inquérito / survey

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1. A técnica do inquérito à opinião pública na informação e comunicação no mundo contemporâneo 1.1. O papel do I.O.P. como instrumento de auscultação e de comunicação 1.2. A opinião pública e o impacto social do inquérito

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1. A técnica do inquérito à opinião pública na informação e comunicação no mundo contemporâneo 1.1. O papel do I.O.P. como instrumento de auscultação e de comunicação 1.2. A opinião pública e o impacto social do inquérito. Inquérito / Survey. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Inquérito /  Survey

1. A técnica do inquérito à opinião pública na informação e comunicação no mundo

contemporâneo1.1. O papel do I.O.P. como instrumento de

auscultação e de comunicação1.2. A opinião pública e o impacto social do

inquérito

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Inquérito / Survey

• Inquérito pode ser definido como “uma interrogação particular acerca de uma situação englobando indivíduos, com o objectivo de generalizar” (Ghiglione, Matalon, 2001: 7-8).

• “Em ciências sociais, o inquérito é uma pesquisa sistemática e o mais rigorosa possível de dados sociais significativos, a partir de hipóteses já formuladas, de modo a poder fornecer uma explicação” (Alain Birou).

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Inquérito http://www.youtube.com/watch?

v=lm3XCjx2us0&feature=fvsr

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O questionário…

“é um instrumento para recolha de dados constituído por um conjunto mais ou menos amplo de perguntas e questões que se consideram relevantes de acordo com as características e dimensão do que se deseja observar” (Hoz, 1985: 58).

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O questionário…

“tornou-se num dos mais usados e abusados instrumentos de recolha de informação. Se bem construído, permite a recolha de dados fiáveis e razoavelmente válidos de forma simples, barata e atempadamente” (Anderson, 1998: 170).

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Indicadores que o questionário é capaz de medir

Background pessoal (idade, sexo, nível de instrução)

Classe social

Tipo de organização

Preferências

Atitudes, percepções, opiniões e grau de empenho.

Coutinho, 2005: 121

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Survey

Definição dos objectivos da investigação

Método de exploraçãoe recolha de dados

Tamanho da amostra(representativa da população a que pertence)

Construção do questionário

Estudo piloto

Adequação do questionário à amostra

Recolha de informação

Decidir a informação necessária

Organização e análise de informação

Interpretar os dados e redigir a informação científica

Bravo e Eisman (1998: 179) baseado em Cohen e Monion (1980: 95)

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Inquéritos e Sondagens

Inquérito trata temas genéricos, temas sociais

Sondagem trata de temas políticos

Inquérito por sondagem: apoia-se numa amostra da população. Procurar conhecer aproximadamente a população com a ajuda de um inquérito sobre um sub-grupo, designado de amostra.

"Técnica que consiste em administrar um questionário a uma amostra de indivíduos representativa de uma população mais ampla chamada população-mãe ou população-alvo. A sondagem não é mais do que um processo particular de inquérito. Assim, ainda que seja a sua forma mais habitual, a sondagem de opinião é apenas uma modalidade do inquérito de opinião. Por outro lado, a sondagem não está reservada exclusivamente ao estudo da opinião. Pode também, por meio desta técnica, procurar-se validar hipóteses num estudo de motivações ou de atitudes ou procurar a distribuição de características objectivas (por exemplo, a posse de certos bens de equipamento)” (Raymond Boudon).

Inquérito exaustivo: aplicável a toda uma população.

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Inquéritos e Sondagens

Conhecimento da realidade buscando fidelidade e representatividade

Apropriados para temas auscultados em grandes populações Instrumentos para caraterizar uma população, saber as suas

atitudes, representações, posicionamentos, avaliações, valores, etc.

Possibilidade de extrapolações/generalizações Assentam em pressupostos metodológicos rígidos e, por isso,

dotados de cientificidade Media servem-se dos inquéritos e sondagens, assumindo-se como

arenas da opinião, fomentadores e amplificadores da esfera pública

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Inquéritos e Sondagens Cayrol (1997: 13): “a democracia dá sinais de vitalidade

quando a informação é livre e plural e a comunicação se efectua bem, e nos dois sentidos, entre governantes (ou aspirantes a governantes) e governados”.

“A sondagem é o produto da sociedade democrática; foi sempre interdita nos regimes totalitários. Nem a URSS, a de Estaline ou aquela que se lhe seguiu, nem o Chile de Pinochet, nem a Argentina de Videla, nem a China, a da grande revolução cultural ou aquela que se lhe seguiu, nem o Vietname nem Cuba, nem nenhum dos regimes despóticos do Terceiro Mundo ou do Leste Europeu, nem Franco nem Salazar toleraram jamais as sondagens de opinião” (Cayrol, 2000: 11)

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Sondagem de Opinião Primeira iniciativa sistematizada de sondagem de

opinião: revista americana “The Literary Digest” (1932).

1935: George Gallup funda o American Institute of Public Opinion. Introduz métodos estatísticos nos modelos de sondagens.

Champagne: aflora que, nos anos de 1960 na França, as sondagens começam a disputar o lugar pela expressão da opinião, antes tomado pelas manifestações e jornais.

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Sondacracia, o Governo das Sondagens? Sondacracia: tentativa de tornar o conceito de

opinião pública sinónimo das sondagens de opinião. Perspetiva de que a opinião pública pode ser

reduzida a modelos quantitativos que apreendem uma opinião através da aplicação de questionários e respetiva obtenção de respostas.

Desfiguração do espaço/esfera públicos: maior preocupação em construir consenso e buscar adesão através de métodos sedutores do que oferecer um espaço para exercício público da razão.

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Sondacracia Domenach (1975: 127) acusa de falaciosas as médias estatísticas,

extraídas das sondagens, propaladas como representativas da opinião pública acerca de determinado assunto.

Adverte para o perigo de falsificação da opinião individual ao partirmos da opinião em bruto, podendo esta ser tão-só uma manifestação pontual do sujeito, descurando-se, assim, a sua integração em diversos grupos, em que a sua opinião se vai ajustando, podendo até entrar em contradição. Refere “dinâmica da opinião” para justificar a impotência de prever matematicamente a sua expressão (ibid.: 135).

É função da propaganda política desencadear o surgimento da opinião profunda, a passagem do oculto ao explícito, da veleidade à tomada de posição, ao mundo das manifestações.

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Sondacracia Uma cobertura jornalística guiada pelas sondagens de

opinião Redução drástica da discussão dos problemas políticos

do momento Frieza dos números transforma o processo eleitoral

como uma corrida em que o que interessa saber é quem tem vantagem

Jornais podem acelerar a construção das candidaturas, ao ofuscar oponentes e até sugerir à população que a eleição findou muito antes da votação.

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Opinião Pública Segundo Nicola Matteucci (2004: 842), a opinião pública está imbuída de

um duplo sentido, quer no momento da sua formação, visto não ser privada e nascer do debate público, quer no seu objecto, a coisa pública.

Ensina que como “opinião”, é sempre discutível, muda com o tempo e permite a discordância: na realidade, ela expressa mais juízos de valor do que juízos de fato, próprios da ciência e dos entendidos.

Enquanto “pública”, isto é, pertencente ao âmbito ou universo político, conviria mais falar de opiniões no plural, já que nesse universo não há espaço apenas para uma verdade política, para uma epistemocracia” (2004: 842).

Existe um significado mais antigo, um significado político da palavra: “bem público”, “propriedade pública”, “lei pública”, cuja base assenta no interesse geral, isto é, na res publica (Ana Cristina Monteiro, 2006: 240).

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Opinião PúblicaAlfred Sauvy aflora que a opinião pública é um árbitro, uma consciência, um tribunal desprovido certamente de poder político mas temido, sentenciando quem e o que aprecia (1977: 3). É uma força política, que pesará nas decisões e no destino do poder político. “A opinião pública, este potente anónimo, é frequentemente uma força política, e esta força não está prevista por nenhuma Constituição” (ibid.: 4).

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Opinião Pública “Opinião é o conjunto de crenças a

respeito de temas controvertidos ou, de algum modo, relacionados com os valores atribuídos aos factos; público é um conjunto de pessoas dispersas no espaço que reagem face a um estímulo, normalmente veiculado pelos mass media que ampliam e animam a discussão” (Ana Cristina Monteiro, 2006: 252).

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Espaço/Esfera Público(a) À semelhança de um teatro, os indivíduos

representam papéis sociais: o seu papel de homens públicos segundo as convenções que orientam a vida em público (Goffman).

Grécia Antiga: ágora assume-se como espaço público de discussão

Com as Luzes e Kant: a vida pública prende-se com a noção de publicidade e de uso público da razão. O.s.: uso livre e público da razão, tornando públicas e conhecidas as suas opiniões.

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Espaço/Esfera Público(a) Habermas: (1) a teoria da democracia: o espaço público é o quadro

no qual se discutem as questões prático-morais e políticas, e no qual se formam a opinião e a vontade coletivas;

(2) a análise político-administrativa e a teoria do Estado social: o espaço público é a instância mediadora entre a sociedade civil e o Estado, entre os cidadãos e o poder político-administrativo;

(3) os meios de comunicação social: o espaço público é o lugar de uma comunicação democrática.

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Espaço/Esfera Público(a) Habermas lança a sua acepção de opinião pública

– mais ligada à publicitação pública do conteúdo do que propriamente ao conteúdo –, que, no seu entender, se refere, sobretudo, às funções de crítica e de controlo exercidas pelo público, tanto formal como informalmente, aquando das eleições.

Outro conceito inaugural de Habermas é o de esfera pública: que se tornou alargado pelo efeito artificial amplificador, protagonizado pelos mass media.

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Espaço/Esfera Público(a) Habermas, em Direito e Democracia, contempla as diversas modalidades acolhidas

pela esfera pública, desvinculando-se do rígido e apertado tratamento conferido ao conceito em 1962.

Refere que “em sociedades complexas, a esfera pública forma uma estrutura intermediária que faz a mediação entre o sistema político, de um lado, e os setores privados do mundo da vida e sistemas de ação especializados em termos de funções, de outro lado. Ela representa uma rede supercomplexa que se ramifica espacialmente num sem número de arenas internacionais, nacionais, regionais, comunais e subculturais, que se sobrepõem umas às outras” (Habermas, 2003: 107). Tal mudança de postura pode ser percebida, quando detalha diferentes formas de esfera pública, que agora reconhece: “esfera pública episódica (bares, cafés, encontros na rua), esfera pública da presença organizada (encontros de pais, público que frequenta o teatro, concertos de rock, reuniões de partidos ou congressos de igrejas) e esfera pública abstrata, produzida pela mídia (leitores, ouvintes e espectadores singulares e espalhados globalmente). Apesar dessas diferenciações, as esferas públicas parciais, constituídas através da linguagem comum ordinária, são porosas, permitindo uma ligação entre elas” (ibid.: 107).

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Espaço/Esfera Público(a)Estes espaços públicos plurais e inacabados (como considera Habermas, 1992), e de fronteiras permeáveis, cruzam-se entre si e remetem para um espaço público global. Estamos, pois, perante um modelo pluralista, a ter em conta numa teoria da democracia.

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Espaço/Esfera Público(a) Nuno Peres Monteiro (Democracia Electrónica) regista

a nascença e recrudescimento de uma nova opinião pública assente nas tecnologias de comunicação mediadas por computador, em que líderes de opinião e elites políticas e sócio-culturais formam uma comunidade crescente de discussão, atraindo novos cidadãos num continuum de difusão da inovação.

Crê que a telemática e a opinião pública apensa incentivarão a responsabilização da classe dos representantes políticos no aprofundamento da participação democrática e a autonomia individual no seio de comunidades mais unidas.

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Caso Português O jornal pioneiro na utilização de uma sondagem política foi

o Expresso, na sua primeira edição, a 6 de janeiro de 1973. Título: “63 por cento dos portugueses nunca votaram”. Responsabilidade da sondagem: SERTE.

A RTP1 fez a divulgação dos primeiros resultados de projecções eleitorais referentes às eleições intercalares de 2 de dezembro de 1979, para a Assembleia da República, no próprio dia do sufrágio, após o fecho das urnas.

Estas primeiras projecções seriam o que mais se aproximaria do que se designa por ‘sondagem política’, por se estimarem valores globais a partir de valores parcelares referentes a actos eleitorais.

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Caso Português Tabela 1 Empresas portuguesas pioneiras de

sondagens políticas (até 1975)

* Não conhecida. Não publicada em Diário da República.

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Caso Português As projeções televisivas, referentes a atos de sufrágio,

eram já realizadas após o fecho das urnas, no próprio dia do sufrágio até 1991 (momento da entrada em vigor da, então, nova Lei das sondagens).

Até este período, não eram publicadas sondagens sobre intenções de voto porque a legislação não deixava margem para a sua publicação prévia aos atos de sufrágio.

Apesar de os órgãos de comunicação social não poderem divulgar previsões de resultados eleitorais (em período que podia ascender aos 80 dias prévios ao ato eleitoral, como era o caso das eleições legislativas), refira-se que os partidos e coligações encomendavam sondagens políticas.

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Caso Português Início dos anos 90: as mudanças sociais, económicas,

culturais, tecnológicas sentidas em Portugal e na União Europeia foram profundas e obrigavam a reestruturações significativas no acompanhamento normativo.

Em Portugal, apenas a partir da reformulação legal de 1991 pôde começar a publicar-se sondagens preditivas de intenções de voto. A nova Lei (Lei 31/91, de 20 de Julho) viria a introduzir parâmetros legais mais estimulantes de realização de sondagens como, por exemplo, o período de publicação de resultados, cuja proibição baixava de 80 para sete dias.

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Caso Português Uso limitado dos resultados de sondagens,

relativos à auscultação política e eleitoral explicável por: (1) Aspetos de ordem política, em função do regime vigente em Portugal até 1974, e (2) legal (por exemplo, o período de divulgação das sondagens).

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Caso Português Pode afirmar-se que a partir de meados da

década de 90 começou-se, em Portugal, uma nova fase na publicação das sondagens nos media, bem como na investigação acerca das decisões de voto, aliada à necessária abertura política na investigação deste tipo de matérias, assim como a uma legislação mais ajustada acerca da matéria (a referida Lei 31/91, de 20 de Julho).

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Nova fase na publicação das sondagens nos media

Surgimento dos canais privados em Portugal, a partir de 1992:

Neste âmbito, a SIC, logo a partir da sua constituição, passou a encomendar sondagens a empresas para tal vocacionadas.

SIC, 1997: a constituição de centro próprio de sondagens neste canal.

A TVI registou também um interesse na divulgação de sondagens a partir dos primórdios da sua constituição como canal, encomendando estudos de sondagens a entidades exteriores.

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Nova fase na publicação das sondagens nos media

1997: Cerca de 20 empresas e entidades públicas credenciadas e reconhecidas pela Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC)

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Enquadramento legal e ético http://www.youtube.com/watch?v=U9xr54CiJFA

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