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LEGISLAÇÃO� Legislação Federal:• Lei Nº 9.433 08/01/1997� Legislação Estadual:• Constituição do Estado de São Paulo• Lei nº 6.134 02/06/1988• Decreto nº 32.955 07/02/1991• Lei nº 7.663 30/12/1991• Decreto nº 36.787 18/05/1993• Decreto nº 37.300 25/08/1993• Decreto nº 41.258 31/10/1996
OUTORGA• Obtenção da Outorga• De Direito de Uso de Recursos,• Órgão Responsável pela emissão D.A.E.E.• Decreto Nº 41.258 de 31/10/96
• Outorga é o ato pelo qual• O Departamento de Águas e Energia Elétrica - defere:
OUTORGA• I - a implantação de qualquer empreendimento que possa demandar a utilização de recursos hídricos, superficiais ou subterrâneos;
• II - a execução de obras, ou serviços que possa alterar o regime, a quantidade e a qualidade desses mesmos recursos;
OUTORGA• III - a execução de obras para extração de águas subterrâneas;
• IV - a derivação de água do seu curso ou depósito, superficial ou subterrânea;
• V - o lançamento de efluentes nos corpos d'água.
A ÁGUA• A água, recurso essencial à vida, ao desenvolvimento econômico e ao bem estar social, • começa a se tornar escassa em diversos pontos do nosso território• e não pode continuar sendo utilizada de forma indiscriminada, • gerando graves conflitos de uso e entre usuários.
A ÁGUA• O uso racional das água superficiais ou subterrâneas, • a maximização dos benefícios econômicos e sociais resultantes do aproveitamento múltiplo, • bem como de sua proteção contra ações que possam comprometer sua qualidade e quantidade, • requer uma ação preventiva de controle de seu uso.
A ÁGUA
• Este compromisso foi assumido por toda a sociedade quando da edição da Lei 7.663, de 30/12/91, • que estabeleceu a Política Estadual de Recursos Hídricos no Estado de São Paulo.•O acesso à água é um direito de todos porém, • seu uso deve ser disciplinado para que todos possam exerce-lo.
A ÁGUA / OUTORGA
• Para que isso se dê de forma disciplinada, o
Governo do Estado,
• através do Decreto 41.258, de 31/10/96, coloca em
prática um dos instrumentos da Política Estadual
de Recursos Hídricos
• que é a Outorga pelo Uso dos Recursos Hídricos.
DIVULGAÇÃO
• Para maior divulgação e conhecimento dessa
importante norma, bem como da Portaria DAEE
717, de 12/12/96,
• que a regulamentou estabelecendo as regras
práticas para efetivar o necessário registro da
utilização acessível a todos os usuários.
DIVULGAÇÃO• O Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE, é órgão responsável pela concessão das outorgas e fiscalização do uso das águas no Estado,
• espera que a aplicação da Portaria resulte em avanços significativos para o aproveitamento racional dos recursos hídricos paulistas,
• bem público de valor inestimável e progressivamente mais escasso.
DEFINIÇÕES
Obra Hidráulica: qualquer obra que altere o regime das águas superficiais e subterrâneas.
1. Barramentos:
• Todo maciço cujo eixo principal esteja num plano que intercepte um curso d'água e respectivos terrenos marginais,
• alterando as suas condições de escoamento natural, formando reservatório de água a montante, o qual tem finalidade única ou múltipla.
BARRAMENTOS
• Barramentos classificam-se conforme sua
finalidade, que pode ser única ou múltipla.
• A finalidade múltipla resulta da
combinação de um ou mais dos seguintes
usos:
FINALIDADE MULTIPLA
a) regularização de nível de água a montante;
b) controle de cheias;
c) regularização de vazões;
d) recreação e paisagismo;
e) geração de energia;
f) aqüicultura;
g) outros.
CAPTAÇÃO / LANÇAMENTO
• 2. Captação:
Toda retirada de água, para qualquer fim, de curso d'água, lago, nascente, aqüífero ou oceano.
• 3. Lançamento:
Toda emissão de líquidos, procedentes do uso em qualquer empreendimento ou de qualquer captação em curso d'água, lago, aqüífero, oceano ou quando houver reversão de bacia.
PROJETO
• C) PROCEDIMENTOS NECESSÁRIOS
• PARA ELABORAÇÃO DO PROJETO
• DOS BARRAMENTOS
LEVANTAMENTOS NECESSÁRIOS
1. TOPOGRAFIA:
1.1 Definição do contorno da bacia hidrográfica, que é a:• região de contribuição de escoamento superficial e subterrâneo definido pelos divisores de água, • para tal há necessidade de plantas topográficas em escala 1: 10.000 1:20.000 ou 1 :.50.000.:
LEVANTAMENTOS NECESSÁRIOS
•1.2 Levantamento planialtimétrico em escala 1:1.000 ou 1:2.000 da área de inundação;•1.3 Levantamento planialtimétrico em escala 1:200 ou 1:500 e curvas de nível de metro em metro do local da execução do barramento;(a montante e jusante do eixo do barramento).
LEVANTAMENTOS NECESSÁRIOS
•1.4 Levantamento planialtimétrico da propriedade, com a localização das construções e culturas existentes.
• 1.5 Poligonal do contorno da lâmina d'água do reservatório dos barramentos.
•1.6 Curva de nível de metro em metro da área submersa do reservatório ( batimetria )
2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS
•2.1 Determinação da vazão máxima através
de método adequado essencial á segurança
da barragem e a eventuais obras de jusante;
• (TR = 100 anos).
2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS
•2.2 Determinação da vazão média de longo
período necessária para melhor
aproveitamento do curso d'água,
• fator determinante da vazão máxima a ser
regularizada;
2. ESTUDOS HIDROLÓGICOS
•2.3 Determinação da vazão mínima anual
de sete dias consecutivos e período de
retomo TR =10 anos (Q7,10)
• necessária à preservação do curso d água a
jusante do barramento.
3. VOLUME DO RESERVATÓRIO
•3.1 Determinação do volume útil do
reservatório,
• necessário para o atendimento da
demanda pretendida.
3. VOLUME DO RESERVATÓRIO
3.2 Determinação do volume morto
necessário à deposição de sedimentos.
3.3 Determinação do volume de controle de
cheias necessário à proteção contra
inundação do manancial à jusante do
barramento. também, utilizado no
dimensionamento do vertedouro;
4. VAZÃO REGULARIZADA
4.1 Determinação da vazão a ser
regularizada tendo em vista a demanda
pretendida e a descarga mínima de jusante ;
5. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
5.1 Dimensionamento do vertedouro para
suportar a cheia centenária (TR =100 anos)
considerando o amortecimento de ondas de
enchentes;
5. DIMENSIONAMENTO HIDRÁULICO
5.2 Dimensionamento do canal do
vertedouro e bacia de dissipação para vazão
efluente amortecida;
5.3 Dimensionamento do descarregador de
fundo e respectiva bacia de dissipação.
6. BARRAMENTO
6.1 Quanto ao maciço indicar o método
construtivo a ser utilizado o tipo de proteção
à inclinação dimensões e volume.
6.2 Dimensionamento do sistema de
drenagem interna da barragem e de sua
fundação (drenos e filtros).
6. BARRAMENTO
6.3 Deverá ser cuidadosamente definido o
tipo de fundação a ser empregado precedido
de uma análise criteriosa do tipo de solo.
6.4 Indicar os tipos e detalhes dos
equipamentos mecânicos a serem utilizados.
7. GRÁF1COS
7.1 Curva (Cota x Área x Volume).
7.2 Hidrograma de entrada e saída no local
da Barragem.
7.3 Curva de Descarga do Vertedouro.
7.4 Curva de Regularização do Manancial.
8. PLANTAS E DETALHES EM ESCALA ADEQUADA
8. 1 Da Barragem (situação geral).
8.2 Do Vertedouro (planta perfil longitudinal e
cortes)
8.3 Do Descarregador de Fundo
(planta seção transversal e perfil longitudinal cortes e detalhes)
8.4 Do Dissipador de Energia (detalhes).
9. RECOMENDAÇÕES
9.1 Indicar o tipo de captação d'água da
barragem bem como a altimetria definida
em planta
mencionando-se a referencia de nível (RN)
utilizada e o ponto de transporte .
Sugerimos que as referencias sejam oficiai s
(IGG) .
9. RECOMENDAÇÕES
9.2 Recomenda-se que o reservatório seja
suficiente para garantir a demanda de no
mínimo 3 (três meses de estiagem).