leituras 1
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Jornal da BiblioEBSATRANSCRIPT
Boletim Digital das Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas de Albufeira
Volume 1 — Edição 1 — Outubro 2011
Leituras
Outubro — Mês Internacional da Biblioteca Escolar
As BE do nosso
agrupamento vão
desenvolver um
conjunto de ativida-
des ao longo do
mês, para as quais
estão todos convi-
dados.
Consulte o nosso programa
Por decisão da
IASL (International
Associat ion of
School Librarian-
ship) em Dezembro
de 2007, passou a
comemorar-se em
Outubro o Mês
Internacional
da Biblioteca
Escolar e a
quarta segun-
da-feira (que
em 2011 é no
dia 24) será,
por excelên-
cia, o dia das
b i b l i o t e c a s
escolares onde as
atividades a realizar
encontrarão a sua
principal expressão.
O tema aglutinador
d e s t e a n o é
―Biblioteca Escolar +
Saber: Um poder
para a vida ―
- Outubro — Mês Internacional da
Biblioteca Escolar
24 de Outubro — Soltam-se histórias...
5 minutos de leitu-
ra é o que vos pro-
pomos . Neste dia
tão especial para a
Biblioteca Escolar,
vamos-vos propor
uma pausa para a
leitura em todas as
escolas do conce-
lho de Albufeira.
Assim, no inicio do
terceiro tempo da
manhã (10h10)
propomos a todas
as turmas uma lei-
tura do pequeno
texto que vos dei-
xamos no “Livro de
Ponto”. No final
passem pela Biblio-
teca e deixem a
vossa opinião no
nosso Livro dos
Leitores.
Pontos de interesse:
Biblioteca Digital do
Instituto Camões
Aceder em:
http://cvc.instituto-
camoes.pt/conhecer/
biblioteca-digital-
camoes.html
Nesta edição:
Outubro 2
Bibliotequices 3
4 Sabias que...
Albufeira em
foco 5
Autores
6
Na Estante
Destaque
7 Novidades
LER +
8 Olhar
Leituras < 2
O mundo é escuro e a
luz é preciosa.
Aproxima-te, querido
leitor.
Deves confiar em mim.
Vou contar-te uma his-
tória"
Kate Dicamilio
1. Fazer uma pausa na actividade quotidiana
Um intervalo de tempo durante o qual não vais ser perturbado.
Quinze minutos são um intervalo de tempo suficiente.
2. Fazer da leitura uma experiência agradável
Senta-te, e passa os olhos pelo texto, depois, calmamente começa a viajar pela história.
3. Não fazer interrupções bruscas
Se leste mal uma palavra, não desmotives...relaxa... e tenta de novo.
4. Ter uma atitude positiva
Evita ler nos momentos em que te sentes zangado ou desmotivado... não vale arranjar desculpas!
5. Escolher o livro certo
Debater-se com um livro cheio de palavras "difíceis" ou sobre um assunto cha-to pode dar origem a uma "fobia" da leitura, faz com que não percebas o que lês e não retires prazer dessa actividade... começa devagar e chegarás longe!
6. Promover a variedade
Escolhe livros de géneros diferentes: dos livros "a sério" à banda desenhada, dos poemas aos livros informativos. Deixa o teu gosto escolher também.
7. Ir à biblioteca
Habitua-te a visitar e a requisitar livros nas bibliotecas escolares, públicas ou outras... Aí encontras um livro interessante de certeza!
8. Fazer da leitura uma prática regular
Criar a rotina de ler todos os dias ou, pelo menos, nos dias de escola aumenta a tua capacidade de concentração.
9. Falar sobre os livros
Esta é também uma forma de ficar a saber mais.
10. Estás à espera de quê para começar?
O gosto pela leitura nem sempre surge «do nada».
Para fazê-lo sem dificuldade, deixamos aqui alguns conselhos práticos.
Leituras 3 > B
iblio
teq
uic
es
O Nevoeiro
é uma mistura heterogénea do ar (meio de dispersão)
com gotículas de água (fase dispersa). As gotículas de
água têm dimensões muito reduzidas, possibilitando isso
a sua suspensão no ar. O factor que permite a formação
do nevoeiro é o facto do ar junto às gotículas estar satu-
rado de água. O nevoeiro trata-se de uma mistura coloi-
dal..
notas soltas onde o saber não ocupa lugar!
Pupilas de fogo
De olhares cansados,
Canção centrifugada
De uma voz ausente,
A cidade celebra os seus
segredos,
Na alcova da lua cheia,
Clandestinamente
Manuel dos Santos Serra
In: I Antologia de Escritores de
Albufeira
Leituras < 4 Sabias que...
O Leite,
assim como o nevoeiro, é uma mistura
coloidal de gotas de óleo (fase dispersa)
com um líquido diluído (meio de disper-
são). As gotas de óleo são de dimensão
microscópica podendo, por isso, perma-
necer em suspensão no líquido.
em fOCO
Leituras 5 >
Inquisição, sabe-o melhor
que ninguém. Outrora um
dos comerciantes mais
invejados da cidade,
Miguel perdeu tudo numa
súbita desvalorização do
açúcar.
Agora, empobrecido, humi-
lhado e a viver da caridade de
um irmão mesquinho, precisa
urgentemente de encontrar uma
forma de recuperar a fortuna e a
reputação. E essa oportunidade
aparece quando é contactado por
uma misteriosa mulher que lhe
propõe uma jogada ousada: o
monopólio de um produto desco-
nhecido e fascinante chamado
café.
David Liss, escritor de origem
judaica, nasceu em 1966. Licen-
ciou-se em Filosofia e Literatura
Inglesa tendo participado em mui-
tas conferências sobre a Literatura do
séc. XVIII. Publicou vários artigos sobre
a obra de Henry James, escritor ameri-
cano do séc. XIX e, no ano 2000, com a
obra A Conspiração de Papel ganhou o
p r é m i o
E d g a r
A w a r d .
Este escri-
tor vive e
t rabalha
atualmen-
te em
Nova Ior-
que.
O Mercador Português - David Liss
Depois do sucesso de A Conspiração
de Papel, David Liss volta a recuar no
tempo para um momento chave na
História: a Amesterdão de 1659,
~capital do comércio europeu, onde
a perfídia impera e até os melhores
amigos têm segredos.
Na primeira bolsa de valores do mun-
do, as fortunas são ganhas e perdidas
num instante, e Miguel Lourenço, um
judeu que fugiu de Lisboa devido à
Leituras < 6
Maria Teresa Maia Gonzalez é uma
das mais conhecidas escritoras portu-
guesas para adolescentes. Nascida no
ano de 1958 em Coimbra, estudou na
Faculdade de Letras da Universidade
de Lisboa. É licenciada em Línguas e
Literaturas Modernas e foi professora
de Língua Portuguesa entre 1982 e
1997 .
Os seus livros têm a particularidade de
refletir assuntos relacionados com
a juventude. Nas suas obras estão
sempre presentes situações com que
os jovens da atualidade se deparam no
dia a dia, manifestando os seus sen-
timentos e dúvidas .
Na sua carreira de autora conta já
com inúmeros livros editados dos
quais se destaca o seu maior suces-
so editorial, A Lua de Joana. Foi
publicado em Lisboa em Outubro de
1994 e conta já com 17 edições e
250.000 exemplares vendidos
(editados também na Alemanha,
Bulgária, Albânia, Espanha e China).
Neste mês dedicado à Biblioteca
Escolar, destacamos a sua obra, O
Castelo dos Livros.
Título do bloco interior
Se gostas de ler no ecrã, solicita-nos este livro digital!
dESTAQUE
Leituras 7 >
Chegados de fresco…
Outubro, Novembro e Dezembro,
não busques o pão no mar,
mas torna a teu celeiro
e abre o teu mealheiro.
13 textos escritos em Nova Iorque depois de 11 de
Setembro e um poema de Walt Whitman
Regresso
O Sr. Oliveira, face à pro-longada demora na chega-da das bagagens no aero-porto da Portela disse alto, bem-disposto e a sorrir: "Este é o primeiro sinal de que chegámos a casa". O Sr. Oliveira, meu compa-nheiro de viagem, é monta-dor de peças numa fábrica
da Black & Decker no esta-do de Massachusetts faz 21 anos. A mulher regressou de vez à terra porque não aguentou, "tinha dores de cabeça", justificou ele em voz baixa. O Sr. Oliveira fez o turno da manhã até às onze e trinta, tomou um duche rápido, partilhou uma limusina com alguém e chegou a JFK às 15 horas, para apanhar o voo da TAP das 19.
Também eu cheguei cedo à porta 41 do terminal número 4.
A tempo de ouvir um piloto da TAP, de barba aparada e mui-to bem penteado, dizer a um colega: "Não temos nada de suportar a factura israelita".
Depois de o aparelho desco-lar, creio ter adormecido alguns minutos num qualquer meio de transporte pela pri-meira vez na vida. Quando depois, fui beber um sumo de laranja à retaguarda do avião, troquei algumas palavras com
LER +
Ficha Técnica
Propriedade -
Agrupamento de Escolas
de Albufeira
Coordenação—
Professores Bibliotecários
Design e Composição –
Equipa das BE
Edição - Bibliotecas
AEAlbufeira
Periodicidade – Trimestral
Contactos -
< 8
OL
HA
R
um médico patologista americano, nascido no México, que vinha com a esposa passar dez dias a Faro. A certa altura, disse-me que um dos filhos, de 19 anos, tinha estado um ano em Moçambique a plantar árvores, inserido num programa de ajuda humanitária para o reflo-restamento de zonas em perigo de desertificação. Disse-lhe que devia sentir-se muito orgulhoso por ter um filho assim, que eu gos-taria que o meu filho fosse um dia assim, e o rosto iluminou-se-lhe por segun-dos. Finalmente as baga-gens começaram a chegar sobre as lagartixas negras, agarrei na minha, despedi-me do Sr. Oliveira, que tinha um autocarro às dez para a Beira Alta, e entrei, com as 66 irritantes dificul-dades habituais, num táxi. Eram oito e meia da manhã e chovia muito.
Ler mais em: Paixão, Pedro, A
Cidade Depois (2001)
sem data “Maria da Fonte não é mulher
para graças”
Postal humorístico de
Emérico Nunes.
Colecção António Pedro Vicente
In: http://hm.centenariorepublica.pt/
iconografia.html?start=4