lojista nov08

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Mala Direta Postal 9912213682/2008-DR/RJ SINDILOJAS-RJ CORREIOS CORREIOS DEVOLUÇÃO GARANTIDA

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Publicação com informações referentes ao comércio varejista do Rio de Janeiro

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Page 1: Lojista nov08

Mala DiretaPostal

9912213682/2008-DR/RJ

SINDILOJAS-RJ

CORREIOS

CORREIOS

DEVOLUÇÃOGARANTIDA

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Empresário LOJISTA 1novembro 2008

SUMÁRIO

MENSAGEM DO PRESIDENTE

NATAL NO VAREJO

CHECKLIST LOJISTA NATAL

FIZSPAN FAZ 75 ANOS

PERGUNTAS E RESPOSTAS

NOVO PÓLO COMERCIAL

IVAR CAPACITA COMÉRCIO

JUCERJA AGILIZA ATENDIMENTO

INOVAÇÃO

TERMÔMETRO DE VENDAS

ÍNDICES

OPINIÃO

Empresário Lojista - Publicação mensal do Sindicato dos Lojistas do Comércio do Município do Rio de Janeiro (Sindilojas-Rio) e do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro (CDLRio) Redação e Publicidade: Rua da Quitanda, 3/11° andar CEP: 20011-030 - tel.: (21) 3125-6667 - fax: (21) 2533-5094 e-mail: [email protected] - Diretoria do Sindilojas-Rio - Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Julio Martin Piña Rodrigues ; Vice-Presidente de Relações Institucionais: Roberto Cury; Vice-Presidente de Administração: Ruvin Masluch; Vice-Presidente de Finanças: Gilberto de Araújo Motta; Vice-Presidente de Patrimônio : Moysés Acher Cohen; Vice-Presidente de Marketing: Juedir Viana Teixeira; Vice-Presidente de Associativismo: Pedro Eugênio Moreira Conti; Vice-Presidente de Produtos e Serviços: Ênio Carlos Bittencourt; Superintendente: Carlos Henrique Martins; Diretoria do CDLRio – Presidente: Aldo Carlos de Moura Gonçalves; Vice-Presidente: Roland Khalil Gebara; Diretor-Financeiro: Szol Mendel Goldberg; Diretor de Administração: Carlos Alberto Pereira de Serqueiros; Diretor de Operações: Roberto Soares Chamma; Superintendente Operacional: Ubaldo Pompeu; Superintendente Administrativo: Abraão Flanzboym. Conselho de Redação: Juedir Teixeira e Carlos Henrique Martins, pelo Sindilojas-Rio; Ubaldo Pompeu, Abraão Flanzboym e Barbara Santiago pelo CDLRio, e Luiz Bravo, editor responsável (Reg.prof. MTE n° 7.750) Reportagens: Lúcia Tavares; Fotos: Dabney; Publicidade: Bravo ou Giane Tel.: 3125-6667 - Projeto Gráfico e Editoração: Roberto Tostes - Cel: (21) 9263-5854 - [email protected]; Capa: foto - Roberto Tostes - Loja Port Marion - Shopping Tijuca 1° piso

EXPEDIENTE

MENSAGEMD

O PRESID

ENTE

Tempo de ser criativo

Nos últimos meses, o mundo está assustado com as possíveis conseqüências da turbulência na economia, iniciada nos Estados Unidos, seguidos pela Europa e pelo Japão, numa autêntica onda que se espalha pelo mundo. Embora no Brasil as autoridades de Brasília já estiveram otimistas em relação aos riscos deste tufão, os econo-mistas brasileiros não são unânimes quanto ao futuro da economia no País.

Realmente, torna-se difícil tentar enfrentar uma ques-tão de macro-economia. Todavia, o lojista pode e deve es-tar preparado para saber manter seu negócio à margem de possíveis problemas, como a retração de consumo.

Esta é a oportunidade do lojista planejar sua ativida-de para 2009. Ainda mais que estamos a dois meses do novo ano. Será que devo continuar a comprar determi-nados produtos? A minha clientela está satisfeita com o atendimento? Os artigos que ofereço atendem as ne-cessidades de meus clientes? Posso continuar a oferecer descontos?

Naturalmente são muitas perguntas para se respon-der, inclusive com a participação dos consumidores mais fiéis. As respostas serão verdadeiros escudos de proteção a qualquer risco de recessão na economia. Será, também, a oportunidade do lojista atualizar seu negó-cio, mudar rumos caso seja necessário para conseguir melhores resultados.

Ao invés de se optar pelo medo, pelo pânico, deve-se enfrentar a realidade com sabedoria, conhecendo me-lhor seu negócio e sua clientela e, principalmente, sendo criativo.

A partir de 1º de janeiro próximo, nova administração para esta Cidade. Eleito no final de outubro para Prefei-to do Rio, Eduardo Paes é a esperança de novos tempos para os cariocas. O Sindilojas-Rio e o CDLRio, represen-tantes da comunidade lojista do Rio, ao parabenizar o novo Prefeito, fazem votos para que revitalize esta Ci-dade para não ser apenas Maravilhosa por sua natureza, mas principalmente pela qualidade de vida dos que a habitam e a visitam.

Reafirmamos, como foi explicitado nos encontros de candidatos à Prefeitura do Rio promovidos pelo Sindilo-jas-Rio e pelo CDLRio, que a nova administração desta Cidade pode contar com o apoio e colaboração das duas entidades dos lojistas em tudo que for do interesse da comunidade carioca, inclusive nas questões que envol-vam o comércio do Rio de Janeiro.

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Aldo Carlos de Moura GonçalvesPresidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

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Empresário LOJISTA2

A empresária Meg Sarkissian, dona da rede de lojas de brinquedos Brinck Center, diz que, como de costume, está formando o estoque com base nas vendas dos anos anteriores, aliado ao crescimento da empresa nos últi-mos dois anos. Outra medida que costuma adotar nesta época e que também influencia as compras para o esto-que está relacionado ao número de fins de semana que antecedem o Natal. Meg também considera essencial nos

preparativos para esta ocasião identificar o preço médio que os clientes deverão gastar por presente. Este ano, de acordo com ela, a expectativa é de que o valor fique em torno de R$ 40. Para atender a demanda, a empresária conta que as compras dos produtos importados tiveram início em fevereiro e os artigos nacionais estão chegan-do a partir deste mês, quando as seis lojas da rede estão mais estruturadas em termos de logística para receber as mercadorias.

“Felizmente, a crise econômica mundial não vai atra-palhar o Natal deste ano, pois as compras dos produtos importados foram feitas com bastante antecedência. Quando estourou a crise, as mercadorias, em sua grande maioria, já haviam chegado, e, o que ainda restava nos containeres, já estava nacionalizado, ou seja, com todos os impostos pagos”, comentou aliviada.

Além dos 100 funcionários que tem, Meg calcula que deverá contratar mais 30 extras para trabalharem como vendedores, caixas, motoristas, embaladores e estoquis-tas, o que considera essencial para organizar o aumento do volume dos produtos e de consumidores nas lojas. Em sua avaliação, as vendas de brinquedos para o Na-tal são excelentes, o que varia é a época em que explo-dem. A procura tem início agora e vai até a semana do Natal, dependendo dos produtos que os consumidores buscam.

“Geralmente quem compra em novembro são as pes-soas que recebem a primeira parcela do 13° salário e também os avós que não querem enfrentar o burburi-nho do mês de dezembro”, completa Meg.

REPORTAGEM DE CAPA

As festas de fim de ano se aproximam e começam a mudar a vida dos lojistas e dos consumidores. A época mais aguardada pelo comércio é também o

período de mais trabalho e preocupação para os varejistas. Até o fim deste mês, todos os preparativos visando o Natal devem estar prontos, tais como estoque reforçado, decoração das vitrines, definição das promoções, treinamento dos funcionários, inclusive os temporários e a segurança nas lojas. Nestes dois últimos meses do ano, todos os detalhes são importantes e vão fazer a diferença na hora dos consumidores escolherem a loja para comprar. Por isso, desde já, é importante investir na decoração natalina, pois, segundo especialistas, esta antecedência é essencial para que os clientes entrem no clima do Natal, assim como os vendedores.

Meg Sarkissian, da Brinck Center

“O comércio físico nunca acabará,

pois o homem é um ser social”“O número de semanas que antecede

o Natal influencia as compras” “O comércio físico nunca acabará,

pois o homem é um ser social”

No Rio, varejo otimista com as vendas de Natal

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Empresário LOJISTA 3novembro 2008

HOMENAGEMO empresário Moses Frajhof, dono da rede de calçados

Gambier, também já preparou suas lojas para receber a clien-tela que ele espera aumentar bastante nesta época. De acordo com Moses, as compras de produtos para reforçar o estoque começaram em setembro e até meados de novembro todas as lojas estarão abastecidas com as novidades encomendadas para o Natal e o Verão 2009. Cauteloso, no entanto, Moses adverte que, como no Natal as pessoas procuram presentes com preços mais em conta, é importante o lojista oferecer produtos multifuncionais que agradem a todos e evitar exa-geros nas linhas fashion, para evitar o encalhe.

“Fazemos os pedidos com antecedência para as mercado-rias serem entregues até novembro, pois dezembro é um mês muito corrido e as transportadoras responsáveis pelas entre-gas neste período costumam atrasar em função do grande nú-mero de pedidos que as fábricas tenham para atender. Além disso, há ainda outros problemas como o trânsito caótico, os assaltos registrados e outros fatores que acabam contribuin-do para o atraso”, argumenta o empresário.

Fundada há 55 anos, Moses Frajhof lembra que a Gambier já enfrentou diversas crises econômicas, mudanças de gover-no, inflação incontrolável, entre outros inúmeros problemas, porém, conseguiu superar sempre todos os obstáculos. Por tudo isso, o empresário não se diz assustado com o atual mo-mento econômico. Pelo contrário, é um dos que apostam que a crise americana irá beneficiar os ramos do varejo de produ-tos mais acessíveis.

“Creio que se a crise permanecer, o comércio de bens du-ráveis, como automóveis, geladeiras, televisores etc, irão sen-tir bastante, principalmente por causa do aumento dos juros. Já a chamada “linha mole”, onde o ramo de calçados está inse-rido, tende a ganhar, pois são opções de produtos e presentes úteis e mais baratos”, admite otimista Moses.

“O

comércio físico nunca acabará,

pois o homem é um ser social”Moses Frajhof, da Gambier

“A crise americana beneficiará o

varejo de produtos mais acessíveis”

“O comércio físico nunca acabará,

pois o homem é um ser social”

Alain Picardi, da Daniel Presentes

“Decoração natalina ajuda

a alavancar vendas”

Decorar o interior da loja e enfeitar a vitrine para a princi-pal data do ano são estratégias que ajudam a alavancar ven-das. A Daniel Presentes, por exemplo, montou sua decoração de Natal bem antes das demais lojas da Rua Gonçalves Dias, no centro do Rio. Desde o início de outubro, antes até do Dia das Crianças, papais noéis, bolas e guirlandas - que podem ser vendidos - povoam a loja especializada em artigos de inox,

cristais e porcelanas para o lar. Segundo o proprietário, Alain Picardi, a exposição de artigos natalinos ajuda a incrementar as vendas e aumenta o fluxo de consumidores na loja.

“Os clientes ficam curiosos, principalmente porque as outras lojas da rua ainda não estão enfeitadas. Em todos os anos, procuramos sair na frente já que o clima de Natal alavanca a venda dos tradicionais produtos vendidos na loja. O cliente entra para ver o Papai Noel e acaba comprando um faqueiro ou um aparelho de jantar”, festeja o lojista.

Com mais de 40 anos no comércio, Alain concorda que fim de ano é época dos lojistas trabalharem mais para aten-der ao aumento de consumidores. Ele revela que contratará um funcionário extra só para cuidar dos embrulhos e abrirá a loja todos os sábados de dezembro. Segundo Alain, os lo-jistas ao se prepararem para esta época devem ficar atentos para não ter estoque pequeno e nem exagerado, e levar em conta os prazos de pagamentos com os fornecedores. Em sua opinião, é preciso pensar no tempo de venda dos produtos para poder ter caixa suficiente, e, assim, pagar os fornece-dores.

“Deixar para ajustar o estoque em cima da hora não dá certo. O ideal é o lojista se antecipar e lembrar que a partir deste mês, o cliente já começa a preparar a lista de compras. Para isso, nada melhor que colocar na vitrine objetos típicos de Natal, pois isso ajuda a aumentar o movimento desde ago-ra”, aconselha Alain.

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Empresário LOJISTA4

Ulysses Reis, consultor da Fundação Getúlio Vargas, Rio

O consultor da Fundação Getúlio Vargas, do Rio de Janeiro, Ulysses Reis está certo de que a crise fi-nanceira americana não deverá atingir o varejo e faz um alerta aos lojistas para não ficarem assustados com o atual momento. Segundo ele, o que está acon-tecendo nada mais é do que “a decadência dos Esta-dos Unidos, prevista há bastante tempo, em função de ter gasto o que não devia”. Em relação à situação brasileira, Ulysses prevê um declínio econômico, mas assegura que não haverá recessão em nosso País. Como prova, ele lembra que as vendas do Dia das Crianças deste ano tiveram aumento de 3% em rela-ção ao ano passado, o que atesta que o Natal também será bom.

“O momento deve ser de ânimo. É importante o lo-jista pensar positivo e fazer os preparativos do Natal como se estivesse pensando em dar uma grande festa. Há mais de 20 anos, o Dia das Crianças representa o grande termômetro prevendo como serão as vendas natalinas. O que está havendo atualmente em relação à crise americana são muita especulação e desespero, aliados à falta de transparência e de informações”, ga-rante Ulysses que tem entre seus clientes, vários sho-ppings do Rio.

Para as festas de fim de ano, o consultor aconselha os lojistas a evitar excessos, não ofuscar os produtos e fazer uma decoração única. Ressaltando que o clima de Natal amolece o bolso do consumidor, Ulysses Reis dá algumas “dicas” para os lojistas que não dispõem de muito dinheiro e querem investir em enfeites nata-linos: Escrever na vitrine alguma frase que lembre o Natal é uma alternativa. Espalhar objetos e pendurar faixas com mensagens e desenhos de temas natalinos tanto nas vitrines quanto no interior da loja são outras opções. Ulysses também lembra a tática dos funcio-nários usarem gorros de Papai Noel. O método traz resultados satisfatórios, pois remete ao Natal com um custo mínimo, pois os gorros são baratos. Outra co-laboração valiosa para incrementar a época é colocar músicas natalinas clássicas nas lojas.

“A música é a maior incentivadora do espírito natalino. O importante neste período é fazer o con-

sumidor lembrar que o Natal já está chegando. En-feites sobre o tema devem ser usados com bom gos-to e criatividade. Vale desde a figura de Papai Noel a anjinhos e guirlandas, tanto pendurados quanto espalhados nas prateleiras e vitrines. O Natal, na verdade, não é somente em dezembro”, esclarece o consultor.

EMBALAGEM

Ulysses Reis entende que a embalagem é o primei-ro contato com o presente e, por isso, merece cuidado especial, devendo inclusive ser exposta na vitrine, em meio à decoração natalina. Em sua opinião, nesta época é importante o lojista usar papel de presente ou caixas com temas natalinos como também “abusar” de fitas e laços nas cores vermelho e verde, tradicionais do Na-tal. Esta estratégia faz muito sucesso, segundo Ulysses, porque valoriza o espírito da data nas embalagens, e, além disso, muitos presentes costumam ficar em ár-vores de Natal ou são oferecidos como Amigo Oculto, despertando elogios do embrulho de quem participa da brincadeira. Para Ulysses, a embalagem geralmente cha-ma a atenção e conquista mais o consumidor do que os descontos oferecidos nas mercadorias.

“É importante nesta época que o embrulho, seja ele do tipo que for, tenha motivos natalinos. Dessa forma, o lojista pode passar uma mensagem para o cliente pela embalagem do produto”, orienta Ulysses Reis.

“Dicas” para aumentar as vendas no Natal

“O clima de Natal amolece o bolso do consumidor”

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Empresário LOJISTA 5novembro 2008

Especializadas em Cds e DVDs, nas lojas Venezinha, do Méier e Madureira, a rotina de fim de ano é de refor-ço nos títulos mais vendidos e de artistas consagrados como Roberto Carlos, Caetano Veloso, Julio Iglesias, Maria Rita e Marisa Monte. A gerente Bárbara de Luca explica que as encomendas não são tão antecipadas nesse segmento, pois é preciso esperar os últimos lan-çamentos divulgados mais perto do Natal. Porém, em geral, as lojas fazem pedidos até 50% maiores nesta

época para aproveitarem o melhor preço dado pelas gravadoras.

“O que sobra é aproveitado em janeiro. O reforço do estoque também varia de acordo com o público de cada bairro. Quem tem loja na Zona Sul, por exemplo, deve reforçar os pedidos com clássicos internacionais e bossa nova, além, é claro, dos mais vendidos. Aqui no Méier e Madureira, a procura fica por conta de estilos mais populares como pagode, forró, MPB e sertanejo”, completa a gerente, acrescentando ainda que para este Natal tem sido grande também a procura do CD do padre Fábio, novo fenômeno de venda da indústria fo-nográfica.

Embora o problema da pirataria preocupe bas-tante Bárbara, ela conta que também vai aproveitar esta época natalina para caprichar na decoração do interior das três lojas. Com experiência de quem está

neste segmento há 10 anos, Bárbara irá incrementar as vendas de fim de ano sem precisar extrapolar o orça-mento, pois pretende comprar alguns enfeites novos, porém irá usar os mesmos dos anos anteriores.

“Aproveito há vários anos seguidos os mesmos en-feites de Natal. Compro apenas alguns para dar um to-que diferente. A criatividade deve guiar o lojista nesta época”, sentencia Bárbara.

Bárbara Luca, da Venezinha

“O comércio físico nunca acabará,

pois o homem é um ser social”“A criatividade deve guiar o lojista

na decoração natalina das lojas”

Checklist do lojista para a chegada do Natal

1 - Treinar a equipe de vendas, inclusive os tem-porários;

2 - Arrumar o estoque com antecedência para evitar transformá-lo em “ninho de gato”. Estudos mostram que no período natalino 12% das vendas se perdem porque os vendedores não conseguem encontrar os produtos, colocados em caixas erradas em função do grande movimento;

3 - No ramo do vestuário, aumentar a quanti-dade de ganchos nos provadores e providenciar o conserto das cortinas;

4 - Verificar desde agora se os POS (equipamen-

tos de cartões de crédito) estão funcionando 100%. Em certos casos, deve-se alugar mais POS para dar maior agilidade no movimento da loja;

5 - Ajeitar os móveis que, por ventura, estejam

quebrados, a fim de evitar acidentes com possíveis consumidores;

6 - Organizar o caixa separando boletos, notas fiscais, POS e outros apetrechos para aproveitar ao máximo a operacionalidade do espaço;

7 - Caso haja necessidade, instalar mais linhas telefônicas e colocar banda larga para facilitar a aprovação do crédito e liberar com mais rapidez as vendas em cartões;

8 - Reúna a equipe de vendas neste mês de no-vembro, peça sugestões e veja com todos os en-volvidos o que deverá ser feito de melhor. Após o Natal, avalie os resultados e faça uma análise sobre o que foi feito certo e o que aconteceu de errado. No próximo ano, faça a comparação para evitar os problemas que eventualmente ocorre-ram neste Natal.

Ulysses Reis

Page 8: Lojista nov08

Empresário LOJISTA6

NO

TAS

No dia 25 de novembro, comemora-se o Dia Internacional do Doador de Sangue. Momento para se ressaltar a importância de doar sangue, considerado um ato de cidadania e de responsabilidade social. Infelizmente, no Rio ainda é pequeno o número dos que se dispõe a doar sangue. Nesta Cidade, menos de 2% da população em condições de oferecer seu sangue, en-quanto o desejável é que, pelo menos, 4% dessa população, se disponha a ir, periodicamente, aos bancos de sangue, segundo a Organização Mun-dial de Saúde.

O ato de doar sangue é simples, seguro e não demora mais do que meia hora. O volume doado é de cerca de 450 ml, não trazendo risco para o do-ador. O material usado é individualizado, descar-tável. O doador deve ter entre 18 e 60 anos, estar em boas condições de saúde e pesar no mínimo 50 quilos.

Enquanto os homens podem doar até quatro

vezes por ano, com intervalo de pelo menos dois meses, as mulheres podem realizar três doações por ano, com intervalo de três meses.

Alguns cuidados são importantes na hora de doar sangue: não ser portador de doenças sexu-almente transmissíveis, nem usuário de drogas, tampouco portadores de doenças como hepatite, malária, epilepsia, câncer e doenças cardíacas gra-ves. Mulheres grávidas ou que estejam amamen-tando, também não devem doar.

Deve-se evitar a ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação, bem como ingerir alimentos gordurosos nas três horas anteriores.

Doar sangue é salvar vidas

Informações sobre os locais que recebem do-

ações podem ser obtidas no site www.saude.rio.

rj.gov.br; pelo Tele-Saúde 2273-0846; Disk-San-

gue, 0800-282-0708 ou Hemorio, 2240-2494.

Foto: Foca Lisboa

Page 9: Lojista nov08

Empresário LOJISTA 7novembro 2008

E, assim, a empresa consegue chegar “jovem” ao seu Jubileu de Dia-mante, mantendo-se atualizada e em sintonia com a moda, apesar de todas as crises e mudanças econômicas que o País sofreu ao longo des-ses 75 anos. A data está sendo festejada desde o primeiro semestre de 2008, quando foi lançado o catálogo com fotos em tons suaves onde mãe e filha se divertem tendo como coadjuvantes produtos da empresa, simbolizando, de forma sutil e poética, que a relação das clientes com a Fiszpan passa de mãe para filha.

“Procuramos nos atualizar sempre. Depois do“boom” das perucas usadas como acessório de moda nos anos 60 e 70, tivemos que nos adaptar com o novo estilo da mulher surgido no início dos anos 80. Partimos, então, para a venda de acessórios como bolsas, cintos, lenços, bijuterias finas etc, pulverizando nossa linha de produtos de maneira a agradar tanto às adolescentes, quanto às mulheres maduras e com mais idade. Hoje a nossa marca trabalha com 14 mil itens. E a prova do sucesso dessa estratégia é que temos três gerações da mesma família como clientes em nossas lojas”, destaca Daniela, orgulhosa.

A MULHER E O MUNDO

Mostrando estar sempre em sintonia com tudo o que acontece e dan-do mais uma prova de seu pioneirismo, a Fiszpan, adaptando-se aos novos tempos e à mulher moderna, inovou mais uma vez quando trans-formou as perucas em acessórios práticos e versáteis, como os rabos-de-cavalo, que também podem ser usados como coque ou trança, e ago-ra as franjas, que entraram na moda devido às personagens das atrizes Aline Moraes na novela “Duas Caras” e Taís Araújo em “A Favorita”.

“A mulher de hoje tem que dividir seu tempo entre a casa, o trabalho e os compromissos sociais e, por isso, é mais exigente e sabe valori-zar o dinheiro. Pensando nisso, criamos estes acessórios que ajudam a mulher a ficar mais bonita, mudando o seu visual de maneira prática e econômica, bem ao gosto da mulher moderna”, exulta Daniela

Mas o tempo passa, a moda evolui e... se por um lado as perucas de cabelos naturais foram saindo de moda, as perucas de cabelo sintético, mais leves, versáteis e confortáveis, ganharam espaço e caíram no gosto popular. Ao contrário de alguns anos atrás, quando esse tipo de peruca (as chamadas Kanekalon) era notadamente artificial, hoje praticamente não existe diferença entre as perucas de cabelo sintético e as de cabelo natural, tamanha a perfeição que as fibras sintéticas alcançaram.

“Graças a essa evolução, as perucas sintéticas caíram no gosto das pessoas de menor poder aquisitivo, pois chegam a custar, em alguns casos, cerca de até dez vezes menos do que as de cabelo natural. A úni-ca desvantagem é que as sintéticas não podem mudar de cor. Mas isso também já vai ser superado, já que estão sendo desenvolvidas fibras sintéticas que aceitam coloração”, acrescenta.

GOSTOS DIFERENTES

Conseguir agradar mulheres de idades e gostos diferentes em uma

mesma loja, não é tarefa das mais fáceis. Tanto que muitas marcas já

tentaram e outras continuam tentando, mas poucas conseguem, pois

requer feeling, sensibilidade e muita visão de mercado. Porém, a fórmu-

la para alcançar sucesso também nesse ponto é explicada por Daniela

Fiszpan.

“Acredito que o nosso êxito esteja na perfeita harmonia existente

entre os departamentos de nossa empresa, principalmente o de com-

pras, que tem como responsáveis eu e a minha mãe. Como sou mais

jovem, tenho gosto evidentemente mais moderno, enquanto minha mãe

fica responsável pelas compras dos acessórios para as mulheres mais

maduras. Mas o rigor com o design e a qualidade das peças é o mesmo.

Somos exigentes e criteriosas. Afinal, nenhuma empresa chega aos 75

anos por acaso e, por isso, temos que manter a tradição de qualidade e

bom gosto de nossos produtos. Além disso, é preciso contar também o

atendimento personalizado, a variedade e qualidade dos produtos, as

facilidades de pagamento. Enfim... temos que estar sempre buscando

um diferencial”.

RESPONSABILIDADE SOCIAL

Mas a Fiszpan vai muito além do que embelezar a mulher e torná-

la mais atraente e charmosa. Preocupada com o lado social, a empresa

investe em apoios culturais e também promove ações de responsabili-

dade social contribuindo para algumas instituições.

“No ano passado fizemos uma grande campanha em apoio ao

Instituto Nacional do Câncer (INCA) dando 30% de desconto para as

clientes que quisessem trocar suas perucas usadas por uma nova.

Essas perucas foram restauradas, esterilizadas e doadas ao instituto.

Já na parte cultural estamos sempre apoiando shows e peças teatrais,

como Doce Deleite, estrelada pela Camila Morgado e Reinaldo Giane-

chinni, com direção de Marília Pêra. Procuramos fazer a nossa parte

tanto no lado social como cultural a fim de reverter essa situação

de empobrecimento de nossa Cidade. Infelizmente, hoje as pessoas

deixaram de usar jóias e sair à noite em razão da violência e, isso,

de certa forma, prejudicou certos ramos do comércio. O Rio tem um

potencial enorme para ter o turismo como sua principal fonte de

receita, o que faria com que todos saíssem ganhando. Temos que

lutar para que o nosso Rio de Janeiro volte a ser a Cidade Mavilhosa”,

finaliza Daniela Fiszpan.

VAREJO

Jovem e atual, Fiszpan festeja 75 anos de sucesso

Conseguir unir com estilo, bom gosto e perfeita harmonia, o tradicional e o moderno, o clássico e o novo não é tarefa das mais fáceis. Mas, talvez seja esse o maior diferencial da Fiszpan, que está completando 75 anos. E essa harmonia vem da união de três gerações que se completam trocando opiniões e experiências: o fundador, Mauricio Fiszpan, sua filha Solange, atual presidente da empresa, o genro Moysés Kaplan, responsável pelos Recursos Humanos, e os netos Roberto, que cuida do setor financeiro, e Da-niela, à frente dos departamentos de Marketing e de Compras (este último juntamente com a mãe Solange).

Page 10: Lojista nov08

Empresário LOJISTA8

PERGUNTE! Empresário Lojista responde

Os empresários lojistas, mesmo não tendo empresa associada ao Sindilojas-Rio, podem fazer con-sultas sobre questões jurídicas trabalhistas, cíveis e tributárias através do tel.3123-6667, de 2ª a 6ª feira, de 9 às 17 horas. A se-guir, algumas perguntas encami-nhadas à advogada Luciana Men-donça, da Gerência Jurídica do Sindilojas-Rio, e suas respostas.

O benefício de assistência médica concedido pela empresa ao em-pregado integra a remuneração para todos os efeitos legais, in-clusive para efeito de Previdência Social?

Não. Nos termos do art. 458, § 2°, da CLT, não integram a remunera-ção do empregado para fins traba-lhistas, como por exemplo, cálculo de férias, repouso semanal remu-nerado, horas extras, aviso prévio, entre outras, a assistência médica, hospitalar e odontológica, presta-

da diretamente ou mediante segu-ro-saúde.

O feriado de Zumbi dos Palmares é considerado estadual?

Sim. A Lei 4.007 de 2002 instituiu o dia 20 de novembro, data do ani-versário da morte de Zumbi dos Palmares e Dia Nacional da Consci-ência Negra, como feriado Estadu-al. Neste ano, o feriado cairá numa 5ª feira.

Até quando o empregador deve efetuar o pagamento do 13° salá-rio dos empregados?

O 13° salário deve ser pago em duas parcelas. A primeira será paga entre os meses de fevereiro e novembro de cada ano e a segunda até o dia 20 de dezembro. O valor deve corresponder a 1/12 avos da remuneração devida em dezembro, por mês de serviço, do ano corres-pondente, sendo a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho con-siderada como mês integral.

Com a promulgação da Lei 11.770/08, a prorrogação da li-cença maternidade passou a ser obrigatória?

Não. Neste caso a licença mater-nidade que é de 120 dias, poderá ser de 180 dias, ou seja, a prorro-gação será garantida à empregada da pessoa jurídica que aderir ao Programa Empresa Cidadã, desde que a empregada requeira até o fi-nal do primeiro mês após o parto, e concedida imediatamente após a fruição da licença maternidade. Os efeitos da Lei 11.770/08 somente decorrerão após a elaboração da lei orçamentária. Na prática, isto sig-nifica dizer que o benefício corre o risco de entrar em vigor somente em 2010, mas nada impede que a empresa conceda tal prorrogação antes da mencionada data, como mera liberalidade.

Qual o direito assegurado à mu-lher no período da amamenta-ção?

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Page 11: Lojista nov08

Empresário LOJISTA 9novembro 2008

JURÍD

ICAS

DÚVIDAS

Nos termos do art. 396 da CLT, para amamentar o próprio filho, até que este complete seis meses de idade, a mulher terá direito, durante a jornada de trabalho, a dois descansos especiais, de meia hora cada um.

Como deve ser a contagem do aviso prévio?

De acordo com o art. 18 da Ins-trução Normativa MTE nº 3/02, o prazo de 30 dias correspondente ao aviso prévio contar-se-á partir do dia seguinte ao da comunica-ção, que deverá ser formalizada por escrito. Exemplo: A comunica-ção da dispensa sem justa causa ocorreu em 15/09/2008, a conta-gem do aviso prévio inicia-se em 16/09/2008, devendo ser descon-tado o dia da comunicação.

Quais são as causas que faz com que a aposentadoria por invali-dez seja cancelada?

A aposentadoria por invalidez po-derá ser cancelada nas seguintes situações:

a pedido do aposentado; ●

quando declarado o segurado ●capacitado para o trabalho, em de-corrência de cura espontânea da doença, ou provocada por avanço da Medicina;

quando o segurado voltar a ●trabalhar por iniciativa própria.

Empregada gestante que aborte espontaneamente fará jus a algu-ma licença?

Sim. Em caso de aborto não crimi-noso, comprovado por atestado médico, a empregada terá direito ao repouso remunerado de duas semanas, ficando-lhe assegurado o direito de retornar à função que ocupava antes de seu afastamen-to (art. 395 da CLT).

Para a concessão do vale-trans-porte existe distância mínima entre a residência e o local de trabalho do empregado que deva ser observada pela empresa?

A legislação vigente não condicio-na a concessão do vale-transporte à existência de determinada dis-tância entre a empresa e a resi-dência do empregado, razão pela

qual, independentemente dessa situação, persiste a obrigatorie-dade. Todavia, para fazer jus ao benefício, o empregado deve assi-nar o termo “Solicitação de Vale-Transporte”, e, nesse documento, o empregado se obriga a relacionar o tipo de transporte que é utiliza-do no trajeto e que compromete a se utilizar os vales, exclusivamen-te, para esse deslocamento.

Quais os benefícios previstos para os estudantes com a nova Lei de Estágio?

Com o advento da Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, fica as-segurado aos estagiários:

jornada máxima de 6 horas di- ●árias ou 30 horas semanais;

período de recesso de 30 dias, ●a ser gozado preferencialmen-te durante suas férias escolares, sempre que o estágio tenha dura-ção igual ou superior a um ano;

bolsa auxílio; ●vale-transporte; ●seguro acidente. ●

Page 12: Lojista nov08

Empresário LOJISTA10

VAREJO

Halitose de relacionamento

O Rio de Janeiro acaba de ganhar um novo centro comercial multi-setorial com a recente inauguração do Pólo Empresarial Nova Rua Larga, que engloba centenas de lojas localizadas na Avenida Marechal Floriano e ruas adjacentes. A iniciativa para a criação do Pólo surgiu depois que os comerciantes da re-

gião decidiram se organizar, a fim de encontrar novas soluções para incrementar o comércio

local e revitalizar aquela que já foi uma das mais importantes e tradicionais áre-as comercias de nossa Cidade.

A idéia foi muito bem recebida e teve imediata adesão de importantes par-

ceiros como o Instituto Light, o Metrô, além do apoio da Subprefeitura do Centro Histórico do Rio. O Pólo fará a integra-

ção de ruas e avenidas vizinhas, além de todas as transversais, objetivando a formação de um pólo comercial multifa-cetado, atraente e original, tendo como espinha dorsal a Avenida Marechal Floria-no, que está comemorando 100 anos de colocação dos trilhos do bonde elétrico, e que, por isso, foi transfor-mada naquela época em si-nônimo de modernidade.

Entre as inúmeras vanta-gens que o novo Pólo ofere-ce destacam-se farto comér-cio variado, grande número

de profissionais liberais, sede de grandes empresas, prédios secu-

lares e de belíssima arquitetura como o Palácio Itamaraty, Centro Cultural Light, Colégio Pedro II e a Igreja de Santa Rita, além de lojas tradicionais dos ramos de vestuário, lou-ças, instrumentos musicais, esportes, alimentos e bebidas, entre outras.

Por tudo isso, além do lado comercial, os organizadores do Pólo pretendem explorar também o potencial turístico-cultural da região que conta com espaços culturais, restau-rantes de variadas opções gastronômicas e o tradicional Beco das Sardinhas, ponto de encontro de trabalhadores e executivos para bate-papos depois do expediente.

“Iniciativa como esta deve ser estimulada, pois ajuda a incrementar a nossa economia e contribui para revitalizar o Rio de Janeiro, que anda abandonado. Nós, empresários, sabemos muito bem que só através da união, vamos poder melhorar as coisas e lutar para que as nossas reivindicações sejam atendidas”, diz Roberto Cury, membro do Conselho de Ética do Pólo e proprietário da loja Mala Ingleza, localiza-da na Avenida Marechal Floriano, 81.

O Pólo Empresarial Nova Rua Larga tem como presidente Milton San Roman, proprietário do restaurante Sonho Ve-lho. A inauguração foi marcada com uma série de eventos no dia 15 de agosto último, e a partir de agora, todos os anos, a semana desta data será sempre marcada por grandes promoções para comemorar o dia do seu surgimento, como também o dia de São Joaquim, padroeiro do Pólo, e santo que dava nome aquela que era a principal artéria da região, a Rua Larga de São Joaquim, até se transformar em Avenida Marechal Floriano.

“O Rio de Janeiro está voltando a ser a Cidade Maravilho-sa que sempre foi. A idéia de se criar o Pólo nesta importante área do Centro merece aplausos, pois representa a união de nós lojistas e um grande passo para novas e inúmeras con-quistas”, finaliza Roberto Cury.

VARE

JO

Centro ganha novo Pólo Comercial

Roberto Cury

Page 13: Lojista nov08

Empresário LOJISTA 11novembro 2008

Luiz Bravo, editor da

Empresário Lojista

Há dias, num ônibus, escutamos a conversa entre

dois trocadores:

– Tem passageiro que pensa que a gente tem de se

virar em trocado, dizia o trocador do ônibus em que

viajávamos.

– É isso mesmo! Mas pior ainda são estes caras

que querem que troque “cinqüenta mangos”, como

se a gente fosse obrigado. Quando dizemos que não

temos troco, ficam umas feras. Querem até brigar,

comentou o outro trocador.

– Também há uns caras legais. Sabem pedir. Para

estes eu sempre dou um jeitinho. Para eles eu sem-

pre tenho troco..., disse o primeiro trocador.

– Eu também sempre dou um jeito para esses pas-

sageiros que sabem nos tratar bem..., comentou o

outro trocador.

Este diálogo nos ofereceu uma grande lição de re-

lações humanas. Quantas pessoas que, não sabendo

tratar o próximo, levam desvantagens na vida. Evi-

dentemente que muitos são grosseiros ou porque

não tiveram ou não souberam aproveitar os ensina-

mentos comezinhos de boa convivência ou porque

problemas de natureza psíquica ou orgânica lhes

impedem de se relacionarem bem com os seus se-

melhantes.

Há pessoas que não querem se modificar, mesmo

tendo oportunidades de procurar tratar bem. Prefe-

rem continuar a ter, como diz um amigo, “halitose

de relacionamento”. Muitas vezes querem, desejam

aumentar sua rede de relacionamento, mas não con-

seguem, pois se enquadram numa das piores doen-

ças humanas: o egoísmo. Primeiro eu, depois eu, e a

seguir eu; caso o meu ego esteja satisfeito, e, haven-

do espaço, o outro...

Enquanto o indivíduo não deixar de ser caramujo,

isto é, andar com sua casa, para que ninguém a ocu-

pe, dominado pelo egoísmo, será difícil se relacionar

bem com os outros.

À medida que os portadores de “halitose de re-

lacionamento” procuram se curar dessa verdadeira

doença de relações humanas, vão se sentir melhor,

vão perceber que as pessoas se aproximam, simples-

mente porque passaram a respeitar o próximo, dei-

xaram de ser egoístas.

Não há dúvida que em sua simplicidade, os troca-

dores nos dão expressiva lição de reciprocidade em

relações humanas:

– Eu também sempre dou um jeitinho para esses

passageiros que sabem nos tratar bem...

VAREJO

Halitose de relacionamento

VAREJO

Page 14: Lojista nov08

Empresário LOJISTA12

O Instituto do Varejo (IVAR) tem se destacado nos últimos tempos como o melhor lugar para quem dese-ja se aperfeiçoar e buscar a excelência da qualidade no varejo. Através de re-nomados consultores, o IVAR capacita e atualiza profissionais que atuam no setor varejista, utilizando as melho-res ferramentas para a gestão de ne-gócios. Muitas empresas do comércio costumam promover treinamentos in company através do IVAR, inclusive em suas instalações. Vale lembrar que as empresas associadas ao Sindilojas-Rio e ao CDLRio gozam de descontos nas locações de salas para treinamen-tos, palestras, entrevistas e seleção de pessoal.

Dotado de excelente infra-estru-tura, o IVAR dispõem de moderno cen-tro de treinamentos com excelentes salas e auditório devidamente equi-pados com recursos áudios-visuais para todos os tipos de reuniões. Entre os serviços que oferece, destacam-se o Banco de Emprego, Cliente Oculto, consultorias e uma extensa progra-mação de cursos e palestras que despertam grande interesse dos lojistas.

Além dos cursos mensais focados para as mais variadas ne-cessidades dos varejistas como Treinamento de Vendedores, Ge-rência e Supervisão de Loja, Excelência no Atendimento em Servi-ços, Telemarketing, Merchandising e Vitrine, o IVAR foi mais longe e, através de sua Universidade Corporativa, lançou no ano passado, em parceria com a Universidade Cândido Mendes, o MBA em Gestão de Varejo e Serviços.

. Abaixo, em entrevista à Empresário Lojista (EL), o superin-tendente administrativo do CDLRio e diretor-executivo do IVAR, Abraão Flanzboym, fala sobre a trajetória, o crescimento e o suces-so do Instituto do Varejo.

EL - Como o senhor descreve o Instituto do Varejo?Abraão - Localizado na Rua da Alfândega, 111, térreo, no Centro

do Rio, no prédio da sede do CDLRio, o Instituto do Varejo - IVAR, resulta de uma parceria entre o CDLRio e o Sindilojas-Rio, as duas entidades mais representativas do comércio lojista do Rio de Ja-neiro. Foi fundado em outubro de 2000 com o objetivo de oferecer aos lojistas um centro de excelência de capacitação profissional, cobrindo todas as etapas das atividades comerciais.

EL - Quais são as suas principais finalidades?Abraão - Com a finalidade de transformar idéias em realidades,

o IVAR, entre outras atividades, capacita talentos e desenvolve competências com qualidade e aplicabilidade através de equipe de consultores e profissionais especializados. Promove eventos que incentivem o aperfeiçoamento do empresariado e dos empregados no comércio.

EL - Fale sobre a Universidade do Varejo?Abraão - O IVAR através de sua Universidade Corporativa, em

parceria com a Universidade Cândido Mendes - UCAM, resolveu lan-çar o primeiro “Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Varejo”, que será realizado nas instalações do IVAR, onde já é ministrado o curso de Pós-Graduação - MBA Varejo, também certificado pela UCAM e coordenado pelo IVAR.

EL - Como é visto o IVAR neste concorrido mercado?Abraão - O IVAR é visto como uma instituição de ensino superior

em Gestão de Varejo, com um corpo docente formado por profes-

sores com larga experiência acadêmica, que fazem a di-ferença por serem também profissionais na área de va-rejo, pois se aprende com quem faz!!!

EL - Quais os benefícios que o IVAR oferece aos lo-jistas e demais pessoas que trabalham com o varejo?

Abraão - O IVAR ofere-ce ao empresário, supervi-sor, gerente ou vendedor de loja, que não tiveram a oportunidade de cursar um ensino superior, a grande chance de realizar esse so-nho. Além disso, dispõe de um banco de empregos com amplo cadastro de currícu-los previamente analisados por profissionais da área de RH, para atender o lojis-ta, que através de sua par-ticipação nos programas sociais, auxilia candidatos que no momento estejam

fora do mercado de trabalho. Lembramos ainda que o IVAR oferece cursos e treinamentos, mensalmente, de curta duração, oferecidos individualmente, em grupo ou exclusivamente para empresas. Os horários são bastante flexíveis para atender a necessidade do lojis-ta. Assim como pesquisas in-company, o IVAR utiliza ferramentas de identificação (cliente-oculto) e entrevistas que possibilitam diag-nosticar possíveis erros comportamentais dos colaboradores, para que sejam enfatizados em treinamentos.

EL - Quais os fatores que contribuíram para o crescimento e su-cesso do IVAR?

Abraão - O sucesso do IVAR está no controle de qualidade do conteúdo programático dos seus cursos e serviços, no acompanha-mento de avaliação dos professores e técnicas de aplicações de en-sino. Além do estreito relacionamento com o mercado lojista, as parcerias com universidades, assessorias e consultorias, empresas de pesquisas e meios de comunicações também são fatores que fa-zem do IVAR uma instituição reconhecida como referência no mer-cado varejista.

EL - Para 2009, quais são os planos que o IVAR deverá colocar em prática?

Abraão - O projeto para 2009 é bastante otimista, pois apresenta novas ferramentas de gestão de varejo.

Teremos expansão nas instalações e ampliação no nosso portfó-lio, fortalecido com a inclusão de ações de responsabilidade social e sustentabilidade no varejo. Vale acrescentar que acabamos de inau-gurar o IVAR-Contact Center, um canal com 100 pontos de atendi-mento (PAs) e um quadro de profissionais com experiência de mais de 10 anos na área que, com baixo custo, oferece aos lojistas, diver-sos serviços como: venda, pós-venda, comunicação promocional, cobrança amigável, pesquisa de satisfação, etc. Sem dúvida, o Insti-tuto do Varejo é o maior e melhor centro cultural para preparação dos gestores na área de varejo, pois o mercado lojista é o segmento que mais emprega no país.

EL - Gostaria de acrescentar mais alguma informação?Abraão - Sim. Visite os nossos sites que, além dos cursos e ser-

viços aqui apresentados, encontrará também os planos estratégicos de atuação mercadológica. Basta acessar www.univar-rj.com.br e www.ivarcontactcenter.com.br. Quaisquer esclarecimentos, estou à disposição através do e-mail: [email protected]

Instituto do Varejo capacita pessoal do comércioTREINAMENTO

Abraão Flanzboym, superintendente administrativo do CDLRio e diretor-executivo do IVAR

Page 15: Lojista nov08

Empresário LOJISTA 13novembro 2008

O CDLRio e o Sindilojas-Rio homenagearam no dia 7 de

outubro a Força Aérea Brasileira com o tradicional almo-

ço pela passagem da Semana da Asa. O evento na sede do

Clube, na Rua da Alfândega, 111, no centro, contou com

a presença de empresários e oficiais militares das Forças

Armadas. Na ocasião, o comandante do III Comar (Coman-

do Aéreo Regional), major-brigadeiro-do-ar Marco Aurélio

Gonçalves Mendes, presenteou o empresário Aldo Gonçal-

ves, com o livro “Asas da Força Aérea Brasileira” e também

com a réplica da aeronave “Demoisele” - primeiro modelo

de ultraleve - da história fabricado por Santos Dumont. O

presidente Aldo Gonçalves, em retribuição, entregou ao

comandante do III Comar placa alusiva ao evento.

“A história da Aeronáutica, como ciência e arte da

navegação aérea militar, confunde-se com a história e o

desenvolvimento da aviação do nosso País. A Aeronáuti-

ca leva informações, notícias e conhecimentos através do

Correio Aéreo Nacional, cuida da segurança e soberania do

nosso espaço aéreo e valoriza a inteligência nacional com

os seus centros tecnológicos e de pesquisas. Estamos muito

honrados de homenagear a Aeronáutica com sua tradição

exemplar, voando cada vez mais alto, impulsionando sua

própria história. História de audácia e coragem. De vitórias

e conquistas. De pioneiros superando limites”, destacou

Aldo Gonçalves em seu discurso.

O comandante do III Comar enalteceu o “carinho ge-

neroso”, conforme frisou, demonstrado pelo CDLRio e o

Sindilojas-Rio, através de seu presidente. Falando de im-

proviso, o comandante também aproveitou a ocasião para

exaltar a veia patriótica de Santos Dumont, referindo-se ao

tempo em que o Pai da Viação esteve no exterior, sempre

enaltecendo suas origens e colocando o Brasil em destaque.

Após encerrar o discurso, assinalando que o sentimento de

“brasilidade” era muito forte em Santos Dumont, o major-

brigadeiro-do-ar, Marco Aurélio, passou a palavra para o

brigadeiro engenheiro Castro, da FAB, que agradeceu em

nome da Aeronáutica, a homenagem recebida:

“Ao mesmo tempo em que somos homenageados, re-

tribuo esta homenagem reconhecendo o valor do comércio

e seu importante papel como fiel da balança entre o capital,

o trabalho e a produção, o que dá corpo e forma a esse de-

senvolvimento, contribuindo na construção de um futuro

de sucesso com melhor qualidade de vida para todos nós

brasileiros”.

Homenagem à Aeronáutica lembra Santos Dumont

HOMENAGEMInstituto do Varejo capacita pessoal do comércio

Page 16: Lojista nov08

Empresário LOJISTA14

Defesa do consumidor ou das administradoras de cartões de crédito?

Adelmir Santana, senador (DEM-DF),

vice-presidente da Frente Parlamentar Mista do Comércio Varejista

O debate sobre a aprovação no Senado Federal do Projeto de Lei nº 213/07, que permite à empresa con-ceder descontos ao consumidor que não usa cartão de crédito para pagar por determinado produto ou servi-ço, tem sido enriquecedor, transpa-rente e democrático. Quanto mais o assunto for discutido e esclarecido, melhor para o consumidor e a socie-dade.

No entanto, a postura dos órgãos de defesa do consumidor tem sido extremamente equivocada e mostra total falta de informação sobre a matéria. A Pro Teste — Associação Brasileira de Defesa do Consumidor chegou ao cúmulo de lançar um ma-nifesto público, no qual pede aos consumidores que enviem e-mails à Câmara dos Deputados, onde o projeto será apreciado, contrários à proposta. É incompreensível que um órgão de defesa do consumidor esteja incitando os consumidores a irem contra uma proposta que só visa o benefício dos próprios.

O objetivo do projeto é beneficiar o consumidor, que tem arcado, sem saber, com as altas taxas cobradas pelas administradoras de cartões. Os órgãos de defesa do consumidor já deveriam saber que, hoje, ao fixar o preço do produto ou serviço, o em-presário calcula todas as despesas mensais que ele tem para manter o negócio. Nessas despesas estão in-cluídos os custos com as bandeiras de cartões de crédito, como taxa de credenciamento, aluguel das má-quinas, prazo para recebimento do crédito e telefonia. Esses valores são repassados ao consumidor, que paga mais caro mesmo quando não utiliza o cartão.

A aprovação do projeto vai permi-tir à empresa retirar do preço final cobrado ao consumidor, que paga em dinheiro ou cheque, esses custos hoje invisíveis. Ao contrário do que

tem afirmado a Associação de De-fesa do Consumidor, o projeto não vai provocar o aumento nos preços para quem paga com cartão, mas vai permitir que a empresa possa reti-rar esses custos do valor cobrado ao consumidor que não usa cartão.

Atualmente, essa prática é ilegal porque os órgãos de defesa do con-sumidor também consideram preço à vista os valores pagos com car-tões. Nesse caso, posso concluir que a grande parcela dos consumidores que não usa cartão ficou sem ter a quem reclamar seus direitos, pois ao fixar a norma que proíbe o desconto para venda em dinheiro, o Departa-mento Nacional de Defesa do Con-sumidor está beneficiando apenas as administradoras de cartões, que têm lucros exorbitantes e praticam atualmente as maiores taxas do mundo.

Por que o consumidor que não tem cartão deve ser obrigado a pa-gar um preço no qual estão embuti-das todas as despesas que a empre-sa tem com as administradoras de cartões? Em uma simples análise, ao se posicionar de forma contrária ao projeto, os órgãos de defesa do con-sumidor estão defendendo uma elite formada pelas administradoras de cartões e seus usuários das classes A e B, em detrimento dos interesses das classes D e E, que não possuem cartão.

O projeto não visa restringir o uso dos cartões, outra informação que está sendo repassada de forma equivocada pela Pro Teste. O dinhei-ro plástico representa um avanço nas relações comerciais. Porém, é necessário e urgente que as admi-nistradoras de cartões diminuam as taxas cobradas aos empresários e o prazo de ressarcimento às em-presas, de forma que esse custo não faça diferença na formação do preço final dos produtos e serviços, como

acontece nos Estados Unidos e na Europa, que praticam taxas cerca de 70% menores e prazos de ressarci-mento extremamente menores do que no Brasil.

A diferenciação de preços para quem paga em dinheiro e quem paga com cartão é uma prática permitida em diversos países. É justo que o Bra-sil, além de pagar as taxas mais altas do mundo, ainda continue punindo os consumidores que não usam car-tão com a cobrança de um valor que pode ter acréscimos de até 12%, de-vido ao custo das administradoras de cartões que é inserido no preço final do produto ou serviço?

Será que os órgãos de defesa do consumidor estão desinformados ao ponto de afirmarem que não exis-te esse acréscimo na formação de preços, e que esse acréscimo só vai acontecer depois que o projeto for aprovado? Ou será que os órgãos de defesa do consumidor assumiram agora a defesa das indústrias dos cartões? Fique atento, consumidor!

VAREJO

Page 17: Lojista nov08

Empresário LOJISTA 15novembro 2008

Nelson Pereira da Costa, consultor em administração

Lojas Vitória Ltda. é uma cadeia de lojas espalhadas em diversos pontos do Rio de Janeiro. Em função da eco-nomia do País, a empresa decidiu desenvolver estratégias capazes de incentivar a demanda de certos produtos de massa. Tal atitude foi fundamentada nas recomenda-ções das associações patronais que, por levantamento do perfil socioeconômico da população, enfatizou que sofisticação exagerada conflitava com a capacidade de aquisição do cidadão comum brasileiro. A indústria in-vestiu pesado na produção de artigos de massa e, logo, o comércio seguiu a estratégia.

A diretoria das Lojas Vitória resolveu se antecipar às ameaças do mercado. O diretor de Marketing, Paulo Cos-ta, apresentou, numa reunião de diretoria, a estratégia a ser adotada, fundamentada nas seguintes decisões: manter baixo o nível de estoque; emitir relatórios diários para saber quais os produtos mais vendáveis e quais os menos, para com isso fazer pedidos de reposição; pes-quisar o confronto preço baixo x marca; implantar uma política de desconto em função do volume vendido e das condições de pagamento, e implantar um sistema de cre-diário próprio com isenção de juros até quatro meses.

Após a exposição da estratégia e de seus objetivos, algumas dúvidas foram levantadas, tais como: sobre-carga do Departamento de Compras, porque teria de fa-zer pedidos menores e mais freqüentemente; possíveis atrasos pelos fornecedores; problemas de distribuição de produtos às lojas; elevação dos custos operacionais relativos à função controle. Para compras menores, as indústrias dariam descontos menores; possíveis atrasos nas entregas pelos fornecedores poderiam deixar as pra-teleiras vazias; um sistema de crediário próprio implica-

ria num sistema de informações que a empresa não es-tava preparada; os riscos de inadimplência afetariam os lucros, fazendo com que as lojas não pudessem vender com uma pequena margem de lucro. O preço de venda teria de ser maior; a movimentação dos consumidores cativos diminuiria em função do período de crediário a ser coberto, e a rotação do estoque seria menor. Logo, o retorno do investimento cairia.

Paulo estava consciente de que os novos tempos exi-giriam novas políticas e estratégias da empresa para se ajustar às novas condições ambientais. Porém, a dire-toria, no decorrer da reunião, não concordou com as proposições de Paulo, pois aquilo tudo parecia uma faca de dois gumes. Tanto poderia auxiliar nas vendas, como também poderia prejudicar a empresa e influenciar ne-gativamente os resultados.

As mudanças exigiriam um planejamento estratégico, pois seriam necessárias modificações estruturais. A di-reção da empresa incumbiu o diretor de Marketing de apresentar um plano. Ao voltar à sua sala, Paulo estava

confuso.

Questões para reflexão:

Um plano de Marketing é competência exclusiva do

diretor do departamento de Marketing?

Que pontos são básicos para levar a empresa a ter

melhores resultados?

PLANEJAMENTO

Uma questão de estratégia

Page 18: Lojista nov08

Empresário LOJISTA16

Em reconhecimento ao apoio que o CDLRio vem dando, há anos, à Associa-ção dos Ex-Combatentes do Brasil - Conselho Nacional, o presidente da Entidade, em-presário Aldo Gonçalves, re-cebeu as medalhas do Méri-to Ex-Combatente do Brasil e Marechal Zenóbio da Costa. A entrega das condecorações aconteceu no Espaço Silvio Cunha, sede do CDLRio, ten-do sido prestigiada por civis e militares com representa-ção das Forças Armadas.

Aldo Gonçalves recebeu a Medalha do Mérito Ex-Com-batente do Brasil das mãos de sua esposa, a médica Tânia Gonçalves, assistida pela filha do casal, Stella Gonçalves. Em seguida, o capitão reformado da FEB (Força Expedicionária Brasileira) e presidente da Associação dos Ex-Combatentes - Seção Rio de Janeiro, Joaquim Caetano da Silva, condecorou o presidente do CDLRio e do Sindilojas-Rio com a outra me-dalha. Agradecendo, Aldo Gonçalves exaltou a importância

dos ex-combatentes no ce-nário brasileiro, ressaltan-do que eles, sim, “merecem todas as homenagens por serem os grandes heróis de nossa Nação”.

Além dos membros da Associação dos Ex-Comba-tentes do Brasil (Conselho Nacional e seção Rio de Janeiro), estiveram presen-tes ainda à cerimônia, inte-grantes da Associação de Veteranos da FEB e também os presidentes das Associa-ções dos Ex-Combatentes Gerald Goldstein (norte-americano), Ignácio Felzack

(polonês) e Moises Grazianni (francês), entre outros. A medalha do Mérito Ex-Combatente do Brasil é a mais

alta condecoração concedida pelos membros de sua Asso-ciação e premia autoridades e lideranças dos mais variados segmentos em função dos relevantes serviços prestados à causa dos ex-combatentes e pela consideração e respeito de-monstrados a eles.

Ex-combatentes do Brasil homenagearam o CDLRio

HO

MEN

AGEM

O Presidente Aldo Gonçalves ao lado da esposa e filha, agradeceu a homenagem

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Empresário LOJISTA 17novembro 2008

Valmir de Oliveira, gerente Administrativo e Financeiro

do Sindilojas-Rio

O poder, dependendo da forma de uso e visão de cada um, tem por característica principal transformar os hu-manos num piscar de olhos, deixando-os irreconhecíveis.

Provavelmente, baseado em experiências pessoais, Abraham Lincoln deixou escapar a frase cortante: “Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiser por à prova o caráter de uma pessoa, dê-lhe poder!”.

E o nosso grande jurista Sobral Pin-to, não deixou por menos: “Quem tem o poder, exerce!”.

Nas duas afirmações observamos a exteriorização da força do poder, aquela que domina, que se apossa e tanto pode seguir o caminho do bem com a prática de boas ações, como pode seguir o caminho do mal, com a prática de atitudes insensatas.

Vamos abordar apenas o poder de mando, aquele presente nas empresas de maneira geral, que passeia pelos campos administrativos.

De vez em quando, algum colega de trabalho aproxima-se de outro e trava-se o seguinte diálogo: “Pôxa, o Frederico era uma pes-soa tão educada, mas depois que foi promovido a chefe mudou completamente. Está agressivo, não cumprimenta mais ninguém, só anda de cara amarrada e dirige-se aos empregados, gritando.”

Pronto: este é o primeiro sintoma de quem não se vaci-nou contra as manifestações do poder.

Evidentemente, este fenômeno modificativo não ocorre com todos que são promovidos. Há exceções, claro. Exis-te o crivo da personalidade, do jeito de ser, da educação que vem de berço ou da adquirida com o aprendizado.

Para esses, um cargo de chefia nada mais é que uma coordenação em busca da uniformização de procedimen-tos, unindo o útil ao agradável: trabalho executado com facilidade e equipe feliz. Não há espaço para rudezas.

Entretanto, diferente dos que defendem o uso do “chi-cote” e por isso são temidos e não respeitados, como é o ideal, os chefes que professam a “sintonia fina”, dri-blando o pernosticismo, devem ficar atentos para alguns subordinados que por questões de perfil não sabem ca-minhar sem rédeas. Dada a dificuldade de compreender a

liberdade, extrapolam e, na ausência do titular, mostram as unhas, atropelam a hierarquia e provocam no setor um “Deus nos acuda”. São do tipo “quando o gato sai, o rato faz a festa”.

Vejam o quanto é complicado exercer o poder na sua essência perfeita, cristalina. Imediatamente surge a inda-gação: O melhor comando é o autoritário ou o romântico? Nem um, nem outro. O melhor comando é o mais difí-

cil de ser aplicado: é o comando do poder equilibrado! Mandar é uma ciência que engloba diver-sas outras com um alto grau de complexidade. Para exemplifi-car, aproveitemos o território livre da internet com seus ensi-namentos.

Em determinada empresa, um funcionário foi promovido a su-pervisor. Ato seguinte, reuniu sua equipe, objetivando visitar todos os departamentos. Cum-prindo o planejamento, finalizou a inspeção no setor de embala-gens. Chegando lá, apresentou-

se como o novo mandante e ficou satisfeito com os tra-balhadores que faziam suas tarefas em ritmo acelerado. Vendo um rapaz de braços cruzados encostado na pare-de, não pestanejou. De forma ríspida, perguntou:

- Quanto você ganha por mês? O jovem prontamente respondeu:

-Trezentos reais!. O Supervisor meteu a mão no bolso, retirou seis notas

de R$50,00 e entregou ao rapaz com o seguinte comen-tário:

- Este é o seu salário do mês. Pode ir pra casa, está dispensado!

Dirigindo-se aos funcionários, já perplexos e comple-tamente atônitos, indagou: Digam-me, quais eram as atri-buições daquele moço?

- Ele não trabalha aqui, não. Era o entregador de pizza!Portanto, chefes que não consultam o retrovisor, só

querem mandar e não pensam, vão passar a vida inteira dando gorjetas.

Sugestões: [email protected]

Simplesmente o poder

RECURSOS HUMANOS

Page 20: Lojista nov08

Empresário LOJISTA18

O escritor, professor e palestrante Evaldo Costa informa sobre como as empresas podem melhorar a qualidade do atendi-mento a seus clientes.

1. A percepção do consumidor é que o atendimento das empresas é cada vez pior. Isto é falha das empresas ou o consumidor está se tornando mais exigente?

R: Penso que é um pouco das duas coisas.

2. Quais são as principais causas de um atendimento de má qualidade?

R: Muitos fatores contribuem para um atendimento fa-lho, como por exemplo, a pouca concorrência ou o aque-cimento das vendas por aumento espontâneo da deman-da. O baixo nível de profissionalização de quem presta atendimento é, sem dúvida, um outro fator importante.

3. Quais são os primeiros passos que as empresas de-vem tomar para melhorar o nível de qualidade do atendi-mento ao cliente?

R: Primeiro, a empresa deve entender que o bom atendimento é sinônimo de lucro. Portanto, tão ou mais importante que os benefícios concedidos ao cliente. Segundo, ela deve querer investir na qualida-de do atendimento. Daí, o passo seguinte será conhe-cer (as pesquisas podem ajudar muito nesse quesito) o nível de satisfação ou insatisfação das equipes que atendem ao público. Finalmente, é treinar, traçar me-tas e acompanhar os resultados, incluindo a perfor-mance da qualidade do atendimento na remuneração de quem pode influenciar nos resultados.

4. A terceirização do atendimento ao cliente (ex. call centers) reduz a qualidade do atendimento?

R: É possível que sim, mas depende muito de alguns fatores, como, por exemplo, a organização escolhida para prestar o serviço e o tipo de atendimento a ser realizado.

5. De forma geral, você vê que as empresas buscam

realmente melhorar o atendimento ou estão mais con-centradas em reduzir custos?

R: Acho que as empresas valorizam e desejam otimi-zar o atendimento, porém nem sempre sabem como im-plementar um bom processo de atendimento. Não raro, quando a empresa solicita uma proposta de consultoria especializada para melhoria do atendimento ao público, ela tende a discutir o preço do projeto quando, de fato, deveria focar o debate no valor da proposta.

6. Em seus treinamentos, quais são as principais dúvi-

das que os responsáveis por atendimento ao cliente ex-pressam?

R: Não raro as pessoas acharem que o atendimento fa-lho é um problema da organização. Na prática, sabemos que depende muito mais das pessoas em si. Se cada um fizer um mínimo de esforço para atender bem, a empre-sa, como um todo, contabilizará melhorias significativas. É sempre mais fácil jogar a culpa no outro e melhor ainda quando este outro for a empresa. Não que a organização não tenha responsabilidade, claro que cabe a ela a inicia-tiva de cuidar de seu maior patrimônio: o cliente.

7. Como você acredita que a internet transforma a re-lação da empresa com o cliente?

R: O atendimento fica mais dinâmico e tende a ser mais impessoal à medida que não se tem o contato físico. O atendimento virtual será sempre mais complexo e de-safiador do que o face a face.

8. As pequenas empresas podem ter o atendimento ao cliente como um diferencial estratégico na concorrência com organizações de maior porte?

R: Creio que sim. A organização de pequeno porte terá, quase sempre, melhores condições de conhecer e melhor tratar os seus clientes, desde é claro, que haja uma estra-tégia bem definida para esse fim.

9. Existe a situação de excesso de atendimento ao cliente? Ou seja, se esforçar tanto ao ponto de saturar o cliente?

R: Muita gente acha que atender bem é ficar o tempo todo contatando o cliente. Daí, fica o tempo todo pro-curando motivo para contatá-lo. Se não houver uma boa razão para o contato, o melhor mesmo é evitar que ele seja amolado.

10. Gostaria de deixar alguma dica adicional para nos-sos leitores?

R: Penso que o atendimento de qualidade é um exer-cício constante das pessoas e das organizações. Deve-mos lembrar que o cliente compra, em primeiro lugar (ou não), quem primeiro o atender. Se o atendente não estiver bem preparado poderá causar grandes estragos. O bom atendimento começa pelas coisas simples, como falar palavras mágicas (bom dia, boa tarde, boa noite, muito obrigado, parabéns etc.) de forma calorosa e dar a devida atenção a quem procura.

Qualidade no Atendimento ao Cliente

ATENDIMENTO

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Empresário LOJISTA 19novembro 2008

Com uma administração voltada para a desburocratiza-ção e, conseqüentemente, facilitar a vida dos que queiram abrir uma empresa no Estado do Rio de Janeiro, a Junta Comercial do Rio de Janeiro (Jucerja) está ganhando novo impulso com a administração de seu presidente Carlos de La Rocque. Há menos de dois anos no cargo, La Rocque já implantou quatro delegacias da Jucerja em pontos es-tratégicos do Estado: Nova Iguaçu, Petrópolis, Três Rios e Volta Redonda. Outras duas serão inauguradas em breve, em Barra Mansa e Cabo Frio, e até o final do ano, mais qua-tro deverão entrar em funcionamento. Segundo Carlos de La Rocque, este número tende a crescer de acordo com a constatação da necessidade de cada região.

E para aqueles que estão surpresos e felizes com o traba-lho que vem sendo desenvolvido pela Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, Carlos de La Rocque tem outra boa notícia: o serviço tende a melhorar com a contratação de mais 103 concursados, totalizando 150 funcionários.

Projetos- Foi o primeiro concurso público realizado pela Junta

Comercial de nosso Estado. Trabalhávamos apenas com um terço do número mínimo de funcionários necessário para a realização de nosso trabalho. Agora, com o efeti-vo de 150 contratados, o serviço tende a melhorar, pois acredito que vai haver maior comprometimento, pois são pessoas que estavam lutando para conseguir um emprego público e não vão desperdiçar essa chance – disse confian-te, Carlos de La Rocque.

Estes, no entanto, são apenas alguns dos projetos imple-mentados pela atual administração da Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro no sentido de modernizá-la para agilizar os serviços. E os efeitos desse trabalho já podem ser sentidos, uma vez que, segundo de La Rocque, o prazo máximo para o registro de uma empresa na Jucerja é de apenas 72 horas, “desde que, evidentemente, o contrato seja enviado para registro sem erros”.

- O problema é que 67% dos contratos que che-gam aqui para registro contêm algum tipo de erro, geralmente coisas bobas, que poderiam ser perfei-tamente evitadas se fosse feita uma revisão antes. Isso acaba impedindo o registro. Em função disso, temos alertado que os contratos sejam elaborados com mais atenção, observando as peculiaridades de cada ramo de negócio. Nada de copiar um con-trato de outro e pensar que basta mudar os nomes dos sócios. Um erro bobo indefere o processo e aí a pessoa é obrigada a começar tudo de novo. Ou seja, perde-se tempo, dinheiro e ganha-se aborreci-mento - esclarece o presidente da Jucerja.

Outro ponto que Carlos de La Rocque faz ques-tão de ressaltar é com relação à formação da imagem da Jucerja que, para o público, parece ser a grande vilã da demora para que alguém obtenha o direito de abrir uma empresa. Segundo ele, o maior problema está na Prefeitu-ra, que ainda não tem o processo de expedição de alvará informatizado.

- A essa situação se junta também a maneira errada como as pessoas geralmente requerem o registro, vindo primei-ramente na Junta Comercial, quando o certo é dar entrada na Prefeitura com o pedido de alvará, depois na Receita Estadual, para obter a inscrição estadual e, em seguida, na Receita Federal para obter o CNPJ. Somente depois de tudo certo se deve procurar a Junta Comercial para fazer o regis-tro. Muitas vezes acontece da pessoa conseguir o registro na Junta e depois constatar que a Prefeitura não emitiu o alvará por que o local não era apropriado para a atividade pretendida ou que o CNPJ não foi dado porque um dos sócios está com problemas na Receita Federal – observa o presidente da Jucerja.

Para o ano de 2009, Carlos de La Rocque revela que al-guns projetos já foram definidos: a reforma do prédio de 15 andares, onde funciona a Jucerja, visando dar mais con-forto e melhor atendimento e a continuidade do processo de informatização com a emissão de certidões digitais para todas as certidões solicitadas. Há, ainda, planos para ins-talação de novas delegacias em outros pontos estratégicos no Estado do Rio.

- Nosso objetivo é chegar ao final de 2010 com a Jucerja totalmente informatizada. É um processo demorado, que demanda tempo e não pode ser feito de uma hora para ou-tra. Mesmo porque nem todo mundo sabe usar a internet. Mas estamos caminhando nesta direção a fim de eliminar o papel, a burocracia e facilitar, assim, a vida dos cidadãos, trabalhando com agilidade e economia de tempo e de di-nheiro, que é o que todos almejam – finaliza o presidente da Jucerja, Carlos de La Rocque.

Jucerja agiliza registro de empresa

CO

MÉR

CIO

Carlos de La Rocque, presidente da Jucerja

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Empresário LOJISTA20

Juedir Teixeira, consultor de Gestão e Varejo

Uma das principais ferramentas usadas no processo de gestão é a inovação, que tem sido muito falada nos últimos tempos. Mas o que é exatamente inovar? Em que consiste a inovação e para que serve? Algumas perguntas são fundamentais para que as nossas empresas varejistas possam trilhar este novo caminho em busca da competi-tividade.

Inovação no meio empresarial significa a exploração de novas idéias para melhorar os nossos negócios, criando van-tagens competitivas (aquilo que minha empresa tem e que o meu concorrente não tem e que vai demorar a ter) e gerando sucesso no mercado. Pode ser realizada pela empresa individualmente ou em parceria com outras instituições ou ainda adaptando idéias de outras empresas.

Uma boa definição de inovação foi feita pelo cientista Albert Einstein que diz: Não há maior sinal de loucura do que fazer a mesma coisa repetidamente e esperar, a cada uma, resultado diferente.

Pela própria definição podemos concluir que a inovação não está restrita à grandes empresas nem à empresa de tecnologia avan-çada. Todas as empresas podem inovar, bas-ta por em prática idéias e métodos diferentes que resultem em novos produtos ou proces-sos inovadores.

Nesse mercado cada vez mais dinâmico e globalizado, as micro, pequenas e médias em-presas varejistas enfrentam hoje uma concorrência jamais vista no mercado brasileiro.

Existem diversas possibilidades de inovar no dia-a-dia empresarial, dentre as quais podemos destacar:

Inovação em Produto (Bens e serviços) – quando há mu-dança na forma que se faz ou melhoramento significativo de produtos já existentes. Exemplo: Telefone celular x telefone fixo, venda na loja x venda por internet.

Inovação de Processos - quando há mudança no como se faz, aprimorando ou desenvolvendo novas formas de fazer. Exemplo: Nova forma de servir massa, pelo Spoleto.

Inovação Organizacional – quando são adotados ou de-senvolvidos novos métodos de gestão, seja no local de tra-balho ou nas relações da empresa com o mercado (clientes e fornecedores).

Inovação em Marketing ou Modelo de Negócio – quando são adotados ou desenvolvidos novos métodos de marketing e comercialização, com mudança significativa na concepção

do produto, no design ou sua embalagem, no posicionamento do produto no mercado, em sua promoção ou formação de preço. Esta é a parte da inovação mais adotada pelo varejo.

Intensidade e Abrangência da Inovação

Inovação Incremental – quando existe me-lhoria no que se faz e/ou aperfeiçoamento do modo como se faz.

Inovação Radical – quando as novas idéias resultam em produtos ou processos totalmen-te novos, que antes não existiam no mercado.

Inovação para a Empresa – quando a novi-dade está limitada ao âmbito da empresa.

Inovação para o Mercado – quando a em-presa é a primeira a introduzir a inovação no seu mercado, seja regional ou nacional.

Inovação para o Mundo – quando os re-sultados das mudanças são introduzidos pela primeira vez em todos os mercados, nacionais, internacionais, no mundo todo, ou seja, não eram praticados por outras empresas no país e no exterior.

Espero ter contribuído para melhor entendimento desta importante ferramenta de gestão e que você possa usar a inovação para melhorar os processos e produtos da sua mar-ca e, com isso, manter a sustentabilidade da sua empresa.

VAREJO

Inovação

Page 23: Lojista nov08

Empresário LOJISTA 21novembro 2008

O Sindilojas-Rio inovando para melhor atender as empre-sas associadas, está disponibilizando em seu portal, recurso de última geração que permite a independência operacional com a Entidade. A Central de Informações dará ao associa-do maior flexibilidade e agilidade, permitindo consultar sua posição financeira, emitir extratos, segunda via de cobran-ças, mudanças de dados cadastrais, inclusão de associados,

cadastro e manutenção junto aos convênios oferecidos pela Entidade.

Para acessar a Central de Informações, acesse o novo portal: http://www.sindilojas-rio.com.br, e entre na op-ção Central de Informações. Após informe seu CNPJ/CPF, e senha de acesso (a senha de acesso será fornecida pelo Sindilojas-Rio).

Maior interação dos associados com o Sindilojas-Rio

Atualização Cadastral: ● Principais rotinas com relação ao CADASTRO e

sua manutenção. Onde estará disponível o aces- so para a atualização de seu endereço e altera- ção de sua senha de acesso.

Incluir ou Desligar Sócios/Funcionários: ● Atualização dos dados de funcionários/sócios,

incluindo ou desligando os mesmo do quadro funcional.

Posição Financeira: ● Permite a consulta e listagem de sua situação fi-

nanceira junto ao Sindilojas-Rio, bem como as pendências financeiras em aberto, e a emissão de segunda via de cobrança.

Consulta Movimentação: ● Permite visualizar as movimentações nos PRO-

DUTOS oferecidos pela Entidade, como sua conta telefônica, suas consultas médicas e ou- tras modalidades oferecidas.

Receba Cobrança por E-mail ● : Autorizando suas cobranças por e-mail, ganhará

tempo para programar os pagamentos. Informe o e-mail que deseje receber o boleto de cobrança.

Agendamento de Consulta: ● Agendar a consulta com o profissional desejado

e o dia da consulta, dentro da disponibilidade do profissional e horários.

Associar e Desassociar Convênios: ● Visualize as opções de Convênios que a Entida-

de oferece, associando-se ou desassociando-se dos mesmos.

Representatividade por Segmento: ● Poder consultar e visualizar as empresas por ramos de atividades ou produtos em cada

bairro, de acordo com a abrangência da entidade.Extratos de Pagamentos ● :

Listagem do extrato de pagamentos de acordo com o ano selecionado e o produto. Tem a finali- dade de comprovar os recebimentos na data

registrada.Sugestão ou Reclamação: ●

Dê sua opinião, crítica ou sugestão referente ao Sindilojas-Rio.

Certificados: ● Permite ao associado emitir o certificado de re-

gularidade junto à Entidade.

A Central de Informações disponibiliza para as empresas associadas o conjunto de funções, ao qual possa execu-tar determinadas tarefas através da própria página da Entidade

As opções disponíveis são as seguintes:

INTERNET

Page 24: Lojista nov08

Empresário LOJISTA22

Alexandre Lima,advogado do CDLRio.

Código de Defesa do Consumidor – 18 anos

O Código de Defesa do Consumidor atingiu sua maioridade em setembro, percorrendo não só os cor-redores da Justiça, mas, principalmente, por ser o li-vro de bolso de qualquer cidadão.

É considerada uma das melhores legislações do mundo referente à defesa dos direitos dos consumi-dores, obtendo grandes resultados e melhorias como as mudanças no comportamento dos produtores, fa-bricantes e importadores, conscientização das empre-sas que vendem os produtos e, sobretudo, da consci-ência do consumidor.

A fim de regulamentar algumas normas, o STJ edi-tou súmulas definindo de vez interpretações distorci-das sobre algumas matérias.

A súmula nada mais é que um resumo das rei-teradas decisões do Tribunal sobre uma determinada matéria. Objetiva a resolução mais rápida do conflito pela aplicação de precedentes já julgados.

Dentre elas podemos elencar as principais:

Consumidor inadimplente

Duas súmulas do STJ tratam da inscrição do consu-midor em atraso nos serviços de proteção ao crédito (SPC e Serasa). A Súmula 359 diz que “cabe ao órgão mantenedor do cadastro de proteção ao crédito a no-tificação do devedor antes de proceder à inscrição”. Alguns recursos julgados a respeito deste assunto fo-ram movidos por empresas ou instituições credoras, já que, por vezes, atribuía-se a elas, e não às mantene-doras dos cadastros, a responsabilidade pela notifica-ção do consumidor.

Outra súmula bastante interessante é a que define o prazo máximo que o nome do consumidor pode fi-car “sujo” no cadastro de inadimplentes. Em novem-bro de 2005, a Segunda Seção do STJ aprovou a Súmu-la 323, dizendo que a inscrição de inadimplente pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito por cinco anos.

Bancos

Os bancos desde o início do Código relutaram em enquadrar seus clientes como consumidores. Um dos primeiros casos foi julgado no STJ em 1995, pela Quarta Turma, e envolveu o Banco do Brasil. O clien-

te gaúcho queria a revisão de contrato e a análise da nulidade de uma cláusula. Foi atendido pela Justiça estadual, mas o banco recorreu ao STJ, alegando que não poderia ser aplicado o CDC e, por isso, seria pos-sível a substituição da taxa de juros no caso de falta de pagamento.

Anos mais tarde, em 2004, o STJ aprovou a Súmula 297, segundo a qual o Código de Defesa do Consu-midor é aplicável às instituições financeiras. É daque-le mesmo ano a Súmula 285, que estabelece para os contratos bancários posteriores ao CDC a incidência da multa moratória nele prevista. Nos recursos julga-dos no STJ a este respeito, houve casos de redução de multa moratória de 10% para 2% em decorrência da aplicação do CDC.

Previdência Privada

Também relativa às relações de consumo, a Súmu-la 321 estabeleceu que o Código de Defesa do Consu-midor é aplicável à relação jurídica entre a entidade de previdência privada e seus participantes. Tal qual ocorreu anteriormente com o reconhecimento para os clientes bancários, os participantes de planos de pre-vidência privada devem ser considerados consumido-res, porque são pessoas que adquirem prestação de serviço como destinatário final.

Serviços de saúde

O que parece óbvio para os consumidores hoje, nem sempre foi assim. No ano 2000, chegou ao STJ um recurso de um associado à seguradora Golden Cross.Com uma filha ainda bebê, internada na UTI de um hospital, ele precisou recorrer à Justiça para que não cessasse o tratamento. Havia uma cláusula no contrato que limitava as despesas – somente 60 dias de internação a cada 12 meses.

Em primeira instância o associado conseguiu uma liminar, mas o Tribunal de Justiça de São Paulo aten-deu a recurso da Golden Cross. Já o STJ reconheceu a abusividade da cláusula e, após decisões reiteradas com o mesmo teor, foi aprovada a Súmula 302 que definiu ser abusiva a cláusula contratual de plano de saúde que limita no tempo a internação hospitalar do segurado.

DIREITO

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Empresário LOJISTA 23novembro 2008

Rio se prepara para o XXV Encontro Nacional

A cidade do Rio de Janeiro está se preparando para receber dirigentes sindicais que participarão do XXV Encontro Nacional de Sindicatos Patronais do Comér-cio de Bens, Serviços e Turismo. O evento, promovido pelo Sindilojas-Rio – Sindicato dos Lojistas do Comér-cio do Município do Rio de Janeiro, será no Hotel So-fitel, em Copacabana, nos dias 20, 21 e 22 de maio de 2009.

A diretoria do Sindilojas-Rio está tomando as pro-vidências para o sucesso do XXV Encontro, que mar-cará o jubileu de prata das reuniões. A primeira foi em 1984, promovida pelo Sindilojas-Rio, então sob a presidência do empresário Mozart Amaral. Dez anos depois, em 1994, novamente o Sindilojas-Rio sediou o X Encontro.

O objetivo dos eventos é atualizar informações dos dirigentes sindicais do comércio, visando a melhor qualidade de atendimento às empresas associadas. O XXV Encontro terá por tema geral, “Representavida-de se Conquista”, evidenciando que o principal objeti-vo dos sindicatos, sejam patronais ou de empregados, é o de representar a sua categoria, mas, para isso, é preciso atender às necessidades e mesmo às expecta-tivas dos representados.

No dia 31 de outubro, presidentes de sindicatos do comércio que já promoveram encontros, reuniram-se em Cuiabá, Mato Grosso, para definir os temas das plenárias e dos grupos temáticos. O Sindilojas-Rio foi representado na reunião pelo seu presidente, Aldo Gonçalves, pelo superintendente Carlos Henri-que Martins, e pelo assessor da Diretoria, Luiz Bravo, que é o coordenador executivo da reunião de maio de 2009.

SINDICALISMO

A programação técnica do XXV Encontro, aprovada na reunião de Cuiabá, é a seguinte:

4ª feira, 20 de maio de 2009 De 9 às 17 horas - reuniões de assessores jurídicos e de executivos de sindicatos patronais do comércio. 20 horas – Sessão de instalação do XXV Encontro Nacional.5º feira, 21 de maio de 20099 h – Painel: “Responsabilidade Social Empresarial no Âmbito Sindical”.10:30h – Coffee-break11h - Painel: “Sindicato Empresa: Questionando novos Cami-nhos para o Sindicalismo Patronal”.13h – Almoço15h – Reuniões de grupos temáticos: 1. “Avaliação do Super-Simples – Guerra Fiscal”, 2. “Shopping Centers”, 3. “Cartões de Crédito”, 4.”Capacitação Profissional para o Comércio” e “Preparação para a Negociação Coletiva”.6ª feira, 22 de maio de 20099h – Painel: “Reformas Trabalhista e Trabalhista (Projeto Un-ger)” ou “Reforma Trabalhista (Tarso Genro)”.10:30h – Coffee-break11h – Painel: “Dano Moral nas Relações Trabalhistas”.13h – Almoço15h – Plenária:

Apresentação do resumo dos trabalhos das reuniões de a. jurídicos e de executivos;

Apresentação de propostas;b. Sessão“Pinga-Fogo”;c. Escolha da sede do XXVI Encontro, em 2010;d. Pré-escolha da sede do XXVII Encontro em e.

2011;Encerramento. f.

Na terceira reunião preparatória, prevista para o final de janeiro, em São Paulo, SP, serão ratificados os temas, bem como indicados e aprovados os nomes dos painelistas e dos coordenadores dos painéis, bem como dos coordenadores dos grupos temáticos.

Informações sobre o XXV Encontro Nacional podem ser obti-das através do portal www.sindilojas-rio.com.br ou pelo tel. (21) 3125-6667.

Page 26: Lojista nov08

Empresário LOJISTA24

LEIS

E D

ECRE

TOS LEGISLAÇÕES

EM VIGOR

ESTAGIÁRIO – Dispõe sobre o estágio de estudantes; altera a redação do art. 428 da Con-solidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de de-zembro de 1977, e 8.859, de 23 de março de 1994, o parágrafo único do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da Medida Provisória no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e dá outras providências. Lei nº 11.788, de 25.9.2008 (DOU de 26.9.2008).

ATENDIMENTO SAC – TEM-PO MÁXIMO – Estabelece o tempo máximo para o conta-to direto com o atendente e o horário de funcionamento no Serviço de Atendimento ao Consumidor – SAC. Port. nº 2.014, de 13.10.2008 (DOU de 16.10.2008).

CÓDIGO DE DEFESA DO CON-SUMIDOR – LETRA NO CON-TRATO – Altera o § 3o do art. 54 da Lei no 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consumidor – CDC, para definir tamanho mínimo da fonte em contratos de ade-são. Lei nº 11.785, de 22.9.2008 (DOU de 23.9.2008).

IOF – Dá nova redação ao § 1º do art. 15 do Decreto nº 6.306, de 14.12.07, que regulamen-ta o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Va-lores Mobiliários-IOF. Dec. nº 6.566, de 15.9.2008 (DOU de 16.9.2008).

COFINS/PIS/PASEP – Altera a legislação tributária federal, modificando as Leis nºs 10.865, de 30 de abril de 2004, 11.196, de 21 de novembro de 2005, 11.033, de 21 de dezembro de 2004, 11.484, de 31 de maio de 2007, 8.850, de 28 de janeiro de 1994, 8.383, de 30 de dezem-bro de 1991, 9.481, de 13 de agosto de 1997, 11.051, de 29 de dezembro de 2004, 9.493, de 10 de setembro de 1997, 10.925, de 23 de julho de 2004; e dá outras providências. Lei nº 11.774, de 17.9.2008 (DOU de 18.9.2008).

NOTA FISCAL ELETRÔNICA – Altera disposições da Reso-lução SEFAZ nº 118/2008, que estabelece a obrigatoriedade da utilização da nota fiscal eletrônica (NF-E) para os seto-res que especifica. Res. SEFAZ nº 162, de 10.10.2008 (DOE de 14.10.2008).

NUMERAÇÃO EM EDIFICA-ÇÕES – Dispõe sobre a exi-gência para identificação do numeral de localização de edificações. Lei nº 4.907, de 22.9.2008 (DOM de 23.9.2008).

LEGISLAÇÕES EM TRAMITAÇÃO

CONGRESSO NACIONAL

LICENÇA PATERNIDADE – 30 DIAS OPCIONAL – Dá nova redação aos arts. 3º, 4º e 5º e acrescenta art. 5º-A e §§ 3º e 4º ao Art. 1.º da Lei n° 11.770, de 09 de setembro de 2008, que cria o Programa Empresa Cidadã, destinado à prorro-

gação da licença-maternidade mediante concessão de incenti-vo fiscal, para ampliar a licen-ça paternidade para os casos mencionados. Proj. de Lei nº 4.028/2008 (Agência da Câma-ra, de 22.9.2008). Autora: Dep. Fed. Rita Camata.

LICENÇA PATERNIDADE 30 DIAS – Acrescenta disposi-tivo à Consolidação das Leis do Trabalho para inibir a de-missão de trabalhador após suspensão ou interrupção do contrato de trabalho nos casos que especifica. Projeto de Lei nº 3.035/2008 (Boletim da Câma-ra, de 20.6.2008). Autor: Dep. Fed. Sandes Júnior.

LICENÇA PATERNIDADE 30 DIAS – Dispõe sobre a regula-mentação do inciso XIX do art. 7º da Constituição Federal, alte-ra dispositivos da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº. 5.452, de 1º de maio de 1943, e modifica o art. 208 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990. Proj. de Lei nº 2.430/2008 (Agência da Câmara, de 22.9.2008). Autora: Dep. Fed. Maria do Rosário.

CONTRIBUIÇÃO SINDICAL – Altera o Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, que aprovou a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), para tornar facultada a contribui-ção sindical. Proj. de Lei nº 2.424/2007 (Boletim da Câma-ra, de 14.10.2008). Autor: Dep. Fed. Augusto Carvalho.

TROCO – Obriga os forne-cedores de produtos e de serviços a darem o troco das frações da unidade do Siste-ma Monetário Nacional em moeda metálica.Proj. de Lei nº 3.836/2008 (Agência da Câma-

ra, de 29.9.2008). Autor: Dep. Fed. Valdir Colatto.

BOLETO DE COBRANÇA – In-clui dispositivo na Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Código de Defesa do Consu-midor, para determinar que conste, nos documentos de cobrança de dívida encaminha-dos ao consumidor, o nome e o endereço do fornecedor do produto ou serviço. Projeto de Lei nº 1.477/2007 (Boletim da Câmara, de 10.10.2008).

ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA

VENDA A CRÉDITO - RETEN-ÇÃO DE DOCUMENTOS – Es-tabelece condições para reten-ção de cópias de documentos pessoais por estabelecimentos comerciais e órgãos publi-cados no âmbito do Estado do Rio de Janeiro. Proj de Lei nº 1.768/2008 (DOE, Poder Legislativo, de 18.9.2008). Autor: Dep. André do PV.

CÂMARA DOS VEREADORES

ENTREGA DE MERCADORIAS – Institui a regulamentação da atividade de entrega de mer-cadorias por meio de bicicle-ta. Proj. de Lei nº 1.869/2008 (DCM de 19.9.2008). Autor: Ver. Carlos Caiado.

EMBALAGENS – Obriga os es-tabelecimentos comerciais a uti-lizar para o acondicionamento de produtos embalagens plásti-cas oxi-biodegradáveis – OBP’S. Proj. de Lei nº 1.820/2007 (DCM de 18.9.2008). Autor: Ver. Adil-son Pires.

O Centro de Estudos do CDLRio acompanha a legislação da União, do Estado do Rio de Janeiro e da cidade do Rio. Os textos das legisla-ções mencionadas poderão ser solicitados, sem ônus, ao Centro de Estudos do CDLRio através dos telefones 2506.1234 e 2506 1254.

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Empresário LOJISTA 25novembro 2008

NO

TAS

Por duas vezes no mês de outubro, lojistas do ramo de joalheria estiveram reunidos na sede do Sindilojas-Rio para discutirem assuntos de in-teresse da categoria. Durante os encontros, nos dias 3 e 16, os relojoeiros e joalheiros analisaram os principais problemas que afetam o segmento. Na segunda reunião, coordenada pelo presidente do Sindilojas-Rio, Aldo Gonçalves (foto), foram

apreciadas questões relativas à Fiscalização da Receita Federal em mercadorias importadas (selo e 4a. Via), Juizados Especiais Cíveis, Prevenção e Reparação de Danos, venda direta ao consu-midor final pela internet, taxas cobradas pelas administradoras de cartões de crédito, e custo de manutenção de lojas em shoppings (taxas e contratos).

Lojistas de joalherias e relojoarias analisaram questões do segmento

Page 28: Lojista nov08

Empresário LOJISTA26

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Empresário LOJISTA 27novembro 2008

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

MOVIMENTO DE CHEQUESGRÁFICOS DE CHEQUES - CDL-RIO

• Movimento de cheques até o dia 20 de OUTUBRO

SETEMBRO DE 2008 EM RELAÇÃO A AGOSTO DE 2007

PercentualCONSULTAS – 4,3%

INADIMPLÊNCIA – 3,3%

DÍVIDAS QUITADAS +0,3%

SETEMBRO DE 2008 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2007

PercentualCONSULTAS – 3,8%

INADIMPLÊNCIA +1,6%

DÍVIDAS QUITADAS +9,9%

Segundo o registro de cadastro do LIGCheque do Clube de Diretores Lojistas do Rio de Janeiro-CDLRio, setembro em relação ao mesmo mês de 2007, a inadim-plência e as dívidas quitadas cresceram, respectiva-mente, 1,6% e 9,9%, e as consultas diminuíram 3,8%.

No acumulado de janeiro/setembro deste ano em comparação com o mesmo período de 2007, a inadim-plência e as dívidas quitadas aumentaram 1,7% e 5,8% e as consultas diminuíram 5,8%.

1-20 OUTUBRO/08 COMPARADO 1-20 OUTUBRO/07

PercentualCONSULTAS – 3,4%

INADIMPLÊNCIA +1,9%

DÍVIDAS QUITADAS +6,6%

Cheques

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

SET/08 - OUT/07 PercentualCONSULTAS – 7,0%

INADIMPLÊNCIA +1,9%

DÍVIDAS QUITADAS +4,4%

JAN. A SET. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A SET. DE 2007

PercentualCONSULTAS – 5,8%

INADIMPLÊNCIA +1,7%

DÍVIDAS QUITADAS +5,8%

Procura por informações referente aos produ-tos do CDLRio?Quer conhecer produtos que possam auxiliar na otimização da análise de crédito?Então entre em contato com a Central de Rela-cionamento, atendimento Help Desk do CDL-Rio, no telefone (21) 2506-5533, de segunda a sábado de 8:30 às 21h.

Page 30: Lojista nov08

Empresário LOJISTA28

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +2,1% +3,4% +1,4%

RAMO MOLE +2,3% +4,4% +1,6%

RAMO DURO +2,0% +3,0% +1,3%

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Ramo Mole Ramo Duro

Confecções +2,9% Eletro +2,1%

Calçados +5,3% Móveis +2,4%

Tecidos +3,6% Jóias – 1,6%

Óticas +1,7%

BARÔMETRO: MÊS CORRENTE / MÊS ANTERIOR DO MESMO ANO

SET 08/ AGO 08 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL – 14,6% – 13,7% – 15,5%

RAMO MOLE – 11,9% – 11,5% – 12,7%

RAMO DURO – 15,6% – 14,6% – 16,4%

TERM

ÔM

ETRO

DE

VEN

DAS

MÊS VIGENTE / MESMO MÊS DO ANO ANTERIOR

Localização Ramo Mole Ramo Duro

CENTRO +7,1% +12,5%

NORTE – 3,3% – 3,4%

SUL +7,5% +14,0%

Caso sua empresa se interesse em

participar desta estatística, contate

o Centro de Estudos pelo telefone

(21) 2506.1234 e 2506.1254 ou

e-mail: [email protected].

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS DOZE MESES

SET 08 / OUT 07 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +3,5% +3,5% +3,4%

RAMO MOLE +5,4% +4,6% +7,5%

RAMO DURO +2,8% +3,0% +2,0%

ACUMULADA DO ANO JAN-SET 2008 / JAN-SET 2007

JAN - SET 2008 V. Real Vendas à vista Vendas a prazo

MÉDIA GERAL +4,5% +4,9% +4,7%

RAMO MOLE +7,2% +6,3% +10,5%

RAMO DURO +3,5% +4,3% +2,9%

No acumulado dos primeiros nove meses do ano (janeiro/setembro), as vendas cresceram 4,5% em comparação com 2007.

As vendas do comércio lojista do Rio aumen-taram 2,1% em setembro em comparação com o mesmo mês de 2007, de acordo com a pes-quisa Termômetro de Vendas divulgada men-salmente pelo Centro de Estudos do CDLRio, que abrange cerca de 750 estabelecimentos co-merciais da Cidade. É o oitavo mês do ano de resultado positivo nas vendas (somente janei-ro registrou menos 0,4%). No acumulado dos nove meses do ano (janeiro/setembro), houve um aumento de 4,5% em relação a 2007.

A pesquisa mostra que os indicadores de setembro foram puxados principalmente pelo crescimento de 2,3% nas vendas do Ramo Mole: calçados (5,3%), tecidos (3,6%) e confecções e moda infantil (2,9%), e de 2,0% do Ramo Duro (móveis (2,4%), eletrodomésticos (2,1%), óticas (1,7%). A modalidade de pagamento mais utili-zada pelos clientes foi a venda à vista com mais 3,4%, seguida da venda a prazo com 1,4%.

O presidente do CDLRio, Aldo Gonçalves, diz que setembro normalmente não é um mês de grandes vendas. “É um mês imprensado pelo Dia dos Pais, que acontece em agosto, e o Dia das Crianças, em outubro, duas das grandes datas comemorativas para o comércio lojista”, explica Aldo.

Em relação às vendas conforme a localiza-ção dos estabelecimentos comerciais, no Ramo Mole (bens não duráveis) as lojas da Zona Sul venderam mais 7,5%, as do Centro mais 7,1% e as da Zona Norte menos 3,3%. No Ramo Duro (bens duráveis) as lojas da Zona Sul faturaram mais 14%, as do Centro mais 12,5% e as da Zona Norte menos 3,4%.

Vendas do comércio do Rio cresceram 2,1% em setembro

Page 31: Lojista nov08

Empresário LOJISTA 29novembro 2008

SETEMBRO DE 2008 EM RELAÇÃO A AGOSTO DE 2008

PercentualCONSULTAS – 0,1%

INADIMPLÊNCIA +2,0%

DÍVIDAS QUITADAS – 2,6%

SETEMBRO DE 2008 EM RELAÇÃO A SETEMBRO DE 2007

PercentualCONSULTAS +17,6%

INADIMPLÊNCIA +2,2%

DÍVIDAS QUITADAS +15,2%

A inadimplência no comércio na Cidade do

Rio de Janeiro cresceu 2,2% em setembro em

relação ao mesmo mês do ano passado, de acor-

do com os registros do Serviço de Proteção ao

Crédito do CDLRio.

As dívidas quitadas, que mostram o número

de consumidores que colocaram em dia suas

compras atrasadas, aumentaram 15,2% e as

consultas (que indicam o movimento do comér-

cio), cresceram 17,6%, refletindo a melhoria das

vendas no mês.No acumulado dos nove meses

deste ano (janeiro/setembro) em comparação

com o mesmo período de 2007, a inadimplên-

cia cresceu 2,2%, as dívidas quitadas 9,5% e as

consultas 11,7%.

Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito - CDL-RIO

GRÁFICOS CDL-RIO

Inadimplência no comércio do Rio cresceu 2,2% em setembro

TERMÔ

METRO

DE VEN

DAS

1-20 OUTUBRO/08 COMPARADO 1-20 OUTUBRO/07

PercentualCONSULTAS +12,8%

INADIMPLÊNCIA +2,1%

DÍVIDAS QUITADAS +11,3%

• Movimento do Serviço de Proteção ao Crédito até o dia 20 de OUTUBRO

ACUMULADA DOS ÚLTIMOS 12 MESES

SET/08 - OUT/07 PercentualCONSULTAS +11,2%

INADIMPLÊNCIA +2,4%

DÍVIDAS QUITADAS +9,0%

JAN. A SET. DE 2008 EM RELAÇÃO A JAN. A SET. DE 2007

PercentualCONSULTAS +11,7%

INADIMPLÊNCIA +2,2%

DÍVIDAS QUITADAS +9,5%

Page 32: Lojista nov08

Empresário LOJISTA30

ÍND

ICES

Obrigações dos lojistas para dezembro/2008

01/12 - DCT

Imediatamente após a admissão de funcionário não cadastrado no PIS, preencher o DCT, apresentan-do-o à CEF, para efetuar o cadas-tramento.

03/12 – ISS

Recolhimento do imposto refe-rente ao mês anterior, para em-presas com faturamento médio mensal igual ou superior a R$ 874.867,67 (grupo 1).

05/12 – ICMS

Pagamento do imposto pelos con-tribuintes relacionados ao anexo único do Decreto nº 31.235/2002, referente à apuração do mês an-terior.

05/12 – ISS

Recolhimento referente ao mês anterior pelos contribuintes sub-metidos ao regime de apuração mensal, por serviços prestados, re-tenção de terceiros ou substituição tributária (inclusive, empresas lo-calizadas fora do município, e so-ciedades uniprofissionais e pessoas físicas e equiparadas a empresa), exceto os que tenham prazo espe-cífico (grupo 2).

05/12 – FGTS

Efetuar o depósito correspondente ao mês anterior.

05/12– CAGED

Cadastro de Empregados. Remeter via Internet através do programa ACI, informando sobre admissões,

desligamentos e transferências de funcionários ocorridos no mês an-terior.

05/12 – DCTF –Mensal

Prazo de entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais referente ao mês de outubro/2008.

05/12 – DACON – Mensal

Prazo de entrega do Demonstrati-vo de Apuração de Contribuições Sociais para o PIS/Pasep e da Con-tribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) referen-te ao mês de outubro/2008.

10/12 – IR/FONTE

Referente a fatos geradores ocorri-dos no mês anterior.

10/12 – INSS

Recolher a contribuição previden-ciária referente ao mês anterior.

10/12 – ICMS

Empresas varejistas e atacadistas devem efetuar o recolhimento do tributo apurado relativamente ao mês anterior.

15/12 – SUPER SIMPLES/SIMPLES NACIONAL

Pagamento do DAS referente ao período de apuração do mês ante-rior (agosto/2008).

15/12 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 2ª quinzena do mês de

agosto/2008 (Retenção de contri-buições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

19/12 - COFINS

Recolher 3% sobre a receita do mês anterior, exceto as empresas tribu-tadas no lucro real.

19/12- COFINS

Recolher 7,6% para empresas tri-butadas no lucro real.

31/12 – CONTRIBUIÇÃO SINDICAL EMPREGADOS

Efetuar o desconto de 1/30 do sa-lário dos empregados para reco-lhimento a favor do sindicato pro-fissional, dos admitidos em débito com a obrigação.

31/12 – PIS, COFINS, CSLL

Referente a fatos geradores ocor-ridos na 1ª quinzena do mês de outubro/2008 (Retenção de contri-buições – pagamentos de PJ a PJ de direito privado (Cofins, PIS/Pasep, CSLL ).

31/12 – IR/PJ

Empresas devem efetuar o recolhi-mento do tributo incidente sobre o período de apuração do mês ante-rior.

31/12 - CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

Empresas tributadas com base no lucro real, presumido ou arbitra-do, devem efetuar o recolhimento do tributo incidente sobre o perío-do de apuração do mês anterior.

> REAJUSTE DE ALUGUEL E OUTROS CONTRATOS*Principais índices de preços

Acumulado até agosto, em % Acumulado até setembro, em %

Índices Trim. Quadr. Sem. Anual Trim. Quadr. Sem. Anual

FIPE 1,80 3,05 3,92 6,35 1,21 2,18 3,99 6,51

IGP-DI 2,64 4,56 6,47 12,80 1,10 3,01 6,12 11,90

IGP-M 3,45 5,11 6,62 13,63 1,54 3,56 5,95 12,31

INPC 1,71 2,68 3,87 7,15 0,94 1,86 3,50 7,04

(*) Acumulado até agosto reajusta aluguéis e contratos a partir de setembro, para pagamento em outubro; acumulado até setembro reajusta a partir de outubro, para pagamento em novembro.

Page 33: Lojista nov08

Empresário LOJISTA 31novembro 2008

> SALÁRIO FAMÍLIA

Remuneração Valor da Quota - R$

Até R$ 472,43 24,23

De R$ 472,44 até R$ 710,08 17,07

Acima de R$ 710,09 Sem direito

Este benefício é pago por filho de qualquer condição ou a ele equiparado, até 14 anos, ou inválidado com qualquer idade. A Previdência reembolsa as empresas

ÍND

ICES

> ALÍQUOTAS DO IMPOSTO DE RENDA RETIDO NA FONTE

Rendimentos do trabalho: 15% e 27,5% conforme tabela progressiva mensal abai-xo reproduzida, para fatos geradores ocorridos no ano-calendário de 2008:

Base de Cáculo mensal em R$ Alíquota % Parcela a Deduzir do

imposto em R$

Até 1.372,81 - -

De 1.372,82 a R$ 2.743,25 15,0 205,92

Acima de R$ 2.743,25 27,5 R$ 548,82

Ano-calendário Quantia a deduzir, por dependente, em R$

2008 137,99

> GIA/ICMS - 12/2008

Último número da raizdo CNPJ do estabelecimento

Prazo-limite de entregareferente ao mês 11/2008

1 11/12

2 12/12

3, 4 e 5 15/12

6 16/12

7 17/12

8 18/12

9 19/12

0 22/12

> Tabela de contribuição dos segurados: empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso, para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008

Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento ao INSS (%)

Até 911,70 8,00*

De 911,71 até 1.519,50 9,00

De 1.519,51 até 3.038,99 11,00

Com o advento da Medida Provisória nº 83 de 12/12/2002 e a conversão desta, na Lei nº 10.666 de 08 de maio de 2003, bem como da Instrução Normativa nº 87 de 27/03/2003, FICA EXTINTA a escala de salários-base, a partir da compe-tência ABRIL de 2003, sendo aplicável apenas para pagamentos de contribuição em atraso.

A partir da competência de ABRIL/2007, para os segurados contribuintes individual e facultativo o valor da contribuição deverá ser de 11% para quem recebe até um salário mínimo e de 20% para quem recebe acima do salário-base (mínimo), caso não preste serviço a empresa(s), que poderá variar do limite mínimo ao limite máximo do salário de contribuição.

> Tabela de contribuição para segurados contribuinte individual e facultativo para pagamento de remuneração a partir de 1º de março de 2008

Plano Simplificado de Previdência Social (PSP)Salário de contribuição (R$) Alíquota para fins de recolhimento

ao INSS (%)

415,00 (valor mínimo)* 11

De 415,01 (valor mínimo) até 3.038,99(valor máximo) 20

*No caso de contribuinte individual que trabalha por conta própria (antigo autô-nomo), sem relação de trabalho com empresa ou equiparada.

> PISOS SALARIAIS

Salário Mínimo Nacional R$ 415,00

Pisos Regionais do Estado do Rio

Faixa 1 (trabalhadores do setor agrícola) R$ 447,25

Faixa 2 (domésticas, serventes...) R$ 470,34

Faixa 3 (serviços adm., operação de máquinas...) R$ 487,66

Faixa 4 (construção civil, despachantes, garçons...) R$ 504,97

Faixa 5 (encanadores, soldadores, chapeadores...) R$ 522,27

Faixa 6 (frentistas, profissionais de call center...) R$ 538,15

Faixa 7 (serviços de contabilidade e nível técnico) R$ 632,85

Faixa 8 (docentes de 1º grau 40 horas e técnicos) R$ 847,22

Faixa 9 (advogados e contadores) R$ 1.200,00

SIMPLES NACIONAL PERCENTUAISAPLICADOS

Enquadramento

Receita Bruta Acumulada nos12 meses anteriores

(R$)

ANEX

O I

Com

érci

o

ANEX

O II

Indú

stria

ANEX

O II

ISe

rviç

o (I)

ANEX

O IV

Serv

iço

(II)

ANEX

O V

Serv

iço

(III)

Microempresa Até R$ 120.000,00 4,00% 4,50% 6,00% 4,50% 4,00%

De R$ 120.000,01 a R$ 240.000,00 5,47% 5,97% 8,21% 6,54% 4,48%

De R$ 240.000,01 a R$ 360.000,00 6,84% 7,34% 10,26% 7,70% 4,96%

De R$ 360.000,01 a R$ 480.000,00 7,54% 8,04% 11,31% 8,49% 5,44%

De R$ 480.000,01 a R$ 600.000,00 7,60% 8,10% 11,40% 8,97% 5,92%

De R$ 600.000,01 a R$ 720.000,00 8,28% 8,78% 12,42% 9,78% 6,40%

De R$ 720.000,01 a R$ 840.000,00 8,36% 8,86% 12,54% 10,26% 6,88%

De R$ 840.000,01 a R$ 960.000,00 8,45% 8,95% 12,68% 10,76% 7,36%

De R$ 960.000,01 a R$ 1.080.000,00 9,03% 9,53% 13,55% 11,51% 7,84%

De R$ 1.080.000,01 a R$ 1.200.000,00 9,12% 9,62% 13,68% 12,00% 8,32%

Empresa de Pequeno

Porte

De R$ 1.200.000,01 a R$ 1.320.000,00 9,95% 10,45% 14,93% 12,80% 8,80%

De R$ 1.320.000,01 a R$ 1.440.000,00 10,04% 10,54% 15,06% 13,25% 9,28%

De R$ 1.440.000,01 a R$ 1.560.000,00 10,13% 10,63% 15,20% 13,70% 9,76%

De R$ 1.560.000,01 a R$ 1.680.000,00 10,23% 10,73% 15,35% 14,15% 10,24%

De R$ 1.680.000,01 a R$ 1.800.000,00 10,32% 10,82% 15,48% 14,60% 10,72%

De R$ 1.800.000,01 a R$ 1.920.000,00 11,23% 11,73% 16,85% 15,05% 11,20%

De R$ 1.920.000,01 a R$ 2.040.000,00 11,32% 11,82% 16,98% 15,50% 11,68%

De R$ 2.040.000,01 a R$ 2.160.000,00 11,42% 11,92% 17,13% 15,95% 12,16%

De R$ 2.160.000,01 a R$ 2.280.000,00 11,51% 12,01% 17,27% 16,40% 12,64%

De R$ 2.280.000,01 a R$ 2.400.000,00 11,61% 12,11% 17,42% 16,85% 13,50%

Ref.: Lei Complementar n° 123/2006

> PISOS E BENEFÍCIOS DOS COMERCIÁRIOS DO RIO

Contrato de experiência (máximo: 90 dias) R$ 420,00

Pisos Salariais: 1ª faixa 2ª faixa

R$ 471,00R$ 481,00

Operador de Telemarketing R$ 486,00

Garantia mínima de comissionista R$ 541,00

Ajuda de custo a comissionista R$ 23,00

Quebra da caixa R$ 26,00

Refeições aos sábados: Lanche, após 14:30h R$ 8,50

Jantar, após 18:30h R$ 8,50

Obs. As empresas que efetuarem o pagamento das refeições (lanche ou jantar)

em espécie poderão descontar R$ 0,50 do salário dos empregados

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Empresário LOJISTA32

OPINIÃO

Diversas áreas comerciais no País e no mundo vêm se tor-nando atrativas para os consumidores. São os pólos comer-ciais, ruas e demais logradouros públicos que, com o apoio dos lojistas e do poder público, transformam-se em autênticos e atrativos centros comerciais. No Rio, o exemplo mais históri-co é a Saara, Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega. São mais de mil lojas em diversas ruas do Centro do Rio. Como afirma seu presidente, o empresário Ênio Carlos Bittencourt, é o shopping center a céu aberto. Duas característi-cas que atraem consumidores: segurança e limpeza. Não se tem notícia de qualquer tipo de criminalidade na área, pois a segu-rança própria está atenta 24 horas nos sete dias da semana, in-clusive impedindo a presença de camelôs. Quanto à limpeza, os garis da Saara conservam os espaços públicos sempre limpos.

É evidente que os lojistas da Saara contribuem para a ma-nutenção dos serviços que garantem a segurança, a limpeza e outros. Os poderes públicos estadual e municipal também cola-boram. A Saara, portanto, é exemplo de Pólo Comercial.

O mais recente modelo de Pólo é o Comercial e Gastronômi-co da Rua Larga, também no Centro do Rio, que focalizamos em reportagem nesta edição.

O Rio já tem legislação que favorece as ruas comerciais. Da-tado de 9 de setembro de 2004, o decreto municipal nº 24608, instituiu o programa “Rio Ruas Comerciais”. O principal objeti-vo da proposta é incentivar o comércio lojista nos logradouros públicos cariocas. Os que participarem do programa contarão com a colaboração da Prefeitura, beneficiando-se com obras e serviços necessários à requalificação e à urbanização dessas ruas, naturalmente em parceria com a iniciativa privada.

A execução dos projetos dependerá da adesão de pelo me-nos dois terços do somatório dos proprietários ou dos locatá-rios dos imóveis do logradouro a ser beneficiado.

Em setembro último, o Centro de Excelência em Varejo da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo promoveu seminário so-

bre Pólos Comerciais na Cidade. Um de seus coordenadores, o Professor Juracy Parente, dos mais importantes especialistas em varejo do País, demonstrou em sua palestra, “A Força dos Pólos Comerciais de Rua na Cidade de São Paulo”.

O professor Parente comparou o comércio de pólos de rua com o de shopping centers. Há pontos positivos e negativos nas duas situações. Uma das indagações que fez foi o verdadei-ro desafio: “Encontrar soluções criativas para viabilizar a revi-talização dos pólos comerciais de rua”.

Acreditamos que a resposta não está apenas na parceria lo-jistas/poderes públicos, mas ainda com entidades representati-vas do comércio. Há 30 anos, em 1978, lojistas do lado esquer-do da Rua da Carioca estavam ameaçados de serem despejados. A Prefeitura do Rio pretendia criar um bosque na área, não só para o Centro ter nova área verde, como dar maior visibilidade aos prédios históricos do Convento de Santo Antônio e da Igre-ja de São Francisco da Penitência, no alto do Morro de Santo Antônio. Lojistas da Carioca procuraram o Sindilojas-Rio, pe-dindo sua intervenção. Reunidos os varejistas na sede sindical, foram planejadas e executadas ações para a preservação dos imóveis comerciais. E em poucos meses, a ação dos lojistas re-sultou em duas vitórias: o arquivamento do projeto de criação do bosque e a criação da Sarca: Sociedade de Amigos da Rua da Carioca e Adjacências, que continua prestando serviços aos estabelecimentos associados da área.

Os pólos comerciais dependem, principalmente, de seus lo-jistas. É necessário que cada um compreenda a importância co-mercial de se agruparem. E como ressaltou o professor Parente, é necessário, em cada caso, enfrentar o desafio de encontrar so-luções para a montagem de seu pólo comercial. E, como ocorreu com os varejistas da Rua da Carioca, há 30 anos, o Sindilojas-Rio e o CDLRio estão à disposição dos que desejarem organizar o seu pólo comercial, em qualquer parte desta Cidade, pois uma de suas bandeiras é vitalizar o comércio lojista de rua.

Aldo Gonçalves, presidente do Sindilojas-Rio e do CDLRio

Pólos Comerciais

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Empresário LOJISTA34