governança e qualidade em serviços de ti 1. fundamentos da qualidade
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Governança e Qualidade em Serviços de TI 1. Fundamentos da Qualidade. Márcio Aurélio Ribeiro Moreira [email protected] http://si.lopesgazzani.com.br/docentes/marcio/. História. A humanidade se preocupa com qualidade a muito tempo: - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
Graduação em:Redes de ComputadoresSistemas de Informação
Governança e Qualidade em Serviços de TI1. Fundamentos da Qualidade
Márcio Aurélio Ribeiro [email protected]://si.lopesgazzani.com.br/docentes/marcio/
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 2Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
História
A humanidade se preocupa com qualidade a muito tempo:Os egípcios (a mais de 4 mil anos) utilizavam o cúbito (comprimento do
braço do faraó) como forma de media nas construções:Pirâmides com 0,05% de precisão
Grandes templos na Roma antiga e catedrais na França Grande marco: Revolução Industrial
Início da automação e do consumo em massa criação de várias indústrias concorrência melhoria dos produtos
Década de 1920:Grande quantidade de produtosDificuldade de verificaçãoControle estatístico da produçãoDiagrama de Walter A. Shewhart
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 3Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
História
Década de 1940:Surgimento de
órgãos:ABNT, ISO, ASQC
Japão se destaca:Diagrama de
Kaoru Ishikawa (espinha de peixe)
Pós-guerra começa a se expandir o uso de computadores
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 4Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Gráfico de Shewhart modificado por Ishikawa
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 210
1
2
3
4
5
6Limite de Especificação
Limite de Controle
Variação Normal
Meta
Variação Normal
Limite de Controle
Limite de Especificação
Causas Comuns
Causa Especial
Causa Especial
Fora deControle
Regra dos 7
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 5Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
História
Década de 1950:Lei de Herbert R. J. Grosch:
Desempenho do computador é proporcional ao quadrado do seu preçoProblemas maiores aquisição de máquinas mais potentesMudança da válvulas para transistores problemas para os softwares:
Aumento significativo da potência das máquinas e inexistência de ferramentas
Década de 1960:Crise do software Engenharia de software:
Termo usado pela primeira vez em um congresso na Alemanha em 1968Hoje, os problemas são os mesmos mostrados na conferência de 1968Cronogramas não observados, projetos abandonados pelas dificuldadesMódulos que não operam corretamente quando combinadosProgramas que não fazem o que era esperado ou complexos de utilizarProgramas que simplesmente param de funcionar
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 6Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Crise do software
Somos capazes de produzir software de qualidade?Existem aspectos não repetitivo do desenvolvimento de software, que
torna essa atividade difícil e, sobretudo, em boa medida imprevisívelGráficos:
Projeto de uma ponteProjeto de um software
As dificuldades começam nas etapas iniciais:Na definição do escopo existem requisitos que são voláteis
Ainda existe o Fator Humano:Devemos conciliar disciplina com o caráter aleatório da criação
Engenharia de Software:Aplica princípios e métodos da engenharia para ajudar a obter a qualidade
de software
Racional Criativo Software
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 7Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Linha do tempo
Evolução da qualidade 1900 - Inspeção pós-produção 1940 - Controle estatístico 1950 - Avaliação do processo 1960 - Educação das pessoas 1970 - Otimização dos processos 1980 - Projeto robusto:
Avaliação do processo e do produto 1990 - Engenharia Simultânea:
Avaliação da própria concepção do produto
Engenharia de Software Anos 60 - Era Funcional Anos 70 - Era do Método Anos 80 - Era do Custo Anos 90 e depois - Era da
Qualidade
Qualidade não é um fator de vantagem no mercado, mas é uma necessidade para a garantia da competitividade
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 8Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Definições de qualidade
Philip B. Crosby:“Conformidade com os requisitos”:
Os requisitos devem ser claramente definidos e não podem ser mal interpretados
A não conformidade = ausência de qualidade
Joseph Moses Juran:“Conveniência para uso”:
Considera os requisitos e a expectativa do clienteUm produto deve ter elementos que satisfaçam as diversas maneiras com que
os clientes o utilizarão.Parâmetros da conveniência para uso:
Qualidade de projeto e de conformidade
As duas definições são semelhantes. A de Crosby está mais focada em “como” e a de Juran está focada no uso (resultado)
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 9Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Mais definições
NBR 8402:A totalidade das características de uma entidade que lhe confere a
capacidade de satisfazer as necessidades explícitas e implícitasExemplo:
Qualidade de um prato de comida está relacionado com a satisfação das necessidades: sabor, aparência, temperatura, rapidez no serviço, preço, higiene e valor nutricional
Roger S. Pressman:Conformidade com:
Requisitos funcionais e de desempenho definidosPadrões e convenções de desenvolvimento pré-estabelecidosCaracterísticas implícitas que todo software desenvolvido profissionalmente
deve possuir
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 10Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Qualidade e requisitos
Como julgar a qualidade?Estabelecimento de critériosLigação dos requisitos com a qualidade esperada:
Qualidade = f(requisitos)
Avaliação da definição de Crosby:A qualidade é a conformidade com os requisitosTrês fatos perturbam essa definição:
O que é conformidade? Nós devemos definir o que significa este termo Nível de qualidade = Ainda temos que definir uma unidade de medida para obter a qualidade
Observação do produto: Toda observação tem uma margem de erro inerente Nível de qualidade =
Diferentes clientes em um mesmo projeto: Diferentes necessidades diferentes requisitos que podem ter conflitos
Requisito 1
Requisito 2
Requisito 3
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 11Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
O papel da subjetividade
O propósito da qualidade é satisfazer o cliente Nenhum cliente compra um produto pensando exclusivamente
em suas propriedades mecânicas A especificação dos requisitos em vários aspectos é incompleta Além das propriedades, o custo é fator integrante da qualidade Logo, para satisfazer uma pessoa é preciso saber claramente do
que ela precisa
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 12Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Qualidade e bugs
Qualidade e bugs são conceitos incompatíveis?
Programa pode ter erros e continuar sendo um produto de qualidade: O dilema gerencial:
Erro num programa de edição de textos que afeta apenas 1% dos usuários, se corrigido poderia gerar mais bugs
A importância relativa I: Objetos atravessando paredes em
jogos é um problema? A importância relativa II:
Processador TeX é de qualidade comprovada, no entanto não indicado para todas as utilizações
1º Bug da Computação: 1947 no Mark II:
Uma abelha provocou falhas no Mark II durante testes
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 13Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Qualidade e bugs
Qualidade não pode ser tratada como dogma:Não cometa erros!!
Fatores que devem ser considerados:Tamanho e complexidade do softwareNúmero de pessoas envolvidasFerramentas utilizadasCustos associados a existência de errosCustos associados a detecção e remoção de erros
Exemplos de relatividade a considerar:Estudante: Enrolado no final do semestre, aceita um 7 por alguns errosProgramador: Sempre diz “vou atrasar a entrega e fazer mais testes”?Militar: Vai deixar de incluir revisões e testes no projeto de um míssil?Devemos sim perseguir o máximo de qualidade que os custos permitem
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 14Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Mito e verdades
Mito:Criar programas é uma arte que não pode seguir regras, normas ou
padrões Verdades:
Produtos de software são complexosSoftware não tem produção em série, a maior parte do custo está no
projeto e desenvolvimentoSoftware não se desgasta (ele pode diminuir o desempenho e a aderência)Software é intangível. Logo, sua representação em grafos e diagramas não
é 100% precisaA Engenharia de Software ainda não está madura, é uma ciência em
evoluçãoNão há um único ponte de vista entre os profissionais sobre o que é
qualidade de software
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 15Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Conceitos base
Defeito: Imperfeição do produto Segundo o dicionário: é um programa que não funciona como deve Exemplos:
A = B / C; Se C = 0 então teremos uma divisão por zero A = B * C; Se B & C estão no limite, A pode não caber o resultado
Estes defeitos podem não causar falhas, mas são graves Falha ou Bug:
Resultado errado provocado por um defeito ou condição inesperada Defeitos podem existir sem, no entanto, provocarem falhas Falhas podem ocorrer por fatores externos:
Toda falha potencial é perigosa, mesmo as que não travem o programa Lei de (Edsger Wybe) Dijkstra:
Os testes podem ser uma forma muito eficaz de mostrar a presença de falhas. Mas, são fortemente inadequados para mostrar a ausência de falhas
Defeito Falha ou Bug
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 16Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Entraves à qualidade (IEEE610.12-1990)
Conceito Descrição Concept
Erro(engano)
Ação humana que produz um resultado incorreto Mistake
FalhaIncorreção num passo, processo ou definição de dados ouManifestação no software de um engano cometido pelo desenvolvedor
Fault(bug)
ErroDiferença entre o valor obtido e o valor esperadoQualquer estado intermediário incorreto ou resultado inesperado na execução do software
Error
DefeitoIncapacidade do software de fornecer o serviço conforme especificado
Failure
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 17Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Causas de falhas
Alterações:As mudanças alteram a estrutura do software tornando-o cada vez mais
difícil de alterar e podem introduzir novas falhas Tempo:
Com o tempo o custo de implementação de alterações aumenta e a capacidade do sistema de prestar os serviços esperados diminui
Complexidade:O desenvolvimento é complexo e, normalmente, um único desenvolvedor
não é capaz de entender o sistema como um todoOs softwares estão cada vez mais difíceis de utilizar (janelas, eventos, leis,
necessidades conflitantes, etc.)Os softwares estão cada vez mais difíceis de entender devido a códigos
mal documentados ou incompreensíveis
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 18Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
O que fazer diante de um defeito, falha ou bug?
Isolar um defeito:Determinar sob quais condições a falha ocorreDescobrir qual linha de código provoca a falha:
Pode ser bastante difícil (depuração do código) Identificar a causa do defeito
Corrigir o defeito:Corrigir o defeito e testar fora de produçãoAplicar a mudança no ambiente de produção
Estabilizar um programa:Fazer correções para diminuição da frequência de falhasMais tempo de uso significa mais possibilidade de encontrar e corrigir
problemas
Isolar
Corrigir
Aplicar
Estabilizar
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 19Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Catástrofes da qualidade
Defeitos não constituem o único fator de qualidade
O usuário pode conviver com a falha e o programa ser um sucesso ou causar um completo fracasso comercial
Ariane 501:Foguete lançado em 1996 explodiu 40s depois de
decolarFalha de software foi interpretada como comando
Therac-25:Terapia radiológica controlada por computador
(software)Erros no software provocaram a morte de 6 pacientes
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 20Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Qualidade e SWEBOK
Quantidade de informação aumentou de tal forma que especialização tornou-se comum (senão necessária)
Estudo técnico para delimitação das fronteiras da engenharia de softwareSWEBOK (Software Engineering Body of Knowledge ou Corpo de
Conhecimento de Engenharia de Software)11 Áreas de Conhecimento ou Disciplinas:
Requisitos, projeto, construção, testes, manutenção, gestão de configuração, gestão de engenharia, processos de gestão, métodos e técnicas de engenharia e qualidade
Qualidade: técnicas estáticas (qualidade) e dinâmicas (testes)Na verdade, qualidade tem algo em comum com toas as subáreasDivisão hierárquica
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 21Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Hierarquia da qualidade no SWEBOK
Fundamentos de qualidade: Definição de qualidade Definição
de requisitos Modelo Prejuízos causados pela falta de
qualidade e custos Processos de gerência de
qualidade: Todos os aspectos da construção de
um produto Assegurar que os objetivos
planejados serão cumpridos Considerações práticas:
Recomendações gerais sobre como transcorre a execução de atividades relacionadas com qualidade
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 22Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Certificações de qualidade
Além da qualidade existir, ela deve ser reconhecida pelo cliente As certificações de qualidade são emitidas com base em padrões e num
processo de certificação INMETRO: Responsável pelas instituições de certificação
Exemplos: O selo do SIF (Serviço de Inspeção Federal) O selo da ABIC (Associação Brasileira da Indústria de Café) A classificação em estrelas dos hotéis ( ) Certificados ISO (International Organization for Standardization) Certificados IEEE (Institute of Electrical and Electronics Engineers) Certificados INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia)
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 23Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Dimensões daqualidade Qualidade do produto:
Características que o produto deve ter para possuir qualidade:Funcionalidade, confiabilidade, usabilidade, eficiência, manutenibilidade e
portabilidade (ISO 9126 e NBR 13596)
Qualidade do processo:Para entregar um produto com qualidade, o que precisamos fazer durante
o processo de desenvolvimento do software:Todas as etapas da engenharia de software (requisitos, projeto, etc.) podem
comprometer a qualidade do produtoSoftware Quality Assurance:
Padrão sistemático e planejado de ações que são exigidas para garantir a qualidade de software. Essas ações englobam:
Aplicações de métodos técnicos Realizações de revisões técnicas formais Atividade de teste de software Aplicação de padrões e procedimentos formais Processo de controle de mudanças Mecanismos de medição
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 24Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Técnicas aplicadas durante o projeto
Iniciação• Acordar a qualidade com o cliente
Planejamento• Planejar como atingir e garantir a qualidade
Execução, Monitoramento & Controle• Gerenciar a qualidade• Melhorar o processo de qualidade
Encerramento• Avaliar a satisfação do cliente
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 25Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Principais normas de qualidade
Norma Informação
ISO 9126 Define características da qualidade de produtos de software
NBR 13596 Versão brasileira da ISO 9126
ISO 14598 Guias de avaliação de produtos de softwareUtiliza como base a ISO 9126
ISO 12119 Define as características de qualidade dos pacotes de software(softwares de prateleira)
ISO 12207 Define a qualidade do processo de desenvolvimento de software
NBR ISO 9001 Processo modelo para garantia de qualidade em projeto,desenvolvimento, instalação e assistência técnica
CMM Modelo da SEI para avaliação da qualidade do processoNão é uma norma, mas é muito bem aceito no mercado
ISO 15504(SPICE)
Projeto da ISO/IEC para avaliação do processo de desenvolvimentoAinda não é uma norma oficial, mas está a caminho de se tornar
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 26Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Modelo de qualidade de McCall de 1977
Revisão
Operação
Transição
Adaptação a novos ambientes:• Portabilidade• Reusabilidade• Interoperabilidade
Características operacionais:• Corretude• Confiabilidade• Consistência• Eficiência• Integridade• Usabilidade
Habilidade de ser alterado:• Manutenibilidade• Flexibilidade• Testabilidade
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 27Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Características operacionais
Corretude: Quanto o programa satisfaz sua especificação e cumpre os objetivos do cliente
Confiabilidade: Quanto um programa executa a função pretendida com a precisão exigida
Consistência: O uso do software não provoca inconsistência nas informações
Eficiência: Quantidade de recursos computacionais e de código exigida para que um
programa execute sua função Integridade:
Quanto o acesso ao software ou aos dados por pessoas não autorizadas pode ser controlado
Usabilidade: Quanto de esforço é necessário para aprender, preparar a entrada e interpretar a
saída de um programa
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 28Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Habilidade de ser alterado
Manutenibilidade:Quanto de esforço é necessário para localizar e eliminar erros em um
programa Flexibilidade:
Quanto de esforço é necessário para modificar um programa Testabilidade:
Quanto de esforço é necessário para testar um programa a fim de garantir que ele execute a função pretendida
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 29Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Adaptação a novos ambientes
Portabilidade:Quanto de esforço é necessário para transferir um programa de uma
plataforma de hardware e/ou software para outra Reusabilidade:
Quanto um programa (ou partes dele) pode ser reutilizado em outros programas
Interoperabilidade:Quanto de esforço é necessário para se acoplar um programa a um outro
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 30Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
ISO 9126 ou NBR 13596
Característica Subcaracterísticas O que deve fazer?
Funcionalidade(Satisfaz as necessidades explícitas e implícitas dos usuários?)
Adequação Faz o que é apropriado?
Acurácia Gera resultados corretos e esperados?
Interoperabilidade Integra-se adequadamente?
Segurança de acesso Evita acesso não autorizado?
Conformidade Está de acordo com as normas e convenções previstas em leis e normas?
Confiabilidade(Funciona por algum tempo sem falhas?)
Maturidade Qual a frequência de falhas?
Tolerância a falhas Como reage durante as falhas?
Recuperabilidade Recupera os dados após as falhas?
Usabilidade(É fácil de usar?)
Inteligibilidade É fácil entender os conceitos usados?
Apreensibilidade É fácil de aprender a usar?
Operacionalidade É fácil de operar e controlar?
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 31Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
ISO 9126 ou NBR 13596
Característica Subcaracterísticas O que deve fazer?
Eficiência(O software não desperdiça recursos?)
Tempo Qual o tempo de resposta?Qual a velocidade de execução?
Recursos Quantos recursos utiliza?Durante quanto tempo?
Manutenibilidade(É fácil demodificar?)
Analisabilidade É fácil de encontrar os erros?
Modificabilidade É fácil de modificar para remover erros?
Testabilidade É fácil de testar nas alterações?
Estabilidade É arriscado fazer alterações?
Portabilidade(É fácil de adaptarem outro ambiente?)
Adaptabilidade Adapta-se bem a outros ambientes?
Instalabilidade É fácil de instalar em outro ambiente?
Conformidade Está de acordo com os padrões e convenções de portabilidade?
Substituibilidade É fácil de ser substituído?
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 32Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Qualidade x Tipo de Software
Cada tipo de software tem seu próprio requisito de qualidade A importância de cada característica depende do tipo de software Exemplos:
Funcionalidade
Confiabilidade
Usabilidade
Eficiência
Manutenibilidade
Portabilidade
Sistema paravideolocadora
Sistema embarcado para satélite
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 33Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Qualidade x Pontos de Vista
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 34Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Como aplicar a norma ISO 9126 ou NBR 13596?
Qualidade do produto:Atribuir notas ou conceitos para cada uma das subcaracterísticas
Sem estar familiarizado com o processo de avaliação de software não é fácil aplicar a norma
Existem guias para avaliação de qualidade do software:Eles descrevem os passos para se avaliar um software
Qualidade do processo (certificação):Para melhorar a qualidade no desenvolvimento precisa-se de modelos de
processos para a descrição precisa e formal das atividades do ciclo de vida do software
Modelo de Processo é representado por um conjunto sequencial de atividades, objetivos, transformações e eventos que encapsulam estratégias para o cumprimento da evolução do software
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 35Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Gestão do processo de software
Princípios A gerência de processo visa a
geração de produtos de acordo com o planejado e, ao mesmo tempo, melhorar a capacidade de produzir software com mais qualidade
Para a evolução do processo de software é necessário ter uma maneira para medi-lo
Modelo de avaliação
Avaliar o processo
atual
Definir a visão
desejada
Estabelecer ações de melhoria
Planejar a execução das ações
Mobilizar os recursos
necessários
Avaliar os resultados
obtidos
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 36Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Métodos de avaliação de processos
Métodos de avaliação:CMM: Capability Maturity ModelPSP: Personal Software Process ISO 9000-3Projeto SPICE (ISO/IEC 15504)Projeto SQUID, etc.
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 37Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Níveis de maturidade em processo
• Os feedbacks quantitativos dos processos são utilizados para melhorar continuamente
5: Otimizado
(Controle do Processo)
• Os resultados são buscados através da medição e ajustes nos processos e produtos
4: Gerenciado
(Gestão por Processos)
• Processos definidos, implementados e aplicados• Os resultados são sempre os esperados
3: Definido
(Definição de Processos)
• Processos já estão descritos e são conhecidos• A aplicação permite a repetição do resultado
2: Repetível
(Controle Básico)
• Processos informais aplicados aleatoriamente• O sucesso depende das pessoas
1: Inicial
(Linguagem Comum)
Centrados em Tecnologia
Centrados em Negócios
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 38Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
ISO 9000-3
ISO 9000-3:Guia para a aplicação da ISO
9001 para o desenvolvimento, fornecimento e manutenção de software, criado em 1993
Especifica requisitos mínimos para assegurar a qualidade de produtos e serviços, não definindo modelos ou impondo sistemas de qualidade
Atividades do ciclo de vida:Análise crítica do contratoEspecificação dos requisitos do
compradorPlanejamento do
desenvolvimentoPlanejamento da qualidadeProjeto e implementaçãoEnsaios e validaçãoAceitaçãoCópia, entrega e instalaçãoManutenção
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 39Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
ISO 9000-3
Atividades de Suporte:Gestão de configuraçãoControle de documentosRegistros da qualidadeMediçãoRegras, práticas e convençõesFerramentas e técnicasAquisiçãoProduto de software incluídoTreinamento
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 40Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
SPICE
Software Process Improvement and Capability dEtermination Motivação:
Mortalidade dos trabalhos de padronização Organização:
4 Centros TécnicosConselho AdministrativoOrganizações privadas e estatais
O que é?É um conjunto de documentosConsiste de um framework de avaliação:
Facilita o autojulgamento Desperta consciência do contextoProduz um perfil do processo Direciona a adequação das atividadesApropriado para organizações de diversos tamanhos
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 41Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
SPICE Aplicação
Aplicado para organizações envolvidas com qualquer atividade relacionada ás atividades de computação
A Avaliação examina o processo e determina a efetividade deste
Resultados podem usados para:Auto avaliaçãoMelhoria do processo
Componentes:1: Conceitos e Guia Introdutório2: Modelo de Gestão de Processo3: Avaliação do Processo4: Guia para Condução de uma Avaliação5: Construção, Seleção e Uso das
Ferramentas de Avaliação6: Qualificação e Treinamento dos
Avaliadores7: Guia para o Processo de Melhoria8: Guia para Orientação da
Determinação da Capacidade do Processo
9: Dicionários
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 42Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Quadro comparativo
Aspectos ISO 9000-3 CMM (SEI) SPICE
Abordagem Verificação de conformidade de processos a padrões documentados
Classificação das organizações em níveis de maturidade crescente
Avaliação dos processos com o objetivo de determinar a capacitação da organização e propor melhoria
Meta /Objetivo
Certificar a organização de acordo com os padrões estabelecidos
Determinar a capacitação da empresa e apoiar sua evolução de acordo com os 5 níveis
Determinar a capacitação da organização e apoiar sua evolução de acordo com os objetivos da organização
EmpresasAlvo
Organizações que necessitam de uma certificação
Organizações de grande porte que necessitam de uma certificação
Organizações em geral
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 43Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Quadro comparativo
Aspectos ISO 9000-3 CMM (SEI) SPICE
Definições de Processos
Não estabelece processos, define atividades a serem feitas com visão de estrutura, ciclo de vida e suporte
Estabelece 18 processos organizados em 5 níveis
Estabelece 35 processos organizados em 5 categorias
Flexibilidade
Não admite adaptação
Não admite adaptação
Adaptável aos objetivos da empresa
Instrumento de avaliação do nível de capacitação
Lista de verificação Questionário Fornece orientações para montar um questionário
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 44Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Quadro comparativo
Aspectos ISO 9000-3 CMM (SEI) SPICE
Inspiração e influência
Normas militares americanas, canadenses e sistemas de qualidade ingleses
Princípios de Shewart, Deming, Juran e Crosby
TQM, PDCA, CMM, TRILLIUM, Malcom, Baldrige, Bootstrap
Benefícios Difusão extensa e reconhecimento do certificado
Estabelece um roteiro para melhoria contínua
Expansão e flexibilização dos modelos citados
Limitações Risco de colocar o certificado como objetivoAusência de apoio à melhoria contínuaFoco exclusivo no processo
Pouca consideração à diversidade das empresasDificuldade de aplicação em pequenas empresasFoco exclusivo no processo
Dificuldade de aplicação devido à grande quantidade de informaçõesFoco exclusivo no processo
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 45Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Conclusões
Dos métodos de avaliação de processo apresentados, alguns estão estabelecidos no mercado (CMM), e outros apresentam projetos ambiciosos a nível mundial (SPICE)
Dentre estes, existem modelos que além de avaliar o processo de desenvolvimento propõem algum mecanismo para melhoria do processo
Não existe um modelo ideal de avaliação de qualidade que seja aplicável indistintamente às organizações, abrangendo os diversos objetivos que elas tem em relação a qualidade
A qualidade de software é garantida pela qualidade de processo e pela garantia de qualidade do produto final
O foco da qualidade deve ser sempre a satisfação do usuário final
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 46Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Referências
Sigla Referência
KMS07 Andre Koscianski, Michel dos S. Soares. Qualidade de Software. 2ª Edição. Novatec. 2007.
Márcio Moreira 1. Qualidade – slide 47Governança e Qualidade em Serviços de TI - GOV
Obrigado!