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36
Índice de Saúde Sustentável Conferência TSF 8 de Março de 2016 1

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Índice de

Saúde Sustentável

Conferência TSF8 de Março de 2016

1

1. Enquadramento Projeto Saúde Sustentável

- Passado, Presente e Futuro

2. Metodologia e Resultados do Estudo 2016

- Notas Metodológicas

- Principais Resultados

Índice

2

Introdução

SAÚDE: CUSTO OU INVESTIMENTO?

3

Estudo População Portuguesa

IMPACTOS NÃO ECONÓMICOS DO

INVESTIMENTO EM SAÚDE

ÍNDICE DE SAÚDE SUSTENTÁVEL

Introdução

em 2014 foi apresentado um indicador de retorno do investimento em

saúde em Portugal apresentado pela NOVA IMS

Economia

Público

Privado

Investimento

Qualidade de Vida

Morbilidade

Longevidade

• População

• Participação

• Produtividade

Financiamento Outcomes de

saúde

SAÚDE: CUSTO OU INVESTIMENTO?

4

ALGUNS RESULTADOS APRESENTADOS

+ 1€INVESTIMENTO

SAÚDE

+ 0,46€PIB

ESTUDO 2014

5

• Em 2015, dando continuidade ao estudo do ano anterior, pretendeu-se avaliar as perceções dos utilizadores do serviço nacional de saúde acerca da qualidade, preço e eficácia do mesmo.

• O estudo permitiu igualmente quantificar algumas dimensões em falta no modelo explorado no ano anterior, relacionadas com os outcomes de saúde e sua transmissão à economia, tornando-se possível compreender melhor os impactos não económicos do investimento em saúde.

ESTUDO 2015

6

Foram introduzidas novas dimensões face ao estudo de 2015 nomeadamente:

• a incorporação de dados de financiamento do SNS e da sua produtividade, introduzindo um primeiro índice de sustentabilidade do SNS;

ESTUDO 2016

7

• a componente cronológica, que mostra a evolução dos índices obtidos;

• melhorias pontuais nas dimensões percecionadas de qualidade e preço.

• perceção do custo do acesso aos cuidados de saúde e tradução do mesmo em atividade não realizada;

ÍNDICE SUSTENTABILIDADE

DESPESA

QUALIDADE

PERCECIONADA

ATIVIDADE

O Estudo do próximo ano permitirá:

Índice Anual de Saúde Sustentável

• Para além da qualidade

percecionada o estudo de 2017

pretende alargar a componente

da qualidade à qualidade técnica

do SNS;

• Analisar tendências e evolução

cronológica dos indicadores de

atividade, despesa e qualidade

percecionada.

8

Metodologia e Resultados 2016

9

Populacao alvo:

Universo:

Plano de sondagem:

Selecao do entrevistado:

Amostra:

Recolha de dados:

Questionario:

Extrapolacao dos resultados:

Individuos com 18 ou mais anos, residentes em Portugal.

Constituido por 8.657.240 individuos

Amostra probabilistica selecionada a partir de uma base de numeros de telefone, fixos e moveis, gerados aleatoriamente (random digit dialing )

Foram selecionados aleatoriamente individuos pertencentes ao universoque possuem rede fixa e/ou movel.

Foram realizadas 554 entrevistas.

Janeiro e Fevereiro de 2016

Para as questoes de escala, foi utilizada uma escala de dez pontos(de 1 a 10).

os resultados foram extrapolados para o universo segundo uma pos-estratificacao que tem por base as variaveis genero e classe etaria.

Recolha de dados (1)

10

Construção de Data Set 2013-2015

Produção hospitalarFonte: ACSS

Produção Cuidados PrimáriosFonte: ACSS

Financiamento e Despesa do SNS Fonte: DGO

Recolha de dados (2)

11

Tabela de Preços SNSFonte: ACSS

Índice de Case MixFonte: ACSS

Tabelas de Taxas ModeradorasFonte: ACSS

• Dados recolhidos no inquérito são igualmente usados para alimentar um modelo estrutural que representa a qualidade e eficácia do Sistema.

• Modelo estimado com base na metodologia PLS.

• Índices produzidos na escala 0 a100.

Desempenho

Qualidade

Percecionada

Satisfação

Preço

Confiança

Eficácia

do SNS*

ESTUDO 2016

12

*ProdutividadeAbsentismoQualidade de VidaEstado de Saúde

Índice de Sustentabilidade

13

ÍNDICE SUSTENTABILIDADE

DESPESA

QUALIDADE

PERCECIONADA

ATIVIDADE

QUALIDADE PERCECIONADA DO SNS

Avalia a qualidade dos cuidados de saúde sobre diversos atributos que os caracterizam, na ótica dos cidadãos.

EFICÁCIA DO SNS

Avalia em que medida o SNS contribui para o estado de saúde dos cidadãos e para a sua qualidade de vida.

PREÇO

Avalia a adequação dos preços pagos pelo acesso ao sistema na ótica dos cidadãos.

SUSTENTABILIDADE

Avalia a sustentabilidade considerando aspetos relacionados com a qualidade, atividade e despesa em saúde.

Dimensões Índice Sustentabilidade

PRINCIPAIS RESULTADOS

15

Índice de Sustentabilidade do Sistema

16

Pressupõe que um Sistema de Saúde Sustentável é aquele que prestacuidados de saúde abrangentes, com níveis de qualidade adequados e umcusto suportável tendo em conta os recursos disponíveis;

Estabelecido com uma base 100 para o ano de 2014;

Tem por objetivo o apoio à tomada de decisão por parte dos gestores edecisores políticos e produzir informação aos cidadãos sobre o desempenhodo Serviço Nacional de Saúde;

60.0

65.0

70.0

75.0

1999 2003 2008 2015

Índice Nacional de Satisfação do Cliente

(ECSI Portugal)

À semelhança de outrosíndices permite monitorar aevolução do sistema ao longodo tempo.

17

100.0 100.2

90

95

100

105

2013 2014* 2015

índice sustentabilidade SNS

Índice de Sustentabilidade do Sistema

18

Índice de Sustentabilidade do Sistema

100.0 100.2

95

100

105

110

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

Índice de Sustentabilidade do SNS

Atividade do Sistema

19

Cálculo de doente padrão (equivalente a doente saído)Fonte do quadro: cálculo próprio – estimativa com base nos dados de monitorização mensal da atividade do SNS – ACSS 2015

Atividade de 2015 Nº de episódios

Consulta com um médico de clínica geral ou médico de família num centro de saúde

28.963.133

Consultas de enfermagem num centro de saúde 15.922.639

Consulta externa num hospital público 12.092.684

Episódio de urgência 6.094.304

Internamento 821.556

Cirurgia de ambulatório 331.547

Nº total de doentes padrão:

3.475.044

Atividade do Sistema

20

-0,2% 0,3%

2,6% 1,2%

1,3% 0,8%

Cálculo de doente padrão (equivalente a doente saído)Fonte do gráfico: cálculo próprio – monitorização mensal da atividade do SNS - ACSS

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

3.5

Doentes padrãoHospitais

Doente padrão cuidadosprimários

Doente padrão Total

Milh

õe

s

2013 2014 2015

8.35 8.62 8.678.34 8.87 8.92

0.0

2.0

4.0

6.0

8.0

10.0

2013 2014 2015

Mil

milh

õe

s d

e €

Financiamento SNS Despesa SNS

Financiamento e Despesa do Sistema

21

6,4% 0,6%

Fonte do gráfico: cálculo próprio – base dados síntese da execução orçamental DGO

0,5%3,3%

-0,010,25 0,25

Qualidade

22

Qualidade dos Serviços

de Saúde

0,069.5

2014 2015 2014 2015 2014 2015

Eficácia do SNS

Preço(adequação)

Qualidade dos Serviços

de Saúde

23

Síntese

8,2

-1,90,072.8

69.5

58.0

2014 2015 2014 2015 2014 2015

Eficáciado SNS

72,8

Estado de saúde78,1

Absentismo70,5

Produtividade66,4

Qualidade de vida74,2

24

-5,3

-4,2

-0,4

0,1

Eficácia

72.875.0

71.2

0.0

20.0

40.0

60.0

80.0

100.0

Eficácia Eficácia dos medicamentos

prescritos

Eficácia dos cuidados de

saúde recebidos

2014 2015

25

-2,0-1,9 -1,9

Eficácia

49.6% 47.4%

11.1%10.5%

14.1%16.1%

8.2%6.0%

2.7% 6.6%

12.8% 12.3%

2014 2015

Nenhum dia De 1 a 2 dias De 3 a 5 dias

De 6 a 10 dias De 11 a 20 dias Mais de 20 dias

NS/NR

15.6%11.1%

34.6% 41.1%

41.5%41.4%

5.6% 4.2%1.9% 2.0%

2014 2015

Muito bom Bom Razoável

Mau Muito mau NS/NR

Estado de saúde

26

Em geral, como classificaria o seu estado de saúde?

(Se trabalha ou estuda) Nos últimos 12 meses,quantos dias faltou ao trabalho por motivosrelacionados com a sua saúde e/ou dos seusfamiliares?

5.4

2.2

0

2

4

6

8

10

Nº médio dedias nãofaltadosdevido aoscuidados desaúdeprestados

Nº médio dedias faltados

2.0

0.7

0

0.5

1

1.5

2

2.5

3

Mil

milh

õe

s d

e €

Valor económicodos dias nãofaltados devidoaos cuidados desaúde prestados

Valor económicodos dias faltadospor trabalhadores

Estado de saúde

27

7,6

2,7

Nº médio de dias:- Faltados: 5,4 (cerca de 2,3% do tempo trabalhado)- Não faltados: 2,2- Faltados, caso não tivessem sido prestados cuidados de saúde: 7,6

Valor económico dos dias:- Faltados: 2,0 mil M€ (por via dos salários)- Não faltados: 744 M€- Faltados, caso não tivessem sido prestados cuidados de saúde: 2,7 mil M€

considera que o seu estado de saúde afetanegativamente a sua qualidade de vida

considera que o seu estado de saúde afeta assuas tarefas diárias

28

43%

45%

46%

Estado de saúde

considera que o seu estado de saúde lhe provocador ou mau estar ou que cria ansiedade / depressão

69.5

62.256.9

79.274.3

76.8

0.0

20.0

40.0

60.0

80.0

100.0

Qualidade dos

Serviços de Saúde

A facilidade de

acesso aoscuidados, isto é, a

facilidade de

marcação e/ou

admissão

Os tempos de

espera entre amarcação e a

realização dos atos

médicos

A qualidade dos

profissionais(médicos,

enfermeiros e

terapeutas) que o

atenderam

As infraestruturas e

equipamentos doslocais onde foram

prestados os

cuidados

A qualidade da

informaçãofornecida pelosprofissionais

2014 2015

Qualidade dos Serviços de Saúde

29

-0,8-0,1

-1,1

1,3

0,0

73.877.8

75.279.6

67.9

85.1

77.6 78.4 77.879.7

71.6

85.9

0.0

20.0

40.0

60.0

80.0

100.0

Cuidados de saúderecebidos nos últimos12 meses atravês do

SNS

Consulta num centrode saúde

Consulta num hospitalpúblico

Exames dediagnóstico

Atendimento deurgência

Internamento

Satisfação Confiança

Satisfação e Confiança

30

-1,1 -1,6 -1,4

1,23,8

2,93,7

-1,50,5-0,2 -0,40,0

3.9% 2.8% 1.4%

28.0%

20.6%16.5%

33.0%

24.7%31.4%

20.8%

29.3% 29.2%

14.3%22.6% 21.5%

Adequação dastaxas

moderadoraspraticadas peloServiço Nacional

de Saúde

Adequação dacomparticipaçãodo Estado para a

medicaçãoprescrita nos

últimos 12 meses

Adequação dosmontantes que

pagou pelosmedicamentosque lhe foramprescritos nos

últimos 12 meses

Muito adequadas (9-10) Adequadas (7-8)

Neutro (5-6) Não adequadas (1-4)

NS/NR

58.0

50.4

61.4 61.2

0.0

20.0

40.0

60.0

80.0

Preço Adequação dastaxas moderadoras

praticadas peloServiço Nacional

de Saúde

Adequação dacomparticipaçãodo Estado para a

medicaçãoprescrita nos

últimos 12 meses

Adequação dosmontantes que

pagou pelosmedicamentos que

lhe foramprescritos nos

últimos 12 meses

Preço

50,7%

51,9%

31

35,1%

7,1

8,18,2

5.51

13.09

16.85

23.98

5.00

7.75

18,00

0.000

5

10

15

20

25

Valor das moderadoras paraconsulta com um médico declínica geral ou médico de

família num centro de saúde

Valor das taxas moderadoraspara consulta externa/

especialidade num hospitalpúblico

Valor das taxas moderadoraspara episódio de urgência

Valor das taxas moderadoraspara internamento

Euro

s

Taxas moderadoras percecionadas vs reais

Percecionado Real*

20,60

Preço

32

*Fonte dos valores reais das taxas moderadoras: ACSS

18,00

15,45

Real* (urgência básica) Real* (urgência médico-cirúrgica) Real* (urgência polivalente)

29.0

12.1

17.2

6.1

2.8

1.2

1.0

1.1

0.0

5.0

10.0

15.0

20.0

25.0

30.0

35.0

Consulta com ummédico de clínicageral ou médicode família numcentro de saúde

Consultaexterna/

especialidadenum hospital

público

Exames dediagnóstico

Episódio deurgência

Mil

hões

Atividade nãorealizada 2015**(motivosrelacionados como valor das taxasmoderadoras)

Atividaderealizada 2015*

Impacto do custo na atividade realizada

33

*Fonte: ACSS

**Fonte: Inquérito à População 2015

8.9%

8.9%

5.3%

15.2%

Consulta com ummédico de clínica

geral ou médico defamília num centro

de saúde

Consulta externa/especialidade num

hospital público

Exames dediagnóstico

Episódio deurgência

Potencial de Cuidados de Saúde

Perdidos31,8

13,3

18,2

7,2

82.4 84.8

17.5 14.5

2014 2015

Sim Não NS/NR

15.7 14.2

84.3 85.8

2014 2015

Sim Não

62.6 60.2

37.4 39.5

2014 2015

Sim Não NS/NR

Preço

34

Durante os últimos 12 meses tomou algum medicamento prescrito por um

médico? (Prescritos no âmbito dos cuidados de saúde recebidos ao abrigo

do SNS ou fora dele)

+2,4%

(Se tomou medic. prescrito por médico) Algum desses

medicamentos faz parte de uma terapêutica prolongada/regular

(para o tratamento de uma doença crónica, hipertensão, diabetes,

etc.)?

(Se tomou medic. prescrito por médico) Durante os últimos 12 meses

optou por não comprar algum medicamento prescrito por um médico

devido ao custo do medicamento?

-2,4%

-1,5%

estudo realizado por:

35

A NOVA Information Management School (NOVA IMS) é a escola de gestão de

informação da Universidade Nova de Lisboa e tem por principal missão a

promoção de ensino e de investigação de excelência na área da Gestão de

Informação e dos Sistemas de Informação.

A sua oferta abrange duas licenciaturas, oito mestrados,

incluindo um mestrado Erasmus Mundus e um mestrado

Europeu em dupla titulação, um doutoramento e diversos

cursos de pós-graduação. Cinco dos Mestrados e Pós-

Graduações da NOVA IMS foram classificados pela

Eduniversal, agência internacional que publica anualmente o

ranking dos melhores Mestrados e MBA do mundo, no TOP

mundial do Ranking dos Melhores Mestrados 2015-2016.

A NOVA IMS é membro da mais prestigiada associação de escolas

na área das ciências de informação (iSchools), sendo igualmente

detentora de uma certificação de qualidade ISO 9001:2008. Possui

a 1ª Licenciatura da Europa acreditada em Sistemas de Informação

pela ABET, uma agência de acreditação Norte Americana, líder

mundial na certificação da qualidade e no incentivo à inovação em

programas académicos nas áreas da ciência aplicada, computação,

engenharia e campos relacionados com a tecnologia.

Índice de

Saúde Sustentável

Conferência TSF8 de Março de 2016

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