leds - tereza (1)

145
DERMATOLOGIA É o ramo da ciência que estuda a pele, incluindo a mucosa bucal, genital externa e perianal, pêlos e unhas – em estado de higidez ou patológico, do ponto de vista terapêutico, estético e/ou cosmético. Tereza Andrade

Upload: fran-teixeira

Post on 19-Mar-2016

250 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

MODULO 3 COMPETENCIA 1

TRANSCRIPT

Page 1: lEDS - TEREZA (1)

DERMATOLOGIA

É o ramo da ciência que estuda a pele, incluindo a mucosa

bucal, genital externa e perianal, pêlos e unhas – em

estado de higidez ou patológico, do ponto de vista

terapêutico, estético e/ou cosmético.

Tereza Andrade

Page 2: lEDS - TEREZA (1)

DERMATOLOGIA

Estabelece relação com várias especialidades médicas:

- Clínica Médica

- Imunologia

- Micologia

- Cirurgia/Cirurgia Plástica

- Medicina do Trabalho

- Psiquiatria e Psicologia

- Saúde Pública

- Genética

Tereza Andrade

Page 3: lEDS - TEREZA (1)

Estética

Antes de qualquer atendimento é necessário uma análise

e diagnóstico rigoroso da pele, identificando suas lesão

elementares dermatológicas.

Tereza Andrade

Page 4: lEDS - TEREZA (1)

PELE

É um órgão complexo que envolve e reveste,

externamente o corpo.

Compreende, em média 15% do peso corporal.

Sua espessura é variável, dependendo da região

anatômica, da idade e do sexo.

Tereza Andrade

Page 5: lEDS - TEREZA (1)

DERMATOSES

Compreendem todas as doenças que comprometem a

pele, sem qualquer tipo de especificação.

Tereza Andrade

Page 6: lEDS - TEREZA (1)

DERMATITES

Referem-se as alterações da pele por várias etiologias e

que apresentam quadro de inflamação.

Tereza Andrade

Page 7: lEDS - TEREZA (1)

LESÕES ELEMENTARES DA PELE

As alterações visíveis na pele são classificadas em lesões,

segundo várias características:

LESÕES PRIMÁRIAS:

- Alterações de cor

- Formações sólidas

- Formações líquidas

LESÕES SECUNDÁRIAS:

- Alteração de espessura

- Perda tecidual

Tereza Andrade

Page 8: lEDS - TEREZA (1)

Lesões Primárias

1. LED’S - ALTERAÇÕES DE COR

Tereza Andrade

Page 9: lEDS - TEREZA (1)

MÁCULA ou MANCHA

Mácula ou Mancha é uma

área circunscrita de alteração

da cor da pele sem elevação

ou depressão.

Por isso, não é palpável.

Podem ser bem ou mal-

definidas.

Qualquer tamanho ou cor.

Mácula é menor que 0,5 cm e

a mancha maior que 0,5 cm.

Uma erupção constituída

por máculas é chamada de

exantema maculoso.

Page 10: lEDS - TEREZA (1)

MÁCULA ou MANCHA

Quando a pele apresenta somente alteração de cor, a

lesão elementar é chamada de MÁCULA ou MANCHA.

Tereza Andrade

Page 11: lEDS - TEREZA (1)

MANCHAS PIGMENTARES

Tereza Andrade

Quando estas manchas são devidas ao excesso de melanina ou outro pigmento, são chamadas de:

Hipercromia - aumento da melanina, formando manchas acastanhadas.

Quando causadas pela

diminuição ou ausência de

melanina, são chamadas de:

Leucodermias, que podem

ser divididas em:

(1) Acromia – ausência de

melanina;

(2) Hipocromia – diminuição

de melanina

Page 12: lEDS - TEREZA (1)

Tereza Andrade

Page 13: lEDS - TEREZA (1)

Efélides

Tereza Andrade

Page 14: lEDS - TEREZA (1)

Efélides

Ou sardas são máculas de forma de cor castanha claro ou

escuro;

Geralmente menores que 5 mm de diâmetro,

Regiões: zonas mais expostas aos raios solares (face);

Aparecem na infância e tendem a desaparecer ou clarear no

inverno e na idade adulta;

Raça: mais comum nos caucasóides e asiáticos

Sexo: mesma distribuição

Patogenia: aumento da síntese de melanina e/ou aumento da

quantidade de melanócitos;

Tratamento: agentes clareadores, fotoproteção, laser...

Tereza Andrade

Page 15: lEDS - TEREZA (1)

Lentigo

Tereza Andrade

Page 16: lEDS - TEREZA (1)

Mancha café-com-leite

Tereza Andrade

Page 17: lEDS - TEREZA (1)

Mancha café-com-eite

São máculas castanho-claras bem demarcadas, geralmente

homogêneas múltiplas ou isoladas

Sexo: não há predomínio;

Incidência: 10 a 20% da população;

Idade: geralmente aparecem nos primeiros anos de vida;

Patologia: quantidades aumentadas de melanina nos queratinócitos

basais.

Tratamento: laser,não respondem a agentes despigmentantes

Raça: mais comuns nos afro-descendent

Tereza Andrade

Page 18: lEDS - TEREZA (1)

Melasma

Tereza Andrade

Page 19: lEDS - TEREZA (1)

Melasma

Hiperpigmentação maculosa castanha

adquirida;

Região: geralmente na face.(bilateral e

simétrica);

Sexo: mulheres>homens (9:1);

Fatores desencadeantes: gestação, pílulas

anticoncepcionais, exposição ao sol, terapia de

reposição hormonal

Tratamentos: agentes clareadores, peelings

químicos, laser...

Tereza Andrade

Page 20: lEDS - TEREZA (1)

Pitiriase Alba

Tereza Andrade

Page 21: lEDS - TEREZA (1)

Pitiríase Alba

Máculas hipopigmentadas;

Etiopatogenia: etiologia desconhecida;

Fatores desencadeantes são: radiação solar,

temperatura ambiente, umidade relativa, ventos

e presença de Staphylococcus aureus;

Prevenção: não exposição solar, sabonetes

pouco agressivos e hidratantes – uréia e ácido

lático;

Tratamento: permanece em atividade por 3 anos

ou mais e tendem a desaparecer

espontaneamente. Tereza Andrade

Page 22: lEDS - TEREZA (1)

Vitiligo

Tereza Andrade

Page 23: lEDS - TEREZA (1)

Vitiligo

Máculas acrômicas (Ausência de melanócitos na

região);

Incidência: 2 % da população mundial;

Raça e Sexo: distribuição igual

Regiões: dorso das mãos, cotovelos, região peribucal e periocular,

genitais e couro cabeludo, joelhos , pênis, pescoço

Fatores desencadeantes: hereditariedade (20 a 30%) dos doentes

familiares- primeiro e segundo graus,traumatismo, doença, estados

emocionais;

Etiopatogenia: é desconhecida, teorias – mecanismos auto-imunes,

neurogênicos e por destruição dos melanócitos;

Idade: mais comum entre a segunda e a quarta décadas de vida.

Tereza Andrade

Page 24: lEDS - TEREZA (1)

Leucodermia Solar

Tereza Andrade

Page 25: lEDS - TEREZA (1)

Lentigo Solar

Manchas senis

Mácula com pigmentação homogênea ou variável, cor acastanhada ou

enegrecida;

Tipos: simples (aparece na infância) e lentigo solar (exposição solar)

Regiões: face, antebraços, dorso das mãos e parte superior do tronco.

Raça: mais comuns nos indivíduos caucasóides;

Patologia: aumento da melanina nos melanócitos e nos queratinócitos

basais, aumentado de melanócitos na camada basal. Melanófagos

(melanina dentro dos macrófagos);

Fatores desencadeantes: exposição solar. Com o tempo aumenta em

número e tamanho;

Tratamento: fotoproteção, criocirurgia, laser, farmacoterapia cutânea

(agentes despigmentantes e peelings).

Tereza Andrade

Page 26: lEDS - TEREZA (1)

Melanose Solar

Tereza Andrade

Page 27: lEDS - TEREZA (1)

Nevo de Ota

Pigmentação maculosa benigna, castanha azulada, cinza, negra e

púrpura ;

Unilaterais ou bilaterais;

Incidência: 0,4 a 0,8% dos pacientes dermatológicos japoneses;

Idade: nascimento ou puberdade;

Raça: mais comum nos asiáticos e nos negros do que nos brancos;

Sexo: Não se sabe se existe predomínio;

Patogenia: A hiperpigmentação é atribuída à presença de

melanócitos na derme que não migram para a epiderme;

Tratamento: camuflagem, laser.

Tereza Andrade

Page 28: lEDS - TEREZA (1)

Nevos

Tereza Andrade

Page 29: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS

Eritema

Cianose

Lividez

Telangiectasia

Púrpura

Mancha Angiomatosa

Mancha Anêmica

Page 30: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS

Eritema:

Caracteriza-se pela cor vermelha, devida à vasodilatação.

Quando pressionada, esta mancha desaparece, pois há

diminuição da circulação.

No eritema o sangue está dentro do vaso.

Tereza Andrade

Page 31: lEDS - TEREZA (1)

ERITEMA

Tereza Andrade

Page 32: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS

O eritema pode compor alguns tipos de lesões

elementares:

CIANOSE:

Eritema arroxeado, causado por congestão venosa.

RUBOR:

Eritema vivo, por congestão arterial.

Tereza Andrade

Page 33: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES VÁCULO-SANGUÍNEAS

Cianose

Torna-se parecida com o roxo.

Dá-se pelo congestionamento

do sangue nas veias, o que

caracteriza a tonalidade

próxima da cor roxa.

Geralmente a temperatura da

região acometida pela cianose

apresenta-se mais baixa em

relação à temperatura das

demais regiões do corpo.

Page 34: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS

Exantema:

Eritema generalizado agudo, que perdura por alguns dias, podendo ser morbiliforme, quando há áreas comprometidas entremeadas por áreas não comprometidas, ou escarlatiforme , quando é difuso e uniforme.

Tereza Andrade

Page 35: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS

Telangiectasia:

Lesões filamentares, sinuosa, devida à presença de capilares dilatados, na derme.

Tereza Andrade

Page 36: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES VÁCULO-SANGUÍNEA

Lividez

Apresenta cor que vai do

azulado ao cinza chumbo. Dá-

se por isquemia e está, por

esse motivo, associado à

diminuição da temperatura

local.

Page 37: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS

Tereza Andrade

Púrpura:

Manchas eritêmato-violáceas, de tamanho e forma e tamanho variados, que quando pressionados não desaparecem.

Page 38: lEDS - TEREZA (1)

PÚRPURA

Tereza Andrade

Page 39: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEAS

Mancha

angiomatosa

Avermelhada e

permanente.

Angiomas em

cereja;

Page 40: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES VÁSCULO-SANGUÍNEA

Hemangioma:

São proliferações de vasos sanguíneos dérmicos;

Dilatações dos vasos existentes e aumento do

número de vasos dérmicos localizados em uma

região;

Tratamentos: laserterapia, cirurgia,

Morango: tende a desaparecer espontaneamente antes dos 6 anos

Tereza Andrade

Page 41: lEDS - TEREZA (1)

Lesões Primárias

2. FORMAÇÕES SÓLIDAS

Tereza Andrade

Page 42: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES SÓLIDAS

Neste caso, há relevo na pele, o que pode ocorrer por

processos inflamatórios, infecciosos e neoplásicos.

São formações que podem atingir a epiderme, a derme e

o tecido subcutâneo de forma isolada ou conjunta.

Tereza Andrade

Page 43: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES SÓLIDAS

Pápula

Uma lesão palpável com até

0,5 cm de diâmetro; a cor

varia; as pápulas podem se

tornar confluentes e formar

placas;

Page 44: lEDS - TEREZA (1)

PÁPULA

Tereza Andrade

Page 45: lEDS - TEREZA (1)

Dermatose Papulosa Nigra

Tereza Andrade

Page 46: lEDS - TEREZA (1)

Hiperplasia Sebácea

Tereza Andrade

Page 47: lEDS - TEREZA (1)

Hiperplasia Sebácea

Proliferação benigna das glândulas sebáceas que

aparecem como pápulas;

Incidência: comum;

Idade: mais comum na meia-idade e em idosos;

Raça: mais comum nos caucasianos;

Patogenia: desconhecida;

Tratamento: crioterapia, excisão local, medicamentos

orais: isotretinóina e terapia a laser

Tereza Andrade

Page 48: lEDS - TEREZA (1)

Comedão

Tereza Andrade

Page 49: lEDS - TEREZA (1)

Comedão Fechado

Conhecido como cravo branco;

Aumento de corneócitos no infundíbulo folicular

adquire forma esférica;

O orifício folicular é eventualmente visível no

centro do comedão;

A lesão é esbranquiçada ou da cor da pele

Tereza Andrade

Page 50: lEDS - TEREZA (1)

Siringoma

Tereza Andrade

Page 51: lEDS - TEREZA (1)

Xantelasma

Tereza Andrade

Page 52: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES SÓLIDAS

Placa

Lesão elevada, pode atingir

até 1 cm de altura e vários

centrímetros de diâmetro.

Pode apresentar-se como

lesão individual ou constituir

um aglomerado de pápulas

placa papulosa.

Page 53: lEDS - TEREZA (1)

Erisipela

Tereza Andrade

Page 54: lEDS - TEREZA (1)

Erisipela

Inflamação aguda da pele e do tecido

subcutâneo;

Quadro clínico: febre e arrepios e depois de

24 horas aparecimento de placa vermelha;

Região: membros inferiores e na face

Etiopatogenia: Estreptocócica ou

estafilocócica;

Tratamento: tópicos: emulsões antibióticas,

produtos anti-irritantes; sistêmicos: pinicilina e

antibióticos.

Tereza Andrade

Page 55: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES SÓLIDAS

Tereza Andrade

Page 56: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES SÓLIDAS

Nódulo

Lesão circunscrita,

frequentemente arredondada,

sólida, com mais de 0,5 cm de

diâmetro.

Um nódulo grande é

denominado tumor

Lesão sólida, circunscrita

elevada ou não, de 1 a 3 cm

de diâmetro

Page 57: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES SÓLIDAS

Tumor:

Formação sólida, elevada

ou não, circunscrita, com

mais de 3 cm.

O termo tumor é mais

empregado para processos

neoplásicos.

Tereza Andrade

Page 58: lEDS - TEREZA (1)

NÓDULO

Tereza Andrade

Page 59: lEDS - TEREZA (1)

Sarcoma de Kaposi

Tereza Andrade

Page 60: lEDS - TEREZA (1)

Sarcoma de Kaposi

Tumor maligno das células endoteliais

linfáticas;

Geralmente ligado ao herpes vírus tipo 8;

O sarcoma de Kaposi clássico tipicamente

surge com nódulos;

Tratamento: Mais comuns: quimioterapia,

radioterapia e crioterapia.

Tereza Andrade

Page 61: lEDS - TEREZA (1)

Goma

Semelhante ao nódulo

Evolução periódica;

Primeiro: endurecimento;

Segundo: amolecimento,

Terceiro: ulceração no qual a pele se abre,

eliminando um líquido gorduroso)

Tereza Andrade

Page 62: lEDS - TEREZA (1)

Sífilis Terciária

Tereza Andrade

Page 63: lEDS - TEREZA (1)

Sífilis Terciária

Infecção: causada Treponema pallidum;

Transmissão por via sexual ou vertical

(mãe para filho)

Sífilis terciária: 3 a 12 anos após a infecção,

Alterações neurológicas, cardiovasculares e

articulares.

Tratamento: penicilina

Tereza Andrade

Page 64: lEDS - TEREZA (1)

Siringoma

Tereza Andrade

Page 65: lEDS - TEREZA (1)

Siringoma

Tumor benigno que se originam dos ductos de

glândulas sudoríparas;

Pápulas firmes da cor da pele ou amarelas;

Região: ao redor dos olhos, especialmente na

pálpebra inferior, tórax, umbigo, genitália;

Tratamento: excisão cirúrgica, laser

Tereza Andrade

Page 66: lEDS - TEREZA (1)

TUMOR

Carcinoma Espinocelular

Escamoso

Tumor Cutâneo Benigno

Page 67: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES SÓLIDAS

Verrucosidade:

Pápula ou placa papulosa

de superfície dura,

inelástica e amarelada,

deriva-se do aumento da

camada córnea.

Tereza Andrade

Page 68: lEDS - TEREZA (1)

VERRUGA VULGAR

Page 69: lEDS - TEREZA (1)

VERRUGA PLANTAR

Page 70: lEDS - TEREZA (1)

VERRUGA NO DORSO DO DEDO

Page 71: lEDS - TEREZA (1)

VERRUGA FILIFORME

Tereza Andrade

Page 72: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES SÓLIDAS

URTICA:

Elevação eritematosa, irregular, edematosa, pruriginosa, de rápida duração.

Resulta da liberação de exsudato da derme, Pode aparecer em placas grandes, denominadas placas urticadas ou pápula urticaforme.

Tereza Andrade

Page 73: lEDS - TEREZA (1)

URTICÁRIA

Urticária Urticária Física

Page 74: lEDS - TEREZA (1)

URTICÁRIA

Urticária Urticária

Page 75: lEDS - TEREZA (1)

URTICÁRIA

Pápulas ou placas eritematosas

Região: qualquer parte do corpo

Duração: aguda( inferior a 6 semanas) e

crônica (superior a 6 semanas);

Etiopatogenia:

Reação imunológica- alimentos, infecções,

agentes físicos, inalantes

Não imunológicas: corantes e conservantes

meios de radiocontraste, fármacos

Tratamento usual: anti-histamínicos, corticóides.

Tereza Andrade

Page 76: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES LÍQUIDAS

Tereza Andrade

São lesões que têm líquido

no seu interior, que pode

ser serosidade, sangue ou

pus.

- Vesícula;

- Bolha;

- Pústula;

- Hematoma;

- Abcesso;

- Furúnculo;

- Cisto.

Page 77: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES LÍQUIDAS

Vesícula

Uma coleção circunscrita de

líquido livre com até 0,5 cm

de diâmetro.

Elevação circunscrita,

contendo líquido claro ou

não, com até 1 cm de

diâmetro.

Page 78: lEDS - TEREZA (1)

VESÍCULAS

Malformação Linfática Erupção Polimorfa à Luz

Page 79: lEDS - TEREZA (1)

VESÍCULAS

Eczema Disidrótico Dermatite Herpetiforme

Page 80: lEDS - TEREZA (1)

Herpes

Tereza Andrade

Page 81: lEDS - TEREZA (1)

Herpes

Infecção que pode ocorrer por dois tipos de vírus

(Herpesvirus hominis) diferentes (HSV-1 e HSV-

2)

HSV-1 – infecções orais;

HSV-2- infecções genitais;

Tereza Andrade

Page 82: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES LÍQUIDAS

Bolhas

Uma coleção circunscrita de

líquido livre com mais de 0,5

cm de diâmetro

Elevação circunscrita, contendo

líquido claro no seu interior, de

1 a 3 cm de diâmetro.

Page 83: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES LÍQUIDAS Dermatofítide

Dermatite por auto sensibilização da IgA.

Epidermólise Bolhosa Benigna

Atrófica Generalizada

Distúrbio de adesão da derme e epiderme, leva

a formação de bolhas após trauma.

Page 84: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES LÍQUIDAS Penfigóide Bolhoso

Distúrbio Auto Imune

Fitofotodermatite Dermatite causada pelo contato com plantas

durante a exposição à luz solar

Page 85: lEDS - TEREZA (1)

Queimadura

É o dano provocado à pele e outros tecidos por

agentes como:

Calor, frio, radiação, substâncias químicas,

eletricidade...

Tereza Andrade

Page 86: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES LÍQUIDAS

Pústula

Elevação circunscrita de

leucócitos e líquido livre, de

tamanho variável.

Apresenta até 1 cm de

diâmetro e conteúdo

purulento.

Também conhecida como

abcesso superficial.

Page 87: lEDS - TEREZA (1)

PÚSTULA

Tereza Andrade

Page 88: lEDS - TEREZA (1)

PÚSTULA Psoríase Pustulosa Aguda

Generalizada Caracterizada pelo surgimento de pústulas na

pele normal ou eritematosa inflamada.

Psoríase Pustulosa Aguda

Generalizada

Page 89: lEDS - TEREZA (1)

Pústula

Foliculite

Infecção causada por estafilococos

Acne

Inflamação crônica da unidade

pilossebácea

Tereza Andrade

Page 90: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES LÍQUIDAS

Abscesso:

Concentração de pus sob a (ou na)

pele, podendo ser elevada .

Inflamação aguda ou crônica

localizada, com acúmulo de pus e

destruição tecidual.

Costuma aparecer associada a

rubor na pele, algia e hipertermia.

Percebe-se conteúdo líquido à

palpação.

Circunscrito, proeminente, de

tamanho variado.

Apresenta sinais de inflamação, com

calor, dor e flutuação.

Page 91: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES LÍQUIDAS Furúnculo

Nódulo ou abcesso agudo,

profundo, vermelho, quente e

doloroso que evolui de uma

foliculite estafilocócica.

Page 92: lEDS - TEREZA (1)

FORMAÇÕES LÍQUIDAS

Tereza Andrade

HEMATOMA:

Coleção de sangue, na pele ou

subcutâneo, proeminente, eritematoso ou não, de tamanho variado.

Coleção de sangue, na pele ou no tecido subcutâneo, proeminente, eritematoso ou não, de tamanho variado.

Pode evoluir para infecção no momento em que seu conteúdo torna-se purulento.

Page 93: lEDS - TEREZA (1)

Cisto ou Quisto

Lesão com revestimento bem definido e material líquido

ou semi-sólido.

Tereza Andrade

Page 94: lEDS - TEREZA (1)

Cisto Sebáceo

Resulta da retenção do conteúdo sebáceo dentro do

folículo piloso e sua dilatação.

Clinicamente é semelhante ao cisto epidérmico.

Tratamento cirúrgico.

Tereza Andrade

Page 95: lEDS - TEREZA (1)

Cistos Epidermóides

Tereza Andrade

Page 96: lEDS - TEREZA (1)

Cisto Epidermóide

Mais frequente;

Caráter familiar;

Contém apenas

queratina;

Tratamento: cirúrgico;

Tereza Andrade

Page 97: lEDS - TEREZA (1)

Millium

Pequeno cisto de queratina;

Lesão amarelada ou esbranquiçada;

Localizada ao redor dos olhos;

Tratamento: microincisão

Tereza Andrade

Page 98: lEDS - TEREZA (1)

Lúpia

Cisto epidérmico localizado na bolsa escrotal ou grandes

lábios;

Lesão arredondada ou ovalada, de coloração amarelada;

Aparece na fase adulta;

Tratamento cirúrgico.

Tereza Andrade

Page 99: lEDS - TEREZA (1)

Lesões Secundárias

1. Alterações de espessura

Tereza Andrade

Page 100: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES DE ESPESSURA

ATROFIA: Afinamento da pele, que pode

ser em apenas um local ou

difuso.

Uma atrofia em linha pode ser

chamada de estria.

Uma depressão na pele

resultante de um afinamento da

epiderme ou na derme.

Tereza Andrade

Page 101: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES DE ESPESSURA

Morféia

Page 102: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES DE ESPESSURA

Líquen Escleroso Atrófico

Page 103: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES DE ESPESSURA

CICATRIZ:

Quando há destruição da pele

ocorre, a seguir, um processo de

reparação.

Pode ser móvel, aderente ou

retrátil.

É o tecido de reparação que

aparece após algumas lesões

que destroem a pele.

É uma lesão lisa, plana, elevada

ou deprimida.

Não são encontrados poros,

pêlos e sulcos naturais da pele.

Tereza Andrade

Page 104: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES DE ESPESSURA

Cicatriz Hipertrófica

Permanece restrita ao local da lesão original

Page 105: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES DE ESPESSURA

Quelóide Estende-se além do local da lesão

Cicatriz Hipertrófica

Page 106: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES DE ESPESSURA

ESCLEROSE:

É uma alteração de espessura, com aumento da

consistência da pele, que se dá pela alteração do

colágeno.

Tereza Andrade

Page 107: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES DE ESPESSURA

QUERATOSE:

Aumento da espessura da

pele. Área dura, inelástica,

amarelada e às vezes,

áspera.

Resultado do aumento da

camada córnea.

Tereza Andrade

Page 108: lEDS - TEREZA (1)

QUERATOSE - CALOS

Espessamento da camada córnea

da epiderme.

Apresenta coloração entre o

translúcido e o amarelo, podendo

ter elevação.

Nem sempre apresenta aspereza.

Page 109: lEDS - TEREZA (1)

QUERATOSE - CALO

Page 110: lEDS - TEREZA (1)

QUERATOSE – CALO NUCLEAR

Page 111: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES DE ESPESSURA

Liquenificação

Uma área da epiderme espessada

induzida à coçadura; as linhas da

pele são acentuadas, de modo que

a superfície fique granulada.

Dermatite de Contato

Page 112: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES DE ESPESSURA

Dermatite atópica

Page 113: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES DE ESPESSURA

Edema

É um aumento de espessura,

determinado pelo acúmulo de

líquido na derme e/ou epiderme.

Apresenta inchaço e é desprezível

a digitopressão.

Page 114: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES DE ESPESSURA

Edema Frutos do Mar

Page 115: lEDS - TEREZA (1)

Lesões Secundárias

2. PERDAS TECIDUAIS

Tereza Andrade

Page 116: lEDS - TEREZA (1)

ALTERAÇÕES TECIDUAIS

Escamas

São placas pequenas que

se desprendem da epiderme

Page 117: lEDS - TEREZA (1)

ESCAMAS

Psoríase Ictiose Vulgar Distúrbios hereditários caracterizados por

escamação cutânea

Page 118: lEDS - TEREZA (1)

ESCAMAS

Lúpus Eritematoso Sistêmico Ceratose Solar Lesões descamativas, aderentes, secas, ásperas,

discretas ou múltiplas na pele exposta ao sol.

Page 119: lEDS - TEREZA (1)

PERDAS TECIDUAIS

Crosta

Placa que pode apresentar várias cores, de

acordo com a perda tecidual.

Amarelo ao Esverdeado – purulenta;

Vermelha – hemorrágica

Amarelo Claro – serosa.

É resultado de descamação dos tecidos;

Page 120: lEDS - TEREZA (1)

CROSTA

Formação que surge em

área de perdas teciduais,

com cor que vais do

amarelo-claro ao

esverdeado ou vermelho-

escuro.

Tereza Andrade

Page 121: lEDS - TEREZA (1)

CROSTA

Crosta Crosta

Page 122: lEDS - TEREZA (1)

PERDAS TECIDUAIS

ESCAMA:

Massa de tamanho e

espessura variados,

laminada, furfurácea,

micácea ou foliácea, que se

desprende da superfície

cutânea.

Tereza Andrade

Page 123: lEDS - TEREZA (1)

PERDA TECIDUAL

Erosão

É o efeito de uma raspagem da

epiderme, apresentando perda

superficial da pele.

É chamada de escoriação quando é

linear.

Page 124: lEDS - TEREZA (1)

EROSÃO

Intertrigo Interdigital Inflamação inespecífica “entre fricção” nas

juntas com excesso de pele.

Pseudoporfíria Reação bolhosa a fotossensibilidade induzida

por fármacos.

Page 125: lEDS - TEREZA (1)

PERDA TECIDUAL

Ulceração

Perda dos tecidos da epiderme

e da derme, que pode atingir

tecidos mais profundos, além

da hipoderme, como fáscia

muscular, músculos, tendões,

cápsulas articulares e ossos.

Page 126: lEDS - TEREZA (1)

ULCERAÇÃO

Úlcera Diabética

Page 127: lEDS - TEREZA (1)

ULCERAÇÃO

Tereza Andrade

Page 128: lEDS - TEREZA (1)

ULCERAÇÃO

Insuficiência Venosa Carcinoma Espinocelular

Page 129: lEDS - TEREZA (1)

PERDA TECIDUAL

Escara

É o resultado da necrose de tecidos

cutâneos. Sua cor varia de lívido ao

negro.

Muitas úlceras por pressão são

denominadas erroneamente como

escaras.

Na verdade, escaras apresentam os

tecidos aqui descritos e não a úlcera

em si.

Área da pele, de cor lívida ou negra,

limitada, que resulta de necrose

tecidual.

Page 130: lEDS - TEREZA (1)

PERDA TECIDUAL

Fissura

Perda de tecido da epiderme e

da derme, que acomete sulcos,

pregas e dobras da pele (muito

comum na região do calcâneo)

Page 131: lEDS - TEREZA (1)

FISSURA PLANTAR

Fissura Fissura

Page 132: lEDS - TEREZA (1)

Fissura Fissura

Page 133: lEDS - TEREZA (1)

PERDAS TECIDUAIS

FISSURA ou RÁGADE:

Perda linear da epiderme

e da derme, no

contorno dos orifícios

naturais ou em áreas

de pregas ou dobras

da pele.

Tereza Andrade

Page 134: lEDS - TEREZA (1)

PERDA TECIDUAL

Fistula

Canal com pertuito na pele

que drena foco profundo de

supuração ou necrosa.

Page 135: lEDS - TEREZA (1)

TIPOS DE PELE

A pele apresenta várias características que permitem sua

classificação:

Coloração

Espessura

Produção sebácea

Grau de hidratação

Tereza Andrade

Page 136: lEDS - TEREZA (1)

PELE NORMAL OU

EUDÉRMICA

Considerada pele ideal.

Espessura mediana, secreção equilibrada, formando

uma eficiente película hidrolípidica.

Cor tendendo para o róseo, tônus e elasticidade

uniformes, superfície lisa e aveludada.

Brilho normal.

Óstios não perceptíveis.

Tereza Andrade

Page 137: lEDS - TEREZA (1)

PELE OLEOSA OU LIPÍDICA

Pele com espessura com espessura aumentada, engrossada, com acentuação dos sulcos de expressão.

Caracteriza-se pela produção exagerada de óleo, que lhe confere um brilho excessivo e provoca abertura dos óstios, principalmente na zona central.

A produção sudoral também é aumentada.

Tereza Andrade

Page 138: lEDS - TEREZA (1)

PELE OLEOSA

Normalmente, é mais resistente, tolerando melhor as

agressões e envelhecendo mais lentamente.

Em alguns casos é desidratado, repuxando com facilidade.

São mais suscetíveis à dermatite seborréica.

Tereza Andrade

Page 139: lEDS - TEREZA (1)

PELE OLEOSA

Os adolescentes têm a pele com características de

oleosidade mais intensa, devido à produção hormonal

mais acentuada.

A flacidez da pele está relacionada à composição e

qualidade das fibras – colágeno e elastina.

Tereza Andrade

Page 140: lEDS - TEREZA (1)

PELE SECA OU ALÍPICA

Apresenta pouca produção sebácea, sendo opaca,

sem brilho e desidratada.

A desidratação é intensificada pela falta de óleo, que

evita a evaporação da água.

A espessura é bem mais fina, os óstios são diminutos,

aspecto farináceo, pouco elástica.

Tem finas rugas e tendência à formação de

telangiectasias ao envelhecimento precoce.

Tereza Andrade

Page 141: lEDS - TEREZA (1)

PELE MISTA

Pele muito frequente.

Sua zona central tem características de pele oleosa e as

partes laterais têm características mais de pele alípica.

Tereza Andrade

Page 142: lEDS - TEREZA (1)

ETIOLOGIA E PATOGENIA

MUTAÇÃO GENÉTICA:

Sustenta que as alterações do organismo de idade avançada

se devem a mutações nos cromossomos, o material

genético da célula.

Tereza Andrade

Page 143: lEDS - TEREZA (1)

ETIOLOGIA E PATOGENIA

USO E DESGASTE:

O organismo se deteriora, progressivamente, em relação ao

tempo de vida – como uma máquina e ao cabo de certo

número de anos acha-se desgastado, devido ao uso

constante de seus componentes e estresse que passa.

Tereza Andrade

Page 144: lEDS - TEREZA (1)

ETIOLOGIA E PATOGENIA

RADICAIS LIVRES:

Estabelece que as alterações degenerativas que ocorrem

em idade avançada se devem ao acúmulo no organismo

de produtos químicos tóxicos conhecidos como radicais

livres.

Tereza Andrade

Page 145: lEDS - TEREZA (1)

ETIOLOGIA E PATOGENIA

IMUNITÁRIA:

Com a idade muitos sistemas orgânicos sofrem alterações

morfológicas e funcionais.

Tereza Andrade