incursão em pista - runway incursion

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Sistema de Gerenciamento de Segurança Operacional Incursão em Pista (runway incursion) Por Lucas Carramenha 1 PALESTRA SEGURANÇA DE VOO MODULO DE PREVENÇÃO “INCURSAO EM PISTA”

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PALESTRA SEGURANA DE VOOMODULO DE PREVENOINCURSAO EM PISTA

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RESUMOAs incurses em pista sempre foram identificadas como uma das mais srias ameaas segurana operacional na aviao civil. Com o aumento do trfego areo, o nmero de incurses tem crescido significativamente em todo o mundo. Anlises de acidentes e incidentes mostram que os fatores que concorrem para esse tipo de ocorrncia encontram-se agrupados, de forma geral, em trs segmentos principais: a cabine de comando, o controle de trfego areo e o ambiente aeroporturio.

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OBJETIVOCompilar informaes tcnicas e cientficas com vistas a proporcionar melhor entendimento das peculiaridades que envolvem as incurses em pista.

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INTRODUOO pior pesadelo para qualquer piloto a possibilidade de uma coliso com outra aeronave. A histria mostra que ela pode ser to catastrfica na terra quanto no ar.Uma incurso em pista ocorrida em 27 de maro de 1977, no Aeroporto de Los Rodeos, Tenerife, resultou no maior acidente areo da histria da aviao mundial. A coliso entre duas aeronaves Boeing 747 - o KLM 4805 e o PanAm 1736 causou a morte de 583 passageiros e tripulantes.Cerca de 70 investigadores da Espanha, da Holanda, dos Estados Unidos e das duas companhias areas participaram da investigao desse acidente aeronutico. O Relatrio Final concluiu que vrias falhas latentes e ativas contriburam para a consumao daquele que ficou conhecido como o Acidente do Sculo. Entretanto, o fator determinante para a coliso entre as duas aeronaves foi o incio da decolagem do KLM, sem a autorizao da Torre de Controle, enquanto o Pan Am ainda se encontrava taxiando pela pista.

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TENERIFE -1977

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CONCEITOAs incurses em pista, conhecidas no cenrio internacional como runway incursions, passaram a ser definida internacionalmente, aps 2007, como: qualquer ocorrncia em um aerdromo envolvendo a presena incorreta de uma aeronave, de um veculo ou de uma pessoa na zona protegida de uma superfcie reservada aos pousos e decolagens de aeronaves (ICAO)

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CLASSIFICAESNo cenrio internacional, os casos de incurso em pista tm sido classificados, de forma geral, com base em trs parmetros principais: SeveridadeFrequncia Tipo da ocorrncia.

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CLASSIFICAESSeveridade:Para efeito de harmonizao com as prticas recomendadas pela ICAO, bem como priorizao das aes mitigadoras, as ocorrncias de incurso de pista sero classificadas, somente nas localidades onde h rgo ATC, ICA 63-21 (doc 9870 ICAO):A A incurso s no gerou uma coliso com uma aeronave devido realizao de uma manobra evasiva por pelo menos um dos envolvidos. ;B No ocorreria a coliso, mesmo que no fossem realizadas manobras evasivas, porm, a separao em relao a uma aeronave foi reduzida a um nvel crtico;C A incurso ocorreu, porm, havia significativo tempo e distncia para que manobras evasivas fossem realizadas por pelo menos um dos envolvidos, sem que separao tenha chegado a um nvel crtico; D A incurso ocorreu devido presena incorreta de aeronave, pessoa ou veculo, porm, sem haver movimento conflitante com uma outra aeronave; E - Inexistem dados confiveis ou os dados existentes so conflitantes, inviabilizando uma avaliao da severidade.

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CLASSIFICAES

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CLASSIFICAESFREQUNCIA:Nesse tipo de classificao, o registra-se o nmero de incurses ocorridas em cada aeroporto controlado, estabelecendo a razo entre a quantidade total de incurses em pista e o somatrio das operaes de pouso e decolagem.

Esses parmetros trazem relevantes informaes, sendo possvel verificar, se o nmero de incurses em pista vem crescendo numa razo maior que o aumento da atividade area.

Ademais, permitem que sejam identificados os aerdromos mais crticos, alm de fornecer uma base de comparao da eficcia de medidas preventivas adotadas por aeroporto.

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CLASSIFICAESTIPO:De acordo com o Runway Safety Report (FAA, 2008), as incurses em pista podem ser divididas em trs tipos de erros, quais sejam: erros dos pilotos, erros operacionais e erros de pedestres ou veculos.Essa classificao refere-se basicamente ao tipo de erro cometido pelo ltimo elemento da cadeia de eventos que levou incurso e inclui pilotos, controladores, pedestres e condutores de veculos.

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CLASSIFICAESERROS DO PILOTOO erro do piloto acontece quando o mesmo descumpre alguma regra de trfego areo que venha a resultar em uma incurso em pista.Ocorre quando, por exemplo, no txi para a decolagem, a aeronave cruza a pista em uso sem autorizao da torre de controle, ou quando a mesma ingressa na pista em uso sem autorizao.ERROSOPERACIONAISErro operacional a ao de um controlador de voo que resulta em separao menor que a requerida entre duas ou mais aeronaves, ou entre aeronaves e veculos ou pessoas nas pistas de pouso e decolagem.ERROS DE PEDESTRES OU VECULOSErros de pedestres ou veculos so os relacionados a interfernciasdesses elementos nas operaes areas pela entrada, semautorizao, nas reas de pouso ou decolagem.Nesse grupo encontram-se as incurses resultantes do taxiamento e tratoramento de aeronaves para servios de manuteno oureposicionamento no ptio de manobras.

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FATORES CONTRIBUINTESVrios so os fatores que podem contribuir para uma incurso em pista, entretanto, no transcorrer das investigaes dos diversos casos ocorridos em todo o mundo foi observada a reincidncia de alguns desses fatores, os quais podem ser agrupados em trs campos distintos que interagem mutuamente: a cabine de comando; a infraestrutura aeroporturia; e o controle de trfego areoPara melhor compreenso, cada grupo ser apresentado individualmente.Todavia, importante salientar que a maioria das incurses em pista so fruto da combinao de diversos fatores existentes em cada um desses segmentos.

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FATORES CONTRIBUINTESCABINE DE COMANDOO ambiente da cabine de comando possui mltiplos elementos que podem contribuir para a ocorrncia de uma incurso em pista, sendo todos os aspectos ligados essencialmente ao fator humano.De acordo com o FAA, dentro desse universo, o tipo de erro mais comum resultante de um cotejamento correto seguido de uma manobra no autorizada. Em 2007, essa situao se repetiu em 44% dos erros cometidos por pilotos nas incurses ocorridas em aeroportos americanos.Um dos fatores contribuintes para a recorrncia desses erros o desvio da ateno causado por conversas de ordem no operacional. Por isso, a adoo do conceito de cabine estril durante as operaes de txi constitui importante medida preventiva.

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FATORES CONTRIBUINTESCABINE DE COMANDOErro de cotejamento de uma autorizaoAeronave na frequncia VHF erradaAbreviao de autorizaesFraseologia despadronizadaUso de expresses como okay, positivo, cienteAceitao de autorizao de outra aeronaveAbreviao de cdigos de chamadaVelocidade de cotejamento muito rpidaPouca familiaridade com o layout do aerdromo

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FATORES CONTRIBUINTESINFRAESTRUTURA AERONUTICAA dificuldade da administrao aeroporturia em manter sua cerca patrimonial outro fator que tem gerado elevado nmero de ocorrncias devido entrada de pessoas na rea operacional.

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FATORES CONTRIBUINTESINFRAESTRUTURA AERONUTICASinalizao inadequada, insuficiente, ou inexistenteATC no alertado quanto a trabalhos/reformas nas reas operacionais e de movimentaoMotoristas no acostumados com procedimentos do aerdromoExcessivos pontos de entrada na pistaMuitos motoristas circulando nas rea operacionalUso da frequncia de solo para ingressar na pistaMotorista no familiarizado com o layout do aeroportoProblemas com a cerca patrimonialMarcaes de pistas ambguas ou confusas.

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FATORES CONTRIBUINTESCONTROLE DE TRFEGO AREODentro do controle de trfego areo, pesquisas revelam que o fator contribuinte mais recorrente, responsvel por 27% dos erros operacionais, refere-se a algum tipo de esquecimento do controlador de voo.Autoridades de aviao civil em todo o mundo recomendam que no devem ser emitidas autorizaes em que a aeronave tenha de permanecer por mais de 90 segundos sobre a cabeceira. Dados europeus e americanos comprovam ser tal perodo de tempo demasiado longo para essa posio, permitindo que distraes e esquecimentos por parte do controlador venham a gerar uma incurso em pista.Nos EUA, segundo o FAA (2008), erros de cotejamento respondem por 9% dos erros operacionais que resultaram em incurses.

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FATORES CONTRIBUINTESCONTROLE DE TRFEGO AREOAinda com relao fraseologia, verifica-se que problemas relativos proficincia no uso da lngua inglesa tm acarretado casos de incurso devido a entendimentos errneos nas comunicaes entre pilotos e controladores.Outro aspecto potencialmente perigoso para o surgimento de situaes de risco a similaridade dos cdigos de chamada das aeronaves. Estudo baseado em incidentes ocasionados por incurses em pista verificou haver semelhana entre os cdigos de chamada em todas as situaes na qual um piloto aceitou a autorizao de outra aeronave.Alm disso, a prtica de abreviar cdigos de chamada tem sido identificada como elemento crtico para o decrscimo da segurana operacional no ambiente aeroporturio.

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FATORES CONTRIBUINTESCONTROLE DE TRFEGO AREONo confirmao de cotejamentoAutorizaes condicionaisVelocidade da autorizao muito rpidaBloqueio da comunicaoManuteno da aeronave na posio 3 por mais de 90 segundosFraseologia despadronizadaAutorizaes longas e complexasSimilaridade dos cdigos de chamada de aeronaves

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FATORES CONTRIBUINTESCONTROLE DE TRFEGO AREO importante ressaltar tambm que o potencial para a ocorrncia de incurses est intimamente relacionado ao volume de trfego areo. De acordo com o Transport Canada (2000), um incremento de 20% no volume de trfego vairepresentar um aumento de 140% nos riscos de colises por runway incursions.

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MEDIDAS PREVENTIVASA partir da anlise dos fatores que tm contribudo para as incurses em pista, estudos tm sido realizados com o objetivo de aperfeioar os procedimentos de cabine e de controle de trfego areo, melhorar as marcaes e sinalizaes de pista e desenvolver tecnologias para alertar e elevar o nvel de conscincia situacional de pilotos, motoristas e controladores de voo

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MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS SIMPLES:LIGAR AS LANDINGS LIGHTS APS RECEBER AUTORIZACO PARA DECOLAGEM;LIGAR TODAS AS LUZES EXTERNAS, INCLUSIVE A LANDING LIGHT, PARA CRUZAMENTO DA PISTA EM USO;USO DA Enhanced Taxiway Centerline EM AEROPORTOS COM MAIS DE 1,5MILHOES DE EMBARQUE;PADRONIZAO DA FRASEOLOGIAELEVAO DO NVEL DE PROFICINCIA NA LNGUA INGLESAMELHORAR OS PROCEDIMENTOS DOS ORGOS DE CONTROLEAPERFEIOAR O GERENCIAMENTO DE CABINE

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MEDIDAS PREVENTIVASMEDIDAS TECNOLGICAS:Runway Status Lights (RWSL)Aiport Surface Detection Equipment (ASDE)Airport Movement Area Safety System (AMASS)Enhanced Flight Vision System (EFVS) Final Approach RunwayOccupancy Signal (FAROS)

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MEDIDAS PREVENTIVAS

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MEDIDAS PREVENTIVASO Runway Status Lights (RWSL) consiste em conjunto de luzes vermelhas instaladas na pista principal e suas intersees, controladas automaticamente por intermdio dos dados de um radar de superfcie. Esse sistema visa proporcionar alerta situacional das condies da pista, informando a pilotos e motoristas quando uma pista est segura ou no para decolagem, cruzamento ou ingresso.

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MEDIDAS PREVENTIVASO Aiport Surface Detection Equipment - ASDE uma ferramenta que permite ao controlador de voo detectar potenciais conflitos de solo, proporcionando cobertura detalhada do movimento em pistas de pouso e decolagem, pistas de txi e reas de estacionamento. Os dados utilizados pelo ASDE so obtidos por meio de radares de aproximao, do transponder das aeronaves e de um radar de movimento de superfcie, que pode ser instalado na torre de controle ou em torres remotas.Ao interpolar todas essas informaes, o ASDE capaz de determinar a posio e a identificao de aeronaves e veculos na superfcie do aeroporto, assim como aeronaves voando dentro de uma distncia de at 5 milhas. Os controladores podem ver as informaes obtidas em um display colorido onde as posies das aeronaves e dos veculos ficam sobrepostas ao mapa de superfcie do aerdromo.

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MEDIDAS PREVENTIVASO Airport Movement Area Safety System (AMASS) um sistema que fornece ao controle de trfego alertas sonoros e visuais dos perigos de uma iminente incurso em pista por meio do processamento dos dados de vigilncia do ASDE, do radar de vigilncia de aerdromo e de um sistema automatizado de terminal.O sistema de alerta trabalha com dados de posio, velocidade e acelerao das aeronaves em procedimento de pouso e decolagem, e com os dados de aeronaves e veculos no solo, emitindo sinal quando o deslocamento dos alvos indica que haver comprometimento da segurana operacional.

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MEDIDAS PREVENTIVASO Enhanced Flight Vision System EFVS um equipamento que possibilita aos pilotos melhor visualizao da pista em condies de escurido e baixa visibilidade. Baseado em imagens de sensores infravermelhos transmitidas a head-up ou head-down displays, foi inicialmente criado como auxlio para o pouso; entretanto, com o seu desenvolvimento percebeu-se sua importncia para a segurana de voo como ferramenta de alerta situacional, no solo e no ar.Alguns equipamentos mais modernos provm nvel de visibilidade toprofcuo que habilita o piloto a identificar objetos mesmo com nevoeiro ou chuva. O EFVS foi idealizado para mitigar problemas relacionados s trs principais preocupaes da aviao mundial, quais sejam: incurso em pista, CFIT (Control Flight Into Terrain) e ALA (Approach and Landing Accidents).

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MEDIDAS PREVENTIVASO Final Approach Runway Occupancy Signal (FAROS) foi concebido como parte do esforo do FAA em atender recomendao de segurana emitida pelo NTSB para o desenvolvimento de um sistema que emitisse alerta direto s tripulaes quanto possibilidade de coliso causada por runway incursion.O FAROS utiliza o (PAPI) para avisar aos pilotos, por emisso de flashes, que h algum tipo de interferncia na pista autorizada para pouso.

31EVENTOS REGISTRADOS

BARCELONA - 2014

32EVENTOS REGISTRADOS

Aeroporto desconhecido

Aeroporto de Jundia - 2016Aeronaves envolvidas:C152 (aluno solo)- King Air C9033EVENTOS REGISTRADOS

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ESTATSTICAS NO BRASILNo Brasil, o CENIPA registrou 1865 incurses em pista, no perodo de 2007 a 2012.

REGISTROS DAS OCORRNCIAS

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O DECEA definiu atravs da ICA 63-21 o Programa de Preveno de Ocorrncias de Incurso de Pista no Servio de Trafego Areo ATS. Abaixo temos exemplos de planilhas para registro dos dados de ocorrncias de incurso em pista.

REGISTROS DAS OCORRNCIASPLANILHA DE DADOS DE INCURSAO EM PISTAOrganizao Regional: Aeroclube de JundiaPerodo de referncia: 2 semestre de 2016AerdromoData/horaDescrioClassificaoMedidas Preventivas adotadasConsequncias/outros comentriosSBJD03/07 12:00Aeronave ADO regressava de um voo de instruo, quando estava na aproximao final para pouso, a torre autorizou o ingresso de outra aeronave da EJ e orientou que o ADO continuasse aproximao, aguardando pista livre, neste momento o ADO j estava na curta final ento a torre solicita que seja feito uma curva de 360 em baixa altura para manter separao.C O aluno no havia compreendido a orientao dada pela torre (360), uma vez que j estava a baixa altura. Ento o instrutor do ADO teve que assumir os comandos e realizar a manobra.SBJD03/07 10:10Aeronave OGE regressava de voo de instruo, quando prximo a ingressar na final normal a twr autorizou o ingresso de uma aeronave a reao na pista em uso, ao ser questionado pela anv OGE, a torre solicitou que o jato mantivesse posio, a mesma ignorou a orientacao e alinhou na pista em uso. A torre ento AUTORIZOU O POUSO DO OGE sem notar que o jato estava alinhado na pista. AFoi realizada arremetida no ar pelo OGE, uma vez que a aeronave a reao encontrava-se alinhada para decolagem,.

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CONCLUSES E RECOMENDAESSistemas e ferramentas de preveno tm sido implementados para auxiliar no gerenciamento do risco incurso em pista, tais como o Aerodrome Runway Incursion Assessment ARIA (sistema que permite medir as vulnerabilidades incurso em pista dos aeroportos) e o Runway Incursion Severity Classification - RISC Calculator (fornece aos operadores a possibilidade de classificar corretamente a severidade das incurses em pista). Campanhas de divulgao e conscientizao, melhorias na infraestrutura e na tecnologia, o incentivo ao preenchimento dos Relatrios de Preveno (RELPREV) e Relatrios ao Cenipa de Segurana de Voo (RCSV) auxiliam na mitigao do problema.

Entretanto, nenhuma dessas barreiras de proteo obter os efeitos desejados se no houver a participao mtua e consciente de todos os envolvidos no sistema, sejam pilotos, controladores e/ou motoristas de veculos, engajados a colaborar para preveno incurso em pista.

38INCURSO EM PISTAESTEJA ATENTO SEMPRE!

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