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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA PASTA: REDE SUBTERRÂNEA TÍTULO: REDE SUBTERRÂNEA DE DISTRIBUIÇÃO MÓDULO: CRITÉRIOS PARA ATENDIMENTO E ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE REDE SUBTERRÂNEA EM CONDOMÍNIOS E LOTEAMENTOS HORIZONTAIS Órgão emissor: SED/DNGO Número: 163805 MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS

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COMPANHIA PARANAENSE DE ENERGIA

DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DE ENGENHARIA

PASTA: REDE SUBTERRÂNEA TÍTULO: REDE SUBTERRÂNEA DE DISTRIBUIÇÃO MÓDULO: CRITÉRIOS PARA ATENDIMENTO E ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE REDE SUBTERRÂNEA EM CONDOMÍNIOS E LOTEAMENTOS HORIZONTAIS Órgão emissor: SED/DNGO Número: 163805

MANUAL DEINSTRUÇÕESTÉCNICAS

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MIT

Título: Redes Subterrâneas de Distribuição Título Módulo Folha

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Módulo: Critérios para Atendimento e Elaboração de Projetos de Rede Subterrânea em Condomínios e Loteamentos Horizontais

Versão Data

04 10/12/2012

EMISSOR: SED/DNGO

ÍNDICE

1. OBJETIVO ............................................................................................................................................................................ 5

2. CAMPO DE APLICAÇÃO .................................................................................................................................................. 6

3. TERMINOLOGIA ................................................................................................................................................................ 6

4. NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .......................................................................................................... 12

5. RESPONSABILIDADES .................................................................................................................................................... 14

COPEL: ..................................................................................................................................................................................... 14

6. GARANTIA ......................................................................................................................................................................... 15

DIREITO DE OPERAR EQUIPAMENTO OU MATERIAL INSATISFATÓRIO: ......................................................................................... 15

7. ANALISE DE PROJETO ................................................................................................................................................... 15

8. APRESENTAÇÃO DE PROJETO .................................................................................................................................... 16

8.1 EMPREENDIMENTO ......................................................................................................................................................... 17 8.2 PROJETO ELÉTRICO ........................................................................................................................................................ 17

8.3 PROJETO CIVIL ............................................................................................................................................................... 18 8.4 DOCUMENTAÇÃO AO FINAL DAS OBRAS .......................................................................................................................... 19

9. PONTO DE ENTREGA...................................................................................................................................................... 19

9.1 CONDOMÍNIO COM MEDIÇÕES DE ENERGIA ATRAVÉS DE CENTROS DE MEDIÇÃO .................................................................. 20 9.2 CONDOMÍNIO COM EDIFICAÇÕES DE USO COLETIVO NO INTERIOR DO EMPREENDIMENTO ................................................... 20 9.3 CONDOMÍNIO COM UNIDADE CONSUMIDORA DO GRUPO A NO INTERIOR DO EMPREENDIMENTO ........................................... 20

9.4 CONDOMÍNIO COM REDE AÉREA CUJO RAMAL DE LIGAÇÃO SEJA SUBTERRÂNEO ................................................................... 20 9.5 CONDOMÍNIO COM REDE SUBTERRÂNEA EM PADRÃO DIFERENTE DA COPEL ....................................................................... 21

10. PREVISÃO DE CARGAS E DIMENSIONAMENTOS .............................................................................................. 22

10.1 DIMENSIONAMENTO DO RAMAL PRIMÁRIO SUBTERRÂNEO ................................................................................................. 22

10.2 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS ALIMENTADORES SECUNDÁRIOS: .................................................................................. 24

10.3 DIMENSIONAMENTO DOS RAMAIS DE CONSUMIDORES: ...................................................................................................... 25

11. ILUMINAÇÃO ................................................................................................................................................................ 26

11.1. ILUMINAÇÃO DOS CONDOMÍNIOS ...................................................................................................................................... 26

11.2. ILUMINAÇÃO DOS LOTEAMENTOS...................................................................................................................................... 26

12. ELEMENTOS DO PROJETO CIVIL ........................................................................................................................... 27

DUTOS ........................................................................................................................................................................................ 27

TAMPAS DE FERRO FUNDIDO ...................................................................................................................................................... 28

FITA OU MALHA DE ALERTA ........................................................................................................................................................ 29

MARCOS OU INDICADORES DE REDE ........................................................................................................................................... 29

CAIXAS ...................................................................................................................................................................................... 29

DIMENSÕES DAS CAIXAS ............................................................................................................................................................ 30

13. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A INSTALAÇÃO DE EQUIPAMENTO S ............................................................ 33

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Título: Redes Subterrâneas de Distribuição Título Módulo Folha

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Módulo: Critérios para Atendimento e Elaboração de Projetos de Rede Subterrânea em Condomínios e Loteamentos Horizontais

Versão Data

04 10/12/2012

EMISSOR: SED/DNGO

14. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO DE MÉDIA TENSÃO ......................................................... 33

TRANSFORMADORES: ................................................................................................................................................................. 33 CHAVES DE OPERAÇÃO EM CARGA ............................................................................................................................................ 34

DISJUNTORES E CUBÍCULOS DE PROTEÇÃO ................................................................................................................................ 35 CHAVES FUSÍVEIS ....................................................................................................................................................................... 35 PARARRAIOS .............................................................................................................................................................................. 35 ACESSÓRIOS DESCONECTÁVEIS E EMENDAS: ............................................................................................................................. 36 CONDUTORES ............................................................................................................................................................................. 36 INDICADORES DE FALTA .............................................................................................................................................................. 36 TERMINAÇÕES DE MÉDIA TENSÃO (MUFLAS) .............................................................................................................................. 37 PAINÉIS DE EMENDAS PEDESTAL DE MÉDIA TENSÃO ................................................................................................................... 37

15. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO DE BAIXA TENSÃO .......................................................... 38

CENTROS DE MEDIÇÃO .............................................................................................................................................................. 38 QUADROS DE DISTRIBUIÇÃO PEDESTAL (QDPS) E PAINÉIS DE CONEXÃO PARA CONSUMIDORES ............................................... 38

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO GERAL - QDG ................................................................................................................................ 39

CONDUTORES ............................................................................................................................................................................. 39 CONECTORES ............................................................................................................................................................................. 40 BARRAMENTOS MÚLTIPLOS ISOLADOS ...................................................................................................................................... 40

16. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO - DIVERSOS .... ................................................................... 41

BOMBA D´ÁGUA ANTI INCÊNDIO ................................................................................................................................................. 41

SUPORTES................................................................................................................................................................................... 41 SUPORTE PARA RDM EM CAIXA 80X80CM (NTC 818093) ......................................................................................................... 41 PLACAS DE IDENTIFICAÇÃO DE CIRCUITOS ................................................................................................................................ 41

17. ATERRAMENTOS ......................................................................................................................................................... 43

18. PROTEÇÃO DE SISTEMAS SUBTERRÂNEOS ....................................................................................................... 43

19. TRAÇADO DA REDE .................................................................................................................................................... 45

20. FORNECIMENTO DE MATERIAIS ........................................................................................................................... 45

21. INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO ................................................................................................................................... 45

22. ACEITAÇÃO DO EMPREENDIMENTO .................................................................................................................... 46

23. OPÇÕES DE ATENDIMENTO ..................................................................................................................................... 47

23.1 ATENDIMENTO A CONDOMÍNIOS OU LOTEAMENTOS ATENDIDOS EM BAIXA TENSÃO ............................................................ 48 23.1.1 Distribuição da BT com Centros de Medição ..................................................................................................... 48

23.1.2 Distribuição da BT com Barramentos Múltiplos Isolados ou Quadros de Distribuição Pedestal (QDP) ... 49

23.2 ATENDIMENTO A CONDOMÍNIOS OU LOTEAMENTOS ATENDIDOS EM MÉDIA TENSÃO ............................................................ 50 23.2.1 Condomínio ou Loteamento com somente um circuito de MT ........................................................................ 50

23.2.2 Condomínio ou Loteamento com mais de um circuito de MT ......................................................................... 51

23.3 ATENDIMENTO A CONDOMÍNIOS OU LOTEAMENTOS COM REDE HÍBRIDA DE DISTRIBUIÇÃO(REDE AÉREA + SUBTERRÂNEA) 52

23.3.1 Distribuição da BT com Centros de Medição ..................................................................................................... 52

23.3.2 Distribuição da BT com Barramentos Múltiplos Isolados ou Quadros de Distribuição Pedestal (QDP) .. 54

23.3.3 Travessias de Média Tensão (travessia de portal) ............................................................................................ 55

24. RECURSOS DE CONTINGÊNCIA .............................................................................................................................. 57

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25. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO ........................................................................................................... 62

26. APROVAÇÃO ................................................................................................................................................................. 63

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Título: Redes Subterrâneas de Distribuição Título Módulo Folha

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04 10/12/2012

EMISSOR: SED/DNGO

1. OBJETIVO O presente manual de instruções tem como objetivo definir os procedimentos e

critérios básicos adotados pela Companhia Paranaense de Energia - COPEL, em sua área de concessão, para atendimento, elaboração, cálculos e detalhamento de redes de distribuição subterrâneas em condomínios e loteamentos.

Este manual é consoante com as normas brasileiras representadas pelas normas da

ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, as normas regulamentadoras – NR’s do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, as normas técnicas da COPEL – NTC’s, as normas da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia - ABRADEE, as Resoluções Normativas da ANEEL e, outras normas internacionais particularizados para o sistema da COPEL.

Na falta de normas nacionais específicas deverão ser consideradas as normas

internacionais IEC e ANSI e outras reconhecidas. O projetista da rede deverá utilizar as melhores técnicas e bom senso, assim como,

deverá tomar todos os cuidados e providências para que o projeto se dê dentro dos bons preceitos da engenharia e da ética profissional, preservando o bem estar público, a qualidade dos materiais aplicados e o meio ambiente.

A COPEL não realiza projetos de rede subterrânea para atendimento a condomínios

e loteamentos horizontais.

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2. CAMPO DE APLICAÇÃO Este manual se aplica no atendimento dos empreendimentos com parcelamentos de

solo (condomínios particulares e loteamentos), nas áreas atendidas pelo sistema primário de 13,8 kV e secundário de 220/127V, localizadas dentro da área de concessão da Copel.

Este manual não se aplica às redes com tensão maior que 13,8kV.

3. TERMINOLOGIA ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas. Área de Construção Privativa da Unidade Autônoma: Área total da construção

contida nos limites de uso exclusivo da unidade autônoma considerada, definida pelo empreendedor do condomínio ou loteamento ou proprietário.

Área de Aproveitamento Máximo: Área máxima que poderá ser construída uma

residência localizada em um lote de um determinado empreendimento, definida pelo empreendedor do condomínio ou loteamento ou pela prefeitura municipal.

Área de Aproveitamento Mínimo: Área mínima que deve ser construída uma

residência localizada em um lote de um determinado empreendimento, definida pelo empreendedor do condomínio ou loteamento.

ART: Anotação de Responsabilidade Técnica. A ART é um instrumento legal,

necessário à fiscalização das atividades técnico-profissionais, nos diversos empreendimentos sociais. De acordo com o Artigo 1º da Resolução nº 425/1998, do CONFEA, “Todo contrato, escrito ou verbal, para a execução de obras ou prestação de quaisquer serviços referentes à Engenharia, Arquitetura e Agronomia ficam sujeito a Anotação de Responsabilidade Técnica (ART), no Conselho Regional em cuja jurisdição for exercida a respectiva atividade”.

Instituída também pela Lei Federal n.º 6496/1977, a ART caracteriza legalmente os direitos e obrigações entre profissionais e usuários de seus serviços técnicos, além de determinar a responsabilidade profissional por eventuais defeitos ou erros técnicos.

Aterramento: Ligação elétrica intencional e de baixa impedância com a terra. Cabina: Compartimento localizado dentro da propriedade do condomínio, destinado

a abrigar o transformador de distribuição e equipamentos e acessórios necessários a sua ligação.

Cabine de Distribuição Pedestal (CDP): Nomenclatura utilizada para qualquer

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04 10/12/2012

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painel de distribuição de baixa tensão que não seja o padrão da COPEL (QDP-S). Caixa de passagem tipo XA, Delta ou RA: Caixa de concreto ou alvenaria com

volume interno maior que 8m³ equipado com tampa de ferro, instalada ao longo da rede subterrânea para facilitar a instalação dos condutores e abrigar emendas e derivações, tanto na média tensão quanto na baixa tensão. Também onde são instalados equipamentos como indicadores de defeito e barramentos submersíveis de baixa tensão.

Caixa Tipo EG ou Mini poço de inspeção: Caixa de concreto ou alvenaria com

volume interno até 8m³ .Estrutura construída em concreto ou alvenaria ao longo da rede para possibilitar a passagem dos condutores e a montagem de barramentos submersíveis de baixa tensão.

Caixa Seccionadora: É um painel composto de barramento geral, disjuntor de

proteção, barramento de saída, barra de terra e outros acessórios com o objetivo de prover a proteção geral das instalações internas do consumidor. Esta proteção fica abrigada em um painel metálico lacrado e de acesso exclusivo da concessionária de distribuição de energia elétrica.

Carga Instalada: Soma das potências nominais dos equipamentos de uma

instalação. Circuito Primário Interno Subterrâneo: É a ligação primária de 15 kV interna ao

condomínio destinada à alimentação dos transformadores de distribuição, composta por cabos isolados de média tensão 12/20kV de Alumínio, seus acessórios e equipamentos ligados através da proteção geral de entrada.

CREA : Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura. Comissionamento: É um conjunto de testes e procedimentos para verificação

de conformidade dos equipamentos, materiais e instalações, realizados com o objetivo de autorizar a energização de um sistema elétrico.

Condomínio Horizontal: Propriedade particular subdividida em múltiplas unidades

caracterizada pela existência de uma ou mais ruas internas com acesso e uso privativo dos moradores.

Consumidor: É toda pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito,

legalmente representada, que solicitar à COPEL o fornecimento de energia elétrica e assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações legais, regulamentares e contratuais.

Eletrodo de aterramento: Conjunto de condutores e haste, enterrados no solo e

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eletricamente ligados a terra. Empreendedor: Pessoa de direito privado, responsável pela elaboração de projeto,

construção, fornecimento de materiais, equipamentos e comissionamento do empreendimento.

Energização: Atividade realizada após todos os testes de comissionamento que

consiste em ligar as instalações do sistema elétrico da COPEL. Entrada de serviço: Conjunto de materiais, equipamentos e acessórios situados a

partir do ponto de entrega da COPEL até a medição da unidade consumidora, inclusive. EPC: Equipamento de Proteção Coletiva. EPI: Equipamento de Proteção Individual. Espaço confinado (EC): Qualquer área não projetada para ocupação contínua, a

qual tem meio limitado de entrada e saída e na qual a ventilação é insuficiente para remover contaminantes perigosos e/ou deficiência /enriquecimento de oxigênio que possam existir e se desenvolver.

ETC: Especificação Técnica COPEL Fator de Diversificação: É o índice dado pelo resultado da razão entre a demanda

máxima coincidente verificada de um conjunto de consumidores e a soma das demandas máximas individuais dos mesmos consumidores.

GPS: Global Positioning System; Incorporação de rede: É o processo de transferência da propriedade da rede para a

Concessionária, que se dará por ocasião da sua energizacão, mediante a formalização de documento contratual.

Indicador de Defeito em cabos subterrâneos: Equipamento utilizado em cabos de

energia, com o objetivo de prover indicação (luminosa, local ou remota), caso uma corrente de defeito (curto circuito) circule através dele.

Interessado: Vide empreendedor. Limite de propriedade: É a demarcação oficial que separa a propriedade do cliente

da via publica (área do condomínio) e dos terrenos de terceiros. Loteamento: Subdivisão de uma gleba (área) em lotes, destinados a edificações,

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com abertura de novas vias de circulação e de logradouros públicos ou de ampliação, modificação ou prolongamento dos existentes.

Malha de Aterramento ou Sistema de aterramento: Sistema de aterramento

interligado para garantir a proteção de curto-circuito entre fase-terra provocado por defeitos no sistema aéreo ou falha na isolação dos condutores subterrâneos e transformadores. Ligação intencional de baixa impedância com a terra.

MIT : Manual de Instruções Técnicas COPEL NBR : Norma Brasileira Registrada. NR : Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego. NTC : Norma Técnica COPEL. Painel de Emendas de Média Tensão: Painel provido de conexões tipo

desconectáveis para possibilitar conexões e manobra de media tensão. Ponto de Entrega: Ponto de conexão do sistema elétrico da COPEL com a

instalação elétrica da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento da concessionária.

Poste de transição: Poste destinado a conversão do sistema aéreo para o sistema

subterrâneo (Ponto de derivação). Quadro de Distribuição Pedestal (Q.D.P.): Quadro de distribuição de energia

composto por barramentos, isoladores e chaves secionadoras fusíveis verticais destinadas à manobra e proteção de circuitos secundários (Padrão COPEL).

QDP-G : Quadro de Distribuição Pedestal com finalidade de distribuição geral dos

circuitos de baixa tensão. Utilizado após o transformador (Padrão COPEL). QDP-S : Quadro de Distribuição Pedestal com finalidade de distribuição secundária

dos circuitos de baixa tensão. Utilizado após o transformador (Padrão COPEL). Ramal: Derivação ou trecho secundário de rede, do qual são conectados os

transformadores e consumidores. Ramal de Entrada Primário Subterrâneo: É o conjunto de cabos isolados de média

tensão 12/20kV de Alumínio, seus acessórios e demais equipamentos compreendidos entre o ponto de derivação da rede primária aérea de 15 kV e a proteção geral da entrada.

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Ramal de Ligação Secundário: É o conjunto de condutores, seus acessórios e

equipamentos compreendidos entre o transformador de distribuição e a proteção geral de alimentação do quadro geral de baixa tensão, destinado a alimentação das entradas de serviço. Deverão ser limitados por projeto em no máximo 35 metros ou 40 metros no final de circuito como exceção.

RDA: Rede de Distribuição Aérea RDM: Terminologia utilizada para barramento múltiplo isolado de baixa tensão RDS: Rede de Distribuição Subterrânea Rede de Iluminação Pública ou rede de iluminação da s vias internas: É o

conjunto de condutores, braços, equipamentos e luminárias, que tem por objetivo prover de iluminação a via publica.

SED: Superintendência de Engenharia da Distribuição; SOT: Superintendência de Obras da Transmissão; Tampão de Ferro Fundido: Confeccionada em liga metálica de alta resistência,

localizada na parte superior da entrada de acesso as caixas, com a finalidade de proceder a abertura e fechamento do local, bem como resistir as solicitações de carga sobre o mesmo.

Terminação Desconectável: Conjunto de acessórios, isolados e blindados, para

conectar eletricamente um condutor de potencia isolado a um equipamento ou realizar derivações e emendas na rede, projetadas de tal maneira que a conexão elétrica possa ser facilmente estabelecida ou interrompida. Poderá ser operado com tensão (LOADBREAK) ou sem tensão (DEADBREAK).

Terminação Externa ou Mufla: Material específico utilizado como terminal externo

de trecho subterrâneo, que permite a interligação do condutor isolado subterrâneo de media tensão com condutores nus ou protegidos.

Subestação Compacta Subterrânea em Pedestal: Equipamento normalmente

composto de invólucro metálico para abrigo de transformador para distribuição até a potência de 1000kVA (a óleo ou seco), chave de manobra e proteção e chaves seccionadoras para proteção e manobra de baixa tensão. Esse equipamento é próprio para instalação em áreas de circulação de pedestres pois é testado a prova de arco interno.

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Transformador Pedestal de Distribuição: Transformador de distribuição blindado ou selado, para utilização ao tempo e instalado sobre uma base de concreto. Este transformador não é próprio para instalação em áreas de grande circulação de pedestres e sujeitas a vandalismo.

Transformador em poste: Opção utilizada para transformação de energia,

normalmente localizada em esquinas ou locais apropriados, quando houver conveniência técnica.

Tronco: Trecho de rede principal ao sistema, do qual derivam os ramais que

alimentam os consumidores. Unidade Consumidora: Conjunto de instalações e equipamentos elétricos

caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

Demais terminologias encontram-se nas normas de referência (capítulo 4) e também

nas resoluções da ANEEL.

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Título: Redes Subterrâneas de Distribuição Título Módulo Folha

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Módulo: Critérios para Atendimento e Elaboração de Projetos de Rede Subterrânea em Condomínios e Loteamentos Horizontais

Versão Data

04 10/12/2012

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4. NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA Na Aplicação deste manual, se faz necessário consultar: ABNT-NBR-14039 - Instalações Elétricas de Alta Tensão. ABNT-NBR-5410 - Instalações Elétricas de Baixa Tensão. ABNT-NBR-9511 - Cabos Elétricos - Raios Mínimos de Curvatura ABNT-NBR-14787 - Espaços Confinados: Prevenção de Acidentes ABNT-NBR-14606 - Postos de serviço – Entrada em espaços confinados; ABNT-NBR-10068 - Folha de Desenho – Lay out e dimensões ABNT-NBR-10160 - Tampas de ferro fundido NR 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade NR 15 – Atividades e Operações Insalubres NR 16 - Atividades e Operações Perigosas NR 17 - Ergonomia NR 33 - Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados NR 35 - Trabalho em altura NTC 841050 – Projeto de Iluminação Pública, NTC 841001 – Projeto de Redes de Distribuição Urbana, NTC 841005 – Desenhos de Redes de Distribuição, NTC 841100 – Projeto de Redes de Distribuição Compacta Protegida, NTC 841200 – Projeto de Redes de Distribuição Secundária Isolada, NTC 848500/688 – Montagem de Rede de Iluminação Pública, NTC 850001 – Dimensionamento de Estruturas, NTC 855000/190 – Montagem de Redes de Distribuição Compacta Protegida, NTC 855210/324 – Montagem de Rede de Distribuição Secundária Isolada, NTC 856000/830 – Montagem de Redes de Distribuição Aérea, NTC 857000/094 – Estruturas de Redes para Atendimento a Edifícios de Uso

Coletivo, NTC 858000/156 – Montagem de Equipamentos Especiais, NTC 900100 – Projetos de Entrada de Serviço – Critérios de apresentação NTC 901110 – Atendimento a Edificações de Uso Coletivo NTC 901100 - Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição, NTC 903100 - Fornecimento em Tensão Primária de Distribuição, NTC 901115 – Atendimento a praças públicas. NTC 163614 – Fornecimento Provisório NTC 900600 – Instrução para cálculo de demanda em edifícios de uso coletivo NTC 917015 – Terminais de compressão maciços para condutores flexíveis NTC 917010 – Eletrodutos de aço carbono NTC 810082 – Transformador Pedestal NTC 810815/19 – Condutores multipolares para ramais de ligação de cobre.

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MIT

Título: Redes Subterrâneas de Distribuição Título Módulo Folha

38 05 13/63

Módulo: Critérios para Atendimento e Elaboração de Projetos de Rede Subterrânea em Condomínios e Loteamentos Horizontais

Versão Data

04 10/12/2012

EMISSOR: SED/DNGO

NTC 813683 - Duto Corrugado Flexível para Instalação Subterrânea. NTC 810021 - Cabo Isolado de Alumínio 0,6/1kV NTC 810086 - Especificação Técnica para cabos de alumínio isolados NTC 815052/54 - Cabo de Alumínio Isolado 12/20kV NTC 813810 - Duto Corrugado em Barras de 6 metros para Instalação

Subterrânea NTC 818200/01/05 - Barramento múltiplo isolado NTC 818081/86 - Suportes para Rede Subterrânea NTC 810083 - Tampas de Ferro Fundido NTC 810091 - Acessórios Desconectáveis e Buchas desconectáveis –

Especificação Técnica. NTC 810092 – Quadro de Distribuição Pedestal NTC 818093 – Suporte de Madeira para RDMs NTC 810094 - Cubículos NTC 810101 - Indicadores de Defeito em Cabos Subterrâneos de Redes

Primárias de Distribuição MIT 162401 – Proteção de rede de distribuição contra sobretensões. MIT 162501/03 – Proteção de Redes de Distribuição contra sobrecorrentes. MIT 162601 – Projeto e Construção de Redes de Distribuição por Particular. MIT 162803 – Participação Financeira de Consumidor. MIT 163002 – Avaliação Técnica de Empreiteiras MIT 163001 – Retenção de Documentos, MIT 163104 – Aterramento em redes de distribuição MIT 163101 – Procedimentos para Execução de Obras, MIT 163802 - Montagem de Acessórios Desconectáveis para Cabos Isolados

15kV MIT 163803 - Projeto e Construção de Rede primária subterrânea 15kV MIT 163804 - Projeto e Construção de Rede secundária subterrânea MIT 163806 - Programa e Permissão de Entrada em Espaços Confinados nas

Redes Subterrâneas de Distribuição de Energia MIT 163809 - Montagem de Terminações para cabos isolados. MIT 163919 - Critérios para Apresentação de Projeto de Entrada de Serviço

ETC-REL/001 - Religadores Automáticos 13,8kV – Especificação Técnica.

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Módulo: Critérios para Atendimento e Elaboração de Projetos de Rede Subterrânea em Condomínios e Loteamentos Horizontais

Versão Data

04 10/12/2012

EMISSOR: SED/DNGO

83126-45310-0001 – Especificações Técnicas de Materiais para Obras Civis para infra-estrutura de redes subterrâneas.

83126-45310-0002 – Especificações Técnicas de Serviços para Obras Civis para infra-estrutura de redes subterrâneas.

As siglas acima se referem a: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. IEC - Internacional Eletric Code; NBR - Norma Brasileira Registrada. NR - Norma Regulamentadora do Ministério do Trabalho e Emprego. NAC – Norma Administrativa COPEL IAP – Instrução Administrativa de procedimento NTC - Norma Técnica Copel ETC - Especificação Técnica COPEL; Em caso de dúvida ou omissão prevalecem, nesta ordem: 1º - Este manual de Instruções; 2º - As normas citadas neste item.

5. RESPONSABILIDADES

Do(s) responsável(is) técnico(s):

Os engenheiros ou técnicos ou responsáveis técnicos pelos estudos, projetos elétricos e civis, deverão considerar a aplicação das melhores técnicas disponíveis recomendadas pelas normas vigentes em suas versões mais atualizadas, independentemente da atualização deste e se comprometem desde a apresentação da ART a responder todas as solicitações da COPEL durante as fases de projeto, construção, bem como, após a energização destas instalações.

Os responsáveis técnicos responderão, respectivamente à sua participação no projeto , solidariamente com o empreendedor por quaisquer erros decorrentes de falha de construção, super ou subdimensionamento, pela segurança dos trabalhadores que executarem a obra, ou pelas empresas contratadas.

COPEL:

A COPEL não se responsabiliza pelo uso indevido deste manual, bem como, por quaisquer erros de projeto e construção, mesmo que o projeto tenha sido analisado e aprovado pelos seus técnicos, nem tão pouco, com a qualidade dos materiais aplicados na construção, mesmo que tenham sido inspecionados por seus inspetores ou fiscais de construção.

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A COPEL é a responsável legal, após a energização da rede, pela operação,

manutenção e expansão do sistema elétrico até o ponto de entrega. A COPEL, se necessário e a seu critério, executará as obras para reforço ou

ampliação da capacidade do sistema elétrico subterrâneo dos loteamentos até o ponto de entrega.

Se comprovados problemas nos dimensionamentos, defeitos ocultos em materiais e

equipamentos ou defeitos provocados pelo mau emprego de técnicas construtivas, as despesas decorrentes destas ampliações ou reforços serão responsabilidade do empreendedor.

6. GARANTIA Os materiais aplicados no sistema elétrico subterrâneo deverão ser garantidos pelos

fabricantes e solidariamente pelo empreendedor, durante o período mínimo de 24 meses após a energização da rede.

Direito de Operar Equipamento ou Material Insatisfa tório: Após a energização das instalações elétricas, a COPEL reserva-se o direito de

manter em operação os materiais ou equipamentos que tenham apresentado defeito, erro de projeto ou construção, independentemente da ocorrência de falha ou não.

7. ANALISE DE PROJETO

A aprovação do projeto na COPEL ocorrerá na respectiva regional da COPEL onde

se encontra o empreendimento: SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL LESTE (SDL):

R. PROF BRASILIO OVIDIO DA COSTA, 1703 FONE: 041 – 3345-3939 80310-130 - CURITIBA – PR

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL CENTRO (SDC):

R. JOAQUIM NABUCO, 184 FONE: 042 – 3220-2000 84026-900 - PONTA GROSSA – PR

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL OESTE (SDO):

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R. VITORIA, 105 FONE: 044 – 3220-2200 85802-020 - CASCAVEL – PR

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NOROESTE (SDN):

AV GOV BENTO MUNHOZ DA ROCHA, 896 FONE: 044 – 3293-5100 87030-010 - MARINGA – PR

SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL NORTE (SDT):

R CHILE, 10 A FONE: 043 – 3293-2000 86010-220 - LONDRINA – PR

A aprovação do projeto se dará na área de projetos e obras da respectiva regional da

COPEL, inclusive sendo esta a área responsável pela análise das obras de conexão do respectivo atendimento (análise de rede das obras de conexão).

Caso haja consumidores internos ao condomínio ligados em média tensão (grupo

A4), edificações de uso coletivo internos ao empreendimento ou mesmo agrupamento de medições a análise destes projetos deverá ser vista pelas respectivas áreas de medição das regionais da COPEL.

A área de medição de energia também deverá ser envolvida quando da construção

de padrões de medição diferentes dos descritos nas normas abaixo: NTC 900100 – Projetos de Entrada de Serviço – Critérios de apresentação NTC 901110 – Atendimento a Edificações de Uso Coletivo NTC 901100 – Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição, NTC 903100 – Fornecimento em Tensão Primária de Distribuição, NTC 901115 – Atendimento a praças públicas. NTC 163614 – Fornecimento Provisório NTC 900600 – Instrução para cálculo de demanda em edifícios de uso coletivo A Superintendência de Engenharia de Distribuição (SED) poderá dar apoio na

aprovação dos empreendimentos junto as regionais quando houver análise técnica de equipamentos especiais, materiais especiais ou situações não previstas nesta norma.

8. APRESENTAÇÃO DE PROJETO O projeto executivo deverá ser elaborado de acordo com as normas brasileiras

representadas pelas normas da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, as normas regulamentadoras – NR’s do Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, as normas técnicas da COPEL – NTC’s, as Especificações Técnicas da COPEL – ETC’s, as

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normas da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia - ABRADEE, as Resoluções Normativas da ANEEL e, outras normas internacionais particularizados para o sistema da COPEL.

O projeto executivo detalhado apresentado deverá ser encaminhado e aprovado

pela COPEL, contendo no mínimo os itens descritos abaixo: 8.1 Empreendimento

• Documento informando os futuros usuários (condôminos) que o condomínio será responsável pela manutenção da rede após o ponto de entrega da COPEL;

• Cópia do Projeto Completo aprovado pela autoridade competente e arquivo no formato digital “.dxf” ;

• Licenças urbanísticas e ambientais, conforme estabelecido na legislação em vigor;

• Planta de Situação do Empreendimento; • Projeto de Implantação do Condomínio; • Formulários estatísticos do Empreendimento, contendo:

o Área total do condomínio; o Número de unidades e respectivas áreas, sendo, no mínimo: o Área do terreno e índice de aproveitamento, quando se tratar

de condomínio por venda de lotes; o Área do terreno e área total construída, quando se tratar de

condomínio por venda de casas. o Outras características relevantes como: clubes, áreas de

recreação, quadras esportivas escritórios e outros; • Cronograma de Execução das Obras, observando-se a data para energização

da rede.

8.2 Projeto Elétrico

• Memorial Descritivo; • Todos os projetos completos (cabines, equipamentos, diagramas, etc); • Estimativa (previsão) de cargas; • Cálculos elétricos: dimensionamentos dos equipamentos de proteção, TPs e

TCs, corrente elétrica nos cabos, demanda, carga dos transformadores, quedas de tensão e outras informações julgados necessários;

• Diagramas unifilares de ligação e de locação, desde a derivação da rede Copel até o local de entrega, discriminando tipo e bitola do cabo, distâncias;

• Diagrama de Impedâncias da rede, desde a entrada até o ramal do consumidor inclusive, informando equipamentos e emendas ou derivações;

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• Estudo de proteção do sistema, visando os dimensionamentos de condutores e chaves e suportabilidade dos condutores (e blindagens metálicas) ao curto circuito [ A COPEL fornece a impedância de curto circuito na(s) entrada(s) do condomínio];

• Lista de materiais, equipamentos e Mão de Obra no “GD-Obras” ou “WIN-LIE”; com finalidade de processo de incorporação de obras;

• Descrições básicas dos materiais e equipamentos (especificação de compra) e relação de materiais e equipamentos utilizados (transformadores, relés, disjuntores, TCs, TPs, chaves, pararraios, );

o Transformadores - fabricante, tipo, potência, tensões, tipos de ligação (primária/secudária), tipo de núcleo (envolvente e envolvido), impedâncias percentual, tensões suportáveis, tipo de aterramento.

o TCS e TPs - fabricante, tipo, potência, RTC ou RTP, classe de precisão, fator térmico, fator de sobrecorrente, ligações, tensões suportáveis.

o Chaves, Disjuntores e cubículos - fabricante, tipo, modelo, tensão, corrente nominal, capacidade de interrupção, tensões suportáveis, tipo do relé de proteção;

• Cópias em meio magnético de catálogos e manuais técnicos dos

equipamentos; • Projeto básico da rede secundária, incluindo o poste de transição quando

secundário derivado de transformador aéreo indicando em plantas (se aplicável):

• Projeto básico da rede primária indicando em plantas: o Transformadores de distribuição: localização e potências nominais; o Circuitos e ramais de ligação primários: seção e localização dos cabos,

identificação e localização dos acessórios (desconectáveis, emendas retas, terminais, indicadores de defeito, pararraios, chaves fusíveis e outros), postes de transição e outros.

• ART assinada e recolhida do engenheiro responsável pelo projeto;

8.3 Projeto Civil Projeto básico de obras civis, sendo:

• Postes de Transição; • Projeto de Bancos de Dutos; • Projeto de Caixas de Passagem; • Projeto de Bases de Equipamentos; • Projetos ou Cadastro das Redes de Água, Esgoto, Telefone e outros; • Lista de materiais, equipamentos e Mão de Obra no “GD-Obras” ou “WIN-LIE”;

com finalidade de processo de incorporação de obras;

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• ART assinada e recolhida do engenheiro civil responsável pelo projeto;

Na elaboração dos projetos básicos elétricos (rede primária e secundária) e civil deverão ser levados em consideração:

� Planta de situação, quando aplicável; � Plantas básicas na escala 1:500 contendo logradouros públicos

(ruas, praças, calçadas, canteiros centrais, ilhas e outros); � Cada um dos projetos básicos (primário, secundário e civil) deve

ser feito em planta exclusiva; � Os projetos de implantação geral (primário, secundário e obras civis)

devem ser desenvolvidos sobre uma mesma planta básica; � Simbologia para representação gráfica.

Nota: Deve constar do memorial descritivo as “Anotações de Responsabilidade

Técnica – ART” e cópias da “Carteira de Registro do CREA” dos profissionais técnicos responsáveis pelos projetos elétrico e civil. Para a empresa executora, também deve ser apresentada a Certidão de Registro naquele Conselho.

Na apresentação do projeto à COPEL, o interessado deverá, obrigatoriamente, tomar

as seguintes providências:

� Constar na legenda da planta o logotipo da empreiteira contratada, não sendo aceito, em hipótese alguma, o logotipo da COPEL;

8.4 Documentação ao final das obras

Após a conclusão da rede e anteriormente a energização da mesma, o

empreendedor deverá apresentar cópias das plantas revisadas (primário, secundário e obras civis), indicando a situação real (“as built”), e com indicações de outras obras de infra-estrutura (água, telefone, esgoto e outros) que possam interferir em eventuais futuras manutenções (linhas próximas, cruzamentos e outros).

9. PONTO DE ENTREGA O ponto de entrega qualificado, desde que o empreendimento siga os padrões da

COPEL – critérios listados neste MIT - seja em condomínios ou loteamentos horizontais se situará no limite da via interna com a propriedade onde esteja localizado a unidade consumidora.

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Nota: a) Para condomínios de construção de casas, O fornecimento do ramal de ligação é

de responsabilidade exclusiva do empreendedor e a ligação à rede será de responsabilidade da COPEL. Esta regra aplica-se também para as áreas comuns construídas no interior do condomínio.

b) Para condomínios de vendas de lotes, onde o empreendedor não constrói as edificações (casas), a COPEL fornecerá os ramais de ligação para os clientes, mediante o pedido de ligação à COPEL.

A exceção da regra acima se faz nos seguintes casos: 9.1 Condomínio com medições de energia através de C entros de Medição Quando houver viabilidade técnica / econômica o empreendedor poderá optar pela

utilização de Centros de Medição, sejam eles metálicos, em poliéster ou fibra de vidro com poliéster.

Nestes casos a COPEL assume o ponto de entrega até o barramento geral (Caixa Seccionadora Geral).

Também se caracterizará como ponto de entrega qualificado a Caixa Seccionadora Geral quando a distribuição secundária for de padrão diferente da COPEL (QDPs ou RDMs).

9.2 Condomínio com Edificações de Uso Coletivo no i nterior do empreendimento Quando houver edificações de uso coletivo no interior do condomínio, o ponto de

entrega situará no barramento geral do transformador que atende a edificação. 9.3 Condomínio com Unidade consumidora do grupo A n o interior do empreendimento Quando houver consumidores do grupo A no interior do condomínio, o ponto de

entrega situará na derivação da rede da COPEL do interior do condomínio. Na derivação da rede para o consumidor deverá haver chave de proteção /

derivação, conforme detalhado posteriormente. 9.4 Condomínio com rede aérea cujo ramal de ligação seja subterrâneo Em área cujo fornecimento se dê por rede aérea, havendo interesse do consumidor

em ser atendido por ramal de ligação subterrâneo, o ponto de entrega situar-se-á na conexão deste ramal com a rede aérea, desde que esse ramal não ultrapasse vias públicas ou propriedades de terceiros e que o consumidor assuma integralmente os

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custos adicionais decorrentes. Nos casos em que o projetista prever a ligação de consumidores através de RDMs

derivando da rede aérea da COPEL, será considerado que a ligação do RDM é uma pequena extensão de rede e o ponto de entrega qualificado será o RDM.

9.5 Condomínio com rede subterrânea em padrão difer ente da COPEL Quando o empreendedor optar por distribuir a energia no interior do condomínio em

padrões diferentes dos adotados pela COPEL por esta norma, deverá ser prevista medição de energia do grupo A de acordo com a NTC 903100.

Neste caso o rateio da energia entre os condôminos será de responsabilidade do

empreendedor / condomínio estabelecido.

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10. PREVISÃO DE CARGAS E DIMENSIONAMENTOS

O empreendedor será o responsável pela previsão de cargas dos consumidores que será adotada no dimensionamento da rede de distribuição. Mudanças posteriores na rede, decorrentes de eventuais distorções de cargas, poderão ser feitas, mas, os custos correspondentes são de responsabilidades dos empreendedores.

Nota: O dimensionamento das demandas por lote do condomínio ou loteamento não

poderá ser inferior aos calculados abaixo, ficando a critério do projetista definir valores de demanda superiores.

Previsão de Construção de Casas – Área Total

Demanda dos Ramais de Média Tensão 1

Demanda dos Transformadores do Condomínio 2

Demanda dos Circuitos de Baixa Tensão do Condomínio 3

Até 150 m² 1,54 kVA p/ Lote 2,64 kVA p/ Lote 3,04 kVA p/ Lote 151 a 300 m² 2,86 kVA p/ Lote 4,41 kVA p/ Lote 6,22 kVA p/ Lote Maior que 300 m²

3,70 kVA p/ Lote 6,99 kVA p/ Lote 8,06 kVA p/ Lote

NOTA: 1 – Considerado diversificação de 100 lotes de acordo com a demanda

“CODI” NTC 900600; 2 – Considerado diversificação de 30 lotes de acordo com a demanda

“CODI” NTC 900600 + 20%; 3 – Considerado diversificação de 15 lotes de acordo com a demanda

“CODI” NTC 900600 + 20%; 10.1 Dimensionamento do ramal primário subterrâneo Os condutores padronizados, de alumínio (CA) e classe de isolação 12/20kV,

deverão ser dimensionados para a pior condição, ou seja, a mais crítica de instalação para efeito de dimensionamento do cabo. Entende-se como a mais crítica, aquelas que reduzem ao máximo a capacidade de condução de corrente em regime normal e curto-circuito e elevam ao maior índice de queda de tensão unitário do cabo, de acordo com as formas de instalação pretendidas ou projetadas.

Os condutores deverão ser dimensionados levando-se em conta também os cálculos de curto circuito, seletividade e coordenação. Caso seja necessário, deverá ser alterada a bitola da blindagem do condutor em função de cálculos de proteção.

No dimensionamento dever-se-á considerar o fator de carga 100% para definição da

capacidade máxima. A corrente máxima admissível nos condutores primários, não deve exceder a

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capacidade máxima de condução de corrente dos cabos e dos acessórios isolados desconectáveis para cabos da classe 200 A e 600A.

Os condutores primários, quando constituírem parte integrante do ramal primário de

consumidores com fornecimento em tensão primária de distribuição, serão de alumínio. No final do circuito primário interno das instalações de um condomínio particular, para

cálculo da queda de tensão considerada desde a derivação com a rede aérea, será admitido o valor máximo de 1,5% para configuração normal da rede e 2% para configuração em manobra.

O circuito primário interno não poderá ter comprimento superior a 1.500 metros com

configuração de atendimento NORMAL radial. Quando o comprimento exceder, ao definido acima, o projetista deverá dividir o circuito em dois trechos radiais e prever a chave de interligação, com pelo menos duas vias. Deverá ser considerada para efeito de limitação a queda de tensão máxima obtida na rede manobrada.

Nº DE CIRCUITOS NO BANCO DE

DUTOS*

CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL NO CABO

ISOLADO XLPE AL 50mm2 – 12/20 kV [ A ] *

01 100 02 88 03 81 04 73

Nº DE CIRCUITOS NO

BANCO DE DUTOS*

CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL NO CABO

ISOLADO XLPE AL 185mm2 – 12/20 kV [ A ] *

01 207 02 182 03 168 04 151

Nº DE CIRCUITOS NO

BANCO DE DUTOS*

CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL NO CABO

ISOLADO XLPE AL 400mm2 – 12/20 kV [ A ] *

01 306 02 269 03 247 04 223

Tabela 1

*Considerando circuitos a plena carga fator de carga 100% * *Considerando cabos em eletrodutos enterrados.

Para dados de queda de tensão, consultar tabelas de fabricantes

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10.2 Dimensionamento dos Ramais Alimentadores Secun dários: Os condutores padronizados, de alumínio (CA) e classe de isolação 0,6/1kV

(conforme NTCs da COPEL). Para o dimensionamento da baixa tensão se faz necessário os cálculos de queda de tensão detalhados por circuito e por consumidor.

TIPO DE CABO

CORRENTE MÁXIMA ADMISSÍVEL NO CABO

[A]*

QUEDA DE TENSÃO UNITÁRIA [V/A.km]*

Aluminio XLPE 25mm² 78 1,477 Aluminio XLPE 70mm² 138 0,603 Aluminio XLPE 120mm² 186 0,385 Aluminio XLPE 185mm² 236 0,281 Aluminio XLPE 240mm² 272 0,236 Aluminio XLPE 300mm² 308 0,209

Cobre XLPE 10mm² 61 3,552 Cobre XLPE 16mm² 79 2,269 Cobre XLPE 35mm² 122 1,085 Cobre XLPE 95mm² 211 0,457 * Para a condição de cabos em dutos enterrados. **Considerando o sistema em trifólio ou quadrifólio. Para características diferentes destas consultas a NBR 5410. Para o dimensionamento elétrico dos circuitos de distribuição de baixa tensão deve

ser levado em consideração dois parâmetros principais: Ampacidade do cabo, queda de tensão e suportabilidade ao curto circuito.

Os limites de queda de tensão considerados para projeto serão de 3,5% do

transformador até o ponto de entrega e, havendo recursos da rede secundária para as situações de contingência, até 5%.

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10.3 Dimensionamento dos Ramais de Consumidores: Os condutores deverão seguir a NTC 810815/19 – Condutores multipolares para

ramais de ligação de cobre. Quando as ligações dos consumidores não forem trifásicas, deverão ser utilizados

condutores multipolares de cobre no número de fios correspondente.

Entrada de Consumidor Duto corrugado e El etroduto de entrada

Condutor

Até 1#50A 50mm Cobre XLPE 2#10mm² multipolar Até 2#50A 50mm Cobre XLPE 3#10mm² multipolar Até 3#50A 50mm Cobre XLPE 4#16mm² multipolar Até 3#70A 50mm Cobre XLPE 4#16mm² multipolar Até 3#100A 75mm Cobre XLPE 4#35mm² multipolar Até 3#125A 75mm Cobre XLPE 4#35mm² multipolar Até 3#150A 100mm Cobre XLPE 4#95mm² multipolar Até 3#200A 100mm Cobre XLPE 4#95mm² multipolar

O projeto do condomínio ou loteamento deverá prever ramais de ligação não

superiores a 35m ou 40m como exceção nos finais de circuito.

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11. ILUMINAÇÃO O projetista e / ou o empreendedor deverão declarar qual o tipo de iluminação, tipo

de poste, lâmpada e luminária que serão utilizados no empreendimento, bem como, se o responsável pelo loteamento ou condomínio desejar iluminação pública, deverá o mesmo providenciar carta da Prefeitura Municipal responsabilizando-se pelo pagamento das contas.

Quando o sistema de iluminação interna pertencer ao condomínio, deverão ser

observados os critérios do item 11.1. e quando público, ou seja, de responsabilidade do município, deverão ser observados os critérios do item 11.2.

11.1. Iluminação dos Condomínios Quando o sistema de iluminação do condomínio for de sua responsabilidade, ele

deverá ser ligado à medição das instalações do condomínio, podendo ser dividida em mais circuitos, devidamente protegidos, em função da carga instalada e as distâncias internas.

Os sistemas de iluminação deverão ser ligados a um quadro de distribuição e

proteção, prevendo as melhores técnicas recomendadas pelas normas ABNT, especificamente a NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

11.2. Iluminação dos Loteamentos Devido à existência de logradouros públicos nesses locais, a iluminação poderá ser

pública, exceto nos casos de acordo entre prefeitura e empreendedor ou disposição contrária.

Quando o sistema de iluminação do loteamento for município, ele deverá ser ligado à

medição agrupada específica da iluminação, preferencialmente com comando em grupo, considerando-se a carga total instalada e as distâncias internas.

Esta proteção deverá estar localizada em quadro apropriado separadamente da

proteção dos demais circuitos e caixas de passagem da COPEL, prevendo as melhores técnicas recomendadas pelas normas da ABNT, especificamente a NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão e a NTC 841050 – Projeto de Iluminação Pública.

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12. ELEMENTOS DO PROJETO CIVIL Para maiores detalhes e técnicas construtivas, ver os documentos: 83126-45310-0001 – Especificações Técnicas de Materiais para Obras Civis para

infra-estrutura de redes subterrâneas diretamente enterradas. 83126-45310-0002 – Especificações Técnicas de Serviços para Obras Civis para

infra-estrutura de redes subterrâneas diretamente enterradas. Dutos Os dutos padronizados na COPEL são os especificados nas normas técnicas NTC

813810, podendo ser utilizados os dutos em rolo ou na forma de barras. Os diâmetros dos dutos deverão seguir a seguinte padronização para aplicação.

� Duto de diâmetro 150mm: Instalação de Circuitos Primários, quando houver

previsão para a passagem de cabos desde 300 até 500 mm².

� Dutos de diâmetro 100mm: Instalação de Circuitos Primários, sem previsão de ampliação da capacidade do sistema e utilizando cabos de até 185 mm².

� Dutos de diâmetro 100mm: Instalação de Circuitos Secundário, com

condutores de até 300 mm².

� Dutos de diâmetro 75mm: Instalação de Circuitos Secundários para atendimento a consumidores até 200A.

� Dutos de diâmetro 50mm: Aplicações especiais e Instalação de Circuitos

Secundários até 70A.

NOTAS: Para instalações aparentes, deverão ser utilizados dutos metálicos conforme NTCs da COPEL.

Quando solicitado pela COPEL, deverão ser instalados dutos de diâmetro 75 ou 50

mm para possibilitar a futura automação dos equipamentos de rede. Os dutos deverão atender as seguintes especificações, bem como, atender as

normas nela citadas: NTC 813732/26/28/30 – Curvas de 90° Roscável NTC 813685/683/687/689 – Dutos Corrugados em Rolo NTC 813710/712/714/716 – Dutos Corrugados em Barra NTC 813735 – Eletroduto de Aço Zincado 100 mm 7346301 - TUBO,ACO;ZINC;D=6IN;ESP=4,85MM;L=6M;19,20KG/M;DIN2440

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182354 - TUBO,ACO;ZINC;D=8IN;ESP=6,30MM;L=6M;33,20KG/M;DIN2440 Todos os dutos vagos, previstos para atendimento de expansão do sistema elétrico

ou reserva deverão ser tamponados para evitar a entrada e deposição de material dentro do duto. A necessidade de dimensionamento de dutos vagos deve ser de no mínimo 20% do banco de dutos para cada bitola, não sendo inferior a 1 duto.

Nota: Para vedação dos dutos nas emendas dos mesmos, deverão ser apresentados

detalhes, conforme orientações da COPEL, segue exemplo:

Tampas de Ferro fundido

As tampas de caixas de passagem deverão atender as especificações da COPEL e

da NBR 10160/2005 e NTC 810083 integralmente e utilizar fabricantes com ficha técnica COPEL.

As caixas de passagem construídas sob o leito da rua deverão ser de diâmetro 600

mm ou 800mm em casos especiais. As caixas de passagem sob as calçadas de ligação da rede secundária e para

entradas de serviço de consumidores deverão ser do tipo quadrada. As caixas da base de transformadores do tipo pedestal ou de cubículos de

distribuição deverão possuir a tampa dupla para facilitar o manuseio e instalação dos cabos.

As bases de QDPs possuirão tampas quadradas. As caixas que possuem condutores de média ou baixa tensão antes do ponto

de entrega (energia não medida), deverão possuir di spositivo para lacre (sub-tampa) ou mesmo serem providas de dispositivos anti -acesso.

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Fita ou malha de alerta Sobre os bancos de dutos deverão ser instaladas fitas de alerta padronizadas pela

COPEL. A fita será fornecida pelo fiscal da obras civis da COPEL quando o mesmo efetuar a

vistoria, autorizando o fechamento da valeta. NTC 814920 – Fita de Alerta para Sinalização de Eletrodutos. Marcos ou indicadores de rede

Deverão ser projetados e instalados sobre as calçadas e asfalto, marcos e indicadores

de passagem da rede de energia de média tensão (13,8kV) para evitar perfurações da rede e possíveis acidentes com a população e terceiros.

Caixas

São padrões de caixas de passagem para abrigo de emendas e cabos:

� Caixas de Consumidores – 30x30x30cm ou 40x40x40cm; � Caixas tipo EG – 60x60x60cm; � Caixas tipo EG – 80x80x80cm; � Caixa tipo EG – 1120x820x1200(h) com tampão duplo para RDM; � Caixas tipo EG – 1,20x1, 20x1,20m; � Caixas tipo EG – 1,40x1, 40x1,80m – caixa para RDM; � Caixas tipo “pé de poste” – 1,40x1,40x1,20m (saídas SE 13,8kV) � Caixas tipo “pé de poste” – 1,80x1,80x1,20m (saídas SE 34,5kV) � Caixas tipo QB – 1,66x1,66x1,80m; � Caixas tipo RA – 1,84x2,48x2,10m; � Caixas tipo Delta – 2,34x2,34x2,10m; � Caixas tipo XA – 3,38x3,38x2,10m; � Caixa base de transformador pedestal; � Caixa base para quadro de distribuição pedestal; � Caixas especiais a serem projetadas;

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Quando do dimensionamento do tamanho das caixas de passagem, devem ser observadas as Normas Regulamentadoras NR 10, NR 17, NR 31, NR 33 e NBR 14039.

Não serão permitidas a construção de câmaras para a brigo de transformadores

em condomínios ou loteamentos. O empreendedor deverá apresentar ART do projeto civil, bem como o

dimensionamento estrutural das caixas, conforme exigido em 8.3. O tamanho das caixas deve permitir simultaneamente:

� Facilidade para instalação de materiais e acessórios dos cabos; � Facilidade para manutenção da rede, como troca de cabos, execução de

emendas, ligação de consumidores, etc.

As caixas de passagem deverão ser projetadas para impermeabilização externamente para evitar a infiltração de água.

Em locais secos o projetista deverá prever a instalação de drenagem para

escoamento d’água. Em locais onde houver alta concentração de umidade drenando água para dentro da caixa de passagem, a caixa deverá ser o mais estanque possível e possuir um poço interno para acúmulo de águas de chuva que permita a instalação de mangote de escoamento com bomba d’água.

O fundo da caixa deverá ficar 300 mm mais fundo que o último eletroduto (de nível

mais baixo) para caixas maiores que 80cm; Quando a caixa de passagem tiver profundidade superior a 600 mm, mas, inferior a

1800 mm a tampa da caixa de passagem deve ter uma circunferência mínima de 800mm e permitir a instalação e retirada de cabos, a realização de conexões e a execução de trabalhos seguros, conforme previsto nas NR citadas acima.

As caixas de “pé de poste” devem se localizar no mínimo a 1 metro do poste e seguir

NTCs correspondentes. Dimensões das caixas CAIXAS COM DIMENSÃO DE 30x30cm e 60x60cm. São caixas destinadas à passagem de cabos do ramal de ligação (BT) de uma única

instalação (unidade consumidora), até a seção de 95 mm2 e sem emendas de derivação ou conexão.

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CAIXAS COM DIMENSÃO DE 80cmx80cm (com tampa 80x80); São caixas destinadas à passagem de circuito alimentador (BT), até a seção de 185

mm2. CAIXAS COM DIMENSÃO DE 1120mmx820mm 1200mm(h) (com tampa dupla cód

016424-0); São caixas destinadas para alimentação de RDMs, quando os mesmos forem

adequadamente fixados através suporte próprio. CAIXAS COM DIMENSÃO DE 120cmx120cm e 140x140cm. São caixas destinadas à passagem de mais de circuito de cabos alimentadores (BT)

entre centros de medição, QDG’s e/ou de quadros de distribuição QDP’s, até a seção de 185 mm2 sem emendas de derivação ou conexão.

São, também, aplicáveis na transição de cabos primários e secundários da rede

aérea para a rede subterrânea, localizados no mínimo a 1 metro de distância do poste. CAIXAS DE REDE E PASSAGEM DE CABOS PRIMÁRIOS As caixas de passagem para cabos primários deverão permitir o ingresso de um

profissional para realizar a instalação, retirada, inspeção e manutenção de emendas do tipo desconectáveis.

As caixas do circuito primário deverão ser instaladas, preferencialmente no leito

principal da rua e serem resistentes ao tráfego inerente à via de circulação. Nas caixas de passagem do circuito primário também poderão ser instalados os

circuitos secundários, desde que se tratem de cabos de manutenção e operação exclusiva da COPEL e estejam situados entre a derivação da rede aérea e o ponto de entrega.

CAIXAS DE REDE E PASSAGEM DE BARRAMENTOS DE BAIXA TENSÃO Estas caixas de passagem poderão permitir o ingresso de um profissional no interior

dela, ou ainda permitir que os trabalhos sejam realizados fora da caixa, evitando assim o trabalho em espaço confinado.

O pescoço da caixa, parte correspondente ao acesso de técnico ou eletricista dentro

da caixa, compreendido entre a tampa que fica no nível do solo e o teto interno da caixa, deverá ter altura mínima de 500 mm e não superior a 800 mm.

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O pescoço deverá ter formato cônico entre a tampa e o teto (interno) da caixa. Esta

conicidade deverá ser proporcional à profundidade do pescoço. A instalação de uma escada do tipo singelo apara auxiliar na entrada da caixa, com a inclinação mínima necessária para o seu uso em condições seguras.

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13. ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A INSTALAÇÃO DE EQUIPAM ENTOS Os transformadores de distribuição, chaves de 15 kV, disjuntores, chaves tripolares

com fusíveis e quadros de distribuição (QDP) em suas cabinas ou invólucros, deverão ser instaladas distantes das esquinas de ruas internas do empreendimento, preferencialmente em locais mais apropriados e a uma distância mínima de 2 metros das áreas de circulação de pedestres e longe de praças com playground para crianças.

Em nenhuma hipótese, estes equipamentos da instalação interna do loteamento ou

condomínio poderão ser instalados nos canteiros de vias de automóveis e veículos. Os equipamentos deverão ser instalados no máximo a 3 metros do meio-fio das

calçadas para possibilitar a execução de operação, manobras seguras, de instalação, retirada e substituição, da manutenção e transporte seguro com os equipamentos de transporte padronizados da COPEL, evitando danos às calçadas, meio-fio, jardins e gramados.

Em nenhuma hipótese os equipamentos da COPEL poderão ser instalados dentro de

terrenos de propriedade particular, considerando-se nestes casos, os lotes privativos das unidades consumidoras, excetuando-se os casos de recuo do terreno, quando devidamente autorizado e aprovado por órgão competente.

Todos os equipamentos deverão ser aterrados com condutor de cobre com seção

mínima de 70mm2, com exceção do aterramento da caixa seccionadora que deve seguir a NTC 901110.

14. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO DE MÉDIA TE NSÃO Transformadores: Os transformadores a serem utilizados nas redes deverão atender integralmente

todas as normas e especificações da COPEL. Os transformadores padronizados para redes subterrâneas e híbridas são

transformadores de distribuição trifásicos, relacionados a seguir:

� NTC 811044 - Transformador Trifásico, 13.200 - 220/127 Volts - 75 kVA. � NTC 811045 - Transformador Trifásico, 13.200 - 220/127 Volts - 112,5 kVA. � NTC 811046 - Transformador Trifásico, 13.200 - 220/127 Volts - 150 kVA. � NTC 811047 - Transformador Trifásico, 13.200 - 220/127 Volts - 225 kVA.

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� NTC 811122 - Transformador Trifásico Auto Protegido , 13.200 - 220/127 Volts - 45 kVA.

� NTC 811123 - Transformador Trifásico Auto Protegido , 13.200 - 220/127 Volts - 75 kVA.

� NTC 811124 - Transformador Trifásico Auto Protegido , 13.200 - 220/127 Volts – 112,5 kVA.

� NTC 811125 - Transformador Trifásico Auto Protegido , 13.200 - 220/127 Volts - 225 kVA.

� NTC 811083 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts - 150 kVA. � NTC 811084 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts - 300 kVA. � NTC 811085 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts - 500 kVA. � NTC 811087 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts – 75 kVA. � NTC 811088 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts – 112,5 kVA. � NTC 811089 - Transformador Trifásico a Seco, 13.200-220/127 Volts - 225 kVA.

� NTC 810082 - Transformador Trifásico Pedestal, 13.200-220/127 Volts – 75, 112,5,

150, 225 e 300 kVA.

� ETC CPE/001 – Cubículo prova de explosão para transformadores, 13.200-220/127 Volts – 150, 300 e 500 e 750kVA. IMPORTANTE: OS TRAFOS TIPO PEDESTAL DEVEM SER INSTALADOS EM

LOCAL APROPRIADO, ONDE NÃO HAJA GRANDE CIRCULAÇÃO DE PESSOAS NEM ONDE OFEREÇA ALGUM RISCO A VIDA HUMANA.

Transformadores que não estão na relação acima poderão ser utilizados mediante

prévia aprovação da COPEL. Os transformadores trifásicos de distribuição, a seco deverão ser instalados em

locais abrigados, ou seja, em cabinas do tipo semi-enterradas ou invólucros metálicos, conforme previsto no item 4.2. “Cabina” da NTC 903100 – Fornecimento em Tensão Primária.

Quando forem utilizados transformadores do tipo Pedestal ou de Distribuição a óleo, as bases de concreto e cabinas deverão ser dimensionadas em função do peso dos equipamentos e, com ralo para escoamento de água e saída para captação de óleo mineral isolante.

Chaves de Operação em Carga As chaves de operação, quando aplicáveis, deverão ser de operação em carga com

dispositivos de aterramento, poderão ser do tipo pedestal ou de superfície instaladas em locais abrigados, ou seja, em cabinas do tipo semi-enterradas ou invólucros metálicos, ou em câmaras e caixas subterrâneas.

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Para possibilitar o aterramento das instalações primárias, as chaves deverão possuir

seccionadora com 03 posições sendo, as posições fechada, aberta e aterrada (nesta seqüência), e nas suas vias de entrada e saída. As chaves deverão possuir dispositivos indicadores da presença de tensão nas buchas de entrada ou saída de cabos.

Não serão aceitas chaves isoladas no ar ou em óleo isolante com operação apenas

sob tensão e sem carga, com exceção daquelas chaves que incorporem inter-travamento mecânico com dispositivo de proteção primária instalados em série, usais na aplicação em cabina semi-enterrada ou cabinas abrigadas.

As chaves deverão ser do tipo manual e deverão incorporar dispositivos para sua

supervisão, disponibilizando contatos com indicação de estado, alarmes de baixa pressão, outros que o fabricante julgar necessário e reservas para uso da COPEL. Também deverão prever as facilidades para incorporação de sistema de automação que se constituirá de motores, bobinas de disparo para abertura, baterias e outros sensores que o fabricante julgar necessário para o seu projeto.

Disjuntores e Cubículos de Proteção Os disjuntores, TPs e TCs deverão seguir as orientações da NTC 903100. Quando utilizados cubículos, estes devem seguir a NTC 810094 e serem

adequadamente instalados de acordo com orientação do fabricante. Chaves Fusíveis Até o limite de atendimento a condomínio de 300kVA em um único transformador,

respeitando a orientação de proteção contra sobretensões devido a ferro - ressonância, poderão ser utilizadas chaves fusíveis para proteção dos transformadores.

As chaves fusíveis destinadas à utilização no ramal de entrada primário subterrâneo

que, deriva da rede da COPEL até a proteção geral de entrada do condomínio ou loteamento, deverão possuir as características técnicas prescritas na NTC 810031.

Pararraios Deverão ser instalados pararraios junto das chaves fusíveis, nas derivações da rede

aérea para ramais subterrâneos com cabos primários isolados. Os pararraios deverão atender as normas técnicas da COPEL – NTC’s e serem

instalados conforme a norma de fornecimento em tensão primária de distribuição. Deverão sempre ser instalados 2 pararraios por fase de 10KA.

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Acessórios Desconectáveis e Emendas: Os cabos isolados da rede primária deverão ser emendados com conectores

isolados do tipo desconectáveis a serem instalados em caixas de passagem e buchas de equipamentos.

Preferencialmente as conexões devem ser localizadas nas buchas dos

transformadores pedestais ou em caixas de passagem apropriadas. Os Acessórios Isolados Desconectáveis para Cabos deverão atender a especificação

técnica da COPEL – NTC 810091 – Conjunto de Acessórios Isolados Desconectáveis para Cabos.

A montagem dos acessórios isolados, bem como, a sua instalação deverá atender

aos Manuais de Instrução Técnica – MIT 163802 – Montagem de Acessórios Desconectáveis para Cabos Isolados de 15 kV e MIT 163803 – Construção de Rede Primária Subterrânea de 15 kV.

As caixas deverão ser providas de aterramento para ligação de todas as blindagens

dos cabos, acessórios desconectáveis e ferragens com cabo 35mm² de Cobre e 70mm² de cobre na malha da caixa de passagem.

Na caixa deverá ser instalada uma haste de aterramento de 2,4m. Condutores Padronização Conforme item 10. A utilização de condutores com diferentes seções ao estipulado neste item deverão

ser consultadas e dependerão de prévia aprovação da COPEL. Indicadores de falta O indicador de defeito, conforme especificação técnica da COPEL NTC 810101 , é

um dispositivo que deverá ser instalado em circuito trifásico de média tensão, para identificar a circulação de corrente de desequilíbrio originada por curto-circuito fase-terra ou desbalanceamento entre fases acima da corrente de atuação, sinalizando a ocorrência, o rearme se dará automaticamente.

Os indicadores de defeito deverão ser instalados preferencialmente a cada derivação

e no início de trechos da rede primária de distribuição, dentro das caixas de passagem, painéis e/ou conexões de transformadores.

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Figura 1 – Exemplo de Instalação de Indicador de falta

Terminações de média tensão (muflas) Utilizar as NTCs 815108/13. A montagem das terminações deverá seguir o MIT 163809. Painéis de Emendas Pedestal de média tensão Utilizar a NTC 810091.

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15. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO DE BAIXA TE NSÃO Centros de Medição Os centros de medição deverão atender aos requisitos da NTC 901100 -

Fornecimento em Tensão Secundária de Distribuição, e de edifícios de uso coletivo - NTC 901110 - Atendimento a Edifícios de Uso Coletivo, bem como, a NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão.

Os centros de medição deverão ser instalados juntos da edificação e protegidos

contra intempéries. Quando instalados separadamente de qualquer edificação deverão ser envoltos por estrutura leve de alvenaria ou concreto para protegê-los contra intempéries (vento e chuva), bem como, contra choque (batidas) provocadas por pássaros, animais, quedas de galhos de árvores e outros.

Os CMs deverão estar localizados em pontos que não haja risco de albaroamento

dos mesmos.

Quadros de Distribuição Pedestal (QDPs) e Painéis d e Conexão para Consumidores Os quadros de distribuição em pedestal (QDP) devem ser instalados em locais que

permitam a sua instalação, retirada, inspeções e manutenções periódicas. Deverão ser instaladas em praças, áreas publicas ou áreas particulares com livre acesso a COPEL.

O QDP deverá situar-se a uma distância igual ou inferior a 10 metros do transformador. O fundo do QDP a parede da edificação ou limite da divisa deverá possuir uma distância de 0,3 metros.

Referência: NTC 810092.

Figura 2 - Exemplo de Instalação de QDP

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Caso o projetista prefira utilizar as conexões para os consumidores em painéis pedestal diferentes do padrão QDP – sujeitos a aprovação prévia da COPEL, o mesmo deverá possuir dispositivo para lacre, conexões tipo “plug in” e deverão estar localizados em pontos que não haja risco de albaroamento do mesmo.

O padrão pedestal da COPEL para distribuição secundária é o “Q.D.P”, com chaves seccionadoras fusíveis verticais padrão “DIN”. Quando diferente deste, o ponto de entrega seguirá o item 9.1.

Quadro de Distribuição Geral - QDG O quadro de distribuição geral (QDG) é uma opção do projetista em substituição ao

QDP. Destina-se à instalação dos disjuntores de proteção dos alimentadores dos centros de medição e do circuito do Condomínio. Deverá possuir barramento de cobre com capacidade de condução de corrente à carga nele instalada. Deverá possuir dispositivo para lacre, a fim de garantir a inacessibilidade ao seu interior.

As demais características técnicas do QDG deverão atender a NTC 901100 de

Atendimento de Edifícios de Uso Coletivo. Condutores Padronização Conforme item 10. Os circuitos de baixa tensão devem ser constituídos de condutores padronizados nas

NTCs da COPEL . Identificação e seqüência de letras: _ Fase A: Amarelo _ Fase B: Branco _ Fase C: Vermelho _ Neutro: Azul Caso a cobertura dos condutores seja na cor preta, as identificações devem ser

feitas com fita isolante ou identificação especifica em pelo menos 2 pontos em todas as caixas de passagem, transformadores, quadro de distribuição em pedestal e nos ramais de entrada dos clientes.

O condutor neutro deverá ser coberto em XLPE, EPR ou PVC na classe 0,6/1 kV,

constituídos de cobre ou alumínio e ter a mesma secção dos condutores de fase, no caso da cobertura na cor preta a identificação deverá ser na cor azul claro. Não e permitida a utilização de cabos com isolação de PVC de classe de tensão de 750 V.

A utilização de condutores com seção superior ao estipulado neste item deverão ser

consultadas e dependerão de prévia aprovação da COPEL.

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Deverá ser prevista também a identificação total de todos os condutores do projeto

conforme especificação técnica de placas de identificação para rede subterrânea. Conectores Os conectores para construção da rede secundária, em loteamento, deverão ser

apropriados para cabos de alumínio e deverão atender as normas da COPEL. Para os conectores RDM, favor consultar as NTCs 812812 a 812818. Para os conectores e 1 e dois furos, consultar as NTCs: 810059, 810061, 812800/17,

812912/25, 813161/65, 816900/20. Para os conectores maciços, consultar as NTCs 917015. Para os conectores de aterramento, consultar as NTCs 816940/44, 818072,

812716/24. Barramentos Múltiplos Isolados Os ramais alimentadores e ramais de consumidores deverão ser conectados em

barramentos de baixa tensão isolados e submersíveis, conforme normas técnicas aplicáveis.

� RDMs: NTC 818200 � RDMs: NTC 818201 � RDMs: NTC 818205

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16. ELEMENTOS DO PROJETO ELETROMECÂNICO - DIVERSOS Bomba d´água anti incêndio Quando exigido por órgão competente (Bombeiro), deverá ser ligada bomba d’água

para sistema anti-incêndio. Esta deverá ser ligada ao QDG ou QDP. Suportes Os suportes de 7 e 14 furos são utilizados nas redes secundárias e primárias

subterrâneas onde quer que se necessite a fixação e acomodação de cabos, equipamentos, conectores, etc..

A instalação consiste na fixação dos suportes nas paredes das caixas através de chumbadores.

Os suportes deverão seguir as NTCs 818081/86.

Suporte para RDM em caixa 80x80cm (NTC 818093)

Placas de Identificação de Circuitos Deverão ser projetados placas de identificação de circuitos, chaves, transformadores

e alimentadores, da seguinte maneira:

� Alimentadores de média tensão e baixa tensão: placa refletiva fabricada em

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alumínio (padrão de placas de carro) ou acrílico nas dimensões mínimas 2x10cm;

� Chaves, interruptores e transformadores: placa refletiva fabricada em alumínio (padrão de placas de carro) ou acrílico nas dimensões mínimas:

� Identificação de ramais de consumidores: Placa de latão com letras gravadas.

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17. ATERRAMENTOS Nas redes subterrâneas o aterramento adequado é de extrema importância para a

segurança das pessoas, portanto devem ser aterrados:

� Partes metálicas e terminal de neutro dos transformadores em pedestal; � Terminal neutro do Quadro de Distribuição em Pedestal (QDP); � Blindagens dos condutores de media tensão em todas as emendas e terminais

externos e internos; � Partes metálicas não energizadas (carcaça de equipamentos e suportes*); � Final de linha do condutor neutro dos circuitos de baixa tensão no RDM; � Componentes metálicos do poste de transição. * Os suportes somente serão aterrados onde existir barramento RDM

O sistema de aterramento do transformador em pedestal, mini poço de inspeção e

poço de inspeção devem ser instalados antes da concretagem do piso e ser construído em anel, deverá conter no mínimo 2 hastes e deverá possuir resistência máxima de 10 ohms, havendo necessidade devem ser utilizadas hastes profundas ou técnicas de tratamento de solo para atender os requisitos mínimos. Deve ser apresentado o laudo de aterramento com as seguintes informações: resistividade do solo, tensões de passo e toque, resistência de aterramento e os parâmetros adotados nos cálculos.

18. PROTEÇÃO DE SISTEMAS SUBTERRÂNEOS O ramal de entrada primário subterrâneo que, deriva da rede da COPEL até a

proteção geral de entrada do condomínio ou loteamento, deverá ser protegido por intermédio de chaves fusíveis de distribuição.

O sistema de proteção geral, em alta tensão, da rede primária subterrânea das

instalações do Condomínio ou Loteamento, deverá ser conforme critério abaixo:

• Nas instalações consumidoras com potência de transformação de até 300 kVA (inclusive), transformador único, e com extensão de rede primária até 50 metros, a proteção contra sobre-corrente da rede primária subterrânea poderá ser através de Chaves Fusíveis no Poste.

• Nas instalações consumidoras com potência de transformação de até 1000

kVA (inclusive), transformador único ou vários transformadores, e com extensão de rede primária entre 50 a 300 metros, a proteção contra sobre-corrente da rede primária subterrânea deverá ser feita através de cabine semi-enterrada ou cubículo com conjunto de fusíveis ACR (alta capacidade de ruptura) com abertura automática e simultânea de chave de operação tripolar sob carga, ou através de cabine semi-enterrada ou cubículo com disjuntores

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trifásicos acionados por relés primários eletrônicos (NTC 811216).

• Nas instalações consumidoras com potência de transformação superior a 1000kVA, transformador único ou mais de um transformador, a proteção contra sobre-corrente da rede primária subterrânea deverá ser feita através de cabine semi-enterrada ou cubículo com disjuntores trifásicos acionados por relés primários eletrônicos ou relés secundários.

No sistema de proteção geral das instalações consumidoras, com extensão da rede

primária superior a 300 metros, deverá ser previsto uma proteção para falta de fase, de forma a evitar a sobre-tensão e sobre-corrente proveniente do fenômeno de ferro-ressonância entre a reatância capacitiva do cabo da fase aberta, com a reatância indutiva não linear do transformador. Para tanto, deverá ser instalado relé contra falta de fase, que deverá atuar no disjuntor da seguinte forma :

• falta de uma das fases – realizar a abertura do disjuntor; • falta de duas fases simultaneamente – realizar a abertura do disjuntor; • falta das três fases simultaneamente – não realizar a abertura do disjuntor. O relé de falta de fase deverá indicar através de dispositivo luminoso que atuou. Nas redes primárias subterrâneas com extensão inferior a 300 metros a carga

mínima permanente deverá ser de 750 W para reduzir a ocorrência de ferro-ressonância quando houver falta de fase na rede;

O sistema de proteção geral deverá ser dimensionado e ajustado de modo a permitir

adequada seletividade entre os dispositivos de proteção da instalação e permitir coordenação com o sistema de proteção da Copel Distribuição.

Os relés de proteção não poderão, em hipótese alguma, religar automaticamente o

disjuntor do Condomínio ou Loteamento com o retorno da tensão. Os transformadores de distribuição, instalados em cabines semi-enterradas, deverão

ser protegidos por fusíveis de AT do tipo HH devidamente dimensionados. Os transformadores do tipo pedestal deverão ser protegidos por fusíveis de AT do

tipo baioneta e limitador, sendo o de baioneta do tipo “Dual sensing”, conforme especificação.

Os circuitos secundários de BT de Loteamentos deverão ser protegidos contra sobre-corrente através de fusíveis do tipo NH, devidamente dimensionados, acondicionados no QDP- quadro de distribuição pedestal.

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19. TRAÇADO DA REDE O traçado da rede primária deve ser projetado considerando preferencialmente o

meio das vias, evitando assim acidentes envolvendo obras de escavação futuras. Deve ser projetada de forma que qualquer intervenção futura interfira o mínimo possível no trânsito de veículos.

Caso o traçado da rede primária seja pela calçada, deve-se ter espaço suficiente

para a acomodação do banco de dutos da rede elétrica, bem como outros serviços (gás, água, esgoto, etc). Neste caso também, o banco de dutos deverá ser envelopado em concreto.

A baixa tensão poderá ser compartilhada com a rede primária desde que haja

conveniência e espaço para tal. Quando da instalação de circuitos exclusivamente de baixa tensão, pode-se usar a calçada.

Os banco de dutos de BT podem ser instalados dentro da faixa de recuo quando

houver autorização formal para tal. Em determinadas áreas é possível e recomendada a utilização de cabos diretamente

enterrados.

20. FORNECIMENTO DE MATERIAIS O empreendedor, executor da obra ou os fabricantes contratados para fornecer os

equipamentos e materiais deverão apresentar todos os documentos, desenhos e relatórios de ensaios previstos nas especificações de COPEL, para esta aplicação, para análise técnica e aprovação da COPEL ou apresentar a ficha técnica aprovada.

O empreendedor, representado pelo contratante que assina a Anotação de

Responsabilidade Técnica – ART, é o responsável pelo empreendimento e construção da rede subterrânea, objeto deste manual de instruções, bem como, pelo custo total do empreendimento resultante das despesas de elaboração de projeto, da compra dos materiais, dos serviços de construção e seu comissionamento, considerando-se este pelos testes e demais verificações solicitadas ou não pela COPEL para autorizar a ligação definitiva ou temporária da rede.

21. INSPEÇÃO E FISCALIZAÇÃO O instalador deverá informar com antecedência de 10 (dez) dias úteis a data prevista

para início das obras eletromecânicas, civis e de inspeção dos materiais. A COPEL se reserva no direito de acompanhar a execução das mesmas.

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Durante a execução das obras, o executor deverá, obrigatoriamente, solicitar a

fiscalização das obras quando do andamento de qualquer uma das seguintes etapas:

• Fechamento das valas, de modo que a COPEL possa verificar a qualidade da instalação dos dutos e também se os dutos especificados correspondem ao previamente inspecionado;

• Início das conexões de média tensão (acessórios desconectáveis); • Início das conexões de baixa tensão (instalação de conectores múltiplos).

No caso de descumprimento das disposições acima, a COPEL poderá solicitar

a reabertura da vala, mesmo que esta já possua capa asfáltica, e também a COPEL poderá solicitar a substituição das conexões se est as forem realizadas a revelia da COPEL;

Após a conclusão da obra, o executor deverá convocar a COPEL para

acompanhamento do comissionamento e inspeção da rede elétrica, com a finalidade de liberá-la para energização.

O executor e empreendedor são responsáveis por todos os serviços de pré-

energização e comissionamento, bem como, deverão apresentar os relatórios dos ensaios e medidas realizadas e atender as solicitações do fiscal da COPEL.

Antes da instalação dos cabos primários e a critério da COPEL, o instalador deverá

convocar a COPEL para ensaios no cabo de média tensão em fábrica segundo normas citadas na NTC 815052/54.

22. ACEITAÇÃO DO EMPREENDIMENTO A COPEL reserva-se no direito de não energizar e/ou não incorporar redes de

distribuição subterrâneas construídas pelos interessados que:

• Construíram a rede sem projeto previamente aprovado; • Construíram a rede (obras civis, eletromecânica) sem acompanhamento da

COPEL; • Iniciaram a obra eletromecânica sem a liberação das obras civis; • Utilizaram materiais e/ou equipamentos não homologados e/ou não

inspecionados pela COPEL; • Não observaram ao capítulo 21 deste manual;

Nos casos acima, o ponto de entrega da COPEL será c omo descrito no item 9.5

deste manual.

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23. OPÇÕES DE ATENDIMENTO Os projetos apresentados a COPEL devem atender os critérios deste manual de

instruções, particularizados para o projeto do condomínio ou loteamento proposto, sempre levando em conta o mais alto grau de confiabilidade para o tipo de sistema proposto.

O projeto deve ter como premissa básica o atendimento ao interesse público e, para

tanto, o profissional deverá contribuir com seus conhecimentos, capacidade e experiência.

As opções de atendimento, descritas abaixo, tem objetivo de caracterizar os

diferentes tipos de situações possíveis de serem encontradas, sendo necessário que o profissional faça a correspondente adaptação ao projeto arquitetônico e urbanístico do condomínio, levando em conta a topologia do projeto e características das instalações consumidoras.

O projeto paisagístico não determina os tipos de equipamentos e materiais a serem

empregados nas instalações elétricas, mas, pelo contrário, os projetos arquitetônicos e urbanísticos devem prever todos os espaços necessários para a instalação de transformadores, quadros de distribuição, caixas de passagem e de conexões, e outros objetos relacionados neste manual de instruções, de maneira adequada e harmoniosa.

Os materiais abrangidos por este manual de instruções foram desenvolvidos e

especificados pela COPEL para atender as mais diferentes formas de instalação, considerando-se as normas técnicas aplicáveis e de segurança. Portanto, o projeto do condomínio deverá assegurar as distâncias mínimas e recomendações deste manual, adaptando-se às características do empreendimento levando-se em consideração a segurança e bem-estar dos seus usuários, entre eles, consumidores, técnicos e operadores do sistema elétrico, de pessoas advertidas ou não advertidas sobre os riscos das instalações objetos da criação desta norma.

A definição da rede de distribuição subterrânea é feita após a obtenção dos dados

relativos às demandas dos lotes e/ou edificações, conforme este manual, pois são muitos os fatores que a influenciam.

Os desenhos em perspectiva aqui representados são m eramente ilustrativos e

não técnicos. Os padrões técnicos devem ser cumprid os de acordo com as normas vigentes.

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23.1 Atendimento a condomínios ou loteamentos atend idos em baixa tensão

A seguir apresentamos exemplos de atendimento de condomínios com ramal de ligação subterrâneo entrada em baixa tensão com rede subterrânea. Este tipo de atendimento se destina a condomínios com demanda até 300kVA.

23.1.1 Distribuição da BT com Centros de Medição

Ilustração do ponto de entrega

Perspectiva

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23.1.2 Distribuição da BT com Barramentos Múltiplos Isolados ou Quadros de Distribuição Pedestal (QDP)

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23.2 Atendimento a condomínios ou loteamentos atend idos em média tensão

A seguir apresentamos exemplos de atendimento de condomínios ou loteamentos com entrada em média tensão. Este tipo de atendimento se destina a demandas acima de 300kVA.

23.2.1 Condomínio ou Loteamento com somente um circ uito de MT

Ilustração da entrada de energia do condomínio em média tensão.

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23.2.2 Condomínio ou Loteamento com mais de um circ uito de MT

A distribuição da baixa tensão nestes casos poderá ser executada conforme capítulo 23.1.

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23.3 Atendimento a condomínios ou loteamentos com r ede híbrida de distribuição(rede aérea + subterrânea)

23.3.1 Distribuição da BT com Centros de Medição

Esta opção é limitada por 4 (quatro) descidas por p oste.

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Máximo 4 descidas por poste

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23.3.2 Distribuição da BT com Barramentos Múltiplos Isolados ou Quadros de Distribuição Pedestal (QDP)

Esta opção é limitada por 4 (quatro) descidas por p oste.

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23.3.3 Travessias de Média Tensão (travessia de por tal)

Opção utilizada quando o empreendedor deseja somente atravessar o portal do condomínio com rede subterrânea.

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Necessário caixa 1,00x1,00x1,00m no pé-do-poste – distante no mínimo 1 metro do poste - com tampa quadrada 80cm, mínimo 2 dutos de 100mm de FG nas descidas (curvas também de FG) com cabo reserva em duto separado.

Necessário também chave e párarraios nas duas pontas. Aterramento da blindagem do cabo nas duas pontas.

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24. RECURSOS DE CONTINGÊNCIA Os recursos da rede visam priorizar a segurança, continuidade de fornecimento e a

redução de tempos de desligamento em caso de falha. Fica dispensada da utilização de recursos em anel ou dupla alimentação, as redes

subterrâneas que apresentam carga de transformação igual ou inferior a 500kVA. Para este caso, deve ser previsto cabo reserva, instalado em duto separado das demais fases, em toda a extensão da rede primária.

A definição do recurso em anel ou dupla alimentação da rede deve ser previamente

aprovada a área responsável da COPEL, podendo esta especificar, propor ou alterar configurações da rede conforme conveniência da COPEL de modo que atenda as exigências no que diz respeito a tempo de desligamento, recursos operativos, tempo de restauração da rede, adequado atendimento às cargas e ampliações.

Quando os trechos forem superiores a 500kVA e inferiores a 1500kVA de potência de

transformação, os recursos de contingência poderão ser realizados através de painéis de emendas pedestal com conexões em espera ou ainda estas conexões estarem localizadas em caixas – RA, Delta ou XA.

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EXEMPLO – Recurso em anel com duas saídas em cubículos de manobra e proteção em condomínios ou loteamentos

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EXEMPLO – Recurso com dupla alimentação

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Visando dar confiabilidade, agilidade de operação e reduzir tempos de desligamentos

em caso de falha, unidades consumidoras do grupo A4 inseridas dentro de loteamentos ou condomínios, deve-se usar chave de operação sob carga instalada em cubículos. Da seguinte forma:

A configuração acima também poderá ser utilizada sempre que as

características do consumidor exigir.

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Quando a potência instalada de transformação alimentada pelo circuito primário é superior a 1,5MVA, chaves de manobras trifásicas primárias devem ser instaladas para subdividi-lo(s) em trechos cujas cargas não superem 1,5MVA. O trecho onde eventualmente ocorra um defeito poderá ser isolado e as cargas dos demais trechos do circuito poderão ser remanejadas desta forma.

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25. QUADRO DE REVISÕES DO DOCUMENTO

Versão Início de Vigência

Área Responsável Descrição

01 02/05/2011 SED/DNGO Emissão Inicial

02 20/06/2011 SED/DNGO

Alteradas as referências as NTCs 810091, 810092 e 818092. Esclarecidas as condições dos Pontos de Entrega Corrigidos os valores de ampacidade de cabos (10.5) Corrigido o valor máximo admitido de queda de tensão. Alterado o diâmetro exigido de eletroduto para ligações até 70A. Alterada a questão do dimensionamento de dutos. Adicionada caixa 80x80cm e utilização de RDMs. Adicionada a questão da área do recuo dos terrenos. Excluída a necessidade de haste de terra em todas as caixas de BT. Incluído caso para proteção de circuito através de CF no poste. Incluída necessidade de entrega de diagrama de impedâncias. Esclarecido questões sobre a travessia de portais.

03 27/12/2011 SED/DNGO

Adicionado o Padrão de painel de emendas de média tensão para utilização como contingências. Adicionado as denominações de QDP-S e QDP-G. Alterado as condições de proteção geral do condomínio Adicionada a caixa para instalação de RDMs em calçada Inseridas as possibilidades dos transformadores de 112,5 e 225kVA Pedestal Incluída a NTC 810094 de Cubículos

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MANUAL DE INSTRUÇÕES TÉCNICAS – MIT

Título: Redes Subterrâneas de Distribuição Título Módulo Folha

38 05 63/63

Módulo: Critérios para Atendimento e Elaboração de Projetos de Rede Subterrânea em Condomínios e Loteamentos Horizontais

Versão Data

04 10/12/2012

EMISSOR: SED/DNGO

04 10/12/2012 SED/DNGO Alterações Gerais de Versões de Normas Incluída a NTC do suporte de madeira Alterações de Condições de Proteção dos Circuitos Alteradas as condições do ponto de entrega e do fornecimento de ramal de ligação para unidades consumidoras

26. APROVAÇÃO

Esta versão de MIT entra em vigor dia 10 de Dezembro de 2012

Visto: Aprovado:

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Fernando Antônio Gruppelli Junior Christóvão César da Veiga Pessoa Júnior