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Gobernabilidad de riesgos ambientales y estratégias de
consulta pública
Julia S. GuivantUniversidade Federal de Santa Catarina
Foro-Taller Apropiación Social de la Ciencia,la Tecnología y la Innovación
19-22 octubre 2010Julia S. Guivant UFSC
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Tópicos
• 1) análise convencional dos riscos• 2) questionamentos a partir de uma perspectiva
sociológica• 3) reconhecimento de novos tipos de riscos• 4) desafios de sua governança• a. modelo standard de ciência• b. modelos de engagamento público• 5) análise de uma experiência de consulta pública
sobre os transgênicos
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Estudos técnicos e quantitativos de risco
A partir dos anos 60
• evento adverso, uma atividade, um atributo físico, com determinadas probabilidades objetivas de provocar danos
• pode ser estimado através de cálculos quantitativos de níveis de aceitabilidade que permitem estabelecer standards, através de diversos métodos (predições estatísticas, estimação probabilística do risco, comparações de risco/benefício, análises psicométricas).
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Estudos técnicos e quantitativos de risco
• Estimação • Avaliação • Administração Comunicação
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Estudos técnicos e quantitativos de risco
Estimação
inclui a caracterização das fontes de risco, a medição da intensidade, freqüência, duração das exposições aos agentes produzidos pelas fontes de risco e a caracterização das relações entre as doses e as conseqüências para as populações afetadas
• Tende a se apoiar em freqüências relativas como uma forma de explicar probabilidades (não se consideram variações inter-individuais)
• Os efeitos não desejados são confinados a danos físicos aos seres humanos e aos ecossistemas (não se consideram impactos sociais e culturais)
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Estudos técnicos e quantitativos de risco
Avaliação
• Processo que determina a aceitabilidade de um dado risco
Administração• Processo de reduzir os
riscos a um nível tolerado pela sociedade e sobre o qual se assegura controle, monitoramento e comunicação pública
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Criticas as análises de risco quantitativas
Nos anos 70 e 80 foram emergindo entre acadêmicos, ambientalistas e setores indústrias diversas críticas em relação a estas:
1) falta de dados científicos quantitativos suficientes para relacionar a exposição a substâncias químicas e riscos à saúde;
2) divergências graves de opinião dentro da comunidade científica sobre como interpretar as evidências e a incerteza dos resultados
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Críticas desde a teoria social dos riscos I
• as sociedades altamente industrializadas, à diferença da sociedade industrial e de classes, própria do início da modernidade, enfrentam riscos ambientais e tecnológicos que não são meros efeitos colaterais do progresso, mas centrais e constitutivos destas sociedades, ameaçando toda forma de vida no planeta e, por isto, estruturalmente diferentes no que diz respeito a suas fontes e abrangência.
• Ulrich Beck, Anthony GiddensJulia S. Guivant UFSC
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Exemplos:
aquecimento global, poluição dos recursos hídricos, contaminação dos alimentos,AIDS, buraco da camada de ozônio, desertificação, ecotoxicidade, radioatividade, biotecnologias.
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Críticas desde a teoria social dos riscos II
1) não consideram os efeitos acumulativos a longo prazo;
2) projetam-se resultados estudados em animais para os seres humanos de uma forma controvertida ;
3) limitado alcance dos métodos, pois nem todas as substâncias podem ser avaliadas no seu potencial de risco, nem podem ser avaliados os efeitos das combinações nos nossos corpos e no meio ambiente;
4) ignoram-se os fatores sociais que podem influenciar as peculiaridades da sensibilidade dos indivíduos.
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Os efeitos colaterais
• como se determinam os “efeitos colaterais” de uma substância química?.
• Já o próprio conceito de “efeitos colaterais” seria uma das formas que a ciência tem encontrado para manifestar a sua falta de conhecimento, os seus limites para estabelecer relações de causalidade entre fenômenos, sem impedir a comercialização dos produtos químicos em questão.
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Níveis de aceitabilidade• A ciência, ao estipular estes níveis aceitáveis de
contaminação, estaria outorgando uma espécie de cheque em branco para poluir e envenenar a natureza “um pouquinho”, deixando como utópico o parâmetro de não contaminação.
• Os critérios de aceitabilidade de resíduos e exposição não são fixos ou definitivos. Muitas vezes, o que se afirmava como não prejudicial à saúde humana, passa a ser descoberto como prejudicial através de novas evidências, a longo prazo.
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Reconhecimento das incertezas I
• Riscos com extrema baixa probabilidade, alto potencial de dano e pouca incerteza (tecnologia nuclear)
• Riscos com alta incerteza sobre sua probabilidade, mas claro entendimento de seu dano potencial (desastres naturais)
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Reconhecimento das incertezas II
• Riscos de alta incerteza sobre probabilidades, alta variabilidade sobre o dano potencial, mas há provas das conexões causais entre o agente e os danos
• Riscos com alto nível de estar presentes em todos lados, alto nível de persistência e dificuldades de establecer relações causais
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Reconhecimento das incertezas III
• Riscos de alta probabilidade, alto nível de dano e longo período entre o agente causal e o dano (mudança climática global)
• Riscos de baixa probabilidade, alto nível de exposição mas pequeno dano potencial e alta mobilização potencial (campos eletromagnéticos)
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Modelos de governança dos riscos e da inovação
a partir do cruzamento de dois eixos: • concepção sobre o público • concepção de ciência
Dois modelos:1)Standard2)Engagamento público
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1) Modelo standard I
• considera que as diferenças de apreciação dos riscos entre peritos e leigos devem-se a atitudes irracionais destes últimos, atribuídas a desvios cognitivos, a dificuldade de raciocinar de acordo com probabilidades, a aversão à inovação e ao risco, etc.
• separação clara entre fatos e valores
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1) Modelo standard II déficit de informação
• Os leigos tendem a ser identificados como receptores passivos de estímulos independentes, percebendo os riscos de forma não científica, pobremente informada e irracional.
• Estima-se que os riscos percebidos pelos leigos não necessariamente correspondem aos riscos reais, analisados e calculados pela ciência.
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1) Modelo standard IIdeficit
Avaliação científica dos riscos
Vácuo informativo
Percepção Pública do risco
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• Conferências de consenso• Juris populares• Science Shops
• Ênfase no debate público• Importância da transparência• Estabelecimento de instituições que gerem
confiança• Investimento na comunicação do risco
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2) Modelos de engagamento público I
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Julia S. Guivant UFSCSource: Rowe and Frewer (2000)
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2) Modelos de engagamento público II
• impossibilidade de separar fatos e valores, estando localizada historicamente a distinção entre a ciência e a não ciência.
• a qual problema responde esta solução técnica?, há alternativas? Quem se favorece com esta tecnologia?
• As controvérsias sócio-técnicas não são vistas como obstáculos mas como oportunidades para explorar alternativas possíveis
• O interesse coletivo não é assumido como algo óbvio, mas como produto de negociações, alianças e conflitos sociais.
• A técnica não é uma fatalidade nem uma fonte de progresso exclusivamente, mas um instrumento para a construção de um mundo comum.
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2) Modelos de engagamento público III
• crítica à dicotomia entre um conhecimento perito que ‘determina os riscos e uma população leiga que os ‘percebe’.
• A não aceitação de uma determinada definição científica de um risco por um setor da população não implica irracionalidade mas o contrário: indica que as premissas culturais sobre a aceitabilidade de riscos contidas nas fórmulas científicas são as que devem ser discutidas/assumidas
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2) Modelos de engagamento público IV
• fóruns de negociação, envolvendo autoridades e empresas, assim como sindicatos, representantes políticos, etc. Estes fóruns não, necessariamente, procurariam o consenso, mas possibilitariam tomar medidas de precaução e prevenção, integrando as ambivalências, mostrando quem são os ganhadores e perdedores, fazendo isto assunto público, e finalmente, desta forma, melhorando as pré-condições para a ação política.
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Alguns parâmetros para nortear o processo de negociação
• 1)estabelecer correlações de standards como fundamento para o reconhecimento legal do dano, em lugar de uma estrita prova de causa, que muito dificilmente pode ser atingida, dada a interdependência global da produção de riscos;
• 2)mudar a responsabilidade da prova, de forma que os agentes industriais e os peritos devam passar a estar obrigados a se justificar em público.
• 3)responder às reclamações por segurança técnica com responsabilidade (liability) pelos danos;
• 4) instaurar comitês e grupos de peritos nas áreas cinzas da política, ciência e indústria, incorporando representantes de diferentes disciplinas, de grupos alternativos de peritos e de leigos.
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Transgênicos
1) Nos Estados Unidos pouca reação;
2) Em vários países da UE houve reação e certa procura para implementar processos de democratização da ciência e a implmentação do princípio de precaução;
3) No Brasil houve reação mas sem democratização
•
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Os debates em torno dos riscos dos transgênicos
• 1) questionamento público do sistema alimentar como um todo;
• 2) extrapolar as fronteiras da rede agroalimentar para ocasionar conflitos sociais, políticos, econômicos e científicos, descrédito de cientistas, ameaça de relações de comércio internacional,
• 3) demanda por mais debates sobre que tipo de riscos as sociedades querem correr e sobre como e quem deve decidir sobre isto.
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Não se trata só de um conflito entre leigos e peritos:
•influências políticas, •poder das corporações, •velocidade da mudança tecnológica, •problemas éticos, •efeitos econômicos diversos,
•Trata-se do cenário de um conflito global em torno dos riscos.
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Conflito no Brasil
• Cultura política no Brasil: elitista e tradicional,permeando a ação de diversos atores sociais.
• Debates que tiveram lugar numa arena restrita, sem discussão sobre como ou porque podia ser importante implementar novos canais políticos para legitimar o debate público
• Modelo standard de ciência: acabou sendo reforçado no processo do conflito. Falta de espaço para a discussão sobre a democratização da ciência.
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A agenda da coalizão contra a liberação dos transgênicos
• Reivindicações permaneçam sem um enraizamento nas condições especificas no país, seja sobre a precária e pouco transparente gestão dos riscos incertos, a limitada constituency das ONGs e a dominância de um estilo não transparente e não participativo de formulação de políticas públicas.
• Ainda que em diversos momentos tenha se levantado a necessidade de um debate público sobre os transgênicos, faltou colocar na agenda um item prévio a este: o referente a como devem ser estes debates, como legitimar os possíveis espaços de participação, como avaliar as melhores estratégias para que possa ser realizado.
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Analisando o debate II
• Como os consumidores percebem os riscos? Falta de pesquisas. Não é 1 problema.
• Falta de demanda pública sobre o que os peritos fazem
• Relação com resultados de outras pesquisas realizadas pelo IRIS
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Experiência no Brasil2009
• Caso do Feijão-transgênico
• Problem Formulation and Options Assessment (PFOA) methodology
• Projeto Piloto de Avaliação Ambiental e Social de Riscos de OGMs (PAR)
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Equipe
• Julia S. Guivant, PhD (UFSC) - Coordinadora• Alcido Elenor Wander, PhD (Embrapa Arroz e Feijão)• André N. Dusi, PhD (Embrapa Hortaliças)• Carmen S. S. Pires, PhD (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia)• Deise Capalbo, PhD (Embrapa Meio Ambiente)• Edison R. Sujii, PhD (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia)• Eliana Maria G. Fontes, PhD (Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia)• José M. Cabral de Sousa Dias, PhD (Embrapa Recursos Genéticos e
Biotecnologia)• Márcio de Miranda Santos, PhD (CGEE)• Maria da Graça M. de F. Monteiro, MSc (Embrapa Sede)• Murilo Flores, PhD (EPAGRI)• Tade-Ane Amorin, MSc (UFSC) - Apóio Técnico
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Transgênicos
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Participantes
• Alejandro L.S. RyberttPão-de-açúcar
• Antônio Celso VillariCIB - Conselho de Informações sobre Biotecnologia
• Dario NardiRepresentante dos Produtores
• Edson Guiducci FilhoSociologia Rural
• Iris FerrariMédica Geneticista
• Ivan Shuster COODETEC – Cooperativa Central de Pesquisa Agrícola
• Jeferson AppelRepresentante dos Produtores
• Marcelo Eduardo LudersCORREPAR – Corretora de Mercadorias
• Maria das Graças SantosAssociação Donas de Casa de Goiânia
• Marta SolleroRepresentante consumidores
• Reinaldo Anastácio da SilvaRepresentante dos Produtores
• Roberto Guimarães CarneiroABA – Associação Brasileira de Agroecologia
• Rita NardiAKATU – Instituto Akatu pelo consumo consciente.
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Objetivos do PFOA I
• 1) contribuir com ferramentas viáveis para a avaliação de quais são as melhores estratégias para gerenciar as controvérsias em torno das plantas GMs;
• 2) contribuir para a discussão e construção de políticas públicas relacionadas à tecnologia que reduzam os riscos sociais;
• 3) discutir alternativas para reduzir os riscos e aumentar os benefícios apresentados pelas diversas opções em consideração.
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Objetivos do PFOA II
• 4) Aprimorar os processos de pesquisa científica em avaliação de risco ambiental (ERA) de OGMs.
• 5) Possibilitar uma comunicação entre os cidadãos e entre eles e os pesquisadores envolvidos no ERA
• 6) Fortalecer a legitimidade do ERA e a governança dos OGMs
• 7) Vincular de forma mais apropriada o ERA com o sistema de regulação e gestão de riscos de OGMs
• 8) Contribuir para que a sociedade avalie as inovações tecnológicas à luz de alternativas futuras.
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Características dos convidados
• Setores diversificados da sociedade organizada e representativos dos elos da cadeia produtiva em estudo
• Apresentam, via de regra, posições diversificadas sobre o tema em estudo no PAR
• Representam diferentes interesses relativos ao objeto em discussão
• Não identificados como “porta-vozes” dos grupos de interesse ou de suas organizações, oferecendo riqueza de posições sobre o tema.
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Momentos dos trabalhos durante a Oficina
• 1º momento: quatro apresentações introdutórias (informações uniformes para os participantes)
• 2º momento: trabalhos (em grupo e em plenária) para identificação dos problemas e opções na percepção dos participantes
• 3º momento: indicadas as implicações da tecnologia do feijão GM (em grupo e em plenária) na percepção dos participantes, considerando os debates do 2º momento
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Característica das apresentações pelos especialistas
• 1) comunicar (não impor idéias)
• 2) apresentar o problema, contextualizando do mais amplo para o mais específico, sem exagerar nos pontos que podem influenciar posicionamento dos convidados da Oficina;
• 3) apresentar as opções (o maior numero delas) que existem ou poderiam ser desenvolvidas, com a mesma ênfase da alternativa GM.
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Regras básicas para a comunicação dos riscos
• Aceitar e envolver o público como parceiros legítimos• Planejar de forma cuidadosa e avaliar o desempenho• Escutar aos leigos• Ser honesto, franco, aberto• Co-coordenar e colaborar com outras fontes
confiáveis• Ir ao encontro das demandas
Vincent T. Covello, Centre for Risk Communication, Columbia UniversityFrederick W. Allen, U.S. Environmental Protection Agency
Julia S. Guivant UFSC
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Síntese dos comentários I
• Não houve consenso em considerar o mosaico dourado como o problema mais significativo que afeta à produção de feijão.
• O feijão com resistência ao mosaico dourado é uma alternativa relevante em relação às existentes, a ser apoiada para combater tal vírus
• Significativos benefícios para os produtores rurais.
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Síntese dos comentários II
•Credibilidade e confiança nos critérios científicos que embasam a Lei de Biossegurança e as ações da CTNBio.
•Mas esta percepção positiva só será mantida, de acordo com alguns dos participantes, se a Lei for aberta a revisões futuras com base em novas evidências científicas sobre riscos à saúde e ao meio ambiente.
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•Significativos benefícios para o meio ambiente e a saúde dos trabalhadores rurais, trazidos pela redução do uso de agroquímicos
•Necessidade de transparência (rastreabilidade monitorada e rotulagem) das informações para os consumidores, permitindo o direito de escolha.
Síntese dos comentários III
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Avaliação I
• A pesar de o debate estar altamente carregado, quando se entra a discutir um transgênico em especial, com representantes de setores de interesse que não são porta-vozes, o debate se enriquece, se aprofunda, entra em complexas posições que superam o mero dualismo entre ser a favor ou ser contra.
• Por isto, a metodologia não deve ser identificada com uma forma de legitimar uma determinada inovação.
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Avaliação II
• a experiência piloto demonstrou a viabilidade e relevância desta metodologia para ser incorporada por agências e instituições de pesquisa para assumir uma atitude proativa frente a possíveis dúvidas, questionamentos e demandas de outros setores da sociedade vinculados à inovação científico-tecnológica em questão.
• A pesquisa poderá ou não ser redirecionada, mas o retorno obtido a partir de uma consulta pública pode contribuir a entender como deve ser estabelecida a comunicação com a sociedade.
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Sugestões I
• A metodologia proposta no PAR requer que sejam garantidos canais abertos, de forma que as consultas permitam relações entre os resultados desta metodologia e os processos decisórios sobre políticas públicas e inovações.
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Sugestões II
• os pesquisadores devem perceber os benefícios de uma discussão aberta com os stakeholders, entender como suas informações geradas pela pesquisa científica são entendidas por setores do público, a que tipo e de quem são as demandas que a inovação está atendendo, quais serão as implicações da inovação no mercado, etc
Julia S. Guivant UFSC
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os pesquisadores podem encontrar questões que podem ser incluídas no direcionamento da pesquisa, oferecendo maior legitimidade e valor ao trabalho científico
Sugestões III
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Conclusões
Limites do debate que podem ser oportunidade de aprendizagem social.
Entretanto:
Não assumir que participaçao pública implica democratizaçao da ciência de forma imediata.
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Muchas gracias!
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