P A L A C I O S , P A L A C E T E S ,

G R A N D E S R E S I D E N C I A S .

L U C A E . C A L C A G N O

M A R T A E . F E I J O O

J U A N M . B O R T H A G A R A Y

A . F o t o g r a f a a c t u a l d e l a n t i g u o p a l a c i o A n c h o r e n a

C a s t e l l a n o s , c o n s t r u i d o p o r A l e j a n d r o C r i s t o p h e r s e n

e n t r e 1 9 0 5 y 1 9 0 9 . F o r m a e l c o s t a d o n o r e s t e d e l a P l a z a

S a n M a r t n ; s o b r e v i v e c o m o s e d e d e l a c a n c i l l e r a .

B . V i s t a e x t e r i o r y r e j a d e l P a l a c i o E r r z u r i z - A l v e a r ,

c o n s t r u i d o p o r R e n S a r g e n t e n 1 9 n , s o b r e A v e n i d a d e l

L i b e r t a d o r ( e n t o n c e s A v e n i d a A l v e a r ) . S o b r e v i v e c o m o

M u s e o N a c i o n a l d e A r t e D e c o r a t i v o .

C . G r a n h a l l d e l P a l a c i o E r r z u r i z - A l v e a r , s i n d u d a e l

m s i m p o n e n t e y l o g r a d o e s p a c i o i n t e r i o r p a l a c i e g o

s o b r e v i v i e n t e .

D . F o t o g r a f a a c t u a l d e l a n t i g u o P a l a c i o P a z - G a i n z a ,

c o n s t r u i d o p o r S o r t a i s , G a i n z a y A g o t e e n t r e 1 9 0 2 y

1 9 1 4 . F o r m a e l c o s t a d o s u d o e s t e d e l a P l a z a S a n M a r t n ;

s o b r e v i v e c o m o s e d e d e l C r c u l o M i l i t a r .

11 e

D

L u c a E. C a l c a g n o a r q u i t e c t a F A D U - U B A . I n v e s t i g a d o r a U B A C y T - P r o g r a m a s A L F A e I C C T I . P r o f e -

s o r a r e g u l a r a d j u n t a C B C . Ex m i e m b r o d e l C o n s e j o A s e s o r d e A s u n t o s Pa t r i m o n i a l e s , G C A B A r e p r e -

s e n t a n t e S C A . M i e m b r o d e l e q u i p o d e l P r o y e c t o " M a s t e r I n t e r n a c i o n a l e n C i u d a d e s H i s t r i c a s y

Pa t r i m o n i o M u n d i a l " , U P V V a l e n c i a . C o o r d i n a c i n P r o y e c t o " R e h a b i t a r , r e h a b i l i t a c i n d e g r a n d e s

c o n j u n t o s h a b i t a c i o n a l e s .

M a r t a E. F e i j o a r q u i t e c t a F A D U - U B A , Co a u t o r a l i b r o " G u a d e l a a r q u i t e c t u r a d e B u e n o s A i r e s " . p a r a

F A D U - U B A . P r e m i o " Ba r r i o s Po r t e o s c o n H i s t o r i a " , Re v i s t a " T o d o e s H i s t o r i a " . C o o r d i n a d o r a S e m i -

n a r i o s F o r u m U N E S C O - U n i v e r s i d a d y Pa t r i m o n i o . A r t c u l o s e n r e v i s t a s e s p e c i a l i z a d a s y e n f o r m a t o d i -

g i t a l p a r a e l d i a r i o " C l a r n " . I n v e s t i g a c i n d e r e a s d e p r o t e c c i n h i s t r i c a p a r a e l G o b i e r n o d e l a C i u d a d .

H a c i a r 8 8 o , n a c e e n e l m u n d o u n a c l a s e q u e , p o r s u p o d e r e c o n m i c o , b u s c d i f e r e n c i a r s e

c o p i a n d o e l e s t i l o d e v i d a d e l a b u r g u e s a f r a n c e s a , q u e t o m c o m o e l m s i n e q u v o c o s i g n o

d e a r i s t o c r a c i a . A s , p a s a r o n d e l a s e n c i l l e z r e p u b l i c a n a a l l u j o o s t e n t o s o . L a i n f l u e n c i a c u l -

t u r a l d e F r a n c i a , c o n l o s i d e a l e s d e d e m o c r a c i a y l i b e r t a d , r a z n y p r o g r e s o , f u e r o n a c e p -

t a d o s y c o m p a r t i d o s . L a a d m i r a c i n p o r e l a r t e y l a c u l t u r a f r a n c e s a e c l i p s n u e s t r a s

t r a d i c i o n e s h i s p a n a s , q u e r e t r o t r a a n a l a C o l o n i a . S e t r a t d e d e j a r d e l a d o t o d o l o c r i o l l o ,

q u e r e f e r a a l a p o c a d e R o s a s . L a s c l a s e s m s a d i n e r a d a s a b a n d o n a r o n l a s c a s o n a s d e p a -

t i o s d e l o s b a r r i o s d e C a t e d r a l y s e t r a s l a d a r o n a r e s i d e n c i a s d e v a r i o s p i s o s , s o b r e l a C a l l e

F l o r i d a , p r i m e r o , y m s a l n o r t e , d e s p u s . E s t e d e s p l a z a m i e n t o d e l g u s t o e s t t i c o d e r i v a r a

e n t r m i n o s d e " b a r b a r i e " y " c i v i l i z a c i n " . A p a r t i r d e e n t o n c e s e l p a t r i m o n i o d e l a s B e l l a s

A r t e s s e g u i r a l a s c o r r i e n t e s f r a n c e s a s ; l a i n f r a e s t r u c t u r a y e l e q u i p a m i e n t o r e f l e j a r a n l a

i n f l u e n c i a b r i t n i c a .

A l a f a l t a d e t e r r e n o s q u e p u d i e r a n d a r e l m a y o r l u c i m i e n t o a e s t a s n u e v a s c o n s t r u c c i o n e s ,

s e c r e a r o n e s p a c i o s u r b a n o s , c o m o l a P l a z a S a n M a r t n , l a A v e n i d a A l v e a r y l a a c t u a l P l a -

z o l e t a C a r l o s P e l l e g r i n i . L o s p a l a c i o s c u m p l i e r o n s u r o l d e n t r o d e l a c o m p e t i t i v a v i d a s o c i a l

l o c a l , y e n e l a g a s a j o d e v i s i t a n t e s i l u s t r e s , s e d i s p u t a r o n e l h o n o r d e r e c i b i r l o s . L o s p a l a c i o s

t u v i e r o n s u n i c h o t e m p o r a l q u e c o i n c i d i c o n a q u e l l a q u e a l g u n o s l l a m a r o n " B e l l e E p o q u e " ,

q u e v i o s u o c a s o c o n l a g r a n G u e r r a d e 1 9 1 4 - r 8 , c o n e l d e r r u m b e d e l o s i m p e r i o s y t e r m i n

d e f i n i t i v a m e n t e c o n L a r e v o l u c i n b o l c h e v i q u e d e 1 9 1 8 y e l g r a n c r a c k e c o n m i c o d e 1 9 2 9 .

D e s d e e n t o n c e s , l o s p a l a c i o s , t a n t o e n e l m u n d o c o m o e n B u e n o s A i r e s , s o b r e v i v i e r o n

c o m o s e d e s d e i n s t i t u c i o n e s p b l i c a s , m u s e o s y e m b a j a d a s . E n t r e n o s o t r o s , r e c i e n t e m e n t e ,

h e m o s v i s t o u n c a s o d e s u p e r v i v e n c i a a t r a v s d e u n a c o n v e r s i n c o m e r c i a l i n t e l i g e n t e e n

e l c a s o d e l P a l a c i o D u h a u .

PALACIOS, PALACETES, GRANDES RESIDENCIAS Luca E. Calcagno 1 Marta E. Feijoo 1 J uan M. Bortha garay

Un tipo excepcional Los palacios y grandes residencias fueron las casas de los potentados. Como tales, su cantidad estuvo limitada a los pocos dueos de las fortunas necesarias para construirlos y, sobre todo, para mantener el tren de vida que estos transplan-tes de los grand hotels particuliers parisinos demandaban. Pero, adems, su n-mero se vio restringido por la muy escasa disponibilidad de terrenos adecuados que, a pesar de los sucesivos esfuerzos municipales para aumentar su oferta con la apertura de la Plaza San Martin y la Avenida Alvear, pronto se agotaron y no los hubo a ningn precio, por elevado que fuese. Qu justificarla entonces la inclusin de esta categoria junto con las dems que se tratan en esta recopilacin que, ellas s, se reiteraron en cantidad, tiempo y es-pacio lo suficiente como para perfilarse como verdaderos "tipos de las casas" de Buenos Aires? Es que, a travs de la divulgacin de algunos de los rasgos de los palacios que lle-garon hasta los petit-hotels, y a travs de ellos hasta los departamentos, estos s un tipo de casa predominante en la ciudad, los palacios han dejado su marca. Por s solos, a pesar de los pocos que se construyeron, y de la mnima cantidad que so-brevivi gracias a su conversin al uso pblico o diplomtico, son importantes hitos en el paisaje urbano. Los petit-hotels, y luego los departamentos, reflejaron en la disposicin interna, aunque en su mnima expresin, el modo de vida nuevo que los palacios trajeron. Pero adems en su cara exterior, de puertas, halles de entrada y fachadas, impusieron modelos que perduraron en las casas de departamentos que se levantaron sobre las avenidas, donde dejaron importantes huellas en el pai-saje urbano. Vale la pena, por tanto, su tratamiento en este captulo.

Una nueva clase social Surgi en Buenos Aires una nueva clase social, cuyos integrantes sintieron un fuerte atractivo por la cultura francesa y, en los frecuentes viajes a Pars que sus fortunas les permitan, quedaron deslumbrados por el brillo de la vida en la "Ciudad Luz" , con su vrtigo de visitas a las grandes tiendas, paseos cotidianos a las carreras de caballos y al parque del Bosque de Boulogne, veladas en la Opera y recepciones sociales. Hoy nos permitimos contemplar con un dejo de sorna el deslumbramiento de estos recin enriquecidos estancieros, pero la burla se extingue cuando pensamos que, a la vida brillante de Pars, tan bien pintada en las novelas de Proust y Zola, entre otros, tambin pugnaban por entrar potentados venidos de todos los rincones del planeta. Miembros de la aristocracia europea, fogueados en las cortes imperiales, y hasta alguna testa coronada, estaban tan encandilados co~o los estancieros. Todos trataron de llevarse de vuelta algo de Paris en sus bales y reproducir la "Ciudad Luz" en casa. No es exagerado decir que, en ese momento, casi todas las ciudades del mundo trataron de imitar a Paris, pero que pocas lo lograron con tanto xito como Buenos Aires que, con su Hipdromo, Bosques de Pa-lermo, Opera, avenidas y arquitectura en general, lleg a ganarse el apodo de "Paris en Amrica" . Los palacios fueron piezas importantes de esta estrategia. Para los nuevos millonarios argentinos, una visita a arquitectos franceses daba la posibilidad de comprar un proyecto y su documentacin para emular un edi-ficio admirado. De retomo a Buenos Aires, se contrataba un arquitecto local para que construyese fielmente y con todos sus detalles "su palacio" preferido. La fecha de 188o fue fundamental en nuestro proceso histrico, ya que separ la vieja Argentina, de la nueva.

LAS MANZANAS, LOS LOTES y LAS CASAS 59

1/ R e v i s t a " B u e n o s A i r e s n o s

c u e n t a " R e c o l e t a 11, p p . 6 .

2 / V e r C a l c a g n o , L u c i a y o t r o s

e n G u a d e l a A r q u i t e c t u r a

d e B u e n o s A i r e s , E d i c .

G a g i l a n o n e , B u e n o s A i r e s ,

1 9 9 2 .

3 / A l b e r t o D o d e r o y P h i l i p p e

C r o s " A r g e n t t n a , l o s a o s

d o r a d o s 1 8 8 9 a 1 9 3 9 " g r u p o

) e s h a S . A . p f e d i t E l A t e n e o -

B u e n o s A t r e s , O c t u b r e 2 0 0 4 .

4 / G u t t e r e z , R a m n , G u t i e r r e z

S a l d t v a r , I g n a c i o , " B u e n o s

A i r e s O b r a s M o n u m e n t a l e s " ,

Z u r b a r a n E d i c i o n e s , B u e n o s

A i r e s 1 9 9 7 , p g i n a 1 1 6 .

L o s c a m b i o s d e n t r o d e l m o d e r n i s m o , q u e c o m e n z a r o n a e s b o z a r s e a l o l a r g o d e l

s i g l o X I X , h i c i e r o n e c l o s i n h a c i a f i n e s d e l s i g l o y s e e x t e n d i e r o n h a s t a l a s p r i -

m e r a s d c a d a s d e l X X .

C o m e n z a p e r f i l a r s e " . . . U n g r u p o s o c i a l q u e , b a s a d o e n s u p o d e r e c o n m i c o , b u s c

d i f e r e n c i a r s e , a d o p t a n d o u n e s t i l o d e v i d a s e m e j a n t e a l d e l a b u r g u e s a f r a n c e s a q u e i n -

g e n u a m e n t e t o m c o m o e l m s i n e q u v o c o s i g n o d e a r i s t o c r a c i a . A s s e p a s d e l a s e n -

c i l l e z r e p u b l i c a n a a l l u j o o s t e n t o s o d e e s t a n u e v a c l a s e s o c i a l . . . " '

E n l a a r q u i t e c t u r a c o m e n z a r o n a e v i d e n c i a r s e n u e v a s i n f l u e n c i a s e u r o p e a s ,

q u e s u s t i t u i r a n a l a e s p a o l a y l a i t a l i a n a . A p a r t i r d e e n t o n c e s q u e d d e f i n i d o

q u e e l p a t r i m o n i o d e l a s B e l l a s A r t e s s e g u i r a d e m a n e r a p r e d o m i n a n t e l a s c o -

r r i e n t e s f r a n c e s a s , m i e n t r a s q u e l a i n f r a e s t r u c t u r a y e l e q u i p a m i e n t o r e f l e j a -

r a n e l m o d e l o b r i t n i c o .

L a i n f l u e n c i a c u l t u r a l d e F r a n c i a o c l W u n l u g a r m u y i m p o r t a n t e e n l a c o n f o r -

m a c i n d e l m o d e r n i s m o a r g e n t i n o . L o s i d e a l e s d e d e m o c r a c i a y l i b e r t a d , y d e

l a r a z n y e l p r o g r e s o , f u e r o n a m p l i a m e n t e a c e p t a d o s y c o m p a r t i d o s . L a a d -

m i r a c i n p o r e l a r t e y l a c u l t u r a f r a n c e s a e n g e n e r a l , q u e s i m b o l i z a b a t o d o s

a q u e l l o s v a l o r e s , s e e j e r c e r e n d e s m e d r o d e l a s t r a d i c i o n e s a r t s t i c a s d e i n s p i -

r a c i n h i s p a n a , q u e r e t r o t r a a n a l a C o l o n i a , y a t o d o l o c r i o l l o , q u e h a c a r e c o r -

d a r a l a p o c a d e R o s a s !

L a s c l a s e s m s a d i n e r a d a s a b a n d o n a r o n l a s c a s o n a s d e p a t i o s d e l o s b a r r i o s d e

C a t e d r a l y s e t r a s l a d a r o n a r e s i d e n c i a s d e v a r i o s p i s o s , d e e s t i l o i t a l i a n i z a n t e ,

s o b r e l a C a l l e F l o r i d a , a l p r i n c i p i o , y m s a l n o r t e , i n m e d i a t a m e n t e d e s p u s . E n

u n p a s d e a n t i n o m i a s , e s t e d e s p l a z a m i e n t o d e l g u s t o e s t t i c o p a r e c i e n c u a -

d r a r s e e n t r m i n o s d e " b a r b a r i e " y " c i v i l i z a c i n " .

S e g n M i g u e l A n g e l C r c a n o , " L a a r i s t o c r a c i a t e r r a t e n i e n t e , c o n l a v a l o r i z a c i n d e

s u s t i e r r a s y s u s g a n a d o s , n o s e r e s i g n a a v i v i r e n l a s m o d e s t a s c a s a s c o l o n i a l e s d e d o b l e

p a t i o y t e c h o d e t e j a s , o e n l o s m s m o d e r n o s e d i f i c i o s d e d o s p i s o s , a l e s t i l o i t a l i a n o .

S e l a n z a a c o n s t r u i r m a n s i o n e s y p a l a c i o s a l e s t i l o f r a n c s ; l a s o c i e d a d p o r t e a e n r i -

q u e c i d a r e c l a m a o t r o s e s c e n a r i o s p a r a e x h i b i r s e . " J

E l P a l a c i o M i r , u n e j e m p l o p r e c o z

E s t e p a l a c i o n o r e s p o n d i a l t i p o p a r i s i n o . O b r a d e l o s a r q u i t e c t o s C a n a l e , p a d r e

e h i j o , i m p o r t a d o s d e I t a l i a y q u e n o s d e j a r o n v a r i a s o b r a s d e i m p o r t a n c i a , e l

M i r r e s p o n d i a l t i p o d e v i l l a i t a l i a n a , c u y o c a r c t e r a g r e s t e y p i n t o r e s c o e s t u v o

r e f o r z a d o p o r u n e x t e n s o j a r d n c i r c u n d a n t e , l l e n o d e s o r p r e s a s .

U n o d e l o s p r i m e r o s e n l l e g a r , e l M i r t a m b i n f u e u n o d e l o s p r i m e r o s e n i r s e ,

v c t i m a d e s u e x t e n s o j a r d n y d e s u p r i v i l e g i a d a u b i c a c i n . F u e d e m o l i d o e n

1 9 3 7 , p a r a d a r l u g a r a l a a m p l i a c i n d e l a P l a z a L a v a l l e .

L o s h u e c o s d e B u e n o s A i r e s , d o n d e a n t a o s e a c u m u l a r a b a s u r a , y e n a l g u n o s

c a s o s h a b a n s i d o e n t e r r a d e r o s d u r a n t e l a s e p i d e m i a s , s e c o n v i r t i e r o n e n p l a -

z a s , e m b e l l e c i d a s p o r d i s e o s d e l p a i s a j i s t a C a r l o s T h a y s , l t a m b i n i m p o r -

t a d o d e F r a n c i a .

P l a z a S a n M a r t n y A v e n i d a A l v e a r , l a s u b i c a c i o n e s p r e f e r i d a s

L o s g r a n d e s p a l a c i o s c o n s t r u i d o s e n B u e n o s A i r e s a p r i n c i p i o s d e l s i g l o X X s e

u b i c a r o n f r e n t e a e s p a c i o s a b i e r t o s , c o m o l a P l a z a S a n M a r t n , d o n d e e n c o n t r a -

b a n l a a m p l i t u d n e c e s a r i a p a r a j e r a r q u i z a r s u p e r s p e c t i v a .

S e h a b a n f o r m a d o c o m i s i o n e s d e v e c i n o s q u e s e a b o c a r o n a c o n v e r t i r l o s h u e c o s

e n p l a z a s , m e d i a n t e l a s e l e c c i n d e p r o y e c t o s q u e c o n t r i b u y e s e n a e n r i q u e c e r

d i s t i n t a s r e a s d e l a c i u d a d . E l e s p a c i o a b i e r t o , q u e y a e x i s t a c o n e l n o m b r e d e

C a m p o d e M a r t e , f u e o b j e t o d e u n c o n c u r s o q u e N i c o l s C a n a l e g a n e n r 8 5 6 .

L a p l a z a S a n M a r t n , q u e r e c i b i s u a c t u a l n o m b r e e n r 8 7 6 y e r a l l a m a d a a n t e s

d e l R e t i r o , y m u c h o a n t e s P l a z a d e M a r t e , e s u n a d e l a s m s a n t i g u a s d e l a c i u -

d a d , l l e g a s e r c o n e l t i e m p o e l p a s e o p r e f e r i d o d e l a a r i s t o c r a c i a p o r t e a q u e

c o n c u r r a " a e s c u c h a r l a s b a n d a s m i l i t a r e s , a p r e c i a r c a r r e r a s d e v e l o c p e d o s y e n l o s

v e r a n o s e n c o n t r a b a u n s i t i o i d e a l p a r a r e f r e s c a r s e c o n l a b r i s a d e l r o " . 4

6 0 H A B I T A R B U E N O S A I R E S

La plaza recibi un adecuado tratamiento paisajstico. En 1862, el espacio de la plaza fue enriquecido con el monumento al general San Martn, obra del escultor Joseph Daumas, que marc el inicio de una serie de importantes piezas quemo-numentalizaran a la Ciudad.

Palacios en el entorno de la plaza San Martn La casona de la familia Pereyra lraola En el entorno de la plaza se levant, hacia fines de 188o, en la esquina de las ca-lles Esmeralda y Arenales, la residencia de la familia Pereyra Iraola, obra del ar-quitecto Ernesto Bunge. Edificada en dos plantas, contaba con lujosos ambientes, biblioteca, sala de msica, pinacoteca, sala de juegos y laboratorio fotogrfico, entre otros ambientes, adems de muchos dormitorios para la extensa familia, y estaba rodeada por un generoso jardn. A pesar de su extensa superficie, y can-tidad de ambientes fue, ms que palacio, casona, que responda al despojado tipo italianizante cuya moda fue previa a la de los palacios. Se vendi y fue de-molida en 1968, slo queda un rbol de importante porte sobre Esmeralda que fue respetado por decisin municipal. La subdivisin del patrimonio familiar a travs de herencias en varias generaciones, los costos de mantenimiento, y la va-lorizacin del extenso terreno, llevaron a su venta. En ese lugar se levanta una torre de oficinas del Ministerio de Relaciones Exteriores.

El Palacio Anchorena-Castellanos, hoy Palacio San Martn Verdadero palacio, en todo sentido, es el vecino del anterior, sobre la Calle Arenales, del otro lado de la Calle Esmeralda; que fue proyectado por el arquitecto Alejandro Christophersen, y construido entre los aos 1905 y 1909. Hacia fines del siglo XIX la familia Anchorena decidi cambiar su residencia en el centro de la ciudad por un sitio de mayor prestigio, y compr un importante solar frente a la Plaza San Martn que haba pertenecido a Simn Pereyra. La se-ora Mercedes Castellanos de Anchorena eligi al arquitecto Alejandro Christo-phersen para disear el palacio donde viviran sus hijos Aarn, Emilio y Enrique. Era su deseo inaugurarlo para el ao del Centenario de la Revolucin de Mayo, para rendir homenaje a la infanta Isabel de Espaa, pero la residencia no estara terminada para la ocasin. Sin embargo, tuvo la oportunidad de agasajar en la planta noble de su palacio al maharaj de Kapurtala en la visita que realizara al pas aos ms tarde. (Figura A, ver apertura de captulo) . Esto merece un prrafo aparte. Los palacios, adems del rol local de albergar la vida social que relacionaba a las familias ms poderosas entre s, y las dife-renciaba del resto, fueron piezas decisivas en las competencias sociales locales en las que estas familias trataban de ser los anfitriones elegidos cuando llega-ban visitantes ilustres, cuyos mximos exponentes fueron la infanta, el prncipe de Gales, el maharaj y que culmin en ocasin del Congreso Eucarstico In-ternacional, cuando nos visit el cardenal P~celli , futuro papa Po XII. Enton-ces, hasta llegaron a trenzarse damas que haban sido distinguidas con ttulos de marquesas pontificias. En este caso, t la vanidad social y al noble celo pa-tritico se sumaba adems el ingrediente piadoso. Result triunfante, a la pos-tre, la seora Harilaos de Olmos, que ofreci, adems de confort, privacidad, poniendo a disposicin del Monseor todo el palacio de la esquina de Avenida Alvear y Rodrguez Pea, actual Casa de la Cultura, reacondicionado al efecto. La mera y mezquina vanidad por haber derrotado a los pares palaciegos en estos torneos, a veces feroces, para alojar las tan preciadas presas, encontraba un paliativo al autojustificarse por haber cumplido la noble misin patritica de demostrar ante los potentados del mundo, "que no ramos indios" y lo equi-vocados que estaban "si crean que todavia vivamos como en el tiempo de la colonia o en la poca de Rosas". El encargue que recibi Christophersen por parte de doa Mercedes, fue destinar una vivienda a cada uno de sus hijos varones, porque a su hija M atilde ya le haba

LAS MANZANAS. LOS LOTES y LAS CASAS 61

r e g a l a d o , c u a n d o s e c a s c o n C a r l o s O r t i z B a s u a l d o , o t r o p a l a c i o u b i c a d o e n

M a i p y A r e n a l e s , t a m b i n f r e n t e a l a P l a z a S a n M a r t n . E s t e s e g u n d o p a l a c i o f u e

h a b i t a d o p o r d e s c e n d i e n t e s d e l a f a m i l i a h a s t a f e c h a r e c i e n t e , c u a n d o f u e d e m o -

l i d o p a r a c o n s t r u i r l a s o f i c i n a s d e A m e r i c a n E x p r e s s .

V o l v i e n d o a l P a l a c i o A n c h o r e n a - C a s t e l l a n o s . S u p r o y e c t i s t a , e l a r q u i t e c t o

A l e j a n d r o C h r i s t o p h e r s e n , f o r m a d o e n l a A c a d e m i a d e B e l l a s A r t e s d e P a r s ,

l l e g a l p a s c u a n d o t e n a 2 r a o s , t u v o u n a l a r g a y f e c u n d a c a r r e r a , e n l a q u e c o n -

c r e t m u c h a s o b r a s d e i m p o r t a n c i a q u e l e d i e r o n g r a n p r e s t i g i o . S o b r e s a l i n o

s o l a m e n t e e n l a a r q u i t e c t u r a p a l a c i e g a , e n l a c u a l s i n d u d a a l c a n z s u m x i m o e x -

p o n e n t e c o n e s t a o b r a , s i n o c o n n u m e r o s a s r e s i d e n c i a s , p e t i t - h o t e l s , c a s a s d e d e p a r -

t a m e n t o s y h a s t a e l e x t i c o T e m p l o O r t o d o x o R u s o .

D e b i a d e c u a r e l p r o y e c t o a u n p l a n d e u s o s q u e n o r e s u l t a b a s e n c i l l o , p a r a l o g r a r

l a p r i v a c i d a d n e c e s a r i a p a r a c a d a u n a d e l a s f a m i l i a s q u e l o h a b i t a r a n . E l p a r t i d o

s e r e s o l v i c o n u n a s e r i e d e volmen~. u n o c e n t r a l s o b r e l a C a l l e A r e n a l e s , d e s -

t i n a d o a E n r i q u e y f a m i l i a , y d o s l a t e r a l e s . L a f a m i l i a d e E m i l i o r e s i d i s o b r e A r e -

n a l e s y B a s a v i l b a s o , m i e n t r a s q u e A a r n y s u m a d r e h a b i t a r o n e n l a e s q u i n a d e

A r e n a l e s y E s m e r a l d a .

E l p a l a c i o c o n s t a d e u n f u e r t e b a s a m e n t o d o n d e f u e r o n l o c a l i z a d a s l a s r e a s d e

s e r v i c i o . U n g i l m o v i m i e n t o p r e s i d e l a p l a n t a n o b l e y s e c o n t i n a e n e l p i s o s u -

p e r i o r d e s t i n a d o a l a s d e p e n d e n c i a s p r i v a d a s . E l c o n j u n t o e s t c o r o n a d o c o n f u e r -

t e s m a n s a r d a s , d o n d e e s t n l a s d e p e n d e n c i a s d e s t i n a d a s a l p e r s o n a l d e s e r v i c i o .

E x t e r i o r m e n t e , s o b r e l a m a n s a r d a , s e d e s t a c a n l o s v o l m e n e s c o r r e s p o n d i e n t e s

a l a s c h i m e n e a s , c o n u n r i t m o m u y m a r c a d o .

P a r a l a f a c h a d a , p r e m i a d a e n e l a o I 9 I O , C h r i s t o p h e r s e n a l i g e r e l m o v i m i e n t o

d e l o s v o l m e n e s d i s e a d o s d e n t r o d e l a c a d e m i c i s m o f r a n c s p o r m e d i o d e u n

t r a t a m i e n t o e s c u l t r i c o . P a r a e l d e s a r r o l l o e d i l i c i o s e u t i l i z a r o n e l e m e n t o s d e l

c l a s i c i s m o c o m o f r o n t n , c o l u m n a s y p i l a s t r a s d e f u s t e a c a n a l a d o , r e m a t a d a s

c o n c a p i t e l e s , a v e c e s j n i c o s y , o t r a s , c o r i n t i o s .

A l a t r a v e s a r e l g r a n p r t i c o d e e n t r a d a , u n o d e l o s e l e m e n t o s m s l o g r a d o s , s e

l l e g a a l p a t i o d e h o n o r d e f o r m a o v a l a d a q u e c o n s t i t u y e e l c e n t r o d e l o s t r e s d e -

p a r t a m e n t o s f a m i l i a r e s , d e c a r a c t e r s t i c a s b i e n d i f e r e n c i a d a s . U n p a r d e e s c a l i -

n a t a s i n i c i a n a l l s u r e c o r r i d o h a s t a a l c a n z a r l a p l a n t a d e a c c e s o a l a s r e s i d e n c i a s ,

q u e s l o c o m p a r t e n a l g u n a s r e a s .

E n t r e l o s a m b i e n t e s d e l p a l a c i o m e r e c e n d e s t a c a r s e e l j a r d n d e i n v i e r n o , a j u i c i o

d e m u c h o s e l e l e m e n t o m s l o g r a d o , l a r o t o n d a d e l a p l a n t a n o b l e y e l s a l n d o -

r a d o . L a d e c o r a c i n d e l o s a m b i e n t e s r e s p o n d e a d i s t i n t o s e s t i l o s , t o d o s a c o r d e s

c o n l a t n i c a g e n e r a l .

E l p a l a c i o a c o g i v a r i o s a c o n t e c i m i e n t o s n o t a b l e s , c o m o l a f i e s t a o f r e c i d a e n 1 9 1 6

p a r a c e l e b r a r e l C e n t e n a r i o d e l a I n d e p e n d e n c i a , e n l a q u e h o m e n a j e a r o n a

T o m s M a n u e l d e A n c h o r e n a , q u e h a b a s i d o , c o m o d i p u t a d o p o r B u e n o s A i r e s ,

u n o d e l o s f i r m a n t e s d e l a c t a . L a l t i m a f i e s t a f a m i l i a r s e d i o p a r a e l c a s a m i e n t o

d e L e o n o r A n c h o r e n a c o n A l e j a n d r o L u r o , q u e f u e e l q u e g e s t i o n l a v e n t a d e l

p a l a c i o . C o n e l l a t e r m i n s u v i d a c o m o c a s a d e f a m i l i a , q u e d u r s o a o s , l a p s o

q u e p a r e c e b r e v e v i s t o e l e n o r m e e s f u e r z o q u e i m p l i c s u c o n s t r u c c i n y e q u i -

p a m i e n t o , p e r o q u e r e s u l t a r e l a t i v a m e n t e l a r g o s i l o c o m p a r a r n o s c o n e l c i c l o r e -

s i d e n c i a l d e o t r o s p a l a c i o s p o r t e o s .

A d e m s , e n l a c a s a s e f i r m e l t r a t a d o d e p a z e n t r e B o l i v i a y P a r a g u a y , q u e p u s o

f i n a l a G u e r r a d e l C h a c o y l e v a l i a n u e s t r o c a n c i l l e r u n P r e m i o N o b e l d e l a

P a z . E l a c o n t e c i m i e n t o s e a n t i c i p a l d e s t i n o q u e l e d a r a e l E s t a d o N a c i o n a l

c u a n d o l o a d q u i r i , p o r l a s u m a d e r . s o o . o o o d e p e s o s . E n t o n c e s f u e d e c l a r a d o

s e d e d e l M i n i s t e r i o d e R e l a c i o n e s E x t e r i o r e s , y d e s d e e n t o n c e s l l e v a e l n o m b r e

d e P a l a c i o S a n M a r t n . E l n o m b r e d e l p a l a c i o s e h a c o n v e r t i d o e n s i n n i m o d e

n u e s t r a C a n c i l l e r a , a l i g u a l q u e l o q u e p a s a c o n s u s c o l e g a s I t a m a r a t y , p a r a

B r a s i l y Q u a i d ' O r s a y , p a r a F r a n c i a . S u e s t r u c t u r a y e s t i l o f u e r o n r e s p e t a d o s , a

p e s a r d e h a b e r s i d o o b j e t o d e v a r i a s a m p l i a c i o n e s e n l o t e s l i n d e r o s s o b r e l a s c a -

l l e s E s m e r a l d a y B a s a v i l b a s o .

6 2

H A B I T A R B U E N O S A I R E S

(Figura 1) (Figura 2) (Figura 3)

Algunas ancdotas cuentan que, en sus dependencias, vivieron tres cancilleres, Jos Maria Cantilo, Enrique Ruiz Guiaz y Jernimo Remorino.

El Palacio Paz- hoy Palacio Retiro- Crculo Militar Al otro lado de la plaza, ocupando toda una manzana triangular sobre la Avenida Santa Fe y las calles Maip y Marcelo T. de Alvear se yergue el otro colosal ejemplo sobreviviente de los palados porteos, levantado por don Jos C. Paz, que falleci antes de poder habitar esta formidable residencia (FiguraD, ver apertura de captulo). Paz compr, en una visita a la Exposicin Internacional de 1890, durante su desempeo como embajador en Francia, unos dibujos al joven (pero ya renom-brado por varios premios que haba recibido) arquitecto francs Henri Sortais, y encarg el desarrollo del proyecto y construccin a los arquitectos locales Gainza y Agote, que ya le haban construido el edificio de la Avenida de Mayo para su diario "La Prensa". En el gran esfuerzo que entra la construccin del palacio,la vanidad social es-tuvo acompaada por la vanidad cvica de Paz, que busc, con un edificio de su propiedad, embellecer un costado del espacio urbano altamente significativo de la Plaza San Martn (Figura 1). Paz no lleg a habitar su palacio, pero s lo hicieron su esposa y sus hijos Zelmira y Ezequiel. Como en el caso del Palacio Anchorena, alberg tres departamentos independientes, para cada uno de ellos. Estuvo habitado por la familia durante un breve perodo de 25 aos. Sus salones se abrieron en contadas oportunidades, aparte de las recepciones en honor del prncipe de Gales y el maharaj de Kapurtala, que fueron sus ocasiones ms gloriosas (Fig;ras 2 y J). La supervivencia del excepcional palacio se debe a que fue adquirido, para ser sede del Crculo Militar, por el Estado Argentino, ~ante la presidencia del general Justo. Dos instituciones pblicas del Estado proveyeron los nuevos usos que manten-dran con vida a estos dos notables hitos, sorpresas en el espacio urbano, y sin los cuales cuesta imaginar a la Plaza San Martn (ver Figura D de la apertura del captulo "Un cambio copernicano").

La Avenida Alvear Un progresivo desplazamiento hacia el norte sobrevino, debido a las preferencias de la gran burguesa para edificar sus residencias, en los terrenos que estaban sobre la barranca del Ro, desde donde podan disfrutar de vistas despejadas y re-frescantes brisas. En ese lugar exista la posibilidad de comprar terrenos espacio-sos que permitieran cumplir con los extensos programas que requeran las mansiones con las que soaban.

.AS MANZANAS. LOS LOTES y LAS CASAS 63

Figura 1: Fachada del Jardn. Palacio Paz. Figuras 2 y;: Escalinata en el Hall de Entrada. Palacio Paz.

F i g u r a 4 : L a A v e n i d a A l v e a r .

F o t o d e l a p o c a .

F i g u r a 5 ' P l a z a I n t e n d e n t e

A l v e a r .

F i g u r a s 6 y 7 : P l a z o l e t a C a r -

l o s P e l l e g r i n i .

F i g u r a 8 : M o n u m e ' ] t O a

C a r l o s M a r i a d e A l v e a r , s o b r e

l a p l a t a f o r m a d i s e a d a p o r e l

A r q . B u s t i l l o .

( F i g u r a 4 )

E s t e g r a n c a m b i o s e p r o d u j o a l s e r f e d e r a l i z a d a l a c i u d a d d e B u e n o s A i r e s e n

1 8 8 o . E l p r i m e r i n t e n d e n t e , T o r c u a t o d e A l v e a r , y s u a r q u i t e c t o , J u a n A .

B u s c h i a z z o , f u e r o n l o s a u t o r e s d e i m p o r t a n t e s c a m b i o s e n l a c i u d a d , c o m o l a

a p e r t u r a d e l a A v e n i d a d e M a y o , l a a v e n i d a A l v e a r y l a u r b a n i z a c i n d e l b a r r i o d e

l a R e c o l e t a , d o n d e " . . . L a s u b d i v i s i n d e l a t i e r r a r o m p i l a c u a d r c u l a o r i g i n a l d e l

p l a n o d e C a r a y a l t r a z a r s e a 4 5 c o n r e s p e c t o a a q u e 1 l a , c o n l a i d e a d e q u e s t a s i g u i e s e

e n f r e n t a n d o a l a c o s t a a l o l a r g o d e l R o y s e a c o m o d a s e a l a s p e n d i e n t e s n a t u r a l e s . . . " 5

E x i s t a n r e s i d e n c i a s c o n c a r a c t e r s t i c a s s u b u r b a n a s s o b r e l a A v e n i d a A l v e a r , y a

a b i e r t a e n s u t o t a l i d a d y e n l a z a d a c o n e l c a m i n o a P a l e r m o , a t r a v s d e l a " B a j a d a

G r a n d e d e l a R e c o l e t a " , o b r a s a m b a s e n c o m e n d a d a s p o r e l p r e s i d e n t e R o c a a l i n -

t e n d e n t e T o r c u a t o d e A l v e a r . s t e c u m p l i r a l a o r d e n c o n g u s t o , d e s e o s o c o m o e s -

t a b a d e h o m e n a j e a r a s u p a d r e , e l d i r e c t o r s u p r e m o C a r l o s M a r a d e A l v e a r . S e

i m p u s o l u e g o e l n o m b r e A l v e a r a l a a v e n i d a a b i e r t a e n l a R e c o l e t a , a l a b a j a d a y a l

c a m i n o a P a l e r m o q u e p e r m i t i r a n e m t l a r e l r i t u a l p a r i s i n o d e l p a s e o c o t i d i a n o a l

b o s q u e , a b i e r t o c o m o p a r q u e p b l i c o e n e l r e a d o n d e e s t u v o e l " V e r s a l l e s p o r t e o "

d e R o s a s . L a b r i l l a n t e p r o c e s i n - s e h a r a a t o d o l o l a r g o d e l a A v e n i d a A l v e a r . E s t e

p r i m e r i n t e n d e n t e d e B u e n o s A i r e s d i s p u s o q u e l a a m p l i t u d d e l o s p r e d i o s s o b r e

l a a v e n i d a f u e s e t a l q u e p e r m i t i e r a c o n s t r u i r r e s i d e n c i a s d e u n t a m a o y l u c i m i e n t o

s i m i l a r e s a l a s q u e a d m i r a r a d u r a n t e s u s v i a j e s a l a c a p i t a l f r a n c e s a ( F i g u r a 4 ) -

L a s v i v i e n d a s d e c a r a c t e r s t i c a s s u b u r b a n a s f u e r o n r e e m p l a z a d a s r p i d a m e n t e p o r

o b r a s i m p o r t a n t e s d e d o s o m s p i s o s , q u e c o n f i g u r a r a n h i l e r a s d e p a l a c i o s , v a r i o s

d e l o s c u a l e s t u v i e r o n f r e n t e s o b r e l a a v e n i d a , c o n c o n t r a f r e n t e a j a r d i n e s e s c a l o n a -

d o s s o b r e l a b a r r a n c a , q u e s e e x t e n d e r a n h a s t a l l e g a r , a l l a b a j o , a l a c a l l e P o s a d a s .

E l s e c t o r s e t e r m i n d e c o n f i g u r a r c u a n d o l a M u n i c i p a l i d a d a d q u i r i n u e v o s t e -

r r e n o s ; u n o d e e l l o s c o n o c i d o c o m o " B e l v e d e r e " u b i c a d o e n t r e A l v e a r , l o s j a r d i -

n e s d e l a R e c o l e t a y l a c a l l e P o s a d a s , h o y P l a z a S a n M a r t n d e T o u r s ( F i g u r a 5 ) .

E s t o o c u r r a e n 1 9 0 9 .

6

T r e s a o s m s t a r d e , e n e l o t r o e x t r e m o d e l a A v e n i d a

A l v e a r e n l a i n t e r s e c c i n c o n C e r r i t o y L i b e r t a d , o t r o t e r r e n o c o m p r a d o p o r l a

M u n i c i p a l i d a d p o s i b i l i t d i s e a r l a p l a z o l e t a C a r l o s P e l l e g r i n i ( F i g u r a s 6 y 7 ) _

E s t a p l a z o l e t a e s t r o d e a d a p o r u n m a r c o e s p e c t a c u l a r : e l p a l a c i o O r t i z B a s u a l d o ,

d e s d e 1 9 3 9 , s e d e d e l a E m b a j a d a d e F r a n c i a , e l P a l a c i o P e r e d a , d e s d e 1 9 4 5 s e d e

d e l a E m b a j a d a d e B r a s i l , y e l U n z u d e C a s a r e s , d e s d e 1 9 6 0 s e d e s o c i a l d e l J o c -

k e y C l u b , q u e e n f r e n t a a s u f u n d a d o r , P e l l e g r i n i , p r e s e n t e e n e l m o n u m e n t o e n

l a p l a z a h o m n i m a . T a m b i n f o r m a p a r t e d e l m a r c o l a e x r e s i d e n c i a A t u c h a ,

o b r a d e l a r q u i t e c t o S e r g e n t , q u e p e r d u r d i v i d i d a e n d e p a r t a m e n t o s .

L a a p o t e o s i s u r b a n a d e l a p e l l i d o A l v e a r c o n t i n u a r a c o n l a i m p o s i c i n , a o s m s

t a r d e ( 1 8 9 6 ) d e l n o m b r e d e I n t e n d e n t e A l v e a r , a l a p l a z a u b i c a d a e n t r e l a b a j a d a

y l a I g l e s i a d e l P i l a r . S e l l a m a r a n t a m b i n A v e n i d a A l v e a r l a b a j a d a , y e l c a m i n o

( F i g u r a 5 )

6 4

H A B I T A R B U E N O S A I R E S

(Figura 6) (Figura 7) (Figura 8)

a Palerrno hasta su interseccin con la Avenida Dorrego, a partir de la cual toma-ra el nombre de Avenida Vrtiz. El arranque de este nuevo tramo de la Avenida Alvear iba a quedar presidido por el propio director supremo Carlos Maria de Alvear, que la contempla como jinete del grupo ecuestre del afamado escultor francs Bourdelle, al tope de una masa escultrica de albailera y granito, cuyo conjunto (inaugurado en 1926) por emplazamiento espectacular y calidad, es la pieza monumental mayor de la ciudad (Figura 8). Posteriormente, el avance continu hada el norte, avalado por los sucesivos in-tendentes, todos de la gran burguesa, que dieron prioridad al embellecimiento de este sector, donde se abrieron nuevos jardines y plazas, notablemente la Plaza Bartolom Mitre, que aloja otro de los hitos de mayor calidad escultrica de la dudad. La prolongacin de la Avenida Alvear abri nuevas oportunidades para levantar palacios con emplazamientos espectaculares. Tanto celo urbanstico municipal, combinado, en lo arquitectnico, con el esfuerzo patritico de los mi-llonarios empeados, a travs de la construccin de sus palados, en demostrar "que no ramos indios", a la postre, iba a rendir sus frutos. Ueg un momento en que alguien, en 1925, pudo decir, de esta suntuosa rea " ... Aquello es aristocrtico, pulido, artstico y magnficamente bello .. . los palacios anan la grandeza, el lujo .. . " la arquitectura mezclaba todos los estilos: " ... man-siones que evocan Chateaux en Espagne ... trianones escondidos entre espesuras ... cot-tages cuyas paredes son de enredaderas" ... acerca de la escena urbana se deca "hay en esas calles .. . una discreta semisoledad de buen tono .. . el comercio apenas profana con tal o cual negocio aislado la pompa de las manzanas patricias ... el resto de aquel entorno es una regin de palacios y jardines, con que la capital argentina puede man-tener airosa su "aigrette" de gran ciudad mundial"_? Pero fuerza es reconocer que la fuente: - "Argentina. Edicin Especial en home-naje a S.A.R. el prncipe de Gales con motivo de su visita a la repblica Argen-tina n - es harto sospechosa de autocomplfcencia. Adems, bastaba alejarse un poco de esta suntuosa escenografia para que la ilusin se desvaneciese. Pero, despus de todo, no presentaban todas las grandes capita-les, Berln, Viena, Londres, Nueva York y hasta la misma Pars (s, Pars) tantas reas a las que la gente prudente y de bien, saba que era un error asomarse? La Avenida Alvear tomara la configuracin que an hoy puede verse en la cuadra entre Montevideo y Rodrguez Pea, donde sobreviven una pintoresca villa de es-tilo ciertamente no afrancesado (Figura 9) de cuyo jardin emerge la copa de un rbol portentoso, cuyas ramas atraviesan la avenida, en un singular hito del pai-saje urbano, hasta tocar la fachada del palacio de enfrente, que sobrevive como Casa de la Cultura (Figura 10). En la otra esquina, con un extenso frente sobre Alvear, un frente igual sobre Posadas y toda la cuadra sobre la calle Montevideo, perdura otro notable palacio gracias a que hoy es sede de la Nunciatura Apostlica.

LAS MANZANAS. LOS LOTES y LAS CASAS 65

s/ Este terreno originaria mente fue destmado por don Juan de Garay al Alcalde Rodngo Ort1z de Zrate, cuando se repartieron las tie rras fuera de la planta urbana y del ejido, el 24 de octubre de 1580. Citado por Alfredo Taullard en "Los Planos ms antiguos de Buenos Aires." 1580-1880. pp.13-6/ Ver versin Taquigrfica de la 5. Sesin Ordinaria del 2do. Perodo. 24 de Septiem-bre de 1909 en "Concejo Deliberante No. 32", pp-361. 7/ Citado en "Argentina. Edicin Especial en Home-naje a S.A.R. el prncipe de Gales con motivo de su visita a la Repblica Argentina"

PP-42/43

P a l a c i o D u h a u , a c t u a l H o t e l H y a t t

E n e l c e n t r o d e l a c u a d r a , s o b r e l a m i s m a v e r e d a , e n A v e n i d a A l v e a r 1 6 7 1 , s e l e -

v a n t a e l P a l a c i o D u h a u , o b r a d e l a r q u i t e c t o L e o n D o u r g e , c o n s t r u i d o e n 1 9 3 2 y

p o r l o t a n t o , y a f u e r a d e p o c a ( F i g u r a 1 1 ) .

P o r q u e e l c i c l o v i t a l d e l o s p a l a c i o s , n o s l o e n n u e s t r a c i u d a d , s i n o e n e l m u n d o ,

c o i n c i d i c o n l a q u e s e d i o e n l l a m a r B e l l e E p o q u e , t r m i n o q u e a l c a n z a r a g r a n

c o n s e n s o e n t r e q u i e n e s e s t u v i e r o n m s c e r c a d e l v r t i c e d e l a p i r m i d e s o c i a l y ,

p o r e n d e , e n l a s m e j o r e s c o n d i c i o n e s p a r a d i s f r u t a r l a . P a r a q u i e n e s e s t u v i e r o n

m s c e r c a d e l a b a s e , y q u e s u f r i e r o n s a n g r i e n t a s r e p r e s i o n e s c u a n d o t r a t a b a n d e

m e j o r a r s u s i t u a c i n , e l a d j e t i v o e l e g i d o h u b i e r a s i d o c u a l q u i e r a m e n o s B e l l e . L a

G r a n G u e r r a d e 1 9 1 4 / 1 9 1 8 m a r c a r a s u o c a s o , c o n l o s d e r r u m b e s d e l I m p e r i o

A l e m n , e l A u s t r o H n g a r o y e l O t o m a n o . E l c e r t i f i c a d o d e d e f u n c i n d e f m i t i v o

d e l c i c l o l o s e l l a r a n l a r e v o l u c i n b o l c h e v i q u e d e 1 9 1 7 , q u e a c a b a r a c o n e l i m -

p e r i o d e l o s z a r e s d e R u s i a , y e l g r a n ~rack e c o n m i c o d e 1 9 2 9 .

E l p a l a c i o f u e e d i f i c a d o e n u n a p r i v i l e g i a d a p a r c e l a d e g e n e r o s o a n c h o , q u e t o m a

l a b a r r a n c a e n t r e l a A v e n i d a A l v e a r y l a C a l l e P o s a d a s , c o n f r e n t e s o b r e a m b a s .

E l p r e d i o h a b a s i d o c o m p r a d o e n 1 9 3 0 p o r l o s h e r m a n o s L u i s y A l b e r t o D u h a u .

E n e s t e s i t i o e x i s t a u n a a n t i g u a c a s o n a d e d o s p l a n t a s p r o p i e d a d d e T e o d o r o d e

B a r y , q u e h a b a s i d o a n f i t r i n d e l a i n f a n t a I s a b e l e n 1 9 1 0 .

L a f a c h a d a d e l p a l a c i o f u e r e t i r a d a d e l a l n e a m u n i c i p a l s o b r e l a a v e n i d a p a r a f o r -

m a r u n p a t i o d e h o n o r c e r c a d o p o r u n a r e j a . L a c o m p o s i c i n r e s p o n d e a l c l a s i -

c i s m o d e i n f l u e n c i a f r a n c e s a . L a f a c h a d a , o r g a n i z a d a p o r u n e j e d e s i m e t r a ,

p r e s e n t a t r e s c u e r p o s : e l c e n t r a l , d e f i n i d o p o r c u a t r o c o l u m n a s d e d o b l e a l t u r a

r e m a t a d a s e n u n f r o n t i s t r i a n g u l a r , c o n t i e n e e l a c c e s o a l p i s o p r i n c i p a l u b i c a d o

e n u n n i v e l s u p e r i o r . L o s c u e r p o s l a t e r a l e s f o r m a n d o s p l a n o s l e v e m e n t e r e t r a -

d o s . L a c o m p o s i c i n d e s t a c a l a p o s i c i n d e l a p l a n t a n o b l e , p o r s u s d i m e n s i o n e s

y p r o p o r c i o n e s .

E l c o n t r a f r e n t e d a a u n j a r d n d e i m p o r t a n t e s d i m e n s i o n e s q u e c o n t i n u a b a

h a s t a l a C a l l e P o s a d a s . E n u n p r i m e r m o m e n t o s e u b i c a r o n a l l l a s c a b a l l e -

r i z a s y l a s v i v i e n d a s d e l o s c u i d a d o r e s , e n u n a s e r i e d e c o n s t r u c c i o n e s d e l a -

d r i l l o a l a v i s t a , q u e f u e r o n r e m o d e l a d a s p a r a a l b e r g a r a j v e n e s p a r e j a s d e

l a s f a m i l i a s .

E l j a r d i n , p a r q u i z a d o s e g n e l e j e d e s i m e t r a q u e p r e s i d e l a c o m p o s i c i n d e l a

f a c h a d a p o s t e r i o r , f u e t r a t a d o c o n " t e r r a z a s q u e s i g u e n l a b a r r a n c a q u e d e s c i e n d e

h a c i a e l R o .

L a r e s i d e n c i a , m a n t e n i d a e n e x c e l e n t e s c o n d i c i o n e s , f u e h a b i t a d a p o r t r e s f a -

m i l i a s e m p a r e n t a d a s , h a s t a 1 9 9 0 , t o d a s d e s c e n d i e n t e s d e L u i s D u h a u q u e ,

e n s u m o m e n t o , v i v i e n l a p l a n t a b a j a . F u e , p o r t a n t o , u n o d e l o s l t i m o s

p a l a c i o s h a b i t a d o s .

E l e x c e p c i o n a l t e r r e n o , t a n t o p o r s u u b i c a c i n c o m o p o r s u s d i m e n s i o n e s , l o

h i z o m u y c o d i c i a d o , a c e r t a d a m e n t e , p a r a l e v a n t a r e n l u n h o t e l d e c i n c o e s t r e -

l l a s , c u y a d e m a n d a s e h a a s e n t i r e n f o r m a c r e c i e n t e . F i n a l m e n t e , l a s a s t r o n -

m i c a s s u m a s o f r e c i d a s s e i m p u s i e r o n , y e l p r e d i o d e l a m a n s i n f u e v e n d i d o

p a r a e s e d e s t i n o . L a h i s t o r i a t u v o u n f i n a l r e l a t i v a m e n t e f e l i z p a r a l a c o n s e r v a c i n

d e l p a t r i m o n i o e d i l i c i o d e l a c i u d a d , g r a c i a s a l a s e n s i b i l i d a d y a c i e r t o d e l a s o l u -

c i n a r q u i t e c t n i c a d e s a r r o l l a d a . E l p a l a c i o f u e m a n t e n i d o c a s i i n t a c t o y c u m p l e

l a s f u n c i o n e s d e e n t r a d a p r i n c i p a l , s a l o n e s , b a r y c o m e d o r e s j e r a r q u i z a d o s d e l

h o t e l . E l m a y o r a c i e r t o s e d a e n l a a r t i c u l a c i n c o n l a t o r r e h o t e l e r a d e d o c e p i s o s

d e s a r r o l l a d a s o b r e P o s a d a s . E n e f e c t o , e n t r e a m b o s c u e r p o s , s e m a n t u v o u n a

i m p o r t a n t e p o r c i n d e l j a r d i n e n t e r r a z a s , c u y o c s p e d s e e x t i e n d e d e m e d i a n e r a

a m e d i a n e r a , s i n s e r i n t e r r u m p i d o p o r l a c o m u n i c a c i n e n t r e a m b o s c u e r p o s , r e -

s u e l t a a l n i v e l d e u n s u b s u e l o . L a c o n f i g u r a c i n p e r m i t e a p r e c i a r e l v a l o r d e l a

f a c h a d a p o s t e r i o r , d e c o m p o s i c i n m s l o g r a d a q u e l a d e l f r e n t e , y q u e e s t f a -

v o r e c i d a p o r e l a s o l e a m i e n t o q u e l e b r i n d a s u o r i e n t a c i n n o r e s t e .

E l t u r i s t a y e l p a s e a n t e h a n s a l i d o g a n a n d o , p u e s m i e n t r a s e l p a i s a j e u r b a n o d e

l a A v e n i d a A l v e a r s e m a n t u v o i n a l t e r a d o , s e p u e d e t e n e r a c c e s o a e s p a c i o s q u e

6 6 H A B I T A R B U E N O S A I R E S

(Figura 9) (Figura w)

antes estaban vedados. Es cierto que un acceso menos pblico y amigable que el de un museo, pero acceso al fin . Cabe ac una reflexin acerca de la necesidad de encontrar nuevas y vlidas fun-ciones para los edificios que se desea conservar. Sera deseable que este fmal relativamente feliz fuese compartido por el edificio vecino de la esquina de Alvear y Rodrguez Pea (Figura 9). que se encuentra en un lamentable y peligroso estado de abandono.

(Figura 11)

Figura 9: Esta es la residencia ms antigua que se conserva en la Av. Alvear .Circa 1890. Figura 10: Fachada actual sobre Av. Alvear. Figura 11: Residencia Duhau: la nica cuadra que se ha mantenido intacta desde las

Otro sobreviviente: el Palacio Alzaga Unzue primeras dcadas del siglo Una estrategia hotelera similar se intent con este notable palacio, ubicado sobre hasta nuestros das. la Calle Cerrito, entre Alvear y Posadas, pero con mucho menos xito. Final-mente el resultado fue torpe, por la brutal relacin en que quedaron la torre nueva y el palacio, con gran menoscabo del segundo, aunque es justo sealar que las dimensiones del terreno dieron al proyectista mucha menor capacidad de movimiento que en el caso anterior.

Las circunstancias de los palacios Hemos visto que los palacios tuvieron un ciclo temporal, coincidente con el de la llamada Be!!e Epoque, un nicho espacial, cuyo epicentro se dio en la Avenida Alvear y un tipo estilstico inspirado en el neoclasicismo francs. Hubo, sin embargo, palacios fuera de tipo, de poca y de localizacin, a veces fuera de uno de estos marcos, otras fuera de dos, y hasta de los tres. Comenzando por los fuera de tipo, el de la esquina de Rodrguez Pea, el del rbol prodigioso, lejos del neoclasicismo francs , responde a un tipo de bunga-low, hirsuto de enredaderas, poco comprensible e inclasificable dentro de la cul-tura arquitectnica del porteo medio. t-A esta misma categora perteneci el palacio de Ridder, una villa o castillito neo-gtico del que emerga una estrafalaria torrecilla. Ocupaba tambin una extraor-dinaria parcela, con anchos frentes sobre Alvear y Posadas, en las inmediaciones de la Plazoleta Carlos Pellegrini. Se vendi y fue demolido para dar lugar a dos torres de departamentos sobre Alvear y un hotel cinco estrellas sobre Posadas. Con la pintoresca y simptica villa se fue tambin el Pasaje Sea ver, que descendia escalonado a )o largo de uno de los costados del predio, rincn nico por la sor-presa en el paisaje urbano que representaba.

Palacio Noel, actual Museo de Arte Hispnico Tambin fuera de tipo, pero casi dentro de rea, en la subida de la Calle Suipacha, se eleva una obra maestra del arquitecto Martn Noel, que sobrevive, hoy abierta

LAS MANZANAS. LOS LOTES y LAS CASAS 67

F i g u r a 1 2 : E l a c c e s o p r i n c i p a l

e s t m a r c a d o p o r u n p r t i c o

c i r c u l a r , e n l a e s q u i n a d e

A v . D e l L i b e r t a d o r y P e r e y r a

L u c e n a .

F i g u r a ' 3 ' C o m e d o r .

a l p b l i c o , c o m o m u s e o . F u e p r o y e c t a d a p a r a r e s i d e n c i a d e l a f a m i l i a d e l a r q u i t e c t o

y d e s u h e r m a n o C a r l o s ( q u e f u e i n t e n d e n t e d e l a c i u d a d ) e n d o s c u e r p o s , a r t i -

c u l a d o s e n u n g e n e r o s o j a r d n q u e c o n t i e n e a l g u n o s r b o l e s e x c e p c i o n a l e s .

N o e l f u e u n o d e l o s p r o m o t o r e s d e l n e o h i s p a n i s m o , m o v i m i e n t o a r t s t i c o d e r e -

a c c i n f r e n t e a l g u s t o p o r e l n e o c l a s i c i s m o f r a n c s q u e h a b a c a l a d o t a n h o n d o .

L a E x p o s i c i n I n t e r n a c i o n a l d e S e v i l l a d e l a o 1 9 2 9 h a b a d a d o a l a s a l m o v i -

m i e n t o y a l a r q u i t e c t o , q u e h a b a r e c i b i d o e l e n c a r g u e d e l p a b e l l n a r g e n t i n o e n

l a m u e s t r a , y l o h a b a r e s u e l t o c o n m a e s t r a . C o n e l p a b e l l n , e l p a l a c i o y e l c a s c o

d e e s t a n c i a E l A c e l a i n , p a r a E n r i q u e L a r r e t a , N o e l d e m o s t r s u d o m i n i o d e u n

e s t i l o i n s p i r a d o e n l a a r q u i t e c t u r a a n d a l u z a c o n i n f l u e n c i a r a b e .

E l P a l a c i o N o e l y s u s j a r d i n e s e s t n a b i e r t o s a l p b l i c o , c o m o M u s e o d e A r t e

H i s p a n o a m e r i c a n o , y a l o j a l a i m p o r t a n t e c o l e c c i n d e I s a a c F e r n n d e z B l a n c o ,

c u y o n o m b r e l l e v a . E s t e f u e r t e gest~de a c e r c a m i e n t o a l o h i s p n i c o , q u e h a b a

s i d o a b a n d o n a d o a f a v o r d e l g u s t o a f r a n c e s a d o , n o t u v o s e g u i d o r e s d e i m p o r -

t a n c i a . L o s p a l a c i o s q u e s e s i g u i e r o n c o n s t r u y e n d o , y a s o b r e e l f i l o d e l f i n d e s u

p o c a , s e d e s a r r o l l a r o n c o n l o s m o l d e s d e l n e o c l a s i c i s m o f r a n c s .

P a l a c i o E r r a z u r i z - A i v e a r . M u s e o N a c i o n a l d e A r t e D e c o r a t i v o .

U n a v e z m s v u e l v e a a p a r e c e r e l a p e l l i d o A l v e a r v i n c u l a d o c o n e l c i c l o d e l o s p a -

l a c i o s . E s t p r e s e n t e e n e l n o m b r e d e o t r o d e l o s i m p o r t a n t e s e j e m p l a r e s q u e

h o y e s t n a b i e r t o s a l p b l i c o c o m o m u s e o .

M a t a s E r r z u r i z , m i e m b r o d e u n a d e l a s f a m i l i a s m s p o d e r o s a s d e C h i l e , y e m -

b a j a d o r d e s u p a s e n B u e n o s A i r e s , c a s c o n J o s e f i n a A l v e a r , q u e o c u p a b a u n a

p o s i c i n s i m i l a r e n l a s o c i e d a d p o r t e a . A m a n t e s d e l a s a r t e s , d e c i d i e r o n e n c a r g a r

s u r e s i d e n c i a p a l a c i e g a a l a r q u i t e c t o f r a n c s R e n e S e r g e n t , q u e y a h a b a a l c a n z a d o

u n s l i d o p r e s t i g i o , p o r q u e q u e r a n q u e l a g r a n a r q u i t e c t u r a f r a n c e s a e s t u v i e s e r e -

p r e s e n t a d a e n B u e n o s A i r e s . P a r a e l l o , c o n t a b a n c o n u n g e n e r o s o t e r r e n o , u b i -

c a d o e n l a p r o l o n g a c i n d e l a A v e n i d a A l v e a r m s a l l d e l a R e c o l e t a , c o n u n

d e s a r r o l l o d e u n a c u a d r a e n t e r a d e f r e n t e s o b r e l a a v e n i d a , e n t r e l a s i n t e r s e c c i o n e s

c o n l a s c a l l e s S n c h e z d e B u s t a m a n t e y P e r e y r a L u c e n a ( F i g u r a B , v e r a p e r t u r a d e

c a p t u l o y f i g u r a 1 2 ) .

E n s u s m e m o r i a s , E r r z u r i z r e c u e r d a l a s p a l a b r a s c o n l a s q u e S e r g e n t l o a l e n t a b a

a c o n c r e t a r s u s e x p e c t a t i v a s .

" N o s e a r r e p i e n t a d e s u f o l i e , - m e d e c a e l a r q u i t e c t o S e r g e n t c u a n d o e n m i i m a g i n a -

c i n c r e a b a l a r e a l i d a d q u e e 1 m s a d e l a n t e d e b a L l e v a r a c a b o - ! a q u e e n a q u e l e n t o n -

c e s d i e r o n e n l l a m a r l o c u r a d e r e y e s y d e m a g n a t e s , n o s d e j e s o s t e s o r o s i n a g o t a b l e s d e

a r t e , q u e s o n r e f u g i o d e ! a b e l l e z a d e l m o m e n t o " .

( F i g u r a 1 2 ) ( F i g u r a 1 3 )

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H A B I T A R B U E N O S A I R E S

Y agregaba, "andando el tiempo ver usted su ideal realizado; Buenos Aires poseer algo as como la Wallace Collection de Londres, un Museo de Artes Decorativas, un solaz en las horas de descanso, donde los obreros inteligentes podrn ir buscando en el pasado orientacin para el presenten.8 Parea un profeta. A las nobles motivaciones patriticas para levantar estas suntuosas mansiones, a las que hemos aludido antes, Sergent agregaba la no menos noble preocupacin por la cultura del pro-letariado. La mansin se construy entre 19n y 1918 y fue habitada hasta 1937, cuando la adquiri el Gobierno Nacional. El encargue de este palacio iba a ser fructfero para la obra que dej Sergent entre nosotros, pues al mismo siguieron el del palacio de la hermana de la seora de Errzuriz, Elisa Alvear de Bosch, ac-tual Embajada de los EEUU, y el de un hermano, Fernando de Alvear, para quien proyect el palacio Sans Souci, ambos situados en la cresta de la barranca sobre el Ro de la Plata. En estas obras , Sergent dara renovadas pruebas de su maes-tria, sobre todo en el segundo, pero no nos ocuparemos de l en este captulo, en razn de que est en la barranca de San Fernando. El Errzuriz-Alvear naci con vocacin de museo, tanto es as que en muchos casos la eleccin de las obras de arte se realiz antes de definir el proyecto con el fin de lograr un conjunto armnico. En la composicin de estilo neoclsico francs se repiti la distribucin caracte-ristica de basamento con locales auxiliares, planta baja para recepcin y primer piso destinado a las habitaciones ntimas de la familia. Sus amplios ventanales permitieron y permiten disfrutar del jardn diseado por Achile Duchene que en esa poca se integraba visualmente con los jardines de Palermo. La generosidad del terreno permiti articular-los volmenes, destacando dos pa-bellones de entrada sobre el patio de honor. El primero custodia la entrada del portn en la esquina, sobre la esplndida reja; el segundo contiene la entrada del cuerpo principal. Transpuesta la puerta, una breve escalinata permite subir la escasa altura del basamento y llegar al nivel de la planta principal. La composicin del espacio nterno est presidida por el monumental e impresio-nante hall en doble altura en estilo Renacimiento, en el que abunda la parafernalia medievalista, con grandes tapices del siglo XVI y cinco araas de bronce prove-nientes de la catedral francesa de Estres, como tambin una maqueta en bronce para la chimenea, creacin de Auguste Rodin. Impresiona el tamao de la chime-nea, a tono con la escala del gran hall. El piso del hall es de parquet en que maderas de arce y nogal se alternan para formar una bella trama geomtrica (Figura C, ver apertura de captulo). Este monumental espacio est rodeado por un anillo de ambientes de recepcin entre los que se destaca el comedor, con rasgos rerniniscentes del barroco francs copiados del Saln Hrcules de Versailles. Este notable ambiente, probablemente reservado a las grandes recepciones, est revestido con mrmoles policromos de los Pirineos franceses (Figura 13). La comida era abastecida desde el ltimo piso a travs de un montacargas, por personal de semcio en un nmero que habr rondado los treinta. Salones de una escala ms ntima y de div~rsa tipologa completan el anillo que rodea al hall. En ellos se desarroll una intensa vida social "en la que figuras de la e1ite portea alternaban con personalidades de la intelectualidad nacional y extran-jera. En sus salones recitaron Federico Garca Lorca y Vicente Blasco Ibez, ofre-ci conciertos Arturo Rubinstein y en el jardn, usando como escenario natural el estanque de los cisnes, Ana Pavlova bail la Muerte del Cisne. n9 (Figura 14). En la planta alta habitaban los dos ltijos, Matas y Josefina, en sendos departamentos con bao privado y sala de recibo. A esta planta se sube por una gran escalera que llega a los balcones corridos que rodean al gran hall. En el frente sobre la avenida se destacan una gran terraza, que en otros tiempos habr permitido abrir los ven-tanales de la sala para disfrutar de las brisas del Ro y una rplica del motivo de co-lumnas y frontis , con las idnticas y armoniosas proporciones, del Ministerio de la Marina de Pars, en su frente sobre la plaza de la Concordia.

LAS MANZANAS. LOS LOTES y LAS CASAS 69

8/ En Revista "Belle Epoque" pagina 65. 9/ Ver Lucia Calcagno y otros en "Guia de la Arquitectura de Buenos Aires", Ediciones Gaglianone, Buenos Aires, 1992, Pag. 68.

F i g u r a 1 4 : A n a P a v l o v a b a i -

l a n d o l a m u e r t e d e l C i s n e e n

e l j a r d n .

F i g u r a 1 5 : S a l n d e M a d a m e .

( F i g u r a 1 4 )

L o s s a l o n e s d e e s c a l a m s n t i m a d e l a p l a n t a p r i n c i p a l c o m p r e n d e n s a l a d e b a i l e ,

d e m s i c a y u n s a l n d e e s t a r l l a m a d o " S a l n d e M a d a m e " ( F i g u r a 1 5 ) . E l e s c r i -

t o r i o d e l d u e o d e c a s a , r e v e s t i d o e n r o b l e m o l d u r a d o , e s t c e r c a d e l a e n t r a d a .

E l e m b a j a d o r c o n t i n u h a b i t a n d o l a c a s a h a s t a 1 9 3 7 , d o s a o s d e s p u s d e l a

m u e r t e d e s u e s p o s a , y e s t e e s c r i t o r i o f u e r e f u g i o d e s u s d a s d e s o l e d a d , a n t e s

d e i r s e a v i v i r s o l o a s u p a s , f r e n t e a l m a r .

L a f a m i l i a , c o m o s m b o l o d e l f i n d e u n a p o c a , s e d i s p e r s p o c o t i e m p o d e s p u s

d e h a b e r d e j a d o e l p a l a c i o . L o s m u e b l e s y o b r a s a r t s t i c a s d e l a f a m i l i a E r r z u r i z

f u e r o n c o m p r a d o s p o r e l G o b i e r n o N a c i o n a l , c o n t i n a n e n s u s i t i o y n o s h a c e n

i m a g i n a r u n m o d o d e v i v i r q u e y a f u e , p e r o e n u n a p o c a n o t a n l e j a n a .

H o y e l m u s e o e s u n n c l e o d e l a v i d a c u l t u r a l p o r t e a , y a l b e r g a p r o g r a m a s d e

e x h i b i c i o n e s t e m p o r a r i a s .

O t r o s p a l a c i o s y r e s i d e n c i a s

T a m b i n s o b r e l a c r e s t a d e l a b a r r a n c a , a l o t r o l a d o d e l a P l a z a B a r t o l o m M i t r e ,

s e l e v a n t l a r e s i d e n c i a d e M a r i a n o U n z u , q u e f u e e x p r o p i a d a e n 1 9 3 8 c o n d e s -

t i n o a r e s i d e n c i a p r e s i d e n c i a l . V e m o s q u e e n l o s m i s m o s a o s , d u r a n t e l a p r e -

s i d e n c i a d e l g e n e r a l J u s t o , s e d i o e l s a l v a t a j e d e t r e s i m p o r t a n t e s m a n s i o n e s : l a s

d o s d e P l a z a S a n M a r t n y s t a . S e d e b e t e n e r e n c u e n t a q u e n o s e d e b i a u n a t a -

q u e a g u d o d e f r i v o l i d a d d e l g o b i e r n o , s i n o q u e f u e u n a m a n e r a p o s i t i v a d e

t r a n s a r i n g e n t e s d e u d a s i n c o b r a b l e s d e l B a n c o d e l a N a c i n .

P e r o e l d e s t i n o d a d o a l p r e d i o g e n e r u n r e c l a m o d e r e t r o p o s e s i n d e l o s h e r e -

d e r o s d e l s e o r V i l l a t e , c u y a p r o p i e d a d d e l a Q u i n t a d e O l i v o s h a b a s i d o t r a n s -

f e r i d a c o n e l m i s m o d e s t i n o . E l g o b i e r n o d i o m a r c h a a t r s , l o q u e p e r m i t i

d e s t i n a r e l e x t e n s o p r e d i o , d u r a n t e l a p r e s i d e n c i a d e A r t u r o F r o n d i z i , a l a B i b l i o -

t e c a N a c i o n a l . D e e s t a m a n e r a , l a r e s i d e n c i a U n z u p a s a c o m p a r t i r c o n e l P a -

l a c i o M i r e l r o l b e n f i c o d e h a b e r m a n t e n i d o d e s o c u p a d o , d u r a n t e u n l a p s o

c r i t i c o , u n p r e d i o q u e p a s a r a a f o r m a r p a r t e m u y i m p o r t a n t e d e l o s e s p a c i o s v e r -

d e s d e l a c i u d a d . E n e s t e c a s o , p r o l o n g , s i n s o l u c i n d e c o n t i n u i d a d , e l p a r q u e

d e b a r r a n c a d e l a P l a z a M i t r e q u e , j u n t o c o n e l P a r q u e L e z a m a y e l d e l a s B a r r a n -

c a s d e B e l g r a n o , s o n l o s n i c o s t r a m o s d e p a r q u e p b l i c o q u e m a r c a n l o s v e s t i -

g i o s d e e s t e a c c i d e n t e g e o g r f i c o . P o r e s t a r a z n l o i n c l u i m o s e n e s t a b r e v e

r e s e a , a u n q u e n o q u e d v e s t i g i o d e l a c o n s t r u c c i n o r i g i n a l , t a m b i n n o t a b l e

p o r h a b e r a l b e r g a d o l a s l t i m a s h o r a s d e E v i t a P e r n . L a c a s a f u e d e m o l i d a p a r a

d a r l u g a r a l e d i f i c i o d e l a b i b l i o t e c a .

T a m b i n s o b r e l a p r o l o n g a c i n d e l a A v e n i d a A l v e a r , m s a l l d e l a R e c o l e t a , s o -

b r e v i v e n o t r o s p a l a c i o s , a u n q u e y a n o a b i e r t o s a l p b l i c o , d a d o q u e d e b e n s u p e r -

m a n e n c i a a q u e s o n r e s i d e n c i a s d e e m b a j a d a s .

( F i g u r a 1 5 )

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H A B I T A R B U E N O S A I R E S

La de Gran Bretaa, sobre la barranca que miraba al Ro, ocupa la que antes fue la mansin de Eduardo Madero. La del Reino de Espaa, en la esquina con la Calle Snchez de Bustamante. La de la Repblica Italiana, en la de Billinghurst. La ms notable, aunque la ms ale-jada del arranque de la prolongacin, pertenece a los EEUU. Ocupa un terreno privilegiado, con extenso frente sobre la avenida y la Calle Segu, y toda una cua-dra con frente sobre la Calle Darregueyra (hoy John F. Kennedy) sobre el parque. Fue construida para residencia de la familia constituida por una hermana de la seora de Errzuriz, casada con Ernesto Bosch, y antes de venderse para su des-tino actual se la conoci como Palacio Bosch. Es otra obra muy lograda del arqui-tecto Ren Sergent, que la concibi en la plenitud de su maestra. Responde a un esquema clsico del academicismo francs , con las cuatro plantas (a saber: ba-samento a nivel terreno, un primer piso de planta noble de recepcin, un se-gundo piso ntimo con los dos dormitorios y un tercero de mansarda, que contiene, al igual que el basamento, locales auxiliares y de servicio). Es de volurnetra compacta, en forma de paraleleppedo, con sus fachadas com-puestas con motivos clsicos organizados en base a ejes de simetra. La planta principal contiene los locales sociales, que conforman un anillo com-pleto, apenas interrumpido por un pequeo o.f!ice, comunicado con la cocina ubi-cada en otro nivel. La disposicin aprovecha la luminosidad que los amplios ventanales sobre las tres fachadas libres aportan a la planta. El cuarto lado, reti-rado de la medianera, tambin est aventanado.

Uno de los ltimos ejemplares: la residencia Acevedo Anchorena El estudio de arquitectura de la sociedad Acevedo, Becu y Moreno ya haba cum-plido una extensa trayectoria, en la que haba demostrado su competencia en el proyecto de residencias y casas de departamentos dentro del lenguaje neodasicista francs, cuando el arquitecto Acevedo emprendi el proyecto de residencia para la familia que haba formado con Ins Anchorena. Aunque fuera de poca, la man-sin estuvo dentro del tipo, y del rea, dado que se levant en la esquina con la Calle Ocampo, sobre la avenida que entonces conservaba el nombre de Alvear. El terreno, que tiene un buen frente sobre la avenida, sigue el recorrido curvo de la Calle Ocampo, hasta su interseccin con la medianera perpendicular a la avenida. La residencia, que est desarrollada sobre el consabido esquema de cuatro plan-tas, es un modelo de discrecin y armona, y fue habitada hasta la dcada de 1990; es decir, fue una de las ltimas que continuaron habitadas por la familia que la haba mandado construir. Encontr el modo de sobrevivir cuando fue vendida a la Embajada del Reino de Arabia Saudita, para residencia del embajador. Cabe aqu una reflexin acerca de la diferencia de situacin entre la de esta man-sin con respecto a las tradicionales de la Avenida Alvear. La del Palacio Acevedo Anchorena fue mucho ms sostenible, porque la estricta reglamentacin urba-nistica del Barrio Parque excluia terminantemente una explotacin ms intensiva del terreno, u otros usos que no fuesen el esidencial, a diferencia de las normas ms permisivas como las que sellaron la demolicin del Palacio de Ridder, el menoscabo del Alzaga Unzu y tantos otros. La extincin de los palacios y, a su turno, de sus hermanos menores los petit-hotels es explicable. Cuando un tipo ocupa terrenos en ubicaciones en que las normas permiten desarrollar edificaciones ms intensas o de usos ms rentables, los te-rresnos sobre los que se levantan resultan codiciables y aumenta su valor de mer-cado. Uegado a este punto, la extincin es imparable, y de nada vale lamentar la codicia de los propietarios que venden con destino a su demolicin, verdaderas joyas que forman parte del patrimonio comn en el espacio urbano. El momento de actuar es antes de sancionar las normas que se sabe que van a condenar estas piezas, si es que la sociedad tiene en verdadera estima y consenso conservarlas vivas en el patrimonio comn de la imagen urbana.

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