instalação e manutenção clp

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Instalação e Manutenção Hughes Objetivos de ensino 1. Listar e discutir os procedimentos para testes das partes de um CLP quando recebido do fabricante. 2. Descrever o procedimento para montar e interligar o sistema de CLP, incluindo o ajuste das chaves. 3. Listar os fatores do ambiente que afetam a opera!o e a segurana do local. ". Listar as ra#oes para o aterramento, blindagem e supress!o e sua implementa!o. $. Descrever o procedimento do teste completo do CLP recentemente recebido. %. Descrever as varia&es e dist'rbios da alimenta!o. (. Descrever e listar a manuten!o preventiva para o CLP. ). Descrever e listar os procedimentos de troubleshooting geral e especifico para o CLP. *. Descrever a a!o corretiva e a documenta!o para as falhas mais comuns do CLP. 1. Introdução Para completar a discussão do CLP, deve-se discutir o projeto do painel, layout e instalação do equipamento e os procedimentos de teste operacional e manutençãodo sistema. A conia!ilidade e acilidade de manutenção do sistema de controle depende principalmente do projeto correto do sistema. 2. Projeto do painel de controle A principal caracter"stica e vantagem do CLP em relação a outros sistemas com computador # sua capacidade de ser instalado e uncionar no am!ienteindustrial hostil. $s CLPs são instalados em su!-pain#is met%licos no chão da a!rica. &esmo assim, # recomend%vel ter o CLP dentro de inv'lucros met%licos ou de pain#is de controle para protege-lo contra os contaminantes atmos#ricos como poeira, umidade, 'leo e outras su!stancias corrosivas. (stes inv'lucros tam!#m redu)em os eeitos dos ru"dos eletromagn#ticos e de radio req*+ncia. $ painel ou inv'lucro deve ter um projeto correto, que considere os aspectosde aquecimento do sistema, manutenção, separação da iação de pot+ncia e de sinal. 2.1. Layout do painel $ tamanho do painel depende da quantidade de equipamentos instalados no seu interior e de instrumentos de leitura e controle na parte e terna. e o painel tem instrumentos de di eles devem ser colocadas ao n"vel norm visão. A!ai o deste instrumentos, são coloca as !otoeiras e chaves acima, # colocado o sistema de alarme, se e istente. $ inv'lucro met%lico do painel deve estar conormidade com as normas industriais /0(C ou 1(&A2, para os dierentes am!ientes industriais. $s am!ientes estão relacionados quantidade e tamanho de s'lidos e pressão e angulo de incid+ncia de l"quidos. As normas consideram as condiç3es de chuva,neve, corrosão, respingo, condensação, vi!ração, quedas. $ local de colocação do painel deve tam!#m considerar os aspectos de segura relacionados com a presença de gases, poeira i!ras e plosivas e inlam%veis. Assim,a presença do painel no local não deve aumenta pro!a!ilidade de haver inc+ndio ou e plosão. Para tanto, deve ser considerada a classii el#trica do inv'lucro. A classiicação el#trica inclui as proteç3es de prova de e plosão prova de chama, pressuri)ação com g%s inerte !arreiras de segurança intr"nseca, equipamen e não- incenditivos e de segurança aumentada 4eve-se tomar cuidado tam!#m quando se tem um painel e sistema com CLP em local seguro porem rece!endo sinais de %reas classiicada $ layout interno do painel segue as recomendaç3es contidas no manual de instalaç do CLP. 1este manual, geralmente o a!ricant lista os espaços m"nimos permitidos entre ra 06$, outro equipamento e o processador. espaçamento # unçãodo aquecimento do equipamento, ru"do el#trico e atores de segurança. 2.2. Aquecimento Para permitir um resriamento eetivo convecção, # recomend%vel que todosos componentes do sistema sejammontados de modo que haja a m% ima va)ão de ar no inv'lucro. 1o sistema de CLP, a onte de alimentação # tam!#m a principal onte de ca e ela deve ser montada no topo do painel, !e separada dos outros componentes. A temperatura no interior do painel do não deve e ceder a temperatura indicada pelo a!ricante /tipicamente 78 o C2. 9uando necess%rio, deve-secolocar ventilação ou

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Descritivo de Instalação e manutenção em CLP

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Objetivos de ensino
1. Listar e discutir os procedimentos para testes das partes de um CLP quando recebido do fabricante.
2. Descrever o procedimento para montar e interligar o sistema de CLP, incluindo o ajuste das chaves.
3. Listar os fatores do ambiente que afetam a opera!o e a segurana do local.
". Listar as ra#oes para o aterramento, blindagem e supress!o e sua implementa!o.
$. Descrever o procedimento do teste completo do CLP recentemente recebido.
%. Descrever as varia&es e dist'rbios da alimenta!o.
(. Descrever e listar a manuten!o preventiva  para o CLP.
). Descrever e listar os procedimentos de troubleshooting geral e especifico para o CLP.
*. Descrever a a!o corretiva e a documenta!o  para as falhas mais comuns do CLP.
1. Introdução
Para completar a discussão do CLP, deve-se discutir o projeto do painel, layout e instalação do equipamento e os procedimentos de teste operacional e manutenção do sistema. A conia!ilidade e acilidade de manutenção do sistema de controle depende principalmente do projeto correto do sistema.
2. Projeto do painel de controle
 A principal caracter"stica e vantagem do CLP em relação a outros sistemas com computador # sua capacidade de ser instalado e uncionar no am!iente industrial hostil. $s CLPs são instalados em su!-pain#is met%licos no chão da a!rica. &esmo assim, # recomend%vel ter o CLP dentro de inv'lucros met%licos ou de pain#is de controle para protege-lo contra os contaminantes atmos#ricos como poeira, umidade, 'leo e outras su!stancias corrosivas. (stes inv'lucros tam!#m redu)em os eeitos dos ru"dos eletromagn#ticos e de radio req*+ncia.
$ painel ou inv'lucro deve ter um projeto correto, que considere os aspectos de aquecimento do sistema, manutenção, separação da iação de pot+ncia e de sinal.
2.1. Layout do painel
$ tamanho do painel depende da quantidade de equipamentos instalados no seu interior e de instrumentos de leitura e controle na parte rontal eterna.
e o painel tem instrumentos de display, eles devem ser colocadas ao n"vel normal da visão. A!aio deste instrumentos, são colocadas as !otoeiras e chaves acima, # colocado o sistema de alarme, se eistente.
$ inv'lucro met%lico do painel deve estar de conormidade com as normas industriais /0(C 0P ou 1(&A2, para os dierentes am!ientes industriais. $s am!ientes estão relacionados com quantidade e tamanho de s'lidos e pressão e angulo de incid+ncia de l"quidos. As normas consideram as condiç3es de chuva, neve, corrosão, respingo, condensação, vi!ração, quedas.
$ local de colocação do painel deve tam!#m considerar os aspectos de segurança, relacionados com a presença de gases, poeiras e i!ras eplosivas e in lam%veis. Assim, a presença do painel no local não deve aumentar a pro!a!ilidade de haver inc+ndio ou eplosão. Para tanto, deve ser considerada a classiicação el#trica do inv'lucro. A classiicação el#trica inclui as proteç3es de prova de eplosão ou prova de chama, pressuri)ação com g%s inerte, !arreiras de segurança intr"nseca, equipamentos e não- incenditivos e de segurança aumentada. 4eve-se tomar cuidado tam!#m quando se tem um painel e sistema com CLP em local seguro porem rece!endo sinais de %reas classiicadas.
$ layout interno do painel segue as recomendaç3es contidas no manual de instalação do CLP. 1este manual, geralmente o a!ricante lista os espaços m"nimos permitidos entre rac5s 06$, outro equipamento e o processador. (ste espaçamento # unção do aquecimento do equipamento, ru"do el#trico e atores de segurança.
2.2. Aquecimento
Para permitir um resriamento eetivo por  convecção, # recomend%vel que todos os componentes do sistema sejam montados de modo que haja a m%ima va)ão de ar no inv'lucro. 1o sistema de CLP, a onte de alimentação # tam!#m a principal onte de calor  e ela deve ser montada no topo do painel, !em separada dos outros componentes.
 A temperatura no interior do painel do CLP não deve eceder a temperatura indicada pelo
 
aspiração orcada so!re a onte de alimentação. (stes ventiladores devem ter iltros para evitar  que a poeira seja propositadamente injeta no sistema.
2.. !acilidade para manutenção
$ projetista do sistema deve incluir certas caracter"sticas no projeto do painel para redu)ir o tempo e o custo da manutenção. (stas caracter"sticas são:
;. os equipamentos e terminais do painel devem ser de %cil acesso.
<. o processador deve estar a um n"vel que acilite a operação e manutenção.
=. quando o processador e a onte estão contidos no mesmo inv'lucro, a onte deve icar no topo.
>. o painel sempre deve ter uma tomada ca para ser ligado algum equipamento de teste, l?mpada port%til.
7. painel grande deve ter uma l?mpada luorescente interna com !otoeira liga- desliga.
@. a tampa rontal deve ter janelas transparentes para permitir a visão das l?mpadas indicadoras de status.
2.". !iação e duto
$ layout do duto de iação # unção dos tipos de sinais usados no sistema e da colocação dos m'dulos 06$ nos rac5s. A consideração principal # redu)ir o ru"do el#trico causado entre as linhas de sinal 06$.
oda a iação ca de pot+ncia deve ser  separada da iação cc de sinal. e # inevit%vel o cru)amento de linhas ca com cc, o cru)amento deve ser eito em angulo de B8 graus, para minimi)ar a interer+ncia el#trica.
2.#. $istribuição da pot%ncia
&uitos a!ricantes de CLP recomendam que seja instalado um transormador de isolação de pot+ncia entre a onte ca e o CLP, para isolar o sistema do CLP de todos os outros equipamentos na %rea do processo.
 A distri!uição ca contem um rel# de controle mestre, para desligar a operação do CLP ou da maquina controlada em caso de emerg+ncia /(- stop2. 4ependendo da segurança e da ilosoia do sistema, pode haver varias !otoeiras para desligar o sistema em emerg+ncia. recomend%vel que cada maquina controlada tenha o seu circuito de desligamento de emerg+ncia. (stes circuitos devem ser  totalmente independentes do CLP para se ter a m%ima segurança do sistema de controle.
$ CLP # um dispositivo muito coni%vel, mas a alha do processador central pode causar  comportamento perigoso e imprevis"vel no sistema de controle e por isso o operador deve ser capa) de desligar rapidamente e com segurança o processo e a maquina atrav#s das chaves (-stop que devem estar em locais de %cil acesso.
2.&. Aterramento
 A segurança, conia!ilidade e operação de qualquer sistema eletrDnico dependem do terra do sistema. $ projetista deve ler e entender as normas /seção <78 do 1(C2 relacionadas com os c'digos cores, tamanhos e tipos de condutores e m#todos necess%rios para se ter um aterramento seguro e correto.
$ terra deve ser permanente, continuo e capa) de condu)ir seguramente a corrente no sistema com a resist+ncia m"nima /ideal de )ero ohm2.
$ io de terra deve ser isicamente separado dos ios de ase e neutro no ponto de entrada para o painel de controle. Para se ter um io de terra mais curto poss"vel, o terra deve ser posto na entrada do painel.
odos os rac5s 06$, ontes de alimentação, processadores e outros dispositivos el#tricos devem ser ligados a um Enico !us de terra no painel de controle.
2.'. Instalação e (iação dos m)dulos i*o
Fma parte importante do projeto do equipamento de um sistema a CLP envolve o layout apropriado e os diagramas de iação dos m'dulos 06$. A instalação dos m'dulos de entrada e sa"da # relativamente simples pois os m'dulos são simplesmente colocados nos rac5s conorme os desenhos.
$s m'dulos inteligentes /termopares, anal'gicos, comunicaç3es2 podem requerer  ajustes de chaves para a sua coniguração. Por  eemplo, pode ser necess%rio selecionar o tipo do termopar usado /G, , I, , 2. $ projetista deve ter estes ajustes deinidos claramente nos desenhos.
<
 
. Projeto do layout do equipamento
$ projeto correto do layout do equipamento do sistema de controle redu) os custos e tempos de instalação e melhora a conia!ilidade de mantena!ilidade do sistema.
 Alem dos componentes do CLP, o layout do equipamento deve considerar os outros componentes do sistema, como os instrumentos e equipamento do campo, caias de alimentação e proteção, transormadores de pot+ncia e a locali)ação dos equipamentos e maquinas do processo.
(m geral, coloca-se o processador pr'imo do processo e usam-se rac5s remotos de 06$ para redu)ir a iação el#trica. poss"vel que o custo da iação e dos conduites seja maior que o custo do CLP, quando não se tomam certos cuidados no projeto do layout.
$ painel de controle deve ser colocado em uma posição que permita a a!ertura completa das portas para o %cil acesso aos terminais e componentes do sistema para manutenção e trou!leshooting. As normas requerem que as
portas do painel a!ram, no m"nimo, at# B8 o e que haja um m"nimo de um metro de espaço entre a traseira do painel e a parede mais pr'ima. Antes de começar o projeto do painel de controle, os respons%veis devem ler e entender as normas /p. e., 1(C, seção ;;82 para evitar violação da norma ou segurança.
4eve haver uma chave de desligamento de emerg+ncia montada no painel ou pr'ima dele, em local de %cil acesso.
e o local do painel contem outros equipamentos que geram ru"dos eletromagn#ticos e de radio req*+ncia, o painel deve icar a uma distancia ra)o%vel destes equipamentos.
". Partida e teste do sistema
 A primeira eig+ncia para uma partida !em sucedida do sistema # ter um procedimento escrito de teste operacional do sistema. (ste procedimento deve ser escrito pelo projetista do sistema de controle e deve ser revisto cuidadosamente e aprovado por todas as partes envolvidas no projeto. conveniente testar o uncionamento do programa do sistema usando um simulador do processo antes do sistema ser  instalado no processo real.
$s procedimentos de teste operacional do sistema devem incluir as seguintes seç3es importantes:
;. inspeção visual
<. teste de continuidade =. teste do sinal de entrada >. teste das sa"das 7. teste operacional do processo.
#. Praticas de manutenção
#.1. Introdução
$s componentes do CLP são projetados para ser muito coni%veis, mas ocasionalmente algum reparo # necess%rio. A manutenção do sistema pode ser muito redu)ida usando !oas praticas de projeto, documentação completa e programas de manutenção preventiva.
#.2. Manutenção preventiva
Fm programa de manutenção preventiva sistem%tico redu) o tempo de parada do sistema de controle. A manutenção preventiva dos componentes do CLP # usualmente programada ao mesmo tempo em que a maquina ou processo ica parado para reparo ou manutenção. 1ormalmente, como o equipamento do CLP # mais coni%vel que as maquinas ou processos onde ele est% aplicado, ele requer menos manutenção preventiva.
muito importante no programa de manutenção preventiva checar cuidadosamente os v%rios conectores no sistema. (stima-se que J8K dos pro!lemas de eletrDnica ou sistemas digitais a computadores são causados por  conectores soltos, sujos ou deeituosos. As ligaç3es dos m'dulos de entrada e sa"da devem ser veriicadas periodicamente para garantir que nenhum io est% solto ou partido. A !ase dos m'dulos 06$ no painel deve tam!#m ser  veriicada. e o sistema est% colocado em local com alto n"vel de vi!ração, a manutenção preventiva deve ser eita com maior req*+ncia.
Calor ecessivo # outra grande causa de alha em CLP. Por isso, se o inv'lucro # resriado com ventiladores, os iltros usados no painel devem ser limpos ou su!stitu"dos periodicamente. importante que as sujeiras e poeiras não se depositem nos componentes do sistema porque a deposição de sujeira em componentes eletrDnicos pode redu)ir a dissipação de calor e causar superaquecimento no sistema.

 
maquinas de solda, aquecedores de indução2 não iquem pr'imos do CLP.
 A manutenção deve ter cart3es, m'dulos e ontes como reserva, para diminuir o tempo do sistema parado por causa de pro!lema.
&. +roubles,ootin-
Fma das principais vantagens de usar um controlador l'gico program%vel # ter sua capacidade de troubleshooting . 4esde que todas as chaves são ligadas a uma entrada individual e todas as cargas de sa"da são ligadas a sa"das individuais, seus status podem ser monitorados continuamente. $ Enico pro!lema em usar o CLP para trou!leshooting # que muitos t#cnicos não sa!em como usar o sistema para a)er seu pr'prio trou!leshooting. (ste capitulo eplica alguns dos au"lios de trou!leshooting em sistemas com CLP.
&.1. Indicadores de status
$ auilio mais o!vio de trou!leshooting dispon"vel no CLP # o indicador de status. A l?mpada de indicação de status mostra o status dos componentes no sistema. Cada parte critica do sistema usualmente tem algum tipo de indicador de status. $!servando estes indicadores, pode-se determinar o local do pro!lema.
9uando o sistema tem um pro!lema, pode- se a)er um teste inicial para determinar quanto do sistema est% ora de operação, de algum modo. e o processador ou rac5s estão envolvidos, o deeito # usualmente considerado como alha grave. e o deeito deia ora de operação uma Enica entrada ou sa"da, então o pro!lema # considerado pequena alha.
$s indicadores de alhas graves mostram quando uma grande porção do sistema de CLP alha. (stes indicadores de alha monitoram a voltagem de entrada, voltagem da alimentação, modo de operação ou parada do processador e as comunicaç3es entre os rac5s e os processadores.
 As ontes de alimentação geralmente tem indicadores de status vermelhos que acendem quando a voltagem de entrada ou voltagem de sa"da regulada tem uma alha. Alguns processadores usam um indicador verde para mostrar quando o sistema est% o.5., enquanto outros usam a aus+ncia da lu) vermelha como o sinal que o sistema est% operando corretamente. $ processador usualmente tem uma ou mais l?mpadas para indicar o status do processador. &uitas destas l?mpadas são L(4s e tem uma
longa vida Etil. Fm destes L(4s mostra o modo operacional do processador. (stes modos incluem operação /run2, parada e programação. $utros L(4s indicam alhas do processador, alhas da mem'ria e outros pro!lemas do processador. A terceira grande parte do sistema est% locali)ada no painel de 06$ e seus indicadores de status acende quando as comunicaç3es entre o painel e o processador  estão uncionando corretamente. 9uando o indicador não est% aceso, signiica que h% alguma alha na comunicação.
$s t#cnicos terão alguma id#ia da magnitude do pro!lema quando ocorre uma alha. eriicando os indicadores de status na onte de alimentação, processador e m'dulos do adaptador pode-se locali)ar as principais alhas. Fsualmente se uma destas l?mpadas mostra uma alha, o processo de trou!leshooting pode ser concentrado nesta %rea. e nenhuma l?mpada indicadora de alha grave est% acesa, então o processo de trou!leshooting # mais etenso.
Fm ultimo ponto acerca dos indicadores de status # o L(4 que indica o modo do processador  deve ser veriicado sempre que o sistema tem um pro!lema. (ste indicador geralmente # ignorado para pro!lemas muito grandes. &uitas ve)es, o Enico pro!lema no sistema # o processador que parou por algum motivo. Alguns processadores retornam automaticamente para a condição de parada assim que ocorre algum pro!lema ou distEr!io. &uitas horas tem sido gastas por t#cnicos eperientes na procura de pro!lemas eletrDnicos compleos quando tudo que aconteceu oi a parada do processador.
&.2. Indicadores do status i*o
Cada a!ricante de CLP usa algum tipo de indicador para mostrar o status dos m'dulos de entrada e de sa"da.
$ indicador t"pico do status no modulo de entrada # energi)ado sempre que um impulso el#trico # rece!ido no terminal de entrada. 0sto ocorre quando a chave ou contato de entrada # echado. Cada terminal de entrada individual tem seu pr'prio indicador de status.
>
 
Controlador Lógico Programável - Instalação e Manutenção
devem ser veriicados para perda de alimentação ou circuito a!erto. e a l?mpada indicadora acende e depois não se apaga, a chave e o io devem ser veriicados para curto circuito ou contatos soldados. (sta t#cnica # provavelmente o ponto mais importante no m#todo de trou!leshooting. 4esde que somente uma chave e um conjunto de ios estão ligados para cada terminal de entrada, # %cil rastrear o pro!lema quando a l?mpada de status mostrar uma alha.
(m sistemas eletromec?nicos mais antigos, varias chaves estão ligadas em serie para controlar uma sa"da. 9uando a sa"da mostra uma alha do circuito, devia-se testar e inspecionar  cada chave e cada io de ligação neste circuito para encontrar o pro!lema. 4ierentemente, o sistema de CLP tem somente uma chave por  entrada com um io. e uma alha # detectada, deve-se concentrar o esorço de trou!leshooting para esta chave e io. &esmo quando não se tem eperi+ncia, o sistema pode ser corrigido pela su!stituição de cada um dos componentes at# a alha desaparecer.
&.. Indicadores do status do modulo de sada
$ modulo de sa"da tem dois tipos de indicadores de status. Fm indicar mostra quando uma sa"da est% presente no modulo e o outro indicador mostra se um us"vel de sa"da a!riu. $ indicador principal de sa"da mostra quando o processador enviou um sinal para o terminal de sa"da. Cada terminal no modulo de sa"da tem seu pr'prio indicador. e o indicador do modulo estiver aceso, o modulo tem energia presente no terminal de sa"da. e o indicador estiver  apagado, então não h% voltagem no terminal.
 A indicação de a!ertura do us"vel no modulo de sa"da pode ser dierente para cada a!ricante. &esmo alguns modelos do mesmo a!ricante podem ser dierentes. 1ormalmente, h% um indicador de queima do us"vel para cada terminal no modulo ou um indicador para o modulo inteiro. e h% somente um indicador para o modulo inteiro, geralmente se sa!e que o us"vel est% ruim veriicando a carga de sa"da que não opera. 4e ato, muitos trou!leshooting começam quando uma carga de sa"da deia de uncionar.
 A su!stituição do us"vel # %cil, retirando-o e inserindo-o com dois dedos em seu recept%culo.
 As alhas podem ser %cil e rapidamente isoladas usando-se os indicadores de status dos m'dulos e de outras partes do sistema.
&.". /so do monitor e do painel de pro-ramação para troubles,ootin-
$utras partes do sistema projetadas para ajudar no trou!leshooting do sistema de CLP são o monitor e o painel de programação. $ teclado ornece varias teclas de unç3es especiais que acilitam o trou!leshooting. $ monitor com!inado com estas teclas indicam os equipamentos que estão energi)ados e mostram se os equipamentos estão ligados ou desligados.
muito Etil a ha!ilidade do monitor mostrar  os equipamentos que estão energi)ados ou não. Masicamente, quando se veriica um passo do programa, equipamento de entrada e de sa"da, o monitor mostra se estão energi)ados.
$utra unção semelhante, N(, permite que se chame uma entrada, sa"da ou registro especiico na tela do monitor e mostre sua condição atual. e ele estiver energi)ado, aparece a palavra $1 se ele estiver   desenergi)ado, $OO. 9uando or um contador, tempori)ador ou unção matem%tica, o valor  acumulado atual do registro # mostrado.
&.#. 0ame de bit
#
 
lem!rar que estes dados podem ser indicados como nEmeros !in%rios ou MC4. 4eve-se consultar a literatura do a!ricante para conerir o ormato. Assim que se aprende a veriicar a condição de um !it em um endereço de entrada e sa"da e os valores nos endereços de dados, o trou!leshooting torna-se mais %cil.
&.&. !unção procura searc,3
9uando se aprende a usar a unção de destaque /highlight2 no monitor, acha-se isso di"cil para procurar em centenas de passos do programa a entrada ou sa"da que não est% operando corretamente. &uitos pain#is de programa tem a tecla de unção chamada PI$CFIA /(AICH2. A unção PI$CFIA essencialmente olha todo o programa para achar  a entrada, sa"da ou registro especiico que oi programado.
Por eemplo, se o starter do motor que controla uma esteira não liga, deve-se procurar o endereço do modulo de sa"da e usar a unção (AICH. ecla-se o endereço de sa"da /p. e., 88<72 e a unção (AICH. $ monitor mostra a linha inteira do programa ligada sa"da 88<7. $ cursor do monitor estar% so!re a sa"da 88<7.  Agora usa-se a unção N(, destaque ou eame de !it para veriicar se 88<7 est% energi)ado.
e a sa"da não estiver energi)ada, usa-se N( ou eame de !it para ver se as entradas correspondentes estão energi)adas. Como a sa"da não est% energi)ada, uma ou am!as as entradas devem estar desenergi)adas. Fsando- se com!inaç3es destas unç3es, o monitor, programa e l?mpadas de indicação, o trou!leshooting realmente torna-se %cil interessante.
 A operação da unção (AICH pode ser um pouco dierente para cada a!ricante. Alguns CLPs /p. e., Allen Mradley2 requerem que se use o s"m!olo eato do programa, o endereço e a tecla da unção (AICH. $utros CLP /p. e., &odicon2 usa-se um c'digo numerado para indicar qual tipo de equipamento deve ser  procurado. 1este sistema,
Procurar !o!ina ou contatos de sa"da ; signiica procurar contatos de entrada = signiica procurar qualquer registro > signiica procurar qualquer equipamento  Assim, teclando 8 (AICH, 88<@ (AICH,
o processador ir% procurar a sa"da 88<@ teclando ; (AICH, ;8<7 (AICH, o processador ir% procurar a entrada ;8<7.
Pode haver a tecla C$101F( (AICH que procura um equipamento usado em varias linhas do programa. 9uando aparece a ultima
ocorr+ncia, o monitor indica que a procura est% completa.
Conclui-se que a unção (AICH # a unção mais poderosa e Eti l para a)er  trou!leshooting de grandes programas.
&.'. !O450 0 $I6A7L0
$utra unção de trou!leshooting dispon"vel na maioria dos CLPs # a unção O$IC(. A unção 40AML( # a unção parceira da unção de orca, mas sua operação # o inverso da unção O$IC(. A unção O$IC( permite selecionar uma entrada ou sa"da e orcas suas condição ligada ou desligada. Alguns CLPs permitem que somente as sa"das sejam orcadas outros permitem que entradas e sa"das sejam orcadas.
4eve-se enati)ar que somente t#cnicos com eperi+ncia devem usar a unção O$IC( em um sistema autom%tico, por que esta unção pode ser usada para ultrapassar ou !ypassar  todas as caracter"sticas de segurança colocadas no programa. Por eemplo, se o sistema usa uma malha de aquecimento, o elemento de aquecimento pode ser orcado a icar ligado durante o teste. (sta unção O$IC( se so!rep3e a todos os equipamentos de segurança de temperatura. e o orcing # deiado no lugar, certamente resultar% algum perigo por que os equipamentos de segurança oram !ypassados. $utro pro!lema pode aparecer quando a operação de uma maquina # sequenciada. Oorcando uma entrada ou sa"da especiica, pode- se causar algum movimento da maquina ora da sequ+ncia e daniicar a maquina ou acidentar o seu operador.
 A unção O$IC( # usada para energi)ar ou desenergi)ar um componente no sistema, de modo que ele possa ser acilmente testado durante o trou!leshooting. Por eemplo, a unção O$IC( pode ser usada para testar um equipamento que ique ligado apenas ; a < segundos no programa normal, tempo insuiciente para veriicar algum pro!lema. A unção O$IC( mant#m a sa"da energi)ada durante todo o tempo de teste do equipamento. Porem, o t#cnico no teclado deve analisar a operação glo!al da maquina para garantir que energi)ar sua sa"da durante um longo per"odo não ir% erir ningu#m nem daniicar a maquina.
@
 
Controlador Lógico Programável - Instalação e Manutenção
or desligado para se a)er o trou!leshooting, ele deve voltar para a condição normal para operação autom%tica, senão a maquina ir% operar  sem uma proteção de !aia pressão e poder% haver danos irrepar%veis na maquina.
Cada a!ricante de CLP usa um ormato ligeiramente dierente para as unç3es de O$IC( e 40AML( no programa. Porem, nunca orce ou desa!ilite aleatoriamente entradas e sa"das em um programa ativo, por que isso pode ocasionar danos graves para a maquina ou acidentes para o operador. Para eeito de diagnostico, alguns CLPs possuem um L(4 indicando a eist+ncia de pontos orcados no sistema.
&.8. $0609:OL:IM09+O $O +4O/7L06;OO+I9<
4epois de se entender os modos como o CLP # capa) de a)er seu pr'prio trou!leshooting, deve-se desenvolver uma t#cnica ou sistema que isole o pro!lema rapidamente.
$ modo mais eiciente para a)er   trou!leshooting de um sistema com CLP # começar pela sa"da. Fsualmente o operador  perce!e que o sistema não est% operando corretamente e pede ao instrumentista para veriicar o sistema. 4esde que as sa"das causam a operação real do sistema, # sua alta de ação que # perce!ida logo.
Por eemplo, no sistema com um motor  acionando uma esteira, o motor # partido com o starter que # controlado por tr+s chaves. 9uando a esteira para o operador chama o instrumentista para veriicar o sistema. $ instrumentista começa veriicando o sistema pela sa"da. $ modo mais %cil # o!servar as l?mpadas indicadoras de status. Pelo diagrama, ele desco!re os endereços do modulo com o starter do motor da esteira p. e., sa"da 8;868=. $ instrumentista olha no rac5 ;, grupo 8 e veriica se a l?mpada de status do terminal 8= est% acesa.
e a l?mpada de status da sa"da 8= estiver  acesa, deve-se veriicar a voltagem no terminal do modulo e no starter do motor. e h% voltagem no terminal 8= mas não no starter do motor, o io de ligação # suspeito. e h% voltagem no starter  do motor, então o pro!lema est% na !o!ina ou contatos do starter ou no motor em si. 0sto pode parece muito simpliicado, mas se o indicador de status do motulo est% aceso, o pro!lema deve estar entre o modulo de sa"da e o motor.
e a l?mpada de status da sa"da 8= não estiver acesa, deve-se rever todo o plano de trou!leshooting e veriicar o programa entre o processador e os m'dulos de sa"da. Como o
indicador de status para a sa"da 8;868= não est% aceso, o pr'imo passo # usar o monitor para ver  se a sa"da 8;868= est% destacada no programa.
e a sa"da estiver destacada mas o indicador de status do modulo estiver apagado, o pro!lema est% entre o processador e o rac5. $s pro!lemas poderiam ser um modulo de sa"da com deeito, um rac5 ruim, ios sem contato entre o rac5 e o processador. Cada uma dessas %reas pode ser acilmente veriicada.
e a sa"da 8;868= não icar destacada no programa, deve-se eaminar os contatos da sa"da 8;868=. Como a linha do motor tem tr+s contatos em serie, todos os tr+s contatos devem estar energi)ados para que o motor ique energi)ado. Cada um dos contatos deve ser  eaminado, ou atrav#s da unção de destaque ou pelo eame de !it. e usar o eame de !it, deve- se usar o display de dados para ver a palavra de dados correspondente. (sta palavra de dados mostra !its 88 at# 8J. $s !its 8;, 87 e 8@ são eaminados para veri icar se eles estão energi)ados /;2. e usar a unção de destaque do monitor, as entradas são checadas para ver se cada contato est% destacado. e uma entrada não estiver destacada e as outras duas estiverem, o teste vai para a seção de entrada. eriica-se a l?mpada indicadora correspondente entrada que não est% destacada. e a l?mpada estiver acesa e os contatos não estiverem destacadas no programa, então o pro!lema est% entre o modulo de entrada e o processador. (stes pro!lemas podem ser tipicamente o painel de entrada com deeito, modulo do adaptador ruim, ios de ligação desconectados ou o circuito do pr'prio processador. (stes componentes podem ser acilmente checados para encontrar o pro!lema.
e a l?mpada do status não estiver acesa então o pro!lema est% restrito chave de entrada, alimentação dos m'dulos de entrada ou ao modulo de entrada em si. $ teste agora vai para a %rea de entrada do sistema do CLP. A voltagem no modulo de entrada # a mais %cil de ser checada. e não h% voltagem, testa-se a seguir a onte de alimentação. e h% alimentação, o pro!lema est% em algum io partido entre a chave e o modulo ou mau contato na chave. $s contatos são sempre os primeiros suspeitos e devem ser testados antes.
'
 
autom%ticos ou controles de processo # sua ha!ilidade para testar cada parte do sistema e mostrar seu status corrente.
Q
1. Inspeção visual
;. eriicar se todos os componentes do sistema estão instalados conorme os desenhos de projeto. <. eriicar locali)ação do modulo de 06$ conorme os desenhos. =. 0nspecionar os ajustes de chaves em todos os m'dulos inteligentes conorme os desenhos. >. eriicar que todo o sistema de ca!os de comunicação estão corretamente instalados. 7. Checar que todos os ios de entrada estão corretamente marcados com nEmeros e terminados nos
pontos corretos nos m'dulos de entrada. @. Checar que todos os ios de sa"da estão corretamente marcados com nEmeros e terminados nos
pontos corretos nos m'dulos de sa"da. J. eriicar se a iação de alimentação est% instalada conorme desenho da distri!uição ca.
2. :eri(icação de continuidade
;. Fsar ohm"metro para veriicar que nenhum io ca est% em curto com o terra. <. eriicar continuidade da iação de alimentação ca. =. eriicar o sistema de iação do neutro ca. >. eriicar continuidade dos terras do sistema.
. :eri(icação da (iação de entrada
;. Colocar o CLP em modo de teste. <. 4esa!ilitar todos os sinais de sa"da. =. Ligar a alimentação do sistema e energi)ar os m'dulos de entrada. >. eriicar se a chave parada de emerg+ncia /(-stop2 corta a alimentação do sistema. 7. Ativar cada equipamento de entrada, o!servar o endereço correspondente no terminal de
programação e veriicar que a l?mpada indicadora no modulo de entrada est% energi)ada.
. :eri(icação da (iação de sada
;. 4esligar todos os equipamento da sa"da que possam criar um pro!lema de segurança, como motores, aquecedores ou v%lvulas de controle.
<. Colocar o CLP em modo de teste. =. Aplicar alimentação ao CLP e aos m'dulos de sa"da. >. 4esapertar a !otoeira de parada de emergia /(-stop2 e veriicar que todos os sinais de sa"da estão
desenergi)ados. 7. Iearmar o sistema e usar a unção O$IC( no terminal de programação para energi)ar cada
sa"da individualmente. &edir o sinal nos equipamentos de sa"da e veriicar que a l?mpada de sa"da no modulo est% energi)ada para cada sa"da testada.
#. +este operacional
;. Colocar o processador em modo PI$NIA&A e ligar a chave da alimentação principal. <. Carregar o programa de controle pre-testado no CLP. =. 4esa!ilitar todas as sa"das, selecionar o modo $P(IARS$ /IF12 no processador e veriicar que
a lu) de IF1 do processador est% ligada. >. eriicar cada degrau de l'gica para a operação apropriada simulando as entradas e veriicando
no terminal de programação que a sa"da correta est% energi)ada no tempo e sequ+ncia correta no programa.
 
+ab. 2. 0speci(icaç>es tpicas do painel de controle
$ painel de controle ornecido so! esta especiicação deve ser entregue completo com os instrumentos e equipamentos listados conorme os desenhos, instalados e iados el#tricamente prontos para a iação para os instrumentos e equipamentos de campo.
$ painel de controle deve estar de conormidade com o seguinte: ;. $ painel de controle deve ser a!ricado com chapas de aço cold-rolled. <. odos os itens menores, como !andejas de iação, tiras de terminais, ios el#tricos, quando
poss"vel, devem ser de materiais resistentes a ogo. =. A !arra e parausos de aterramento deve ser de co!re puro. >. 1o m"nimo, duas tomadas de ;<8 ca, @8 H), para utilidade, devem ser instaladas no painel. 7. 4eve ser instalada uma l?mpada luorescente interna ao painel com chave de liga-desliga. @. 4eve ser instalado um painel com disjuntos para acomodar todas as l?mpadas, ontes de
alimentação, instrumentos, modulos 06$, processadores e qualquer outra carga do sistema. J. Cada io el#trico com comprimento acima de ;8 cm deve ser identiicado em am!os os terminais
com um numero de io conorme os desenhos do sistema. Q. 4evem se usar tiras de terminais com conectores tipo parauso e não usar mais de dois terminais
em cada terminal. B. As placas de identiicação devem ser de pl%stico laminado com letras !rancas gravadas em um
undo negro para os instrumentos e componentes, como ontes, transormadores, rac5s de 06$. ;8. A iação ca deve ser separada da iação de sinal /> a <8 mA e digital2 por um m"nimo de 78 cm e
eles devem ser iados em tiras de terminais separadas. ;;. odos os ios e ca!os el#tricos devem entrar no painel de controle por cima. ;<. odos os ios e ca!os devem condu)idos e agrupados para ornecer um acesso %cil a todos os
instrumentos e componentes para manutenção e remoção de componentes deeituosos. ;=. odos os ios ca devem ter uma voltagem especiicada de isolação m"nima de @88 ca e todos
os ios cc devem ter uma isolação m"nima de =88 ca. ;>. odos os condutores el#tricos devem ser de co!re e de !itola correta para a corrente percorrida
com BQK de condutividade em relação ao co!re puro. ;7. As !andejas de passagem dos ca!os devem ser iadas ao painel de controle. ;@. As super"cies de metal com ios e ca!os passando atrav#s delas devem ter um revestimento de
polietileno para evitar dano aos condutores e ca!os. ;J. odos os conjuntos de ca!os ou ios devem ser presos aos pain#is por !raçadeiras com ?ngulos
de curvatura corretos. ;Q. odo o io entrando ou deiando um conjunto deve ser preso ao conjunto no ponto de entrada ou
sa"da.
T
T  AP$0LAUCPCFI$ HFNH(.4$C 8; AN$ B@ /u!stitui <@ AN$ B=2
;8
1?. Instalação
 A instalação de sistemas com CLP não # %cil e sem-misterios, mas as seguintes regras economi)am tempo e eliminam pro!lemas para o projetista e instalador. $s princ"pios !%sicos de instalação do CLP são os mesmos das instalaç3es de rede ou sistemas de controle. Iegras de segurança e praticas governando o uso apropriado do equipamento el#trico de controle em geral devem ser seguidas. (las incluem as t#cnicas corretas de aterramento, colocação de equipamentos de desligamento, seleção apropriada da !itola do io, us"vel, layout l'gico do equipamento. $s CLPs podem ser  alterados e colocados em inv'lucros de reles isicamente iados porque eles são projetados para suportar o am!iente industrial t"pico.
1?.1. 6e-urança
alve) a mais importante caracter"stica de segurança, que # geralmente esquecida no projeto do sistema do CLP, # a parada de emerg+ncia e os reles de controle mestre. (sta caracter"stica deve ser inclu"da sempre que um equipamento de iação "sica # usado para garantir a proteção do operador contra a aplicação indesej%vel da alimentação. As unç3es de parada de emerg+ncia devem ser   completamente iadas. 4e nenhum modo qualquer unção de programa se !aseia no desligamento do processo ou da maquina. Chaves de desligamento e reles de controle mestre devem ser iados para desligar a alimentação para a sa"da do CLP. 0sto # necess%rio porque a maioria dos CLPs usam triacs para seus equipamentos de chaveamento de sa"da e os triacs alham mais quando são desligados.
1?.2. Implementação
Planejar o uturo # tão importante no projeto de um sistema completo com CLP quanto em conigurar um painel l'gico de rel#. Cuidado na contagem dos pontos (6 no inicio - e deiar um ator de segurança - evitar% pro!lemas na a!ricação do painel. $s pain#is devem sempre ter espaço livre para uturas epans3es, desde que invariavelmente serão adicionados novos pontos e o operador ver% as vantagens dos CLPs. $ projetista deve se reerir ao layout ornecido pelo a!ricante. 4eve-se deiar espaço livre tam!#m para se ter acesso aos circuitos e conectores do CLP. $s indicadores de diagnostico e de status devem ser vis"veis. $
projetista deve deiar espaço livre entre os rac5s (6 para !andejas de ios e para as mãos.
Fm !oa t#cnica para garantir layouts eicientes de painel # envolver o pessoal de manutenção no projeto, otimi)ando o layout e introdu)indo o pessoal para o equipamento.
(m geral, a melhor deesa contra criar uma conusão quando se projeta um sistema com CLP # seguir as t#cnicas apropriadas da documentação. 4eve-se gastar um pouco mais de tempo documentando o layout do painel. Contagens de (6 e diagramas de iação !em eitos economi)arão tempo na partida do sistema. $s CLPs podem manipular grande quantidade de pontos (6 com dierentes caracter"sticas el#tricas, de modo que as coisas podem se complicar. As eig+ncias de ca!o entre as caias dos equipamentos variam conorme o tipo do CLP, de modo que isto # uma consideração importante no layout do painel.
1?.. Inv)lucros
$s CLPs devem ser sempre providos de inv'lucros, que protegem os circuitos eletrDnicos da umidade, 'leo, poeiras, e violação não autori)ada.
 A maioria dos a!ricantes recomenda um inv'lucro com classe 1(&A ;< para o am!iente industrial padrão. (ste tipo de inv'lucro # acilmente encontrado em diversos tamanhos.
$s CLPs são projetados para serem colocados pr'imos maquina ou ao processo so! controle. 0sto torna a iação curta e ajuda na pesquisa de deeito. Porem, s ve)es, montar o CLP diretamente na maquina ou muito pr'imo ao processo, não # recomend%vel, quando h% vi!ração da maquina, interer+ncia de ru"do el#trico ou calor ecessivo. 1essas situaç3es, o CLP deve icar aastado ou devidamente protegido contra essas condiç3es am!ientais.
1?.". +emperatura ambiente
0nstalar qualquer equipamento a estado solido requer grande atenção para as temperaturas am!ientes, radiação de calor e a geração do calor pelo pr'prio equipamento. $s CLPs são tipicamente projetados para operar na
aia de temperatura entre 8 a @8 oC. Conv#m lem!rar entretanto que o &MO do equipamento # etremamente prejudicado quando operando em temperaturas pr'imas aos limites m%imos especiicados. &atematicamente demonstra-se que o &MO para um PLC de m#dio porte, a redução # de at# <8 ve)es considerando um
 
que a temperatura do inv'lucro # alguns graus mais elevada que a am!iente. $ calor radiante em um inv'lucro dos equipamentos vi)inhos pode aumentar a temperatura interna alem dos limites especiicados pelo a!ricante.
$ calor gerado pelo CLP # um dado chave quando o equipamento # colocado em uma temperatura am!iente pr'ima dos limites mencionados nas especiicaç3es. $ aumento da temperatura causado pelo consumo de pot+ncia do CLP # %cil de se estimar. &uitos a!ricantes ornecem uma notação do consumo de pot+ncia dos triacs que acionam as cargas do campo. 9uando se projeta a disposição dos equipamentos dentro do painel, deve-se seguir as sugest3es do a!ricante relacionadas com os pro!lemas de aquecimento. &uitos CLPs retiram o seu calor interno atrav#s de convecção. As !andejas possuem uros para permitir a passagem de ar. Pode-se evitar os pro!lemas com os inv'lucros do CLP simplesmente deiando grandes espaços de ar em torno dos geradores de calor.
9uando todos estes atores se com!inam para causar um pro!lema de temperatura, o painel pode ser ventilado, colocado em am!iente com ar condicionado ou movido para outro lugar. Neralmente, a simples ventilação de ar iltrado atrav#s do inv'lucro resolve os pro!lemas.
1O.#. 4udo el@trico
$ ru"do ou sinais el#tricos indesej%veis podem gerar pro!lemas para todos circuitos a estado solido, principalmente microprocessadores. Cada a!ricante de CLP sugere m#todos para projetar sistemas imunes a ru"do. (stas recomendaç3es devem ser seguidas rigorosamente no projeto e na instalação, desde que os pro!lemas de ru"do podem ser diiceis de isolar depois que o sistema estiver operando. $s sistemas (6 são isolados do campo mas picos de voltagem pode ainda aparecer dentro do am!iente de !aia voltagem do CLP, se não orem seguidas as recomendaç3es para !om aterramento.
Fm inv'lucro !em aterrado pode ornecer  uma !arreira para o ru"do eterno. $ contato metal-metal entre o CLP e o painel # necess%rio, como uma !oa ligação entre o painel e o terra. $s geradores de ru"do dentro do painel podem ser notados durante a ase de projeto e o CLP deve ser colocado longe destes equipamentos. A iação dentro do painel deve tam!#m icar  distante dos produtores de ru"do, para não captar  nenhuma interer+ncia. Neralmente se colocam as iaçoes ca e cc separadas, principalmente
quando o n"vel ca or elevado e o cc or muito !aio.
 As variaç3es de voltagem da linha podem causar pro!lemas di iceis de detectar na operação de qualquer sistema a computador. $s CLPs não são eceção, mesmo que sejam projetados para operar teoricamente com grande variação na voltagem de alimentação. Nrandes picos podem causar erros na eecução do programa. Alguns sistemas de CLP possuem transormador de isolação, dimensionado para o do!ro da carga nominal.
1?.&. !iação
$ painel do CLP pode ser !em organi)ado com todos os terminais arranjados em um modo l'gico. $ resultado # uma unção direta do tempo gasto durante o projeto. A colocação de !locos terminais entre a estrutura (6 do CLP e o campo # recomend%vel, desde que os m'dulos do CLP são de alta densidade de pontos. am!#m, isto acilita o acesso aos pontos terminais do campo. 4eve-se usar duto para a iação, protegendo o io e deiando o painel limpo.
&uitos pro!lemas de ru"do podem ser  evitados com !oas praticas de iação. A iação de sinal de !aia voltagem deve ser mantida distante das ontes de ru"do. $s sinais anal'gicos devem ser !lindados, com a !lindagem terminando em um Enico terra isolado no painel, evitando malhas echadas de !lindagem de terra. $s sinais anal'gicos devem ser separados da iação de alimentação.
;<
 
$s CLPs podem ter especiicaç3es de surge para os v%rios cart3es (6.
$s CLPs são semelhantes a maioria dos sistemas de controle el#tricos. $s circuitos a estado solido, microprocessadores, triacs requerem consideraç3es especiais durante as ases de projeto, instalação e partida de um projeto, mas estes conceitos são ra)o%veis e %ceis de assimilar. Como sempre, um !om projeto no inicio garante um sistema de controle seguro e coni%vel.
11. 5omissionamento
4epois que as interligaç3es el#tricas são eitas e a iação ponto-a-ponto e completada, o sistema esta pronto para a partida. A via!ilidade do CLP operar passo-a-passo e os recursos de instruç3es de desvio durante a partida o torna muito Etil neste estagio.
12. Partida
$ pessoal com eperi+ncia em CLP pode ornecer chaves tempor%rias de PAIAI, C$101FAI, (P atras do painel para acilitar  os procedimentos de partida. (stas chaves podem ser 5ey-loc5ed, sotWare-loc5ed ou desligadas para operação normal. (stas chaves são tam!#m Eteis para a manutenção utura e pesquisa de deeitos /rou!leshooting2 para diagnosticar pro!lemas uturos de hardWare ou sotWare.
 Ap's a partida !em sucedida, a planta est% entregue.
1. P)s partida
( imperativo para a operação !em sucedida da planta que a documentação completa e atuali)ada seja dispon"vel. (sta documentação deve incluir os itens discutidos anteriormente.
 As notas da partida e das modiicaç3es uturas são Eteis para as alteraç3es e adiç3es uturas.
$ treinamento do pessoal de operação, manutenção e de engenharia deve ser eito na hora programada para por mãos a o!ra imediatamente.
( Etil ilmar em v"deo estas sess3es de treinamento para reerencia utura.
1". Manutenção
1".1. Introdução
$s CLPXs são projetados para tra!alhar  coniavelmente durante longos per"odos de tempo em am!iente industrial adverso. (sta # a caracter"stica que torna o CLP mais vantajoso que os controles eletromec?nicos e os sistemas !aseados em computadores convencionais. 4evido sua construção eletrDnica e mec?nica ro!usta, o hardWare interno pode ser usado em am!ientes industriais el#trica e mecanicamente hostis. $ CLP # protegido contra surges  de voltagem em todas as entradas e sa"das por  circuitos de isolação galvanica ou 'ptica.
(m um !om PLC, o uso de arranjos de mem'rias IA& com !ateria, (PI$1 e ((PI$1 garantem que o programa não vai ser perdido ou corro"do em caso de pro!lemas de alimentação ou ru"do. Iesumindo, todas as caracter"sticas associadas ao projeto do CLP visam torna-lo um produto o mais altamente coni%vel poss"vel.
(ntretanto, alta conia!ilidade não signiica que o sistema nunca ir% alhar. Apesar de todos os cuidados como utili)ação de componentes de alta qualidade, ser montado e testado segundo normas r"gidas, eles não estão livres de terem pro!lemas de coneão ou componentes. $s PLCXs sorem normalmente um Voa5 estV no a!ricante antes de serem comerciali)ados que a)em a deteção e eliminação da mortalidade inantil em %!rica. &ortalidade inantil # um termo usado para descrever as alhas que ocorrem em um componente em suas primeiras horas de uncionamento. (statisticamente, uma !aia porcentagem dos componentes alham desta orma. (ste eeito # conhecido como curva da !anheira e tem o ormato ilustrado na igura. (sta igura sugere que as mais altas taas de alhas ocorrem nas primeiras horas de uso do componente seguidas por um grande per"odo de tempo onde as alhas ocorrem em menor  quantidade. As alhas crescem novamente quando o componente ultrapassa seu per"odo de vida utili)%vel.
 
pense duas ve)esV, os ganhos são grandes em termos de conia!ilidade.
1".2. Modos de (al,as
!al,as Internas ao PL5
$s PLCXs normalmente ornecem uma s#rie de recursos que são ativados em caso de uma alha interna. As acilidades atualmente variam.  Algumas são listadas a!aio :
Iotinas de el est como por eemplo para modiicaç3es não intencionais do programa. Ação correspondente em caso de erro: Controlador  entra em VhaltV, mensagem de erro mostrada via leds ou display.
istemas de VtatusV de erro como por  eemplo erros de CPF ou alhas de teste de mem'ria. Ação tomada: Controlador entra em halt, mensagem de erro mostrada via leds ou display.
Oalhas cr"ticas a)em a CPF interromper a eecução, mostrando um c'digo de erro em leds ou displays não retornando a operação normal at# que a causa da alha seja resolvida. estes desta nature)a normalmente são ornecidos para todos os m'dulos.
$ pessoal de manutenção pode usar os diagn'sticos visuais proporcionados pelos leds e displays para identiicar e corrigir a alha. $s procedimentos geralmente recaem na su!stituição do equipamento em caso de PLCXs integrais e su!stituição de m'dulos. Por este motivo # recomend%vel ter m'dulos de reserva na planta, com testes com periodicidade de alguns meses dos mesmos.
!al,as eternas ao 5LP
$ PLC # sempre parte de algum sistema de controle, requerendo aq adição de sensores e atuadores, iação de campo, ontes de energia e programas para ormar um sistema completo. A grande maioria das alhas o!servadas em sistemas com PLC são locali)adas ora do mesmo. A!aio podemos ver alguns nEmeros que ilustram este ato :
>7 K ensores =8 K Atuadores ;7 K (6 do PLC 7 K Oiação 7 K CPF do CLP $s diagn'sticos visuais e internos podem
ornecer inormaç3es importantes na locali)ação de deeitos. Alguns modelos permitem at# mesmo a veri icação de integridade das cone3es de campo como por eemplo o N(10F da N(. A n"vel de projeto, alguns dispositivos especiais de sinali)ação como
monitores de linha tam!#m podem ser usados para esta unção, sendo ornecidos por terceiros ou pelo pr'prio a!ricante do PLC.
!al,as de Pro-rama
4o ponto de vista de sotWare, durante a eecução do sotWare aplicativo pode ser que operaç3es errDneas causem operaç3es indesej%veis. Fm eemplo simples # onde temos duas chaves limites que devem ser echadas e uma terceira que deve ser a!erta na operação de uma guilhotina. e a operação da m%quina or de maneira que a terceira chave s' eche em caso de presença de o!jetos estranhos no trajeto da guilhotina, este evento pode gerar um alarme ou mesmo paralisar a operação da m%quina e colocar o PLC em VHALV. 1a maioria dos casos, chaves de emerg+ncia de atuação manual são previstas e inclu"das em v%rias seç3es do programa para desa!ilitar partes do processo e atuação de reles de segurança /ystem Ieady ou Yatchdog2 que geralmente acompanham os CLPXs. (stes reles de segurança que normalmente acompanham o CLP são acionados por um cão de guarda de hardWare, podendo em alguns casos serem disparados at# mesmo pelo programa aplicativo.
$utros recursos de sotWare normalmente presentes nos CPXs permitem parar a eecução do programa aplicativo em caso de alhas espec"icas de partes componentes do sistema como das (6 digitais por eemplo.
9uando algumas operaç3es de processo são conclu"das em per"odos de tempo conhecido, # comum dotar o programa de caes de guarda /VWatchdogXsV2 de sotWare que evitem operaç3es erradas. (ste tipo de proteção # !astante utili)ado quando o programa possui su!rotinas e desvios que são disparados por eventos eternos.
1".. 6e-urança
5ircuitos de se-urança de ;ardare
1ão importa o quão completo e soisticado são os programas e o hardWare em termos de manipulação de alhas. Partindo-se do principio de que o CLP não # ;88 K coni%vel, a Enica orma de garantir o sistema de segurança # pelo uso da chave de emerg+ncia iada isicamente ao inv#s de a)e-lo via sotWare.
;>
 
responsa!ilidade por acidentes resultantes de danos planta controlada ou aos danos pessoais.
Alimentação e aterramento
$utro aspecto de segurança a ser levado em conta # que os circuitos que alimentam as diversas partes do sistema devem prever  desligamento geral para eeito de manutenção. 0sto # necess%rio porque as alimentaç3es do CLP e dos dispositivos são via de regra separadas e podem causar danos "sicos a planta ou ao pessoal envolvido.
Levando em conta os aspectos de aterramento, devemos lem!rar que sua unção principal # a proteção pessoal contra choques el#tricos, devendo ser periodicamente checado e antes de se eecutar qualquer manutenção no sistema.
Outras consideraç>es importantes
4ando manutenção a n"vel de equipamento lem!re-se de antes ler o manual do a!ricante em primeiro lugar.
 Atente principalmente para os seguintes aspectos:
!ontes de Alimentação
 As ontes de alimentação usadas em CLPXs normalmente são do tipo chaveadas. 0sto signiica que eistem n"veis de tensão que podem ocasionar na melhor das hip'teses danos ao equipamento e em piores casos causar a morte /sem eagero2. comum encontrar n"veis de tensão da ordem de >88dc. Constitue-se uma regra pratica ao eetuar mediç3es em altas tens3es a)e-lo com uma das mãos apenas, mantendo a outra nas costas aastando-a de o!jetos ou partes aterradas. Pode parecer um procedimento eagerado primeira vista mas levar um choque el#trico de >88dc não # nada engraçado ou gostoso. ugestão : aça deste procedimento um h%!ito.
Manutenção com o equipamento ener-iBado ou operando
 Ao eetuar qualquer tra!alho, mesmo que seja uma simples limpe)a do equipamento com o mesmo energi)ado ou em operação normal, todo cuidado # pouco. (vite ao m%imo qualquer  manuseio do equipamento nestas condiç3es tra!alhando com o equipamento sempre desenergi)ado. Atente para as alimentaç3es de (6 que via de regra não são a mesma do CLP.
(m casos onde o sistema não pode ser  desenergi)ado /!astante comum em sistemas de maior porte2 por resultar em necessidade de parada da planta como um todo, aca
modiicaç3es de programa apenas com o CLP parado. eriique e teste duas ve)es no m"nimo o tra!alho eecutado e sempre notiique a operação quando or colocar CLP para rodar o programa aplicativo modiicado.
(m casos que os PLCXs ornecem a capacidade de modiicação em V$1-L01(V e recursos como o orçamento de pontos de (6 cuidado triplicado se a) necess%rio. empre notiique a operação, mantendo os atentos para emerg+ncias caso algo saia errado. Lem!re-se que orcar uma (6 erradamente pode ocasionar  danos pessoais ou a planta. Ftili)e estes recursos apenas se estritamente necess%rio e tenha como regra eetuar quaisquer operaç3es da orma mais segura poss"vel, ou seja, processo parado, sem pessoal tra!alhando em equipamentos que podem ser acidentalmente energi)ados e sempre com a noti icação e acompanhamento da operação, e, mais uma ve), veriique tudo no m"nimo duas ve)es. odo cuidado # pouco e o acesso ao equipamento deve ser restrito pessoas eperientes e ha!ilitadas tanto a n"vel de equipamento como de processo.
1".". Manutenção tpica do plc
(istem algumas vantagens que podem ser  aproveitadas para proceder monitoração e arma)enamento de operaç3es que ocorrem com o processo a n"vel de controle e intertravamento. Poder"amos citar aqui alguns eemplos :
(emplo ; : em um interloc5 compleo deseja-se sa!er a sequ+ncia de ocorr+ncia dos eventos para identiicar o primeiro evento /causador do trip2. Para isto !asta um arranjo de sotWare adequado e consegue-se isolar a alha.
(emplo < : em um programa, o montante de mem'ria restante ap's a eecução do programa principal pode ser usado para indicar  que determinado equipamento do processo necessita de manutenção peri'dica. Pode ainda sinali)ar para a manutenção que o numero de chaveamentos para determinada sa"da de rede ou contactor de pot+ncia critico atingiu um numero determinado e precisa manutenção preventiva.
(emplo = : pode servir de contador de tempo de operação de equipamentos rotativos ou do pr'prio controlador program%vel. Pode contar  quantas ve)es ocorrem alarmes estrat#gicos.
 
componente do CLP que alhou, qual a causa e qual o procedimento a ser adotado.
4urante as a)es de comissionamento e partida, # comum usar e a!usar dos recursos de su!rotinas e jumps de orma a testar partes espec" icas do programa aplicativo ou dispositivos de campo.
(stes são apenas alguns dos eemplos de uso adicional do CLP como erramenta de auilio a manutenção. As outras aplicaç3es dependem apenas das necessidades e imaginação do usu%rio.
1".". 4ecomendaç>es para o troubles,ootin-
$s procedimentos normais de trou!leshoting são usados para locali)ar e reparar uma alha no controlador program%vel com +nase para alguns aspectos importantes que são descritos a seguir.
Anotação e estudo dos sintomas
(stas inormaç3es incluem as descritas anteriormente como diagn'sticos visuais /leds ou displays2, mensagens de erro, etc. $ eame dos leds de (6 podem indicar por eemplo se os elementos de campo estão enviando os sinais adequadamente e se os pr'prios m'dulos /para alguns modelos de controladores2 estão uncionando corretamente. Fm sinal de campo que não chega corretamente pode ajudar a isolar  uma alha de um elemento de campo. $s leds de diagn'sticos da CPF podem indicar de orma r%pida se a CPF est% eecutando o programa ou se parou por algum motivo al#m de indicar a causa de uma alha caso eista.
(stude e tenha sempre a mão as inormaç3es de trou!leshoting e diagn'sticos ornecidas pelo a!ricante. 0sto pode tornar mais r%pida a isolação e solução do pro!lema.
enha sempre a mão tam!#m a documentação essencial do projeto como P10Xs, descritivos uncionais, esquemas de interligação e listagem dos programas do CLP.
Identi(icação e isolação do problema
odo CLP # constitu"do por uma s#rie de componentes. Checando cada um destes em particular /onte, CPF, (6, etc.2 pode se isolar e identiicar a alha acilmente. e o CLP parou de eecutar o programa so)inho, pode-se usar o terminal de programação para identiicar a causa da parada e em alguns modelos at# mesmo o componente, a posição de mem'ria ou do programa em que a alha ocorreu.
 A utili)ação do monitor tam!#m pode ser  eita para veriicar alhas quando o controlador  est% rodando, por#m com mau uncionamento de
parte ou de todo o processo atrav#s da analise V$1 L01(V do programa aplicativo. 0sto permite acompanhar a eecução das instruç3es ao mesmo tempo em que se simulam as condiç3es de campo por eemplo.
5orri-indo a (al,a
e uma alha oi identiicada e isolada como sendo num m'dulo ou cartão aça a su!stituição atendendo para a unção do cartão. Pode ser  necess%rio setar jumpers e chaves de seleção comuns em cart3es de comunicação e de (6 anal'gicas ou inteligentes. A su!stituição sem a o!servação destes itens pode ser catastr'ica.
e uma alha de sotWare or o!servada, envolva o projetista para as correç3es necess%rias. Oaça as correç3es necess%rias e atuali)e a documentação local e a documentação de projeto.
e a alha # identiicada como iação ou componentes eternos ao CLP proceda da mesma orma, ou seja, documente corretamente e envolva as pessoas certas.
1".#. 5onclusão
$ CLP # um dispositivo de alta conia!ilidade mas não a!solutamente livre de alhas. Certiique-se de que os mecanismos de emerg+ncia e proteç3es de hardWare sejam implementadas e que estejam sempre a mão para qualquer eventualidade.
 A manutenção do CLP deve ser eita sempre em condiç3es de m%ima segurança e por  pessoal devidamente ha!ilitado e treinado no uso e manutenção não s' n"vel de equipamento como de processo.
$ CLP possui erramentas poderosas que podem auiliar a manutenção não s' do CLP mas do processo como um todo. Fse estas erramentas com conhecimento e crit#rio. 4ocumente modiicaç3es corretamente.
;@
 
1. I9+4O$/DEO
$ tempo e esorço gastos na avaliação dos equipamentos e no desenvolvimento e simulação dos programas do sistema de CLP podem ser  inEteis se o sistema # instalado incorretamente e não # eita nele a manutenção peri'dica. odos os a!ricantes oerecem manuais com recomendaç3es de como montar, instalar e manter os sistemas de CLPs para se ter anos de uncionamento sem paradas. H% varias recomendaç3es de a)er e não-a)er que são semelhantes e comuns a todos os a!ricantes e h% caracter"sticas que são especiicas para cada modelo ou marca. (spaçamentos de montagem, comprimentos de ios, tamanhos e trajet'rias dos ca!os, aterramentos, ca!os do campo podem ser  dierentes para os dierentes CLPs. $utras recomendaç3es se aplicam para qualquer  instalação el#trica, como separação de iação de pot+ncia e de sinal, !lindagens e aterramentos contra ru"dos.
<. (1I(NA 4$ CLP
>. OAMI0CARS$ 4$ 01[LFCI$
@. (I0O0CARS$ 4$ 0(&A 1A PLA1A
J. &A1F(1RS$
1. I9+4O$/DEO
 A instalação correta e a veriicação completa desta instalação antes da montagem do CLP no sistema garante um uncionamento continuo e coni%vel. $ CLP deve ser veriicado assim que # rece!ido do a!ricante. 4eve-se considerar as condiç3es do am!iente e como o CLP ser% protegido mecanicamente. 4eve-se conhecer a classiicação do local para garantir que a simples presença do CLP não vai comprometer a segurança da planta. 4evem ser analisadas as caracter"sticas de aterramento, !lindagem e supressão. A colocação de uma chave geral para o desligamento em emerg+ncia # undamental.
Ha procedimentos universais e gen#ricos de trou!leshooting que se aplicam a qualquer  equipamento eletrDnico, inclusive ao CLP. H% tam!#m v%rios procedimentos espec"icos de trou!leshooting que se aplicam somente aos CLPs. Ap's a locali)ação da alha, ser% visto como a)er a sua correção.
2. 40507IM09+O
9uando se rece!e o sistema CLP do a!ricante, deve-se inspecionar todas as caias e engradados que contem os equipamentos. e as caias apresentarem algum sinal de queda ou estiverem daniicadas, tire otograias delas antes de a!ri-las. 4epois de a!ertas, veriique se todas as partes do sistema estão inteiras e sem estrados. Oaca uma lista de todas as partes e manuais. Compare a lista de em!arque com a lista das partes eetivamente rece!idas e com o pedido de compra. Pode haver dierença entre as tr+s listas e a lista padrão deve ser o pedido de compra. e houver equipamento estragado, que!rado ou altante, o ornecedor deve ser  imediatamente avisado. 4eve ser com!inado e negociado com o a!ricante a reposição ou reparo das pecas daniicadas e remessa das pecas altantes. (m caso de danos, envolver o seguro e ornecer as inormaç3es e otos concernentes.
. AM7I09+0 OP04A5IO9AL
 
;. o instrumento el#trico deve so!reviver no local para o qual o seu uso oi especi icado. (le deve ter uma classiicação mec?nica de inv'lucro compat"vel com o local.
<. a presença do instrumento el#trico no local não deve aumentar a pro!a!ilidade de haver inc+ndio ou eplosão no local. (le deve ter uma classiicação el#trica compat"vel com a classiicação da %rea.
(stas classiicaç3es mec?nica e el#trica dependem principalmente do tipo de inv'lucro do instrumento.
;Q
2.1. 5LA66I!I5ADEO $0 G40A
4e um modo geral, di)-se que uma %rea industrial # perigosa quando nesse local # processado, arma)enado, transportado e manuseado material que possua vapor, g%s ou p' inlam%vel ou eplosivo. Como isso # vago e pouco operacional, classiica-se uma %rea perigosa considerando todos os par?metros relacionados com o grau de perigo, atri!uindo-lhe nEmeros e letras relacionados com Classe, Nrupo e \ona /4ivisão2.
 A Classe da %rea se relaciona com o estado "sico da su!stancia: g%s /02, p' /002 e i!ras /0002.
$ Nrupo # uma su!divisão da Classe. (le # mais especiico e agrupa os produtos de mesma Classe, levando em consideração as propriedades qu"micas relacionadas com a segurança: temperatura de auto-ignição, n"vel de energia necess%rio para a com!ustão, m"nima corrente e tensão el#tricas de ignição, velocidade de queima de chama, acilidade de va)amento entre espaçamentos, estrutura qu"mica, pressão inal de eplosão, etc.
\ona epressa a pro!a!ilidade relativa do material perigoso estar presente no ar am!iente, ormando uma mistura em concentração perigosa.
 As normas europ#ias e a utura !rasileira se reerem a tr+s )onas: \onas 8, ; e <. As normas americanas se reerem 4ivisão e deinem apenas duas %reas: 4ivisão ; /\onas 8 ] ;2 e 4ivisão < /\ona <2. \ona 8 # um local onde a presença do g%s perigoso # praticamente constante ou ;88K.
ipicamente, # o interior de um tanque ou de uma vaso. \ona ; # um local de alta pro!a!ilidade relativa de haver g%s. um local onde pode eistir o g%s, mesmo em condição normal de operação do processo. \ona < # um local de pequena pro!a!ilidade relativa da presença do g%s. um local onde a eist+ncia do g%s s' ocorre em condição anormal do processo, como ruptura de lange, alha de !om!a. &esmo que a pro!a!ilidade da presença do g%s seja pequena, \ona < # ainda uma %rea perigosa. $ local que não # nem \ona 8, ; ou < # por  eclusão e deinição, %rea segura. (emplo cl%ssico de %rea segura # a sala de controle. Porem, h% normas relacionadas com as condiç3es interiores da sala de controle para garantir sua segurança. (ssas normas
esta!elecem e eigem a pressuri)ação da sala, vedação das portas e janelas, selos nos ca!os que se comunicam com as %reas classiicadas, ventilação e temperatura adequadas.
 A classiicação de %rea # de responsa!ilidade eclusiva do usu%rio inal, pois apenas ele pode garantir a o!serv?ncia de normas de operação, manutenção, !em como de a)er inspeç3es peri'dicas no local.
$ conhecimento da classiicação da %rea # undamental e # o ponto de partida para a especiicação correta dos instrumentos. A especiicação do instrumento, encaminhada do a!ricante pela irma de engenharia ou pelo pessoal do processo da planta, deve determinar  claramente qual a classiicação do local onde ser% montado o instrumento: Classe, Nrupo e \ona.
2.2. I96+4/M09+O 0LF+4I5O
1a pratica e no presente tra!alho, instrumento el#trico e eletrDnico possuem o mesmo signiicado. 0nstrumento el#trico # todo aquele que, por algum motivo, rece!e uma alimentação el#trica. Neralmente são alimentados com ;;8 , ca ou <> , cc. $ sinal padrão de transmissão em corrente # de >-<8 mAcc. (m instrumentação, h% ainda circuitos que envolvem termopares, resist+ncia para determinação de temperatura, c#lulas de carga, eletrodos de pH. ão circuitos que geram sinais de milivoltagem continua e que são polari)ados com tens3es de alguns volts cont"nuos.
Para eeito de classiicação el#trica, o enoque # mais amplo. Por eemplo, um registrador pneum%tico ou mec?nico, com acionamento el#trico do gr%ico # considerado como instrumento el#trico. 9uando se incorporam alarmes acionados el#tricamente por  microchaves a instrumentos mec?nicos ou pneum%ticos, tam!#m se muda sua classiicação para el#trica. Oinalmente, a opção etra de aquecimento el#trico, quando se tem, o risco de congelamento ou quando se quer redu)ir a viscosidade do luido de enchimento, torna-se o instrumento envolvido em el#trico. Como conclusão, instrumento el#trico # todo aquele que incorpora um circuito uncional ou auiliar de nature)a el#trica.
2.. 5LA66I!I5ADEO $0 +0MP04A+/4A
 
tam!#m possuir uma classiicação de temperatura. A classiicação de temperatura est% relacionada com a m%ima temperatura que a super"cie ou qualquer componente interno do instrumento pode atingir, em uncionamento normal, quando a temperatura am!iente # de >8oC.
Ooram esta!elecidas e deinidas seis classes de temperatura:
5lasse +emperaturaC o5 ; >78 < =88 = <88 > ;=7 7 ;88 @ Q8
 A classe de temperatura do instrumento deve ser marcada na sua plaqueta de identiicação. (quipamentos cujas super"cies ou componentes não ecedem a ;88oC não necessitam de marcação eplicita /Classes 7 e @2.
Para se usar um instrumento el#trico em %rea perigosa # importante se comparar sua classe de temperatura com a m"nima temperatura de auto-ignição do g%s presente. o!vio que a m%ima temperatura alcançada pelo instrumento deve estar a!aio da m"nima temperatura de auto-ignição do g%s presente. A norma !rasileira /AM1 (M <=B2 esta!elece que a temperatura m%ima que o instrumento pode alcançar deve ser igual ou menor que J8K da m"nima temperatura de ignição do g%s inlam%vel.
2.". 5LA66I!I5ADEO $O I96+4/M09+O
$ instrumento el#trico, mesmo de uso geral em %rea segura, deve prover proteção pessoal contra choque el#trico, contra eeito de temperatura ecessiva, contra propagação de ogo, contra os eeitos de eplosão ou implosão, contra os eeitos de ioni)ação e radiação de microondas, pressão de ultra-som. Fm instrumento el#trico para uso em %rea perigosa deve prover todas as proteç3es dos instrumentos de uso geral mais a proteção contra a ignição da atmosera eterna.
9ual a classiicação da %rea, quais as normas aplic%veis e qual a aprovação da agencia de teste: tudo isso deve ser deinido e inormado para a compra de um instrumento el#trico.
H% v%rios tipos de proteção para evitar que um instrumento el#trico provoque ignição ou eplosão de misturas gasosas perigosas. 9ualquer proteção # aceit%vel, desde que o
instrumento seja adequadamente instalado e todas as instruç3es mencionadas nos certiicados e relat'rios sejam seguidas. 4eve ser levado em conta que a classiicação el#trica do instrumento deve garantir que a sua simples presença não compromete a segurança do local. As normas de segurança nada di)em, nem poderiam di)er, acerca do uncionamento operacional do instrumento de controle.
Oundamentalmente, h% duas grandes categorias de proteção:
;2 H% eplosão, porem a eplosão # coninada ou controlada no interior do instrumento, de modo que não se propaga para o seu eterior. Por eemplo, prova de eplosão /ou prova de chama2.
<2 1ão h% eplosão. 1esse caso, pode se evitar a eplosão ou cuidando-se da mistura gasosa /purga-pressuri)ação2 ou cuidando-se da onte de energia /segurança intr"nseca e não- incenditivo2.
Prova de eplosão ou prova de c,ama
Prova de eplosão /linguagem norte americana2 ou prova de chama /linguagem europ#ia2 # uma t#cnica de proteção alternativa que permite a ocorr+ncia de uma eplosão no interior do instrumento. Porem, o inv'lucro do instrumento # tão resistente que a eplosão ica coninada no seu interior.
4e outro modo, o instrumento prova de chama possui a!erturas de escape de modo que, quando houver um inc+ndio no seu interior, a chama # resriada quando vai para ora. (m!ora os enoques sejam dierentes, o resultado inal # o mesmo: a eplosão e6ou a chama no interior do instrumento não se propagam para a %rea eterna. (m qualquer situação h% segurança, o instrumento continua operando normalmente, sem interrupção, mesmo com a ocorr+ncia de eplosão ou chama no seu interior. instrumento não #, nem pode ser, totalmente vedado e contem em seu interior um circuito el#trico perigoso. As super"cies do instrumento que estão em contato direto com a atmosera inlam%vel eterior devem ter a m%ima temperatura a!aio da temperatura de ignição da mistura gasosa especiica. A prova de eplosão # uma t#cnica geralmente aplicada a instrumentos ou equipamentos de pequeno volume "sico. (tensivamente, pode ser aplicada a motores, lumin%rias, cone3es. $ instrumento deve ter  uma marcação que o identiique como tal. 4eve ainda haver advert+ncias relacionadas com a operação e manutenção do instrumento. $ instrumento prova de eplosão s' pode ser  a!erto ou desligado el#tricamente ou quando se
<8
 
garante, por analisadores locais, que não h% a presença do g%s perigoso no local de montagem do instrumento.
Fm instrumento prova de eplosão pode ser usado normalmente em \ona < em todas as Classes e Nrupos e em \ona ;, com algumas restriç3es de Nrupos. 1ão se pode usar  instrumento prova de eplosão em \ona 8.
Pur-a ou pressuriBação
1a pratica e para eeito de proteção, purga /va)ão2 e pressuri)ação /pressão2 possuem o mesmo signiicado. A proteção # conseguida pela aplicação de uma pressão positiva em relação pressão eterna, atrav#s da va)ão de um g%s inerte ou ar puro, no interior da caia do instrumento. (sta pressão interna positiva impede a entrada dos gases perigosos eistentes na atmosera circundante. A pressuri)ação impede o contato da mistura perigosa com a onte de ignição. A pressão aplicada # da ordem de 7 a ;8 mm de coluna dX%gua.
Fm instrumento com purga pode ser usado em \ona ; ou \ona <, dependendo do tipo do circuito interior, se de uso geral ou não- incenditivo. 4ependendo da \ona do local e do tipo do circuito interno, são necess%rias salvaguardas adicionais ao sistema de pressuri)ação, tais como, chaves de desligamento com a!ertura da porta, tempori)adores, portas trancada, us"veis, pressostatos.
 A t#cnica de purga-pressuri)ação pode ser  aplicada a instrumentos de grande volume, onde a t#cnica de prova de eplosão # impratic%vel.
6e-urança intrnseca
Fm sistema intrinsecamente seguro # constitu"do pelo equipamento e sua respectiva iação, onde a energia el#trica ou t#rmica # insuiciente para provocar a ignição ou eplosão de uma mistura gasosa especiica, em condiç3es normais e anormais determinadas. A segurança intr"nseca inclui consideraç3es com!inadas de limitação de voltagem /diodos \ener2, limitaç3es de corrente /resistores e us"veis2 e m%ima indut?ncia e capacit?ncia reais e parasitas da carga e da iação. $ sistema se !aseia na colocação de !arreira de energia el#trica entre o local seguro e o local perigoso. 4esse modo, o sistema inclui equipamentos montados na %rea perigosa e alguns equipamentos /geralmente a !arreira de energia2 montados na %rea segura. 1o sistema podem ser com!inados instrumentos de a!ricantes dierentes, porem, todos os equipamentos com aprovação devem ter  certiicados do mesmo la!orat'rio de teste.
Pelo pr'prio principio, o conceito de segurança intr"nseca s' se aplica a sistema de instrumentação de controle de processo e de comunicação, que naturalmente podem operar  com !aio n"vel de energia. $s instrumentos intrinsecamente seguros podem ser montados em \ona <, \ona ; e at# \ona 8.
$s instrumentos com classiicação de segurança intr"nseca devem ter marcação que os identiique como tais. 1a plaqueta de aprovação deve haver a recomendação de que a segurança pode ser perdida com a su!stituição não criteriosa de alguns componentes cr"ticos.
9ão=incenditivo e outros
Fm circuito não-incenditivo pode conter  componentes que produ)am aisca em condiç3es normal, porem, a energia entregue por tais componentes # limitada a valores incapa)es de provocar ignição na mistura perigosa especiica. $ circuito não-incenditivo s' # seguro em condição normal de operação. $ instrumento não-incenditivo s' pode ser usado em \ona <, sem restriç3es. 9uando usado em \ona ;, deve ser pressuri)ado com g%s inerte.
Circuito não-aiscadores contem componentes que não produ)em aisca em operação normal. 0sso # conseguido atrav#s de encapsulamento de componentes, imersão em 'leo.
Circuito com segurança aumentada envolvem componentes de equipamento com selagem, encapsulamento, dupla isolação, espaçamentos maiores que os normais, resist+ncia corrosão e controle de qualidade mais severo e individual.
5rit@rios da classi(icação el@trica
 A classiicação el#trica do instrumentos deve ser compat"vel com a classiicação do local perigoso. Fm principio !%sico comum a todos os tipos de proteção e aceito por todos # o de que h% segurança quando e somente quando são providos dois eventos independentes, cada um de !aia pro!a!ilidade, entre a pro!a!ilidade de haver a presença do g%s perigoso com a pro!a!ilidade de alha do equipamento el#trico.
4esse modo, h% segurança nos seguintes casos com!inatorios:
;2 Local seguro /pro!a!ilidade )ero de haver  g%s perigoso2 com um instrumento de uso geral /pro!a!ilidade ; de haver onte perigosa2.
<2 Local de \ona < /pequena pro!a!ilidade de haver g%s2 com um instrumento não incenditivo /pequena pro!a!ilidade de alhar2.
 
seguro /s' se torna inseguro quando houver duas alhas independentes e de pequena pro!a!ilidade individual2.
>2 Local de \ona ; /grande pro!a!ilidade de haver g%s2 com um instrumento não incenditivo /pequena pro!a!ilidade de alha2 com pressuri)ação /pequena pro!a!ilidade de alha no sistema de pressão2.
72 Local de \ona ; /grande pro!a!ilidade de haver g%s2 com um instrumento de uso geral /grande pro!a!ilidade de perigo2 com pressuri)ação /pequena pro!a!ilidade de alha2 e com salvaguarda adicional, tal como colocação de pressostato /pequena pro!a!ilidade de alha2.
4e qualquer modo, em um local com determinada classiicação s' pode ser montado um instrumento el#trico que possua uma classiicação el#trica e de temperatura, marcada em sua etiqueta e compat"vel com a do local.
$!viamente, um instrumento para \ona ; pode ser usado em \ona <, assim como um instrumento para Nrupo M pode ser usado em Nrupo C e 4. Porem, qualquer eagero de classiicação do instrumento # inconveniente. ' se deve usar um instrumento com classiicação el#trica especial quando eigido, pois a classiicação el#trica especial pode custar mais e principalmente, eige cuidados de operação e manutenção mais rigorosos e restritivos.
. 5LA66I!I5ADEO M05H9I5A
 A operação de um instrumento pode ser  aetada pela temperatura am!iente, umidade, interer+ncia eletrDnica, vi!ração mec?nica e atmosera circundante. ipicamente, os instrumentos de medição e controle de processo podem estar montados ou na sala de controle ou na %rea industrial.
 A sala de controle # um local echado, onde a temperatura e umidade são geralmente controladas atrav#s de ar condicionado. $ instrumento de campo pode estar totalmente desprotegido ou ter uma proteção rudimentar  adicional contra o sol, a chuva ou o vento. 4e qualquer modo, quando usado no ar livre, a caia do instrumento ica eposta aos eeitos da lu) ultra violeta, da chuva, da umidade, do orvalho, das poeiras, dos respingos dos l"quidos de processo e das sujeiras contaminantes que circulam no ar. (les estão ainda su!metidos a grande e r%pidas variaç3es de temperatura durante o dia, podendo haver um gradiente de temperatura entre o sol e a som!ra do instrumento eposto. Por esses motivos, os inv'lucros dos instrumentos devem ser de alta qualidade, cuidadosamente testados e
precisamente classiicados de acordo com normas concernentes, de modo que possam prover proteção contra am!ientes pot+ncialmente adversos. $s inv'lucros dos instrumento, mesmo montados em am!ientes nocivos, devem protege-los, de modo que durem o m%imo e que o am!iente não interira na sua operação.
(istem !asicamente duas normas ;,< para a classiicação mec?nica dos inv'lucros dos instrumentos. A escolha de uma delas # unção do pais.
.1. 9orma I05
 A norma 0(C prove um m#todo de classiicar  os instrumentos com relação aos am!ientes em que eles podem ser usados e os procedimentos de teste para veriicar se tal classiicação # conveniente. A designação 0(C começa com as letras 0P /0ngress Protection - proteção de ingresso2 e inclui um suio com dois nEmeros. $pcionalmente, pode ainda conter uma letra suplementar: , & ou Y.
$ primeiro digito varia de 8 não proteção, ; proteção contra o!jetos acima de 78 mm
de di?metro, < acima de ;< mm, = acima de <,7 mm, > acima de ; mm, 7 proteção contra p' e @ vedado a p'.
$ segundo digito varia de 8 não proteção, ; e < proteção contra gota dX%gua, = contra pulveri)ação dX%gua, > contra respingo dX%gua, 7 e @ contra jato dX%gua, J contra eeitos de imersão em %gua e Q contra eeitos de su!mersão em %gua.
 As letras suplementares inais signiicam: teste com equipamento estacion%rio e & teste com equipamento em operação
&ec?nica. Y o equipamento # apropriado para uso em
condiç3es de tempo especiicadas e possui caracter"sticas adicionais de proteção.
Por eemplo, um instrumento que deva ser prova de p' e prova de jato raco dX%gua deve satisa)er a designação de 0(C 0P 77. A colocação de respiradouro para dreno pode alterar a classiicação mec?nica do inv'lucro, por  eemplo, de 0(C 0P @7 para 0(C 0P 77.
<<
 
$utro eemplo, 0(C 0P 7^ # uma proteção apenas contra p'.
.2. 9orma 90MA
 A norma 1(&A prove outro m#todo de classiicação do inv'lucro do instrumento para indicar os v%rios am!ientes para os quais o instrumento # adequado. A norma co!re os detalhes de construção e os procedimentos de teste para veriicação se o instrumento est% conveniente com a classiicação rece!ida. odas as designaç3es 1(&A requerem inv'lucros resistente