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PROJETO CAPIXABA

PLANO DE ESTETICA E

AMENIDADES URBANAS PARA

A REGIÃO DA GRANDE VITÕRIA

Um projeto da

FUNDAÇ~O JONES DOS SANTOS NEVES

Vitória - Esp;rito Santo

Abril - 1977

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AGRADECIMENTO ESPECIAL

lO

GOVERNADOR DO ESTADO DO EspIRITO SANTO

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AGRADECIMENTOS

SECRET~RIO DE ESTADO DO PLANEJAMENTO

WaJ'Lthu.yJr.. ]Oú Zanow..

FUNDAÇ~O JONES DOS SANTOS"NEVES

St-Wo V-úul - Vbr..e:toJr.. SupeJÚ.n.t.e.nde.n.t.e.

Atr.Undo Villa..6eh,[ FUho - Vbr..e:toJr.. Te.enieo

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'.

COLABORAÇAO ESPECIAL DE

A:tUJ..o Gomu Mag-Ld Saad

Cmo Peitam UU6ol'l. HenJúquu

Ve.Jr.a1do MUMeJt da Silva. R(JgWo MedeÁ.Jl.o;.,

Giliol'l. SaJr.mento Wilde Pal'l.dinJ.. Leão

. Jo;.,ê. BalutJteJto Wiliol'l. Milal'l.ez,.

Jo;.,é Pautil'l.O AlvuVe.m~ ,eompol'l.e.ntu

Jo;.,ê. Taek1.a. da FUl'l.daç.ão Jomú,

MaJúa do CaJr.mo Sc.hwabdO}., Santo;., Nevu.

Agnadec{mento a Ro;.,a

Ste.f..a Paval'l. - Re.vL6ão

óil'l.al e. datilog~aóia

A todo;., o;., cidadão;., da Gnal'l.de.

Vitô~ que. no;., ajud~ dando

opinJ..ãu e ;.,ugutõu. pMa o

P~oje.to.

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BIBLIOTECAS

INSTJTUIÇOES

ESTODIas FOTaGR~FICOS DIVERSOS

EBCT

EMCATURDETRAN

CETAPES

UFES

"ESTADUAL

CENTRO DE

ARTES

Centro de Treinamento dePessoal de Magisterio doEspirito Santo

: . Universidade Federal. doEs pi rito Santo

Fundação Cultural do Espirito Santo

Diretório Acadêmico"Claudio Cavalcanti"

Centro de Artes da UFES

Foto' Clube do Espirito Santo

. Empresa Brasileira de Correiose TelegrafosEmpresa Capixaba de Turismo.Departamento Estadual de Trâ~

sitoDNER Departamento Nacional de Estra

das e Rodagens. PREFEITURAS MUNICIPAIS: Cariacica

SerraVianaVitóriaVila Velha

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INDICE

- I SEÇ~O - INTRODUÇ~O

PrefãcioMeta PrincipalJ\rea de EstudoEtapas do TrabalhoObjetivos do ProjetoFilosofia dos Temas dos Desenhos

II SEÇM - PLACAS INFORMATIVAS

Justificativa da Escolha das Formasda's Pl acasMotivo da Escolha do Tipo de Letraspara a Confecção das PlacasPlaca da Região da Grande VitóriaBusca do Desenho da Grande VitóriaPlacas dos Municipios e BairroS:

CariacicaSerraViana

• Vila VelhaVitória

•. Maneiras para Confeccionar as' PlacasEstimativa de Custo

111 SEÇ~O - AMENIDADES URBANAS

Micro Centro de ConvivênciaMobiliãrio Urbano. Alternativas. Exemplos de Desenhos

IV SEÇ~O - CONCLUSOES

Conclusões Finais

Demolições Ocorridas em Vitória

Equipe Responsãvel pela Elaboraçãodo "Projeto Capixaba"

Bibliografia

6

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I SEÇAO

INTRODUCAOI

PREFPiCIO

META PRINCIPAL

].I;REA DE ESTUDO

ETAPAS DO TRABALHo

OBJETIVOS

• FILOSOFIA DOS TEMAS· DOS DESENHOS

"

7

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PREFÃCIO

Uma das prioridades da Fundação Jones dos Santos Neves. junto ao Governo do Estadodo Espirito Santo. foi este projeto de Estetica e Amenidades para a Grande Vitõria.Tendo sido criada em junho de 1976; teve como um de seus primeiros objetivos a ati~

giro a união e integração dos cinco municipios que compõem a Grande Vitória. principa1 ãrea urbana regional deste Estado. O projeto objetiva não sõ a integração de todos os moradores como tambem a organização estetica e visual da região. Podemos no'tar que a região, estã mudando rapidamente devido ao desenvolvimento industrial e co~.

sequentemente o cresc}mento da população atinge um alto indice. Brevemente seremostrês vezes mais o que eramos hã uns três ou quatro anos.

Esta absorção do elevado numero de pessoas. num curto espaço de tempo. tem preocup~

do o Governo do Estado do Espirito Santo no que'se refere aos habitantes nativos desta região tão promissora.

Devido as caracteristicas naturais e demogrãficas ainda existentes •. como por exemp1o: a metade da ilha que e a capital do Estado não e habitada. existindo ainda umaãrea de 75% da região da Grande Vitõria.por habitar. Por estas razões a oportunid~

de se faz presente. e estã na hora de planejar e desenvolver a organização visual eestetica da região. Momentos semelhantes a este jã deverão ter existido e a oportunidade não foi aproveitada. Não podemos perder esta tambem.

Importante ressaltar que se não agirmos agora. aproveitando estas condições. os mor~

dores desta região. juntamente com o Governo. perderão para sempre esta oportunidadede assegurar a manutenção da qualidade de vida e os valores intrinsecos do povo capixaba.

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META PRINCIPAL

o Projeto Capixaba dirigirã seus esforçospara o desenvolvimento de um Plano de E~

tetica e Amenidades Urbanas destinado ãRegião da Grande Vitória. O objetivo e f~

cilitar uma integração entre os habita~

tes locais e uma comunicação visual paraas pessoas que vem a Turismo ou ãcios.

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GrandeVitória

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CARIACICA

SERRA

VIANA

VILA VELHA

VITORIA

- DA GRANDE VlrÕRIAREGIAO

VILAVELHA

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o ESTADO EM RESUMO

Topônimo: O donatãrio Vasco Fernandes Coutinho, ao desembarcar no território a 23de maio de 1535 - domingo do Espirito Santo - atribuiu~lhe este nome •.

Armas: Estrela azul e vermelha (rosa), tendo inscrito um circulo no qual se representa a entrada da barra de Vitória com os montes Moreno e Penha, destacando-se ne~

te o Convento de Nossa Senhora da Penha; bordadura em negro com divisa do Estado eo nome "Estado do Espirito Santo" separado por duas estrelas, tudo de prata.

DIVISA: TRABALHA E CONFIA

SUportes: Um olmo de" cana·, ã di rei ta, e um ramo de cafe ã esquerda. presos por umlaço vermelho e azul, em cujos prolongamentos se lê as datas de 23 de maio de 1535e 2 de maio de 1892; três estrelas pequenas em azul circundam outra maior sobre osramos; unia bem no alto ã esquerda, outra ã direita, e a terceira embaixo no vazioentre o laço e as duas datas.

Bandeira: Dividida em faixas; a primeira azul, a segunda branca com o mote "Trabalha e·Confiao em arco e a terceira rosa.

A MARCHA DA HISTORIA

1534

1535

tj

19M

1551

O Rei ,de Portugal, D. João II I, ass i na a carta de doação a Vasco FernandesCoutinho de 50 leguas de costa - outro tanto de largo, sertão adentro.

- Chegada de Vasco Fernandes Coutinho, lançando os fundamentos da vila do Esplrito Santo, tambem chamada Vila Velha. (23 de maio)

- Vasco Fernandes Coutinho resolve mudar a sede do governo para a Ilha de 'Santo Antonio, fundando a Vila Nova, depois chamada Vitória. (3 de junho)Chegada dos primeiros jesuitas para a catequese. (23 de novembro)

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Santo assegurar a liberdadepela persuassão ou pela for

Santo, compreendendo, alem do território. asde são João da Barra e a Capitania de Parai

- Anchieta inicia.o seu apostolado. (16 de dezembro)- Morre em Reritiba o Padre Jose de' Anchieta. (9 de junho)

18lD ­18131849 -

Alvarã regio, separando a Bahia da Capitania do Espirito Santo. (2 de janelro)

1625 - Primeira invasão dos holandeses, comandados por Pieter Heyn, os quais sãorepelidos, destacando-se na luta a heroína capixaba Maria Ortiz. (10 de março)

1640 Segunda invasão dos holandeses (Coronel Koin), repelidos após três dias decombate. (28 de outubro)

1675 - Em virtude da renuncia do donatãrio Antonio Luiz Gonçalves da Câmara Coutlnho, e pagamento de 40.000 cruzados, fica Francisco Gil de Araujo senhor d~

natãrio da Capitania do Espírito Santo, por doação regia. (18 de março)1718 - A Coroa Portuguesa adquire a Cosme Rolim de Moura a Capitania do Espirito

Santo.1741 - Criação da Comarca do Espírito

vilas de Campos dos Goitacasesba do Sul. (3 de outubro)

1808 - Carta Regia ordenando ao Governador do Espíritode navegação.do Rio Doce e conter os botocudos,ça. (~ de.dezembro)O governo da Capitania torna-se independente do da Bahia.Chegada dos primeiros imigrantes açorianos.Instala-se em Vitória a primeira tipografia, de propriedade do Alferes Aires Vieira de Albu~uerque Tovar, onde se imprimiu o primeiro jornal da ~ro

víncia, "O Estafeta". s6 circulou uma vez. (28 de janeiro)1847 - Instalação da Co16nia de Santa Isabel, com 163 imigrantes alemães.

155215971608

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1849 - Começa a circular o "Correio de Vitoria" (17 de janeiro); Insurreição dosQueimados - assim chamada'a revoltá de 200 escravos, instigados pelo Frade Gregório de Bene. ( 19 de março)

185~ - Instalação do Liceu de Vitoria. (25 de abril)1855 Criação da Colônia do Rio Novo (24 de fevereiro), fundação da Biblioteca

Provincial. (16 de outubro).1856 - Inaugura-se a Colônia de Santa Leopoldína (suiços).1860 - Visita do Imperador D. Pedro II ã Provincia.: Vitoria (26 de janeiro), For

ta1eza de São João (27), Convento da Penha (28), Colônia de Santa Leopoldl.na (29), Colônia de San~a Isabel (30), Rio Doce e Nova ft.lmeida (lQ de fev!reiro), Linhares e Lagoa Juparanã (2), Santa Cruz (6), Itapemirim. Guarap~

. ri e Benevente (7), Colônia do Rio Novo (11).1865 - Segue para a Campanha do Paraguai o primeiro contingente de vo1untãrios c~

pixabas. (14 de fevereiro)1874 rflauguração do telegrafo, ligando Vitoria e Cachoeiro do Itapemirim, Campos

e Rio de Janeiro (19 de fevereiro).·1879 - Primeiros estudos para a construção do Porto de Vitoria (projeto do eng!

nheiro norte-americano' Milnor Roberts).1888 - Reune-se em Cachoeiro do Itapemirim o I Congresso Republicano Provincial do

Espirito Santo. (16 de setembro)1891 - t,promulgada a Constituição do Estado. (20 de julho)1892 - Primeira grande exportação de cafe .

. 1895 - Inauguração do primeiro trecho da Estrada <le Ferro Sul do Espirito Sallto,entre o Porto das Argolas e Viana, atual Jabaete. (13 de julho)

1897 ~ O Papa Leão XIII cria o Bispado do Espirito Santo (15 de novembro).1903 - Inauguração do serviço de energia e luz el~trica em Cachoeira de

(19 de novembro).

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1911 Inicio das obras do Porto de Vitória, que ficaram paralisadas em 1914, emconsequência da guerra.

1916 - Revolta do Xandoca (Alexandre Calmon) com a instalação em Colatina do gove.!:.no presidido por Jose Gomes Pinheiro Junior, derrotado nas eleições paraPresidente do Estado. (23 de maio a 29 de junho)

1921 - Como candidato a Reação Republicana ã Presidência da República, Nilo Peç~

nha discursava em Vitória. (3 de novembro)1924 - Encampação do Porto de Vitória pelo Estado. (31 de dezembro)1926 - Visita de Washington Luis, Presidente eleito da Republica, a Vitória. (5 de.

julho)193D - Fundação da Faculdade de Direito (4 de outubro); abandona o governo do Est~

do. refugiando-se num cargueiro, no Porto de Vitória, o Presidente AristeuBorges de Aguiar. ameaçado de ser deposto pelos revolucionãrios (16 de outubro) .

1933 - Primeira visita"do Presidente Getúlio Vargas a Vitória. (23 de agosto)1935 - Segunda Constituição Republicana do EstadQ. (11 de agosto)1939 - Inicio das obras de· ampliação do Porto de Vitória e construção do Cais de

.Minerio.

1942 - Contrato de arrendamento do Cais de Minerio ã Companhia Vale do Rio Doce,que procede ã conclusão das obras do porto.

1947 - Terceira Constituição do Estado. (26 de julho)1954 - Criação da Universidade do Espirito Santo. (5 de maio)1958 - Elevação da Diocese.de Vitória a Arcebispado e criação dos bispados de C~

choeiro de Itapemirim e São Mateus. (30 de maio)1960 - Inauguração ~o Cais de Paul, aumentando consideravelmente a capacidade do

Porto de Vitória.

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ETAPAS DO TRABALHO

l~ ETAPA: Atividades de Pesquisa .. Pesquisa histórica de imagens cuHurais, simbolos e conceitos sobre aGrande Vitõri a.

'2~ ETAPA: Identificação dos vãrios meios que podem ser utilizados para a comunicação de uma imagem dg comunidade.

Ponto de ônibusBanca de jornaisLatas de 1ixoSinalização de ruasInformações geraisAmenidades para parques e praçasPaisagem urbênaPlacas informativas' para: região, municipios e bairros.

3a ETAPA: Investigação de solução e conceitos que foram utilizados em outras loca1idades .. Identificando recursos de desenho e desenvolvimento de uma b;bl;ogr~

fia 'de est~tfca comunitãria e desenhos ,urbanos.

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"

OBJETIVOS DO PROJETO

Distinguir as caracteristicas e imagens especificas da Grande Vitoria,-Reconhecer as características e as imagens de cada um dos municipios,

• Comunicar graficamente o sentido da palavra "capixaba",

Classificar metodos para desenvolver o sentido de orgulho no povo de cada bairro ede cada município da Grande Vitória,

Desenvolver o alto nível de unidade e integração-dos municipios e povo desta regljo, atraves dos desenhos grãficos.

Valorizar e aproveitar os recursos humanos desta região,

" Conscientizar ó povo e as instituições desta região sobre a necessidade da organJ.., zação vi sua1 e esteti ca em todos os' n1vei s geogrãfi cos:

Região da Grande Vitoria

Cinco Municipios

Todos os Bairros

Valorizar e prese~var os recursos naturais existentes na região.

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Objetivo:Maneiras:

Objetivo:

Maneiras:

Objetivo:Maneiras:

-MANEIRAS PARA ATINGIR OS OBJETIVOS

Distinguir as caracteristicas'e imagens especificas da Grande Vitoria.a) Escolher elementos da região. em cada municipio e bairros que foram ousão associados a estes por fatos historicos ou riquezas minerais.b) Desenvolver imagens e caracteristicas que possam encorajar e favorecero sentido de orgu~ho comunitirio entre os habitantes da região.

Reconhecer as caracteristicas e imagens' de cada um dos cinco municipiosque compõe~ a Grande Vitoria.a) Representar as virias imagens e/ou produtos existentes em cada municipio.b) Informar sobre os produtos de cada municipio.

Co~unicar graficamente o sentido da palavra "capixaba".a) Explorar e representar os significados e percepções da palavra "capix~

ba".b) Desenvolver alternativas atravis de desenhos representativos da pal~

vra "capixaba".

Objetivo: Classificar mitodos para desenvolver o sentido de orgulho dos moradoresde cada bairro e de cada municipio da Grande Vitória.

Maneiras: a) Criar imagens 'e elementos de identidade em cada nivel de organi~ação

politico-s6cial.b) Desen~olver desenhos que refletem esteticamente bom gosto e distinçãoa fim de provocar reações positivas.

1e

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Objetivo: Desenvolver o alto nivel de unidade e integração dos municípios e moradores desta região.

Maneiras: a) Explorar e delimitar as alternativas em forma de desenhos que cansequentemente podem ser complementare~ ã respeito dos três níveis de organ~

zação político-social (regiãQ, municípios e bairros), refletindo integr~

ção complementar entre os cinco municípios e seus respectivos bairros.b) Criar amenidades nos ambientes comunitãrios, como:

praças dos bairros1praças principais das cidades;mobiliãrio urbano: bancos para as praças; latas de lixo; bancas de jo~

nais; "Kiosk" e outros.

Objetivo:Maneiras:

Valorizar e aproveitar os recursos humanos da região.a) Desenvolver desenhos e especificações de materiais necessãrios paraaproveitamento e treinamento dos artesões da região.b) Gerar estímúlos com a criação de pequenas industrias, casas de artesanato e oficinas que poderão empregar e desenvolver talentos humanos destaregião.c) Criar imagens comunitãrias com que as pessoas poderão id~ntificar evalorizar os recursos humanos da região.d) Melhorar a estetica dos ambientes comunitãrios em todos os níveis ge~

grãficos.

lS

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Objetivo: Conscientizar o povo e as instituições desta região sobre a necessidadeda organização visual e ~st~ticaem todos os n'veis geogrificos;

. RegiãoMunicfpiosBairros

Maneiras: a) Desenvo1ver um programa de conscientização sobre a valorização doselementos históricos e est~ticos que a região possui, valor.este tambemintdnseco.b) Criar uma embalagem para este projeto com o fim de divulgar nos meiosde comunicação de massa: imprensa, televisão e rãdio.c) Desenvolver uma campanha de educação estética.

Objetivo: Valorizar e preservar os recursos naturais e históricos existentes naregião.

Maneiras: a) Listar os recursos naturais existentes: rios, montanhas, paisagens,ma~gues, praças e outros.b) Chamara atenção sobre as consequências da eliminação ou desaparecimento destes elementos.

~o

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FILOSOFIA DOS TEMAS DOS DESENHOS

A pesquisa preliminar que foi feita para encontrar as alternativas ou temas resultounuma serie de observações e conclusões.

1- Em geral a região' da Grande ~itõria e os munlclploS que a compõem,infelizmente, refletem a ausência de um elemento histõrico de integração e união, como têm algumas cidades do Brasil: Brasllia, OuroPreto, Salvador e outras.

2- Em todos os múniclpios há elementos histõricos naturais e herançacultural em graus variãveis, mas em comum.Estes elementos enquanto não co~stituem um caminho de desenho. ju~

tos eles podem prover linhas, atraves da integração visual regiQnal que poderã ser alcança~a.

3- Cada municlpio possui elementos vãrios que podem ser classificadosnas seguintes. categorias: elementos da natureza, nomes indlgenas,monumentos e" pontos histõricos.

Como resultado destas três observações. a decisão foi tOrnada para desenvolver a filosofia de desenho dentro do contexto com os elementos comuns.

Pela natu~eza deste projeto, o passo seguinte foi a~har o mãximo de ideia~ e alterna.tivas que possam ser caracterizadas em slmbolos de ,comunicação, dentro d.as seguintescategorias: elemento,'forma, cor, textura e padrão.

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Elemento: concha

Cor numero quase ·infinito, mascom dominância e variaçõesde:

Elemento: mar (cQsta)

Forma irregularesmaciçacurvilinea

Cor relativas:azul ceu, verde, pret~,:

prateada (lua), dourado;(sol), branca.

Textura lisa, ondeada, espumosa,encapelado.

.;

Padrão cUTvfl inea, irregular, . re.gular.

Forma

Textura

Padrão

ovaltriangularcônicaespiral

amarel a,l aranja, marrom,vermelha, branca.

lisa, estriada,'irregular aspera.

. curvi11nea, dupla: .

Elemento: animais marinhosestrela do mar,.corrupio,

cavalo marinho, caranguejo,peixes e tartarugas.

Forma estrela, circular, triang~

lar, curvas, irregulares, fo.!:mas irregulares, pontiagudas,e oval.

Cor numero quase infinito, mascom dominâncias e variaçõesde:

marrom, cinza, azul, prata, amarélo, branco, preto,ouro.

Textura

Padrão

aspera, irregular, linear,porosa.

segmentado, retangular, escamas (quase infinito') , hexagonal, pentagonal.

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Elemento: diversos

Elemento: areiaI

Fot'ma grãos

Flores rosa, flamboyant. acacia

~rvores: castanheira. casuarina. flamboyant. acacia. goiabeira.araçazeiro. limoeiro. lara.!!.Jelra. coqueiro. palmeira.bananeira

Gramas brasileirinha, japonesa

Cor

Textura

Padrão

amarela. branca. marrom. pr!ta, ouro. prata

relativa ( seca. molhada,felta pelo vento)

plano~ curvas. granular, variaveis.

Elemento; fungos e mo~s

Forma curvilinea, adaptaveis, retas.

Frutas abacaxi. goiaba, araç~. manga

Sementes: cafe, milho. feijão

Cor variações quase infinitasde:

verde. vermelhó. marrom

Elemento: morros e montanhasOutros

Forma

Cor

Textura

Padrão

cana de açucaro taboajacare. coruja. gaivotaigrejas. casas. fortes

...rUlnas

todas as formas

variações infinitas

infi nita

infinito

e Forma

Cor

Textura

Padrão

ovalcurvilineamaciço

verde, vermelho. preta, cinza, azul.

ondulada, lisa~ desenhos diversos.

irregular

TextlPra

Padrão

línear, aveludada.

inicio padrões pontiagudos

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4- Carapina

o TUPI NA GEOGRAFIA CAPIXABA

1- Camburi tem_sua origem no elemento camurim ou camorim, expressão que os indrgenas designavam u~ peixe de excelente qualidade, atiundante na

. que1a praia, nos arredores da cidade de Vitória. O peixe hoje e conhecido como robalo o~ roba1ete, ~uando ainda pequeno.

2- Carapebus deriva de cara e peba ou acara-peba que significa chato.Bu ou mbu:preto, escuro. Os velhos portugueses p1ura1izaram para Carapebuscomo hoje e conhecida. Trata-se de peixe pequeno de cor escura eachatado, abundante no local.

3- Piratininga tem sua origem no elemento pira: peixe; e ting ou tinga: seco. Osprimitivos pescadores aproveitavam aquele recanto para por ao sol

" <

e secar os peixes que sobravam de suas pescarias não só para o consumo, como para· a venda. Piratininga significa; assim, praia de secar peixe ou peixe. seco.

corruptela de carapin, com o sentido de tirar a casca grossa, lavrar, podendo ainda significar aparado, cortado.

5- Goiabeiras

-6-< Itaquari

a arvore da goiaba, esta do tupi acoyaba ou acoya, que significa oajuntamento de caroços. t a goiabeira- arvore da faml1ia das mirtãceas, classificada por Linneo como psidium pommiferúm.'

equivalente a itaquiri, pedra miuda. Ita: pedra; quiri: pequena.

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II.SEÇAO

PLACAS INFORMATIVAS

JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DAs FORMASDAS PLACAS

MOTIVO DA ESCOLHA DO TIPO DE LETRASPARA A CONFECÇ~O DAS PLACAS

PLACA DA REGI~O DA GRANDE VITORIA

BUSCA DO DESENHO DA GRANDE VITORIA

PLACAS DOS MUNIClpI0S E BAIRROS

MANEIRAS PARA CONFECCIONAR AS PLACAS

ESTIMATIVA DE CUSTO

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JUSTIFICATIVA DA ESCOLHA DAS

FORMAS DAS PLACAS

, Para que possamos descrever a escolha deum "S:ta.ndOJLd" de desenho para todas as

,placas e haja reforço nesta justificatlVã, neéessãrio se faz que citemos um dosobjetiyos deste projeto, que e desenvolver o alto nivel de unidade e integraçãodos municipios e povp desta região, atra'ves de desenhos grãficos.

Baseado na natureza, fonte inesgotãvelde i'deias, o "S:ta.ndOJLd" ou o conjuntodas embalagens de informações escolhido.apresenta 'formas curvil;neas. caracter;~tica marcante na Grande Vitória.

A fim de facilitar a produção destes"S:ta.ndOJLd.6" ou placas. a forma principaleo retângulo. e dentro deste contexto,a decisão foi tomada para diferenciar ostrês n;veis de organização social: a ri:gião urbana. os municipios e oS,bairros.

Nas placas dos bairros a informação fic~

rã no retângulo de baixo. Por exemplo:praças, ruas e pontos principais.

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Bairros

Região'

·Municípios

, ,

Mesmo constituindo três tipos de des~

nhos diferentes, elas têm entre si elementos comuns que as integra e une.

, 19- Todas são formadas por um conju~

to de quadrados menores;

29- Todos os retângulos e quadradossão a~rematados com curvas, retirando toda a dureza das linhasretas;

39- Em todas as placas existe um s;~

bolo e o objetivo ê dar aos mor~

dores da região elementos ou d~

senhos com os quais eles consigam se comunicar através de atitudes positivas;

o .49- Tendo três n;veis de organização

social, a placa para cada n;velé diferente, comunicando a diferença entre os mesmos. Outro objetivo é diferenciar a informação a ser dada.

Para que estas placas tenham o efeitode organização da região, munic;pios ebairros, mostramos o padrão de organiz~

çao.

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MOTIVO DA ESCOLHA DO TIPO DE LETRAS PARA A

CONFECÇAO DAS PLACAS

A Região da Grande Vitória;

Tipo de letras: VAVIVA

Marca: LETRASET

As duas palavras que constituem o nome da Região "Grande Vitória" têm a caracteristica o·nipresente. São palavras ligadas com realeza. grandeza. caráter de fortaleza.boa estética, bom gosto e classe. Devido a essas associações e de acordo com o obj~

tivo de desenvolvimento de orgulho e enaltecimento da história e tradição dessa r~

glao, a busca para des~ob~ir uma representação gráfica ou um estilo d~ letra quecaracterizasse esses .sentidos, foi uma tarefa um pouco d~ficil, pois ao mesmo tempoque b estilo precisa simbolizar o caráter ·histórico. precisa também mostrar uma imagem do ·futuro.

As letras maiusculas escolhidas foram as do tipo VAVIVA. pois se associam à idadeVitoriana, letras essas que têm também as características curvilineas, podendo serinterpretadas como o sentido de realeza e majestade. E uma sintese do passado e dofuturo, presentes.na mesma letra e no mesmo momento.

Os pontos que se assemelham·às notas musicais nos 1embram o sintetizador. instrume~

to musical eletrõnico~que é ligado no sentido de futuro; o seu som é semelhant~ aocravo que e associado à epoéa Vitoriana.

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· Esta letra ê unica, fora do comum. E: um estilo que complementa.o simbolo sugeridopara a placa da Região da Grande Vitória: o cavalo marinho e a concha corrupio Nãopretendemos utilizar este ,tipo de letra em nenhuma outra placa, para que ela seja

marcante.

Para evitar uma posslvel critica sobre a legibilidade destas letras na placa "GrandeVitória", queremos chamar a atenção de,que a maneira que o Projeto Capixaba pretendeusar este desenho grafico é como um logotipo.da região. O que as pessoas deverãoguardar é o logotipo, o simbolo, a imagam da Grande Vitória como uma região integr~

da com cinco municlpios interligados trabalhando Juntos para alcançar uma meta co

mum.

Os Municipios e Bairros:',

Tipo de letras: HELVtTICA MEVIUMMarca: LETRASET

Com o objetivo de integrar os bairros dentro dos municipios e os mesmos aentro da.região, o estudo foi feito e a decis~o tomada tentando buscar um tipo de letra quepodera ser utilizada em ambos os tipos de placas. Sentiu-se também que seria nece~

sario ter uma distinção bem óbvia entre as maneiras de comunicar as informações deum bairro e de um municipio. De acordo com esta observação, foi decidido usar letrasmaiusculas para designar os municipios, pois as mesmas comunicam o sentido de nomespróprios com maior importância, sendo necessarias para interligar os mesmos.,

Sendo ainda preciso ligar cada bairro ao seu munlclplo, utilizamos a cor como .meiopara alcançar este objetivo. Dentro do esquema da placa sera o quadro de baixo, dolado esquerdo. Cada municIpio tera sua cor própria e os bairros deste municipio de

verão ter em suas placas a mesma cor.

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o estilo principal das letras para os bairros e a minuscula, mas seguindo as regrasgramaticais e os hâbitos culturais, as palavras de nomes próprios começam com letrasmaiusculas. O tipo de letras usadas nas plaéas dos munic;pios e o mesmo: HELVtTICAMEVIUM, para dar maior ordem e integração .

. O propósito principal destas placas e a comunicação de informação e por essa razãoas letras devem ser de .fâcil leitura e com um estilo bem simples, associado ã grafiado povo brasileiro~

6RA E·VIT 'RIA

RE6IÃElDAVIDA

MUNI.cípIOS

HELVETICA MEDIUM

li

I,··",:>,

•••Bairros'

HELVETICA MEDIUM

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BUSCA DO DESENHO DA REGIAO DA GRANDE VITORIA

Estamos desenvolvendo a busca da personalidade da Região. Como foi dito em outr~s

partes deste relatõrio, otema da filosofia do Projeto Capixaba tem a intenção deencontrar idéias relacionadas com o carãter natural da região, histõria e herançaindígenas •. Com respeito a esta filosofia a decisão foi tomada para procurar imagense criar desenhos dentro do contexto destes temas, procurando identificar na região

"suas imagens e cara'cter'lsticas, mostrando um desenho simples mas que comunicasse o,nível de unidade e integração.

Citaremos exemplos de características marcantes de outras regiões,como tipo de ãrvQres existentes na cidade, tipo de pavimentação, largura das ruas, etc. Cidades hi~

tõricas que têm uma razão para guardar estas ruas; em outras, algumas ruas fechadaspara os carros, sendo de uso exclusivo dos pedestres. Tipo de lâmpadas nas ruasprincipais e uma caracter'lstica de outra cidade.

A busca do carãter pode ser atingida através de regulamento sobre "ou t-doors", prQpagandas e tipos de placas.

Exemplos:Ouro Preto - cidade histõrica, fundada no período da colonização; suasruas de pedra sabão, suas igrejas centenãrias e as ruas bastante estreitas 'lhe dão uma característica marcante.

Salvador - outra cidade histõrica brasileira. Suas características sãoas igrejas, ladeiras, o candoblé, capoeira, comidas típicas e herança ~

fricana.

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Brasilia - cidade projetada para ser a capital do 'Brasil. Seus monumentos. a uniformidade dos edificios dos' funcionarios do governo e suasconstruções lhe dão 'umtoque de beleza e originalidade.

Nova Orleans (U~A) - tem uma caracteristicê francesa. Tendo 'sido fundada ha mais de 200 anos. nela estabeleceu-se uma sub-cultura. a crioulofrancês. "creo-French". e o seu carater é ligado ã Europa.

São Francisco (USA) - muito conhecida por suas ruas bem'inclinadas. pe~

cadores do mar, trens de troles. tipos de casas. pontes. etc.

Na busca do moderno para caracterizar uma cidade. o desenhista descobre que ele seencontra num processo de luta com o progresso que dia a dia esta eliminando os aspectos identificadores do carater e imagens da cidade. Na maioria das situações elenão ~sta começando com'possibilidades virgens. Precisa encaixar os desenhos no contexto existente. que ao mesmo tempo pode constituir a imagem do futuro e um compl!mento do passado. Reconhecendo isto. o Projeto ~apixaba'sugere uma busca que é illlJlitada e duravel:O tema ê· a ligação do mar e da natureza com os moradores desta região. onde o observador encontra elementos nas diversas formas: irregulares. curvilineas. ovais. etc.

A cidade é para o povo. Precisa respeitar e complementar o carater e padrão de vidade seus habitantes. Necessita receber as aspirações e facilitar ao maximo a realiz~

ção de seus desejos. refletindo a potencialidade?e seu povo. As idéias incluidasneste projeto não são' somente possibilidades. mas representam alternativas con.sideraveis com a analise do que é o povo capixaba.

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Símbolo da Grande Vitória

Reconhecendo que existem tantos p~oblemas e que sua natureza ~ regional, ~ necessãrio eimportante buscar respostas ?ara a resolução destes problemas. Respostas,estas que d~,verão ser tamb~m regionais, observando o aqui e agora neste vasto e complexo contexto.Este entendimento nos guia para uma conclusão clara, que o~jetiva o tema principal deste projeto, devendo ser abrangente ao nível de unidade,da Grande Vitória.

Pesquisamos diversas ãreas a fim de achar formas e símbolos para atingir esta meta eqexplicação dos símbolos escolhidos mostrarão

19- A conchà Corrupio:

Possui muitos níveis de informações e interpretações •

.Sua, fórma natural ~ uma aproximação do círculo. sendo o mesmo umarepresentação perfeita de unidade.

o

.A estrela ,que fica'no centro da concha tem cinco pontas. t a formanatural e perfeita dos cinco municípios que formam a Grande Vitória •

.Tendo tamb~m cinco orifícios, pode refletir vãrias características.Uma delas é exatamente o que a estrela tamb~m significa que são oscinco municípios .

.Mesmo com a nossa descrição. não limitamos as possibilidade~ de i~

terpretação. Uma delas nos fala da necessidade de integração vistoque cada um dos orifícios estã apontando para uma direção diferente.

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.Tanto as pontas da estrela como os orifícios são em numero de cinco.lembr~ndo a nossa principal e histõrica U Ponte Florentino Avidos U

que acelerou o processo econômico e acionou o desenvolvimento tãosonhado pelos capixabas: Seú nome ~opular ~ uCinco Pontes u.

29 - O cavalo marinho: .

Sua inclusão tem outros significados .

•Este animal e muito conhecido e relacionado com o mar; e na GrandeVitória o mar e um elemento que ~empre teve a maior importância para'a vida e histõria desse povo .

•Os dois símbolos, quando estão juntos. têm o efeito abstrato de umailha dentro da região litorânea.

: r importante encontrar um símbolo para a Grande Vitória que abranja mais que uma ilhae que possa inclu~r todos os elementos que contribuem para o crescimento da região.

Não pretendemos ser barreiras para o progresso, pois o mesmo pode ser positivo para to'dos, mas deve ser bem organizado e planejado, mostrando qualidades e valores da vida enão somente valores materiais. Os cinco municipios que constituem a região tem cada uma sua histõria. suas características geograficas, sua individualidade e funções quepodem ser perfeitamente entrosadas numa grande região. Queremos conservar, guardar eident~ficar estas individualidades sem destruir ou sobrepujar um ao outro, mas todos secompletando e interagindo integralmente. Alem disso, e necessario desenvolver a identidade unica dos elementos que estão juntos nesta vasta unidade.

Se ~ necessario continuar destruindo coisas que têm valor intrínseco. como. por exemploas pedreiras. o povo do presente e as gerações futuras têm o direito de perguntar o quevai ser preservado e 'o que vai ser destruído.

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'-"'-._.\

\'"" .......i'. ".

CARIACÍCA

o topônimo Cariacica provem de "Carijac.:!.ca". palavra de origem tupi. Cãria ou Carie= estrangeiro. estranho. Gica= que ap!re~e. q~e chega de fora. Esta foi a den~

minação dada pelos indlgenas ao local ateonde chegavam os brancos - estrangeiros ­portugueses colonizadores.

Os primeiros imigrantes que a história r~

gistrou foram trazidos para o territóriode Cariacica em 1830 e 1831. Participavamdos 4ÓO recebidos. na Provlncia. em cons~

Quência do ,contrato com Mr. Henriçi. Eram. de origem pomerana e destinavam-se ã 1i!!).

peza da estrada que. partindo de Itacibã.devia comunicar-se com Minas Gerais.

Correntes mais fortes para o povoamentoregistrara-se. depois de 1865. pela form!ção das colônias alemãs. vindas de SantaLeopold{na e Santa Isabel.

A regi~o foi prõdiga. no Segundo Imperio.na concessao de Sesmarias com o intuitode incentivar. ainda mais. a lavoura. jãbem desenvolvida.

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Jã em 1880, a região apresentava condições econômicas para a vida autônoma, o que foiconseguido atraves do Decreto Lei Estadual numero 57, de 25 de novembro d~ 1890, a~

'sinado pelo Governador do Estado, Sr. Constante Sodre. Constituiu-se o Municipio comterritório desmembrado do de Vitória. Por este ato, Cariaçica foi elevada ã categoriade vila, verificando~se a sua instalação a 30 de dezembro do mesmo .ano.

PARTICULARIDADE GEOGR~FICA:

o ponto culminante do municipio estã a cerca de 4 quilômetros da cidade. Trata-se deuma montanha de formação granitica de grande altitude (724 metros), com espessa veg~

tação apenas pelo 1ado sul.' Nas epocas chuvosas ou nos di as que procedem as chu\:,as,não se lhe vê o cimo, ;ecoberto que fica por densa neblina, caracteristica essa quelhe originou o nome Monchoir (lenço)~ atribuido p~los franceses. Êssa montanha serviude motivo para a confecção do selo municipal. t conhecida, atualmente, por vãrios noines.

Monchuar , mochuar =. veio de diamante;Muchuara , lTIuxoara = pedra irmão;designações que, traindo a origem indigena, podem, igualmente, ser interpretadas comocorruptela da palavra original.

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LISTAGEM DOS BAIRROS DO

MUNICIPIO DE CARIACICA

AlexandrinaAlto da Boa VistaAlto Lage

• Areinha.Bela Aurora

• Boa SorteBoa VistaBulri

* CaçarocaCampo GrandeCaramuruCentro

* Cruzeiro do SulDom BoscoFerro e AçoF1 exalItacibâ

* ItanguãItaquari

. * JardimAmêricaMorro da Aparecida'Morro da CompanhiaMorro do ExpeditoMorro do MatadouroMorro do Meio

• Morro NovoNova Brasil iaOrienteOuro Verde

"Porto de Cari aci caPorto de SantanaPorto NovoPorto Vel ho 'Rosa da Penha

• Santa Fê•. Santana

São Franci scoSão GeraldoSão RafaelSotemaTucumVasco da GamaVera Cruz

,Vila CapixabaVila IzabelVila Palestina

* Zebulândia

* Bairros escolhidos paraexemplos de desenhos

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A caracteristica deste bairrocaso como um tipo de homenagem.tre outras.

CAÇAROCA

Caçaroca ~ um bairro pertencente ao Municipto de Cariacica. dominado nos primõrdios dacolonização por silvicolas que povoaram as terras da Capitania. Este local anteriorme~,

te era ocup~do por engenhos e fazendas. estabelecidos pelos, jesuitas. responsãveis p!los primeiros marcos de sua.civi1ização. Outros bairros do Municipio que também sofre

,ram influência jesuitica: Itaoca. Roças Velhas. Maricã e Ibiapaba.

Caçaroca tornou-se lendãria pelo seu canal e suas ruinas em torno dos quais giravam n~

ticias de tesouros enterrados 'pelos jesuitas.

CRUZEIRO DO SUL

Constelação austral. caracteristica de nosso hemisf~rio, situado ao sul do Centauro eao ,norte da Mosca. com cinco estrelas brilhantes. que a distinguem facilmente. e umanebulosa escura, o Saco de .Carvão.

ITANGUA o

"Itanguã foi o nome deixado pelos indios tupis, que habitavam esta região. De acordocom o pequeno Vocabu1ãrio Tupi-Português de Pe. A. Lemos Barbosa. itã ou itam querdizer concha grande. enquanto que guã ou guê significa baixada.

JARDIM AMERICA

e que suas ruas têm o nome de vãrios paises das . Am~ri

Por exemplo. lã existem as Ruas M~xico, Venezuela. en

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ZEBULANDIA

o Zebu e uma especie de gado bovino indiano (bos indicus), por viae dotado de grande giba ou corcova cheia de réservas nutritivas.gir, o nelore, o guzera ou ~uzerate, o sindi, etc.

de regra corpulento

Há várias raças: o

Zebulândia e o local onde se realizam, anualmente, as exposições agro-pecuárias reunindo criadores de gado de todas. as regiões brasileiras.

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SERRÁ

o nome Serra, dado ã cidade, é perfeit~

mente explicãvel. Foram os acidentes ge~

grâficos ali existentes que ditaram a denominação. Construlda em um planalto, 1~

calizado, por sua vez, ao sopé da maje~

tosa montanha do Mestre ~lvaro e, tendoainda o seu horizont~ limitado por inum~

ras elevações que se erguem em seu re .dor, o nome Serra se nos apresenta comouma referência ã configuração do seu solo, que torna mais bela sua natureza emais ameno o seu clima.

'Em meados do seculo XVI, quando o PadreBrâs Lourenço, tendo chegado ã .Capitaniaem outubro de 1553, desenvolvia com seuscompanheiros o apostolado de confratern~

zação dos Tndios com os portugueses, in~

ciou-se o desbravamento do atual Municlpio da Serra. Em 1556, penetrando na região ao norte da vila de Vitória, o referido jesulta fundou a Aldeia da Conceição, nas vizinhanças do monte denom~nado

Mestre ~lvaro. Ali eregiu uma igreja dedicada ã Nossa Senhora da Conceição .

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A aldeia foi elevada a freguesia pela Carta Regia de 24 de março de 1752~ Em virtudede somente em 1769 concluir-se a igreja, retardou-se para esse ano a execuçao da referida carta. Foi então desmembrada a freguesia da Conceição (como se dizia) da de Nossa Senhora da Vitória.

A' Lei Provincial n9 6, de 6 de novembro de 1875, concedeu-lhe foros de cidade, mas aSerra foi inaugurada oficialmente no dia 2 de dezembro de 1875, data do aniversãriodo Imperador D. Pedro 11.

Na povoação de Queimado, um dos distritos mais importantes do Municipio, ocorreu, em1849, um fato registrado por todos os historiadores e que faz parte da histõria da r!gião. Tendo o padre italiano Gregório Jose Maria Benes interesse em construir, no m!nor espaço de tempo possivel, uma igreja dedicada a são Jose, prometera conseguir liberdade para os escravos caso estes o auxiliassem na tarefa que tomara a cargo. Realizada a obra, no dia designado para as festas de inauguração, a liberdade dos cativosfoi negada. Dai surgiu' a luta, que durou três dias. Muitos escravos foram mortos, pri~

cipalmente porque tinham contra si uma companhia de policia. Os remanescentes sofreramrigor:osos castigos, a uns a forca e a outros o açoite. Hoje, em um campo entre matag~

is, encontra-se a igreja, construida nos intervalos do trabalho e na ânsia da liberdade pr,ometi da.

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PARTICULARIDADE GEOGR~FICA

o monte "Mestre ~lvaro" ou "Mestre Alvo",segundo os primeiros documentos cartogrãficosdo século XVI, tendo em vista sua posição e altitude, foi assinalado por ser um pontoque servia de guia ã navegação maritima. D. Pedro 11, quando em visita ao Esplrito San. . -to, anotou em seu diário: "O monte Mestre_~lvaro, com tempo limpo e claro, pode servisto a 60 milhas do mar", Este maciço possui cerca 'de 950 metros de altitude e estálocalizado a 10 quilômetros da costa. Segundo o geógrafo capixaba 'Cicero de Moraes, eo "mais setentrional monadnocks da costa, um majestoso maciço gnaissico".

A mata que cobre o Mestre ~lvaro representa um valioso acervo de espécies aproveitadasna agricultura e como flora medicinal, sendo uma das ultimas áreas de mata atlântica,.par~~almente intacta, de altitude do Estado. Alguns' viajantes estrangeiros dos séculosXIX e XX, entre eles Auguste de Saint Hilair.e, registr~ram em seus diãrios passagenspelo pico.

OUTROS ASPECTOS DO MUNICIpIO

As riquezas naturais encontradas no Municipio sao: animais - peixes de agua doce e salgada; minerais - barro (argila) para fabricação de telhas e tijolos. Podem ser encontradas ainda as areias monazlticas na praia de Carapebus.

Como particularidade histórica pode-se citar: o Convento dos Reis Magos - obra dos j!suitas em Nova Almeida, a centenãria Igreja de Queimado, as Igrejas de Nossa Senhorada Conceição e da Ajúda, e a Capela de Nossa Senhora de Belém.

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LISTAGEM DOS BAIRROS DOMUNICIPIO DA SERRA

Bairro de Fãtima

Bicanga

Carapebus

* Carapina

Centro

Civit

* Jacaraipe

o • Jardim Limoeíro

* Laranjeiras

* Manguinhos

* Nova Almeida

Pitanga

são Sebastião

* Bairros escolhidos paraexemplos de desenhos

~---~

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CARAPINA

t o centro geogrãfico do norte da aglomeração urbana e a interceção das principais vi, as da ãrea. A proximidade das grandes áreas projetadas e em implantação exigirã exte~

sa rede de serviços de todo o tipo tais como administrativas, financeiras, assistencl'ais, educacionais, etc. A proximidade de posslveis fontes de poluição farã necessãriauma atenção particular para instalações adequadas de equillbrio como ãreasverdes,parques, centros sociais, etc.

O Centro de Ànimação de Carapina terá como principal caracterlsticâ a função de apoio.·a zona industrial.

JACARAIPE

O nome Jacaraípe, distrito do Munidpio da Serra, vem de jacaré = jacare; y = ãguaou rio; pe = caminho. Sentido geral: rio que e caminho de jacaré. ("Pequeno Vocabulã·

~

rio Tupi-Portugue~" do Pe. A. Lemos Barbosa)

LARANJEIRAS

~rvore da famllia das rutãceas (citrus aurantium) provida de espinhos, flores alvas enectarlferas~ folhas compostas, muito aromãticas, e cujo fruto, a laranja, ê uma gra~

de baga, muito apreciada como alimento. Originária, da l\sia, e cultivada na maÍ'or pa.!:.te do globo e apresenta inumeras variedades, às vezes bem diferentes da espécie origlnal.

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MANGUINHOS

o termo Manguinhos advem de mangue = comunidade dominada por árvores ditas mangues,que se localiza nos trópicos, em áreas justamar"ítimas sujeitas às mares. O local, a.!l.tigamente, era coberto por mangue e dal originou-se o nome. Sendo uma zona litorânea,onde a pesca e muito explorada, acontece sempre de restarem detritos marltimos na pr~

'ia. Al aparece a figura da gaivota - slmbolo da placa deste bairro -, muito constantena região e que se alimenta de pequenos peixes e resto das pescarias dos exploradoresdo mar. A gaivota com~m ocorre na Costa Atlântica da America Meridional e dela há qu~

tro especies no Brasil; tem coloração branco-acinzentada mais escura no dorso, alg~

mas penas,negras nas asas, bico e pes avermelhados.

NOVA ALMEIDA

Antigamente denominada Aldeia dos Reis Magos, Nova Almeida foi o mais importante ald!amento da catequese no Esplrito Santo, fundado pelos jesultas no seculo XVI, com seuapogeu na primeira metade do seculo XVII. Em 1689 contava com um contingente de 764lndios, que em 1739 aumentara para 2.030.

A Aldeia dos Reis Magos, atualmente Nova Almeida, possui uma das mais antigas igrejasdo pals: a Igreja dos Rei~ Magos.

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VIANA

o marco inicial do povoamento do territõrio que hoje constitui O Municlpio de Viana remonta aos primórdios do seculo pa~

sado, quando Governador da Capitania Francisco Alberto Rubim.

Paulo Fernandes Viana fora incumbido depovoar a região vizinha de Vitória, denQminada Sertão de Santo Agostinho. Ele oc~

pava o posto de Intendente Geral de Polícia do Príncipe Regente, depois D. JoãoVI, cargo que equivalia ao de Ministro deEstado. A 15 de fevereiro de, 1813, o Intendente estabelecia algumas famílias de~çorianos ~as vizinhanças do Rio Jucu eseus afluentes, Formate e Santo Agostinho.

Em 1818, os colonizadores viram confirmadas as doações das sesmarias Ja demarc~

das e autorizadas pela Carta Regia de 17, de janeiro de 1814.

Na 'distribuição das sesmarias foi contemplado Francisco Alberto Rubim, em cujas

'terras formou-se o nucleo populacionalque recebeu o nome de Viana, em homenagemao Intendente Paulo Fernandes Viana, org~

nizador do povoamento da região.

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A fim de garantir a população das constantes investidas dos silvicolas, o governo mandou construir quatro fortificações em pontos estrategicamente escolhidos.

A 22 de março de 1817, com a presença do Governador Rubim e do Intendente Paulo Fernandes Viana, alem de outras autoridades, foi solenemente inaugurada a Igreja de Nossa Senhora da Conceição, cuja construção, por ordem do Governador, tivera inicio a 15de dezembro de 1815. Por provisão de primeiro de dezembro de 1817, Viana foi elevada

·ã categoria de curato e nomeado o seu primeiro capelão, Frei Francisco Nascimento Te~

xeira. Parôquia em 1820, Viana foi elevada ã categoria de freguesia pela Lei Provincial nQ 13, de 30 de dezembro de 1837.

Um fato interessante relacionado ã estrutura atual da Igreja e a aiferença existente,entre as cupulas de suas duas torres. Em 1848, houve um incêndio que destruiu todo omadeiramento primitivo, as imagens, os paramentos e parte do arquivo paroquial, re~

tando somente as duas torres - uma delas sem a cupula-,as paredes, a imagem da Conce~

çao e alguns livros. Sua restauração terminou 50 .anos depois, tendo ficado alterada aforma de uma das cupu,l a$. .

A Igreja de Nossa Senhora da Conceição foi escolhida como simbolo para a placa do Mu .$ ,-

nicipio por ocupa~ localização destacada e por sua importância atraves dos anos.

Em janeiro de 1860, Viana recebia a visita de D. Pedro 11, que se fazia acompanhar deilustre comitiva composta, entre outros, do Visconde de Sapucai, do Presidente PedroLeão Velozo e do Deputado Antonio Pereira Pinto .

. Apôs o almoço que lhe foi oferecido, D. Pedro mandou chamar o Vigãrio Padre João Pi~

to Pestana e lhe mandou entregar 800$000 (oitocentos mil reis), dos quais 300$900 p~

ra as obras da Matriz.é500$000 para os pobres.

Pela Lei nQ 10, de 23 de julho de 1862, foi criaria o Municipio de Viana, com territôrio desmembrado do de Vitôria. A instalação verificou-se a 8 de dezembro do mesmoano.

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6l.

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LISTAGEM DOS BAIRROS DOMUNICIPIO DE VIANA

l~ AraçatibaAreinhaBairro'CanaãBairro Industrial

* Bairro Primavera. * Ca1abouço

CentroGuarita

* Nova Belem'1< Ribeira

Vila Betânia

* Bairros escolhidos paraexemplos de desenhos'

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ARAÇATIBA

Pesquisando a origem do nome, o Projeto Capixaba encontrou no "Pequeno Vocabulario Tu.pi-Português", do Pe. A. Lemos Barbosa, o termo arassa = araçã; tyba = abundância. Assim sendo, Araçatiba e uma região onde os araças existem em grande quantidade.

Araçatiba e uma pequena vila do Municlpio de Viana e foi, no seu começo, uma grande fazen da dos jesultas. Subindo o Rio Jucu, ã procura de um local para desenvolver a agricultura e assim manter a catequese, os inacianos viram, ao longe, a montanha de Araçatl,ba, que se tornou importante como ponto de referência da região.

Os jesultas foram expulsos do local e jã em 1760 aparece como propriedade do CoronelBernardino Vieira Machado, que mantinha importantes estabelecimentos agrlcolas movimentados por mais de 400 escravos.

Outros fazendei ros, p~steri ôrmente, deram impulso ã reg i ão, que des taca-se', ainda hoj e,como ponto econômico de reconhecido valor no Municlpio.

CALABOUÇO

Calabouço e um distrito do Municlpio de Viana, tendo-se originado da sesmaria concedidaa Antonio João Ferreira Castelo, passando depois para seu filho Fernando Antonio Castelo. O Comendador Castelo era um homem de esplrito elevado e muito se destacou na fundação das colônias de janta Isabel e Santa Leopoldina.,Em sua fazenda, no dia 30 de janelro de 1860, almoçou o Imperador D. Pedro 11, que seguiu viagem, logo após, para a, Colônia de Santa Isabel.

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NOVA BELEM

Be1em, antiga fazenda do primeiro Arcipreste da Provincia da atual Viana, Pe. TorquatoMartin~ de Araujo, teVe sua capela construida em 1780, servindo de modelo para um est~

do das residências das antigas fazendas do secu10 XVIII: uma capela católica de be1i~

sima aparência, e ao lado, um casarão do tipo sol arengo com dois pavimentos, todo dealvenaria, de paredes fantasticas com seus corredores e grandes salões arejados por t~

dos os lados. Este monumento histórico, hoje em ruinas, encontra-se ã margem da BR-Snas proximidades da Fazenda Jucu. Com o passar dos anos, a antiga vila foi sendo abandonada e seus moradores construiram outra, na região i que denominaram "Nova Be1em".

PRIMAVERA

Do latim primo vere, "no começo do verão". Estação do ano que sucede ao inverno e antecede o ·verão. No hemisferio sul, principia quando? sol alcança o equinóc.io de setembro e termina quando ele atinge osolsticio de dezembro (dia 20): no hemisferio norte,principia quando o sol alcança o equinócio de.março (dia. 21) e termina quando ele atinge'o solsticio de junho (dia 20).

No bairro Primavera, em Viana, esta estação do ano desabrocha mais ardentemente. As'pessoas residentes no local. , de um modo em geral, têm um cuidado todo especial para

com as flores, principalmente as rosas, que ganham colorido impar quando chega a prim~

vera.

RIBEIRA

-'Ribeira e todo terreno banhado por um rio; lugar baixo ã beira do rio; curso de agua abundante, menos largo e profundo que um rio; zona rural de pecuaria bovina e que abra~

ge certo numero de fazendas'. A caracteristica deste local, no Municipio de Viana, eque as-bananeiras são ,nativas.

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VILA VELHA

Vila Velha e a mais antiga cidade do Espirito Santo, localizada no Municlpio prim~

tivamente ocupado por goitacases e tupin~

quins. Sua história remonta ao seculo XVIquando Vasco Fernandes Coutinho recebeu,em 1534, no seu solar de Alenquer, a carta regia que o tornava donatãrio de umadas capitanias da terra brasileira,

Ao passar pela Bahia de Todos os Santos,'havia o Donatãrio convidado Duarte de Lemos para ajudã-lo no desbravamento da Capitania. Iniciado o povoamento, surgiramas primeiras construções, quatro engenhosde açucar e o Forte de Piratininga, ondehoje estã o 39 Batalhão de Caçadores.

Os constantes ataques dos tupiniquins egoitacases não ofereciam muita segurançaaos co 1on i zadores. Em face das 1numerasdificuldades, o Donatãrio transferiu a sede do governo para a Ilha de Santo Antanio, que recebeu o nome de Vila Nova doEsplrito Santo, mais tarde Vila de NossaSenhora da Vitória. Enquanto isto, a pr~

meira povoação, a do continente, recebiaa denominação de Vila Velha, ate hoje conservada.

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Vila Velha, sem encarregado direto devido a transferência da sede, teve sua admini~

tração supervisionada pelo prôprio Donatãrio, que promoveu sua recuperação. ContinuouVila Velha a reconstruir-se e a lutar pela sobrevivência ate que, em 1558, um fatoveio novamente pô-la em evidência e animar seus moradores. Chegara ali um irmão leigofranciscano chamado Frei Pedro Palãcios. Com ele, desenvolveu-se o carãter religiosodo povo, com a edificação do Convento da Penha. Entre outros acontecimentos da epocaconvem ressaltar as seguintes construções: Igreja do Rosãrio (1535), Armazem Alfandegãrio (1551) e a Casa de Caridade (1595).

A razão da alcunha "canelas verdes" Kelatavam os antigos e bem informados sobreas tradições do lugar que os lndios assim chamavam os portugueses-e o apelido perduraate hoje, para os nascidos em Vila Velha - em razão da indumentãria que usavam:amploscalções de tafetã ou veludo verde. Dom Francisco de Souza que, do Esplrito Santo mandou lndios para São Paulo, sob o comando de Diogo Dias de Aguirre, nos dã o testemunho~ "Vestia um gibão escarlate de veludo Veneza e.amplos calções de tafetã verde,com

.. fivelas de prata e meias cor de âmbar". E o que se lê em "O Tesouro de Cavendish".

CONVENTO DA PENHA

A história do Convento da Penha constitui um dos mais importantes documentãrios da Histôria do Esplrito Santo. Construldo em partes pelos frades, leigos e escravos - sem osrequisitos' tecnicos da engenharia moderna - o Convento da Penha acha-se ~ngastado a154 metros de altitude e proporciona magnlfico panorama da cidade, grande extensão doAtlântico, das praias, da bala de Vitôria e uma grande parte da capital do Estado. Seuacesso se faz por duas estradas ou ladeiras: a velha, chamada "Ladeira da Penit~ncia"

ou "Caminho das Sete Voltas", de declive acentuado e recantos maravilhosos, partindoda Prainha, onde aportaram os primeiros colonizadores; e a relativamente nova, construldá em 1956 e denominada "Alameda Dom Luiz Scortegagna".

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o Santuário, segundo Gustavo Barroso "o monumento mais impressionante de nosso periodocolonial", constitui verdadeira reliquia. Sua história vem de 1558, com a chegada aoEspirito Santo do Frei Pedro Palácios.Sua primeira atitude religiosa para com a regiãofoi a organização de um pavilhão em uma gruta ao pe da montanha, onde expôs o painel

"de Nossa Senhora - ainda exi5tente no Convento - chamando os fieis ã prece e a devoçao.

A escolha do local para construção do Santuario e cercada de muitas lendas. Uma delase o desaparecimento do painel, encontrado depois por Pedro Palácios no cume. Neste local ,entre duas palmeiras, o Frei promoveu a construção de uma capela dedicada a SãoFrancisco, onde colocou a imagem do santo e o quadro da virgem. A imagem ficou lá, maso painel novamente desapareceu, sendo encontrado mais acima, no pincaro, onde Pedro Palácios decidiu erguer a ermida da Penha, tomando os fatos como indicação da santa qua~

to ao local onde deveria ser o seu Santuário.

Pedro Palacios, segundo "muitos autores, entre eles Norbertino Bahiense, foi o verdade iro fundador do Convento da Penha, porque ed ifi cou a ermi da, no local em que ainda se e~

o

contra. Ele mesmo, velho e alquebrado, ajudado por outros, carregou os primeiros materiais ate o lugar da ermida. Outros completaram-na.

A 23 de março de 1630, o Papa Urbano 111, em vista dos milagres atribuidos ã interce~

são de Nossa Senhora da Penha e da grande devoção do povo espirito-santense, const~

tuiu e declarou oficialmente a santa como padroeira e protetora da Capitania do Esplr~

to Santo. Foi o primeiro Santuario mariano, do Brasil, a ser honrado com esta distin

çao.

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LISTAGEM DOS BAIRROS DO

MUNICIPIO DE VILA VELHA

AlecrimAlvoradaAraribôiaArgolas

* Aribiri. AstecaAtaldeAuroraBairro de Nossa Senhora da PenhaBairro OlariaBarra do JucuBoa VistaCavalieriCentroCobiCobilândiaCruz do CampoDivino Espirito SantoEsplrito SantoGarrido

* GlôriaGuadalajara

IBES

Ilha das FloresIlha dos AyresIlha N. S. da ConceiçãoItaparica

* ItapoãJardim MarilândiaJardim Wellington PeixotoJaburuna

Jardim Novo MéxicoJardim ColoradoJardim GuadalajaraJardim ItapoãJardim MarilândíaJardim AcâciaJardim AstecaMarilândia

* Morro do AtalaiaNovo MéxicoNossa Senhora da PenhaOlariaPaul

Planalto

* Praia da CostaPraia de ItaparicaSanta CruzSanta MônicaSanta Mônica II·

Santa RitaSão BeneditoSão TorquatoSoteco

Santa Rita de CãssiaVale Encantado

°Vil a BatistaVil a GuilherminaVil a NovaToca

* Bairros escolhidos paraexemplos de desenhos

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ARIBIRI

o nome Aribiri, de acordo com pesquisas feitas, tem dois significados. Segundo o Pequeno Vocabulãrio Tupi-Português do Pe. A. Lemos Barbosa, quer dizer "Lambari", umpeixe pequeno. Assim. Aribiri vem a ser o lugar onde se encontra peixe pequeno. De ~

corda com o livro "O Estado do Espirito Santo e os Espirito-Santenses", de EuripedesQueiroz do Valle. o nome origina-se de Araberi ou Aribiri. diminutivo de'arabé, bar~

ta pequena ou baratinha. Segundo o mesmo autor. "é também denominação dada a um pe.:!­xe pequeno conhecido por alambari ou lambari. Aribiri vem a ser, assim. lugar de ba,rata ou baratinha".

No Pequeno Vocabulãrio Tupi-Português podem ser encontradas as duas palavras e suastraduções: arabé = barata; araberi = lambari.

Como simbolo para a placa o Projeto Capixaba decidiu-se pelos lambaris" baseado naexplicação do Pe. Lemos Barbosa. ã respeito dos diminutivos. no livro "Curso de TupiAntigo": pequeno = mirro 1 ou i. Exemplo: pirã = peixe; pirã mirr, pirã-i peix.:!­

nho.

GLORIA

No d.i a 23 de ma i o de 1535, domi ngo do Es piri to Santo, a nau "Gl óri a". ori entando-sepela Serra do Mestre ~lvaro, que se erguia no horizonte. recortando-se contra o céu.atravessou a barra de nossa,baia, ancorando numa pequena enseada situada ã esquerda.ao pé do morro da Penha. ao norte do morro de João Moreno, após vencer heroicamentea travessia maritima. Houve necessidade de fazerem-se troar as duas peças de artilharia que guarneciam a caravela de quatro mastros, para que os goitacases debandassem; permitindo a,posse, da terra por Vasco Fernandes Coutinho.

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ITAPOA

Para os missionãrios, o termo Itapoã significava ancora. No "Pequeno Vocabulãrio-Português, encontram-se as seguintes palavras e suas. respectivas traduções: itadra; poã = dedo da mão. Dai pode-se fazer uma junção de significados: ancora ede pedra. As extremidades da ancora, para os antigos, lembravam dedos.

Tupi

p!dedos

MORRO DO ATALAIA

Atalaia quer dizer vlgla, guarda, sentinela: "Dia e noite, os atalaias se renovam navigia". Ponto alto de onde se vigia; torre de vigia; o morro mais alto de uma serra.De atalaia: de sobreaviso, a espera, a espreita, estar ou ficar de atalaia.

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PRAIA DA COSTA

Localizado num dos recantos mais coloridos de Vila Velha, com livre acesso, esta oFarol de Santa Luzia,construida em Glasgow

'do mesmo ano, durante

na ponta do mesmo nome.(Escócia), foi eregida emo reinado de D. Pedro 11.

Sua torre, com 17 metros de altura,1870, e inaugurada a 7 de setembro

Devido a sua posição, oferece um panorama bastante diversificado: as ondas espuma~

tes batendo continuamente sobre as pedras cobertas pelo limo contrnstam com o pr~

gresso, mais alem: Porto do Tubarão, Praias do Canto e Sua, Ilhas do Boi e do Frade.'

O Farol de Santa Luzia emite ininterruptamente, desde 1871, sinais aos navegantes,dentro de 17 milhas. Hoje, seu funcionamento continua atraves de uma lâmpada de 300volts, e quatro focos numa trajetória completa em 12 segundos. A exatidão da rotação do Farol se deve a uma maquina (de rotação) alimentada pelo pêndulo de 50 qullos.

Antes, como o histórico Farol de Alexandria, o F&rol de Santa Luzia usava como combustivel o querosene. Hoje, ele mantem um sistema automatico de iluminação a gas e aenergia. Quando não ha energia eletrica, a lâmpada automaticamente deixa sua posiçãocentral enquanto os bicos de gas entram em funcionamento produzindo a mesma luminosldade da lâmpada, e os outros focos (quatro) projetam ã mesma distancia. O sistemadeste Farol foi montado por Barrier &Turenne - Paris.

O acesso ao Farol ê feito pela Praia da Costa, cuja beleza das aguas, intensidade daluz solar e a variedade' decores sobre a areia ja preparam o espirito do visitantepara o esplendor da natureza que vai encontrar ã frente, ou seja, o histórico monumento.

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VITORIA

Vi~5ria, ê a principal cidade e capitaldo Esplrito Santo, situada na Ilha de Vit5ria, 'na bala deste nome, com um dos m~

lhores ancoradouros naturais do litoraloriental brasileiro e livre acesso para ..o Atlântico. Assenta-se em três nlveisdiferentes, condicionados pelo acidentado relevo da ilha, chegando a ter, noseu ponto culminante, a altitude de 312metros.

Sua hist5ria remonta aos anos de 1549,

quando Vasco Fernandes Coutinho - primelro donatario da terra esplrito-santense- a escolheu para substituir Vila Velhacomo sede da Capitania. O motivo foi asegurança oferecida contra os·constantesataques indlgenas, o que nâo ocorria naantiga sede.

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Vitória foi fundada por Duarte de Lemos na Ilha de Santo Antonio, com o nome de VilaNova do Espirito Santo. Atacada pelos goitacases, que haviam destruido a antiga capltal da Capitania, a nova vila resistiu com êxito, embora os indios só fossem vencidosdefinitivamente em 1558, no Combate de Cricarê. Essas vitórias, atribuidas â proteçãode Nossa Senhora da Vitória, a quem fora consagrada a Igreja Matriz, fizeram com quea povoação ficasse co~hecida como Vila de Nossa Senhora da Vitória ou Vitória, denomlnação oficializada ao ser elevada a cidade em 1823. Os franceses a atacaram diversasvezes, sem resultado, no fim do seculo XVI, assim como o pirata inglês Cavendish. Em1625, os holandeses foram tambêm derrotados ao tentar invadi-la, ficando legendãrio oheroismo de Maria Ortiz.

A cidade desenvolveu-se em espaço ã custa de aterros que transformaram a antiga top~

grafia da ilha. Com as novas edificações, desapareceram quase todos os vestigios da ~

poca colonial e do Impêrio. A dinâmica de suas transformações histórica se baseounos resultados do desempenho da cultura cafeeira - base econômica do Espirito Santoatê os anos 60. Foi justamente esta dinâmica que consolidou Vitória como polo da Reglão -. Grande V~tória, levando-a a um surto de urbanização incompativel com sua organização espacial e com seus limites fisicos. Aos poucos a região foi perdendo as caracteristicas que a distinguiram como Ilha do Melou Ypau Yapyra, como era chamada pelosindigenas.

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Vila MariaNazarethNossa Senhora da ConsolaçãoPenha

* Praia do CantoPraia CompridaPraia de Santa HelenaPraia de Santa Lucia

* Praia do SuáPresidente KennedySanta TerezaRomãoSanta Cedl iaSanta MartaIlha do Monte BeloSanto AntonioSantos DumontSão CristovãoVila Rubim11 ha do Boi

* 11 ha do Frade,~ Tubarão

LISTAGEM DOS BAIRR'OS DOMUNICIPIO DE VITÔRIA

Bairro de FãtimaBairro VermelhoBento FerreiraBombaBonfimCaratoiraAlagoano

* Centro da CidadeMoscosoFãtimaForte São JoãoFradinhosGoiabeirasHortoIlha do Prlncipe'ItarareJabourJardim CamburiJardim da PenhaJucutuquaraLourdesMarulpe

* Bairros escolhidos paraexemplos de desenhos

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CENTRO CAPIXABA

osignificado da palavra "Capixaba" variabastante de um autor para outro. O Desembargador Fortunato Ribeiro afirma que onome primitivo era Copixaba, que derivade cupi ou capi = capinar, roçar, limpare q~e, portanto, capixaba quer dizer "roçado" .

O Professor Bernardino de Souza dâ comosignificado "sltio onde se levantaram as·primeiras roças de milho e feijão na Ilhade Vitória". O Professor Eupidio Pimentelexplica, por sua vez, que o topônimo "Capixaba" significa, por extensão na l1nguaportuguesa,. lavrador ou agricultor. E dâ,como raizes etmológicas, as seguintes:caa mato; pi = pele; cha ou xa = eu;hab torcer, que se traduz por "arrancoa pel e do mato, 1impo o terreno, capi no" .

o engenheiro Francisco Antonio de Athaydeassegura que "o vocâbulo tem o valor semântico de lavoura de milho em plena floração".' E aponta o lugar onde se cultivaesse milho que era entre o atual Forte deSão João e a Ladeira Pernambuco na entãoVila de Vitória, zona que ficou conhecidacomo "Bairro Capixaba".

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o historiador Mario Aristides Freire, b~

seado em Basilio Daemon, Jayme Seguier,Teodoro Sampaio e outros, considera certae procedente a explicação do Professor Pimentel.

o Professor Viriato Garcia de Medeiros,em seu livro "O Tupi nos Locativos Braslleiros" dã o termo capixaba como sendo"terreno preparado para receber a semeadura de cereais".

O Projeto Capixaba, em suas pesquisas t~

pinolõgicas, encontrou no "Pequeno Vocab~

lãrio Tupi-Português": caã = mato, folha,erva; pi = pele; xe = eu, minha, meu; aba= cabflo. Conclusão: mato .que tem pele ecabelo. Como o local possuia uma grandeplantação de milho, que os indigenas usavam na preparação da bebida cauim, o Pr~

jeto escolheu o milho como simbolo para oCentro Capixaba.

A alcunha "Capixaba" era dadares do 'Bairro Capixaba. Maissou a designar todos aquelesEspirito Santo.

aos moradotarde, pa2.nascidos no

ss

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o encontro pescador/peixe e um dos momentos mais emocionantes e inesquecíveis da pe~

ca oceânica. Ernest Hemingway, em "O Velho e o Mar", descreve vibrantemente um dessesinstantes: "Estava radiante com aquela pressão suave na linha e, passados poucos segundos, sentiu um esticão violento e incrivelmente forte. Era o peso do peixe, e deixou a linha correr para baixo, para baixo, desenrolando os dois primeiros rolos de reserva. ~ medida que ia deslizando ligeiramente pelos seus dedos, podia perceber ogrande peso embora a pressão no polegar e no indicador fosse quase imperceptível".

A pesca oceânica foi inic~ada no Brasil em 1960 por um pequeno grupo de associados doIate Clube do Rio de Janeiro. No Rio, o destaque é o sailfish (são raros os marlins),enquanto que no Espírito Santo os white-marlins- existem em grande ,quantidade.

PRAIA DO SUA

Praia existente no bairro do mesmo nome, no t~unicípio de Vitória. O significado de seunome, segundo o Professor Eurípedes Queiroz do Valle, quer dizer praia da frente ou pr~

ia que se vê primeiro: De fato, é a praia .que o viajante que chega pelo mar ã capitalespírito-santense vê em primeiro lugar. A origem do nome, çomo a maior p~rte dos demais.bairros e municípios da Região da Grande Vitória, é indígena.

TUBARAO

A escolha de Vitória como terminal de um dos "corredores de exportação" precipitou atomada de decisões do mais alto interesse no tocante ã ampliação e reaparelhamento doseu porto. Essa grande.. expansão dos serviços portuãrios amplia consideravelmente oelenco de economias externas favorãveis ã industrialização da ãrea. O Porto de Tubarãocom suas facil idades Ja impl antadas ou em curso como o divi sor de ãguas, permite reunir o mesmo terminal de transbordo, minério de ferro e carvão mineral.

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ILHA DO FRADE

Na epoca da divisão das'Sesmarias, o donatario Vasco Fernandes Coutinho doou a Duartede Lemos a Ilha de Vitoria,a Jorge de Menezes a Ilha do Boi e a Valentim Nunes a Ilha

do Frade.

JUCUTUQUARA

o local, primitivamente, foi denominado pelos lndios como "Jurucutuquara", que o povosimplificou para Jucutuquara. De Jurucutuquara pode-se destacar: jurucutu~~coruja;

quara: buraco aberto.

O lugar e constituldo por um morro que domina todo o bairro onde se e posslvel encontrar, realmente, varias cavidades ou buracos. Dois desses se distinguem pelo tamanhoe formato, lembranco dois grandes olhos de coruja.

PRAIA DO CANTO

Na confecção da placa da Praia do Canto, tomou-se como referência o Torneio NacionalAberto de Pesca Oceânica, representado pelo marlim branco, abundante na região litorânea capixaba.

Sua ~ealização acontece sempre na primeira quinzena do mês de janeiro, sendo o IateClube do Esplrito Santo, localizado na Praia do Canto, o ponto de encontro e saidados participantes. Os pescadores podem observar nas, ãguas capixabas cardumes de gra~

des "Swordfishes"(espadartes). Existem exemplares de 200 a 400 quilos e, para avaliaro potencial de Vitoria, e suficiente observar que, em apenas três dias, com 26 barcose 104 pescadores, foram apanhados 142 marlins brancos.

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..

MANEIRAS PARA CONFECCIONAR AS PLACAS

A placa para a Região da Grnnde Vitória tera formato e desenho unicos em 'qualquer lugar onde for fi xada. O Pr.oj eto Capi xaba pretende que ela sej a colocada em todas as estradas que dão acesso ao Estado. Como a Grande Vitória e o ponto principal do Espirito Santo, esta placa não serã usada apenas para marcar a dist;ncia . entre o local emque esta instalada e a Região, mas tambem para fazer com que as pessoas fixem o log~.

tipo em suas mentes. O material para sua confecção deve ser resistente aos fatores

climaticos.

Levando-se em consideração que a quantidade de placas possa chegar a centenas, poismuitas são as estradas prin~ipais onde serão colotadas, a tecnicapara a confecção dosimbolo da Grande Vitõri"a deve ser a serigrafia. Os demais detalhes, como quilometr!gem, ,saudações, etc; serão feitos ã mão.

Em relação ãs placas dos municipios, sua composição seguira as seguintes etapas: l-todos os contornos da imagem e nome dos municipios serão iguais; 2- o nome de cada municipio sera confeccionado com a matriz utilizando a tinta em spray; 3- a gravura ou imagem do municipio usara o proce~so serigrãfico. A composição tera sempre uma cordefinida, com exceção da Serra, que contarã com duas. As placas referentes aos municIpios seguirão o padrão das cinco cores, ou seja: Cariacica - violeta avermelhado;Serra - azul claro e azul esverdeado; Viana - azul últramar; Vila Velha - verde claro; Vitória - laranja; Região da Grande Vitória - o simbolo tera como fundo a cor ama

rela.

S7

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; .

Ouso destas placàs estã previsto para os limites municipais e locais importantes,tais como prefeituras, praças, monumentos e lugares históricos. Neste ultimo caso,elas poderão ter o seu tamanho reduzido. O material utilizado serã o mesmo usado paraa confecção das placas da Região da Grande Vitória.

O Projeto Capixaba sugere uma comunicação visual em se tratando dos bairros dos cincomunicípios que compõem a Região da Grande Vitória, representando o cumprimento da efl

ciência com individualidade e diversidade. Cada bairro serã identificado por suas c~

racterlsticas unicas, integrados, ao mesmo tempo, em dois nlveis distintos: com o priprio municlpio a que pertende e com toda a Região da Grande Vitória. Estes nlveis deintegração serão alcançados atraves dos "standards" âas placas e da cor representatlva de cada municlpio, incluindo o padrão de letras. O slmbolo e o nome de cada bairro·terão uma unica matriz. As ·informações serão os ultimos items a serem colocados nasplacas. O tamanho destas serã o mesmo para todos os bairros •

. Cor do Municipio

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ESTIMATIVA DE CUSTO

De acordo com o chefe do Serviço de Implantação e Manutenção de Sinalização do Depa~

tamento Estadual de Trânsito. Nllson Bonfim, o setor conta, atualmente, com um mat~

rtalrefletivo que muito se aplica ao tipo de placa sugerido pelo Projeto Capixaba.

Material que poderã ser utilizado na. confecção das placas: 1- chapa de ferro ou fibra de vidro. 2- pelicula refletiva; scotchlite; reflectolite, flat topo 3 - Bilhasde vidro. 4- tintas.

Exemplo da estimativa de custo para a placa da Região, que terã 2 metros por 1 metro:.

CR$1000,00

CR$ 160,00

CR$ 800.00

CR$ 30,DO

CR$ 10,00CR$ 20,00

CR$ 600',00

CR$ 50,00Total CR$2670,00

O transporte variarã de preço de acordo com as distâncias. As demais placas terão seucusto reduzido devido ao fato de serem menores.

Chapa de ferroMeio 1itro detinta'Contorno e Letras

(pelicul-a)Madeira (dois poites de sustentação)Tinta para ospostesParaf~sos (4)Mão de obra(confecção')r~ão de obra(colocação)

:1.0:1.

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111 SEÇAO

AMENIDADES URBANAS

. MICRO CENTRO DE CONVIVtNCIA

MOBILI~RIO URBANO .

• ALTERNATIVAS

EXEMPLOS DE DESENHOS .

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MICRO CENTRO DE CONVIVENCIA

De acordo com o temafilosõfico do desenho, as alternativas foram procuradas dentrodos parâmetros de ligações com a natureza e caracteristicas histõricas. da região. Asidéias oferecidas nesta seção representam sugestões que tipicamente podem constituiruma parte integral da comunicação visuàl de um ambiente humano e urbano. Estas suge~

tões deverão ser mais estudadas antes de serem 'seguidas e confeccionadas.

Iniciando pelos ambientes fisico, politico e social~ .este projeto de pesquisa sugereque em cada bairro onde exista a possibilidade de se formar um micro centro de conv.:!:.vência humana ou uma praça, as-pessoas 'possam desenvolver um sentido de integraçãoentre os diversos bairros, municipio e região onde habitam.

Através desse ambiente hã uma tentativa de nao so integrar e unir socialmente os moradores, como também desenvolver o sentido de orgulho através do. melhoramento do ambiente fi~ico, mais prõximo da vida diãria d~ cada um. ,

Com interesse em exemplificar um parque tipico - sugestão para o micro centro de convivência - pode~se citar os dos Estados Unidos da America, que possuem 5 a 10 mil me'tros quadrados, existindo ainda os de 50 mil, com ãrea de play-ground para crianças,quadras para diversos tipos de esporte tais como baseball, basquete, tênis, futebol,handball, etc.; piscinas de tamanhos variãveis; centro de atividades comunitãrias i~

cluindo salas recreativas para jantares, danças, teatro, aulas de artes e auditório;salas para jogos de diversões como sinuca, bilhar, ping-pong; salas de jogos de mesacomo xadrez, damas, dominó, cartas e bingo. Nesses ,parques são sempre'plantadas e o.!:.ganizadas paisagens naturais com as ãreas acima citadas, além de locais próprios p~

ra piqueniques equipados com churrasqueiras, bebedouros "e banheiros; cozinhas dentrodos prédios e em todo o parque; plataforma para noticias e informações, equipamento

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audio-visual com aparelhos de som, projetores para filmes, slides e diafilmes; cursos de iniciação musical, natação e outros.

Nesses lugares há . uma equ~pe administrativa e outra recreativa, assim como profe~

sares para crianças, jovens, adultos e velhos.

De acordo com o tema de que uma cidade e para o povo, o Projeto Capixaba recomenda. .

que cada praça principal de um bairro seja considerada como um micro centro de convivência. Cada um destes micro centros precisa ter um mTnimo de serviços na forma demobiliãrio urbano incluindo os elementos seguintes, com todas ou quase todas as .variações destas considerações: ãreas verdes, banca de jornal, bancos, bebedouros, latasde lixo, lugares com grama onde as pessoas possam sentar, mesas para jogos de domino, dama, xadrez e outros;.mini play-ground para'crianças, ponto de ônibu$, ponto detãxi com telefone, piatáforma para apresentações de banda de musica e conjuntos, telefone publico e "kicisk" de notlcias e pro.pagandas.

O objetivo do Projeto Capixaba e informar para conscientizar as instituições sobre anecessidade de se pensar em termos das inter-relações entre o desenvolvimento de am~

nidades comunitãrias e comunicação visual e estetica de um bairro, municlpio e região. Destaca-se tambem a importância de se criar elementos de utilidade recreativa emelhoramentos da vida comunitãria do povo, tentando evitar as consequências que omundo do futuro fatalmente irão trazer, muito mais intensamente do que agora, guandoas pessoas jã se queix'am de' stress, angusti a e d~se'ncontro.

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BANCA DE JORNAL

Dentro'dos princ'ípios de nossos desenhos que têm como objetivo aproveitar as formas da

oªtyr:l;:?:a.ese aproximar ao mãximo dos aspectos da flora e fauna existentes, é de realimportância observarmos as tartarugas. As espécimes gigantes, por exemplo, para pnv.2.légio dos capixabas, escolheram a Ilha da Trindade, em nosso Estado, para a sua des~

va.Através de uma analogia dos cascos das tartarugas, em termos de geometria, é possívelfazer uma relação com o traçado das ruas de uma cidade' ou um mapa urbano. Este mapa s!rã um ponto de informação no micro centro de convivência. Muito embora os aspectos ge~'

grãficos urbanos nao se detenham a essas formas geométricas, elas nos levam a uma linha de raciocínio unico: um mapa informativo do bairro.

Dentro do aspecto arquitet6nico, a banca é uma vitrina onde livros, jornais e revistas,ficam constantemente expostos de maneira agradãvel e organizada. A forma plãstica sugerida pelo Projeto Capixaba é Uma das vãrias solyções pãra as estreitas calçadas ondeatualmente se fixam as bancas. Alternativas para sua confecção: com aproveitamento de50% da parede lateral, que poderã servir para exposir.ão de jornais, revistas, alem de

. proteger o jornaleiro contra o vento é a chuva; sem a parede lateral, aumentando assima ãrea de acesso dos compradores. Alem da forma, hã outras vantagens: o material utilizado ê a fibra de vidro, flexível porem resistente, oferecendo segurança tanto paraquem trabal,ha no local como para os transeuntes.

A maioria das pessoas vêem nas bancas de jornais um ponto de informações. Para facilitar o trabalho do jornaleiro, ser-lhe-ã entregue um mapa do bairro. A utiiização do recurso humano não serã possível, no entanto, 'ã noite, quando for encerrado o funcionamento. A banca se tornarã, então, auto-informativa, pois o seu teto, quando abaixado,terã na parte de cima o mesmo mapa utilizado pelo jornaleiro.

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LATA DE LIXO

o desenho da lata de lixo advem da forma p1âstica e. estrutural do caracol. Sua dimensão esferica proporciona agradâve1 hamonia de massas e com os demais mobiliârios urbanos, alem de ter seu caráter utilitârio. A parte inferior possui alguns furos que pemitem o eSCOãmento de âgua em epoca de chuvas, evitando mau cheiro, acumu10 e proliferação de mosquitos. O encarregado da remoção do lixo terâ uma chave que,encaixada no eixo preso ao poste de sustentação, permitirã que a lata dê um giro de1800 (cento e oitenta graus), ou seja, uma meia vo1t~ sobre si mesma, despejando oseu tonteudo no lugar apropriado para coleta.

O condicionamento que as pessoas'terão no uso desse mobiliário pode ser explicado daseguinte forma: se por exemplo um indivlduo acaba de fumar o seu ultimo cigarro, automaticamente procura jogar o seu envôlucro em um objeto ou lugar que o estimule atal procedimento. No caso. especial desta lata de lixo, cuja forma lembra uma conchade um caracol, a provável reação dos transeuntes será provocada por sua cor, fama eplãstica. A mesma deve ter um lugar de destaque n~ conjunto dos mobiliârios urbanos.Sua forma e suficientemente· forte para o condicionamento de seu uso.

Os problemas associados com o desenho estão diretamente relacionados com os hâbitosdo povo no tocante a percepções de limpeza e carinho para com o ambiente em que ele

,vive. Se a1guem se detem para olhar uma flor, e porque ela tem uma forma e/ou umacor que lhe chamou a atenção. Os mobi1iârios urbanos devem ter tambem esta caracterlstica. Ciente de tudo isto, o Projeto Capixaba. se baseou na.s anãlises dos hãbitosdo povo local e fez a,s' seguintes observações:

19- Comq as pessoas sabem que hã sempre a1guem para limpar o que elas sujam. não se preocupam em zelar pela limpeza.

:l.:l.O

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29- Nota-se muita falta de respeito para com a natureza, atraves de ati

tudes sem responsabilidade e cuidado para com os locais publicos, cQmo por exemplo: prai as e jardins.

39- Falta de uma mentalidade que mostre consciência de bem estar comum.

49- Falta de regulamentos e campanhas para conscientizar o povo nas atitudes de responsabilidade. Exemplo: aplicação de multas para abusoambiertalô.campanhas para reaproveitamento de materiais usados.

Para que a colocação dessas latas de lixo obtenham o êxito desejado, ê necessãrio emprimeiro lugar, que se desenvolva uma campanha que estimule o sentimento de preserv~

çãQ do bairro, onde o carãter de limpeza seja o principal enfoque. Isto geraria o O!gulho do morador pelo lugar onde vive.

Com o objetivo de manter limpos os locais publicas, o Projeto Capixab<a sugere o d!senvolvimento de campanhas publicitãrias, constituldas de "jingles", cartazes, hist.§.rias em quadrinhos, etc. Como por exemplo, um "jingle" que utilizasse como tema pri.Q.cipai de sua mensagem: "Não seja um bicho do lixo"

'Concluindo, pbde-~e citar Serafim Derenzi: liA cidade e um espelho que reflete o lndice de prosperidade regional". conforto, fruto da educação e cultura muito tem a

: ver com a preservação do lugar onde se vive.

111

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PONTO DE QNIBUS

IncluTdo no mobiliãrio urbano e se~uindo a mes~a filosofia dos desenhos, o ponto deônibus e essencial na vida intensa de u~a cidade. Provavelmente, seus abrigos, aslatas de lixo e as bancas de jornais são os mobiliârios urbanos mais usados pelo p~

vode uma grande metrópole.

De acordo com a ênfase dada ã importância de uma cidade para o povo, a utilidadedeste abrigo não pode ser considerada superficialmente. Tanto para os moradores dar~glao como para os visitantes, este elemento ~ a mais óbvia demonstração de co~

sideração dos governantes para com os governados. O nTvel de bom gosto das autoridades estaduais ê mostrado e incluTdo na personalidade da cidade, assim como o graude preservação .adotado para com os objetos esteticos e utilitãrios.

D visitante ê p~ça fundamental na divulgação dos ~alores da terra que ele passa a. conhecer, pois levarâ a imagem local' pata outros meios. Partindo deste princ~plo, eele, constatando que o elemento em questão integra visualmente todo o contexto urb~

no, dando-lhe organização estêti~a,pode-se considerar ri objetivo como atingido. Esta integr?ção torna-se possTvel atraves da uniformidade dos mobiliârios urbanos, especificamente os abrigos de passageiros de toda a região, bairrOs e quadr~s.

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"

A coluna de sustentação tem a forma deum triângulo, que pode ser utilizado para informar sobre as linhas e horáriosdos ônibu$.

A confecção deste abrigo ê econômica porque pode usar materiais diversos, incl~

sive o metal, concreto, acrTlico e fibrade vidro.

Dentro da- filosofia dos temas dos desenhos, foram pesquisadas alternativas quecomplementam o caráter da região no quediz respeito ã natureza, história e h~

rança indTaena. O abrigo tem-como princlpal função proteger aqueles que o utili­zam contra os elementos climãticos, a~

sim como-o pássaro abre. suas asas para ~

co1her os fi 1hotes. Em relação aos seres _humanos, ê interessante notar a afinid~

de das pessoas para com as aves. Na'região marTtima, como ê o caso desta, a esp~

cie de pássaro mais conhecida ê a gaivE.t~. Tentando capturar estes 'aspectos, o

Projeto Capix~ba oferece um desenho vibrant~ em forma de uma gaivota plaina~

do.

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IV SEÇAO

i CONCLUSÕES

CONCLUSOES FINAIS

DEMOLIÇOES OCORRIDAS EM,VITORIA

EQUIPE RESPONS~VE~ PELA ELABORAÇ~O

DO "PROJETO CAPIXABA"

BIBLIOGRAFIA

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CONCLUSÕES FINAIS

Para que o Projeto Capixaba obtenha o êxito uesejado. precisa ser divulgado e recebero apoio de órgãos e instituições ligados ã problemãtica educacional e executiva. Alemdisso. e de suma importância que se desenvolva um programa relacionado com a educaçãodo povo desta região. principalmente nas escolas. 0nde um dos objetivos,gerais e a,preparação para o exercicio consciente da cidadania. Não serã vãlido implantar novid~

des que muito irão beneficiar esteticamente e trazer res~ltados prãticos para a Região. se o povo não estiver suficientemente preparado para conservar o que for feito edele souber tirar proveito.

A titulo de ilustração podemos comprovar que o povo não estã consciente de que devepreservar o que caracteriza a região. atraves de um estudo feito ã respeito da mudança da personalidade fisica de Vitória neste seculo. Construções de grande valor histõrico desapareceram e com elas parte da caracteristica da cidade.

Um tipo de programa que-poderia ser incluido na educação e o amor pela Região. atraves de desenhos ligados com a natureza. com o mar; desenhQs da região urbana e de ca '

~ .rãter histórico. assim como conhecimentos sobre a herança indigena. incluindo uma iniciação acessivel sobre a lingua tupi-guarani.

O Projeto Capixaba sugere que o Governo dirija esforços no sentido de implantar microcentros de convivência. parques recreativos e preservação do património histórico iinda existente. ressaltando o seu valor atraves dos tempos.

A titulo de exemplificação do que poderã ser feito na busca de uma imagem da r~gião.

municipios e bairros •. ó 'Projeto escolheu, de cada ~unicipio. cinco bairros desenvolvendo para eles um simbolo ligado a importante setor local ou ã origem de seu nome.Em termos de mobiliariourbano, muito mais poderã ser feito. Tudo depende da aceitaçao das presentes sugestões.-

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DEMOLIÇÕES OCORRIDAS EM VITÕRIA

A titulo de ilustração abordaremos apenas a cidade de Vitória, visto ser a mais atingida das cinco que integram a Região da Grande·Vitória.

De acordo com os objetivos, e necessário que o povo- e as instituições tomem conscle~

cia sobre o processo histórico e de "tradição" que gradativamente vem desaparecendo,Pode-se notar que nos ultimos 70 anos as transformações, a bem do progresso, despiram Vitôriade grande parte de suas'caracteristicas, sendo preciso que todos se conscientjzem disso.

Chamamos a atenção para a Ilha de Vitôria. O mar se distancia cada vez mais dos mor~

dores des~a cidade, atraves de aterros. O PQVO, que an~es vivia em função do pceano,agora quase não o vê. Como locais transformados pelos aterros pode-se citar a Ilha

.' -

de Santa Maria, ,Praia do Suá e Praia de Santa Helena, entre outros.

'Finalizando, o Projeto Capixaba sugere que se faça um inventário do que ainda existe, investigando maneiras para incentivar as pessoas a preservarem as propriedadeshistôricas e elementos da natureza que têm grande valor e tradição. Outra sugestão êdar a estas pessoas condições 'de transferir os direitos para as instituições onde osmonumentos poderão ser conservados e utilizados por 'todo o publico. Como exemplo, pope-se listar as rUlnas da Ilha do Frade, casas histôricas e as pedreiras- de Guajuru,Jucutuquara, etc.

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ONTEM

MUDANÇAS OCORRIDAS NA CIDADE DE VITORIA

RUAS, LARGOS, PRAÇAS, ETC.

HOJE

1- Igreja da Misericordia (construlda emfins do seculo XVI)

2~ As ruas da parte baixa, do Parque Mo~

coso para o Saldanha de hoje, tinhamos seguintes nomes:2.1- Lapa das Pedras2;2- Cais de São Francisco2.3~ Porto dos Padres2.4- Cais do Padre Inãci~ ou das Colu

nas2.5- Cais da Batalha2;6- Forte Nossa Senhora do Carmo2.7- Cais do S~ntlssimo' .2.8- Rua do Ouvidor2.9- Largo da Conceição (nome em hom~

nagem ã Capelinha da Conceição)3- Rua do Reguinho (formada pelos fundos

de granQes chãcaras: Vintem, Nascime~

to e Mulundu)4- Capela da Conceição {construTda no ano

de 1755. Demolida depois por MonizFreire para se construir o Teatro Melpomene.

1- Assembleia Legislativa

2.2- Rua Cais de São Francisco

2.5- Praça 8 de Setembro•

2.7- Cine Gloria2.8- Rua Duque de Caxias2.9- Praça Costa Pereira

3- Rua 7 de Setembro

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~NTEM

5- Colégio e Igreja de Santiago

6- Largo Afonso Bras (na administração'de Jerônimo Monteiro sofreu transformação radical em planta e perfil)

7-' Largo Padre Inacio

. 8- Largo da Matriz (praça fronteira aotemplo, onde se situava pequeno cemiteria)

9- Rua do Beco (depo~s, em homenagem aonascimento de D. Pedro 11, recebeu onome de Dois de Dezembro. Desapareceutotalmente em 1928.

10- Rua Grande (uma das vias publicasmais famosas do passado)

11- Rua da Matriz

12- Rua das Flores (via famosa na segundametade dos anos de 1800)

13- R~a São Francisco (retificaram-nae demoliram-lhe o ossarlo-cruzeiro,~ue marcava o começo da subida do co~

vento"cuja pedra-base ainda se ve noleito da viaJ

14- Rua da Capelinha

15- Ladeira da Matriz16- Ladeira Padre Inâcio

HOJE

5- Palacio Anchieta

7- ~rea fronteira ao Palacio Anchieta8- Catedral Metropolitana

10- Rua José Marcelino

11- Rua Pedro Palacios12- Rua Cel. Dionisio Rosendo, pratic~

mente desaparecida.13- Rua São Francisco

14- Rua Moniz Freire

15- Rua Cerqueira Lima16- Escadaria do Palacio Anchieta

l~O

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ONTEM

I 17- ladeira da Misericórdia (logradourodesde o secul0 XVI, com suas casasquase todas de taipa, pequenas ebaixas, foram demolidas, parte nogoverno de Jerônimo Monteiro e pa!te no de Florentino Avidos).

18- Ladeira do Trapiche ou do Pelour~

nho (construlda no Governo Avidos einaugurada em 15-11-1924).

19- Ladeira do Sacramento (logradouroque unia a Rua Pereira Pinto ã RuaDionisio Rosendo)

20- Ladeira São Diogo

21- Largo São Diogo (pequeno logradouroque unia as esquinas Duque de Cax~

as-Sacramento com a Praçà Costa P~

reira~ Desapareceu com as demolições de 1928.

22- Rua do Oriente'23- General Câmara, Palãcio do Cafe e

São Manoel (becos que oesapareceramentre 1922 e 24)

HOJE

18- Escadaria Maria Ortiz

20- Escadaria São Oiogo (construldapelo Prefeito Americo Monjárdim,segue mais ou menos a direção daanti ga 1adei ra) .

22- Rua Barão de Itapemirim

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ONTEM

24- Teatro Melpômene (demolido no Governo Avidos)

25- Campo dos Palames ou Pelames(depoisPraça Paula Matos)

26- Rua do Carmo. 27- Rua da Vârzea. 28- Roças Ve!has (chamou-se assim toda

a zona desde o Parque Moscoso ate$anto Antonio)

• 29- Rua do Fogo ou Caramuru (conhecidapor Ladeira do Quebra~Bunda. pois oleito em pedra. muito ingreme e sempre molhado por 'infiltrações. erabastante escorregadiço).

30~ Rua do Egito .

31- Rua do Cruzeiro

32- Ladeira da Senzala, ou Tapera ( noseu cruzamento com a Rua da Lapa •situava-se a Senzala dos Franciscanos.

33- Rua da Lapa

HOJE

25- Ocupado pelo quarteirão formadopelas Ruas Coutinho Mascarenhase Gama Rosa.

26- Rua Professor Azambuja27- Rua Professor Baltazar

29- Rua Caramuru

o

30- Rua Francisco Araujo (nome em h~

menagem ao Cabo "Chico Princesa"que se distinguiu na guerra como Paraguai).

31-Em parte ocupada pela Rua D. Fernando.

33- Rua Thiers Velloso

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ONTEM

34- Porto dos Padres (trecho compreendido entre a atual Av. Republica ateGeneral Osório, por onde se faziamas comunicações dos padres jesuitas).

35- Rua da Praia (depois Mangueira e após 19 de Março, trecho e(ltre a G!neral Osório e a escadaria do Palâcio).

36- Fortim Santo Inâcio ou são Mauricio(rampa de acesso ã Cidade Alta (paIte do Palãcio).

37- Rua do Piolho38- Rua do Rosârio39- Rua Cristovão Colombo (coméçando

no atual cruzamento da Rua do Rosãrio com a Avenida Capixaba).

40- Cais -do Peixe (atrãs dos Correiose Telegrafos. existiu um mercadoconstruido em ]873 e demolido no anode 1928).

41-Campinho

HOJE

37- Rua 13 de Maio38- Rua do Rosãrio39- Avenida Capixaba

41- Parque Moscoso

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•Equipe responsãvel pela elaboração

do "PROJETO CAPIXABA"

Enedina Maria Charpinel Alves(Pesquisador)

Jose Guilherme de Castro Alves(Desenhista)

Richard Eugene Andre(Coordenador)

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