manual de instruÇÕes monitor indicador de rotação · etc. indicado para equipamentos com baixas...
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Função:Monitorar e in dicar a rotação de equipamentos, tais como:motores, redutores, ventiladores, misturadores, agitadores,etc. Indicado para equipamentos com baixas e altasvelocidades, pois o instrumento possui um poderosomicrocontrolador capaz de monitorar rotações de 0,001rpm até 10.000 rpm.
Instalação Mecânica:
Para uma perfeita instalaçãoevitando problemas futurosdeve-se utilizar um dos metodosabaixo.
Instalação por Trilho:Siga os procedimentos abaixo:
1º Encaixe a parte inferior da fonte(face que não possui trava), naparte superior do trilho (fig. 3).
2º Abaixe a parte frontal da fonte até que ela encaixe no trilho (fig. 4).
3º Gire a lingueta para a direita até o final e certifique-se que esteja bemfixada (fig. 5).
Nota: Recomendamos a instalaçãode batentes para que a fonte nãoescorregue no trilho.
Instalação por Parafusos:Fazer dois furos de 5mm de diametro conforme desenho.
Utilize dois parafusos de cabeça cilindrica de fenda ou philips M4, sendo que o comprimento depende da espessura dachapa que a fonte for instalada.
Atenção: Na instalação feita por parafusos, deve-se tomarcuidado com o alinhamento correto da fonte (fig 8).
Instalação Elétrica:Está unidade possui 18 bornes conforme tabela abaixo:
Borne Descrição
1 Entrada negativa para sensor Namur
2 Entrada positiva para sensor Namur
3 Entrada positiva
10 Negativo saída analógica
11 Positivo saída analógica
12 Negativo reset externo
13 Positivo reset externo
14 Contato NA do relé
15 Contato comun do relé
16 Alimentação 110 Vca
17 Neutro
18 Alimentação 220 Vca
Preparação dos Fios:Fazer as pontas dos fios conforme desenho abaixo:
Cuidado ao retirar a capa protetora para não fazer pequenoscortes nos fios, pois poderá causar curto circuito entre os fios.
Procedimentos:Retire a capa protetora, coloque os terminais e prense-os, sedesejar estanhe as pontas para uma melhor fixação.
Terminais:Para evitar mau contato e problemas de curto circuitoaconselhamos utilizar terminais pré-isolados (ponteiras)cravados nos fios.
Instalação dos Cabos:Siga corretamente o procedimentode preparação dos cabos emseguida introduza os terminais nafonte apertando com uma chave de fenda.
Confira se está firme, puxandolevemente os fios verificando seestão bem conectados ao borne.Nota: Utilize chave de fendaadequada e não apertedemasiadamente para não destruir o borne.
Descrição de Funcionamento:O monitor indicador de velocidade é uma variação dosrepetidores digitais Exi, possuindo entrada intrinsecamentesegura para sinais digitais on/off, compatíveis com a NormaNamur, permitindo desta forma a conexão de sensores deproximidade e contatos secos.O instrumento possui uma fonte de alimentação internaisolada galvanicamente da rede CA, que mantem os circuitosinternos ( entrada Exi e saída ) totalmente desvinculados.A unidade fornece tensão para o elemento de campo atravésde um limitador eletronico de energia, que também recebe osinal proveniente do campo que informa o estado on/off desteelemento.A seguir o sinal passa pelo circuito lógico de controle eindicação da velocidade e finalmente obtem-se um contato derele responsável por um alarme de rotação.
Conexão de Alimentação:A unidade pode ser alimentada pelos bornes:
Tensão Bornes Consumo
110 Vca 16 e 17 1,21VA
220 Vca 17 e 18 1,57VA
Relé de Saída:O instrumento possui saída a relé para indicar alarmes derotação. O contato de saída é NA, mas o equipamento permitea programação do relé para operar com a bobina normalmente energizada ou não.
Capacidade dos Contatos de Saída: Verifique se a carga não excede a capacidade máxima doscontatos apresentada na tabela abaixo:
Capacidade CA CC
Tensão 250Vca 100Vcc
Corrente 5AVca 5A @ 30Vcc
Potência 1250VA 150W
Normalmente a conexão de motores, bombas, lâmpadas,reatores, devem ser interfaceadas com uma chave magnética.
Saída Analógica de Corrente:O instrumento também possui uma saída analógica, bornes11+ e 10- onde são gerados sinais de corrente nas faixas 0 a20mA ou 4 a 20mA, sempre proporcionais a rotação do eixomonitorado.Como esta saída analógica é ativa, não é necessário aalimentação do loop, devendo-se ligar diretamente a entradade um controlador, PLC, SDCD, miliamperímetro, etc.
Rua Tuiuti, 1237 - CEP: 03081-000 - São PauloTel.: 11 6190-0444 - Fax.: 11 6190-0404
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MANUAL DE INSTRUÇÕES
Monitor Indicador de RotaçãoKMV-400/110-220Vca
Fig. 1
MR
AZ
Sensor namur
2 +
3 +
1 -
1 -10K
3 +Monitoração de quebra
10K1K
2 +
Monitoração de quebra e curto
1 -
Alimentação AC110V 0 220V
C
NA
18
12-
10-
14
13+
11+
15
4-20mA/0-20mA
1716RESETEXTERNO
Made in Braz i lFone: (011) 6942-0444
Sensores e Instrumentoswww.sense.com.br
KMV-400 /110-220Vca
mC
[BR - Ex ia/ib] C/ B/ A
C E P E LI N M E T R O
Exi
Exi
Exi
Des. 2
5mm
30mm
60mm
o
40
5
Alicate ZA3
3 .gi
F4 .
giF
5 .gi
F
7 .gi
F 8 .gi
F
6 .se
D
Tab. 10
Des.11
Des.12 Des.13
41.
giF
51.
giF
Fig. 9
Folha 1/5 EA3000654C - 11/05
1 … 9
10 … 18
~
CARGACARGA
CA
LED
SAÍDA
C
NA
1817
110 0 220ALIMENTAÇÃO AC
16
15
14
Des.17
81.
ba
T6
1.b
aT
Sensores e Instrumentos
Sensoriamento:Para a conversão do movi men to mecânico do eixo em sinalelétrico pulsado interpretável pelo mon i tor, utiliza-se umsen sor indutivo tipo Namur.O sen sor detecta a passagem de um acionador metálico, quepode ser: cames, resaltos, chavetas, parafusos, etc; ou atémesmo uma roda dentada.Pode-se ainda utilizar contatos mecânicos de chaves fim decurso, ou reed switch para fornecer pulsos proporcionalmentea velocidade do equipamento monitorado.
Sensores de Proximidade:Os sensores de proximidade indutivos são equipamentoseletrônicos capazes de detectar a aproximação de peças,partes, componentes e elementos de máquinas.A detecção ocorre sem que haja o contato físico entre oacionador e o sensor, aumentando a vida útil do sensor, poisnão possui peças móveis, sujeitas a desgate mecânico.
O que é Sensor Namur?Semelhante aos convencionais, diferenciando-se apenas pornão possuir um transístor de saída para o chaveamento.Aplicado tipicamente em atmosferas potencialmenteexplosivas de industrias químicas, com barreiras intrínsecas.
Funcionamento:O sensor Namur consome uma corrente � 3mA quandodesacionado, e com a aproximação do alvo a corrente deconsumo cai abaixo de 1mA, quando alimentado por umcircuito de 8V e impedância de 1K�.
Cor de Fios dos Sensores:As cores dos fios dos sensores são normalizadasinternacionalmente e a sua função está indicada na tabelaabaixo:
Cor Função
Marrom Positivo
Azul Negativo
Diagrama de Conexão do Sensor:A figura abaixo ilustra todas as conexões elétricas:
Construção da Roda Dentada:A construção da roda dentada está normalizadainternacionalmente, pois os sensores de proximidade indutivos utilizam para determinar sua resposta em frequência.Abaixo ilustrado a montagem dos sensores na roda, bem como suas dimensões mínimas:
Dimensões Roda:
L E D� �
I x L� 2
DmL I
N��
�
Cálculo da frequência de acionamento do sen sor:
FR x N
f dosensor� �60
max.
Onde: R = N de rotação por minutoN = número de dentes da roda
Exemplo de Cálculo de Velocidade:Supondo que um equipamento atinja até 320 rotações porminuto, e utiliza uma roda dentada com 6 dentes, qual afrequencia máxima de operação?
FR x N x
Hz� � �60
320 6
6032
Dis play:O mon i tor possui um dis play com 3 ½ dígitos, composto porleds de 7 segmentos de alta visibilidade que pode serprogramado para indicar a rotação do equipamentomonitorado em: rpm, Hz, mA e %.
Configuração:Todos os ajustes e programação são executados através detrês teclas posicionadas na lat eral do monitor, protegidas poruma tampa acrílica.
As configurações são realizadas com o auxílio do dis play emuma sequência simples e de fácil compreenção.
Teclas de Programação:
Com o auxílio de uma chave de fendaretire a tampa protetora das teclas(localizada na lateral da unidade).
1º Encoste a chave de fenda entre a tampa e a caixa empurrepara cima.
2º Configure a unidadeatravés das três teclas deprogramação, conforme omenu de configuração(des.57).3o Identifique a função decada chave, antes de iniciaro processo de configuração.
Sequência de Programação:Para iniciar a configuração mantenha simultaneamentepressionada as teclas UP s e DOWN t até que o dis play mostrea palavra CONF piscando.
Veja na última página o Menu de Configuração completoilustrando toda a sequência de calibração ondeprecionando-se a tecla UP�s ou DOWNt percorre-se as opcõespara o item abordado, e precionendo-se a tecla ENTER �,memoriza-se a opção escolhida e passa-se a próxima opção,até que todas sejam memorizadas voltando-se ao modo deoperação.Nota: ob serve que o dis play faz um check toda vez que oinstrumento é energizado.
Saída Analógica:O mon i tor possui uma saída analógica em correnteproporcional a faixa de rotação monitorada, podendo serutilizada como feed back para o controlador da malha develocidade.
Para sua programação pressione a tecla ENTER � e ob serveque o dis play pisca com a opção OUT 4-20 mA, para aceita-lopressione enter � ou uti lize a tecla UP s ou DOWN t para aopção OUT 0-20 mA.Para retornar a opção an te rior sempre uti lize as teclas UP s ouDOWNt gravando a opção desejada com a tecla ENTER �, atela com CONF será apresentada novamente, então precioneENTER �.
Roda Dentada:Indique o número de dentes da roda dentada ou dos camesque acionam o sen sor (de 01 a 60).Ob serve que o primeiro dígito está piscando, selecione o valordesejado com as teclas UP s e DOWN t, então passe para opróximo dígito com a tecla ENTER �.Con fig ure este dígito com UP s ou DOWN t memorizando suaseleção com a tecla ENTER �.
Unidade Utilizada:Defina agora a unidade utilizada pressionando UP s ou DOWNt verificando a indicação no dis play e mem o rize a sua escolhacom a tecla ENTER �.
Rotação Máxima:Informe a rotação máxima que é esperada para o equipamento monitorado, observando a unidade selecionada no passoanterior.Veja que o primeiro dígito está piscando, devendo serconfigurado através das teclas UP s ou DOWN t, passandopara o próximo dígito com a tecla ENTER �, repita esteprocedimento para os outros digitos finalizando com ENTER�.
Ponto Dec i mal:Ob serve que o dígito que contem o ponto dec i mal passa apiscar.Posicione o ponto dec i mal no dígito correto com as teclas UP se DOWN t e pressione a tecla ENTER � para memorizar oajuste, ob serve que o dis play in dica CONF, então pressioneENTER � novamente.
Modos de Operação:Uti lize as teclas UP s ou DOWN t para determinam o modo deoperação desejado e memorize sua seleção com a teclaENTER �.
SOB: Sobrevelocidade: Utilizada para detectarsituações de aumento de velocidade, como porexemplo: em linhas de tansportadores,misturadores, etc. O contato de saída sinaliza oaumento da velocidade em relação ao Set Pointque será armazenado a seguir
SUB: Subvelocidade: Utilizado para detectar situaçõesanormais em equipamentos rotativos, tais com:agitadores, bombas, etc: além de ser empregdopara detectar quebra de eixos em: motores,redutores, ventiladores, etc. Nesta opção ocontato indicará a queda da rotação em relaçãoao Set Point.
JA Janela: onde o contato indicará que a velocidadeestá en tre os dois limites de alto (hi) e baixo (low).
Dm
D
axial
radial
E
L
IH
S = Sn2
S = Sn2
32 .
giF
Folha 2/5
02 .
ba
T
BN (1)
BU (3) Exi
Sensor namur
+-
IŸ 1mA
I ¦ 3mA
H= Sensor Acionado
L= Sensor Desacionado
42 .
giF
Fig. 25
62 .
giF
PROGRAMAÇÃO
Tecla UP
Tecla DOWN
Tecla ENTER
Des. 19
Des. 22
Des. 27
82 .
giF
92 .
gif0
3 .gi
F1
3 .gi
F
23 .
giF
33 .
giF
43 .
giF
3+1-
2+1-
Sensor Namur
BN (1)
BU (3)
3+2+1-
110V 220V0
Monitoração de quebra
Monitoração de quebra e curto
mC
15
14
11+
10-
13+
12-
16 17 18
Reser Externo
4-20mA/0/20mA
10K
1K10K
Des. 21
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Set Point:O primeiro dígito inicia piscando, con fig ure-o com UP s ouDOWN t e pressione ENTER � para ir ao próximo dígito.Repita este procedimento para os outros dígitos, observandoque o ponto dec i mal será adotado na última posição.O set point é configurado diferentemente para cada modo deoperação, conforme:
Set Point Modo SOB:Informe a rotação em que o relé de saída deve ser atuado, ouseja a velocidade acima deste valor dispara o alarme.
Set Point Modo SUB:Velocidades abaixo do valor ajustado farão com que o relé desaída seja atuado.
Set Point Modo JA:O instrumento solicitará dois valores de rotação, na qual o reléde saída será atuada quando a velocidade do equipamentomonitorado estiver neste intervalo programado.O primeiro valor a ser definido é o alarme alto (hi) que deve sermaior do que o segundo valor o alarme baixo (low), casocontrário o alarme ficará permanentemente acionado.
Temporização Inicial:No modo subvelocidade e janela, deve-se ainda definir atemporização inicial, que tem como função inibir o relé dealarme du rante a partida do equipamento monitorado, paraque este vença a inércia inicial e atinja a velocidade nor mal deoperação.Para selecionar o tempo en tre 5, 10, 15, 30, 60 e 90 segundosuti lize as teclas UP ou DOWN, memorizando seu valor com atecla ENTER �.
Memória do Alarme:Tem por função travar o relé de alarme em caso de anormalia,requerendo um comando de re set através de um botão deimpulso externo conectado aos bornes 12 e 13 do mon i tor.Esta função é especialmente indicada onde o processo deveser indentificado após a ocorrência de um alarme.Para selecionar esta opção pressione a tecla UP s ou DOWN t,memorizando a opção desejada com a tecla ENTER �.Ob serve que o dis play in dica OFF para o modo memóriadesligada e ON quando for seleciondo.
Para liberar o relé de saída para nova monitoração deve-sefechar o contato de reset externo, bornes 12 e 13.
Contato do Alarme:O relé de saída pode ser configurado para que o contato dealarme seja normalmente aberto NA ou fechado NF,configurando-se através da tecla UP s ou DOWN t finalizandocom a tecla ENTER.
Ob serve que o instrumento sai do modo da configuraçãoretornando ao modo de operação e caso seja necessárioreprogramar algum item deve-se entrar no modo daconfiguração novamente.
Indicação:O dis play in dica a velocidade instantânea do equipamento dequatro formas:RPM: rotação por minutoHz: ciclo por segundo%: porcentagem da velocidade instantânea em
relação ao valor estipulado no Set Point programado.
MA: proporcionalmente a velocidade máxima em mA.
A seleção do modo de indicação pode ser configuradaprecionando-se as teclas UP s ou DOWN t observando aunidade no lado direito do dis play, finalizando-se com a tecla ENTER �, para sua memorização.O dis play aparece piscando se a frequência dos pulsos deentrada for maior que a máxima rotação ajustada du rante oprocesso de calibração.
Sinalização:No lado esquerdo do dis play existem 3 leds de sinalização:IN: que permanece piscando enquanto o mon i tor
estiver recebendo pulsos do sen sor.ALM: para sinalização de quebra ou curto-circuito do
cabo de interligação com o sen sor.OUT: que sinaliza a energização do relé de saída.
Segurança Intrínseca:
Conceitos Básicos:A segurança Intrínseca é dos tipos de proteção para instalação de equipamentos elétricos em atmosferas potencialmenteexplosivas encontradas nas indústrias químicas epetroquímicas.
Não sendo melhor e nem pior que os outros tipos de proteção,a segurança intrínseca é simplesmente mais adequada àinstalação, devido a sua filosofia de concepção.
Princípios:O princípio básico da segurança intrínseca apoia-se namanipulação e armazenagem de baixa energia, de forma que o circuito instalado na área classificada nunca possua energiasuficiente (manipulada, armazenada ou convertida em calor)capaz de provocar a detonação da atmosfera potencialmenteexplosiva.
Em outros tipos de proteção, os princípios baseiam-se emevitar que a atmosfera explosiva entre em contato com a fontede ignição dos equipamentos elétricos, o que se diferencia dasegurança intrínseca, onde os equipamentos são projetadospara atmosfera explosiva.
Visando aumentar a segurança, onde os equipamentos sãoprojetados prevendo-se falhas (como conexões de tensõesacima dos valores nominais) sem colocar em risco ainstalação, que aliás trata-se de instalação elétrica comumsem a necessidade de utilizar cabos especiais ou eletrodutosmetálicos com suas unidades seladoras.
Concepção:A execução física de uma instalação intrinsecamente seguranecessita de dois equipamentos:
Equipamento Intrinsecamente Seguro:É o instrumento de campo (ex.: sensores de proximidade,transmissores de corrente, etc.) onde principalmente sãocontrolados os elementos armazenadores de energia elétrica e efeito térmico.
Equipamento Intrins. Seguro Associado:É instalado fora da área classificada e tem como função básica limitar a energia elétrica no circuito de campo, exemplo:repetidores digitais e analógicos, drives analógicos e digitaiscomo este.
Confiabilidade:Como as instalações elétricas em atmosferas potencialmenteexplosivas provovacam riscos de vida humanas e patrimônios,todos os tipos de proteção estão sujeitos a serem projetados,construídos e utilizados conforme determinações das normastécnicas e atendendo as legislações de cada país.Os produtos para atmosferas potencialmentes explosivasdevem ser avaliados por laboratórios independentes queresultem na certificação do produto.O orgão responsável pela certificação no Brasil é o Inmetro,que delegou sua emissão aos Escritórios de Certificação deProdutos (OCP), e credenciou o laboratório Cepel/Labex, quepossui estrutura para ensaiar e aprovar equipamentosconforme as exigências das normas técnicas.
Marcação:A marcação identifica o tipo de proteção dos equipamentos:
Br Informa que a certificação é brasileira e segue asnormas técnicas da ABNT(IEC).
Ex indica que o equipamento possui algum tipo deproteção para ser instalado em áreasclassificadas.
i
indica que o tipo de proteção do equipamento:e - à prova de explosão,e - segurança aumentada,p - pressurizado com gás inerte,o, q, m - imerso: óleo, areia e resinadoi - segurança intrinseca,
Categ. a os equipamentos de segurança intrinseca destacategoriaa apresentam altos índices desegurança e parametros restritos, qualificando-os a operar em zonas de alto risco como na zona0* (onde a atmosfera explosiva ocorre sempre oupor longos períodos).
Categ. b
nesta categoria o equipamento pode operarsomente na zona 1* (onde é provável que ocorraa atmosfera explosiva em condições normais deoperação) e na zona 2* (onde a atmosferaexplosiva ocorre por outros curtos períodos emcondições anormais de operação), apresentandoparametrização memos rígida, facilitando, assim,a interconexão dos equipamentos.
T6
Indica a máximatemperatura desuperfície desenvolvidapelo equipamento decampo, de acordo com atabela ao lado, sempredeve ser menor do que atemperatura de igniçãoexpontãnea da misturacombustível da área.
Marcação do Equipamento
Marcação
[BR Ex ia] [BR EX ib]
Grupo II C II B II A II C II B II A
Lo 2,5mH 5mH 10mH 46mH 170mH 460mH
Co 514nF 1,9�F 5,5� 2,0� 11� 30�
Um = 250V Uo = 11,5V Io = 25,8mA Po = 74mW
Certificado de Conformidade pelo Cepel EX-008/2001
Certificação
Proteção
Tipo de Proteção
Classificação da Área
Temp. Ignição
[ Br Ex Ia ] T6I IC
Indice Temp. oC
T1 450oC
T2 300oC
T3 200oC
T4 135oC
T5 100oC
T6 85oC
Des. 42
Folha 3/5
Tab. 43
Tab. 44
53 .
giF
63 .
giF
73 .
giF
83 .
giF
93 .
giF
04 .
giF
14 .
giF
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Certificação:O processo de certificação é coordenado pelo Inmetro(Instituto Nacional de Metrologia e Normalização Insdustrial)que utiliza a ABNT (Associação Brasileira de NormasTécnicas), para a elaboração das normas técnicas para osdiversos tipos de proteção.O processo de certificação é conduzido pelas OCPs(Organismos de Certificação de Produtos credênciado peloInmetro), que utilizam laboratórios aprovados para ensaios detipo nos produtos e emitem o Certificado de Conformidade.Para a segurança intrinseca o único laboratório credenciadoaté o momento, é o Labex no centro de laboratórios do Cepelno Rio de Janeiro, onde existem instalações e técnicosespecializados para executar os diversos procedimentossolicitados pelas normas, até mesmo a realizar explosõescontroladas com gases representativos de cada família.
Certificado de ConformidadeA figura abaixo ilustra um certificado de conformidade emitidopelo OCP Cepel, após os teste e ensáios realizados nolaboratório Cepel / Labex:
Conceito de Entidade:O conceito de entidade é quem permite a conexão deequipamentos intrinsecamente seguros com seus respectivosequipamentos associados.A tensão (ou corrente ou potência) que o equipamentointrinsecamente seguro pode receber e manter-se aindaintrinsecamente seguro deve ser maior ou igual a tensão (oucorrente ou potência) máxima fornecido pelo equipamentoassociado.Adicionalmente, a máxima capacitância (e indutância) doequipamento intrinsecamente seguro, incluindo-se osparâmetros dos cabos de conexão, deve ser maior o ou igual amáxima capacitância (e indutância) que pode ser conctadacom segurança ao equipamento associado.Se estes critérios forem empregados, então a conexão podeser implantada com total segurança, idependentemente domodelo e do fabricante dos equipamentos.
Parâmetros de Entidade:Uo �UiIo �Ii
Po �PiLo �Li + LcCo � Ci + Cc
Aplicação da EntidadePara exemplificar o conceito da entidade, vamos supor oexemplo da figura abaixo, onde temos um sensor Exiconectado a um repetidor digital com entrada Exi.Os dados paramétricos dos equipamentos foram retirados dosrespectivos certificados de conformidade do Inmetro / Cepel, epara o cabo o fabricante informou a capacitância e indutânciapor unidade de comprimento.
Marcação do Equipamento e Elemento do Campo:
Equipamento Elemento de Campo
Uo = 11,5V Ui < 15V
Io = 25,8mA li < 53mA
Po = 74mW Pi < 0,2W
Co = 30uF Cc < 10nF
Lo = 460mH Lc < 0,1mH
Cablagem de Equipamentos SI:A norma de instalação recomenda a separação dos circuitosde segurança intrinseca (SI) dos outros (NSI) evitandoquecurto-circuito acidental dos cabos não elimine a barreiralimitadora do circuito, colocando em risco a instalação
Requisitos de Construção:• A rigidez dielétrica deve ser maior que 500Uef.• O condutor deve possuir isolante de espessura: � 0,2mm.• Caso tenha blindagem, esta deve cobrir 60% superfície.• Recomenda-se a utlização da cor azul para identificação dos
circuitos em fios, cabos, bornes, canaletas e caixas.
Recomendação de Instalação:
Canaletas Separadas:Os cabos SI podem ser separados dos cabos NSI, através decanaletas separadas, indicado para fiações internas degabinetes e armários de barreiras.
Cabos Blindados:Quando a separação dos cabosem canaletas distintas não forprática, pode-se utilizar cabosblindados com malha de terradevidamente aterrada.
Amarração dos Cabos:Os cabos SI e NSI podem sermontados em uma mesmacanaleta desde que separadoscom uma distância superior a 50mm, e devidamente amarrados.
Separação Mecânica:A separação mecânica dos cabos SI dos NSI é uma forma simplese eficaz para a separação doscircuitos.Quando utiliza-se canaletasmetálicas deve-se aterrar junto as estruturas metálicas.
Multicabos:Cabo multivias com várioscircuitos SI não deve ser usadoem zona 0, sem antes um estudodas combinções das possíveisfalhas. Cabo multivias fixo, comproteção externa adicional contradanos mecânicos, somentecircuitos SI ( <60Vp ) correndoem núcleos adjacentes, pode serconsiderado como não sujeito afalhas.Nota: pode-se utilizar o multicabosem restrições se os pares SIpossirem malha de aterramento individual.
Caixa e Paineis:A separação dos circuitos SI e NSI também podem serefetivadas por placas de separação metálicas ou não, ou poruma distãncia maior que 50mm, conforme ilustram as figuras:
Cuidados na Montagem:Além de um projeto apropriado cuidados adicionais devem serobservados nos paineis intrinsecamente seguros, pois comoilustra a figura abaixo, que por falta de amarração nos cabos,podem ocorrer curto circuito nos cabos SI e NSI.
Dimensões Mecânicas:
Fig. 50
Fig. 51
Fig. 52
70
4,5
50
35
110
60
5
Fig. 55
Des. 56
Fig. 53 Fig. 54
Folha 4/5
Ui, Ii, Pi: máxima tensão, corrente e potência suportadapelo instrumento de campo.
Lo, Co: máxima indutância e capacitância possível de seconectar a barreira.
Li, Ci: máxima indutância e capacitância interna doinstrumento de campo.
Lc, Cc: valores de indutância e capacitância do cabopara o comprimento utilizado.
Made in Braz i lFone: (011) 6942-0444
KMV-400/110-220Vca
[BR - Ex IA ib] IIC / IIB / IIACEPEL EX-008/2001
Sensores e Instrumentos
C E P E LI N M E T R O
Monitor Indicador de Rotação
Des. 46
Fig. 47
Fig. 48
Fig. 4954 .
giF
EA3000654C - 11/05
Folha 5/5
Saíd
a:
Pre
ssio
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