h liomherci o jornal do commbrciomemoria.bn.br/pdf/170054/per170054_1910_02327.pdf · db. vicente...
TRANSCRIPT
DB. VICENTE
RedaoçCo • «ÉM
Eduardo Ribeiro, 17
£«rf. telegraphieo —
Caixa no Correio n-23-A
Teletoonk, 1
oaioiMAM ENVIAM* A wxoçlamío kíIo KtrrrwiaM.
juhOA 0U( MAO KW) pvsucaom
Manáos—Anno 7—Numero 2327
ÍÍMIDO liOMHERCI
ASSlGNATtJRAB
.OAPrrAiIlHTCltlO*
POR SEMBBTRC
i »¦ tm SI 4» .iam St
O JORNAL DO COMMBRCIO
é a folha de maior alreulaç&o em
todo o Betado do Amasoana
Avisas ateis
i! UGA-SB -lTva exoellente casa
A; ira família, fôrma de ehalêt,
f,m bastantes accoinmodações,
grande quintal e jardim aa fren-
t.-. á rua H. Martins, llf. Trata-
com Albino Araújo, rua M. Deo-
d oro, 54. (29-9
ÍIUVIZZA—Reloioeiro
mecha-•nioo, diplomado. Rua Municipal,
;t:,. < »s interessados acharão sem
pre neata casa a hora exacta do
meridiaao de Manáos. (10-9
t
» ESCOLHA—Caprichosa, prati-1 ca e conheeodora eia perfuma-
i ias, artigos para toucador, hygi-• nf e formusura e só na Pèrnt-
maria Universal, rua Henrique
Martins n. 16.
I PIIOTOGILAPHIA PORTU-R (il"I'.ZA—I)e João E. Maia re-
eebe mensalmente os melhores
artigos das principaes fabricas
extrangeiras, motivo (wrqaetra-baliia por preços sem competen-
cia. Aberta todos os dias das
7 I >ras da manhã ás 5 da tarde.
27 Rua Municipal—27.
i HOTOGRAPHIA ALLEMÀ" o é a mais barata, devido
•¦•m material que emprega;
iii quem quizer obter um-to artístico, que ri vali se comIqaer trabalho da Europa, ha
1
»'wwuitu ua Ctuiüfiji,
r< írril-a. Vide annuncio.
L! r>Alf-SE— Bom salas, á ruaMoreira n. 5. A tratar com o;:bargador Jovino Maia.
1-10
I ¦ \-SE r«na boa casa para" lamilia, com grande qu ntal ei \ccll*'ii|#s acoomiuodações, á ruaI !1
'• |M .Marianno n. 3. Trata-se
c-.sn QUADR08 CARVALHO, árua Mareshal Deodoro n. 48.
26-9
D VKlíKIRO — Preeisa-sa de umu ffioial. Rua Municipil n. 13 A.
2-Vfl
| 'S1NHEIRA—Que saiba bem
!1' officio, precisa-se. Quem nãostiver em condições é excusado
• sentar-se. A tratar na aveni-•1 aquim Nahuco n. 222.
11 <}ARROS ZIG-ZAG - Aoabade .'íegar nova remaaaa da im-
11 ífe collecção de bandeira»C' !^r.-Ja\ coin os retratos d<»
t»fi s d )3 principaes paizes do1,
CV K S O melhor é o d'A Brasi-
a. assim eomo assucar refi-I ) mito alvo.
p
p 1. A D A—Precisa-se de urna <jueu ii! a i-osinbar, a tratar em Fio-r< - no Botequim da Moda.
''I.IRA.-Precisa-se duma me-
ia de 12 a 15 uuuos, á rua Ra-i ,<lho Júnior n. 6. 27-9
C
fJ IKADA— Precisa-se para todou > serviço de uma sr." e cruan-•
pref>Te-se que saiba de cos-tura e machina. Rua dr. Alminon- 8.
(»^9
trGENIO BARR080—ADVO-•GADO
Escriptorio, oom o dr."galada
Baptista, á rua Mare-'
hI De >d<>rou.3ü. E' encontradoI a 7 cò 10 da manhã, e cie I ás S
i tarde. Acceita causas para oterlordo Estado.
F.RINHA DE BANANA—Ali-
•nto de primeira ordem para
r v as, •xmvalescentes e enfra-1 loa. Podidos á Casa Vieira—
* "ntins.
U ME LEVY- Massagem eiectri-ca. Rum Affouso de Carvalho,
4íí. (2-10
NATURALISAÇAO D'EXTRAN-
EIKOfU—Promove-te, ao aa-"Iptorio, á praça Tamandarin. 18.
D'iECISA-SE—Do uma cosinhei-ra, a tratir na rua 8. Luiz n.°
> il!a .Municipal.
PRECISA-SE -Dj uma creada
pari serviço doméstico na Ave-nida Japurá, 64. 29-9
D SOAL —Para logar sidio noRio Negro, precisa-se 5 homens
p iraserviço «;e padaria, beuiassim
wma c Miihein-; pagam-se bons
"rdtnadoe. Prefeiem-se até 20
annou de idade. Informações no1'astello
de Bronze, á rua Mar-cilio L/ias 27. (27-9
P
Fundador: J. Rocha do« Santos l/U*A*, A»*.. Domingo, 25 dawSmbro de i910
'ECISA-SE-Deum empregada
|ue tenha bastaate pratica dauifza^ e quo seja aaaêiaáo. Não' atando nas condições, 6 axeasado"{•rezealar-aa.
A tratar aa rua daInata Ilação, 28. (2A-9
Summario
PuMicamos hoje:
Na lí e l« paginai:—Avisosúteis, Considerações sobre aggre»•sões
pessôaet, Telegrammas, Tm-
ços a margem, Séde de sangue,
O dia de hoje, Me dúse.~ medisse..., O tempo, Varias, Salas esalões. Mortalhas, Grãos histori¦
cos, Divertimentos, Gazetilha, Ine-
dictoriaes, A cios fúnebres, Pro•físsionaes, Annuncios.
Na 3.»pagina:—ParteItUeraria,
O Curuiai, Annuncios.
Na 4,« pagina:—Parte commer-
ciai, /hurial t marítima, Annun-
cios.
Ha 5.* paginm:—Duas pagina*do folhetim < Vingança do Ju•
deu», Annuncios.
Na 6.* pagina:— Dwupaginas
do folhetim «Vingança do Ju-
deu», Annuncios.
Na 7.* pagina:—-ianametos.Na 8.» pagina:
— Declarações,
Editaes, Annuncios de embarca-
ções e de outro genero.
Até hoje, por mais
que esmerilhemos,
ainda não nos foi
' possivel descobrir
os motivos das insolentes picui-
nlias que o pessoal que milita
sob as ordens do sr. Silverio,
vem de ha muito atirando contra
a individualidade do honrado su-
perintendentu municipal.
Parece-nos que até hoje, desde
que o governo lhe incumbiu da
ardua a espinhoza missão de ge-
rir os negocios da Intendencia,
nada fez o digno administrador
para merecer as incontidas iras
desse pessoal sem escrupuios que
ataca pela mania inveterada de
aggredir, embora esteja conven-
cido de que as saas victimas se-
j un pessoas de idoneidade insus-
p ita, pairando muito acima dos
doestos enraivecidos dos despeita-
dos vulgares que só esbravejam
porque sentem quo as portas do
Thesouro estão hermeticamente
fechadas para as sua* immortaes
tranquibernias.
E' o caso do coronel Adrioã
Ribeiro. O governo, reconhecen-
do-lhe a indiscutível compotencia,
distinguiu-o em tão bóa hora com
a elevada incumbência de super-
intender os negocios municipaes,
merecendo esse acto do sr. coro-
nel Antonio Bittencourt, justos e
sinceros encomios de toda a po-
pulação, sempre acostumada»ad-
mirar e respeitar as excellentes
qualidades moraes e civicas do
honrado commerciante.
Durante o teinpo em que o
probidoso chefe da Cotnmuna tem
exercido a sua funeção, não ha
noticia de nin único aeto seu que
não fògse pautado da stricta mo-
ralidade e do intransgredive! cri-
terio que sempre o caracteriza-
ram.
Pelo contrario, o coronel Adriáo
tem governado o município acon-
tento g«r<tl, mereoendo a sua oon
dueta administrativa francos e
fervorosos elogios.
São, pois, de todo o ponto
inexplicáveis essas continuas ag-
gressões aqueui apenas tem cuin-
prido o seu dever, dando ao go-
verno municipal o cunho de sua
acçáo administrativa modelar e
critério? a.
TELEGRAMMAS
Nacionaes
(Serviço dl reato)
0 eefoeete *•
to» i
RIO, 23 (Retardado)—A Camara »•
tou em 2' discussão o projecto que au-
gmenta o vencimento dos militares, tor-
nando o extensivo aos offlciaes reforma
dos e aos veteranos do Piraçuif.
Ilvraçio 4a «tapa
RIO. 23 (Retardado)-Por avise de
hofttem do ministério da guerra fet ele-
vada para quatro mil setecentos e oito
reis a etapa das praças que acompanham
a commissão de limites entre TUatto-
Grosso e Amazonas.
D iECItíA-SE—De uni bom jar-'lineir.». Tratar com Carlos Aa
KHxto Resslersen.
Armazéns André-
(»9
DAVMCNDO r. OANTAMHBD*'Co
ia missões e rapraaantaçie^Rua Guilherme Moreira a. 5 H
PNIiitmVÍDA Dl FLONES—Jkç^l¦ dins da Sociedade PeH
Beneficente, ha semprev iriedade de flõn—
papa taader
¦ > lm oa «aa hoaqa^^^^H
V|
- NDEM-SK - Lataa Taséaa. A
"-atar aa gereaela deeta folha. ¦
VENDEM-SE— $ vaocis kafriaasl' Jiegmias no T«pw Hra§am^a,&o
de Janeiras a tratar oe«ai
de Souza Maitin«4rua Oo«a-I
luendador Otoiasatian (íM
Traços á mm
I ( As bellaxaa d» meu serUE'1) H
^Ta' é o sug«estivo titulo que ol
brilhante jornalista e litterato pa-l
triclo Frederico Figueira deu ál
sua ultima conferência, recente-1
mente realizada no Maranhão. I
Uni amigo, e&merilhador dessasl
pérolas que por abi andam espar-l
sas, pelos jornaes, l*z que eu sen-
tisse essa deliciosa volúpia espi-
I ritual que me trouxe a leitura
dessa esplendida conferenda, ta-
lhadaem vernáculo castiço.e onde
eu não sei mais o que ad mirar :l
se a betteza da phrase polida e
eseonaita, pomposa e eMa de
ssíaftillafõta. ou se a atiaaaia, a
imprevisto deslumbrante da soa
forma dascripUva, original a em-
I polgante, mostrando aos noaaos
olhos, com nma pincelada da
I meatre, a paysagem encantadôra
Ido sartfo nornsta, colorida de
Maawaa naaaees que sa eabatam,
se totdaolaiB, ae aoootasai e loga
após se diluem, dando ao obser-
vador a impressão perfeita e ni-
tida de uma grande aquarella,
cujo claro-escuro na meia sombra
do eonjaneto harmonioso e pro-fuso de cores, fôsse alli traçado
pelo lápis ingênuo, simples e ver-
dadeiro da natureza.
Paginas assim,pedaços de prosasemelhantes a esses que Frederico
Figueira eafeixou na sua bella
conferencia, abordando o mesmo
thema, com essa minudencia pri-morosa qae resalta á primeira?ista fazendo vibrar a alma do
leitor desprevenkto, eu só eonhe-
ço, talvez com um pouco mais desurto imaginativo, nesse livro de
Coelho Netto—O Sertão—, onde
o eacriptor maranhense esparziu,
com perieia surorehendente, des-
de a Praga até § Tapera, até
Os cégos, todas as seduetoras bel-
lezas do sertão' do meio-norte,
estudando-lhe as fascmadôr&s sur-
prezas, descrevendo-lhe os encan-
tos e faltando ao animo simples
do sertanejo fórte e á ingenuida-
decaptivante da camponia meiga.
Ha um livro tambem—Sertões—
de Euciydes Cunha, que estuda,em estylo vibrante com arrojos
oondoreiros, essas parageas deli-
ciosas e incultas do nosso paiz.Mas em nenhum delles é en-
contrada essa maneira de dizer
sóbria e penetrante, que transpa-
rece na prosa de Figueira, dando-
lhe unia attrahente perspectiva efazendo que elle consiga, o que os
outros não conseguiram — reunir
num trabalho diminuto, mas queconstitue uma synthese admira-
vel, tudo o que
se relaciona com
a grandeza desconhecida dos ser-
tões, onde elte aptendeu a lin-
guagem sim ides dos camponezea,
os gestos de -sua vida despre-occupada, feliz e só, na ignorancia
das cadeias que prendem o pea-samento e obrigam o cerebro a
constante elaboração. >
E* por isso que parece haver
mais brilho em suas palavras,
porque Figueira, escrevendo, es-
quece o tumultuar infrene da
civilisação e penetri, cantando,
pela verdejante matta do sertão
de sua terra, descobrindo-lhe, deinstante a instante,—ora nas lim-
pidas correntes dos estreitos cor-
regos, ora na vegetação opulenta
que alfombra de gramineas as
estradas amplas e intermináveis,
e ora ainda nos rios que se cru-
zam, cortando de lado a lado a
terra farta e araavel, «abrindo ca-
minho ás aguas volumosas quese despenham em catadupas de
alturas temerosas, tangidas pelasventanias fortes, soltas, livre», acorrer doidamente na superfície
dos leitos,»—mysterios e encan-
tos que só quem conhece bem de
perto a alma do sertão, Beria ca-
paz dc adivinhar.
Sobre o sertanejo, rebuscando-lhe a vida rude no seio da flores-
ta, supportando as intemperies
e a fome, affrontando os rigores
do sol e os supplicios da noite
tragica no sertão maninho; fal-
lando do camponio ousado—«tro-
vador por vocação, poeta pelanatureza — oillustre conferencista
maranhense é tão prodigioso de
imagens, que me não posso furtar
ao desejo de transportar paraaqui uni bello trecho crystaílino
de verdade colhido ao acaso na sua
prosa lapidada e fina :
«Mezes inteiros, toda a estação
do verão, consome na colheita
afanoza por entre as prvações e
a fome, a inalaria das zonas
palustres, os perigos do indio
bravio, sem lar, sem conforto,
sem abrigo, a viver unicamente
da esperança de um dia voltar
ás plagas abençoadas dos seus
sertões e tanger, languidas e me-
renchoreas, as cordas de sua vio-
!a e cantar, junto á sua amada,
os protestos do seu amòr, a lem-
brança em que a teve nas terras
ignoradas:
Se a morte fosse saudade
De saudade eu morreria,
Pensando pela lembrança
Dos dias que não te via.
E' o sertão. E' a vida do oam-
po, em todo o seu esplendor, na
poesia enluarada de seus canta-
res, no verso rude do amoroso
camponio que na solidão da mat-
ta, noe dias de tristeza, recorda
amargamente as passadas ven-
turas.
Frederico Figueira comprehen-
deu-a com rara perfectibilidade, e,
trazendo-a para a palavra escri-
pta, só se limitou a augmentar,
oom valioso e fulgurante contin-
gente, as paginas emotivas onde
f£o traduzidas as bellesas dos
nossos sertões.
Odivio DurvaL
cem soldados, como bontem acon-
teceu.
O soldado, porem» a que nosvamos referir, não foi attrahido
ao botequim por qnalqner distar-
bio ou arruaça, foi tranquillamen-
te tomar o seu abre, como de
costume, para desvoltura do ap-
petite na refeição mais próxima.Eram 4 1(2 horas da tarde, se
tanto. Mal experimentava o pri-meiro grog, o. soldado que se cha-
ma Antônio Luiz da Silva e per-tence ao batalhão militar do Es-
tado, onde tem o numero 157, foi
aggredido inopinadamente pelocatraeiro Felix de Assnmpção Pi-
res, que lhe vibrou tres facadas:
uma no hombro esquerdo, outra
sobre o peito também esquerdo
e a ultima abaixo das costellas,
ainda do lado esquerdo.
Tal foi a presteza da aggressão
e a violência dos go1 qae o
infeliz militar não te™e tempo de
se defender, nem atirar-se sobre
o seu inimigo. •
Perpetrado o crime, o catra-
eiro Pires evadiu-se para bordo
da lancha nacional Garrida, onde
refugiou-se no porão. Nesse lo-
cal, foi preso pelo agente Hora-
cio Medeiros, da primeira dele-
gacia. Auxiliaram essa autorida-
de na captura do criminoso dois
marinheiros - remadores perten-centes á guarda moria e duas
praças de policia.O offendido, que deitavagran-
des çolafdas
de sangue, foi re-
colliido á Santa Casa de Mise-
ricordia, para ser conveniente-
mente tratado.
Felix, o catraeiro sedento de
vingança ou cheio de perversi-dade, poraue ainda não se sabe
a origem ao crime, foi recolhido
preso ao xadrez da delegacia do
primeiro distrirto.
Ambos são pernambucanos.As testemunhas da scena de
sangue, chamadas á repartição
policial, declararam que o solda-
do estava em estado normal, não
tendo trocado palavra alguma
com o seu intempestivo aggres-
sor.
Está aberto o inquérito a res-
peito do facto, estando enearre-
«ado das deligenrias o tenente
Pedro Maciel, eub-de.egado do
primeiro distrioto da capital.
Sôd8 de sangue
UM SOLDADO FERIDO
Local do o rime — Vingança
ou perversidade?—Tres
facadas—Fuga do delinqüente—
Como fbi preso—Oferido—Origem ignorada
—A policia
— Outras notas
Ha dl«s que não nos apparece
um facto vermelho. Temol-o ho-
je. Por signal que trai visos de
exquisita originalidade. Descre-
vamol-o, pois.Na rua Marquez de Santa Cruz
ha um botequim denominado Ca-
fé dos Marítimos, de proprieda-de de Manoel Orlando Vidal, e
que é evidentemente o loeal onde
se reúnem, senão todos, ao ma-aos a maior parte de marítimos
que andam por alli.
Eatá bem mo que a casa, po-
pular eomo ê, nSo terç semente
a freqaeacia doe lonas» que aa-
vegam, vae alli leda a gente a «o
meio da mmfasão «aa se tata «
tafeetaaida tantas «asma, appare-
0 DIA DE NOJE
Tiro ao alvo:—Das 6 ás 8 ho-
ras da manhã, np Bosque Muni-
cipal, torneio j>or nma turma de
socios do Tiro n-10.Missas:—Das 4 áe 8 horas da
manhã, na Cathadsal, matriz dos
Remedios, egreja de São Sebas-
tião, capellRS d^-i!kini.> Antonio,
São João, 8«Casa
de Detenção.
Reuniões :—Do Ensaio littero-
dramatico, José de Alencar, á rua
Saldanha Marinho, n. 107, ás 4 ho-
ras da tarde.—Dos officiaes da Guarda Na-
cional, ás 10 horas da manhã, no
quartel dessa milicia para aulas
praticas.— Das classes trabalhadoras, ás
2 horas da tarde, á rua Oriental
n. 16.
Prado Amazonense :—A's 2 ho-
ras da tarde corre o primeiro
pareô. (Vide programma).üetreta:—Das 4 és 6 da tarde,
no pavilhão do jardim da praça
Constituição, pela banda de mu-
sica do batalhão militar do Es-
tado.
Templo datVerdade— A's 7 ho-
ras da noite, sessão publica de
propaganda.Egreja Baptista:—A's 7 horas
da noite, pregação do Evangelho.
Theatro Amazonas:—A's 8 12
da noite, espectaculo de transfor-
mismo e fascinação pela toumée
Aid o.
Theatro Julieta:—A's 8 12 da
pho. /'Vide o annuncio na secção
competente.)
Theatro Alhambra :—A's 8 1/è
horas da noite, exhibições cine-
matograpbicas.
« Equitativa > — Exhibições ci-
neinatographicas gratuitas, das
8 12 em diante.
«Cometa»:—Das 8 12 em dian-
te, espectaculo de variedades no
Gato Malhado.
Grande Hotal:—Das 6 1 2 ás 8
da noute, grande concerto pelo
quintetto.Rostanrant Franeea:—Das 612
ás 8 1 2, concerto pelo tercetto.
Ouarda Nacional :— Prompti-
dão, capitão Nuno Quadros ; es-
tado maior, tenente Accacio; au-
xiliar alferes Cruz.
Batalhão militar:— Estado-mai-
or tenente Jansen ; ronda alferes
Tancredo e o 1.° sargento Cabral.
Üniform® 6.
Companhia de Bombaires:—Es-
tado-maior,alferes Euciydes; dia,
sargento Nascimento. Uniforme 3.
Pharmacias do plantio :—Esta-
rão abertas, até ás 9 horas da
noite, as pharmacias Barreira, á
avenida Eduardo Ribeiro e Ame-
rica, á rua da Installaçio.
Correio: — Esta repartição ex-
pede malas:
Pelo Castello, Para Belem, ás
7 1 2 da manhã.
hontem, quente, muito quente...- Só á noite respirámos um pou
oo, hontem. Que consolo!
Média de 23, 27,7; jnaxima, 33,2:
minima, 24,4; velocidade do ven-
to lm 84; direcção S.
Viue...
diss*.
Dente de ouro...Lá vae ^le...Onde ?Alli. ..Hum !Admira-se ?
De certo.Porque?
Tão camarada do Mesente-
rico...Grande coisa!Que me diz?E' isso.Muito me conta.Não é nada.Hein?
Olhe para alli...
Chi!
Ih!
Cochicham. .Repare.
O Mesenterico passou-lhe amão pelos hoinbros...
O resto...Ha resto?Se soubesse...Conte-me.
Ha dias...Que houve?N'um carro ..Aberto ?Fechado...
Que mais?Eram onze...Onze, com elle ?Não.
Explique-se.
Onze da noiteAh!
Elle e o irmão do irmão...Sei...
Seguiram...
Para .A casa do Mesenterico.Conversaram ?Muitíssimo!
Oh!
Oh ? E' um caso perdido!
Bernardão.
Amanhã;
Primorosa carta Ilfferaria
De Portugal
Oo naaaa brilhante oorraa-
pondanta aapaoial
JOÃO GRAVE
O tampo I
O' têmpora, ó mores, dix-nosl
um companheiro do lado, toda al
vez qae nos a balançam os a tra-l
çar esta secçüo onde só podemos,!
por força de drcnmstanoláè, es-l
orever as irrevencias do calor, dol
calor, do calor... Nada mais! I—Escreva O tempo, eollegaH
Basta isso para que o trooista desça
as escadas, apavorado f suando—
Arre! fi termos one aturar esaa
suai beira horriveL rfshaisa da
ama atmosphera de fogo. sob o
oaustjao vibrante do grande doq»i-nador do alto—o sol—e as chatas
Rietieioea* de espiritoa behemloe...
Mas, qne querem f Oa nossos
digs têm sido asatat, qonto o da
VARIAS
O dr. Vicente Reis, director
desta folha, communica a todas
as pessoas de suas relações, quemudou sua residrucia para a rua
Henrique Marins n.° 45.
4* #Deu audiência pabüci,. hontem,
no palacio da Praça da Republica,
o sr. coronel governador do Es-
tado.
* *Concluíram hontem, com bri-
lhantismo, o curso de sciencia e
lettras, no Gymnasio Amazonense,
os seguintes bacharelandos : se-
nhorita Evangelina Corrêa, srs.
Aristides Mendes Lins, Aristóteles
Nogueira Guimarães, Alfredo An-
tunes Filho, Antonio Krichanã da
Silva, Augusto Carneiro dos San-
tos, Geraldo Collaço Veras, Miguel
Cardinali, Manoel Bacury, Silva
Cardoso, Ranulpho Bacury, Fran-
cisco Corrêa de Araújo e o nosso
dilecto companheiro Aristides Fer-
reira,que obtéve approvações dis-
tinetas aliás compensadoras dos
esforços despendidos no seu bello
tirocinio gymp^sí 't
# *Attendendo a reclainação que
lhe fez o desembargador procn-rador geral do Estado, o desem-
hargador presidente
do Superior
Tribunal oe Justiça ordenou quetodos os juizes municipaes e pro-motores públicos compareçam
nas audiências respectivas, parainquerição de testemunhas,
o oAs forças f^deraes acampadas
no Bosque Municipal Jizeram
grandes exercícios, hontem, den-
tre os quaes se destacou ura si-
mulacro de combate que durou
mais de uma hora. oouieçando as
hostilidades ás 5 1,2 da manhã. O
ataque, dirigido pelo priweiro te-
nente Firmo Dntra, consistiu nuin
assalto ao acampamento, que foi
lá defendido por dois canhões do
19.° grupo de artilharia e uma
força de caçadores sob o com-
mando do primeiro teneute João
Lins de Carvalho.
A's 8 horas da manhã, depois
de terminado o combate, chegou
ao Acampamento, sendo recebido
oom as formalidades do estylo, o
sr. coronel Antonio Bittencourt,
governador do Estado, qne era
acompanhado de sua casa civil e
militar, exma. família e exmas. se-
nhoras da sociedade amazonense
a demais pessoas gradas.O chefe do Estado, seguido do
coronel Pantaléão de Qnéiroz, ins-
pector da região militar e sen
estado-maior, visitou todo o acam-
pamento, tendo palavras de elogio
para a disciplina a ordem eacon-
tradas. (Depois dessa visita, o sr. eoro-
nel Bittencourt foi até Florae, no
bond espócial em que viajava,
regressando em fervida 9 esta
capital.
Aredacç^ que ó com
posta de aluninos do Gymnasio
Amazonense, offereceu ao Asylo
de Mendicidade um envolucro con-
tendo 12.473 conpons da Mandos
Tramwavs par* serem resgatados
em )>eneficio daquella instituição.
O major João Reis, director do
Asylo dirigiu um officio á Aura,
agradecendo a offerta e exaltando
os bous sentimentos da mocidade
gymnasial.A firma Tancredo Porto Se C.".
em beneficio do Asylo, cedeu a
quantia de 1523602 reis, collocada
no deposito publico pela firma R.
B. de Britto Pereira, a favor da-
quella firma.o *
Por vender carne verde depois
de 11 horas da manhã, foi multa-
do em 40$000 o talhador Arthur
Silva, estabelecido na rua Salda-
nha Marinho n.° 60.-a- *
Officio dirigido pelo sr. coro-
nel governador do Estado ao dr.
Esmeraldino Bandeira, ministro
da Justiça e Negocios Interiores :«O regulamento que baixou com
o decreto 5.1&6 de 8 de Março de
1904 para os serviços sanitarios a
carco do União, determina no art.
38 (Parte II) que em cada porto
principal dos Estados marítimos
e fluviaes haverá um hospital de
isolamento e uma estação de de
infecção destinada ao tratamento
de doentes affectados de moléstias
infecciosas e ao expurgo dos na-
vios, passageiros e objectos pro-cedentes de locaes infeccionados
ou suspeitos. Ora, sendo o portodesta capital o principal do Esta-
do e um dos mais freqüentados
do paiz, torna-se necessário queaejam estabelecidos os postos de
que trata o citado artigo, confor-
me é de parecer o sr. dr. director
Io Serviço Sanitario do Estado,
visto que por falta absoluta de
recursos tem a inspectoria de•mude do porto encontrado diffi-
culdade para fazer qualquer ser-
viço de prophylaxia, com grandedam no á população. N'estas con-
iicções, attendendo a este e outros
motivos de ordem superior quese prendem á saúda publica, me
dirijo a v. exc. solicitando as pro-videncias que o caso reclama,
certo de que as medidas não se
arão esperar. Com este motivo
reitero a v. exc. os meus protes-tos de alta estima e distineta con-
sideração.»
# * *De desconte feito no deposito
publico, recolheu o juizo seccio-
nal aos cofres da Delegacia Fiscal
a importancia de 4608000.
* #Em visita de inspecção ao posto'iscai
de Itacoatiara, seguiu p«raessa localidade, hontem, o coronel
Manoel Alves da Silva, ins pectorda Alfandega.
M.
Em serviço da marinha n\er-
c inte, seguiu hontem para Itacoa-
tiara a bordo do rebocador nacio-
nal Mira-mar, o capitão de
corveta e do porto Costa Mandes.
Essa autoridade regressará ama-
nhã a esta capitai.
-a
O director geral da Instrucção
Publica assistiu, hontem, aos exa-
ines finaes de historia natural do
sexto anno do Gymnasio Amazo-
nense, os quaes consistiram na
prova oral da turma dos bachare-
landos em sciencias e lettras do
corrente anno, turmaque é a mais
numero-a que tem tido aquelle
estabelecimento de ensino.
A banca examinadora era consti-
tuida pelos d rs. Plácido Serrano,
Araújo Lima e Vicente Telles.
*Para o fim de naturalisar-se
cidadão brazileiro, Virgílio Soa-
res Borges, de nacionalidade por-tugueza, requereu certidão de
conducta ao <ir. chefe de policia.
Não tendo Germano dos Santos
recolhido aos cofres municipaes a
importancia da multa que lhe foi
imposta pela fiscalisaçüo*, foi rc-
raettido o respectivo auto ao advo-
gado do município afim de ser
cobrada executivamente.
« -a
Pagaram imposto de selio de
verba, na Recebedoria do Estado,
hontem : Empreza Luzo-Amazo-
nense de uma licença para dar
espectaculos no Theatro Julieta;
Luiz Cesario, de um livro destina-
do ao receituario de sua phar-
macia.
# #
Com o parecer do contencioso,
foi enviado a despacho do dele-
gado fiscal do Thesouro Nacionil
n'este Estado, o processo referen-
te a uma carta precatória em queo juiz supplente de ausentes so-
licita levantamento da importan-
cia de 17:252^367, pertencente ao
espolio de José Sarmento Velloso,
para ser entregue a Augusto Ce-
zar Fernandes, inventariante dos
bens deixados pelos decujos.
marcação do lote de terras deno-
minado Pitangueira, situado no
município de Fonte Bôa, preten-dido por Abel Linnres e ordenada
a venda do mesmo em hasta
publica.-a
Recolheu o thesoareiro dos Cor-
reios aos cofres da Delegacia Fis-
cal a quantia 1113300, produetoda arrecadação procedida por a-
quella repartição no dia 23 do
corrente.
*¦Conforme ordens que recebeu,
o contractante da limpeza publicavae mandar limpar e desinfectar
as boccas de lobo das ruas Luiz
Antony, Monsenhor Coutmho, Co-
ronel Salgado, Dez de Julho e
Vinte e Quatro de Maio, canto
com a avenida Eduardo Ribeiro.
* #Na Recebedoria do Estado, d.
Francisca Ursula de Oliveira e
José Rufino de Oliveira pagaram,hontem, 234$000, de imposto de
transmissão por compra de um
terreno a Manoel Secundino de
Verçosa Ferreira.
* *Ao cidadão brasileiro Domingos
de Abreu, o dr. chefe de policiaconcedeu passaporte para a Eu-
ropa.
? #
Cartazes, folhetos,
avulsos, facturas, con-
vites, cartões de visi-
ta, etc, fazem-se a pre-
ços mais baratos que
em qualquer parte na
secção de obras desta
folha.
# #Por haver Pedro Fournier, sem
a devida licença, feito concertos e
piniado o prédio interdicto n. 84
da estrada Dr. Moreira, foi mui-
tado peio fiscal do 5.° districto,
no valor de 1008000.
# #liluininação dos suburbios, an-
te-hontem: Mocó. 73 lampeões;
villa Municipal, 78; colonia Oli-
veira Machado, 79; São Raymun-
lo, 57 e Constantinopolis, 100.4»
t De Labrea, acha-se nesta capi-
tal vindo pelo Arinos, o conhe-
cido advogado dr. José de Souza
Brasil, que teve a gentileza de
visitar-nos, hontem.•T_
. # #Foram annulados os despachos
le 9 do corrente e de :0 de Ju-
lho deste anno, exarados pelo
governo do Estado na petição de
Joaquim Estavam de Andrade, o
primeiro approvando a venda em
hasta publica do terreno sito á
avenida Tarumã, canto com a
avenida Mocó, nesta capital e o
segundo autorisando a dita ven-
da, por sor o mesmo terreno de
propriedade de Carlos Augusto
la Fonseca, sendo ordenada a
restituição da importancia paga
pelo referido Joaquim Estevam
de Andrade.
a-
Da arrecadação da Alfandega,
ante-hontem, deu entrada o the-
soureiro da mesma repartição á
Delegacia Fiscal a quantia de
61:0243593.
a- *
Na importancia de 20S000 foi
multado pelo fiscal do 2." dis-
tricto o proprietário da Pensão
Condor, que infringiu o codigo
de posturas.#
Pagaram emolumentos,hontem,
na Recebedoria do Estado: Faus-
tino Rodrigues Valente, de titu-
los definitivos de terras; bacha-
rei Ricardo Matheus Barbosa de
Amorim, de uma copia de planta;1. Cristina Andrade, de um titu-
lo de nomeação.
* ?Requereu e obteve seis mezes
de licença para tratar de seus
interesses, o capitão Silverio Frei-
re, da guarda nacional.
# *
Para o Xapnry, onde é esti-
mado negociante, segue hoje, a
bordo da lancha Amélia, o sr.
J. Ramalho de Figueiredo, quenos veiu trazer as suas despe-
didas.
? ?
Fôrani sentenciados os autos
de medição e demarcação do lote
de terras denominado Cotovello,
sito no município de Barcellos c
pretendido por Valentim Gonçal-
ves Pinheiro.
* *Amanhã, ás 2 horas da tarde,
no armazém de bagagem da AI-
fandega ha um importante leilão
de mercadorias retardadas.
1
Cartazes, folhetos,
a vulsos, facturas, con-
vites, cartões de visi-
ta» etc, fazem-se a pre-
ços mais baratos que
em qualquer parte na
secçao de obras desta
folha,
? -a
Foram sentenciados os autos
de medição e demarcação do lote
de terra9 denominado Villa A-
guiar, situado no município de
Manacnpurú e pretendido por
Thoinaz José de Aguiar.
a 4»
Submettido a exame na Capita-
nia do Porto, hontem, foi julga
do habilitado o cidadão João Ro
drigues dsi Chagas, candidato a
mestre de pequena cabotagem-w •»
A bem da disciplina e morali
dade da Companhia da Bombeiros
llUnioipal, foi expulso o bombeiro
n.° 52, Antonio Bento Alves.
Foi approvada a"medição e de-
9QHUIU ,
0 cxrsam*no com cara de bode andibufando porque o dr. Renato e o FungaFunga não parmtttirain que elle abrisse umaseaçSo diaria no Folhado sob o titulo d»—cova ê graxa^
Ainda um epitaphiocinbo arrancado á la-pide do Eminente José Preclaro, pelo Vorrtioda Ifoiu, do Rio:
N'esta cova está SilverioHt muito tempo metUdoE *es<1e que ao cemiterioChegou seu errpo inanido,Dcnair não pode o eoveiro—Pois ouve da ossos, ruido,Depois enorme barreiro IE vá Silverio penandoAs eutraa covas roubando!
Xopumra.
N' A Pk*nU :
—O Folhado disse que o* momemitt urg*mttímafão eotá clara • «Multe.-WD razão.—NSo comprehen (lo.—Comprebendo eu : o Folhada quer dizer,
na «ua meia língua, que è preciso metterna cadeia quanto antes os gatunoe de vi-
gas, oa fornecedores de bebidas que nin-
guem vio, etc.—E esse • tittafão está dará o toidm ¦
ta t—Quer dizer que oa garòtoa que rabis-
cam no tbthado estão fazendo das suas ásescancaras e portanto..
—Vão subir»—Só se fòr para a forca—
Na Avenida t-O RernardSo acaba de diser-me que
alie é o bicho——Ora,
que grande novidade i Ms ae «Ua• «««saco barrigudo..
m 13» j
mémá&sg
id;
H
Um
«
FERIDO
Ú jórnal ÃÒ 26 de Setembro dé 1010
•SBOSSOS aGemtvs
¦ o* oavalb«ir«s
^Coróoel José bS^m]
de Sousa, aocéo da oaaa
ITAOOATURA—8r. Onar
RIO MADEIRA —Sr. Pennbito D*-|
dmooo, oommaadaals do vapor^^H
aaJ « Hunsrtiiá».
RIO JAVARY—Major Baymudo Co-
aba, oommerdante, resideata am^^H
to de Ma1?!DEPARTAMENTO DO ALTO PUl
BUS—O ar. Francisco Mattos, oommer-
ciante em Senaa Madureira.
MANACAPÜBÜ—Aatoalo da^^H
Saldanha.
EM BOA VISTA DO RIO BRANCO—O ar. Manoel Pereira Pinto.
NA FOZ DO MURU—O ar^H
Eluidio de Andrade.
NA FOZ DO JUTAHT—
ronel Amaro José Arantea.
NO JUBUA—O dr. Jnvend^Barrao^
advogado, com residência a eaoriptorlo
em Librdade. I
SANTO ANTONIO DO MADEIRA—
Coronel Manoel Correia de Mello.^H
Salas e Salões
flulvarurlu—Fazem annoe
hoje:
As exm." sr.*" :
D. Percilliana Salgado Cavai
cante.— D. Martin lia da Silva Lisboa—D. Januaria cie Almeida.
As meninas :
Anair Amorim.—Magnolia de Campos Pinto.
Os meninos:
Júlio Caboclo.—Arthur Langbeck.
Os srs. :
Rayinundo Corrêa Lima.—Tenente Rubens de M cedo,
activo au.xtliar da policia civil.— Major Manoel Pacifico Gal-
vão, funccionario municipal.
Divertimentos
Hoje, no Theatro Amazonas, ofestejado transformista AMo, oineonstestado rival de Fregoli,
realisa mais um de seus applau-tlidos espectaculog.
Nelie tomarão parte a gentilcantora Linda Bezzoci e os du-cttistas Ovar.
No Prado Amazonense, aflorescente sociedade sportivaDerby Club, realiza hoje a sua 25."corrida hyppica, para a qual rei
na grande animavào.
No intervallo do quarto para o q.'quinto pareô será sorteado entre 1
as senhoras presentes um valioso
mimo.
mes, Joaquim D. Castro, d. Ger
trudes Castro e 5 em 3.* classe—Na Mercúrio, entrada do Pu-
rús, em 1.* classe : Emygdio
Madrnga, Pedro Madruga,d. Clau-dina M. Conceição, Rodrigues V.Spinola, Euclydes Gomes, dr.
Cerqueira Bias com tres pessoasManoel Joaquim Terra, NemrodValle, J. Martins, Zacharias Gon-dim, Cícero Costa, José de Al-
meida e 17 em 3.* classe.—No Hilário, procedente de
Badajoz, em 1.» classe: coronel
José Corrêa, S. de Souza Pinto,
Nabor de Oliveira, J. M. Bemer-
gui, coronel Benedicto Alencar,
Gerson de Assis, d. JuditH de
Assis, capitão Cecilio Mattos, Pia-
cido MittoHo, A. Teixeira, Fran-
cisco da Silva Reis e 2 em 3.»
classe.
Sahiram:
Na Macmy, para o rio Branco,
ein 1.» classe: Elisi trio Menezes.—No Madeira-Mamoré, para
Porto Velho, 43 em 3.» classe.—Na Mercedes II, para o Ju-
tahy, em 1.» classe: José Ferreira
do Nascimento, Raymundo 8.
Vianna e José da Paz.
Knaioipla:—Foram despacha-
dos, hontem, os seguintes reque-
rimentos:
José Machado.— A' Directoria ;'ir. Francisco da Costa Fernan-
des, d. Luiza C. de Pontes Souza.-A* 3* Secçào; Henriques <fe Ir-
mão, Mendonça & Trmão, R. Do-nizette & Irmão e Fernando Gon-zaga.- Sim, nos termos da lei;
Leonizia Barbosa da Silva.—Res
titua-se, em termos; Andrade San-tos «fc C.— Restitua-s«, em termos;
d. Luiza C. de Pontes Souza.—
A" Directoria, para os devidosf>ns; «Imprensa O/ficial».—Pa
tiue-se, em termos ; Francisco
Mattos de Carvalho.— A' vista dainformação, não pôde ser attendi-
do; Antonio Vaz da Costa.—Sim,as^ignando um termo de respon-sabílidade ; Custodio G mçilves
T. Filho.— Sim, não pintand . á*-branco exteriormente.
Paotos policias».—Por uma
brincadeira segundo declarou, oitaliano Prestigi José levara deseu companheiro a quantia decincoenta ferros. A policia averi-
guou tratar-se de um conto do vi-
«ario e deu as providencias ne-•essa rias.
—Contra o seu senhorio, Theodolina X <eueira deu queixa nadelegacia do segundo districto. Aintereessâo da policia no caso foi
pacifica, resolvendo a contentoda queixosa, que tinha rasão.
A'Santa Casa, foram recolhi-
éos os indigentes Francisco Joãoie Oliveira e Manoel Antonio
_ ftsidsaiáa
49* Consultas: st cPkiimAflift Stadtvtodaa 10 ái 11 « daa 5 ás 6( na «Pharmada Galeno», das 4 <s
rarmao-amtari
^^Especialidade I
HCdstadoras, I
IO
em
ob-
adoptado çelo
menos verdadeiro
e menos sincero informante, para'seus planos exploratorios, ingen-
drando uma tar opposição!.
Quanto ao que diz-me respeito
pessoalmente, declaro qne, viven-
do exclusivamente de minha pro-.fissão de commerciante e de pe-1
* Gabinete «li
quenas propriedades que possuo, I —D» dr. M. haijcm. .
jamáis tive em mira qualquer en- |Í**b*Ul08 Work,vergadura política de arranjo, Ij?®®®8..* "S*'í8*?110'
contribuindo, entretanto, sem alar- HonJfc^CoMultaa. daa 8 tfa 11 da
de, com outros bons amigos e I —v» a de 3 tfa 5 dâtâide.correligionários, para a vida com-1 —=-————— — _„
mercial e politica deste Munici-1 rrankMn Waahlagtoa * W*
pio, onde tenho vivido e moure-1 toa fi. 4a IlwaWa—Advogadoa
jado ha longos annos; e que, no Roa doa m. 50 a 53.
meu entender tem inconcusso di- —~
reito a toda a sorte de prosperi- IpamawiM de fllbu^u'
dades. Em todo o caso nada te-1 na a ¦feiro Oaafaa—ADVO-nho feito que autorise a quem I GADOS—Eaoriptorlo, ma Henrlqaa Mar
quer que seja a considerar-me | a. lt.
opposicionista, pois que jamáissãs diSSSrx* &T£3Se <£"£££°seu
600 sorttí°:
do Partido Republicano Federal, £oi P1®™»10 ?
TINTURARIA
IJOLANDA
Avenida Eduardo Ribeiro, 58
E A SUA MACHINA
SANITARIA
Xyxfra HOFFMAM
O zeloso proprietário deste
[ acreditado estabelecimento de tin-
turaria, para
bem servir a sua
numerosíssima freguezia, fez vir
da America do Norte uma ma-
china para passar a ferro as rou-
pas que na sua officina lava e
tinge.
Com o, systema HOFFMAN
não tenham receio os sçs. fregue-
Oclub Chronometro Paragon ízz I ZeS ^ue 8e <Jueime as, suas TOU-
- 6 1 pas como, por exemplo, acontece
ANNIINCIOS
VALE QUEM
TEM
Amanhã, 26 de Setembro
16 CONTOS
Por 2$600
RESTAM POUCOS B1LHECEX
HABILITEM-SE
Relojoaría Dolio
RUA HENRIQUE MARTINS, n. 4
191a
faculdade de Straebargo, (Aliemanha),ex-interno doa hoapltowi da Berlim, Man-
Dalia 6* C*
Angelina t>a Dom —a— ... ... , ^ .v stu ow. LQU- com os ferros de mao que tanto
. -1- 1— —— w Hygiene do Amaaonaai " " '—: r i
prejudicam os freguezes que le-pelo que regeito o emprestimo e ez-maatra da RmI EbooU Obatetrioa O prêmio consiste em um re- vam a roupa bôa e lhe entregamque me qui^fazer o embusteiroIde BarL Assistente da Santa Casa deIlogio de ouro de 18 ks. Ia queimada e suja com apparen-a bem dos seus manejos »ndeco-
^no^-rwldencia tfrna da MaMs Manáos,
25 de Setembro de cia de velha.r080S—sirva, portanto, o presente |
R®°eb« rhamartna tf qnalqner hora. J •
protesto de solenne desmentido » ——.. ~T~
,aoar«lil,efiquem certos os Exmos. I. . P Mealoo-Ajiaiaaor, p<u
Srs. Cel. Governador do Estado
e Presidente da Convenção Poli-1 ^tica, que em Benjamin Constant Consultas: niarauwiaGaleno, dM 8 tfaestão todos os homens, que dis- 10 da manhtf e daa 3 tfa 5 da tarde,
põem de elementos e sympathias Reaidenck: iTaiili Moderna».—Tale
eleitoraes, congraçados política-1 fc°— a- 1W,
mente, pela organisação do di-1 ^ XrlatAorectorio político de 30 de Agosto Bna Lima Bae*rr n. 38.p. passado, cujo lemma é—pres-1
Que faz a machina Hoffman ?
Uma roupa passada por ella pormeio do vapor seceo a desinfe-
| cta, mata os gtermens ou micro-
bios que o enfeite pode ter, faz
I desapparecer qualquer mio chei-
Vendem-se chegados no va- ro Que a roupa pode ter, tira a
I por Sobral, do Ceará. A tratar *PP?rencia 8UJa' reviva a côr e
com Francisco Frederico. Rua da á roupa a belleza desejada
BURROS
Ferreira Penna. (24-to
tigiar a politica do actual governo, e cujo ideal —trabalhar sem
tregoas, pelo brilhante ideal damesma politica
Remate de Males, 6 de Setem-
bro 1910.
Raymundo Cunha.
| Daaambargador ftago Boa-
tairo—ADVOGADO—Kaarfptorto tf rnal
Joaé demento n. 20.
JOALHERIA
Centro Elegante
aos que querem vestir a roupa
com elegancia.
O proprietário da Tinturaria
Jolanda está na altura de execu-
tar qualquer trabalho delicado e
difficil, quando nas outras tintu-
rarias não o podem por não ter
Annfvirsarlo
RUA MUNICIPAI^ 62
No 4.0 sorteio do club dere-1 apparelhos a]
»a lavada ou
100 oom pratica noa principãea Labora-to I SOCÍO n. 58, Sr. José Pinto Caia- I nn,U Sa° mals reduzido possi-
ri» d.éuropa. Ido. dicmiVcin.» pmnMna^ Am. I vel, outrosim, os produetos em-
1. ar^BM 1 No 4.0 sorteio do club dere-1 apparelhos apropriados.
log;os^Sür,* foi contado ol > W0S S, foupa l«»»d.
AArn Ykratí/M nna n ¦ Sai níii a nm T^Kam.Ía I Crtnirt M rO TamÁ
oupa
tinta são o mais redu
I do, digníssimo"empregado da Ive1, °ütro8Ím'
?-8 ?ro ,Pharmacia ^eu0
& | pregados para tintas ou lavagem
ropa.
. Recebem-se amostras na _
Faz annos hoje o ST. Manoel I Stndart, Avenida Eduardo Ribeiro. I ul" m.cuu <x | ggo de casas inglezas e apropria-
Fernandes da Graça. | taaaahairí^J^í^^" a dos para este clima, por isto po-
I para a 2. serie. I de-se dar todas as garantias do
De inferisse geral
Encarrega-se de projectcs a orçamentas
p»ra ooastrucções de prédios e aooeitaManáos, 24 de Setembro de trabalho feito nesta officina.
B. L. Pinto Albuquerque.
JOÃO DE PESSOA, ex-alumnc |obr>" P°r administração ou empreitada. 19IO,
Ia Faculdade de Medicina d . Rio I Residfncia—Rua Henrique Martins, 119.
de Janeiro, agraciado por decreto
taWUede Poris'nrUaiha de distincçao de l.a|nidAde de Paris. Chamados a qualquer) Ltvy FréPM
Em vinte bagos, foi multadoo carroceiro Antonio Duarte dos
As corridas começarão sís 2 ho- v^08,' pnl Preston Lan\í
ras em ponto. !' ^,c?'Jau Domasce, todos por ter
^Ainanh», o famoso transfor-1 ^ 0 reKulamento da P01»
mista Aldo, que tanto successoha
coikjuístado cm todas aá platéas I Alfaadaaa—Despachos dequetraballiMáumespectaculoem hontem •beneficio do asylo de mendici-1 Companhia do Amazonas-Des-dade.
E' de pn-ver que, dado o fimnobre do especta^ulo, a nossamaior casa de diversão amanhãesteja repleta
O Theatro Julieta annuncia
para a noite de hoje um variadoespcctaculo, que terminará pelaparte de variedades em que to-marão parte todas as artistas quealli trabalham.
O Alhainbra tem para estanoite um programina que nadadeixa a desejar,
(tache livre de direitos e de ex-oediente, na forma das informa-
ções, procedendo termo de res-
ponsabilidade; Dusendchon, Zar-
ges «fc C."—Em vista das infor-mamões, prosiga o despacho peloverificado, ficando os re<jue-rentes *responsaveis
por quaesijuer duvidas futuras; Rooth &C.* e Dusendchon, Zarges «fc C.—A' Guarda moria para atten-der, em termos.
0a mortos— Foram sepulta-1
classe, por serviços relevantes I hora. Reiidencia tf rua Municipal n. 191.
prestados á Humanidade, como
propagador da Hydntsudothera- ConsoHorio Cirúrgico Dai-pia, o mais racional e efficaz tario d- ai 7tra rnmiimpH ° 7- systema de curar, applicavel ác COSTA Si£?d!
,°meea* a Prestações de 5*000moléstias, declara | Bahia. Rua Ifunirfpd n 139 fem frente I
SemanaeS.
Club K: Foi contemplado no
RUA MUNICIPAL N. 55CANTO DA RUA LOBO D'ALMADA
Clubs de relogios de ouro
Para que o respeitável publicotestemunhe o que eu annuncío,
| a machina se acha á disposição
da publico na sala da tinturaria.
O proprietário desta officina
| é o único agente no Brazil das
machinas de Hoffman C°.
Miguel Basilio Femiá.
7-10-alt.
maisFITAS
GINEMATQGRAPHIC4S
ri„K u. tj • t--.. t , 1 A Bmpreza do Theatro Bar I
alcançado pelo referido systema I Pritueira ordem, fonodona todos o« I u
.* 01 contemplado no I Paraense; no Pará, tem grande j
se achem firmemente deliberados domtngoa) daa 7 horas 37- sorteio 9 n. 5. stOck de fitas de todos OS fabri-. Acceitamos inscnpçoes
para cantes, que vende a preços con
graves muiusuas, ueciarh 1 Bahia. Rua MuoWpU v 139 (em freote Io acceitar doentes que, em vist ao «Theatro Julieta»)-E^e gabinete, queias incontestáveis provas que
' provido dos mais aperfeiçoados appa-1 6o.° sorteio o n. -14..
offerece do extraordinário êxito |r"í108 electriooe e de materiacs novos e
— '
a seguir um tratamento comple-1*1* m*nha 5 ^ l,rde* í2'10
to, de cujos satisfactorios resulta- ~ips dependem todo o valor e | _
«aquial AIv«a da Araújo
o club G.
tavy Préraa.
DEBAIXO DO NOSSO CLIMA
As jovens anêmicas, debeis, I
vidativos.
Queira dirigir-se a:
Jopge Coppêa S C.
Fabrica Palmeira — Pará
25-9 alt I
effectividade de sua feliz e victo-1 Primo—Advogado, residente na cidaderíosa propaganda. I de Teffé, aoceita cansas para as comarcas
Para isso e afim de facilitar, a do Solimdea e Juruá, mediante prévioquem a deseje, a adopção desse I
'i118**-
LfinitivamentedTnSndlçãoe'ede ÍWtor P^ota — MEDICO— I ancas ^Ílid^^íl^t
^ ^
matricula, podendo os interessa- ^om Pratica ,noe hospitaes 8. Luiz, Rro- 9 palliaas, inaolentes
^ ou
dos procural-o em qualquer dia 8"
4nt?nio- Cochin, de Paria. cujo crescimento e demasiado WUJ
util, das 3 ás 5 da tarde, no so- m^^^^es^iJ)eUe, 8yphüia' raPid°,
Pessoas cansadas por escriptorio á rua Marechal Deo-brado á praça Tamandaré, en- Consulua: na FWmacia Barreira, da e?cessos
de toda classe, priva- doro, n. 26, tem ordem para ven-trada n. 2. a esquerda.
(18-9 9 ás 11 da manhã e das 3 4s5da terde Ç°eSt doenças e excessos phy- der as quatro magníficas casas
Residencia: Avenida SOverio Nery,. SÍCOS OU intelletuaes, OU velhos a'tas.de ns. 116, 118, 120 e 122 da
Venda de prédios |
IO corrector João Costa, com
EmuIsgodeSnntt
Livrou Esta I
Criança D^uma I
Morte Certa I
*^i . * • 7^;.-'• J
CYNIRA MARTINS
J4 Minha filha Cynira
foi atacada na idade dedoia annos e meio de pul-monia dupla e succestiva-mente de <liphthériay
febre escarlatina e outraaaffecções próprias daidade que a obrigaram aguardar o leito por maisde seia mezes.
_ "Em
taes circunstan-
cias, consultei o di» tine tomedico Angel Simões o
qual mandou que se lhedesse a Emulsão de Scott.
44 Apenas tomou os pri-
meiros frascos, começoua melhorar e tendo con-tinuado o uso da Emulsãodurante algum tempo,ficou completamente
restabelecida e tão ro-buata e saudavel que até* sua idade actual (noveannos e meio), não tor-noa a adoecer."—B.
MARTINS DE MORAES,
Campinaa, São Paulo.
Exigir sempre
esta marca, sem
a qual nenhuma
Emulsão é boa
nem legitima. ilk
SCOTT St BO^VNE» Chimicos, Nova York
(FM)
« hires
75. Telephonp, 277.
SBBA8TIAO S. FILGUEIRA pobres.
CONVITE
Radico Partairo a Operador—Prof. Dr. Bonifácio da Cunha Figoei-^o.—Consultas: Pharmacia CV>mmerci-al, das 8 ia 9 horas da «mtihs Grátis
Haverá nesse elegante theatri- (!osj
Jumtenl> cemiteriu de
nho uma sessão cinematographi-1 ,,oao:
ca (le primeiríssima agua. Apparicio Marques, filhode JoséNinguém deve perder o espe-1 -^larques, com 20 annos, solteiro,
[ctaculo de hoje no Alhambra. !>nrtugue7., victima de febre ama- celebrar, na Cathedral, ás 7 ho-
T
Br» Coata Paraandaa— Espe-Empregados da I clalilta em STphük, moléstias de senhora-
casa Ãndresen, ami- •
^ sSt?.#*'
fauSdosnoF^"r^ psaat.
lw 14 ^ -u,\b*
trrbermncorrente, mandam «
Barrwo, n. 60 T«l«-1 mento de artigos para antomo- j
de ambos sexos debillitados,
devem tomar em cada refeição
as gottas concentradas do Iver-
dadeiro FERRO BRAVAIS.
EMPKEZA
—DE —
CARRUAGENS
Sirra & Hazarefb
Esta conhecida em preza aca-
Orãos historicos
25 DE SETEMBRO
TÍctiina de fiastm entente; Antonio \ missa para descanso de sua alma,
| phone, a. 9. veis da fabrica Michelin como
, . j sejam capas riscadas, antidera-1
ura. Coalho da Vaaanaa a | pant,camaras
rella; Deolindo, filho de P»ulina ras da manhS (sétimo dia de seu , , noearAndrade, com 1 mez, amazonense,
passamento,quarta^eira^s)uma - • I pant,camaras d'ar etc. etc. de I dalnstallação n. 15,recebeu dis-1
I -,q ^ I *aalia da fiaaaada—advo- | diversas dimensões e tudo de l» | tinctivos para todas as patentes. |
22-10
Pessoal para
seringal
Precisa-se, a tratar em casa
de J. H. de Barros Braga.
Rua dos Bares n. 14.
25-9
Trabalhadores
portuguezes
Precisa-se, inclusive um casal
| para serviços domésticos em um
A alfaiataria Hanulho, 4 m, ,b""c^> ?.°interior ,do
Eftad0'
tTt,atallan5rt„ uL. I" I logar sadio e proxuno da ca-
avenida Joaquim Nabuco (outr'ora Silverio Nery e antiga estra-da Sete de Dezembro), cujas ca-sas estão constantemente occupa-das por bons inquilinos e dão arenda mensal de 1:400$000.
Estas quatro casas são muihygienicas e confortáveis, de ar-chitectura moderna e constru-cção solida como não ha melhornesta capital. (25-9
Gnrda Mi
Souza Júnior, filho de Ruf.na Ma- "rirr e . ^r ia de Jesus, com 52 annos, casa- con,'14an<*° para esse fim todos
do, paraense, victima de apople- °S extincto.
1874 Inauguração solenne da I x'a cprebral; Maria Peres Santi- Antecif"
fronteira do Ubii inahi. no rio T««á I'•g0» filha «le José Peres. ama/.o-1 cim^nt^s. ..
a. SI. qualidade, qne vende a preçosconvidativos, assim como tem
_ Antecipam os seus agrade-1 ''COBrOS
cttpula ««otanen-
tomando poss» do c mmaudo nense, victima de apoplexia.
capitão de artilharia a pé Antonio -Por telegramma particular
Olympio da Silveira, hoje elevado S»be-se ter fallecido em Mattosi-ao posto de marechal. nhos, Portugal, no dia 21 do cor-
1507 Ainiéx ó retomada aos rente >nez, o sr. Oabriel de Sou-,hespanhoes
por Henrique IV, au-1 za Castro, socio da firma com-xiliado por Byron. mercial Souza Ca«tro & C.*, da
1 él \(ak»a ti I nl Prí»í»'i riu P/i» i 1' a 'ftendo recebido a in-1 phone, 94.
fausta noticia do falle .
cimento de seu preza-1 »Iiaa a Yirailio t
do irmão e socio, Ga- ^T^ct^ neEsfe° '
rira de Souza Castro IÕ" ^ portal,^
1663— Morre o medico Theo- ,nercearia Cas t Mclgacense,k A-
phasto Renandot, fundador da ven'da Joa>|Uim Nabuco.
Gazeta dr França, nascido em I ^ finado rtsidia nesta cidade1584, na cidade Lonann. Foi his-1 'ia v'nte e oito annos, e voltara,toriador do rei de França. l)ela primeira vez, á terra natal,., . _ . , — .
1754—Nasce em Nápoles, o ma- M)0r motivo de moléstia. (Contava "nel Pereira de Souza Castrou 336.'estro Caruso, autor de um gran-
ann08 de idade. — J1 1 « — '
de numero de operas.
1873 Inauguração de camarado Rio Negro, tendo por séde avilia de Ilarcellos, antiga capitalda capitania de S. José do RioNegro.
1878— Morre em Porto Alegrecelebre poetisa Amélia Figuei-
ôa.
V *>,
f*Qarda ^..«alões, frisos,
Geral e da PolioUnlca de crianças do Rio lanternas, campainhas, paniiosde Jssfc I
de oiversas cores, ferragens, bor
.ttc-,tttJ°qr
f?r co?"
t partos; curativos c operações. ^ OmilUCDtiÇ O CS dc |CONSULTAS: Pharmacia Verne, daa Carro de luxo e arreios, tintas I
Alberto Magno Pe-18 9 d* msflbà; Pharmacia Bar- e oleos, para pinturas decarr os,
r^TpB-cu.^ as-, %«****
GABRIEL PEREIRA DE
SOUZA CASTRO
BOTEQUIM "A
REFORMA"
Vende-se, a tratar no mesmo. |
Rua Barroso n. 3.
24-91
HTrata-se com J. H. de Barros
Braga. 25 9
¦ FUMEM OS CIGARROS
'
ICBHÜEIRRS
AVISO
jiUo Barboaa¦I rua Bar.
¦ Hephoul
covas de raiz, cabellos, camur
ça. pengelins, de junco, faia.
MEDIÜTORIAES
1536—Carta sesmaria de Mar^
DESNEICI1D0
Para que cesse a exploração com
|occorido na cidade do Porto
(Portugal), em 21 do corrente, I BHfto Varalra—Medicoconvida todos os amigos para I
°P*r"d°r- Com pratica adqnerida nos
assistirem á missa com libera me de P*™ • Berlim
qne. pelo etemo desenço d, sn, 5£lgfiTteZ .Hü£>lalma, manda rezar na Igreja de ^p«ciaiidade>-MolestiM dMN. S. dos Remedios, pelas 7 rl2 I ?'
^ ¦rinarlss, dos on-rldoa, na-
T?1* Í?ndií 27 d° «Ü3SKU«íI. Eduid. BIM.
rí Seu ^*11 comento I ro, ao lado da Stadarl
Desde já se confessa eterna- H?raa de consultas .—Das 7 ék 10 da
II 1 a. r—*« uçguous, «mnnuanao
venda de prédioste10m
bM» 1*I tisqueiras á portueueza. feita»
30 9
.. a 41 d - . Ção
do Partido Repul II vladureira *3 d« 1nas Mana A. Alves e Ravmunda no Federal do Amazona^, m" l6*Fernandes, d rs. Belfort Teixeira | nos ainda, hostil ao governo do I Convidam tos amigos c ps-tltAC
naM 9-^9 _ .71e Pedro Lins, F. F. Lima, Eran- ex.™» snr. c.-1 Antonio Clemente rentes para assistirem acisco de Queiroz, Medin Saidm, Ribeiro Bittencourt, cuja rectidão qoe tnanHam odebtar na caoel-Abdon Assar, Manoel Marques, e moralidade é com juatica sem- la de S Povm««^n
na capei
M. Pedro V. Freire, Manoef Pe- pre e cada vez mais precisada da-fí^' M !e^un"d rosa, Henrique Salles, donas por todos aquelles que não mes- nhi^ 7
h®ta* ^nw*
Esther Medeiros e Epiphania fio- ciaram jamais suas convicçõe« tw *.gueira, Domingos Guimarães, A. oom a dualidade resultante da u _Ts
68 acto ^ caridade
Garson, Antonio P. de Olivei-1 verdade de parelha com misera- 5°""» ** fotifrtaani eternamen'te
agradecidos.ra, Carlos V. de Andrade. Manoel I veis interesses pessoaes,V. de Lima. Joio Manoel de Me-1 E, se as8im não é, apresente-deiros Pereira, Joio Rnfino de I nos o falso informante um sóOliveira, donas Ursula de Olivei-1 facto, a mais leve satisfação quera e Francisca Barreira, João M.de Azevedo Maia, Romão A. Cor-r«'a, d. Kuphrasia de Castro, An-|
M. Hritto, d. MaximianaBritto, Raymundo J. Rodrigues,
daa"™ e 28 em 3.»
Ncurn* T45?0 do rio
1.* da»áe; D. Epami-nonda« GogBwdtBteaardfaooí
Pnfíssiiues
linduza a acreditar-se em sua gra-^^^^^^^^^|ciosa invenção, firmando essaserção com a assignatura.l
que passarã pelo dissabor
temeino-nos de tirar a prova!)ver levantado incontinentemente
franco e geral protesto dá todos I
l^iot^!LdL(Íircrscripçl0- Pi*. £ BaÜrÃo
jWM passa, poia, da umembna-
¦¦¦taa andas—o novio'ili^^^^H
flohiilat Bavila^aa • ^ara-
llobraaamedica, 90 1
Adrogadoa. — Boa
^
Telephone n. 11.
tini Affonso a Braz Cubas sobre ^"o_tein a'^u®m pretendido ensi-1 m^nte agradecido a tnrln^a^üj I "unhi e das 4 ^ 5 dataide.
as terras de Jurubatuba. me,° ,de íalsas mfor-
I A' qnalqner ootra hora, ¦¦ nu
ÍS55-Falleee Aureliano de Sou-1 m®Ç°es'
.^.aver n'esta circumscri- 1assistir a denota « nu Saldanha Marinho, n.
za de Azevedo CouUnlio conde p?ao. Polltlca um partido opposi-
«te acto de caridade cbnsti. "
de Sepetiba. I rwnusta e dado-me como eA^e
(üAZETILHAnante, dar a definição da minha J-^ura
de Aquino
l— attitude politica no Estado, e des- 11 Bandeira, Francisca
Entraram: | mentir o embusteiro, relativamen-L .. de Aqnino e Costa,
oa
t)r. Frauoo da li mediço,OPERADOR E PABTETRO. ¦
Especialidade: partos, moléstias daa se-
nhorsa, syphilis, e Tias nrinariaa.Consultas daa 8 ás 10 da manha, àm 2
aa a da tarde na Ph armada Hnmanita-ria; das 10 ás 11 da manhã na Pharma-1
' m Marechal Deodoro.HBeadend a rna Barroso n. 27. oode
attende chamados á qmdqner hon 'do^
•da noite Telephone n 344 H
I pratica nos hosutars do Rio de Janrfrole da Europa. Moléstias nervosas, de cre-llanças e lntestinaes
(coração, paln^HBItomago, fígado, baço e Intes&o^VHHle tratamento das moléstias das vias urina-Irias e suas complicações no homem e na
I mulher por meio de apparelhos electriooe Il(uretroeonpio e oystosoopio). H
¦ExamM micraaoofãcos e das nrinaa.^
¦Pharmacia Galeno, das 8 ás 9 e daa òl
|áa 6; Pharmacia W«aamth»<« daa 10 M
Li 8 ^ l4"
5- Beaidenda: na Barro-I
M- Telephone, Ml. I
HjProfaaaor—paülino chaves I
H[Premio Mosart do Conserratorio deiVpa%). Dá lições de eniao «aapletn deiSno etheoriade mnsica. I¦Séde:—Rua Henriqur Martins n. 81,1«de asrlo dadsa aa informações. I
41
da S« Conanbsd* 4mUrta Joaaa da Mhia.
7 Is 10 • daa t to ft da tarda
thrr, a. IK MMv.
Nacbioas Sinner
A tratar na agencia.
Rua Municipal n. 82. (28-9
10 Presença da sua numerosa m
^ I amável freguezia, continuando,
tisqueiras TTSrt^ezaTfeitas
I Magna» emprego de capital, com todo o esmero e asseiocuja
certa constitua um patrlmonio.
Costa,]
r^m Marechal
I Deodoro 26, auetorisado peloI proprietário sr. Agostinho Pin-
I to da Costa, que deseja liquidar I nrrf..• x Pu"llco Qne de
I todas as suas operações de cre-1 s *f®madas machi-l
Idito para de<licar-se exclusiva-1 - ^inger, vendidas em presta-1
I mente ao desenvolvimento do I Ç°es pelo agenciadrr Olavo Sil-1Iseu estabelecimento industrial de Iva» lutbilitado
para »rplt/^r 0II serra' in. vende, em condições tisode todas as pecas que acom-|
vantajosas, os dois sobrados da panham as referidas macliinaalrna Luiz Antony, canto da rua e fazer qualauer concerto m,J
(Dez <le Julho, que produzem a I nrfv>Í7<»rr.
re ida mensal de 1.500$00<);
Ibem as casas
Idas sobrados
le que a renda ..
15008000 Todos
Ide moderna e solida-
¦mente construídos, com alicerces
|<i<! profundidade.¦Os pretendentes devem se eu-1 taleiros da Grã-Bretaiha~se~ichaI¦tender com o corrector João Cos- nm mesínu £ 7, . lIta, no seu escriptorio á rua
^P01^ ^Excellencia,I
Irechal Deodoro, 26. 95-0-alt c°.m u™a belice, machina de tri-l
Pliceeapanaio e caldeira comi
VENDEM-SEikiivbm.yk I do. O navio ague itazáde
5 a fII Burros chegados no vapor
f111,1 volnmes> calando
7 >12 péslI.SW al, do Ceará, a tratar com
e ter^ «ccomtnodaçõea para 24I
IFrancisco Frederico, rua Fer-1 P^s^garos de 1»classe,além deiIreira Penna n. 2. (25-g I
cammr°tes destinados ao oro-1
/^/^y 1—iS~l— I prieterio e ofiiciaes, bem como I
I COFRE
n»c^n*frigorifica e luz electri-1
¦ V>V/1 1VL-
I e»- Desenhou-se especialmente I
¦Vende- *e um cofre de ferro IP®1* a nevegaçfc do Amazonas I
[á prova de fogo, con* as aeeuin-1e a *tia co^strucção ficará ulti-1
tes dimensões: 2,30 mts. de al- yd» brevemente,
podendo es-,
tura, 1,55 de largura, 0,80 de I ^
Porto em novembro
fundo, próprio para guardar li-1 ?mdom.
vros e valores. I Qnan pretender o dito vapor II A tratar na rna Manchai Deo-1
devcvdtrfgir-ae ao Skèp-Ommdkr I
dnron. 41, com J. C Arana yj™ Deodoro, a & I
Hermanoa. («3"»1 **, «.> e dntga. 2.10l
8ão os melhores e mais bem
fabricados da actualidade, na
Tabacaria Java—Rua Henrique
O Viégas reabriu a sua casa | Martins, 19 (1-10
de petisqueiras, sita à rua daInstallação, 28, onde espera
! 0 lellsr nunedio
Venda de um vapor
EM COISCRUCÇãO I
¦ N'um doa mais reputados es-
MBR CBERDCH^
bombrigaeira ABEL
Attestado de dois co-
oonhecidos e illustrados
especialistas em
moléstias de creanças
Attestamos que temos empre-
gado, principalmente na infan-
cia, o preparado do illustre sr.
phaiinaceutico Abel Araújo, de-
nominado Lombrigueira Abel, ob"
tendo sempre o melhor resul-
tado.
Manáos, 26 de abril de 1910.
Assignados
Dr. Joté de Britto Pereira.
Dr. Francitco da Cesta Fernanda.
(Firmas reconhecidas)
BROHCHITES ANTIGAS
A's pessoas acommettidas de
bronchltes antigas, mal cuidadas,aconselhamos de tomar oleo de
figado de bacalhau de Berthé. Na
verdade quasi sempre basta este
eleo para restabelecer pouco a
pouco as forças dos doentes pormais exgottadas que estejam e paracurar, com certeza e sem abalo, as
antigas bronchites descuradas quese tornaram chronicas. Nos ca?os
de bronchites mui tenazes deve-se
tomar oleo de Berthé creosotado.
A acção da creosota, excedente
para o peito, junta-se à acção do
oleo de figado de bacalhau e acce-
lera a cura.
Por isto, a Academia de Medicina
Ide Pariz tomou -a peito approvar
este medicamento para recommen-
dal-o á confiança dos doentes. E* o
[único oleo de figado de bacalhau
a^Hobteve
esta alta recompensa.
colher, das de sopa, a cada
refeição. O vidro, 2 fr. .50. A' ven-
da em muitas boas pharmacias e no
deposito geral, Casa L. Frere, 1»,
rua Jacob, Pariz. — Exija^e que
o
Vidro tenha o nome de Berthé. 8
IÍÜÜÉ
â
_ '*¦'*
Jjfcí-¦ $ i' . V
Vwisps;.;*tT *
, tf;>
m
lanti
C<
EmulsaodeSnntt
Livrou Esta
Crianga D' uma
Morte Certa
CYNIRA MARTINS
" Minha filha Cynira
foi at&cada na idade dedoia annos e meio de pul-monia dupla e succestiva-
mente de diphtheria,
febre escarlatina e outraaaffechoes propria* daidade que a obrigaram aguardar o leito por maisde seis mezes.
_"Em taes circunstan-
cias, consultei o distinctomedico Angel Simoes o
qual mandou que «e Ihedesse a Emulsao de Scott.
"Apenas tomou os pri-
meiros frascos, comeqoua melhorar e tendo con-tinuado o uso da Emuliaodurante algum tempo,ficou completamente
restabelecida e tao ro-busta e saudavel que atea sua idade actual (noveannoa e meio), nao tor-son a adoecer."—B.
MARTINS DE MORAES,Campinas, Sao Paulo.
Exigir sempre
esta marca, sem
a qual nenhuma Jfjjf
Emulsao e boa Jyl J
nem legitima.
SCOTT St BOWNE, Chimicot, Nova York
1PM)
JQÉKKÈ. DO
Zillata
Z l ah ?! ..
—Surprehendes-te ? Sim, «o,
que etnquanto a noite tk alta,
m ys teri osam en te amortalhando
tudo no clarão opalino do luar,
e o adormecimcnto se espalha
na terra, e a mude* tem vózes,
érro pelas escarpas dos roche-
dos atestes, escutando a melo
péa das aguas.
Este rugido do mar, sempre
clamando e eternamente a ge
iaer, é a imagem de minha alma
A cavatina das vagas qae se vêm
quebrar nos • ochedos escuros,
embala-me o coração, onde um
sentimento atróz tumultúa
Medo? No mundo tenho
apenas um terror:—é de mim
mesma. Ah! Amyr! Porque ha-
vias tu de vag&res também a
esta hora soturna, pelos ermos
oade venho chorar meu deses-
pero ?
E se soubesses...
Vae-;e, deixa-me fó como
meu infortúnio e as minhas la-
primas; a tua compaixão longe
de consolar me, revolta-me por-
que...
Pudesses imaginar a lncta
que me vae no peito...-Tens saudades de tua terra,
c a a . stalgia de teu paiz, que te
faz buscar as pra as, Zillah. E's
crea^ça ainda. Volta para casa
que a tormenta se aproxima.
Olha—o firmamen<o jà se tol
da e nuvens pesadas escurecem
ar. O vento tem sibilos de
serpentes açodadas e o mar se
apta furioso.
Terna para casa, Zillah. Alda,
tua ama, talvez precise de ti.-Minha
ama? Porque? Uni-
c imente pela differença do pi-
i:ment. que nos colóra a epi-
dertne?
Sou mestiça, escrava. Mas,Alda, pela l rancura de sua teznIo
^ae é superior. Sua educa-
çlo é a minha: — educámo-nos
j ntas; sua instrucçâo em nadadiffere. E minha irmã de leite.
] 11a usutpou-me até o leite querne alimentava e ainda agora...
Quantas vezes, minha pobremãe, com olhos marejados ar-
rançava-me do seio os labiositos
ávidos para dal-o aella... a ella...
que eu odeio. E no entanto eu
s u escravâ!
Não pasmes, Amyr, vae-te edeixa-me só.
Que importa a tormentase
:.:roem mim ruge niais procell saa tempestade dos meus
«entimentos? Vae-te. Deixa-me,
que minhas palavras parecem-tesensatas. E és tu a causa de
1: eu desespero. . Vae te, Amyr,:xa me só, que somente naso-
li lâo existo.
Emquanto a escuridão se tor-nava mais «íensa e o galernof;io trazia lamentos das ondas,Amyr afistou-se lento, pesaros sem atiaar com o sentido oc-
pa.avras pungentesculto das
de Z llah.
Elle accnhecera ainda peque-nita, a correr pelas praias muruurosas, apanhando i-eixos e
jonchinha luzentes. Britaram
juntos sempre em companhia
üe Alda, a creatura franzina edébil como a açucena do valle.
< mo gostava de vel as agora.
I • res e b*Jlas, ao entardecer,
s lue os bancos musgosos do
j ir íls, juntos ás moitas de ma-uresilvas trescalantes1
Alda, alva e pallida, qual umacarcelia
que se fana, delgada edébil como a fugir da vida, e
7 llah na sua carnação morena,
j*o
ceu lado, cheia de vida, ban-Goleando as carnes, provacante.Nasc; ram au mesmo tempo,amarnentou as o mesmo seio. Ti-'
am ambas dezenove annos eí' i Zillah a confidente única< * .secretas emoções de Alda.
/-illa sentia por sua irmã deleite uma terna amizade frater-nal, mas, sem que ella ptopria oexplicasse, havia no seu intimoalguma coisa de instinetivo quea fazia íepellir Alda e buscar as
praias sileutes, os rochedos es-carpados e sombrios. Muitas vez s surpxehendia se a moça emscisinas amargas, a chorar an-
Ktistiada, em soluços suffocantes, sem determina1" o motivo desua aftíicção. O mar encantava-a.>senti t no marulho plagentedas vagas o echoar de uma lin-
guage m desconhecida, que lhe
penetrava a alma, alanceando-lhe o coração E era tão vaga atristeza
que lhe ensombrava osemblante ouVora jovial.
Desde essa noite calma de se-terabro em que Alda, fria e tre-
mula, apertando Zillah de en
centro ao peito, lhe confessaraentre lagrimas
que amava Amyr,
4>llah transformára se súbita
mente. Seu leito, que na mesmaalcôva estava junto ao de Alda,
parecia lhe agora um espinhal,o ambiente do quarto suffoca-va-a e ella fugia para os roche-
dos escarpados, clíegante, febril.
Alli, confundia seus soluços
com o gemido das vagas. Bvita
va Alda Odiara-a. E sentia quea amizade dantes era agora
um desejo intenso de vingança.
Aquelle terror institivo q«efazia
por veies repeUir Alda, ex-
plicava-se agora: — Alda amava
o mesmo homem qu ~
Zillah ido-
latrava no adyto de sen coração
Qual um estyletc que se lhe
fosse aos poucos iaâtrando »e
âmago do peitet ella ouvira com
estremecimentos de xêlo a con-
fissão d'esse affecto que ZtHafc
também sentis; fw-
e, occuJtaia sempre. Por
ao tornar dss praias 'tts. erraia de le e cortinado do leitodeAldae y>a-a cada vea maès
pa-lHa, olhos cerrados, ondeuma ultima lagrima tremulava.TJfhs Ímpetos de estrangulai-*,
alh, ns solidio da alcôva. Mas,uma pena inexplicável s invadia
então.
Blla sabia que embóra Aldaamasse aquelle que também erao anhelo de seus sonhas, Amyr,
ignorava esses dois affectos quefizera de Zillah s amiga terna, airmã carinhosa, a mais vinga ti-va das mulheres Consolava-a oaberque Alda também soffria
o desprezo, a indifferença do ho-mem que idolatrava. Ella porémera mais desditosa, pois que lhedilacerava o coração o ciúme ne-fasto. B se Amyr chegasse a sur-
prehender esses dois sentimen-
tos que fizeram a desventura
das duas moça? Ah! Decerto
amaria Alda, alva e bella como
uma camelia que se fana... As-
s'm pensava Zillah E nos seus
olhos negros perpassavachamma da vindicta—Nunca!
Nunca! clamava ella em solüo-
quio. B fugia agitada para a«
plagas do mar. No verde-azuleo
das ondas murmurantes havia
uma ignota attracção que sub
jugava.
Galgava rochas e no cimo dos
penhascos limosos quedava-senos seus devaneios torturantes.
Alda não sahia nunca do jardimonde as madresilvas se entrela-
çavam em moitas odoriferas.
Nervosas, tinha medo do mar,
receiava os ardores do sol qu*lhe crestavam a face delicada
de flôr exótica, qne somente nas
estufas vegeta. B emquanto Zil-
lah, flôr dos tropicos, exuberan-
te e forte, amava as ventanias
sibilantes e as noite constella-
da e, sua irmã perferia a suavi-
dade penetrante dos crepusculos
tristes.
Demasiadamente sensível
sentia o desapego de Zillah, re-
parava nessa indifferença da
amiga intima, da irmã que ido-
lacrava, mais leviana e descuida-
da não procurai a a causa d'essa
mudança. Eram caprichos do ge-nio incomprehensivel de Zillah,
condoia, e dava se por satisfeita.
A tarde se apagava nas bru-
mas da noite próxima, emquanto
um derradeiro farrauo sangui
neo pairava no horizonte esmae-
cido
Zillah entrava saltitante com
um sorri-o onde havia um quer
que fô«se de féroz, approximou
sede Alda que scismava depon-
do-lhe no regaço um ramalhete
de madresilvas, que colhera ao
entr r no jardim. Alda agrade-
ceu-lhe com um sorriso triste,
entretendo-se a sorver o aroma
das floriuhas semi-abertas. Jà s
noite cahia pesada e o plenilunio suave surgia na amplidã\
Além, sob as casuarinas gemen-
tes, Zillah divisou um vulto queseu coração advinhou: — era
Amyr. Seus olhos tiveram um
irilho sinistro. Ficou-se alguns
instantes parada, o oihar perdi-
do no vácuo. De repente estre-
meceu e afastou se pressurosa
penetrou na alcôva. Alda ficara
ainda no jirdim embevecida na
illusão de seus devaneios me
ancholicos Sjbre o mármore
da comoda, fumegante ainda es-
tava a chavena de chá que Alda
costuva tomar ao deitar-se. Re-
soluta, Zilla tirou do seio um
rasquito fortemente anelhado
! vasou-o todo na chicara: —era
morphina. Sahia, quando volta-
va Alda, franzina, delgada qual
uma visão diaphana, com cs
olhos tristes marejados de
pranto.
Ao ver Zillab, n'um suspiro
soluçante, < isse lhe com tristeza:
Como ru iaff'0, Zillah ! Esta vol -
vendo-lhe os olhos negros onde
íavia o chammejar do odio, o
iue uma inesperada piedade en-
terneceu, retrucou lhe com voz
irme:
Não soffrerás mais, Alda. O
pranto não mais esmaecerá asa-
phyra de teus olhos meigf s!
E beijando lhe as palper>ras
humedecidas, deitou a só A
praia a chamava E fot para lá
que ella se dirigiu Quando Zil-
lah viu-se em frente do mar cal
mo pareceu-lhe que a canti.ena
as vagas, que tremeluziam ao
luar, t>nha uma sonoridade ex
trauha. Um estrepito de passos
na areia secca fêl-a voltar s ca-
beça assusta. Um calefrio per
coreu-lhe o corpo: — Era Amyr.
Teve medo e ao mesmo tempo
uma alegria satanica a tez
sorrir.—Gostas muito do mar, Zil-
lah ?
—Sim, porque é iosondavel
como a minha alma, mysterioso
como o meu cora ão.
—Tua linguagem está poeti-
ca e apaixonada, disse Amyr,
com am entonação iroska.
—Ah! Quizesses tu compre-
hendel-a. Amyr...—E' tão fácil. Se assim falas
é porque... soffres.
Blle ia dizer amas, mas, a pa-
lavra fslleceu-lhe nos lábios.
Teve nm vago terror de si mes-
mo e emendou-a. Iam cami
nhado lado s lado pela praia de-
serta. In sensivelmente começa*
ram a subir pelas escarpas do
rochedo. Um silencio prolonga
do embaraçava-os a ambos.
Amyr, em fim, falou:
—Porque deixas Alda sóah
nha, Zillah ? Qae
faz ella, por-
qne nio vem comtigo 4 praia,
ouvir o marulho das vagas e so-
n*"- sob o pallio lactescente do
lnsr ?
25—9—910.
A minha ennducta po-litica está traçada; a mi-
nha opinião partidaria,lefinida ; o meu aysthe-
ma de discutir, bem ola-
ro; a minha situação fj-
naneeira, conhocid»» ; a
meu interesse, patente; a
minha aspiração, vi-
brante ; o meu caracter,superiormente manifes-
tado... Que querem mais?
Querem que eu fiqne
com a calva á mostra ? !
Lá isso é que não. Va-
mos e venhamos. Po-
nham os casos em suas
roprias pessoa®, pqui-
latem as conseqüências,
ponh«m-seem meu logar,
1UP dirão o me mo, pos-so affirmar sem dubie-
dades.
Todoo mundo «abeque
eu sou eminentísta, para
que mais ? Não entendo
de juventudes, sou um
homem maduro e essacnisa «le mocidade... ai
nem tempo! Que tu não
voltes mais é o que eulesojn.(Tambem^»ão|>os-
so dizer outra cousa...)
A's vezes estou rosadof*omo um camarão, ou-
tras oceasiõe* amarello
como uma barata desças-
cada... Circumst«»nciasca-
racteristicassómente.Por
fallür em cnsca, antes acasca do abacate que o
caroço... Todavia, eu cos-
turno fazer como o B»r-tiardSo do DLs.?r... mcti.sse..., estou em toda a
parte e sou de todos.
Dr. Pirão.
Setembro 6s IS10
ORQÃO do grupo cynismo amarello
Pegar no bico não è nada, A chaleira è a ultima palavraSaber pegar è qne è ! Redactor chefe Comincndsdor Picão do invento humano
(Gajoso)
do invento humano
(Quixadá) .
0 Curarei CODCOrSO COriOSO
SCHE8ZM00...
(Do Correio da Noite, do Rio)
EPITAPHIOS
Sylvorio líery
Patife igual jamais houve no mundo,
Nem qu ¦ lhe fosse ao menos semelhante !
Chafurdou-se a valêr no charco immundo,
Ultrapassando ao mais feroz tratante !
Da gatnnagem,
na arte, éra profundo
E mesmo sem aival como farçante !T«ndo no c -ração o mal bein fundo,
De muitos crimes foi participante.
Rem conhecido em vida por, Silverio,Mais tarde pela alcunha de—Vilão.
E agora morto está no cemiterio,
Este typo, gatuno cem mil vezes,
Que veio á luz roubando a gestação,Pois dizem que nasceu de sete mezes !
Aima ds Pensador.
MAIS UM EPITÀPHÍO
l*m médio examinand") um necrologio.
E, vendo escripto o nome do Silverio.Invocou seu espirito com mysterio,—Mas . ficou logo sem o seu relogio...
Coe ho flffsnso.
—Um absurdo!—Qual V—O dr. Onix ..—C >mo assim ?—Nio se conhece...—Porque?
— Pois não quer esse-quadru mano tornar com-
pativeis essas duas coi-
sas: a tisna e a edilida-
de ?...—Ora, bolas!...
to
—Gostei do manifes-
>. . .—Do dr. Onix?—Sim. Está optimo. f—Em
que?—Em asneiras!...
—O Zé Pinto Cacha-
ça também vae se apre-
sentir...—Candidato ?—Sim.
—A intendente?—Qual intendente,qual
nada! A' alambique.—Bravos!
Sensações i ifpietos
( Pnychologi» a esmo).
Não se coinprehende
um indivíduo que se chs-
me Renato, não trazen-
lo pela eauda uma baga-
nem supiirpi de friolei-ra«.
Ser Renato sem ser
bòh't são eoisas inc^m-
pativeis. E sendo bóbo," lógico i|ue.
por ser Re-
nato, é duas vezes nato
na bobice.
acontece que, paraser bôbo, é exigido uma
condiçgo essencial : —a
parvoice. Um tôlo tende
ser parvo, necessaria-
mente.
L >go o Renato é bôbo
prirvo, e, como tal de-
vo despedil-o do Folha-
io.Ingle-z Vafnh undo.
Pelicanos do Saber são
estes jornaleiros andro-
gvnos, ephitricos, toni-
truantes e synallagmati-
cas que acocorados em
derre lôr lo fogão ideal
das concepções metaphy-
sic:'.s. thoosophicas e ma-terialis.mte», mephisto-
phelicament" vão nas pro-fundidades geológicas de
consciências extra huma-
nas, abocanhando das
grutas subterrâneas da
arte me tievica, o schisto,o quartzo ou qualqueroutra pedra preciosa quesobre a forma de dia-
phragma lapidado ador-
na as epigoneas da im-
mortalidade congrega-dos na côrte deslum-brante e irisada da ce-
lestial Parvonia.
(Trecho de um artigo
do Zé Pinto Cachaça).
Sou preto, sou reluzenteEs -revo t ila a Marrntk*Sou candidato a inte"cienteOutro luigór não me offusca.'
ça agora, o seu grandeami^o e correligionário,
o Ulustre zig z iguista
amazonense
José Artliur Pinto Ca-
chaça
Dançador de walsas a
qualquer hora, sem mu-
sica, residente n'esta ca-
pitai.
a ?O manife.-itu desse nos-
so candidato será apre-sentado opportuuamente,
logo que chegue a Ma-náos um carregamento
da im maculada aguar-
dente de canna cayauna,
encommendada na terrado nosso collaborador
Zedamaia.
HANTA íí OXiAS
Benadiuo, Bonkdioo
6< aadino, Benidão!
tTunca p*dèssos o tinoDc chaleira, i-haleirfto!
Balvlão-blio blão,.
B» lt-lão-blrio-bhio!...
Te toaheço, tabra flno.Htpschinloe hüparbAo!Bonad no, Benadiao,
Benadino. Benadfto!
Bala-lão-bluo-blio'
Bala-Lio-blio-bl:io!...
3emriino, i>çnadino.
Benadino. Bensdão!
Não vas tú perder o piãoE eshanhalhur-tc no ebfio...
Bals-lfio-blAo-blão !Bala-liio-blíVi blão!
Urumisinho
Está conf rme.Dr, Onix.
/>r. Tico- Tico ( Cara de Bul-dogue).
CHIPi SllUDOfli
O CU RI M I apresenta
ao eleitorado, para qual-
quer «argo que appare-
Dito do principio
Uma senhora, em uma
reunião, encontra-se com
o Funga-Funga e o felici-
ta p°la belloza e gordura
que tem:-—Realmente, v. ex.»
tematêz muito bonita,co-
rada como ama /ona, re-
lusenie,' maci >. . . Deve
diierir bem,não é? está
gôrdo,... o queé que v.
ex.a come?—Vigas, minha senho-
ra...
Flaultamis
IX
Não façam bulba, senhoresDeixem-me só e bem sóAos grandes fUutiadores,Surdina : mi, lá, si, dó ..
Ha muita gente que invejaA vida que passo aquiMas nada disso me aleja .Dó, rff, mi, tá, sol, lá, si..
Nio sou capacho, sem besta0u« anda pe-re-que-té . • •Sou professor, ora esta!Fa, si. Ia, t»i, sol, dó, ti..
Nasci talhado a contentoDos musicistas de cft.Sei vi?er, Ia tomei tento,Hé. sol, mi, fá, do, si, lá!...
Dr. Onan.
—Alda dorme para todo o
sempre...feliz... e eu.—B eu
Interrogou curioso Amyr.Zillah tomou lhe meiga-
mente as mãos, approxim u se
de Amyr e achegaido os lábios
trementes ao seu ouvido, segre-
dou-lhe:Matei-a...
porque te amava
e eu .. também te amo.
Chegava ao cume' mais escar-
pado do penhas-o e sen que o
pudesse evitar, Zillah enl «.ou
ortemente Amyr em sens bra
ços e dando um impulso rápido
com o pé, resvalaram ambos pe-
os fragmentos escarpados da
rocha. As aguas abriram-se com
um sonido Iam Ca toso para re-
ceber em seu seio os dois cor-
poc. Zillah cst*va vingada.
B a lua, suavemente, delisava
morosa na amplidão...
Guilly Tesch Furtado.
A SANTA
I A lta, delicada, a fronte áureo-
|ada de um dourado desfalleci-
do, Célia tinha a pronuncia de
uma santa, o que a afflig a im-
menso, pois que o muito respei-
[to é quasi sempre importuno.
Uma vez, ella e o seu aman-
re, tendo visitado—numa das
suas viagens—em uma velhis-
sima cidade he*panhola, alguns
pardieiros decorados de hrazões,
com as paredes aqui e ali cava-
das em forma de nicbos, onde
se erguiam santas e santos, vol-
taram para o seu aposento e ahi
foi-lhes impossivel adormecer.
Pensativo e silencioso, elle
não lhe osenlira as mãos nem
cs lábios.
Ella, porém, ciumenta, ao fim
de algum tempo, perguntou:—Em
qu» pensas, meu amor ?—Ah
! Célia ! Célia ! uma
transformação se operou em
meu espirito
Além, no alto de uma ruasi-
nha, não viste uma imagem de
mármore, pallida, linda, casta,
e que tanto se parecia comtigo ?
E!la tinha em sua alva tuni-
ca a esbelteza dos pudores in-
tactos e os longos braços ele-
vados ao céu como quem orava.
Só em consi icral-a senti evo-
larem se as chimeras perversas,os impuros desejos.
A fixidez de seus olhos de pe-dra arrancou-me do coração to-
dos os meus sonhos.
Oh! qual seria o grande artis-
ta que a esculpiu, tão pura, pa-
ra a santificação das almas ?
Ah ! minha querida, temos
tido até o presente uma vida
bem reprehensivel! é mister re-
paral-a.
Por es» a santa sinto-me cheio
de infinita devoção.
Que esse discurso agradasse
á marqueza Célia é o que não
posso affirmar.—Sim, sim, disse ella, eu vi a
estatua.
Olha:
Em sua longa camisa, occul-
tindo uma semelhança de mar-
more ou de gesso, Célia ele-
vou-se immovel, as mãos uni-
das para o céu. E verdadeira-
mente, era tão palpitante a se-
melhança a uma Virgem da
Conceição, qne o religioso poe-
ta ajoelhou-se ante ella, extasia-
do.—Oh! cheia de graça. Vós
vos pareceis, creança sagrada,
com a apparição consoladora de
uma estrella em noite de pro-
cella.
Iti ter cedei por mim, oh joven
santa.
Eu sou um grande peccador:
quiz e obtive as culpaveis de-
licias doa mais subtís beijos:
por isso tendes ante vój o
mais extraordinário criminoso.
Bastou-me ver-vos para que
o desejo irresistível da salvação
invadisse minha alma! Orae,
orae por mim!
Dize-me, ó lyrio do céu! ó
eleita do Senhor! o que me é
preciso fazer um sorriso de vos-
sa misericórdia ?
O que é preciso fazer ? E ella
sempre firme, pallida, na mesma
posição supplice, tão pura, tão
sagrada:—Sim, santa, que devo fazer-
que devo ser ? falae!—Sêie sacrilego! disse ella.
Catulle Mendés
USEM
IM rem ran
MARCA
"MOÇA"
Indispensável nos hotéis, cellegies, casas h
particulares o a bordo dos vajpofes
«• mu m tolas as HratatUs i fluazos dl ratioai
Entre os povos Slavos, os
Búlgaros foram cs primeiros a
ter uma litteratura importante,
quer pelo valor historico, queroelo tempo em que floresceu.
Tendo surgido por volta de no-
vecentos, por obra dos disdpu-
los deCyrillo e Methodio, ella
attinge ao sen apogeu sob o
Czar Simeã \
No começo^ não houve senão
homelias, le das, tradições, pa-uegiricos, etc; mas, depois, até
obra de philqsophia e historia
Ao lado d'esta producção, quesahia do bizantinismo então impe-
ante, havia uma outra litteratu-
ra, menos artifícios a e mais es-
pontanea, menos douta e mais
ingênua, mas muito mais viva e
f antas ti ca, como a que traduzia
os mythos, as tradições e as
crenças do povo.
De permeio entre as duas, dif-
fundia-se um terceiro generole litteratura, produeto a um
tempo da religião e da supersti-
ção: a famosa dos Livros apocry-
phos, inspirada na kertsia bagomila,
que exerceu uma influencia po-derosa sobre aquelles espíritos
rudes e primitivos.
Dois ou tres extractos, esco
Ihidos ao acaso, darão ás gentisleitoras e aos cortezes leitores
uma idéa d'essa extranhalittera-
tura.
Eis, por exemplo, uiha das
pendas mais conhecidas:
A arvore da cruz
Adão estava deante da portado paraizo, no paiz do Éden,
quando chegaram os dias em
que elle devia morrer.
E estava muito inquieto, e to-
dos estavam muito admirados
com aquillo, pois elles não sahi-
am o que era a doença. Seth
disse a sua mãe:—Minha
mãe, tu que o conhe-
ces bem dize a nòs o que lhe
acontece.Meu
filho, disse Eva, elle
suspira sem duvida pilo paraizo,
a recorda se d'elle e isto ç> afflige
Então Seth dirigiu-se para o
parai'0; um anjo lhe levou do
lenho da arvore de que Adão
provara (o frueto) e lhe disse:Este lenho afugenta os es-
piritos impuros; elle aclara os
que têm necessidade de luz, e o
que acredita nelle não perderáa coragem.
Seth tomou do lenho e o le-
vou a sen pae. Quando Adão o
viu, suspirou e disse:—Eis o lenho por cuja causa
fui expulso do paraiso.
Pegou d'elle, curvou-o, fez
com elle uma coroa e o deitou
no chão. Depois d'essa coroa,
desabrochou uma arvore... A
arvore cresceu em tres partes:
uma de Adão, ontra de Bva, no
meio estays» % do Senhor, e o Ar
chanjo deu a Seth a pai te do
Senhor. Seth foi-se embora com
ella; assim, da coroa plantada
por Adão nasceu a arvore da
cruz.
As 'ilhas de Htrodes
Uma outra lenda, combinando
as recordações bíblicas e as tra-
dições, personifica as moléstias
febris e faz d ellas as filhas do
Rei Herodes.
Refiro-a aqui toda inteira, por
causa da sua extranheza :
Perto do mar Vermelho, er-
gue-se uma columna de pedra;
sobre a columna está sentado o
santo apostolo Sisini(?): elle
contempla o mar; este se ergue
atè aos céos, e do seu seio sa-
hem doze mulheres de longos
cabellos. Elias dizem: — nós
somos astnsavice (as tremedoras)
filhas do czar Herodes.
São Sisini lhe pergunta: —
Demonics malditos, qus vieste
fazer aqui ?
Elias lhe respondem: —
Vie-
mos atormentar o genero huma-
no. Aquelle que se embriaga,
nós nos atiramos em cima d'elle
e o atormentamos,aquelle que
dorme nas horas matutinas, que
não observa as festas, que bebe
e come levantando s^, esse per
tence a nós. São Sisini pede
a Deus:—Senhor, Senhor, salva o ge-
nero humano d'estes demonios
malditos.
B Christo lhe enviou dois an-
jos Sichael e Anos, e os quatro
evangelistas e elles se puzeram
a bater as tresavice com bastões,
dando-lhes tres mil pancadas
por dia. As tresamu lhe supplica-
vam dizendo:—Não nos bataes,
onde nós ouvirmos os vossos
santos nomes, nas famílias onde
se adora o vosso nome, nós fu-
giremos á distancia de tres dias.
B São Sisini lhes perguntou:—
Quaes são os vossos nomes dia-
bolicos?
A primeira disse: — Treseja (a
tremedora ). A segunda disse;—
Ognieja (a ardente), pois, do mes-
mo modo que a chamma da es-
tola queima a madeira resinosa,
assim a febre ardente queima o
corpo do homem. A terceira dis-
se— O meu nome é Lid ja (a ge-
lada). Juideja faz tremer o corpo
do homem como o frio gelo, e
Jile
nio pôde siquer aquecer-se'entro
de uma estufa. A quarta
disse:— Bu me chamo Qmeieja
(a oppressão). Gaitei* pesa noa
fianças do homem e elle não
pôde mais comer. A quinta dis-
se: — Eu me chamo Ginuta (?)
ella pesa na cabeça do homem,
aha£e»lhe os hombros e se ma
nàfesta com a tosse. A sexta dis-
se: —
Bu me chamo Glukluja (a
ensurdecedora ). A Glukheja
cahe na cabeça do homem, tapa-
lhe os ouvidos, quebra-lhe ta
cabeça B' por causa d'ella que
a homem se torna surdo. A se-
Him disse— Bu me chamo Lo-
meja (a quebradora). Lomeja
juebra os osso? e cerebro do ho-
ai em, como um grande vento
quebra a madeira secca. A oita-
<ra disse; —Bu me chamo Pekh-
neja (a inchadora). E' ella que
soprando faz crescer os turno-
res. A nona disse.—Bu me cha-
mo Jelteja (a amarella). A hycte-
rida é como uma flôr amarella
n'um campa A décima disse:—
Bu me chamo Ktrkussa (a dilace-
radora). E' a peor de todas: ella
dilacera as veias das mãos e dos
pés. A undecima disse: —
Eu
mechama Gtldeja (?). E' também
a peor de todas: denoiteella não
permitte somno ao homem; os
demonios se atiram sobre elle,
a sua razão se desvaira. A duo-
décima disse: — Bu me chamo
Neveja. E' a mais velha de todas,
a dansarina, a que cortou a ca-
beça de S. João. B' a peor de to-
das: quando ella se apodera de
um homem, esse homem tem de
morrer.
Não parece isto uma extra-
nha paraphrase dos famosos
versos de Horacio:
Patt ijnem aetheria domoSubdurtun:, macies et nome febritmTtrrig incul>* I« cohorts.
Lenda dos < nezit*
Ouvi ainda a lenda dos nezit
Ds nezit (neziti, não viver), sym •
)olizam elles também as Lcuau-
meras dôres humanas. Um ma-
nuscripto de redacção servia,
mas de origem búlgara, pôe em
scena uma d'essas personagens
phantastica<;:«Um nezit sabia do mar. Je&us
desce do céo e lhe disse:—Onde
vás tu, nezit?
Blle responde;— Bu vou, Se-
nhor, para as cabeças dos ho-
mens, sacudir-lhes o cerebro,
quebrar-lhes o osso frontal, ar-
rancar-lhes os dentes, cegal-os,
torcer-lhes os lábios, disseccar-
lhes as veias, quebrar-lhes as
pernas, destruir a sua belleza,
atormental-os como um ende-
moniado.
B Jesns lhe disse:—Volta, ó
nezit, e vae para a montanha so-
litaria: lá encontrarás uma
cabeça de veado; põe-te dentro
d* ella qne te pôde supportar; é
li que terás a tua morada em-
quanto o céo e a terra durarem.
Mas deixa em paz os servos do
Senhor».
Num outro cento, São Mi-
guel Gabriel (sie) par te para a
caça, com seu arco de ferro e as
suas flechas.
Elle não encontra nem veado
nem veada, mas somente um
nezit a quebrar pedras.
Ella lhe pergunta:—Quem és
tu?
Elle responde:—Bu sou um
nezit. Quebro as cabeças huma-
nas, arranco-lhes o cerebro, tiro-
lhes o sangue.
E Miguel Gabriel lhe disse:—Maldicto nezit, cessa de dilace-
rar cerebros, da quebrar cabeças
de homens; vae para a monta-
nha deserta e entra na cabeça de
um veado: ella te pôde suppor-
tar. Se eu te ene ->ntro
ainda ou-
tra vez, despedaçar-te-ei, atra-
vessar-te ei com as minhas fie-
cha;.
O nezit supplicou-lhe:—Não
me cortes nem atravesses; vou
refugiar-me na monts nha numa
cabeça de veado.
Vicenzo Grossi.
Íredilectasaiser
O imperador Guilherme toma
a vida muito a sério, tant) que,
não lhe bastando fazer discursos
aos seus soldados, ainda man-
deu, segundo lemos num jornal
estrangeiro, forrar as paredes
das cas er nas com um certo nu-
mero de maximas que elle julga
necessário ter sempre deante
dos olhos. Eis alguns desses
excellentes preceitos:
Sê forte no soffrimento.
Desejar uma coisa impossivel
é obra vã
Contenta-te com o que cada
dia te traz; em todas as coisas
procura o bom lado.
Consola-te numa hora feliz,
de mil horas decorridas no sof-
frimento.
Offerece sempre o melhor que
o teu coração e a tua intelligen-
cia possam dar. mesmo quando
souberes que vás ao enco ntro
da ingratidão.
O homem desconfiado é injus-
to para os outros e prejudicial
a si proprio.
Devemos sempre julgar que
as pessoas com quem nos damos
são bô as e dignas de estima, até
prova do contrario.
Se formos victimas de qual-
quer calamidade, consolem o -nos
pensando que ella era talvez ne-
cessaria para o bem estar alheio.
Bm tudo neste mundo, quer
vivo quer inerte, se manifesta a
vontade do omnipotente e om-
nisciente Creador; somos nós
por acaso homunculos destitui-
dos da intelligencia necessaria
para o comprehender?'As
coisas devem evidentfmen-
te ser como são, e deveriam,
pois, ser aceitas pelos homens
sem protesto. •
l
;; JhCfd* ' - rv ¦
El
c
iCHERZJWDO
mm
urumi
fc-Mi
»»o,»«Sfe-JJ »" % P Winto», 25 de Setembro
'0 ô
Parte Gonstercial, Fluvial e Maritiaa
Recolhimento de gotas
Conforme resolução da janta
administrativa da Caixa de Amor-
tisaçâo em sessão de 6 de agosto
findo, vai-se proceder o rocolhi-
mento de notas com desconto, de
1.° de outubro vindouro, a saber:
Terminará em SO do corrente
o praso para recolhimento, sem
desconto, das notas do Thesouro
Nacional dos valores de 5S000 das
oitava, nona e décima estampas
de 101000 das oitava e nona es-
tampas, de 200S000 da décima es-
tampa e de 20$, 50$, 100$, 200$ e
500$ fabricadas na'nglaterra (de
cj-ie tratam os eiitaes de 1." de
março, 20 de abril, 25 de novem-
bro e 12 de maio últimos), come-
çando em 1.° de outubro vindou-
ro, a pratica dos descontos mar-
cados no art. 13 da lei n. «.313 de
16 de outubro de 1886, a que se
refere o art. 205 do decreto n.
6.711 de 7 de novembro de 1807,
(2 u,0 nos tres primeiros mezes,
° o nos outros tres mezes 6 °
nos tres mezes seguintes, 8 "0nos
outros tres mezes, 10 ° 0 no pri-
meiro mez que se seguir e mais
° 0 dahi em diante).
As notas de 1 $000 da sexta es-
tampa, 2$ da sexta, sétima coita-
va estampas, e as dos mesmos va-
lores de 1$ e 2$ fabricadas na
Inglaterra serão, sem limite de
praso, trocadas por moeda de
prata.—Foi
prorogado o recolhimento
das moedas de cobre até 31 de
dezembro do corrente anno.—As moedas de cobre e nickel
do antigo cunho estão sendo reco-
lhidas sem desconto.— Desde 1 de janeiro começaram
a soffrer o desconto de 2% as
seguintes cédulas do Thesouro:
fi&OOU da 8.* e 9.» estampas; 10$000
da 8.» e 9.« estampas: 20$000, 50$,100$000 e 200$000 das fabricadas
na Inglaterra, 5$000 da 10.» es-
tampa e 2008000 da décima es-tampa.
Tttalos Brasileiros
Segundo as ultimas noticias te-
egraphicas, é esta a cotação dos
nossos títulos em Londres :
Apólices externas de
1886 78
ipolioea external de
1888 788/4
A polices exteraas de
1889 4 % . . 891(2
A.polices exteraas de
1896 5 •/© 102
Apolioes exteraas de
1903 5 •/. . 102
Funding loan. 103
CAMBIO
Bancario 17 1'2 e 31/82
Particular 181/8.
Banco do Brasil
Londres 90 d v 17 81/82, V 17 25/32
Paris 90 D 531. V 541
Vales ouro
O Banco do Brazil emitte rales
ouro ao cambio de 171/2d.—
Rs. 1.543 por 18000.
Loodoo Bank
Londres 90 D 17 1/2, V 171/4
Paris 90 D 588 V 548
Hamburgo 90 D 690, V 700
Portugai-Lisbôa 300, Prova. 803New-York 2 900
Hespanha 530
(talia 550
Banco Amazonense
Londres 90 D 17 1/2, V 171/4
Paris 90 D 538, V 548
Hamburgo 90 D 690, V 700
Portugai-Lisbôa 295, ProTS. 298
New-York 2900
Hespanha 530
Italia *50
D. Zarges ft Çomp.Londres 90 D 17 1 2 V 17 1/4
Paris 90 D 538, V 548
Hamburgo 90 D 690, V 700
Portugai-Lisbôa 800, Prove. 803
New-York 2.900
Hespanha 530
(talia 550
Armazéns Andresen
Londres .
Paris
Portugai-Lisbôa 298. Provs.301
Hespanha 550
(talia 600
V. (anavarro & (,
Portugai-Lisbôa, 298, Provs. 301Hespanha 540
I talia 560
Amorim Irmlos
Portugai-Lisbôa 298, Prova. 801
Hespanha 530
[talia 650
Valores sterlinos
(Ao cambio de 17 81/32)
Libra 138356
Bnillings 667,8
Penoe 55.6
Borracha
Ainda passou-se o dia de hon-
tem sem negocio algum neste ge-nero.
O stock em primeiras mãos fica
em 456 toneladas mais ou me-
nos.
Porto de Manios
Entraram
«Virgínia»
«José Rosas»«Mercúrio*
«Hilário»
Até o dia 23
Transito, Be-
lem:
• Mercúrio»
Até o dia 23
Transito New-
York:
a 31 agosto
Borracha
108.032
668
43.241
11,278
163.219 8.562
582.950 18.565
746.169 27.127
6.445 8.651
21.240 1.035
30.954 22.886
804.808 54.699
9
1.495.485 421.865
Total 2.300.293 476.564
Boletim do corretor Joio
Costa
Mandos, 24 de Setembro —1910
Cambio.—A's 11 hs. m. Banca-rio 17 31 32. Particular 18 1/8. A's
5 hs. da t, bancario 17 31 32. Par-
ticular 18 1/8.
Borracha. —Cotações em Lon-dres: Fina 7 shillings e2 pence.Sernamby de caucho 5 shillings
e 4 pence.Cotações em Mandos: — Sem
transacção neste genero passou-seo dia de hoje.*
O stock em primeiras mãos ficaem 456 toneladas, mais ou me-nos.
Entradas em Mandos.—De 1 de
julho de 1908 a 80 de junho de
1909, borracha 19.881.107, caucho7.160.156.
De 1 de julho de 1909 a 30 de
junho de 1910, borracha 22.647.832,caucho 7.417.167.
Differença na ultima safra, bor-racha, a mais 2.766.725, caucho, a
mais 257.011.
De 1 a 24 deste mez, borracha,
804.808, caucho, 54.699.De 1 de julho de 1910 até hoje,
borracha 2.300.293, caucho 476.564.
Manifestos
IMPORTAÇÃO
Manifesto do vapor nacionalVirgínia, entrado do rio Juruáem 24:
Caucho B Antunes e c. 21712 kilos de
4.919 borracha fina 3122 sernamby 275caucho 1012 sernamby de caucho;
3.643 Coutinho e c. 10260 borracha fina657 sernamby 155 sernamby de
caucho; Armazéns Andresen 13000borracha fina 2191 sernamby 155sernamby de caucho; Dusendschon
Zarges e c. 5297 borracha fina 856sernamby; Velhote Silva e c. 5855borracha fina 903 sernamby; Mel-
loe c. 3398 borracha fina 254 ser-namby; Oliveira e Azevedo 4708borracha fina 690 sernamby; JoãoAlves de Freitas e c. 3698 borracha fina 243 sernamby; J G Arau-
jo 1330 borracha fina 598 sernam-
¦ by 144 caucho 42 sernamby de
| caucho; Adelbert H Alden Ltd.
j 2703 borracha fina 1609 sernamby
de caucho; Anlers e c. 2286 borra-cha fina 60 sernamby 1323 ser-namby de caucho; Carvalho No-
gueira e c. 2631 borracha fina 150sernamby; Hygino Maia 1518 bor-racha fina 29* sernamby 10 ser-
namby de caucho; Tancredo Por-to e c. 1496 borracha fina 9 ser-namby; Ordem 528 borracha fina352 sernamby, Amorim e Irmãos731 borracha fina 85 sernamby;Mello Frota e c. 528 borracha fina140 sernamby; Martins Abreu ec. 556 borracha fina 40 sernamby;
Neves, Rebello e c. 370 borrachafina 53 sernamby; Ferreira Vallee c. 350 borracha fina 50Jsernam-
by; Barbosa e Tocantins 269 bor-racha fina; Gordon e c. 160 bor-racha fina.
Federal—Manáos, opção Pará :Coutinho e |c. 10060 borracha
fina 880 sernamby 48 sernamby
de caucho; Mello e c. 1882 borra-cha fina 287 sernamby 42 sernam-
by de caucho; Mello Frota e c.
926 borracha fina 180 sernamby
84 sernamby de caucho; Ordem230 sernamby 40 sernamby de
caucho.—Manifesto do vapor nacional
José Rosas, entrado do rio Ne-
hro em 24:
J G Araújo 409 kilos de borra-
cha fina 106 sernamby; J A Leite
160 borracha fina.—Manifesto do vapor Hilário,
entrado da Badajós em 24 :
Mendes e c. 7707 kilos de borra-
cha fina 1177 sernamby; Ordem464 borracha fina 100 sernamby;
Braga, Rego e e. 491 borracha fina
318 sernamby; J A Vasconcellos
221 borracha fina 48 sernamby; JG Araújo 296 borracha fina 60
sernamby; Costa Santos e c. 218
borracha fina 21 sarnamby; Sem-
per e c. 122 borracha fina 40 ser-namby.
Alfândega
Renda da Alfandega do dia 24:
Papel 28:3418250
Ouro 20:0778141
Sello de consumo 2:4498920Sello de verba 138200
Exportação 8538788
Despachos livres 818S138Despachos marítimos 1058840Patente de consumo $000
Diversos impostos $000
52:659$272
Embarcações despachadas
A Alfandega despachou hontemas seguintes embarcações:
«Macuxy», para o rio Branco;
«Castello», para o Pará e «Euri-
co», para o Purús, até a Cacho-eira.
Navegação
Dunstan.— Ancorou em nosso
porto no dia 24 e zarpará paraNew-York a 2/, às 9 horas damanhã.
Sergipe. — Chegou hontem ánoite do sul. Zarpará a 27 para osmesmos portos.
Javary.—Entrado no dia 22 deBelém, sahirá a 26, ás 5 horas datarde, para o Purús.
Obidense.—Segue para o Soli-
mõesaté Remate de Males no dia
26 do corrente.
Minas- Oeraes.—Iniciará a linhada Europa, no dia 1.° de outubro
proximo vindouro, sahindo de Be-lem do Pará. Os passageiros d'aquiirão no Sergipe, que deve zarparde nosso porto a 26 do corrente,
fazendo o transbordo naqueÜe
porto.
. Augustine.—Seguiu a 23, ás 10horas da manhã, para Liver-
pooLPyrineus.—Sahiu de Pernambu-
co a 11 de setembro para Belem.
Bocaina.— A 25 de setembro
deve sahir do porto do Recife paraBelem.
Bahia.—Deve ter sahido do Rio
a 23 de setembro para Manáos e
escala.
Rugia.— Estará em Manáos
em fins de outubro, devendo
sahir de Belem para a Europa a
5 de novembro.
Madeira.—Para o rio Madeira,
deve ter sahido de Belem, ás 5
horas da tarde, do dia 15.
Mossoró.—De Pernambuco, deve
ter sahido a 5 de setembro paraBelem, onde era esmerado a 12.
Parahyba.—Deve sahir do Rio
a 25 de setembro.
Eurico.—Entrado de Belem a
23 de setembro, seguirá para o
Purús até Cachoeira, a 26.
Humaythd.—Para o rio Madei-
ra até Santo Antonio seguirá a 28
de setembro, pela manhã.
Clement.—Aportou a Belem a
a 18, devendo ter sahido a 23.
Antony.—Ancorou a Belem a 19
esperando sahir a 2J.
Ambrose.—Deve chegar em Be-
lem, procedente da Europa, a 29
de setembro.
Justin.— Sahiu de New-York
a 16 de setembro.
Francis.—Sahiu da Madeira a
16 de setembro.
Rhaetia.—Esperado no dia 26
de setembro.
Alagoas— E' esperado em Ma-
náos, no dia 28.
Canoé.—Deve ter sahido do Rio
de Janeiro a 4 de setembro paraManáos, devendo ter entrado em
Belem a 23.
Movimento do porto
ENTRARAM i
«Virgínia», do Juruá
«José Rosas», do rio Negro«Hilário», de Badajós
°
«Dunstan», da Europa
«Mercúrio», do Purús
«Sergipe», do sul
SAHIRAM:
«Mercedes II», do Jutahy«Macuxy», para o rio Branco«Madeira-Mamoré»,
p.» o Madeira
Sio esperados
«Huayna», de Iquitos ^«Madeira , de Belem a«Rápido» do Purús a«Paraense», do Purús a«Cassyanã», do Purús a«Victoria», de Madeira a«Purús», do Javary a«Rio Yaco», do Purús a«Itucuman», do Purús a«Marariá», do Juruá a«Aynaoré», do Purús a«P. de Moraes», do Madeira a«C. Eduardo», de Badajós a«Raethia», de Hamburgo a«Caapiranga», do Autaz a«Antony», de Liverpool a«Massypira», do Madeira a«Rio Branco», de Belem a«Morena», do Madeira a«Perseverança», de Iquitos a«Andresen», do Javary a«Alagoas», do sul a
«José Martins», de Maués a«Armindo», do Japurá a«Sabiá», do Juruá a
«Thereza», do Javary a
Devem sahir
iCastello», para Belem 25
«Felicidad», para o Purús 2fi«Amélia», para o Purús 26«Eurico», para o Purús 26«Huayna»,
para Liverpool 26«Virgínia», para Belem 26«Amazonense»,
para Belem 26Cassyanã», para Belem 26
«Paraense», para Bs em 26
• Madeira», para o Madeira 26«Javary», para o Purús 26«Sergipe»,
para o sul 27
«Rio Yaco», para Belem 26«Aymoré»,
para Belem 26«P. de Moraes», de Belem 26«Dunstan»,
para New-York 27¦ Massypira^, para Belem 27*Humaythá»,parao Madeira 28«Perseverança»,
para Belem 29«Alagoas»,
para a sul 29«Rio Branco>, para Iquitos 30«Rio Jamary», para Madeira 30«Raethia»,
para Hamburgo 30
25
25
25
25
25
25
25
25
25
25os
25
25
26
23
27
28
28
28
28
2S
28
29
29
T« fll
Cura ASTHIA, COQUELUCHE E
BRONCHITE
1 Mc da Iilr
Cura MOLÉSTIAS DIS
SENHORAS
to flora cica
Cura FERIDAS E ECZEHAS
Laboratorio: DAUDT & LAGUNILA—Rio de Janeiro
Sio tllts que
aconselham
OS PROPRIOS MÉDICOS
Em minha clinica hei aconse-lhado sempre aos meus clientes
quando padecem de affecções do
apparelho broncho-pulmonar, oexcellente preparado denominado
BROMIL, sendo os seus resulta-
dos surprehendentes, principal-mente quando no processo in-fiam mato rio da mucosa bron-rhica existe concomittencia deirritação nervosa. E isto tenhoobservado notadamente nos ca-sos de asthma e coqueluche.
Dr. Francisco Pontes de Mi-randa,—Secretario dos Negociosda Fazenda de Alagoas.
Dr. Antonio Gomes Aguirre,
formado pela Faculdade de Me-
dicina do Rio de Janeiro.
Attesta que tem empregado emsua clinua os preparados deDaudt & Lagunilla, intitulados:
A SAÚDE DA MULHER e BRO-
MIL, com real e grande proveito.Victoria.28 de dezembro de 1909
Dr. Antonio Gomes Aguirre.
1, 7, 13, 19, 25
0RE6AL
99
É o Rei do5 calçado5 americano^
para homens
ÚNICOS recebeoojs.es em manáos
PareRoyal
3C-9
Nao Esaue^am
QUE O
ESA\0FELi;
ConctochkítoL! ™ Antilba»
Consagrado no valle Amazonico pelos seus
prodigiosos effeitos
QUE O
FEF^O QUINA BISLERI
B' necessário complemento á cura: restitue ao organismo depauperado a forca e a enenria.
postBmos
f
MILÃO
O LEITE MALTEA-
DO de Horlick não é um
remedio, mas um ali-
mento concentrado e de
bom paladar, em fôrma
de pó, composto de leite
de vacca, puro o rico,
combinado com um ex-
tracto de cevada e trigo.
Para adultos — Como
bebida de mesa, é muito
mais nutritivo e salubre
do que o café, chá ou
cacáo.
Os que viajam ou tra-
balham acharão este
preparado muito conve-
niente para tomar entre
as refeições ou cuando
uma refeição inteira se-
ria de mais. E' tambémmuito recommendado
para mães que estão amamentando creanças e para as pessoas velhas é umbom nutritivo, dando força ao systema como dieta.
Para conralescentes—Como o LEITE MALTEADO DE HORLICK é muito nutritivo e aomesmo tempo muito agradavel ao paladar, solúvel e facilmente digerido, faz uma excellente dieta
para os convalescentes de febre typhoide e outras febres. Pneumonia ou tuberculoses, assim comopara dyspepsia, catharro do estomago ou intestinos, prisão de ventre chronica ou diarrhéa e outro-casos em que uma dieta salubre, é de importancia vital. Uma chicara deste nutritivo alimento, toma-cio antes de recolher-se ao leito, produz um somno profundo e salubre.
J ara creanças—O LEITE MALTEADO DE HORLICK, devido á sua natureza peculiar e ásua composição, e sem duvida o preparado mais satisfactorio para as creanças, cujas mães não as
podem ainamentar, ou quando estão desmamando. As suas propriedades chimicas, physiologicas asse-melham-se muito ao leite de mulher.
J. P. CHRISTOPH—Ageote geral.
RUA GENERAL CAMARA, 145 (antigo 123)—RIO. CAIXA POSTAL N. 206—PARÁ
A' venda nas principaes drogarias e pharmacias e casas de comestíveis.
LIQUEURS
BARDINET
Rhum Negrita
Cacao Chuvao
PREÇOS DO CUSTO
Iiíns dipnitirin n Nniis
De Lagotellerie & C.'
16 Plraça do Commtrclo—16
^TOLD NICKRUHlHJ
Ipl
t\ EDvwrds&c: /I
§^"5^11
Productos da casa FELICE BISLÉRI&Çj^^^^H
Malaguti &
oon> deporto: á B.UA THEODPRBTO >UTjb,
alt
NOVO ARMAZÉM
— DE —
Estivas Alaclonaes e Estrangeiras
-DE-
Armindo B. da Fonseca
21—RUA GUILHERME MOREIRA—21
MA/4 AOS
Emkraço tetegraphico—ARTUNDO
Caixa do Correio 49
Preces redusldes Para 3 mezes
ea á vista
5000
DISCOS NACIONAES
I Para Gramophone
I Acaba de despachar
I A U VILLE DE PARIS
| Rua Municipal n. 55
TANCREDO PORTO & C.'
[receberam pelo frigorífico do
[vapor Lm/nau :
¦ , PERAS,
¦ UVAS. PBCEGOS
¦b rainhas claudias
que vendem a preços reduzidos
para prestar conta de venda.
Sua Marechal Deodoro, 51.
W\ ... V % - ?,-C ^
•I li • v y- *
iSTHMA
LB
Bl
ura
RECEBED1
Prestes d tnúpfell
lEíWVU llIPmiMN I
Indizivtu toffriwuní t I
Com o Elixir de Nogueira do1
t harmaceutico chimico ¦
fOfi0 ftft «IfcYA flfcTOMj
«M»l»
^.jilàdln «miMH» 26da ftotemW
V
p *Ti • / a^^SpPOtS^E^Hp^
L*boratorio Pharroàceutico
"ABEL"
O sr Jose Maria Pereira da
Silvn, curou se de um cancro
svphilitico no nariz com o gran-de rc^enerador da humanidade,
Klixir de Nogueira do pharma-c utico cbimico Silveira,
Rodamos ás pessôas quele-r ma esta declaração de dirigi-
rein-se ás boas pharmacias e
drogaria# desta cidade, com o
fim de verem o retrato do refe-
rido sr. José Maria Pereira No
folheto de ELIXIR DE NO-
G L E RA, que acompanham cada
frasco encontram-se milhares de
..'testados importantes. LeiamVendem-se em todas as bôas
ji! írmacias e drogarias desta
idade. (2
Abriu _ _
INSTITUTO ANGLO-FRANCEZ
—DE—
.LÍNGUAS VIVAS
Podas as linguas modernas
mo ensinadas por professoresO : rofessoras de CADA NA-C i.C) VALIDADE ás senhoras,
cavalheiros e creanças, no Ins-t tnto ou em casa dos alumnos,
p los melhores methodos.
O ciirector e a directora,
Professores De Winton Jones
diplomados nas universidades< r Londres e de Paris, terão a1" rn a de receber as pessôas qbequizerem informações.
Cursos graduados semprea! :rtos.
5S Rua Henrique Martins—s8
(6-io 3
Terreno
\ ende se em um, dois ou treslotes, um magnífico terrenoom -'4 metros de frente sobre
- de fundos, sito á rua Leonanlo Malcher, distando apei;as cerca de 50 metros da Es-trada Joaquim Nabuco (antigacilverioJJ Nery).
A tratar com Ferreira Valle& C/, ru Marechal Deodoro n.
JnETHODO DE BERLITZ
oomm7rdo0"o IrfHJOVSTolSfií**.igff8" '"m,lias e "»
Issssríüür,rancc2a' e *2WJáa?S5
nh.r, 2- sssssas^
Com estima e consideraçãoDe v. v. Excellencias
Amigos muito gratos
Sr. Dr. Antonio 1 {arreto PragerSr. Dr. Álvaro Gonçalves, dentistaSr. Dr. Bazilio Franco de SáSr. Com mandante F. Cardoso de Fariabr. F. «Io P. Fiock rMntoSr. Tancredo, sodo da casa Tjjncredo Porto & C\Sr. João L. Hermes de AraújoSr. Caesiano da Enearnação,
pianistar- Argemiro Augusto de Araújo Jorge.
cada
O milor sorfímiofo de pi-
obo branco i marillo rtsl-
duo di iodas as dhnenxõix,
Ipara coosfracções civis e na-
oaes, existi im casa di UiL-
LAS BDfiS & C. M
Mü
Colocai
liquidação,
—DE—
Camisas, camisões,
anaguas, blusas,cache ]
corset e corpinhos.
-NO—
Pare Royal
Lembramos quej em roupas
brancas para senhoras o Pare
Royal não tem competidor.
DB ¦
lâORliO RIBEIROl
Vende candieiros ilicfri-
I cos, falhem, frincbanfis co-
liberes para sopa e cbá. Uim
mobílias di fodos os fabri-l
I cantis WÊÊ
|E a casa
qnlH
I barato vandeH
ICrtkM <eirte-f«J
Tanques aufomaticos,
bacias para sen fina, la-
vaforíos e pias para cosi-
nfja—}(a sempre á ven-
da nos armazéns de
J. S. DE FREITAS & C
Pinho de figa, taboado
para smI*o, divisão, forro,
convez, pernas mancas,
Pfancfyas e praocfcôes de to-
dos os tamanhos, vendem
SOTTO MAYOR FERREIRA
O Elixir Sanativo
t Çhamamos a benevo a attenção ^afi exmas. sras. mães de
famílias para a leitora do impresso que envolve o vidro; nelle
encontrarão as explicações necessarias, a opinião criteriosa
dos grandes mestres da seiencia, attes*ando valiosamente o
sen real merecimento theraT>eutico. E' composto exclusiva-
mente de plantas energicas da invejável flora brasileira e ma-
ntpnlado com rigoroso excrupulo pe o sen autor Pirmino de
Figueiredo
O f IJHR SflflflTlYO faz estancar rapidamente qualquerhemojrrhagia.
. de effeito maravilhoso nos eucommodos de estomago
e intestinos. Sára ás feridas recentes e antigas!
E' poderoso remedio nas queimaduras de qualquer na-
tureza. Cura e restabelece as funeções uterinas Suspende a
queda de^ cabello porque debella a caspa
Previne as màs conseqüências da expressão de uma es-
>mha, da extracção de um bicho de pé, dqc mordeduras de
msectos venenosos, etc, etc
ELIXIR SANATIVO
todaa aa drogarias • pharnasclas
Deposito coral—Pharma o ia Humaoitaria
RUA HENRIQUE MARTINS, 17
A experiencia vale tudo
por isso a lavadeira que uzar,
Sabão 4a Fabrica f lliança.
ia-de convencer-se que é o
melhor que existe no Ama-
zonas-
Casa
2—IO
Prem
DE
Adrião Ribeiro
(C asa fundada em 1884)A-r\izom de louças.
orystaeB, candieiros
e moveisLspacialidades:
Appare-lbos de porcellana e de crys-' '•
Para o serviço de meza, va-ses para flores* candieiros
parac ma de consolos, artigos de
l rata electrica e uma infínida-e c^e objectos
proprios páral resentes.
Louça: em gigos e quar-
s de jfigo, proprios para cx-
Iditação. Embalagem garan-
bda. Candieiros electricos, ta-]i cres, trinchantes e colheres
P-ira sopa e chá.
Mobílias de todas asqua-
udades.
. End. tílegr.—PEKIN
t,! rfl «o Correio 194—A1ANÁOS
rreços auasi de graça
?I-Rui Hmiqoe Mirtiis-2!
Aulas
praticas
de Porfuguez
^elo methodo de BERLITZ
Profissional habilitado e de
reconhecida ccmpetencia, pro-
Pfe-se a ensinar a estrangeiros
y qualquer nacio&slidade, a
JJaKua portuguesa, pelo metho-
0 ™ais aperfeiçoado ató hojeconhecido,
podendo o alumno
íf'r r.eKul>nnente em 3 meses,
j-nsina em casas particulares,
mediante prévio ajuste e man-
lcr" um curso nocturno de 7 ás*0 horas da noute, todos os dias
•S o Instituto Joio de Deus,
^3 Oriental na. 14 e 16^ os in
teressados en contrario prssoa
copjuetente e todas as informa-
5oes necessarias. C28 9
Dusradschon,zapQüss
c
vaé a Trancaria
Exportadas ôe
genepos 02 ppüôucçãu
ôq E5taò9
IroportaÒora de fazepdas e estivas
üwan lonsfaotointi sota: brotas, Paris, Hanbsrgoi Dra-Torb
TODAS AS eiOAOBS a TILLAS t)B
PORTUGAL, DESPWH* EITALI* E SOBRE TOOA§ 18 CAPITÃES DOS ESTADOS DO BRAZI'
vendem libras esterlinas
São consigroatarios das companhias de navegação
u l o j
Hamburr-lmerika-Linie,
Hamburg-Sudamerikanisçne-Dampfschifffahrts-Gesollscbaft
o Companhia Conmoroio o Navegação
RuaTCDarechal Deodoro Ps. 15 e 17—(D3P30S
DE GARÇA
"TS/fEV**
Compra aos pretos
nais altos da prapa
Drogaria Universal
GRAIDE DErOSlU ii Infra*
niBfos i niifniil para
rilojoiiros, oorlviis i
ffravadorn.
Cordas, poças sobrosakr
tramopboaas da to-¦as aa prooodoaolas.
AieHor do rolojooiro, oari'?•a • fiia maokaaioa.
Especialidade em concertos
de sramophones, ^oa bobodo Almada a. 3, janto a•«*7 Fréras.
. Cal finn o sal ncioosl, to-
¦¦ins, deiráos o bardidiin di lis-
bit, mdsi Mi Hiyir Firnin SC.
PEÇA/^
Iitüs Mu ffilm
21 melhor para
Wi sky, Vinho Jc Refresco
B. LEVY & C.
as e 27—RUA MARECHAL DEODORO—25 e aj
Únicos depositários
em Manáos
r
as pDalop ÇarrEC |I»U ¦ ser mOitas n caixas fs mia
1030 A VINGANÇA DO JDDÊOA VINGANÇA DO JDDÊO io:Í3
Bom Mgoaia
Vende-se uma taveraa e bote-Quim bem afreguezado á rua
vumtíno Bocayuva a. 40; ouvo da venda éo ata dooo^H
Mmpiüê do
Não o pôde fazer por causa da terrível calami-
5:° (luo V(?iu ag^ravar as feridas da guerra e os
soffrimentos da foine.
Desenvolveu-se a peste negra em Floronça.As pessoas a quem o ferro assassino tinha pou-
pado ou que haviam resistido ás torturas da fome,succumbiam ao medonho flagello,
que não respei-tava edade nem sexo, ferindo tanto os ricos comoos pobres.
A doença vinha de repente^ os infelizes a quema peste atacava cheios de saúde, tinham de súbitouma sensação atrós
que queimadura na garganta,alterava-se-lhes o rosto e os passos eram incertos evaciliantes como os dos ebrios.
Depois, subitamente, faltavam-lhes as forças,tardava-lhes a laia e os olhos perdiam o brilho.
E os infelizes caiam... como fulminados.
Apezar das afflições que soffria o seu coração
materno, a boa princeza Maria não queria deixar
os seus fieis florentinos opprimidos pelos tres fia-
gellos mais terríveis que podem cair sobre a pobre
humanidade.
O velho San-Remo ti- ha feito como a sua boasoberana; ficára em Florença, continuando a appii-car aos que soffriam a inexgotavel bondade do seucoração.
Por um acaso providencial, nenhum dos que ti-nharo ficado sendo seus companheiros fieis, depoisde terem sido os infatigaveis defensores de Myriem,deixára a vida nas terríveis aventuras
que acaba-mos de contar em resumo.
—Nós os gascões, dizia Colibri, estamos á pro-va de bala! E a peste tem medo de nós! O nosso
bom humor nativo faz fugir os humores negros dadoença!
Mas a sua veia alegre não era sincera e o seuriso parecia-se com o som de um guiso rachado.
Invadia-lhe a alma um remorso. Era a segunda
vez, na sua vida, quef tinha a censurar-se
por não
ter feito o que a sua consciência lhe dictava como
dever. Não fora certamente por sua culpa
que, nomonte Cassino, tinha deixado Myriem continuar,
com a pequena Maria, aquella viagem que tinha de'
ser funesta para ambaa. Fôra a pobre senhora que
assim o quisera.
<-llenda-8e!—As minhas tropas occupam toda a
Toscana o os Estados romanos!... Está cercado em
Florença por toda a parte... Vão faltar-lhe daqui a
pouco os viveres e as munições.- O seu filho For-
tunio ficou prisioneiro de guerra nos Abruzzos... o
palacio senhorial vae ser substituído para sempre,
para elle por uma cidadella allemã!... Deixe-se de
uma resistencia inútil!...»
Com a idéa de que o filho estava captivo sem
piedade, o príncipe sentiu uma afflicção iminensa
que lhe opprimiu a alma e lhe encheu o coração de
sombrio desespero.
Mas a intimação imperial, em logar de o levar
a render-se, incitou-o a uma resistencia desespprada.
Com a mão calçada com o guante, enxugou
uma lagrima que lhe apparecia ao canto da pai-
pebra.
Assignou um decreto nomeando a princezaMaria,—no caso em que elle viesse a faltar,—regen-
te da Toscana.
Depois, tendo abraçado a sua augusta e vir-
tuosa esposa, montou a cavallo.
No meio das muralhas estava aberta uma porta
por onde saiu uma onda de combatentes levando á
frente o príncipe.
Com a espada erguida e levantando-se nos es-
tribos, o pae de Fortunio commandou o assalto.
Os florentinos atiram-se aos kaiserlicks.
Foi uma refrega sanguinolenta.
O príncipe combatia desesperadamente, rodea-do de inimigos que queriam apoderar-se delle.
—Vivo.„ nunca! exclamava.
E a sua espada caindo, cada vez fazia maisvagas nas fileiras allemãs.
Mas os inimigos corriam em grande quantidade
para elle, porquêos escudos da sua armadura e as
£lumas
brancas "do
seu capacete designavam-n'a
em.
A saida dos inimigos foi repellida.
Os srbreviventes tornaram a entrar na cidade
levando com elles o corpo do príncipe que tinha
eaido no campo da honra— heroico despojo oon-
quiatador por um encarniçado oombate.X
\
Tubos de grés de todas
as dimensões, canos do
ferro galvanizado e dechumbo,
_ tanques
paraagua, philtros inglezes, a
preços rednsidos, em «wa
de VILLAS BOAS & C.
I tintos em pó e mas-
sa, oitos, nrnizn-
vendvm a prçgos rodn,
sidos UlbbflSBOHS SC.
ARTIGOS DENTÁRIOS
fiutos artifioUes^S, ST White
Vuloanit*
Qrantt Vlemba
Oaro
Platina
— etc. etc assim como
grande variedade de instrn-
mentos para dentistas en-
contra-se sempre,
tu 4a ¦atris m. S jantesCsas tsty Wérss.
Cimento Coroa e Jfncora
Encontra-se nos armazéns deJ. 8. de Freitas ft C.
Sombrinhas e chapeos de
chuva para senhoras, o queia de novidade. Recebeu a
fcoja do ^aclntbo—Rua Muni-
cipal, 58.
Vigamento
Acabamos de receber mm
grande partida de vigamento es-
pedal de acapú e maçanuidnba,
de 30 a 25 palmos e Uboado deacapu e amardlo
paraPreMs baratiaatoos.^^
J. 8. de Freitas * C,
Ell
0
Q
DI
iespaika 1
JUBA» M 0emESS0IW--1Eseâô^ 98 da Setembro da IMO
«MB
MOVEIS
A LIOUIDADORJI
Grande Marcenaria—Constraccões era
Cedr# e Ç*nefl*
B* cata a m#is importante « «nica marcenaria do «temo
norte do Bnlsu, qu# construe movds pdo estilo do |Uo de Ja-
neiro, nlo lhes deixando nada s desejar, já attendendo ao «per-
feiçoamento e aotídex, attendendo já & sna barateia.
HQMn (ptorpedlr moveis do anl. nlo o faça aam primeiro
PERFUMARIAS FINAS
9*uvcnir de Ia Gour,
IA uguet, Keaedó
B multas outraa marcas dos melhores fabricantes, receben a
Loja do Povo
vir oa que a' LIQUIDADORA constantemente mostra em lindas
exposições no sen armazém, para se certificar o quanto i nilivd
a importa cio do Bio e do Maranhão! I
Vio, pois á LIQUIDADÓRA, que lá encontra-to tudo. bom.
Também compra moveis usados por preços mais convidati-
vos do que em leQlo.
Avenida Eduardo Ribeiro n. 40,
junto ao novo prédio do ir. Tancredo Porto
De bagotellerle & C.
Successores de
DENIS CROUAM & C
EiNrtitoii i importiiUrw
Compradores oe cacáo, borracha
e de diversos generos
—= òo interior do Estado
nw i mmm&u
MANAOS—16 Praça òo Commepcio
A COMPETIDORA
3â, Rm Henrique Martins, 1A
Um tour de force extraordinário
Convida-se o povo a visitar a exposição permanente i.e
Maio, de moveis cpnfecáonadosna Grande Marcenaria Moderna
de Saturnino P dos Santos.
Preços sei» competencia
HOJB — e diariamente — HOJB
CHEGOU
NO PAQUETE "RUGIA"
A SECÇÃO LYTHOGRAPHICA DAS OFFICINAS DE
«la
mm*
Com a chegada deste material estamos em cond ções de of-
ferecer ao publico os mais aperfeiçoados trabalhos d'e lythogra-
phia, photogravura, tricromia e zincographia.
0. Sustam ante $ 0.
SSy
Herdeiro Machado & C. | MaChitiaS de Costura
RUA MABCHJO DIAS N. 4-Bi deroço tslsgraphiod—HERDEIRO
CASA FUNDADA EM 1902
Os maiores • mais antigos armasens
de Cachaça do ]lorte do Brasil
Colossa1 deposito de CACHAÇA BRANCA BM GARRA-
FÔBS, dita de Pernambuco, em barris.
Na secçio de engarrafamento temos excellente variedade
dos nossos artigos, como passamos a demonstrar:
Cognacs, VeTmouths, Genebras, Aniz fino,
Paraty, Laranginha, Vinagres, &.
que recommendamos como sendo de primeira qualidade, pois
que assim o attestam a preferencia e o grande consumo que
tám na Amazônia, onde sSo já conhecidissimos.
B' pois conveniente e para isso prevenimos aos nossos bons
amigos e freguezes que antes de fazerem as suas compras devem
sempre examinar as qualidades e preços por que vendemos.
Fazemos concessões especiaes.em preços para grandes en-
commendas.
B' na rua Marcilio Dias n. 4—MANÁOS.
I
0 Dnior KeiDsila le titaeos Id Pari
ÚNICOS ESPECIALISTAS QUE OBTIVERAM
RECOMPENSAS NA EXPOSIÇÃO NACIONAL DE 1908
MANÁOS —
Rua Oemfoatiaa Nery a. 9
Deposito permanente de
todas as prccedencias e Qualidades
(19 10.
Maroa BASTIDOR
As mais aperfeiçoadas, as mais sólidas e as mais si-
lenciosas das machinas de costura que vêm ao mercado.
Garantidas por 20 annoa
São baratissimas, pois que as vendemos por conta
dos fabricantes. O nosso lucro, é uma pequena commissão.
Machinas de pé
SECRETARIAS
de fechar com trez gavetas:
RS. 100S000
Machinas de pé, com tampa e aba, duas gavetas:
RS. 80$000
Machinas de mão: its. 508000
Esperamos brevemente nova reme sa de machinas SH-
CRETÀRIAS de duas gavetas
Narca WHITE
A melhor marca de machinas de costura importadas nos
Estados Unidos do Brazil.
Desafiam a competencia de qualquer outra marca!
Preços modicos e ao alçance de todos.
Damos commissão aos revendedores
Únicos agofes, no PARÁ e MAMÁOS
Ismael Hall ft O.»
PRAÇA TAMANDARB N. 5.
Casa Standard
CLUBS GSR0BC! ). i COM SORCEIOZ SEPISHAES
Rua do Ouvidor, í'^6 Rio de Janeiro
Pianos RITTER a i7$cco semanaes — Pianolas RBX a
12$000 teuanaes—Auto nUn >s REX a i2$ooo cada numera—
Machinai de escrever SMI r < í m 2 cores a 6$8oo semanaes —
Chronometros (relogios) RO \ t, de ouro, r8 k., 22 linhas, suis-
sos, a 6$400 semanaes - • das STANDARD, com tres
canos, allemi, para caça, com 1 • - chumbo a 6^400 semanaes
INFORMA
Rua Municipal, 84 MARAOS
'00'
ÈbOOTíDO f^BEIRO^S
v fíwatty
A mal» antiga de Nanáes
RETWiTl?»
II ii jlatiutHH iiiitiiiiiit
Especialidades em am-
pliaçftee á
photo-
crayon aquarella e ole j
Cisa m Belim do JVá
ii
RIM CONSELHEIRO JOÍO ALFREDO.
'2
As d aa& nasças ebti-
veram na E-xposicáo Pt?**
olonal rfe 1908, no
BIq de Janeiro, Grande
prêmio e medalhas de
etxre
—DOMINGOS 1 dias ísriadas, aher-
to afè Ai 3 toras áa farfig -
MM Ml
T0SSE
O maravilhose PEITORAL DOUEINA
allivia a tosse a mais insistente dentre de
uma hora.
Drogaria Universal—MAHÂOS
fÊ- I
SCHOLZ & C.
Compradores e exportadores de todos os generos
da
fimazonia
RCPRCSEHTflNTH
Da afatnada fabrica òe charatos
DADDÉAVADD & C.
De S. Felix (BAHIA)
MAMAOS PARÜ
*r®fa d# Corstrnerelo, IO JÍB-S<9 Sealevard da Re^ufelka
«l9ts, 8art|« 4-Li. .
Bordados em cures e appli-
cações em seda, despachou a
PARISIBNSB, rua da Matriz
n.° 11.
ORANDK8 NOVIDADKS
Cal virgem e ser-
namby e o afamado
cimento ANTA, no
deposito mais anti-
go em iWanáo», de
VI Li. AS BOAS SC.
ROCINHA
Vende-se a rocinha sita i A»
venida Major Gabriel o. 43.A tratar no escriptorio ae
Catfan0 Monteiro da Silva
Rua Ttnreiro Aranha n. 74.
VíriaUnss, ma da Matriz
11. ^'asa especial em artigos
finos para senhoras, senhori
tas e costureiras.
PALHA DK *EI)A em
cores. Artigo modernis^imo e
proprío para o nosso clima*
VAk181£|Í8E. Rua <Ja Matnz
11.
Telhas de barro e vidro tfpo
¦andhez, vendem, Sotta-iajw
Pvnira ft Covptnirii.
1034 A VÜCCANÇA DO JÜDE«J A VINGANÇA DO JÜDÊO 10:W
IfLUU ÍTfPO mmi. [ KIFIU
Teem sempre grande deposito
J. S. cia Preirns *» C.
Qesso cakinadopara estuqnen
Sstto- PSavor, Ferreim
ftiTftOl e TO^Ç^L de
todas as cfires, acaba de des
pachr.r a casa
100.000 PALET0TÇ
r TOSSE
I BRONCHITE I
I INFLUENZA I
I cedem com o uso do I
l&N?!-GàTARBHAll
çydus henadicteis) M
¦ <tc fliwmg
1 rajando as negras vestes do viuva, a princezaMaria acompanhou o enterro soleune que Florença
foz ao síhi esposo.
A rqgento parecia na realidade a encarnarão
da pátria enlutada.
Encarnou a sua valentia, obstinada e gloriosa,recusando entregar ao sitiaçlor a corajosa cidade
qu" ratava confiada á sua guarda.Então começou o bombardeamento™ implaca-
vcl.. mortífero.
L^evido á ultima victoria que acabava de alcan-
çar, oi inimigos puderam approximar das muralhas
as suas baterias de cerco.
Caiu sobre Florença uma chuva de ferro e dofogo, devastando
principalmente os arrabaldes, onde
não se viam sinão casas destruídas.
A guerra em que se encontra a morte no ar-
dor do combate não é nadí» ao lado desta carnifi-
cina cega que mata sem discernimento as pobresmãos tremulas e as creanças fracas.
Entre as paredes arrazadas das casas viam-se
aqueilas infelizes crpaturinhas, esmagadas, ao peitoda< mães que tinham morrido feridas
pelas bom-bas... Horrível
quadro que fazia o coração verter
sangue!
A boa princeza Maria multiplicava-se com a
rnsis sublimo dedicação sempre á cabeceira dos do-entes, heróica como tantas mulheres noutro tempo...
e agora, naqueíln campo de batalha do sacrifício eda abnegação.
Porque parece que a Providencia não desenca-dpou a guerra sinão
para permittir que as mulhe-ívs desenvolvam os divinos thesouro» da sua ange-lica bondade. ^
Mas Florença não tinh exgotado o calix das
dasv»nt(>rai O cerco era cada vez ihaior.
Fra impossível abasteeerom-se dtravés daquelle
cirç«>> *ih forro.
v;veies attingiam preços incríveis e a mise-
ri < ei na gente pobre.
V <»i se creaturas macilentas e descarnadas an-
d*nd > p Iv»-s i-j 54 como se fossem phantasmas.
.V jui ^.inda a regente d^a provas de dedicação,
s »nií>j'tí bKi hxía, sempre ciritativa pira
os que s^(-
Ir4*14*.
\
Sem contar, distribuiu o seu dinheiro, assim
como distribuiu os desvclos aífectuosos e as pala-vras eonsoladoras.
Mas não estava sósinha a soccorrer a miséria
daquelle infeliz povo.
O pae de Jacques San-Remo, no meio das cru-
eis afflições que o tinham vindo assalta»-, não fica-
va insensível ás desgraças da sua terra.
A edade avançada e as enfermidades afasta-
vam o cego dos postos de combate... Mas não se
esquecia por isso, de que ha outros deveres tão
altos e tão nobres como o valor militar.
Soccorreu todos os infortúnios. Devido a elle, as
mães tiveram pão... e as creanças leite.
Aqueilas caixas com dinheiro que deviam ser-
vir para o resgate de Mimi e que estavam destina-
das a saciar a inferne cobiça de César Gyrés foram
erapreiradas em soccorrer Florença, onde havia uma
fome tomo a historia relata poucas.
A peso de ouro, e com o auxilio de Colibri e de
Patrick,—a prudência unida á força,— conseguiu
fazer entrar na cidade cercada um comboio de mu-
nições.
Mas tanto heroísmo, tantos sacrifícios e dedica-
çC^s não dpviam servir para nada.
Os kaiscrlicks acabavam por tomar de assalto
Florença esf;umada, exhausta, moribunda !
Não contaremos cs horrores,—que ficaram len-
darios,—daquelle dia terrível em que os soldados
ebrios perseguiam pela cidade em ruínas os seus
últimos defensores, uns verdadeiros espectros, e os
chacinavam com requintes inauditos de crueldades.»
e as orgias dos mercenários tudescos chafurdando
nas mais monstruosas devassidões.
O imperador allomão não quiz, segundo diz a
historia, entrar na cidade conquistada pelas suas
armas. Fugiu, aterrado com a própria victoria, até á
sua capital, Yienna, sem querer reinar era Flòrçnça
que não era mais do que um vasto cemiterio.
A que tinha sido, durant» aquella época terri-
vel, regente da Tos^ana, a boa princeza Maria, e
que esoapáca eora grande custo da caraiftflifta» não
pensava sinão em ir j.untar-se com oa ma querido
filho For tu n io, que estava prisioneiro na cktadetta
allemã da Sp;:adau.
! Relogios OMEGA
de ouro, prata, aço e hematit
acaba de receber um sorti-
mento colossal. Preços e qua-
lidade sem competencia
A LA VILLE DE PARIS
RUA MUNICIPAL, 55.
FITAS
CIHEKACOGRAPHICAS
Vende-se pox preço bara-
tissimo.
Levy Fréres
RUA MUNICIPAL, 55.
Niiit dl Mil (ia ss3fl
Uai pa «At, cn« 1 Bi'«
na «min, bataotbss, tim-ifó
BHn
1 pitetns, «arisn 5®
Ratapolísação ás
estrangeiros
PessÔa devidamente hablÜ-
tada encarrega-se de requerer a
uaturaiis&çfio de estrangeiros e
ât promover a acçpiisiçffo de W-
dos os doconentos reclama '*
por leL
Paca tal fbn, pôde ser procu-
radbo, ft Faça Xamondarè, n. 18
Carlos Throd r^^H|i
qualquer horí i*
*»9tm
i .r . .
------- \
iriiin naftiiaiii i i
4—
|l
n
?
D
S3
InllU
D
Herbj^gfeÇiHb
25 de Setembro de 191Ô
mix
0£
prooramma
da 25." corrida em 25 de Setembro de lQlol
JUIZES Díi PftSAGEM—Os exms. «rs „
JUIZES DE EXCILHAMENT^S^Plt5° í po™peu Brazü e Martinho B. Ferreira.
JUIZKS DE RAIA—Os exms sÍZo^k'^' Francisco de C. Samico e Camülo Tavares Filha
Taborda de MúS<ta a™ra ** Sa™-Ivo Perd«. N- Roberto e Henrique
{r!?^En#^?A-0 exm. W. Pedro SUIes.
drs. Virgílio IUmo£ jSío vSSi
"S
tL Bernjrdo da SUva,
pinambá. e Pereira, Filoxenes Pedreira e dr. Hermes Tu-
parei—IQOf mmx H5| wtm-MÍi« ii l rtrii-Pnii» I?» M priooifo t ?K aa «H»
1'ELLO IDADE PEZO NATÜRALID. VESTIMENTAS PROPRIETAR.»
9^2SUCCURSAL BRAZILETRA
Fabrica|dos Legítimos motores "OTTO"
~m
RUA L* DE MARÇO 106 mws
tio de Janeiro SIKsas Çalxa fostal 1X04
IMPORTAÇÃO DE MACHINAS E ESCRIPTORIO TECHNICO
Queiram pedip informações aos srs.
CM1DUSENDSCHON, ZARGES & C.
— MANÁOS
¦i «**¦ . . * v
1.° Mantiqueira Cardão
2." Menillet »
Talistnan »
i -URia Castanho 3
Je-Rossig. Cardão 4
aisca Alazão
l: paroo—COISOUÇlO—
f.° Neptuno1 ianaymé
1" Republica
4 Descrente
^" Recife
Triumpho
4 annos 52
3 » 52
52
' 53
52
535
Ceará Verde e amarello Stud 'Atiiazou.
Baixo Amazonas Amarello e azul D. Maria Araújo* Verde e branco Coud. Recife
» » Encar.° e preto Lucas da Costa
_ * Azul e branco Lazar Qlein
Ceara Preto e branco E. Britto
mitriMiiaiis sen victoría-Preiios 100$ n primeiro 120$ n seguiria
Cardão Í
a°f °S
kllOS Branco e encar.» C. Montenegro
Castanho i » I Bra.nco Preto e *mare"o D Santos
Cardão '? » cíí Baixo Amazonas Verde e amarello Stud. Amazon.
Alazão ! ! „
*. * Verde eencar» A. Francisco
¦ • 5°
• wcZS&ç,
3. pau» FBBWimilOS—1210 netros-aniaiaes da l série
- Prêmios 120$ ao práiín 120S n saguado
ar âo 4 annos 52 kilos Baixo Amazonas Amarello e azul D. Maria Araújo» Branco e preto Coud Recife» Encar • e preto Lucas da Costa
* » Verde e branco Coud. Recife
Motores OTTO — LEGÍTIMOS, a
kerozene, gazolina e gaz pobre-Modelos especiaes para mover dyna-
mos e assim produzir luz electrica.
^ada casa particular em pequenas ci-
dades ou villas que não tenham ener-
gia electrica por meio d'estes motores
adquirem a própria energia.
Damos plantas e orçamentos de in-
teiras installações do motores com dy-
namos, correias, etc.
Aço de todas as qualidades para fer-
ramentas.
( onstrucções de ferro, etc
Óleos mineraes para machinas.
Estopa, gazolina e transmissões.
2 Talisman
Rugia
4 Tit-Bits
Castanho
Cardão
52
52
54
^ ^
Lanchas a kerozene e a vapor.
Motores para embarcações.
Automóveis DEUTZ de luxo.
Automóveis de tranporte.
Machinas para fabricar gelo.
Inteiras installações de frigoríficos
da afamada fabrica SCHLUTER àf
GSELL.
Machinas KIESSLJNG, as twaí» repu-
tadas para todos os trabalhos de ser-
rarias, marcenarias e carpiutarias.
Bombas, locomotivas e locomoveis.
Todo o material para Estradas de
Ferro.
am-
il -n.r..
lllllJlflia ara verae e Dranco Coud. Recife
paieo MIII1ÇW—950 matrei—im da I: série—Pmit 110$ ai priaiairo 120$ 11 segundo1 •* \*optuno
2" pateck
.. Republica
a- Recife
Alazão 4 annos
Rosilho 4 »
Castanho 3 »
Alazão 4 >
. 50 kilos Ceará Branco e encar." C. Montenegro52 • Rio Branco Verde e amarello Stud. Amazon.50 » Baixo Amazonas » » »
r. nrnnv naiiü .... * Ceará Preto e amarello J. Franco
5 ps ís—OEflBy CLUB—1(09 iitris-aniiiis d» 2: e 3: sirias-Pnnios 200$ ae priaiairo 1 SOS aa moda I' "Pa Cardão ' r onnne 1-11 __ T. • ¦ I
Mantiqueira
Riachuelo AlazãoDcbique
Tit Bits
Bajazet
Preto
Cardão
Alazão
5 annos 52 kilos Baixo Amazonas Ençar.» e branco P. M. BordaUo
I » c* Verde e amarello Stud. Amazon.
4 » 52 » Baixo Amazonas • » » ,
tarcie,°e cS^Sis^'ST1primeir0 pareo devem achar-se no encilhamento a 1 hora da
Observadas! Haverá^^te^^entre^s^ crean^0^'
^ ***** ^ vestimenta» ser5° restrictamente |
sentes, com carabina
^KlTr'
^^bre 22 anton^06'0
de,tiro,ao aIvo> entre <* cavalheiros pre-cv. sendo offerecido um Hndo prêmio oVen^r Ale^ H^15^05,
3 VÍníe paSS0S de dist8n-
entre o %° e o 4 °
pareo igualmente offpr^iHr, fc ^ prêmio, será sorteado um outro,
Haverá boíd^^iaes™^ o^So
m,S' St°h°raS * Senhoritas'
TABELLA DAS ENTRADAS
Carros e automoveis grátis ,,
. '>3S1s.aReiros pagarão de accordo com a Tab 11
;n a bolca do carro só poderá entrar um guia. 11
Archibancada * 3$ooo
Geral 1S000
Senhoras e creanças * grátis
Cerveja Paraense
RIO NEQRO—escura RIO BRAMCO—clara
FABRICAÇÃO ESPECIAL PARA 0 ANAZONAS
Grande prêmio oa Exposiçio do RIO DE
JANEIRO
Coweias A* sola « preparai»; com CHKOMO, Tahrtço ç»p«çi»i para clima»
Importação Direeta L6ILÃO
GENEROS NACIONAES E EXTRAN6EIR0S °E ^?V«EIS,
DE FAMÍLIA
Terça-fen a, 27 de Setembro, ás 3 horas da tarde, á
Especialidade em generos italianos I
r'iÇa na Constituição n. 4
Vinhos, conservas, queijo parmesão, O agente NEVES, com agenda á avenida Eduaado Ribel-
massas alimentícias IIo 23. com a devida aut-»risação do chefe de uma Histincta
família que se retira para fora do Paiz, fará leilão no dia, horae lugar acima indicados, de diversos e esplendidos moveis queconstam do seguinte;':
SALA DE VISITAS—i piano com mocho, i mobília aus-tniCÍTCOmTr<)ipeÇaS' 4 quadros, i dito, 2 escarradeiras.
—1 Su^da-casaca com espelho biseauté, 1 cama
de madeira, franceza com téla e cortinado, 1 toilette lavatoriocom pedra mármore, 2 cadeiras de balanço com encosto e assen-to estofados, * tapete, 1 guarda-roupa, 1 psychè.
SALA DE JANTAR—1 mesa elastica, 1 guarda-louça, 2cadeiras d® balanço, 2 ditas de braço, 1 mesa com pedra mar-more, 2 mesas com estante, 24 cadeiras austríacas, 1 relogio deparede, 1 geladeira, 3 cadeiras p
-quenas de braço, 1 apparelho
de electro pl ata para chá e café, louças, etc.
I CORREDOR—1 cabide de pé com espelho, 2 braços. 1 ma-
china de costura.
COZINHA 1 fogão, 1 pia e filtro, t mezinha de ferros pa-nellas, louças, bacias e muitos outros objectos que estarão pre-
I sentes no acto do leilão.
Terça-feira, 27 de Setembro, ás 3 horas da tarde, á
Praça da Constituição n. 4
Onde estiver o signal do agente
NEVES.
d.>
notabilidades médicas da França, Allemanha, Inglaterra Americarte. recommendam
que em toda a parte do mundo Pl-iINCIPA T A fFN atd c'¦!*akbs
quentes como o amazonas, Habilitem
™io
dHVe Ser PrefeHd1.10 melholr - ** ««da não l ' naD,,ltem-"í
r Mio, mas também como um alimento substancial e hygienico, porque as suas Dronrie-dades nutrientes eqüivalem is do leite, ás da boa sopa e ás da carne.Neste caso as cervejas
Superior AZEITE DE LUCCA
Salames e manteiga de Milão
GIOTTO SANTORO
33—Avenida EMuardo Ribeiro—$3
MAN AOS — ERAZIL
Quart. c dra.
Õãie flum trai
SABBADO
50 CONTOS
Por 6.000 réis
MOVO PLftDO
NAO FALHAI
Habilitem-se
Rio Negro e Rio Branco
|'.1 iahnca Paraense, cuja fabricação technica ê, reconhecidamente a melhor do Brazil e aiis apropriada ao clima amazonense, devem ser preferidas por todos.
ri, 1 Xa caPital ou no interior do Estado, a cerveja Paraense è mais util e necessa-a <lo
que qualquer outra bebida, porque substitue perfeitamente o pão, quotidiano.
Vaidia-i 11 ratallaa ioda as tetoiew, boteis, tesboiaits a uitnw de Hiiiti
SÃO IMPORTADORES NO AMAZONAS:
E' sorprehendente
a bella collecção de tecidos que acaba de receber a conhecida
LOJA DO POVO
Armazéns Andresen
Armazéns Rosas
1 ancredo Porto & C.
A Ferreira Bacellar & C.
B. Antunes & C.
Uusendschon, Zarges & C
Mesquita & O.
Gaspar Almeida & C:
B I^evy & C.
J. A. L^ite
Carlos Montenegro & C.
Alfredo Rosas ifc O
ül
\t
4
t14
Amo rim Irmãos
Antonio dos Santos Cardoso' ravo & Braga
J. H. da Costa & C.
Arthur Neves
Barata Júnior
Quadros Carvalho
J. Rodrigues Braga
Bernardo Bockris & C.
Vianna Silva & C.
M. Corbacho & C.
( osta, Santos & C.
Representante em Manáos—JOÃO COSTA
Boa Marechal Dcoduro, 28 — Calipbone Z15 —
Eid.Xiltg.JO/MCOST7V
18— O alt.
O melhor sabão para lavar
Cssas e desinfectal as é o da
Alliança, marca brrar
-i': t tip dí í m jitamto
Vendem por pceçoa reduzkloa
J- 8, do tnitaa C.
' XfàJÈÈÊ
biibofUnlM
Unho branco H. J. legitima
Linhoa de côre», padrões de novidadea^ü>*• de dopachara
Loja dtPavo
GRANDE
Aliaiataria Coleiio
RUA MUNICIPAL N. 52
Este bem montado estabelecimento, este que dia a dia pro-cura melhorar sua confecção tendo na sua direcção competentese abalizados profissionaes para o desempenho de suas obras,acaba de despachar o que ha de mais moderno em casemiras
Equatoriaes, Burlingtona,
linhos e outras multas novidades.
Tem por norma melhorar sempre o seu systema de corte eacabamento de obras, pelos últimos figurinos, visto que a longa
pratica de seu proprietário lhe faculta tal competencia.
Só na Alfaiataria Colombo!!
A mis caprichosa 11
•
Para bôa orientação de todos, organizou um livro-registro
aonde os socios que assistem a extracção, nunca em numero in-ferior a tres se assignaram
para assim poder agir a qualquer fal-ta inventada por Invejosos.
Teve logar Quinta-feira, 22, a 8a. Bxtrac
contemplado o felizardo do n. i»6 sr.
guarda-livros da casa doa ara. Mello & O.
V ESTA A CASA PREFERIDA PELA ^LITE
A que eu» enrto espaço de tempo obteve a preferencia viatoa innumera freguezia
que hoje conta e que dia a dia tem augmen-tado. _ _
~.. :
. Maiaoei de Ia Mode
J. Azevedo i
0 leite esterilisado natural
Marca "URSO"
—DA-
Sociedade dos bacfíclolos dos Alpes Beroenses
E' incontestavelmente o MELHOR tanto pela pureza de seugosto como pela riqueza em nata. E' a alimentação ideal ova cri-anças, doentes e convalescentes.
0 bEICE ESCERILIS8D0 COSDEÍSflDO (sen «socar)
da mesma companhia é o que melh r substitue o leite naturaLsendo mais barato do que o mesmo, devido a forma concentraida em que é apresentada E' superior a qualquer leite conden-sado com assucar, que vem ao mercada
na qual foi
Araújo, M. D.
lopmtdo polo Ltbaiatorio Ckioico Oacioaal do Oii a lanin
o pela ona leeta da Iniou di Estidi do Uizoots
A' VENDA EM TODOS OS ARMAZÉNS E MERCEARIAS
Agentes neste Estado:
P. P. JEZLER
tu laiMkal Dccéero n. 17 (cobrado)
Terç. quint®. dms.
Immenso Sorfimenfo
:E3í
Casemiras, Unhes (phantasla )'e linha
H. J. verdadeiro
Aobi de despachar a Craode AHUafarfa *
100.909
àá * ¦
IBBI
m
0
il
c
Di
8 JORNAL Mania* 35 do 3etembro|4o UttO
'Paquetes
AllemIes
Ha m bu rg-Sudamaikairisdie-- Barapfschifffahrts
-
Oesellschaf t
N nm 5ZJ RG-AM E RI rcn-LI NI £
Post, Passagier -
und rraditdampfer nach Nord -
Brasilien
RIO PARBO—DE 4.588 toneladas—H. S. 9. G.
RIO NEGRO—De 4.556 toneladas—H. S. D. G.
RIO GRANDE—De 4.566 toneladas—H. 8. B. G.
RUGIA—De toneladas—H. A. L.
LA PLATA—De 4.604 toneladas—H. A. L.
RHAETIA—Be 6.600 toneladas—H. A. L.
RHAETIA—Esperado a 25 do corrente. Seguirá para Hamburgo e escalas a 1 de Outubro.
Ettes magníficos paquetes
fazem a linha de Manáos a Hamburgo
com escala por
Pará, Madeira, Lisboa, Leixões, Vigo e Hâvre e são
dotados de magníficas accomodações para passageiros .
2)usendsc/>on, Zarpes Sf Gemp.
&
Rua Marechal Deodoro, 15 e 17 Secção marítima
LLOYD BRASILEIRI
SÉDE NO KIO DE JANEIRO
66 Vapores—126.000 toneladas
MOVIJKCNTO DOS VAPORES DA LINHA DO NORTE
S^RGIPB—Esperado a 25, de manhã.
ALAGOAS—Sahiu do Rio a 10. Esperado a 28.
MINAS GERAES—Sahirá de Eelem para Madeira, Lisbca,
Leixões e Liverpool, no dia i.° de Outubro, próximo vindouro.
Passagens pelo vapor SERGIPE, a sahir a 27 do corrente, com
transbordo em Belem.
Naveijacao dns nos SoUies e Javani
Vapor THERESA
Solimões e Javary até Remate de Males nos primeiros diasde outnbro.
Recebe cir^a t passageiros
Mesquita & C.
Praça T ni and are—6, 7, 8.
Navegação de B. Levy 81 Ca.
M
Linha qaioseoal para o rio Madeira
Vapores "fio
Madeira" e "Rio
Jamarf
Sabidas rígu!ares a 15 e 30 de cada mez ás 5 heras da tarde
Vapor RIO JAMARY
Sahirá a 30 do corrente, ás 5 horas da tarde, até San-
»to Antonio, com escalas cm todos os portos do rio Madeira
Recebe carga e passageiros.
Para lusis informações em casa de
8. LEVY £ Ç.
35, 27, á rua Marechal Deodoro —Manáos
João Alves de Freitas & C.
Secção de /Navegação
A Lancha SAN MARTIN
Sahirá para a Foz do Murú no dia 25 do corrente, ás 5horas da tarde. Recebe somente passageiros.
Encomioendas, passagens e valores, no dia da s&hidae para
mais informações no escriptorio de J0S0 Alves de Freitas & C.a,
Rua Deodoro n. 37.
Vapor SALDANHA DA GAMA^
Setrue víag<m para o Pará a 28 do corrente ás 10 horas
da manhã. Recíbe carga e passageiros para qualquer des por-los intermediários.
Expediente com
Gumthurger, Leity 6* <?.*
Vapor TAVARES DE LYRA
Setue oara os rios 8olim5es e Copeá no dia i.°, ás 5 horai da tarde Recei e carga e passageiros, s tratar com os consignatários.
Costa Santos & C*
30 9
Vapor HUMAYTA
Commandante Perminio Damosceno
Seguirá para o rio Madeira até Santo Antonio, tocando emtodos os portos da escala dv costume, no d*n 28 deste mez, ás 10horas da maobã. Recebe carga e passageiros.
A tratar com os agentes
Carlos Montenegro & Ç.
4—Rua Tenreiro Aranha—4. (24 9
Joio A. F. Pinto
NAVEGAÇÃO
Escriptorio, roa 4os Psmidi s, 7
S A HI DAS durante o mez de S< temtro das vagi cs a seu cargo
L t ha do Antas e PantaVío i e
int.« de Manacapnrú 3, to, 1
Linha u Jinsoacá
L nh» <'c M*>ués e CanamS
M""<t ido Maués e Nhaannadi
L>niiA r>0 U ti mi e Jatapúa '' 1 urus
»> J"*" * -
17
24
7, 14, 21, 28
20
X
8•
15
*3
mm mm s nno
DUSBNDSCHON, ZAHGBS & C.
Linha regular para carga, entre os portos do Rio de Ja-
.Ao e Mànáos, com escalas. Duas viagens por mez. Garante-se
aão só os fretes a preços reduzidos, como também o bom trata-
e a boa entrega da carga. Para mais informações devem
-se aos coBsignatarios, á rua Marechal Deodoro
Dusendschon, Zarges & C.
(Sacçio MAsmat)
The Amazon S. N. Company, Ltd.
AVISOS MARÍTIMOS
LINHA DE IQUITOS
O vapor RIO BRANCO, esperado de Belem, no dia 26 do
corrente, seguirá para Iquitos entrando no rin Javary atè Re-
mate de Maíe?, no 30, ás 5 horas da tarde, em viagem linha.
Recebe carga e passageiro >
LINHA DO RIO PURÚS
O vapor JAVARY, esperado de Belem no dia 26 do cor-
rente, seguirá para o rio Purús até Cachoeira, no dia 23, ás 5
horas da tarde, em viagem de linha.
Recebe carga e passageiros.
Lancha FELICIDADt
Segue viagem para o Rio Purús até Boca do Pauhlny, ou até
Boca da Acre, se houver agua, a 26 de Setembro corrente, ás 5horas da tarde. Recebe carga e passageirjá.
Expediente com
Gunzburger, Levy C,
Lancha OBIDENSE
Segue para o Solimões até Remate de Meles, no dia 25 do
corrente, ás 10 horas damanhã, entrando nos affluentes, se hou-
ver carga. Recebe carga e passageiros, a tratar no escriptorio de
J. //. de Barros Braga.
Rua dos Bares n. 14.
Lancha FICARDO
Está magnífica embarcação, reb->csndo o baterão Mearim, sa
hírá para o rio Acre até o igarapé da Bah:a, no dia 5 de outubro,
ás 5 noras di tarde. Recebe passageiros de ia e 3a classe e carga
até 1500 volutres. A tratar cora
Ferrt ra Valle 6* Ca
Marechal Deodoro 50. (5-to
Vapor TUPANA
S gue viagem para a Cachoeira do Rio Purús, no dia 27
do corrente, ás 5 horas da tarde.
Recebp carga e passageiros. Frete redusiios. Expediente
nos armazenes de
T*ncrcdo Porto & O*.
Vapor BEATRIZ
Vende-se este magnífico vspor, com 88 toneladas de registro
e mactvnas Cempound, de recente construcção e apto a navegar,
immediatamente. R' de typo eeual ao vapor Cruzeiro do Sul.
A tratar com DUSENDSCHON, ZARGES & Comp.
<!>-¦. 3s. e ás >
I osse^ e constipações
CURAM--SR COM
Peitoral de Aplhy Setrão
E' o PEITORAL DE APIHY BEIRÃO, uma prepa,
raçSo phosp ocreosotada, de effeitos tonif cantes e de acção
especial e descongestionante sobre os bronchios e pulmões
e que acalma e íaz desapparecer a tosse e os suores nocttur-
nos dos tysicos.
Nos casos de bronotiltes a oonstipaçõea ou resfriador
actua rapidamente, tanto em adultos como em creanças
sendo o PEITORAL DE APIHY BEIRÃO o mais popular
remedio pela preferencia ^ue lhe dão os que soffrem de
doenças do peito.
A' venda em todas as boas phannaaas e drogarias
aaüa
loias por m
te
A O ASA
BÉNIES & ROBERT
acaba i|e receber grande stock de jóias de finíssimo gosto,
com brilhantes jb pedras finas que vendem per preços sem
competencia. Para certificarem-se do que aununciamos, pe-
dimos ao illma. publico e exmas. iam lias um* visita
em nossa cas*
OCCASIÀO ÚNICA!!
32, Rua Hanrique Mai*tina,3&
Alem d^ste cortimeito temos jóias de baixos pceços
para 03 srs. revendedores.
LeilSo de vaccas
Segunda-feira, 26 de Setembro, ás 9 horas da manhã, á
praça do Oommercio, junto ao chafariz
O agente NEVBS, com agencia á avenida Eduardo Ilibei-
bo n. 23, competentemente autorisado, fari leilão no dia, hora e
legar acima mencionados, do seguinte:
1 VACCA, z GAEROTE, z BBZBRRO
Ao correr do martella
Segunda-feira, 26 de Setembro, ás 9 horas da manhã, á
praça do Commereio, junto ao chafariz
Onde estiver o signal do agente
NEVES.
CUIDADO
COM AS
IMITAÇÕES
ESI
CASA
Brando deposito de
boieas
—DE-
EA GENUÍNA
E ORIGINAL.
Exigir a Marca
T%ti
Pomllaoa
6NDÍIV
Lindo sortimento em
OBJECTOS
DE
Ctisiies
i vidro.
Lindos apparelhos
DE
Alumínio,
carrinhos
E
Oilocipedes
PARA CREANÇA
OSS
K21
ULTIMO GRITO!
Ultimo grão
da baratesaJ!
LIQUIDARÃO COMPLETA DE TUDO!!!
-NO-
'Passe-Parto
ut"
Chapas de palha para homens
Cintos de couro e lona
Chapéos de palha para meninos
Enxovaes para baptisado
Venezianas para janellasBengalas para homem
Cintos de lona e couro para senhora
Bonets para meninos
Taças de vidro para champagne, dúzia
Calices.de vidro »
Meias curtas para menino, par
* compridas para menina »
Musicas fran«*ez3s para pianoSapatinhos da lã para creança
Toucas rendadas »
Cadeiras para viagem
Gravatas de seda
a 38000 e 5S000
a 28000 e 3SOOO
a 58000
a 208000
a 158000
a 380C0 e 4SOOO
a 1S000 e 38000
a 28000 e 38000
108000
48000
8500
8R00
a 18000
a 1*000
a 38000
a 108000
a 18000
Acaba <le rec <ber grande sortimento de sabonetes em barra de
Âlcatrão, Creolina, Glyccrina, Amêndoas amargas,
Sueco de alface
preparados pelo pharmaceutíoo Silva Araújo.
Um 1.000 réis
sijWüi -v
s Sv *
/ O
/ S3<g\
k
\s\
-.As/
T. & S. PLUM, GOPENHAGUE
CONSUMIDORES ! !
^ Exijam a afamada
^04 manteiga
"luz
tos"
<U)fAGarantida Para
30-9
fl CONSCRUCCORfl
Grande carpintaria a vapor
—DE —
Eduardo Pereira êt Irmãos
36, Raa dos Reisadios. S0 *
Endereço Telegraphico A CONSTRUCTORA
Caixa do Correio a. Ml Celephooe ZIZ
Construem-se prédios por administração ou empreitadaHabitações portáteis para o interior. Abrem-se todas as qua-
lidades de molduras para construcções civis e navmes.
Armações, balcões e púlpitos para estabelecimentos, cartei-ras e todo o mobiliário de escriptorio.
ESQUADRMU?
TOENBíIDJS EEOOBTADOS
Eícadas de caracol. Leqnea e portáteis.® A CONSTRUCTORA dispõe de machinisipas modernos
e pessoal habilitado, garantindo os «fus trabalhos e a bâa aualil
idade (Jos materiaas de que tem cona|Mf«M|^^M^^^^^J
Veada da tarraaa
Vende-se ou arrenda-se um
macnifino terreno, situado nobakvo da Cachodrinha, Avenida
Ma«és, «adindo 9$ metros de
frente e fundos correspondentes,
cercado, com muitas arvores
fmctileras e em logar aprasivel
e muito saudavel.
O terreno serve para horta,
estabulo e está prompto paraseredificado. Trata-se na rua
Henrique Martiift, n. 98.
2-a-o
OECLARAÇOEI
As repartições poblic^s, ao
cotmnerclo e aos demais In-
feressalcs
Declaro que os moveis, utei-
silios e armação existentes no
estabelecimento commercial de-
nomiaado Maison Chie, sito á
raa da Installaçio n 10, são de
minha inteira e exrlusiva pro-
priedade, conforme compra feita
por mim ao sr. G Carvalho, em
2 de Dezembro de içpg, o que
provarei, caso hoja necessidade,
com documentos em meu poder.
Manáos, 23 de Setembro de
1910.
José Augusto Vieças
Ao cciíimercio
Bu abaixo assiçnado, declaro
que vendi ao sr. Manoel Sarie-
go, a minha mercearia sita á rua
Bnrbo Moreira n. 3, livre e des-
emba-sç-í^a de qualquer res-
pocs^V li ade até a presente
data.
Manáoc, de Setembro de
1910.
tosé Pe iro de Campos J unio r.
Confirmo a declaração supra.
Manoel Sariego.
26-9
Declaração
Leopoldino Freitas d'Araújo
declara a quem interessar possa
que tomou a si a reponsabilida-
de do activo e passivo de seu
filho Joaquim Moreira de Arau-
jo. na sua mercearia á Aven'da
Nhamunda n. 1, canto com a
Avenida Joaquim Nabu o n.
44«, e que nesta dacta passou
o mesmo estabelecimento, ao
sr. José Thomaz Ribeiro, livre
e desembaraçado de qualquer
responsabilidade commercial e
particular.
Manáos, 15 de Setembro de
1910.
leopoldino Freitas <f Arau]o.
Confirmo.
José Thomaz Rtbttro.
25-9
Ao Commereio
F. F.Jezler, retirando-se teiu-
porariamente para Europa, faz
sciente, que deixa como seu pro-
curador gerente de sua casa, o
seu empregado Alberto Braz
Fernandes.
Manáos, 23 de Setembro de
1910.
F. F Jezler.
25—9
EDITAES
a maior i aait ronuüta mm i lap*
do ftPlAZOfVIS
UHb. tm. e 6ex).
Profesfo de Iefra
Em meu cartorio á rua Muni-
cipal n. 115, acha-se p'ra ser
protestada por falta de paga-
mento uma ordem sacada por
Dinard Benayon & C.a em liiui-
d ação contra Jnlio Velagut, que
a aceita a favor de B Levy &
C.* e enjo valor é de
25:000^000.
E como não tenha sido en-
contra do nesta cidade o devedor,
pelo presente e de acordo com
o art 2Q n-4 da Lei 2044 31
de Dezembro de iqcS, o intimo
a vir pagü-a ou dar ás razoes
por que não o faz, ficando desde
já notificado de seu protesto,
quando não queira pagai o.
Manáos, 20 de Setembro dc
191%
O official,
Aristóteles Ribeiro de Mill°¦
Profesfo de lefra
Èm meu cartório, árua Mu-
nicipal n. 115, acha-se para ser
protestada por falta de pag^-
mento. uma nota promisso ia de
rs. 31780^000, assignada por Ju-
lio Vilagut a favor de A. Lev^,
que a endossou a B. Lev>r «
E como cão tenha S'do e^con-
trado nesta cidade o devedor,
pelo presente, e de acccrdo com
o art 29 n. 4, da Lei 1044. de 31
de Dezembro de 1908, o intimo
a vir pagal-a ou dar as r^z°fs
por qu« não o faz, ficando desde
lá notificado de seu protesto,
quando não queira pagal-a
Manáos, 20 de Setembro de
*9io.
O official,
Aristóteles Ribtiro de Mello-
Edital
De ordem do exmo. sr. suPer.t
intendente municipal da capitai
faço publico que, de accôrd° co n
o regulamento do cemiteri", vae
se proceder a exhumaçáo da> -í;e"
pultnras de nnmeros 15.39.» a
17.0S8 do a1 no de 19 W, den ro do
praso de 60 dias a contar da daf
deste edital, se antes não
prepetuadas por seus interessa-
dos. . .
Administração do cemiíen° d
8. João, em Manáos, 25 de agost
de 1910.
O administrador
Benedicto ia Graça L*it*>
24-10 <alM
m
1
EC
E2I
n
LEIRi
S3
II