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“Estoril Live”: nova marca de eventos Turismo Página | 2 Alcabideche festeja em grande Aniversário da Freguesia Página | 3 “Vamos requalificar” Terminal rodoviário Página | 15 Especial Carcavelos Entrevista com a presidente da Junta Página | 7, 8, 9 e 10 www.correiodecascais.net Dos desenhos à realidade Cultura Página | 4 Desde o passado dia 19, circular em Cascais é agora mais fácil e mais rápido. Contudo, as altera- Pág | 12 PÁG 4 | LIGUE: 927505512TRANSCRIPT
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“Estoril Live”:nova marca de eventos
TurismoPágina | 2
Alcabideche festejaem grande
Aniversárioda Freguesia
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Dos desenhosà realidade
CulturaPágina | 4
Especial CarcavelosEntrevista com a
presidente da JuntaPágina | 7, 8, 9 e 10
Cascais apostana educação
Câmara investe milhões
Página | 11
“Vamos requalificar”Terminal
rodoviárioPágina | 15
DESTAQUES
ALTERAÇÕES, RECLAMAÇÕES E EXPLICAÇÕESDesde o passado dia 19, circular em Cascais é agora mais fácil e mais rápido. Contudo, as altera-
ções de trânsito introduzidas no centro da vila não agradaram a to-dos os condutores. “A ideia passa
por dissuadir as pessoas de virem pelo interior do casco velho e op-tar por descer a Baía”. Pág | 15
A NOITE DOS ATLETASPág | 12
Cascaiswww.correiodecascais.net
correio deDIRECTOR: RUI MATEUS | DIRECTORA-ADJUNTA: MAFALDA RIBEIRO | QUINZENAL | JORNAL DO CONCELHO DE CASCAIS | Nº8 | 29/01 a 11/02
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Cascaiscorreio de
Director: Rui MateusDirectora Adjunta: Mafalda RibeiroEditor de Desporto: Ventura SaraivaRedacção: Joana Coelho Lopes, Joaquim Reis, Filipe Miguel, Maria Lousada, Paulo PiresRedacção: Avenida dos Bombeiros Voluntários nº19, Loja 1 | 2725-592 MEM MARTINSTelefone: 21 920 00 33 | Fax: 21 920 21 57site: www.correiodecascais.netemail: [email protected]: Catarina Lobo, Stephanie RaffConcepção Gráfica: Lançar IdeiasDepartamento Gráfico: Kátia Borges, Sara Silva e Sara PereiraDepartamento Comercial: Avenida dos Bombeiros Voluntários
FICHA TÉCNICAnº19, Loja 1 | 2725-592 MEM MARTINSDirecção Comercial: Graça TracanaServiços Administrativos: Tania Simões Equipa Comercial: Teresa Pereira (coordenação), Ana Cristina, Margarida Martins, Sérgio Almirante e Alberto Afonso.Email da Publicidade: [email protected]: Quinzenal
Propriedade: Lançar Ideias, LdaNIF: 507922093Registo da ERC n.º em fase de registoDepósito legal: 283544/08 - Tiragem: 35000Impressão: Gráfica Funchalense
Piscina Oceânica
Época Balnear acaba em
4Feira de antiguidades
O cenário já não é estranho para quem passa
regulamente no Jardim Visconde da Luz, em
Cascais. Quatro vezes por semana este es-
paço recebe a Feira de Antiguidades. Loiças,
porcelanas, quadros… tudo peças antigas
para venda ou troca! Organizada por Maria
da Conceição Cruz, o certame conta com a
participação assídua de diversos expositores.
Não perca a oportunidade e dê uma vista e
olhos. A feira realiza-se hoje (dia 28) e repete-
se nos dias 4, 11, 18 e 25 de Fevereiro, das 8h.
às 20 horas.
4estudantina promove torneio de
Xadrez
A Estudantina Recreativa de São Domingos de
Rana promove, sábado, dia 31, pelas 14 horas,
um torneio de Xadrez. Os interessados em
participar na iniciativa deverão realizar a sua
inscrição na sede da colectividade, entre as 19 e
as 21 horas.
4CaroChas animam Baía
Os cascalenses já se habituaram ao cenário: todos
os primeiros domingos do mês, a partir das 10h30,
a Baía de Cascais recebe um dos automóveis mais
populares do mundo: o Volkswagen “carocha”.
O encontro, promovido pelos Amigos de Clássicos
VW de Cascais, tem como objectivo promover o
convívio entre os proprietários dos “carochas”. Os
donos bem como aficionados por estes veículos
históricos são bem-vindos. Este domingo, dia 1,
em frente ao Hotel Baía.
4dê sangue…!
“Gota a gota…salve uma vida! Dê sangue” é o lema da
campanha de recolha de sangue que a Câmara Munici-
pal de Cascais e o Instituto Português do Sangue estão
a promover no concelho ao longo do ano.
Assim, dia 4 de Fevereiro não deixe de participar nesta
iniciativa. Dirija-se aos Bombeiros Voluntários dos Esto-
ris, entre as 9h30 e as 13 horas, e dê sangue!
490 anos “a dar músiCa”
A 3 de Fevereiro de 1919 nascia a Sociedade Musical
Sportiva Alvidense (SMSA), por iniciativa de um
grupo de 25 músicos, cuja missão aparentemente
tão simples – animar e entreter a população – não
faria prever tão expressiva longevidade. Noventa
anos depois, eles ainda andam por ai.
A poucos dias de celebrar mais um aniversário, a
colectividade propõe um programa festivo diversifi-
cado. Assim, domingo, dia 1, está previsto um sarau
de ginástica, com a participação das classes de
ginástica da SMSA e outros clubes convidados.
Para sábado, dia 7, os sócios podem contar com uma
noite bastante animada, ao som das músicas do
conjunto “IdeiaFix”. O ponto alto das comemorações
acontece dia 8, data em que a colectividade promove
o seu almoço de confraterni-
zação com os sócios, seguido
de um concerto pela Banda
Filarmónica da SMSA. O dia
termina com a sessão solene durante a qual a direc-
ção procederá à entrega de diplomas e emblemas
aos sócios com mais de 25 e 50 anos de associados.
Para dia 15 está agendado um concerto pela Banda
Marcial da Guarda Nacional da República. E como
o Carnaval é já em Fevereiro, para os dias 21, 23 e
24 realizam-se os tradicionais bailes de Máscaras.
A noite de dia 28 é dedicada ao Fado.
4ii Jornadas empresariais
A Associação Empresarial do Concelho de Cascais
encontra-se a organizar a II edição das Jornadas
Empresariais, sob o tema “Perspectivas para o
Desenvolvimento Empresarial”, dias 12 e 13 de
Março, no Auditório do Centro de Medicina de
Reabilitação de Alcoitão.
breves
eventos desportivos de projecção
internacional e iniciativas culturais
já consagradas integram o calendário
de acções para 2009, uma iniciativa da
agência municipal turismo do estoril,
dinamizada através da criação da nova
marca “estoril Live”.
De acordo com a Turismo Estoril, entida-
de municipal responsável pela promoção
internacional do destino, os eventos de
maior projecção, como a Moda Lisboa/
Estoril, o Estoril Film Festival, o Moto GP
Portugal Estoril, o Estoril Surf Festival, o
Estoril Open de Portugal em Golfe, entre
outros, motivaram no ano passado mais
de 66 mil dormidas no concelho, 9,2 mi-
lhões de euros de receitas na hotelaria
e um total de 18,3 milhões de receitas
turísticas.
Face os resultados obtidos, a empresa
municipal espera alcançar, este ano, um
lucro de 30 milhões de euros, mais cinco
milhões do que em 2008.
Durante um encontro com
jornalistas, que decorreu no
passado dia 22, com o objecti-
vo de apresentar o balanço da
operação turística em 2008 e
divulgar as acções para 2009,
Duarte Nobre Guedes, pre-
sidente da empresa, revelou
que “o programa de eventos
ficarão todos sob o mesmo
umbrella, vamos deixar de ter
eventos desgarrados”, no sen-
tido de “aumentar o número de
visitantes”.
A “Estoril Live” pretende potenciar a
projecção do destino, aumentar a noto-
riedade internacional e afirmar o Estoril
enquanto destino turístico de qualidade,
criando uma dinâmica forte a nível da
promoção e divulgação.
Segundo o presidente, a nova marca vai
permitir ainda valorizar a oferta do desti-
no, promover uma comunicação concer-
tada de todos os eventos e iniciativas do
Estoril e fortalecer a imagem dos eventos
que integram o programa.
“Vamos apostar nos eventos com
grande diferenciação para 2009” afir-
mou Duarte Nobre Guedes que espera
aumentar as receitas este ano porque
“há mais eventos de surf, de desportos
motorizados e de hipismo”.
Apesar da crise, o município acredita
que o número de dormidas geradas pelas
iniciativas subirá para 71.716 e que as
receitas hoteleiras e turísticas ascende-
rão, respectivamente, a 9,9 milhões e 19
milhões de euros.
A empresa conta este ano com nove
milhões de euros de orçamento para o
plano de marketing e de eventos, naquele
que será o primeiro ano completo como
empresa municipal do turismo, depois da
extinção da Junta de Turismo do Estoril,
Sintra e Mafra.
“São os mesmo eventos, mas têm vindo
a evoluir. Não quer dizer que o turismo em
geral tenha a mesma evolução, porque os
eventos representam sete por cento das
dormidas do destino, mas para eles temos
boas expectativas”, explicou.
Para que estes acontecimentos tenham
uma maior projecção e deixem de estar
desgarrados, está a ser criada a marca
“Estoril Live”, cujo público-alvo inclui, em
primeiro lugar, os residentes em Portugal,
bem como habitantes dos principais mer-
cados turísticos europeus, operadores e
órgãos de comunicação social.
“Queremos apostar nos eventos como
diferenciação e novidade, porque não
há nenhum outro sítio no mundo com
um leque tão diversificado de ofertas”,
afirmou Duarte Nobre Guedes, lembrando
que outro dos objectivos já conhecido é
afirmar o Estoril enquanto destino sus-
tentável até 2010.
O primeiro passo já foi dado, com a ob-
tenção do primeiro “Selo Verde” atribuído
ao Centro de Congressos do Estoril – o
primeiro na Europa – sendo que o pro-
cesso tem sido reforçado junto de hotéis
e campos de golfe.
Uma iniciativa da agência municipal Turismo do Estoril
“Estoril Live”: nova marca de eventos
O Agrupamento 75 do Estoril do Corpo
Nacional de Escutas (CNE) comemora 40
anos de existência. De forma a assinalar
a efeméride, estão agendados vários
eventos com destaque para a celebração
eucarística de Acção de Graças e o jantar
de aniversário, a realizar-se este sábado,
dia 31, às 20 horas, na Quinta dos Ma-
ções, em Manique.
Para dia 22 de Fevereiro está agenda a
cerimónia de promessas e investiduras.
Em Março, está prevista a inauguração do
museu do agrupamento. Em Abril, reali-
za-se a apresentação do livro “Escuteiros
do Estoril – 40 anos em imagens”. Para
Junho está programada uma exposição
itinerante e, finalmente, em Agosto, o 21.º
Acagrup (Acampamento de Agrupamen-
to) a Biarritz, Lourdes e Pirinéus.
De referir que este grupo foi fundado,
oficialmente, a 31 de Janeiro de 1969,
por um grupo de jovens alunos da Escola
Salesiana do Estoril. Os primeiros dez
anos foram vividos com entusiasmo mas
também com algumas dificuldades.
Actualmente, a comemorar 40 anos de
existência, o agrupamento refere que “ao
olhar para trás, damos conta que muitas
centenas de jovens tiveram grandes experi-
ências connosco. Outros tantos animadores
que, voluntariamente, deram o máximo de
si”, com o objectivo de dar sentido ao lema
do agrupamento: “Fazer hoje melhor que
ontem e amanhã melhor que hoje”.
Agrupamento 75 do Estoril do Corpo Nacional de Escutas
Escuteiros do Estoril em festa
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Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 3 | CONCELHO
A Freguesia de Alcabideche assinalou,
no passado dia 22, o seu 168.º aniversário
com pompa e circunstância, data que
coincide com o Dia de S. Vicente, patrono
desta localidade.
Além da tradicional missa solene na Igreja
Matriz, à qual acorreram dezenas de fiéis,
também a sessão solene contou com casa
cheia. O salão do Espaço Montepio revelou-
se, uma vez mais, exíguo para acolher tanta
gente, ainda para mais numa noite de chu-
va. Mas nem mesmo o mau tempo demoveu
a população de assistir à cerimónia. Uns
sentados, outros em pé e ainda alguns à
porta, certo é que todos fizeram questão de
assistir a um dos pontos mais importantes
das celebrações.
Coube aos alunos da Escola de Música
Michel Giacometti e ao Grupo de Guitarras
Acústicas iniciarem a sessão. “Timor” e
“Não Sou o Único” foram as duas músicas
interpretadas pelos artistas.
Findo o momento musical, procedeu-se à
entrega das medalhas de mérito a 16 per-
sonalidades que se destacaram nas áreas
da educação, cultura e desporto.
Entre outros, a junta distinguiu, com me-
dalha de honra, o Colégio Amor de Deus. Su-
cintamente, este estabelecimento de ensino
começou a dar aulas no Monte Estoril, acei-
tando inicialmente apenas raparigas. Mais
tarde, em 1973, o colégio foi transferido para
o Pai do Vento, onde ainda hoje se mantêm
as actuais instalações, já aceitando rapazes.
Uns anos mais tarde foi alargado também ao
ensino secundário. Actualmente, conta com
um pavilhão desportivo, piscina, centro de
recursos e diversos laboratórios.
As medalhas de mérito – serviços distintos
– foram entregues a Maria Judite Rodrigues
Mendonça, pelo dedicado trabalho que
prestou ao serviço da administração públi-
ca; Virgílio António Moisés Jaleco Alegria,
fisioterapeuta com um
invejável e exten-
síssimo currículo
na sua área; César
António Ferro Ven-
tura, ex-operário
da junta falecido
em 2007; José Luís
dos Santos Horta,
ex-funcionário da
Câmara Municipal
de Cascais e da
própria junta, tam-
bém falecido repen-
tinamente há dois
anos, tendo sido a
medalha entregue
à sua esposa pelo
excelente trabalho
que desempenhou
muitas vezes até
altas horas da noi-
te, sem nenhum
queixume.
Francisco Rodri-
gues Duarte, Manuel Gonçalves Cruz,
Luciano Miranda Venâncio, Victor Marques
Paz, Maria Teresa Duarte Alves de Figuei-
redo e José Manuel Volta receberam a
medalha de mérito – cultura – pelo notável
trabalho desenvolvido em prol da cultura,
em áreas distintas como a música, pintura,
entre outras.
Aníbal das Neves Oliveira foi distinguido com
a medalha de mérito – educação – pelo admirá-
vel trabalho desenvolvido em prol da educação,
nomeadamente na Escola Secundária de Alvi-
de, tendo vários trabalhos publicados.
As medalhas de mérito – desporto – foram
atribuídas ao Núcleo Sportinguista de Alca-
bideche; Carlos Alexandre Ferreira Antunes
da Silva; Bruno Alexandre Teixeira da Silva e
Bruno Paulo da Silva Neves Caixinha.
Entretanto, procedeu-se à atribuição do
Prémio Professora “Cesaltina Fialho Gou-
veia”, entregue pela neta da professora à
Escola Secundária IBN Mucana, subordina-
do ao tema “Palestras de Outono”. A Escola
Secundária de Alvide granjeou o segundo
prémio.
No final, não faltou o bolo de aniversário e
um brinde com champanhe.
Assistiram à cerimónia, entre outros, Fer-
nando Teixeira Lopes, presidente da Junta,
António Capucho, presidente da Câmara
Municipal de Cascais, e Carlos Carreiras,
vice-presidente da autarquia.
Aniversário da Freguesia
Alcabideche festeja em grande
| PÁG 4 | 29/01 a 11/02 - 2009www.correiodecascais.net
Cascaiscorreio de | CULTURA4OAM regressA eM cOncertO
A Orquestra Académica Metropolitana
(OAM) está de volta ao Auditório do
Casino Estoril, no próximo dia 31 de
Janeiro, pelas 17 horas. Os alunos da
Academia Nacional Superior de Orques-
tra prestam, assim, a sua homenagem a
compositores como Ravel, Gershwin e
Copland. Com direcção do maestro Jean-Marc
Burfin, a OAM interpreta “Ma Mère l’Oye” (Mau-
rice Ravel); “Suite de Porgy and Bess” (George
Gershwin); e “Lincoln Portrait” (Aaron Copland).
Num concerto especial, a narração será de An-
tonino Solmer.
4nOvA ediçãO dA “egOístA”
Com uma surpreendente capa tridimensional, a
nova edição da “Egoísta” celebra os rostos, os
homens e as mulheres, propondo uma reflexão
especial sobre a Humanidade.
Sem qualquer texto, nem mesmo editorial, a
revista apresenta um conjunto de portfólios
fotográficos de autores nacionais e estrangeiros,
explorando com convicção a ideia feita de que
a alma habita os olhos, de que no rosto está im-
pressa a nossa história, o nosso percurso.
Pedro Cláudio, Augusto Brázio, Nicolas Guerin,
Dieogo Palentogo, Sandra Rocha, Suzanne The-
mlitz, Filipa Sottomayor, Paula Oudoman, Edu-
ardo Gageiro, Alfredo Cunha, José Pedro Santa
Bárbara, Rodrigo Prazeres Saias, João Carvalho
Lima, entre outros, colaboraram nesta opção de
reflectir sobre os rostos.
4 três hOMens nuMA bArcA
O Centro Cultural de Cascais apresenta, até
dia 15 de Fevereiro, uma exposição colectiva de
Fernando Vidal, Freitas Cruz e Rui Aço, intitulada
“Três homens numa barca”, na qual os artistas
residentes em Cascais desenvolvem um traba-
lho de criação própria e de ensino de pintura e
desenho. A mostra, organizada pela Fundação D.
Luís I e Oficina do Desenho, pode ser visitada de
terça-feira a domingo, das 10h. às 18h.
4JustinO Alves nO ccc
Justino Alves, considerado como um dos nomes
grandes da pintura contemporânea portuguesa,
apresenta, no Centro Cultural de Cascais, uma
exposição de dimensão antológica que permite
fazer uma avaliação à sua produção mais recente.
São 40 anos de trabalho que revelam um percurso
artístico invulgar e por isso reconhecido.
A mostra está patente ao público até dia 1 de
Fevereiro e pode ser visitada de terça-feira a
domingo, das 10h. às 18h.
4“cOr dOs sentiMentOs”
A Galeria de Arte do Espaço Montepio, em Al-
cabideche, apresenta ao público uma exposição
de pintura, intitulada “Cor dos Sentimentos”, da
artista Maria Júlia Soveral. A mostra vai estar
patente até dia 28 de Fevereiro, diariamente, das
14h. às 18 horas.
4MArégrAfO de cAscAis AbertO AO
públicO
Já é possível visitar o Marégrafo de Cascais, edi-
fício oitocentista de planta circular, onde um sis-
tema mecânico constituído por uma bóia, rodas
dentadas e um mecanismo de relógio concebido
em Paris, em 1877, ainda hoje regista diariamente
a evolução das marés e das correntes.
Organizadas pelas Câmara Municipal de
Cascais, com o apoio do Instituto Geográfico
Português, as visitas ocorrem entre terça e
quinta-feira, das 15h. às 17 horas.
CULTUR
A
Cascais vai ter
Museu Paula Rego: dos desenhos à realidadeela aí está… Menos de um ano depois
do início da obra, a “casa das histórias
e desenhos” da mais cotada pintora por-
tuguesa já está à vista! A obra cresce dia
para dia.
As fachadas em betão pigmentado a ver-
melho dissimulam-se por entre o arvoredo.
Eis que, finalmente, a “nova” casa de Paula
Rego passou da maqueta à realidade.
Imponente e rodeado por árvores fron-
dosas que o arquitecto Eduardo Souto de
Moura fez questão de manter, este novo
espaço cultural dedicado a uma das mais
importantes figuras das Artes Visuais da
actualidade tem inauguração prevista para
o primeiro semestre de 2009.
Com 750 metros quadrados e um só piso,
o museu – instalado no antigo jardim da
Parada – incluirá um auditório com capaci-
dade para duas centenas de pessoas, uma
biblioteca, uma livraria, assim como espa-
ços dedicados a exposições permanentes
e temporárias.
Até lá, há ainda um longo trabalho a de-
senvolver pela equipa liderada pela directo-
ra Dalila Rodrigues, em estreita colaboração
com os técnicos da Câmara Municipal de
Cascais, no que diz respeito ao programa
museológico e museográfico, que deverá
contemplar um conjunto de 117 obras doa-
das pela pintora.
Recorde-se que, em Agosto de 2006, a
artista doou a Cascais 59 desenhos, 34
gravuras e oito litografias, tendo ainda
emprestado, durante um período de dez
anos renováveis, 16 quadros da sua autoria
e outros quatro pintados pelo seu marido
Victor Willing, falecido em 1988.
Paula Rego, que tem acompanhado a evo-
lução da obra, não esconde o seu entusias-
mo com este projecto que, como é de prever,
virá a tornar-se num local de visita e fruição
cultural essenciais na dinâmica do concelho
e da região de Lisboa. Um investimento
municipal que ronda os cinco milhões de
euros e que pretender tornar Cascais “no
centro da cultura”.
Prémio Fernando Namora
Cavaco Silva no EstorilO Prémio Literário Fernando Namora,
instituído pela Estoril Sol, será entregue
a Mário Cláudio no próximo dia 2 de Feve-
reiro, no Auditório do Casino Estoril, pelas
18 horas, numa cerimónia que contará com
a presença do Presidente da República,
Aníbal Cavaco Silva.
O escritor foi distinguido pelo seu ro-
mance “Camilo Broca”, por unanimida-
de do Júri desta 11.ª edição do Prémio,
presidido pelo escritor e ensaísta Vasco
Graça Moura.
“Camilo Broca” é a história da família e
antepassados de Camilo Castelo Branco,
num romance que alcançou justa notorie-
dade no meio literário português.
Mário Claudio é o pseudónimo do escritor
Rui Manuel Pinto Barbot Costa, natural do
Porto e licenciado em Direito. É autor de
obras de ficção, poesia, teatro e ensaio,
tendo sido já distinguido com outros im-
portantes galardões.
O Prémio Literário Fernando Namora,
lançado em 1988, tem nesta sua edição o
valor de 25 mil euros, sendo que estive-
ram a concurso cerca de uma centena de
romances, relativos ao biénio 2006/2007,
entre os quais se encontravam os mais
cotados escritores portugueses.
Casino Estoril
“Happy Birthday” regressa ao palcoAs noites de humor estão de volta ao
Auditório do Casino Estoril com a peça “Ha-
ppy Birthday”. Com estreia marcada para
dia 5 de Fevereiro, às 21h30, esta comédia
distingue-se por um invulgar ritmo e inten-
sidade interpretativa, atraindo o interesse
dos espectadores até ao seu epílogo.
A paixão, o ciúme, a intriga ou a traição são
apenas alguns dos ingredientes dominantes
nesta peça, da autoria de Marc Camoletti.
Dividida em dois actos, “Happy Birthday”
é protagonizada por Isabel Francisco, Mar-
garida Moreira, Patrícia Castello Branco,
Duarte Grilo e Salvador Sobral.
Inspirada nos anos setenta, a comédia hi-
lariante reúne, em palco, cinco personagens,
mais concretamente, dois homens e três
mulheres, que protagonizam uma história
envolvente.
Com alguma ousadia, Bernard convida a
sua amante, Brigit, para celebrar o aniver-
sário em sua casa, apesar da sua mulher,
Jaqueline, estar presente. Para evitar, even-
tuais suspeitas, Bernard convida, também,
um velho amigo, Robert, e pede-lhe para
colaborar no seu esquema, fazendo de conta
que Brigit é sua namorada.
Porém, Robert recusa terminantemente
este pedido, porque ele próprio tem um caso
com Jaqueline, a mulher de Bernard. Mas,
com uma invulgar astúcia, Bernard conse-
gue envolver Robert neste aliciante jogo.
Repleta de situações inesperadas e de
vários equívocos, “Happy Birthday” asse-
gura momentos surpreendentes entre os
personagens, conquistando a atenção do
público até ao desenlace final.
Com encenação de José Carlos Garcia,
“Happy Birthday” distingue-se pela co-
reografia de Ana Maria Adão e Silva. A
tradução é de Sara Ribeiro, os figurinos são
da responsabilidade de Rita Tojal, enquan-
to a iluminação pertence a Paulo Cunha e
Francisco Figueiredo, e o som a Inocêncio
Gomes e Alexandre Carvalho.
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Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 5
O movimento Cidadania Cascais criticou,
segunda-feira, dia 26, a decisão da Comis-
são de Coordenação e Desenvolvimento
Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-
LVT) de isentar o Plano de Pormenor de
reconstrução do Hotel Miramar (PPRHM),
no Monte Estoril, de Avaliação Ambiental
Estratégica.
O parecer da entidade, pedido no ano passa-
do pela Câmara Municipal de Cascais e emiti-
do este mês, refere não terem sido detectados
“factores ambientais relevantes susceptíveis
de serem críticos para a decisão no âmbito da
elaboração do plano”, uma posição que provo-
cou uma “grande decepção” no grupo.
Já em Janeiro de 2008, o movimento tinha
classificado o PPRHM – destruído quase na
totalidade por um incêndio, em 1975 – como
“um atentado ao equilíbrio urbanístico”, por
prever a edificação de uma nova unidade com
cem quartos em 0,6 hectares.
Um ano depois, as críticas mantêm-se e o
Cidadania Cascais continua a considerar que
a autarquia está a ceder aos argumentos do
promotor do projecto e a defender que o hotel
seja reconstruído de acordo com a arquitec-
tura original (de finais do século XIX) e com
um número de quartos próximo do anterior,
entre 30 a 40.
CONCELHO |
Para apresentar o seu protesto contra a
isenção de Avaliação Estratégica Ambien-
tal, representantes do grupo enviaram um
comunicado aos presidentes da Comissão
da CCDR-LVT, António Fonseca Ferreira, e
da autarquia, António Capucho.
Em comunicado, António Capucho explica
que “o executivo deliberou, no passado dia 12,
a isenção da Avaliação Ambiental Estratégi-
ca, depois de a CCDR-LVT ter acompanhado
a elaboração do plano e não ter levantado tal
necessidade em todo esse percurso”.
O autarca defende ainda que a construção
em causa não é, “manifestamente”, susceptí-
vel de ter efeitos significativos no ambiente e
defende que “apenas se elaborou um plano de
pormenor específico para o pequeno quartei-
rão onde se encontra o Miramar instalado pelo
facto de ter havido manifesto lapso na classifi-
cação dos respectivos solos” no PDM.
“Isto é, se o terreno estivesse classificado
como “turístico” como seria normal, o projecto
de requalificação subjacente dispensaria
qualquer plano de pormenor e a questão da
Avaliação Ambiental Estratégica nem seria
suscitada. Nesse caso, a Câmara limitar-se-ia
a um simples processo de licenciamento do
projecto de arquitectura”, conclui o autarca.
Controvérsia
“Miramar isento de avaliação ambiental”A crise internacional e os seus reflexos nos
modelos de governação foi o tema que, no
passado dia 15, juntou algumas dezenas de
pessoas no Centro Cultural de Cascais para
ouvirem e debaterem com Carlos Monjar-
dino, presidente da Fundação do Oriente,
e João Cravinho, administrador do Banco
Europeu para a Reconstrução e Desenvol-
vimento, numa iniciativa promovida pelo
Clube de Política “A Linha”.
O primeiro orador incidiu a sua abordagem
ao tema com uma reflexão sobre a pobreza
em Portugal. Para Carlos Monjardino a actual
crise económico-financeira está a colocar em
situação de preocupante carência um elevado
número de pessoas que, até há pouco tempo,
tinham condições de vida adequadas, o que
acontece devido ao aumento do desemprego
mas também pelos níveis exagerados de
endividamento em que muitas famílias se
encontram ou pela precariedade de emprego
que afecta diversas camadas da população
especialmente os jovens.
No entanto, este responsável manifestou-se
esperançado que algumas das medidas que
têm sido adoptadas justifiquem a confiança
de que, no início de 2010, a situação económi-
ca portuguesa possa começar a recuperar.
Já João Cravinho alertou que o mundo hoje
está confrontado com a necessidade de re-
construir e sustentar a confiança para o que é
indispensável a adopção de medidas políticas
corajosas orientadas para um projecto de coe-
são. Consciente de que assistimos à derrocada
de um modelo de financiamento do capitalis-
mo, o orador considerou que a crise não está ul-
trapassada, que ainda poderão sobrevir novos
acontecimentos preocupantes e que algumas
medidas que estão a ser adoptadas no plano
internacional parecem inscrever-se na mesma
lógica do paradigma que falhou.
Vários dos presentes apresentaram diversos
pontos de vista e questões que suscitaram um
estimulante debate.
Clube de Política “A Linha”
Crise internacional em debate
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Cascaiscorreio de | CONCELHO
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A circulação de bicicletas no Passeio
Marítimo que liga Cascais a S. João do
Estoril volta a dar que falar. E as opiniões
dividem-se!
Há quem defenda o “não” por considerar
que este meio de transporte coloca em perigo
o bem-estar dos transeuntes. É o caso de Da-
niel Lopes, de 58 anos. Frequentador assíduo
do passeio marítimo garante que “há ciclistas
que não têm cuidado nenhum. Há muita falta
de civismo por parte de alguns condutores”.
Mas há também quem defenda com fervor o
“sim”. Muitos são da opinião de que a Câmara
Municipal deve autorizar o regresso destas
“duas rodas” não motorizadas ao paredão,
até porque ao longo da sua extensão, é fre-
quente os utilizadores
“esbarrarem” muitas
vezes com carrinhas
de distribuição, pati-
nadores, skaters…
Gonçalo Alves, de
23 anos, é a favor do
“sim”. Sempre que
pode e o tempo livre
o permite, gosta de
pegar na bicicleta
e ir para o paredão
andar. “Sei que é
proibido mas é uma
forma que tenho de
aliviar o stress, des-
contrair, e fazer um
pouco de exercício”, afirma, salientando
que tem sempre o máximo cuidado com as
pessoas que caminham ao longo do pas-
seio, “em especial com as crianças”.
Dai que, num périplo pelo paredão, no
passado sábado, dia 24, o Correio de Cas-
cais o tenha encontrado a “pedalar” junto
ao mar. Tal como este munícipe, também
Ana Sofia Pereira gosta de passear de bici-
cleta, principalmente aos fins-de-semana.
Dai que concorde que se autorize a circu-
lação neste circuito.
“Sim ou não? Eis a questão”…
A polémica foi agora levantada pela Asso-
ciação dos Amigos do Paredão que, recen-
temente, veio dar a conhecer um “parecer”
sobre esta matéria. Numa proposta enviada
à autarquia, a associação admite a circulação
de bicicletas em horários pré-definidos, uma
espécie de “solução de compromisso” que
acredita poder ser aplicada já na Primavera.
O grupo defende que a actual proibição
do veículo no paredão – com excepção
do troço Guia-Guincho, onde existe uma
ciclovia – garante a segurança de todos os
transeuntes, mas motiva, por outro lado, “o
desagrado dos utilizadores que, legitima-
mente, pretendem andar de bicicleta”.
Por isso, sugere que a circulação seja au-
torizada, de 1 de Novembro a 31 de Março,
excepto nos fins-de-semana e feriados, das
10h. às 17h., e durante toda a noite das 20h.
às 9h. entre 1 de Abril e 31 de Outubro, tal
como no vizinho concelho de Oeiras.
Além deste horário, são ainda apontadas
duas regras: a prioridade dos peões e a
permissão de bicicletas quando guiadas por
crianças até aos oito anos.
Para João Rodrigues dos Santos, presi-
dente da Associação, “nem a total abertura
do Passeio Marítimo às bicicletas nem a
construção de uma ciclovia constituiriam
soluções viáveis”.
E explica: “a primeira por implicar uma
redução drástica dos níveis de segurança
e dos níveis de sã convivência entre os uti-
lizadores, a segunda por ser esteticamente
duvidosa e não se adequar à estrutura do
paredão, com vários pontos estreitos.
No parecer, os “Amigos do Paredão” suge-
rem que as novas medidas entrem em vigor
já a partir do dia 1 de Abril e o início da época
balnear. De relembrar que a polémica em
torno da circulação de bicicletas no paredão
surgiu há 2 anos, quando as autoridades refor-
çaram a vigilância, multando os infractores.
Em Dezembro, o presidente da Câmara de
Cascais, António Capucho, disse não ser in-
transigente e estar disposto a ouvir as organi-
zações interessadas. Agora, com a apresenta-
ção desta proposta, o autarca veio esclarecer
que “a câmara vai analisar o assunto com
toda a atenção e decidirá oportunamente”, ou
seja se irá ou não implementar algumas das
medidas sugeridas pela Associação.
Opiniões dividem-se!
Bicicletas no paredão: eis a questão!
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Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 7
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Cascaiscorreio de| PÁG 8 | Entrevista | 29/01 a 11/02 - 2009 JORNAL QUINZENAL | PÁG 9
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Projectos e ideias são palavras que não
faltam no vocabulário de Zilva Costa da
Silva, a única mulher à frente de uma junta
de freguesia no concelho de Cascais.
Determinada, a presidente não é de ficar
de braços cruzados. Muito pelo contrário.
Muitas são as vezes que “arregaça as man-
gas”, vai ao local e vê com os seus próprios
olhos. Nada lhe escapa, nem mesmo o mais
pequeno detalhe.
Em início de ano, é tempo de fazer um
balanço do que foi feito e anunciar novos
projectos.
Segundo Zilda Silva “vamos continuar a
cumprir o programa a que nos propusemos
há quatro anos. No entanto não podemos
fechar os olhos à crise financeira que se ins-
talou, sendo que haverá uma outra vertente
à qual teremos de dar maior importância – a
área social”.
Nesse sentido,
“o executivo da
Ju n ta te m - s e
reunido com a
Rede Social para
v e r m o s c o m o
podemos ajudar
alguns casos que
são extremamen-
te complicados”,
explica, comu-
nicando que a
Junta irá pro-
mover as jorna-
das designadas
“Conversas so-
bre…”, no domí-
nio da economia
doméstica. “A
primeira acção
terá como tema
“Como gerir o
seu dinheiro” em
que se pretende ajudar as famílias a gerir o
seu orçamento e a não recorrerem ao crédi-
to, o que acaba por ser um problema”.
A iniciativa passa ainda por promover
“outras acções de sensibilização ao nível
dos recursos educativos, educação parental,
oportunidades na reforma e uma outra mais
virada para os idosos para que não entrem
no célebre conto do vigário”.
Para a autarca, a vertente social começa
a ser uma questão muito importante até
porque “nos tem chegado vários pedidos de
ajuda que depois são encaminhados para o
Centro Comunitário da Paróquia de Carca-
velos. Esta é uma das áreas em que vamos
estar com um olhar muito atento”.
No âmbito da requalificação urbana, a
Junta continuará a apostar na requalificação
dos espaços verdes. “Estamos a requalificar
os jardins de S. Miguel das Encostas, a ter-
minar outros dois e já iniciamos mais três”,
anuncia Zilda Silva.
E acrescenta: “teremos também, no Alto
dos Lombos, a requalificação do Jardim
Constantino, um espaço com muitos anos e
que não era requalificado há muito tempo. O
Jardim Comandante Fernando Nunes está
já em fase de conclusão e vamos continuar
com a requalificação do Bairro dos Checlos
e S. João”.
Quanto ao trânsito, a presidente apenas
salienta a continuação da colocação e re-
qualificação de passadeiras e pinturas e,
ainda, a substituição de sinalética.
Outro campo a merecer especial atenção
é o da educação.
“Por proposta da
Câmara Munici-
pal, a Junta levou
a cabo o projecto
de arquitectura
de um novo jar-
dim-de-infância,
situado na antiga
Casa do Clube de
Futebol de Sassoeiros. Neste momento,
estamos em fase de conclusão, sendo que,
este ano, vamos lançar o concurso para a
obra”, avança a autarca, alegando ser esta
a grande novidade para 2009.
Relativamente ao número de escolas,
defende que as seis existentes não são su-
ficientes para a população que a freguesia
tem. “A nível do pré-escolar, o número de
escolas é muito diminuto. Daí a construção
deste novo jardim-de-infância, com mais
duas salas que vão receber mais 50 crianças
a quem vamos poder dar resposta. Contudo,
continuamos a ter muito pouca resposta”.
Situação que se aplica ao primeiro ciclo.
“Hoje já se nota que as escolas são poucas
tendo em conta que há uma maior procura
do ensino público”.
Ainda na área da educação outra boa
noticia: “Está previsto no final do ano, o
lançamento da obra de requalificação da
escola básica Sassoeiros n.º 2”.
O espaço público, um dos principais moti-
vos de reclamação por parte dos fregueses,
vai continuar a ser mantido, apenas com
algumas alterações. “Terminámos no final
do ano, o rebaixamento das calçadas junto
às passadeiras. E no centro de Carcavelos
vamos proceder à remoção da calçada e
substituição por pavet”.
A maior dor de cabeça para qualquer presi-
dente, ou seja, o estacionamento, é também
uma preocupação
de Zilda Silva, ao
nível da criação
de mais zonas
onde as pessoas
possam deixar as
viaturas.
“Pode-se fazer
ainda mais por-
que não está tudo
feito. Ninguém tem a solução. Mas está já
projectada a construção de mais um parque
num terreno em frente aqui à junta. Embora
não seja muito grande sempre são mais 20
lugares”, esclarece.
Nota negativa para a segurança. Várias
reclamações já chegaram à secretária da
responsável, dando conta da falta de policia-
mento na freguesia. “Embora considere que
já tivemos situações mais preocupantes,
é normal que as pessoas sintam alguma
insegurança. Apesar de esta não ser uma
competência nossa, acho que deveriam
haver mais polícias a vigiar as nossas ruas.
Infelizmente, deixou de haver a figura tra-
Presidente da Junta de Freguesia de Carcavelos
“Pode-se fazer ainda mais porque não está tudo feito”dicional do polícia de bairro que faz toda a
diferença”.
A saúde também tem direito a cruz verme-
lha. “Embora haja uma extensão de centro
de saúde, funciona numas instalações muito
pequenas e em condições deficientes, por
isso continuamos a precisar de um novo”,
defende Zilda Silva, frisando já existir um
local para um novo centro na Quinta dos
Ingleses, “mas como até à data ainda não se
chegou a bom termo com o projecto, o ideal
será encontrar outras soluções”.
Em jeito de balanço, relembra o início da
requalificação do Bairro de S. Miguel das
Encostas, “uma das obras que mais alegria
me deu”, confessa.
“Em 2008, tivemos ainda a inauguração
do pavilhão do Clube de Futebol de Sas-
soeiros e está prevista a construção da
piscina do Clube de Futebol de Sassoeiros”,
acrescenta.
Quanto a projectos – além das obras que
estão a ser feitas – “falta-me falar de uma
com bastante envergadura e que tem a
ver com a requalificação do
mercado tradicional. Esta
será uma obra de enorme
importância para a freguesia
e comércio”.
E explica: “vamos revita-
lizar o mercado, recuperan-
do-o a nível exterior e interior,
incluindo a parte saloia. As
alterações passam também
pela criação de zonas de
lojas abertas para dentro e
fora, de modo a que possam
ser usadas fora dos horários
normais do mercado. A pei-
xaria será concentrada na
zona do mercado e o espaço
será concessionado para
restauração, uma forma a
rentabilizar o espaço e atrair
mais pessoas”.
Mas e o que falta ainda em
Carcavelos?
Resposta simples: “muita coisa: um au-ditório, sede das associações, centro de
saúde, sentimento de segurança. E acho
que é tudo!”.
[email protected])( “Vamos continuar a cum-
prir o programa a que nos propusemos há quatro anos...”
Zilva Costa da silva Centro de CarCavelos alvo de intervenções da junta de freguesia
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Carcavelos é uma das poucas localidades
do concelho de Cascais onde ainda é pos-
sível viver com qualidade de vida.
Conhecida pelas antigas quintas, produ-
ção de vinho e pelo clima invejável, esta
freguesia – outrora vila – tem vindo a so-
frer um enorme crescimento nos últimos
anos. Largas centenas de caras novas
chegaram aqui para aqui se instalarem.
Poucos são já aqueles que conhecem a
localidade.
No entanto, novos e velhos, miúdos ou
graúdos, não poupam críticas quando o
momento serve para apontar o que está bem
ou mal no local onde moram.
Em declarações ao Correio de Cascais,
António Baptista confessa que se mudou
para Carcavelos “há relativamente pouco
tempo”. Mas a mudança não foi muito longe.
“Sempre vivi na Parede e agora vim para
aqui. Não noto que hajam muitas diferenças
de uma localidade para a outra”.
No entanto, existem pequenos detalhes que
não passam despercebidos ao olhar deste se-
xagenário. “As árvores, na Praça da República,
estão muitos altas e deveriam ser cortadas. O
Jardim Júlio Moreira também está a precisar
de uma limpeza assim como as ruas”.
Já Maria de Fátima Sousa Coutinho alvitra
sobre outros aspectos que, segundo o seu
ponto de vista, merecem ser anotados. Fun-
cionária há quatro anos numa loja de deco-
ração na Rua 5 de Outubro, lamenta a falta
de estacionamento gratuito. Uma forma de
fomentar e potenciar o comércio de rua.
“A única coisa que tenho a reclamar
prende-se com a falta de estacionamento.
Existem muitos estabelecimentos nesta rua
e as pessoas às vezes ainda são multadas
quando estão a carregar ou a descarregar
material”.
Por outro lado, o estado deplorável em que
se encontram as calçadas também merece
nota negativa. “Os passeios estão em muito
mau estado. Já houve situações em que as
pessoas caíram e se magoaram. Ainda por
cima, as ruas também não são limpas”.
Uma opinião partilhada por Virgílio Ro-
geiro, nascido e criado em Carcavelos. Para
este “natural” há muita coisa que está mal,
“a começar pelos candeeiros que não fun-
cionam. A maior parte não acende. Há ruas
então que não se vê nada à noite”.
Quando questionado sobre o estado da
saúde, é peremptório ao afirmar “muito
mal, péssimo”. E acrescenta: “há falta de
médicos de família e os que existem ainda
por cima faltam às consultas. Ainda agora
há pouco tempo fui ao centro de saúde com
a minha mulher e quando chegámos disse-
ram-nos que o médico não iria dar consulta.
Tivemos de marcar para outro dia mas, mais
uma vez, o médico baldou-se. Quero ver se à
terceira é de vez porque uma pessoa doente
não pode nem deve ficar tanto tempo à es-
pera para ser visto por um médico”.
A questão da segurança, ou melhor, a fal-
ta dela na freguesia, também preocupa os
moradores. “Com a crise que atravessamos,
têm havido aqui pequenos furtos. Eu própria
já fui assaltada, em Dezembro, quando ia à
farmácia. Certo é que chamamos a polícia
mas nada. Ninguém aparece”, afirma Fi-
lomena de Sá Teixeira, salientando que as
ruas não são patrulhadas, criando-se um
clima de insegurança.
“Deixou de haver policiamento na rua e
sentimo-nos inseguros. Não há polícias em Car-
cavelos. A única coisa que vemos é um carro da
polícia que aparece de dois em dois meses para
multar os carros estacionados”, refere.
Para esta moradora e comerciante, existe
apenas uma outra reclamação a assinalar –
o trânsito. De acordo com Filomena “desde
que cortaram o trânsito no sentido Oeiras,
o negócio perdeu e muito porque quem vai
para o concelho vizinho não entra aqui na
zona das lojas”.
Mas nem tudo é mau…
Além de um extensivo areal, que atrai
anualmente milhares de veraneantes, Car-
cavelos tem excelentes jardins. O Jardim da
Quinta da Alagoa é um bom exemplo. “Ado-
ro vir aqui com os meus netos. Sempre que
posso trago-os cá para brincarem com os
patos, correrem ao ar livre. Este pedacinho
de verde é um paraíso”, diz Anália Cruz.
Por ultimo, andar de transportes também
não parece constituir problema. “Esta-
mos bem servidos. Temos autocarros que
passam a todo o momento e a estação
de comboios fica pertinho”, concluiu esta
moradora.
Opinião dos moradoresa
Criticas a apontar, aspectos a melhorar…
“Jardim Júlio moreira também está a precisar de uma limpeza...”
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Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 11
De 16 a 17 de Janeiro, dezenas de pro-
fissionais de ensino, educadores, alunos,
políticos e uma jornalista do Correio de
Cascais, em representação da comuni-
cação social local, debateram a temática
dos direitos das crianças e o seu lugar na
família, escola, comunidade.
“Actualmente, existem muitos discursos
sobre a preservação destes direitos mas
infelizmente existem poucas práticas”,
afirmou Joana Marques Vidal, procuradora-
geral-adjunta e vice-presidente da Associa-
ção Portuguesa para o Direito dos Menores e
da Família (APDMF) – Crescer Ser, durante
as Jornadas de Formação “Ser Criança,
Crescer Gente”, que decorreu no Centro de
Congressos do Estoril.
“Uma reflexão necessária”, na opinião de
Maria do Rosário Carneiro, deputada e pre-
sidente da Subcomissão de
Igualdade de Oportunida-
de e Família, que acredita
ser primordial “poten-
ciar, promover e intervir
sem qualquer tipo de
pudores em relação aos
direitos das crianças”.
Também o presidente do
Instituto de Segurança
Social, Edmundo Marti-
nho, presente no último
dia do encontro, partilha
da mesma opinião. O
conferencista começou
por relembrar o que é “ser
idoso” e o que representa
a família, escola e comunidade, defendendo
existir “uma imprecisão a nível dos conceitos
que vamos usando indiscriminadamente e
que vão perdendo o seu conteúdo inicial”.
Como tal, considera ser necessário “trans-
portar estes conceitos da realidade para a
prática”. Algo que o próprio acredita ser
difícil por introduzir rupturas “de algumas
práticas e intervenções”, não só no seio da
família e na comunidade mas também nas
próprias instituições de acolhimento de
crianças que necessitam de “melhorar e de
se desenvolver”.
Edmundo Martinho defendeu, por último,
que “O Estado tem de pensar no modo como
intervém”, adiantando que, actualmente,
existe “uma enorme permissividade de
actuação. Não sabemos muito bem onde
começa e onde termina o papel e a respon-
sabilidade da família, da escola, da comu-
nidade e até do próprio Estado”.
No final, Armando Leandro, presidente
da APDMF, revelou que “as Jornadas são o
resultado de uma grande parceria. Estamos
felizes por proporcionar este evento que
desejamos dar continuidade, com novas
reflexões”. Este responsável divulgou ain-
da que, ao longo das Jornadas “surgiram
muitas questões, muitas interrogações, mas
também muitas verdades. Algo essencial
para o êxito da nossa acção”.
O encontro, organizado pela Associação
Portuguesa para o Direito de Menores e
de Família – CrescerSer, em parceria com a
Câmara Municipal de Cascais, pretendeu
desenvolver a melhoria de boas práticas e
unir saberes e competências, contribuindo
de forma activa para um maior respeito
pelos Direitos da Criança.
Alusiva ao tema, esteve também patente
uma exposição de fotografia que reuniu di-
versos trabalhos de alunos de seis escolas
do ensino secundário concelho. Os prémios
foram entregues no último dia das Jornadas
a Frederico Nunes, aluno do 11.º ano da
Escola Salesiana de Manique.
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Jornadas de Formação
Criança: Direitos em risco
“Chegou o dia de festejar, chegou o
dia da inauguração, afinadinhos vamos
cantar, todos alegres esta canção”. Um
refrão entoado pelos alunos da Escola EB1
de Bicesse, no passado dia 22, durante a
inauguração das novas instalações.
Após obras de ampliação, que visaram
dotar a escola de melhores condições de
estudo com a criação de mais uma sala
de aulas e a requalificação de outra – um
investimento camarário de 95 mil euros
– os alunos puderam regressar e iniciar o
segundo período sem problemas, já nas
novas instalações.
Para Fernando Teixeira Lopes, presidente
da Junta de Freguesia de Alcabideche,
“este é um dia de ale-
gria sobretudo para estas
crianças. O importante é
estarmos aqui hoje a criar
bem-estar e capacidade
de aprendizagem. É mais
um equipamento escolar
que vem enriquecer a
freguesia”.
Segundo explicou o au-
tarca “os alunos foram
transferidos para a escola
de Manique, em 2008, du-
rante o primeiro período.
A Junta fez a obra em 90
dias úteis e conseguimos
terminá-la 12 dias mais
cedo. No entanto, como estávamos perto
das férias de Natal, aproveitámos para dar
os retoques finais, sendo que as crianças
regressaram no segundo período”.
De acordo com Ludovina Pereira, presiden-
te do Concelho Executivo do Agrupamento
das Escolas da Alapraia, “é com muita sa-
tisfação que estou aqui a inaugurar as novas
salas uma vez que vão proporcionar aos
alunos e professores excelentes condições
de trabalho, permitindo assim alcançar me-
lhores resultados na aprendizagem e, como
tal, melhor sucesso educativo”.
Presente na inauguração, Ana Clara Jus-
tino, vereadora da Educação, referiu que “a
autarquia tem vindo, sempre que possível
e as construções o permitam, a requalificar
o existente”. No caso da EB1 de Bicesse
“foi um bocadinho mais do isso porque
reabilitámos a velha sala ao reconvertê-la
numa nova, criando-se assim as quatro
salas correspondentes aos quatro anos do
primeiro ciclo”.
Além de Bicesse, também foram inaugu-
rados os espaços exteriores da Escola EB1
da Abóboda. “Neste caso foi a concretização
de um plano que tínhamos para transformar
esta escola dotando-a das valências que tem
actualmente. Foi a aposta mais cara. Agora
com os arranjos exteriores ficou concluído o
plano. Temos apenas de proceder ao reforço
eléctrico porque no Inverno há quebras de
corrente”, referiu Clara Justino.
Para Fevereiro está já prevista a inaugu-
ração da Escola EB1 da Galiza. Segundo a
vereadora, trata-se de “um equipamento
fantástico que, do plano tecnológico, vai ser
dotado de quadros interactivos em todas as
salas de aulas e de brinquedos de espaços
exteriores completamente novos. É uma
aposta diferente, um “upgrade” do modelo
de escolar a construir no futuro”.
E revelou: “ainda este ano estão previstas
novas escolas como a de Alcabideche, cuja
construção já está a decorrer, e a de Quinta
de Rana. Vamos ainda construir a da Areia,
Matocheirinhos e S. Pedro do Estoril”.
“O esforço em investimento, se contabilizar-
mos com a construção de todas estas escolas
como sendo pagas num ano, ronda os sete
milhões e meio de euros. No entanto, nunca
conseguimos ter um orçamento em educação
inferior a 12 milhões de euros. Temos um
plano, até 2013, no sentido de se proceder
ao recuperamento absoluto e total do parque
escolar. Quando isso acontecer, aí sim, fica
tudo completo”, concluiu Clara Justino.
Câmara investe milhões
Cascais aposta na educação
Foto: Luís Bento
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Cascaiscorreio de | DESPORTO
Casino Estoril acolheu a “IX Gala do Desporto de Cascais”
Dez milhões para combater a crise!«É estimulante observar, de ano para
ano, o aumento do número de jovens
a praticar desporto nas escolas e co-
lectividades do concelho de Cascais,
reforçando a nossa aposta nesta área, e
por isso - para combater a crise - vamos
este ano reforçar o orçamento da Câmara
Municipal de Cascais para 10 milhões
de euros» anunciou António Capucho,
presidente da autarquia no encerramento
da “IX Gala de Desporto de Cascais” que
decorreu no passado domingo, dia 25,
no Salão Preto e Prata do Casino Estoril
perante uma plateia de mais de meio
milhar de convidados, com a grande fatia
a pertencer aos atletas homenageados,
treinadores e dirigentes dos clubes cas-
calenses. As grandes estrelas da noite
subiram ao palco para receberem os seus
troféus, numa cerimónia conduzida por
uma dupla bem conhecida dos ecrãs da
RTP, Paulo Catarro e Laura Santos.
PISCINA DA ABÓBODA
A INAUGURAR NO VERÃO
António Capucho, não se limitou ao
anúncio do reforço orçamental de 4
para 10 milhões de euros no desporto,
enunciando também algumas priorida-
des, como é o caso das infra-estruturas
desportivas, uma das
principais apostas da
autarquia na última
década. O edil anun-
ciou por isso que o
próximo grande equi-
pamento desportivo
a ser disponibilizado
à população, será a
piscina da Abóboda, a
inaugurar no próximo
verão e que terá uma
vasta oferta nas vá-
rias disciplinas, como
será o caso da nata-
ção para bébés.
“UM ÊXITO
DE TODOS NÓS”
A“Gala do Desporto”
destinada a homena-
gear os desportistas
do concelho que mais
se evidenciaram, ao longo da época
2007/2008 (desde Distritais/Regionais,
ao plano internacional), abriu com o ve-
reador do desporto, João Sande e Castro,
a enunciar uma quantidade enormíssima
de dirigentes e parceiros da autarquia
no percurso efectuado ao longo do ano
passado. «Esta nota, apesar de longa,
justificava-se porque é justo reconhe-
cer todo o trabalho dos
atletas, treinadores e
dirigentes, pela sua
dedicação, e empenho,
o que tem permitindo
aos jovens a prática
desportiva, e um con-
junto de resultados de
grande expressão que
representam um êxito
de todos nós» subli-
nhou Sande e Castro.
CONCELHO
A RESPIRAR
DESPORTO
Na cerimónia, foram
distinguidos todos os
atletas com resultados
relevantes obtidos na
época 2007/2008, quer
ao nível regional, na-
cional e/ou internacio-
nal, alcançados ao ser-
viço dos seus clubes,
associações, ou das
respectivas selecções
nacionais. Ao palco do
Casino Estoril, subi-
ram apenas os que conseguiram títulos
nacionais, ou internacionais, já que os de
âmbito distrital haviam recebido atempa-
damente o seu galardão, uma vez que a
quantidade de homenageados, assim o
obrigou para cumprir com os “timing’s”
definidos pela organização do evento.
E OS “MELHORES DO ANO” SÃO…
Para o final estava guardado um dos
momentos de maior expectativa da Gala
do Desporto com a divulgação dos me-
lhores desportistas do ano, eleitos por
um júri de personalidades convidadas
pela autarquia. Com o presidente Antó-
nio Capucho no palco, coube à dupla de
apresentadores- Laura Santos e Paulo
Catarro- anunciar os eleitos, em seis
categorias, e que foram…
Atleta Masculino; Gustavo Lima (Clube
Naval de Cascais)
Atleta Feminina; Neuza Silva (Centro
Recreativo e Cultural da Quinta dos
Lombos)
Esperança Masculina; Frederico Pinhei-
ro de Melo (Clube Naval de Cascais)
Esperança Feminina; Solange Fernan-
des (Escola Salesiana de Manique- Clube
de Atletismo)
Equipa; Grupo Desportivo Deficientes
de Alcoitão (equipa de Goalball)
Treinador; David Raimundo e Nuno Tel-
mo (Surfing Clube da Costa do Sol).
atletas da escola de atletismos salesianos de manique galardoados
neuza silva atleta do ano
Frederico de melo esperança do ano
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Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 13 DESPORTO |
Os terrenos anexos ao Autódromo do
Estoril foram o palco de mais uma edição
(recuperada) do “Corta mato de Alcoitão”
e devido à chuva que foi caíndo duran-
te toda a manhã do domingo, dia 18 de
Janeiro – dia da realização da prova- o
traçado tornou-se num verdadeiro teste à
capacidade e resistência dos participantes
devido à lama e à agua acumulada nos
trilhos do percurso.
Feitas as contas finais, o Desportivo de
Monte Real (Tires) foi a formação mais
homogénea em todos os escalões etários
(Benjamins a
Veteranos) e
venceu a clas-
sificação por
equipas, acu-
mulando pon-
tos para edi-
ção de 2009
do “Troféu de
Atletismo de
Cascais” um
quadro com-
petitivo da au-
tarquia e que
c o n t e m p l a
mais seis pro-
vas. O Centro
de Cultura e
Despor to da
Madorna clas-
sificou-se na 2.ª
posição, com a equipa do Núcleo de Atle-
tismo da Abóboda (NAZA), a fechar o pódio
colectivo, numa classificação que envolveu
duas dezenas de clubes.
MÓNICA E MOHAMED, A GANHAREM
NOS SENIORES
A corridas principais destinadas aos
seniores, juniores femininos, e veteranos
foram ganhas pelos favoritos, Mónica Mo-
reiras (CCDFEP do Linhó) e Riad Mohamed,
do Olímpico de Lagos que, com maior, ou
menor dificuldade acabaram por superar
a concorrência e as dificuldades do piso.
Todavia, no sector feminino, a vitória abso-
luta foi conquistada pela júnior do Grupo
Desportivo Joaninhas de Leião (Oeiras),
Isa Tavares, que se isolou desde o início
terminando com larga vantagem sobre um
pelotão de duas dezenas de unidades que
foi terminando a conta-gotas…
Já no sector masculino, o internacional
marroquino teve a companhia inicial de
Telmo Silva (Caxienses) e do seu compa-
nheiro de equipa Fernando Caçote que foi
o primeiro a ceder, mantendo contudo a
regularidade ao longo dos 6.000 metros,
terminando num dos luigares do pódio.
Refira-se que a competição foi organizada
em conjunto pelo Grupo Musical e Des-
portivo 1º de Julho de Alcoitão e o Núcleo
de Atletismo de Alcabideche, contando
ainda com os apoios da Junta de Fregue-
sia de Alcabideche, Câmara Municipal de
Cascais.
VS - [email protected]
VIII Corta Mato de Alcoitão testou resistência de duas centenas de atletas
Desportivo de Monte Real a ganhar pontos
Com Semedo a bisar nos golos, marcando
ainda Guti, Belo e Nuno, a União Desportiva
de Tires derrotou no campo Santos Neves,
o Clube Escolar Tenente Valdez por 5-1, em
jogo referente à 15.ª jornada do Campeonato
da Divisão de Honra da AFL em Juniores,
aumentando para 5 pontos a vantagem na
liderança da prova, já que o 2.º classificado –
Oriental- empatou (2-2) no campo da União
Futebol- Juniores da AFL
Tires aumenta vantagem1.º de Dezembro.
No fecho da 1.ª volta, a equipa orientada
por Miguel Mourinha, soma agora 36 pontos,
e o Oriental 31. Na 3.ª posição mantêm-se
o Futebol Benfica com 29, que perdeu no
terreno do Sacavenense por 2-0.
Na próxima ronda (dia 31), a União de Tires
volta a jogar em casa e recebe o Atlético
Clube do Cacém.
Na realização da 10.ª jornada do Campeonato
Distrital de Juniores Femininos da AFL, o Cen-
tro Recreativo e Cultural da Quinta dos Lombos
derrotou em casa, o Atlético União Povoense
por 4-3, mantendo o 2.º lugar na classificação
da prova, atrás do Benfica que foi ao recinto
do Novos Talentos vencer por 5-3, à frente do
Leões de Porto Salvo (3.º) que derrotou no seu
Futsal Feminino- Distrital de Juniores da AFL
Quinta dos Lombos mantém 2.º lugarreduto, o CF de Chelas, por 12-2.
O SL Benfica soma agora 30 pontos, Quinta
dos Lombos 25, e Leões de Porto Salvo, 22.
Na próxima jornada, dia 31 de Janeiro, as
“Lombitas” deslocam-se à zona oriental de
Lisboa para defrontar o Clube de Futebol de
Chelas, voltando a jogar fora (Casa do Povo
de Aveiras) na ronda seguinte.
Fontaínhas de Cascais
Eleições em cima da Mesa
O Grupo Desportivo e Recreativo das
Fontainhas de Cascais vai reunir em As-
sembleia-Geral na Sede Social, no dia 13 de
Fevereiro, pelas 21 horas.
A reunião Magna durante a qual está
prevista a eleição dos Ógãos Directivos
para o próximo biénio 2009/2010, conta
ainda na Ordem de Trabalhos, com a
“Leitura, discussão e votação do Rela-
tório e Contas da Direcção e parecer do
Conselho Fiscal, relativos à gerência do
ano de 2008”
Principais classificações
Seniores masculinos1.º Riad Mohamed, Olímpico de Lagos2.º Telmo Silva, Unidos Caxienses3.º Fernando Caçote, Olímpico de Lagos4.º Rui Belo, Assoc. Moradores de Atibá5.º Cláudio Cardoso, Assoc. Moradores Atibá
Seniores femininos1.ª Mónica Moreiras, CCDFEP do Linhó2.ª Raquel Lopes, CCDFEP do Linhó3.ª Vera Marques, Assoc. Moradores Atibá4.ª Mónica Teixeira, Desp. Monte Real5.ª Margarida Costa, N.A. Alcabideche
Classificação final de clubes1.º Desportivo de Monte Real, 155 pontos2.º A.A. Pego Longo, 1133.º Clube Desportivo de Leião, 1064.º GD Joaninhas de Leião, 1025.º CCDR da Madorna, 81
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Cascaiscorreio de | CLASSIFICADOS/LAZER/EMPRESAS
Sudoku 2
Grau de dificuldade: DIFICIL
Sudoku 1
Grau de dificuldade: méDIa
Sudoku 1Sudoku 2
Sudoku 3
Sudoku 3
Grau de dificuldade: muIto DIFICIL
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Localizado em S. Domingos de Rana, des-de 2003, o Psicodam – Centro de Psicologia Dra. Andrea Moniz conta já com uma vasta experiência no campo da psicologia e tem como missão ajudar quem necessita de en-contrar um rumo, um caminho na vida.
Constituído por uma equipa de excelentes profissionais, os psicólogos desenvolvem neste centro a sua prática clínica em di-versas áreas, desde a psicologia clínica
(psicoterapia dirigida a crianças, adolescen-tes e adultos), neuropsicologia (avaliação e diagnostica para diversos casos como lesão cerebral, traumatismos, Alzheimer e Parkinson), psicologia escolar e vocacional (dirigida a alunos e adultos que queiram ter uma orientação da escolha do seu percurso escolar e/ou profissional), terapia familiar e conjugal/mediação familiar, testes psicoló-gicos (relatórios tribunal, carta de condução e processos de reforma).
No Psicodam será recebido pelos psicólo-gos e psicoterapeutas Andrea Moniz, Pedro Gante, Telma Passos, Ana Faustino, Marta Nascimento, Rui Pedro Silva e Sérgio Lopes; pelo psicólogo educacional e terapeuta familiar e conjugal, Rui Pedro Silva, e ainda pela técnica de serviço social e mediadora familiar, Joana Godinho. O centro conta ainda com mais quatro jovens psicólogas, supervisionadas durante um ano.
Como refere a directora do centro, Andrea Moniz, “cada caso é um caso”. Na opinião desta especialista “o importante é as pesso-as não negarem os problemas porque estes não vão desaparecer, muito pelo contrário a tendência é de se agravaram. Esta é a regra número um. Depois é essencial que cada pessoa faça silêncio para que se possa ouvir a si mesma, os seus pensamentos, e só
assim tomar decisões importantes”.Apesar da falta de tempo, numa sociedade
cada vez mais consumista e frenética, “é essencial que cada individuo tenha tempo para reflectir sobre si mesmo”, defende An-drea Moniz, deixando um conselho: “quan-do vai no carro não ligue o rádio. Pare para pensar porque é importante termos esse tempo, por mais pequeno que seja, para tomar uma decisão com discernimento. Se
puderem ter ajuda, o melhor é procurar um especialista, um psicólogo”.
“Estamos aqui para ajudar as pessoas a pensarem, a direccionar para as reflexões certas o que acaba por ser essencial na tomada de decisões até porque tudo tem solução”, argumenta.
As mudanças na sociedade trouxeram também outros problemas. “A maior parte dos pacientes que recebemos são crianças. Tem-nos surgido aqui casos de crianças que apresentam problemas a nível de comportamento, indisciplina e dificuldade de aprendizagem, a maio-ria filhos de pais divorciados. A seguir, temos os adultos, em que a maior parte apresenta dificuldades relacionais quer ao nível do casamento como a nível pro-fissional, o que conduz muitas vezes à depressão”, salienta a psicóloga que há 11 anos dá consultas.
O centro está a promover um programa es-pecial para as pessoas que têm dificuldades económicas. Intitulado “Psicologia ao seu lado”, esta iniciativa pretende dar a todos a possibilidade de recorrer a ajuda profissio-nal, a preços mais acessíveis. “Praticamos valores de 25, 30 e 35 euros por sessão, dependendo da capacidade financeira de cada paciente”, refere.
Centro de Psicologia
Psicodam
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Cascaiscorreio de JORNAL QUINZENAL | PÁG 15 CONCELHO |
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De Seg. a Sáb. das 9h às 20h - Dom. das 9h às 13h
Largo Infante D. Henrique, 14 A (Junto à Igreja de S. domingos de Rana)
Telefone: 21 453 44 95
Desde o passado dia 19, circular em Cas-
cais é agora mais fácil e mais rápido. Con-
tudo, as alterações de trânsito introduzidas
no centro da vila não agradaram a todos os
condutores.
O alvo das críticas recai na “voltinha” ao
Tribunal de Cascais. Muitos não compreen-
dem o porquê da autarquia ter interdito a
circulação em frente ao Hotel Cidadela, “por
uma meia dúzia de metros”, disse Carlos
Dinis ao Correio de Cascais.
“Agora somos obrigados a contornar o
Tribunal, pela Rua Dr. Fernando Baptista
Viegas, para depois apanhar a Rua Jaime
Thompson. O problema é que, além de não
podermos seguir em frente, pela Rua Freitas
Reis, ao retirarem os semáforos só vieram pio-
rar a situação para quem pretende retomar a
Av.25 de Abril”, reclamou o condutor.
Uma opinião partilhada por Soério Carlos
Gomes. “A alteração do trânsito é um aborto.
Esta medida deve ter sido estudada por al-
guém que desconhece por completo o que é
conduzir”. Mas as reclamações não se ficam
por aqui… A decisão de se proibir o acesso
à Alameda dos Combatentes da Grande
Guerra pela Rua Alexandre Herculano, mais
conhecida pela Rua da Afarrobeira, também
tem merecido duras críticas. Solução: os
automobilistas tentam fugir como podem e
optam por atravessar as traseiras do Edifício
S. José, pela Rua Carlos Anjos.
Até que a normalidade volte a imperar no
centro da vila, muitas reclamações, queixas
e criticas irão surgir. Contudo, Artur Ferreira,
vereador responsável pelo pelouro do Trân-
sito, afirmou estar “extremamente satisfeito
com as medidas tomadas. O número de recla-
mações é significativamente diminuto para
a envergadura das alterações que fizemos.
Esperávamos receber muito mais. E, de uma
forma geral, as pessoas estão satisfeitas”.
Durante um pequeno “périplo” pelos
diferentes eixos onde se efectuaram as al-
terações de circulação rodoviária, que não
demorou mais do que meia hora, o autarca
admitiu existirem pequenas correcções a
fazer, sendo que algumas obras ainda estão
a decorrer por causa do mau tempo que não
tem dado tréguas.
Mas, no essencial, acredita que o problema
está nos próprios condutores que persistem
em não mudar os seus hábitos. “Vamos obri-
gar as pessoas a criar novos hábitos de circu-
lação em Cascais para que possam entrar e
sair de uma forma mais simples, salvaguar-
dando o casco velho da vila”, adverte.
Quanto às reclamações apresentadas, Artur
Ferreira esclareceu: “em relação à envolvente
do Hotel Cidadela – Tribunal, a ideia passa
por evitar o congestionamento que havia nos
semáforos do cruzamento da Av. 25 de Abril
com a Rua Jaime Thompson. Desta forma,
os condutores são obrigados a contornar o
tribunal, além de que o trânsito proveniente
da Rotunda Dr. José Rodrigues Duarte será
condicionado a transportes colectivos”.
Por outro lado, esta alteração pretende
conduzir a um maior recurso à Infante D.
Henrique para os acessos ao centro de Cas-
cais, “uma artéria que dispõe de quatro vias
– duas por sentido – e está manifestamente
subaproveitada”.
“Importa referir que, com a abertura ao
trânsito da Baía de Cascais, no sentido des-
cendente, a Av. 25 de Abril passa a sofrer
uma menor pressão, tornando-se mais rápida
a sua fluidez”.
Também a interdição de viragem à es-
querda para a Marginal para quem desce
a Rua Alexandre Herculano é uma medida
que o vereador considerou ser necessária
“se pensarmos que quem desce esta rua
tem prioridade em relação aos veículos
que circulam na Alameda dos Comba-
tentes da Grande Guerra, o que iria criar
ainda mais congestionamentos. A ideia
passa por dissuadir as pessoas de virem
pelo interior do casco velho e optar por
descer a Baía de Cascais. É mais rápido,
cómodo e fácil”.
Segundo o verador, as alterações aplica-
das englobam-se num “plano muito mais
ambicioso que não termina aqui. Antes sim,
culmina com um estudo de âmbito concelhio
– ETAC – e que passa por outras soluções”.
E revelou: “existem estudos localizados a
decorrer, um deles já em fase de conclusão
para o Monte Estoril. A partir de Março avan-
çam as obras de requalificação da Av. Sabóia.
O mesmo sucederá em Sassoeiros e em todas
as zonas problemáticas do concelho”.
Por último fica a certeza de que mais altera-
ções de trânsito irão ocorrer, “mas não para o
centro de Cascais. Para já ficamos por aqui”,
finalizou Artur Ferreira.
Obras na via pública
Alterações, reclamações e explicações…
Pouco funcional e sem condições de confor-
to para os utentes, o terminal rodoviário de
Cascais, inaugurado há sete anos, apresenta-
se num estado de degradação inqualificável,
que se agrava de dia para dia.
Mas, eis que surge agora uma luz ao fundo
do túnel…
Sempre polémico, o terminal andou durante
anos à mercê de um autêntico “jogo do em-
purra” entre Câmara Municipal de Cascais,
CascaisVilla e Scotturb. Felizmente, em finais
de 2008, a autarquia assumiu a responsabi-
lidade do espaço.
“Neste momento, está em desenvolvimento
um projecto de requalificação que visa criar
melhores condições de estadia no interior
das instalações, de modo a proporcionar
maior comodidade aos utentes dos transpor-
tes públicos, principalmente no período de
Inverno”, anunciou Artur Ferreira, vereador
do pelouro do Trânsito. Encomendado a um
gabinete de arquitectura, o projecto contem-
plará “a colocação de abrigos que ofereçam
verdadeiramente protecção aos utentes dos
ventos frios que atravessam aquele corredor.
Vai também ser instalado novo mobiliário
urbano e iluminação, colocado um novo pa-
vimento mais adequado para a circulação de
peões e menos exigente em manutenção e
ainda regularizado o pavimento de circulação
automóvel”.
“No âmbito do projecto de requalificação
vão ser instalados painéis electrónicos
com informação de partida e chegada de
autocarros, os quais podem igualmente ser
utilizados para informações e publicidade
institucional da câmara”, acrescentou.
E salientou: “além disso, esta intervenção
incluiu ainda a colocação de portões nos
extremos que permitem vedar o acesso no
período sem transportes (entre 23h. e as
07h.), medida que diminuiu a persistência de
problemas como vandalismo e maus cheiros
e veio reforçar o sentimento de segurança”.
No entanto, e como o vandalismo teima em
persistir “está a estudar-se a viabilidade de
introdução de videovigilância a qual será
monitorizada pela central da Polícia Munici-
pal, complementada também com vigilância
humana”.
“É uma má herança que vamos requalificar.
No fundo, vamos tentar humanizar muito
mais o espaço em termos de comodidade
para que as pessoas se sintam mais à von-
tade”, alega o autarca.
Terminal rodoviário
“É uma má herança que vamos requalificar”
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