guia de recomendações para produção de materiais didáticos
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RECOMENDAÇÕES PARA APRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS
UAB/EAD/UNB
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República Federativa do BrasilDilma Rousseff
Universidade de BrasíliaIvan Camargo
Decanato de Ensino de GraduaçãoMauro Rabelo
Diretoria de Ensino de Graduação a DistânciaNara Pimentel
Grupo de Desenvolvimento e Acompanhamento PedagógicoDébora Furtado
Ivan Carlos Pereira Gomes
Paola Rodrigues
Rafael MatosSanny Saraiva
Tiago Galvão
RevisãoRamiro Galas
Diagramação e finalizaçãoSanny SaraivaWeverson Rabelo
2014
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RECOMENDAÇÕES PARA A PRODUÇÃODE MATERIAIS DIDÁTICOS
UAB/EAD/UNB
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APRESENTAÇÃO
A Diretoria de Ensino de Graduação a Distância (DEGD) é responsável
por apoiar, orientar, dar suporte tecnológico e assessorar os projetosdos institutos e faculdades da Universidade de Brasília (UnB) para a
oferta regular dos cursos de graduação a distância e integração das
ofertas nas unidades acadêmicas.
É nesse contexto que este documento se insere, com o objetivo
de contribuir com orientações e recomendações, por meio de uma
padronização mínima, para a produção de materiais didáticos dos
cursos de graduação a distância da UnB fomentados pelo SistemaUniversidade Aberta do Brasil (UAB).
Cabe esclarecer que este documento não tem o propósito de orientação
pedagógica. No nosso entendimento, os materiais didáticos devem
estar de acordo com o projeto político-pedagógico do curso. Portanto,
as diretrizes pedagógicas para elaboração dos materiais didáticos,
independentemente da linguagem utilizada, são de responsabilidade
do curso.
Assim, nas próximas páginas, você encontrará informações básicas
sobre direitos autorais, identidade visual e fluxos de produção de
materiais didáticos elaborados em parceria com a DEGD.
Boa leitura e bom uso!
Diretoria de Ensino de Graduação a Distância
Grupo de Desenvolvimento e Acompanhamento Pedagógico
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RECOMENDAÇÕES PARA A PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS
1. O direito autoral e a elaboração de materiais didáticos
O direito autoral é o direito que o autor, o criador, o tradutor, o pes-
quisador, o artista têm para controlar o uso de sua obra. É ele que ga-
rante ao autor os direitos morais e patrimoniais sobre a obra que criou(BRASIL, 2007).
Os direitos autorais protegem apenas as formas de expressão das
ideias e não as ideias propriamente ditas. Para tanto, é necessário que
as ideias estejam em um corpo físico, ou seja, que seja plasmada atra-
vés de um livro, de um desenho, de um filme, de um programa de com-
putador, entre outros meios, para serem resguardadas pelos direitos
autorais (BRASIL, 2007).O pesquisador Paulo Rená (2013) relata que o respeito ao direito
autoral é uma entre as várias dificuldades enfrentadas por quem tem
interesse em elaborar materiais didáticos. E, ao contrário do que o sen-
so comum pode sugerir, as facilidades das comunicações eletrônicas
aumentam essa dificuldade ao invés de reduzi-la.
De acordo com os estudos do pesquisador, a facilidade tecnológica
do acesso rápido ao conteúdo de diversas obras pela internet não foi
acompanhada por uma alteração na lógica restritiva do direito autoral.Contraditoriamente, as mudanças legislativas das últimas décadas em
todo o Ocidente tiveram como objetivo garantir o controle sobre o uso
das obras e orientaram-se por uma luta contrária à democratização da
informação na sociedade.
As garantias de exclusividade dos direitos de autor e conexos envol-
vem direitos morais, que não podem ser repassados nem renunciados,
e direitos patrimoniais. Os direitos morais incluem: a indicação de au-toria, a retirada de circulação, a garantia da integridade da obra, entre
outros. Os direitos patrimoniais dos autores incluem o uso, a fruição e a
disposição da obra.
Conforme a Lei nº 9.610/98 (BRASIL, 1998), é preciso a autorização
específica prévia e expressa do autor para utilização da obra, por quais-
quer modalidades, tais como: reprodução parcial ou integral; edição;
tradução; distribuição; registro em computador; uso, direto ou indireto,
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RECOMENDAÇÕES PARA A PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS
da obra literária, artística ou científica. Os direitos conexos garantem
exclusividade para autorizar ou proibir fixação, reprodução, distribui-
ção, radiodifusão e retransmissão.
Diante desse conceito geral do direito autoral, em especial conside-
rando o contexto da legislação vigente no Brasil, trataremos a questãoda reprodução de obras para fins didáticos.
Em regra, a reprodução parcial ou total da obra de outros autores
requer a autorização expressa dos titulares dos direitos autorais, mes-
mo que se trate de obra produzida para fins didáticos e sem intuito de
lucro, inclusive daquelas disponíveis na internet. Entretanto, a partir
do teor do Artigo 46 da Lei nº 9.610/98 (BRASIL, 1998), são permitidas,
sempre com a indicação de autoria:• a reprodução para uso exclusivo de deficientes visuais, sem fins
comerciais, mediante o sistema Braille ou outro suporte para es-
ses destinatários;
• a representação teatral e a execução musical realizadas para
fins didáticos nos estabelecimentos de ensino, sem intuito de
lucro;
• anotações de aula, feitas pelos alunos, apenas com autorizaçãoexpressa do professor;
• a citação de passagens de qualquer obra, para estudo, na me-
dida justificada para esse fim, indicando-se a origem da obra;
• a reprodução de pequenos trechos de obras de qualquer natu-
reza, ou reprodução integral de artes plásticas, se a reprodução
em si não for o objetivo principal da obra nova, não prejudicar a
exploração normal da obra reproduzida, nem causar um prejuízoao interesse legítimo do autor.
Dito isso, elencamos algumas dúvidas frequentes dos nossos
usuários. Essas dúvidas também podem ser as suas:
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RECOMENDAÇÕES PARA A PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS
1.1 Que conteúdos da internet posso usar na elaboração de ma-
teriais didáticos?
A popularização da internet possibilitou que diversos usuários dis-
ponibilizassem e compartilhassem um número enorme de informações.Em uma busca hipotética no Google, é possível localizar textos, áudios,
vídeos e imagens que podem ser facilmente acessados e copiados.
Contudo, é preciso se atentar ao tipo de licença atrelada a cada
uma dessas produções, pois somente indicar a fonte não garante
o seu uso.
Diante das restrições de uso explicitadas na legislação, as alterna-
tivas são basicamente três: as exceções legais previstas na legislação(pontuadas anteriormente), a autorização manifesta pelos titulares e as
licenças abertas. Aqui, discutiremos sucintamente as licenças abertas -
Domínio Público e Copyleft.
No caso do Domínio Público, não há uma definição formal e univer-
sal para o conceito. Porém, a Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), no documento sobre a Pro-
moção e Utilização do Multilinguismo e Acesso Universal ao Ciberespa-
ço (2006), elabora a seguinte definição do conceito de Domínio Público:
Informação acessível publicamente cujo uso não infringe qualquer di-reito legal ou qualquer obrigação de confidencialidade. Dessa formarefere-se, por um lado, ao universo de todas as obras ou objetos rela-cionados a tais direitos que podem ser explorados por todos sem qual-quer autorização quando, por exemplo, a proteção não é garantida porlei nacional ou internacional, ou quando expira-se período de prote-ção. Por outro lado, o termo se refere aos dados públicos e informaçãooficial produzida e disponibilizada voluntariamente pelos governos ou
organizações internacionais (UNESCO, 2003 apud UHLIR, 2006, p. 24).
No Brasil, as obras que não se enquadram na categoria de dados pú-
blicos ou informação oficial são protegidos pela Lei nº 9.610/98, já citada,
cuja proteção aos direitos autorais é de 70 anos após a morte do autor.
Diferentemente do Domínio Público, existem outras licenças menos
restritivas que são amparadas pelo Copyleft1. Lemos e Branco Júnior
1 Para mais informações, acesse http://pt.wikipedia.org/wiki/Copyleft
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(2009) definem esse conceito da seguinte maneira:
Entende-se [...] que Copyleft é um mecanismo jurídico para se garantirque detentores de direitos de propriedade intelectual possam licenciaro uso de suas obras além dos limites da lei, ainda que amparados por
esta. Por meio das licenças inspiradas no Copyleft, aos licenciadosseria garantido, de maneira genérica, valer-se das obras de terceirosnos termos da licença pública outorgada (LEMOS; BRANCO JÚNIOR,2009).
Pela definição dos autores, é possível concluir que esse mecanismo
jurídico conglomera, de forma genérica, determinadas licenças que to-
leram algumas possibilidades de uso de obras intelectuais (COPYLEFT,
2013). Exemplo conhecido desse mecanismo jurídico são as licenças
Creative Commons (CC), criadas inicialmente nos EUA e que hoje estãopresentes em diversos países. Esse tipo de licença permite, por exem-
plo, compartilhar obras gratuitamente, impedindo empresas de lucra-
rem com elas ou de remixarem obras já existentes sem dispêndio finan-
ceiro2.
A seguir, listamos alguns repositórios que disponibilizam vídeos, áu-
dios e imagens que já estão em Domínio Público ou que possuem licen-
ças menos restritivas, do tipo CC.
Repositórios Breve descrição Link
Domínio Público Biblioteca digital cujas obras, emgrande maioria, se encontram emDomínio Público.
http://www.dominiopublico.gov.br
CC Search Sítio que oferece acesso a diferentesrepositórios que possuem licençaCC.
http://search.creativecommons.org
Compfight Ferramenta de buscas de imagensCC no Flickr.
http://www.compfight.com
Freesound Base de dados colaborativa de sonscom licença CC.
http://www.freesound.org
Openclipart Repositórios de imagens que pos-suem licença CC.
http://www.openclipart.org
2 Para mais informações, acesse http://creativecommons.org.br/o-que-e-o-cc/
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Plosbiology Jornal de biologia geral de acessolivre.
http://www.plosbiology.org
WikimediaCom-mons
Repositório de imagens e outros tipode arquivos multimídia com licençasCC.
http://www.commons.wikimedia.org
Flickr CC Repositório de fotos diversas comlicença CC.
http://www.flickr.com/creativecom-mons/
Open StreetMaps
Wiki de mapas com licença aberta. http://www.openstreetmap.org
Last.fm Free Repositório de músicas com licençasCopyleft.
http://www.lastfm.com.br/music/+-free-music-downloads/copyleft
PhET: Simula-tions
Repositório de simulações interati-vas (Java) de Ciências desenvolvi-das pela University of Colorado.
Alguns direitos reservados.
http://phet.colorado.edu/pt_BR/
Em síntese, as obras que estão em Domínio Público ou que possuam
licenças Copyleft, atendendo às especificidades CC, por exemplo, po-
dem ser utilizadas para produção de materiais didáticos sem riscos de
violar a legislação específica.
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2. A identidade visual nos materiais didáticos
Identidade visual é a formação de elementos que representam visu-
almente, e de forma sistematizada, um nome, uma ideia, um produto,
uma instituição ou um serviço. Esse conjunto tem como base a marca,incluindo o tipo de letra utilizada (fonte), as cores e os seus símbolos
gráficos. Também compõe a identidade visual o bloco de assinaturas ou
a assinatura visual de seus realizadores e parceiros. Serve para assina-
lar todas as instituições envolvidas no projeto.
É fundamental que o material didático esteja sempre em consonân-
cia com a identidade visual da instituição e da unidade acadêmica. Des-
sa forma, mantém-se um padrão gráfico de acordo com as necessida-des propostas pelo docente, seja nos materiais impressos, audiovisuais
seja outro produto.
2.1 Como deve ser a identificação dos materiais didáticos utili-
zando o bloco de assinaturas conjuntas?
O bloco de assinaturas consiste no conjunto de logomarcas que ser-
vem para a identificação das instituições realizadoras e/ou parceirasque tiveram participação no desenvolvimento do material. Devem estar
situados a partir do tipo de mídia utilizado: impresso, web ou audiovisual.
Neste caso, a ordem de disposição e a proporção entre as logomar-
cas devem ser respeitadas conforme orientações gerais no Manual de
Patrocínio da Marca do Governo Federal,
O posicionamento das marcas no bloco obedecerá à seguinte
sequência hierárquica: autarquias, estatais e ministérios. Quando duasentidades da mesma hierarquia participarem de um patrocínio, a queparticipar com mais recursos estará sempre mais próxima da marca doGoverno Federal. Quando as contribuições forem iguais, a ordem deassinatura das marcas deve ser determinada pelos patrocinadores epelo proponente, em comum acordo (BRASIL, 2011).
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Observe o modelo da figura 1, no qual o bloco de assinaturas hori-
zontal considera as logomarcas do Governo Federal, Ministério da Edu-
cação, Capes e Universidade de Brasília.
Figura 1 - Bloco de assinaturas horizontal
É preciso ressaltar que a presença da marca do Ministério da
Educação, que acompanha sempre a logomarca do Governo Federal,
torna-se obrigatória nos materiais didáticos quando estes tiverem
participação direta no projeto. Nos demais casos, é facultativo sua
aplicação no bloco de assinaturas.
Outra forma de utilizar o bloco de assinaturas conjuntas é o modo
vertical, como mostra a figura 2. Orienta-se que todas as marcas do
bloco de assinaturas permaneçam alinhadas à direita. A ordem de posi-
cionamento das marcas segue a mesma regra do bloco de assinaturas
horizontal.
Figura 2 - Bloco de assinaturas vertical
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Para os materiais produzidos pelos cursos de graduação a
distância, fomentados pelo sistema Universidade Aberta do Brasil
(UAB/Capes), torna-se obrigatória a inserção da logomarca da
Capes no bloco de assinaturas conjuntas.
É facultativo o uso da marca do sistema UAB. Segundo o Manual de
Patrocínio da Marca do Governo Federal (BRASIL, 2011), as aplicações
de emblemas de programas de governo e de campanhas de mobilização
não fazem parte do bloco de assinaturas de logomarcas das institui-
ções. Essas são aplicadas como selo em outra parte da peça gráfica.
A figura 3 mostra o exemplo de aplicação horizontal das logomarcas
das instituições responsáveis e do selo do sistema UAB em um materialdidático.
Figura 3 - Capa de um guia de estudos com o bloco de assinaturas horizontal e aplicação da logo
do sistema UAB em forma de selo
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Em síntese, o bloco de assinaturas deve designar todas as marcas
das instituições envolvidas no material didático a ser produzido, e os
emblemas de programas de governo e de campanhas, selo do sistema
UAB, por exemplo, ficam a cargo do design gráfico, que indica o local de
melhor visualização no layout da peça gráfica.É importante realçar que cada logomarca possui diferentes formas
de aplicação (preto, branco ou contorno) e a escolha da utilização de-
penderá das especificidades da produção do material. Para mais infor-
mações, acesse os manuais de uso3 das marcas citadas anteriormente.
2.2 Como deve ser a aplicação do bloco de assinaturas conjuntas
em livros e outras publicações?
Diferentes de outros materiais didáticos, as publicações, que in-
cluem os livros, apostilas, manuais, possuem algumas particularidades.
Algumas obras podem ter mais de um realizador em sua produção aca-
dêmica ou a participação de mais de uma unidade acadêmica da uni-
versidade. Pode ocorrer até mesmo a participação de duas instituições
de ensino distintas, além disso, o contrato com a editora pode deter-
minar algumas alterações. Assim, a regra de ordem e posicionamentodas logomarcas é a mesma citada anteriormente, sempre obedecendo
à hierarquia entre os realizadores e parceiros e a sua forma de partici-
pação no projeto.
Geralmente, a logomarca da instituição realizadora é inserida na
capa. Deve-se observar também as formas de aparição da logomarca
da editora, quando assim exigir em suas cláusulas contratuais. Observe
o exemplo da figura 4, que é um modelo de capa de livro utilizado pelaEditora Universidade de Brasília.
3 Logomarca do Governo Federal: www.secom.gov.br/sobre-a-secom/acoes-e-programas/publicacoes. Logomarca daCapes e Universidade Aberta do Brasil: www.uab.capes.gov.br Logomarca da UnB: www.marca.unb.br
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Figura 4 - Modelo de capa de livro utilizado pela Editora Universidade de Brasília
A figura 5 mostra o exemplo de uma capa de livro com o bloco de
assinaturas considerando mais de um departamento da Universidade
de Brasília.
Figura 5 - Exemplo de capa de livro com modelo de aplicação de logomarcas no bloco deassinaturas
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2.3 Uso da assinatura visual da DEGD
A assinatura visual desenvolvida para identificar a DEGD está vin-
culada ao Decanato de Ensino de Graduação da universidade. Veja a
figura 6:
Figura 6 - Assinatura visual da Diretoria de Ensino de Graduação a Distância
É obrigatório a assinatura visual da DEGD em documentos
oficiais e em materiais didáticos expedidos por esta diretoria.
Sua utilização serve para identificar a origem de produção ou de
desenvolvimento de um determinado produto acadêmico.
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3. Aplicação de identidade visual em materiais audiovisuais
Assim como os impressos, os materiais audiovisuais também de-
vem ser devidamente identificados. Ainda que estes sejam produzidos
por uma empresa externa, é preciso preservar a identidade visual dainstituição. Isso não impede que seja inserido a logo da empresa reali-
zadora ou de diferentes patrocinadores. Contudo, a regra de procedên-
cia das logomarcas é a mesma citada no tópico anterior.
3.1 Videoaulas
Recomenda-se seguir um padrão mínimo de organização e aplica-
ção das logomarcas, de acordo com as sugestões abaixo:a) Vinheta de abertura: recomenda-se usar a vinheta de abertura
contendo a logomarca da instituição, com o objetivo de identificar o lo-
cal de origem de produção do material. A duração da vinheta é de 4
(quatro) segundos, tempo recomendado para leitura. Veja o exemplo de
disposição da logomarca na figura 7.
Figura 7 - Disposição da logomarca UnB
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b) Cartela padrão de identificação do material produzido: reco-
menda-se usar a cartela contendo o nome do curso, nome da disciplina,
nome do professor e ano de realização, conforme a figura 8.
A disposição da cartela de identificação pode seguir a seguinte for-matação:
• alinhamento das informações: à direita;
• fonte: uso preferencial da fonte UnB Pro ou UnB Office e suas
variações (bold, light, regular, black ou italic);
• tamanho da fonte: deve-se utilizar um tamanho que não prejudi-
que a leitura das informações;• cor da fonte: uso preferencial da cor Azul UnB (Código RGB- R0
G 130 B 46 e Web Safe RGB - #006633).
Figura 8 - Identificação da produção
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c) Modelo de Gerador de Caracteres (GC): recomenda-se usar para
identificar o nome do docente ou personagem que aparece ao longo do
vídeo, conforme a figura 9.
Figura 9 - Modelo de GC
d) Marca-d’água da logomarca da instituição: recomenda-se usar osímbolo da UnB sob a forma de marca-d’água ao longo de todo o vídeo
para identificar a origem da produção do material. A sua posição pode
ser inserida no canto direito inferior da tela, conforme a figura 10.
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Figura 10 - Disposição da marca-d’água
e) Assinatura visual de realização: a última cartela se refere à in-
serção da(s) logomarca(s) dos realizadores e/ou parceiros para indicar
a origem da produção da videoaula, dispostas conforme já mencionado
nesse guia, na seção 2.1 e 2.2. Exemplo:
Figura 11 - Cartela final
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3.2 Podcast
Para identificar sonoramente um podcast, recomenda-se seguir um
padrão mínimo de organização e disponibilização dos elementos que
identificam os órgãos responsáveis pela produção (UnB, UAB, Capes eDEGD), conforme o roteiro abaixo:
Vinheta de abertura:
A Universidade de Brasília apresenta: _________________________
(TÍTULO DA AULA)//
Disciplina ______________, do curso de ___________________//Professor(a) ________________//
Vinheta final:
Essa é uma produção da ______________________ (ex.: DEGD),
da ____________________(ex.: UnB).//
Locução: _____________________(Nome Sobrenome), Edição
____________, Ano de ________.//
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4. Como produzir material didático em parceria com a DEGD?
Para a elaboração dos materiais didáticos para os cursos de gradua-
ção a distância (impressos, gravação de videoaulas, podcasts e webcon-
ferências) recomenda-se que o professor planeje com antecedência arealização do seu material. O bom planejamento auxilia na qualidade da
produção e no desenvolvimento dos recursos de ensino-aprendizagem.
Professores, coordenadores e equipe de apoio administrativo po-
dem contar com o apoio da DEGD para produzir seu material didático
ou de divulgação. Observe os fluxos de produção nos próximos tópicos
e entre em contato com a equipe responsável.
4.1 Fluxo de Produção para materiais impressos
a) Pré-produção
A solicitação é o passo inicial para a fase de pré-produção de um
material impresso. Pode ser feita via telefone ou pessoalmente, mas
sempre formalizada via e-mail ([email protected]) pelo profes-
sor responsável ou pela equipe de apoio administrativo. Deve ser en-
caminhada à equipe de diagramação com a descrição do produto, tais
como o formato, a tiragem, o público-alvo e os objetivos.Após a solicitação, inicia-se a fase de análise de custos de produ-
ção e o prazo para a resposta é de até 2 (dois) dias úteis.
Depois da aprovação de custos, o solicitante pode requerer uma
reunião com a equipe para detalhamentos e planejamento do projeto
gráfico.
O agendamento deve ser realizado através do telefone (61) 3107-6056 ou pelo email: [email protected].
É imprescindível o envio do conteúdo original (textos, imagens, tabe-
las, gráficos e/ou logomarcas de apoiadores) à equipe de diagramação.
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b) Produção
A fase de produção envolve o desenvolvimento do layout da peça
gráfica e da diagramação-organização dos arquivos originais aplicados
a uma identidade visual.
Materiais de apoio para eventos: as solicitações devem ser feitascom antecedência mínima de 45 dias da data do evento. O prazo para
entrega dos layouts é de até 15 dias. Tipos de produtos:
• Criação de logomarcas
• Flyer (panfleto)
• Folders
• Cartaz
• Credenciais• Banner
• Outros
Diagramação de publicações (livros, cartilhas, manuais, apostilas
e afins): as solicitações devem ser formalizadas pelo e-mail (diagrama-
çã[email protected]) e a sua produção obedece ao fluxo de produção de
materiais impressos (figura 12). O prazo estimado para entrega do pro-
jeto gráfico pode variar de acordo com o tipo de publicação e o númerode páginas.
Revisão ortográfica: o serviço de revisão ortográfica é obrigató-
rio em documentos oficiais e materiais de divulgação institucional da
DEGD. Para os materiais didáticos, fica a critério do professor respon-
sável pelo projeto.
Impressão: após a aprovação, a arte-final é encaminhada à empre-
sa prestadora de serviços gráficos. O prazo para a entrega dos impres-sos varia de acordo com as especificidades dos produtos solicitados. A
equipe de diagramação acompanha todo o processo.
c) Pós-produção
A fase de pós-produção diz respeito à distribuição dos impressos e
se consolida conforme o planejamento do solicitante.
A produção de materiais impressos segue o fluxo apresentado a seguir:
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S ol i c i t a ç ã o
R e c e b i m en t o d o
c on t e ú d o or i gi n a l
R evi s ã o
or t o gr á fi c a
R evi s ã o a pr ov a d a
p el o s ol i c i t a n t e ?
N ã o
N ã o
D i a gr a m a ç ã o
D i a gr a m a ç ã o
a pr ov a d a ?
I m
pr e s s ã o
D i s t r i b ui ç ã o
S i m
S i m
F i g ur a1 2 -F l ux o gr am a d e
pr o d u ç ã o gr á f i c a
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RECOMENDAÇÕES PARA A PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS
4.2 Fluxo de produção para materiais audiovisuais
Sugere-se que o fluxo de produção da videoaula e/ou podcast en-
volva no mínimo três encontros com o professor, que abarcam as três
fases de produção:
a) Pré-produção
É a fase de planejamento da videoaula do professor junto ao pro-
fissional multimídia, que consiste na escolha do veículo de mediação,
escolha do cenário (sala de aula, estúdio, personalizado) e elaboração
do roteiro.
O agendamento do planejamento junto à equipe de Multimídiadeve ser realizado através do e-mail: [email protected]
b) Produção
É a fase da gravação do conteúdo da videoaula/podcast, levando
em consideração o que foi discutido no encontro anterior e o acompa-
nhamento do roteiro já produzido.
c) Pós-produçãoÉ a fase da edição (com opção de ser junto ao solicitante) do
conteúdo gravado e, posteriormente, da validação do produto pronto
para publicação na plataforma Moodle. O prazo de edição mínimo é
de 3 dias úteis, negociáveis junto ao solicitante. O material, quando
finalizado, é enviado por meio do site www.wetransfer.com. Assim que
o envio for concluído, será enviado um e-mail contendo um link para
realizar o download do material, que o direcionará para o site emquestão, conforme a figura 13.
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Figura 13 - Tela para download da produção
A produção de materiais audiovisuais segue o fluxo apresentado aseguir:
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E n v i o d o
m a t e r i a l
a g e n d a r
p l a n e j a m e n t o
1 º e n c o n t r o
G r a v a ç ã o
E d i ç ã o
E d i ç ã o
a p r o v a d a ?
N ã o
S
i m
F i g u r a 1 4 : F l u x o g r a m a d
e p r o d u ç ã o d e m a t e r i a i s a u d i o v i s u a i s
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RECOMENDAÇÕES PARA A PRODUÇÃO DE MATERIAIS DIDÁTICOS
4.3 Fluxo de Produção para webconferências
a) Pré-produção
Consiste no agendamento da webconferência, que deve ser reali-
zado através do espaço de Gestão de Cursos UAB, e na divulgação doevento entre os participantes, tutores, alunos e/ou entre os polos. Nesse
espaço, é possível verificar a disponibilidade da sala de webconferên-
cia, por meio da visualização da agenda pública, e enviar a solicitação
de agendamento, condicionada ao preenchimento de um formulário. A
confirmação ou não do agendamento será enviada para o e-mail da Se-
cretaria Acadêmica do curso ([email protected] ) e para os pro-
fessores envolvidos em até 24h.
b) Produção
É a fase de realização da webconferência. Elas acontecem no es-
túdio da DEGD e terão duração de 1h30 (tempo sugerido de um bloco
de gravação). Há uma sugestão de planejamento de webconferências
disponível no espaço de Gestão de cursos UAB.
c) Pós-produçãoFase da edição (corte) e de envio do link da webconferência. Toda
webconferência realizada no estúdio da DEGD é gravada e disponibi-
lizada posteriormente em um link, no formato off-line. A gravação fica
armazenada por 8 meses no servidor da Rede Nacional de Ensino e Pes-
quisa (RNP), gestora do sistema.
A produção de uma webconferência segue o fluxo apresentado a
seguir:
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Esperamos que essas recomendações sobre a produção de
materiais didáticos facilitem o seu percurso na elaboração dedisciplinas para os cursos da UAB/EaD/UnB.
A Diretoria de Ensino de Graduação a Distância da UnB se coloca
à disposição de todos os docentes e equipes de apoio da EaD/
UnB por meio do Grupo de Desenvolvimento e Acompanhamento
Pedagógico.
(61) 3107-6059
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Equipes e Serviços E-mail Telefone
Grupo de Desenvolvimento eAcompanhamento Pedagógico
[email protected] (61) 3107-6059
Audiovisual [email protected] (61) 3107-6059
Apoio ao Moodle apoiomoodle@ ead.unb.br (61) 3107-6059
Diagramação diagramação@ ead.unb.br (61) 3107-6056
Webconferência [email protected] (61) 3107-6059
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Referências
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BRASIL. Manual de uso da marca do Governo Federal - Patro-cínios. Brasília, 2011. Disponível em: . Acesso em: 17 jan. 2014.
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UHLIR, Paul F. Diretrizes políticas para o desenvolvimento e apromoção da informação governamental de Domínio Público.
Rio de Janeiro: 2006. Disponível em: . Acesso em: 10dez. 2013.
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA. Manual de Identidade Visual
UnB, 2006.
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