liÇÃo 3 - nÃo terÁs outros deuses
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Prof. Ms. Natalino das Neves
www.natalinodasneves.blogspot.com.br
Lições Bíblicas
1º Trimestre de 2015
LEITURA BÍBLICA
ÊXODO 20.1-17
e
DEUTERONÔMIO 5.6-7, 6.1-6
PARA UM MELHOR
APRENDIZADO, BAIXE ESTE
ARQUIVO DE SLIDES
E ACOMPANHE OS COMENTÁRIOS
DO VÍDEO DISPONÍVEL EM:
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INTRODUÇÃO
INTRODUÇÃO
• Podemos afirmar que o primeiro mandamento é
uma defesa genuína do monoteísmo?
• Israel não foi sempre um povo monoteísta, mas
vemos a evolução do politeísmo, para a
monolatria e, por fim, o monoteísmo.
• O cristianismo é uma das três principais religiões
monoteístas, mas a única que defende a teologia
do trindade.
I – PRINCIPAIS
CONCEITOS
I - CONCEITOS
MONOTEÍSMO
A crença de que existe um só Deus.
I - CONCEITOS
MONOLATRIA
Crença que implica na adoração de um único deus,
sem negar a existência de outros.
I - CONCEITOS
POLITEÍSMO
Crença na existência e adoração a várias
divindades.
Em religiões que possuem diversos deuses, é
comum estes terem funções distintas, bem como
esferas definidas de responsabilidade.
II – A RELAÇÃO ENTRE O
ATO LIBERTADOR E A
ADORAÇÃO EXCLUSIVA
II – A EVOLUÇÃO DE ISRAEL DO POLITEÍSMO PARA O MONOTEISMO
• Primeiro Deus se apresenta como o
LIBERTADOR daquele povo, justificando seu
direito de propriedade.
• O decálogo é uma prescrição do libertador ao seu
povo livre.
• Outras povos tinham leis semelhantes, mas
somente o povo de Israel tinha a experiência da
libertação do Êxodo.
• As leis do Antigo Testamento (Decálogo: 20:2-17,
Código da Aliança: 20:22-23:19 e Direito de
Privilégio – 34:10-26) estão enraizadas na
história.
II – A EVOLUÇÃO DE ISRAEL DO POLITEÍSMO PARA O MONOTEISMO
• Ver Dt 6:20-24 – filho interroga sobre a lei o pai
responde sobre a história de libertação:
“Quando teu filho te perguntar, pelo tempo adiante, dizendo:Quais são os testemunhos, e estatutos, e juízos que oSENHOR, nosso Deus, vos ordenou? Então, dirás a teu filho:Éramos servos de Faraó, no Egito; porém o SENHOR nostirou com mão forte do Egito. [...]
E o SENHOR nos ordenou que fizéssemos todos estesestatutos, para temermos ao SENHOR, nosso Deus, para onosso perpétuo bem, para nos guardar em vida, como no diade hoje”.
• A fidelidade ao Deus libertador era sinal de
obediência a aliança firmada entre Javé e o povo
israelita.
OS PROPÓSITOS DA LEI
ATO HISTÓRICO-SALVÍFICO DE DEUS
LEIS DO ANTIGO
TESTAMENTO
1. Decálogo (Ex 20:2-17);
2. Código da Aliança (Ex
20:22-23:19); e
3. Direito de Privilégio (Ex
34:10-26).
DOM DE DEUS
=
LIBERTAÇÃO
X
TAREFA PARA O POVO
=
COMPROMISSO E FIDELIDADE
BEM-ESTAR
LIBERDADE
POSSE DA TERRA
Dt 41:14ss
APLICAÇÃO PRÁTICA
Você tem sido grato pela libertação de Deus em
sua vida?
Você tem reconhecido a autoridade de Deus
sobre sua vida?
Quanto as coisas não acontecem do jeito e na
hora que você quer, você continua fiel à Deus?
III – A EVOLUÇÃO DE
ISRAEL DO POLITEÍSMO
PARA O MONOTEISMO
II – A EVOLUÇÃO DE ISRAEL DO POLITEÍSMO PARA O MONOTEISMO
• “Não haverá para ti outros deuses na minha
frente” – tradução livre.
• Monoteísmo ou monolatria?
• Por quê será que o povo, com a demora da
descida de Moisés do monte, já começou a
adorar um deus egípcio?
• Não seria tão fácil implementar o monoteísmo em
um povo que ficou submetido aproximadamente 4
séculos em um ambiente politeísta (Egito), em
transição para outro (cultura politeísta canaanita).
II – A EVOLUÇÃO DE ISRAEL DO POLITEÍSMO PARA O MONOTEISMO
II – A EVOLUÇÃO DE ISRAEL DO POLITEÍSMO PARA O MONOTEISMO
• O monoteísmo não se firmou historicamente no
Sinai com Moisés e a aliança feita lá.
• O que significa a fala atribuída a Moisés em Ex
15.11: “Ó Senhor, quem é como tu entre os
deuses? (Bíblia Pentecostal);
• Exemplo do episódio de 1 Sm 5.2-3 (Arca de
Deus vs Dagon).
• Oseias (Os 2.7) demonstra a tendência do povo
de Israel em reconhecer a existência de outros
deuses (“amantes”: divindades cananeias), como
também os adorar.
II – A EVOLUÇÃO DE ISRAEL DO POLITEÍSMO PARA O MONOTEISMO
• O monoteísmo se desenvolveu parcialmente
(segmentos da população) na religião israelita
monárquica (Davi e a Arca da Aliança – 2 Sm 6.1-
23, Reformas de Jeú e Eliseu (RN), joiada (RS),
de Ezequias e Josias)
• Expressões explicitamente monoteístas realmente
emergem somente a partir do exílio (Jr 10.1-16; Is
44.9-20; entre outras citações), especialmente
com a reforma étnica de Esdras e Neemias.
• Imagine o que seria desse povo e de toda a
humanidade se não fosse a misericórdia de Deus.
“Uma absoluta exclusividade de um deus
pelo seu povo é própria de Israel. Não se
conhece em outros povos semelhante
expressão religiosa” (OLIVEIRA, 1987, P.
15).
II – A EVOLUÇÃO DE ISRAEL DO POLITEÍSMO PARA O MONOTEISMO
• Jesus, quanto questionado sobre qual seria o
maior dos mandamentos, cita parte do “Shemá”
para destacar que o maior dos mandamentos é
amar ao Deus único, de todo... (Mc 12.29-30).
• O termo “trindade” não existe na Bíblia, mas o
conceito está implícito. Ex: batismo de Jesus (Lc
3.22; Mt 3.17), grande comissão (Mt 28.19), entre
outros.
• A teologia da trindade (Deus único preconizado
em três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o
Espírito Santo) é compatível com o monoteísmo.
II – A EVOLUÇÃO DE ISRAEL DO POLITEÍSMO PARA O MONOTEISMO
• Do ponto de vista histórico, um dos primeiros a utilizar, no
Ocidente cristão, o termo "Trindade” foi Tertuliano, no
início do século III, em sua obra "Adversus Praxeas" (2,4;
8,7), ele utilizou o termo latino de "trinitas".
• Antes disso, e no Oriente cristão, só há o registo do termo
grego "Τριας" nos escritos de Teófilo de Antioquia
("Três Livros a Autolycus", 2, 15), escritos cerca de 180
d.C.).
• Trindade e a divergência com as demais religiões
monoteístas (judaísmo e islamismo).
APLICAÇÃO PRÁTICA
Tudo que você coloca no lugar de Deus na sua
vida é idolatria!
Que Deus ou deuses você tem adorado?
Seja grato e fiel à Deus! Vale a pena!
CONSIDERAÇÕES
FINAIS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
• Israel não foi monoteísta desde o princípio.
• O juízo do exílio fez o povo de Israel reconhecer,
progressivamente, a existência de um único.
• A teologia da trindade não invalida a prática do
monoteísmo. Um único Deus manifestado em três
pessoas, atuando pela salvação da humanidade.
ANTONIAZZI, Alberto. Dez mandamentos antigos e um mandamentonovo. In: Estudos Bíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: várias leituras.Petrópolis: Vozes, 1987, p. 58-68.
GAARDER, Jostein. O livro das religiões. São Paulo: Companhia dasLetras, 2002.
GARCIA, Paulo Roberto. Lei e Justiça: um estudo no Evangelho de Mateus.In: Estudos Bíblicos 51 - A Lei. Petrópolis: Vozes, 1996, p. 58-66.
GERSTENBERGER, Erhard. Os dez e os outros mandamentos de Deus. In:Estudos Bíblicos 51 - A Lei. Petrópolis: Vozes, 1996, p. 8-22.
GRUEN, Wolfgang. O Decálogo segundo Ex 20,1-17. Texto e observações.In: Estudos Bíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: várias leituras. Petrópolis:Vozes, 1987, p. 7-10.
HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento: um contexto social,político e cultural. CPAD: Rio de Janeiro, 2010.
REFERÊNCIAS
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MESTERS, Carlos. Os Dez Mandamentos. Ferramenta da Comunidade. In:Estudos Bíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: várias leituras. Petrópolis:Vozes, 1987, p. 7-10.
OLIVEIRA, Benjamim C. O Decálogo. Palavras de uma aliança. In: EstudosBíblicos 9 – Os Dez Mandamentos: várias leituras. Petrópolis: Vozes, 1987,p. 11-23.
REFERÊNCIAS
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ZUCK, Roy B (Ed). Teologia do Antigo Testamento. 1ª Edição. Rio deJaneiro: CPAD, 2009.
REFERÊNCIAS
ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL NA WEBTV
IEADSJP
Pr. Presidente: Ival Teodoro da Silva
Pr. Vice Presidente: Elson Pereira
Comentários: Pr. Natalino das Neves
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