gazeta do rio pardo 2606

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São José do Rio Pardo 21 de julho de 2012 Ano 104 R$ 2,00 2.606 Moradores e sitiantes recla- mam da precariedade de algu- mas estradas rurais e também de obras iniciadas há bastante tempo e não concluídas. Este é o caso do Sítio Pocinha, na região conhecida como Sertão Grande, onde a Prefeitura fez uma ponte sobre um riacho, abriu um desvio para o trânsi- to provisório de veículos e lar- gou tudo assim. Página A-10 Moradores do Jardim San- ta Luzia reclamam de acú- mulo de mato e de entulho no acostamento por onde as pessoas andam, resultando também no acúmulo de água em vários locais e em criadouros de mosquitos, lixo espalhado e não recolhido, má sinalização horizontal da pista da rodovia Lupercio Torres. Página A-13 Problemas na zona rural Problemas na zona urbana O s quatro ocupantes do Fiat Uno que caiu domingo na rodovia SP-207, quando descia a rua Oswaldo Tempesta, fi- caram feridos. Um deles, um menino de quatro anos, teve diversos cortes, fraturas e hemorragia in- terna, mas, segundo infor- mações do Hospital São Vicente, já estaria fora de perigo. Uma moça de 25 anos, sem CNH, dirigia o carro, que era de seu na- morado. A polícia consta- tou depois que ambos ha- viam ingerido bebida alcoó- lica. Ela e as duas crianças foram parar do lado de fora do veículo após a capota- gem, enquanto o dono do carro ficou preso nas fer- ragens, exigindo a interven- ção dos bombeiros para ser solto. Página A-7 Quatro ficam feridos em acidente na SP-207 O Ministério Público de São José do Rio Par- do recebeu, na sema- na passada, mais uma representação contra o prefeito João Luís Soa- res da Cunha, desta Prefeito é alvo de outra denúncia vez referente ao con- trato da Prefeitura Mu- nicipal com uma empre- sa da área médica e os pagamentos efetuados pelos serviços presta- dos. Página A-6 Partidos contestam pedidos de impugnação Página A-3 Um rio-pardense recebe fígado de jovem que mor- reu em acidente de moto e revela sua luta na fila de espera para conseguir um órgão. “Quanto mais famí- lias fizerem este gesto de amor ao próximo, mais pessoas poderão ter a chance de viver. É só pensar que amanhã você poderá estar na fila, ou então vai morrer espe- rando.” Página A-8 Quando a morte dá lugar à vida REPORTAGEM REPORTAGEM REPORTAGEM

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Gazeta do Rio Pardo 2606

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Page 1: Gazeta do Rio Pardo 2606

São José do Rio Pardo 21 de julho de 2012 Ano 104 R$ 2,00 2.606

Moradores e sitiantes recla-mam da precariedade de algu-mas estradas rurais e tambémde obras iniciadas há bastantetempo e não concluídas. Esteé o caso do Sítio Pocinha, naregião conhecida como SertãoGrande, onde a Prefeitura fezuma ponte sobre um riacho,abriu um desvio para o trânsi-to provisório de veículos e lar-gou tudo assim. Página A-10

Moradores do Jardim San-ta Luzia reclamam de acú-mulo de mato e de entulhono acostamento por onde aspessoas andam, resultandotambém no acúmulo deágua em vários locais e emcriadouros de mosquitos, lixoespalhado e não recolhido,má sinalização horizontal dapista da rodovia LupercioTorres. Página A-13

Problemas na zona rural Problemas na zona urbana

Os quatro ocupantesdo Fiat Uno que caiudomingo na rodovia

SP-207, quando descia arua Oswaldo Tempesta, fi-caram feridos. Um deles,um menino de quatroanos, teve diversos cortes,fraturas e hemorragia in-terna, mas, segundo infor-mações do Hospital SãoVicente, já estaria fora deperigo. Uma moça de 25anos, sem CNH, dirigia ocarro, que era de seu na-morado. A polícia consta-tou depois que ambos ha-viam ingerido bebida alcoó-lica. Ela e as duas criançasforam parar do lado de forado veículo após a capota-gem, enquanto o dono docarro ficou preso nas fer-ragens, exigindo a interven-ção dos bombeiros paraser solto. Página A-7

Quatro ficam feridos em acidente na SP-207

O Ministério Públicode São José do Rio Par-do recebeu, na sema-na passada, mais umarepresentação contra oprefeito João Luís Soa-res da Cunha, desta

Prefeito é alvo de

outra denúnciavez referente ao con-trato da Prefeitura Mu-nicipal com uma empre-sa da área médica e ospagamentos efetuadospelos serviços presta-dos. Página A-6

Partidos contestam pedidos de impugnaçãoPágina A-3

Um rio-pardense recebefígado de jovem que mor-reu em acidente de motoe revela sua luta na fila deespera para conseguir umórgão. “Quanto mais famí-lias fizerem este gesto de

amor ao próximo, maispessoas poderão ter achance de viver. É sópensar que amanhã vocêpoderá estar na fila, ouentão vai morrer espe-rando.” Página A-8

Quando a morte dá lugar à vida

REPORTAGEMREPORTAGEM

REPORTAGEM

Page 2: Gazeta do Rio Pardo 2606

A-2 -21 de julho de 2012

GAZETA DO RIO PARDO é uma publicaçãosemanal de GAZETA DO RIO PARDO LTDA, editada à AvenidaOlinda Ralston, 411- Vila Formosa - Fone: (19) 3682-8879 - CEP13.720-000 - São José do Rio Pardo - SP.

Editor: Giselle Torres BiacoRedação: Eduardo EronColaboração: Fagner Nasser.Diagramação: Marco Antônio Cassucci.Departamento Comercial: Elisete PaduelliGAZETA na INTERNET:e-mail: [email protected]: [email protected]: [email protected]: [email protected]: [email protected]://www.gazetadoriopardo.com.br

CirculaçãoAguaí, Caconde, Casa Branca, Divinolândia, Itobi, Mococa, SãoJosé do Rio Pardo, São Sebastião da Grama, São João da BoaVista, Tapiratiba, Vargem Grande do Sul

Os artigos assinados não representam necessariamente aopinião do jornal e são de responsabilidade de seus autores.

Uma vida em outras vidas

Agrado à oposição salva LDO e [email protected]

Abuso INa tarde de segunda-feira, um caminhão do Corpo

de Bombeiros local foi flagrado estacionado em frenteao comitê eleitoral do candidato à reeleição João LuísSoares da Cunha, que fica na rua Campos Salles. Deacordo com moradores e comerciantes próximos, oveículo ficou por lá 15 minutos, fazendo a limpeza dacalçada do comitê. Repetindo: da calçada do comitê,apenas. A máquina administrativa a serviço de um.

Abuso IIAo saber que testemunhas do fato haviam aciona-

do a reportagem de Gazeta, a primeira dama domunicípio e dois assessores foram até um estabeleci-mento comercial que fica próximo ao comitê, com ointuito de tirar satisfações com a proprietária. Ocorreque eles imaginaram que a proprietária da loja, por terparentesco com um repórter de Gazeta, fosse a au-tora da foto. E não foi.

Abuso IIIA primeira dama acusou a proprietária do estabeleci-

mento de ter feito a foto acima, que mostra clara-mente um veículo público sendo usado para causaparticular. É ou não um direito do cidadão, o de defen-der um patrimônio que é mantido pelo dinheiro arreca-dado dos impostos? Ou será que o município de SãoJosé do Rio Pardo está decretando a volta da ditaduramilitar?

Abuso IVComo era de se esperar, a assessoria de imprensa

da Prefeitura soltou nota informando que, por causadas chuvas, foi feito um mutirão de limpeza em todoa cidade. E que, também por esta razão, foi feita alimpeza de parte das ruas Quintino Bocaiúva e Cam-pos Salles (onde fica o comitê). Acontece que as for-tes chuvas caíram na terça-feira, dia 17, e a calçadado comitê foi lavada na segunda, dia 16. É claro quealguma coisa teria de ser feita para justificar a atitudeda Prefeitura, já que a imprensa certamente noticiariao fato.

Está nos planos sim!“Pavimentação asfáltica de vias urbanas atualmente

revestidas com paralelepípedos, no entanto, após suaclassificação conforme critérios de segurança do trá-fego e relevância como vias de interligação.” A infor-mação consta no plano de governo do candidato aprefeito João Luís, que foi divulgado no site do Tribu-nal Superior Eleitoral. Portanto, o projeto de asfaltar arua Benjamin Constant pode até não existir, comodeclarou a Secretaria de Obras na edição da semanapassada. Mas que a intenção existe, ah, isso existe.E está documentada.

Pagando quanto?Na última quarta-feira, 18, a reportagem flagrou um

caminhão particular fazendo a coleta de lixo na 9 deJulho, com os coletores trabalhando sem os equipa-mentos de segurança, apenas as luvas. A assessoriade imprensa da Prefeitura foi consultada sobre o valordo “aluguel” do veículo, mas até o fechamento daedição a resposta não havia sido enviada.

Morte encefálica. O diagnósticoinformado pelo médico traz para afamília grandes momentos de dor eincerteza. Começa, nessa hora, abatalha por outra vida; ou outrasvidas, já que em muitos casos adoação de órgãos de uma pessoapode beneficiar até sete pacientesde uma só vez.

O processo de captação, direcio-namento e transplante de órgãospassa por obstáculos, muitos delesdoloridos e difíceis de transpor. Co-meça, muitas vezes, na falta deacolhimento e compreensão dosprofissionais no momento de per-guntar sobre a doação de órgãos,logo após o óbito. Como é uma horadifícil para os familiares, a aborda-gem do responsável por essa ques-tão deve ser a mais sutil e respei-tosa possível, e isso não é sempreo que acontece.

O outro fator é a falta de infor-mação que a família recebe dos pro-fissionais a respeito da morte ence-fálica, que é um tema pouco co-nhecido pelo público leigo, o queacaba gerando incertezas dos pa-rentes do falecido. E também a fal-ta de explicação sobre as questõesburocráticas que envolvem a doa-ção de órgãos, o que às vezes levaa uma desistência da família.

As dificuldades passam tambémpela subnotificação de mortes en-cefálicas às centrais de transplan-tes – e, nos casos em que a notifi-

cação ocorre, os problemas são afalta de recursos e os atrasos. Tudoisso impõe aos parentes do morto odesgaste de amargar horas ou mes-mo dias até que seja concluída adoação – há histórias de famílias quetiveram de esperar cinco dias pararealizar o enterro.

O Brasil segue o modelo espanhol,o mais eficiente do mundo. Mas ain-da está longe de ser referência noassunto. De acordo com o SistemaNacional de Transplantes do Brasil,mais de 70% dos órgãos passíveisde ser transplantados não são apro-veitados. Além das dificuldades comtransporte e infraestrutura, outrosmotivos do descarte são a recusafamiliar, a parada cardíaca do paci-ente e os exames sorológicos positi-vos. No Brasil, a duração média doprocesso é de 30 horas; na Espa-nha, de 18. A porcentagem de doa-dores aqui é de 28%; na Espanha,de 49%. Apenas 0,5% dos órgãossão descartados na Espanha por faltade transporte e infraestrutura; noBrasil, 24%.

A retirada de órgãos só pode serfeita com o consentimento da famí-lia em pessoas com diagnóstico demorte encefálica. Uma vez confir-mada e tomada a providência demanter o coração e os pulmões delefuncionando, o hospital em que ocor-reu o falecimento deve notificar aCentral de Captação de Órgãos (CN-CDO). A partir daí, monta-se uma

A oposição (PSDB, DEM e PPS) fezcara feia, bateu o pé, e acabou con-seguindo o que queria: empenhode R$ 3 milhões em emendas desteano ao Orçamento da União paracada parlamentar oposicionista e aquitação de restos a pagar ( dividasde emendas dos anos anteriores)até o fim deste mês. Em troca des-sa liberalidade da presidente DilmaRoussef, a oposição deixou de ladoo recurso de obstrução, o que per-mitiu a votação da Lei de DiretrizesOrçamentárias (LDO) de 2013 e deduas medidas provisórias do PlanoBrasil Maior, que concedem incenti-vos a vários setores da nossa eco-

nomia, notadamente da área indus-trial. O Tesouro Nacional foi autori-zado a repassar ao BNDES R$ 45 bi-lhões para financiar investimentos naindústria a juros reduzidos.

Caso não fossem votadas, as duasMPS perderiam a validade, acarretan-do prejuízos de R$ 10 bilhões aoscofres públicos e sobraria ainda apossibilidade de uma crise institucio-nal entre governo e Congresso Naci-onal. A LDO, se também não votadaaté terça-feira, dia 17, impediria orecesso dos deputados e senadores.

Com o funcionamento da tradicio-nal política brasileira do “toma lá, dácá”, o Congresso entrou em recesso

O último ato do primeiro semes-tre do Congresso Nacional aconte-ceu na terça-feira, à noite, com aaprovação, sem muita discussão,a Lei de Diretrizes Orçamentáriaspara 2013.

Ficou estabelecido que o saláriomínimo em 2013 será de R$ 667,75contra os atuais R$ 622, reajustede 7,35%. Não existe nenhumaprevisão de despesas para reajus-

te do funcionalismo público federal,prevalecendo assim a política impos-ta pela presidente Dilma Roussef denão contemplar o funcionalismo comqualquer tipo de reajuste no próximoano.

Os investimentos do PAC vão so-mar R$ 45,2 bilhões no próximo ano,um crescimento de R$ 1 bilhão frentea 2012. A meta de superávit primáriofoi fixada em R$ 155,9 bilhões para o

Projetos não votados

rede de troca de informações quepode levar à extração dos órgãos eà busca das pessoas que constamda lista única do estado do potencialdoador. No caso brasileiro, é justa-mente na falta de notificação quetem início a série de falhas que cul-mina numa triste realidade: o des-perdício de órgãos. Das mais de10.000 mortes encefálicas registra-das no ano passado no país, apenasa metade foi notificada. Isso ocorreporque muitos hospitais não dispõemde pessoal especializado para essetipo de trabalho, como um coorde-nador de transplantes na UTI, o queé lamentável.

Apesar das dificuldades, o país ca-minha no rumo certo. O Brasil atin-giu a marca de 23.397 transplantesem 2011, um número recorde. Emuma década, o país mais que do-brou o número de cirurgias - o au-mento foi de 124% em relação a2001, quando foram realizados10.428 procedimentos.

É preciso sanar as falhas, melho-rando ainda mais o sistema para quemais vidas sejam salvas. É precisoque o país crie meios de expandir emelhorar a estrutura para os trans-plantes; ampliar a verba aos hospi-tais e centros de transplantes podetrazer bons resultados.

Cabe à sociedade se mobilizar nes-te sentido. Doar órgãos, além de umato de amor, é ver a vida renascerem outras vidas.

na quarta-feira e só voltará a fun-cionar no dia 1° de agosto.

Até o fim de outubro, com a re-alização de 2° turno das eleições,os parlamentares vão estar comsuas atenções voltadas tão somen-te para questões que envolvam aeleição de seus candidatos às pre-feituras e câmaras de vereadores.

A Câmara e o Senado vão reali-zar sessões em dois dias de agos-to e de setembro, para votaçõesde matérias urgentes e consensu-ais.

Trabalho legislativo mesmo paravaler somente em novembro e 1°quinzena de dezembro.

LDO 2013

A Câmara e o Senado encerram osemestre deixando para traz proje-tos importantes e considerados prio-ritários para a sociedade brasileira.Alguns deles, pela sua importância eurgência, terão de ser votados até ofim do ano. Continua a encrenca- Fi-cou para 7 de agosto a decisão dacomissão mista do Congresso queanalisa a MP 571, que moderniza oCódigo Florestal. O texto base foiaprovado na semana passada, maso nó está nos 343 destaques quepoderão provocar mudanças radicaisnaquele texto defendido pelo Paláciodo Planalto. Nos destaques estãotodas as armadilhas defendidas oupor ruralistas ou ambientalistas. Casoos parlamentares não cheguem a umconsenso na comissão mista, a MP571 corre o risco de chegar até ofinal do seu prazo de vigência 8 deoutubro, sem nem avançar para suavotação nos plenários da Câmara edo Senado.

Previdência sem opção- Foi empur-rado para depois das eleições de ou-tubro o fechamento de acordo entreo governo e o Congresso Nacional

em torno das novas regras para aaposentadoria na iniciativa privada.Com isso será retardado mais umavez o fim do fator previdenciário- for-mula de calculo que reduz o valor dobeneficio para aposentadorias preco-ces. Esse dispositivo garante umaeconomia para o INSS estimada, sóneste ano, em R$ 10 bilhões. A ideiado governo é fixar a idade mínimapara aposentadoria de 65 anos parahomens e 60 para mulheres. Essaregra valeria somente para quemestá entrando no mercado de traba-lho. A essa proposta estão se opon-do radicalmente as lideranças sindi-cais. Royalties do petróleo- Ficou adi-ada também para depois das eleiçõesde outubro a votação da propostaque define a distribuição dos royalti-es de petróleo. Esta questão não temavançado porque ainda não se en-controu uma fórmula que atenda aosestados produtores e ao mesmo tem-po os não produtores de petróleo.Os estados do Rio de Janeiro e Espí-rito Santo não querem perder e nemver reduzidas suas altas receitas coma transferência do royalties do petró-

leo. Do outro lado estão os outro25 estados e quase 5 mil municípi-os que não abrem mão de tam-bém participarem dos recursos pro-porcionados por uma riqueza queestá em alto mar, portanto per-tencente a todos brasileiros. Nocentro da questão está uma arre-cadação que hoje gira em tornode R$ 22 bilhões, podendo chegara R$ 40 bilhões até 2018. Pela ra-dicalização a que chegou esse de-bate, a disputa poderá acabar noJudiciário. Voto secreto- A propos-ta que prevê o fim do voto secre-to nas decisões sobre a cassaçãodo mandato de parlamentar já foiaprovada pelo Senado. Na Câma-ra, ela empacou e dificilmente iráa voto neste ano, por absolutaausência de consenso.

14° e 15° salário- Tambémaprovada pelo Senado a propostaque decreta o fim do pagamentodos 14° e 15° salários aos depu-tados e senadores está encon-trando resistência entre os depu-tados. Eles não querem perderesta “boquinha”.

setor público consolidado, sendo R$47,8 bilhões de responsabilidade deestados e municípios.

Foi incluindo na LDO 2013 um dis-positivo que amplia o alcance daLei de Acesso à Informação a par-tir do próximo ano. Todas as em-presas estatais, autarquias e fun-dações públicas serão obrigadas adivulgarem dados sobre os salári-os dos funcionários.

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21 de julho de 2012 - A-3

A Secretaria de Estado daHabitação, por meio daCompanhia de Desenvolvi-mento Habitacional e Urba-no (CDHU) entregou naúltima sexta-feira, mais 76casas em Pirassununga,Região de Campinas. Oconjunto habitacional foientregue com toda a infra-estrutura necessária, con-tando até com iluminaçãopública nas ruas. As mora-dias possuem melhorias,como o sistema de aque-cimento solar para a águado chuveiro, que diminuiem até 30% a conta daenergia, teto mais alto(2,60m), piso cerâmico emtodos os cômodos, azule-jos na cozinha e no banhei-ro, laje, calçada na frentedas casas e paisagismo.

CDHU entrega 76 moradias

populares em Pirassununga

São casas com dois ou trêsdormitórios, sala, cozinha,banheiro e área construídade 48,89 m² e 59,97 m²,respectivamente.

O secretário Silvio Torresdemonstrou como a cons-trução de casas popularesé importante para a popu-lação do Estado de SãoPaulo. “Casa é segurançae não é admissível que oEstado de São Paulo, con-siderado o mais desenvol-vido do país, não ofereçapara sua população casasmais decentes”, destacouo secretário, que aindaaproveitou o evento parainformar a construção demais moradias. “Estamosautorizando mais 200 no-vas moradias para Pirassu-nunga, sendo 100 na área

urbana da cidade e 100neste distrito de Santa Fé”,disse.

O empreendimento foiviabilizado em parceria como Governo Federal, pormeio do Programa MinhaCasa Minha Vida, e o mu-nicípio. O investimento foide R$ 4,7 milhões. Os be-neficiados terão prazo deaté 10 anos para quitar ofinanciamento habitacionalcom a Caixa EconômicaFederal. As famílias foramselecionadas pela Prefeitu-ra de Pirassununga. Osvalores das prestaçõesmensais variam entre R$50,00 e R$ 150,00.

Uma das famílias que re-ceberam suas chaves é dosenhor Sebastião de Olivei-ra e da senhora Neide Ca-passi. Anteriormente, elesmoravam em casa cedidano sítio em que trabalha-vam e agora poderão semudar para a casa própria.“Planejamos ter uma vidamelhor e uma alegria mui-to grande na nossa casanova”, disse Sebastião.“Estou muito feliz”, dissedona Neide.

O secretário de Estado da Habitação, Silvio Torres,entrega nova moradia à família, em Pirassununga

CLOVIS DEANGELO

Os candidatos e suascoligações contestaramnesta semana os pedidosde impugnação que foramentregues no cartório elei-toral na quinta-feira, dia 12.

A Coligação “Credibilida-de e Desenvolvimento”,representada pelos parti-dos PSDB, PPS e DEM,contestou os três pedidosde impugnação à candida-tura de João Santurbanoao cargo de prefeito.

Um dos pedidos partiu doMinistério Público, segundoo qual, o candidato nãoapresentou certidão de re-gularidade judicial, emitidapor órgãos de segunda ins-tância. De acordo com adefesa do candidato, pornão ter foro privilegiado,João Santurbano não pre-cisa apresentar tais certi-dões. Contudo, apenaspara cumprir o pedido doMP, a coligação solicitou osdocumentos junto ao Tri-bunal de Justiça.

Em relação aos outrosdois pedidos, a defesa docandidato pediu a extinçãodos processos destacando

Pedidos de impugnação são contestadosilegitimidade do autor quepropôs a impugnação. Ospedidos foram assinadospor pessoa identificadacomo cidadão comum,portanto, não representan-do nenhuma das figurasjurídicas previstas no arti-go 3º da Lei Complemen-tar 64/90, segundo o qual:“Caberá a qualquer candi-dato, a partido político, co-ligação ou ao Ministério Pú-blico, no prazo de 5 (cin-co) dias, contados da pu-blicação do pedido de re-gistro do candidato, impug-ná-lo em petição funda-mentada”.

O mesmo entendimentoconsta do artigo 40 da Re-solução nº 23373/2011,segundo o qual: “Caberá aqualquer candidato, a par-tido político, a coligação ouao Ministério Público Eleito-ral, no prazo de 5 dias,contados da publicação doedital relativo ao pedido deregistro, impugná-lo empetição fundamentada”.

A Coligação “Credibilida-de e Desenvolvimento”também foi oficiada pela

Justiça Eleitoral para apre-sentar comprovantes dedesincompatibilização dealguns candidatos perten-centes ou que pertence-ram aos quadros do funci-onalismo público. Todos osdocumentos faltantes jáforam entregues.

Já em relação à Coliga-ção “O Futuro é Agora”,representada pelos partidosPRB, PDT, PMDB, PSC, PR,PV e PSD, o Ministério Pú-blico entrou com um pedi-do de impugnação a res-peito do número de candi-datos a vereador, que ha-via superado o limite per-mitido por lei. De acordocom o representante dacoligação, advogado Anto-nio Celso Cardoso, o pedidodo MP foi redundante por-que o juiz eleitoral já haviapedido para que este errofosse corrigido. Segundo ele,o erro ocorreu no lançamen-to do registro da candidatu-ra, que gerou 55 candida-tos em apenas um docu-mento, mas já foi corrigido.

A coligação também con-testou o pedido de impug-

nação feito pela coligação“Credibilidade e Desenvol-vimento” ao candidato aprefeito João Luís Soaresda Cunha, que apontou afalta de certidão criminal docandidato no Tribunal deJustiça.

De acordo com o advo-gado Cardoso, a falta dacertidão não é impeditiva.“A meu ver este não é umassunto para se discutiruma impugnação, pois a leipermite que sejam entre-gues certidões depois doregistro da candidatura.”

Segundo o diretor doCartório Eleitoral José Val-dir da Costa Calado, o can-

O candidato João Luís Cunha ainda não apresentou os documentos solicitadosdidato João Luís ainda nãoapresentou as certidões aoCartório Eleitoral, que fo-ram solicitadas pelo Minis-tério Público. O advogadoresponsável pela coligaçãopediu ampliação do prazo,que foi concedido e termi-na no dia 27, sexta-feirapróxima.

Já o candidato João San-turbano apresentou toda adocumentação no prazoestipulado anteriormente.

Ainda de acordo com ochefe do cartório, a partirde agora o juiz abrirá vis-tas para o Ministério Públi-co, que irá se pronunciarem cada processo. “A par-

tir daí os autos retornampara o cartório e existe oacompanhamento pelo juizeleitoral. Há um prazo decinco dias, caso ele enten-da que sejam necessáriasprovas ou testemunhas. Adecisão cabe ao juiz eleito-ral e não existe um prazodefinido em legislação, masaté 3 de agosto tudo deveestar definido.”

Ainda segundo Calado,as propagandas eleitoraisna mídia começam a partirdo dia 21 de agosto, mashaverá uma reunião compartidos, coligações e im-prensa, que ainda seráagendada.

Acontece nos dias 25,26 e 27 deste mês aprova do processo depromoção dos integran-tes do quadro do magis-tério paulista, que inte-gra o Programa de Valo-rização pelo Mérito, daSecretaria da Educaçãodo Estado de São Paulo.Es tão convocados oscerca de 38 mil candida-tos já inscritos e queatendem aos requisitosprevistos na legislação.

Para concorrer à promo-ção, destinada a profes-sores, diretores de esco-la, assistentes de diretore supervisores de ensino,é necessário ser titular decargo efetivo ou servidorabrigado pelo §2º do arti-go 2º da Lei Complemen-tar 1.010, de 2007, tercumprido o interstício mí-nimo de quatro anos porperíodo contínuo ou nãono exercício do cargo ouda função, estar classifi-cado em uma mesmaunidade de ensino ou ad-ministrativa há pelo me-nos 1.168 dias e somar,no mínimo, 2.304 pontosde assiduidade.

Os exames serão apli-cados nos municípios-sede das 91 diretorias re-gionais de ensino da Se-cretaria da Educação.Para os cargos de supor-te pedagógico e profes-sor de educação especi-al, a prova será realizadano dia 25; para os cargosde professor de educaçãobásica I, dia 26; e paraos cargos de docente deeducação básica II (línguaportuguesa, inglês, ale-mão, espanhol, francês,italiano, japonês, arte,educação física, matemá-tica, ciências físicas e bio-lógicas, biologia, física,química, história, geogra-fia, filosofia, sociologia epsicologia), dia 27. A apre-sentação será às 12h e o

fechamento dos portões,às 13h. Os locais podemser consultados no site daFundação Vunesp(www.vunesp.com.br).

A prova é dividida emduas partes. A primeira éobjetiva, com 60 ques-tões de múltipla escolha,sobre formação específi-ca por campo de atuação.A segunda etapa é disser-tativa, composta de umaquestão sobre formaçãopedagógica por campo deatuação, avaliada de 0 a10 pontos. A média arit-mética entre as duas par-tes será considerada anota do candidato. O ga-barito deve ser publicadono dia 31 deste mês noDiário Oficial.

A definição dos perfis decompetência e habilidadesrequeridos para os servido-res da rede estadual, comotambém a bibliografia dereferência para todos oscampos de atuação, cons-tam da Resolução SE 70,de 26 de outubro de 2010e Resolução SE 13, de 3de março de 2011.

Política Salarial

A valorização dos edu-cadores está entre asprioridades do Governode São Paulo. Uma dasiniciativas mais importan-tes dos ú l t imos anospara a valorização pro-fissional do magistériopaulista, a Política Salari-al para a Educação, im-plementada pelo gover-nador Geraldo Alckmin

no ano passado, prevêaumento escalonado atéjulho de 2014 de 42,25%no vencimento-base dosprofessores e beneficia 374mil profissionais ativos eaposentados. Além doacréscimo salarial, a lei es-tabelece mudanças dos ní-veis de promoção por de-sempenho e de progressãoacadêmica.

A lei complementar1.143, de julho de 2011,instituiu as novas regrasque estipulam oito níveiscom intervalos de trêsanos, com aumentos de10,5% sobre o salário paratodos os que atingirem de-terminadas metas de ava-liação. Esses níveis corres-pondem à promoção sala-rial, que por sua vez écombinada com oito níveisde progressão acadêmicacom valores crescentes àrazão de 5%.

Desse modo, a PolíticaSalarial da Educação in-duz os professores, du-rante sua carreira, nãosó à formação continua-da por meio de cursos depós-graduação e de es-pecialização, mas tam-bém à valorização pelomérito, que tem entreseus requisitos a nota daprova. Além disso, a Se-cretar ia da Educaçãoestá elaborando, com acolaboração de uma co-missão paritária com re-presentantes de associ-ações e sindicatos da ca-tegoria, novos critériospara o Plano de Carreira.

Magistério terá prova

de promoção este mês

Page 4: Gazeta do Rio Pardo 2606

A-4 - 21 de julho de 2012

Samu já fez 454 atendimentos na cidadeO serviço possui cobertura populacional de 398 mil habitantes em toda a regional“As pessoas estão come-

çando a entender qual afunção do Samu e quandosolicitá-lo”, informa o coor-denador geral do SamuRegional 192 de São Joãoda Boa Vista, Lissandro LuisPinto da Silva, que é en-fermeiro assistencial doSamu Campinas há 12anos, além de consultortécnico CGUE/DAE/SAS/MShá três anos. Segundo ele,no mês de agosto será re-alizado um projeto para apopulação dos nove muni-cípios também com estefoco.

Desde a implantação do

No dia 18 de agosto, sá-bado, o Ministério da Saú-de promoverá a segundaetapa da Campanha Muni-cipal de Vacinação contraa Poliomielite ou ParalisiaInfantil. Para atender ademanda, serão montadosalguns postos de vacinaçãopelos bairros da cidade. Osprofissionais de saúde es-tarão de prontidão das 8hàs 17h.

Deverão ser imunizadastodas as crianças menoresde cinco anos, mesmo queestiverem com a carteirade vacinação em dia, e queainda não receberam adose da vacina contra apoliomielite ainda neste ano

Rotary ClubeSão José do Rio Pardo “Oeste”40 anos: 1971-2011

Ano Rotário 2011/2012Presidente: Márcia Balerine de CarvalhoReuniões às quartas-feiras às 20h00

Vários assuntos foram tratados (foto) na segunda reunião ordinária do ano rotário2012/2013, sob presidência de José Ruy Junqueira Andreoli, na noite da últimaquarta-feira (18/07) no Rotary. Dentre eles, o “Oeste” realizará almoço de companhei-rismo no dia 26/08 e a tradicional “Festa da Primavera” está prevista para a noite de06/10...

O Rotary de Casa Branca/SP foi fundado em 1946 e permaneceu ativo até o iníciodos anos 90. Ex-rotarianos daquela cidade estão empenhados na imediata reativa-ção do clube e receberam na Câmara Municipal daquele município (foto) compa-nheiros do “Oeste” na noite desta quinta-feira (19/07) para primeira reunião prepara-tória. “Não mediremos esforços e auxílio para a reativação daquele clube”, afirmouo presidente rio-pardense José Ruy.

Será realizado no dia 31de julho, no Espaço Cultu-ral Ranieri Mazzilli, em Ca-conde, o I Fórum Interna-cional sobre Equipamentosde Alta Tecnologia. O even-to abordará detalhes comoaumento e padronizaçãoda produção, empacota-mento, pesagem, enfarda-mento e paletização docafé, além de apresentaroportunidades de negócioscom a República de SãoMarino e um pouco da his-

serviço, no início de abrildeste ano, 454 atendimen-tos foram realizados nomunicípio de São José doRio Pardo, dos quais 104no período de 2 a 20 deabril, 169 atendimentos de21 de abril a 20 de maio e181 no período de 21 demaio a 20 de junho.

De acordo com Lissan-dro, o Samu possui cober-tura populacional de 398 milhabitantes em toda a regi-onal. “Segundo a Portaria2048/MS/2002, a viaturade suporte básico é paraatender uma população de100 a 150 mil habitantes;

a viatura de suporte avan-çado é para mais de 350mil habitantes. No entan-to, recebemos uma quan-tidade maior de viaturasdevido à grande área deabrangência que possuí-mos.”

Os chamados mais co-muns são, em média,45,28% de atendimentoscom a viatura básica,35,84% de orientação e18,88% de outros.

O Samu Regional contacom uma equipe de 175funcionários – sendo 26deles alocados em SãoJosé do Rio Pardo –, setemédicos intervencionistas,quatro enfermeiros inter-vencionistas, quatro técni-cos de enfermagem inter-vencionistas, 10 conduto-res socorristas e um auxili-ar de serviços gerais. “Que-ro ressaltar a importânciado fornecimento dos dadossolicitados tanto pelosTARM’s (técnicos auxiliaresde regulação médica),

quanto pela regulação mé-dica”, diz.

O chefe do Samu regio-nal destaca o trabalho per-manente de treinamentoque é realizado pela equi-pe da educação em urgên-cia aos colaboradores,como técnicos de enfer-magem, condutores socor-ristas, TARM’s e rádio ope-

radores. “Outro serviço éo de ouvidoria, que realizabusca ativa em todas asligações efetuadas.”

Das conquistas recentes,ele cita o treinamento de175 horas para os colabo-radores, disponibilizado pelaFundação Oswaldo Cruz,como também a aquisiçãoda incubadora para trans-

ferência de recém-nascidos.Lissandro diz que, em Rio

Pardo, os atendimentosmais marcantes para aequipe foram um trabalhode parto realizado pela vi-atura de suporte básico eum atendimento pela via-tura de suporte avançadoem um consultório odon-tológico.

Segunda etapa da poliomielite será em agostodurante a primeira etapada campanha, no mês dejunho.

O enfermeiro da Vigilân-cia Epidemiológica, ThiagoLazinho Santos, alerta aospais e responsáveis que nasegunda etapa da vacina-ção a forma de imunizaçãoserá diferente dos anos in-teriores. “A partir destacampanha, as crianças re-ceberão a imunização inje-tável ao invés das gotinhas”.

Thiago informou que napróxima quarta-feira, 25,haverá uma reunião regio-nal com representantesdas secretarias de saúdede cada município em queserão passadas mais infor-

mações sobre a continua-ção da campanha, metase quadro de imunizações.“Vamos saber, por exem-plo, se alguma faixa etáriaainda receberá a dose emgotas ou só haverá as in-jetáveis mesmo”.

Neste ano, foram aguar-dados, para a imunização,2.871 crianças, númeroque representa 95% totalde menores com menos decinco anos. Em 2011, fo-ram vacinadas 2.890, ouseja, 95,69% das criançasrio-pardenses ficaram pro-tegidas da paralisia infantil.“Ainda faltam crianças areceberem a dose. Os paisdevem ficar atentos e

levá-las ao posto de saú-de, das 7h às 17h, de se-gunda a sexta-feira. Lá, nasala de vacinas, os profis-sionais irão verificar as car-teirinhas e informarão aospais e responsáveis se hávacinas incompletas e dis-poníveis. Em relação à pa-ralisia infantil, é uma infec-ção viral aguda, causadapor um poliovírus. Sua portade entrada é a boca, per-correndo o corpo atravésdo sistema sanguíneo. Émuito perigoso e pode serevitado somente por meioda vacina”.

Mais informações noCentro de Saúde pelo tele-fone 3682-9385.

Caconde sediará Fórum Internacional de Cafétória desse país.

Promovido pela MonteBianco Trading, ConsuladoGeral da República de SãoMarino no Brasil e OverallMachinery and Systems, ofórum internacional foi mar-cado em decorrência doscontínuos avanços emgestão e tecnologia na ca-deia produtiva do agrone-gócio café. “Conceitos desustentabilidade são cadavez mais aplicados e oconstante aperfeiçoamen-

to em cada etapa do pro-cesso produtivo é cada vezmais necessário”, argu-mentam os organizadoresdo evento.

Ainda segundo eles, arealização deste fórumvem ao encontro destasnecessidades e exigências,com a proposta de cola-borar com soluções sus-tentáveis que resultemem maior eficiência e pre-cisão técnica, menorescustos e melhores condi-ções de trabalho aos ope-radores nos processos de

empacotamento e paleti-zação do café, tanto noarmazenamento quantona indústria de torrefação.

Estarão presentes aoevento, além do prefeitode Caconde, Luciano deAlmeida Semensato, o côn-sul geral de São Marino noBrasil, Giuseppe Lantermodi Montelupo, o agenteconsular em São João daBoa Vista, Nério AntônioLiberali, e outros. O fórumcomeçará às 8h30 e temprevisão de término aomeio-dia.

Lissandro é coordenador geral do Samu Regional 192 de São João da Boa Vista

Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São PauloPresidente: Luiz Fernando Nóbrega – Gestão 2012-2013Delegacia do CRC SP de São José do Rio PardoRua Capitão Saturnino Barbosa, 160, Vila Pereira, CEP 13720-000Tel/Fax: 19 3608-4875; E-mail: [email protected]

As inscrições para a segunda edição do Exame de Suficiência deste ano já estãoabertas e vão até o dia 7 de agosto de 2012. A informação foi publicada pelo CFC

(Conselho Federal de Contabilidade) no Diário Oficial da União, de 29 de junhode 2012. Para se inscrever, é preciso acessar o Portal do CRC SP ou os sites daFBC (Fundação Brasileira de Contabilidade) – www.fbc.org.br ou do CFC –www.cfc.org.br. A taxa de inscrição, de R$ 100,00, deve ser recolhida em favor daFBC. O Exame de Suficiência avalia o conhecimento e a capacidade técnica doscandidatos para atuar como Profissionais da Contabilidade. Ele é um dos requisitospara a obtenção ou restabelecimento de registro em CRC (Conselho Regional deContabilidade), necessário para o exercício legal da atividade profissional. As pro-vas são objetivas e serão aplicadas para as duas categorias: bacharéis em Ciênci-as Contábeis e Técnicos em Contabilidade. Serão 50 questões que abordarão osaspectos técnicos, éticos e jurídicos referentes à atividade contábil.O Exame deSuficiência será aplicado no dia 23 de setembro de 2012, das 8h30 às 12h30, horáriooficial de Brasília. Os candidatos devem levar caneta azul ou preta, o comprovantede inscrição e documento oficial original com foto. Os locais das provas serãodivulgados, via sistema de acompanhamento de inscrição, até o dia 13 de setembrode 2012. É importante também conhecer previamente o local de realização doexame e chegar com antecedência mínima de 30 minutos, pois não será permitidaa entrada após o horário de início das provas. De acordo com o edital, a partir dasegunda edição de 2012 do Exame de Suficiência, no caso de interposição derecursos, eles deverão ser enviados apenas via sistema de acompanhamento.Portanto, não serão mais aceitos recursos protocolados em qualquer uma dasentidades do Sistema CFC/CRCs. O edital completo sobre o Exame de Suficiên-cia nº 2/2012 está disponível na íntegra no Portal do CRC SP – www.crcsp.org.br.

INSCRIÇÕES PARA O EXAMEDE SUFICIÊNCIA VÃO ATÉ

7 DE AGOSTO

Page 5: Gazeta do Rio Pardo 2606

21 de julho de 2012 - A-5

Mais dois suspeitos de H1N1 no municípioEnfermeiro alerta para os perigos da automedicação e sugere procura por profissional

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A Vigilância Epidemiológicade São José do Rio Pardo eo Centro de Saúde aguar-dam o resultado dos exa-mes de dois suspeitos deestarem com a gripe H1N1.Material coletado de umacriança e de um adulto fo-ram remetidos ao InstitutoAdolpho Lutz, em Campi-nas, para análise laboratori-al e ainda não teve laudodivulgado, podendo chegarna próxima semana ou de-morar um pouco mais.

Tiago Lazinho, enfermei-ro que trabalha na Vigilân-cia e no Centro de Saúde,lembrou esta semana quea criança que faleceu re-centemente e que era sus-peita de estar com a gripeH1N1 também não teveesse tipo de vírus confir-mado. Como, porém, hámais dois suspeitos, elealerta que toda atenção énecessária por parte dosmoradores.

“É necessário ter uma

atenção maior quanto à hi-giene pessoal porque diari-amente temos contatocom maçanetas de portae objetos que muita gentepega. Além disso, o vírusda gripe é circulante e issorequer que todos os ambi-entes internos estejambem ventilados, com por-tas e janelas abertas, paraque ele não fique concen-trado num lugar e aumen-te o risco de contamina-ção”, alertou o enfermeiro.

Ele assegurou que todosos postos de saúde da ci-dade estão preparadospara orientar os pacientescom gripe, independente dotipo de vírus, e tambémestão com medicação ade-quada. Lembrou, porém,que os remédios só devemser tomados com orienta-ção de médicos e que aautomedicação deve sem-pre ser evitada.

Como a época é de frioe de maiores cuidados com

doenças respiratórias eproblemas congêneres, Ti-ago informou que haveráuma reunião nos próximosdias com a participação detodas as equipes que atu-am na área da saúde. Oobjetivo é atualizar os fun-cionários sobre os procedi-mentos necessários aomelhor atendimento aospacientes, especialmenteaos suspeitos de estaremcom gripe.

Tiago citou, por fim, quea prioridade do serviçomunicipal de vacinaçãocontra a gripe continua sen-do os idosos (60 anos oumais), gestantes em qual-quer fase da gravidez, cri-anças e portadores de do-enças crônicas. No casoespecífico da gripe H1N1 ossintomas costumam sermais agudos que os deuma gripe normal: febrealta constante, dores maisacentuadas e mais demo-radas, etc.

A Secretaria de Estadoda Saúde de São Pauloconvoca a população pau-lista para que inclua emsua programação de féri-as um ato que pode sal-var vidas: doar sangue. Oobjetivo é retomar os es-toques nos hospitais que,no período de férias, ten-de a cair até 30%.

Trata-se de um índiceextremamente crítico noque diz respeito aos pa-drões de regularidade damanutenção dos estoquesda Fundação Pró-Sangue,órgão vinculado à Secre-taria da Saúde do Estadode São Paulo, responsá-vel pelo abastecimento de128 hospitais da rede pú-blica da Região Metropoli-tana.

Em média, os hemocen-tros do Estado costumamcoletar 75 mil bolsas pormês, porém, devido ao in-

verno, a procura de doa-dores pelos bancos desangue costuma cair.

Outro agravante para abaixa nos estoques são asférias de julho. “Por esta-rem, em alguns casos, lon-ge de casa, as pessoasesquecem que não preci-sam procurar um hospitalna região de seu domicílio,mas podem fazer a doa-ção em qualquer municípiodo Estado”, destaca Osval-do Donini, coordenador daHemorrede.

É importante lembrar, ain-da, que os sangues RHnegativo são os mais rarose por isso os que mais pre-cisam de doadores, princi-palmente nesta época.

O Estado de São Paulotem cerca de 100 postosde coleta de sangue, sen-do 40 deles na Capital.Para doar basta estar emboas condições de saúde,

alimentado, ter entre 16 e65 anos, pesar mais de 50kg e levar documento deidentidade original comfoto. É recomendável evi-tar alimentos gordurososnas quatro horas que an-tecedem a doação e nãoter ingerido bebidas alcoó-licas 12 horas antes.

Se a pessoa estiver comgripe ou resfriada, nãodeve doar temporaria-mente. Mesmo que tenhase recuperado, deveaguardar uma semanapara que esteja novamen-te apto à doação.

No sitewww.saude.sp.gov.br/do-esangue estão disponíveisos endereços de todos ospostos de coleta de san-gue no Estado. Em SãoJosé do Rio Pardo, os in-teressados podem procu-rar o Hospital São Vicen-te, fone 3608-4000.

Prestes a iniciar as ativi-dades num belo sobradomodernista da década de50 projetado pelo arquite-to David Libeskind na VilaNova Conceição, um novorestaurante paulistano (At-timo), dirigido por um rio-pardense, tem a propostade oferecer sabores ítalo-caipiras aos seus frequen-tadores. “Quero resgatar acomida dos imigrantes eu-ropeus que foram trabalharem lavouras de café de ci-dades como São José doRio Pardo, onde nasci”,conta o chef e sócio Je-fferson Rueda. O resulta-do poderá ser provado apartir do almoço do dia 30deste mês, quando o res-taurante dará início oficialàs atividades.

Depois de uma saídaconturbada do italiano Po-modori, no Itaim, em fe-vereiro do ano passado,quando se desentendeucom uma das proprietári-as, o cozinheiro rio-parden-se passou uma tempora-da em um bar que temcomo sócia sua mulher,Janaína Rueda, enquantoprocurava outros parcei-ros. “No interior, temos oditado ‘cachorro mordido decobra tem medo de mi-nhoca’”, brinca Rueda.“Para entrar numa novaempreitada, teria de ser

Rio-pardense abre restaurante

de R$ 4 milhões em São Paulo

Jefferson Rueda e mais dois sócios iniciamatividades a partir do dia 30 no restaurante

DIVULGAÇÃO

com o Marcelo Fernan-des”, prosseguiu, citandoseu sócio no novo empre-endimento, que custou R$4 milhões e tem tambémcomo terceiro sócio Ernes-to Fernandes.

Reformado pelo arquite-to Naoki Otake, o belo sa-lão de 360 metros quadra-dos ganhou uma paredebranca de cobogó, conjun-to de peças de cerâmicavazadas. Seus 81 lugaresse espalham por uma va-randa decorada com umespelho-d’água, pelo bar epelo espaço para refeiçõespropriamente dito.

No piso superior, ficam ain-da uma adega envidraçadae um salão que acomodaquarenta pessoas e podeservir a eventos ou almo-ços e jantares privados. Osequipamentos de cozinha

profissional foram importa-dos da Itália. Também vie-ram da Europa um assadorde carnes no espeto e umextenso balcão refrigeradono qual as massas frescas,feitas lá mesmo com fari-nha italiana, serão rechea-das à vista dos clientes. Éum aparato que em nadalembra aquele fogão a le-nha das fazendas.

“Meu sonho é fazer pra-tos de raízes simples, queeu comia na infância, masnum modelo de alta gas-tronomia”, afirma Rueda,que comandará uma equi-pe de 35 pessoas. A pro-dução de pães e doces,criados pela chef confeitei-ra Saiko Izawa, além dapreparação de embutidosartesanais, ficará centrali-zada num imóvel anexo.

(Fonte: Veja SP)

SP convoca população a

doar sangue nas férias

Famílias devem atualizar

dados para telefone popularA atualização dos dados

no Cadastro Único paraProgramas Sociais do Go-verno Federal é requisitofundamental para que asfamílias com renda men-sal de até um salário míni-mo tenham direito ao Te-lefone Popular. Em vigordesde 8 de junho, o pro-grama oferecerá condi-ções especiais de contra-tação e tarifa reduzida paraa instalação de uma linhade telefone fixa a 22,4 mi-lhões de famílias inscritasno cadastro. Desse total,as cerca de 90% que pos-suem renda familiar totalde até um salário mínimo(R$ 622) já podem aderirao serviço em todo o país.

A diretora do Departa-mento do Cadastro Únicodo Ministério do Desenvol-vimento Social e Combateà Fome (MDS), ClaudiaBaddini, alerta que as fa-mílias que estão há maisde dois anos sem atualizaros dados poderão ser im-pedidas de ter acesso aprogramas e benefícios,entre eles o Telefone Po-pular. “Os cadastros têmvalidade de dois anos. Porisso, é fundamental que asfamílias atualizem seus da-dos quando houver mu-

dança de endereço, nasci-mento de filhos ou outrotipo de alteração.”

As operadoras de telefo-nia fixa local, que vão ofe-recer o novo plano, deve-rão enviar correspondênciaa todas as famílias que têmdireito às tarifas reduzidas,com informações sobre otelefone popular. O docu-mento deve conter os va-lores da habilitação, da as-sinatura mensal com fran-quia de 90 minutos, do mi-nuto excedente local, dosminutos para outros servi-ços de telecomunicaçõesde longa distância e a for-ma de tarifação. A divul-gação pelas operadoras foideterminada pela AgênciaNacional de Telecomunica-ções (Anatel).

O MDS, que gerencia oCadastro Único, enviou aosgestores estaduais e mu-nicipais de assistência soci-al informes sobre o telefo-ne popular, também expli-cando as regras, tarifas eoutras informações quepossam ajudar a orientaras famílias cadastradas ater acesso ao novo plano.

Como fazerPara ter direito ao tele-

fone popular, é necessário

que a família esteja inscri-ta no Cadastro Único ecom as informações atu-alizadas. Na primeira eta-pa, poderão aderir ao ser-viço apenas as famíliascom renda mensal total deno máximo um salário mí-nimo, ou seja, até R$ 622.A partir de 8 de junho de2013, famílias com rendade até dois salários míni-mos mensais passarão ater direito à tarifa reduzi-da. E, em junho de 2014,o plano se estenderá atodas as famílias inscritasno Cadastro Único, inde-pendentemente da rendamensal.

Os interessados em ade-rir ao telefone popular de-vem entrar em contatocom a concessionária detelefonia fixa de sua re-gião, pelo telefone deatendimento geral ou emsuas lojas.

Operadoras queoferecem o

telefone popular:

CTBC Telecom 10312Oi Região 1 10331Oi Região 2 10314Sercomtel10343Telefônica (atual Vivo)

10315

Page 6: Gazeta do Rio Pardo 2606

A-6 - 21 de julho de 2012

Prefeito é alvo de outra denúncia ao MPAssuntos: contrato da Prefeitura com empresa médica e sonegação de documentos

RESOLUÇÃO Nº 40Dispõe sobre a composição da Comissão de Orça-

mento e Finanças -COF

O plenário do Conselho Municipal de Assistência So-cial - CMAS em reunião Ordinária realizada dia 18de junho de 2012, no uso de suas atribuições que lheconfere as Leis que regem este Conselho:

RESOLVE:Artigo 1º Aprovar a composição da Comissão

de Orçamento e Finanças -COFArtigo 2º Foram eleitos a compor a COF os

Conselheiros:Maria Grazia Celentano - Jose Renato de Araújo -

Sonia Aparecida Ianes Baggio - Antonio Carlos Rue-da, Fabiola Regina Florentino Morgan, Donizete Apa-recido Agostinelli.

Artigo 3º Cabe a COF por decisão da maioria deseus integrantes, solicitar através de oficio documen-tos pertinentes ao desempenho de suas funções.

Artigo 4º Foi eleito para Coordenador da Comis-são de Orçamento e Finanças a Conselheira MariaGrazia Celentano, cujas atribuições será:

Dirigir e coordenar as tarefas da Comissão.Promover as condições necessárias para que a Co-

missão de Trabalho atinja suas finalidades, solicitandoaos órgãos competentes, os documentos pertinen-tes ao bom desempenho de suas funções.

Após analise da documentação fará Parecerconclusivo ao Presidente do Conselho para que eledê encaminhamento ao Plenário.

Esta Resolução aprovada na Ata nº 14 do dia 18de junho de 2012, será publicada para que se dê trans-parência sobre os atos do Conselho.

MESA DIRETORA DO CMAS,Presidente: Aparecida de Souza Berti, Vice Presidente: Nathalie Gesualdo ,

1º Secretaria: Nathalia Pinesi Fernandes

RESOLUÇÃO Nº 41Dispõe sobre a composição da Comissão de Visita

Técnica

O plenário do Conselho Municipal de Assistência So-cial - CMAS em reunião Ordinária realizada dia 18de junho de 2012, no uso de suas atribuições que lheconfere as Leis que regem este Conselho:

RESOLVE:Artigo 1º Aprovar a composição da Comissão

de Visita Técnica.Artigo 2º Foram eleitos a compor a Comissão

de Visita Técnica os Conselheiros: Nathália Pinezi Fernandes - Talita Salomão Vicen-

te - Thais Speranza Righetto e José Humberto Tar-delli.

Artigo 3º A Comissão de Visita Técnica fará asvisitas sem prévio agendamento, e fará quantasvisitas forem necessários para o bom desempenhode suas funções.

Artigo 4º Foi eleita para ser o Coordenador daComissão a Conselheira Nathalia Pinezi Fernandes, a qual poderá requisitar através de oficio as entida-des todos os documentos necessários para o bomdesempenho da Comissão.

Após cada visita será feito um PARECER conclu-sivo ao Presidente do Conselho para que ele dê enca-minhamento ao Plenário.

Esta Resolução foi aprovada na Ata nº 14 do dia18 de junho de 2012, e será publicada para que se dêtransparência sobre os atos do Conselho.

MESA DIRETORA DO CMAS,Presidente: Aparecida de Souza Berti,Vice Presidente: Nathalie Gesualdo,

1º Secretaria: Nathalia Pinesi Fernandes

RESOLUÇÃO PROVISÕRIA Nº 42Dispõe sobre aanalise do Relatório de Gestão de

2011.

O plenário do Conselho Municipal de AssistênciaSocial - CMAS, em reunião Extraordinária realizadano dia 26 de junho de 2012, no uso das atribuiçõesque lhe confere as Leis que regem este Conselho:

RESOLVE:Artigo 1º Informar a quem possa interessar que

foi apresentado pelo gestor ao Conselho Municipalde Assistência Social - o Relatório de Gestão de2011.

Artigo 2ºConsiderando que o Relatório de Gestãode 2011 tem prazo para ser aprovado.

Artigo 3ºDiante disso este Conselho deliberou queseria feita esta Resolução Provisória, solicitandoaos órgãos competentes um prazo de 60 dias, paraque possamos analisar os documentos e dar umparecer definitivo.

Parágrafo Único: O Secretario de Assistência e In-clusão Social se prontificou a providenciar toda a do-cumentação solicitada pelo Conselho num prazo de10 dias.

Artigo 5º - Este Conselho tomou essa decisão paraque os trabalhos da Secretaria não sofra qualquerrestrição referente a repasses.

Esta Resolução Provisória nº 42 foi aprovada emreunião extraordinária do dia 26/06/2012, Ata nº 16, aqual será publicada para dar transparência e publici-dade aos atos do CMAS.

MESA DIRETORA DO CMAS,Presidente: Aparecida de Souza Berti, Vice Presidente: Nathalie Gesualdo ,

1º Secretaria: Nathalia Pinesi Fernandes

O Ministério Público deSão José do Rio Pardo re-cebeu, na semana passa-da, mais uma representa-ção contra o prefeito mu-nicipal João Luís Soares daCunha, desta vez de au-toria do advogado JoséGeraldo de Oliveira Celen-tano.

O caso tratado na repre-sentação é referente aosserviços prestados peloCemedi – Centro Médico deDiagnóstico por Imagem eseu contrato com a Prefei-tura Municipal.

Ocorre que o ConselhoMunicipal de Saúde (CMS)é composto em igualdadede partes por usuários,funcionários da saúde egestores (poder público,empresas, etc.), e o Ce-medi passou a integrá-lo na

quota e por indicação daPrefeitura.

A funcionária do Cemedi,Maria Alice Dutra dos An-jos (que fazia parte daComissão de Orçamento eFinanças), foi eleita a pre-sidente da mesa diretorado CMS. A partir daí, deacordo com a representa-ção assinada pelo advoga-do Celentano, “houve umaradical mudança no com-portamento e na maneirade proceder da senhoraMaria Alice, imediatamen-te, a Prefeitura passou asonegar documentos eprestação de contas. Coma conivência da presidenteque passou, conforme dizo advogado na represen-tação, a atuar impedindoa fiscalização e o acessoàs contas. Passou a con-

duzir as reuniões do Con-selho de forma não con-vencional, não dava a pa-lavra aos conselheiros, nãodava vista de documentosaos conselheiros, não davaseguimento aos pedidos devistas a documentos feitospelos conselheiros, guarda-va os documentos em seulocal de trabalho, em localprivado, para que os con-selheiros não tivessemacesso”.

Celentano destaca que,“concomitantemente, o Sr.Prefeito Municipal passou asonegar documentos e in-formações ao ConselhoMunicipal de Saúde, queperdeu assim seu caráterfiscalizador”.

Continua a representa-ção: “Em 1º de fevereiroa Cemedi (...) assinou con-

trato com a Prefeitura Mu-nicipal no valor deR$1.234.941,50 (um mi-lhão, duzentos e trinta equatro mil, novecentos equarenta e um reais e cin-quenta centavos), para aprestação de serviços narealização de exames ra-diológicos, para atender ademanda da SecretariaMunicipal de Saúde.”

O advogado prosseguedizendo ter ficado consta-tado que “os pagamentossão feitos a empresa Ce-medi sem que a adminis-tração, no caso os respon-sáveis pela Secretaria deSaúde, comprovem se oserviço foi realmente rea-lizado. Pelo que pudemosconstatar a empresa Ce-medi emite uma nota fis-cal e os responsáveis pela

Secretaria de Saúde assi-nam a nota fiscal, autori-zando o seu pagamento,não é apresentada umaplanilha onde conste a re-lação das pessoas queusaram o serviço.”

De acordo com Celen-tano, a atual gestão vi-nha aditando um contra-to anterior do Cemedi coma prefeitura e, até o anopassado (e os anterio-res), a prefeitura vinhagastando precisos R$342.805,93 (trezentos equarenta e dois mil, oito-centos e cinco reais e no-venta e três centavos)com a Cemedi, para amesma finalidade.

Relata a representação:“Entretanto, verifica-seque os exames radiológi-cos em nossa cidade ti-

veram aumento efetivode 360%, ou seja, pas-saram de um custo de R$342.805,93 paraR$1.234.941,50 no anode 2012. Ano de eleição,convém lembrar.”

Com documentos e có-pias anexados à repre-sentação, o advogado re-quere ao promotor públi-co “a colheita das provasnecessárias para proposi-tura de ação civil públicapor improbidade adminis-trativa (...) buscando aresponsabilização do pre-feito Doutor João Luís So-ares da Cunha e de quemmais Vossa Excelência en-tender necessário, a fimde serem restituídos aoscofres públicos eventuaisvalores pagos a maior aempresa Cemedi (...)”.

TV acompanha a polícia na regiãoCOMUNICADO DA

SECRETARIA DE OBRAS

Uma equipe de televisão

responsável pelo progra-

ma Polícia 24 horas este-

ve acompanhando o tra-

balho da polícia militar

nesta região do Estado,

inclusive em São José do

Rio Pardo. Foi também a

Mococa, Espírito Santo do

Pinhal, São João da Boa

Vista e Caconde. As gra-

vações, porém, foram um

pouco prejudicadas em

decorrência das chuvas

que caíram, fato que tam-

bém prejudicou os servi-

ços dos policiais que par-

ticiparam da atividade.

O capitão Ivan Carlos

de Souza, que comanda

a polícia militar da região

a partir de Mococa, parti-

cipou das ações e das re-

portagens gravadas. Em

São João o serviço tático

de Mococa teve participa-

ção importante em uma

ocorrência de furto, com

vários objetos recupera-

dos e a prisão dos envol-

vidos.

Ivan expl icou que a

equipe de reportagem da

emissora tem autorização

do subcomando da PM de

São Paulo para acompa-

nhar o trabalho da polícia

militar. “Isso é importan-

te porque mostra todo o

trabalho operacional da

PM, aquilo que o policial

enfrenta no dia a dia e,

com isso, a comunidade

passa a conhecer melhor

a nossa atividade, a dar

uma confiabilidade maior

aos policiais e reconhecer

o trabalho, que hoje não

é fácil”, comentou.

Em Caconde houve o

cumprimento de quatro

mandados de busca e

apreensão e seis manda-

dos de prisão, que resul-

taram na prisão de qua-

tro infratores por tráfico

de drogas, associação ao

tráfico, corrupção de me-

nores, formação de qua-

drilha, além da apreensão

de um menor, de drogas

e celulares.

Policiais civis de Cacon-

de e da região de Casa

Branca também participa-

ram.

A Prefeitura de São José do Rio Pardo informa que acomercialização de espaço publicitário em praça pública,sem autorização, é proibida.No decorrer da semana, o setor de fiscalização da Se-

cretaria de Planejamento, Obras e Serviços da Prefeiturarecebeu várias denúncias de que uma pessoa não autori-zada estaria percorrendo o comércio local vendendo ban-cos, com espaços publicitários, para serem fixados naspraças centrais da cidade. De forma irresponsável, estapessoa está lesando as empresas do município.As empresas que se sentirem prejudicadas devem fa-

zer a denúncia direta na Delegacia de Polícia.

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N O T A S P O L I C I A I S

Rio-pardense é presopor assalto a bancoUma dupla de bandidos

foi presa depois de fazercinco assaltos seguidos, nanoite de terça-feira, 17.Um dos ladrões chegou aabrir a porta para uma víti-ma entrar no banco. Osassaltos aconteceram emagências em avenidas mo-vimentadas da cidade deSão Paulo, em pleno horá-rio de pico, mas os acusa-dos terminaram a noite pre-sos.

Era começo da noite, fimde expediente, e muitaspessoas circulavam poruma avenida da Zona Oes-te, mas nada disso intimi-dou o ladrão. Na mesmaagência, ele assaltou trêsvítimas que faziam saques.

Diversos outros objetospessoais das vítimas foramencontrados: telefones ce-lulares, relógios e até umacâmera fotográfica. Tudoestava em uma mochila,com o rio-pardense D.A.A.,de 29 anos. Ele tambémcarregava R$ 11,4 mil, US$200 e um talão de che-ques, e foi reconhecido.

O criminoso usou umamoto para fugir. As vítimasavisaram a polícia e ele foipreso numa favela na ZonaOeste. Com D., estavaK.D.S.S., de 29 anos, queos policiais dizem ser cúm-plice nos crimes. A políciainvestiga a participação deoutras pessoas nesses rou-bos. Fonte: G1

Placa escondidaprovoca colisão

No dia 19, às 15h10, hou-ve uma colisão entre umaF-4000 bege e um Palio cin-za no cruzamento entre arua Henry Nestlé e a fuáOlinda Ralston, na Vila For-mosa. O caminhão eraconduzido por E.F.S., de 50anos, e o carro por V.J.M.,de 51. A F-4000 não parouno sinal de parada obriga-tória porque, segundo omotorista, a placa está es-condida atrás de uma ár-vore e ele não a viu. Hou-ve danos materiais mas nin-guém se feriu.

Motoqueiro semCNH fica ferido

Outro acidente aconteceusexta-feira da semana pas-sada, 13, à tarde, na ruaCel. Honório Dias, no cen-tro, envolvendo um Astrapreto e uma moto CG 150preta. O motocicl istaA.S.M., de 31 anos, ficouferido e foi levado ao Pron-to Socorro pela ambulânciado Samu.

Segundo o B.O. feitopela polícia militar, o As-tra era dirigido por W.F.,de 44 anos, que preci-sou parar o carro emdecorrência do fluxo deveículos à sua frente. Amoto vinha atrás e ba-teu na traseira do Astra.O motociclista disse nãopossuir CNH e, no mo-mento do acidente, nãotinha sequer documentoda moto.

Pesquisa eletrônica feitapela polícia militar descobriuque o documento da motoestá vencido desde 2009.

Uno despenca na rodovia e fere ocupantesCarro era dirigido por moça sem CNH e criança de quatro anos fica muito ferida

Um grave acidente acon-teceu domingo, 15, às19h15 no bairro Buenos Ai-res e deixou quatro pes-soas feridas, incluindo umacriança em estado muitograve. O acidente envolveuum Uno cinza 96, que caiuna SP 207 vindo da rua decima (Oswaldo Tempesta)e ficou de rodas para cimaem plena rodovia. Polícia ebombeiros foram ao localpara socorrer as vítimas esinalizar o trânsito; ambu-lância também esteve lápara atender os feridos.

De acordo com as infor-mações da polícia militar, o

Uno estava sendo dirigidopela A.E.S., de 25 anos,namorada do proprietáriodo carro, D.A.B.C., de 28,e no banco de trás esta-vam duas crianças: A.D.N.,de 13, e L.E.S.H., de 4.Este último foi quem sofreuas piores consequências noacidente: cortes em vári-as partes do corpo, fratu-ras e hemorragia interna,sendo o primeiro a ser le-vado ao hospital para ci-rurgia de emergência.

A moça que dirigia o car-ro não era habilitada. Ela eas duas crianças foramparar do lado de fora do

veículo após a capotagem,enquanto o dono do carroficou preso nas ferragens,exigindo a intervenção dosbombeiros para ser solto.A.E.S. disse depois aos po-liciais que perdeu o contro-le do carro na descida dobairro Buenos Aires e oca-sionou o acidente.

O namorado admitiu quepassou o veículo para eladirigir mesmo sabendo queA.E.S. não tinha habilitação.Pra piorar, ficou constata-do depois que ambos es-tavam com certa dosa-gem alcoólica no sangue nomomento do acidente.

Um caminhão Volvo bran-co, dirigido por Carlos Augus-to Soares Ferreira, de Mos-soró (RN), derrubou umaárvore no bairro João de Oli-veira Machado no dia 15. Ocaminhão ia para a Nestlé eo motorista foi orientado achegar à fábrica de formaequivocada por um mora-dor, que lhe sugeriu entrarno bairro para fazer o per-curso que lhe faltava. Comoas ruas ali são estreitas, eleacabou enroscando a partede trás do caminhão numaárvore e a arrancou.

Segundo o que o moto-rista contou ao repórter Sil-vio José (Difusora/Gazeta),ele vinha com o Volvo pelaPerimetral e não sabia che-gar à Nestlé. Perto do Pos-to Maga do semáforo eleperguntou a uma pessoacomo faria para ir à fábri-ca e esta o orientou a en-trar no bairro João de Oli-veira Machado.

Ao passar pela rua Fre-derico Henrique Torres, queé estreita, a carreta enros-cou na árvore e a puxou.

A força do caminhão fezcom que a árvore fossearrancada desde a raiz euma parte dela ainda ficouatravessada no caminhão.Foi preciso a intervenção

Outra motofoi roubada

Mais uma motocicleta foiroubada em São José doRio Pardo sábado, dia 14.O dono, D.G.P., de 21anos, afirmou à polícia queestacionou sua moto (Hon-da NRX 125cc vermelha,ano 2003) na rua São Vi-cente. Ao retornar ao localhoras depois, ela não es-tava mais lá e não foi maisencontrada, mesmo apósa polícia militar ter enviadomensagens às polícias daregião.

Levaram 4 vacasde uma fazenda

Quatro (4) vacas holan-desas foram furtadas deuma fazenda no municípiode São José do Rio Pardono dia 18, deixando umprejuízo de aproximada-mente R$ 32 mil ao propri-etário. Esta não é a primei-ra vez que esse tipo defurto acontece no mesmolugar já que, em outrasocasiões, o prejuízo foi ain-da maior: R$ 45 mil.

O proprietário da fazen-da, que solicitou às autori-dades policiais para não di-vulgarem o nome ou o lu-gar, informou aos investi-gadores que uma cerca foiarrombada e os ladrõesdevem ter usado um ca-minhão para recolher osanimais. No local foramachados um pé-de-cabra,várias sacarias de café epedaços de corda.

Beberam todase se agrediram

Dois amigos decidirambeber tudo o que podiamem plena quarta-feira, dia18, a partir das 15 horas econtinuaram assim até às22 horas, quando entãocomeçaram a se agredircom ofensas, chutes e so-papos de lado a lado. Ofato aconteceu perto doEpidauro e envolveu A.R.P.,de 32 anos, e A.L.R., de21.

Este último afirmou à po-lícia que a bebedeira iamuito bem quando ele avi-sou o amigo que ia embo-ra, pois já era tarde. AíA.R.P. ficou nervoso e co-meçou a chutá-lo, acertan-do até um orelhão que ha-via perto. Para se defen-der, A.L.R. também revi-dou e lesionou o cotovelodireito do amigo bebum.

Ambos foram então le-vados pela polícia militar àdelegacia.

Apanhou e teveroupa rasgada

Uma moça de 20 anos,J.A.O., foi agredida poroutras duas (Joseane eMarcela) na Perimetral, natarde do dia 18, perto deonde funcionava a faculda-de de Educação Física daFEUC. As agressoras des-feriram tapas, chutes emordidas contra J.A.O. eesta, embora não revelas-se o motivo, alegou que foipor “motivos fúteis”. Quan-do a polícia militar chegouao lugar, a vítima, que es-tava acompanhada damãe, estava com as rou-pas todas rasgadas.

Furtou celulare fez ameaças

V.H.T., de 27 anos, ex-namorado de A.S.L., de 22anos, foi preso na manhãdo dia 17 quando apare-ceu na delegacia. Motivo:ele havia acabado de fur-tar o celular de sua ex-na-morada e feito ameaçascontra ela, que chamou apolícia militar.

‘Ex’ é preso porameaçar matar

R.D.S., de 35 anos, ex-marido de E.A.S., de 33,foi na manhã do dia 13 atéa loja onde ela trabalha, narua João Gabriel Ribeiro,centro da cidade, e disseque iria matá-la. Ela cha-mou imediatamente a polí-cia e informou que tem in-clusive uma ordem judicialde proteção contra o ex-marido. Os policiais abor-daram o “ex” ainda na en-trada da loja e encontra-ram em sua cintura umafaca de cozinha, com aqual ele a ameaçava. Foi-lhe dada voz de prisão emflagrante e ele foi levado àdelegacia, onde o delega-do Noronha confirmou suaprisão por ameaça, deso-bediência à ordem judiciale flagrante por porte dearma branca.

Notebook e câmerafurtados no centro

L.F.P., de 51 anos, propri-etário de uma casa na ruaJosé Teodoro, no centro,encontrou sua residênciatoda revirada e dela foramfurtados um notebook euma câmera digital. Ele ha-via saído para viajar e, aovoltar, viu a casa arromba-da. A polícia achou uma bar-ra de ferro usada para abriruma das portas. O fatoocorreu domingo, dia 15.

Jóias e celularem uma sacola

No dia 18, às 06h30, ocomerciante W.A.P., de 45anos, chegou ao local detrabalho, na Vila Pereira, eachou o portão de entra-da aberto. Após averiguartudo lá dentro encontrou ascoisas aparentemente emordem, sem faltar nada.Alguns minutos depois, po-rém, sua tia, que mora naparte de cima do estabe-lecimento, o avisou quehavia encontrado uma sa-cola abandonada e, den-tro dela, havia jóias e umcelular. Tia e sobrinho dis-seram à polícia que nãosabiam a origem daquilo.

Droga: flagrantesem dois bairros

Um menor de 14 anosfoi apreendido na noite dodia 13 no Vale do Reden-tor após ser flagrado ven-dendo droga na praça. Eleescondia as drogas atrásde um arbusto e tinha con-sigo certa quantia em di-nheiro e, no local, ocultavaalguns invólucros de plásti-co com cocaína.

Na noite do dia seguinte,na praça da Vila Pereira,dois adultos também fo-ram surpreendidos quandoestavam com droga. M.G.,de 25 anos, e R.B.C., de24, tinham pequenas por-ções de maconha, que ale-garam ser para consumopróprio. O segundo haviaescondido a droga no inte-rior do carro que dirigia.

Caminhão arranca árvore no bairroda polícia e a chamada dosbombeiros, para que estesserrassem a árvore e libe-rassem o caminhão, queteve parte da carroceriadanificada. REPORTAGEM

A carroceria do Volvo puxou a árvore comtal força que a arrancou, com raiz e tudo

A polícia militar chegou rápido ao local do acidentepara cercar o lugar e socorrer as vítimas

REPORTAGEM

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GISELLE TORRES BIACO

O diagnóstico veio comouma bomba, em setembrodo ano passado: cirrosecriptogênica que vinha cau-sando a paralisação do fí-gado e que lhe permitiriauma sobrevida de no má-ximo dois meses.

Começava, então, amaior de todas as lutas navida do rio-pardense MárioCelso dos Santos, de ape-nas 38 anos. “Por diversasvezes tive que ir ao prontosocorro para extrair águada barriga, que se acumu-lava porque o fígado esta-va parando de funcionar,fiquei amarelo e adquiri umapsoríase por causa do es-tado emocional”, lembra.

Foi aí que no dia 21 dedezembro de 2011, Máriopassou a integrar a lista deespera por um transplan-te, indicado pelos médicoscomo a sua única chancede cura. “Eu consultava obando de doação umas 30vezes por dia, para saberem qual lugar da fila euestava. Dormia com o ce-lular na mão na esperançade que ele tocasse a qual-quer momento”, conta.

E ele tocou em duasoportunidades, mas Márionão conseguiu o transplan-te em nenhuma delas, jáque da primeira vez adqui-riu uma infecção e, da se-gunda, o órgão do doadornão estava em boas con-dições. “Pensava em de-sistir, fiquei desanimado,deprimido, achava quemorreria sem ter tentado.”

Mas no dia 29 de feve-reiro, faltando alguns minu-tos para a meia noite, Má-rio recebeu a ligação quemudaria para sempre suavida. O órgão compatívelcom o seu tipo sanguíneo,tamanho e todas as outrascaracterísticas que sãoavaliadas nestes casos es-tava disponível na Uni-camp, em Campinas.

Detalhe interessante éque a cirurgia foi feita nadata marcada para seucasamento civil. “Como eujá estava me preparandotodos os dias para o cha-mado, deixei tudo certopara que minha mãe merepresentasse no cartório.Então eu falo que minhaesposa casou-se com mi-nha mãe”, brinca.

Ele diz que tinha consci-ência de que poderia nãomai voltar da cirurgia, masque precisava tentar. “Seeu não voltasse, certamen-te faria o mesmo bem quefizeram para mim e doaria

todos os meus órgãos.”O fígado recebido por

Mário foi doado pela famí-lia de um jovem de 24anos, que naquele dia ha-via morrido vítima de umacidente de moto. “É umasensação estranha a dereceber um órgão de ou-tra pessoa. Na verdade, euestou vivo porque ele mor-reu. Foi uma atitude nobredessa família; penso quepara esta mãe, é como se

uma parte do seu filho ain-da estivesse vivo. Apesarde não ter intenção de co-nhecer esta família, peçoem orações por ela e pelapessoa que morreu parame dar a vida.”

Lembranças

Transplantado há quatromeses, Mário diz que ulti-mamente tem refletido so-bre sua vida e sobre tudoo que passou até agora.

Foram mais de oito horasde cirurgia, 62 pontos, oitodias no Hospital das Clíni-cas da Unicamp, sendo cin-co deles na UTI, e mais45 dias em sua casa total-mente isolado das pesso-as. “No início eu tinha quetomar 30 comprimidos pordia por causa do perigo derejeição, agora passei atomar 16, mas há umameia dúzia que terei deconviver por toda a vida.

Aos 38 anos, rio-pardense recebeu fígado de jovem que morreu em acidente de moto

Doação de órgãos: a morte dá lugar à vida

Por causa do excesso deremédios sentia muitasdores no estômago, atévomitar umas seis ou setevezes por dia. No primei-ro mês eu só dormia sen-tado por causa do corteque é muito grande. Pen-so em tudo que já passeie vejo que a gente vivefazendo planos, mas derepente tudo pode mudar,da noite para o dia.”

Lição de vida

Para Mário, que agora serecupera bem e é acom-panhado pelos médicos daUnicamp, sua vida mudoumuito desde o dia que re-cebeu a notícia da doença.“Fiz planos, comprei moto,trabalhava durante o dia eà noite e agora estou aqui,dependendo de outras pes-soas. Minha esposa Liliantem muita paciência comi-go, a família me apoia. Digoque todos ficaram doentesjuntos. No início eu não po-dia me sentar e fazia as ne-cessidades na cama mes-mo, então tinha que sertrocado pelas enfermeiras.Está redondamente enga-nado quem pensa que émelhor do que o outro.”

Importância da doação

O Brasil atingiu a marcade 23.397 transplantes em2011, um número recorde.Em uma década, o paísmais que dobrou o núme-ro de cirurgias - o aumen-to foi de 124% em relaçãoa 2001, quando foram re-alizados 10.428 procedi-

mentos. Apesar do avan-ço, 48% das famílias ain-da não aceitam a doaçãode órgãos.

De acordo com o Siste-ma Nacional de Transplan-tes do Brasil, mais de 70%dos órgãos passíveis deser transplantados nãosão aproveitados. Alémdas di f iculdades comtransporte e infraestrutu-ra, outros motivos do des-carte são a recusa famili-ar, a parada cardíaca dopaciente e os examessorológicos positivos.

Sobre esta realidade,Mário cita a sua própriavida como exemplo.“Quando ouvia falar sobredoação de órgãos, trans-plantes, eu achava quetudo isso era algo distantede mim e de minha famí-lia. Mas tive a prova deque pode acontecer comqualquer um. A sensaçãode acordar de volta depoisda cirurgia é maravilhosa.E pensar que isso depen-de da morte cerebral dealguém... Tem gente queestá na fila à espera de umórgão há 14 anos. Eu tivea sorte de encontrar umdoador totalmente compa-tível, mas muitos não têm.Por isso, quanto mais fa-mílias fizerem este gesto deamor ao próximo, maispessoas poderão ter achance de viver. É só pen-sar que amanhã você po-derá estar na fila, ou vaimorrer esperando.”

Doador

De acordo com o Minis-tério da Saúde, o Brasilpossui 548 estabelecimen-tos de saúde e 1.376 equi-pes médicas autorizadas arealizar transplantes. O Sis-tema Nacional de Trans-plantes está presente em25 estados do país, pormeio das Centrais Estadu-ais de Transplantes.

Para ser um doador, nãoé necessário fazer nenhumdocumento por escrito.Basta que a sua famíliaesteja ciente da sua von-tade. Assim, quando forconstatada a morte ence-fálica do paciente, uma oumais partes do corpo queestiverem em condições deserem aproveitadas pode-rão ajudar a salvar as vi-das de outras pessoas. Al-guns órgãos podem serdoados em vida: parte dofígado, um dos rins e par-te da medula óssea.

Mais informações peloDisque Saúde – Transplan-tes: 0800 61 1997;email: [email protected].

Mário Celso e a esposa Lilian

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

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EDUARDO ERON

Quem passa pela Perime-tral e observa um terrenolocalizado entre uma bici-cletaria e uma empresa quevende veículos talvez nãose lembre que, há menosde um ano, aquela área erasó mato, entulho, pedrase muita sujeita. O local eraum criadouro de escorpi-ões, baratas e ratos, en-tre outros bichos, e esta-va abandonado.

Agora, depois que Mar-lene Aparecida de Paula, de43 anos, passou a morarali em companhia do pin-tor Mateus (Jônatas AlvesRibeiro), o visual mudou.As pedras, mato e entu-lhos foram retirados e subs-tituídos por pés de giras-sol, mandioca, feijão, qui-abo, jiló, berinjela, couve,hortelã, e alfavaca. E Mar-lene foi quem plantou tudosozinha, após carpir pes-soalmente toda a áreacom enxada.

Antes, porém, foi preci-so colocar toda sujeira queali existia em duas caçam-bas e dois caminhões.Mateus a auxiliou nestaetapa, até porque Marle-ne ainda convalescia deuma cirurgia para a reti-rada de 20 pedras na ve-sícula e era recém-chega-da da roça. Com seis fi-lhos, ela tem três hérniasde disco e grave proble-ma de coluna, o que, te-

oricamente, a impediriade pegar em enxada.

“Fui proibida de trabalharpelo médico e cai em de-pressão”, recorda, lem-brando que sempre foi al-guém que trabalhou e qua-se sempre na roça, espe-cialmente na colheita decebola, cenoura e beterra-ba. “Não sei ficar parada etambém não queria fazera cirurgia da hérnia, que omédico recomendou”.

Marlene conta que, emdecorrência da depres-são, ficou um longo perí-odo só de cama ou den-tro de casa, sem vonta-de de fazer nada. O mé-dico lhe dissera que, senão fizesse a cirurgia, iriaparar de caminhar.

Quando, porém, conhe-ceu Mateus e foram mo-rar juntos, ela sentiu queprecisava reagir e decidiufazer daquele terreno

Cuidando do alheio como se fosse próprioMarlene limpou a área e, mesmo com grave problema de saúde, plantou de tudo

Mesmo com três hérnias de disco, Marlene trabalha diariamente no terreno

Onde antes havia pedras, entulhos,escorpiões e ratos existem agora hortaliças

abandonado o seu pomare jardim. As hérnias de dis-co, entretanto, a impedi-am de fazer muita força eas dores constantes, sóaliviadas com analgésicos,limitaram muito seus mo-vimentos. Além disso, elatem uma perna e um bra-ço mais curtos que os de-mais, o que limita seusmovimentos.

“Para mim, capinar eplantar neste terreno temsido uma distração para aminha mente e não pensoem parar”, admitiu. “Eugostaria agora que alguém

me doasse telas de alam-brados para que pudés-semos fechar essa área,pois aqui entram muitasgalinhas e cachorros eeles estragam muita coi-sa que eu planto”.

Muita gente que passapela Perimetral ou quemora perto de Marlene atem encorajado a continu-ar. Frases como “Aqui eraum lixo e agora está fican-do bonito”(...) “Você em-belezou o bairro” (...) “Va-mos trazer semente e,depois que as verdurascrescerem, vamos com-

prar de você”, são cons-tantes agora.

O exemplo de Marlenedemonstra que qualquercidadão de boa vontadepode fazer a diferença,mesmo que more aolado de entulhos e ma-tos. O labor na terrapode livrar pessoas deproblemas psíquicos eainda embelezar espa-ços que necessitem des-se tipo de trabalho vo-lun tá r io . Que mu i tas“Marlenes” surjam emSão José do Rio Pardo!A cidade agradecerá!

REPORTAGEM

REPORTAGEM

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Moradoras pedem também que D.E.R. sinalize melhor a rodovia Lupércio Torres

Muito lixo e até sofá velho no ‘Santa Luzia’

Algumas moradoras doJardim Santa Luzia entra-ram em contato com a re-dação do jornal esta se-mana para solicitar a di-vulgação de alguns proble-mas antigos que, apesardas solicitações, demorammuito para ser soluciona-dos.

Os principais problemasmencionados por elassão: acúmulo de mato ede entulho no acostamen-to por onde as pessoasandam, resultando tam-bém no acúmulo de águaem vários locais e em cri-adouros de mosquitos;lixo espalhado e não re-

colhido; má sinalizaçãohorizontal da pista da ro-dovia Lupércio Torres,com os sinais apagados elevando perigo à noite aosmotoristas que entram esaem da cidade.

Nesta semana, alémdesses problemas, as mo-radoras enfrentaram outroque ocorre esporadica-mente: o caminhão (ter-ceirizado, talvez) usadopela Prefeitura para a co-leta de lixo na cidade es-palhou pelo acostamentodaquele bairro boa partedos sacos plásticos querecolheu. O “cenário” de-pois disso, obviamente,

expôs a poluição causadapelo “vôo” do lixo ao lon-go da rodovia, causandorevolta em quem mora ali.

Uma dona de casa in-formou ao jornal que amaior parte desses proble-

mas ocorre desde o Bon-sucesso até depois daigreja de Santa Luzia. “Háentulhos ao longo da pistaque estão aqui há meses”,assegurou ela, citando atésofás velhos não recolhi-dos e outros materiais,que acumulam insetos e

Moradores do bairroMaria Boaro, mais especi-ficamente os que residempróximos à praça princi-pal, solicitaram esta se-mana ao jornal que divul-gue o que a foto expõe:o vazamento contínuo deesgoto, levando maucheiro e desconforto aquem está por perto. Elesdisseram que o problemajá dura bastante tempo ea Prefeitura, até quinta-feira (19) não havia to-mado providências, em-bora tivesse sido solicita-da a isso.

Perto do local onde háo acúmulo de líquido e su-jeira mostrados na fotohá uma boca-de-lobo quetambém está com proble-

mas. Ela também estácom vazamento e escoa,rua abaixo, tudo aquiloque dela transborda, em-bora em quantidade umpouco menor. Dependen-

Um enorme buraco lo-calizado bem perto daCentro da Terceira Idade,na área de lazer do Tar-tarugão, continua nãoapenas aberto como tam-bém oferecendo perigoaos pedestres que andampelo lugar. O buraco apa-receu há quase três me-ses e deve ter surgido emdecorrência de uma redede esgoto antiga que es-tourou com chuvas.

A Prefeitura providen-ciou a troca das grandestubulações de concreto,mas não concluiu o servi-ço. Antes, colocou umcavalete amarelo dentro

do do horário o cheiro émuito forte e, se há ven-to, o odor de espalha porboa parte do bairro. Asdonas de casa esperamque isso seja solucionado.

do buraco ainda aberto e,talvez para alertar os pe-destres que passam por ali,jogou um tronco de árvo-re para chamar a atenção

ao perigo de uma queda.Não se sabe se há pre-

visão de que o serviçoseja concluído nos próxi-mos dias.

Esgoto a céu aberto no Maria BoaroBuraco enorme continua aberto

enfeiam todo o percurso.Ela disse estar falando

não apenas por si mes-ma e sim por várias mo-radoras, que gostariam dever a Prefeitura e o D.E.R.tomarem as respectivasprovidências. Lembrou, in-clusive, que há “degraus”

O caminhão usado estasemana pela Prefeitura

recolheu o lixo na cidadee este acabou “voando”

pela rodovia

Lixo doméstico colocado por moradoresnuma das entradas do bairro para a rodo-

via e não recolhido

FOTOS REPORTAGEM

Sofá velho ao lado do “Pardinho”,espaço criado pela Prefeitura para acolher

lixo: cena constante no lugar

em alguns lugares da pis-ta e que o órgão estadu-al necessita consertar.(Esse mesmo problemaexiste também na rodo-via para o Cassucci, es-pecialmente entre a Usi-ninha e a entrada para oBuenos Aires).

Neste buraco há água e esgoto misturados, provocandomau cheiro e desconforto aos moradores

REPORTAGEM

Um cavalete e um tronco de árvore foram jogadosno buraco para chamar a atenção dos pedestres

REPORTAGEM

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O espetáculo de butoh“Dusting powder to you,Elis” será apresentado sex-ta-feira, 27, na Fábrica deExpressão, por meio doPrograma de Ação Cultu-ral, da Secretaria de Esta-do da Cultura e Prefeiturade São José do Rio Pardo.A direção, interpretação eprodução é do ator JoãoRoberto de Souza, maisconhecido por João Butoh,e os interessados podemretirar ingressos gratuita-mente na secretaria daFábrica, a partir de segun-da-feira, 23.

De acordo com a asses-soria de imprensa da Pre-feitura, o nome do espe-táculo, “Dusting powder”,que significa talco, refere-se à cor branca dos figuri-nos, do cenário e da ma-quiagem que o bailarinousa sobre todo o seu cor-po, exalando perfume detalco como forma de cari-nho a uma artista muitoespecial que foi Elis Regi-

Espetáculo de ‘butoh’ lembra Elis Regina“Dusting powder to you, Elis” é o nome do evento, gratuito, na noite do dia 27

na. “O espetáculo tem início

no suposto momento desua morte, e todo o de-senrolar do mesmo se pas-sa como um flashback emsua mente. A coreografiafoi baseada em gestos dacantora, registrados emvídeos durante sua carrei-ra. Esses gestos foram in-corporados ao butoh, atin-gindo uma proposta cêni-ca que desmistifica o ladohumano da cantora, o qualé revelado sob o prismamãe-mulher-artista”, expli-cou o artista.

Ele comenta que a trilhasonora não acompanha aordem cronológica da car-reira de Elis e as músicasforam colocadas em se-qüência, de modo que pa-recesse que a própria can-tora estivesse contando(revivendo em flashback)a sua história.

A trilha sonora traz aindatrecho original do show “Fal-so Brilhante”, marco histó-

rico da música popular bra-sileira que ficou em cartazpor quase três anos emSão Paulo. “Atrás da Por-ta”, “Arrastão”, “O Bêba-do e a Equilibrista”, “OTrem Azul”, “Fascinação”,“Essa Mulher”, são algumasdas músicas utilizadas.

João ButohAtor, bailarino, coreógra-

fo, figurinista, cenógrafo,diretor, professor, maitre deButoh, jornalista. Participouem dezembro de 2009 dascomemorações dos 50anos do butoh em Ban-gkok – Tailândia como pro-fessor ministrandoworkshop e intérprete como espetáculo “Venezhvela”.

Em 2010 voltou a Ásiapara Homenagear KazuoOhno no 3º Nyoba KanButoh Festival em KualaLumpur-Malásia e 6TH In-ternational Butoh FestivalThailand em Bangkok-Tai-lândia.

Considerado o maior ex-poente da dança butoh la-tino americano e um dosgrandes nomes do Butohmundial, João Butoh é ofundador e diretor daOgawa Butoh Center,onde pesquisa e desen-volve a técnica Aiar Bu-toh de sua autoria.

A Fanfarra Natal Merli (Fa-name) esteve no domin-go, 8, participando do 14ºConcurso Nacional de Fan-farras e Bandas (Confa-ban), em Resende, Rio deJaneiro. A Faname conquis-tou o 4° lugar dentre 14fanfarras de diversos es-tados, e ainda garantiumais uma etapa que serárealizada na cidade de Jam-beiro, São Paulo, no dia 5de agosto.

No talento individual, oMor Wellyngton conquistouo 1° lugar, e a baliza AnaLaura conquistou o 3° lu-gar.

De acordo com o regen-te José Gabriel André, estafoi a primeira vez que a

CRÔNICA (CAUSO)

A “manta” da

Bainha do BiéGABRIEL FRANCISCO JUNQUEIRA DE ANDRADE

O Celião de Paula, o fa-moso “boi gordo” é umamigo nosso aqui de RioPardo. Bonachão, bom deconversa e “jeitoso” comoninguém.

Usuário do Mangalarga,sempre participa de caval-gadas e romarias aquipela região.

Um dia chegou de man-sinho e me perguntou:

- Ô Bié, você não temuma eguinha mansa parao “Jão” meu filho? Ele temseis anos, adora andar acavalo e acho até que vaicriar Mangalarga quandocrescer!!!

Pensei comigo: Tá nahora de incentivar essemoleque! De cara lembrei-me da “Bainha” – mesti-ça Mangalarga X Piquira,mansa, boa de boca, idealpara crianças.

- Olha, Celião, tem a“Bainha”. Acho perfeitapara o João.

- Quanto você quer porela?

- Ah, não sei. Manda oseu filho ir até à fazendapara experimentar.

O João montou, galopoue adorou.

Lá vem o Celião denovo.

- Bié, vou te fazer umaproposta. Tenho umamula de carroça que ser-ve até para sela. Além domais é mestra para sul-car cebola...

Epa! – pensei com osmeus botões... essa mulame serve!

- Celião, essa mula étudo isso mesmo?

- Claro que é! Mestra,treinada e ainda por cima,preta!

Fechei o negócio alimesmo, sem ver a mula,na pura confiança!

- Pode buscar a “Bai-nha” e manda a mula.

Fui viajar pensando naalegria do menino e con-tente com a barganha.

Mais tarde, curioso, ligueipara o Poleca, nossopeão...

- E aí, Poleca, e a mula?- Gabriel, não quero te

desapontar, mas a mulanão é criança não!!! Já“ruçou os óios e balangouos beiços” (me omitindooutros defeitos que só fuisaber mais tarde).

Recomendei ao Poleca:- Põe ela na carroça do

retiro para puxar silageme vamos ver.

No dia seguinte o Pole-ca me telefonou:

- Gabriel, a mula, “numguentou” a carroça não.Ela “ajoeiô” com a carga!

- Então, Poleca, mandaela sulcar cebola, vai verque ela está destreinadana carroça.

À tarde, outra ligaçãodo Poleca:

- “Óia, a mula surcô vin-te metro e deitô no cebo-lá! Num vai nem cum fur-micida no rabo”!!!

Eu, já irritado com o pés-simo negócio, falei para oPoleca:

- Manda o Piluque (co-nhecido comprador de ca-valo velho para abate emetido a entendedor deidade equina) vir buscar amula e esquece esse as-sunto.

Voltando para a Fazen-da, encontrei o Piluque naestrada de Itobi, sem amula.

- Uai, Piluque? E a mula?_ - “Ah, Gabrié, óia lá pro

lado da Barra... os bichofazendo rodeio no céu...aquela mula nem matadôaceita: ela é cega, surda,e tem trinta e oito anos...só pra urubu mesmo!!!

P.S: O “Jão”, filho do Ce-lião, hoje com quinzeanos, continua todo gar-boso e feliz participandodas cavalgadas e romari-as na Bainha.

Foi aberta há poucos diase permanecerá até agostouma exposição no MuseuRio-Pardense Arsênio Frigosobre a Revolução Consti-tucionalista de 1932. Sãocartas e encomendas en-viadas aos combatentes daépoca pelos familiares,além de muitas fotografiase postais. As visitas podemser feitas de segunda asexta, das 8h às 17h, e nosdomingos das 18h às 22h.

Elisa Mori, curadora doMuseu, explica que boaparte do material veio defamílias que moravam emSão José do Rio Pardo naocasião e que tinham pa-rentes lutando no conflitoarmado. “As pessoas quenão conhecem este mo-mento da história, agoratêm a oportunidade de sa-ber o que esta Revoluçãosignificou para o município,estado e país”, lembrou.

A Revolução Constitucio-nalista completou 80 anos

O artista João Butoh já se apresentou em váriospaíses e até ministrou cursos na Tailândia

Exposição no Museu sobre revolução de 32no dia 9 de julho. Ela foi omovimento armado ocor-rido no Estado de São Pau-lo, entre julho e outubro de1932, tendo como objeti-vo a derrubada do gover-no provisório de GetúlioVargas (derrotado nas elei-ções de 1930) e a promul-gação de uma nova cons-tituição para o Brasil.

Foi a reação paulista àrevolução de Vargas em1930, que acabou com aautonomia dos estados,impediu a posse de JúlioPrestes na presidência daRepública e derrubou dopoder o paulista e presiden-te da república WashingtonLuís, colocando fim à Re-pública Velha e invalidando

a Constituição de 1891.A Revolução de 1932

teve um total de 87 diasde combates - 9 de julhoa 4 de outubro - , com umsaldo oficial de 934 mortose várias cidades do interiorde São Paulo bastante da-nificadas pelos combates.Foi o último grande conflitoarmado dentro do Brasil.

Faname: bons resultados fora de casa e garantia de participação na próxima etapa

Faname disputou em umacidade fora do Estado deSão Paulo. “Gostaríamos de

agradecer o apoio da Pre-feitura de São José do RioPardo, a coordenadora da

banda Maria de FátimaFreire, e a todos que acre-ditam em nosso trabalho”.

Faname fica em 4° lugar no Rio de Janeiro

Alunos da escola Professora “Hilda Silva”, de Mococa, visitaram o Museu Rio-pardense

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Page 12: Gazeta do Rio Pardo 2606

21 DE JULHO DE 2012 - Pág. A- 12

Tecnologias do carro são coisa do passadoDIVULGAÇÃO

THIAGO MORENO

FONTE: ICARROS

Equipamentos obrigató-

rios no mercado brasileiro

só a partir de 2014, freios

ABS e airbag foram desen-

volvidos há muitas déca-

das. O que dizer do rádio,

então? O que poucos sa-

bem é que muitas tecno-

logias que estão a bordo

dos veículos hoje em dia

são bem antigos e ainda

têm muito a evoluir.

O Citroën DS e o Merce-

des-Benz Classe S denun-

ciam a idade de alguns sis-

temas. O primeiro, por

exemplo, possui suspen-

são auto-regulável desde

o seu lançamento, em

meados da década de

1950. Na primeira remo-

delação do carro francês,

em 1967, vieram os faróis

direcionais. Já o alemão

utiliza freios ABS desde

1978 e incorporou a bolsa

inflável em 1980.

Solta o som

Os primeiros aparelhos

de som do início do século

XX eram verdadeiros ar-

mários, mas, conforme

foram se aperfeiçoando,

também se tornaram mais

discretos nas cabines dos

automóveis. De meros re-

ceptores de ondas curtas,

médias e longas, passa-

ram a contar com as fre-

quências AM e, posterior-

mente FM. Na década de

1950, já havia dispositivo

nos EUA para tocar discos

dentro do carro.

Em 1979, a Sony lançou

o primeiro sistema de som

automotivo capaz de re-

produzir fitas no formato

cassete. Era o modelo XK

20. Em 1984, chegava o

primeiro toca CD, seguido,

dois anos de pois, pelo pri-

meiro CD Player automo-

tivo com disqueteira para

dez discos. Em 2002, era

vez de ser incorporado ao

rádio um disco de memó-

ria, como nos computado-

res. O formato USB che-

gou em 2006, seguido em

2007 pela conectividade

via Bluetooth. Longo ca-

minho desde o pequeno

rádio de 6V que equipava

os primeiros Volkswagen

Fusca no Brasil, não?

Mas, e o futuro? Mar-

cos Uematsu, gerente de

som automotivo da Sony

do Brasil explica: “esque-

ça o CD Player. Nossas

pesquisas apontam que,

cada vez menos pessoas

utilizam este formato”. Ao

invés disso, comece a

imaginar o som de seu

carro como um centro de

entretenimento, que vai

agregar desde música até

TV, GPS e interação com

a internet. O mundo vir-

tual, segundo Uematsu, é

“uma tendência inevitável”.

Pare agora!

ABS não é sopa de letri-

nhas. Significa Anti-Lock

Braking System ou siste-

ma antitravamento dos

freios. Sua história remon-

ta ao início da era da avi-

ação a jato, na década de

1950, já que foram os

aviões os primeiros a utili-

zá-lo. Ao contrário do que

muitos pensam, o ABS

não serve para melhorar

a força de frenagem do

carro. Ele garante uma

frenagem segura em

qualquer superfície, seja

lisa ou aderente.

Para isso, o ABS utiliza

sensores nas rodas que

identif icam quando os

pneus travam. Aliviando e

retomando a força aplica-

da aos freios de forma re-

petida, o sistema evita

que o carro derrape du-

rante uma frenagem.

Imagine que, em 1978,

com três sensores, o pri-

meiro equipamento de

ABS adaptado pela Bosch

em um Mercedes-Benz

Classe S pesava mais de

6 kg. Hoje, não passa de

1,5 kg e funciona com o

mesmo princípio. O segre-

do está na informatização

intensiva do sistema, que

está integrado também

aos controles de tração e

estabilidade.

Por exemplo, se você

acelerar demais em uma

curva e sair de lado, o

controle de estabilidade

aciona o ABS para travar

as rodas de um lado do

carro e o colocar nova-

mente na trajetória. O

controle de tração faz a

mesma coisa: numa situ-

ação de baixa aderência

em que uma roda de tra-

ção está girando mais que

a outra, o ABS é utilizado

para equalizar a rotação

das rodas.

E o futuro do ABS conti-

nua neste caminho. “Cada

vez mais, o sistema terá

mais sensores e dará res-

postas mais rápidas à cen-

tral eletrônica do carro

para garantir sempre uma

condução segura”, com-

pleta Glauci Toniato, ge-

rente de marketing de pro-

duto da Mercedes-Benz.

Santa bolsa

protetora

Você sabia que o airbag

não era permitido nos

EUA? Pois é, acontece

que em muitos estados

daquele país, o cinto de

segurança não era obriga-

tório e a falta desse item

combinado às bolsas inflá-

veis de ar fazia uma com-

binação fatal. Mas isso foi

há muito tempo.

A história desse sistema

também tem origem no

Classe S, em 1980. Foi

nele que o airbag apare-

ceu pela primeira vez em

um carro de produção.

Detectando um impacto,

o sensor dispara um sinal

para central eletrônica que

comanda a abertura das

bolsas de ar, que aliviam

o solavanco da batida.

O airbag evoluiu; está

menor e mais eficiente,

pois conta com sistemas

detecção do peso do ocu-

pante e pode abrir em fa-

ses para diminuir o im-

pacto. Antes restrito ao

compartimento do volan-

te, o airbag pode cobrir

virtualmente todo o car-

ro. Ele está nos bancos,

janelas, colunas e até sob

o painel para proteger os

joelhos do motor ista.

“Hoje em dia, os carros

já são desenvolvidos pen-

sando no airbag, pois

está inserido na estrutu-

ra do veículo”, acrescen-

ta Glauci. “Os sensores

contam mais com a de-

saceleração do carro que

com o impacto em s i

para tornar o tempo de

resposta mais curto”,

completa.

O equipamento será

cada vez menor e com

mais sensores para se

adaptar tanto ao impac-

to como às necessidades

do ocupante, que variam

de acordo com o peso e

a altura.

Suspensão regulável já era realidade na década de 1950

Page 13: Gazeta do Rio Pardo 2606

21 de julho de 2012 - A-13

Obras inacabadas aborrecem sitiantesEles citam a falta de manutenção de estradas rurais, ruins antes mesmo das chuvasMoradores e proprietári-

os de terra em algumas

regiões do município estão

bastante insatisfeitos com

as condições de trânsito

das vias de acesso pelas

quais passam diariamente.

Reclamam muito da preca-

riedade de algumas estra-

das rurais e também de

algumas obras iniciadas há

bastante tempo e não con-

cluídas pela Prefeitura.

Esse é o caso do Sítio Po-

cinha, na região conhecida

como Sertão Grande, onde

a Prefeitura fez uma ponte

sobre um riacho, abriu um

desvio para o trânsito pro-

visório de veículos e largou

tudo assim. O proprietário

do sítio, José Marcelino Ga-

zola, disse que a ponte foi

feita há quase dois anos e

até agora a obra não foi

concluída.

“Precisei arrumar pesso-

almente o desvio feito pela

Prefeitura para que os ve-

ículos continuassem pas-

sando”, disse Gazola. “Co-

meçaram essa obra, que

é pequena, e não termi-

naram até hoje”.

Ele diz que dois veículos

quase caíram no riacho e

que a ponte construída,

mas não concluída, está

servindo apenas de cria-

douro de insetos ao redor,

já que empoça constante-

mente água e esta não

tem vazão. “Já conversei

com muitas pessoas e de-

pois disso um vereador e

o prefeito vieram aqui.

Gente da Prefeitura veio e

deu uma mexida, mas de-

pois pararam tudo outra

vez, sem concluírem o ser-

viço. Se eu não tivesse ar-

rumado o desvio essa pas-

sagem estaria intransitá-

vel”, garantiu Gazola.

As chuvas que caíram

esta semana deterioraram

ainda mais a já precaríssi-

ma estrada de acesso à

região do Sertão Grande.

Gazola diz que em alguns

locais “a estrada é tão

ruim que dá medo”. Ele

afirmou, entretanto, que

tem esperança de que a

Prefeitura faça alguma

melhoria. “Acho que uma

O grande espaço de ci-mento construído paraa prática de skate (Ska-te Rio Pardo) está sen-do utilizado por grafitei-ros para a transmissãode mensagens dos maisd iversos conteúdos.Uma delas, e que talvezseja a que mais chamea atenção de quempassa pela calçada daPerimetral, prega a Paz.A palavra foi pintadanuma área consideráveldo local e, de certa for-ma, destoa (no bomsent ido) das demais

Grafiteiros passam mensagens no Skate

A ponte foi construída pela Prefeitura mas a passagem porela nunca foi feita e a obra está parada há quase dois anos

Moradores dizem que as chuvas deterioraram ainda maiso estado atual das estradas de acesso ao Sertão Grande

administração tem que

pegar um serviço e fazer

tudo, principalmente um

serviço pequeno desses”,

argumentou. “Porque se

ela não dá conta de uma

obra assim, como será

quando pegar um serviço

grande?”

mensagens encontradasem outros espaços da-quele ambiente.

Num outro espaço amensagem é oposta,apregoando “revolução”,com algumas letras escri-tas de trás para frente,num estilo bem criativo,mas com sujeira amonto-ada no local. Outra men-sagem fala de “fé emDeus” e apresenta algunssinais próximos não mui-to fáceis de decifrar.

Tudo muito criativo, en-tretanto, a conservaçãodo local deixa a desejar.

Um idoso passa bem próximo ao pedidode “Paz”, escrito em local bem amplo

FOTOS REPORTAGEM

A fé em Deus é um dos textos apregoadosno local, mas há também sinais estranhos

FOTOS REPORTAGEM

Page 14: Gazeta do Rio Pardo 2606

A-14 - 21 de julho de 2012

Índigo, a geração que veio transformarPara filósofa, as ‘crianças índigo’ têm o papel de ajudar na transformação do mundo

GISELLE TORRES BIACO

Se você é pai, mãe, pro-fessor ou profissional e jáficou perplexo diante dasatitudes das crianças des-ta nova geração, entãopode estar diante de uma“criança índigo”. A expres-são tem chamado atençãopor estar se tornando cadavez mais comum e temsido, inclusive, abordadana trama da novela ‘Amor,eterno amor’, da Rede Glo-bo. O tema é de certa for-ma polêmico porque envol-ve crenças e, como todaquestão nesta esfera, geradiscussões e opiniões dasmais variadas.

Longe de qualquer polê-mica e apenas para cum-prir o seu papel de infor-mar, Gazeta entrevistouesta semana a filósofa Jú-lia Barany, proprietária daBarany Editora, detentorade um catálogo seleto deobras que seguem a linhaeditorial de ficção e nãoficção, abordando assun-tos como autoconheci-mento e desenvolvimentodo ser humano com basecientífica; espiritualidadesem vínculo institucional;saúde integral: corpo,mente, espírito; e educa-ção na família.

Júlia explica que pelonome genérico de criançasíndigo denomina-se a novageração de seres humanosque traz “característicaspsíquicas mais apuradas,como telepatia, clarividên-cia, premonição, recorda-ção de vidas passadas, em-patia, conhecimento tecno-lógico, talentos na arte, namúsica e na tecnologia jádesenvolvidos, sensibilidadeaumentada, valores éticose morais mais refinados, oque também gera revoltae agressividade quando acriança ou adulto não érespeitado ou não reconhe-cido, recolhimento e fugapsicológica. Alguns dizemque o DNA dessa geraçãoestaria alterado, num pro-

cesso de aperfeiçoamentoda raça humana”.

Segundo ela, estas crian-ças vêm com um senti-mento de realeza, e lhes édifícil aceitar autoridade im-posta por força, sem ex-plicação ou alternativa.“Elas se rebelam contradisciplina imposta pela cul-pa, mas respeitam o queé verdadeiro e honesto”,diz a filósofa, que informaque autores como P.M.H.Atwater, de “Além das Cri-anças Índigo - a consciên-cia da nova geração”, Ba-rany Editora, dizem que hámuito as crianças índigoestão nascendo, mas hou-ve um aumento dessesnascimentos desde 1982.

“A parapsicóloga NancyAnn Tappe elaborou umsistema para classificar aspessoas de acordo com acor da aura, na obra ‘Com-preenda a sua Vida atra-vés da Cor’. Segundo aautora, cada pessoa pos-sui certa cor na sua auraem função da sua perso-nalidade e interesses. Nocaso das crianças índigo,a aura é das cores anil ouazul, denotando uma es-piritualidade mais desen-volvida. Este conceito foiprimeiramente divulgadopelos autores Lee Carrolle Jan Tober, em seu livro‘Crianças Índigo’”, explicaJulia.

Segundo ela, as basescientíficas para o assuntoainda não são estabeleci-das, mas o caminho já foiiniciado neste sentido.“Para esse tipo de medi-ção são necessários outrosrecursos, não os recursoslaboratoriais conhecidos.Toda a ciência hoje cami-nha para o encontro entrea matéria e o espírito. Emuitos físicos já estão tra-balhando nesse sentido.Deparamo-nos com reali-dades e fatos que todosnós percebemos, sabemosde sua existência, mas nãotemos ainda ferramentaspara constatar sua veraci-

dade. Quem já não viven-ciou pensar numa pessoae essa pessoa liga ou secomunica com você de al-guma forma? Ou sonhoucom algo que se realizou?Ou pressentiu algo que defato aconteceu? Ou sabiade algo que não leu, nãoestudou, não viu?”

Raça raiz

As crianças índigo sãoconsideradas, pelos estu-diosos do assunto, comoa quinta raça raiz da hu-manidade. “É um conhe-cimento antigo que deno-mina de raça raiz cada ge-ração que traz novas ca-racterísticas. Houve qua-tro, desde o surgimentodo ser humano na Terra.Em seu desenvolvimento,primeiro foi formado ocorpo f ís ico, depois oemocional, em seguida omental e por fim o corpoespiritual”, diz Julia.

Como identificar

Autores de livros sobreo assunto dizem que acriança índigo tem altasensibilidade; excessivo

montante de energia; dis-trai-se facilmente ou tembaixo poder de concen-tração; requer emocional-mente estabilidade e se-gurança de adultos emvolta dela; resiste à au-toridade se não for de-mocraticamente orienta-da; possui maneiras pre-ferenciais no aprendiza-do, particularmente na lei-tura e matemática; podese tornar frustrada facil-mente porque tem gran-des ideias, mas a falta derecursos ou de pessoaspara ass is t i rem podecomprometer o objetivofinal; ela se prende pelonível de explicação, resis-t indo à memor izaçãomecânica ou a ser meroouvinte; não consegue fi-car quieta ou sentada, amenos que esteja envol-vida em alguma coisa doseu interesse; é muitocompassiva; tem muitosmedos tais como a mor-te e a perda dos ama-dos; se ela experimentarmuito cedo decepção oufalha, pode desistir e de-senvolver um bloqueio

permanente.

Como lidar

De acordo com Julia Ba-rany, para lidar com ascrianças índigo o mais im-portante é a disciplina,“pois sem isso essas cri-anças não têm como de-senvolver suas capacida-des. Elas precisam de pa-râmetros bem definidos,da autoridade verdadeirae honesta, e não impos-ta pela força ou por ritu-ais. Precisam de desafi-os à altura de suas ca-pacidades, senão resva-lam facilmente na apatiae na fuga. Muitas recor-rem às drogas por acha-rem que esse mundo éentediante e não as com-preende.”

Dicas de autores

· Os índigos são aber-tos e honestos; isso nãoé uma vulnerabilidade,mas a maior força. Sejaaberto e honesto, docontrário, eles não o res-peitarão.

· Marasmo pode trazerarrogância para os índigos,portanto não os deixe cairno marasmo. Se e lesagem de forma arrogan-te, isso significa que elesprecisam de novos desa-fios e novos limites. Ali-mente seus cérebrosmantendo-os ocupadosda melhor forma possível.

· Pais, professores eorientadores devem estaraptos para definir e man-ter limites claros, aindaque suficientemente fle-xíveis para mudar e ajus-tar esses limites quandonecessário, baseados nocrescimento emocional emental, pois os índigoscrescem rápido. Ser fir-me, mas justo.

· Mantenha a criança in-formada e envolvida.

· Evite dar ordem (ver-bos no imperativo). Ao in-vés de ordens verbais,utilize o toque para cha-mar a atenção deles.

Eles são muito sensíveisao tato (toque no ombro,aperto de mão, abraço,etc).

· Mantenha sua palavra.· Negocie com cada si-

tuação.· Não esconda nada e

não use linguagem abu-siva.

· Deixe sua emoçãomostrar amor e não ódio.

· Depois de tudo, sem-pre reúna com a criançae reveja se houve umaprendizado e crescimen-to após a repreensão. Apunição não funcionarácom essas crianças. Pu-nição é diferente de re-preensão. Punição é ba-seada na culpa enquan-to que repreensão é ba-seada num crescimentoou melhoramento.

Papel na sociedade

Acreditam os estudio-sos que as crianças índi-go têm como papel aju-dar na transformação domundo. “Elas são um de-safio aos valores obsole-tos e inúteis. Diante de-las, não dá mais paracontinuar no automatis-mo e na inconsciência.Pais, educadores e a so-ciedade em geral preci-sam crescer, desenvol-ver-se, evoluir moralmen-te, eticamente, em co-nhecimentos e em espiri-tualidade para atender àdemanda dessas crian-ças. A mentira não temvez com estas crianças,bem como a falsidade eo fingimento. Elas nosdesafiam a sermos ver-dadeiros, a nos aperfei-çoarmos como seres hu-manos e como socieda-de”, conclui a filósofa.

Serviço

Além das Crianças Ín-digo

Autor: P.M.H. AtwaterEditora BaranyAssunto: Educação e

Evolução da HumanidadePáginas: 240

ACI lança seu primeiro Mapa Urbano de São JoséA Associação Comercial

e Industrial acaba de pu-blicar a sua primeira edi-ção oficial e totalmenteatualizada do Mapa Urba-no (foto) da cidade, compatrocínio das empresaslocais e apoio do Sincopare da Prefeitura Municipal.

O Mapa Urbano de SãoJosé do Rio Pardo – edi-ção 2012 foi produzidopara a ACI pela EditoraCom Tato e apresenta,além da planta viária atu-alizada da cidade, índiceem ordem alfabética deruas, avenidas e praças,destaque das principais

vias de tráfego, localiza-ção dos Órgãos Públicos(Prefeitura, Fórum, Cartó-rios, Delegacias, PolíciaMilitar, Bombeiros, Procon,Postos de Saúde, Secre-tarias, Escolas ,etc.), res-taurantes, hotéis, igrejas,pontos turísticos, patroci-nadores, quadro da popu-lação com a pirâmide defaixa etária, quadro coma frota de veículos atual,quadro de utilidade públi-ca com alerta sobre a uti-lização racional da água efotos ilustrativas da cida-de. O Mapa tambémapresenta o projeto com-

pleto do sistema de cole-ta e tratamento de esgo-to em fase construção eos novos loteamentos emfase de implantação.

Esse mapa foi produzido

utilizando uma nova técni-ca para produção da artefinal que valoriza aindamais a planta da cidade eproporciona uma melhorleitura e localização dos

A filósofa Julia Barany, proprietária da Barany Editora

DIVULGAÇÃO

bairros, ruas, praças eavenidas. Foi impresso noformato de 1,00 x 0,70 mem papel couché 170 gr/m2 em quatro cores e en-vernizado.

Os mapas podem seradquiridos na ACI (fone19-3682-8800) e estãodisponíveis em folha avul-sa ou com varetas metá-licas.

DIVULGAÇÃO

Page 15: Gazeta do Rio Pardo 2606

21 de julho de 2012 - A-15

CLASSIFICAÇÃO:Col Equipe TP J AJ V E D GP GC SG VP DP CA CV1º- Seleção Serrana 10 4 2 3 1 0 19 1 18 0 0 5 22º- Seleção Riopardense 10 4 2 3 1 0 8 3 5 0 0 6 43º- Seleção Francana 3 4 2 1 0 3 5 5 0 0 0 7 24º- Seleção Brodowskiana -1 4 3 0 0 4 1 22 -21 0 0 4 5

Seleção da LRF precisa vencer Serrana no dia 29 para se classificar

SELEÇÕES DE LIGAS

LRF vence Franca e sonha com classificaçãoA Seleção da Liga Riopar-

dense de Futebol (LRF), re-presentada pela equipe daPonte Preta, obteve vitó-ria importante diante da Se-leção Francana e mante-ve sua invencibilidade, am-pliando sua chance de clas-sificação para a próximafase do 2º Campeonato Es-tadual de Futebol Amadorde Seleções de Ligas, or-ganizado pela FederaçãoPaulista de Futebol (FPF).

Jogando no último domin-go, dia 15 em Franca, aseleção rio-pardense derro-tou os donos da casa por3 a 1, gols de Müller paraSeleção Francana e MateusPiriá (2) e Ganso para aSeleção da LRF.

“Realizamos a melhorpartida até o momento dacompetição, foi uma vitó-ria onde os jogadores se

dedicaram ao máximo,com muita garra e deter-minação, conseguindomanter nossa chance declassificação”, disse JailtonMartins Duarte, técnico daequipe rio-pardense.

No finalzinho do primeirotempo, após marcar o se-gundo gol para a Seleção daLRF, o jogador Mateus Piriáfoi expulso. “Jogamos todosegundo tempo do jogocom um jogador a menose mesmo assim soubemossegurar o ataque do timefrancano”, lembrou Jailton,informando que o terceirogol foi marcado aos 49 mi-nutos da etapa final, atra-vés de Ganso.

No outro jogo do grupo3, a Seleção Serranensegoleou a Seleção de Bro-dowski por 11 a 0, jogan-do na casa do adversário.

As seleções de Serrana eRio-pardense estão empa-tadas na primeira coloca-ção do grupo 3 em núme-ro de pontos e quem ven-cer no duelo previsto para

o próximo dia 29 de julho,praticamente garantirávaga para a próxima fase.

O jogo entre Seleção Ser-ranense e Seleção Rio-par-dense será realizado em

Serrana e as duas seleçõessomam 10 pontos ganhos.As seleções de Franca eBrodowski não têm maischances de classificação.

“Não temos outro resul-

tado a não ser a vitória.Se quisermos ficar com avaga teremos que nos de-dicar ao máximo e realizaruma partida sem erros”,concluiu Jailton Martins.

Seleção Francana 1Seleção da LRF 3TitularGols: Müller para a Francana e Mateus Piriá (2) e Ganso

para a Seleção RiopardenseSeleção Francana - Diogo, Nenê, Thekelê, Jeferson e

Edvânio; Eder, Eltinho, Müller e Rodrigo; Léo e Kelvin. Reser-vas: Betinho, Timba, Daniel, Tibri, Pirulito, Leandro e Tainã.Técnico Machado.

Seleção da LRF - João Victor, Ziquinho, Celso Ferreira,Branco e Evandro (Claudinho); Neno (Paulinho), Du Cabeça(Drim), Du Ferraz e Mateus Piriá; Japão (Pedrinho) e Diow(Ganso). Reservas: David, Ganso, Claudinho, Michel, Pauli-nho, Drim e Pedrinho. Técnico Jailton Martins Duarte.

Page 16: Gazeta do Rio Pardo 2606

A-16 - 21 de julho de 2012

JOGOS AMISTOSOS

São Bernardo/DEC

perde para o BrasilisA equipe do São Bernar-

do/DEC jogou amistosa-mente contra a EscolinhaBrasilis FC, do ex-jogadorOscar, da seleção brasilei-ra de futebol, nas catego-rias sub-12 e sub-15. Osjogos foram realizados naúltima sexta-feira, dia 13,em Águas de Lindóia.

Na categoria sub-12 oSão Bernardo/DEC enfren-tou o adversário, queatuou com jogadores sub-14 e sub-15, sendo derro-tada por 9 a 3, gols de Lu-quinha (2) e Davi para oSão Bernardo e Maike (4),Daniel (3) e Jacob (2) parao Brasilis.

“Nesta categoria enfren-tamos atletas superioresna idade e, mesmo com aderrota, alguns jogadoresse destacaram e foramvistos com bons olhos pe-los dirigentes da equipe doBrasilis”, disse Maurício Ne-ves, treinador da equiperio-pardense.

Na categoria sub-15, aequipe do São Bernardo/DEC perdeu para o Brasilis

por 2 a 1, gols de Paulinhopara o time rio-pardense eLucas e Carlos para o Bra-silis. “Foi um jogo muitoequilibrado, jogamos comuma equipe que está dis-putando o CampeonatoPaulista Sub-15 e, mesmoassim, conseguimos jogarde igual com o adversário”,justificou Maurício Neves, in-formando que, tambémneste caso, alguns jogado-res da equipe rio-pardensedespertaram interesse dacomissão técnica do Brasi-lis.

“Gostaríamos de agrade-cer ao Oscar e ao pessoalda comissão técnica doBrasilis FC, composta pe-los profissionais Toninho,Silas, Vanderlei e Alexandre,pela recepção e ao espor-tista Armando Favorettopelo apoio à equipe rio-par-dense”, disseram os técni-cos rio-pardenses, infor-mando que um novo amis-toso ficou agendado paraacontecer no próximo dia12 de outubro.

Alunos da equipe de ka-ratê do DEC, orientada pelosensei Cristiano, participa-ram no dia 12 de julho da2ª etapa do Campeonatode Karatê Sul/Sudeste Mi-neiro, em Muzambinho(MG). A competição reu-niu vários atletas dos es-tados de Minas e São Pau-lo, servindo para os alunosrio-pardenses ganharemexperiência e regularizarem

A nova edição do Cam-peonato de Férias da Es-colinha Flamengo/Rondi-nelli teve inicio segunda-feira, 16, reunindo 130atletas em várias catego-rias. A competição estásendo organizada pelosprofessores Fábio Perri eJoão Duva e este ano foidenominada “OlimpíadasFla 2012”.

Os mais de 130 alunosforam divididos em qua-tro categorias: sub-07,sub-10, sub-13 e sub-16.Os jogos serão realizados

O trio rio-pardense forma-do por Neto Gallego, Fer-nando Calicchio e Léo Batis-tela, representantes doRancho FG, obteve o ter-ceiro lugar na 39ª EAPIC,em São João da Boa Vista.A competição foi realizadano último domingo, 15, nafinal do rodeio do evento.

Outros trios rio-parden-ses que obtiveram boascolocações foram: DuMangarotti, João Guilher-me Marin e Pedro Balduc-ci (5º lugar); Agripino Ca-licchio, Fernando Calicchioe Neto Gallego (6º lugar).

Também participaramda prova os cavaleiros eamazonas rio-pardensesGabriel Calicchio, JulianaMaldonado, Gabriel Nico-las, Amauri Coelho, Bru-no Hernandes, ViníciusMaldonado de Souza,João Paulo Zamai e o pro-fessor Bernado de Olivei-

O VII Campeonato deFutsal Programa Escola daFamília, da E.E. Euclides daCunha, prosseguiu domin-go, dia 15, com a realiza-ção de três partidas. Acompetição está sendo or-ganizada pelo DEC em par-ceria com o Programa Es-cola da Família, do “Eucli-des”, através da diretoriae dos estagiários universi-tários Leonardo, Karol, Ti-ago e a educadora e pro-fessora Vera Gil.

Resultados:Sub-18 masculino: PEF/

Euclides da Cunha-A 7 x 5PEF/Euclides da Cunha-B(gols de Eduardo 4, Gus-tavo 2 e Robson para oEuclides A e Mateus, LuisOtávio, Silas, Lucas e Net-to para o Euclides B)

Sub-20 masculino: PEF/Euclides da Cunha-A 2 x 9PEF/Euclides da Cunha-B(gols de Wesley e Robsonpara o Euclides A e Bruno3, Márcio 2, Siqueira 2,

Teve inicio quarta-feira,dia 18, a edição 56 dosJogos Regionais, que esteano está sendo realizadaem Atibaia. Com uma de-legação de 280 atletas em27 modalidades esportivas,

JOGOS REGIONAIS

São José espera recorde de medalhasSão José do Rio Pardo es-pera quebrar o recorde demedalhas e pontos nacompetição.

Os Jogos Regionais vãoaté o dia 28 de julho e osrio-pardenses estão com-

petindo na categoria Sub-21 da 2ª Divisão, nas mo-dalidades de Atletismo livre(masculino e feminino),atletismo PCD livre (mas-culino), basquete sub 21(masculino e feminino),bocha livre (masculino), ca-poeira livre (masculino efeminino), ciclismo livre(masculino e feminino), fu-tebol sub 21 (masculino),futsal sub 21 (masculino efeminino), ginástica artísti-

ca até 16 anos (masculi-no), ginástica artística livre(feminino), handebol sub21 (masculino e feminino),judô livre (masculino e fe-minino), karatê livre (mas-culino e feminino), malhalivre (masculino), nataçãolivre (masculino e femini-no), natação PCD livre(masculino) tênis sub 21(masculino) e tênis demesa sub 21 (masculino).

Atletismo PCD

ganha 14 medalhasA equipe de atletismo PCD conquistou 14 medalhas

na última quinta-feira, dia 19, no 56º Jogos Regionaisde Atibaia. Das 14, sete foram de ouro, três de pratae quatro de bronze.

A equipe também foi a campeã geral masculino e oprofessor Sérgio Braz foi eleito o melhor técnico.

O atleta Carlos Henrique Caveagna (Kaique) foi umdos destaques ao conquistar três medalhas de ouronos arremessos de dardo, disco e peso, na categoriaF55.

Outro destaque foi Bruno Montanheiro, que, com-petindo na categoria F58, conquistou duas medalhasde ouro nos arremessos de disco e dardo. O atletaLuis Fernando (deficiente visual) obteve medalha deouro nos 1.500 metros (corrida), na categoria T12.Vanderlei Júnior conquistou ouro nos 100 metros ra-sos livre, categoria T12.

Anderson Dias foi medalha de bronze nos 400 me-tros, categoria cadeira de rodas, e prata no arremes-so de peso. Agenor Vieira (cegueira) ganhou pratanos 100 metros livre, categoria T11, e foi bronze nos1.500 metros, tendo como acompanhante KarolinaBernardes.

O atleta Ridelson dos Santos (cegueira) foi pratanos 1.500 metros, categoria T11, tendo como guiaEvandro de Almeida. O atleta Tiago Duarte foi bronzenos 1.500 metros, categoria T12, e Sandoval Oliveira(Azulão) ganhou bronze nos 100 metros, categoriaT12. A equipe também contou com a presença deAlexandre, que apenas acompanhou a delegação.

neste mês de julho nocampo do Bonsucesso,sempre a partir de 14 ho-ras, com alunos entre ida-des de 5 a 16 anos dispu-tando os prêmios de Arti-lheiros, Revelação, Desta-que, Craque, Goleiro me-nos Vazado, Pai mais fa-nático, Mãe mais fanáticae equipes campeãs.

“Os nomes das seleçõesescolhidas foram os mes-mos que irão disputar oouro olímpico na categoriaFutebol em Londres”, ex-plicou Fábio Perri.

Evandro e Douglas para oEuclides B)

Sub-16 masculino: PEF/Euclides da Cunha 6 x 2PEF/Laudelina Oliveira Pour-rat (gols de Mateus Eusé-bio 4, Lucas Canavezi eEdilson para o Euclides eTalysson e Carlos Eduardopara o Laudelina).

Próximos jogosNeste domingo, dia 22,

mais quatro jogos serão re-alizados pelas categoriassub-14, sub-16 e sub-20masculinos:

09h30 - DEC/PEF/NatalMerli x DEC/PEF Natal Mer-li-A (sub-14 masculino)

10h00 - PEF/Euclides daCunha x PEF Laudelina Oli-veira Pourrat (sub-14 mas-culino)

10h30 - PEF/Euclides daCunha x DEC/PEF NatalMerli (sub-16 masculino)

11h00 - PEF/TarquínioCobra Olyntho x PEF/Eucli-des da Cunha-B (sub-20masculino)

Comissões técnicas das escolinhasdo São Bernardo/DEC e Brasilis

Equipe do São Bernardo/DEC noCentro de Treinamento do Brasilis

ESCOLINHA DO RONDINELLI

Campeonato de Férias

tem 130 atletas

TEAM PENNING

Trio rio-pardense fica

em terceiro na EAPICra. A equipe foi coman-dada por Suzana e Mar-quinhos Maldonado.

A prova teve 457 pas-sadas na classificatória,mais 48 na semifinal e 12na final, totalizando 517passadas. “Desde o anode 2008 os trios rio-par-denses estão se desta-cando e ficando entre oscinco primeiros”, disseAgripino Calicchio, inte-grante da equipe.

A competição tambémserviu de preparação parao Rodeio de Barretos, queacontecerá de 16 a 26 deagosto. No próximo dia 28de julho os cavaleiros eamazonas rio-pardensesparticiparão do Campeo-nato Regional de TeamPenning do Leste Paulis-ta, em Passos (MG), e nodia 29 de julho participamdo Rodeio de Itujugaba,em Conchal (SP).

Trio formado por Neto Gallego, Fernando Calicchio eLéo Batistela: terceiro lugar na EAPIC

RESULTADOS: QUARTA-FEIRA (18)Handebol Feminino – São José 22 x 18 SumaréHandebol Masculino – São José 45 x 18 ArarasMalha Masculino. – São José20 x 44 AmparoFutebol Masculino – Espírito Santo do Pinhal 0 x 2 SãoJosé do Rio Pardo (gols de Zulu 2)

QUINTA-FEIRA (19)Futebol Masculino – São José 0 x 1 AguaíBasquetebol Feminino. – São José 55 x 48 PaulíniaBasquetebol Masculino – Holambra (WO) x 30 São José

FUTSAL

Campeonato do Euclides

tem prosseguimento

o registro junto a Federa-ção e Confederação de Ka-ratê.

“Com o registro, os atle-tas rio-pardenses podemser convidados para outrascompetições a nível nacio-nal”, disse Cristiano, profes-sor do DEC. O atleta Gil-mar Donizete da Cruz con-quistou o primeiro lugar emsua categoria, sob o co-mando de Cristiano.

KARATÊ

Gilmar brilha em Minas

Os Jogos de Inverno daAAR terminaram nestasexta-feira, 20, com umHappy Hour no clube tri-color. A competição come-çou dia 7 e atraiu a aten-ção de muitos sócios, cri-anças e adultos.

Os jogos foram realiza-dos nas modalidades denatação, vôlei, vôlei deareia, futsal, tênis de

Equipe de atletismo PCD brilhou nos Jogos Regionais

AAR

Terminam os Jogos de Invernomesa, tênis, basquete ejudô. O evento foi organi-zado pelo presidente Mar-celo Nogueira Rocha, o co-ordenador Douglas Pente-ado, a gerente Carmen Ris-so e a diretora de esporteClarissa Navarro.

Na próxima semana divul-garemos as equipes cam-peãs, bem como os resul-tados finais das partidas.

Gilmar Donizete com os senseis Cristiano e Irajara

Page 17: Gazeta do Rio Pardo 2606

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EDITAIS DE CASAMENTOSBelª. Rosa Helena Marin Foiadelli, Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais e

de Interdições e Tutelas da Sede da Comarca de São José do Rio Pardo, Estado deSão Paulo. Faço saber que pretendem se casar e apresentaram os documentos exigi-dos pelo artigo 1525 do Código Civil Brasileiro:

EDITAL Nº 10867 - LUÍS RICARDO DE ANDRADE e DANIELE PEREIRA RIBEI-RO, sendo o pretendente: solteiro, nascido no dia oito de novembro de um mil enovecentos e oitenta e cinco (08/11/1985), de nacionalidade brasileira, Assistentelogistico, natural de SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP, filho de JOSÉ DE ANDRADE e deMARIA APARECIDA BERNARDO DE ANDRADE; e a pretendente: solteira, nascida nodia vinte e oito de agosto de um mil e novecentos e oitenta e sete (28/08/1987), denacionalidade brasileira, Bióloga, natural de SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP, filha deRENATO RIBEIRO e de JOSIANE GONÇALVES PEREIRA RIBEIRO.

EDITAL Nº 10868 - TIAGO JOSÉ SIQUEIRA DE PAULI e PATRICIA GOMESGUAGLIOTO, sendo o pretendente: solteiro, nascido no dia vinte e dois de outubro deum mil e novecentos e oitenta e quatro (22/10/1984), de nacionalidade brasileira,auditor, natural de SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP, filho de JOSÉ DO CARMO DEPAULI e de VERA LÚCIA DE SIQUEIRA DE PAULI; e a pretendente: solteira, nascida nodia oito de setembro de um mil e novecentos e oitenta e quatro (08/09/1984), denacionalidade brasileira, enfermeira, natural de SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP, filha deCARLOS ROBERTO GUAGLIOTO e de SONIA MARIA GOMES GUAGLIOTO.

EDITAL Nº 10869- BRUNO KAZUHIRO SAITO e RENATA FOIADELI VIANA,sendo o pretendente: solteiro, nascido no dia vinte e nove de março de um mil enovecentos e oitenta e três (29/03/1983), de nacionalidade brasileira, Professor, naturalde CAMPINAS- 2º SUBD. SANTA CRUZ - SP, filho de PEDRO FUKIO SAITO e deSANAÉ MURAYAMA SAITTO; e a pretendente: solteiro, nascida no dia catorze desetembro de um mil e novecentos e oitenta e três (14/09/1983), de nacionalidadebrasileira, Amalista de projetos, natural de SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP, filha deAPARECIDO CARLOS VIANA e de MARIA APARECIDA FOIADELI VIANA.

EDITAL Nº 10870 - LUÍS PAULO FRUTUOZO FILHO e SIMONE GAZOLA DEPAIVA, sendo o pretendente: solteiro, nascido no dia catorze de março de um mil enovecentos e oitenta e seis (14/03/1986), de nacionalidade brasileira, Operador demáquinas , natural de MOCOCA - SP, filho de LUÍS PAULO FRUTUOZO e de ÂNGELAMARIA DOS SANTOS FERREIRA; e a pretendente: solteira, nascida no dia dezesseisde janeiro de um mil e novecentos e oitenta e oito (16/01/1988), de nacionalidadebrasileira, balconista, natural de SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP, filha de NILSONDONIZETI DE PAIVA e de SILVANA APARECIDA GAZOLA DE PAIVA.

EDITAL Nº 10871 - RODRIGO PAULINO e TATIANA DO CARMO ZULLI TRIVE-LATO, sendo o pretendente: solteiro, nascido no dia trinta de abril de um mil e novecen-tos e oitenta e um (30/04/1981), de nacionalidade brasileira, gerente de logistica, naturalde MOCOCA - SP, filho de ONOFRE PAULINO e de ROSANGELA APARECIDA CAM-PIOTO PAULINO; e a pretendente: solteira, nascida no dia trinta e um de agosto de ummil e novecentos e oitenta e oito (31/08/1988), de nacionalidade brasileira, auxiliar deescritorio, natural de SÃO JOSÉ DO RIO PARDO - SP, filha de JOÃO CARLOS TRIVE-LATO e de MARIA DO CARMO ZULLI TRIVELATO.

Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Lavro o presen-te, que afixo no lugar de costume e publico pelo jornal local. São José do Rio Pardo, 20de julho de 2012. O Oficial: Belª. Rosa Helena Marin Foiadelli

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JOÃO TORTELLA – Dia 9 de julho, aos 59 anos de idade. Filhode Domingos Tortella e Adélia Pedretti Tortella.

CLEIDE MANETTA BUOSI – Dia 13 de julho, aos 51 anos deidade, casada com Edson Buosi. Filha de Luiz Manetta e IraceliDias Manetta.

LUZIA DE SANTES COLLI - Dia 5 de julho, aos 85 anos deidade, casada com Conrrado Colli. Filha de Pacifico de Santes eAngelina Baldi.

ROQUE AGOSTINELLI – Dia 15 de julho, aos 85 anos de idade,casado com Zélia Perussi Agostinelli. Filho de José Agostinelli eDomingas Scarano.

APPARECIDA CARVALHAES – Dia 16 de julho, aos 96 anos deidade. Filha de José Antônio Carvalhaes e Francisca Venite.

WALDEMAR DOS SANTOS – Dia 17 de julho, aos 84 anos deidade, casado com Dorvalina Ribeiro dos Santos. Filho de Annibaldos Santos e Ana Leite de Souza.

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ORAÇÃO - QUERIDA MÃENOSSA SENHORA APARECIDA

Querida Mãe Nossa Senhora Aparecida, vós que nos amais e nos guiaistodos os dias, vós que sois a mais bela das Mães a quem eu amo com todoo coração, eu vos peço mais uma vez que me ajudeis a alcançar esta graçapor mais dura que ela seja (pede-se a graça).

Sei que vós me ajudareis e me acompanhareis sempre até à hora daminha morte. Amém.

Reza 1 Pai-Nosso e 1 Ave-Maria e fazer três dias seguidos esta oraçãoque alcançará a graça por mais difícil que ele seja e mandar fazer 10cópias. LGPM

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ORAÇÃO A SANTO EXPEDITOMeu Santo expedito das causas justas e urgentes, socorrei-me nesta

hora de aflição e desespero, intercedei por mim junto ao Nosso SenhorJesus Cristo. Vós que sois o Santo guerreiro, Vós que sois o Santo dosAflitos, Vós que sois o Santo dos desesperados. Vós que sois o Santo dascausas urgentes, protegei-me, ajudai-me, daí-me força, coragem e sereni-dade. Atendei ao meu pedido: (Fazer o pedido). Ajudai-me a superar estashoras difíceis, protegei-me de todos os que possam me prejudicar, protegeiminha família, atendei ao meu pedido com urgência. Devolve-me a paz e atranqüilidade. Serei grato pelo resto de minha vida e levarei seu nome atodos que tem fé. Muito obrigado, meu santo Expedido!

Rezar 1 Pai Nosso, 1 Ave Maria e fazer o Sinal da Cruz. M.E

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AGRADECIMENTO

Nós da FAMÍLIA AGOSTINELLI, manifestamos nossos sincerosagradecimentos aos médicos, enfermeiros e toda equipe da SantaCasa de São José do Rio Pardo pelo tratamento dispensado a

ROQUE AGOSTINELLI,durante sua enfermidade. A todos nossa eterna gratidão.

MISSA DE 7º DIAConvidamos parentes e amigos para participarem da missa de 7º

dia que será celebrada por intenção de sua alma, dia 22 de Julho,domingo às 08:30 horas, na Igreja Nossa Senhora do Rosário dePompéia ( Vila Formosa) em São José do Rio Pardo

Dia 6 de agosto, segunda-feira, ás 19h30, a Igreja Ma-triz São José, será celebra-da uma missa campal pararecepção da imagem origi-nal da Mãe Peregrina, queestá visitando todas as dio-ceses do Brasil.

Este acontecimento mar-ca também o início da Se-mana da Família em nossacidade, conforme programa-ção abaixo.

Todos estão convidadospara este importante acon-tecimento de fé e devoção.

SEMANA DA FAMÍLIA: De 6 a 10 de agosto de agosto 19h30:Tema: “A Família: o Trabalho e a Festa”

DIA 7, TERÇA-FEIRA – Paróquia Nossa Senhora do Rosário de Pompeia

DIA 8, QUARTA-FEIRA – Paróquia São Cristóvão

DIA 9, QUINTA-FEIRA – Paróquia Santuário São Roque

DIA 10, SEXTA-FEIRA – Paróquia Santuário Santo Antonio e Paróquia CristoRedentor

Todas as noites assuntos importantíssimos serão abordados por ótimos pa-lestrantes. Não Percam!

REALIZAÇÃO DA PASTORAL FAMILIAR

CONVITE

ANUNCIE NOS

CLASSIFICADOS

DE GAZETA

DO RIO PARDO

Page 18: Gazeta do Rio Pardo 2606

A-18 - 14 de julho de 2012

CLASSIFICAÇÃO - ASPIRANTESTime TP J V E D GC GP SG1º- Dalbon FC 16 6 5 1 0 4 16 122º- Atlético DAE 13 4 4 1 0 1 8 73º- Venerando FC 12 6 4 0 2 4 15 114º- Brazão EC 10 5 3 1 1 3 6 35º- Taquara Branca FC 10 5 3 1 1 4 9 56º- Água Fria FC 8 5 2 2 1 4 4 07º- Santa Luzia do Galego 8 6 2 2 2 9 12 38º- São Paulo EC 7 5 2 1 2 8 9 19º- São Cristóvão/Ataíde 6 5 2 0 3 7 8 110º- Santa Lúcia FC 4 6 1 1 4 18 6 -1211º- Vila Maria FC 3 6 1 0 5 22 4 -1812º- Bocainas FC 1 5 0 1 4 10 1 -913º- Juventus FC 1 5 0 1 4 13 6 -7

CLASSIFICAÇÃO - TITULARESTime TP J V E D GC GP SG1º- Venerando FC 16 6 5 1 0 5 25 202º- Dalbon FC 16 6 4 1 0 5 14 93º- Santa Luzia do Galego 9 5 3 0 2 8 10 24º- Água Fria FC 9 5 2 3 0 3 11 85º- São Cristóvão/Ataíde 7 5 2 1 2 6 8 26º- Taquara Branca FC 7 5 2 1 2 6 7 17º- Atlético DAE FC 7 3 2 1 1 4 5 18º- Brazão EC 6 5 2 0 3 13 11 -29º- Santa Lúcia FC 6 6 2 0 4 16 5 -1110º- Juventus FC 6 5 1 3 1 7 7 011º- São Paulo EC 5 5 1 2 2 5 8 312º- Vila Maria FC 1 6 0 1 5 14 4 -1113º- Bocainas FC 0 5 0 0 5 28 5 -23

PRÓXIMOS JOGOS: 8ª RODADATaquara Branca - Taquara Branca x Atlético DAEFazenda Ataíde - São Cristóvão/Ataíde x BocainasFazenda Venerando - Venerando x São PauloFazenda Dalbon - Dalbon x Água Fria

TAÇA SÃO JOSÉ

Água Fria e Dalbon vence na nona rodadaA Taça São José de Fu-

tebol 2ª Divisão prosseguiuna tarde do último domin-go, dia 15, com a realiza-ção da nona rodada e doisjogos foram realizados nascategorias aspirantes e ti-tulares. A rodada foi favo-rável às equipes da ÁguaFria (aspirante e titular) eDalbon (titular), que foramas vencedoras da rodada.

No estádio “Alcino Pisani”o time da Água Fria ven-ceu a Santa Luzia do Gale-go nas duas categorias.Entre os aspirantes venceupor 2 a 1, gols de NandoRusso e Celso Catalanopara o Água Fria e Dudutipara o Galego. No titular a

Água Fria também venceupor 2 a 1, gols de RogérioRusso (2) para o time dacasa e Nenzão para o Ga-lego.

No estádio “Luis Dal Bom”o aspirante do Dalbon em-patou com a TaquaraBranca em 1 a 1, gols deCanibal para o Dalbon eJoão para a Taquara Bran-ca. Entre os titulares o Dal-bon venceu por 1 a 0, golde Rick.

Os jogos entre São Cris-

tóvão/Ataíde x São Pauloe Santa Lúcia x Juventusdo Vila Verde foram adia-dos a pedido das equipesSanta Lúcia e São Cristó-vão, sendo transferidospara outra data, a ser con-firmada pela Liga Riopar-dense de Futebol, organi-zadora da competição.

A Taça São José de Fu-tebol vai prosseguir nestedomingo, 22, com a reali-zação de mais 4 jogos, to-dos às 13h30:

Titular do Dalbon teve de lutar muito para vencer o Taquara Branca

A equipe titular da Água Fria aproveitou o fato de jogar em casa

O último final de semanafoi promissor para o tenis-ta Guilherme Cafola, queconquistou dois títulos: umem São José do Rio Pardoe outro em Ribeirão Preto.Competindo pelo torneio in-terno do clube alvinegro(RPFC), Guilherme Cafolafoi campeão ao derrotar nafinal o tenista Felipe Buffo-ni por 2 sets a 1, parciaisde 6x2, 6x7 e 10x5 no tiebreak. Na semifinal, Gui-lherme derrotou Felipe Va-lim por 2 sets a 0.

Na cidade de Ribeirão Pre-to o rio-pardense venceu oCircuito Paulista Passaredo,organizado pela FederaçãoPaulista de Tênis. Guilher-me venceu Sergio (Barre-tos) por 2 sets a 0, parciaisde 6x2 e 6x3. Depois ven-ceu Gustavo Zanitti (SãoJosé) por 2 sets a 1, parci-

TÊNIS

Guilherme Cafola

ganha mais dois títulosais de 7x6, 6x1 e 10x6.

Na semifinal o tenistaGustavo Pimenta (São Jo-aquim da Barra) não com-pareceu e garantiu Guilher-

me na final da competição.E na final o rio-pardensevenceu Leonardo Andreolli(Rio Preto) por 2 sets a 0,parciais de 6x4 e 6x4.

Guilherme Cafola vence o torneio interno do RPFC e oCircuito Paulista Passaredo

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C-1 - GAZETA DO RIO PARDO - 21 de julho de 2012

Queijo & VinhoMovimentou a sociedade rio-pardense marcando a sai-

son com elegância e charme, a tradicional e concorridaFesta do Queijo & Vinho do Centro Cultural Ítalo-Brasi-leiro, ocorrida no último sábado, 14 de julho, às 21 ho-ras, no Salão Verde da entidade. O encontro, abrilhanta-do pela afinada dupla musical Ângela & Arthur, a qualembalou os convivas na pista de dança até altas horas,contou com a participação de free-dancers, animando osalão e promovendo performances... No variadíssimobufê, a expertise Rosângela servia finos queijos e friosdas mais diversas procedências... Elogiados rótulos na-cionais e internacionais nas bandejas que circulavam osalão, dentre os quais, o Espumante, da Vinícola Verro-ne, cortesia do empresário e vice-presidente da entida-de, Márcio Vedovato Verrone, como também as uvas:Chardonnay e Syrah. A festa marcou também o final dasreformas na sede social do CCIB com a instalação do ele-vador, respeito à acessibilidade, abrindo com chave deouro o calendário de eventos do semestre – Aguarde!

A Diretoria do Ítalo anfitrionou a Noite do Queijo &Vinho. Da esquerda para a direita: Márcio Verrone, Beth

Abichabki, Marcelo Trecenella, Rina e Flávio Mafra

Mirian-Dr. Ércio, Dr. Adalberto, Paulo Celso-Júlia e DivaDr. José Roberto, José Menechino, Marco e Luís, sentados.Em pé: Walmyra, Daniela, Elaine e Maria Aparecida

Roque, Carla, Flávio, Rafael,Eliana, Murilo, Renata e Willian

Sentados: Márcio, Wanderley-Evelise, Cecília-Dr. Vitor,Afonso e Waldomiro. Em pé: Renata-Mario Turnaturi

Daniel, Luiz Paulo-Regina,Renata-Alexandre e Fernanda

Vadinho, Enedina, Leozilda, Maria Olympia, Vitoria eMoacyr. Atrás: Francisco e Rodolpho

Mário-Marta, Maria do Carmo, Vitor,Cláudia, Valéria, Dra. Tereza Cristina e Fernanda.

Atrás: Marcelo, Dr. Edmilson e Bruno

Ziza, Antonina, Danilo, Noelly-Luiz Prieto,Cidinha-Joaquim

Tuca, Leonor, Edna, Paula, Regina e Tereza Cristina

Bete, Cláudia, Roseli, Algemira e BethNívea, Maria Tereza-Dib, Aloísio,Luiz Cândido, Marileide e Alzira

Maria Lúcia, Vanda, Lúcia e Maria Angélica.Atrás: Dr. Paulo, Hélio, Dadí e Dr. Carlos

Antônio, Aloísio, Cristina, Renato, Elide, Marlene,Ana Maria, Beto e Marcelo. Marina e Adriane, em pé

Carmen, Sônia, Sandra, Cilu, Ariane eDra. Maria Tereza. Atrás, os doutores Ricardo e Eneida

Luiz Otávio-Regina e Judith-José Fiorante

Rina, Naziha, Eurídice, Marina, Flávia – José Antônio

Rubinho-Dulce, Cristiana-Cícero e Daniel-Bárbara

JOÃO - FOTO METRO

Marcelo De Pietro-Leonor e Cristina-Dr. José Roberto Ortega

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C-2 - GAZETA DO RIO PARDO - 21 de julho de 2012

Em Festa

Em meio ao tema Cocóricó, João Vitor, primogênito do casal Ana Paula e Márcio de ÁvilaRibeiro Breda, festejou seu 1º ano de sapequice dia 13 de julho, às 19:30, no buffet infantilParaíso das Crianças, capitaneando as gerações dente de leite e madura!

Vaivém

No registro fotográfico, Denise e Caio João em frente ao restô Davos, em Camposde Jordão, a Suíça brasileira, curtindo temporada de férias na semana mais fria domês de julho. No dia 14 os termômetros marcavam 3º C negativos – Bem vindos!

Em Sociedade

Familiares eAmigos que selembraram donat de AnaVera Maschiet-to Simões Bra-ghiroli, 12 de ju-lho, compare-ceram à suaresidência sen-do recepciona-dos com a sim-patia da anfi-triã, devida-mente coadju-vada pelo ma-rido Francisqui-nho, em tornode super-pre-parado lanche –Parabéns àcara amiga!

A aniversariante com o marido Francisquinho, em dia de festa

Ana Vera com os netos Francisco, Ana Beatriz e Raquel

FOTO METRO

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C-3 - GAZETA DO RIO PARDO -21 de julho de 2012

3608-6677

Ouro

Angélica Buosi To-bias e Antônio CelsoVillela Tobias, o Ta-naka, comemoraramBodas de Ouro dia14 de julho, duranteMissa em Ação deGraças celebrada às17 horas, na IgrejaSão Judas Tadeu,capital paulista, se-guida de íntimo jan-tar. Na ocasião a an-fitriã festejava tam-bém o seu nat – Oscumprimentos des-te colunista comvotos de felicida-des constantes!

Angélica e Antônio Celso comemoraramBodas de Ouro dia 14 de julho

Afonso, Tereza Cristina e Murilo, mais Vinícius e Daniel,filhos e netos de Angélica e Tanaka

Sentados: Lucas, Luzia e Nega. Atrás: Afonso,Murilo e Angélica, durante a recepção

Entre Nós

O simpáticocasal são-cae-tanense Noelly-Luiz Prieto, nafoto, ladeandoDanilo, duranteweekend emRio Pardo, ma-tando sauda-des dos amigosda terrinha – Apresença deespírito e o hu-mor inteligentesão a “marcaregistrada” dosamigos... Se-jam sempreb e m -v i n d o sentre nós!

Chá de Cozinha

A conterrânea residen-te em São Paulo Ana Ca-rolina Amato Angelini co-memorou, entre amigase familiares, seu Chá deCozinha na tarde de sá-bado, 14, no “Sítio Vô To-nico”. Já ao anoitecer, abanda Eurico & Hernanianimou os presentes atéa madrugada de domin-go. Aos noivos Ana Ca-rolina e Fernando, esse,da sociedade paulistana,votos de felicidade! As irmãs Maria Fernanda e Ana Carolina

Lenita, Marisa Maria Helena e Melinha

Vaivém

O casalHelen Rose-José AfonsoViana (foto)esteve emMinas Ge-rais, no eixoBelo Hor i-zonte- OuroPreto, emc o m p a s s ode fér ias.Não perde-ram a opor-tunidade desaborear oprato vence-dor do certa-me Comidade Buteco!

Parágrafo Único

“...A cidadeque perde sua

identidade, perde também

sua alma...”

(Alexandre Affarelli)

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GAZETA DO RIO PARDO - 21 de julho de 2012 - C- 4

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Página C-5 - 21 de julho de 2012 - GAZETA DO RIO PARDO

[email protected]

Quem levou o sino para a torre da Matriz?Jorge Nasser ficou co-

nhecido pela sua força. NoLíbano, ainda adolescen-te, era mergulhador semaparelhos, recolhendo dofundo do mar esponjas,que ajudavam no susten-to da família. Era admira-do pela força e por con-seguir ficar submersoalém do normal.

Aqui em São José, Jor-ge continuou ligado àágua, morando perto doRio Pardo. Pescava, na-dava como um peixe eera exímio remador. Nãodemorava mais do queuma hora para encontrare retirar do fundo do Par-do os que se afogavam.Carregava fardos enor-mes como se fossem cai-xas de sapato. Conta-seque ele abocanhou umrico prêmio em dinheiro aovencer um urso lutador deum circo que aqui apor-tou.

Aos domingos, à tarde,os jovens libaneses se reu-niam, indo remar e passe-ar na ponte. Num dessespasseios, os amigos Jorgee Antônio Nasser, Jacó eGabriel João, Abrahão Cha-ma, Constantino Rachid,Simão Fecuri e o contadorde histórias Mateus Sarrafdesciam a rua SaldanhaMarinho, em direção ao rio,quando ao atravessar apassagem de nível, cincocarregadores de sacos decafé da estação, sentadosna plataforma, rindo, co-meçaram a imitar seu fa-lar com palavras que nadasignificavam: rabatache...

Jorge deles se aproximoue com alguns socos os dei-xou sentados, vendo es-trelas, no meio dos trilhos.Os soldados que serviamna estação rapidamentechegaram e os sírios, sor-ridentes, abraçados aoscarregadores, lhes diziam

que tudo não passara deuma brincadeira de medirforças...

A primeira matriz, comuma só torre, seria inau-gurada em 1898. Seu sinode bronze, pesando maisde duzentos quilos, doadopelo respeitado e popularrepublicano Ananias Barbo-sa, chegou pelo trem daMogiana e, com muita for-ça e suor de um punhadode fortes, chegou ao átrioda igreja e ali ficou, emfrente à entrada. Ficouenquanto se estudava oseu difícil transporte parao alto da torre. Subir pelaestreita escada em cara-col, com muita gente car-regando o pesado objeto,seria perigoso e quase im-possível. Construir altosandaimes e abrir um bura-co na torre para a entradado sino danificaria a belafachada já pronta.

Numa manhã, muitos

paroquianos rodearam opadre Ancassuerd, estu-dando como levar o sinopara cima. Nenhuma su-gestão foi satisfatória.

Depois de muito falató-rio, o jovem Jorge Nasserse apresentou e se ofere-ceu a tentar levar o sinode bronze para o alto datorre.

— Você e quem? –Per-guntou-lhe o padre.

— Eu sozinho, padre. Ejá.

Foi uma admiração ge-ral, provocada pela incre-dulidade.

—Vocês só vão ajudar aamarrar o sino nas minhascostas, com uma cordaforte.

O pároco, mais admira-do e temeroso de que al-gum acidente aconteces-se, tentou dissuadi-lo.

— Eu não posso permitirque você se arrisque, Jor-ge, subindo a escada em

caracol, com esse peso nascostas!... E se você dese-quilibrar?... Você desceráde uma vez, quebrandotudo, podendo se matar!

— Eu estou acostumadoa carregar peso, padre!...Esses duzentos quilos nãome intimidam, pode acre-ditar!

Cuidadosamente, o sinofoi amarrado às costas dojovem atleta.

O padre Ancassuerd,muito preocupado e incré-dulo, ainda perguntava:

— Você tem certeza,mesmo, Jorge, que vocêestá preparado para estadifícil tarefa?

— Estou, padre... Já, já,o sino estará lá em cima,na torre!... E eu quero dara primeira badalada!

— Então vá,com a pro-teção de Deus!... Que ossantos e anjos o acompa-nhem e o ajudem!

O jovem libanês come-

çou a subir, degrau a de-grau, ouvindo o rangerda madeira da escada.Chegou ao piso do coro.Descansou pouco e con-tinuou sua tarefa, paran-do de quando em quan-do. Depois de meiahora, o jovem Nasserestava no local da fixa-ção do sino, sob as re-sistentes vigas que osustentariam.

Todos os que, apreen-sivos, embaixo observa-vam, se descontraíram eaplaudiram o arrojo do jo-vem e forte estrangeiro,gritando vivas...

O feito foi comemoradopelos orgulhosos amigos,no bar da esquina.

P.S. – O corpo do faleci-do Jorge Nasser foi proi-bido de entrar na Matriz,por ser maçom. Nem ogrande sino de bronzepode saudá-lo.

No Hotel Brasil, em 3 de outubro de 1982, a festa pela aposentadoria de Eunice Piovesan Raddi. Da esquerda para adireita: Paulina Rodrigues Barbosa, Messias R. Nogueira Bello, Nívea Longo Gervásio, Nelly Bianchin, Odaíva Padula

Braghetta (doadora da foto). Atrás, em pé: Glorinha Fernandes de Oliveira e Maria do Céu Silveira DiasNuma pescaria, o dentista Leo (pai),

o prof. Dr. Itagiba e o comerciante Ferrúcio Raddi

O velho Mercado, vendo-se, nas esquinas a grande casa deGabriel Archanjo Junqueira e o arvoredo do Jardim do Artese, hoje o FórumTrecho da velha Rua João Pessoa, hoje ocupado por grandes lojas

Page 24: Gazeta do Rio Pardo 2606

C-6 - GAZETA DO RIO PARDO - 21 de Julho de 2012

[email protected]@gazetadoriopardo.com.br

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Reunião de PassarinheirosNeste domingo dia 22, no “Tartaruguinha” á partir

das 8:00 horas a ASSOMM estará promovendo umareunião dos passarinheiros com vistas aos futuros cam-peonatos e captação de sócios. É importante que ospassarinheiros apresentem-se com seus pássaros de-vidamente legalizados de acordo com as normas doIBAMA ou seja, anilhados portando a relação e guiade transporte.

Page 25: Gazeta do Rio Pardo 2606

Fonte:UOL Esotérico

Soneto do amor demaisPara acrescentar ou retirar

nomes nesta lista, ligue para

3 6 8 2 - 8 8 7 9ou mande e-mail para

[email protected]

C-7 - 21 de julho de 2012

Merengue de Framboesa

Zezé Di Camargo desabafa: ‘Não tenhoamante, não tenho namorada’

Zezé Di Camargo (49)fez um desabafo em suaconta no Twitter na ma-nhã de segunda-feira, 16,sobre os rumores envol-vendo traição em seu ca-samento com Zilu Ca-margo (49). O cantornegou que tenha outramulher e pediu para queparem com especulações. “Não tenho amante, nãotenho namorada, estou sozinho apenas vivendo minhavida. Por favor me deixem em paz!”, escreveu. Zezé eZilu estão casados há 30 anos e são paisde Wanessa (29), Camilla (26) e Igor (18).

Os rumores de traição ganharam força depois queZilu foi morar em Miami, há seis meses, onde se dedicaaos estudos de inglês e se prepara para estrear comodesigner de joias. Em entrevista recente a Caras, elatambém negou problemas na união. ”É tudo história.Estamos felizes e seguindo nossos caminhos, dessamaneira nos entendemos bem. Temos uma vida jun-tos e assim continuaremos”.

Caso da morte de Sage Stalloneé transferido para Los Angeles

A morte de Sage, filhode Sylvester Stallone,aos 36 anos na últimasexta-feira (13) passa-rá a ser investigada peladivisão de homicídios eroubos da polícia de LosAngeles.

O departamento é co-nhecido por cuidar ape-nas de casos importan-tes na cidade ou que

envolvam pessoas famosas. As informações são dosite de notícias de celebridades TMZ.

Segundo o site, as autoridades norte-americanas ain-da vão levar quatro semanas para desvendar a causada morte do ator e diretor. Inicialmente, a imprensa dopaís relatou que o falecimento ocorrera por conta deuma overdose de medicamentos.

De acordo com a publicação, frascos com comprimi-dos foram encontrados no quarto de Sage, onde ocorpo do filho de Sylvester Stallone foi encontrado.

Tempo de preparo: 30 minutosRendimento: 4 porções

Ingredientes2 xícara(s) de chá de framboesas congeladas1 xícara(s) de chá de framboesas frescas para de-

corar2 1/2 xícara(s) de chá de creme de leite fresco3 xícara(s) de chá de açúcarsuco de 1 limão3 xícara(s) de chá de suspiros (pode ser comprado

pronto)1/2 xícara(s) de chá de amêndoas torradas

Modo de preparoPrepare a calda, colocando, em uma panela, meta-

de do açúcar, as framboesas congeladas e o suco delimão. Cozinhe em fogo baixo até reduzir pela metade.Retire do fogo e deixe esfriar.

Bata o chantilly misturando o creme de leite fresco eo restante do açúcar e bata com uma batedeira atéatingir a consistência de picos firmes, cuidando paranão passar do ponto.

HOJE - Helena Gilli, RitaHelena Bertocco, PatríciaRondinelli Darin Garcia, LuísFernando Rueda, Sebasti-ão de Souza, José MárioBoaro, Alcides Tiezzi.

AMANHÃ - Luís Francis-co Garcia, Fábio Soares, An-gie Cavalli, Vera Cecília Bra-ga Moraes, Renata Zanat-ta Bortot, Guilherme Gar-cia, Camila Nessi Rossetto,Valquiria Guerreiro Moreno,Camila Fernandes Nóbrega,Edna Folchetti Zanatta, Vi-nícius Zanata Coelho, Mau-ra Biajotti Bálico, MarianaRibeiro Yasbeck.

DIA 23 - Maxwell Vigori-to Quessada, Elza Gonçal-ves Fernandes, ReynaldoRossi Sperancini, Ariane DelCiampo Flamínio, CláudiaPereira Silvestre, Célia Vi-tali Cônsolo, Marco Antô-nio Ocanha.

DIA 24 - Gabriel DuarteTinti, Márcio Domingos Ri-oli, Pablo Escoque Ludovi-cho, Danila Teixeira Rioli.

Não, já não amo maisos passarinhos

A quem, triste, conteitanto segredo

Nem amo as flores des-pertadas cedo

Pelo vento orvalhadodos caminhos.

Não amo mais as som-bras do arvoredo

Em seu suave entarde-cer de ninhos

Nem amo receber ou-tros carinhos

E até de amar a vida te-

nho medo.

Tenho medo de amar oque de cada

Coisa que der resulte em-pobrecida

A paixão do que se der àcoisa amada

DIA 25 - Sônia Apareci-da Cassandro de Mello,Alice de Oliveira Silva, Gre-gory Gualiotto, WaldemarAparecido Guerra, Fernan-do Francisco Vitali Cônso-lo, Neusa Emília CastaldiTocci.

DIA 26 - DelvéquioMundin Júnior, Ana CecíliaParisi, Dimas da Rocha Ca-pelari, Ary Michel Rem-berg, Marilene Viana Pa-redes, José Ibraim Cury,Roger Ibraim Franchi Cury,Charles Ibrahim FranchiCury, Flávia Trento Risso,Moisés Henrique Mietto Ro-mão, Cristiano Frozoni Yas-beck.

DIA 27 - Domingos Fro-zoni Filho, Dulcenéia de Bri-to, Zulmar Terezinha Ron-dinelli Rodrigues, Rosaly T.S. Serigatto Braghetta,Elza Merli, Mariana CruzApolinário, Sônia ReginaNegrão Gonçalves, PedroCelso Scali, Amanda Cons-tante Rueda.

E que não sofra por des-merecida

Aquela que me deu tudona vida

E que de mim só queramor - mais nada.

Monte o merengue fazendo camadas de suspiro al-ternadas com creme e calda, e finalize com amêndoase framboesas frescas.

Rosane Collor rende o mesmo ibopeque Xuxa para o “Fantástico”

A entrevistade Rosane Collor,ex-mulher de Fer-nando Collor de Me-llo, rendeu 24 pon-tos no Ibope parao “Fantástico” (Glo-bo). Trata-se damesma audiênciarecorde do ano,anotada no dia 20de maio, quandoXuxa revelou que jáfoi vítima de abuso sexual.

A entrevista fez com que a palavra “jesuscidência”,utilizada por Rosane para se referir a coincidências divi-nas, se tornasse uma das mais citadas em redes soci-ais, como o Twitter.

Em “Os Simpsons”, Homer canta“Eu Quero Tchu, Eu Quero Tcha”

No 20º episódio da23ª temporada daanimação “Os Simp-sons”, Homer canta-rola —fora do rit-mo— um pedaço de“Eu Quero Tchu, EuQuero Tcha”, hit ser-tanejo da dupla JoãoLucas e Marcelo.

A música foi incluí-da por uma decisãodo estúdio de dubla-gem Audionews, quefaz a versão emportuguês para o ca-nal Fox.

No capítulo, intitu-lado “The Spy WhoLearned Me” (o es-pião que me enten-deu, em livre tradu-ção), o pai de famí-lia é forçado a tiraruma licença após seacidentar no traba-lho. O episódio foi

exibido no Brasil na última quinta (12).O 23º ano da série termina no próximo domingo (22),

quando vai ao ar o episódio com “participação especial”da cantora Lady Gaga.

Fique antenado(a) com tudo o que acontece no seu emprego. Aceite aspressões sem perder a calma. Os colegas mais experientes podemajudar você a ter melhores resultados no trabalho. Nas horas de folga,procure se dedicar a algo que goste. Aproxime-se de seus parentes eaproveite para desfazer mal-entendidos.

Otunidades de trabalho poderão aparecer. Saiba aproveitá-las, mesmoque precise se esforçar para isso. Use sua criatividade para concluir assuas tarefas no serviço e procure cumprir prazos e horários. Cooperecom os colegas e poderá receber o mesmo em troca. Aproveite ashoras livres para se divertir.

Se precisar comentar algum problema que está enfrentando, escolhe adedo para quem contar. No trabalho, o astral é bom para aprendercoisas novas, então, procure trocar experiência com os colegas deserviço. Talvez tenha que interferir para acabar com discussões entreas pessoas da família.

Pessoas mais experientes podem ajudar a solucionar problemas, ouçaas sugestões e os conselhos delas. Poderá ter destaque no trabalhopor causa da sua disposição e qualidade dos seus serviços. Controlemelhor seu dinheiro. Compartilhe seu afeto com o pessoal de casa,mas não se esqueça das suas necessidades.

Semana em que deverá mostrar a sua força e capacidade de enfrentardificuldades na profissão. Preserve a sua alegria de viver e de curtir avida ao máximo. Poderá fazer novas amizades e conhecer genteinteressante. Demonstre seu carinho aos familiares.

Você conseguirá ver claramente quais são os desafios que precisaráenfrentar no ambiente profissional. Caso não esteja satisfeito(a) com oseu emprego, entre em contato com pessoas influentes em busca denovas oportunidades. Acredite em sua intuição e fique longe de pessoasque não inspirem confiança.

Suas preocupações estarão voltadas para as suas responsabilidadesprofissionais. Una forças com colegas para atingir seus objetivos notrabalho, mas não se esqueça de agradecer a ajuda que eles deram.Na vida pessoal, procure organizar melhor o seu tempo para daratenção aos amigos e também se cuidar melhor.

Procure se atualizar, fazer cursos e ampliar seus conhecimentos,assim, poderá ter mais oportunidade de crescimento no trabalho ou atéconseguir um novo emprego. Cuidado com falsos amigos, procureselecionar melhor as suas amizades. Boa semana para cuidar melhorda sua saúde e do seu bem-estar.

Não deixe suas metas de lado, mantenha a calma mesmo diante daspressões de chefes ou superiores. Não abuse da sorte e preste maisatenção ao fazer ou ler algum documento para evitar erros. Em casa,compartilhe seus interesses com os familiares para que se sintamimportantes em sua vida.

No trabalho, pessoas influentes podem estar de olho em seudesempenho, então, não tenha receio de mostrar as suas qualidades.No entanto, será preciso escolher bem as palavras para não ocorrermal-entendidos. Poderá ter que lidar com disputas e atritos em família.Tenha pulso firme para resolver os desentendimentos.

Concentração é a palavra da semana. Mesmo que esteja trabalhandosob pressão, mantenha a calma e foque em suas atividadesprofissionais. Período indicado para concluir tarefas pendentes, masfuja evite bater de frente com pessoas mais experientes. Descansemais e procure fazer o que lhe dá prazer.

Fique de olho nas oportunidades que surgirem no trabalho e não tenhareceio de pedir conselho a pessoas mais experientes que podem trazernovas informações. Bom período para trocar ideias com pessoas quetêm os mesmos objetivos que os seus. Em casa, procure ajudar nastarefas e verá como tudo melhora.

Page 26: Gazeta do Rio Pardo 2606

C-8 - 21 de julho de 2012

Reuniões: Segundas-feiras: 19h30 na Matriz,Terças-feiras: 19h30 no Cassucci

NEURÓTICOS ANÔNIMOSN/A São José do Rio Pardo AN

COLUNA ESPÍRITA

Numa reunião de Al-Anon vá-rios membros compartilham sobrea mudança de suas atitudes de-pois que ingressaram no progra-ma Al-Anon.

Nos Grupos Al-Anon e Alatenexiste compreensão. As pesso-as usam o primeiro nome e sãoavisadas para não divulgar quemelas vêem ou as histórias pesso-ais que elas ouvem numa reu-nião. Os recém chegados no pro-grama ficam aliviados ao saberque existe um lugar para com-

partilhar sem medo de serem jul-gados.

O Al-Anon/Alateen é uma as-sociação mundial de homens, mu-lheres e adolescentes que temamigos ou familiares com um pro-blema de bebida. Os membros sereúnem regularmente para com-partilhar sua experiência, forçae esperança ao lidar com frusta-ções e sentimentos de desampa-ro causados pela doença do al-coolismo.

Os membros do Al-Anon vivem

vidas significativas e satisfató-rias, ajudando a si mesmo com aajuda do Al-Anon.

Se você está preocupado coma maneira de beber de alguém,entre em contato com o Al-Anon.

Grupo Esperança – terça-fei-ra – às 20 horas – Igreja MatrizSão José – Salão

Ou telefone para Serviço deInformação Paulista Al-Anon –0xx11 3227-2699,ou acesse osite WWW.al-anon.org.br

São José do Rio Pardo - SP

Al-Anon e Alateen para familiares e amigos de alcoólicos

BÍBLIA

Legista francês narra a dor de Cristo

Existência de Deus

Pastor compassivo

Compartilhando experiências

Sendo Deus a causa pri-mária de todas as coisas,o ponto de partida de tudo,o eixo sobre que repousao edifício da criação, é oponto que importa consi-derar antes de tudo.

Constitui princípio ele-mentar que se julgue umacausa pelos seus efeitos,mesmo quando não seveja a causa.

Se um pássaro que cor-ta os ares for atingido porum projétil mortal, deduz-se que um hábil atiradoro atingiu, mesmo que nãose veja o atirador. Portan-to, nem sempre é neces-sário ter visto uma coisapara saber que ela exis-te. Em tudo, é observan-do os efeitos que se che-ga ao conhecimento dascausas.

Outro princípio igualmen-te elementar, tão verda-deiro que é admitidocomo axioma, é que todoefeito inteligente deve teruma causa inteligente.

Se perguntassem quemé o construtor de um me-canismo engenhoso, quepensaríamos daquele querespondesse que ele sefez por si mesmo? Quan-do se contempla umaobra-prima da arte ou daindústria, diz-se que eladeve ter sido produzidapor um homem de gênio,porque só uma alta inteli-gência poderia concebê-la.Reconhece-se, no entan-to, que terá sido obra deum homem, porque a coi-sa não está acima da ca-pacidade humana; masninguém dirá que ela saiudo cérebro de um idiotaou de um ignorante, emenos ainda que ela seja

o trabalho de um animal,ou o produto do acaso.

Por toda parte se reco-nhece a presença do ho-mem em suas obras. Aexistência dos homens an-tediluvianos não seria pro-vada somente pelos fós-seis humanos, mas tam-bém, e com tanto maiscerteza, pela presença nosterrenos da sua época, deobjetos trabalhados peloshomens; um fragmento devaso, uma pedra talhada,uma arma, um tijolo, bas-tarão para atestar sua pre-sença. Pela grosseria oupela perfeição do trabalho,se reconhecerá o grau deinteligência e de aperfeiço-amento daqueles que a re-alizaram. Se, pois, casovos encontrásseis uma es-tátua digna de Fídias, nãohesitaríeis em dizer que eladeverá ter sido obra deuma inteligência superior àdos selvagens, pois estesseriam incapazes de havê-la produzido.

Pois bem! Lançando umolhar em torno de si, so-bre as obras da Natureza,observando a previdência,a sabedoria, a harmoniaque preside a todas as coi-sas, reconhecemos quenenhuma há que não ul-trapasse mais alto alcanceda inteligência humana.Ora, desde que homemnão a pode produzir, é queelas são o produto de umainteligência superior à hu-manidade, a não ser queadmitamos haver efeitosem causa.

A existência de Deus épois, um fato assente, nãosó pela revelação, mastambém pela evidência ma-terial dos fatos. Os povos

Olá companheiros daIrmandade de N/A! Paze Serenidade! Sou umneurótico em recupera-ção e gostaria de parti-lhar algumas palavrasque refletem meu pen-sar sobre o tema “Hábi-tos e pensamentos ne-gativos retardam a nos-sa recuperação?”.

A boa nova disso é quepodemos desde que te-nhamos o desejo since-ro de reaprender o sen-tir, o pensar e agir. Subs-tituindo os velhos hábitos(limpeza da casa) será atransformação pessoalque tanto almejamos;cuidando do pensamen-to, sabe-se que a capitaldo corpo é a mente eaquilo que se pensa re-flete em ações, pala-vras, gestos, etc.

Nosso cérebro funcionamelhor quando nós cria-mos o hábito de pensarpositivo; diante das maze-las, tribulações, dores,

perdas, enfim quando es-sas fatalidades nos alcan-çam começamos a fugir,murmurar, lastimar, nos es-condendo e entrando noprocesso depressivo pormedo e outros sintomasde transtornos emocionais.É a hora de pedirmos aju-da e socorro ao Poder Su-perior.

As mãos de N/A esta-rão ali e seremos respon-sáveis tanto pela nossa re-cuperação quanto a donosso irmão. Em N/A te-mos aprendido que osPassos nos ensinam a vi-ver/ a vida é maravilho-sa, contagiante, uma dá-diva, e quando somosagradecidos o que está nointerior (coração) refletirápara o exterior. As reuni-ões, os seminários, osencontros estaduais e na-cionais, bem como reuni-ões de UMA, leitura doslivros de N/A, sem dúvidavão acelerar nosso proces-so de recuperação a um

viver saudável, feliz econtagiante, sem contarnossa influência às pes-soas mais próximas. Tal-vez nem consigamosmudar o que fomos, maspodemos e devemosconstruir o que seremosamanhã (só por hoje).

Hábitos = reuniõesabertas, livros verde, ver-melho, bronze e os setelemas. Pensamentos =mudanças dos conceitose preconceitos, ideias elembranças... Negativos= abandono de tudo e to-das as coisas que polu-em e danificam a nossamente (pensamentos?).

Como companheiros daIrmandade de N/A, de-vemos não somente bus-car nossos próprios inte-resses, mas também o donosso próximo (você).

Muita paz e serenidadeduradoura. Um compa-nheiro em recuperação.

ANTONIO

O médico, cirurgião e profes-sor francês dr.Pierre Barbet con-viveu com cadáveres durante 13anos. Com base nisso e em umprofundo estudo do sofrimentode Jesus desde o Getsêmani atéa crucificação, ele fez um relatominucioso do que Cristo sentiu. Asíntese do que ele escreveu estárelatada a seguir.

“Jesus entrou em agonia noGetsemani e seu suor tornou-secomo gotas de sangue a escorrerpela terra. O único evangelistaque relatou isso foi o médico Lu-cas e o fez com a precisão de umclínico. O suar sangue, ou ‘hema-tidrose’, é um fenômeno raríssi-mo, produzido em condições deextrema fraqueza física, abati-mento moral violento causado porprofunda emoção e grande medo.O terror, o susto, a angústia ter-rível de sentir-se carregando to-dos os pecados dos homens de-vem ter esmagado Jesus. Taltensão extrema produz o rompi-mento das finíssimas veias capi-lares que estão sob as glândulassudoríparas, o sangue se misturaao suor e se concentra sobre apele, escorrendo pelo corpo atéa terra.

Depois veio a farsa do proces-so no Sinédrio hebraico, o enviode Jesus a Pilatos e a Herodes,resultando na flagelação de Je-sus. Os soldados o prendem pelopulso a uma coluna do pátio. Aflagelação se efetua com tiras decouro múltiplas com bolinhas dechumbo e pequenos ossos. Oscarrascos devem ter sido dois, umde cada lado. Eles golpeiam Je-sus com chibatadas e a pele delejá estava alterada por milhões demicroscópicas hemorragias dosuor de sangue. A pele se dilace-ra e se rompe, o sangue espirra.A cada golpe Jesus reage dandoum sobressalto de dor. As forçasse esvaem, Ele sua frio na cabe-ça, que gira em uma vertigem denáusea e calafrios lhe correm ascostas. Se não estivesse presono alto pelos pulsos, cairia emuma poça de sangue.

Depois vem o escárnio da co-roação: com longos espinhos,mais duros que os de acácia, osalgozes fazem uma espécie de ca-pacete e enfiam em sua cabeça.Os espinhos penetram no courocabeludo fazendo-o sangrar de-mais.

Pilatos então o entrega paraser crucificado. Colocam sobre osombros de Jesus o grande braço

horizontal da Cruz; pesa uns 50quilos. O percurso é de cerca de600 metros. Jesus, fatigado, ar-rasta um pé após o outro, freqüen-temente cai sobre os joelhos e seusombros estão cobertos de chagas.

Sobre o Calvário tem início a cru-cificação. Os carrascos arrancamsua túnica, que está colada ao cor-po pelas chagas e isso lhe produzdor atroz, com risco de provocardesmaio, mas ainda não é o fim.

O sangue começa a escorrer. Je-sus é deitado de costas sobre obraço horizontal da cruz. Os car-rascos pegam um longo prego pon-tudo e quadrado, apoiam-no so-bre o pulso de Jesus e com um gol-pe certeiro de martelo o fincam.

Jesus deve ter contraído o ros-to assustadoramente. O nervomediano foi lesado. Pode-se ima-ginar aquilo que Jesus deve terprovado: uma dor aguda e aluci-nante, que se difundiu pelos de-dos e espalhou-se pelos ombros,atingindo o cérebro. A dor maisinsuportável que um homem podeprovar, ou seja, aquela produzidapela lesão dos grandes troncos ner-vosos, provoca desmaio e faz per-der a consciência. Em Jesus não.

O nervo é destruído só em par-te, o tronco nervoso lesionado per-manece em contato com o prego.Quando o corpo foi suspenso nacruz, o nervo se esticou fortemen-te como uma corda de violino é es-ticada à força. Cada solavanco ecada movimento desperta doresdilacerantes. Um suplício iria durartrês horas.

Erguem Jesus, colocando-o pri-meiro sentado e depois em pé, fa-zendo-o tombar para trás e o en-costam na estaca vertical. Depoisrapidamente encaixam o braço ho-rizontal da cruz sobre a estaca ver-tical. Os ombros da vítima esfre-gam dolorosamente sobre a ma-deira áspera. As pontas cortantesda grande coroa de espinhos pe-netram o crânio. A cabeça de Je-sus inclina-se para frente, uma vezque o diâmetro da coroa o impedede apoiar-se na madeira. Cada vezque ele levanta a cabeça, reco-meçam pontadas agudas de dor.Pregam-lhe os pés.

Ao meio-dia Jesus tem sede. Nãobebeu desde a tarde anterior. Seucorpo é uma máscara de sangue.A boca está semiaberta e o lábioinferior começa a pender. A gar-ganta, seca, lhe queima, mas elenão pode engolir. Tem sede. Umsoldado lhe dá, em uma esponja,bebida ácida usada pelos militares.

Tudo aquilo é uma tortura atroz.Um estranho fenômeno se pro-

duz no corpo de Jesus. Os mús-culos dos braços se enrijecem emuma contração que vai se acen-tuando, os bíceps são esticadose levantados, os dedos se cur-vam. Parece tétano. Os médicoschamam isso de tetania, quandoos sintomas se generalizam: osmúsculos do abdômen se enrije-cem em ondas imóveis, em segui-da aqueles entre as costelas, osdo pescoço, e os respiratórios.

A respiração pouco a pouco sefaz mais curta. O ar entra masnão consegue mais sair. Jesusrespira com dificuldade pelos pul-mões, sofre falta de ar, pareceum asmático em crise, seu rostopálido se torna aos poucos ver-melho, depois muda para um tomde violeta purpúreo e enfim emcianítico. Ele é envolvido pela as-fixia. Os pulmões cheios de arnão podem mais esvaziar-se. Orosto está impregnado de suor,os olhos saem fora da órbita.

Mas o que ocorre? Lentamen-te, com um esforço sobre-huma-no, Jesus toma um ponto deapoio sobre o prego dos pés, seeleva aliviando a tração dos bra-ços. Os músculos do tórax se dis-tendem. A respiração torna-semais ampla e profunda, os pul-mões se esvaziam e o rosto re-cupera a palidez inicial. Por queeste esforço? Porque Jesus querfalar: “Pai, perdoa-lhes por-que não sabem o que fa-zem”.

Em seguida o corpo começaafrouxar-se de novo, e a asfixiarecomeça. Foram transmitidassete frases pronunciadas por elena cruz: cada vez que quer fa-lar, deverá elevar-se tendo comoapoio o prego dos pés. Inimagi-nável! Pouco depois o céu escu-rece, o sol se esconde, a tem-peratura cai. Logo serão três datarde e a tortura dura três ho-ras. Todas as suas dores, a sede,as caibras, a asfixia, o latejardos nervos medianos, lhe arran-cam um lamento: “Meu Deus,meu Deus, porque me aban-donastes?” . Jesus gr i ta :“Tudo está consumado!”. Emseguida num grande brado diz:“Pai, nas tuas mãos entre-go o meu espírito”. E morre.Em meu lugar e no seu”.

(Reun iões da ig re ja emS.J.R.Pardo: sábados e domin-gos às 19 horas, rua João Ga-briel Ribeiro, 123)

selvagens não tiveram re-velação, e no entanto cre-em instintivamente naexistência de um poder so-bre-humano. Eles veem,coisas que estão acima dopoder humano, e por issoconcluem que elas sãoprovenientes de um entesuperior à humanidade.Não são eles mais lógicosdo que os que pretendemque tais coisas se fizerama si mesmas?

A existência do relógioatesta a existência do re-lojoeiro; a engenhosidadedo mecanismo atesta a in-teligência e o saber do re-lojoeiro. Quando um reló-gio vos dá, no momentonecessário, a indicação daqual temos necessidade,algum dia terá vindo aopensamento de alguém,dizer: aí está um relógiointeligente?

Assim é com o meca-nismo do Universo: Deusnão se mostra, masafirma-se mediantesuas obras.

Fonte: Kardec, Allan. AGênese – Os Milagres eas Predições Segundo oEspiritismo.

“Se o sentimento daexistência de um ser su-premo não fosse maisque o produto de um en-sinamento, não seria uni-versal e nem existiria,como as noções científi-cas senão entre os quetivessem podido receberesse ensinamento.” (O Li-vro dos Espíritos)

Texto transcrito por Eli-zabeth Regina GarciaDaud.

Neste final de semana, em todas as missas, serão proclamados, do evangelhoescrito por São Marcos, os versículos 30 a 34, do capítulo 6, que transcrevo emseguida:

“Naquele tempo, os apóstolos reuniram-se com Jesus e contaram tudo que havi-am feito e ensinado. Ele lhes disse: “Vinde sozinhos para um lugar deserto e descan-sai um pouco”. Havia, de fato, tanta gente entrando e saindo, que não tinhamtempo nem para comer. Então foram sozinhos, de barco, para um lugar deserto eafastado. Muitos os viram partir e reconheceram que eram eles. Saindo de todas ascidades, correram a pé e chegaram antes deles. Ao desembarcar, Jesus viu umanumerosa multidão e teve compaixão, porque eram como ovelhas sem pastor.Começou, pois, a ensinar-lhes muitas coisas”.

Com relação a este evangelho o padre Paulo Basaglia, ssp, escreveu o seguintecomentário que está na última página de O DOMINGO desta semana:

Esta cena evangélicaantecede o episódio daprimeira distribuição dospães em Marcos. Osapóstolos haviam volta-do da missão, e Jesus osconvida a retirar-se a umlugar deserto. Uma pau-sa para descansar e re-fletir sobre a ação missi-onária junto ao povo.Como seguidores de Je-sus, nossa fé só podeser alimentada se damosespaço e tempo para queo Mestre esteja conoscoe fale conosco, e assimpossamos avaliar os pas-sos dados.

Mas a multidão não dádescanso para Jesus. Es-tão como ovelhas sempastor que as conduzapor campos verdejantesde vida, esperando queJesus faça algo. E a ati-tude dele para com a mul-tidão é a de verdadeiropastor. Longe de se inco-modar, sente compaixão,pois bem sabe dos sofri-mentos de sua gente –um povo desorientado efaminto, com liderançasque pensavam mais nospróprios privilégios do queno bem comum.

Ter compaixão significapôr-se no lugar do outroe de alguma maneira so-frer com ele. A compai-xão de Jesus faz dele opastor autêntico, a orga-nizar, alimentar e condu-zir o povo.

Estar com Jesus, por-

tanto, é estar com a gen-te sofrida com a qual elese solidariza. E seguir oMestre é permitir que sualiderança e pastoreio sefaçam visíveis hoje, pormeio de nossa ação. E jáque todos temos respon-sabilidade sobre isso, valea profética chamada deatenção de Ezequiel: “Aido pastor insensato queabandona as ovelhas! Osque compram as ovelhase as matam não são cas-tigados, e os que as ven-dem ainda dizem: ‘Bendi-to seja Deus , porque fi-quei rico’... E seus própri-os pastores não têm com-paixão delas” (Ez 11, 17,5). Não se compra nemse vende o povo de Deus.Que o aprendizado dacompaixão nos traga aesperança de tempos no-vos. Tempos de maior dis-cernimento para a esco-lha de lideranças autênti-cas. A grandeza de umlíder está em sua capaci-dade de sofrer com quemsofre e de usar o podercomo serviço que trans-forma o sofrimento dopovo em esperança e ale-gria.

Julho, que já vai cami-nhando para o fim, conti-nua muito animado. Minhafilha Ana veio passar al-guns dias em minha casacom a filha, Clarinha euma amiga, Giovana. Foimuito agradável. Brinca-mos um pouco de casinha,

fazendo bolachinhas, sus-piros e brigadeiros para aquermesse da Tapiratiba,na sexta feira, meu irmãoconvidou-nos a jantar no“Quintal” – estava umadelícia -, e no sábado fo-mos à quermesse. Minhafamília e a da Bernadeteestavam bem represen-tadas; fizemos uma fes-ta cujo encerramento foisensacional: A Clarinha foisorteada com R$300,00!Ficou tão contente: pare-cia que havia ganho estemundo e a escritura dooutro. Nós nos alegramoscom ela. Tive também ogosto de alugar umaKombi que levou 13 cri-anças e duas senhorasdo meu setor, que convi-dei para irem a quermes-se; todos ficaram conten-tes.

Neste sábado irei a SãoPaulo festejar os 22 anosda Olívia; ela pediu-memuitos suspirinhos, que,com muito prazer, reser-vei a tarde da quinta fei-ra para fazê-los.

Na próxima semana, osúltimos preparativos paraa nossa Mariápolis, nes-te ano, reduzidíssimapara o meu gosto: come-çará no dia 27 com o al-moço e terminará com oalmoço do dia 29, domin-go; mas, tenho certeza,será ótima.

Que por tudo e parasempre, Deus seja lou-vado!