na lista de seleção e pressione o botão Nova á direita.

Os outros campos da caixa de diálogo exibem as propriedades da fonte de calibragem que podem ser alteradas.

Seleção Manual do Canal Normalmente, o controle de calibragem procura automaticamente todos os canais do sensor para encontrar os sinais de calibragem utilizáveis. Você

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Funções Estendidas Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro

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pode desativar a procura automática marcando a caixa de seleção Seleção Manual do Canal no controle de calibragem (no canto inferior esquerdo).

Então, você tem de selecionar a linha do sensor a ser calibrado.

Calibragem do Ponto Zero DC Mesmo quando não há nenhum sinal no sensor, pode haver tensão no transdutor de A/D, que é gerada pelos dispositivos eletrônicos analógicos a montante. Esta tensão é conhecida como corrente contínua deslocada (DC offset). Na análise dos sinais de oscilação o DC offset é de importância secundária; por outro lado, para sinais de tensão de corrente contínua (ex. Torques) ela é muito importante.

Para determinar o DC offset (corrente contínua deslocada) e subtraí-la das gravações de sinais daí em diante, selecione a opção Zero na parte inferior da janela do controle de calibragem (ao invés de Fator). Os conteúdos do Fator/Offset, as colunas Valor e Alvo (que se torna 0) serão alterados.

Ative a Seleção Manual do Canal, selecione uma linha, verifique e assegure-se de que não haja nenhum sinal neste sensor e pressione Iniciar Calibragem. O controle de calibragem determina e exibe o DC offset (Tensão de corrente contínua deslocada). Se você pressionar Aplicar Valores Selecionados, o DC offset será também armazenado.

Calibragem de Fontes DC (Corrente Contínua) Com as fontes DC, como os sensores de torque, a calibragem também involve a medição da tensão A/D produzida por um sinal de calibragem conhecido. Porém, para fontes DC, nós precisamos de dois pontos de medição: uma para o valor do sinal zero (isto é, o DC offset descrito acima) e uma para o sinal de calibragem.

Na definição da fonte para a fonte de calibragem, você tem de marcar a caixa de seleção Fontes de Tensão DC (Corrente Contínua) (no canto inferior esquerdo).

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Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro Uso do Filtro

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Primeiramente, faça a calibragem do ponto zero DC para o sensor correspondente como descrito acima. Então, mude de Zero para Offset na parte inferior da janela do controle de calibragem, insira o sinal de calibragem e pressione Iniciar Calibragem novamente.

Uso do Filtro As funções do filtro são usadas em diferentes áreas do sistema de análise. Este capítulo trata do módulo do filtro usado no fluxo de dados de entrada. Ele é usado para filtrar o sinal de entrada antes de qualquer outro processamento. O uso típico é a filtragem A de um sinal de microfone. Em certas situações, você pode filtrar os componentes do rotor síncrono, mesmo antes da reamostragem.

Dentro do módulo do filtro, os grupos de filtros precisam ser definidos. Cada grupo de filtros consiste de um ou mais filtros individuais (ex. filtro A ou passa-banda). Você pode designar um grupo de filtros para cada sinal para aplicar os filtros correspondentes nos sinais de entrada. Um grupo de filtros pode ser designado para mais de um sinal (ex. todos os microfones).

Filtro Individual disponível O módulo de filtros permite o uso dos filtros descritos em filtro de texto. Isto torna possível definir livremente um filtro usando o programa de projeto de filtros, usando coeficientes obtidos na literatura ou baseados nos próprios cálculos. Além disso, alguns algorítmos para o cálculo filtros são implementados por padrão. Atualmente, o filtro Butterworth e o filtro de pico/corta-faixa (como aqueles dos equalizadores paramétricos) estão disponíveis. Com estes padrões, você pode até mesmo projetar filtros online (você não está limitado aos filtros definidos em um arquivo) e acompanhar o efeito das trocas diretamente usando o monitor de áudio.

Como usar o Módulo de Filtros Pressupondo que os filtros bem projetados para a aplicação já foram definidos, o módulo de filtros pode ser usado para controlar o efeito dos filtros, especialmente para habilitar/desabilitar alguns filtros para análise offline. Isto pode ser feito facilmnte usando a “pequena caixa de diálogo”. As mesmas opções e mais estão disponíveis também na caixa de diálogo principal.

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Uso do Filtro Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro

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A “Pequena Caixa de Diálogo”

A pequena caixa de diálogo mostra todos os filtros definidos para os grupos de filtros ativos. Clique com o botão esquerdo do mouse sobre a entrada da caixa de diálogo Ativar/Desativar o filtro. A mudança tem efeito imediato, mas não é armazenada. Se você desejar que a alteração seja permanente, terá de habilitar/desabilitar o filtro na seção Grupos de Filtros da caixa de diálogo principal.

Se você der um clique com o botão direito do mouse nas entradas dos filtros, a caixa de diálogo correspondente será aberta (a menos que não haja nenhuma disponível para o tipo do filtro em questão). Abaixo, você pode ler mais sobre o projeto do filtro.

Interação da “pequena caixa de diálogo” e da caixa de diálogo principal

Quando a pequena caixa de diálogo se abre ao iniciar o aplicativo (porque ela estava aberto quando a aplicação foi fechada) ela será exibida como “vazia”. Clicar em Módulo de Filtros na árvore de configuração sempre irá abrir uma das duas caixas de diálogo. Se nenhum tipo tiver sido carregado, ou nenhum filtro válido estiver disponível, a caixa de diálogo principal será aberta. Ou então, a "pequena caixa de diólogo" irá abrir. A caixa de diálogo principal também abre quando a “pequena caixa de diálogo” já estiver aberta.

Configuração do Módulo de Filtros A seção abaixo explica como os filtros são definidos e quais parâmetros precisam ser configurados. Primeiramente, alguns termos e a estrutura do módulo precisam ser explicados.

Estrutura do Módulo

O módulo de filtros é projetado para ser multi-funcional. Com este propósito, as configurações dos filtros foram divididas em três categoriaas principais:

1. Designação dos grupos de filtros para os sinais de entrada.

2. Definir os grupos de filtros como Conjuntos/Combinações de filtros individuais de tipos diferentes (ex. um filtro A como um filtro baseado em arquivo e um filtro Butterworth como filtro padrão).

3. Definir fitros individuais como, por exemplo, o arquivo de coeficiente do filtro A e a definição do filtro Butterworth como filtro de alta passagem e segunda ordem com a frequência limite de 100 Hz.

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Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro Uso do Filtro

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Os filtros paramétricos, nesta definição de filtros individuais, são sempre filtros de segunda ordem. Assim, eles podem ser combinados para um filtro de ordem mais alta como, por exemplo, para "combinar" os harmônicos de um sinal de distroção proveniente de um sinal. Esta combinação pode ser igualmente usada como filtro único (como o 3) ou todos os elementos da combinação, usados em um grupo de filtros (como o 2).

Alterações adiabáticas

As alterções adiabáticas dos filtros individuais podem ser monitoradas online. Alterações “adiabáticas” são as alterações que não afetam a estrutura do filtro como, por exemplo, as alterações da frequência limite ou de amplificação. Uma alteração diabática é a alteração da ordem do filtro ou a troca de um filtro de baixa passagem por um filtro de alta passagem.

A Caixa de Diálogo Principal A caixa de diálogo principal mostra a estrutura descrita nas três seções principais, ou seja, “Sinal”, "Grupo de Filtros” e “Filtro".

Designação dos Grupos de Filtros para os Sinais.

Na seção Sinal você designará um grupo de filtros para um sinal de entrada e ativará a filtragem do sinal. Adicionalmente, o arquivo de descrições do filtro é configurado aqui. As configurações de todos os filtros são armazenadas neste arquivo, exceto quais grupos de filtros são designados para quais sinais. Isto possibilita que o arquivo de configuração seja estendido a vários aplicativos. Por outro lado, a conexão entre os sinais e os grupos de filtros é armazenada nos arquivos de configurações do projeto. De qualquer forma, os grupos de filtros podem ser designados somente após os

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Uso do Filtro Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro

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sinais estarem passando pelo aplicativo (isto significa, “não prontamente” após a inicialização do programa).

Na coluna dos Grupos de Filtros, você encontrará as caixas combo (caixas de combinação) onde você poderá selecionar um dos grupos de filtros definidos na seção “Grupo de Filtros”. Você não pode designar mais de um grupo de filtros para cada sinal.

Um clique duplo em um dos sinais na coluna Sinal abre um escopo que mostra o fluxo da frequência do grupo de filtros selecionado (curva branca = Total).

O escalonamento é logarítmico duplo. Isto significa que a abscissa mostra potências de 10. Além da trilha de frequência total, ela também mostra as trilhas de frequências de todos os filtros individuais.

Grupos de Filtros

Na seção Grupo de Filtros você pode adicionar alguns dos filtros definidos na seção Filtro (veja abaixo) a um grupo de filtros.

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Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro Uso do Filtro

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Cada grupo tem um nome e contém um número de (partes dos) filtros. Nem todas as partes do filtro têm de estar ativas. Clique na entrada Verdadeiro/Falso em uma das linhas Ativas para alternar o uso das partes do filtro. O nome do grupo de filtros pode ser alterado na linha Nome (não no título do grupo).

Você pode criar novos grupos de filtros clicando no botão Novo. Você exclui um grupo de filtros selecionando o título do grupo (não uma das sub-entradas) e clicando em Excluir.

De maneira semelhante, você pode designar outras partes do filtro para um grupo. Primeiramente, você seleciona o grupo (selecionando o título) e, então, você tem de especificar a parte desejada do filtro na lista à direita e clicar em Adicionar. Você pode designar uma única parte do filtro para um determinado grupo de filtros ou mais de uma vez. Você remove partes do filtro de um grupo selecionando o título da parte do filtro e clicando em Excluir.

Partes do Filtro

Finalmente, na seção Filtro, você encontrará as definições das partes individuais do filtro. Cada parte do filtro tem um nome, uma família e, se necessário, uma referência de velocidade e uma definição.

Você renomeia ou exclui partes dos filtros da mesma maneira que você renomeia ou exclui grupos de filtros.

A criação de uma nova parte do filtro requer que você, primeiramente, selecione uma família de filtros da caixa Combo ao lado do botão Novo.

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Uso do Filtro Monitoração de Sinais, Calibragem e Filtro

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Depois disto, o botão fica ativo e pode ser pressionado. Você não pode alterar a família de um filtro após ter criado o filtro. Isto só pode ser feito excluindo ou recriando o filtro com a nova família de filtros.

Um filtro pode usar uma frequência fixa de referência ou usar uma frequência de ordem com referência a uma determinada fonte de velocidade. Esta é especificada na linha Fonte da Ordem. Você seleciona o hífen, se você desejar usar a referência da frequência fixa. Ou, você seleciona a fonte de velocidade correspondente (fazendo referência ao rotor daquela fonte de velocidade). As frequências características do filtro são, igualmente, Hertz (referência da frequência fixa) ou ordens com relação à fonte de velocidade. Os filtros baseados em Arquivo são sempre os filtros de frequência fixa e não podem usar uma referência de velocidade.

Dependendo da família de filtros, um clique no campo Definição abre, igualmente, uma caixa de seleção de arquivos (arquivo de famílias) ou uma caixa de diálogo de projeto (todas as outras famílias).

Se você mesmo desejar definir os filtros, você pode encontrar um guia resumido no Apêndice C.

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Arquivos e Apresentação de Resultados Arquivamento no TasAlyser

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Arquivos e Apresentação de Resultados Este capítulo descreve como lidar com os dados de medição armazenados e fornece uma breve introdução da “Apresentação”, o programa de avaliação. É recomendado que você consulte o manual detalhado sobre a apresentação, se você trabalha frequentemente com o programa de avaliação.

O programa de medição armazena os dados dos testes concluídos em Arquivos com um formato especial de arquivo de extensão rdt. Estes arquivos podem ser armazenados em um local central (em um servidor ou no computador de medição) e indexados por uma base de dados.

O complemento do programa de medição que armazena os arquivos é o programa de avaliação, conhecido como Apresentação. Este programa permite que você leia os arquivos de armazenamento, avalie o conteúdo (dados de medição) e exiba os resultados graficamente. Enquanto o programa de medição pode ser iniciado somente em um computador equipado com a TAS Box, o programa de apresentação pode ser usado em qualquer PC.

Arquivamento no TasAlyser No TasAlyser, um módulo é responsável pela criação dos arquivos de armazenamento. Você o encontrará em favoritos ou na configuração do sistema abaixo da Avaliação.

Dê um clique duplo na entrada para abrir a caixa de diálogo do módulo de armazenamento. Aqui, você pode especificar onde os arquivos de armazenamento serão armazenados e como o nome é construído:

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Arquivamento no TasAlyser Arquivos e Apresentação de Resultados

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A caixa de controle Escrever Arquivos no topo é particularmente importante. Aqui, você pode desativar completamente o processo de arquivamento.

Mover Arquivos para o Coletor Um arquivo de armazenamento é criado pelo módulo de arquivamento de cada ciclo de testes, tipicamente, no subdiretório Arquivos Temporários do diretório do projeto (veja a caixa de diálogo de configuração na imagem acima).

Normalmente, os arquivos não permanecem neste diretório. Somente para uma aplicação móvel eles permanecem na pasta onde são criados porque eles deverão ser movidos manualmente mais tarde para um local adequado de sua preferência. Para aplicações na série bancada de testes, o diretório de Arquivos Temporários estaria em breve cheio e atingiria o número máximo de arquivos por diretório permmitido pelo Windows.

Você pode especificar um número máximo de arquivos na caixa de diálogo do arquivo de armazenamento (veja acima). Se você inserir 0 (zero) no campo de entrada, não haverá limite máximo; se você inserir um outro valor, os arquivos mais antigos serão excluídos, se necessário.

Entretanto, o procedimento usual é mover os arquivos do diretório temporário para o diretório de entradas do Coletor. O Coletor concatena os arquivos das medições individuais em arquivos diários e os classifica em diretórios semanais. Ao mesmo tempo, o Coletor faz inserções na base de dados de resultados para cada medição para que você possa encontrar facilmente qualquer medição com a ajuda do programa de apresentação.

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Arquivos e Apresentação de Resultados Arquivamento no TasAlyser

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Se a sua instalação não incluir a base de dados de resultados, você pode deixar a concatenação dos arquivos diários ser feita por um módulo do TasAlyser, como descrito na próxima seção.

O módulo para mover arquivos para o coletor e para criar os arquivos diários é encontrado na configuração do sistema ao lado do módulo de armazenamento de arquivos:

O ícone para mover o módulo é um ‘caminhão’ que, para o módulo concatenado, é um tubo de cola.

Abra a caixa de diálogo do movedor, dando um clique duplo sobre o ícone:

Na parte superior direita, você encontra a caixa de controle Ativar Módulo, com a qual você poderá desativar o movedor. Se você desativá-la, os arquivos se acumularão no diretório local (se não for processado de outra forma). Isto pode ser útil se, por exemplo, você fizer medições e desejar acessar os arquivos diretamente. Se você ativar o movedor novamente em uma etapa posterior, ele moverá automaticamente todos os arquivos acumulados (isto é, não somente os arquivos recentes) ao final do próximo teste. Você também pode pressionar o botão Executar Agora na caixa de diálogo (na parte inferior direita) para completar qualquer tarefa de movimento que ainda estiver pendente.

Você pode ver a fonte e os diretórios alvos na caixa de diálogo, e também seus conteúdos (não há nenhum arquivo no diretório alvo no gráfico). As opções Copiar e Mover devem estar normalmente em Mover.

Concatenação Local de Arquivos Se a sua instalação não contiver uma base de dados de resultados, a concatenação local deve estar ativa. Usando o módulo “Concatenar Arquivos”, você pode concatenar as medições por dia ou por semana, classificar as medições de acordo com o tipo, etc.

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O Programa ‘Apresentação’ Arquivos e Apresentação de Resultados

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Ative o concatenador marcando a caixa de seleção de Concatenação Ativa, se você desejar usá-la. Entre no diretório no qual os arquivos concatenados deverão ser armazenados sob o Diretório Alvo.

Sob Classificação, você poderá estabelecer o modelo para a concatenização das medições individuais. Se você selecionar uma das opções que fazem a classificação de acordo com o dia, então o “concatenador” irá, primeiramente, criar todas as pastas no diretório alvo que são numeradas e nomeadas de acordo com o calendário da semana. Dentro destes arquivos, serão criados os arquivos diários. Os nomes dos arquivos diários têm o número do dia no ano (ex. 51 representa 20 de Fevereiro). Se você ativar Somente Mova Arquivos, Não Concatenar, os diretórios da semana serão criados, mas as medições individuais serão tratadas com arquivos individuais e não concatenadas com arquivos diários.

Dias da Semana é uma opção especial que cria um arquivo separado para Segunda-feira, terça-feira, etc. Na próxima segunda-feira, o arquivo da segunda-feira anterior é excluído e um novo arquivo ‘segunda-feira’ é iniciado. Esta opção significa que você sempre retém somente os dados dos últimos 7 dias, mas, por outro lado, o volume total do arquivo permanece restrito.

Com todas as outras opções de classificação, todas as medições são retidas. Com o volume usual do arquivo, de menos de 1 MB, e os volumes do disco rígido de várias centenas de gibabytes, você pode acumular as medições por um longo período de tempo sem ter de se preocupar com problemas de espaço no disco.

O Coletor e o concatenador local também podem ser combinados. Para fazer isto, você tem de mudar de Mover para Copiar na caixa de diálogo do módulo de movimento (veja o gráfico da página anterior). Uma cópia de cada arquivo criado pelo arquivo de armazenamento (arquivador), é então enviado para o Coletor e o arquivo é concatenado na coleção local depois disso.

O Programa ‘Apresentação’ O programa “Apresentação” é a ferramenta com a qual você pode ver, comparar e avaliar os dados de medição armazenados. Dentro do programa Apresentação, você pode representar os dados nas páginas de Layout

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Arquivos e Apresentação de Resultados O Programa ‘Apresentação’

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(disposição). Cada página contém os módulos gráficos (com campos de texto e gráficos de curvas) que exibem os dados.

Os dados podem vir dos arquivos de armazenamento e também da base de dados de resultados. Os arquivos de armazenamento são abertos diretamente. Para consultas à base de dados, o Assistente da Base de Dados irá ajudá-lo. Após carregar os arquivos ou fazer uma consulta à base de dados, você obtém uma lista de todas as medições carregadas, identificadas pelo horário, número serial, tipo, bancada de testes e outras informações.

Após a medição ter sido carregada, os dados podem ser exibidos nos layouts existentes e nos módulos gráficos com a ajuda dos “Relatórios Afins” (Rapports), que pode produzir um registro de testes completo ou avaliação. Os “Relatórios Afins” (Rapports) oferecem muitas opções e possibilidades para produção de registros de testes, que podem até serem propagados em várias páginas.

Esta breve introdução descreve somente “como usar os Relatórios Afins (Rapports), não como criar Relatórios Afins (Rapports). A criação de Relatórios Afins (Rapports), como também a exibição interativa de dados, são descritas mais detalhadamente no manual da Apresentação.

Instalação do Programa de Apresentação O programa de apresentação já está instalado no computador de medição. Você pode instalar também o programa no seu computador pessoal para que você possa examinar os arquivos de armazenamento ou acessar a base de dados de resultados.

Os pacotes de instalação deste progrma podem ser encontrados em nosso servidor no link www.discom.de/ftp, sob nomes como Presentation_De_(Date).msi ou Presentation_En_(Date).msi que diferem somente na linguagem do manual instalado. O programa de apresentação instalado é idêntico em todos os pacotes e adota, automaticamente, a linguagem do computador no qual é instalado.

Baixe um dos pacotes. (Se você já tiver instalado uma versão mais antiga do programa, você deverá, primeiramente, desinstalá-la através do painel de controle, como no Windows. Inicie o pacote de instalação e siga as instruções.

Como no programa de apresentação, você precisa também – como no TasAlyser – de um projeto de apresentação. Um projeto de Apresentação também consiste de vários arquivos, que estão contidos em uma pasta do projeto. Normalmente, um projeto apropriado pode ser encontrado na pasta C:\Discom\Analysis\Presentations ou no diretório do projeto do projeto correspondente do TasAlyser no computador de medição. Você pode

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O Programa ‘Apresentação’ Arquivos e Apresentação de Resultados

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simplesmente copiar a pasta com o projeto de apresentação para o seu computador pessoal.

Você também pode carregar um modelo de projeto de apresentação disponível no link http://www.discom.de/ftp, com um pacote de instalação integrado de nome Presentation_StdSample...msi.

Quando você inicia o programa de apresentação pela primeira vez após a instalação, ele ainda não “conhece” o projeto no qual você deseja trabalhar. Você verá uma mensagem informando a você que o arquivo base do projeto é inexistente. Confirme a mensagem, navegue na caixa de diálogo Abrir Arquivo para o diretório do projeto e abra o arquivo da base ali encontrado (com a extensão bse como, por exemplo, Presentation.bse ou gtrPresent.bse).

O programa de apresentação aponta subsequentemente qual projeto você abriu por último (mesmo que você tenha excluído e atualizado a apresentação durante este tempo).

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Suporte da Discom Transmissão de Arquivos

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Suporte da Discom A equipe da Discom fará o possível para ajudá-lo, não somente com quaisquer problemas que você tenha com o software e/ou hardware, mas também com os fenômenos de ruídos estranhos, a escolher os parâmetros correspondentes e quaisquer outras questões relativas à análise de ruídos.

Dependendo do tipo do problema, você pode tornar mais fácil para nós ajudá-lo, disponibilizando as informações pertinentes – estas informações, geralmente, estarão nos arquivos do computador de medição. Este capítulo descreve como você pode nos fornecer as informações que precisamos para ajudar você da forma mais eficiente possível.

Transmissão de Arquivos

Compressão Antes de você nos enviar um arquivo ou um diretório inteiro por e-mail, você deve comprimi-lo. Primeiramente, isto reduz o volume dos dados e, segundo, você poderá então enviar um diretório inteiro, incluindo os subdiretórios no pacote, sem problema.

O program 7Zip é pré-instalado em todos os computadores de medição. Este é um programa de compressão gratuito, que você pode baixar no link http://www.7zip.org.

Para comprimir, você seleciona o arquivo correspondente ou o diretório do Windows Explorer e ativa o menu de contexto com um clique com o botão direito do mouse. Aqui, você encontrará um submenu 7Zip. Neste submenu, selecione uma das instruções "Adicionar ao Arquivo xxx.zip" (um nome de arquivo apropriado é, geralmente, fornecido a você ou “xxx.7z”. Então, o 7Zip fornecerá um arquivo de armazenamento no mesmo local do arquivo ou o diretório. Copie o arquivo de armazenamento para um meio de transporte, exemplo um Pendrive USB e transfira este arquivo para um PC com acesso a e-mails.

Se o 7Zip estiver instalado em um computador que tenha um programa de e-mail, então você poderá usar a instrução “Arquivar e Enviar” diretamente no menu de contexto do 7Zip.

Se você receber de nós um arquivo comprimido ou baixá-lo no site, então você poderá usar o 7Zip para descomprimir os arquivos. Dê um clique duplo nele, vá para o submenu do 7Zip e selecione a instrução “Descomprimir Arquivo” ou “Abrir aqui”.

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Quando o TasAlyser não Funciona Suporte da Discom

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E-mail Na maioria dos casos, você pode simplesmente nos enviar os arquivos comprimidos anexados ao e-mail. É uma boa ideia nos enviar e-mails separados (um para cada arquivo), se você tiver um número de arquivos volumosos. Os modernos servidores de e-mail permitem anexar arquivos de muitos megabytes uma vez que, atualmente, as velocidades de upload e download são suficientemente altas.

Todavia, se você tiver de enviar um arquivo muito grande, então é aconselhável fazer o upload dos arquivos para um servidor da Web. Para fazer isto, use o ftp (“Protocol de Transferência de Arquivos”). Há vários programas (incluindo os de extensões do Firefox, por exemplo) com os quais você poderá fazer o upload dos arquivos via ftp. “O Prompt de Comando” (encontrado no menu Iniciar/Acessórios do Windows) também comanda o ftp.

Siga este procedimento: Inicie o prompt de comando.

Usando as instruções do CD, acesse o diretório onde o arquivo a ser transferido está armazenado. Então entre em:

ftp discom.de

para conectar-se ao nosso servidor da Web. Então, você terá de fornecer o nome e a senha do usuário. Nós forneceremos esta informação quando for necessário.

Então dê os comandos

binary

e

inserir (Nome do Arquivo)

A transmissão será iniciada. Após a transmissão ter sido concluída, feche a seção ftp usando o comando Sair.

Quando o TasAlyser não Funciona A primeira pergunta que lhe será feita é “O que não funciona?” Alguns exemplos:

• O programa é iniciado?

• Há mensagens de erro durante a inicialização? (Em caso positivo, “Qual é a mensagem?”)

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Suporte da Discom Quando o TasAlyser não Funciona

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• Ou, o malfuncionamento ocorre durante a operação normal? Em caso positivo, “Quais são as circunstâncias?” (ex. “Sempre que um ciclo de testes é iniciado”)

• A pergunta “O programa está travado?” significa que ele não reage aos movimentos do mouse, não fecha, ou outra ocorrência similar?

• O TasAlyser foi bloqueado? (Frequentemente, você então verá uma mensagem de erro “A Afirmação da Depuração Falhou”, que poderá ser fechada pressionando-se OK.

• Ou, “É um problema de Comunicação?”, significando que o programa de medição não mais reage a (todos) os comandos da bancada de testes?

• Embora o programa esteja funcionando, você não consegue mais ver a velocidade rotacional, ou você pode vê-la, mas não há nenhum sinal nos escopos?

Quando há uma mensagem de erro no TasAlyser, o texto é sempre útil. Se houver um problema de comunicação com a bancada de testes, você deve consultar a janela de saída, a seção de comunicação, para orientações (veja “Conexão da Bancada de Testes” na página 50 e também nas “Janelas de Ancoragem” na página 41). Se a velocidade rotacional ou os sinais de ruídos somem repentinamente, verifique os sensores correspondentes e os cabos entre os sensores e o computador de medição. Ou, siga os passos abaixo:

1. Se o TasAlyser não reagir mais, então você terá de fechá-lo usando o Gerenciador de Tarefas do Windows. Reinicie o programa, mas não inicie um teste. Observe qualquer mensagem de erro ao inicializar o programa.

2. Se o TasAlyser reagir, ou se você reiniciá-lo em 1., use a instrução Informações do TasAlyser no menu de Ajuda. Aqui, você encontrará o número da versão e a especificação "Construir" com uma data. Anote esta informação.

3. Depois disto, use a instrução Diretório do Projeto do Arquivo de instruções para abrir o Windows Explorer, que exibe o diretório do projeto. Feche o TasAlyser.

4. Use o 7Zip pré-instalado, como descrito na seção “Compressão”, para comprimir a pasta de Aplicativos do diretório do projeto. Envie esta pasta para nós, juntamente com a informação da versão no 2. e quaisquer mensagens de erro no 1.

5. Se você souber de quaisquer circustâncias ou outros detalhes que tenham causado o malfuncionamento do TasAlyser, mencione também estes no seu e-mail.

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Ruídos Estranhos Suporte da Discom

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Por favor, contate-nos imediatamente. Em muitos casos, nós poderemos informar imediatamente a causa do problema, ou após um breve exame dos arquivos, e então oferecer uma solução adequada. Ou, nós discutiremos com você sobre como proceder.

Ruídos Estranhos Nós sempre estamos interessados em aprender sobre novos fenômenos de ruídos e investigá-los com você. Além dos problemas com o programa TasAlyser, onde nós precisamos dos arquivos de configuração e registros (veja a seção anterior), com relação ao fenômeno dos ruídos, nós estamos interessados nos ruídos em si (arquivos Wave) e/ou arquivos de dados de medição associados.

Arquivos Wave

Use a função para gravação de arquivos Wave para gravar os ciclos de testes de alguns conjuntos de interesse (veja “Gravação e Reprodução de Áudio Wave” na página 87). Dê nomes apropriados a estes arquivos e faça o upload deles para o nosso servidor da Web. Você pode ver o diretório onde o programa de medição armazenou as suas gravações na janela de controle do Gravador de Wave.

Arquivos de Dados de Medição

Geralemente, nós precisamos também dos arquivos de dados de medição associados juntamente com os arquivos wave. É melhor desativar temporariamente o transporte dos arquivos para o coletor da base de dados para que os arquivos individuais permaneçam na pasta de Arquivos Temporários do diretório do projeto. Comprima esta pasta e nos envie ou faça o upload dela para o nosso servidor juntamente com os arquivos wave.

Resultados Indesejados de Testes Algumas vezes, o sistema de análise de ruídos rejeita muitos testes com o resultado NOK (Não OK). De forma geral, um resultado n.O.K é causado por algum valor de medição que ultrapassa o seu limite e pode ser corrigido alterando-se o limite correspondente. Antes de fazer isto, você deve tentar avaliar a razão desta ocorrência. Talvez o sistema de análise de ruídos esteja certo ao rejeitar as transmissões.

Antes de tudo, você deve ouvir os ruídos usando um monitor de áudio (veja "Monitoração de Áudio" na página 103). Você pode fazer isto na bancada de testes (usando um fone de ouvido) ou gravar os arquivos Wave e usar uma cópia do TasAlyser no seu computador. Use o programa de apresentação para comparar as medições n.O.K. com (provavelmente mais antigas) medições O.K.

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Suporte da Discom Resultados Indesejados de Testes

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Para podermos orientar você, precisamos dos arquivos de dados de medição e também da base de dados dos parâmetros. Este último é encontrado no subdiretório ParamDb do diretório do projeto. Abra esta pasta e comprima o/os arquivo/os contidos nela. Simplesmente, envie-nos os resultados por e-mail. (Não comprima a pasta inteira porque, se você o fizer, você terá de incluir também a subpasta Backup no pacote, que pode ser muito grande, mas não nos ajudará na análise).

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Configuração do Hardware Apêndice A: Rotas Móvel

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Apêndice A: Rotas Móvel Por causa do seu pequeno tamanho, a construção robusta e o baixo consumo de energia, a TAS Box é particularmente adequada para uso no sistema móvel como, por exemplo, em veículos móveis de teste.

Este apêndice descreve a configuração padrão do sistema móvel e dá dicas sobre o seu uso em veículos.

Configuração do Hardware O sistema móvel consiste dos seguintes componentes:

• Uma TAS Box com cabo USB • Um notebook, se necessário, com uma fonte de alimentação para

conectar o sistema elétrico do veículo (“Acendedor de Cigarros") • Quatro microfones com ventosas e cabos BNC. • Um sensor de ruídos de estrutura com amplificador e cabo BNC. • Um sensor de velocidade rotacional com cabo(s)

Se a TAS Box tiver sido fornecida somente com a energia da porta USB, então até cinco sensores com fonte de alimentação ICP podem ser conectados. Portanto, o sistema móvel, geralmente, usa quatro microfones e um sensor de ruídos da estrutura. Embora você não tenha de conectar todos os quatro microfones, o uso de mais microfones reduz a influência das ressonâncias interiores, que podem falsificar os resultados da medição, se somente um microfone for usado.

Conecte os sensores à TAS Box. Para o projeto móvel padrão, os quatro microfones têm de ser conectados à linha superior das portas de sensores, o sensor de ruídos da estrutura na parte inferior esquerda com a velocidade rotacional ao seu lado:

Caso você tenha um sistema móvel que inclua uma placa TIS (veja a seção Sistema Móvel “Plus” na página 15), o slot 4 tem uma placa TIS que você não precisa para medições móveis. A placa TAD96 move-se para o slot 6. Isto tem como consequência que as linhas horizontais trocam seus conectores, o que significa que você tem de conectar o ruído ao 3.1, a velocidade ao 3.2 e os microfones ao 5.1, 6.1 e 6.2.

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Apêndice A: Rotas Móvel Configuração do Hardware

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Aquisição da Velocidade Para medições móveis, há basicamente dois procedimentos para a obtenção da velocidade rotacional: veja o sistema de diagnóstico do veículo ou conecte um sensor de velocidade externo em um eixo acessível como, por exemplo, o drive (propulsor) ou o eixo cardan.

Para a obtenção das velocidades rotacionais, o sistema de diagnóstico do veículo precisa de um adaptador. Estes dispositivos são específicos dos fabricantes de veículos e, frequentemente, específicos para o modelo.

Um sensor externo, um sensor laser (sensor Wenglor) tem-se mostrado muito útil. Se você desejar usar este sensor, você tem de fixar firmemente uma marca reflectiva ao eixo. O sensor em si, é fixado no veículo, próximo ao eixo, para que os pontos de laser sejam as marcas reflectivas. Quando o eixo gira, o sensor detecta a passagem da marca reflectiva e gera um pulso por revolução do eixo.

As imagens abaixo mostram o sensor que tem uma sapata magnética para prendê-lo ao veículo e também uma interface de alimentação elétrica para fornecer energia ao sensor.

Microfones 1 2 3 4

Acelerômetro RPM/Velocidade

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Configuração do Hardware Apêndice A: Rotas Móvel

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O sensor laser é conectado à energia e à interface de sinais através da porta de entrada de RPM (In RPM Laser). A porta de saída de RPM (Out RPM) é conectada ao canal de entrada de velocidade da TAS Box.

Assegure-se de que o sensor laser esteja firmemente fixado ao veículo para assegurar que ele permaneça alinhado com a marca reflectiva e não caia quando o veículo se mover!

Inicialização da TAS Box Finalmente, conecte a TAS Box ao notebood através do cabo USB. Inicialize o software do TasAlyser somente depois de conectar a TAS Box (e o computador tenha reconhecido o dispositivo USB).

Pressione a tecla F5 para abrir a caixa de diálogo para inicialização do ciclo de testes. Primeiro, simplesmente pressione OK (ou a tecla “Enter” do teclado) para carregar a sequência do teste padrão. Então, pressisone a tecla F6 para inserir uma etapa do teste e então inicializar o transdutor de A/D da TAS Box. Os LEDs das portas dos sensores da TAS Box devem estar acesos neste momento.

Os LEDs das entradas dos microfones e a porta de ruídos da estrutura devem estar na cor laranja que sinalizam uma alimentação ICP ativa, enquanto o LED da porta de velocidade deve estar verde:

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Apêndice A: Rotas Móvel O Projeto do TasAlyser Móvel

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Adicionalmente, você poderá ver os sinais ou espectro em alguns escopos do TasAlyser, como descrito abaixo.

Uma vez que você tenha verificado os sinais, pressione F9 para cancelar o “ciclo de testes”.

O Projeto do TasAlyser Móvel No projeto móvel, dois grupos de sensores são configurados: os microfones e o sensor de ruídos da estrutura. Um canal de frequência fixa (com uma taxa de escaneamento de, por exemplo, 20 KHz) e um canal rotacionalmente síncrono (canal misto) são calculados para cada sensor. O espectro do canal do microfone é dado pela média. Você pode obter um total de quatro canais como resultado:

Mic-FX

sinal médio do microfone, frequência fixa

Mic-Ord

Sinal médio do microfone rotacionalmente síncrono

VS-FX

Sensor de ruídos da estrutura, frequência fixa

VS-Ord

Sinal do ruído da estrutura rotacionalmente síncrono

O espectro maximizado, os espectogramas, e também as trilhas dos níveis, são gravadas por todos os quatro canais. Uma vez que as medições móveis são, geralmente, usada para investigar ruídos específicos, e então avaliá-los subjetivamente, todas as avaliações (curvas de limites) são desativadas.

No projeto móvel, as engrenagens de uma caixa de câmbio padrão são pré-configuradas. Cada engrenagem pode ser medida em várias etapas do teste. Geralmente, você excuta as medições enquanto varia a velocidade. Isto resulta em duas etapas do teste, "Drive" e "Módulo COAST" (Cache On A Stick) Adicionalmente, você tem pelo menos uma etapa de teste “Constante” que possibilita medições em referência à velocidade explicitamente (exceto para calcular os canais rotacionalmente síncronos).

Portanto, nas etapas “constantes”, você pode fazer medições sem um sinal de velocidade rotacional, mas obviamente, você obterá somente os dados dos canais FX. Isto significa que, se você conectar o hardware para testes como o descrito acima, você deverá ver sinais e espectro nas exibições dos canais FX após inserir uma etapa do teste. Dê uma leve batida nos microfones e no

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O Projeto do TasAlyser Móvel Apêndice A: Rotas Móvel

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sensor de som da estrutura e observe as amplitudes exibidas. Desta maneira, você poderá verificar se todos os sensores estão funcionando corretamente.

Se você desejar usar menos de quatro microfones, então você terá de desativar aqueles canais que você não deseja usar. Você pode fazer isto na configuração da TAS Box como descrito no capítulo “

Outras Funções do TasAlyser”. Opcionalmente, você pode calibrar os microfones antes da primeira medição e/ou verificar a calibragem. Neste caso, leia a seção “Calibragem” iniciando na página 103.

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Apêndice A: Rotas Móvel Medições ao Dirigir

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Medições ao Dirigir O ciclo básico de medição com o sistema móvel é similar ao das bancadas de testes de produção em série: carrege a sequência do teste, execute as etapas do teste e conclua o ciclo de testes. Geralmente, você controla a medição usando o teclado do notebook.

O controle do teclado usa as seguintes teclas (na ordem em que elas são geralmente usadas durante a execução de um teste).

Tecla Função

F5

Inicia o ciclo de testes uma janela aparece para a seleção da sequência do teste. Insira um número serial e/ou um comentário, se necessário, e confirme o diálogo presssioando a tecla Enter.

F2 Insere ou altera o número serial e as informações suplementares.

F6

Seleciona a etapa do teste em uma lista. Usa o teclado para inserir o nome da estapa do teste desejada (ela será completada automaticamente), ou seleciona a etapa do teste usando as teclas ↑/↓. Confirma o diálogo pressionando a tecla Enter.

Barra de Espaço ou F7

Inicia/Conclui a medição. (Somente quando uma etapa do teste é inserida e somente uma vez por etapa do teste)

F3 Cancela a medição da etapa atual do teste e renicia imediatamente (= repetir etapa do teste).

F4 Finaliza a medição da etapa de teste atual, insere a próxima etapa do teste e inicia a medição.

Alt+F7 Cancela a Medição.

F8 Finaliza o ciclo do teste (regularmente) e armazena os dados da medição.

F9 Cancela o ciclo de testes

PgUp Termina a medição e seleciona a etapa do teste anterior na lista (não inicia uma nova medição)

PgDown Termina a medição e seleciona a próxima etapa do teste na lista (não inicia uma nova medição)

Leia também a seção “Operação do Teclado” na página 54 para ver mais detalhes sobre o controle do teclado e a operação manual.

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Armazenagem de Resultados Apêndice A: Rotas Móvel

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Você deve desativar a visualização comprimida na janela central de comando (veja a página 40) pressionando o botão Ø acima à direita:

(Isto também assegura a operação porque a janela grande absorve alguns dos comandos de teclas mencionados acima).

Para executar um teste proceda da seguinte maneira:

1. Inicie um ciclo do teste pressionando a tecla F5.

2. Inicie o teste de direção Ao mesmo tempo, verifique se a velocidade rotacional exibida no TasAlyser está correta. Encontre uma distância adequada da estrada.

3. Pressione F6 e selecione uma estapa do teste de “direção”.

4. Dirija e engate a marcha adequada.

5. Quando a medição estiver para iniciar, pressione a barra de espaço.

6. Quando você tiver atingido a sua velocidade máxima, pressione F4.

7. Quando o veículo estiver em marcha lenta e/ou você tiver atingido novamente a velocidade mais baixa, pressione a barra de espaço mais uma vez.

8. Se necessário, repita os passos de 3 a 7 para outras engrenagens.

9. Se necessário, pressione F2 para inserir um comentário relativo à execução do teste.

10. Pressione F8 para finalizar e armazenar o teste. Você pode também pressionar F8 após de cada marcha e então pressionar F5. Então, você obterá um arquivo de armazenamento para cada marcha.

Armazenagem de Resultados Como no programa de medição, a versão móvel também armazena os arquivos de dados da medição e os arquivos de áudio. Leia “Arquivamento no TasAlyser” na página 117 sobre os arquivos de dados de medição. Aqui, você aprenderá como especificar as pastas para armazemar os arquivos.

A gravação de arquivos Wave é explicada em “Gravador de Áudio Wave” a partir da página 87. Abra a caixa de diálogo do Gravador de Wave e

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Apêndice A: Rotas Móvel Diagrama de Blocos

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selecione a pasta para armazenamento dos arquivos de áudio. Em Opções, recomendamos que você ativa Somente Durante a Medição e Separar Etapas do Teste e também a opção Etapa do Teste em construção do nome. Então, você obterá um arquivo de áudio por etapa de teste (rampa) com um nome apropriado.

Uma vez que você inicia a medição manualmente durante a medição móvel (veja o “Item 5) na seção anterior, você especificará também quando a gravação deverá começar. Você pode iniciar a gravação antes de atingir a velocidade rotacional da rampa real e então fazer comentários nos microfones – obviamente, isto será gravado ao mesmo tempo e poderá ser ouvido mais tarde.

Adicionalmente, você pode fazer comentários nos arquivos de dados de medição antes de terminar a execução do teste – veja os ítens 9 e 10 da seção anterior.

Diagrama de Blocos O diagrama de blocos oferece uma visão geral do sistema móvel:

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RMS*, Crista e Curtose

* Valor Quadrático Médio ou Valor Eficaz Apêndice B: Processamento de Sinais

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Apêndice B: Processamento de Sinais Este capítulo contém algumas informações gerais sobre o processamento de sinais digitais e outros conceitos matemáticos e físicos que são importantes para a análise de ruídos.

Este não é um livro de física, e portanto as exposições devem ser entendidas somente como referências em caso de ambiguidade e não pretendem ser abrangentes ou facilmente comprendidas.

RMS*, Crista e Curtose * Valor Quadrático Médio ou Valor Eficaz

O valor do RMS é calculado como uma raiz quadrada da média dos quadrados dos valores medidos (RMS = Valor Quadrático Médio ou Valor Eficaz). Para um sinal de ruído, o valor do RMS descreve a energia total do sinal (por revolução, por sinais rotacionalmente síncronos). Se o valor do RMS (similar ao espectro) for convertido em escala de dB (veja a próxima seção), então o volume master será obtido.

O volume master é o valor do RMS do canal misto ou um canal de frequência fixa em dB. Se o valor do RMS de um canal com a média rotacional síncrona é calculado e então o "volume master do rotor” é obtido. O nível da ordem é obtido a partir de uma ordem ou faixa de ordens no espectro (misto ou síncrono).

Escala de dB A escala de decibeis6 converte a escala normal (ex. pressão sonora, aceleração) em uma escala logarítmica. Ou seja, a relação entre o valor medido e um valor de referência, a referência logarítmica, é considerada.

Se x for o valor medido x0 é a referência logarítmica. Então, o valor de dB ou nível de L(x) é definido como

=

010log10)(

x

xxL

Portanto, segue-se que a diferença de 10 dB entre os dois valores corresponde à relação de 1:10 entre estes valores. Se um valor espectral em um espectro de ordem for 20 dB menor do que outro, então o valor é 100 vezes menor do que o outro.

6 The “Bel” comes from Alexander Graham Bell, the telephone pionier. The “decibel” has an additional factor of 10 before the logarithm.

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Apêndice B: Processamento de Sinais Média Exponencial

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A referência logarítmica para o ruído da estrutua é, geralmente, 0,00001g, enquanto para o ruído aéreo é 0,00002 Pa.

Crista O valor da Crista é gerado para uma distância do sinal dividindo-se o valor do pico pelo valor médio. Portanto, o fator da Crista indica qual é a distância do ponto mais alto da fonte do sinal.

O valor da Crista é particularmente útil no reconhecimento da fenda, uma vez que a fenda (defeito) leva a pontos individuais no sinal. O valor medido formado na TasAlyser é o valor médio de várias revoluções que é então maximizado na rampa total (teste de tempo).

Curtose O Curtose é o “quarto momento” na estatística dos sinais. Quanto mais picos tiver um sinal e mais altos estes forem, mais alto será o curtose. Neste aspector, ele está relacionado ao fator da Crista. Entretanto, embora o fator da Crista diminua com a presença de muitos pontos, este não é o caso com o curtose.

No contexto do curtose da análise de ruídos, pode ser imaginado como uma medição de um “estalo”.

Média Exponencial Sempre que o cálculo da média ocorre no TasAlyser, nós quase sempre estamos lidando com médias de movimento. Em outras palavras, a média não é calculada pela adição de todos os valore medidos e então pela divisão da soma pelo número de medições (a média do bloco comum), mas ao invés disto, a média dos valores medidos xn+1 é calculada a partir da média anterior:

Média n+1 = a · Médian + (1 – a) · xn+1.

O fator a (que varia entre 0 e 1) determina quão fortemente o valor medido atual xn+1 influencia a nova média: O a mais próximo é 1, o mais fraco é a influência de xn+1, e a mais estável e menos variável é a média.

Na parametrização deste processo de obtenção da média, geralmente, não especificamos o fator a, mas aplicamos uma constante de tempo T. O significado desta constante de tempo é que a influência do valor medido antigo caiu para 0,37 (= 1/e) após outras medições de T.

Exemplo: se especificarmos um valor 10 (revoluções) para a constante de tempo média de um cálculo da méida rotacional síncrona, então claramente, mais de 10 revoluções são incluídas na média, porque a influência da

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Média Exponencial Apêndice B: Processamento de Sinais

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revolução xn-10 sobre a média atual é 0,37, a influência de xn-20 (antes de 20 revoluções) é ainda 0,135.