jornal o luterano nº 93

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  • 8/18/2019 Jornal O Luterano nº 93

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     Joinville LuteranoComunidade Evangélica de Joinville | Ano XVI • nº 93 • Mar/Abr 2016

    Pág. 12Pág. 5

    Instituto Luteranode Obras Sociais

        I   m   a   g   e   m   :    S    i   m   o   n    D   e   w   e   y ,    P    i   n   t   e   r   e   s   t

    Pág. 10

    Campanha daFraternidade

    Festas CristãsPágs. 6 e 7

    75 anos da Par.Cristo Bom Pastor

    Livrem-se do fermento velho, para quesejam massa nova e sem fermento,

    como realmente são. Pois Cristo, nossoCordeiro pascal, foi sacrificado.1 Coríntios 5:7

    Págs. 8 e 9

    Diácona ÂngelaLenke

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     Joinville Luterano 3CEJ-UP • Comunidade Evangélica de JoinvilleMarço/Abril 2016

     As compulsões, comporta-mentos compulsivos ou aditivossão hábitos aprendidos e seguidospor alguma gratificação emo-cional, normalmente um alíviode ansiedade e/ou angústia. Sãohábitos mal adaptativos que jáforam executados inúmeras vezese acontecem quase automatica-mente. Neste primeiro momentoveremos dois exemplos.

     Jogar Compulsivo A característica essencial do

     Jogo Patológico é um comporta-mento de jogo mal adaptativo, re-corrente e persistente, que pertur-

    ba os empreendimentos pessoais,familiares e/ou ocupacionais. Apessoa com esse transtorno podemanter uma preocupação com o jogo, tais como, planejar a próxima jogada ou pensar em modos de ob-ter dinheiro para jogar.

     A maioria dessas pessoas com Jogo Patológico afirma que estámais em busca de “ação” do quede dinheiro e, por causa dessa bus-ca de ação, apostas ou riscos cadavez maiores podem ser necessá-rios para continuar produzindoo nível de excitação desejado. Os

    indivíduos com Jogo Patológicofrequentemente continuam jogan-do, apesar de repetidos esforços nosentido de controlar, reduzir oucessar o comportamento.

     Através do reforço emocionalintermitente, onde ganhar é umreforço positivo imediato e per-der é “apenas” uma circunstânciaaleatória, o indivíduo apresenta ocomportamento compulsivo de jogar. Está sempre na expectativade ganhar, como foi conseguido.Existe ainda uma sensação especialno comportamento de risco, o que

    ocupa a mente do jogador fazendoque passe a repetir o comporta-mento (dependência). O jogo podetornar-se uma grande fonte de pra-

    zer, podendo vir a ser a única formade prazer para algumas pessoas.

    O jogador compulsivo costumase tornar inconsequente, gastandoaquilo que não tem, perdendo anoção de realidade. A síndrome deabstinência pode estar presente.

    Comprar Compulsivo Assim como os demais compor-

    tamentos compulsivos ou aditivos,o comprador compulsivo é, pratica-mente, um dependente do compor-tamento de comprar, precisando fa-zê-lo sem limites para se sentir bem,pelo menos bem naquele momento(para depois arrepender-se).

    O comprador compulsivo aca-ba por consumir coisas pelo fato deconsumir e não mais pela necessi-dade do objeto que é consumido. Irao shopping sem realizar algumascompras parece tornar-se quase im-possível. Muitas vezes sente-se cul-pado, porém, como em qualquercomportamento aditivo, o maiscomum é perder o controle da si-tuação. Entretanto, é fundamentalfazer a diferença entre o simpleshábito pelas compras do comporta-mento compulsivo às compras. Oshábitos de consumo são mais emo-

    cionais que racionais, comprar porimpulso, mas não por compulsão,é adquirir um bem por sentir umaatração instantânea pelo produto,seja por causa da embalagem, dopreço ou do apelo publicitário.

    Essas pessoas impulsivas pelascompras cometem as “… peque-nas loucuras que se cometem aopassar pelas gôndolas de super-mercados”. “Leva-se uma garra-fa de bebida, um iogurte ou umpacote de biscoitos a mais”. Já ocompulsivo vai às compras comoum viciado que sai de casa para jogar ou em busca das drogas, e acompulsão acaba sendo uma ati-tude que exclui logo o prazer pelaaquisição do novo produto.

    SERVIÇO DE PREVENÇÃO

    E TRATAMENTO DEDEPENDÊNCIA QUÍMICA (ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS)

    E JOGO PATOLÓGICO

    CONHECER PARA VENCER

    As Compulsões - Parte 1

     Ano XX IV 

    REFLEXÃO BÍBLICA

    Você está preparado?(Lucas 12:16-21)

    Par. Semeador | P. Ernâni M. Petry

    Lucas André DelitschCoordenador do serviço

    Agente de saúde em substâncias psicoativas e outras dependências patológicas

    Introdução: A Palavra de Deus quer nos lembrar que um dia Jesusvoltará (ou quem sabe, nos chamará até Ele). Para que a obra de Jesusnão seja desperdiçada, Ele nos chama constantemente. Mas muitaspessoas em nossos dias vivem indiferentes quanto ao fato de que háuma vida eterna, e se preocupam tão somente em viver o presente, juntando tesouros terrenos e divertindo-se ao máximo.

    I. O projeto humano  - Obter bens, descansar, comer e beber ese divertir ao máximo - v. 19 O rico não é acusado de desonestidade,mas sim, o errado valor da vida eterna. Muitos anos de egoísmo ha-viam treinado sua mente a pensar somente em si mesmo. O amor aodinheiro e ao prazer é escravidão que não traz paz. Pelo contrário, nosangustiamos com o dia de amanhã (Lucas 12.22-23) e tememos nãousufruir de nossa riqueza.

    II. O projeto humano termina  - odos passaremos pela morte epelo juízo e seremos julgamos pela nossa forma de viver a vida. O ho-mem rico terminou sua vida sem poder usufruir sua riqueza. E entrarána eternidade de mãos vazias

    1. 4 erros: 1. atribuiu o que tem a si mesmo; 2. reservou tudo parasi mesmo; 3. creditou sua alegria à posse de bens materiais: 4. esqueceuda morte, que pode acontecer a qualquer momento. Como diz o texto,“a morte pode acontecer esta noite”, v. 20

    2. A vida passa rápido e é comparada à grama, Isaías 40:7

    III. O projeto humano é loucura  - É loucura esquecer-se da eter-nidade, v.20

    1. É loucura preparar-se apenas para esta vida, v.21 - O que vocêtem preparado? Para quem será?

    2. Você é rico para com Deus?

    IV. O projeto de Deus tem outras riquezas1. A riqueza do arrependimento, Romanos 2:4

    2. A riqueza da remissão feita por Jesus, Efésios 1:7

    3. A riqueza da esperança da glória, Efésios 1:18

    4. A riqueza da comunhão com os santos e no prazer de estar notemplo do Senhor - Salmo 1.2; 9.2; 98.4 ; Atos 2.46; Romanos 14.17;

    Conclusão: O Salmo 30.11 diz: “ornaste o meu pranto emfolguedo; desataste o meu pano de saco, e me cingiste de alegria.”Como é bom viver no Senhor, sabendo que Ele nos guarda, supre,ajuda e nos conduz em triunfo para a vida eterna. Quem entregasua vida a Cristo, tem a vida abundante e eterna. Amém! Estejamos

    preparados. Vivamos como se Cristo fosse voltar hoje, aproveitandonosso tempo e dinheiro para ter comunhão com Ele e com as pessoasque Ele coloca em nossa vida. Somente os que se submetem a ele sãorealmente salvos e livres.

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     Joinville Luterano4 CEJ-UP • Comunidade Evangélica de JoinvilleMarço/Abril 2016

    Diaconia na História - Parte 2Departamento de Diaconia e Ação Social  | Diác. Ângela Lenke

    Egito, terra das pirâmides. Alisurge há 5000 anos uma das cul-turas mais antigas e aqui ouvimospela primeira vez “obras caritati-vas”. Nas inscrições de pirâmides,túmulos, sepulcros, obeliscos lemosalgo sobre essas obras. Igualmenteem rolos de papiro e livros didáti-cos da época. Ouvimos, por exem-plo, que o povo era governado porum deus, o deus Sol, que ao mesmotempo é cognominado “socorro

    dos pobres”. Ele admoesta o povo apensar e agir caritativamente.Este povo traz as marcas do

    Rio Nilo. Naquela época, a far-tura ou a necessidade dependiamgrandemente dele. Daí vem oscuidados especiais que os egípciosempregavam para armazenar tri-go e outros cereais em silos paradistribuição de pão em épocas desecas e carestia. Ex: José (Gênesis37-47) e muitos outros ministrosda agricultura ou do bem estarsocial tinham essa responsabili-dade. Um deles foi Amenémope.

    Por que a história guardou o seunome? Amenémope viveu numaépoca de decadência política. En-tão pesquisou nos “livros da sabe-doria” dos anciãos procurando poralgo permanente face aos valorespassageiros da época. Ele anotou oque encontrou e quando seu filhode tornou sacerdote, ele lhe trans-mitiu os ensinamentos que consi-derou eficientes e de permanentevalor, para que este os guardassee os ensinasse. Amenémope nãochora a decadência; ele enalteceo bem e diz que o bem vem de

    ´deus´. As palavras chaves de seuensinamento ou sua tônica foram: justiça, prestimosidade e aberturapara o próximo. Em suas anota-ções encontramos:

    “Deus ama mais aquele quealegra o humilde, do que aqueleque alegra o nobre”.

    “Não enganes homem algumquando julgas; não aceites presen-

    tes dos grandes e não oprimas aseu mando os fracos”.

    “A justiça é um grande domde Deus”.

    “Não te deixes tentar quandoteus olhos veem riquezas; não sejasganancioso pelos bens dos maisfracos; não toques nos pertencesdas viúvas; não falsifique os pesosdas balanças”.

    “Não zombes de um anãonem rias de um paralítico”.

    “Deus traça os seus planos e osexecuta. Mesmo que o homem nãoos entenda, ele quer cumpri-los”.

    “Duplica o pão que dás a tuamãe, e carrega-a como ela te carre-gou. u lhe deste muito trabalho”.

    Os egípcios não só cuidavamdo bem estar físico, como se preo-cupavam com a espiritualidade(cura d álmas). Que a pessoa tives-se comida, mas também que sen-tisse alívio no coração. Muito cedosurgiu a regra das “Sete Obras deMisericórdia”: alimentar famintos,dar de beber aos sedentos, vestir osdesnudos, hospedar forasteiros, li-bertar presos, cuidar de enfermos,sepultar os mortos. Jesus os repeteem Mateus 25.35ss.

    1ª Obra: Alimentar os famin-tos: êm prioridade os “famin-tos”. Em tempos de fome, o faraóse converte num “pai” do “povo”que distribui com justiça o pão e,se preciso, isenta de impostos osque sofrem. ambém os indiví-duos praticam o bem. Inscriçõesem túmulos dão testemunho: “Eu

    dei pão ao faminto” ou “Eu sacieiaquele que nada tinha”. Por quenão pensar na necessidade alheia?

    2ª Obra: Dar de beber aos se-dentos: “Não passes pelo forasteirocom a tua jarra”, diz Amenémope.Sinueh, outro funcionário egíp-cio, foge depois da morte do seurei para o exílio, conta como foisocorrido no caminho, recebeu

    água e deram abrigo no deserto.“Foi bom o que me fizeram”, dei-xa escrito. E, mais tarde, quandoserviu a um governador na Pales-tina, esforçou-se em “fazer comolhe fora feito”. Por que não existeágua para todas as pessoas? Ouágua poluída?

    3ª Obra: Vestir o desnudo:“Fui vestimenta do desnudo”, le-mos num túmulo. Quando o fa-raó Ramsés IV subiu ao trono, o

    povo lhe cantou: “Os desnudosvestiu com linho fino e os sujosvestem roupas alvas”. Eis as obrasmais nobres de um rei na visãodo povo: vestir os pobres. Por quepessoas passam necessidade?

    4ª Obra: Hospedar o foras-teiro: Isso era costume no Egito:dar hospedagem ao estranho, queramigo, quer inimigo. O forasteirotem o direito de esperar abrigo; oforasteiro não pode ser ‘tocado’.‘Deve-se dar alimento tambémao inimigo, bem como àquele quevem sem ser convidado’, escreve

     Anii pelo ano de 2000 a.C. Faziaparte dos direitos do forasteiro seracompanhado pelo caminho atéa próxima fonte de água. E quemmora próximo ao Rio Nilo, cuidepara que o forasteiro alcance a ou-tra margem. Aos barqueiros: “Nãonegues lugar ao forasteiro quandoainda tens lugar no teu barco”.Nada de exploração. A ética nãoabria exceções. Quais os motivospara que pessoas mudem de lugar,inclusive deixar o próprio país?

    5ª Obra: Libertar os presos:Disto não ouvimos muito, talvezporque havia uma justiça rigorosa-mente observada. Em uma oraçãodaquele tempo, ouvimos: “QueDeus ouça as orações dos prisio-neiros e lhes seja brisa agradável”.alvez até já conheciam a anistiaa presos, pois no hino cantado aRamsés IV aparece o texto: “Oscativos foram libertos, e o presoestá cheio de júbilo”. Em outro

    documento da época, lemos: “Seés rico, liberta o preso. Sê umprotetor dos infelizes”. Daqueletempo já vem o direito do pobre/arruinado buscar ‘asilo’ junto aosaltares, quando não podia resgatarsua dívida ao credor. Disso tem-pos conhecimento já do tempode Ramsés III, que reinou após asaída de Moisés com o povo de Is-rael do Egito. Era preso quem nãopagava dívidas. Quais os motivos

    para uma pessoa virar prisioneira?(ambém cárcere privado).6ª Obra: Cuidar dos enfermos:

    Os egípcios estavam avançados namedicina. Era responsabilidadedos médicos cuidar dos enfermos,ter auxiliares para atar os ferimen-tos. Não havia hospitais. Cada fa-mília cuidava do seu enfermo aoreceber as orientações do médico.Os métodos eram exatos e bons.Só com o declínio da cultura egíp-cia a medicina descamba para olado “mágico”. inham como re-

    gra que, além dos enfermos, tam-bém mereciam respeito as pessoascom deficiência.

    7ª Obra: Sepultar os mortos:Os egípcios acreditam numa vidaapós a morte. Assim como se se-pulta um morto, assim viverá de-pois. Por isso o embalsamento erameticuloso. Colocam-se muitosbens no sepulcro para que o mortotenha ‘recursos’ no ‘trajeto’. Fale-cendo alguém sem parentes, é cer-to que outros cuidarão do sepulta-mento e embalsamento.

    Conclusão: Em toda a históriaregistrada, os egípcios foram osprimeiros a desenvolverem umasabedoria social. odas essas obrasde misericórdia não devem, po-rém, encobrir que também houveinjustiça com pessoas que não fo-ram alcançadas por elas.

    Continuamos com os gregosna próxima edição.

    ESPAÇO DA DIACONIA

        I   m

       a   g   e   m   :    B   a   n   c   o    d   e    I   m   a   g   e   n   s    P    i   x   a    b   a   y

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     Joinville Luterano 5CEJ-UP • Comunidade Evangélica de JoinvilleMarço/Abril 2016

    Paróquia Cristo Bom Pastor comemora 75 anosCelebrando o aniversário

    Par. Cristo Bom Pastor | Mário Klemann e P. Jerry Fischer

     

    O templo da Paróquia CristoBom Pastor completa 75 anos em2016 e, para comemorar data tãoimportante, serão realizadas diver-sas atividades. A primeira delas, noúltimo dia 26 de janeiro, foi umconcerto executado pela OrquestraCidade de Joinville. No dia 31 de janeiro ocorreu o culto especial emcomemoração ao aniversário, comdireito a bolo e parabéns. Outras

    atividades estão programadas paraocorrer ao longo do ano.

    Programação cultural A noite de 26 de janeiro de 2016

    foi marcada por muita música dequalidade executada pela OrquestraCidade de Joinville, sob a regênciade Martinho Lutero Klemann. Com30 integrantes, a orquestra executouum repertório variado interpretan-do brilhantemente obras dos perío-dos Clássico, Barroco, Romântico eContemporâneo. O concerto inicioucom a apresentação de “Te Arrivalof the Queen of Sheba” do oratórioSolomon de George Frideric Han-del, tocada no órgão de tubos da pa-róquia por Mário Klemann, regentedo Coral Cristo Bom Pastor.

     A seguir, a Orquestra interpre-tou “Pizzicato-Polka” de Johanne Josef Strauss; “Mula Alma” deCarlos “Mono” Fontana com ar-

    ranjo de Marcos Archetti; “Teyperwritter” de Leroy Anderson– obra que encantou pela destrezado Maestro Martinho Lutero Kle-mann ao tocar uma máquina deescrever junto com a Orquestra;“Seit ich ihn gesehen” (do ciclo decanções “Frauenliebe und leben”opus 42) de Robert Schumann comarranjo de Marcos Archetti; Sonata“Patética” para piano nº 8 em Dómenor, opus 13 de Ludwig van Bee-thoven com arranjo de Marcos Ar-

    chetti numa brilhante compilaçãoonde os movimentos da obra foramestilizados com ritmos brasileiros– o primeiro movimento, Grave,em ritmo de Chorinho, o segundomovimento, Andante, em ritmo deBossa Nova e o terceiro movimento, Allegro, em ritmo de Baião. A últi-ma obra do programa foi “São Jor-ge” de Hermeto Pascoal, tambémcom arranjo de Marcos Archetti.Em agradecimento aos aplausos, aOrquestra apresentou “Jesus BleibetMeine Freude”, coral da Cantata nº

    147 de Johann Sebastian Bach, jun-tamente com o órgão de tubos. Agradecemos a Deus por essa

    oportunidade de termos na nossaparóquia a presença da OrquestraCidade de Joinville, a presença deum público especial que lotou otemplo e pelo apoio e parceria daFundação Cultural de Joinville.

     A programação cultural de co-memoração dos 75 anos do temploda Paróquia Cristo Bom Pastorcontinuará com muitas atraçõesdurante o ano. Entre elas, Concertodo Coral Cristo Bom Pastor, Escolade Música Popular do Brasil, Or-questra de Violas Caipiras, Coro deMetais, Encontro de Coros e Or-questra Cidade de Joinville.

    Celebrando o aniversárioNa manhã do 4º domingo após

    epifania, dia 31 de janeiro, a co-munidade da Paróquia Cristo BomPastor esteve reunida celebrando oculto de seu aniversário de 75 anos,que aconteceu no dia 2 de feverei-

    ro. Para esta primeira celebração degratidão e para festejar esta tão im-portante data, o Coral Cristo BomPastor fez questão de estar presente,entoando de forma brilhante os hi-

    nos “Êxodus”, “Jesus Bleibet MeineFreude” e “Aleluia”.

    Durante a prédica, que este-ve baseada no evangelho segundoLucas 4. 21-30 (que narra a formacomo o povo da Galileia rejeitou Jesus Cristo no início de seu mi-nistério), a comunidade foi levadaa refletir sobre a maneira de comopoderá ser possível, que daqui amais 75 anos, as futuras geraçõesvenham a comemorar, quem sabe,os 150 anos do templo.

     A conclusão deste questiona-mento levou a comunidade a ver noreconhecimento de Jesus Cristo arevelação máxima de Deus, na fide-lidade ao evangelho e no seguimen-to dos ensinamentos e dos exemplosdo Senhor da Igreja, a única pos-sibilidade de a Igreja permanecer,permitindo assim, que as futurasgerações tenham a mesma alegriade celebrar uma data tão significa-tiva. Após o culto a comunidade sereuniu na porta do templo para emuníssono cantar “Parabéns a você”,que foi seguido por um deliciosopedaço de bolo.

    Como esta história começou(História da PCBP – parte I)

    “Igreja da Anita”. Assim o tem-plo da Paróquia Cristo Bom Pastorcontinua ainda nos dias de hoje sen-do conhecido por muitas pessoas de Joinville, pelo fato de estar locali-zado no bairro Anita Garibaldi. Onome Igreja Cristo Bom Pastor foiadotado apenas no ano de 1967.

    O templo da Paróquia Cristo

    Bom Pastor foi inaugurado no dia 2de fevereiro de 1941, um ano e trêsmeses após o lançamento da pedrafundamental, que foi seguido de umgrande esforço de toda a comunidadeda época em levantar as contribuiçõesnecessárias e doações dos própriosmembros para a execução da obra.

     A construção de um segundotemplo luterano em Joinville erauma necessidade e um sonho daParóquia de Confissão Luterana de Joinville que era atendida na épocaapenas pela Igreja da Paz, localizadano centro da cidade. A partir de 2de fevereiro de 1941 os cultos pas-saram a ser celebrados também notemplo do bairro Anita Garibaldi,na zona sul de Joinville, que passoua atender principalmente a regiãoonde atualmente se encontram osbairros São Marcos, Floresta, Mor-ro do Meio, Atiradores e Bucarein.

    Nos dias de hoje as coisas mu-daram muito. Novas paróquias daComunidade Evangélica Luteranade Joinville foram criadas e a Pa-róquia Cristo Bom Pastor cresceuem todos os sentidos. Apesar demuitas dificuldades ao longo dosanos, sempre permaneceu entre osmembros a certeza de que o BomPastor Jesus Cristo esteve a todoo momento com sua mão estendi-da sobre esta paróquia, guiando eprotegendo as ovelhas deste aprisco.emos muito mais para lhes contarsobre estes 75 anos, porém isso ain-da é uma outra história que vamosapresentar nas próximas edições.

    Membros na frente da paróquia,iniciando as comemorações

    Concerto da Orquestra Cidade deJoinville marcou programação

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    CEJ-UP • Comunidade Evangélica de Joinville

    Março/Abril 2016  Joinville Luterano6

    A Páscoa: Passagem da morte para a vida

    Festas Cristãs

    Par. Cristo Redentor | P. Oswald Doege

    O cristianismo tem o seunascedouro dentro do judaísmo. Jesus era judeu e como tal procuravacumprir os rituais da fé judai-ca. Como costume da época,

    ele foi circuncidado no oitavodia (Lucas 2.21) e depois apre-sentado no templo. ambémas festas cristãs que hoje come-moramos têm as suas raízes no Antigo estamento.

    Quando Jesus completoudoze anos de idade pôde, pelaprimeira vez, acompanhar osseus pais na festa da Páscoa em Jerusalém – ocasião em queMaria, depois de três dias, oencontrou num dos pátios dotemplo, sentado no meio dosmestres da Lei, ouvindo-os efazendo perguntas (Lc 2.46).

    Por meio desse relato fica-mos sabendo que a Páscoa éuma festa já comemorada no

     Antigo estamento e suas raí-zes encontram-se no antigoEgito, mais precisamente nalibertação do povo judeu, quelá era escravo.

     Além da Páscoa, vamosencontrar mais duas grandesfestas no Antigo estamento:

    Pentecostes – celebrada50 dias após a Páscoa (daí aexpressão grega pentecostes),essa festa aparece como deno-minação grega da festa das se-manas (Ex 34.22). Nessa festaeram oferecidos pães de fari-nha nova assados com levedu-ra. Era uma festa de caráteragrícola; e temos também afesta dos abernáculos – tam-bém chamada de “tendas” ou

    “cabanas”. Era uma das maisimportantes festas celebradaspelos israelitas. O historiador Josefo a considerou como “afesta mais santa e mais im-portante dos hebreus”. A cele-bração desta festa durava sete

    dias, conforme Lv 23.42 etinha como objetivo lembraro período em que o povo ju-deu viveu como peregrino nodeserto. Destas três grandesfestas, os cristãos resgataramduas: Páscoa e Pentecostes.

     A Páscoa era a primeira das

    três festas. Ela era celebrada pe-los judeus na primeira lua cheiadepois do equinócio da prima-vera. Esta lei ainda hoje rege afixação da data da Páscoa.

     A palavra “Páscoa” signi-fica “passagem” ou “saída”. Opovo assim, “passaria” da es-cravidão para a liberdade, istoé, “sairia” do Egito para en-trar em “Canaã”, a erra Pro-metida. Deste modo a Páscoa

    para nós significa a nossa li-bertação do poder do pecado,do mundo e da morte, para avida eterna. É a passagem da“vida velha” para uma “novavida”, através da morte docordeiro que é Jesus Cristo.

    No capítulo 12 de Êxo-do encontramos a descriçãode como o povo judeu deve-ria preparar a Páscoa. Cadafamília tinha que tomar umcordeiro macho de um ano deidade, sem defeito e sacrificá--lo ao entardecer do dia 14

    do mês de Abibe. Famíliasmenores podiam repartir umúnico cordeiro entre si (Ex12.4). Parte do sangue docordeiro sacrificado, os israe-litas deviam aspergir nas om-breiras e na verga da porta dacasa. Quando o anjo da mor-te viesse, ele passaria por cimadaquelas casas que tivessem osangue aspergido sobre elas.

     A partir daquele momentoda história, o povo de Deuspassou a celebrar a Páscoatoda primavera, obedecendoàs instruções divinas de queaquela celebração seria “esta-tuto perpétuo” (Ex 12.14).

      Antes da construção do

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    CEJ-UP • Comunidade Evangélica de Joinville

    Março/Abril 2016 Joinville Luterano 7

    É tempo de investirnos seus sonhos.31 de outubro é o Dia Mundial da Poupança.Para comemorar essa data, dedicamos o mês deoutubro a ajudar você a poupar para realizar seussonhos.Aproveite o Mês da Poupança Sicredi.

    templo de Jerusalém, em cadaPáscoa os israelitas reuniam-sesegundo suas famílias, sacrifi-cavam um cordeiro, retiravamtodo fermento de suas casas ecomiam ervas amargas.

    Podemos dizer que atra-vés do sacrifício do cordeiro,Deus mostrou como acon-teceria a nossa salvação. Ocordeiro sem defeito e semmancha representa JesusCristo, pois ele é “o Cordeiro

    de Deus que tira o pecado domundo” (João 1.29).

    Conforme Mateus 26.17ss,“No primeiro dia da Festa dosPães sem fermento, os discí-pulos chegaram perto de Jesuse perguntaram: Onde é que oSe nhor quer que a gente pre-pare o jantar da Páscoa parao Senhor? Ele respondeu: Vãoaté a cidade, procurem cer-to homem e diga: ‘O mestre

    manda dizer: A minha horachegou. Os meus discípulose eu vamos comemorar a Pás-coa na sua casa’. Os discípu-los fizeram como Jesus haviamandado e prepararam o jan-tar da Páscoa”.

    Quando o povo judeu sepreparava para comemorar aPáscoa conforme ordenançado próprio Deus, Jesus tam-bém reuniu os discípulos paraa celebração da festa, e depoisde comerem o cordeiro compães sem fermento e ervasamargas, como mandava aLei, tomou o Pão e o repartiudizendo: “Este é o meu corpoque é dado por vós...”, depois

    tomou o cálice e deu-o a todosdizendo: “Este cálice é o meusangue que é derramado emfavor de vós, bebei dele todos”.

    Com a celebração destaPáscoa, Jesus estabeleceu umaNova Aliança, colocando oPão e o Vinho como elemen-

    tos de seu Corpo e seu San-gue, mostrando que através dacomunhão com o seu corpo eda purificação do seu sangue,teríamos a vida eterna.

    Para nós cristãos, a Páscoaé o núcleo fundante de nos-sa fé, pois se Jesus Cristo nãotivesse ressuscitado, a nossafé seria vã. Assim lemos em1 Co 15. 14-22: “E, se Cris-to não ressuscitou, logo é vãa nossa pregação, e também évã a vossa fé. E assim somostambém considerados comofalsas testemunhas de Deus,pois testificamos de Deus,que ressuscitou a Cristo, aoqual, porém, não ressuscitou,se, na verdade, os mortos nãoressuscitam. Porque, se osmortos não ressuscitam, tam-bém Cristo não ressuscitou.E, se Cristo não ressuscitou,é vã a vossa fé, e ainda per-

    maneceis nos vossos pecados.E também os que dormiramem Cristo estão perdidos. Seesperamos em Cristo só nestavida, somos os mais miserá-veis de todos os homens. Masde fato Cristo ressuscitou

    dentre os mortos, e foi fei-to as primícias dos que dor-mem. Porque assim como amorte veio por um homem,também a ressurreição dosmortos veio por um homem.Porque, assim como todosmorrem em Adão, assimtambém todos serão vivifica-dos em Cristo”.

     Jesus é o cordeiro de Deussacrificado em nosso lugar na

    cruz. Foi morto e sepultado,mas ressuscitou dos mortos evai adiante de nós e todos quenele creem, terão a vida eterna.

    Uma curiosidade: A Pás-coa é celebrada no primeirodomingo após a primeiralua cheia que ocorre depoisdo equinócio da Primavera(no hemisfério norte, outonono hemisfério sul), ou seja, éequivalente à antiga regra deque seria o primeiro domin-go após o 14º dia do mês lu-nar de Nisan. Poderá assimocorrer entre 22 de março e25 de abril.

    “Com acelebração desta

    Páscoa, Jesusestabeleceu uma

    Nova Aliança (...)”

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     Joinville Luterano8 CEJ-UP • Comunidade Evangélica de JoinvilleMarço/Abril 2016

    Conversa com a Diácona Ângela Lenke

    CONVERSA COM O PASTOR

    Equipe Joinville Luterano | Gérsio Schroeder

    No dia 8 de março é comemo-rado o Dia Internacional daMulher. Para marcar a data con-versamos com a Diácona ÂngelaLenke. Natural de Afonso Cláudio(ES), ela nasceu no dia 15 de junhode 1984, filha de Valdemiro Lenkee Alvina Malikoski Lenke. O sobre-nome Lenke é originalmente Lem-ke. Foi erro de registro em cartório.

    Qual a profissão dos seuspais? Qual o envolvimento delesna igreja?

    Os meus pais são agricultores eestão aposentados, mas eles conti-nuam trabalhando na terra para semanter ativos. A minha mãe é vo-luntária na igreja há uns 50 anos.Ela começou logo depois da con-

    firmação. Atualmente ela é orienta-dora do ensino confirmatório, masdurante uns trinta anos foi só comculto infantil. O meu avô tambémera orientador de ensino confir-

    matório. Ambos foram instruídospor um pastor. E meu pai ajudoua construir a igreja em nossa comu-nidade e que hoje está se tornandouma paróquia. O pessoal do Espí-rito Santo é muito envolvido com aigreja. Leva muito a sério a presençanos cultos e o envio das crianças aoculto infantil.

    Por que Diácona?

    Quando criança não imagina-va que Deus me conduziria ao mi-nistério ordenado. Fui uma criançaobservadora. Havia algumas situa-ções de injustiça e pobreza que mechamavam a atenção. No sol quenteou na chuva andávamos os 4 km atéa igreja. Eu lembro de pessoas quetinham problemas com álcool, comdívidas e que estavam na pobreza.Não havia escola perto e andávamosmuitos quilômetros a pé. Aos 10anos de idade já fui para uma espé-

    cie de internato. Aos 14, fui estudarna ADL (Associação Diacônica Lu-terana), onde aprendi música e mui-to sobre diaconia e história da igreja.ambém fazíamos estágios no Lar

    de Idosos, APAE, visitas na vila deSerra Pelada. E aquilo me encantouporque vi toda história da diaconia esua importância na igreja. Depois doensino médio fui direto para a Fa-culdade de eologia, na ES.

     Você aprendeu música?

    Sim. Eu queria aprender músicae pedi um violão quando tinha 15

    anos. Sabia que meus pais não ti-nham dinheiro, mas eu insisti tan-to que minha mãe parcelou em trêsvezes numa loja da cidade. Ela con-fiou, comprou e falou em pomera-no: “Quero ver se vai saber tocar noNatal”. Em seis meses eu fiz aula eno Natal eu toquei “Quero ir comos pastores” junto à família ao redordo pinheiro.

    Por que a diaconia é tão im-portante para a Igreja?

    Porque quando o Apóstolo Pau-

    lo fala que a fé é ativa no amor, nãovejo uma igreja que não coloque emprática sua fé. Na época do adventolembramos do Deus que veio morarem nós. Esse Jesus nasceu humilde

    e mostrou em simples ações que omundo pode ser melhor. A igrejanão pode ficar apenas entre qua-tro paredes. Nós estamos todos nomesmo planeta. O mundo está sobnossa responsabilidade. Então nãoposso dizer a uma pessoa que estáem dificuldade: “Vá a outro plane-ta”. Não consigo ver hoje a IECLBsem a Diaconia. Isso começou já na

    reforma com Lutero. A reforma lu-terana já foi marcada pela ação dia-conal. Fiz o meu trabalho semestralna faculdade sobre Lutero. E des-cobri muito sobre ele, Katharinae a diaconia. Em uma ocasião elefoi chamado a Leisnig para ajudara resolver o problema da pobreza nacidade. Havia muita mendicância enão sabiam como resolver isso. Eleajudou a colocar uma administra-ção onde vinham as doações queeram selecionadas em perecíveis ou

    não e dinheiro. As pessoas eramatendidas conforme as suas neces-sidades. E Jesus nos ensinou queamar e servir não é difícil.”

    Como foi a aceitação da sua

    Diácona Ângela: situaçõesde injustiça e pobreza acomoviam desde a infância

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     Joinville Luterano 9CEJ-UP • Comunidade Evangélica de JoinvilleMarço/Abril 2016

    família?

    Eu tive uma família compreen-siva. Eles nunca me cobraram essaquestão de me dedicar à igreja e nãoter tempo para a família. E tem um

    histórico, nós todos nascemos emcasa, era normal entre os pomeranos.E mamãe quase me abortou. Meu paientão foi de bicicleta buscar a partei-ra enquanto minhas irmãs menoresestavam na cama com minha mãe.Nesse meio tempo minha mãe ficouorando e ela conta isso com muitaemoção e detalhes. Ela fez o sinalda cruz na barriga algumas vezes.Ela estava no sexto mês da gravidez.E quando papai veio com a parteiradepois de umas duas horas ela já es-

    tava melhor. Então ela se cuidou e eunasci de nove meses cabendo numacaixa de sapatos. A primeira coisa queeu olhei quando nasci foi a lampari-na sobre o roupeiro. Ainda não haviaenergia elétrica na época. E esta his-tória ela me contou quando eu estavafazendo teologia.

    Quanto tempo de Ministério?Em que locais você já trabalhou?

    enho sete anos de ministério.Fiz o meu estágio em Brusque,num Lar de Idosos no Lions Clu-

    be e na paróquia. Depois de termi-nar a faculdade, no Período Práticode Habilitação ao Ministério, fuienviada para Florianópolis numaONG chamada Grupo de AçãoDiaconal e ao mesmo tempo atuavana paróquia e na MUNIL (MissãoUniversitária Luterana). Antes doColóquio, da banca de avaliaçãoda igreja, eu trabalhei meio ano naUnião Paroquial Baixo Guandu,no Espírito Santo, com formaçãodiaconal. Minha primeira comuni-dade foi Novo Hamburgo, Comu-nidade Bom Pastor, no Rio Grandedo Sul. Cheguei numa fase de tran-sição. Haviam saído muitos mem-bros, não era sustentável e tinhaconflitos teológicos. Conseguimosadquirir um veículo e instalar o ser-viço de secretaria. Além do projetoque já havia, começamos um outrocom geração de renda com curso depanificação. ambém uma parceriacom o Fome Zero onde pessoas fi-zeram curso de nutrição e aprovei-tamento de alimentos. Depois eu

    fui para Vitória (ES) para ficar tam-bém um pouco mais perto da famí-lia. Fui para lá também sozinha e odesafio ainda maior que o anterior.Era capital, uma paróquia recém-

    -criada, menos membros, insusten-tável. oda questão da estruturaçãoestava a meu cargo. Conseguimoserguer a questão financeira e no-vos membros. Foi um crescimento

    lindo e significativo. E então veio avaga de Joinville.

     Agora aqui em Joinville, jáestá adaptada?

    Sim. Fui bem acolhida, a di-retoria me deu toda assistência.Logo, busquei os contatos com asparóquias e reuniões com as coor-denadoras e coordenadores dos tra-balhos. O que faço também é lerdocumentação existente e fazer vi-sitas. Dependendo dos grupos, voumais vezes por mês em cada paró-

    quia. Gosto da cidade e das pessoas.O que acontece no departa-mento de diaconia hoje?

    O Departamento de Diaconiahoje está estruturado em quatrosetores: Serviço de assistência so-cial onde todas as paróquias têm(ou podem ter) uma coordenadora.Com cadastro das famí lias onde seajuda com alimentos, fraldas ge-riátricas e ajudamos a encaminhardocumentos e serviços públicos;Serviço da pessoa com deficiência,

    que funciona em nível de núcleo,com representantes de várias pa-róquias; Serviço da dependênciaquímica álcool e outras drogas e jogos patológicos é o único setorque tem alguém contratado queajuda, além dos voluntários, aten-de todas as pessoas e familiaresque querem ajuda para vencer osvícios; Serviço da maternidade quetem participação de quase todas ascomunidades. Há doação de rou-pas de crianças, fraldas, dinheiro,pessoas que costuram, que fazem

    tricô e crochê, entre outras coisas.Semanalmente levamos estes itenspara as mães mais carentes na ma-ternidade. Além disso faço cultosno Lar Ventura, com idosos; noHospital São José na área de pal ia-tivos e temos o Grupo de PessoasCuidadoras em parceria com odepartamento de diaconia do síno-do. Esse ano teremos ações novascomo: a diaconia ecológica, Nemtão Doce Lar que visa a não-vio-lência à mulher, GAPP (Grupo de

     Apoio às Pessoas com Parkinson), Jejum Diaconal e cu ltos da diaco-nia em todas as paróquias.

    Nesses lugares em que esteve, você fez a função pastoral?

    Na verdade eu não defendofunção pastoral e, sim, ministerial.E nos documentos da igreja hojeestá assim: não é mais casa ou cam-po pastoral e, sim, casa ministerial,

    carro ministerial e campo ministe-rial. Então a paróquia pode esco-lher qual ministério quer. Isso estános documentos e a direção da igre- ja defende. Nos locais onde passeiqualquer ministério poderia atuar.E, sim, sou capaz de conduzir umaparóquia. Saí muito satisfeita doslocais onde atuei.

     Algo marcou você neste pe-ríodo de ministério?

    Sim. Uma vez um homem ba-teu no meu carro quando estava

    dirigindo para outra paróquia. E ocarro que me seguia também bateuem mim. Foi perda total. Eu estavacorreta e não tive maiores proble-mas. Fiquei muito tempo desacor-dada e só trinquei uma costela emachuquei os joelhos. Quando meperguntaram o que mais eu tinhano carro para ser retirado, disse:as Bíblias. Eu tinha dez Bíbliasno carro. inha um homem quetrabalhava numa oficina lá perto eme olhou e disse: “Não é a toa quevocê trabalha na igreja”. Isso memarcou muito.

    O fator principal da diaconiahoje é o voluntariado. Como mo-tivar pessoas ao voluntariado?

    Muitas pessoas acreditam que ovoluntariado é só a partir da aposen-tadoria ou para mulheres. Ou aindapara pessoas que os médicos indi-cam como tratamento de depressãoou algo similar. Mas o voluntariadonão começa por aí. O voluntariadoé uma ação do coração. Você nãoespera recompensa. Eu sempre faloaos voluntários que se nós esperar-mos recompensa ou elogios das pes-soas seremos frustrados. Pois não éessa nossa motivação, ela está na féem Jesus. Então hoje eu vejo que ovoluntariado atinge todas as faixasde idade. Elas podem ter trabalhofora, mas nas horas vagas fazemalgum trabalho voluntário. ipoatuar com grupos, projetos, doaçãode alimentos/roupas/materiais delimpeza e higiene, livros, dinheiro,quando não conseguem doar seu

    tempo. Fora isso podemos ser vo-luntários na criação de novas ideias,de incentivar as comunidades nainclusão, no acompanhamento aosmembros, especialmente idosos,

    enfermos e pessoas com deficiência.O voluntariado é uma ação do co-ração e faz tão bem. Que o digamnossos voluntários e voluntárias.em um versículo que eu gosto

    muito: Colossenses 3.17 “E, quantofizerdes por palavras ou por obras,fazei tudo em nome do Senhor Je-sus, dando por ele graças a DeusPai”. Podemos ajudar em palavras eem ações.

    Como mulher, você encon-trou alguma barreira?

     Ainda temos lugares onde a pre-ferência é por homens. Mas já estámudando muito. E que bom quenossa igreja é inovadora, libertadoranesse sentido. Ainda temos muitas

    igrejas machistas e fechadas. êmSínodos que são mais fechados emrelação às mulheres no ministério eaos outros ministérios. êm Síno-dos que não abrem as portas aos ou-tros ministérios. êm barreiras sim,mas hoje já somos quase 50% demulheres no ministério. Nós mu-lheres estamos conseguindo abrirmuitas frentes de trabalho. E ascomunidades também estão muitomais abertas e há aquelas que prefe-rem mulheres.

    E como você lida nessa situa-ção, ser mulher e ministra?

    Consigo arrumar tempo paratudo. Algumas pessoas me con-vidam para jantar e dizem: “Vemcomo nossa amiga e não comodiácona”. Mas isso não existe. Umavez ordenado você está sempre emserviço. êm famílias mais pró-ximas, sempre tive nas paróquiasonde trabalhei, mas você não dei-xa de fazer seu papel. E da mesmaforma é ser mulher e ministra. No-venta por cento do nosso tempo é

    dedicado à igreja. Os locais de tra-balho acabam sendo nossa família. A mulher também é tão importantequanto o homem.

    O que você diria para as jo- vens que estão em busca de umarealização profissional, de vida?

    Primeiramente, que tenham fé ecoragem. Percebam o agir de Deusna sua vida. Que elas sempre bus-quem a sua autonomia e que con-fiem na sua capacidade. Que zelempela vida, pelos valores, pela sabe-

    doria. Que sejam desconfiadas, masespontâneas. Que tenham senso dehumor. Que resignifiquem algumascoisas da história, porque certa-mente irão sorrir mais.

  • 8/18/2019 Jornal O Luterano nº 93

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     Joinville Luterano10 CEJ-UP • Comunidade Evangélica de JoinvilleMarço/Abril 2016

    Retiro de Mulheres 2016leva à reflexão

    Sínodo Norte Catarinense | Pa. Cristina Scherer

    O Retiro de Mulheres aconteceanualmente no mês de fevereiro,sendo promovido pela Associação Wally Heidrich e organizado pelaOASE Sinodal, do Sínodo NorteCatarinense. Neste ano o Retirofoi realizado entre os dias 2 e 5 defevereiro no Lar Vila Elsa, em SãoBento do Sul. O tema do Retiroem português foi: “Nutrindo a es-piritualidade no nosso cotidiano”,coordenado pela pastora emérita

    Iára Müller, de Pelotas (RS).No primeiro dia tivemos uma

    bela dinâmica de apresentação in-titulada “Chapéu Violeta”, ondecada uma das 37 participantes fa-lou um pouco de si e ganhou umchapéu como lembrança do mo-mento. Após a fase inicial a Pas-tora Iára nos conduziu no tema,lembrando a importância do silên-cio e da oração no cultivo de nossaespiritualidade. Foram momentosde profunda reflexão num clima deleveza, partilha e companheirismoentre as mulheres. É um tempo es-pecial onde muitas esperam ansio-samente para um encontro consigo

    mesma, com Deus e com cada mu-lher que tem uma bela história defé, amor e esperança! Silenciamos,oramos, cantamos e refletimos so-bre nossa vida de fé e da impor-tância do cultivo de momentos desilêncio e oração. ambém viven-ciamos uma arde dos alentoscom a apresentação de cantos, poe-sias, contos e histórias engraçadasque nos fizeram rir e partilhar avida com alegria. Noutro momen-

    to tivemos um tempo para um pas-seio no Lar Filadélfia, onde houvereflexão bíblica, café colonial e arevelação da amiga de oração.

     Agradecemos a Deus por estetempo especial em nossas vidas epelas mulheres que se doaram paraque este Retiro fosse realizado comamor e carinho, enriquecendo a vidade quem dele participou! O encerra-mento do encontro aconteceu com ocafé da manhã do dia 5 de fevereiro.Veja mais informações e fotos no site: www.luteranos.com.br/noticias/reti-ro-de-mulheres-portugues-1-dia e napágina da OASE no facebook: www.facebook.com/OASEsinodonc/

    CEJ constituiInstituto Luterano de Obras Sociais

    Missão Morro do Meio | Nilson Vanderlei Weirich

    No últimodia 14 de janeiroaconteceu a As-sembleia Geralde Constituiçãodo Instituto Lu-terano de Obras Sociais (Iluos)

    nas dependências da sala de reu-niões da Comunidade Evangélicade Joinville (CEJ). O Institutofará a administração dos projetosMissão Morro do Meio e MissãoCriança Jardim Paraíso.

    Há alguns anos vem se discu-tindo formas de viabilizar melhoresresultados nos projetos de MissãoCriança dentro da CEJ, pois as leisatuais impedem que instituições re-ligiosas captem recursos financeirosou firmem convênios nas esferasgovernamentais e até mesmo no

    meio empresarial.Diante destas necessidades, de-

    pois de várias análises feitas pelaadministração da CEJ em con- junto com as coordenações dosprojetos e paróquias envolvidasdiretamente com estes trabalhos,a melhor forma encontrada foi acriação de um Instituto com esta-tuto voltado para área social a fimde facilitar e possibilitar a partici-pação em editais públicos, firmarconvênios com instituição gover-

    namentais e estar adequado dentroda legislação que rege os trabalhosno terceiro setor.

    Em assembleia ficou aprovadae eleita a diretoria do Iluos, assim

    constituída:

    Presidente  - Val-dir Speckhahn

     Vice-Presidente - Jaime Schroeder

    Tesoureiro - Luiz Carlos Hille

     Vice-Tesoureiro - Osmar LangeSecretário - Cristiano Bento da Silva 

     Vice-Secretário  - Jairo GustavoFerreira Cruz

    Diretor de Ralações Institucio-nais - Romeu Kühl

    CONSELHO FISCAL

    Titulares: Ricardo Ravache, SérgioPaulo Stahn e Walter Grigull

    Suplentes: Rudolfo Geiser, Gilber-

    to Raul Zwetsch e Ivo Ritzmann

    Com a convicção de que ostrabalhos realizados tanto no Jar-dim Paraíso como no Morro doMeio têm grande relevância nasociedade e têm transformadovidas durante vários anos, agora,através desta reestruturação, há apossibilidade de melhorar aindamais suas atuações.

    Queremos ser Sal da erra e Luz

    do Mundo e somos gratos a Deuspor colocar pessoas com grandepotencial de ajuda aos trabalhos daMissão Morro do Meio e MissãoCriança Jardim Paraíso.

    Diretoria e membros da CEJ comemoram criação do Instituto

    Participantes do evento, que teve como tema: “Nutrindo a espiritualidade nonosso cotidiano”

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     Joinville Luterano 11CEJ-UP • Comunidade Evangélica de JoinvilleMarço/Abril 2016

     ASSEMBLEI A GERA L ORDINÁRI A DA COMUNIDADE EVANGÉLICA DE JOINVILLE - CEJ

    EDITAL DE CONVOCAÇÃOEm conformidade com o Estatuto Social, ficam os senhores membros associados desta Entidade con-vocados para a Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada no dia 16 de Março de 2016, quarta-feira,às 18:30 horas, em Primeira Convocação, na Paróquia São Marcos, sito à rua Ottokar Doerffel, 2075,

    bairro São Marcos, nesta Cidade e Estado.Não havendo número legal, a Assembleia será realizada em Segunda Convocação, às 19:30 horas, no

    mesmo dia e local, podendo deliberar de acordo com o Art. 22 do Estatuto, sendo:ORDEM DO DIA 

    1. Apreciar e aprovar o Relatório do Conselho Eclesiástico e Colegiado de Ministros e Ministras daCEJ-UP, relativo ao exercício de 2015;

    2. Apreciar e aprovar o Balanço Geral encerrado em 31.12.2015, parecer do Conselho Fiscal, destinaçãodo superávit ou déficit e saldo da conta de ajustes de exercícios anteriores;

    3. Prestação de contas e Homologação do uso de recursos do fundo de Reserva da Paróquia CristoLibertador;

    4. Apreciação e votação do Orçamento Anual da Administração Central e Departamentos da CEJ-UP,para o exercício de 2016;

    5. Apreciação e votação - Projeto Abraão e Fundo de Reforma do CAC;6. Apreciação e votação do Plano Anual de Atividades da CEJ-UP, para o exercício de 2016;7. Homologação do encerramento das atividades da Livraria Sinodal – CEJ-UP8. Eleições da Diretoria da CEJ-UP e do Conselho Fiscal para o período de 01 de Abril de 2016 a 31 de

    Março de 2018;9. Apreciação e votação da Proposta de Atuação da MEUC Centro Joinville na CEJ-UP – Paróquia da Paz10. Diversos.

     Joinville-SC, 22 de Janeiro de 2.016. Artur Francis co Baumrucker - Presidente | Alvaro Kieper Filho - 1° Secretário

    EDITAL DE CONVOCAÇÃO

    O Presidente da Comunidade Evangélica Luterana Caminhando com Jesus, no uso de suas atribuiçõesvem por meio deste, convocar os membros desta Comunidade para Assembleia Geral Extraordinária, aser realizada no dia 13 de Março de 2016, às 9 horas e 30 minutos em 1ª convocação, e às 10 horas em2ª convocação, tendo como local a Igreja da referida Comunidade, localizada na Rua Dorothóvio do

    Nascimento, 1641, Jardim Sofia, Joinville/SC, com a seguinte ordem do dia:

    1. Culto de Abertura.

    2. Leitura do Edital de Convocação.

    3. Leitura e Aprovação da Ata da Assembleia anterior.

    4. Leitura e Aprovação dos Relatórios Financeiros.

    5. Apresentação do Relatório de Atividades do Presbitério.6. Aprovação da Constituição Jurídica da Comunidade.

    7. Aprovação do Estatuto da Comunidade.

    8. Eleições da Comunidade:

    8.1. Presidente(a), Vice-Presidente(a), 1º esoureiro(a), 2º esoureiro(a), 1º Secretár io(a) e 2ºSecretário(a) para a Diretoria da Comunidade;

    8.2. Vogais para o Presbitério da Comunidade;

    8.3. Conselho Fiscal da Comunidade.

    8.4. Delegado da Comunidade na Assembleia Sinodal.

    9. Outros assuntos de interesse da Comunidade Evangélica Luterana Caminhando com Jesus.

    10. Palavra Livre.

    11. Encerramento.

     Joinville, 11 de fevereiro de 2016.

    CARLOS ALBERO NASS - Presidente

    DIRETORIA DA PARÓQUIA SÃO MARCOS

    Presidente Tonio Tromm

    1º vice-presidente Márcio Pabst

    2º vice-presidente Luiz Carlos Hille

    1º Secretário Walter Grigull

    2º Secretário Joel Ricardo Geisler

    1º Tesoureiro Cláudio Krieck

    2º Tesoureiro Luciano Sérgio 

    COMISSÃO DE REVISÃO DE CONTAS

    Titulares Celso Rudolfo Krüger, Gilson RogérioKassulke e Jane Tromm

    Suplentes Rômulo Cícero Eyng e Maycon Hermes

    Klingenfuss

    DIRETORIA DA COMUNIDADE SÃO MARCOS

    Presidente Alfonso Ziebell

    Vice-presidente Ruben Kamchen

    1ª Secretária Roseli Strücker De Azevedo

    2ª Secretária Denise Siebel Fetzer

    1º Tesoureiro Joel Ricardo Geisler

    2º Tesoureiro Clodoaudo Meurer

    DIRETORIA DA COMUNIDADE AMADOS PORCRISTO

    Presidente Romeu Kaiser

    Vice-presidente Alexandre Florenno

    1º Tesoureiro Osni Márcio Schulz

    2º Tesoureiro Celso Raimundo Mathies

    1ª Secretária Dagmar Siewers

    2ª Secretaria Bruna Braz Schulze

    DIRETORIA DA COMUNIDADE DEUS TRIÚNO

    Presidente Ivo Romeu GollVice-presidente Sandra Maria Venturi Zils

    1ª Secretária Damares Brum Weiss

    2ª Secretária Sandra Fischer Goll

    1º Tesoureiro Altair Pereira

    2º Tesoureiro Leomar Zils

    Paróquias Semeador e São Lucas realizamcultos no Carnaval

    Par. Semeador | P. Ernâni M. Petry

    DIRETORIA DA PARÓQUIA SEMEADORBiênio 2016-2017

    PresidenteRenato Stefens 

    1° Vice-presidenteAdelino Wagencknecht2° Vice-presidenteValdete Hackbart Pompeu da Silva

    1° Secretário Oo Carlos Monich 

    2° Secretário Maridalva Verwiebe Hartmann1° Tesoureiro Saymon de Souza Raitz

    2° Tesoureiro Arlindo Rodrigues

    COMISSÃO DE REVISÃO DE CONTASTitular Irineu Romeu Brinkmann

    Titular Vili DenckerTitular Crisane Aline Linck da Cruz Santos

    Suplente Valtrudes SpeckhahnSuplente Arlindo Bruch

    Suplente Gerson Frederico Engler

    DIRETORIA DA COMUNIDADE BOM SAMARITANOPresidente  Márcio Alberto Weldt

    Vice-presidente Maria das Graças Nascimento1° Secretário Halina Hartmann Schroeder2° Secretário Marisa Crisna Weldt Wagencknecht

    1° Tesoureiro Adelino Wagencknecht2° Tesoureiro Olga Diná Karsten de Mello

    COMISSÃO DE REVISÃO CONTASTitular Irineu Romeu BrinkmannSuplente  Valtrudes Speckhahn

    DIRETORIA DA COMUNIDADE APÓSTOLO JOÃOPresidente  Oo Carlos Monich

    Vice-presidente Rolf Kruger1° Secretário Maria Luzia Raulino Cardoso

    2° Secretário Daniela Crisna Timm Bone

    1° Tesoureiro Alecir Dumke2° Tesoureiro Saymon de Souza Raitz

    COMISSÃO DE REVISÃO DE CONTASTitular Crisane Aline Linck da Cruz Santos

    Suplente Arlindo Bruch

    DIRETORIA DA COMUNIDADE APÓSTOLO PAULOPresidente  Ademilson Paulino Maximiano

    Vice-presidenteArlindo Rodrigues

    1° Secretário Alexandra Kunze2° Secretário Michele Soares Ristow

    1° Tesoureiro Karina Carvalho Costa de Freitas2° Tesoureiro José Crispim de Freitas Júnior

    COMISSÃO DE REVISÃO DE CONTASTitular Vili Dencker

    Suplente  Gerson Frederico Engler

    DIRETORIA DA PARÓQUIA UNIDA EM CRISTO

    Presidente Crisano Bento Garcia1º Vice Presidente Jurandyr Ubirajara Lincoln Charão

    2º Vice Presidente Gerson Mahies1º Tesoureiro Luiz Cláudio Hreisemnou

    2º Tesoureiro Acácio Machado

    1ª Secretária Gilvana Regina Oliveira Siewert2ª Secretária Crista Maier

    COMISSÃO DE REVISÃO DE CONTASValmir HackbarthAnelore Bachtold

    Adilson Siedschlag

    DIRETORIA DA PARÓQUIA SÃO MATEUSBiênio 2016-2017

    Presidente Henrique Davi Hort1º Vice-presidente Hilberth Enio Arend

    2ª Vice-presidente Sandra Meier1º Secretário Marilise Stein Matsumoto

    2º Secretário Jackson Meier1º Tesoureiro Vilson Meier

    2º Tesoureiro Claudio Schroeder

    COMISSÃO DE REVISÃ O DE CONTASTitular Mara Rúbia S. de Medeiros

    Titular Elaine Crisna S. HolzTitular Flávio Hol

    Suplente Ruth Brandenburg Siedschlag

    Suplente Haide Benkendorf IetkaSuplente Gerson Böge

    DIRETORIA DA PARÓQUIA DA PAZBiênio 2016-2017

    Presidente Alvaro Kieper Filho1º Vice-presidente Cládis Erzinger Steuernagel

    2º Vice-presidente Victor Morg Mastelari1º Tesoureiro Nelson Carlos Steuernagel

    2º Tesoureiro Sandro Bruhns1º Secretário Edla Retzlaf de Oliveira

    2º Secretário Marli Hermann

    COMISSÃO DE REVISÃO DE CONTASTitular Ricardo Alexandre Fagundes

    Titular Adriane Rosane MücklerTitular Sueli Seefeld

    Suplente Hermes BergSuplente Luiz Amabile Bonoldi

    DIRETORIA DA PARÓQUIA SÃO LUCASBiênio 2016-2017

    Presidente Valdir SpeckhannVice-presidente Adilson Reeck

    2º Vice-presidente Thiago StrutzTesoureiro Dari Kappke

    Vice-tesoureiro Monica SchwebsSecretário Regina Draeger

    2º Secretário Roberto RodriguesCOMISSÃO DE REVISÃO DE CONTAS

     Naiana Butzge Strutz

     Eduardo KirstenAmilton May Junior

    DIRETORIA DA COMUNIDADE SÃO LUCASPresidente Nivaldo Krum

    Vice-presidente Fabian SpeckhahnTesoureiro Ederson Jahn

    Vice-tesoureiro Nivaldo MathiesSecretário Andreia Bau

    2° Secretário Alini Naiara Zacchi Roch

    DIRETORIA DA COMUNIDADE MARTIN LUTHERPresidente Claudio Schaschneider

    Vice-presidente Regina Maria Schmücker DraegerTesoureiro Ermes Draeger

    Vice-tesoureiro Gilmar Kurt SteuernagelSecretário Arlete Lima de Oliveira

    2° Secretário Elsira Draeger

    DIRETORIA DA COMUNIDADE APÓSTOLO TIAGOPresidente Adenilson Petzold

    Vice-presidente Marcos Ernesto SchroederTesoureiro Daiana Schaschneider DiasVice-tesoureiro Osmar Schaschneider

    Secretário Clarise Dumke Guiesel2° Secretário Maiara Crisna Schroeder Guiesel

    Nos dias 6 a 9 de fevereiro, asparóquias Semeador e São Lucasrealizaram cultos, à noite, reunindoum grande número de pessoas quecantaram, compartilharam expe-riências e trocaram muitos abraçose sorrisos e, também, ouviram aspalestras sobre o tema “Vivendo emalegria contagiante!”. Foi um pro-grama edificante e divertido.

    Na primeira, noite, na Com. SãoLucas (Par. São Lucas), o P. Fabiano

    Fabres refletiu que ser feliz é experi-mentar a proteção e o amor de Deusem nossa vida e lembrou que deve-mos entender que Deus sente uma

    tremenda alegria em receber seusfilhos de volta em seus braços. Nasegunda noite, na Com. Ap. Paulo(P. Semeador), o P. Daniel Schnei-der falou sobre o Salmo 16, umaconfissão de fé e gratidão de Davi,que pôde viver em comunhão comDeus, experimentando Seu amor e aSua vontade em Sua vida. A alegriade quem conhece a Deus é enorme eleva a um relacionamento profundocom Ele e cria na gente uma vonta-

    de enorme de crescer na fé, ter maiscomunhão com o Senhor, conversarcom Ele através da oração e ouvi-loatravés da Sua Palavra e da ação do

    Espírito Santo.Na terceira noite, o P. Ernâni

    Petry, na Com S. Lucas, falou daalegria na comunhão na Igreja, lu-gar onde somos abençoados e pro-tegidos. São muitos os benefícios departiciparmos do corpo de Cristo,pois é através da comunhão na Igrejaque acontece crescimento espiritual,ensino e serviço uns os outros. E naúltima noite, na Com. Ap. Paulo, P.Fabiano falou da alegria de servir a

    Deus com nossos dons, lembrandoque esta é a única fora de não aca-barmos nos acomodando, nos tor-nando consumistas e egoístas.

  • 8/18/2019 Jornal O Luterano nº 93

    12/12

    CEJ-UP • Comunidade Evangélica de Joinville

    Março/Abril 2016  Joinville Luterano12

    Campanha da Fraternidade Ecumênica 2016Tema: “Casa comum, nossa responsabilidade”

    “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca.” Amós 5.24

    Par. dos Apóstolos | P. Marcos Aurélio de Oliveira

    A  Campanha da Fraternida-de Ecumênica (CFE) 2016foi lançada, oficialmente,no dia 10 de fevereiro. O tema daCampanha é: “Casa Comum, nossaresponsabilidade”. O lema bíblicoé: “Quero ver o direito brotar como

    fonte e correr a justiça qual riachoque não seca”. (Amós 5.24).

    Historicamente a Campanhada Fraternidade é uma ação de ini-ciativa da Igreja Católica Apostóli-ca Romana (ICAR). Esta é a quartaedição na sua dimensão ecumênicae é realizada pelo Conselho Na-cional de Igrejas Cristãs do Bra-sil (CONIC) – e assumida pelasigrejas-membro: Católica Apostóli-ca Romana, Evangélica de Confis-são Luterana no Brasil, Episcopal Anglicana do Brasil, Presbiteriana

    Unida do Brasil e Sírian Ortodoxade Antioquia. Além dessas igrejas,estão integradas à Campanha a Aliança de Batistas do Brasil, VisãoMundial e Centro Ecumênico deServiços à Evangelização e Educa-ção Popular (CESEEP).

    Este ano, a CFE terá alcanceinternacional, pois será realizadaem parceria com a MISEREOR –entidade da Igreja Católica na Ale-manha que trabalha na cooperaçãopara o desenvolvimento na Ásia,

     África e América Latina.O objetivo da campanha deste

    ano é chamar atenção para a ques-tão do direito ao saneamento bási-co para todas as pessoas, buscandofortalecer o empenho, à luz da fé,por políticas públicas e atitudes res-ponsáveis que garantam a integri-

    dade e o futuro da Casa Comum,ou seja, do planeta erra.

    O Brasil é um dos países com oíndice mais alto de pessoas que não

    possuem banheiro com quase 7,2milhões de habitantes, de acordocom o Progress on Sanitation andDrinking-Water, 2014. Cerca de35 milhões de pessoas não contamcom água tratada em casa e qua-se 100 milhões estão excluídas doserviço de coleta de esgotos, como

    aponta publicação, de 2015, do Ins-tituto rata Brasil.

     Ainda de acordo com o rataBrasil, a cada 100 litros de água co-

    letados e tratados, em média, ape-nas 67 litros são consumidos. Ouseja, 37% da água no Brasil é per-dida, seja com vazamentos, roubose ligações clandestinas, falta de me-dição ou medições incorretas, resul-tando no prejuízo de R$ 8 bilhões. A soma do volume de água perdida

    por ano nos sistemas de distribui-ção das cidades daria para encherseis sistemas Cantareira. Eis o por-quê de se falar desse assunto, umavez que afeta a saúde pública, a dig-nidade humana, a sustentabilidadedo planeta e, também, a economia.

    O Presidente do CONIC, DomFlávio Irala disse o seguinte sobre

    esta ação ecumênica tão importan-te: “... Acreditamos que um mundode justiça e direito precisa ser cons-truído assim: coletivamente, so-mando as criatividades, os talentose as experiências em benefício dobem comum. Que essa CFE forta-leça a fé e a esperança de uma CasaComum, em que o direito brotecomo fonte e a justiça qual riachoque não seca!”.

    Portanto, existem questões comoestas abordadas pela CFE, que são

    tão importantes e imprescindíveis,porque dizem respeito a toda a hu-manidade e requerem o esforço e oengajamento de todas as pessoas,igrejas e setores da sociedade.

    Fica o convite para o envolvi-mento e a participação nas açõespropostas pela CFE:

    - Celebração Ecumênica daCFE 2016 – 20 de fevereiro (sába-do) – 18h30 – Paróquia Nossa Se-nhora do Rosário – Rua: Graciosa,1200, Guanabara;

    - Oferta Ecumênica Nacionalda Solidariedade – 20 de mar-ço – Domingo de Ramos; Otexto acima foi extraído do portaldo CONIC e lá podem ser encon-trados mais materiais e informaçõessobre a CFE: http://www.conic.org.br/portal/cf-ecumenica