iv seminÁrio estadual da saÚde da pessoa com deficiÊncia

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IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

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Page 1: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Page 2: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

O Brasil é o único paíscom mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter um sistema de saúde universal e público.

Page 3: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

3,2 bilhões de procedimentos ambulatoriais/ano500 milhões de consultas médicas /ano

1 milhão de internações/mêsMaior número de transplantes de órgãos públicos do

mundo90% do mercado de vacinas é movimentado pelo SUS

30 milhões de procedimentos oncológicos

A DIMENSÃO DO SUS

Page 4: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Mortalidade maternaÓbitos-Queda de 21%

(1.038 óbitos entre jan-set 2011, contra 1.317, em 2000)Mortalidade infantil

Reduziu a TMI praticamente pela metade (47%) na última década

Em 2000, a taxa nacional era de 29,7/mil n.v. ou seja, de cada mil crianças nascidas vivas, 29,7 morriam até o primeiro ano de vida. Em 2010, a taxa reduziu para 16,4/mil n.v.

Grandes feitos SUS

Page 5: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Problemas emergentes

Brasil ocupa 5º lugar no mundo em mortes

provocadas pelo trânsito

Acidentes de moto respondem por

48% dos óbitosMotocicleta

48%

Bicicleta

21,7%

Automóvel12,6%

Pedestre12%

Coletivo2,5%

Outros2,1%

Page 6: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

CER - Centro Especializado em Reabilitação:*3 CERs

Serviços de modalidade única:*Auditiva: 09 centros

*Física: 09 centros*Intelectual: 60 centros

*Visual: 03 centros

73 CMPEDE implantados

23,8% dos gaúchos possuem algum tipo de deficiência23,8% dos gaúchos possuem algum tipo de deficiência23,8% dos gaúchos possuem algum tipo de deficiência23,8% dos gaúchos possuem algum tipo de deficiência

Page 7: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

“A noção ou a imagem de uma cadeia do cuidado progressivo à saúde propõe, a garantia do acesso a todas as tecnologias disponíveis para enfrentar as doenças e prolongar a vida, pensando o Sistema de Saúde desde a atenção básica até o hospital universitário e a articulação entre todas as ações e serviços.”

Ceccim e Feuerweker

Page 8: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS PARA AS DOS SISTEMAS FRAGMENTADOS PARA AS REDES DE ATENÇÃOREDES DE ATENÇÃO

ALTA COMPLEXIDADE

MÉDIA COMPLEXIDADE

ATENÇÃO BÁSICA

APS

ORGANIZAÇÃO HIERÁRQUICA ORGANIZAÇÃO POLIÁRQUICA EM REDE

Fonte: Eugênio V. Mendes, 2002

Page 9: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA
Page 10: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

ACOLHIMENTORESPONSABILIZAÇÃO

VÍNCULO

INTEGRALIDADE

Page 11: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Integralidade – Conjunto articulado e contínuo de ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos em cada caso, em todos os níveis de complexidade do SUS.

Acolhimento – é um modo de operar os processos de trabalho em saúde de forma a atender a todos que procuram os serviços de saúde, ouvindo seus pedidos e assumindo no serviço uma postura capaz de acolher, escutar e dar respostas mais adequadas aos usuários. Implica prestar um atendimento com resolubilidade e responsabilização, orientando, quando for o caso, o paciente e a família em relação a outros serviços de saúde para a continuidade da assistência e estabelecendo articulações com estes serviços para garantir o sucesso desses encaminhamentos

Apoio Matricial - organização horizontal do processo de trabalho em que se tenta combinar especialização com interdisciplinariedade, especialistas apoiando o trabalho do clínico de referência, mas elaborado em permanente negociação com a equipe envolvida no apoio matricial.

Page 12: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Desenhos “organizadores” da integralidade:

Acesso, acolhimento, resolubilidade, coordenação do cuidado

Estratégias de regulação do acesso às ações e serviços de saúde

Utilização da Educação Permanente como dispisitivo para fortalecer a gestão e aOrganização da atenção

utilização da tecnologia participativa no desenho dos processos de trabalho

Permeabilidade do controle social na definição das prioridades, planejamento,execução, avaliação de ações de saúde

Utilização e integração do sistema de informação e de reconhecimento das Características do território de referência

Direito à escolha rerapêutica

Aluísio Gomes da Silva Jr., 2014

Page 13: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Desenhos organizados em “pirâmide”

Hierarquização de tecnologia

Resolubilidade

Acesso/fluxo nas redes

Desresponsabilização

Fragmentação do cuidado

Êxito técnico/êxito na saúde das pessoas

Aluísio Gomes da Silva Jr., 2014

Page 14: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Redes - com nós críticos com nós que fazem laços com usuário com produção do cuidado de si autonomia de produção de encontros (atentar para outros movimentos: medicalização) Guattari e Deleuze: conexão, rede se faz pelo diverso, pela vibração, não produz série e sim diferença, multiplicidade . Mehry: capacidade das equipes de problematizar o cotidiano,de indagação, que as equipes possam colocar as diferenças em contato, lidar com o heterogêneo;

Page 15: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Não cabe pensar em disfuncionalidade ou mesmo em doença, no máximo se pensa em sofrimentos que a produção de certas formas de existir pode gerar, no contexto de certas sociedades concretas;

Deslocamento da “doença” , do que se considera determinanteDa vida no campo da existência para:

Produção de vida

Práticas de encontros Defesa radical da vida do outro Partilhar novos olhares sobre outros mundos possíveis Mudar abordagem da clínica e do cuidar

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Redes quentes – possibilitam chances do inusitado, se lançar no imprevisto, experimentar a pluralidade, mudar de lugar;

sustentar sonhos, sustentar a dor

Redes – com conselhos, CRAS, CREAS, CEREST, microrredes afetivas

Page 17: IV SEMINÁRIO ESTADUAL DA SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA

Vida, minha vida Deixei a fatiaMais doce da vidaNa mesa dos homensDe vida vaziaMas, vida, aliQuem sabe, eu fui feliz

Vida, minha vidaOlha o que é que eu fizVerti minha vidaNos cantos, na piaNa casa dos homensDe vida vadiaMas, vida, aliQuem sabe, eu fui feliz Sei que além das cortinasSão palcos azuisE infinitas cortinasCom palcos atrásArranca, vidaEstufa, veiaE pulsa, pulsa, pulsaPulsa, pulsa maisMais, quero maisNem que todos os barcosRecolham ao caisQue os faróis da costeiraMe lancem sinaisArranca, vidaEstufa, velaMe leva, leva longeLonge, leva mais

Vida, minha vidaOlha o que é que eu fizToquei na feridaNos nervos, nos fiosNos olhos dos homensDe olhos sombriosMas, vida, aliEu sei que fui felizChico Buarque/1980