análise do episódio "consílio dos deuses"
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Narração da viagem para a Índia
Estância 19
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Narração da viagem para a Índia
19
Já no largo Oceano navegavam,
As inquietas ondas apartando;
Os ventos brandamente respiravam,
Das naus as velas côncavas inchando;
Da branca escuma os mares se mostravam
Cobertos, onde as proas vão cortando
As marítimas águas consagradas,
Que do gado de Próteu são cortadas, C. I
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Análise da estância 19
1. Identifica o narrador da estância 19 e classifica-o quanto à presença.
O narrador é Luís de Camões e quanto à presença é heterodiegético.
2. O narrador inicia a sua narração quando a ação já está a decorrer.2.1. Como se designa este processo de narração? Justifica.
R.: Este processo de narração chama-se narração in media res (característica do género épico), porque o narrador começa a relatar os factos da viagem à Índia quando os navegadores já vão a meio do percurso.
2.2. Situa geograficamente a armada de Vasco da Gama no momento em que tem início o consílio dos deuses.
R.: A armada de Vasco da Gama encontrava-se já no Oceano Índico, no canal de Moçambique, entre a costa sudeste africana e a ilha de Madagáscar «Já no largo Oceano navegavam».
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2.3. Assinala no mapa a posição das naus sugerida na estância 19.
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3. Refere as condições climatéricas em que decorria a viagem. Justifica com expressões textuais.
R.: A viagem decorria com calma e serenidade. «As inquietas ondas»; « Os ventos brandamente respiravam».
4. Faz o levantamento dos vocábulos que pertencem ao campo lexical de navegação.
R.: «Oceano»; «navegavam»; «ondas»; «ventos»; «naus»; «velas»; «escuma»; «mares»; «proas»; «marítimas»; «águas».
5. Atenta nos versos: «Já no largo Oceano navegavam/ Quando os Deuses no Olimpo luminoso,».5.1. Identifica os planos narrativos presentes na estância 19 e no episódio do «Consílio dos Deuses no Olimpo». Justifica.
R.: Na estância 19, estamos perante o plano da viagem, porque relata a viagem marítima dos portugueses para a Índia, quando os navegadores estão em pleno oceano Índico, ; no episódio do Consílio dos Deuses, estamos perante o plano mitológico, pois narra a intervenção dos deuses reunidos em consílio.
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5.2. Quadro/síntese
Planos narrativos Personagens Espaço Ação
(Est. 19)Plano da viagem
Os Portugueses (Vasco da Gama e os seu homens)
O oceano Índico (no canal de
Moçambique)
Os Portugueses navegam rumo à
Índia
(Episódio) Plano mitológico
(Maravilhoso)
Os deuses O «Olimpo luminoso»
Mercúrio, por ordem de Júpiter, convoca os deuses para uma reunião, a fim de discutirem se devem ou não
ajudar os Portugueses a
chegar à Índia («as cousas futuras do
Oriente»)
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ANÁLISE DO EPISÓDIO «CONSÍLIO DOS DEUSES NO OLIMPO»
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CONSÍLIO DOS DEUSES
PLANO DA VIAGEM PLANO MITOLÓGICO“Já no largo Oceano navegavam” “Quando os Deuses no Olimpo luminoso”
Júpiter convoca o consílio para que os Deusesse pronunciem sobre o futuro dos Portuguesesque pretendem chegar à Índia por mar.
Júpiter reconhece o valor do povo português epretende premiá-lo, ajudando os portugueses aencontrar um porto seguro onde possam repousar.
Gera-se uma discussão
Vénus e Marte defendem e apoiam os Portugueses.
Baco opõe-se ao empreendimento dos Portugueses.
Júpiter decide a favor dos Portugueses.
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Momentos Localização das estâncias
2. Os vários momentos do episódio:
Convocatória
Chegada ao Olimpo
Descrição de Júpiter, do Olimpo e dos deuses
Discurso de Júpiter
Razões de Baco Motivos de Vénus
Tumulto na Assembleia
Descrição e discurso de Marte
Decisão final de Júpiter
21
22-23
24-29
30-32
33-34
35
36-40
41
20
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«CONSÍLIO DOS DEUSES NO OLIMPO» = REUNIÃO , ASSEMBLEIA
PERGUNTAS RESPOSTAS CITAÇÕES
Quem convoca e preside o Consílio?
Quem se convoca?
Como tomam conhecimento?
Qual o objetivo da reunião?
Júpiter, o pai dos deuses.
Os deuses do Olimpo.
Através de Mercúrio, o mensageiro dos deuses
Decidir se deixavam ou não os Portugueses chegarem à Índia
«Se ajuntam em consílio glorioso, / Sobre as cousas futuras do Oriente»
«Convocados ,da parte do Tonante,» Tonante = Júpiter, pai dos deuses
«Quando os Deuses no Olimpo»
«Pelo neto gentil do velho Atlante» = Mercúrio
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Caracteriza a divindade que presidiu ao Consílio, atendendo:
ao seu carácter divino. ao seu estatuto de chefe supremo dos deuses – detentor do poder.
Caracterização de Júpiter
«Do rosto respirava um ar divino ,/ Que divino tornara um corpo humano»
««Alto poder»;
«Que do poder mais alto lhe foi dado»;
«Gesto alto, severo e soberano»;
«voz grave e horrenda» (autoritário);
«Com hũa coroa e ceptro rutilante» (símbolos do poder)
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Como se distribuem os deuses? Justifica com expressões do texto.
Os deuses distribuem-se, no Consílio, hierarquicamente, de acordo com a sua importância e influência no Olimpo, ou seja, os mais importantes perto de Júpiter e os menos importantes sentavam-se mais numa posição inferior.
«Os outros Deuses, todos assentados/ Como manda a Razão e a Ordem concertavam/ (Precedem os antigos, mais honrados,/ Mais abaixo os menores se assentavam)».
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Regras de elaboração de uma convocatóriaAntes de iniciares a redacção da convocatória, pergunta e responde:
Que reunião? Quem é convocado?
Onde tem lugar? Para quando a realização da reunião?
Quem convoca? Para quando a realização da reunião?
Que ordem de trabalhos? Data da convocatória?
Exemplo:
Convocatória
Associação de Estudantesda Escola EB 2,3 Dr. Pedro Barbosa
Nos termos do artigo 11º, ponto 1, dos Estatutos da Associação, convocam-se todos os alunos para uma assembleia geral, a realizar no dia 5 de Novembro, pelas 17 horas, no Polivalente da Escola, com a seguinte ordem de trabalhos:1.Apresentação das contas do ano letivo 2010/2011.2.Plano de Actividades e Orçamento da Associação para o ano lectivo 2011/2012.
Viana do Castelo, 20 de Outubro de 2011 O Presidente da Assembleia Geral António Pereira
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Completa a convocatória do Consílio dos Deuses.
Convocatória
Convocam-se, por soberana decisão do alto e sublime __________, pai e chefe
supremo dos Céus , da _________ e do ______, todos os __________, para um
_________ glorioso , a realizar no __________ luminoso, no dia _____ de
__________ de 1498, pelas _____ horas e ____ minutos, com a seguinte ordem de
trabalhos:
Ponto único :
_________________________________________________________
Olimpo, 17 de Fevereiro, de 1498 O Presidente dos Deuses
________________
Júpiter
Terra Mar deuses
consílio Olimpo 20
Fevereiro 10 30
Decidir o futuro dos Portugueses no Oriente.
Júpiter
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Atenta no discurso de Júpiter (est.24 - 29).Indica a sua posição e aponta as razões da sua decisão relativamente aos Portugueses.
Discurso de Júpiter
Posição Razões da decisão
Júpiter decidiu ajudar os Portugueses a encontrarem um porto seguro na costa africana, para poderem descansar e para se reabastecerem antes de continuarem viagem (est. 29, VV. 5-8).
a) O desígnio dos Fados (destino): os Portugueses tornar-se-ão mais famosos do que os povos da Antiguidade (est. 24, vv. 6-8)
b) O valor guerreiro dos Portugueses «cum poder tão singelo e tão pequeno» na luta contra: - o «Mouro forte e guarnecido» (est. 25, v. 2);- «O Castelhano tão temido» (est.26, v. 5);-os Romanos (senhores de um grande império) (est. 26).
c) A coragem e a ousadia deste povo que: -Atravessa o «duvidoso mar num lenho leve» (est.27, v.2);- não teme a força dos ventos (est. 27, vv. 3-4);- «a mais se atreve» (est. 27, v.4);- falta concretizar-se o que está prometido: o governo dos mares do Oriente.
d) A sua persistência apesar:-do tempo já decorrido (est. 27, vv. 5-6);- do cansaço (est.28,v.6)- das dificuldades da viagem: «duro Inverno»; «ásperos perigos»; «climas e céus experimentados»; «furor de ventos inimigos» (est. 28-29)
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O debate dos deuses (est. 30- 40)Tendo em conta as intervenções dos oradores no Consílio, completa o quadro:
Baco Vénus Marte
Posição face à decisão de Júpiter
Argumentos e razões dessa posição assumida
Discorda
Baco, motivado pelo despeito e pela inveja, opõe-se à chegada dos Portugueses à Índia: porque:- tem receio de ser esquecido, de perder o poder e a fama que alcançara no Oriente , caso os Lusos lá cheguem. (est. 30-32).
(Baco é o primeiro a intervir porque é o deus mais prejudicado).
Concorda
Vénus levada pela simpatia que sente pelos Portugueses apoia-os e argumenta que:- este povo se assemelha ao povo romano: pelas qualidades guerreiras epela língua semelhante à latina;- sabe que os Lusos torná-la-ão célebre onde quer que cheguem. (est. 33-34)
Concorda
Marte apoia os Portugueses visto que apoia Vénus «porque o amor antigo o obrigava»;- admira o mérito dos Portugueses «esta gente(…) cuja valia e obras sempre amaste»;- a denúncia da inveja de Baco que alimenta a sua posição;- o apelo a Júpiter para que, fazendo justiça à sua firmeza de carácter, mantenha a decisão tomada de ajudar os navegadores.
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Caracteriza o deus Marte.
Caracterização de Marte
Marte, o deus da guerra, estava aborrecido «(Merencório no gesto)»; usava um «forte escudo» e «A viseira do elmo de diamante»; ergueu-se diante de Júpiter «medonho e irado»; «mui seguro»; «armado forte e duro»; bateu com o «conto do bastão» no solo.Marte, no seu discurso, revela poder de decisão, firmeza e a segurança de um chefe militar.
Identifica o plano simbólico dos deuses.
Plano simbólico dos deuses
Baco Vénus Marte
Baco simboliza as forças do Oriente que resistem a essa expansão e ao domínio que daí pode advir.
Vénus simboliza a civilização ocidental e o seu desejo de expansão para Oriente.
Simbolicamente, Marte(ou o recurso à conquista) fará pender a balança para o lado dos Portugueses.
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Função actancial das personagens
Quando o sujeito apoia e ajuda o herói da acção a conseguir alcançar os seu objectivos.
Quando o sujeito não apoia nem ajuda o herói da narrativa a conseguir os seus objectivos.
Adjuvante Oponente
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Função actancial dos deuses Preenche a grelha, tendo em conta a posição assumida pelos deuses no Consílio (C. I, 23 a 41).
Deuses Posição Motivos Adjuvante Oponente
X
Os Fados tinham já determinado que os Portugueses ultrapassassem a glória dos Assírios, Persas, Gregos e Romanos.
____________________________________________________________ ____ ____________________________________________________________ ____ ____________________________________________________________ ____
Baco Tinha dominado toda a Índia, sendo a sua memória celebrada; temia, por isso, que o seu nome caísse no esquecimento.
Gostava da gente lusitana, pelas qualidades que via neste povo, semelhantes às do povo romano, que ela tanto amava.
_____________________________________________________________ ____
Marte ____________________________________________________________ ____
________________________________________________________________
Júpiter
Vénus
X
X
X Sabia que os Portugueses a tornariam célebre onde quer que chegassem.
Marte favorece os Portugueses visto que apoia Vénus, que amara no passado.
Admira o mérito dos Portugueses .
Denunciou a inveja de Baco.
Apela a Júpiter para manter a decisão de ajudar os Portugueses.___
Destaca o valor guerreiro dos Lusos que venceram os povos da antiguidade.
Evidencia a coragem e ousadia dos Portugueses.
Realça a persistência dos nautas, apear das dificuldades da viagem.
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Os deuses referidos neste episódio de Os Lusíadas pertencem à mitologia clássica.
1. Identifica o processo de formação da palavra mitologia.
R.: Mitologia – palavra composta por aglutinação a partir dos radicais gregos: mito [fábula] + logia [discurso, tratado, ciência].
1.1. Completa as frases com a palavra mais adequada:
Desmistificam; mitologia; mitólogo; mitos; mítico.
1) Muitas biografias _____________ personagens famosas.
2) Camões é um escritor _______.
3) A _________ é a história fabulosa de heróis e deuses da Antiguidade.
4) Durante anos estudou os ______. É um grande _________.
desmistificam
mítico
mitologia
mitos mitólogo
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Identifica as figuras de estilo presentes nas citações.
Citações: Figuras de estilo
«Pelo neto gentil do velho Atlante» (est.20) = Mercúrio . Perífrase
«A Aurora nasce e o claro Sol se esconde» (est. 21) = Oriente Perífrase
«O Céu tremeu, e Apolo, de torvado,/ Um pouco a luz perdeu» (est. 37). Hipérbole
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1. Estrutura: Data e hora exactas; Local; Fórmula de abertura Natureza da reunião; Pessoas convocadas (assinalam-se também os ausentes); Ordem de trabalhos. Relato dos acontecimentos de acordo com a ordem pela qual foram abordados; Fórmula de encerramento; Assinaturas de quem presidiu e de quem secretariou a reunião.
2. Linguagem/ técnicas de escrita:
A linguagem deve ser clara e objectiva de modo a reproduzir fielmente o que foi dito e decidido.
Todos os números devem ser escritos por extenso. A acta não pode ser apagada ou rasurada. Em caso de engano, escreve-se a palavra «digo»
seguida da forma correcta. Todos os espaços em branco devem ser trancados. Não deve ter considerações pessoais do secretário, dado que é um documento que regista o que
se passou para a posteridade. No caso de te esqueceres de alguma informação , escreves antes das assinaturas a expressão
«em tempo» e acrescentas a informação.
Regras de redação de uma ata
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Acta número _________
Aos _____________ dias do mês de _____________ de (ano)_____________________ realizou-se,
pelas (horas)_______ no (local)___________ um Consílio dos Deuses com as seguinte Ordem de
Trabalhos:_______________________________________________________________________________
Ponto único:_____________________________________________________________________________.
___ A reunião foi presidida por ______________ tendo estado presentes todos os deuses convocados.
A abrir a sessão, Júpiter (registo do desenrolar do Consílio intervenções, deliberações, etc.) ___________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Nada mais havendo a tratar, deu-se por encerrada a sessão de que se lavrou a presente ata, que, depois
de lida e aprovada, vai ser assinada nos termos da lei. ____________________________________
O Presidente:____________________________________________________________________________
O Secretário: ______________________________________________
MODELO DE ATA (1)
(1) Este modelo de ata tem referências específicas ao Consílio dos Deuses, para facilitar a actividade proposta.
Fórmula
de
abertura
Encerramento
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Ata do Consílio dos Deuses…………………………………………………….Ata número um ………………………………………………………..
Aos _____ dias do mês de _______________ do ano de mil quatrocentos e noventa e oito, reuniram-se, pelas __________ horas e _______________ minutos, no _____________, todos os deuses, sob a presidência de ______________, pai dos deuses e deus dos____________ e dos _________________,com a seguinte ordem de trabalhos: ………………………………………………………………. Ponto único: _____________________________________________________________________. O Presidente do Consílio deu inicio à sessão, lembrando aos membros presentes _______________ ________________________________________________________________________________ . Em seguida, traçou, de forma elogiosa, o percurso ______________________________________________________________________________ e decidiu _________________________________ . Baco ___________________________________________________________________________ . Por seu turno, Vénus _____________________________________ . Uma posição secundada por ________________________________________________________________________________ . Ouvidos todos os argumentos, _____________, tendo aspergido ________________________________________________________________________________ . E, nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente acta que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada nos termos da lei do Fado eterno………………………………………………. O presidente: _____________________________________________________________________ O Secretário: ______________________________________________________________________
Imagina que tiveste o privilégio de assistir à reunião dos deuses e foste designado secretário. Lavra a ata do Consílio, seguindo este esquema:
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Ficha autocorretiva da redação da ata
Na ata escrevi: Sim Não A data e a hora exatas
O local
A natureza da reunião
As pessoas convocadas (presentes e ausentes)
A ordem de trabalhos
Os aspetos fundamentais das intervenções
As votações (no caso de as haver)
As decisões tomadas
A fórmula de encerramento
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Ficha autocorretiva da redação da ata Não me esqueci ainda de: Sim Não Relatar os assuntos pela ordem em que foram tratados na reunião.
Usar o mínimo de palavras para relatar as ideias essenciais.
Utilizar um vocabulário objetivo e claro.
Usar as palavras ou expressões adequadas para articular parágrafos e frases.
Escrever os algarismos por extenso.
Trancar os espaços em branco.
Utilizar a palavra «digo» para corrigir um engano.
Ao passar a limpo o texto, tive em conta: Sim Não A pontuação
A ortografia
A apresentação.
NB: No caso de te esqueceres de alguma informação, escreves antes das assinaturas a expressão «em tempo» e acrescentas a informação.
![Page 27: Análise do episódio "Consílio dos deuses"](https://reader030.vdocuments.site/reader030/viewer/2022020709/5484a3feb4af9faf0d8b4c12/html5/thumbnails/27.jpg)
ATA DO CONSÍLIO DOS DEUSES
____________________________ Ata número um __ _________________________________Aos vinte dias do mês de Fevereiro de mil quatrocentos e noventa e oito, reuniram-se, pelas dez horas e trinta minutos, no Olimpo, todos os deuses, sob a presidência de Júpiter, pai dos deuses e deus dos raios e dos trovões , com a seguinte ordem de trabalhos: ______________________________________________Ponto único: Decidir o futuro dos Portugueses no Oriente . _______________________________________O Presidente do Consílio deu início à sessão, lembrando aos membros presentes o destino glorioso dos Portugueses. ____________________________________________________________________________Em seguida, traçou, de forma elogiosa, o percurso do povo luso, que no passado lutou contra os Mouros e os Castelhanos, na senda das proezas de Viriato e de Sertório; no presente referenciou os perigos da aventura marítima dos navegadores portugueses, que, no futuro, dominarão o Oriente segundo os Fados, e decidiu apoiar a já desgastada frota de Vasco da Gama, na costa africana. ________________________________________________________________________________________Baco, movido pela inveja, opõe-se à chegada dos Portugueses à Índia, pois receia ser esquecido no Oriente se os Portugueses tiverem sucesso. __________________________________________________________Por seu turno, Vénus está a favor da conquista da Índia pelos Portugueses, movida pela simpatia que nutre por este povo e o desejo de ser celebrada no Oriente, salientando as suas semelhanças com os Romanos, no valor guerreiro e na língua. Uma posição secundada por Marte, que é movido pela sua paixão por Vénus, mas também pelo mérito dos Lusos. O deus da guerra denuncia a inveja de Baco e apela a Júpiter para que mantenha a sua decisão de ajudar os Portugueses. ______________________________________Ouvidos todos os argumentos, Júpiter decidiu que os Portugueses conquistariam os mares do Oriente e chegariam à Índia, tendo aspergido o néctar dos deuses, estes partiram para os seus domínios. _________E, nada mais havendo a tratar, foi encerrada a sessão, da qual se lavrou a presente ata que, depois de lida e aprovada, vai ser assinada nos termos da lei do Fado eterno. ____________________________________O Presidente: Júpiter ________________________________________________________________________O Secretário: Apolo ________________________________________________________________________
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