honey, i rearranged the colletion
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Honey, I rearranged the collection…
POSTERS FROM THE LEMPERT COLLECTION
(CHAPTER 1/PART 1)
Patrícia Raquel Carreira Quitéria
Nº8068 Turma B
22 Novembro de 2014 ás 17h
ção…
CARTAZES DA COLEÇÃO LEMPERT (Capítulo 1/ 1ª.Parte)
Fomos assistir à exposição referida com visita guiada
pela professora Sofia Gonçalves no dia 22 de Novembro
pelas 17h.
A professora apresentou-se, disse que era professora e
editora e que a exposição fora um desafio, que lhe
tinha sido proposto e apresentou a curadoria, Miguel
Wandschneider, que também estava presente, para a
ajudar na visita guiada.
Foram convidados 2 guias para a exposição, a primeira
de uma série de exposições dedicadas ao cartaz de
exposição e de artista, ou seja, parte de uma
extraordinária coleção de cartazes de artista e de
exposição, iniciada na década de 1960 e composta
atualmente por cerca de 15 mil espécimes.
A Culturgest vai mostrar cartazes de exposições de
artistas feitos pelos próprios, é uma imensa coleção de
cartazes, alguns das exposições de vários artistas que
eles próprios transformaram em obras de arte.
É a colecção Lempert e vai ocupar a programação da
Culturgest até 2018.
A que está exposta é a primeira de cinco expoisções,
orientadas por Miguel Wandschneider, como foi já
referido.
O projeto divide-se em três capítulos, e como o título
sugere,- foi um pedido de empréstimo a um conjunto
de obras do artista norte-americano, Allen Ruppersberg.
Esses objetos vão a ser selecionados e organizados de
acordo com as diferentes perspetivas.
No primeiro capítulo, que vai ser completado com uma
segunda exposição logo a seguir a esta, são destacados
os cartazes de vários artistas que a esse meio dedicaram
especial atenção, entre os quais Jean Dubuffet, Claes
Oldenburg, Robert Rauschenberg, Andy Warhol,
Richard Hamilton, Dieter Roth, Oswald Oberhuber, Sol
Lewitt, Marchel Broodthaers, Lawrence Weiner, ou
Gunter Brus.
No segundo capítulo, igualmente divido por duas
exposições consecutivas, os cartazes serão selecionados
e organizados por tópico
éries e variaçõ á
í
Depois, os cartazes escolhidos vão ser alinhados por
ordem cronológica.
Citando a curadoria, Miguel Wandschneider
Por que razão tantos artistas, sobretudo a partir da
década de 1960, produziram tantos cartazes, na sua
maioria para anunciar as suas próprias exposições, não
deixando esse meio de comunicação por mãos alheias
(de designers, galerias, instituições)? Por que razão
tantos artistas continuaram a produzir cartazes na
época da comunicação eletrónica, em que o cartaz foi
destronado e tornado obsoleto por meios mais rápidos,
mais eficazes e mais económicos de divulgação das
exposições?
Estes artistas põem em jogo nos seus cartazes as
preocupações, as ideias e as linguagens que
caracterizam o seu trabalho num dado momento. Mas
não se trata de um simples jogo de reflexos; para muitos
deles, os cartazes não estão apenas sob a jurisdição da
sua prática artística, mas são parte integrante do seu
trabalho, são objetos que valem em si mesmos e por si
mesmos, para além (muitas vezes aquém) da sua função
de divulgação, frequentemente à revelia de critérios de
eficácia comunicacional. Nessa medida, quando vistos
no seu conjunto, os cartazes proporcionam uma viagem
tão surpreendente quanto fascinante pela obra (e pela
carreira) destes artistas. À medida que vamos
percorrendo a exposição, somos conduzidos numa
viagem igualmente apaixonante pelos meandros da
história da arte nos últimos cinquenta anos. Esta
exposição é o primeiro capítulo de uma longa viagem
por caminhos inesperados da história da arte.
A visita começou com cartazes de década de 60 que têm
narrativa histórica, e a professora Sofia que faz parte
de uma editora, pretende criar uma perspetiva
editorial e criar um plano editorial de curador Miguel.
Começamos pela segunda galeria com 600 cartazes
quase excepcionais com Lawrence Weiner, que é
alemão, uma das figuras centrais da arte conceptual na
década de 1960. O seu trabalho concentra-se muito na
forma de textos tipográficos e utiliza o retângulo de
Apelo .
Foi nos finais do século XIX, que surgiram os cartazes
e jornais, que seriam fontes de inspiração para artistas.
Os cartazes branco e negro representam a harmonia nos
diferentes sentidos com a utopia da democratização das
obras da arte.
São 50 obras descritas e contidas no primeiro cartaz.
Lawrence Weiner dizia o cartaz é como uma televisão,
podemos parar para ver o conteúdo e a forma e é
autoevidente. Um cartaz não é apenas publicidade, mas
também um espaço de intervenção artí e, o mais
ão variações do mesmo
conteú
Lawrence traduz a obra consoante a localização do
í .
Depois, fomos ver a sala de James Lee Byars, um artista
que liga à filosofia, o tempo e a efemeridade, pois
estudou arte e filosofia na Universidade Estadual de
Wayne. Sendo obcecado pela ideia de perfeição, Byras
produziu um notável corpo de trabalho, que se esforçou
para dar forma à sua busca da beleza e da verdade.
A que está no Google Books é um livro de duas páginas
, que era uma torre com 333
metros, que queria construir no muro de Berlim e, mais
tarde, acabou por ficar com 25 metros.
Vimos as cartas com três terços. Uma estava em inglês,
outra em alemão, que não mostra a pontuação e por
fim, em inglês novamente.
O primeiro terço consiste numa das frases que é Em
pé no ar com Sol Dourado .
Seguidamente, fomos à galeria de Marcel Broodthaers,
que é um artista belga que começou como poeta e é,
também, cineasta. Foi um artista com uma abordagem
altamente alfabetizado e muitas vezes espirituoso na
criação de obras de arte.
Fez muitas exposições no Museu Fictício de Arte
Moderna em Maio de 1978, e considerou ser uma
invasão, para permitir a renovação das Artes e o
conceito do museu é uma invenção e mistura do nada.
No cartaz de Broodthaers, uma forma e uma biografia,
afirmação politicamente incorreta, é aquela que tem
-se na memó
uma preparação de um código clandestino.
O cartaz foi elaborado por Hanne Darboven,
que é uma artista que trabalha bastante com números
do calendário gregoriano.
No cartaz seguinte, após ter criado a ponte e ter criado
a armadilha, tem a caligrafia bonita, mas difícil de ler,
tem numerologia (datas de nascimento) e contém 2
exercícios em cada coluna com os números 41 e 42.
demonstrava 28
tópicos para a identificação do milionário ou ser
milionário.
Na sala a seguir, encontrámos Richard Tuttle que é um
artista americano conhecido pelas suas pequenas e
subtis obras íntimas.
Utiliza arte com uso de escala e de linha e os seus
trabalhos alcançaram uma gama de meios de
comunicações, a partir de escultura, pintura, desenho e
gravura. Portanto, este artista utiliza os elementos de
informação e faz mais ilustrações ou desenhos do que
texto.
Segundo ele, é ítica à
professora Sofia sugeriu um blogue de 2008 com título
de Shaze Rocks .
Usa o chapéu americano, mais simples da exposição por
causa do chapéu do tio Sam.
á do nosso lado e ninguém vai
destruir a América que foi postado no tal blogue às
13:11.
Passando à sala seguinte de Sol Lewitt, destacava-se o
conteúdo dos seus cartazes que tinha programas
descritivos de eventos, exposições e galerias em que o
cartaz estava dividido em duas partes: a parte superior,
que era o título e a parte inferior que era o mapa dessa
galeria.
No cartaz a seguir, o conteúdo era constituído por
desenhos nas paredes do Museu De Israel e tinha três
alfabetos, Hebraico, judeu e latino.
Na sala de Dan Flavin, autor muito paradigmático, o
seu estilo suíço permitiu que ele fosse bastante neutro
na linguagem transmitida nos seus cartazes,
destacando assim dois: o primeiro representava o
modelo de retrato, que remetia para quatro
monumentos de Tatlin; o segundo, já numa versão mais
jornalística, apresenta o retrato de um líder americano
John Mackgorden, em que o autor apoiava a sua
possível liderança.
Estes cartazes representavam a personalidade existente
na época.
Entendeu-se que usar materiais do quotidiano
interpelaria os não-iniciados numa linguagem ao seu
alcance e numa via de dois sentidos: no sentido inverso,
esses mesmos materiais permitiriam introduzir nas
galerias e museus as temáticas poéticas do quotidiano,
permitindo aos artistas, simultaneamente, cortar com
a lógica do domínio virtuoso e tecnicista das
disciplinas tradicionais.
Na sala de Ellsworth Kelly, observava-se de uma forma
geral, uma riqueza cromática e gráfica e os cartazes
sobre Museu de Arte Moderna, são lidos em dois
sentidos de cima para baixo e de baixo para cima e
usa-se muito a Bandeiras Nacional por ser acessível e
fácil.
O cartaz de Vincent Van Gogh, que foi um pintor pós-
impressionista neerlandês considerado um dos maiores
de todos os tempos, chama- ,
e também há um cartaz de homenagem a Lawrence.
Após o desastre
Ce , critica a construção de projetos no Ground Zero.
Seguidamente, fomos à sala de Jean Dubuffet e vimos
um cartaz que era um , onde mostra que as
pessoas são mais belas do que aquilo que elas vêem, um
outro com o título Você escolhe a flor da Barba e ainda
ção entre as chamadas artes moderna
e contemporânea , disse Wandschneider.
Passando ao artista seguinte, Claes Oldenburg, escultor
norte-americano de origem sueca, também
representante da Pop Art American, faz parte da
política do de 1984, a chamada dos artistas
com a preocupação pela paz na América Central e na
América do Norte.
ígio de
pintura, permanecem apenas as coisas-imagem,
ampliadas e exageradas nas cores berrantes,
intrometidas demais num espaço que parece roubar a
nossa existência. Tais presenças são exageradas pelo
vazio, pela nulidade da consciência. Tratando-se de
uma "sociedade de consumo" mas corrente, a comida:
está implícito que a "cultura de massa" também é uma
espécie de comida.
Para Oldenburg é a comida americana, industrializada
e padronizada: os hamburgers, os hot-dogs, os ice-creams
que são diariamente introduzidos em quantidades
industriais, como combustível nos fornos, nos tubos
digestivos de milhões de americanos. Os modelos não
são sequer essas comidas, mas a sua publicidade a cores:
claro, na sociedade de consumo primeiro vem a imagem
publicitá (Wikipedia)
Depois fomos ver o artista Ben Vautier, um artista
francês visual do período de Fluxus (movimento
artístico), que mostra a escultura viva. Era criador da
arte total apresentando um filme extraordinário Agui-
Agui que vai estar à venda.
Ben aparecerá em busca de dinheiro e glória e em arte
no total, todas as direções são boas, vou dormir .
õe
por todo o lado Ben Vautier produz uma afirmação (de
omnipresença) – de resto, produz afirmações em todos
os seus cartazes, normalmente questionando o estatuto
do artista, o estatuto da obra arte ou ambos.
Noutra sala, a de Allan Kaprow, pintor estadunidense,
assemblagista e um dos pioneiros no estabelecimento
dos conceitos de performance quer divulgar os
Happennings de Design Gráfico Contemporâneo com o
cartaz ítulos de Coca , Viagem ,
Adeus , oca , copycat ou seja imita imitações.
éculo XX. Se
quase 20 duraram durante anos. E Kaprow alterou estas
práticas para o que ele determinou de Atividades,
trechos de pequena escala para um ou mais performers
com o objetivo de avaliar comportamentos e hábitos do
dia-a-dia, de uma forma quase indistinta da vida
comum.
Fluxus, performance e arte de instalações fazem parte
da sua arte em total de Kaprow.
Na sala de Robert Rauschenberg, mostra o cartaz com
o espaço de leite com imagens de mass media , recortes
e colagens incluindo cartazes sociopolíticos.
Andy Warhol foi um empresário, pintor e cineasta
norte-americano, bem como a maior figura do
movimento da Pop Art, sendo mundialmente muito
conhecido fazendo parte da História da Arte.
Os conceitos ligados à serialização e à massificação, o
fascínio pelo universo da publicidade, do marketing,
das finanças, do poder, da fama e do estrelato são
intrínsecos à obra de Warhol.
Por fim visitámos a sala de Richard Hamilton, pintor
e artista da colagem britânico, que mostra os cartazes
com as formatações com múltiplas leituras possíveis e
mimetiza os traços de edição do diálogo entre Dieter
Roth e Richard Hamilton, a conversa entre eles era
sobre as séries de edições do cartaz Fundació from
miró em Interfaces.
Finalmente, resta a sala de Dieter Roth, artista visual,
que mostra o que é apresentar em suporte gráfico com
a paródia ou que é apresentar um artista aplicando
um sinal tipo gráfico.
Concluindo, normalmente os artistas põem nos
cartazes as ideias, preocupações e linguagens da sua
obra, que num dado momento é evidente ao longo de
toda a amostra, com elementos constantes nos cartazes
a serem facilmente identificáveis, com uma assinatura
mas, não se trata de um simples jogo de reflexos, pois
para muitos deles, os cartazes não estão sob a jurisdição
da sua prática artística, mas fazem parte integrante do
seu trabalho com a função de divulgação e com os
critérios de eficácia comunicacional.
Os artistas plásticos impedem que os seus cartazes
fiquem sob a alçada de critérios de ordem
comunicacional formatados, pré-definidos ou definidos
por outros – por isso, se encontram muitos cartazes que
subvertem quase todos os critérios de racionalidade,
segundo o Jornal.
Quem, o quê, onde, quando – nos cartazes de artista,
são as informações básicas a que o marketing e a
publicidade dariam primazia e são muitas vezes
secundarizadas, escondidas ou encriptadas, com os
artistas a dificultarem ou complexificarem leituras.
es simulam a função prática
de divulgar uma exposição, já não cumprem essa
função. Surgem dentro de, e prolongam uma genealogia.
O cartaz deixou de ter uma racionalidade económica e
de ser eficaz do ponto de vista comunicacional. No
entanto, muitos artistas continuam a fazê-los. Até
porque a separação entre a produção da obra e a
divulgação dessa obra não faz muito sentido.
Os cartazes proporcionam uma viagem tão
surpreendente quão fascinante é a obra e a carreira
destes artistas, portanto à medida que íamos vendo esta
exposição, sinto que fomos conduzidos numa viagem
apaixonante da parte mais interessante da história da
arte nos últimos 50 anos.