descritivo de instalação, operação e manutenção

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D D E E S S C C R R I I T T I I V V O O D D E E I I N N S S T T A A L L A A Ç Ç Ã Ã O O , , O O P P E E R R A A Ç Ç Ã Ã O O E E M M A A N N U U T T E E N N Ç Ç Ã Ã O O

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Page 1: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

DDEESSCCRRIITTIIVVOO DDEE IINNSSTTAALLAAÇÇÃÃOO,,OOPPEERRAAÇÇÃÃOO EE MMAANNUUTTEENNÇÇÃÃOO

Page 2: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

1. APRESENTAÇÃO DO MANUALEste manual de orientação básica e consulta rápida engloba informações necessárias para instalação,operação e manutenção de todos os grupos geradores de nossa linha padrão. Logo, para consultá-lo,verifique exatamente a descrição do seu equipamento: marca e modelo do motor, marca e modelo dogerador, tipo de regulador ou excitatriz do seu gerador, tensão do seu equipamento, tipo de comando(manual ou automático) e tipo de configuração (singelo ou paralelo).

2. TERMO DE GARANTIA

COBERTURAEsta garantia cobre exclusivamente equipamentos novos dentro dos limites do que foi fornecido pelaSTEMAC S/A GRUPOS GERADORES, tais como: motores, geradores, quadros de comando, quadros detransferências, contêineres, carretas, bombas hidráulicas, tanques de combustível, baterias, silenciosos eseus componentes. Redes hidráulicas, redes de combustível, redes elétricas, redes de escape, isolamentotérmico e isolamento acústico estarão cobertos sempre que fornecidos e instalados pela STEMAC S/AGRUPOS GERADORES. No caso de instalação sob responsabilidade do Cliente, todos os itens devem estarinstalados em conformidade com as normas da Stemac e respectivos fabricantes.

PRAZO DE VALIDADEO prazo de validade da garantia se estende pelo período de 12 (doze) meses a partir da Entrega Técnica(primeiro funcionamento do equipamento) desde que esta seja solicitada até 90 (noventa) dias dadata da Nota Fiscal de embarque do equipamento e executada pela STEMAC S/A GRUPOSGERADORES.Caso não ocorra a situação citada acima, a garantia passa a ter um prazo de validade de 12 (doze) meses apartir da data da entrega do equipamento.

GARANTIA BÁSICAA Garantia Básica aplica-se exclusivamente ao escopo do fornecimento da STEMAC S/A GRUPOSGERADORES. É limitada a defeitos de fabricação de materiais, peças, acessórios e redes, desde que oequipamento esteja instalado conforme detalhado no manual de instruções do produto, em condiçõesnormais de uso e operação, de acordo com regime de funcionamento estabelecido no ato da compra(emergência ou stand by, contínuo em horário de ponta, contínuo Base Power).

NOTA: A STEMAC S.A Grupos Geradores reserva-se ao direito de modificar as especificações e/ouintroduzir aperfeiçoamentos nos projetos e configuração de seus produtos, em qualquer época, sem incorrerna obrigação de aplicá-las em produtos anteriormente vendidos.

LIMITAÇÕES A GARANTIAEsta garantia não se aplica aos defeitos ou falhas advindas de acidentes, descargas atmosféricas,descargas elétricas, falta ou falha de aterramento, ambientes inadequados (ácidos, maresia, alta umidade,etc), aplicação de líquido de arrefecimento fora das especificações do manual do fabricante do motor, maustratos ou negligência do operador, não observância das normas de manutenção e instalação, práticaincorreta de armazenagem e utilização de componentes e/ou acessórios não recomendados e homologadospela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES.A STEMAC S/A GRUPOS GERADORES não se responsabiliza por perdas do tipo lucro cessante, multas,aluguel de equipamento e quaisquer outros tipos de perdas pessoais ou financeiras.A Garantia perderá seu efeito se o equipamento e/ou seus acessórios tiverem sido alterados ou reparadospor mão-de-obra não autorizada pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES.

Não estão cobertas por esta garantia peças consideradas itens de manutenção rotineira tais como: filtros,correias, mangueiras, fusíveis, lâmpadas, etc., exceto quando sua substituição for a falha recorrente cobertaem garantia.

Page 3: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

A garantia é considerada nas oficinas STEMAC S/A GRUPOS GERADORES, nos respectivos fabricantes ouna sua Rede Autorizada. Portanto, não cobre as despesas de deslocamento, estadia e alimentação dosnossos técnicos durante o período de manutenção nem despesas de transporte e seguro do equipamento, amenos que seja estabelecido em contrário contratualmente.É de responsabilidade do proprietário a correta operação e a manutenção do equipamento, conformeespecificado no manual de operação e manutenção.Nos componentes com garantia do fornecedor, o laudo decisório sobre a cobertura em garantia, será emitidopelo fornecedor. Por exemplo, fornecedores de baterias, turbo compressores, motores, bombas injetoras,geradores, etc.É item de restrição da garantia a não observância dos limites de potência elétrica do GMG estipulados pelosfabricantes do motor e do gerador. Este limite deverá ser adequado ao funcionamento do GMG, de acordocom os regimes PRIME ou BASE POWER ou STAND BY conforme o caso.

Para grupos geradores usados, revisados e comercializados pela STEMAC S/A GRUPOS GERADORES,o prazo de validade é de 06 (seis) meses, ou diferente deste, se formalizado em contrato.

NOTA: O cumprimento da data acordada para a finalização da entrega técnica (instalação e funcionamentodo equipamento) está condicionado a adequação e ajustes de outros equipamentos quando estes forem deresponsabilidade de terceiros. Descritivo STEMAC de Instalação, Operação e Manutenção do GMG

Page 4: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

3. INSTRUÇÕES DE ENTREGA TÉCNICA

A garantia concedida pela STEMAC ao conjunto, é regida pelas condições estabelecidas na documentação

de compra e venda do equipamento e contada a partir da data da sua entrega.

Para colocação em funcionamento do equipamento ou ENTREGA TÉCNICA, o cliente deverá solicitar este

serviço ao Departamento de Assistência Técnica da STEMAC que, por sua vez deslocará um técnico

especializado ao local de sua instalação.

Concluída a revisão inicial e os testes de funcionamento, nosso técnico emitirá o CERTIFICADO DE

GARANTIA e REVISÃO INICIAL DO MOTOR, que será na ocasião, assinado pelas partes. Este certificado é

um documento exclusivo do fabricante do motor para registro do início da colocação em funcionamento.

Caso o cliente não deseje convocar o técnico da STEMAC, para realizar a entrega técnica de todo o

CONJUNTO DE EQUIPAMENTOS adquiridos, instruímos que o cliente é obrigado a solicitar a entrega ou

revisão inicial do MOTOR DIESEL ao DISTRIBUIDOR autorizado da sua região, o qual procederá a emissão

do(s) certificado(s) de entrega/garantia correspondentes unicamente para o motor.

A não observância pelo cliente das opções para entrega técnica acima apresentadas, acarretará a não

concessão da garantia a atendimentos de assistência técnica, realizados pelos distribuidores do fabricante

do motor, com prejuízo de todas as vantagens referente ao fornecimento de peças sem custo, bem como

ônus de despesas de viagem.

O(s) respectivo(s) certificado(s) de garantia do(s) motor(es) encontram-se em poder da STEMACaguardando sua convocação para ENTREGA TÉCNICA ou, então, serão remetidos a V.S.as., sem

preencher, caso nos sejam solicitados para realização da entrega técnica através do DISTRIBUIDOR da sua

região.

Anterior à etapa ENTREGA TÉCNICA, o cliente é responsável pela conservação e qualidade do

armazenamento do equipamento adquirido, sob risco de que avarias causadas por deterioração ou

intempéries, fiquem sem a cobertura da garantia.

NOTA: O cumprimento da data acordada para a finalização da entrega técnica (instalação efuncionamento do equipamento) está condicionado a adequação e ajustes de outros equipamentosquando estes forem de responsabilidade de terceiros.

Page 5: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

4. CONSIDERAÇÕES GERAIS

4.1 CAPACITORES NA REDE

É comum, em instalações elétricas, a existência de banco de capacitores nos circuitos de carga para acorreção do fator de potência, visto que as concessionárias aplicam multas para fatores de potênciainferiores à 0,92. Porém, quando o grupo gerador assumir à carga, deve-se ter o cuidado para que ele nãovenha atender, num primeiro instante, apenas os capacitores, pois tais componentes provocam uma sobre-excitação no gerador, abalando dessa forma, a regulagem da tensão.

4.2 ATERRAMENTOTodas as interligações do sistema de aterramento deverão ser executadas utilizando-se cabos de cobre nu.Leitos, eletrocalhas, cabos blindados e eletrodutos metálicos deverão ter suas blindagens aterradas nas duasextremidades. Vide DIP0109F.A impedância máxima admitida para a malha de aterramento do cliente é de 10 ohms.

Page 6: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

4.2.1 SISTEMAS DE BAIXA TENSÃOCom base no DIP0110, observe o seguinte:

• Deverá ser instalada uma barra de cobre na sala do(s) grupo(s) gerador(es), o mais próximo possíveldeste(s), que será conectada ao ponto de aterramento disponibilizado pelo cliente.

• As carcaças dos painéis elétricos, os tanques metálicos e as carcaças dos ventiladores e eletrobombasserão aterrados na barra de terra da sala.

• Estarão conectados ao Grupo Gerador o escapamento, o caixilho metálico dos atenuadores e a basemetálica do grupo gerador, tendo um único ponto de saída localizado na carcaça do gerador, que deveráser interligado à barra de terra dentro da sala.

• A barra de terra da USCA deverá ser interligada à barra de terra da sala através de condutor específicopara o terra, não podendo ser utilizado o condutor de neutro.

• O terminal de neutro de cada gerador deve ser interligado à barra de neutro da USCA ou do QTA,através de cabos de força para neutro dimensionados.

Page 7: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção
Page 8: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

4.2.2 SISTEMAS DE MÉDIA TENSÃO

Com base no DIP0111, observe o seguinte:

• Deverá ser instalada uma barra de cobre na sala do(s) grupo(s) gerador(es), o mais próximo possíveldeste(s), que será conectada ao ponto de aterramento disponibilizado pelo cliente.

• As carcaças dos painéis elétricos, os tanques metálicos e as carcaças dos ventiladores e eletrobombasserão aterrados na barra de terra da sala.

• Estarão conectados ao Grupo Gerador o escapamento, o caixilho metálico dos atenuadores e a basemetálica do grupo gerador, tendo um único ponto de saída localizado na carcaça do gerador, que deveráser interligado à barra de terra dentro da sala.

• A barra de terra da USCA deverá ser interligada à barra de terra da sala através de condutor específicopara o terra, não podendo ser utilizado o condutor de neutro.

• As carcaças dos transformadores elevadores também devem ser interligadas à barra de terra da sala.• Os terminais de neutro dos geradores devem ser interligados entre si através de cabos de força para

neutro, ou conforme projeto específico. O gerador mais próximo da barra de terra da sala deve serinterligado a esta através de cabo de cobre nu.

Page 9: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção
Page 10: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

4.3 PÁRA-RAIOSSe a região onde está instalado o grupo gerador for muito propensa a distúrbios atmosféricos, como por

exemplo raios, solicitamos que seja instalado no equipamento, pára-raios de baixa tensão e supressores de

surto (varistores), na entrada de rede da chave de transferência.

4.4 FUSÍVEIS DE PROTECÃOQuando o grupo gerador for provido de fusíveis de proteção, instalados na bazeta do alternador,

recomendamos quando da reposição dos mesmos, que sejam aplicadas aos parafusos de fixação das

tampas dos fusíveis, pequenas gotas de adesivo, ( Loctite ou similar ). A Stemac utiliza fusíveis anti-vibração

da marca TEE. Contate a área de peças de reposição, em nossa assistência técnica.

NOTA IMPORTANTE:

Grupos Geradores requerem aplicação de carga mínima equivalente a 1/3 de sua potência nominal. Operar

com carga inferior a este patamar provoca espelhamento das camisas do motor diesel, consumo excessivo

de óleo lubrificante e considerável redução da vida útil do equipamento.

5. ORIENTAÇÃO

O presente manual foi elaborado com o objetivo de possibilitar ao usuário, a instalação e operação dosGRUPOS GERADORES STEMAC com seus próprios recursos, dispensando mão-de-obra especializada.

Em vista deste fato, os assuntos contidos neste manual são abordados de maneira sucinta e objetiva.Eventualmente poderão surgir dúvidas na instalação ou operação dos grupos geradores, não solucionáveispelo manual. Nestes casos, colocamos à disposição dos clientes, os nossos departamentos de Engenharia eAssistência Técnica, nos seguintes endereços:

STEMAC S/A GRUPOS GERADORES

Av. Sertório, 905 – Navegantes - POA - RS

Fone : XX 51 3338- 3800 Fax : 51 3358 3899

e-mail: [email protected]

STEMAC S/A GRUPOS GERADORESDSP - DIVISÃO DE SERVIÇOS E PEÇASAv. Pernambuco, 925 – Navegantes – POA - RSFone : (xx51) 3358 6100 Fax : (xx51) 3358 6188E-mail: [email protected]

Page 11: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

6. CONDIÇÕES GERAIS - PREPARAÇÃO

Nível de iluminação deve estar condizente com as necessidades de trabalho;

Conjunto de ferramentas e recursos humanos devem estar condizentes com a necessidade dos serviços;

Local de trabalho deverá estar limpo e desobstruído;

Material da embalagem, após a desembalagem na obra, deverá ser segregado e encaminhado ao

almoxarifado;

Na movimentação observar o centro de gravidade dos equipamentos para não permitir que balancem;

Os materiais (cintos, cabos de aço, ganchos, etc.) utilizados para o transporte dos equipamentos devem ser

verificados quanto à sua integridade física;

No recebimento, os documentos contábeis e de embarque devem ser verificados e arquivados;

As recomendações sobre segurança do trabalho devem ser verificadas conforme definido no ítem 6 desta

seção.

Page 12: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

7. CONDIÇÕES ESPECÍFICAS - EXECUÇÃO

7.1. EMBALAGEM EM FÁBRICA

7.1.1 CUIDADOS PRELIMINARES

Verificar se o equipamento / material está aprovado e em perfeitas condições;

Verificar se a embalagem selecionada é a requerida para o equipamento;

Verificar se a qualidade dos materiais utilizados na embalagem é aceitável; os materiais não devem estarsujos, oxidados, manchados, amassados ou rasgados;

Verificar se a quantidade de equipamentos / materiais está compatível e na forma correta de embalar;

Verificar se os equipamentos estão devidamente acondicionados e protegidos dentro das embalagens;

Embalagens preparadas para armazenagem por longo período de tempo, deverão receber especial atençãopara se evitar a umidade e a entrada de insetos;

Peças sobressalentes deverão ser embaladas separadamente dos outros equipamentos e ter na embalagema inscrição “ Peças Sobressalentes “. Este mesmo procedimento deverá ser usado para as ferramentas;

Antes do fechamento das embalagens, colocar um envelope preso (colado ou grampeado) ao envoltóriocontendo uma cópia da lista de embarque de material (relação dos equipamentos / acessórios) e demaisdocumentos a serem definidos à época do fornecimento.

Tipo e forma de embalagem para cada tipo de equipamento / material atenderá aos requisitos de segurançae proteção dos mesmos.

Acondicionamento refere-se ao invólucro aplicado entre o equipamento e a proteção externa (embalagem),podendo ser adotado os seguintes tipos:

- Capa plástica lisa;

- Capa plástica lisa tipo bolha;

- Papelão ondulado (5mm);

- Papel picado;

- Caixa de papelão (para acondicionamento individual).

O ítem proteção refere-se à parte externa da embalagem, podendo ser adotado os seguintes tipos:

- Caixa de madeira;

- Caixa de madeira com Pallet;

- Engradado de madeira;

- Engradado de madeira com Pallet;

- Bobina de madeira;

- Bobina de plástico ( proteção com fita adesiva );

- Amarrado com fita metálica.

7.1.2 IDENTIFICAÇÃO DAS EMBALAGENS

Marcar claramente as embalagens, a fim de evitar transtornos quando da conferência dos volumes,destacando o nome Stemac como fornecedor das mercadorias.

Page 13: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

7.2. EMBARQUE E TRANSPORTE PARA O ALMOXARIFADO

a) Antes do embarque verificar:

Se o transporte é compatível com as características da embalagem (peso, volume e tipo);

Se o método de escoramento e / ou imobilização é compatível com a carga;

Verificar no transporte em veículos abertos, a proteção do equipamento contra condições climáticas eambientais adversas, aplicando as proteções adequadas;

Verificar e planejar percursos que garantam trânsito seguro.

b) A Inspeção de Embalagem deverá ser executada observando-se os seguintes aspectos:

Verificação da adequação da embalagem ao produto;

Verificação da rigidez das embalagens;

Verificação das proteções, calços e fixações;

Verificação das dimensões e peso;

Verificação do tipo e quantidade (quando aplicável);

Verificação do conteúdo conforme guia de embarque (tipo, modelo quantidade);

Verificação da Identificação da embalagem.

c) Movimentação das cargas para transporte poderá ser executada através de :

Movimentação manual

Caminhão Munck

Guindaste, sobre rodas

Empilhadeira a gás

7.3. MOVIMENTAÇÃO MANUAL

Movimentar manualmente todas as cargas que apresentarem condições de manuseio, com no máximo 04(quatro) pessoas, observando as normas de segurança aplicáveis aos serviços.

Page 14: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

7.4. MOVIMENTAÇÃO COM CAMINHÃO MUNCK

Verificar o peso do equipamento e a capacidade de carga do Munck (considerando a lança do mesmo);

Verificar condições gerais de funcionamento do Munck;

Verificar se o operador está habilitado e com disponibilidade integral para o serviço;

Verificar se as sapatas do Munck estão firmemente apoiadas;

Verificar as condições dos estropos e cordas;

Utilizar os olhais de içamento das cargas, quando aplicável, para fixação dos cabos ao Munck;

As cargas que não possuírem olhais, devem ter a amarração feita pela sua parte inferior, abraçandototalmente a carga, evitando tombamento ou esforços maiores em uma das amarrações;

Efetuar a movimentação da carga, o mais próximo possível do solo, ou sobre carroceria do caminhão;

Utilizar corda guia para orientação da carga.

7.5. MOVIMENTAÇÃO COM GUINDASTE / EMPILHADEIRA A GÁS

Verificar se o operador está habilitado e integralmente disponível para serviço;

Verificar as condições dos cabos de aço e estropos;

Na amarração dos estropos à carga, deixa o ângulo entre os estropos próximo à 30º;

Verificar proteções adicionais que impeçam a ocorrência de danos aos equipamentos durante o transporte (pneus vazios, colchões de espuma, etc. );

Verificar se as embalagens estão com as bases totalmente apoiadas sobre o piso da carroceria;

Imobilizar o equipamento para transporte através de cabos de aço ou cordas de nylon, compatíveis com acarga;

Caso seja verificado durante o percurso, a soltura das cargas ou afrouxamento da amarração, estacionar oveículo de transporte e realizar o reaperto e ou nova amarração.

7.6. TRANSPORTE AÉREO

Verificar se os equipamentos estão embalados e amarrados conforme requisitos para transporte aéreo.

7.7. TRANSPORTE FLUVIAL

Verificar se os equipamentos estão embalados e amarrados conforme requisitos para transporte fluvial.

Page 15: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

7.8. DESEMBARQUE E ARMAZENAGEM NO ALMOXARIFADO

Toda documentação requerida para acompanhar as embalagens deve estar completa e devidamentepreenchida.

Realizar inspeção visual preliminar no desembarque, verificando a ocorrência de eventuais danos naembalagem, durante o transporte, tais como:

- Papel, madeira ou tinta chamuscados, indicando ter ocorrido exposição ao fogo ou a alta temperatura;

- Embalagens danificadas, desgastadas, enferrujadas ou manchadas indicando ter ocorrido exposiçãoprolongada ao tempo durante o transporte;

- Marcas de água, óleo, umidade ou áreas sujas indicando proteção inadequada;

- Imobilizadores deslocados, quebrados, frouxos ou torcidos e materiais desgastados, indicandoescoramento ou imobilização inadequada durante o transporte;

- Embalagens lascadas, rasgadas ou quebradas, indicando manuseio inadequado.

Em caso de rejeição de embalagem proceder conforme abaixo:

- Caso a rejeição tenha ocorrido por falta de documentação, o responsável providenciará cópia dadocumentação para o almoxarifado executar os seus controles, notificando o subfornecedor da ocorrência, afim de prevenir a reincidência, aceitando a entrega;

- Caso a rejeição tenha ocorrido pelo material / equipamento estar danificado, o almoxarifado deve procedera devolução do material / equipamento. Quando aplicável, deve ser solicitada a presença do subfornecedorno almoxarifado e, caso possível, o retrabalho pode ser executado neste local;

- Caso a rejeição tenha danificado parcialmente a embalagem, sem prejuízo do conteúdo, o responsáveldeve autorizar ao almoxarifado a execução dos reparos ou a substituição da embalagem, além de notificar osubfornecedor da ocorrência, a fim de prevenir a reincidência, aceitando a entrega.

7.9. DESEMBARQUE

O desembarque poderá ser executado através de:

- Movimentação Manual;

- Caminhão Munck;

- Guindaste sobre rodas;

- Empilhadeira a gás;

NOTA 1: Observar os cuidados com movimentação de cargas,

NOTA 2: Não é permitida a abertura das embalagens. Caso necessário, a abertura das mesmas somentedeve ocorrer na presença do responsável.

Page 16: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

7.10. ARMAZENAGEM

Armazenar os equipamentos / materiais em local coberto, protegido das intempéries e em suas embalagensoriginais, observando as recomendações de posicionamento, empilhamento e armazenagem marcados naembalagem;

Armazenar os equipamentos por local de instalação e por ordem cronológica de utilização, de forma que sualocalização seja rápida e segura, permitindo acesso fácil para as inspeções periódicas e manutenção, semmanuseio excessivo;

Quando for permitido o empilhamento, dispor o equipamento / material de modo que as prateleiras, estrados,engradados ou caixas suportem o peso total;

Verificar a estabilidade do empilhamento;

Não permitir o uso ou guarda de alimentos e bebidas na área de armazenagem;

Tomar medidas de controle para evitar a entrada de roedores e outros animais, nas áreas internas dearmazenagem;

Em locais onde a umidade relativa do ar for superior à 75% e o período de estocagem for superior a 60 dias,recomenda-se ligar os resistores de aquecimento, para que estes mantenham a temperatura do local muitopróxima a temperatura ambiente.

Após ligar os resistores de aquecimento verificar mensalmente a temperatura na parte superior dos quadrose painéis. A temperatura medida não deve ser inferior à temperatura ambiente.

NOTA 1: Os demais equipamentos de fornecimento serão armazenados observando-se os critérios jácitados e as marcações nas embalagens dos mesmos.

NOTA 2: Serão realizadas inspeções periódicas das embalagens, providenciando as correções necessárias,das deficiências porventura encontradas;

7.11. MANUSEIO E MOVIMENTAÇÃO

a) O manuseio e a movimentação dos materiais / equipamentos poderá ser executado através dosseguintes métodos:

Movimentação Manual;

Com guindaste;

Com empilhadeira a gás;

Com paleteira hidráulica;

Com carro tubular de armazém;

Carro plataforma.

b) Verificar:

Verificar se o piso está plano e sem irregularidades;

Distribuir uniformemente o peso do equipamento a ser transportado;

O transporte deve ser executado de forma lenta e compassada;

Compatibilizar as cargas a serem transportadas com a capacidade dos veículos, não permitindo em hipótesealguma serem utilizados para cargas não previstas.

Page 17: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

7.12. LIBERAÇÃO E TRANSPORTE

Verificar a solicitação dos materiais / equipamentos através da Requisição de Materiais;

No embarque dos equipamentos, seguir os requisitos descritos O transporte poderá ser através de caminhãoaberto ou fechado.

7.13 RECEBIMENTO, MOVIMENTAÇÃO / MANUSEIO E ARMAZENAGEM

As condições específicas de acesso aos locais de montagem, movimentação, manuseio e armazenagem naobra, estão definidas abaixo:

7.13.1 RECEBIMENTO

Realizar inspeção visual preliminar antes do descarregamento, para verificar a ocorrência de danos durante otransporte;

Conferir a Nota Fiscal e verificar se o local de entrega corresponde aos dados descritos na embalagem e aosolicitado através da Requisição de Materiais;

Verificar o quantitativo e as condições dos equipamentos;

Após o recebimento e conferência, reembalar os equipamentos e / ou materiais que não irão serimediatamente instalados.

NOTA 1: Caso sejam verificados danos, de responsabilidade do subfornecedor, nos materiais /equipamentos no momento da abertura das embalagens, o mesmo deve ser informado e providenciar todasas ações corretivas cabíveis.

7.13.2 MOVIMENTAÇÃO E MANUSEIO

A movimentação e manuseio poderá ser executada da seguinte maneira:

Movimentação Manual;

Movimentação com Roletes;

Movimentação com Tirfor;

Movimentação de Materiais/Equipamentos nos Trechos de Via Elevada;

a) Movimentação Manual;

Movimentação com Caminhão Munck;

Movimentação com Guindaste / Empilhadeira a Gás;

Movimentação com Talha Fixa em Pórtico;

Utilizar para transportar a carga de um nível a outro ou para posicionamento da mesma em seu local demontagem;

Verificar se o pórtico que irá sustentar a carga está convenientemente instalado e se apresenta capacidadecompatível com a carga máxima a ser movimentada pela talha;

Verificar se a talha está em perfeitas condições de operação, e se tem capacidade suficiente para suportar acarga;

Verificar se o curso da corrente é suficiente para atingir o ponto desejado e se os elos da mesma nãoapresentam desgaste;

Verificar as condições dos cabos de aço e estropos que serão utilizados para sustentar a carga;

Nos casos de cargas com olhais, utilizar os mesmos para fixação dos cabos ao gancho da talha;

Page 18: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

Nos casos em que as cargas não possuírem olhais ou que os mesmos não possam ser utilizados, executar aamarração pela sua parte inferior, abraçando totalmente a carga, de forma a evitar tombamento ou esforçosexcessivos em uma das amarrações;

Movimentar a carga suavemente, utilizando cordas guias em cada uma das extremidades, para orientá-las;

A movimentação da carga pelo operador da talha deve ser orientada por uma única pessoa, habilitada para aexecução desta atividade.

b) Movimentação com Roletes

Dimensionar os roletes em função das dimensões das embalagens a serem movimentadas;

Utilizar de 03 a 04 roletes, considerando o volume e peso da carga a ser movimentada;

Apoiar a carga convenientemente sobre os roletes;

Transportar de forma lenta e compassada, evitando movimentos bruscos ou excesso de velocidade;

No caso de paralisação e reposicionamento da carga e / ou redirecionamento dos roletes, utilizar alavancasapropriadas (alavanca de roda ou alavanca comum), evitando arranhões no equipamento;

Utilizar macacos hidráulicos e / ou alavancas para o carregamento / descarregamento da carga em cimados roletes, evitando arranhões no equipamento;

Utilizar pranchões de madeira ou madeirite para proteção do piso acabado ou quando o piso for irregular.

c) Movimentação com Tirfor

Verificar se o Tirfor e roldanas estão em perfeitas condições de operação e se tem capacidade suficientepara suportar a carga;

Verificar se os pontos de fixação do Tirfor e roldanas estão convenientemente instalados e se apresentamcapacidade compatível com a carga máxima a ser movimentada pelo Tirfor;

Verificar se o curso do cabo de aço é suficiente para atingir o ponto desejado e se os mesmos nãoapresentam desgaste;

Verificar as condições dos ganchos e estropos que serão utilizados para amarração da carga;

Na amarração dos estropos e cabos a carga, deixar o ângulo entre os estropos / cabos, próximo a 30 graus;

Nos casos em que a carga tiver olhais, utilizá-los para fixação dos cabos / estropos;

Nos casos em que as cargas não possuírem olhais ou que os mesmos não possam ser utilizados, fazeramarração pela parte inferior, envolvendo totalmente a carga de forma a evitar tombamento ou esforçosexcessivos;

Quando a carga estiver suspensa, não permitir em nenhuma hipótese o trânsito ou a permanência depessoas sob a mesma, isolando a área de movimentação de carga.

d) Movimentação de Materiais / Equipamentos nos Trechos de Via Elevada

Os trabalhos nos trechos com via elevada devem estar dentro dos padrões de segurança previstos emnorma específica, além das condições específicas previstas nos procedimentos de montagem aplicáveis àsatividades executadas nos trechos com via elevada.

Para o recebimento, movimentação, manuseio e armazenagem dos materiais / equipamentos a seremutilizados nos trechos com via elevada, devem ser seguidas também as recomendações para os diversosrecursos materiais utilizados.

Page 19: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

7.13.3 ARMAZENAGEMArmazenar os equipamentos / materiais em local coberto, protegido das intempéries, e em suas embalagensoriginais, observando os cuidados com posicionamento, empilhamento e armazenagem, conformerecomendações do fabricante;Armazenar os equipamentos de forma a não obstruir acessos e/ou áreas de circulação;Desembalar os equipamentos / materiais próximo ao local de instalação e no momento de sua instalação;Proteger com lona impermeável os equipamentos desembalados e armazenados / instalados em áreas queapresentarem níveis excessivos de poeira e umidade.

NOTA 1: Não permitir o contato direto da embalagem com o solo.

Page 20: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

8. RECOMENDAÇÕES DE SEGURANÇA DO TRABALHO

Verificar a perfeita sinalização do veículo e da carga;

Os elementos que efetuarão a carga / descarga, deverão estar devidamente protegidos (com EPi's) eobedecer a uma só voz de comando, de um elemento habilitado para este fim;

Verificar a situação de limpeza do local removendo entulho, madeiras eliminando irregularidades no piso;

Verificar a perfeita sinalização do local onde será efetuada a carga descarga, ( cones, pisca-alerta, cavaletes.

Quando a carga estiver suspensa, não permitir em hipótese alguma trânsito de pessoas sob a mesma,isolando a área de movimentação;

Com base no volume e peso do equipamento a ser transportado / movimentado, o pessoal envolvido deveser quantificado de forma a evitar acúmulo de pessoas;

Antes de qualquer movimentação de cargas com cabos de aço ou estropos, verificar a real condição dosmesmos, devendo estarem isentos de fios partidos, torções, oxidação ou outras imperfeições quecomprometam a integridade do material / equipamento;

Todo pessoal envolvido nestas atividades deve portar os seguintes EPi's: Capacete, Botas e Luvas deRaspas;

Para trabalho próximo a vãos livres, devem ser providenciados guarda-corpo ou fechamento do vão, quandopossível;

Para trabalhos em altura, onde haja risco de queda, é obrigatório o uso de cinto de segurança tipo para-quedista;

Para trabalhos em altura, os materiais e ferramentas utilizados devem ser posicionados longe dos vãos livresde modo a prevenir a queda destes materiais, podendo atingir pessoas e objetos alheios à obra.

Page 21: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

9. RECURSOS HUMANOS E MATERIAIS

RECURSOS HUMANOS

♦ Operador de Guindaste; ♦ Operador de Empilhadeira;♦ Operador de Munck; ♦ Sinaleiro;♦ Encarregado de Almoxarifado / Expedição; ♦ Auxiliar de Almoxarifado / Expedição;♦ Ajudante; ♦ Mecânico de Manutenção;♦ Motorista; ♦ Técnico de Segurança do Trabalho.

NOTA 1: Os profissionais indicados para trabalho com talha fixa em pórtico, tirfor e paleteira hidráulicadevem ser instruídos quanto aos cuidados a serem observados na utilização destes veículos / equipamentos;o sinaleiro deverá conhecer e aplicar os sinais padronizados para movimentação de cargas.

NOTA 2: Os profissionais indicados para trabalho com guindaste, empilhadeira, caminhão munck devempossuir habilitação e experiência .

9.2. MATERIAIS

Guindaste tipo Hyster com lança telescópica capacidade 8 toneladas:Guindadeste tipo Hyster com lança fixa cap. 3,5 ton. ( * );Empilhadeira a gás, com prolongador de garfo - cap. 2,8 ton. a 7 ton. ( * );Paleteira hidráulica - cap. 1,5 ton. ( * );Carro plataforma;Carro tubular de armazém;Cabos de aço;Laços (estropos) 3/8" x 1,5m; 112" x 1,5m;Laços (estropos) 3/8" x 1,5m, com sapatilha em uma extremidade;Material para sinalização de viário;Material para isolamento de área;Ganchos;Manilhas de união;Alavancas comum ou com rodas;Pórticos com talha de corrente - cap. 3,5 ton. ( * );Caminhão Munck - cap. 5,0 ton. a 11 ton. ( * );Jogo de chaves de fenda 1/8" à 1/2";Jogo de chaves combinadas 1/4" à 3/4";Alicate universal 6" e 8";Martelo;Roletes de aço carbono de diâmetro 1.1/2" e 2.1/2" Sch.40;Tirfor - cap. 1,5 e 4,0 ton. ( * );;Roldanas;Encerados de Poliéster .

IMPORTANTE

Respeitar o limite de peso específico de cada equipamento e/ou material a ser movimentado/ transportado

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10. DESCARREGAMENTOO carregamento e descarregamento poderá ser feito através de pórtico, talha elétrica, empilhadeira, ponterolante ou equipamento similar;

Observações a serem respeitadas quanto ao içamento do equipamento:

Faça o içamento das embalagens através dos olhais apropriados, fixados nos quadros de comando, seacessíveis externamente;

Cuide para que as operações de içar e baixar a carga sejam feitas de forma gradual e o mais suave possível;

Não faça içamento oblíquo de carga, caso não consiga erguê-la , use cabos auxiliares e içe gradualmente.O mesmo cuidado deverá ser tomado na operação inversa;

Use guindaste ou ponte para cargas maiores, sempre o mais próximo possível do local definitivo dainstalação. Translade a carga horizontalmente sobre roletes de aço ou madeira , para o local exato dainstalação;

Quando utilizar roletes, é aconselhável o emprego de cabos auxiliares em ambos os lados, para prevenireventuais deslizes. Quando for retirar o equipamento de cima dos roletes, para bases ou fundações deconcreto, utilize cordas ou alavancas, para evitar trancos e batidas indesejáveis.

ALERTA – REBOQUE RÍGIDO

ALERTA!

Deverá ser obedecida a velocidade máxima de 10km/h.

Este produto foi desenvolvido para trafegabilidade em canteiros de obra,instalações internas, parques industriais. Desta forma, não poderá rodar emrodovias, estradas e perímetros urbanos, pois este equipamento não estáconfigurado como veículo rodoviário, não atendendo as Normas de Trânsito.

Sendo assim, não é autorizado a sua trafegabilidade pelos Órgãos deFiscalização (Ex. Polícia Rodoviária Estadual e Federal, DAER, DNER e outros).

Em rampas além do uso do freio mecânico de estacionamento do Reboque e doveículo tracionador o operador deverá calçar os pneus do Reboque nafinalidade de evitar com que o equipamento dessa.

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GGRRUUPPOO GGEERRAADDOORR!!FFOOLLHHAA 11//22

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11. MONTAGEM

Verifique cuidadosamente as características dos equipamentos fornecidos: deverão estar de acordo com oindicado no projeto.

Prepare ferramentas e instrumentos necessários. Assegure-se da disponibilidade de todas as ferramentasnecessárias à realização do trabalho, nunca improvise ferramentas, use sempre a ferramenta adequada paracada tipo de trabalho.

Leia atentamente este manual e verás que 90% da instalação será executada com sucesso.

Depois de concluído, assegure-se de possuir cópias de desenhos utilizadas para instalação de itensespecíficos (comando elétrico principalmente).

Antes de iniciar os trabalhos, inspecione cuidadosamente o local de montagem, tendo em mãos os desenhose procure por possíveis interferências.

Certifique, se o piso suportará sem riscos, o peso do equipamento.

Page 30: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

12. DESEMBALAGEM

A desembalagem deverá ser feita por ocasião da instalação do equipamento. Isto porque a movimentação doequipamento embalado torna-se mais segura. Ela deverá ser feita com muito cuidado e sempre junto aoslocais de instalação;

Um cuidado especial deverá ser tomado com pintura e com os instrumentos instalados externamente;

Imediatamente após a desembalagem, recomenda-se inspeção visual geral, visando detectar eventuaisdanos de transporte e manuseio. Anote-os e encaminhe ao setor responsável;

Nunca mantenha grandes embalagens sobre outras. Em pequenas embalagens isto é permitido em virtudedo uso de caixas apropriadas. Neste caso, isto será claramente indicado externamente nas caixas;

Confira o equipamento recebido, atenção especial deverá ser dada às partes do equipamento eventualmenteembaladas em separado, objetivando facilitar o transporte.

Page 31: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

13. INSTALAÇÃO

Os motores equipados com radiador tem ventiladores soprantes, isto é, sopram o ar através doradiador,sendo imprescindível que a sala seja varrida por fluxo de ar , através de uma abertura paraadmissão e outra de exaustão, situadas de preferência , em paredes opostas;

A abertura de exaustão deve ser posicionada frontalmente ao radiador, o mais próximo possível, semobstáculos intermediários;

Pé direito mínimo é de 2,50m;

A bitola e a quantidade de cabos de energia, entre gerador/quadro de comando/ponto de conexão de cargasão diretamente relacionados às distâncias entre estes pontos;

Os grupos geradores não são chumbados ao solo, apenas apoiados sobre coxins anti-vibratórios fornecidoscomo acessórios;

Não utilizar a sala do grupo gerador como depósito de materiais.

13.1. SISTEMA DE COMBUSTÍVEL

Os Grupos Geradores Diesel Stemac são fornecidos com os respectivos reservatórios de combustível,mangueiras de ligação nas bitolas adequadas e um kit de conexões para sua instalação;

Os reservatórios são dotados de suportes com altura própria para o correto abastecimento do motor e,devem ser apoiados em piso de mesmo nível do grupo gerador. Para ligação das mangueiras entre tanque emotor devem ser identificados os pontos de conexão conforme instruções na figura abaixo:

NOTA:

Após efetuadas as conexões das mangueiras e abastecido o reservatório, verificar se o combustível chega ao motor. Casoexista ar na tubulação, soltar a mangueira de alimentação junto ao motor e extrair o ar.

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13.2. TUBULAÇÃO DE ESCAPAMENTO

Acompanham o equipamento, como peças avulsas, um silenciador e um segmento elástico amortecedor devibrações em gramianto. As diretrizes gerais para a execução da tubulação do escapamento estão indicadas

na figura abaixo:

As bitolas de tubos ali indicadas são baseadas em comprimento máximo de 12m com um máximo de 3curvas. Para trajetos longos ou sinuosos, deverá ser consultado o Departamento de Engenharia deAplicação.

Page 33: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

13.3. INSTALAÇÃO ELÉTRICA

Entre geradores e quadro de comando são necessárias interconexões elétricas de potência e comando.Estas ligações são descritas no diagrama de ligações constante na figura abaixo e devem seguir asseguintes prescrições:

A seleção de bitolas de cabos de energia é baseada em condutores do tipo subterrâneo isolamento para1000 V instalação em canaletas;

As bitolas de condutores para regulador de tensão e alimentação de campo estão indicadas no diagrama deligações na figura abaixo prevendo o uso de condutores flexíveis, do tipo Pirasticflex, de preferênciaprotegidos por eletrodutos flexíveis;

Cabos de energia devem obrigatoriamente utilizar conectores de pressão de bitola adequada e com apertocorreto;

As ligações na caixa de bornes do gerador devem ser perfeitamente isoladas, utilizando tiras de borracha de1 mm de espessura recobertas com fitas isolante vinílica de boa qualidade;

As conexões nas réguas de bornes devem assegurar o contato eficaz das réguas das sapatas com a partemetálica do condutor, com aperto correto;

Alguns geradores podem apresentar 12 terminais, neste caso, unir os terminais 10, 11 e 12 os quaisconstituem o terminal N indicado nos diagramas;

Alguns geradores podem apresentar terminais duplos para cada número; os mesmos devem ser unidos aospares.

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Os Grupos Geradores Diesel Stemac são fornecidos com sua respectiva baterias de partida equipada comcabos de interligação com conectores. As ligações elétricas são executadas conforme a figura abaixo.

NOTA: Toda bateria estocada, em inatividade, vai se descarregando aos poucos necessitando, após umcerto período, ser recarregada. As baterias do tipo sem manutenção (seladas), apresentam uma descargaespontânea extremamente reduzida, permitindo aumentar para 60 dias o prazo para permanência eminatividade.

13.4. REGULADOR ELETRÔNICO DE VELOCIDADE

Os motores são dotados de reguladores de velocidade eletrônicos cujos componentes devem serconectados entre si. As conexões são efetuadas entre a caixa de bornes situado na base (chassis) do grupogerador diesel e a régua de bornes do quadro de comando.

13.5. LIGAÇÕES ELÉTRICAS PARA EXECUÇÕES AUTOMÁTICAS

Quando tratar-se de equipamento de partida automática deve-se executar as interligações entre grupogerador e quadro de comando conforme projeto específico.

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14. PROCEDIMENTO DE TESTE DA BATERIA CHUMBO-ÁCIDA

14.1. INSPEÇÃO DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO

Verifique se a montagem das baterias está de acordo com o lay-out de instalação.

a) Baterias com Elementos em Recipientes Plásticos:

Verifique se existe espaçamento de 5 (cinco) milímetros entre elementos.

Verifique se as barras de ligação e as barras terminais estão fixadas corretamente aos pólos dos elementos;

Verifique se os cabos de interligação estão dimensionados adequadamente, levando-se em conta a corrente(A) e a distância;

Verifique se os terminais dos cabos estão corretamente fixados às barras terminais, e na posição correta;

Verifique se os terminais estão corretamente fixados aos cabos;

Verifique se as barras de ligações e barras terminais não apresentam defeitos de niquelação e se estãoconvenientemente protegidas com graxa protetora.

• Verifique se os recipientes não apresentam avarias devido a choque mecânico, isto é, recipientesplásticos trincados;

• Verifique se as roscas das porcas e dos pólos não apresentam avarias (amassadas, oxidadas, etc.);

Nos elementos em recipientes plásticos, o nível do eletrólito deve ser entre as marcas máximo e mínimo(aproximadamente 10mm abaixo do nível máximo);

• Verifique se a densidade está na faixa certa, entre 1.260 e 1.250g/cm3 ,na temperatura de 27oC;

• Verifique limpeza geral.

NOTA: As baterias não necessitam de ensaio de capacidade, visto que possuem certificado de garantia dofabricante.

14.1.1. RELAÇÃO DE INSTRUMENTOS NECESSÁRIOS

• Densímetro de vidro com chupeta de borracha para sucção, e dotado de escala 1200-1300g/cm3

• Multímetro para medição de tensão das baterias;

• Termômetro para medição da temperatura ambiente, com coluna interna de álcool e escala 0ºC à 60oC.

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15. RETIFICADOR DE BATERIAS

Tem como função, manter as baterias de partida e comando do GMG em um nível de carga desejável.

Este retificador é destinado a carga de acumuladores do tipo chumbo-ácido.

Uma comutação da tensão de carga permite a carga de uma bateria de 12Vcc, bem como de uma bateria de24Vcc. A comutação é feita através de uma chave deslizante na parte frontal.

A comutação de CARGA para FLUTUAÇÃO e vice-versa é efetuada através da medição de transitórioscaracterísticos de corrente, com a conseqüente redução ou elevação da tensão de saída. A máxima correntede carga disponível é de 10 A.

Os retificadores possuem um relé de sinalização, com um contato de comutação, e um LED para a indicaçãode funções.

Os seguintes estados de falha são sinalizados:

Atuação da proteção da alimentação

Atuação da proteção no lado da saída, por inversão de polaridade

Sobretensão

Falha no conversor

As entradas e saídas são realizadas por meio de conector H15 conforme DIN 41612. A carcaça é adequadatanto para montagem em rack de 19”, bem como em chapas de montagem, em painéis auto-portantes. Aplaca do circuito impresso é envernizada nos dois lados e, os capacitores eletrolíticos, estão fixadosadicionalmente à placa.

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16. PROCEDIMENTO DE TESTE DO TANQUE DE COMBUSTÍVEL

16.1. INSPEÇÃO E TESTE DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO

Verificar se o tanque está adequadamente instalado;

Verificar se o sistema de abastecimento de combustível externo (com caminhão tanque) está instaladocorretamente;

Verificar a existência de sinais de corrosão;

Verificar a presença de danos na estrutura e na pintura, causados no transporte ou na instalação;

Detectar qualquer inadequação na instalação de toda a tubulação do motor, de retorno de combustível e dealimentação do tanque;

Verificar a existência de vazamentos e a atuação da bóia, acusando nível baixo de combustível, conformeindicado a seguir:

Encher o tanque até 45% da sua capacidade máxima;

Verificar se a sinalização da bóia está desligada;

Abrir a válvula de dreno. Quando o nível de óleo atingir aproximadamente 40% da capacidade máxima, abóia deverá ligar a sinalização;

Encher o tanque até sua capacidade máxima e verificar vazamentos no corpo do tanque, tubulação dealimentação do motor, de retorno, de alimentação do tanque e na bomba.

Verificar a correta instalação dos seguintes componentes:

Válvula para drenagem;

Respiro;

Bóia para sinalização de nível baixo;

Indicador de nível;

Tampa de inspeção.

Verificar o correto aterramento do tanque de combustível.

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17. PROCEDIMENTO DE TESTE DO GRUPO GERADOR DIESEL

17.1. INSPEÇÃO DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO

Verificar se o grupo gerador diesel está corretamente nivelado no piso;

Verificar se apresenta danos no equipamento e na pintura, causados pelo transporte e instalação;

Verificar se existe a bandeja coletora de óleo do motor;

Verificar se existe proteção para as partes girantes do grupo gerador diesel;

Verificar se as conexões de alimentação e retorno de combustível estão bem apertadas;

Verificar se existem vazamentos de óleo do motor;

Verificar se existem vazamentos de água nas mangueiras e no radiador;

Verificar se existe obstrução na saída de ar quente do motor;

Verificar se existe obstrução na tomada de ar para o motor;

Verificar o apoio do tubo de escape sobre o flexível, não sendo permitido um esforço demasiado sobre aturbina;

Verificar se a tubulação de escape está fixada corretamente, bem como se o diâmetro da mesma está deacordo com a distância percorrida;

Verificar se o ponto de descarga do escapamento não afeta os ambientes externos próximos, nem a sala dogrupo gerador diesel;

Verificar se a tubulação de escape está de acordo com as normas do fabricante;

Quando em teste, verificar se a tubulação de escape não apresenta vazamentos, bem como umadeformação excessiva;

Quando em teste, verificar se as mangueiras e o radiador não apresentam vazamentos;

Verificar nível da água do radiador;

Verificar nível de óleo lubrificante do cárter;

Verificar o correto aterramento do grupo gerador diesel;

Verificar se todas as conexões elétricas estão firmes e identificadas;

Verificar através do desenho de interligação elétrica, se os cabos de interligação estão dimensionados para acapacidade nominal solicitada;

Verifique se os cabos de interligação estão protegidos contra danos físicos;

Verifique se está correta a seqüência de fases no circuito de força.

17.2. ENSAIO DE RESISTÊNCIA DE ISOLAÇÃO

Com o regulador de tensão e ligações da caixa do gerador desconectados, aplicar o Megger, registrando osvalores da resistência de isolamento.

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17.3. LISTA GERAL DE VERIFICAÇÃO DA INSTALAÇÃO PARA A PRIMEIRA PARTIDA DOEQUIPAMENTO

Espaço livre em todos os lados do grupo gerador diesel, para possibilitar fácil manutenção do equipamento;

Entrada e saída de ar adequada;

Resistência de pré-aquecimento do motor ligada;

Conexões do sistema de combustível (alimentação / retorno), bem apertadas;

Nível do óleo lubrificante correto;

Nível da água de refrigeração correta;

Cabos de baterias bem dimensionados e ligados corretamente;

Retificador de baterias ligado;

Quadro de comando ligado;

Verificar conexões elétricas entre grupo gerador diesel / quadro de comando / disjuntor de proteção eretificador de baterias;

Nível de combustível correto;

Abrir a válvula da tubulação de alimentação e retorno de óleo do motor;

Os sensores do grupo gerador diesel serão verificados durante os testes funcionais.

17.4. VALORES DE AJUSTES DOS SENSORES

SENSOR FAIXA DE AJUSTE VALOR AJUSTADO

Pressostato de baixa pressão de óleo lubrificante 0,5 à 3,0kgf/cm2 1,0kgf/cm2

Pressostato de corte de arranque 0,5 à 3,0kgf/cm2 1,5kgf/cm2

Termostato de temperatura de pré-aquecimento 20 à 120oC 70oC

Termostato fixo da água de arrefecimento 96 à 98oC 97,2oC

Sensor sobrevelocidade 1850 à 2000rpm 1950rpm

Sensor taquimétrico 300 à 1000rpm 600rpm

Page 40: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

18. PROCEDIMENTO DE TESTE DO QUADRO DE COMANDO E CONTROLE / DISJUNTORDE PROTEÇÃO

18.1. INSPEÇÃO DE MONTAGEM E INSTALAÇÃO

Verifique se o painel está de acordo com o lay-out de instalação e está devidamente fixo ao piso;

Verifique se os chumbadores e parafusos utilizados para fixação do conjunto estão corretamente fixados,mantendo o conjunto rígido, sem balanço;

Verifique se o painel está corretamente fixado, com superfícies perfeitamente verticais e horizontais. Use umnível de bolha;

Verifique se todos os parafusos, porcas e arruelas usados para fixação do conjunto estão protegidos contracorrosão;

Verifique se todos os aparelhos, instrumentos, chaves, indicadores e quaisquer outros dispositivos não foramdanificados, durante o transporte e a instalação;

Verifique através do desenho de interligação, se toda a fiação está completa, se todos os condutores eterminais estão identificados, se todas as terminações e conexões elétricas estão firmemente presos e se afiação está racionalmente distribuída e protegida contra danos físicos;

Verifique se a fiação de interligação, comando e força, está dimensionada para a capacidade nominalsolicitada;

Verifique se a porta do painel está aterrada à estrutura do mesmo, por intermédio de um cabo terra;

Verifique se o cubículo está firmemente aterrado à barra terra da subestação.

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19. ACIONAMENTO E OPERAÇÃO

19.1. VERIFICAÇÕES INICIAIS

19.1.1. COMBUSTÍVEL

Abastecer o reservatório de combustível com óleo diesel de boa qualidade isento de água e impurezas. Abriro registro de saída do reservatório e certificar que o combustível chega até o filtro de entrada no motor. Casonecessário, desconectar a mangueira do filtro e baixar a mesma até o combustível fluir pela extremidade.

Antes do primeiro funcionamento é conveniente sangrar a linha de combustível mediante instruçõesconstantes na figura abaixo.

19.1.2. BATERIAS DE PARTIDA

Verificar o nível de eletrólito e completá-lo se necessário, utilizando somente água destilada. Verificar oaperto correto dos terminais de cabos.

19.1.3. ÓLEO LUBRIFICANTE

Os motores são fornecidos sem carga de óleo lubrificante, e deverão ser abastecidos através dos bocaispróprios até a marca superior das varetas de nível.

Page 42: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

20. OPERAÇÃO DO GRUPO GERADOR DIESEL

20.1. PARTIDA DO MOTOR POR COMANDO MANUAL

Identificar os componentes do painel de proteção do motor diesel.

No quadro de comando elétrico, posicionar as chaves conforme abaixo:

Seletora de voltímetro...................................................................................................................................RS

Seletora de amperímetro.................................................................................................................................R

Regulador de tensão..........................................................................................................................Desligado

Chave de carga .................................................................................................................................Desligada

No painel do motor, comandar a partida através da chave apropriada com tentativas de intervalos curtos.Deve-se pressionar em paralelo o botão permissível de partida, que deve ser solto após o motor alcançar asua rotação de regime.

Os motores são ajustados no teste em nossa fábrica para a rotação de 1800 rpm, a qual corresponde emgeradores de 4 pólos, à freqüência de 60 Hz, quando for 50Hz 1500 rpm.

20.2. OPERAÇÃO DO GERADOR POR COMANDO MANUAL

Após colocar o motor diesel em serviço:

Ligar o regulador de tensão no quadro elétrico.

Serão indicadas a tensão e a freqüência ,no voltímetro e frequencímetro, respectivamente.

ajuste de tensão é executado através dos potenciômetros situados no regulador de tensão, no interior doquadro elétrico.

Após ajustar os valores nominais de tensão e freqüência, verificar a seqüência de fases de alimentação doregulador de tensão. Caso constate-se que há inversão de fases, efetuar a troca de fases R/S ou R/T ou S/T.

Efetuados todos ajustes citados, observando que a temperatura do motor tenha alcançado no mínimo 60°C,ligar a carga no quadro elétrico.

20.3. OBSERVAÇÕES DURANTE O FUNCIONAMENTO

Durante o funcionamento do grupo gerador deverão ser observados:

Tensão: valor nominal;

Freqüência: 50 Hz ou 60 Hz ± 1,5 Hz;

Temperatura d'água: máxima 90°C;

Pressão de lubrificação: mínimo 2,0 Kg/cm²;

Corrente elétrica: a corrente máxima indicada na placa de identificação do equipamento é válida somentepara cargas com fator de potência 0,8 indutivo e por período intermitente (1 hora a cada 6 horas);

Para fatores de potência superiores a 0,8 a corrente será menor, variando de acordo com a razão 0,8/fp dapotência real. Esta limitação é imposta pela potência do motor diesel, responsável pelo acionamento dacarga ativa (kW).

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20.4. PARADA DO EQUIPAMENTO POR COMANDO MANUAL

Desligar a carga elétrica através da chave geral;

Desligar o regulador de tensão;

Deixar o motor em funcionamento à vazio por período de 3 minutos;

Parar o motor através da chave de partida/parada ou da botoeira de parada.

Page 44: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

21. ATIVIDADES DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA E CORRETIVA

21.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA PARA O MOTOR

Verificações e Tarefas de Manutenção a Executar Diariamente cada 250 h cada 1500 h cada 4500 h

SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃOVerificar vazamentos *Verificar nível de óleo lubrificante *

Trocar o óleo lubrificante do motor. *

Trocar o elemento do filtro de óleo lubrificante *

Trocar o elemento do filtro desvio óleo (By-Pass) *

Verificar o nível de óleo no regulador hidráulico *

Anotar a pressão do lubrificante *

SISTEMA DE COMBUSTÍVELVerificar vazamentos *

Verificar trincas na tubulação de combustível *

Drenar água ou sedimentos do tanque e filtros decombustível

*

Trocar o elemento do filtro de combustível *

Verificar a pressão da bomba de combustível *

SISTEMA DE ADMISSÃO DE ARVerificar e limpar filtro de ar *

Limpar o pó da cuba do filtro *

Verificar o indicador de restrição (se houver) *

Verificar conexão de ar entre AFC e coletor deadmissão

*

Examinar a tubulação de ar *

Drenar a água dos tanques de ar *

Trocar o elemento do filtro de ar *

Examinar a folga axial do turbo compressor *

Limpar a turbina e o difusor do turbo compressor *

Reapertar os coletores de admissão *

SISTEMA DE ARREFECIMENTOVerificar nível do refrigerante *

Trocar elemento do filtro anti-corrosivo *

Limpar o radiador externamente *

Page 45: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

Verificações e Tarefas de Manutenção a Executar Diariamente cada 250 h cada 1500 h cada 4500 h

OUTRAS MANUTENÇÕESVerificar tensão das correias *

Verificar articulações externas de comando *

Verificar nível de eletrólito na bateria *

Observar ruídos estranhos com o motor emmovimento

*

Ajustar injetores e válvulas *

Limpar ou substituir elemento do respiro do cárter *

Inspecionar a polia tensora da bomba d’água *

Limpar e calibrar os injetores *

Limpar e calibrar a bomba de combustível *

Examinar a parte elétrica *

Recondicionar e/ou substituir o turbo compressor *

Recondicionar e/ou substituir amortecedor devibrações

*

Recondicionar e/ou substituir o compressor de ar *

Recondicionar e/ou substituir a bomba d’água *

Recondicionar e/ou substituir o cubo do ventilador *

Recondicionar e/ou substituir a polia tensora *

Verificar folga axial do virabrequim *

21.2. DIAGNÓSTICO DE FALHAS

É chamado diagnóstico de falhas o estudo organizado do problema e o método planejado de investigação ecorreção da falha. A listagem das páginas a seguir incluem alguns dos problemas mais comuns que ooperador poderá ter que enfrentar durante a vida útil de um motor.

21.3. REVERIFICAR ANTES DE COMEÇAR A DESMONTAR O MOTOR OU COMPONENTES

A causa da maioria das avarias poderá não estar somente numa determinada peça mas na relação queexiste no funcionamento entre uma peça e outra. Por exemplo, o consumo excessivo de combustível poderánão ser devido à má regulagem da bomba de combustível, mas sim ao entupimento parcial do filtro de ar, auma obstrução no sistema de escapamento, causando contrapressão excessiva.

Inúmeras vezes um motor é totalmente desmontado na procura da causa de uma determinada falha, sendoque a evidência é, às vezes, destruída durante a desmontagem, por falta de atenção. Antes de desmontarqualquer coisa, reverificar novamente a possibilidade de uma causa simples que tenha passadodespercebida.

Page 46: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

21.4 PESQUISA DE DEFEITOS E CAUSAS PROVÁVEIS

CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO01 - Bateria com carga baixa Carregar ou substituir02 - Mal contato nas conexões elétricas Limpar e reapertar03 - Motor de partida defeituoso Consertar04 - Óleo lubrificante de viscosidade inadequada Substituir o óleo05 - Baixa rotação de partida Verificar conexões, baterias e motor de partida06 - Falta de combustível Abastecer o tanque07 - Estrangulador de combustível defeituoso Verificar a liberdade de cabos, solenóide,

cremalheira da bomba injetora08 - Tubo de alimentação de combustível obstruído Limpar o sistema09 - Bomba alimentadora de combustível defeituosa Reparar a bomba10 - Filtros de combustível obstruídos Limpar ou substituí-los11 - Restrição no sistema de admissão de ar Desobstruir o sistema ou limpar o elemento do filtro de ar12 - Ar no sistema de combustível Sangrar o sistema13 - Bomba injetora defeituosa Enviar a um posto de serviço14 - Injetores defeituosos ou incorretos Verificar o tipo de injetores ou corrigí-los15 - Vazamento pelos anéis de vedação das camisasde cilindro

Substituir

16 - Assentamento irregular dos anéis Substituir17 - Nível elevado de óleo no cárter Substituir18 - Bomba injetora fora do ponto Corrigir o ponto de injeção da bomba19 - Sincronismo das engrenagens do eixo comando deválvulas incorreto

Corrigir sincronismo

20 - Baixa compressão Medir compressão e corrigir falha21 - Respiro do tanque de combustível obstruído Limpar ou substituir22 - Combustível inadequado Substituir23 - Acelerador preso ou com movimento limitado Liberar ou regular as ligações do acelerador24 - Escapamento obstruído Limpar canos, silencioso, etc.25 - Vazamento na junta do cabeçote Substituir a junta e verificar as causas do

vazamento26 - Superaquecimento Verificar sistema de arrefecimento, ponto do motor

e condições de operação e instalação27 - Motor demasiadamente frio Verificar válvula termostática28 - Folga de válvulas incorreta Regular folga de válvulas29 - Válvulas presas Corrigir operação das válvulasCausa provável Correção30 - Tubos de alta pressão incorretos Substituir31 - Desgaste dos cilindros Corrigir e substituir32 - Válvulas e sedes de válvulas queimadas Recondicionar ou substituir33 - Anéis queimados, gastos ou presos Substituir34 - Hastes e guias de válvulas desgastadas Substituir35 - Mancais danificados ou gastos Substituir36- Nível baixo de óleo no cárter Completar37 - Instrumento indicador de pressão (manômetro)deficiente

Substituir

Page 47: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

CAUSA PROVÁVEL CORREÇÃO38 - Bomba de óleo lubrificante com desgaste interno Substituir ou recondicionar39- Válvula de alívio de pressão da bomba de óleotravada aberta

Liberar e corrigir defeito

40 – Válvula de alívio de pressão da bomba de óleotravada fechada

Liberar e corrigir defeito

41- Mola da válvula de alívio de pressão quebrada Substituir42 - Tubo de sucção da bomba de óleo combustíveldefeituoso

Corrigir

43 - Filtro de óleo lubrificante entupido Substituir elemento44 - Pistão engripado Reparar cilindros45 - Altura do pistão em relação a face usinada dobloco incorreta

Usar pistões adequados

46- Ventilador danificado Substituir47 - Coxins de suportação do motor defeituoso Substituir/corrigir montagem48- Carcaça do volante ou volante desalinhado Alinhar49 - Válvula termostática defeituosa Substituir50 - Restrição nas galerias de água/camisas de cilindrocom crostas

Limpar o sistema

51 - Correias do ventilador frouxas Tensionar52 - Radiador entupido externa ou internamente Limpar53- Bomba de água defeituosa Reparar ou substituir54 - Tubo de respiro do cárter entupido Limpar55 - Vazamento no intercambiador de óleo lubrificante Corrigir56- Falta de água no sistema de arrefecimento Completar nível57- Peneira do tubo de sucção da bomba de óleoentupida

Limpar

58 - Mola da válvula quebrada Substituir59 - Turboalimentador danificado ou necessitandolimpeza

Reparar ou limpar

60 - Vazamentos pelos retentores de óleo doturboalimentador

Substituir retentores

61 - Coletor de escape ligado ao turboalimentador,vazando pela junta

Substituir juntas

62 - Pressão de sobrealimentação de ar baixa Verificar turboalimentador/corrigir vazamentos63 - Vazamentos externos (juntas, retentores, etc.) Corrigir64 - Ângulo de inclinação do motor inadequado Corrigir.65 - Comando reseta na partida Verificar baterias de partida e bateria do comando/

Substituir

Page 48: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

21.5 PESQUISA DE FALHAS

DIAGNÓSTICODEFEITO CAUSAS PROVÁVEIS

Baixa rotação de partida 01-02-03-04Motor não pega 05-06-07-08-09-10-12-13-14-18-19-20-22-31-33 -65Motor custa a pegar 05-07-08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-22-24-29-31-32-33 -65Falta de potência 08-09-10-11-12-13-14-18-19-20-21-22-23-24-25-26-27-31-32-33-59-

61-62Motor falhando 08-09-10-12-13-14-18-19-20-25-26-28-29-30-32Consumo excessivo de combustível 11-13-14-18-19-20-22-23-24-25-27-28-29-31-32-33-62Fumaça preta 11-13-14-18-19-20-22-24-25-27-28-29-31-32-33-59Fumaça branco-azulada 04-18-19-20-25-27-31-33-34-44-60Baixa pressão de óleo 04-35-36-37-38-39-41-42-43-57Motor com batidas internas 14-18-19-22-26-28-29-31-33-35-44-45-58Funcionamento irregular 07-08-09-10-11-12-13-14-20-21-23-26-28-29-30-33-44-58Vibração excessiva 13-14-20-23-25-26-29-30-33-44-46-47-48Alta pressão de óleo 04-37-40Superaquecimento 11-13-14-18-19-24-25-44-49-50-51-52-53-56Excessiva pressão no cárter compossíveis vazamentos de óleo

25-31-33-34-44-54

Baixa compressão 11-19-25-28-32-33-34-45-58Motor pega e morre 10-11-12Motor dispara 07-13Alto consumo de óleo lubrificante 04-16-17-20-31-33-34-54-63-64Água misturada ao óleo lubrificante 15-25-57

Page 49: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

22. ÁGUA DE ARREFECIMENTO

22.1 RECOMENDAÇÕES

Os motores diesel para serviço pesado requerem uma mistura refrigerante balanceada, constituída de águapotável, anticongelante e aditivos suplementares.

NOTA: Ao fazer qualquer serviço de manutenção no motor, que exija a drenagem do sistema dearrefecimento, sempre descartar a mistura refrigerante removida. O reaproveitamento do refrigerante poderáintroduzir contaminantes no sistema e / ou resultar em uma super concentração de agentes químicos esubsequente falha em componentes do sistema.

Substituir os filtros / inibidores da água de arrefecimento a cada troca de óleo lubrificante e filtros, a fim deproteger o sistema.

22.2 ÁGUA PARA REFRIGERAÇÃO DOS MOTORESO líquido refrigerante para arrefecimento dos motores, deve ser composto por uma mistura de "água limpa" ,com anti-congelante e/ou aditivos anti-oxidantes. As proporções e referências para cada parcela destescomponentes, são encontradas nos Manuais de Manutenção, específicos para cada tipo de motor eacompanham os respectivos equipamentos.Quanto à "água limpa", deve ser observado que a qualidade da mesma é de suma importância para a vidaútil dos motores ,tanto em instalações de motores com radiadores, como com trocadores de calor e torres dearrefecimento.Excessivos níveis de cálcio e magnésio na água, contribuem para o aparecimento de incrustações e oexcesso de cloretos e/ou sulfatos, causam problemas de corrosão.A água de refrigeração deve ser abrandada ou desmineralizada em qualquer enchimento ou reposição dosistema.Em motores com radiadores ou com trocadores de calor (circuito interno), a qualidade da água deverespeitar os limites abaixo:Os elementos químicos que conferem dureza a água (cálcio e magnésio) formam uma incrustação que isolaas superfícies quentes do motor da água de arrefecimento. A água de arrefecimento deve atender asseguintes especificações:Cálcio (Ca) Menos que 1 ppmMagnésio (Mg) Menos que 1 ppmDureza Total (CaCO3) Menos que 1 ppmCloretos Menos que 25 ppmSulfatos Menos que 25 ppm

No circuito externo de água (lado das torres de arrefecimento), a água de refrigeração deverá ter no mínimoa qualidade abaixo:

PH : entre 6 e 9 Sulfatos : máximo 15 mg/ litro Cloretos : máximo 50 mg/litro Enxofre : 100 ppm como SO4 Manganês : máximo 0,5 mg/litro Cálcio : máximo 200 mg/litro como CaCO3 Sólidos em suspensão : máximo 50 mg/litro

Obs : As instalações com trocadores de calor refrigerados por água salgada (embarcações e plataformasmarítimas ) ,estão desobrigadas ao atendimento das recomendações acima, exceto para sólidos emsuspensão.

Page 50: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

23. ESPECIFICAÇÃO DE ÓLEOS LUBRIFICANTES

Classificação

API - CE

Faixa de Viscosidade

SAE 15W – 40

23.1. INDICAÇÃO DE ÓLEOS LUBRIFICANTES

PETROBRÁS MOBIL ATLANTIC IPIRANGA SHELL

Lubrax MD 400 Delvac 1400 Super Ultramo Super Turbo Brutus T5 Rimula Super MV

Lubrax Extra Turbo

23.2. CAPACIDADE E PERÍODO DE TROCA

MOTOR MODELOCAPACIDADE

EM LITROS

PERÍODO DE TROCA

EM HORAS DE FUNCIONAMENTO

*** *** 250

Obs.: ** CONFORME MOTOR DO CLIENTE (ver catálogo)

Page 51: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

24. PEÇAS DE REPOSIÇÃO

Solicite ao Departamento de Peças da Stemac um "Kit" de peças de manutenção para 1500 horas. Deimediato, enviaremos lista sugestiva com preço para pronto fornecimento.

NOTA: Quando solicitar um kit de peças, identifique o equipamento, devido a constantes trocas dereferências do fabricante.

Ex.: Motor *** Modelo *** Gerador *** Modelo ***

Page 52: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

25. PLANO DE MANUTENÇÃO PARA GERADOR SÍNCRONO

Para que o gerador apresente perfeito funcionamento e durabilidade, periodicamente é necessário que seefetue certas verificações como estado de limpeza dos enrolamentos, ventilação, disco de retificadores,limpeza e lubrificação dos rolamentos, fixação das peças girantes sujeitas a trepidações.

25.1 ENROLAMENTOS

Remover o pó, sujeiras e graxas acumuladas sobre os enrolamentos utilizando jato de ar, pano ou pincel. Ojato de ar deve, sempre que possível, ser substituído por aspirador de pó. Observar para que o jato de ar nãoseja muito forte para evitar danos no isolamento dos enrolamentos. Para melhor remoção de sujeiras egraxas, lavar os enrolamentos com pincel ou pano embebido em diluente G.E. - 1001 ou G.E. 1002. Para asecagem utilizar jato de ar e elevação de temperatura. Em seguida aplicar uma camada de verniz isolantecom pincel, pistola devido a seus gases venenosos;

Para impregnação e secagem em estufa: verniz G.E. 9564; para melhor proteção pode ser aplicada umademão final de "Glyptal" G.E. 1201 - vermelho.

25.3 VENTILAÇÃO

Má ventilação incorre em aumento de temperatura que ocasiona menor rendimento do gerador.

25.4 DISCO DE RETIFICADORES

É aconselhável periodicamente examinar se os terminais estão com bom contato e se não há parafusossoltos, ou falta de amarração dos lides da excitatriz. Examinar cuidadosamente as soldas dos diodosretificadores.

25.5 ROLAMENTOS

Para efetuar a limpeza dos rolamentos deve-se desmontar o gerador e sem retirar os rolamentos do eixo,retirar o excesso de graxa e lavá-los com diluente G.E. 1001 ou 1002, até ficarem completamente limpos.Depois de secos, colocar algumas gotas de óleo mineral leve e em seguida, lubrificá-los com graxa nova,que deve ser forçada entre as esferas;

Os alojamentos dos mancais devem ser igualmente limpos, lavados e lubrificados, colocando-se graxa até ¼de sua capacidade, no máximo. Todas as operações devem ser efetuadas dentro da mais rigorosa limpeza eimediatamente antes de se montar o gerador.

25.6 LUBRIFICAÇÃO

O gerador com rolamentos de esferas é fornecido com lubrificação suficiente para o funcionamento inicial deum período determinado, dependendo do regime de serviço

A renovação da lubrificação deve ser feita:

A cada três (3) anos para geradores de emergência;

A cada dois (2) anos para geradores que funcionam oito (8) horas por dia;

A cada um (1) ano para geradores de regime contínuo de funcionamento.

Para lubrificação adequada é necessário:

Limpar bem com pano ou pincel as proximidades dos orifícios de lubrificação e remover os bujões de entradae saída de graxa;

Desobstruir os orifícios de eventuais depósitos de graxa endurecida e montar pinos de lubrificação tipo"Alemite" nos orifícios de entrada de graxa;

Adicionar graxa de qualidade aprovada, por meio de pistola ou engraxadeira manual, até que a graxa novacomece a sair pelo orifício de saída, indicando a expulsão total da graxa usada. Não usar graxa em demasia.O excesso de graxa é mais prejudicial do que a falta de graxa, para os rolamentos;Recomenda-se graxa das

Page 53: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

seguintes características, para a lubrificação: penetração trabalhada - 300/320 (ASTM); ponto deescorrimento - acima de 138º; óleo mineral - não menor de 79%; base de sabão - sódio ou lítio; alcalinidadelivre - 0,3% ou menos; água - 0,2% ou menos, ácido livre-nenhuma.

25.7 RESISTÊNCIA DE ISOLAMENTO

Antes de ligar o gerador após um longo período parado, deve-se medir a resistência de isolamento dosenrolamentos à carcaça e, entre os mesmos. Para a medida, utiliza-se um megôhmetro de magneto de 500Volts (tipo Megger). O valor mínimo da resistência de isolamento à 40ºC pode ser calculado pela seguintefórmula:

Ri = 1+ tensão nominal (em Megohm)

___________________________________________

1000

Ri = Resistência de Isolamento

Ainda pode ser encontrado na tabela abaixo:

a) Resistência de isolamento com Megohms, de acordo com a temperatura. ( VER TABELA)

b) Se este valor não for alcançado, durante a medida, significa que o gerador absorveu em seu enrolamentoumidade durante a armazenagem;

c) Quando a resistência de isolamento estiver baixa, indicando que os enrolamentos estão úmidos, deve-seproceder a uma secagem, que pode ser feita em estufas, a uma temperatura de 100ºC ou colocando-seem curto-circuito os terminais do alternador, fazendo-o funcionar em corrente nominal. Para o últimométodo, tenha muito cuidado com o controle da temperatura do gerador.

TEMPERATURA 220V 380V 440V

5ºC 47 82 95

15ºC 22 38 44

25ºC 10 17 20

35ºC 5 8,5 10

45ºC 2,2 3,8 4,4

55ºC 1 1,7 2

65ºC 0,5 0,8 1

75ºC 0,2 0,7 0,5

85ºC 0,1 0,17 0,2

Page 54: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

26. MANUTENÇÃO PREVENTIVA DO GERADOR SÍNCRONO

Em uma manutenção de geradores, adequadamente aplicada, deve-se inspecionar periodicamente níveis deisolamento, elevação da temperatura ( enrolamentos e mancais ),desgastes,lubrificação dos rolamentos evida útil dos mancais. Na inspeção do ventilador deve-se verificar: o correto fluxo de ar e níveis de vibração.

A não observância de um dos ítens anteriormente relacionados,pode acarretar parada não desejada doequipamento.

A frequência com que devem ser feitas as inspeções ,depende das condições locais de aplicação.

Os geradores utilizados em conjunto de suprimento de emergência devem,conforme grau de umidade dolocal de instalação,receber carga de 2 a 3 horas, a cada mês.

26.1. LIMPEZA

A carcaça deve ser mantida limpa ,sem acúmulo de óleo ou poeira na sua parte externa, para facilitar a trocade calor com o meio;

Também, em seu interior, os geradores devem ser mantidos limpos ,isentos de poeira, detritos e óleos. Paralimpá-los, deve-se utilizar escova ou pano de algodão, limpos. Se a poeira não for abrasiva ,deve-seempregar um jateamento de ar comprimido, soprando a sujeira da tampa defletora e eliminando todo oacúmulo de pó contido nas pás do ventilador e da carcaça;

Os detritos impregnados de óleo ou umidade podem ser limpos com pano embebido em solvente adequadoou em álcool.;

Os bornes limpos, sem oxidação, em perfeitas condições mecânicas e sem depósitos de pós nos espaçosvazios;

Em ambiente agressivo, recomenda-se o uso de geradores com proteção IP(W)55.

26.2. REVISÃO COMPLETA

Limpe os enrolamentos sujos com pincel ou escova. Use um pano umedecido em álcool ou com solventeadequado para remover graxa, óleo e outras sujeiras que aderiram sobre o enrolamento. Seque com ar seco;

Passe ar comprimido através dos canais de ventilação, no pacote de chapas do estator, rotor e mancais;

Drene a água condensada, limpe o interior das caixas de ligação e os anéis coletores;

Meça a resistência de isolamento.

Lubrificação:

A finalidade de manutenção, neste caso, é prolongar o máximo possível a vida útil do sistema de mancais.

A manutenção abrange:

Observação do estado geral em que se encontram os mancais;

26.3. LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA

O ruído nos geradores deverá ser observado em intervalos regulares de 1 à 4 meses. Um ouvido bemtreinado é perfeitamente capaz de distinguir o aparecimento de ruídos anômalos, mesmo empregando meiosmuito simples ( uma chave de fenda, por exemplo ).Para uma análise mais confiável dos mancais,aconselha-se a utilização de equipamentos que permitam fazer análises preditivas;

O controle da temperatura num mancal também faz parte da manutenção de rotina. A sobrelevação detemperatura não deverá ultrapassar os 60ºC,medido no anel externo do rolamento. A temperatura poderá sercontrolada permanentemente com termômetros, colocados do lado de fora do mancal, ou com termo-elementos embutidos. As temperaturas de alarme e desligamento para mancais de rolamento, podem serajustadas, respectivamente, para 90ºC e 100ºC;

Page 55: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

26.4. TROCA DE ROLAMENTOS

Não se deve remover um rolamento do eixo, a menos que seja absolutamente necessário.

Primeiro, retirar os anéis de fixação externos dos rolamentos e retirar as tampas. O rotor completo deve serretirado do estator cuidadosamente em direção ao lado do acionamento. Para sacar os rolamentos, deve serutilizado um extrator com 3 garras, que se apoiem no anel externo;

Antes da montagem dos novos rolamentos (segundo especificado ),os assentos no eixo devem ser limpos elevemente lubrificados;

O rolamento a ser montado deve ser pré-aquecido ( ~80ºC ),cuidando-se para que o mesmo seja encaixadoem posição perfeitamente centrada, em relação ao eixo;

NOTA: Os rolamentos não devem ser submetidos a batidas ou choques ,nem a armazenagem deficiente,onde possa existir, umidade e vibração, pois podem acarretar marcas nas pistas de rolagem, provocandofuncionamento ruidoso e desgaste rápido dos mesmos.

26.5. TROCA DE RETIFICADORES GIRANTES

Quando ocorrer dano num dos diodos girantes ,é necessário também verificar as características depassagem e bloqueio dos demais diodos. Quando isto não é possível , recomenda-se trocar os diodosgirantes. O conjunto de diodos faz parte do circuito de excitação de campo da máquina síncrona.

26.6. FIXAÇÃO DOS SUPORTES NOS EIXOS

Enrolar ( aproximadamente 2 voltas ) a tira de filme isolante no local apropriado do eixo;

Colocar as buchas plásticas nos suportes;

Centralizar os suportes sobre o filme isolante e alinhar os diodos com os cabos de saída da excitratrizprincipal ( rotor );

Montar os parafusos de fixação dos suportes até a primeira porca e apertá-las.

26.7. LIGAÇÕES

Cortar os cabos de saída da excitatriz principal num comprimento suficiente para serem feitas as ligaçõescom os diodos;

Cortar os fios de entrada do campo da máquina principal, num comprimento suficiente para serem feitas asligações com os parafusos de fixação dos suportes;

Descascar as extremidades dos cabos em aproximadamente 10mm;

Passar as extremidades dos cabos pelos furos nos terminais dos respectivos diodos;

Raspar as extremidades dos fios em aproximadamente 7mm;

Soldar os cabos com os diodos e ,os fios,com os terminais.

A soldagem dos diodos deve ser rápida, para evitar sobreaquecimento,e com garantia de uma boa ligação;

Verificar a polaridade dos diodos com um ohmímetro ou com um dispositivo verificador de continuidade;

A condução de corrente deve acontecer apenas no sentido ânodo-cátodo, ou seja, na condição depolarização direta.

26.8. SECAGEM DOS ENROLAMENTOS

Esta operação deve ser feita com o máximo de cuidado e, somente por pessoal qualificado;

A taxa de incremento da temperatura não deve exceder à 5ºC por hora, e a temperatura final não deveexceder à 150ºC;

Page 56: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

Tanto uma temperatura final ,quanto uma taxa de incremento da temperatura muito elevada, podem gerarvapor, danificando a isolação. Durante o processo de secagem, a temperatura deve ser cuidadosamentecontrolada. No início do processo, a resistência de isolação irá diminuir como conseqüência ao aumento detemperatura, para crescer à medida que a isolação for sendo desumidificada;

O processo de secagem deve continuar até que sucessivas medições de resistência de isolamento indiquemque esta atingiu um valor constante, acima do valor mínimo;

O enrolamento será seco, mais efetivamente, através do fluxo do ar quente. Para garantir que o ar estaráseco, deverão ser posicionados, uniformemente, no lado da entrada de ar, os ventiladores. Se o teor deumidade for muito alto, deverão ser colocadas resistências de aquecimento entre os ventiladores e osenrolamentos, ou usar aquecedores de ar forçado. É extremamente importante impor uma boa ventilação nointerior do gerador ,durante a operação de secagem, para assegurar que a umidade seja efetivamenteremovida;

O calor de desumidificação pode também ser obtido, energizando a resistência do gerador ou fazendocircular corrente, pelos enrolamentos a serem desumidificados.

26.9 PESQUISA DE DEFEITOS E CAUSAS PROVÁVEIS PARA O GERADOR WEG

A seguir, enumeramos algumas falhas ou defeitos possíveis, bem como o procedimento corretopara a sua verificação e correção.

O ALTERNADOR NÃO EXCITA

MOTIVO PROVÁVEL PROCEDIMENTOa) Não existe, ou não há contato suficienteentre os terminais I, K no bloco de conexão nogerador.

Verificar cuidadosamente a ponte de ligação. Ponteretificadora no gerador

b) Interrupção no circuito do enrolamentoauxiliar

Verificar a união dos cabos da excitatriz auxiliar no blocode conexão , prosseguindo até o bloco de conexão doregulador;

c) Tensão residual demasiadamente baixa. Fazer excitação com bateria externa de 4,5 a 12V até oinício do processo de excitação; pólo negativo em K, sobreo bloco do gerador; polo positivo em I.

d) Velocidade de acionamento não estácorreta.

Medir as rotações, fazer, eventualmente, nova regulagem.

e) Interrupção no circuito da excitação principal. Fazer medições em todos os retificadores girantes; trocarretificadores defeituosos ou trocar o conjunto todo.

f) Diodo ou varistor de proteção (quandohouver)está defeituoso.

Caso estiver defeituoso, deve ser trocado, ou se nãohouver peça de reposição, retirá-lo temporariamente.

g) Relé, ou outro componente do regulador,com defeito.

h) Potenciômetro de ajuste de tensão externorompido ou ligação nterrompida.

Trocar o regulador de tensão.

O ALTERNADOR NÃO EXCITA ATÉ A TENSÃO NOMINAL

MOTIVO PROVÁVEL PROCEDIMENTOa) Retificadores girantes defeituosos. Fazer medição individual em todos os retificadores

girantes repor o retificador defeituoso, trocareventualmente o conjunto todo.

b) Velocidade incerta. Medir a velocidade e regulá-la.c) Alimentação do regulador de tensão nãoestá de acordo com a tensão de saídadesejada.

Verificar se as ligações estão de acordo com o manual doregulador de tensão.

Page 57: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

EM VAZIO, O ALTERNADOR EXCITA ATÉ A TENSÃO NOMINAL, PORÉM ENTRA EMCOLAPSO DE CARGA

MOTIVO PROVÁVEL PROCEDIMENTOa) Retificadores girantes estão defeituosos. Fazer medições individuais em todos os retificadores

girantes: repor retificadores defeituosos: trocar,eventualmente o conjunto todo.

b) Forte queda de velocidade. Controlar seletor Diesel.

O ALTERNADOR,EM VAZIO,EXCITA-SE ATRAVÉS DE SOBRE-TENSÃO

MOTIVO PROVÁVEL PROCEDIMENTOa) Regulador de tensão com defeito. Trocar regulador de tensão.

Refazer as ligações , verificando o manual do regulador detensão.

b) Falta de referência para o regulador. Verificar as conexões.

OSCILAÇÕES NAS TENSÕES DO ALTERNADOR

MOTIVO PROVÁVEL PROCEDIMENTOOscilações na rotação da máquina deacionamento.

As oscilações freqüentes são originárias da máquina deacionamento e precisam ser eliminadas.

AQUECIMENTO ANORMAL

MOTIVO PROVÁVEL PROCEDIMENTOa) Abertura de entrada de ar obstruída ou basemal executada.

Se as aberturas estão livres.

b) Temperatura de ar ambiente acima doespecificado em norma.

A temperatura do ar ambiente.

c) Sobrecarga no alternador. A carga se corresponde a especificada em placa.d) Baixa rotação do gerador. A rotação ou freqüência se corresponde a especificada em

placa.

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27. MANUTENÇÃO NA USCA

27.1. INTRODUÇÃO

O bom funcionamento do equipamento é demonstrado pelo cuidado dado ao mesmo, sendo a etapa demanutenção uma das mais importantes já que a mesma, faz com que sejam verificados vários componentesdo sistema e que são de vital importância para um bom desempenho do equipamento.

Para efeito de procedimento, classificamos a manutenção em duas etapas distintas, mas interligadas entresi: manutenção preventiva e manutenção corretiva.

27.2. MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Assim denominada pois consiste na verificação periódica de todos os equipamentos, materiaissobressalentes e sistemas de supervisão de corrente alternada, observando se os mesmos encontram-se emperfeitas condições de funcionamento.

27.3. MANUTENÇÃO CORRETIVA

Consiste na eliminação de quaisquer tipos de defeitos relacionados aos equipamentos. Para proceder umaboa manutenção corretiva, é recomendável aos técnicos de manutenção, que leiam atentamente estemanual técnico, e em caso de dúvida, entrar em contato com a rede especializada de assistência técnicaSTEMAC.

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28. INSPEÇÃO VISUAL

Deve ser feita, com bastante freqüência (o que é facilitado pelos dispositivos de testes existentes),a verificação do perfeito estado das sinalizações óticas (lâmpadas), para garantia de que estassinalizações estejam sempre aptas a indicarem qualquer tipo de anormalidade do sistema e dosseus componentes.

Além destes testes, devem ser observados, com relativa freqüência, todos os pontos debarramento, cabos, fiação, módulos em geral que apresentem qualquer anormalidade de maucontato. A existência de coloração escura por aquecimento, aspecto de carbonização, bolhas naspinturas, são indícios visuais da existência de mau contato. A verificação de vestígio de sinais deoxidação de contatos em conectores tipo "plug-in" integram, também, uma adequada inspeçãovisual.

A inspeção visual pode ser complementada pelo tato (exame manual de peças soltas, isolação,carbonizada etc.), outras vezes pelo olfato e até mesmo pela audição.

O pessoal encarregado de determinado equipamento deve acostumar-se a seu ruído normal, a talponto que, vários tipos de anomalias (peças soltas, irregularidades como oscilações ou assimetrias,etc.) possam ser percebidas facilmente.

Page 60: Descritivo de Instalação, Operação e Manutenção

29. LIMPEZA DO EQUIPAMENTO

Esta tarefa é executada com pincel macio e seco ou espanador, dependendo da necessidade,pode-se utilizar aspirador de pó com ponteira plástica.

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30. FREQÜÊNCIA DE MANUTENÇÃO

A manutenção pode ser executada diária, semanal, mensal e trimestral, bastando para isto quesejam executadas todas as operações necessárias. A seguir, a título de recomendação,apresentaremos um roteiro de execução.

30.1. Manutenção Semanal

Inspeção visual, principalmente no que diz respeito aos contatos dos relés;

Examinar as condições das baterias de partida dos GMG`s, verificando o nível do eletrólito, oaperto dos terminais de conexão dos cabos e a tensão por elemento, com o retificador desligado;

Examinar as condições de funcionamento do retificador;

Verificação de todas as sinalizações e alarme sonoro;

Examinar as condições de funcionamento do sistema de pré-aquecimento, observando atemperatura, com o motor parado;

Verificação de funcionamento das chaves seletoras, checando a área de contato das mesmas.

30.2. Manutenção Mensal

Verificação de componentes;

Inspeção visual, principalmente no que diz respeito aos contatos dos relés;

Examinar possíveis chamuscamentos nos contatos auxiliares dos relés, assim como dosdisjuntores do circuito de força, trocando-os quando a superfície de contato não apresentar maiscondições de trabalho;

Examinar os conectores de interligação interna e externa, observando qualquer mal contato quepor ventura possa surgir;

Retirar a poeira acumulada na parte interna do quadro usando, de preferência, aspirador de pócom ponteira plástica e um pequeno pincel isento de óleos, tintas, graxas, etc.

30.3. Manutenção Trimestral

Fazer um reaperto geral em todos os parafusos que contenham ligações elétricas;

Verificar a precisão de ajuste dos sensores, bem como da sua atuação;

Verificar os ajustes dos temporizadores em geral;

Testar todos os sobressalentes;

Testar o sistema de sinalização e comando por interrupção de fusível, usando um fusível de alarmequeimado como simulador.

NOTA : Fazer o GMG funcionar, manual ou automaticamente, pelo menos duas vezes por mês, depreferência com carga, comprovando assim o bom funcionamento do mesmo.

Examinar durante o funcionamento do GMG, a temperatura dos relés, contatores, transformadores, etc.