luana quintal de souza as teses e dissertaÇÕes do …
TRANSCRIPT
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
INSTITUTO DE ARTE E COMUNICAÇÃO SOCIAL
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
MESTRADO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
LUANA QUINTAL DE SOUZA
AS TESES E DISSERTAÇÕES DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA UFF:
UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO
Niterói
2021
LUANA QUINTAL DE SOUZA
AS TESES E DISSERTAÇÕES DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA UFF:
UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Ciência da Informação da
Universidade Federal Fluminense como
requisito para obtenção do título de mestre.
Linha de Pesquisa 2: Fluxos e Mediações Sócio Técnicas da Informação
Orientadora: Profª. Drª. Michely Jabala Mamede Vogel
Niterói
2021
Ficha catalográfica automática - SDC/BCGGerada com informações fornecidas pelo autor
Bibliotecário responsável: Debora do Nascimento - CRB7/6368
S719t Souza, Luana Quintal de A Teses e Dissertações do Programa de Pós-Graduação emCiência da Informação da UFF : Um estudo bibliométrico /Luana Quintal de Souza ; Michely Jabala Mamede Vogel,orientador. Niterói, 2021. 177 f.
Dissertação (mestrado)-Universidade Federal Fluminense,Niterói, 2021.
DOI: http://dx.doi.org/10.22409/PPGCI.2021.m.14741112705
1. Teses. 2. Dissertações. 3. Produção Científica. 4.Estudo Bibliométrico. 5. Produção intelectual. I. Vogel,Michely Jabala Mamede, orientador. II. Universidade FederalFluminense. Instituto de Arte e Comunicação Social. III.Título.
CDD -
LUANA QUINTAL DE SOUZA
AS TESES E DISSERTAÇÕES DO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO DA UFF:
UM ESTUDO BIBLIOMÉTRICO
Dissertação apresentada ao Programa de Pós-
Graduação em Ciência da Informação da
Universidade Federal Fluminense como
requisito para obtenção do título de mestre.
Aprovada em: _____________________
Banca Examinadora:
______________________________________________________________________
Profª. Drª. Michely Jabala Mamede Vogel - Orientadora
Universidade Federal Fluminense – UFF
______________________________________________________________________
Profª. Drª. Maria Luiza de Almeida Campos - Membro da banca
Universidade Federal Fluminense – UFF
____________________________________________________________________
Profª. Hagar Espanha Gomes – Membro da banca
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
________________________________________________________________
Profª. Drª. Simone da Rocha Weitzel - Membro da banca
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro – UNIRIO
Niterói
2021
AGRADECIMENTOS
Agradeço àqueles que em nenhum momento duvidaram da minha capacidade, meu marido,
Anderson, meus pais, Jorgina e Francisco, minhas irmãs, Juliana e Mariana.
Agradeço a minha querida Vó, Maria do Carmo, pela educação e força que sempre me foi
ensinada, é meu exemplo de vida.
A minha orientadora Michely Vogel, que sempre acreditou no meu potencial, me orientou
brilhantemente e se esforçou ao máximo para me apoiar e incentivar nos períodos mais difíceis.
Agradeço profundamente as integrantes da banca, profa. Maria Luiza Campos, profa. Simone
Witzel e Dra. Hagar Espanha, pela atenção e dedicação em participarem da banca em um
momento tão delicado, e pelos comentários e sugestões realizados em abril de 2020.
Aos colegas, que tive a oportunidade de conhecer e trocar experiências ao longo da Pós-
Graduação no PPGCI-UFF.
Aos professores do PPGCI-UFF, porque sempre nos ensinaram a questionar, a repensar e a
investigar. Seus conhecimentos sempre serão essenciais. Em especial, ao Professor Vitor
Fonseca por todo apoio e informações disponibilizadas, juntamente com sua orientanda Aline
da Mata a qual enviou arquivos iniciais para esta pesquisa. Agradeço também ao secretário do
Programa, Vitor Geraldo, por disponibilizar o acesso às teses e dissertações e sempre se
prontificar para ajudar.
À CAPES, pela bolsa concedida durante toda essa trajetória.
A Deus, que sempre foi minha fortaleza e apoio nos momentos em que pensei que não era
capaz.
“Não fui eu que ordenei a você? Seja forte e corajoso! Não se apavore nem desanime, pois,
o Senhor, o seu Deus, estará com você por onde você andar".
(BÍBLIA, Josué, 1, 9)
RESUMO
A pesquisa científica é a principal atividade desenvolvida na Pós-Graduação, permitindo aos
pós-graduandos obter experiência na construção do conhecimento científico. Os Programas de
Pós-Graduação devem garantir a formação de profissionais de alto nível capazes de
proporcionar pesquisas eficazes que possam contribuir para a área de atuação, a sociedade e o
avanço do País. Esses resultados apresentam-se por meio das Teses e Dissertações e, por isso,
podemos perceber o quão estes estudos são importantes, tanto para pós-graduando quanto para
a sociedade. As teses e dissertações expressam o resultado de um percurso científico vivenciado
pelo aluno em um curso de Pós-Graduação. Esta pesquisa possui como objetivo analisar as teses
e dissertações do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade
Federal Fluminense – PPGCI-UFF, defendidas entre 2011 e 2020, a fim de contribuir para uma
melhor compreensão da trajetória do Programa. Apresenta como base para construção teórica,
a pesquisa bibliográfica, tratando-se de estudo com natureza na pesquisa aplicada e quanto aos
objetivos desenvolve a pesquisa descritiva. Como aporte para desenvolvimento empírico
aplica-se o estudo métrico, a bibliometria, entendo-a como um estudo realizado por meio de
dados quantitativos extraídos de informações registradas em diferentes tipos documentais e que
permite acompanhar o cenário de determinado campo científico. Foram recuperadas 129
dissertações e 12 teses das quais foram coletados, organizados e analisados dados de título,
autor, orientador, ano de defesa, linha de pesquisa e palavras-chave. A partir da análise dos
dados foi possível identificar a dispersão anual, o total de palavras-chave e a relação das
palavras-chave com as linhas de pesquisas e de defesas por orientador. Verificou-se também,
que a expressão Gestão de Documentos foi a mais utilizada no período. Além disso, apresentou
um panorama da participação docente nas orientações e coorientações das pesquisas defendidas
no período. Conclui-se que, além de apresentar dados que podem caracterizar o Programa, as
teses e dissertações proporcionam um panorama da área, representando temáticas de interesses
presentes ou futuros.
Palavras-Chave: Teses. Dissertações. Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
da Universidade Federal Fluminense – PPGCI-UFF. Estudo bibliométrico. Produção científica.
ABSTRACT
Scientific research is the main activity developed in Graduate Studies, allowing graduate
students to gain experience in the construction of scientific knowledge. The Graduate Programs
must guarantee the formation of high-level professionals capable of providing effective
research that can contribute to the field of activity, society and the advancement of the country.
These results are presented through the Theses and Dissertations and, therefore, we can see how
important these studies are, both for graduate students and for society. Theses and dissertations
express the result of a scientific path experienced by the student in a postgraduate course. This
research aims to analyze the theses and dissertations of the Graduate Program in Information
Science at the Universidade Federal Fluminense – PPGCI-UFF, defended between 2011 and
2020, in order to contribute to a better understanding of the Program's trajectory. It presents as
a basis for theoretical construction, the bibliographical research, being a study with nature in
applied research and regarding the objectives, it develops descriptive research. As a
contribution to empirical development, the metric study, bibliometrics, is applied, I understand
it as a study carried out through quantitative data extracted from information recorded in
different types of documents and which allows monitoring the scenario of a given scientific
field. 129 dissertations and 12 theses were retrieved, from which data on title, author, advisor,
year of defense, line of research and keywords were collected, organized and analyzed. From
the data analysis it was possible to identify the annual dispersion, the total number of keywords
and the relationship of the keywords with the lines of research and defenses per advisor. It was
also found that the expression Document Management was the most used in the period. In
addition, it presented an overview of teacher participation in the orientations and co-orientations
of the research defended during the period. It is concluded that, in addition to presenting data
that can characterize the Program, theses and dissertations provide an overview of the area,
representing themes of present or future interests.
Keywords: Theses. Dissertations. Graduate Program in Information Science at the
Universidade Federal Fluminense – PPGCI-UFF. Bibliometric study. Scientific production.
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 - Relação total de programas e cursos de Pós-Graduação por região do Brasil - 2008
.................................................................................................................................................. 40
Figura 2 - Classificação áreas de conhecimento da CI ............................................................ 46
Figura 3 - Fluxograma das Disciplinas do Mestrado em Ciência da Informação – PPGCI UFF
.................................................................................................................................................. 50
Figura 4 - Fluxograma das disciplinas do Doutorado em Ciência da Informação – PPGCI UFF
.................................................................................................................................................. 50
Figura 5 - Palavras-chave orientadora Ana Célia Rodrigues ................................................... 72
Figura 6 - Palavras-chave orientador Carlos Henrique Marcondes .......................................... 73
Figura 7 - Palavras-chave orientadora Maria Luiza de Almeida Campos ................................ 74
Figura 8 - Palavras-chave orientadora Marcia Heloisa Tavares de Figueiredo Lima .............. 75
Figura 9 - Palavras-chave orientadora Regina de Barros Cianconi .......................................... 76
Figura 10 - Palavras-chave orientadora Lídia Silva de Freitas ................................................ 77
Figura 11 - Palavras-chave orientadora Lúcia Maria Velloso De Oliveira .............................. 78
Figura 12 - Palavras-chave orientadora Rosa Inês de Novais Cordeiro ................................... 79
Figura 13 - Palavras-chave orientadora Sandra Lúcia Rebel Gomes ....................................... 80
Figura 14 - Palavras-chave orientadora Elisabete Gonçalves de Souza ................................... 81
Figura 15 - Palavras-chave orientadora Mara Eliane Fonseca Rodrigues ............................... 82
Figura 16 - Palavras-chave orientadora Vera Lúcia Alves Breglia .......................................... 83
Figura 17 - Palavras-chave orientador Vitor Manoel Marques da Fonseca ............................. 84
Figura 18 - Palavras-chave orientador José Maria Jardim ....................................................... 85
Figura 19 - Palavras-chave orientadora Nanci Gonçalves da Nóbrega .................................... 86
Figura 20 - Palavras-chave orientadora Clarissa Moreira dos Santos Schmidt ........................ 87
Figura 21 - Palavras-chave orientador Eduardo Ismael Murguía Marañon ............................. 88
Figura 22 - Palavras-chave orientador Leonardo Cruz da Costa .............................................. 89
Figura 23 - Palavras-chave orientadora Maria Nélida González de Gómez ............................ 90
Figura 24 - Palavras-chave orientador Rodrigo de Sales ......................................................... 91
Figura 25 - Palavras-chave orientador Carlos Henrique Juvêncio ........................................... 92
Figura 26 - Palavras-chave orientador Sérgio Conde de Albite Silva ...................................... 93
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 - Relação total de programas e cursos de Pós-Graduação por região do Brasil - 2021
.................................................................................................................................................. 40
Tabela 2 – Total de Programas por Estado ............................................................................... 46
Tabela 3 - Número de matriculados no mestrado e número de defesas ................................... 60
Tabela 4 - Dispersão anual por linha de pesquisa .................................................................... 61
Tabela 5 - Relação de todos os professores PPGCI-UFF desde sua criação ............................ 62
Tabela 6 - Total Orientadores e Coorientadores no período 2011-2020 .................................. 63
Tabela 7 - Relação do número de defesas por ano de cada orientador ..................................... 64
Tabela 8 - Total de palavras-chave com recorte acima de 4 .................................................... 66
Tabela 9 - Dispersão anual palavras-chave com pelo menos uma repetição............................ 67
Tabela 10 - Ocorrências Palavras-chave Linha 1, recorte acima de 3 ...................................... 68
Tabela 11 - Ocorrências de palavras-chave linha 2 com recorte acima de 3 ............................ 69
Tabela 12 - Relação Palavras-chave acima de 4 ocorrências e linhas de pesquisa ................. 70
Tabela 13 - Número de PC por categoria apresentada no tesauro ............................................ 99
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Indicadores e suas finalidades ................................................................................ 26
Quadro 2 - Critérios de avaliação da CAPES item 2 Formação ............................................... 34
Quadro 3 – Orientadores e suas linhas de pesquisa .................................................................. 65
Quadro 4 - Palavra-chave “Gestão de Documentos” e suas coocorrências .............................. 94
Quadro 5 - Palavra-chave “Comunicação Científica” e suas coocorrências ............................ 95
Quadro 6 - Palavra-chave “Identificação Arquivística” e suas coocorrências ......................... 96
Quadro 7 - Palavra-chave “Biblioteca Universitária” e suas coocorrências ............................ 97
Quadro 8 - Palavra-chave “Ciência da Informação” e suas coocorrências .............................. 97
LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Dispersão anual Teses e Dissertação – 2011 a 2020 .............................................. 59
LISTA DE SIGLAS
CAPES – COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL
SUPERIOR
CNPq - CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E
TECNOLÓGICO
FINEP – FINANCIADORA DE ESTUDOS E PROJETOS
IACS – INSTITUTO DE ARTES E COMUNICAÇÃO SOCIAL
CI – CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
PC – PALAVRAS-CHAVE
PND – PROGRAMA NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO
PNPG – PROGRAMA NACIONAL DE PÓS-GRADUAÇÃO
PPG – PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO
PPGCI – PROGRAMA DE PÓS-GRAGUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
PPGCI-UFF – PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
DA UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
T&D – TESES E DISSERTAÇÕES
TDEs – TESES E DISSERTAÇÕES ELETRÔNICAS
TIC - TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO
UFF – UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................... 14
1.1 OBJETIVO GERAL .......................................................................................... 22
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 22
2 METODOLOGIA ............................................................................................ 23
2.1 APORTE METODOLÓGICO .......................................................................... 24
2.2 PASSOS METODOLÓGICOS ......................................................................... 27
3 A PÓS-GRADUAÇÃO E A CI NO BRASIL ................................................ 30
3.1 A PÓS-GRADUAÇÃO NO BRASIL ............................................................... 30
3.2 PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO .............................. 41
3.2.1 A Ciência da Informação ................................................................................ 41
3.2.2 Pós-Graduação em Ciência da Informação................................................... 44
3.2.3 O Programa de Pós-Graduação em Ciência Da Informação da Universidad
e Federal Fluminense ...................................................................................... 47
4 TESES E DISSERTAÇÕES ........................................................................... 52
5 RESULTADOS E INTERPRETAÇÕES ...................................................... 59
5.1 INDICADORES DE PRODUÇÃO ................................................................... 59
5.1.1 Dispersão Anual ................................................................................................ 59
5.1.2 Orientadores e Coorientadores ....................................................................... 62
5.1.3 As Palavras-Chave ............................................................................................ 66
5.1.3.1 Ocorrências ........................................................................................................ 66
5.1.3.2 As Palavras-Chave nas Linhas de Pesquisa ...................................................... 68
5.1.4 As palavras-chave e os orientadores ............................................................... 71
5.2 INDICADORES DE LIGAÇÃO ....................................................................... 94
5.2.1 Coocorrências Palavras-Chave ....................................................................... 94
5.3 RELAÇÃO PC E TESAURO DE CI ................................................................. 99
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................... 101
REFERÊNCIAS ............................................................................................. 104
APÊNDICES .................................................................................................... 116
APÊNDICE A – PLANILHA DADOS GERAIS TESES E DISSERTAÇÕES 116
APÊNDICE B – PALAVRAS-CHAVE TOTAIS ............................................ 153
APÊNDICE C – PALAVRAS-CHAVE LINHA DE PESQUISA 1:
INFORMAÇÃO, CULTURA E SOCIEDADE ............................................... 166
APÊNDICE D – PALAVRAS-CHAVE LINHA 2, FLUXOS E MEDIAÇÕES
SÓCIO-TÉCNICAS DA INFORMAÇÃO ....................................................... 172
14
1 INTRODUÇÃO
A ciência se inicia pela observação do homem sobre a natureza, em como dominá-la ou
compreendê-la, ou seja, a busca entre a teoria e a comprovação prática que surge da necessidade
de se desenvolver perante o mundo. “A ciência nasceu nos primórdios, quando o homem
começou a (se) indagar sobre o mundo em que vivia. Desde então passou por mudanças e
transformações que influenciaram na edificação do que conhecemos e denominamos hoje
‘ciência’” (LENZI; BRAMBILA, 2006, p. 1). Para se entender então a ciência é preciso
distinguir o conhecimento gerado por ela do conhecimento popular, do senso comum. “Ao se
falar em conhecimento científico, o primeiro passo consiste em diferenciá-lo de outros tipos de
conhecimento existente” (LAKATOS; MARCONI, 1986, p.17). De acordo com Lenzi e
Brambila (2006), o senso comum provém de experiências cotidianas, de situações ocasionais
reais. Já o conhecimento científico se baseia na experimentação, a qual cada efeito se relaciona
a uma causa, buscando sempre provar os fatos e dados cabíveis. Para as autoras, “a necessidade
de explicação sobre os fatos contextuais, antes e até então conhecidos e transmitidos sob
influência do senso comum, fizeram nascer o conhecimento científico moderno, algo que viria
revolucionar os conceitos preexistentes” (LENZI; BRAMBILA, 2006, p. 2).
Compreender as características e aspectos que formam o senso comum possibilita
estabelecer critérios que qualificam o conhecimento científico, uma vez que, ao não possuir o
cuidado com a estruturação de ideias, e por não proporcionar o desenvolvimento do raciocínio
crítico, o senso comum se compreende exatamente como o oposto do fazer científico. Sokal e
Bricmont (1999, p. 65) expressam essa interação afirmando que “[...] os resultados científicos
são amiúde muito mais precisos que as observações cotidianas; eles permitem descobrir
fenômenos até então desconhecidos e entram frequentemente em conflito com o ‘senso
comum’. O conflito, porém, situa-se no plano das conclusões e não no da abordagem básica”.
Demo (1985, p. 30) é enfático ao declarar que a metodologia elaborada na constituição do
conhecimento gerado pelo senso comum “não possui sofisticação. Não problematiza a relação
sujeito/objeto. Acredita no que vê. Não distingue entre fenômeno e essência, entre o que aparece
na superfície e o que existe por baixo. Ao mesmo tempo, assume informações de terceiros sem
criticar”. Kuhn (1997, p. 23) afirma que “a observação e a experiência podem e devem
restringir drasticamente a extensão das crenças admissíveis, porque de outro modo não haveria
ciência. Mas não podem, por si só, determinar um conjunto específico de semelhantes crenças”.
15
Fazer ciência não requer somente empreender na busca por um resultado, mas vigora na ação
do pesquisador que contextualiza, expressa e divulga o seu fazer científico.
A Pós-Graduação se faz como lugar de produção de conhecimento científico,
permitindo ao discente perpassar por todas as etapas de uma produção científica. Para Le
Coadic (1996, p. 27),
As atividades científicas e técnicas são o manancial de onde surgem os conhecimentos
científicos e técnicos que se transformarão, depois de registrados, em informações
científicas e técnicas. Mas, de modo inverso, essas atividades só existem, só se
concretizam, mediante essas informações. A informação é o sangue da ciência. Sem
informação, a ciência não pode se desenvolver e viver. Sem informação a pesquisa
seria inútil e não existiria o conhecimento. Fluido precioso, continuamente produzido
e renovado, a informação só interessa se circula, e, sobretudo, se circula livremente.
As teses e dissertações são resultados da experiência vivenciada na Pós-Graduação (PG)
e permitem que os pós-graduandos produzam um produto científico confiável e de qualidade.
A finalidade da Pós-Graduação é “desenvolver uma pesquisa que realize, efetivamente, um ato
de criação de conhecimento novo, um processo que faça avançar a ciência na área”
(SEVERINO, 2009, p. 15). Nesse contexto, as teses e dissertações expressam um compilado de
informações científicas, sendo necessária ao aluno a capacidade de sintetizar e reconhecer as
informações técnicas e científicas da temática pesquisada. De acordo com Abbaszadeh,
Hosseini e Aghajani (2019) “muito tempo e energia são dedicados nos centros educacionais
para ensinar aos alunos de pós-graduação como desenvolver uma tese, portanto, qualquer
investigação sobre a escrita de teses é de grande importância” (2019, p. 486, tradução nossa).
Para Igami, Funaro e Bressini (2014, p. 686), “as dissertações e teses constituem matéria-prima
de qualidade para a elaboração de indicadores científicos, o que comprova o potencial desse
tipo de literatura”.
Além disso, desenvolver um estudo com o objetivo de provar ou levantar questões e
críticas sobre determinada área de conhecimento contribui veemente para a evolução e
construção de uma comunidade científica. Gatti (2015 apud MOROSINI; NASCIMENTO,
2017, p. 3) reflete:
O que eu sinto falta é que... nós temos muito estudos válidos e precisaríamos fazer o
que se faz em outros países: ter pesquisadores que pudessem olhar um conjunto de
estudos sobre uma problemática e produzir uma análise que integre esses estudos e
mostre características importantes que possam ser levadas em conta tanto em políticas
como em práticas educacionais. Os estudos ficam dispersos e nós não temos esses
estudos que se chamam estados de conhecimento (Informação verbal).
16
Price em 1976 já trazia está reflexão quanto à necessidade de estudos que viabilizassem
informações numéricas e indicativas de possíveis cenários. Price (1976, p. 39) afirma:
“Deixando de lado os julgamentos de valor, parece clara a importância de se dispor de uma
distribuição que nos informe sobre o número de autores, trabalhos, países ou revistas que
existem em cada categoria de produtividade, utilidade ou o que mais desejarmos medir”.
Teses e dissertações são pesquisas que disponibilizam dados e informações que podem
contribuir para o avanço da ciência, sendo os estudos que utilizam esses produtos científicos
como objeto de análise necessários para contextualizar e exibir um panorama de um
determinado campo científico. Hamilton, Johnson e Poudrier (2010) observaram que as teses e
dissertações podem ser usadas como objeto de análise para aferir a qualidade de Programa de
Pós-Graduação, bem como a do aluno, por meio de indicadores. Noronha et al. (2006, p. 2)
afirmam que
A análise da produção científica é relevante em qualquer área de conhecimento, uma
vez que permite a identificação dos temas já estudados, dos que necessitam de
exploração, além de uma cuidadosa reflexão sobre outros elementos importantes do
estado da arte, tais como as revisões de teorias e as definições de políticas, científicas
e tecnológicas.
Diferentes áreas de conhecimento utilizam estudos que buscam medir, quantificar,
analisar e qualificar pesquisas. Entre essas áreas, encontra-se a Ciência da Informação (CI) a
qual possui como fundamento a atuação nos processos informacionais, desde o tratamento até
a recuperação, disseminação e uso da informação. Para Mueller (2007, p. 127), “a Ciência da
Informação nasceu motivada por questões ligadas à informação científica e tecnológica,
especialmente pela necessidade de garantir acesso a um crescente volume de documentos
científicos”. A CI tem suas pesquisas desenvolvidas principalmente nos âmbitos das pós-
graduações e no Brasil a Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) surge na década
de 70, com a criação do mestrado, na época pelo Instituto Brasileiro da Bibliografia e
Documentação – IBBD, atual Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia –
IBICT. Neste período, muitos pesquisadores estrangeiros vieram ao Brasil contribuir com a
disseminação da Ciência da Informação, compartilhando seus conhecimentos por meio de
cursos específicos da área (MACEDO, 1987).
O Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal
Fluminense (PPGCI/UFF) que completou 10 anos em 2019, tem em sua trajetória pesquisas
premiadas e a formação de mais de 100 pesquisadores. O programa tem como objetivo “a
formação e o aprimoramento em alto nível de pesquisadores comprometidos com o avanço do
17
conhecimento no campo da Ciência da Informação” (UNIVERSIDADE FEDERAL
FLUMINENSE, c2021b). Foi criado em 2009 a partir da instituição do Mestrado Acadêmico e
em 2015 passou a oferecer o Doutorado.1
Em comemoração aos 10 anos, o programa realizou o evento “10 anos do PPGCI/UFF
Seminário de Produção Discente” que buscou reviver as suas trajetórias, bem como apresentar
o seu contexto atual. Assim, é possível considerar que este seja um momento de reflexão,
avaliação e análise sobre como vem sendo desenvolvido este importante ambiente de
construção de aprendizado, de evolução científica e de formação de recursos humanos
qualificados. Por isso, esta pesquisa selecionou o PPGCI/UFF como objeto de estudo, pois
acredita-se que suas teses e dissertações possuem grande relevância para a CI, como também
acabou de vivenciar um período importante, seus 10 anos.
Entre os métodos possíveis para análise da trajetória científica de uma instituição ou
Programa de Pós-Graduação estão a bibliometria e cientometria, incluídos entre os Estudos
Métricos da Informação. Tais estudos possibilitam o desenvolvimento de indicadores que
permitem identificar, por exemplo, as correntes teóricas que sustentam a área, as temáticas mais
trabalhadas, os autores de destaque, bem como diversas indagações pertinentes aos programas.
Para Araújo e Alvarenga (2011, p. 52), “a bibliometria, como área de estudo da Ciência da
Informação, tem um papel relevante na análise da produção científica de um país, uma vez que
seus indicadores podem retratar o comportamento e desenvolvimento de uma área do
conhecimento”. Os estudos métricos têm o papel de medir a ciência, possibilitando o
acompanhamento da produção científica e auxiliando no desenvolvimento de novas pesquisas.
Isso porque, por meio das métricas é possível mapear e organizar a produção, resultando em
uma cartografia eficiente capaz de representar a realidade e contribuir para uma melhor
compreensão de determinada área do conhecimento.
Segundo Mugnaini, Carvalho e Campanatti-Ostiz (2006, p. 316), para se entender a
evolução da ciência como forma de expressão do conhecimento humano produzido, são
utilizadas técnicas de medição, aplicadas em estudos métricos que são realizados para
estabelecimento ou fortalecimento de indicadores que permitem traçar um perfil do mundo
científico, tanto em âmbito nacional como internacional. Os estudos métricos podem ser
desenvolvidos por meio da bibliometria, cientometria, informetria, webometria e altmetria e na
área da Ciência da Informação, podem ser compreendidos como campo interdisciplinar o qual
1 Entre 2003 e 2008, a UFF fez parte do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação em convênio com
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), porém não é nosso objetivo analisar tal
período.
18
dedica atuação ao estudo quantitativo da ciência e da tecnologia, estando voltados para avaliar
a produção científica e tecnológica produzida pela comunidade científica (HAYASHI, 2012).
Ao produzirem esses resultados, os estudos métricos, em especial a bibliometria, também
podem ser compreendidos como ferramentas capazes de auxiliar os Programas de Pós-
Graduação a identificar suas áreas de atuação, a relação com as pesquisas docentes e como
auxiliar os alunos durante o desenvolvimento de suas pesquisas por meio de seminários,
disciplinas e grupos de pesquisa que estão alinhados com o contexto do programa. Além disso,
possibilita que o programa promova sua identidade na comunidade acadêmica, sendo referência
em sua área de atuação.
Outros estudos já buscaram, por meio da bibliometria, construir um referencial capaz de
caracterizar, mapear, apresentar um cenário e evolução da amostra analisada e apresentaram a
importância e a eficiência desse método para dados coletados de teses e dissertações que podem
contribuir para o Programa e para a área. O trabalho de Sousa (2012) analisou as dissertações
do PPGCI da Universidade Federal da Paraíba e buscou, por meio de um estudo bibliométrico,
apresentar dados capazes de descrever o perfil temático, teórico e metodológico das
dissertações e auxiliar na gestão do programa com dados relevantes. A autora discute a
coerência entre o que é proposto pelo programa e o que é pesquisado através da proposta das
linhas de pesquisa e a importância dessa análise para a avaliação da CAPES e afirma que os
resultados de sua pesquisa revelam que as dissertações do programa apresentam um nível de
qualidade.
Fedrizzi (2014) procurou em sua tese, também por meio de um estudo bibliométrico,
mapear as temáticas das dissertações dos Programas de Pós-Graduação em Turismo no Brasil
no período de 2008 a 2012, e para isso utilizou-se das referências bibliográficas em que foi
identificado tipo de documento, autoria, idioma e temporalidade. O resultado de sua pesquisa
apresentou um panorama temático e identificou “Gestão Turismo”, “Patrimônio Turístico” e
“Serviços Turísticos” como as temáticas de destaque e que livros representam mais de 50% das
fontes citadas. Ou seja, estas pesquisas representam e contribuem para uma visão ampla da área
e do âmbito em que atuaram e possibilitam novos estudos e análises a partir do que é
identificado.
Rodrigues (2011) realizou em sua dissertação, uma análise bibliométrica e
epistemológica das dissertações e teses do Programa de Pós-Graduação em Educação da
Universidade Federal de Mato Grosso, identificando suas principais características e
tendências. O estudo compreendeu aspectos quantitativos e qualitativos os quais identificaram
19
as áreas de conhecimento e linhas de pesquisa; Financiamento das pesquisas; Caracterização
das pesquisas de acordo com sua distribuição temporal (periodização); Áreas temáticas das
pesquisas, tipos de pesquisa e os procedimentos de coleta e tratamento de dados, para isso, foi
realizada a leitura dos títulos e das palavras-chaves; Gênero dos autores e orientadores e área
de formação na graduação. Para isso, o autor coletou dados para além dos que podem ser
coletados nas teses e dissertações.
Ortiz-Sánchez e Martín-Moreno (2011) apresentam, em um artigo, um estudo
bibliométrico que utilizou como objeto de análise a produção das teses do Departamento de
Biblioteconomia e Ciência da Informação da Universidade Carlos III de Madrid, a fim de
identificar a evolução da produção de teses, a colaboração do Departamento com outras
instituições, o perfil atual dos autores, bem como as fontes e autores mais citados nas teses. Os
autores afirmam que os estudos das teses podem proporcionar a identificação não apenas da
produção de pesquisa de um departamento universitário, mas também sua capacidade de formar
pesquisadores.
Nascimento (2010) realizou um mapeamento temático das teses defendidas nos
Programas de Pós-Graduação em Educação Física no Brasil (1994-2008). Identificou as áreas
de concentração, linhas de pesquisa, as palavras-chave, para identificação das temáticas,
realizou a leitura do título e quando necessário das palavras-chave e resumo.
Hayashi, Maroldi e Hayashi (2020) realizaram um estudo bibliométrico nas dissertações
e teses dos Programas de Pós-Graduação do Brasil com dados coletados na Biblioteca Digital
de Teses e Dissertações (BDTD) a fim de identificar materiais específicos para população
indígena e identificaram 29 dissertações e 3 teses defendidas entre 1996 e 2018.
Além das pesquisas já apresentadas, outros pesquisadores de diferentes áreas do
conhecimento desenvolveram pesquisas cujo corpus da análise são as dissertações e teses,
Andrade (1984) investigou em sua dissertação a literatura citada em dissertações e teses no
campo da epidemiologia. Noronha (1998) realizou a análise de citações das dissertações e teses
na área da Saúde Pública. Kobashi e Santos (2008) exploraram a análise bibliométrica como
alternativa metodológica para mapear a temática de determinada área e refletem se os
repositórios de dissertações e teses podem ser fontes confiáveis para conhecer a ciência
produzida no país. Noronha e Fujino (2009) refletem sobre o perfil da comunidade de
pesquisadores em Ciência da Informação na ECA-USP. Igami (2011), a partir de um estudo
métrico, desenvolveu indicadores de produção científica com base nos dados das dissertações
e teses do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares. Reis e Silva (2016) utilizaram as
20
dissertações e teses da área em Educação Ambiental para compreender abordagens acerca de
“mudanças climáticas”.
Compreendemos que pesquisas que utilizam a bibliometria como aporte metodológico
podem coletar dados de diferentes tipos documentais e percebemos que as pesquisas as quais
utilizam as dissertações e teses como corpus podem apresentar análises sob diferentes cenários
e aspectos. Destacamos, também, que cada pesquisa possui sua particularidade na
contextualização e seleção de critérios adversos que permitem, assim, a apresentação individual
de cada objetivo proposto. Deste modo, entendemos que apenas a apresentação de dados
numéricos sem contextualização, referências, critérios e argumentos não comportam uma
investigação capaz de responder questionamentos científicos.
Assim, observando este cenário e entendendo a importância das teses e dissertações
como produto científico, nossa problemática de pesquisa resume-se à seguinte questão: O
quanto os dados disponíveis nas teses e dissertações podem ser traduzidos em subsídios para
compreendermos o cenário de um Programa de Pós-Graduação e de um determinado campo
científico? Para isto, buscar-se-á realizar uma análise nas teses e dissertações do PPGCI-UFF,
defendidas no período de 2011 a 2020.
Foram examinados os dados de representação de temporalidade, orientação e as
palavras-chave das teses e dissertações coletadas. Por fim, buscamos realizar um panorama
temático por meio das palavras-chave (PC) e a relação entre as PC e os termos recomendados
no Tesauro Brasileiro de Ciência da Informação. Para Gomes, Dias e Moita (2018, p.57),
estudos que buscam analisar expressões que representam assuntos associados a um documento
“constituem formas de aprimorar a compreensão do que tem sido produzido acerca da ciência”.
Além disso, para os autores, outras descobertas podem ser realizadas por meio das análises de
palavras-chave, como:
Identificar principais tópicos em discussão, coocorrência dos tópicos de pesquisas e
tendências de pesquisas. A partir destas descobertas, ainda é possível realizar análises
baseadas em agrupamento, ranqueamento e recomendação. Aliado a isso, análises
considerando o índice temporal, associado ao uso dos tópicos, podem permitir a
identificação de assuntos mais importantes em determinada época e, também,
possibilitar o estudo da evolução dos tópicos desenvolvidos. Entender essa evolução
pode ajudar na compreensão do histórico dos interesses em pesquisas de uma
determinada instituição ou área de pesquisa (GOMES; DIAS; MOITA, 2018, p.57).
Deste modo percebemos a importância da seleção e atribuição das palavras-chave, as
quais são imputadas pelo próprio autor do texto. Neste aspecto, Fujita e Tartarotti (2020, p.333)
21
expressam que “a relevância de palavras-chave para tais aplicações reside no fato de que é o
próprio autor quem garante a representatividade “chave” de seus textos”. Em síntese, palavras-
chave são “termos vocabulares retirados dos documentos e que correspondem a uma escolha
dos autores” (MIGUÉIS et al., 2013, p. 115). As PC possuem papel fundamental na recuperação
da informação e são resultados do processo de indexação os quais representam um recurso
informacional para seleção e recuperação de um texto. Segundo Aquino e Aquino (2013, p.
229), “o termo Palavras-chave refere-se às palavras mais importantes do texto científico
utilizadas pelos autores, para indexação”. Cabe ressaltar a distinção entre termo, reconhecido
como resultado da atividade de indexação e palavra-chave. O termo é resultado de atividades
mentais, que envolvem os processos de análise conceitual (identificação dos assuntos do
documento) e tradução (conversão da análise conceitual num determinado conjunto de termos),
geralmente realizada por um especialista, ou seja, resultado do processo de indexação
(LANCASTER, 1993), enquanto as palavras-chave podem ser retiradas de qualquer parte do
texto, não possuem controle ou vocabulário controlado e indicam os principais conceitos a
serem encontrados no texto (GONÇALVES, 2008). As palavras-chave permitem que os leitores
decidam se um artigo é ou contém material relevante aos seus interesses, fornecem aos leitores
termos adequados para uso em pesquisas baseadas na web para localizar outros materiais nos
tópicos iguais ou semelhantes, ajudam indexadores/editores a agruparem materiais
relacionados, permitem que pesquisadores documentem as mudanças em uma disciplina de
assunto ao longo do tempo (HARTLEY; KOSTOF, 2003).
Isto posto, esta pesquisa baseou-se na relevância do uso das palavras-chave e na sua
função quanto às perspectivas voltadas para as investigações temáticas, permitindo identificar
nas teses e dissertações do PPGCI-UFF as tendências de pesquisa, a relação dos temas de
pesquisa com as propostas das linhas de pesquisa e o vínculo com os orientadores. Para isso,
observaram-se as ocorrências das PC mais utilizadas no período em todos os trabalhos, depois
em cada Linha de Pesquisa e verificaram-se as mais utilizadas nas pesquisas orientadas pelos
docentes, defendidas no período. Apresentamos, também, a correlação de palavras-chave
utilizadas com as PC mais ocorrentes, a fim de identificar se havia semelhanças temáticas ou
não. Além disso, realizou-se um estudo comparativo das PC utilizadas nas pesquisas com os
termos apresentados no Tesauro Brasileiro de Ciência da Informação, a fim de verificar a
relação das temáticas com a área da CI e abrangência das pesquisas. Destaca-se que não foi
objetivo da pesquisa realizar uma análise terminológica da área.
22
Foram também observadas outras características, como distribuição anual de defesas,
docentes e quantidade de trabalhos orientados, e a relação destas questões e das palavras-chave
com as Linhas de pesquisa do programa.
Esta análise foi realizada com intuito de permitir contemplar um panorama com dados
capazes de revelar o posicionamento investigativo dos discentes do PPPGCI-UFF na área da
CI, revelando também a participação docente quanto às orientações no período. Acreditamos
que essa estrutura poderá contribuir com informações relevantes para o Programa, buscando,
assim, atingir aos objetivos propostos, conforme apresentado a seguir.
A consolidação das questões norteadoras desta pesquisa ocorreu após o exame de
qualificação realizado em abril de 2020. O tema apresentado anteriormente envolvia a
compreensão e análise do impacto da avaliação na pesquisa científica, com foco nas teses e
dissertações. Porém, após as sugestões da banca de qualificação, era preciso tomar uma decisão
sobre o aprofundamento e direção deste trabalho, que sempre buscou utilizar as teses e
dissertações desenvolvidas no PPGCI-UFF. A avaliação da pesquisa científica no Brasil se
mostra um tema pertinente e não deixou de contribuir para a elaboração da atual pesquisa. A
decisão por seguir a questão apresentada acima ocorre devido a uma reflexão pessoal e
acadêmica, a qual observou os aspectos quanto aos objetivos propostos, o uso das teses e
dissertações como objeto e a análise bibliométrica proposta como parâmetro metodológico.
Esta reflexão junto ao desejo por permanecer e compreender os aspectos das pesquisas
desenvolvidas no PPGCI-UFF, definiu o caminho aqui apresentado.
1.1 OBJETIVO GERAL
Esta pesquisa possui como objetivo geral contribuir para uma melhor compreensão da
trajetória do Programa, por meio de um estudo bibliométrico das teses e dissertações do PPGCI
UFF defendidas entre 2011 e 2020.
1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Como objetivos específicos apresentam-se:
Apresentar a Pós-Graduação em CI no Brasil e especificamente o PPGCI/UFF
Discutir o papel das teses e dissertações;
Verificar, cronologicamente, a produção de Teses e Dissertações do PPGCI-
UFF;
23
Identificar as linhas de pesquisas mais recorrentes;
Identificar as palavras-chave mais recorrentes;
Identificar orientadores mais recorrentes.
Este trabalho está organizado da seguinte forma: Nesta introdução, expomos nosso
problema, justificativa e objetivos. Na seção 2, apresentamos a metodologia e os procedimentos
metodológicos. Na seção 3, abordamos a trajetória da Pós-Graduação no Brasil, o Programa de
Pós-Graduação em Ciência da Informação e o PPGCI/UFF. Na seção 4, exploram-se as Teses
e Dissertações como produto científico. Na seção 5, expõem-se os resultados e análises e, por
fim, as considerações finais, na Seção 6.
2 METODOLOGIA
A realização de uma pesquisa científica está pautada sob sua validação metodológica.
Segundo Marconi e Lakatos (2003, p. 155), pesquisa é “[...] um procedimento formal, com
método de pensamento reflexivo, que requer um tratamento científico e se constitui no caminho
para conhecer a realidade ou para descobrir verdades parciais”. Gil (2008, p. 26) afirma que
pesquisa é “o processo formal e sistemático de desenvolvimento do método científico. O
objetivo fundamental da pesquisa é descobrir respostas para problemas mediante o emprego de
procedimentos científicos”. Para Popper (2003, p. 27), “a tarefa da lógica da pesquisa científica,
ou da lógica do conhecimento, é [...] proporcionar uma análise lógica desse procedimento, ou
seja, analisar o método das ciências empíricas”.
Este trabalho apresenta como base para construção teórica a pesquisa bibliográfica,
definida por Gil (2010) como pesquisa “elaborada com base em material já publicado com o
objetivo de analisar posições diversas em relação a determinado assunto”.
Trata-se de estudo com natureza na pesquisa aplicada, visto que, conforme Gerhardt e
Silveira (2009, p. 35) “objetiva gerar conhecimentos para aplicação prática, dirigidos à solução
de problemas específicos. Envolve verdades e interesses locais”. Para Gil (2010, p. 26), a
pesquisa aplicada “abrange estudos elaborados com a finalidade de resolver problemas no
âmbito das sociedades em que os pesquisadores vivem”.
Quanto aos objetivos, este trabalho desenvolve a pesquisa descritiva, pois segundo
Appolinário (2012, p. 62), “quando uma pesquisa busca descrever uma realidade, sem nela
24
interferir, damos a ela o nome de pesquisa descritiva”. Gil (2008) descreve as pesquisas
descritivas como aquelas que possuem como objetivo primordial
A descrição das características de determinada população ou fenômeno ou o
estabelecimento de relações entre variáveis. São inúmeros os estudos que podem ser
classificados sob este título e uma de suas características mais significativas está na
utilização de técnicas padronizadas de coleta de dados (GIL, 2008, p. 28).
Para Kobashi e Santos (2008, p. 108), “a descrição gera, portanto, um conhecimento
morfológico que evidencia um todo e as suas partes. Um conhecimento qualitativo, por sua vez,
procura compreender e explicar. Porém seria presunçoso imaginar que se possa compreender
sem primeiramente descrever de forma adequada o objeto que se analisa”.
Assim, foi realizada a análise bibliométrica nas teses e dissertações do Programa de Pós-
Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal Fluminense, sob uma
abordagem qualitativa e quantitativa, pois se busca não somente enumerar dados, mas também
descrevê-los. Soares et al. (2016, p. 175) afirmam que “os dados elaborados por meio dos
estudos bibliométricos mensuram a contribuição do conhecimento científico derivado das
publicações em determinadas áreas”.
Passaremos assim, para a subseção 2.1, a qual abordaremos os aspectos que envolvem
a bibliometria, aporte metodológico deste estudo.
2.1 APORTE METODOLÓGICO
Destacamos nesta subseção o aporte escolhido para estudo do material: a bibliometria.
A bibliometria se define como ferramenta métrica que “estuda os aspectos quantitativos
da produção, disseminação e uso da informação registrada, usando seus resultados para elaborar
previsões e apoiar tomadas de decisão” (TAGUE-SUTCLIFFE, 1992). Parte dos estudos
métricos da informação, ela tem o papel de medir a ciência, possibilitando o acompanhamento
da produção científica e auxiliando no desenvolvimento de novas pesquisas. Isso porque, por
meio das métricas, é possível mapear e organizar a produção, identificando as lacunas ou não
de determinadas áreas. Segundo Mugnaini et al. (2006, p.316),
Para se entender a evolução da ciência, como forma de expressão do conhecimento
humano produzido são utilizadas técnicas de medição, aplicadas em estudos métricos
que são realizados para estabelecimento ou fortalecimento de indicadores que
25
permitem traçar um perfil do mundo científico, tanto em âmbito nacional como
internacional.
A importância do mapeamento da produção científica se dá no momento em que a
ciência se torna determinante para o crescimento econômico do país, tornando-se necessário
monitorar e avaliar as informações disponíveis. Para Gomes (2006), “os estudos métricos da
ciência retratam tanto a avaliação dos insumos como, e principalmente, a produção gerada pela
comunidade científica de determinada área, nos diferentes formatos de divulgação”. Esses
trabalhos apontam os indicadores das tendências de pesquisas e as “fragilidades teóricas e
metodológicas dessa produção, contribuindo, assim, para ultrapassá-las” (GOMES, 2006, p. 4).
A bibliometria foi inicialmente conhecida como bibliografia estatística, termo
estabelecido por Hulme em 1923. Porém, na literatura é possível reconhecer que a conceituação
da análise bibliométrica está longe de ser apenas um vínculo ao seu termo, mas a percepção e
a necessidade de realizar pesquisas quantitativas sobre a ciência. Otlet em 1934, na obra Traité
de documentatión, é reconhecido como o pioneiro na utilização do termo bibliometria, o qual
indicava a necessidade de técnicas para quantificar a ciência e os cientistas. Apesar de já
utilizado anteriormente, o termo bibliometria somente se popularizou na década de 60 por Alan
Pritchard, “quando sugeriu que esta deveria substituir o termo bibliografia estatística” (VANTI,
2002, p.153).
Sancho (1990, p. 843, tradução nossa) define os indicadores como “os parâmetros
usados no processo de avaliação de qualquer atividade”. A origem das avaliações por
indicadores quantitativos de citações se encontra na criação de Eugene Garfield, o Science
Citation Index (SCI), inicialmente projetado com foco na avaliação de periódicos. Para Garfield
(2007), “o banco de dados multidisciplinar da SCI tem duas finalidades: em primeiro lugar,
identificar o que cada cientista publicou e, em segundo, onde e quantas vezes os textos por
cientista são citados” (GARFIELD, 2007, p. 65). Para a FAPESP (2005, p. 7),
Os estudos métricos envolvem um amplo conjunto de indicadores bibliométricos,
agrupados em indicadores de produção, indicadores de citação e indicadores de
ligação, destinados a analisar a produtividade científica, o impacto e a visibilidade da
ciência gerada, bem como as interlocuções estabelecidas por meio das colaborações
científicas e cocitações realizadas pela comunidade citante, além de subsidiar políticas
científicas.
O SCI foi publicado por meio do Institute for Scientific Information (ISI), fundado por
Garfield em 1960, com o objetivo de “fornecer uma cobertura abrangente das revistas mais
26
importantes do mundo” (GARFIELD, 1990, p. 186), proporcionando recuperação eficaz das
necessidades informacionais de assinantes.
Os indicadores podem ser utilizados como ferramentas para indicar desempenho em
diferenciados cenários, na conjuntura das atividades científicas. Segundo a FAPESP (2005, p.
7), “os indicadores podem ser compreendidos como dados estatísticos usados para medir algo
intangível, que ilustram aspectos de uma realidade multifacetada”. Kobashi e Santos (2008)
explicam como podem ser elaborados os indicadores para cada finalidade, conforme exposto
no quadro a seguir:
Quadro 1 - Indicadores e suas finalidades
Indicador Elaboração
Produção Científica
Contagem do número de publicações por tipo de documento (livros,
artigos, publicações científicas, relatórios etc.), por instituição, área de
conhecimento, país, etc.
Citação Contagem do número de citações recebidas por uma publicação de
artigo de periódico. É o meio mais reconhecido de atribuir crédito ao
autor.
Ligação
Co-ocorrência de autoria, citações e palavras, sendo aplicados na
elaboração de mapas de estruturas de conhecimento e de redes de
relacionamento entre pesquisadores, instituições e países. Emprega
técnicas de análise estatística de agrupamentos.
Fonte: Elaborado pela autora com base na obra de Kobashi e Santos (2008)
Os indicadores possibilitam estimar e acompanhar a atividade científica desenvolvida,
permitindo a identificação de falhas e tendências de determinada área do conhecimento. Neste
trabalho, optamos pelos indicadores de Produção Científica e de Ligação, este em relação às
palavras-chave. A fim de exemplificar, destaca-se a definição da FAPESP (2005, p. 7) para os
indicadores de produção e ligação, a saber,
Os indicadores de produção científica são construídos pela contagem do número de
publicações por tipo de documento (livros, artigos, publicações científicas, relatórios,
etc.), por instituição, área de conhecimento, país, etc. O indicador básico é o número
de publicações, que procura refletir características da produção ou do esforço
empreendido, mas não mede a qualidade das publicações [...]. Os indicadores de
ligação são baseados em coocorrências de autoria, de citações e de palavras e
aplicados para o mapeamento de conhecimento e de redes de relacionamento entre
pesquisadores, instituições e países, empregando-se inclusive técnicas de análise
estatística de agrupamentos [...]. A ‘análise de co-ocorrência de palavras’ é realizada
a partir de palavras-chave utilizadas para descrever artigos, palavras do título, palavras
do resumo, palavras do texto integral, palavras presentes na classificação dos artigos,
ou do próprio código de classificação do artigo.
27
Os estudos bibliométricos são capazes de oferecer insumos para tomada de decisão,
influenciando não só em direcionamento de recursos, mas em desenvolvimentos de novas
políticas de gestão. É possível por meio de panoramas bibliométricos identificar as tendências
de pesquisa, as necessidades e ensaios da comunidade acadêmica, possibilitando uma análise
que contribua para a evolução e avanço de Institutos de Pesquisa. Segundo Glänzel (2003), a
bibliometria “tornou-se uma ferramenta padrão de política científica e gestão de pesquisa nas
últimas décadas. Todas as compilações significativas de indicadores científicos dependem
fortemente de publicação e estatísticas de citações e outras técnicas bibliométricas mais
sofisticadas” (GLÄNZEL, 2003, p.5, tradução nossa). Ainda de acordo com o autor, a
bibliometria é composta por três componentes que buscam alcançar três públicos alvos, 1-
Pesquisas bibliométricas desenvolvidas para analisar o método, voltadas para os
“bibliometristas”. 2- Bibliometria para disciplinas científicas, voltadas para a especialidade
“este domínio pode ser considerado uma extensão da informação científica por meios
métricos”, 3- Bibliometria para política e gestão científica, este é o domínio da avaliação da
pesquisa. Neste componente, o nacional, regional e estruturas institucionais da ciência e sua
apresentação comparativa estão em primeiro plano (GLÄNZEL, 2003, p.10).
Por meio de seus instrumentos e métodos, a bibliometria possibilita reconhecer o
comportamento de determinado campo científico. Suas técnicas podem ser aplicadas em
documentos distintos, sendo possível a análise de diversos dados que podem gerar diferentes
indicadores. Segundo a proposta de Glänzel (2003), esta pesquisa encontra-se no campo de ação
3, voltado para a política e gestão científica, o qual investiga as possibilidades das teses e
dissertações oferecerem dados capazes de revelarem um panorama capaz de contribuir para a
gestão do Programa.
2.2 PASSOS METODOLÓGICOS
Esta subseção tem como objetivo apresentar os caminhos que levaram aos resultados
apresentados nesta pesquisa, para que, assim, possam ser avaliados.
Quanto a construção teórica:
Para elaboração metodológica baseada na literatura científica, apresentada nesta seção
2, foram consultadas as obras de Gil (2008, 2010), Apollinário (2012), bem como artigos
recuperados na pesquisa online pelos termos “metodologia científica” e “metodologia científica
28
na ciência social”. Quanto à elaboração da subseção 2.1 Aporte metodológico, foi consultado o
periódico Scientometrics, pelos termos “bibliometric studies”, “metric studies” e
“bibliometry”, também foi realizado o levantamento de artigos na SciELO e na Revista
Brasileira de Biblioteconomia e Documentação – RBBD.
A Seção 3 “A Pós-Graduação e a CI no Brasil” apresenta de maneira cronológica e
descritiva a evolução histórica da criação e institucionalização da Pós-Graduação no Brasil.
Contextualiza a Ciência da Informação como campo científico e a Criação do Programa de Pós-
Graduação em Ciência da Informação no Brasil e apresenta o PPGCI/UFF detalhando seus
aspectos educacionais. Para isso, foi realizado um levantamento na SciELO, BRAPCI e no
Catálogo da rede de Bibliotecas da UFF Pergamum pelas Palavras-chave, “Pós-Graduação”,
“Pós-Graduação em Ciência da Informação” e “Ciência da Informação”, além da consulta ao
site do PPGCI/UFF e ao Portal da CAPES para descrição do PPGCI/UFF e apresentação dos
quadros e tabelas sobre os dados dos programas no Brasil, respectivamente.
Na Seção 4 “Teses e Dissertações”, são apresentados os aspectos funcionais das teses e
dissertações e suas características quanto ao seu papel na ciência e na produção acadêmica do
discente na Pós-Graduação. Para o alcance desta construção teórica, foi realizada a pesquisa na
BDTD e em periódicos eletrônicos nacionais e internacionais pela palavra-chave “Teses e
Dissertações” em português e inglês. Muitos trabalhos recuperados tratavam sobre as teses e
dissertações como fonte de informação para análises de contextos e não sobre suas definições
e abordagens epistemológicas.
Quanto aos Resultados e Análises:
O objeto de estudo desta pesquisa são as teses e dissertações produzidas no Programa
de Pós-Graduação em Ciência da Informação da Universidade Federal Fluminense, cujos
resultados estão apresentados na Seção 5. A fim de coletá-las, foi realizado contato com a atual
coordenação, que disponibilizou a pasta com as teses e dissertações. Vale destacar que embora
a UFF conte com um Repositório Institucional, seus dados estão em atualização, por isso o
caminho mais seguro foi a consulta ao site da PPGCI-UFF e a confirmação dos dados junto à
secretaria do programa.
Foram recuperados os dados das pesquisas defendidas entre 2011 a 2020, tais como
autor, título, orientador, coorientador, linha de pesquisa, ano de defesa e palavras-chave.
As informações foram compiladas em planilha Excel, o que permitiu a manipulação e
elaboração dos gráficos, quadros e tabelas (Ver apêndice A).
29
Para realizar este trabalho, optou-se por estabelecer alguns critérios de manipulação e
análise, como:
Os quadros de coocorrências de palavras-chave apresentados na subseção 5.3
foram elaborados a partir da identificação dos trabalhos que utilizaram as
palavras-chave em destaque e a seleção de todas as expressões utilizadas por
estes trabalhos, para, assim, identificar as relações.
Para apresentação das nuvens de palavras-chave apresentadas na subseção 5.3.2,
os arquivos com os dados referentes as palavras-chave de cada orientador foram
transformadas em formatos CSV e lançados no site
https://www.wordclouds.com/ gerador gratuito de nuvem de palavras.
Não foi objetivo desta pesquisa trabalhar o uso de sinônimos nas palavras-chave,
pois seria necessário um aporte teórico conceitual para identificar a integração
ou não de determinadas palavras a um mesmo conceito.
Palavras-chave no plural e singular foram mantidas e contabilizadas
individualmente, bem como siglas e escritas por extenso que foram utilizadas
como palavras-chave distintas
Utilizaram-se recortes para apresentações das palavras-chave por questões
estéticas e apresentáveis de formatação, optando por apresentá-las por completo
nos apêndices.
Quanto as relações das PC com os termos do Tesauro, foram identificados
apenas aqueles que possuíam a mesma expressão. Não foi realizado nenhum
processo para identificar possíveis categorias para palavras-chave que
expressam o mesmo conceito de um descritor, mas que não foi utilizado.
Todas as coletas, organizações e manipulações foram realizadas manualmente, sendo
contabilizadas um a um.
30
3 A PÓS-GRADUAÇÃO E A CI NO BRASIL
Para apresentar a trajetória da Pós-Graduação e a Pós-Graduação em Ciência da
Informação no Brasil optou-se por estruturar a seção nas subseções, 3.1 A PÓS-GRADUAÇÃO
NO BRASIL, 3.2 A PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO. Esta
organização propõe um olhar mais hierárquico quanto à construção e institucionalização do
objeto analisado nesta pesquisa, o PPGCIUFF.
3.1 A PÓS-GRADUAÇÃO NO BRASIL
A pesquisa científica é a principal atividade desenvolvida na Pós-Graduação, permitindo
aos pós-graduandos obter experiência na construção do conhecimento. Tantos os professores
quanto os alunos devem conhecer e percorrer os processos que envolvem o desenvolvimento
de uma pesquisa, de forma a contribuir para o avanço da ciência. Severino (2009) afirma que a
finalidade da Pós-Graduação é “desenvolver uma pesquisa que realize, efetivamente, um ato de
criação de conhecimento novo, um processo que faça avançar a ciência na área” (SEVERINO,
2009, p. 15). A trajetória do discente na Pós-Graduação deve lhe proporcionar a experiência
investigativa, conferindo-lhe insumos para a realização de uma pesquisa que o permita
compreender na prática o fazer científico.
O desenvolvimento e avanço da educação e das pesquisas de um país estão relacionadas
com as políticas científicas aplicadas ao ensino. No caso das pós-graduações no ensino superior
no Brasil, Morel (1979) destaca o ano de 1950 como marco da institucionalização da política
científica, a autora explora diferentes momentos estruturais da sociedade brasileira que estão
diretamente ligados a isso:
1- Da fase colonial até a década de 50, momento de ausência de uma política científica
propriamente dita;
2- De 1950 até início da década de 60, quando a política científica se institucionaliza,
com destaque para a criação do Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq) e da
Campanha de Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino Superior (CAPES);
3- De 1967 até meados da década de 70, quando a política científica é aderida ao
discurso governamental de interesse em promover o avanço do Brasil com potência
internacional.
31
Poblácion e Noronha (2002, p. 98) afirmam que “os cursos de pós-graduação foram
institucionalizados no Brasil, em 1970, com a Lei 5.540/68. Com o passar dos anos, os
Programas de Pós-Graduação tornaram-se o maior pólo gerador da produção científica
brasileira” (POBLÁCION; NORONHA, 2002, p. 98). A fim de complementar a cronologia
apresentada, apresenta-se o exposto por Santos (2003, p. 628),
Os primeiros passos da pós-graduação no Brasil foram dados no início da década de
1930, na proposta do Estatuto das Universidades Brasileiras, onde Francisco Campos
propunha a implantação de uma pós-graduação nos moldes europeus. Tal modelo foi
implementado tanto no curso de Direito da Universidade do Rio de Janeiro quanto na
Faculdade Nacional de Filosofia e na Universidade de São Paulo. Na década de 1940
foi pela primeira vez utilizado formalmente o termo “pós-graduação” no Artigo 71 do
Estatuto da Universidade do Brasil. Na década de 1940 foi pela primeira vez utilizado
formalmente o termo “pós-graduação” no Artigo 71 do Estatuto da Universidade do
Brasil.
Ações governamentais foram desenvolvidas em busca de apoiar a ciência e tecnologia
no Brasil, para que assim o país pudesse alcançar reconhecimento internacional. Conforme
expõe Serafim (2004), “o processo de desenvolvimento do Brasil implicou a necessidade de
estudos sistemáticos que permitissem a pesquisa e a docência” (SERAFIM, 2004, p. 3). A
autora ainda esclarece que a proposta inicial para a Pós-Graduação brasileira é de 1965 com o
Parecer nº 977 da Câmara de Ensino Superior (C.E.Su) do então Conselho Federal de Educação,
de 03/12/1965, afirmando que este documento “contém, além das definições dos diferentes
tipos de Pós-Graduação, informações sobre o contexto histórico de seu desenvolvimento no
Brasil e em outros países, e muitas outras considerações” (SERAFIM, 2004, p.3). Para Morosini
(2009),
A Pós-graduação (PG) no Brasil é fruto de políticas públicas refletoras de planos
globais e setoriais, que se desenvolvem a partir de 1970s, no período ditatorial. A PG,
como formadora de recursos humanos de alto nível, se constitui numa das bases do
Sistema Nacional de Ciência e Tecnologia (SNC&T), considerado a mola propulsora
do desenvolvimento brasileiro (MOROSINI, 2009, p. 125).
De acordo com González de Gomes (2003, p. 31), a Pós-Graduação “pode caracterizar-
se por uma dupla estrutura de fins: a formação de competências muito complexas e específicas
e a participação na produção de conhecimentos científicos – decisiva, no contexto do Brasil”.
Observa-se que o avanço da ciência está diretamente relacionado com as intenções políticas do
país, sendo utilizada como plano estratégico político e econômico. Para Martins (2003), a Pós-
Graduação foi construída a partir da contribuição de:
32
Fenômenos sociais, econômicos, políticos e acadêmicos. Sua construção derivou de
um complexo empreendimento coletivo, que contou com a participação do Estado, de
organismos da comunidade científica, do corpo docente das instituições de ensino e
pesquisa envolvidas com esse nível de ensino. De certa forma, a emergência da pós-
graduação é o resultado de longa e tortuosa luta desencadeada por esses atores,
visando à superação de um padrão de organização do ensino superior no país,
historicamente constituído através de escolas isoladas, voltadas basicamente para a
formação de profissionais liberais e dissociadas da atividade de pesquisa (MARTINS,
2003, p. 295).
Seguindo essa trajetória, importantes iniciativas foram criadas no sentido de indicar
diretrizes para o desempenho do sistema de pesquisa científica que pudessem elevar o país em
seus diferentes setores. Essa conjuntura nos faz perceber o quanto o ensino está diretamente
ligado ao desenvolvimento de uma sociedade, que a ciência e o pesquisador possuem papel
essencial no crescimento e evolução da civilização. Nesse sentido, os Programas de Pós-
Graduação são os espaços destinados a colaboração, incentivo e produção da pesquisa cientifica
que o país produz. No Brasil, o I Plano Nacional de Desenvolvimento (PND) elaborado para o
período de 1975/79 teve como um de seus objetivos o desenvolvimento e implementação do
primeiro Plano Nacional de Pós-Graduação (PNPG), aprovado em 1975, durante o Governo do
presidente Geisel, tendo como objetivos “a Institucionalização da Pós-graduação, a elevação
dos padrões de desempenho dos cursos, e o planejamento de sua expansão” (MOREL, 1979).
O II PNPG (1982-1985), sob o governo de Figueiredo estabelece reflexões e estratégias para a
superação de problemas existentes à época e se volta a preocupações com a avaliação da Pós-
Graduação, vislumbrando a qualidade das produções científicas no âmbito das universidades.
O III PNPG refere-se ao período de 1986 a 1989 desenvolvido no governo Sarney, tendo ainda
um número escasso de cientistas pata atender às necessidades do país, assim o Plano reúne
diretrizes para estimular e apoiar as atividades científicas e consolidar as universidades como
espaços que geram novos conhecimentos e contribuem para o avanço. O IV PNPG relativo ao
período de 1990 a 2002 foi resultado de um seminário promovido pela CAPES que resultou
documentos sobre os debates ocorridos no evento sobre a pós-graduação no Brasil, sendo
somente reconhecido como o IV PNPG em 2010, quando citado no VI PNPG (FREITAS;
SOUZA, 2018). O V PNPG (2005-2010), já sob a presidência de Lula, visava reduzir as
diferenças regionais entre os Programas de Pós-Graduação do Brasil, buscando incluir a
integração de Políticas Públicas com os Programas (CAPES, 2004). Freitas e Souza (2018)
destacam que
33
Independentemente das metas específicas e das características socioeconômicas e
políticas em que cada Plano Nacional da Pós-Graduação (PNPG) foi estabelecido,
pode-se dizer que em todos eles a pós-graduação e seu sistema foram considerados
como uma alavanca importante para políticas de Estado, internas e/ou externas, seja
no ideário e composição de ações no âmbito das políticas públicas, seja na
contabilização da formação de recursos humanos qualificados e publicitando os
conhecimentos nacionais (FREITAS; SOUZA, 2018, p. 10)
Atualmente PNPG (2011-2020) é parte integrante do Plano Nacional de Educação
(PNE) e tem como objetivo “definir novas diretrizes, estratégias e metas para dar continuidade
e avançar nas propostas para política de pós-graduação e pesquisa no Brasil” (CAPES, 2021).
Um novo PNPG está em elaboração, o qual buscará promover a Pós-Graduação para
além da comunidade acadêmica, impulsionando seu reconhecimento não apenas pela produção
em pesquisa científica e formação de pesquisador, mas também pelo seu impacto social,
econômico e internacional2.
De acordo com Serafim (2004, p. 1),
O desenvolvimento da pós-graduação foi viabilizado por investimentos significativos,
realizados principalmente pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES), pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e
Tecnológico (CNPq) e pela Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP).
Pode-se considerar a relevância do processo de avaliação realizado pela Coordenação
de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e as ações de apoio a pesquisa
realizadas pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) como
ações fundamentais para o destaque da pós-graduação brasileira (MORITZ; MORITZ; MELO,
2011). Serafim (2004) corrobora ao afirmar que “um dos principais fatores para o êxito da pós-
graduação deve-se ao sistema de avaliação, do qual o financiamento dos programas depende,
que foi elaborado e implantado a partir da segunda metade da década de 1970” (SERAFIM,
2004, p.2).
No que tange a avaliação da Pós-Graduação, a CAPES estabelece seu parecer a partir
de 3 itens, 1- Programa; 2- Formação; 3- Impacto na Sociedade. O critério 2 relaciona-se com
as questões apresentadas até o momento, pois se referem à produção científica desenvolvida ao
longo do programa que impacta diretamente no fazer científico e no comportamento do
2 AUDY, Jorge Luis Nicolas. Políticas de informação, ciência e tecnologia voltadas à Pós-Graduação. In:
SEMINÁRIO DE ESTUDOS DA INFORMAÇÃO, 6., 2021, Niterói. Apresentação ... Niterói: UFF, 2021.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qAU2nSDc1Cs&t=1761s, Acesso em: 27 mar. 2021
34
pesquisador. O critério estabelece os seguintes itens de avaliação, apresentados no Quadro 2 a
seguir:
Quadro 2 - Critérios de avaliação da CAPES item 2 Formação
(continua)
Item 2: Formação Peso Pesos dos Quesitos/Itens Acadêmicos
Qualidade e adequação das teses,
dissertações ou equivalente em relação
às áreas de concentração e linhas de
pesquisa do Programa.
20% a) Adequação e distribuição das dissertações e teses
defendidas no quadriênio entre as linhas de pesquisa do
programa (20%); b) Qualidade das teses e dissertações
(70%). Para apuração desse item, serão usados 3 indicadores:
1) Razão entre discentes que publicaram em periódicos
qualificados em relação ao total de discentes matriculados no
quadriênio; 2) Razão entre discentes que publicaram
trabalhos completos em anais de eventos e o total de discentes
matriculados no quadriênio; 3) Razão entre discentes
titulados que publicaram em periódicos qualificados (A1/B3)
e livros e capítulos e o total de alunos titulados no quadriênio.
c) recebimento e/ou indicação a prêmios e menções honrosas
(Compós, Ancib, SBPJor, Socine, Capes de Teses, entre
outras) (10%); Obs.: A Área passará a considerar para fins
avaliativos nos Programas Acadêmicos a possibilidade de
apresentação de produtos híbridos (vide definição no anexo
1).
Qualidade da produção intelectual de
discentes e egressos. 20% a) Razão entre discentes e egressos que publicaram artigos
em periódicos qualificados (Qualis A1-B4) e o total de
discentes e egressos; b) razão entre o total da produção em
artigos qualificados publicados e o número total de discentes
e egressos; c) razão entre discentes e egressos com trabalhos
completos publicados em anais e o total de discentes e
egressos; d) razão entre o total da produção em trabalhos
completos publicados em anais e o número total de discentes
e egressos; e) razão entre discentes e egressos que publicaram
livros e/ou capítulos de livros e o total de discentes e
egressos; f) razão entre o total da produção em livros e/ou
capítulos de livros e o número total de discentes e egressos;
g) razão entre discentes e egressos que publicaram artigos em
periódicos científicos qualificados com docente permanente
do Programa e o total de discentes e egressos; h) razão entre
o total da produção de artigos elaborados com docente
permanente do Programa publicada em periódicos científicos
qualificados e o número total de discentes e egressos.
Ressalva: A produção intelectual em livros e capítulos deve
estar relacionada à Área de atuação do Programa. Obs.: Os
egressos considerados para o cálculo são aqueles que
concluíram o curso no intervalo máximo de 5 (cinco) anos.
Obs.: A produção em periódicos será considerada a partir dos
seus respectivos estratos.
35
Quadro 2 - Critérios de avaliação da CAPES item 2 Formação
(continuação) Item 2: Formação Peso Pesos dos Quesitos/Itens Acadêmicos
Destino, atuação e avaliação dos
egressos do Programa em relação à
formação recebida.
10% Dados fornecidos pela Capes: a) Verificar a taxa de emprego
formal; b) verificar a inserção do egresso no mercado de
trabalho formal segundo o grupo ocupacional da
Classificação Brasileira de Ocupações (CBO); c) observar a
aderência entre o estabelecimento empregador e a área de
formação; d) verificar a continuidade na formação em nível
de Pós-Graduação (passagem de Mestrado para Doutorado).
Dados fornecidos pelo Programa de Pós-Graduação a partir
da Plataforma Sucupira: a) Verificar a obtenção, pelos
egressos titulados, de financiamento em instituições e
agências de fomento (bolsas de Pós-Doutorado, bolsas de
apoio técnico etc.); b) verificar a ocupação de postos de
liderança na sociedade civil organizada, incluindo cargos de
gestão e dirigentes de organização de interesse público
(Organizações Não Governamentais [ONG], organizações
científicas e profissionais etc.), destacando o limite de 5 casos
exitosos de profissionais egressos titulados por faixas de
tempo, a saber: 2016-2020 (máximo de 5 egressos titulados);
2011-2015 (máximo de 5 egressos titulados); e, 2006-2010
(máximo de 5 egressos titulados), totalizando 15 egressos
titulados, de acordo com o tempo de existência do Programa,
considerando o período de 15 anos. A indicação dos egressos
titulados deverá ser realizada no último relatório do
quadriênio de avaliação; c) verificar a continuidade na
formação em nível de Pós-Graduação (passagem de
Mestrado para Doutorado). d) inserção profissional de
egressos titulados no âmbito internacional.
36
Quadro 2 - Critérios de avaliação da CAPES item 2 Formação
(continuação)
Item 2: Formação Peso Pesos dos Quesitos/Itens Acadêmicos
Qualidade das atividades de pesquisa e
da produção intelectual do corpo
docente no Programa.
40% a) A produção intelectual/bibliográfica será avaliada segundo
dois níveis: a.1) produção total: o sistema avaliará a produção
qualificada dos docentes de cada Programa, segundo os
seguintes parâmetros: - considera-se aqui toda a produção
bibliográfica de natureza científica (periódicos de A1 a B4 e
livros de L1 a L5). A avaliação utiliza dois índices que
comparam o desempenho do Programa com a mediana da
Área: - índice 1: média da pontuação anual por docente /
mediana da Área nesse aspecto; e, - índice 2: média da
pontuação anual por item / mediana da Área nesse aspecto.
Esses dois índices combinam-se em um indicador
qualiquantitativo, atribuído a cada Programa, que confere
50% a mais de peso à pontuação média dos itens que à
pontuação média por docente, expresso pela fórmula: [2 x
(Média Anual do NDP) x (Índice 1) + 3 x (Média Anual do
Número de Itens) x (Índice 2)] x 100 2 x Média Anual do
NDP + 3 x Média Anual do Número de Itens a.2) razão entre
a soma das pontuações médias obtidas por cada docente
permanente do Programa nos estratos superiores (periódicos
de A1 a B2 e livros de L1 a L3), até o limite de 8 (oito) itens
por quadriênio, e o total de docentes do Núcleo Docente
Permanente; b) as produções técnicas e artísticas qualificadas
serão avaliadas em conjunto segundo a pertinência e relação
com a linha de pesquisa do Programa, utilizando a soma da
pontuação das produções técnicas e artísticas divididas pelo
número total de docentes permanentes; c) a distribuição da
produção intelectual (bibliográfica, técnica e artística) será
avaliada segundo a proporção de docentes permanentes em
relação à mediana da Área. Obs. 1: Artigos publicados em
periódicos do próprio Programa não serão considerados para
fins de pontuação do Programa em quaisquer dos itens. Obs.
2: Um mesmo item pode estar eventual e/ou
concomitantemente em mais de um nível. Obs. 3: As
produções em periódicos, técnica e artística serão
consideradas a partir dos seus respectivos estratos.
37
Quadro 2 - Critérios de avaliação da CAPES item 2 Formação
(conclusão)
Item 2: Formação Peso Pesos dos Quesitos/Itens Acadêmicos
Qualidade e envolvimento do corpo
docente em relação às atividades de
formação no Programa.
10% A composição do corpo docente será considerada pelas
seguintes diretrizes: a) O Núcleo Docente Permanente deve
ser constituído por, no mínimo, 70% de docentes com vínculo
funcional-administrativo com a instituição à qual o Programa
pertence, nos termos da Portaria da Capes em vigência; b) o
corpo docente deve ser composto por, no mínimo, 70% de
docentes permanentes e, no máximo, 30% de docentes
colaboradores; c) a quantidade mínima de docentes deve ser:
para cursos de Mestrado o mínimo de 8 (oito) docentes
permanentes; para cursos de Doutorado o mínimo de 10 (dez)
docentes permanentes; d) o percentual de docentes
permanentes com participação em mais de um Programa não
deve ser superior a 30% do Núcleo Docente Permanente. A
atuação como docente permanente poderá se dar, no máximo,
em até 2 (dois) Programas de Pós-Graduação; e) distribuição
dos orientandos entre os docentes permanentes: ao menos 2
(dois) orientandos por biênio, respeitando-se os limites
máximos da Área (8 [oito] orientandos por docente com
atuação na Graduação; 12 [doze] orientandos por docente
sem atuação na Graduação). O limite máximo de orientações
considera todas as participações do docente em Programas de
Pós-Graduação, seja como permanente ou colaborador. A
atuação do docente será avaliada segundo os critérios:
a) Razão entre titulados orientados por docente permanente e
titulados no período; b) média de orientação anual de
graduandos (iniciação científica e tecnológica, iniciação
artística, iniciação de ensino médio, trabalho de conclusão de
curso, tutoria, estágios) por docente permanente; c)
proporção de docentes permanentes que oferecem ao menos
2 (duas) disciplinas no quadriênio; d) razão entre o total de
docentes permanentes que publicaram artigos em periódicos
científicos qualificados, trabalhos completos em anais de
eventos científicos, livros e capítulos de livros com discentes
e egressos e o total de docentes permanentes; e) participação
em grupos de pesquisa com a presença de seus orientandos
de Graduação e Pós-Graduação, dentre outros pesquisadores.
Obs.: As produções em periódicos e livros serão consideradas
a partir dos seus respectivos estratos.
Fonte: Capes (2020).
Na proposta em elaboração para o novo PNPG, é apresentado um modelo de avaliação
que passaria a ser multidimensional, apresentando 5 dimensões: 1- Formação Pessoal, 2-
Pesquisa, 3- Inovação e Transferência de Conhecimento, 4-Impacto na Sociedade e 5-
Internacionalização. A sugestão é que ao final do ciclo avaliativo os PPGs obtenham um
conceito para cada dimensão, com o objetivo de proporcionar que cada Programa seja
reconhecido por suas diversas atuações, identificando suas deficiências, mas expressando
38
também suas particularidades. Essas mudanças são consideradas, pois se acredita que é preciso
reconhecer os impactos gerados pela PG para além da comunidade acadêmica3.
Acredita-se que a avaliação busca estimular a organização e a evolução das pesquisas
desenvolvidas pelos programas. A partir desses itens de avaliação, identifica-se que tanto o
discente quanto o docente devem se propor a desenvolver pesquisas de qualidade que permitam
perpassar por todas as etapas da atividade científica. Serafim (2004, p. 2) considera que foi
estabelecido um “vínculo entre o sistema de avaliação e ações efetivas para a distribuição de
bolsas e de recursos de fomento aos programas. Sendo assim, a avaliação implantada pela
CAPES é mais do que um processo ou simples indicador de status”. No mais, acredita-se que a
avaliação possibilita identificar problemas, auxiliando no desenvolvimento de novas políticas.
Apesar disso, alguns autores criticam as consequências da avaliação da Capes no que tange à
experiência vivida pelos mestrando e doutorando, pois acreditam que o processo de avaliação
realizado influenciou na qualidade do ensino e aprendizagem dedicados aos pós-graduando,
tornando a publicação de artigos mais importante do que a própria experiência da pesquisa e
conclusão da tese e dissertação (SILVA; GONÇALVES-SILVA; MOREIRA 2014). Deste
modo, Silva, Gonçalves-Silva e Moreira (2014, p. 1439) concluem:
Nesse cenário, a produção e a divulgação científica não se encontram mais alinhadas
ao fim primeiro da pesquisa – produzir conhecimentos que avancem o estado do saber
a respeito de um fenômeno –, mas sim, em muitos casos, como moeda corrente de
valoração pessoal do pesquisador, das revistas e dos programas de pós-graduação,
pois no meio acadêmico não mais se reconhece o pesquisador pela qualidade de sua
produção ou pelo alcance social de suas publicações, mas sim pela quantidade,
sobretudo das publicadas em periódicos com fator de impacto.
A Pós-Graduação foi instituída buscando a capacitação de recursos humanos a fim de
proporcionar lideranças capazes de colaborar com o avanço de um país em seus diferentes
setores. Ou seja, a titulação obtida pelo cumprimento de uma especialização não deve, ou não
deveria ser, um objetivo comercial e produtivista como símbolo de garantia de empregabilidade,
mas sim um resultado que retorne para a sociedade. Freitas e Souza (2018) ao explorarem o
papel da Pós-Graduação fazem algumas observações e questionam, qual o papel do trabalho
desenvolvido, do conhecimento produzido e a destinação dos resultados durante o período da
Pós-Graduação? Para as autoras,
3 AUDY, Jorge Luis Nicolas. Políticas de informação, ciência e tecnologia voltadas à Pós-Graduação. In:
SEMINÁRIO DE ESTUDOS DA INFORMAÇÃO, 6., 2021, Niterói. Apresentação ... Niterói: UFF, 2021.
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=qAU2nSDc1Cs&t=1761s, Acesso em: 27 mar. 2021
39
Falar disso remete à discussão sobre os seguintes aspectos: a) os impactos das teses e
dissertações produzidas; b) o compromisso social e as implicações éticas da utilização
e da participação de grupos e de setores da sociedade nas pesquisas realizadas; c) a
formação na pós-graduação que não pode se justificar por uma necessidade de
autoformação, no sentido dos mestrados e doutorados terem sido também procurados
com a finalidade precípua de aprimoramento dos estudos (FREITAS; SOUZA, 2018,
p. 13).
A Pós-Graduação se faz como lugar de produção da atividade científica, sendo o espaço
para construção de conhecimento que permitirá o discente conhecer e perpassar por todas as
etapas de uma produção científica. Os Programas de Pós-Graduação devem garantir a formação
de profissionais de alto nível capazes de proporcionar pesquisas eficazes que podem contribuir
para a sociedade e o avanço do País. Esses resultados apresentam-se por meio das Teses e
Dissertações e, por isso, podemos perceber o quão estes estudos são importantes tanto para pós-
graduando quanto para a sociedade.
Sem nenhuma dúvida, a pós-graduação no País se transformou numa sementeira de
pesquisadores, o que contribuiu para a consolidação do quadro de recursos humanos
para todos os setores da vida nacional. Pode-se afirmar com segurança que a pós-
graduação é um dos melhores segmentos do sistema educacional brasileiro sob o
critério do nível de qualidade alcançado e vem contribuindo significativamente para
a construção de um retrato mais fiel da realidade nacional, graças à sistematização e
à institucionalização da prática científica de investigação, ao mesmo tempo em que
forma novas gerações de pesquisadores (SEVERINO, 2006, p. 51-52).
Muitas são as pesquisas que são desenvolvidas em prol da sociedade, como, por
exemplo, o projeto desenvolvido pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação
da Universidade de Pernambuco, chamado no “No Bairro Tem”4. O projeto desenvolveu uma
plataforma com o objetivo de aproximar comerciantes e consumidores locais durante o
distanciamento social provocado pela pandemia da COVID-19. Ou seja, as Pós-Graduações são
essenciais para o desenvolvimento científico e social, sendo o lugar de transformação e
evolução de um futuro pesquisador. Compreender seu cenário é fundamental para identificar
possíveis questões que possam auxiliar no melhor desenvolvimento da Pós-Graduação no
Brasil.
4 Para conhecer o projeto acesse: https://www.nobairrotem.com.br/busca; Acredita-se que ao longo de toda
existência da Pós-Graduação muitos projetos foram desenvolvidos em prol da sociedade, este é o exemplo atual
de mais uma contribuição.
40
Atualmente o Brasil possui mais de 4.000 Programas de Pós-Graduação e mais de 7.000
cursos entre mestrado e doutorado acadêmicos e profissionais distribuídos regionalmente,
conforme demonstrado na tabela a seguir:
Tabela 1 - Relação total de programas e cursos de Pós-Graduação por região do Brasil - 2021
Total de Programas de pós-graduação Totais de Cursos de pós-graduação
Região Total ME DO MP DP ME/DO MP/DP Total ME DO MP DP
CENTRO-
OESTE 399 148 8 65 1 175 2 576 323 183 67 3
NORDESTE 963 387 17 161 1 387 10 1360 774 404 171 11
NORTE 287 132 5 53 0 91 6 386 223 97 60 6
SUDESTE 1993 374 36 380 2 1179 22 3194 1553 1215 402 24
SUL 1000 287 11 154 0 534 14 1548 821 545 168 14
Totais 4642 1328 77 813 4 2366 54 7064 3694 2444 868 58 Fonte: Plataforma Sucupira [2021].
As siglas representam respectivamente: ME: Mestrado Acadêmico; DO: Doutorado
Acadêmico; MP: Mestrado Profissional; DP: Doutorado Profissional; ME/DO: Mestrado
Acadêmico e Doutorado Acadêmico; MP/DP: Mestrado Profissional e Doutorado Profissional.
A partir dos dados apresentados, é possível identificar uma desigualdade regional, já
que a região sudeste representa 43% do total dos programas, enquanto a região norte, por
exemplo, apresenta apenas 6,1% da totalidade. Apesar deste cenário, a assimetria regional
diminuiu ao longo dos anos, pois Santos e Azevedo (2009), quando apresentaram o mesmo
quadro com dados de 12 anos atrás, identificaram uma discrepância de 61,1% para a região
Sudeste. De modo a realizar um comparativo, apresenta-se a figura a seguir com os dados de
2008:
Figura 1 - Relação total de programas e cursos de Pós-Graduação por região do Brasil - 2008
Fonte: Santos e Azevedo (2009, p. 535).
41
Apesar do aumento regional como um todo a região Sudeste ainda se destaca, pois foi a
região com maior criação de novos programas ao longo desses 12 anos, sendo criados 677 novos
programas. Em seguida, a região Nordeste criou mais 507 programas, na região Sul mais 478,
na região Centro-Oeste mais 215 e na região Norte mais 187 novos programas de Pós-
Graduação de diferentes áreas do conhecimento.
Dentre os diversos programas de Pós-Graduação em que são desenvolvidas as práticas
acadêmicas e científicas, estão os programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação
(PPGCI), do qual falaremos a seguir.
3.2 PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO
Para se compreender a construção e institucionalização da Pós-Graduação em Ciência
da Informação perpassaremos pela concepção histórica de construção de sua própria área como
campo científico. Em seguida, discutiremos a Pós-Graduação em ciência da informação
propriamente dita e o PPGCI/UFF.
3.2.1 A Ciência da Informação
A Ciência da Informação surge após diversos acontecimentos históricos que levaram a
necessidade de armazenar, organizar e recuperar um elevado número de informações,
principalmente após a Segunda Guerra Mundial. Para Pinheiro (2007), além da necessidade
histórica, social, cultural e política de documentar e transmitir os novos saberes, a gênese da
Ciência da Informação é a articulação de alguns aspectos, como “o avanço científico e
tecnológico, principalmente em função da 2ª Guerra Mundial e, consequentemente, a “explosão
bibliográfica” e também, “o surgimento de novas tecnologias a partir do microfilme e,
principalmente, do computador. Conclui, portanto que a “Ciência da Informação, nasce, sob a
égide da Ciência e da Tecnologia” (PINHEIRO, 2007, p. 8). Porém, muito antes da definição
da Ciência da Informação como área do conhecimento, inúmeras foram as atividades científicas
que culminaram no desenvolvimento da CI, principalmente as da comunicação científica. Isso
porque o processo da comunicação científica pode ser caracterizado pelas seguintes etapas:
investigação, análise, documentação, comunicação, produção, registro e disseminação da
informação (SCHWEITZER; RODRIGUES; VARVAKIS, 2011). Pinheiro e Oliveira (2012)
acreditam que no século XVII “quando Galileu Galilei escreveu cartas aos cientistas seus pares,
42
com o objetivo de comunicar suas descobertas, ensaiava os passos iniciais da comunicação
científica” (PINHEIRO; OLIVEIRA, 2012, p. 10).
A prensa de Gutenberg, criada no século XV na Europa, promove um grande impacto
na publicação textual, como parte fundamental da comunicação e por consequência da
comunicação cientifica. A capacidade de publicar e divulgar informações de maneira mais
rápida permitiu o avanço da pesquisa e do conhecimento científico. Em 1660 é formada a Royal
Society, em Londres, que desde o início se interessou pela comunicação. Os membros
integrantes do grupo buscavam informações relevantes por todo mundo, a fim de se manter
atualizados sobre os avanços e pesquisas exteriores e debater sobre as questões apresentadas
(MEADOWS, 1999).
O ato de comunicar os resultados das pesquisas científicas possibilita o avanço e a
evolução do conhecimento por meio da troca dos saberes. “A publicação proporciona o controle
de qualidade de uma área, confere reconhecimento da prioridade ao autor e possibilita a
preservação do conhecimento” (SILVA; MENEZES, 2001, p. 17). De acordo “uma grande
descoberta científica não passa a existir, apenas, por força de autoridade moral ou do talento
literário do seu criador, e sim pelo seu reconhecimento e sua apropriação por toda a
comunidade científica” (ZIMAN, 1979, p. 83). Para Le Coadic (1996, p. 27),
As atividades científicas e técnicas são o manancial de onde surgem os conhecimentos
científicos e técnicos que se transformarão, depois de registrados, 10 em informações
científicas e técnicas. Mas, de modo inverso, essas atividades só existem, só se
concretizam, mediante essas informações. A informação é o sangue da ciência. Sem
informação, a ciência não pode se desenvolver e viver. Sem informação a pesquisa
seria inútil e não existiria o conhecimento. Fluido precioso, continuamente produzido
e renovado, a informação só interessa se circula, e, sobretudo, se circula livremente.
O compartilhamento de ideias, a troca de informação, o diálogo construtivo que permite
iniciar a construção de um pensamento crítico são a base da ciência e por consequência da
comunicação. “O ato de comunicar, entre diferentes sentidos e abordagens, é condição sine qua
non para a existência do pensamento científico. É inegável que a informação agrega valor
somente mediante o seu uso e, para que possa ser útil, ela precisa ser comunicada”
(MARCHIORI et al., 2006, p.2).
A Revolução Industrial marca um desenvolvimento enérgico da ciência e das técnicas
de produção, o século XX, por sua vez, foi o período de supremo avanço da ciência e tecnologia,
visto que com as guerras, disputas econômicas e políticas, a vantagem era permitida pelo
43
controle das informações que proporcionavam a criação e desenvolvimentos de novos aparatos
que permitiam a evolução de áreas do conhecimento.
Surge, a partir desse contexto, a necessidade de se criar uma nova área do conhecimento,
a Ciência da Informação, que pudesse organizar, tratar e recuperar informações, visto que se
vivia um momento de “explosão informacional”. É nesse cenário que Vannevar Bush, que
possuía influência política, principalmente nas questões ligadas à ciência e tecnologia, pois
havia dirigido o escritório de pesquisa científica e desenvolvimento conectado diretamente à
presidência dos Estados Unidos, publica o artigo “As we may think”, no qual discorre sobre as
atividades dos cientistas e como estes estariam e como iriam realizar a transmissão das
informações, visto o elevado número de trabalhos publicados. Tal preocupação, no entanto, não
era nova, Paul Otlet já notava a necessidade de registro (controle bibliográfico) e transmissão
de informação e conhecimento e, assim, desenvolveu atividades que buscavam controlar e
organizar a informação. Considerado o “Pai da Ciência da Informação”, Otlet publicou em 1935
a obra Traité de Documentation: le Livre sur le Livre: Théorie et Pratique, a qual já apontava
os componentes da documentação e ideias a respeito da Bibliometria (PINHEIRO, 2007). Para
Borko (1968, p. 3), a CI “é a disciplina que investiga as propriedades e o comportamento
informacional, as forças que governam os fluxos de informação, e os significados do
processamento da informação, visando à acessibilidade e a usabilidade ótima”. Ainda de acordo
com o autor,
Ela está preocupada com o corpo de conhecimentos relacionados à origem, coleção,
organização, armazenamento, recuperação, interpretação, transmissão,
transformação, e utilização da informação. Isto inclui a investigação da representação
da informação em ambos os sistemas, naturais e artificiais, o uso de códigos para a
transmissão eficiente da mensagem, e o estudo do processamento de informações e de
técnicas aplicadas aos computadores e seus sistemas de programação (BORKO, 1968,
p. 3).
Capurro e Hjorland (2007) expressam que a Ciência da Informação emerge do
entendimento da condição básica que a informação exerce sobre o desenvolvimento econômico,
principalmente quando em natureza digital. Em sequência aos acontecimentos pós-guerra,
surge a internet e mais “explosões informacionais”, definida por Saracevic (1996, p. 42) como
“o irreprimível crescimento exponencial da informação e de seus registros, particularmente em
ciência e tecnologia”. Em Contribuição, Valerio e Pinheiro (2008) apresentam como:
Instituição circunscrita ao espaço de produtores, disseminadores e daqueles que
usufruem os resultados da pesquisa científica, a ciência é surpreendida por novos
fluxos de informação. A internet, nova protagonista desse espetáculo, permitiu a
44
milhares de novos usuários da informação trafegar grande rede a cada instante,
ampliando exponencialmente o público em potencial ao acesso da comunicação e da
informação (VALERIO; PINHEIRO, 2008, p. 160).
As tecnologias da informação e comunicação produziram impacto ao longo da história
e continuam avançando para novas maneiras de se comunicar. Targino (2002, p. 3) afirma que
"as aplicações tecnológicas no processo de comunicação acarretaram, sempre, novas formas de
relações sociais e práticas culturais, a começar pela escrita, que propiciou a consolidação da
literatura e da imprensa, a grande responsável pela popularização das informações". Segundo
Meadows (1999),
Na década de 1980, o desenvolvimento da tecnologia da informação e comunicação
alcançara a etapa em que podia começar a competir com a impressão em papel como
meio universal para difundir informações científicas. Nos últimos anos, portanto,
passou a ser razoável examinar a possibilidade de se transferir informações científicas
do meio impresso para o meio eletrônico (MEADOWS, 1999, p. 35).
A evolução das tecnologias da informação e o uso de computadores mudam
enfaticamente a atuação do cientista perante o tratamento, uso, produção e divulgação da
informação. A Ciência da Informação está diretamente ligada às questões que envolvem todos
os aspectos informacionais e tudo que impacta direta ou indiretamente no seu tratamento e
recuperação. Após este breve contexto da área, apresentaremos a seguir a Pós-Graduação em
Ciência da Informação no Brasil.
3.2.2 Pós-Graduação em Ciência da Informação
O marco introdutório da CI no Brasil foi a criação do primeiro curso de mestrado em
Ciência da informação em 1970 pelo Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação, atual
Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia. Esse período foi marcado pela
vinda de diversos pesquisadores estrangeiros ao Brasil, tais como Derek Solla Price, Tefko
Saracevic, Frederick Lancaster, entre outros (PINHEIRO, 2007). Em decorrência das atividades
do mestrado, foi criada a revista Ciência da Informação, em 1972 (PINHEIRO; LOUREIRO,
1995). As autoras destacam 3 fases do mestrado em CI no Brasil:
A primeira, de implantação, 1970 - 1982;
A segunda, transitória, de 1983 a 1986;
A terceira, de consolidação, a partir de 1987.
45
Pinheiro (2007) ao discutir sobre o cenário da CI no Brasil apresenta momentos que
contextualizam a consolidação da área, principalmente no que tange à Pós-Graduação,
destacando a implantação da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciência da
Informação (ANCIB), em 1989, e o início de seus Encontros Nacionais, os EnANCIB’s. De
acordo com Noronha e Fujino (2009, p. 124),
A formação e a titulação dos docentes dos PPGsCI passaram por situação transitória
até a consolidação de massa crítica com titulação de doutores provenientes de diferentes áreas.
Para os primeiros cursos de pós foram convidados professores titulados em diferentes áreas do
conhecimento e, principalmente, renomados especialistas estrangeiros (Pinheiro, 1999/ 2000)
devido à escassez de professores titulados na área da CI. Essa situação garantiu a
multidisciplinaridade da área que se fortaleceu, posteriormente, com a mescla de
especialização na titulação dos docentes dos programas.
Atualmente, de acordo com os dados disponíveis na Plataforma Sucupira, existem um
total de 27 Programas de Pós-Graduação em Ciência da Informação reconhecidos e avaliados,
com cursos entre mestrado e doutorado acadêmico e mestrado e doutorado profissional. Do
total de programas, 13 são desenvolvidos na região Sudeste, em sua maioria no Rio de Janeiro
e São Paulo, seguido de Minas Gerais e apenas um no Espírito Santo e totalizam 20 cursos,
nove mestrados acadêmicos, sete doutorados acadêmicos, quatro mestrados profissionais e
nenhum doutorado profissional. A região Sul possuí quatro programas com seis cursos
disponíveis, sendo cinco acadêmicos e um mestrado profissional. O Nordeste possui oito
programas e apenas os estados do Piauí e Maranhão não possuem programas. Ao todo são 11
cursos e apenas os programas da Bahia, Paraíba e Pernambuco possuem mestrado e doutorado
acadêmico. Na região norte, existe um programa com o curso de mestrado acadêmico no estado
do Pará, assim como na região centro-oeste o único programa é o da Universidade de Brasília,
com os cursos de mestrado e doutorado acadêmico.
46
Tabela 2 – Total de Programas por Estado
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
De acordo com a tabela de conhecimento estabelecida pelo CNPq, a Ciência da
informação se insere na grande área das Ciências Sociais Aplicadas e compondo o universo da
CI estão:
Figura 2 - Classificação áreas de conhecimento da CI
Fonte: CAPES (2017)
A Tabela de Áreas do Conhecimento (TAC), de acordo com Souza e Stumpf (2009), foi
elaborada com o objetivo de organizar o âmbito da Ciência e Tecnologia possibilitando a gestão
e a avaliação da pesquisa. De acordo com os autores, a primeira versão foi elaborada em 1976
Nome da IES UF Total ME DO MP DP ME/DO MP/DP
FUNDAÇÃO CASA DE RUI BARBOSA RJ 1 0 0 1 0 0 0
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO SP 2 0 0 1 0 1 0
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO, MARÍLIA SP 1 0 0 0 0 1 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS MG 2 0 0 0 0 2 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS SP 1 1 0 0 0 0 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO ES 1 1 0 0 0 0 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO RJ 2 0 0 2 0 0 0
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE RJ 1 0 0 0 0 1 0
UNIVERSIDADE FUMEC MG 1 0 0 0 0 1 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO RJ 1 0 0 0 0 1 0
FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE SE 1 0 0 1 0 0 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA BA 1 0 0 0 0 1 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA, JOÃO PESSOA PB 1 0 0 0 0 1 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS AL 1 1 0 0 0 0 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO PE 1 0 0 0 0 1 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CARIRI CE 1 0 0 1 0 0 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ CE 1 1 0 0 0 0 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE RN 1 0 0 1 0 0 0
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA DF 1 0 0 0 0 1 0
UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA SC 1 0 0 1 0 0 0
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA PR 1 0 0 0 0 1 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA SC 1 0 0 0 0 1 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL RS 1 1 0 0 0 0 0
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ PA 1 1 0 0 0 0 0
Totais 27 6 0 8 0 13 0
Total de Programas de Pós-Graduação
47
e a segunda em 1982 e, por último, a terceira elaborada em 1984 vigente até hoje. De acordo
com Marques (2017, p. 186),
Essa versão da TAC passa por duas tentativas de revisão, na década de 1990 e no ano
de 2005, quando o CNPq, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível
Superior (CAPES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) compõem uma
comissão especial de estudos para propor uma nova tabela, conforme Portaria
conjunta do CNPq, CAPES e FINEP, de 2 de março de 2005. Essa TAC teria oito
grandes áreas, dentre as quais, as Ciências Socialmente Aplicáveis que, por sua vez,
contemplariam a Ciência da Informação, a Biblioteconomia e a Arquivologia como
áreas distintas. Entretanto, por diversas razões, essa proposta não se consolida e a
tabela em vigor ainda é a de 1984, que possui nove grandes áreas, 76 áreas, 340
subáreas e 867 especialidades.
É importante compreendermos as temáticas que envolvem a Ciência da Informação,
pois possibilitam identificar as relações e interdisciplinaridades acerca das temáticas
pesquisadas nas teses e dissertações.
Percebe-se pela sua trajetória que a Ciência da Informação é uma área que contribui
para o desenvolvimento do País, sendo um campo interdisciplinar que auxilia em diferentes
frentes de pesquisa. Pinheiro (2007) descreve a interdisciplinaridade da área ao afirmar,
“disciplinas e subáreas do campo e seus problemas, que exigem soluções de outras áreas,
promovem transformações interdisciplinares e, inversamente, estas novas relações
epistemológicas vão modificando o território da área” (PINHEIRO, 2007, p. 27). Ou seja, a CI
é uma área que produz pesquisas de extrema importância e as Pós-Graduações possuem papel
essencial no desenvolvimento e evolução dessas pesquisas. Assim, na subseção a seguir
abordaremos um Programa que se faz presente nesse cenário, o Programa de Pós-Graduação
em Ciência da Informação da Universidade Federal Fluminense (PPGCI-UFF).
3.2.3 O Programa de Pós-Graduação em Ciência Da Informação da Universidade Federal
Fluminense
A Universidade Federal Fluminense possui 79 Programas de Pós-Graduação
recomendados pela CAPES, contemplando todas as áreas do conhecimento, entre eles o
Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação que integra o Instituto de Artes e
Comunicação Social – IACS. Durante o período de 2003 a 2008 atuava em convênio com o
IBICT, e é em 2009 que assume a configuração atual, ao criar o curso de Mestrado e após seis
anos cria o curso de Doutorado em 2015. É justamente este percurso, de 2009 em diante, que
será analisado nesta pesquisa.
48
O Programa apresenta como Missão a atuação em quatro vertentes principais5:
1) Empreender ações de ensino e pesquisa em Ciência da Informação, visando
estabelecer condições de geração, processamento e acesso à informação, favoráveis ao
desenvolvimento e ao equilíbrio social, econômico, educacional e cultural da sociedade
brasileira;
2) Contribuir para a consolidação do campo científico da Ciência da Informação nas
dimensões cognitiva, comunicacional, econômica, social, política, estética, ética e jurídica,
visando estimular a pesquisa brasileira na área, suas temáticas, metodologias e abordagens;
3) Formar pesquisadores e profissionais de alto nível, capazes de contribuir para as
direções, potencialidades e escolhas informacionais da sociedade brasileira, particularmente em
seu campo de atuação, e de aplicar e avaliar as mais avançadas tecnologias de informação;
4) Promover a reflexão e o debate sobre as relações entre informação, ciência,
tecnologia, cultura e sociedade, de modo a ampliar o espectro multidisciplinar da Ciência da
Informação.
Para o alcance de sua missão e com objetivo de formar pesquisadores de alto nível
comprometidos com o avanço do conhecimento no campo da Ciência da Informação o
programa possui como área de atuação “Dimensões Contemporâneas da Informação e do
Conhecimento” e conta com duas linhas de pesquisa:
Linha 1 – Informação, Cultura e Sociedade, privilegia aspectos históricos,
epistemológicos e as funções sociais da informação e da Ciência da Informação e;
Linha 2 – Fluxos e Mediações Sócio-Técnicas da Informação, que enfatiza o desenho e
a implementação de serviços, metodologias, redes e sistemas de informação.
As linhas de pesquisa possuem papel importante e de grande influência no
direcionamento e escolhas das temáticas das Teses e Dissertações. Pinheiro (2007) destaca que
As áreas de concentração e linhas de pesquisa dos Programas de Pós-Graduação da
área estão vinculadas às disciplinas e aos projetos de pesquisa desenvolvidos por
professores, bem como dissertações e teses, num processo de articulação que, ao
mesmo tempo, permite continuidade de pesquisas. Assim, são norteadores e
indicadores das prioridades e tendências de cada Programa e Curso e podem, no seu
conjunto, representar o mapa do conhecimento da área em nosso País, juntamente com
temáticas de eventos (PINHEIRO, 2007, p. 11).
Atualmente o programa é integrado por oito docentes atuando na Linha 1 e dez na Linha
2.
5 Informações disponíveis no site: http://ppgci.uff.br/sobre-ppgci/ Acesso em: 03/03/2021
49
Com o objetivo de formar pesquisadores com os conhecimentos propostos são ofertadas
diversas disciplinas, sendo obrigatórias para ambas as linhas de pesquisa as disciplinas “Ciência
da Informação: trajetos e horizontes epistemológicos” e “Metodologia da Pesquisa em Ciência
da Informação”.
Para compor o quadro disciplinar das linhas de pesquisa são ofertadas as seguintes
disciplinas:
Disciplinas linha 1 – Informação, Cultura e Sociedade
Arquivologia, Biblioteconomia e Ciência Da Informação: Fronteiras e Diálogo
Aspectos Éticos e Legais da Informação
Ciência da Informação e Sociedade
Informação, Cultura e Memória
Informação, Documento e Discurso
Leitura e Produção de Textos Acadêmicos
Políticas de Informação
Regime de Informação
Tópicos Especiais em Informação, Cultura e Sociedade I
Tópicos Especiais em Informação, Cultura e Sociedade II
Disciplinas Linha 2 – Fluxos E Mediações Sócio-Técnicas Da Informação
A Gestão de Ativos de Informação e de Conhecimento e a Cultura Organizacional
Abordagens Teóricas e Metodológicas da Análise de Imagens e Audiovisuais
Acesso Aberto à Informação Científica
Comunicação Científica em Redes Eletrônicas
Diplomática como Fundamento da Identificação Arquivística
Dos Estudos de Necessidade aos usos da Informação: Questões Teórico-Metodológicas
Fundamentos da Análise e Tratamento da Informação
Fundamentos Teóricos e Metodológicos da Gestão de Documentos
Instrumentos Terminológicos de Representação e Recuperação da Informação e do
Conhecimento
Modelos e Teorias de Representação de Domínios de Conhecimentos
50
Organização e Representação da Informação e do Conhecimento em Ambientes
Digitais
Recuperação da Informação
Tópicos em Comunicação, Gestão, Tecnologia e Uso Da Informação I
Tópicos em Comunicação, Gestão, Tecnologia e Uso Da Informação II
A fim de observar e compreender a funcionalidade do programa serão expostos a seguir
os fluxogramas das disciplinas de mestrado e doutorado.
Figura 3 - Fluxograma das Disciplinas do Mestrado em Ciência da Informação – PPGCI UFF
Fonte: Universidade Federal Fluminense (c2021a).
Figura 4 - Fluxograma das disciplinas do Doutorado em Ciência da Informação – PPGCI
UFF
Fonte: Universidade Federal Fluminense (c2021a).
51
Observa-se que ambos os cursos exigem duas disciplinas obrigatórias. Além das
disciplinas ofertadas o programa possui diversos grupos de pesquisa que buscam permanecer
com as atividades da área para além das salas de aula, proporcionando ao aluno experiências
práticas no campo científico.
O PPGCI-UFF vem se destacando e promovendo debates, eventos e estudos que
contribuem para uma maior visibilidade da área. Em sua trajetória, conta com trabalhos
premiados em eventos e prêmios nacionais desde 2009, sendo que o mais recente até o
fechamento deste texto foi em 2020 o 2º lugar de Tese de Doutorado no Prêmio ANCIB 2020:
Discente Mariana Barros Meirelles, com a pesquisa “Documento, objeto em disputa: a busca
pela materialidade documental para realização de direitos homoafetivos”, sob orientação e
coorientação, respectivamente, das Professoras Lídia Silva de Freitas e Jacqueline Ribeiro
Cabral (externa ao programa). Em 2020, foi publicado o livro “O PPGCI/UFF nos ENANCIB:
Trabalhos Premiados”, organizado pelos professores Lídia Silva de Freitas, Linair Maria
Campos, Renato de Mattos e Vitor Manoel Marques da Fonseca, o qual apresenta uma
coletânea com os trabalhos premiados de docentes e discentes do PPGCI/UFF, apresentados no
Encontro Nacional de Pesquisa em Ciência da Informação (ENANCIB) desde 2009.
Os docentes do PPGCI/UFF são membros de 13 grupos de pesquisas6 que abordam
diferentes subáreas da CI e contribuem diretamente para a produção e publicação de novas
pesquisas. Além disso, o programa promove eventos que contam com a participação ativa de
seu corpo docente, discente e convidados externos. Essas ações podem impactar diretamente
no direcionamento de novas pesquisas e auxiliam o pós-graduando na sua trajetória durante o
programa. A relação programa, orientador e orientando promove um aperfeiçoamento do aluno
durante seu percurso na Pós-Graduação.
6 Informações disponíveis no site: http://ppgci.uff.br/grupos-pesquisa/Acesso em: 10 maio 2021
52
4 TESES E DISSERTAÇÕES
A origem das teses e dissertações está nas Universidades medievais que, desde o século
XVII, conferiam graus acadêmicos (CAMPELLO; CENDÓN; KREMER, 2007). Meadows
(1999, p. viii) afirma que “é somente no ambiente universitário que todos os ramos do
conhecimento avançam juntos, o que permite que se faça comparações adequadas”. Nas
Universidades, o cerne da produção científica está nos cursos de Pós-Graduação, que são
entendidos como espaços voltados para a formação profissional. Campello, Cendón e Kremer
(2007) afirmam que as “teses e dissertações são documentos originados das atividades dos
cursos de pós-graduação” (CAMPELLO; CENDÓN; KREMER, 2007, p. 121).
Monteiro (1998) revela as diferenças entre um trabalho de conclusão de curso (TCC),
que sempre é produzido na graduação, e uma dissertação e uma tese, que têm um grau de
exigência e um nível de investigação maior. Do ponto de vista normativo, a dissertação se
caracteriza como:
Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de
um estudo científico retrospectivo, de tema único e bem delimitado em sua extensão,
com o objetivo de reunir, analisar e interpretar informações. Deve evidenciar o
conhecimento de literatura existente sobre o assunto e a capacidade de sistematização
do candidato. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor), visando a obtenção
do título de mestre (ABNT NBR 14724:2011).
Enquanto as teses se constituem como:
Documento que representa o resultado de um trabalho experimental ou exposição de
um estudo científico de tema único e bem delimitado. Deve ser elaborado com base
em investigação original, constituindo-se em real contribuição para a especialidade
em questão. É feito sob a coordenação de um orientador (doutor) e visa a obtenção do
título de doutor, ou similar (ABNT NBR 14724:2011).
Ou seja, as teses e dissertações correspondem ao resultado de um processo de
aprendizado do aluno durante a Pós-Graduação, e esse processo resulta em atividades
científicas tornando-os pesquisadores. De acordo com Igami (2011, p. 69),
Dentro da cadeia de produção científica decorrente das pesquisas, esse tipo de
literatura representa a culminação de um ciclo de estudo que demanda esforços,
recursos e tempo dos candidatos a pesquisadores. A produção desses trabalhos está
sempre vinculada a um sistema já institucionalizado; seja nas universidades, seja nos
institutos de pesquisa, eles são produzidos dentro de rigorosos padrões tanto de forma
como de conteúdo e submetidos à validação de pesquisadores seniores de reconhecido
53
saber no assunto abordado, consistindo assim importantes reflexos da atividade de
pesquisa institucional.
Este procedimento de construção das dissertações e teses ocorre sob a supervisão do
orientador, o qual é o especialista mais experiente e que já passou por essas etapas, e também
será responsável pela investigação, vinculado ao Programa de Pós-Graduação no qual ministra
o curso e propõe estabelecer uma área de conhecimento a ser desenvolvida e estudada por meio
das disciplinas vinculadas às linhas de pesquisas. O resultado de todo o esforço do orientador,
unido com a estrutura ofertada pelo programa, para ensinar ao aluno a transformar essa
experiência em um produto científico é visualizado nas teses e dissertações ou em outros
modelos de trabalhos de conclusões de curso, dependendo das exigências de alguns cursos e
instituições (LOPES; ROMANCINI, 2006).
Conforme apresentado anteriormente, teses e dissertações são documentos que
apresentam um resultado reconhecido como um produto científico. Estes documentos devem
respeitar um método e uma norma, a ABNT NBR 14724:2011 no caso do PPGCI/UFF, porém
cada instituição é livre para estabelecer padrões e critérios de avaliação. Tradicionalmente, as
teses e dissertações devem passar por uma banca examinadora, a defesa, e são avaliadas por
membros externos e internos ao Programa. Deste modo, é aferido a qualidade desses resultados,
sendo avaliada a apresentação escrita e oral.
Quanto ao valor e qualidade das teses e dissertações, encontram-se na literatura alguns
critérios, tais como os apresentados a seguir. Acredita-se que vão depender da “qualidade dos
cursos onde são produzidas, além da competência do orientador [...] A área do conhecimento é
outro fator que tem influência no status das teses e dissertações” (CAMPELLO; CENDÓN;
KREMER, 2007, p. 127). Colaborando com os aspectos levantados sobre as qualidades das
teses e dissertações, Hamilton, Johnson e Poudrier (2010) elaboraram um estudo em que
apresentam um delineado de teorias de diferentes autores que buscam sintetizar indicadores,
que podem apontar qualidade nas teses e dissertações, a serem usados pelos Programas. Como,
por exemplo, a teoria de Conrad, Haworth e Millar (1993), os quais afirmam que a experiência
da cultura estudantil exerce influência na produção de uma boa tese ou dissertação. Para
reconhecer este parâmetro, os autores afirmam ser necessário que o Programa de Pós-
Graduação caracterize variáveis latentes à cultura do aluno, como, por exemplo, coletar dados
demográficos dos alunos, taxa de participação em atividades departamentais, porcentagem de
alunos em tempo integral ou outras atividades socioculturais. Além disso, pode ser verificada a
abordagem dos membros do corpo docente para o ensino e aprendizagem, orientação de
54
Programa, apoio departamental e apoio institucional. Outro critério apresentado é a proposta de
Nie e Golde (2008) que afirmam a necessidade de os Programas que usam teses ou dissertações
para documentar resultados perceberem a habilidade verbal dos alunos. Escrever uma tese ou
dissertação de alta qualidade e defendê-la oralmente de forma adequada são tarefas que
requerem habilidade verbal sofisticada. Além da qualidade verbal, outra característica a ser
analisada é a qualidade da escrita (HAMILTON; JOHNSON; POUDRIER, 2010; LOVITTS,
2007; NIE; GOLDE, 2008).
Igualmente, destaca-se que para se ter sucesso na elaboração de uma boa tese e
dissertação é fundamental a colaboração do corpo docente, estes “devem estar sempre
disponível para ajudar os alunos a se envolverem nos requisitos formas de pensar e contribuir
para o campo” (HAMILTON; JOHNSON; POUDRIER, 2010, p. 572, tradução nossa).
Ou seja, as teses e dissertações representam não somente a produção científica do aluno,
mas também a habilidade do Programa em formar pesquisadores. Diante destas características
é possível perceber o quão importante é a produção das teses e dissertações, tanto para o aluno
quanto para o Programa. Isso porque essas pesquisas são o resultado do esforço do Programa
em proporcionar um ensino e uma experiência de alta qualidade e do discente em absorver e
transformar os conhecimentos passados em uma produção científica.
Toda essa experiência vivenciada na Pós-Graduação e assim como seus resultados
precisam ultrapassar as fronteiras da instituição em que estão inseridos e alcançar a sociedade
e contribuir com toda a comunidade acadêmica. Assim, precisamos compreender o espaço das
teses e dissertações na comunicação científica e como estas pesquisas podem influenciar e
impactar nas investigações para além de seus programas.
No contexto da comunicação científica, as teses e dissertações, são canais formais,
juntamente a livros e artigos científicos, uma vez que, conforme abordado anteriormente,
passam por um processo de validação por pares, as bancas de avaliação. Essa avaliação é
importante pois:
A comunicação desempenha papel central na ciência. Em grande parte, esse papel está
relacionado ao fato de que, para ser considerado científico, um determinado
conhecimento, por exemplo, a conclusão a que chegou um pesquisador como
resultado de sua pesquisa, deve ser “aprovado” por outros pesquisadores, seus colegas
(MUELLER, 2007, p. 128).
Outra característica das teses e dissertações na comunicação científica é que estas são
estabelecidas como fontes primárias, pois “contêm novas informações ou novas interpretações
de ideias e/ou fatos acontecidos. São outros exemplos desse tipo de fonte: artigos de periódicos,
55
teses, dissertações, relatórios técnicos, patentes, dentre outros” (GROGAN, 1970 apud
CUNHA, 2001, p. ix). As fontes primárias “contêm os trabalhos originais com conhecimento
original e publicado pela primeira vez pelos autores. São as teses universitárias, livros,
relatórios técnicos, artigos em revistas científicas, anais de congressos” (PIZZANI et al., 2012,
p.57). Consideradas literatura cinzenta, as teses e dissertações não fazem parte do sistema de
publicação e distribuição comercial. Apesar desta característica, muitos pesquisadores decidem
publicar partes de seus trabalhos em periódicos com a finalidade de serem reconhecidos por tal
pesquisa, “existe uma forte pressão para publicar, uma vez que a progressão na carreira nas
universidades e institutos de pesquisa tem como base de avaliação a produção científica”
(CAVALCANTI et al., 2000, p.19). Segundo Leite, Assis e Melo (2015), as dissertações e teses
passaram a ser mais do que requisitos para a conclusão de cursos de mestrado e/ou doutorado,
para os autores, “em razão do desenvolvimento tecnológico dos sistemas de informação que as
gerenciam, teses e dissertações passaram a trazer consigo relevante potencial de comunicação
primária de resultados de investigação” (LEITE; ASSIS; MELO, 2015, p. 534).
A publicação faz parte do ciclo científico, porém o elevado número de publicações
como forma de preencher requisitos de avaliação tem sido questionado, Freitas e Souza (2018,
p. 127) refletem:
Na tarefa de ampliação e internacionalização das redes de investigação da pós-
graduação, a exigência, cada vez mais intensa, de publicações em pouco tempo para
sua gestação tem se constituído em grande desafio para a qualidade da docência e da
pesquisa e, consequentemente, da produção de conhecimento nesse âmbito. Este
caráter altamente produtivista na pós-graduação tem trazido para o debate algumas
questões como: que parâmetros considerar para dimensionar a qualidade das
pesquisas e seus produtos; que aspectos influenciam e avalizam a abrangência dos
resultados obtidos; que implicações existem entre o caráter inovador em ciência e os
inúmeros e repetidos trabalhos científicos.
Segundo Fujino et al. (2007), “o produto das atividades científicas, para constituir-se
em insumo na geração de novo conhecimento ou enriquecimento do existente, é necessário que
seja divulgado e validado pelos pares” (FUJINO et al., 2007, p. 200). Para Mueller (2007, p.
128), “os resultados de uma pesquisa, se não avaliados de acordo com as normas da ciência e
publicados em veículos aceitos como legítimos pela área em questão, não serão considerados
como conhecimento científico. Sem publicação não há certificação”.
Apesar de não serem publicadas em canais comerciais de circulação científica, as
instituições preocupam-se em divulgar suas produções por meio dos Repositórios Institucionais
(RI), nos quais incluem toda produção acadêmica desenvolvida por seus agentes. Parte da
56
literatura cinzenta, teses e dissertações eletrônicas (TDEs) representam um segmento crescente
de conteúdo aberto e disponível em Repositórios Institucionais onde eles contribuem para o
impacto e classificação de sua instituição (SCHÖPFEL, 2013). Para Leite, Assis e Melo (2015),
As teses e dissertações sofreram significativa modificação em sua função como canal
de comunicação científica. Ou seja, na medida em que a tecnologia passou a ser
utilizada na produção e, especialmente, na disseminação e promoção de acesso a
resultados de pesquisa relatados em teses e dissertações, elas tornaram-se canais de
comunicação que veiculam as descobertas, antes mesmo da literatura científica
formalmente publicada. Isso foi possível graças ao surgimento de iniciativas de
sistemas de informação digitais na internet com a finalidade de obter, organizar,
armazenar, preservar, tornar recuperável e, sobretudo, disseminar teses e dissertações
em todo o mundo (LEITE; ASSIS; MELO, 2015, p. 533).
Larivieira, Zuccala e Archambault (2008) e Wolhuter (2015) buscaram analisar o
impacto das teses e dissertações a partir do quanto elas eram usadas como tipo documental em
citações, e ambos consideraram que estas produções possuíam impacto acadêmico muito baixo.
Para Mueller (2007), “os “Repositórios institucionais” são bases de dados de textos
completos da produção científica, técnica e intelectual, gerada em uma instituição, uma
universidade, por exemplo” (MUELLER, 2007, p. 142). Marcondes e Sayão (2009, p. 9)
definem o RI como “uma biblioteca digital destinada a guardar, preservar e garantir livre acesso,
via internet, à produção científica no âmbito de uma dada instituição”. Nos aspectos que
envolvem a comunicação científica, Leite (2009, p. 29) afirma que:
Um repositório institucional conjuga aspectos da comunicação científica formal e
informal. Um dos argumentos dessa abordagem reforça que o conhecimento científico
não é produzido exclusivamente a partir daquilo que já foi avaliado e é publicado
formalmente, mas também daquilo que é veiculado informalmente, tornando mais
flexível, portanto, a comunicação científica.
Ao avaliar o RI da Universidade de Rhodes na África do Sul, Thomas destaca que as
teses e dissertações possuem altos níveis de impacto social, mas baixos níveis de impactos
acadêmicos (THOMAS, 2007, p. 133-137). Em seus estudos, Lariviera, Zuccala e Archambault
(2008) descobriram que as disciplinas de Engenharia tendem a citar teses e dissertações mais
do que quaisquer outros campos. Porém, houve uma diminuição nas citações, apesar da
disponibilidade das teses e dissertações em formato eletrônico e divulgação nos RIs. Schöpfel
desenvolveu em 2013 um estudo em que apresentou uma investigação a fim de identificar o
que poderia ser feito para melhorar a qualidade do conteúdo e prestação de serviços em
ambiente aberto, buscando apresentar maneiras pelas quais as instituições podem adicionar
valor para o depósito e divulgação de teses e dissertações eletrônicas nos RIs. O autor afirma
57
que simplesmente o acesso aberto não aumenta a aceitação, o acesso e o impacto, “não basta
simplesmente fazer upload de conteúdo nos servidores. Deve haver em pelo menos um mínimo
de valor agregado” (SCHÖPFEL et al., 2011).
As instituições de ensino devem investir em um funcionamento eficiente e eficaz dos
repositórios institucionais, pois proporcionam acesso livre ao conhecimento científico. É
perceptível a importância da divulgação das teses e dissertações e como essa disponibilização
pode resultar em novos estudos capazes de contribuir para um determinado campo científico.
No Brasil, além dos RIs outra ferramenta de estímulo à divulgação das teses e dissertações é a
Biblioteca Digital de Teses e Dissertações (BDTD), plataforma online em que podemos
localizar de modo integrado todas as pesquisas defendidas que estão disponíveis em
Repositórios das Universidades Brasileiras. Apesar desse esforço, muito se é questionado sobre
a funcionalidade e atualização do site, pois ao realizar uma breve pesquisa encontram-se
algumas inconsistências, como, por exemplo, duplicidade de filtros para identificar um mesmo
Programa de Pós-Graduação e resultados diferentes dos disponibilizados por determinados
cursos. Na Universidade Federal Fluminense as teses e dissertações devem ser disponibilizadas
no Repositório Institucional da UFF – RIUFF, que no momento está passando por atualizações.
As Universidades constituem-se como espaço social, que busca não só a formação
profissional de nível superior, mas também a produção e transmissão de conhecimento em favor
da sociedade. Assim, faz-se necessário estimular o avanço científico e tecnológico das
instituições de ensino superior, formando um número crescente de pesquisadores qualificados.
As teses e dissertações refletem anos de pesquisa intensiva combinada com uma rica
revisão da literatura. O contexto em que as dissertações e teses são elaboradas permite que elas
se tornem “testemunha natural do desempenho de programas de Pós-Graduação, isto é, permite
que se resgate, rememore-se e se avalie o conhecimento produzido pela instituição ao longo dos
anos de existência” (IGAMI; FUNARO; BRESSIANI, 2014, p. 686). Compreender o papel e o
espaço das teses e dissertações no fluxo científico traz um olhar mais atento quanto à
importância desses trabalhos para a comunidade científica, uma vez que possuem papel
fundamental na vida do pesquisador. É justamente este tipo de comunicação científica que
confere o grau de especialista ao pesquisador, tornando-o um produtor científico. Além do mais,
as teses e dissertações oferecem insumos para outras pesquisas, por meio de suas referências e
representam resultados de pesquisas avaliadas que comprovam o cumprimento de exigências
legais para a obtenção do grau acadêmico. Para Thompson (2013, p. 213, tradução nossa),
58
apesar do grande investimento em tempo de pesquisa e dedicação para construção de teses e
dissertações estas não são produtos científicos de grande consideração no meio acadêmico.
Dessa forma, podem ser insumos para o mapeamento de tendências temáticas dos
futuros pesquisadores. De acordo com Machado Junior et al. (2016, p.126), artigos científicos,
dissertações e teses apresentam, além de levantamentos teóricos baseados em outros
documentos científicos, padrões rígidos de metodologia e padrões de pesquisa pautados em
normas técnicas, sendo consideradas fontes fidedignas para extração de informações a partir de
metodologias bibliométricas.
Por meio das pesquisas desenvolvidas na Pós-Graduação, consolidadas na forma de
teses e dissertações, é possível também compreender a situação do programa, estabelecer
parâmetros e analisar medidas para melhorias e avanços. Por exemplo, na elaboração de novas
disciplinas e/ou conteúdos oferecidos, buscando acompanhar as necessidades de seus discentes
e docentes, uma vez que as teses e dissertações representam assuntos e temáticas de interesse
coletivo entre o orientador e o aluno. Moraes e Oliveira (2010, p. 79) afirmam que as teses e
dissertações “são indicadores de avaliação da produção científica de uma área e de um país e
servem como subsídio para a política de ensino e pesquisa nacional. E complementam,
“Observando-as é possível localizar as áreas do conhecimento em expansão e as lacunas de
pesquisa tanto institucional como nacional” (MORAES; OLIVEIRA, 2010, p. 79).
As teses e dissertações são produções científicas de destaque e precisam ser
reconhecidas como pesquisas que produzem impactos tanto para o programa quanto para os
pesquisadores, mas principalmente para a área do conhecimento a qual pertencem. É preciso
compreender que seu papel vai além de cumprir requisitos de formação, mas é principalmente
o que se propõe a oferecer para a comunidade científica e para a sociedade. Por isso, se faz
necessário compreender o que é ciência, o que é fazer ciência e o quanto o Programa deve
incorporar estes conceitos aos discentes, pois eles serão os futuros pesquisadores da área.
Estudar e investigar estes objetos científicos permitem identificar dados e informações latentes
a um presente que pode oferecer insumos para auxiliar na estrutura de um futuro desejado.
Lembramos que nosso objetivo neste trabalho não é aferir a qualidade das teses e
dissertações, mas utilizá-las como uma fonte para investigações sobre o Programa de Pós-
Graduação.
59
5 RESULTADOS E INTERPRETAÇÕES
Nesta seção apresentaremos os resultados e suas análises, ao todo foram coletados dados
de 141 pesquisas, sendo 129 dissertações e 12 teses, defendidas entre 2011 e 2020.
Apresentaremos as análises em subseções de modo que possibilite uma melhor organização e
visualização dos resultados, apresentando na subseção 5.1 Indicadores de Produção, 5.2
Indicadores de Ligação e 5.3 Relação PC e Tesauro Brasileiro de Biblioteconomia.
5.1 INDICADORES DE PRODUÇÃO
Aqui apresentamos os resultados que correspondem aos Indicadores de Produção,
conforme proposta de Kobashi e Santos (2008).
5.1.1 Dispersão Anual
No gráfico apresentado a seguir, pode-se visualizar a dispersão anual por grau de
formação.
Gráfico 1 - Dispersão anual Teses e Dissertação – 2011 a 2020
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
60
Em 2011, o Programa publica 14 dissertações e mantém o mesmo o número no próximo
ano, apresentando um aumento de publicações em 2013 e 2014. Em 2015, retorna ao número
de 14 trabalhos defendidos e apresenta uma queda subsequente nos próximos 2 anos. Em 2019,
apresenta um extremo com um total de 23 pesquisas defendidas, entre 13 dissertações e 10
teses, sendo o ano de mais defesas para o Programa. Em 2020, provavelmente devido à
pandemia da COVID-19, não houve defesas de teses.
Com base na informação coletada no site do PPGCI-UFF da relação de matriculados em
mestrado e doutorado por ano7, e considerando que um mestrado deve ser defendido, em média,
dois anos depois da matrícula8 e um doutorado quatro anos após, apresentamos, na tabela a
seguir, a relação de ingresso no mestrado e o número de pesquisas defendidas após o tempo
médio esperado.
Tabela 3 - Número de matriculados no mestrado e número de defesas
Ano de Ingresso Mestrado Defesas após 2 anos
2009 14 14
2010 15 14
2011 19 16
2012 16 16
2013 17 14
2014 13 12
2015 9 9
2016 9 8
2017 16 13
2018 14 13
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Ao longo deste período houve 142 alunos inscritos no curso de mestrado do programa,
dos 142 alunos, 15 não apresentaram suas defesas até o fechamento desta pesquisa e duas
defesas aconteceram fora do tempo médio previsto, representando 10,56% e 1,40% da relação
aluno por número defesa no tempo médio previsto para o mestrado, respectivamente.
Em relação ao doutorado, houve duas turmas com ingressantes em 2015 (13 candidatos)
e 2016 (quatro candidatos) 9. Considerando os quatro anos10 para o desenvolvimento da tese e
considerando que houve duas defesas de teses em 2018, dez em 2019 e nenhuma em 2020, não
7 Informação disponível em: http://ppgci.uff.br/turmas/ 8 Segundo a Associação Nacional de Pós-Graduação (ANPG) “Em média, um curso de mestrado dura 2 anos (18
a 24 meses)”. Disponível em: http://www.anpg.org.br/28/02/2019/o-guia-absolutamente-completo-do-mestrado/
Acesso em: 14 abr. 2021. 9 Informação disponível em: http://ppgci.uff.br/turmas/ 10 Segundo a ANPG: “O curso dura de 4 a 5 anos”. Disponível: http://www.anpg.org.br/?s=Doutorado. Acesso
em: 14 abr. 2021.
61
foi atingido, até o fechamento da nossa coleta de dados, o cronograma médio previsto. Frisamos
que tanto para mestrado quanto para doutorado sabemos que existem possibilidade de extensão
de prazos, trancamento e outras situações que impactam no tempo da pesquisa. No entanto,
nesta investigação não vamos nos debruçar sobre os motivos e detalhes de prazos diferentes da
média prevista.
Esta análise possibilita apresentar uma reflexão ao Programa sobre os números que a
coordenação almeja alcançar e, quais ações podem ser realizadas para que esses resultados
sejam atingidos ao longo dos anos.
Com relação a dispersão anual por linhas de pesquisa, apresenta-se a tabela abaixo:
Tabela 4 - Dispersão anual por linha de pesquisa
Linha 1 Linha 2
Ano Dissertação Tese Dissertação Tese
2011 6 0 8 0
2012 3 0 11 0
2013 5 0 11 0
2014 9 0 7 0
2015 10 0 4 0
2016 5 0 7 0
2017 4 0 5 0
2018 3 1 5 1
2019 5 5 8 5
2020 8 0 5 0
Totais: 58 6 71 6
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Do total de Teses e Dissertações, 64 foram defendidas dentro da linha de pesquisa
“Informação, Cultura e Sociedade” e 77 na linha “Fluxos e Mediações Sócio-Técnicas da
Informação”. Apesar de 14 trabalhos não identificaram a linha pertencente, por meio da linha à
qual o orientador está vinculado no programa, foram identificadas as linhas destes trabalhos.
Não encontramos fonte de informação que estipule que as linhas de um PPG devam
produzir de maneira similar. Alguns números podem aparentemente indicar um “desequilíbrio”
entre a quantidade de pesquisas desenvolvidas por cada linha de pesquisa, no entanto, é preciso
considerar variáveis, como: número de vagas por linha a cada processo seletivo, o efetivo
62
preenchimento das vagas, etc. Os editais de mestrado de 2016 em diante e doutorado de 2015
em diante, que estão disponíveis no site PPGCI/UFF, indicam o número de vagas por linha.
De todo modo, vemos que ambas as linhas tiveram defesas de mestrado e/ou doutorado
em todo o período analisado (2011-2020).
5.1.2 Orientadores e Coorientadores
Atualmente, o quadro de docentes do PPGCI/UFF conta com 18 professores, sendo que
destes quatro docentes não fizeram parte da nossa análise por não terem tido orientações
concluídas até o momento de fechamento da amostra. Na Tabela a seguir listamos todos os
professores que já fizeram parte do programa.
Tabela 5 - Relação de todos os professores PPGCI-UFF desde sua criação
Professor Ingresso Desligamento
Ana Célia Rodrigues 2009 -
Carlos Henrique Juvêncio 2018 -
Carlos Henrique Marcondes 2009 -
Clarissa Moreira dos Santos Schmidt 2017 -
Daniel Flores 2018 -
Eduardo Ismael Murguía Marañon 2011 2015
Elisabete Gonçalves de Souza 2013 -
Joice Cleide Cardoso Ennes de Souza 2017 -
José Maria Jardim 2009 2011
Leonardo Cruz Da Costa 2013 2017
Lídia Silva De Freitas 2009 -
Linair Maria Campos 2017 -
Lucia Maria Velloso de Oliveira 2013 -
Mara Eliane Fonseca Rodrigues 2009 2015
Marcia Heloisa Tavares de Figueiredo Lima 2009 2016
Maria Luiza De Almeida Campos 2009 -
Maria Nélida González De Gómez 2013 -
Michely Jabala Mamede Vogel 2017 -
Nanci Gonçalves da Nóbrega 2009 2014
Natalia Bolfarini Tognoli 2018 -
Regina de Barros Cianconi 2009 -
Renato de Matos 2018 -
Rodrigo de Sales 2013 2018
Rosa Inês de Novais Cordeiro 2009 -
Sandra Lúcia Rebel Gomes 2009 2018
Sérgio Conde de Albite Silva 2012 2012
Vera Lúcia Alves Breglia 2009 2017
Vitor Manoel Marques da Fonseca 2014 -
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
63
Nosso estudo revelou que até 2020 foram 24 professores com orientações defendidas, e
mais oito professores externos atuando como coorientadores, como vemos na tabela a seguir.
Tabela 6 - Total Orientadores e Coorientadores no período 2011-2020
Orientadores TOTAL Orientação Coorientação
Ana Célia Rodrigues 14 14 0
Carlos Henrique Marcondes 13 13 0
Marcia Heloisa Tavares de Figueredo Lima 11 11 0
Maria Luiza de Almeida Campos 11 11 0
Regina De Barros Cianconi 11 11 0
Lídia Silva de Freitas 9 8 1
Rosa Inês de Novais Cordeiro 9 8 1
Lucia Maria Velloso de Oliveira 8 8 0
Sandra Lúcia Rebel Gomes 8 7 1
Elisabete Gonçalves de Souza 7 7 0
Mara Eliane Fonseca Rodrigues 7 7 0
Vera Lúcia Alves Breglia 5 4 1
Vitor Manoel Marques da Fonseca 5 4 1
José Maria Jardim 4 4 0
Nanci Gonçalves da Nóbrega 4 4 0
Clarissa Moreira Dos Santos Schmidt 3 3 0
Eduardo Ismael Murguia 3 3 0
Leonardo Cruz da Costa 3 2 1
Maria Nélida González de Gómez 3 3 0
Rodrigo de Sales 3 3 0
Carlos Henrique Juvencio 2 2 0
Linair Maria Campos 2 1 1
Sérgio Conde de Albite Silva 2 2 0
Joice Cleide Cardoso Ennes de Souza 1 1 0
Esther Hermes Lück 1 0 1
Jacqueline Ribeiro Cabral 1 0 1
Marcia Cavalcanti 1 0 1
Margareth da Silva 1 0 1
Maria Cristina Soares Guimarães 1 0 1
Paula Xavier dos Santos 1 0 1
Renato Rocha Souza 1 0 1
Simone da Rocha Weitzel 1 0 1
LEGENDA: Em verde, professores que estão no PPGCI desde o início do Programa até hoje. Em rosa, professores
que já se desvincularam, em laranja professores externos ao programa, e os demais aqueles que são, juntamente
com os em verde, do quadro atual.
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
64
Para identificarmos os números de orientações em relação aos anos de defesa, apresenta-
se a tabela abaixo.
Tabela 7 - Relação do número de defesas por ano de cada orientador
(continua)
Professor
Nº de defesas orientadas por
ano
Ana Célia Rodrigues 2012 (3); 2013 (3); 2016 (1);
2018 (3); 2019 (3); 2020 (1)
Carlos Henrique Juvencio 2020 (2)
Carlos Henrique Marcondes 2011; 2012 (3); 2013 (1); 2014
(2); 2015 (2); 2016 (1); 2019 (3);
Clarissa Moreira Dos Santos Schmidt 2019 (1); 2020 (2)
Eduardo Ismael Murguia 2014 (3)
Elisabete Gonçalves de Souza 2016 (1); 2017 (2); 2019 (2);
2020 (2)
Joice Cleide Cardoso Ennes de Souza 2020 (1)
José Maria Jardim 2011 (4)
Leonardo Cruz da Costa 2016 (1); 2017 (1)
Lídia Silva de Freitas 2011 (1); 2013 (1); 2015 (2);
2016 (1); 2018 (1); 2019 (2)
Linair Maria Campos 2020 (1)
Lucia Maria Velloso de Oliveira 2014 (1); 2017 (2); 2018 (3);
2019 (2)
Mara Eliane Fonseca Rodrigues 2012 (1); 2013 (1); 2014 (1);
2015 (3)
Marcia Heloisa Tavares de Figueiredo Lima 2012 (2); 2013 (2); 2014 (2);
2015 (2); 2016 (3)
Maria Luiza de Almeida Campos 2011; 2013 (3); 2014(1); 2016
(1); 2017(1); 2018 (1); 2019 (3)
Maria Nélida González de Gómez 2019 (3)
Nanci Gonçalves da Nóbrega 2011 (2); 2014 (2)
Regina de Barros Cianconi
2011 (2); 2012 (1); 2013 (1);
2014 (2); 2015 (2); 2017 (2);
2019 (1)
Rodrigo de Sales 2016 (1); 2018 (1); 2019 (1)
65
Tabela 7 - Relação do número de defesas por ano de cada orientador
(conclusão)
Professor Nº de defesas orientadas por
ano
Rosa Inês de Novais Cordeiro 2012 (2); 2013 (1); 2014 (1);
2016 (1); 2019 (2); 2020 (1)
Sandra Lúcia Rebel Gomes 2011 (3); 2013 (2); 2014; 2018
(1)
Sérgio Conde de Albite Silva 2012 (2)
Vera Lúcia Alves Breglia 2013 (1); 2015 (2); 2016 (1)
Vitor Manoel Marques da Fonseca 2017 (1); 2020 (3)
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Ao se tratar das linhas de pesquisa, dos 24 professores do PPGCI-UFF apresentados na
tabela acima, 13 estiveram ou estão ligados à linha 1 e 11 à linha 211, conforme Quadro
apresentada a seguir.
Quadro 3 – Orientadores e suas linhas de pesquisa
Linha 1: Informação, Cultura e
Sociedade
Linha 2: Fluxos e Mediações Sócio-Técnicas da
Informação
Carlos Henrique Juvêncio
Clarissa Moreira dos Santos Schmidt
Eduardo Ismael Murguía Marañon
Elisabete Gonçalves de Souza
José Maria Jardim
Lídia Silva de Freitas
Lucia Maria Velloso de Oliveira
Mara Eliane Fonseca Rodrigues
Marcia Heloisa Tavares de Figueredo Lima
Maria Nélida González de Gómez
Nanci Gonçalves da Nóbrega
Vera Lúcia Alves Breglia
Vitor Manoel Marques da Fonseca
Ana Célia Rodrigues
Carlos Henrique Marcondes
Joice Cleide Cardoso Ennes de Souza
Leonardo Cruz da Costa
Linair Maria Campos
Maria Luiza de Almeida Campos
Regina de Barros Cianconi
Rodrigo de Sales
Rosa Inês de Novais Cordeiro
Sandra Lúcia Rebel Gomes
Sérgio Conde de Albite Silva
LEGENDA: Em negrito: Docentes que não fazem mais parte do PPGCI/UFF.
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Vale destacar que três dissertações da Linha 2 foram orientadas por docentes da Linha
1 (uma por José Maria Jardim e duas por Elisabete Gonçalves de Souza).
Lembra-se que esta configuração representa os orientadores das dissertações e teses
defendidas no período abrangido por esta pesquisa. Professores que se vincularam mais
recentemente ainda não concluíram suas primeiras orientações no programa.
11 Informação disponível em: http://ppgci.uff.br/docentes-ppgci-uff/
66
5.1.3 As Palavras-Chave
Antes de iniciar qualquer discussão a respeito das palavras-chave, cabe ressaltar que as
palavras-chave são atribuídas pelos autores não respeitando uma padronização ou uma política
de recuperação da informação instituída pelo Programa. Embora todas as teses e dissertações
do PPGCI apresentem palavras-chave, seu número varia de três a seis por trabalho. Além disso,
é importante compreender que nesta pesquisa não se realizou nenhuma alteração visando unir
dados, como, por exemplo, palavras-chave no plural e singular foram mantidas e contabilizadas
individualmente, bem como siglas e escritas por extenso que foram utilizadas como palavras-
chave distintas, conforme informado na subseção 4.2. Diante disso, passaremos as análises.
5.1.3.1 Ocorrências
Ao todo foram utilizadas 675 palavras-chave, sendo 488 expressões diferentes. Na
tabela a seguir apresentamos as que ocorrem 4 vezes ou mais. A tabela completa pode ser
consultada no APÊNDICE B.
Tabela 8 - Total de palavras-chave com recorte acima de 4
(continua)
Palavras-chave Ocorrências
Gestão de Documentos 12
Comunicação Científica 8
Identificação Arquivística 8
Biblioteca universitária 7
Ciência da Informação 7
Arquivologia 6
Diplomática 6
Gestão da informação 6
Gestão do conhecimento 6
Regime de Informação 6
Web Semântica 6
67
Tabela 9 - Total de palavras-chave com recorte acima de 4
(conclusão)
Palavras-chave Ocorrências
Arquivos pessoais 5
Lei de Acesso à Informação 5
Tipologia Documental 5
Bibliometria 4
Biblioteca Escolar 4
Bibliotecas Universitárias 4
Políticas públicas 4
Universidade Federal Fluminense 4
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Apenas 19 palavras-chave se repetiram mais de quatro vezes, representando um total de
23,29% do total de expressões. A palavra-chave “Gestão de Documentos” foi a mais utilizada,
se destacando das demais utilizadas no período. Lembra-se que as expressões não representam
os números de pesquisas, pois podem ser utilizadas em um mesmo trabalho.
A seguir, apresenta-se a dispersão anual das palavras-chave com mais de uma ocorrência
no período 2011-2020.
Tabela 9 - Dispersão anual palavras-chave com pelo menos uma repetição
(continua)
Ano Palavra-Chave Ocorrências
2011 Comunicação Científica 3
Acesso Livre 2
Informação 2
2012 Comunicação científica 2
Diplomática contemporânea 2
Identificação 2
Metodologia arquivística 2
Preservação 2
Web Semântica 2
2013 Diplomática 3
Identificação Arquivística 3
Tipologia Documental 3
Comunicação científica 2
Direito à Informação 2
Bibliotecas Universitárias 2
Organização da Informação 2
2014 Mediação da Leitura 3
Gestão da informação 2
Gestão de Documentos 2
Leitura 2
Mediação da Informação 2
2015 Ciência da informação 4
Educação 2
2016 Não houve repetições -
2017 Gestão do conhecimento 2
Regime de informação 2
68
Tabela 10 - Dispersão anual palavras-chave com pelo menos uma repetição (conclusão)
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Estas tabelas apresentam um panorama temático e expressam as tendências de pesquisa
das teses e dissertações desenvolvidas no período apresentados (2011-2020). Esta perspectiva
pode proporcionar ao programa base para atuações futuras visando ao atendimento das
necessidades de pesquisa, como, por exemplo, na elaboração de novas disciplinas, grupos de
pesquisa e debates que promovam as temáticas mais recorrentes. Além disso, poderá identificar
temáticas que não são abordadas e verificar os possíveis motivos para isso e trazer à luz essas
questões.
5.1.3.2 As Palavras-Chave nas Linhas de Pesquisa
Com relação às linhas de pesquisas, foram utilizadas nas 64 pesquisas defendidas pela
linha 1, um total de 303 palavras-chave, com 235 expressões diferentes. Apresentamos a seguir
a tabela com o recorte acima de 3 ocorrências (ver tabela completa em APÊNDICE C)
Tabela 11 - Ocorrências Palavras-chave Linha 1, recorte acima de 3
(continua)
Palavra-chave Ocorrências
Arquivologia 6
Ciência da Informação 6
Arquivos pessoais 5
Biblioteca universitária 5
Regime de Informação 5
Bibliometria 4
Biblioteca Escolar 4
Políticas públicas 4
Arquivo 3
Bibliotecários 3
Ano Palavra-Chave Ocorrências
2018 Gestão de Documentos 3
Identificação Arquivística 3
Biblioteca Universitária 2
2019 Gestão de Documentos 3
Regime de Informação 3
Arquivos Pessoais 2
Documento 2
Políticas Públicas Arquivísticas 2
Zika 2
2020 Arquivologia 3
69
Tabela 123 - Ocorrências Palavras-chave Linha 1, recorte acima de 3
(conclusão)
Palavra-chave Ocorrências
Leitura 3
Mediação da Leitura 3
Memória 3
Produção Científica 3
Universidade Federal Fluminense 3
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Do total, 197 palavras-chave aparecem uma única vez, enquanto 23 aparecem duas
vezes. As expressões Arquivologia e Ciência da Informação se destacam com 6 ocorrências.
Ao analisar os objetivos da Linha 1 é possível verificar a relação entre as temáticas e o que é
proposto por esta linha de pesquisa, por exemplo, as expressões “Memória e “Políticas
Públicas” estão diretamente relacionadas com os objetivos descritos na Linha de pesquisa 1,
que apresenta enfoque mais social, estuda a informação como processo e produto sócio-
histórico, analisando sua constituição como objeto disciplinar e de políticas, tanto no nível
micro-social – institucional quanto no nível macro-social – nacional e global. A partir desses
níveis, são abordados aspectos relacionais da informação em seus desdobramentos sócio-
culturais – processos interpretativos, memoriais e pedagógicos; sócio-políticos – agências,
agentes, políticas e direito à informação; e histórico-epistemológicos – constituição sócio-
histórica do campo informacional e suas transformações.12
Na tabela a seguir são apresentadas as palavras-chave mais recorrentes nos trabalhos
defendidos na linha de pesquisa 2, com recorte acima de 3 ocorrências (Ver tabela completa em
APÊNDICE D).
Tabela 13 - Ocorrências de palavras-chave linha 2 com recorte acima de 3
(continua)
Palavra-chave Ocorrências
Gestão de Documentos 10
Identificação Arquivística 8
Comunicação Científica 6
Diplomática 6
Gestão da informação 6
Gestão do Conhecimento 6
Web Semântica 6
Lei de Acesso à Informação 4
12 Informação disponível em: http://ppgci.uff.br/area-e-linhas-de-pesquisa/ Acesso em: 20 abr. 2021
70
Tabela 145 - Ocorrências de palavras-chave linha 2 com recorte acima de
3
(conclusão)
Palavra-chave Ocorrências
Tipologia Documental 4
Acesso à Informação 3
Classificação 3
Indexação 3
Organização da Informação 3
Organização e Representação do Conhecimento 3
Sistemas de Organização do Conhecimento 3
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
A linha fluxos e mediações sócio-técnicas da informação possui como objetivos
investigar os processos informacionais e comunicacionais, considerando as relações entre as
tecnologias da informação e da comunicação e os diferentes campos do conhecimento científico
e técnico, seus padrões, demandas e uso de informação. Estudam-se a geração, a organização,
a representação, a recuperação e a gestão da informação, com especial ênfase em metodologias,
ferramentas e mediações sócio-técnicas da informação e da comunicação nestes processos13.
Inclui também estudos métricos da informação, Web Semântica e Ontologia, dentre outras
temáticas relacionadas.
Verificamos que há relação entre as palavras-chave utilizadas e as temáticas propostas
pela linha 2, podemos ver que inclusive algumas se repetem, como Web Semântica e Gestão da
Informação. A expressão Gestão de Documentos se destaca na linha 2 e também foi a mais
recorrente entre todas utilizadas nas teses e dissertações, do total de 12 ocorrências apenas 2
foram na linha 1. Já a palavra-chave identificação arquivística só foi utilizada na linha 2,
conforme apresentado na tabela a seguir, convergências entres as palavras-chave linha 1 e linha
2 com ocorrências acima de quatro.
Tabela 15 - Relação Palavras-chave acima de 4 ocorrências e linhas de pesquisa (continua)
Palavras-Chave TOTAL Linha 1 Linha 2
Gestão de Documentos 12 2 10
Comunicação Científica 8 2 6
Identificação Arquivística 8 0 8
13 Informação Disponível no site: http://ppgci.uff.br/area-e-linhas-de-pesquisa/ Acesso em: 20 abr. 2021
71
Biblioteca universitária 7 5 2
Tabela 17 - Relação Palavras-chave acima de 4 ocorrências e linhas de pesquisa (conclusão)
Palavras-Chave TOTAL Linha 1 Linha 2
Ciência da Informação 7 6 1
Arquivologia 6 6 0
Diplomática 6 0 6
Gestão da informação 6 0 6
Gestão do conhecimento 6 0 6
Regime de Informação 6 5 1
Web Semântica 6 0 6
Arquivos pessoais 5 5 0
Lei de Acesso à Informação 5 1 4
Tipologia Documental 5 1 4
Bibliometria 4 4 0
Biblioteca Escolar 4 4 0
Bibliotecas Universitárias 4 4 0
Políticas públicas 4 4 0
Universidade Federal Fluminense 4 3 1
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Com esta tabela podemos verificar que algumas expressões foram utilizadas apenas em
algumas linhas de pesquisa, como, por exemplo, Identificação Arquivística, Diplomática,
Gestão da Informação, Gestão do Conhecimento e Web Semântica só foram utilizadas na Linha
2, enquanto Políticas Públicas, Bibliotecas Universitárias, Biblioteca Escolar, Bibliometria,
Arquivos Pessoais e Arquivologia só corresponderam à Linha de pesquisa 1.
5.1.4 As palavras-chave e os orientadores
A fim de visualizar a relação entre as palavras-chave adotadas pelos discentes e seus
orientadores, apresentam-se nesta seção todas as expressões utilizadas em trabalhos orientados
mais de uma vez pelo mesmo docente. A apresentação foi organizada em formato de nuvem de
palavras, sendo apresentado em ordem decrescente por docente com maior número de
orientações defendidas no período.
72
Figura 5 - Palavras-chave orientadora Ana Célia Rodrigues
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
A professora Ana Célia Rodrigues orientou 14 pesquisas no total de 13 dissertações e
uma tese, as quais apresentaram um total de 66 palavras-chave com 37 expressões diferentes,
sendo as expressões “Gestão de Documentos” e “ Identificação Arquivística” as mais
recorrentes, aparecendo nove vezes e oito vezes, respectivamente. As demais aparecem,
Diplomática seis vezes, Tipologia Documental quatro vezes, classificação, diplomática
contemporânea, identificação, metodologia arquivística, políticas públicas arquivísticas,
programa de gestão de documentos, duas vezes, e as demais, apenas uma vez.
Observamos aqui que as palavras-chave “Identificação Arquivística” e “Diplomática”
só foram utilizadas em trabalhos orientados pela professora Ana Célia, tornando-se temáticas
representativas da docente.
73
Figura 6 - Palavras-chave orientador Carlos Henrique Marcondes
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Carlos Henrique Marcondes orientou 13 trabalhos, sendo 11 dissertações e duas teses,
tendo como destaque temático a “Web Semântica”, aparecendo cinco vezes como palavra-
chave. Comunicação Científica, Curadoria digital e Modelagem Conceitual aparecem duas
vezes e as demais apenas uma vez. Ao todo, foram utilizadas 62 palavras-chave com 55
expressões diferentes.
Vale relembrar que o professor é vinculado à Linha de pesquisa 2 que possui como um
de seus objetivos os estudos da Web Semântica e temáticas correlatas.
74
Figura 7 - Palavras-chave orientadora Maria Luiza de Almeida Campos
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Os trabalhos orientados pela professora Maria Luiza De Almeida Campos apresentaram
57 palavras-chave com 46 expressões diferentes, sendo a mais recorrente “Organização e
Representação do Conhecimento”, com três ocorrências. Análise de Domínio, Modelo
Conceitual, Ontologia de fundamentação, Organização da Informação, Teoria da Classificação
Facetada, Tesauro conceitual, UFO, Web Semântica e Zika recorrem duas vezes enquanto as
demais apenas uma. Maria Luiza Campos orientou 11 pesquisas, nove dissertações e duas teses.
75
Figura 8 - Palavras-chave orientadora Marcia Heloisa Tavares de Figueiredo Lima
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
A professora Márcia Heloisa Tavares de Figueiredo Lima orientou 11 dissertações que
apresentaram 70 palavras-chave com 57 variações e a expressão “Bibliometria” foi a mais
utilizada com quatro ocorrências. Análise quantitativa, base de dados, biblioteca universitária,
bibliotecas universitárias, BRAPCI, comunicação científica, direito à informação, meta-análise,
políticas públicas e produção científica aparecem duas vezes e as demais uma vez. Conforme
apresentado na tabela 5, a professora Márcia Heloisa Lima fez parte do corpo docente no
período de 2009 a 2016, estando vinculada à Linha de Pesquisa 1, Informação, Cultura e
Sociedade. É interessante observar que a palavra-chave mais utilizada “Bibliometria” compõe
a temática dos estudos métricos da informação, objeto de estudo da Linha 2.
76
Figura 9 - Palavras-chave orientadora Regina de Barros Cianconi
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Regina de Barros Cianconi é vinculada ao PPGCI-UFF desde sua criação em 2009 e
desenvolve suas pesquisas na linha de pesquisa 2, orientou 11 dissertações com referência
temática à “Gestão da Informação” e à “Gestão do Conhecimento”, recorrentes seis e cinco
vezes, respectivamente. Destaca-se que todas as pesquisas desenvolvidas sobre Gestão da
Informação foram sob sua orientação. Ao todo, foram utilizadas 58 palavras-chave com 47
variações e as expressões “Colaboração” e “Cultura informacional” apareceram duas vezes e
as demais palavras-chave foram utilizadas uma vez.
77
Figura 10 - Palavras-chave orientadora Lídia Silva de Freitas
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Apenas a palavra-chave Ciência da Informação ocorre duas vezes, as demais ocorrem
uma única vez. A professora Lídia Freitas é vinculada à Linha de pesquisa 1 e orientou 6
dissertações e 2 teses, defendidas entre 2011 e 2019. Ao compreendermos a proposta da Linha
1 em investigar a epistemologia da área, podemos observar a relação das palavras-chave
utilizadas nos trabalhos com os objetivos propostos por esta Linha. Ao todo foram utilizadas
34 palavras-chave e 33 expressões diferentes, logo que apenas “Ciência da Informação” ocorre
duas vezes e as demais apenas uma vez.
78
Figura 11 - Palavras-chave orientadora Lúcia Maria Velloso De Oliveira
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Lucia Maria Velloso de Oliveira ingressou no PPGCI-UFF em 2013, é vinculada à
Linha de pesquisa Informação, Cultura e Sociedade e orientou até o momento seis dissertações
e duas teses. As pesquisas desenvolvidas sob sua orientação apresentam 27 palavras-chave, com
destaque para a palavra-chave “Arquivos Pessoais” com quatro ocorrências, seguida de “Gestão
de Documentos” com duas ocorrências e as outras com apenas uma ocorrência. Vale destacar
não somente o número de ocorrências, mas as relações que podem ser observadas por meio da
nuvem de palavras, como, por exemplo, Arquivos Pessoais e “Cartas de Amor” e “Cartas”, que
são expressões que nos remetem a uma temática ligada a contextos característicos de
documentos pessoais.
79
Figura 12 - Palavras-chave orientadora Rosa Inês de Novais Cordeiro
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Observa-se que nenhuma palavra-chave está em destaque, pois não houve mais de uma
ocorrência para qualquer expressão, sendo todas utilizadas apenas uma vez. Destaca-se aqui
que esta pesquisa não se propõe a analisar relações conceituais, apesar de identificarmos ao
olhar todas as expressões que existem associações que podem levar ao entendimento de
possíveis tendências temáticas, como as relacionadas aos documentos audiovisuais, por
exemplo filmes e fotografias e percebe-se também a conexão com os estudos temáticos da
indexação e recuperação da informação.
A professora Rosa Inês de Novais Cordeiro é vinculada ao Programa desde sua criação
em 2009 e orientou desde então sete dissertações e uma tese na linha de pesquisa Fluxos e
Mediações Sócio-Técnicas da Informação.
80
Figura 13 - Palavras-chave orientadora Sandra Lúcia Rebel Gomes
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Sandra Lúcia Rebel fez parte do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em
Ciência da Informação da UFF no período de 2009 a 2018, vinculada à Linha de pesquisa 2,
Fluxos e Mediações Sócio-Técnicas da Informação, e orientou sete dissertações. As pesquisas
apresentaram 31 palavras-chave, com destaque para “Comunicação Científica” com quatro
ocorrências e “Acesso Livre” com duas.
81
Figura 14 - Palavras-chave orientadora Elisabete Gonçalves de Souza
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
A professora Elisabete Gonçalves de Souza é vinculada ao programa desde 2013 e
desenvolve pesquisas na Linha 1, Informação, Cultura e Sociedade. A palavra-chave em
destaque utilizada nas sete dissertações que orientou é “Biblioteca Universitária”, com duas
ocorrências.
Conforme apresentado na Subseção 5.2, a professora orientou duas pesquisas na Linha
2, com defesas em 2016 e 2017 e nenhuma delas apresentaram a palavra-chave em destaque.
Assim, consideramos a temática em destaque com relação à Linha 1, a qual é a que a professora
é vinculada.
82
Figura 15 - Palavras-chave orientadora Mara Eliane Fonseca Rodrigues
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Mara Eliane Fonseca Rodrigues esteve vinculada ao programa no período de 2009 a
2015 e orientou sete dissertações e em 2015 teve o apoio e a colaboração contando com duas
coorientadoras, professoras Esther Hermes Lück vinculada à Graduação e Vera Lúcia Alves
Breglia vinculada ao próprio programa.
As palavras-chave em destaque “Ciência da Informação” e “Interdisciplinaridade”
ocorrem duas vezes e as demais apenas uma vez. Lembra-se que a professora Mara Eliane
Fonseca Rodrigues orientou na Linha de pesquisa 1, Informação, Cultura e Sociedade que
possui como um dos objetivos estudar a Ciência da Informação a partir do contexto histórico-
epistemológico – constituição sócio-histórica do campo informacional e suas transformações.14
14 Informação disponível em: http://ppgci.uff.br/area-e-linhas-de-pesquisa/ Acesso em: 20 abr. 2021
83
Figura 16 - Palavras-chave orientadora Vera Lúcia Alves Breglia
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
A professora Vera Lúcia Alves Breglia orientou quatro dissertações e coorientou uma
durante o período em que esteve vinculada ao Programa, de 2009 a 2017. As pesquisas, todas
defendidas na Linha de pesquisa 1, apresentaram 16 palavras-chave, destacando a expressão
“Educação” com duas ocorrências.
84
Figura 17 - Palavras-chave orientador Vitor Manoel Marques da Fonseca
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Vitor Manoel Marques da Fonseca é vinculado ao PPGCI-UFF desde 2014 e orientou
quatro dissertações e coorientou uma tese, todas defendidas na Linha de pesquisa Informação,
Cultura e Sociedade. Não houve mais de uma ocorrência nas palavras-chave e todas foram
utilizadas uma única vez.
85
Figura 18 - Palavras-chave orientador José Maria Jardim
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
O professor José Maria Jardim esteve vinculado ao PPGCI UFF no período de 2009 a
2011 e orientou quatro dissertações as quais não apresentaram palavras-chave com mais de uma
ocorrência. Das pesquisas orientadas, três foram desenvolvidas na Linha de pesquisa 1 e uma
na Linha de pesquisa 2 e esta contou com a coorientação da professora Sandra Rebel. Todas as
pesquisas orientadas pelo professor José Maria Jardim foram defendidas no ano de 2011.
86
Figura 19 - Palavras-chave orientadora Nanci Gonçalves da Nóbrega
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Destaca-se aqui as palavras-chave “Biblioteca Pública” e “Mediação da Leitura” com
duas ocorrências cada, ao todo foram utilizadas 20 expressões.
Nanci Gonçalves da Nóbrega orientou quatro dissertações, duas defendidas em 2011 e
duas em 2014, ambas vinculadas à Linha de pesquisa 1. A professora fez parte do corpo docente
no período de 2009 a 2014.
Ao olharmos todas as palavras-chave, percebemos a ligação temática entre as palavras-
chave “Mediação da Leitura”, “Leitura”, “Biblioteca Escolar”. A nuvem de palavras nos
permite fazer conexões mesmo que estas palavras-chave não tenham sido utilizadas em um
mesmo trabalho.
87
Figura 20 - Palavras-chave orientadora Clarissa Moreira dos Santos Schmidt
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Clarissa Moreira Dos Santos Schmidt está vinculada ao PPGCI-UFF desde 2017 e
orientou três dissertações, sendo uma defendida em 2019 e duas em 2020, ambas na linha de
pesquisa 1 Informação, Cultura e Sociedade.
A palavra-chave em destaque ocorre duas vezes. Ao observarmos as palavras-chave
utilizadas, percebemos expressões específicas que podem nos levar a interpretar que as
pesquisas refletem estudos de casos, como, por exemplo, as PC, “Casa de Oswaldo Cruz”,
“Fundação Fernando Henrique Cardoso”, “Academia Brasileira de Letras” e “Centro de
Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil”. Lembra-se que esta
inferência só pode ser validada com a leitura do resumo das pesquisas, aqui apenas foi realizada
uma possível reflexão do que as palavras-chave podem representar.
88
Figura 21 - Palavras-chave orientador Eduardo Ismael Murguía Marañon
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
O professor Eduardo Ismael Murguía Marañon esteve vinculado ao Programa no
período de 2011 a 2015 e orientou três dissertações defendidas em 2013, todas vinculadas à
Linha de pesquisa Informação, Cultura e Sociedade.
Apesar de não termos uma palavra-chave em destaque, se pesquisada de maneira isolada
a expressão “Arquivo”, poderíamos destacar cinco expressões, “Aquisição de Arquivo
Pessoal”, “Virgínia Porto Carrero (Arquivo)”, “Cláudio Amaral (Arquivo)” e Arquivos.
Esta observação nos leva a pensar sobre como a escolha das palavras-chave podem
impactar na recuperação da informação, sendo de extrema importância uma análise eficaz para
a sua seleção, pois deve ser fiel ao conteúdo apresentado no documento.
89
Figura 22 - Palavras-chave orientador Leonardo Cruz da Costa
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
O Professor Leonardo Cruz da Costa esteve vinculado ao PPGCI-UFF no período de
2013 a 2017 e orientou duas dissertações, defendidas em 2016 e 2017 na linha de pesquisa 2,
Fluxos e Mediações Sócio-Técnicas da Informação. Cada pesquisa apresentou quatro palavras-
chave.
90
Figura 23 - Palavras-chave orientadora Maria Nélida González de Gómez
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Maria Nélida González de Gómez é vinculada ao programa desde 2013 e orientou uma
dissertação e duas teses, ambas defendidas em 2019 pela linha de pesquisa 1, Informação,
Cultura e Sociedade. Contou com a colaboração de Maria Cristina Soares Guimarães como
coorientadora na dissertação e de Vitor Manoel Marque da Fonseca na coorientação de uma
tese.
As pesquisas apresentaram 16 palavras-chave, com destaque para “Regime de
Informação” com duas ocorrências.
91
Figura 24 - Palavras-chave orientador Rodrigo de Sales
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
O professor Rodrigo Sales esteve vinculado ao PPGCI-UFF no período de 2013 a 2018
e orientou três dissertações defendidas em 2016, 2018 e 2019, na Linha de pesquisa 2.
Destacam-se as palavras-chave “Sistemas de Organização do Conhecimento” e
“Organização do Conhecimento”, com duas ocorrências.
92
Figura 25 - Palavras-chave orientador Carlos Henrique Juvêncio
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Carlos Henrique Juvêncio faz parte do corpo docente do PPGCI UFF desde 2018,
vinculado à Linha de pesquisa 1 orientou duas dissertações até o fechamento desta pesquisa,
defendidas em 2020. Nenhuma Palavra-chave se repetiu nas pesquisas.
93
Figura 26 - Palavras-chave orientador Sérgio Conde de Albite Silva
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
O professor Sérgio Conde Silva esteve vinculado ao PPGCI UFF somente no ano de
2012 e orientou duas dissertações defendidas em 2016 e 2017 na Linha de pesquisa Fluxos e
Mediações Sócio-Técnicas da Informação. A palavra-chave “Preservação” aparece em ambas
as pesquisas se tornando a temática em destaque e referência deste orientador. Percebemos aqui
que o número de pesquisa difere quanto ao destaque da temática desenvolvida.
Destaca-se que, a partir da visualização da relação das palavras-chave com as pesquisas
orientadas pelos docentes, confirmamos que o número de orientações não define uma
constância temática, isso porque, apresentamos nuvens de palavras sem repetição de
ocorrências com um número maior de orientações das que apresentaram repetições.
Essas observações podem proporcionar ao Programa um olhar mais atento quanto aos
objetivos de cada linha de pesquisa, verificando se as pesquisas estão alinhadas às temáticas
propostas e se são ou não necessárias atualizações em seus objetivos. Além disso, é possível
94
acompanhar tendências de pesquisa de cada linha e proporcionar investigações e debates com
os docentes que as representam.
5.2 INDICADORES DE LIGAÇÃO
Aqui apresentamos os resultados que correspondem aos Indicadores de Produção,
conforme proposta de Kobashi e Santos (2008).
5.2.1 Coocorrências Palavras-Chave
No quadro a seguir, apresenta-se a convergência de expressões utilizadas junto com a
palavra-chave “Gestão de Documentos”.
Quadro 4 - Palavra-chave “Gestão de Documentos” e suas coocorrências
Palavras-chave
Arquivo Público Estadual; Documento de arquivo; Gestão de documentos; Políticas Públicas Arquivísticas.
Arquivo Público Municipal. Gestão de Documentos. Acesso à Informação. Política Municipal de Arquivos.
Municípios Fluminenses.
Arquivo; Gestão de Documentos; SEBRAE/RJ.
Arquivos municipais; Transparência administrativa; Gestão de documentos; Lei de Acesso à Informação;
Políticas públicas arquivísticas; Município de Niterói
Diplomática; Fluxo Documental; Identificação Arquivística; Gestão de Documentos; Tipologia
Documental.
Gestão de documentos. Arquivos. Política de gestão de documentos. Programa de gestão de documentos.
Poder Executivo estadual.
Gestão de Documentos. Identificação Arquivística. Programa de Gestão de Documentos (PGD).
Instrumentos Arquivísticos de Gestão de Documentos. Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP).
Gestão de documentos; Transparência pública; Licitação pública.
Identificação Arquivística. Gestão de Documentos. Classificação.
Identificação Arquivística; Diplomática; Gestão de Documentos.
Identificação Arquivística; Diplomática; Tipologia documental; Série Documental; Gestão de
Documentos.
Lei de Acesso à Informação. Gestão da informação. Informação arquivística. Gestão de documentos.
Arquivos universitários. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.
LEGENDA: Em negrito a palavra-chave que ocorreu 12 vezes. Em azul, a coocorrência que apareceu pelo menos
4 vezes.
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
95
Para alcançar o resultado apresentado acima, recuperaram-se nos dados das teses e
dissertações todas as que apresentaram a palavra-chave “Gestão de Documento”, visando
reconhecer as relações desta temática. Isso porque, ao ser a expressão mais utilizada pelas
pesquisas desenvolvidas pelo o Programa, acredita-se que este tema seja relevante tanto para
os discentes quanto para os docentes. Essa análise possibilita a coordenação perceber a
tendência das temáticas desenvolvidas em seu programa e assim dedicar verificar quais práticas
podem ser desenvolvidas para apoiar tais pesquisas.
Das palavras-chave com ocorrências acima de quatro, foram utilizadas juntas com a
expressão Gestão de Documentos: Identificação arquivística, Diplomática, Tipologia
Documental e Gestão da Informação. É possível verificar uma forte relação entre as temáticas
Gestão de Documento e Identificação Arquivística.
A análise foi feita também com as palavras-chave que ocorrem 8 e 7 vezes, a apresentar-
se nos quadros a seguir:
Quadro 5 - Palavra-chave “Comunicação Científica” e suas coocorrências
Palavras-chave
Creative Commons. Acesso Livre. Comunicação Científica. Periódico Eletrônico. Direito Autoral.
Informação. Acesso livre. Comunicação científica. Repositório institucional.
BVS DIP Brasil. Bibliotecas Virtuais. Efetividade de Bibliotecas Virtuais. Comunicação Científica.
Periódico científico eletrônico. Artigo científico. Web Semântica. Web 2.0. Comunicação científica.
Comunicação Científica. Acesso Livre à Informação. Repositórios Institucionais. Políticas Mandatórias.
Comunicação científica. Repositórios institucionais. Política informacional para povoamento de
repositórios institucionais.
Organização do Conhecimento. Base de dados. BRAPCI. Comunicação científica. Bibliometria. Análise
quantitativa. Produtividade Relativa. Meta-análise.
Comunicação científica. Bibliometria. Periódicos científicos. Memórias do Instituto Oswaldo Cruz.
Ciências Biológicas. Ciências Biomédicas.
LEGENDA: Em negrito a palavra-chave que ocorreu 8 vezes. Em azul, a coocorrência que apareceu pelo menos
4 vezes..
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Apenas duas palavras-chave das que ocorrem acima de quatros vezes aparecem junto
com a expressão Comunicação Científica, as expressões Bibliometria e Web Semântica.
Observa-se que diferente do quadro anterior, a expressão comunicação científica não apresenta
muitas correlações.
96
Quadro 6 - Palavra-chave “Identificação Arquivística” e suas coocorrências
Palavras-chave
Identificação Arquivística; Diplomática; Gestão de Documentos.
Identificação Arquivística; Diplomática, Tipologia Documental; Programas de Gestão de Documentos;
Padronização Documental.
Diplomática; Fluxo Documental; Identificação Arquivística; Gestão de Documentos; Tipologia
Documental.
Arquivos Universitários; Classificação; Diplomática; Identificação Arquivística; Tipologia Documental.
Identificação Arquivística. Gestão de Documentos. Classificação.
Identificação Arquivística; Diplomática; Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de Documentos;
Sistema Eletrônico de Informações (SEI); Universidade Federal Fluminense
Gestão de Documentos. Identificação Arquivística. Programa de Gestão de Documentos (PGD).
Instrumentos Arquivísticos de Gestão de Documentos. Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP).
Identificação Arquivística; Diplomática; Tipologia documental; Série Documental; Gestão de
Documentos.
LEGENDA: Em negrito a palavra-chave que ocorreu 8 vezes. Em azul, a coocorrência que apareceu pelo menos
4 vezes.
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Observa-se que todos os trabalhos apresentaram coocorrências e um trabalho apresentou
todas as palavras-chave com ocorrências acima de quatro, sendo Identificação Arquivística,
Diplomática e Gestão de Documentos.
Como observado no quadro 6, Identificação Arquivística possui forte relação com
Gestão de Documentos e aqui é possível observar, também, a ligação com o tema Diplomática
e Tipologia Documental.
97
Quadro 7 - Palavra-chave “Biblioteca Universitária” e suas coocorrências
Palavras-chave
Biblioteca universitária. Políticas públicas. Bibliotecários. Universidades federais. Neoliberalismo.
Biblioteca universitária. Comportamento Informacional. Estudos de Usuário. Mediação da Informação.
Serviço de Referência. Políticas Públicas. Portal de Periódicos CAPES/MEC.
Cultura organizacional. Cultura informacional. Biblioteca universitária. Biblioteca técnico-acadêmica.
Gestão da Informação. Gestão do Conhecimento. Instituto Federal do Rio de Janeiro.
Ensino superior no Brasil. Universidade brasileira. Biblioteca universitária. Universidade Federal
Fluminense. Biblioteca Central do Gragoatá
E-book científico; Biblioteca Universitária; Desenvolvimento de coleções.
Indígenas e Quilombolas – Ensino Superior; Biblioteca Universitária; Mediação da Informação;
Interculturalidade.
Biblioteca universitária. Censura. Desenvolvimento de coleção. Ditadura Militar (Brasil)
LEGENDA: Em negrito a palavra-chave que ocorreu 7 vezes. Em azul, a coocorrência que apareceu pelo menos
4 vezes.
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
Apenas a expressão Políticas Públicas ocorre mais de uma vez na relação com a palavra-
chave Biblioteca Universitária e três trabalhos não apresentaram correlações com palavras-
chave com ocorrências acima de quatro.
Quadro 8 - Palavra-chave “Ciência da Informação” e suas coocorrências
Palavras-chave
Arquivologia. Ciência da Informação. Produção de Conhecimento. Livros.
Interdisciplinaridade. Biblioteconomia. Ciência da Informação.
Ciência da Informação. Bibliometria. Surdo. Produção Científica. LISA. BRAPCI.
Ciência da Informação. Comportamento informacional. Uso da informação. Estudo de usuários. Material
Didático Impresso. Educação Superior a Distância. Educação à distância. Graduação de Biomedicina.
Leitura. Ciência da Informação. Cultura.
Análise do Discurso Francesa. Imagem Social do Profissional da Informação. Biblioteconomia. Ciência da
Informação. Redes Sociais. Internet. Tecnologia da Informação.
Ciência aberta, engajamento digital, Ciência da Informação, colaboração
LEGENDA: Em negrito a palavra-chave que ocorreu 7 vezes. Em azul, a coocorrência que apareceu pelo menos
4 vezes.
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
98
A expressão Ciência da Informação apresentou apenas relação uma vez com as palavras-
chave Bibliometria e Arquivologia, sendo a que menos teve relações com as palavras-chave
com ocorrências acima de quatro.
A partir dos resultados apresentados nesta seção, observamos a importância na seleção
das palavras-chave e do seu papel como ferramenta para recuperação da informação e
identificação de temáticas. Além disso, mesmo que não sendo objetivo desta pesquisa,
observamos que muitas inferências podem ser realizadas a partir da coleta e análise das
palavras-chave, principalmente no que diz respeito aos estudos das linguagens documentárias,
organização do conhecimento e epistemológicos.
Os primeiros dados apresentados refletem os números de matrículas e defesas ao longo
do período de investigação, ingressos entre 2009 e 2018, defesas entre 2011 e 2020. Essa análise
permite que a coordenação vislumbre sobre como o Programa é selecionado e o quanto ele
oferta em termos de vagas. Além disso, permite verificar a constância dos ingressos ao
programa, contabilizando aqueles que permaneceram ou desistiram, fazendo um levantamento
das possíveis causas para isso.
Os dados revelaram, com base nas ocorrências das palavras-chave, que o PPGCI-UFF
apresentou, neste período, a tendência de pesquisas na área da arquivologia, com temáticas
voltadas para a “Gestão de Documentos” e correlatas. Quanto às análises propostas a respeito
das palavras-chave e Linhas de Pesquisa, podemos concluir que os trabalhos desenvolvidos em
cada Linha, de modo geral, apresentaram concordância com as temáticas propostas, visto que
as palavras-chave mais recorrentes representam os objetivos propostos em cada Linha. Um
possível desdobramento futuro seria verificar a proporcionalidade com relação aos orientadores
de modo a verificar se é uma temática da Linha ou de um grupo de professores dentro dela.
Além disso, verificamos a coerência em relação às pesquisas desenvolvidas com as temáticas
dos orientadores vinculados a cada Linha de pesquisa. Uma análise sugerida, que não foi objeto
de estudo desta pesquisa, é quanto às disciplinas ofertadas obrigatoriamente em cada linha de
pesquisa, pois a partir das tendências investigativas o Programa poderá avaliar a necessidade
de investir ou não em novas ementas ou melhorar as já existentes. Para o Programa de Pós-
Graduação, o olhar mais atento para essas análises pode proporcionar um melhor
desenvolvimento para o Programa, isso porque faz parte do requisito de avaliação da CAPES a
qualidade e adequação das teses e dissertações ou equivalente em relação às áreas de
concentração e linhas de pesquisa do Programa e resultados que contribuem para a área e para
a sociedade, conforme apresentado na seção 3.
99
Todos os dados apresentados foram analisados de modo a alcançar informações que
pudessem contribuir para o Programa, não impedindo a realização de futuras inferências e novas
apresentações.
5.3 RELAÇÃO PC E TESAURO DE CI
Nesta subseção, apresentamos a relação entre as PC utilizadas nas dissertações e teses
do PPGCI-UF, isso porque as palavras-chave também são utilizadas como ferramenta para
recuperação da informação e os tesauros são um esquema de representação de um domínio e
permitem que em uma comunidade todos utilizem a mesma linguagem para organizar,
armazenar e recuperar a informação (PINHEIRO; FERREZ, 2014).
Destaca-se que o tesauro define a utilização dos termos, a saber, plural para todos os
termos, com exceção de descritores que indicam processos, e de identificadores; uso da caixa
baixa, sendo que os descritores e identificadores aparecem em negrito e os não-descritores em
itálico; com relação aos vocábulos em língua inglesa, utiliza-se em inglês somente aqueles que
não têm, ainda, o correspondente em português, como “ranking”. Já outros, de uso frequente
no Brasil como “software” e “online” foram traduzidos, respectivamente, por “programas de
computador” e “em linha”.
Do total de palavras-chave utilizadas em todas as pesquisas do PPGCI-UFF, 385 não
contemplam termos recomendados pelo Tesauro Brasileiro de Ciência da Informação. Das 104
palavras-chave que contemplam os descritores presentes no Tesauro, 18 não utilizaram o
descritor preferido. Na tabela abaixo, destaca-se o número de palavras-chave utilizadas como
descritor preferido para cada categoria.
Tabela 16 - Número de PC por categoria apresentada no tesauro
Categoria Nº total
Categoria 1: Epistemologia da Ciência da Informação 16
Categoria 2: Organização do Conhecimento e Recuperação da Informação 19
Categoria 3: Gestão da Informação 15
Categoria 4: Informação e Conhecimento Estratégicos nas Organizações 3
Categoria 5: Tecnologias da Informação e Comunicação - TICs 15
Categoria 6: Comunicação e Acesso à Informação 21
Categoria 7: Documento e Informação como Componente 7
Categoria 8: Áreas do Conhecimento 8
Fonte: Elaborado pela autora (2021)
100
A categoria 6 “Comunicação e Acesso à Informação” contemplou o maior número de
palavras-chave utilizadas nas pesquisas, com 21 palavras-chave, seguida da categoria 2
“Organização do Conhecimento e Recuperação da Informação”. A categoria 4 “Informação e
Conhecimento Estratégicos nas Organizações” apresentou o menor número de palavras-chave,
com apenas três correspondentes a termos pertencentes da categoria.
Esta visualização permite retratar o perfil temático das dissertações e teses do PPGCI-
UFF em relação à área da Ciência da Informação e refletir sobre a importância da normalização
das palavras-chave, pois se configuram como ferramenta para recuperação da informação e
como objeto de análise de estudos que visam mapear temáticas e identificar tendências.
Apesar de sabermos que o Tesauro Brasileiro de Ciência da Informação não é uma
produção atual e que pode não contemplar todas as temáticas atuais da área, ainda assim, é o
instrumento reconhecido e utilizado na área, sendo recomendado como base para a seleção de
palavras-chave de trabalhos do ENANCIB e de alguns periódicos nacionais ligados à CI, como,
por exemplo, a RECIIS (Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde
da FIOCRUZ).
101
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Compreender os espaços das teses e dissertações nas atividades acadêmicas traz à luz a
reflexão sobre a importância de se escolher ser um pesquisador e do papel do Programa de Pós-
Graduação nessa trajetória. Ao longo da pesquisa, surgiu o desejo em salientar a necessidade
de maior valorização das dissertações e teses, mostrando que essas pesquisas são os resultados
de uma experiência enriquecedora e que pode ser o marco principal do futuro pesquisador e,
além disso, são resultados que geram novos olhares e contribuem para novas investigações na
área. Gomes (2006, p. 320) identifica que “a produção acadêmica [...] vêm sendo objeto de
diversos estudos, constituindo-se em importantes contribuições para o conhecimento da área,
na medida em que seus resultados apresentam indicadores de tendências da pesquisa”. As teses
e dissertações são o resultado da trajetória formadora do pesquisador, é nesse período que são
identificadas as etapas do fazer cientifico e a importância da produção intelectual para o avanço
político, científico, econômico e social do país.
Apresentou-se, nesta pesquisa como objetivo geral, analisar as teses e dissertações do
PPGCI-UFF, a fim de contribuir para uma melhor compreensão da trajetória do Programa.
Sinalizamos que após a apresentação do referencial teórico e dos resultados, consideramos ter
alcançado todos os objetivos estabelecidos.
A identificação e análises dos dados apresentados nesta pesquisa, que não esgotam as
possibilidades de total exploração, se mostram uma fonte de interesse para um Programa de
Pós-Graduação, em especial ao PPGCI-UFF. Para os Programas de Pós-Graduação como um
todo a relevância desta pesquisa se mostra ao apresentar um modelo para seleção, organização
e análise de dados das teses e dissertações, que permite um acompanhamento periódico das
pesquisas. Para o PPGCI-UFF, apresenta o cenário do programa desde sua criação e permite
um olhar mais atento para o que as produções refletem, o que possibilita o acompanhamento de
sua evolução.
Este resultado demonstra a aplicabilidade do método bibliométrico no âmbito proposto.
A bibliometria é um instrumento capaz de indicar panoramas, mapear e promover o
acompanhamento científico de determinadas áreas, mas seus resultados não podem ser
apresentados de maneira isolada, sem um contexto, é preciso justificar a amostra, apresentar o
cenário e as limitações de cada objeto de análise.
Tomando como base o conceito apresentado na seção 2 de Tague-Sutcliffe (1992), em
que a partir dos resultados de um estudo bibliométrico é possível elaborar previsões e apoiar as
tomadas de decisões, a questão problema apresentada nesta pesquisa, a saber “o quanto os dados
102
disponíveis nas teses e dissertações podem ser traduzidos em subsídios para compreendermos
o cenário de um Programa de Pós-Graduação e de um determinado campo científico?”, pôde
ser respondida, uma vez que foi possível exibir, a partir dos dados coletados somente das
dissertações e teses, um estudo capaz de auxiliar o Programa, mas é preciso reconhecer os
aspectos que envolvem a produção das dissertações e teses e de seus produtores para justificar
o cenário. Foi possível coletar e analisar dados que são utilizados como critério de avaliação da
CAPES, como, por exemplo, qualidade e envolvimento do corpo docente em relação às
atividades de formação no Programa, qualidade e adequação das teses, dissertações ou
equivalente em relação às áreas de concentração e linhas de pesquisa do Programa. Além disso,
foram apresentados dados capazes de demonstrar a importância dessas pesquisas para a
comunidade acadêmica e a sociedade, ao apresentar as tendências temáticas por meio das
palavras-chave. Identificar temas, por exemplo, sobre ZIKA, Cultura, Ditadura Militar, mostra
a relação da área com questões de impacto social.
A partir da discussão levantada e dos resultados obtidos, ainda há um extenso caminho
de possibilidades para o desenvolvimento de pesquisas que utilizam as teses e dissertações
como objeto de análise para um estudo bibliométrico com fins de contribuir com um Programa
de Pós-Graduação. No Próprio PPGCI-UFF, muitas outras inferências poderiam ser realizadas
o que se constitui como um rico objeto de estudo para a Ciência da Informação, tais como: uma
investigação das referências a fim de realizar uma análise de citações, por meio das referências
poderia ter sido realizado um estudo de citações, analisando, por exemplo, as escolhas das
fontes de pesquisa dos alunos, esta análise permitiria observar se há diferença entre o uso de
fontes entre alunos de mestrado e doutorado.
Dessa forma, destacamos a necessidade e a importância de realização de pesquisas
futuras direcionadas a este contexto e, ao decorrer das investigações, acendeu a reflexão acerca
de possíveis pesquisas que envolvem as teses e dissertações como objeto de análise, dentre
essas ideias a de realizar um estudo que buscaria identificar as fontes de coleta das dissertações
e teses utilizadas nos trabalhos, uma vez que, no Brasil existem a BDTD, o portal da Capes e
os RI. Esta investigação poderia produzir uma cartografia capaz de subsidiar decisões a respeito
de novas políticas de comunicação e identificar a relação entre os canais de divulgação já
existentes.
Quanto ao PPGCI-UFF, acreditamos que este estudo pode proporcionar, além de uma
caracterização, um estímulo para uma autorreflexão a fim de identificar as necessidades dos
alunos e docentes, bem como estabelecer como este programa quer ser reconhecido. Além
103
disso, instigar para realização de novas pesquisas sobre o perfil dos alunos e professores, análise
de grade curricular e novas perspectivas.
Esta pesquisa proporcionou a experiência de compreender o papel e a atuação deste
programa, e como aluna, a importância de entender o papel de ser uma pesquisadora, o que é
fazer ciência e contribuir para a sociedade diante destes conhecimentos. Além disso, permitiu
entender que a ciência vai além das fronteiras da academia e não termina com a conquista de
uma titulação.
104
REFERÊNCIAS
ABBASZADEH, E.; HOSSEINI, S. A.; AGHAJAN, M. Interactional Metadiscourse Markers.
A Survey Study on Iranian M.A. TEFL Theses. European Journal of Sustainable
Development, v.8, n.3, p. 486-498, 2019.
AHMED, T.; JOHNSON, B.; OPPENHEIM, C; PECK, C. Highly cited old papers and the
reasons why they continue to be cited. Part II: the 1953 Watson and Crick article on
the structure of DNA. Scientometrics, Amsterdam, v. 61, n.2, p.147-156, 2004.
ALVES, R. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense.
1987
ANDRADE, Maria Teresinha Dias de. Literatura citada em dissertações e teses no campo
da Epidemiologia, apresentadas à Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São
Paulo, no período de 1979-1982. 1984. Dissertação (Mestrado) - Faculdade de Saúde
Pública da USP, 1984.
APPOLINÁRIO, F. Metodologia da ciência: filosofia e prática da pesquisa. 2. ed. São
Paulo: Cenage Learning, 2012.
AQUINO, Italo Souza; AQUINO, Itiel Souza. Análise sobre a forma da escrita de palavras-
chave em artigos científicos na área de ciências agrárias publicados no período de 1999 a
2011. Encontros Bibli: revista eletrônica de Biblioteconomia e Ciência da Informação,
Florianópolis, v. 18, n. 37, p. 227-238, maio/ago. 2013.
ARAÚJO, R. F.; ALVARENGA, L. A bibliometria na pesquisa científica da pós-graduação
brasileira de 1987 a 2007. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de Biblioteconomia e Ciência
da Informação, v. 16, n. 31, p. 51-70, 2011. DOI: 10.5007/1518-2924.2011v16n31p51.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. ABNT NBR 14724: informação
e documentação: trabalhos acadêmicos: apresentação. Rio de Janeiro, 2011.
BERNAL, John D. Historia social de la Ciência: La ciência em la historia. Volume I.
Barcelona: Edições Península, 1976
BORKO, H. Information Science: What is it? American Documentation, v.19, n.1, p.3-5,
Jan. 1968.
BUENO, W. da C. B. Jornalismo científico: revisitando o conceito. In: VICTOR, C.;
CALDAS, G.; BORTOLIERO, S. (org.). Jornalismo científico e desenvolvimento
sustentável. São Paulo: All Print, 2009. p.57-78.
BUENO, Wilson Costa. Comunicação científica e divulgação científica: aproximações e
rupturas conceituais. Inf. Inf., Londrina, v. 15, n. esp, p. 1-12, 2010
BUSH, V. As we may think. Atlantic Monthly, v.176, n. 1, p.101-108, 1945. Disponível em:
https://www.theatlantic.com/magazine/archive/1945/07/as-we-may-think/303881/. Acesso
em: 18 mar. 2020.
105
CAMPELLO, B. S.; CENDÓN, B. V.; KREMER, J. M. (ed.). Fontes de informação para
pesquisadores e profissionais. 2. reimpr ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2007.
CAPRA, Fritjof. O ponto de mutação: a ciência, a sociedade e a cultura emergente. São
Paulo: Cultrix, 1987.
CAPURRO, R.; HJORLAND, B. O conceito de informação. Perspectivas em Ciência da
Informação, v. 12, n. 1, p. 148-207, jan./abr. 2007.
CARIBÉ, R. C. V. Comunicação Científica: reflexões sobre o conceito. Inf. & Soc.: Est.,
João Pessoa, v.25, n.3, p. 89-104, set./dez. 2001.
CARVALHO, Maria Martha de. Análises Bibliométricas da Literatura de Química no Brasil.
Ciência da Informação, Brasília, v. 4, n. 2, p. 119-141, 1975.
CAVALCANTI, Ilce Gonçalves Milet et al. Análise comparativa da produção científica entre
as áreas sociais e tecnológicas. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS, 10., 2000, Florianópolis, SC. Anais... Florianópolis, 2000.
CONRAD, C. F., HAWORTH, J. G.; MILLAR, S. B. A Silent Success: Master‘sEducation
in the United States. Baltimore; London: The Johns Hopkins University Press, 1993.
CUNHA, Murilo Bastos da. Para saber mais: fontes de informação em ciência e tecnologia.
Brasília: Briquet de Lemos/Livros, 2001.
DAMIÃO, A. P. O Renascimento e as origens da ciência moderna: Interfaces históricas e
epistemológicas. História da Ciência e Ensino, v. 17, p. 22-49, 2018.
DAVYT, Amilcar; VELHO, Léa. A avaliação da ciência e a revisão por pares: passado e
presente. Como será o futuro?. Hist. cienc. saude-Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 7, n. 1, p.
93-116, 2000. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-
59702000000200005&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 10 fev. 2020
DEMO, P. Introdução à metodologia da ciência. São Paulo: Atlas, 1985.
DESCARTES, René. Discurso do Método. Tradução Maria Ermantina Galvão. São Paulo:
Martins Fontes, 1996. (Clássicos)
ECKEL, Edward J. The Emerging Engineering Scholar: A Citation Analysis of Theses and
Dissertations at Western Michigan University. University Libraries Faculty & Staff
Publications, 2, 2009.
FAPESP. Análise da produção científica a partir de indicadores bibliométricos. In:
Indicadores de ciência, tecnologia e inovação em São Paulo, v. 1, São Paulo, 2005.
FEDRIZZI, Valéria Luiza Ferreira. Dissertações de Mestrado dos Programas de Pós- Graduação em Turismo: análise das temáticas e citações. 2014. 138 f. Tese (Doutorado em
Ciência da Informação) - Universidade de São Paulo, Escola de Comunicações e Artes,
São Paulo, 2014.
106
FREITAS, Maria de Fatima Quintal de; SOUZA, Jusamara. Pensar a formação e a pesquisa
na pós-graduação stricto sensu. Educar em Revista, v. 34, n. 71, p. 9-18, out. 2018.
http://dx.doi.org/10.1590/0104-4060.62549.
FREITAS, Maria Helena de Almeida. Avaliação da produção científica: considerações sobre
alguns critérios. Psicol. Esc. Educ., Campinas, v. 2, n. 3, p. 211-228, 1998. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-
85571998000300002&lng=en&nrm=isso Acesso em: 23 Mar. 2020.
FUJINO, Asa; NORONHA, Daisy; POBLACIÓN, Dinah; SILVA; José F. M. da.
Comunicação e Produção Científica: avaliação e perspectivas. In: LARA, Marilda Lopes
Ginez de; FUJINO, Asa; NORONHA, Daisy Pires. Informação e contemporaneidade:
perspectivas. Recife: Nectar, 2007. p.199-223.
FUJITA, Mariângela Spotti Lopes; TARTAROTTI, Roberta Cristina Dal'Evedove. Análise de
palavras-chave da produção científica de pesquisadores: o autor como indexador. Informação
& Informação, Londrina, v. 25, n. 3, p. 332-374, out. 2020. ISSN 1981-8920.
doi:http://dx.doi.org/10.5433/1981-8920.2020v25n3p332.
FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL
SUPERIOR (CAPES). Área: Comunicação e Informação: Fichas de Avaliação e Anexos
para Programas Acadêmicos e Profissionais. 30 dez. 2020. Disponível em:
https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-
conteudo/documentos/avaliacao/FICHA_COMUNICACAO_INFORMACAO_ATUALIZAD
A.pdf. Acesso em: 20 jan. 2021.
FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL
SUPERIOR (CAPES). Plano Nacional de Pós-Graduação 2005-2010. Brasília dez. 2004.
Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/centrais-de-conteudo/pnpg-2005-2010-pdf.
Acesso em: 20 dez. 2020.
FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL
SUPERIOR (CAPES). Plano Nacional de Pós-Graduação – PNPG 2011-2020. 12 maio
2021b. Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-
informacao/institucional/plano-nacional-de-pos-
graduacao#:~:text=O%20Plano%20Nacional%20de%20P%C3%B3s,Nacional%20de%20Edu
ca%C3%A7%C3%A3o%20(PNE). Acesso em: 21 mar. 2021.
FUNDAÇÃO COORDENAÇÃO DE APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL
SUPERIOR (CAPES). Tabela de Áreas de Conhecimento/Avaliação. 30 jan. 2017.
Disponível em: https://www.gov.br/capes/pt-br/acesso-a-informacao/acoes-e-
programas/avaliacao/instrumentos/documentos-de-apoio-1/tabela-de-areas-de-conhecimento-
avaliacao. Acesso em: 29 maio 2021.
GARFIELD, Eugene. How ISI selects journals for coverage: quantitative and qualitative
considerations. Current Contents, n. 22, p. 185-193, maio 1990.
GARFIELD, Eugene. The evolution of the Science Citation Index. International
Microbiology, v.10, n.1, p.65-69, 2007.
107
GARFIELD Eugene. The history and meaning of the journal impact factor. JAMA, v. 295, n.
1, p. 90-93, 2006
GERHARDT, T. E., SILVEIRA, D. T. Métodos de pesquisa. Porto Alegre: Ed. UFRGS,
2009.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
GLÄNZEL, W. Bibliometrics as a research field: a course on theory and application of
bibliometric indicators. Bélgica, 2003. Disponível em
http://citeseerx.ist.psu.edu/viewdoc/download?doi=10.1.1.97.5311&rep=rep1&type=pdf.
Acesso em: 9 maio 2021.
GOMES, J. O.; DIAS, T. M. R.; MOITA, G. F. Identificação e análise dos principais tópicos
de pesquisas em ciências sociais aplicadas no Brasil. Pesquisa Brasileira em Ciência da
Informação e Biblioteconomia, v. 13, n. 2, 2018. DOI: 10.22478/ufpb.1981-
0695.2018v13n2.42915.
GOMES, M. Y. F. S. F. Tendências atuais da produção científica em biblioteconomia e
ciência da informação no Brasil [*]. DataGramaZero, v. 7, n. 3, Artigo 01, 2006. Disponível
em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/6677. Acesso em: 25 maio 2021.
GONÇALVES, A. L. Uso de resumos e palavras-chave em Ciências Sociais: uma
avaliação. Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação,
Florianópolis, v. 13, n. 26, p. 78-93, 2008. DOI: 10.5007/1518-2924.2008v13n26p78.
GONÇALVES FILHO, A. M.; NORONHA, D. P. Panorama temático de trabalhos de
conclusão de Curso de Biblioteconomia. Transinformação, Campinas, v. 16, n. 1, p. 59- 70,
2004.
GONZÁLEZ DE GÓMEZ, Maria Nélida. Escopo e abrangência da Ciência da Informação e a
Pós-Graduação na área: anotações para uma reflexão. Transinformação, Campinas, v. 15,
n1, p. 31-43, jan./abr., 2003
GRESSLER, L. A. Introdução à pesquisa: projetos e relatórios. São Paulo: Loyola. 2003
HAMILTON, Patti; JOHNSON, Robert; POUDRIER, Chelsey. Measuring educational
quality by appraising theses and dissertations: pitfalls and remedies. Teaching in Higher
Education, n.15, v.5, p. 567-577, 2010. https://doi.org/10.1080/13562517.2010.491905
HARTLEY, James; KOSTOFF, Ronald N. How useful are 'key words' in scientific journals?
Journal of information science, v. 29, n. 5, p. 433-438, 2003.
HAYASHI, M. C. Sociologia da ciência, bibliometria e cientometria: contribuições para a
análise da produção científica. In: SEMINÁRIO DE EPISTEMOLOGIA E TEORIAS DA
EDUCAÇÃO, 4. 2012, São Paulo. Anais ...São Paulo: UNICAMP, Faculdade de educação,
2012 Disponível em:
108
https://www.marilia.unesp.br/Home/Graduacao/PETBiblioteconomia/soc-da-ciencia-pet.pdf.
Acesso em: 23 abr. 2021
HAYASHI, M. C.; MAROLDI, A. M.; HAYASHI, C. R. M. Estudo bibliométrico de teses e
dissertações brasileiras (1996-2018) sobre materiais didáticos específicos e diferenciados para
populações indígenas. Revista Brasileira de Educação do Campo, v. 5, e9151, 2020.
https://doi.org/10.20873/uft.rbec.e9151
HICKS, Diana; WOUTERS, Paul; WALTMAN, Ludo; RIJCKE, Sarah de; RAFOLS, Ismael.
Bibliometrics: the Leiden Manifesto for research metrics. Nature, v. 520, p. 429-431, 2015.
Disponível em: http://www.nature.com/news/bibliometrics-the-leiden-manifesto-for-research-
metrics-1.17351. Acesso em: 27 mar. 2019.
HOBSBAWM, Eric. Globalização, Democracia e Terrorismo. São Paulo: Companhia das
Letras, 2007.
HYLAND, K. Disciplinary interactions: Metadiscourse in L2 postgraduate writing. Journal
of second language writing, n. 13, v. 2 p. 133-151, 2004.
IGAMI, M. P. Z. Elaboração de Indicadores de produção científica com base na análise
cientométrica das dissertações e teses do IPEN. 2011. 179f. Tese (Doutorado em Ciências
da Área de Tecnologia Nuclear - Materiais) – Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares,
São Paulo, 2011.
IGAMI, M. P. Z.; FUNARO, V. M. B. DE O.; BRESSIANI, J. C. Estudo longitudinal das
dissertações e teses para obtenção de indicadores científicos. Revista Brasileira de Pós-
Graduação, Brasília, v. 11, n. 25, p. 683-704, set. 2014.
KOBASHI, N. Y.; SANTOS, R. N. M. D. Arqueologia do trabalho imaterial: uma aplicação
bibliométrica à análise de dissertações e teses. Encontros Bibli: Revista Eletrônica de
Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 13, n. 1, p. 106-115, 2008. DOI: 10.5007/1518-
2924.2008v13nesp1p106
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo: Perspectiva,
1997.
LABORIT, H. Deus não joga dados. São Paulo: Trajetória Cultural. 1988.
LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Metodologia cientifica: ciência e conhecimento
cientifico, métodos científicos, teoria, hipóteses e variáveis. Sao Paulo: Atlas, 1986.
LANCASTER, F. W. Indexação e resumos: teoria e prática. Brasília: Briquet de
Lemos/Livros, 1993.
LARIVIERA, V., ZUCCALA, A., ARCHAMBAULT, E. The declining scientific impact of
theses: Implications for electronic thesis and dissertation repositories and graduate studies.
Scientometrics, v. 74, n.1, p.109–121, 2008
LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber. Porto Alegre: ARTMED; Belo
Horizonte: UFMG, 1999.
109
LE COADIC, Y. A ciência da informação. Brasília: Briquet de Lemos, 1996.
LEITE, F. C. L. Como gerenciar e ampliar a visibilidade da informação científica
brasileira: repositórios institucionais de acesso aberto. Brasília: IBICT, 2009.
LEITE, F. C. L.; ASSIS, T. B.; MELO, B. A. Gestão de teses e dissertações eletrônicas no
brasil: sobre bibliotecas digitais de teses e dissertações e repositórios
institucionais. Informação & Informação, v. 20, n. 3, p. 529-543, 2015. DOI: 10.5433/1981-
8920.2015v20n3p529
LENZI, L. A. F.; BRAMBILA, E. Z. Ciência da informação, ciência e revolução científica:
breve histórico e reflexões. Informação & Informação, Londrina, v. 11, n. 1, jan./jun. 2006.
Disponível em: http://www.uel.br/revistas/uel/index.php/informacao/article/view/1679/0.
Acesso em: 20 maio. 2021.
LIEVROUW, L. A. Communication, representation, and scientific knowledge: a conceptual
framework and case study. Knowledge and Policy, New Brunswick, v.5, n. 1, p. 6-28, 1992
LOPES, M. I. V., ROMANCINI, R. Teses e Dissertações: Estudo bibliométrico na área de
comunicação. In: POBLACIÓN, Dinah Aguiar; WITTER, Geraldina Porto; MODESTO,
Fernando. Comunicação & produção científica: contexto, indicadores e avaliação. [S.l:
s.n.], 2006. p. 138-161.
LOVITTS, B.E. Making the implicit explicit: Creating performance expectations for the
dissertation. Sterling, VA: Stylus, 2007.
LUNGARZO, Carlos. O que é ciência. São Paulo, SP: Brasiliense, 1989.
MACEDO, Neusa Dias de. Pesquisa em Ciência da Informação e Biblioteconomia: questões
de base; implicações na pós-graduação; analise temática. Ciência da Informação, Brasília, v.
16, n. 2, p.129-144, jul/dez.1987.
MACHADO JUNIOR, C.; SOUZA, M. T. S. de; PARISOTTO, I. R. dos S.; PALMISANO,
A. As Leis da Bibliometria em Diferentes Bases de Dados Científicos. Revista de Ciências
da Administração, v. 18, n. 44, p. 111– 123, 2016. Disponível em:
https://periodicos.ufsc.br/index.php/adm/article/view/2175- 8077.2016v18n44p111. Acesso
em: 30 nov. 2020.
MARCHIORI, Patricia Zeni; ADAMI, Anderson; FERREIRA, Sueli Mara; CRISTOFOLI,
Fulvio. Fatores motivacionais da comunidade científica para publicação e divulgação de sua
produção em revistas científicas. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE BIBLIOTECAS
UNIVERSITÁRIAS, 14., 2006, Salvador. Anais ... Salvador: CBBU, 2006.
MARCONDES, C. H.; SAYÃO, L. F. À guisa de introdução: repositórios institucionais e
livre acesso. In: SAYÃO, L. et al. (org.). Implantação e gestão de repositórios
institucionais: políticas, memória, livre acesso e preservação. Salvador: EdUFBA, 2009. p. 9-
21.
MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia
científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
110
MARIA, P. C. Ciência, modernidade e pós-modernidade. Revista Angolana de Sociologia,
v. 12, p. 1-12, 2013. Disponível em: https://journals.openedition.org/ras/732 Acesso em: 10
mar. 2020.
MARQUES, Angelica Alves da Cunha. Avaliação & Perspectivas da Ciência da Informação e
da Arquivologia no Brasil: reflexões em movimento. Em Questão, v. 23, n. 1, p. 183-201,
jan./abr. 2017. http://dx.doi.org/10.19132/1808-5245231.183-201.
MARTELETO, R. M. A Ciência da Informação no Brasil: marcos institucionais, cenários e
perspectivas. Perspectivas em Ciência da Informação, v. 14, n. esp., p. 19-40, 2009
MARTINS, Carlos Benedito. Balanço: o papel da CAPES na formação do sistema nacional
de pós-graduação. In: FERREIRA, Marieta de Moraes; MOREIRA, Regina da Luz (org.).
CAPES 50 anos: depoimentos ao CPDOC/ FGV. Rio de Janeiro: Fundação Getulio Vargas,
CPDOC; Brasília, DF: CAPES, 2003. p. 294- 309.
MASLOW, A. As necessidades de conhecimento e o seu condicionamento pela mente e pela
coragem. In: Deus, J. D. (org). A crítica da ciência: sociologia e ideologia da ciência. Rio de
Janeiro: Zahar, 1979. p. 206-218.
MCVEIGH, M.E., MANN, S. J. Journal impact factor denominator: Defining citable items.
JAMA, n. 10, v. 302, p. 1107-1109, 2009.
MEADOWS, A. J. A comunicação científica. Brasília: Briquet de Lemos, 1999.
MERTON, R. K.; MARCOVICH, A. Ensaios de sociologia da ciência. São Paulo: Ed. 34,
2013.
MIGUÉIS, A.; NEVES, B.; SILVA, A. L.; TRINDADE, Álvaro; BERNARDES, J. A. A
importância das palavras-chave dos artigos científicos da área das Ciências Farmacêuticas,
depositados no Estudo Geral: estudo comparativo com os termos atribuídos na
MEDLINE. InCID: Revista de Ciência da Informação e Documentação, [S. l.], v. 4, n. 2, p.
112-125, 2013. DOI: 10.11606/issn.2178-2075.v4i2p112-125.
MONTEIRO, G. Guia para elaboração de projetos, trabalhos de conclusão de curso
(TCCs), dissertação e teses. São Paulo: Edicon, 1998.
MORAES, A. F. de; ARCELLO, E. N. O conhecimento e sua representação. Informação &
Sociedade: estudos, João Pessoa, v.16, n.2, p. 105-121, 2000.
MORAES, A. F.; OLIVEIRA, T. M. de. Experiências relacionadas ao levantamento de teses e
dissertações. Inf. & Soc.: Est., João Pessoa, v.20, n.1, p. 73-81, jan./abr. 2010
MOREL, R. Ciência e estado: a política científica no Brasil. São Paulo: T. A. Queiroz, 1979.
MORITZ, Gilberto de Oliveira; MORITZ, Mariana Oliveira; MELO, Pedro Antonio de. A
Pós-Graduação brasileira: evolução e principais desafios no ambiente de cenários
prospectivos. In: COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO UNIVERSITÁRIA
NA AMÉRICA DO SUL, 11; CONGRESSO INTERNACIONAL IGLU, 2., 2011,
Florianópolis. Anais ... Florianópolis, dez. 2011. Disponível em:
111
https://repositorio.ufsc.br/bitstream/handle/123456789/26136/5.30.pdf?sequence=1&isAllowe
d=y Acesso em: 20 abr. 2021.
MORITZ, G. O.; MORITZ, M. O.; PEREIRA, M. F.; MACCARI, E. A. A pós-graduação
brasileira: evolução e principais desafios no ambiente de cenários prospectivos. Future
Studies Research Journal: Trends and Strategies, v. 5, n. 2, p. 3-3, 2013.
MOROSINI, M. C. A Pós-graduação no Brasil: formação e desafios. RAES, Año 1, n. 1, p.
125-152, nov. 2009.
MOROSINI, M. C. NASCIMENTO, L. M. Internacionalização Da Educação Superior No
Brasil: A Produção Recente Em Teses e Dissertações. Educação em Revista, Belo
Horizonte, n.33, e. 155071, p. 1-27, 2017.
MUELLER, Suzana Pinheiro Machado. Literatura científica, comunicação científica e
Ciência da Informação. In: TOUTAIN, L. (org.). Para entender a Ciência da Informação.
Salvador: EdUFBA, 2007. p. 125-144.
MUELLER, Suzana P. M.; PASSOS, Edilenice J. L. As questões da comunicação científica e
a ciência da informação. In: MUELLER, Suzana P. M.; PASSOS, Edilenice J. L. (org.).
Comunicação científica. Brasília: Ciência da Informação, 2000. p. 13-22.
MUGNAINI, R.; CARVALHO, T.; CAMPANATTI-OSTIZ, H. Indicadores de produção
científica: uma discussão conceitual. In: POBLACION, D. A.; WITTER, G. P.; SILVA, J. F.
M. da. Comunicação & produção científica: contexto, indicadores e avaliação. São Paulo:
Angellara, 2006. p. 313-340.
NASCIMENTO, A. C. S. Mapeamento temático das teses defendidas nos Programas de
Pós-Graduação em Educação Física no Brasil (1994-2008). 2010. Tese (Doutorado em
Ciência da Informação) – Universidade de São Paulo, São Paulo, 2010.
NIE, N.; GOLDE, S. Does education really make you smarter? Miller-McCune, v. 1, n. 2, p.
56-64, 2008.
NORONHA, Ana Paula Porto et al. Análise de Teses e Dissertações em Orientação
Profissional. Revista Brasileira de Orientação Profissional, v. 7, n. 2, p. 1-10, dez. 2006.
NORONHA, D. P. Análise das citações das dissertações de mestrado e teses de doutorado em
saúde pública (1990-1994): estudo exploratório. Ciência da Informação, v. 27, n. 1, 1998.
DOI: 10.18225/ci.inf..v27i1.821
NORONHA, Daisy Pires; FUJINO, Asa. Teses e dissertações em Ciência da Informação: a
multidisciplinaridade não revelada na avaliação da produção
científica. Transinformação, Campinas, v. 21, n. 2, p. 123-132, Aug. 2009. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-
37862009000200003&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 11 mar. 2021
NUNES, A. S. Questões Preliminares sobre as Ciências Sociais. 13. ed. Lisboa: Presença,
2005.
112
ORTIZ-SANCHEZ, Sarivette; MARTIN-MORENO, Carmen. Las tesis doctorales como
instrumento para conocer la evolución de la producción en biblioteconomía y documentación:
el caso del Departamento de Biblioteconomía y Documentación de la Universidad Carlos
III. Investig. bibl, Ciudad de México , v. 25, n. 55, p. 151-174, dic. 2011.
PINHEIRO, L. V. R. Cenário Da Pós-Graduação em Ciência Da Informação No Brasil,
Influências e Tendências. In: ENCONTRO NACIONAL DE PESQUISA EM CIÊNCIA DA
INFORMAÇÃO, 8., 2007, Salvador. Anais... Salvador: Universidade Federal da Bahia, 2007.
PINHEIRO, L.V.R.; FERREZ, H.D. Tesauro Brasileiro de Ciência da Informação. Rio de
Janeiro: IBICT, 2014.
PINHEIRO L. V. R.; LOUREIRO J. M. M. Traçados e limites da ciência da
informação. Ciência da Informação, v. 24, n. 1, 11. 1995. Disponível em:
http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/609. Acesso em 02 maio 2021.
PINHEIRO, L. V.; OLIVEIRA, P., E. (org.). Múltiplas facetas da comunicação e
divulgação científicas: transformações em cinco séculos. Brasília: IBICT, 2012.
PIZZANI, L. et al. A arte da pesquisa bibliográfica na busca do conhecimento. RDBCI:
Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 10, n. 2, p. 53–66, 10 jul.
2012.
PLATAFORMA SUCUPIRA. Cursos avaliados e reconhecidos. [2021]. Disponível em:
https://sucupira.capes.gov.br/sucupira/public/consultas/coleta/programa/quantitativos/quantita
tivoRegiao.jsf. Acesso em: 20 maio 2021.
POBLACIÓN, Dinah Aguiar; NORONHA, Daisy Pires. Produção das literaturas. Ciência da
Informação, Brasília, v. 31, n. 2, p. 98-106, ago. 2002. http://dx.doi.org/10.1590/s0100-
19652002000200011.
POPPER, K. R. A lógica da pesquisa científica. 10 ed. São Paulo: Cultrix, 2003.
POPPER, K. R. Conjecturas e refutações. Brasília: Ed. UNB, 1982
PRICE, Della J. de S. O Desenvolvimento da Ciência: análise histórica, filosófica,
sociológica e econômica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1976. 73 p.
REIS, D. A. dos; SILVA, L. F. Mapeamento de dissertações e teses brasileiras de educação
ambiental que tratam do tema mudanças climáticas<br>Mapping dissertations and
Brazilian environmental education theses dealing with the issue of climate change. REMEA -
Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, [S. l.], v. 33, n. 1, p. 112–131, 2016.
DOI: 10.14295/remea.v33i1.4642.
RODRIGUES, I. L. A. Análise bibliométrica e epistemológica das dissertações e teses do
Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Mato Grosso:
características e tendências. 2011. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade
Federal de Goiás, Goiás, 2011.
113
SANCHO, Rosa. Indicadores bibliorriétricos utilizados en la evaluación de la ciencia y la
tecnología. Revisión bibliográfica. Revista Española de Documentación Científica, v. 13, n.
3-4, p. 842-865, 1990. http://dx.doi.org/10.3989/redc.1990.v13.i3.842.
SANTOS, Ana Lúcia Felix dos; AZEVEDO, Janete Maria Lins de. A pós-graduação no
Brasil, a pesquisa em educação e os estudos sobre a política educacional: os contornos da
constituição de um campo acadêmico. Revista Brasileira de Educação, [S.L.], v. 14, n. 42,
p. 534-550, dez. 2009. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-24782009000300010.
SANTOS, Cássio Miranda dos. Tradições e contradições da pós-graduação no
Brasil. Educação & Sociedade, v. 24, n. 83, p. 627-641, ago. 2003.
http://dx.doi.org/10.1590/s0101-73302003000200016.
SARACEVIC, Tefko. Ciência da informação: origem, evolução e relações. Perspectivas em
Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 1, n. 1, p. 41-62, jan./jun. 1996.
SCHÖPFEL, Joachim. Adding Value to Electronic Theses and Dissertations in Institutional
Repositories. D-Lib Magazine, Corporation for National Research Initiatives, v. 19, n. 3-
4, March/April 2013.
SCHÖPFEL, J. et al. Open is not enough. A case study on grey literature in an OAI
environment'. In: INTERNATIONAL CONFERENCE ON GREY LITERATURE, 13., 2011,
Washington, DC. The Grey Circuit. From Social Networking to Wealth Creation.
Washington, DC, Dec. 2011. p.5-6.
SCHWEITZER, F.; RODRIGUES, R. S.; VARVAKIS, G. J. Comunicação Científica e as
Tecnologias de Informação e Comunicação. Comunicação & Sociedade, v. 32, n. 55, p. 83-
104, 2011. http://dx.doi.org/10.15603/2175-7755/cs.v32n55p83-104.
SERAFIM, A. B. A Pós-Graduação no Brasil – Políticas de Desenvolvimento. In:
COLÓQUIO INTERNACIONAL SOBRE GESTÃO UNIVERSITÁRIA NA AMÉRICA DO
SUL, 4., 2004, Florianópolis. Anais .... Florianópolis, 2004. p. 1-18.
SEVERINO, Antonio Joaquim. A avaliação no PNPG 2005-2010 e a política de pós-
graduação no Brasil. In: FERREIRA, Naura Syria Carapeto (org.). Políticas públicas e
gestão da educação: polêmicas, fundamentos e análises. Brasília: Líber Livro, 2006. p. 51-
74.
SEVERINO, Antônio Joaquim. Pós-Graduação e Pesquisa: o processo de produção e de
sistematização do conhecimento. Revista Diálogo Educacional, Curitiba, v. 9, n. 26, p. 13-
27, jan./abr. 2009. http://dx.doi.org/10.7213/rde.v9i26.3640.
SILVA, Edna Lúcia da; MENEZES, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e elaboração
de dissertação. 3. ed. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, 2001. SILVA, Junior Vagner Pereira da; GONÇALVES-SILVA, Luiza Lana; MOREIRA, Wagner
Wey. Produtivismo na Pós-Graduação. Nada é tão ruim, que não possa piorar. é chegada a vez
dos orientandos! Movimento, Porto Alegre, v. 20, n. 4, p. 1423-1445, out./dez. 2014.
http://dx.doi.org/10.22456/1982-8918.46187.
114
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. 10. ed. São Paulo: Martins Fontes,
1998.
SOARES, P. B.; CARNEIRO, T. C. J.; CALMON, J. L.; CASTRO, L. O. da C. de O. Análise
bibliométrica da produção científica brasileira sobre Tecnologia de Construção e Edificações
na base de dados Web of Science. Ambiente Construído, Porto Alegre, v. 16, n. 1, p. 175-
185, jan./mar. 2016.
SOKAL, A.; BRICMONT, J. Imposturas intelectuais: o abuso da ciência pelos filósofos
pós-modernos. São Paulo: Record, 1999.
SOUSA, Ana Claudia Medeiros de. O perfil temático, teórico e metodológico das
dissertações do Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação da
Universidade Federal da Paraíba período 2008/2010. 2012. 153 f. Dissertação (Mestrado
em Ciência da informação) - Universidade Federal da Paraíba, João Pessoa, 2012.
SOUZA, Rosali Fernandez de; STUMPF, Ida Regina Chitto. Ciência da Informação como
área do conhecimento: abordagem no contexto da pesquisa e da pós-graduação no
Brasil. Perspectivas em Ciência da Informação, Belo Horizonte, v. 14, n. esp., p. 41-58,
2009. http://dx.doi.org/10.1590/s1413-99362009000400004.
STARLING, R. Breves considerações sobre ciência, teorias e fenômenos. Boletim
Informativo da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental, n.
23, p. 4-5, 2001.
TAGUE-SUTCLIFFE, J. An introduction to informetrics. Information Processing and
Management, v. 28, n. 1, p. 1-3, Jan./Feb. 1992. DOI: https://doi.org/10.1016/0306-
4573(92)90087-G.
TARGINO, Maria das Graças. A interdisciplinaridade da Ciência da Informação como área
de pesquisa. Inf. & Soc.: Est, João Pessoa, v.5, n.1, p.12-17, jan./dez. 1995.
TARGINO, M. D. G. Novas tecnologias e produção científica: uma relação de causa e efeito
ou uma relação de muitos efeitos? DataGramaZero, v. 3, n. 6, 2002. Disponível
em: http://hdl.handle.net/20.500.11959/brapci/5421. Acesso em: 08 jun. 2021.
TEIXEIRA, Anísio. Uma perspectiva da educação superior no Brasil. Revista Brasileira de
Estudos Pedagógicos. Brasília, v.50, n.111, p.21-82, jul./set. 1968.
THOMAS, G. Evaluating the impact of an institutional repository, or positioning innovation
between a rock and a hard place. New Review of Information Networking, n. 13, v.2, p.
133-146, 2007.
THOMPSON, P. Thesis and dissertation writing. In: PALTRIDGE, Brian; STARFIELD, Sue
(ed.).The handbook of English for specific purposes. Boston: Wiley-Blackwell, 2013. p.
283-299.
THOMAZ, P. G., ASSAD, R. S., MOREIRA, L., F. P. Uso do Fator de Impacto e do Índice H
para Avaliar Pesquisadores e Publicações. Arq. Bras. Cardiol., v.96, n.2, p.90-93, 2011.
115
Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-
782X2011000200001&lng=en&nrm=isso Acesso em: 20 mar. 2020
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Programa de Pós-Graduação em Ciência da
Informação. Disciplinas. c2021a. Disponível em: http://ppgci.uff.br/disciplinas-2/. Acesso
em: 20 maio 2021.
UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE. Programa de Pós-Graduação em Ciência da
Informação. Sobre o PPGCI. c2021b. Disponível em: http://ppgci.uff.br/sobre-ppgci/.
Acesso em: 20 jan. 2021.
VALERIO, P. M.; PINHEIRO, L. V. R. Da comunicação científica à divulgação.
Transinformação. Campinas, v. 20, n. 2, 159-169, 2008.
VANTI, Nadia Aurora Peres. Da bibliometria à webometria: uma exploração conceitual dos
mecanismos utilizados para medir o registro da informação e a difusão do
conhecimento. Ciência da Informação, Brasília, v. 31, n. 2, p. 152-162, ago. 2002.
http://dx.doi.org/10.1590/s0100-19652002000200016.
VESSURI, H.; GUÉDON, J.-C.; CETTO, A. M. Excellence or quality? Impact of the current
competition regime on science and scientific publishing in Latin America and its implications
for development. Current Sociology, v. 62, n. 5, p. 647–665, 2014.
WOLHUTER, C.C. The scholarly impact of doctoral research conducted in the field of
education in South Africa. South African Journal of Education, v. 35, n.3, p. 1–13, 2015.
Disponível em: http://www.scielo.org.za/pdf/saje/v35n3/13.pdf. Acesso em: 03 abr. 2021.
ZIMAN, J. M. Conhecimento público. São Paulo: Itatiaia, 1979.
116
APÊNDICES
APÊNDICE A – PLANILHA DADOS GERAIS TESES E DISSERTAÇÕES
Produção PPGCI UFF
# Grau Título Autor Orientador Coorientador Ano de
defesa
Linha de
Pesquisa
Palavras-chave
1 D Gestão da Informação na
Fiocruz: Um Modelo de
Análise
Danúzia da
Rocha de
Paula
Regina de
Barros
Cianconi
2011 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Gestão Da Informação;
Avaliação; Fiocruz;
Funções Da Gestão Da
Informação; Informação
Governamental.
2 D Propostas e Metodologias
de Processamento
Automático de Documentos
Textuais Digitais: Uma
Análise da Literatura
Eduardo
Barçante
Carlos
Henrique
Marcondes
2011 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Reuso. Mineração De
Dados. Texto Digital.
Data-Mining.
3 D A Licença Creative
Commons e a Comunicação
Científica: a questão dos
periódicos eletrônicos de
acesso aberto
Flasleandro
Vieira de
Oliveira
Sandra
Lúcia Rebel
Gomes
2011 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Creative Commons
Acesso Livre
Comunicação Científica
Periódico Eletrônico
Direito Autoral.
4 D A Biblioteca Pública Na
(Re) Construção Da
Identidade Negra
Francilene do
Carmo
Cardoso
Nanci Da
Nóbrega
2011 Informação,
Cultura E
Sociedade
Biblioteca Pública.
Desenvolvimento De
Coleções. Memória.
Identidade
Negra.
117
Produção PPGCI UFF
5 D Tesauros Conceituais E
Ontologias De
Fundamentação: Análise
Comparativa Entre As
Bases Teórico-
Metodológicas Utilizadas
Em Seus Modelos De
Representação De
Domínios
Jackson da
Silva
Medeiros
Maria Luiza
De Almeida
Campos
2011 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Tesauro Conceitual.
Ontologia De
Fundamentação.
Organização E
Representação Do
Conhecimento.
Sistemas De
Organização Do
Conhecimento.
6 D Produção e
Compartilhamento do
Conhecimento Nuclear: A
Gestão do Conhecimento
Na Divisão de
Radiofármacos Do Instituto
de Engenharia Nuclear da
Comissão Nacional de
Energia Nuclear
Marcia Pires
da Luz
Bettencourt
Regina de
Barros
Cianconi
2011 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Gestão Do
Conhecimento.
Conhecimento Nuclear.
Produção E
Compartilhamento De
Conhecimento.
7 D O Reuso da Informação
Técnico-Científica a partir
de um Repositório
Institucional (Ri): um
estudo exploratório
Maria da
Conceição
Rodrigues de
Carvalho
Sandra
Lúcia Rebel
Gomes
2011 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Informação. Acesso
Livre. Comunicação
Científica. Repositório
Institucional.
8 D “Nada Mudou!” Fluxos De
Informação e Tecnologias
da Informação e
Comunicação nas
Instituições Totais: O Caso
Da Academia
Alex Hummel Lídia Silva
De Freitas
2011 Informação,
Cultura E
Sociedade
Informação, Instituição
Total, AMAN
118
Produção PPGCI UFF
Militar Das Agulhas Negras
- AMAN
9 D Produção De Conhecimento
Em Arquivologia Sob A
Égide Dos Programas De
Pós-Graduação Em Ciência
Da Informação
Alexandre De
Souza Costa
José Maria
Jardim
2011 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivologia Ciência
Da Informação
Produção De
Conhecimento Livros.
10 D Estratégias e Possibilidades
Dos Arquivos Pessoais
Frente Aos Novos Usos Dos
Documentos Arquivísticos:
O Arquivo Darcy Ribeiro
Ellen Cristine
Monteiro
Vogas
José Maria
Jardim
2011 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivos Pessoais
Usos Usuários Darcy
Ribeiro.
11 D Contribuição para a
Proposição de Parâmetros
De Efetividade Para A Bvs
Dip Brasil
Éder De
Almeida
Freyre
Sandra
Lúcia Rebel
Gomes
2011 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Bvs Dip Brasil.
Bibliotecas Virtuais.
Efetividade De
Bibliotecas
Virtuais. Comunicação
Científica.
12 D O Livre Acesso a
Informação Científica em
Doenças Negligenciadas:
Um Estudo Exploratório
Ilma Maria
Horsth
Noronha
José Maria
Jardim
Sandra
Lúcia Rebel
Gomes
2011 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Acesso À Informação.
Acesso Aberto.
Publicações
Periódicas Como
Assunto/Tendências.
Disseminação Da
Informação/Métodos.
Políticas
Editoriais/Tendências.
119
Produção PPGCI UFF
Pesquisa
Biomédica. Brasil.
13 D Arquivos de interesse
público e social: a atuação
do conselho nacional de
arquivos
Wystercley
Marins Da
Silva
José Maria
Jardim
2011 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivos Privados
Declaração De Interesse
Público E Social
Política Nacional De
Arquivos Públicos E
Privados
14 D Entre memórias e silêncios:
um olhar sobre as
bibliotecas do Colégio
Pedro II
Andre Gomes
Dantas
Nanci
Gonçalves
Da Nóbrega
2011 Informação,
Cultura E
Sociedade
Biblioteca Escolar.
Colégio Pedro II.
Antropologia Da Infor-
Mação. Biblioteca –
Organização E
Dinamização.
Informação,
Cultura E Sociedade.
15 D Relações Interdisciplinares
Entre A Ciência da
Informação e a
Biblioteconomia: Limites E
Possibilidades
Ana Paula
Lima Dos
Santos
Mara Eliane
Fonseca
Rodrigues
2012 Informação,
Cultura E
Sociedade
Interdisciplinaridade.
Biblioteconomia.
Ciência Da Informação.
120
Produção PPGCI UFF
16 D Cooperação,
Compartilhamento e
Colaboração na Rede De
Bibliotecas e Centros De
Informação Em Arte No
Estado Do Rio De Janeiro –
Redarte/Rj
Caroline Brito
De Oliveira
Regina de
Barros
Cianconi
2012 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Informação Em Arte.
Redes. Cultura
Informacional.
Cooperação.
Compartilhamento.
Colaboração. Gestão
Da Informação. Gestão
Do Conhecimento.
17 D Identificação De Tipologia
Documental Como
Metodologia Para
Organização De Arquivos
De Arquitetura
Claudio Muniz
Viana
Ana Célia
Rodrigues
2012 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Identificação;
Diplomática
Contemporânea; Gênese
Documental;
Metodologia
Arquivística; Arquivos
De Arquitetura.
18 D Artigos científicos digitais
na Web: novas experiências
para apresentação, acesso e
leitura
Déborah
Motta
Ambinder
Carlos
Henrique
Marcondes
2012 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Periódico Científico
Eletrônico. Artigo
Científico. Web
Semântica. Web 0.
Comunicação
Científica.
19 D Análise De Fotografias E
De Seus Usos Nos Meios
De Comunicação: A
Experiência Na Secretria De
Comunicação Da Prefeitura
De Vitória (Es)
Elane Couto
Uliana
Rosa Inês
De Novais
Cordeiro
2012 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Análise De Fotografia.
Comportamento
Informacional.
Recuperação Da
Informação.
Representação Da
Informação
121
Produção PPGCI UFF
20 D A Preservação De
Programas Televisivos
Brasileiros Em Formato
Digital: Um Estudo De
Caso.
Ester De
Albergaria
Gomes
Pacheco
Sérgio
Conde De
Albite Silva
2012 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Preservação;
Preservação Digital;
Planejamento;
Planejamento
Estratégico;
Programas Televisivos.
21 D Direito à Informação: Um
Estudo Informétrico Na
Base Rvbi (1988/2010)
Helena
Cristina
Duarte
Cordeiro
Marcia
Heloisa
Tavares De
Figueredo
Lima
2012 Informação,
Cultura E
Sociedade
Direito À Informação,
Base De Dados. RVBI.
Rede Virtual De
Bibliotecas Congresso
Nacional. BBD.
Bibliografia Brasileira
De Direito.
Bibliometria,
Informetria, Produção
Científica, Análise
Quantitativa, Análise
Qualitativa, Meta-
Análise.
22 D Bibliotecas Universitárias E
O Impacto Das Políticas
Públicas Do Ensino
Superior: O Caso Da
Bcg/Uff
Leandro
Martins Cota
Busquet
Marcia
Heloisa
Tavares De
Figueredo
Lima
2012 Informação,
Cultura E
Sociedade
Biblioteca Universitária.
Políticas Públicas.
Bibliotecários.
Universidades
Federais.
Neoliberalismo.
23 D A Preservação Da
Organicidade Da
Informação Arquivística
Luana De
Almeida
Nascimento
Sérgio
Conde De
Albite Silva
2012 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Informação
Arquivística.
Organicidade.
Preservação.
122
Produção PPGCI UFF
Preservação Da
Organicidade.
24 D A Noção De Identificação
Na Literatura Arquivística
Na Espanha E No Brasil
Nas Décadas De 1980-1990
Noemi
Andreza Da
Penha
Ana Célia
Rodrigues
2012 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Arquivística.
Identificação.
Diplomática
Contemporânea.
Metodologia
Arquivística.
25 D Elementos De Identificação
De Tipologia Documental
Para A Gestão De
Documentos: Estudo De
Modelos Metodológicos A
Partir Da Literatura
Arquivística Da Espanha E
Do Brasil
Raquel Torres
Thomé
Ana Célia
Rodrigues
2012 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Identificação
Arquivística;
Diplomática; Gestão De
Documentos.
26 D Diretrizes Para Formulação
De Políticas Mandatórias
Para Consolidação Dos
Repositórios Institucionais
Brasileiros
Renato Reis
Nunes
Carlos
Henrique
Marcondes
Simone Da
Rocha
Weitzel
2012 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Comunicação
Científica. Acesso Livre
À Informação.
Repositórios
Institucionais. Políticas
Mandatórias.
27 D Representação Do
Conhecimento E
Modelagem Conceitual De
Ontologia No Domínio Da
História Do Brasil
Contemporâneo
Suemi Higuchi Carlos
Henrique
Marcondes
Renato
Rocha Souza
2012 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Representação Do
Conhecimento, Web
Semântica, Modelagem
Conceitual,
Ontologias, História Do
Brasil Contemporâneo.
123
Produção PPGCI UFF
28 D Aproximação Da
Hermenêutica Gadameriana
Com A Análise De Filmes
Em Ambientes De
Informação
Thays Lacerda Rosa Inês
De Novais
Cordeiro
2012 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Análise De Filmes;
Hermenêutica; Hans-
Georg Gadamer;
Documento
Imagético;
Hermenêutica
Filosófica.
29 D Adequação Semântica Do
Vocabulário Decs Na Área
De Tecnologia De
Alimentos: O
Estabelecimento De
Critérios De Análise
Ana Claudia
Ferreira
Messias
Maria Luiza
De Almeida
Campos
2013 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Linguagens
Documentárias.
Avaliação.
Compatibilização.
Descritores Em
Ciências Da Saúde.
Tecnologia De
Alimentos.
30 D A Cultura Na Ciência Da
Informação: Temáticas
Culturais Na Pós-
Graduação Do Campo
Informacional Brasileiro -
1970-201
Berta
Jaqueline Rosa
Lídia Silva
De Freitas
2013 Informação,
Cultura E
Sociedade
Ciência Da Informação
– Pós-Graduação.
Ciência Da Informação
– Cultura.
Ciência Da Informação
– Brasil.
Biblioteconomia – Pós-
Graduação.
Biblioteconomia –
Cultura.
Biblioteconomia –
Brasil.
124
Produção PPGCI UFF
31 D Diplomática para a
padronização da produção
documental: contribuições
para o programa de gestão
de documentos do Estado
Do Rio De Janeiro
Carla Regina
Petropolis
Vieira De
Castro Freitas
Ana Célia
Rodrigues
2013 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Identificação
Arquivística;
Diplomática, Tipologia
Documental; Programas
De Gestão De
Documentos;
Padronização
Documental.
32 D Patrimônio Documental E
Políticas Públicas: O Que
Reflete A Literatura, O Que
Se Inscreve Nos
Documentos
Catarina
Heralda
Ribeiro Da
Silveira
Vera Lúcia
Alves
Breglia
2013 Informação,
Cultura E
Sociedade
Políticas De
Preservação Do
Patrimônio. Políticas
De Informação.
Patrimônio Documental.
Centro De Memória –
Instituição De Ensino
Superior.
33 D Direito à informação do
surdo: Usabilidade E
Acessibilidade Nos Espaços
Virtuais De Bibliotecas
Universitárias Federais
Brasileiras
Claudiana
Almeida De
Souza Gomes
Marcia
Heloisa
Tavares De
Figueredo
Lima
2013 Informação,
Cultura E
Sociedade
Bibliotecas
Universitárias
.Acessibilidade.
Usabilidade. Direito à
Informação. Direitos
Dos Surdos.
34 D O parecer jurídico como
fonte de informação:
Geração, Organização E
Acesso
Daiane
Evangelista
Ferreira
Sandra
Lúcia Rebel
Gomes
Rosa Inês
De Novais
Cordeiro
2013 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Parecer Jurídico; Direito
À Informação; Acesso;
Informação
Governamental;
Lei De Acesso À
Informação.
125
Produção PPGCI UFF
35 D Mapeamento De Fluxos
Documentais Como
Elemento De Identificação
Arquivística No Âmbito Da
Gestão De Documentos
Danilo André
Bueno
Ana Célia
Rodrigues
2013 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Diplomática; Fluxo
Documental;
Identificação
Arquivística; Gestão De
Documentos; Tipologia
Documental.
36 D O Modelo FRBR e a Busca
De Semântica Na
Catalogação e Recuperação
de Informações em
Ambientes Digitais
Darlene Alves
Bezerra
Carlos
Henrique
Marcondes
2013 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Catalogação Descritiva.
Modelo Conceitual
Frbr. Semântica.
Modelos.
Modelo E-R. Modelo
Conceitual Frad.
Modelo Conceitual
Frsad.
37 D Organização de conteúdo
em periódico eletrônico:
Modelagem Conceitual
Como Instrumento De
Comunicação No Processo
De Submissão De Artigos
Fabrícia Carla
Ferreira Sobral
Maria Luiza
De Almeida
Campos
2013 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Organização De
Conteúdo; Periódico
Científico; Organização
Da
Informação; Modelo
Conceitual; Processo De
Submissão.
38 D A biblioteca universitária e
a educação superior a
distância: Estudo Do
Planejamento Dos Serviços,
Compartilhamento Da
Informação E Do
Conhecimento Nas
Universidades No Estado
Do Rio De Janeiro
Mara Helena
Forny Mattos
Filha
Regina de
Barros
Cianconi
2013 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Educação Superior A
Distância. Bibliotecas
Universitárias.
Planejamento.
Compartilhamento Da
Informação E Do
Conhecimento. Gestão
Do Conhecimento.
126
Produção PPGCI UFF
Competência Em
Informação.
39 D Diretrizes Para A
Proposição De Política De
Povoamento De Repositório
Institucional: O Contexto
Da Universidade Federal
Fluminense (UFF)
Maria Dulce
Lagoeiro De
Magalhães
Gaudie Ley
Sandra
Lúcia Rebel
Gomes
2013 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Comunicação
Científica. Repositórios
Institucionais. Política
Informacional
Para Povoamento De
Repositórios
Institucionais.
40 D Organização Do
Conhecimento Na Ciência
Da Informação: Uma
Análise Métrica Nos
Periódicos Brasileiros
(1972-2012)
Miguel Romeu
Amorim Neto
Marcia
Heloisa
Tavares De
Figueredo
Lima
2013 Informação,
Cultura E
Sociedade
Organização Do
Conhecimento. Base De
Dados. BRAPCI.
Comunicação
Científica. Bibliometria.
Análise Quantitativa.
Produtividade Relativa.
Meta-Análise.
41 D A Instrumentalização Da
Interdisciplinaridade: Entre
Discursos E Práticas
Pedagógicas No Campo Da
Informação- Os Cursos De
Biblioteconomia Da UFF e
da UNIRIO
Nina Rosa
Silva Aguiar
Mara Eliane
Fonseca
Rodrigues
2013 Informação,
Cultura E
Sociedade
Interdisciplinaridade.
Profissional Da
Informação. Prática
Interdisciplinar.
127
Produção PPGCI UFF
42 D Identificação De Tipologia
Documental Como
Parâmetro Para
Classificação Em Arquivos
Universitários
Silvia Lhamas
De Mello
Ana Célia
Rodrigues
2013 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Arquivos
Universitários;
Classificação;
Diplomática;
Identificação
Arquivística; Tipologia
Documental.
43 D Estudo Exploratório Do
Portal IBGE: Análise Do
Seu Esquema E Da Sua
Estrutura Classificatória À
Luz Da Arquitetura De
Informação E Da Teoria Da
Classificação Facetada
Solange De
Oliveira
Santos
Maria Luiza
De Almeida
Campos
2013 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Análise De Portais.
Organização Da
Informação. Teoria Da
Classificação
Facetada. Cânones Para
O Plano Das Ideias.
Arquitetura De
Informação - Sistemas
De
Organização.
44 D O Arquivo Fotográfico
Ilustrativo Dos Trabalhos
Geográficos De Campo Do
Instituto Brasileiro De
Geografia E Estatística
(IBGE): Proposta De Uma
Matriz Para Análise
Documentária Da Paisagem
Vera Lucia
Punzi Barcelos
Capone
Rosa Inês
De Novais
Cordeiro
2013 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Fotografias – Análise E
Indexação. Paisagens –
Princípios De Análise E
Indexação. IBGE –
Arquivo Fotográfico
Ilustrativo Dos
Trabalhos Geográficos
De Campo.
45 D Mediação, leitura e inclusão
social: Um Caminho Para
Ação Cultural Na Biblioteca
Pública- O Caso Das
Bibliotecas Parques
Ana Paula
Matos Bazílio
Nanci
Gonçalves
Da Nóbrega
2014 Informação,
Cultura E
Sociedade
Mediação De Leitura,
Ação Cultural, Inclusão
Social, Biblioteca
Pública.
128
Produção PPGCI UFF
46 D Os Cinejornais Da Agência
Nacional No Sistema De
Informações Do Arquivo
Nacional (SIAN) E No
Portal Zappiens:
Contribuições Para Análise,
Descrição E Representação
Arquivística Da Informação
Antonio
Laurindo Dos
Santos Neto
Rosa Inês
De Novais
Cordeiro
2014 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Cinejornais (Agência
Nacional). Indexação
De Cinejornais.
Descrição
Arquivística De
Cinejornais. Análise De
Cinejornais. Cinejornais
– Sistema De
Informações Do
Arquivo Nacional
(SIAN). Cinejornais –
Portal Zappiens.
Cinejornais –
Recuperação Da
Informação.
47 D Os Direitos Humanos, A
Unesco E Os Arquivos
Carolina
Martins Ferro
Eduardo
Ismael
Murguía
Marañon
2014 Informação,
Cultura E
Sociedade
Direitos Humanos;
Unesco; Políticas De
Informação; Arquivos.
48 D Modelagem E
Representação Semântica
De Dados Governamentais
Abertos Da Previdência
Social Brasileira
Durval Vieira
Pereira
Carlos
Henrique
Marcondes
2014 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Modelagem Conceitual.
Dados Governamentais
Abertos. Web
Semântica.
Acidente Do Trabalho.
Previdência Social.
129
Produção PPGCI UFF
49 D A Interação Entre O
Bibliotecário E O Usuário
No Ambiente De Uma
Biblioteca Hospitalar
Universitária: Um Estudo
Sobre Literacia Em
Informação Na Área Da
Saúde
Eliana Rosa
Da Fonseca
Sandra
Lúcia Rebel
Gomes
2014 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Interação
Informacional;
Mediação Da
Informação;
Necessidades De
Informação; Literacia
Em Informação;
Competência Em
Informação; Bibliotecas
Hospitalares;
Ciências Da Saúde.
50 D Um olhar sociotécnico para
a construção de artefato
informacional: A Trajetória
Da Construção De Sistema
De Business Intelligence
Elizabeth
Maria Freire
De Jesus
Eduardo
Ismael
Murguía
Marañon
2014 Informação,
Cultura E
Sociedade
Teoria Ator-Rede.
Business Intelligence.
Regime De Informação.
51 D Altmetria: Métricas
Alternativas Do Impacto Da
Comunicação Científica
Iara Vidal
Pereira De
Souza
Carlos
Henrique
Marcondes
2014 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Altmetria; Métricas
Alternativas Da
Comunicação
Científica;
Comunicação
Científica Na Web
Social.
52 D Gestão De Documentos E
Transparência Dos Atos
Públicos: Um Estudo De
Caso Sobre Os Processos
De Licitação Da
Universidade Federal
Fluminense
Isabela Costa
Da Silva
Lucia Maria
Velloso De
Oliveira
2014 Informação,
Cultura E
Sociedade
Gestão De Documentos;
Transparência Pública;
Licitação Pública.
130
Produção PPGCI UFF
53 D Produção científica sobre
surdos na Ciência da
Informação: Uma Análise
Bibliométrica Nas Bases De
Dados LISA E BRAPCI
Karen
Guimarães
Cardoso
Marcia
Heloisa
Tavares De
Figueredo
Lima
2014 Informação,
Cultura E
Sociedade
Ciência Da Informação.
Bibliometria. Surdo.
Produção Científica.
LISA.
BRAPCI.
54 D As histórias em quadrinhos
como fonte de informação:
Uma Leitura De Fábulas No
Âmbito Da Ciência Da
Informação
Maria Jaciara
De Azeredo
Oliveira
Nanci
Gonçalves
Da Nóbrega
2014 Informação,
Cultura E
Sociedade
Histórias Em
Quadrinhos. Fontes De
Informação. Narrativas.
Leitura.
Mediação Da Leitura.
Série Fábulas.
55 D Os Efeitos Da Lei De
Acesso À Informação Na
Gestão Das Informações
Arquivísticas: Caso Da
Universidade Federal Do
Estado Do Rio De Janeiro
Priscila Freitas
De Carvalho
Regina de
Barros
Cianconi
2014 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Lei De Acesso À
Informação. Gestão Da
Informação. Informação
Arquivística. Gestão De
Documentos. Arquivos
Universitários.
Universidade Federal
Do Estado
Do Rio De Janeiro.
56 D Biblioteca Para Quem Não
Sabe Ler?: A Quebra De
Paradigma Sobre Leitura,
Leitores, Usuários De
Bibliotecas E O Papel Do
Bibliotecário Escolar Na
Educação Infantil
Rachel
Polycarpo Da
Silva
Mara Eliane
Fonseca
Rodrigues
2014 Informação,
Cultura E
Sociedade
Leitura. Educação
Infantil. Biblioteca
Escolar. Mediação Da
Leitura. Formação De
Leitores Na Educação
Infantil. Biblioteca Flor
De Papel.
131
Produção PPGCI UFF
57 D A Institucionalização De
Arquivos Pessoais Na
Fundação Oswaldo Cruz: O
Processo De Aquisição Dos
Arquivos De Cláudio
Amaral E De Virgínia
Portocarrero
Renata Silva
Borges
Eduardo
Ismael
Murguía
Marañon
2014 Informação,
Cultura E
Sociedade
Aquisição De Arquivo
Pessoal.
Institucionalização De
Arquivo
Pessoal. Preservação.
Fundação Oswaldo
Cruz. Cláudio Amaral
(Arquivo). Virgínia
Portocarrero (Arquivo).
58 D Estudo Exploratório
Metodológico Quantitativo
Sobre O Uso De Periódicos
Pelos Alunos Dos Cursos
De Pós-Graduação
Atendidos Pela
BC/CCS/UFRJ
Roberta
Cristina
Barboza
Galdencio
Marcia
Heloisa
Tavares De
Figueredo
Lima
2014 Informação,
Cultura E
Sociedade
Biblioteca Universitária.
Comportamento
Informacional. Estudos
De Usuário.
Mediação Da
Informação. Serviço De
Referência. Políticas
Públicas. Portal De
Periódicos
CAPES/MEC.
59 D Análise De Domínios De
Conhecimento: Proposta De
Diretrizes Para
Mapeamento Temático Das
Comunicações Orais Do
Gt2 Do Enancib
Rosana
Portugal
Tavares De
Moraes
Maria Luiza
De Almeida
Campos
2014 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Mapeamento Temático.
Análise De Domínio.
Organização E
Representação
Do Conhecimento.
ENANCIB.
60 D Gestão Da Informação
Estudo Comparativo De
Modelos Sob A Ótica
Integrativa Dos Recursos
De Informação
Sergio De
Castro Martins
Regina de
Barros
Cianconi
2014 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Gestão Da Informação,
Gestão De Recursos De
Informações, Ecologia
Da
132
Produção PPGCI UFF
Informação, Orientação
À Informação.
61 D Revista “memórias do
Instituto Oswaldo Cruz”:
Uma Visão Bibliométrica
Angelina
Pereira Da
Silva
Marcia
Heloisa
Tavares De
Figueredo
Lima
2015 Informação,
Cultura E
Sociedade
Comunicação
Científica. Bibliometria.
Periódicos Científicos.
Memórias Do
Instituto Oswaldo Cruz.
Ciências Biológicas.
Ciências Biomédicas.
62 D Formação Continuada E
Educação A Distância
(Ead): Aperfeiçoamento
Das Competências E
Habilidades Dos
Bibliotecários
Cláudia Maria
Gomes Curi
Mara Eliane
Fonseca
Rodrigues
Esther
Hermes
Lück
2015 Informação,
Cultura E
Sociedade
Educação Continuada.
Ensino A Distância.
Bibliotecários.
Profissionais De
Informação.
Tecnologias Da
Informação E
Comunicação.
63 D A Cultura Organizacional E
Informacional Em
Ambiente Técnico-
Acadêmico
Cristiane Da
Cunha
Teixeira
Regina de
Barros
Cianconi
2015 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Cultura Organizacional.
Cultura Informacional.
Biblioteca Universitária.
Biblioteca Técnico-
Acadêmica. Gestão Da
Informação. Gestão Do
Conhecimento. Instituto
Federal Do Rio De
Janeiro.
133
Produção PPGCI UFF
64 D A biblioteca escolar nos
processos de ensino-
aprendizagem: O Cenário
Da Produção Acadêmica
Dayana Da
Silva Lemos
Vera Lúcia
Alves
Breglia
2015 Informação,
Cultura E
Sociedade
Biblioteca Escolar –
Brasil; Prática
Pedagógica; Educação.
65 D Diretrizes curriculares
nacionais e a construção de
propostas curriculares
inovadoras: Um Estudo De
Cotejamento Dos Projetos
Políticos Pedagógicos Da
UNIRIO E UFMG
Dayanne Da
Silva
Prudencio
Mara Eliane
Fonseca
Rodrigues
2015 Informação,
Cultura E
Sociedade
Projeto Político
Pedagógico. Diretrizes
Curriculares Nacionais.
Universidade Federal
De Minas Gerais.
Universidade Federal
Do Estado Do Rio De
Janeiro. Reforma
Curricular.
66 D Bibliotecas Escolares E
Políticas Públicas No
Brasil: Um Estudo Da
Aplicação Do Pnbe Em
Uma Biblioteca Escolar Do
Município De Niterói
Elaine Passos
Pereira
Vera Lúcia
Alves
Breglia
2015 Informação,
Cultura E
Sociedade
Biblioteca Escolar.
Educação. Políticas
Públicas. Plano
Nacional
Biblioteca Da Escola
(Pnbe).
67 D A Formação Do
Bibliotecário E Sua Atuação
No Mundo Do Trabalho
Fabiana De
Melo Amaral
Gonçalves
Pinto
Mara Eliane
Fonseca
Rodrigues
2015 Informação,
Cultura E
Sociedade
Biblioteconomia –
Estudo E Ensino.
Escolas De
Biblioteconomia –
Currículos. Sociedade
Da Informação. Mundo
Do Trabalho.
68 D Ciência Aberta Ações De
Pesquisadores Acadêmicos
Na Web Aberta
Fabiano De
Sousa Caruso
Regina de
Barros
Cianconi
2015 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Ciência Aberta,
Engajamento Digital,
Ciência Da Informação,
Colaboração
134
Produção PPGCI UFF
Técnicas Da
Informação
69 D Aportes Da Visualização Da
Informação Para Sistemas
De Recuperação Da
Informação
Mauricio Maia
Vinhas De
Azevedo
Carlos
Henrique
Marcondes
2015 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Visualização Da
Informação. Sistemas
De Recuperação Da
Informação.
Recuperação Da
Informação. Interface
Com Usuário.
Informação.
70 D Proposta De Modelo Para
As Atas Do Conselho
Universitário Da
Universidade Federal Do
Rio De Janeiro
Nilson
Theobald
Barbosa
Carlos
Henrique
Marcondes
2015 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Modelagem De
Documentos. Memória
Institucional. Acesso À
Informação.
Web Semântica.
Universidade Federal
Do Rio De Janeiro.
71 D O uso do material didático
impresso de educação à
distância na graduação
presencial: Estudo De Caso
Patricia Mota
Lourenço
Mara Eliane
Fonseca
Rodrigues
Vera Lúcia
Alves
Breglia
2015 Informação,
Cultura E
Sociedade
Ciência Da Informação.
Comportamento
Informacional. Uso Da
Informação.
Estudo De Usuários.
Material Didático
Impresso. Educação
Superior A Distância.
Educação à
Distância. Graduação
De Biomedicina.
135
Produção PPGCI UFF
72 D A leitura no campo
informacional brasileiro: A
Temática Leitura Nos
Trabalho S Dos ENANCIB
(1994-2013).
Raquel Santos
Costa
Lídia Silva
De Freitas
2015 Informação,
Cultura E
Sociedade
Leitura. Ciência Da
Informação. Cultura.
73 D Do pó do livro aos bytes da
informação: O Discurso
Circulante Nos Canais
Informais Profissionais Na
Internet
Rodolfo
Targino De
Araújo
Lídia Silva
De Freitas
2015 Informação,
Cultura E
Sociedade
Análise Do Discurso
Francesa. Imagem
Social Do Profissional
Da
Informação.
Biblioteconomia.
Ciência Da Informação.
Redes
Sociais. Internet.
Tecnologia Da
Informação.
74 D Efeitos Da Lei De Acesso À
Informação:
Empregabilidade De
Arquivistas No Setor
Público Federal
Ubirajara
Carvalheira
Costa
Marcia
Heloisa
Tavares De
Figueredo
Lima
2015 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivistas. Lei De
Acesso À Informação.
Concursos Públicos.
Serviço Público
Federal.
Empregabilidade.
75 D Álbuns De Família: Um
Estudo Sobre As Suas
Características Como
Registro Privado E Acesso
Público Nas Unidades De
Memória E Informação
Ana Claudia
Felipe Da
Silva
Rosa Inês
De Novais
Cordeiro
2016 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Álbuns De Família.
Memória Familiar.
Arquivo De Família.
Retratos De
Família. Fotografia De
Família. Descrição E
Representação
Documentária.
136
Produção PPGCI UFF
Organização Da
Informação.
76 D Gestão De Documentos E
De Arquivos No Poder
Executivo Estadual
Brasileiro: Estudo De
Identificação Das Políticas,
Programas E Instrumentos
Metodológicos
Anna Beatriz
Castro E
Oliveira
Ana Célia
Rodrigues
2016 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Gestão De Documentos.
Arquivos. Política De
Gestão De
Documentos. Programa
De Gestão De
Documentos. Poder
Executivo Estadual.
77 D A Construção Da
Segregação (Ou Como O
Documento Inscreve Quem
É (A)Normal)
Asy Pepe
Sanches Neto
Marcia
Heloisa
Tavares De
Figueredo
Lima
2016 Informação,
Cultura E
Sociedade
Documentação.
Prontuário Médico.
Hospital Psiquiátrico De
Jurujuba.
Dispositivos De
Segregação.
78 D A Aplicação Da Arquitetura
Da Informação Em Portal
De Periódicos Eletrônicos:
O Caso Do Portal De
Publicações Eletrônicas Da
Universidade Do Estado Do
Rio De Janeiro (Uerj).
Ester
Aparecida
Lima De
Souza
Leonardo
Cruz Da
Costa
2016 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Análise De Portais.
Arquitetura Da
Informação – Portal De
Periódicos
Eletrônicos. Portais De
Periódicos Eletrônicos –
Acesso Livre.
Arquitetura Da
Informação –
Sistemas De
Organização.
137
Produção PPGCI UFF
79 D Uma Proposta De Política
De Serviço De Referência
Virtual Para As Bibliotecas
Da Universidade Federal
Fluminense
Fernanda
Daniel Da
Silva
Marcia
Heloisa
Tavares De
Figueredo
Lima
2016 Informação,
Cultura E
Sociedade
Serviço De Referência
Virtual. Serviços De
Informação. Bibliotecas
Universitárias. Políticas
Explícitas. Universidade
Federal Fluminense.
Sistemas De
Bibliotecas.
80 D Onde Estão Os Livros
Censurados?: Ainda Os
Efeitos De 64 Nas Coleções
De Biblioteca
Kelly Pereira
De Lima
Marcia
Heloisa
Tavares De
Figueredo
Lima
2016 Informação,
Cultura E
Sociedade
Biblioteca.
Desenvolvimento De
Coleções. Censura.
Brasil. Ditadura Militar
(1964-1985).
81 D Ontologias Como Um
Agente Para A Interligação
De Dados Abertos Em
Contexto Governamental:
Características E
Aplicabilidade
Lucas De
Lima Rocha
Maria Luiza
De Almeida
Campos
Leonardo
Cruz Da
Costa
2016 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Ontologia. Dados
Interligados Abertos.
Dados
Governamentais
Interligados E Abertos.
Representação Do
Conhecimento. Web
Semântica. Lei De
Acesso À Informação.
82 D Mapas Conceituais Na
Perspectiva Instrumental Da
Organização Do
Conhecimento
Lucas Augusto
Alves
Figueiredo
Rodrigo De
Sales
2016 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Organização Do
Conhecimento.
Sistemas De
Organização Do
Conhecimento.
Mapas Conceituais.
Teoria Comunicativa
138
Produção PPGCI UFF
Da Terminologia.
Análise De Conteúdo.
83 D Era Uma Vez O Livro
Impresso? Narrativa,
Leitura, Produção E Uso
Dos Livros Digitais Infantis
Thaís Teixeira
Mesquita
Vera Lúcia
Alves
Breglia
2016 Informação,
Cultura E
Sociedade
Livro Digital. Livro
Digital Infantil. Leitor
Imersivo. Narrativa De
Hipermídia. Suporte
Eletrônico.
84 D Curadoria Digital: Um
Novo Espaço De Atuação
Do Profissional De
Informação
Thales Vicente
De Souza
Carlos
Henrique
Marcondes
2016 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Curadoria Digital.
Preservação Digital.
Dados Científicos.
Profissinal
Da Informação.
85 D Da “Mão Sem Dono” Ao
Sujeito Arquivista: O Tema
Da Leitura/Interpretação Na
Arquivologia Atual
Vanina Dos
Reis Araujo
Lídia Silva
De Freitas
2016 Informação,
Cultura E
Sociedade
Leitura/Interpretação.
Descrição Arquivística.
Arquivologia.
86 D Requisitos Funcionais Para
Registros Bibliográficos -
Frbr: Um Estudo De Sua
Aplicação Em Repositórios
Wellington
Freire Cunha
Costa
Elisabete
Gonçalves
De Souza
2016 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Representação
Descritiva. FRBR.
RDA. FRAD.
Repositório Digital.
Metadados. Dublin
Core.
87 D Carta De Amor: O
Documento De Arquivo E
Os Códigos Sociais Na
Segunda Metade Do Século
Xix E Início Do Xx
Camila Mattos
Da Costa
Lucia Maria
Velloso De
Oliveira
2017 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivos Pessoais;
Carta De Amor;
Tipologia Documental.
139
Produção PPGCI UFF
88 D Comunidades De Prática:
Aprendizado E
Compartilhamento De
Conhecimento Entre
Trabalhadores Nas
Organizações
Clarice
Francisco De
Sousa
Elisabete
Gonçalves
De Souza
2017 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Gestão Do
Conhecimento;
Comunidades De
Prática; Trabalho E
Educação.
89 D Diretrizes Para Avaliação
De Domínios De
Conhecimento Em
Tesauros: Uma Análise Da
Atualidade Temática Do
Macrothesaurus Brasileiro
De Direito Constitucional.
Joyce
Angélica
Freire Messa
Maria Luiza
De Almeida
Campos
2017 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Diretrizes Para
Avaliação De Tesauros.
Análise De Domínio.
Macrothesaurus
Brasileiro De Direito
Constitucional.
90 D Mensagens Textuais No
Canal De Atendimento Do
Portal Ibgeando: Obtendo
Insumos Para A Tomada De
Decisão Utilizando
Mineração De Textos
Luciana Lopes
Monteiro
Leonardo
Cruz Da
Costa
2017 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Comunidade
Discursiva; Mensagens
Textuais; Mineração De
Texto;
Tomada De Decisão.
91 D Universidade E Biblioteca
Universitária No Brasil: O
Caso Da Biblioteca Central
Do Gragoatá Da
Universidade Federal
Fluminense (História E
Memórias: 1994-2015)
Marina
Mayrinck
Elisabete
Gonçalves
De Souza
2017 Informação,
Cultura E
Sociedade
Ensino Superior No
Brasil. Universidade
Brasileira. Biblioteca
Universitária.
Universidade Federal
Fluminense. Biblioteca
Central Do Gragoatá
92 D Gestão E Fluxos De
Informação Na Produção
De Teatro Musical
Monnique São
Paio De
Azeredo
Esteves
Regina de
Barros
Cianconi
2017 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Gestão Da Informação.
Gestão Do
Conhecimento.
Mapeamento De
140
Produção PPGCI UFF
Técnicas Da
Informação
Processos. Produção
Teatral. Teatro Musical.
93 D O Cpdoc Jb, Arquivo E
Lugar De Memória
Roberta Valle
Do Amaral
Lucia Maria
Velloso De
Oliveira
2017 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivos De Jornal;
Documentos De
Arquivo; Memória;
Jornal Do Brasil.
94 D Usos E Apropriações Da
Memória: Documentos
Arquivísticos Em Centros
De Memória Do Judiciário
Federal Brasileiro
Rodrigo Costa
Japiassu
Vitor
Manoel
Marques Da
Fonseca
Lídia Silva
De Freitas
2017 Informação,
Cultura E
Sociedade
Documento
Arquivístico - Uso.
Centro De Memória.
Memória Institucional.
Regime De Informação.
Poder Judiciário Federal
Brasileiro.
95 D Regimes E Dispositivos De
Informação: Aspectos Da
Tecnologia Aplicada À
Vigilância E Controle De
Massa
Yuri Monnerat
Lott
Regina de
Barros
Cianconi
2017 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Regimes De
Informação; Vigilância
De Massa; Big Data;
Algoritmos; Dados
Pessoais.
96 D A Adoção De E-Books
Científicos Na Área De
Administração: Estudo De
Caso Da Biblioteca Prof.
Emérito Agrícola Bethlem -
Instituto Coppead/Ufrj
Andresa Assis
De Carvalho
Pereira
Sandra
Lúcia Rebel
Gomes
2018 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
E-Book Científico;
Biblioteca
Universitária;
Desenvolvimento De
Coleções.
97 D Identificação Arquivística
Como Parâmetro De Boas
Práticas Na Seção De
Camila Veloso
Barreto
Ana Célia
Rodrigues
2018 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Identificação
Arquivística. Gestão De
Documentos.
Classificação.
141
Produção PPGCI UFF
Finanças Do Colégio Pedro
Ii
Técnicas Da
Informação
98 D A Política Nacional De
Arquivos Públicos E
Privados Sob A Ótica De
Novos Acontecimentos: A I
Conferência Nacional De
Arquivos E O Plano
Nacional Setorial De
Arquivos
Geneviewe Da
Cruz De
Cerqueira
Lucia Maria
Velloso De
Oliveira
2018 Informação,
Cultura E
Sociedade
Políticas Públicas;
Política Arquivística;
Política Nacional De
Arquivos;
Conferência Nacional
De Arquivos.
99 D “A Biblioteca Deveria Estar
Do Nosso Lado”:
Com/Sobre Quilombolas E
Indígenas E Suas Relações
Com A Biblioteca
Universitária
Mayco
Ferreira
Chaves
Lídia Silva
De Freitas
2018 Informação,
Cultura E
Sociedade
Indígenas E
Quilombolas – Ensino
Superior; Biblioteca
Universitária;
Mediação Da
Informação;
Interculturalidade.
100 D Do Estudo Da Gênese
Documental Aos
Metadados: Identificação
Arquivística Como
Contribuição Metodológica
Para A Implantação Do
Sistema Eletrônico De
Informações (Sei) Na
Universidade Federal
Fluminense
Roberta
Pimenta Da
Cruz
Mendonça
Ana Célia
Rodrigues
2018 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Identificação
Arquivística;
Diplomática; Sistemas
Informatizados De
Gestão
Arquivística De
Documentos; Sistema
Eletrônico De
Informações (Sei);
Universidade Federal
Fluminense
142
Produção PPGCI UFF
101 D Organização Do
Conhecimento No Domínio
Da Anatomia Humana:
Uma Proposta De
Indexação Facetada Para
Laboratórios De Anatomia
Tatiana Silva
De Sousa
Rodrigo De
Sales
2018 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Organização Do
Conhecimento.
Classificação Facetada.
Indexação.
Anatomia Humana.
102 D A Institucionalização Do
Arquivo Na Assessoria
Jurídica Do Serviço De
Apoio Às Micro E
Pequenas Empresas No
Estado Do Rio De
Janeiro – Sebrae/Rj: A
Gestão De Documentos
Como Proposta.
Verônica
Fernandes
Soares
Lucia Maria
Velloso De
Oliveira
2018 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivo; Gestão De
Documentos;
SEBRAE/RJ.
103 D Identificação Arquivística
Como Base Do Programa
De Gestão De Documentos
Da Defensoria Pública Do
Estado De São Paulo (PGD-
DPESP)
Rafaela
Augusta De
Almeida
Ana Célia
Rodrigues
2018 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Gestão De Documentos.
Identificação
Arquivística. Programa
De Gestão De
Documentos (Pgd).
Instrumentos
Arquivísticos De Gestão
De Documentos.
Defensoria
Pública Do Estado De
São Paulo (Dpesp).
143
Produção PPGCI UFF
104 Tese A Representação Do
Conhecimento Em Espaços
Multidimensionais: Uma
Investigação De Princípios
Teóricos A Partir De
Autores Fundacionais Da
Organização Do
Conhecimento
Rosana
Portugal
Tavares De
Moraes
Maria Luiza
De Almeida
Campos
2018 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Organização Do
Conhecimento
Multidimensional.
Teoria Da
Classificação.
Autores Fundacionais.
Conhecimento
Interdisciplinar.
105 Tese Um Estudo Sobre O
Princípio Da Ordem
Original Em Arquivos
Pessoais
Patricia
Ladeira Penna
Macêdo
Lucia Maria
Velloso De
Oliveira
2018 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivologia; Arquivos
Pessoais; Princípio De
Respeito A Ordem
Original.
106 D Protagonistas Ou
Coadjuvantes?: A
Indexação De Filmes Na
Perspectiva Dos Alunos De
Pós-Graduação Em Ciência
Da Informação
Adrianne
Oliveira De
Andrade Da
Silva
Rosa Inês
De Novais
Cordeiro
2019 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Princípios De
Indexação. Indexador.
Indexação De Filmes.
Tagueamento De
Filmes.
107 D Identificação De
Documentos De Arquivo
No Contexto Da Gestão De
Documentos No Brasil
Alexandre
Faben Alves
Ana Célia
Rodrigues
2019 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Identificação
Arquivística;
Diplomática; Tipologia
Documental; Série
Documental; Gestão De
Documentos.
108 D Os Arquivos No Contexto
Das Ações De
Transparência Do Poder
Executivo Do Município De
Niterói, Rj
Amanda
Barbosa Vilela
Ana Célia
Rodrigues
2019 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Arquivos Municipais;
Transparência
Administrativa; Gestão
De
Documentos; Lei De
Acesso À Informação;
144
Produção PPGCI UFF
Políticas Públicas
Arquivísticas;
Município De
Niterói
109 D Cartas Em Arquivos
Pessoais: Uma Discussão
Necessária
Camilla
Campoi De
Sobral
Lucia Maria
Velloso De
Oliveira
2019 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivos Pessoais,
Representação
Arquivística, Cartas;
Arranjo E
Descrição.
110 D Biblioteca Escolar E
Regime De Informação: A
Lei N.O 1244/2010 E A
Produção Intelectual De
Pesquisadores E
Bibliotecários
Debora Santos
De Oliveira
Elisabete
Gonçalves
De Souza
2019 Informação,
Cultura E
Sociedade
Biblioteca Escolar.
Regime De Informação.
Lei N.O 1244/2010.
Produção
Cientifica.
Pesquisadores.
Bibliotecários.
111 D O(S) Lugar(Es) Da Função
Classificação Na Formação
Do Arquivista: Uma
Análise Da História, Dos
Currículos E Dos
Programas De Ensino Dos
Cursos De Graduação Em
Arquivologia Do Sudeste
Do Brasil
Juliana De
Mesquita
Pazos
Clarissa
Moreira
Dos Santos
Schmidt
2019 Informação,
Cultura E
Sociedade
Curso De Graduação
Em Arquivologia.
Função Arquivística
Classificação.
História Do Ensino
Arquivístico Em
Classificação.
112 D Identificadores Únicos Para
Acesso A Recursos
Informacionais Digitais:
Kívia Viterbo
De Oliveira
Carlos
Henrique
Marcondes
2019 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Identificadores
Persistentes. Web.
145
Produção PPGCI UFF
Estado Da Arte E O Papel
Do Profissional Da
Informação
Técnicas Da
Informação
Acervos Digitais.
Curadoria Digital.
113 D O Núcleo De
Documentação E Memória
(Nudom) Na Formação Da
Memória E Identidade Do
Colégio Pedro II
Luana Pires
De Arantes
Elisabete
Gonçalves
De Souza
2019 Informação,
Cultura E
Sociedade
Documento. Memória
Coletiva. Identidade.
Colégio Pedro II.
Núcleo De
Documentação E
Memória (Colégio
Pedro II).
114 D Engenharia Social E
Segurança Da Informação:
Análise Das Questões
Relacionadas Ao Uso Das
Redes Sociais Online
Raquel Santos
De Oliveira
Regina de
Barros
Cianconi
2019 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Engenharia Social.
Segurança Da
Informação. Redes
Sociais Online.
Competência
Informacional.
Competência Midiática.
115 D As Plataformas Digitais
Como Dispositivos De
Translação Da Informação -
O Caso Do Surto De Zika:
Aportes Da Abordagem De
Objetos De Fronteira
Rosangela
Cordeiro De
Souza Assef
Neto
Maria
Nélida
González
De Gómez
Maria
Cristina
Soares
Guimarães
2019 Informação,
Cultura E
Sociedade
Regime De Informação;
Objetos De Fronteira;
Plataformas Digitais;
Zika.
116 D Classificação Das Artes No
Sistema Decimal De
Dewey: Desenvolvimento
Filosófico E Questões Da
Contemporaneidade
Verônica De
Sá Ferreira
Rodrigo De
Sales
2019 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Classificação Das Artes.
Classificação Decimal
De Dewey. Sistemas De
Organização Do
Conhecimento.
146
Produção PPGCI UFF
117 D Análise Do Modelo
Conceitual Do SIGAD A
Partir De Princípios Da
Ontologia De
Fundamentação UFO.
Wellington
Lira Dos
Santos
Maria Luiza
De Almeida
Campos
Linair Maria
Campos
2019 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Modelo Conceitual Da
Câmara Técnica De
Documentos
Eletrônicos. SIGAD.
Gestão Arquivística De
Documentos. Modelo
Conceitual.
Ontologia De
Fundamentação. UFO.
118 D A Classificação De Projetos
De Pesquisa À Luz Da
Teoria Da Classificação
Facetada E Da Teoria Do
Conceito: Análise Dos
Portfólios De Projetos De
Pesquisa Da Embrapa
Laura Rocha
Silveira
Tavares Da
Silva
Maria Luiza
De Almeida
Campos
2019 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Organização E
Representação Do
Conhecimento. Teoria
Da
Classificação Facetada.
Teoria Do Conceito.
Classificação.
Gerenciamento De
Projetos.
119 Tese Da Informação Técnico-
Administrativa À
Científico- Tecnológica: A
Influência Do Regime De
Informação Estadocêntrico
Na Formação Do Instituto
Brasileiro De Bibliografia E
Documentação (IBBD)
Alexandre
Carlos
Gugliotta
Maria
Nélida
González
De Gómez
Vitor
Manoel
Marques Da
Fonseca
2019 Informação,
Cultura E
Sociedade
Regime De Informação.
UNESCO. Políticas
Informacionais. Paulo
Carneiro. Instituto
Brasileiro De
Bibliografia E
Documentação.
120 Tese Gestão De Documentos No
Âmbito Das Políticas
Públicas Arquivísticas Do
Danilo André
Cinacchi
Bueno
Ana Célia
Rodrigues
2019 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Arquivo Público
Estadual; Documento
De Arquivo; Gestão De
Documentos;
147
Produção PPGCI UFF
Poder Executivo Estadual
No Brasil
Técnicas Da
Informação
Políticas Públicas
Arquivísticas.
121 Tese Alinhamento Semântico
Dos Modelos Conceituais
De Bibliotecas, Museus E
Arquivos
Darlene Alves
Bezerra
Carlos
Henrique
Marcondes
2019 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Alinhamento
Semântico; Modelos
Conceituais; Ifla Lrm;
Cidoc Crm;
Ric-Cm; Instituições De
Patrimônio Cultural E
Memória.
122 Tese Molduras Normativas E
Integridade Da Pesquisa Em
Contexto De Colaboração
Científica Internacional:
Uma Perspectiva
Informacional
Elizabeth
Maria Freire
De Jesus
Maria
Nélida
González
De Gómez
2019 Informação,
Cultura E
Sociedade
Integridade Da
Pesquisa. Colaboração
Científica Internacional.
Pluralidade
Normativa. Recurso
Infocomunicacional.
Negociação. Acordos.
Programa Horizonte
2020.
123 Tese Organização De Arquivos
Pessoais Em Museus
Etnográficos: O Caso Do
Arquivo De Théo Brandão
Iuri Rocio
Franco Rizzi
Lucia Maria
Velloso De
Oliveira
Margareth
Da Silva
2019 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivos Pessoais.
Théo Brandão (1907-
1981). Práticas Sociais
Em Arquivos.
124 Tese A Zika Enquanto Objeto De
Fronteira: Diretrizes Para
Identificação De Metadados
De Dados De Pesquisa
Ivone Pereira
De Sá
Maria Luiza
De Almeida
Campos
Paula Xavier
Dos Santos
2019 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Gestão De Dados De
Pesquisa; Objeto De
Fronteira; Zika;
Metadados; Ciência
Aberta; Diretrizes.
148
Produção PPGCI UFF
125 Tese Do Quê Se Trata?
Documento, Indexação E
Produção De Sentidonos
Arquivos De Universidades
Raquel Louise
Pret Coelho
Rosa Inês
De Novais
Cordeiro
2019 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Indexação; Arquivo
(Universidades);
Protocolo; Produção
Documental
(Universidades);
Produção De Sentido;
Documentos De
Arquivo
(Universidades).
126 Tese Documento, Objeto Em
Disputa: A Busca Pela
Materialidade Documental
Para A Realização De
Direitos Homoafetivos
Mariana
Barros
Meirelles
Lídia Silva
De Freitas
Jacqueline
Ribeiro
Cabral
2019 Informação,
Cultura E
Sociedade
Documento;
Sexualidade; Discurso;
Direitos.
127 D A Gestão De Documentos,
Os Arquivos E O Acesso À
Informação Nos Municípios
Fluminenses De Médio
Porte: Diagnóstico E
Perspectivas Para Uma
Política Pública Municipal
De Arquivos
DOMÍCIA
GOMES
Ana Célia
Rodrigues
2020 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Arquivo Público
Municipal. Gestão De
Documentos. Acesso à
Informação. Política
Municipal De Arquivos.
Municípios
Fluminenses.
128 Tese Modelo Conceitual De
Ecossistema Semântico De
Informações Corporativas
Para Aplicação Em Objetos
Multimídia
Sergio De
Castro Martins
Carlos
Henrique
Marcondes
2019 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Enriquecimento
Semântico De
Metadados,
Organização Da
Informação E
Do Conhecimento,
Gestão De Conteúdo
149
Produção PPGCI UFF
Corporativo, Web
Semântica, Multimídia.
129 D Leitor Autônomo:
Visualizações, Leituras E
Pesquisas Em Ambiente
On-Line
PAOLA
CATRINA
PITOL
CARVALHO
Carlos
Henrique
Juvencio
2020 Informação,
Cultura E
Sociedade
Formação Do Leitor.
Leitor Autônomo.
Visualizações. Leituras
On-Line. Pesquisas On-
Line.
130 Tese (Re)Pensando O Arquivo A
Partir Da Noção De
Dispositivo: Um Estudo
Epistemológico
Thays Lacerda Lídia Silva
De Freitas
Marcia
Cavalcanti
2019 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivo; Dispositivo;
Dispositivo De
Arquivo; Memória.
131 D O uso de jogos educacionais
em crianças com Transtorno
do Déficit de Atenção com
Hiperatividade (TDAH):
desafios da competência
informacional
LEHY
CHUNG
BAIK
TORQUATO
Carlos
Henrique
Juvencio
2020 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Competência
Informacional. Jogos
Educacionais.
Aprendizagem.
Transtorno Do Déficit
De Atenção Com
Hiperatividade.
132 D Organização de arquivos
pessoais: uma análise à luz
da teoria e de métodos da
arquivologia
LORENA
DOS
SANTOS
SILVA
Clarissa
Moreira
Dos Santos
Schmidt
2020 Informação,
Cultura E
Sociedade
Organização De
Arquivos Pessoais.
Arquivologia.
Academia
Brasileira De Letras
(ABL). Casa De
Oswaldo Cruz (COC).
Centro De Pesquisa E
Documentação De
150
Produção PPGCI UFF
História Contemporânea
Do Brasil (CPDOC).
Fundação Fernando
Henrique Cardoso
(FFHC).
133 D Terminologia arquivística
em ação: os termos ”dossiê”
e ”processo” em dimensões
teóricas e práticas
GABRIEL DA
SILVA
BARROS
Clarissa
Moreira
Dos Santos
Schmidt
2020 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivologia.
Terminologia. Dossiê.
Processo
134 D Difusão cultural e educação
patrimonial em arquivos: a
Semana Nacional de
Arquivos e as ações
educativas do Arquivo
Nacional
BRUNA
GOMES
BORGES
BARCELLOS
Elisabete
Gonçalves
De Souza
2020 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivo. Difusão
Cultural. Educação
Patrimonial. Patrimônio
Documental.
Informação E Memória.
135 D O impacto da censura da
ditadura civil-militar (1964-
85) em bibliotecas
universitárias: os acervos de
instituições públicas
situadas no Estado do Rio
de Janeiro
CAROLINA
CARVALHO
RODRIGUES
Elisabete
Gonçalves
De Souza
2020 Informação,
Cultura E
Sociedade
Biblioteca Universitária.
Censura.
Desenvolvimento De
Coleção. Ditadura
Militar (Brasil)
136 D Protocolo verbal aplicado
no tratamento temática em
bibliotecas universitárias: o
contexto da Economia
ambiental
BRUNA
AMARANTE
OLIVEIRA
Joice Cleide
Cardoso
Ennes De
Souza
2020 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Catalogação De
Assunto. Indexação.
Bibliotecas
Universitárias.
Protocolo Verbal.
151
Produção PPGCI UFF
137 D A habilidade de ver o jogar:
um estudo sobre o conceito
de jogabilidade
LEONARDO
SALES
RIBEIRO
DUARTE
Linair
Maria
Campos
2020 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Jogabilidade, Teoria Do
Conceito, Modelagem
Do Conhecimento,
Modelo Ontológico,
Ufo
138 D O processo de recuperação
da informação em
documentos de arquivos
estaduais do sudeste
brasileiro
JÉSSICA
FERREIRA
DE SOUSA
AZEVEDO
Rosa Inês
De Novais
Cordeiro
2020 Fluxos E
Mediações
Sócio-
Técnicas Da
Informação
Recuperação Da
Informação (Arquivos).
Indexação (Arquivos).
Arquivos
Públicos Estaduais -
Brasil, Sudeste. Arquivo
Público Do Estado Do
Rio De Janeiro
(APERJ). Arquivo
Público Do Estado Do
Espírito Santo
(APEES). Arquivo
Público Do Estado De
São Paulo (APESP).
Arquivo Público
Mineiro (APM).
139 D A pesquisa em arquivologia
nos programas de pós-
graduação stricto sensu em
ciência da informação
ALINE DA
MATA
DAUDT
Vitor
Manoel
Marques Da
Fonseca
2020 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivologia. Pesquisa
Científica Em
Arquivologia. Ciência
Da Informação – Pós-
Graduação Stricto
Sensu. Teses E
Dissertações.
152
Produção PPGCI UFF
140 D Happenings, performances e
body art: tratamento
arquivístico em instituições
culturais
ANA
CLÁUDIA
LARA
COELHO
ARANHA
Vitor
Manoel
Marques Da
Fonseca
2020 Informação,
Cultura E
Sociedade
Arquivos De Museus.
Arquivos De Artistas.
Organicidade.
Happening. Body Art.
Performance.
141 D Transparência ativa das
informações públicas: uma
análise de sua concretização
nos cursos de graduação e
pós-graduação (strictu
sensu) da área de Ciências
Sociais Aplicadas da
Universidade Federal
Fluminense e da
Universidade Federal do
Estado do Rio de Janeiro
RAÍRA LIMA
ALVES
Vitor
Manoel
Marques Da
Fonseca
2020 Informação,
Cultura E
Sociedade
Transparência Ativa.
Graduação E Pós-
Graduação (Strictu
Sensu). Ciências Sociais
Aplicadas. Universidade
Federal Fluminense.
Universidade Federal
Do Estado Do Rio De
Janeiro.
153
APÊNDICE B – PALAVRAS-CHAVE TOTAIS
# Palavras-chave Ocorrências
1 Gestão de Documentos 12
2 Comunicação Científica 8
3 Identificação Arquivística 8
4 Biblioteca universitária 7
5 Ciência da Informação 7
6 Arquivologia 6
7 Diplomática 6
8 Gestão da informação 6
9 Gestão do conhecimento 6
10 Regime de Informação 6
11 Web Semântica 6
12 Arquivos pessoais 5
13 Lei de Acesso à Informação 5
14 Tipologia Documental 5
15 Bibliometria 4
16 Biblioteca Escolar 4
17 Bibliotecas Universitárias 4
18 Políticas públicas 4
19 Universidade Federal Fluminense 4
20 Acesso à Informação 3
21 Arquivo 3
22 Bibliotecários 3
23 Classificação 3
24 Comportamento informacional 3
25 Desenvolvimento de Coleções 3
26 Direito à informação 3
27 Indexação 3
28 Informação 3
29 Leitura 3
30 Mediação da Informação 3
31 Mediação da Leitura 3
32 Memória 3
33 Organização da Informação 3
34 Organização do Conhecimento 3
35 Organização e representação do conhecimento 3
36 Preservação 3
37 Produção Cientifica 3
38 Sistemas de organização do conhecimento 3
39 Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 3
154
# Palavras-chave Ocorrências
40 Acesso Livre 2
41 Análise de Domínio 2
42 Análise de portais 2
43 Análise quantitativa 2
44 Arquitetura da informação – Sistemas de
Organização 2
45 Arquivos 2
46 Arquivos Universitários 2
47 Avaliação 2
48 Base de dados 2
49 Biblioteca Pública 2
50 Biblioteconomia 2
51 BRAPCI 2
52 Brasil 2
53 Censura 2
54 Ciência Aberta 2
55 Colaboração 2
56 Colégio Pedro II 2
57 Competência em Informação 2
58 Competência informacional 2
59 Cultura informacional 2
60 Curadoria digital 2
61 Diplomática contemporânea 2
62 Documento 2
63 Educação 2
64 Educação Superior a Distância 2
65 Identificação 2
66 Informação arquivística 2
67 Informação governamental 2
68 Interdisciplinaridade 2
69 Memória Institucional 2
70 Meta-análise 2
71 Metadados 2
72 Metodologia arquivística 2
73 Modelagem conceitual 2
74 Modelo Conceitual 2
75 Objeto de fronteira 2
76 Ontologia de fundamentação 2
77 Organicidade 2
78 Patrimônio documental 2
79 Planejamento 2
155
# Palavras-chave Ocorrências
80 Políticas de informação 2
81 Políticas públicas arquivísticas 2
82 Preservação Digital 2
83 Profissional da informação 2
84 Programa de gestão de documentos 2
85 Recuperação da Informação 2
86 Repositórios Institucionais 2
87 Representação do Conhecimento 2
88 Teoria da Classificação Facetada 2
89 Teoria do Conceito 2
90 UFO 2
91 UNESCO 2
92 Zika 2
93 Academia Brasileira de Letras (ABL) 1
94 Ação cultural 1
95 Acervos digitais 1
96 Acessibilidade 1
97 Acesso 1
98 Acesso Aberto 1
99 Acesso Livre à Informação 1
100 Acidente do trabalho 1
101 Acordos 1
102 Álbuns de família 1
103 Algoritmos 1
104 Alinhamento semântico 1
105 Altmetria 1
106 AMAN 1
107 Análise de cinejornais 1
108 Análise de Conteúdo 1
109 Análise de filmes 1
110 Análise de Fotografia 1
111 Análise do Discurso Francesa 1
112 Análise qualitativa, 1
113 Anatomia Humana 1
114 Antropologia da Informação 1
115 Aprendizagem 1
116 Aquisição de Arquivo Pessoal 1
117 Arquitetura da informação – Portal de periódicos
eletrônicos 1
118 Arquivistas 1
119 Arquivística 1
156
# Palavras-chave Ocorrências
120 Arquivo (Universidades) 1
121 Arquivo de família 1
122 Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP) 1
123 Arquivo Público do Estado do Espírito Santo
(APEES) 1
124 Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro
(APERJ) 1
125 Arquivo Público Estadual 1
126 Arquivo Público Mineiro (APM) 1
127 Arquivo Público Municipal 1
128 Arquivos de arquitetura 1
129 Arquivos de artistas 1
130 Arquivos de jornal 1
131 Arquivos de museus 1
132 Arquivos municipais 1
133 Arquivos privados 1
134 Arquivos Públicos Estaduais - Brasil, Sudeste 1
135 Arranjo e descrição 1
136 Artigo científico 1
137 Autores Fundacionais 1
138 BBD 1
139 Bibliografia Brasileira de Direito 1
140 Biblioteca 1
141 Biblioteca – Organização e dinamização 1
142 Biblioteca Central do Gragoatá 1
143 Biblioteca Escolar – Brasil 1
144 Biblioteca Flor de Papel 1
145 Biblioteca técnico-acadêmica 1
146 Bibliotecas Hospitalares 1
147 Bibliotecas Virtuais 1
148 Biblioteconomia – Brasil 1
149 Biblioteconomia – estudo e ensino 1
150 Biblioteconomia – Pós-Graduação 1
151 Biblioteconomia –Cultura 1
152 Big Data 1
153 Body Art 1
154 Business Intelligence 1
155 BVS DIP Brasil 1
156 Cânones para o Plano das Ideias 1
157 CAPES/MEC 1
158 Carta de Amor 1
159 Cartas 1
157
# Palavras-chave Ocorrências
160 Casa de Oswaldo Cruz (COC) 1
161 Catalogação de assunto 1
162 Catalogação Descritiva 1
163 Centro de memória 1
164 Centro de memória – Instituição de Ensino Superior 1
165 Centro de Pesquisa e Documentação de História
Contemporânea do Brasil (CPDOC) 1
166 CIDOC CRM 1
167 Ciência da Informação – Brasil 1
168 Ciência da Informação – Cultura 1
169 Ciência da Informação – Pós-Graduação 1
170 Ciência da informação – pós-graduação stricto sensu 1
171 Ciências Biológicas 1
172 Ciências Biomédicas 1
173 Ciências da Saúde 1
174 Ciências Sociais Aplicadas 1
175 Cinejornais – Portal Zappiens 1
176 Cinejornais – Recuperação da informação 1
177 Cinejornais – Sistema de Informações do Arquivo
Nacional (SIAN) 1
178 Cinejornais (Agência Nacional) 1
179 Classificação das Artes 1
180 Classificação Decimal de Dewey 1
181 Classificação Facetada 1
182 Cláudio Amaral (Arquivo) 1
183 Colaboração Científica Internacional 1
184 Compartilhamento 1
185 Compartilhamento da Informação e do
Conhecimento 1
186 Compatibilização 1
187 Competência midiática 1
188 Comunicação científica na web social 1
189 Comunidade Discursiva 1
190 Comunidades de prática 1
191 Concursos Públicos 1
192 Conferência Nacional de Arquivos 1
193 Conhecimento Interdisciplinar 1
194 Conhecimento Nuclear 1
195 Cooperação 1
196 Creative Commons 1
158
# Palavras-chave Ocorrências
197 Cultura 1
198 Cultura organizacional 1
199 Curso de Graduação em Arquivologia 1
200 Dados científicos 1
201 Dados governamentais abertos 1
202 Dados Governamentais Interligados e Abertos 1
203 Dados Interligados Abertos 1
204 Dados Pessoais 1
205 Darcy Ribeiro 1
206 Data-mining 1
207 Declaração de interesse público e social 1
208 Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP) 1
209 Descrição arquivística 1
210 Descrição arquivística de cinejornais 1
211 Descrição e representação documentária 1
212 Descritores em Ciências da Saúde 1
213 Desenvolvimento de coleção 1
214 Difusão cultural 1
215 Direito Autoral 1
216 Direitos 1
217 Direitos dos Surdos 1
218 Direitos Humanos 1
219 Diretrizes 1
220 Diretrizes Curriculares Nacionais 1
221 Diretrizes para Avaliação de Tesauros 1
222 Discurso 1
223 Dispositivo 1
224 Dispositivo de Arquivo 1
225 Dispositivos de Segregação 1
226 Disseminação da Informação/métodos 1
227 Ditadura Militar (1964-1985) 1
228 Ditadura Militar (Brasil) 1
229 Documentação 1
230 Documento arquivístico - uso 1
231 Documento de arquivo 1
232 Documento imagético 1
233 Documentos de arquivo 1
234 Documentos de arquivo (Universidades) 1
235 Dossiê 1
236 Dublin Core 1
237 E-book científico 1
159
# Palavras-chave Ocorrências
238 Ecologia da Informação 1
239 Educação à distância 1
240 Educação Continuada 1
241 Educação Infantil 1
242 Educação patrimonial 1
243 Efetividade de Bibliotecas Virtuais 1
244 Empregabilidade 1
245 ENANCIB 1
246 Engajamento digital 1
247 Engenharia social 1
248 Enriquecimento semântico de metadados, 1
249 Ensino a Distância 1
250 Ensino superior no Brasil 1
251 Escolas de biblioteconomia – Currículos 1
252 Estudo de usuários 1
253 Estudos de Usuário 1
254 Fiocruz 1
255 Fluxo Documental 1
256 Fluxos e mediações sócio técnicas da informação 1
257 Fontes de Informação 1
258 Formação de leitores na Educação Infantil 1
259 Formação do leitor 1
260 Fotografia de família 1
261 Fotografias – Análise e Indexação 1
262 FRAD 1
263 FRBR 1
264 Função Arquivística Classificação 1
265 Funções da gestão da informação 1
266 Fundação Fernando Henrique Cardoso (FFHC) 1
267 Fundação Oswaldo Cruz 1
268 Gênese documental 1
269 Gerenciamento de Projetos 1
270 Gestão Arquivística de Documentos 1
271 Gestão de Conteúdo Corporativo 1
272 Gestão de dados de pesquisa 1
273 Gestão de Recursos de Informações 1
274 Graduação de Biomedicina 1
275 Graduação e pós-graduação (strictu sensu) 1
276 Hans-Georg Gadamer 1
277 Happening 1
278 Hermenêutica 1
160
# Palavras-chave Ocorrências
279 Hermenêutica filosófica 1
280 História do Brasil Contemporâneo 1
281 História do Ensino Arquivístico em Classificação 1
282 Histórias em quadrinhos 1
283 Hospital Psiquiátrico de Jurujuba 1
284 IBGE – Arquivo Fotográfico Ilustrativo dos
Trabalhos Geográficos de Campo 1
285 Identidade 1
286 Identidade negra 1
287 Identificadores persistentes 1
288 IFLA LRM 1
289 Imagem Social do Profissional da Informação 1
290 Inclusão social 1
291 Indexação (Arquivos) 1
292 Indexação de cinejornais 1
293 Indexação de filmes 1
294 Indexador 1
295 Indígenas e Quilombolas – Ensino Superior 1
296 Informação e memória 1
297 Informação em arte 1
298 Informação, Cultura e Sociedade 1
299 Informetria 1
300 Institucionalização de Arquivo Pessoal 1
301 Instituição total 1
302 Instituições de patrimônio cultural e memória 1
303 Instituto Brasileiro de Bibliografia e Documentação 1
304 Instituto Federal do Rio de Janeiro 1
305 Instrumentos Arquivísticos de Gestão de
Documentos 1
306 Integridade da Pesquisa 1
307 Interação Informacional 1
308 Interculturalidade 1
309 Interface com usuário 1
310 Internet 1
311 Jogabilidade 1
312 Jogos Educacionais 1
313 Jornal do Brasil 1
314 Lei n o 1244/2010 1
315 Leitor autônomo 1
316 Leitor imersivo 1
317 Leitura/Interpretação 1
161
# Palavras-chave Ocorrências
318 Leituras on-line 1
319 Licitação pública 1
320 Linguagens documentárias 1
321 LISA 1
322 Literacia em informação 1
323 Livro digital 1
324 Livro digital infantil 1
325 Livros 1
326 Macrothesaurus Brasileiro de Direito Constitucional 1
327 Mapas Conceituais 1
328 Mapeamento de Processos 1
329 Mapeamento temático 1
330 Material Didático Impresso 1
331 Memória coletiva 1
332 Memória familiar 1
333 Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 1
334 Mensagens Textuais 1
335 Métricas alternativas da comunicação científica 1
336 Mineração de dados 1
337 Mineração de Texto 1
338 Modelagem de Documentos 1
339 Modelagem do Conhecimento 1
340 Modelo Conceitual da Câmara Técnica de
Documentos Eletrônicos 1
341 Modelo Conceitual FRAD 1
342 Modelo Conceitual FRBR 1
343 Modelo Conceitual FRSAD 1
344 Modelo E-R 1
345 Modelo Ontológico 1
346 Modelos 1
347 Modelos conceituais 1
348 Multimídia 1
349 Mundo do trabalho 1
350 Município de Niterói 1
351 Municípios Fluminenses 1
352 Narrativa de hipermídia 1
353 Narrativas 1
354 Necessidades de Informação 1
355 Negociação 1
356 Neoliberalismo 1
162
# Palavras-chave Ocorrências
357 Núcleo de Documentação e Memória (Colégio Pedro
II) 1
358 Ontologia 1
359 Ontologias 1
360 Organização da Informação e do Conhecimento 1
361 Organização de arquivos pessoais 1
362 Organização de Conteúdo 1
363 Organização do Conhecimento Multidimensional 1
364 Orientação à Informação 1
365 Padronização Documental 1
366 Paisagens – Princípios de Análise e Indexação 1
367 Parecer Jurídico 1
368 Paulo Carneiro 1
369 Performance 1
370 Periódico Científico 1
371 Periódico científico eletrônico 1
372 Periódico Eletrônico 1
373 Periódicos científicos 1
374 Pesquisa biomédica 1
375 Pesquisa científica em arquivologia 1
376 Pesquisadores 1
377 Pesquisas on-line 1
378 Planejamento Estratégico 1
379 Plano Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) 1
380 Plataformas Digitais 1
381 Pluralidade Normativa 1
382 Poder Executivo estadual 1
383 Poder Judiciário Federal brasileiro 1
384 Política Arquivística 1
385 Política de gestão de documentos 1
386 Política informacional para povoamento de
repositórios institucionais 1
387 Política Municipal de Arquivos 1
388 Política Nacional de Arquivos 1
389 Política nacional de arquivos públicos e privados 1
390 Políticas de preservação do patrimônio 1
391 Políticas Editoriais/tendências 1
392 Políticas explícitas 1
393 Políticas informacionais 1
394 Políticas Mandatórias 1
395 Portais de periódicos eletrônicos – Acesso livre 1
163
# Palavras-chave Ocorrências
396 Portal de Periódicos 1
397 Prática Interdisciplinar 1
398 Prática pedagógica 1
399 Práticas sociais em arquivos 1
400 Preservação da organicidade 1
401 Previdência social 1
402 Princípio de respeito a ordem original 1
403 Princípios de Indexação 1
404 Processo 1
405 Processo de Submissão 1
406 Produção de Conhecimento 1
407 Produção de Sentido 1
408 Produção documental (Universidades) 1
409 Produção e compartilhamento de conhecimento 1
410 Produção Teatral 1
411 Produtividade Relativa 1
412 Profissionais de Informação 1
413 Programa Horizonte 2020 1
414 Programas de Gestão de Documentos 1
415 Programas Televisivos 1
416 Projeto Político Pedagógico 1
417 Prontuário Médico 1
418 Protocolo 1
419 Protocolo verbal 1
420 Publicações Periódicas como Assunto/tendências 1
421 RDA 1
422 Recuperação da Informação (Arquivos) 1
423 Recurso Infocomunicacional 1
424 Rede Virtual de Bibliotecas Congresso Nacional 1
425 Redes 1
426 Redes Sociais 1
427 Redes sociais online 1
428 Reforma curricular 1
429 Repositório Digital 1
430 Repositório institucional 1
431 Representação arquivística 1
432 Representação da Informação 1
433 Representação Descritiva 1
434 Retratos de família 1
435 Reuso 1
436 RiC-CM 1
164
# Palavras-chave Ocorrências
437 RVBI 1
438 SEBRAE/RJ 1
439 Segurança da informação 1
440 Semântica 1
441 Série Documental 1
442 Série Fábulas 1
443 Serviço de Referência 1
444 Serviço de referência virtual 1
445 Serviço Público Federal 1
446 Serviços de informação 1
447 Sexualidade 1
448 SIGAD 1
449 Sistema Eletrônico de Informações (SEI) 1
450 Sistemas de Bibliotecas 1
451 Sistemas de organização 1
452 Sistemas de recuperação da informação 1
453 Sistemas Informatizados de Gestão Arquivística de
Documentos 1
454 Sociedade da Informação 1
455 Suporte eletrônico 1
456 Surdo 1
457 Tagueamento de filmes 1
458 Teatro Musical 1
459 Tecnologia da Informação 1
460 Tecnologia de Alimentos 1
461 Tecnologias da Informação e Comunicação 1
462 Teoria Ator-Rede 1
463 Teoria Comunicativa da Terminologia 1
464 Teoria da Classificação 1
465 Terminologia 1
466 Tesauro conceitual 1
467 Teses e dissertações 1
468 Texto digital 1
469 Théo Brandão (1907-1981) 1
470 Tomada de Decisão 1
471 Trabalho e educação 1
472 Transparência administrativa 1
473 Transparência ativa 1
474 Transparência pública 1
475 Transtorno do Déficit de Atenção com
Hiperatividade 1
165
# Palavras-chave Ocorrências
476 Universidade brasileira 1
477 Universidade Federal de Minas Gerais 1
478 Universidade Federal do Rio de Janeiro 1
479 Universidades federais 1
480 Usabilidade 1
481 Uso da informação 1
482 Usos Usuários 1
483 Vigilância de Massa 1
484 Virgínia Porto Carrero (Arquivo) 1
485 Visualização da Informação 1
486 Visualizações 1
487 Web 1
488 Web 2.0 1
166
APÊNDICE C – PALAVRAS-CHAVE LINHA DE PESQUISA 1: INFORMAÇÃO,
CULTURA E SOCIEDADE
# Palavra-chave Ocorrências
1 Arquivologia 6
2 Ciência da Informação 6
3 Arquivos pessoais 5
4 Biblioteca universitária 5
5 Regime de Informação 5
6 Bibliometria 4
7 Biblioteca Escolar 4
8 Políticas públicas 4
9 Arquivo 3
10 Bibliotecários 3
11 Leitura 3
12 Mediação da Leitura 3
13 Memória 3
14 Produção Científica 3
15 Universidade Federal Fluminense 3
16 Análise quantitativa 2
17 Base de dados 2
18 Biblioteca Pública 2
19 Bibliotecas universitárias 2
20 Biblioteconomia 2
21 BRAPCI 2
22 Censura 2
23 Colégio Pedro II 2
24 Comportamento Informacional 2
25 Comunicação científica 2
26 Desenvolvimento de Coleções 2
27 Direito à informação 2
28 Documento 2
29 Educação 2
30 Gestão de Documentos 2
31 Informação 2
32 Interdisciplinaridade 2
33 Mediação da Informação 2
34 Meta-análise 2
35 Patrimônio documental 2
36 Políticas de informação 2
37 UNESCO 2
38
Universidade Federal do Estado do Rio de
Janeiro 2
167
# Palavra-chave Ocorrências
39 Academia Brasileira de Letras (ABL) 1
40 Ação cultural 1
41 Acessibilidade 1
42 Acordos 1
43 AMAN 1
44 Análise do Discurso Francesa 1
45 Análise qualitativa 1
46 Antropologia da Informação 1
47 Aquisição de Arquivo Pessoal 1
48 Arquivistas 1
49 Arquivos 1
50 Arquivos de artistas 1
51 Arquivos de jornal 1
52 Arquivos de museus 1
53 Arquivos privados 1
54 Arranjo e descrição 1
55 BBD 1
56 Bibliografia Brasileira de Direito 1
57 Biblioteca 1
58 Biblioteca – Organização e dinamização 1
59 Biblioteca Central do Gragoatá 1
60 Biblioteca Escolar – Brasil 1
61 Biblioteca Flor de Papel 1
62 Biblioteconomia – Brasil 1
63 Biblioteconomia – Cultura 1
64 Biblioteconomia – estudo e ensino 1
65 Biblioteconomia – Pós-Graduação 1
66 Body Art 1
67 Brasil 1
68 Business Intelligence 1
69 Carta de Amor 1
70 Cartas 1
71 Casa de Oswaldo Cruz (COC) 1
72 Centro de memória 1
73
Centro de memória – Instituição de Ensino
Superior 1
74
Centro de Pesquisa e Documentação de História
Contemporânea do Brasil (CPDOC) 1
75 Ciência da Informação – Brasil 1
76 Ciência da Informação – Cultura 1
77 Ciência da Informação – Pós-Graduação 1
168
# Palavra-chave Ocorrências
78
Ciência da informação – pós-graduação stricto
sensu 1
79 Ciências Biológicas 1
80 Ciências Biomédicas 1
81 Ciências Sociais Aplicadas 1
82 Cláudio Amaral (Arquivo) 1
83 Colaboração Científica Internacional 1
84 Concursos Públicos 1
85 Conferência Nacional de Arquivos 1
86 Cultura 1
87 Cultura e Sociedade 1
88 Curso de Graduação em Arquivologia 1
89 Darcy Ribeiro 1
90 Declaração de interesse público e social 1
91 Descrição arquivística 1
92 Desenvolvimento de coleção 1
93 Difusão cultural 1
94 Direitos 1
95 Direitos dos Surdos 1
96 Direitos Humanos 1
97 Diretrizes Curriculares Nacionais 1
98 Discurso 1
99 Dispositivo 1
100 Dispositivo de Arquivo 1
101 Dispositivos de Segregação 1
102 Ditadura Militar (1964-1985) 1
103 Ditadura Militar (Brasil) 1
104 Documentação 1
105 Documento arquivístico - uso 1
106 Documentos de arquivo 1
107 Dossiê 1
108 Educação à distância 1
109 Educação Continuada 1
110 Educação Infantil 1
111 Educação patrimonial 1
112 Educação Superior a Distância 1
113 Empregabilidade 1
114 Ensino a Distância 1
115 Ensino superior no Brasil 1
116 Escolas de biblioteconomia – Currículos 1
117 Estudo de usuários 1
169
# Palavra-chave Ocorrências
118 Estudos de Usuário 1
119 Fontes de Informação 1
120 Formação de leitores na Educação Infantil 1
121 Formação do leitor 1
122 Função Arquivística Classificação 1
123 Fundação Fernando Henrique Cardoso (FFHC) 1
124 Fundação Oswaldo Cruz 1
125 Graduação de Biomedicina 1
126 Graduação e pós-graduação (strictu sensu) 1
127 Happening 1
128 História do Ensino Arquivístico em Classificação 1
129 Histórias em quadrinhos 1
130 Hospital Psiquiátrico de Jurujuba 1
131 Identidade 1
132 Identidade negra 1
133 Imagem Social do Profissional da Informação 1
134 Inclusão social 1
135 Indígenas e Quilombolas – Ensino Superior 1
136 Informação e memória 1
137 Informetria 1
138 Institucionalização de Arquivo Pessoal 1
139 Instituição total 1
140
Instituto Brasileiro de Bibliografia e
Documentação 1
141 Integridade da Pesquisa 1
142 Interculturalidade 1
143 Internet 1
144 Jornal do Brasil 1
145 Lei de Acesso à Informação 1
146 Lei no 1244/2010 1
147 Leitor autônomo 1
148 Leitor imersivo 1
149 Leitura/Interpretação 1
150 Leituras on-line 1
151 Licitação pública 1
152 LISA 1
153 Livro digital 1
154 Livro digital infantil 1
155 Livros 1
156 Material Didático Impresso 1
157 Memória coletiva 1
170
# Palavra-chave Ocorrências
158 Memória institucional 1
159 Memórias do Instituto Oswaldo Cruz 1
160 Mundo do trabalho 1
161 Narrativa de hipermídia 1
162 Narrativas 1
163 Negociação 1
164 Neoliberalismo 1
165 Normativa 1
166
Núcleo de Documentação e Memória (Colégio
Pedro II) 1
167 Objetos de Fronteira 1
168 Organicidade 1
169 Organização de arquivos pessoais 1
170 Organização do Conhecimento 1
171 Paulo Carneiro 1
172 Performance 1
173 Periódicos científicos 1
174 Pesquisa científica em arquivologia 1
175 Pesquisadores 1
176 Pesquisas on-line 1
177 Plano Nacional Biblioteca da Escola (PNBE) 1
178 Plataformas Digitais 1
179 Pluralidade 1
180 Poder Judiciário Federal brasileiro 1
181 Política Arquivística 1
182 Política Nacional de Arquivos 1
183 Política nacional de arquivos públicos e privados 1
184 Políticas de preservação do patrimônio 1
185 Políticas explícitas 1
186 Políticas informacionais 1
187 Portal de Periódicos CAPES/MEC 1
188 Prática Interdisciplinar 1
189 Prática pedagógica 1
190 Práticas sociais em arquivos 1
191 Preservação 1
192 Princípio de respeito a ordem original 1
193 Processo 1
194 Produção de Conhecimento 1
195 Produtividade Relativa 1
196 Profissionais de Informação 1
197 Profissional da Informação 1
171
# Palavra-chave Ocorrências
198 Programa Horizonte 2020 1
199 Projeto Político Pedagógico 1
200 Prontuário Médico 1
201 Recurso Infocomunicacional 1
202 Rede Virtual de Bibliotecas Congresso Nacional 1
203 Redes Sociais 1
204 Reforma curricular 1
205 Representação arquivística 1
206 RVBI 1
207 SEBRAE/RJ 1
208 Série Fábulas 1
209 Serviço de Referência 1
210 Serviço de referência virtual 1
211 Serviço Público Federal 1
212 Serviços de informação 1
213 Sexualidade 1
214 Sistemas de Bibliotecas 1
215 Sociedade da Informação 1
216 Suporte eletrônico 1
217 Surdo 1
218 Tecnologia da Informação 1
219 Tecnologias da Informação e Comunicação 1
220 Teoria Ator-Rede 1
221 Terminologia 1
222 Teses e dissertações 1
223 Théo Brandão (1907-1981) 1
224 Tipologia Documental 1
225 Transparência ativa 1
226 Transparência pública 1
227 Universidade Brasileira 1
228 Universidade Federal de Minas Gerais 1
229 Universidades Federais 1
230 Usabilidade 1
231 Uso da informação 1
232 Usos Usuários 1
233 Virgínia Portocarrero (Arquivo) 1
234 Visualizações 1
235 Zika 1
172
APÊNDICE D – PALAVRAS-CHAVE LINHA 2, FLUXOS E MEDIAÇÕES SÓCIO-
TÉCNICAS DA INFORMAÇÃO
# Palavra-chave Ocorrências
1 Gestão de Documentos 10
2 Identificação Arquivística 8
3 Comunicação Científica 6
4 Diplomática 6
5 Gestão da informação 6
6 Gestão do Conhecimento 6
7 Web Semântica 6
8 Lei de Acesso à Informação 4
9 Tipologia Documental 4
10 Acesso à Informação 3
11 Classificação 3
12 Indexação 3
13 Organização da Informação 3
14 Organização e Representação do Conhecimento 3
15 Sistemas de Organização do Conhecimento 3
16 Acesso Livre 2
17 Análise de Domínio 2
18 Análise de portais 2
19 Arquitetura da informação – Sistemas de organização 2
20 Arquivos Universitários 2
21 Avaliação 2
22 Biblioteca universitária 2
23 Bibliotecas Universitárias 2
24 Ciência Aberta 2
25 Colaboração 2
26 Competência em Informação 2
27 Competência informacional 2
28 Cultura informacional 2
29 Curadoria digital 2
30 Diplomática Contemporânea 2
31 Diretrizes 2
32 Diretrizes para Avaliação de Tesauros 2
33 Identificação 2
34 Informação 2
35 Informação arquivística 2
36 Informação Governamental 2
37 Metadados 2
38 Metodologia arquivística 2
173
# Palavra-chave Ocorrências
39 Modelagem Conceitual 2
40 Modelo Conceitual 2
41 Ontologia de Fundamentação 2
42 Organização do Conhecimento 2
43 Planejamento 2
44 Políticas Públicas Arquivísticas 2
45 Preservação 2
46 Preservação Digital 2
47 Programa de Gestão de Documentos (PGD) 2
48 Recuperação da Informação 2
49 Repositórios Institucionais 2
50 Representação do Conhecimento 2
51 Teoria da Classificação Facetada 2
52 Teoria do Conceito 2
53 UFO 2
54 Acervos digitais 1
55 Acesso 1
56 Acesso Aberto 1
57 Acesso Livre à Informação 1
58 Acidente do trabalho 1
59 Álbuns de família 1
60 Algoritmos 1
61 Alinhamento semântico 1
62 Altmetria 1
63 Análise de cinejornais 1
64 Análise de Conteúdo 1
65 Análise de filmes 1
66 Análise de Fotografia 1
67 Anatomia Humana 1
68 Aprendizagem 1
69
Arquitetura da informação – Portal de periódicos
eletrônicos 1
70 Arquivística 1
71 Arquivística de Documentos 1
72 Arquivo (Universidades) 1
73 Arquivo de família 1
74 Arquivo Nacional (SIAN) 1
75 Arquivo Público do Estado de São Paulo (APESP) 1
76 Arquivo Público do Estado do Espírito Santo (APEES) 1
77 Arquivo Público do Estado do Rio de Janeiro (APERJ) 1
78 Arquivo Público Estadual 1
174
# Palavra-chave Ocorrências
79 Arquivo Público Mineiro (APM) 1
80 Arquivo Público Municipal 1
81 Arquivos 1
82 Arquivos de arquitetura 1
83 Arquivos municipais 1
84 Arquivos Públicos Estaduais - Brasil Sudeste 1
85 Artigo científico 1
86 Autores Fundacionais 1
87 Biblioteca técnico-acadêmica 1
88 Bibliotecas Hospitalares 1
89 Bibliotecas Virtuais 1
90 Big Data 1
91 Brasil 1
92 BVS DIP Brasil 1
93 Cânones para o Plano das Ideias 1
94 Catalogação de assunto 1
95 Catalogação Descritiva 1
96 CIDOC CRM 1
97 Ciência da Informação 1
98 Ciências da Saúde 1
99 Cinejornais – Portal Zappiens 1
100 Cinejornais – Recuperação da informação 1
101 Cinejornais – Sistema de Informações do 1
102 Cinejornais (Agência Nacional) 1
103 Classificação das Artes 1
104 Classificação Decimal de Dewey 1
105 Classificação Facetada 1
106 Compartilhamento 1
107 Compartilhamento da Informação e do Conhecimento 1
108 Compatibilização 1
109 Competência midiática 1
110 Comportamento informacional 1
111 Comunicação científica na web social 1
112 Comunidade Discursiva 1
113 Comunidades de prática 1
114 Conhecimento Interdisciplinar 1
115 Conhecimento Nuclear 1
116 Cooperação 1
117 Creative Commons 1
118 Cultura organizacional 1
119 Dados científicos 1
175
# Palavra-chave Ocorrências
120 Dados governamentais abertos 1
121 Dados Governamentais Interligados e Abertos 1
122 Dados Interligados Abertos 1
123 Dados Pessoais 1
124 Data-mining 1
125 Defensoria Pública do Estado de São Paulo (DPESP) 1
126 Descrição arquivística de cinejornais 1
127 Descrição e representação documentária 1
128 Descritores em Ciências da Saúde 1
129 Desenvolvimento de coleções 1
130 Direito à Informação 1
131 Disseminação da Informação/métodos 1
132 Documento de arquivo 1
133 Documento imagético 1
134 Documentos de arquivo (Universidades) 1
135 Dublin Core 1
136 E-book científico 1
137 Ecologia da Informação 1
138 Educação Superior a Distância 1
139 Efetividade de Bibliotecas Virtuais 1
140 ENANCIB 1
141 Engajamento digital 1
142 Engenharia social 1
143 Enriquecimento semântico de metadados 1
144 Fiocruz 1
145 Fluxo Documental 1
146 Fluxos e mediações sócio técnicas da informação 1
147 Fotografia de família 1
148 Fotografias – Análise e Indexação 1
149 FRAD 1
150 FRBR 1
151 Funções da gestão da informação 1
152 Gênese documental 1
153 Gerenciamento de Projetos 1
154 Gestão Arquivística de Documentos 1
155 Gestão de Conteúdo Corporativo 1
156 Gestão de dados de pesquisa 1
157 Gestão de Recursos de Informações 1
158 Hans-Georg Gadamer 1
159 Hermenêutica 1
160 Hermenêutica filosófica 1
176
# Palavra-chave Ocorrências
161 História do Brasil Contemporâneo 1
162
IBGE – Arquivo Fotográfico Ilustrativo dos Trabalhos
Geográficos de Campo 1
163 Identificadores persistentes 1
164 IFLA LRM 1
165 Indexação (Arquivos) 1
166 Indexação de cinejornais 1
167 Indexação de filmes 1
168 Indexador 1
169 Informação em arte 1
170 Instituições de patrimônio cultural e memória 1
171 Instituto Federal do Rio de Janeiro 1
172 Instrumentos Arquivísticos de Gestão de Documentos 1
173 Interação Informacional 1
174 Interface com usuário 1
175 Jogabilidade 1
176 Jogos Educacionais 1
177 Linguagens documentárias 1
178 Literacia em informação 1
179 Macrothesaurus Brasileiro de Direito Constitucional 1
180 Mapas Conceituais 1
181 Mapeamento de Processos 1
182 Mapeamento temático 1
183 Mediação da Informação 1
184 Memória familiar 1
185 Memória Institucional 1
186 Mensagens Textuais 1
187 Métricas alternativas da comunicação científica 1
188 Mineração de dados 1
189 Mineração de Texto 1
190 Modelagem de Documentos 1
191 Modelagem do Conhecimento 1
192
Modelo Conceitual da Câmara Técnica de Documentos
Eletrônicos 1
193 Modelo Conceitual FRAD 1
194 Modelo Conceitual FRBR 1
195 Modelo Conceitual FRSAD 1
196 Modelo E-R 1
197 Modelo Ontológico 1
198 Modelos 1
199 Modelos conceituais 1
177
# Palavra-chave Ocorrências
200 Multimídia 1
201 Município de Niterói 1
202 Municípios Fluminenses 1
203 Necessidades de Informação 1
204 Objeto de fronteira 1
205 Ontologia 1
206 Ontologias 1
207 Organicidade 1
208 Organização da Informação e do Conhecimento 1
209 Organização de Conteúdo 1
210 Organização do Conhecimento Multidimensional 1
211 Orientação à Informação 1
212 Padronização Documental 1
213 Paisagens – Princípios de Análise e Indexação 1
214 Parecer Jurídico 1
215 Periódico Científico 1
216 Periódico Científico Eletrônico 1
217 Periódico Eletrônico Direito Autoral 1
218 Pesquisa biomédica 1
219 Planejamento Estratégico 1
220 Poder Executivo estadual 1
221 Política de gestão de documentos 1
222
Política informacional para povoamento de repositórios
institucionais 1
223 Política Municipal de Arquivos 1
224 Políticas Editoriais/tendências 1
225 Políticas Mandatórias 1
226 Portais de periódicos eletrônicos – Acesso livre 1
227 Preservação da organicidade 1
228 Previdência social 1
229 Princípios de Indexação 1
230 Processo de Submissão 1
231 Produção de Sentido 1
232 Produção documental (Universidades) 1
233 Produção e compartilhamento de conhecimento 1
234 Produção Teatral 1
235 Profissional da informação 1
236 Programas de Gestão de Documentos 1
237 Programas Televisivos 1
238 Protocolo 1
239 Protocolo verbal 1
178
# Palavra-chave Ocorrências
240 Publicações Periódicas como Assunto/tendências 1
241 RDA 1
242 Recuperação da Informação (Arquivos) 1
243 Redes 1
244 Redes sociais online 1
245 Regime de Informação 1
246 Repositório Digital 1
247 Repositório institucional 1
248 Representação da Informação 1
249 Representação Descritiva 1
250 Retratos de família 1
251 Reuso 1
252 RiC-CM 1
253 Segurança da informação 1
254 Semântica 1
255 Série Documental 1
256 SIGAD 1
257 Sistema Eletrônico de Informações (SEI) 1
258 Sistemas de recuperação da informação 1
259 Sistemas Informatizados de Gestão 1
260 Tagueamento de filmes 1
261 Teatro Musical 1
262 Tecnologia de Alimentos 1
263 Teoria Comunicativa da Terminologia 1
264 Teoria da Classificação 1
265 Tesauro conceitual 1
266 Texto digital 1
267 Tomada de Decisão 1
268 Trabalho e educação 1
269 Transparência administrativa 1
270 Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade 1
271 Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 1
272 Universidade Federal do Rio de Janeiro 1
273 Universidade Federal Fluminense 1
274 Vigilância de Massa 1
275 Visualização da Informação 1
276 Web 1
277 Web 2.0 1
278 Zika 1