introduÇÃo o projecto e o título da intervenção

OS MERCADOS DO AZEITE:CONTEXTO, FACTORES DE MUDANÇA E DESAFIOS À CONTEXTO, FACTORES DE MUDANÇA E DESAFIOS À

SUA VALORIZAÇÃO NA REGIÃO ALENTEJO SUA VALORIZAÇÃO NA REGIÃO ALENTEJO

Escola Ciências Sociais Centro Estudos e Formação Avançada Carlos A. F. Marques Departamento Gestão Gestão e Economia - CEFAGE [email protected]

mailto:[email protected]

- O projecto PACMAN: promover a atractividade, competitividade e internacionalização do cluster agro-alimentar na área mediterrânica;

- Tema “Olivoturismo: um novo produto turístico para o Alentejo”, associa duas contribuições chave:

A do turismo é fundamental para a valorização desse cluster;

A do azeite , por excelência, uma das cadeias ou fileiras agro-alimentares mediterrânicas;

- O plural de “mercados” no título significa que existem vários mercados em que o azeite constitui um produto diferente e deve ser promovido, vendido, e valorizado de forma diferente;

- Mas, o singular “azeite” significa que sem competitividade, desenvolvimento e sustentabilidade na produção de Azeite a viabilidade desses mercados é duvidosa senão impossível;

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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃOO projecto e o título da intervençãoO projecto e o título da intervenção


- Contudo, essas actividades são valorizadoras da viabilidade económica do azeite e da sua sustentabilidade, e conjuntamente dos recursos que são utilizados na sua cadeia ou fileira, território e paisagem, olival, olivicultores, agro-industriais, e prestadores de serviços, incluindo os turísticos, hoteleiros, gastronómicos, entre muitos outros;

- Subsector muito importante; Os indicadores ambientais e territoriais, sociais e económicos da cadeia de valor do azeite, demonstram essa importância absoluta e relativa;

- Mas, relevância extravasa esses números. O azeite é um produto mediterrânico que nos liga ao nosso tipo e ordenamento da paisagem e de ocupação do território, que nos remete para a nossa dieta tradicional mediterrânica, que nos marca como cultura e vivência de povo.


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INTRODUÇÃOINTRODUÇÃORelevância ambiental, cultural, Relevância ambiental, cultural,

social e económicasocial e económica


PortugalPortugal

TotalTotal

Nº de Explorações, Superfície Total e Superfície Agrícola Nº de Explorações, Superfície Total e Superfície Agrícola Utilizada: 305 mil exp., 4 709 mil ha ST e 3 668 ha SAU;Utilizada: 305 mil exp., 4 709 mil ha ST e 3 668 ha SAU;

OlivalOlival- 130 mil explorações130 mil explorações (43%) e (43%) e 336 mil hectares336 mil hectares (9% da (9% da

SAU);SAU);- Estrutura das Explorações com olival: 99,7 mil exp. com Estrutura das Explorações com olival: 99,7 mil exp. com

menos de 2 ha, 28,6 mil com > 2 e < 20 ha e 2,1 milhares menos de 2 ha, 28,6 mil com > 2 e < 20 ha e 2,1 milhares com mais de 20 hectares;com mais de 20 hectares;

Fonte: RGA, 2009Fonte: RGA, 2009

Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011


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CONTEXTOCONTEXTOO olival em PortugalO olival em Portugal


AlentejoAlentejo

TotalTotal

Nº de Explorações, Superfície Total e Superfície Agrícola Nº de Explorações, Superfície Total e Superfície Agrícola Utilizada: 41 720 exp. (14%), 2 151 mil ha de SAU (59%); Utilizada: 41 720 exp. (14%), 2 151 mil ha de SAU (59%);

OlivalOlival- No Alentejo : No Alentejo : 19,7 mil explorações19,7 mil explorações (47%) com olival e (47%) com olival e 164 164

mil hectaresmil hectares (8% da SAU); (8% da SAU);- Estrutura das Explorações com olival: 9,5 milhares com < 2 Estrutura das Explorações com olival: 9,5 milhares com < 2

ha, 8,7 com > 2 e < 20 ha, e 1.5 com > 20 ha;ha, 8,7 com > 2 e < 20 ha, e 1.5 com > 20 ha;



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CONTEXTOCONTEXTOO olival no AlentejoO olival no Alentejo


Principais diferenças do AlentejoPrincipais diferenças do Alentejo

- Da - Da área de olivalárea de olival em Portugal o em Portugal o Alentejo representa 49 %Alentejo representa 49 %;;

- Das 783 - Das 783 exploraçõesexplorações em Portugal em Portugal com áreas de olival > 50 com áreas de olival > 50 haha, 656 ( , 656 ( 84 %84 %) situavam-se no Alentejo; esse número ) situavam-se no Alentejo; esse número reduzido explorações (3%) com uma área muito considerável reduzido explorações (3%) com uma área muito considerável 80 mil ha (48%);80 mil ha (48%);

- 9,5 mil explorações (48%) com áreas de olival < 2ha mas 9,5 mil explorações (48%) com áreas de olival < 2ha mas com um total de apenas 9 mil ha (5%);com um total de apenas 9 mil ha (5%);




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O que resulta das principais diferenças do AlentejoO que resulta das principais diferenças do Alentejo

- Há explorações com dimensão para poderem ser - Há explorações com dimensão para poderem ser comercialmente especializadas no sector que podem, comercialmente especializadas no sector que podem, cooperando ou não, procurar vantagens competitivas;cooperando ou não, procurar vantagens competitivas;

- Há, por outro lado, um enorme trabalho a fazer para juntar os Há, por outro lado, um enorme trabalho a fazer para juntar os esforços de muitas explorações de pequena dimensão e esforços de muitas explorações de pequena dimensão e aproveitar áreas e produção existente;aproveitar áreas e produção existente;

- A diferenciação do azeite é um factor de valorização A diferenciação do azeite é um factor de valorização fundamental e uma forma de associar a estrutura de fundamental e uma forma de associar a estrutura de produção e o consumo à origem (DOPs e IGs);produção e o consumo à origem (DOPs e IGs);

- O que suceder ao nível da PAC vai ser relevante para as dois O que suceder ao nível da PAC vai ser relevante para as dois tipos mas principalmente para as segundas, sem o que, tipos mas principalmente para as segundas, sem o que, provavelmente, o olival não será rentável nem sustentável.provavelmente, o olival não será rentável nem sustentável.




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CONTEXTOCONTEXTOÁrea de olival e produção azeitona Área de olival e produção azeitona

em Portugal em Portugal


Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011Fonte: INE, Estatísticas Agrícolas, 2011Escola Ciências Sociais Centro Estudos e Formação Avançada Carlos A. F. Marques

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CONTEXTOCONTEXTOProdução de Azeite em PortugalProdução de Azeite em Portugal




CONTEXTOCONTEXTOÁrea de olival e produção azeitonaÁrea de olival e produção azeitona

Distribuição regional Distribuição regional




CONTEXTOCONTEXTOValor da produção Valor da produção




CONTEXTOCONTEXTOLagares, azeitona oleificada e azeiteLagares, azeitona oleificada e azeite





CONTEXTOCONTEXTOAzeite obtido por grau de acidezAzeite obtido por grau de acidez



- Produção de azeite em Portugal a níveis nunca alcançados;Produção de azeite em Portugal a níveis nunca alcançados;- 340 mil ha de olival, 500 mil ton de produção de azeitona e 340 mil ha de olival, 500 mil ton de produção de azeitona e

823 mil hl de azeite produzido em 539 lagares;823 mil hl de azeite produzido em 539 lagares;- Alentejo com posição dominante no contexto nacional: 173 Alentejo com posição dominante no contexto nacional: 173

mil hectares (51%), 335 ton azeitona (67%) e 521 mil hl mil hectares (51%), 335 ton azeitona (67%) e 521 mil hl (63%) em 107 lagares;(63%) em 107 lagares;

- Valor da produção representa cerca de 10 milhões de euros, Valor da produção representa cerca de 10 milhões de euros, muito baixo em termos relativos;muito baixo em termos relativos;

- Em Portugal e, em particular, no Alentejo, produz-se azeite Em Portugal e, em particular, no Alentejo, produz-se azeite de grande qualidade:de grande qualidade:

59 % do total nacional com < 0,8 graus de acidez;59 % do total nacional com < 0,8 graus de acidez;

81 % do azeite do Alentejo com < 0,8 e 97% com < 2 graus;81 % do azeite do Alentejo com < 0,8 e 97% com < 2 graus;CEFAGE

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CONTEXTOCONTEXTOprodução de azeite em Portugalprodução de azeite em Portugal

e no Alentejoe no Alentejo


Os azeites virgens são obtidos a partir da azeitona exclusivamente por meios mecânicos:-Virgem extra quando apresenta una acidez livre máxima, expressa em ácido oleico, de 0,8 g por 100 g,- Virgem se apresenta una acidez livre máxima, expressa em ácido oleico, de 2 g por 100 g, e-Lampante, acima desse valor de acidez;

Refinado o que é obtido da refinação de azeites virgens e apresenta uma acidez livre máxima de 0,3 g por 100 g,

Azeite, mistura de azeite refinado e de azeite virgem não lampante, com uma acidez livre de não mais de 1 g por 100,

entre outras características estabelecidas para estas categorias.CEFAGE


CONTEXTOCONTEXTOCategorias comerciais de azeiteCategorias comerciais de azeite


Fonte: Rente, E. , Apresentação da Innoliva, U.E.

CONTEXTOCONTEXTOCategorias comerciaisCategorias comerciais



CONTEXTOCONTEXTOAzeites com nome protegidoAzeites com nome protegido





Estrutura de produçãoEstrutura de produção





Valor de vendasValor de vendas





PortugalPortugal


- Seis DOP e nenhum IGP de azeite, 5 efectivamente Seis DOP e nenhum IGP de azeite, 5 efectivamente produzidas, de 121 com nome protegido em Portugal , tendo produzidas, de 121 com nome protegido em Portugal , tendo 110 reconhecimento comunitário;110 reconhecimento comunitário;

- As quantidades e valores de venda são relativamente reduzidos: 7,5 milhares de explorações aderentes, produção de 1 600 toneladas e um valor de vendas de 6,2 milhões de euros.

- Azeite biológico é outro dos azeites diferenciados que Azeite biológico é outro dos azeites diferenciados que produzimos;produzimos;

- A diferenciação destas marcas através de uma estratégia de comercialização e marketing que sustente a sua venda e valorização com um prémio de preço adequado não tem sido conseguida.

CEFAGE Escola Ciências Sociais Centro Estudos e Formação Avançada Carlos A. F. Marques Departamento Gestão Gestão e Economia [email protected]

CONTEXTOCONTEXTOQualidade/tipos de azeiteQualidade/tipos de azeite

PortugalPortugal




CONTEXTOCONTEXTOConsumo em PortugalConsumo em Portugal

CapitaçãoCapitação



CONTEXTOCONTEXTOEntradas e saídas de azeitesEntradas e saídas de azeites

2010 e 20112010 e 2011


- Consumo recupera de valores baixos ao nível dos Consumo recupera de valores baixos ao nível dos tradicionais mediterrânicos (7,7 kg per capita);tradicionais mediterrânicos (7,7 kg per capita);

- Maiores consumidores são os Gregos (20,8 kg per cap.) e os Maiores consumidores são os Gregos (20,8 kg per cap.) e os Espanhóis (14,4 kg per cap.), com valores de consumo per Espanhóis (14,4 kg per cap.), com valores de consumo per capita substancialmente maiores;capita substancialmente maiores;

- Consumo total de aproximadamente 80 mil toneladas (entre Consumo total de aproximadamente 80 mil toneladas (entre 2008 e 2010);2008 e 2010);

- Saldo com exterior desfavorável em cerca de 20 mil Saldo com exterior desfavorável em cerca de 20 mil toneladas, necessárias para satisfazer níveis de consumo toneladas, necessárias para satisfazer níveis de consumo doméstico;doméstico;


CONTEXTOCONTEXTOConsumo em PortugalConsumo em Portugal



CONTEXTOCONTEXTOFileiraFileira


- A A granelgranel: Refinadores e embaladores (domésticos e : Refinadores e embaladores (domésticos e internacionais);internacionais);

- EmbaladoEmbalado: Grandes superfícies, Horeca, Institucionais, lojas : Grandes superfícies, Horeca, Institucionais, lojas tradicionais e locais; feiras; serviços turísticostradicionais e locais; feiras; serviços turísticos

Venda e compra de Venda e compra de Azeite como ou para:- Confecção alimentar e gastronomia;- Utilização na mesa;- Oferta ou consumo ocasional;- Produto ou serviço turístico (Gastronomia, Marketing

territorial, olivoturismo)- Produto com benefícios para a saúde oferta;


CONTEXTOCONTEXTOCanais comercializaçãoCanais comercialização

Vendas e compras Vendas e compras


CONTEXTOCONTEXTOProdução e consumo mundialProdução e consumo mundial


CONTEXTOCONTEXTOPrincipais países produtores e Principais países produtores e

consumidoresconsumidores


CONTEXTOCONTEXTOPrincipais países exportadores e Principais países exportadores e

importadoresimportadores

- Mercado de 3 milhões de toneladas, com taxa de Mercado de 3 milhões de toneladas, com taxa de crescimento de cerca de 3%;crescimento de cerca de 3%;

- Maior Maior player player do mercado internacional do azeite é a Espanha do mercado internacional do azeite é a Espanha (47% da produção e 28 % das exportações mundiais);(47% da produção e 28 % das exportações mundiais);

- Itália é o maior consumidor, o maior importador mas, Itália é o maior consumidor, o maior importador mas, simultaneamente, o 2º maior exportador;simultaneamente, o 2º maior exportador;

- Importância e influência do mercado interno Espanhol na Importância e influência do mercado interno Espanhol na fixação de preços internacionais;fixação de preços internacionais;

- Preços a níveis muito baixos: É preciso recuar até às Preços a níveis muito baixos: É preciso recuar até às semanas de Maio - Junho de 2009, em que as cotações semanas de Maio - Junho de 2009, em que as cotações caíram para níveis mínimos, para termos preços de azeite caíram para níveis mínimos, para termos preços de azeite extra virgem tão baixos (desde 2006);extra virgem tão baixos (desde 2006);


CONTEXTOCONTEXTOMercado mundialMercado mundial

Situação actualSituação actual

- Depois de uma grande variabilidade no ano de 2008, uma Depois de uma grande variabilidade no ano de 2008, uma queda para níveis muito baixos até Maio e subida até queda para níveis muito baixos até Maio e subida até Outubro desse ano, no final do ano caíram para o nível dos Outubro desse ano, no final do ano caíram para o nível dos 200 Euros (100 kg);200 Euros (100 kg);

- Mantêm estáveis com ligeira e gradual tendência negativa Mantêm estáveis com ligeira e gradual tendência negativa até aos 180 Euros no Verão de 2012;até aos 180 Euros no Verão de 2012;

- Com a expectativa de uma produção total baixa, devido ao Com a expectativa de uma produção total baixa, devido ao ano agrícola, as cotações semanais têm apresentado um ano agrícola, as cotações semanais têm apresentado um comportamento em alta;comportamento em alta;

- Tendências do preço do azeite refinado são semelhantes Tendências do preço do azeite refinado são semelhantes com níveis de preço entre 2009 e 2012, ligeiramente acima com níveis de preço entre 2009 e 2012, ligeiramente acima do mínimo de 2008, á volta dos 175 Euros (100 kg);do mínimo de 2008, á volta dos 175 Euros (100 kg);



Preços de AEV e ARPreços de AEV e AR



Preços mensais de AEV Preços mensais de AEV



Preços semanais de AR Preços semanais de AR



Preços semanais de AEV Preços semanais de AEV



Preços mensais de AR Preços mensais de AR



Preços semanais de AR Preços semanais de AR

- Aumentos recentes de produção: 300 mil ton (10%) entre as Aumentos recentes de produção: 300 mil ton (10%) entre as duas últimas campanhas;duas últimas campanhas;

- Aumento de stocks: Níveis aumentaram em cerca de 34% na Aumento de stocks: Níveis aumentaram em cerca de 34% na campanha para cerca de1 milhão de ton.;campanha para cerca de1 milhão de ton.;

- Fraco aumento do consumo dos principais consumidores: Fraco aumento do consumo dos principais consumidores: Consumo aumentou 16 mil ton (0.9 %) no conjunto dos Consumo aumentou 16 mil ton (0.9 %) no conjunto dos países da UE, os principais consumidores;países da UE, os principais consumidores;

- Tendência favorável no consumo do Resto do Mundo: Tendência favorável no consumo do Resto do Mundo: Crescimento de cerca de 83 mil ton (7%);Crescimento de cerca de 83 mil ton (7%);



Aspectos recentes Aspectos recentes

- Oferta fragmentada e procura (distribuição) concentrada;Oferta fragmentada e procura (distribuição) concentrada;- O azeite representa apenas 2% do mercado dos óleos O azeite representa apenas 2% do mercado dos óleos

vegetais, que está em crescimento;vegetais, que está em crescimento;- Os países emergentes são mercados com grande potencial Os países emergentes são mercados com grande potencial

à medida que o rendimento disponível das famílias aumente à medida que o rendimento disponível das famílias aumente e o seu padrão de consumo se altere para procura pela e o seu padrão de consumo se altere para procura pela qualidade (classe, saúde); qualidade (classe, saúde);




COI promove campanhas nos países emergentes com potencial:COI promove campanhas nos países emergentes com potencial:

-Brasil: Crescimento de 10 % (54 mil ton nesta campanha, com -Brasil: Crescimento de 10 % (54 mil ton nesta campanha, com 30 para Portugal, 14 para Espanha, 6 para Argentina);30 para Portugal, 14 para Espanha, 6 para Argentina);

- EUA: Crescimento de 4% (17 ton dos países da EU 27, com - EUA: Crescimento de 4% (17 ton dos países da EU 27, com cotas de Espanha, Tunísia e Argentina a subirem 32, 12 e cotas de Espanha, Tunísia e Argentina a subirem 32, 12 e 100%);100%);

-China: 22 de 25 % do aumento das importações é de países da -China: 22 de 25 % do aumento das importações é de países da EU-27, dos quais 56 % da Espanha e 37 da Grécia. EU-27, dos quais 56 % da Espanha e 37 da Grécia.




Gerais e estruturais:Gerais e estruturais:- Desenvolvimento económico e social;- Saúde alimentar e qualidade produtos;- Energia e alterações climáticas;- Conhecimento e inovação;- Volatilidade de preços e incerteza

Conjunturais:Conjunturais:- Aumento do custo do capital;- Evolução dos mercados internos;- Re-orientação das políticas públicas;


FACTORES DE MUDANÇAFACTORES DE MUDANÇA

Específicos:Específicos:

- Relativos à oferta e à ligação com a matéria-prima e aos seus modos de produção;

- Efeito no preço da variabilidade de produção da matéria-prima;

- Ocupação e ordenamento territorial, ambiente e desenvolvimento rural (bens públicos)



Relativos ao sector agro-alimentar:Relativos ao sector agro-alimentar:

Institucionais e reguladores: Liberalização dos mercados e Institucionais e reguladores: Liberalização dos mercados e Modificação da PAC;Modificação da PAC;

Concentração do poder nos mercados: Concentração dos Concentração do poder nos mercados: Concentração dos agentes entre a produção e os consumidores, agentes entre a produção e os consumidores, Concentração da grande distribuição e efeito das marcas Concentração da grande distribuição e efeito das marcas de distribuição;de distribuição;

O poder dos consumidores: Preocupações de saúde e bem-estar e ambiente, novos segmentos de mercado com procura por produtos de qualidade, seguros e saudáveis;



Relativos ao sector agro-alimentar:Relativos ao sector agro-alimentar:

O poder dos consumidores: Preocupações de saúde e bem-estar e ambiente, novos segmentos de mercado com procura por produtos de qualidade, seguros e saudáveis;

Novas oportunidades de negócio e diversificação: energia, ambiente, outros usos,…

Debilidade do sector: Falta de dimensão empresarial, escassa profissionalização, excessiva fragmentação da oferta e insuficiente cooperação inter e in



Melhoria constante da qualidade e segurança alimentar;

Prestação de serviços de gestão das explorações

Melhorar gestão das empresas: baixar custos, aumentar a produtividade e profissionalizar a gestão;

Compatibilizar o enfoque sectorial com o territorial: Agricultura continua a ser fundamental para a viabilidade das áreas rurais; carácter multi-funcional da agricultura; fazer valer a importância ambiental, social, política do sistema agro-alimentar;

Ganhar dimensão através da cooperação: Comercialização conjunta; centrais de compras;

Comercialização eficiente orientada para o mercadoCEFAGE


DESAFIOSDESAFIOS

Promover o desenvolvimento da “cultura” do azeite em mercados emergentes com enorme potencial;

- Apresentar e divulgar o azeite e as suas características para vários fins e utilizações em mercados potenciais;

- Diversificar mercados internacionais e acompanhar mercados afirmando qualidade e aumentando criação de valor;

- Associar a imagem do azeite ao território, ambiente, desenvolvimento rural, saúde e bem-estar.


DESAFIOSDESAFIOS

Resolver o desafio de oferecer eficaz e eficientemente um produto:

- Associado à natureza e ao território;- De qualidade e com características únicas;- Optimizando recursos na fileira e ao longo da cadeia de

valor e actividades económicas associadas ao cluster; - Promovendo o seu consumo e utilização diversificada;- Captando valor acrescentado;


DESAFIOSDESAFIOS


PRIAPRIA

1º Pilar 2º Pilar P ro d u to s p ro d u z i d o s c o m e s c a l a s a g r í c o l a s e a g r o -

in d u s t r i a i s d e m é d i a e g r a n d e d i m e n s ã o : - A r v e n s e s e tr a n s f o r m a ç ã o d e c e r e a i s e o l e a g i n o s a s - H o r tí c o l a s , f r e s c o s e t r an s f o r m a ç ã o - V i n h a e o l i v a l e t r a n s f o r m a ç ã o d e m a i o r e s

q u a n ti d a d e s - P e c u á r i a e x t e n s i v a

P ro d u to s p ro d u z i d o s c o m e s c a l a s a g r í c o l a s e a g r o -in d u s t r i a i s d e p e q u en a e m é d i a d i m e n s ã o , p r e d o m i n a n t e m e n t e : - Q u e i jo s t r a d i c i o n a i s ; - E n c h i d o s t r a d i c i o n a i s p r o v e n i e n t e s d e r a ç a s

a u tó c t o n e s e c u j a a l i m e n t a ç ã o é t í p i c a d o s s i s t e m a s p e c u ár i o s e x t e n s i vo s ;

- A z e it e v i rg e m e v i n h o s d e t o p o d e q u a l i d a d e .

P ro c u r a r m e r c a d o s f o r a d a r e g i ã o C o m p e tir e m m e r c a d o s e x t e r i o r e s à r eg i ã o

P ro c u r a r : - u t i l i z a r n o m e r c a d o r e g i o n a l ; - c o m p l e m e n t a r d e e s t r a t é g i a s r eg io n a i s , p o r e x e m p lo ,

o d e s e n v o l v i m e n t o d o t u r i s m o .

Q u a l id a d e b a s e a d a e m c o n tr o l o , tr a ç a b i l i d a d e , a p r e s e n t a ç ã o d o p r o d u t o c a r a c t e r í s t i c a s d e c o r , a s p e c t o , h o m o g e n e id a d e , e t c .

Q u a l id a d e b a s e a d a n o s a sp e c t o s t e r r i t o r i a i s , m é t o d o s b i o ló g i c o s , e s p e c i f i c i d a d e s r e g io n a i s (r a ç a s au t ó c t o n e s , c a s t a s , v a r i e d a d e s , c o n s e r v a ç ã o , e t c ), s i s t e m a s d e p r o d u ç ã o e x t e n s i vo s , m é t o d o s d e a l i m e n t a ç ã o

T e c n o lo g i a s m a i s l i g a d a s à p ro d u ç ã o P ro d u to s c o m m e n o r g r a u d e tr a n s f o r m a ç ã o C a p a c i t a ç ã o t é c n i c a d e ag r i c u l to r e s e d e e m p r e s á r io s

T e c n o lo g i a s m a i s l i g a d a s à t r a n s f o r m a ç ã o P ro d u to s c o m m a i o r g r a u d e t r an s f o r m a ç ã o e v a l o r

a c r e s c e n t a d o C a p a c i t a ç ã o t é c n i c a d e p ro d u to r e s e t r an s f o r m a d o r e s

P o l í t i c a c o m e r c i a l d e m a r c a C o n c e n tr a ç ã o c o m e r c i a l

P ro d u to s v a l o r i z á v e i s p e l a c e r t i f i c a ç ã o A s s o c i a ç ã o c o m e r c i a l

S i s t e m a s d e i n f o r m a ç ã o e a s u a a p l i c a ç ã o : - À s t e c n o l o g i a s - A o c o n tr o l o d e q u a l i d a d e - À g e s t ã o d e m a t é r i a - p r i m a e d e f o r n e c e d o r e s - À l o g í s ti c a

S i s t e m a s d e i n f o r m a ç ã o e a s u a a p l i c a ç ã o : - A o s o r g an i s m o s d e c o n tr o l o - A p r o d u t o r e s , l i v ro s g e n e a ló g i c o s , p a t e n t e s ,

p r o p r i e d a d e i n d u s t r i a l A p o i o à s a s s o c i a ç õ e s d e p ro d u to r e s e d e e m p r e s á r i o s

C o n d i ç õ e s p a r a a tr a ir g r u p o s e c o n ó m i c o s : - N e c e s s id a d e d e m é d i o s e g r a n d e s i n v e s ti m e n t o s - P a r c er i a s t é c n i c a s e f i n an c e ir a s

C o n d i ç õ e s p a r a v a l o r iz a r o K n o w - h o w tr a d i c io n a l U p g r ad e f in a n c e ir o e c o m e r c i a l d o p ro d u to r p a r a

tr a n s f o r m a d o r A s s o c i a ç õ e s d e p e q u e n o s e m p r e s ár io s , n o m e a d a m e n t e ,

a g r u p a m e n t o s d e p r o d u t o r e s

A g il i z a r o s p r o c e d i m e n t o s a d m i n i s tr a t i v o s d e ap o i o a o in v e s ti m e n t o

A g il i z a r l i c e n c i a m e n t o s e i n f r a - e s tr u tu r a s d e p e q u e n a e m é d i a d i m e n s ã o

D i n a m iz a r i n fr a - e s tr u tu r a s d e i n v e s t ig a ç ã o e d e s e n v o l v i m e n t o d e f a c t o r e s d e p ro d u ç ã o ( s e l e c ç ã o e m e l h o r a m e n t o d e s e m e n t e s e p l a n t a s , m e l h o r a m e n t o e r ep l i c a ç ã o d e s e m e n t e s e p l a n t a s , s a n id a d e v e g e t a l , t e c n o lo g i a s d e p ro d u ç ã o )

In o v a ç ã o d e p r o d u t o s In o v a ç ã o d e t e c n o lo g i a s M e c a n i z a ç ã o d e t e c n o lo g i a s d e p r o d u ç ã o ( c o l h e i t a s )

P ro m o v e r a i n o v a ç ã o e d e s e n v o l v i m e n t o d e p ro d u t o s tr a d i c i o n a i s

A c tu a l i z a ç ã o d e t e c n o l o g i a s d e t r a n s f o r m a ç ã o In o v a ç ã o d e p r o c e s s o s N o vo s d e s e n v o l v i m e n t o s

In fo r m a ç ã o ao c o n s u m i d o r B o a s p r á ti c a s a g r í c o l a s

Produção do Alentejo reduzida em termos absolutos e relativos face à escala do mercado internacional;

Grande maioria da produção é de azeite virgem extra;

Criação de valor tem que ter por base a diferenciação do produto;

Estratégia tem que ser baseada em segmentos de mercado e posicionamento em gama alta;

Criação de marcas e características extrínsecas para essa gama;


DESAFIOSDESAFIOS

Que estratégia face às nossas produções?

- Se considerarmos que há escala de quantidade de produto, de média qualidade, e potencial para a sua produção, podemos visar e vender nos mercados internacionais;

- Conhecer e seleccionar mercados que apresentam para nós maior potencial: Brasil, em que somos líderes, Angola, mercados asiáticos;

- Deveremos vender em nichos de alta qualidade e de valorização da qualidade;


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Que estratégia face às nossas produções?

- Estratégia mista de valorização interna trazendo cá os compradores, nomeadamente, associando ao consumo de qualidade um conjunto de serviços que valorizam o consumo do produto mas através do qual vendemos outro conjunto de serviços (olivoturismo e relação com a gastronomia);

- Estratégias complementares de valorização do azeite, do rendimento dos produtores ou agro-industriais que o produzem, das áreas e locais de origem ou proveniência onde é produzido, das áreas de olival das explorações agrícolas ou agro-industriais em que é produzido;


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Nesta estratégia importa progredir:- Definir o que se entende por olivoturismo? É uma segunda leva de “turismo rural” associado ao olival? Ninguém deseja que se limite a isso;- Desenvolver políticas públicas de apoio a actividades associadas ao cluster do azeite em áreas rurais; parece-me que estamos também hoje e aqui a dar passos nesse sentido;- Envolvimento de explorações e empresas, desenvolvimento de tarefas associadas às operações culturais do olival ;- Promoção da gastronomia e dieta mediterrânica associada aos locais, território e produções tipo;- Apoiar constituição de oferta de serviços em cooperação (explorações agrícolas, hotelaria, operadores turísticos).


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MUITO OBRIGADO

PELA VOSSA ATENÇÃO


FIMFIM

introduÇÃo o projecto e o título da intervenção

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